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B. ffcV lj ¦¦¦¦•jp : '"7 ''.: V .'". ' ¦. '¦*¦,'. wam Li CIDADE DO DIRECTOR, JOSÉ DO PATROCÍNIO—GERENTE, J. F. SERPA JÚNIOR If Capital FKoisnAL.—Anno. .Semestre 12|000 .£000 nenACcÃo k TrpnonArniA »4 RUA. DO OUVIIIOII íl CAPITAL FEDERAL SEGUNDA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 1890 Estados. —Anno16J.000 Semestre80000 TKt.EPIIONI! . N.flUO AVULSO lOItlüS Ü 65 EXPEDIENTE Rogamos aos nossos assi- £n:uite_ se sirvam mandar reformar ns suas asslgna- turas, para não haver inter- rupçúu na remessa. PELA 11 A«\ Que posso eu òlFerecer de aprazível e recreativo aos meus leitores, quando te vejo, ò musa do folhetim, minha inse- piravel amiga e inspiradora, langoida- mente reclinada no teu leito do srlTri- mento, com os olhos pisados pela ins. .unia, os lábios descorados e o des- animo iiucripto em todo o teu ser ine.x- pressivo ? ' Que posso eu fazer, desamparado da vitalidade que me transmiltes generosa- mente e que óapenas um pallido reflexo do teu esplendor, impossível de ser fielmente transladado pela minha li ti- gj.igíui pallida e frouxa ? .K dizer que foi o meu próprio egoivmo o causador dos males que te aifligetn I Dizer que fui eu quem te obrigou a exagero da trabalho, que tenderam inevitavelmente a prostrar-te iu mórbida fadigai E, apezar de tudo, nij achaste uma pita .ra de recriounação para atirar-me A fice, um» phrase reprehenslva para vedar-me futuras imprudências, e tudo ,„.j supporUndo plácida e resignada- me.iti), procurando mesmo justificar- in. perante a onda crescente dos re- mor.talentos que me aoabruuham e as- soberbani a consciência ! Como tio pouco te pareces com esse outro ente, a quem, em tempos, f.sci- jnado pelas suas penda* e graças exce- ncioftaes, procurei tornar-me agradável, ji. ven tando engenhosos expedienles.sem íaipertinencia, mas constantes e sin- ceros.e que me fugiu, quando mais »ppf«Úmado eu o suppunlu de mun nmatOf respondendo com uma ingrata gtossorii a ininterrupta, serie de homo- n.tg_is que sempre lhe rendi. Atra» vulgar, «"volU n'um manto de batí-joolai, quo »e Itopôá como de gem- w preciosa.. *•> <lu<> * B,Bma oufrora tímido e recolhido, e a grande Bolsa fervilha, u'um logar estreito e sem tecto, sem preoecupar-se com o confor- lavei, mas dissimulando confortos de- mestiços por todos os que alli vão pro- curai-os, enchendo as bolsas pequenas, nos caudaos inextinguiveis da espe- culsçãe. Ha poucos annos decorridos, uma familia numerosa, oecupando a mais modesta das habitações, debatia-se nas difliculdades insuperáveis que exigem a aliinentaçio, o vestuário, as enfermi- dades, as essenciaes e imperiosas ne- ceaiidadas da lucta pela existência. O chefe desta familia, homem intel- ligente, nus desditoso, empregava es- forços litanicos para mantel-a e enxu- gar-Ihe as lagrimas de angustia, provo- cadas pela penúria, e muitas .vezes, cánçado de luctar sô, appellava para o auxilio dos r;in .m.ii amigos, que ainda conservava e que viviam em oondiçõis um pouco menos precárias que elle. De repente apontou a nova pluse e o desditoso chefe de familia, pondo om contribuição as suas incontestes habili- taçQes e actividade, apròveitou-se d'i"Ila. Quem hoje o visitar, encontral-o-lia risonho, fallando pausadamente, com uma gravidade de acadêmico ou par do reino, ao sem numero de amigos, seus commensaes e bajuladores, que lhe impetram constantes obséquios ea quem elle protege, com o gênio heneliciad. r que o caractensa, e talvez lembrado das torturas que o saltearam e que lhe deram o conhecimento experimental do inferno da d.r' A sua casa e um palaçeta, onde todos os eonfortos, pronianados da industria e das artes, se acham reunidos. A sua mes» ô lauta e franca e os seus salões ibjrtos a toda .orle de notabilidades I *•* Como o deste, quantos exemplos se poderiam citar! Livreiros fíllidos, acanhados guarda- livros, jornalistas esquecidos, médicos sem clinica, advogados .ciosos, opera- nos desesperançados fjrara arrebatados 110 enchurro das graças da sorte, e hoju nos salp cara de lama nas correrias dos seus trens fauslosos. Mas cuidado, meus senhores, o j 'go tem altíbiixos, profundos abymos mar- ehetados de IIires virentes; e . os ACTCTALIDADES Pelo Congresso SVLIT ! 1 _á__fi._ Roubo e Iralrièidiu Os jornaes da manhã dão noticia de um bárbaro crime perpetrado na casa da rua da Prainha n.101. A victima foi o padre Domingos Cristinacce Bocea, natural da Çorsega, de idade de ._ an- nos, e o'movel do crime foi o roubo. O assassino foi o sou próprio írinlo. Doce de alma, esse padre nunca linha podido viver com o seu irmão Pedro,que era uma fora. Cansado de aturar o irmão o revê- rendo llocca offereceu-lhe lu alguns dias BOOjJ para O seu regresso'a Corsega. Pedro nio quiz aeeeitar. Honlem, durante o dia, Pedro ilocca esteve soturno. A's 8 horas da uonte mais ou menos, indo o padre llocca ver ao seu quarto que hora* «ram,nào encontrou o relógio. Verificou lambem que lhe faltava um rovólver. Informado pela dona da casa de que O uuico homem que lhe entrara no quarto fòr.i seu irmão, o reverendo foi ter com esle, pedindo-lhe os objectos roubado i. Como elle negasse o roubo, o reve- rendo apitou. Nesse instante Pedro llocca puxou pelo revólver roubado e descarregou-o sobre o irmão. () assassino foi preso. O corpo do assassinado foi autopsiado boje, no necrotério, pelos médicos da rolioia. 0 assassino tem conversado muita calmo durante o dia. Quando conversa, revela muilo cynis- rao, não mostrando mesmo arrepen- dimeulo. thnmò do meu coração, cedo experi- ..te. o desengano' de Vel-a debater-se felizes da hoje, tenda a máxima oiutella em uvítal-Oí, porque dessa !«rra virente jiódu surgir ihópiiuda a cratera de um volcáo, que vos subverta par» sempre. Mio é a inveja, nen o d.speit.i, que vos estigmatlsa ne»lis despreteneiosas palavrai ; 6 antes a prui«ueia que ves aconselha, K pira terminar, ú mu.i tn-t1, uma ligruua de piedade sobre o túmulo da- quelio pobre sacerdote s»eri(l..ülü pela perversidade eodío frite.rii.». Amaldiçoaii a riei dos Caiu», que aínd» perdura. me us IpJoaa argilU di terra, era asso- mos indignos de sen-WM10*'' pro- Çribede quem se asq .«c* e de quem alardeia delicadezas que ./> po*iU* f mprestiino I Mal deixU-a, o musa, submersa no ab Ysrao do esquecimento, n'e<se man- villi ow Mhts, sorvedouro da tantas aspir ».ô»». Je tan,M enthusiasmbí, de tantos sonhos desfeitos, e vem, insepa- rivel aoiigi, auxiliar-me com O leu sorris. » -'",Ja mesmo triste e iruní- co, . >m te importarei cvu os suecesso. p dil. ms, por todos explorados, e que vios égui.'ido, sem graves alterações, o SíU c urso n ormal. deixando-nos entrever em ..erspecfva uma constituição apu- radav preste* » «' â sc^"' * u,uí grèüa ameaç^o ra « borrascosa do ope- rariato, de.-feita em Üoccos inr. cantei de nuvens b ranças, por mercê da fa- ga«tra brÍM,.«'."opr».. P«lu baccu-Ml^ citas-do .xécüliv^, W"^a,»» P°fíen' tosis façanhas, i '*»da' actual mente a effcilo por esse f„ »*• V^ «lintanle, que se chama a Plut. V™01'- r\•¦'. -. _. <• nesta o «esta Quem a viu jlm V .•' cilíde, alçar tão alto o Cü\ de»!um- brüite? Uma íflluen-slaanátnliU ^i]°- ¦<•. meu» e capitães parecia ler-i.e yerinca» como, p.lo menos, o, revelam a procura de habitações, insu._icientes pvra ò nu- mero de pretendentes; a alti couse- •qaehtè dos alugoeis. a deüciencia dos vehiculos a mil outras pequenas, mas rtgnílicílivas eventualidades. Depois, que extraordinárias transfor- nnçòas na vida corrente! Banqueiros intAuisigentes, ipie Jiindâ ha pouco se d,;gf.-i.liaví_i na lucta dos interesses, coagraçam-se e harmonisam-se agora, levaniando.consociados, enormea.maMaa de espitaes para empre hendimentos fi- bulosos/ N vas industrias surgem a tida momento do r/spiríto de iniciativa, Trop lli1 21. C 0 Sr. general llernard . Va-qn-s sa- bondo do facto praticado peto . lo»o iii- spMcter Antônio Dias L "-w*-. q*i» presi- dn »n espaelaculú no l' ly.ti-iiii.i, na noite de sal bido, e que on iimu a re- tirarem-se de um caiiiãrolii os que nulle se achavam, a pretexto desír o mesmo camarote destinado ao cliãfe il. Kstado, fez ver ao subdeUgaen do '.' districto do Sacramento que devia propor a de- missão de tão zeloso inspector. Muito bem, Sr. general; «pas tr. p de zele». Graiiili1 Bazar Vmi ..nte-ijonjein a imprensa desta ca- pif.l vi>itou o ÍJrande I) .z ir de P inz. E' um estabeleciuie. to clii_, cli.;io de extraordinárias novidades. Suas proprietária., SI nes. Nitti « iióbért, depois ile ter robslrado todo o ,bu Hcò*estabeleoiiHentn aos represen- t_òle_ da imprensa; convidaram -os a ser- u-èm-S- ^ tlíttõlM Uç. -.<_«_ -;t'-»- pagne». troc^ido-se.nessa ocos. an briii- des deliciosos. 0 gêneraliãino chefe do g .venin pro- visorío foi hontem a Santa TÍiereía vi- sitar o «lustrado general llenjamln Constante,ministro da intrucçSo publica, que se acha basUnta enfermo. Desejamos ao IHuslrado general o seu prompto restabeleci mento Unha Clark, marca Autora per- eferid.i por tot-' ;.» CHRONICA ALEGRE Ora I Em fim provoquei a bilis da- quella gente do «Jprnalzinho» i Emfim poude conhecer atô drtde chega a per- yersidade dd Emanuel Carnero, carneiro com entranhas de 1 >bo, marreco tão vi- ajado que chegeu a inventar uma do- ençi de peito por não ter mais nada que inventar. Conheci o Coimbra—esse demônio de voz fina—a quem o lhe;itro tem roubado todo o espirito e toda a voz. Outros conheci, meus senhores, e deu- tre esse o meu adorável (listão Itous- quet, menino de olhos azues e de cab-l los louros. Cabellos louros. olhos azues ¦ Isto tem sido a razão de uma tal ou qual «vi- ctoria» que este menino tem alcançado na imprensa. Ser bonito, afinal, nã<> é uma cousa que se despre.se. Ainda mais quando a gente vive em companhia do Emanuel Carnero, 0 christo das crianças louras, de olhos azuei.,, Menino louro, eu não tu queria mal, embora eu não fosse candidato a cousa nenhuma. Olho azul, eu alé apreciava muito o teu modo de contar façanhas alli pedos becos, ã meia noite. Tudo islo sem ma inlenção. Tudo islo cora a boa que me caracterisa,porque no (Ira de çoqtas eu nãi sou nenhum pap&o de f}rf)aD§a.j Olha, de litteratura eu nunca filiei comtlgJ. Deus uio livre í Serias capaz de me dizer que apreciavaa muito o Castro Urso! Ou então, minha no»sa senhora! alé pensar me faz medo... Po- derias me recitar a'guns versos teus. 0' chronista 1 parece que tens ódio, tu, o in .is ç .tino e indifferente dos ho- mens? Tu, que sabs* mais do que nin- guem que é dessa lama, qne é desse es- carro que se fazem coroas do mais vivo explendor. Vamos li! _' melhor convidarei o B uísquet para lyn duello a revólver. 0 duello serã ãs quatro da máhhi, .lli polo Jardim Botânico. Aquelle que fòr morto teríi obrigação de deixar ordem para pagar o almoço regado ã champagne. 0 bello fostim ! Dous passos de distancia : um prt- queiiino estali.lo, e um dos comb.ilei.t^s rodando nos calcinhares, como uma ultima cortezia ã vida. Vamos IÃ',_ melhor convidaréso II ms- quet, para um duello. I .igoletto Começou a sessão de sabbado por um tiroteio por causa do boato de quererem fazer sessões aos domingos. 0 Sr. Zama Iralou logo de protestar, pois entendia que era uma violação do direito de consciência, visto ser o do- mingo consagrado ao descanço pela re- ligião oatbolioa. 0 Sr. Ilamiro Barcellos deu conla da missão de que foi encarregado pelo Con- gresso de ir levar ao generalissimo chefe do governo a moção votada em sessão anterior e leu a resposta que & com missão deu o marechal Deodoro. Iam placidameule correndo as horas, quando pediu a palavra o Sr. Tavares liastos, que brilhantemente impugnou o código penal, fez ver a inconveniência de o haver decretado o cidadão Campos Sallos e apresentou uma moção a res- peito, moção que foi adiada. 0 Sr. Costa Machado, no intuito mui- to louvável e patriótico de evitar que a febre araarella dizimo os Srs. re- preseiilantes e abra grandes claros no Congresso, pediu que fossem augmenta- das as horas delrabalho e que houves- se sessèes aos domingos, alim de que abreviada'a discussão da Constituição, emendada, prompta, entreguem-a ao governo e raspem-se os Íllustres con- gressistas, que estão muito cansados pelo trabalho feito e abrasadus pela ter- rivel canicula. Achávamos muito mais justo que o Sr. Machado perguntasse ao gover- no que provindencias lem tomado para que não nos venha flagellar a febre amarella ou qualquer outra epidemia. Cahiram as propostas do Sr. Machado e passou-se ã ordem do dia—primeira discussão . do. projecto da Constituição, rompendo o debate o Sr. Amaro Ca- valcanti, que fez judicios.as considera- ções. 0 Sr. Thomaz Delfino tratou da mu- dança da capital e fez ver'que,si fosse realisada,dev)a|a actual heróica e leal ca- pitai federal passar a constituir um novo estado, com o que nSo.concordon s Sr. Oliveira Pinto, que, entende que,dada à mudança, a cidade do Um de Janeiro deve ligar-se ao estado do mesmo nome. Estando bastante adiantada a hora, f./i encerrada a sessão. Fazem annos hoje as Kxmas. Sras.: D.Contantina Magalhães. D.Izaura de Menezes. D.Maria Itaiiios de Moura. D.Gertrudes.de Albuquerque.. . E os cidadãos : Dr. Pedro ijos Anjos Vieira. , Custodio de Amorim e Souza. Luiz Ferreira de Moraes. Pedro de Freitas Coulinho. Jí*ê Luiz Fernandes. Irineu Gonzaga da Silva Tavares. Euzebio Lúcio da Campos. oscarIÍITe «ilio várzea commodoro MOSQUITOS Ao transitar a ctvallo por um an.ei- xial, certo indivíduo acommeltiilo pur Um touro, Iralou de trepar para uma àdteixeira, e, ao deixar o cavallo em baixo, exclamou, apontando para ella. —¦ Não, isso, morrer por morrer, morra meu pae que é mais velho I. . -1- 0 lio Antônio,muito amigo llanjSF, tendo d.nsado ioda a noite com uma senhora compromettida a que u nu - ria namorar, lhe disse. ²Julgo-me muito Hiz, 6 s4 queria saber a razão por que V. Ex. nào qua esta noile dansar «mão oommigo ? ²Eu lh'o digo, respondeu a se- nhora, porque meu noivo me recorri- mandou que não dánsasse coiu in.sua que lhe pudesse causar ciúmes. + Quereis saber, queridas leitoras a razão por que Jesus Christo appareceu âs mulheres logo qua resuscitou ? ²|?oi para que a noticia da sua re- turreiç ,o sa espalhasse mais depressa e fosso sabida de todo o mundo, + Um louco, a quem um cão tinhai mordido, vendo-o dormindo a uma 0 directorio do Partido Operário lion- tem reunido votou para que se enviasse an Sr. ministro da justiça a seguinte representação; u Cidadão ministro da justiça. (1 Partido Operário vem, pela segunda vez perante vós e por sua oommísf&o abaixo assignadà, pedir-vos respeitosamente a suspensão da execução do novo código penal, attenta ãs difliculdades que possa trazer à ordem publica no momento actual. - Cidadão ministro, a classe operaria, em i. r*l, não se satisfez eom o decreto ri. ll(i'2riue deu nova redacção aos ar- ligos 205 e '.Odl do novo código penal, por prestar-se ainda a injustiças possi- Veis de serem praticadas com os opera- rios no exercício de sua profissão. Cidadão ministro, para evitar agita- ção em tmio o paiz, quando fòr cx- . ou tado o novo código nos differenles Es- lados da Republica, o P.ifl;,!.' Operário pede-vos su»te(s por r ra a execução do .; digi alé a reunião da próxima tessã. legislativa do Congresso Nacional, para que esle, emendando est. nova lei da nossa pátria, possa ella ser executada s,flm replamaçt.es das classes laboriosas do paiz. E sendo de jt. tiça o (me vos pede Espera ser altendido. A commissão : Luiz da França e Silva, 1" vice-presidente. S. Pinto Caldeira, Io secretario.—José Narciso Teixeira da Cunha, voeal. Capital Federal, 15 de dezembro de .8_ 0, (I.omuiico lini dc século) (Continuação) IX Era o seu rico, «esplendido menagelg como Oeorge muitas vezes dizia com- sigo mesmo, nas primeiras manhãs de sol daquella nova vida em que a sua alma cantava como um pássaro n'uiua ramagem. N'os primeiros lempos experimentar.. alli todas as em. ções, os alvoroços, as alegrias de quem, longos dias viajando, aborda de repente o paiz desejado, um canto da terra oceulto, descenhecido, inédito, onde tudo o que o cerca otüe- . rece impressò-is admiráveis, visões inauditas, perspectivas relusenles— a verdura, o c.'io, as montanhas, o mar... Mas começava a sentir o cança- livo das cousas que vão perdendo o seu mysteno, dia a dia se desvendam, st_ nos tornam familiares, intimas, com- minis e cuja posse completa faz murchar Iodos os esplendores estranhos e p_los quaes tanto se desejou morrer. Agora, pesava-lhe pouco a pouco como uma névoa de tédio, que au- gmentava, largamente se distendia e es- pessava por sobre o crystal da sua. alma, emb.iciando-o dolorosamente, e por sobre elle derramando um desoon- solo, uma nostalgia, a frieza taWeaidoS' saciados. Áquella belleza boreal de __._n.y- Victoria, a sua carne alva e bem eui _.,- da como um selíni evtraordinanov •» sua encantadora magreza de galga, _ sua. inquielitude e os seus modos i) . gazella a sua bocea perfumosa e sã», Cs s. us." dentes incoinparaveis, os _ei'is pí.s es- guios e longos como sriòies, d'um torai amarellado da marfim velho, que ella tanta vez cobrira de beijos apaixonada e sôfregos—jà haviam perdido para. _.',e o sou encanto e o mágico poder da_ •,;,.,',_ sações de outr'ora. '* Todos os seus eandenies dasej.-,, en_ Ihúsjasmos, desesperos >o phYe'tesis de macho, lão profusamente, inle,isam;.nte despendidos ha tempos na Conquista de Mylady, sentia-osprecipilarem-se, es- coarem-se agora, para svmpre inapro- veitaveis e inúteis, cor,)0 ag afiuas d um reservatório qna rebenta. Todo o alto brf,lhõ e prestigio da- quella ligação ^liUiia-se totalmente nas ondas crescentes e espumantes de um outroallecto,anle a fascinação irresistível e selvagem de Magnolia, qne lhe apua- meia de novo, magnesticamente for- mosa, promettei.do-.lue gòsós virgens maravilhosos, os ardores e sensaçõe* deliciosas do adultério. O seu amor por Mylady, que lha ps- recer», a principio, perdurar por toda a vida com a freqüência e a frescura impertiibaveisdosalysios, condusin.lo-o ás paragens ideaes de uma felicidade não sonhada, alravez do seu «cotlage» florido, cessava inopinadarnenleassim um navio, que alegremente bolinava para um porto quendo, deitado »a es- teira marulhosa e branca, vae de re- pente ç_.,i. no seio das calraarias po- dres.' (Continua/ m % i -J 'i :'-í 4SS1SS1NVT0 0 subdelegado do 2' districto da fre- guezia de S. José teve conhecimento, As 1 horas da manhã, de*hontem, de um assassinato praticado k rua do Eva- porta, peg. u na maior pedra que achou, ?risio da Veiga n. 5)8 e dando-lhe na cabeça disse : ²Quem tem inimigo não dorme. + Um gaiato, chegando ha tempos no hotel Provençanx, seriam duas horas da tarde, perguntou ao François: ²Quanto me custa um almoço? ²'2S000 respondeu o François. ²Ê um jantar? ²2J50O'. ²Enlão traga-ma um almoço. A barriga não conhece horas. V»_Teli«s A. Comp. Dirigindo-se a essa logar, enoontrnu em um dos quartos uma mulher morta. Soube que a assassinada se chamava fiuilhermina eo assassino Antônio José da Silva, praça da brigada policial, qna se evadira, sendo mais tarde preso. Os Drs. Neraesio Quadros e Moraes e Brito verificaram a existência de 12 tsrimentos, quasi todos de don_enti- metros. . Dous dentre elle». foram causa da mor- te, sendo um na região supraclsvicular esquerda e outro na região escapular esquerda. Bolachas «O Jornalsinho» transcreve este pe- dacinho da «chronica alegre» de ante- hontem : «Depois, eu subi mais um pouco com os olhos. Trepei corn os olhos braços acima. Com certeza estes braços devem ser doces, pensei eu. Trepei mais, mais um hocadinho. Minln senhora, queirçi me desculpar. Um huço agora.» Coi .mentarin do «Jornalsinho ; «A' meia noile Bigolelto chegou .ii cabeça da senhora e começou a descer pelas odstas. Ã's nove horas estava no extremo da eipinha díirsol. Onde lera almoçado o rapaz?» Alli mesmo, msus senhores, E Bico- leito chegou a uma hora tào opportuna que ainda teve tempo de encontrar ò Ilousquet, o Carnero, o Figi/eiredo Coim- bre pautando os dentes. O Bousquel foi o que mais se demorou a sahir, porqua ficou a tomar nota do «menu». i_. » Sabemos de «fonte limpa», <nie 'n único o exclusivo redactor do «(Jornal- sinho» é o Sr. Antônio Azeredo, a quem de hoje por diante devolva^mòs todas as infâmias que nos assac*rem. a gente da casa i>5o acceita testa» * ae ferro. Vae-se %dirpito ao alvo. NaV> consentiremos qne meia dúzia de pa.- lhas, seip talento, se locupletem corn a_ obras do patrão, + DefiniçSo de E. Carnero; !T!,'**w**,í%'^s^ "_ # LI ?____=_¦

