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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ANO LXVII - Nº 143- QUARTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2012 - BRASÍLIA-DF
MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)
PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS
1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES
2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE
1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO
2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP
3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE
4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG
1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS
2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES
3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE
4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS
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CONGRESSO NACIONAL
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
SUMÁRIO
SEÇÃO I
1 – ATA DA 229ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATU-RA, EM 28 DE AGOSTO DE 2012
* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão
I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão
anteriorIII – Expediente
OFÍCIOS
Nº 390/12 – Do Senhor Senador José Sar-ney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, que solicita indicação de membros para integrar a Comissão Mista incumbida de relatar o veto parcial ao PLC n. 3/05 ....................................................... 30272
Nº 396/12 – Do Senhor Senador José Sar-ney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, que comunica constituição de Comissão Mista para emitir parecer à MPV 576/12 ................................. 30272
Nº 252/12 – Do Senhor Deputado Welling-ton Fagundes, Presidente da Frente Parlamentar Mista para Aperfeiçoamento da Justiça Brasileira, que solicita inclusão de parlamentares na referida Frente .................................................................... 30275
IV – PEQUENO EXPEDIENTEJÔ MORAES (PCdoB – MG) – Abertura de
negociações entre o Governo Federal e servidores públicos em greve .................................................. 30276
IZALCI (Bloco/PR – DF) – Realização pela Casa de Comissão Geral destinada ao debate do novo Plano Nacional de Educação – PNE. Defesa de rejeição do recurso destinado à submissão da matéria ao Plenário ............................................... 30276
CHICO ALENCAR (PSOL – RJ) – Homena-gem póstuma ao jornalista João Garcia Duarte Neto e ao Bispo Emérito de Piracicaba, Dom Eduardo Koaik ...................................................................... 30277
DUDIMAR PAXIUBA (PSDB – PA) – Anúncio, pelo Ministro dos Transportes, da finalização do processo para início das obras do derrocamento do Pedral de São Lourenço, no Rio Tocantins, e do reinício das obras de asfaltamento e construção de pontes na BR-163, Rodovia Santarém-Cuiabá, e na BR-230, Rodovia Transamazônica. Necessidade de
fiscalização, por parte da sociedade paraense, da aplicação dos recursos destinados às obras ......... 30278
ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP) – Transcurso do 64º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Buritama, Estado de São Paulo. Concessão da Medalha 24 de Agosto ao Pastor Samuel Gualberto da Silva, da Igreja O Brasil para Cristo, pela Câmara Municipal de Buritama ........................................................... 30279
LUIZ COUTO (PT – PB) – Entrevista do Reitor da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Rô-mulo Polari, a respeito da validação do resultado do segundo turno das eleições para a reitoria da instituição. Inauguração da 6ª Unidade de Polícia Solidária – UPS em João Pessoa. Redução dos índices de homicídios no Estado da Paraíba. Rea-lização, pela Presidenta Dilma Rousseff, de ações a favor do desenvolvimento de tecnologias e de produtos destinados às pessoas com deficiência. Aprovação pela Casa do Projeto de Lei nº 2.786, de 2011, sobre o sistema de acompanhamento da execução das penas, da prisão cautelar e da medi-da de segurança. Liberação, pelo Governo Federal, do pagamento do seguro-desemprego a pecadores durante o período do defeso. Solicitação às autori-dades competentes de elucidação do assassinato do comerciante Edival Marques da Silva, ocorrido no Município de Santa Luzia ................................. 30279
CELSO MALDANER (PMDB – SC) – Trans-curso do 95º aniversário de emancipação político--administrativa do Município de Chapecó, Estado de Santa Catarina. Ampliação do Hospital Regional do Oeste. Fortalecimento da Universidade do Es-tado de Santa Catarina – UDESC. Lançamento do Projeto Sul Competitivo destinado à recuperação da infraestrutura logística ...................................... 30280
ÁTILA LINS (PSD – AM) – Realização da 22ª Festa do Sol, no Município de Lábrea, Estado do Amazonas. Transcurso do 118º aniversário de fun-dação do Município amazonense de Eirunepé ..... 30281
ONYX LORENZONI (DEM – RS) – Julgamen-to, pelo Supremo Tribunal Federal, dos envolvidos no chamado escândalo do mensalão. Depoimento prestado pelo ex-Presidente do Departamento Na-cional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, Luiz Antônio Pagot, na CPMI destinada à investigação de práticas criminosas do Sr. Carlos Augusto Ramos, o
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Carlinhos Cachoeira, desvendadas em operações da Polícia Federal. Conveniência de criação de CPI destinada à investigação de contratos entre a em-presa Delta Engenharia S.A. e o DNIT .................. 30281
CHICO ALENCAR (PSOL – RJ – Como Lí-der) – Expectativa e pessimismo quanto ao envio da proposta de lei orçamentária à Casa pelo Poder Executivo. Intransigência do Governo Federal nas negociações com o funcionalismo em greve. Impor-tância dos investimentos nas áreas de educação e cultura e do atendimento às demandas dos povos indígenas. Artigo É a educação, ministro! de autoria do Prof. Muniz Sodré. Expediente encaminhado pela Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, à Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, a respeito do Plano Especial de Cargos da Cultura. Associação às homenagens póstumas prestadas por indígenas do Alto Xingu ao educador e antro-pólogo Darcy Ribeiro, ao ensejo do transcurso do 90º aniversário natalício. Correspondência encami-nhada por organizações e lideranças indígenas do Alto Xingu à Presidenta Dilma Rousseff ................ 30282
ASSIS CARVALHO (PT – PI – Como Líder) – Solicitação à Presidência da PETROBRAS de in-formações sobre a realização de estudos a respeito da exploração de petróleo e gás natural na Bacia do Rio Parnaíba. Apresentação de requerimento de informações ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre a gestão da Polícia Rodoviária Fede-ral no Estado do Piauí. Apreensão ante a defasagem do número de policiais e o fechamento de postos de fiscalização da instituição no Estado. Reunião do orador com o comando de greve da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí – ADUFPI. Necessidade de realização de acordo entre o Governo Federal e professores universitários com vistas ao fim do movimento grevista ........................ 30286
PAES LANDIM (PTB – PI) – Necrológio do médico Valdir Ribeiro Dias ..................................... 30288
PRESIDENTE (Izalci) – Presença nas gale-rias do plenário de alunos do Centro Educacional Adventista Milton Afonso, de Brasília, Distrito Fe-deral ....................................................................... 30289
