direito empresarial - n2 - prova

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Direito empresarial – N2 Junta Comercial O EMPRESÁRIO Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Sociedade Empresária e não empresarial (de empresários). Não é correto afirmar que uma socio de uma sociedade empresária é um empresário, por ser a pessoa jurídica que exerce a atividade empresaria. Pode ser sociedade por cotas de responsabilidade limitada (ltda) ou uma sociedade anônima (s/a). Ato constitutivo da ltda é o contrato social (instrumento de ajuste de interesses recíprocos) enquanto da s/a é um estatuto (documento básico de disciplina das realações entre os sócios). Obrigações gerais dos empresários: registrar na Junta Comercial antes de iniciar a exploração da atividade empresária; manter escrituração regular de seus negócios; levantar demonstrações contábeis periódicas. --> controle da propria atividade, interesse dos socios, da comunidade, fisco, credores e parceiros. Empresario irregular = empressariao que nao cumpre suas obrigações gerais (empresa irregular). Registro: as sociedades empresárias devem se registrar na junta comercial do estado que estão sediadas. lei 8.934/94 registro de toda atividade economica cc art 998 restringe o registro em junta, sociedade simples Art. 998. Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede. Sem arquivamento por mais de 10 anos na junta comercial. Se for considerado inativo a empresa se torna irregular e perde o direito ao nome comercial (perde regularidade é como se não estivesse registrada). Só vale pra quem não arquiva nada. Alteração do contrato social é arquivada. Atualizar capital social. Art. 32. O registro compreende: I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; II - O arquivamento: a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; d) das declarações de microempresa; e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;

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caderno 2013 fae empresarial

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Page 1: Direito Empresarial - N2 - PROVA

Direito empresarial – N2

Junta Comercial

O EMPRESÁRIOArt. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Sociedade Empresária e não empresarial (de empresários). Não é correto afirmar que uma socio de uma sociedade empresária é um empresário, por ser a pessoa jurídica que exerce a atividade empresaria. Pode ser sociedade por cotas de responsabilidade limitada (ltda) ou uma sociedade anônima (s/a). Ato constitutivo da ltda é o contrato social (instrumento de ajuste de interesses recíprocos) enquanto da s/a é um estatuto (documento básico de disciplina das realações entre os sócios).Obrigações gerais dos empresários: registrar na Junta Comercial antes de iniciar a exploração da atividade empresária; manter escrituração regular de seus negócios; levantar demonstrações contábeis periódicas. --> controle da propria atividade, interesse dos socios, da comunidade, fisco, credores e parceiros. Empresario irregular = empressariao que nao cumpre suas obrigações gerais (empresa irregular).

Registro: as sociedades empresárias devem se registrar na junta comercial do estado que estão sediadas.lei 8.934/94 registro de toda atividade economicacc art 998 restringe o registro em junta, sociedade simplesArt. 998. Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.

Sem arquivamento por mais de 10 anos na junta comercial. Se for considerado inativo a empresa se torna irregular e perde o direito ao nome comercial (perde regularidade é como se não estivesse registrada). Só vale pra quem não arquiva nada. Alteração do contrato social é arquivada. Atualizar capital social.

Art. 32. O registro compreende:I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;II - O arquivamento:a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil;d) das declarações de microempresa;e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria.

Modalidade A que se destina

MATRÍCULAserve como órgão

de classe

Matrícula e cancelamento de:- leiloeiros;- tradutores públicos e intérpretes comerciais;- trapicheiros;- administradores de armazéns-gerais

ARQUIVAMENTOdocumento que permanece na JC

- constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas individuais, sociedades e cooperativas;- os atos relativos a consórcio e grupo de sociedades previstos nos arts. 278 e 279 da Lei 6.404/76;- atos relativos a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil;- as declarações de microempresa;- os atos e documentos que possam interessar ao empresário ou à empresa mercantil.

