direito do trabalho ii 5º período

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  • 7/23/2019 Direito Do Trabalho II 5 Perodo

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    5 Perodo - Resumo da Matria de Direito do Trabalho II- REMUNERAE - DIREIT! E DE"ERE

    Remunerao

    Salrio e Remunerao

    1 Distino entre salrio e remunerao:

    Salrio:Salrio toda vantagem, concedida em dinheiro ou em utilidade,pagadiretamente pelo empregador ao empregado, em virtude de contrato de trabalho.

    Remunerao:Remunerao, por outro lado, a soma dospagamentosdiretos(feitos pelo empregador) edospagamentos indiretos(feitos por terceiros) aoempregado em virtude do contrato de trabalho. melhor e!emplo de remunerao a paga aos garons, "ue a soma do salrio mais as gor#etas "ue este recebe dos

    consumidores.

    1.1 Definio, na CLT, de salrio e remunerao: $ definio de salrio eremunerao se d pelo artigo %&' caput e o * ("ue define a gor#eta) da +-, "uedi/

    Artigo 4!:+ompreendem0se na remunerao do empregado, para todos os efeitoslegais, alm do salrio devido e pago diretamente pelo empregador, comocontraprestao do servio, as gor#etas "ue receber.

    "#$:+onsidera0se gor#eta no s1 a import2ncia espontaneamente dada pelo clienteao empregado, como tambm a"uela "ue for cobrada pela empresa ao cliente, comoadicional nas contas, a "ual"uer t3tulo, e destinada 4 distribuio aos empregados.

    1.% Ti&os de gor'eta: $nalisando o pargrafo terceiro do artigo %&', pode0see!trair dois tipos de gor#eta, a espont2nea e a obrigat1ria.

    5ntende0se como gorjeta espontnea(tambm chamada de gor#eta pr1pria)a"uela gor#eta "ue dada espontaneamente (ou se#a, livremente, de pr1pria

    vontade) pelo terceiro ao empregado.

    Gorjetas obrigatrias(tambm chamadas de gor#etas impr1prias) so a"uelasgor#etas compuls1rias, cu#a concesso obrigat1ria para posterior distribuio aosempregados. u se#a, a"ui no h a vontade do terceiro em dar a gor#eta.

    +abe ressaltar "ue o pargrafo terceiro no fa nenhuma distino entre gor#etaespont2nea e gor#eta obrigat1ria.

    1.# ()ser*a+es im&ortantes a res&eito das gor'etas:

    1 recebimento das gor#etas dever ser anotado na CTPSdo empregado. 5ssevalor calculado sobre a mdia das gor#etas recebidas e reflete sobre as demaisverbas trabalhistas (frias 6 78, 7* salrio e 9:-S).

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    % As gorjetas no integram as seguintes verbas:aviso prvio (em "ual"uermodalidade); adicional noturno; hora e!tra e descanso semanal remunerado, pois abase de clculo para cada uma dessas verbas apenas o salrio. Sobre esse assunto,a S-mula #4 do TSTdi/As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota deservio ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remunerao doempregado, no servindo de base de clculo para as parcelas de aviso-prvio,adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

    % Ti&os de salrio

    %.1 Salrio /nimo:

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    #.1 Comiss+es:-rata0se de modalidade de salrio varivel em "ue o empregadorecebe um determinado valor (normalmente em percentual) sobre suaproduo.Gesmo "ue no tenha obtido nenhum rendimento proveniente de comisso,salrio m3nimo garantido (ou piso convencional, se aplicvel).

    #.1.1 Diferena entre omisso e &erentagem:

    Comisso: So parcelas com valor fi!o recebido em rao da venda de determinado

    produto. &xemplo' oo ganha !","" para cada bolsa *ue conseguir vender.

    0erentagem:+onstitui em determinado percentual "ue incide sob o valor da vendado produto.&xemplo' /arcos ganha !01 de tudo *ue conseguir vender em um m+s.

    #.1.% Ti&os de em&regados omissionados:

    Comissionado &uro: H a"uele "ue recebe e!clusivamente por comisso.

    Comissionado misto:H o trabalhador "ue recebe por produo e uma parcela fi!a.

