direito constitucional formatado prof° tiago - geral

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 DIREITO CONSTITUCIONAL ÍNDICE:  1 - Constituição: conceito e introdução-Pág. 01 2 - Emenda constitucional-Pág. 01 3- Classificação das normas constitucionais-Pág. 01 4 – Princípios fundamentais-Pág. 02 5 - Direitos e garantias fundamentais: -Pág. 02 5.1 - Direitos e deveres individuais e coletivos-Pág. 02 5.2 - Tabela de remédios constitucionais-P ág. 03 5.3 - Direitos sociais-Pág. 06 5.4 - Direitos dos trabalhadores-Pá g. 06 5.5 – Direitos sindicais-Pág. 06 5.6 - Da nacionalidade-Pág. 08 5.7 - Direitos políticos-Pág. 09 6 - Da organização político-administrativa -Pág. 10 7 – Da administração pública-Pág. 16 8 – Da organização dos poderes-Pág. 21 8.1 - Legislativo-Pág. 21 8.2 – Processo legislativo-Pág. 22 8.3 - Executivo-Pág. 25 8.4 - Judiciário-Pág. 26 9 – Ministério público-Pág. 36 1. DIREITO CONSTITUCIONAL O Direito Constitucional é o ramo do direito público que tem por obj eto a consti tui ção pol ítica do Es tad o, estab elecen do a sua estrutur a, a orga nizaç ão de suas instituições e o modo de aquisição, exercício e limitação do poder. CONSTITUIÇÃO A Cons ti tuão, ob jet o de estudo do Direito Constitucional, deve ser entendida como a lei fundamental e suprema de um Estado, que tem por fim estabelecer o conteúdo referente à composição e ao funcionamento da ordem pol ítica desse Estado (or gan iza ção do pod er, distribu içã o da compet ência, exercício da aut ori dade, direitos fundamentais etc.). HIERARQUIA DAS NORMAS JURÍDICAS A pirâmide representa a hierarquia das normas dentro do ordenamento jurí dico - esta estr utur a exige que o ato inferior guarde hierarq uia com o ato hier ar qu icamente su pe rior e, to dos eles, co m a Cons titui ção, sob pena de ser ilegal e inconst ituci onal - chamada de relação de compatibi lidade vertical.  CF  LEIS ATOS PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇ ÃO. Revogação: Fim dos efeito s jur ídicos de uma norma causado por outra de hierarquia igual ou superior. Estrutura da CF P Normas Permanentes ADCT EC P = Preâmbulo NP = Normas Permanentes ADCT = Ato das Disposições Constitucionais Transitórias EC = Emendas Constitucionais 2 - EMENDA CONSTITUCIONAL A nossa Constituição Federal de 1988 é do tipo rígida, pois exige um processo especial para modificação de seu texto, mais dificultoso do que aquele de elaboração das demais normas. As sim, num Es tado como o nosso, que adota Cons ti tuão do ti po gi da , temos do is pr ocessos legislativos distintos: a) um processo legislativo solene, para elaboração das normas constitucionai s; b) um processo legislativo simples, para elaboração das normas infraconstitucio nais. Sur gem, também a par tir des sa dis tin ção , doi s le gi slador es distin to s: o le gi slador constituin te, competente para a elaboração de normas constitucionais; e o legislador ordinári o, que elabora as normas infraconstitucionais.  Sistema brasileiro: Apresentada a proposta, será ela discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois tur nos, considerand o-s e aprovada quando obtiver, em ambos, três quintos (3/5) dos votos dos membros de cada uma delas (art. 60, § 2º); uma vez aprovada, a emenda será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o res pec tiv o número de ord em; acr esc ent a-se que a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (art. 60, § 5º). Proposta de Emenda Constitucional: 3/5 + 3/5 ++ 3/5 + 3/5 = E.C. Câmara dos Deputados = 308 Senado Federal = 49 A Cons ti tuão não po derá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Limitação Expressa ao poder de Emendar:  Não ser á obj et o de delibe raç ão a prop osta de emenda tende nte as clausulas pétreas Obs: cla usulas pét reas: e o núcleo intan gív el da cons ti tuição federal, o poder reformad or não poderá abolir. Artigo 60 §4º da CF: I- a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais. 3-CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS Efeitos: - Revogador: Revoga disposições em contrário; - Proibiti vo: Proíbe edição de normas em contrário; - Material: Validade e aplicabilidade do conteúdo da norma; Normas Constitucionais de Eficácia Plena: São aquelas que têm eficácia INTEGRAL Imediata. Exemplo: Art. 5°, §1°. N. C. PLENA = TODOS OS SEUS EFEITOS. Normas Constitucionais de Eficácia Limitada: 1 EMENDA REVISÃ  O Limitação Temporal Não há Uma única vez 5 anos após a promulgaç ão da Constituição Federal de 1988 (art. 3° ADCT) Votação e Deliberação Bicameral (Câ mara do s Depu ta do s e Senad o Feder al). Em 2 turnos Unicameral (Congresso Naciona l) .Em um único turno Quorum 3/5 dos votos Maioria Absoluta Limitação Material Materiais Materiais

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DIREITO CONSTITUCIONAL

ÍNDICE: 1 - Constituição: conceito e introdução-Pág. 012 - Emenda constitucional-Pág. 013- Classificação das normas constitucionais-Pág. 014 – Princípios fundamentais-Pág. 025 - Direitos e garantias fundamentais: -Pág. 02

5.1 - Direitos e deveres individuais e coletivos-Pág. 025.2 - Tabela de remédios constitucionais-Pág. 035.3 - Direitos sociais-Pág. 065.4 - Direitos dos trabalhadores-Pág. 065.5 – Direitos sindicais-Pág. 065.6 - Da nacionalidade-Pág. 085.7 - Direitos políticos-Pág. 096 - Da organização político-administrativa-Pág. 107 – Da administração pública-Pág. 168 – Da organização dos poderes-Pág. 218.1 - Legislativo-Pág. 218.2 – Processo legislativo-Pág. 228.3 - Executivo-Pág. 258.4 - Judiciário-Pág. 269 – Ministério público-Pág. 36

1. DIREITO CONSTITUCIONALO Direito Constitucional é o ramo do direito público

que tem por objeto a constituição política do Estado,estabelecendo a sua estrutura, a organização de suasinstituições e o modo de aquisição, exercício e limitaçãodo poder.

CONSTITUIÇÃO A Constituição, objeto de estudo do Direito

Constitucional, deve ser entendida como a lei fundamentale suprema de um Estado, que tem por fim estabelecer oconteúdo referente à composição e ao funcionamento daordem política desse Estado (organização do poder,distribuição da competência, exercício da autoridade,direitos fundamentais etc.).

HIERARQUIA DAS NORMAS JURÍDICASA pirâmide representa a hierarquia das normas

dentro do ordenamento jurídico - esta estrutura exigeque o ato inferior guarde hierarquia com o atohierarquicamente superior e, todos eles, com aConstituição, sob pena de ser ilegal e inconstitucional -chamada de relação de compatibilidade vertical.

  CF

 LEIS

ATOS

PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO.Revogação: Fim dos efeitos jurídicos de uma normacausado por outra de hierarquia igual ou superior.

Estrutura da CFP Normas Permanentes ADCT EC

P = Preâmbulo NP = Normas Permanentes ADCT = Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias EC = Emendas

Constitucionais

2 - EMENDA CONSTITUCIONALA nossa Constituição Federal de 1988 é do tipo rígida,

pois exige um processo especial para modificação de seu

texto, mais dificultoso do que aquele de elaboração dasdemais normas.

Assim, num Estado como o nosso, que adotaConstituição do tipo rígida, temos dois processoslegislativos distintos:

a) um processo legislativo solene, para elaboração dasnormas constitucionais;b) um processo legislativo simples, para elaboração dasnormas infraconstitucionais.

Surgem, também a partir dessa distinção, doislegisladores distintos: o legislador constituinte,competente para a elaboração de normas constitucionais;e o legislador ordinário, que elabora as normasinfraconstitucionais. 

• Sistema brasileiro: Apresentada a proposta, será eladiscutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional,em dois turnos, considerando-se aprovada quandoobtiver, em ambos, três quintos (3/5) dos votos dosmembros de cada uma delas (art. 60, § 2º); uma vezaprovada, a emenda será promulgada pelas Mesas daCâmara dos Deputados e do Senado Federal, com orespectivo número de ordem; acrescenta-se que amatéria constante de proposta de emenda rejeitada ouhavida por prejudicada não poderá ser objeto de novaproposta na mesma sessão legislativa (art. 60, § 5º).

Proposta de Emenda Constitucional: 3/5 + 3/5 ++ 3/5 +3/5 = E.C.

Câmara dos Deputados = 308

Senado Federal = 49

• A Constituição não poderá seremendada na vigência de intervenção federal,de estado de defesa ou de estado de sítio.

Limitação Expressa ao poder de Emendar: 

• Não será objeto de deliberação aproposta de emenda tendente as clausulaspétreas

Obs: clausulas pétreas: e o núcleo intangível daconstituição federal, o poder reformador nãopoderá abolir.

Artigo 60 §4º da CF:I- a forma federativa de Estado;II - o voto direto, secreto, universal e periódico;III - a separação dos Poderes;IV - os direitos e garantias individuais.

3-CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

Efeitos: - Revogador: Revoga disposições em contrário;- Proibitivo: Proíbe edição de normas emcontrário;- Material: Validade e aplicabilidade do conteúdoda norma;

Normas Constitucionais de Eficácia Plena:São aquelas que têm eficácia INTEGRAL

Imediata.

Exemplo: Art. 5°, §1°.N. C. PLENA = TODOS OS SEUS EFEITOS.Normas Constitucionais de Eficácia Limitada:

1

EMENDA REVISÃ

 

O

LimitaçãoTemporal

Não háUma única vez 5 anosapós a promulgaçãoda ConstituiçãoFederal de 1988 (art.3° ADCT)

Votação eDeliberação

Bicameral (Câmarados Deputados eSenado Federal).Em2 turnos

Unicameral(CongressoNacional).Em umúnico turno

Quorum 3/5 dos votos Maioria AbsolutaLimitaçãoMaterial

Materiais Materiais

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→ São aquelas que têm eficácia INTEGRAL Mediata,dependendo, portanto, da edição docomplemento normativo.

→ Exemplo: Art. 5º, XXXII

N. C. LIMITADA + LEI COMPLEMENTAR = TODOS OSSEUS EFEITOS.

3) Normas Constitucionais de Eficácia Contida:→ Tem aplicabilidade direta, imediata, integral e ampla,

até a edição de complemento normativoinfraconstitucional (leis restritivas de direito) que lhereduza a eficácia.

→ Exemplo: art. 5°, inciso XIII, da CF/88.

OBS: Normas constitucionais programáticas – têmpor objeto estabelecer os fins públicos que deverão seralcançados pelo Estado, e, em seu conteúdo, podemdefinir direitos para o presente, como os direitos sociais,ou firmar proposições diretivas deste logo observáveis, ouentão projetar comportamentos para serem efetivados.

4 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:1 - CONCEITO:São os princípios que fundamentam, sustentam,

direcionam, definem, caracterizam, enumeram esintetizam toda a estrutura político-jurídica da sociedade edo Estado brasileiro.

2 - CONCEITUAÇÕES GERAIS:- DEMOCRACIA: Demos (povo) + Cratia (governo)Governo do povo através de representantes eleitos peiopovo.- DIREITO:Estado submisso à Lei, isto é, ao conjunto dalegislação nacional.- REPÚBLICA: Res (coisa) + Publica (todos)Bens de todos.- FEDARAÇAO: É uma união de Estados sob uma mesmaConstituição, onde cada Estado perde sua soberania,preservando apenas sua autonomia limitada.

- SOBERANIA:Poder Supremo: único poder interno, Independente;autonomia e igualdade internacional.- CIDADANIA (Soberania Popular): Qualifica os entescoletivos na condição de entes soberanos, cidadãos comsoberania popular para eleger seus representantes.- DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA (Vida/ Trabalho/Educação/ Família): Valorização da pessoa humana.- VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVREINICIATIVA (Direito dos Trabalhadores): Liberdade deescolher e/ou exercer ofício.- PLURALISMO POLÍTICO: Em idéias e ideologias;convicções políticas; correntes, teorias e estudosfilosóficos.

TÍTULO IDos Princípios Fundamentais

Art. Io A República Federativa do Brasil, formada pelaunião indissolúvel dos Estados e Municípios e do DistritoFederal, constitui-se em Estado Democrático de Direito etem como fundamentos:I - a soberania;II - a cidadaniaIII- a dignidade da pessoa humana;IV- os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V- o pluralismo político.

Parágrafo único, Todo o poder emana do povo, que oexerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,

nos termos desta Constituição.Art, 2o São Poderes da União, independentes eharmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e oJudiciário.

Art. 3° Constituem objetivos fundamentais da RepúblicaFederativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;II- garantir o desenvolvimento nacional;III- erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir asdesigualdades sociais e regionais;IV- promover o bem de todos, sem preconceitos deorigem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formasde discriminação.

Art. 4o A República Federativa do Brasil rege-se nas suasrelações internacionais pelos seguintes princípios:I- independência nacional;II- prevalência dos direitos humanos;III- autodeterminação dos povos;IV- não-intervenção;V- igualdade entre os Estados;VI- defesa da paz;VII- solução pacífica dos conflitos;VIII- repúdio ao terrorismo e ao racismo;IX- cooperação entre os povos para o progresso dahumanidade;X- concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscaráa integração econômica, política, social e cultural dospovos da América Latina, visando à formação de umacomunidade latino-americana de nações. 5 - DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS:CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS E GARANTIASFUNDAMENTAIS: • UNIVERSALIDADE: consiste em afirmar que

destinam-se de modo indiscriminado, a todos os sereshumanos.

• RELATIVIDADE OU LIMITABILIDADE: osdireitos fundamentais não são absolutos, havendo nocaso concreto, a possibilidade de confronto ou conflito

de interesses, o que poderá levar ao intérprete ouoperador do direito, dirimir a controvérsia, aplicando aocaso concreto o princípio mais eficiente à espécie.

• CONCORRÊNCIA: podem ser exercidoscumulativamente.

• IRRENUNCIABILIDADE: o que pode ocorrer éo seu não exercício, mas nunca sua renúncia.

• INALIENABILIDADE: tal característica decorrede sua indisponibilidade, logo não poderão seralienados, por não terem conteúdo econômico-patrimonial.

• IMPRESCRITIBILIDADE: Não prescrevem como decurso do tempo mesmo que não tenham sidoexercidos.

5.1 - DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS ECOLETIVOS ATENÇÃO: CASA é ASILO INVIOLÁVEL nos termos daConstituição Federal (CF, art.-5°, XI): Trata-se de todolocal de propriedade particular em caráter fechado, sejaem âmbito residencial, seja em âmbito profissional, desdeque se possa proceder o controle do fluxo de entrada esaída de pessoas.

ATENÇÃO: Modos de Saída Compulsória do País (CF/88):=> Expulsão: Saída compulsória do país pelo cometimento de ato nocivo ao interesse nacional (apenas para oestrangeiro. Ex: jornalista do "The New York Times").

=> Deportação: Saída compulsória do país em razão daentrada ou da permanência ilegal em território nacional(apenas para o estrangeiro. Ex: atletas cubanos nos JogosPan-americanos).=> Extradição: Saída compulsória do país pelocometimento de ato criminoso (para o estrangeiro e

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naturalizado: crime comum antes da naturalização oucrime de tráfico após a naturalização).

ATENÇÃO: Modos de Intervenção do Estado sobre oDireito de Propriedade do Particular (CF/88):=> Expropriação; Perda do Direito à Propriedade pelo usoilícito da mesma, (perda total. Ex: plantação de plantapsicotrópica).=> Tombamento: Perda do Direito à Propriedade peloreconhecimento da lei de seu valor histórico, cultural ou

artístico pelo IPHAN. (perda parcial. Ex: prédios antigos).

Anistia INDULTO (GRAÇA)Perdão coletivo Perdão individualConcedido pelo CongressoNacional através de Leiprópria

Concedido pelo Presidente daRepública

Extinção da punibilidade Extinção da punibilidadeApaga o crime Não apaga o crime

=> Requisição Administrativa: No caso de iminente perigopúblico, a autoridade competente poderá usar depropriedade particular, assegurada ao proprietárioindenização ulterior, se houver dano (perda total. CF, art.

5

o

, XXV). '=> Desapropriação: A lei estabelecerá o procedimentopara desapropriação por necessidade ou utilidade pública,ou por interesse social, mediante justa e préviaindenização em dinheiro, ressalvados os casos previstosnesta Constituição (perda total. CF, art. 5° XXIV).

ATENÇÃO: Tipos de Perdão Legal concedido pelo Estado(CF/88):=> ANISTIA E INDULTO: São causas de extinção depunibilidade, ANISTIA (CF, art. 21, XVII): é oesquecimento jurídico de uma ou mais infrações penais.Deve ser concedida em casos excepcionais, paraapaziguar o “animus”  e acalmar as paixões sociais. Emregra, aplica-se à crimes políticos (anistia especial), masnada obsta que se aplique a crimes comuns.

- É atribuição do Congresso Nacional (art. 48, VIII), sendoconsiderada Lei Penal de efeito retroativo.

INDULTO OU GRAÇA (CF, art. 84, XII):a) Indulto Individual: destina-se a pessoa determinadae não a fato.b) Indulto Coletivo (Graça): abrange um grupo desentenciados. São exigidos requisitos subjetivos(primariedade) e objetivos (cumprimento de parte dapena).

A competência pertence ao Presidente da República,podendo ser delegada aos Ministros de Estado, aoProcurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral daUnião.

ATENÇÃO: Tipos de Prisão Legai (CF/88):- Prisão em Flagrante (CPP, art. 302):•No ato do crime;• Acaba de cometê-lo;• É perseguido logo após o crime;• É encontrado com objetos de crime;

- Prisão Preventiva (CPP, art, 311):• Em qualquer fase do Inquérito policial ou da InstruçãoCriminal;Existência de autoria e materialidade do crime;• Pressupostos: garantia da ordem pública e econômica;conveniência da instrução criminal; assegurar a aplicação

da lei penal;Prazo: enquanto durarem os pressupostos.- Prisão Temporária (Lei n° 7.960/89):• Em qualquer fase do Inquérito policia!;•Existência de autoria e materialidade do crime;• Prazo: 05 dias prorrogado por igual

período (nos crimes hediondos será de 30 dias),

3

   R   E   M    É   D   I   O

Custas

   H   A   B   E   A   S   C

   O   R   P   U   S Liberdade

de locomoção

(pessoal oude terceiro)

ameaçadapor ilegalidade ou

abuso de poder (Preventivo –salvo conduto/Literatorio - mandadode soltura)

Qualquer pessoafísica

(paciente)ou

 jurídica

Qualquer pessoa

físicaou

 jurídica

Não NÃo

   H   A   B   E   A   S

   D   A   T   A

Tomar conhecimentode informações edados pessoais ouretificá-los

Qualquer pessoafísica ou

 jurídica

EntidadeGover namental ouBancosdedadosPúblicos

Não Sim

   M   A   N   D   A   D   O    D

   E   S   E   G   U   R   A   N   Ç   A Natureza residual

(não amparado por HC/HD). Protegeoutros direitoslíquido e certopessoais ou deterceiros (direito quenão necessita deevento, condição outempo para exercê-lode forma livre edesimpedida), contrailegalidade ou abusode poder 

Qualquer.pessoafísica ou

 jurídica

AutoridadePúblicaouAgentedePessoaJurídicanasatribuições doPoder Público

Sim Sim

   M   A

   N   D   A   D   O    D

   E   S   E   G   U   R   A   N   Ç   A   C   O   L   E   T   I   V   O Natureza residual

(não amparado por HC/HD). Protegedireito líquido ecerto,, contrailegalidade ou abusode poder.

PartidoPolíticorepresentado noCN;OrganizaçãoSindical;Entidadede ClasseouAssociação commínimode I anoderegistroLegal

AutoridadePúblicaouAgentedePessoa(Jurídica nasatribuições doPoder Público

Sim Sim

   M   A   N   D   A   D   O    D

   E

   I   N   J   U   N   Ç    À   O

Garantir o exercíciode direito declaradona CF/88, sempreque a falta de normaregulamentado reitorne isso inviável(não obriga olegislador a legislar/caso concreto,efeitos ínter partes)

Qualquer pessoafísica ou

 jurídica,

Poder Público;União;EstadoseMunicípios,

Sim Sim

   A   Ç    Ã   O   :

   P   O   P

   U   L   A

 

   R Anular atos lesivosao patrimônio

público, histórico,cultural; àmoralidadeadministrativa; aomeio ambiente.

Cidadão(eleitor)

Qualquer 

pessoafísicaou

 jurídica

Não(salvo

secomprovada amá-fédoautor)

Si

m

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5.2-Tabela dos remédios constitucionais

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

ATENÇÃO: CORRENTES DOUTRINÁRIAS SOBRE MANDADODE INJUNÇÃO;I - CORRENTE NÃO CONCRETISTA DO STF:Não cabe ao STF elaborar legislação ao caso concreto;O STF toma conhecimento da necessidade da edição de

Lei regulamentadora sobre dispositivo constitucional;O STF Reconhece que o CN está em mora(atraso/omissão);♦ O-STF comunica ao CN para que este elabore a Leiregulamentadora ausente;* 0 STF não tem competência, neste caso, para obrigar oCN a legislar.2 - CORRENTE CONCRETISTA DO STF:CONCRETISTA PARTICULAR: entende-se que o STF deveelaborar a norma regularnentadora, com efeito, apenas,para o caso concreto (inter partes).CONCRETISTA GERAL: entende-se que o STF deveelaborar a norma regularnentadora, com efeito, paratodos os casos (erga omnes).CONCRETISTA INTERMEDIÁRIA; entende-se que o STF

deve estabelecer prazo para que o CN elabore a normaque regulamentará o direito, prevalecendo esta novanorma. 

TÍTULO IIDos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPÍTULO IDOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E

COLETIVOS

Art, 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção dequalquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aosestrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direitoà vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e àpropriedade, nos termos seguintes:

I- homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações,nos termos desta Constituição;II- ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazeralguma coisa senão em virtude de lei;III- ninguém será submetido a tortura nem a tratamentodesumano ou degradante;IV- é livre a manifestação do pensamento, sendo vedadoo anonimato;V - é assegurado o direito de resposta, proporcional aoagravo, além da indenização por dano material, moral ouà imagem;VI- é inviolável a liberdade de consciência e de crença,sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos egarantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto

e a suas liturgias;VII- é assegurada, nos termos da lei, a prestação deassistência religiosa nas entidades civis e militares deinternação coletiva;VIII- ninguém será privado de direitos por motivo decrença religiosa ou de convicção filosófica ou política,salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal atodos imposta e recusar-se a cumprir prestaçãoalternativa, fixada em lei;IX- é livre a expressão da atividade intelectual,artística, científica e de comunicação,independentemente de censura ou licença;X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra ea imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizaçãopelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XI- a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nelapodendo penetrar sem consentimento do morador, salvoem caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestarsocorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;XII- é inviolável o sigilo da correspondência e dascomunicações telegráficas, de dados e das comunicações

telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nashipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins deinvestigação criminal ou instrução processual penal;XIII- é livre o exercício de qualquer trabalho, , ofício ouprofissão, atendidas as qualificações profissionais que alei estabelecer;XIV- é assegurado a todos o acesso à informação eresguardado o sigilo da fonte, quando necessário aoexercício profissional;XV - é livre a locomoção no território nacional em

tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termosda lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seusbens;XVI- todos podem reunir-se pacificamente, sem armas.,em locais abertos ao público, independentemente deautorização, desde que não frustrem outra reuniãoanteriormente convocada para o mesmo local, sendoapenas exigido prévio aviso à autoridade competente;XVII- é plena a liberdade de associação para fins lícitos,vedada a de caráter paramilitar;XVIII - a criação de associações e, na forma dalei, a de cooperativas independem de autorização,sendo vedada a interferência estatal em seufuncionamento;XIX - as associações só poderão ser compulsoriamentedissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão  judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou apermanecer associado;XXI - as entidades associativas, quando expressamenteautorizadas, têm legitimidade para representar seusfiliados judicial ou extrajudicialmente;XXII - é garantido o direito de propriedade;XXIII- a propriedade atenderá a sua funçãosocial;XXIV- a lei estabelecerá o procedimento paradesapropriação por necessidade ou utilidade pública, oupor interesse social, mediante justa e prévia indenizaçãoem dinheiro, ressalvados os casos previstos nestaConstituição;XXV- no caso de iminente perigo público, a autoridadecompetente poderá usar de propriedade particular,assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houverdano;XXVI- a pequena propriedade rural, assim definida em lei,desde que trabalhada pela família, não será objeto depenhora para pagamento de débitos decorrentes de suaatividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios definanciar o seu desenvolvimento;XXVII- aos autores pertencido direito exclusivo deutilização, publicação ou reprodução de suas obras,transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;XXVIII- são assegurados, nos termos da lei

a) a proteção às participações individuais em obrascoletivas e à reprodução da imagem e vozhumanas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamentoeconômico das obras que criarem ou de queparticiparem aos criadores, aos intérpretes e àsrespectivas representações sindicais eassociativas;

XXIX - a lei assegurará aos autores de inventosindustriais privilégio temporário para sua utilização,bem como proteção às criações industriais, àpropriedade das marcas, aos nomes de empresas e aoutros signos distintivos, tendo em vista o interessesocial e o desenvolvimento tecnológico e econômico doPaís;XXX- é garantido o direito de herança;

XXXI- a sucessão de bens de estrangeiros situados no Paísserá regulada pela lei brasileira em benefício do cônjugeou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja maisfavorável a lei pessoal do "de cujus";XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa doconsumidor;

4

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XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicosinformações de seu interesse particular, ou de interessecoletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sobpena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigiloseja imprescindível à segurança da sociedade e doEstado;

XXXIV- são a todos assegurados, independentemente dopagamento de taxas:a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de

direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;b) a obtenção de certidões em repartições públicas, paradefesa de direitos e esclarecimento de situações deinteresse pessoal;XXXV- a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciáriolesão ou ameaça a direito;XXXVI- a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com aorganização que lhe der a lei, assegurados:

a) a plenitude de defesa;

b) o sigilo das votações;

c) a soberania dos veredictos;

d) a competência para o julgamento dos crimesdolosos contra a vida;XXXIX- não há crime sem lei anterior que o defina, nempena sem prévia cominação legal;XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar oréu;XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dosdireitos e liberdades fundamentais;XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável eimprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos dalei;XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis einsuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, otráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismoe os definidos como crimes hediondos, por eles

respondendo os mandantes, os executores e os que,podendo evitá-los, se omitirem;XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a açãode grupos armados, civis ou militares, contra a ordemconstitucional e o Estado Democrático;XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado,podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação doperdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aossucessores e contra eles executadas, até o limite do valordo patrimônio transferido;XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará,entre outras, as seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade;

b) perda de bens;

c) multa;

d) prestação social alternativa;

e) suspensão ou interdição de direitos;XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada,nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis;XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentosdistintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e osexo do apenado;XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridadefísica e moral;L - às presidiárias serão asseguradas condições para quepossam permanecer com seus filhos durante o período deamamentação;LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo onaturalizado, em caso de crime comum/ praticado antes

da naturalização, ou de comprovado envolvimento emtráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma dalei;LII - não será concedida extradição de estrangeiro porcrime político ou de opinião;LIII - ninguém será processado nem sentenciado senãopela autoridade competente;LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus benssem o devido processo Legal;LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo,

e aos acusados em geral são assegurados o contraditórioe ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidaspor meios ilícitos;LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsitoem julgado de sentença penal condenatória;LVIII - o civilmente identificado não será submetido aidentificação criminal, salvo nas hipóteses previstas emlei;LIX - será admitida ação privada nos crimes de açãopública, se esta não for intentada no prazo legal;LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atosprocessuais quando a defesa da intimidade ou o interessesocial o exigirem;LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou porordem escrita e fundamentada de autoridade judiciáriacompetente, salvo nos casos de transgressão militar oucrime propriamente militar, definidos em lei;LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde seencontre serão comunicados imediatamente ao juizcompetente e à família do preso ou à pessoa por eleindicada;LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre osquais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada aassistência da família e de advogado;LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveispor sua prisão ou por seu interrogatóriopolicial;LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pelaautoridade judiciária;LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido,quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou semfiança;LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a doresponsável pêlo inadimplemento voluntário e inescusávelde obrigação alimentícia e a do depositário infiel;LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre quealguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violênciaou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidadeou abuso de poder;IXIX - conceder-se-á mandado de segurança paraproteger direito líquido e certo, não amparado por"habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsávelpela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade públicaou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuiçõesdo Poder Público;

LXX - o mandado de segurança coletivo pode serimpetrado por:a) partido político com representação no CongressoNacional;b) organização sindical, entidade de classe ou associaçãolegalmente constituída e em funcionamento há pelomenos um ano, em defesa dos interesses de seusmembros ou associados;LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que afalta da norma regulamentadora torne inviável o exercíciodos direitos e liberdades constitucionais e dasprerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e àcidadania;LXXII - conceder-se-á "habeas-data":a) para assegurar o conhecimento de informações

relativas à pessoa do impetrante, constantes de registrosou bancos de dados de entidades governamentais ou decaráter público;b) para a retificação de dados, quando não se prefirafazê-lo por processo sigiloso, judicial ou •administrativo;

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LXXÍII - qualquer cidadão é parte legítima para proporação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimôniopúblico ou de entidade de que o Estado participe, àmoralidade administrativa, ao meio ambiente e aopatrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvocomprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus dasucumbência;LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral egratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro

 judiciário, assim como o que ficar preso além do i:empofixado na sentença;LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres,,na forma da lei:o registro civil de nascimento;a certidão de óbito;LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e"habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários aoexercício da cidadania»LXXVIII • a todos, no âmbito judicial e administrativo, sãoassegurados a razoável duração do processo e os meiosque garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluídopeta Emenda Constitucional n° 45, de 2004)

§ 1° - As normas definidoras dos direitos e garantiasfundamentais têm aplicação imediata.§ 2o - Os direitos e garantias expressos nesta Constituiçãonão excluem outros decorrentes do regime e dosprincípios por ela adotados, ou dos tratados internacionaisem que a República Federativa do Brasil seja parte.§ 3° Os tratados e convenções Internacionais sobredireitos humanos que forem aprovados, em cada Casa doCongresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dosvotos dos respectivos membros, serão equivalentes àsemendas constitucionais, (Incluído pela EmendaConstitucional n° 45, de 2004)§ 4o O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penaiinternacional a cuja criação tenha manifestado adesão.(Incluído pela Emenda Constitucional n° 45„ de 2004)

5.3 - DOS DIREITOS SOCIAISSão DIREITOS SOCIAIS: a educação, a saúde,

o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdênciasocial, a proteção à maternidade e à infância, aassistência aos desamparados, na forma destaConstituição.