AUTENTICAÇÃOdar veracidade

- instrumentos de escrituração das empresas (livros mercantis);- as cópias dos documentos assentados.

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*não é obrigatório registrar DRE e balanço. **** se ficar 10 anos sem arquivar, gera INATIVIDADE. Conseqüências:

1. Perde o nome comercial2. Responde ilimitadamente Se não houver o que arquivar, arquiva-se declaração de atividade, para não entrar em

INATIVIDADE. Não tem relação com RF – inatividade lá é outra coisa

Art. 60. Lei 8.934/94Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à junta comercial que deseja manter-se em funcionamento.§ 1º Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada inativa, promovendo a junta comercial o cancelamento do registro, com a perda automática da proteção ao nome empresarial.§ 2º A empresa mercantil deverá ser notificada previamente pela junta comercial, mediante comunicação direta ou por edital, para os fins deste artigo.§ 3º A junta comercial fará comunicação do cancelamento às autoridades arrecadadoras, no prazo de até dez dias.§ 4º A reativação da empresa obedecerá aos mesmos procedimentos requeridos para sua constituição. Nome empresarial <> de marca

Nome tem proteção quando registrado na JC Marca está protegida quando é registrada no Instituto Nacional de propriedade Industrial. JC é estadual e INPI é nacional A única forma de proteger o nome no Brasil todo, registrar em todas as JC

RESPONSABILIDADE EMPRESÁRIAQuanto aos bens:

1. Limitada: limitada ao valor de capital subscrito (em casos o integralizado tb – jurisprudência) na junta comercial.** capital subscrito: capital descrito** capital integralizado: disponibilizado para a empresa (colocar limite para integralização)Não serve de limite para débitos trabalhistas ou tributários, mas serve para débitos civis. Pode responder com bens pessoais até valor subscrito. Pelo valor integralizado, respondem os sócios solidariamente (podendo um que integralizou suas cotas ser obrigado a pagar o que não foi integralizado pelos demais).** contrato social pode excluir sócio que não integralizar o capital em um determinado prazo.

Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

2. Ilimitada: responde com todos os patrimônios, pessoais e da empresa.3. Mista: alguns respondem ilimitadamente outros limitadamente

Quanto a titularidade:1. Solidária: todos e cada um respondem pela totalidade do débito.2. Subsidiária: Ordem de prioridade para responder. TODOS OS SÓCIOS RESPONDER

SUBSIDIARIAMENTE EM RELAÇÃO À PESSOA JURÍDICA. Geralmente coexistem

Ex: Sociedade ltda – limitada e solidária: sócio A entra com 900k e B com 1k. A não integralizou NADA e

B integralizou MIL. Contrariam dívida de 800k, quem paga? RESPONSABILIDADE SOLIDARIA – a justiça busca tanto bens de A quantos bens de B.

Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

LTDA – Sociedade limitada“A” subscreveu 900k e “B”subscreveu 100k.“A” integralizou 100k e “B” integralizou 100k.Dívida de 500k, tem q pagar 300k

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Sociedade limitada – enquanto o capital não estiver integralizado a responsabilidade é solidária. Ou seja, pode exigir o pagamento integral de qualquer sócio. Terceiro de boa fé, recebe, em outro processo pode reaver contra o sócio.Afectio societatis você tem sociedade pq conhece

Sociedade anônima – limitada e não solidária Na sociedade anônima a responsabilidade é limitada. (mais limitada do que na própria sociedade

limitada)Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.

Desconsideração de pessoa jurídicaArt. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.Art. 54 e art. 69 lei 8934 – relatividade da empresa.Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à junta comercial que deseja manter-se em funcionamento.§ 1º Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada inativa, promovendo a junta comercial o cancelamento do registro, com a perda automática da proteção ao nome empresarial.§ 2º A empresa mercantil deverá ser notificada previamente pela junta comercial, mediante comunicação direta ou por edital, para os fins deste artigo.§ 3º A junta comercial fará comunicação do cancelamento às autoridades arrecadadoras, no prazo de até dez dias.§ 4º A reativação da empresa obedecerá aos mesmos procedimentos requeridos para sua constituição.

