edital conselheiro tutelar_2015

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EDITAL Nº 001/2015 Ementa: O presente edital dispõe sobre a regulamentação do processo de escolha das funções dos Concelhios tutelares do Município de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco. A Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes – COMDICA, no uso de suas atribuições legais, considerando o dispositivo na Lei Federal nº 8.069/90 – ECA e suas alterações, Resolução nº 139/2010, alterada pela Resolução nº 170/2015 do CONANDA e pela Lei Municipal nº 679/2014, resolve tornar público a abertura das inscrições para a candidatura a função de Conselheiro(a) Tutelar no município de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco e estabelecer as normas do processo de escolha dos tutelares para a gestão 2016-1919, . DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art.1º - O presente Edital dispõe sobre o processo de inscrição dos candidatos e dos eleitores; da prova de aferição de conhecimento específicos sobre o Estatuto da Criança e Adolescente; da eleição através de sufrágio universal e voto Casa dos Conselhos Municipal de Belém do São Francisco Secretaria Executiva Praça Cel. João Alves, nº 49 – Centro Cep 56440-00 - Belém do São Francisco-PE [email protected] 1 2 3 4 5 6 7 8 9

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  1. 1. EDITAL N 001/2015 Ementa: O presente edital dispe sobre a regulamentao do processo de escolha das funes dos Concelhios tutelares do Municpio de Belm do So Francisco, Estado de Pernambuco. A Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e Adolescentes COMDICA, no uso de suas atribuies legais, considerando o dispositivo na Lei Federal n 8.069/90 ECA e suas alteraes, Resoluo n 139/2010, alterada pela Resoluo n 170/2015 do CONANDA e pela Lei Municipal n 679/2014, resolve tornar pblico a abertura das inscries para a candidatura a funo de Conselheiro(a) Tutelar no municpio de Belm do So Francisco, Estado de Pernambuco e estabelecer as normas do processo de escolha dos tutelares para a gesto 2016-1919, . DISPOSIES PRELIMINARES Art.1 - O presente Edital dispe sobre o processo de inscrio dos candidatos e dos eleitores; da prova de aferio de conhecimento especficos sobre o Estatuto da Criana e Adolescente; da eleio atravs de sufrgio universal e voto direto, secreto e uninominal; a capacitao dos aprovados, bem como do estabelecimento de normas para a propaganda eleitoral dos candidatos que forem considerados aptos na primeira etapa do procedimento de escolha. I- DO PROCESSO DE INSCRIO PARA A CANDIDATURA Art. 2 - O perodo para a inscrio de candidatos a funo de Conselheiro Tutelar ser de 04 de abril a 05 de maio de 2015, com o preenchimento do formulrio disponvel na Secretria Executiva dos Conselhos Municipal, localizada na Praa Cel. Joo Alves, n 49, Centro - Nesta, sendo que o preenchimento da mesma de inteira responsabilidade do candidato. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 1 2 3 4 5 6 7 8 9
  2. 2. 1 - Os formulrios preenchido e as cpias dos documentos devero ser entregues, mediante protocolo, no perodo acima, no horrio de 08:00 s 13:00 horas, de segunda a sexta feira, na Casa dos Conselhos Municipal, situada na Praa Cel. Joo Alves, n 49, Centro Nesta. 2 - A numerao do candidato ser de acordo com a ordem de inscrio Art. 3 - para inscrever-se no processo de seleo o candidato dever possuir os requisitos bsicos abaixo indicados, e na falta de comprovao de qualquer um dos requisitos especificados, o candidato ser impedido de efetivar sua inscrio. I- Ter reconhecimento de idoneidade moral; II- Possuir idade superior aos 21 (vinte e um) anos; III- Estar em gozo dos direitos polticos; IV- Residir no municpio de Belm do So Francisco h pelos menos 2 (dois) anos; V- Concluso do Ensino Mdio (Resoluo 139/2010, alterada pela Resoluo 170/2015 do