Apresentao do PowerPoint

FACULDADE DE CINCIAS HUMANAS SOCIAIS E APILCADAS DO CABO DE SANTO AGOSTINHO

DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E JURIDICA

DOCENTE: DR. PEDRO FILHO

TURMA:BACHAREL EM DIREITO,1 PERODODISCENTES: DIOGO GUSTAVO DA SILVA, GENILSON LEITE DE LIMA, JOS RONALDO DOS SANTOS, PAULINO DOMINGOS DOS SANTOS, PAULO ROBERTO INACIO, MATEUS AZEVEDO SANTOS.

O sentido das Normas Jurdicas

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DIREITO E INTERPRETAOA interpretao jurdico-cientfica tem de evitar, com o mximo cuidado, a fico de que uma norma jurdica apenas permite, sempre e em todos os casos, uma s interpretao correta. Isto uma fico de que se serve a jurisprudncia tradicional para consolidar o ideal da segurana jurdica. Em vistas da plurissignificao da maioria das normas jurdicas, este ideal somente realizvel aproximativamente (KELSEN, 1998, p. 396). tarefa primordial do executor a pesquisa da relao entre o texto abstrato e o caso concreto, entre a norma jurdica e o fato social, isto , aplicar o Direito. Para o conseguir se faz mister um trabalho preliminar: descobrir e fixar o sentido verdadeiro da regra positiva; e, logo depois, o respectivo alcance, a sua extenso(MAXIMILIANO, 2010, p. 1)

DIREITO E INTERPRETAOO que o Direito, a partir Do processo da Interpretao?O Direito um processo comunicativo. PROCESSO COMUNICATIVO EMISSOR

RECEPTOR MENSAGEM (CONCEITO)TEXTO (CONCEITUANTE)Chegar ao entendimento das mensagens que os textos nos apresenta, no significa entender o cdigo lingustico em que foi escrito, preciso compreender a linguagem.

DIREITO E INTERPRETAOPara o entendimento de fato do Direito usa-se uma linguagem.Linguagem esta que possui um modo de expressar-se em seus costumes, valores e comportamentos sociais e jurdicos. Desde a viso positivista a linguagem do direito a linguagem das NORMAS, portanto, segundo os primeiros positivistas esta uma LINGUAGEM NORMATIVA.Entretanto , entende-se que o Direito compreendido por regras normativas: ordenar, determinar, prescrever as condutas sociais imperativamente ao que os indivduos devam adotar para preservar ou proteger alguns de seus interesses.Por isso que o processo lingustico do Direito ao ordenar impe condutas, no sugere.

DIREITO E INTERPRETAOPorm, o entendimento da linguagem que explicita o Direito no se limita a traduzir e exteriorizar um pensamento, ou transmitir informaes, mas sim atravs da linguagem o indivduo realiza aes, interage e atua sobre o interlocutor (ouvinte/leitor). Pois apesar da LINGUAGEM ser condio fundamental para que se haja um entendimento da mensagem que um texto normativo apresente, ela no o nico caminho claro para a compreenso, linguagem so normalmente imperfeitas.

KELSEN: DIREITO NORMA ( se A , B deve ser). S as normas constituem objeto do conhecimento jurdica.Algumas citaes sobre O QUE DIREITO? COSSIO: DIREITO CONDUTA NORMADA: O Direito, como objeto, conduta em interferncia intersubjetiva; um ser cultural, real, tem valor(+ e-), cuja compreenso atingvel mediante o mtodo emprico-dialtico. COHEN ( REALISTAS): DIREITO FATO: O que existe o fato X e a conseqncia ser ditada na sentena a interpretao seria a criao da norma para o caso. DIREITO E INTERPRETAO

DIREITO E INTERPRETAOPor consequncia, nenhum texto pode ser interpretado de acordo com a utopia de um sentido autorizado definido, original e final. A linguagem diz sempre algo mais do que o seu inacessvel sentido literal, que j se perdeu desde o incio da emisso textual. (Umberto Eco, Les limites de l`interprtation, 1992, p. 8).INTERPRETAO...Diante da citao, podemos dizer que Interpretar vai alm de compreender o significado das palavras que origina o texto. Interpretar de fato, fixar o verdadeiro sentido e o alcance de uma norma jurdica, compreendendo a linguagem que o texto normativo apresenta.

