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DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 17/02/2011 Noção geral de obrigação. 1.1 Direito das obrigações: perspectiva civil constitucional. Art. 170 da CF/88. 1.2 Importância do Direito das Obrigações “ suporte jurídico ao desenvolvimento econômico e social da sociedade” . Circulação e distribuição de bens e riquezas; Prevenção dos riscos ( ex.:seguro) Responsabilidade civil pela separação de danos materiais e morais Obrigação de restituição por enriquecimento sem causa Organização e funcionamento das empresas (direito de empresa) 1.3 Natureza jurídica dos direitos obrigacionais ou creditórios “ São direitos pessoais de caráter patrimonial” 1.4 Distinções entre direitos pessoais e direitos reais: a) quanto aos sujeitos b)quanto ao conteúdo c) quanto ao objeto d) quanto ao exercício. Este Brasil. Obrigações Teoria Geral do direito Obrigacional (Neste semestre). Direito Das Obrigações: Conjunto de normas regras e princípios que disciplina as relações jurídicas pessoais de caráter patrimonial e que tem por objeto uma prestação de dar, entrega de coisa ou dinheiro, fazer fato positivo, não fazer fato negativo. Não se pode aplicar e interpretar norma do direito das obrigações sem respeitar a constituição. ( Em consonância com o artigo 170 CF). TÍTULO VII Da Ordem Econômica e Financeira CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente;

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DIREITO DAS OBRIGAÇÕES17/02/2011Noção geral de obrigação.1.1 Direito das obrigações: perspectiva civil constitucional. Art. 170 da CF/88.1.2 Importância do Direito das Obrigações “ suporte jurídico ao desenvolvimento econômico e

social da sociedade” . Circulação e distribuição de bens e riquezas; Prevenção dos riscos ( ex.:seguro) Responsabilidade civil pela separação de danos materiais e morais Obrigação de restituição por enriquecimento sem causa Organização e funcionamento das empresas (direito de empresa)

1.3 Natureza jurídica dos direitos obrigacionais ou creditórios“ São direitos pessoais de caráter patrimonial”1.4 Distinções entre direitos pessoais e direitos reais:a) quanto aos sujeitosb)quanto ao conteúdoc) quanto ao objetod) quanto ao exercício. Este Brasil. Obrigações Teoria Geral do direito Obrigacional (Neste semestre).Direito Das Obrigações:

Conjunto de normas regras e princípios que disciplina as relações jurídicas pessoais de caráter patrimonial e que tem por objeto uma prestação de dar, entrega de coisa ou dinheiro, fazer fato positivo, não fazer fato negativo.

Não se pode aplicar e interpretar norma do direito das obrigações sem respeitar a constituição. ( Em consonância com o artigo 170 CF).TÍTULO VIIDa Ordem Econômica e Financeira CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

I - soberania nacional;II - propriedade privada;III - função social da propriedade;IV - livre concorrência;V - defesa do consumidor;VI - defesa do meio ambiente;VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o

impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

VII - redução das desigualdades regionais e sociais;VIII - busca do pleno emprego;IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno

porte.IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis

brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)

Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

- Direito obrigacional só se justifica para promover a dignidade humana.- políticas econômicas: efeito na aplicação das normas de direito obrigacional- política – bobbio – composição interesses e respeito a comunidade.(pacta sunt servanda) – relativizado e não absoluto.

A autonomia individual e diferente da autonomia privada.Autonomia privada: faculdade que a ordem jurídica concede aos sujeitos de direito de auto regularem....Tutela externa do direito de credito. Ver.

A obrigação surte efeito a sujeitos que dela tomaram parte e de terceiros. Negocio Jurídico para circulação e distribuição de bens e riquezas: compra e venda.....Obrigação e diferente de contrato.Contrato : fonte de obrigação

Responsabilidade civil:- fenômeno pelo qual o autor do dano ‘e obrigado a reparar este dano.- contratual (inadimplemento do contrato)- Extracontratual: quando não decorre de contrato (atos ilícitos) e também atividades

ilícitas que coloquem as pessoas ou coisas em situações de risco.(ex.: responsabilidade civil de empresas. Art. 927 paragrafo único. (responsabilidade de

empresas independe de culpa.)TÍTULO IXDa Responsabilidade CivilCAPÍTULO IDa Obrigação de Indenizar

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

Sinalagmático=bilaterais.Culpa exclusiva da vitima (não há nexo causal)Dano Moral: dano de personalidade: privacidade, honra, dignidade...

Obrigação não e’ só negocio jurídico, não vem só de contrato.“ Toda Obrigação e’ dever jurídico, porem nem todo dever jurídico e’ obrigação” .

João de Mattos Fagundes Varella.“ locupletamento ilícito” - ausência de causa jurídicaIlicitude.22/02/2011Obrigação como processo deve ser entendido.....satisfação

Legitimas expectativas, devedor deve atuar com boa Fé, adimplir, também o credor deve contribuir.

E’ como um jogo de tennis ( sec, XVIII,XIX) um só pontua o outro não. Hoje deve ser como um jogo de frescobol, os dois ganham, pois se empenham para não deixar a bola cair. Função Social da Obrigação Obrigação Como Processo:

“ Conjunto de atividades por parte do devedor em cumprir a prestação objeto da obrigação e por parte do credor em colaborar para um adimplemento menos gravoso ao devedor”. Adimplemento= cumprimento da obrigação, satisfação dos interesses envolvidos).

O processo de cooperação e efetivado pela boa Fé objetiva, credor e devedor devem adotar, a boa Fé deve ser usada se,pré, desde o inicio a após a conclusao da obrigação. Traduz-se em lealdade, dever de informar, cooperar..

Hoje o Dolo não e bom. Ex.: superestimar o valor do produto a ser vendido; antigamente era um dolo bom, hoje sec XXI, não. A segurança jurídica repousa na boa Fe. Novo paradigma do direito, boa Fe objetiva. Entrar no site do STJ, boa Fe objetiva e buscar.Ex.:

AgRg no REsp 1128871 / SPAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL2009/0122360-8 Relator(a)Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR (1110) Órgão JulgadorT4 - QUARTA TURMAData do Julgamento17/03/2011Data da Publicação/FonteDJe 24/03/2011 Ementa PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.PRORROGAÇÃO DO CONTRATO DE SEGURO. BOA-FÉ OBJETIVA. ARTS. 421, 422 E423 DO CÓDIGO CIVIL. FUNDAMENTOS INATACADOS. SÚMULA N. 283-STF.I. "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisãorecorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recursonão abrange todos eles" (Súmula n. 283-STF).II. Agravo regimental improvido. (grifo meu)AcórdãoVistos e relatados estes autos, em que são partes as acimaindicadas, decide a Quarta Turma, por unanimidade, negar provimentoao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. OsSrs. Ministros João Otávio de Noronha (Presidente), Luis FelipeSalomão, Raul Araújo e Maria Isabel Gallotti votaram com o Sr.Ministro Relator.TÍTULO VDos Contratos em GeralCAPÍTULO IDisposições GeraisSeção IPreliminares

Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.

Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

NATUREZA JURIDICA DOS DIREITOS CREDITORIOSCCart. 83, inciso III. “ obrigação e’ um direito subjetivo. Direito obrigacional ou creditório. Direitos Obrigacionais: pessoais e caráter patrimonial *** nem sempre o interesse do credor e patrimonial, pode ser cultural. Dignos de proteção jurídica, patrimonial ou interesses...*** se houver lesão dos direitos personalíssimos, recai um direito patrimonial (existiram efeitos para o direito obrigacional, ex.: danos morais) .

Principio da Responsabilidade civil: não se pode lesar os outros. Não e todo dano moral que exige dolo.

Direitos pessoais. Direito Pessoal: são aqueles que se estabelecem entre os sujeitos de direito e que tem por objeto uma prestação de dar, fazer ou não fazer uma coisa economicamente apreciável.Dar = Entrega de Coisa ou de dinheiro. Ex.: pagar empréstimo, pagar aluguel.Obrigação de fazer: ex.: prestação de serviçosObrigação de não fazer: contrato de exclusividade, não atua em tal área comercial.