CONANDA); VI Ter experincia comprovada de, no mnimo dois anos, a rea de defesa dos direitos ou de atendimento criana e adolescente; VII- Outros requisitos previstos em Lei Municipal. Paragrafo nico Sero impedidos de se inscrever para servir junto ao Conselho Tutelar, parentes ou afins, tais como: os cnjuges, companheiros, ainda que em unio homoafetiva, sogro, sogra, genro, nora, irmos, cunhados, tios ou sobrinhos, padrastos e madrastas, enteados, inclusive conforme previsto na Resoluo 139/2010, publicada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente (CONANDA), estendendo ainda este impedimento, em relao a autoridade judiciria, aos membros do COMDICA e ao representante do Ministrio Pblico na Comarca de Belm do So Francisco, com a atuao na rea da Justia de infncia e Juventude. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 10 11 12 13 14 15 16 17 18
  3. 3. Art. 4 - Para efeitos do que determina o presente Edital, no artigo supra, inciso VI, a experincia na rea de direitos e o atendimento criana e adolescentes sero reconhecidas como comprovao de atuao profissional ou voluntria nas atividades seguintes: I- atuao como Conselheiro Tutelar em territrio nacional, salvo se penalizados, administrativa ou judicialmente, em procedimento com aplicao de penalidade de suspenso ou perda de mandato; II- Atuao profissional como educador, educador social, profissional de nvel superior ou tcnico de nvel mdio, dirigentes em rgo governamental ou no governamental que desenvolva programa em regime de orientao e apoio scio familiar; apoio-educativo ou institucional e familiar; III- atuao como tcnico de nvel superior em equipe interdisciplinar de apoio ao Conselho Tutelar; IV- atuao como profissional em equipe interdisciplinar ou Conselheiro do Conselho de Defesa de dos Direitos da Criana e Adolescente ou Centros de Defesa de Direitos Humanos, com projetos especficos voltados para os direitos infanto-juvenis; VI- atuao junto a Defensoria Pblica, ao rgo do Ministrio Pblico e Poder Judicirio ou equipe tcnica de apoio a esta ou na funo de estagirio com atuao na rea da Infncia e juventude ou em ncleo especializado de Atendimento Criana e ao Adolescente. Art. 5 - Para efetuar a inscrio os candidatos devero preencher o formulrio disponvel na Secretaria Executiva da Casa dos Conselhos Municipal, localizada na Praa Cel. Joo Alves, n 49, Centro (ao lado do OASIS CLUBE) Nesta, no prazo determinado no artigo 2 deste Edital, munidos dos documentos abaixo relacionados: I- Cpia da cdula de Identidade ou documento oficial com foto; II- Duas fotos 5X7; III- Cpia do ttulo de eleitor e comprovante de quitao eleitoral; IV- Cpia de comprovao de residncia; V- Declarao, com firma reconhecida do declarante que comprove atuao voluntria, conforme art. 3, Inciso IV, e nas atividades descritas no art. 4 desta norma; Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 19 20 21 22 23 24 25 26 27
  4. 4. VI- Copia do diploma ou certificado de concluso do ensino mdio ou curso tcnico equivalente, com firma reconhecida do declarante; VII- Certido Negativa de distribuio de feitos criminais expedida pela Comarca deste Municpio. Art. 06- Terminado o prazo para as inscries provisrias dos candidatos, iniciar o prazo para pedido de impugnao junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criana e Adolescente COMDICA, atravs da Comisso Organizadora do Processo de Escolha do Conselho Tutelar. 1- O pedido de impugnao s inscries provisrias poder ser proposta por qualquer cidado, pelo Ministrio Pblico e pelo prprio COMDICA, de forma escrita e fundamentada. 2- O pedido de impugnao dever ser apresentado no perodo de 21 a 26 de maio de 2015 e ser analisado pela Comisso Organizadora no prazo de 03 (trs) dias, podendo ser indeferido, se o candidato no cumprir as exigncias legais contempladas neste edital. 3 - Aps o prazo acima, cabe Comisso Organizadora publicar, em Dirio Oficial e afixar na Casa dos Conselhos Municipal, a relao final dos candidatos aptos s demais fases do processo de escolha dos Conselheiros Tutelares. 4 - Sero automaticamente indeferidos, pelo COMDICA do Municpio de Belm do So Francisco-PE, os pedidos de inscrio que, porventura, estejam com documentao incompleta ou inadequada. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 28 29 30 31 32 33 34 35 36
