dicionario completo de seguros

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Dicionário de Seguros vocabulário conceituado de seguros

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  • Dicionrio

    de

    Seguros

    vocabulrio conceituado de seguros

  • Presidente da FunensegLeoncio de Arruda

    Secretrio ExecutivoUriel de Magalhes

    Superintendente de Tecnologia EducacionalLuzia Regina Gomes dos Santos Alves

    Superintendente Administrativo FinanceiroLuiz Eduardo Negrisoli Ramos de Oliveira

    Superintendente de Ncleos RegionaisSebastio Rufino Barbosa

    Superintendente Regional So PauloMarival de Souza

    Coordenao EditorialGerncia de Ensino Descentralizado

  • 2a ediorevisada e ampliada

    Tcnicos de SegurosAntonio Lober Ferreira de SouzaCicely Borgerth Rodrigues Sette

    Jonio Motta GondarLenise Saraiva de Vasconcelos CostaMarco Aurlio Gonalves de Souza

    Tcnico em DocumentaoTeresinha Castello Ribeiro

    Rio de Janeiro2000

    Dicionrio

    de

    Seguros

    vocabulrio conceituado de seguros

  • 2000 by Fundao Escola Nacional de Seguros Funenseg

    1a edio: 19962a edio revisada e ampliada: 2000

    Fundao Escola Nacional de Seguros FunensegRua Senador Dantas, 74 2o, 3o, 4o andares

    CEP 20031-201 Rio de Janeiro-RJ BrasilTels.: (021) 532-3322/532-3699Fax: (021) 262-3248/240-6259

    Central de atendimento: 0800-253322e-mail: [email protected]

    home page: http://www.funenseg.org.br

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ouforma, seja mecnico ou eletrnico, fotocpia, gravao etc. nem armazenada em banco de dados, sem a permis-so expressa da Fundao.

    CapaHrcules Rabello

    Diagramao/EditoraoInfo Action Editorao Eletrnica

    Reviso e ampliaoFrancisco Jos dos Santos GalizaLdio DuarteNatalie Haanwincckel Hurtado

    I62d IRB Brasil Re2. ed. Dicionrio de seguros: vocabulrio conceituado de seguros. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:rev. e Funenseg, 2000 / Antonio Lober Ferreira de Souza... [et al.]; tcnico em documentao Teresinhaampl. Castello Ribeiro. Rio de Janeiro: FUNENSEG, 2000.

    160 p; 25 cm

    Tcnicos de seguros que tambm participaram da elaborao do Dicionrio de Seguros: CicelyBorgerth Rodrigues Sette, Jonio Motta Gondar, Lenise Saraiva Vasconcelos Costa, Marco AurlioGonalves de Souza.

    ISBN 85-7052-309-2

    1. Seguro Vocabulrios, glossrios, etc. I. Souza, Antonio Lober Ferreira de. II. Ribeiro,Teresinha Castello. III. Ttulo.

    00-0260 CDU 368 (03)

    Bibliotecria responsvel pela elaborao de ficha catalogrficaVirginia Lucia Pereira de Souza Thom CRB-7/3242

  • APRESENTAO (1a EDIO)

    Este dicionrio teve a sua gnese no Vocabulrio Controlado de Seguros, compilado ecadastrado pela Biblioteca do Instituto de Resseguros do Brasil, e tem a finalidade de apoiarpesquisas e perseguir a padronizao terminolgica no mbito das atividades do IRB. Em prin-cpio de 1994 foi constitudo pelo Presidente do IRB um Grupo de Trabalho com o objetivo depromover a reviso do Vocabulrio Controlado de Seguros. O produto final deste labor assumiufeio sensivelmente diferenciada do repositrio terminolgico que lhe serviu de base e resultouna obra agora disponibilizada que vem suprir uma lacuna h muito sentida no nosso MercadoSegurador. De fato, excludos eventuais glossrios, a nica obra nacional do gnero, o excelenteDicionrio de Seguros, de autoria de Amlcar Santos, no mais foi editado desde a dcada de40. Dado o tempo decorrido necessitaria de ampla reviso a fim de ser atualizado. Diferentemen-te daquela obra, caracterizada por enfoque marcadamente jurdico, em funo da formaoprofissional do seu autor, ademais de abordagens extensivas, este dicionrio busca ocupar-secom os aspectos tcnicos e prticos da atividade clssica seguradora, concentradas no SistemaNacional de Seguros, embora abrangendo de maneira mais restrita aspectos concernentes aoSeguro Sade e Previdncia Social e Privada, sempre de forma concisa e objetiva. Tambmso contempladas terminologias em lngua estrangeira, notadamente do idioma ingls. Os auto-res no nutrem a iluso de haverem produzido trabalho completo e definitivo, tanto pelo cartermultifrio quanto pelo dinamismo que impregnam a atividade de seguros, sempre muito sensvels mudanas que se verificam nos padres scio-econmicos mundiais e locais e que, a interva-los temporais cada vez mais reduzidos, impem reformulao nos diferentes escaninhosconstitutivos do seu organismo global. Por este motivo muito bem-vindas sero as observaesque venhamos a receber no que tange a eventuais lacunas e imperfeies que possam ser encon-tradas nesta obra.

    Os autores

  • REVISO (2a EDIO)

    Desde a 1a edio deste texto, o mercado de seguros no Brasil sofreu diversas modificaesestruturais que justificaram assim a sua reviso, 4 anos aps a publicao. Ns, revisores, nossentimos honrados por esta tarefa e esperamos ter contribudo, de alguma forma, para o sucessoe o desenvolvimento deste setor.

    Os revisores

  • 1ABALROAO OU ABALROAMENTO o choque ou encontro entre duas embarcaes.A abalroao pode ser fortuita ou culposa. Oseguro s responde pela abalroao fortuita.

    ABANDONO Ato pelo qual o segurado, emcertos casos previstos na lei, abandona e cedeao segurador a posse plena dos objetos segu-rados e reclama, em troca, o pagamento inte-gral da importncia segurada estipulada nocontrato de seguro.

    ABARAM Associao Brasileira de rbitrosReguladores de Avarias Martimas. Criada emjulho de 1981 com a finalidade de estudar,coordenar, orientar e promover os princpiose prticas que regem as regulaes, arbitra-gens e liquidaes de avarias martimas.

    ABCM V. ACCRUED BENEFIT COST METHOD.

    ABGR Fundada em 1983, a Associao Bra-sileira de Gerncia de Riscos uma entidade,sem fins lucrativos, dedicada ao desenvolvi-mento da gerncia de riscos no pas e defe-sa dos interesses de empresas consumidorasde seguros. Congrega indstrias, empresascomerciais, privadas e pblicas, que acredi-tam na conjugao de esforos como formade melhor defender seus interesses comuns,na rea de preveno, segurana e seguros.

    ABPA A Associao Brasileira para Preven-o de Acidentes constitui uma sociedade ci-vil com fins humanitrios e de proteo social,sem objetivo de lucro e tem como finalidadepromover e difundir a preveno de aciden-tes e sade do trabalhador, assim como a pro-teo ao meio ambiente em todas as ativida-des e por todos os meios a seu alcance. Foi

    reconhecida como de Utilidade Pblica em1962, e como Entidade de Fins Filantrpicos,em 1974.

    ABSORO DE RISCOS Terminologia de se-guro/resseguro que indica a forma de distri-buio de responsabilidades de riscos, especial-mente dos grandes riscos, entre o segurador, aseguradora direta, possveis cosseguradoras eos resseguradores.

    AO Ato do segurador, do segurado ou deterceiros para promover em juzo a recupera-o de um prejuzo.

    ACASO Acontecimento independente da von-tade humana. De acordo com a teoria do aca-so, que consiste em reduzir todos os aconteci-mentos do mesmo gnero a um certo nmerode casos igualmente possveis, e que se aplicaa todos os domnios do conhecimento, pos-svel, por meio de clculos matemticos rela-tivos a cada espcie de acidentes e suas cau-sas, suprimir, at certo ponto, o acaso que osdeterminou. Da o corolrio de que o acasono existe seno para os fatos isolados; os fa-tos numerosos de uma ordem comparvel es-to sujeitos a leis e, graas estatstica, po-dem as empresas de seguro, em suas opera-es, seno suprimir o acaso, pelo menos di-minuir seus efeitos.

    ACCRUED BENEFIT COST METHOD M-todo atuarial para clculo de benefcios deaposentadoria e dos custos associados com taisbenefcios. Um incremento (unidade) de be-nefcio creditado para cada ano de servioreconhecido que um empregado trabalhou.Logo, o valor atual destes benefcios (incluindoa Expectativa de Vida do empregado) cal-

  • 2culado e atribudo ao ano trabalhado. O be-nefcio creditado para o empregado leva a for-ma de uma quantia fixa ou de uma porcenta-gem do salrio recebido.

    ACEITAO/ACEITAO DE RISCO Atode aprovao, pelo segurador, de proposta efe-tuada pelo segurado para cobertura de segurode determinado(s) risco(s) e que servir de basepara emisso da aplice. Para o ressegurador aaceitao de risco, ou subscrio, significa ab-sorver a transferncia de parte da responsabi-lidade dos riscos aceitos pelo segurador. V. tb.SELEO DE RISCOS E SUBSCRIO.

    ACESSRIOS Equipamentos instalados noveculo do segurado, ou de terceiro, paramelhoria, decorao ou lazer do usurio (porexemplo: equipamentos de som, vidros el-tricos, travas eltricas etc).

    ACIDENTE Acontecimento imprevisto ou for-tuito e involuntrio do qual resulta um danocausado coisa ou pessoa. 1. DO TRABA-LHO todo acidente que se verifica peloexerccio do trabalho, provocando, direta ouindiretamente, leso corporal, perturbaofuncional ou doena que cause a morte, a per-da total ou parcial, permanente ou tempor-ria da capacidade funcional ou laboral do tra-balhador. um seguro que se acentuou a par-tir da Revoluo Industrial. V. tb. SEGUROACIDENTES DO TRABALHO. 2. NUCLEAR ofato ou sucesso de fatos, de mesma origem,que cause dano nuclear. V. tb. SEGURO RISCOSNUCLEARES. 3. PESSOAL Para os fins decobertura do seguro, Acidentes Pessoais todoacidente sbito, com data caracterizada, ex-clusiva e externo, involuntrio e violento, cau-sador de leso fsica que, por si s e indepen-dentemente de toda e qualquer outra causa,tenha como conseqncia direta a morte ou ainvalidez permanente, total ou parcial, inclu-sive de rgo ou membro e que torne neces-srio tratamento mdico. V. tb. SEGURO ACI-DENTES PESSOAIS.

    ACORDO Ajuste de pagamento de indeniza-o num determinado sinistro.

    ACUMULAO V. ACMULO DE RESPONSABI-LIDADES.

    ACMULO DE RESPONSABILIDADES a reunio, em um mesmo local e tempo, deriscos normalmente mercadorias origina-riamente segurados em locais e/ou momen-tos distintos. Nos seguros de Vida e Aciden-

    tes Pessoais, Grupais, Coletivos ou Indivi-duais, diz-se da acumulao de capitais segu-rados sobre a mesma pessoa, em diferentesaplices.

    ADESO Ato de o segurado aderir ao contra-to de seguro.

    ADIANTAMENTO Importncia que se ante-cipa ao segurado, por conta de uma indeniza-o a que o mesmo faz jus e que ainda no foiprecisamente determinada em decorrncia deum sinistro coberto.

    ADICIONAL Taxa acrescida taxa bsica doseguro, pela incluso de novas coberturas oupela agravao do risco.

    ADICIONAL DE ALTURA Condio doramo Incndio que estipula que os edifciosde quatro ou mais pavimentos, e seus respec-tivos contedos, ficam sujeitos a um adicio-nal de 10% (dez por cento) dos prmios indi-cados na tabela de taxas, em que so compu-tados, como pavimentos, os stos, subterr-neos e sobrelojas, e excludos do adicional osedifcios que se enquadrarem na classe 1, bemcomo os respectivos contedos.

    ADICIONAL DE FRACIONAMENTO Ju-ros cobrados pelo segurador quando o prmiodo seguro parcelado.

    ADICIONAL PROGRESSIVO Adicionalcobrado no ramo Incndio, a incidir sobre ataxa bsica do seguro, a partir de determina-dos valores da importncia segurada, relativaa mercadorias em depsito, em um mesmorisco isolado, levando-se em conta a classe deocupao.

    ADITIVO Condio suplementar includa nocontrato de seguro. O termo aditivo tambm empregado no mesmo sentido de endosso.V. tb. CLUSULA ADICIONAL E ENDOSSO.

