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    DicionriodeTermos

    Tcnicos daAssistncia

    Social

    2007

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    Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

    Fernando Damata Pimentel

    Secretaria Municipal de Polticas Sociais

    Jorge Raimundo Nahas

    Secretaria Municipal Adjunta de Assistncia Social

    Rosilene Cristina Rocha

    Para citar esta obra como referncia:BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal.

    Secretaria Municipal Adjunta de

    Assistncia Social.Dicionrio de termostcnicos da assistncia social. BeloHorizonte: ASCOM, 2007. 132 p.

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    Elaborao:

    Gerncia de Coordenao da Poltica de Assistncia Social:

    La Lcia Ceclio Braga

    Organizadores:

    Eugnio Prado de Freitas

    Fabrcia Cristina de Castro Maciel

    Mrio Csar Rocha Moreira

    Neuza Maria Lima

    Colaboradores:

    Adriana Dania Nogueira

    Adryana Gangana Peres

    Carla Andra Ribeiro

    Clio Augusto Raydan Rocha

    Celsiane Aline Vieira ArajoDenise Amaral Soares

    Eliana Miranda Maia

    Maria do Carmo Villamarim

    Renata Daniel Caldeira

    Snia Lcia de Oliveira

    Vernica Arajo NunesReviso:

    Fernando Frana Campos

    Juliana Morganti Cato

    Projeto Grfico e Editorao:

    Ncleo de Mobilizao e Comunicao Social

    Rodrigo Furtini Cardoso

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    ApresentaoNesta publicao, intitulada Dicionrio de Termos Tcnicos da

    Assistncia Social, elaborada pela Secretaria Municipal Adjuntade Assistncia Social (SMAAS) de Belo Horizonte, voc encontrara padronizao da nomenclatura e dos termos utilizados nosservios socioassistenciais que compem a Poltica de AssistnciaSocial do Municpio.

    A verso ora publicada revisa e amplia a anterior, denominadaPequeno Dicionrio: Assistncia Social de A a Z, apresentando201 verbetes utilizados pelos diversos servios, programas,benefcios e projetos em execuo na cidade. Os termosincludos nesta edio so de uso corrente na formulao e naoperacionalizao dos Servios Assistenciais de Belo Horizonte,

    dos Estados e da Unio.

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    Esta publicao se soma a outras iniciativas que visam contribuircom a unificao de conceitos, conforme preconizado peloSistema nico da Assistncia Social (SUAS), institudo pela

    Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS) em 2004.Esperamos, com mais essa iniciativa, contribuir com o esforode regulao e padronizao nesta rea, disseminando mais uminstrumento de trabalho para qualificar a gesto e o controleda Assistncia Social. Esse esforo est inserido no movimentorecente da Assistncia Social no Brasil, pela criao de umSistema que supere as fragmentaes e que tenha um padronacional, buscando maior institucionalidade, afirmando-se cadavez mais como parte fundamental da Rede de Proteo SocialBrasileira no contributiva e do trip da Seguridade Social.

    Nessa perspectiva e nesse esforo nacional, a construo de uma

    linguagem comum, bem como de concepes e metodologiasque unifiquem a ao da Poltica da Assistncia Social, torna-seimprescindvel.

    Esta publicao vem contribuir sobremaneira na comunicaointerna da Secretaria, facilitando o trabalho dos profissionais,

    gestores, conselheiros, ONG`s, usurios ,bem como no dilogocom outras Polticas Pblicas e com a sociedade em geral.

    Esta verso do dicionrio, elaborada sob a direo da Gernciade Coordenao da Poltica de Assistncia Social (GPAS) daSMAAS de Belo Horizonte, passou por amplo e participativo

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    processo de validao, por meio de seminrios especficos queemprestaram-lhe grande apoio e adeso.

    Registro, por fim, os agradecimentos queles que participaramdessa contruo e, com alegria, disponibilizamos os contedos aquisistematizados aos vrios atores que, no seu cotidiano, colaboramcom a construo de um Sistema Protetivo no Brasil, atravs deuma Assistncia Social cada vez mais eficiente e coerente com asdemandas de nossa cidade e de todo o nosso pas.

    Rosilene Cristina Rocha

    Secretria Municipal Adjunta de AssistnciaSocial de Belo Horizonte

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    a

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    Abrangncia Territorial Refere-se ao recorte territorial que define opblico a ser atendido pelos servios socioassistenciais, definidosde acordo com as seguintes abrangncias:

    Local: servios que atendem o pblico de umadeterminada comunidade ou unidade territorial deinterveno;Regional: servios que atendem o pblico da regioadministrativa onde o servio est implantado;Municipal: servios que atendem o pblico de todomunicpio. (Ver TERRITORIALIZAO)

    Abordagem Atividade de aproximao do agente pblico aousurio em situao de vulnerabilidade e risco, com vistas ainseri-lo ou reinseri-lo na rede de servios socioassistencial. Aabordagem pode se dar mediante solicitao da sociedade ou

    atravs de busca ativa dos servios. (Ver BUSCA ATIVA)

    Abrigamento Ao protetiva que tem por objetivo resguardaros usurios de situaes de risco circunstancial, conjuntural,geolgico e/ou geotcnico, oferecendo moradia temporria.(Ver ALBERGAMENTO)

    Ao Socioassistencial Compreende-se como ao, os programas,projetos, servios e concesso de benefcios da assistncia social.(BRASIL. LOAS, 2003)

    Accountability Sem uma traduo definitiva para o portugus, o

    termo accountability refere-se cultura de cobrana, por partedos cidados, e de prestao de contas por parte do agente

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    pblico de suas aes. Tem correspondncia com o termotransparncia.

    Acessibilidade

    Condio favorvel para facilitar a obtenode bens e servios pblicos, eliminando obstculos de ordemfsica e aqueles relacionados comunicao. A expressoacessibilidade, presente em diversas reas de atividade, temtambm na informtica um importante significado. Representao direito de acessar a rede de informaes, de disponibilidadede comunicao, de equipamentos e programas adequados,e de contedo e apresentao da informao em formatosalternativos. Em relao pessoa com deficincia, acessibilidade definida pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT/NBR 9050/94 como as condies e possibilidadesde alcance para utilizao, com segurana e autonomia, deedificaes pblicas, privadas e particulares, seus espaos,

    mobilirios e equipamentos urbanos, proporcionando a maiorindependncia possvel e dando ao cidado deficiente, ouqueles com dificuldade de locomoo, o direito de ir e vir atodos os lugares que necessitar, seja no trabalho, no estudo ouno lazer. (ACESSO BRASIL, s.d.)

    Acesso Ingresso ou entrada nos servios pblicos.

    Acolhida Princpio bsico de um atendimento humanizado em queso considerados os seguintes aspectos: tica do trabalhadorsocial, condies institucionais para a realizao do atendimentoe comprometimento com a busca da resolutividade.

    Acolhimento Procedimento que envolve o recebimento dosusurios do SUAS, em local com infra-estrutura adequada

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    e profissionais qualificados, e o direcionamento das suasdemandas, contribuindo para a humanizao do atendimentosocioassistencial

    Acompanhamento Procedimento tcnico realizado pelosprofissionais da Assistncia Social, de carter continuado, porperodo de tempo determinado, no qual, via de regra, faz-senecessrio o estabelecimento de vnculos entre usurios eprofissionais. No processo de acompanhamento podem serrealizadas vrias atividades, procedimentos e tcnicas. (VERATIVIDADES; PROCEDIMENTO METODOLGICO)

    Administrao Pblica

    Sentido formal - conjunto de rgos institudos para conservaodos objetivos do Governo.Sentido material - conjunto de funes necessrias aos servios

    pblicos em geral.Sentido operacional - o desempenho perene e sistemtico,legal e tcnico, dos servios prprios do Estado ou por eleassumidos em benefcio da coletividade.

    A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes

    da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpiosobedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e eficincia (...) (Art. 37 CF/88).(DJI, s.d.)

    Agentes Pblicos (Servidores Pblicos) Todas as pessoas incumbidas,

    definitivamente, ou transitoriamente, do exerccio de funoestatal. (DJI, s.d.)

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    Albergamento Modalidade de abrigamento que compe aProteo Social de Alta Complexidade, oferecendo atividades/benefcios como pernoite, refeio e higienizao aos usurios.

    (Ver ABRIGAMENTO)Amostragem Mtodo atravs do qual se seleciona parte deuma populao que representa um universo pesquisado. Osresultados obtidos em uma pesquisa de amostra podem serinferidos para esse universo.

    Apoio Scio-econmico Conjunto de aes que proporcionam amelhoria das condies sociais e econmicas com nfase nasustentabilidade material s famlias e indivduos em situao devulnerabilidade e risco social, atravs da concesso de benefcioseventuais, de aes de transferncia de renda e/ou preparao parainsero no mercadode trabalho, em atividades produtivas de gerao

    de renda.

    Assemblia Encontro de diversas pessoas, com pauta e regraspr-definidas, de carter deliberativo.

    Atendimento SocioassistencialAo socioassistencial voltada para

    a resolutividade das demandas dos usurios da AssistnciaSocial. Envolve vrios procedimentos e atividades da Poltica deAssistncia Social.

    Atendimento Tcnico um procedimento de escuta e identificaode demandas do usurio, viabilizando a realizao das intervenes

    pertinentes aos servios da Poltica de Assistncia Social. Osatendimentos podem se dar atravs de atividades e utilizao detcnicas de carter formativo, informativo, ldico e de socializao.

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    Os atendimentos podem ser de natureza:- Pontual atendimento que se encerra na resoluo de umademanda especfica dos indivduos, famlias ou grupos, com ou

    sem retorno;- Processual atendimento que se d em um processo no qualindivduos, famlias ou grupos so acompanhados, durante umperodo determinado, considerando suas diferentes demandas.(Ver ACOMPANHAMENTO)

    Os atendimentos podem ser classificados em trs tipos:- Atendimento individual: atendimento a um indivduo;- Atendimento familiar: atendimento a mais de um membro dogrupo familiar;- Atendimento coletivo: atendimento realizado a um grupo deindivduos e/ou famlias.

    Atividades So as aes que operacionalizam e qualificam osprocedimentos metodolgicos.Principais atividades: Grupo Palestra Oficina Reunio Visita Domiciliar Contato Institucional Visita Institucional Abordagem Busca ativa.