  5. 5. II- DO ELEITORADO Art. 7- Para participar do processo eleitoral, o eleitor dever estar cadastrado na Zona Eleitora do Municpio de Belm do So Francisco-PE, inclusive o eleitor facultativo maiores de 16 anos e maiores de 70 anos. III DA CAMPANHA ELEITORAL Art. 8 - Os candidatos podero fazer propaganda da sua pretenso ao cargo de conselheiro tutelar a partir da publicao em dirio oficial daqueles que se encontrarem aptos na fase de inscrio provisria com a devida apresentao dos documentos requisitados neste edital, sendo permitida a propaganda at trs dias antes do pleito. Pargrafo nico Toda propaganda ser sob a responsabilidade de cada candidato, imputando-lhe responsabilidade solidria nos excessos praticados por seus simpatizantes. Art. 9 - Fica expressamente proibida a propaganda que consista em pintura, pichao e afixao de letreiros, outdoor, folders, cartazes ou panfletos em prdios pblicos, nas vias pblicas, muros, postes, monumentos e paredes de prdios pblicos. Art.10 - permitida a propaganda mediante faixas, que somente podero ser afixadas dentro de propriedades particulares, mediante autorizao escrita do proprietrio, vendando-se a sua colocao em bens pblicos ou de uso comum. Art. 11 - Ser permitida a distribuio de panfletos ou santinhos, vedada a distribuio no interior de prdios pblicos, os quais somente podero ser distribudos at trs dias antes do pleito de votao. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 37 38 39 40 41 42 43 44 45
  6. 6. Pargrafo nico Os candidatos podero manter pgina na Internet (redes sociais), como mecanismo de propaganda, sendo proibido qualquer tipo de propaganda em pginas de provedores de servios de acesso internet. Art. 12 - vedado ao candidato favorecer o transporte de eleitores no dia da votao. Art. 13 - No dia da eleio proibido qualquer tipo de propaganda nas proximidades das zonas eleitorais, em atitude de boca de urna. Pargrafo nico - Considerando-se ilcita no dia da eleio a propaganda feita por meio de camisetas, bons e broches ou qualquer outro tipo de propaganda que vincule o nome ao nmero do candidato. Art. 14 vedado o uso de carro de som ou similar para propaganda e divulgao do nome e nmero do candidato. Art. 15 - Fica expressamente proibido o uso da mquina administrativa pblica para divulgar ou vincular propaganda do candidato, bem como qualquer tipo de troca de favores em prol do voto. Art. 16 - vedada a veiculao de propaganda dos candidatos nos canais de TV a Cabo, TV Aberta ou Rdios. Art. 17 - No dia da eleio vedado qualquer tipo de propaganda, sujeitando-se o candidato que promov-la direta ou indiretamente, com o apoio de terceiros, cassao de seu registro de candidatura mediante procedimento a ser instaurado perante o Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, sem prejuzo da remessa de peas ao Ministrio Pblico para a adoo das medidas judiciais cabveis. Art. 18 - Compete Comisso Organizadora processar e decidir sobre as denncias referentes propaganda eleitoral, podendo, inclusive liminarmente, determinar a retirada ou suspenso da propaganda, o recolhimento do material e a cassao da candidatura. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 46 47 48 49 50 51 52 53 54
