direito penal - 8a ed - parte geral - sumário

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PARTE GERAL VOLUME 1 8ª edição Curso de Direito Penal

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Manual de Direito Penal.

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Page 1: Direito Penal - 8a Ed - Parte Geral - Sumário

PARTE GERAL

V O L U M E 18ª edição

Curso de Direito Penal

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Paulo QueirozDoutor em Direito (PUC/SP). Procurador Regional da República.

Professor do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). www.pauloqueiroz.net

2012

PARTE GERAL

V O L U M E 18ª edição

Curso de Direito Penal

Page 4: Direito Penal - 8a Ed - Parte Geral - Sumário

www.editorajuspodivm.com.br

Rua Mato Grosso, 175 – Pituba, CEP: 41830-151 – Salvador – Bahia Tel: (71) 3363-8617 / Fax: (71) 3363-5050 • E-mail: [email protected]

Copyright: Edições JusPODIVM

Conselho Editorial: Dirley da Cunha Jr., Leonardo de Medeiros Garcia, Fredie Didier Jr., José Henrique Mouta, José Marcelo Vigliar, Marcos Ehrhardt Júnior, Nestor Távora, Robério Nunes Filho, Roberval Rocha Ferreira Filho, Rodolfo Pamplona Filho, Rodrigo Reis Mazzei e Rogério Sanches Cunha.

Capa: Rene Bueno e Daniela Jardim (www.buenojardim.com.br)

Diagramação: Araori Coelho ([email protected])

Todos os direitos desta edição reservados à Edições JusPODIVM.É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem a expressa autorização do autor e da Edições JusPODIVM. A violação dos direitos autorais caracteriza crime descrito na legislação em vigor, sem prejuízo das sanções civis cabíveis.

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À memória de JJ Calmon de Passos, Rubem Rodrigues Nogueira, Júlio César Dórea Gusmão e Orman Ribeiro.

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“Uma ‘coisa em si’ tão errada quanto um ‘sentido em si’, uma ‘significação em si’. Não há nenhum ‘estado de coisas em si’, contudo um sentido precisa sempre ser primeiro projetado lá dentro para que possa haver um estado de coisas. O ‘o que é isso?’ constitui uma postulação de sentido a partir da perspectiva de algo outro. A ‘essência’, a ‘essencialidade’ é algo perspectivístico e já pressupõe uma multiplicidade. Subjacente está sempre ‘o que é isso para mim?’ (para nós, para tudo o que vive etc.). Uma coisa estaria designada somente quando todos os entes tivessem perguntado e respondido ao seu ‘o que é isso?’. Digamos que falte um único ente com as suas relações e perspectivas peculiares em relação a todas as coisas: e tal coisa não estaria ainda bem ‘definida’. 2(149) Em suma, a essência de uma coisa também é apenas uma opinião sobre a ‘coisa’. Ou melhor: o ‘ela vale’ é o autêntico ‘isso é’, o único ‘isto é’.” 2(150)

“Contra o positivismo que fica preso ao fenômeno ‘só há fatos’, eu diria: não, justamente fatos é o que não há, e sim apenas interpretações. Não podemos constatar nenhum fato ‘em si’: talvez seja um absurdo querer algo assim ‘Tudo é subjetivo’, direi vós: mas já isso é exegese, o ‘sujeito’ não é nada dado, porém algo inventado por acréscimo, suposto, – Será que é necessário, em última ins-tância, colocar o intérprete ainda por trás da interpretação? Já isso é invencio-nice, hipótese. Na medida em que a palavra ‘conhecimento’ ainda tem qualquer sentido, o mundo é cognoscível: mas ele é interpretável de outro modo, ele não tem nenhum sentido subjacente, porém inúmeros sentidos, ‘perspectivismo’. Nossas necessidades são aquilo que interpreta o mundo: os nossos instintos e seus prós e contras. Cada um tem a sua perspectiva que ele gostaria de impor como norma a todos os demais instintos” 7(60). Nietzsche, Friedrich. Fragmentos finais. Brasília: Editora UnB, 2007.