Direitos Reais: São a faculdade que a ordem jurídica confere ao sujeito de direito, desde que cumprida a função social da propriedade de usar, fruir ou dispor de determinada coisa móvel ou imóvel.(fruir = retirar os frutos)Ninguém Penhora. Penhora e ato do poder judiciário.

Os direitos reais são direitos sobre as coisas Direitos pessoais: direitos entre as pessoas: uma pessoa exigir da outra fazer ou não

fazer.(CC devedor e’ quem tem que prestar o fato, a remuneração e’ contraprestação).Roteiro ( o que a Sheila passou)1) Natureza jurídica dos direitos obrigacionais ou redentoriais.

- Direitos pessoais de caráter patrimonial- ver art 83, III do CC:

Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:I - as energias que tenham valor econômico;II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

2) Direitos Patrimoniais (direitos reais/direitos pessoais).

Direitos Pessoais Direitos ReaisDualidade de sujeitos Unidade de Polo (sujeito)Prestação Coisas, moveis ou imóveisilimitados Limitada art. 1225CCExercem-se ilimitados Exercem-se erga omnes (a todos)Vinculado `a relação jurídica

TÍTULO IIDos Direitos ReaisCAPÍTULO ÚNICODisposições Gerais

Art. 1.225. São direitos reais:I - a propriedade;II - a superfície;III - as servidões;IV - o usufruto;V - o uso;VI - a habitação;VII - o direito do promitente comprador do imóvel;VIII - o penhor;IX - a hipoteca;X - a anticrese.

CAPÍTULO IIIDas Obrigações de Não Fazer

Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.

Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.

Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.“ após a tradição a coisa perece para o credor” .

Se Adquire o domínio dos bens moveis com a tradição (que e’ a entrega dos bens moveis) art 251.CC

2.1 Distinções entre os direitos pessoais e os direitos reais.a) quanto aos sujeitosb) quanto ao objeto: objeto do direito pessoal: e’ a prestação de dar, fazer ou não fazer alguma coisa economicamente apreciável. * objeto dos direitos reais: as coisas moveis em imóveis.c) quanto ao conteúdo ou extensão : direitos reais são limitados porque são direitos reais aqueles previstos no art 1225 do CC. Direitos pessoais: ilimitados quanto ao conteúdo, a exemplo dos negócios jurídicos inominados ou atípicos. O Objeto – licito, possível, boa fé. ( atípico, contrato de exclusividade não esta no CC.d) quanto ao exercício: direitos pessoais exercem-se em face das pessoas vinculadas, direta ou indiretamente na obrigação ( ai, na atuação jurídica obrigacional.)* Tutela Externa do Direito de Credito: por vezes a obrigação surte efeito em relação a terceiros a ela totalmente estranhos. (externa).ex.: Zeca pagodinho, Schin, Ambev.Diferenças entre- obrigação e dever jurídico- Obrigação/ estado de sujeição- Obrigação/ ônus jurídico1) elementos constitutivos da relação jurídica obrigacional.1.1 Sujeitosa) ativo = credor= “ occipiens” :todo aquele autorizado a exigir, cobrar a prestação. Aquele que pode receber o credito. Ex.: herdeiro, credor ou representante.b) Passivo = devedor = “solvens”: para designar todo aquele que deve cumprir a obrigação.

O sujeito pode ser pessoa física ou jurídica, brasileira ou estrangeiro, singular ou coletiva, determinado ou determinável.(declaração unilateral de vontade: promessa de recompensa, ex.: dou 20 pila pra que achar meu dogue, neste caso sou sujeito passivo determinado., quem achar sujeito ativo determinável.)(objeto possível: exequível, alcançável).Ver patrimonialidade da prestação.1.2 Objeto :

E’ a prestação de entrega de coisa ou de dinheiro (OAR), fato Positivo (Fazer) ou fato negativo ( não fazer).

O objeto deve ser: licito, possível, economicamente apreciável, determinado ou determinável.Impossibilidade no objeto obrigacional.### Parte Mais Importante da aula ###Impossibilidade no objeto obrigacional:

a) Física: ultrapassa a possibilidade humanab) Jurídica: herança de pessoa vivac) Originaria: desde que fora realizada já (sabia-se) que era impossível.d) Superveniente: 1. Sem culpa: caso fortuito ou forca maior. 2. Com culpa:.

Toda obrigação e’ um dever jurídico, porem nem todo dever jurídico e obrigação civil do direito das obrigações.Dever jurídico: dirige-se a toda quantidade de pessoas de forma abstrata e

indistintamente.Dever jurídico e gênero de obrigação constitui apenas especial.O descumprimento de dever jurídico vem acompanhado de uma sanção. Alguns deveres

jurídicos do direito de família são obrigacionais, outro não.. Obrigações são espécies de dever jurídico, vinculas as partes e dela podem ser atingidos terceiros.Obrigação e diferente de estado de sujeição. Este e consequência de exercício dos direitos positivos. Um sujeito age e provoca modificações na esfera jurídica alheia e outra terá apenas que sujeitar-se.

Ônus Jurídico: todo o comportamento que tem por, objetivo assegurar uma vantagem ou impedir uma desvantagem no interesse do próprio sujeito titular do direito.

1225 CC. - Adjudicação compulsória- usucapião-Ônus da prova- Contestação ( direito de defesa do réu no processo revelia ( ver ar....???)Elementos constitutivos da relação jurídica obrigacional: sujeito ativo, passivo, objeto, vinculo.

1.3 Vinculo Jurídico

03/03/11Superveniente, aquela que vem depois, extingue-se a obrigação art 393.Excludente de responsabilidade do sujeito, (sem culpa) voltando a status anterior da relação jurídica. Status quo ante.Caso fortuito = forca maior : extraordinariedade do fato: o fato deve ser exterior `a vontade dos sujeitos, eles não podem ter dado causa..Com Culpa – Dolo+culpa em sentido estrito ( negligencia, imperícia, imprudência). Resolve-se a obrigação em perdas e danos, se impossível a tutela especifica.Imprevisibilidade relativa: por vezes o fatos necessário e previsível, mas ainda assim o evento será inevitável.3º requisito, mais importante: Inevitabilidade ou irrestibilidade. Fato invencívelAr. 393 : se faltou dever de informação, ai não vale. Se teve vale. Ver art 317.418 CC.Com Culpa. Art 186 CC – ( Ato ilícito)Direito Civil distingue dolo de culpa em 2 situações:1º Dano Moral (juiz averigua se dolo ou cupla02º 392 CC.Perdas e danos são o montante indenizatório dos prejuízos suportados pelo credor decorrentes do inadimplemento culposo do devedor.Englobam o dano emergente e o lucro Cessante. Dano emergente: corresponde aquele que o credor efetivamente perdeu ( “ dinheiro que o credor deixou de ganhar e que teria sazonavelmente auferido não fosse o inadimplemento. (“ o dinheiro que deixou de entrar na bolsa...).Ver Art. 403 CC.PROVA : por não ter recebido o MDF, atrasei o contrato de entrega de moveis e paguei multa – dano emergente.Também tinha que desfazer contratos: lucro cessante.Art 389 CCArt 84 CDC e 461 e 461 A CPC, tutela especifica das obrigações. Prestação jurisdicional volta a proteção dos interesses diretos do jurisdicionado que, lhe asseguro que obtenção de prestação em motivo tal qual ela for contratada, que atende a sua expectativa real, a sua necessidade imediata.