    Ato Infracional Considera-se ato infracional a conduta descritacomo crime ou contraveno penal. Os adolescentes quecometerem este tipo de infrao recebero da autoridadecompetente Juizado da Infncia e da Juventude a aplicaode medidas scio-educativas, conforme a capacidade do

    adolescente de cumpri-la, considerando as circunstncias egravidade da situao. (BRASIL, 1999)

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    Ato(s) Administrativo(s) Os atos administrativos oficiais, pelospredicativos e peculiaridades, intrnsecos ou finalsticos, podemser classificados em seis categorias, que abrangem a totalidade

    dos documentos de redao oficial, pelas quais os atosadministrativos so expressos e formalizados. Atos deliberativo-normativos: so aqueles que contm umcomando geral do Executivo, visando correta aplicao dalei e explicitando a norma legal observada pela administrao epelos administrados. Exemplos: decretos, despachos, instrues,resolues, portarias, acrdos e manuais.

    Atos de correspondncia: estes atos podem ser decorrespondncia individual ou pblica. Sua caracterstica terdestinatrio declarado. Exemplos: ofcios e circulares. Atos enunciativos: so todos aqueles em que a administraolimita-se a atestar ou certificar um fato, ou emitir uma opiniosobre determinado assunto, sem vincular-se a seu enunciado.

    Exemplo: parecer. Atos de assentamento: so aqueles que se destinam aregistro. So documentos que contm assentamentos sobre fatosou ocorrncias. Exemplo: atas. Atos negociais: so declaraes de vontade da autoridadeadministrativa, destinadas a produzir efeitos especficos e

    individuais para o particular interessado. Exemplos: licena,autorizao, permisso, homologao, dispensa e renncia.Atos ordinatrios: buscam disciplinar o funcionamento da

    Administrao Pblica e a conduta funcional de seus agentes.Exemplo: avisos. (BELO HORIZONTE. Manual, 2003)

    Ator Social uma personalidade, uma organizao, ouum agrupamento humano, que, de certa forma, estvel ou

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    transitria, tem capacidade de acumular fora e desenvolverinteresse, produzindo fatos na situao. (MATUS, 1993)

    Atribuies

    Conjunto de obrigaes e de poderes conferidos auma pessoa ou rgo. (MEIRELES e PAIXO, 2003)

    Autonomia Capacidade e possibilidade do cidado em suprirsuas necessidades vitais, especiais, culturais, polticas e sociais,sob as condies de respeito s idias individuais e coletivas,supondo uma relao com o mercado onde parte dasnecessidades deve ser adquirida e com o Estado, responsvelpor assegurar outra parte das necessidades. a possibilidade deexerccio de sua liberdade, com reconhecimento de sua dignidade,e a possibilidade de representar pblica e partidariamente os seusinteresses sem ser obstaculizado por aes de violao dos direitoshumanos e polticos, ou pelo cerceamento sua expresso.

    Sob essa concepo, o campo da autonomia inclui a capacidadedo cidado de auto-suprir, desde o mnimo de sobrevivnciaat necessidades mais especficas, como tambm a de usufruirsegurana social e pessoal, mesmo quando em situao derecluso ou apenado. este o campo dos direitos humanos

    fundamentais. (SPOSATI, 1991)

    Avaliao ...uma forma de pesquisa social aplicada, sistemtica,planejada e dirigida, destinada a identificar, obter e proporcionar,de maneira vlida e confivel, dados e informaes suficientese relevantes para apoiar um juzo sobre o mrito e o valor dos

    diferentes componentes de um programa (tanto na fase dediagnstico, programao ou execuo), ou de um conjunto

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    de atividades especficas que se realizam, se realizaram ou serealizaro.

    Tem o propsito de produzir efeitos e resultados concretos,comprovando a extenso e o grau em que se deram essasconquistas, de forma tal que sirva de base ou guia para umatomada de decises racional e inteligente entre cursos de ao,ou para solucionar problemas e promover o conhecimento e acompreenso dos fatores associados ao xito ou ao fracasso deseus resultados. (AGUILAR e ANDER-EGG, 1994, p. 31-32)

    Avaliadores Externos Avaliadores que no so empregadospermanentes da instituio que est operando o programaobjeto da avaliao. So tambm chamados de terceiros ouavaliadores independentes. (WORTHEN, B.; SANDERS, J.;FITZPATRICK, J., 2004)

    Avaliadores Internos Avaliadores que so empregados dainstituio que est operando o programa objeto de avaliao.(WORTHEN, B.; SANDERS, J.; FITZPATRICK, J., 2004)

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    Banco de Dados Conjunto estruturado de informaes emum domnio do saber. Tem-se a ele acesso geralmente porcomputador. (CHRISTIAN, L.; DIONNE, J., 1999)

    Conjunto de dados processados eletronicamente, organizadosde acordo com uma seqncia lgica que permite o acessoa eles de forma direita, por meio de programas de aplicao.(BELO HORIZONTE. A., 2005)

    Benefcio de Prestao Continuada - BPC Garantia de um (01)salrio mnimo mensal pessoa portadora de deficincia e aoidoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, que comprovemno possuir meios de prover a prpria manuteno e nem det-la provida por sua famlia. (BRASIL. LOAS, 2003)

    Benefcios EventuaisAuxlios em bens materiais e em pecnia, em

    carter transitrio, para as famlias, seus membros e indivduossob riscos circunstanciais. (BRASIL. N., 2005). Segundo a LOAS,os benefcios eventuais devem garantir o pagamento de auxlionatalidade ou morte s famlias cuja renda mensal per capitaseja inferior a (um quarto) do salrio mnimo.

    Podero ser estabelecidos outros benefcios eventuais paraatender necessidades advindas de situaes de vulnerabilidadetemporria e de casos de calamidade pblica, com prioridadepara a criana, a famlia, o idoso, a pessoa portadora dedeficincia, a gestante, a nutriz. (BRASIL. LOAS, 2003)

    BiscateAtividades informais, irregulares e descontnuas, exercidaspelos trabalhadores, quando se encontram fora do mercado detrabalho formal.

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    um tipo de desemprego que se verifica no momento em queo trabalhador no consegue um novo emprego, mas encontrauma atividade informal, que lhe d algum retorno financeiro,

    embora seja, em geral, de remunerao baixa, descontnua eirregular. Ou seja, essa situao ocorre quando o trabalhadordesempregado obrigado a realizar bicos que no tmcontinuidade, para auxiliar no oramento da famlia e atfinanciar seus gastos em busca de novo emprego.

    Busca Ativa uma atividade realizada no mbito dos serviossocioassistenciais com dois propsitos:- identificar potenciais usurios do SUAS para inseri-los na redede atendimento;- buscar o retorno de um usurio desistente a um serviosocioassistencial.A busca ativa pode se dar por diversos meios que viabilizem o

    contato com o usurio.

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    Campanhas Conjunto de atividades destinadas aoenvolvimento e sensibilizao da sociedade, bem comomobilizao de recursos em torno de um objetivoespecfico, com foco definido e perodo de execuo pr-determinado.

    Centros de Referncia de Assistncia Social CRAS Unidadespblicas, estatais e de base territorial, localizados em reas devulnerabilidade social. Executam servios de proteo bsica,organizam e coordenam a rede de servios socioassistenciaislocais da poltica de assistncia social.

    Atua com famlias e indivduos em seu contexto comunitrio,visando a orientao e o convvio scio-familiar e comunitrio.(BRASIL. PNAS, 2004)

    Cidadania Definida como o pleno pertencimento dos indivduos auma comunidade poltica por meio de um status, isto , situaosocial que garante aos indivduos direitos e deveres, liberdadese restries, poderes e responsabilidades.

    Marshal, citado por LIMA, (2002), desenvolve uma cronologia da

    conquista dos direitos, identificando no sculo XVIII a conquistados direitos civis direitos de primeira gerao dos direitospolticos no sculo XIX e dos direitos sociais no sculo XX.Os direitos sociais direitos de segunda gerao foramconquistados no sculo XX e referem-se ao direito mnimo debem-estar econmico e de segurana, de participar da herana

    social e de levar a vida de um ser civilizado. Incluem os direitoseconmicos ou de crdito, os direitos ao trabalho, sade,

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    educao, aposentadoria, ao lazer, ou seja, o bem-estarsocial. O foco de abordagem de Marshal (1967) , portanto, acidadania como status fundado no reconhecimento de direitos e

    deveres. (LIMA, 2002)Circular toda comunicao reproduzida em vias, cpias, ouexemplares de igual teor, expedidas a diferentes pessoas, rgosou entidades. Especificamente, como documento, mensagemendereada simultaneamente a diversos destinatrios, paratransmitir avisos, ordens ou instrues. , portanto, umacorrespondncia multidirecional.

    Circular a forma pela qual as autoridades transmitemdeterminaes uniformes a toda uma classe de servidores a elassubordinados (BELO HORIZONTE.M, 2003).

    Coeficiente de Gini uma medida de desigualdade idealizada peloestatstico italiano Corrado Gini. Normalmente, usada para medira desigualdade de participao na renda. Porm pode ser usadopara medir qualquer forma de distribuio desigual.

    O ndice de Gini, ou coeficiente de Gini, o coeficiente expresso

    por porcentagens. um parmetro internacionalmente usadopara medir a concentrao de renda. O coeficiente de Ginivaria de zero a 1,00. Zero significaria, hipoteticamente, quetodos os indivduos teriam a mesma renda, e 1,00 mostraria queapenas um indivduo teria toda a renda de uma sociedade. Deacordo com o informe das Naes Unidas (Informe de Desarrollo

    Humano de Naciones Unidas 2004) o coeficiente de Gini doBrasil encontra-se em 59,1 (MEDINA, 2001).

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    Coegemas Colegiado Estadual de Gestores Municipais deAssistncia Social. rgo colegiado com funo propositiva ede pactuao, de abrangncia estadual, com representao dos

    gestores municipais e do gestor estadual.Cogemas Colegiado de Gestores Municipais da AssistnciaSocial. rgo colegiado com funo propositiva e de pactuao,de abrangncia estadual, com representao dos gestoresmunicipais.

