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16/09/2017
AULÃO TRE/RJ
ALEXANDRE PRADO
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Alexandre Prado – Direito Administrativo 2017.2
16/09/2017
Princípios do Direito Administrativo.
AutotutelaEspecialidade/TutelaHierarquiaVeracidade/Presunção de legitimidadeAmpla Defesa e ContraditórioMotivaçãoProporcionalidade/RazoabilidadeContinuidade do Serviço PúblicoSegurança Jurídica/Boa-Fé/Proteção à confiançaPrecaução
LegalidadeImpessoalidadeMoralidadePublicidadeEficiência
Princípios
Supra Princípios
Constitucionais
Implícitos
Supremacia do Interesse PúblicoIndisponibilidade do interesse Público
Princípios da Administração Pública
16/09/2017
1.Considera-se expressão dos princípios que regem as
funções desempenhadas pela Administração pública a
(C) publicação dos extratos de contratos firmados pela
Administração pública no Diário Oficial, conforme dispõe
a Lei nº 8.666/1993, como manifestação do princípio da
publicidade.
Administração direta e indireta.
Órgãos públicos.
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CONCEITOS
Entidade: é uma pessoa jurídica de direito público ou privado, dotada de personalidade jurídicae com patrimônio próprio.
PESSOA JURÍDICA
PERSONALIDADE JURÍDICA
PATRIMÔNIO
Órgão: é um elemento sem personalidade jurídica, incumbido da realização das atividades daEntidade a que pertence, através de seus agentes.
DESCENTRALIZAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DIRETA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
VINCULAÇÃO
(CONTROLE FINALÍSTICO)
ESPECIALIDADE
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ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
DESCONCENTRAÇÃO
ÓRGÃO
ÓRGÃO
SUBORDINAÇÃO(HIERARQUIA)
CONTROLE HIERÁRQUICO
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2. Uma autarquia pode
(D) ser titular e executar serviços públicos essenciais
quando assim lhe for atribuído pela lei que a criou e que
disciplina sua atuação, inclusive para fins de disciplinar o
exercício dos poderes típicos da Administração pública.
3.A Administração pública direta organiza-se em órgãos,
cuja atuação é informada por princípios e regras. A
estrutura funcional pressupõe organização
hierarquizada, que confere à Administração pública
alguns poderes e prerrogativas, tais como a
(C) possibilidade de determinados servidores aplicarem
sanções aos seus subordinados hierarquicamente, em
caso de infrações disciplinares, na forma legalmente
prevista.
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Agentes Públicos.
Art. 37, I – Cargos, empregos e funçõesArt. 37, I – Cargos, empregos e funções
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham osrequisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
CARGOS
EMPREGOS
FUNÇÕES
EFETIVO
EM COMISSÃO
CONCURSO PÚBLICO ESTABILIDADE SERVIDOR PÚBLICO
CONCURSO PÚBLICO AD NUTUM SERVIDOR PÚBLICO
ESTATUTO
ESTATUTÁRIO
LIVRE NOMEAÇÃO
LIVRE EXONERAÇÃO
CONCURSO PÚBLICO ESTABILIDADE
C.L.T.
CELETISTA.
EMPREGADO PÚBLICO
DESEMPENHO DE ATIVIDADE PÚBLICA
A
G
E
N
T
E
S
P
Ú
B
L
I
C
O
S
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Agentes Públicos - Espécies
Agente Público é um gênero, do qual são espécies:
a) Agente Político;b)Agente Administrativo (Servidores Públicos – Estatutário, Celetista e Temporário);c) Agente Honorífico;d) Agente Credenciado;e) Agente Delegado.f) Agente Público Voluntário (voluntários sponte propria )g) Militares (EC Nº 18/98)
4.O ingresso no serviço público está sujeito ao
cumprimento dos termos e condições previstos na
legislação, dentre os quais,
(D) a obrigatoriedade de submissão a concurso público de
provas e títulos para provimento de cargos e empregos
públicos, admitindo-se a inclusão de outros requisitos de
habilitação se houver previsão legal e pertinência com as
atribuições a serem executadas pelo servidor.
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Poderes e deveres dos administradores públicos.
Uso e abuso do poder.
