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1 INTENSIVÃO Técnico do MPU 2013 Professor Roberto Silva

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Page 1: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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INTENSIVÃO

Técnico do MPU 2013

Professor Roberto Silva

Page 2: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Sumário:

• Eficácia e Aplicabilidade das Normas;

• Princípios Fundamentais;

• Direitos e Deveres Individuais e Coletivos;

• Direitos Sociais, Nacionalidade e DireitosPolíticos;

• Organização Político Administrativa;

• Administração Pública; e

• Poder Judiciário e Funções Essenciais à Justiça.

Professor Roberto Silva

Page 3: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMASProfessor Roberto Silva

CLASSIFICAÇÃO DE JOSÉ AFONSO DA SILVA

CLASSIFICAÇÃO EFICÁCIA APLICABILIDADE

NORMA CONSTITUCIONAL 

DE EFICÁCIA PLENAPLENA

DIRETA, IMEDIATA E 

INTEGRAL.

NORMA CONSTITUCIONAL 

DE EFICÁCIA CONTIDAPLENA

DIRETA, IMEDIATA E 

POSSIVELMENTE NÃO 

INTEGRAL.

NORMA CONSTITUCIONAL 

DE EFICÁCIA LIMITADAMÍNIMA

INDIRETA, MEDIATA, 

REDUZIDA OU DIFERIDA.

Page 4: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMASProfessor Roberto Silva

CLASSIFICAÇÃO DE MARIA HELENA DINIZ

CLASSIFICAÇÃO EFICÁCIA APLICABILIDADE

NORMA DE EFICÁCIA 

ABSOLUTAPLENA DIRETA, IMEDIATA E INTEGRAL.

NORMA DE EFICÁCIA PLENA PLENA DIRETA, IMEDIATA E INTEGRAL.

NORMA DE EFICÁCIA 

RELATIVA RESTRINGÍVELPLENA

DIRETA, IMEDIATA E 

POSSIVELMENTE NÃO INTEGRAL.

NORMA DE EFICÁCIA 

RELATIVA COMPLEMENTÁVELMÍNIMA INDIRETA, MEDIATA E REDUZIDA.

Page 5: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMASProfessor Roberto Silva

CLASSIFICAÇÃO DE RUY BARBOSACLASSIFICAÇÃO CONCEITO

NORMA AUTO EXECUTÁVELNÃO DEPENDE DE REGULAMENTAÇÃO DO 

PODER PÚBLICO

NORMA NÃO AUTO EXECUTÁVELDEPENDE DE REGULAMENTAÇÃO DO 

PODER PÚBLICO

Page 6: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

• PREÂMBULO – SEM FORÇA NORMATIVA

• NORMAS PROPRIAMENTE DITAS: 250 ARTIGOS

• ADCT : 97 ARTIGOS

• EMENDAS CONSTITUCIONAIS: 72

• EMENDAS CONSTITUCIONAIS DE REVISÃO: 06

• ATOS DECORRENTES DO Art. 5º, § 3° da CF/88: 01

(Convenção Internacional sobre os Direitos dasPessoas com deficiência)

Professor Roberto Silva

Page 7: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

• Princípios Político Constitucionais x PrincípiosJurídico Constitucionais;

• União Indissolúvel;

• Fundamentos da RFB;

• Titularidade e exercício do Poder;

• Objetivos da RFB; e

• Princípios e Objetivos Internacionais da RFB.

Professor Roberto Silva

Page 8: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Art. 2º São Poderes da União, independentes eharmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e oJudiciário.

• Teoria dos Freios e Contrapesos; e

• Princípio da Indelegabilidade das atribuições.

Professor Roberto Silva

Page 9: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

PoderFunções Típicas

Funções Atípicas

LegislativoLegislar e Fiscalizar

Administrar e julgar

Executivo Administrar Legislar e julgar

Judiciário JulgarAdministrar e

legislar

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Art. 3º da CF/88: “Constituem objetivosfundamentais da República Federativa do Brasil:

(...)

III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduziras desigualdades sociais e regionais”.

