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1 Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa Relatório Sintético 2013 28 de maio de 2014

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1

Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Plano de Estratégico dos Transportes Relatório Sintético 2013

28 de maio de 2014

Ficha Técnica

Título: Relatório Sintético 2013

Coordenação: Direção de serviços de Programação e Relações Externas

Data de finalização: 28 de maio de 2014

Ministério da Defesa Nacional

Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Av. Ilha da Madeira

1400-204 Lisboa

Tel.: 213 028 500

Fax: 213 027 221

e-mail: [email protected]

www.portugal.gov.pt

i

ÍNDICE GERAL

ÍNDICE DE QUADROS ............................................................................................ II

ÍNDICE DE FIGURAS .............................................................................................III

NOTA INTRODUTÓRIA .......................................................................................... 1

CAPÍTULO I – A DIREÇÃO-GERAL DE ARMAMENTO E INFRAESTRUTURAS DE DEFESA ............. 3

1.1. Missão .............................................................................................................. 3

1.2. Estrutura Orgânica ............................................................................................... 3

CAPÍTULO II – METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ...................................... 4

CAPÍTULO III – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ORIENTADORES DO PLANO DE ATIVIDADES E DO

QUAR ............................................................................................................... 5

CAPÍTULO IV – AUTOAVALIAÇÂO ............................................................................. 6

4.1. Avaliação Global do Grau de Cumprimento do QUAR .................................................... 6

4.1.1. Avaliação global do grau de cumprimento dos objetivos ................................... 6

4.1.2. Avaliação global do grau de cumprimento dos meios disponíveis ........................ 13

4.2. Processo de Monitorização .................................................................................... 14

4.3. Avaliação do Sistema de Controlo (SCI) ..................................................................... 14

4.4. Análise das Causas de Incumprimento de Ações ou Projetos não Executados ou com

Resultados Insuficientes ............................................................................................. 18

4.5. Desenvolvimento de Medidas para um Reforço Positivo do Desempenho ........................... 19

4.6. Audição de Dirigentes e Demais Trabalhadores na Autoavaliação do Serviço ...................... 20

4.6.1. Resultados do inquérito ...................................................................... 21

4.7. Apreciação por Parte dos Utilizadores da Quantidade e Qualidade dos Serviços Prestados ..... 23

4.7.1. Resultados do inquérito ...................................................................... 24

CAPÍTULO VI – ANÁLISE DOS RECURSOS UTILIZADOS ................................................... 25

6.1. Recursos Humanos .............................................................................................. 25

6.2. Recursos Materiais .............................................................................................. 27

6.3. Recursos Financeiros ........................................................................................... 28

CAPÍTULO VII – AVALIAÇÃO FINAL .......................................................................... 36

7.1. Apreciação Qualitativa e Quantitativa dos Resultados Alcançados ................................... 36

7.2. Menção Proposta pelo Dirigente Máximo do Serviço ..................................................... 37

7.3. Conclusões Prospetivas ......................................................................................... 37

ii

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1: Avaliação global do QUAR ....................................................................... 6

Quadro 2: Taxa de realização dos objetivos .............................................................. 8

Quadro 3: Taxa de realização dos parâmetros ........................................................... 8

Quadro 4: Análise dos desvios ............................................................................... 9

Quadro 5: Avaliação dos parâmetros, respetivos objetivos e taxa de realização final .......... 12

Quadro 6: Avaliação final do QUAR ....................................................................... 12

Quadro 7: Comparação entre as pontuações planeadas e executadas de recursos humanos e

respetivos desvios, por grupo/cargo/carreira .......................................................... 13

Quadro 8: Comparação entre o orçamento planeado e executado e respetivo desvio .......... 14

Quadro 9: Avaliação do sistema de controlo interno (SCI) ........................................... 15

Quadro 10: Níveis de satisfação – resultados de 2013 vs 2012 ....................................... 22

Quadro 11: Análise dos pontos fortes e fracos ......................................................... 22

Quadro 12: Mapa de pessoal 2013 vs Existências a 31 de dezembro de 2013 ..................... 26

Quadro 13: Encargos com equipamento administrativo .............................................. 27

Quadro 14: Encargos com equipamento e software informático .................................... 27

Quadro 15: Encargos com assistência técnica e conservação de bens ............................. 27

Quadro 16: Dotações orçamentais, em Euros (€) ...................................................... 28

Quadro 17: Comparação das dotações orçamentais entre 2012 e 2013, em Euros (€) .......... 29

Quadro 18: Fluxos orçamentais registados durante o ano de 2013, por orçamento, em Euros

(€) .............................................................................................................. 29

Quadro 19: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento da

DGAIED/Serviços Próprios, por agrupamento económico, em Euros (€) ........................... 30

Quadro 20: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento da

EINATO, por agrupamento económico, em Euros (€) .................................................. 31

Quadro 21: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento do POLO

NAMSA, por agrupamento económico, em Euros (€) ................................................... 31

Quadro 22: Fluxos orçamentais registados durante o ano de 2013, para o orçamento da

DGAIED/Receitas consignadas – a converter, por agrupamento económico, em Euros (€) ..... 32

Quadro 23: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento da

DGAIED/Receitas consignadas – com transição de saldos, por agrupamento económico, em

Euros (€) ....................................................................................................... 33

Quadro 24: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento

DGAIED/Receitas ............................................................................................. 34

Quadro 25: Dotação orçamental corrigida da LPM, na sub-fonte de financiamento 20.111, em

Euros €) ........................................................................................................ 34

Quadro 26: Dotação orçamental corrigida da LPM, na sub-fonte de financiamento 20.123, em

Euros(€) ........................................................................................................ 35

iii

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Organigrama DGAIED 2014........................................................................ 3

Figura 2: Média da satisfação dos dirigentes e colaboradores por questão ....................... 21

Figura 3: Média da satisfação dos utilizadores por questão .......................................... 24

1

NOTA INTRODUTÓRIA

O Relatório Sintético 2013 da Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

(DGAIED) visa dar cumprimento ao disposto nos artigos 29.º a 31.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28

de dezembro, que determina que para efeitos da avaliação intercalar do dirigente máximo do

serviço este deve remeter à tutela, em conjunto com o Relatório de Atividades do serviço, um

Relatório Sintético.

O presente relatório pretende sumarizar os resultados alcançados na prossecução dos

objetivos definidos no Plano de Atividades 2013 da DGAIED, evidenciando as potencialidades e

vulnerabilidades detetadas, propondo-se em consonância ações corretivas e de melhoria.

Da atividade desenvolvida, salientam-se de seguida as áreas de intervenção que mais

diretamente contribuíram para o cumprimento da missão desta Direção-Geral:

Atividades de representação institucional, a nível nacional e internacional, assumindo

particular relevo a participação em diversos eventos organizados pela Agencia

Europeia de Defesa (EDA) e pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO);

Negociação do acordo entre a Republica Portuguesa e o Governo da Republica da

Turquia sobre cooperação no domínio da indústria da defesa, assinado em Ankar, em

7 de novembro 2013, por S.E. o Ministro da Defesa Nacional;

Elaboração, no âmbito das tarefas da Reforma "Defesa 2020", do "Estudo sobre a

exequibilidade da agregação numa estrutura comum, na dependência do Ministro da

Defesa Nacional e com o estatuto de Laboratório do Estado, das capacidades do IH e

do IGeoE";

Execução dos projetos de armamento, equipamentos, I&D e infraestruturas cuja

gestão se encontra acometida à DGAIED;

Acompanhamento da execução da Lei de Programação Militar (LPM);

Acompanhamento e participação nos estudos a desenvolver em sede do Resource

Policy and Planning Board (RPPB) da NATO e de financiamento comum;

Consolidação da utilização da aplicação informática Enterprise Project Management

(EPM) no planeamento e acompanhamento da execução de projetos de armamento,

equipamentos, sistemas e infraestruturas para as Forças Armadas, tendo-se iniciado a

sua expansão ao Exército;

Utilização da aplicação informática Enterprise Project Management (EPM) em outras

atividades, designadamente no desenvolvimento e implementação do “Plano de ação

externa da Defesa Nacional” para a Direção-geral de Política e Defesa Nacional

(DGPDN);

Avaliação dos resultados obtidos com a participação das Forças Armadas em

iniciativas multinacionais de transporte estratégico;

Desenvolvimento de várias ações de diplomacia económica de promoção do Sistema

Científico e Tecnológico Nacional e da Base Tecnológica e Industrial de Defesa (BTID),

em Portugal e no estrangeiro, das quais se destacam a realização:

Em Portugal, do seminário “European Structural Funds - Possibilities for the Defence

Sector”, em conjunto Agencia Europeia de Defesa (EDA), e;

No estrangeiro, do Dia da Indústria Portuguesa na NATO Support Agency (NSPA),

situada no Luxemburgo;

Realização de ações de fiscalização à atividade de transmissão e circulação de

produtos de defesa;

Realização das conferências “Controlo de Exportações de Armas” e "O Controlo do

Comércio de Produtos Estratégicos", em outubro e novembro de 2013,

respetivamente;

2

Gestão e inventariação do património imobiliário da Defesa, destacando-se a

implementação da Unidade de Gestão Patrimonial (UGP) do MDN1;

Atribuição do Prémio Defesa Nacional e Ambiente 2012 (PDNA2012);

Acompanhamento dos trabalhos de implementação de Sistemas de Gestão Ambiental

para registo no EMAS - Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, no Instituto

Hidrográfico (Marinha), no Regimento de Transportes (Exército), na Base Aérea nº 5

(Força Aérea), na Esquadra de Radar nº 2 (Força Aérea), e no edifício do MDN/EMGFA

(SCS e EMGFA);

Implementação de um arquivo central de aquisição de serviços.

Lisboa, 28 de maio de 2014

O Diretor-Geral

Manuel de Matos Gravilha Chambel

Major-general

1 Despacho n.º 8930/2013, de 21 de junho, do Ministro da Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 130, de 9 de julho.