    /bservao: Para esses trabal0adores !ue recebem por produo tamb-m -garantido descanso semanal remunerado#

    #.1.# 2&oa do &agamento das omiss+es 3artigo 4, CLT: pagamento decomissDes s1 e!ig3vel depois de finaliada a transao a "ue se refere. Ias vendas aprao o empregado receber suas comissDes e percentagens de forma parcelada(proporcional 4 respectiva li"uidao).

    /bservao: / t-rmino do contrato de trabal0o no prejudica o recebimentodos valores j ad!uiridos 1/2 *3*4#

    #.% 5ratifia+es: -rata0se de contraprestao paga pelo servio prestado emcertas condiDes ou em ocasiDes especiais diferenciadas como, por e!emplo, agratificao de funo, de tempo de servio, etc. $s gratificaDes integram o salrio.

    /bservao: Se a grati"icao - paga mensalmente( no re"lete no descansosemanal remunerado( pois seu pagamento j est inclu5do nesse descanso1s6mula 77&( TST4#

    #.%.1 6ormas e7&ressa e tita:

    87&ressa:$ forma ser e!pressa "uando houver um a#uste entre empregado eempregador.

    Tita:J a"uela "ue decorre de habitualidade (sCmula 7&A, -S-). 2o havendohabitualidade, no ter carter salarial.

    #.# 1#$ Salrio:H uma gratificao salarial obrigat1ria prevista na +R8== e na lei%KBK8LA. H direito dos empregados urbanos, rurais, avulsos e domsticos, nos termosdo artigo '*, ?>>>, +R8==. $ naturea salarial e!tra3da no artigo 7*, "ue di 32o m+s

    de de4embro de cada ano, a todo empregado ser paga, pelo empregador, umagratificao salarial, independentemente da remunerao a *ue fi4er jus5.

    /bservao: *8+ salrio - sin9nimo de grati"icao natalina#

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    #.#.1 0arelas 9ue refletem no 1#$ salrio:

    5or'etas

    oras 87tras:67mula 80, 969'$ remunerao do servio suplementar,habitualmente prestado, integra o clculo da gratificao natalina prevista na ei n*%.KBK, de 7BLA.

    Adiional noturno:67mula )", 969, item :' adicional noturno, pago comhabitualidade, integra o salrio do empregado para todos os efeitos.

    Adiional de &eriulosidade

    5ratifiao semestral:67mula %0#, 969' $ gratificao semestral no repercute noclculo das horas e!tras, das frias e do aviso prvio, ainda "ue indeniados.Repercute, contudo, pelo seu duodcimo na indeniao por antiguidade e nagratificao natalina.

    /bservao: o *8+ integra o clculo do GTS( mas no das outras parcelastrabal0istas#

    #.#.% 1#$ salrio &ro&orional:H calculado em relao 4 remunerao.

    i&;teses: correr pagamento proporcional "uando no houver a integraliaototal das parcelas necessrias para "ue o empregado receba o 7* salrio com o valorintegral. $ssim, mesmo "ue ocorra a e!tino do contrato de trabalho antes do mEsde deembro, o empregado ter direito ao 7* proporcional.

    Clulo sim&lifiado:

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    #.4 (utras &arelas salariais:

    #.4.1 A)ono: +onstitui ordinariamente em uma verba de cartersalarial decorrente de um ato de liberalidade do empregador, "ue fa o pagamento deum NpluO salarial para o trabalho do empregado. :eralmente em parcela Cnica, sema e!istEncia de um motivo especifico.

    #.4.% ora e7tra:Qora e!tra, tambm chamada hora suplementarou hora e!traordinria todo per3odo de trabalhado e!cedente 4 #ornadacontratualmente acordada. pagamento da hora e!tra dever sempre considerar ahabitualidade. Qavendo habitualidade, a hora e!tra integrar o salrio do empregadoe refletir nas demais verbas trabalhistas.

    As >oras e7tras refletem:7* salrio, @SR, frias 6 78 (de acordo com o artigo7%A, &*, +-), 9:-S >67mula )#, 969' A contribuio para o ?undo de @arantia do9empo de 6ervio incide sobre a remunerao mensal devida ao empregado,inclusive horas extras e adicionais eventuais, aviso prvio.

