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DIRETRIZES PARA O ACOMPANHAMENTO DAS CONTAS DO GOVERNO ESTADUAL Relator: Conselheiro Sebastião Helvécio Revisor: Conselheiro Antônio Carlos Andrada Auditor: Licurgo Mourão 11 de Março de 2010

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Page 1: DIRETRIZES PARA O ACOMPANHAMENTO DAS CONTAS DO GOVERNO ESTADUAL Relator: Conselheiro Sebastião Helvécio Revisor: Conselheiro Antônio Carlos Andrada Auditor:

DIRETRIZES PARA O ACOMPANHAMENTO DAS CONTAS

DO GOVERNO ESTADUAL

Relator: Conselheiro Sebastião Helvécio

Revisor: Conselheiro Antônio Carlos Andrada

Auditor: Licurgo Mourão

11 de Março de 2010

Page 2: DIRETRIZES PARA O ACOMPANHAMENTO DAS CONTAS DO GOVERNO ESTADUAL Relator: Conselheiro Sebastião Helvécio Revisor: Conselheiro Antônio Carlos Andrada Auditor:

• Número de Órgãos e Entidades jurisdicionados: Estaduais = 143Municipais = 2.157Total = 2.300

TRIBUNAL EM NÚMEROS

•Processos autuados: 41.597

•Processos examinados pelas Diretorias Técnicas: 79.327

• Processos examinados pelo Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas: 22.256

•Notificação a 1.673 gestores para pagamento de multas no valor de R$ 3.266.519,01, e para restituição de débito no total de R$ 13.220.900,23.

• Apresentação do relatório técnico da fiscalização do Contrato de Empréstimo BR-7457, celebrado entre o Banco Mundial e o Estado de Minas Gerais, destinado ao financiamento de programas integrantes.

Exercício de 2009

Fonte: Relatório Anual de Atividades/2009

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PLANO ESTRATÉGICO 2010 - 2014PLANO ESTRATÉGICO 2010 - 2014

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•Ser conhecido e reconhecido pela sociedade e Instituições em geral

•Alcançar maior efetividade das ações de controle externo

•Estimular o controle social

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•Racionalizar a geração, reduzir o número e conferir maior celeridade à tramitação de processos

•Intensificar o uso da tecnologia da informação

•Implantar a gestão do conhecimento e da informação

•Aprimorar a gestão voltada para resultados

•Implantar sistemática de avaliação da relação custo benefício das ações de controle

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•Definir e implantar Política de Gestão de Pessoas

•Desenvolver competências técnicas e gerenciais

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•Garantir os recursos orçamentários e financeiros e aperfeiçoar seu gerenciamento, para alcance dos resultados institucionais

•Dotar o Tribunal de estrutura organizacional adequada

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Ação Estratégica: Reformular a Estrutura Organizacional

• Dentre os pressupostos para uma atuação integrada e planejada, destaca-se a existência de uma estrutura adequada ao atendimento da crescente demanda por respostas mais ágeis nas organizações públicas.

• Mais do que estabelecer um novo organograma, a ação buscou contribuir para a modernização do modelo de gestão, de forma a possibilitar um processo decisório mais racional e célere, bem como promover uma maior interação entre os setores.

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ANTIGA ESTRUTURA

Área Técnica

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DIRETORIAS TÉCNICAS

Estado Município

Estado e MunicípioDepartamentos

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NOVA ESTRUTURA

Área Técnica

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DIRETORIA GERAL DE CONTROLE EXTERNO

Estado Município

Estado e MunicípioAssessorias Principais Pontos de Controle de Gestão

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POLÍTICA DE FISCALIZAÇÃO

SISTEMAS TÉCNICOS E INSTITUCIONAIS

INSTRUMENTOS NORMATIVOS

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Assessorias Técnicas

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Estado

Quadro FunçãoDe Governo

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DIRETORIA DE CONTROLE EXTERNO DO ESTADO

U.J. COORDENADORIA ÁREA GOVERNAMENTAL

     

U.J. COORDENADORIA 1 MACROGESTÃO GOVERNAMENTAL     

U.J. COORDENADORIA 2 PROJETOS FINANCIADOS POR ORGANISMO INTERNACIONAIS

     