Poderes Administrativos
USO DO PODER ABUSO DE PODER
(NORMAL) (ANORMAL)
• VINCULADO
• DISCRICIONÁRIO
• HIERÁRQUICO
• DISCIPLINAR
• REGULAMENTAR
• DE POLÍCIA
EXCESSO DE PODER
DESVIO DE PODER
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5. O diretor de uma repartição pública aproveitou-se da necessidade da
Administração pública adquirir um terreno para instalar uma unidade
operacional ambiental e indicou, para ser desapropriado, o imóvel de um
desafeto seu. O terreno pertencente a esse desafeto, embora não
apresentasse nenhum problema aparente que impedisse a aquisição, não
era o que melhor preenchia as características procuradas pela
Administração, tais como localização, dimensão, declividade, etc., inclusive
porque encareceria a obra.
Não obstante, o diretor insistiu e o terreno acabou sendo adquirido, por
ordem emanada por aquela autoridade. O ato administrativo
(B) é eivado de vício de desvio de finalidade, uma vez que o terreno foi
adquirido para fins de desagradar desafeto da autoridade que o emitiu,
tendo inclusive onerado a Administração.
Ato Administrativo
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21DIREITO ADMINISTRATIVO – PROFESSOR ALEXANDRE PRADO
REQUISITOS OU ELEMENTOS DE VALIDADE
� CO
� FI
� FO
� MO
� OB
21
SUJEITO
CAUSA
CONTEÚDO
MPETÊNCIA
NALIDADE
RMA
TIVO
JETO
VINCULADO
COMPETÊNCIA FINALIDADE FORMA MOTIVO OBJETO
VINCULADO VINCULADO VINCULADO VINCULADO
ATO VINCULADO
VINCULADO
COMPETÊNCIA FINALIDADE FORMA MOTIVO OBJETO
VINCULADO VINCULADO DISCRICIONÁRIO DISCRICIONÁRIO
ATO DISCRICIONÁRIO
MÉRITO ADMINISTRATIVO
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6.A decisão proferida pela autoridade competente, que
demite determinado servidor público dos quadros da
Administração pública, em razão da comprovação de
infração disciplinar assim apenada tem natureza jurídica
de
(D) ato administrativo, sujeito a recurso administrativo,
conforme previsto na legislação pertinente, não se
podendo afastar o controle judicial sobre o mesmo,
respeitado seu espectro de exame.
Responsabilidade Civil do Estado:
aplicação da responsabilidade objetiva.
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Art. 37, § 6º - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADOArt. 37, § 6º - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviçospúblicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa
Agente Público Causa Dano ao Particular
1
2 3
AgenteParticular
Estado
Responsabilidade Objetiva:
� Ação do Agente� Resultado� Nexo Causal-� Dolo� Culpa
Responsabilidade Subjetiva
� Ação do Agente� Resultado� Nexo Causal+� Dolo� Culpa
7.Uma viatura policial envolveu-se em acidente de trânsito que resultou
em danos patrimoniais bem como danos físicos em alguns dos
envolvidos. A viatura, na ocasião, foi recolhida e submetida à vistoria e
perícia. Também foi aberto procedimento administrativo para
apuração dos fatos. O condutor da viatura, servidor público, teve
contato com o laudo pericial e, não satisfeito com o resultado, decidiu
ocultá-lo, impedindo sua juntada aos autos do procedimento
administrativo. A conduta do servidor
(B) pode ensejar responsabilidade civil do Estado sob a modalidade
objetiva caso dela decorram danos comprovados, tendo em vista que o
servidor agiu ilicitamente, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar
do mesmo.