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Sumário

NOTA DO AUTOR ................................................................................................. 23

Parte IFUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL

Capítulo IINTRODUÇÃO ....................................................................................................... 291. Conceito de direito penal ................................................................................... 29

1.1. Relação entre Direito Penal e Direito Processual Penal ......................... 321.2. Conceito de Direito: limites de um conceito ........................................... 341.3. Conceito de Direito: o Direito não existe ................................................ 371.4. Leis são necessárias? ............................................................................... 471.5. Direito e arte ............................................................................................ 49

1.5.1. Direito: uma ficção? .................................................................... 502. Direito penal, criminologia e política criminal ................................................. 51

2.1. Direito penal e política criminal: há distinção realmente? ..................... 533. Direito penal e controle social ........................................................................... 584. Direito penal e moral ......................................................................................... 594.1. Deus e o Direito ................................................................................................. 605. Caráter subsidiário do direito penal .................................................................. 646. Caráter fragmentário do direito penal ............................................................... 667. Ilícito penal e ilícito não penal .......................................................................... 678. Legislação especial ............................................................................................ 679. Sobre a legislação em vigor ............................................................................... 6810. Contagem dos prazos penais e processuais penais ............................................ 69

Capítulo IIPRINCÍPIOS PENAIS ........................................................................................... 711. Introdução .......................................................................................................... 712. Princípio da legalidade e irretroatividade da norma penal mais severa.

Nullum crimen, nulla poena sine praevia lege .................................................. 722.1. Princípio da taxatividade (certeza ou determinação) .............................. 742.2. Princípios da anterioridade e da irretroatividade da lei penal ................ 752.3. Leis penais em branco e princípio da reserva legal ................................ 76

3. Princípio da proporcionalidade (em sentido amplo) .......................................... 793.1. Princípio da necessidade (nullum crimen, nulla poena sine

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necessitate)............................................................................................... 803.2. Princípio da adequação (ou exigibilidade ou idoneidade) ....................... 813.3. Princípio da proporcionalidade das penas (proporcionalidade em

sentido estrito) ......................................................................................... 823.4. O princípio ne bis in idem........................................................................ 833.5. Princípio da insignificância ..................................................................... 85

4. Princípio da humanidade ................................................................................... 885. Princípio da responsabilidade pessoal ou de culpabilidade .............................. 936. Princípio de lesividade (ou ofensividade) .......................................................... 947. Princípio da igualdade (ou isonomia) ................................................................ 968. Direito e Interpretação ....................................................................................... 98

8.1. Introdução ................................................................................................ 988.2. Interpretar é compreender e argumentar ................................................. 1028.3. O chamado círculo hermenêutico ............................................................ 1038.4. Limites da interpretação .......................................................................... 1098.5. Interpretação e garantismo ...................................................................... 1118.6. Prevalência da Constituição .................................................................... 1128.7. Existe a resposta juridicamente correta? ................................................. 1138.8. Direito e analogia ..................................................................................... 1188.9. Analogia e interpretação analógica? ....................................................... 120

9. Conflito aparente de normas .............................................................................. 1229.1. Introdução ................................................................................................ 1229.2. Princípio da especialidade ....................................................................... 1259.3. Princípio da subsidiariedade ................................................................... 1259.4. Princípio da consunção ou absorção ....................................................... 126

9.4.1. Crime complexo ou composto ..................................................... 1289.4.2. Crime progressivo e progressão criminosa em sentido estrito ... 128

9.5. Primazia do princípio da especialidade .................................................. 129

Capítulo IIIA LEI PENAL NO TEMPO .................................................................................. 1311. Princípio da legalidade e consectários lógicos: anterioridade e

irretroatividade da lei penal mais severa ........................................................... 1311.1. Introdução ................................................................................................ 131

2. Hipóteses de irretroatividade ............................................................................. 1322.1. Neocriminalização (novatio legis incriminadora) .................................. 1322.2. Lei nova mais severa (novatio legis in pejus) .......................................... 1322.3. Irretroatividade da jurisprudência? ......................................................... 133

3. Hipóteses de retroatividade ............................................................................... 1343.1. Descriminalização (abolitio criminis) ..................................................... 134

3.1.1. Abolitio criminis temporalis? ..................................................... 1353.2. Lei penal mais branda (novatio legis in mellius)..................................... 136

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Sumário

4. Combinação de leis penais (lex tertia)? ............................................................. 1375. Sucessão de leis penais: a lei intermediária ...................................................... 1396. Lei temporária e excepcional ............................................................................. 1407. Irretroatividade da lei processual ...................................................................... 1418. Irretroatividade da Lei de Execução Penal ........................................................ 1439. Leis penais em branco ....................................................................................... 14410. Aplicação da lei e vacatio legis ......................................................................... 14511. Tempo do crime ................................................................................................. 145