3

CAPÍTULO I – A DIREÇÃO-GERAL DE ARMAMENTO E INFRAESTRUTURAS DE DEFESA

1.1. Missão

A Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa (DGAIED) concebe, propõe,

coordena, executa e apoia as atividades relativas ao armamento e equipamentos de defesa e

ao património e infraestruturas necessárias ao cumprimento das missões da Defesa Nacional.

1.2. Estrutura Orgânica

A estrutura organizacional responsável pela prossecução das atividades constantes neste

documento foi a que se representa no organigrama da figura 1.

Figura 1: Organigrama DGAIED 20142

2 Nos termos do Decreto Regulamentar n.º 5/2012, de 18 de janeiro, da Portaria n.º 92/2012, de 2 de abril, do Despacho n.º

7636/2012 do Diretor-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa, de 4 de abril, publicado no Diário da República, 2.ª

série, n.º 108, de 4 de junho de 2012, e da Resolução do Conselho de Ministros n.º 50/88, de 8 setembro; 2 As competências da Organização OTAN de Manutenção e Abastecimento (NAMSO) e respetiva Agência (NAMSA) foram

transferidas para a recém-criada “NATO Support Organization – NSPO” e respetiva Agência, a “NATO Support Agency – NSPA; 3 Equivalente a secção (Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, art.21, n.º 8).

Diretor-geral

Direção de Serviços

de Programação e

Relações Externas

(DSPRE)

Divisão

de Programação

e Relações

Externas

(DPRE)

Direção de Serviços

de Projetos,

Indústria e Logística

(DSPIL)

Divisão

de Projetos,

Indústria e I&D

(DPIID)

Divisão

de Logística e

Controlo de

Produtos

(DLCP)

Direção de Serviços

de Infraestruturas

e Património

(DSIEP)

Divisão

de

Infraestruturas

(DIE)

Divisão

de Gestão

Patrimonial

(DGP)

Direção de Serviços

de Qualidade, Ambiente,

Normalização e

Catalogação

(DSQANC)

Divisão

de Catalogação

de Material

(DCM)

Divisão

Financeira

e de Apoio

(DFA)

Núcleo

de Pessoal

e Apoio

(NPA)3

Subdiretor-geral Gabinete do Oficial de

Ligação da Agência NAMSA

(POLO NAMSA)2

Núcleo de Segurança

(NS) Estação Ibéria NATO

(EINATO)

4

CAPÍTULO II – METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

A metodologia utilizada na elaboração do presente Relatório Sintético procura responder ao

determinado no artigo 31.º da lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, a saber:

a) Avaliação dos resultados obtidos face aos compromissos assumidos com a tutela;

b) Avaliação das opções e dos resultados obtidos na gestão dos recursos humanos,

financeiros e materiais afetos à Direção-geral.

Neste processo participaram todas as Unidades Orgânicas (UO) da DGAIED que

disponibilizaram os dados respeitantes ao grau de execução das atividades planeadas, quer

estas fossem da sua exclusiva responsabilidade, quer estas fossem partilhadas com outras UO.

Estes dados foram sistematizados e harmonizados pela Direção de serviços de Programação e

Relações Externas (DSPRE), reanalisados e comentados pelos diferentes interlocutores, dessa

interação resultando o presente documento.

5

CAPÍTULO III – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ORIENTADORES DO PLANO DE ATIVIDADES E

DO QUAR

A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, estabelece o sistema integrado de gestão e

avaliação do desempenho na administração pública, adiante designado por SIADAP e que,

como refere o artigo n.º 7.º da referida Lei, se constitui como um instrumento de avaliação

do cumprimento dos objetivos estratégicos plurianuais, determinados superiormente, e dos

objetivos anuais e planos de atividades, através dos respetivos indicadores de medida dos

resultados, a obter pelos serviços.

Para o ano de 2013, a DGAIED elaborou o respetivo quadro de avaliação e responsabilização

(QUAR), aprovado por Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional, conforme despacho de 16

de dezembro de 2013, que assenta em quatro objetivos estratégicos (OE) plurianuais3:

Contribuir, na sua área de responsabilidade, para a definição

de políticas no âmbito do planeamento e execução dos

processos inerentes: (1) ao ciclo de vida logístico do

armamento, sistemas, equipamentos de defesa e (2) à gestão

das infraestruturas e património afetos à defesa;

Desenvolver capacidades e instrumentos de apoio à gestão

dos processos e atividades nucleares da direção-geral;

Desenvolver competências multidisciplinares que permitam à

DGAIED um desempenho relevante enquanto unidade

funcional da defesa nacional;

Afirmar um posicionamento dinâmico no âmbito da relação

com os parceiros nacionais e internacionais, no quadro

institucional e da base tecnológica e industrial de defesa.

Baseado nestes objetivos estratégicos definiram-se seis (6) objetivos operacionais, três (3) de

eficácia, dois (2) de eficiência e um (1) de qualidade, monitorizados através de doze (12)

indicadores:

Eficácia

O1. Executar o "Plano de ação para a formação profissional dos trabalhadores da

Administração Pública no período 2011-2013" ao nível da Direcção-Geral Melhorar

o tempo de resposta a pedidos de parecer no âmbito do licenciamento de

atividades em áreas relacionadas com a gestão do património afeto à Defesa

Nacional;

O2. Reforçar o controlo interno da atividade da Direção-geral;

O3. Promover a implementação da política ambiental do MDN.

Eficiência

O4. Otimizar a gestão de projetos;

O5. Otimizar a resposta às solicitações no âmbito da gestão do património afeto à

Defesa Nacional.

Qualidade

O6. Melhorar o nível de satisfação dos utilizadores e dos colaboradores da DGAIED.

3 in “Plano estratégico 2010-2015 da Direção-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa”, nos termos do Despacho n.º 4/DGAIED/2013, de 22 de março, do Diretor-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa.

Processos

Instrumentos

Competências

Posicionamento

6

CAPÍTULO IV – AUTOAVALIAÇÂO

4.1. Avaliação Global do Grau de Cumprimento do QUAR

Nos termos do artigo n.º 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, apresenta-se de

seguida a autoavaliação do grau de cumprimento do QUAR.

4.1.1. Avaliação global do grau de cumprimento dos objetivos

O cálculo do grau de realização dos objetivos, dos desvios verificados, da avaliação dos

parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade, e da avaliação final do serviço resultou do

processo de monitorização implementado.

Apresenta-se, assim, de seguida a avaliação global do QUAR da DGAIED:

Quadro 1: Avaliação global do QUAR

OBJETIVOS OPERACIONAIS

EFICÁCIA – Ponderação: 40

O1. Executar o "Plano de ação para a formação profissional dos trabalhadores da Administração Pública no

período 2011-2013" ao nível da Direção-Geral Peso: 20

Indicadores 2011 2012 Meta

2013 Tolerância

Valor

crítico Peso Resultado

Taxa de

realização Classificação Desvio

Ind. 1

Número de dirigentes abrangidos por ações

de formação

6 2 7 0 10 50 7 100 Atingiu 0

Ind. 2

Número de trabalhadores abrangidos por

ações de formação

32 20 52 0 65 50 50 96,2 Não

atingiu -2

O2. Reforçar o controlo interno da atividade da Direção-geral Peso: 40

Indicadores 2011 2012 Meta

2013 Tolerância

Valor

crítico Peso Resultado

Taxa de

realização Classificação Desvio

Ind. 3

Número de manuais, procedimentos e/ou

formulários elaborados e/ou revistos

-- -- 10 0 14 50 13 118,8 Superou 3

Ind. 4.

Taxa de implementação de ações

corretivas e/ou de melhoria efetuadas no

âmbito de auditorias externas à DGAIED

-- -- 75 0 95 50 40 53,3 Não

atingiu -35

7

O3. Promover a implementação da política ambiental do MDN Peso: 40

Indicadores 2011 2012 Meta

2013 Tolerância

Valor

crítico Peso Resultado

Taxa de

realização Classificação Desvio

Ind. 5.

Apresentação de um relatório sobre a

implementação do Programa de Eficiência

Energética (ECO.AP) no MDN

-- -- 212 0 181 50 203 107,3 Superou 9

Ind 6.

Apresentação da proposta do Plano de

Ação Ambiental para a Defesa Nacional

-- -- 349 0 319 50 134 279,2 Superou 215

EFICIÊNCIA – Ponderação: 40

O4. Otimizar a gestão de projetos Peso: 60

Indicadores 2011 2012 Meta

2013 Tolerância

Valor

crítico Peso Resultado

Taxa de

realização Classificação Desvio

Ind. 7.

Implementação da fase II do projeto de

expansão do MS EPM (aplicação

empresarial de gestão de projetos) ao

EMGFA, Ramos e Serviços Centrais

-- -- 365 0 335 50 336 124,2 Superou 29

Ind. 8.

Taxa de execução dos projetos de

armamento, equipamentos, I&D e

infraestruturas

-- -- 75 0 95 50 76,6 102,0 Superou 2

O5. Otimizar a resposta às solicitações no âmbito da gestão do património afeto à Defesa Nacional Peso: 40

Indicadores 2011 2012 Meta

2013 Tolerância

Valor

crítico Peso Resultado

Taxa de

realização Classificação Desvio

Ind. 9.

% de respostas às solicitações com prazo

inferior a 20 dias úteis

-- -- 75 0 95 80 86,6 114,5 Superou 12

Ind. 10.

% de processos do inventário organizados e

atualizados

-- -- 70 0 90 20 100 137,5 Superou 30

QUALIDADE – Ponderação: 20

O6. Melhorar o nível de satisfação dos utilizadores e dos colaboradores da DGAIED Peso: 100

Indicadores 2011 2012 Meta

2013 Tolerância

Valor

crítico Peso Resultado

Taxa de

realização Classificação Desvio

Ind. 11.

Nível de satisfação dos utilizadores

externos e internos

-- -- 3,00 0 3,25 50 4,1 212,0 Superou 1

Ind. 12.

Nível de satisfação dos dirigentes e

trabalhadores da DG

-- 3,24 3,25 0 3,50 50 3,8 153,0 Superou 1

8

De seguida, apresenta-se a taxa de realização de cada objetivo e dos parâmetros eficácia,

eficiência e qualidade.

