direito das -
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MARCIO IORIO ARANHA
Direito das Telecomunica<;oes e da
Radiodifusao (Hist6rico normativo e conceitos fundamentais)
4 a ecli<;ao revisada e ampliada
r~ ~
Laccademia Publishing 2017
BIBLIOTECA DO SENADO FEDERAL
MENTOS
;ores uos cursos Jt pos-graJua~:lo em regula~:lo ;, integramcs Jo Centro Je Politicas , Direiro, logias Jas Comunica~oes Ja Uni\'crsiuaJe Je ~), onJe surgiu 0 interesse peio aprofunJamento I JJ~ tclccomunicas:ol:~.
Jo C; rupo Je I ':stuJos em Dirciro Jas Jo Nucleo Jc i)ireito Setorial c Rq,'Ulat6rio Ja , Ja Uni\'crsiJaJe ue Hrasilia, 'Iue mantem um aprofunJamento Jo no\'o ramo Je peStluisas Jo ica~ocs.
Je 'J'dccomunica<;ocs, na figura Jc ~l:U:-; l:X
Juvarro C;ucrrciro, 1.ui% Tiro C(.'ra~o'i,Jose Leite oio Carlos Valcntc Ja Silva, c Ja Uni:lo ;.:comunicac;ocs, '-Jue propiciaram 0 ambicnte forma~:lo uc massa critica em uireito uas
SUMARIO
L1STA DE ABREVIATURAS E SIGLAS X
HISTORICO NORMATIVO DAS TELECOMUNICA~()ES NO BRASIL 1
1.1 Primordios da regula~ao do setor de telecomunica~oes 2
1.2 Reformas Normativo-Operacionais da decada de 1990 26
1.2.10 julgamento da proposta de servic;:os de telecomunicac;:6es moveis em
base comercial 26
1.2.2 Desestatizac;:ao do Sistema Telebras 28
1.3 Novos horizontes regulatorios
1.3.1 Principais tematicas regulatorias do setor de telecomunicac;:6es
brasileiro
1.3.2 Primeira decada do novo modele regulatorio brasileiro
1.3.30 ana de 2008: a modelo regulatorio em transformac;:ao
1.3.4 0 ana de 2009: a disputa pelo espectro de radiofrequencias
1.3.5 0 ana de 2010: a forc;:a gravitacional da banda larga
1.3.5.1 STFC e redes de suporte a internet: assimilac;:ao, confusao ou
substituic;:ao?
1.3.5.20 Programa Nacional de Banda Larga (PNBL)
1.3.5.3 Mfdia eletronica: medidas anticoncorrenciais e 0 livre fluxo de
35
35
36
42
48
76
76
85
informac;:ao 89
1.3.5.4 Revisao do marco regulatorio da mfdia 90
1.3.5.5 Nova legislatura 94
1.3.5.6 Concorrencia, fus6es e aquisic;:6es 95
1.3.5.7 TV digital: a expansao do padrao ISDB-T eo destino da faixa de TV
aberta analogica 99
1.3.5.8 Aspectos jurfdicos espedficos
1.3.5.9 0 projeto de lei da comunicac;:ao audiovisual de acesso
condicionado
1.3.5.10 Abertura da competic;:ao na TV a Cabo e no MMDS
100
101
104
v
VI
1.3.5.11 SMP versus MMDS: a disputa pela faixa de 2,5 GHz
1.3.5.12 Procedimento decis6rio do Conselho Diretor da ANATEL
105
106
1.3.5.13 A sinonfmia entre fundos setoriais e contingenciamento 107
1.3.60 ana de 2011 : a revisao quinquenal dos contratos de concessao do
STFC - a universaliza~ao das telecomunica~6es no Brasil 107
1.3.6.1 Bens reversfveis nos contratos de concessao de STFC 116
1.3.6.2 Concorrencia, fus6es e aquisi~6es 118
1.3.6.3 Cenario internacional em 2011 119
1.3.6.4 Convergencia de licen~as de servi~os 121