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Intervenção do Estado na propriedade
Modalidades1. Servidão administrativa/pública;2. Requisição administrativa3. Tombamento4. Desapropriação5. Limitação administrativa6. Ocupação temporária/provisória
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SERVIDÃO ADMINISTRATIVA REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA
DIREITO REAL – SINGULAR OU INDIVIDUAL
DIREITO PESSOAL –SINGULAR OU INDIVIDUAL
ATOS LEGISLATIVOS OU ADMINISTRATIVOS DE
CARÁTER GERAL
BEM IMÓVEL BEM MÓVEL; IMÓVEL eSERVIÇOS
BEM MÓVEL; IMÓVEL eSERVIÇOS
DEFINITIVIDADE TRANSITORIEDADE DEFINITIVIDADE
INDENIZAÇÃO PRÉVIA E COMPROVADA
INDENIZAÇÃO ULTERIOR E COMPROVADA
AUSÊNCIA DE INDENIZAÇÃO
NÃO AUTOEXECUTORIEDADE AUTOEXECUTORIEDADE DECORREM DO PODER DE POLICIA -
AUTOEXECUTORIEDADE
INTERESSE PÚBLICO – OBRAS E SERVIÇOS ESPECÍFICOS
PERIGO PÚBLICO IMINENTE –OBRAS E SERVIÇOS
ESPECÍFICOS
INTERESSE PÚBLICO ABSTRATO
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA TOMBAMENTO
DIREITO PESSOAL – SINGULAR OU INDIVIDUAL PROTEÇÃO PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO; VOLUNTÁRIO OU COMPULSÓRIO;
BEM IMÓVEL BEM MÓVEL; IMÓVEL e ATÉ CIDADES
TRANSITORIEDADE PROVISÓRIO OU DEFINITIVO
SE FOR VINCULADA À DESAPROPRIAÇÃO, HAVERÁ DEVER INDENIZATÓRIO; SE NÃO FOR, INEXISTIRÁ EM REGRA ESSE DEVER, A MENOS QUE HAJA PREJUÍZOS PARA O PROPRIETÁRIO
(A REQUISIÇÃO E A SERVIDÃO PODEM SER, OU NÃO, INDENIZÁVEIS;
AUSÊNCIA DE INDENIZAÇÃO
AUTOEXECUTORIEDADE EXIGE PRÉVIO PROCESSO ADMINISTRATIVO
NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS NORMAIS
INTERESSE PÚBLICO CULTURAL
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8. Em virtude da construção de um túnel subterrâneo para a
passagem de dutos de cabeamento na cidade de Belo
Horizonte, a Prefeitura Municipal se viu obrigada a usar
terreno não edificado, particular e contíguo ao local de
execução da obra, pelo período de noventa dias, para fins de
movimentação de máquinas, equipamentos e materiais
diversos, imprescindíveis ao andamento dos trabalhos. Para
tal finalidade, a Prefeitura de Belo Horizonte, lançou mão do
instituto
c) da ocupação temporária.
Bens públicos.
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Art. 99. São bens públicos:
I - os de USO COMUM DO POVO, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;II - os de USO ESPECIAL, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;III - os DOMINICAIS, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS:
a) INALIENABILIDADE – não é absoluta. Só são absolutamente inalienáveis aqueles bens que, pela própria natureza, não gozam de valor patrimonial. Seriam os bens de uso comum do povo, insuscetíveis de valoração patrimonial, como os rios, os mares, as praias, etc. por isso, são chamadas de bens indisponíveis. b) IMPENHORABILIDADE – os bens não se sujeitam ao regime de penhora, vale dizer, são impenhoráveis.c) IMPRESCRITIBILIDADE – seja qual for a natureza do bem público, ele será imprescritível, isto é, são suscetíveis de aquisição por meio de usucapião. d) NÃO-ONERABILIDADE – onerar um bem significa deixá-lo em garantia para o credor no caso de inadimplemento da obrigação. são espécies de direitos reais de garantias sobre coisa alheia o penhor, a anticrese e a hipoteca.
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9.Com relação aos bens públicos, é correto afirmar que
a) os bens dominicais, não estando afetados à finalidade
pública específica, podem ser alienados por meio de
institutos do direito privado (compra e venda, doação,
permuta) ou do direito público (investidura, legitimação
de posse e retrocessão).
Controle da administração pública.
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CONTROLE
ADMINISTRATIVO
LEGALIDADE
MÉRITO ADMINISTRATIVO
ANULAÇÃO
REVOGAÇÃO
LEGISLATIVO
CONTROLE FINANCEIRO
LEGALIDADE, ECONOMICIDADE e
LEGITIMIDADE
SUSTAÇÃO
CONTROLE PARLAMENTAR
JUDICIAL
LEGALIDADE
ANULAÇÃO
10.Considere que tenha tramitado regularmente um processo disciplinar contra
determinado servidor público titular de cargo efetivo a fim de apurar sua
responsabilidade pela prática de determinada infração. Constatada a autoria diante
das provas, foi proferida decisão pela autoridade competente, imputando pena de
demissão ao servidor. Não tendo havido recurso, foi o servidor desligado dos quadros
da Administração pública. Em regular correição ocorrida na unidade no mesmo
exercício, verificou-se que a autoridade apenou o servidor equivocadamente, pois
aquela infração era sancionada com suspensão, aplicando-se a demissão somente nas
hipóteses de reincidência, que não era o caso. Diante desse cenário e no que se refere
à validade do ato administrativo proferido,
(B) há nulidade no ato administrativo que imputou a sanção equivocada ao servidor,
podendo ser revisto de ofício pela própria Administração, diante da ilegalidade apurada,
retroagindo os efeitos à data em que a decisão foi proferida.