Quadro 2: Taxa de realização dos objetivos

Taxa Realização

(%)

O1. Executar o "Plano de ação para a formação

profissional dos trabalhadores da Administração

Pública no período 2011-2013" ao nível da

Direção-Geral

98

O2. Reforçar o controlo interno da atividade da

Direção-geral 86

O3. Promover a implementação da política

ambiental do MDN 193

O4. Otimizar a gestão de projetos 113

O5. Otimizar a resposta às solicitações no âmbito

da gestão do património afeto à Defesa Nacional 119

O6. Melhorar o nível de satisfação dos

utilizadores e dos colaboradores da DGAIED 183

Quadro 3: Taxa de realização dos parâmetros

Taxa de realização

(%)

EFICÁCIA 131

EFICIÊNCIA 115

QUALIDADE 183

9

Análise dos desvios

Relativamente aos desvios ocorridos, constata-se que na generalidade dos indicadores

ocorreram desvios positivos ou negativos, apresentando-se de seguida um quadro explicativos

dos mesmos:

Quadro 4: Análise dos desvios

OBJETIVOS OPERACIONAIS

O1. Executar o "Plano de ação para a formação

profissional dos trabalhadores da Administração Pública

no período 2011-2013" ao nível da Direção-Geral

Taxa realização =98% Não atingiu

Indicadores Meta Tolerância Peso Resultado Taxa de

realização

Ind. 1

Número de dirigentes abrangidos por ações de formação 7 0 50 7 100

Ind. 2

Número de trabalhadores abrangidos por ações de formação 52 0 50 50 96,2

O objetivo ficou aquém da meta estabelecida, verificando-se que o desvio negativo de 3,8% verificado na concretização do

indicador 2, apesar de pouco significativo e de corresponder apenas à não frequência de duas ações de formação por parte

de dois trabalhadores, comprometeu o seu cumprimento.

As principais causas do incumprimento estão associadas um conjunto de constrangimentos desencadeados na fase de

execução e desconhecidos na fase de planeamento, designadamente o cancelamento de várias ações de formação pelo INA

e, subsequente, dificuldade em encontrar, em tempo, ações de formação alternativas.

O2. Reforçar o controlo interno da atividade da Direção-

geral Taxa realização =86% Não atingiu

Indicadores Meta Tolerância Peso Resultado Taxa de

realização

Ind. 3

Número de manuais, procedimentos e/ou formulários

elaborados e/ou revistos

10 0 50 13 118,8

Ind. 4.

Taxa de implementação de ações corretivas e/ou de

melhoria efetuadas no âmbito de auditorias externas à

DGAIED

75 0 50 40 53,3

O objetivo ficou aquém da meta estabelecida tendo sido determinante a baixa taxa de realização obtida no indicador 4.

O desvio positivo do indicador 3 deveu-se, primariamente, ao facto de se ter implementado uma aplicação informática de

gestão documental e ter sido necessário elaborar e/ou adaptar diversos modelos de documentos.

Relativamente ao indicador 4, cumpre referir que foram efetuadas cinco recomendações neste âmbito - Auditoria do

Tribunal de Contas – Auditoria de acompanhamento permanente da Lei de Programação Militar (três recomendações) e da

Auditoria IGDN n.º 04/2011 – “Avaliar o grau de implementação e de eficácia dos Planos de Gestão de Riscos de Corrupção

e Infrações Conexas no Ministério da Defesa Nacional” (duas recomendações) – mas que apenas foram implementadas

recomendações efetuadas no âmbito da auditoria do Tribunal de Contas (duas das três recomendações efetuadas).

Por este motivo, tendo-se verificado que devido a constrangimentos internos, ao nível dos recursos humanos, a unidade

orgânica a quem foi acometida a coordenação da implementação das recomendações efetuadas no âmbito da Auditoria

IGDN n.º 04/2011 foi incapaz de desenvolver as ações necessárias à sua implementação, considerou-se que esta auditoria

só seria considerada ao nível dos objetivos da Direção-geral (QUAR) e dos objetivos operacionais da unidade orgânica em

causa, a DSPRE/DPRE.

10

O3. Promover a implementação da política ambiental do

MDN Taxa realização =193% Superou

Indicadores Meta Tolerância Peso Resultado Taxa de

realização

Ind. 5.

Apresentação de um relatório sobre a implementação do

Programa de Eficiência Energética (ECO.AP) no MDN

212 0 50 203 107,3

Ind 6.

Apresentação da proposta do Plano de Ação Ambiental para

a Defesa Nacional

349 0 50 134 279,2

O objetivo foi superado, tendo para este facto sido determinante a elevada taxa de realização obtida no indicador 6.

A elevada taxa de realização obtida neste indicador (indicador 6) deve-se ao facto de o documento que reúne todos os

contributos recebidos pelos representantes da ECAA ter sido apresentado 134 dias (14 de maio de 2013) antes da data

estabelecida para a sua apresentação (15 de dezembro de 2013).

Relativamente ao indicador 5, verificou-se que o relatório foi enviado à tutela nove dias (Ofício n.º 3121/DGAIED, de 22 de

julho de 2013) antes da data estabelecida para a sua apresentação (31 de julho de 2013).

O4. Otimizar a gestão de projetos Taxa realização =113% Superou

Indicadores Meta Tolerância Peso Resultado Taxa de

realização

Ind. 7.

Implementação da fase II do projeto de expansão do MS

EPM (aplicação empresarial de gestão de projetos) ao

EMGFA, Ramos e Serviços Centrais

365 0 50 336 124,2

Ind. 8.

Taxa de execução dos projetos de armamento,

equipamentos, I&D e infraestruturas

75 0 50 76,6 102,0

O objetivo foi superado.

Relativamente ao indicador 7, verificou-se que na reta final de implementação da fase II do projeto se conseguiram

antecipar algumas tarefas, o que permitiu que se conclui-se esta fase 29 dias (2 de dezembro de2013) antes da data

prevista (31 de dezembro de 2013).

Quanto ao indicador 8, verifica-se que o desvio verificado, apesar de pouco significante, se deve à obtenção de uma taxa

de execução dos projetos de infraestruturas de 77% que foi potenciada por algumas sinergias alcançadas aquando da

execução dos trabalhos de manutenção efetuados.

Universo total de projetos: 77 projetos - 20 projetos de armamento, 10 de I&D e 47 de infraestruturas

Número de projetos com atividades planeadas executadas: 59 projetos - 15 de armamento (75%), 8 de I&D (8%) e 36 de

infraestruturas (77%).

11

O5. Otimizar a resposta às solicitações no âmbito da

gestão do património afeto à Defesa Nacional Taxa realização =119% Superou

Indicadores Meta Tolerância Peso Resultado Taxa de

realização

Ind. 9.

% de respostas às solicitações com prazo inferior a 20 dias

úteis

75 0 80 86,6 114,5

Ind. 10.

% de processos do inventário organizados e atualizados 70 0 20 100 137,5

O objetivo foi superado.

Relativamente ao indicador 9, foram recebidas 670 solicitações (270 no âmbito da administração dos bens imóveis afetos à

Defesa Nacional e 400 no âmbito do licenciamentos e/ou operações urbanísticas em áreas abrangidas ou não por servidão

militar), tendo sido dada resposta a 580 (240 no âmbito da administração dos bens imóveis afetos à Defesa Nacional e 340

no âmbito do licenciamentos e/ou operações urbanísticas em áreas abrangidas ou não por servidão militar), o que

correspondeu a uma % de resposta de 86,6% - (580/670) * 100 = 86,6%.

Quanto ao indicador 10, verificou-se que os 250 processos consultados estavam organizados e continham todo o histórico

e/ou informação existente à data da sua consulta, sendo de referir que decorrente da resposta às solicitações recebidas,

198 processos foram atualizados com novos dados/informação.

O6. Melhorar o nível de satisfação dos utilizadores e dos

colaboradores da DGAIED Taxa realização =183% Superou

Indicadores Meta Tolerância Peso Resultado Taxa de

realização

Ind. 11.

Nível de satisfação dos utilizadores externos e internos 3,00 0 50 4,1 212,0

Ind. 12.

Nível de satisfação dos dirigentes e trabalhadores da DG 3,25 0 50 3,8 153,0

O objetivo foi superado.

Relativamente ao indicador 11 (nível de satisfação dos utilizadores externos e internos), cumpre referir que o ano de 2013

foi o primeiro ano que foi avaliado pelos clientes externos e internos da DGAIED e por esse motivo a meta para este

indicador foi estabelecida de acordo com a perceção que a organização tinha relativamente a esta questão.

Relativamente ao indicador 12 (nível de satisfação dos dirigentes e trabalhadores da DG) verifica-se que a meta

estabelecida para 2013 foi demasiado conservadora face aos resultados obtidos no ano de 2012 (3,24), devendo-se

salientar, no entanto, que a percentagem de respondentes em 2013 (29%) foi bastante inferior à de 2012 (44%).

12

Avaliação final do QUAR

De seguida apresenta-se a avaliação final do QUAR, de cada parâmetro – eficácia, eficiência e

qualidade - e dos respetivos objetivos.

Quadro 5: Avaliação dos parâmetros, respetivos objetivos e taxa de realização final

PARÂMETRO PONDERAÇÃO

(%)

TAXA

REALIZAÇÃO

(%)

RESULTADO

EFICÁCIA 40 52,8 SUPEROU

O1. Executar o "Plano de ação para a formação

profissional dos trabalhadores da Administração

Pública no período 2011-2013" ao nível da Direção-

Geral

20 20,0 Não atingiu

O2. Reforçar o controlo interno da atividade da

Direção-geral 40 35,0 Não atingiu

O3. Promover a implementação da política ambiental

do MDN 40 77,0 Superou

EFICIÊNCIA 40 46,4 SUPEROU

O4. Otimizar a gestão de projetos 60 68,0 Superou

O5. Otimizar a resposta às solicitações no âmbito da

gestão do património afeto à Defesa Nacional 40 48,0 Superou

QUALIDADE 20 36,6 SUPEROU

O6. Melhorar o nível de satisfação dos utilizadores e

dos colaboradores da DGAIED 100 183,0 Superou

TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL (%): 134,8

Quadro 6: Avaliação final do QUAR

Desempenho bom Desempenho satisfatório Desempenho insuficiente

135%

Atingiu todos os objetivos, superando alguns

Atingiu todos os objetivos ou os mais relevantes

Não atingiu os objetivos mais relevantes

13

4.1.2. Avaliação global do grau de cumprimento dos meios disponíveis

Quanto aos recursos utilizados efetua-se, de seguida, uma breve análise do grau de utilização

dos recursos humanos e do grau de execução dos recursos financeiros, sendo que se podem

obter informações complementares no ponto relativo à “Análise dos Recursos – Humanos,

Materiais e Financeiros” deste relatório.