    Comando nico da Assistncia Social Forma de organizaoreferente administrao e gesto da Assistncia Socialque determina ao gestor a coordenao geral do sistema deAssistncia Social em cada nvel de governo.(BELO HORIZONTE.D., 2001)

    Comisso Intergestores Bipartite - CIB Instncia de articulao,negociao e pactuao entre os gestores municipais e oestadual no que diz respeito operacionalizao do sistemadescentralizado e participativo da Assistncia Social. (BRASIL.NOB, 2005: p.42)

    Comisso Intergestores Tripartite - CIT Instncia de articulao,negociao e pactuao entre os gestores municipais, estaduaise federal, no que diz respeito operacionalizao do sistemadescentralizado e participativo da Assistncia Social.(BRASIL. NOB, 2005, p. 44)

    Comisses Locais de Assistncia Social CLAS Compem aestrutura do Conselho Municipal de Assistncia Social de BeloHorizonte CMAS-BH e so organizados geograficamente de

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    acompanhando, avaliando e fiscalizando os servios, programas,projetos e benefcios desenvolvidos pela Assistncia Social.So eles: Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS),

    Conselho Estadual de Assistncia Social (CEAS), Conselho deAssistncia Social do Distrito Federal e Conselho Municipal deAssistncia Social (CMAS). (BRASIL. NOB, 2005)

    Conselhos Regionais de Assistncia Social CRAS Compema estrutura do Conselho Municipal de Assistncia Social deBelo Horizonte CMAS-BH. So organizados segundo adiviso territorial da administrao municipal, nas nove regiesadministrativas. Tm carter consultivo, acompanham efiscalizam a Poltica de Assistncia Social na regional e subsidiamos trabalhos do CMAS.Os CRAS so compostos por: 02 representantes de cada CLAS(Comisso Local de Assistncia Social), sendo 01 efetivo e 01

    suplente; 02 representantes do conselho comunitrio do Centrode Apoio Comunitrio (se houver); 02 representantes do ConselhoTutelar e 02 representantes da Secretaria Municipal da Coordenaoda Gesto Regional. (BELO HORIZONTE. D., 2001)

    Contrato de Acompanhamento Acordo entre os usurios e o

    servio, no qual so estabelecidos compromissos e responsa-bilidades das partes envolvidas no acompanhamento. Ocontrato de acompanhamento estabelecido entre as partes podeser verbal ou escrito, em conformidade com a especificidade doservio.

    Controle Social Efeito da ao dos indivduos e das comunidadessobre a gesto das instituies pblicas ou privadas das quais

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    so usurios. Conforme a NOB-SUAS/2005, tem sua concepoadvinda da Constituio Federal de 1988, enquanto instrumentode efetivao da participao popular no processo de gesto

    poltico administrativa financeira e tcnico-operativa.O controle do Estado exercido pela sociedade na garantia dosdireitos fundamentais e dos princpios democrticos balizadosnos preceitos constitucionais. Esta expresso passa a ser utilizadano Sistema nico de Sade (SUS) e, agora, pelo SUAS, indicandoque deve haver um controle do poder pblico pela sociedade,especialmente no mbito local, na definio de metas, objetivose planos de ao.

    Convivncia Familiar e Comunitria Direito fundamentalassegurado pela Constituio Federal de 1988 e regulamentadopela Lei Orgnica da Assistncia Social, pelo Estatuto da Criana

    e do Adolescente e pelo Estatuto do Idoso.Toda criana ou adolescente tem o direto a ser criado e educadojunto a sua famlia e, excepcionalmente, em famlia substituta,em ambiente livre da presena de pessoas dependentes desubstncias entorpecentes (BRASIL, 1999).

    dever da famlia, da comunidade, da sociedade em geral e dopoder pblico assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, aefetivao dos direitos referentes vida, sade, alimentao, educao, cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, cidadania, liberdade, dignidade, ao respeito e convivncia

    familiar e comunitria (BRASIL. Lei 10.741, 2005).

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    Cultura Conjunto acumulado de smbolos, idias e produtosmateriais associados a um sistema social, seja ele uma sociedadeinteira ou uma famlia. Juntamente com a estrutura social,

    populao, ecologia, constitui um dos principais elementos detodos os sistemas sociais e conceito fundamental na definioda perspectiva sociolgica. (JHONSON, 1997)

    Cultura Organizacional Cultura organizacional o conjuntode pressupostos bsicos que um grupo inventou, descobriuou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemasde adaptao externa e integrao interna e que funcionarambem o suficiente para serem considerados vlidos e ensinadosa novos membros como a forma correta de perceber, pensar esentir, em relao a esses problemas. (MINTZBERG, 2000)

    Toda organizao tem um conjunto de comportamentos, saberes

    e saber-fazer caractersticos de um grupo humano entendidospor alguns autores, como cultura organizacional; desta forma,os comportamentos pertinentes a uma determinada organizaoso adquiridos por meio de um processo de aprendizageme transmitidos ao conjunto de seus membros. (FLEURY et al.,1996, p.2)

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    DecretoAto emanado do poder pblico, com fora obrigatria,que se destina a assegurar ou promover a boa ordem poltica,social ou administrativa. Por meio de decretos que o chefe

    de governo determina a observncia de regras legais, cujaexecuo da competncia do Poder Executivo. Decretosregulamentares so os que expressam regras jurdicas gerais eabstratas especiais, de carter impessoal. Quando expressamregras jurdicas especiais e concretas, de carter pessoal, sochamadas simplesmente de Decretos (BELO HORIZONTE.Manual, 2003).

    Defesa Social Institucional Os servios de proteo social bsicae especial devem garantir aos cidados o acesso ao conhecimentodos direitos socioassistenciais e sua defesa atravs de ouvidorias,centros de referncia, centros de apoio scio-jurdico, conselhos dedireitos, entre outros (BRASIL. NOB, 2005).

    Deficincia Toda perda ou anormalidade de uma estruturaou funo psicolgica, fisiolgica ou anatmica que gereincapacidade para o desempenho de atividade, dentro dopadro considerado normal para o ser humano.

    considerada pessoa portadora de deficincia aquela que seenquadra nas seguintes categorias: deficincia fsica, deficinciaauditiva, deficincia visual, deficincia mental e deficinciamltipla. (BRASIL, 1999) (Ver DEFICINCIA PERMANENTE eINCAPACIDADE).

    Deficincia Permanente Aquela que ocorreu ou se estabilizoudurante um perodo de tempo suficiente para no permitir

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    recuperao ou ter probabilidade de que se altere, apesar denovos tratamentos. (BRASIL, 1999)

    Demanda

    Manifestao de necessidades, apresentadasexplicitamente pelo usurio ou identificadas pelo tcnico, queexigem intervenes de natureza socioassistencial.

    Descentralizao Descentralizar significa dotar de competncias erecursos organismos intermedirios para que possam desenvolversuas administraes com mais eficincia de uma maneira maisprxima dos cidados e dos grupos sociais. (JACOBI, 1983)

    Um dos corolrios da democratizao no Brasil, o tema dadescentralizao, surge na dcada de 90, tendo sua expressomaior nos princpios da Constituio Federal de 1988, comoum dos pressupostos das diversas mudanas que ocorreram

    na gesto do setor social nos ltimos 20 anos. A associaoentre descentralizao e democratizao assumiu um significadoespecial na Amrica Latina, ganhando relevncia na crticaaos governos autoritrios e, particularmente, gesto depolticas sociais. A descentralizao surge, numa perspectivaprogressista, como uma possibilidade de democratizao do

    poder. Entretanto, vem adquirindo sentidos diversos. H, porm,um consenso geral quanto ao significado da descentralizaoenquanto transferncia de poder central para outras instnciasde poder e o reordenamento do aparato estatal. (JUNQUEIRA,INOJOSA & KOMATSU, 1988, p.68)

    Desempenho Refere-se ao resultado obtido numa dadaatividade, ao grau de sucesso conseguido, sendo, portanto,

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    passvel de avaliao e comparao a partir da utilizao dereferncias ou ndices especficos. A avaliao do desempenhode tarefas feita atravs de diversas tcnicas de interveno, as

    quais permitem conhecer o significado, as ambigidades e osconflitos vividos por diferentes pessoas ao executar uma dadatarefa. (FIDALGO, 2000)Desemprego Situao vivida pela Populao EconomicamenteAtiva (PEA), onde h um afastamento involuntrio, em cartertemporrio, do mercado de trabalho. Esta situao dificultaa reinsero social do trabalhador, podendo provocarmarginalizao, insegurana, indignidade e a sensao deinutilidade para o mundo social.

    Desenvolvimento HumanoO estudo do desenvolvimento humanotem sido realizado pela ONU/PNUD, por meio do Indicador de

    Desenvolvimento Humano (IDH). Com base em suas reflexes,entende-se que o desenvolvimento humano a possibilidade detodos os cidados de uma sociedade melhor desenvolverem seupotencial com menor grau possvel de privao e de sofrimento; a possibilidade da sociedade poder usufruir coletivamente domais alto grau de capacidade humana.

    Desenvolvimento Sustentvel Desenvolvimento sustentvel aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometera capacidade das geraes futuras de suprir suas prpriasnecessidades (BRUNDTLAND, 1998).

    o desenvolvimento econmico, social, cientfico e cultural dassociedades, garantindo mais sade, conforto e conhecimento,

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    sem exaurir os recursos naturais do planeta. Para isso, todas asformas de relao do homem com a natureza devem ocorrercom o menor dano possvel ao ambiente. As polticas, os

    sistemas de produo, transformao, comrcio e servio agricultura, indstria, turismo, servios bsicos, minerao etc. e o consumo tm de existir preservando a biodiversidade e asprprias pessoas, enfim protegendo a vida no planeta.

    Desligamento a concluso do acompanhamento/atendimentoao usurio de acordo com critrios tcnicos de cada servio.

    Despacho a emisso de deciso, pela autoridade administrativa,dando andamento ou soluo a um pedido. ato deliberativoadministrativo que consubstancia deciso emanada do agentepblico. Manifesta vontade deliberativa da administrao, porintermdio de seu agente, sobre assunto sujeito apreciao

    deste. A deciso proferida pode ser favorvel ou desfavorvel pretenso ou s proposies formuladas. (BELO HORIZONTE.Manual, 2003)

    Diagnstico Social Instrumento dinmico que permite umacompreenso da realidade social, incluindo a identificao das

    necessidades e a deteco dos problemas prioritrios e respectivascausalidades, bem como dos recursos e potencialidades locais,que constituem reais oportunidades de desenvolvimento.(DIAGNSTICO, s.d.).

    Direitos Socioassistenciais So direitos a ser assegurados

    na operacionalizao do SUAS a seus usurios: direito aoatendimento digno, direito a acessar a rede de servios com

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    reduzida espera, direito informao, direito ao protagonismoe manifestao de seus interesses, direito oferta qualificada deservios e direito convivncia familiar e comunitria. (BRASIL.