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B. ffcV lj ¦¦¦¦• jp : '"7 ''.: V .'". ' ¦. '¦*¦,'. wami

¦_ _ CIDADE DO

DIRECTOR, JOSÉ DO PATROCÍNIO—GERENTE, J. F. SERPA JÚNIOR

IfCapital FKoisnAL.—Anno.

.Semestre12|000

.£000

nenACcÃo k TrpnonArniA»4 RUA. DO OUVIIIOII íl

CAPITAL FEDERAL

SEGUNDA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 1890

Estados. —Anno 16J.000Semestre 80000

TKt.EPIIONI! . N. flUOAVULSO lOItlüS

Ü 65EXPEDIENTE

Rogamos aos nossos assi-£n:uite_ se sirvam mandarreformar ns suas asslgna-turas, para não haver inter-rupçúu na remessa.

PELA 11 A«\Que posso eu òlFerecer de aprazível e

recreativo aos meus leitores, quando tevejo, ò musa do folhetim, minha inse-

piravel amiga e inspiradora, langoida-mente reclinada no teu leito do srlTri-

mento, com os olhos pisados pelains. .unia, os lábios descorados e o des-animo iiucripto em todo o teu ser ine.x-

pressivo ? • '

Que posso eu fazer, desamparado davitalidade que me transmiltes generosa-mente e que óapenas um pallido reflexo

do teu esplendor, impossível de ser

fielmente transladado pela minha li ti-

gj.igíui pallida e frouxa ?.K dizer que foi o meu próprio

egoivmo o causador dos males que te

aifligetn I Dizer que fui eu quem te

obrigou a exagero da trabalho, quetenderam inevitavelmente a prostrar-teiu mórbida fadigai

E, apezar de tudo, nij achaste uma

pita .ra de recriounação para atirar-me

A fice, um» phrase reprehenslva paravedar-me futuras imprudências, e tudo

,„.j supporUndo plácida e resignada-

me.iti), procurando mesmo justificar-in. perante a onda crescente dos re-

mor.talentos que me aoabruuham e as-

soberbani a consciência !

Como tio pouco te pareces com esse

outro ente, a quem, em tempos, f.sci-

jnado pelas suas penda* e graças exce-

ncioftaes, procurei tornar-me agradável,

ji. ven tando engenhosos expedienles.semíaipertinencia, mas constantes e sin-

ceros.e que me fugiu, quando mais

»ppf«Úmado eu o suppunlu de mun

nmatOf respondendo com uma ingrata

gtossorii a ininterrupta, serie de homo-

n.tg_is que sempre lhe rendi.

Atra» vulgar, «"volU n'um manto de

batí-joolai, quo »e Itopôá como de gem-

w preciosa.. *•> <lu<> * B,Bma "°

oufrora tímido e recolhido, e a grandeBolsa fervilha, u'um logar estreito e semtecto, sem preoecupar-se com o confor-lavei, mas dissimulando confortos de-mestiços por todos os que alli vão pro-curai-os, enchendo as bolsas pequenas,nos caudaos inextinguiveis da espe-culsçãe.

Ha poucos annos decorridos, umafamilia numerosa, oecupando a maismodesta das habitações, debatia-se nasdifliculdades insuperáveis que exigem aaliinentaçio, o vestuário, as enfermi-dades, as essenciaes e imperiosas ne-ceaiidadas da lucta pela existência.

O chefe desta familia, homem intel-ligente, nus desditoso, empregava es-forços litanicos para mantel-a e enxu-gar-Ihe as lagrimas de angustia, provo-cadas pela penúria, e muitas .vezes,cánçado de luctar sô, appellava para oauxilio dos r;in .m.ii amigos, que aindaconservava e que viviam em oondiçõisum pouco menos precárias que elle.

De repente apontou a nova pluse eo desditoso chefe de familia, pondo omcontribuição as suas incontestes habili-taçQes e actividade, apròveitou-se d'i"Ila.