DIREITO E INTERPRETAOINTERPRETArEnto, ...Revelar o pensamento que anima as suas palavras.Apreender ou compreender os sentidos implcitos das normas jurdicas.Indagar a vontade atual da norma e determinar seu campo de incidncia.

Atividade que envolve a busca do sentido de um determinado texto. Enfim, a interpretao jurdica consiste na aplicao dos ensinamentos da HERMENUTICA.

DIREITO E INTERPRETAOSendo assim, as peculiaridades dos discursos jurdicos (legislativos, judiciais e doutrinrios) exigem a elaborao de mtodos interpretativos, que permitam uma compreenso adequada do sentido de cada texto normativo, seja ele jurdico ou social. Ento, para isso, surge a necessidade da hermenutica para estabelecer critrios de interpretao objetivamente corretos, racionais, verificveis e satisfatrios, afastando-os do subjetivismo, decisionismo e arbitrariedades.Mtodos de interpretao: so processos ou elementos, ou forma de interpretao ou ainda argumentos hermenuticos

Funo dos mtodosPermite ao intrprete encontrar a soluo mais adequada para a aplicao do direito;Fornece argumentos vlidos para sustentar a deciso.

DINMICA:AS ALGEMAS DA INTERPRETAO JURDICA

DIREITO E INTERPRETAO

RESULTADOESTRITARESTRITIVAEXTENSIVADIREITO E INTERPRETAOCLASSIFICAO DOS MTODOSINTERPRETAO:ORIGEMAUTNTICAJUDICIALADMINISTRATIVADOUTRINRIANATUREZAGRAMATICALLGICOHISTRICOSISTEMTICOTELEOLGICO

Interpretao autntica se opera atravs de outra lei; e quando uma lei emanada para interpretar outra lei, a interpretao no retroage.DIREITO E INTERPRETAOInterpretao Judicial: a resultante das decises prolatadas pela Justia; emanada dos juzes ao sentenciar, encontrandose nas Sentenas, nos Acrdos e Smulas dos Tribunais Administrativa: aquela cuja fonte elaboradora a prpria Administrao Pblica, atravs de seus rgos e mediante pareceres, despachos, decises, circulares, portarias etc.Doutrinria: vem a ser a realizada cientificamente pelos doutrinadores e juristas em suas obras e pareceres. MTODOS INTERPRETATIVOS DE ORIGEMEstrita: quando se limita a declarar ou especificar o pensamento expresso na norma jurdica. As palavras expressam, com medida exata, o esprito da lei, cabendolhe apenas constatar esta coincidncia Restritiva: quando o intrprete restringe o sentido da norma ou limita sua incidncia. O legislador escreveu mais do que realmente pretendia dizer e assim o intrprete elimina a amplitude das palavras. Extensiva: o alcance da norma mais amplo do que indicam os seus termos. O legislador escreveu menos do que queria dizer e o intrprete, alargando o campo de incidncia da norma, aplicalo a determinadas situaes no previstas expressamente em sua letra, mas que nela se encontram, virtualmente, includas.MTODOS INTERPRETATIVOS DE RESULTADOLgico: Baseia-se em duas vertentes Direito e razo, o Direito obra da razo e deve ser razovel; qualquer interpretao que contrarie a razo equivocada. A lgica do Direito a lgica do RAZOVEL e no a do certo e erradoHistrico: O Direito presente uma reproduo, ora integral,ora modificada, ora melhorada, ora piorada de um sistema preexistente e que vem evoluindo ao longo dos anos. Compreender a norma como um fruto de uma rvore cujas razes esto fincadas no passado. Portanto, faz-se necessrio recorrer a histria como auxiliar para compreender o texto legal, a compreenso da historia de um instituto e do momento da criao da norma ajudam a entend-laGramatical / Literal: o mais antigo dos mtodos de interpretao, busca trabalhar com o texto, as palavras escritas to somente e no a interpretao de vocbulos isolados, mas de um texto, estruturado. Busca o SENTIDO e o ALCANCE da norma enfocando somente o texto, o texto tudo!Sistemtico: O Direito deve ser harmonioso, sem contradies e fazendo sentido de forma conjunta, O todo explica a parte. A compreenso do todo ajuda na compreenso da parte e a da parte sozinha no revela o todo.Teleolgico: Direito um instrumento que visa proteger um interesse, um valor. Identifica o valor que a norma quer proteger e que tem um carter ideolgico de acordo com cada operador. Busca o sentido de uma expresso jurdica analisando quais os objetivos, os fins, a que se destina a referida expresso. Pois, por trs dos textos normativos sempre h um algo a maisMTODOS INTERPRETATIVOS DE NATUREZA

