digitais de criador

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DIGITAIS DE CRIADOR Moscas com “neurônios Jedi” Estudo recentemente publicado na revista Nature aponta que neurônios vizinhos em uma antena de mosca das frutas podem parar (ou “bloquear”) um ao outro mesmo quando não compartilham uma conexão direta. Isso ajuda o inseto a processar cheiros. Esse tipo de comunicação, chamada acoplamento efáptico, acontece quando o campo elétrico produzido por um neurônio silencia o seu vizinho, em vez de enviar um neurotransmissor por uma sinapse. “O acoplamento efáptico já está na literatura científica há um bom tempo, mas existem poucos casos nos quais estas interações afetam o comportamento de um organismo”, aponta John Carlson, biólogo da Universidade de Yale (Connecticut, Estados Unidos), primeiro autor do estudo. A presença dessas interações em órgãos de sentido foi prevista em 2004, mas conseguir demonstrar que elas realmente aconteciam exigia um experimento difícil, engenhoso e completo. Nas antenas da Drosophila melanogaster, os neurônios olfativos estão agrupados em pelos preenchidos por fluidos, chamados sensilas. Cada um contém dois a quatro neurônios, que estão todos sintonizados em diferentes cheiros e agrupados de formas específicas. “Um neurônio para o morango é sempre pareado com um neurônio para a pera, por exemplo”, explica Carlson. “Todos esses neurônios já foram bem caracterizados, então sabemos como são organizados.” O estudo focalizou uma sensila chamada ab3, que contém dois neurônios: o ab3A, sensível ao metil-hexanoato das frutas, e o ab3B, que detecta o 2-heptano do cheiro da banana. Quando os pesquisadores expuseram as moscas a um fluxo constante de metil- hexanoato, o neurônio A disparou continuamente. Se as moscas

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DIGITAIS DE CRIADOR

Moscas com neurnios Jedi

Estudo recentemente publicado na revista Nature aponta que neurnios vizinhos em uma antena de mosca das frutas podem parar (ou bloquear) um ao outro mesmo quando no compartilham uma conexo direta. Isso ajuda o inseto a processar cheiros. Esse tipo de comunicao, chamada acoplamento efptico, acontece quando o campo eltrico produzido por um neurnio silencia o seu vizinho, em vez de enviar um neurotransmissor por uma sinapse. O acoplamento efptico j est na literatura cientfica h um bom tempo, mas existem poucos casos nos quais estas interaes afetam o comportamento de um organismo, aponta John Carlson, bilogo da Universidade de Yale (Connecticut, Estados Unidos), primeiro autor do estudo. A presena dessas interaes em rgos de sentido foi prevista em 2004, mas conseguir demonstrar que elas realmente aconteciam exigia um experimento difcil, engenhoso e completo.

Nas antenas da Drosophila melanogaster, os neurnios olfativos esto agrupados em pelos preenchidos por fluidos, chamados sensilas. Cada um contm dois a quatro neurnios, que esto todos sintonizados em diferentes cheiros e agrupados de formas especficas. Um neurnio para o morango sempre pareado com um neurnio para a pera, por exemplo, explica Carlson. Todos esses neurnios j foram bem caracterizados, ento sabemos como so organizados.

O estudo focalizou uma sensila chamada ab3, que contm dois neurnios: o ab3A, sensvel ao metil-hexanoato das frutas, e o ab3B, que detecta o 2-heptano do cheiro da banana. Quando os pesquisadores expuseram as moscas a um fluxo constante de metil-hexanoato, o neurnio A disparou continuamente. Se as moscas eram expostas a uma breve exploso de 2-heptanona, o neurnio B entrava em ao, e o A de repente desligava. O contrrio tambm aconteceu: uma breve exploso de atividade em A silenciou a atividade constante de B.

As mesmas interaes foram vistas em quatro outros tipos de sensilas na mosca da fruta, bem como no mosquito da malria Anopheles gambiae. Apesar dessas interaes claras, os neurnios em uma sensila no compartilhavam nenhuma sinapse. O comportamento se repetiu mesmo que fosse usado um qumico bloqueador de sinapse, mesmo quando os padres de disparo no se coordenavam, e mesmo se as antenas fossem decepadas, separando-as do contato com qualquer neurnio central.

A concluso de que, em vez de sinapses, os neurnios provavelmente se comuniquem atravs do fluido que os cerca. Quando um deles dispara, cria um campo eltrico que muda o fluxo dos ons at o outro e desliga a sua atividade eltrica.

O experimento ainda mostrou que essa atividade forte o suficiente para alterar o comportamento da mosca. Para tanto, os cientistas usaram uma sensila com dois neurnios: um que leva atrao de uma mosca por vinagre de ma, e outro que a faz evitar dixido de carbono. Em seguida, a equipe bloqueou o neurnio da atrao por vinagre, mantendo o da repulso por dixido de carbono. As moscas foram colocadas em um labirinto com duas vias que cheiravam a dixido de carbono, mas somente uma que tambm cheirava a vinagre. As moscas escolheram o lado aromatizado com vinagre. Porm, no escolheram o cheiro de vinagre na ausncia do cheiro de dixido de carbono.

Isso sugere que o neurnio da atrao ao vinagre, mesmo bloqueado no crebro, podia ainda inibir o neurnio de dixido de carbono vizinho. Quando ambos os produtos qumicos estavam no ar, as moscas no se sentiam mais repelidas pelo dixido de carbono.

Segundo os cientistas, esse tipo de interao neuronal importante para a mosca, que pode estar com o olfato inundado com um cheiro forte, mas ainda assim precisar perceber um odor de comida, por mais fraco que seja.

Outra coisa que o experimento mostrou que o crebro no o nico responsvel pelo sentido do olfato: os neurnios que fazem sua deteco tambm tm papel importante. Isso, possivelmente, tambm acontece com os seres humanos mas tal implicao ainda no foi investigada.

(Hypescience)

Nota: Um mecanismo com tamanha complexidade e to necessrio seria fruto de mutaes casuais filtradas pela seleo natural?[MB]Poder tambm gostar de:Moscas com piloto automticoUm universo na cabeaA complexidade do crebro design admitidoO milagre da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 9:46 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, maro 15, 2013

Olhar de gafanhoto evita que voc bata o carro

O paradigma bsico das pesquisas em viso artificial consiste em coletar imagens com cmeras e processar os arquivos digitais resultantes com algoritmos de reconhecimento de padres. Como essa tcnica tem limitaes muito claras, os pesquisadores esto partindo para copiar - ou pelo menos imitar - o sistema visual de animais. Os gafanhotos foram os escolhidos de uma equipe multi-institucional europeia, liderada por Shigang Yue (Universidade Lincoln) e Claire Rind (Universidade de Newcastle). Segundo eles, o funcionamento do sistema visual nico dos gafanhotos pode ser transferido para tecnologias que incluem sensores para evitar colises entre veculos, inspeo de linhas de produo, vigilncia, videogames e navegao de robs. Os gafanhotos possuem uma forma de processamento das informaes visuais extremamente rpida. Usando sinais eltricos e qumicos, esses insetos conseguem evitar os choques uns com os outros e, como voam baixo, evitam igualmente chocar-se com obstculos no solo.

Segundos os pesquisadores, esse sistema de processamento incorporado na prpria biologia do animal pode ser recriado por meio de equipamentos e softwares adequados, e ento incorporado em robs e outros equipamentos. Para isso, eles criaram um controle motor visualmente estimulado, um dispositivo formado por dois tipos de detectores de movimento e um gerador de comandos motores. Cada detector processa as imagens e extrai informaes relevantes que so ento convertidas em comandos motores - desviar de um obstculo, por exemplo.

Ns criamos um sistema inspirado nos interneurnios sensitivos do movimento do gafanhoto. Esse sistema foi ento usado em um rob para permitir que ele explore caminhos ou interaja com objetos, usando unicamente as informaes visuais, explicou o Dr. Yue. Os robs normalmente fazem isso usando sensores de infravermelho e radares.

Essa foi a apenas a primeira demonstrao do projeto. Os pesquisadores j dispem de financiamento da Unio Europeia pelos prximos quatro anos, quando pretendem que o sistema esteja pronto para ser incorporado em sistemas anticoliso para carros. Essa pesquisa demonstra que a modelagem de sistemas neurais visuais artificiais biologicamente plausveis pode trazer novas solues para a viso computadorizada em ambientes dinmicos. Por exemplo, isso pode ser usado para permitir que veculos entendam o que est acontecendo frente e tomar aes adequadas, disse Yue.

(Inovao Tecnolgica)

Nota: Releia: O paradigma bsico das pesquisas em viso artificial consiste em coletar imagens com cmeras e processar os arquivos digitais resultantes com algoritmos de reconhecimento de padres. Se eu lhe dissesse que essa coleta de imagens e esse processamento de arquivos digitais com algoritmos de reconhecimento de padres se desenvolveu por acaso, ao longo de milhes de anos de mutaes aleatrias filtradas pela seleo natural, voc acreditaria nisso? Releia mais: Como essa tcnica tem limitaes muito claras, os pesquisadores esto partindo para copiar - ou pelo menos imitar - o sistema visual de animais. Muitos desses pesquisadores querem que creiamos que o sistema ultracomplexo que eles esto imitando foi fruto do acaso...[MB]Poder tambm gostar de:Gafanhoto inspira microrrobs voadoresGafanhoto inspira microrrobs voadoresO milagre da vidaFeitos para voarLinkwithinPostado por Michelson s 6:03 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

domingo, fevereiro 24, 2013

Como a coruja consegue girar a cabea 270?

Cientistas da Universidade de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, afirmam ter descoberto os segredos por trs da capacidade das corujas de girar a cabea quase totalmente no corpo - at 270, segundo o estudo. Usando tomografia computadorizada, angiografia e outras tcnicas clnicas, os pesquisadores analisaram a anatomia de 12 corujas. Foram descobertas grandes adaptaes biolgicas [sic] que permitem que o animal no se machuque ao girar a cabea. As adaptaes esto ligadas estrutura ssea e rede de vasos sanguneos dos animais, segundo o estudo, publicado nesta sexta-feira (1) na renomada revista Science. Vasos sanguneos na base da cabea das corujas, logo abaixo da mandbula, possuem espessura considervel conforme avanam no sistema circulatrio, alguns chegando a ser bem grossos, e mantm essa estrutura mesmo quando o animal gira a cabea, diz o estudo.