1.3.6.5 Comunica~ao audiovisual de acesso condicionado 121
1.3.6.6 Infraestrutura essencial de banda larga e a Telebras 124
1.3.6 .7 Aferi~ao de qualidade do provimento de acesso a internet em
redes fixas e m6veis 126
1.3.6.8 Transparencia decis6ria na ANATEL 127
1.3.6.9 Marco Civil da Internet e crimes ciberneticos 127
1.3.6.10 TV e radio digital 129
1.3.6.11 Regula~ao em camadas 130
1.3 .6.12 Conclusao do ana de 2011 132
1.3.70 ana de 2012: novas fronteiras institucionais da regula~ao de
telecomunica~6es no Brasil 133
1.3.7.1 A Comunica~ao Audiovisual de Acesso Condicionado, a ANATEL e a
ANCINE 134
1.3.7.2 Outras fronteiras regulat6rias : SeAC, SMP, MMDS, SVA 137
1.3 .7.3 As faixas de 2,5 GHz e 3,5 GHz 141
1.3.7.4 Fenix: 0 Conselho de Comunica~ao Social 142
1.3 .7.5 Convergencia 142
1.3.7.6 Neutralidade de redes 143
1.3.7.7 Qualidade dos servi~os 144
1.3 .7.8 Remunera~ao pelo uso de redes 146
1.3.7.9 Reversibilidade nas concess6es do STFC 146
1.3.7.10 Transparencia ou sigilo dos PADOs? 149
1.3.7.11 Polftica tributaria e industrial 150
1.3.7.12 Prognoses para 0 setor de telecomunica~6es brasileiro 151
1.3 .80 ana de 2013 : 0 ocaso da utopia telecomunicacional e 0 direito
fundamental a privacidade 153
1.3.8.1 Conflito de competencias federativas sobre antenas e a disputa
pela faixa de 700 MHz 153
1.3 .8 .20 setor de telecomunica~6es frente ao movimento popular de
2013
1.3.8 .3 0 caso Snowden e
1.3.8.4 Reestrutura~ao da
1.3.8.5 UIT um pouco mais
1.3.8.6 Universaliza~ao c~ell
1.3.8.7 Controle social e'pc
1.3.8.8 Competi~ao e outre
1.3.90 ana de 2014: a ANATE
1.3.9.1 Regula~ao via interi
1.3.9.2 Devido processo leg
1.3.9.3 Internet sob nova al
1.3.9.4 Banda Larga, Internl
1.3.9.5 Radiodifusao e fron1
1.3.9.6 Classifica~ao Indicat
1.3.9.7 Processo de desligar
1.3.9.8 MVNO
1.3.9.90 mercado de telec(
1.3.9.10 Conclusao para 0 a
1.3.100 ana de 2015: Regula~
Navios
1.3.10.1 Lei Geral das Anten
1.3.10.2 Transparencia dos I
1.3.10.3 RAN Sharing
1.3.10.4 Trunking: 0 ocaso d
1.3.10.5 Controle Interorgar
1.3.10.6 Regulamenta~ao de
1.3.10.70 FISTEL para outro
1.3.10.8 0 avan~o da arbitra
1.3.10.9 Disciplina processu.
1.3.10.10 Conclusao para 0 (
1.3.110 ana de 2016 : Levantar
1.3.11.1 A ANATEL no Estrel.
1.3.11.2 Solu~ao para 0 STFe
1.3.11.3 VoD, Zero Rating e r 1.3.11.4 Joint Venture entre
1.3.11.5 Fundos Setoriais pal
1.3.11.6 Internet e Internet (
1.3.11.7 Conclusao para 0 an
ta pela faixa de 2,5 GHz 105
Conselho Diretor da ANATEL 106
~toriais e contingenciamento 107
:nal dos contratos de concessao do
ica~6es no Brasil 107
IS de concessao de STFC 116
~6es 118
~1 119
;ervi~os 121
acesso condicionado 121
mda larga e a Telebras 124
vimento de acesso a internet em
~ATEL
es ciberneticos
stitucionais da regula~ao de
126
127
127
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133 ~ Acesso Condicionado, a ANATEL e a