    ADJACENTE Aquele que se junta. Muitas dasaplices de seguro de propriedade, tal como aaplice de seguro residencial, fornecem umacobertura estrutural para um prdio adjacente,nas mesmas bases fornecidas para o prdioprincipal.

    ADMINISTRAO DE RISCOS V. GERNCIADE RISCOS.

    AD VALOREM Direito alfandegrio coletadosegundo o valor das mercadorias. No segurode transportes, ad valorem significa que a

  • 3mercadoria teve valor declarado no conheci-mento e que o frete foi pago mediante umapercentagem sobre esse valor.

    ADVANCED PAYMENTS BOND Garantiade Adiantamento de Pagamentos. V. SEGUROGARANTIA DE ADIANTAMENTOS DE PAGAMENTO.

    ADVANCED PROFITS V. SEGURO LUCROSESPERADOS.

    AERONAVE V. SEGURO AERONUTICOS.

    AGENCIADOR o profissional, autnomoou assalariado, especializado na angariaode adeses de componentes s aplices deSeguro de Vida em Grupo e/ou AcidentesPessoais Coletivo. V. tb. AGENCIAMENTO.

    AGENCIAMENTO Trabalho de convenci-mento feito junto a pessoas segurveis a fimde que elas firmem a adeso, por meio de car-to-proposta, ao Seguro de Vida em Grupo e/oude Acidentes Pessoais Coletivo, total ou par-cialmente contributrios.

    AGNCIAS NACIONAIS Organismos cria-dos pelo governo com o objetivo de regular aatividade de determinados setores especficos.Por exemplo, Agncia Nacional de Sade.

    AGENT No mercado americano, indivduo quevende aplices de seguro de acordo com as se-guintes classificaes: 1. DIRECT WRITER Representa somente uma companhia de se-guro e vende apenas aplices desta compa-nhia. Sua comisso calculada na mesma baseda do independent agent. V. BROKER E CORRE-TOR DE SEGUROS. 2. INDEPENDENT AGENT Aquele que representa, pelo menos, duas com-panhias de seguro e (ao menos em teoria) serveos clientes procurando no mercado os preosmais vantajosos para as maiores coberturas.A comisso uma porcentagem de cada pr-mio pago e inclui uma taxa por revisar a ap-lice do segurado.

    AGILIZAO V. COBERTURA ACESSRIA DEDESPESAS DE AGILIZAO.

    AGRAVAO DE RISCO So circunstnciasque aumentam a intensidade ou a probabili-dade da ocorrncia do risco assumido pelosegurador, independentes ou no da vontadedo segurado e que, dessa forma, indicam umaumento de taxa ou alterao das condiesnormais de seguro.

    AGREGADO V. LIMITE AGREGADO.

    AGREGATE LEVEL COST METHOD M-todo atuarial de calcular os benefcios e seuscustos para todos os empregados como umgrupo, em vez de calcul-los para cada em-pregado individualmente. Os custos dos be-nefcios so medidos sob a forma de uma por-centagem da folha total de pagamentos dogrupo de empregados.

    GUA DE CHUVA Dano excludo das Condi-es Gerais da Aplice de Seguros de Trans-portes Terrestres desde que no conseqente dosriscos de coliso, capotagem, descarrilamento,tombamento, incndio, exploso, raio, inunda-o, transbordamento de cursos dgua, repre-sas, lagos ou lagoas, desmoronamento ou que-das de terra e pedras. No ramo Transportes Na-cionais a cobertura para danos de gua de chu-va pode ser contratada adicionalmente s co-berturas bsicas de Riscos Rodovirios (RR) eRiscos Ferrovirios (RF).

    AIDA Associao Internacional do Direito doSeguro.

    AIMU American Institute of Marine Underwriters Instituio de carter privado que representaos interesses do seguro martimo norte-ame-ricano.

    AIPRESS Associao Ibero-Americana deImprensa de Seguros.

    AJUSTADOR DE SINISTRO V. REGULADORDE SINISTROS.

    AJUSTAMENTO ATUARIAL Modificaonos prmios, reservas e outros valores pararefletir a experincia de perda atual, despesase benefcios que esperam ser pagos.

    AJUSTAMENTO DE PRMIO Clusula deseguro pela qual, no vencimento ou periodi-camente, durante a vigncia da aplice ajus-tvel, se apura a importncia realmente segu-rada, calculando-se sobre a mesma o prmioefetivo.

    AJUSTVEL V. APLICE AJUSTVEL E SEGUROAJUSTVEL.

    ALAGAMENTO V. SEGURO ALAGAMENTO.

    ALCM V. AGREGATE LEVEL COST METHOD.

    LEA Acaso, evento, sorte sobre um fato futuroe incerto. A lea uma das principais caracte-rsticas do seguro. Sem ela no h seguro.

  • 4ALEATRIO Palavra que designa tudo o quese prende ao acaso ou ao jogo da sorte. A qua-lificao indica sempre a condio impostaou admitida em um contrato, mediante o qualo seu cumprimento ou a exigibilidade da obri-gao decorrente depende sempre da realiza-o de evento futuro ou incerto. O contratode seguro um contrato aleatrio.

    ALIJAMENTO DE CARGA Nos segurosmartimos, este termo significa o lanamentoao mar de parte da carga ou da aparelhagemdo navio, em caso de necessidade ou visandoao salvamento do navio e da carga. O donodas mercadorias alijadas tem direito a recu-perar seu prejuzo dos armadores e donos dasmercadorias salvas. V. tb. AVARIA GROSSA.

    ALVIO DE CARGA a descarga do naviopara embarcaes auxiliares, nos casos deencalhe e outras emergncias.

    ALL RISKS Termo usado para descrever umseguro que cobre casualidades em geral, masno inevitabilidades, tais como uso ou depre-ciao. V. tb. SEGURO TODOS OS RISCOS.

    ALTO-MAR V. DE ALTO-MAR.

    AMASSAMENTO Uma das coberturas adicio-nais s coberturas bsicas de Riscos Rodovi-rios e Riscos Ferrovirios do ramo Transpor-tes, tal qual o dano de gua de chuva. V. GUADE CHUVA.

    AM BEST A mais tradicional empresa Classi-ficadora de Riscos (ou rating) no mundo, commais de 100 anos de atuao.

    AMBIENTE V. MEIO AMBIENTE.

    MBITO DE COBERTURA Significa aabrangncia da cobertura em determinado tipode seguro, ou seja, a delimitao entre os ris-cos que esto cobertos e os que no o esto.

    MBITO GEOGRFICO/MBITO DE SE-GURO Significa a delimitao geogrficaonde os bens segurados esto cobertos pelaaplice.

    AMOLGAMENTO Uma das coberturas adi-cionais s coberturas bsicas de Riscos Rodo-virios e Riscos Ferrovirios do ramo trans-portes, tal qual o dano de gua de chuva. V.GUA DE CHUVA.

    AMORTIZAO o pagamento parceladode uma dvida, contrada a juros, por meio de

    anuidades certas. O processo mais utilizadopara amortizao de dvidas tem a denomi-nao de Sistema Francs de Amortizao,tambm conhecido como Tabela Price. V. tb.ANUIDADE CERTA.

    ANLISE BAYESIANA Mtodo estatsticoque consiste em rever (ou certificar) as hip-teses iniciais de um modelo, a partir dos da-dos amostrais obtidos experimentalmente.

    ANLISE DE RISCO Estudo tcnico que visa determinao de condies e preo de segu-ro apropriados para a aceitao, por parte daseguradora, de determinado seguro, com basena mensurao dos riscos envolvidos. V. tb.INSPEO DE RISCO.

    ANGARIAO V. AGENCIAMENTO.ANGARIADOR V. AGENCIADOR.

    ANTI-SELEO DE RISCOS Aceitaoindiscriminada de riscos, por parte da segura-dora, sem cautelas quanto exposio aos ris-cos dos bens/pessoas oferecidos a segurar. Estaanti-seleo tambm pode ser de iniciativa dosegurado, ao oferecer riscos agravados ao se-gurador e abster-se de fazer o seguro daquelesde baixo nvel de exposio ao risco.

    ANUIDADE Denominao que se d a uma sriede pagamentos, ou recebimentos, que so pro-cessados em intervalos regulares de tempo,durante um perodo determinado ou indeter-minado e perptuo. No caso financeiro, tam-bm chamada renda certa; no caso atuarial,renda varivel. 1. CERTA Srie de paga-mentos ou recebimentos, de igual valor, feitosem um perodo determinado de tempo.

    ANNCIO LUMINOSO V. SEGURO ANNCIOSLUMINOSOS.

    AP Acidentes Pessoais. V. ACIDENTE PESSOAL,AVARIA PARTICULAR E SEGURO ACIDENTES PES-SOAIS.

    APOIO MARTIMO V. DE APOIO MARTIMO.APLICE o instrumento do contrato de se-

    guro pelo qual o segurado repassa segura-dora a responsabilidade sobre os riscos, esta-belecidos na mesma, que possam advir. Aaplice contm as clusulas e condies ge-rais, especiais e particulares dos contratos eas coberturas especiais e anexos. 1. BASEDE RECLAMAO FEITA V. APLICE

  • 5CLAIMS-MADE. 2. ABERTA No ramo Trans-portes a aplice conhecida como APLICE DEAVERBAO. No Seguro de Vida em Grupo aaplice aberta adeso de qualquer pessoa desde que segurvel sem exigncia de vn-culo com o estipulante. 3. AJUSTVEL a aplice tpica de armazns/depsitos em queo valor em risco varivel no decorrer da vi-gncia do seguro. O segurado, normalmente,paga antecipadamente um montante de pr-mio relativo ao valor segurado. Aps um pe-rodo predeterminado, normalmente 30 (trin-ta) dias calcula-se o prmio devido e compa-ra-se com aquele antecipado, havendo, assim,cobrana adicional ou restituio de prmio.Tambm empregada na modalidade Valores,do ramo Riscos Diversos, nos seguros de em-presas especializadas em transporte de valo-res onde o valor em risco costuma variar acen-tuadamente na vigncia da aplice. A segu-radora cobra um prmio-depsito que deve sersuficiente para cobrir um perodo de 10 (dez)meses, findo o qual, se o valor em risco tiversofrido aumento, provocando a necessidadede ajustamento no custo da cobertura, a di-ferena ser cobrada. 4. ALL RISKS/TO-DOS OS RISCOS V. SEGURO TODOS OS RIS-COS. 5. AVALIADA a aplice em que ovalor do objeto declarado na mesma fixadomediante acordo entre segurado e segurador.O segurado por aplice avaliada no obri-gado a provar o valor do objeto, desde queno haja terceiros envolvidos por ocasio dosinistro. 6. AVULSA a aplice emitidapara a cobertura de riscos eventuais e transi-trios, muito utilizada no ramo Transportes.7. BLANKET a aplice de seguro quecobre riscos, bens, embarques ou locais noespecificados, sob uma nica verba e medianteum prmio global pago inicialmente. 8. CLAIMS-MADE No ramo Responsabilidade Civil, a cobertura concedida a danos, os quais, emer-gindo no perodo de vigncia da aplice, cons-tituem efeito imprevisto de causas ou fatospreexistentes ao contrato de seguro. V. tb.SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL. 9.COLETIVA a aplice do ramo Aciden-tes Pessoais, estipulada por pessoa fsica oujurdica para garantir duas ou mais pessoas,observando-se, quando o estipulante for pes-soa fsica, que os segurados sero pessoas aele vinculadas pela participao comum emum mesmo grupo social, isto , famlia, esco-la, empresa, clube ou associao e, quando oestipulante for pessoa jurdica, pessoas a elevinculadas pela relao de emprego (empre-gado/empregador) ou de associao (associa-do/associao). V. tb. SEGURO ACIDENTES