    NOB, 2005)Diretriz / Diretrizes Normas gerais de carter permanente,que orientam a tomada de deciso nos diversos escales daorganizao, determinando prioridades e concentrao deesforos para empreendimentos de maior importncia. Umadiretriz composta por uma meta e as medidas prioritrias esuficientes para atingi-la, princpios de exerccio profissional daavaliao de programas com os quais a maioria concorda.(JOINT COMMITTEE, 1994)

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    esportes, entre outras, mas que mantm, de forma continuada,algum servio ou ao de assistncia social, dirigido ao usurioda assistncia social. (BRASIL. MDS, 2006)

    Entrevista Tcnica utilizada pelos profissionais do SUAS juntoaos usurios para levantamento e registro de informaes como:vulnerabilidades e demandas, contexto familiar e comunitrio.Visa compor a histria de vida, orientar o diagnstico e definiros procedimentos metodolgicos a serem adotados.

    Eqidade Reconhecimento e efetivao, com igualdade,dos direitos da populao, sem restringir o acesso a eles enem estigmatizar as diferenas que conformam os diversossegmentos que a compem. Assim, eqidade entendidacomo possibilidade das diferenas a serem manifestadas erespeitadas, sem discriminao, condio que favorece o

    combate das prticas de subordinao ou de preconceito emrelao s diferenas de gnero, polticas, etnias, religio,cultura etc. (SPOSATI, 1991)

    Estatuto da Criana e do Adolescente - ECA Lei Federal n.8069 de 13 de julho de 1990 que dispe sobre a proteo

    integral criana e ao adolescente (BRASIL, 1999). Reconhecea cidadania das crianas e adolescentes e define competnciasdo poder pblico, da famlia e da comunidade na garantia dosdireitos sociais deste pblico.

    Estudo de Avaliabilidade Mtodo para determinar se um

    programa avalivel para se comunicar com os interessadose para planejar a avaliao. Envolve a determinao de que

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    o programa a ser avaliado tem objetivos bem definidos, queso plausveis de serem alcanados com base nas atividadescorrentes deste programa, e a existncia de necessidades de

    informao claramente definidas, bem como usos especificadospara avaliao. (Worthen, B.; Sanders, J.; Fitzpatrick, J. 2004)

    Estudo de CasoAtividade tcnica utilizada durante o processode acompanhamento, para elaborao de diagnstico sobredeterminado indivduo, famlia e grupo, visando realizaode intervenes. Inclui coleta de dados sobre a histria pessoale social, sistematizao das informaes e produo deconhecimento.

    Estudo de Custos Anlise que permite deduzir o custo doatendimento de acordo com cada modalidade. Este estudopossibilita contribuir para a discusso da tabela de referncia

    de custo para a assistncia social, conhecer o custo mdiode atendimento, e melhorar a poltica de conveniamento domunicpio. (BELO HORIZONTE. Relatrio, 1996)

    tica Conjunto sistemtico de conhecimentos racionais eobjetivos a respeito do comportamento moral dos homens.

    A tica a parte da filosofia que se ocupa com o valor docomportamento humano, isto , ocupa-se com a reflexosobre os valores da vida, a virtude e o vcio, o direito e o dever,o bem e o mal. A tica, tambm chamada moral (palavra quederiva da latina mores, costumes), define-se etimologicamentecomo a cincia dos costumes, tendo por objeto propor o modo

    como os indivduos devem viver. (MEIRELES e PAIXO, 2003)(Ver MORAL)

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    Famlia Para efeitos de concesso de benefcios da AssistnciaSocial, famlia conceituada como: pessoas consideradas nacategoria de dependente previdencirio (Artigo 16 da Lei 8213/

    91, includo o conceito da Lei 9.720/98), desde que vivam sobo mesmo teto, o requerente, o cnjuge, o companheiro, pais,filhos (inclusive o enteado e o menor tutelado, no emancipadosde qualquer condio, menores de 21 anos ou invlidos) e osirmos no emancipados, de qualquer condio, menores de21 anos ou invlidos. (BRASIL. Md., s.d.)

    A NOB/SUAS -2005 estabelece que a defesa do direito convivncia familiar na proteo da assistncia social supera oconceito de famlia como unidade econmica, mera refernciade clculo de rendimento per capit, e a entende como ncleoafetivo, vinculado por laos consangneos, de aliana ouafinidade, onde os vnculos circunscrevem obrigaes recprocas

    e mtuas, organizadas em torno de relaes de gerao e degnero.

    Formulrio um instrumento de registro de informaodestinado a receber, transmitir e armazenar informes, atravs dedisposio grfica racional, que pode se apresentar nas formas

    plano, contnuo ou eletrnico.

    O formulrio tem por objetivo transformar dados em informaespara inmeras finalidades, destacando-se como principais:

    fonte de consultas para o processo de tomada de

    deciso;arquivo de informaes gerenciais e gerais;

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    fonte para agrupamento de dados e informaes;gerador e disseminador de dados e informaes;coletnea, agrupamento e reagrupamento,

    interpretao com anlise e sntese e outros. (BELOHORIZONTE. Manual, 2003)

    Frum Mineiro da Assistncia Social Instncia que visa articulao, capacitao e mobilizao da sociedade civilno mbito do estado de Minas Gerais, potencializando asua participao na Poltica de Assistncia Social. (BELOHORIZONTE. D., 2001)

    Frum Nacional da Assistncia Social Instncia que visa articulao, capacitao e mobilizao da sociedade no mbitoFederal, potencializando a sua participao na Poltica deAssistncia Social. (BELO HORIZONTE. D., 2001)

    Funes da Assistncia Social De acordo com a PNAS/2004, sofunes da assistncia social: a proteo social hierarquizadaentre proteo bsica e proteo especial a vigilncia social e adefesa dos direitos socioassistenciais. (BRASIL. NOB, 2005)

    Fundo de Assistncia Social a instncia na qual so alocadosos recursos destinados ao financiamento das aes da polticade assistncia social nas trs esferas de governo. (BRASIL. NOB,2005)

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    Gesto da Informao Mtodos e tcnicas por meio dos quaisuma instituio assegura a gesto rentvel e coordenada doplanejamento e a coleta, organizao, utilizao, controle,

    disseminao, eliminao e preservao das informaes queproduz e acumula.

    Administrao do uso e circulao da informao, com base nateoria ou cincia da informao. (BELO HORIZONTE. A., 2005)

    Gesto de Documentos Conjunto de procedimentos e operaestcnicas referentes a sua produo, transmisso, uso, avaliaoe arquivamento, em fase corrente e intermediria, visando a suaeliminao ou recolhimento para guarda permanente. (BRASIL.Presidncia, 2004)

    Gesto de Pessoas Conjunto de polticas e prticas relativas

    ao desempenho e motivao das pessoas em seu ambiente detrabalho, com a finalidade de conduzir a organizao a atingirsuas metas na busca permanente da melhoria da qualidade dosservios.

    Gesto do Conhecimento Processo sistemtico de identificao,

    criao, renovao e aplicao dos conhecimentos que soestratgicos na vida de uma organizao. a administrao dosativos de conhecimento dessa organizao.

    Sendo hoje o conhecimento o diferencial estratgico daproduo, preciso trat-lo com metodologias e ferramentas

    apropriadas. (PACHECO, 2005)

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    Gesto Pblica a mediao entre a intencionalidade declaradapelo desenho poltico e seus produtos, resultados e impactos,atravs da conduo do ciclo de aes, mobilizando e

    combinando os recursos requeridos pelo processo de mudana.Sua funo central identificar e resolver situaes queperturbem a marcha dos projetos com a maior eficincia possvel.(NOGUEIRA, 1998, p. 13) (ver ADMINISTRAO PBLICA).

    Gesto SocialAbarca o desenho e o processo de implementaodas polticas sociais e requer um conjunto de ferramentas(metodologias e instrumentos para a anlise, tcnicas deresoluo de conflitos, monitoramento e avaliao) que auxiliemna funo de direo e realizao de objetivos e metas, bemcomo na estruturao e coordenao de redes.

    Este modelo de gesto de caracterstica social vem na perspectiva

    de superao do modelo burocrtico de administrao pblicapara um modelo de caracterstica gerencial. Nessa perspectivade anlise que se apresenta o conceito de gerncia social umagerencia social moderna consiste en una gerencia adaptativade resultados, una gerencia de modificaciones de condicionesde vida, enfocada en los objetivos que motivaron su propia

    existencia (MAKATE, 2003).

    Grupo Focal Um mtodo de entrevista em grupo destinado aobter informaes que resultam da interatividade orientada dosmembros do grupo. Produz tipos de informaes diferentes dosobtidos em entrevistas tradicionais, a dois, ou em entrevistas

    estruturadas de grupo. (WORTHEN, B.; SANDERS, J.;FITZPATRICK, J., 2004)

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    Habilitao (de pessoas com deficincia) Entende-se porhabilitao o processo global e contnuo de durao ilimitada,com objetivo de proporcionar s pessoas com deficincia, atravs

    de aes intersetoriais, o alcance de nveis de desenvolvimentopessoal necessrio a uma vida socialmente participativa e/ouprodutiva. (BELO HORIZONTE. Lei 9.078, 2005)

    Habilitao Profissional (de pessoas com deficincia) Entende-sepor habilitao profissional o processo destinado a propiciar pessoa com deficincia, em nvel formal e sistematizado, aquisiode conhecimentos e habilidades especificamente associadas determinada profisso ou ocupao. (BRASIL. 1999)

    Home Page Pgina inicial de um site da web, referenciado por umendereo eletrnico ou hiperlinks. a pgina de apresentaoda empresa ou instituio. Escrita em HTML, pode conter textos,

    imagens, sons, ponteiros ou links para outras pginas ou outrosservidores da internet etc. (GLOSSRIO INTERNET, 2005).

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    Incapacidade Reduo efetiva e acentuada da capacidadede integrao social, com necessidade de equipamentos,adaptaes, meios ou recursos especiais para que a pessoa

    portadora de deficincia possa receber ou transmitir informaesnecessrias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho defuno ou atividade a ser exercida. (BRASIL. 1999)

    Incluso Digital Incluso digital significa, antes de tudo,melhorar as condies de vida de uma determinada regioou comunidade com ajuda da tecnologia. A expresso nasceudo termo digital divide, que em ingls significa algo comodivisria digital. Hoje, a depender do contexto, comumler expresses similares como democratizao da informao,universalizao da tecnologia e outras variantes parecidas epoliticamente corretas.

