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BIZU P/ AGENTE DA PF – DIREITO PENAL

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Prof. Pedro Ivo  www.pontodosconcursos.com.br 

11 -- AA LLEEII PPEENNAALL NNOO TTEEMMPPOO EE NNOO EESSPPAAÇÇOO 

Este primeiro ponto do edital não vem sendo muito exigido em provas,entretanto, na maioria das vezes em que o tema é cobrado, o CESPE testa ocandidato quanto aos conceitos de tempo e lugar do crime.

Lembre-se que o Código Penal adota para o tempo do crime a teoria daATIVIDADE, segundo a qual se considera praticado o crime no momento daação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

Diferentemente, para o lugar do crime adota-se a teoria da UBIQUIDADE e,assim, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ouomissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveriaproduzir-se o resultado.

Outra questão recorrente em prova diz respeito à retroatividade da lei penalmais benéfica, principalmente no que tange aos crimes permanentes econtinuados. Neste ponto, é importante lembrar-se do preceituado pela

importantíssima súmula 711 do STF que dispõe:

 A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade

ou da permanência.

Com relação a este tópico os artigos que você não pode deixar de ler noCódigo Penal são: Art. 3º / Art. 4º / Art. 6º / Art. 7º, I. 

22 -- TTEEOOR R IIAA DDOO CCR R IIMMEE 

Este tema, normalmente, tem uma atenção especial por parte do examinador.Vamos analisá-lo!

Logo no início do Código, quando o texto legal começa a tratar do crime,temos o assunto relação de causalidade. Este tema é bem extenso, mas não émuito exigido em provas. Sendo assim, tenha algum conhecimento do assunto,mas não recomendo que perca muito tempo nesta reta final.

Logo depois, nos artigos 14, 15 e 16 temos importantes assuntos que juntamente com o artigo 23 (excludentes de ilicitude) disputam a preferênciado examinador. Não deixe de conhecer bem a diferença entre a desistênciavoluntária, o arrependimento eficaz e o arrependimento posterior. Este tema érecorrente em provas e pode ser resumido da seguinte forma:

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Além disso, dê atenção especial para a diferenciação entre Legítima Defesa e

Estado de Necessidade. Relembre:

  No estado de necessidade, há um conflito entre dois bens jurídicosexpostos a perigo; na legítima defesa, uma repulsa a ataque;

  No estado de necessidade, o bem jurídico é exposto a perigo; na legítima

defesa, o direito sofre uma agressão atual ou iminente;  No estado de necessidade, o perigo pode ou não advir da conduta

humana; na legítima defesa, a agressão só pode ser praticada porpessoa humana;

  No estado de necessidade, a conduta pode ser dirigida contra terceiroinocente; na legítima defesa, somente contra o agressor;

  No estado de necessidade, a agressão não precisa ser injusta; nalegítima defesa, por outro lado, só existe se houver injusta agressão(exemplo: dois náufragos disputando a tábua de salvação. Um agride o

outro para ficar com ela, mas nenhuma agressão é injusta).

Com relação a este tópico os artigos que você não pode deixar de ler noCódigo Penal são: Art. 14, II / Art. 15 / Art. 16 / Art. 17 / Art.18, II / Art. 20, caput , / Art. 21 / Art. 23. 

33 -- CCUULLPPAABBIILLIIDDAADDEE // IIMMPPUUTTAABBIILLIIDDAADDEE // CCOONNCCUUR R SSOO DDEE PPEESSSSOOAASS 

A imputabilidade penal é o conjunto de condições pessoais que dão ao agente

capacidade para lhe ser juridicamente imputada a prática de um fato punível.Com relação a este tópico, a banca costuma repetir muito suas questões.Assim, se analisarmos as diversas provas, apenas uma pequena parte destetema é exigido.

 “Mas, professor... O que é exigido?”

É isso que veremos a partir de agora.

Primeiramente, é importantíssimo que você tenha conhecimento do art. 26 doCódigo Penal. Diversas questões são retiradas deste dispositivo e, muitasvezes, apenas algumas palavras são trocadas. Assim, saiba que:

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É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mentalincompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão ,inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-sede acordo com esse entendimento.