Professor Roberto Silva

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DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

CAMPO DE APLICAÇÃO (Art. 5°, caput da CF/88)

Professor Roberto Silva

CF/88 STF/DOUTRINATODOS BRASILEIROS TODOS BRASILEIROS

ESTRANGEIROS RESIDENTES

ESTRANGEIROS RESIDENTES

XESTRANGEIROS NÃO RESIDENTES*, APÁTRIDAS

E PESSOAS JURÍDICAS

Page 12: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º, I da CF/88: ”Homens e mulheres são iguaisem direitos e obrigações, nos termos destaConstituição”.

Art. 5°, II da CF/88: “Ninguém será obrigado a fazerou deixar de fazer alguma coisa senão em virtudede lei”.

Art. 5º, IV da CF/88: “É livre a manifestação dopensamento, sendo vedado o anonimato”.

Professor Roberto Silva

Page 13: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º, VIII da CF/88: “Ninguém será privado dedireitos por motivo de crença religiosa ou deconvicção filosófica ou política, salvo se as invocarpara eximir-se de obrigação legal a todos imposta Erecusar-se a cumprir prestação alternativa, fixadaem lei”.

Professor Roberto Silva

Page 14: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º, V da CF/88: “É assegurado o direito deresposta, proporcional ao agravo, além daindenização por dano material, moral ou àimagem”.

Art. 5º, X da CF/88: “São invioláveis a intimidade, avida privada, a honra e a imagem das pessoas,assegurado o direito a indenização pelo danomaterial ou moral decorrente de sua violação”.

Professor Roberto Silva

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DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º, XI da CF/88: “A casa é asilo inviolável doindivíduo, ninguém nela podendo penetrar semconsentimento do morador, salvo em caso deflagrante delito ou desastre, ou para prestarsocorro, ou, durante o dia, por determinaçãojudicial”.

Professor Roberto Silva

Page 16: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5°, XII da CF/88: “É inviolável o sigilo dacorrespondência e das comunicações telegráficas,de dados e das comunicações telefônicas, salvo,no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses ena forma que a lei estabelecer para fins deinvestigação criminal ou instrução processualpenal”.

Professor Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

DIREITO AO SIGILO REGRA GERAL EXCEÇÃO

CORRESPONDÊNCIAS

INVIOLABILIDADE

ESTADO DE SÍTIO ESTADO DE DEFESA

COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS

ESTADO DE SÍTIO ESTADO DE DEFESA

COMUNICAÇÕES DE DADOS ESTADO DE SÍTIO

COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS

ESTADO DE SÍTIO ESTADO DE DEFESA E ORDEM

JUDICIAL

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5°, XIII da CF/88: “É livre o exercício dequalquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas asqualificações profissionais que a lei estabelecer”.Art. 5º, XVI da CF/88: “Todos podem reunir-sepacificamente, sem armas, em locais abertos aopúblico, independentemente de autorização, desdeque não frustrem outra reunião anteriormenteconvocada para o mesmo local, sendo apenasexigido prévio aviso à autoridade competente”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, XIX da CF/88: “As associações só poderãoser compulsoriamente dissolvidas ou ter suasatividades suspensas por decisão judicial,exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito emjulgado”.

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Professor Roberto Silva

Desapropriação Legitimidade Indenização Causa

ComumUnião, Estados,

Distrito Federal e Municípios

Justa, prévia e em dinheiro

Necessidade ou utilidade pública, ou

interesse social

Urbana MunicípiosJusta prévia e em títulos da dívida

pública

Descumprimento da função social

Rural UniãoJusta prévia e em títulos da dívida

agrária

Descumprimento da função social

Expropriação União Não há Cultivo de plantas psicotrópicas

Confisco União Não há Bens utilizados no tráfico de drogas

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, XXV da CF/88: “No caso de iminente perigopúblico, a autoridade competente poderá usar depropriedade particular, assegurada ao proprietárioindenização ulterior, se houver dano”.

LEMBREM‐SE: O USO DO BEM PARTICULAR NÃO GERADIREITO À INDENIZAÇÃO, EXISTINDO DIREITO A ESTA, SESOMENTE SE, HOUVER DANO.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, XXVII da CF/88: “Aos autores pertence odireito exclusivo de utilização, publicação oureprodução de suas obras, transmissível aosherdeiros pelo tempo que a lei fixar” (DireitoAutoral).