LUIZ COUTO (PT – PB – Pela ordem) – Equí-voco da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Estado da Paraíba, contrária ao registro da can-didatura da Prefeita Polyana Dutra, do Município de Pombal, à reeleição. Descompasso da aliança entre o PT e o PMDB nos Municípios de Pombal e de São Miguel de Taipu ......................................... 30289
ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP – Pela ordem) – Acerto da decisão do Governo brasi-leiro de concessão de asilo político ao Senador bo-liviano Róger Pinto Molina. Desrespeito à soberania nacional pelo Presidente Evo Morales. Revisão da política externa brasileira com relação à Bolívia ... 30290
PRESIDENTE (Luiz Couto) – Leitura de Atos da Presidência sobre a criação de Comissões Espe-
ciais destinadas ao exame das Propostas de Emen-da à Constituição de nºs 506-A, de 2010, e 55-A, de 2011, respectivamente, sobre a prorrogação do prazo de vigência de benefícios fiscais concedidos à Zona Franca de Manaus e sobre a regulamenta-ção da carreira dos agentes públicos responsáveis pelo policiamento de trânsito no âmbito municipal 30290
ÁTILA LINS (PSD – AM – Pela ordem) – Ins-talação da Comissão Especial destinada ao exame da Proposta de Emenda à Constituição nº 506-A, de 2010, sobre a prorrogação do prazo de vigência de benefícios fiscais concedidos à Zona Franca de Manaus. Relevância do polo industrial para o de-senvolvimento do Estado do Amazonas ................ 30291
PAES LANDIM (PTB – PI – Como Líder) – Caráter humanitário do trabalho desenvolvido pelos médicos piauienses Horácio Ribeiro e Célia Coelho Ribeiro. Propósito de instalação, em Teresina, de centro de combate a doenças oncológicas. Apelo ao Presidente do Conselho Nacional de Energia Nuclear – CNEC de concessão de licença para importação de acelerador nuclear destinado à re-alização de diagnósticos no setor de oncologia .... 30292
IZALCI (Bloco/PR – DF – Pela ordem) – Con-gratulações a estudante catarinense diante da divul-gação do estado de sua escola pública pela página no Facebook Diário de Classe – A Verdade. Criação da Lei de Responsabilidade Educacional .............. 30292
CELSO MALDANER (PMDB – SC – Pela or-dem) – Participação do orador na exposição MER-COMÓVEIS 2012, realizada no Município de Chape-có, Estado de Santa Catarina. Expectativa quanto à votação pela Casa de requerimentos de destaques oferecidos à Medida Provisória nº 571, de 2012, edi-tada em complementação ao novo Código Florestal brasileiro. Encontro na Confederação Nacional da Indústria – CNI para debate de macroprojeto de logística destinado aos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina ................................ 30293
V – GRANDE EXPEDIENTEDANILO FORTE (PMDB – CE) – Palestra
proferida pelo ex-Presidente dos Estados Unidos da América Bill Clinton durante debate promovido pela Fundação Edson Queiroz, na Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Panorama socioeconômico do Brasil e da Região Nordeste. Desafios impostos à industrialização nordestina. Papel das universida-des no combate às desigualdades regionais. Acerto da política econômica do Governo Dilma Rousseff. Aplausos ao Governador Cid Gomes pela constru-ção de escolas profissionalizantes. Fortalecimento de instituições nordestinas .................................... 30294
Aparteante: FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB – MA) ..................................................................... 30295
DUDIMAR PAXIUBA (PSDB, PA) – Distinção entre a concessão dominial e a concessão de ser-viços pela administração pública. Fragilidades da concessão de terras para exploração de florestas
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públicas. Agradecimento ao Governador do Estado do Pará, ao Deputado Nilson Pinto, ao eleitorado paraense e familiares pela assunção do mandato parlamentar ........................................................... 30298
PRESIDENTE (Luiz Couto) – Presença nas galerias do plenário de alunos do Centro de Integra-ção Empresa-Escola – CIEE inscritos no Programa Aprendiz Legal ....................................................... 30300
VI – ORDEM DO DIA(Debates e trabalho de Comissões)VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESRUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR e como Lí-
der) – Transcurso do 40º aniversário de fundação da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão – FECILCAM, Estado do Paraná. Corres-pondência encaminhada ao orador pelos docentes grevistas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná ................................................................... 30301
LUIZ COUTO (PT – PB) – Repúdio às de-clarações de opositores a respeito da situação da empresa Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS . 30304
ALCEU MOREIRA (PMDB – RS – Pela or-dem) – Transcurso do 55º aniversário de fundação da Rádio Osório, sediada no Município de Osório, Estado do Rio Grande do Sul ................................ 30305
ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP e como Líder) – Ineditismo do posicionamento dos Ministros Rosa Weber e Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, acerca da tipificação do crime de corrupção passiva por ocasião do julgamento dos envolvidos no chamado escândalo do mensalão. Efeitos nefastos da corrupção no Brasil. Apoio ao Projeto de Lei nº 6.826, de 2010, sobre a respon-sabilização de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública. Apresentação de projeto de lei a respeito da inversão do ônus da prova em casos de suspeita de enriquecimento ilí-cito de agentes públicos ........................................ 30305
ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP – Pela ordem) – Falecimento da estudante universi-tária Angelita Pinto Simões Caldas em decorrência de parada cardíaca em sala de aula, em São Paulo, Estado de São Paulo. Importância do treinamento do uso do desfibrilador em caso de urgência em locais de grande circulação. Anúncio de apresentação de projeto de lei sobre o tema .................................... 30307
IZALCI (Bloco/PR – DF e como Líder) – Apu-ração pelos órgãos competentes de denúncias de irregularidades contra o Governador do Distrito Fe-deral, Agnelo Queiroz. Pedido para encaminhamen-to à Casa de cópia de convênio celebrado entre a Organização Não Governamental Novo Horizonte e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação .. 30308
BOHN GASS (PT – RS – Pela ordem) – Êxito do Programa Mais Alimentos, lançado pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Realização da 35ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e
Produtos Agropecuários – EXPOINTER, no Municí-pio de Esteio, Estado do Rio Grande do Sul ........... 30310
DUDIMAR PAXIUBA (PSDB – PA – Pela or-dem) – Ajuizamento, pelo Ministério Público Eleito-ral, de ação para investigação de denúncia de crime eleitoral pelo Prefeito Valmir Climaco, do Município de Itaituba, Estado do Pará. Apelo ao Tribunal Re-Itaituba, Estado do Pará. Apelo ao Tribunal Re-. Apelo ao Tribunal Re-gional Eleitoral e ao Tribunal Superior Eleitoral de encaminhamento de contingentes da Polícia Fede-ral, do Exército brasileiro e da Força Nacional de Segurança Pública à municipalidade..................... 30311
LUIZ COUTO (PT – PB – Pela ordem) – Re-alização do Fórum Estadual dos Direitos da Pes-soa com Deficiência, em João Pessoa, Estado da Paraíba. Financiamento do Programa Paraíba Sustentável pelo BNDES. Defesa da concessão de empréstimo à Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – CAGEPA ................................................ 30312