Capítulo IVA LEI PENAL NO ESPAÇO.................................................................................. 1491. Introdução .......................................................................................................... 1492. Conceito de território ......................................................................................... 1503. Lugar do crime ................................................................................................... 1504. Extraterritorialidade .......................................................................................... 1515. Pena cumprida no estrangeiro ........................................................................... 1526. Eficácia da sentença penal estrangeira .............................................................. 152

Parte IITEORIA DO DELITO

Capítulo IINTRODUÇÃO GERAL........................................................................................ 1551. Conceito e instrumentalidade da teoria do delito .............................................. 155

1.1. Crítica da razão técnico-jurídica ............................................................. 1592. Funcionalismo (sistema racional-final, teleológico ou funcional)..................... 1633. Evolução da teoria do delito: causalismo, finalismo e funcionalismo .............. 166

3.1. Introdução ................................................................................................ 1663.2. A teoria causal da ação (causalismo ou naturalismo) ............................. 1663.3. A teoria final da ação (finalismo) ............................................................ 1673.4. Funcionalismo .......................................................................................... 169

4. Responsabilidade penal da pessoa jurídica ....................................................... 1704.1. Responsabilidade penal da pessoa jurídica no STJ ................................. 176

Capítulo IICONCEITO DE CRIME ....................................................................................... 1791. Introdução .......................................................................................................... 179

1.1. Posse de droga para consumo pessoal: descriminalização ou despenalização? ....................................................................................... 180

2. Conceito doutrinário de crime ........................................................................... 1823. Conceito analítico de crime ............................................................................... 183

3.1. Tipicidade ................................................................................................ 184

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3.2. Ilicitude .................................................................................................... 1853.3. Culpabilidade ........................................................................................... 1863.4. Relação entre os conceitos definitorial e analítico de crime ................... 186

Capítulo IIIEVOLUÇÃO DO CONCEITO DE TIPO ............................................................. 1891. Sistema tripartido: o tipo como indício de antijuridicidade .............................. 1892. Sistema bipartido: a teoria dos elementos negativos do tipo ............................. 1903. Posição aqui adotada: teoria dos elementos negativos do tipo (sistema

bipartido) ............................................................................................................ 1914. Teoria da tipicidade conglobante ....................................................................... 1935. Para uma configuração monista-funcional da teoria do delito ......................... 195

5.1. Culpabilidade como exigibilidade, tendo em vista os fins de prevenção geral e especial ....................................................................... 196

Capítulo IVCLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES ....................................................................... 2031. Crime doloso, culposo e preterdoloso................................................................ 2032. Crimes materiais, formais e de mera conduta ................................................... 2043. Crimes comissivos, omissivos próprios e omissivos impróprios ...................... 2054. Crimes comuns e especiais ................................................................................ 2065. Crimes principais e acessórios .......................................................................... 2066. Crimes instantâneos e permanentes .................................................................. 2077. Crimes simples e compostos ou complexos ...................................................... 2088. Crimes de dano e de perigo ............................................................................... 209

8.1.Constitucionalidade dos crimes de perigo abstrato ..................................... 2109. Crimes unissubjetivos e plurissubjetivos........................................................... 21110. Crimes de ação única e de ação múltipla........................................................... 21111. Crimes habituais ................................................................................................ 212

Capítulo VRELAÇÃO DE CAUSALIDADE .......................................................................... 2131. Introdução .......................................................................................................... 2132. Teoria da equivalência dos antecedentes causais ou da conditio sine qua non 213

2.1. Alcance .................................................................................................... 2152.2. Interrupção do processo causal ............................................................... 215

2.2.1. Causas absoluta e relativamente independentes ......................... 2152.2.2. Causas absoluta e relativamente independentes: irrelevância

da distinção ................................................................................. 2162.2.3. Causa superveniente relativamente independente ...................... 217

3. Crítica à teoria da equivalência dos antecedentes causais ................................ 2184. Relação causal nos crimes omissivos ................................................................ 220

