direito empresarial - títulos de crédito

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TÍTULOS DE CRÉDITO “O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.” (Art. 887 do CC/2002).

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Page 1: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

TÍTULOS DE CRÉDITO

“O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.” (Art. 887 do CC/2002).

Page 2: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

PRINCÍPIOS OU CARACTERÍSTICAS:

Cartularidade: exige a posse material do título;

× Duplicatas (art. 15, §2.°, da Lei 5.474/68).Literalidade: o título vale pelo que nele

está mencionado;× Duplicatas (art. 9°, §1.°, da Lei 5.474/68).Autonomia: a obrigação representada por

um título é um direito novo, totalmente desvinculado do negócio que o gerou.

Page 3: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

PRINCÍPIO DA AUTONOMIA

Abstração: alguns títulos de crédito podem ser emitidos independente de causa específica.

Inoponibilidade das Exceções Pessoais aos Terceiros e Boa-fé: acontece como forma de garantir a segurança jurídica da negociação.

Page 4: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

LEGISLAÇÃO

Título VIII do Livro I do CC/2002 trata dos títulos de crédito;

Dec. 57.663/1966, para letra de câmbio e nota promissória;

Lei 5.474/1968, para duplicata;Lei 7.357/1985, para cheque. × Art. 903 do CC/2002.

Page 5: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

Quanto ao modelo:• Modelo Vinculado – aqueles que devem

atender a um padrão específico. Temos como exemplos o cheque e a duplicata;

• Modelo Livre – títulos que não exigem um padrão obrigatório de emissão. São exemplos a letra de câmbio e nota promissória.

Page 6: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

Quanto à estrutura:• Ordem de pagamento – origem a partir

três figuras distintas: sacador ou emitente,  sacado e o beneficiário. São os casos da letra de câmbio, do cheque e da duplicata mercantil;

• Promessa de pagamento – envolve duas figuras: promitente e beneficiário. É o caso da nota promissória.

Page 7: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

Quanto à natureza:• Causais – guardam vínculo com a

causa que lhes deu origem. É o caso da duplicata mercantil;

• Abstratos – mencionam a relação que lhes deu origem. São os casos do cheque e da nota promissória. 

Page 8: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

Quanto à circulação:• Título ao portador – não há a identificação do

credor.× A Lei 8.021/1990 proibiu a emissão de títulos

ao portador, bem como o Código Civil, que, no seu art. 907, determina que títulos ao portador emitido sem autorização de lei especial é nulo. A exceção é a permissão de cheque ao portador, com valor igual ou inferior a R$ 100,00 (art. 69 da Lei 9.069/1995).

Page 9: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

Quanto à circulação:• No título nominativo – existe a identificação

do credor.

Page 10: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

ENDOSSO

Está previsto na Lei Uniforme de Genebra – Nota Promissória – Letra de Câmbio – Decreto Nº 57.663 de 24 de janeiro de 1996. Artigo 11.

Page 11: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

FORMA DE ENDOSSAR UM TÍTULO DE CRÉDITO

“O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou anverso do próprio título.” (Art. 910 do CC/2002).

Page 12: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CLÁUSULAS À ORDEM OU NÃO À ORDEM

“Aos trinta e um de dezembro de 2009 pagarei por esta única via de NOTA PROMISSÓRIA, a José Morais à sua ordem a quantia de R$: 2.500,00.”

Page 13: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CESSÃO DE CRÉDITO

“O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor, a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.” (Art. 286 do CC/2002).

Page 14: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CONDIÇÕES DO ENDOSSO

1º Endosso Puro e simples

“Lei Uniforme de Genebra. Artigo 12. O endosso deve ser puro e simples”.

2º Não poderá ser endosso parcial

“Artigo 912 CC. Parágrafo único. É nulo o endosso parcial”.

Page 15: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

DIFERENÇA ENTRE CESSÃO DE CRÉDITO E

ENDOSSO

Page 16: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

EXEMPLO DE ENDOSSO

Page 17: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

AVAL

“O pagamento de título de crédito , que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval.” (Art. 897 do CC/2002).

Page 18: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

FORMA DE AVALIZAR

“O aval deve ser dado no verso ou anverso do próprio título.” (Art. 898 do CC/2002).

Page 19: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

TIPOS DE AVAL

Aval simultâneo;

Aval sucessivo.