CLAUDIO CAJADO (DEM – BA – Pela or-dem) – Contradição entre o posicionamento do PT contrário às privatizações, na condição de partido oposicionista, e o lançamento do chamado PAC das Concessões pelo Governo Dilma Rousseff. Necessidade de ampla discussão pela Casa de concessões de rodovias e ferrovias ...................... 30313
PAULO PIAU (PMDB – MG – Pela ordem) – Necessidade de adoção de medidas governamen-tais para a viabilização de investimentos no País. Instituição de novo Código de Mineração. Baixo crescimento da economia brasileira. Realização de eleições municipais no País .................................. 30314
PAULO TADEU (PT – DF – Pela ordem) – In-consistência de denúncias apresentadas pelo poli-cial militar João Dias Ferreira contra o Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz ...................... 30314
ANTONIO IMBASSAHY (PSDB – BA – Como Líder) – Nomeação do frade capuchinho José Ruy Gonçalves Lopes para Bispo da Paróquia do Mu-nicípio de Jequié, Estado da Bahia ....................... 30315
DOMINGOS SÁVIO (PSDB – MG – Pela or-dem) – Tentativa pelo PT de incriminação do PSDB junto à CPMI destinada à investigação do envolvi-mento de agentes públicos e privados com o Sr. Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira .... 30316
JÔ MORAES (PCdoB – MG – Pela ordem) – Efetivação da jornada de trabalho de motoristas profissionais ........................................................... 30318
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO:BENEDITA DA SILVA (PT – RJ) – Inclusão
da Presidenta Dilma Rousseff e da Presidenta da PETROBRAS, Maria das Graças Silva Foster na lista das 100 mulheres mais influentes do mundo . 30318
VIII – ENCERRAMENTO2 – PROPOSIÇÕES APRESENTADAS
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
Nº 204/2012 – Do Senado Federal – Altera a Lei Complementar nº 26, de 11 de setembro de
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1975, para permitir o saque do saldo das contas individuais dos participantes do PIS-Pasep porta-dores de doenças graves ...................................... 30332
PROJETOS DE LEI
Nº 2.491-D/2007 – Do Sr. Ivan Valente – SUBSTITUTIVO DO SENADO FEDERAL AO PRO-JETO DE LEI Nº 2.491-C, DE 2007, que “altera a redação do § 1º do art. 47 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional” ......................................... 30333
Nº 4.353/2012 – Do Sr. Diego Andrade – Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a ela per-tinentes .................................................................. 30334
PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO
Nº 650/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Camponesa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Pe-dro das Missões, Estado do Rio Grande do Sul .... 30334
Nº 651/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Nova Prin-cesa FM de Pitanga Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Pitanga, Estado do Paraná .............. 30336
Nº 652/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária de Radiodifusão de Cruz Machado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cruz Machado, Estado do Paraná .................... 30337
Nº 653/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Jacuípe FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de São José do Jacuípe, Estado da Bahia ................................. 30338
Nº 654/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Serra do Camará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Miguel, Estado do Rio Grande do Norte ................................................................. 30339
Nº 655/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Lavras FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Lavras, Estado de Minas Gerais ........................................ 30340
Nº 656/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Itaunen-se de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Campanha, Estado de Minas Gerais 30342
Nº 657/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio e Televisão Di Roma Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás ............................ 30343
Nº 658/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão ao Alô FM – Sociedade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Serro, Estado de Minas Gerais ........................................ 30344
Nº 659/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Santa Cruz AM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Santa Cruz, Estado do Rio Grande do Norte .................. 30346
Nº 660/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Itaunen-se de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Paraisópolis, Estado de Minas Ge-rais ......................................................................... 30347
Nº 661/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação ONG Rádio Co-munitária Mão Amiga a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Quissamã, Estado do Rio de Janeiro ...................................... 30348
Nº 662/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura do Município de Cascavel a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cascavel, Estado do Paraná ....... 30350
Nº 663/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Rádio Co-munitária Turvo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Turvo, Estado do Paraná ................................................................... 30351
Nº 664/2012 – Da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural da Integração e Desenvolvimento de Quatro Barras (ACIDQB) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-
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clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Quatro Barras, Estado do Paraná .... 30352
Nº 665/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária, Cultural e de Radiodifusão de Três Arroios – ACERATRES a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Três Arroios, Estado do Rio Grande do Sul .................................................................... 30353
Nº 666/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Uni-dos de Bonito de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bonito de Minas, Estado de Minas Gerais ............................. 30354
Nº 667/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação e Cultura de Treviso a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Treviso, Estado de Santa Catarina ..................................... 30356
Nº 668/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga concessão à Empresa de Co-municação Piemonte Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Campina Grande, Estado da Paraíba ............... 30357
Nº 669/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação da Rádio Comunitária Shalon FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Goiânia, Estado de Goiás ............... 30358
Nº 670/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Apro-va o ato que autoriza a Sociedade Luiza Távora a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Potengi, Estado do Ceará ........... 30359
Nº 671/2012 – Da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Assistencial e Cultural Baraunense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Baraúna, Estado do Rio Grande do Norte ........................................ 30360
Nº 672/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Radiodifusão Cul-tural de Triunfo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Triunfo, Estado do Rio Grande do Sul ....................................................... 30362
Nº 673/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova
o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Piên a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piên, Estado do Paraná .................................... 30363