    #..% Adiional noturno:?alor "ue se paga pelo trabalho realiado 4 noite, "ueter um valor superior ao da hora diurna. Se for paga com habitualidade, integra osalrio do empregado.

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    Tra)al>o ur)ano:a #ornada noturna tem inicio 4s AA horas e termina 4s K& damanh. adicional noturno ser de, no m3nimo, AKM sobre a hora diurna. $ horanoturna ter &AK.

    Tra)al>o rural:no trabalho rural, deve0se considerar se o trabalhador trabalha naagricultura ou na pecuria, pois temos um horrio distinto para cada umadelas.Por-m( para ambas( o adicional noturno ser de( no m5nimo( 7&@ sobreo valor da 0ora diurna e a 0ora de ambos ser de B minutos completos 1ao

    contrario do trabal0ador urbano !ue tem uma 0ora de &7 minutos e 8Bsegundos4#

    0 horrio do trabalhador rural "ue trabalha com pecuria ter inicio 4sAK horas etermino 4s % da manh.

    0 horrio do trabalhador "ue labora na lavoura ser de A7 horas at 4s K& da manh.

    Refle7os do &agamento do adiional noturno:+onforme a sCmula LK, item >, do-S-, "uando pago com habitualidade, o adicional noturno integrar o salrio e

    refletir nas demais verbas trabalhistas. u se#a, refletir no 7* salrio, nas frias 678, no 9:-S, no @SR e no aviso prvio).

    #..# Adiional de transfer=nia: 5sse adicional pago em rao datransferEncia &ro*is;riado empregado, sendo devido ao empregado "ue e!ercecargo de confiana na empresa ou, ainda, se houver previso de transferEncia nocontrato de trabalho.

    ?alor da transfer=nia: ser de, no m3nimo, A&M , calculado com base no salrio"ue o empregado recebia no local de origem#

    a)itualidade: o adicional de transferEncia integra o salrio, no sendonecessriaa habitualidade.

    Refle7o nas *er)as tra)al>istas:o adicional de transferEncia reflete nas seguintesverbas/ 7* salrio, 9:-S, frias 6 78, aviso prvio.

    #..#.1 0ontos de anlise: do adicional de transferEncia, deve0se observar trEsprincipais pontos/

    7) Se a transferEncia for definitiva, no caber adicional de transferEncia. @eve0se

    haver a provisoriedade da transferEncia.

    A) Somente cab3vel para os empregados "ue e!ercem cargos de confiana.

    ) $ previso de transferEncia deve estar escrita no contrato de trabalho.

    /bservao: a /2 **8 do TST e$p.e os pontos mencionados acima( diendo!ue

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    #..4 Adiional de &eriulosidade:o conceito de atividade perigosa seria Ntodaa"uela em "ue h contato permanentecom e!plosivos ou inflamveis, emcondiDes de risco acentuadoO. trabalho perigoso ser, sempre, definido por umperito (mdico ou engenheiro do trabalho) regulado #unto ao Ginistrio do -rabalho,de acordo com o artigo 7B& da +-.

    A 'uris&rud=nia tam)@m lassifia omo tra)al>o &erigoso:trabalho emconstruo vertical onde est sendo armaenados l3"uidos inflamveis em

    tan"ues 3( SDB #E; trabalho em empresas de telefonia, desde "ue e!postos acontato com sistema eltrico de potEncia 3( SDB #4!; trabalho com e!posio4 radiao3( SDB #4; trabalhadores "ue operam bombas degasolina 3S-mula #F, TST.

    ?alor do adiional: de KM sobre o salrio base (artigo 7B, 7*. +-).

    ntegrao nas *er)as tra)al>istas:o adicional de periculosidade incide sobre o7* salrio, frias 6 78, 9:-S e aviso prvio.

    /bservao B*: o adicional de periculosidade mais o adicional noturno sopassiveis de cumulao# Clculo: * D calcular o adicional de periculosidadesobre o salrio baseE 7 D acrescentar o adicional noturno sobre o valor total#

    /bservao B7: para o clculo de 0oras e$tras usaFse mesmo racioc5nio daobservao B*#

    #.. Adiional de insalu)ridade:-em fundamento no artigo '*, >>>, da+R8==. H a atividade "ue e!pDe o empregado a agentes nocivos 4 saCde e "ue

    ultrapassem os limites de toler2ncia. &xemplos' *u=micos >chumbo, ars+nico,agentes biolbactrias e v=rusB agentes f=sicos >ru=dos muito altos.