DIREITO E INTERPRETAOA partir de tudo que j foi explicitado aqui, podemos dizer que a realidade jurdica autntica encontra-se nos fatos concretos e nas condutas da vida social dos indivduos e no nas leis abstratas que os resumem, sistematizam e refletem em comandos sumrios. Portanto, O direito apresenta-se jungido (ligado/unido) prpria hermenutica, na medida em que a sua EXISTNCIA, enquanto SIGNIFICAO, depende da concretizao ou da APLICAO da lei em cada CASO JULGADO, que por sua vez depende de uma interpretao fundamentada nas bases tericas, histricas, sociais e jurdicas.

DIREITO E INTERPRETAOPara interpretamos o direito com coerncia e verdade, ser preciso que tomemos muito:CHAonhecimentoabilidadestitude

DIREITO E INTERPRETAOOrigem da Palavra: proveniente do Grego hermeneuein (interpretar), hermenia (interpretao). Vocbulos vinculados a funo do Deus Hermes na Mitologia Grega.

DIREITO E INTERPRETAOHermenutica Literria: busca o significado e alcance das poesias, textos literrios, letras de msicas, sob um enfoque ldico, de forma recreativa, estabelecendo comentrios e recriaes de interpretaes a partir da perspectiva do autor e/ou do leitor. A hermenutica literria prende-se ao campo da criatividade, ao esclarecimento de subjetividades localizadas em um tempo e em um espao. Hermenutica Bblica: estabeleceu uma ligao direta entre o intrprete e o sentido, na qual as passagens da bblia revelam uma verdade atemporal, com sentido nico, contida no prprio texto, em meio s revelaes divinas, ainda que talvez no possa ser desvendado pela pobre razo humana. Hermenutica Filosfica: abordagem que toma a compreenso hermenutica como pressuposto da existncia humana, inaugura um novo paradigma em que a interpretao extrapola os mtodos e passa a ser uma forma explicita da compreenso e ambas partem de uma estrutura prvia adstrita circunviso do intrprete. Hermenutica Jurdica: O setor especfico da Cincia do Direito destinado a organizar princpios e regras que viabilizam uma adequada interpretao do Direito, identificando a existncia ou no de lacunas, obscuridades e antinomias, dando racionalidade ao sentido e alcance das expresses do direito.