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Serviços públicos
Serviços Públicos
MODALIDADES/ CARACTERÍSTICAS AUTORIZAÇÃO PERMISSÃO CONCESSÃO
LICITAÇÃO
NÃO, POIS O PRÓPRIO PARTICULAR BUSCA
AUTORIZAÇÃO PARA PRESTAR O SERVIÇO
SIMQUALQUER MODALIDADE
SIMMODALIDADE
CONCORRÊNCIA
FORMAATO PRECÁRIO EDISCRICIONÁRIO
CONTRATO DE ADESÃO PRECÁRIO E REVOGÁVEL
PELA ADMINISTRAÇÃO
CONTRATO
DELEGATÁRIOPESSOA FÍSICA OU PESSOA
JURÍDICAPESSOA FÍSICA OU PESSOA
JURÍDICAPESSOA JURÍDICA OU
CONSÓRCIO DE EMPRESAS
Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismosprivados para resolução de disputas decorrentes ou relacio nadas ao contrato,inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua p ortuguesa, nostermos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.
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Serviços Públicos - Princípios
PRINCÍPIOS DO SERVIÇO PÚBLICO ADEQUADO
- Permanência ou continuidade: não interrupção na prestação dos serviços.- Eficiência: na prestação dos serviços.- Segurança: dos serviços prestados.- Cortesia: do agente público, no trato com o cidadão.- Atualidade: modernidade dos serviços prestados.- Regularidade: na prestação dos serviços.- Modicidade: cobrar dos usuários tarifas módicas razoáveis.- Generalidade: os serviços devem atender a todos, à coletividade em geral.
Serviços Públicos - Princípios
Além dos princípios mencionados na Lei nº 8.987/1995, Maria Sylvia Zanella Di Pietro entendeque há determinados princípios que são inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos. Sãoeles:
1) Princípio da igualdade dos usuários perante o serviço público: não deve haver distinção decaráter pessoal para a prestação do serviço.ATENÇÃO! Art. 13, da Lei nº 8.987/95 - As tarifas poderão ser diferenciadas em função dascaracterísticas técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintossegmentos de usuários. Exemplo: isenção de tarifa para idosos2) O princípio da mutabilidade do regime jurídico ou da flexibilidade dos meios aos fins:autoriza mudanças no regime de execução do serviço afim de adaptar ao interesse público.Exemplo: não há direito adquirido no que tange o regime jurídico, contratos podem sofreralteração ou rescindidos unilateralmente afim de atender o interesse público...
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Serviços Públicos - Princípios
3) O princípio da continuidade do serviço público: o serviço público essencial não pode pararvisando não prejudicar o atendimento à população, especialmente com relação aos contratosadministrativos e ao exercício da função pública.Ademais, segundo a doutrina e jurisprudência o serviço público essencial não pode sofrersuspensão por falta de pagamento. O concessionário deve cobrar os valores judicialmente sem ainterrupção do serviço.
11.Lei Federal define que determinado serviço público
será prestado por particulares, através de concessão,
após licitação na modalidade de concorrência. Sobre o
tema, assinale a alternativa correta.
a) O contrato de concessão poderá prever o emprego de
arbitragem para resolução de disputas relacionadas ao
contrato.
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12.Os serviços públicos, quando prestados sob regime de
delegação à iniciativa privada, sob a modalidade de
concessão comum, guardam algumas características
próprias desses contratos,
(A) tais como a rescisão contratual depender de decisão
judicial, ainda que se esteja num cenário de inadimplência
do poder concedente, vedada, inclusive, nesse caso, a
suspensão administrativa da prestação dos serviços.
13.A relevância dos serviços públicos se expressa pela existência de
princípios específicos que regem sua prestação aos usuários.