  7. 7. Pargrafo nico - Os casos de conduta irregular de candidatos apurados durante o processo eletivo sero imediatamente comunicados ao Ministrio Pblico para averiguao dos fatos, independente do procedimento investigativo da comisso organizadora. Art. 19 - A deciso tanto da Comisso Organizadora quanto da averiguao realizada pelo Ministrio Pblico, dever ser publicada at 05 (cinco) dias antes da posse dos novos conselheiros. IV- DA PROVA DE CONHECIMENTO Art. 20 - A Prova de Aferio de Conhecimentos Especficos sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente, que integra o processo de escolha dos Conselheiros Tutelares, ser realizada por uma empresa de excelncia no assunto contratada para confeco, aplicao e correo da prova, alm da apreciao dos recursos, se houver, aplicao do estudo dirigido, capacitao dos selecionados e comunicao do resultado Comisso Organizadora e a Presidente do COMDICA para as devidas providncias e publicaes com as normas estabelecidas para reger o certame. Pargrafo nico A sesso de estudo dirigido ser realizada antes da prova e ser obrigatria aos candidatos aptos na fase de inscrio provisria e apresentao de documentos. Art. 21 - A Prova de conhecimento acontecer no dia 30 de agosto de 2015 e consistir de questes objetivas, discursivas e informtica, versando sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente a ser definido posteriormente, sendo divulgado o procedimento de aplicao da prova, em edital prprio. V - DA ELEIO Art. 22 - A realizao do Processo de Votao Unificada para a Escolha dos Conselheiros Tutelares do Municpio de Belm do So Francisco acontecer no dia 04 de outubro de 2015, pelo sufrgio universal e voto direto, facultativo, secreto e uninominal, no horrio de 09:00 horas s 17:00 horas, nos postos de votao a serem divulgados posteriormente. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 55 56 57 58 59 60 61 62 63
  8. 8. Art. 23 Podero votar todos os eleitores do municpio de Belm do So Francisco-PE, quite com a justia eleitoral, munidos de ttulo de eleitor e documento oficial com foto. Art. 24 - Nos locais de votao devero estar presentes o Coordenador do Posto de Votao, assim como os integrantes das mesas receptoras de votos, devidamente identificados. Art. 25 - No comparecendo alguns dos integrantes das mesas receptoras de votos, o Coordenador do Posto de Votao designar, para as mesmas, cidados de ilibada conduta que aceitem o encargo; Art. 26 - Cada mesa receptora ser composta por um presidente e dois mesrios. O Presidente da mesa receptora iniciar o processo de votao s 09:00 horas, com a abertura da Ata Circunstanciada e encerrar s 17:00 horas, sendo a urna lacrada com as rubricas dos membros da mesa e transportadas pelo Coordenador do Posto de Votao. Art. 27 - Ser afixado, em cada um dos Postos de Votao, 01 (uma) relao, em ordem alfabtica, com os nomes dos candidatos e seus respectivos nmeros. Art. 28 Somente para a fiscalizao de votao, cada candidato poder credenciar, por posto de votao, 1 (um) fiscal e um suplente de votao. Para tal deve apresentar requerimento junto ao COMDICA de Belm do So Francisco-PE, no prazo de at 04 ( quatro) dias antes da eleio. 1 - S podero atuar como fiscais pessoas idneas e maiores de 18 anos de idade, que devero apresentar-se ao Coordenador do Posto de Votao, no dia da eleio, munido de documento oficial com foto, para recebimento da sua credencial. 2- Os fiscais tero atuao exclusiva junto s mesas de recepo de votos do posto ao qual estaro credenciados. Vedada a atuao em outro posto de votao. O Suplente s poder fiscalizar na ausncia do Titular. Art. 29 - Todos os candidatos so fiscais natos, podendo atuar junto em qualquer posto de votao, mediante apresentao de documento de identificao e credencial. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 64 65 66 67 68 69 70 71 72