U.J. COORDENADORIA 3 INSTITUCIONAL, FAZENDA , PLANEJAMENTO E GESTÃO

     

U.J. COORDENADORIA 4 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, ENERGIA, RECURSOS HÍDRICOS E TRANSPORTES

     

U.J. COORDENADORIA 5SAÚDE, PREVIDÊNCIA, ASSISTÊNCIA SOCIAL, AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

     

U.J. COORDENADORIA 6EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO, TURISMO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E DEFESA SOCIAL

U.J. COORDENADORIA 7 1ª COORDENADORIA DE FISCALIZAÇÃO DE ATOS DE PESSOAL ESTADUAL

U.J. COORDENADORIA 8 2ª COORDENADORIA DE FISCALIZAÇÃO DE ATOS DE PESSOAL ESTADUAL

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Atribuições da Coordenadoria de Macrogestão

• Acompanhar, monitorar, fiscalizar e avaliar a gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública do Estado, quanto ao cumprimento das normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como aferir o cumprimento quanto aos limites e vedações impostos na LRF, emitindo relatórios parciais ;

• Cientificar o Relator das Contas sobre as conclusões técnicas e a necessidade de emissão dos alertas de que trata a LRF;

• Acompanhar a implementação das recomendações e medidas retificadoras determinadas pelo Tribunal no Parecer Prévio sobre as contas do Governo Estadual;

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Atribuições da Coordenadoria de Macrogestão

• Propor a realização de inspeções, auditorias, levantamentos, acompanhamentos e visitas técnicas pelas coordenadorias competentes deste Tribunal, atuando, de forma conjunta, na execução desses trabalhos;

• Informar pedido de certidão de cumprimento, pelo Estado, de limites constitucionais e legais;

• Elaborar o relatório técnico, que subsidiará a emissão do Parecer Prévio pelo Tribunal de Contas, contendo análise detalhada das contas apresentadas pelo Governador, bem como elementos e informações sobre os resultados do acompanhamento efetuado ao longo do exercício financeiro.

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Fiscalização Estadual e Municipal

LICITAÇÃO

OBRAS

PPP

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Municípios

Regiões Geográficas

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PRINCIPAIS PONTOS DE CONTROLE DA GESTÃO

Ocorrências reiteradas em exercícios anteriores

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Ações e recursos visando à redução das desigualdades entre as regiões do Estado

Constatação: • o procedimento de regionalização das ações governamentais requer ampliação e maior transparência.

Fundamento legal: § 2º do art. 157 da CE/89.

Ações e recursos visando à redução das desigualdades entre as regiões do Estado

Constatação: • o procedimento de regionalização das ações governamentais requer ampliação e maior transparência.

Fundamento legal: § 2º do art. 157 da CE/89.

INSTRUMENTOS LEGAIS DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (PMDI, PPAG, LDO e LOA)

INSTRUMENTOS LEGAIS DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (PMDI, PPAG, LDO e LOA)

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PROGRAMAS DO PPAG

Elaboração e desempenho das metas projetadas

PROGRAMAS DO PPAG

Elaboração e desempenho das metas projetadas

Constatações: • deficiências na definição dos atributos das ações de programas;

• baixa aderência entre as metas programadas e as realizadas das ações de programas que compõem o PPAG, notadamente as físicas;

• baixa correlação entre as metas físicas e as financeiras;

Fundamento Legal: art. 165 da CR/88 e 153 da CE/89, art. 1º, § 1º da LRF e Manuais de Elaboração dos Planos da SEPLAG.

Constatações: • deficiências na definição dos atributos das ações de programas;

• baixa aderência entre as metas programadas e as realizadas das ações de programas que compõem o PPAG, notadamente as físicas;

• baixa correlação entre as metas físicas e as financeiras;

Fundamento Legal: art. 165 da CR/88 e 153 da CE/89, art. 1º, § 1º da LRF e Manuais de Elaboração dos Planos da SEPLAG.

