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Revista do Sistema de Ensino GPI

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Assessoria Pedagógica como instrumento de qualifi cação da educação

18Como educar a geração Z

20

GPI patrocinou o 9º congresso Congresso RioEducação 2013

22

ENEM, um exame diferente

24

Presença Online, curta nossa fanpage

26Fale conosco

Sumário

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Novas tecnologiastornam o ensino maisdinâmico

12Marketing de parceria

16

Dalmir Sant´Anna aposta em trabalho de equipe para fortalecer o papel do educador

08

I Encontro de Gestores Escolares reúne educadores de vários estados do Brasil

04Caro Gestor

05

As lições de Gustavo IoschpeAdministrador dá dicas para uma boa formação educacional Ioschpe

06Descobrindo a sexualidade

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EXPEDIENTE

Diretor Geral: Márcio Cohen

Diretor Executivo: César Menezes

Diretor de Marketing: Jorge Neto

Gerente Comercial: André Abranches

Gerente Editorial: Viviane Fernandes

Gerente de Relacionamento: Laélia Gomes

Redação: Grace Marinho

Projeto Gráfi co: Mídia Mídia Comunicação

Diagramação: Elis Nunes

Fotos: Vidya Produções / Mídia Mídia Comunicação

Contato

e-mail: [email protected]

Telefone: (21) 2146-7523

www.sistemadeensinogpi.com.br

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/ sistemadeensinogpi

Caro Gestor,É com muito prazer que apresentamos a primeira edição da Revista Direção Escolar, que nasceu da iniciativa da equipe do Sistema de Ensino GPI- Grupo Perspectiva in-tegral. O projeto editorial coloca em prática uma antiga proposta e substitui boletins e afi ns. Em pauta, análises, notícias, informações, debates, fontes teóricas, relatos de experiências pedagógicas, entre outros assuntos que interessam a quem atua em todos os campos do saber. Dirigida a gestores e professores de todos os segmentos, a proposta é se tornar mais um instrumento a serviço da

Educação, com conteúdos elaborados para que cada gestor faça a diferença em sua escola.

No horizonte de uma política editorial aberta a diversas correntes de pensamento da comunidade educacional, foram idealizadas as entrevistas com personalida-des de destaque no cenário nacional, como Gustavo Ioschpe e Dalmir Sant’Anna, com dicas e sugestões. Artigos focados em Marketing de Parceria e Assessoria Pedagógica e notícias sobre os mais importantes eventos na área também são destaques neste número.

A edição de estreia também convida à discussão de questões importantes do co-tidiano escolar, como o modelo ENEM, a Geração Z e como lidar com a sexuali-dade. O professor César Menezes aborda o ENEM e o impacto que os resultados das escolas têm na hora das famílias escolherem a instituição de educação dos seus fi lhos. A educadora Márcia Gioffi fala sobre os desafi os de educar a Geração Z, ressaltando a importância de buscar novos canais de aprendizagem para des-pertar o interesse do aluno pelo cotidiano escolar. No artigo da psicóloga e histo-riadora Kátia Krepsky Valladares, temos um assunto que é sempre palpitante nas escolas e que precisa ser encarado com a sua devida importância e com cuidado: a sexualidade na idade escolar. Elaboramos ainda uma seção de perguntas e res-postas para esclarecer dúvidas sobre o sistema.

Esperamos que o leitor aproveite essa publicação preparada com muito cuidado e carinho com a fi nalidade de se tornar mais um instrumento de apoio e aperfei-çoamento escolar.

márcio cohen

Diretor Geral do Sistema de Ensino GPI

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Pragmatismo, meritocracia, professo-res bem formados e premiados, ma-

terial didático, estudantes disciplinados e motivados por suas famílias, tarefas de casa, rigor nas avaliações. Esses são ingredientes para uma boa formação es-colar, segundo Gustavo Ioschpe. O eco-nomista graduado em Ciência Política e em Administração Estratégica na Uni-versidade da Pensilvânia e que fez mes-trado em Economia internacional pela Universidade Yale, nos EUA, participa de importantes organizações não gover-namentais ligadas à área da educação. Segundo ele, algumas práticas de ensino podem fazer muito por nossos alunos.

Ioschpe afi rma que o maior instrumen-to da boa formação educacional é o pro-fessor. Segundo ele, o que mais prejudica a performance dos docentes no Brasil é um sistema que despreza talentos indi-viduais e resultados acadêmicos e forma professores com mentalidades equivo-cadas. De acordo com dados da Unesco, enquanto apenas 9% consideram ser prioritário “proporcionar conhecimentos básicos” aos alunos, a maioria prefere “formar cidadãos conscientes”.

É preciso investir em treinamento e qualifi cação do professor. Todos os cen-sos educacionais e testes revelam que a qualidade e o domínio da matéria são baixíssimos. Em muitos casos, não esta-tisticamente diferente do conhecimento dos próprios alunos. Obviamente, esse professor não vai conseguir educar – diz. Outro ponto crítico para Ioscphe é a falta de prioridade em relação à alfabetização.

A impressão é que a primeira série ninguém quer, é o refugo. O professor mais novo, inexperiente, é colocado no

primeiro ano. Já os melhores, com mais experiência, são “promovidos” para sé-ries mais à frente. A conclusão é que os menos preparados são alocados para a área mais crítica, que é justamente o começo do processo de alfabetização – diz. E dá dicas.