Nº 674/2012 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda, para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Municí-pio de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul .. 30364
Nº 675/2012 – Do Sr. Policarpo – Determi-na a sustação da Instrução Normativa nº 1, de 30 de setembro de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego, por exorbitar do poder regulamentar, conforme art. 49, V, da Constituição Federal ......... 30370
INDICAÇÕES
Nº 3.190/2012 – Da Comissão de Viação e Transportes – Sugere a Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão a criação e acréscimo de car-gos em comissão no âmbito das superintendências regionais do Departamento Nacional de Infraestru-tura de Transportes – DNIT ................................... 30371
Nº 3.191/2012 – Do Sr. André Figueiredo – Sugere ao Ministério das Cidades e ao Conselho Nacional de Trânsito o parcelamento antecipado do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres-DPVAT, nos termos art. 11, § 2º, da Lei Federal 6.194/74 . 30372
REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO
Nº 2.464/2012 – Do Sr. Josias Gomes – Re-quer informações ao Ministério da Integração Na-cional, sobre as medidas de desassoreamento e outras obras nas barragens Adustina – Adustina/BA, Cocorobó – Canudos/BA e Cariacá – Monte Santo/BA ............................................................... 30373
Nº 2.465/2012 – Do Sr. Roberto de Lucena – Solicita informações ao Exmo. Senhor Ministro da Pesca e Aquicultura a respeito de notícias veicu-ladas na mídia referente ao arrendamento de em-barcações estrangeiras por empresas brasileiras . 30374
Nº 2.466/2012 – Do Sr. Roberto de Lucena – Solicita informações ao Exmo. Senhor Ministro do Meio Ambiente a respeito de notícias veiculadas na mídia referente ao arrendamento de embarcações estrangeiras por empresas brasileiras................... 30374
Nº 2.467/2012 – Do Sr. André Figueiredo – “Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda sobre a estimativa de renúncia de receita e estimativa de aumento de arrecadação ............. 30375
REQUERIMENTOS
Nº 6.021/2012 – Do Sr. Junji Abe – Requer a inclusão da Proposta de Emenda à Constituição nº. 05 de 2011 na pauta da Ordem do Dia ............ 30376
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Nº 6.022/2012 – Do Sr. Junji Abe – Requer a inclusão da Proposta de Emenda à Constituição nº. 89 de 2007 na pauta da Ordem do Dia ............ 30376
Nº 6.024/2012 – Do Sr. Luiz Couto – Requeri-mento reforçando a criação de Comissão Especial para analisar o mérito da PEC 55, de 2011 .......... 30376
Nº 6.025/2012 – Do Sr. Luiz Couto – Requer novo despacho de matéria, PL nº 712, de 2011.... 30376
Nº 6.026/2012 – Do Sr. Policarpo – Requer criação de Comissão Especial para analisar o mé-rito da PEC n.º 55, de 2011 ................................... 30377
Nº 6.027/2012 – Do Sr. Celso Maldaner – Re-quer a inclusão do Projeto de Lei 1300 de 1999 na pauta da ordem do dia ........................................... 30377
Nº 6.028/2012 – Do Sr. Paes Landim – Requer, nos do art. 164, inciso II, do RICD, seja declarada a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 6.979, de 2010....................................................................... 30377
Nº 6029/2012 – Do Sr. Paes Landim – Requer, nos do art. 164, inciso II, do RICD, seja declarada a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 813, de 2007 30377
Nº 6030/2012 – Do Sr. Paes Landim – Requer, nos do art. 164, inciso II, do RICD, seja declarada a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 919, de 2011 30378
Nº 6031/2012 – Do Sr. Paes Landim – Requer, nos do art. 164, inciso II, do RICD, seja declarada a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 1.358, de 2011....................................................................... 30379
Nº 6.032/2012 – Do Sr. Antônio Roberto – Requer a Inclusão na Ordem do Dia PL 1033 de 2003....................................................................... 30379
3 – DESPACHOS DO PRESIDENTE
AVISO
Nº 1.007/12 – Do Tribunal de Contas da União ..................................................................... 30379
OFÍCIOS
Nº 5.454, 5.457, 5.704, 5.712, 5.460, 5.497, 5.503, 5.667, 5.715, 5.598, 5.610, 5.613, 5.617, 5.707, 5.739 e 5.778, de 2012 – Do Supremo Tri-bunal Federal ......................................................... 30380
Nº 11/12 – Do Tribunal Superior do Trabalho 30380Nº 14/12 – Do Presidente da Ordem dos Ad-
vogados do Brasil (Seccional do MS) .................... 30380
PROPOSIÇÕES
PL Nº 353/2011, PL Nº 2043/2011, PL Nº 2.522/2011, PL Nº 2.700/2011, PL Nº 4.113/2012, PL Nº 4.302/2012, PL Nº 4.319/2012, PL Nº 4.320/2012, PL Nº 4.321/2012, INC Nº 3.172/2012,
INC Nº 3.173/2012, INC Nº 3.174/2012, INC Nº 3.175/2012, INC Nº 3.176/2012, INC Nº 3.177/2012, INC Nº 3.178/2012, INC Nº 3.179/2012, INC Nº 3.180/2012, INC Nº 3.181/2012, INC Nº 3.182/2012, INC Nº 3.183/2012, INC Nº 3.184/2012, INC Nº 3.185/2012, INC Nº 3.186/2012, INC Nº 3.187/2012, REQ Nº 5.656/2012, REQ Nº 5.674/2012, REQ Nº 5.697/2012, REQ Nº 5.698/2012, REQ Nº 5.699/2012, REQ Nº 5.702/2012, REQ Nº 5.705/2012, REQ Nº 5.706/2012, REQ Nº 5.710/2012, REQ Nº 5.748/2012, REQ Nº 5.750/2012, REQ Nº 5.753/2012, REQ Nº 5.755/2012, REQ Nº 5.758/2012, REQ Nº 5.759/2012, REQ Nº 5.768/2012, REQ Nº 5.784/2012, REQ Nº 5.796/2012, REQ Nº 5.800/2012, REQ Nº 5.803/2012, REQ Nº 5.804/2012, REQ Nº 5.805/2012, REQ Nº 5.822/2012, REQ Nº 5.823/2012, REQ Nº 5.824/2012, REQ Nº 5.825/2012, REQ Nº 5.827/2012, REQ Nº 5.836/2012, REQ Nº 5.900/2012, REQ Nº 5.911/2012, REQ Nº 5.914/2012, REQ Nº 5.917/2012, REQ Nº 5.920/2012, REQ Nº 5.921/2012, REQ Nº 5.922/2012, REQ Nº 5.925/2012, REQ Nº 5.926/2012, REQ Nº 5.930/2012, REQ Nº 5.932/2012, REQ Nº 5.934/2012, REQ Nº 5.946/2012, REQ Nº 5.950/2012, REQ Nº 5.962/2012, REQ Nº 5.975/2012, REQ Nº 5.991/2012, REQ Nº 6.000/2012, REQ 5.719/2012, REQ S/N, do Deputado Ademir Camilo ................. 30380
COMISSÕES
4 – DESIGNAÇÃOComissão de Finanças e Tributação, em 28-
8-12 ....................................................................... 303965 – PARECERESPL Nº 562-A/2007, PL Nº 3.624-A/2008, PL
Nº 5.525-A/2009, PL Nº 6.857-A/2010, PL Nº 721-B/2011, PL Nº 751-A/2011, PL Nº 909-A/2011, PL Nº 922-A/2011, PL Nº 1.527-A/2011, PL Nº 1.948-A/2011, PL Nº 2.040-A/2011, PL Nº 2.247-A/2011, PL Nº 2.491-A/2011, PL Nº 3.022-A/2011, PL Nº 3.023-A/2011, PL Nº 3.116-A/2012, PL Nº 3.161-A/2012, PL Nº 3.264-A/2012, PL Nº 3.292-A/2012, PDC Nº 552-A/2012, PDC Nº 563-A/2012, PFC Nº 67-A/2012 .............................................................. 30400
SEÇÃO II
6 – DIVERSOS – Prestação de Contas Ana-lítica do Fundo Rotativo, relativa ao mês de julho de 2012.................................................................. 30446
7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES
30272 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Não havendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.
I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 14 horas e 10 minutos)
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Havendo número regimental, declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.
O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.
II – LEITURA DA ATAO SR. IZALCI, servindo como 2° Secretário, pro-
cede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.
III – EXPEDIENTE
Ofício n° 390 (CN)
Brasília, em 21 de agosto de 2012
A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados
Assunto: Indicação de Deputados para compor Co-missão Mista.