Quem hoje o visitar, encontral-o-liarisonho, fallando pausadamente, comuma gravidade de acadêmico ou pardo reino, ao sem numero de amigos,seus commensaes e bajuladores, que lheimpetram constantes obséquios ea quemelle protege, com o gênio heneliciad. r

que o caractensa, e talvez lembradodas torturas que o saltearam e que lhederam o conhecimento experimental doinferno da d.r'

A sua casa e um palaçeta, onde todosos eonfortos, pronianados da industriae das artes, se acham reunidos. A suames» ô lauta e franca e os seus salõesibjrtos a toda .orle de notabilidades I

*•*Como o deste, quantos exemplos se

poderiam citar!Livreiros fíllidos, acanhados guarda-

livros, jornalistas esquecidos, médicossem clinica, advogados .ciosos, opera-nos desesperançados fjrara arrebatados110 enchurro das graças da sorte, e hojunos salp cara de lama nas correrias dosseus trens fauslosos.

Mas cuidado, meus senhores, o j 'go

tem altíbiixos, profundos abymos mar-ehetados de IIires virentes; e vó . os

ACTCTALIDADES Pelo Congresso SVLIT !1 _á__fi._

Roubo e IralrièidiuOs jornaes da manhã dão noticia de

um bárbaro crime perpetrado na casada rua da Prainha n.101. A victima foio padre Domingos Cristinacce Bocea,natural da Çorsega, de idade de ._ an-nos, e o'movel do crime foi o roubo. Oassassino foi o sou próprio írinlo.

Doce de alma, esse padre nunca linha

podido viver com o seu irmão Pedro,queera uma fora.

Cansado de aturar o irmão o revê-rendo llocca offereceu-lhe lu algunsdias BOOjJ para O seu regresso'a Corsega.Pedro nio quiz aeeeitar.

Honlem, durante o dia, Pedro iloccaesteve soturno.

A's 8 horas da uonte mais ou menos,indo o padre llocca ver ao seu quartoque hora* «ram,nào encontrou o relógio.

Verificou lambem que lhe faltava umrovólver.

Informado pela dona da casa de queO uuico homem que lhe entrara noquarto fòr.i seu irmão, o reverendo foiter com esle, pedindo-lhe os objectosroubado i.

Como elle negasse o roubo, o reve-rendo apitou.

Nesse instante Pedro llocca puxoupelo revólver roubado e descarregou-osobre o irmão.

() assassino foi preso.O corpo do assassinado foi autopsiado

boje, no necrotério, pelos médicos darolioia. 0 assassino tem conversadomuita calmo durante o dia.

Quando conversa, revela muilo cynis-rao, não mostrando mesmo arrepen-dimeulo.

thnmò do meu coração, cedo experi-

..te. o desengano' de Vel-a debater-se felizes da hoje, tenda a máxima oiutellaem uvítal-Oí, porque dessa !«rra virente

jiódu surgir ihópiiuda a cratera de umvolcáo, que vos subverta par» sempre.

Mio é a inveja, nen o d.speit.i, quevos estigmatlsa ne»lis despreteneiosas

palavrai ; 6 antes a prui«ueia que ves

aconselha,

K pira terminar, ú mu.i tn-t1, uma

ligruua de piedade sobre o túmulo da-

quelio pobre sacerdote s»eri(l..ülü pela

perversidade eodío frite.rii.».Amaldiçoaii a riei dos Caiu», que

aínd» perdura.

meus IpJoaa argilU di terra, era asso-

mos indignos de sen-WM10*'' pro-

Çribede quem se asq .«c* e de quem

alardeia delicadezas que ./> po*iU* J«

f mprestiino IMal deixU-a, o musa, submersa no

ab Ysrao do esquecimento, n'e<se man-

villi ow Mhts, sorvedouro da tantas

aspir ».ô»». Je tan,M enthusiasmbí, de

tantos sonhos desfeitos, e vem, insepa-

rivel aoiigi, auxiliar-me com O leu

sorris. » -'",Ja mesmo triste e iruní-

co,

lí . >m te importarei cvu os suecesso.

p dil. ms, jã por todos explorados, e que

vios égui.'ido, sem graves alterações, o

SíU c urso n ormal. deixando-nos entrever

em ..erspecfva uma constituição apu-

radav preste* » «' â sc^"' * u,uí

grèüa ameaç^o ra « borrascosa do ope-

rariato, de.-feita em Üoccos inr. cantei

de nuvens b ranças, por mercê da fa-

ga«tra brÍM,.«'."opr».. P«lu baccu-Ml^

citas-do .xécüliv^, W"^a,»» P°fíen'tosis façanhas, i '*»da' actual mente a

effcilo por esse f„ »*• V^ «lintanle,

que se chama a Plut. V™01'-r\ •¦'. -. _. <• nesta o «estaQuem a viu jlm V .• '

cilíde, alçar tão alto o Cü\ ,° de»!um-

brüite? Uma íflluen-slaanátnliU ^i]°-¦<•. dòmeu» e capitães parecia ler-i.e yerinca» •

como, p.lo menos, o, revelam a procurade habitações, insu._icientes pvra ò nu-

mero de pretendentes; a alti couse-•qaehtè dos alugoeis. a deüciencia dos

vehiculos a mil outras pequenas, mas

rtgnílicílivas eventualidades.Depois, que extraordinárias transfor-

nnçòas na vida corrente! BanqueirosintAuisigentes, ipie Jiindâ ha pouco se

d,;gf.-i.liaví_i na lucta dos interesses,coagraçam-se e harmonisam-se agora,

levaniando.consociados, enormea.maMaade espitaes para empre hendimentos fi-

bulosos/ N vas industrias surgem a

tida momento do r/spiríto de iniciativa,

Trop lli1 21. C

0 Sr. general llernard . Va-qn-s sa-bondo do facto praticado peto . lo»o iii-spMcter Antônio Dias L "-w*-. q*i» presi-dn »n espaelaculú no l' ly.ti-iiii.i, nanoite de sal bido, e que on iimu a re-tirarem-se de um caiiiãrolii os que nullese achavam, a pretexto desír o mesmocamarote destinado ao cliãfe il. Kstado,fez ver ao subdeUgaen do '.' districtodo Sacramento que devia propor a de-missão de tão zeloso inspector.

Muito bem, Sr. general; «pas tr. p dezele».

Graiiili1 Bazar dé Vmi..nte-ijonjein a imprensa desta ca-

pif.l vi>itou o ÍJrande I) .z ir de P inz.E' um estabeleciuie. to clii_, cli.;io

de extraordinárias novidades.Suas proprietária., SI nes. Nitti «

iióbért, depois ile ter robslrado todo o,bu Hcò*estabeleoiiHentn aos represen-t_òle_ da imprensa; convidaram -os a ser-u-èm-S- ^ tlíttõlM Uç. -.<_«_ -;t'-»-

pagne». troc^ido-se.nessa ocos. an briii-des deliciosos.

0 gêneraliãino chefe do g .venin pro-visorío foi hontem a Santa TÍiereía vi-

sitar o «lustrado general llenjamln

Constante,ministro da intrucçSo publica,

que se acha basUnta enfermo.

Desejamos ao IHuslrado general o

seu prompto restabeleci mento

Unha Clark, marca Autora per-eferid.i por tot-' ;.»

CHRONICA ALEGREOra |â I Em fim provoquei a bilis da-

quella gente do «Jprnalzinho» i Emfim

poude conhecer atô drtde chega a per-yersidade dd Emanuel Carnero, carneirocom entranhas de 1 >bo, marreco tão vi-ajado que chegeu a inventar uma do-ençi de peito por não ter mais nada queinventar.

Conheci o Coimbra—esse demônio devoz fina—a quem o lhe;itro tem roubadotodo o espirito e toda a voz.

Outros conheci, meus senhores, e deu-tre esse o meu adorável (listão Itous-

quet, menino de olhos azues e de cab-llos louros.

Cabellos louros. olhos azues ¦ Isto temsido a razão de uma tal ou qual «vi-

ctoria» que este menino tem alcançadona imprensa.

Ser bonito, afinal, nã<> é uma cousa

que se despre.se. Ainda mais quando a

gente vive em companhia do EmanuelCarnero, 0 christo das crianças louras,de olhos azuei.,,

Menino louro, eu não tu queria mal,embora eu não fosse candidato a cousa

nenhuma. Olho azul, eu alé apreciava

muito o teu modo de contar façanhasalli pedos becos, ã meia noite.

Tudo islo sem ma inlenção. Tudo islo

cora a boa fé que me caracterisa,porqueno (Ira de çoqtas eu nãi sou nenhum

pap&o de f}rf)aD§a.jOlha, de litteratura eu nunca filiei

comtlgJ. Deus uio livre í Serias capazde me dizer que apreciavaa muito oCastro Urso! Ou então, minha no»sasenhora! alé pensar me faz medo... Po-derias me recitar a'guns versos teus.

0' chronista 1 parece que tens ódio,tu, o in .is ç .tino e indifferente dos ho-mens? Tu, que sabs* mais do que nin-

guem que é dessa lama, qne é desse es-

carro que se fazem coroas do mais vivoexplendor.

Vamos li! _' melhor convidarei oB uísquet para lyn duello a revólver. 0

duello serã ãs quatro da máhhi, .lli

polo Jardim Botânico.Aquelle que fòr morto teríi obrigação

de deixar ordem para pagar o almoçoregado ã champagne.

0 bello fostim !Dous passos de distancia : um prt-

queiiino estali.lo, e um dos comb.ilei.t^srodando nos calcinhares, como umaultima cortezia ã vida.

Vamos IÃ',_ melhor convidaréso II ms-

quet, para um duello.I .igoletto

Começou a sessão de sabbado por umtiroteio por causa do boato de quereremfazer sessões aos domingos.

0 Sr. Zama Iralou logo de protestar,pois entendia que era uma violação dodireito de consciência, visto ser o do-mingo consagrado ao descanço pela re-ligião oatbolioa.

0 Sr. Ilamiro Barcellos deu conla damissão de que foi encarregado pelo Con-

gresso de ir levar ao generalissimochefe do governo a moção votada emsessão anterior e leu a resposta que &com missão deu o marechal Deodoro.

Iam placidameule correndo as horas,quando pediu a palavra o Sr. Tavaresliastos, que brilhantemente impugnou ocódigo penal, fez ver a inconveniênciade o haver decretado o cidadão CamposSallos e apresentou uma moção a res-

peito, moção que foi adiada.0 Sr. Costa Machado, no intuito mui-

to louvável e patriótico de evitar quea febre araarella dizimo os Srs. re-

preseiilantes e abra grandes claros noCongresso, pediu que fossem augmenta-das as horas delrabalho e que houves-se sessèes aos domingos, alim de queabreviada'a discussão da Constituição,emendada, prompta, entreguem-a ao

governo e raspem-se os Íllustres con-

gressistas, que jã estão muito cansados

pelo trabalho feito e abrasadus pela ter-rivel canicula.

Achávamos muito mais justo que oSr. Machado perguntasse ao gover-no que provindencias lem tomado

para que não nos venha flagellar a febreamarella ou qualquer outra epidemia.

Cahiram as propostas do Sr. Machadoe passou-se ã ordem do dia—primeiradiscussão . do. projecto da Constituição,rompendo o debate o Sr. Amaro Ca-valcanti, que fez judicios.as considera-

ções.0 Sr. Thomaz Delfino tratou da mu-

dança da capital e fez ver'que,si fosserealisada,dev)a|a actual heróica e leal ca-

pitai federal passar a constituir um novoestado, com o que nSo.concordon s Sr.Oliveira Pinto, que, entende que,dada àmudança, a cidade do Um de Janeirodeve ligar-se ao estado do mesmo nome.

Estando bastante adiantada a hora,f./i encerrada a sessão.

Fazem annos hoje as Kxmas. Sras.:D. Contantina Magalhães.D. Izaura de Menezes.D. Maria Itaiiios de Moura.D. Gertrudes.de Albuquerque.. .E os cidadãos :Dr. Pedro ijos Anjos Vieira. ,Custodio de Amorim e Souza.Luiz Ferreira de Moraes.Pedro de Freitas Coulinho.Jí*ê Luiz Fernandes.Irineu Gonzaga da Silva Tavares.Euzebio Lúcio da Campos.

oscarIÍITe «ilio várzeacommodoro

MOSQUITOSAo transitar a ctvallo por um an.ei-

xial, certo indivíduo acommeltiilo purUm touro, Iralou de trepar para umaàdteixeira, e, ao deixar o cavallo embaixo, exclamou, apontando para ella.

—¦ Não, lã isso, morrer por morrer,morra meu pae que é mais velho I. .

-1-

0 lio Antônio,muito amigo d» llanjSF,tendo d.nsado ioda a noite com umasenhora jã compromettida a que u nu -ria namorar, lhe disse.

Julgo-me muito Hiz, 6 s4 queriasaber a razão por que V. Ex. nào quaesta noile dansar «mão oommigo ?

Eu lh'o digo, respondeu a se-nhora, porque meu noivo me recorri-mandou que não dánsasse coiu in.suaque lhe pudesse causar ciúmes.

+Quereis saber, queridas leitoras a

razão por que Jesus Christo appareceuâs mulheres logo qua resuscitou ?

|?oi para que a noticia da sua re-turreiç ,o sa espalhasse mais depressae fosso sabida de todo o mundo,

+Um louco, a quem um cão tinhai

mordido, vendo-o dormindo a uma

0 directorio do Partido Operário lion-tem reunido votou para que se enviassean Sr. ministro da justiça a seguinterepresentação;

u Cidadão ministro da justiça. — (1Partido Operário vem, pela segunda vezperante vós e por sua oommísf&o abaixoassignadà, pedir-vos respeitosamente asuspensão da execução do novo códigopenal, attenta ãs difliculdades que possatrazer à ordem publica no momentoactual. -

Cidadão ministro, a classe operaria,em i. r*l, não se satisfez eom o decretori. ll(i'2riue deu nova redacção aos ar-ligos 205 e '.Odl do novo código penal,por prestar-se ainda a injustiças possi-Veis de serem praticadas com os opera-rios no exercício de sua profissão.