5.4 - DOS DIREITOS DOS TRABALHADORESSão DIREITOS dos trabalhadores urbanos e

rurais, além de outros que visem à melhoria de suacondição social:

A relação de emprego que É PROTEGIDAcontra despedida arbitrária ou sem justa causa, nostermos de LEI COMPLEMENTAR;

Seguro-Desemprego: em caso deDESEMPREGO INVOLUNTÁRIO;

SALÁRIO:• salário mínimo, fixado em lei, nacionalmenteunificado, sendo vedada sua vinculação para qualquerfim; (Art. 7º, IV CF/88)

REMUNERAÇÃO:• remuneração do trabalho noturno superior à dodiurno (Servidor Público – min. 25% - Lei 8.112);• remuneração do serviço extraordinário superior,NO MÍNIMO, em 50 % à do normal;

DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO:• duração do trabalho normal NÃO SUPERIOR a 8

HORAS DIÁRIAS e 44 SEMANAIS, facultada acompensação de horários e a redução da jornada,mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;•  jornada de 6 horas para o trabalho realizado emturnos ininterruptos de revezamento, salvonegociação coletiva;

São assegurados aos TRABALHADORESDOMÉSTICOS:• integração à Previdência Social; Salário Mínimo;

(R$ 510,00)• Irredutibilidade do Salário; 13º salário;

• repouso semanal remunerado; Férias + 1/3;

• Licença maternidade (120 dias);Licença paternidade (05 dias corridos);

•Aviso prévio;Aposentadoria.

→ É livre a ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL OUSINDICAL→ É assegurado o DIREITO DE GREVE,

5.5 - DO DIREITO SINDICAL (CF, art, 8o - 11o):

Autonomia Sindical (princípio da não-intervençãoEstatal)- Princípio da Unicidade Sindical (na mesma baseterritorial)- Estabilidade Sindical (a partir do registro dacandidatura)- Categoria (profissional = empregado x econômica -

empregador)

Níveis:- Sindicato- Federação (05 sindicatos da mesma categoriaprofissional)- Confederação (03 federações da mesma categoriaprofissional)

- Contribuições:Legal (confederativa/ constitucional - para todos)Sindical (mensal/ assistência! – apenas associados)

ATENÇÃO: Saúde do Trabalho (CF/38 - CLT):- Atividade Penosa: quanto ao local de difícilacesso ou lugar inapropriado,

- Atividade Insalubre: quanto ao risco à saúde dotrabalhador:* 10% sobre o salário mínimo (risco leve);* 20% sobre o salário mínimo (riscomédio);*40% sobre o salário mínimo (risco, alto);

- Atividade Perigosa: quanto ao risco à vida dotrabalhador;

*30% Sobre o salário mínimo (inflamáveis/explosivos);*30% sobre o salário base (eletricidade).

- ATENÇÃO: Direito Sindical: Negociação Coletiva doTrabalho (CF/88 - CLT):=> Convenção Coletiva: Sindicato Profissional XSindicato Econômico;=> Acordo Coletivo: Sindicato Profissional XEmpresa,

CAPÍTULO IXDOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, otrabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdênciasocial, a proteção à maternidade e à infância, aassistência aos desamparados, na forma destaConstituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional

n° 26, de 2000)

Art. 7o, São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,além de outros que visem à melhoria de sua condiçãosocial:

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I - relação de emprego protegida contra despedidaarbitrária ou sem justa causa, nos termos de leicomplementar, que preverá indenização compensatória,dentre outros direitos;II- seguro-desemprego, em caso de desempregoinvoluntário;III - fundo de garantia do tempo de serviço:IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmenteunificado, capaz de atender a suas necessidades vitaisbásicas e às de sua família com moradia, alimentação,

educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte eprevidência social, com reajustes periódicos que lhepreservem o poder aquisitivo, sendo vedada suavinculação para qualquer fim;V- piso salarial proporcionai à extensão e à complexidadedo trabalho;VI- irredutibilidade do salário, salvo o disposto emconvenção ou acordo coletivo;VII- garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para osque percebem remuneração variável;VIII- décimo terceiro salário com base na remuneraçãointegral ou no valor da aposentadoria;IX - remuneração do trabalho noturno superior àdo diurno;X- proteção do salário na forma da lei, constituindo crimesua retenção dolosa;XI- participação nos lucros, ou resultados, desvinculadada remuneração, e, excepcionalmente, participação nagestão da empresa, conforme definido em lei;XII - saiário-família pago em razão do dependente dotrabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redaçãodada pela Emenda Constitucional n° 20, de 1998)XIII- duração do trabalho normal não superior a oitohoras diárias e quarenta e quatro semanais, facultada acompensação de horários e a redução da jornada,mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (videDecreto-Lei n° 5.452. de 19431XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado emturnos ininterruptos de revezamento, salvo negociaçãocoletiva;XV- repouso semanal remunerado, preferencialmenteaos domingos;XVI- remuneração do serviço extraordinário superior, nomínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del5.452, art. 59 5 1°)XVII- gozo de férias anuais remuneradas com, pelomenos, um terço a mais do que o salário normal;XVIII - licença à gestante, sem prejuízo doemprego e do salário, com a duração de cento e vintedias;XIX - licenca-paternidade, nos termos fixados emlei;XX- proteção do mercado de trabalho da mulher,mediante incentivos específicos, nos termos da lei;XXI- aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendono mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

XXII- redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meiode normas de saúde, higiene e segurança;XXIII - adicional de remuneração para as atividadespenosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;XXIV - aposentadoria;XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desdeo nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches epré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucionaln0 53, de 2'006)XXVI- reconhecimento das convenções e acordos coletivosde trabalho;XXVII- proteção em face da automação, na forma da lei;XXVIII- seguro contra acidentes de trabalho, a cargo doempregador, sem excluir a indenização a que este estáobrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

XXIX- ação, quanto aos créditos resultantes das relaçõesde trabalho, com prazo prescricional! de cinco anos paraos trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de doisanos após a extinção do contrato de trabalho; (Redaçãodada pela Emenda Constitucional n° 28, de 25/05/2000)

a) e b) (Revogadas pela Emenda Constitucional n° 28, de25/05/2000)XXX- proibição de diferença de salários, de exercício defunções e de critério de admissão por motivo de sexo,idade, cor ou estado civil;XXXI- proibição de qualquer discriminação no tocante asalário e critérios de admissão do trabalhador portador dedeficiência;- proibição de distinção entre trabalho manual, técnico eintelectual ou entre os profissionais respectivos;

- proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre amenores de dezoito e de qualquer trabalho a menores dedezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dequatorze anos; (Redação dada pela EmendaConstitucional n° 20, de 1998)- igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculoempregatício permanente e o trabalhador avulso.

Parágrafo único. São assegurados à categoria dostrabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisosIV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como asua integração à previdência social.

Art. 8° É livre a associação profissional ou sindical,observado o seguinte;

I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para afundação de sindicato, ressalvado o registro no órgãocompetente, vedadas ao Poder Público a interferência e aintervenção na organização sindicai;II - é vedada a criação de mais de uma organizaçãosindical, em qualquer grau, representativa de categoriaprofissional ou econômica, na mesma base territorial, queserá definida pelos trabalhadores ou empregadoresinteressados, não podendo ser inferior à área de umMunicípio;III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interessescoletivos ou individuais da categoria, inclusive emquestões judiciais ou administrativas;IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em setratando de categoria profissional, será descontada emfolha, para custeio do sistema confederativo darepresentação sindical respectiva, independentemente dacontribuição prevista em lei;V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-sefiliado a sindicato;VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nasnegociações coletivas de trabalho;VII - o aposentado filiado tem direito a votar eser votado nas organizações sindicais;VIII - é vedada a dispensa do empregadosindicalizado a partir do registro da candidatura acargo de direção ou representação sindical e, se eleito,ainda que suplente, até um ano após o final domandato, salvo se cometer falta grave nos termos dalei.

Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se àorganização de sindicatos rurais e de colônias depescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

Art. 9° É assegurado o direito de greve, competindo aostrabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo esobre os interesses que devam por meio dele defender.

§ 1° - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais edisporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveisda comunidade.§ 2o - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis àspenas da lei.

Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores eempregadores nos colegiados dos órgãos públicos em queseus interesses profissionais ou previdenciários sejamobjeto de discussão e deliberação.

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Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados,é assegurada a eleição de um representante destes com afinalidade exclusiva de promover-lhes o entendimentodireto com os empregadores.

Obs: DIREITO DE GREVE: o artigo 9o da Cf/88, assegurao direito de greve, competindo aos trabalhadores decidirsobre a oportunidade de exerce-lo e sobre os interessesque devam por meio dele defender. Determina ainda que,a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá

sobre o atendimento das necessidades inadiáveis dacomunidade, inclusive responsabilizando os abusoscometidos. O direito do trabalho, só admite a greve definalidades profissionais, objetivando pressionar oempregador, a adotar ou rever condições contratuais detrabalho. CARACTERÍSTICAS DA GREVE: 

a. Trata-se de direito coletivo, cujo titularé um grupo organizado de trabalhadores;b. É direito trabalhista irrenunciável noâmbito do contrato individual do trabalho;c. É direito relativo, já que pode sofrerregulamentações, inclusive no que se refere aosserviços considerados essenciais;d. Instrumento de auto-defesa, queconsiste na abstenção momentânea dotrabalho;e. Procedimento de pressão;

f. Tem por fim defender os interesses daprofissão;g. Caráter pacífico.

Observação: a greve dos empregadores é denominadalock-out (locaute), e ocorre quando os patrões fechamas portas dos estabelecimentos, impedindo a prestação deserviços e tem como finalidade pressionar os própriosempregados. 5.6 - DA NACIONALIDADECONCEITO: Nacionalidade pode ser definida como ovínculo jurídico-político que liga um indivíduo a umdeterminado Estado, fazendo com que este indivíduopasse a integrar o povo daquele Estado e, porconseqüência, desfrute de direitos e submeta-se aobrigações.Espécies:a) primáriab) secundária. 

a. Primária: é aquela que é imposta aoindividuo pelo Estado, independente de suavontade, e ocorre através de um fato natural,

no momento do nascimento.b. Secundária: é aquela que se adquirepor um ato de vontade, depois do nascimento,normalmente pela naturalização que poderá serrequerida pelos estrangeiros ou pelos apátridas.

Brasileiro nato: Como regra geral prevista no art. 12, Ida CF/88, o Brasil adotou como critério principal o ius

 solis, ressalte-se, contudo que esta regra sofreatenuações nas outras hipóteses. Alínea A: ius solis  exceto serviço oficial do seu país.Alínea B: ius sanguinis + serviço oficial do Brasil.Alínea C: ius sanguinis + fato gerador + opção. 

Brasileiro naturalizado: como forma de aquisição denacionalidade secundária, a constituição prevê o processode naturalização que dependerá tanto da manifestação devontade do indivíduo como da concordância estatal.

Tipos de naturalização:

Naturalização ordinária:

- COMUM• Estrangeiros na forma da Lei (art 12, II,a, 1a parte).

- ESPECIAL• Originários de países de línguaportuguesa (art.12, II, a, 2a parte)

Naturalização extraordinária ou quinzenária: Estáprevista no art. 12, II, b, e ocorrerá quando osestrangeiros de qualquer nacionalidade residentes naRepública Federativa do Brasil há mais de 15 anosininterruptos e sem condenação criminal,requisitarem a nacionalidade brasileira.Equiparação: Portugueses residindo no Brasil em caráterpermanente, enquanto durar a reciprocidade em favor debrasileiros em Portugal.

A LEI NÃO PODERÁ ESTABELECER DISTINÇÕESENTRE BRASILEIROS NATOS E NATURALIZADOS Perda da Nacionalidade: previsão (art. 12, parágrafo

4o, incisos I e II da CF/88), e tem como hipóteses:

1) cancelamento da naturalização: esta hipótese temcomo pressuposto, a ocorrência de atividade nociva aointeresse nacional e tem como instrumento a existênciade sentença transitada em julgado, ou seja, não basta aocorrência de atividade nociva ao interesse nacional, énecessário que tal atividade seja reconhecido através desentença judicial transitada em julgado. 2) aquisição de outra nacionalidade: esta hipótese éprevista tanto para brasileiros natos quanto para osnaturalizados, e tem como pressuposto a aquisição deoutra nacionalidade.

Exceções:- Reconhecimento de nacionalidade originária pela leiestrangeira.

- Imposição de naturalização por norma estrangeira comocondição de permanência no país respectivo. 

CAPÍTULO IIIDA NACIONALIDADE

Art. 12. São brasileiros:I - natos:a) os nascidos na República Federativa do Brasil,

ainda que de pais estrangeiros, desde que estes nãoestejam a serviço de seu país;

b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro oumãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviçoda República Federativa do Brasil;

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou demãebrasileira, desde que sejam registrados em repartiçãobrasileira competente ou venham a residir na RepúblicaFederativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depoisde atingida a maioridade, pela nacionalidadebrasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

II - naturalizados:>a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade

brasileira, exigidas aos originários de países de línguaportuguesa apenas residência por um ano ininterrupto eidoneidade moral;

b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade,residentes na República Federativa do Brasil há mais dequinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desdeque requeiram a nacionalidade brasileira.(Redação dada pelaEmenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

§ 1º Aos portugueses com residência permanenteno País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros,serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo

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os casos previstos nesta Constituição.(Redação dada pela 

Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entrebrasileiros natos e naturalizados, salvo nos casosprevistos nesta Constituição.

§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:I - de Presidente e Vice-Presidente da República;II - de Presidente da Câmara dos Deputados;III - de Presidente do Senado Federal;IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

V - da carreira diplomática;VI - de oficial das Forças Armadas.VII - de Ministro de Estado da Defesa(Incluído pela 

Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade dobrasileiro que:

I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença  judicial, em virtude de atividade nociva ao interessenacional;

II - adquirir outra nacionalidade, salvo nocasos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pelalei estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº  

3, de 1994)

b) de imposição de naturalização, pela normaestrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro,como condição para permanência em seu território oupara o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial daRepública Federativa do Brasil.

§ 1º - São símbolos da República Federativa do Brasila bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

§ 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípiospoderão ter símbolos próprios.

5.7 - DIREITOS POLÍTICOS:Os direitos políticos nada mais são do que instrumentos

através dos quais a CF, garante o exercício da soberaniapopular, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem

na condição da coisa pública, seja direta e indiretamente. 

Direito de Sufrágio: constitui simultaneamente umdireito e um dever. No nosso regime constitucional, éobrigatório para os maiores de dezoito anos, sendofacultativo para os analfabetos, para os maiores desetenta anos, e para os maiores de 16 anos e menores de18 anos.

O direito de sufrágio, assim, pode ser considerado comodireito – dever, de índole constitucional, que o cidadãopossui de participar da vida política do Estado, sejadiretamente (iniciativa popular, referendo e plebiscito),seja por meio dos mecanismos de representação. 

OBS: A iniciativa popular é exercida mediante a

apresentação de projeto de lei, pela população, desde quesubscrito por pelo menos 1% do eleitorado nacional,representado por 5 Estados-Membros e que neste hajapelo menos 3 décimos de manifestações. DIREITO POLÍTICO POSITIVO (DIREITO DESUFRÁGIO): Como núcleo dos direitos políticos, surge odireito de votar, (capacidade eleitoral ativa) e ser votado,(capacidade eleitoral passiva). • Capacidade eleitoral ativa: o exercício do

sufrágio ativo, dá-se pelo voto que pressupõe: oalistamento eleitoral, nacionalidade brasileira (portantonão podem alistar-se os estrangeiros), idade mínima de16 anos e não ser conscrito durante o serviço militar.

Por sua vez o voto: é direto, secreto, universal, periódico,livre, personalíssimo e com valor igual para todos. • Capacidade eleitoral passiva: esta nada mais é do

que a possibilidade de eleger-se, concorrendo a um

mandato eletivo. O direito de ser votado, no entanto, sóse torna absoluto se o eventual candidato preenchertodas as condições de elegibilidade para o cargo ao qualse candidato, e ainda não incidir em nenhum dosimpedimentos constitucionalmente previstos.

DIREITO POLÍTICO NEGATIVO: os direitos políticosnegativos individualizam-se ao definirem formulaçõesconstitucionais restritivas e impeditivas das atividadespolítico-partidária, privando o cidadão de seus direitos

políticos.Inelegibilidades: são circunstâncias que impedem ocidadão do exercício total ou parcial da capacidadeeleitoral passiva, ou seja, da capacidade de eleger-se.Inelegibilidades Absolutas: consistem na totalimpossibilidade de exercerem a capacidade eleitoralpassiva: São exemplos: os Inalistáveis, como porexemplo, os estrangeiros, e os conscritos. E osanalfabetos, ressaltando que quanto à estes suasrestrições dizem respeito tão somente à capacidade deeleger-se, já que os mesmos tem direito à alistabilidadee, portanto, direito de votar, mas não pode ser eleito, eisque não possui capacidade eleitoral passiva.

Inelegibilidades Relativas: diz-se relativamenteinelegível aquele que em razão de alguma situação, nãopode eleger-se para determinado cargo, podendo, porém,candidatar-se para outro, sob o qual não recaia ainelegibilidade relativa.

- Reeleição para um único mandato subsequente;- Desincompatibilização até 6 meses antes do pleito.

Inelegibilidade Reflexiva:- Cônjuge, parentes consanguineos ou afins até o 2º grauou por adoção.- Na circunscrição (território);- do Chefe do executivo;

São INELEGÍVEIS, no território de jurisdição do titular,CÔNJUGE, PARENTES CONSAGUÍNEOS ou AFINS até o 2ºgrau, ou por adoção, dos Chefes do Executivo, ou dequem os tenha substituído (vice) nos últimos 6 mesesantes do pleito, salvo se já titular do mandato eletivo ecandidato à reeleição.

Ex.1: Presidente da República – Jurisdição = BrasilEx.2: Gov. do Estado do Pará – Jurisdição = ParáEx.3: Prefeito de Belém – Jurisdição = Belém

MILITARES – Se alistáveis (não conscritos):I – Menos de 10 anos de serviço = tem que se

afastar da atividade;II – Mais de 10 anos de serviço = AGREGADO –

volta para a ATIVA (reversão), ou vai para RESERVA.

OBS: Agregação é a situação na qual o militar da ativadeixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu Corpo,Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo semnúmero (Art. 80 da Lei 6.880/1980 – Estatuto dos

Militares).

PERDA ou SUSPENSÃO dos Direitos Políticos (art.14, 15 e 16 da CF), só nos seguintes casos:I – Cancelamento da naturalização por sentençatransitada em julgado;

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II – Incapacidade Civil absoluta;III – Condenação Criminal transitada em julgado, até ofim da pena;IV – Recusa de obrigação a todos imposta e de prestaçãoalternativa, Art. 5º, VIII;V – Improbidade administrativa, Art. 37, §4º;

REAQUISIÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOSPERDIDOS OU SUSPENSOS: Perdido o direito político,na hipótese de cancelamento da naturalização por

sentença transitada em julgado, a reaquisição só se daráatravés de ação rescisória. Se a hipótese for a de perdapor recusa de cumprir obrigação a todos imposta eprestação alternativa, a reaquisição dar-se-á quando oindivíduo a qualquer tempo, cumprir a obrigação devida.

No tocante as hipóteses de suspensão. A reaquisiçãodos direitos políticos dar-se-á quando cessarem osmotivos que determinaram a suspensão.

CAPÍTULO IVDOS DIREITOS POLÍTICOS

Art. 14. A soberania popular será exercida pelosufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valorigual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

I - plebiscito;II - referendo;III - iniciativa popular.§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;II - facultativos para:a) os analfabetos;b) os maiores de setenta anos;c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito

anos.§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os

estrangeiros e, durante o período do serviço militarobrigatório, os conscritos.

§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma dalei:

I - a nacionalidade brasileira;II - o pleno exercício dos direitos políticos;III - o alistamento eleitoral;IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;V - a filiação partidária;VI - a idade mínima de:a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-

Presidente da República e Senador;b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de

Estado e do Distrito Federal;c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado

Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;d) dezoito anos para Vereador.§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.§ 5º O Presidente da República, os Governadores de

Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os

houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatospoderão ser reeleitos para um único período subseqüente.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidenteda República, os Governadores de Estado e do DistritoFederal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivosmandatos até seis meses antes do pleito.

§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição dotitular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins,até o segundo grau ou por adoção, do Presidente daRepública, de Governador de Estado ou Território, doDistrito Federal, de Prefeito ou de quem os hajasubstituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito,salvo se já titular de mandato eletivo e candidato àreeleição.

§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas asseguintes condições:I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá

afastar-se da atividade;II - se contar mais de dez anos de serviço, será

agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará

automaticamente, no ato da diplomação, para ainatividade.

§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos deinelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim deproteger a probidade administrativa, a moralidade paraexercício de mandato considerada vida pregressa docandidato, e a normalidade e legitimidade das eleiçõescontra a influência do poder econômico ou o abuso doexercício de função, cargo ou emprego na administraçãodireta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de

Revisão nº 4, de 1994)§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado antea Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados dadiplomação, instruída a ação com provas de abuso dopoder econômico, corrupção ou fraude.

§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitaráem segredo de justiça, respondendo o autor, na forma dalei, se temerária ou de manifesta má-fé.

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos,cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

I - cancelamento da naturalização por sentençatransitada em julgado;

II - incapacidade civil absoluta;III - condenação criminal transitada em julgado,

enquanto durarem seus efeitos;IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou

prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;V - improbidade administrativa, nos termos do art.

37, § 4º.Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará emvigor na data de sua publicação, não se aplicando àeleição que ocorra até um ano da data de suavigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)

6 – DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA:Competências.

A organização político-administrativa daRepública Federativa do Brasil compreende a União, osEstados, o Distrito Federal e os Municípios, todos

autônomos, nos termos da Constituição Federal.UNIÃO:

Compete à UNIÃO:• assegurar a defesa nacional;• decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a

intervenção federal;• emitir moeda;• administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar

as operações de natureza financeira;• manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;• organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério

Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dosTerritórios;

• organizar e manter os serviços oficiais de estatística,

geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;

ESTADOS FEDERADOS Os Estados organizam-se e regem-se pelas

Constituições Estaduais e leis que adotarem,observados os princípios da Constituição Federal.

Cabe aos Estados EXPLORAR  diretamente, oumediante concessão, os serviços locais de gáscanalizado, na forma da lei, vedada a edição demedida provisória para a sua regulamentação.

Os Estados poderão, mediante lei complementar,INSTITUIR regiões metropolitanas,aglomerações urbanas e micro-regiões,

constituídas por agrupamentos de Municípioslimítrofes, para integrar a organização, o planejamentoe a execução de funções públicas de interesse comum.

Incluem-se entre os bens dos ESTADOS:

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I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes,emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso,na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, queestiverem no seu domínio, excluídas aquelas sobdomínio da União, Municípios ou terceiros;

III - as ilhas fluviais e lacustres  não pertencentes àUnião;

IV -as terras devolutas não compreendidas entre as daUnião.

DISTRITO FEDERAL Distrito Federal, vedada sua divisão emMunicípios, reger-se-á por LEI ORGÂNICA, votadapela Câmara Legislativa;•Ao Distrito Federal são atribuídas as competênciaslegislativas reservadas aos Estados e Municípios.

MUNICÍPIOS

O MUNICÍPIO reger-se-á por LEI ORGÂNICA,votada pelos membros da Câmara Municipal, que apromulgará, atendidos os princípios estabelecidos naConstituição Federa e na Constituição do respectivoEstado.

REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS

O princípio da predominância do interesse é oprincípio geral que norteia a REPARTIÇÃO DECOMPETÊNCIA entre as entidades, segundo o qual:

• à UNIÃO caberão as matérias e as questões de predominante interesse geral ,;

• com os ESTADOS ficarão as matérias e osassuntos de interesse regional .

• com os MUNICÍPIOS, as questões de predominante interesse local .

A Constituição brasileira de 1988, na esteira doaperfeiçoamento de nossa organização política,estabeleceu um complexo sistema de repartição decompetências.

Competência

Legislativa: Produção de Leis em sentido estrito,tendo como destinatários os indivíduos da sociedade.

- Privativa: Compete exclusivamente a um determinadoente da Federação.

- Concorrente: Compete à União, aos Estados e ao DF(Competência Estadual) legislarem ao mesmo tempo de

acordo com seus interesses.

OBS: Competência Suplementar – complementa asnormas de caráter geral da União.

Administrativa: Produção de Leis meramenteformais, assemelhando-se aos Atos Administrativos –Postura do Ente em relação à matéria.- Privativa: Compete exclusivamente a um determinadoente da Federação.- Comum (paralela ou cumulativa): Compete a todos osentes da Federação, inclusive aos Municípios.

OBS: Quanto aos tributos, a Constituição traz umconjunto específico de princípios e regras que definem, à

parte, um sistema de repartição de competênciatributárias.

Competência da União:

art. 21: competência administrativa privativa,

art. 22: competência legislativa privativa,art. 23: competência administrativa comum,art. 24: competência legislativa concorrente,art. 24 e parágrafos: competência legislativa suplementar,art. 154, I: competência tributária residual,art. 153 e incisos: competência tributária enumerada ouexpressa.

COMPETÊNCIA DOS ESTADOS:art. 25, § 1º: competência reservada ou remanescente,

art. 25, § 2º: competência administrativa privativa,art. 23: competência administrativa comum,art. 24: competência legislativa concorrente,art. 24 e parágrafos: competência legislativa suplementar,art. 155: competência tributária enumerada ou expressa.

COMPETÊNCIA DO DISTRITO FEDERAL:art. 32, § 1º: competência reservadas ou remanescentesdos Estados e Municípios,

art. 23: competência administrativa comum,art. 24: competência legislativa concorrente,

art. 155: competência tributária expressa ou enumerada,

COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS:art. 30: competência enumerada ou expressa,art. 23: competência administrativa comum,art. 156: competência tributária enumerada ou expressa.

CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS: (Apostila)

TÍTULO IIIDa Organização do Estado

CAPÍTULO IDA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Art. 18. A organização político-administrativa daRepública Federativa do Brasil compreende a União, osEstados, o Distrito Federal e os Municípios, todosautônomos, nos termos desta Constituição.