Orientada por esses princípios, os responsáveis pela prestação direta ou
indireta de serviço público podem adotar algumas medidas que se
distinguem da execução de contratos administrativos referentes a outros
objetos. Dentre elas,
(A) a possibilidade de alterar determinados aspectos da execução do
serviço, permitindo sua atualização às mudanças tecnológicas no
decorrer do tempo, como expressão do princípio da mutabilidade do
regime jurídico que rege a prestação daqueles serviços.
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Licitação e contratos administrativos:
Lei nº 8.666/93, Lei n° 10.520/2002.
Decreto nº 7.892/2013
(Sistema de Registro de Preço).
Princípios Específicos contidos na lei 8.666/93:
– Legalidade – Art. 37, CF/88 – Arts. 3° e 4° da Lei 8666/93
– Impessoalidade - Art. 37, CF/88 – Art. 3° da Lei 8666/93
– Moralidade - Art. 37, CF/88 – Art. 3° da Lei 8666/93
– Publicidade - Art. 37, CF/88 – Art. 3°, §3º da Lei 8666/93
– Eficiência - Art. 37, CF/88
– Igualdade - Art. 37, XXI da CF/88 e Art. 3° da Lei 8666/93
– Vinculação ao instrumento convocatório – Arts. 41 e 43,II e V e 48, I da Lei
8666/93
– Julgamento objetivo– Art. 45 da Lei 8666/93
– Probidade administrativa– Art. 3° da Lei 8666/93
DIREITO ADMINISTRATIVO – PROFESSOR ALEXANDRE PRADO
Licitações - Princípios
16/09/2017
Características dos contratos administrativos
–Bilateral: existem pelo menos 2 partes envolvidas–De adesão: o contratado aceita os termos impostos pela administração publica.–Consensual: acordo de vontades, e não um ato unilateral e impositivo da Administração;–Formal e escrito: expressado por escrito e com requisitos especiais;–Oneroso: remunerado na forma convencionada;–Comutativo: porque estabelece compensações recíprocas–Intuitu Personae: deve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a suasubstituição por outrem ou a transferência de ajuste.–Cláusulas exorbitantes: tais como exigência de garantia, alteração/rescisão unilateral,fiscalização, aplicação de penalidades, anulação e retomada do objeto.–Mutabilidade: decorre do poder de alteração unilateral que possui a Administração e tambémde outras circunstâncias, como a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro.–Prazo determinado
ART. 7º, § 4º É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais eserviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsõesreais do projeto básico ou executivo.
ART. 21, § 4º Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu otexto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando,inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.
16/09/2017
14. Determinada autarquia realizou uma licitação para contratação de
prestação de serviços de informática, consistentes no
desenvolvimento de sistemas de auditoria e controle financeiro.
Durante a execução do contrato, surgiu a necessidade de contratação
de serviços de manutenção dos computadores e softwares já
instalados na autarquia. O administrador propôs, assim, o aditamento
do contrato celebrado após a realização da licitação, para inclusão
desses serviços, o que
(B) viola o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, pois
caracterizaria alteração do objeto originalmente contratado por meio da
licitação realizada.
Licitações - Dispensável
• LICITAÇÃO DISPENSÁVEL (art. 24)
• Trata-se de uma faculdade da Administração Pública, portanto cabe a ela decidir se éconveniente ou não fazer a dispensa da licitação. A lista é taxativa.
• Existem 4 categorias de dispensa de Licitação, são elas:
• EM RAZÃO DO VALOR – (I, II e parágrafo 1°)
• EM RAZÃO DE SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS – (III, IV,V,VI,VII,IX,XI,XIV e XVIII)
• EM RAZÃO DA PESSOA – (VIII, XIII, XVI, XX, XXII, XXIV, XXV, XXVI , XXVII, XXXI , XXXII,XXXIII e XXXIV)
• EM RAZÃO DO OBJETO – (X, XII,XV, XVII, XIX, XXVIII, XXIX e XXX )
DIREITO ADMINISTRATIVO – PROFESSOR ALEXANDRE PRADO
16/09/2017
LICITAÇÃO DESERTAA LICITAÇÃO DESERTA é aquela que nenhum proponente interessado comparece ou por ausência deinteressados na licitação. Neste caso, torna-se DISPENSÁVEL A LICITAÇÃO quando a Administração podecontratar diretamente, desde que demonstre motivadamente existir prejuízo na realização de uma novalicitação e desde que sejam mantidas todas as condições preestabelecidas em edital. Nesse caso, torna-seDISPENSÁVEL a licitação.Não existe limite de valor do contrato para que se decida pela contratação direta em razão da licitaçãodeserta.