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Sumário

4.1. Crimes omissivos próprios e omissivos impróprios: distinção ............... 2214.2. Causalidade nos crimes omissivos impróprios: requisitos ...................... 2224.3. Inconstitucionalidade dos crimes omissivos impróprios? ...................... 224

5. A moderna teoria da imputação objetiva ........................................................... 2275.1. Significado e posição sistemática ............................................................ 2275.2. Conceito de risco permitido .................................................................... 2285.3. Crítica à teoria da imputação objetiva ..................................................... 2295.4. Conclusão ................................................................................................. 231

Capítulo VITEORIA DO DOLO ............................................................................................... 2331. Introdução .......................................................................................................... 2332. Dolo: conceito e elementos ................................................................................ 2353. Espécies .............................................................................................................. 2374. Dolo eventual e culpa consciente....................................................................... 238

4.1. Dolo eventual e culpa consciente: teorias ............................................... 2415. Dolo e consciência da ilicitude: dolo normativo versus dolo natural................ 243

5.1. Conceito que adotamos: dolo é dolus malus ........................................... 2456. Atualidade do dolo ............................................................................................. 2487. Elementos subjetivos do tipo? ............................................................................ 2498. Crime qualificado pelo resultado: preterdolo ou preterintencionalidade .......... 251

8.1. Inconstitucionalidade dos crimes qualificados pelo resultado? .............. 2529. Ausência de dolo: erro de tipo ........................................................................... 253

9.1. Espécies de erro de tipo: erro inevitável e evitável ................................. 25410. Ausência do conhecimento da ilicitude do fato: erro de proibição ................... 255

10.1. Conceito ................................................................................................... 25510.2. Espécies de erro: inevitável e evitável ..................................................... 25610.3. Posição sistemática .................................................................................. 25710.4. Desconhecimento da lei e desconhecimento da ilicitude do fato:

distinção ................................................................................................... 25710.5. Objeto da consciência da ilicitude ........................................................... 25910.6. Divisibilidade do erro .............................................................................. 259

11. Erro sobre causas de justificação (descriminantes putativas) ........................... 26011.1. Conceito ................................................................................................... 26011.2. Espécies: erro inevitável e evitável ......................................................... 26111.3.Descriminantes putativas por erro de proibição ........................................ 26111.4. Posição sistemática .................................................................................. 262

12. Erro de tipo, erro de proibição e erro sobre causas de justificação: uma distinção a ser superada ..................................................................................... 263

13. Erro provocado por terceiro ............................................................................... 26614. Erro sobre a pessoa (error in persona) e aberratio ictus .................................. 267

14.1. Crítica da teoria da equivalência ............................................................. 26815. Resultado diverso do pretendido (aberratio delicti) ......................................... 272

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Capítulo VIITEORIA DO CRIME CULPOSO ........................................................................ 2731. Introdução .......................................................................................................... 2732. Excepcionalidade do crime culposo .................................................................. 2743. Conceito de culpa: requisitos ............................................................................. 2744. Princípio da confiança ....................................................................................... 2775. Estrutura do crime culposo ............................................................................... 277

5.1. Estrutura do crime culposo: excludentes de ilicitude e culpabilidade .... 2796. Espécies: culpa consciente e culpa inconsciente ............................................... 2807. Imprudência, negligência e imperícia ............................................................... 2828. Autocolocação em perigo .................................................................................. 282

Capítulo VIIICONSUMAÇÃO E TENTATIVA ......................................................................... 2851. Introdução .......................................................................................................... 2852. Crime consumado: significado .......................................................................... 286

2.1. Consumação nos crimes materiais, formais, de mera conduta e outros . 2873. Consumação e exaurimento............................................................................... 2874. Tentativa: conceito e requisitos .......................................................................... 288

4.1. Tentativa e dolo eventual: incompatibilidade? ........................................ 2904.2. Preparação e tentativa: distinção ............................................................. 2914.3. Crimes que não admitem tentativa .......................................................... 2944.4. Punição da tentativa: fundamento político-criminal .............................. 2954.5. Tentativa e princípios da ofensividade e proporcionalidade ................... 296

5. Desistência voluntária ........................................................................................ 2976. Arrependimento eficaz ...................................................................................... 299

6.1. Posição sistemática .................................................................................. 3007. Tentativa inidônea ou crime impossível ............................................................ 3008. Crime impossível em razão de Provocação de flagrante – Interpretação da