Page 20: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

DIFERENÇA ENTRE AVAL E FIANÇA

DIFERENÇA ENTRE O AVAL E O ENDOSSO

Aval FiançaGarante títulos Garante

contratos.

Basta a assinatura do avalista.

Precisa de cláusulas especificas ou de um contrato especifico.

Precisa da vênia conjugal, salvo se os cônjuges forem casados no regime de separação total de bens.

Precisa da vênia conjugal, salvo se os cônjuges forem casados no regime de separação total de bens.

Aval EndossoGarante o título de crédito.

Transmite e garante o título de crédito

Pode ser total ou parcial (para letra de câmbio, nota promissória e cheque).

Só pode ser total

Precisa de vênia conjugal, salvo se o avalista for casado no regime de separação total de bens.

Basta assinatura do endossante.

Page 21: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

EXEMPLO DE AVAL

Page 22: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

ACEITE

É a declaração pela qual o signatário admite a ordem contra ele dada para pagar quantia determinada, concordando com os termos do saque e assumindo a qualidade de responsável principal pelo pagamento da letra de câmbio.

O sacado é a pessoa indicada para aceitar a pagar o título

É o reconhecimento feito por meio de assinatura no anverso, por parte do devedor, da validade da ordem de pagamento a favor do beneficiário, obrigando-se o sacado, por meio do aceite, a pagar o valor constante do título, na data do vencimento.

Page 23: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

ACEITE

1) O devedor sacado assina o título (com o aceite) e devolve o título ao credor. Aceite Ordinário;

2) O sacado recebe a cártula, não assina, mas comunica o aceite ao credor. Aceite por comunicação;

3) O sacado recebe a cártula, não lança a assinatura e a devolve sem ressalva. Aceite por presunção (protesto indispensável);

4) O sacado recebe a cártula, não lança a sua assinatura, não devolve e não faz qualquer ressalva. Aceite por presunção (protesto indispensável);

5) O sacado não assina e devolve a cártula com a sua recusa do aceite fundamentada no art. 8º, LD. Não há aceite.

Page 24: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

PROTESTO

O protesto é a apresentação publica do titulo ao devedor para aceite ou pagamento. É tirado apenas contra o devedor principal ou original, devedor por ele se avisado os outros coobrigados.

O protesto deve ser lavrado no Cartório de Protestos.

Page 25: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

PROTESTO

A duplicata poderá ser protestada por: (art. 13, LD)

Falta de aceite: duplicata sem assinatura do devedor, antes

do vencimento.

Falta de pagamento: depois do vencimento.

Falta de devolução (protesto por indicações): duplicada não

devolvida no prazo legal (deverá ocorrer antes do

vencimento).

O protesto deverá ser providenciado pelo credor no prazo de

30 dias seguintes ao vencimento da duplicata.

Page 26: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

AÇÃO CAMBIAL

No direito brasileiro, a ação cambiária nada mais é que uma ação executiva típica. Seu objetivo é a cobrança do título cambiário, como, por exemplo, o cheque, a nota promissória, a letra de câmbio, a duplicata, dentre outros.

Page 27: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

FORMAS DE AÇÃO CAMBIAL

A ação cambial pode ser:

Direta- É estabelecida contra o devedor principal (sacado, na letra

de câmbio e duplicata; emitente, na nota promissória e no cheque)

e seus avalistas, sendo nesta hipótese o protesto do título

facultativo, pois independe deste para iniciar o exercício de seu

direito de ação. É necessário que seja visível a verificação do não

pagamento, bem como a sua não efetuação na data prevista.

Indireta- aquela que é movida pelo portador atual contra os

obrigado anteriores, como no caso do endossante que paga ao

endossatário. Ela hoje se consubstancia na ação de regresso,

havendo obrigatoriedade da existência de protesto, sob pena de

perda do seu direito de regresso.

Page 28: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

LETRA DE CÂMBIODEC. 2.044/1908; DEC. 57.663/1966 – LEI UNIFORME.

Define a letra de câmbio e a nota promissória e regula as Operações Cambiais.

Ordem de Pagamento à vista e a prazo.

Requisitos (art. 1º):

• “Letra de câmbio”;

• Quantia;

• Emissão;

• Sacador;

• Sacado;

• Tomador*.

Page 29: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

LETRA DE CÂMBIODEC. 2.044/1908; DEC. 57.663/1966 – LEI UNIFORME.