DIREITO E INTERPRETAOMINISTRO EROS GRAU:INTERPRETAO DO DIREITO

DIREITO E INTERPRETAO

Arbitrariedade: substantivo feminino, qualidade de arbitrrio, procedimento, comportamento arbitrrio; capricho. Acrdo. a deciso judicial proferida em segundo grau de jurisdio por uma cmara/turma de um Tribunal. Os julgados recebem este nome por serem proferidos de forma colegiada e refletirem o acordo de mais de um julgador. Esteacrdopode ser unnime ou no unnimeArepago: substantivo masculino, tribunal de justia ou conselho, clebre pela honestidade e retido no juzo, que funcionava a cu aberto no outeiro de Marte, antiga Atenas, desempenhando papel importante em poltica e assuntos religiosos.Colendo: adjetivo, digno de acatamento e venerao; respeitvel, venerando, precolendo.Cdex: substantivo masculino de dois nmeros, CDICE.Defeso: adjetivo, 1. que no permitido; interditado, proibido. "assuntos d. s crianas"2. no sujeito a (nus, pena etc.); livre, isento.Emanda: adjetivo, proveniente; que teve sua origem em; que provm de: o poder supostamente devia ser emanado do povo.Exordial: adjetivo de dois gneros, 1. relativo a exrdio. 2. que prprio do exrdio.Hermenutica: substantivo feminino, 1. cincia, tcnica que tem por objeto a interpretao de textos religiosos ou filosficos, esp. das Sagradas Escrituras. 2. interpretao dos textos, do sentido das palavras..

DIREITO E INTERPRETAO

Indigitado: adjetivo, 1. apontado com o dedo; indicado. 2. indicado, assinalado, apontado.Incidncia: substantivo feminino, 1. qualidade ou carter do que incidente. 2. ato ou efeito de1incidir.Jurisprudncia: substantivo feminino, 1. jurcincia do direito e das leis. 2. jurconjunto das decises e interpretaes das leis feitas pelos tribunais superiores, adaptando as normas s situaes de fato.Libelo: substantivo masculino, 1. jurdeduo apresentada pelas partes a um magistrado antes do incio do processo, na qual se encontra o essencial da acusao ou da defesa.2. juracusao ('apresentao escrita ou oral').Petitrio : adjetivo, 1. relativo a petio. 2. substantivo masculino jur ant.parte da petio inicial em que se formula o pedido.Prxis: substantivo feminino, 1. prtica; ao concreta. 2. parte do conhecimento voltada para as relaes sociais e as reflexes polticas, econmicas e morais..Utopia: substantivo feminino, 1. lugar ou estado ideal, de completa felicidade e harmonia entre os indivduos. 2. qualquer descrio imaginativa de uma sociedade ideal, fundamentada em leis justas e em instituies poltico-econmicas verdadeiramente comprometidas com o bem-estar da coletividade.

DIREITO E INTERPRETAOAZEVEDO, Plauto Faraco. Crtica dogmtica e hermenutica jurdica. Porto Alegre: Sergio Fabris Editor, 1989.BLEICHER, Josef. Hermenutica Contempornea. Lisboa: Edies 70.CAMARGO, Margarida Maria Lacombe. Hermenutica e Argumentao: uma contribuio ao Estado de Direito. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.ALEXANDRE, Arajo Costa. Introduo ao Direito. Uma perspectiva zettica das cincias jurdicas. Porto Alegre: Fabris, 2001.COSTA, Dilvanir Jos da. Curso de Hermenutica Jurdica. Rio de Janeiro: Forense, 2005.DILVANIR, Jos da Costa. Curso de Hermenutica Jurdica. Doutrina e Jurisprudncia. Rio de Janeiro: Forense, 2005.FALCO, Raimundo Bezerra. Hermenutica. So Paulo: Malheiros, 1997.FERRAZ JNIOR, Trcio Sampaio. Introduo ao Estudo do Direito: tcnica, deciso, dominao. So Paulo: Atlas, 1994.FRIEDE, Reis. Cincia do Direito, Norma, Interpretao e Hermenutica Jurdica. Rio de Janeiro: Forense, 2004.MAXIMILIANO, Carlos. Hermenutica e aplicao do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 1997.STRECK, Lenio Luiz. Hermenutica jurdica e(m) crise: uma Explorao Hermenutica da Constituio do Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2000.

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