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Diretor Resp.: Elisson ZapparoliE-mail: sind@sindiversoes.com.br — Site: www.sindiversoes.com.br

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SINDIVERSÕESNº 42

Set/ Out/ Nov/ Dez - 2017

As categorias que iniciam campanha salarial a partir do mês de setembro contam com resultados incertos. Isso por-que, em novembro passa a valer as novas regras impos-tas pela reforma trabalhista que parlamentares de dife-rentes partidos fizeram ques-tão de alardear como o maior avanço das leis trabalhistas dos últimos 100 anos.

Indiferente às dificuldades, o Sindiversões começou a ne-gociar o elenco de propostas que integram as pautas das Campanhas Salariais para

Incertezas vão marcar negociações por salários

e benefícios 2017/2018.

É bom lembrar que se em anos anteriores já foi difícil negociar salário, este ano, por conta das reformas, as in-certezas são maiores.

Num quadro de desempre-go, onde a crise política se acentua, a economia não dá sinal de recuperação e a infla-ção cai por falta de consumo, temos que garantir o direito de negociar pelo menos uma vez por ano, as melhorias dos salários. A hora é agora e gostando ou não,ninguém deve ficar de fora.

“Não existe uma boa sociedade sem um bom sindica-to. E não há um bom sindicato que não renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras

descartadas da economia em pedras angulares”Papa Francisco

“Não desista da sua entidade sindical, nós não vamos desistir de você”

Elisson ZapparoliFiliado à

Elisson Zapparoli

Set / Out/ Nov / Dez - 2017SINDIVERSÕES02

Elisson Zapparoli é presidente do Sindiversões, Diretor de Desportos, Lazer e Turismo da NCST, Diretor Executivo para Assuntos de Diversões e Turismo da Contratuh e Diretor Secretário da Fethesp.

Foto: NakanoInvestimento

Entre os dias 22 e 24 de junho, tra-balhadores brasilei-ros liderados pela Contratuh foram a Las Vegas conhecer as principais empre-sas que administram cassinos na cidade. A equipe brasileira-começou pela Cae-sars Entertainment Corporation, dona do Caesars Palace que emprega 5 mil fun-cionários. Recebidos por Mark P. Frissora presidente do con-glomerado e pela vice-presidente Jan Jones Blackhurst, o grupo conheceu o projeto que a empre-sa adotou para atuar no mercado de traba-lho, suas diretrizes, compromisso social, respeito à legislação e aos Sindicatos, considerados pilares essenciais para o bom relacionamento entre capital e traba-lho. Os empresários demonstraram apoio às reivindicações

cial e nas negocia-ções no maior país da América Latina, em abril, o america-no Sheldon Adelson, presidente da Las Vegas Sands, maior empresa de cas-sinos dos Estados Unidos, também veio observar o merca-do. A rede Red Rock também apareceu.

Como o Brasil é um dos únicos paí-ses democráticos em que o cassino não é liberado, o in-teresse no mercado aumenta. Além de grupos dos EUA, também demons-traram interesse os europeus do Estoril Sol, de Portugal, e a estatal austríaca que administra cassinos em Viena. Empresas da Argentina e do Uruguai também es-tão de olho no país. A expectativa é que estes grupos invis-tam mais de R$ 80 bilhões no mercado brasileiro.

Mercado espera R$ 80 bilhões de investimento em cassinos

dos brasileiros, que lutam pela aprova-ção da Lei Brasilei-ra que libera o jogo. Para evitar a prolife-ração de aventurei-ros, sugerem que a participação dos Sin-dicatos seja inserido no texto da lei.

Jones já esteve no Brasil para de-mostrar o interesse do grupo no poten-cial do mercado na-cional.

Outra empresa que mandou repre-sentante foi a MGM Resorts Internacio-nal, que emprega 6 mil trabalhadores em Las vegas. O grupo demonstra interesse em investir no Brasil. Na MGM os brasilei-ros foram conhecer o programa que in-veste na conscienti-zação da sociedade a respeito do jogo e dos programas que o grupo aplica na área filantrópica, na saú-de entre outros.

De olho no poten-

Em nossa última edição, esta coluna veio com uma tarja preta em luto. Foi a forma pacifica que encontramos para demonstrar descontentamento com as reformas impostas pelo governo. De lá para cá situação não mu-dou muito. A promessa era de que a partir das votações a situação do desemprego começaria a melhorar.