Decisões da junta comercial são tomadas por vogais – Lei 8.934/941. Singular: vogal decide sozinho. Ex: alteração de contrato social de empresa limitada.2. Turmas: reunião de 3 vogais. Ex: toda decisão de sociedade anônima tem que ser decidida por

turma; toda decisão de fusão, cisão e divisão de empresas. (art. 8,9,10)3. Plenário: todos os vogais se reúnem. Recurso de decisões de singular e turma. Ex. recurso de

nome empresarial. (art. 10)Art. 9º A estrutura básica das juntas comerciais será integrada pelos seguintes órgãos:I - a Presidência, como órgão diretivo e representativo;II - o Plenário, como órgão deliberativo superior;III - as Turmas, como órgãos deliberativos inferiores;[...]Art. 10. O Plenário, composto de Vogais e respectivos suplentes, será constituído pelo mínimo de onze e no máximo de vinte e três VogaisArt. 18. Na sessão inaugural do plenário das juntas comerciais, que iniciará cada período de mandato, serão distribuídos os vogais por turmas de três membros cada uma, com exclusão do presidente e do vice-presidente.Art. 21. Compete às turmas julgar, originariamente, os pedidos relativos à execução dos atos de registro.Art. 41. Estão sujeitos ao regime de decisão colegiada pelas juntas comerciais, na forma desta lei:I - o arquivamento:a) dos atos de constituição de sociedades anônimas, bem como das atas de assembléias gerais e demais atos, relativos a essas sociedades, sujeitos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;[...]

Para retroagir data de registro, até 30 dias. Cuidado que o documento tem q estar assinado com no mínimo 30 dias. Ex. documento assinado em 07/10 pode ser registrada até 30 dias da assinatura. Só é considerado depois da decisão do vogal. Art. 36. Os documentos referidos no inciso II do art. 32 deverão ser apresentados a arquivamento na junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do arquivamento; fora desse prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o conceder. Apresentado na junta com o protocolo de 30 dias. Não tem regra fixa depois dos 30 dias, tem que guardar o protocolo e aguardar a decisão do vogal. Antes dos 30 dias, fica com a data do contrato (ato).Só quando passa dos trinta dias que fica a critério da decisão do vogal.

Não é obrigada a registrar alteração do contrato social.

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Nome empresarialNome Empresarial <> de razao social

Firma: quando usa firma, obrigatoriamente a utilização do nome civil (dos sócios ou do empresário individual). Não precisa usar o nome completo, pode ser em parte. Mas facultativamente, o ramo de atividade. Regra: NOME CIVIL + (RAMO DE ATIVIDADE)O empresário individual é obrigado a usar FIRMA pra constituir o nome empresarial.O nome do empresário individual pode coincidir com o nome da firma (VERDADEIRO, não precisa ser completo e pode ter o ramo de atividade, mas pode ser o nome completo, igual ao nome da pessoa física).

Denominação: Sociedade anônima só pode usar denominação. Aqui pode usar qualquer EXPRESSÃO LINGUISTICAS inclusive o nome civil. Obrigatório usar o ramo de atividade. Pode coincidir nome com marca, mas pode não.

Sociedade LTDA: pode usar firma ou denominação, mas é obrigado a usar no final da denominação LTDA ou limitada. Se esquecer do LTDA, responde ilimitadamente. Nome empresarial sobrepõe contrato, esqueceu de colocar no nome, responde ilimitadamente.*** Sociedade anônima: denominação *** Empresário individual: firma

Companhia: “e CIA” ou “e companhia” obrigatório.30 sócios, não é obrigada a colocar o nome dos 30 sócios, se faltar o nome de um é obrigado a colocar “e CIA” ou “e Companhia”, estão no contrato, mas não no nome empresarial.