O professor precisa avaliar se o aluno está aprendendo, se o seu método está funcionando, e a avaliação é a ferramen-ta fundamental nesse processo – disse. Ioschpe ressaltou que o dever de casa e a correção comentada fazem a diferença na aprendizagem.

Alunos que ouvem as explicações so-bre as correções dos exercícios de casa aprendem mais. Já a avaliação leva a es-tudar mais e aprender mais, além disso, reflete o trabalho do professor e da esco-la e permite uma intervenção rápida caso os resultados não sejam positivos – des-tacou. Para ele, o material didático é outro suporte essencial para o aprendizado e no sistema de organização escolar.

Ioschpe lembrou que a experiência in-ternacional indica que os caminhos para

o êxito acadêmico passam pelo básico: metas de aprendizado, dever de casa, meritocracia. Foi assim que a China al-çou seus alunos ao pódio da educação mundial, como o economista viu em sua investigação in loco.

Autor do livro A Ignorância Custa um Mundo, Ioschpe diz que nenhum mode-lo educacional pode ser copiado, mas enfatiza que o sucesso de um sistema educacional depende de sua interliga-ção com um projeto de nação, com suas características econômicas, sociais e históricas. *

As lições de Gustavo IoschpeAdministrador dá dicas para uma boa formação educacional

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mas ligados às questões sexuais quase sempre geram profundos conflitos.

No Brasil, a cada ano, duas de cada dez mulheres que dão à luz têm entre 14 e 18 anos. Isso significa que um milhão de par-turientes brasileiras são adolescentes1. Contudo, o mais complicado nestes ca-sos é que a grande maioria das meninas que engravida na adolescência perten-cem às classes menos favorecidas eco-nomicamente, pois nas classes média e alta, um número considerável de ado-lescentes que engravidam não vão fazer parte dessas estatísticas por terem aces-so ao aborto. Um milhão de adolescentes tiveram de se deparar com a gravidez não planejada e muitas vezes não desejada.

A discussão sobre a inclusão da Orien-tação Sexual no currículo escolar tem si-do feita desde a década de 1970; contu-do, foi a partir da década de 80, devido à enorme preocupação das pessoas com o vírus HIV, causador da AIDS, que a de-manda por Orientação Sexual nas esco-las se intensificou. Além disso, o índice de gravidez entre adolescentes cresceu assustadoramente.

A princípio acreditava-se que as famílias não desejavam a abordagem dos temas relacionados à sexualidade no âmbito es-colar; mas hoje, sabemos que a situação se inverteu. É cada vez maior o número de famílias que desejam que a escola abor-de temas como os que acabamos de ci-tar e muitos outros. Percebemos que os pais e responsáveis reivindicam a Orienta-ção Sexual nas escolas, pois reconhecem não só a sua importância para as crianças e os adolescentes, como também a sua própria dificuldade em falar abertamente sobre esses assuntos em casa.

Em todas as faixas etárias surgem ma-nifestações da sexualidade infantojuve-nil, e a escola é um dos principais espaços onde elas acontecem. Mas o que será que a escola tem feito diante da curiosidade sexual natural de seus alunos?

1 Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística)

A omissão ou a repressão são as res-postas mais habitualmente dadas. Pa-rece-nos que este procedimento não tem sido eficiente no sentido de educar e formar os futuros cidadãos brasileiros. Os “acidentes sexuais” continuam acon-tecendo, o índice de pessoas contamina-das pelo vírus da AIDS cresce, assim co-mo tantas outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis e a gonor-reia, entre outras.

Está na hora de a escola mudar a sua visão a respeito da sexualidade, enca-rando o tema com a importância e a se-riedade que merece. Isso significa dizer que não se pode mais limitar o conteúdo da sexualidade às aulas de anatomia do corpo humano feminino e masculino.

Temos observado, também, que in-formar apenas não basta. É preciso de-senvolver uma atitude mais positiva em relação à sexualidade, pois vivemos em uma época de transição. A visão da se-xualidade mudou muito nas últimas dé-cadas, mas nem por isso existem menos dúvidas e anseios a respeito do assunto, que sempre desperta tanto interesse.

Assim, propomos que a Orientação Sexual oferecida pela escola aborde as repercussões de todas as mensagens transmitidas pela mídia, família e pela sociedade, com as próprias crianças e jovens. Trata-se de preencher lacunas nas informações que a criança já pos-sui e, sobretudo, criar a possibilidade de formar opinião a respeito do que lhe é apresentado. A escola, ao propiciar in-formações atualizadas do ponto de vista científico e explicitar os diversos valores associados à sexualidade e aos compor-tamentos sexuais existentes na socie-dade, possibilita ao aluno ter sua própria opinião e desenvolver atitudes coerentes com os valores que elegeu como seus.*Dra. Katia KrepsKy VallaDares silVa

Doutora e Mestre em Educação e Sexualidade Psicóloga / Psicomotricista/ Sexóloga

www.katiavalladares.com.br

Descobrindo a SEXUALIDADE

Durante bastante tempo na história da humanidade, a sexualidade foi consi-

derada um tabu. O termo era associado às coisas feias, impuras, pecaminosas. Falar sobre sexo também era proibido, especialmente com crianças e adoles-centes. Procurava-se evitar o inevitável, de maneira tão dramática que muita gente acabava por manter ignorância absoluta sobre os fatos. Isso acabava por aguçar ainda mais a curiosidade in-fantil em torno da sexualidade (que aca-bava se tornando um mistério). Muitas restrições eram feitas de forma violen-ta e ameaçadora. O mesmo acontecia quando surgiam perguntas a respeito da concepção e nascimento dos bebês. As perguntas eram respondidas de forma evasiva ou errônea.