Cidadão ministro, para evitar agita-ção em tmio o paiz, quando fòr cx-. ou tado o novo código nos differenles Es-lados da Republica, o P.ifl;,!.' Operáriopede-vos su»te(s por r ra a execução do.; digi alé a reunião da próxima tessã.legislativa do Congresso Nacional, paraque esle, emendando est. nova lei danossa pátria, possa ella ser executadas,flm replamaçt.es das classes laboriosasdo paiz. E sendo de jt. tiça o (me vospede

Espera ser altendido.

A commissão : Luiz da França e Silva,1" vice-presidente. — S. Pinto Caldeira,Io secretario.—José Narciso Teixeira daCunha, voeal.

Capital Federal, 15 de dezembro de.8_ 0,

(I.omuiico lini dc século)

(Continuação)IX

Era o seu rico, «esplendido menagelgcomo Oeorge muitas vezes dizia com-sigo mesmo, nas primeiras manhãs desol daquella nova vida em que a suaalma cantava como um pássaro n'uiuaramagem.

N'os primeiros lempos experimentar..alli todas as em. ções, os alvoroços, asalegrias de quem, longos dias viajando,aborda de repente o paiz desejado, umcanto da terra oceulto, descenhecido,inédito, onde tudo o que o cerca otüe- .rece impressò-is admiráveis, visõesinauditas, perspectivas relusenles— averdura, o c.'io, as montanhas, o mar...

Mas começava jâ a sentir o cança-livo das cousas que vão perdendo o seumysteno, dia a dia se desvendam, st_nos tornam familiares, intimas, com-minis e cuja posse completa faz murcharIodos os esplendores estranhos e p_losquaes tanto se desejou morrer.

Agora, pesava-lhe pouco a poucocomo uma névoa de tédio, que au-gmentava, largamente se distendia e es-pessava por sobre o crystal da sua.alma, emb.iciando-o dolorosamente, epor sobre elle derramando um desoon-solo, uma nostalgia, a frieza taWeaidoS'saciados.

Áquella belleza boreal de __._n.y-Victoria, a sua carne alva e bem eui _.,-da como um selíni evtraordinanov •» suaencantadora magreza de galga, _ sua.inquielitude e os seus modos i) . gazellaa sua bocea perfumosa e sã», Cs s. us."dentes incoinparaveis, os _ei'is pí.s es-guios e longos como sriòies, d'um toraiamarellado da marfim velho, que ellatanta vez cobrira de beijos apaixonadae sôfregos—jà haviam perdido para. _.',eo sou encanto e o mágico poder da_ •,;,.,',_sações de outr'ora. '*

Todos os seus eandenies dasej.-,, en_Ihúsjasmos, desesperos >o phYe'tesis demacho, lão profusamente, inle,isam;.ntedespendidos ha tempos na Conquista deMylady, sentia-osprecipilarem-se, es-coarem-se agora, para svmpre inapro-veitaveis e inúteis, cor,)0 ag afiuas dum reservatório qna rebenta.

Todo o alto brf,lhõ e prestigio da-quella ligação ^liUiia-se totalmente nasondas crescentes e espumantes de umoutroallecto,anle a fascinação irresistívele selvagem de Magnolia, qne lhe apua-meia de novo, magnesticamente for-mosa, promettei.do-.lue gòsós virgensmaravilhosos, os ardores e sensaçõe*deliciosas do adultério.

O seu amor por Mylady, que lha ps-recer», a principio, perdurar por todaa vida com a freqüência e a frescuraimpertiibaveisdosalysios, condusin.lo-oás paragens ideaes de uma felicidadenão sonhada, alravez do seu «cotlage»florido, cessava inopinadarnenle assimum navio, que alegremente bolinavapara um porto quendo, deitado »a es-teira marulhosa e branca, vae de re-pente ç_.,i. no seio das calraarias po-dres. '

(Continua/

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4SS1SS1NVT00 subdelegado do 2' districto da fre-

guezia de S. José teve conhecimento,As 1 horas da manhã, de*hontem, deum assassinato praticado k rua do Eva-

porta, peg. u na maior pedra que achou, ?risio da Veiga n. 5)8e dando-lhe na cabeça disse :

Quem tem inimigo não dorme.+

Um gaiato, chegando ha tempos nohotel Provençanx, seriam duas horasda tarde, perguntou ao François:

Quanto me custa um almoço?'2S000 respondeu o François.Ê um jantar?2J50O'.Enlão traga-ma um almoço. A

barriga não conhece horas.

V»_Teli«s A. Comp.

Dirigindo-se a essa logar, enoontrnuem um dos quartos uma mulher morta.

Soube que a assassinada se chamavafiuilhermina eo assassino Antônio Joséda Silva, praça da brigada policial, qnase evadira, sendo mais tarde preso.

Os Drs. Neraesio Quadros e Moraese Brito verificaram a existência de 12tsrimentos, quasi todos de don_enti-metros.

. Dous dentre elle». foram causa da mor-te, sendo um na região supraclsvicularesquerda e outro na região escapularesquerda.

Bolachas«O Jornalsinho» transcreve este pe-dacinho da «chronica alegre» de ante-

hontem :«Depois, eu subi mais um pouco com

os olhos. Trepei corn os olhos braçosacima. Com certeza estes braços devemser doces, pensei eu. Trepei mais, maisum hocadinho. Minln senhora, queirçime desculpar. Um huço agora.»

Coi .mentarin do «Jornalsinho ;«A' meia noile Bigolelto chegou .ii

cabeça da senhora e começou a descerpelas odstas. Ã's nove horas estava noextremo da eipinha díirsol.

Onde lera almoçado o rapaz?»Alli mesmo, msus senhores, E Bico-

leito chegou a uma hora tào opportunaque ainda teve tempo de encontrar òIlousquet, o Carnero, o Figi/eiredo Coim-bre pautando os dentes. O Bousquel foio que mais se demorou a sahir, porquaficou a tomar nota do «menu».

i_ . »

Sabemos de «fonte limpa», <nie 'n

único o exclusivo redactor do «(Jornal-sinho» é o Sr. Antônio Azeredo, a quemde hoje por diante devolva^mòs todasas infâmias que nos assac*rem.

Cã a gente da casa i>5o acceita testa» *ae ferro. Vae-se %dirpito ao alvo. NaV>consentiremos qne meia dúzia de pa.-lhas, seip talento, se locupletem corn a_obras do patrão,

+DefiniçSo de E. Carnero;

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Page 2: DIRECTOR, JOSÉ DO PATROCÍNIO—GERENTE, J. F. SERPA …memoria.bn.br/pdf/085669/per085669_1890_00065.pdf · Cansado de aturar o irmão o revê-rendo llocca offereceu-lhe lu alguns

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2 Segunda-feira 18 de Dezembro de 1890—""" M——llllll¦lllllll 11ll»»«»n»-^ffllT1V|^.nnTrm^mTTnmrirr.-1111.|r||Tvl

— Homem «falsando».Gaba-se de tor (lendo. F/ montii-a; o

que elle tem é «fofagrà». Transformouo orgüo do 28 em orgSo do 20.

Quanto vale umn ovelha 1Dez mil reis.K um carneiro?Uoub mil róis,Ii' por isso que o Kmmanuel idem

iii\o lem colaçíò.-I-

Porquo motivo o Manoel Carneiro d,"Praia*Grande mudou o nome? Ser'1alguma questão policial Y

-I-DefliiiçSo do GastSo líouquet:

«1'rincipe Russo Regente».-1-

Característico do li, Car nero. ;Aluna commodos no n. (II) da rua tio

Lavradio, é «luisandó» e fez do 211um 20.

Um soneto do GastSo Bousquet, de-- dic.ido a um primo X ivier Pinheiro:

Eu estive no Sul inda me lembroComo passei alli perfeitamente,Ob: jamais me esquecerei, foi em no-

vembro,Que parti do meu Hio alegremente !

Inda me lembro, sim! Em Porto Alegreestive,

lüui S. Gabriel, Cachoeira e JaguarSo,l*'oi %m Porto-Alegre que tive bom vidãoPois, gostei d*te povo, gente livre.

S. Leopoldo, Pedras Brancas e Pelotas,Ií mesmo em Santo Amaro,minhas botaslíngraxei sem pagir um só vintém !

No Rio-Grandé tive ura primo, o doutorPrimo.

Com sua helTamilia ; tive arrimoComo ni) podu ter ninguém, ninguém !

Gastão Bousquet.

13 de novembro da 1890.Tle.«

Hlacliinas de costura, ven-dein-srt somente a dinheiro. HUA DOOUVIDOR N. OS. max notiuiaxn «k C.

A ClIAPEUniA AMERICANA

Ò primeiro estabelecimento tle chapéusda America do Sul.

Chapéus para homens, senhoras emeninas,-t i\'áo confunda : é ecn frenle ao

Paschoal.

âl ftDC

t'en«nte.s do iHalio

Os salòes dos nababos carnavalescososliveram esplimilidan.e.nte ornamenta-dos e cheios dó quo ha de mais chie, tlemais delicioso no iiifintlo oiule a genteso diverte.

As dansas còrroramsempre animadas.Por decreto tle IMntíb», rei dos infor-

ilos,fc>rani condecoradas as encantadorasphalenas que freqüentará a «caverna»

A directoria, — dizer que ella temainahilidadc; o gentilezas fiara os con-vidados ja 6 chapa ; mus, por amor íichapa, regisireitios mais uma vez islo—foi de um cavallinii ismo a toda a prova.

Recreio EtrninfttiuoNeste theatro repele-se hoje a «Voz

do Túmulo», drama que. representadosabbado, foi muito applaudido.

Club lOrs líedKiiicratico.sCada uma festa dos valentes rapazos

6 um Iriiimpho.Os Boulaiigislas deram esplendidas

surtos.Dans'iu-se com muito enthusiasmo,

e o grupo dos Bemoos festejou s suaapparíçao cotisandó-se em favor dosorpliií >8 da infeliz suicida Anluiiia Manada CbncèiçBo, enviando a quantia arre-cadnda no «Jornal d,o Commercio.»

Urrah I pelos distinetos rapazes, quenos seus folguedos niio se esquecem dosque soUVcm.

Um bravo aos Democráticos.

133 00 OUVIDOR 133

Proleciora dos OperáriosFoi-nos apresentado o recibo de Jom!*

Luiz Affonso, empregado na pedreira dadn rua da Assurápçâo, da quantia tlesessenta mil réis, proveniente tle umdesastre ?«lnis um que esla importantecompanhia paga com a pontualidadecom tjue se tem sempre desempenhadodos enutractos com os seus segurados.

Pena ó que ai-.ula nem todos estejamcimpenetrados das vantagens que sãoolíerecidas a troco de uma quantiaquasi Mem valor mesmo na desprovidaarcado proletário pobre. Apezar dasimportantes transacções em que se temenvolvido co:n as mais fundadas espe-ranças, a directoria não se dasenida deattender immediatamente aquelles queprocuraram o seu ampare e que n'ummomento fatal se viram impossibilitadosde trabalhar, forriécendo-lhesuma men-saudade sufliciente para aceudir assuaaurgentes necessidades.

D portuguez Joaquim MonCosta foi recolhido ao xadrez pjogando pedras nos Iranseiiptes,ás 10 horas.

ira da.•r estar

h ie,

Hontem, lis 5 1/2 horas da (arde, foiet colhido k 0" estaçiSo policial Manoelde tal, por estar promovendo desordemno largo de Sriiila Rita.

Co^rinc e5«» Alc:s.ÍE'íto — Paratosses, hronclntes e alleíçòss dos orgilosrespiratórios.

0 maior deposito de ntaelaín&Hde costura na America do Sul, síid i ouvinon k. 68-M1X HQTHMAHN & C,cg*aii'^ng^fc«*simacT.g:^^FOLHETIM

Dí\ "CÍDâDE dcTrio"

COINCIDÊNCIA...

... Duranle todp o dia seguinte, nmainquietação extraordinária se apossou dnmim, sob o ití.lnxo dessa idéa ter-nvel...€Da mesa para á janella, destaj~ara a porta, aguardei a chegada docarteiro^ certo, como si m'o tivessemalTtrmada, de que alguma noticia meviria ; o almoço, eu mal tocara nelle ;dos jernaes eú percorrera apenas_ asecção dos fallecfménlbs e o noticiário,as únicos que me interessavam, que mepoderiam trazer a nolicia por que eu es-perava...

A pouco e pouco, pelo caminhar dndia, essa idéa gravara-se-mo no espi-rito, como realisada j.'i, como uma ver-dade, mas de cuja participação só—^de-pendesse » minha altitude. Ku nãosa-iiira até, por me parácea islo uma ir-reverencia, logo no dia seguinte,quandodevia começar justamente a semana denojo... ' t

Nos resultados "das scenas da véspera,nas eirouriistancias a que me lançava a,-i minha mã sorte, eu nào pensava, eunao queria mesmo pensar. Só aqiiillome obcecava, tórturaiido-me a consci-eficiá, cium si porventura fosse de-vido â minha vontade, ou eu fosse acausa...

Para irritar-me mais do que estava,a linha telegraphicá achava-sn por.•tcaso interrompida entre a cidade e olugar d'on,le devia partir a noticia, esó por uma carta, portanto, eu pode-ria saber do acontecimento que presen-tiiii. Goritraricdades nS-> sâo raras, naminha vida; não corri, pois, o que se-ria mais natural da nimba parlo e oqne me pedia o«tí;e4i coração alvoroça-d1, ao encontro do Carteiro, uoouvii-

íNilytlaeaitin

«La Mascotte».

C!«il) dos FciiiniiosDuas noites cheias no Club dos Fe-

ilianos.línthusiasmo e fulego alé ali onde,

quanto mais se dansa, mais vontade hauo dansar.

Magníficas as festas que prenunciamesplendido carnaval.

Clu!) dos Progressistas

A' ordem de promptidão oluleceratntodas as praças que sabbado foram-seapresentar aos chefes.

(1 general «Xerife», plenamente satis-feito, metteu as forças em columna cer-rada e, depois de passar o oomtuando aotenenta-general «Ferragem», deu ordempara que começasse o tiroteio-

Foi um Deus nos acuda.O Caniziiiho, O amável secretario,

apezar de bigodeado,conservou-se firmeno seu posto.