    PESSOAIS. 10. COMBINADA uma apli-ce de seguro ou, mais freqentemente, duasaplices impressas em um formulrio conjuntoe que garante cobertura contra vrios riscossob um s documento. 11. COMPREENSI-VA a aplice que concede cobertura a di-ferentes riscos, de diversa natureza e que, nor-malmente, seriam efetuados em diferentes ra-mos, sendo exemplo a Aplice Compreensi-va de Txis, englobando as coberturas de Aci-dentes Pessoais, Automveis e LucrosCessantes. 12. DE AVERBAO a ap-lice tpica do ramo Transportes. Nela o segu-rado averba declara seguradora os em-barques, de forma preestabelecida, medidaque estes vo acontecendo no decorrer da vi-gncia da aplice. Tambm tpica na moda-lidade Valores, de Riscos Diversos. Nela osegurado averba, especificando os valores,local de procedncia e de destino, data de re-messa e o meio de transporte dos valores se-gurados. Com base nos pedidos de averbaorecebidos em cada ms de vigncia do segu-ro, a seguradora extrai a conta mensal do pr-mio, encaminhando-a ao segurado para o res-pectivo pagamento. 13. DE FROTA Con-trato de seguro que cobre vrios navios, aero-naves ou automveis. Estes podero ser espe-cificamente relacionados ou a aplice poderconter uma clusula de cobertura automticasujeita a declaraes de todos aqueles perten-centes ao segurado. Para ter direito a essa co-bertura todos os veculos da frota devem per-tencer a um s segurado. 14. DE PRAZOCURTO Aplice em que o prazo do seguro inferior a 1 (um) ano. 15. DE PRAZO IN-DEFINIDO Aplice sem data certa de ven-cimento e que continua em vigor at o seucancelamento. 16. DE PRAZO LONGO Aplice em que o prazo do seguro superiora 1 (um) ano. V. APLICE PLURIANUAL. 17. DERISCOS NOMEADOS a aplice quecobre exclusivamente os riscos relacionadosna aplice. V. tb. RISCOS NOMEADOS. 18. INQUOVIS Aplice martima que seguramercadorias em qualquer navio onde foremembarcadas e, por isso, emitida sem menci-onar o nome da embarcao. 19. LIBERA-DA V. APLICE SALDADA. 20. MASTER Aplice utilizada nas modalidades de seguroAutomveis e Responsabilidade Civil em gru-po. O estipulante pode ser o indivduo cobertopela aplice ou o empregador. Se o estipulante o empregador e o segurado no uma daspartes do contrato, a proposta deve ser subme-tida pelo empregador. A aplice emitida cha-mada aplice master. Neste caso os seguradosrecebero certificados de seguro. 21. MESTRA

  • 6Aplice do seguro de Vida em Grupo, estipu-lada exclusivamente por pessoa jurdica paragarantir agrupamentos de segurados tais comoempregados de um mesmo empregador, as-sociados com ou sem vnculo empregatcio etc.V. tb. SEGURO VIDA EM GRUPO. 22. MULTIR-RISCO Aplice que garante uma combi-nao de riscos do mesmo ramo ou de ramosdistintos sob um contrato nico e caracte-rstica marcante das aplices de Riscos Di-versos. 23. NOMINATIVA a aplice queidentifica o segurado por um nome completo.Pode ser de conta prpria ou de terceiro, cujonome se declara. A pessoa que contrata emnome de terceiro se chama estipulante. 24.PLURIANUAL Aplice emitida com vali-dade para vrios anos. 25. PROVA DE IN-TERESSE (PROOF OF INTEREST) Aplice que libera o segurado do nus de pro-var o prejuzo, adotada nos seguros marti-mos. O portador precisa apenas provar o si-nistro. Ilegal no Brasil face ao seu possvelcarter especulativo. 26. SALDADA aque convertida de uma aplice do ramo VidaIndividual, cujos prmios tenham sido pagospor pelo menos 3 (trs) anos, em outra nomesmo plano original mas com o capital se-gurado reduzido e dispensado o pagamentode prmios futuros. O valor de resgate servecomo prmio nico para a compra do capi-tal segurado. A aplice saldada tambm podereceber a denominao de aplice liberada.O saldamento no se aplica s aplices emi-tidas nos planos temporrios e dotais puros.V. tb. SEGURO VIDA INDIVIDUAL. 27. SIMPLES Em geral designa aquela em que o objeto doseguro descrito e caracterizado no corpo daaplice, no sendo permitida a sua substitui-o por outro. Tambm a denominao dadas aplices emitidas para operao nica detransporte.

    APOSENTADORIA Vencimentos obtidos du-rante o estado de inatividade de um trabalha-dor. V.tb. PREVIDNCIA.

    APTS Associao Paulista dos Tcnicos deSeguro.

    ARBITRAGEM Alternativa amigvel de so-luo de conflitos de interesses, que envol-vam direitos patrimoniais disponveis, com acooperao de um (ou mais) terceiro denomi-nado rbitro, especialista na matria em dis-cusso, de confiana e escolha das partes, cujadeciso tem fora definitiva, sem as formali-dades do processo judicial tradicional.

    ARBITRAGEM (Enfoque Jurdico Brasileiro) O arbitramento, distinto da arbitragem, ummeio de demonstrar a verdade dos fatos, ummeio de prova. Em Direito Martimo, porexemplo, assemelha-se a percia. Na avariagrossa rbitro um perito, e no aquele queconduz soluo final, pacfica do conflitode interesses entre partes contratantes. Atual-mente, ressalte-se que a arbitragem tem gran-de abrangncia e j utilizada, tambm, parasolucionar conflitos trabalhistas. A) COM-PROMISSO A arbitragem pode ser institu-da em clusula contratual ou por meio docompromisso arbitral. No primeiro caso, elanasce com o contrato, quando ento deno-minada Clusula Arbitral ou Compromis-sria, hiptese em que se torna obrigatrio oseu cumprimento, porque assim foi estabele-cido por consenso entre as partes. Ou seja, uma clusula contratual que deve ser cum-prida como todas as outras. No segundo caso,a arbitragem pode ser instituda, tambm poracordo entre as partes, mas no curso do con-trato, aps j se ter configurado um conflitode interesses, hiptese em que ela denomi-nada compromisso. Ambos, compromisso eclusula compromissria (ou arbitral), soespcies do gnero conveno de arbitragem.a eleio pelas partes no seguro, pelo segu-rado e segurador de uma ou mais pessoas,mediante compromisso, para o fim de diri-mir, como mediadores, pendncias judiciaisou extrajudiciais. B) DIREITO PATRIMO-NIAL DISPONVEL So requisitos (oupressupostos) para o uso da arbitragem: a) acapacidade de contratar, a existncia de umconflito de interesses; b) a vinculao desseconflito a direito patrimonial disponvel e c)o fato de serem desnecessrias medidas coerci-tivas ou cautelares. exigncia da lei (art. 1o).Direitos Patrimoniais, so os que podem seravaliados ou aferidos, economicamente, em di-nheiro; e disponveis so os direitos que incidemsobre bens que se podem livremente alienar, deque se pode apropriar sem necessidade de auto-rizao judicial. V. tb. MEDIAO.

    RBITRO REGULADOR Tcnico que, vista dos documentos examinados, capaz dedefinir, num sinistro, as responsabilidadesenvolvidas e respectivas participaes. V. tb.SALVAGE ASSOCIATION, REGULAO DE SINISTROE LIQUIDAO DE SINISTRO.

    ARELA Associao de Resseguradores Lati-no-Americanos.

    ARMAZM A ARMAZM V. CASA A CASA.

  • 7ARRANHADURA Uma das coberturas adicio-nais s coberturas bsicas de Riscos Rodovi-rios e Riscos Ferrovirios do ramo Transpor-tes, tal qual o dano de gua de chuva. V. GUADE CHUVA.

    ARREBATAMENTO Nos seguros martimoseste termo significa a retirada, pela fora dasguas, de mercadoria ou de aparelhagens donavio.

    ARRESTO Apreenso judicial de bem, em vir-tude de dvida, para garantia da execuo.Tem o mesmo significado que embargo. V.tb. CLUSULA DE FRUSTRAO E CONFISCO E CLU-SULA LIVRE DE CAPTURA E SEQESTRO.

    ARRIBADA Diz-se do ato de entrada, de umnavio ou embarcao, em um porto que no ode escala ou de destino. A reentrada no portode onde partiu o navio tambm consideradacomo arribada. A arribada pode ser volunt-ria, por vontade do capito, ou necessria,ocasionada por motivo de fora maior.

    ARROMBAMENTO Rompimento, no todoou parte, de qualquer mecanismo que sirvapara fechar ou impedir a entrada em determi-nado lugar.

    ASSESSORIA DE SEGUROS (OU PLATA-FORMA DE SEGUROS) Empresa forma-da por corretores com o objetivo de terceirizarprocedimentos operacionais realizados poruma seguradora. Esta situao, ao centrali-zar as operaes, possibilita ganho de escalanos negcios.

    ASSISTNCIA MDICA E DESPESAS SU-PLEMENTARES (AMDS) V. GARANTIAADICIONAL DE DESPESAS MDICO-HOSPITALARES(DMH).

    ASSUMIR Ato de o segurador aceitar um de-terminado risco proposto.

    AT-49 (ANNUITY TABLE, 1949) Tbua desobrevivncia que substituiu a StandardAnnuity Table, 1937. Suas estatsticas refleti-ram o fato de que as pessoas estavam vivendopor mais tempo.

    ATIVO LQUIDO o representado pelo patri-mnio lquido da seguradora, aps algunsajustes determinados pela legislao. Servepara fixar o valor mximo de responsabilida-

    de que a seguradora pode reter em cada riscoisolado. Admite-se como valor mximo at3% (trs por cento) do ativo lquido, e estevalor mximo denominado Limite de Ope-rao (V. tb.).

    ATO DE DEUS Acontecimento natural almda influncia ou controle humano. Diz-se dosatos da natureza, incluindo furaces, terremo-tos e inundaes.

    ATO DOLOSO V. DOLO.

    ATO ILCITO toda a ao ou omisso vo-luntria, negligncia, impercia ou imprudn-cia que viole direito alheio ou cause prejuzoa outrem. V. tb. SEGURO RESPONSABILIDADE CI-VIL GERAL.

    ATUALIZAO DA APLICE Atualizaode dados do contrato de seguro (risco, valorcoberto, prazo de cobertura etc).

    ATURIA V. CINCIAS ATUARIAIS.ATURIO Matemtico do campo do seguro.

    Os aturios conduzem vrios estudos estats-ticos; constroem tbuas de morbidade e mor-talidade; calculam prmios, reservas e divi-dendos para aplices participativas; desenvol-vem produtos; constroem relatrios anuais deacordo com as numerosas normas regulamen-tadoras vigentes; e, muitas vezes, so res-ponsveis pela gesto financeira geral da com-panhia. O aturio de sucesso tem um emba-samento forte e geral em negcios e habilida-de matemtica.

    AUDITORIA Ato de uma empresa procederao exame de suas operaes contbeis, o que normalmente realizado por empresas ouprofissionais independentes.

    AUSNCIA Juridicamente, a ausncia o de-saparecimento de uma pessoa de seu domic-lio, sem que dela se tenha notcia. Declaradaa ausncia, no caso de o desaparecido ter dei-xado um Seguro de Vida (ou de AcidentesPessoais se a causa provvel da ausncia ti-ver sido acidental), os herdeiros ou benefi-cirios tero, de acordo com o Cdigo Civil,direito ao recebimento do capital segurado,desde que satisfaam as exigncias pertinen-tes de ordem legal.

    AUTOLESO Tambm denominada auto-mutilao. o lesionamento produzido em si

  • 8prprio por uma pessoa, intencionalmente ouno. Quando ocorre com segurado cobertopelo seguro de Acidentes Pessoais, Acidentesdo Trabalho ou Vida e, neste ltimo, se hou-ver a cobertura de Invalidez Permanente, To-tal ou Parcial, por Acidente, a indenizaoser devida, salvo se o segurado houver in-tencionalmente se automutilado, o fim de re-ceber indenizao.

    AUTOMATICIDADE Capacidade automti-ca em valor segurado que tem uma segurado-ra para assumir um determinado risco semnecessitar avisar seu(s) ressegurador(es) ouadquirir cobertura adicional. O mesmo seaplica aos resseguradores, relativamente aoscontratos de retrocesso que mantm. V. tb.RESSEGURO AUTOMTICO.

    AUTOMVEL V. SEGURO AUTOMVEIS.AUTO-SEGURO a condio, intencional

    ou no, de o segurado assumir um risco, sejade forma parcial por meio de um seguroinsuficiente ou na totalidade quando as-sume completamente o risco.

    AUXLIO No seguro martimo, a assistnciaprestada por embarcaes da Marinha deGuerra a navios em perigo.

    AVALIAO a determinao, na formaodo seguro, do valor do objeto a segurar. Naliquidao dos sinistros a determinao dosprejuzos causados ao risco coberto.