    Acesso informao que est nos meios digitais e, como pontode chegada, a assimilao da informao e sua reelaboraoem novo conhecimento, tendo como conseqncia desejvel amelhoria da qualidade de vida das pessoas.(SILVA, 2005, p. 30)

    Incluso Produtiva Tem por objetivo qualificar o cidado para

    sua insero no mundo do trabalho atravs da formao,qualificao profissional e projetos de gerao de trabalho erenda. So oferecidos cursos atravs de uma ao pedaggicaorientada a formar cidados a partir de 16 anos em situao derisco social ou pessoal.

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    nmero de atendidos nos programas, projetos, servios eaes correspondentes, e como demanda a populao totalde cada segmento alvo da oferta ponderado pelo ndice de

    Vulnerabilidade Social. Essa populao calculada por Unidadede Planejamento, considerando-se, portanto, o valor do IVScomo a parcela da populao vulnervel. Assim, quanto maisvulnervel for a populao de um lugar (uma UP), maior ademanda. Aps o clculo, os indicadores so convertidos paraescala de 0 a 100, da mesma maneira que os indicadores do IVS.Depois disso, so agregados atravs de uma mdia ponderadapara clculo do IAS. (BELO HORIZONTE, s.d)

    ndice de Desenvolvimento Humano - IDH O IDH foi criado paramedir o nvel de desenvolvimento humano dos pases a partirde indicadores de educao (alfabetizao e taxa de matrcula),longevidade (expectativa de vida ao nascer) e renda (PIB per

    capita). Seus valores variam de 0 (nenhum desenvolvimentohumano) a 1 (desenvolvimento humano total). Pases comIDH at 0,499 so considerados de desenvolvimento humanobaixo; com ndices entre 0,500 e 0,799 so considerados dedesenvolvimento humano mdio; e com ndices maiores que0,800 so considerados de desenvolvimento humano alto.

    (BELO HORIZONTE, s.d.)

    ndice de Qualidade de Vida Urbana - IQVU um mtododesenvolvido no municpio de Belo Horizonte para expressar emnmeros (um ndice), a complexidade de fatores que interferemna qualidade de vida nos diversos espaos da cidade. Tal ndice

    representa numericamente a qualidade de vida que determinadaregio oferece aos seus moradores, e de outras regies, que ali

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    buscam servios. O IQVU foi construdo para ser um instrumentoque possibilite uma distribuio mais eficiente e justa dos recursospblicos municipais. Foi calculado para cada uma das 81

    unidades espaciais de Belo Horizonte, denominadasUNIDADES DE

    PLANEJAMENTO UP. Para o clculo desse ndice considerou-se:1) a oferta de servios urbanos essenciais existentes no local; 2)o acesso dos moradores a servios oferecidos em locais maisou menos distantes, utilizando-se transporte coletivo. (BELOHORIZONTE, s.d)

    ndice de Vulnerabilidade Social de Belo Horizonte IVS Sendo aexcluso social um processo (e no uma situao) heterogneo,espacial e temporal, e, alm disso, multidimensional, torna-sedifcil e questionvel o estabelecimento priori de limiares apartir dos quais se poderia afirmar que determinada populaoestaria socialmente excluda. Assim, optou-se por elaborar um

    ndice que expressasse nveis de incluso/excluso social (e nosomente de excluso), relativamente aos temas selecionadospelos colaboradores como aspectos essenciais no processo deexcluso social.

    Um ndice assim elaborado permite avaliar as discrepncias intra-

    urbanas e quantificar a distncia entre o mais includo e os maisexcludos, buscando retratar a cidade partida, importantepara o planejamento urbano. Para tanto, considerou-se maisadequado dimensionar o quanto a populao de uma UP(unidade de planejamento) est mais ou menos vulnervelao processo de excluso social em cada um dos aspectos

    considerados e na sntese destes aspectos.(BELO HORIZONTE,s.d)

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    a troca de imagens, textos, sons, vdeos etc. (GLOSSRIOINTERNET, 2005)

    Intersetorialidade

    Princpio de gesto das Polticas Sociais queprivilegia a integrao das polticas em sua elaborao, execuo,monitoramento e avaliao. Busca superar a fragmentao daspolticas, respeitando as especificidades de cada rea. (BELOHORIZONTE. D., 2001)

    Intranet Tem o propsito de expor e fornecer informaesespecficas de negcio, dentro de determinado contexto,auxiliando os usurios de sistemas informatizados corporativosa encontrar as informaes de que precisam, a partir de umainterface individualizada, disponvel em uma intranet (redecorporativa). (DIAS, 2001)

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    Juizado da Infncia e da Juventude - JIJ a instncia mximado poder judicirio na proteo criana e ao adolescente comseus direitos violados e de responsabilizao cvel ao adolescente

    autor de ato infracional. (ROCHA, 2004)

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    Lei de Diretrizes Oramentrias LDO Dispositivo derivado daLei de Responsabilidade Fiscal (BRASIL, 2000) que prev queestados e municpios faam seus respectivos planejamentos

    anuais que contribui para a organizao do Poder Legislativoe da sociedade civil organizada quanto ao oramento anual.

    A LDO estabelece as metas e prioridades para o exercciofinanceiro subseqente, orienta a elaborao do Oramento,dispe sobre alterao na legislao tributria e a poltica deaplicao das agncias financeiras de fomento. O GovernoFederal deve envi-la at o dia 15 de abril de cada ano aoLegislativo. (LDO, 2000)

    Lei de Parcerias Estabelece as diretrizes para a celebrao deconvnios entre o poder pblico e as entidades da sociedadecivil sem fins lucrativos para a promoo de aes na rea da

    Assistncia Social (BELO HORIZONTE, 1997).

    Lei Oramentria Anual LOAA Lei Oramentria Anual (LOA)estima as receitas e autoriza as despesas, de acordo com apreviso de arrecadao. Se durante o exerccio financeirohouver necessidade de realizao de despesas acima do limite

    que est previsto na Lei, o Poder Executivo submete ao CongressoNacional projeto de lei de crdito adicional. (BRASIL. R., s.d.)

    Lei Orgnica da Assistncia Social - LOAS (BRASIL. LOAS, 2003)que organiza a Assistncia Social no pas e responsabiliza opoder pblico a responder s necessidades das pessoas em

    situao de vulnerabilidade.

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    Login O login o nome que o usurio utiliza para acessar oservidor da rede. Para entrar na rede, voc precisa digitarsua identificao (login), seguido de uma senha (password).

    (GLOSSRIO INTERNET, 2005)

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    Manual de Processo de Trabalho Manual o conjunto sistemticode normas, procedimentos, funes, atividades, polticas,diretrizes, objetivos, instrues e orientaes que devem ser

    cumpridas pelos servidores da Prefeitura de Belo Horizonte epelos indivduos que mantm relaes de trabalho com essainstituio. (BELO HORIZONTE. Manual, 2003)

    Mapa da excluso / incluso social de So Paulo O Mapa daExcluso/Incluso Social uma metodologia que, usando delinguagens quantitativas, qualitativas e de geoprocessamento,produz dois ndices territoriais que hierarquizam regies de umacidade quanto ao grau de excluso/incluso social. Tratam-sedo IEX (ndice de Excluso/Incluso Social) e do IDI (ndice deDiscrepncia).

    Estes ndices expressam o grau de excluso e incluso das

    condies de vida das pessoas ao territrio onde vivem. De certomodo produzem uma medida de vizinhana, pois associamdados individuais ao convvio em um mesmo territrio.

    O primeiro Mapa foi lanado em 1995, tendo como base osdados do Censo de 1991, desagregados pelos 96 distritos da

    cidade de So Paulo. O segundo Mapa consistiu na anlise dadinmica social da dcada de 90, referenciado nos dados doCenso 1991 e da Contagem Populacional de 1996. O terceiroMapa recentemente lanado examina o comportamento daexcluso/incluso social nos 96 distritos da cidade, utilizando osmesmos padres de 1991 para construo dos ndices relativos

    ao ano de 2000. (SPOSATI, 1991) (ver MNIMOS SOCIAIS).

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    Medidas de Proteo So medidas aplicveis sempre que osdireitos reconhecidos pelas leis forem ameaados ou violados.(BRASIL, 1999; BRASIL, I, 2003).

    Medidas scio-educativas So medidas dispostas pelo Estatutoda Criana e do Adolescente ao adolescente autor de atoinfracional, aplicadas pela autoridade competente conforme acapacidade do adolescente de cumpri-la, as circunstncias e agravidade da infrao.(BRASIL, 1999)

    Meta-avaliaoAvaliao de uma avaliao para determinar omrito ou valor da prpria avaliao. (WORTHEN, B.; SANDERS,J.; FITZPATRICK, J., 2004)

    MetasFinalidades gerais ou resultados desejados (Worthen, B.;Sanders, J.; Fitzpatrick, J. 2004). Podem ser definidas como um

    objetivo temporal, espacial e quantitativamente dimensionado.Um objetivo para o qual se estabeleceu o sujeito da ao e sequantificou o objetivo, alm de determinar um prazo para atingi-lo (COHEN e FRANCO, 1999, p. 90).

    Mnimos SociaisSo padres de vida estabelecidos, referenciados

    na qualidade de vida mdia presente em cada sociedade. Somutveis e refletem o estgio de desenvolvimento da sociedade,tendendo a se alterar, quando pressionados pela ao coletivados cidados, pelo avano da cincia e pelo grau e perfil daproduo econmica. (BELO HORIZONTE. D., 2001) (Verpadro bsico de incluso social)

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    Moral Etimologicamente, deriva do termo mores, vocbulo deorigem latina que significa costume. Est intimamente ligadaao fator prtico. o comportamento prtico-moral. Est ligada

    ao humana e pode ser definida como um conjunto de normasde conduta adotadas por uma coletividade de acordo com osvalores ali vigentes. Relativo aos costumes, valores e prticasde uma sociedade numa determinada poca. Caracterstica doque louvvel e instrutivo. Conjunto de normas usuais e valoresadotados por uma comunidade.

    Freqentemente vemos o uso indistinto dos termos tica e moral,o que se deve ao fato de que ambos possuem o mesmo objetode estudo que a conduta humana. A tica se coloca dentrodo campo terico, e pode ser compreendida como um estudosobre as aes humanas em suas infinitas manifestaes emtodos os ramos do comportamento. J a moral se coloca dentro

    do campo prtico (CARNEIRO, s.d.).

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    Norma Operacional Bsica NOB Instrumento de regulao doscontedos e definies da poltica pblica de assistncia social,

    definindo parmetros para o funcionamento do SUAS.NOB-AS/2005 disciplina a operacionalizao e gesto dapoltica.