Recursos Humanos

Através do quadro abaixo exposto, efetua-se a comparação entre as pontuações planeadas e

as executadas, assinalando-se os eventuais desvios ocorridos, sendo de referir que entre o

planeado aquando da elaboração do QUAR e o executado até 31 de dezembro de 2013, existe

um desvio negativo de 69 pontos.

Quadro 7: Comparação entre as pontuações planeadas e executadas de recursos humanos e respetivos

desvios, por grupo/cargo/carreira

RECURSOS HUMANOS

Designação Pontuação Planeados Executados Desvio

Dirigentes - Direção Superior 20 40 40 0

Dirigentes - Direção intermédia e chefes de equipa 16 176 159 -17

Técnico Superior (inclui especialistas de informática)

12 612 567 -45

Coordenador Técnico (inclui chefes de seção) 9 9 9 0

Assistente Técnico (inclui técnicos de informática) 8 216 207 -4

Encarregado geral operacional 7 0 0 0

Encarregado operacional 6 0 0 0

Assistente operacional 5 50 47 -3

TOTAL 1103 1029 -69

Recursos Financeiros

O quadro seguinte efetua a comparação entre o Orçamento Planeado e Executado e respetivo

desvio, verificando-se que existe um desvio (saldo) positivo de 15.716.361€, podendo-se obter

mais informação sobre o planeamento e execução orçamental no capítulo dedicado a essa

matéria neste relatório.

14

Quadro 8: Comparação entre o orçamento planeado e executado e respetivo desvio

ORÇAMENTO (€)

Designação Planeados Executados Desvio

Orçamento de funcionamento 2.131.253 2.031.765 +99.488

Despesas c/Pessoal 2.029.371 1.943.179 +86.192

Aquisições de Bens e Serviços 101.882 88.586 +13.296

Outras despesas correntes 0 0 0

PIDDAC 2.748.750 705.934 +2.042.816

Outros valores* 22.030.260 8.456.203 +13.574.057

TOTAL (OF+PIDDAC+Outros) 26.910.263** 11.193.902 + 15.716.361

* Outros valores - inclui dotação da Estação Ibéria NATO (subdivisão 02/atividade 124), do GABINETE POLONAMSA

(subdivisão 03/atividade 125), e receitas (atividade 236, 244 e 258);

** Dotação corrigida.

4.2. Processo de Monitorização

Nos termos do artigo 13.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, foi estabelecido um

processo de monitorização da execução dos objetivos do serviço, que aferiu os resultados

alcançados e os desvios verificados, baseado no conhecimento e nos dados existentes em cada

momento.

De forma a assegurar a fiabilidade e a integridade dos dados para cada indicador dos

objetivos operacionais e respetiva(s) fonte(s) de verificação, foi nomeado um responsável

funcional ou nominal e definido o respetivo processo de monitorização.

A monitorização foi registada num Sistema de Indicadores de Desempenho (S.I.D.)

materializado num documento em formato excel através do qual se efetuou a recolha dos

dados enviados por cada um dos responsáveis pela monitorização de cada indicador dos

objetivos operacionais, sendo posteriormente registados na aplicação informática GeADAP.

4.3. Avaliação do Sistema de Controlo (SCI)

A implementação do sistema de avaliação, SIADAP 1, pressupõe a definição e implementação

de um sistema de monitorização e controlo que permita uma cabal verificação do nível de

cumprimento dos objetivos estabelecidos e uma atempada correção de eventuais desvios

detetados, quer dos objetivos do QUAR, quer dos associados ao desenvolvimento das múltiplas

atividades em que esta Direção-geral atua.

15

Apesar desta constatação, cumpre referir que o sistema de controlo implementado não

obedece a nenhuma metodologia ou procedimento específico, sendo apenas efetuada uma

verificação periódica do nível de cumprimento dos objetivos, com preenchimento das fichas

de monitorização e seu registo na aplicação informática GeADAP como, anteriormente, foi

referido.

Releva-se, no entanto, que apesar das dificuldades internas no âmbito de RH, foi possível

aferir a apreciação por parte dos utilizadores internos e externos da qualidade dos serviços

prestados.

Quadro 9: Avaliação do sistema de controlo interno (SCI)

QUESTÕES APLICADO

FUNDAMENTAÇÃO

S N NA

1 – AMBIENTE DE CONTROLO

1.1 Estão claramente definidas as

especificações técnicas do sistema de

controlo interno?

x

1.2 É efetuada internamente uma

verificação efetiva sobre a legalidade,

regularidade e boa gestão?

x

1.3 Os elementos da equipa de controlo

e auditoria possuem a habilitação

necessária para o exercício da função?

x

1.4 Estão claramente definidos valores

éticos e de integridade que regem o serviço

(ex. códigos de ética e de conduta, carta

do utente, princípios de bom governo)?

x

Os valores da DGAIED encontram-se inscritos no

documento “Plano estratégico 2010-2015 da

Direção-geral de Armamento e Infraestruturas de

Defesa”.

1.5 Existe uma política de formação do

pessoal que garanta a adequação do

mesmo às funções e complexidade das

tarefas?

x

Plano Anual de formação mas o seu

desenvolvimento não tem subjacente um efetivo

diagnóstico das necessidades formativas dos

colaboradores da DG.

1.6 Estão claramente definidos e

estabelecidos contactos regulares entre

a direção e os dirigentes das unidades

orgânicas?

x Existem reuniões regulares entre a direção e os

dirigentes intermédios.

16

QUESTÕES APLICADO

FUNDAMENTAÇÃO

S N NA

1.7 O serviço foi objeto de ações de

auditoria e controlo externo? x

− Auditoria IGDN n.º 02/2012 - Avaliação dos

procedimentos de contratação pública no

Ministério da Defesa Nacional (processo

concluído em 2013);

− Auditoria IGDN n.º36/2013 – Implementação da

Diretiva Ambiental para a Defesa Nacional;

− Auditoria do Tribunal de Contas – Auditoria de

acompanhamento permanente da Lei de

Programação Militar;

− Auditoria à atividade do fundo de reabilitação e

conservação patrimonial processo n.º 13/2013 –

AUDIT (processo a decorrer);

− Auditoria NATO/IBA (International Board of

Auditors) aos projetos de infraestruturas BRASS,

JALLC e POACCS.

2 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

2.1 A estrutura organizacional

estabelecida obedece às regras definidas

legalmente?

x

Decreto Regulamentar n.º 5/2012, de 18 de

janeiro, Portaria n.º 92/2012, de 2 de abril, e

Despacho n.º 7636/2012, de 4 de abril, do Diretor-

geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa.

2.2 Qual a percentagem de

colaboradores do serviço avaliados de

acordo com o SIADAP 2 e 3?

x 100%.

2.3 Qual a percentagem de colaboradores

do serviço que frequentaram pelo menos

uma ação de formação?

x

67,7 % (57 trabalhadores, incluindo 7 dirigentes, de

um total de 83 trabalhadores)*.

*Não foram considerados os trabalhadores do Polo

NAMSA (1) e da EIN (26).

3 – ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS DE CONTROLO ADMINISTRATIVO IMPLEMENTADOS NO SERVIÇO

3.1 Existem manuais de procedimentos

internos? x

3.2 A competência para autorização da

despesa está claramente definida e

formalizada?

x

Através das competências próprias inerentes ao

Diretor-geral de Armamento e Infraestruturas de

Defesa, bem como, das que lhe foram subdelegadas

por S. Exa. o Ministro da Defesa Nacional, com

faculdade de subdelegação (Despacho n.º

6864/2012, de 19 de abril, do Ministro da Defesa

Nacional), e através da delegação e subdelegação de

competências do Diretor-geral de Armamento e

Infraestruturas de Defesa no Subdiretor-geral de

Armamento e Infraestruturas de Defesa (Despacho

n.º 11736/2012, de 24 de agosto, do Diretor-geral de

Armamento e Infraestruturas de Defesa).

3.3 É elaborado anualmente um plano

de compras? x

17

QUESTÕES APLICADO

FUNDAMENTAÇÃO

S N NA

3.4 Está implementado um sistema de

rotação de funções entre trabalhadores? x

Não mas, sempre que considerado adequado, a

mobilidade interna dentro da Direção-geral é

fomentada, nos termos da Lei 12-A/2008, de 27 de

fevereiro.

3.5 As responsabilidades funcionais pelas

diferentes tarefas, conferências e

controlos estão claramente definidas e

formalizadas?

x

O descritivo funcional de cada posto de trabalho

constante no mapa de pessoal da DGAIED responde

apenas parcialmente a este desiderato de

segregação de funções de forma a permitir uma

efetiva responsabilização dos diferentes atores.

3.6 Há descrição dos fluxos dos processos,

centros de responsabilidade por cada

etapa e dos padrões de qualidade

mínimos?

x

3.7 Os circuitos dos documentos estão

claramente definidos de forma a evitar

redundâncias?

x

3.8 Existe um plano de gestão de riscos

de corrupção e infrações conexas? x

O plano de gestão de riscos de corrupção e

infrações conexas de 2011 não foi revisto e/ou

atualizado em 2013.

3.9 O plano de gestão de riscos de

corrupção e infrações conexas é

executado e monitorizado?

x Ver resposta anterior.

4 – FIABILIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

4.1 Existem aplicações informáticas de

suporte ao processamento de dados,

nomeadamente, nas áreas de

contabilidade, gestão documental e

tesouraria?

x

Área de execução orçamental, gestão de

tesouraria, gestão documental e controlo da

assiduidade.