O fenmeno diferente do que acontece com os seres humanos, em que as artrias tendem a se capilarizar quanto mais extensas so nessa regio, segundo os cientistas. Isso torna a estrutura vascular dos humanos muito mais frgil que a das corujas nesse ponto - um giro de cabea de 270 em humanos tem efeitos extremamente nocivos e pode at levar morte.

Em outra adaptao [sic], algumas artrias abaixo da cabea das corujas possuem reservatrios que permitem que o sangue seja armazenado. A vantagem biolgica permite que o sangue chegue ao crebro e aos olhos do animal mesmo quando ele gira a cabea. Essas adaptaes [sic] ajudam a minimizar interrupes da circulao sangunea das corujas, de acordo com o estudo.

Manipular a cabea de seres humanos realmente perigoso, porque ns no temos as estruturas de proteo aos vasos sanguneos que as corujas possuem, disse o cientista Philippe Gailloud, um dos autores do estudo.

(G1 Notcias)

Nota: Outro sistema de complexidade irredutvel que precisava funcionar perfeitamente bem desde o incio, caso contrrio, na primeira girada de cabea, a coruja morreria. Mas os pesquisadores insistem em chamar de adaptao.[MB]Poder tambm gostar de:Um universo na cabeaO pescoo da girafaFeitos para voarO milagre da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 10:11 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, setembro 28, 2012

Cientistas querem criar nariz artificial

Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) esto trabalhando duro para desenvolver um sensor que imita o funcionamento do nariz humano. Eles afirmam ter superado um dos maiores problemas nessa empreitada: a produo em massa de protenas chamadas receptores olfativos. Em mdia, os humanos tm 100 milhes dessas protenas. Na verdade, segundo reportagem da BBC, muitos pesquisadores no mundo todo esto trabalhando no desenvolvimento de narizes eletrnicos, que detectam as mesmas molculas que formam os cheiros reconhecidos pelo olfato das pessoas. Mas, enquanto muitas dessas experincias so baseadas em sensores construdos com materiais artificiais, a pesquisa do MIT trabalha com um sensor baseado na biologia do nariz humano, explica a reportagem.

A principal barreira para o estudo do olfato que no tnhamos conseguido fabricar receptores em nmero suficiente e homogeneizar esses receptores, diz Brian Cook, do MIT. Shuguang Zhang, diretor associado do Centro para Engenharia Biomdica do MIT, admite que ningum realmente entende como [o olfato] funciona. Ainda um enigma.

O nariz humano tem cerca de 300 tipos diferentes de receptores olfativos na membrana que cerca as clulas que revestem as passagens nasais. Cada receptor se liga a um tipo diferente de molcula. Segundo a BBC, as tentativas anteriores de fabricar receptores artificiais fracassaram, pois a estrutura destruda quando esses receptores so retirados do ambiente especfico. Ou seja, os receptores foram criados para funcionar especificamente no local em que esto. O que a equipe do MIT fez, ento, foi desenvolver uma soluo que protege os receptores durante o processo de produo.

O professor Krishna Persaud, da Universidade de Manchester, Gr-Bretanha, elogia a pesquisa do MIT, mas lembra que ainda existem obstculos antes da criao de um sensor baseado no nariz humano: as protenas fabricadas precisam ser colocadas de uma forma que possam funcionar do mesmo jeito que funcionam na membrana da clula. E, mais importante: necessrio desenvolver um mtodo de coleta da informao dessas protenas, transmisso e processamento dessa informao.

Mais uma vez, vemos cientistas bem inteligentes gastando tempo e dinheiro na tentativa de imitar um mecanismo complexo que eles ainda nem entendem direito. Como se desenvolveram esses receptores olfativos capazes de se ligar a tipos especficos de molculas? E mais: De que adiantaria terem surgido receptores olfativos sem a existncia de um mtodo de coleta da informao das protenas? De que adiantaria tudo isso, sem um meio de transmisso e processamento de toda essa informao?

Na prxima vez que voc sentir o cheiro agradvel de uma flor ou de um bom perfume, agradea ao Criador por presente-lo com o complexo e maravilhoso sentido do olfato.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:O milagre da vidaPronto para nascerUm universo na cabeaEspermatozides de laboratrioLinkwithinPostado por Michelson s 6:36 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Cientistas criam folha binica para fazer fotossntese

Voc j pensou na maravilha que uma simples folha? Segundo matria publicada no site Inovao Tecnolgica, fazer fotossntese artificial o grande sonho dos cientistas que trabalham na rea de energia. Quando o homem conseguir replicar a mgica das plantas, que transformam a luz do Sol em energia, estar resolvido todo o dilema energtico e ambiental da nossa civilizao, diz o texto. Em busca desse alvo desejado, pesquisadores chineses criaram uma folha artificial usando uma folha de verdade como molde. Dada a complexidade inerente a qualquer ser vivo, os cientistas vinham tentando compreender as molculas envolvidas e reproduzir sinteticamente as reaes qumicas bsicas que ocorrem no interior das folhas quando elas usam os ftons da luz solar para quebrar as molculas de gua e gerar ons de hidrognio, explica o site.

O Dr. Qixin Guo e seus colegas da Universidade Shanghai Jiao Tong substituram alguns componentes da folha de uma anmona (Anemone vitifolia), mas mantiveram estruturas-chave da planta, alcanando um rendimento na absoro de ftons e na gerao de hidrognio que no havia sido obtido at agora. Segundo a matria, em vez de criarem uma folha totalmente artificial, os cientistas optaram por criar uma folha semiartificial, mantendo estruturas da planta otimizadas pela natureza e de difcil reproduo.

Embora os cientistas admitam a complexidade dos seres vivos, tentam convencer as pessoas de que houve uma otimizao promovida pela natureza, como se a natureza fosse consciente e sbia o bastante para saber aonde queria chegar, j que teria desenvolvido nas folhas clulas superficiais parecidas com lentes (que capturam a luz vinda de qualquer direo), microcanais que dirigem os ftons at a parte mais profunda da folha e os tilacoides, estruturas com apenas dez nanmetros de espessura que aumentam a rea superficial disponvel para a fotossntese. E so justamente essas partes da folha que os cientistas tiveram que preservar em sua folha binica, a fim de que ela tivesse alguma eficincia.

Mesmo apenas imitando a folha original e aproveitando seus complexos sistemas de produo de energia, os cientistas tiveram que se valer de muito design inteligente (projeto). E o que dizer da folha originalmente criada por Deus? Seria ela fruto do acaso?

Michelson Borges Poder tambm gostar de:Cientistas imitam fotossnteseCientistas criam cmera que imita formato do olhoAntenas de luzO milagre da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 6:31 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

tera-feira, outubro 04, 2011

Elefantes e trabalho em equipe

Pesquisadores da Universidade de Cambridge concluram que os elefantes so to rpidos quanto os chimpanzs para trabalhar em equipe e resolver problemas. Segundo Joshua Plotnik, os elefantes ajudam-se uns aos outros em seus problemas e parecem, em algumas situaes, muito ligados emocionalmente, sendo, por isso, de esperar que existisse algum nvel de cooperao entre eles. Plotnik tambm disse que ficou admirado com a rapidez com que eles aprendem [a cooperar para resolver um problema].

Os cientistas perceberam que os elefantes so to rpidos quanto os chimpanzs em aprender a resolver um problema em conjunto. Os testes que levaram a essa concluso foram feitos na Tailndia e envolveram seis pares de elefantes que tinham de alcanar uma plataforma com comida, puxando, em conjunto, uma corda para trazer os alimentos at uma cerca, atrs da qual eles se encontravam. A taxa de sucesso dos paquidermes, nesses testes, variou entre 88 e 97 por cento.

Atualmente, j se sabe que os animais revelam alto grau de inteligncia e so capazes de realizar tarefas complexas que exigem colaborao. Alm disso, h muita semelhana gentica entre seres humanos e vrios animais embora existam tremendas diferenas, tambm. Mas os macacos so sempre os escolhidos pelos evolucionistas para reforar a hiptese de que seres humanos e smios teriam origem comum.

Na verdade, golfinhos, elefantes, macacos e homens tm, mesmo, uma origem comum: Deus. E Ele deixou Sua assinatura em toda a criao.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Feitos para voarPor que gostamos de msicaExaminando a CriaoPor que gostamos de msicaLinkwithinPostado por Michelson s 12:12 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Design das rvores inspira mtodo de captao solar

Cientista no tem idade basta ter muita curiosidade, estudar bastante e ser um bom observador. Aidan Dwyer, um estudante norte-americano de 13 anos, tem essas qualidades e, graas a elas, conseguiu produzir energia solar de um jeito diferente: a partir da sequncia de Fibonacci. A sequncia de Fibonacci se caracteriza pelo incio no nmero 0 e, a cada nmero subsequente, faz-se a soma dos dois nmeros anteriores. Por exemplo, 0-1-1-2-3-5-8-13-21..., explica matria publicada no portal Terra. O governo dos Estados Unidos e vrias empresas j esto interessados no invento de Aidan.

O que o garoto criou foi uma rvore em PVC em que as folhas e os galhos so pequenos painis solares que respeitam a sequncia Fibonacci. Aidan contou ao site Huffington Post que ficou fascinado quando percebeu, durante uma caminhada pelas montanhas de Catskills, nos Estados Unidos, que a organizao das folhas e dos galhos nas rvores obedecia Fibonacci. Eu sabia que aqueles galhos e folhas coletavam a luz do sol para fotossntese, ento meu prximo experimento iria investigar se a sequncia de Fibonacci ajudaria, disse o estudante.

Ento Aidan comparou a coleta de luz solar em sua rvore de Fibonacci com a de um painel plano, comum. Resultado: a imitao da natureza se mostrou mais eficaz. Alm disso, a rvore ocupa menos espao fsico que um painel plano e aumenta a coleta de luz solar durante o inverno.

Aidan est de parabns! Mas e onde est o reconhecimento para Aquele que inventou a sequncia Fibonacci e as rvores de verdade? Depois dizem que o design inteligente no existente e que no pode inspirar a cincia... A verdade que j faz algum tempo que o ser humano gasta muito dinheiro e emprega muita inteligncia para imitar o design inteligente que, para alguns, no existe na natureza.

Esse design inteligente existe, sim, e pode ser tambm chamado de digitais do Criador.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:A complexidade do crebro design admitidoCientistas imitam fotossnteseO milagre da vidaLagartixa inspira criao de supercurativoLinkwithinPostado por Michelson s 12:03 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quarta-feira, agosto 10, 2011

Beija-flor rob tenta imitar o original

O que torna o beija-flor um pssaro digno de admirao, alm de sua beleza, a incrvel capacidade de voo. Com suas asas diminutas, esse pequeno pssaro consegue parar no ar, voar de lado, ir para frente e para trs com grande velocidade. De olho h um bom tempo nessas proezas, depois de cinco anos de esforos, a empresa norte-americana AeroVironment desenvolveu ao curso de quatro milhes de dlares um beija-flor rob que voa quase com a mesma destreza do pssaro de verdade.