Na primeira metade do século XX, os estudos de Freud sobre a sexualidade humana escandalizaram a conservado-ra sociedade de sua época. Falar em se-xualidade era complicado, sexualidade infantil então, nem pensar.

A ideia de que há um período interme-diário entre a infância e a idade adulta é bastante recente em termos de história da humanidade. O termo adolescência também passou a ser incorporado ao nosso vocabulário recentemente, e da mesma forma que mudam as termino-logias usadas no vocabulário, ocorrem mudanças no comportamento social e sexual das pessoas. Atualmente, em ra-zão da demanda social cada vez maior de informação e formação coletiva, estu-dos acerca da sexualidade já começam a ser encarados com mais naturalidade e seriedade. Almeja-se o crescimento glo-bal do indivíduo como cidadão, em todos os planos: físico, intelectual, afetivo-e-mocional e sexual.

Tal crescimento, quando realizado de forma responsável, torna o indivíduo mais completo e mais satisfeito com a sua própria condição humana. No mun-do cada vez mais globalizado, as normas de comportamento estão em constante modificação, e neste processo os proble-

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Metas de aprendizado, dever de casa, meritocracia, tecnologia, avaliação,

material didático, tempo de ensino, forta-lecimento de equipe e crenças positivas foram abordados no Encontro de Ges-tores no final de 2013, no Hotel Windsor Atlântica, em Copacabana. Promovido

pelo Sistema de Ensino GPI, o evento te-ve a participação do economista Gustavo Ioschpe e do mestre em Administração de Empresas, Dalmir Sant´Anna. Da mesa redonda participaram o presidente da re-de Pensi de Ensino, Bruno Elias, e os dire-tores Fábio Oliveira e Rafael Cunha, o ges-tor escolar Daniel Machado e a pedagoga Márcia Gioffi. Da equipe do GPI, Márcio Cohen e César Menezes falaram sobre modelo de gestão escolar e resultados.

Munido de pesquisas e dados científi-cos, Gustavo Ioschpe falou de forma di-nâmica sobre a educação no Brasil e no mundo. Ele abordou os caminhos para o êxito acadêmico citando práticas de en-sino e apresentou sugestões.

Ressaltando os resultados extraordi-nários do GPI sob o ponto de vista pe-dagógico, César Menezes abordou o crescimento exponencial do Sistema de Ensino, que hoje tem cerca de 70 conve-niados no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Das escolas conveniadas, 80% é líder em sua região – revelou.

Márcio Cohen deu dicas de como despertar o interesse do aluno através de ferramentas didáticas, a importân-cia da monitoria online, dos estudos em casa, e abordou os elementos de diferenciação da escola modelo, que inclui uma boa equipe pedagógica e de coordenação.

– Um bom coordenador precisa conhe-cer bem a escola, ter um diagnóstico de resultados em cada disciplina – explicou.

Bruno Elias ressaltou a importância da escola no âmbito empresarial, falou da captação de alunos, do investimento no relacionamento com as famílias, da

atenção que deve ser dada à escola co-mo um negócio. O presidente do Pensi também esclareceu sobre a questão da inadimplência, apresentando sugestões.

Oliveira Lembrou a história do Pensi e o crescimento da rede fazendo uma abor-dagem sobre os mecanismos de incenti-vo à aprendizagem. Contou sobre a ação de premiar os bons alunos, prática esta-belecida na instituição que se transfor-mou em um dos pontos altos da progra-mação anual, explicando a necessidade de incentivar e ‘cativar’ o aluno, buscan-do sempre o seu crescimento.

Por sua vez, Rafael Cunha abordou a tecnologia, ressaltando que a internet não substitui o professor, mas facilita a vida de professores e alunos. Ele falou sobre a importância das mídias sociais, dando dicas para conquistar credibilida-de e tornar uma fan page atraente e efi-caz no diálogo com o aluno.

Gioffi falou com emoção e lembrou a im-portância de trabalhar bem as questões

I Encontro de Gestores reúne educadores de vários estados do Brasil

Márcio Cohen, Gustavo Ioschpe e César Menezes

Bruno Elias Presidente do Grupo Educacional

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Além da parte pedagógica, o suporte em gestão influencia no resultado do tra-balho – disse.

Para o Diretor do Centro Educacional Manoel Pereira, em Queimados, Marcos Freitas, o encontro motiva e oferece a oportunidade de aprender mais, conhe-cer novas tendências e ratificar algumas práticas. A escola tem 56 anos e a parce-ria veio da necessidade de um reposicio-namento na área. Deu certo:

– Há dois anos conquistamos a primei-ra colocação no ENEM na região e essa parceria foi fundamental para alcançar-mos esse resultado, revelou Freitas.

Já a diretora do Cedtec, no Espírito San-to, Rosane Castilhos, destacou o mate-rial didático como um dos pontos altos do sistema.