4.2 As diferentes aplicações estão

integradas permitindo o cruzamento de

informação?

x

4.3 Encontra-se instituído um

mecanismo que garanta a fiabilidade,

oportunidade e utilidade dos outputs dos

sistemas?

x

4.4 A informação extraída dos sistemas

de informação é utilizada nos processos

de decisão?

x Com a informação extraída são elaborados

relatórios, estatísticas e indicadores de gestão.

4.5 Estão instituídos requisitos de

segurança para o acesso de terceiros a

informação ou ativos do serviço?

x

Considerando a atividade desenvolvida por esta

Direção-geral, encontram-se implementadas as

instruções relativas aos requisitos de segurança

nacional, salvaguarda e defesa das matérias

classificadas.

O acesso de utilizadores e de computadores a

recursos de rede são efetuados através de

mecanismos de autenticação e de autorização no

domínio defesa.pt e no domínio Direção-geral,

mecanismos esses que são assegurados pela

Secretaria-geral do MDN, através do Centro de

Dados de Defesa, e pela DGAIED, respetivamente.

18

QUESTÕES APLICADO

FUNDAMENTAÇÃO

S N NA

4.6 A informação dos computadores de

rede está devidamente salvaguardada

(existência de backups)?

x

Neste âmbito, releva-se que apesar de não se

efetuarem backups aos computadores de rede, em

2013 começou-se a efetuar backups aos servidores

existentes na Direção-geral.

4.7 A segurança na troca de informações

e software está garantida? x

A administração da rede informática comum da

defesa é da responsabilidade da Secretaria-geral do

MDN, através do Centro de Dados de Defesa.

4.4. Análise das Causas de Incumprimento de Ações ou Projetos não Executados ou

com Resultados Insuficientes

De uma forma geral, as principais causas do incumprimento das ações e da existência de

projetos não executados continuam-se a relacionar com a escassez de recursos humanos,

dificultando a implementação efetiva de um sistema de controlo interno que permita

monitorizar e verificar a globalidade da atividade da DGAIED e desencadear as devidas ações

corretivas e de melhoria.

Relativamente aos recursos humanos, conforme se pode constatar no “Balanço Social”, apesar

dos esforços de recrutamento, o grau de preenchimento dos postos de trabalho previstos no

mapa de pessoal desta Direção-geral permanece aquém do desejável, assumindo este deficit

proporções preocupantes ao nível dos postos de trabalho a serem ocupados por colaboradores

da carreira/categoria de Técnico Superior, que representam a massa crítica necessária à

prossecução das atividades da DGAIED, atividades essas exigentes e com elevado nível de

complexidade funcional associado.

Releva-se, ainda, que o espectro abrangente das atividades desenvolvidas por esta Direção-

geral, implica a participação ou colaboração de diversas entidades externas, designadamente

do EMGFA e dos Ramos, dependendo destes, por vezes, a execução de algumas etapas dos

processos, que concorrem assim como um todo para o cumprimento geral de tarefas ou ações

internas.

Salienta-se, igualmente, que devido à implementação das medidas previstas no PREMAC (ano

de 2012), não se encontram ainda totalmente estabilizados os processos internos da DGAIED o

que tem propiciado que algumas ações ou projetos planeados não tenham sido executados ou

tenham sido desenvolvidos com resultados insuficientes.

19

4.5. Desenvolvimento de Medidas para um Reforço Positivo do Desempenho

Tendo em consideração que a prossecução dos objetivos deve ser norteada por uma constante

procura da melhoria do desempenho, não obstante alguns fatores da envolvente interna e

externa desta Direção-geral, indutores de eventuais dificuldades, o reforço positivo do

desempenho deve basear-se essencialmente em três vertentes, designadamente:

Recrutamento de efetivos, essencialmente ao nível de Técnicos Superiores, e procura

de mecanismos de motivação do mapa de efetivos existente;

Consolidação e melhoria contínua dos processos, com integração de lições aprendidas;

Implementação de um sistema de monitorização e controlo do desempenho da

globalidade das atividades da Direção-geral, integrando os três subsistemas SIADAP –

serviço, dirigentes e trabalhadores.

Relativamente ao recrutamento, em 2013, pese embora os constrangimentos financeiros

existentes, foi mantido o esforço de recrutamento de novos efetivos civis, fator considerado

essencial para garantir as condições necessárias, em termos de adequação dos recursos

humanos, à plena realização das atribuições e responsabilidades da DGAIED.

Quanto aos recursos humanos existentes, nunca será demais realçar que devido a este deficit,

o nível de exigência e a sobrecarga individual têm sido mais acentuados, sendo por isso

imprescindível a existência de um grupo coeso, dinâmico e motivado para fazer face aos

desafios e inerentes à criação de uma Direção-geral.

Neste âmbito, tendo em vista obter um compromisso das pessoas para com a Organização,

tem-se procurado desenvolver as seguintes medidas:

Apostar na qualificação do pessoal, por via da execução na íntegra do Plano de

Formação anual, que visa a criação de um quadro de competências multidisciplinares,

com capacidade de oferecer a resposta adequada aos constantes desafios desta

Direção-geral;

Oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários, nomeadamente ao nível

das instalações e ferramentas de trabalho;

Fomentar o espírito de iniciativa e apelar à responsabilidade individual, e;

Valorizar a excelência, por via da distinção do desempenho das pessoas.

No âmbito da consolidação da implementação da DGAIED, considera-se importante dar

continuidade às atividades que se inscrevem no seguinte âmbito:

Desenhar e implementar novos processos, adequados às circunstâncias evolutivas da

envolvente, funcionando como a base de suporte da organização;

Basear o suporte dos processos de atividade e de decisão, em meios informáticos

atuais e adequados à função, na partilha e divulgação da informação e na

desmaterialização dos mesmos, tendo em vista respostas cada vez mais ágeis,

eficientes e eficazes;

Gerir a mudança, atualizando permanentemente os processos internos e facilitando a

adesão das pessoas a novas formas de agir.

20

4.6. Audição de Dirigentes e Demais Trabalhadores na Autoavaliação do Serviço

Tendo em consideração que a prossecução da melhoria continua e no âmbito da aplicação do

SIADAP 1 (Avaliação dos Serviços da Administração Pública), a DGAIED deve realizar

anualmente a sua autoavaliação, em articulação com o ciclo de gestão do serviço, cumprindo

assim o determinado nos artigos 14.º e 15.º da Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro.

Em 2013, para alcançar os objetivos da referida autoavaliação, procedeu-se a um primeiro

questionário de satisfação. A importância da repetição deste tipo de questionário foi

reconhecida superiormente igualmente pela sua inclusão nos objetivos organizacionais

definidos no âmbito do QUAR 2013 desta DG. Neste âmbito a DSPRE preparou um novo

questionário de satisfação, do qual se apresentam os resultados.

Em 2012 o nível de respostas rondou os 44%. O questionário de 2013, ao contrário das

expetativas, situou-se nos 29%. A amostra não é, por isso, representativa do universo DGAIED.

Para tornar possível a comparação dos resultados dos dois questionários, a DSPRE optou por

utilizar o mesmo questionário, com a mesma escala (de 1 a 5) tendo apenas introduzido

quatro novas questões que permitem aos colaboradores da DGAIED pronunciar-se sobre a

satisfação com o questionário anterior.

O inquérito por questionário foi adaptado a partir do modelo de questionário de satisfação

dos colaboradores da CAF (Common Assessment Framework)4, disponibilizado no site da

DGAEP5, organismo responsável pela coordenação, acompanhamento e avaliação das

iniciativas de divulgação e implementação da CAF na Administração Pública Portuguesa6.

O inquérito foi efetuado entre os dias 11 e 19 de janeiro de 2014, tendo sido solicitado o seu

preenchimento online, através de correio eletrónico, a todos os colaboradores da DGAIED

(excetuando os colaboradores da EIN e do POLO NAMSA). Foram igualmente distribuídos

questionários em formato papel.

A aplicação utilizada para criar, realizar e tratar estatisticamente os dados obtidos no

questionário foi a LimeSurvey7, aplicação que permite realizar este tipo de questionários,

online e de forma gratuita.

Os dados (quantitativos e qualitativos) obtidos foram exportados da aplicação LimeSurvey

para o formato excel, não tendo sido consideradas as respostas incompletas ou questionários

não submetidos.

Dos 84 colaboradores contactados, 24 responderam ao questionário, o que representa uma

amostra de 29%, salientando-se que este ano não foram devolvidas respostas em formato

papel.

As sugestões de melhoria (dados qualitativos) foram agrupadas por grandes categorias de

resposta, sendo referir que dos 24 respondentes apenas 3 deram sugestões de melhoria

conforme solicitado.

4 Versão de 2006; 5 in http://www.caf.dgaep.gov.pt/index.cfm?OBJID=d2fe38b7-9356-4147-b151-246fcfae17ca; 6 Desde outubro de 2002; 7 http://www.limesurvey.org/

21

4.6.1. Resultados do inquérito

Os resultados do inquérito são apresentados com maior detalhe num dos anexos do presente

Relatório mas face aos mesmos, do ponto de vista quantitativo, e das questões 2 a 9, q

decorre que o nível médio de satisfação é de 3,78, o que se traduz num resultado satisfatório.

De uma forma geral, uma das primeiras conclusões que é possível efetuar é a de que os

respondentes se consideram bastante motivados (4,24).

O estilo de liderança dos dirigentes intermédios e as condições de higiene, segurança,

equipamentos e serviços são igualmente aspetos positivos, estando a maioria satisfeita com

estas áreas (4,20 e 3,98 respetivamente). Em particular no que diz respeito ao reconhecer e

premiar os esforços individuais e das equipas (4,32), bem como aos equipamentos

informáticos disponíveis (4,29).

As áreas em que os níveis de satisfação se apresentam mais baixas são respeitantes à gestão e

sistemas de gestão (3,37) e ao desenvolvimento da carreira (3,52). Os valores de baixa

satisfação devem-se em particular à forma como a organização recompensa os esforços de

grupo (3,00) e a forma como o sistema de avaliação de desempenho em vigor foi

implementado (3,09).

