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DIRETORIA DE PESQUISAS SOCIAIS - DIPES COORDENAÇÃO DE COMPUTAÇÃO APLICADA À PESQUISA SOCIAL CCAPS Recife, Julho de 2015 SUBPROJETO DE PESQUISA CIEG/CCAPS/DIPES/FUNDAJ Nº 01/2013 VINCULADO À PESQUISA “MAPEAMENTO E ANÁLISE ESPECTRO- TEMPORAL DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÂO DE PROTEÇÃO INTEGRAL DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL NO BIOMA CAATINGA” E SUBMETIDO À SELEÇÃO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPQ/FUNDAJ) EDITAL 2014 A POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE E O SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO ÂMBITO DO BIOMA CAATINGA ORIENTADORA: DRA. ALEXANDRINA SALDANHA SOBREIRA DE MOURA BOLSISTA: LUCAS PESSANHA FARIAS

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DIRETORIA DE PESQUISAS SOCIAIS - DIPES

COORDENAÇÃO DE COMPUTAÇÃO APLICADA À PESQUISA SOCIAL – CCAPS

Recife, Julho de 2015

SUBPROJETO DE PESQUISA CIEG/CCAPS/DIPES/FUNDAJ Nº 01/2013

VINCULADO À PESQUISA “MAPEAMENTO E ANÁLISE ESPECTRO-TEMPORAL DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÂO DE PROTEÇÃO

INTEGRAL DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL NO BIOMA CAATINGA” E

SUBMETIDO À SELEÇÃO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS

DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPQ/FUNDAJ) EDITAL 2014

A POLÍTICA NACIONAL DO MEIO

AMBIENTE E O SISTEMA NACIONAL DE

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO

ÂMBITO DO BIOMA CAATINGA

ORIENTADORA:

DRA. ALEXANDRINA SALDANHA SOBREIRA DE MOURA

BOLSISTA:

LUCAS PESSANHA FARIAS

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RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DOS PARTICIPANTES DO

PIBIC/FUNDAJ

(Refere-se às atividades realizadas no período de agosto/2014 a Julho/2015)

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RESUMO

Este subprojeto de pesquisa é parte integrante da pesquisa “Mapeamento

e Análise Espectro-temporal das Unidades de Conservação da Administração

Federal no Bioma Caatinga” (Resolução Condir n° 108, de 29/05/13) do

Programa de Atividades Permanentes “GeoNordeste: Geoinformações para a

Pesquisa Social no Nordeste Brasileiro”, do Centro Integrado de Estudos

Georreferenciados para a Pesquisa Social Mário Lacerda de Melo. (CIEG).

A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e se localiza na região

Nordeste do país, ocupando cerca de 60% de toda a área da região.

A criação e consolidação de áreas protegidas e seu sistema de

conservação ainda enfrentam um contexto político, social e econômico

adverso. Implicam em grande esforço de convencimento e sensibilização sobre

seu papel na sociedade e economia.

A descaracterização do bioma Caatinga, assim como as pequenas áreas

destinadas a essas unidades de proteção integral, é importante questão a ser

considerada na gestão das Unidades de Conservação (UC) da Caatinga.

A implantação de políticas públicas de conscientização e educação

ambiental para as populações do entorno das UC no bioma Caatinga, podem

promover um desenvolvimento econômico mais dinâmico e sustentável nas

comunidades do entorno dessas Unidades.

Palavras-chave: Caatinga; Unidades de Conservação; Políticas públicas;

Desmatamento; Bioma.

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO

2 – OBJETIVOS DO PROJETO

3 – OBJETIVOS DO SUBPROJETO

4 – METODOLOGIA

5 – DISCUSSÃO E RESULTADOS

6 – REFERÊNCIAS

7 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

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1. INTRODUÇÃO

A Conservação dos recursos naturais é fundamental para o

desenvolvimento humano. Constando nos planos de Governo, o desafio que se

impõe hoje já não é mais decidir se a conservação é uma boa ideia, mas sim

como implementá-la no interesse nacional e com os meios disponíveis.