• SeAC, SMP, MMDS, SVA
a~ao Social
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~s 146
; do STFC 146
l,DOs? 149
150 ~comunica~6es brasileiro 151
~Iecomunicacional e 0 direito
153 ·ativas sobre antenas e a disputa
153 ente ao movimento popular de
2013
1.3.8.3 0 caso Snowden e Miranda
1.3.8.4 Reestrutura~ao da ANATEL
1.3.8.5 UIT um pouco mais publica
1.3.8.6 Universaliza~ao celular para a zona rural
1.3.8.7 Controle social e politico
156
157
160
161
161
162
1.3.8.8 Competi~ao e outros temas regulatorios 164
1.3.90 ana de 2014 : a ANATEL e sua fun~ao de tribunal administrativo 167
1.3.9.1 Regula~ao via interpreta~ao ou normatiza~ao? 167
1.3.9.2 Devido processo legal e 0 Conselho Diretor da ANATEL 169
1.3.9.3 Internet sob nova administra~ao? 169
1.3.9.4 Banda Larga, Internet e 4G 173
1.3.9.5 Radiodifusao e fronteiras regulatorias
1.3.9.6 Classifica~ao Indicativa
1.3.9.7 Processo de desligamento da transmissao analogica
1.3.9.8 MVNO
175
175
176
176
1.3.9.90 mercado de telecomunica~6es no Brasil 176
1.3.9.10 Conclusao para 0 ana de 2014 177
1.3.10 0 ana de 2015 : Regula~ao de Vento em Polpa, Politica Publica aver
Navios
1.3.10.1 Lei Geral das Antenas (Lei 13.116/2015)
1.3.10.2 Transparencia dos Bens Reversiveis
1.3.10.3 RAN Sharing
1.3.10.4 Trunking: 0 ocaso do Servi~o Movel Especializado (SME)
1.3.10.5 Controle Interorganico
1.3.10.6 Regulamenta~ao do Marco Civil da Internet
1.3.10.7 0 FISTEL para outros fins sob chancela do TCU
177
178
179
179
179
180
181
182
1.3.10.8 0 avan~o da arbitragem e da media~ao 183
1.3.10.9 Disciplina processual da radiodifusao comunitaria 183
1.3.10.10 Conclusao para 0 ana de 2015 184
1.3.11 0 ana de 2016: Levantando 0 veu do Regime de Direito Publico 186
1.3.11.1 A ANATEL no Estrelato: A Revolta da Franquia 190
1.3.11.2 Solu~ao para 0 STFC: do regime publico ao privado 192
1.3.11.3 VoD, Zero Rating e Neutralidade de Rede 199
1.3.11.4 Joint Venture entre 0 S8T, Record e Rede TV
1.3.11.5 Fundos Setoriais para Finalidades Alheias
1.3.11.6 Internet e Internet das Coisas (loT)
1.3.11.7 Conclusao para 0 ana de 2016
202
203
205
206
VII
OBJETO DO DIREITO DAS TELECOMUNICA~OES
2.1 Conceitos Fundamentais
2.1.1 TeIeromunica<;Oes eServil;os de TeIeromunica<;Oes
2.1.2 Elementosronceituais dasteleromunica<;Oes
209
210
210
212 2.1.3 Conceito jurfdico de servic;:o de telecomunicac;:oes 216
2.1.3.1 Servic;:os de Valor Adicionado (SVA): exclusoes legais expressas ao
conceito de servic;:os de telecomunicac;:oes 216
2.2 Classifica~ao dos Servi~os de Telecomunica~oes
2.2.1 Momentos classificatorios
2.2.2 Classificac;:ao dos servic;:os quanto ao regime juridico
2.2.3 Classificac;:ao dos servic;:os quanto a abrangencia
2.2.4 Classificac;:ao dos servic;:os quanto a modalidade
2.2.5 Classificac;:ao dos servic;:os quanto a forma
2.2.6 Classificac;:ao dos servic;:os quanto ao ambito de prestac;:ao
2.2.7 Classificac;:ao dos servic;:os quanto a finalidade
2.2 .7.1 Servic;:o publico-restrito
2.2.7.2 Servic;:o limitado
2.2.7.3 Servic;:o de radioamador
2.2.7.4 Servic;:o de radiodifusao
2.2.7.5 Servic;:o especial
2.2.7.6 Servic;:os por linha dedicada (especie de servic;:o limitado)
222
222
224
231
233
235
236
237
237
238
239
240
242
246
REGIME REGULATORIO DAS TELECOMUNICA~OES 249
3.1Introdu~ao 250
3.2 Radiodifusao e seu Regime Regulatorio 252
3.2.1 Limites Imanentes a Liberdade de Expressao ou Principiologia
Constitucional da Comun icac;:ao Social 255