Ex: - Companhia de petróleo brasileiro é SOCIEDADE ANÔNIMA - petróleo brasileiro ltda - empresa de petróleo brasileiro - petróleo brasileiro anônimo. - NDA

Sociedade anônima: tem que ser denominação. Toda S/A tem q ter no nome o RAMO DE ATIVIDADE (obrigatório na denominação). Não tem penalidade se não tiver o ramo de atividade, por que não tem sanção (lei), não era pra passar na junta comercial. Regra: ter a S.A. ou Sociedade anônima, que pode estar no início, no meio ou no fim. A palavra COMPANHIA ou CIA substitui a palavra S.A., mas só pode estar no início ou no meio, mas não no fim. Lei 6404/76 par. 3º

Ex: 2 socios, Mario Fernandes e Pedro Gomes, eles tem uma empresa de alimentos, que é a FLORESTAL. Criem 3 nomes empresarias para cada, 1 pra sociedade ltda, e uma pra sociedade anônima.LTDA: Alimentos Florestal LTDA, Fernandes e Gomes Limitada, Empresa de alimentos LTDA, Gomes e CIA LTDA.SOCIEDADE ANONIMA: Gomes e Fernandes empresa de alimentos SA, Empresa de Alimentos Florestal Sociedade anônima, Companhia de Alimentos Florestal, socieade anônima Gomes e Fernandes alimentos, florestal alimentos s.a.. TEM Q TER O RAMO DE ATIVIDADE.

Lembre-se que o nome empresarial é registrado ou na junta comercial ou no cartório de pessoa jurídica junto com o ato constitutivo. O Nome empresarial tem proteção ESTADUAL (marca tem proteção pelo inpi), se quiser proteção nacional, tem que registrar em todos os estados do país. 8934/94 (lei de registros públicos). Pedaço que é protegido está na doutrina e na lei. Pq tem que registrar em todas as juntas comerciais do país (ou cartório) PRINCÍPIO DA VERACIDADE E PRINCIPIO DA NOVIDADE.

PRINCIPIO DA VERACIDADE: é que o nome empresarial tem q corresponder ao nome.*** Na sociedade anônima o principio da veracidade é aplicado de forma parcial. Exceção parcial do principio da veracidade existe um artigo que diz que no nome da sociedade

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anônima pode usar o nome de um acionista ou um nome que tenha contribuído significativamente para a organização (pode não ter sido acionista). Tem discutido muito no âmbito dos escritórios de advocacia falecido, mas os herdeiros permitem que continua com o nome do falecido. O nome empresarial corresponde ao principio da veracidade, responde pelo risco (tem que pedir um aluguel para uso do nome). O escritório tem uma reclamatória trabalhista, o nome do advogado continua e não acha bens suficientes ele pode penhorar qualquer bem, se não achar os bens do sócio, mas pode pedir para a família (interpretação). Perante terceiro de boa fé não pode alegar que a pessoa faleceu e tal, mas vai ser contra os sócios, 2 processos diferentes.

PRINCIPIO DA NOVIDADE: tem que ser novo e não pode confundir com outros. ** nas juntas comerciais que deve ser verificado isso. Entra com pedido com um nome empresarial, e pode recorrer a plenário quando a resposta não for satisfatória.

*** RAZÃO SOCIAL é igual à FIRMA. Quando tinha sociedade limitada, fica na escolha entre firma e denominação, contrato social que alguém assina com o nome comercial (AM 5 construções como assinatura) firma dá direito a nova assinatura. Pode usar o nome como assinatura. (onde está escrito?????)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIALSe vende um estabelecimento comercial, não pode fazer concorrência por 5 anos (vendeu marca, equipamentos e ponto, e o contrato é omisso). Outro bairro é concorrência ou não é concorrência? Depende da situação. Pode colocar uma clausula que pode fazer concorrência.