0 Cascarimo não cabia em si tle con-teule; o orador não socegou emquantonão fez um discurso d'aquelles... eoJeronymo, o infatigavel, fui buscar ,111-tigos companheiros e levantaram o grupodos Tarantelas, que estavam descansandomuilo c jã criavam ferrugem ,

Portento na liei, os Tarantelas, cujoapparecimento foi saudado a champagne.

São seus directores acluslmente osvalentes carnavalescos Jeronymo, Ita-malho e M. Gonçalves.

Aa honras da noite couberam ao le-nonte-general Ferrugem, que fez todasas manobras com muita precisão e pro-vocoii gostosas gargalhadas.

As elegantes vivandeiras distribuíramsorrisos amáveis o captivanles.

d baile tle sahbdo nos Progressistasfoi ura suceesso e uma prova tle que oCarnaval próximo vae ser i.mponente.

Ja faltaram elles noutro baile, maspor emquanto nada tle indiscrições.

Ila grandes preparativos.Ura hurrah 1 ans distinetos rapazes,

pela fe.da de sabbado;

Çltsl) dos Sln&ueiiotesBrilhante, faiscaiite e mirabolante o

baile de sabbado.(letilís e amáveis damas cruzavam ns

s.-.lões, em franca alegria, ao som debellas poliria e saltitantes habmeras.

Dansoii-so até alta hora da noite, esahiu-se de lã a pedir por mais.

TELEOAH48(iCXTKKK-.ll,.1

LoxniiEs, 11 de dezembroOi partidários de Parnoll invadiram

as i llicmas dn jornal «United Irelami»e expulsaram dellas o director Dodken.

Maihiii, M de dezembroOs hespanhòes tomaram o forte Kot-

tcon, iiasÇarolinas, queimando aaluCa.

íís*. ferreira Leal— Medico—Rua do Ilosario 11. 34, sobrado.

Consultas dns 2 àa -t horas da tsrde.

lhe os passos na areia do jirditn: calmo, o rosto dc ceito pallido, tuas cai-mo. limitei-me a abrir a porR», ,i-m,ique elle pnx ti a campainha; desocupadoa essa ll-jr», tendo-me elle visto, ati en-Irar, junto ájain-lla, não era caso paruadmirar-se. Qnulquer eventualitiade,constíliiia o meu recaio, bem que podiano ultimo instante, manifesta a nii-nha agitação, surprehender-me comuma outra noticia; atlendenilo-ae às re-laçftes existenlos entre mim e o ineiiprule.elor, lai circtinistaiicia me deviaser agradável; entretanto, tia certeza,ou quasi-certe.za, em que repousava onii--.li espirito, isso me contrariaria iam-bem, destruindo tini-*, quasi-convi-cção...

Vicloria I vicloria ! cantaram os meusolhos ; o meu cérebro irradiou-seem tim orgulho; dentro de meupeito, porém, o meu coração sufTocaVit-seit'uma cotitracçSo qua dir-se-ia timsoluço.. .A minha honra estava salva,entretanto ; eu poderia erguer, conti-nuar a erguer a cabeça, diante do*,outros; a vergonha ea miséria não seabateriam sobre mim, imtiiiiienles,ainda ha pouco...Ku herdava oom quecomprar o soergo da minh'alma, e ò res-peito, e os elogios dos homens; eu eramilionário:... Custava-me uni criuieesla fortuna?—o mundo não iria per,-giinlar; si o perguntasse, séria apenaspor curiosidade e pura maldizer somente,pois que nenhuma prova encontrariacontra a mi Ilha omnipotencia. Vènciaro meu cérebro, ufano, que não se ei)g;<.-'nara; rèjubilava-sè à ittiiilia bolsa, qutupodia agora gastar como quizesse, pro-digamenle, sem precisar lazer um cai-culo siquer... Venoia'; ..rejubiliiva-si-,,.

Voltado timliin a calma que me fugiralogo apôs a noticia da morte do mnnprotector, confirmando o terrível seinexplicável présentimento quo meobcecara, posso hoje recordar os facto,que o acompanharam, e em que ólfenasceu-me...

O jor;o, qualquer que sejü, nunca me

¦ieo Coelhotio dia da

proposta, o

CONGílESSOA's 11 1/2 abriu-soa sessão.Foi lida a acta e Hgprovadá.Pediu a palavra o Sr. lírico Coelho,

que apresentou uma moção propondo oadiamento da organisação tios otulisalé quê seja approvada a Constituiçãoe organisado o poder legislativo.

Fui requerida prorogação do expe-diante por meia hora para discutir-se amoção,o que nâo foi acceito,

Foi requerido pelo Sr. I-que fosse dada paru ortlt-minaiihâ a discussão da suaque lamberá foi rejeitado.

A' meia hora depois de meio diacontinuou a discussão da Constituição.

Teve a palavra o Sr. Virgílio Dama-zio, deputado pela Bahia, qüe tratoudas emendas apresentadas por si àConstituição, propondo quo se suppri-mara as palavras paio decreto, doart. l.°

O Sr. Virgílio Damazio propoz maisqiiB fosse garantida ao ex-imperadoruma pensão.

O Sr. /.ama diz ser mais regular umapensão dada p>do congresso do que aque o governo quiz dar.

O Sr. Virgílio Damazio, continuando,diz que deve ficar udiaoii a questão damudança da capital, para a próxima lo-gislattira, o ijtie então serã demarcado ologar; e desde jã entende que deve serdado o nome de Tiratlenles k nova ca-pitai.

Tratando-se da questão operaria,houve enérgicos apartes do S. Vinhaes.

O Sr, Virgílio Damazio continuoutratando sobre rendas.

O nosso querido barylono De Anna,qm tào bem representou «O escravo»tie Carlos Gomes, pretende vir a estacapital 110 anno próximo futuro.

Si o Sr. Ducci, que tomou O theatroLyrico por tres annos,o contratasse,quepechincha para nós.

Hein ?

Consta ao nosso collega d'«0 listadode S. 1'auli.ii que, em um dos primeirosmezes tio anno próximo, o governo man-dará uma esquadrilha saudar as naçõeseuropôas que reconheceram ollicial-menteIa'Republicados listados Lindosdo llrazil.

O Sr. liarão do llio Apa, ajudante-general do exercito,visitou hoje os quar-leis da Ia brigada de cavallaria c 2" re-gitnento de artilharia

Quem compra Bfacliinas dc CosttaciJN a prestações, paga pelo menoso iliiplo do seu valor real. Por isso cm-dado o mais cuidado colll essas Colll-paiiliias de prestações.

Foi recolhido ao xadrez, ãs II lioresda noite, de honlem, por estar um ura-!<g,idi-, dormindo ao relcnlo, o nacionalManuel Corrò.i da Silva.

NAO 'B'633S fc&lVALA Ctiapelarln Amorloana

0 PlUJIEIltO ESTABELECIMENTO UE CIUCRrs

DA AMEHIGA DO SOLChapéus para homens, senhoras, me-

dnr.s u meninas.Não confundam: é em frente ao

Paschoal133 ruj on ouvmoR 133

M-mnel do Iispirito-Sanlo foi reco-hido ao xadrez,as 'A horas da tuadrii-

1'TllTc'lilHTiFfl'fftWltlMH,:-vi»a /T v

¦ca.v-^sm-JKMi

Hinjjnij-iilo Clirlstofie, apparalhos paraIflliiHilllii) cUã o cafó.ealvas e pecos avulsnu,porqellanaa«? pryntaoa, a preços on primeiraaiío : nn rum «lou fiurlv«a n. 68, Monlz a C,

CAVii (MlliO «iiiitwiilulttilos ata cryataaa e1'ftitA oLIll 1 poroollanas. Hua doi Ourlvein, im).

ADVOCiliDO Dr. Joslno do NasclniontoSilva, nua i|o itccciihi n. 32

Q-EEVEUm individuo tenlou, damlo mãos

conselhos aos operários que trabalhamnas obras do Jardim liotauico o aoscoclioiros da empreza Cary, desvial-osdo trabalho.

Tendo o chefe de policia conhoci-mento desta facto, fez seguir para olocal um contigentes de praças de cavai-laria.

A' hora em que escrevemos os traba-Ihadores continuam a trabalhar comodo costume.

DesordemHonlem, quando queimava-se o fogo

de artificio na rua do lenhor de Maltosi-nlios, liouyè uma grande desordem.

Comparecendo a patrulha, foi resta-belecidá a ordem, sendo presos ospromotores.

BSBQBBBBBBBMBraBBBConiiuciuliidor I). Ramon Ca-

machomLWEJBWEBB^atWS^BaSSBKtWC.

Falleceu esta madrugada, em sua re-sidencia, ao Rio Comprido, o commen-dador D. Ramon Camacho, abastadocapitalistas de nossa praça, proeminentemembro da colônia hespanhola e con-selbeiro do llanco lbero-Americano eda Companhia Nacional de Panili-cação.

Damos os pêsames a famnosso illustre amigo.

deste

EXERCITOE' superior do dia amanhã o tenente-

coronel graduado Pedra Baptista Tama-rindo.

Chefe do serviço, o major BalavamV. iticf-llos.

Auxiliar. mando (larrocho,le infantaria darã a

gu u niçào e a 1" de cavallaria os officiaespara ronda de visita.

Apresentou-se boje ã repartição deajtidanle-giMieral,sfim de seguira 17parao listado do Paraná, o 1» tenente Terlu-liano José da Silva Tinoco.

Para a guarniçSo desla capilal foitransferido o pliarroacoulico ailjtioto doexercito, em Matto Grosso, /.a.-luinasOi viu pio Paes.

Apresentaram-se: o medico dc.*!* olas-se Atireliano Micrino Pires CaltUs é ai-fi'.r.'.*« João Agolur; este veiu tio Sul oaquelle segue pata o llio Grande doSul.

Segue amanhã para a Kscola iie Tiroalim dn fazer exercícios práticos, o 22°batalhão de infantaria, sob o comrnandodo major Travassos.

Verificou praça exercito Alberto

gul..I Ila

, por estar ddi Prainhá.

iriniiidtj.ao relenl 1 na

¦.ii.«^vivw>:>«i5ASW«.T!^OTTW.TaiiraiWuv"«VíiíW>

f -1-in 11, por si, pelo prazer tle per-o ui 1.-caria-, ou de arriscar dinheiro,,V v«-z-s, 111 me atirava a t«.li>, às cígas,perdeiiitt) horas o horas, noites mesmo,n uma mo-iii, tuas era quando, escassa aiiii'.|i-i biilsa, a minha repugnância P"rlod 1 i',hilho f,,n;.iv.i-it:i- a procurarnelle COm quo sa!i-f zer a u inlia quedaincontestável para os outros vícios...Nessa noite, comtudo, como tivéssemosde ii-issal-a açcordados, pôr deliberaçãoutiaiiiuie, alim de realisarmos, pela ma-tliugaila, essa visita que projecUraniosa u ci castello visinho, onde phasliispãasapparêciará, segundos os habitantes dologar, e como iodos se. houvessem re-unido em derredor da mesa, para 11111quenle |asquenet, leviiiitei-iõe dá ca-deira am i|tie me assentara edipuz-nie¦1 urriscar Indo quanto possuia. Allra-liiti-ine, antes do mais, o aspecto satã-nico t]iie a scena devia tomar e jà lo-iiiavn, Aquella hora. noite opaca, emum 1 s\\a escura, osclareoida por sinís-tros lampeõos. entre homens apenas,ho-meus iodos de negro, com a physiono-1111,1 cancada por todas as loucuras...

juramos Ireze; seis de cada lado, euá cabeceira. O rologio, juilarôéti.te de-fronte de mim, niaraitva esso instanteem que o ponteiro, quasi a d aprender-se da meia noite (XII), vae marcartreze e volta ao principio, marca nmahora... Chamem embora superstições aeslas coisas, riam-se dellas e dos quenell.ts acreditam, eu c nfossarei sempreque, apoiado em inntiiiieros exemplos eem raciocínios muito particulares, quenilo refiro pofque pouco me imporiaque pensem o contrario, e que achoincontestáveis, seguros, pareçam en.lui-ra, .1 primeira vista, ridículos, eu creionellas como no mais evidente axiomaNão quiz, entretanto, estragar o prazr.rdos meus companheiros, tjue a isso nãotinham dado a.Uenção, e calei-me ; se-duzia-me Uiuhem, nesse momento, umaponta de salanismo, e tliicxei começar-seo j*gi, sflin fizer notar o que eu apenascasualmente observãr/i.

Alvim Chaves,que foi designado pura 1regimento de cavallaria.

»'

O nDiario Ollicial» publicou hojeestatutos da líscola Polylechnica.

.4 PllISliiVERA—EstabelecidoA praça da Constituição 11. 48, passoupor grande reforma e recebe!- mensal-mente o que ha1 de mus novidadesam r, upj-.s por medi ias,V. ,-r-'..'T-]5i-w..i ir.':-Tc-.-:;:-r .-.-.:-.«- s^i^r.r-:yr.if

Logo ao começo, a sorte pareceu qm--rei- favorecer-nie de uma maneira es-pantosa,' admirados, os iiuus compa-nheiros i'lhavaiii-1111*, a cada caria, comotemendo alguma fascinação das minhaspupillas sobre n baralho... Interes-sante, poro 111 todas squullas i|ue sefranqueavam para num, perlaucism aomesmo naipe: pâos; a persistência jàme incommodava; presagios, por mo-nienlns,-parecia se levantarem no meucérebro; essa côr sempre : negro o de-senho, quasi uma cruz, jâ me descon-solavam da lodo o prazer do lucro quese avolumava ao meu lado...