Súmula 145 do STF ............................................................................................ 3018.1. Provocação do flagrante .......................................................................... 3028.2. Impossibilidade de consumação .............................................................. 3038.3. Flagrante retardado .................................................................................. 304

9. Arrependimento posterior ................................................................................. 304

Capítulo IXCONCURSO DE AGENTES: AUTORIA E PARTICIPAÇÃO ......................... 3071. Introdução .......................................................................................................... 3072. Conceito e iter criminis...................................................................................... 3073. Requisito: adesão subjetiva ou nexo psicológico ............................................... 308

3.1. Desistência voluntária e arrependimento eficaz ...................................... 3104. Autoria e participação: distinção ....................................................................... 311

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Sumário

4.1. Teoria unitária (ou monista) .................................................................... 3124.2. Teoria objetivo-formal ............................................................................. 3144.3. Teoria subjetiva ........................................................................................ 3144.4. A teoria do domínio do fato .................................................................... 315

5. Formas de autoria ............................................................................................... 3165.1. Coautoria .................................................................................................. 316

5.1.1. Coautoria em crimes culposos .................................................... 3175.2. Autoria mediata (ou indireta) .................................................................. 319

6. Participação (em sentido estrito): acessoriedade ............................................... 3216.1. Adoção da teoria da acessoriedade extremada da participação ............. 322

7. Formas de participação: instigação e cumplicidade .......................................... 3238. Coautoria e participação nos crimes omissivos ................................................ 3249. Participação de menor importância ................................................................... 32510. Participação dolosamente diversa (ou desvio subjetivo de conduta) ................ 32511. Comunicabilidade das circunstâncias de caráter pessoal ................................. 327

Capítulo XCAUSAS DE JUSTIFICAÇÃO OU EXCLUDENTES DE ILICITUDE........... 3291. Introdução .......................................................................................................... 3292. Requisito subjetivo nas causas de justificação .................................................. 3303. Excesso nas causas de justificação .................................................................... 3314. Efeitos ................................................................................................................ 3325. Erro sobre causas de justificação ....................................................................... 3336. Causas de justificação em espécie ..................................................................... 334

6.1. Legítima defesa ........................................................................................ 3346.1.1. Requisitos .................................................................................... 335

6.2. Estado de necessidade ............................................................................. 3416.2.1. Significado e posição sistemática ................................................ 3416.2.2. Requisitos .................................................................................... 343

6.3. Estrito cumprimento do dever legal ........................................................ 3466.4. Exercício regular de direito ..................................................................... 3476.5. Consentimento válido do ofendido .......................................................... 348

Capítulo XITEORIA DA CULPABILIDADE: CAUSAS DE EXCLUSÃO DE CULPABILIDADE ................................................................................................. 3511. Introdução .......................................................................................................... 351

1.1. Conceito e elementos ............................................................................... 3531.2.Neurociência e culpabilidade ....................................................................... 354

2. Culpabilidade segundo a doutrina causalista: concepção psicológica da culpabilidade ...................................................................................................... 358

3. Concepção normativa da culpabilidade ............................................................. 359

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4. Culpabilidade segundo a doutrina finalista: concepção normativa pura .......... 3595. Culpabilidade segundo o funcionalismo: culpabilidade como limite à

prevenção ........................................................................................................... 3606. Causas de exclusão de culpabilidade em espécie .............................................. 364

6.1. Inimputabilidade decorrente de alienação mental .................................. 3656.1.1. Significado e pressupostos .......................................................... 3656.1.2. Efeito ........................................................................................... 3686.1.3. Redução de pena no caso de imputabilidade diminuída ............ 368

6.2. Menoridade penal .................................................................................... 3696.3. Coação moral irresistível (CP, art. 22)..................................................... 3706.4. Obediência hierárquica (CP, art. 22) ........................................................ 3726.5. Embriaguez .............................................................................................. 373

6.5.1. Embriaguez involuntária ............................................................. 3736.5.2. Embriaguez voluntária ................................................................ 374

6.6. Emoção e paixão ...................................................................................... 376

Capítulo XIICONCURSO DE CRIMES .................................................................................... 3771. Concurso material (ou real): pluralidade de ações e crimes ............................. 3772. Concurso formal (ou ideal): unidade de ação e pluralidade de crimes ............. 3783. Crime continuado: pluralidade de ações e unidade de crime ........................... 379