VIII
3.2.1.1 Principiologia Constitucional da Comunicac;:ao Social 257
3.2.1.2 Uma questao terminologica : comunicac;:ao social; comunicac;:ao
social eletronica; comunicac;:ao de massa; e comunicac;:ao eletronica de
massa
3.2.1.3 Mais uma questao terminologica: radio e televisao analogica,
digital, comunitaria e educativa
3.2.1.4 Valores guias da comunicac;:ao social: educac;:ao; cultura;
259
265
informac;:ao; regionalizac;:ao; e
3.2.1.5 Efeitos da nao-recepc;:
Federal de 1988
3.2.1.6 Suspensao punitiva dE
3.2.2 Regime de Propriedade, C.
das Radiodifusoras
3.2.2.1 Responsabilidade pel(
3.2.2.2 Administrac;:ao das rae
3.2.2.3 Propriedade das radic
3.2.2.4 Propriedade das radic
3.2.2.5 Propriedade das radic
3.2.2.6 Comunicac;:ao ao Con~
3.2.2.7 Comunicac;:ao Social E
3.2.3 Regime Jurfdico dos Servic;:
3.2.3.1 Tipologia dos Servic;:o~
3.2 .3.2 Servic;:os de Radiodifu
Curtas, Tropicais (OM, OC, O·
3.2.3.3 Servic;:o de Radiodifus
3.2.3.4 Servic;:o de Radiodifus
3.2.3.5 Radiodifusao Educatil
3.2.3.6 Canal da Cidadania
3.2.3.7 Servic;:os Ancilares: Se
Servic;:o de Repetic;:ao de Tele
3.2.3.8 Servic;:os Auxiliares de
3.2.3.9 Competencia sobre P
Radiodifusao e seus Ancilare:
3.3 Universaliza~ao das Telecomu
BIBLIOGRAFIA
INDICE ALFABETICO E RE
:OMUNICA(:OES 209
210 J:l(jies 210
212
~comunicac;6es 216
SVA): exclus6es legais expressas ao
;6es 216
I nica~oes
o regime jurfdico
abrangencia
modalidade
forma
o ambito de prestac;ao
finalidade
pecie de servic;o limitado)
222
222
224
231
233
235
236
237
237
238
239
240
242
246
ECOMUNICA(:OES 249
250
252 <pressao ou Principiologia
255
Comunicac;ao Social 257
municac;ao social; comunicac;ao
;a; e comunicac;ao eletr6nica de
259
a: radio e televisao analogica,
265
ocial: educac;ao; cultura;
informac;ao; regionalizac;ao; e valores eticos 266
3.2.1.5 Efeitos da nao-recepc;ao da Lei de Imprensa pel a Constituic;ao
Federal de 1988 272
3.2.1.6 Suspensao punitiva de programac;ao de radiodifusora 277
3.2.2 Regime de Propriedade, Controle Societario e Selec;ao da Programac;ao
das Radiodifusoras 278
3.2.2.1 Responsabilidade pelo conteudo (art. 222, §§ 1Q e 2Q) 278
3.2.2.2 Administrac;ao das radiodifusoras (art. 222, § 1Q) 281
3.2.2.3 Propriedade das radiodifusoras (art. 222, caput, e §§ 1Q e 4Q) 282
3.2.2.4 Propriedade das radiodifusoras por partidos politicos 285
3.2.2.5 Propriedade das radiodifusoras por parlamentares 287
3.2.2.6 Comunicac;ao ao Congresso Nacional (art. 222, §§ 1Q e 5Q) 290
3.2.2.7 Comunicac;ao Social Eletr6nica (art. 222, § 3Q) 293
3.2.3 Regime Jurfdico dos Servic;os de Radiodifusao 297
3.2.3.1 Tipologia dos Servic;os de Radiodifusao 298
3.2 .3.2 Servic;os de Radiodifusao Sonora Comercial em Ondas Medias,
Curtas, Tropicais (OM, OC, OT) e em Frequencia Modulada (FM) 299
3.2.3.3 Servic;o de Radiodifusao Comercial de Sons e Imagens 303
3.2.3.4 Servic;o de Radiodifusao Comunitaria (RadCom) 305
3.2.3.5 Radiodifusao Educativa
3.2.3.6 Canal da Cidadania
311
317
3.2.3.7 Servic;os Ancilares: Servic;o de Retransmissao de Televisao (RTV) e
Servic;o de Repetic;ao de Televisao (RpTV) 319
3.2.3.8 Servic;os Auxiliares de Radiodifusao e Correlatos (SARC) 320
3.2 .3.9 Competencia sobre Procedimentos de Pos-outorga dos Servic;os de
Radiodifusao e seus Ancilares e Auxiliares (Ministerio versus ANATEL) 324
3.3 Universaliza~ao das Telecomunica~oes 327
BIBLI OG RAFIA 344
iNDICE ALFABETICO E REMISSIVO 351
IX