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL (SOMENTE EXISTE ESTABELECIMENTO que seja EMPRESARIAL)Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.É um conceito jurídico importante, estabelecimento empresarial é o conjunto de bens materiais e imateriais que estão vinculados ao negocio fim. Patrimônio é um conceito mais amplo, estabelecimento faz parte, mas pode ter outros bens que são do patrimônio da sociedade. Existem bens que em certos momentos faz parte do estabelecimento empresarial e hora não faz. Esse conjunto de bens materiais e imateriais está organizado de tal forma que tem uma qualidade, a essa qualidade eu denomino: AVIAMENTO (italiano), FUNDO DE COMERCIO (francês), FUNDO DE EMPRESA (brasileiro) e GOODWILL (americano).Mas isso é diferente de estabelecimento, é apenas uma característica. Conceito de estabelecimento é muito maior que aviamento.Essa qualidade de fundo de comercio, o instituto do direito empresarial ESTABELECIMENTO, ganha maior proteção.Proteção:

Venda do estabelecimento comercial: firmar um contrato de trespasse (nome do contrato de venda do estabelecimento comercial). OCORRE ALTERAÇÃO DO CNPJ. O funcionário vai ser demitido e recontratado. Não assume passivo trabalhista. Código civil: se fizer concorrência com um novo estabelecimento e o contrato for omisso, por 5 anos não pode. Só pode antes, se o contrato for expresso e dizer que pode. Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.Tem q abrir no local que não faça concorrência, concorrência é abstrato.Tributário: primeiro o pagamento cabe ao antigo dono, e depois ao novo dono. Tem que perguntar se já teve estabelecimento empresarial antes de abrir um novo, verificar se teve outro na mesma área em menos de 6 meses. A lei vale mais de contrato, mas inicialmente, se reabri o empreendimento em menos de 6 meses é a primeira a ter que pagar o imposto pendente.

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Quem compra assume o debito tributário desde que quem vendeu não tenha mais empreendimento. Responde o comprador subsidiariamente quando o vendedor tiver novo estabelecimento. ** se tiver em processo de falência (ou recuperação judicial), quem está devendo continua devendo e não vai para o adquirente.Ctn Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.§ 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) I – em processo de falência; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)§ 2o Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente for: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial;(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária.(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)§ 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

Cessão de cotas (diferente de trespasse): os sócios vendem suas cotas e o CNPJ permanece o mesmo. Assumindo debito trabalhista de 5 anos (passivo trabalhista).

****Adquirir restaurante (C e D): cotas do A e do B. Opçoes: comprar cotas individualmente (não é trespasse), ou nova pessoa jurídica compra o restaurante. Juridicamente o trespasse só ocorre quando ocorre a alteração do CNPJ.

CcArt. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.Todo complexo de bens: materiais e imateriais Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.Pode ser vendido e se torna um conjunto de bens.Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.Ele precisa ser registrado na junta comercial Trepasse o fato de ter vendido não significa que não vai assumir as dividas Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.O vendedor precisa avisar os credores, mas se tiver bens suficiente de sanar as dividas não precisa avisar.Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.A seqüência de atos que acontece na venda do estabelecimento frente o terceiro de boa fé. Qual a possibilidade do credor saber que mudou de dono? Continua igual, vendendo as mesmas coisas, etc. Compro o estabelecimento comercial que tem maquinário. Fez a compra e publicou hoje (04/11/2013), o vendedor tem um debito em aberto do dia 04/10/2013. Se estiver devidamente contabilizado, quem compra assume o debito.

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Regra: devidamente contabilizado, comprador assume, mas o vendedor continua solidariamente responsável pelo período de um ano a contar da publicação, depois de um ano, um ano depois é somente o comprador. O credor, por um ano, pode cobrar dos 2, quem comprou e quem vendeu.04/12/2015 vai vencer uma parcela do trator continua o vendedor responsável até um ano depois da data do vencimento da parcela.Para os débitos vencidos é um ano da publicaçãoDos débitos a vencer, é um ano da data de vencimento.Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.Alienante: quem vendeu. Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante.Art. 1.149. A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produzirá efeito em relação aos respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferência, mas o devedor ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente.