3.2. Estupro e atentado violento ao pudor na Lei nº 12.015/2009 .................. 3823.3. Pena .......................................................................................................... 3833.4. Crime continuado específico ................................................................... 383

3.4.1. Pena ............................................................................................. 384

Parte IIICONSEQUÊNCIAS JURÍDICO-PENAIS

DO CRIME (TEORIAS DA PENA)

Capítulo ICONSEQUÊNCIAS JURÍDICO-PENAIS DO CRIME: FUNÇÕES DO DIREITO PENAL (TEORIAS DA PENA) .......................................................... 3871. Introdução .......................................................................................................... 387

Capítulo IITEORIAS LEGITIMADORAS ............................................................................ 3911. Teorias absolutas ................................................................................................ 391

1.1. Crítica....................................................................................................... 3932. Teorias relativas (prevenção geral e prevenção especial) ou prevencionistas .. 394

2.1. Introdução ................................................................................................ 3942.2. Prevenção geral negativa ......................................................................... 394

2.2.1. Crítica .......................................................................................... 394

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Sumário

2.3. Prevenção geral positiva .......................................................................... 3952.3.1. Crítica .......................................................................................... 397

2.4. Prevenção especial ou individual ............................................................ 3992.4.1. Crítica .......................................................................................... 400

3. Teorias ecléticas (ou unitárias ou mistas) .......................................................... 4013.1. Introdução ................................................................................................ 4013.2. A teoria dialética unificadora de Claus Roxin ........................................ 4023.3. O garantismo de Luigi Ferrajoli .............................................................. 403

Capítulo IIITEORIAS DESLEGITIMADORAS: ABOLICIONISMO E MINIMALISMO RADICAL ................................................................................ 4071. Introdução .......................................................................................................... 407

1.1. O crime não existe: caráter definitorial do delito .................................... 4071.2. Inidoneidade preventiva ou motivadora .................................................. 4081.3. Excepcionalidade da intervenção penal – as cifras ocultas da

criminalidade ........................................................................................... 4091.4. Igualdade formal versus desigualdade material: seletividade

arbitrária do sistema penal ...................................................................... 4101.5. Caráter consequencial (sintomatológico), e não causal (etiológico), da

intervenção penal ..................................................................................... 4111.6. Caráter criminógeno do sistema penal .................................................... 4111.7. Reificação do conflito (do delito): neutralização da vítima pelo

sistema penal ............................................................................................ 4121.8. O sistema penal intervém sobre pessoas e não sobre situações .............. 413

2. Conclusão ........................................................................................................... 413

Capítulo IVDA PENA ................................................................................................................. 4171. Conceito, fins e limites ...................................................................................... 417

Capítulo VPENA DE PRISÃO ................................................................................................. 4191. Falência da pena de prisão? ............................................................................... 419

Capítulo VIINDIVIDUALIZAÇÃO JUDICIAL DA PENA ................................................... 4211. Significado e importância .................................................................................. 421

1.1. Individualização da pena e pessoa jurídica ............................................. 4222. Individualização e garantismo ........................................................................... 422

2.1. Concurso de agentes e concurso de crimes ............................................. 4242.2. Emendatio e mutatio libelli ..................................................................... 4252.3. Sistema acusatório e emendatio libelli .................................................... 426

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3. Pode o juiz fixar pena abaixo do mínimo legal?................................................ 4284. Erros frequentes na aplicação da pena .............................................................. 430

Capítulo VIIMÉTODO DE FIXAÇÃO DA PENA .................................................................... 4331. Primeira fase: fixação da pena-base .................................................................. 4342. Segunda fase: fixação da pena provisória ......................................................... 434

2.1. Concurso de agravantes e atenuantes ...................................................... 4342.2. Qualificadoras e agravantes..................................................................... 435

3. Terceira fase: fixação da pena definitiva ........................................................... 4363.1. Causas de aumento de pena e qualificadoras: distinção ......................... 4363.2. Limites máximos e mínimos decorrentes das causas de aumento e

diminuição ............................................................................................... 4363.3. Concurso de causas de aumento e diminuição de pena: possibilidades . 437

Capítulo VIIIDE COMO SE PROCEDE AO CÁLCULO DA PENA ....................................... 439

Capítulo IXMÉTODO PARA INCIDÊNCIA DAS CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO ........................................................................................................ 441