    Re9uisitos &ara a o)teno do adiional de insalu)ridade:so dois.

    1 $ atividade nociva dever ser constatada via per3cia por profissional habilitado(medico ou engenheiro do trabalho). /2( SH,F,( 7'3: A realiao de per5cia -obrigatria para a veri"icao de insalubridade# Iuando no "or poss5vel suarealiao como em caso de "ec0amento da empresa( poder o julgadorutiliarFse de outros meios de prova#

    %H necessrio "ue o agente nocivo 4 saCde este#a inclu3do na lista oficial do -5G. /2(SH,F,( *'8: Jm "ace da aus;ncia de previso legal( indevido o adicional deinsalubridade ao trabal0ador em atividade a c-u aberto#Iesse caso, a ausEnciade previso legal seria o fato de no constar o trabalho ao ar livre na lista do G-5.

    /bservao B*: reclassi"icao ou desclassi"icao de uma atividadeconsiderada insalubre e !ue( em rao dessas altera.es( dei$ar de "igurarna lista de atividades do KTJ no 0aver direito desse adicional 1S6mula7%3( TST4#

    /bservao B7: de acordo com a /2 B%( o recol0imento de li$o urbano no -considerado( por si s( como atividade insalubre# Alem do laudo pericial -necessria classi"icao da atividade insalubre na relao do KTJ# A limpeade escritrios e resid;ncias no - considerada insalubre#

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    /bservao B8: / adicional de insalubridade( se pago com 0abitualidade(integra o salrio e re"lete nas demais verbas trabal0istas 1*8+ salrio( "-riasL *M8( GTS( aviso pr-vio4#

    /bservao B%: Periculosidade e insalubridade no so cumulveis# Segundoo entendimento majoritrio( no se acumulam o adicional de periculosidadee o de insalubridade# Navendo a ocorr;ncia dos dois( o empregado deveoptar por apenas uma delas#

    #. 0arelas sem natureGa salarial:

    #..1 0artii&ao nos luros e resultados 30LR: -ambm chamada degratificao de balano, parcela espont2nea. Io tem naturea salarial por fora delei (artigo *, ei 7K7K78AKKK) e da pr1pria +onstituio (artigo '*, >). pagamentopode ser anual ou semestral, e o valor pode ser fi!o ou varivel, conforme negociado(porm, o -S- # admite o parcelamento).

    #..% A'uda de usto:-em como ob#etivo reembolsar despesas efetuadas peloempregado em decorrEncia de mudana do local de trabalho (artigo %'K, +-). 5mgeral, a a#uda de custo no tem naturea salarial, porm muito empregadorescostumam da o nome Na#uda de custoO para encobrir verdadeira contraprestao.Iesses casos, se pagos com habitualidade, refletiro sobre o salrio. &xemplo' oempregador paga aos seus funcionrios a *uantia de #"","" sob a rubrica 3ajudade custo aluguel5. Cbviamente, a parcela tem nature4a salarial, obedecendo oprincipio da prima4ia da realidade sobre a forma.

    #..# Dirias &ara *iagem:5m regra, as despesas gastas pelo empregado emviagens sero pagas pelo empregador a titulo de ressarcimento (indeniao). Iotem naturea salarial, desde "ue no ultrapasse &KM do valor do salrio doempregado (SCmula 7K7, -S-).

    #..#.1 Diferena entre a'uda de usto e diria &ara *iagem: $ a#uda de custotem a finalidade espec3fica de cobrir despesas do empregado em decorrEncia demudana do local de trabalho.A ajuda de custo - paga de uma 6nica ve. $sdirias para viagem so valores pagos 0abitualmenteao empregado para cobrir

    despesas necessrias, tais como/ alimentao, transporte, hotis, alo#amento, pararealiao de servios e!ternos.