§ 1º - Brasília é a Capital Federal.§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua

criação, transformação em Estado ou reintegração ao

Estado de origem serão reguladas em lei complementar.§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si,subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem aoutros, ou formarem novos Estados ou TerritóriosFederais, mediante aprovação da população diretamenteinteressada, através de plebiscito, e do CongressoNacional, por lei complementar.

§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e odesmembramento de Municípios, far-se-ão por leiestadual, dentro do período determinado por LeiComplementar Federal, e dependerão de consulta prévia,mediante plebiscito, às populações dos Municípiosenvolvidos, após divulgação dos Estudos de ViabilidadeMunicipal, apresentados e publicados na forma da lei.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)  Vide art.

96 - ADCTArt. 19. É vedado à União, aos Estados, ao DistritoFederal e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas,subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento oumanter com eles ou seus representantes relações de

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AUTONOMIA Estados DF Municípios

OrganizacionalConstituiçãoEstadual

Lei Orgânica Lei Orgânica

Governamental GovernadorGovernador

DistritalPrefeito

Administrativa Orçamento Orçamento Orçamento

LegislativaAssembléiaLegislativa

CâmaraLegislativa

CâmaraMunicipal

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dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, acolaboração de interesse público;

II - recusar fé aos documentos públicos;III - criar distinções entre brasileiros ou preferências

entre si.CAPÍTULO II

DA UNIÃO

Art. 20. São bens da União:I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe

vierem a ser atribuídos;II - as terras devolutas indispensáveis à defesa dasfronteiras, das fortificações e construções militares, dasvias federais de comunicação e à preservação ambiental,definidas em lei;

III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água emterrenos de seu domínio, ou que banhem mais de umEstado, sirvam de limites com outros países, ou seestendam a território estrangeiro ou dele provenham,bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofescom outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicase as costeiras, excluídas, destas, as que contenham asede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas aoserviço público e a unidade ambiental federal, e asreferidas no art. 26, II;

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

V - os recursos naturais da plataforma continental eda zona econômica exclusiva;

VI - o mar territorial;VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;VIII - os potenciais de energia hidráulica;IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios

arqueológicos e pré-históricos;XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados,

ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãosda administração direta da União, participação noresultado da exploração de petróleo ou gás natural, derecursos hídricos para fins de geração de energia elétricae de outros recursos minerais no respectivo território,plataforma continental, mar territorial ou zona econômicaexclusiva, ou compensação financeira por essaexploração.

§ 2º - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetrosde largura, ao longo das fronteiras terrestres, designadacomo faixa de fronteira, é considerada fundamental paradefesa do território nacional, e sua ocupação e utilizaçãoserão reguladas em lei.

Art. 21. Compete à União:I - manter relações com Estados estrangeiros e

participar de organizações internacionais;II - declarar a guerra e celebrar a paz;III - assegurar a defesa nacional;IV - permitir, nos casos previstos em lei

complementar, que forças estrangeiras transitem peloterritório nacional ou nele permaneçam temporariamente;

V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e aintervenção federal;

VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio dematerial bélico;

VII - emitir moeda;VIII - administrar as reservas cambiais do País e

fiscalizar as operações de natureza financeira,especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bemcomo as de seguros e de previdência privada;

IX - elaborar e executar planos nacionais e regionaisde ordenação do território e de desenvolvimentoeconômico e social;

X - manter o serviço postal e o correio aéreo

nacional;XI - explorar, diretamente ou mediante autorização,concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações,nos termos da lei, que disporá sobre a organização dosserviços, a criação de um órgão regulador e outros

aspectos institucionais;(Redação dada pela Emenda Constitucional

nº 8, de 15/08/95:)

XII - explorar, diretamente ou mediante autorização,concessão ou permissão:

a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons eimagens;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de

15/08/95:)

b) os serviços e instalações de energia elétrica e oaproveitamento energético dos cursos de água, emarticulação com os Estados onde se situam os potenciais

hidroenergéticos;c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estruturaaeroportuária;

d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviárioentre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou quetransponham os limites de Estado ou Território;

e) os serviços de transporte rodoviário interestadual einternacional de passageiros;

f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o

Ministério Público e a Defensoria Pública do DistritoFederal e dos Territórios;

XIV - organizar e manter a polícia civil, a políciamilitar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal,bem como prestar assistência financeira ao DistritoFederal para a execução de serviços públicos, por meio defundo próprio;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de

1998)

XV - organizar e manter os serviços oficiais deestatística, geografia, geologia e cartografia de âmbitonacional;

XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, dediversões públicas e de programas de rádio e televisão;

XVII - conceder anistia;XVIII - planejar e promover a defesa permanente

contra as calamidades públicas, especialmente as secas eas inundações;

XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento derecursos hídricos e definir critérios de outorga de direitosde seu uso;

XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento

urbano, inclusive habitação, saneamento básico etransportes urbanos;

XXI - estabelecer princípios e diretrizes para osistema nacional de viação;

XXII - executar os serviços de polícia marítima,aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 19, de 1998)

XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares dequalquer natureza e exercer monopólio estatal sobre apesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, aindustrialização e o comércio de minérios nucleares e seusderivados, atendidos os seguintes princípios e condições:

a) toda atividade nuclear em território nacionalsomente será admitida para fins pacíficos e medianteaprovação do Congresso Nacional;

b) sob regime de permissão, são autorizadas acomercialização e a utilização de radioisótopos para apesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)

c) sob regime de permissão, são autorizadas aprodução, comercialização e utilização de radioisótopos demeia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 49, de 2006)

d) a responsabilidade civil por danos nuclearesindepende da existência de culpa; (Incluída pela Emenda

Constitucional nº 49, de 2006)

XXIV - organizar, manter e executar a inspeção dotrabalho;

XXV - estabelecer as áreas e as condições para oexercício da atividade de garimpagem, em forma

associativa.Art. 22. Compete privativamente à União legislarsobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral,agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

II - desapropriação;

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III - requisições civis e militares, em caso de iminenteperigo e em tempo de guerra;

IV - águas, energia, informática, telecomunicações eradiodifusão;

V - serviço postal;VI - sistema monetário e de medidas, títulos e

garantias dos metais;VII - política de crédito, câmbio, seguros e

transferência de valores;VIII - comércio exterior e interestadual;

IX - diretrizes da política nacional de transportes;X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial,marítima, aérea e aeroespacial;

XI - trânsito e transporte;XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e

metalurgia;XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;XIV - populações indígenas;XV - emigração e imigração, entrada, extradição e

expulsão de estrangeiros;XVI - organização do sistema nacional de emprego e

condições para o exercício de profissões;XVII - organização judiciária, do Ministério Público e

da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios,bem como organização administrativa destes;

XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e degeologia nacionais;

XIX - sistemas de poupança, captação e garantia dapoupança popular;

XX - sistemas de consórcios e sorteios;XXI - normas gerais de organização, efetivos,

material bélico, garantias, convocação e mobilização daspolícias militares e corpos de bombeiros militares;

XXII - competência da polícia federal e das políciasrodoviária e ferroviária federais;

XXIII - seguridade social;XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;XXV - registros públicos;XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em

todas as modalidades, para as administrações públicasdiretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados,Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art.37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades deeconomia mista, nos termos do art. 173, § 1°,III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesamarítima, defesa civil e mobilização nacional;

XXIX - propaganda comercial.Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar

os Estados a legislar sobre questões específicas dasmatérias relacionadas neste artigo.

Art. 23. É competência comum da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios:

I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e dasinstituições democráticas e conservar o patrimônio

público;II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção

e garantia das pessoas portadoras de deficiência;III - proteger os documentos, as obras e outros bens

de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, aspaisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

IV - impedir a evasão, a destruição e adescaracterização de obras de arte e de outros bens devalor histórico, artístico ou cultural;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, àeducação e à ciência;

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluiçãoem qualquer de suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar

o abastecimento alimentar;IX - promover programas de construção de moradiase a melhoria das condições habitacionais e de saneamentobásico;

X - combater as causas da pobreza e os fatores demarginalização, promovendo a integração social dossetores desfavorecidos;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessõesde direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricose minerais em seus territórios;

XII - estabelecer e implantar política de educaçãopara a segurança do trânsito.

Parágrafo único. Leis complementares fixarão normaspara a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio dodesenvolvimento e do bem-estar em âmbitonacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao DistritoFederal legislar concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário,econômico e urbanístico;

II - orçamento;III - juntas comerciais;IV - custas dos serviços forenses;V - produção e consumo;VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da

natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteçãodo meio ambiente e controle da poluição;

VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural,artístico, turístico e paisagístico;

VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente,ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,estético, histórico, turístico e paisagístico;

IX - educação, cultura, ensino e desporto;X - criação, funcionamento e processo do juizado de

pequenas causas;XI - procedimentos em matéria processual;XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;XIV - proteção e integração social das pessoas

portadoras de deficiência;XV - proteção à infância e à juventude;XVI - organização, garantias, direitos e deveres das

polícias civis.§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a

competência da União limitar-se-á a estabelecer normasgerais.

§ 2º - A competência da União para legislar sobrenormas gerais não exclui a competência suplementar dosEstados.

§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, osEstados exercerão a competência legislativa plena, paraatender a suas peculiaridades.

§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normasgerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe forcontrário.

CAPÍTULO IIIDOS ESTADOS FEDERADOS

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelasConstituições e leis que adotarem, observados osprincípios desta Constituição.

§ 1º - São reservadas aos Estados as competênciasque não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

§ 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, oumediante concessão, os serviços locais de gás canalizado,na forma da lei, vedada a edição de medida provisóriapara a sua regulamentação.(Redação dada pela EmendaConstitucional nº 5, de 1995)

§ 3º - Os Estados poderão, mediante leicomplementar, instituir regiões metropolitanas,aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas poragrupamentos de municípios limítrofes, para integrar aorganização, o planejamento e a execução de funções

públicas de interesse comum.Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes,

emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, naforma da lei, as decorrentes de obras da União;

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II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, queestiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínioda União, Municípios ou terceiros;

III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes àUnião;

IV - as terras devolutas não compreendidas entre asda União.

Art. 27. O número de Deputados à AssembléiaLegislativa corresponderá ao triplo da representação doEstado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de

trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem osDeputados Federais acima de doze.§ 1º - Será de quatro anos o mandato dos Deputados

Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituiçãosobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades,remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos eincorporação às Forças Armadas.

§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixadopor lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razãode, no máximo, setenta e cinco por cento daqueleestabelecido, em espécie, para os Deputados Federais,observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150,II, 153, III, e 153, § 2º, I.(Redação dada pela Emenda 

Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º - Compete às Assembléias Legislativas disporsobre seu regimento interno, polícia e serviçosadministrativos de sua secretaria, e prover os respectivoscargos.

§ 4º - A lei disporá sobre a iniciativa popular noprocesso legislativo estadual.

Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos,realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, emprimeiro turno, e no último domingo de outubro, emsegundo turno, se houver, do ano anterior ao do términodo mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá emprimeiro de janeiro do ano subseqüente, observado,quanto ao mais, o disposto no art. 77.(Redação dada pela 

Emenda Constitucional nº 16, de1997)

§ 1º Perderá o mandato o Governador que assumiroutro cargo ou função na administração pública direta ou

indireta, ressalvada a posse em virtude de concursopúblico e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.(Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de  

1998)

§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governadore dos Secretários de Estado serão fixados por lei deiniciativa da Assembléia Legislativa, observado o quedispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153,§ 2º, I.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

CAPÍTULO IVDos Municípios

Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica,votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez

dias, e aprovada por dois terços dos membros da CâmaraMunicipal, que a promulgará, atendidos os princípiosestabelecidos nesta Constituição, na Constituição dorespectivo Estado e os seguintes preceitos:

I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dosVereadores, para mandato de quatro anos, mediantepleito direto e simultâneo realizado em todo o País;

II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada noprimeiro domingo de outubro do ano anterior ao términodo mandato dos que devam suceder, aplicadas as regrasdo art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentosmil eleitores;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, 

de1997)

III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição;

IV - para a composição das Câmaras Municipais,será observado o limite máximo de: (Redação dada pela 

Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)  (Produção de 

efeito)

a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até15.000 (quinze mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda

Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de maisde 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trintamil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição

Constitucional nº 58, de 2009)

c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com maisde 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000(cinquenta mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda

Constituição Constitucional nº 58, de 2009)d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de maisde 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000(oitenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição

Constitucional nº 58, de 2009)

e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios demais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000(cento e vinte mil) habitantes; (Incluída pela Emenda

Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios demais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até160.000 (cento sessenta mil) habitantes; (Incluída pela

Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios demais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e deaté 300.000 (trezentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda

Constituição Constitucional nº 58, de 2009)h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de

mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até450.000 (quatrocentos e cinquenta mil)habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,

de 2009)

i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios demais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil)habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil)habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,de 2009)

 j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios demais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios demais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantese de até 900.000 (novecentos mil) habitantes; (Incluída pela

Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios demais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até1.050.000 (um milhão e cinquenta mil)habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,

de 2009)

m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios demais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil)habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil)habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,

de 2009)

n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípiosde mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil)habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos ecinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda ConstituiçãoConstitucional nº 58, de 2009)

o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil)habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentosmil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional

nº 58, de 2009)

p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios demais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil)habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentosmil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional

nº 58, de 2009)

q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípiosde mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil)

habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões equatrocentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda ConstituiçãoConstitucional nº 58, de 2009)

r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípiosde mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil)habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de

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habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,  

de 2009)

s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nosMunicípios de mais de 3.000.000 (três milhões) dehabitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) dehabitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,  

de 2009)

t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípiosde mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes e deaté 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; (Incluída pela 

Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nosMunicípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) dehabitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) dehabitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,  

de 2009)

v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípiosde mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes e deaté 7.000.000 (sete milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nosMunicípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) dehabitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) dehabitantes; e (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 

58, de 2009)

x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos

Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) dehabitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,  de 2009)

V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dosSecretários Municipais fixados por lei de iniciativa daCâmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37,XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada 

 pela Emenda constitucional nº 19, de 1998)

VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelasrespectivas Câmaras Municipais em cada legislatura paraa subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição,observados os critérios estabelecidos na respectiva LeiOrgânica e os seguintes limites máximos:(Redação dada pela 

Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio

máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por centodo subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta milhabitantes, o subsídio máximo dos Vereadorescorresponderá a trinta por cento do subsídio dosDeputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, 

de 2000)

c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem milhabitantes, o subsídio máximo dos Vereadorescorresponderá a quarenta por cento do subsídio dosDeputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, 

de 2000)

d) em Municípios de cem mil e um a trezentos milhabitantes, o subsídio máximo dos Vereadorescorresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dosDeputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, 

de 2000)

e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentosmil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadorescorresponderá a sessenta por cento do subsídio dosDeputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, 

de 2000)

f) em Municípios de mais de quinhentos milhabitantes, o subsídio máximo dos Vereadorescorresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dosDeputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, 

de 2000)

VII - o total da despesa com a remuneração dosVereadores não poderá ultrapassar o montante de cincopor cento da receita do Município; (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 1, de 1992)VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas

opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e nacircunscrição do Município; (Renumerado do inciso VI, pela 

Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

IX - proibições e incompatibilidades, no exercício davereança, similares, no que couber, ao disposto nestaConstituição para os membros do Congresso Nacional e naConstituição do respectivo Estado para os membros daAssembléia Legislativa; (Renumerado do inciso VII, pela EmendaConstitucional nº 1, de 1992)

X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal deJustiça; (Renumerado do inciso VIII, pela Emenda Constitucional nº 1,

de 1992)

XI - organização das funções legislativas e

fiscalizadoras da Câmara Municipal; (Renumerado do inciso IX, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XII - cooperação das associações representativas noplanejamento municipal; (Renumerado do inciso X, pela Emenda

Constitucional nº 1, de 1992)

XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesseespecífico do Município, da cidade ou de bairros, atravésde manifestação de, pelo menos, cinco por cento doeleitorado; (Renumerado do inciso XI, pela Emenda Constitucional nº1, de 1992)

XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termosdo art. 28, parágrafo único. (Renumerado do inciso XII, pela Emenda

Constitucional nº 1, de 1992)

Art. 29-A. O total da despesa do Poder LegislativoMunicipal, incluídos os subsídios dos Vereadores eexcluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar

os seguintes percentuais, relativos ao somatório dareceita tributária e das transferências previstas no § 5odoart. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado noexercício anterior: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de

2000)

I - 7% (sete por cento) para Municípios compopulação de até 100.000 (cem mil) habitantes; (Redação

dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de

2009)  (Produção de efeito)

II - 6% (seis por cento) para Municípios compopulação entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentosmil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição

Constitucional nº 58, de 2009) III - 5% (cinco por cento) para Municípios com

população entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000

(quinhentos mil) habitantes; (Redação dada pela EmendaConstituição Constitucional nº 58, de 2009) 

IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos porcento) para Municípios com população entre 500.001(quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) dehabitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional

nº 58, de 2009) V - 4% (quatro por cento) para Municípios com

população entre 3.000.001 (três milhões e um) e8.000.000 (oito milhões) de habitantes; (Incluído pela Emenda

Constituição Constitucional nº 58, de 2009) VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento)

para Municípios com população acima de 8.000.001 (oitomilhões e um) habitantes. (Incluído pela Emenda Constituição

Constitucional nº 58, de 2009) 

§ 1o

A Câmara Municipal não gastará mais de setentapor cento de sua receita com folha de pagamento, incluídoo gasto com o subsídio de seus Vereadores. (Incluído pela

Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

§ 2o Constitui crime de responsabilidade do PrefeitoMunicipal: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

I - efetuar repasse que supere os limites definidosneste artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês;ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixadana Lei Orçamentária. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25,

de 2000)

§ 3o Constitui crime de responsabilidade doPresidente da Câmara Municipal o desrespeito ao §1o deste artigo.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

Art. 30. Compete aos Municípios:I - legislar sobre assuntos de interesse local;II - suplementar a legislação federal e a estadual no

que couber;III - instituir e arrecadar os tributos de sua

competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo15

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da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetesnos prazos fixados em lei;

IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada alegislação estadual;

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime deconcessão ou permissão, os serviços públicos de interesselocal, incluído o de transporte coletivo, que tem caráteressencial;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira daUnião e do Estado, programas de educação infantil e de

ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

VII - prestar, com a cooperação técnica e financeirada União e do Estado, serviços de atendimento à saúde dapopulação;

VIII - promover, no que couber, adequadoordenamento territorial, mediante planejamento econtrole do uso, do parcelamento e da ocupação do solourbano;

IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadorafederal e estadual.

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida peloPoder Legislativo Municipal, mediante controle externo, epelos sistemas de controle interno do Poder ExecutivoMunicipal, na forma da lei.

§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal seráexercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dosEstados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais deContas dos Municípios, onde houver.

§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgãocompetente sobre as contas que o Prefeito deveanualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisãode dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durantesessenta dias, anualmente, à disposição de qualquercontribuinte, para exame e apreciação, o qual poderáquestionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ouórgãos de Contas Municipais.

CAPÍTULO VDO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

Seção IDO DISTRITO FEDERAL

Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão emMunicípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em doisturnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada pordois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará,atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

§ 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas ascompetências legislativas reservadas aos Estados eMunicípios.

§ 2º - A eleição do Governador e do Vice-Governador,observadas as regras do art. 77, e dos Deputados

Distritais coincidirá com a dos Governadores e DeputadosEstaduais, para mandato de igual duração.

§ 3º - Aos Deputados Distritais e à CâmaraLegislativa aplica-se o disposto no art. 27.

§ 4º - Lei federal disporá sobre a utilização, peloGoverno do Distrito Federal, das polícias civil e militar edo corpo de bombeiros militar.

Seção IIDOS TERRITÓRIOS

Art. 33. A lei disporá sobre a organizaçãoadministrativa e judiciária dos Territórios.

§ 1º - Os Territórios poderão ser divididos emMunicípios, aos quais se aplicará, no que couber, o

disposto no Capítulo IV deste Título.§ 2º - As contas do Governo do Território serãosubmetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio doTribunal de Contas da União.

§ 3º - Nos Territórios Federais com mais de cem milhabitantes, além do Governador nomeado na forma desta

Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira esegunda instância, membros do Ministério Público edefensores públicos federais; a lei disporá sobre aseleições para a Câmara Territorial e sua competênciadeliberativa.

7 – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípios Constitucionais L I M P E(legalidade, impessoalidade, moralidade,publicidade e eficiência).

Outros princípios da Administração Pública Supremacia do interesse públicoPresunção de Legitimidade Finalidade

Autotutela Continuidade dos Serviços Públicos Razoabilidade

AGENTES PÚBLICOS: São PESSOAS FÍSICASincumbidas de uma função estatal , de maneiratransitória ou definitiva, com ou sem remuneração.

O conceito é amplo – abrange todas as pessoas que deuma maneira ou de outra prestam um serviço público –estão abrangidos por esse conceito desde os titulares dospoderes do Estado até pessoas que se vinculamcontratualmente com o Poder Público como é o caso dosconcessionários.

Espécies de Agentes Públicos:

Agentes Políticos, Agentes Administrativos,Agentes delegados.

 SERVIDOR PÚBLICO: são todas as pessoas físicas quemantêm relação de trabalho com a Administração Pública,direta, indireta, autárquica e fundacional. Os servidores

Públicos constituem uma espécie de Agentes Públicos.

• Os servidores públicos podem ser:Estatutários (Funcionários Públicos)

possuem CARGOS

Empregados Públicos (celetistas)

possuem EMPREGOS

Servidores Temporários 

possuem FUNÇÃO

Formas de Provimento dos Cargos Públicos:

O Provimento é o preenchimento do cargo público

Originária: pressupõe a inexistência de uma relação  jurídica anterior mantida entre o Servidor e aAdministração. A única forma de Provimento Originário éa nomeação, que pode ser realizada em caráter Efetivoou para Cargos de Provimento em Comissão.

• Nomeação

Cargo Efetivo: pressupõe a aprovação em concursopúblico de provas ou de provas e Títulos – sabemos quea aprovação em concurso NÃO ENSEJA O DIREITOADQUIRIDO À NOMEAÇÃO.

Derivada: As formas derivadas de provimento dos cargospúblicos, decorrem de um vínculo anterior entreServidor e Administração.

• Promoção• Readaptação• Reversão• Aproveitamento

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• Reintegração• Recondução

O servidor poderá progredir nos diversos escalões de umamesma carreira. Diante do entendimento do STF,entendeu-se que Ascensão Funcional e aTransferência:  SÃO INCONSTITUCIONAIS.

FORMA DE VACÂNCIA DOS CARGOS PÚBLICOS

Exoneração a pedido: Não assume caráter disciplinar;se o servidor estiver respondendo a processoadministrativo, não poderá ser exonerado a pedido.

Exoneração de Ofício:1- Em relação aos ocupantes de cargos em comissão:Administração não precisa motivar o ato, pois o mesmo édiscricionário – Servidor demissível “ad nutum”.2- Não aprovação no estágio probatório3- Quando o servidor que já tomou posse no cargopúblico, não entra em exercício no prazo estabelecido nalei.

Demissão: Relativamente aos cargos em comissão e àsfunções comissionadas o equivalente à demissão é a

destituição de função ou de cargo, quando houvercometimento de falta pelo servidor, devendo serobservado o devido processo legal (defesa).

Posse em outro cargo público inacumulável: Se ofuncionário prestar concurso e for nomeado paraoutro cargo.

Outras formas de vacância de cargos Públicos:• Aposentadoria• Falecimento

REGIMES JURÍDICOS

Regime Estatutário

• Regime Estatutário significa ainexistência de um acordo de vontades no quetange às condições de prestação do serviço – AAdministração não celebra contrato com o ServidorEstatutário – as condições de prestação do

  serviço estão traçadas na Lei . O servidor aotomar posse no cargo público, coloca-se sob essascondições, não tendo, no entanto, o direito àpersistência das mesmas condições de trabalhoexistentes no momento em que ele tomou posse.Trata-se de um REGIME LEGAL.

• No caso do servidor público não existe contrato,existe um Estatuto ao qual se submete – que é o

Regime Jurídico Estatutário o qual se ajusta aointeresse público. As modificações são unilateraisporque são ditadas pelo interesse público, daí porque preservam a sua supremacia.

Regime Trabalhista  regido pela CLT, mas submete-se às normas constitucionais.(natureza contratual)

•O servidor celetista é ocupante de empregopúblico.

•Não adquirirá estabilidade. No entanto, a  suadispensa terá de fundamentar-se em um dosmotivos legais.

ESTABILIDADE  

Conceito:é a garantia constitucional de  permanência no serviço púbico, outorgada afuncionário que, tendo sido nomeado em caráter 

efetivo, ultrapassou o estágio probatório de 3(TRÊS) ANOS.

• O servidor público estável  só PERDERÁ O CARGO:

I -em virtude de sentença judicial transitada em julgado;II -mediante processo administrativo.III -mediante procedimento de avaliação periódica dedesempenho, na forma de lei complementar.

EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO Ao servidor público da administração direta, autárquica

e fundacional, no exercício de mandato eletivo,aplicam-se as seguintes disposições:

I -tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital , FICARÁ afastado de seu cargo, empregoou função;II - investido no mandato de Prefeito, SERÁAFASTADO do cargo, emprego ou função, sendo-lhefacultado optar pela sua remuneração;III -investido no mandato de Vereador , havendocompatibilidade de horários,   perceberá as vantagensde seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo daremuneração do cargo eletivo, e, não havendo

compatibilidade, será aplicada a norma do incisoanterior;IV - em qualquer caso que exija o afastamento para oexercício de mandato eletivo,   seu tempo de serviço

 será contado para todos os efeitos legais, EXCETO para promoção por merecimento;V - para efeito de benefício previdenciário, no casode afastamento, os valores serão determinados como

 se no exercício estivesse.

CONDIÇÕES DE INGRESSO

• a investidura em cargo ou emprego públicodepende de aprovação prévia em CONCURSOPÚBLICO de provas ou de provas e títulos, na

forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaçõespara cargo em comissão declarado em lei de livrenomeação e exoneração;

PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS

• lei reservará percentual não afasta a EXIGÊNCIAde concurso público.

DIREITOS

• É GARANTIDO ao servidor público civil o direito àlivre associação sindical; o direito de greve.

SISTEMA REMUNERATÓRIO

Vencimento = vencimento-base = retribuiçãopelo exercício do cargo público;

Remuneração = Vencimento + vantagenspecuniárias (adicionais);

Subsídio = espécie de remuneração queproíbe o acréscimo de qualquergratificação, adicionais, abonos,prêmios, verbas de representação ououtra espécie remuneratória.

PROIBIÇÃO DE ACUMULAÇÃO DE CARGOSé vedada a acumulação remunerada de cargos

públicos, exceto, quando houver compatibilidade dehorários, OU quando forem observados os requisitos doteto remuneratório.

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DIREITOS SOCIAIS DOS SERVIDORES OCUPANTESDE CARGOS PÚBLICOS

Alguns exemplos:

• salário mínimo, fixado em lei, comreajustes periódicos que lhe preservem opoder aquisitivo, sendo vedada suavinculação para qualquer fim;

• repouso semanal remunerado,preferencialmente aos domingos;

• remuneração do serviço extraordináriosuperior, no mínimo, em cinqüenta porcento à do normal;

• gozo de férias anuais remuneradas com,pelo menos, um terço a mais do que osalário normal;

APOSENTADORIA é o direito à inatividade remunerada

Modalidades de Aposentadoria 

Por Invalidez Integral: acidente de serviço; moléstiaprofissional; doença grave, contagiosa ou incurável;

Por Invalidez Proporcional: demais casos;

Compulsória: aos 70 anos; o valor da aposentadoriaserá proporcional ao tempo de serviço;

Voluntária: requisitos mínimos: 10 anos de efetivoexercício no serviço público e 5 anos no cargo emque se dará a aposentadoria;

RESPONSABILIDADES DOS SERVIDORES PÚBLICOS

RESPONSABILIDADE OBJETIVA As PJ DireitoPúblico e Privado, prestadoras de serviços públicosresponderão pelos danos que seus agentes, NESSAQUALIDADE, causarem a terceiros ...

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA assegurado odireito de regresso contra o responsável nos casos dedolo ou culpa.