Relativamente à satisfação com as condições de trabalho, foi mostrada uma média

igualmente baixa referente ao horário de trabalho (3,13), embora o nível de satisfação com o

ambiente de trabalho seja bastante elevado (4,13).

Os valores da satisfação global dos colaboradores são igualmente baixos estando relacionados

com o envolvimento dos colaboradores em atividade de melhoria (3,20), o envolvimento dos

colaboradores nos processos de decisão (3,22), bem como os mecanismos de consulta e

diálogo entre os colaboradores e gestores (3,25).

Figura 2: Média da satisfação dos dirigentes e colaboradores por questão

0 0,5

1 1,5

2 2,5

3 3,5

4 4,5

Médias da Satisfação por questão

22

Comparando os resultados de 2013 com os de 2012 podemos concluir que os níveis gerais de

satisfação aumentaram em quase todos os aspetos, com exceção das condições de trabalho,

conforme se apresentam:

Quadro 10: Níveis de satisfação – resultados de 2013 vs 2012

Questões Ano 2012 Ano 2013

Satisfação Global 3,31 3,53

Gestão e sistemas de gestão 3,26 3,37

Condições de trabalho 3,63 3,57

Desenvolvimento da carreira 3,29 3,52

Níveis de motivação 4,23 4,24

Estilo de liderança dos dirigentes superiores 2,22 3,93

Estilo de liderança dos dirigentes intermédios 2,33 4,20

Condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços 3,65 3,98

Total 3,24 3,78

Após a análise de todo o questionário são possíveis identificar os seguintes pontos fortes e

fracos:

Quadro 11: Análise dos pontos fortes e fracos

Pontos Fortes: Pontos Fracos:

Ambiente de trabalho

Equipamento informático disponível

Liderança de topo e nível intermédio

Elevado nível de motivação

Questionário de satisfação

Política de gestão de Recursos humanos

Desenvolvimento de novas competências

Avaliação do desempenho

Horário de trabalho

Nível de conhecimentos que os

colaboradores têm dos objetivos da

DGAIED

23

4.7. Apreciação por Parte dos Utilizadores da Quantidade e Qualidade dos Serviços

Prestados

Tendo em consideração que a prossecução da melhoria continua e no âmbito da aplicação do

SIADAP 1 (Avaliação dos Serviços da Administração Pública), a DGAIED deve realizar

anualmente a sua autoavaliação, em articulação com o ciclo de gestão do serviço, cumprindo

assim o determinado nos artigos 14.º e 15.º da Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro.

A autoavaliação é um processo de conhecimento da organização, que visa avaliar vetores

fundamentais do desempenho da organização. Para alcançar os objetivos da autoavaliação foi

preparado pela primeira vez um questionário de preenchimento on-line, através do qual a

DGAIED pretende aferir o grau de satisfação dos seus clientes, em relação aos serviços que

presta.

Ao analisar os questionários de satisfação, não é só possível verificar se as entidades se

encontram globalmente satisfeitas com o desempenho da DGAIED, assim como verificar o grau

de envolvimento com as mesmas e a projeção da imagem desta Direção-geral, de forma a

obter uma melhoria contínua dos serviços prestados e um maior envolvimento entre ambas as

partes.

O inquérito por questionário foi adaptado pela DSPRE a partir do modelo da CAF (Common

Assessment Framework)8 e foi efetuado entre 12 e 26 de fevereiro, tendo sido solicitado o seu

preenchimento, através de ofício, a entidades/clientes selecionados para este efeito.

A aplicação utilizada para este efeito foi a LimeSurvey, tendo os dados (quantitativos e

qualitativos) obtidos foram exportados desta aplicação para o formato excel, não tendo sido

consideradas as respostas incompletas ou questionários não submetidos.

A amostra em que se baseou este estudo é constituída por 10 entidades respondentes, do

universo de 12 entidades contatadas pertencentes ao Ministério da Defesa Nacional que

durante o ano 2013 a DGAIED prestou serviço. Representando assim, uma amostra de 92% de

respostas.

A escala utilizada no inquérito foi de 1 a 5, em que 1 corresponde a uma avaliação de muito

insatisfeito e 5 equivale a uma avaliação de muito satisfeito.

8 Versão de 2006.

24

4.7.1. Resultados do inquérito

Os resultados do inquérito são apresentados com maior detalhe num dos anexos do presente

Relatório mas face aos mesmos, do ponto de vista quantitativo, e das questões 1 a 4, verifica-

se que o nível médio de satisfação global foi de 4,12, demonstrando que de uma forma geral

os utilizadores se consideram satisfeitos ou muito satisfeitas com o desempenho da DGAIED,

sendo de realçar que nenhuma das entidades respondentes se considerou insatisfeita ou muito

insatisfeita quando confrontada com as questões colocadas.

Valorizando a acessibilidade e os serviços, sendo estes os aspetos mais positivos desta análise

(4,23 e 4,21, respetivamente). Em particular a maioria está satisfeita ou muito satisfeita com

a qualidade da informação disponibilizada e a existência de interlocutores a quem se podem

apresentar sugestões e reclamações (4,36).

Em termos gerais o envolvimento e a participação demonstram uma menor apreciação, sendo

a área com o nível de satisfação mais baixa. Os valores de baixa satisfação devem-se em

particular à participação dos serviços em reuniões para debater a melhoria de processos da

organização (3,80) e a possibilidade de sugerir melhorias (3,88).

Atendendo às conclusões obtidas resultantes da análise efetuada, a DGAIED deve no próximo

ano manter ou elevar o índice médio de satisfação em relação às entidades respondentes e

deve igualmente estender este inquérito a um maior número de entidades, nomeadamente

entidades externas que mais se correspondem com esta DG. Deve igualmente dar prioridade e

atenção aos índices mais baixos adotando ações de melhoria e de correção.

Figura 3: Média da satisfação dos utilizadores por questão

3,85

3,9

3,95

4

4,05

4,1

4,15

4,2

4,25

Imagem global da DGAIED

Envolvimento e participação

Acessibilidade Serviços

Médias da Satisfação por questão

25

CAPÍTULO VI – ANÁLISE DOS RECURSOS UTILIZADOS

6.1. Recursos Humanos

À data de 31 de dezembro, o ponto de situação das existências ao nível dos recursos

humanos, em contraponto com o Mapa de Pessoal 2013, encontra-se resumido no quadro

seguinte:

26

Quadro 12: Mapa de pessoal 2013 vs Existências a 31 de dezembro de 2013

Mapa de Pessoal 2013 Tota

l

Existências a 31 de dezembro de 2013 Tota

l

Diferencial Tota

l Dirigentes Trabalhadores Dirigentes Trabalhadores Dirigentes Trabalhadores

Sup. 1

º Gra

u

Sup. 2

º Gra

u

Int 1

º Gra

u

Int 2

º Gra

u

TS

EI

TI

CT

AT

AO

Sup. 1

º Gra

u

Sup. 2

º Gra

u

Int 1

º Gra

u

Int 2

º Gra

u

TS

EI

TI

CT

AT

AO

Sup. 1

º Gra

u

Sup. 2

º Gra

u

Int 1

º Gra

u

Int 2

º Gra

u

TS

EI

TI

CT

AT

AO

DGAIED 1 1 4 7 73 3 2 1 32 11 135 1 1 4 6 39 2 1 1 23 8 86 0 0 0 -1 -34 -1 -1 0 -9 -3 -49

EINATO 0 0 0 0 1 0 0 0 17 8 26 0 0 0 0 1 0 0 0 17 8 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Polo NAMSA

0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Totais 1 1 4 7 75 3 2 1 49 19 162 1 1 4 6 40 2 1 1 40 16 113 0 0 0 -1 -34 -1 -1 0 -9 -3 -49

Militares 1 1 2 4 14 0 0 0 28 8 58

Nota 1: Mapa de Pessoal 2013 aprovado por S. E. o Secretário de Estado da Administração Pública, em 15 de março de 2013, no âmbito do processo de reestruturação da DGAIED decorrente da implementação do PREMAC;

Nota 2: As existências relativas a 31 de dezembro de 2013 reportam-se aos colaboradores (civis ou militares) que representaram encargos para a DGAIED nessa data e aos colaboradores militares que desempenham funções não dirigentes na DGAIED e que não representam encargos diretos para a DGAIED;

Nota 3: Os militares a desempenhar funções não dirigentes na DGAIED - Oficiais, Sargentos e Praças, ocupam, respetivamente, postos de trabalho com o conteúdo funcional de Técnicos Superiores, Assistentes Técnicos e

Assistentes Operacionais (excetuam-se os militares que desempenham funções na Estação Ibéria NATO – estrutura militar na dependência administrativa e financeira da DGAIED).

Da análise deste quadro sobressai a situação deficitária ao nível dos Técnicos Superiores, para a qual também contribui uma resistência crescente por parte dos Ramos em colocar

pessoal militar DGAIED, principalmente da categoria de oficiais. Ainda assim, em termos globais, os militares na DGAIED, entre cargos dirigentes e postos de trabalho ocupados,

representam 52,7% do total dos efetivos, sendo que se não forem consideradas as estruturas que dependem da DGAIED (EINATO e Polo NAMSA), verifica-se que estes representam

36,0% do efetivo de 86 trabalhadores (55 civis e 31 militares).

27

6.2. Recursos Materiais

Equipamento Administrativo

Conforme indicado no quadro abaixo, foram despendidos 12.185 €:

Quadro 13: Encargos com equipamento administrativo

DESCRIÇÃO MONTANTE (€)

Aquisição de mobiliário, equipamentos, etc. 3.915

Material de escritório 8.270

TOTAL 12.185

Comparativamente com o ano transato verifica-se uma redução muito significativa nos encargos com

equipamento administrativo, especialmente na rubrica de material de escritório, devido à definição

novos critérios aquando da aquisição deste material.

Equipamento e Software Informático

Conforme indicado no quadro infra exposto foram despendidos 8.058 €:

Quadro 14: Encargos com equipamento e software informático

DESCRIÇÃO MONTANTE (€)

Aquisição de hardware

491

Aquisição de software

7.567

TOTAL 8.058

No que respeita aos encargos com equipamento e software informático, houve uma redução no

montante despendido por o esforço do investimento em equipamento informático ter sido efetuado

em 2012.