Capítulo XCIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS EM ESPÉCIE ............................................... 443Introdução ................................................................................................................. 4431. Culpabilidade ..................................................................................................... 4432. Antecedentes do réu ........................................................................................... 4453. Conduta social .................................................................................................... 4474. Personalidade do réu .......................................................................................... 4475. Motivos do crime ............................................................................................... 4487. Comportamento da vítima ................................................................................. 449

Capítulo XISEGUNDA FASE: FIXAÇÃO DA PENA PROVISÓRIA .................................. 451

Capítulo XIICIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES EM ESPÉCIE ........................................ 453Introdução ................................................................................................................. 4531. Reincidência ....................................................................................................... 4532. Motivo fútil ou torpe .......................................................................................... 4583. Para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a

vantagem de outro crime ................................................................................... 459

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Sumário

4. Traição, emboscada, dissimulação ou qualquer recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido ............................................................... 459

5. Emprego de veneno, explosivo etc. .................................................................... 4606. Embriaguez preordenada ................................................................................... 4607. Ascendente, descendente, irmão ou cônjuge ..................................................... 4608. Contra criança, maior de sessenta anos, enfermo e mulher grávida ................. 4629. Abuso de poder ou violação inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão . 46210. Ofendido sob proteção de autoridade ................................................................ 46311. Ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade

pública, ou de desgraça particular do ofendido ................................................. 46312. Abuso de autoridade ou prevalecimento de relações domésticas, de

coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica .................................................................................................. 46413.1. Agente que promove, organiza a cooperação ou dirige a atividade

dos demais agentes .................................................................................. 46413.2. Agente que coage ou induz outrem à execução material do crime ......... 46513.3. Agente que instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à

sua autoridade ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal ...................................................................................................... 465

13.4. Paga ou promessa de recompensa ........................................................... 466

Capítulo XIIICIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES EM ESPÉCIE ........................................ 467Introdução ................................................................................................................. 4671. Idade do agente .................................................................................................. 4672. Desconhecimento da lei ..................................................................................... 4683. Motivo de relevante valor social ou moral......................................................... 4684. Evitação das consequências ou reparação do dano ........................................... 4695. Coação resistível, cumprimento de ordem hierárquica etc. .............................. 4696. Confissão espontânea ......................................................................................... 4707. Influência de multidão em tumulto, se não o provocou .................................... 471

Capítulo XIVREGIMES PRISIONAIS ....................................................................................... 4731. Progressão e regressão de regime ...................................................................... 473

1.1. Regime disciplinar diferenciado .............................................................. 4762. Progressão nos crimes hediondos ...................................................................... 4773. Execução provisória da sentença ....................................................................... 478

Capítulo XVDETRAÇÃO ............................................................................................................ 4831. Conceito e cabimento ......................................................................................... 4832. Conexão processual ........................................................................................... 484

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Capítulo XVIDIREITOS E DEVERES DO CONDENADO..................................................... 487

Capítulo XVIIREMIÇÃO ............................................................................................................... 491

Capítulo XVIIILIMITE MÁXIMO DA PENA DE PRISÃO ....................................................... 4931. Significado e justificação ................................................................................... 4932. Alcance .............................................................................................................. 4943. Superveniência de nova condenação ................................................................. 495

Capítulo XIXPENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS .............................................................. 4971. Introdução .......................................................................................................... 4972. Requisitos para a substituição ........................................................................... 498

2.1. Vedação de pena restritiva de direito na nova Lei de Drogas ................. 5013. Conversão em pena privativa da liberdade........................................................ 5044. Penas restritivas de direito em espécie .............................................................. 505

4.1. Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas ................ 5054.2. Interdição temporária de direitos ............................................................ 5064.3. Limitação de final de semana .................................................................. 5094.4. Perda de bens e valores ............................................................................ 5094.5. Prestação pecuniária ................................................................................ 510

4.5.1. Substituição por prestação de outra natureza ............................. 5114.6. Multa substitutiva .................................................................................... 511

Capítulo XXPENA DE MULTA .................................................................................................. 5131. Significado e crítica ........................................................................................... 5132. Individualização da pena: limites máximo e mínimo ....................................... 5143. Pagamento e execução da multa ........................................................................ 515