Outra questão muito presente nas provas do CESPE diz respeito ao sistemaadotado para aferição da inimputabilidade.

Em nosso país, o legislador optou pelo SISTEMA BIOPSICOLÓGICO segundoo qual é inimputável aquele que, ao tempo da conduta, apresenta umproblema mental e, em razão disso, não possui capacidade para entender ocaráter ilícito do fato.

Faz-se importante ressaltar que, excepcionalmente, o SISTEMA BIOLÓGICO é adotado no tocante aos menores de 18 anos, ou seja, não importa acapacidade mental, bastando a simples qualificação como menor para

caracterizar a inimputabilidade. Há presunção absoluta.Tenha conhecimento das causas de inimputabilidade, que são:

1.  Menoridade;

2.  Desenvolvimento mental retardado;

3.  Desenvolvimento mental incompleto;

4.  Doença mental;

5.  Embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.

Observação: Lembre-se que não excluem a imputabilidade penal a emoção oua paixão.

Por fim, dê uma atenção especial às consequências da embriaguez  quepodem ser assim resumidas:

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Neste tópico, não deixe de ler os seguintes artigos: Art. 26 / Art. 27 e Art. 28.

Passemos, agora, ao concurso de pessoas. Para que seja possível aocorrência do concurso de pessoas será necessária a conjugação de 05requisitos:

1. P luralidade de agentes e condutas;

2. 

R elevância causal das condutas;

3. I dentidade de infração;

4. 

V ínculo subjetivo; e

5. E xistência de fato punível.

Perceba que a primeira letra de cada um dos requisitos forma a palavra PRIVE e, portanto, fica fácil lembrá-los na hora da prova!

O Código Penal, ao começar a tratar do concurso de pessoas, dispõe em seuart. 29:

 Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incidenas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

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Administração em geral. A maioria das questões de PROVA é retirada daí. Oscrimes que mais são exigidos pela banca são:

CRIME CONDUTA CONSUMAÇÃO

PECULATO

PECULATO-APROPRIAÇÃO

EPECULATO-DESVIO

Apropriar-se o funcionário público dedinheiro, valor ou qualquer outro bemmóvel, público ou particular, de que tema posse em razão do cargo, ou desviá-lo,em proveito próprio ou alheio.

A consumação no peculato-apropriação ocorre quando oindivíduo age como se fossedono do objeto. Por sua vez, nopeculato-desvio ocorre quandoo indivíduo desvia o bem,sendo irrelevante se consegueou não proveito próprio oualheio.

CONCUSSÃO

Exigir, para si ou para outrem, direta ouindiretamente, ainda que fora da funçãoou antes de assumi-la, mas em razãodela, vantagem indevida.

A concussão é um delitoFORMAL e a consumaçãoocorre com a exigência, nomomento que esta chega aoconhecimento do sujeitopassivo.

EXCESSO DE EXAÇÃO

Se o funcionário exige tributo oucontribuição social que sabe ou deveriasaber indevido ou, quando devido,emprega na cobrança meio vexatório ougravoso que a lei não autoriza; OU sedesvia, em proveito próprio ou deoutrem, o que recebeu indevidamentepara recolher aos cofres públicos.

Trata-se de crime Formal e odelito se consuma no momentoda exigência ou do emprego domeio vexatório ou gravoso.

CORRUPÇÃO

PASSIVA

Solicitar ou receber, para si ou paraoutrem, direta ou indiretamente, aindaque fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagemindevida, ou aceitar promessa de tal

vantagem.A pena é aumentada de um terço se, emconseqüência da vantagem oupromessa, o funcionário retarda ou deixade praticar qualquer ato de ofício ou opratica infringindo dever funcional.

Trata-se de crime Formal e odelito se consuma no momentoem que a solicitação chega aoconhecimento do terceiro ouquando o funcionário recebe a

vantagem ou aceita a promessade sua entrega.

PREVARICAÇÃO

Retardar ou deixar de praticar,indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, parasatisfazer interesse ou sentimentopessoal.

Consuma-se o delito com aomissão, retardamento ourealização do ato.