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, XXIX da CF/88: “A lei assegurará aosautores de inventos industriais privilégiotemporário para sua utilização, bem comoproteção às criações industriais, à propriedadedas marcas, aos nomes de empresas e a outrossignos distintivos, tendo em vista o interessesocial e o desenvolvimento tecnológico eeconômico do País” (Direito de PropriedadeIndustrial).

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, XXXI da CF/88: “A sucessão de bens deestrangeiros situados no País será regulada pelalei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhosbrasileiros, sempre que não lhes seja maisfavorável a lei pessoal do de cujus” (Aplicação dalei mais benéfica).

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, XXXIII da CF/88: “Todos têm direito areceber dos órgãos públicos informações de seuinteresse particular, ou de interesse coletivo ougeral, que serão prestadas no prazo da lei, sobpena de responsabilidade, ressalvadas aquelascujo sigilo seja imprescindível à segurança dasociedade e do Estado”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º, XXXIV da CF/88: “São a todos assegurados,independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos emdefesa de direitos ou contra ilegalidade ou abusode poder;

b) a obtenção de certidões em repartiçõespúblicas, para defesa de direitos e esclarecimentode situações de interesse pessoal”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, XXXV da CF/88: “A lei não excluirá daapreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça adireito”.

Art. 5º, XXXVII da CF/88: “Não haverá juízo outribunal de exceção”; e

Art. 5º, LIII da CF/88: “Ninguém será processadonem sentenciado senão pela autoridadecompetente”.

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Professor Roberto Silva

PENAS AUTORIZADAS PENAS PROIBIDAS

Privação ou restrição da liberdade Morte, exceto no caso de guerra declarada

Perda de bens Perpétua

Multa Trabalhos forçados

Prestação social alternativa Banimento

Suspensão ou interdição de direitosCruéis

(...)

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Professor Roberto Silva

Art. 5°, XLV da CF/88: “Nenhuma pena passará dapessoa do condenado, podendo a obrigação dereparar o dano e a decretação do perdimento debens ser, nos termos da lei, estendidas aossucessores e contra eles executadas, até o limitedo valor do patrimônio transferido”;Art. 5°, L da CF/88: “Às presidiárias serãoasseguradas condições para que possampermanecer com seus filhos durante o período deamamentação”.

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Professor Roberto Silva

RACISMOINAFIANÇÁVEL, IMPRESCRITÍVEL E

SUJEITO À RECLUSÃO.

TORTURA, TRÁFICO DE DROGAS, TERRORISMO E

CRIMES HEDIONDOS

INSUSCETÍVEL DE GRAÇA OU ANISTIA E INAFIANÇÁVEL.

AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS CONTRA ESTADO

DEMOCRÁTICO E A ORDEM CONSTITUCIONAL

INAFIANÇÁVEL E IMPRESCRITÍVEL.

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Professor Roberto Silva

Extradição passiva de Regra geral Exceção

Brasileiro nato

NÃO

HAVERÁ

EXTRADIÇÃO

X

Brasileiro naturalizado

Crime comum, praticado antes da naturalização

Comprovado envolvimento em tráfico

de drogas, praticado antes ou depois da

naturalização

EstrangeiroHAVERÁ

EXTRADIÇÃO

Quando cometer crime político ou de opinião

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, LIV da CF/88: “Ninguém será privado daliberdade ou de seus bens sem o devido processolegal”.(Ótica formal x Ótica material)

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, LV da CF/88: “Aos litigantes, em processojudicial ou administrativo, e aos acusados em geralsão assegurados o contraditório e ampla defesa,com os meios e recursos a ela inerentes”.Art. 5º, LIX da CF/88: “Será admitida ação privadanos crimes de ação pública, se esta não forintentada no prazo legal”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, LX da CF/88: “A lei só poderá restringir apublicidade dos atos processuais quando a defesada intimidade ou o interesse social o exigirem”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, LXVII da CF/88: “Não haverá prisão civil pordívida, salvo a do responsável peloinadimplemento voluntário e inescusável deobrigação alimentícia e a do depositário infiel”.