_______________________15/03/2011Relação jurídica obrigacional origináriaDevedor-Credor-Objetoi-se Objeto:- Adimplemento, extingue-se a obrigação, a satisfação completa, adimplemento substancial, desaparece o vínculo. - Inadimplemento, relação Jurídica Obrigacional Derivada – poder judiciário para exercício do direito subjetivo de ação creditória – Responsabilidade patrimonial, (do devedor), ela se dá através de uma execução do patrimônio, penhora dos bens do devedor.Dívidas prescritas – obrigação sem responsabilidade

Herdeiros respondem pelas dívidas dentro do patrimônio da herança (nos limites), eles respondem por ela. Porém não preciso pegar do meu patrimônio para saudar.((Fiador-Credor))Credor garantidor, fiança garantia pessoal ou fidejussória)Garantia real: recai sobre um bem- direitos reais de garantia – bem certo determinado.Dívida de jogo: obrigação sem responsabilidade, se for ilegal não pode ser cobrada em juízoO decurso do tempo previsto em lei...As dividas prescrevem em três anos art 208CC.Características das obrigações- pessoalidade: porque envolve sujeitos da obrigação, um sujeito pode exigir de outro. Direito de exigir de outro uma ação, fazer não fazer. Direito real : direito sobre a coisa.(patrimonialidade da prestação) ver. Ex.: pode ser interesse de lazer.A prestação, objeto da obrigação, não precisa corresponder diretamente a um interesse patrimonial, bastando ser um interesse digno de proteção jurídica porque o Direito não se ocupa de banalidades, frivolidades. Assim, o interesse do credor pode ser cultural, de lazer de proteção à saúde etc...Todavia, os autores brasileiros entendem que a patrimonialidade da prestação sempre estará presente, ainda que indiretamente.ex.: ingresso para show a patrimonialidade estará no valor do ingresso.- transitoriedade: obrigações podem ser por tempo determinado ou indeterminado. Extinção~`ao = adimplemento ( pagamento e etc...formas de adimplir, )-transmissibilidade (regra geral- as obrigações transmitem-se aos herdeiros, tanto do credor quanto do devedor) :(responsabilidade civil independe da criminal)Transmissão das obrigações que tem por fonte atos ilícitos também se operam. -por ato “inter vivos” : mudança de sujeitos da obrigação, tanto pode mudar o credor e também o devedor.ex.:sub-rogação, o fiador irá ocupar a posição que antes era do credor. Ex.: cessão de crédito, o novo credor chama-se cessionário. Ex.: na assunção de dívida muda o devedor e sempre dependerá da anuência do credor; quando o credor não quer, fazem-se contratos de gavetas que geram direitos de sub-rogação/ por sucessão hereditáriaExceções: Trabalho.

1) Conceitue o que é obrigação como processo2) Quais as modalidade esportivas mencionadas pelo autor parai lustrar a obrigação como

processo e a obrigação do sistema anterior. Explique3) Discorra, disserte sobre os efeitos das obrigações em relação a terceiros ( tutela externa

do crédito).17/03/2011Obrigação “propter REM” : é híbrida. Surgem porque há um direito real....../ Características, jus variandi de alterar o sujeito passivo. Sujeito passivo é determinável. Será sujeito passivo(pessoa física ou jurídica) (no momento que deva ser cumprida a obrigação) aquele que estiver investido do direito real.

São obrigações que se estabelecem entre os sujeitos ( caráter pessoal), mas que têm por origem fonte um direito real de pelo menos um destes sujeitos sobre determinada coisa (caráter real).

Ex.: proprietário de imóvel e terreno. A devedor proprietário/Município (fixo credor) – IPTU.Fonte de obrigação direito real de propriedade.Ex.: VizinhançaTerrenos divisa entre A e B, A e B respondem por 50% cada para a construção dos tapumes. ( A e B são proprietários limítrofesDireito Real – “ius in re”, ( direitos sobre uma coisa)Obrigações propter REM – “ius ad REM” – direitos advindos de direitos reaisCarlos Alberto Bittar – Direito das Obrigações.346 inciso II – quem paga dívida alheia.

OBRIGAÇÃO NATURAL : é aquela que se assemelha a obrigação civil, porque possui sujeito, objeto e vínculos jurídico. O entanto o vínculo é imperfeito, porque falta ao credor o direito de exigir. A obrigação natural não pode ser cobrada em juízo. Ex.: dívida prescrita, (dívida de jogo- ilícito). Art 1477 do CC- que regula o jogo e a aposta.1º. Efeito: Inexigibilidade jurídica.2º.efeito: “solutio retentio” ou irrepetibilidade do pagamento.cai na prova.Você pagou a dívida prescrita, paguei porque não sabia que estava prescrita, por ex., a pessoa não ‘’e pbrigada a devolver. Solutio = pagamento, retentio (não pagar).Art. 882 CC- não se pode pegar de volta aquilo que pagou.Obrigação de Garantia: São aquelas que tem por objeto diminuir ou até mesmo eliminar um risco que pesa sobre o credor. Ex.: fiança, seguro.(hipoteca é direito real de garantia, não é obrigação)OBRIGAÇÃO DE RESULTADO ( regra geral): é aquela que só se considera cumprida, ou Adimplida, se o devedor efetivamente alcançar, cumprir, o resultado esperado pelo credor, que é o objeto da obrigação. Ex.: compra e venda, prestação de serviço e etc...OBRIGAÇÃO DE MEIO: são aquelas que se consideram cumpridas se o devedor empenhar-se, dedicar-se para obter o resultado esperado pelo credor, mesmo que este resultado final não venha a ser alcançado. Ex.: obrigação dos advogados na representação dos clientes, agora quanto ao sucesso ou ao insucesso, não depende dos advogados.24/03/2011Obrigacao principal: e a que exsite independentemente de outra obrigacao. Exsite por si mesma.Obrigacao Acessoria: e aquela cuja existência esta subordinada a existência da obrigação principal. Por ex.: o contrato de locação existe sem fiador, pode-se emprestar dinheiro sem cobrar juros. E uma realcao de dependência.Compra e vendaLocacao Emprestimo : essas 3 são obrigações principais Obrigacoes a termo (termo = dia certo p/ vencimento) ou por tempo indeterminado.Vencimento: marco da exigibilidade das obrigações.“ Se a mensalidade vence no dia 6 sexta (e dia útil) se não pagar, na segunda feira já paga multa por atraso”.Se não há dia para o vencimento, começa se a partir da notificação.

CLASSIFICACAO QUANTO AO TEMPO DE ADIMPLEMENTOa) Obrigacao instantânea: e aquela que a prestação deve ser cumprida imediatamente, de

uma so vez.b) Obrigacao periódica: e aquela em que a prestação deve ser realizada em um intervalo

pré estabelecido de tempo, em um período de tempo. Ex.: pagamento d e financiamentos, consórcios, alugeuis etc..

Art 233 CC.CLASSIFICACAO DAS OBRIGACOES QUANTO AO OBJETOEstas obrigações podem aparecer de forma separada, porem estar juntas.

1. OBRIGACAO DE DAR : e aquela que tem por objeto entrega de coisa ou de dinheiro pelo devedor ao credor. A coisa pode ser movel ou imóvel. Se a obrigação e de dar tanto faz que entrega.As obrigações de dar sempre terão por objeto entrega de coisa. Ao passo que as obrigações de fazer poderão se apresentar sem a entrega de coisa.Quando as obrigações de fazer envolvem entrega de coisa, a entrega e mera conseqüência do fazer. Porque primeiro a coisa deve ser confecionada pelo devedor para depois ser entregue ao credor.

2. OBRIGACAO DE FAZER Obrigação de fazer com entrega de coisa: ex.: pintor quadro; ex.: entrega de vestido de noiva.

3. OBRIGACAO DE NÃO FAZER

OBRIGACAO DE DAR ( ENTREGA DE COISA CERTA) :E’ aquela em que o objeto da prestação e uma coisa determinada, bem definida. Normalmente infungível(que não pode ser substituída por outra).Bens imóveis são sempre coisa certa.Distincao coisa certe/incerta.