Estamos adaptando a nossa proposta ao sistema, e essa interação com ou-tros gestores é muito positiva, pois nos permite a oportunidade de diálogos em busca de um equilíbrio na prática peda-gógica, contou.

A palestra de Dalmir Sant´Anna encer-rou o encontro. De forma dinâmica, ele fa-lou do trabalho em equipe e de como for-talecer o papel do educador como agente do processo social de interação, coopera-

que envolvem o Ensino Fundamental 1. Citando pesquisas recentes, a diretora do Pontinho – unidade do Fundamental I do Colégio e Curso Pensi, acentuou a impor-tância dos estímulos e da formação da ro-tina escolar no segmento.

Gestores participativos

Diretora do Interactivo Colégio e Cur-so, no Rio de Janeiro, Rosângela Maia fez elogios ao Encontro de Gestores, ressaltando a importância do evento como ferramenta de gestão escolar. Uma das pioneiras na parceria com o Sistema GPI, contou que foi atraída pe-los resultados e pela orientação meto-dológica oferecida pelo modelo.

ção e socialização. Segundo Sant´Anna, o grande desafio da educação está em transformar a escola no objeto de de-sejo do aluno, e o comprometimento do profissional de educação é fundamental nesse processo. *

Gestores assistem apresentação das novidades do sistema de ensino GPI

Equipe do Sistema de Ensino GPI

Momentos de relacionamento

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Para consolidar a estratégia de ensi-no que vem dando certo, o Sistema

GPI está investindo em algumas ferra-mentas tecnológicas que vão tornar o aprendizado mais dinâmico e permitir o acompanhamento pela escola, por pais e alunos. A metodologia individualizada, aliada ao ensino de qualidade, vai favore-cer um aprendizado mais dinâmico.

A tecnologia tem se revelado peça fun-damental para modernizar a educação, e essa é mais uma ferramenta do ensino defendido pelo Sistema GPI. ‘Em 2014, vamos oferecer jogos educacionais online na disciplina de Matemática aos alunos de 2o ao 9o ano do Ensino Funda-mental’, afi rma o diretor pedagógico do Sistema GPI, César Menezes.

Utilizando um ambiente descontraí-do, o aluno disputa competições com seus colegas, desenvolvendo seu ra-ciocínio lógico e tornando o estudo da Matemática mais interessante e dinâ-mico. “Não se pode querer trabalhar com os alunos do século XXI como se eles ainda estivessem no século XX”, concluiu Menezes.

Segundo o diretor, Márcio Cohen, pa -ra os mais jovens, que estão crescen-do conectados durante todo o tempo, é importante mostrar que o aprendizado pode ser mais divertido e interessan-te, ainda mais quando se contrapõe o aprendizado tradicional ao que eles vivenciam quando estão fora de sala de aula.

– ‘A tecnologia deve ser empregada na exploração dos conteúdos de forma mais interativa e pode aproximar alu-nos e professores, além de incentivar a aprendizagem. Os recursos tecnológicos vão tornar a aula motivadora, ajudando a manter o foco dos alunos’ diz, Cohen.

Soluções educacionais personaliza-das adéquam o ensino ao perfi l de cada aluno para que ele possa aprender de forma mais pertinente às suas caracte-rísticas e necessidades. Segundo Cohen, os projetos tecnológicos desenvolvidos em parceria com o GPI vão permitir que cada aluno estude de forma individuali-zada. As informações serão utilizados para melhorar o aprendizado, apontando onde cada aluno deve atuar para corrigir as suas difi culdades.*

Novas tecnologiastornam o ensino mais dinâmico

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O Sistema de Ensino GPI oferece as-sessoria de marketing com a fi na-

lidade de contribuir para o crescimento das escolas conveniadas na elaboração de um planejamento estratégico, em que estão relacionados planos para fi deliza-ção (através do endomarketing) e capta-ção de novos clientes com as melhores práticas mercadológicas em Educação. Essas ações otimizam a gestão do ne-gócio, enriquecem as atividades do ca-lendário escolar e fortalecem as relações com os diversos públicos do ambiente de cada instituição.

A proposta principal do ‘Plano de Mar-keting” é desenvolver produtos e servi-ços que permitam à escola conveniada divulgar a qualidade e a efi ciência do pro-jeto pedagógico e do nosso sistema de ensino. Desta forma, é garantida a versa-

20a Educar Educador Em 2013, a maior feira de educação da América Latina teve como tema “Educa-

ção 3.0. A escola do Futuro chegou?”. Durante quatro dias, mais de 150 palestrantes nacionais e internacionais debateram diversos assuntos que envolvem a educação brasileira e mundial. Ao todo foram seis eventos pedagógicos, divididos em 10 au-ditórios para a realização simultânea de palestras, talk shows e mesas de debates, com mais de 100 atividades, e ainda a EDUCAR – Feira Internacional de Produtos e Serviços para a Educação, com a exposição de centenas de empresas do segmento. Esse grande evento aconteceu nos dias 22 e 25 de maio de 2013, em São Paulo, e o Sistema de Ensino GPI se fez presente com a sua equipe técnico-pedagógica.