Súmula Vinculante 25: É ilícita a prisão civil dedepositário infiel, qualquer que seja a modalidadedo depósito.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, LXVIII da CF/88: “Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se acharameaçado de sofrer violência ou coação em sualiberdade de locomoção, por ilegalidade ou abusode poder”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, LXIX da CF/88: “Conceder-se-á mandadode segurança para proteger direito líquido e certo,não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ouabuso de poder for autoridade pública ou agentede pessoa jurídica no exercício de atribuições doPoder Público”;

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º, LXX da CF/88: “O mandado de segurançacoletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação noCongresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ouassociação legalmente constituída e emfuncionamento há pelo menos um ano, em defesados interesses de seus membros ou associados”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, LXXI da CF/88: “Conceder-se-á mandadode injunção sempre que a falta de normaregulamentadora torne inviável o exercício dosdireitos e liberdades constitucionais e dasprerrogativas inerentes à nacionalidade, àsoberania e à cidadania”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art, 5º, LXXII da CF/88: “Conceder-se-á "habeas-data":

a) para assegurar o conhecimento de informaçõesrelativas à pessoa do impetrante, constantes deregistros ou bancos de dados de entidadesgovernamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não seprefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ouadministrativo”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, LXXIII da CF/88: “Qualquer cidadão é partelegítima para propor ação popular que vise aanular ato lesivo ao patrimônio público ou deentidade de que o Estado participe, à moralidadeadministrativa, ao meio ambiente e ao patrimôniohistórico e cultural, ficando o autor, salvocomprovada má-fé, isento de custas judiciais e doônus da sucumbência”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, § 1º da CF/88: “As normas definidoras dosdireitos e garantias fundamentais têm aplicaçãoimediata”.Art. 5º, § 2º da CF/88: “Os direitos e garantiasexpressos nesta Constituição não excluem outrosdecorrentes do regime e dos princípios por elaadotados, ou dos tratados internacionais em que aRepública Federativa do Brasil seja parte”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º, § 3º da CF/88: “Os tratados e convençõesinternacionais sobre direitos humanos que foremaprovados, em cada Casa do Congresso Nacional,em dois turnos, por três quintos dos votos dosrespectivos membros, serão equivalentes àsemendas constitucionais”.

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Professor Roberto Silva

DIREITOS SOCIAISArt. 7º, § único da CF/88: “São assegurados àcategoria dos trabalhadores domésticos osdireitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII,XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX,XXXI e XXXIII e, atendidas as condiçõesestabelecidas em lei e observada a simplificaçãodo cumprimento das obrigações tributárias,principais e acessórias, decorrentes da relação detrabalho e suas peculiaridades, os previstos nos

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Professor Roberto Silva

incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como asua integração à previdência social".

Page 46: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

BRASILEIROS NATOSNASCIMENTO PAIS CARACTERÍSTICAS

BRASILBRASILEIROS OU ESTRANGEIROS

NO CASO DE PAIS ESTRANGEIROS,NENHUM DELES PODERÁ ESTAR ASERVIÇO DE SEU PAÍS DE ORIGEM

EXTERIORPAI BRASILEIRO

OU MÃE BRASILEIRA

DESDE QUE QUALQUER UM DE SEUS PAISESTEJA A SERVIÇO DO BRASIL

EXTERIORPAI BRASILEIRO

OU MÃE BRASILEIRA

REGISTRADOS EM REPARTIÇÃOBRASILEIRA COMPETENTE OU VENHAM ARESIDIR NO BRASIL E OPTEM, EMQUALQUER TEMPO, DEPOIS DE ATINGIDAA MAIORIDADE, PELA NACIONALIDADEBRASILEIRA

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Professor Roberto Silva

BRASILEIROS NATURALIZADOS

ESTRANGEIROS NÃO ORIGINÁRIOS DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA EAPÁTRIDAS, QUE POR ATO DE VONTADE, DESEJAREM ADQUIRIR ANACIONALIDADE BRASILEIRA, DESDE QUE PREENCHIDOS REQUISITOS DOESTATUTO DOESTRANGEIRO.