As Unidades de Conservação no Brasil apresentam dificuldades quanto

a sua gestão, no tocante à qualidade de vida e desenvolvimento

socioeconômico das comunidades situadas em seus respectivos entornos e

áreas de amortecimento (BENSUSAN, 2006, p. 9). Portanto, novas abordagens

metodológicas que incluam, por exemplo, componentes Georreferenciados são

relevantes para a construção de saberes interdisciplinares, em que se destaca

o papel da educação tanto para a conservação como para a recuperação

dessas unidades. Os atores sociais envolvidos são de fundamental importância

para o sucesso no cumprimento dos objetivos de criação de tais unidades, de

acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) do

Ministério do Meio Ambiente (MMA).

A criação e consolidação de unidades e seu sistema de conservação

ainda enfrentam um contexto político, social e econômico adverso.

Normalmente, todas as ações para criar e consolidar unidades e sistemas de

conservação ainda implicam em grande esforço de convencimento e

sensibilização sobre seu papel na sociedade e economia, pois:

A administração pública brasileira carece de planos de médio e longo

prazo e de políticas públicas fortes com vinculação social, cidadania e

envolvimento responsável do setor privado;

As unidades de conservação ainda não conquistaram seu papel de

ferramenta de zoneamento territorial e, portanto, ainda não se constituem parte

das políticas públicas e dos planos de desenvolvimento social e econômico;

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A natureza ainda é considerada como bem de consumo ou forma de

renda em curto prazo, sem visão de sustentabilidade no tempo e sem

valorização de “sistema vivo” (Ministério do Meio Ambiente, 2011);

A sociedade também não compreende o caráter público das unidades e

sistemas de conservação, importante a todos os setores sociais, sendo vista

apenas como uma obrigação dos governos, os responsáveis pela

administração do que é público (Ministério do Meio Ambiente, 2011);

Situações de pobreza, problemas econômicos de alguns setores e

ambições de outros, comunidades locais desalojadas e restrições de uso se

deram sem explicações ou compensações e, frequentemente, os gestores

dessas áreas não levam em consideração os conflitos sociais e culturais das

mesmas. (BENSUSAN, 2006, p. 9).

O alto índice de alteração do bioma, a baixa representatividade dos

ambientes da Caatinga e as pequenas áreas destinadas a essas unidades de

proteção integral são importantes questões a serem consideradas na gestão do

sistema de unidades de conservação da Caatinga (Ministério do Meio

Ambiente, 2011). A maior lacuna para seu gerenciamento é a carência de

informação sistematizada e atualizada de fácil acesso, o que dificulta o

planejamento para iniciar ações por prioridades. Também, há que se

considerar o impacto positivo, raramente avaliado, da implementação de uma

unidade de conservação na economia local e regional. Isso, inclusive, auxiliaria

no apoio para ampliar os espaços protegidos e consolidar as unidades em suas

diferentes categorias de manejo, conforme o perfil natural e socioeconômico de

cada região.

2. OBJETIVOS DO PROJETO

A pesquisa “Mapeamento e Análise Espectro-temporal das Unidades de

Conservação de Proteção Integral da Administração Federal no Bioma

Caatinga” (Resolução Condir n° 108, de 29/05/13) é parte integrante do

Programa de Atividades Permanentes “GeoNordeste: Geoinformações para a

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Pesquisa Social no Nordeste Brasileiro” (Resolução Condir no 098, de

27/03/13), do Centro Integrado de Estudos Georreferenciados para a Pesquisa

Social Mário Lacerda de Melo (CIEG).

O objetivo geral é mapear e analisar as 14 Unidades de Conservação

(UC) de proteção integral do Bioma Caatinga da Administração Federal,

servindo tanto para atualizar e complementar a bibliografia sobre o tema da

conservação da biodiversidade da Caatinga, quanto para ser uma das

estratégias de desenvolvimento sustentável para Região Nordeste.

Busca-se, assim, suprir as novas demandas curriculares do Ensino Médio

e Superior das instituições de ensino da Região Nordeste do Brasil. Tais

demandas têm referências temáticas e geoespaciais. Foram, possivelmente,

originadas, sobretudo, pelos novos desafios impostos pelos recentes cenários

de desenvolvimento socioeconômico no País ao meio ambiente e à

consequente conservação dos biomas brasileiros.