Capítulo XXIMEDIDAS DE SEGURANÇA ............................................................................... 5171. Conceito e pressupostos ..................................................................................... 517

1.1. A Lei de Reforma Psiquiátrica ou Lei Antimanicomial ......................... 5212. Finalidade ........................................................................................................... 5223. Prazos máximo e mínimo .................................................................................. 5234. Penas e medidas de segurança se distinguem realmente? ................................. 525

4.1. Natureza jurídica da sentença .................................................................. 5285. Espécies .............................................................................................................. 529

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Sumário

5.1. Conversão regressiva e progressiva ......................................................... 5306. Extinção ............................................................................................................. 530

Capítulo XXIISUSPENSÃO CONDICIONAL DA EXECUÇÃO DA PENA – SURSIS ............ 533

Capíulo XXIIILIVRAMENTO CONDICIONAL........................................................................ 5371. Conceito e requisitos .......................................................................................... 537

1.1. Pena igual ou superior a dois anos .......................................................... 5381.2. Cumprimento de parte da pena ............................................................... 5391.3. Reincidência específica em crime hediondo ........................................... 5401.4. Reparação do dano .................................................................................. 5411.5. Presunção de não reincidência ................................................................ 5411.6. Comportamento satisfatório etc. ............................................................. 541

2. Revogação do livramento .................................................................................. 5412.1. Revogação obrigatória ............................................................................. 5422.2. Revogação facultativa .............................................................................. 5422.3. Efeitos da revogação ................................................................................ 542

3. Extinção da pena ................................................................................................ 543

Capítulo XXIVDA AÇÃO PENAL .................................................................................................. 5451. Conceito e legitimidade de agir ......................................................................... 545

1.1. Ação penal no atual crime de estupro qualificado .................................. 5462. Ação penal pública ............................................................................................. 547

2.1. Princípios que a regem............................................................................. 5482.2. Irretratabilidade da representação ........................................................... 549

3. Ação penal privada ............................................................................................ 5493.1. Renúncia do ofendido .............................................................................. 5503.2. Perdão do ofendido .................................................................................. 550

4. Ação penal privada subsidiária .......................................................................... 5515. Decadência do direito de queixa e de representação ......................................... 551

Capítulo XXVCAUSAS DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE ................................................ 5531. Introdução .......................................................................................................... 5532. Causas de extinção em espécie .......................................................................... 554

2.1. Morte do agente ....................................................................................... 5542.2. Anistia, graça e indulto ........................................................................... 5562.3. Perempção ................................................................................................ 5572.4. Retratação ................................................................................................ 557

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2.5. Perdão judicial ......................................................................................... 5582.6. Abolitio criminis e outras ........................................................................ 5582.7. Prescrição................................................................................................. 559

2.7.1. Conceito e fundamento ............................................................... 5592.7.2. Espécies de prescrição ................................................................ 5612.7.3. Prazos .......................................................................................... 5622.7.4. Causas de aumento e de diminuição de pena ............................. 5642.7.5. Reincidência ................................................................................ 5652.7.6. Concurso de crimes ..................................................................... 5652.7.7. Prescrição (ordinária) da pretensão punitiva .............................. 5662.7.8. Prescrição (extraordinária) retroativa e superveniente ............... 5662.7.9. Prescrição retroativa antecipada ................................................. 5682.7.10. Termo inicial da prescrição ......................................................... 5692.7.11. Termo inicial da prescrição da pretensão punitiva ..................... 5692.7.12. Termo inicial da prescrição da pretensão executória ................. 5702.7.13. Causas impeditivas ou suspensivas da prescrição ...................... 5732.7.14. Causas interruptivas da prescrição ............................................. 574

Capítulo XXVIDOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO .................................................................... 5791. Significado ......................................................................................................... 5792. Efeitos genéricos ................................................................................................ 579

2.1. Dever de indenizar ................................................................................... 5792.2. Confisco em favor da União dos instrumentos e produtos do crime ...... 581

3. Efeitos específicos .............................................................................................. 5823.1. Perda de cargo, função pública ou mandato eletivo ................................ 5823.2. Incapacidade para o exercício do poder familiar, tutela ou curatela ...... 5833.3. Inabilitação para dirigir veículo .............................................................. 583

Capítulo XXVIIREABILITAÇÃO ................................................................................................... 585

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 589