Como o nome de Nano Hummingbird (Nanobeija-flor), o beija-flor rob mede 16 centmetros, pesa 19 gramas e atinge a velocidade de 18 km por hora. Suas baterias recarregveis proporcionam autonomia de voo de apenas oito minutos.

Uma cmara instalada no robozinho alado permite ao operador dirigir o pssaro a distncia e explorar locais fora do alcance visual de quem o controla. Infelizmente, a inveno foi financiada pelos militares que esperam utiliz-la para espionagem.

J sabido pelos cientistas que a aerodinmica e o impulso gerados pelas asas dos pssaros so muito mais complexos do que os dos avies e helicpteros que voam usando asas rgidas para dar sustentao e hlices ou outro tipo de propulso para gerar a impulso. A inveno do Nanobeija-flor, que apenas imita as capacidades do beija-flor de verdade, deveria encher os cientistas de maior admirao pelo Criador das aves.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:O vo do beija-florFlor de ltus inspira material que no molhaClula inspira rob minsculoClula inspira rob minsculoLinkwithinPostado por Michelson s 9:55 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

O que preciso para construir um olho?

Que o olho humano uma maravilha tecnolgica, ningum discorda. Tanto assim, que os engenheiros tentam h anos imitar a funcionalidade do nosso rgo da viso. Graas a esse esforo, a admirao deles pelo olho tem crescido cada vez mais.

Os cientistas se deram conta de que nenhum chip de computador consegue fazer o que a retina faz. Se conseguisse, esse dispositivo teria que ser um milho de vezes maior que a retina e pesaria mais de 40 kg! (A retina pesa menos de um grama e tem espessura de 0,01 milmetro.)

E o consumo de energia? Nossa retina consome apenas 0,0001 watt, enquanto a retina artificial requereria muito mais energia: 300 watts alm de um sistema de refrigerao.

Com tudo isso, teramos finalmente a viso humana reproduzida artificialmente? Ainda no. Se fosse construdo um chip desses, ele seria capaz de lidar com uma rea quadrada de apenas duas mil unidades de viso (pixels), enquanto a viso humana tem capacidade cinco vezes maior. O tal chip (se existisse) seria equivalente a um milho de transstores, enquanto a retina humana equivale a 25 bilhes deles!

A cada segundo, a retina humana executa operaes matemticas que levaramos meses para resolver. Mquinas de calcular surgem por acaso? Mecanismos de alta tecnologia podem existir sem ter sido planejados? Deus criou o olho s no v quem no quer.

Michelson Borges(Com informaes do blog Darwinismo)Poder tambm gostar de:Cientistas criam cmera que imita formato do olhoO milagre da vidaPor que piscamos?Feitos para voarLinkwithinPostado por Michelson s 9:53 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Aranhas mergulhadoras

Graas a uma engenhoca criada no sculo passado, os mergulhadores conseguem explorar o ambiente aqutico e ficar submersos por vrios minutos. Atribui-se a Jacques Cousteau a inveno do aqualung para mergulhos, no entanto, algumas aranhas j eram mergulhadoras especializadas muito antes de o francs desenvolver seu equipamento. A aranha dgua (Argyroneta aquatica) capaz de conectar uma bolha de ar ao abdmen e us-la debaixo da gua. Essa aranha impressionante constri uma teia em forma de sino de mergulho embaixo dgua. Esse sino que comporta a bolha de ar em que a aranha mora. Dentro dessa bolha, a aranha dgua fica protegida de predadores da superfcie. Ali ela tambm guarda os ovos e cria os filhotes.

Mas a respirao da aranha obviamente faz com que os nveis de oxignio (O2) e dixido de carbono (CO2) se alterem. Como ela controla isso?

Um grupo de cientistas da Universidade de Bern, na Sua, estudou oito aranhas dgua fmeas e percebeu que, quando os nveis de dixido de carbono aumentam, as aranhas detectam isso e vo superfcie com uma frequncia maior, a fim de reabastecer seu lar submerso com oxignio vital.

Alguns poderiam pensar que isso se trata de adaptao, mas, como explica o site Universo Criacionista, para que essa suposta adaptao tivesse ocorrido, uma srie de estruturas e comportamentos no corpo e nas atividades da aranha teriam que ter ocorrido simultaneamente. Por exemplo, o simples fato de a aranha entrar na gua (independentemente do nmero de vezes que ela entrasse) no faria com que seu corpo passasse pelas alteraes necessrias para que uma adaptao ocorresse. Obviamente, sem tais alteraes presentes, nada haveria para ser passado geneticamente para os filhotes (ou geraes futuras).

Ento, como explicar a anatomia e o comportamento especial da aranha dgua? Pelo que se sabe, novas atividades no produzem nova informao gentica capaz de criar novos rgos ou novos comportamentos. Somente a criao com um design inteligente intencional poderia explicar a existncia dessa aranha mergulhadora.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Cientistas tentam imitar teia de aranhaCientistas tentam imitar teia de aranhaSuperteiagua da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 9:47 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, abril 29, 2011

O amortecedor do pica-pau

Se um ser humano batesse a cabea numa rvore com a fora e a velocidade proporcionais s de um pica-pau, seu crebro seria danificado. A cabea da ave suporta desaceleraes de at 1.200g enquanto ele bica uma rvore at 22 vezes por segundo. J os seres humanos aguentam apenas de 80 a 100g. Como o pica-pau consegue essa proeza?

Os cientistas Sang-Hee Yoon e Sungmin Park, da Universidade da Califrnia, desvendaram o mistrio. Eles estudaram o movimento do bicho, fizeram vdeos e uma tomografia computadorizada da cabea e do pescoo da ave. Assim, identificaram quatro estruturas que absorvem o choque mecnico. Segundo a revista Galileu, trata-se de seu bico duro, mas elstico; um osso de suporte lngua que se estende por trs do crnio (chamado hiide); uma rea de osso esponjoso em seu crnio; e um lquido cefalorraquidiano. Todas essas estruturas funcionam juntas para absorver as pancadas.

Com a descoberta, os pesquisadores puderam simular o mecanismo do pica-pau e construir um sistema de absoro de choque mecnico. Eles utilizaram metais, borracha e at esferas de vidro. A ideia reforar as caixas-pretas dos avies para suportar choques muito fortes e desaceleraes severas, entre outras aplicaes, inclusive militares.

Se o pica-pau tambm evoluiu ao longo de milhes de anos (como supem os darwinistas), como explicar essa capacidade amortecedora que depende de vrias partes que somente funcionam quando esto conectadas? O que evoluiu primeiro: o bico duro e elstico, o osso de suporte, o osso esponjoso ou o lquido cefalorraquidiano? Se um elemento depende de todos os outros para funcionar (e evitar que o crebro do pica-pau vire geleia na primeira pancada), a resposta mais lgica que foram criados juntos.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:O amortecedor do pica-pauO milagre da vidaA complexidade do crebro design admitidoO radiador do tucanoLinkwithinPostado por Michelson s 10:33 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Recriando o toque

Depois de muito investimento de dinheiro, tempo e inteligncia, cientistas europeus apresentaram o primeiro prottipo da mo robtica inteligente. O objetivo do projeto que reuniu pesquisadores de universidades e empresas foi o de oferecer a pessoas amputadas um implante artificial que lhes possibilite recuperar boa parte dos movimentos complexos executados pela mo original. E eles chegaram bem perto disso.

A mo robtica reproduz praticamente todos os movimentos da mo natural, alm de trazer as sensaes ambientais e o sentido do tato. Segundo informaes do site Inovao Tecnolgica, a nova mo artificial conta com quatro motores eltricos e quarenta sensores. Esses motores e sensores so ativados quando pressionados contra um objeto. Os sensores enviam os sinais captados para os nervos, ativando a rota at o crebro, permitindo que o paciente sinta o objeto como se tivesse de volta sua mo natural.

O prximo desafio a ser vencido pelos cientistas ser miniaturizar os motores e os cabos. No futuro, a equipe espera criar um sistema duplo de comunicaes, em que tanto os sinais dos sensores sero enviados para o crebro, quanto os sinais cerebrais ativaro os sensores da mo. A futura interface neural poder ser implantada no interior do brao, de onde sairo as conexes para a interface da prtese, prometem os pesquisadores.

Quanto mais a cincia e a tecnologia avanam, mais os cientistas se do conta da tremenda inteligncia por trs das obras criadas embora alguns talvez no admitam isso.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Recriando o toqueToque de amorO milagre da vidaA complexidade do crebro design admitidoLinkwithinPostado por Michelson s 10:27 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

tera-feira, maro 22, 2011

Formigas e veculos lunares

Voc sabia que a formiga pode levantar at cem vezes o peso dela? S para comparar, os atletas olmpicos, quando muito, levantam apenas o dobro do peso deles (e eu mal levanto a metade do meu...). Como elas conseguem esse feito? porque, sendo to leves, as formigas usam apenas uma pequena parte de seus msculos para controlar os movimentos, deixando o resto da fora para levantar pesos.

O bilogo agnstico Michael Denton escreveu o seguinte sobre a tecnologia das formigas: Existem dezenas de exemplos em que avanos na tecnologia demonstraram o brilhantismo do design biolgico. Um exemplo fascinante foi a construo da mquina sovitica de explorao lunar que se move por meio de pernas articuladas, a Lunakod. Pernas, e no rodas, foram escolhidas devido maior facilidade de movimentao que uma mquina articulada teria para atravessar o terreno irregular da Lua. A Lunakod se assemelha a uma formiga gigante, tanto assim que no era mais possvel olhar para as pernas articuladas de um inseto sem um renovado sentimento de respeito e a realizao de que o que era antes um dado adquirido, e considerado uma adaptao simples, representava uma soluo tecnolgica muito sofisticada para o problema da mobilidade sobre terreno irregular (Michael Denton, Evolution: A Theory in Crisis, p. 333).

Para o blogueiro portugus Srgio Miguel Mats, o design, elegncia e sofisticao presentes nas formas de vida so exatamente o que seria de esperar se elas fossem o resultado do poder criativo sobrenatural de Deus. Que a vida tem design feito bvio pelas tentativas bem-sucedidas em copiar o que Deus criou. O homem que rejeita Deus se encontra, assim, na posio irracional de negar o design que existe na biosfera, enquanto tenta copiar esse mesmo no existente design, diz ele.