ESTRANGEIROS ORIGINÁRIOS DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA QUEADQUIRIREM A NACIONALIDADE BRASILEIRA, EXIGIDAS APENAS A ESTESRESIDÊNCIAPORUMANOININTERRUPTOEIDONEIDADEMORAL.

ESTRANGEIROS DE QUALQUER NACIONALIDADE QUE RESIDIREM NAREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, HÁ MAIS DE QUINZE ANOSININTERRUPTOS, E SEM CONDENAÇÃO PENAL, DESDE QUE REQUEIRAM ANACIONALIDADEBRASILEIRA.

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Professor Roberto Silva

CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIRO NATO

- Presidente e Vice-Presidente da República;

- Presidente da Câmara dos Deputados;

- Presidente do Senado Federal;

- Ministro do Supremo Tribunal Federal;

- Carreira diplomática;

- Oficial das Forças Armadas; e

- Ministro de Estado da Defesa.

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Professor Roberto Silva

PERDA DA NACIONALIDADE BRASILEIRA

O BRASILEIRO QUE TIVER CANCELADA SUANATURALIZAÇÃO, POR SENTENÇA JUDICIAL, EMVIRTUDE DE ATIVIDADE NOCIVA AO INTERESSENACIONAL.

AQUELE QUE ADQUIRIR OUTRANACIONALIDADE, SALVO NOS CASOS EM QUEFOR ADMITIDA A DUPLA NACIONALIDADE.

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Professor Roberto Silva

DUPLA NACIONALIDADE Reconhecimento de nacionalidade originária

pela lei estrangeira; e Imposição de naturalização, pela norma

estrangeira, ao brasileiro residente em estadoestrangeiro, como condição para permanênciaem seu território ou para o exercício dedireitos civis”.

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Professor Roberto Silva

ALISTAMENTO ELEITORAL E VOTO

Obrigatório – Maiores de 18 anos de idade

- Analfabetos

Facultativo - Maiores de 70 anos de idade

- Maiores de 16 e menores de 18 anos de idade

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Professor Roberto Silva

INALISTÁVEISArt. 14, § 2º da CF/88: “Não podem alistar-secomo eleitores os estrangeiros e, durante operíodo do serviço militar obrigatório, osconscritos”.

INELEGÍVEISArt. 14, § 4º da CF/88: “São inelegíveis osinalistáveis e os analfabetos”.

Page 53: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

CARGO IDADE MÍNIMA

Presidente e Vice-Presidente da República, e Senador

35 anos

Governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal

30 anos

Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz

21 anos

Vereador 18 anos

Page 54: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

Art. 14, § 5º da CF/88: “O Presidente da República,os Governadores de Estado e do Distrito Federal,os Prefeitos e quem os houver sucedido, ousubstituído no curso dos mandatos poderão serreeleitos para um único período subsequente”.Art. 14, § 6º da CF/88: “Para concorrerem a outroscargos, o Presidente da República, osGovernadores de Estado e do Distrito Federal e osPrefeitos devem renunciar aos respectivosmandatos até seis meses antes do pleito”.

Page 55: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

Art. 14, § 7º da CF/88: “São inelegíveis, noterritório de jurisdição do titular, o cônjuge e osparentes consanguíneos ou afins, até o segundograu ou por adoção, do Presidente da República,de Governador de Estado ou Território, do DistritoFederal, de Prefeito ou de quem os hajasubstituído dentro dos seis meses anteriores aopleito, salvo se já titular de mandato eletivo ecandidato à reeleição”.

Page 56: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

Súmula Vinculante 18: A dissolução da sociedade ou dovínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta ainelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 daConstituição Federal.

Page 57: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

Art. 15 da CF/88: “É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;II - incapacidade civil absoluta;III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

Page 58: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º”.Art. 16, caput da CF/88: “A lei que alterar oprocesso eleitoral entrará em vigor na data de suapublicação, não se aplicando à eleição que ocorraaté um ano da data de sua vigência”.

Page 59: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

Art. 18, caput da CF/88: “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasilcompreende a União, os Estados, o DistritoFederal e os Municípios, todos autônomos, nostermos desta Constituição”.

Art. 18, 2º da CF/88: “Os Territórios Federaisintegram a União, e sua criação, transformação emEstado ou reintegração ao Estado de origem serãoreguladas em lei complementar”.