    Normas Conjunto de regras e/ou padres que devem serseguidos ou aos quais as condutas, tarefas e atividades devemse ajustar.

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    Ocupao Refere-se a atividades especializadas, condicionadasao tipo de estratificao social e ao grau de diviso do trabalhoatingido por uma determinada sociedade.

    Do ponto de vista do Ministrio do Trabalho e Emprego, otermo ocupao faz parte de um sistema de classificao. Nessecontexto, a ocupao conceituada como o conjunto articuladode funes, tarefas e operaes, que constituem as obrigaesatribudas aos trabalhadores, destinadas obteno de produtosou servios.Em suma, esse termo constitui-se em construes histricas eresulta, em cada poca e local, das relaes sociais de produopredominantes. (FIDALGO, 2000)

    OficinasAtividade dirigida a um grupo de pessoas que propicia aconstruo de um determinado conhecimento, materializada emalgum produto, podendo se utilizar ou no de uma abordagem

    ldica. (BRASIL. Guia, 2005)

    Oficinas de Convivncia Encontros peridicos com um conjuntode pessoas que vivenciam situaes de interesse comum e quesero compartilhadas e refletidas coletivamente atravs demetodologias diversas. (BRASIL. Guia, 2005)

    Oficinas de Reflexo Trabalho estruturado com o grupo deusurios ou de famlias, com definio de uma questo sobrevnculos familiares e/ou comunitrios que o grupo se propea elaborar, com recursos ldicos, interativos e reflexivos quefacilitem a reorganizao de suas formas de pensar, sentir e agir

    diante de tal questo. (BRASIL. Guia, 2005)

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    Oramento Pblico Ferramenta de planejamento pblico que ogoverno utiliza para promover crescimento econmico e social.No Brasil, o modelo adotado o Oramento-Programa, que

    define os gastos segundo programas de trabalho detalhadospor rgo, funo, at o nvel de projeto ou atividade a serexecutado. Quanto maior o interesse do poder pblico emaumentar a eficincia e a eficcia na implementao dosdiversos programas existentes no oramento, mais importantese tornam os mecanismos de avaliao e fiscalizao. (ver PlanoPlurianual De Ao Governamental - Ppag)

    Organizao No Governamental ONG O Termo ONG encontra-seassociado s organizaes surgidas a partir dos anos 70 e 80 nombito da cooperao internacional para a proteo dos direitossociais e fortalecimento da sociedade civil.

    A expresso organizao no governamental - ONG admitemuitas interpretaes. De um lado, a definio textual, ou seja,aquilo que no do governo, to ampla que abrange qualquerorganizao de natureza no-estatal. O mesmo no acontece doponto de vista jurdico, pois a legislao brasileira prev apenastrs formatos institucionais para a constituio de organizaes

    sem fins lucrativos da sociedade civil: associao civil sem finslucrativos, fundao privada e organizaes religiosas.

    rgo Gestor da Assistncia Social o rgo responsvel pelagesto da Assistncia Social em cada esfera de governo, tendoatribuies e competncias definidas em Lei.

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    Gestor Municipal: SMAAS Secretaria Municipal Adjunta deAssistncia Social de Belo Horizonte; Gestor Estadual: SEDESE

    Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esporte;Gestor Federal: SNAS/MDS Secretaria Nacional de AssistnciaSocial do Ministrio de Desenvolvimento Social e Combate Fome.

    OrientaoAtividade de repasse de informaes que auxilie ousurio a acessar a rede de atendimento das polticas pblicas.No chega a ser formalizado como o encaminhamento (VerENCAMINHAMENTO)

    Orientao Sociofamiliar Procedimento tcnico realizado noprocesso de acompanhamento aos usurios (indivduos, grupose famlias), com o objetivo de levar promoo, aquisio de

    potencialidades e/ou superao de situaes de vulnerabilidadee risco, atravs de atividades de informao, formao ereflexo.

    Orientador Social Voluntrio a pessoa que, voluntariamente,auxilia o tcnico de referncia do servio Liberdade Assistida

    no acompanhamento do adolescente no cumprimento damedida scio-educativa visando promover a participao nacomunidade.

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    Diferentes interessados podem ter diferentes expectativas em relaoao programa e, consequentemente, definir sucesso de formasdiversas. Por isso no pode haver s um conjunto de padres que

    seja o modelo de desempenho. (WORTHEN, B; J. FITZPATRICK, j.,2004)

    Palestra Exposio oral e/ou audiovisual acerca de um tema,dirigida a um grupo de pessoas, seguida de debate. (BRASIL.Guia, 2005)

    Paradigma Uma filosofia ou escola de pensamento; umaconcepo geral ou um modelo de uma disciplina (WORTHEN,B; J. FITZPATRICK, j., 2004)

    Idias ou crenas, por meio das quais percebemos o mundoexterior (MEIRELES e PAIXO, 2003). Modelo ou quadro

    de referncia para observao e entendimento. Nas cinciassociais, trs paradigmas importantes, que so: funcionalismo,interacionismo e teoria do conflito (BABBIE, 1999).

    Parceria Pblico-privado Modelo que propicia o ingresso derecursos do setor privado na consecuo de servios pblicos,

    mediante o compartilhamento de riscos. Sua regulamentaofoi publicada no Dirio Oficial da Unio de 31 de dezembrode 2004.

    A dcada de 90 foi palco de muita discusso sobre aspossibilidades de institucionalizao desse tipo de parceria,

    tambm no campo da execuo de polticas sociais. As discussesvo desde viso neoliberal, que tem como modelo as polticas

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    privatizantes e o desmonte do Estado de bem-estar social, atquelas que apontam novas formas de cooperao, garantindoo papel de controle do Estado na garantia do interesse pblico.

    Segundo Jegeri 1996, existem hoje experincias de associaesentre organizaes pblicas e privadas, tanto nos pasesdesenvolvidos como nos em desenvolvimento (como o Brasil)que vem se proliferando em nvel nacional e local.

    Mais recentemente, com o crescimento do setor no lucrativo/no governamental, tm se tornado comuns novas formas decooperao tambm no campo da execuo de polticas sociais(JEGERI, 1996, p. 160).

    Parecer Ato enunciativo, ou de esclarecimento, emitido porrgos tcnicos, sobre assuntos submetidos sua considerao,efetivados em razo de uma demanda formal.

    Tem carter meramente opinativo, no vinculando a Adminis-trao ou os particulares a sua motivao ou concluses, salvose aprovado por ato subseqente (BELO HORIZONTE. Manual,2003).

    Participao Social A trajetria da participao social noBrasil como prtica de relao Estado/sociedade civil, ps-64, caminhou desde uma perspectiva instrumental odesenvolvimento de comunidades como medida para solucionaro complexo problema de integrar esforos da populao aosplanos regionais e nacionais de desenvolvimento econmico e

    social at uma perspectiva ampliada e cidad, de formatopoltico-institucional como direitos dos cidados. O processo

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    de democratizao no Brasil fortalecido pela ConstituioFederal de 1988 e fomentado principalmente pelos governoslocais introduziu a questo dos direitos sociais na agenda dos

    governos e da sociedade, associando o conceito de cidadaniaao conceito de participao. Nesse novo formato, a participaoadquire uma dimenso valorativa, um princpio de justia social,resultado do consenso social expresso, inclusive, em normaslegais do direito de todo cidado a ter direitos. (AZEVEDO, 2002).

    Perfil de Trabalhadores Aptides, conhecimentos e/ouqualificaes necessrias para realizar as tarefas de umadeterminada funo.

    Pesquisa um procedimento reflexivo sistemtico, controlado ecrtico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relaes ouleis, em qualquer campo do conhecimento. A pesquisa, portanto,

    um procedimento formal, com mtodo de pensamentoreflexivo, que requer um tratamento cientfico e se constituino caminho para se conhecer a realidade ou para descobrirverdades parciais. (ANDER-EGG, 1978, p. 28).

    Planejamento geralmente considerado um mtodo para traar

    as metas e os meios de alcan-las. No h acordo, contudo,quanto natureza do mtodo. Elaborao por etapas, combases tcnicas, de planos e programas com objetivos definidos.Processo que envolve tomada de decises e avaliao prvia decada deciso, de um conjunto de decises inter-relacionadas.(WORTHEN, B.; SANDERS, J.; FITZPATRICK, J., 2004).

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    Planejamento Estratgico e Situacional Diz respeito gestode governo, arte de governar. Quando nos perguntamosse estamos caminhando para onde queremos, se fazemos o

    necessrio para atingir nossos objetivos, estamos comeando adebater o problema do planejamento. A grande questo consisteem saber se somos arrastados pelo ritmo dos acontecimentos dodia-a-dia, como a fora da correnteza de um rio, ou se sabemosaonde chegar e concentramos nossas foras em uma direodefinida.

    O planejamento, visto estrategicamente, no outra coisaseno a cincia e a arte de construir maior governabilidade aosnossos destinos, enquanto pessoas, organizaes ou pases.O processo de planejamento, portanto, diz respeito a umconjunto de princpios tericos, procedimentos metodolgicose tcnicas de grupo que podem ser aplicados a qualquer tipo

    de organizao social que demanda um objetivo que persegueuma mudana situacional futura.

    O planejamento no trata apenas das decises sobre o futuro,mas questiona principalmente qual o futuro de nossasdecises. Se tentarmos submeter o ritmo do desenvolvimento

    dos acontecimentos vontade humana, devemos imediatamentepensar que governar em situaes complexas exige exercer aprtica do planejamento estratgico at seu ltimo grau. Paraatingir este objetivo ser necessrio entender e ultrapassar muitospr-conceitos em relao atividade de planejamento no setorpblico. O planejamento situacional parte de uma indicao

    que engloba um espao de relaes de produo social apenascompreensvel se quem indica est dentro do espao indicado.

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    A indicao do ator no motivada pelo mero propsito deconhecer, mas de atuar e alterar a realidade compreendida noespao indicado. (MATUS, 1993)

    Planilha Arranjo ordenado de informaes do planejamento. constituda, geralmente, por linhas horizontais, para listar asnecessidades, e por colunas verticais, para listar os meios de seatender as necessidades.

    Plano de Assistncia Social um instrumento de planejamentoestratgico da Poltica de Assistncia Social elaborado pelogestor e aprovado pelo conselho em cada esfera de governo que organiza, regula e norteia a execuo da poltica naperspectiva do SUAS.