    4. A*iso &r@*io termino de ontrato de tra)al>o, &resrio e dead=nia.

    1.4. A*iso 0r@*io:$viso prvio tem finalidade de indicar a data do termino docontrato de trabalho. per3odo do aviso prvio possibilita ao trabalhador um per3odo

    para procurar um novo trabalho e ao empregador a oportunidade de substituir oempregado. $ parte "ue decidir coloca fim ao contrato de trabalho devera avisar comantecedEncia m3nima de K dias a outra parte sumula =K -S-.

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    1#% D( CHD5( C?L D8 %II%. 3on*erso da (rientao uris&rudenialn$ 1%% da SBD1 Res. 1%FJ%II D %I.I4.%II

    $plica0se a regra prevista no NcaputO do art. 7A do +1digo +ivil de AKKA 4 contagemdo prao do aviso prvio, e!cluindo0se o dia do comeo e incluindo o do vencimento.(e!0F n* 7AA 0 >nserida em AK.K%.7BB=)

    ()s. Ios casos de garantia provis1ria de empregado +>+$, 5G@5I-$@, incab3vel a concesso deaviso prvio, pois somente ap1s o termino da garantia provis1ria de emprego eposs3vel sua concesso sumula %= -S-.

    (o aviso prvio ser calculado com base no salrio, ele ser composto por todas asverbas salariais.).

    TST 8nuniado n$ #4E0 Res. &=87BBL, @F A=.KL.7BBL 0 antida0 Res. 7A78AKK,@F 7B, AK e A7.77.AKK.

    A*iso 0r@*io 5arantia de 8m&rego

    H invlida a concesso do $viso

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    4.1.% Conedido &elo em&regador.

    Ser dado pelo empregador sempre "ue houver a dispensa sem #usta causa noscontratos prao indeterminada. +ontrato a termo s1 ser concedido se houverclausula assecurat1ria de direito rec3proco art. %=K +-. +om o aviso prvio haver areduo da #ornada de trabalho possibilitando ao empregado 4 procura de um novoemprego. -er A opDes.

    1 Reduo de A horas dirias

    % Reduo de ' dias (o empregado rural a reduo ser de 7 dia por semana)

    ()s. empregado no poder substituir este per3odo reduido por pagamento dehoras correspondentes. Se no houver reduo na #ornada de trabalho considera0se"ue o aviso prvio no foi dado.

    TST 8nuniado n$ %#I0 Res. 7%87B=&, @F 7B.KB.7B=& 0 antida0 Res. 7A78AKK,@F 7B, AK e A7.77.AKK.

    A*iso 0r@*io 0agamento das oras Corres&ondentes ao 0er/odo 9ue seReduG da ornada de Tra)al>o

    H ilegal substituir o per3odo "ue se redu da #ornada de trabalho, no aviso prvio,pelo pagamento das horas correspondente.

    ()s. %. aviso prvio trabalhado e uma hip1tese de indeniado nesta hip1tese oterminam do contrato ser imediato, ou se#a, sero pagos os K dias sem "ue oempregado preste servio.

    ()s. #. tempo de servio ser pro#etado para todos os fins na contagem, (frias,7* salrio e 9:-S).

    ()s. #. 5mbora o termino do contrato se#a imediato 4 anotao na +$ I$ +-nserida em A=.K%.B'

    $ data de sa3da a ser anotada na +-

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    $?>S +VG@ 5G +$S$. ?5RU$S R5S+>SWR>$S.

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    4.1.# Conedido &elo em&regado

    empregado ao efetua seu pedido de demisso tambm estar obrigado a concedero aviso prvio possibilitando ao empregado "ue o substitua em suas atividades. Se oempregado no conceder o aviso prvio ser efetuado o desconto do salriocorrespondente no calculo de verbas revis1ria art. %=' pargrafo A*

    " %$ Z $ falta de aviso prvio por parte do empregado d ao empregador o direito

    de descontar os salrioscorrespondentes ao prao respectivo

    4.1.4 no ontrato &or &raGo determinado

    5m regra o contrato por prao determinado no da direito a concesso do avisoprvio, pois # previsto o termino do contrato de trabalho. 5!cepcionalmente se ocontrato por prao determinado tiver clausula assecurat1ria de direito rec3proco eocorre a resciso antecipada do contrato de trabalho haver a necessidade das partesconceder o aviso prvio.