11 jantar fora copioso; talvez por Isto,a minha imaginação, mesmo tle nalti-reza impressionável e phantasisU, dos-dobrou-me lão claros, tào precisos,esses caprichos de visão que tanto eutemo/... Beberamos muito; à sobre-mesa, por exemplo, oecorrera a um denós misturar o absinllio com o rhuuida Jamaica, e tudo o conteúdo de nãosei quantas garrafas desapparet-era embreve por nossas bocais. A isloaltribuo,de certo, a profundeza de visão queganharam então os meus olhos.. .Faleina circumstancia de serem de um sónaipe as cartas sabidas em meu favor :de súbito; por um despertar intenso daminha relina, nole.i que uma singularmancha vermelha se formava sobre omeu iiionle. Coubera-me ser banqueiro;collocado do uma certa maneira, pertode mini, um dos lampeôes que nos ai-liiiiiiavam, essa mancha não podia virtle outra parta, sinão delle; todavia, asua cõr, qne não me engano em dizerrubra, e bem rubra, nào era a de luzalguma, por mais carregada que seja.Ainda mais: percebia-a fragmentar-se,loinando determinadas fôrmas, com umaapparencia bem accenítiada de sanguesecco, e, immodiatamsnte, a sorte mu-dou, sorveiiito<me lodo o ganho, emnaipe ora de ouros, ora de copas;Quanto ã disposição das cartas, eu nãome admirei, ou não me quiz admirartalvez, allerito o estado de agitação

ACTOS DO PODER EXECUTIVOUiiiüeitçao grailisul do innlo

eiruulautn «' reNtfiite dopupul-iiiooilti.

EXPOSIÇÃO AO (illKFKl DO ÜOVKRNOPROVISÓRIO

( CntilInuuçSo )A anonolfii tios linneos 1I0 Kstndns nfloev-

iste, onilsegUUlteillOBlO, alllslurm por uniudogenorescencla d >s principio coastdu-c oiui"s, cnnirn 11 qual alnüii se nào i-o-muiiie ciam r ua uni h elevmlit espliera iln In-tolllgencln amorii nua, Para esíacorrun-(,-fiodn r.niiscimicln constitucional, porflm,«•niiiriliiiiii, nolnift «In tudo, n mnis poilernstttlns fni«;'itrt liiitoricns: n iln ensluino Inve-leriiilo, soeuiiir; loriapobre imins pnderosuná raça saunnla, otlíe ns próprias revolu-«Voes niuitns vozes n/lo sftn in.-tis tpie reovoca-c;-nns jurnlictis «In IradlcÇfl ', reilivlili«-ai-íieslirr.i/.oadas tio dirello antigo. Aconsiltul-Ccão cie 1"H7 nehnii os Esm ms, tpie so prn-puuli.-i a feilerar, cobrlos tle haucos locaesoòeinissío. Anlôs da guerra uc emancipa-ção, Iodas tis ire/n colônias liariam tuiuiú-lido it reeuielliilo 1 li ora, hillielesile bamo.Já mn 11191, o Massailulss tis fazia umaeiiim ss.io, com i|u<> ro auxiliou ,i expediçãocontra o canada. Outras.einlssflos «cosiia-Uniram até 1711. iln Nova lliinpíli re, delilio lelslnnd, doCinnatlcut, de N va Vork,tle Nova Jersey. A Çarollna iln Sul começoun iinicilir ein i"lí ; a t'e ti-y. iilnla, em 1718 ;M.irvl onl. e o 17;ll; o Doleware, em nau ; aVirgínia, em i7&r.; ,i aeorgla, em liso Es-sas orais íies. Inundando de oxlrsipo n ex-irem i lod.i a revião colonizado, linhara-seinanliilii, cipe/nr dn sua espantosa deprecia-çao, niii-znr das viclimns o destroços «piesemeava por toda a parte, contra as iníi-innçóes mai' severas nos governadoresrocies, tia eorfia dn parlamento ingl-z Ileii-nina n outras causas, n a energia empenlia-da pei ' parlament i hril.-inico em reprimiro papel moeda n/.cdoii o.iiiiuio dos colonas(•unira a Inglaterra, entrando Imlubitav I-mento como contingente notável paru areação da independência ». ( I,Ainn'sAmvnc C.yrlop, nf VoUtic, Srttncr, Ni»vn T»rl,IH.iil. Vol I p '2 ti.) KiIa a BilUaçíO, (jue opacto federal (entoa, inaa naturalmente nãoconseguiu destruir si cho sentuse o ler-ren i (l-sliravaUo e limpo, rnmna Constitui-çao republicana tle livJencootra o Hra?íi,oo ie ns províncias nunca tiveram o direi-to de orcur bincos emissores, « uiip:siçâoconstitucional teria germlnauo s*tn obsià-iiuos Mas, alli. era iinn itii*niie nccessld.t-de moral, era limi n*iv ndicnçAu «IO wnsnpOlitlto, ora um principio de administraçãopublica «rca-tlo, nu -spliara -bslrm ta dalei, «-o Ira tuna organização do inti*ressi*iscomqrclios, podetos memo BntreteoId>U>*sde. o sei-nlo ilezesale e «lerrainadi pôl i paizInteiro, Pelo mais osp»ravel dns resultados,puís, a ctlligaç.ioiln ilinlip ro vriicou asas-plraçôcs do.legislador:conslltululi Depôsnas ngoafaB da Confederação, ema convtl-tulçio unia, pr dueto ue tantas tmnsac-ções o que támanliaa lulas anula uniu qm*a-rnsi.u, natural era «pie nfln dlipúzaw u-liastante energia vital, para nniirebendormais essa campanha. Os inticosiiu Kálatios,portanto, represem.*m apeus unia pro-facçío Jiel«ro«6nea da sociedade chlonlal;dt dispersão i-oluni«l doseslaUni. bybrJda-menteentrellda na republica federativa.

Mas qual foi. ipial lem sido 0papel deii-sas Instlluicfios i

NAo ha maN lasliiiinsa liistoria dn cnie essa.Nos tempos coionines, a desvalorização da

inneda bancária chegou n um urlto ao me-<inspTT-7-lliatldi|ci. As eilll-*cnM succrili.ini,se prccopitadáinentCc primeira, «.egunda,terceira, resgatando-se umas pelas outras-fiiiiilinilci tuna nus oulrn*; a sua depro-ciaçAn. e aggravando-a progresslvaraenl*,a çndn siilisliiiílçâò nova. .|o baixa em bal-xa. itHiilir.is d^ moeda Ingleza chegaram arepresentar S •í|,7í>i,H"0,1,Iim om papel .•uucrrcano. Kra unia calaml latle peruianente. le-valido a mis.-ri.-i ao seio iln Iodas os ClassesI" dessas ptnissiies i|iie filiava IVI.illali We-bsuir, quando exclamou: - Temos padecidomnis de-se (lngello, «pie de outra qualquerpeste Klle lem ('\|eriii'tiado tiiaior numerode homens, corrompida mais os mais rarosinteresses di pilr.a, c perpetrado num'siiiiuni de Injustiça «Io que as armas e osarllflcios de nossos inimigos »-

O primeiro banco federal. Instituído em1*91, e o s"giitido em isir,, um a nutro sob onome de Huncu dm UiioAotVni ln«, i>»i(. pnr Ma-liisnn.aiiiielle por Hamilton.foram preconiza*«tos, na linguagem do *eus creaderes, «•«unoo mnloessencial «le Urinar unia circulaçãoestável, uniforme e sA nissosorâ Impossl-vel », cii/.ia o senador Slieniinn, e>o isas,ic "1111111111110 as omissões andarem A di<criçAo dos Kslados, stij»llns .í mullipl cl-dade de suas l»i< ». ( .1. SllünuxN :Specher nnd Hrporli, p. :>* ). K-íe petiv-i-mento do pre (dente Mmllson, recoruiuen-d ilido, na sua moniagem de s de dezeiivluo do 1S15, an Cnngreiso, o novoesi.ibe e-ciiiinnin uo croniio meiona, projeclndodesdéllll : « Qualquer oue .oja n roform.inas finanças, o essencial, nutei dn maisnada, e restit- i- A sociedade um meio c r-oulanlt nacional o unlfo*nie. A ausênciado niciiaes preciosos serA, suppõ»-se, ummal transitório ,- mas, como quer «pn* «eji.arnquanio não pudertiiot roadqulrlr com ouso delles o instrumento arrni dai irans-ai'çò",s, ciiuipet.'A sabodorm ün Congrtssnminisir-ir-niis um •uecedaneo, qne se lm-ponlia a i-ouilaiiça o.satisfaça fs *ece$<lda-ílcuto poro nm lodo o*território da Unlflo u.

A exaltldão pratir-, dessas observaçõesaclinva *onllrmaçSo quasi immediata nuslados i|tic precederam mais proxiinatnenleessa i*pnt*<, nssitti como veta a rei*i*b"l anos rjno ciunsi logo si» Iln* s-guir.iin. flcllalln,unidos iln,'iici'irns d» reputaçAa históricano- Kstadns Unidos, onde o seu nome fui-gura, entro os dos j-ranilas radanrmioresdo credito nncinnat, comn os do Cnlbert oNeckerem Trança, ao lado dos dt> lUmil-|on, Morris e Chase, exprlmin-sis assim "inrelaçAn A crise li-iicnria de isti : « E* rui-tlll.i op iií.in rcllCCtldn Utlt! n snsiipiisAo des-sftniitin -,.* teria õvilinó, st ainda existisseo prime ro Danço dos listados Unidos »,Como ie sabe, n caria tlesse cslalialec.iliie.il-&natma*ami)maMeiim ¦jnãxuaa.vxma%axixmu^^í»

nervosa etn qua eu .ne devia achar •Blltiptaulo, dt ixqtlisit'1 que, empre-pando «ti c-s eisiores e.forços p.-*r sn-p-*rpd-i-. r. gul.rmente, ellas cállisrem,mn Hiisrcbtt. u'n»8 sobre culras, comop.inc:id«*i vibrada* h torio e a direili.

Si alé ahi s fortuna favorarjèra-inesem se .--nstr, ilsbi por.dinite não,dei-xei iaui.lip.Tt de perder, sem inlerru-pção... Ao principio, a mudança desorte nào me contrariou, havia em mimlira ti on qti.il prazer mesmo em variartle situ.iç «o,- unia hors depois, porém,o terror con-coti de me encher o ospi-rito... Fui peadendo, perdendo sempre.Jà não era o que a minha felicidade sub-Intima aos inlros, que eu via dosap-parecer de dianle dos meus olhos. Aea Ia passo, era a minha carteira que seabri-, para tuna aposta sobre mn valeteinferna!, quo só surgia para t.ie extor-nnir dinheiro... Fui perdendo, per-dendo...

Frio com o meu protector, esse mil-lionarin que todo mundo conhece, eunão vivia mediocremenle, pois que nàoabandonara a maior parte dos meus ve-lhos hábitos, mas lambem não linha,pira perder loucamente ao jogo, so mm asfabulosas, e bto afigurava-so-me açorainevitável. Kmpenhado na febre do jogo.animado pelos companheiros, quente deagitação, seqHioso de novos lucros, semcom que me oOcnpar até à hora que es-peravainrs, continuei, porí*m. Fu previajã, não obstante, o que se realisou !Vencido por uma sorte impiedosa, iaticar em condições miserrimas, a me-nos. . que uma morte imprevista nâome puzessn de posse da fortuna do meuprotector, O «bom homem» não me des-herdara : sem parentes, nem amigos,conservava-se-me apenas indjflerenl»,confiando; tjuem sabe? em que eu mèemendaria, r«u saboreando, antecipada-mente, o gosri único do me deix-r ani-qtiillar no charco infame dos vícios emque eu me atascava.

O meti coração então, que nào morre-ra ainda, cerrava-se a essa idéj',* o p--n»

Inoxpirara nm 1RII, en Congresso nilo qui-zera ronovni-a Renasceu, porém, otn lír,A i in nn do impei mooila, ac.ctiiuuladii enílouca profusão pelos bancos tlns Rslatlosrclietilnu logo ilopoH. i.iii,|, i ioda n emlssídnxtslniileao tempo da mensagem de Madi-son se desfez etn iminetiso prejuízo para riiiaçAn americana. Nesia conjunoiur» atniodeveu /*llti a wilvnçan y a' UISÍitUiçAo no-cional de llimiltoil r, Madison, an llanco dnsKsiados Unidos, rovlvosconto de pouco« que veiu proporcionar Icmpnrariamenti'no mercado umncir ulaçAo Urine «>. ( Suici-»u.\ : Ib, p. 80, )

Crescera, depois tia emancipaçAo, emdlmon>Oos laes - ieienfreada emlosío dosbancos iiistituiitn>i sob ncbaosdai leis dosKsla os, que o ministro do Thm-ouro, Dollase.i revi.i -in ini i :

ii a » íiltlnlíc.iç.io dm bancos locaes nmvários Ksladfs tem avolumado om «iihiiií-dado tal o papel circulante, quo - ij,i dif-

c:i calcular-lhe a soninia, e ainda maiscustoso estimar limo valor. »

TAo assusiaãòras proporções revesiira ncalamidade, ipie produziu no esphlto deJelferson, pai inrclia e«i cnrlphcu da dou-ti-uia d soberan a dos Kstados, o me»m >i|tin em niunn dos diieitos destes comba-lera Inflexível pontrn proje to bancário «ieliam liou, • niaisc mpl"ta desi||usio quantono m»recltnonio dos íune\>*> locaes * a con-viccàn 'uii m-igi-iitu «ia necosaidattn <ituma çlrcúlaçio oxcludvcfmente nacional

ttüs bancas», escrevia clb*. numa c rt.n jMr. Cooper, em 10 de setembro «ie ir.it, n osbancos suspendcrami Kstamos «gora i»mmeio circulante; o. a nrceisídade,associadaan patriotismo, hãt de estitnular-nns a re-cebar as notasV* Thesouro, si Mlançadaspor Itnposios especiaes .. Cumpre extinrlariiiiin-ilial.ini-nle as legislaturas dos Kslad sa rentiiiciarem b iilribu»ç8o de fnnilarbaocoi. KltáB,em «u« maioria, innuIrAoporinativos palríollcos; e aar-fraclarias pndiniser aiinii|',iii,i'i is. na concurrfincia, me-tllanle o emprego de legilimna expedientes.»