    AVARIA Termo empregado no Direito Comer-cial para designar os danos s mercadorias,em qualquer circunstncia, especialmente emtrnsito. No Direito, designa todos os danosextraordinrios acontecidos ao navio e car-ga em viagem e todas as despesas extraordi-nrias feitas com eles. As avarias so de duasespcies: grossas ou comuns e simples ou par-ticulares. 1. GROSSA o sacrifcio inten-cional e/ou despesas extraordinrias,efetuados para a segurana comum e no sen-tido de preservar de um perigo os bens envol-vidos na mesma aventura martima. Nela osprejuzos so divididos proporcionalmenteentre o navio, o frete e a carga e so regula-dos segundo as regras de York e de Antur-pia. V. tb. COBERTURA DE AVARIA GROSSA. 2.PARTICULAR No ramo Cascos Marti-mos, definida como o dano sofrido pelaembarcao que importe em valor inferior a75% (setenta e cinco por cento) do valor total

    da mesma. No ramo Transportes, qualqueravaria carga transportada desde que dife-rente de uma Avaria Grossa.

    AVENTURA Termo martimo que designa aviagem feita pelo navio com carga ou no, ouseja, o tempo em que a embarcao e sua car-ga ficam expostos aos riscos.

    AVERBAO Anotao feita na aplice e pelaqual se concretiza a responsabilidade do se-gurador em determinados seguros. No segu-ro Transportes a declarao das coisas pos-tas em risco, com todos os esclarecimentosrelativos ao embarque e viagem e especifi-cao da marca, quantidade, espcie e valordas mercadorias em risco. No Seguro de Va-lores, do ramo Riscos Diversos, a especifi-cao dos valores postos em risco, com os res-pectivos locais de procedncia e de destino,datas de remessa e o meio de transporte. 1.DEFINITIVA o documento comproba-trio da efetivao do embarque das merca-dorias objeto do seguro no ramo Transportes.2. PROVISRIA o documento/comuni-cao do segurado seguradora, utilizado noramo Transportes. Contm as informaesrelativas s mercadorias antes do inicio do seuembarque. 3. SIMPLIFICADA Trata-se desistemtica de envio de averbaes, concedi-da pela seguradora a determinados segurados,que dispensa esses ltimos de comunicar/en-viar as averbaes provisrias no SeguroTransportes.

    AVERSO AO RISCO Indicador que mensurao comportamento de um consumidor em re-lao ao seus direitos e bens. Quanto maior asua averso, menos risco estar disposto aenfrentar em suas operaes. V. RISCO.

    AVIAO V. SEGURO AERONUTICOS.AVISO DE SINISTRO a comunicao da

    ocorrncia de um sinistro que o segurado,assim que tome conhecimento dele, obri-gado a fazer ao segurador. A omisso injusti-ficada anula o contrato, se o segurador pro-var que, oportunamente avisado, lhe pode-ria ter sido possvel evitar ou atenuar asconseqncias do sinistro. Tambm no resse-guro existe a obrigao de o segurado avisarao ressegurador a ocorrncia de sinistro, tologo dele tenha conhecimento, sob pena deno ter direito recuperao (Notice of Loss,clusula sempre presente nos contratos deresseguro).

  • 9BAGAGEM o conjunto de todos os objetosque o viajante (o segurado e/ou sua famlia)levar em seu poder, quer em malas, caixas,maletas e/ou pacotes, quer soltos ou em usopessoal, durante a viagem empreendida, po-dendo abranger, tambm, as prprias malas,desde que o seu valor seja separadamente de-clarado na aplice. No se enquadram no con-ceito de bagagem quaisquer objetos levadospara fins comerciais ou que representem va-lores negociveis assim como quaisquer ani-mais. V. tb. SEGURO BAGAGENS.

    BALANO CONTBIL Relatrio contbilque mostra as condies financeiras de umacompanhia em uma data particular. Constamneste relatrio os ativos, as obrigaes, o ca-pital e os lucros da companhia.

    BALDEAO a transferncia das merca-dorias de uma embarcao para outra. A co-bertura dessa operao pode ser admitida noramo Transportes em condies especiais ounormalmente, e, neste caso, apenas por inave-gabilidade ou fora maior e sob a cobrana deprmio adicional.

    BARATARIA Nos seguros martimos, o ato,por culpa ou prevaricao do capito ou tri-pulantes, causador de perdas ou avarias nonavio ou na carga. A barataria pode ser: sim-ples, quando resultar de imprudncia, impe-rcia ou negligncia; fraudulenta, quando pro-vm de malcia ou dolo; criminosa, quandoconfigura crimes contra incolumidade pbli-ca, cometida a bordo ou crimes contra a se-

    gurana dos meios de comunicao e trans-porte ou o crime de dano. A barataria crimi-nosa, no nosso direito, tem a designao es-pecial de rebeldia. Barataria e rebeldia soriscos que o segurador s assume medianteclusulas especiais.

    BASE DE RECLAMAO V. APLICE CLAIMS-MADE.

    BENEFICIRIO a pessoa fsica ou jurdicaa favor da qual devida a indenizao emcaso de sinistro. O beneficirio pode ser certo(determinado) quando constitudo nominal-mente na aplice; incerto (indeterminado)quando desconhecido na formao do contra-to, como o caso dos beneficirios dos segu-ros ordem ou nos seguros de responsabili-dade. V. tb. SEGURO ORDEM E SEGURO RES-PONSABILIDADE CIVIL (nas suas diferentes mo-dalidades).

    BENEFCIO Importncia que o seguradordeve pagar na liquidao do contrato e queconsiste em um capital ou renda. O benef-cio, no seguro de vida, recebe o nome de be-nefcio de morte e representa a quantia esta-belecida na aplice como o valor a ser pagodepois da morte do segurado. O benefcio demorte corresponde indenizao no segurode coisas. A soma estipulada como beneficiono est sujeita s obrigaes ou dvidas dosegurado. 1. ACESSRIOS So produtossimilares a seguros de vida, existentes em umplano de previdncia privada aberta e tmcomo objetivo conceder o pagamento de um

  • 10

    capital nico ou de uma renda em decorrnciade um evento ocorrido com o Participante, con-forme os critrios do Regulamento e Propostade Inscrio. 2. DEFINIDO Benefcio cujovalor definido quando da contratao do pla-no, e em que as contribuies durante o pero-do de pagamento devem ser suficientes paragaranti-lo.

    BID BOND V. SEGURO GARANTIA DE CONCOR-RNCIA.

    BILHETE DE SEGURO um documento ju-rdico, emitido pelo segurador ao segurado, quesubstitui a aplice de seguro, tem o mesmo va-lor jurdico da aplice e dispensa o preenchi-mento da proposta de seguro. V. tb. CONTRA-TACO DE SEGUROS.

    BILL OF LADING V. CONHECIMENTO.

    BINDER Designao internacional, em lnguainglesa, para a cobertura provisria concedi-da pela seguradora. V. tb. COBERTURA PROVI-SRIA.

    BLANKET V. APLICE BLANKET.

    BLANKET FIDELITY BOND V. SEGURO FI-DELIDADE.

    BLOWOUT Um dos principais riscos envol-vidos nas operaes de perfurao de poosde petrleo em mar ou em terra. Trata-se deuma repentina, incontrolvel, acidental e con-tnua expulso de leo, gs, gua e fluido deperfurao de um poo, devido ao choque depresses subterrneas, quando a presso daformao excede a presso inversa aplicadapela coluna de fluidos de perfurao. A pre-veno deste tipo de acidente feita utilizan-do-se uma vlvula chamada blowout preventerque instalada na cabea do poo.

    BOA-F Um dos princpios bsicos do segu-ro. Este princpio obriga as partes a atuar coma mxima honestidade na interpretao dostermos do contrato e na determinao do sig-nificado dos compromissos assumidos. O se-gurado se obriga a descrever com clareza epreciso a natureza do risco que deseja co-brir, assim como ser verdadeiro em todas asdeclaraes posteriores, relativas a possveis

    alteraes do risco ou a ocorrncia de sinis-tro. O segurador, por seu lado, obrigado adar informaes exatas sobre o contrato e aredigir o seu contedo de forma clara paraque o segurado possa compreender os com-promissos assumidos por ambas as partes.Este princpio obriga, igualmente, o segura-dor a evitar o uso de frmulas ou interpreta-es que limitem sua responsabilidade peranteo segurado.

    BOLETIM DE OCORRNCIA POLICIAL Documento expedido por autoridade policialpara atestar danos pessoais ou perdas mate-riais derivadas da ao de terceiros e de danosda natureza, descrevendo a ocorrncia do aci-dente. Documento indispensvel ao encami-nhamento de determinadas reclamaes de si-nistros.

    BNUS o desconto especial concedido aosegurado por apresentar, em determinado pe-rodo de tempo, experincia satisfatria paracom a seguradora.

    BONUS-MALUS Critrio de desconto e agra-vao de preo de seguro ou resseguro basea-do, respectivamente, na experincia indivi-dual do segurado ou da carteira ressegurada.

    BORDEREAU (BORDER) Formulrio uti-lizado nas operaes de resseguro para espe-cificar os itens individuais das retrocesses erecuperaes.

    BOTH TO BLAME COLLISION CLAUSE V. CLUSULA COLISO AMBOS CULPADOS.

    BOUQUET Coberturas de seguro/resseguroofertadas em pacote nico.

    BRASIL SALVAGE Sociedade Brasileira deVistorias e Inspees. Empresa brasileira cria-da em 1973 sob a forma de empresa particu-lar e que adquiriu particularidades que a tor-nam adaptada a suas funes institucionais.V. tb. SALVAGE ASSOCIATION.

    BRIGADA DE INCNDIO Grupo de funcio-nrios preparados para prevenir incndios eque, em caso de sinistro, toma as primeirasprovidncias necessrias ao seu combate.

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    BROKER Pessoa fisica ou jurdica que inter-media os negcios entre segurado e seguradorou entre segurador e ressegurador. O brokerrepresenta e age em nome do segurado nasolicitao, negociao ou compra do seguro,salvaguardando seus interesses. Entre segu-rador e ressegurador somente pessoa jurdicapode intermediar. V. AGENT E CORRETOR DESEGUROS.

    BUILDERS RISKS/BUILDING RISKS amodalidade de seguro da Carteira de CascosMartimos que cobre os riscos da construonaval.

    BUREAU DE TAXAO Organizao queclassifica e divulga taxas, utilizando-se da ex-perincia de perdas coletadas para cada ramode negcio em reas geogrficas especficas.

    BURNING COST Tambm conhecido comoPure Loss Cost. um mtodo de apurao da

    taxa pura de excesso de danos, calculada pelarazo entre a quantia correspondente s per-das pelas quais o ressegurador responsvele a receita de prmios. No resseguro Cats-trofe e Excesso de Danos, a receita de prmiosusada o prmio bruto da companhia cedentemenos as despesas de resseguro. No ressegu-ro Excesso de Sinistralidade, a receita de pr-mios utilizada a receita de prmio ganho dacompanhia cedente.

    BUSINESS INSURANCE Seguro que cobreos riscos de doena ou de acidente em pesso-as essenciais aos negcios de uma empresa(scios, empregados-chave), riscos estes queocasionam transtornos ao fluxo normal da-queles negcios. O beneficirio deste seguro a prpria empresa.

    BUSINESS INTERRUPTION Interrupo denegcios. V. SEGURO LUCROS CESSANTES.

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    CABOTAGEM Navegao costeira que se fazentre os portos de um mesmo pas e mesmoentre estes e outras costas vizinhas, segundodeterminao das legislaes vigorantes queestabelecem os seus limites.

    CADUCIDADE Estado de ineficcia de ato jur-dico em conseqncia de evento surgido pos-teriormente. Nos contratos de seguro diz-seda ineficcia quando um dos contratantes dei-xa de atender s condies ou clusulas, im-postas como necessrias para a validade doscontratos. Em termos prticos, no campo doseguro, a caducidade se d nos seguros deVida Individual quando o segurado deixa depagar os prmios vencidos.

    CAIS A CAIS Terminologia utilizada nos segu-ros de Transportes para designar a coberturade seguro que restrita viagem martima, noincluindo os percursos complementares.

    CLCULO DAS PROBABILIDADES Meio deprever quando aplicado ao seguro a ocor-rncia de sinistro por meio de estatsticas denumerosos casos anlogos e deduzir da, nos as diversas causas e efeitos que possaminfluir sobre o sinistro do objeto segurado, mastambm o preo do risco assumido. por in-termdio do clculo das probabilidades, apli-cado aos eventos e fenmenos da vida prti-ca, que o segurador pode suprimir, at certoponto, os efeitos do acaso.

    CANCELAMENTO DE APLICE a dissolu-o antecipada do contrato de seguro, de co-mum acordo, ou em razo do pagamento dovalor da aplice ao segurado. O cancelamento

    quando decidido s pelo segurado, ou pelosegurador quando o contrato o permite, cha-ma-se resciso.