    A estrutura do Plano comporta, em especial, os objetivos gerais

    e especficos, as diretrizes e prioridades deliberadas, as aes eestratgias correspondentes para sua implementao, as metasestabelecidas, os resultados e impactos esperados, os recursosmateriais, humanos e financeiros disponveis e necessrios, osmecanismos e fontes de financiamento, a cobertura da redeprestadora de servios, e os indicadores de monitoramento e

    avaliao. (BRASIL. NOB, 2005: p. 39)

    Plano de Avaliao a base do estudo de avaliao. preparadona concluso do estgio de planejamento e documenta asperguntas da avaliao, que devem ser respondidas, as fontese os mtodos de coleta de informaes, os meios de coletar as

    informaes, que devem incluir procedimentos de amostragem,mtodos a ser usados para analisar as informaes, diretrizes

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    Programa de Ateno Integral Famlia - PAIF o principalprograma de Proteo Social Bsica do Sistema nico deAssistncia Social/SUAS. Desenvolve aes e servios bsicos

    continuados para famlias em situao de vulnerabilidade socialna unidade do CRAS.

    O PAIF tem por perspectivas o fortalecimento de vnculosfamiliares e comunitrios, o direito Proteo Social Bsica ea ampliao da capacidade de proteo social e de prevenode situaes de risco no territrio da abrangncia do CRAS.(BRASIL. Guia, 2005)

    Programas Socioassistenciais Compreendem aes integradas ecomplementares, tratadas no artigo 24 da LOAS, com objetivos,tempo e rea de abrangncia definidos para qualificar, incentivar,potencializar e melhorar os benefcios e os servios assistenciais,

    no se caracterizando como aes continuadas. (BRASIL. N,2005, p. 19)

    Projeto Social um empreendimento planejado que consisteem um conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadaspara alcanar objetivos especficos dentro dos limites de um

    oramento e de um perodo de tempo dados (ONU). Seuobjetivo transformar uma parcela da realidade, diminuindo oueliminando um dficit, ou solucionando um problema social.

    Projetos de Enfrentamento Pobreza Definidos nos artigos25 e 26 da LOAS, caracterizam-se como investimentos

    econmico-sociais nos grupos populacionais em situao depobreza, buscando subsidiar tcnica e financeiramente iniciativas

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    que lhes garantam meios e capacidade produtiva e de gestopara a melhoria das condies gerais de subsistncia, elevaodo padro de qualidade de vida, preservao do meio ambiente

    e organizao social, articuladamente com as demais polticaspblicas.

    De acordo com a Poltica Nacional de Assistncia Social, essesprojetos integram o nvel de proteo social bsica, podendo,contudo, voltar-se ainda s famlias e pessoas em situao derisco, pblico-alvo da proteo social especial. (BRASIL. LOAS,2003)

    Proteo Social Conjunto de aes, cuidados, atenes,benefcios e auxlios ofertados pelo SUAS, para reduo epreveno do impacto das vicissitudes sociais e naturais ao ciclode vida, dignidade humana e famlia como ncleo bsico

    de sustentao efetiva, biolgica e relacional.(BRASIL. NOB, 2005,p.16)

    Proteo Social Bsica Conjunto de aes, cuidados, atenes,benefcios e auxlios ofertados pelo SUAS populao quevive em situao de vulnerabilidade social, decorrente de

    pobreza, privao ou fragilizao de vnculos afetivos, comobjetivo de prevenir o agravamento de situaes de risco pormeio do desenvolvimento de potencialidades e aquisies, e dofortalecimento de vnculos familiares e comunitrios.(BRASIL. NOB, 2005)

    Proteo Social Especial Conjunto de aes, cuidados, atenes,benefcios e auxlios ofertados pelo SUAS a famlias e indivduos

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    que se encontram em situao de risco pessoal e social, porocorrncia de abandono, maus tratos fsicos e, ou, psquicos,abuso sexual, uso de substncias psicoativas, cumprimento de

    medidas scio-educativas, situao de rua, situao de trabalhoinfantil, entre outras. (BRASIL. NOB, 2005)

    Pblico Alvo Indivduos ou grupos a quem a Assistncia Socialdireciona suas aes, com prioridade para os que estejamem condies de vulnerabilidade, condies de desvantagempessoal e/ou situaes circunstanciais e conjunturais. (FIDALGO,2000) (Ver Usurio)

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    Qualidade de VidaA noo de qualidade de vida envolve duasgrandes questes: a qualidade e a democratizao dos acessoss condies de preservao do homem, da natureza e do meio

    ambiente. Sob essa dupla considerao, entendeu-se que aqualidade de vida a possibilidade de melhor redistribuio eusufruto da riqueza social e tecnolgica aos cidados de umacomunidade, a garantia de um ambiente de desenvolvimentoecolgico e participativo de respeito ao homem e natureza,com o menor grau de degradao e precariedade.

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    Reabilitao (de Pessoas com Deficincia) Processo comreavaliao peridica, desde que necessria, destinado a permitirque a pessoa com deficincia alcance o nvel funcional - fsico,

    mental e sensorial no seu contexto social, com independncia,autonomia e melhoria da qualidade de vida (BELO HORIZONTE.L, 2005).Entende-se por reabilitao profissional o processo orientado apossibilitar que a pessoa com deficincia, a partir da identificaode suas potencialidades laborativas, adquira o nvel suficientede desenvolvimento profissional para ingresso e reingresso nomercado de trabalho e participe da vida comunitria (BRASIL,1999).

    Rede Socioassistencial Conjunto integrado de aes, da iniciativapblica e da sociedade, que ofertam e operam benefcios,

    servios, programas e projetos, o que supe a articulaoentre todas essas unidades de proviso de proteo social,sob a hierarquia de bsica e especial, e ainda por nveis decomplexidade.(BRASIL. NOB, 2005, p. 19)

    Registros Estatsticas ou documentos oficiais preparados para

    serem usados por outros. Essas informaes j existentes podemser mais vlidas, confiveis e efetivas, em termos de custos, doque outras informaes quando as finalidades correspondems do estudo avaliativo corrente. (WORTHEN, B.; SANDERS, J.;FITZPATRICK, J., 2004).

    Regulao Conjunto de procedimentos, fundamentados nosprincpios e diretrizes polticas e metodolgicas expressas nas

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    regulamentaes, para realizao de ajustes necessrios aocumprimento desses princpios e diretrizes poltico-metodolgicas.

    Regulamentao

    A regulamentao objetiva, a partir dosprincpios e diretrizes da poltica da Assistncia Social,elaborar e revisar as instrues normativas, portarias, manuaismetodolgicos e outros procedimentos especficos aos servios,bem como viabilizar a padronizao de conceitos e sistematizaode processos de trabalho.

    Renda Rendimento monetrio proveniente do trabalho nacondio de empregado (pblico, privado ou domstico), nacondio de empregador e na condio de conta prpria.(FIDALGO, 2000)

    ResoluoAto administrativo de natureza deliberativa, normativa,

    inclusive informativa, emanado de rgo colegiado, paradisciplinar matria de sua competncia especfica. um ato inferior ao regulamento e ao regimento, no podendoinov-los ou contrari-los, mas unicamente complement-los eexplic-los. (BELO HORIZONTE. Manual, 2003)

    Responsabilidade Social Expresso recentemente adotada parareferir-se ao modo como o Estado, as empresas e a sociedade secomportam em suas relaes recprocas. Compem o conceitode responsabilidade social os padres de tica, moralidade,transparncia e altrusmo que permeiam a conduta dos atoressociais.

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    Fala-se muito em Responsabilidade Social Empresarial ouCorporativa, para se referir aos valores que permeiam ocomportamento das empresas em suas relaes com o Estado,

    com o meio-ambiente, com seus funcionrios, consumidores efornecedores, e com a comunidade em geral. importante notar,portanto, que a responsabilidade social empresarial intrnsecaa toda e qualquer atividade da empresa. (MNICA, 2005).

    Reunies Encontro de diversas pessoas para discutir oudesenvolver atividades conjuntas sem carter deliberativo.

    Risco Social Risco deve ser entendido como evento externo,de origem natural, ou produzido pelo ser humano, que afetaa qualidade de vida das pessoas e ameaa sua subsistncia.Os riscos esto relacionados tanto com situaes prprias dociclo de vida das pessoas. quanto com condies especficas das

    famlias, comunidades ou entorno. (CARNEIRO, 2004).

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    Servios Pblicos So aqueles que a Administrao Pblicapresta ou coloca disposio dos cidados, para assegurar obem-estar geral.

    Servios Socioassistenciais So atividades continuadas que visam melhoria da vida da populao e cujas aes estejam voltadaspara as necessidades bsicas da populao, observando osobjetivos, princpios e diretrizes estabelecidos nessa lei.

    A Poltica Nacional de Assistncia Social prev seu ordenamentoem rede, de acordo com os nveis de proteo social: bsica eespecial, de mdia e alta complexidade. (BRASIL. LOAS, 2003)

    Servidor Numa rede, um computador que administra e forneceprogramas e informaes para outros computadores conectados.No modelo cliente-servidor, o programa responsvel pelo

    atendimento a determinado servio solicitado por um cliente.Servios como archie, Gopher, WAIS e WWW so providospor servidores. Referindo-se a equipamento, o servidor umsistema que prove recursos tais como armazenamento de dados,impresso e acesso dial-up para usurios de uma rede decomputadores.(GLOSSRIO INTERNET, 2005)

    Sistema de Informao uma srie de elementos oucomponentes inter-relacionados que coletam (entrada),manipulam e armazenam (processo), disseminam (sada) osdados e informaes, e fornecem um mecanismo de feedback.Nessa definio, compem um sistema de informaes os

    aspectos humanos, sociais e tecnolgicos. (STAIR, 2005).

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    Sistema de Monitoramento e Avaliao na Assistncia Social

    Instrumento de gesto que permite a verificao do cumprimentoda poltica de assistncia social, seus princpios e diretrizes, como

    tambm o planejamento e execuo do SUAS. um conjunto de elementos que se articulam com vista a comporum sistema de indicadores dos enfoques avaliativos da eficcia,eficincia e efetividade. A sustentao terica e organizacional dessesistema deve ser o Sistema nico de Assistncia Social- SUAS.

    Sistema nico de Assistncia Social SUAS um sistema pblico,no contributivo, descentralizado e participativo previsto pelaLOAS , que tem por funo a organizao das ofertas dosservios, a gesto do contedo especfico da assistncia social,no campo da proteo social, de forma integrada entre osentes federativos (Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal).