Senhor Presidente,A Senhora Presidente da República encaminhou
ao Senado Federal a Mensagem n° 76, de 2012-CN (n° 330/2012, na origem), na qual comunica haver vetado parcialmente o Projeto de Lei da Câmara n° 3, de 2005 (PL n° 1.089, de 2003, nessa Casa), que “Altera o Decreto-Lei n° 467, de 13 de fevereiro de 1969, para estabelecer o medicamento genérico de uso veterinário; e dispõe sobre o registro, a aquisição pelo poder público, a prescrição, a fabricação, o regime econômico-fiscal, a distribuição e a dispensação de medicamentos genéricos de uso veterinário, bem como sobre a promoção de programas de desenvolvimento
técnico-científico e de incentivo à cooperação técnica para aferição da qualidade e da eficácia de produtos farmacêuticos de uso veterinário”.
Esta Presidência, nos termos do art. 104 do Re-gimento Comum, solicita a Vossa Excelência a indica-ção três deputados e, nos termos da Resolução n° 2, de 2000-CN, a indicação de mais um deputado, para integrar a Comissão Mista a ser incumbida de relatar o Veto.
Encaminho, em anexo, autógrafo do projeto ve-tado e cópia da mensagem presidencial.
Atenciosamente, – Senador José Sarney, Pre-sidente da Mesa do Congresso Nacional.
Publiquem-se este despacho e o Ofício n° 390/12-CN, ressalvados os anexos. Após, arquivem-se.
Em, 28-8-12. – Marco Maia, Presidente.
Ofício n° 396 (CN)
Brasília, em 27 de agosto de 2012
A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados
Assunto: Composição e calendário de tramitação da MPV n° 576, de 2012.
Senhor Presidente,A Senhora Presidente da República adotou, no dia
15 de agosto de 2012, e publicou no dia 16 do mesmo mês e ano, a Medida Provisória n° 576, de 2012, que “Altera as Leis n° 10.233, de 5 de junho de 2001, e n° 12.404, de 4 de maio de 2011, para modificar a deno-minação da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. – ETAV, para Empresa de Planejamento e Logística S.A. – EPL, e ampliar suas competências”.
Nos termos do disposto nos §§ 2°, 3° e 7° do art. 2° da Resolução n° 1, de 2002-CN, fica constituí-da a Comissão Mista incumbida de emitir parecer so-bre a matéria e estabelecido o calendário para a sua tramitação, conforme relação anexa, lida em Sessão
SEÇÃO I
Ata da 229ª Sessão, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 28 de agosto de 2012
Presidência dos Srs.: Luiz Couto, Izalci, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30273
do Senado Federal realizada no dia 20 de agosto do corrente ano.
Atenciosamente, – Senador José Sarney, Pre-sidente da Mesa do Congresso Nacional.
SF – 20-8-2012 14 horas
A Senhora Presidente da República adotou, em 15 de agosto de 2012, e publicou no dia 16 do mesmo mês e ano, a Medida Provisória n° 576, de 2012, que “Altera as Leis n° 10.233, de 5 de junho de 2001, e n°
12.404, de 4 de maio de 2011, para modificar a deno-minação da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. – ETAV para Empresa de Planejamento e Logística S.A. – EPL, e ampliar suas competências”.
Nos termos dos arts 2° e 3° da Resolução n° 1, de 2002- CN, da Resolução n° 1, de 2012-CN, e do art. 10-A do Regimento Comum, está assim consti-tuída a Comissão Mista incumbida de emitir parecer sobre a matéria, bem como estabelecido o calendário de sua tramitação:
30274 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30275
Calendário
– Publicação no DO: 16-8-2012.– Designação da Comissão: 20-8-2012(SF).– Instalação da Comissão: 24 horas após de-
signação.– Emendas: até 22-8-2012 (6 dias após a publi-
cação).– Prazo na Comissão: * *– Remessa do processo à CD: -.– Prazo na CD: até 12-9-2012 (até 28° dia).– Recebimento previsto no SF: 12-9-2012.– Prazo no SF: de 13-9-2012 a 26-9-2012 (42°
dia).– Se modificado, devolução à CD: 26-9-2012.– Prazo para apreciação das modificações do SF,
pela CD: de 27-9-2012 a 29-9-2012 (43° ao 45° dia).– Regime de urgência, obstruindo a pauta a partir
de: 30-9-2012 (46° dia).– Prazo final no Congresso: 14-10-2012.**Declaração incidental de inconstitucionalidade
do caput do art. 5° da Resolução do Congresso Nacio-nal n° 1, de 2002, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 4.029 – DOU de 16–3–2012. Lida a comunicação do Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional na sessão do SF, em15 de março de 2012, e feita a comunicação à Câmara dos Deputa-dos por meio do Ofício n° 102, de 2012-CN.
A matéria será publicada em avulsos.Será feita comunicação à Câmara dos Deputados
São os seguintes os Ofícios das lide-ranças:
Publique-se.Em, 28-08-12. – Marco Maia, Presidente.
Ofício n° 252/12-Gab/WF
Brasília, 10 de julho de 2012
A Sua Excelência o SenhorMarco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados Nesta
Assunto: Solicitação.
Senhor Presidente,Com os meus cumprimentos, solicito a Vossa Ex-
celência a inclusão dos parlamentares como membros efetivos da Frente Parlamentar Mista para o Aperfei-çoamento da Justiça Brasileira registrada nessa Casa com o número 3.645/2011, nos termos estabelecidos no art. 3°, “b” do Regimento Interno e consoante Ter-mos de Adesão devidamente assinados e anexos ao presente expediente.
Certo de poder contar com o apoio de Vossa Excelência, aproveito a oportunidade para enviar ma-nifestação de elevada estima e distinta consideração.
Respeitosamente, – Wellington Fagundes, Pre-sidente da Frente Parlamentar Mista para o Aperfeiço-amento da Justiça Brasileira.
30276 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
Publique-se.Em, 28-8-12. – Marco Maia, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se ao
IV – PEQUENO EXPEDIENTE
Este primeiro momento destina-se aos Deputa-dos que queiram apresentar seus pronunciamentos como lidos.
Por permuta como Deputado Luiz Couto, conce-do a palavra à Sra. Deputada Jô Moraes, do PCdoB de Minas Gerais.
A SRA. JÔ MORAES (PCdoB-MG. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero neste momento cumprimentar as entidades dos servidores públicos que, na mesa de negociações, ini-ciaram o processo de acordo e de entendimento para pôr fim à sua mobilização.
Quero, de qualquer forma, dizer que é preciso analisar a atitude do Governo de não ter conseguido antecipar os processos de negociação, que expressa-vam uma acumulação de insuficiência de respostas que as categorias dos servidores públicos enfrentaram nesse último período.
Desde o Governo do Presidente Lula, o Estado ampliou seus serviços e suas possibilidades de inter-venção. Era necessário dar uma resposta e reforçar as categorias que atendem a este processo de ampliação do papel do Estado.