Esta pesquisa tem como objetivos específicos:

a) Mapear espectro-temporalmente as 14 UC de uso integral da

Administração Federal no Bioma Caatinga por meio de séries temporais de

imagens satelitais, bem como pela aplicação de técnicas de Processamento

Digital de Imagens (PDI) sobre distintas bandas do espectro eletromagnético,

tanto na região do visível como no infravermelho próximo.

b) Analisar estas 14 UC do ponto de vista das mudanças no uso do solo e

estado atual de conservação, por meio de técnicas de Análise Espacial.

c) Realizar registros fotográficos destas UC.

d) Diagnosticar e avaliar os níveis de regeneração da Caatinga em diversas

fitofisionomias da vegetação.

e) Editar um Atlas com os conteúdos objeto da pesquisa, no formato de livro a

ser posteriormente publicado.

f) Editar folhetos ecoturísticos como apoio à gestão dessas UC, a serem,

posteriormente, impressos.

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g) Publicar digitalmente o Atlas e os folhetos no Home Page do CIEG como

uma estratégia para maior divulgação dos resultados da pesquisa.

3. OBJETIVOS DO SUBPROJETO

Este subprojeto de pesquisa tem como objetivo geral avaliar a gestão

de unidades de conservação federais da Caatinga e propor recomendações

para o aprimoramento do manejo dessas unidades e das populações no

entorno das mesmas, com conhecimento técnico-científico de áreas protegidas

como resposta às demandas de pesquisa e ensino, especialmente para os

alunos e professores do nível médio e superior.

Frente ao avançado desmatamento na Caatinga – chega a 46%,

segundo monitoramento por satélite com dados de desmatamento até 2009

divulgado no ano de 2011 – o Ministério do Meio Ambiente (MMA) busca

concretizar uma agenda de criação de mais unidades de conservação federais

no bioma e desenvolver alternativas para o uso sustentável de sua

biodiversidade.

Da agenda de unidades de conservação federais na Caatinga, definida

em 2008 junto ao Departamento de Áreas Protegidas (DAP), o Instituto Chico

Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a ONG The Nature

Conservancy (TNC), com base em critérios de importância biológica, ecologia

de paisagem e oportunidade, uma foi criada e outra ampliada. Em 2009, foi

criado o Monumento Natural do Rio São Francisco, com 27 mil hectares, que

engloba os estados de Alagoas, Bahia e Sergipe, e, em 2010, foi ampliado em

300 mil hectares. O Parque Nacional das Confusões, no Piauí, passou a ter

823.435,7 mil hectares. Com essas novas unidades, a área protegida por

unidades de conservação no bioma aumentou para 7,5%. Ainda assim, o

bioma continuará como um dos menos protegidos do país, já que pouco mais

de 1% dessas unidades são de Proteção Integral, e grande parte das Unidades

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de Conservação do bioma, especialmente as Áreas de Proteção Ambiental

(APA), têm baixo nível de implementação.

Paralelamente ao trabalho para a criação de UC federais, algumas

parcerias vêm sendo desenvolvidas entre o MMA e os Estados desde 2009,

para a criação de unidades de conservação estaduais. As atividades incluíram

o levantamento de informações sobre áreas importantes para a conservação

da Caatinga nos estados, sistematização e organização desses dados, e

articulação junto aos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (OEMAS) e a outros

atores estratégicos para identificar o potencial para o estabelecimento de

parcerias com o MMA e outras instituições. Nos estados do Ceará e

Pernambuco, como resultado deste trabalho, foram criados grupos de trabalho

para a priorização de áreas para a criação de UC na Caatinga. No Rio Grande

do Norte e em Pernambuco, foram definidas listas de áreas prioritárias para

criação e em Sergipe está previsto uma Oficina para discutir essas prioridades.

Todas essas etapas integram a implementação da Política Nacional do Meio

Ambiente e o Sistema Nacional de Unidade de Conservação no âmbito do

bioma Caatinga.