    Gulta "uando causar for empregador art. %'B +-

    Gulta "uando causar for empregado art. %=K +-

    4.1. reonsiderao do a*iso &r@*io

    5 poss3vel 4 reconsiderao do aviso prvio entre tanto este ato e bilateral isto depende do consentimento da outra parte (as duas partes tem "ue esta de acordo). $reconsiderao pode acorrer de formas/

    TACTA.5 "uando empregado continua trabalhando ap1s os K dias concedidos paraaviso prvio sem recusa do empregador

    8M0R8SSA.corre "uando as partes em comum acordo afastam a hip1tese dotermino do contrato art. %=B +-.

    Art. 4EF 0 @ado o aviso prvio, a resciso torna0se efetiva depois de e!pirado orespectivo prao, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes do seu termo,4 outra parte facultado aceitar ou no a reconsiderao. Cnico 0 +aso se#a aceita a reconsiderao ou continuando a prestao depois de

    e!pirado o prao, o contrato continuar a vigorar, como se o aviso prvio no tivessesido dado.

    4.1. 6alta gra*e no urso do a*iso &r@*io

    +aso ocorra falta grave art. %=A, conduta pelo empregado no curso do aviso prvioocasionar a perda do restante do aviso prvio o refle!o deste per3odo nas verbasrescis1rias.

    ()s. empregado recebera apenas as parcelas devidas na dispensa por #usta causa.()s.%. abandono do emprego no curso do aviso prvio no caracteria falta gravesumula ' -S-.

    http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-487/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-487/
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    TST 8nuniado n$ !#0 R$ LB87B'=, @F AL.KB.7B'= 0 Ko*a redao0 Res.7A78AKK, @F A7.77.AKK.

    6alta 5ra*e Des&edida usta Causa 0raGo do A*iso 0r@*io ndeniGao$ ocorrEncia de #usta causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do praodo aviso prvio dado pelo empregador, retira do empregado "ual"uer direito 4sverbas rescis1rias de naturea indeniat1ria.

    Art. 4E%Z +onstituem #usta causa para resciso do contrato de trabalho peloempregador/

    a) ato de improbidade; atenta contra o patrim[nio do empregador ou de terceiros,furto.

    b) incontinEncia de conduta ou mau procedimento; perturbao do ambiente do

    trabalho em rao conotao se!ual. u se#a, condutas ligadas 4 se!ualidade.

    c) negociao habitual por conta pr1pria ou alheia sem permisso do empregador, e"uando constituir ato de concorrEncia 4 empresa para a "ual trabalha o empregado,ou for pre#udicial ao servio; temos duas hip1teses negociao habitual e!. venda denatura, tem "ue atrapalhar o servio. b) nesta hip1tese a concorrEncia afronta alealdade contratual.

    d) condenao criminal do empregado, passada em #ulgado, caso no tenha havidosuspenso da e!ecuo da pena; transitado e #ulgado, "uando o empregado vai

    preso no "ual impede "ue o mesmo preste servio.

    e) des3dia no desempenho das respectivas funDes; e "uando o desempenho daatividade realiado com m vontade, preguia, negligencia ou deslei!o. paraconfigurar a des3dia necessrio "ue o empregado se#a reincidente na condutanegligente ou se#a e!ige0se um comportamento habitual improdutivo e relapso e!.enfermeira aplicao de remdios errados direto, vigilante dormindo, chegar sempreatrasado sem desculpas.

    f) embriague habitual ou em servio; obs. Io se aplica somente lcool, mas

    tambm drogas il3cita temos duas hip1teses, a) e a"uela "ue ocorre fora do local detrabalho, mas "ue repercute no desempenho das atividades laborais. segundo a#urisprudEncia a embriague habitual e um caso de saCde publica, no caso dedispensa por #usta causa mais sim de tratamento medico.b) embriagues em servio,e "uando ocorre o consumo de lcool ou drogas no pr1prio local de trabalho nestecaso no necessrio a habitualidade bastando apenas uma Cnica oportunidade

    g) violao de segredo da empresa; hip1tese "ue o su#eito revela ponto de estratgiada empresa, neste caso ocorre uma deslealdade contratual.