Detalhe: a formiga bem forte, sem dvida, mas o bicho mais forte do mundo o besouro-rinoceronte. Ele suporta at 850 vezes o prprio peso como se um homem de 70 kg conseguisse levantar 60 toneladas!

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Formigas e veculos lunaresFormigas usam sistema de GPSO milagre da vidaA complexidade do crebro design admitidoLinkwithinPostado por Michelson s 10:48 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Asa de liblula e turbina de vento

Energia elica aquela gerada pelo vento ao passar por hlices que acionam turbinas. A dificuldade nesse tipo de equipamento que ele tem que aproveitar os ventos fracos e evitar a sobrecarga de energia que pode ser causada por ventos muito fortes. Nas turbinas elicas de grande porte, existe um sistema informatizado que ajusta o ngulo das lminas das hlices compensando a fora dos ventos. Mas, em turbinas menores, o custo desse sistema no compensa o ganho de energia. O que fazer, ento? A resposta est no design inteligente da asa das liblulas.

Quem descobriu isso foi o engenheiro aeroespacial Akira Obata, da Universidade Nippon Bunri, em Oita, no Japo. Oita realizou testes e percebeu que, conforme o ar flui entre as asas de uma liblula, pequenos picos em sua superfcie criam uma srie de vrtices giratrios. Assim, o ar flui sem problemas em torno dos vrtices, como uma esteira correndo sobre rodas, com pouca resistncia em velocidades baixas.

O engenheiro usou a descoberta para desenvolver um modelo de baixo custo de turbina de vento com ps de apenas 25 centmetros que incorporam as mesmas deformidades encontradas nas asas da liblula.

Assim, mais uma vez, o design inteligente com que a natureza foi dotada inspira a inteligncia humana para desenvolver novas tecnologias. No toa que o livro de J nos convida: Faa perguntas s aves e aos animais, e eles o ensinaro. Pea aos bichos da terra e aos peixes do mar, e eles lhe daro lies. Todas essas criaturas sabem que foi a mo do Deus Eterno que as fez (12:7-9).

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Asa de liblula e turbina de ventoNadadeiras de baleias e golfinhos inspiram turbinaFeitos para voarO milagre da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 10:45 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Novo material imita cicatrizao biolgica

Imagine um material que detecta danos em sua estrutura e que seja capaz de reparar automaticamente esses ferimentos. Sim, esse material j existe no corpo humano (na pele e nos ossos, por exemplo), mas o que pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, querem fazer criar um material que imite as propriedades biolgicas de sentir a presena de danos, interromper sua progresso e se regenerar.

O material foi chamado de estrutura autnoma adaptativa e, como explica o site Inovao Tecnolgica, o funcionamento dessa estrutura depende de polmeros com memria de forma no interior de uma rede de fibras pticas. As fibras pticas cumprem o duplo papel de sensores para detectar os danos ocorridos e meios para levar estmulos termais para o interior do material. o calor que produz uma resposta do compsito que imita o sistema de cicatrizao dos sistemas biolgicos. Um laser infravermelho injeta luz atravs do sistema de fibras pticas para aquecer o material no local onde foi detectada a fratura, estimulando os mecanismos de endurecimento e cura, que fazem com que os polmeros retornem ao seu formato original. O efeito de memria de forma dos polmeros recupera 96 por cento da resistncia original do objeto.

Quanta inteligncia e quanto dinheiro/tempo foram necessrios para desenvolver essa tecnologia? Os pesquisadores do tudo de si e usam tudo o que podem para chegar a 96 por cento de eficcia na imitao de um sistema 100 por cento eficaz, que funciona bem desde que foi criado (porque, caso no funcionasse, eu no estaria aqui escrevendo isto e voc no estaria a lendo).

Grandes e maravilhosas so as obras do Criador que pensou em cada detalhe para garantir nosso conforto e minimizar os problemas deste mundo que espera a final restaurao.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Novo material imita cicatrizao biolgicaFlor de ltus inspira material que no molhaCientistas criam cmera que imita formato do olhoO milagre da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 10:42 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

tera-feira, novembro 30, 2010

Abelhas fazem clculos complexos

O crebro das abelhas do tamanho da cabea de um alfinete. Mas no se iluda: esses pequenos insetos so capazes de resolver rapidamente um problema matemtico que deixa supercomputadores ocupados por dias. Estudo desenvolvido por cientistas do departamento de cincias biolgicas da Universidade de Londres, no Reino Unido, mostrou que as abelhas aprendem a pegar a rota mais curta para chegar at as flores que costumam ser encontradas aleatoriamente pelo caminho. Com isso, elas economizam tempo e energia. Esse um dos princpios da questo matemtica conhecida como problema do caixeiro-viajante.

Se voc encontrasse um nanocomputador capaz de realizar clculos complexos em poucos instantes, concluiria que ele poderia ser fruto de mutaes aleatrias no direcionais selecionadas naturalmente? Trocando em midos simplificados: Voc acreditaria que esse superminicomputador poderia ser fruto do acaso cego? Pois , nem eu...

Michelson BorgesPostado por Michelson s 9:59 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

tera-feira, agosto 10, 2010

Cientistas tentam imitar teia de aranhaCom o objetivo de produzir uma nova gerao de materiais fortes e leves, com aplicaes em diversos campos, como na medicina, cientistas criaram um aparelho que imita o processo usado pelas aranhas para tecer teias finas e super-resistentes. H anos pesquisadores tm dedicado tempo e investido muito dinheiro para descobrir um mtodo simples para fabricao de teias artificiais de aranha coisa que os pequenos aracndeos fazem com a mesma eficincia h muito tempo, conforme se pde perceber com a descoberta de teias de aranha muito antigas preservadas em mbar (fssil).

O fato que, proporcionalmente, as teias podem ser cinco vezes mais fortes do que o ao e justamente essa resistncia aliada flexibilidade que os pesquisadores desejam replicar. Mas, apesar de anos de pesquisa, at hoje no foi possvel produzir teias artificiais com boa qualidade.

As aranhas tecem a teia com protenas solveis em gua que so secretadas a partir de clulas. Essas solues so foradas atravs de pequenos buracos conhecidos como fiandeiras que expelem o fio. Para imitar esse processo, uma equipe de cientistas alemes produziu geneticamente duas protenas de teia de aranha a partir de bactrias. O material colocado em um aparelho de vidro com trs canais, que conduzem a um canal maior.

A protena introduzida em um canal e os outros dois so carregados com solues de sal, explica Sebastian Rammensee, da Universidade Tcnica de Munique. O sal faz com que as protenas se juntem. Ao passar pelo canal maior, a mistura se transforma em fibra. Mas a qualidade dessa fibra ainda est longe da original.

Esse o tipo de pesquisa em que o design inteligente verificado na natureza inspira o aveno de novas tecnologias. E, como a prpria cincia demonstra, se h um design, existe um Designer.

Michelson BorgesPostado por Michelson s 9:48 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Sistema sensorial da peleA revista Pain publicou os resultados de um novo estudo que revelou algo que parece estar se tornando lugar comum nestes dias de avanos tecnolgicos: a capacidade sensorial humana muito mais complexa e cheia de nuances do que se pensava. Cientistas das universidades de Liverpool (Inglaterra) e Cambridge (Estados Unidos) revelaram que o corpo humano dispe de sistema sensorial totalmente exclusivo e isolado, independente dos nervos que do maioria de ns a habilidade de tocar e sentir.

O que surpreende o fato de que essa rede sensorial est espalhada por todos os vasos sanguneos e glndulas sudorparas. Pouco tempo antes, pesquisadores j haviam descoberto que as sensaes da pele afetam a audio e que os seres humanos seriam capazes at mesmo de ver cores e formas por meio da pele.

H anos meus colegas e eu temos detectado diferentes tipos de terminaes nervosas em pequenos vasos sanguneos e glndulas sudorparas, os quais assumimos que estavam simplesmente regulando o fluxo de sangue e suor. Nunca imaginamos que eles poderiam contribuir para as sensaes conscientes, diz o neurologista Frank Rice.

So esses sensores que nos conectam ao mundo e sem eles a vida seria praticamente impossvel. outro tipo de mecanismo que tinha que funcionar bem desde o incio. Quanto mais as pesquisas e os mtodos de investigao avanam, mais o corpo humano surpreende os cientistas. No deveria ser assim, j que quem projetou essa maravilha foi o prprio Criador do universo. Estudar as maravilhas da criao nos ajuda a perceber o cuidado, a inteligncia e o carinho com que fomos criados.

Michelson BorgesPostado por Michelson s 9:43 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

tera-feira, junho 22, 2010

Olhos antirreflexivosUm dos grandes objetivos da indstria ptica a criao de superfcies antirreflexo perfeitas. Isso possibilitaria fabricar telas, monitores e culos que no refletem, independentemente da presena de luzes incidentes de qualquer ngulo. Sistemas antirreflexivos at j existem, mas nenhum deles se compara ao revestimento antirreflexo dos olhos multifacetados das mariposas, dos quais elas dependem para sobreviver.

Qual o segredo da tecnologia dos olhos desses pequenos insetos? Segundo informaes do site Inovao Tecnolgica, essa viso perfeita depende de minsculas protuberncias, menores do que o comprimento de onda da luz, que formam uma estrutura ordenada sobre a superfcie dos olhos das mariposas. Essa nanoestrutura natural cria uma transio suave entre os ndices de refrao do ar e a crnea, resultando em um ndice de reflexo da luz praticamente igual a zero.

Em culos, telefones celulares, ou em painis de carros, as superfcies transparentes somente so teis se permitirem a visualizao sem refletir a luz de volta. Inspirados no olho da mariposa, os pesquisadores esto desenvolvendo um revestimento nanoestruturado que ser muito til.

A funcionalidade perfeita observada na natureza continua servindo de modelo para as invenes humanas. Curiosamente, quando se observa o registro fssil, pode-se notar que essa complexidade sempre esteve presente. Em que laboratrio ela foi criada? Como depende de inteligncia para ser projetada, quem fez isso? Os primeiros versos do livro bblico de Gnesis tm a resposta mais coerente.

Michelson BorgesPostado por Michelson s 8:58 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Antenas de luzElas tm pequenas antenas capazes de captar a luz do Sol e transform-la em energia qumica, e fazem isso com altssima eficincia. Se voc pensou em algum tipo de dispositivo eletrnico ou nessas placas usadas para abastecer de energia solar as residncias, errou. Estou falando das bactrias verdes e suas antenas chamadas clorossomos.