    CANIBALIZAO Termo usado para caracte-rizar a operao de desmantelamento de gran-des unidades (de transportes, mquinas, etc),com o objetivo de aproveitar algumas peas e,assim, aumentar a sobrevivncia de unidadessimlares ainda economicamente aproveitveis.

    CAPACIDADE Cobertura mxima retentiva deuma seguradora, ressegurador ou, em sentidomais amplo, de determinado mercado de segu-ros. A capacidade de reteno dos segurado-res ampliada pela contratao de resseguro,tornando-se, dessa forma, o somatrio da re-teno prpria dos mesmos mais o limite deproteo acordado com os resseguradores.

    CAPITALIZAO a contribuio para a for-mao de um capital por meio de anuidadescertas colocadas a juros. V. tb. SOCIEDADE DECAPITALIZAO.

    CAPITAL SEGURADO a importncia em di-nheiro fixada na aplice, correspondente aovalor mximo estabelecido para o objeto doseguro. Pode ser fixo, quando a indenizao paga integralmente (seguros Vida, por exem-plo) ou proporcional, quando a indenizao apurada segundo os prejuzos sofridos peloobjeto segurado (ramos elementares, em ge-ral). V. tb. IMPORTNCIA SEGURADA E OBJETO DOSEGURO.

    CAPOTAGEM No seguro Transportes Terres-tres o risco amparado na cobertura bsica de

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    Riscos Rodovirios (RR). Na liquidao de si-nistro causado por capotagem, assim como porqualquer um dos riscos includos na coberturabsica, no se aplica franquia.

    CAPTURA Os riscos de captura, seqestro, ar-resto, restrio ou reteno e suas conseqn-cias so cobertos pelas Clusulas de Guerrapara os seguros martimos e areos pelo Insti-tuto de Seguradores de Londres mediante pa-gamento de prmio adicional.

    CARNCIA Perodo de tempo entre a data doincio do seguro e a de entrada em vigor dasgarantias que do cobertura aos sinistros.

    CARGA E DESCARGA V. OPERAES DE CARGAE OPERAES DE DESCARGA.

    CARGA, SEGURO DE V. SEGURO TRANSPORTES.

    CARREGAMENTO DE SEGURANA Margemadicionada ao prmio estatstico ou taxa es-tatstica para fazer face aos desvios desfavo-rveis de sinistralidade.

    CARREGAMENTO DO PRMIO Acrscimo aoprmio puro ou taxa pura de seguro para fazerface s despesas administrativas, s comissesde corretagem e ao lucro do segurador.

    CARTO-PROPOSTA Instrumento utilizadopelos segurados nos seguros coletivos de Vidae Acidentes Pessoais para informar ao segura-dor dados pessoais, capitais a serem segura-dos, beneficirios e condies de sade.

    CARTA-PATENTE Documento oficial que con-cedia s seguradoras o direito de operar emseguros. Na atualidade, a autorizao de fun-cionamento de seguradoras prescinde destedocumento, no mais utilizado.

    CARTEIRA Denominao dada ao conjunto decontratos de seguros, de um mesmo ramo oude ramos afins, emitidos por uma seguradoraou cobertos por um ressegurador.

    CAS V. CASUALTY ACTUARIAL SOCIETY.

    CASA A CASA Terminologia utilizada nos se-guros de Transportes para designar a cober-tura de seguro que se estende desde o esta-belecimento do vendedor at o estabeleci-mento do comprador da mercadoria cobertapelo seguro.

    CASCOS Cobertura de seguro oferecida noRamo Cascos Martimos, quando se tratar deembarcaes; no Ramo Automveis, no casode veculos automotores, e no Ramo Aeronu-ticos, quando se tratar de casco de aeronave.

    CASO FORTUITO Segundo Arturo Orgaz, ci-tado por Amlcar Santos, que dele discorda,Caso Fortuito o acontecimento que no sepode prever mas, ainda que previsto, no sepode evitar.. Do ponto de vista do seguro (eno do jurdico) esta definio no incorreta,uma vez que, em termos no individualizados,ou seja, pelo prisma dos grandes nmeros, aquase totalidade dos eventos possveis pre-visvel. Alis, Clvis Bevilqua, citado aindapor Amlcar Santos, disse No , porm, aimprevisibilidade que deve, principalmente,caracterizar o caso fortuito e, sim, a inevita-bilidade. (transcrio parcial). Existe fortesimilitude entre o caso fortuito e a fora maior,o que leva vrios autores a declarar a suasinonmia. Embora possa existir discordnciapor parte de outros, para a finalidade do segu-ro, ambas as terminologias se equivalem. V. tb.FORA MAIOR.

    CASUALTY ACTUARIAL SOCIETY Associa-o que fornece as designaes ACAS(Associate of the Casualty Actuarial Society)e FCAS (Fellow of the Casualty ActuarialSociety). Para receber tais designaes, oscandidatos devem submeter-se a uma srie deexames sobre matemtica atuarial e tpicos re-lacionados, conforme o campo de seguro depropriedade e responsabilidade no qual se ins-crevem. Passar nestes exames significa umaforte formao em matemtica e conhecimentode negcios, tais como finanas e economia.Localiza-se na cidade de Nova York.

    CATSTROFE 1) Acontecimento sbito deconseqncias trgicas e calamitosas. No se-guro diz-se, genericamente, da acumulao desinistros em conseqncia de um mesmo eventoou srie de eventos decorrentes de uma mes-ma causa. 2) Cobertura de resseguro no pro-porcional onde a responsabilidade doressegurado fica limitada a um valor pr-acor-dado, no caso de sinistro ou srie de sinistrosresultantes de um mesmo evento. O prmiopago por tal cobertura corresponde a umpercentual fixo ou ajustvel sobre os prmiosretidos do ressegurado. V. tb. RESSEGURO CA-TSTROFE.

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    CATIVA V. SEGURADORA CATIVA.

    CAUDA V. SHORT TAIL; LONG TAIL.

    CAUSA PRXIMA a causa que, numa se-qncia natural e contnua, no interrompidapor qualquer outra causa nova e independen-te, produz um efeito sem a qual tal efeito nose teria manifestado. 1. DOUTRINA Molda-da por decises de tribunais internacionais,sustenta que um prejuzo somente coberto,sob uma aplice de danos materiais, se um ris-co coberto for a causa prxima de uma conse-qncia coberta. A doutrina de causa prximaimpe a existncia de um nexo causal entreum bem coberto, uma causa coberta e uma con-seqncia coberta, sujeito sempre a uma co-nexo suficientemente prxima entre a causa ea conseqncia. V. tb. CAUSA PRXIMA.

    CBRN V. CONSRCIO BRASILEIRO DE RISCOS NU-CLEARES.

    CEDENTE Diz-se do segurador que transfereparte ou a totalidade das responsabilidadesdiretamente aceitas.

    C & I Cost and Insurance Custo e Seguro.

    CEPS Centro de Estudos e Pesquisas em Segu-ros da UFRJ. Localizado na COPPEAD, vemmantendo-se por meio do apoio financeiro dainiciativa privada. Desde ento, emprega osesforos de professores e alunos interessa-dos no campo do seguro para desenvolverpesquisas e fomentar a educao na rea.

    CERTIFICADO DE AVARIA Documento pas-sado pelo Comissrio de Avarias. Neste do-cumento so consignadas as causas, a natu-reza e a importncia do dano sofrido pelo obje-to segurado.

    CERTIFICADO DO PARTICIPANTE Em previ-dncia, o documento particular do Partici-pante. Contm as caractersticas principais doplano contratado.

    CESSO 1) Ato de transferncia, pelo segura-dor, de parte ou da totalidade das responsabi-lidades diretamente aceitas. 2) Transfernciaexpressa do Direito Legal ou do interesse deuma pessoa, em uma aplice para outra pes-soa. Em geral feita aps a venda da proprie-dade coberta pela aplice. Para que uma ces-so seja vlida necessrio que a seguradoraconcorde com a mesma. V. tb. RETROCESSO.

    CHANCELA Rubrica ou assinatura de repre-sentante do segurador, aposta mecanicamen-te nas aplices, endossos, bilhetes e certifica-dos, para validar esses documentos.

    CHARTER PARTY um contrato bilateral ne-gociado para o uso de um navio ou parte domesmo, por um determinado perodo de tempoou para uma viagem. Tipos de Charter Parties:Voyage Charter, Time Charter, Demise ouBareboat Charter.

    CINCIAS ATUARIAIS Cincia fundamentadana matemtica superior, e que conjuga as ma-temticas pura, financeira e estatstica, almde outras disciplinas. Cabe ao aturio, generi-camente, atuar no mercado econmico-finan-ceiro, promovendo pesquisas e estabelecen-do planos e polticas de investimentos e amor-tizao e, atuar em seguro social e privado,calculando probabilidades de eventos, ava-liando riscos e fixando prmios, indenizaes,benefcios e reservas matemticas.

    CIF Cost, Insurance and Freight. V. CONDIESCIF.

    CIRCUNSTNCIAS Ato ou fato relativo aoobjeto ou interesse segurado, cujo conheci-mento prvio influencia na aceitao do segu-ro ou no clculo da taxa, que o segurador podeargir, para exonerar-se da responsabilidadepela indenizao.

    CLAIM V. AVISO DE SINISTRO, NOTICE OF LOSS.

    CLAIM PAYING ABILITY Em ingls, o termosignifica Capacidade de Pagar Sinistros e ser-ve como referncia na nota de uma classifica-o de riscos.

    CLASSE DE EMBARCAES 1 (Quanto navegao) De longo curso, de grandecabotagem, de pequena cabotagem, de alto-mar, interior, fluvial e lacustre, interior de tra-vessia, interior de porto, costeira, de apoiomartimo, regional. 2 (Quanto propulso) Avapor, a motor, vela, sem propulso prpria,a remo, turbina de combusto interna, nuclear,especiais. 3 (Quanto ao servio e/ou ativida-des) Transporte de passageiros, passagei-ros e carga, carga geral, carga seca ou frigo-rificada, granis slidos, granis slidos e l-quidos, rebocador, empurrador, dragas, lameiro,cbreas, guindastes, barcas dgua, pequenocomrcio, esporte e/ou recreio, servio de re-

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    parties pblicas, pesca, praticagem, pesqui-sa cientfica, explorao, prospeco, comis-so de estudos, turismo e diverses, outrosservios sem finalidade comercial (assistnciamdico-hospitalar, religiosa e de ensino), ou-tros servios com finalidade comercial (navios-cisterna, oficina industrial e seus similares).

    CLASSE DE RISCO/CLASSIFICAO DE RIS-CO 1) o agrupamento correspondente aoobjeto do seguro, sob o aspecto fsico ou mo-ral, no qual o risco dever ser includo com pro-psito de tarifao. 2) O termo usado tambmpor empresas de rating internacional, que donotas para seguradoras. Por exemplo, AM Best.

    CLASSIFICAO DE INCNDIOS a classifi-cao empregada para distinguir a natureza dofogo a extinguir, de acordo com o material in-cendiado. V. tb. INCNDIO (CLASSES A, B, C e D).

    CLASSIFICAO DE NAVIOS Enquadra-mento dos navios em determinadas categoriasefetuado por entidades internacionais reconhe-cidas. O objetivo certificar as condies denavegabilidade e o grau de segurana da em-barcao. V. tb. CLUSULA ESPECIAL DE CLASSI-FICAO DE NAVIOS PARA SEGUROS.