Infraestruturas

Os encargos com assistência técnica e conservação de bens foi o seguinte:

Quadro 15: Encargos com assistência técnica e conservação de bens

DESCRIÇÃO MONTANTE (€)

Máquinas fotocopiadoras 4.032

Ar condicionado 4.250

Reparação de viaturas 12.948

Reparações de equipamentos 0

TOTAL 21.230

28

De acordo com a informação apresentada no quadro acima, é de salientar que 61 % dos

encargos são justificados com a necessidade da reparação de viaturas, devido ao débil e

envelhecido parque automóvel da DGAIED; 20%, para fazer face à assistência de

equipamentos de ar condicionado, em linha com o executado em de 2012; 19%, para suportar

encargos resultantes da necessidade de assistência às máquinas fotocopiadoras.

Comparativamente com o ano de 2012 verifica-se um aumento nos encargos com assistência

técnica e conservação de bens, pelo que se torna necessário avaliar e posteriormente

implementar medidas que visem diminuir os referidos encargos.

Outros Dispêndios - Combustíveis e Lubrificantes

No abastecimento das viaturas ao serviço da DGAIED foi despendido o montante de 21.730 €.

Tal fato é justificado pela operacionalidade das viaturas da DGAIED durante 2013 e ao

aumento do n.º de fiscalizações nos projetos de construção civil nas regiões autónomas dos

Açores e da Madeira.

6.3. Recursos Financeiros

Os dados a seguir apresentados, encontram-se de acordo com a conta de gerência de 2013 da

DGAIED, aprovada pelo despacho n.º 11/2013/DGAIED, de 24 de abril, do Diretor-geral de

Armamento e Infraestruturas de Defesa.

A dotação orçamental corrigida para a DGAIED, POLO NAMSA e Estação Ibéria NATO (serviços

próprios), para o ano de 2013, foi a que se indica no quadro seguinte:

Quadro 16: Dotações orçamentais, em Euros (€)

Classificação Funcional

Designação Subdivisão Dotação Inicial

Cativação Transferências Dotação

Corrigida (com cativação)

121

Funcionamento 2.247.048 51.752 1.489.099 3.684.395

Estação Ibéria NATO 665.430 13.643 125.682 777.469

Gabinete POLONAMSA 217.657 2.966 -15.846 198.845

Receita quotizações NATO DL 41575/1958 - a

converter 6.237.100 25.180 -155.928 6.055.992

121 Total 9.367.235 93.541 1.443.007 10.716.701

123

Funcionamento 15.727.218 118.533 144.465 15.753.150

DGAIED - Investimento 2.925.000 365.625 -73.125 2.486.250

123 Total 18.652.218 484.158 71.340 18.239.400

TOTAL GERAL 28.019.453 577.699 1.514.347 28.956.101

29

Os montantes globais do Orçamento de Receitas Gerais, aprovados para 2013, no valor total

de 3.130.135€, foram inferiores ao total aprovado em 2012 para a DGAIED, representando um

decréscimo de 1,67 %, como se pode constatar pelo quadro seguinte:

Quadro 17: Comparação das dotações orçamentais entre 2012 e 2013, em Euros (€)

Orçamentos Serviços próprios

Gabinete POLONAMSA

Estação Ibéria NATO

TOTAL

2012 2.243.236 275.576 664.557 3.183.369

2013 2.247.048 217.657 665.430 3.130.135

VARIAÇÃO -0,17% -21,02% 0,13% -1,67%

Relativamente à execução orçamental, esta é apresentada no quadro síntese abaixo

exposto:

Quadro 18: Fluxos orçamentais registados durante o ano de 2013, por orçamento, em Euros (€)

Entidades Dotação Inicial

1

Cativação 2

Transferências Orçamentais

3

Dotação Corrigida 4 =1-2+3

Execução 5

Percentagem (Total

Executado)

Serviços próprios

2.247.048 51.752 1.489.099 3.684.395 3.567.300 97%

Gabinete POLONAMSA

217.657 2.966 -15.846 198.845 185.449 93%

Estação Ibéria NATO

665.430 13.643 125.682 777.469 760.606 98%

TOTAL 3.130.135 68.361 1.598.935 4.660.709 4.513.355 97%

Releva-se que a dotação corrigida foi de 4.660.709 € e a execução orçamental foi de

4.513.355 €, ou seja em 2013 a DGAIED executou 97% do orçamento. No quadro apresentado

destaca-se também o montante inscrito nas alterações orçamentais dos Serviços Próprios, que

resultam da transferência efetuada pela Secretaria Geral do Ministério da Defesa Nacional

para fazer face a projetos de construção civil no Hospital das Forças Armadas (HFAR).

30

De seguida, descrimina-se a execução orçamental, ao nível dos Serviços Próprios, POLO

NAMSA e EINATO, nas vertentes relativas aos custos de Pessoal, Bens e Serviços, Outra

Despesas Correntes e Aquisições de Bens de Capital.

Fonte de financiamento 1.1.1. – Receitas gerais (RG) – RG não afetas a projetos cofinanciados

Subdivisão: 01 – Funcionamento

Da análise do quadro abaixo exposto, constata-se que:

A maior percentagem de encargos incidiu em Despesas com o Pessoal, com a inclusão

dos descontos para a Segurança Social e CGA, atingindo 54,5% do total das despesas;

A aquisição de Bens de Capital atingiu os 43%, explicado pelo facto da DGAIED estar a

liderar os projetos de construção civil do Hospital das Forças Armadas (HFAR);

A Aquisição de Bens e Serviços atingiu apenas os 2,5% do total das despesas.

Quadro 19: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento da DGAIED/Serviços

Próprios, por agrupamento económico, em Euros (€)

Agrupamento económico

Dotação Inicial

1

Cativação 2

Transferências Orçamentais

3

Dotação Corrigida 4 =1-2+3

Execução 5

Percentagem (Total

Executado)

Pessoal 2.029.371 42.700 29.342 2.016.013 1.943.179 54,5%

Bens e Serviços 101.476 9.052 31.408 123.832 88.586 2,5%

Transferências Correntes

0 0 0 0 0 0%

Outras despesas correntes

56.201 -56.201 0 0 0%

Aquisições de Bens de Capital

60.000 0 1.484.550 1.544.550 1.535.536 43%

TOTAL 2.247.048 51.752 1.489.099 3.684.395 3.567.300 100%

31

Subdivisão: 02 - EINATO

Quadro 20: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento da EINATO, por

agrupamento económico, em Euros (€)

Agrupamento económico

Dotação Inicial

1

Cativação 2

Transferências Orçamentais

3

Dotação Corrigida 4 =1-2+3

Execução 5

Percentagem (Total

Executado)

Pessoal 648.819 13.643 142.293 777.469 760.606 100%

Bens e Serviços 0 0 0 0 0 0%

Outras despesas correntes

16.611 0 -16.611 0 0 0%

Aquisições de Bens de Capital

0 0 0 0 0 0%

TOTAL 665.430 13.643 125.682 777.469 760.606 100%

Da análise do quadro supra constata-se que os encargos dizem respeito, exclusivamente, a

pessoal.

Subdivisão: 03 - POLO NAMSA

Quadro 21: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento do POLO NAMSA,

por agrupamento económico, em Euros (€)

Agrupamento económico

Dotação Inicial

1

Cativação 2

Transferências Orçamentais

3

Dotação Corrigida 4 =1-2+3

Execução 5

Percentagem (Total

Executado)

Pessoal 161.519 956 -15.861 144.702 140.846 76%

Bens e Serviços 12.377 2.010 1.756 12.123 9.899 5%

Transferências correntes

36.000 0 5.700 41.700 34.511 19%

Outras despesas correntes

5.441

-5.441 0 0 0%

Aquisições de Bens de Capital

2.320 0 -2.000 320 192 0%

TOTAL 217.657 2.966 -15.846 198.845 185.449 100%

32

Da análise do quadro supra, constata-se que:

A maior percentagem de encargos incidiu em encargos com Pessoal,76% do total

executado, estes custos suportam os pagamentos de Subsídios e abonos de fixação,

residência e alojamento do militar destacado no Luxemburgo e do militar que o foi

substituir;

As Transferências Correntes representam 19% dos encargos totais.

Subdivisão: 04 - Receita quotizações NATO DL 41575/1958 – a converter

Este orçamento tem como origem as receitas provenientes dos Fundos Comuns NATO e das

contribuições dos ramos, sendo exclusivamente utilizado para suprir despesas no âmbito do

NATO Security Investment Programme (NSIP), onde se englobam os projetos nacionais

aprovados pela NATO e que se destinam a suportar os encargos com os Investimentos Militares

em que a Nação participa e é parte interessada.

Este orçamento possui transição de saldos automáticos, o que permite que este seja

executado sem os constrangimentos do ciclo anual e que a sua taxa de execução dependa das

receitas obtidas através dos Fundos Comuns.

Quadro 22: Fluxos orçamentais registados durante o ano de 2013, para o orçamento da DGAIED/Receitas

consignadas – a converter, por agrupamento económico, em Euros (€)

Agrupamento económico

Dotação Inicial

1

Cativação 2

Transferências Orçamentais

3

Dotação Corrigida 4 =1-2+3

Execução 5

Percentagem (Total

Executado)

Pessoal 34.186 0 -4.000 28.687 17.290 0,4%

Bens e Serviços 112.917 25.180 -42.557 45.180 25.448 0,5%

Transferências Correntes

0

0 0 0 0,0%

Outras despesas correntes

157.428

-156.928 500 0 0,0%

Aquisições de Bens de Capital

5.932.569 0 49.056 5.981.625 4.752.007 99,1%

TOTAL 6.237.100 25.180 -154.429 6.055.992 4.794.745 99,6%

Como se pode observar, da análise do quadro abaixo exposto no ano de 2013:

A maior percentagem de encargos incidiu em despesas com Aquisições de Bens de

Capital, atingindo 99% do total das despesas;

As despesas com Pessoal e Bens e serviços representam apenas 0,4% e 0,5 %

respetivamente, da execução total.