Page 60: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

Art. 18, § 3º da CF/88: “Os Estados podemincorporar-se entre si, subdividir-se oudesmembrar-se para se anexarem a outros, ouformarem novos Estados ou Territórios Federais,mediante aprovação da população diretamenteinteressada, através de plebiscito, e do CongressoNacional, por lei complementar”.

Page 61: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

Art. 18, § 4º da CF/88: “A criação, a incorporação,a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do períododeterminado por Lei Complementar Federal, edependerão de consulta prévia, medianteplebiscito, às populações dos Municípiosenvolvidos, após divulgação dos Estudos deViabilidade Municipal, apresentados e publicadosna forma da lei”.

Page 62: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

COMPETÊNCIAS• Competência exclusiva da União: Art. 21 da

CF/88.• Competência privativa da União: Art. 22 da

CF/88.• Competência comum da União, dos Estados, do

Distrito Federal e Municípios: Art. 23 da CF/88.• Competência concorrente da União, dos

Estados e do Distrito Federal: Art. 24 da CF/88.

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Professor Roberto Silva

EMENDA 69/12 (Art. 21, XIII da CF/88)

Antes da EC 69/12

Organizar e manter o Poder Judiciário, oMinistério Público e a Defensoria Pública doDistrito Federal e dos territórios.

Após a EC 69/12

Organizar e manter o Poder Judiciário, oMinistério Público do Distrito Federal e dosTerritórios e a Defensoria Pública dosTerritórios.

Page 64: Aulão MPU - Direito Constitucional - Roberto Silva

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Professor Roberto Silva

EMENDA 69/12 (Art. 22, XVII da CF/88)

Antes da EC 69/12

Organização judiciária, do Ministério Públicoe da Defensoria Pública do Distrito Federal edos Territórios, bem como organizaçãoadministrativa destes.

Após a EC 69/12

Organização judiciária, do Ministério Públicodo Distrito Federal e dos Territórios e daDefensoria Pública dos Territórios, bem comoorganização administrativa destes.

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Art. 24 da CF/88: “Compete à União, aos Estadose ao Distrito Federal legislar concorrentementesobre:I - direito tributário, financeiro, penitenciário,econômico e urbanístico (TEFUP);§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, acompetência da União limitar-se-á a estabelecernormas gerais.

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§ 2º - A competência da União para legislar sobrenormas gerais não exclui a competênciasuplementar dos Estados.§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais,os Estados exercerão a competência legislativaplena, para atender a suas peculiaridades.§ 4º - A superveniência de lei federal sobrenormas gerais suspende a eficácia da leiestadual, no que lhe for contrário”.

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EMENDA 70/12

"Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios, incluídas suasautarquias e fundações, que tenha ingressado noserviço público até a data de publicação destaEmenda Constitucional 41/03 (31/12/03) e quetenha se aposentado ou venha a se aposentar porinvalidez permanente, com fundamento no inciso Ido § 1º do art. 40 da Constituição Federal, temdireito a proventos de aposentadoria calculados

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com base na remuneração do cargo efetivo emque se der a aposentadoria, na forma da lei, nãosendo aplicáveis as disposições constantes dos§§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal”.

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PODER JUDICIÁRIO• Estrutura• Poder Jurisdicional de 1° e 2° graus• Acórdãos x Sentenças• Jurisprudência• Súmulas• Súmulas Vinculantes

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I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será ode juiz substituto, mediante concurso público deprovas e títulos, com a participação da Ordemdos Advogados do Brasil em todas as fases,exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo,três anos de atividade jurídica e obedecendo-se,nas nomeações, à ordem de classificação”.