Venda do estabelecimento comercial = trespasseArt. enquanto tenha usufruto ou arrendamento (contrato), não pode abrir concorrência.

Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.

Usufruto/arrendamento enquanto está vigente, não pode fazer concorrência

Regra débitos no trespasse: se compro um estabelecimento comercial, eu assumo uma série de ônus: débitos devidamente contabilizados (de que tipo de débito? Tributário art. 133 do ctn. Débitos civis. Área trabalhista = pode exigir de um ou de outro. Se não contabilizado responde quem vendeu)

Art. 1146 ccArt. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.Adquirente débitos antes da transferência, desde que regularmente contabilizado.Vendedor (devedor primitivo) obrigação solidária por 1 ano (vencidos 1 ano da publicação e outros que vão vencer – vincendos – um ano da data do vencimento.)Se uma parcela vencer ou a fatura vier depois da venda, mas o compromisso foi firmado antes da venda (regularmente contabilizados).

Venda do estabelecimento: 11/11/2013Debito feito no 11/10/2013 os dois respondem solidariamente pelo prazo de um ano. Desde a data do dia da venda, 11/11/2013 até 11/11/2014Débito que irá vencer 11/02/2014 (mas devidamente contabilizado anterior a data da venda) os dois respondem solidariamente até 11/02/2015Débitos não contabilizados, feitos pelo vendedor: obrigação somente do vendedorDébitos após venda (contabilizados ou não): obrigação do comprador.Contrato ser publicado: junta comercial publicar.

Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.

O estabelecimento empresarial corresponde ao conjunto de bens materiais organizados e explorados pelo empresário. FALSOO estabelecimento empresarial corresponde ao conjunto de bens incorpóreos organizados e explorados pelo empresário. FALSO

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Considera-se estabelecimento todo o complexo de bens organizado, para o exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. VERDADEIROO estabelecimento é uma universalidade de fato. VERDADEIROO estabelecimento empresarial confunde-se com o patrimônio da sociedade. FALSOOs bens de propriedade do empresário/sociedade empresarial que não são utilizados na atividade empresarial são parte do patrimônio, mas não são parte do estabelecimento. VERDADEIROOs imóveis pertencentes à sociedade empresarial, mas que não guardam liame coma atividade-fim da empresa , não fazem parte do estabelecimento VERDADEIROA cada empresário corresponde ao menos um estabelecimento, e ele pode ter mais de um estabelecimento. VERDADEIRO. Negocios via internet (estabelecimento é mais que o físico, são bens intangíveis, etc)Estabelecimento empresarial conjunto de bens matérias e imateriaisEmpresário: empresário individual ou empresário coletivo O estabelecimento pode subsistir sem o empresário. VERDADEIRO Estabelecimento não se confunde com o patrimônio do empresário. VERDADEIROO estabelecimento empresarial pode ser desconcentrados em filiais. VERDADEIRO

AÇÃO RENOVATÓRIAAção de proteção do estabelecimento comercial locado.Lei 8.245/91

Renovar contrato de locação do estabelecimento empresarial, três requisitos: tem que ser contrato com prazo determinado; // prazo indeterminado não pode executar ação

renovatória. Indeterminado deveria ser para somente residencial. Art. 71, IV tem que ter período de pelo menos 5 anos; posso somar os contratos de aluguel (mesmo que

com lapso temporal de até 5 meses, não perde período retroativo – jurisprudência) últimos 3 anos estar no mesmo ramo de atividade. // se muda de ramo, não cria vínculo.

*** prazo para entrar com ação renovatória: PRIMEIROS 6 MESES DO ULTIMO ANO CONTRATUAL. O prazo é decadencial, não se interrompe, nem se suspende.