33

Fonte de financiamento 1.2.3. – Receita própria (RP) – RP do ano com possibilidade de transição

Subdivisão: 01 – Funcionamento

Atividades: 244 – Receitas patrimoniais (Atividades relacionadas com as finanças públicas) - e

258 – Gestão administrativa (Atividades relativas à Administração Pública)

Quadro 23: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento da

DGAIED/Receitas consignadas – com transição de saldos, por agrupamento económico, em Euros (€)

Agrupamento económico

Dotação Inicial

1

Cativação 2

Transferências Orçamentais

3

Dotação Corrigida 4 =1-2+3

Receita total

5

Execução 6

Percentagem (Receita

Total Executada)

Pessoal 33.114 0 5.000 38.114 4.513 0,2%

Bens e Serviços

366.146 118.533 1.822.646 2.070.259 1.798.741 66,2%

Outras despesas correntes

667.032 0 -393.181 273.851 107.684 4,0%

Aquisições de Bens de Capital

14.660.926 0 -1.290.000 13.370.926 804.466 29,6%

TOTAL 15.727.218 118.533 144.465 15.753.150 2.905.125 2.715.404 100,0%

Como se pode constatar, da análise do quadro exposto:

Existe uma grande diferença entre a receita prevista e a realizada por se continuar a

prever o ressarcimento do montante previsto em diploma legal, pela cedência dos

espaços afetos ao PM65/Lisboa – Colégio de Campolide, à Universidade Nova de

Lisboa;

Verifica-se que 62 % da receita total é para fazer face a encargos com bens e

serviços;

As Aquisições de Bens de Capital representam também o significativo valor de 29,6%.

34

Fonte de financiamento 1.2.3. – Receita própria (RP) – RP do ano com possibilidade de transição

Subdivisão: 01 – DGAIED - Investimento

Atividades: 000 – PIDDAC

Quadro 24: Fluxos orçamentais registados, durante o ano de 2013, para o orçamento DGAIED/Receitas

consignadas – com transição de saldos, por agrupamento económico, em Euros (€)

Agrupamento económico

Dotação Inicial

Cativação Transferências Orçamentais

Dotação Corrigida

Execução Percentagem (Total

Executado) 1 2 3 4 =1-2+3 5

Outras despesas correntes

73.125 0 -73.125 0 0 0%

Aquisições de Bens de Capital

2.851.875 365.625 0 2.486.250 705.534 100%

TOTAL 2.925.000 365.625 -73.125 2.486.250 705.534 100%

Da análise do quadro supra constata-se o seguinte:

Os encargos dizem respeito, exclusivamente, a Aquisições de Bens de Capital;

Da dotação corrigida o grau de execução foi de 28 %.

LPM

A dotação orçamental corrigida para a LPM, para o ano de 2013, na sub-fonte de

financiamento 20.111, foi aquela que se indica no quadro seguinte:

Quadro 25: Dotação orçamental corrigida da LPM, na sub-fonte de financiamento 20.111, em Euros €)

Agrupamento económico

Dotação Inicial

Cativação Transferências Orçamentais

Dotação Corrigida

Execução Percentagem (Total

Executado) 1 2 3 4 =1-2+3 5

Pessoal 92.500 0 32.000 124.500 124.437 0,14%

Bens e Serviços

73.601.200 8.423.935 10.597.052 84.198.252 75.756.426 84,77%

Transferências correntes

5.952.300 0 -1.649.000 4.303.300 4.303.297 4,82%

Outras despesas correntes

0 0 403.000 403.000 403.000 0,45%

Aquisições de Bens de Capital

24.165.000 0 -15.383.052 8.781.948 8.781.948 9,83%

TOTAL 103.811.000 8.423.935 -6.000.000 97.811.000 89.369.108 100,00%

35

Como se pode constatar, da análise do quadro acima exposto:

O esforço incidiu em Bens e Serviços, com uma execução de 84,7%;

As aquisições de Bens de Capital representam cerca de 10 % da execução total.

A dotação orçamental corrigida para a LPM, para o ano de 2013, na sub-fonte de

financiamento 20.123, foi aquela que se indica no quadro seguinte:

Quadro 26: Dotação orçamental corrigida da LPM, na sub-fonte de financiamento 20.123, em Euros(€)

Agrupamento económico

Dotação Inicial

Cativação Transferências Orçamentais

Dotação Corrigida

Execução Percentagem

(Total Executado)

1 2 3 4 =1-2+3 5

Pessoal 0 0 125.000 125.000 0 0,00%

Bens e Serviços

0 0 8.568.787 8.568.787 7.154.287 26,58%

Aquisições de Bens de Capital

0 0 47.484.000 47.484.000 19.762.035 73,42%

TOTAL 0 0 56.177.787 56.177.787 26.916.322 100,00%

Da análise do quadro supra constata-se:

O esforço, ao contrário do quadro n.º 40, incidiu nas Aquisições de Bens de Capital,

com uma execução de 73,4%;

Os encargos com Bens e Serviços representam 26,6 % da execução total.

36

CAPÍTULO VII – AVALIAÇÃO FINAL

7.1. Apreciação Qualitativa e Quantitativa dos Resultados Alcançados

O ano de 2013 representa o quarto ano da atividade da Direção-geral de Armamento e

Infraestruturas de Defesa, em que se continuou a lançar as bases de suporte para o futuro,

que se constituem como uma importante referência para a criação de uma entidade própria,

enquanto organização nuclear e crítica em termos de atividade no Ministério da Defesa

Nacional.

A DGAIED, neste período, procurou continuar o esforço de se constituir, na sua área de

responsabilidade, como uma entidade de referência, no que diz respeito ao planeamento,

acompanhamento e controlo dos programas e projetos de reequipamento, infraestruturas e

de I&D militares, administração dos imóveis da defesa, controlo de bens e tecnologias

militares, diplomacia económica e promoção ambiental.

Neste âmbito, em termos de resultados obtidos, merecem destaque as seguintes atividades:

Negociação do acordo entre a Republica Portuguesa e o Governo da Republica da

Turquia sobre cooperação no domínio da indústria da defesa, assinado em Ankar, em

7 de novembro 2013, por S.E. o Ministro da Defesa Nacional;

Consolidação da utilização da aplicação informática Enterprise Project Management

(EPM) no planeamento e acompanhamento da execução de projetos de armamento,

equipamentos, sistemas e infraestruturas para as Forças Armadas, tendo-se iniciado a

sua expansão ao Exército;

Utilização da aplicação informática Enterprise Project Management (EPM) em outras

atividades, designadamente no desenvolvimento e implementação do “Plano de ação

externa da Defesa Nacional” para a Direção-geral de Política e Defesa Nacional

(DGPDN);

Desenvolvimento de várias ações de diplomacia económica de promoção do Sistema

Científico e Tecnológico Nacional e da Base Tecnológica e Industrial de Defesa (BTID),

em Portugal e no estrangeiro, das quais se destacam a realização:

− Em Portugal, do seminário “European Structural Funds - Possibilities for the

Defence Sector”, em conjunto Agencia Europeia de Defesa (EDA), e;

− No estrangeiro, do Dia da Indústria Portuguesa na NATO Support Agency

(NSPA), situada no Luxemburgo;

Realização das conferências “Controlo de Exportações de Armas” e "O Controlo do

Comércio de Produtos Estratégicos", em outubro e novembro de 2013,

respetivamente;

Gestão e inventariação do património imobiliário da Defesa, destacando-se a

implementação da Unidade de Gestão Patrimonial (UGP) do MDN9;

Atribuição do Prémio Defesa Nacional e Ambiente 2012 (PDNA2012);

Acompanhamento dos trabalhos de implementação de Sistemas de Gestão Ambiental

para registo no EMAS - Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria.

9 Despacho n.º 8930/2013, de 21 de junho, do Ministro da Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 130, de 9 de julho.

37

7.2. Menção Proposta pelo Dirigente Máximo do Serviço

Face ao exposto e conforme se evidenciou na apreciação dos resultados alcançados, considero

que, apesar das dificuldades que o país atravessa, esta Direção-Geral conseguiu realizar um

conjunto significativo de atividades no âmbito das suas competências e atribuições próprias.

Neste período particularmente sensível, devo aqui expressar o meu profundo reconhecimento

pelo trabalho, esforço e dedicação de cada um dos meus colaboradores, dirigentes e

trabalhadores, que, individual e coletivamente, foram determinantes para os resultados

alcançados na prossecução da missão da Direção-geral e, consequentemente, do Ministério da

Defesa Nacional.

Nestas condições, considerando o teor do presente Relatório Anual de Atividades de 2013,

bem como o exposto no artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, proponho a

menção qualitativa de Desempenho satisfatório para a Direção-geral de Armamento e

Infraestruturas de Defesa (DGAIED), realçando que foram atingidos todos os objetivos mais

relevantes, o que se traduziu numa taxa de realização final de 135%.

O DIRETOR-GERAL,

Manuel de Matos Gravilha Chambel

MGEN

7.3. Conclusões Prospetivas

Fruto do esforço desenvolvido, os resultados obtidos, reforçam a convicção desta Direção-

geral em manter a sua pró-atividade, na busca das melhores soluções e medidas, conducentes

ao objetivo nacional de dispor de umas Forças Armadas modernas, tendo em vista a

salvaguarda dos interesses estratégicos nacionais e dos compromissos internacionais

assumidos.

Pese embora a atual conjuntura particularmente exigente, considera-se que a DGAIED e os

seus ativos, se encontram preparados do ponto de vista da motivação e do conhecimento

acumulado, para responder com rigor e transparência aos desafios que se nos vão colocar.

Finalmente, no que respeita aos aspetos organizacionais, julga-se fundamental prosseguir o

esforço de reforçar o mapa de pessoal da DGAIED com um patamar mínimo de recursos

humanos, em quantidade e qualidade, que assegure a realização das atividades, bem como

consolidar processos e procedimentos, integrando as lições aprendidas e implementando as

recomendações identificadas pelas entidades inspetivas, prosseguindo assim um ciclo de

melhoria contínua que levará ao incremento da satisfação dos nossos “clientes internos e

externos”.

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Página intencionalmente deixada em branco

Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

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