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II - promoção de entrância para entrância,alternadamente, por antiguidade e merecimento,atendidas as seguintes normas:

a) é obrigatória a promoção do juiz que figure portrês vezes consecutivas ou cinco alternadas emlista de merecimento;

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CONSTITUIÇÃO DE ÓRGÃO ESPECIALXI - nos tribunais com número superior a vinte ecinco julgadores, poderá ser constituído órgãoespecial, com o mínimo de onze e o máximo devinte e cinco membros, para o exercício dasatribuições administrativas e jurisdicionaisdelegadas da competência do tribunal pleno,provendo-se metade das vagas por antiguidade ea outra metade por eleição pelo tribunal pleno;

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Art. 94, caput da CF/88: “Um quinto dos lugaresdos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunaisdos Estados, e do Distrito Federal e Territóriosserá composto de membros, do MinistérioPúblico, com mais de dez anos de carreira, e deadvogados de notório saber jurídico e dereputação ilibada, com mais de dez anos deefetiva atividade profissional, indicados em listasêxtupla pelos órgãos de representação dasrespectivas classes”.

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Parágrafo único. Recebidas as indicações, otribunal formará lista tríplice, enviando-a aoPoder Executivo, que, nos vinte diassubsequentes, escolherá um de seus integrantespara nomeação.

COMPETÊNCIAS DO STF e STJLeitura atenta

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CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIOArt. 97, caput da CF/88: “Somente pelo voto damaioria absoluta de seus membros ou dosmembros do respectivo órgão especial poderãoos tribunais declarar a inconstitucionalidade delei ou ato normativo do Poder Público”.Súmula Vinculante nº 10: Viola a cláusula de reserva de plenário a

decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare

expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do

Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte.

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A INCONSTITUCIONALIDADE

DE ALGUNS DISPOSITIVOS ACERCA DOS PRECATÓRIOS

JUDICIÁRIOS

(ADINs 4.357 e 4.425)

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Art. 100, § 2º da CF/88: “Os débitos de naturezaalimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta)anos de idade ou mais na data de expedição doprecatório, ou sejam portadores de doença grave,definidos na forma da lei, serão pagos compreferência sobre todos os demais débitos, até ovalor equivalente ao triplo do fixado em lei para osfins do disposto no § 3º deste artigo, admitido ofracionamento para essa finalidade, sendo que orestante será pago na ordem cronológica de

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apresentação do precatório”.

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Art. 100, § 9º da CF/88: “No momento da expediçãodos precatórios, independentemente deregulamentação, deles deverá ser abatido, a títulode compensação, valor correspondente aosdébitos líquidos e certos, inscritos ou não emdívida ativa e constituídos contra o credor originalpela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelasvincendas de parcelamentos, ressalvados aquelescuja execução esteja suspensa em virtude decontestação administrativa ou judicial”;

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Art. 100, § 10 da CF/88: “Antes da expedição dosprecatórios, o Tribunal solicitará à FazendaPública devedora, para resposta em até 30 (trinta)dias, sob pena de perda do direito de abatimento,informação sobre os débitos que preencham ascondições estabelecidas no § 9º, para os fins neleprevistos”.

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Art. 100, § 12 da CF/88: “A partir da promulgaçãodesta Emenda Constitucional, a atualização devalores de requisitórios, após sua expedição, até oefetivo pagamento, independentemente de suanatureza, será feita pelo índice oficial deremuneração básica da caderneta de poupança, e,para fins de compensação da mora, incidirão jurossimples no mesmo percentual de juros incidentessobre a caderneta de poupança, ficando excluída aincidência de juros compensatórios”.

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Regime Especial de Pagamento de Precatórios

• Art. 97 do ADCT

• Declarado Inconstitucional.

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Art. 101, caput da CF/88: “O Supremo TribunalFederal compõe-se de onze Ministros, escolhidosdentre cidadãos com mais de trinta e cinco emenos de sessenta e cinco anos de idade, denotável saber jurídico e reputação ilibada.

Parágrafo único. Os Ministros do SupremoTribunal Federal serão nomeados pelo Presidenteda República, depois de aprovada a escolha pelamaioria absoluta do Senado Federal”.

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Art. 102, § 2º da CF/88: “As decisões definitivasde mérito, proferidas pelo Supremo TribunalFederal, nas ações diretas deinconstitucionalidade e nas ações declaratóriasde constitucionalidade produzirão eficácia contratodos e efeito vinculante, relativamente aosdemais órgãos do Poder Judiciário e àadministração pública direta e indireta, nasesferas federal, estadual e municipal”.