Ledo engano. Pelos dados oficiais, o desemprego já atinge 13,5 milhões de traba-lhadores, sem contar com os desalentados, aqueles que pararam de procurar. Com isso o desemprego chega à porta de 15,2 milhões de lares. Considerando que cada lar abriga quatro pessoas, cerca de 60 milhões de pessoas não tem trabalho, muitos estão à míngua, a maioria pobre.

A reforma, que entra em vigor em novembro também vai provocar desemprego. Ao acabar com o imposto sindical, que justo ou não, bancava os benefícios ofertados por inúmeros sindicatos. Agora médico, dentista, jornalista, entre outros funcionários não serão mais necessários, mesmo porque, poucos entidades terão caixa para bancar serviços que o governo sonega.

Sair da crise não será fácil mesmo que o go-verno prometa uma “linda ponte para o futuro”. É impossível sair da crise se a população não tiver renda. Se houver vontade política, o setor de jogos pode ser uma das formas de geração de emprego.

Ao que parece há pouca vontade. Espera--se R$ 80 bilhões de investimentos caso a lei dos bingos passe a vigorar. Dá para imaginar a quantidade de empregos diretos e indiretos que vão girar em torno disso? Mas não há vontade.

Alguns acreditam que o governo vá inventar uma formula mágica para manter a estrutura sindical. Particularmente eu não acredito. A unica certeza que tenho é que os trabalhadores empregados terão que manter seus sindicatos, únicos que realmente trabalham e garantem benefícios aos trabalhadores.

Bingo quer gerar empregos

CUIDADO

• Aumento salarial• Reajuste salarial

• Cesta básica• Vale Refeição

• Vale Alimentação• Advogado do sindicato

• Vale combustível• Seguro de vida

• Biênio

OS EMPREGADORES NÃO VÃO TEDAR NADA DISSO POR LIVREE ESPONTÂNEA VONTADE.

Trabalhador que não for associadoao sindicato não terá mais direito

às conquistas sindicais:

ESSES BENEFÍCIOS SÃOCONQUISTAS DO SEU

SINDICATO.

FIQUE SÓCIO!JUNTOS SOMOS FORTES

Sindicato dos Empregados em Casas de Diversões de São Paulo e RegiãoAv. Prestes Maia, 241, 11º andar, conjs. 1116/1124

Centro - São Paulo/SP - CEP: 01031-902Fone: (11) 3227-7866 | sind@sindiversoes.com.br

www.sindiversoes.com.br

• Auxílio Creche• Estabilidades diversas• Convênios do sindicato• Dentista do sindicato

• Colônia de férias• Férias de 30 dias• Cumprimento da

Convenção Coletiva• Cálculos de homologação

SINDIVERSÕES 03Set / Out / Nov/ Dez - 2017 -

Denúncia

Última edição

Encomenda

R$ 229,6 milhões

Mudança de nome

Durante o fechamento des-ta edição a Procuradoria Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro. O conteúdo da colaboração sob sigilo, pode ser explosivo e envolver inclusive o presidente Temer. A denúncia pode ser um dos últimos atos de Rodrigo Janot à frente da PGR. O mandato dele termina no dia 17 de setembro.

O Sindiversões comunica aos leitores que esta será nossa úl-tima edição impressa em papel. A partir de agora, seguindo uma tendência mundial e ecológica, nossa comunicação será digital. Para seguir as notícias do Sindi-cato acesse www.sindiversoes.com.br

Integrantes do STF evitaram comentar o pedido de suspeição que Rodrigo Janot protocolou contra o ministro Gilmar Mendes que mandou soltar empresários corruptos no RJ. De acordo com O Radar da Revista Veja, o MPF encontrou e-mail de Jacob Bara-ta com encomenda para Gilmar. Em 23 de novembro de 2015, há registro da confirmação de pedi-do de entrega de flores para Gil-mar e a mulher, Guiomar.

Foi o que gastamos com os supersalários de 4.655 juízes no mês de julho. O juiz Mirko Vi-cenzo Giannotte, da 6ª Vara da Comarca de Sinop (MT), rece-beu mais de R$ 500 mil. O Pa-gamento foi autorizado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Ao site Poder 360 o Juiz afirmou que recebeu apenas o que lhe era devido por lei.