9a Jornada Internacional de Educação O Sistema de Ensino GPI esteve presente como expositor na 9a Jornada Interna-

cional de Educação, que aconteceu nos dias 28 e 29 de julho de 2013 e trouxe à ca-pital do Rio de Janeiro a visão sistemática de renomados especialistas do mercado educacional do Brasil e do exterior, disseminando as melhores práticas para uma escola de qualidade. Com uma programação consistente, variada e atualizada, os professores, gestores e mantenedores escolares puderam assistir palestras e deba-tes sobre temas de extrema relevância para o mercado educacional. O GPI entende que estar presente nesses projetos nos traz bastante aprendizado através da troca de experiências.

tilidade na escolha de mídias direciona-das ao perfi l de cada escola, visando ao sucesso no processo de comunicação, marketing e vendas.

Por meio desse suporte, as escolas têm acesso a materiais impressos e digitais, como artes para outdoor, busdoor, plan-fleto, banner, cartazes e ferramentas fo-cadas em resultados, que auxiliam nas campanhas de matrículas e rematrícu-las. Esses materiais estão disponíveis na área restrita do portal do Sistema de Ensino GPI, onde os gestores podem fa-zer download dos arquivos desejados e seguir as orientações para produção, que estão descritas no “Manual da Cam-panha de Matrículas”.

Durante o período de parceria, o Siste-ma de Ensino GPI oferece treinamentos,

em que são abordados assuntos como estruturação das etapas de matrícula, atendimento ao cliente, marketing di-reto e dicas de ações online. Ações de marketing de abrangência nacional en-volvem todos os segmentos de ensino para manutenção e conquista de alunos em suas escolas conveniadas. Desta forma, fi ca estabelecido um relaciona-mento de parceria como marca reco-nhecida, de qualidade ratifi cada pelas inúmeras aprovações em universidades públicas e com tradição nas melhores colocações dos vestibulares mais difí-ceis do país. *

jorge Menezes neto Diretor de Marketing do GPI

Marketing de parceria

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Para o professor e palestrante com-portamental, Dalmir Sant’Anna, o

trabalho em equipe é um trampolim pa-ra fortalecer o papel do educador como agente do processo social de interação, cooperação e socialização. Mestre em Administração, pós-graduado em ges-tão de pessoas e bacharel em comuni-cação social, Sant´Anna ratifica que o profissionalismo na Educação não pode pertencer ao time do “mais ou menos”.

Equipes são compostas por integrantes diferentes, com hábitos, gostos, sonhos, necessidades, culturas, conhecimentos e habilidades diversas. Esta característica é saudável, gera inovação, aprendizagem e fortalece relacionamentos, mas Sant´An-na lembra que o desrespeito a essa diver-sidade pode comprometer o desempenho.

É preciso aplicar o exercício de respeitar a adversidade. Não é necessário contar com laços íntimos de amizade, mas os membros de uma equipe devem com-preender as diversidades. Como resulta-do, a escola terá maior cooperação com os alunos, multiplicando conhecimentos não somente com os colegas, mas com os familiares e na sociedade – diz. Se-

gundo Sant’ Anna, esse é o caminho para superar objeções, ultrapassar barreiras e respeitar opiniões.

Se cada professor aceitar entrar em sa-la de aula com o desejo de fazer da edu-cação a diferença, com respeito às diver-sidades, o compromisso individual será multiplicado ao desejo da coordenação de ensino e consequentemente será so-mado ao objetivo da direção. Respeitar opiniões possibilita reconhecimento e valorização – explica Sant´Anna. Para ele, a ausência de ética, a mentira e a de-ficiência na comunicação podem gerar desconfortos, mágoas, prejuízos finan-ceiros e descontentamento.

Uma equipe de trabalho na escola não é a simples soma de indivíduos e compor-tamentos, e sim uma configuração pró-pria que influi nos sentimentos e ações de cada um. A cooperação abrange respeito aos demais colegas – diz.

Sant´Anna acredita que o desafio de transformar a escola no objeto de desejo do aluno depende do comprometimento do profissional de educação em preparar o conteúdo de cada aula de forma envol-vente, dinâmica e participativa.

Preocupar-se com o ambiente de tra-balho em equipe revela, na prática, o nível de envolvimento em fortalecer as habilidades e as capacidades profis-sionais – diz.

Intensificar o comprometimento re-quer compreender que um professor pode não estar satisfeito com suas fun-ções atuais e assim considerá-la como temporária, mas pode continuar satisfei-to com a escola em que trabalha – expli-ca. Segundo ele, quando a insatisfação abrange a imagem da escola em si, é

maior a probabilidade de se abandonar o comprometimento.

Cooperação é a chaveA cooperação é outro ponto destacado

por Sant´Anna – ‘Fortalecer a aspiração de cooperar pode desenvolver relaciona-mentos interpessoais, descobertas, dis-seminação do conhecimento e propor-cionar novas perspectivas à educação. A aprendizagem ocorre nos ambientes em que os indivíduos conscientemente inte-ragem uns com os outros pelo processo de educação e pelo resultado da expe-riência – E ele dá a dica.

Sempre que possível colabore com um colega que solicitar ajuda e pratique o exercício de cooperar. Pode parecer simples, mas é sensacional contar com uma mão amiga quando necessário para concluir determinada tarefa – diz.

Ao respeitar a diversidade, combater a fofoca, reconhecer e agregar valor às pessoas, intensificar o comprometimen-to e fortalecer a cooperação, gestores e professores terão mais possibilidades de fomentar o trabalho em equipe. Ao aplicar estas ferramentas, o clima será harmo-nioso, produtivo e com profissionais mais satisfeitos – afirma. Segundo o autor dos livros Oportunidades e Menos pode ser mais, em alguns casos o trabalho em equipe não acontece porque os integran-tes não sabem exatamente o que deve ser feito e desconhecem a cultura, a missão, a visão e o processo educacional.