A Letra pode ser passada ( art. 6º):

• À vista;

• A data certa;

• A tempo certo de data (emissão);

• A tempo certo de vista (aceite);

Endosso.

Anulação - art. 36. Justificando a propriedade e o extravio

ou a destruição total ou parcial da letra.

Page 30: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

NOTA PROMISSÓRIADEC. 2.044/1908; DEC. 57.663/1966 – LEI UNIFORME.

Promessa de pagamento.Requisitos:• “Nota promissória”;• Quantia;• Sacador;• Tomador;Modelo livre (estética).

Page 31: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

NOTA PROMISSÓRIADEC. 2.044/1908; DEC. 57.663/1966 – LEI UNIFORME.

Protesto: • 3 anos – devedor principal e avalista –

vencimento.• 1 ano – coobrigados – protesto.

Page 32: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CHEQUELEI No 7.357, DE 2 DE SETEMBRO DE 1985.

Ordem de Pagamento à vista.

Requisitos (art. 1º):

• “Cheque”;

• Quantia;

• Sacador (emitente);

• Sacado (banco);

• Beneficiário*;

• Local de pagamento;

• Local de emissão.

Page 33: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CHEQUELEI No 7.357, DE 2 DE SETEMBRO DE 1985.

Saque – liquidação;Cheque pré-datado;Custódia; • Desconto;Cheque ao portador*;Cheque nominativo;• Endosso;• Cheque cruzado (preto e branco);

Page 34: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CHEQUELEI No 7.357, DE 2 DE SETEMBRO DE 1985.

Prazos:

• Apresentação : 30

dias e 60 dias;

• Prescrição – 6 meses

após a apresentação;

Compensação.

Devolução:

• Sem fundos;

• Insuficiência de

assinatura;

• Erro formal;

• Sustação.

Page 35: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

DUPLICATAS MERCANTISLEI 5.474/1968.

• É um título de crédito causal que tem origem em uma compra e venda mercantil ou em uma prestação de serviço;

• É sempre antecedida de uma fatura comercial (nota fiscal), ou seja, da fatura, o vendedor poderá extrair a duplicata (art. 2.° da lei da duplicata).

Page 36: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

REQUISITOS DA DUPLICATA

Denominação duplicata;Data de sua emissão e número de ordem;Número de fatura da qual foi extraída;Data do vencimento ou declaração de ser a vista;Nome de domicílio do credor e do devedor; Importância a ser paga;Local do pagamento;Aceite;A cláusula à ordem.

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SÃO FIGURAS DA DUPLICATA:

Sacador, que é o emitente do título, o empresário, o credor da duplicata;

Sacado, que é o devedor da duplicata.

Page 39: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

ACEITE

É título de aceite obrigatório, independente da vontade do comprador.

A duplicata deverá ser apresentada ao devedor dentro de trinta dias de sua emissão, e este deverá devolvê-la nos próximos 10 dias, com sua assinatura de aceite ou declaração escrita esclarecendo porque não a aceita ( art. 7.° da lei da duplicata).

Page 40: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

O ACEITE PODE SER NEGADO NOS CASOS:

Em que o sacado não recebe a mercadoria ou esta vier avariada, não sendo, neste caso, o transporte de responsabilidade do sacado;

Em que houver vícios, diferenças na qualidade ou na quantidade da mercadoria, divergência no preço ou nos prazos ajustados, entre outros.

(art. 8º da Lei da duplicata).

Page 41: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

PROTESTO

Pode ser protestada por falta de aceite, de devolução ou de pagamento.

Deve ser efetuado no prazo de trinta dias a partir do vencimento.

Page 42: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

EXECUÇÃO DA DUPLICATA

Na execução da duplicata aceita, é necessário apresentar, alem da nota fiscal de compra e venda ou prestação de serviços, a comprovação da entrega da mercadoria ou da prestação de serviços.

Na execução da duplicata não aceita, é preciso apresentar a duplicata, a nota fiscal, o comprovante de entrega de mercadorias ou da prestação do serviço e o instrumento do protesto.

Page 43: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

Se a execução é proposta contra endossante, avalista, ou seja, qualquer pessoa que não o devedor principal, não é necessária a apresentação do comprovante de entrega das mercadorias, nem da nota fiscal.