LICITAÇÃO FRACASSADAOcorre quando nenhum proponente é selecionado em decorrência de INABILITAÇÃO OU DEDESCLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS. Nos processos de licitações que apresentarem estas situações,aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93: “Quando todos os licitantes forem inabilitados outodas as propostas forem desclassificadas, a administração PODERÁ FIXAR AOS LICITANTES O PRAZO DEOITO DIAS ÚTEIS PARA A APRESENTAÇÃO DE NOVA DOCUMENTAÇÃO OU DE OUTRAS PROPOSTASESCOIMADAS DAS CAUSAS REFERIDAS NESTE ARTIGO, FACULTADA, no caso de convite, a redução desteprazo para três dias úteis.
15. Considere que o órgão público competente licitou a
contratação de obras de reforma no ginásio de uma unidade
escolar. O certame, contudo, não foi exitoso, não tendo
acudido interessados à licitação, de modo que as obras não
foram contratadas. O administrador, diante da proximidade
do fim das férias escolares,
(C) pode, desde que demonstrado que uma nova licitação traria
prejuízos para a Administração e mantidas as mesmas condições
da licitação, realizar contratação direta para as obras de reforma
pretendidas.
16/09/2017
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada depreços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos noslimites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administraçãopuder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenhode despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço
§ 3º Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:
I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário,e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;
II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público.
16.Partindo do conceito de contrato administrativo e das
características que o predicam, bem como considerando a
variedade de relações jurídicas de outras naturezas que a
Administração pública pode travar, NÃO são exigências ou
consequências dos contratos de locação por esta firmados:
(E) submissão aos prazos de vigência contratual aplicáveis aos
contratos administrativos, na forma estabelecida pela Lei nº
8.666/1993.
16/09/2017
ART. 22, § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para avenda de bens MÓVEIS INSERVÍVEIS para a administração ou de produtos legalmenteapreendidos ou penhorados, ou para a ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS PREVISTANO ART. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
ART. 23, § 3º A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja ovalor de seu objeto, tanto na COMPRA OU ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS ,ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e naslicitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites desteartigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastrointernacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ouserviço no País.
17.Diante da pretensão de um órgão público consistente
em unidade de despesa, de alienar bens imóveis que
não mais servem aos fins da Administração pública e,
portanto, não mais se prestam ao atendimento do
interesse público, bem como bem móveis que não se
mostram mais aproveitáveis, pode
(A) licitar a alienação dos referidos bens, utilizando-se
para tanto, respectivamente, das modalidades
concorrência e leilão.
16/09/2017
Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo,devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicaçãosucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntadosoportunamente:IX - despacho de ANULAÇÃO OU DE REVOGAÇÃO DA LICITAÇÃO, quando for o caso,fundamentado circunstanciadamente;Art. 59. A declaração de NULIDADE DO CONTRATO ADMINISTRATIVO opera retroativamenteimpedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, ALÉM DEDESCONSTITUIR OS JÁ PRODUZIDOS.Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratadopelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízosregularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se aresponsabilidade de quem lhe deu causa.
Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata,nos casos de:c) anulação ou revogação da licitação;
Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogara licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamentecomprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la porilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamentefundamentado.§ 1º A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação deindenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.
§ 2º A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto noparágrafo único do art. 59 desta Lei.
§ 3º No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e aampla defesa.
§ 4º O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa ede inexigibilidade de licitação.
16/09/2017
18.Finda a fase de classificação de propostas econômicas numa licitação
para contratação de serviços de pavimentação de vias, à qual
compareceram 7 proponentes, foram desclassificados 04 deles, sob o
fundamento de inexequibilidade. Constatou-se, durante a fase de
habilitação, que o fundamento da decisão que desclassificou os
proponentes não partiu de premissas técnicas corretas, razão pela
qual não procedia a conclusão. Nesse caso,
(C) considerando a irregularidade do ato que desclassificou as propostas,
é possível anular esse ato, a partir de quando deverá ser retomada a
licitação, ficando prejudicados os atos posteriores que haviam sido
praticados, que terão que ser repetidos.
RESCISÃO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS - É o término do contrato durante a execuçãopor inadimplência de uma das partes, pela superveniência de eventos que impeçam ou tornem
inconvenientes o prosseguimento do ajuste.