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Art. 102, § 3º da CF/88: “No recurso extraordinárioo recorrente deverá demonstrar a repercussãogeral das questões constitucionais discutidas nocaso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunalexamine a admissão do recurso, somentepodendo recusá-lo pela manifestação de doisterços de seus membros”.

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LEGITIMADOS PARA PROPOSITURA DE ADIN E ADECONI–Universais:

PresidentedaRepública

MesadoSenadoFederal

MesadaCâmaradosDeputados

Procurador-GeraldaRepública

ConselhoFederaldaOrdemdosAdvogadosdoBrasil

PartidopolíticocomrepresentaçãonoCongressoNacional

II–Especiais:

MesadeAssembleiaLegislativaoudaCâmaraLegislativadoDistritoFederal.

GovernadordeEstadooudoDistritoFederal

ConfederaçãosindicalouEntidadedeclassedeâmbitonacional

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Art. 103, § 2º da CF/88: “Declarada ainconstitucionalidade por omissão de medidapara tornar efetiva norma constitucional, serádada ciência ao Poder competente para a adoçãodas providências necessárias e, em se tratandode órgão administrativo, para fazê-lo em trintadias”.

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SÚMULAS VINCULANTESArt. 103-A da CF/88.De ofício ou por provocação (Legitimados ADIN

e ADECON);Após reiteradas decisões sobre a matéria;2/3 dos membros do STF;Efeito Vinculante; eLeitura das SVs. existentes (Muito importante)

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CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA15 membros mandato de 2 anos (Admite-se uma recondução).Presidido pelo Presidente do STF. Demais membros nomeados pelo PRESREP,

após aprovada a escolha pela MA do SenadoFederal.

Controle da atuação administrativa e financeirado Poder Judiciário e dos deveres funcionais dosjuízes.

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MINISTÉRIO PÚBLICO

Ministério Público

Ministério Público da 

União

Ministério Público Federal

Ministério Público do 

Trabalho

Ministério Público Militar

Ministério Público do Distrito 

Federal e Territórios

Ministério Público dos Estados

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MINISTÉRIO PÚBLICO• Instituição permanente• Essencial à função jurisdicional do Estado• Defesa da ordem jurídica, do regime democrático

e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis

Art. 127, § 1º da CF/88: “São princípiosinstitucionais do Ministério Público a unidade, aindivisibilidade e a independência funcional”.

Princípio do Promotor Natural.

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MINISTÉRIO PÚBLICO• Independência funcional e administrativa;• Lei complementar: Estatuto do Ministério

Público;• Garantias: Vitaliciedade, Inamovibilidade e

Irredutibilidade de subsídios;• Vedações aos membros do MP; e• Não pode exercer, ainda que em disponibilidade,

qualquer outra função pública, salvo uma demagistério.

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MINISTÉRIO PÚBLICOProcurador-Geral da República:Nomeação pelo Presidente da RepúblicaMaiores de 35 anosAprovação pela maioria absoluta dos membros do

Senado FederalMandato de 02 anos, permitida a recondução.Destituição pelo Presidente da República,

autorizada pela maioria absoluta do SenadoFederal.

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Art. 129. São funções institucionais do MinistérioPúblico:

I - promover, privativamente, a ação penalpública, na forma da lei;

(...)

III - promover o inquérito civil e a ação civilpública, para a proteção do patrimônio público esocial, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;

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CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO• Controle da atuação administrativa e financeira

do MP e cumprimento dos deveres funcionaisdos seus membros;

• 14 membros;• Mandato de 02 anos, admitida recondução;• Presidência: Procurador-Geral da República

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ADVOCACIA • Representação Judicial e extrajudicial da

União;• Consultoria e assessoramento jurídico do

Poder Executivo;• Chefe: Advogado Geral da União; e• Dívida ativa de natureza tributária: Procurador

Geral da Fazenda Nacional.

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ADVOCACIA• Princípio da Indispensabilidade de Advogado; e• Inviolabilidade dos advogados.

DEFENSORIA PÚBLICA• Orientação jurídica e a defesa, em todos os

graus, dos necessitados;• Lei complementar: Organização da DP; e• Defensorias Públicas Estaduais: Autonomia

Funcional e Administrativa.

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BOA PROVA!!!