Page 44: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

PRAZO PRESCRICIONAL DE EXECUÇÃO (ART. 18 DA LEI DA DUPLICATA)

Três anos contados do vencimento do título, se a execução for contra o sacado e seus avalistas.

Será de um ano, contado do protesto, o prazo para a ação contra os endossantes, e os seus avalistas;

Igualmente de um ano, a contar do pagamento, para a ação regressiva em face dos coobrigados.

Page 45: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CONHECIMENTO DE DEPÓSITO DECRETO 1.102/1903.

É um título emitido por uma empresa de armazéns gerais entregue ao depositante, que com ele fica habilitado a negociar a mercadoria depositada junto ao emitente, passando a circular o título em vez da mercadoria por ele apresentada.

Page 46: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

ARMAZÉNS GERAIS

É a empresa que tem por objeto comercial a guarda e conservação de mercadorias, cabendo-lhes a emissão de títulos especiais que as representem,no caso, Conhecimento de Depósito.

Page 47: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

REQUISITOS DO CONHECIMENTO DE DEPÓSITO

Denominação; Nome e qualificação do depositante; Lugar e prazo do depósito; Natureza e quantidade da mercadoria; Qualidade da mercadoria; Indicação de seguro das mercadorias depositadas; Declaração dos tributos, encargos e despesas a que

são sujeitas as mercadorias depositadas; Data em que começa a correr a armazenagem; Data da emissão dos títulos; Assinatura do emitente.

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CONHECIMENTO DE DEPÓSITO E WARRANT

O Warrant é emitido acopladamente ao Conhecimento de Depósito, destinando-se a eventuais operações de crédito cuja garantia seja o penhor sobre as mercadorias.

Page 49: Direito Empresarial - Títulos de Crédito

CONHECIMENTO DE DEPÓSITO E WARRANT

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ENDOSSO

O Conhecimento de Depósito é um título que representa as mercadorias depositadas, assim, seu endosso atribui ao endossatário a propriedade das mercadorias, ressalvados os direitos do credor pignoratício, portador do “Warrant”.

O “Warrant” é o instrumento de penhor sobre as mercadorias, assim, seu endosso irá conferir ao endossatário o direito de penhor sobre as mercadorias.

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PROTESTO

Desta forma somente o “Warrant”, se vencido e não pago, poderá ser objeto de protesto, permitindo ao seu portador levar a leilão as mercadorias, após 10 (dez) dias da publicação do protesto. (Art. 23 Decreto 1.102/1903).

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RETIRADA DA MERCADORIA DO ARMAZÉM GERAL

As mercadorias depositadas somente poderão ser retiradas mediante a restituição do Conhecimento de Depósito à empresa de armazém geral emissora.

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CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIOLEI 10.931/2004.

É uma promessa de pagamento emitida em favor de uma instituição financeira, a partir de qualquer transação financeira.

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EMISSÃO

Poderá ser emitida por pessoa física ou jurídica em favor de instituição financeira nacional.

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REQUISITOS

Denominação “cédula de crédito bancário”; Promessa certa, líquida e exigível de pagamento, no seu

vencimento, da dívida em dinheiro; sendo, no caso de dívida oriunda de contrato de abertura de crédito bancário do valor correspondente ao crédito utilizado;

A data e o lugar do pagamento; o valor das prestações e os critérios para sua determinação em caso de dívida parcelada;

O nome da instituição credora, podendo conter cláusula à ordem; 5. A data e o lugar de emissão;

A assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigação, ou de seus respectivos mandatários.

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GARANTIAS

Garantias reais são as que o credor indica um bem do seu patrimônio que sofrerá o ônus no caso de não pagamento do débito.

A garantia fidejussória é a garantia pessoal, no caso o aval, quando uma pessoa assegura o pagamento por outra. Somente pode ter uma garantia por título, sendo vedada a cumulação.

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REFERÊNCIAS

MARCO, Antônio Araújo Júnior. DARLAN Barroso - Prática Empresarial – 5º edição – São Paulo - Editora Revista dos Tribunais, 2014. 

Lei Uniforme de Genebra - Nota Promissória - Letra de Câmbio – Decreto Nº 57.663 de 24 de janeiro de 1966.

Lei do Cheque, LEI No

 7.357, de 2 de setembro de 1985. Lei da Duplicata, Lei 5.474/, de 18 de Julho de 1968. BRASIL. Código Civil, Lei 10.406, de 10 de janeiro de

2002. 1a edição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!