PLENO DIREITO: não depende de manifestação das partes, pois decorre de um fatoextintivo já previsto, que leva à rescisão do contrato de pleno direito. Ex.:
a falência.
JUDICIAL: é determinada pelo Poder Judiciário, sendo facultativa para aAdministração - esta, se quiser, pode pleitear judicialmente a rescisão. Ocontratado somente poderá pleitear a rescisão, JUDICIALMENTE.
ADMINISTRATIVA: por motivo de interesse público: A Administração, zelando pelo interessepúblico, considera inconveniente a sua Manutenção.Obs: o particular fará jus a mais ampla indenização, no caso derescisão por motivo de interesse público.
por falta do contratado: Nesse caso, NÃO está a Administração obrigadaa entrar na justiça e, então por seus próprios meios, declara a rescisão,observando o DEVIDO PROCESSO LEGAL, ou seja, que se assegure odireito de defesa ao contratado.
16/09/2017
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS – Trata-se de um rol taxativo em que a Administração pública aoaplicar deve observar o princípio da Proporcionalidade, bem como assegurar o contraditório e aampla defesa.
ADVERTÊNCIAPunição mais branda prevista na lei 8.666/93. Trata-se de uma admoestaçãopor pequenas falhas na execução do contrato. Como regra, não enseja arescisão contratual, salvo se a mesma ocorrer reiteradamente.
MULTA Trata-se de uma pena pecuniária ( atinge o patrimônio do contratado),portanto deve estar prevista no instrumento convocatório e contratual.É a única pena que pode acumular com qualquer outra.
SUSPENSÃO TEMPORÁRIA
Impõe a proibição ao Licitante de participar de procedimentos licitatórios econtratações com a Administração por até 2 (dois) anos. Regra geral se aplicanas condutas culposas, pois em se tratando de dolo ocorrerá a declaração deidoneidade.
DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE
Trata-se da punição administrativa mais grave prevista na Lei 8.666/93. Art.87, inciso IV. Essa punição impede que haja a contratação a princípio porprazo indeterminado. Somente as altas autoridades podem aplicar talpunição. Permite reabilitação após dois anos da cessação da causa
19.A Administração pública contratou, mediante regular licitação, a
construção de um muro de contenção numa encosta ao longo de um
trecho de uma rodovia, de forma a evitar deslizamentos de terras,
especialmente nos períodos de chuvas. Aproximando-se o verão e
estando em mora comprovada a contratada, inclusive já lhe tendo sido
imposta multa moratória, o administrador
(B) pode rescindir o contrato, independentemente da imposição das
sanções contratualmente previstas, tal como a multa moratória, cujo
valor pode ser deduzido da garantia ofertada pela contratada.
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Licitações - Inexigibilidade
• INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
• A inexigibilidade de licitação se verifica sempre que houver impossibilidade jurídica decompetição. O art. 25 da Lei nº 8.666/1993 reúne situações descritas genericamente como deinviabilidade de competição de forma exemplificativa.
� para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos porprodutor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca;
� para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas denotória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; e
� para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através deempresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
DIREITO ADMINISTRATIVO – PROFESSOR ALEXANDRE PRADO
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados ostrabalhos relativos a:
I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;II - pareceres, perícias e avaliações em geral;III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.VIII - (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)§ 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação deserviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebradosmediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.
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Atualmente o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL entende que a contratação de serviços de natureza
advocatícia deve se enquadrar como INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO. Essa orientação consta do
habeas corpus nº 86198.
Diferente é o entendimento do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA onde possui o entendimento
de que a contratação de serviços advocatícios, em regra, devem ser realizados através de
licitação pública. Esse entendimento está previsto no RESP 1210756/MG.
O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO segue o entendimento do STJ, afirmando também que a
contratação de serviços com profissionais ou firmas de notória especialização só tem lugar
quando se trate de serviço inédito ou incomum.
20.A Administração pública de determinado Município precisa contratar
serviços de contadores e assistentes técnicos para atuarem nos
processos judiciais em que aquele ente figurar como parte. Não
consegue, contudo, dimensionar o número de contratações
necessárias em determinado período. Uma possível solução para a
necessidade da Administração
(A) seria a publicação de editais de credenciamento de contadores e de
assistentes técnicos, para contratação individualizada conforme a
demanda da Administração, o que configura inexigibilidade de licitação,
não se colocando competição entre os interessados.