Reforma Trabalhista

O eleitor que realmente qui-ser mudança política deverá ficar atento. Para driblar o desgaste com a crise da representação partidária, siglas tiram o ‘p’ e adotam ‘palavras de ordem’ que correspondam aos anseios da população.

Em 2018 os eleitores vão se deparar com denominações partidárias como. Avante (PT do B), Podemos (PTN), Livres (PSL) Patriotas (PEN), Centro Democrático (DEM), Progressis-tas (PP). Até o PMDB de Michel Temer quer mudar. Pode voltar a ser MDB, da época de Ulisses Guimarães. Fique ligado.

A profunda crise política do país se tornou o grande entrave limitador na tra-mitação de projetos de lei que tratam da legalização dos jogos no Congresso Nacional. Este e outros as-suntos foram discutidos no Magnifying Your Game que aconteceu nos dias 26 e 27 de junho no Tivoli Mofarrej, em São Paulo.

O evento demonstrou

Legalização

Legalizar jogos significa criar novas vagas de empregos no país

O jogo mais importante é

criar empregos de qualidade.

que a América Latina é um mercado muito competitivo no setor dos Jogos de Azar, mas no Brasil tem o maior potencial, nunca houve em-penho político e legislativo para viabilizar as práticas de regulação, tributação e de controle de jogos.

Para Elisson Zapparo-li, presidente do Sindiver-sões e um dos delegados eleitos pela Contratuh para

representar os trabalhado-res brasileiros no evento, “o positivo é que o assunto continua na pauta de par-lamentares que enxergam na legalização da atividade como fonte alternativa de recursos para aumentar a arrecadação do governo e criar inúmeros empregos no país que acumula mais de 13 milhões de desem-pregados”.CUIDADO

• Aumento salarial• Reajuste salarial

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• Vale Alimentação• Advogado do sindicato

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OS EMPREGADORES NÃO VÃO TEDAR NADA DISSO POR LIVREE ESPONTÂNEA VONTADE.

Trabalhador que não for associadoao sindicato não terá mais direito

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OS PATRÕES NÃO VÃO TE DAR NADA DISSO POR LIVRE E ESPONTÂNEA

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FIQUE SÓCIO!JUNTOS SOMOS FORTES

Sem Sindicato o trabalhador não terá mais conquistas sindicais, tais como:

CUIDADO

• Auxílio Creche• Estabilidades diversas• Convênios (Dentista, mé-

dico e Educação) • Colônia de férias• Cumprimento da Conven-

ção Coletiva

Reforma TrabalhistaSINDIVERSÕES04 Set / Out/ Nov / Dez - 2017

O Sindiversões está na Internetwww.sindiversoes.com.br

Associados do Sindiversões ganham descontos em cursos e serviços

Para ter direito aos descontos, o associado deve pegar encaminhamento no Sindicato.

DENTISTA CONVÊNIOS EDUCAÇÃOO Sindiversões também man-

tém parcerias que beneficiam os associados que estudam.Confira os descontos:Universidade Paulista - UNIPCentro Universitário Santana - Uni Sant`Ana Universidade Ibirapuera - UNIB Faculdade Impacta Tecnologia - FIT Faculdade Mozarteum de São Paulo - FAMOSP.

Convênio com o SESC. Infor-me-se no Sindicato.

O Escritório Custódio & Gas-perini Advogados Associados, es-pecializado em direito trabalhista, atende os trabalhadores associados do Sindiversões às terças-feiras, das 10 às 13 horas.

ADVOGADO

Quem se torna sócio do Sindicato passa a fazer parte de uma rede de estabelecimentos que oferece descontos especiais para os sindicalizados. São desde cursos em

faculdades conceituadas até dentistas e advogados.

Faculdade ALFA / FADISPColégio Brás LemeColégio POPColégio Impacta Tecnologia - CITlImpacta Tecnologia Eletrônica (cursos de informática e telecomunicações).

Para usufruir dos descontos convenia-dos pelo Sindicato é obrigatório a apre-sentação de carteira de associado.

Departamento médico

Sob a coordenação dos Drs Nelson da Cruz Santos e Therezinha Ap. Alves Santos, o Sindiversões disponibiliza es-pecialidades médicas que não são encontradas em outras en-tidades sindicais.

