direito internacional nacionalidade

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  • 7/25/2019 Direito Internacional Nacionalidade

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    DIREITO INTERNACIONAL

    NACIONALIDADE

    POSSUIDOISSENTIDOS:

    Sociolgico: vnculo poltico, cultural, histrico, lingstico. Sentido Jurdico: vnculo jurdico-poltico permanente que liga indivduos a um

    determinado Estado.

    vnculo jurdico-poltico que liga o indivduo a determinado Estado, fazendo com que estepasse a integrar o povo daquele Estado e, por consequncia, desfrute de !ireitos e su"meta-se a o"riga#$es.

    %ntigamente pensava em nacionalidade apenas como vnculo sociolgico. &ortanto, eraapenas quem tinha algum la#o cultural. 'oje, entretanto, houve uma evolu#(o. %t) mesmo a*+, que foi alterada por conta do dinamismo da sociedade. &ortanto, h a necessidade deacompanhar a sociedade.

    %gora, ent(o, este conceito vai al)m. 'oje em dia signica dizer, tam")m, que h um sentidojurdico, isto ), um liame entre o Estado e o indivduo em que aquele protege este.

    NACIONAL x ESTRANGEIRO

    NACIONALIDADE x NATURALIDADE

    aturalidade ) o local onde nasceu /cidade0. acionalidade ) a "rasileira.

    NACIONALIDADE x CIDADANIA

    *idadania ) a possi"ilidade de 1uir e e2ercer direitos que est(o na *onstitui#(o +ederal.

    acionalidade ) um direito fundamental e o pas tem so"erania para legislar so"renacionalidade. 3 estrangeiro, por e2emplo, pode pedir a nacionalidade o pas n(o conceder.&ode, tam")m, ser retirado da pessoa.

    MATRIA DIREITO SUBSTANCIAL

    DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL

    !eclara#(o 4niversal dos !ireitos 'umanos /56780: em seu prembulo, a Carta diz:toda pessoa tem direito a uma nacionalidade; ningum ser arbitrariamente privado de

    sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

    &acto de 9(o os) da *osta ;ica: toda pessoa tem direito a nacionalidade do Estado emcujo territrio houver nascido, se no tiver direito a outra.

    NACIONALIDADE COMO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL

    Holocausto: destituir a nacionalidade impedindo a prote#(o diplomtica. 'itler queria,portanto, retirar a nacionalidade daqueles que n(o eram considerados arianos para queessas pessoas n(o fossem protegidas por ptria alguma.

    Mal Hanna Arnt: dizia que naquela )poca para que o judeu pudesse se sentirnacional ele deveria cometer um crime para que ent(o houvesse um cdigo penal e umcdigo de processo que o julgasse.

    Cr!" # Esta#o: retirada compulsria sem motivo.

    ESPCIES DE NACIONALIDADES

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    3riginria ou primria: %tri"uda ao indivduo ao nascer. *ada pas esta"elece as regras ou crit)rios para outorgar a nacionalidade.

    CRITRIOS

    a) Ius Sanguinis:

    - 9angue /"iolgico0 x+ilia#(o: no ius sanguinis, o que interessa para aquisi#(o ) o sangue/"iolgico0. ocal onde o indivduo efetivamentenasceu. E!ce"o: e2clui-se os nascidos no estrangeiro quando a servi#o da ;ep?"lica+ederativa do @rasil A art. 5B, =, b #$rt. %&. 'o brasileiros: ( ) natos: b* os nascidos noestrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira, desde +ue +ual+uer deles esteja a servi"o da

    ep-blica ederativa do /rasil;*. &or isso se diz que no @rasil o sistema ) misto.

    CONFLITOENTREREGRASDENACIONALIDADE: ocorre entre as regras ius sanguinise soli. &odeser $os!t!%o ou n&at!%o.

    Con'!to $os!t!%o: nac!onal!#a# ou $ol!$atr!a. 9e tivermos um con1ito positivo, temosuma dupla nacionalidade. 3 m2imo que um indivduo pode ter s(o trs nacionalidades.

    O(s!"$: O (ras!l!ro nato $o# $r#r a nac!onal!#a#) N*o+ Mas $o# a(r!r "*o)S!",

    CONTRO-RSIAS:

    Sr%!.o "!l!tar: depende do tratado entre os pases. em"re-se: somente se houvertratado so"re isso.