CAPÍTULO VIIDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seção IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37. A administração pública direta e indireta dequalquer dos Poderes da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios obedecerá aos princípios delegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda 

Constitucional nº 19, de 1998)

I - os cargos, empregos e funções públicas sãoacessíveis aos brasileiros que preencham os requisitosestabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na

forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - a investidura em cargo ou emprego públicodepende de aprovação prévia em concurso público deprovas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza ea complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista

em lei, ressalvadas as nomeações para cargo emcomissão declarado em lei de livre nomeação eexoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de1998)

III - o prazo de validade do concurso público será deaté dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no editalde convocação, aquele aprovado em concurso público deprovas ou de provas e títulos será convocado comprioridade sobre novos concursados para assumir cargo

ou emprego, na carreira;V - as funções de confiança, exercidasexclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo,e os cargos em comissão, a serem preenchidos porservidores de carreira nos casos, condições e percentuaismínimos previstos em lei, destinam-se apenas àsatribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VI - é garantido ao servidor público civil o direito àlivre associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos enos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VIII - a lei reservará percentual dos cargos eempregos públicos para as pessoas portadoras dedeficiência e definirá os critérios de sua admissão;

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação portempo determinado para atender a necessidadetemporária de excepcional interesse público;

X - a remuneração dos servidores públicos e osubsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderãoser fixados ou alterados por lei específica, observada ainiciativa privativa em cada caso, assegurada revisãogeral anual, sempre na mesma data e sem distinção deíndices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de

1998) (Regulamento)

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes decargos, funções e empregos públicos da administraçãodireta, autárquica e fundacional, dos membros dequalquer dos Poderes da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios, dos detentores de mandato

eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,pensões ou outra espécie remuneratória, percebidoscumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoaisou de qualquer outra natureza, não poderão exceder osubsídio mensal, em espécie, dos Ministros do SupremoTribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nosMunicípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e noDistrito Federal, o subsídio mensal do Governador noâmbito do Poder Executivo, o subsídio dos DeputadosEstaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e osub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça,limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos porcento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros doSupremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário,aplicável este limite aos membros do Ministério Público,

aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativoe do Poder Judiciário não poderão ser superiores aospagos pelo Poder Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação dequaisquer espécies remuneratórias para o efeito deremuneração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos porservidor público não serão computados nem acumuladospara fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes decargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o

disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, §4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargospúblicos, exceto, quando houver compatibilidade de

18

Proventos integrais

ProventosProporcionaisao tempo decontribuição

IDADETempo de

contribuiçãoIDADE

HOMEM 60 35 65MULHER 55 30 60

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horários, observado em qualquer caso o disposto no incisoXI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

b) a de um cargo de professor com outro técnico oucientífico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

c) a de dois cargos ou empregos privativos deprofissionais de saúde, com profissõesregulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, 

de 2001)

XVII - a proibição de acumular estende-se aempregos e funções e abrange autarquias, fundações,empresas públicas, sociedades de economia mista, suassubsidiárias, e sociedades controladas, direta ouindiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda 

Constitucional nº 19, de 1998)

XVIII - a administração fazendária e seus servidoresfiscais terão, dentro de suas áreas de competência e  jurisdição, precedência sobre os demais setoresadministrativos, na forma da lei;

XIX - somente por lei específica poderá ser criadaautarquia e autorizada a instituição de empresa pública,de sociedade de economia mista e de fundação, cabendoà lei complementar, neste último caso, definir as áreas desua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 

1998)

XX - depende de autorização legislativa, em cadacaso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadasno inciso anterior, assim como a participação de qualquerdelas em empresa privada;

XXI - ressalvados os casos especificados nalegislação, as obras, serviços, compras e alienações serãocontratados mediante processo de licitação pública queassegure igualdade de condições a todos os concorrentes,com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,mantidas as condições efetivas da proposta, nos termosda lei, o qual somente permitirá as exigências dequalificação técnica e econômica indispensáveis à garantiado cumprimento das obrigações. (Regulamento)

XXII - as administrações tributárias da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades

essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas porservidores de carreiras específicas, terão recursosprioritários para a realização de suas atividades e atuarãode forma integrada, inclusive com o compartilhamento decadastros e de informações fiscais, na forma da lei ouconvênio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras,serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá tercaráter educativo, informativo ou de orientação social,dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagensque caracterizem promoção pessoal de autoridades ouservidores públicos.

§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II eIII implicará a nulidade do ato e a punição da autoridaderesponsável, nos termos da lei.

§ 3º A lei disciplinará as formas de participação dousuário na administração pública direta e indireta,regulando especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - as reclamações relativas à prestação dos serviçospúblicos em geral, asseguradas a manutenção de serviçosde atendimento ao usuário e a avaliação periódica,externa e interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela 

Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - o acesso dos usuários a registros administrativose a informações sobre atos de governo, observado odisposto no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 19, de 1998)

III - a disciplina da representação contra o exercícionegligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na

administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º - Os atos de improbidade administrativaimportarão a suspensão dos direitos políticos, a perda dafunção pública, a indisponibilidade dos bens e o

ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstasem lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição parailícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não,que causem prejuízos ao erário, ressalvadas asrespectivas ações de ressarcimento.

§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as dedireito privado prestadoras de serviços públicosresponderão pelos danos que seus agentes, nessaqualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de

regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restriçõesao ocupante de cargo ou emprego da administração diretae indireta que possibilite o acesso a informaçõesprivilegiadas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeirados órgãos e entidades da administração direta e indiretapoderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmadoentre seus administradores e o poder público, que tenhapor objeto a fixação de metas de desempenho para oórgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela

Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - o prazo de duração do contrato;II - os controles e critérios de avaliação de

desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dosdirigentes;

III - a remuneração do pessoal.§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas

públicas e às sociedades de economia mista, e suassubsidiárias, que receberem recursos da União, dosEstados, do Distrito Federal ou dos Municípios parapagamento de despesas de pessoal ou de custeio emgeral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventosde aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e142 com a remuneração de cargo, emprego ou funçãopública, ressalvados os cargos acumuláveis na formadesta Constituição, os cargos eletivos e os cargos emcomissão declarados em lei de livre nomeação eexoneração.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limitesremuneratórios de que trata o inciso XI do caput desteartigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas emlei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caputdeste artigo, fica facultado aos Estados e ao DistritoFederal fixar, em seu âmbito, mediante emenda àsrespectivas Constituições e Lei Or gânica, como limiteúnico, o subsídio mensal dos Desembargadores dorespectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteirose vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensaldos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não seaplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dosDeputados Estaduais e Distritais e dosVereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

Art. 38. Ao servidor público da administração direta,

autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,aplicam-se as seguintes disposições:(Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadualou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego oufunção;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastadodo cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optarpela sua remuneração;

III - investido no mandato de Vereador, havendocompatibilidade de horários, perceberá as vantagens deseu cargo, emprego ou função, sem prejuízo daremuneração do cargo eletivo, e, não havendocompatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o

exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço serácontado para todos os efeitos legais, exceto parapromoção por merecimento;

V - para efeito de benefício previdenciário, no caso deafastamento, os valores serão determinados como se noexercício estivesse.

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Seção IIDOS SERVIDORES PÚBLICOS

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e osMunicípios instituirão, no âmbito de sua competência,regime jurídico único e planos de carreira para osservidores da administração pública direta, das autarquiase das fundações públicas. (Vide ADIN nº 2.135-4)

§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos

demais componentes do sistema remuneratórioobservará: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - a natureza, o grau de responsabilidade e acomplexidade dos cargos componentes de cadacarreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela 

Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - as peculiaridades dos cargos. (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federalmanterão escolas de governo para a formação e oaperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-sea participação nos cursos um dos requisitos para apromoção na carreira, facultada, para isso, a celebraçãode convênios ou contratos entre os entesfederados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargopúblico o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII,XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a leiestabelecer requisitos diferenciados de admissão quando anatureza do cargo o exigir. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandatoeletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduaise Municipais serão remunerados exclusivamente porsubsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo dequalquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba derepresentação ou outra espécie remuneratória, obedecido,em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Redação 

dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maiore a menor remuneração dos servidores públicos,obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37,XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciáriopublicarão anualmente os valores do subsídio e daremuneração dos cargos e empregos públicos. (Redação 

dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios disciplinará a aplicação de recursosorçamentários provenientes da economia com despesascorrentes em cada órgão, autarquia e fundação, paraaplicação no desenvolvimento de programas de qualidadee produtividade, treinamento e desenvolvimento,modernização, reaparelhamento e racionalização do

serviço público, inclusive sob a forma de adicional ouprêmio de produtividade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 8º A remuneração dos servidores públicosorganizados em carreira poderá ser fixada nos termos do§ 4º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,incluídas suas autarquias e fundações, é asseguradoregime de previdência de caráter contributivo e solidário,mediante contribuição do respectivo ente público, dosservidores ativos e inativos e dos pensionistas,observados critérios que preservem o equilíbrio financeiroe atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime deprevidência de que trata este artigo serão aposentados,calculados os seus proventos a partir dos valores fixadosna forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda 

Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - por invalidez permanente, sendo os proventosproporcionais ao tempo de contribuição, exceto sedecorrente de acidente em serviço, moléstia profissionalou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma dalei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade,com proventos proporcionais ao tempo decontribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de15/12/98)

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo

mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço públicoe cinco anos no cargo efetivo em que se dará aaposentadoria, observadas as seguintescondições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de15/12/98)

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco decontribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos deidade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, esessenta anos de idade, se mulher, com proventosproporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões,por ocasião de sua concessão, não poderão exceder aremuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo emque se deu a aposentadoria ou que serviu de referênciapara a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria,por ocasião da sua concessão, serão consideradas asremunerações utilizadas como base para as contribuiçõesdo servidor aos regimes de previdência de que tratameste artigo e o art. 201, na forma da lei.(Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critériosdiferenciados para a concessão de aposentadoria aosabrangidos pelo regime de que trata este artigo,ressalvados, nos termos definidos em leiscomplementares, os casos de servidores: (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 47, de 2005)

I portadores de deficiência; (Incluído pela EmendaConstitucional nº 47, de 2005)

II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda

Constitucional nº 47, de 2005)

III cujas atividades sejam exercidas sob condiçõesespeciais que prejudiquem a saúde ou a integridadefísica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo decontribuição serão reduzidos em cinco anos, em relaçãoao disposto no § 1º, III, "a", para o professor quecomprove exclusivamente tempo de efetivo exercício dasfunções de magistério na educação infantil e no ensinofundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional

nº 20, de 15/12/98)

§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos

cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedadaa percepção de mais de uma aposentadoria à conta doregime de previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício depensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidorfalecido, até o limite máximo estabelecido para osbenefícios do regime geral de previdência social de quetrata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcelaexcedente a este limite, caso aposentado à data do óbito;ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

II - ao valor da totalidade da remuneração doservidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento,até o limite máximo estabelecido para os benefícios do

regime geral de previdência social de que trata o art. 201,acrescido de setenta por cento da parcela excedente aeste limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefíciospara preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real,

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conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela 

Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual oumunicipal será contado para efeito de aposentadoria e otempo de serviço correspondente para efeito dedisponibilidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 

15/12/98)

§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma decontagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela 

Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à somatotal dos proventos de inatividade, inclusive quandodecorrentes da acumulação de cargos ou empregospúblicos, bem como de outras atividades sujeitas acontribuição para o regime geral de previdência social, eao montante resultante da adição de proventos deinatividade com remuneração de cargo acumulável naforma desta Constituição, cargo em comissão declaradoem lei de livre nomeação e exoneração, e de cargoeletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime deprevidência dos servidores públicos titulares de cargoefetivo observará, no que couber, os requisitos e critériosfixados para o regime geral de previdência social. (Incluído 

 pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, decargo em comissão declarado em lei de livre nomeação eexoneração bem como de outro cargo temporário ou deemprego público, aplica-se o regime geral de previdênciasocial. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e osMunicípios, desde que instituam regime de previdênciacomplementar para os seus respectivos servidorestitulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor dasaposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regimede que trata este artigo, o limite máximo estabelecidopara os benefícios do regime geral de previdência socialde que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 

20, de 15/12/98)

§ 15. O regime de previdência complementar de quetrata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do

respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art.202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio deentidades fechadas de previdência complementar, denatureza pública, que oferecerão aos respectivosparticipantes planos de benefícios somente na modalidadede contribuição definida. (Redação dada pela Emenda 

Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressaopção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado aoservidor que tiver ingressado no serviço público até a datada publicação do ato de instituição do correspondenteregime de previdência complementar.(Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 17. Todos os valores de remuneração consideradospara o cálculo do benefício previsto no § 3° serão

devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos deaposentadorias e pensões concedidas pelo regime de quetrata este artigo que superem o limite máximoestabelecido para os benefícios do regime geral deprevidência social de que trata o art. 201, com percentualigual ao estabelecido para os servidores titulares decargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 

19.12.2003)

§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenhacompletado as exigências para aposentadoria voluntáriaestabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecerem atividade fará jus a um abono de permanênciaequivalente ao valor da sua contribuição previdenciáriaaté completar as exigências para aposentadoriacompulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regimepróprio de previdência social para os servidores titularesde cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora dorespectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o

disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela Emenda

Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigoincidirá apenas sobre as parcelas de proventos deaposentadoria e de pensão que superem o dobro do limitemáximo estabelecido para os benefícios do regime geralde previdência social de que trata o art. 201 destaConstituição, quando o beneficiário, na forma da lei, forportador de doença incapacitante. (Incluído pela Emenda

Constitucional nº 47, de 2005)

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivoexercício os servidores nomeados para cargo deprovimento efetivo em virtude de concursopúblico. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 1º O servidor público estável só perderá ocargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - mediante processo administrativo em que lhe sejaassegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional

nº 19, de 1998)

III - mediante procedimento de avaliação periódica dedesempenho, na forma de lei complementar, asseguradaampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão doservidor estável, será ele reintegrado, e o eventualocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo deorigem, sem direito a indenização, aproveitado em outrocargo ou posto em disponibilidade com remuneraçãoproporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a suadesnecessidade, o servidor estável ficará emdisponibilidade, com remuneração proporcional ao tempode serviço, até seu adequado aproveitamento em outrocargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade,é obrigatória a avaliação especial de desempenho porcomissão instituída para essa finalidade. (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 19, de 1998)

8 - DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES:

1 - DISPOSIÇÕES GERAIS:A) CONCEITO:A Organização dos Poderes visa limitar o poder do Estadoe garantir os direitos fundamentais, repartindo ospoderes, as funções, as prerrogativas e prevendo asimunidades, assegurando a perpetuidade e a defesa doEstado Democrático.B) DOS PRINCÍPIOS NORTEADORES (CF, art. 2o):• Princípio da Separação ou Tripartição dos Poderes:É o exercício de funções predominantes, típicas oupróprias.• Princípio da Interdependência dos Poderes:É o exercício de funções não-predominantes, atípicas ouimpróprias.• Sistema de freios e Contrapesos:É um mecanismo de controle recíproco, no qual cadapoder que exerce funções estatais, sendo independentes eharmônicos entre si, consegue frear uns aos outros,através de suas funções, evitando, deste modo, oexercício de forma absoluta e exclusiva de funções,limitando o Poder Estatal, garantindo os direitosfundamentais e defendendo a soberania do EstadoDemocrático de Direito.

8.1 - DO PODER LEGISLATIVO:

- DAS FUNÇÕES:

Típicas (legislar/ fiscalizar)Atípicas (julgar/ administrar)- DO SISTEMA:União - Bicameral - 02 Casas Legislativas do CongressoNacional (Câmara Federal e Senado Federal);

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Estados-Membros/ Distrito Federal/ Municípios -Unicameral - 01 Casa Legislativa (Assembléia LegislativaEstadual/ Câmara Legislativa Distrital/ Câmara Municipal).

- DAS CASAS LEGISLATIVAS:

*Câmara Federal:Casa Jovem;Eleição em sistema proporcionai (quociente eleitoral);Representa o povo;

Mandato de 04 anos.

*Senado Federal:Casa Velha;Eleição em sistema majoritário (mais votado);Representa os Estados e o DF;Mandato de 08 anos.- DOS PERÍODOS LEGISLATIVOS:• Legislatura: período de funcionamento das atividades doCN e das suas casas legislativas - 04 anos;• Sessão Legislativa: período anual de funcionamento dasatividades do CN e das suas casas legislativas - 02períodos legislativos com início em fevereiro e agosto decada ano;* Reunião Ordinária: reunião diária no CN e suas casas

legislativas.• Reunião Extraordinária: reunião convocada de formaextraordinária, ou seja, fora do período ordinário ou dopróprio período legislativo (Ex: no período de férias).♦ Mandato: período de investimento no exercício do cargoeletivo, podendo coincidir ou não com o período de umalegislatura - 04 ou 08 anos.

8.2 Processo Legislativo

 

Instalação Aprovação

Lei Ordinária Maioria Absoluta Maioria Simplesou Relativa

LeiComplementar

Maioria Absoluta Maioria Absoluta

Maioria Absoluta Maioria Simples

Câmara dosDeputados (513) 256,5 + 1 = 257 128,8 + 1 = 129

Senado Federal(81)

40,5 + 1 = 41 20,5 + 1 = 21

TÍTULO IV Da Organização dos PoderesCAPITULO I DO PODER LEGISLATIVOSeção I DO CONGRESSO NACIONAL

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo CongressoNacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e doSenado Federai.

Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatroanos.

Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se derepresentantes do povo, eleitos, pelo sistema

proporcional, em cada Estado, em cada Território e noDistrito Federal.§ Io - O número total de Deputados, bem como arepresentação por Estado e pelo Distrito Federal, seráestabelecido por lei complementar, proporcionalmente àpopulação, procedendo-se aos ajustes necessários, no anoanterior às eleições, para que nenhuma daquelasunidades da Federação tenha menos de oito ou mais desetenta Deputados,§ 2o - Cada Território elegerá quatro Deputados,

Art. 46. O Senado Federai compõe-se de representantesdos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo oprincípio majoritário.§ Io - Cada Estado e o Distrito Federal elegerão trêsSenadores, com mandato de oito anos.§ 2o - A representação de cada Estado e do DistritoFederai será renovada de quatro em quatro anos,alternadamente, por um e dois terços.§ 3o - Cada Senador será eleito com dois suplentes,

Art.- 47. Salvo disposição constitucional em contrário, asdeliberações de cada Casa e de suas Comissões serãotomadas por maioria dos votos, presente a maioriaabsoluta de seus membros.

Seção VIIIDO PROCESSO LEGISLATIVO

Subseção IDisposição Geral

Art. 59. O processo legislativo compreende aelaboração de:

I - emendas à Constituição;II - leis complementares;III - leis ordinárias;IV - leis delegadas;V - medidas provisórias;VI - decretos legislativos;VII - resoluções.Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a

elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

Subseção IIDa Emenda à Constituição

Art. 60. A Constituição poderá ser emendadamediante proposta:

I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmarados Deputados ou do Senado Federal;

II - do Presidente da República;III - de mais da metade das Assembléias Legislativas

das unidades da Federação, manifestando-se, cada umadelas, pela maioria relativa de seus membros.

§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada navigência de intervenção federal, de estado de defesa oude estado de sítio.

§ 2º - A proposta será discutida e votada em cadaCasa do Congresso Nacional, em dois turnos,considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, trêsquintos dos votos dos respectivos membros.

§ 3º - A emenda à Constituição será promulgadapelas Mesas da Câmara dos Deputados e do SenadoFederal, com o respectivo número de ordem.

§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta deemenda tendente a abolir:

I - a forma federativa de Estado;II - o voto direto, secreto, universal e periódico;III - a separação dos Poderes;IV - os direitos e garantias individuais.§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda

rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto

de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Subseção IIIDas Leis

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Art. 61. A iniciativa das leis complementares eordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão daCâmara dos Deputados, do Senado Federal ou doCongresso Nacional, ao Presidente da República, aoSupremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, aoProcurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma enos casos previstos nesta Constituição.

§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente daRepública as leis que:

I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças

Armadas;II - disponham sobre:a) criação de cargos, funções ou empregos públicos

na administração direta e autárquica ou aumento de suaremuneração;

b) organização administrativa e judiciária, matériatributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal daadministração dos Territórios;

c) servidores públicos da União e Territórios, seuregime jurídico, provimento de cargos, estabilidade eaposentadoria;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 

1998)

d) organização do Ministério Público e da DefensoriaPública da União, bem como normas gerais para aorganização do Ministério Público e da Defensoria Públicados Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

e) criação e extinção de Ministérios e órgãos daadministração pública, observado o disposto no art. 84,VI (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico,provimento de cargos, promoções, estabilidade,remuneração, reforma e transferência para a reserva.(Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

§ 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pelaapresentação à Câmara dos Deputados de projeto de leisubscrito por, no mínimo, um por cento do eleitoradonacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, comnão menos de três décimos por cento dos eleitores decada um deles.

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, oPresidente da República poderá adotar medidas

provisórias, com força de lei, devendo submetê-las deimediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobrematéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

I - relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 

2001)

a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidospolíticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional 

nº 32, de 2001)

b) direito penal, processual penal e processualcivil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

c) organização do Poder Judiciário e do MinistérioPúblico, a carreira e a garantia de seus membros; (Incluído 

 pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias,orçamento e créditos adicionais e suplementares,ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 32, de 2001)

II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, depoupança popular ou qualquer outro ativofinanceiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

III - reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado peloCongresso Nacional e pendente de sanção ou veto doPresidente da República. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 

32, de 2001)

§ 2º Medida provisória que implique instituição oumajoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153,I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercíciofinanceiro seguinte se houver sido convertida em lei até oúltimo dia daquele em que foi editada.(Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 32, de 2001)

§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o dispostonos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se nãoforem convertidas em lei no prazo de sessenta dias,

prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igualperíodo, devendo o Congresso Nacional disciplinar, pordecreto legislativo, as relações jurídicas delasdecorrentes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á dapublicação da medida provisória, suspendendo-se duranteos períodos de recesso do Congresso Nacional.(Incluído pela

Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 5º A deliberação de cada uma das Casas doCongresso Nacional sobre o mérito das medidas

provisórias dependerá de juízo prévio sobre oatendimento de seus pressupostos constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em atéquarenta e cinco dias contados de sua publicação, entraráem regime de urgência, subseqüentemente, em cada umadas Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas,até que se ultime a votação, todas as demais deliberaçõeslegislativas da Casa em que estiver tramitando. (Incluído

 pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período avigência de medida provisória que, no prazo de sessentadias, contado de sua publicação, não tiver a sua votaçãoencerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. (Incluído

 pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 8º As medidas provisórias terão sua votaçãoiniciada na Câmara dos Deputados. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 32, de 2001)

§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados eSenadores examinar as medidas provisórias e sobre elasemitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessãoseparada, pelo plenário de cada uma das Casas doCongresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de

2001)

§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessãolegislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitadaou que tenha perdido sua eficácia por decurso deprazo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 11. Não editado o decreto legislativo a que serefere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perdade eficácia de medida provisória, as relações jurídicas

constituídas e decorrentes de atos praticados durante suavigência conservar-se-ão por ela regidas.(Incluído pela

Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterandoo texto original da medida provisória, esta manter-se-áintegralmente em vigor até que seja sancionado ouvetado o projeto.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de

2001)

Art. 63. Não será admitido aumento da despesaprevista:

I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidenteda República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e §4º;

II - nos projetos sobre organização dos serviçosadministrativos da Câmara dos Deputados, do Senado

Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei deiniciativa do Presidente da República, do SupremoTribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início naCâmara dos Deputados.

§ 1º - O Presidente da República poderá solicitarurgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados eo Senado Federal não se manifestarem sobre aproposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta ecinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberaçõeslegislativas da respectiva Casa, com exceção das quetenham prazo constitucional determinado, até que seultime a votação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32,

de 2001)

§ 3º - A apreciação das emendas do Senado Federalpela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias,observado quanto ao mais o disposto no parágrafoanterior.

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§ 4º - Os prazos do § 2º não correm nos períodos derecesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aosprojetos de código.

Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa serárevisto pela outra, em um só turno de discussão evotação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casarevisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará àCasa iniciadora.

Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a

votação enviará o projeto de lei ao Presidente daRepública, que, aquiescendo, o sancionará.§ 1º - Se o Presidente da República considerar o

projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrárioao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, noprazo de quinze dias úteis, contados da data dorecebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oitohoras, ao Presidente do Senado Federal os motivos doveto.

§ 2º - O veto parcial somente abrangerá textointegral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

§ 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio doPresidente da República importará sanção.

§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta,dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, sópodendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dosDeputados e Senadores, em escrutínio secreto.

§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projetoenviado, para promulgação, ao Presidente da República.

§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecidono § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessãoimediata, sobrestadas as demais proposições, até suavotação final. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 

2001)

§ 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarentae oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos §3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, seeste não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidentedo Senado fazê-lo.

Art. 67. A matéria constante de projeto de leirejeitado somente poderá constituir objeto de novoprojeto, na mesma sessão legislativa, mediante propostada maioria absoluta dos membros de qualquer das Casasdo Congresso Nacional.

Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas peloPresidente da República, que deverá solicitar a delegaçãoao Congresso Nacional.

§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos decompetência exclusiva do Congresso Nacional, os decompetência privativa da Câmara dos Deputados ou doSenado Federal, a matéria reservada à lei complementar,nem a legislação sobre:

I - organização do Poder Judiciário e do MinistérioPúblico, a carreira e a garantia de seus membros;

II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais,políticos e eleitorais;

III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias eorçamentos.

§ 2º - A delegação ao Presidente da República terá aforma de resolução do Congresso Nacional, queespecificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

§ 3º - Se a resolução determinar a apreciação doprojeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votaçãoúnica, vedada qualquer emenda.

Art. 69. As leis complementares serão aprovadas pormaioria absoluta.

Seção IXDA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira,orçamentária, operacional e patrimonial da União e dasentidades da administração direta e indireta, quanto àlegalidade, legitimidade, economicidade, aplicação dassubvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo

Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelosistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoafísica ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valorespúblicos ou pelos quais a União responda, ou que, emnome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Art. 71. O controle externo, a cargo do CongressoNacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de

Contas da União, ao qual compete:I - apreciar as contas prestadas anualmente peloPresidente da República, mediante parecer prévio quedeverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seurecebimento;

II - julgar as contas dos administradores e demaisresponsáveis por dinheiros, bens e valores públicos daadministração direta e indireta, incluídas as fundações esociedades instituídas e mantidas pelo Poder Públicofederal, e as contas daqueles que derem causa a perda,extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo aoerário público;

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dosatos de admissão de pessoal, a qualquer título, naadministração direta e indireta, incluídas as fundaçõesinstituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas asnomeações para cargo de provimento em comissão, bemcomo a das concessões de aposentadorias, reformas epensões, ressalvadas as melhorias posteriores que nãoalterem o fundamento legal do ato concessório;

IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dosDeputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou deinquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil,financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nasunidades administrativas dos Poderes Legislativo,Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas noinciso II;

V - fiscalizar as contas nacionais das empresassupranacionais de cujo capital social a União participe, deforma direta ou indireta, nos termos do tratadoconstitutivo;

VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursosrepassados pela União mediante convênio, acordo, ajusteou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao DistritoFederal ou a Município;

VII - prestar as informações solicitadas peloCongresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou porqualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalizaçãocontábil, financeira, orçamentária, operacional epatrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeçõesrealizadas;

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso deilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, assanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outrascominações, multa proporcional ao dano causado aoerário;

IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adoteas providências necessárias ao exato cumprimento da lei,se verificada ilegalidade;

X - sustar, se não atendido, a execução do atoimpugnado, comunicando a decisão à Câmara dosDeputados e ao Senado Federal;

XI - representar ao Poder competente sobreirregularidades ou abusos apurados.

§ 1º - No caso de contrato, o ato de sustação seráadotado diretamente pelo Congresso Nacional, quesolicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidascabíveis.

§ 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo,no prazo de noventa dias, não efetivar as medidasprevistas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a

respeito.§ 3º - As decisões do Tribunal de que resulteimputação de débito ou multa terão eficácia de títuloexecutivo.

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§ 4º - O Tribunal encaminhará ao CongressoNacional, trimestral e anualmente, relatório de suasatividades.

Art. 72. A Comissão mista permanente a que serefere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas nãoautorizadas, ainda que sob a forma de investimentos nãoprogramados ou de subsídios não aprovados, poderásolicitar à autoridade governamental responsável que, noprazo de cinco dias, preste os esclarecimentosnecessários.

§ 1º - Não prestados os esclarecimentos, ouconsiderados estes insuficientes, a Comissão solicitará aoTribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, noprazo de trinta dias.

§ 2º - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, aComissão, se julgar que o gasto possa causar danoirreparável ou grave lesão à economia pública, proporá aoCongresso Nacional sua sustação.

Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado pornove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadropróprio de pessoal e jurisdição em todo o territórionacional, exercendo, no que couber, as atribuiçõesprevistas no art. 96.

§ 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniãoserão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam osseguintes requisitos:

I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cincoanos de idade;

II - idoneidade moral e reputação ilibada;III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis,

econômicos e financeiros ou de administração pública;IV - mais de dez anos de exercício de função ou de

efetiva atividade profissional que exija os conhecimentosmencionados no inciso anterior.

§ 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniãoserão escolhidos:

I - um terço pelo Presidente da República, comaprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamentedentre auditores e membros do Ministério Público junto aoTribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundoos critérios de antigüidade e merecimento;

II - dois terços pelo Congresso Nacional.§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União

terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,vencimentos e vantagens dos Ministros do SuperiorTribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto àaposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 4º - O auditor, quando em substituição a Ministro,terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e,quando no exercício das demais atribuições da judicatura,as de juiz de Tribunal Regional Federal.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciáriomanterão, de forma integrada, sistema de controleinterno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no

plano plurianual, a execução dos programas de governo edos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados,quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,financeira e patrimonial nos órgãos e entidades daadministração federal, bem como da aplicação de recursospúblicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito,avais e garantias, bem como dos direitos e haveres daUnião;

IV - apoiar o controle externo no exercício de suamissão institucional.

§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, aotomarem conhecimento de qualquer irregularidade ouilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da

União, sob pena de responsabilidade solidária.§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, associaçãoou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,denunciar irregularidades ou ilegalidades perante oTribunal de Contas da União.

Art. 75. As normas estabelecidas nesta seçãoaplicam-se, no que couber, à organização, composição efiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e doDistrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos deContas dos Municípios.

Parágrafo único. As Constituições estaduais disporãosobre os Tribunais de Contas respectivos, que serãointegrados por sete Conselheiros.

8.3 - DO PODER EXECUTIVO:

ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO: Presidência da RepúblicaVice-Presidência da RepúblicaMINISTROS DE ESTADO CONSELHO DA REPÚBLICA

CONSELHO DE DEFESA NACIONAL

- DO REGIME DE GOVERNO E DO SISTEMA DE GOVERNO:França (Revolução Francesa - 1789 - RegimeRepublicano);EUA (Constituição norte-americana - 1787 -SistemaPresidencialista).Consagrados no Brasil através da primeira ConstituiçãoRepublicana Brasileira de 24 dê fevereiro de 1891 (art. Xo

e art, 41)-DAS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMAPRESIDENCIALISTA:a) Originado pelo modelo clássico daSeparação de Poderes (Teoria da "Tripartiçãode Poderes" de Montesquie);Consagra a unipessoalidade na Chefia do Estado e naChefia do Governo (monocracia);Garante a independência entre os poderes Executivo eLegislativo;d) Prevê a derivação dos poderes doexecutivo emanados diretamente do povo, em

virtude seja, em regra, de eleições diretas, seja,excepcionalmente, por eleições indiretas;e) Possibilidade de responsabilização do Presidente daRepública, penal e politicamente, ou seja, pela prática decrime comum ou de responsabilidade.- DA CHEFIA DE ESTADO E DA CHEFIA DE GOVERNO:(Unipessoalidade/ Monocracia - Funções Típicas)Chefe de Estado (Representação do Estado em suasrelações internacionais, bem como corporifica a unidadeinterna do Estado);Chefe de Governo (Consiste na representação e gerênciados negócios internos de natureza política e de naturezaadministrativa, exercendo a liderança política nacionalpela orientação das decisões gerais e pela direção damáquina administrativa)

- DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (CF,art. 84):- DA RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA(CF, art, 85): São crimes de responsabilidade os atos doPresidente da República que atentem contra aConstituição Federal.- DO PROCESSO CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA(CF, art. 86):

Da Admissão: a acusação contra o Presidente daRepública deve ser admitida por dois terços (2/3) daCâmara dos Deputados,Do Julgamento:

- nas infrações penais comuns; o Presidente da República

será submetido a julgamento perante o Supremo TribunalFederal (CF, art. 102, I, b);

- nos crimes de responsabilidade: perante o SenadoFedera! (CF, art 52, I). .

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ATENÇÃO: Em qualquer caso, , funcionará comoPresidente o do Supremo Tribunal Federai, limitando-se acondenação, que somente será proferida por dois terços(2/3) dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, cominabilitação, por oito anos, para o exercício de funçãopública, sem prejuízo das demais sanções judiciaiscabíveis, no caso de crimes de responsabilidade.* Da Suspensão: O Presidente ficará suspenso de suasfunções:

nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ouqueixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;nos crimes de responsabilidade, após a instauração doprocesso pelo Senado Federal.

- se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias (180), o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamentodo Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento doprocesso.

• Da Prisão: Enquanto não sobrevier sentençacondenatória, nas infrações comuns, o Presidente daRepública não estará sujeito a prisão.

Seção II

Das Atribuições do Presidente da República

Art., 84, Compete privativamente ao Presidente daRepública:

I - nomear e exonerar os Ministros dè Estado;

II - exercer, com o auxílio dos Ministros deEstado, a direção superior da administração federal;III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casosprevistos nesta Constituição;IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bemcomo expedir decretos e regulamentos para sua fielexecução;V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

VI - dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pelaEmenda Constitucional n° 32, de 20011a) organização e funcionamento da administração federal,quando não implicar aumento de despesa nem criação ouextinção de órgãos públicos; (Incluída pela EmendaConstitucional n° 32, de 2001)b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;(Incluída pela Emenda Constitucional no 32, de 20011VII - manter relações com Estados estrangeiros eacreditar seus representantes diplomáticos;VIII - celebrar tratados, convenções e atosinternacionais, sujeitos a referendo do CongressoNacional;IX - decretar o estado de defesa e o estado desítio;X - decretar e executar a intervenção federal;XI - remeter mensagem e plano de governo aoCongresso Nacional por ocasião da abertura da sessãolegislativa, expondo a situação do País e solicitando asprovidências que julgar necessárias;XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, senecessário, dos órgãos instituídos em lei;XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas,nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e daAeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-lospara os cargos que lhes são privativos; (Redação dadapela Emenda Constitucional no 23, de 02/09/99)XIV - nomear, após aprovação pelo SenadoFederal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal edos Tribunais Superiores, os Governadores deTerritórios, o Procurador-Geral da República, o

presidente e os diretores do banco centra! e outrosservidores, quando determinado em lei;XV - nomear, observado o disposto no art. 73, osMinistros do Tribunal de Contas da União;XVI - nomear os magistrados,, nos casos previstos nestaConstituição, e o Advogado-Geral da União;

XVII - nomear membros do Conselho da República, nostermos do art 89, VII;XVIII - convocar e presidir o .Conselho da República e oConselho de Defesa Nacional;XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira,autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado porele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas,e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente,a mobilização nacional;XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do

Congresso Nacional;XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar,que forças estrangeiras transitem pelo território nacionalou nele permaneçam temporariamente;XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, oprojeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostasde orçamento previstos nesta Constituição;XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional,dentro de sessenta dias após a abertura da sessãolegislativa, as contas referentes ao exercício anterior;XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, naforma da lei;.XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nostermos do art. 62;XXVII - exercer outras atribuições previstasnesta Constituição.

Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegaras atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV,primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, queobservarão os limites traçados nas respectivasdelegações.

Seção IIIDa Responsabilidade do Presidente da República

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos doPresidente da República que atentem contra aConstituição Federal e, especialmente,'contra:

I - a existência da União;II- o livre exercício do Poder' Legislativo, doPoder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderesconstitucionais das unidades dá Federação;III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;IV - a segurança interna do País;V - a probidade na administração;VI - a lei orçamentária;VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em leiespecial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

8.4 - DO PODER JUDICIÁRIO :

- DA FUNÇÃO TÍPICA: Composição dos conflitos deinteresses em cada caso concreto -função jurisdicionai -administrando a justiça e garantindo a segurança jurídicae a paz social através de processo judicial.

- DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PODERJUDICIÁRIO:

• Inércia: O Poder Judiciário precisa de provocação paraexercer a sua tutela jurisdicionai, assim é imprescindível ainiciativa de quem se acha lesado ou ameaçado de sofrerlesão a um pseudo direito.*Duplo Grau de Jurisdição: Inexiste decisão de Ia instância

(Juízo a quo) em caráter definitivo, dessa forma todadecisão poderá ser revista por outro órgãohierarquicamente superior (Juízo ad quem), pela viarecursal.

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*Devido Processo Legal: o Poder Judiciário tem aobrigação de receber a provocação da parte interessada etransformá-la em processo objetivando apurar se apretensão possui guarida na Lei e no Direito.• Contraditório e Ampla Defesa: É o direito dedemonstrar, em qualquer tipo de processo, e em qualqueresfera, as razões e argumentos em defesa própria, ouseja, direito de dizer o contrário, contradizer, em todas asformas permitidas e não vedadas em Direito.

-DO ORGANOGRAMA ESTRUTURAL DO PODERJUDICIÁRIO:

Superior Tribunal deJustiça

TribunalSuperior doTrabalho

TribunalSuperiorEleitoral

SuperiorTribunalMilitar

Tribunaisde JustiçadosEstados

tribunaisde JustiçaFederai

TribunaisRegionaisdoTrabalho(Federal)

TribunaisRegionaisEleitorais(Federal)

TribunaisMilitares(Federal)

JuízesEstaduais(Comum)

JuízesFederais(Comum)

Juízes doTrabalho(Especial)

JuízesEleitorais(Especial)

JuízesMilitares(Especial)

ATENÇÃO: O Conselho Nacional de Justiça não tem função  jurisdicionai, tem função correcional, fiscalizadora eadministrativa.

- DO INGRESSO NA CARREIRA DA MAGISTRATURA (CF,art. 93):=> INGRESSO: cargo inicial de Juiz Substituto através deconcurso público de provas e provas e títulos;

* havendo vaga no quadro de Juízes Substitutos, aSecretaria do Tribunal levará o fato ao conhecimento doPresidente do Tribunal, para que determine se verificarconveniente, a abertura de concurso.♦ p concurso de ingresso ao cargo de Juiz Substituto seráprecedido de apreciação dos pedidos de remoção, cujoedital fixará o prazo 'de dez (10) dias para a inscrição dosinteressados. (RI, art., 36)

=* PROMOÇÃO DE ENTRÃNCIA PARAENTRÀNCIA (CF, art. 93, IMII): critério alternado deANTIGUIDAD E. 6 MERECIMENTO;• FASES: abertura de vaga (Ex: criação de nova vara ouaposentadoria):CRITÉRIO DE MERECIMENTO:

Ia - Habilitação dos Juízes candidatos e elaboração da listade antigüidade (primeira quinta parte - 1/5);

2a - Avaliação objetiva dos candidatos através de critérios

objetivos de merecimento (lista tríplice);AssiduidadeProdutividadeParticipação em curso de aproveitamento

3a - Escolha do Juiz pelo presidente do respectivoTribunal.CRITÉRIO DE ANTIGÜIDADE (o mais antigo na últimaentrância):

ATENÇÃO: A antigüidade será verificada através da datade expedição da Portaria de nomeação do respectivo Juiz-ATENÇÃO: O Poder Judiciário no Estado do Pará estáorganizado em primeira - segunda e terceira Entrâncias,sendo, esta última, a Entrância da - Capital. Da última

Entrância o Magistrado sobe para o Desembargo noTribunal,

- DO QUINTO CONSTITUCIONAL (CF, art. 94):

• Garante a renovação periódica e democrática dosTribunais;* Reservada aos membros do Ministério Público e OAB,alternadamente.» FASES:Ia - Indicação da lista sêxtupla pelorespectivo órgão (OAB X MP);

2a - Lista encaminhada ao Tribunal. Formação da listatríplice pelo respectivo

Tribunal;3a - Lista encaminhada ao Governador do Estado -Nomeação - Escolha do Magistrado pe!o chefe do PoderExecutivo em até 20 dias. Posse no prazo de 30 dias acontar da data da publicação do ato de nomeação noDiário Oficial.ATENÇÃO: Para cada vaga aberta, haverá a formação daurna lista sêxtupla (01 vaga - 01 lista sêxtupla/ 02vagas - 02 listas sêxtuplas).

- DAS GARANTIAS DO PODER JUDICIÁRIO:São garantias que asseguram o exercício independente eautônomo de suas funções jurisdicionais. Não seconfiguram como privilégios, tratam-se de meios quegarantem o livre e imparcial desempenho de funções.

- Garantias Institucionais (CF, art. 96 e 99); Destina-se àinstituição - Poder Judiciário -garantindo a autonomiafuncional, administrativa e financeira.Garantias aos Membros (CF, art., 95): Destina-se aosmembros do Poder Judiciário, não à pessoa e sim à funçãoexercida:VITALICIEDADE: no primeiro grau, só será adquirida apósdois anos de exercício, dependendo a perda do cargo,nesse período, de deliberação do tribunal a que o juizestiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgadoINAMOVIBILIDADE: salvo por motivo de interesse público,por voto da maioria absoluta do respectivo tribuna! ou doConselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa,IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO:

(alteração mediante Sei específica; obediênciaao teto; parcela única; tratamento desigualentre contribuintes; pagamento de tributos;tributação universal.)

- DAS VEDAÇÕES AOS MEMBROS (CF, Parágrafo Único,art. 95):- exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo oufunção, salvo uma de magistério;- receber, a qualquer título ou pretexto, custas ouparticipação em processo;- dedicar-se à atividade político-partidária;- receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios . oucontribuições de pessoas físicas, entidades públicas ouprivadas, ressalvadas. as exceções previstas em lei;

- exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual seafastou, antes de decorridos três anos do afastamento do• cargo por aposentadoria ou exoneração - (REGRA DAQUARENTENA),São as proibições que garantem a impessoalidade,idoneidade e total isonomia e transparência no exercício jurisdicional.

ATENÇÃO: VITALICIEDADE x ESTABILIDADE:=> Vitalideciade: Garantia dos membros da magistraturae MP, após 02 anos de efetivo exercido no Io grau de jurisdição (CF, art. 95).— Estabilidade: Direito do Servidor Público, após 03 anosde efetivo exercício do cargo - estágioprobatório (Cf, art, 41).

=> Os Desembargadores eleitos pelo QUINTO já possuema garantia da vitaliciedade no momento da posse,

• CompetePRIVATIVAMENTE:

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I - aos TRIBUNAIS:

EXEMPLO:

a)eleger seus órgãos diretivos e elaborar seusregimentos internos;b)organizar suas secretarias e serviços auxiliares eos dos juízos que lhes forem vinculados;

II - ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, aos

TRIBUNAIS SUPERIORES e aos TRIBUNAIS DEJUSTIÇA propor ao Poder Legislativo respectivo:

a)a alteração do número de membros dos tribunaisinferiores;b)a criação ou extinção dos tribunais inferiores;c) a alteração da organização e da divisão

 judiciárias;

III - aos TRIBUNAIS DE JUSTIÇA julgar os juizesestaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como osmembros do Ministério Público, nos crimes comuns e deresponsabilidade, ressalvada a competência da JustiçaEleitoral.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

O Supremo Tribunal Federal compõe-se de 11Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

• Os Ministros do SupremoTribunal Federal serão nomeados pelo Presidenteda República, depois de aprovada a escolha pelamaioria absoluta do Senado Federal.

Compete ao Supremo Tribunal Federal,precipuamente, a guarda da Constituição,cabendo-lhe:

I - PROCESSAR e JULGAR , originariamente: algunsexemplos:

a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou atonormativo federal ou estadual e a ação declaratória deconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

b) nas infrações penais comuns, o Presidente daRepública, o Vice-Presidente, os membros do CongressoNacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral daRepública;

c) nas infrações penais comuns e nos crimes deresponsabilidade, os Ministros de Estado e os

Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica,os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal deContas da União e os chefes de missão diplomática decaráter permanente;

d) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismointernacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ouo Território;

e)  as causas e os conflitos entre a União e osEstados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns eoutros, inclusive as respectivas entidades daadministração indireta;

f) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;

g) a homologação das sentenças estrangeiras;

h) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA compõe-sede, no mínimo, 33 Ministros.

Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serãonomeados pelo Presidente da República, dentrebrasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos deidade, de notável saber jurídico e reputação ilibada,depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal.

Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

I - PROCESSAR e JULGAR , originariamente: algunsexemplos:

a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados edo Distrito Federal, e, nestes e nos deresponsabilidade, os desembargadores dos Tribunais deJustiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dosTribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, osdos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais RegionaisEleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ouTribunais de Contas dos Municípios e os do MinistérioPúblico da União que oficiem perante tribunais;

c) os conflitos de competência entre quaisquertribunais,;

d) as revisões criminais e as ações rescisórias deseus julgados.

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS

São órgãos da JUSTIÇA FEDERAL:

I - os Tribunais Regionais Federais;II - os Juizes Federais.

Os TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS compõem-sede, no mínimo, 7 juízes, recrutados, quandopossível, na respectiva região e nomeados peloPresidente da República dentre brasileiros commais de 30 e menos de 65 anos.

Compete aos TRIBUNAIS REGIONAISFEDERAIS:

I - PROCESSAR e JULGAR , originariamente:a) os   juizes federais da área de sua jurisdição,incluídos os da Justiça Militar e da Justiça doTrabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade,e os membros do Ministério Público da União, ressalvada acompetência da Justiça Eleitoral;b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juizes federais da região;e) os conflitos de competência entre juizes federaisvinculados ao Tribunal;

JUÍZES FEDERAIS

Ingressam no cargo inicial da carreira (juiz substituto)mediante concurso público de provas e títulos, comparticipação da OAB em todas as fases, devendo serobedecida a ordem de classificação para as nomeações.

COMPETÊNCIA: São TODAS AS CAUSAS em que a União,

entidade autárquica ou empresa pública federalFOREM INTERESSADAS NA CONDIÇÃO DE AUTORES, rés,assistentes ou oponentes, EXCETO AS DE FALÊNCIA,

as de ACIDENTES DE TRABALHO e as SUJEITAS ÀJUSTIÇA ELEITORAL E À DO TRABALHO, e todas ascausas indicadas no art. 109 da CF.

GARANTIAS DA MAGISTRATURA

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Os JUÍZES gozam das seguintes GARANTIAS:

VITALICIEDADE,INAMOVIBILIDADE,IRREDUTIBILIDADE de subsídio.

CAPÍTULO IIIDO PODER JUDICIÁRIO

Seção IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:I - o Supremo Tribunal Federal;I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 45, de 2004)

II - o Superior Tribunal de Justiça;III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes

Federais;IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;VI - os Tribunais e Juízes Militares;VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito

Federal e Territórios.§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho

Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede naCapital Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 

2004)

§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os TribunaisSuperiores têm jurisdição em todo o territórionacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do SupremoTribunal Federal, disporá sobre o Estatuto daMagistratura, observados os seguintes princípios:

- ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juizsubstituto, mediante concurso público de provas e títulos,com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil emtodas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, nomínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se,nas nomeações, à ordem de classificação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - promoção de entrância para entrância,alternadamente, por antigüidade e merecimento,

atendidas as seguintes normas:a) é obrigatória a promoção do juiz que figure portrês vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista demerecimento;

b) a promoção por merecimento pressupõe dois anosde exercício na respectiva entrância e integrar o juiz aprimeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvose não houver com tais requisitos quem aceite o lugarvago;

c) aferição do merecimento conforme o desempenhoe pelos critérios objetivos de produtividade e presteza noexercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamentoem cursos oficiais ou reconhecidos deaperfeiçoamento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, 

de 2004)

d) na apuração de antigüidade, o tribunal somentepoderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentadode dois terços de seus membros, conforme procedimentopróprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se avotação até fixar-se a indicação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

e) não será promovido o juiz que, injustificadamente,retiver autos em seu poder além do prazo legal, nãopodendo devolvê-los ao cartório sem o devido despachoou decisão; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-ápor antigüidade e merecimento, alternadamente,apurados na última ou única entrância; (Redação dada pela 

Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IV previsão de cursos oficiais de preparação,aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindoetapa obrigatória do processo de vitaliciamento aparticipação em curso oficial ou reconhecido por escolanacional de formação e aperfeiçoamento demagistrados; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de  

2004)

V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiorescorresponderá a noventa e cinco por cento do subsídiomensal fixado para os Ministros do Supremo TribunalFederal e os subsídios dos demais magistrados serãofixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual,conforme as respectivas categorias da estrutura judiciárianacional, não podendo a diferença entre uma e outra sersuperior a dez por cento ou inferior a cinco por cento,nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídiomensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido,

em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão deseus dependentes observarão o disposto no art.40; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 

VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvoautorização do tribunal; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 45, de 2004)

VIII o ato de remoção, disponibilidade eaposentadoria do magistrado, por interesse público,fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta dorespectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça,assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 45, de 2004)

VIIIA a remoção a pedido ou a permuta demagistrados de comarca de igual entrância atenderá, noque couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do incisoII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IX todos os julgamentos dos órgãos do PoderJudiciário serão públicos, e fundamentadas todas asdecisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar apresença, em determinados atos, às próprias partes e aseus advogados, ou somente a estes, em casos nos quaisa preservação do direito à intimidade do interessado nosigilo não prejudique o interesse público àinformação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de

2004)

X as decisões administrativas dos tribunais serãomotivadas e em sessão pública, sendo as disciplinarestomadas pelo voto da maioria absoluta de seusmembros; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com omínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros,para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno,provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outrametade por eleição pelo tribunal pleno; (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendovedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundograu, funcionando, nos dias em que não houverexpediente forense normal, juízes em plantãopermanente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XIII o número de juízes na unidade jurisdicional seráproporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva

população; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)XIV os servidores receberão delegação para a prática

de atos de administração e atos de mero expediente semcaráter decisório; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de

2004)

XV a distribuição de processos será imediata, emtodos os graus de jurisdição. (Incluído pela Emenda

Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 94. Um quinto dos lugares dos TribunaisRegionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e doDistrito Federal e Territórios será composto de membros,do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, ede advogados de notório saber jurídico e de reputaçãoilibada, com mais de dez anos de efetiva atividadeprofissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de

representação das respectivas classes.Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunalformará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que,nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seusintegrantes para nomeação.

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

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I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só seráadquirida após dois anos de exercício, dependendo aperda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunala que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, desentença judicial transitada em julgado;

II - inamovibilidade, salvo por motivo de interessepúblico, na forma do art. 93, VIII;

III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado odisposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de  

1998)Parágrafo único. Aos juízes é vedado:I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo

ou função, salvo uma de magistério;II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou

participação em processo;III - dedicar-se à atividade político-partidária.IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou

contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ouprivadas, ressalvadas as exceções previstas emlei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qualse afastou, antes de decorridos três anos do afastamentodo cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 96. Compete privativamente:I - aos tribunais:a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus

regimentos internos, com observância das normas deprocesso e das garantias processuais das partes, dispondosobre a competência e o funcionamento dos respectivosórgãos jurisdicionais e administrativos;

b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares eos dos juízos que lhes forem vinculados, velando peloexercício da atividade correicional respectiva;

c) prover, na forma prevista nesta Constituição, oscargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;

d) propor a criação de novas varas judiciárias;e) prover, por concurso público de provas, ou de

provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169,parágrafo único, os cargos necessários à administração da

Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei;f) conceder licença, férias e outros afastamentos a

seus membros e aos juízes e servidores que lhes foremimediatamente vinculados;

II - ao Supremo Tribunal Federal, aos TribunaisSuperiores e aos Tribunais de Justiça propor ao PoderLegislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

a) a alteração do número de membros dos tribunaisinferiores;

b) a criação e a extinção de cargos e a remuneraçãodos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes foremvinculados, bem como a fixação do subsídio de seusmembros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores,onde houver; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 

19.12.2003)

c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes

estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como osmembros do Ministério Público, nos crimes comuns e deresponsabilidade, ressalvada a competência da JustiçaEleitoral.

Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta deseus membros ou dos membros do respectivo órgãoespecial poderão os tribunais declarar ainconstitucionalidade de lei ou ato normativo do PoderPúblico.

Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios,e os Estados criarão:

I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou

togados e leigos, competentes para a conciliação, o  julgamento e a execução de causas cíveis de menorcomplexidade e infrações penais de menor potencialofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo,permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e

o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeirograu;

II - justiça de paz, remunerada, composta decidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, commandato de quatro anos e competência para, na forma dalei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face deimpugnação apresentada, o processo de habilitação eexercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados

especiais no âmbito da Justiça Federal. (Renumerado pelaEmenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º As custas e emolumentos serão destinadosexclusivamente ao custeio dos serviços afetos àsatividades específicas da Justiça. (Incluído pela Emenda

Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomiaadministrativa e financeira.

§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostasorçamentárias dentro dos limites estipuladosconjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizesorçamentárias.

§ 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos osoutros tribunais interessados, compete:

I - no âmbito da União, aos Presidentes do SupremoTribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com aaprovação dos respectivos tribunais;

II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal eTerritórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, coma aprovação dos respectivos tribunais.

§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º nãoencaminharem as respectivas propostas orçamentáriasdentro do prazo estabelecido na lei de diretrizesorçamentárias, o Poder Executivo considerará, para finsde consolidação da proposta orçamentária anual, osvalores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustadosde acordo com os limites estipulados na forma do § 1ºdeste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata esteartigo forem encaminhadas em desacordo com os limitesestipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo

procederá aos ajustes necessários para fins deconsolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício,não poderá haver a realização de despesas ou a assunçãode obrigações que extrapolem os limites estabelecidos nalei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamenteautorizadas, mediante a abertura de créditossuplementares ou especiais. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 45, de 2004)

Art. 100. Os pagamentos devidos pelas FazendasPúblicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, emvirtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamentena ordem cronológica de apresentação dos precatórios e àconta dos créditos respectivos, proibida a designação de

casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e noscréditos adicionais abertos para este fim. (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 1º Os débitos de natureza alimentíciacompreendem aqueles decorrentes de salários,vencimentos, proventos, pensões e suascomplementações, benefícios previdenciários eindenizações por morte ou por invalidez, fundadas emresponsabilidade civil, em virtude de sentença judicialtransitada em julgado, e serão pagos com preferênciasobre todos os demais débitos, exceto sobre aquelesreferidos no § 2º deste artigo.(Redação dada pela EmendaConstitucional nº 62, de 2009).

§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titularestenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de

expedição do precatório, ou sejam portadores de doençagrave, definidos na forma da lei, serão pagos compreferência sobre todos os demais débitos, até o valorequivalente ao triplo do fixado em lei para os fins dodisposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamentopara essa finalidade, sendo que o restante será pago na

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ordem cronológica de apresentação do precatório. (Redação 

dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente àexpedição de precatórios não se aplica aos pagamentos deobrigações definidas em leis como de pequeno valor queas Fazendas referidas devam fazer em virtude desentença judicial transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão serfixados, por leis próprias, valores distintos às entidades de

direito público, segundo as diferentes capacidadeseconômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maiorbenefício do regime geral de previdência social. (Redação 

dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento dasentidades de direito público, de verba necessária aopagamento de seus débitos, oriundos de sentençastransitadas em julgado, constantes de precatórios  judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se opagamento até o final do exercício seguinte, quando terãoseus valores atualizados monetariamente. (Redação dada pela 

Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertosserão consignados diretamente ao Poder Judiciário,cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisãoexequenda determinar o pagamento integral e autorizar, arequerimento do credor e exclusivamente para os casosde preterimento de seu direito de precedência ou de nãoalocação orçamentária do valor necessário à satisfação doseu débito, o sequestro da quantia respectiva. (Redação dada 

 pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 7º O Presidente do Tribunal competente que, porato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar aliquidação regular de precatórios incorrerá em crime deresponsabilidade e responderá, também, perante oConselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 8º É vedada a expedição de precatórioscomplementares ou suplementares de valor pago, bemcomo o fracionamento, repartição ou quebra do valor daexecução para fins de enquadramento de parcela do total

ao que dispõe o § 3º deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 9º No momento da expedição dos precatórios,independentemente de regulamentação, deles deverá serabatido, a título de compensação, valor correspondenteaos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívidaativa e constituídos contra o credor original pela FazendaPública devedora, incluídas parcelas vincendas deparcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução estejasuspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunalsolicitará à Fazenda Pública devedora, para resposta ematé 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito deabatimento, informação sobre os débitos que preencham

as condições estabelecidas no § 9º, para os fins neleprevistos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecidoem lei da entidade federativa devedora, a entrega decréditos em precatórios para compra de imóveis públicosdo respectivo ente federado. (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 62, de 2009).