Além da Sede também há convênio médico com empre-sas especializadas. Mas você não deve esquecer: antes de procurar o médico do convênio passe pela Secretaria do Sindi-cato e retire uma guia de enca-minhamento.

Entra em vigor no mês de no-vembro as novas regras que vão reger as normas trabalhistas no Brasil. Além de alterar as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a reforma tam-bém prevê pontos que poderão ser negociados entre emprega-dores e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei. Na prática isto precariza a relação de trabalho.

Entre as maldades da refor-ma trabalhistas está o fim das homologações nos Sindicatos. Dispensado, o trabalhador pas-sará a fazer homologação na própria empresa. Aí o patrão pode enrolar o quanto quiser

que ninguém vai fiscalizar.Outro ponto polêmico é o

acordo individual de trabalho. A reforma permite que, por acordo individual, seja negociado entre patrão e empregado a duração diária do trabalho com realização de horas extras, banco de horas e jornada por escala (12/36).O trabalhador será responsável por defender seus direitos dire-tamente com o patrão. Ou seja: vai ter que negociar aumento só os dois numa sala, olho no olho! Quem sai ganhando?

Outro ponto que assusta é o negociado sobre o legislado, ou seja: as empresas vão poder fa-zer as suas próprias leis que te-rão mais força que a legislação trabalhista. Os sindicatos ficam de fora das negociações.

O trabalhador poderá pres-tar serviços como autônomo. Isso vai gerar fraude na relação de emprego. Os trabalhadores serão excluídos do sistema de proteção trabalhista, mas de-vem obedecer às normas como se fossem registrados.

O trabalho poderá ser in-termitente pois, o trabalhador ficará à disposição do patrão, a qualquer hora, por até 12 horas. Serão pagas apenas as horas trabalhadas. Para melhorar a

renda, o trabalhdor terá que im-primir outra jornada em empre-sas diferentes o que vai gerar muitas dificuldades.

O tempo para descanso e alimentação poderá ser reduzi-do para apenas 30 minutos, o que aumenta o risco de aciden-tes e doenças do trabalho.

Em caso de descontenta-mento, o trabalhadoror não po-derá recorrer à Justiça pois, se perder o processo, terá que pa-gar a multa e arcar com as des-pesas judiciais. E ainda pode ser processado por calúnia e difamação.

As horas extraordinárias po-derão se tornar habituais sem que o trabalhador receba o pa-gamento adicional pelas horas trabalhadas pois, o patrão pode apelar para o banco de horas. Isso também dificulta novas contratações

Com as “leis da empresa”, poderá valer a sobrejornada, que leva a exaustão mesmo que isso prejudique a saúde e a se-gurança do trabalhador.

Em muitos casos o trabalha-dor vai virar empresa, e terá que emitir nota fiscal. Isso não dá di-reito à férias, 13° salário, FGTS, e nem auxílio-doença, no caso de acidente. Com o tempo, todos

Janot abre primeira ação contra pontos da reforma trabalhista

O procurador-geral da Re-pública, Rodrigo Janot, pro-tocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra alguns dispositivos da lei da reforma trabalhista. Tra-ta-se do primeiro processo que questiona alguns dos mais de 100 pontos modificados em ju-lho na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Os artigos questionados prevêem algumas situações em que fica a cargo do sucum-bente – aquele que perde uma ação trabalhista – o dever de arcar com os custos do proces-so e honorários advocatícios, mesmo que a parte derrotada comprove não ter condições de pagar, sendo beneficiária da Justiça gratuita. Para Janot, tais dispositivos da nova CLT “apresentam inconstitucionali-dade material, por impor restri-ções inconstitucionais à garan-tia de gratuidade judiciária aos que comprovem insuficiência de recursos, na Justiça do Tra-balho”. Agência Brasil

Reforma trabalhista precariza relações do trabalhoos brasileiros serão empresas. É a famosa pejotização. Será o fim da “Carteira assinada”.

Enquanto dá tempo, o tra-balhador precisa defender os seus direitos. Do contrário, eles vão acabar. Com a conversa de crescimento e criação de novos postos de trabalho, já existem partidos políticos e inúmeros deputados empenhados no des-monte dos sindicatos.

No próximo ano, quando vie-rem pedir o seu voto, lembre-se do número destes partidos. Eles traíram o seu voto. Deram sim ao Temer e a reforma trabalhis-ta acabando com direitos dos trabalhadores.