  9. 9. 1- Os Fiscais e Candidatos, ao atuarem junto s mesas receptoras de votos, devero manter vista sua credencial e no podero portar nenhum objeto de propaganda eleitoral. 2- Sempre que solicitados devero apresentar ao Presidente da Mesa, ao Coordenador do Posto de votao ou a qualquer outra Autoridade Pblica documento de identificao, juntamente com a credencial. 3 - Ser retirado do local de votao qualquer indivduo, inclusive candidato e/ou fiscal, que mantiver conduta incompatvel com os trabalhos de votao ou agir com descortesia com quaisquer dos integrantes dos postos de votao. Art. 30 - Encerrada a coleta de votos o presidente da mesa receptora dever lacrar a urna, rubricando o lacre juntamente com os mesrios. Art. 31 - A Ata Circunstanciada dever ser preenchida pelo presidente da mesa e assinada por todos os integrantes da mesa receptora de votos e ser devidamente acondicionada em envelope lacrado. Art. 32 - Todo o material dever ser entregue ao Coordenador do Posto de Votao, que repassar ao responsvel pela recepo das urnas e apurao dos votos, devidamente credenciado e identificado pela Comisso Organizadora. 1- O material ser entregue no local onde ser instalada a Central de Apurao, cujo endereo ser designado e divulgado pelo COMDICA, at 48 horas antes do incio do processo de eleio e apurao. 2- Todo o material da votao ser conduzido em carros fornecidos pela Prefeitura, devidamente identificados. Nos veculos, alm do motorista, dever estar presente o Coordenador do posto de votao ou um Conselheiro Municipal de Direitos da Criana e do Adolescente. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 73 74 75 76 77 78 79 80 81
  10. 10. 3- No ser permitida a locomoo, junto com o material de votao, de candidatos ou fiscais ou qualquer outra pessoa estranha ao procedimento da eleio. VI -DA APURAO Art. 33 - A apurao de votos ser realizada em local determinado como Central de Apurao, tendo incio da contagem de votos, imediatamente aps a chegada e regular entrega do material da primeira urna, assim sucessivamente at o termino da contagem. Art. 34 O processo de apurao dever ser acompanhado por representante do Ministrio Pblico, pelos membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, pelos candidatos e seus fiscais, por autoridades pblicas ou outras pessoas devidamente credenciadas pela Comisso Organizadora ou pelo presidente do COMDICA de Belm do So Francisco-PE. Pargrafo nico: Sero utilizadas para acesso Central de Apurao as mesmas credenciais utilizadas no processo de recepo de votos. Para o acesso Central de Apurao, todas as pessoas devero apresentar, juntamente com a credencial, um documento de identificao. Art. 35 - Caber a Presidente do COMIDCA, ou pessoa por ela indicada, a coordenao da Mesa de Trabalho Apuradora. Art. 36- As cdulas oficiais sero abertas, examinadas e lidas em voz alta por um dos componentes da mesa apuradora. 1- Nos casos de declarao dos votos em branco ser posto na cdula, no lugar correspondente indicao do voto, a expresso em branco, alm da rubrica do Presidente da mesa apuradora. 2- O mesmo procedimento ser realizado nos casos de votos nulos. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 82 83 84 85 86 87 88 89 90
  11. 11. Art. 37 - Aps a totalizao dos votos sero novamente colocados em envelopes e lacrados os votos e os mapas de totalizao de cada urna eleitoral. Art. 38 - Sero considerados eleitos como Conselheiros Tutelares titulares os 05 (cinco) candidatos que obtiverem a maioria do nmero de votos e considerados suplentes os demais candidatos por ordem de votos recebidos. 1- Havendo empate de votos, considera-se eleito o candidato que possuir maior idade. Art. 39 Ser publicado imediatamente o resultado final da votao, com os nomes dos candidatos eleitos titulares e suplentes para integrarem o Conselho Tutelar de Belm do So Francisco-PE, no perodo de 2016 a 2019 e o nmero de votos recebidos por cada um deles. VII -DO CARGO E DA REMUNERAO: Art. 40 - Os conselheiros exercero mandato eletivo e no sero considerados do quadro de servidores da administrao pblica. Art. 41 O Servidor Pblico Municipal que vier a exercer mandato de conselheiro tutelar, cuja jornada de trabalho seja igual ou superior a 20 (vinte) horas semanais, ficar licenciado de seu cargo efetivo, podendo entretanto optar por sua remunerao. Pargrafo nico O tempo de servio que prestar como conselheiro tutelar ser computado, para todos os efeitos legais. Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 91 92 93 94 95 96 97 98 99