§ 12. A partir da promulgação desta EmendaConstitucional, a atualização de valores de requisitórios,após sua expedição, até o efetivo pagamento,independentemente de sua natureza, será feita pelo índiceoficial de remuneração básica da caderneta de poupança,e, para fins de compensação da mora, incidirão jurossimples no mesmo percentual de juros incidentes sobre acaderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, 

de 2009).

§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente,seus créditos em precatórios a terceiros,independentemente da concordância do devedor, não se

aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 14. A cessão de precatórios somente produziráefeitos após comunicação, por meio de petiçãoprotocolizada, ao tribunal de origem e à entidadedevedora. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, leicomplementar a esta Constituição Federal poderáestabelecer regime especial para pagamento de crédito deprecatórios de Estados, Distrito Federal e Municípios,

dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida eforma e prazo de liquidação. (Incluído pela Emenda

Constitucional nº 62, de 2009).

§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, aUnião poderá assumir débitos, oriundos de precatórios, deEstados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-osdiretamente. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

Seção IIDO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se deonze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais detrinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade,de notável saber jurídico e reputação ilibada.

Parágrafo único. Os Ministros do Supremo TribunalFederal serão nomeados pelo Presidente da República,depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta doSenado Federal.

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente:a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato

normativo federal ou estadual e a ação declaratória deconstitucionalidade de lei ou ato normativofederal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

b) nas infrações penais comuns, o Presidente daRepública, o Vice-Presidente, os membros do CongressoNacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral daRepública;

c) nas infrações penais comuns e nos crimes deresponsabilidade, os Ministros de Estado e osComandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica,ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dosTribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União eos chefes de missão diplomática de caráter permanente;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer daspessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado desegurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente daRepública, das Mesas da Câmara dos Deputados e doSenado Federal, do Tribunal de Contas da União, doProcurador-Geral da República e do próprio SupremoTribunal Federal;

e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismointernacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o

Território;f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados,

a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros,inclusive as respectivas entidades da administraçãoindireta;

g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal

Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridadeou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à  jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate decrime sujeito à mesma jurisdição em uma únicainstância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999) 

  j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;

l) a reclamação para a preservação de sua

competência e garantia da autoridade de suas decisões;m) a execução de sentença nas causas de suacompetência originária, facultada a delegação deatribuições para a prática de atos processuais;

n) a ação em que todos os membros da magistraturasejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em

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que mais da metade dos membros do tribunal de origemestejam impedidos ou sejam direta ou indiretamenteinteressados;

o) os conflitos de competência entre o SuperiorTribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre TribunaisSuperiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

p) o pedido de medida cautelar das ações diretas deinconstitucionalidade;

q) o mandado de injunção, quando a elaboração danorma regulamentadora for atribuição do Presidente da

República, do Congresso Nacional, da Câmara dosDeputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessasCasas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de umdos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo TribunalFederal;

r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça econtra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída 

 pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - julgar, em recurso ordinário:a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o

"habeas-data" e o mandado de injunção decididos emúnica instância pelos Tribunais Superiores, se denegatóriaa decisão;

b) o crime político;III - julgar, mediante recurso extraordinário, as

causas decididas em única ou última instância, quando adecisão recorrida:

a) contrariar dispositivo desta Constituição;b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei

federal;c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado

em face desta Constituição.d) julgar válida lei local contestada em face de lei

federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1.º A argüição de descumprimento de preceitofundamental, decorrente desta Constituição, seráapreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma dalei. (Transformado em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 

17/03/93)

§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas peloSupremo Tribunal Federal, nas ações diretas de

inconstitucionalidade e nas ações declaratórias deconstitucionalidade produzirão eficácia contra todos eefeito vinculante, relativamente aos demais órgãos doPoder Judiciário e à administração pública direta eindireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverádemonstrar a repercussão geral das questõesconstitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fimde que o Tribunal examine a admissão do recurso,somente podendo recusá-lo pela manifestação de doisterços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 

45, de 2004)

Art. 103. Podem propor a ação direta deinconstitucionalidade e a ação declaratória de

constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I - o Presidente da República;II - a Mesa do Senado Federal;III - a Mesa da Câmara dos Deputados;IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara

Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda 

Constitucional nº 45, de 2004)

V - o Governador de Estado ou do DistritoFederal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VI - o Procurador-Geral da República;VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do

Brasil;VIII - partido político com representação no

Congresso Nacional;

IX - confederação sindical ou entidade de classe deâmbito nacional.§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser

previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade eem todos os processos de competência do SupremoTribunal Federal.

§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissãode medida para tornar efetiva norma constitucional, serádada ciência ao Poder competente para a adoção dasprovidências necessárias e, em se tratando de órgãoadministrativo, para fazê-lo em trinta dias.

§ 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar ainconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou atonormativo, citará, previamente, o Advogado-Geral daUnião, que defenderá o ato ou texto impugnado.

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de

ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terçosdos seus membros, após reiteradas decisões sobrematéria constitucional, aprovar súmula que, a partir desua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculanteem relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e àadministração pública direta e indireta, nas esferasfederal, estadual e municipal, bem como proceder à suarevisão ou cancelamento, na forma estabelecida emlei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº

11.417, de 2006).

§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, ainterpretação e a eficácia de normas determinadas, acercadas quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciáriosou entre esses e a administração pública que acarretegrave insegurança jurídica e relevante multiplicação deprocessos sobre questão idêntica.

§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido emlei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmulapoderá ser provocada por aqueles que podem propor aação direta de inconstitucionalidade.

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial quecontrariar a súmula aplicável ou que indevidamente aaplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federalque, julgando-a procedente, anulará o ato administrativoou cassará a decisão judicial reclamada, e determinaráque outra seja proferida com ou sem a aplicação dasúmula, conforme o caso."

Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois)anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

I - o Presidente do Supremo TribunalFederal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça,indicado pelo respectivo tribunal;

III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho,indicado pelo respectivo tribunal;

IV - um desembargador de Tribunal de Justiça,indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo TribunalFederal;

VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicadopelo Superior Tribunal de Justiça;

VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunalde Justiça;

VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho,indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal

Superior do Trabalho;X - um membro do Ministério Público da União,

indicado pelo Procurador-Geral da República;XI um membro do Ministério Público estadual,

escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre osnomes indicados pelo órgão competente de cadainstituição estadual;

XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federalda Ordem dos Advogados do Brasil;

XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico ereputação ilibada, indicados um pela Câmara dosDeputados e outro pelo Senado Federal.

§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente doSupremo Tribunal Federal e, nas suas ausências eimpedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo TribunalFederal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

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§ 2º Os demais membros do Conselho serãonomeados pelo Presidente da República, depois deaprovada a escolha pela maioria absoluta do SenadoFederal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicaçõesprevistas neste artigo, caberá a escolha ao SupremoTribunal Federal.

§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuaçãoadministrativa e financeira do Poder Judiciário e do

cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidaspelo Estatuto da Magistratura:

I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelocumprimento do Estatuto da Magistratura, podendoexpedir atos regulamentares, no âmbito de suacompetência, ou recomendar providências;

II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, deofício ou mediante provocação, a legalidade dos atosadministrativos praticados por membros ou órgãos doPoder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los oufixar prazo para que se adotem as providênciasnecessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo dacompetência do Tribunal de Contas da União;

III - receber e conhecer das reclamações contramembros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contraseus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadoresde serviços notariais e de registro que atuem pordelegação do poder público ou oficializados, sem prejuízoda competência disciplinar e correicional dos tribunais,podendo avocar processos disciplinares em curso edeterminar a remoção, a disponibilidade ou aaposentadoria com subsídios ou proventos proporcionaisao tempo de serviço e aplicar outras sançõesadministrativas, assegurada ampla defesa;

IV - representar ao Ministério Público, no caso decrime contra a administração pública ou de abuso deautoridade;

V - rever, de ofício ou mediante provocação, osprocessos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;

VI - elaborar semestralmente relatório estatísticosobre processos e sentenças prolatadas, por unidade daFederação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;

VII - elaborar relatório anual, propondo asprovidências que julgar necessárias, sobre a situação doPoder Judiciário no País e as atividades do Conselho, oqual deve integrar mensagem do Presidente do SupremoTribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional,por ocasião da abertura da sessão legislativa.

§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiçaexercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluídoda distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe,além das atribuições que lhe forem conferidas peloEstatuto da Magistratura, as seguintes:

I receber as reclamações e denúncias, de qualquer

interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários;

II exercer funções executivas do Conselho, deinspeção e de correição geral;

III requisitar e designar magistrados, delegando-lhesatribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais,inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios.

§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geralda República e o Presidente do Conselho Federal daOrdem dos Advogados do Brasil.

§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nosTerritórios, criará ouvidorias de justiça, competentes parareceber reclamações e denúncias de qualquer interessadocontra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contraseus serviços auxiliares, representando diretamente ao

Conselho Nacional de Justiça.Seção IIIDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-sede, no mínimo, trinta e três Ministros.

Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal deJustiça serão nomeados pelo Presidente da República,dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos desessenta e cinco anos, de notável saber jurídico ereputação ilibada, depois de aprovada a escolha pelamaioria absoluta do Senado Federal, sendo:(Redação dada

 pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I - um terço dentre juízes dos Tribunais RegionaisFederais e um terço dentre desembargadores dosTribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada

pelo próprio Tribunal;II - um terço, em partes iguais, dentre advogados emembros do Ministério Público Federal, Estadual, doDistrito Federal e Territórios, alternadamente, indicadosna forma do art. 94.

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados

e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade,os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estadose do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contasdos Estados e do Distrito Federal, os dos TribunaisRegionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e doTrabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais deContas dos Municípios e os do Ministério Público da Uniãoque oficiem perante tribunais;

b) os mandados de segurança e os habeasdata contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantesda Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprioTribunal;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

c) os habeas corpus, quando o coator ou pacientefor qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ouquando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição,Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, doExército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência daJustiça Eleitoral; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

d) os conflitos de competência entre quaisquertribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bemcomo entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;

e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;

f) a reclamação para a preservação de suacompetência e garantia da autoridade de suas decisões;

g) os conflitos de atribuições entre autoridadesadministrativas e judiciárias da União, ou entreautoridades judiciárias de um Estado e administrativas deoutro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;

h) o mandado de injunção, quando a elaboração danorma regulamentadora for atribuição de órgão, entidadeou autoridade federal, da administração direta ou indireta,excetuados os casos de competência do Supremo TribunalFederal e dos órgãos da Justiça Militar, da JustiçaEleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;

i) a homologação de sentenças estrangeiras e a

concessão de exequatur às cartas rogatórias;(Incluída pelaEmenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - julgar, em recurso ordinário:a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última

instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelostribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,quando a decisão for denegatória;

b) os mandados de segurança decididos em únicainstância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelostribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,quando denegatória a decisão;

c) as causas em que forem partes Estado estrangeiroou organismo internacional, de um lado, e, do outro,Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

III - julgar, em recurso especial, as causas decididas,

em única ou última instância, pelos Tribunais RegionaisFederais ou pelos tribunais dos Estados, do DistritoFederal e Territórios, quando a decisão recorrida:

a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhesvigência;

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b) julgar válido ato de governo local contestado emface de lei federal;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, 

de 2004)

c) der a lei federal interpretação divergente da quelhe haja atribuído outro tribunal.

Parágrafo único. Funcionarão junto ao SuperiorTribunal de Justiça: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamentode Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções,

regulamentar os cursos oficiais para o ingresso epromoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, 

de 2004)

II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lheexercer, na forma da lei, a supervisão administrativa eorçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundograus, como órgão central do sistema e com poderescorreicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Seção IVDOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS

JUÍZESFEDERAIS

Art. 106. São órgãos da Justiça Federal:I - os Tribunais Regionais Federais;II - os Juízes Federais.Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-

se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quandopossível, na respectiva região e nomeados pelo Presidenteda República dentre brasileiros com mais de trinta emenos de sessenta e cinco anos, sendo:

I - um quinto dentre advogados com mais de dezanos de efetiva atividade profissional e membros doMinistério Público Federal com mais de dez anos decarreira;

II - os demais, mediante promoção de juízes federaiscom mais de cinco anos de exercício, por antigüidade emerecimento, alternadamente.

§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de

 juízes dos Tribunais Regionais Federais e determinará sua jurisdição e sede. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, 

de 2004)

§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a  justiça itinerante, com a realização de audiências edemais funções da atividade jurisdicional, nos limitesterritoriais da respectiva jurisdição, servindo-se deequipamentos públicos e comunitários. (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 45, de 2004)

§ 3º Os Tribunais Regionais Federais poderãofuncionar descentralizadamente, constituindo Câmarasregionais, a fim de assegurar o pleno acesso do  jurisdicionado à justiça em todas as fases doprocesso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

I - processar e julgar, originariamente:a) os juízes federais da área de sua jurisdição,incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho,nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membrosdo Ministério Público da União, ressalvada a competênciada Justiça Eleitoral;

b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;

c) os mandados de segurança e os "habeas-data"contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;

d) os "habeas-corpus", quando a autoridade coatorafor juiz federal;

e) os conflitos de competência entre juízes federaisvinculados ao Tribunal;

II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas

pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercícioda competência federal da área de sua jurisdição.Art. 109. Aos juízes federais compete processar e

 julgar:I - as causas em que a União, entidade autárquica ou

empresa pública federal forem interessadas na condição

de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as defalência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas àJustiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismointernacional e Município ou pessoa domiciliada ouresidente no País;

III - as causas fundadas em tratado ou contrato daUnião com Estado estrangeiro ou organismo internacional;

IV - os crimes políticos e as infrações penaispraticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse

da União ou de suas entidades autárquicas ou empresaspúblicas, excluídas as contravenções e ressalvada acompetência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

V - os crimes previstos em tratado ou convençãointernacional, quando, iniciada a execução no País, oresultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro,ou reciprocamente;

V-A as causas relativas a direitos humanos a que serefere o § 5º deste artigo;(Incluído pela Emenda Constitucional nº

45, de 2004)

VI - os crimes contra a organização do trabalho e,nos casos determinados por lei, contra o sistemafinanceiro e a ordem econômico-financeira;

VII - os "habeas-corpus", em matéria criminal de suacompetência ou quando o constrangimento provier deautoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos aoutra jurisdição;

VIII - os mandados de segurança e os "habeas-data"contra ato de autoridade federal, excetuados os casos decompetência dos tribunais federais;

IX - os crimes cometidos a bordo de navios ouaeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;

X - os crimes de ingresso ou permanência irregular deestrangeiro, a execução de carta rogatória, após o"exequatur", e de sentença estrangeira, após ahomologação, as causas referentes à nacionalidade,inclusive a respectiva opção, e à naturalização;

XI - a disputa sobre direitos indígenas.§ 1º - As causas em que a União for autora serão

aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outraparte.

§ 2º - As causas intentadas contra a União poderãoser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado oautor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deuorigem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou,ainda, no Distrito Federal.

§ 3º - Serão processadas e julgadas na justiçaestadual, no foro do domicílio dos segurados oubeneficiários, as causas em que forem parte instituição deprevidência social e segurado, sempre que a comarca nãoseja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essacondição, a lei poderá permitir que outras causas sejamtambém processadas e julgadas pela justiça estadual.

§ 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recursocabível será sempre para o Tribunal Regional Federal naárea de jurisdição do juiz de primeiro grau.

§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitoshumanos, o Procurador-Geral da República, com afinalidade de assegurar o cumprimento de obrigaçõesdecorrentes de tratados internacionais de direitoshumanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar,perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fasedo inquérito ou processo, incidente de deslocamento decompetência para a Justiça Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal,constituirá uma seção judiciária que terá por sede arespectiva Capital, e varas localizadas segundo oestabelecido em lei.

Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdiçãoe as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos

 juízes da justiça local, na forma da lei.

Seção VDOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO

Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:

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I - o Tribunal Superior do Trabalho;II - os Tribunais Regionais do Trabalho;III - Juizes do Trabalho.(Redação dada pela Emenda 

Constitucional nº 24, de 1999)

Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentrebrasileiros com mais de trinta e cinco e menos desessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente daRepública após aprovação pela maioria absoluta doSenado Federal, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 

45, de 2004)I um quinto dentre advogados com mais de dez anosde efetiva atividade profissional e membros do MinistérioPúblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivoexercício, observado o disposto no art. 94;

II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais doTrabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicadospelo próprio Tribunal Superior.

§ 1º A lei disporá sobre a competência do TribunalSuperior do Trabalho.

§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior doTrabalho:

I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamentode Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outrasfunções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso epromoção na carreira;

II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho,cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisãoadministrativa, orçamentária, financeira e patrimonial daJustiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, comoórgão central do sistema, cujas decisões terão efeitovinculante.

Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho,podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição,atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para orespectivo Tribunal Regional do Trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 113. A lei disporá sobre a constituição,investidura, jurisdição, competência, garantias econdições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I as ações oriundas da relação de trabalho,abrangidos os entes de direito público externo e daadministração pública direta e indireta da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela 

Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II as ações que envolvam exercício do direito degreve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III as ações sobre representação sindical, entresindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entresindicatos e empregadores; (Incluído pela Emenda Constitucional 

nº 45, de 2004)

IV os mandados de segurança, habeas corpus ehabeas data , quando o ato questionado envolver matéria

sujeita à sua jurisdição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I,o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VI as ações de indenização por dano moral oupatrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído 

 pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VII as ações relativas às penalidades administrativasimpostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalizaçãodas relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 

45, de 2004)

VIII a execução, de ofício, das contribuições sociaisprevistas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais,decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 45, de 2004)

IX outras controvérsias decorrentes da relação detrabalho, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partespoderão eleger árbitros.

§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociaçãocoletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, decomum acordo, ajuizar dissídio coletivo de naturezaeconômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir oconflito, respeitadas as disposições mínimas legais deproteção ao trabalho, bem como as convencionadasanteriormente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de

2004)

§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, compossibilidade de lesão do interesse público, o Ministério

Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo,competindo à Justiça do Trabalho decidir oconflito. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalhocompõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,quando possível, na respectiva região, e nomeados peloPresidente da República dentre brasileiros com mais detrinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: (Redação

dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I um quinto dentre advogados com mais de dez anosde efetiva atividade profissional e membros do MinistérioPúblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivoexercício, observado o disposto no art. 94;

II os demais, mediante promoção de juízes dotrabalho por antigüidade e merecimento, alternadamente.

§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a  justiça itinerante, com a realização de audiências edemais funções de atividade jurisdicional, nos limitesterritoriais da respectiva jurisdição, servindo-se deequipamentos públicos e comunitários.

§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderãofuncionar descentralizadamente, constituindo Câmarasregionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição seráexercida por um juiz singular.(Redação dada pela EmendaConstitucional nº 24, de 1999)

Seção VIDOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:I - o Tribunal Superior Eleitoral;II - os Tribunais Regionais Eleitorais;III - os Juízes Eleitorais;IV - as Juntas Eleitorais.Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á,

no mínimo, de sete membros, escolhidos:I - mediante eleição, pelo voto secreto:a) três juízes dentre os Ministros do Supremo

Tribunal Federal;b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal

de Justiça;II - por nomeação do Presidente da República, dois

 juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico eidoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal

Federal.Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegeráseu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros doSupremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentreos Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral naCapital de cada Estado e no Distrito Federal.

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:a) de dois juízes dentre os desembargadores do

Tribunal de Justiça;b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos

pelo Tribunal de Justiça;II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede

na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, nãohavendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso,pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

III - por nomeação, pelo Presidente da República, dedois juízes dentre seis advogados de notável saber

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  jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal deJustiça.

§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seuPresidente e o Vice-Presidente- dentre osdesembargadores.

Art. 121. Lei complementar disporá sobre aorganização e competência dos tribunais, dos juízes dedireito e das juntas eleitorais.

§ 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direitoe os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas

funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenasgarantias e serão inamovíveis.§ 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo

 justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nuncapor mais de dois biênios consecutivos, sendo ossubstitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmoprocesso, em número igual para cada categoria.

§ 3º - São irrecorríveis as decisões do TribunalSuperior Eleitoral, salvo as que contrariarem estaConstituição e as denegatórias de "habeas-corpus" oumandado de segurança.

§ 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitoraissomente caberá recurso quando:

I - forem proferidas contra disposição expressa destaConstituição ou de lei;

II - ocorrer divergência na interpretação de lei entredois ou mais tribunais eleitorais;

III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição dediplomas nas eleições federais ou estaduais;

IV - anularem diplomas ou decretarem a perda demandatos eletivos federais ou estaduais;

V - denegarem "habeas-corpus", mandado desegurança, "habeas-data" ou mandado de injunção.

Seção VIIDOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES

Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:I - o Superior Tribunal Militar;II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de

quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente daRepública, depois de aprovada a indicação pelo SenadoFederal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha,quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentreoficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do postomais elevado da carreira, e cinco dentre civis.

Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidospelo Presidente da República dentre brasileiros maiores detrinta e cinco anos, sendo:

I - três dentre advogados de notório saber jurídico econduta ilibada, com mais de dez anos de efetivaatividade profissional;

II - dois, por escolha paritária, dentre juízes auditorese membros do Ministério Público da Justiça Militar.

Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar

os crimes militares definidos em lei.Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o

funcionamento e a competência da Justiça Militar.

Seção VIIIDOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça,observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

§ 1º - A competência dos tribunais será definida naConstituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

§ 2º - Cabe aos Estados a instituição derepresentação de inconstitucionalidade de leis ou atosnormativos estaduais ou municipais em face da

Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimaçãopara agir a um único órgão.§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta

do T ribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual,constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito epelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo

próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de JustiçaMilitar nos Estados em que o efetivo militar seja superiora vinte mil integrantes. (Redação dada pela Emenda Constitucionalnº 45, de 2004)

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e  julgar os militares dos Estados, nos crimes militaresdefinidos em lei e as ações judiciais contra atosdisciplinares militares, ressalvada a competência do júriquando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competentedecidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e

da graduação das praças. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 45, de 2004)

§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militarprocessar e julgar, singularmente, os crimes militarescometidos contra civis e as ações judiciais contra atosdisciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça,sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar osdemais crimes militares. (Incluído pela Emenda Constitucional nº

45, de 2004)

§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionardescentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, afim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 45, de 2004)

§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiçaitinerante, com a realização de audiências e demaisfunções da atividade jurisdicional, nos limites territoriaisda respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentospúblicos e comunitários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº45, de 2004)

Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunalde Justiça proporá a criação de varas especializadas, comcompetência exclusiva para questões agrárias. (Redação

dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Parágrafo único. Sempre que necessário à eficienteprestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local dolitígio.

9 - MINISTÉRIO PÚBLICO

O MINISTÉRIO PÚBLICO é instituição permanente,

essencial à função jurisdicional do Estado,incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, doregime democrático e dos interesses sociais eindividuais indisponíveis.

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS:

A unidade, a indivisibilidade e a independênciafuncional E ADMINISTRATIVA.

O MINISTÉRIO PÚBLICO abrange:

I - o Ministério Público da União, que compreende:a) o Ministério Público Federal;b) o Ministério Público do Trabalho;c) o Ministério Público Militar;d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

II - os Ministérios Públicos dos Estados.

Os membros do MINISTÉRIO PÚBLICO  gozamdas seguintes GARANTIAS:

VITALICIEDADE,INAMOVIBILIDADE,IRREDUTIBILIDADE de subsídio.

São FUNÇÕES INSTITUCIONAIS do MINISTÉRIOPÚBLICO: alguns exemplos:

I - PROMOVER:a) privativamente, a ação penal pública, na forma dalei;b) o inquérito civil e a ação civil pública, para aproteção do patrimônio público e social, do meio ambientee de outros interesses difusos e coletivos;

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c) a ação de inconstitucionalidade ou representaçãopara fins de intervenção da União e dos Estados, noscasos previstos nesta Constituição;

II -DEFENDER  judicialmente os direitos e interessesdas populações indígenas;

III - EXERCER - O controle externo da atividade policial;- Outras funções que lhe forem conferidas, desde que

compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe VEDADA arepresentação judicial e a consultoria jurídica deentidades públicas.

CAPÍTULO IVDAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

Seção IDO MINISTÉRIO PÚBLICO

Art. 127. O Ministério Público é instituiçãopermanente, essencial à função jurisdicional do Estado,incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regimedemocrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis.

§ 1º - São princípios institucionais do Ministério

Público a unidade, a indivisibilidade e a independênciafuncional.§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia

funcional e administrativa, podendo, observado o dispostono art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação eextinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-ospor concurso público de provas ou de provas e títulos, apolítica remuneratória e os planos de carreira; a leidisporá sobre sua organização e funcionamento. (Redação 

dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º - O Ministério Público elaborará sua propostaorçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei dediretrizes orçamentárias.

§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar arespectiva proposta orçamentária dentro do prazo

estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o PoderExecutivo considerará, para fins de consolidação daproposta orçamentária anual, os valores aprovados na leiorçamentária vigente, ajustados de acordo com os limitesestipulados na forma do § 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata esteartigo for encaminhada em desacordo com os limitesestipulados na forma do § 3º, o Poder Executivoprocederá aos ajustes necessários para fins deconsolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pela 

Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 6º Durante a execução orçamentária do exercício,não poderá haver a realização de despesas ou a assunçãode obrigações que extrapolem os limites estabelecidos nalei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamenteautorizadas, mediante a abertura de créditossuplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda 

Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 128. O Ministério Público abrange:I - o Ministério Público da União, que compreende:a) o Ministério Público Federal;b) o Ministério Público do Trabalho;c) o Ministério Público Militar;d) o Ministério Público do Distrito Federal e

Territórios;II - os Ministérios Públicos dos Estados.§ 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o

Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidenteda República dentre integrantes da carreira, maiores detrinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela

maioria absoluta dos membros do Senado Federal, paramandato de dois anos, permitida a recondução.

§ 2º - A destituição do Procurador-Geral daRepública, por iniciativa do Presidente da República,deverá ser precedida de autorização da maioria absolutado Senado Federal.

§ 3º - Os Ministérios Públicos dos Estados e o doDistrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentreintegrantes da carreira, na forma da lei respectiva, paraescolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado peloChefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos,permitida uma recondução.

§ 4º - Os Procuradores-Gerais nos Estados e noDistrito Federal e Territórios poderão ser destituídos pordeliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, naforma da lei complementar respectiva.

§ 5º - Leis complementares da União e dos Estados,cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e oestatuto de cada Ministério Público, observadas,relativamente a seus membros:

I - as seguintes garantias:a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não

podendo perder o cargo senão por sentença judicialtransitada em julgado;

b) inamovibilidade, salvo por motivo de interessepúblico, mediante decisão do órgão colegiado competentedo Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta deseus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art.39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI,150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)

II - as seguintes vedações:a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto,

honorários, percentagens ou custas processuais;b) exercer a advocacia;c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer

outra função pública, salvo uma de magistério;e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada

 pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios oucontribuições de pessoas físicas, entidades públicas ouprivadas, ressalvadas as exceções previstas emlei. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público odisposto no art. 95, parágrafo único, V. (Incluído pela EmendaConstitucional nº 45, de 2004)

Art. 129. São funções institucionais do MinistérioPúblico:

I - promover, privativamente, a ação penal pública,na forma da lei;

II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos edos serviços de relevância pública aos direitosassegurados nesta Constituição, promovendo as medidasnecessárias a sua garantia;

III - promover o inquérito civil e a ação civil pública,para a proteção do patrimônio público e social, do meioambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou

representação para fins de intervenção da União e dosEstados, nos casos previstos nesta Constituição;V - defender judicialmente os direitos e interesses das

populações indígenas;VI - expedir notificações nos procedimentos

administrativos de sua competência, requisitandoinformações e documentos para instruí-los, na forma dalei complementar respectiva;

VII - exercer o controle externo da atividade policial,na forma da lei complementar mencionada no artigoanterior;

VIII - requisitar diligências investigatórias e ainstauração de inquérito policial, indicados osfundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas,

desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhevedada a representação judicial e a consultoria jurídica deentidades públicas.

§ 1º - A legitimação do Ministério Público para asações civis previstas neste artigo não impede a de

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terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o dispostonesta Constituição e na lei.

§ 2º As funções do Ministério Público só podem serexercidas por integrantes da carreira, que deverão residirna comarca da respectiva lotação, salvo autorização dochefe da instituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 

45, de 2004)

§ 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos,assegurada a participação da Ordem dos Advogados do

Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel emdireito, no mínimo, três anos de atividade jurídica eobservando-se, nas nomeações, a ordem declassificação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 4º Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, odisposto no art. 93. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 

45, de 2004)

§ 5º A distribuição de processos no Ministério Públicoserá imediata. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 130. Aos membros do Ministério Público juntoaos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições destaseção pertinentes a direitos, vedações e forma deinvestidura.

Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Públicocompõe-se de quatorze membros nomeados peloPresidente da República, depois de aprovada a escolhapela maioria absoluta do Senado Federal, para ummandato de dois anos, admitida uma recondução,sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I o Procurador-Geral da República, que o preside;II quatro membros do Ministério Público da União,

assegurada a representação de cada uma de suascarreiras;

III três membros do Ministério Público dos Estados;IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal

Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da

Ordem dos Advogados do Brasil;VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação

ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro

pelo Senado Federal.§ 1º Os membros do Conselho oriundos do Ministério

Público serão indicados pelos respectivos MinistériosPúblicos, na forma da lei.

§ 2º Compete ao Conselho Nacional do MinistérioPúblico o controle da atuação administrativa e financeirado Ministério Público e do cumprimento dos deveresfuncionais de seus membros, cabendolhe:

I zelar pela autonomia funcional e administrativa doMinistério Público, podendo expedir atos regulamentares,no âmbito de sua competência, ou recomendarprovidências;

II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, deofício ou mediante provocação, a legalidade dos atosadministrativos praticados por membros ou órgãos do

Ministério Público da União e dos Estados, podendodesconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que seadotem as providências necessárias ao exatocumprimento da lei, sem prejuízo da competência dosTribunais de Contas;

III receber e conhecer das reclamações contramembros ou órgãos do Ministério Público da União ou dosEstados, inclusive contra seus serviços auxiliares, semprejuízo da competência disciplinar e correicional dainstituição, podendo avocar processos disciplinares emcurso, determinar a remoção, a disponibilidade ou aaposentadoria com subsídios ou proventos proporcionaisao tempo de serviço e aplicar outras sançõesadministrativas, assegurada ampla defesa;

IV rever, de ofício ou mediante provocação, os

processos disciplinares de membros do Ministério Públicoda União ou dos Estados julgados há menos de um ano;V elaborar relatório anual, propondo as providências

que julgar necessárias sobre a situação do MinistérioPúblico no País e as atividades do Conselho, o qual deveintegrar a mensagem prevista no art. 84, XI.

§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, umCorregedor nacional, dentre os membros do MinistérioPúblico que o integram, vedada a recondução,competindo-lhe, além das atribuições que lhe foremconferidas pela lei, as seguintes:

I receber reclamações e denúncias, de qualquerinteressado, relativas aos membros do Ministério Público edos seus serviços auxiliares;

II exercer funções executivas do Conselho, deinspeção e correição geral;

III requisitar e designar membros do MinistérioPúblico, delegando-lhes atribuições, e requisitarservidores de órgãos do Ministério Público.

§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dosAdvogados do Brasil oficiará junto ao Conselho.

§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidoriasdo Ministério Público, competentes para receberreclamações e denúncias de qualquer interessado contramembros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contraseus serviços auxiliares, representando diretamente aoConselho Nacional do Ministério Público.

Seção IIDA ADVOCACIA PÚBLICA

Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituiçãoque, diretamente ou através de órgão vinculado,representa a União, judicial e extrajudicialmente,cabendo-lhe, nos termos da lei complementar quedispuser sobre sua organização e funcionamento, asatividades de consultoria e assessoramento jurídico doPoder Executivo.

§ 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe oAdvogado-Geral da União, de livre nomeação peloPresidente da República dentre cidadãos maiores de trintae cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

§ 2º - O ingresso nas classes iniciais das carreiras dainstituição de que trata este artigo far-se-á medianteconcurso público de provas e títulos.

§ 3º - Na execução da dívida ativa de naturezatributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do DistritoFederal, organizados em carreira, na qual o ingressodependerá de concurso público de provas e títulos, com aparticipação da Ordem dos Advogados do Brasil em todasas suas fases, exercerão a representação judicial e aconsultoria jurídica das respectivas unidadesfederadas. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Parágrafo único. Aos procuradores referidos nesteartigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivoexercício, mediante avaliação de desempenho perante osórgãos próprios, após relatório circunstanciado dascorregedorias. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de

1998)

Seção IIIDA ADVOCACIA E DA DEFENSORIA PÚBLICA

Art. 133. O advogado é indispensável à administraçãoda justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestaçõesno exercício da profissão, nos limites da lei.

Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial àfunção jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe aorientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dosnecessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.)

§ 1º Lei complementar organizará a DefensoriaPública da União e do Distrito Federal e dos Territórios eprescreverá normas gerais para sua organização nosEstados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial,mediante concurso público de provas e títulos, assegurada

a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedadoo exercício da advocacia fora das atribuiçõesinstitucionais. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de2004)

§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais sãoasseguradas autonomia funcional e administrativa e a

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iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limitesestabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias esubordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 135. Os servidores integrantes das carreirasdisciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serãoremunerados na forma do art. 39, § 4º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

EXERCÍCIOS

(Princ. Fundamentais)

01. (MP-DF-99-XXII) - Não é característica dos direitosfundamentais aa) historicidade.b) inalienabilidade.c) onerosidade.d) imprescritibilidade.

02. (TJ-RR-01-Tabelião)-A Constituição da Repúblicadetermina que o Brasil, em suas relações internacionais,buscará a integração econômica, política, social e culturaldos povos da América Latina. Nesse sentido, os princípiosnorteadores das relações internacionais definidos no texto

constitucional NÃO incluem o(a):a) repúdio ao terrorismo e ao racismo.b) prevalência dos direitos humanos.c) independência nacional.d) não-intervenção.e) soberania.

03.(TJ-SC-01-Juiz) - Analise as questões e assinale aalternativa correta:I.A República Federativa do Brasil é formada pela uniãoindissolúvel dos Estados, Municípios, Distrito Federal eTerritórios.II.Pluralismo político e os valores sociais do trabalho estãoentre os fundamentos do Estado democrático de direitoem que se constitui a República Federativa do Brasil.III.A garantia do desenvolvimento nacional e a auto-determinação dos povos são alguns dos princípios por quese orienta o Brasil nas suas relações internacionais.IV.A República Federativa do Brasil é formada pela uniãoindissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal.V.A promoção do bem de todos, sem preconceito deorigem, raça e cor estão entre os princípios por que seorienta o Brasil nas suas relações internacionais.Quanto às afirmativas supra:a) São corretas apenas as afirmativas I e V.b) Nenhuma das afirmativas está correta.c) São corretas as afirmativas II e IV.d) Correta é apenas a afirmativa II.e) Todas as afirmativas são corretas.

04–(TRF–2003)-Com relação aos objetivos fundamentaisda República Federativa do Brasil, assinale a opçãocorreta relativa a normas-regras que NÃO contradizem osenuncia dos da Constituição Federal.a) Incentivar o acúmulo de capitais nas mãos dosproprietários dos meios de produção para garantir odesenvolvimento nacional.b) Permitir o acesso apenas dos cidadãos da região doPiauí e de Pernambuco aos cargos públicos para reduçãodas desigualdades regionais.c) Estabelecer mecanismos tributários de justiça socialpara construção de uma sociedade justa e solidária.d) Facilitar nas corporações militares só o acesso apessoas da raça negra, que possuem biologicamenteorganismos mais resistentes às intempéries do climabrasileiro.

e) Combater a fome no Brasil privilegiando as mães eesposas, tendo em vista reduzir as desigualdadesmateriais na relação familiar e conjugal.

05 - (TFC- CGU-2008) - Assinale a opção que indica umdos objetivos fundamentais da República Federativa doBrasil.a) Valorizar a cidadania.b) Valorizar a dignidade da pessoa humana.c) Observar os valores sociais do trabalho e da livreiniciativa.d) Constituir uma sociedade livre, justa e solidária.e) Garantir a soberania.

06 – (AFRF – 2000) - Sobre os princípios fundamentais daConstituição de 1988, assinale a opção correta.a) A Constituição adotou um modelo de democraciarepresentativa em que toda a participação possível dopovo na vida política do Estado se realiza por meio dovoto direto, secreto, universal e periódico.b) Ao aceitar expressamente o princípio daautodeterminação dos povos, o constituinte admite queum Estado da Federação brasileira possa dela se separar,desde que a população local assim o decidademocraticamente.c) A criação de uma Federação dos Estados sulamericanosconstitui objetivo fundamental a ser necessariamentebuscado pelos poderes constituídos no Brasil.d) O princípio da soberania não é obstáculo a que normade direito internacional obrigue o Brasil a respeitar direitoshumanos, em seu território e em relação a seus nacionais.e) O princípio da defesa da paz, que rege as relaçõesinternacionais do Brasil, torna inconstitucional aparticipação oficial do país em missões de natureza militarpromovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

07 – (TRF – 2003) - Assinale a opção correta, a respeitodas relações internacionais do Brasil com os outros paísesà luz da Constituição Federal de 1988.a) Repúdio à violação aos direitos humanos para compaíses nos quais o Brasil não mantenha relaçõescomerciais.b) Apoio a guerra, quando declarada para a proteção dedireitos humanitários desrespeitados por determinadasautoridades de determinados países.c) Busca de soluções bélicas em repúdio ao terrorismo.d) Interferência na escolha de dirigentes de outras Naçõesque sejam vinculados a grupos racistas.e) Colaboração como árbitro internacional na busca desolução pacífica de conflitos.

08–(AUDITOR – TCE/GO - 2007)- A República Federativado Brasil NÃO tem como um dos seus fundamentos:

a) a soberania.b) a cidadania.c) o monismo político.d) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.e) a dignidade da pessoa humana.

09- (TRF–2003)- Considerando os princípios fundamentaisda Constituição de 1988, julgue as ações governamentaisreferidas abaixo e assinale a opção correta.I. Permissão dada a Nações estrangeiras para quecolaborem com a proteção do meio ambiente por meio deunidades policiais alienígenas espalhadas em áreas comoa Amazônia, patrimônio natural mundial da humanidade.II. Proposta de legislação que permita a escravidão noBrasil de indígenas perigosos condenados pela Justiça.III. Ações administrativas que promovam aconscientização política de todos os brasileiros.IV. Proposta de legislação complementar para a existênciade um único partido político no Brasil.a) Todas estão incorretas.b) Somente III está correta.

c) II e IV estão corretas.d) I e II estão corretas.e) III e IV estão corretas.

10. (CGU/ESAF/2008) Assinale a opção que indica um dosobjetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

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a) Valorizar a cidadania.b) Valorizar a dignidade da pessoa humana.c) Observar os valores sociais do trabalho e da livreiniciativa.d) Constituir uma sociedade livre, justa e solidária.e) Garantir a soberania.

***MARQUE C OU E PARA AS QUESTÕES ABAIXO:

11 - De acordo com a relação de compatibilidade vertical

as leis ordinárias, aprovadas por maioria absoluta,posicionam-se abaixo da Constituição Federal, e acimados demais atos normativos.

12 - Considerando-se a hierarquia das normas, é corretoafirmar que as Leis Complementar e Ordinária encontram-se em um mesmo patamar, ou seja, equivalem-se emtermos de força jurídica.

13 - De acordo com o Pacto Federalista, os Estados, o DFe os Municípios, todos autônomos, formam a União,soberana por excelência.

14-São Fundamentos da Constituição Federal daRepública, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e opluralismo político.

15-Considerando os fundamentos da CF de 1988,podemos afirmar que o Brasil tem como um de seusprincípios fundamentais a independência nacional.

16-Em relação ao objetivo fundamental de concessão deasilo político, o Brasil pode autorizar a permanência deCésare Batistti em seu território independentemente dopedido de extradição feito pelo governo italiano.

17-Estão entre os princípios que regem o Brasil em suasrelações internacionais a Igualdade entre os Estados, aSolução pacífica dos conflitos, bem como a Promoção dobem de todos sem qualquer discriminação.

18-De acordo com os Direitos Fundamentais, podemosconsiderá-los absolutos, uma vez que encontram-seprotegidos pelas “Clausula Pétreas” previstas no Art. 60,§4º.

19 - O Estado Brasileiro é laico, mesmo reconhecendo aexistência de Deus no Preâmbulo da Constituição Federal.

20 - O preâmbulo da Constituição da República Federativado Brasil possui, conforme posicionamento mais atual doSupremo Tribunal Federal, valores meramente filosóficos,não possuindo força jurídica.

GABARITO: 01-C 02-E 03-C 04-C 05-D 06-D 07-E 08-C09-B 10-D 11-E 12-C 13-C 14-C 15-E 16-E 17-E 18-C

19-C 20-C

EXERCÍCIO II(Art. 5º)

1 - Excepcionalmente em caso de escuta ambiental, o STFadmite a possibilidade de cumprimento de ordem judicialdurante a noite, ainda que sem o consentimento domorador, desde que para fins de investigação criminal.

2 - No direito brasileiro, é possível somente a prisão civilno caso do depositário infiel e da pensão alimentícia.

3 - Os tratados internacionais, nos termos da CF.88podem assumir caráter de emenda constitucional, desde

que tratem de direitos humanos e sejam aprovados pormaioria de 3/5 do Senado Federal.

4 - De acordo com a CF.88 a Lei Penal tem como regra anão retroatividade, ressalvados os casos em que a leinova beneficia o réu.

5 - Por proteger justamente um direito líquido e certo, écabível o Mandado de Segurança para defender atémesmo a ameaça ao direito fundamental de se obterinformações de entidades públicas.

6 - O “Habeas Data” é o instrumento através do qual oimpetrante garante a proteção ao direito líquido e certo deobter informações sobre seus familiares perante asentidades de caráter público.

7 - A recusa de cumprir obrigação legal a todos imposta éfundamentada pela liberdade de consciência e deconvicção filosófica, devendo o indivíduo cumprirprestação alternativa prevista em lei, ao que seconvenciona chamar de escusa de consciência.

8 - A pesar de ser asilo inviolável, segundo entendimentopraticado no direito brasileiro, a casa pode ser penetradaainda que durante a noite, desde que haja oconsentimento do morador.

9 - É defeso ao cidadão reunir-se, pacificamente e semarmas, em locais públicos, sendo exigido apenasautorização da autoridade competente, desde que nãofrustrem outra reunião anteriormente marcada para omesmo local.

10 - As associações só poderão ser obrigatoriamentedissolvidas mediante uma decisão judicial que tenhatransitado em julgado.

11 - São assegurados a todos, independentemente dopagamento de taxas: o direito de obter informações dosórgãos públicos, assim como o direito de petição.

12 - O Tribunal do Júri julga somente os acusados depraticarem atos que atentem intencionalmente contra odireito à vida de outrem.

13 - Quem realiza o julgamento no Tribunal do Juri sãopessoas comuns da sociedade, cuja decisão é soberana,ressalvado o critério da plenitude de defesa.

14 - Nenhuma pena passará da pessoa do condenado,entretanto com relação a obrigação de reparar o dano eao perdimento de bens, a condenação pode se estenderaos herdeiros, os quais passarão a ser responsáveis pelaquitação integral das dívidas, uma vez que estesreceberam o benefício da herança.15 - Não há pena de morte no Brasil, salvo nos casos deGuerra civil.

16 - Homens e mulheres cumprirão a pena emestabelecimentos distintos, bem como aqueles quepraticarem diferentes tipos de crimes, de acordo com a

natureza do delito.

17 - O brasileiro nato jamais poderá ser extraditado,enquanto que o naturalizado somente o será se o crimecomum tiver sido praticado antes da naturalização, ouainda, a qualquer tempo, em casos de comprovadoenvolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes.

18 - Constitui parte do Princípio do Devido Processo Legal,o duplo grau de jurisdição, que assegura a possibilidadede recursos para a segunda instância caso a decisão nãoseja favorável.

19 - No processo administrativo, a autoridadeadministrativa é obrigada a ouvir e a considerar os

argumentos de todas as partes envolvidas, ainda que jápossua provas incriminadoras contra quaisquer deles noprocesso.

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20 - Cabe à Autoridade Judiciária decidir, a qualquertempo, sobre o segredo de justiça dos processos judiciais,bem como de seus atos.

21 - De acordo com o Ordenamento Jurídico vigente, aprisão civil somente poderá ocorrer no caso do depositárioinfiel.

22 - Considerando o entendimento do STF, somentecontinua a ser aplicada no Brasil a prisão civil em casos de

pensão alimentícia.23 - Os Tratados Internacionais, segundo a mais atual jurisprudência pátria, são incorporados ao ordenamento  jurídico com força de lei ordinária, salvo no caso deversarem sobre Direitos Humanos, ocasião em queassumirão força jurídica acima das normasinfraconstitucionais, independentemente do quorum deaprovação.

24 - Conceder-se-á “Habeas Corpus” sempre que lesão oumera ameaça atinja qualquer direito líquido e certo porilegalidade ou abuso de poder.

25 - A Ação Popular, que pode ser impetrada por qualquerpessoa no território nacional, visa anular ato lesivo aopatrimônio público, protegendo ainda a moralidadepública, o meio ambiente e o patrimônio histórico ecultural.

GABARITO: 1-V 2-V 3-F 4-V 5-F 6-F 7-V 8-V 9-F 10-V11-F 12-V 13-V 14-F 15-F 16-V 17-V 18-V 19-V 20-F 21-F22-V 23-V 24-F 25-F

QUESTÕES DE PROVA

1-(EPPGG – MPOG – 2008) Ninguém será privado dedireitos por motivo de crença religiosa ou de convicçãofilosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se deobrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir

prestação alternativa, fixada em lei. Assinale a opção queindica com exatidão a objeção que legitimamente podeser oposta ao Estado para eximir-se de obrigação legal atodos imposta.a) Escusa de obrigação legal.b) Escusa de direitos.c) Escusa de consciência.d) Escusa de prestação alternativa.e) Escusa de liberdade.

02 - (TFC- CGU-2008) Considere as seguintes assertivas arespeito dos direitos e deveres individuais:I – é livre a expressão da atividade intelectual, artística,científica e de comunicação, independente de censura,observada a necessidade de licença.II – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, emlocais abertos ao público, desde que haja autorização daautoridade pública competente e que não frustrem outrareunião anteriormente convocada para o mesmo local.III– todos têm direito a receber dos órgãos públicosinformações de seu interesse particular, ou de interessecoletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sobpena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigiloseja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.IV– a pena será cumprida em estabelecimentos distintos,de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo doapenado.V– às presidiárias serão asseguradas condições para quepossam permanecer com seus filhos durante o período deamamentação.Assinale a opção verdadeira.

a) I, IV e V estão corretas.b) III, IV e V estão corretas.c) II, III e IV estão corretas.d) I, II e III estão incorretas.e) I, II e V estão incorretas.

03 - (TFC- CGU-2008) A respeito dos direitos e garantiasfundamentais, é possível afirmar que os tratados econvenções sobre direitos humanos que forem aprovados,em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, portrês quintos dos votos dos respectivos membros, serãoequivalentes às (aos):a) emendas constitucionais.b) leis ordinárias.c) leis complementares.d) decretos legislativos.

e) leis delegadas.04 - (AUDITOR – TCE/GO – 2007) Sobre os direitosfundamentais em matéria processual, é incorreto afirmarque:a) aos litigantes são assegurados, em processoadministrativo, o contraditório e a ampla defesa, se arespectiva legislação de regência assim o dispuser.b) ninguém será privado da liberdade ou de seus benssem o devido processo legal.c) ninguém será processado nem sentenciado senão pelaautoridade competente.d) são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas pormeios ilícitos.e) a lei só poderá restringir a publicidade dos atosprocessuais quando a defesa da intimidade ou o interessesocial o exigirem.

GABARITO: 1-C 2-B 3-A 4-A

EXERCÍCIO III

1- Constitui direito do trabalhador urbano ou rural, orecebimento de salário mínimo fixado em lei estadual,sendo vedada sua vinculação a qualquer fim.2- A remuneração do trabalho noturno deverá ser superiorà do diurno, no mínimo em 50%.3- É livre aos trabalhadores urbanos a associaçãoprofissional ou sindical.4- É nato o brasileiro nascido no Brasil, ainda que de pai

Alemão e mãe Italiana.5- É possível que haja um brasileiro nato nascido fora doBrasil.6- Heimatlos é aquele cuja nacionalidade brasileiraoriginária é reconhecida pela lei alienígena.7- O filho de pais estrangeiros, nascido no Brasil, serábrasileiro, desde que qualquer deles estejam a serviço doseu país.8- O nascido em território alienígena, filho de mãebrasileira, tendo vindo residir no Brasil, só serádefinitivamente brasileiro após a sua manifestação devontade através da opção.9- É naturalizado o brasileiro que, independente de suanacionalidade, tiver requisitado sua naturalização nostermos da lei.10- Naturalização Extraordinária é aquela que se dá deforma célere, isto é, somente em casos de naturais depaíses cuja língua oficial é o português, desde queresidam por um ano ininterrupto no Brasil e comprovemidoneidade moral.11- A todos os portugueses, desde que em territóriobrasileiro, é concedido o privilégio de ser tratado comobrasileiro nato, enquanto durar a reciprocidade em favorde brasileiros em Portugal.12- Somente a CF.88 e as Leis que a complementampoderão fazer distinção entre brasileiros nato enaturalizado.13- São cargos privativos de brasileiros natos: Presidenteda Câmara dos Deputados, qualquer cargo da carreiradiplomática, bem como o de Ministro de Estado dasRelações Internacionais.

14- O brasileiro nato somente perderá a nacionalidadebrasileira em caso de decisão judicial transitada em  julgado, em virtude de atividade nociva aos interessesnacionais.15- O brasileiro nato ou naturalizado poderá perder a suanacionalidade no caso de aquisição voluntária de outra

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nacionalidade, salvo se a lei estrangeira reconhecer a suanacionalidade originária.16- De acordo com os Direitos Políticos podemos afirmarcom absoluta convicção que a cidadania dos brasileiros écomprovada através do Título de Eleitor.17- A soberania popular será exercida pelo povo atravésdo sufrágio universal, que nada mais é que o direito devotar, de modo a permitir que o cidadão interfira naadministração governamental do Estado.18- Plebiscito e referendo são bastante semelhantes,

posto que, através daquele o povo decide sobre acontinuidade dos efeitos de um determinado atonormativo, enquanto que através deste a populaçãodecide sobre a entrada em vigor de um dado atonormativo.19- Referendo e plebiscito são bastante semelhantes,posto que, através daquele o povo decide sobre acontinuidade dos efeitos de um determinado atonormativo, enquanto que através deste a decisão incidesobre a entrada em vigor de um dado ato normativo.20- A Iniciativa Popular diz respeito a criação de projetosde leis e atos normativos, sendo exercida somenteatravés dos cidadãos brasileiros.21- Tanto o voto quanto o alistamento eleitoral sãoobrigatórios para maiores de 18 anos, e facultativos paraanalfabetos, maiores de 65 anos, e para os maiores de 16e menores de 18 anos, nos termos da CF.88.22- São proibidos de se alistar como eleitores osHeimatlos, os estrangeiros, bem como os conscritos.23- A idade mínima para a elegibilidade nos termos daCF.88 é de 35 anos para Presidente e Vice-Presidente daRepública, 30 anos para Senador e para Governador dosEstados e do DF, 21 anos para Dep. Federal, Estadual ouDistrital, assim como para Prefeito e Vice-Prefeito, e de 18anos para Vereadores.24- Jamais um analfabeto poderá se eleger nos termos naCarta Magna de nosso País.25- Considerando o Chefe do Executivo do Estado do MatoGrosso do Sul como titular em exercício 3 meses antes denovas eleições para Deputado Estadual, podemos afirmarque são elegíveis respectivamente: seu tio (irmão naturalde seu pai), que concorre para o Estado do Mato Grossodo Sul, assim como seu primo, uma vez que este jáconstitui parentesco de 4º grau, ainda que concorratambém para a mesma Unidade da Federação.26- Quando alistável, podemos afirmar que o militar commais de 10 anos de serviço ficará na condição deAgregado sempre que se candidatar a qualquer cargoeletivo, sendo que este voltará à ativa ao fim das eleiçõesse não for eleito, ou então passará à reserva no caso deresultado positivo do pleito.27- Em virtude da Suspensão dos Direitos Políticos,podemos afirmar os presos não possuem direito ao voto.28- A recusa de obrigação a todos imposta e de prestaçãoalternativa enseja a perda dos Direitos Políticos nostermos da Constituição Federal.

29- É livre a criação, fusão, desmembramento ou extinçãodos partidos políticos, desde que ressalvados algunsprincípios constitucionais, como o caráter nacional e aprestação de contas ao TSE.30- O DF reger-se-á por meio de Lei Orgânica, aprovadapela Câmara Legislativa, assumindo competênciaslegislativas tanto Estaduais quanto Municipais.31- A União jamais poderá interferir diretamente nosmunicípios por meio de Intervenção Federal, salvo sepertencentes a Territórios Federais.32- Segundo a competência legislativa concorrente,poderão legislar sobre o mesmo assunto todos os entes daFederação.33- Segundo a competência administrativa comum,poderão legislar sobre a mesma matéria todos os entes da

Federação.34- A Competência Legislativa subdivide-se em privativaou cumulativa.35- A competência Administrativa concorrente é aquelaem que podem legislar ao mesmo tempo tanto a Uniãoquanto os Estados e o DF.

36- Compete privativamente aos Estados legislar sobre oDireito Urbanístico e Penitenciário.37- É competência administrativa comum a produçãoagropecuária.38- A criação e funcionamento dos Juizados Especiaisconstitui competência Privativa da União.

GABARITO: 01-V 02-F 03-V 04-V 05-V 06-F 07-F 08-V09-V 10-F 11-V 12-F 13-F 14-F 15-V 16-V 17-F 18-F 19-V20-V 21-F 22-V 23-F 24-V 25-V 26-V 27-F 28-V 29-V 30-

V 31-V 32-F 33-V 34-F 35-V 36-F 37-F 38-F

EXERCÍCIO IV

01. Assinale a opção correta:a) A Constituição brasileira, não veda a secessão dosestados.b) A igualdade entre os Estados é objetivo fundamental daRepública Federativa do Brasil.c) O Distrito Federal está ausente do rol de entes quecompõem a República Federativa do Brasil.d) São requisitos para manutenção da Federação: arigidez constitucional, a existência de controle deconstitucionalidade e o estabelecimento de cláusulaspétreas.

e) Na Federação brasileira, a União é entidade soberana,enquanto que os Estados, o Distrito Federal e osMunicípios são todos autônomos, nos termos daConstituição.

02. Um dos fundamentos da República Federativa doBrasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, éa) o pluralismo político.b) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.c) a garantia do desenvolvimento nacional.d) a erradicação da pobreza e da marginalização.e) a defesa da paz.

03. Assinale a opção correta:a) É plena a liberdade de associações para qualquer fim.

b) É obrigatória a associação para que o indivíduo gozedos direitos sociais.c) As associações podem ser compulsoriamentedissolvidas ou ter suas atividades suspensas por ordempolicial transitada em julgado.d) As entidades associativas, ainda que nãoexpressamente autorizadas, podem representar seusfiliados judicial ou extrajudicialmente.e) A criação de associações independe de autorização doPoder Público.

04. A liberdade de reunião está condicionada:a) ao pagamento de taxa;b) à autorização da autoridade competente;c) a ser pacífica e desarmada;d) à situação política da entidade que a promoverá;e) a ser em locais predeterminados pela autoridadecompetente.

05. A federação brasileira é formada pela união:a) Indissolúvel dos Estados e do Distrito Federalb) Voluntária da União, dos Estados e Municípios e doDistrito Federalc) Indissolúvel dos Estados e Municípiosd) Voluntária dos Estados e do Distrito Federale) Indissolúvel dos Estados e Municípios e do DistritoFederal

06. Assinale a opção correta:a) É livre a expressão de atividade intelectual, artística,científica e de comunicação, admitida a licença e o

controle prévio da publicação por motivo de segurançanacional ou para proteção da moral e dos bons costumes.b) É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ouprofissão independentemente de qualquer qualificaçãoprofissional.

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c) É livre a manifestação de pensamento sem nenhumarestrição, respeitada a possibilidade de anonimato.d) Ninguém será submetido a tortura nem a tratamentodesumano ou degradante.e) É vedada a prestação de assistência religiosa nasentidades civis e militares de internação coletiva.

07. Segundo a Constituição Federal a prisão civil épermitida no caso de:a) Condenação definitiva do devedor no juízo criminal.

b) Ocultação de bens em execução.c) Determinação do Ministro da Fazenda nas hipótesesprevistas em lei.d) Crime de peculato.e) Nenhuma das opções é verdadeira.