Cumprimento os servidores e a representação do Governo que inicia o processo de entendimento.
Muito obrigada. O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Sem revisão do
orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero aqui novamente lembrar aos telespectadores da TV Câmara, aos ouvintes da Rádio Câmara e a toda
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30277
a comunidade sobre a Comissão Geral que aconte-cerá aqui na Câmara, dia 18 de setembro, para tratar do Plano Nacional de Educação. Sabemos que no dia 19, no dia seguinte, votaremos aqui no plenário o re-curso apresentado na calada da noite, às 17h35min, no último dia de recurso, trazendo essa matéria para discussão no plenário.
Espero que os Deputados, em especial aqueles que já tinham assinado um recurso preventivo... Foram mais de 300 assinaturas. Caso não aprovássemos na Comissão, traríamos para o Plenário. Conseguimos aprovar na Comissão, mas, para nossa surpresa, sur-ge esse requerimento da base do Governo, pelo Líder do Governo, e vamos discutir essa questão no dia 18.
Então convido a sociedade civil organizada, estu-dantes, pais, professores, aqueles que acompanharam durante todo esse tempo a discussão do plano, para que estejam aqui para derrubarmos esse recurso, no dia 19 de setembro.
Era isso, Sr. Presidente.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Sem revisão
do orador.) – Sr. Presidente, neste exato momento, mui-tos, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, estão se despedindo de um grande jornalista, João Garcia Duarte Neto. Ele trabalhou em diversos jornais, durante 3 décadas dirigiu o jornalismo da EPTV, de Ribeirão e da região, e ontem, tragicamente, em razão de um mal súbito, seu coração parou de funcionar.
Conheci o João por razões de parentesco, primos que somos e seremos sempre. Desde pequenino, vi um jovem rebelde, inquieto, que sequer suportou a dis-ciplina do serviço militar e a disciplina autoritária das escolas, mas que era um desvendador de mundos, um curioso, uma figura que acabou se encaixando de maneira quase que nata ao ofício do jornalismo.
Desde os tempos de uma revista alternativa, O Bondinho, em São Paulo, até os órgãos de imprensa em que trabalhou, em Ribeirão Preto, ele sempre foi absolutamente ousado, daquela estirpe de jornalistas como José Hamilton Ribeiro, que durante tanto tempo dirigiu o Globo Rural; Victor Cervi; Mylton Severiano; Sérgio de Souza e tantos outros.
João Cirilo, João Garcia, João Sombrero, agora assinando uma coluna no jornal A Cidade, de Ribei-rão Preto, com o pseudônimo de Névio Archibald, uma coluna política de notas. Ele era ousado. Certa feita se vestiu de mendigo e ficou deitado na rua para testar o nível de solidariedade da população de Ribeirão Preto.
Também acompanhou o voo, a migração inter-continental das andorinhas, fazendo uma reportagem especial que o Globo Repórter levou ao ar. Igualmen-te, impressionado com esse fenômeno maravilhoso da piracema, fez um documentário para a televisão, o
Canto da Piracema, com os peixes que vão contra a corrente para produzir vida. Isso é uma bela lição da dialética da existência.
Mas o João Garcia se foi, também como um gran-de escritor, fez uma obra maravilhosa sobre Dioguinho, o Matador de Punhos de Renda, o mais famoso do interior de São Paulo, reunindo personagens fictícias, contando um pouco a história da nossa família, as anedotas picantes do Dr. Gabriel, e também sobre o caminho que ele fez dos tropeiros, indo de São Paulo, Minas Gerais, até Goiás. Esse caminho do ouro ele não só fez no lombo de mulas, mas também redigiu em um livro.
Portanto, eu encerro agora, deixando, nos Anais da Casa, o registro dessa grande figura que foi João Garcia, de jornalista investigativo, independente, que tinha um único objetivo: informar e suscitar inteligências.
Termino, também, esse meu pronunciamento, dei-xando um registro escrito do passamento de alguém que foi seu companheiro de sacerdócio, Sr. Presidente, Deputado Padre Luiz Couto, Dom Eduardo Koaik, que foi Bispo de Piracicaba e que faleceu no fim de semana.
Nos idos, no final dos anos 60, foi nosso assis-tente, no Rio de Janeiro, da Juventude Estudantil Ca-tólica, marcando essa educação fundamental para nós: de juntar fé e vida, cristianismo e compromisso social.
Muito obrigado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores que assistem a esta sessão ou nela traba-lham, há pessoas que, pela luz que suas existências trazem ao mundo, nos deixam mais cinzentos e obs-curos quando partem. Registro nos Anais da Câmara dos Deputados do Brasil, com muita tristeza, o fim da vida terrena de duas figuras extraordinárias no seu jeito de ser e nas missões que aqui desempenharam. Tive o privilégio de conhecê-los pessoalmente, desfrutar de sua amizade e aprender muito com eles.
Homenageio o jornalista João Garcia Duarte Neto, que partiu ontem, de súbito, precocemente. João “Ciri-lo”, João Sombrero, Névio Archibald, diversos apelidos e pseudônimos abrigaram um incansável trabalhador da boa informação, do jornalismo investigativo de que hoje tanto carecemos. João Garcia de O Bondinho, de O Diário, do Domingão, do Diário de Notícias, da EPTV, do A Cidade. João de Santa Rosa de Viterbo, São Paulo, e do Santa Rosa Notícias. João jovem re-belde, bom de bola, sedutor e tímido, inadaptado ao serviço militar e à autoritária disciplina escolar. João inteligente, curioso, repórter nato, perguntador, aven-tureiro, de poucas palavras e exuberante escrita. João
30278 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
dos maravilhosos livros Dioguinho, o Matador de Pu-nhos de Renda, 2002, O Caminho do Ouro, 2004, e As Anedotas Picantes do Doutor Gabriel, 2008.
João do voo intercontinental das andorinhas, da trilha dos tropeiros rumo a Goiás e do canto da Pira-cema. Nosso João, para sempre.
Louvo também Dom Eduardo Koaik, bispo emérito de Piracicaba, São Paulo. Koaik foi um jovem sacerdo-te que na segunda metade dos anos 60, na Paróquia Nossa Senhora de Copacabana, como assistente da Juventude Estudantil Católica – JEC, estimulou gera-ções de jovens a vincularem fé e vida, cristianismo e compromisso social libertador, oração e ação. Padre Koaik nos ensinou que a busca do Reino de Deus se dava pela construção de uma sociedade mais justa e de uma humanidade nova, fraterna.
Em outubro de 1973, foi nomeado pelo Papa Pau-lo VI Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Ali trabalhou até ser indicado, em dezembro de 1979, Bispo Coadjutor em Piracicaba.