Uma equipe internacional de cientistas desvendou a estrutura da clorofila nas antenas dessas bactrias. O clorossomo uma verdadeira antena biolgica e pode conter at 250 mil molculas de clorofila. O que os pesquisadores esto tentando fazer imitar as plantas, as algas e as bactrias para criar uma folha artificial que gere energia a partir de fotossntese artificial.

Nas antenas das bactrias verdes, as molculas de clorofila formam hlices por meio das quais a energia dos ftons (luz) migra para as protenas na membrana celular, onde acontece a converso qumica. E tem mais: as bactrias conseguem aumentar o tamanho das antenas para compensar a pouca luz em determinado ambiente. O esquema to eficiente que permite que a bactrias verdes aproveitem a luz do Sol no fundo do mar, a at 100 metros de profundidade.

Inspirados nessas maravilhas de complexidade, os cientistas querem desenvolver uma nova gerao de dispositivos de converso solar com uma composio mais simples e extremamente eficientes, mesmo em condies de baixa luminosidade.

Michelson Borges

Fibra tica molecularTodas as plantas e algumas bactrias usam a fotossntese para gerar energia a partir da luz do Sol. Os cientistas ainda no sabem direito como esse mecanismo complexo funciona, mas j esto copiando detalhes desse processo. Pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, descobriram que o sistema de fotossntese de uma bactria pode ser usado para transportar luz por longas distncias. Eles construram uma espcie de fibra ptica molecular, mais de mil vezes mais fina do que um fio de cabelo humano.

Algumas protenas transportam no interior das clulas a energia capturada do Sol, levando-a a um ponto em que essa energia armazenada. O que os pesquisadores fizeram foi isolar essas protenas do chamado Complexo de Coleta de Luz. Foi com essas protenas que os cientistas construram sua fibra ptica molecular. Ao disparar um feixe de laser sobre esse fio de protenas, os pesquisadores verificaram que a luz viajou at 1,5 micrmetro distncia gigantesca em se tratando da nanotecnologia.

Essas protenas so tijolos de construo que a natureza nos d de graa. Usando-as podemos aprender mais sobre processos naturais, como o transporte de luz na fotossntese. Quando entendermos a natureza, poderemos copi-la, disse o cientista Cess Otto.

A pesquisa muito importante e a equipe de Otto merece aplausos. Mas preciso dizer que processos naturais no criam complexidade especfica, a ponto de originar mecanismos como a fotossntese. Deus quem nos d as maravilhas da natureza que servem de inspirao para criar tecnologias que melhoram nossa vida.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Fibra tica molecularCientistas imitam fotossnteseO espetculo da luzAntenas de luzLinkwithinPostado por Michelson s 8:51 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Em busca da cor fsicaVoc sabia que existe cor fsica? As cores que vemos dependem dos pigmentos que existem sobre os materiais, mas h um tipo de cor que depende de minsculas estruturas fotnicas que alteram as cores, dependendo do ngulo de reflexo da luz. So essas estruturas que conferem a aparncia metlica das asas das borboletas e da carapaa dos besouros, por exemplo. Depois de muito pesquisar, cientistas norte-americanos e espanhis desenvolveram uma tcnica capaz de imitar artificialmente essas estruturas biolgicas impressionantes que tm preciso em nanoescala (muito pequena).

As tcnicas disponveis at agora para copiar bioestruturas so bastante limitadas porque utilizam materiais corrosivos e temperaturas elevadas, que destroem o molde original. Para criar o novo biomaterial, os pesquisadores usaram compostos de germnio, selnio e antimnio, aplicados com uma tcnica que combina a evaporao termal com a rotao do substrato onde os compostos sero depositados. Na preparao do biomolde a partir do material natural, os pesquisadores utilizaram a imerso em uma soluo de cido ortofosfrico, a fim de dissolver a quitina, substncia encontrada no exoesqueleto dos insetos e outros artrpodes.

Voc achou complicada a fabricao dessa cor fsica? Pois , exige muita inteligncia e grande soma de dinheiro para copiar o original. Mas as borboletas dispem dessa tecnologia desde sempre. Um Grande Cientista fez isso para elas.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Em busca da cor fsicaAs cores do camaleoO milagre da vidagua da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 8:48 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

segunda-feira, maio 24, 2010

Ameba gigante gera dvidas sobre evoluoOs evolucionistas dizem que as amebas so as mais simples formas de vida e que estariam entre os primeiros seres vivos a surgir em nosso planeta. Mas uma expedio ao Mar das Bahamas, em 2007, fez uma descoberta incomum: no leito do oceano, a mais de 600 metros de profundidade, foram registradas imagens em vdeo de bolas incolores sem crebro e olhos, de acordo com Mikhail Maltz, da Universidade do Texas, um dos pesquisadores. Eles tambm descobriram que essas bolas enlameadas de cerca de 2,5 centmetros de dimetro parecem ter deixado trilhas no piso do oceano, como se rolassem por fora prpria.

Matz e seus colegas descreveram a descoberta na revista Current Biology. Segundo eles, trata-se de uma ameba gigante do genus Gnomia que consegue rolar graas a extenses de protoplasma que tambm servem para extrair nutrientes do piso do oceano.

O que deixou os cientistas ainda mais curiosos o fato de que os sulcos que a ameba cria se parecem com os encontrados em fsseis datados de mais de 550 milhes de anos, segundo a cronologia evolucionista. Para os cientistas, somente organismos complexos poderiam se deslocar de forma a deixar os traos encontrados nos fsseis. Mas os Gromia so unicelulares e deixam os mesmos traos.

Portanto, parece claro que complexidade existiu desde sempre, o que invalida a hiptese de que a vida teria surgido de formas simples e evoludo para as mais complexas.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Ameba gigante gera dvidas sobre evoluoFeitos para voarO milagre da vidagua da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 3:03 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Por que gostamos de msicaNa revista Veja de 10 de janeiro de 2010, h um artigo interessante que tenta responder pergunta: Por que fazemos e gostamos de msica? O livro que o artigo toma como base This Is Your Brain on Music [Esse seu crebro na msica], lanado no ano anterior nos Estados Unidos. Seu autor, o neurocientista americano Daniel Levitin, da Universidade McGill, em Montreal, Canad, comandou uma equipe que realizou exames de ressonncia magntica no crebro de 13 pessoas enquanto elas ouviam msica. O resultado do trabalho a mais detalhada descrio j obtida pela cincia da para usar as palavras de Levitin refinada orquestrao entre vrias regies do crebro envolvidas na coreografia musical, diz Rosana Zakabi, autora da matria.

Segundo Veja, a equipe de Levitin desvendou processos neurolgicos que at ento tinham escapado aos pesquisadores. Um dos mais surpreendentes que a percepo musical no resultado do trabalho de uma rea especfica do crebro, como ocorre com muitas atividades, mas da colaborao simultnea de grande quantidade de sistemas neurolgicos.

Uma concluso da pesquisa que muito do que se imagina ser o som do mundo exterior ocorre na verdade dentro do crebro. As molculas de ar que fazem vibrar nossos tmpanos no tm em si as variaes entre sons graves e agudos. Elas oscilam numa determinada frequncia que o crebro mede; a partir disso, ele constri uma representao interna com variaes de tonalidade sonora. similar ao que acontece com as ondas de luz, que so desprovidas de cor. o crebro e o olho que constroem as cores medindo a frequncia das ondas. Levitin nota que o crebro no apenas produz uma representao interna do som, mas tambm lhe d significado.

O cientista descobriu que, quando ouvimos msica, o ouvido envia o som no apenas para regies especializadas do crebro, mas tambm para o cerebelo, que se sincroniza com o ritmo, tornando possvel acompanhar a melodia. Interessante que o cerebelo parece ter prazer no processo de sincronizao.

Essa descrio tcnica no lhe soa como design inteligente?

Que vantagem evolutiva a apreciao esttica trouxe ao ser humano? Por que gostamos de msica e fazemos msica? A resposta seria talvez: Porque fomos criados para gostar dela. Creio que sim.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Por que gostamos de msicaA complexidade do crebro design admitidoFeitos para voarO milagre da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 2:58 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quarta-feira, maro 17, 2010

Dentes autocicatrizantesNo texto A fora dos dentes, vimos que ainda inigualvel a resistncia desse que o osso mais duro do corpo humano. Recentemente, um grupo internacional de pesquisadores utilizou ferramentas sofisticadas de imageamento e realizou testes exaustivos com dentes extrados de pacientes para tentar desvendar a forma como suas molculas se organizam para suportar enormes presses. E chegaram a descobertas interessantes. A resposta para a resistncia dos dentes est na sua estrutura altamente sofisticada, que a responsvel por mant-los ntegros. Os dentes so feitos de um material compsito extremamente sofisticado que reage de forma extraordinria quando submetido a fortes presses, explica o professor Herzl Chai, principal autor do estudo.

O professor Chai no dentista, engenheiro aeronutico. O que ele quer com essa pesquisa desenvolver materiais que sejam mais leves e mais resistentes, superiores aos compsitos e fibras de carbono atualmente utilizados nos avies mais modernos. Mesmo sendo bastante avanados e resistentes, os materiais usados na estrutura de avies e dos carros de Frmula 1 no se comparam resistncia do esmalte dos dentes.

J se sabia que a arquitetura ondulada dos dentes capaz de suportar enormes presses sem se quebrar por inteiro, criando microfissuras que absorvem essa presso em conjunto. Mas o que os pesquisadores descobriram que o dente tem uma vantagem adicional difcil de ser imitada: ele capaz de se recuperar das microfissuras. Portanto, alm de resistir presso, os dentes se autorreparam, num processo ultrassofisticado que aponta para um projeto para l de inteligente.

Agradea a Deus cada vez que voc mastigar algo crocante.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Dentes autocicatrizantesA fora dos dentesA fora dos dentesFeitos para voarLinkwithinPostado por Michelson s 9:30 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Gafanhoto inspira microrrobs voadoresCerta vez, ouvi numa palestra que o besouro no poderia voar por desobedecer s leis da aerodinmica. Mas como ele no sabia disso, voava assim mesmo. Isso era usado como exemplo de superao e de que no devemos dar ouvidos aos que dizem que determinada tarefa impossvel. Claro que a lio importante, mas a comparao com o besouro no mais poder ser feita. Quem ajudou a jogar por terra o famoso paradoxo do besouro foi o Dr. John Young, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrlia. Ele afirma que a moderna aerodinmica j capaz de modelar com preciso o voo dos insetos.