08. No tocante à extradição, dispõe o texto constitucional:a) Será concedida extradição de brasileiro naturalizado emrazão de prática de crime político ou de opinião.b) O brasileiro naturalizado será extraditado pela práticade crime comum depois da naturalização.c) É expressamente proibida a extradição de brasileiro.d) O brasileiro nato nunca será extraditado.e) Não há distinção de tratamento entre o brasileiro natoe o naturalizado, nesse caso.

09. Pode o brasileiro nato ser extraditado?a) Sim, desde que tenha cometido crime a bordo de naviode guerra estrangeiro.b) Sim, desde que tenha cometido crime de tráfico ilícitode entorpecente e drogas afins.c) Sim, caso haja reciprocidade de tratamento do paísrequisitante.d) Não, em nenhuma hipótese.e) Nenhuma das respostas anteriores está correta.

10. Assinale a alternativa ERRADA.a) Os direitos à vida. Liberdade, igualdade, segurança epropriedade, consagrados no caput do art. 5º daConstituição Federal, são alienáveis e renunciáveis porparte de seu titular, segundo entendimento da SupremaCorte.b) A liberdade de manifestação do pensamento,ressalvada pela proibição do anonimato, constitui garantiaconstitucional.c) Nos termos da CF/88, a proteção aos locais de culto esuas liturgias é matéria constitucional.d) Nos termos da CF/88, é livre a locomoção no territórionacional, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei,nele entrar, permanecer ou dele sair com os seus bens.e) Todos têm direito a receber dos órgãos públicosinformações de seu interesse particular, ou de interessecoletivo ou geral. Entretanto, as informações, desde queimprescindíveis à segurança da sociedade e do Estado,encontram-se constitucionalmente protegidas pelo sigilo.

11. Determinado servidor apresentou requerimentoadministrativo para obtenção de documento público queinforme sua contagem de tempo de serviço, o que lhe foinegado. O servidor poderá, com respaldo constitucional,propor medida judicial para fazer valer, especificamente,seu direito a:a) petição.b) ampla defesa.c) aposentadoriad) contraditórioe) certidão

12. Nos termos do que estabelece a Constituição Federal,a soberania popular será exercida pelo sufrágio universale pelo voto direto e secreto

a) facultativo para os analfabetos e maiores de 70(setenta) anos.b) obrigatório para os maiores de dezesseis anos.c) obrigatório para todos, inclusive os analfabetos.d) obrigatório para todos, inclusive para os maiores de 70(setenta) anos.

e) facultativo para os maiores de 60 (sessenta) anos.

13. Conceder-se-á habeas data paraa) anular ato lesivo à moralidade administrativa, ao meioambiente e ao patrimônio histórico e cultural.b) anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidadede que o Estado participe.c) assegurar o conhecimento de informações relativas àpessoa do impetrante, constante de registros ou bancosde dados de entidades governamentais ou de caráter

público.d) proteção de bens e direitos de valor artístico, estético,turístico e paisagístico.e) reparar lesões à ordem econômica, urbanística e àeconomia popular, bem como a qualquer interesse difusoou coletivo.

14. No que concerne aos direitos e deveres individuais ecoletivos, nos termos preconizados pela ConstituiçãoFederal de 1988 é correto afirmar:a) A organização sindical, legalmente constituída e emfuncionamento há pelo menos 6 meses poderáimpetrar mandado de segurança coletivo, em defesados interesses de seus membros ou associados.b) O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal PenalInternacional a cuja criação tenha manifestadoadesão.c) O preso não tem direito à identificação dosresponsáveis por sua prisão ou por seuinterrogatório policial, se for salutar para amanutenção da segurança.d) Qualquer cidadão é parte legítima para propor açãopopular que vise a anular ato lesivo ao patrimôniopúblico, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,isento de custas judiciais, mas deverá suportar emqualquer hipótese o ônus da sucumbência.e) Ninguém será privado de direitos por motivo decrença religiosa ou de convicção filosófica oupolítica, ainda que as invoque para eximir-se deobrigação legal a todos imposta e recusar-se acumprir prestação alternativa, fixada em lei.

15. A capacidade eleitoral passiva é concernente ao direitopolítico classificado pora) plebiscito.b) referendo.c) participação partidária.d) alistabilidade.e) elegibilidade.

16. Dentre as competências comuns atribuídas à União,aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, pode-sedestacar:Parte superior do formulárioa) disciplina do instituto da desapropriação.b) legislar sobre as diretrizes e bases da educação.

c) legislar sobre o sistema monetário.d) proteção das jazidas, minas e recursos minerais.e) proteção do meio ambiente e combate à poluição.Parte inferior do formulário

17. O Estado Brasileiro organiza-se, política eadministrativamente, sob a forma dea) confederação democrática.b) república parlamentarista.c) república federativa.d) federação parlamentarista.e) confederação parlamentarista.

18. A Administração Pública está subordinada aoatendimento, dentre outros, dos princípios abaixo

indicados, expressamente elencados na ConstituiçãoFederal:Parte superior do formulárioa) publicidade e informação.b) legalidade e pessoalidade.c) moralidade e transparência.

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d) legalidade e eficiência.e) moralidade e informação.Parte inferior do formulário

19. O remédio constitucional destinado a garantir o direitode locomoção diante de ilegalidade ou abuso de poder éa) habeas corpus.b) mandado de segurança.c) mandado de injunção.d) ação cautelar.

e) habeas data.20. Além de suas atribuições legais, os juízes podemexercera) atividade político-partidária na esfera federal.b) a advocacia, a partir da data de sua aposentadoria.c) uma função de magistério.d) o controle externo da atividade policial.e) a orientação judicial das entidades públicas.21. As relações internacionais da República Federativa doBrasil regem-se, além de outros, pelos seguintesprincípios:a) intervenção bélica interna e repúdio ao terrorismo.b) defesa da paz e não-concessão de asilo político.c) autodeterminação dos povos e não-intervenção.d) dependência nacional e prevalência dos direitoshumanos.e) solução pacífica ou bélica dos conflitos e supremaciados direitos internacionais.

22. A idade mínima para ser elegível aos cargos deDeputado Federal, Prefeito e Vereador, respectivamente,é deParte superior do formulárioa) 21 (vinte e um), 21 (vinte e um) e 18 (dezoito) anos.b) 25 (vinte e cinco), 18 (dezoito) e 18 (dezoito) anos.c) 30 (trinta), 21 (vinte e um) e 18 (dezoito) anos.d) 30 (trinta), 30 (trinta) e 21 (vinte e um) anos.e) 35 (trinta e cinco), 30 (trinta) e 21 (vinte e um) anos.

23. Em matéria de direitos e deveres individuais ecoletivos, garantidos pela Constituição Federal, considere:

I. É plena a liberdade de associação para fins lícitos,inclusive a de caráter paramilitar.II.Não haverá penas de morte, salvo em caso de guerradeclarada, na forma da lei, de caráter perpétuo, detrabalhos forçados, de banimento, e cruéis.III. Conceder-se-á habeas-corpus sempre que alguémsofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coaçãoem sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abusode poder.IV.A prática do racismo constitui crime afiançável eprescritível, sujeito o seu autor à pena de reclusão, nostermos da lei.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II e IV.

24. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serãonomeados pelo Presidentea) da República, depois de aprovada a escolha pelamaioria simples do Congresso Nacional.b) do Senado Federal, depois de aprovada a escolha pelamaioria absoluta da Câmara dos Deputados.c) do Congresso Nacional, depois de aprovada a esco- lhapela maioria simples da Câmara dos Deputados.d) do Congresso Nacional, depois de aprovada a escolhapela maioria simples das duas casas legislativas.e) da República, depois de aprovada a escolha pela

maioria absoluta do Senado Federal.

25. É INCORRETO afirmar que o alistamento e o voto sãoa) obrigatórios para os conscritos, durante o período doserviço militar obrigatório.

b) facultativos para os maiores de dezesseis e menores dedezoito anos.c) obrigatórios para os maiores de dezoito anos.d) facultativos para os analfabetose) facultativos para os maiores de setenta anos.

26. Membro de Tribunal Regional Federal acusado daprática de crime comum será julgado peloa) Supremo Tribunal Federal.b) Superior Tribunal de Justiça.

c) Tribunal Regional Federal a que pertencer.d) Tribunal de Justiça do respectivo Estado.e) Tribunal Regional Federal da Região mais próxima.

27. Compete ao Supremo Tribunal Federal, dentre outrasatribuições, processar e julgar, nas infrações penaiscomuns, osa) membros dos Tribunais Regionais Eleitorais.b) Governadores dos Estados.c) membros dos Tribunais de Contas dos Estados.d) Ministros de Estado.e) desembargadores dos Tribunais de Justiça

28. Uma parcela dos juízes que compõem o TribunalSuperior Eleitoral é eleita dentre magistrados integrantesdoa) Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal deJustiça e dos Tribunais Regionais Federais.b) Superior Tribunal de Justiça e dos Tribunais RegionaisFederais.c) Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais RegionaisFederais.d) Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal deJustiça.e) Superior Tribunal de Justiça e dos outros TribunaisSuperiores, à exceção do Supremo Tribunal Federal. 32.

29. Uma das formas pelas quais o estrangeiro podenaturalizar-se brasileiro é manifestar essa vontade porrequerimento, residir há mais dea) 10 anos ininterruptos no Brasil e não ter condenaçãocriminal.b) 10 anos ininterruptos em local certo e sabido no Brasile não ter títulos protestadosc) 15 anos ininterruptos no Brasil e não ter condenaçãocriminal.d) 15 anos ininterruptos em local certo e sabido, no Brasilou no estrangeiro, e não ter títulos protestados.e) 20 anos ininterruptos no Brasil, o que basta para quenada mais lhe seja exigido 3

30. Quanto aos direitos sociais garantidos pelaConstituição Federal, é correto afirmar quea) o trabalho noturno é remunerado com acréscimo de, nomínimo, um terço do valor normal.b) a mulher está proibida do exercício de trabalho

insalubre.c) a idade mínima para o exercício de qualquer trabalhopelo menor é de catorze anos.d) o trabalhador com vínculo empregatício permanente eo trabalhador avulso gozam de igualdade de direitos.e) o trabalho tem a duração normal não superior aquarenta horas semanais.

31. Em matéria de direitos políticos, é certo quea) os militares são inalistáveis e inelegíveis, ainda quetenham passado para a inatividade.b) não podem alistar-se como eleitores, durante períododo serviço militar obrigatório, os conscritos.c) a idade mínima para a candidatura ao cargo de prefeitoe vereador é de vinte e um anos.

d) a condenação criminal implica a cassação dos direitospolíticos.e) os inalistáveis e os analfabetos não têm mais acondição de inelegíveis.

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32. A Constituição Federal vigente, dispondo que "nãohaverá juiz ou tribunal de exceção", e ainda que "ninguémserá processado nem sentenciado senão pela autoridadecompetente", trataa) do princípio do juiz natural.b) do reconhecimento do Tribunal do Júri.c) da inafastabilidade da jurisdição.d) do princípio do devido processo legal.e) da ampla defesa e do contraditório.

33. NÃO é condição de elegibilidade, na forma da lei,a) haver completado o ensino fundamental.b) ter a nacionalidade brasileira.c) estar alistado como eleitor.d) gozar do pleno exercício dos direitos políticos.e) manter domicílio eleitoral na circunscrição.

34. NÃO se classifica como símbolo nacional:a) o hino.b) a bandeira.c) o selo.d) a divisa.e) as armas.

35. Em se tratando dos direitos sociais,a) a moradia não é um deles, mas o trabalho é.b) os trabalhadores urbanos e rurais estão equiparadosquanto a eles.c) o trabalhador doméstico tem direito a todos eles.d) o trabalho não é um deles, mas a moradia é.e) o trabalho e a moradia não se incluem entre eles. 4

36. Uma das regras constitucionais que devem serobservadas pela lei ordinária penal é a de que aa) pena de banimento pode ser instituída em uma únicahipótese.b) lei penal não retroagirá, em nenhuma hipótese.c) competência para julgamento de todos os crimes contraa vida é do Tribunal do Júri.d) obrigação de reparar o dano oriundo do crime nãopassará da pessoa do condenado.e) prática do racismo constitui crime inafiançável eimprescritível.

37. A Constituição Federal estabelece, para proteger apequena propriedade rural, que a lei deve dispor sobre osmeios de financiar o seu desenvolvimento. Estabelece,ainda, como condição e como proteção, respectivamente,que ela devea) servir de moradia ao trabalhador e sua família, e que aatividade produtiva terá juros subsidiados.b) ser trabalhada pela família e que não será objeto depenhora, salvo para pagamento de débitos decorrentes desua atividade produtiva.c) ser trabalhada pela família e que não será objeto depenhora para pagamento de débitos decorrentes de sua

atividade produtiva.d) ser trabalhada pela família e que a atividade produtivaterá juros subsidiados pelos bancos oficiais.e) servir de moradia ao trabalhador e sua família, e quenão será objeto de penhora para pagamento de débitosdecorrentes da produção.

38 . Paola, filha dos brasileiros Pietro e Speranza, nasceuna Itália, sendo certo que seus pais não estavam a serviçodo Brasil e permanecem até o momento com residêncianaquele país estrangeiro, lembrando-se que na Itáliaadota-se o princípio do ius sangüinis. Nesse caso, emprincípio, Paola, é consideradaa) italiana nata.b) polipátrida.

c) brasileira naturalizada.d) nacionalizada.e) apátrida.

39. Em matéria de direitos sociais, é assegurado aostrabalhadores

a) o seguro desemprego, concedido em qualquer forma deextinção do contrato de trabalho.b) o direito de participar nos resultados da empresa,desvinculado da remuneração, e, excepcionalmente, nagestão dela.c) a irredutibilidade do salário, como garantiaconstitucional e absoluta.d) o piso salarial, que pode ser fixado semproporcionalidade à extensão e à complexidade dotrabalho.

e) o repouso semanal remunerado, que deverá ser dadoobrigatoriamente aos domingos e feriados.

40. Tendo em vista os direitos políticos, considere:I. Prazo para que o mandato eletivo seja impugnado antea Justiça Eleitoral.II. Idade mínima de elegibilidade para Vereador.

Nesses casos, o prazo (que será contado da diplomação) ea idade serão, respectivamente, dea) 8 dias e 30 anos.b) 10 dias e 21 anos.c) 12 dias e 20 anos.d) 15 dias e 18 anos.e) 20 dias e 25 anos.

41. Em relação à nacionalidade, o sistema constitucionalbrasileiroa) acolhe o modo voluntário de aquisição denacionalidade, e decorre dos laços de sangue e do local denascimento.b) prevê o modo originário de aquisição da nacionalidadee, decorre, dentre outros fatores, do casamento e danaturalização.c) adota um sistema misto de nacionalidade consistenteno jus soli e jus sangüinis, não sendo possível qualqueringerência normativa de direito estrangeiro.d) confere aos portugueses que vierem para o Brasil odireito de terem atribuído todos os direitos inerentes abrasileiros.e) impõe a perda da nacionalidade somente quando obrasileiro adquire outra nacionalidade.47

42. Considerando os direitos sociais, é certo quea) deverá ser observada a igualdade entre o trabalhadorcom vínculo empregatício permanente e o avulso.b) é permitida a distinção entre trabalho manual, técnicoe intelectual.c) o prazo prescricional para as ações trabalhistas serásempre de dois anos.d) é facultativa a participação dos sindicatos nasnegociações coletivas de trabalho.e) impõe a perda da nacionalidade somente quando obrasileiro adquire outra nacionalidade.

43. Quanto ao Poder Judiciário, sabe-se que o

a) magistrado goza da garantia da inamovibilidade, nãopodendo, em nenhuma hipótese, ser removido sem suaanuência.b) chamado "quinto constitucional" dos advogados emembros do Ministério Público está presente nos TribunaisRegionais Eleitorais.c) subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiorescorresponde a 90% do subsídio mensal dos Ministros doSupremo Tribunal Federal.d) Presidente da República tem, para equilíbrio entre osPoderes, iniciativa privativa em relação à lei do Estatutoda Magistratura.e) Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiorestêm jurisdição em todo o território nacional.

44. Em tese, o Governador do Estado do Piauí a) deve ser um brasileiro de qualquer condição, desde quemaior de vinte e um anos de idade.b) deve ser um brasileiro nato, pois essa condição éinerente àquele cargo.

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c) pode ser até mesmo um estrangeiro, visto que a MagnaCarta o admite expressamente.d) pode ser um brasileiro naturalizado, pois a MagnaCarta não proíbe a ele o acesso ao cargo.e) pode ser um brasileiro naturalizado, desde que maiorde trinta e cinco anos.

45. João, zelador de um condomínio residencial, foi presoem flagrante delito. Essa prisão e o local onde ele seencontra devem ser comunicados imediatamente ao juiz

competente ea) à família do preso ou à pessoa por ele indicada.b) ao representante do Ministério Público.c) à Corregedoria Geral da Polícia.d) ao administrador ou síndico do condomínio.e) à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dosAdvogados do Brasil.

46. Dentre as garantias asseguradas aos magistrados,a) o juiz substituto não poderá praticar atos reservadospor lei aos juízes vitalícios.b) os advogados que ingressam nos Tribunais Federaispelo quinto constitucional adquirem vitaliciedade após doisanos em exercício.c) antes de adquirir a vitaliciedade, o magistrado somenteperderá o cargo por meio de sentença judicial transitadaem julgado.d) a vitaliciedade é adquirida, em primeiro grau, após trêsanos de efetivo exercício da carreira.e) os Ministros do Supremo Tribunal Federal são vitalíciosa partir da posse.

47. Analise as afirmativas abaixo.I. Construção de uma sociedade livre, justa e solidária.II. Garantia do desenvolvimento nacional.III. Garantia dos valores sociais do trabalho e da livre

iniciativa.IV. Erradicação a pobreza e a marginalização e reduzir asdesigualdades sociais e regionais.V. Promoção do bem de todos, sem preconceitos deorigem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formasde discriminação.

De acordo com a Constituição Federal do Brasil de 1988são considerados objetivos fundamentais da RepúblicaFederativa do Brasil os indicados APENAS em:

a) I, II, III e IV. b) I, II, IV e V. c) I, III, IV e V.d) II, III, IV e V. e) I, III, IV e V.

48. Um quinto dos lugares dos Tribunais RegionaisFederais, dos Tribunais dos Estados e do Distrito Federalserá composto de membros, do Ministério Público e deadvogados de notório saber jurídico e de reputaçãoilibada, e, com mais dea) oito anos de carreira ou efetiva atividade profissional,

indicados em lista tríplice pelos órgãos de representaçãodas respectivas classes.b) dez anos de carreira ou efetiva atividade profissional,indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representaçãodas respectivas classes.c) cinco anos de carreira ou efetiva atividade profisional,indicados em lista tríplice pelos órgãos de representaçãodas respectivas classes.d) dez anos de carreira ou efetiva atividade profissional,indicados em lista tríplice pelos órgãos de representaçãodas respectivas classes.e) cinco anos de carreira ou efetiva atividade profissional,indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representaçãodas respectivas classes.

49. De acordo com a Constituição Federal do Brasil de1988, são fundamentos da República Federativa do Brasilaa) dignidade da pessoa humana, o pluralismo político, adefesa da paz, a independência nacional e a igualdadeentre os Estados.

b) soberania, a cidadania, a independência nacional, adignidade da pessoa humana e a cooperação entre ospovos para o progresso da humanidade.c) soberania, a independência nacional, o repúdio aoterrorismo e ao racismo, os valores sociais do trabalho eda livre iniciativa e a defesa da paz.d) cidadania, a dignidade da pessoa humana, acooperação entre os povos para o progresso dahumanidade, a independência nacional e a defesa da paz.e) soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana,

os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e opluralismo político.

50. Compete privativamente à União legislar sobrea) educação, cultura, ensino e desporto.b) florestas, caça, pesca e fauna.c) produção e consumo.d) direito penitenciário e urbanístico.e) trânsito e transporte.

51. De acordo com a CF/88 é direito da trabalhadoraurbana ou rural a licença à gestante, sem prejuízo doemprego e do salário, com duração dea) 60 dias. b) 90 dias. c) 100 dias. d) 120 dias. e) 180dias.

52. Considere as hipóteses abaixo.I. Exercício, ainda que em disponibilidade, de outro cargoou função, salvo uma de magistério.II. Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ouparticipação em processo.III. Dedicação à atividade político-partidária.IV. Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual seafastou, antes de decorridos cinco anos do afastamentodo cargo por aposentadoria ou exoneração.

São vedações impostas pela Constituição Federal aosMagistrados as hipóteses indicadas APENAS em:

a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II e III.e) II, III e IV.

53. É uma das condições de elegibilidade, de acordo coma Constituição Federal Brasileira de 1988, para concorreraos cargos de Senador, Deputado Federal, Governador ePrefeito possuir, respectivamente, a idade mínima de:a) 35, 21, 30 e 21 anos.b) 35, 35, 21 e 21 anos.c) 30, 30, 21 e 18 anos.d) 35, 30, 30 e 18 anos.e) 30, 21, 30 e 18 anos.

54. Pietro nasceu em território alemão, filho de paiitaliano e de mãe brasileira. Mesmo não tendo sidoregistrado em repartição brasileira competente nocontinente europeu Pietro deseja se candidatar ao cargo

de Presidente da República Federativa do Brasil. Apretensão de Pietroa) não tem amparo constitucional, porque ele não nasceuem território brasileiro e é filho de pai italiano.b) tem amparo constitucional, pois é filho de mãebrasileira e, portanto, brasileiro, independentemente dolocal onde nascer, sem qualquer restrição legal.c) tem amparo constitucional, desde que ele venha aresidir na República Federativa do Brasil e opte, emqualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.d) tem amparo constitucional, desde que passe a residirno Brasil antes de completar a maioridade e, alcançadaesta, opte em qualquer tempo, pela nacionalidadebrasileira.e) não tem amparo constitucional, pois ele não foi

registrado pelos pais em repartição brasileira competente.

55. Compete à União, Estados e ao Distrito Federallegislar concorrentemente sobre:a) direito tributário e financeiro.b) trânsito e transporte.

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c) telecomunicações.d) informática.e) serviço postal.56. A Constituição Federal estabelece a proibição detrabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores dea) dezoito anos e de qualquer trabalho a menores dedezesseis anos, salvo na condição de aprendiz a partir dequatorze anos.b) vinte e um anos e de qualquer trabalho a menores dedezoito anos, salvo na condição de aprendiz a partir de

dezesseis anos.c) dezessete anos e de qualquer trabalho a menores dequinze anos, salvo na condição de aprendiz a partir detreze anos.d) dezenove anos e de qualquer trabalho a menores dedezesseis anos, salvo na condição de aprendiz a partir dequinze anos.e) vinte anos e de qualquer trabalho a menores dedezenove anos, salvo na condição de aprendiz a partir dequinze anos.

57. O Direito de Petição previsto na Constituição Federal éa) exercido tão somente no âmbito do Poder Judiciário.b) assegurado aos brasileiros natos, maiores de vinte eum anos.c) extensivo a todos, nacionais ou estrangeiros, medianteo pagamento de taxas.d) destinado ao cidadão em face dos Poderes Públicos eexercido judicialmente apenas por advogado constituído.e) garantido a todos em defesa de direitos ou contrailegalidade ou abuso de poder.

58. O Conselho Nacional de Justiça, criado pela EmendaConstitucional, no 45, de 08/12/2004,a) é integrado por membros indicados pelo Presidente daRepública e nomeados pelo Congresso Nacional, depois deaprovada a escolha por um terço de seus integrantes.b) será presidido pelo Ministro do Superior Tribunal deJustiça.c) compõe-se de onze membros com mais de trinta ecinco e menos de sessenta anos de idade.d) tem como atribuição, dentre outras, o controle daatuação administrativa e financeira do Poder Judiciário edo cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.e) escolherá o seu Corregedor-Geral dentre os Ministrosdo Supremo Tribunal Federal.

59. No próximo pleito eleitoral, Paulo pretende concorrerao cargo de Senador. Pedro, por sua vez, pretendeconcorrer ao cargo de Vice-Presidente da República. Pauloe Pedro, preenchidas as demais exigências legais, deverãopossuir, necessariamente, no mínimo,a) 21 e 30 anos de idade, respectivamente.b) 21 e 35 anos de idade, respectivamente.c) 30 e 35 anos de idade, respectivamente.d) 30 anos de idade.

e) 35 anos de idade.

GABARITO:01-E 11-E 21-C 31-B 41-C 51-D02-A 12-A 22-A 32-A 42-A 52-A03-E 13-C 23-D 33-A 43-E 53-A04-C 14-B 24-E 34-D 44-D 54-C05-E 15-E 25-A 35-B 45-A 55-A06-D 16-E 26-B 36-E 46-E 56-A07-E 17-C 27-D 37-C 47-B 57-E08-D 18-D 28-D 38-E 48-B 58-D09-D 19-A 29-C 39-B 49-E 59-E10-A 20-C 30-D 40-D 50-E

EXERCÍCIOS V

Responda se as afirmativas abaixo são verdadeiras oufalsas:

1- O objeto de estudo do Direito Constitucional é aaplicação das normas constitucionais às relaçõesinterpessoais dos integrantes da sociedade brasileira.

2- A Constituição da República Federativa do Brasilconstitui a lei máxima atualmente em vigor no país.

3- De acordo com a relação de compatibilidade vertical asleis ordinárias, aprovadas por maioria absoluta, revogamtodas os atos normativos inferiores em contrário.

4- De acordo com os princípios do Federalismo, a União,os Estados, o DF e os Municípios são soberanos, podendopraticar atos relacionados diretamente com seusinteresses.

5- A Intervenção Federal é um instrumento que garante apermanência do Pacto Federativo.

6- De acordo com os Fundamentos da ConstituiçãoFederal da República, a cidadania pode ser praticada noBrasil até mesmo por estrangeiros não residentes no país.

7- A Livre iniciativa e os valores sociais do trabalho estãoem harmonia com os fundamentos da CF de 1988.

8- Constituem objetivos fundamentais da RepúblicaFederativa do Brasil Garantir a independência nacional,bem como erradicar as práticas do racismo e doterrorismo.

9- Nos termos da CF.88 a igualdade entre os estados e orepúdio ao racismo e ao terrorismo estão entre osprincípios pelos quais o Brasil se relaciona perante aSociedade Internacional.

10- De acordo com os Direitos Fundamentais, podemosconsiderar a limitabilidade e a imprescritibilidade comoimportantes características na aplicação do direitobrasileiro.

11- O Estado Brasileiro é laico e teísta nos termos daConstituição Federal.

12- O Preâmbulo é inconstitucional por falar no nome deDeus, uma vez que a própria constituição garante aoBrasil uma posição neutra em matéria religiosa.

13- O preâmbulo da Constituição da República Federativado Brasil possui como características os valoresnormativos e filosóficos.

14- De acordo com os princípios fundamentais da CFrelacionados a Administração Pública, podemos destacar aimpessoalidade e a moralidade.

15- O Princípio da Legalidade, também chamado deautonomia da vontade, regula a atuação da administraçãopública e vincula seus atos.

16- São considerados Agentes Públicos aqueles queexercem legitimamente uma função pública, ainda quetemporariamente ou sem remuneração.

17- Servidores Públicos constituem espécie de AgentesPúblicos, desde que mantenham relação de trabalho coma administração pública.

18- O provimento de cargo público se dá por meio deconcurso público, salvo nos cargos em comissão cujoprovimento ocorre por nomeação.

19- Estabilidade é a garantia constitucional depermanência no cargo público depois de ultrapassado oestágio probatório de dois anos.

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20- A regra do quinto constitucional garante a diversidadede pensamento nos tribunais regionais, federais esuperiores por meio de ingresso de advogados e membrosdo Ministério Público alternadamente.

21- O acesso direto ao cargo de desembargador dostribunais para advogados e membros do Ministério Públicose dá por meio de uma lista de dez nomes formulada pelorespectivo órgão de classe, uma lista de cinco nomesformulada e aprovada pelo respectivo tribunal, para

posterior nomeação pelo chefe do poder Executivo.22- O Supremo Tribunal Federal compõe-se de trezeministros, escolhidos dentre os cidadãos com mais de 35 emenos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputaçãoilibada.

23- O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de nomínimo 33 ministros nomeados pelo Presidente daRepública com idade entre 35 e 65 anos.

24- Os Tribunais Regionais Federais compõe-se de nomínimo 7 juízes, nomeados pelo Presidente da Repúblicacom idade entre 30 e 65 anos.

25- São garantias dos membros do Poder Judiciário:vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade desubsídios.

GABARITO:01-V 06-F 11-V 16-V 21-F02-V 07-V 12-F 17-V 22-F03-F 08-V 13-F 18-V 23-V04-F 09-V 14-F 19-F 24-V05-V 10-V 15-F 20-F 25-V

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