Como disse Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, “depois de três anos de bravo amor à vida, lutando com dignidade contra um câncer, Dom Eduardo Koaik entregou a sua alma a Deus (...) Dom Eduardo, em seus 86 anos de vida, sendo 62 anos de profícuo ministério sacerdotal e quase 38 anos de episcopado, nos ensinou construir a caridade. Agora, no céu, Dom Eduardo torna-se nosso intercessor jun-to de Deus”.
O SR. DUDIMAR PAXIUBA (PSDB-PA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de registrar que, semana passada, a bancada paraense, composta de Deputados Federais e Senadores, esteve reunida com o Ministro dos Transportes. Naquela oportunidade, além de anunciar a finalização do processo para que fosse iniciado o derrocamento do Pedral de São Lou-renço, no Rio Tocantins, o eminente Ministro dos Trans-portes anunciou, também, para a felicidade de todos os paraenses, o reinício das obras de asfaltamento e da construção de pontes na BR-163, a Santarém-Cuiabá, e na BR-230, a popular Rodovia Transamazônica. Nós recebemos essa notícia com bastante felicidade, mas queremos que esse anúncio feito pelo Ministro real-mente redunde no reinício das obras.
Mas a responsabilidade não é só do Ministério nem é só nossa, dos Parlamentares. A responsabili-dade maior é de todos aqueles que reivindicam a fina-lização das obras dessas duas rodovias. Por isso, eu conclamo todos os que residem no curso dessas duas rodovias para que fiscalizem, para que não deixem o dinheiro entregue a essas construtoras ser desviado. É necessário que os recursos destinados à constru-ção dessas estradas não sofram desvio de finalidade.
Agradecemos o anúncio feito pelo Ministro e con-clamamos todos os paraenses para que possamos fazer essa fiscalização e ter finalmente concluído o asfalto tanto da Transamazônica quanto da Santarém-Cuiabá.
Obrigado, Sr. Presidente.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no mês de março, denunciamos nesta tribuna a indignação e o desespero dos brasileiros que residem na rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá) e que necessitam trafegar por essa estrada, entre os Municípios de Novo Progresso, Trairão, Itaituba e Santarém, no Estado do Pará.
Parece que essa agonia está perto do fim. Digo isso confiante no que ouvimos do Ministro dos Trans-portes, Paulo Passos, na reunião ocorrida no dia 21 de agosto de 2012 com os Deputados e Senadores da bancada paraense, da qual participaram, ainda, o Vice-Governador do Estado do Pará, Helenilson Pon-tes, e o Secretário Especial de Infraestrutura e Logís-tica para o Desenvolvimento Sustentável do Estado do Pará, Sérgio Leão.
Na referida reunião, além de anunciar que no mês de setembro será apresentado o projeto executivo do derrocamento do Pedral do Lourenço, de fundamental importância para a viabilização da Hidrovia do Tocan-tins, o eminente Ministro dos Transportes anunciou com muita ênfase que estão sendo retomadas as obras de asfaltamento e de construção de pontes das rodovias BR-163 (Santarém-Cuiabá) e BR-230 (Transamazôni-ca), que se encontram paralisadas.
Enfatizou ainda o titular da Pasta dos Transportes, que será contratada outra construtora para tocar as obras do trecho da rodovia BR-163, compreendido entre o Km 30 e a cidade de Rurópolis, lembrando também que serão substituídas todas as construtoras que não estão cumprindo devidamente os serviços contratados.
Vamos dar esse crédito de confiança ao Gover-no Federal e torcer para que, de fato, as obras sejam reiniciadas com a máxima brevidade. Entretanto, além do Governo cabe a todos uma significativa parcela de responsabilidade para que, finalmente, tenhamos as obras de asfaltamento dessas importantes rodovias concluídas. Refiro-me à necessidade de fiscalizar-mos as construtoras responsáveis pela execução das obras, denunciando as omissões e os atos irregulares, evitando com isso que voltem a ocorrer desvios dos recursos, como tem sido, infelizmente, a tônica dessas obras, até então.
Requeiro a publicação do presente pronuncia-mento nos dos meios de comunicação da Câmara dos Deputados e no programa A Voz do Brasil.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30279
O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV-SP. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, gos-taria de registrar o meu agradecimento ao povo de Araçatuba e região, em especial ao povo da Igreja O Brasil para Cristo, pela maneira com que fui recebido na última sexta-feira, dia 24.
Nessa ocasião estive em Buritama, acolhedor Município de 15.418 habitantes, que fica a 53 quilô-metros de Araçatuba e a 542 quilômetros da Capital, São Paulo.
Buritama comemorou no dia 24 de agosto 64 anos desde que se tornou oficialmente Município. Em uma sessão solene, na Câmara Municipal, nessa data, homenageou com a mais alta distinção, a Medalha 24 de Agosto, o pastor da Igreja O Brasil para Cristo da cidade, meu companheiro, Samuel Gualberto da Silva.
Quero cumprimentar, na pessoa do Presidente do Legislativo Municipal, José Domingos Martins Filho, e da Vereadora Adriana da Silva Urbino, os demais Vereadores.
Na pessoa do Pr. Samuel e do Pr. Júlio Cézar, quero cumprimentar todo o povo da Igreja O Brasil para Cristo, bem como os Superintendentes Pr. José Carlos dos Santos, Manoel Messias, Severino Silva e Antonio Correa dos Santos.
Finalmente, quero cumprimentar toda a popula-ção buritamense. Parabéns, Buritama, pelos seus 64 anos de emancipação política.
Sr. Presidente, era o que tinha a dizer.Muito obrigado.Que Deus abençoe o Brasil!
Durante o discurso do Sr. Roberto de Lucena, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Com a palavra o próximo orador inscrito, Deputado Luiz Couto.
O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro alguns assuntos que considero importantes.
Primeiro, uma entrevista do Reitor da Universida-de Federal da Paraíba, Prof. Rômulo Polari, que afirma que o segundo turno para a reitoria não valeu.
Diz a matéria:
“O reitor da Universidade Federal da Pa-raíba, Rômulo Polari, acredita que não será bom para a UFPB encaminhar ao Ministério da Educação o processo com a lista tríplice composta após o resultado do segundo turno da consulta feita à comunidade acadêmica sem homologação dos conselhos superiores.”
Ainda segundo a matéria, Polari diz que “o com-parecimento às urnas no segundo turno com apenas 11% do eleitorado foi “ridículo” e que a Judicialização do processo vai criar problemas porque fere a auto-nomia universitária (...).”
Outro registro, Sr. Presidente, é um pronuncia-mento que encaminho à Mesa sobre a inauguração da 6ª Unidade de Polícia Solidária – UPS, na cidade de João Pessoa, pelo Governador do Estado, Ricardo Coutinho. É uma experiência para aproximar a polícia da população, que, com isso, diminui o índice de crimina-lidade, de homicídio na região onde a UPS é instalada.