Para chegar a essa concluso, Young estuda os gafanhotos. Ele quer saber como esses bichinhos conseguem voar distncias to grandes, indo de um continente a outro, mesmo dispondo de uma reserva de energia mnima. A inteno utilizar esse conhecimento para construir microrrobs voadores mais eficientes.

Quando querem testar a aerodinmica de veculos, os tcnicos os colocam em tneis de vento. Young e sua equipe fizeram a mesma coisa: construram um tnel de vento para decodificar os segredos aerodinmicos do gafanhoto. As informaes coletadas foram suficientes para criar um modelo de computador que recria com preciso o fluxo de ar, o empuxo e a sustentao gerados pelo complexo movimento das asas dos gafanhotos.

Young disse que as asas [do gafanhoto] delicadamente estruturadas, com seus contornos e curvas, e superfcies estriadas e enrugadas, esto muito alm do melhor que se pode conseguir com as asas de um avio.

Em um teste, os pesquisadores removeram as rugosidades e as curvas e mantiveram os contornos. Noutro, eliminaram todas as rugosidades e estrias, simulando asas com o mesmo formato das asas dos insetos, mas totalmente lisas. Os resultados mostraram que os modelos simplificados produzem sustentao, mas so muito menos eficientes, exigindo muito mais energia para voar.

Concluso: as asas do gafanhoto so resultado de um design bastante inteligente.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Gafanhoto inspira microrrobs voadoresOlhar de gafanhoto evita que voc bata o carroFeitos para voarLagartixa inspira criao de supercurativoLinkwithinPostado por Michelson s 9:25 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

O branco mais brancoNo adianta lavar e alvejar aquela camiseta branca que ela no ficar to branca quanto as asas de besouro Cyphochilus nem a folha de papel mais branca chega pero de tanta brancura. No incio de 2007, um grupo de pesquisadores ingleses descobriu que a carapaa desse minsculo besouro pode ser a estrutura com o branco mais brilhante da natureza. Eles esto gastando dinheiro e tempo para imitar essa caracterstica do Cyphochilus com o objetivo de dar mais brancura a papis e tintas.

No caso do branco do papel, ele obtido com a adio de minerais como o carbonato de clcio e o caulim. Mas, para atingir a mesma brancura das asas do Cyphochilus, seria necessria uma camada desses minerais duas vezes mais grossa. Se o besouro dependesse disso, teria asas muito pesadas e dificuldade para voar. Ento, como ele voa com asas to brancas e leves? J vamos entender.

O corpo, a cabea e as pernas do besouro so cobertos por longas escamas com estruturas internas 3-D altamente aleatrias (no organizadas). So essas irregularidades e o espaamento entre elas que dispersam de forma to eficiente todos os comprimentos de onda da luz, dando ao Cyphochilus o seu branco imbatvel.

Os pesquisadores da Universidade Exeter, em colaborao com os engenheiros da mineradora Imerys, desenvolveram um tcnica para moer os minerais at conseguir nanopartculas com o balano adequado entre tamanho, densidade e separao entre as partculas. Depois de aplicadas sobre a massa de celulose, as nanopartculas reproduzem de maneira aproximada a aleatoriedade presente nas escamas do besouro e produzem um branco mais intenso do que o obtido com o caulim.

mais uma amostra do que se pode obter ao imitar o design inteligente da natureza.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:O branco mais brancoO milagre da vidaFeitos para voargua da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 8:55 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Crebro tem banda largaA gente fala que tem conexo banda larga quando a navegao na internet bem mais rpida e permite maior trfego de informao. Voc sabia que o crebro tambm tem banda larga? No fim do ano passado, foi anunciada a descoberta de circuitos de neurnios especiais que podem trafegar dados em velocidades at trs mil vezes maiores que a rapidez normal entre certas reas do crebro.

Os neurnios (clulas nervosas) esto principalmente no que se chama massa cinzenta, que ocupa a metade do volume do crebro. A outra metade, chamada de massa branca, constituda de longos filamentos com poucos neurnios. Esses filamentos so como fios encapados por uma substncia gordurosa isolante chamada mielina.

O que se descobriu recentemente que essas longas fibras brancas desempenham papel importante na transmisso de informaes dentro do crebro. Elas funcionam como se fossem conexes de banda larga. Isso tudo graas camada de isolamento que impede o vazamento de impulsos eltricos. A mielina transmite mais informaes por segundo, reduzindo o tempo de espera entre sinais. Esses neurnios encapados capazes de processar trs mil vezes mais informaes so cruciais para a capacidade da fala e processamento da linguagem.

Nem o mais sofisticado computador do mundo se iguala ao crebro essa maravilha criada por Deus.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Crebro tem banda largaA complexidade do crebro design admitidoComputador e crebro de ratoA mquina mais complexa do UniversoLinkwithinPostado por Michelson s 8:52 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sbado, janeiro 23, 2010

Programa de autorrepararoClearView o nome de um software que foi construdo para proteger computadores. O mais interessante que o ClearView funciona sem assistncia humana e mais rpido que os engenheiros, j que estes, quando descobrem um ponto fraco num software, demoram em mdia um ms para restaurar os sistemas afetados.

Quando o ClearView detecta um intruso no sistema, ele determina o alvo exato do ataque e cria um software-remendo. Depois testa o aparato para ver se a soluo j est em funcionamento. Em mdia, o ClearView construiu um remendo eficiente no espao de cinco minutos aps estar exposto ao ataque.

Se algum lhe disser que esse sistema de autorreparao o resultado de milhes de anos de mutaes casuais filtradas pela seleo natural, voc vai acreditar? Mas, quando observam sistemas biolgicos que fazem exatamente isso (autorreparao), por que que darwinistas ateus acreditam que esses sistemas simplesmente passaram a existir sem que algum inteligente os tenha criado?

O sistema imunolgico aponta para o poder e a inteligncia de Deus, alm de inspirar os pesquisadores a desenvolver melhores defesas para os computadores.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Programa de autorrepararoO milagre da vidaOlhar de gafanhoto evita que voc bata o carroA complexidade do crebro design admitidoLinkwithinPostado por Michelson s 9:24 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Semente que voaUma sementinha conhecida como maple tem a interessante capacidade de se soltar da rvore e descer num voo tranquilo e estvel at chegar ao cho, onde poder se desenvolver em nova rvore. Ela tem apenas uma asa e sempre intrigou os pesquisadores. Inspirados nessa caracterstica das sementes maple, estudantes da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, conseguiram desenvolver um veculo areo capaz de planar suavemente ao ser lanado de um avio, de algum local alto ou mesmo arremessado com as mos e ele faz isso justamente imitando o voo da maple.

As primeiras tentativas de replicar a capacidade de planar das sementes de maple datam de 1950. At agora, todas essas tentativas haviam fracassado pela falta de controle sobre o voo dos veculos. Ou seja, os pesquisadores levaram quase 60 anos utilizando inteligncia e tecnologia para replicar o desempenho mostrado pela semente de maple desde sempre... Design inteligente inspira design inteligente.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Semente que voaO radiador do tucanoFlor de ltus inspira material que no molhaPor que gostamos de msicaLinkwithinPostado por Michelson s 9:21 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

tera-feira, dezembro 08, 2009

Papo de bactriasUm grupo de cientistas da Universidade da Califrnia, em Diego, nos Estados Unidos, desenvolveu ferramentas que permitem ver como as bactrias conversam umas com as outras e como enfrentam e vencem a batalha contra outros microrganismos. Isso mesmo! As bactrias batem papo, mas no como ns. Para se comunicar, elas liberam molculas que enviam sinais a outros microrganismos para, por exemplo, obter mais nutrientes. Os cientistas observaram que as conversas qumicas entre bactrias envolvem muitos sinais que funcionam ao mesmo tempo. As trocas de molculas feitas por microrganismos so muito mais complexas do que os pesquisadores imaginaram, envolvendo dez, 20 ou at 50 molculas de uma s vez. A ideia mapear centenas de interaes bacterianas para produzir um dicionrio bacteriano, que possa ajudar a traduzir os sinais dos microrganismos.

Alm dessa capacidade complexa de comunicao, microrganismos tambm dispem de motores moleculares supereficientes que inspiram a nanotecnologia; tm mais informao em seu DNA do que muitas enciclopdias; so capazes de duplicar toda essa informao e se dividir; etc. Mas no se esquea: so simples bactrias, tipo aquelas que teriam dado origem vida...

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Papo de bactriasAntenas de luzAntenas de luzImpresses microscpicasLinkwithinPostado por Michelson s 8:39 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quarta-feira, setembro 30, 2009

Clula inspira rob minsculoO sonho de muitos cientistas criar robs minsculos (nanorrobs) capazes de entrar no corpo humano e levar medicamentos diretamente ao local em que so necessrios, o que evitaria os efeitos colaterais, principalmente das quimioterapias atuais. Talvez o sonho possa se tornar realidade em breve.

Inspirados no sistema de transporte que funciona no interior das clulas, cientistas utilizaram molculas de DNA para criar um andarilho robtico bpede capaz de caminhar de forma autnoma. No um nanorrob, mas um tipo de motor que poder vir a acionar um desses robs microscpicos. Esse motorzinho funciona apenas em condies extremamente controladas de laboratrio, mas j uma grande conquista para a criao de motores moleculares sintticos de maior complexidade.

Os pesquisadores esto de olho especialmente em protenas supercomplexas como a quinesina, que funciona como motor molecular que transporta dentro da clula compostos qumicos necessrios vida.

Para ter uma ideia do tamanho diminuto dessa inveno, a trilha de DNA, por onde o andarilho molecular caminha, mede 49 nanmetros. A distncia de 49 nanmetros est para 1 metro, assim como 1 metro est para o dimetro da Terra.

Quem o responsvel pela criao desse microuniverso de complexidade que o ser humano tenta imitar? Quem desenhou esses motores precisos e invisveis a olho nu? O Criador do micro e do macro. O grande Projetista chamado Deus.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:Clula inspira rob minsculoBeija-flor rob tenta imitar o originalLagartixa inspira criao de supercurativoFlor de ltus inspira material que no molhaLinkwithinPostado por Michelson s 6:55 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, agosto 28, 2009

A fora dos dentesOs dentes esto entre as coisas mais duras e resistentes que existem, afinal, so submetidos presso todos os dias. Segundo um novo estudo, essa resistncia se deve forma microscpica do esmalte dentrio (a camada mais dura e externa do dente), que lembra a trama de uma cesta.

Embora o esmalte seja superduro, assim como o vidro, ele quebradio. O que surpreende os pesquisadores que, quando bem cuidados, os dentes no quebram facilmente e podem durar a vida toda.