Noutra e-ria, *>o atine iul).ei|tienlp, srrepridii/ a nusma Ide.i tlee.xppllir da clr-cuia,-áo,media te o p«|ipl-ntoetl. federal, aínotas Oos bancos «le f.siadoi.

« Acabas com »s banco;: (Put dom tsrLnnli/ln é O grilo que s. leifinla OUIr»do*uinonio Urinado por .leirerson nr.<s.\época! documento onde o p.uttlilce do fc-derallsmo a loto ranse advoga como nê-«essldatío immediata es*p «nip- impi-rareino pairtinonío dos priieisoa direitos daslegislaturas lemes.

Annos .ip.-ois D senado americano ouviair.içir por um i e seus membros msí* insi-gues este quadro daquelies dias nefastos:• Km f Ita de nm banro doa «Tsl-c|os-t'ntdo*i,os bancos dos Ksiadns lornar-m-se de f cio'•9 reguladores d,i circulação geral. Seunumero, seu capital, os inipres«e< llgadn.s aelles .asseguravam-lhes um poder, a nu onada s' podia cou rapo . "A^sun, quan orompeu a ultima guerra, tiat) , vi lindo eatSObanca naciotnl, vimos ss Insiíluii.ões decedetndos Kltaio , «nlrandn nmjcünrluro- mas com as oulra-, cessarem, por sUaprópria aulnridadp. «le converter a-suas o tas, sob o enph mlsrab de KuSpeniAodo pag*tnetii<i cm espécie, af.-gandn as^un opaiz torio nn uma ench-nls de aviltadap-pel irresg.ilivcl Nenhum dos «stailos aschamou a conta, por e*sa violoção do. seuseslalulos. Al egavaw cw ancos a urgênciadapccaslAo,o.panico geral:o •sgcnurnnsd-s Estados .ub-crevi>ram ¦ e»si psrnsa.Vi.i-se o oiigross», pnr sua p«rle. emem-baraços Inettrlcítcií a jrarogti ra «ie rc-guiar a iiineil. pra mm, Nonhuin Estado,ii'tiliiima Instituição de F.siado pndia «larrirculaçict o uma onça de ouro, >u prata,sem .innuencia do Congresso.

Kn'r»l.int . tod-s ns F.slado"s8 centeiiss «IbInstituiçõesautorisedas p»ios Ksta.ios ore-tendiam e exen*iam o dm»iioileexp«ilir nimieda meunica da circulação, »n*u gi-l«ndo-n de papel, e em seguida n ts.se, ndireii» de depreciar, • avilier e se papel,recusando (rnral-1, K,Cc'.rao n.1 > «rua In-Sülulçôçs creid.s pelo governo federal, niorespondiam perants eil>. «— 'saa-iri. we-ÜSTEIt : Sprcdin, v. II, p. Si j

0 maior deposito de iuuchiii'i-«Ao csistiira nã America do Sulrua no ouvidor w. OS- mu KGTHSáaHlt 4 C

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Conslstoçio ila i^-rojii timIrmtiiidudc iln Santa Cru/.d«>« >lili(:irs*s, II de deEOUi-•ir«> «li* 189O.— í> coronel¦ sr.ieiiiii José Maria Peçoifunior», provedor.

Banco Urr/il c >orteAmericn

Paço público qua este bineo eric«*Ur&suss õperaçòes c-tm o rxtenor«la Hèpublica, tio dia 2 deJaneiro de 1801. —«t* A. ('.. Mackeniie», dntclur-sicre-tario.

sarõeiito horroroso, qu» me p.ssâra peloesiiirito ao ver o dinheiro coar-se-mopeb-s dedus, me rovoltiva tanto, que maparecia que eu contribuiria de alijuiumodo para essa soluyào ifUicliva, íielle oulra vez me viesse.

Com tlícilo, em toda a mitiba vida.por uma obstinação de desventura,acontecia-me realisarem-so inflVIlíVpl-mente, sempre, teides os prefeiitnnetilosmãos que me acemlisse, o meu cérebroera lão cruel que bastava uma idéianegra detanliar-ja-me, embora Vtf*. noespirílo, para reAlisar-se em sejiiiidí,a mesma hora, 4s vezes, como si umainfluencia magnética o ligasse a leda asdores que o podiam angustiar, llanu-a,lentci banil-s, portanto; ella resistia,nao me abandonava... () ultimo di-tibeiro, todo o meu credito, tudo quanto,rsduiivel a dinheiro, escapava-me dasmios; *i uiintia siluaçao era evidente, aiiims miserável das situiçOaS, meunome desprezado pelos poucos mesmoque ainda me procura vam; paupérrimo,herdeiro de millioiurio; miserável!...a menos... que essa idéia nâo se rei-Usasse... Ella tornava se um pre-sentimento... ella tornavt-se umacerteza... Passáramos a hora da vis-ta ao castello: que me importava isto?Ku estava salvo, salvo! E de quumodo!... A carta que me chegara,cònGrmaVa-me tudo: em perfeita sstule,forte, capaz de viver ainda cem annos,a morte o surprebendera, ao entrar emcasa, sob cacetadas de um inimigo ran-coroso... Ku herdava com que com-prar o socego de ininlia'alma, e o res-peito e os elogios dos homeiu; elle fal-lec«ra e, justamente,de certo {eu caleu-lava), a esse instante maldito em queme tomara o sombrio présentimento;duas a tres horas após termo-nos sen-lado k mesa; a esse instante, de certo,em que o ponteiro, quasi a desprender-se da meia noite {Xll}, vae mirc-s?treze, e \oita ao principio, marcj umahora.-..

Elodcriek Water.

%y¦ .'-. , ,-' 1í*i '..„ . '

I

««iJwàt ? '*r*^,-*Mtímm®$mm

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Segunda-feira 1ÍJ de Dezembro de 1890Á PRAÇA

.loão José dos lieis A. C.f-i/.em pulilico «|uo «c retl»rou desta soeieilade com-ntcrclal o Sr tloíio iloxátios Itels Júnior, conde de-*.. Salvador de Mattosi-r.Jios, exonerado «fe toda e-|iiol(|uerrespousaliilldade,ficando, de lioje em dlitnte,o c9>ttabelecimenti«, com to-ilo o seu activo e pansivo,pertencendo ao sócio JoãoIiinoceiiclo Uorgcs que con-tiniia com o mesino negu-cio e so»» a menina antigallrma.

Ilio de Janeiro, l.t de de-ycinliro Ar 1HOO. —. JoãoJane tios 1-eis & C.

João José <1<\h lieis Ju-nior, conde do S Salvadorde .llatto.siiihos, fu/. sçienteli esta praça c aos seus aml--;ns t|»ie. tendo su» aissolrldoniniíjnvelmeuje a soeledn-de commcrcinl tle que er-aKocio, soli a llrma «le João,|os*_ dos Reis _v 13., e á <|u*.lesteve unido cerca de um«-ii.irto de Neculo, deixouile f*z.er parte da mesma,llcando o estulielccimentocom tod» o seu activo c pas-sivo a riirsu do ncu ex-SO-cio, bom amiyro e cunha-Joo eommcntlador João [uno-¦«*nei<» flor(;es.

Ao retirar-se cumpre do-ver Barrado, agradecendoa esta praça em geral, aost-o minere t an t es eom ohtjiiues se relacionou, e cs-peeialmente ã classe, a (*u«sempre se honrou «ie perteneer, a benevolência eeoadauça «iiic sempre lhe.dispensaram e que foram-poderoso aiiVilio para aconservação do credito daeasa commercial, ijue rece-lieu, com seu cunhado, dekoii venerando pue, o i»r.conde dn s. Salvador «leMatfosinlio-., «ie sniidnsnmemória, o qual a havia re-cebido do mesmo modo,nereditada e respeitável, <1«'seu av«V o Sr mttjor Autonio José do Amaral.

Depot-* do uma conviveu-cia «le vinte anuo», duranteos quaes se trataram im-portantes transaoçòes, emépocas divcrsiiM, sempre naiiiitis intima confiança e so-lidnrledade com seu «li-fuoe\ soeio, sente-se contenteo abaixo ásslffnadò vendo,hoje, «iue continuam graran-tidas, sob a exclusiva admi-nistração do seu cunhado,as trãdicçòes honrosas «toestabelecimento, que reco-lirrmii «|«» sons as(>eii«lentes.e «lua* não desinereoc, eom« sua retirada, nem da es-tinia nem da confiança docorpo aommorclul «lestapraça.

l. por isso qüc, deixandoa profissão honrosa dò eom-mercio, a que ncu os melo.) -rcsnnnqs de sua extstéuòla,11:111 iiòdè calar esta publicaitinalfestaçiio de recophe-cimento a eoustante ãmisa-de e operosa collaboração(i«. sen cunhado e cv sócio,n cuja probidade e es forçatlu /.elo deveu muito da>.uu prosperidade «> estabeIcciiueutò commeeclal duJoão José «!oi llí-is \ Cí

O facto de continuar asubsistir a mesma Urina soeiiil, «|ue vem do tempo «leseu veueraudo pae, é aindaniotivt» de desvaneeimeutopura o abaixo assignado,u.pothecando em favor «leiInu sua boa vontade e ser-vli/ns e oirereeeudoaos s«us•'"tnpanheiros «io commer-cio e amidos benevolentesns seus pequenos prestiiuose a sua gratidão etn quul-tltier parte onde se ache eem qualquer situação «iuelhe reserve o destino.

Hio de Janeiro. I.t de detembro de i*3H>.— -i Conde«e S. Salvador de ..lattoNinlios »

ANÚNCIOSanemia, olc, etc.Usao a água da llarra

--) de S. João (PonteLacerda). Centenas de attestãdoi de me-dicos o particulares provam que, com ouso desta maravilhosa água obtém-sea cura radical ila dyspepsia, anemia,ohlorose, ainenorrh&a, hvpocondria,cardialgia, ourioas soltas, moleítiasdassenhoras, clc, etc, emílm nas diversasmoléstias chronicas que trazem debili-dade geral.

Encontra-se nas seguintes casas :praça do General Ozoriu r>7 e 01, ruade S. Pedro 8rt, Ourives 27, 20o 118,Hospici. 81 e 133, 1'nmeiro de Março22 o 06, Lárgã de S. Joaquim 127,Quitanda 60, Largo da Lapa r>0.

Agente g^ral—J. W. CARNEIRO

IIYPOTIIKCAS A CompanhiaGa-rantia dos Locatário- empresta dinheiroa juro da praça sobre hyjjolliécas deprédios. Hua da Quitandan. 8.

COMPANHIA NtCIOMue

Coninicrcio de farinhas de Irigocseus preparados

ESCRIPTORIO E DEPOSITO24 RUA DA ALFÂNDEGA U

ÂViSOS fflARITimOS

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Pelotas ePorto Alegre.

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hecebe cargas e encommendas pelo'"piche Silvino

46 Rua da Saúde <ítí

•Vagens, valores e mais informações

35 Rua Primeiro ie Março..

A companhia pede desculpa de nSo'poder satisfazer com promplidlo aosinnumeros pedidos qu. |h9 [Xm su\0

j dirigidos, esperando brevemente poderorganisar o seu serviço a contento dopublico, que com tanta benevolênciatem acceilo os seus produclos, e, comose impOI, publica cm seguida a t aliciodos

l^a'??erc??^»^'«".-"^^

í LIA ES E DEPÓSITOSonde se expõe á venda pào,roscas, biscoutos.ctc. ete.

Rua da Misericórdia n. 49.Hua da Candelária n. :i(>.llua do Hospício n. 169.Hua do S; Pedro n. 185.Uua de Gonçalves Dias n. :il.Rtía do Senador Eüzebio n. ¦_!_".Hua do Senador Euzebio n. 362.Hua du I st.acio de Sa n. 2 I*\Hua da Saúde n. 137.Hua da Siude n. 245.Hua do Conde d'Ku n. 93.Hua do General 1'edra n. \12.Rua de Catumhy n. A7>.Rua do Senhor ile Mattosinhos n.52.liai do Visconde de Sapücahy n.

Hua de Malvino Reis n 69.Hua do lloulevard Vinte Uito de Se-

lembro n. I A .Hua do Coronel Eigdeira do Mello

n. 13.Hua do Santo Christo dos Milaures

n. 139.Hua do Con.olheiro Joio Cardoso n.

I A (esquina da Praia Formosa.)Hua da tlaiiibòi -i. fi;..Hua Dois de Dezembro n. 09 (*•»-

quina dt do Conselheiro (lento Lisboa).Hua do Cattete u. ];*>.Hua do Dezembargador I/.idro n. .">.Hua do Hezcdie n. ;."<.Hua do IliriD de Mesquita n. 31.Hua do Üario de S. b-Ai\ n. 173.Hua dos Voluntários da l'.itna n.

151.[tua de S. Luiz Gonzaga n. 01.Itua do General CaldivelI n. 57.Hu» de S. Christovão n. 127.Hua das Luangeiras n, lOíl.llua do Conde de Bomfira ^em frente

a muda).Hua do Jogo da Haia n. 49.llua ISarAo de Mex|uita, (:st|ui(ia d,t

do Pinto de Figueiredo).Hua Visconde de Itaborahy, (esquinadado Visconde de luliiitua).Largo do Hio Çompíido n. 11.Hecc.o di ltosario n. 'A.Hua Dr. Nabuco de Freitas n. 0 C.Hua do Barào de Capanema n. 113.Hua do General Sampaio ». 2.Hua da Passagem n. tiii.Praça do General Osório {chalet n. 2.)Uua de S. Jorge n. 1 B.Ponto dus bonda da Tijuca (telephone

n. 2010).Itua do General Pedra n. 38.Hua do Senador Pompeu n. 20.llua do Monte n. 21 (morro do Li-

vra men ti).Hua do Jardim Botânico n 28.llua dp Coronel Tamborim n 52.Praça do Engenho Novo n. 2fi(con-

ifitiii- iHua do Núncio n. 44..Praça da Acclamaçâo n. 51.Travessa de S. Diogo n. 17.Hua do General Bruce n. 11.Hua do Mattoso n. 53 II.Hua do Rischuelo n. 229.Hua ll«lla de S. Joio n. 101.Hua Heiiiíica n. 3.Una de SanfAnna n. 38.A tabeliã de preços coniuiúa a ser

a seguinte:Pào de Proyença conhecido por pio

de 40 rs. a 20 rs.Pio francez conhecido por pio de

60 rs. a 40 rs.Pio francez conhecido por pio de

100 m. a 00 rs.Pio francez conhecido por pão de

120 rs. a 80 rs.Pào francez conhecido por pão de

160 rs. a 100 rs.Pâo francez conhecido por pão de

200 rs. a 120 rs.A companhia continua a ter grande

sortimento de

FARINHAS DE TfilGOdas principaes marcas, que vende peloso-ethores preços do mercado.