4. MÉTODO

O trabalho foi produzido através de estudo bibliográfico para

compreender e discutir a revisão da literatura sobre o tema da pesquisa,

ocorrendo basicamente pela leitura de livros, artigos, trabalhos, jornais e

enciclopédias que discutam e apresentem elementos a serem incorporados

no trabalho, juntamente com o aprofundamento teórico sobre os conceitos

de Caatinga, bioma e uso sustentável e a relação desses com o tema das

unidades de conservação, além de revisão da literatura sobre políticas

públicas anteriormente utilizadas no bioma Caatinga.

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5. DISCUSSÕES E RESULTADOS

A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e se localiza na região

Nordeste do país, se estendendo por mais de 800.000 Km², ocupando cerca de

60% de toda a área da região Nordeste, com aproximadamente 596 espécies

arbóreas, sendo 180 dessas endêmicas, além de 148 espécies de mamíferos,

348 de aves, 154 de répteis e anfíbios e 185 espécies de peixes. Sua grande

diferença de outras áreas semiáridas do planeta é que a Caatinga é a mais

biodiversa e povoada, tendo uma população que vive e depende do bioma de

aproximadamente 27 milhões de pessoas (Ministério do Meio Ambiente, 2011).

Contudo, mesmo sendo uma região bastante biodiversa, os indicadores

socioeconômicos das unidades territoriais do bioma refletem necessidade de

mudanças que possam alterar o panorama social e econômico dessa região,

que é a mais afetada pela desigualdade no país. A região apresenta os mais

altos índices de analfabetismo, baixos níveis de saneamento básico, a menor

expectativa de vida e os piores índices de desenvolvimento humano do país.

Devido a essa condição desigual de sobrevivência, o próprio bioma se

torna a única forma de se conseguir sustento. A vegetação do bioma sustenta a

economia da região através da participação da lenha e do carvão como matriz

energética e uma infinidade de produtos vegetais não madeireiros que dão

caráter único às atividades humanas como o artesanato e a criação de

caprinos, ambas atividades típicas dessa região. Também é importante

salientar a exploração de alguns produtos florestais como raízes e cascas e

ainda a coleta de frutos (Ministério do Meio Ambiente, 2011).

Rodrigo Medeiros (2011), afirma que os recursos naturais são

impulsionadores e mantenedores da economia de países e regiões, como a

Caatinga. Contudo, esses recursos são limitados, no que tange o tempo e o

espaço com relação a sua disponibilidade, e é necessário que sejam realizadas

boas gestões desses recursos, com políticas de preservação a longo-prazo e

que levem ao uso sustentável dos recursos. O uso sustentável e a conservação

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dos recursos florestais do bioma passam obrigatoriamente por, pelo menos,

duas questões. A primeira diz respeito à importância dos recursos naturais para

manutenção da economia regional, seja para produção de energia a partir das

biomassas de lenha e carvão, seja na comercialização de produtos florestais

madeireiros e não madeireiros por famílias e comunidades. Entretanto, essas

atividades, realizadas sem manejo adequado, contribuem para o processo de

degradação da Caatinga. A degradação ambiental da Caatinga tem início no

desmatamento, que ocorre de forma pulverizada. O vetor mais importante do

desmatamento é a exploração predatória para satisfazer as demandas por

carvão vegetal e lenha para fins energéticos. Os insumos energéticos

provenientes da vegetação natural atendem às necessidades domésticas e

industriais da região, principalmente as indústrias de produção de gesso, cal,

cerâmica e ferro-gusa. (GARIGLIO, 2010, p. 13).

A segunda questão refere-se à informação gerada, organizada e

disseminada sobre o uso sustentável desses recursos florestais. Considerando

a importância da Caatinga, a informação existente é escassa e pouco acessível

aos mais diferentes públicos, desde os formuladores de políticas públicas, até o

pequeno produtor rural que tem, no recurso florestal, uma fonte de renda

alternativa. (Ibidem, p. 13).