1. Distincoes das obrigações de fazer2. Especiesa) Obrigacao de coisa certab) Obrigação de dar coisa incerta: tem por objeto uma coisa indicada ao menos pela

quantidade espécie e qualidade, são coisas fungiveis que podem ser substituídas por outras.

c) Obrigação de restituir: tem por objeto a devolução de uma coisa de propriedade do credor que se encontrava temporariamente na posse do devedor. Ex.: comodato.

3. Principios que regem as obrigações de dar coisa certa de restituir:3.1 O acessório segue o principal ( art 233CC) Mas a reciproca não e verdadeira.

Oacessorio segue o principal,salvo disposição em contrario do titulo da obrigação. No art 233 – circunstancias do caso = costumes do comercio.

- Excecoes:3.2 Principio da identidade da prestação devida ( art. 313CC): credor de coisa certa não e obrigado a aceitar outra ainda que mais valiosa.3.3 Principio “ res pirit domino” ( a coisa parece para o dono) Antes da tradição a coisa perece para o DEVEDOR (vendedor)art. 492 CC.Para ser proprietário de bem móvel e preciso tradição ( entrega). Ocontrato não transfere o dominio sobre as coisas antes da tradição, da entrega dos bens moveis ou do registro dos bens imóveis.( DEVEDOR ‘E VENDEDOR )Após a tradição a coisa perece p/ o credor (comprador)( Comodato empréstimo de coisa infungível) o brigacao de restituir3.4 Consequencias da perda da coisa objeto da prestação

Sem culpa ( art. 234, 1ª. Parte) fica resolvida a obrigação para ambas as partes. Extingui-se a obrigação.Ex.: o vendedor do carro recebe o sinal, o carro e roubado, ainda tem q devolver o sinal.Com culpa ( art. 234, parte final). Se o carro já prometido (vendido)para outro e vendido a outro

Tipos de tradição:REALSIMBOLICA OU FICTAConsensual 31/03/2011

OBRIGACAO DE ENTREGA DE COISA CERTADEVEDOR E’ DEVEDOR DA COISA, portanto e o vendedor.1. Principio “ rest perit domino”

Antes da tradição a coisa perece para o DEVEDOR. (VENDEDOR).Ver art.492 CC- risco pra este e perda da coisa por caso fortuito. Após a tradicao a coisa perece para o CREDOR (COMPRADOR).

1.1 Tipos de Tradicaoa) Real: efetiva entrega da coisa, pelo devedor ao credor. (bens moveis,

semoventes).b) Ficta ou simbólica: e um ato do qual se presume que ocorreu a tradicao, pois a

coisa e disponibilizada ao credor, entrega das chaves do imóvel(ex.:), se deduz que ocorreu a tradição, pois a coisa e disponibilizada.

c) Consensual: ocorre quando a pessoa possuía a coisa em nome próprio e passa a possui-la em nome de outrem.Ex.: constituto possessório.( Eu possuía a casa que era minha, ao alienar a casa e posteriormente alugada).(carro comprado que fica na concessionária).

2. CONSEQUENCIAS DA PERDA DA COISA.Conceito de perda abrange:

(Direito peesoal obrigacional ou creditório, este e o direito de quem pode exigir a coisa)

a) Destruicao da coisab) Desaparecimento: roubo, furto.c) Estar em local impossível: local que não se tem acesso com meios comuns de

transporte.d) Tornar-se indisponível: tornou-se coisa inalienável, coisas retiradas do comercio por

ordem adminsitrativa ou....Perda da coisa sem culpa do devedor, por caso fortuito /forca maior = extingue-se a

obrigação para ambas as partes que retornaram ao estado anterior ao negocio. Perda da coisa com culpa do devedor = este repondera ao credor pelo equivalente em

dinheiro da coisa que se perdeu, acrescido de perdas e danos3. OBRIGACAO DE RESTITUIR: e’ aquela que tem por objeto a devolução de

uma coisa de propriedade do credor que se encontrava temporariamente na posse do devedor. A obrigação de restituir tem por objeto uma coisa certa, determinada, e a mesma coisa que deve ser devolvida, e não outra em seu lugar. Ex. locatário/comodatário/emprestimo com penhor(garantia)

3.1 Conceito3.2 Aplicacao do principio “ rest perit domino”.: (a coisa perece para o dono).

Antes do empréstimo ou da locação e mesmo depois que a coisa e devolvida, o dono e o credor.

Se houver contrato de comodato, nunca a pessoa poderá pedir usucapião.Na obrigação de restituir se o devedor for culpado pela perda ele respondera ao credor pelo equivalente em dinheiro da coisa que se perdeu mais perdas e danos. Não havendo culpa, a obrigação se extingue e o credor sofrera a perda, pois ele e o dono.So pra ver , 393, seguradora de carro.

Antes ou após a tradicao a coisa perece para o CREDORDETERMINACAO DA COISANas Obrigacoes de dar coisa certa ver artigos: 235 e 236 do CC.Nas Obrigacoes de restituir ver atigos:240 do CC

ACRESCIMOS/MELHORAMENTOS NA COISA PRINCIPAL SEM TRABALHO ou DESPESAS DO DEVEDORObrigacao de DAR art. 237 CCObrigacao de Restituir art 241 CC.Ver art 237.CC, 238.

Benfeitorias NecessariaConserva, resolver problemas de infiltração de água, vazamentos, ar condicionadas para conservar equipamentos de informática.

Util: despesas ou melhoramentos deitos para melhorar a utilidade da coisa. Ex.: cobertura para o carro, elevador.Tudo que melhora o uso da coisa.

Voluptuaria:‘e aquela que serve para embelezar a coisa, aumentar-lhe o deleite, desfrute, freescuras.Piscina, jardim, obras de arte.

Direitos Do Possuidor: devedor da obrigação de restituir.

Direito de Indenizacao: e o direito de ser ressarcido, reebolsado com as despesas da benfeitoria.

Boa-fe ou ma Fe Boa Fe

Direito de retenção: direito de permanecer com a coisa ate ser indenizado: mesmo depois de notificado para devolver a coisa.

Boa Fe ou há Fe.(lei 8245/91). Pelo CC, o direito de retenção por benfeitoria necessária e’ so do possuidor de boa fe’, pela lei de locações se estende também ao possuidor de ma Fe.

Boa fe

Direito de levantamento: direito de retirar a benfeitoria.

Boa f’e desde que não haja dano a coisa.

Boa Fe: autorizado a realizar benfeitoria pelo proprietário. Ma Fe: aquele que fez a benfeitoria sem a autorização do dono.

Tarefa.Ver arts. 1319 a 1221 do CC.Ver art 35 da Lei 8245/91 – Lei do InquilinatoVer art 51, XVI deo CDC – Lei 8078/90Ver Sumula 335 do STJ

E’ valida a clausula de renuncia pelo locatário ao direito de indenização por benfeitorias necessárias? Ler em casa CDC e a lei de locação para próxima aula.05/03/2011Cheguei as 9:30Art. 51 do CDC, inciso XVI, considera nula a clausula de renuncia pelo consumidor, ao direito de indenização por benfeitorias necessárias.Art. 35 da lei de locações - Lei 8245/91 – permite a clausula de renuncia ao direito de indenização por benfeitores de qualquer natureza, inclusive as necessárias. (E VALIDA A CLAUSULA DE RENUNCIA)Ver Sumula 335 do STJ, principio da Especialidade de Lei.Enriquecimento sem causa art 884..Quebra do dever lateral de informação ao locatário de todos as clausulas de contrato que lhe são prejudiciais, especialmente diante do fato de ser o contrato de adesão e de ser o locatário profissional da área....Boa Fe objetiva art 422 CC.