  12. 12. Art. 42- O Conselho Tutelar funcionar em sua sede, nos dias teis, das 08:00 as 18:00 horas, com uma carga horria de 40 (quarenta) horas semanais, e nos demais dias e horrios, em regime de planto para os casos emergenciais. 1- O sobreaviso dar-se- a partir das 18:00 horas at as 08:00 horas do dia seguinte e dever ser cumprido por, no mnimo, 02 (dois) conselheiro. 2- Tanto o planto como o sobreaviso no estaro includos na carga horria de 40 (quarenta) horas semanais de cada conselheiro. Art. 43- Competem aos conselheiros tutelares as atribuies descritas na Lei Federal n 8.069/90 Estatuto da Criana e do Adolescente e Lei Municipal n 679/2014, sem prejuzo de outras atribuies definidas no Regimento Interno do Conselho Tutelar. Art. 44- A remunerao dos conselheiros ser R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais) de acordo com a Lei Municipal n 679/2014. VIII- DO CURSO DE CAPACITAO OBRIGATRIA Art. 45 - Os 10 (dez) candidatos mais votados, sendo eles os 05 (cinco) conselheiros eleitos titulares e os demais suplentes, sero convocados para um curso de capacitao acerca das normas do Estatuto da Criana e do Adolescente e legislao correlata, bem como sobre as peculiaridades e aspectos prticos do exerccio da funo de Conselheiro Tutelar. 1- O contedo, carga horria e metodologia sero informados aos candidatos posteriormente pelo COMDICA e/ou pela empresa contratada para execuo do mesmo. 2- A capacitao ser obrigatria para os conselheiros tutelares eleitos, conforme acima descrito. O no comparecimento implicar na perda dos direitos de posse ao cargo, salvo apresentao de justificativa fundamentada, por escrito, cabendo ao COMDICA aceitar ou no. IX - DA POSSE Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 100 101 102 103 104 105 106 107 108
  13. 13. Art. 46 - O candidato s poder tomar posse mediante frequncia integral na capacitao referida no artigo 45 do presente edital. Art. 47 - O chefe do Poder Executivo dar posse aos conselheiros tutelares eleitos e devidamente capacitados, no prazo mximo de 15 dias aps o trmino de todo o processo eleitoral, com data, local e horrio a ser publicado no Dirio Oficial Municipal e amplamente divulgado na mdia. X- DISPOSIES FINAIS Art. 49 - O Anexo IV deste Edital Cronograma de Eventos prev as datas de todo o processo eleitoral e ser alterado sempre que se fizer necessrio com ampla divulgao das novas datas. A Art. 50 - A comisso eleitoral formada para o Processo de Escolha dos Conselheiros Tutelares do Municpio de Belm do So Francisco-PE, para o mandato de 2016 2019, se dissolver 30 dias aps o trmino do processo eleitoral, ou seja, trinta dias aps a publicao do resultado final da votao. Art. 51- Os casos omissos surgidos durante todo o processo de escolha dos conselheiros tutelares sero resolvidos pela comisso organizadora formada para este fim ou; se necessrio, pela plenria do COMIDCA de Belm do So Francisco-PE, sob a orientao e fiscalizao do Ministrio Pblico Estadual. Art. 52- Este Edital entrar em vigor na data de sua publicao. Belm do So Francisco, 09 de julho de 2015. FABIANA ROMO DE S Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e Adolescente Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 109 110 111 112 113 114 115 116 117
  14. 14. VANDERLEY EPAMINONDAS DA SILVA Secretrio Executivo dos Conselhos Municipal Casa dos Conselhos Municipal de Belm do So Francisco Secretaria Executiva Praa Cel. Joo Alves, n 49 Centro Cep 56440-00 - Belm do So Francisco-PE [email protected] 118 119 120 121 122 123 124 125 126