Alinhar habilidades e comportamentos é essencial para que a equipe funcione de forma mais coesa, prestativa e almeje melhor desempenho coletivo – disse.*

Dalmir Sant´Anna aposta em trabalho de equipe para fortalecer o papel do educadorDesafio de cooperar exige respeito à diversidade, alinhamento de objetivos e reconhecimento de esforços

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mocratização de novos conhecimentos e, acima de tudo, gerar uma ambiência de troca e construção de saberes. Os profi s-sionais participam de capacitações, trei-namentos, cursos, ofi cinas, etc.

– É o primeiro passo em direção à qua-lidade – conta. E como a rotina muitas vezes não permite o tempo necessário para ações de aprofundamento, mais um ponto importante entre as iniciativas da assessoria é incentivar e promover a autonomia dos profi ssionais para que construam seus próprios caminhos e realizações.

– De forma institucional, é essencial oferecer mecanismos diferenciados de investigação, pesquisa e análise, além de oportunidades para troca de informa-ções, discussões e diálogos. Instrumen-tos tecnológicos são também impres-cindíveis – explica.

Periodicamente, o GPI realiza encon-tros que abordam temas relacionados à gestão e à prática educativa. Também são oferecidas capacitações internas, de acordo com a realidade de cada ins-tituição sobre a prática de ensino e ati-tudes motivacionais. Outra iniciativa é o encontro com alunos, qualifi cando o aprendizado ou motivando-os em mo-mentos importantes. Para Laélia, a As-sessoria Pedagógica é instrumento de crescimento profi ssional que deve ir além de encontros com data e hora marcada.

Trata-se de uma ferramenta para pro-mover o profi ssional como construtor de saberes a todo o tempo e descobridor de encantos que o trabalho educativo per-mite – conclui. *

Diante das novas perspectivas educa-cionais e da velocidade em relação

ao fluxo de informações, instituições de ensino enfrentam cada vez mais o desa-fi o de tornar a constituição de saberes pedagógicos e a prática de ações edu-cativas inovadoras constantes dentro do ambiente escolar. Desta forma, torna-se fundamental a Assessoria Pedagógica personalizada oferecida pelo Sistema de Ensino GPI, que abrange o ambiente es-colar como um todo.

O início da parceria pedagógica se dá através de encontros para adequar os projetos da escola e do Sistema, ali-nhando metodologia, calendário e ex-pectativas. Posteriormente, professo-res participam de uma capacitação que possibilita o contato com as apostilas e os autores. A adaptação tem acompa-nhamento da assessora pedagógica, que estabelece as ações necessárias no decorrer do processo.

Assessora Pedagógica do Sistema de Ensino GPI, Laélia Gomes Cardoso, gra-duada em Filosofi a e pós-graduada em Filosofi a Clínica, ressalta a importância

da ação. Segundo ela, o exercício da pro-fi ssão docente e da gerência educacio-nal vai se construindo na trajetória dos profi ssionais, através dos exemplos e das experiências.

– A Pedagogia não se restringe a um conjunto de técnicas e métodos fecha-dos. O exercício profi ssional se constrói no mundo, no espaço, no tempo e na re-lação estabelecida com o outro e para o outro – afi rma.

Nessa perspectiva, Laélia acredita que, através de um atendimento personaliza-do, a Assessoria Pedagógica se transfor-ma em um instrumento valioso e efi caz. O resultado está na qualidade da institui-ção no que se refere à educação formal e também no que se relaciona ao ambiente escolar e suas relações interpessoais.

– O trabalho é alinhado à estrutura edu-cativa da instituição, respeitando sua individualidade, sua história, sua cons-tituição e seus recursos – explica. Para Laélia, uma Assessoria Pedagógica efi -ciente deve gerir conhecimentos já esta-belecidos, oferecer mecanismos de de-

Assessoria pedagógica como instrumento de qualifi cação da educação

Laélia Gomes e Rosane Castilhos (Colégio CEDTEC)

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Atualmente ocupando as classes de ensinos fundamental e médio, a “ge-

ração Z” acabou com o reinado das au-las expositivas. Já não basta intercalar conteúdo e exercícios: é preciso inovar para atrair a atenção, e o material didáti-co pode ser um aliado. A educadora Már-cia Gioffi , diretora do Pontinho Recreio – unidade do Ensino Fundamental 1 – conhece bem as características dessa geração, formada por nascidos a partir da segunda metade da década de 1990, e participou da reformulação do material didático do sistema GPI.

Gioffi explica que a nova geração, cha-mada de geração Z, faz uma leitura su-perfi cial das coisas, tem tendência a fi car mais tempo conectada do que nos rela-

cionamentos pessoais, facilidade para lidar com a tecnologia, e maneiras dife-rentes de se relacionar e aprender.

– Eles são multimídia, fazem muitas coisas ao mesmo tempo, são impacien-tes e têm uma preocupante falta de foco – explica. Então, como conseguir a aten-ção desse aluno e estimular a aprendiza-gem? Gioffi afi rma que é preciso buscar elementos que façam parte desse novo universo e despertem a atenção. Mais do que substituir o giz e o quadro-negro por uma tela de computador, a especialista acredita que a escola precisa se aproxi-mar da linguagem da Geração Z.