Eis que surgem as unidades de conservação (UC), como resposta

governamental para essas duas questões que tangem o tema da utilização

sustentável dos recursos. Segundo Nurit Bensusan (2006), a criação de

unidades de conservação trata de separar algumas porções do território e

limitar ali o uso da terra e dos recursos naturais. Todavia, o conceito e a

implementação de unidades de conservação diferem entre os países e cabe a

cada governo definir o que é uma Unidade de Conservação e quais serão os

espaços territoriais que serão preservados. No Brasil, as Unidades de

Conservação são definidas como espaços territoriais, que seus recursos

naturais, incluindo as águas jurisdicionais, possuem características naturais

relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com objetivos de

conservação e limites definidos sob regime especial de administração, ao qual

se aplicam garantias adequadas de proteção (MEDEIROS, 2011, p. 6). Esses

espaços territoriais especialmente protegidos são conhecidos mundialmente

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como instrumentos fundamentais à conservação in situ de espécies,

populações e ecossistemas, incluindo sistemas e meios tradicionais de

sobrevivência de comunidades humanas, gozando, por isso, de estatuto legal e

regime de administração diferenciado (Ibidem, p. 6). Esse regime de

administração diferenciado das áreas protegidas se deu, no Brasil, na forma do

Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), de 2000. Na década

de 1970, instituições governamentais e a sociedade civil conceberam um plano

que continha objetivos específicos, necessários à conservação da natureza no

Brasil, e propunha novas categorias de manejo dos recursos naturais, que não

eram previstas na legislação da época. Sancionado pelo governo em 2000, o

plano foi denominado Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

O SNUC sistematiza e divide as Unidades de Conservação em dois tipos, que

são Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. O primeiro

a é Unidade de Proteção Integral, que, como o nome já diz, são aquelas

unidades que não podem ser habitadas pelo homem, sendo admitido somente

o uso indireto dos recursos naturais e se divide em cinco tipos: “Estação

Ecológica”, que tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de

pesquisas científicas, a “Reserva Biológica”, que tem como objetivo a

preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus

limites, o “Parque Nacional”, que tem por objetivo básico a preservação dos

ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, o

“Monumento Natural”, que objetiva preservar sítios naturais raros, singulares e

de grande beleza cênica, e por último, o “Refúgio da Vida Silvestre”, que tem

como objetivo proteger ambientes naturais onde se assegurem condições para

a existência ou reprodução de espécies de fauna e flora (BENSUSAN, 2006, p.

20-21). As de Uso sustentável têm por objetivo compatibilizar a vida dos

moradores e o uso dos recursos naturais das unidades, e elas se dividem em

sete tipos, sendo eles, “Área de Proteção Ambiental”, que é uma área extensa

em geral, com certo grau de ocupação humana, dotada de atributos bióticos e

abióticos, estéticos e culturais, especialmente importante para a qualidade de

vida e bem-estar das populações humanas, a “Área de Relevante Interesse

Ecológico”, que é, em geral, uma área de pequena extensão, com pouca ou

nenhuma ocupação humana, que possui características naturais

extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, a “Floresta

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Nacional”, que é uma área com cobertura florestal de espécies

predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo e

sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, a “Reserva

Extrativista”, área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja

subsistência baseia-se no extrativismo (como a pesca), e na agricultura de

subsistência, a “Reserva de Fauna”, sendo ela uma área natural com

populações animais e de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes

ou migratórios, com finalidade para estudos técnicos científicos, a “Reserva de

Desenvolvimento Sustentável”, área que se abriga populações tradicionais,

cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos

recursos naturais, e, por último, a “Reserva Particular do Patrimônio Natural”

que é uma área privada, criada por iniciativa do proprietário, gravada com

perpetuidade, com a intenção de conservar a biodiversidade. (BENSUSAN,

2006, p. 21-22).