    h) ato de indisciplina ou de insubordinao; a) o ate de indisciplina "uando oempregado descumpre ordens de carter geral, b) o ato de insubordinao odescumprimento de ordens pessoais e diretas a um determinar o empregado.

    https://www.blogger.com/nullhttps://www.blogger.com/null
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    i) abandono de emprego; ausEncia continua ao servio, embora a +- no fi!e umprao para caracteriar o abandono de emprego prevalece o entendimento de "ueap1s K dias de ausEncia in#ustificada se#a poss3vel a aplicao desta al3nea para dispensa por #usta causa. Sumula A -S-.

    #) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no servio contra "ual"uer pessoa,ou ofensas f3sicas, nas mesmas condiDes, salvo em caso de leg3tima defesa, pr1priaou de outrem; no preciso ter condenao #udicial. empregado pratica o ato com"ual"uer pessoa.

    \) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas f3sicas praticadas contra oempregador e superiores hierr"uicos, salvo em caso de leg3tima defesa, pr1pria oude outrem; "uando o empregado pratica o ato contra o patro.

    l) prtica constante de #ogos de aar.

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    f) o empregador ou seus prepostos ofenderem0no fisicamente, salvo em caso deleg3tima defesa, pr1pria ou de outrem; empregador agride o empregado ou familiarsalvo legitima defesa.

    g) o empregador reduir o seu trabalho, sendo este por pea ou tarefa, de forma aafetar sensivelmente a import2ncia dos salrios. veda a produo, diminui o salrio.

    " 1$ Z empregado poder suspender a prestao dos servios ou rescindir o

    contrato, "uando tiver de desempenhar obrigaDes legais, incompat3veis com acontinuao do servio.

    " %$ Z Io caso de morte do empregador constitu3do em empresaindividual, facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.

    " #$Z Ias hip1teses das letras d e g, poder o empregado pleitear a resciso deseu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indeniaDes,permanecendo ou no no servio at final deciso do processo.DD E #F acrescentado pela Lei nF 8G%0, de 0 de novembro de !()0

    . Termino Contrato de Tra)al>o

    .1. Resilio AK68STANA( OKLAT8RAL

    5sta manifestao unilateral no precisa ser motivada, ou se#a, admite0se a livreresilio, pois ningum obrigado a manter0se permanentemente a um contrato de

    trabalho. Resilio direito protestativo. ( a"uele "ue no precisa da prestao daoutra parte)

    a0edido de demisso oorre 9uando o em&regado &+e fim ao ontrato detra)al>o.

    ?erbas rescis1rias a receber.

    1PS$@ S$$R> (@>$S 595->?$G5I-5 -R$U$Q$@)

    %$7M S$$R> $S G$>S 78 ?5I+>@$S (S5 QV?5R)

    4$9HR>$S G$>S 78 S.

    ()s.Ieste caso o empregado no tem direito de levantar os dep1sitos do 9:-S.

    )Dis&ensa &or 'usta ausa 3em&regado

    corre "uando o empregador decide colocar fim ao contrato de trabalho semmotivao salvo nos casos de estabilidade provis1ria de emprego (+>R>:5I-5 S>I@>+$).

    http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-483/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-483/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-483/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-483/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-483/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-483/
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    ?8RBAS R8CS(RAS A R8C8B8R

    1PS$@ S$$R> (@>$S 595->?$G5I-5 -R$U$Q$@)

    %$7M S$$R> $S G$>S 78 ?5I+>@$S (S5 QV?5R)

    4$9HR>$S G$>S 78 S.

    $$?>S

    $9:-S.M

    (BS. indeniao de %K M 9:-S

    Seguro desemprego caso preencha os re"uisitos

    1.Resoluo

    Ia resoluo e e!tinto em rao de um ato faltoso cometido por uma das partes (art.%=A, %=, +-).

    u "uando cometida por ambas as partes (art. %=% +-)

    1.i&;tese de 'usta ausa.

    $s hip1teses previstas no art. %=A +-, so ta!ativas. (isto "uer dier "ue s1 podemandar embora por #usta causa se o motivo estiver arrolado no art. %=A)