11/11/2012 (início do ultimo ano contratual, vencimento) prazo pra entrar com ação renovatória 11/05/2013. Lapso temporal de 6 meses refletir sobre o contrato de renovação 1 ANO ANTES DO VENCIMENTO DA LOCAÇÃO. (ação renovatória: obrigar o locatário a continuar locando o imóvel)

EXCEÇÕES de RETOMADA do IMÓVELLei é superior ao contrato, é clausula leonina abrir mão da ação renovatória.São do proprietário do imóvel – casos exemplificativos – não são taxativos.

Direito de propriedade x ação renovatória1. Reforma obrigatória por lei – prazo de 3 meses para iniciar a reforma 2. Ação renovatória é uma restrição do direito de propriedade

CADE – conselho administrativo de defesa econômico

Formatação jurídica do CADE é uma autarquia. Criado pelo ministério da justiça, mas é autônomo. Existe dentro do ministério da justiça existe a secretaria de direito (defesa) econômico (SDE) – órgão integrante do ministério. Autarquia = pj de direito publico constituída por outra pj e ela é independente (ex INSS)

Lei 12529/2011SDE exerce o poder de “policia” – faz a investigaçãoCADE julga os casos encaminhados pela SDE. Ele julga e fiscaliza. Órgão q interfere na livre iniciativa quando for fazer fusão e incorporações

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Fusões e incorporações precisam do aval do CADE quais casos? Art. 36 da lei 12529 (não são todos os casos que tem q ser avaliado pelo CADE) – regra de faturamento, percentual de mercado (20%), e pode alterar o percentual.

1. Resultante de 20% de mercado relevante (soma das duas)2. PODE ALTERAR 20% DO MERCADO RELEVANTE

Art. 36§ 2o Presume-se posição dominante sempre que uma empresa ou grupo de empresas for capaz de alterar unilateral ou coordenadamente as condições de mercado ou quando controlar 20% (vinte por cento) ou mais do mercado relevante, podendo este percentual ser alterado pelo Cade para setores específicos da economia.

Lei 12529/2011

Art. 88. Serão submetidos ao Cade pelas partes envolvidas na operação os atos de concentração econômica em que, cumulativamente: I - pelo menos um dos grupos envolvidos na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais); e II - pelo menos um outro grupo envolvido na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). § 1o Os valores mencionados nos incisos I e II do caput deste artigo poderão ser adequados, simultânea ou independentemente, por indicação do Plenário do Cade, por portaria interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e da Justiça. § 2o O controle dos atos de concentração de que trata o caput deste artigo será prévio e realizado em, no máximo, 240 (duzentos e quarenta) dias, a contar do protocolo de petição ou de sua emenda. § 3o Os atos que se subsumirem ao disposto no caput deste artigo não podem ser consumados antes de apreciados, nos termos deste artigo e do procedimento previsto no Capítulo II do Título VI desta Lei, sob pena de nulidade, sendo ainda imposta multa pecuniária, de valor não inferior a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) nem superior a R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), a ser aplicada nos termos da regulamentação, sem prejuízo da abertura de processo administrativo, nos termos do art. 69 desta Lei. § 4o Até a decisão final sobre a operação, deverão ser preservadas as condições de concorrência entre as empresas envolvidas, sob pena de aplicação das sanções previstas no § 3o deste artigo. § 5o Serão proibidos os atos de concentração que impliquem eliminação da concorrência em parte substancial de mercado relevante, que possam criar ou reforçar uma posição dominante ou que possam resultar na dominação de mercado relevante de bens ou serviços, ressalvado o disposto no § 6o deste artigo. § 6o Os atos a que se refere o § 5o deste artigo poderão ser autorizados, desde que sejam observados os limites estritamente necessários para atingir os seguintes objetivos: I - cumulada ou alternativamente: a) aumentar a produtividade ou a competitividade; b) melhorar a qualidade de bens ou serviços; ou c) propiciar a eficiência e o desenvolvimento tecnológico ou econômico; e II - sejam repassados aos consumidores parte relevante dos benefícios decorrentes. § 7o É facultado ao Cade, no prazo de 1 (um) ano a contar da respectiva data de consumação, requerer a submissão dos atos de concentração que não se enquadrem no disposto neste artigo. § 8o As mudanças de controle acionário de companhias abertas e os registros de fusão, sem prejuízo da obrigação das partes envolvidas, devem ser comunicados ao Cade pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e pelo Departamento Nacional do Registro do Comércio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, respectivamente, no prazo de 5 (cinco) dias úteis para, se for o caso, ser examinados. § 9o O prazo mencionado no § 2o deste artigo somente poderá ser dilatado: I - por até 60 (sessenta) dias, improrrogáveis, mediante requisição das partes envolvidas na operação; ou II - por até 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada do Tribunal, em que sejam especificados as razões para a extensão, o prazo da prorrogação, que será não renovável, e as providências cuja realização seja necessária para o julgamento do processo.