Atualmente, o desmatamento no bioma Caatinga e os baixos índices de

desenvolvimento da área têm sido os principais motivos de preocupação do

Governo com a região. Contudo, historicamente, as políticas públicas de

desenvolvimento regional constituíam soluções imediatistas e paliativas

desprovidas de componente ambiental (Ministério do Meio Ambiente, 2011). As

unidades de conservação entram, então, como uma saída governamental para

o combate ao desmatamento, não só do bioma Caatinga, mas também de

todos os biomas. A função principal das áreas protegidas é a conservação do

bioma. Todavia, a administração pública brasileira precisa de um plano de

médio e longo prazo e de políticas públicas fortes, com vinculação social,

cidadania e envolvimento responsável do setor privado, pois, ainda hoje, a

Caatinga vem sofrendo com o desmatamento desenfreado por causa de uma

mentalidade antiga das populações desse bioma; a de que natureza é

considerada como bem de consumo durável para matriz energética como o

carvão vegetal e a lenha e uma forma de renda em curto prazo. O problema é

que a principal atividade no bioma é a retirada da cobertura vegetal original do

solo, e esse é um dos principais indicadores de degradação e desertificação do

mesmo (Ministério do Meio Ambiente, 2011). “Se a cobertura vegetal nativa é

mantida, a possibilidade de qualquer degradação é pequena” (ibidem, 2011). A

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cobertura vegetal é, talvez, o mais importante dos fatores de controle da

desertificação no semiárido. Também é possível encontrar desmatamento

devido a criações de animais e à agricultura de subsistência exercida pelas

populações que vivem no bioma. Uma estratégia importante e necessária para

reduzir os níveis de desmatamento atual na Catinga é a implantação de mais

áreas de proteção ambiental, principalmente unidades de conservação do tipo

proteção integral, que são uma grande ajuda frente à ocupação desenfreada da

terra, e a utilização massiva dos recursos naturais. Entretanto, a Caatinga

possui apenas 7,33% da sua área coberta por UC, sendo que somente 1,02%

dessas são de proteção integral (Ministério do Meio Ambiente, 2011). O baixo

percentual de áreas protegidas coloca em risco o próprio bioma, como

demonstrado na pesquisa realizada pelo MMA em 2009. No ano de 2002 a

Caatinga já possuía 43,38% de sua cobertura vegetal original suprimida.

(Ibdem, 2011). Segundo o Próprio MMA, de 2002 a 2008 a supressão de mais

16.576 KM² colaborou com a destruição do equivalente a 45,39% do bioma,

somente remanescendo 53,62% da vegetação nativa.

Tabela 1. Dados do monitoramento da Caatinga referentes a 2002 e 2009

Classe Até 2002 (%)

Até 2008 (%)

Até 2009 (%)

Área desmatada 43,7 45,4 45,6

Área remanescente

55,7 53,6 53,4

Fonte: MMA. Monitoramento dos Biomas Brasileiros, Brasília, 2011

O desmatamento mais recente tem aspecto pulverizado e não aparenta

avançar em frentes de expansão agropecuária, como ocorre tipicamente na

Amazônia e no Cerrado, reforçando ainda mais a ideia de que o principal vetor

de desmatamento na Caatinga é o consumo de lenha e carvão vegetal. Os

vetores de desmatamento na Caatinga ligados à produção agropecuária têm

origem, em grande medida, em práticas inadequadas e ausência de assistência

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técnica. O maior problema, que é o vetor do desmatamento ligado à produção

de insumos energéticos, tem origem em um modelo insustentável de

fornecimento, produção e consumo de carvão e lenha, que vigora praticamente

sem obstáculos do poder público. Os insumos energéticos fornecidos para as

indústrias e pequenos negócios da região provêm, quase que exclusivamente,

de vegetação nativa. Dos estados que mais desmataram até o ano de 2008,

destacam-se Bahia e Ceará. Contudo, Alagoas e Sergipe possuem,

respectivamente, 82% e 68% de sua área total de Caatinga desmatada e são

os estados com maior índice de desmatamento acumulado, como mostrado na

tabela fornecida pelo MMA em 2011.