– Não adianta esperar que as crianças de hoje se adaptem ao velho modelo de ensino, a escola precisa ser reinventada,

e a grande questão é não se prender a um único canal, o que se traduz numa apren-dizagem mútua. O educador deve ter essa preocupação buscando materiais e práticas inovadoras, lançando mão de novas vias de conhecimento, unin-do máquina, tecnologia, livros e brin-cadeiras. O material pedagógico deve fazer sentido pra eles, propor desafi os – explica Gioffi .

Reformulado, o novo material peda-gógico do GPI apresenta uma dinâmica com elementos do universo do aluno, sem abandonar a base teórica, oferece um leque de opções ao educador, suge-rindo abordagens;

– É necessário buscar caminhos dife-rentes para ensinar, e o ser humano tem essa competência. Tornar a aula mais interessante deve ser uma preocupação constante, e a reformulação do material cumpre essa proposta buscando uma aprendizagem mais prazerosa – afi rma.*

Como educar a

geração ZOs desafi os de conquistar a Geração Z em sala de aula

Professora Márcia Gioffi

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O Sistema de Ensino GPI marcou pre-sença no 9º Congresso Rio de Educa-

ção 2013, organizado pelo Sindicato das Escolas Particulares do Rio de Janeiro (SINEPE-RJ). O evento, realizado em ou-tubro no Hotel Sofitel, em Copacabana, foi mais uma oportunidade de interação e atualização de conceitos entre educa-dores e gestores. Em quatro palestras e doze oficinas, foram discutidos temas como Educação e Esporte, Gestão de Carreira, Gestão Educacional, Formação e Valorização do Professor, Mídias So-ciais, Comunicação e Bullying.

A palestra do medalhista Lars Grael abriu o Congresso. Marcaram presença o presidente da Comissão de Educação da Alerj, deputado Comte Bittencourt; o presidente do Conselho Estadual de Educação, Roberto Boclin; da Cesgran-rio, Carlos Alberto Serpa; da Associação Brasileira de Educação, João Pessoa de Albuquerque; do jornal Folha Dirigida, Adolfo Martins e o vice-presidente da Fe-deração Nacional das Escolas Particula-res, Edgar Flexa.

Foram abordados temas fundamentais para o setor educacional. Profissionais de Educação tiveram a oportunidade de conhecer as experiências e as opiniões

de personalidades do cenário educacio-nal do País. Além de Lars Grael falando sobre superação, o escritor e professor de Língua portuguesa, Deonísio Silva, abordou a arte de ensinar, a pedagoga Patrícia Lins e Silva deu enfoque para a escola do futuro e o economista Gustavo Ioschpe apontou os fatores que cons-troem a escola e o sistema educacional de excelência.

As oficinas pedagógicas ofereceram oportunidades de aprender com deba-tes sobre questões atuais do cotidiano pedagógico. Entre os palestrantes, o ad-vogado e professor Carlos Lima (‘Gestão escolar e responsabilidade civil’); a es-pecialista em educação infantil, Mariana Roncati (‘As emoções no cotidiano da creche’); o especialista em marketing, Décio Moraes (‘Gestão de carreira’); e a escritora e consultora de redação, Ra-quel Falabella (‘Redação no vestibular’).

No sábado participaram o membro da Academia Brasileira de Educação, Paulo Alcântara (‘O poder público e a rede pri-vada de ensino’); o professor Sérgio An-drade (‘Rondas, rodas e outros brinque-dos’); a consultora de marketing, Maura Xerfan (‘Mídias sociais’); a poetisa e atriz Elisa Lucinda (‘Utilidade da poesia’). O jor-

nalista Octavio Guedes, (‘A imprensa na valorização do magistério’); o Doutor em Língua Portuguesa, Marcelo de Moraes (‘Compreensão de textos transdisciplina-res’); a professora Cris Amorim; o psiquia-tra infantil, Gustavo Teixeira (‘O educador, o bullying e o cyberbullying’); e o profes-sor de Educação da USP, Nilson Machado (‘Dimensões da ação docente’).*

GPI patrocinou o 9o Congresso Rio Educação 2013

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Na década de 1990, a América Latina, em geral, e o Brasil, em particular,

vivenciaram um processo de transfor-mação educacional concernente com a ideia da globalização, com base na emer-gência de sistemas de avaliação. Iniciati-vas como a consolidação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e a criação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), entre outras, são provas inequívocas desse momento.

Embora polêmicas, essas iniciativas ti-nham um viés modernizante, pugnando por um ensino mais prático, simples e próximo da realidade. No caso do ENEM, o objetivo do MEC era combinar as virtu-des do ensino tradicional, como a abran-gência de conteúdos, com aquelas do ENEM, como o modelo de questões. Na-da que já não estivesse proposto na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e nos Parâ-metros Curriculares Nacionais (PCNs). A ideia central passa a ser de que o aluno não é somente um receptáculo que se deixa inundar de conteúdos, muitos de-les que ele jamais vai usar na vida prática.

É obvio que isso tirou a todos – escolas e professores – da sua ‘zona de confor-to’, já que não é mais o único transmissor do saber, devendo agora se situar nas novas instâncias, bem mais exigentes da vida moderna; e aquela por não deter mais o monopólio do saber.