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PROGRAMAS ESTRUTURADORES

Constatações:• ações com previsão de meta física igual a zero; com execução financeira desvinculada da física e com execução de física sem a correspondência na financeira;

• desvios na realização das metas em relação à previsão;

• baixa correlação entre as metas físicas e financeiras

Fundamentação: art. 165 da CR/88 e 153 da CE/89 e § 1º do art. 1º da LRF.

Constatações:• ações com previsão de meta física igual a zero; com execução financeira desvinculada da física e com execução de física sem a correspondência na financeira;

• desvios na realização das metas em relação à previsão;

• baixa correlação entre as metas físicas e financeiras

Fundamentação: art. 165 da CR/88 e 153 da CE/89 e § 1º do art. 1º da LRF.

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INDICADORES DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS DO PPAG

Constatação: • intempestividade na apresentação dos indicadores, para efeito do exame que subsidia o parecer prévio emitido por este Tribunal de Contas, nos termos exigidos pelas leis que dispõem sobre os PPAGs.

Fundamentação: art. 2° da Portaria n. 42, editada em 14/4/99 pelo Ministério do Orçamento e Gestão.

Constatação: • intempestividade na apresentação dos indicadores, para efeito do exame que subsidia o parecer prévio emitido por este Tribunal de Contas, nos termos exigidos pelas leis que dispõem sobre os PPAGs.

Fundamentação: art. 2° da Portaria n. 42, editada em 14/4/99 pelo Ministério do Orçamento e Gestão.

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PROGRAMA EMERGENCIAL DECORRENTE DO RELATÓRIO DO ÍNDICE MINEIRO DE RESPONSA BILIDADE SOCIAL - IMRS

Constatação: • ausência da apresentação anual do programa emergencial para o desenvolvimento social dos municípios classificados nas cinquenta últimas posições no relatório do IMRS.

Fundamentação: Arts. 4º e 5º da Lei 14.172/02.

Constatação: • ausência da apresentação anual do programa emergencial para o desenvolvimento social dos municípios classificados nas cinquenta últimas posições no relatório do IMRS.

Fundamentação: Arts. 4º e 5º da Lei 14.172/02.

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AUDIÊNCIAS PÚBLICAS REGIONAISAUDIÊNCIAS PÚBLICAS REGIONAIS

Constatação: • ausência de fixação de percentual igual ou superior a 1% da receita orçamentária corrente ordinária, destinado ao atendimento das propostas priorizadas nas audiências públicas regionais. A ausência de previsão deste percentual na lei orçamentária impossibilita, também, a limitação das despesas com publicidade.

Fundamentação: Constituição do Estado de Minas Gerais, de 1989, art. 155, § 5º e art. 158, § 2º.

Constatação: • ausência de fixação de percentual igual ou superior a 1% da receita orçamentária corrente ordinária, destinado ao atendimento das propostas priorizadas nas audiências públicas regionais. A ausência de previsão deste percentual na lei orçamentária impossibilita, também, a limitação das despesas com publicidade.

Fundamentação: Constituição do Estado de Minas Gerais, de 1989, art. 155, § 5º e art. 158, § 2º.

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SISTEMA INTEGRADO DE APURAÇÃO DE CUSTOS – SIACSISTEMA INTEGRADO DE APURAÇÃO DE CUSTOS – SIAC

Constatação: • ausência de implantação e operacionalização do sistema em todas as unidades da Administração Pública.

Fundamento legal: Lei Complementar n. 101/2000 (LRF), art. 4º, I, alínea “e” e art. 50, § 3º, bem como o art. 59, § 1º, inciso V.

Constatação: • ausência de implantação e operacionalização do sistema em todas as unidades da Administração Pública.

Fundamento legal: Lei Complementar n. 101/2000 (LRF), art. 4º, I, alínea “e” e art. 50, § 3º, bem como o art. 59, § 1º, inciso V.

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METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR CONTIDAS NAS LDOsMETAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR CONTIDAS NAS LDOs

Constatação: • cumprimento parcial da normatização contida nos manuais expedidos pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Fundamento legal: Art. 4º, § 2º, inciso I da LRF e manuais expedidos pela STN, a exemplo do contido na Portaria 577/08.