Os cientistas estudaram a boca de humanos e de animais e descobriram o segredo dos dentes: a microestrutura do esmalte faz com que as rachaduras que eventualmente se formam no se espalhem pelo resto do dente. Assim ele no se quebra em muitos pedaos. Quando examinaram os dentes de pessoas mais velhas, descobriram que eles esto cheios de rachaduras, embora continuem intactos. um sistema de proteo incrvel!

Mesmo com toda a tecnologia usada para fabricar prteses, os implantes feitos para substituir dentes perdidos nem chegam aos ps dos originais. As prteses tm menos resistncia e quebram mais facilmente.

Quem criou essa microestrutura dentria com tecnologia ainda inigualvel? A resposta est na ponta da lngua ou melhor, nos dentes.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:A fora dos dentesDentes autocicatrizantesDentes autocicatrizantesgua da vidaLinkwithinPostado por Michelson s 11:22 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

tera-feira, agosto 04, 2009

O radiador do tucanoSe voc tem um mnimo conhecimento de automveis, deve saber o que um radiador. E deve saber tambm que ele essencial para o bom funcionamento do motor. O radiador faz parte do sistema de refrigerao e, sem ele, o motor ferveria e fundiria antes de o carro ter percorrido poucos quilmetros. Mas voc sabia que o tucano tambm tem um radiador?

Durante muito tempo, os cientistas ficaram intrigados com o tamanho do bico do tucano, at que descobriram exatamente para que ele serve. Com cmeras infravermelhas, os pesquisadores observaram o animal dissipando calor pelo bico, para ajudar a regular a temperatura do corpo. Charles Darwin pensava que o bico do tucano era usado para atrair o sexo oposto. Estava errado. Ideias mais recentes sugeriam que a ave usava o bico apenas para descascar frutas e/ou para depredar ninhos e dar alertas visuais. Tambm no estavam de todo certas.

Se o ambiente esquenta, o bico dos tucanos se aquece em questo de minutos, dissipando o calor do corpo da ave e permitindo que ela permanea resfriada. O oposto tambm foi observado, pois quando as temperaturas so mais brandas, pouco calor irradia atravs do bico, permitindo que a ave conserve o calor.

Segundo artigo publicado na Science, o bico do tucano tem uma rede de vasos sanguneos que podem aumentar ou restringir o fluxo de sangue. Ao alterar esse fluxo na superfcie do bico, os tucanos podem conservar ou liberar o calor corporal para se resfriarem.

O estudo mostrou que o tucano extremamente mais eficiente que os radiadores inventados pelo ser humano: o bico pode eliminar 100% do calor corporal ou apenas 5%, caso o fluxo sanguneo seja interrompido. E isso vital, pois, como as aves no suam, necessitam utilizar o bico para regular a temperatura corporal.

Quem projetou essa pea vital no corpo dos tucanos? Faa perguntas s aves (...) e [elas] o ensinaro (J 12:7, NTLH).

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:O radiador do tucanoO milagre da vidaFeitos para voarA complexidade do crebro design admitidoLinkwithinPostado por Michelson s 8:35 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quinta-feira, julho 02, 2009

gua na bocaNo apenas quando vemos uma suculenta torta de morango que nossa boca se enche dgua. Na verdade, a boca est sempre molhada e isso muito bom. De vez em quando, at podemos ficar com a boca seca, especialmente quando estamos nervosos, tristes ou estressados. Mas se a boca est seca a maior parte do tempo, isso no apenas desconfortvel, como pode causar srios problemas de sade ou ser indicativo de que j existe uma doena grave.

A saliva faz mais do que simplesmente manter a boca mida. Ela ajuda a digerir o alimento, protege os dentes das cries, previne infeces (pois controla as bactrias da boca) e torna possvel a mastigao e o ato de engolir.

Esse lquido importante (a saliva) produzido pelas glndulas salivares, que devem funcionar adequadamente para que tenhamos todos os benefcios descritos acima.

Michelson BorgesPoder tambm gostar de:gua na bocagua da vidaAranhas mergulhadorasLesmas inspiram novo sistema de propulso para robsLinkwithinPostado por Michelson s 7:56 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quarta-feira, julho 01, 2009

Formigas usam sistema de GPS

O Global Positioning System, mais conhecido pela sigla GPS, veio para ajudar as pessoas a no se perder mais. Enquanto trafega pelas ruas de uma cidade, o motorista orientado por uma voz a seguir em frente, virar esquerda ou direita, etc. , sem dvida, uma grande inveno. Voc j pensou em como certos animais conseguem se orientar perfeitamente, mesmo sem ter um GPS? Mas, ser que no tm mesmo?

Pesquisadores descobriram que certas formigas tm minsculos ims nas antenas, e isso pode explicar por que esses pequenos insetos parecem sempre saber para onde esto indo. Esses ims podem fazer parte de um avanado sistema de GPS.

O GPS criado pelo ser humano consome energia e recebe informaes de satlites. J o GPS das formigas pesa quase nada, requer pouca energia para funcionar e no causa dano ao meio ambiente. A pesquisadora Jandira Ferreira de Oliveira, da Universidade Tcnica de Munique e do Centro Brasileiro de Pesquisa Fsica, explica que essas formigas incorporam minerais do solo assim que encostam nele. A equipe da pesquisadora encontrou na antena dos insetos gros ultrafinos de cristais magnticos. Essas partculas so como um tipo de agulha de compasso biolgico que guia o GPS. Segundo Jandira, nosso planeta magnetizado e as formigas percebem esse magnetismo graas ao sensor nas antenas; depois elas traduzem essa informao e a enviam para o crebro.

Aproveitando o conselho de Salomo com respeito s formigas (Provrbios 6:6), podemos aprender tambm que necessrio estar conectados com um sistema de GPS para no nos perdermos pelo caminho. E nosso maior GPS o mesmo Criador das pequenas e maravilhosas formigas.

Michelson BorgesPostado por Michelson s 8:39 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, abril 03, 2009

Quem inventou a espiral?Quando olha para um caderno com arame espiralado, talvez voc nem imagine que, das molculas de DNA at as gigantescas galxias, as estruturas em espiral so to abundantes quanto teis na natureza. Tanto assim que cientistas esto imitando esse padro de design e utilizando a nanotecnologia para produzir materiais em formato helicoidal que podero ser usados para armazenar e transmitir informaes, alm de liberar medicamentos no interior do corpo humano. Segundo a revista Science de janeiro de 2009, as nanocordas desenvolvidas por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, montam-se autonomamente a partir da dissoluo de nanobastes em um lquido voltil. Quando o lquido se evapora, as foras de capilaridade atuam sobre os nanobastes, inicialmente fabricados em uma estrutura homognea, fazendo-os deformarem-se e enrolarem-se uns nos outros, como as fibras em uma corda.

Segundo a Dra Joanna Aizenberg, coordenadora da pesquisa, as nanocordas podero ser utilizadas em energia e no armazenamento de informaes, na fotnica, na fabricao de novos tipos de adesivos e, principalmente, na construo de novos sistemas de captura e liberao espcies de mecanismos robticos em nanoescala, que podero ser empregados no transporte e liberao de medicamentos no interior do corpo humano.

Quem ensinou natureza que as formas em espiral so, alm de belas, teis a tal ponto de inspirar o ser humano a tambm utiliz-las? Resposta: o Criador das galxias e do DNA.

Michelson BorgesPostado por Michelson s 7:09 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Por que piscamos?Tente fixar os olhos num objeto e ficar sem piscar. Quantos segundos voc suportou? J se perguntou por que piscamos? Estudo recente mostrou que os seres humanos fazem milhares de movimentos rpidos com os olhos que os impedem de perder a viso. Portanto, piscar e mover os olhos, mesmo que a gente nem perceba, um mecanismo essencial para a sade ocular. Cientistas achavam que esses movimentos eram os resultados de algum erro no sistema neurolgico! Como estavam errados! Novas descobertas mostraram que os movimentos dos olhos so controlados pela mesma rea do crebro usada quando procuramos uma manchete no jornal ou rastreamos um objeto em movimento.

Duas funes desses movimentos esto bem claras: (1) como h vasos sanguneos na parte interna do olho criando um efeito de fiao entre a lente e o filme, esses movimentos rpidos permitem que o olho consiga ter um campo de viso completo sem pontos cegos; (2) alm disso, esses movimentos tambm atualizam as imagens gravadas na retina que, de outra forma, desapareceriam.

Richard Krauzlis, que coordenou os estudos, manteve o foco na regio do crebro que responsvel pelos movimentos oculares de seguir um objeto. As imagens que se formam na retina eventualmente desapareceriam de nossa viso se fossem perfeitamente estticas. Os pequenos movimentos dos olhos, no entanto, permitem que a cena que vemos mude, mesmo que imperceptivelmente, e atualizem a imagem formada constantemente, explica o pesquisador.

Esse mecanismo teve que estar presente desde que os primeiros olhos foram criados, seno eles deixariam de funcionar logo no incio. No toa que o olho humano deixava Darwin de cabelo em p...

Michelson BorgesPostado por Michelson s 7:04 PM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

tera-feira, maro 24, 2009

Matemticos por naturezaEm o Instinto Matemtico (Ed. Record), Keith Devlin, professor de matemtica da Universidade Stanford, apresenta pesquisas recentes sobre morcegos, aves, lagostas e at formigas, com o intuito de provar que eles so matemticos naturais. As migraes sazonais de andorinhas e borboletas-monarcas, por exemplo, revelam prodigiosa capacidade de orientao, comparvel aos mais recentes sistemas de navegao GPS aparelhos que dependem de matemtica avanada.

O autor menciona o exemplo do cachorro que brinca na praia. Se seu dono arremessar a bola em diagonal em direo ao mar, o co geralmente vai correr sobre a areia, em uma linha reta ao longo da beira, para s depois entrar na gua, em diagonal. primeira vista, no parece uma estratgia inteligente. Todos ns aprendemos que a linha reta o caminho mais curto entre dois pontos. Ento, por que no correr direto para a bola? Resposta: o cachorro um bicho terrestre e sua velocidade de nado menor que a de corrida. A combinao que ele faz entre as duas formas de locomoo representa o modo mais rpido de chegar bola. Para traar o mesmo trajeto ideal, uma pessoa teria que fazer muitos clculos.

O livro menciona tambm a fantstica engenharia das abelhas, que conseguem armazenar a maior quantidade de mel usando a menor quantidade de cera. A geometria das abelhas intrigou matemticos por sculos. S em 1999 houve uma comprovao definitiva de que a forma do hexgono a mais eficiente para armazenar mel.