OBRIGACAO DE DAR COISA INCERTA1. Indicacao pelo menos da quantidade e espécie. O objeto da prestação e determinável.2. ESCOLHA

2.1 O que ‘e escolha?2.2 Quem pode fazer a escolha?2.3 Qual a qualidade das coisas a serem entregues?2.4 Art 245 – CIENTIFICADO O CREDOR DA ESCOLHA VIGORARA O

DIPOSTO NA SECAO ANTERIOR DO CC. Após a escolha aplica-se o principio “ a coisa perece para o dono”. Antes da escolha o genero não perece art 246 CC

3. CONSERVIENCIA DA PERDA DA COISASem culpa - por caso fortuito/forca maior- a obrigacao NÃO se extingue porque o genero não perece, ou seja, o devedor devera providenciar igual quantidade de coisas e entrega-las ao comprador (credor)Com culpa – a solução e a mesma. Ver tbm art 492 e parágrafos do CC.

Preencher com aaula que vem.1º Problema: “A” vende a “B” 3 cavalos de raça manga larga marchador pelo valor de 200 mil reais cada um.a) Conforme estabelece o contrato os cavalos são embarcados em um caminhão e

enviados a fazenda de propriedade de B em Campo Largo. No Trajeto os animais perecem, morrem de vido ao forte calor, já quee permaneceram 3 dias devido a queda de barreiras na pista.(Caso Fortuito ou Forca Maior). De Solucao. Quem sofre prejuízo com a compra,...artgos que fundamentam, principio aplicado.

b) A separa os cavalos, e comunica a B por e-mail, telefone e fax, deixa bem comunicado, que conforme o contrato os animais devem ser retirados ate o dia 4 de abril de 2011. No dia 6 de abril, os animais perecem em uma inundação, sem que o credor ainda os tivesse levado do haras. De a Solucao, artigos e princípios.

c) Os animais que deveriam ser entregues em Campo Largo ( lugar do contrato), a pedido de B, comprador, são enviados a Paranaguá, por queda de barreiras na pista, o caminhão que transportava os cavalos tomba, e os animais perecem. Por conta de quem ocorrerão o prjuizo? O vendedor devera repor outros cavalos? Qual o principio aplicado, e o art? Fundamente na lei.

Artigos 244 a 246 do CC e 492......

07/04/11A obrigacao de dar coisa incerta tem por objto.a entrega de uma quantidade de coisas.....pertencentes ao mesmo gênero espécie e qualidade.O objto da prestação e determinável, vindo determinar posteriormente a escolh. São coisas fungíveis qwue podem ser substituídas por outras da mesma natureza. Exemplo de obrigações de dar coisa incerta: pagamento em dinheiro, 50 sacas de feijão.

O bem imóvel e sempre coisa certa. Cada imóvel recebe uma matricula individualizada no registro de imóveis.

Art 243 CC – deve haver indicação , espécie/quantidade.A qualidade quandoespecificada no contrato deve ser atendida pelo devedor.De suma importância para analise da perda das coisas....Antes da escolha o gênero não perece. Após o credor ter sido cientificado dela, a ob de dar coisa incerta transforma-se em coisa certa.

A escolha corresponde a concentração do debito. Isto e, a separação, medição, embalagem, contagem, das coisas a serem entregues BEM COMO a colocação das referidas coisas a disposição do credor. SOMENTE DEPOIS QUE O CREDOR E CIENTIFICADO DA ESCOLHA, E QUE SE CONSIDERA A OBRIGACAO COMO DE ENTREGA DE COISA CERTA. Enquanto o credor não for cientificado da escolha o devedor não se exime de cumprir a obrigação mesmo que a perda da coisa tenha ocorrido por caso fortuito ou forca maior. O devedor terá que entregar ao credor igual quantidade de coisas,

do mesmo gênero espécie e qualidade. Quando o credor não estiver ciente da esolha o gênero não perece.Quando toma ciência.Art 492 caput.

E que já tiverem sido postas (parágrafo primeiro) grifar.A o brigacao de dar coisa certa se extingue, se caso fortuito ou forca maior, se coisa incerta não.Art 246. Antes da ESCOLHA (não e so separar, tem que por a disposição do outro).Efetiva entrega ou efetiva disponibilização, que “trnsforma coisa incerta para certa”.- Quem pode fazer a escolha? O credor, o devedor ou terceiro?R= pelo devedor, credor ou terceiro conforme as partes estabelecerem em contrato.

Sendo o contrato omisso, a escolha cabe preferencialmente ao devedor(vendedor) art 244 do CC.

Qual a validade das coisas a serem entregues?R= as coisas a serem entregues são as coisas de qualidade media.

Como o juiz faz para solucionar o litígio com segurança?R= o juiz nomeia um perito.

Se a escolha couber ao credor este pode escolher as melhores coisas. Majoritariamente esta opção.

Ate que momento deve ser feita a escolha?R= Ate o vencimento da obgrigacao.Se a obrigação não for cumprida ou não tiver um prazo para o vencimento, o credor autor ingressara em juízo e se a esolha couber ao devedor pedira ao juiz que este seja citado para fazer a escolha e cumprir a obrigação.Se o devedor não fizer a escolha no prazo determinado pelo juiz, ele decai do direito. Se a escolha pertence ao credor....A coisa certa perece para o dono.Resposta1º . Mesmo os animais já terem sido enviados não estavam a disposição do comprador, art 492 p 1º interpretado a contrario senso e (combinado com) 246 (CC) – aplicação do principio: o genero não perece, o devedor de A continua obrigado mesmo tendo os animais perecido por caso fortuito/forca maior. Assim, devera providenciar outros 3 cvlo da mesma ração e entregalos ao credor B - gênero não perece, devera providenciar outros 3 cavalos da mesma raça. Resposta 2º . diz o p 2º do art 492, que se o comprador estiver em mora de receber as referidas coisas, por conta dele correrão os riscos, mora do credor ou mora “ accipiendi” - comprador (credor) em mora suportara os riscos. A obrigação se extungue para o devedor que não fica obrigado a entregar outros cavalos. Art 492 p 2º .OBS: não existe mora sem culpa art. 396 (e tbm ao credor por conseqüência).A entrega e a tradicao.Quando por exemplo, e tradição consensual. 3º. Resposta:Art 494.Art. 494. Se a coisa for expedida para lugar diverso, por ordem do comprador, por sua conta correrão os riscos, uma vez entregue a quem haja de transportá-la, salvo se das instruções dele se afastar o vendedor.

O principio gênero não perece não e absoluto.ou seja, se todas as unidades do gênero perecerem sem culpa do devedor, extingu-se a obrigação. Ex.: gênero limitado a época ou a circunstancia, o gênero era tão limitado ... Perece o ultimo.Se o gênero se esgotar a obrigação termina. Art 884.Do Enriquecimento Sem Causa

Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.11/04/2011OBRIGACAO DE FAZER

Tem por objeto a realização de um fato pelo devedor de interesse do credor. Ex.: declaração de vontade, aquele que se compromete uma retratação; prestações de serviços, pode ser serviço técnico, intelectual, artístico.....Cuidado com a prestação de serviços, 3 diplomas legais.

Prestacao de serviços. Se for em caráter de subordinação...- contrato de trabalho (CLT) - relação jurídica de consumo : ex.: medico, pedreiro. - Codigo de Defesa do Consumidor 8078/90

Prestacao de serviço não ‘e so CC. Depende do tipo da prestação de serviço e ‘e obrigação de fazer.

Existe contrato de consumo quando há destinatário final e dlfajdaldjal para saber e de consumo ou não 8078/90 art 2º mas e complexa a distinção.Prestacao de serviço e um exemplo de obrigação de fazerr não e conceito. Obrigação de fazer e um fato positivo......

1) Diferencas com obrigação de dar: sempre haverá entrega de coisa ou de dinheiro na obrigação de fazer não, necessariamente. Se a obrigação de fazer tiver entrega e porque faz parte do fazer, ex.: pintor de quadro, pinta e entrega. Na obrigação de dar não importa quem entrega, você quer que o produto seja entregue. Sendo obrigação de fazer a pessoa do devedor e’ realmente importante, principalmente se a obrigação for pesonalissima.