    CLUSULA a denominao dada aos par-grafos e captulos que contm as condiesgerais, especiais e particulares dos contratosde seguro. 1. A Conjunto de clusulas doInstituto de Seguradores de Londres que for-mam a garantia bsica mais abrangente no Se-guro de Transportes Martimos de Carga Via-gens Internacionais. Aprovada pela SUSEP pormeio de Circular, em substituio clusulaAll Risks, at ento utilizada. As taxas de se-guro desta Clusula, baseadas no tipo de mer-cadoria e na embalagem, so as constantes daTabela de Taxas Mnimas para Viagens Inter-nacionais. 2. ADICIONAL Clusula suple-mentar, adicionada ao contrato, estabelecen-do condies suplementares. Em geral, as ap-lices de seguros j trazem impressas as clu-sulas reguladoras do contrato, da a necessi-dade de clusulas adicionais para a estipula-o de novas condies, conforme a naturezado seguro. 3. ADICIONAL DE DUPLA INDE-NIZAO V. CLUSULA DE DUPLA INDENIZA-O. 4. ADICIONAL DE MLTIPLA INDENI-ZAO V. CLUSULA DE MLTIPLA INDENIZA-O. 5. B Conjunto de clusulas do Institutode Seguradores de Londres que formam a ga-rantia de abrangncia intermediria para o Se-

    guro de Transportes Martimos de Carga. Apro-vada pela SUSEP por meio de circular, em subs-tituio clusula CAP (Com Avaria Particu-lar) ou WA (With Average) at ento utilizada.As taxas bsicas de seguro desta clusula,baseadas no tipo de mercadoria e na embala-gem, representam 70% (setenta por cento) dastaxas bsicas da cobertura mais ampla (Clu-sula A) constantes da Tabela de Taxas Mni-mas para Viagens Internacionais. 6. C Con-junto de clusulas do Instituto de Segurado-res de Londres que formam a garantia menosabrangente para o Seguro de TransportesMartimos de Carga. Aprovada pela SUSEP pormeio de Circular, em substituio clusulaLAP (Livre de Avaria Particular) ou FPA (Freeof Particular Average) at ento utilizada. Astaxas bsicas de seguro desta clusula so: a)para mercadorias em geral: 0,20%; b) para pro-dutos qumicos: 0,275%; c) para carga frigo-rificada excluindo o risco de paralisao demquinas frigorficas ou de deteriorao pordescongelamento: 0,20% e d) para cargafrigorificada incluindo o risco de paralisaode mquinas frigorficas ou de deteriorao pordescongelamento: 0,375%. 7. CAP (ComAvaria Particular) V. CLUSULA B e COBERTURACAP. 8. COLISO AMBOS CULPADOS Permite indenizar a responsabilidade civilextracontratual do armador, sob vrios aspec-tos. Protege-o das inconvenincias resultan-tes da reteno de seu navio por parte de ter-ceiros que visam ao ressarcimento pelos da-nos sofridos. Assegura-lhe os meios necess-rios defesa e limitao de sua responsabili-dade, por meio do reembolso das despesasincorridas para esse fim, desde que consentidaspelo seu segurador. 9. COMPLEMENTAR CLUSULA DE TRNSITO ANEXA SCLUSULAS DE CARGA MARTIMA E A-REA Por esta clusula fica concedida a ttuloprecrio a extenso de cobertura da clusulade Trnsito, anexa s clusulas de carga, aosseguintes entrepostos aduaneiros, assim com-preendidos os armazns sob controle alfande-grio e para os quais as mercadorias foramconsignadas: a) armazns de depsito explo-rados diretamente pelas administraes dosportos e aeroportos; b) empresas de armaznsgerais; c) armazns de propriedade de empre-sas ou entidades pblicas. 10. DE ABERTU-RAS PROTEGIDAS Clusula particular doramo Incndio a qual obriga a boa conserva-o do aparelhamento de proteo das abertu-ras, assim como ao seu fechamento fora dashoras de funcionamento do estabelecimento,

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    ressalvadas as aberturas dotadas de portascom dispositivos de fechamento automtico.11. DE ACONDICIONAMENTO EM FAR-DOS PRENSADOS Clusula particular doramo Incndio que dispe que as fibras vege-tais, forragens e outras mercadorias semelhan-tes, existentes no risco, sero acondicionadasem fardos prensados, amarrados com arameou verguinhas de ferro, exceo de sisal, jutae malva, que podero ser amarrados com cor-das das respectivas fibras. 12. DE ADICIO-NAL PROGRESSIVO Clusula adicional doRamo Incndio que dispe que todos os se-guros, de um mesmo segurado e/ou em favorde um mesmo beneficirio, cobrindo matria-prima e mercadorias, em um mesmo risco isola-do, estaro sujeitos a adicionais escalonados,de 5% (cinco por cento) em 5% (cinco por cen-to), sucessivamente aplicados frao da im-portncia segurada que exceder determinadovalor, fixado em funo das classes de ocupa-o. 13. DE ADMISSO DE NAVEGABILI-DADE DO NAVIO Por esta clusula as boascondies de navegabilidade do navio soadmitidas entre o segurado e os seguradores.Em caso de perda, o direito do segurado in-denizao, por esta clusula, no ser prejudi-cado pelo fato de a perda ter sido atribuvel aato imprprio ou m conduta dos armadoresou de seus prepostos, cometida revelia dosegurado. 14. DE AJUSTAMENTO DO PR-MIO Clusula utilizada em seguros com ap-lices ajustveis e que dispe sobre a poca deapuraco da importncia segurada real e o pr-mio correspondente, a fim de compar-lo como prmio depsito provisionado anteriormen-te pelo segurado. V. tb. APLICE AJUSTVEL. 15.DE ANIMAIS (GADO) IMUNIZAO E RE-PRODUO Clusula aplicada no ramoTransportes nos seguros de importao. Poresta clusula podem ser cobertos: a) a perdadecorrente da morte do animal segurado, ocor-rida durante a vigncia da aplice e resultantede causa natural, doena e/ou molstia e aci-dente, inclusive incndio e raio; b) a perdadecorrente da morte ocorrida dentro de 30 (trin-ta) dias aps o trmino da aplice que tenhapor causa acidente, doena ou molstia, e ocor-ridos durante a vigncia da mesma; c) a imuni-zao contra anaplasmose e piroplasmose; d)a perda permanente de reproduo do(s)touro(s) segurado(s) mediante prova, aceitapor veterinrio indicado pela seguradora, deque est ou se tornou permanentemente inca-paz de obter uma inseminao bem-sucedidapor meios naturais, decorrente de qualquer

    causa que no seja doena infecciosa ou con-tagiosa. Tal incapacidade no ser provada seo touro emprenhar uma fmea durante um pe-rodo de prova de 6 (seis) meses a contar dadata da primeira notificao do sinistro segura-dora. 16. DE ARBITRAMENTO Clusula me-diante a qual o segurado e o segurador elegemum rbitro para dirimir suas contendas. 17. DEAVERBAES Clusula especial do ramoTransportes que dispe sobre a forma de co-municao dos embarques do segurado se-guradora. V. tb. AVERBAO. 18. DE AVES VI-VAS Clusula aplicada em seguros de em-barques areos do Ramo Transportes e quecobre os riscos de morte e/ou mortalidade porqualquer causa com valor superior a franquiade 2% (dois por cento), sobre o total da fatura,salvo se causada por queda, aterrissagem for-ada, coliso ou incndio da aeronave, inclu-indo o risco de alijamento, quando no se apli-ca a franquia. 19. DE BACALHAU SECO Clusula que altera, especificamente para essamercadoria, as clusulas de Trnsito, de Ter-minao de Viagem, de Avaria e de Roubo eExtravio do Instituto de Seguradores de Lon-dres. As clusulas de Transito e de Termina-o de Viagem alteram o texto padro no to-cante ao incio e fim de cobertura e dos prazosde expirao da mesma. A clusula de Avariaestabelece que as mercadorias so seguradaspor danos que excedam 3% (trs por cento) dototal de volumes avariados e que a seguradorano responsvel por avaria que seja exclusi-vamente atribuvel natureza das mercadorias,por exemplo, avaria devida deteriorao in-terna, combusto espontnea, quebra de peso,deliqescncia, corroso e semelhantes, ou poravaria causada por suor do navio ou pelo ma-nuseio usual da mercadoria durante a carga edescarga, ou por circunstncias semelhantesdurante o transporte. Estabelece ainda que aseguradora no responsvel por perdas oudanos causados por influncia de temperatu-ra, por demora, vcio prprio ou da naturezadas mercadorias seguradas. A clusula deRoubo e Extravio estabelece que esses riscosesto cobertos isentos de franquia, limitando-se as reclamaes por roubo, porm, a umaimportncia mxima correspondente a 2% (doispor cento) do valor de cada embarque. 20. DECIMENTO Clusula do ramo Transportes eque estabelece a cobertura de cais a armazmalfandegrio, com prazo de 60 (sessenta) diasde permanncia nos armazns do cais, contratodos os riscos de perda fsica ou avarias porqualquer causa externa, inclusive os riscos de

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    roubo, extravio e derrame, este com franquiadedutvel de 2% (dois por cento) sobre o totaldo embarque e limitada a 15% (quinze por cen-to) a depreciao mxima de cimento reensa-cado. Essas condies so para sacos de ci-mento de 6 (seis) folhas, costurados, obrigan-do-se o segurado a importar, no mnimo, 3%(trs por cento) de sacos vazios para reensa-camento. Excluem-se as reclamaes por de-mora ou vcio prprio. 21. DE CLASSIFICA-O DE NAVIOS Clusula especial paraSeguros Martimos obrigatria em todas asaplices de Seguros Martimos Internacionais(importao e exportao). Estabelece que astaxas e condies de seguro da aplice soaplicveis unicamente s mercadorias embar-cadas em navios que sejam utilizados em li-nhas regulares de navegao e que detenhama 1a Classe de Sociedades de Classificao re-conhecidas e que: 1) tenham autopropulso;2) sejam construdos de ferro ou ao; 3) te-nham at 20 (vinte) anos de idade inclusive; e4) tenham mais de 1.000 TBA (GRT). Quais-quer embarques em navios que no satisfa-am essas exigncias somente podero sergarantidos se pago prmio adicional corres-pondente. 22. DE COBERTURA AUTOM-TICA V. COBERTURA AUTOMTICa. 23. DECOBERTURA EM LOCAIS NO ESPECIFI-CADOS Clusula do ramo Incndio, paraseguros ajustveis, que dispe sobre o desta-que da importncia segurada de determinadaparcela para segurar tambm os mesmos bensem locais no especificados, desde que forado recinto industrial ou comercial do segura-do. 24. DE CONTRIBUIO PROPORCIO-NAL Clusula do ramo Incndio, para segu-ros ajustveis. Determina que se houver emvigor seguro a prmio fixo sobre os mesmosbens segurados pela aplice, a distribuio dacobertura ser feita proporcionalmente s im-portncias seguradas das aplices vigentes,considerando-se como importncia seguradada aplice ajustvel a diferena entre o valorde estoque existente no dia do sinistro e osseguros a prmio fixo em vigor na mesma data,limitada a diferena ao valor da verba segura-da pela aplice ajustvel. 25. DE CONTROLEDAS DECLARAES Clusula do ramoIncndio, para seguros ajustveis. Dispe quea seguradora poder proceder, a qualquer tem-po, a inspees e verificaes que considerarnecessrias para averiguar a exatido das de-claraes fornecidas, obrigando-se o segura-do a manter em dia e em completa ordem osmeios contbeis que facilitem esse controle.

    26. DE COUNTRY DAMAGE Clusula doramo Transportes que cobre os riscos de da-nos da mercadoria de origem agrcola e nobeneficiada no observvel quando daefetivao do contrato de compra/venda. Adeteriorao/danos mercadoria decorrentede absoro de umidade do exterior, resultadoda exposio ao tempo ou da estocagem empiso mido ou contaminado ou, ainda, da pe-netrao de poeira ou areia. Esta clusula nocobre os danos havidos pela contaminaocom outros bens e todos os danos sofridosaps o embarque. 27. DE DANOS ELTRI-COS Clusula do ramo Incndio e das mo-dalidades do ramo Riscos Diversos que cobreo risco de incndio e que permite a coberturade perdas e danos causados pelo calor geradoacidentalmente por sobrecarga eltrica, salvose em conseqncia de queda de raio, median-te o pagamento de prmio adicional aplicvel verba que corresponder a tais bens. 28. DEDECLARAO DE ESTOQUE (PARA SEGU-ROS AJUSTVEIS E AJUSTVEIS ESPE-CIAIS) a clusula que dispe sobre a obri-gao do segurado de fornecer seguradora,em uma via e nos prazos e datas estipulados,documento contendo o valor dos estoquesexistentes em local, ou locais, de uma mesmaverba segurada. V. tb. SEGURO AJUSTVEL E SE-GURO AJUSTVEL ESPECIAL. 29. DE DESPESASDE REDESPACHO V. CLUSULA DE DESPE-SAS DE REMESSA. 30. DE DESPESAS DE RE-MESSA Clusula do ramo Transportes. Es-tabelece que, se o trnsito segurado terminarem um porto ou local que no for o mesmopara o qual a mercadoria estiver destinada,como resultado de um risco coberto, e confor-me previsto no seguro, a seguradora reembol-sar o segurado por quaisquer despesas ex-tras contradas de maneira devida e razovelcom a descarga, armazenagem e envio para odestino designado na aplice. No aplicvelpara Avaria Grossa e Despesas de Assistn-cia e Salvamento. 31. DE DESTRUIO DESALVADOS Clusula utilizada no ramoTransportes. Estabelece que, na hiptese debens que possuam marca registrada sofreremperda irreparvel decorrente dos riscos cober-tos na aplice, os salvados sero destrudos,objetivando a preservao da marca. 32. DEDETERIORAO POR DESCONGELA-MENTO Por esta clusula, do ramo Trans-portes, a seguradora toma a seu cargo as per-das e danos materiais devidos deterioraodas mercadorias seguradas, em conseqnciada paralisao do motor ou motores de refrige-