Constatação: • cumprimento parcial da normatização contida nos manuais expedidos pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Fundamento legal: Art. 4º, § 2º, inciso I da LRF e manuais expedidos pela STN, a exemplo do contido na Portaria 577/08.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Constatação:• apropriação indevida de despesas com Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica e Locação de Mão de Obra na Sub-função Encargos Especiais.

Fundamento legal: § 2º do art. 1º da Portaria n. 42/99 do Ministério do Orçamento e Gestão.

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

Constatação: •realização, pelas empresas estatais, de despesa ou assunção de obrigação direta que excedem os créditos orçamentários ou adicionais, mediante decisão de diretoria.

Fundamentação: arts. 167, II da CR/88 e 161, II da CE/89 e art. 42 da Lei 4.320/64.

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APLICAÇÕES DE RECURSOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE – ASPS – EC 29/00

Constatação:

• vigência simultânea Emenda Constitucional n° 29 CF e art. 158 §1° CE:

Art.158, § 1º – Os recursos para os programas de saúde não serão inferiores aos destinados aos investimentos em transporte e sistema viário

•inclusão no cômputo das despesas com ASPS para verificação do cumprimento do percentual mínimo constitucional dos valores referentes aos benefícios previdenciários executados no FUNFIP.

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DESPESAS COM ASPS

Constatação: • inclusão de despesas inscritas em restos a pagar não processados , para efeito da apuração do mínimo constitucional exigido.

Fundamentação: Instrução Normativa 19/08 do TCEMG, art. 4º; Lei 4.320/64, art. 63. Portaria STN 462/09.

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HOSPITAL RISOLETA TOLENTINO NEVES

Constatação: • ausência de nomeação formal, pela Secretaria de Estado da Saúde, através de ato normativo, de comissão para avaliação e consequente emissão do relatório pertinente ao cumprimento de metas e diretrizes definidas no Plano de Trabalho do Convênio 097/2007.

Fundamentação: Convênio 097/2007, firmado entre a SES/UFMG/FUNDEP, com a interveniência da FHEMIG.

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PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL E DESPESAS COM PESSOAL

Publicidade Governamental

Constatação: • necessidade de padronização das publicações dos gastos trimestrais com publicidade governamental.

Fundamentação: Artigo 17 da CE/89 e Lei 13.768 de 1/12/00.

Despesas com Pessoal:

Constatação: •publicação do Demonstrativo da Despesa com Pessoal (RGF) em desacordo com critérios de padronização fixados na Portaria STN 462/09.

Fundamentação: Portaria nº 462, de 8/8/09 que “Aprova a 2ª edição do Manual Técnico de Demonstrativos Fiscais” da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, Demonstrativo da Despesa com Pessoal – Anexo I (LRF, art. 55, inciso I, alínea “a”) e Instruções Normativas números 01 e 05 de 2001 do TCEMG.

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DÍVIDA ATIVA

Constatação:

• fragilidade na escrituração da movimentação dos créditos a receber, desde sua origem, contrariando as normas contábeis e os procedimentos padronizados pela Portaria Conjunta STN/SOF n. 3, de 2008, principalmente no tocante às inscrições e baixas que são realizados sem a transparência e tempestividade necessárias.

Fundamentação: Princípio Contábil da Competência e art. 93 da Lei 4.320/64

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BENEFÍCIOS FISCAIS, FINANCEIROS E CREDITÍCIOS

Constatação:

• divergências entre os valores demonstrados nos instrumentos de planejamento e aqueles efetivamente concedidos, apurados a partir das informações prestadas pela Secretaria de Estado da Fazenda e levantamentos contábeis da dívida ativa, referentes aos efeitos na receita e despesa decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia por região beneficiada.

Fundamentação : Art. 165, da CR/88 e LC 101/2000, arts. 5º, inciso II, 4º, § 2º, inciso V e 14, § 1º, , incisos I e II.

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DÍVIDA FUNDADA OU CONSOLIDADA

Constatação:

• ausência de integração das empresas dependentes ao SIAFI, em desacordo com exigência da LRF, possibilitando a alteração de informações relativas a exercício já encerrado.