    Prot.*o #!$lo"/t!ca #o Esta#o: princpio da nacionalidade efetiva onde indivduose encontra. =magine-se o indivduo que possui duas nacionalidades. Cora em *ampoDrande A C9. +az compras no &araguai e, eventualmente, ) preso. ual o pas que darguarida a esse indivduoF 3nde ele morava antes, ou seja, no @rasil. Cas e o italianoque tra"alha no @rasilF Gai se socorrer na em"ai2ada italiana. 9 poderia pedir aprote#(o diplomtica "rasileira se tivesse dupla nacionalidade.

    Conito negati!o:

    Em virtude das vrias legisla#$es poder ocorrer esse con1ito: ocorre quandouma regra e2clui a outra /ius sanguie2clui ius solo, por e2emplo0. &ara que n(oocorra esse con1ito, o "rasileiro, nascendo na 9u#a, o pai vai H em"ai2ada eregistra o lho, para que este n(o que apatria.

    3corre apatria ou apatridia ou do alem(o /'eimatlos0. *hoque de >eis.

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    3Ius sol!:mais positivado nos pases de imigra#(o /@rasil0.

    3Ius san&u!n!s: mais positivado nos pases de emigra#(o /%lemanha0. 9e justica para que aptria n(o que sem na#(o.

    NACIONALIDADE SECUND4RIA OU AD5UIRIDA

    *onceito: ) o ato pelo qual o estrangeiro formalmente solicita ao Estado a sua aceita#(o parapertencer H comunidade interna, ca"endo ao Estado, de forma unilateral e discricionria,decidir so"re a convenincia e oporturnidade do pedido.

    P/tr!a: conceito sentimental. Esta#o: conceito jurdico. Na.*o: conceito sociolgicoMpoltico. Pa6s: conceito geogrco.

    %to de 9o"erania.

    %rt. 5B5 da >ei N.85OM8P: ato discricionrio. &erda da acionalidade e 3"riga#$es *ontradas: continua respondendo, ainda queestrangeiro.

    Estrangeiro adotado por "rasileiro: . Efeito e! nunc. (o e2iste direito su"jetivo: n(o h direito adquirido em ser "rasileiro.

    BRASILEIRO NATO

    ' dois crit)rios. Em regra, no @rasil aplica-se o ius solis, mas tam")m, em alguns casos, oius sanguinis.

    Art, 789 CRFB:

    Art" #$. 'o brasileiros:

    I ) natos:

    a)os nascidos na ep-blica ederativa do /rasil, ainda +ue de pais estrangeiros, desde+ue estes no estejam a servi"o de seu pa0s; os que nascem no @rasil, portanto /aqui ) a

    parte geogrca, navios e avi$es de guerra, navio mercante em mar a"erto, navio a servi#odo @rasil A em outro pas, n(o )Q s o de guerraR

    b)os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira, desde +ue +ual+uerdeles esteja a servi"o da ep-blica ederativa do /rasil; (o precisa ser os dois em servi#o,apenas um "asta. Cas se forem italianos a servi#o pela %lemanha no @rasilF 9er "rasileironatoR

    c)os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me brasileira, desde +ue sejamregistrados em reparti"o brasileira competente ou venham a residir na ep-blica ederativa

    do /rasil e optem, em +ual+uer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade

    brasileira; #eda"o dada pela Emenda Constitucional n1 23, de &445*

    $rt. 24 da 6ei de egistros 7-blicos:todo nascimento em territrio nacional deve serregistrado. (o importa a nacionalidade da pessoa, ela tem de ser registrada.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc54.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc54.htm#art1
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    NACIONALIDADE BRASILEIRA

    @rasil: mat)ria constitucional.

    %rt. 5B e 5J, *+.

    'ipteses numerus clausus.

    ;egra: "rasileiro nato quem nasce no @rasil e eventualmente no e2terior.

    %lguns autores dizem que o sistema "rasileiro ) misto, pois temos as ius solis e a iussanguinis.

    8/': 8 pro9essor deu, na aula de hoje, a mesma aula da semana passada.

    ART, 78 TR;S HIP