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    rao do veculo transportador, por um pero-do nunca inferior a 24 (vinte e quatro) horas,resultantes de qualquer causa que ocorra du-rante a viagem. 33. DE DIREITO ADUANEI-RO Clusula do ramo Transportes que regu-la sobre o valor segurado dos direitos adua-neiros que forem devidos pelas mercadoriasseguradas e estabelece que, em caso de sinis-tro, a indenizao ser calculada com base namesma percentagem de avaria estabelecida paraas mercadorias, deduzindo-se todo e qualquerdesconto ou restituio dos direitos que fo-rem concedidos pelas autoridades alfandeg-rias 34. DE DISTRIBUIO DE EXCEDEN-TES TCNICOS Clusula do ramo Vida emGrupo que estabelece as condies de distri-buio, ao estipulante e/ou segurados do gru-po, dos resultados tcnicos da aplice, assimconsiderados os provenientes de mortalidadeinferior esperada e distribuio de sinistros,em termos de capital segurado, favorvel. 35.DE DISTRIBUIO DE FALTAS EM MER-CADORIAS A GRANEL Clusula utilizadano ramo Transportes segundo a qual a segu-radora, no caso de mercadorias a granel, so-mente se responsabiliza pela falta efetiva damercadoria, verificada por meio do mapa derateio da distribuio das mercadorias entre-gues aos consignatrios nos diversos portosda viagem, deduzindo-se a franquia previstana aplice. 36. DE DUPLA AVALIAO Utilizada, obrigatoriamente, nos seguros deCascos Martimos, nas aplices emitidas paraembarcaes com 20 (vinte) ou mais anos deconstruo. As disposies da clusula es-tabelecem, para fins de indenizao, dois valo-res segurados. O valor segurado A utiliza-do para qualquer indenizao no decorrentede avaria particular. O valor segurado B utilizado, exclusivamente, para indenizaodecorrente de avaria particular. Caracteriza-sea perda total construtiva somente quando ocusto de reparao, ou reparos, da embarca-o, sem qualquer deduo, for igual ou supe-rior a 75% (setenta e cinco por cento) do valorsegurado B e, nesta hiptese, a indenizaoa ser paga fica limitada, no mximo, ao valorsegurado A. Se a cobertura de avaria parti-cular for abrangida pelo seguro, a indenizaocompreende os reparos efetuados at o limitedo valor segurado B, deduzida a franquia.Uma vez caracterizada a perda total construti-va e no havendo cobertura para avaria parti-cular, o segurado poder optar pela execuodos reparos e, nessa hiptese, a responsabili-dade da seguradora corresponde ao valor se-

    gurado A. A responsabilidade da segura-dora em indenizar fica sempre limitada ao valorsegurado A. V. tb. CLUSULAS A, B e C. 37.DE DUPLA INDENIZAO Clusula Adi-cional, do ramo Vida, contratada mediante pa-gamento de prmio adicional. Dispe que ocapital segurado ser pago em dobro, caso osegurado venha a falecer em conseqncia decausa externa, de maneira sbita, involuntriae violenta, conforme conceituada eespecificada no ramo Acidentes Pessoais. 38.DE DURAO E CANCELAMENTO Clu-sula sempre presente nos contratos de Resse-guro de Catstrofe. Estabelece, alm da dura-o da cobertura (anual ou plurianual, sendoque na ltima h sempre previso para cance-lamento anual), datas e horas exatas, de incioe trmino da responsabilidade do ressegu-rador. Essa prtica permite, s partes contra-tantes, a reviso dos termos, a cada ano, comopo de cancelamento, se no houver con-cordncia com eventuais alteraes nos ter-mos do contrato. Nos resseguros proporcio-nais, onde, via de regra, a durao anual, aprtica mais comum a utilizao de duas cl-usulas especficas: de vigncia e de cancela-mento. Na de vigncia, alm das datas e horasexatas de incio e trmino da cobertura, ficaestabelecida uma data anterior quela do fimda vigncia do contrato de resseguro, onde,se no houver manifestao expressa das par-tes contratantes (cedente/ressegurador), nosentido de interromper o contrato, ele ser re-novado, automaticamente, por mais 1 (um) ano.Na de cancelamento, ficam estabelecidas re-gras para os direitos de ambas as partes(cedente/ressegurador) cancelarem o contra-to. V. tb. CEDENTE, RESSEGURADOR, RESSEGURONO PROPORCIONAL E RESSEGURO PROPORCIONAL.39. DE ERROS E OMISSES Os contratosde resseguro, que contenham essa clusula,garantem a responsabilidade do resseguradorem caso de sinistro onde se comprove o erroou omisso da cedente nas informaes pres-tadas sobre os riscos cedidos. Em qualquerhiptese, a responsabilidade do resseguradorfica sujeita cobertura dos riscos prevista naaplice original e tambm no excluso dosriscos pelo contrato de resseguro. V. tb. CLU-SULA DE EXCLUSES E ERROS E OMISSES. 40. DEEXCLUSES 1) Clusula invariavelmentepresente nas condies das aplices de segu-ro, com a nomenclatura de Riscos Excludosou Prejuzos no Indenizveis. Relaciona to-dos os riscos que no ficaro sob a responsa-bilidade da seguradora. Nas aplices All Risks

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    a clusula de Riscos Excludos merece, por parteda seguradora, cuidado redobrado, pois, se orisco no estiver clara e expressamente exclu-do, ela ficar responsvel por ele. 2) Nos con-tratos de resseguro, onde o ressegurador noaceitar qualquer das condies da aplice ori-ginal ressegurada pela cedente, aplica-se a Cl-usula de Excluses e se especifica aquelas queo ressegurador no ir garantir. V. tb. APLICEALL RISKS. 41. DE EXPLOSO Designaoque abrange vrias clusulas do ramo Incn-dio e de outros ramos, que dispem sobre asperdas e danos ocasionados aos bens segura-dos, em conseqncia de exploso, sob as li-mitaes e restries constantes de cada umadelas. V. tb. COBERTURA DE EXPLOSO E EX-PLOSO. 42. DE EXPLOSIVOS E INFLAM-VEIS Clusula particular, obrigatoriamenteincluda nas aplices de seguro do ramo In-cndio, sempre que as caractersticas prpriasdo risco justificarem essa incluso (ex.: fbri-cas, depsitos, lojas ou postos de venda defogos de artifcio). As disposies da clusulaabrangem perdas e danos conseqentes deexploso ocorrida dentro da rea do estabele-cimento segurado, sem cobrana de prmio adi-cional, porque a taxa referencial prevista natarifa j dimensiona a agravao do risco peloenquadramento na classe de sua ocupao.43. DE EXTENSO DE COBERTURA Clu-sula que, uma vez inserida em aplice de segu-ro ou contrato de resseguro, garante a exten-so do prazo de vigncia, ou do mbito dacobertura, diferentemente das condies ge-rais da aplice (em caso de seguro), ou garanteque o ressegurador aceita acompanhar a res-ponsabilidade da cedente na extenso da co-bertura (em caso de resseguro). 44. DE EXTRA-VAZAMENTO OU DERRAME DE MATE-RIAIS EM ESTADO DE FUSO (COM OUSEM APLICAO DE CLUSULA DE RA-TEIO) Mediante pagamento de prmioadicional (maior quando a clusula no admitirrateio), o segurado poder, no ramo Incndio,dispor de cobertura por perdas e danos causa-dos, acidentalmente, por extravazamento, ouderrame de materiais em estado de fuso deseus normais contenedores ou calhas de cor-rimento, incluindo o prprio material, ainda queno ocorra incndio, deduzindo-se sempre(com ou sem aplicao de rateio) dos prejuzosapurados, em caso de sinistro, uma parcelaequivalente a 10% (dez por cento) dos mes-mos, condicionada a um mnimo, de acordocom o estabelecido na aplice. 45. DE EXTRA-VIO E ROUBO V. COBERTURA DE EXTRAVIO E

    ROUBO. 46. DE FALTA DE CONDIES DENAVEGABILIDADE (Seaworthiness AdmittedClause) Clusula do Seguro TransportesMartimos; em desuso. Pelas suas disposieso segurador abre mo da garantia implcita deque o navio transportador est em boas con-dies de navegabilidade, a no ser que o mauestado da embarcao seja do conhecimentodo embarcador, quando da contratao do se-guro. 47. DE FRUSTRAO E CONFISCO Clusula do ramo Transportes que exime a se-guradora de responsabilidades decorrentes deperda ou frustrao da rota ou viagem segura-da, causada por arresto, deteno, reteno,confisco, nacionalizao ou requisio. 48. DEGREVES, MOTINS E COMOES CIVIS Clusula do ramo Transportes que admite co-brir, mediante cobrana de prmio adicional,danos mercadoria segurada diretamente cau-sados por grevistas ou pessoas participantesde distrbios trabalhistas, motins ou como-es civis. No admite cobrir, contudo, os da-nos indiretos ocasionados pelos referidosmovimentos, tais como, falta de fora, de com-bustvel, de mo-de-obra e despesas resultan-tes da demora. 49. DE GUERRA, GREVES ECORRELATOS V. COBERTURA DE RISCOS DEGUERRA. 50. DE IMPORTNCIA SEGURA-DA Clusula sempre presente nas condiesou especificaes das aplices de seguro. Suasdisposies fixam os valores de responsabili-dade da seguradora na aplice. No rara autilizao dessa clusula definindo, limitandoou ampliando os valores para fins de concei-tuao contratual da importncia segurada.Muito freqente, tambm, a conjugaco,numa s clusula, das definies de importn-cia segurada e limite de responsabilidade. Olimite de responsabilidade pode ser superior importncia segurada, como o caso do limiteagregado, ou inferior e, nessa hiptese, subdi-vidido em parcelas ou percentuais da impor-tncia segurada. V. tb. LIMITE AGREGADO, LIMI-TE DE RESPONSABILIDADE. 51. DE INCNDIORESULTANTE DE QUEIMADAS EM ZONASRURAIS praticada nas aplices de seguroIncndio de duas formas: 1) mediante inclusoobrigatria de clusula particular, sempre queas caractersticas prprias do risco justifica-rem essa incluso (ex.: plantaes). Nessa hi-ptese, fica sem efeito a excluso da coberturade perdas ou danos ocasionados por incndioem florestas, matas, prados, pampas, juncaisou plantaes, na forma prevista nas Condi-es Gerais da Aplice. Permanecem, contu-do, excludos, os prejuzos causados planta-