CONDESCENDÊNCIACRIMINOSA

Deixar o funcionário, por indulgência, deresponsabilizar subordinado que

cometeu infração no exercício do cargoou, quando lhe falte competência, nãolevar o fato ao conhecimento daautoridade competente.

CRIME OMISSIVO PR PRIO,consumando-se com a simples

conduta negativa.

ADVOCACIAADMINISTRATIVA

Patrocinar, direta ou indiretamente,interesse privado perante aadministração pública, valendo-se daqualidade de funcionário.Há agravante se o interesse éILEGÍTIMO.

Consuma-se o delito com arealização do primeiro ato depatrocínio, independentementeda obtenção do resultadopretendido.

Além disso, não deixe de conhecer bem o conceito de funcionário públicoprevisto no artigo 327. É importantíssimo!!!

Em relação aos demais crimes contra a Administração, não deixe de ler osarts. 331 / 333 e 337-A.

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55 -- DDOOSS CCR R IIMMEESS CCOONNTTR R AA AA PPEESSSSOOAA 

Trata-se de um tema bem extenso, mas as questões da banca são bemrepetitivas. Assim, não deixe nesta reta final de rever os seguintesdispositivos:

TIPOS PENAIS DO CRIME DE HOMICÍDIO

HOMICÍDIO SIMPLES Art. 121, caput

HOMICÍDIO PRIVILEGIADO Art. 121, § 1º

HOMICÍDIO QUALIFICADO Art. 121, § 2º

HOMICÍDIO CULPOSO SIMPLES Art. 121, § 3º

HOMICÍDIO CULPOSO QUALIFICADO Art. 121, § 4º

PERDÃO JUDICIAL Art. 121, § 5º

TIPOS PENAIS DO CRIME DE ABORTOAUTO-ABORTO Art. 124

FATO DE PROVOCAR ABORTO COM OCONSENTIMENTO DA GESTANTE

Art. 125

FATO DE PROVOCAR ABORTO SEM OCONSENTIMENTO DA GESTANTE

Art. 126

ABORTO QUALIFICADO Art. 127

TIPOS PENAIS DO CRIME DE LESÃO CORPORAL

LESÃO CORPORAL SIMPLES Art. 129, caput

LESÃO CORPORAL PRIVILEGIADA Art. 129, §§ 4º e 5ºLESÃO CORPORAL QUALIFICADA Art. 129, §§ 1º, 2º, 3º e 9º

LESÃO CORPORAL CULPOSA Art. 129, §§ 6º e 7º

PERDÃO JUDICIAL Art. 129, § 8º

CAUSA DE AUMENTO DE PENA Art. 129, § 10º

Por fim, faça uma revisão no capítulo V, do Título I, da Parte Especial doCódigo Penal Brasileiro que trata “Dos Crimes Contra a Honra”, definindo

condutas delituosas do art. 138 ao 141.

66 -- DDOOSS CCR R IIMMEESS CCOONNTTR R AA OO PPAATTR R IIMMÔÔNNIIOO 

Diferentemente dos crimes contra as pessoas, o CESPE costuma variarbastante suas questões referentes a este tema. Assim, apresentarei umatabela para que você faça uma revisão geral dos principais pontos:

CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

CRIME CONDUTA FORMAS ESPECIAIS

FURTOSubtrair, para si ou paraoutrem, coisa alheia móvel.

FURTO QUALIFICADO - Se o crime é cometido:I  - com destruição ou rompimento de obstáculo àsubtração da coisa;

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II  - com abuso de confiança ou mediante fraude,escalada ou destreza;III - com emprego de chave falsa;IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.FURTO DE COISA COMUM  – Subtrair o condômino,co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quemlegitimamente a detém, a coisa comum.

ROUBO

Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,mediante grave ameaça ouviolência à pessoa, oudepois de havê-la, porqualquer meio, reduzido àimpossibilidade deresistência.

A pena aumenta-se de um terço até a metade:I - se a violência ou ameaça é exercida com empregode arma;II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;III  - se a vítima está em serviço de transporte devalores e o agente conhece tal circunstância.IV  - se a subtração for de veículo automotor quevenha a ser transportado para outro Estado ou para oexterior;V  - se o agente mantém a vítima em seu poder,restringindo sua liberdade.