    O SUAS se organiza em servios de proteo social bsica eproteo social especial de mdia e alta complexidade. (BRASIL.NOB, 2005)

    Situao de Risco Social Refere-se probabilidade de ocorrnciade um evento de origem natural, ou produzido pelo ser

    humano, que concretiza a passagem da situao de vulnervela vulnerabilizado, afetando a qualidade de vida das pessoas eameaando sua subsistncia.

    Superviso Instrumento de gesto do poder pblico paraacompanhamento tcnico-metodolgico s entidades conve-

    niadas, visando qualificao das aes, controle da aplicaodos recursos e prevalncia do interesse pblico.

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    Survey Mtodo de pesquisa amplamente utilizado nas cinciassociais. Seleciona-se uma amostra dentro do universo a serpesquisado, sendo que as respostas colhidas, a partir desta

    amostra, so codificadas de forma padronizada e registradasde forma quantitativa, o que permite fazer anlises agregadase determinar correlaes entre diferentes respostas. Asconcluses descritivas e explicativas, obtidas pela anlise, soento generalizadas para a populao da qual a amostra foiselecionada.

    O survey tem como objetivos gerais, a descrio, a explicaoe a explorao de determinado fenmeno. (BABBIE, 1999) (verVarivel)

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    Terceiro Setor A denominao Terceiro Setor se distingue doSegundo Setor (iniciativa privada/mercado) e do Primeiro Setor(Estado). Compreende diversas organizaes de abrangente

    espectro de atuao. So reconhecidas pelo termo, asassociaes comunitrias, ONGs, instituies filantrpicas,fundaes privadas, igrejas e suas organizaes e projetossociais desenvolvidos por empresas e sindicatos.Esse setor envolve mltiplos atores, interesses heterogneos,motivaes e valores muito diversos, organizando-se sob inmerosfeitios. Promove aes de natureza privada com fins pblicos, namedida em que visam produo de bens e servios em busca desolues para questes sociais, polticas, econmicas e ambientaisque afetem a populao (MACIEL, 2005).

    entendido como esfera pblica no-estatal, voltada para o

    interesse pblico quando no tem fins lucrativos, mesmo sendoregido pelo direito privado.

    Territorializao Eixo estrutural da Gesto do SUAS, o princpioda territorializao significa o reconhecimento da presena demltiplos fatores sociais e econmicos que levam o indivduo e

    a famlia a uma situao de vulnerabilidade e ao risco pessoale social. O princpio da territorializao possibilita orientar aproteo social de assistncia social.

    Corresponde ao planejamento e localizao da rede de serviosa partir dos territrios de maior incidncia de vulnerabilidade e

    riscos. A rede socioassistencial, com base no territrio, constituium dos caminhos para superar a fragmentao na prtica

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    desta poltica, o que supe constituir ou redirecionar esta redena perspectiva de sua diversidade, complexidade, cobertura,financiamento e do nmero potencial de usurios que dela

    possam necessitar. (BRASIL. NOB, 2005: p.16)Territrio Espao em permanente construo, produto de umadinmica social onde se tencionam sujeitos sociais postos naarena poltica. Uma vez que essas tenses so permanentes, oterritrio nunca est acabado, mas, ao contrrio, em constanteconstruo e reconstruo.(CALDEIRA, 2004).

    Thin Client Soluo na qual terminais grficos acessam, pormeio de protocolos de comunicao, o contedo de um servidor.Geralmente so hardwares bem enxutos, que no dispem deperifricos convencionais, como Hard Driver, CD-ROM e Floppy.Nessa soluo, o servidor tem como objetivo gerenciar o acesso

    aos aplicativos, bem como processar e armazenar todas asinformaes requeridas pelos clientes.

    Trabalhador Autnomo Pessoa que exerce atividade econmicapor conta prpria (sem ser empregado), individualmente ou comscio, em seu prprio empreendimento, em carter eventual

    ou no, para uma ou mais empresas, com fins lucrativos. Otrabalhador autnomo quem estabelece cotidianamente aforma de realizao dos servios que se obrigou a prestar, semreceber ou acatar ordens.

    O prestador de servio autnomo pode ser pessoa fsica ou jurdica

    e sua atividade pode ser urbana ou rural. Ao autnomo, por noser empregado, no se aplica a legislao trabalhista clssica.

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    A autonomia de prestao de servio confere a esse trabalhadoruma posio de empregador em potencial: explora, em proveitoprprio, a prpria fora de trabalho. Nessa condio, podemos

    encontrar o arteso, o engenheiro, o mdico, a faxineira, obarbeiro, a costureira, o representante comercial, etc. Tambmse diz que o profissional liberal um trabalhador autnomo.(FIDALGO, 2000)

    Trabalho Aprendiz aquele que se submete a contrato detrabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinadode no mximo dois anos, garantindo todos os direitos trabalhistase previdencirios ao adolescente na faixa etria de 16 a 18 anos,com objetivo voltado para a ao educativa e formao tcnico-profissional. caracterizado por atividades tericas e prticas,seguindo as diretrizes da educao e do Estatuto da Criana edo Adolescente (BRASIL, 1999).

    Trabalho Infantil Conforme o artigo 60 de Estatuto da Crianae do Adolescente, proibido qualquer trabalho aos menoresde 14 anos de idade, salvo na condio de aprendiz. Segundoestimativas da Organizao Internacional do Trabalho, em 2002,211 milhes de crianas e adolescentes, entre 05 e 14 anos,

    estavam economicamente ativas, em todo o mundo. No Brasil,dados do Ministrio do Trabalho e Emprego, apontam que, em2001 existiam 2.231.974 crianas e adolescentes, entre 05 e 14anos, em situao de trabalho (BELO HORIZONTE. Secretaria,2005).

    Trabalho no-assalariado Essa forma de trabalho encontra-seno setor de atividade informal e no constitui algo novo.

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    Mas seu crescimento recente est associado ao aumento daprecarizao do trabalho. Com a ampliao do desemprego, otrabalho assalariado reduz, progressivamente, sua importncia

    e ampliam-se significativamente as formas no assalariadas detrabalho, alm de perder fora o conceito de sociedade salarial.(FIDALGO, 2000)

    Trabalho Protegido Trata-se da prestao de servio temporrio,em rgos da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, atravs decontrato administrativo coordenado pela Secretaria MunicipalAdjunta de Assistncia Social (Lei 6833/95), por adolescentesna faixa de 16 a 18 anos, oriundos de famlias em situao devulnerabilidade social, atendidos pela PBH nos programas depromoo e proteo social.

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    Unidades de Planejamento - UP Unidade territorial adotada paraos estudos bsicos do Plano Diretor de BH/1995, aprovadopela cmara municipal. Os limites de cada UP foram definidos

    considerando: os limites das Regies Administrativas da PBH,grandes barreiras fsicas naturais (ou construdas), continuidade epadro de ocupao. Assim, foram definidas unidades espaciaisrelativamente homogneas. Os grandes aglomerados de favelase conjuntos habitacionais de BH, como Cafezal, Barragem eoutros, foram considerados unidades independentes. As favelasmenores, como Buraco Quente, Acaba Mundo e outras, foramincorporadas s UP prximas. (BELO HORIZONTE, s.d.).

    Universalidade Princpio constitucional para as polticas publicas.No campo da Assistncia Social, a universalizao dos direitossociais visa tornar o destinatrio da ao assistencial alcanvelpelas demais polticas pblicas (BRASIL. LOAS, 2003).

    Usurio (Ver Pblico Alvo)

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    Varivel Conjunto de caractersticas mutuamente excludentes,como sexo, idade e emprego, por exemplo. Podemos descrever oselementos de uma populao em termos de suas caractersticas

    individuais numa varivel.Os surveys visam descrever a distribuio das caractersticas deuma varivel numa populao. Assim, voc pode descrever adistribuio etria de uma populao examinando a freqnciarelativa das diferentes idades dos seus membros. Uma varivel,por definio, deve ter variao. Se todos os elementos napopulao tm a mesma caracterstica, esta caracterstica uma constante na populao e no parte de uma varivel.Deste modo, variveis so agrupamentos lgicos de atributos. Avarivel sexo se compe dos atributos masculino e feminino,por exemplo.(BABBIE, 1999 p. 124/508) (ver Survey)

    Vigilncia Socioassistencial Consiste no desenvolvimentoda capacidade e dos meios de gesto assumidos pelo rgopblico gestor da assistncia social, para conhecer a presenadas formas de vulnerabilidade social da populao e do territriopelo qual responsvel.

    Trs aspectos se destacam na funo de vigilncia social, nombito da assistncia social:

    1) Produo, sistematizao de informaes, construode indicadores e ndices territorializados das situaesde vulnerabilidade e risco pessoal e social, que incidem

    sobre famlias/pessoas nos diferentes ciclos de vida;2) Identificao de pessoas com reduo da capacidade

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    pessoal, com deficincia ou em abandono; identificaoda incidncia de crianas e adolescentes, jovens, adultose idosos vitimas de formas de explorao, de violncia, de

    maus tratos e de ameaas; e identificao da incidnciade vtimas de apartao social que lhes impossibilite suaautonomia e integridade, fragilizando sua existncia;3)Exerccio da vigilncia sobre os padres de servios deassistncia social, em especial aqueles que operam naforma de albergues, abrigos, residncias, semi-residncias,moradias provisrias para os diversos segmentos etrios.(BRASIL. PNAS, 2004, p.34; BRASIL. NOB, 2005)

    Vnculo o lao social estabelecido entre indivduos, contribuindopara a formao de grupos sociais, familiares e comunitrios.No atendimento socioassistencial so estabelecidos vnculosentre os usurios, entre estes e os profissionais e/ou servios

    do SUAS. O vnculo pode ter trs dimenses: legal/jurdico;scio-estrutural/comunitrio; afetivo/familiar.

    Violao de DireitosAtentado aos direitos do cidado, por aoou omisso, que infrinja norma ou disposio legal, ou contratual,podendo se dar atravs de negligncia, discriminao, violncia,

    crueldade ou opresso.

    Violncia Domstica Todo ato ou omisso praticada por pais,parentes ou responsveis, contra criana, adolescente, idoso,pessoa com deficincia, ou por um cnjuge contra o outro,sendo capaz de causar dano fsico, sexual e/ou psicolgico

    vtima.

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    Visita Domiciliar Ateno individualizada famlia e seusindivduos prestada pelo trabalhador social em uma unidadedomiciliar. A visita domiciliar deve se pautar nos princpios de

    respeito privacidade da famlia, dialo