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    o segurada, por incndio resultante da lim-peza do terreno por meio de fogo, quer o in-cndio tenha tido origem no prprio terrenoda plantao, quer em terrenos adjacentes. Noh cobrana de prmio adicional porque a taxaprevista na tarifa referencial j dimensiona orisco pelo seu enquadramento em classe deocupao mais agravada; 2) mediante inclu-so, na aplice, de clusula para coberturaacessria, com pagamento de prmio adicio-nal, torna sem efeito, alm das excluses rela-cionadas no item 1 anterior, as de perdas oudanos por incndio resultante da limpeza doterreno por meio de fogo, quer o incndio te-nha tido origem no prprio terreno da planta-o, quer em terrenos adjacentes. Como co-bertura acessria, somente admitida por pra-zo anual, para impedir que o segurado apenasa contrate nas pocas conhecidas como demaior incidncia de queimadas rurais. V. tb.LOC. 52. DE INCONTESTABILIDADE Clu-sula das aplices de seguro Vida (em geral VidaIndividual). Garante que o segurador no podese prevalecer de eventual erro ou omisso porparte do segurado para tornar nulo o contrato,desde que tal erro ou omisso no tenha sidofruto de m-f por parte do segurado. 53. DEINSPEO DE TURBINAS TURBO-GERA-DORES E CALDEIRAS Clusula obrigato-riamente includa nas aplices de seguros Ris-cos de Engenharia, cujo objeto do seguro secaracterize como turbina, turbo-gerador e cal-deira. As disposies obrigam o segurado aprovidenciar inspees regulares, sob pena deisentar a seguradora de qualquer responsabi-lidade por perda ou dano decorrente de qual-quer causa que pudesse ter sido constatadase a inspeo tivesse sido realizada. V. tb. SE-GURO QUEBRA DE MQUINAS e SEGURO RISCOSOPERACIONAIS. 54. DE INTERESSE SEGU-RVEL Em alguns ramos de seguro, comono Seguro de Cascos Martimos, a aplice con-tm clusula cujas disposies obrigam que osegurado possua interesse segurvel no bemsegurado, por ocasio da perda, sob pena deperder o direito indenizao. V. tb. INTERESSESEGURVEL. 55. DE INVALIDEZ TOTAL EPERMANENTE Clusula adicional do ramoVida Individual que estipula que o segurado,caso venha a tornar-se total e permanentementeinvlido para o exerccio de qualquer atividadeda qual lhe advenha remunerao, ficar dis-pensado de pagar os prmios vincendos (Inva-lidez Dispensa) ou receber uma indenizao(Invalidez Pagamento). 56. DE LIMITE DERESPONSABILIDADE Clusula emprega-

    da para fixar o limite de responsabilidade que osegurador ou ressegurador ir suportar naaplice ou no contrato de resseguro, respec-tivamente. As disposies dessa clusula variamconforme o ramo ou modalidade, podendo seraplicada em conjugao com a clusula de Im-portncia Segurada. V. tb. CLUSULA DE IM-PORTNCIA SEGURADA, LIMITE AGREGADO e LIMI-TE DE RESPONSABILIDADE. 57. DE LUCROSESPERADOS Disposio do ramo Trans-portes que exclui da cobertura os lucros espe-rados com as mercadorias transportadas, sal-vo quando houver expressa declarao naaplice ou averbao da quantia ou percenta-gem certa, subordinada esta cobertura ao ris-co principal e sujeita a determinadas limitaes.V. tb. CLUSULA ESPECIAL DE LUCROS ESPERADOSPARA SEGUROS DE IMPORTAO. 58. DE MQUI-NAS Clusula do ramo Transportes, a seraplicada obrigatoriamente como Condio Par-ticular, nas aplices de seguros de Importa-o. Estipula que, no caso de avaria parcial demquinas, a indenizao no exceder o custoda substituio ou reparao de partes ou pe-as componentes das mquinas avariadas, ex-cludas as despesas de frete e direitos alfande-grios, salvo se tais despesas se acharem in-cludas na Importncia Segurada, bem comono estaro cobertas as perdas e danos pro-venientes da demora no reparo ou substitui-o daqueles componentes. 59. DE MQUI-NAS E EQUIPAMENTOS PARA SEGUROSDE IMPORTAO Clusula do ramo Trans-portes semelhante Clusula de Mquinas,s que inclui tambm equipamentos. V. tb. CLU-SULA DE MQUINAS. 60. DE MEDIDAS PRE-VENTIVAS E CONSERVATRIAS V. CLU-SULA DE RAZOVEL PRESTEZA (SUE AND LABOUR).61. DE MUDANA DE VIAGEM Clusulado ramo Transportes que prev, mediante pa-gamento de prmio que prev adicional, ma-nuteno da cobertura da aplice quando odestino final da carga mudado. 62. DE ML-TIPLA INDENIZAO Clusula adicionaldo ramo Vida, contratada mediante pagamentode prmio adicional. Estabelece que, em casode morte de causa externa, sbita, involuntriae violenta, conforme conceituada e especifi-cada no ramo Acidentes Pessoais, a indeniza-o a ser paga pela seguradora ser obtidapela aplicao de um mltiplo importnciasegurada bsica, mltiplo este, em geral, limi-tado ao mximo de 5 (cinco) vezes aquela im-portncia. 63. DE NO BENEFICIAR/NOREVERSO Clusula do Instituto de Segu-radores de Londres aplicvel ao ramo Trans-

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    portes, pela qual fica estabelecido que o segu-ro no poder reverter em benefcio do trans-portador ou de outro depositrio. 64. DE OB-JETOS DE ARTE As Condies Gerais doSeguro Incndio excluem da cobertura obje-tos de arte cujo valor exceda determinado limi-te. Sempre que as caractersticas prprias dorisco exijam ou justifiquem (ex.: museus, gale-rias de arte), admite-se a incluso dessa Clu-sula Particular, sem cobrana de prmio adici-onal, porque a taxa da tarifa referencial j con-sidera a agravao do risco, cujas disposiesampliam o limite do valor dos objetos de arte.Todavia, tal ampliao no satisfaz s necessi-dades dos segurados, que podem obter co-bertura mais adequada em modalidade espec-fica do ramo Riscos Diversos. V. tb. SEGUROMULTIRRISCO DE OBRAS DE ARTE. 65. DE OBRI-GAES DO SEGURADO (DUTY OFASSURED CLAUSE) Em alguns ramos, comopor exemplo Transportes, utiliza-se clusulaespecfica que estabelece, como obrigao dosegurado, a tomada de providncias para evi-tar, ou reduzir, os prejuzos cobertos pela ap-lice. Em outros, tais obrigaes so tambmconvencionadas em vrias clusulas, algumasdas quais chegam a eximir a seguradora daobrigao de pagar qualquer indenizao emcaso da inobservncia de tais obrigaes. Poroutro lado, como incentivo ao segurado, a se-guradora tambm se obriga a reembolsar quais-quer despesas adequadas feitas pelo segura-do e devidamente comprovadas, para o cum-primento de suas obrigaes. 66. DE OU-TROS SEGUROS Utilizada para estabelecerregras eximindo, ou limitando, a responsabili-dade do segurador, em caso de sinistro, quan-do houver outro(s) contrato(s) de seguro, co-brindo o(s) mesmo(s) bem(ns) e o(s) mesmo(s)risco(s). V. tb. CONTRIBUIO PROPORCIONAL eSEGURO A SEGUNDO RISCO. 67. DE PAGAMEN-TO DE ALUGUIS A TERCEIROS V. CO-BERTURA DE PAGAMENTO DE ALUGUEL A TERCEI-ROS. 68. DE PAGAMENTO DO PRMIO Clusula obrigatoriamente inserida nas Con-dies Gerais das aplices que estipula quequaisquer indenizaes somente sero devi-das aps o pagamento do respectivo prmio,at a data limite prevista para este fim, na Notade Seguro. Esta disposio no se aplica aosseguros contratados por meio de bilhetes enem ao Seguro Compreensivo Especial do Sis-tema Financeiro da Habitao. 69. DE PARA-DA PARA MANUTENO DE EQUIPAMEN-TOS Clusula restritiva do ramo LucrosCessantes que exclui expressamente da cober-

    tura o tempo de paralisao aplicado, exclusi-vamente, na limpeza e manuteno de equi-pamentos, seja por que causa for. 70. DE PARA-LISAO DE MQUINAS FRIGORFICAS Clusula especial utilizada nos seguros Trans-portes Martimos, cujas disposies garantema cobertura ao risco de deteriorao das mer-cadorias em conseqncia da paralisao dasmquinas frigorficas da embarcao. 71. DEPARTICIPAO NOS LUCROS V. CLU-SULA DE DISTRIBUIO DE EXCEDENTES TCNICOS.72. DE PARTICIPAO OBRIGATRIA DOSEGURADO Disposio utilizada em algunsramos de seguro, a qual prev que o seguradoabsorva parte dos prejuzos, como se co-se-gurador fosse. Aplicada nos casos onde sepretenda engajar o segurado nas medidas pre-ventivas ou de atenuao dos prejuzos, as-sim como naqueles onde se verifique uma per-da constante e inevitvel (transporte de deter-minadas mercadorias, por exemplo). 73. DEPERDA DE PRMIO V. COBERTURA DE PERDADE PRMIO. 74. DE PERDA TOTAL CONS-TRUTIVA V. PERDA TOTAL CONSTRUTIVA. 75.DE PRMIO-DEPSITO 1) Clusula utili-zada nos seguros de averbao e ajustveisou nas coberturas onde no se pode aferir,com preciso, o exato valor do prmio devidono incio de vigncia da cobertura. As dispo-sies dessa Clusula sujeitam o segurado aum posterior ajustamento do prmio, pelo va-lor integral devido. 2) Clusula praticada espe-cialmente em contratos de resseguro no pro-porcional, cujo objetivo garantir ao ressegu-rador o encaixe inicial de prmio para que elepossa desembolsar recuperaes caso sejachamado a indenizar nos primeiros meses devigncia do contrato. 3) Nos contratos de res-seguro no proporcional muito comum a uti-lizao de clusulas de prmio-depsitoconjugadas com o estabelecimento de um pr-mio mnimo de resseguro. Como nas cobertu-ras de resseguro no proporcional no existeproporcionalidade entre responsabilidade eprmio, o estabelecimento de um prmio mni-mo garante ao ressegurador uma remuneraomnima pela exposio ao risco que sofre, emgeral de grande magnitude. V. tb. PRMIO DEP-SITO E PRMIO MNIMO. 76. DE PROTEO ESEGURANA DOS BENS COBERTOS Clusula utilizada, notadamente, nas aplicesde ramos e modalidades que cobrem os riscosde roubo e furto, ou nos riscos de grandes com-plexos industriais. As disposies da clusulavariam em funo das exigncias de locais es-pecficos de guarda dos bens segurados, con-

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    forme o ramo ou modalidade. V. tb. SEGURO JOA-LHERIAS, SEGURO RISCOS OPERACIONAIS, SEGUROROUBO e SEGURO VALORES. 77. DE RATEIO Clusula utilizada nos ramos que operam se-guros proporcionais. Estipula que, sempre quea importncia segurada for menor do que ovalor em risco, o segurado ser consideradosegurador da diferena e, em caso de sinistro,aplicar-se- o rateio percentual, salvo na hip-tese de perda total, quando a indenizao serigual a 100% (cem por cento) da importnciasegurada. V. tb. COINSURANCE, CO-SEGURO, CO-SEGURO INDIRETO e SEGURO PROPORCIONAL. 78.DE RATEIO PARCIAL Clusula disponvelem vrios ramos, mediante pagamento de pr-mio adicional, com a finalidade de atenuar oueliminar os efeitos do rateio integral, desde quea importncia segurada seja, pelo menos, iguala determinada percentagem estabelecida do Va-lor em Risco, na data do sinistro. 79. DE RAZO-VEL PRESTEZA (SUE AND LABOUR) Usualmente utilizada nos ramos Transportes eCascos Martimos. Impe ao segurado a obri-gao de agir tempestivamente, na tomada deprovidncias ao seu alcance, com o fim de evi-tar ou minimizar prejuzos carga transporta-da. 80. DE REDUO DA INDENIZAO Previso contida nas aplices de seguro VidaIndividual e de Acidentes Pessoais. Dispeque a indenizao pagvel em caso de sinistroser reduzida na proporo entre o prmio quefoi pago e aquele que seria efetivamente devi-do, sempre que o segurado declare idade infe-rior sua idade real, no caso do seguro VidaIndividual, ou que deixe de comunicar segu-radora o fato de haver passado a desenvolveratividades agravadas ou a praticar desportosarriscados, no caso do seguro Acidentes Pes-soais. 81. DE REDUO DA INDENIZAOPOR DECLARAES INFERIORES REA-LIDADE Clusula do ramo Incndio, de in-cluso obrigatria nas aplices de segurosajustveis. Estabelece que, se na data da lti-ma declarao fornecida, relativa ao item atin-gido, o Valor Declarado for inferior ao ValorReal dos bens, a indenizao ser reduzida naproporo entre estes ltimos valores. Estaclusula tambm aplicada nas aplices dasmodalidades de Riscos Diversos, cujas dispo-sies tarifrias prevejam a concesso de co-bertura por aplice ajustvel, comum ou cres-cente, desde que os riscos j estejam cobertosno ramo Incndio. 82. DE REINTEGRAODA IMPORTNCIA SEGURADA RESSEGU-RADA Alguns ramos e modalidades admi-tem, em caso de sinistro, a recomposio auto-

    mtica da importncia segurada original redu-zida pelo pagamento da indenizao. Em al-guns casos, tal recomposio fica sujeita apagamento de prmio adicional; em outros, aseguradora admite, observado certo limite, re-integrar a importncia segurada sem pagamen-to de prmio adicional. A existncia da clusu-la destina-se a estabelecer o critrio de recom-posio a ser adotado. A mesma prtica se dnas coberturas de resseguro. V. tb. REINTEGRA-O. 83. DE REJEIO Clusula do ramoTransportes, Viagens Internacionais, destina-da a proporcionar cobertura ao risco de rejei-o e/ou condenao de mercadorias no portode descarga e/ou destino final da viagem, ex-clusivamente pela ao de entidades governa-mentais dos pases importadores. 84. DE REN-DA VITALCIA Clusul