EXTORSÃOConstranger alguém,mediante violência ou graveameaça, e com o intuito deobter para si ou paraoutrem indevida vantagemeconômica, a fazer, tolerarque se faça ou deixar fazeralguma coisa.

EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO  – Seqüestrarpessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,qualquer vantagem, como condição ou preço doresgate.

EXTORSÃO INDIRETA  – Exigir ou receber, comogarantia de dívida, abusando da situação de alguém,documento que pode dar causa a procedimentocriminal contra a vítima ou contra terceiro.

USURPAÇÃO

Suprimir ou deslocartapume, marco, ou qualqueroutro sinal indicativo delinha divisória, paraapropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvelalheia.

USURPAÇÃO DE ÁGUAS  - Desviar ou represar, emproveito próprio ou de outrem, águas alheias.

ESBULHO POSSESSÓRIO  - Invadir, com violência àpessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso demais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio, parao fim de esbulho possessório.

APROPRIAÇÃOINDÉBITA

 Apropriar-se de coisa alheiamóvel, de que tem a posseou a detenção.

APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA -Deixar de repassar à previdência social ascontribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo eforma legal ou convencional. 

ESTELIONATO EOUTRAS FRAUDES

Obter, para si ou paraoutrem, vantagem ilícita,em prejuízo alheio,induzindo ou mantendoalguém em erro, medianteartifício, ardil, ou qualqueroutro meio fraudulento.

DISPOSIÇÃO DE COISA ALHEIA COMO PRÓPRIA -Vender, permutar, dar em pagamento, em locação ouem garantia coisa alheia como própria.

RECEPTAÇÃO

 Adquirir, receber,

transportar, conduzir ouocultar, em proveito próprioou alheio, coisa que sabe

RECEPTAÇÃO QUALIFICADA - Adquirir, receber,

transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda,ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou

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ser produto de crime, ouinfluir para que terceiro, deboa-fé, a adquira, receba ouoculte.

alheio, no exercício de atividade comercial ouindustrial, coisa que deve saber ser produto de crime.

OBSERVAÇÕES

É ISENTO DE PENA QUEM COMETE QUALQUER DOS CRIMES PREVISTOSNESTA TABELA EM PREJUÍZO:

I - DO CÔNJUGE, NA CONSTÂNCIA DA SOCIEDADE CONJUGAL;II - DE ASCENDENTE OU DESCENDENTE, SEJA O PARENTESCO LEGÍTIMO OU

ILEGÍTIMO, CIVIL OU NATURAL.SOMENTE SE PROCEDE MEDIANTE REPRESENTAÇÃO SE O CRIME PREVISTONESTE TÍTULO É COMETIDO EM PREJUÍZO:I - DO CÔNJUGE DESQUITADO OU JUDICIALMENTE SEPARADO;II - DE IRMÃO, LEGÍTIMO OU ILEGÍTIMO;

III - DE TIO OU SOBRINHO COM QUEM O AGENTE COABITA.NÃO SE APLICA O DISPOSTO ACIMA:I - SE O CRIME É DE ROUBO OU DE EXTORSÃO OU, EM GERAL, QUANDO HAJAEMPREGO DE GRAVE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA À PESSOA;II - AO ESTRANHO QUE PARTICIPA DO CRIME.

 

77 -- DDOOSS CCR R IIMMEESS CCOONNTTR R AA AA FFÉÉ PPÚÚBBLLIICCAA 

É um tema muito vasto, mas que, regra geral, tem suas questões retiradas doseguinte artigo:

 Art. 297 [...]

§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento públicoo emanado de entidade paraestatal, o título ao portador outransmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, oslivros mercantis e o testamento particular.

Assim, do supracitado dispositivo, podemos retirar que são documentospúblicos por equiparação:

1.  O EMANADO DE ENTIDADE PARAESTATAL;

2.  O TÍTULO AO PORTADOR OU TRANSMISSÍVEL POR ENDOSSO;

3.  AS AÇÕES DE SOCIEDADE COMERCIAL;

4.  OS LIVROS MERCANTIS; E

5.  O TESTAMENTO PARTICULAR (HOLÓGRAFO).

Não deixe, também, de analisar os arts. 289 e 304.