Qual a explicao para todos esses comportamentos complexos e inatos? Alguma dvida de qual seja? Esses comportamentos envolvem informao armazenada no crebro e caractersticas e atitudes que deveriam existir desde o princpio para que o animal pudesse sobreviver e deixar descendentes. Os instintos e capacidades matemticas dos seres criados apontam para Aquele que os criou.

Michelson BorgesPostado por Michelson s 12:10 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

tera-feira, maro 03, 2009

Gel reproduz movimento biolgicoCom toda a sua engenhosidade, o ser humano sempre est um passo atrs da natureza, imitando o funcionamento das coisas criadas. As mquinas construdas pelo homem precisam de um impulso externo para funcionar, mas os sistemas biolgicos tm soluo melhor. Um exemplo o nosso intestino. Ele faz o movimento peristltico, uma contrao muscular circular e perfeitamente direcional, que depende em parte de um ritmo que prprio do msculo.

De olho nesse movimento, pesquisadores da Universidade Waseda, no Japo, desenvolveram um gel capaz de imitar os movimentos peristlticos sem nenhum estmulo externo. O segredo desse incrvel gel que parece vivo, conforme explica o Dr. Shingo Maeda, est em uma reao qumica especial no interior do lquido. uma reao oscilante que faz com que o gel inche e se contraia periodicamente, causando o movimento.

Para imitar o movimento peristltico do intestino, os cientistas construram uma fita com o novo gel, e fizeram com que, enquanto algumas regies se expandiam, outras se encolhessem. O movimento de onda faz com que a fita funcione como uma espcie de esteira de transporte.

Na prxima vez que voc for ao banheiro, pense no maravilhoso movimento peristltico com que o Criador dotou o seu intestino.

Michelson Borges jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A Histria da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).

Computador e crebro de ratoO camundongo tenta entrar num buraco e leva um choque. Sabe o que acontece? Ele aprende que no deve se meter ali e no far mais isso, mesmo que a corrente eltrica seja desligada. O computador age diferente. Quando encontra determinado erro ao executar um programa, ele continua tentando execut-lo e continuar travando em todas as tentativas, deixando o usurio louco de raiva.

A diferena que o animal aprende com a prtica e o computador, no. Justamente por isso, um grupo de pesquisadores norte-americanos, entre eles nanotecnologistas e cientistas da computao, est tentando imitar o funcionamento do crebro dos animais para criar um computador cognitivo.

Por mais que a fico cientfica apresente a tal inteligncia artificial, os cientistas sabem que isso no fcil. Usando planejamento inteligente e botando a cabea para funcionar, eles esto tendo muito trabalho para chegar perto da eficincia do crebro de um simples ratinho.

Cada neurnio no crebro sabe que alguma coisa se alterou, explica o Dr. Giulio Tononi, da Universidade Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos. Ele diz ao crebro: Eu fui acionado e se voc quiser fazer alguma coisa, ento faa agora. Um computador cognitivo que consiga imitar esse mecanismo poder simplesmente aprender a no executar funes que levem ao travamento ou evitar loops infinitos.

Os pesquisadores precisam ainda construir o hardware que utilizar os mais recentes avanos da nanotecnologia para construir uma arquitetura totalmente nova, uma arquitetura plstica, dizem eles, que se adapte a novas situaes e se altere com o aprendizado.

Se pensarmos em termos de complexidade, comparado s mquinas feitas pelo ser humano, crebro de rato ainda um elogio.

Michelson Borges jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A Histria da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).Poder tambm gostar de:Pronto para nascerImpresses microscpicasO radiador do tucanoCientistas criam cmera que imita formato do olhoLinkwithinPostado por Michelson s 12:01 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sbado, janeiro 17, 2009

Um coquetel chamado colostroTodo mundo j sabe que o leite materno traz muitos benefcios para o beb, que vo desde a preveno de infeces at o aumento da imunidade. Mas e o melzinho que sai antes do leite e chamado de colostro, para que serve? O colostro uma verdadeira vacina natural, mas foi desprezado durantes sculos porque ningum sabia para que servia. Essa substncia rica produzida no fim da gravidez e durante trs dias aps o parto. Quanto antes o beb comear a sugar, melhor: por algumas horas depois do parto o colostro contm quantidades imensas de anticorpos. No primeiro dia, ele abundante em cidos graxos, fatores de crescimento, vitaminas e zinco; aumenta as defesas imunolgicas e tem propriedades antiinfecciosas, alm de ser particularmente rico em vitamina A, que suplementa as baixas reservas do fgado do recm-nascido. Porm, essa potncia tem vida curta: medida que o leite substitui o colostro, as clulas protetoras passam de milhes para milhares.

Note bem: existe ajuste perfeito entre as carncias do beb e os benefcios do leite materno. Como e de que forma esse coquetel da sade foi ajustado para satisfazer as necessidades do recm-nascido? O colostro uma vacina natural rica em vitamina A que exatamente o que o beb necessita por ter inicialmente baixas reservas dessa vitamina.

Se j difcil, do ponto de vista darwinista, dar uma resposta para a origem da reproduo sexuada, imagine explicar o surgimento no planejado do fantstico colostro...

Michelson Borges jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A Histria da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).Poder tambm gostar de:Uma casa perfeitaComo a coruja consegue girar a cabea 270?Abelhas fazem clculos complexosO branco mais brancoLinkwithinPostado por Michelson s 9:55 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Nadadeiras de baleias e golfinhos inspiram turbinaAerodinmica o estudo de como o ar se comporta em movimento e as foras que ele exerce sobre objetos slidos. Hidrodinmica algo parecido, mas, como o nome mesmo diz, se relaciona a objetos em movimento na gua. Os engenheiros esto sempre tentando melhorar a aerodinmica de carros e avies e a hidrodinmica de navios. Cientistas norte-americanos descobriram um novo jeito de fazer isso: imitar as barbatanas, nadadeiras e caudas das baleias e dos golfinhos. E as observaes deles possibilitaram desenvolver at mesmo um novo gerador elico (movido pelo vento), mais eficiente e mais silencioso.

Os golfinhos so exmios nadadores porque so capazes de diminuir o arrasto (fora de resistncia ao avano) e o consumo de energia necessria para nadar, isto , o design deles perfeito! E mais: enquanto os projetos de engenharia humana tm pouco mais de um sculo, os golfinhos e as baleias do um show de hidrodinmica h milnios.

Segundo o site Inovao tecnolgica, as novas ps das gigantescas hlices que fazem girar as turbinas em um gerador elico foram totalmente redesenhadas a partir da observao das nadadeiras das baleias corcundas. A pesquisa estuda os vrtices, formaes em formato de funil que surgem na trilha das baleias e dos golfinhos. Os golfinhos formam esses vrtices durante os ciclos de levantar e abaixar da cauda, o que gera uma espcie de jato no rastro do golfinho que o impulsiona fortemente para frente. O animal consegue regular a gerao desses vrtices variando a velocidade do movimento de sua cauda aumentando as batidas da cauda ele gasta mais energia, mas ganha velocidade, enquanto diminuindo-as ele nada mais lentamente e economiza energia.

Como o golfinho nasce sabendo utilizar essa vantagem anatmica? Quem o responsvel por esse design perfeito? Levante os olhos da gua para o cu e voc ter a resposta.

Michelson Borges jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A Histria da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).Poder tambm gostar de:Matemticos por naturezaPor que piscamos?As cores do camaleoPronto para nascerLinkwithinPostado por Michelson s 9:48 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Flor de ltus inspira material que no molhaDeus usou nanotecnologia na natureza muitos milnios antes de o homem descobrir que ela existia. Pesquisadores da Universidade de Zurique se inspiraram na capacidade autolimpante da flor de ltus para desenvolver um material que nunca fica molhado: um tecido feito de fibras de polister recobertas por milhes de minsculos filamentos de silicone.

As gotas de gua se mantm como bolinhas quando repousam sobre o material e rolam quando o tecido inclinado em apenas dois graus. Um jato de gua simplesmente reflete no tecido sem deixar rastro. O segredo est nos nanofilamentos de silicone com 40 nanmetros de largura (um nanmetro a milionsima parte de um metro). Os filamentos so arranjados em uma estrutura cheia de pontas que evitam que as gotas de gua cheguem at as fibras de polister abaixo.

Segundo o pesquisador Stefan Seeger, a gua descansa sobre os nanofilamentos como um faquir senta em uma cama de pregos. O projeto foi inspirado na resistncia gua das folhas de ltus.

Michelson Borges jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A Histria da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).Poder tambm gostar de:O espetculo da luzPor que gostamos de msicaO mecanismo da fomeLesmas inspiram novo sistema de propulso para robsLinkwithinPostado por Michelson s 9:44 AM Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quarta-feira, dezembro 31, 2008

Inseto usa sensor infravermelhoMuito dinheiro foi gasto pelos militares para desenvolver binculos que permitem enxergar noite. A novidade agora so as cmeras termogrficas, aparelhos que podem ser usados para detectar pontos quentes perigosos do lado oposto de portas ou em outros locais de um edifcio. Os bombeiros gostaram muito da inveno, naturalmente. O aparelho funciona com base no princpio de que, quanto mais quente um objeto, mais radiao ele emite na banda infravermelha do espectro, que fica alm da banda da luz visvel. Um inseto que se alimenta de sementes de conferas, o Leptoglossus occidentalis, j contava com um dispositivo semelhante ao projetado pelo ser humano. O bichinho tem uma espcie de cmera termogrfica integrada ao corpo e utiliza essa capacidade de deteco de infravermelho para encontrar comida.

Usando imagens obtidas por um microscpio eletrnico, cientistas canadenses localizaram pares de receptores de infravermelho em cada segmento abdominal do inseto. Experincias de laboratrio demonstraram que o animal se deixava atrair por uma fonte de radiao infravermelha.

Mas como o Leptoglossus consegue ver a fonte de calor? Os pesquisadores descobriram tambm que os pinheiros brancos do oeste e os abetos Douglas tm pinhas que se destacam fortemente quando observadas com cmeras especiais que imitam os sensores do inseto. Dependendo do horrio de captura de imagem, as pinhas podiam apresentar temperatura at trs graus mais elevada do que a dos galhos adjacentes, porque absorvem mais energia solar e possivelmente geram calor durante o desenvolvimento de sementes.

Os pesquisadores gastaram muito tempo e dinheiro para desenvolver a tecnologia de deteco da radiao infravermelha. Isso projeto inteligente. O Leptoglossus faz isso h muito tempo e depende dessa capacidade para sobreviver. Isso tambm projeto inteligente.

Michelson Borges jornalista, membro da Sociedade Criacionista B