Todos os domingos será publicada alista dos filiaes e depósitos que a compa-nhia possue.

• Rio, 7 de dezembro de 1890.—Ar-Ihur Barbosa, gerente.

li nn iiii85 Rua Primeiro de Março 85

1° ANDAR

(PROVISORIAMENTE)

CAPITAL SIÜISCIIIPTO 1,000:000,000s-JU-2-.

pealiza empréstimos «le «liniielro nobre letras esobP-f#-í__.rw '_Íoíne8_ Preelòsort, dlamantoH, ti ei» en tu res,effeotlv*!^*-r

e0?r^"' imvtliH <íe «rédito ou valores

..-'V,,r*>e"!.t;l,i',1M>rr<*n,«-s com inauçào de apolioesdodlÍ,_,V, i,,u i<',V.hra/iI,Mra ° estrriiígelra:, muniulpal, dósoomíanh1ãèíe^0r^1198

<!° ,!r:,/iI e a°Çdes tU' «anéos el»eí.eoata letras «Ie bancos, «le particulares é «l«i The-sour.i, elTeetuu todas as operações bancarias e de Delajre.uerc.Recebe dinheiro a prêmio ás seguintes lavas:

Em conta corrente fle nioyiiuenlo (começaio par 200$) . \ ao auno

POR LETRASa Cl me

«le I a ti .dé IS a J> »de l<» a Vi .

•A« •/.ti i _•,

Sello por conta do banco

SECÇÃG.CAIXA DE PECÚLIOS

.o«U'V*C"° «pav^ppoMltp qualqiiflrqiinntlu n fio ln for tor »O«.(ilio,uiii,l« juro Ho O -|. uounuo. caplli. ll-railo no n.nOo< n.l.i soot...tro.

1-5 m6

li ii iRea .da Alfândega 6

SOBRADO

PROVISORIAMENTECapital autorizado. 3.C00:000S000

Capital subscripto. 2.000:003$000Realisa empréstimos por cauç&o d« títulos ciuetcnliam cotação na praça,Descoptta letras Ao Thesouro, «J«.s bancos e da

praça.Recebe dinheiro âs seguintes condições:Em «unta corrente «le movimento íuue nodèráoeomeçar por SO#000) I»,, s.«> anno. poueraol*«ir letras a pra/o íis_o :

A :i mexes - «/S?e I a ti me/.es « ./"Do *S a. U mezes ti s°a •lie IO à lií iiií-zí-s *3 J/4 •/Sello por conta do Banco.

Ili«> de Janeiro. 31 de agosto de _S!N>.

ANTÔNIO FELIX.. GARCIA DE INFANTE, iircctor-Ecrente.

Citpititl autortsado 5,000:000^000

12. RUA DA QUITANDASOBRADO

{__

Realisa Iodai as operações bancarias em uso no pai/..IleC' lie dinheiro em emita corrente Ae movimento n juros do -1tendo a mínima quantia, como primeira entrada, dn IQÇÍOQO.

ltecelirt il.iilkMro a (iruinio ü por letras a prazo lixo, de qualiincr quantia, as¦imites laxns: ?

ao anno.

seg

A :) mezes.A *! mezes.A 9 mezes.A 10 mezes.A 12 mezes.

6,'|.0 1|2-|.

WI WlllSIÍfl IDOS

0RGÃ0S RESPIRATÓRIOS

«iÇt-Vi , -!. "_li»l***JS--.-.._j^__^>.*^__i.-__r/.. ¦'¦ ¦•">r.'jagff.ieüjISB !' • !¦ h ¦"¦•> '.<'. í ?ír5ÇS^ -"-^>'Í\l^ -^~jKr^u*^^a *-*^^*s*«á-_____-__--._.. «¦¦-¦¦X.^yjmWÊ&fWàS ___ _ifs: _T* T!_T » .. ¦ ú-y^^i

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PREPARADO' POR __.

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iflélÁÁJVl- _;-»£.(',

'¦'•_.íilci'!ii- mSSrnSti

DK

i*Ll IfvjB IIFvj ______ IILÍ3tvi! I USANTIGO DEL OREDERE

3 — Rua da Alraudeg-a — 3Capital subscripto. .Idem realisado. ,Fundo de reserva .Lucros suspensos .

õ.000:000á0004,654:550 jJOOÒí.ooo.-Qqojpoo

120:000J00ODesconta bilhetes do Thesouro, letras dos bancos o da praça, empresta sob

(-.auçSo e efluelua oulras operaçèes bancarias.

Abre conta corrente de movimento, sendo a primeira entrada no minimode RUO&ÜOO.

AO ANNO

Em conta corrente de movimento.

Por letras;

A Ires mezesDe 4 a 6 mezes . . . . . ,Ue 7 a 9 mezesDe 10 a 12 raezes . . ,

4 V.

5-V.6»/.

6 1/2 •/.

potlcntlo ser nsatlo como tinalquor outro coíçíuxc,é encontrado em todaâ as pliarmaclas, droíçarias, conleí-

tariíis, botequins e casas dt* lolte:¦¦ .¦ \

DEPOSITO G-BRAJL

| a Praça das Marinhas 4 aTKAPÍOIÍKCARDIA ¦

I ExpoaI U>"1

I'*' UHIIII

IRARIA»n ferro <• ,lr CobreUr' 1878. Medalha cio Ouro- fSTif-j. ...«nu;, ur.;, «íiihi íí Kittiwu

mai ;*i .'"inmdm

I -_JftQ A

U'.*. WíSs^^ÊSiMÊ^sWÊmWSm'"' (BB»--- "*--vtV->-->^^jtfS!/y.<-T/*.'-Hr*'ljy|.Ç"acnh(..|ro.conEti*uctõ'r[ 50°& 52."rut doTOu^ PABIS.

\m lilij ii\M ml 11111.

Câ.XA FILIAL KO RIO DE JANEIRO6 Hua da, Alfândega 6

ElTítitua toilas as operações bancarias.

S leÉKni -ií-i* SUa C?''XÍÍ matr'Z em 0ür° Prel° 6 agencias de Uberaba eReceba dinheiro a prêmio, pnr letras:

A I mezes «l« prazo. .A ti mezes idem . . .A 8 inezps idem . . .A lií iiür/rs

¦

é

CARTIIIUA INTF.I.Mi:i^IARlAMediante módica commissão, e com a maior presteza, incumbe-se de enviar¦ inlit-ir» ilesta capital pira o interior da Hepublica e para uualquer das estações .da e_.irail.i tle ferro Leopoldina, ...•*¦'•Siu-jucs eeobrnilÇAS: Cmitte saques e incumbe-se de qualquer com-uaetlimeuto por intermédio 0e suas caixas liliaes eslabelecidas nas seijuinles loca-uades do interior da República:

ESTADO DE MINAS GERAESCidade de Santa Luzia de CarangoU, do Pomba, da 1'onleNova, de Cata-

guazes c de Mar do Hespánhá.

ESTADO DO RIO DE JANEIROEjtiçao de'Cordeiros, Itabapoana, cidade de S. Fidelis e Uãpiíuna. .

O director-presidente, 0IÍYeÍl'ü Call'ailll/J,s

Odirector-gerenle, JuVCIlílI DiUUaSCGno.

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SELLO POR CONTA DO BANCO

lím conta corrente de movimento . « .,SELLO DAS. LETRAS PORKCONTA DA CAIXA FILIAL '

* GERENTESEmilio Barbosa e Eduardo Campos,

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4 Segunda-feira 15 de Dezembro de 1890ma

COMPAHHIÃ DE SEGUROS

DOS OPERÁRIOS¦-•a*

Axitorisada por Decreto n. 794 de 27 de setembro de 1890CAPITAI-. 1.000:000$, I=»033-E13Vr>0 EL^VA^-SES A. S.000:000$000

IS OURIVES 49, SOBRADOEsta companhia faz todas as operações—Del Cfedere—e já estão bastante conhecidos os seus fins, porque todos os jornaes da ea-

pitai o tem demonstrado até á evidencia; é preciso todavia que fique claro que ella tem diversas tabellas de seguros de vida por preçosexcessivamente diminutos, ao alcance das bolças as mais desprovidas de recursos. _ '

*,,,,.A tabeliã contra casos desastrosos é importantíssima, porque, todo o indivíduo que despender mensalmente lff.ZÜÜ, no caso de falleci-

mento deixará de herança 2:0008 e ficanio apenas contundido receberá durante seis mezes 60^000 mensáeS— despendendo 3#0u0 deixará5-OOOSOOOecontundinao-se perceberá i30#000 mensaes durante sèis"mezes e finalmente o que se segurar por 6g000 legará, na hypothese defalecimento ÍO.OftOg e ficando impossibilitado de trabalhar receberá 200$ mensaes durante seis mezes. O seguro sobre apólice inteira assentasobre calculo e bases muito sólidas, de maneira que aquelies que entrarem com ttOO# têm direito a receber nu fim de 10 annos lo:ooo#ooo.

A secção contra incêndios, que se acha excessivamente desenvolvida; leva uma taxa muito módica, ficando ao alcance dos Srs. pro-priétáriòsícapitalista, etc. segurarem os seus prédios, mobílias mercadorias, roupas de uso, etc, com a máxima vantagem.

Director-secretario, Diogo José da Silva.

WÍMPOR 10SOOO

iPOR 10^000

TERCEIRA UMA mm LOTERIA DO YP1RA1ÂDecretada pela lei n. 49 de 6 de abril de 1889 a favor do monumento do Ypiranga á independência do Brasil

1)1 31 IIO CORRENTE EXTRACÇAO

PRETERIYELMENTEEXTRACÇAO

SÃO DA SERIES ffil PRÊMIOS lll) MESMO DIMINUO ESTA LOTERIA TEM SOMENTE 300.000 BILHETES A I0$000

¦

k

%

mmPOR 1OSOO0

prêmio doprêmio doprêmio dupromio daprêmios de

1(1 prêmios de - ¦ir. prêmios do30 prêmios de50 prêmios de

approximaçòes do primeiro promioapproximaçòes do segundo prêmio aapproximaçòes do tereeiro prêmio a

1.000:0008000300;000§000200:01)080001011:0008001)r-o-ooosooo20.O008OOHI0:000g000

5-OOOgOOO2:0008001)

ío-.ooogooo3:00080002:0008000

0"

m4999

4999

approximaçòes do quarto promio prêmios para a centena dò primeiro prêmio .prêmios para a centena do segundo prêmio . .

prêmios par» a conlena do tereeiro prêmio .prêmios para a Ct-íilona do quarto premiu;prêmios para os bilhetes cuj.>s dous últimos siga-

rismos terminem em números idênticos aos doprimeiro preu.io ;i

prêmios p.ir.i os bilhetes cujos dous ullimos alga-rismos terminem om números idênticos aos dosegundo prêmio

2:O0ügOO01 lOOOgOÒO

3O0801H.200SOOÔ200g000

«0S000

10500b

I \J \ \J >¦< \J

POR ÍOSÒOO

Com a insignificante quantia de lOg-póde-se obtera importante somma de MIL CON TOS e eom Lga de CEM CONTOS. Os billhetessao divididos em inteiros, meios e décimos. Os prêmios so pagos sem desconto algum. Remettem-se bilhetes para tora sem despezas, asquaes corrfem por conta cia agencia. Os compradores de quantia superiora 500$ têm direito a 2 % de commissão. Bilhetes á venda nasseguintes casas: F. Al vim, rua do Ouvidorn. 82; P. A. Oliveira Guimarães, becco das Gancellas n. i-A ; na agencia geral, onde devemser dirigidos os pedidos.

SOBRADO 44 RUA DA QUITANDA 44 o bifsla id o

Endereço teíegraphico—GONZAGA. Caixa, do correio n. 133, agente geral nesta capital, J. A. de Almeida Gonzaga. Rio de Janeiro

THEATRO RECREIO DRAMÁTICOGíNlhNHIA DRAMÍTICa-EMPREZA DIAS BRíGA

HOJE SKUUNDA-FEIRA 15 ÜO.IEASSOMBROSO SUCCESSO TIIliATRAI»

2a representação (reprise) dógrandiqsüdrama em 5 actos dl quadros, ornadode musica, dívittirliò em duas épocas,original do festejado escriptor francezXavier de Moniepin, e representadomais de 1,500 vezes, com extraordináriosuecesso, em Pariz, no theatro Portede Saint-Martin

A. VOZDO

TU.M.ÜL00 importante papel de visconde Amado

de Villedieu é desempenhado peloartista DIAS BRAGA»

TOMA PAUTE TODA A COMPANHIA

A acçao passa-se em França, época1~00 — Da primeira à segunda épocapassam-se J20 annos.

TitnLo dos quadros— 1J, A denuncia;2o, O duello ; 3°, O morto-vivo ; A". Asduas mies ;5°, A rendeira deTil Çtiatel,C« A idiota; 7°, A voz do túmulo.

No 6o quadro a festejada actriz AméliaPelorme e o distineto actor Castrocantar5o uma linda

CANÇÀO DA. BRETANHA

Vestuários ê accassorios novos e n épocaMitt-fn-fcène do artista J)im Braga

Pretos í horas iio costume.

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