Fundamentação: Princípio Contábil da Continuidade; LRF, art. 50, III; Decreto 42.127/01, art. 4º, I e ainda o cumprimento dos ditames da LRF quanto aos relatórios de Gestão Fiscal e da Execução Orçamentária.

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RESTOS A PAGAR

Constatação: • inscrições em restos a pagar não processados sem a correspondente disponibilidade de caixa.

Fundamento legal: LC nº 101/2000, art. 42.

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ANÁLISE ATUARIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL DO SERVIDOR PÚBLICO

Constatação:

• necessidade de análise atuarial e eventual correção de distorções para capitalização do Instituto de Previdência dos Servidores Militares – IPSM.

Fundamento legal: Art. 5º da Lei 9.717/98.

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CONTROLE INTERNO

Valorização e interação entre os controles interno e externo.

Legislação aplicável:

• Constituição Mineira, Constituição Cidadã, art.81, IV;

• Lei Delegada 133/07 – Dispõe sobre a AUGE, órgão central do Sistema Central de Auditoria, art. 3º, IV e VII e art. 16 do Decreto 44.655/2007;

• LC 102/2008, art. 70, inciso III.

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ACOMPANHAMENTO DAS CONTAS GOVERNAMENTAIS/2010

ENFOQUE DA FISCALIZAÇÃO

• Monitoramento do cumprimento das recomendações do exercício anterior;

• Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, incluindo os índices legais referentes ao FUNDEB;

• Ações e Serviços Públicos de Saúde;

•Limite de despesas com pessoal;

• Amparo e Fomento a Pesquisa;

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• Abertura de créditos orçamentários adicionais;

• Inscrições em Restos a Pagar sem disponibilidade de caixa; • Dívida Pública;

• Renúncia de Receitas;

• Acompanhamento de Projetos de relevância socioeconômica;

• Realização de visitas técnicas;

•Eventuais ações de controle em demandas específicas.

ACOMPANHAMENTO DAS CONTAS GOVERNAMENTAIS/2010

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• Rejeição das Contas nos termos do art. 45, III da Lei Complementar 102/2008;

•intervenção (art. 34, VII, e da Constituição Federal);

• retenção de recursos (art. 160, parágrafo único, II da Constituição Federal);

• não recebimento de transferências voluntárias (art. 25, §1°, VI, b da Lei de Responsabilidade Fiscal);

• decreto-Lei 2848/40 art. 359-G do Código Penal;

• art. 10, IX da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa);

• lei 10.028/2000 (Lei de Crimes Fiscais)

• ordenação ou inscrição de despesas em restos a pagar superando o limite legal, art. 359-B do Decreto Lei 2848/40;

• assunção de obrigações nos oito últimos meses de mandato sem cobertura de caixa, art. 359-C do Decreto Lei 2848/40;

SANÇÕES CABÍVEIS

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SANÇÕES CABÍVEIS

• Deixar de cancelar o montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido por lei, art. 359-F do Decreto Lei 2848/40;

• crime de responsabilidade nos termos do inciso VI do art. 91 da CE/89;

• multa de trinta por cento dos vencimentos anuais do agente, nos termos do artigo 5º, §§ 1º e 2º da Lei 10.028/2000, pela infração administrativa ;

• alerta previsto no art. 59, § 1º, inciso V da LRF e art. 11 da Lei 8429/92 (ato de improbidade administrativa).

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- Gabinete do Conselheiro Relator Sebastião Helvécio

Telefone: (31) 3348-2211

Fax: (31) 3348-2347

Email: [email protected]

Assessora: Raquel Simões

Telefone: (31) 3348-2646

Email: [email protected]

-Diretoria Geral de Controle Externo

Diretora: Cristina Márcia de Oliveira Mendonça

- Diretoria de Controle Externo do Estado

Diretora: Valquíria de Souza Pinheiro

Telefone: (31) 3348-2223

Email: [email protected]

-Coordenadoria de Avaliação da Macrogestão do Estado

Coordenadora: Solange Alves Rodriges

Equipe Responsável

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“Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo...”

Guimarães Rosa