2) Especies de obrigações de fazer:2.1 Obrigacao de fazer fungíveis: são aquelas cuja prestação pode ser realizada por terceiro e não exclusivamente pelo devedor, ex.: carpintaria, construção civil, ministrar aula de direito civil, advogados..2.2 Obrigacao de fazer infungíveis ou personalíssimas: ‘e aquela cuja prestação deve ser cumprida pessoalmente pelo sujeito passivo, em atenção a suas habilidades/aptidões especiais tais como: reconhecimento profissional no mercado, renome, competência técnica, fama estilo, pessoas que geram expectativa do credor...Ponto mais importante abaixo.Os autores deveriam analisar a lei pois os arts de 16 e 2002 são diferentes. A fungibilidade ou não deve ser sempre bem analisada no caso concreto.Ver arts. 878 do Cod. Civil 1916. Art 313 do Codigo Civil de 2002

3) Consequencias do inadimplemento3.1 Sem culpa (Caso fortuito/forca maior) – extingue-se a obrigação3.2 Com Culpa do devedor : ver arts. 84 do CDC e art 461 e 461-A do CPC.

Inadimplemento culposo, ex.: emtopetar de coisas para fazer, inadimplemento culposo, 1º TUTELA ESPECIFICA (cabe tanto para as obrigações de dar, fazer ou não fazer) – quando há indimplemento – tutela exercer direito de acao: Conceito : tutela especcifica e’ a prestação jurisdicional voltada ao atendimento dos interesses diretos do autor (credor) com o fim deste vir a obter a prestação in natura, ou seja, originariamente contratada. A tutela esp. Existe para haver concretude nos atos.., principio da efetividade do processo ///\\\ :multa cominatória ou “ ascendentes”; busca e apreensão de bens moveis, emissão de posse de bens imóveis; desfazimento de obras, remoção de coisas, etc...2º Aplicação de Meios SUB-ROGATORIOS3º PERDAS E DANOSSe impossível a tutela especifica e aplicação de meios sub-rogatórios ou a PEDIDO DO AUTOR.461CPC

12/04/20111º TUTELA ESPECIFICAVarias são as medidas que o juiz pode usar para realiza a tutela

Multa cominatória – “ ASTREINTES”: multa em dinheiro aplicada pelo juiz, independentemente de pedido do autor, por no mínimo um dia de atraso pel não cumprimento de obrigação de dar, fazer ou não fazer, que tem por fim forçar, compelir o devedor a cumprir a prestação a que esta se recusando, ou a parar de fazer o que se comprometeu não fazer. Ad stringere : forçar, compelir. Esta multa não possui caráter indenizatório. Tanto e assim, que se devedor permanecer recalcitrante, ao final, a multa ‘e devida sem prejuízo das perdas e danos. Ai se paga valor da prestação +perdas e danos + multa. O valor da multa não deve ser excessiva para não se converter em fonte de enriquecimento ilícito, porem não pode ser ínfimo para não perder o seu caráter intimidatorio. A alteração do valor da multa pode se dar em primeiro ou segundo grau. O valor da multa pode ser alterado para mais ou para menos.Ao lado das astreintes, o juiz pode usar, 461-A, 461.Busca e apreensão, e ou i missão de posse, desfazimento de obras, remoção de coisas, impedimento de atividade nociva, etc...Ver atrts. 461 e 461 A do CPC2º APLICACAO DE MEIOS SUB-ROGATORIOS: são providencias determinadas pelo juiz em substituição a tutela especifica, e que tem por fim `a obtenção de um resultado pratico equivalente ao resultado inicial desejado pelo autor. Sub-rogatorio = que substitui. Nesse caso a tuela especifica.

3º PERDAS E DANOS: esta em ultimo lugar, pois so resolvera em perdas e danos se for impossível a tutela especifica ou os meios sub-rogatorios. Outra exceção e o pedido do autor na petição especial.

Se impossível a tutela especifica, a aplicacao de meios sub-rogatorios, ou a pedido do autor na petição inicial.461 ssAS ASTREINTES NÃO SUBSTITUEM AS PERDAS E DANOS, A FINALIDADE DA MULTA E DISTINTA DE PERDAS E DANOS.

OBRIGACAO DE NÃO FAZER: tem por objeto uma abstenção pelo devedor de um ato que poderia livremente praticar caso não tivesse se obrigado para com o credor. Abstencao de algo licito.ex.: não haver animais no condomínio, não revelar segredo de industria, contrato de exclusividade, atletas patrocinadores.

1) Conceitos e exemplos2) Inadimplemento das obrigações de não fazer: tem-se o devedor por inadimplente no

momento em que ele faz aquilo que se comprometeu não fazer.(o inadimplemento pode ser sem culpa) Sem Culpa – caso/fortuito/forca maior – extingui-se a obrigação. Ex.: coação irresistível.Com Culpa: sendo culpado o devedor deve-se observar se o fato pode ou não ser

desfeito. Se o ato puder ser desfeito, cabe a tutela especifica.- Se o ato comportar desfazimento: cabe a tutela especifica- Se o ato não comportar desfazimento. 14/04/11Parágrafo único do 249 e do 251 CC- clausula operacional, aberta, em caso de urgência... Urgencia = clausula aberta do sistema que sera preechida pelo magistrado...Ler em casa Importante.São importantes estes artgosCLASSIFICACAO DAS OBRIGACOES QUANTO AO MODO DE ADIMPLEMENTO

1. Obrigação simples: tem por objeto uma so prestação. Exemplo: entrega da coisa na compra e venda, pagamento dos alugueis na locação.

2. Obrigacao cumilativa: tem por objeto duas ou mais prestações, e o devedor ‘e obrigado a cumprir todas elas. São identificads pela conjunção aditiva “ E”. ex.: construir a casa e financiar.

3. Obrigacao alternativa: tem por objeto duas ou mais prestações, porem o devedor fica desobrigado ao cumprir apenas uma delas. Há possibilidade de opção que poderá ser feita pelo credor, devedor ou terceiro. São identificadas pela conjunção alternativa OU.

4. Obrigacao facultativa: tem por objeto uma so prestação, facultando-se porem ao devedor e somente a ele, o direito de optar pela prestação: “ in facultates solutiones” , para facilitar-lhe o adimplemento. Esta prestação facultativa deve estar prevista no contrato porque o devedor não pode alterar a prestação sem cumprimento do credor. Ex.: contrato de seguro para o transporte, faculta-se a seguradora a pagar o valor ou repor a mercadoria transportada.

OBRIGACAO ALTERNATIVAa) Conceito :b) Escolha – ver art 252 e parágrafos

CAPÍTULO IVDas Obrigações Alternativas

Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

§ 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.

§ 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.

§ 3 o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.

§ 4 o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.

Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.

Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.

Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexeqüíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos.

Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a obrigação.

Cabe preferencialmente ao DEVEDOR, se omisso o contrato, porem a escolha poderá ser feita pelo devedor, pelo credor, por terceiro, por varias pessoas, por sorteio- escolha em prestacoes periódicasEscolha pelo juiz

c) Consequencias da impossibilidade de cumprimento das prestações. Ver atrs. 253 a 256 doCC

Ver art 571 CPCArt. 571. Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao devedor, este será

citado para exercer a opção e realizar a prestação dentro em 10 (dez) dias, se outro prazo não Ihe foi determinado em lei, no contrato, ou na sentença.

§ 1o Devolver-se-á ao credor a opção, se o devedor não a exercitou no prazo marcado.§ 2o Se a escolha couber ao credor, este a indicará na petição inicial da execução.Art. 572. Quando o juiz decidir relação jurídica sujeita a condição ou termo, o credor não

poderá executar a sentença sem provar que se realizou a condição ou que ocorreu o termo.Art. 573. É lícito ao credor, sendo o mesmo o devedor, cumular várias execuções, ainda

que fundadas em títulos diferentes, desde que para todas elas seja competente o juiz e idêntica a forma do processo.