Mas, afinal, porque o ENEM despertou e continua a despertar tantos sentimentos contraditórios? Aplicado pela primeira vez em 1998, durante o Governo FHC, o ENEM era um exame de autoavaliação. Já em seu segundo ano, passou a ser utilizado como modalidade alternativa, de modo integral ou parcial, para seleção

a vagas disponibilizadas por 61 institui-ções de ensino superior. O número de inscritos subiu de cerca de 110 mil, em 1998, para mais de 320 mil, em 1999.

Foi em 2009, no Governo Lula, entre-tanto, que o ENEM mudou. A prova que acontecia em apenas um dia com 63 questões de 21 habilidades gerais se transformou em um exame de dois dias, com 180 questões de 120 habilidades, espalhadas por quatro áreas de estudo: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.

Nesse contexto, a preparação da pro-va baseia-se em uma matriz de com-petências. A confecção dessa matriz objetivava romper com o isolamento das disciplinas do Ensino Médio e pro-mover a colaboração, complementari-dade e integração entre os conteúdos das diversas áreas do conhecimento presentes nas propostas curriculares das escolas brasileiras de Ensino Fun-damental e Médio.

A proposta de trabalhar competências e habilidades é uma tarefa árdua sobre programas e objetivos, conceitos e resis-tências, com vistas a uma escola mais democrática e menos elitista. Em vez de colecionar saberes, o aluno passa a uti-lizá-los em situações-problema, que o

levem a ter a competência de saber fazer e a habilidade de como fazer.

Para enfrentar esse desafio, o Siste-ma de Ensino GPI lançou, em 2010, um material cuja tarefa é criar as condições necessárias para formular, implemen-tar, fomentar e preparar para a prova do ENEM. É desenvolvido um trabalho que busca ser original por seu conteúdo e forma, além de inovador dentro da rea-lidade dos Sistemas de Ensino, sendo direcionado para os grupos que estão regularmente matriculados nos Ensinos Fundamental e Médio.

É natural que pais, estudantes e socie-dade queiram saber quais são as esco-las em que muitos alunos estão obten-do boas pontuações no ENEM. Afinal, o exame ganhou relevância ao assumir o papel de processo seletivo para univer-sidades federais e obtenção de bolsas de estudo em universidades particula-res. Hoje, 80% das escolas que utilizam o Sistema de Ensino GPI são líderes nas suas regiões. Isso é o resultado de um trabalho permanentemente focado nas novas exigências pedagógicas e merca-dológicas. *

César Menezes Diretor Pedagógico do GPI

ENEM, um exame diferente

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Fale conoscoNosso canal aberto para você!

Como faço pra acessar o manual do professor? (Claudia Soares, Minas Gerais)

GPI – O GPI disponibiliza a Orientação Metodológica para os professores conveniados através do material impresso entregue à escola e também em nosso por-tal interativo, em que estão disponibilizadas todas as apostilas utilizadas no decorrer do ano, além do infor-mativo anual, simulados, TS (teste sequenciais), TD (tarefa domiciliar) e material de apoio.

Somente escolas conveniadas podem fazer o simulado Enem? (Paulo C. Monteiro, Rio de Janeiro)

GPI – Não. O simulado está disponível para qualquer instituição educacional, privada ou pública. Pode ser utilizado como ferramenta de avaliação e instrumento de análise das habilidades e competências dos estu-dantes. O Sistema de Ensino GPI oferece gabarito co-mentado, boletim individual do aluno, caderno de re-sultados e correção unificada, de acordo com a Teoria de Resposta ao Item (TRI) auxiliando a coordenação da escola.

O que é material contextualizado? (Gilson Torres, Rio de Janeiro)

GPI – Contextualização é um termo novo na educação brasileira, que começou a ser utilizado a partir da pro-mulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ter um material contextualizado significa primeira-mente assumir que todo o conhecimento envolve a relação entre sujeito e objeto, podendo-se dividir em três objetivos básicos, que são: estratégia para faci-litar a aprendizagem; descrição científica de fatos e processos do cotidiano do aluno e desenvolvimento de atitudes e valores para a formação de um cidadão crítico. Desta forma, entendemos contextualização como uma descrição científica de fatos e processos do cotidiano do aluno.

Como minha escola se enquadra ao Sistema de Ensino GPI, pedagogicamente? (Rogério Monteiro, Rio de Janeiro)

GPI – Por meio da Assessoria Pedagógica Personali-zada, a equipe do GPI faz uma visita à escola e analisa a melhor forma de adaptação, considerando a realida-de da instituição. A partir daí, tem início o acompanha-mento pedagógico que permite a avaliação do proces-so inicial e constrói os possíveis ajustes necessários.

Como faço para divulgar a parceria com o Sistema de Ensino GPI? (Rosana Medeiros, Rio de Janeiro)

GPI – Disponibilizamos peças publicitárias através de e-mail e do nosso portal interativo, no qual podem ser encontradas artes para campanhas online e offline. As escolas parceiras também recebem manual de uti-lização da marca e o apoio da assessoria de marketing para o melhor planejamento das estratégias de comu-nicação, utilizando ferramentas de análise e de acom-panhamento que fortalecem as ações de captação e fidelização dos alunos.*

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato

e-mail: [email protected]

Telefone: (21) 2146-7523

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