Tabela 2. Desmatamento no Bioma Caatinga por Estado

Fonte: MMA. Monitoramento dos Biomas Brasileiros, Brasília, 2011

Para alcançar os propósitos nacionais de conservar pelo menos 10% da

extensão de cada um dos biomas, a Caatinga deveria contar com, no mínimo,

83.000 KM² de unidades, devidamente implantadas e cumprindo seu papel.

Estado Área da Caatinga original (KM²)

Desmatamento acumulado até

2002 (KM²)

Desmatamento entre 2002 e 2008 (KM²)

Desmatamento acumulado te

2008 (KM²)

Desmatamento acumulado até

2008 (% da Caatinga no

Estado) Bahia

300.967 149.619 4.527 154.146 51,22%

Ceará

147.675 54.735 4.132 58.867 39,86%

Piauí

157.985 45.754 2.586 48.340 30,60%

Pernambuco

81.141 41.159 2.204 43.363 53,44%

Rio grande de Norte

49.402 21.418 1.142 22.560 45,67%

Paraíba

51.357 23.342 1.013 23.355 45,48%

Minas Gerais

11.100 5.371 359 5.730 51,62%

Alagoas

13.000 10.320 353 10.673 82,10%

Sergipe

10.027 6.683 157 6.840 68,22%

Maranhão

3.753 1.134 97 1.231 32,80%

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Isso significa necessidade de ampliação de 21.000 KM² à área total de UC,

além de efetivar a gestão e proteção das unidades já existentes (Ministério do

Meio Ambiente, 2011). As unidades de conservação também cumprem série de

funções além da preservação do meio ambiente. A população do entorno das

UC pode ser beneficiada com atividades de educação ambiental e pesquisas

desenvolvidas nessas áreas, através dos conhecimentos produzidos, como,

por exemplo, de plantas medicinais e fármacos produzidos de formas

sustentáveis a partir de espécies protegidas nas unidades (MEDEIROS, 2011)

e da dinamização da economia local proveniente do turismo de base

comunitária, que, atualmente, vem se mostrando como alternativa viável para

conservação e monitoramento dos recursos naturais. O turismo de base

comunitária consiste em várias atividades e operações que dizem respeito a

uma comunidade que recebe visitantes para o aproveitamento sustentável do

bioma. Utilizando o eco turismo e a comercialização de produtos produzidos

pelas comunidades a partir dos recursos extraídos de forma sustentável, o

turismo de base comunitária tem como objetivos principais contribuir com a

conservação de recursos naturais, juntamente com a geração de renda para as

comunidades, simultaneamente promovendo uma maior interação das pessoas

com o bioma. Todavia, apesar dos benefícios da implantação de uma unidade

de conservação, ela também acarreta muitos problemas e desafios. A

regulamentação fundiária de terras declaradas como unidades de conservação,

a falta de funcionários para fiscalização das áreas juntamente com a falta de

uma infraestrutura que possa apoiar essa fiscalização, a ausência de planos de

manejo, a falta de investimentos da administração pública e conflitos sociais e

culturais dessas áreas que não foram levados em consideração na criação das

unidades são alguns dos problemas que as unidades de conservação possuem

com relação a sua implementação e gestão (Ministério do Meio Ambiente,

2011, BENSUSAN, 2006). Dados os problemas acima, apesar de as UC

mostrarem-se como uma boa alternativa para proteção dos biomas, na

Caatinga, os índices de desmatamento estão aumentando, dadas as limitações

de recursos das unidades do bioma. Idealmente, as unidades de conservação

deveriam possuir, desde a sua criação, um orçamento adequado, recursos

humanos capacitados e bases institucionais sólidas (BENSUSAN, 2006).

Porém, não é o que se percebe nas unidades de conservação do bioma

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Caatinga. A falta de um orçamento adequado para organização e produção de

uma infraestrutura para pesquisa, manejo e proteção das unidades, juntamente

com a falta de agentes ambientais para fiscalização das áreas protegidas faz

com que as unidades de conservação fiquem muito aquém do esperado para

proteção do ecossistema. Portanto, é necessário, como saída para melhoria

dos resultados das UC, que haja um maior investimento do Governo Federal,

no aumento do orçamento das UC, como também um maior contingente de

agentes ambientais públicos para fiscalização das áreas protegidas, além da

formulação e implantação de políticas públicas de conscientização e educação

ambiental para as populações do entorno das UC, para promover um

desenvolvimento econômico mais dinâmico e sustentável no entorno das UC,

fazendo com que o bioma deixe de ser o principal meio de renda da população

da região.