Art. 574. O credor ressarcirá ao devedor os danos que este sofreu, quando a sentença, passada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação, que deu lugar à execução.Exercicios.Fazer em Casa.Na prova não vai ter CODIGO, por isso fazer exercício

1) Formule hipóteses, casos de obrigações alternativa e de as respectivas soluções fundamentando-as no código civil. a) Uma prestação de dar ou uma prestação de fazer.b) Contrato omisso quanto ao direito de escolha.c) Perecimento das duas prestações por culpa do devedord) Duas prestacoes de dar, ou esta ou aquela, escolha do credor, perecimento de uma

das prestações por culpa do devedore) 2 prestacoes de dar, escolha do devedor, perecimento de uma delas por caso fortuito

ou forca maior.f) 1 prestacao de dar, outra de fazer, perecimento das duas prestações, sem culpa do

devedor, escolha do credor. (art256)g) 1 prestacao de dar outra de fazer, escolha do devedor, perecimento de uma das

prestações por culpa do devedor.h) Explique 3 diferencas entre as obrigações alternativas e as facultativas

28/04/2011CLASSIFICACAO DAS OBRIGACOES QTO A PLURALIDADE DE SUJEITOS

1.OBRIGACAO DIVISIVEL (de natureza objrtiva)- regra geral do sistemaVart art. 257 CCVer ainda art 314 – sendo 1 so credor e 1 so devedor a obrigação será indivisível.2 OBRIGACAO INDIVISIVEL (de natureza objetiva)Art. 258 CCEspeciais de indivisibilidade:a. Material, natural ou física: e a que resulta da natureza do objeto da prestação;b. Convencional: e’ ajustada combinada pelas partes em contrato, ou seja, a prestação

naturalmente divisível, torna-se indivisível por acordo das partes;c. Econômicad. Legal

3. OBRIGACOES SOLIDARIASDe ordem subjetiva – diz respeito a responsabilidade entre os sujeitos de impor todos e todos por um.

A SOLIDARIEDADE NÃO SE PRESUME, RESULTA DA LEI OU DO CONTRATO (ART 265 CC) EFEITOS DA DIVISIBILIDADE

1. Havendo vários devedores, cada um paga apenas a sua cota a parte2. Havendo vários credores cada credor tem direito de receber apenas a sua cota parte.3. Em caso de insovencia de algum devedor, credor suporta os prejuízos.4. Em caso de jurose multa por atraso, cada devedor paga proporcionalmente a sua cota

parteEFEITOS DA INDIVISIBILIDADE

1. Cada devedor responde pela prestação integralmente. 2. O devedor que pagar sozinho toda a divida, subrogar-se nos atos do credor para cobrar

dos outros devedoresas suas cotas3. Se forem vários os credores, aquele que receber sozinho, deve repassar a parte dos

outros credores4. Remissão na obrigação individual (art 262)

5. Pagamento a vários credores (art 260)6. Conversão da prestação em perdas e danos ( art263)

A OBRIGACAO PASSA A DIVISIVEL.EXPLICACOES DA TEORIA ACIMA.

Razao da classificação quanto a pluralidade de sujeitos.Divisibilidade e indivisibilidade são de natureza objetiva.A obrigação pode ou não ser cumprida por partes.Ex.: divisíveis: dinheiro., entregar a novela em capitilos.INdivisivel: direito de segredo de empresa.Podem existir varias obrigações de não fazer, ai pode ser divisível. Agor 1 abstencao e indivisível.OBRIGACAO DIVISIVEL E AQUELA CUJA PRESTACAO PODE SER CUMPRIDA POR PARTES.INDIVISIVEL: e a obrigação que deve ser cumprida uma so vez, ex. entrega de animal vivo, aula, showd, fatos de um so vez.Deve se ajustar antes, se por exemplo o pagamento em partes. Se assim não se ajustou ai não da.

CAPÍTULO VDas Obrigações Divisíveis e Indivisíveis

Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.

Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.

Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.

Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados.

Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

I - a todos conjuntamente;II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros

assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os

outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação,

compensação ou confusão.Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.§ 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores,

responderão todos por partes iguais.§ 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas

perdas e danos.REGRA GERAL: Ante a pluralidade de sujeitos ‘e a divisibilidade da prestacao, presumem-se as cotas iguais. Excecoes, indivisibilidade e solidariedade, 258, 264,265.“ CONCURSU PARTES FIUTE” – cada parte concorre com uma fração.

Insolvente: sujeito de direito que não possui patrimônio suficiente para pagar sua dividas. No direito empresarial e denominado de falido. O sujeito civil que não e empresaio e insolvente.Se for solidaria e diferente.Nunca pode haver obrigação solidaria com um so devedor e um so credor.

INDIVISIVEL: a prestação deve ser cumprida um so vez, integralmente art 258.EXPRESSAO SUBROGACAO EM DIREITO= SUBSTITUI-SE.A prestação naturalmente divisível e considerada indivisível para não perder a sua utilidade econômica e o seu valor de mercado.INDIVISIBILIDADE LEGAL: E AQUELA QUE RESULTA DA LEI, ex.: modulo rural, ações das sociedades anônimas, debentores.A herança e considerada indivisível ate a partilha, antes você considera conjunto de bens do espolio. O devedor so se desobriga “ pagando” aos dois credores conjuntamente, ou a um deles, desde que se apresente calção de ratificação, (procuração).Art. 38... poderes especiaiis, devem ser destacados na procuração.38 do CPC.

O numero 5 cai na prova......heheh.

REMISSAO: credor perdoa a divida.

Credor remitente , que desiste do direito. o credor remitente paga em dinheiro a sua parte ao devedor, ou faz acordo.

PELAS PERDAS E DANOS, TANTO NA OBRIGACAO INDIVISIVEL QUANTO NA SOLIDARIA, SO RESPONDE O DEVEDOR CULPADO PELA PERDA, OU IMPOSSIBILDDADE DA PRESTACAO, NO ENTANTO, A OBRIGACAO INDIVISIVEL, QUE SE CONVERTE EM PERDAS E DANOS, PASSA A DIVISIVEL, CADA UM DOS DEVEDORES PAGA A SUA COTA A PARTE DO VALOR DO OBJETO DA PRESTACAO. A OBRIGACAO SOLIDARIA QUE SE CONVERTE EM PERDAS E DANOS CONTINUA SOLIDARIA.OU SEJA, O CREDOR PODERA COBRAR A SUA ESCOLHA, DE QUALQUER UM DOS DEVEDORES O VALOR TOTAL DA PRESTACAO, SENDO QUE O CULPADO RESPONDE AINDA POR PERDAS E DANOS.

12/05/2011

2º BIMESTRE

OBRIGACOES SOLIDARIAS

Conceito. Art 264: CAPÍTULO VIDas Obrigações SolidáriasSeção IDisposições Gerais

Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.

2. Espécies: a. Solidariedade ativa: ‘e aquela que tem vários credores, cada um tem direito de

cobrar receber e quitar sozinho toda a divida.b. Solidariedade passiva: são vários os devedores, cada um tendo de responder

perante o credor, sozinho, por toda a dívida. O devedor que pagar, sub roga-se nos direitos do credor para exigir dos outros co-devedores as suas respectivas cotas.

c. Solidariedade mista: existem vários credores e vários devedores ao mesmo tempo.( não esta explicito – mista – resolve-se com o que tem antes, prevalece sempre a passiva.)

3. Requisitos das obrigações solidarias: a. Pluralidade de sujeitosb. Unidade de prestação (ligando vários sujeitos) - porem de acordo com o 366 do

CC, pode-se concluir que existem vários vínculos jurídicos enfeixados em uma so prestação – e multiplicidade de vínculos ( ver art. 266 CC). Existe 2 correntas, dos unitaristas e pluralistas. A professora e pluralista.

c. Co-responsabilidade entre os interessados:- Relacoes externas: entre os devedores e os credores, de pólo a pólo, a responsabilidade e solidaria.- Relacoes Internas: entre os co-interessados ( co devedores e co credores), a responsabilidade e pro rata ( divisível).