Secretaria de acompanhamento econômico – o conselho pode optar por ouvir ou não a secretaria de acompanhamento sobre atos relevantes a economia do país. No decorrer dos processos é um órgão do ministério da fazenda. Ouve denuncia do cartel dos combustíveis, a sde faz levantamento, havendo indícios o julgamento vai para o CADE, que aplica multas significativas. A secretaria de acompanhamento vai verificar o resultado para a economia do país, orçamento resultante.

Art. 3o O SBDC é formado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, com as atribuições previstas nesta Lei.

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REVISÃOProva discursiva

Decisoes da junta comercial – acontecem através de um vogalPlenárioTurmas – relacionadas em sociedade anônima não pode ser um vogal, tem q ser 3. Fusao tb.Singular

1. Tem q saber resolver casos de documento que foram inscritos depois dos 30 dias. ************* a. Tem q levar a registro dentro dos 30 dias para retroagir data do atob. Depois dos 30 dias, vai valer a partir da decisão do vogal.

2. Se não arquivar nada em 10 anos – fica inativa na junta comercial (autenticar é outra coisa, não arquiva livros contábeis) – art. 60 da lei de registros públicos

a. Existe declaração de atividade que pode ser arquivadab. A notificação pode ocorrer por meio de edital -

Responsabilidade dos sócios quandoLtda – responsabilidade é limitada, a cada sócio, desde que o capital esteja integralizado. Se não estiver integralizado, é limitada ao capital subscrito, mas é solidaria, qualquer dos sócios pode pagar (mesmo que a parte dele esteja integralizada). Afectus societatis e solidaria (no pedaço q tah faltando a integralizaçao)Anônima – a responsabilidade é apenas limitada, não é solidária. Não conhece sócios. Empresário individual – responde ilimitadamente.EIRELI – empresa individual de responsabilidade limitada (apesar de ser empresário individual, tem capital mínimo e só pode ter uma eireli). Na EIRELI, a responsabilidade é limitada ao capital social subscrito. O capital tem q estar integralizado (a junta não confere).

Firma e denominação - quando pode ser firma quando pode ser denominação – complementos LTDA (sempre no final), sociedade anônima (denominação sempre – tem q ter ramo de atividade). S.A. – a palavra as ou sociedade anônima (inicio, meio ou fim), Substituida por Cia ou companhia (não pode vir no fim). Empresário individual – sempre firma. EIRELI não caiME ou EPP não cai. Sempre no fim de tudo. Faturamento determina.

Nome empresarial – principio da veracidade e da novidadeNovidade – Tem q ser novoVeracidade – se for o nome de alguém, tem q ser o nome de um sócio. Exceção, sociedade

anônima,pode usar o nome de alguém que tenha contribuído para a empresa. Não se aplica integralmente o principio da veracidade a sociedade anônima.