Com base nos resultados da análise dos estudos feitos sobre a Política

Nacional de Meio Ambiente e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação

no Brasil, é perceptível a necessidade de consolidar as unidades de

conservação existentes por meio da demarcação e regularização de terras;

executar ações básicas de proteção, preparação e implementação de planos

de manejo, além do estabelecimento de programas de capacitação e de

processos de participação comunitária na gestão das unidades; implantação de

sistemas de monitoramento da biodiversidade e análise da situação das áreas

protegidas, envolvendo a organização de informações com mapeamento e

componentes Georreferenciados, inclusive para clima e hidrologia. Implementar

níveis de conectividade e efetividade do manejo de todas as unidades do

bioma Caatinga são elementos relevantes para a construção de saberes

interdisciplinares. Agir agora é fundamental, dado o crescimento e a dispersão

atual das populações e a velocidade da degradação das áreas do bioma

Caatinga.

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6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENSUSAN, Nurit. Conservação da biodiversidade em áreas protegidas.

Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. A análise das variações da

biodiversidade do bioma Caatinga: Suporte e estratégias regionais de

conservação. Brasília: MMA, 2005.

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Subsídios para elaboração de um

plano de ação para prevenção e controle do desmatamento na Caatinga.

Brasília: MMA, 2011.

Conselho Nacional da Reserva da Biosfera Caatinga (Brasil). Cenários do

Bioma Caatinga. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Recife:

SECTMA, 2004. 283p.

GARIGLIO, Maria Auxiliadora. Uso sustentável e conservação dos recursos

florestais da Caatinga. Brasília: Serviço Florestal Brasileiro (MMA), 2010.

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Série: Legislação

ICMBio. Ministério do Meio Ambiente, Brasilia, Maio 2010.

MEDEIROS, Rodrigo. Contribuição das unidades de conservação

brasileiras para a economia nacional. Brasilia: MMA, 2011.

MEDEIROS, Rodrigo. Contribuição das unidades de conservação

brasileiras para a economia nacional: sumário executivo. Brasília: MMA,

2011.

MILARÉ, Édis. Política Nacional de meio ambiente. In: Direito do ambiente.

São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2007.

MOURA, Alexandrina Sobreira de. Políticas públicas e meio ambiente: da

economia política às ações setoriais. Alexandrina Sobreira de Moura (org.).

Recife: Fundação Joaquim Nabuco. Editora Massangana,2012. 300p.

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R. LEAL, Inara, TABARELLI, Marcelo. Ecologia e conservação da Caatinga.

Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2003.

RIBEIRO, José Cláudio Junqueira. A implementação da política de meio

ambiente no Brasil. In: Indicadores ambientais: avaliando a política de meio

ambiente no estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: SEMAD, 2006.

SEABRA, Giovanni. MENDONÇA, Ivo. Educação Ambiental:

Responsabilidade para conservação da sociobiodiversidade. Editora

universitária da UFPB. João Pessoa, 2011.

7. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

7.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Agosto de 2014 a Fevereiro de 2015

Pesquisa bibliográfica e revisão da literatura acerca das unidades de conservação e políticas ambientais direcionadas ao bioma Caatinga e formulação de resumos e discussões sobre a literatura estudada.

Março a Maio de 2015 Pesquisa sobre efeitos e resultados das políticas públicas nas unidades de conservação do bioma Caatinga

Junho a julho de 2015 Elaboração e formulação do relatório final e apresentação dos resultados da pesquisa

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7.2 ATIVIDADES PARALELAS

Participação na X Jornada de Iniciação Científica da Fundação

Joaquim Nabuco, como ouvinte.

Participação na IX semana nacional de ciência e tecnologia, na

qualidade de aluno do minicurso “Redação de texto científico”, com carga

horária de 6 horas/aula.

Cursando o quinto período em Ciências Sociais na Universidade

Federal de Pernambuco;

Monitor voluntário nas disciplinas Teoria Contemporâneo no curso

de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco e Teoria

Política II, no curso de Ciências Sociais da mesma instituição.

ANEXOS

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