4. Fontes das obrigações solidarias. Ver art 265 CC – “ A SOLIDARIEDADE NÃO E PRESUMIDA, RESULTA DA LEI OU DA VONTADE”a. solidariedade convencionalb. solidariedade legal. Ver art 942 paragrafo único do CC; 829 do CC; art 7º do CDC; art 18 do CDC.

Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade.        Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

Art. 829. A fiança conjuntamente prestada a um só débito por mais de uma pessoa importa o compromisso de solidariedade entre elas, se declaradamente não se reservarem o benefício de divisão.

Os fiadores pode ser solidários ou não, dependendo do que esta ajustado no contrato.Ver285

Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.

OBRIGACAO SOLIDARIA ATIVAEfeitos:a. o pagamento feito a qualquer um dos credores solidários libera o devedor;b. prevenção do juízoc. remissão ( ver art 272 CC)d. conversão da prestação em perdas e danos/ art 271 ***CCe. falecimento de um dos credores ( art. 270 CC***)f. o credor que receber sozinho a prestacao, devera reembolsar os outros credores das

suas cotas de créditos.

Na obrigação solidaria, da mesma forma, Se há mais de um devedor, aquele que pagar tudo subroga-se nos direitos do credor. Pois do contrario haveria enriqucimento sem causa de outros devedores. Embora hajam semelhanças entre indivisibilidade e solidariedade, há muitas diferenças e bem diferente. A indi e de natureza objetiva, a solidadriedade e subjetiva.Para o CDC, a responsbilidade dos serviços são solidarias.***também os fornecedores art 18 CDC

Exonerar em soliddariedade:Termo condição e ecargo são elementos.........?ver. 37 paragrafo 6º CF- responsabilidade objetiva do estado. (sem culpa, acho que art 17/05/2011A obrigação solidaria que se converte em perdas e danos mantem-se solidaria.Ver art 272 CC.

Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.

Art 271.Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a

solidariedade.Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais

oponíveis aos outros.Art. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor.Demandado=referido no processo.Excecoes=técnicas de defesa processual; há 2 tipos pessoais: são aquelas que dizem respeito aos sujeitos da relação jurídica obrigacional,diz respeito a pessoa, ex. incapacidade, vicio do consentimento. Excecao comum; meio de defesa que aproveitam a todos, pois estão relacionados ao objeto da obrigação, a prestação; ex.: pagamento, prescrição (se a divida esta prescrita ela não pode ser cobrada).ver 273.281.Exceções pessoais cada um por si, exceções pessoais cada um por todos.OBRIGACAO SOLIDARIA PASSIVA.“ ‘e aquela que tem vários devedores cada um deles repondendo por toda a divida como se osse um so, aqule que paga subroga-se no direito do credor...”Remissao: perdão da divida. Se estende ao Maximo da quota parte do devedor que foi perdoado, subsistindo a soliedariedade dos demais co-devedores pelo saldo. Ver art 277.

Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.

OBS: remissão ‘e diferente de exoneração. E exornerdo so da responsabilidade solidaria, tipo o devedor deve pagar a sua parte por fora.SOLIDARIEDADE PASSIVA – EFEITOS 1) D1,D2,D3 60.000 C(credor)

“ D1” ‘e remitido pelo credor2) D1,D2,D3 (dev solidários) – carro 90.000 – C (credor)

Por culpa do “D1” o automevel NÃO ‘e entregue ao credor.Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.Ouseja todos respondem por 90.000, porem so d1 por perdas e danos.

3) D1,D2(dev. Solidários) 20.000 CREDORJuros de mora de 1% ao mês.

Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.

4) +D1 – f1 e f2 – , D2, D3 60.000 credor

Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

Cada filho herdou 10 de divida.Ate a partilha a herança e indivisível.

O Credor após demanda um dos devedores solidários não fica inibido de acionar os outros.

5) Quanto o credor pode cobrar do deve 4?D1 insolvente, D2 Remitido, D3 exonedrado, D4 demandado 80.000 CREDOR.

Relacoes externas: D1 & D4 estao respondendo ao credor por 40.000. O D2 is . O D3 is paying your cote 20.000.

Relacoes internas: ver 283 e 284Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-

devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.

Art. 284. No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.

D4, vai buscar com o exonerado, metade, no caso, de D3 que e exonerado*** “NORMALMENTE O REMITIDO NÃO PARTICIPA DO RATEIO DA COTA DO INSOLVENTE, SALVO SE AO TEMPO DA REMISSAO A INSOLVENCIA DO OUTRO CO-DEVEDOR ERA NOTORIA.”

Pois do contrario pode ser um conluio para lesar os outros.

Compensacao: Desaparecimento de débitos ate onde se equivalerem entre pessoas que são ao mesmo tempo credor e devedora uma da outra.’E a operacao de mutu a quitacao de debtos recíprocos. Devem ser da mesma espécie, a não ser com acordo.O instituto ‘e muito usado por bancos.ESPECIES:

Parcial: ‘e aquela que acarreta a extinção de parte da divida remanecendo um saldo a uma das partes.

Total: ‘e aquela que leva ao desaparecimento total das dividas.

Legal: ocorre quando estão presentes todos os requisitos da compensação, e nenhuma das partes pode impedir a compensação, que incide de pleno direito. Somente por acordo as partes poderão previamente afastar a compensação.Convencional: depende de acordo de vontade das partes em suprir a falta de alguns dos requisitos da compensação legal

REQUISITOS DA COMPENSACAO:

a. Reciprocidade dos Débitos: as partes devem ser ao mesmo tempo credora e devedora uma da outra. (exceção ver art. 371 CC). “se o pai de A vier oferecer N não ‘e obrigado a aceitar, se aceitar ‘e convencional. Ou seja “ o 3º não interessado, ao pagar a divida, não pode opor em compensação legal eventual credito que possua contra o credor do devedor, pois falta o requisito da reciprocidade dos débitos. Entretanto, no art. 371, a lei abre uma exceção em

favor de terceiro interessado. O terceiro interessado pode compensar porque tem interesse jurídico. “ o fiador ao pagar a divida do devedor afiançado, ele pode opor em compensação eventual credito que possua contra o credor do afiançado,tendo em vista ser terceiro interessado e ter esse direito assegurado pelo 371 do CC.

b. Exigibilidade das dividas ( ‘e exigível quando esta vencida – marco da exigibilidade): dividas que ainda não venceram não podem ser exigidas. Regra geral não pode haver compensação de divida prescrita, poi a obrigação não pode mais ser exigida, cobrada, o credor perdeu o direito a pretensão creditória. Todavia, haverá compensação de divida prescrita em dois casos: 1. Por renuncia previa do do devedor ao beneficio da prescrição, 2. Também haverá compensação de divida prescrita se os débitos chegaram a co existir. Os prazos de favor não obstam a compensação. As obrigações condicionais não podem ser compensadas antes da ocorrência da condição. IMPLEMENTO=OCORRENCIA DA CONDICAO.

c. Liquidez dos débitos: o s débitos devem ser líquidos, ou seja devem ter os seus valores apurados/determinados, sob pena de não se saber o quanto a ser compensado. (haverá compensação convencional.

d. Fungibilidade dos débitos: os débitos devem ser da mesma natureza.(obs: a diferença de qualidade já impede a compensação).

377 CC, compensação e cessão de credito. “ Se o devedor não for notificado da cessão que o seu credor faz do credito a terceiro, ao ser cobrado pelo terceiro cessionário, poderá opor em compensação contra este o credito que antes da cessão possuía contra o cedente. Se ao ser notificado o devedor comunicar as partes que fará a compensação oportunamente, terá direito a esta. Se ao ser notificado o devedor silencia, não haverá compensação.

Art. 375 – os contadores tipo são contras. art. 373.- a diferença de causa das dividas não impede a compensação exceto: se uma

provier de furto ou roubo, se provier de comodato ou alimentos.