Registro também, Sr. Presidente, que a nossa Presidenta Dilma disponibilizará mais de 60 milhões de reais para empresas que desenvolverem produtos destinados a pessoas com deficiência. Esse investi-mento é muito importante, Sr. Presidente.
Registro, ainda, que foi aprovado aqui, na última quarta-feira, o Projeto de Lei nº 2.786, de 2011, de iniciativa do Poder Executivo – que foi à sanção presi-dencial -, que permitirá uma nova ferramenta eletrônica para presos, advogados e conselhos da comunidade acompanharem processos judiciais. É mais uma ação do Governo Federal.
Outro registro é sobre o decreto do Governo Fe-deral, publicado no Diário Oficial da União de 24 de agosto de 2012, que libera 174,4 milhões de reais para o pagamento do seguro-desemprego ao pescador ar-tesanal. Isso é muito importante.
Sr. Presidente, trago outra notícia, nada positiva. É com pesar que lamento o assassinato de um grande homem, comerciante e pai de família, Edival Marques da Silva, de Santa Luzia, na Paraíba. O Sr. Edival foi encontrado morto em sua residência, na tarde de on-tem (segunda-feira, 27), com dois tiros na região da cabeça. Pelas informações colhidas até o momento e levando em conta as características do crime, tudo leva a crer que se trata de uma execução sumária.
Homem simples e batalhador, Edival era um dos comerciantes mais queridos de Santa Luzia. Proprie-tário de uma lanchonete localizada em frente ao ter-minal rodoviário do Município, ele era conhecido em toda a região, sobretudo porque seu estabelecimento funcionava durante toda a noite, servindo como ponto de apoio para caminhoneiros, motoristas de ônibus, ambulâncias, entre outros motoristas que cruzavam o Município de Santa Luzia pela BR-230 no período da madrugada.
Ao tempo em que externo meus sinceros senti-mentos aos familiares, aos amigos e a toda população de Santa Luzia, solicito das autoridades que fazem a segurança pública no Estado da Paraíba bastante rigor
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nas investigações desse crime, prendendo o executor e os mandantes, se for o caso.
Que Deus, o Ser Supremo, conforte os corações dos parentes mais próximos e o receba na glória do paraíso.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Agradeço a V.Exa. a generosidade em me dar o tempo para que eu pudesse registrar esses acontecimentos.
PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR:
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Gover-nador do Estado da Paraíba, Ricardo Viera Coutinho, inaugurou a 6ª Unidade de Polícia Solidária – UPS na cidade de João pessoa, localizada no Bairro Jardim Pla-nalto, que irá atender também a população dos bairros de Oitizeiro, Jardim Guaíba, Funcionários I e Baleado, o que deve reduzir a criminalidade nessa região.
O Governo do Estado investiu mais de 70 mil na UPS do Jardim Planalto, com um suporte de uma via-tura e três motocicletas, com vinte policiais em escala de revezamento. Esse posto estava fechado há 7 anos, em estado de total abandono.
A implantação das UPS faz parte de uma política para aproximar a polícia da comunidade, na construção de uma cultura de paz. Anteriormente já foram implan-tadas as UPS dos Bairros Alto do Mateus, Mandacaru, Bola na Rede, São José e Bela Vista.
Como resultado da implantação dessas UPS, os números de homicídios tiveram significativas reduções. De janeiro a julho deste ano houve uma queda de 59% no número de homicídios na comunidade São José. No Alto do Mateus a redução foi de 19% e na comu-nidade de Bela Vista foi de 17%. Cada UPS tem uma linha telefônica solidária, que é um serviço disponibi-lizado para que a população entre em contato com a polícia durante 24 horas.
Quero parabenizar o Governo do Estado da Para-íba por mais essa ação em favor da segurança pública.
Era o que tinha a dizer.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje quero
aqui registrar três ações que o Governo Federal está implantando.
Na primeira ação, o Governo da Presidenta Dil-ma está disponibilizando mais de 60 milhões de reais para empresas que desenvolverem produtos destina-dos a pessoas com deficiência. É uma linha de crédito subsidiada para as empresas brasileiras interessadas no desenvolvimento de tecnologias e de produtos des-tinados a pessoas com deficiência, hoje um público estimado em 45 milhões de habitantes.
Outro registro que faço é que a partir do Projeto de Lei nº 2.786, de 2011, de iniciativa do Executivo,
aprovado na última quarta-feira, 22 de agosto, e que foi para a sanção presidencial, permitirá uma nova ferra-menta eletrônica para presos, advogados e conselhos da comunidade acompanharem processos judiciais. Por esse projeto, advogados, detentos e pessoas sob custódia vão poder acompanhar, via Internet, qualquer processo que não esteja sob segredo de justiça, desde a prisão cautelar à execução da pena ou de medida de segurança.
O terceiro registro que faço é sobre o decreto do Governo Federal publicado no Diário Oficial da União de 24 de agosto de 2012, liberando 174,4 milhões para o pagamento do seguro-desemprego ao pescador ar-tesanal. Para receber esse benefício, o trabalhador deve ser registrado como pescador profissional, com antecedência mínima de 1 ano da data do início do defeso, ter cadastro no Ministério da Pesca, possuir inscrição no INSS como segurado especial, não ter vínculo de emprego ou outra relação de trabalho e não ter outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira.
Era o que tinha a dizer. O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Sem
revisão do orador.) – Sr. Presidente, demais colegas Parlamentares, encaminhamos um pronunciamento a respeito dos 95 anos de emancipação político-admi-nistrativa do Município de Chapecó.
Para agraciar o aniversário de Chapecó, tivemos a visita do nosso Governador naquela cidade. Foi dada a ordem de serviço para investimentos de 31 milhões de reais em empreendimentos e ampliação no Hospital Regional de Chapecó, que atende toda a nossa região do Grande Oeste de Santa Catarina.
Também estivemos na Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC e nós nos comprometemos a apoiar essa universidade, que vem desenvolvendo a nossa região.
Por último, Sr. Presidente, gostaria de informar que estivemos reunidos agora com o Sul Competiti-vo, na FIESC, com a presença do nosso Governador, com os presidentes das Federações da Indústria e do Comércio do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, onde foram apresentados os macroprojetos para desenvolvimento do Sul do Brasil, principalmente na área de logística. Foram selecionados 51 projetos. Em torno de 15 bilhões de reais serão investidos para tirar os gargalos...
(O microfone é desligado.)
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de saudar e parabenizar os habitantes do Município
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30281
de Chapecó, polo agroindustrial da região oeste cata-rinense, que na última semana completou 95 anos de emancipação político-administrativa. Na ocasião, tive a honra de participar da sessão solene comemorativa aos 95 anos, ao lado do Governador de Santa Cata-rina, Raimundo Colombo, e de diversas autoridades, representando a Câmara dos Deputados do Brasil. Sinto-me extremamente feliz e honrado em participar e ver de perto o desenvolvimento de uma cidade tão importante para nosso Estado, cuja população, traba-lhadora e dedicada, possui valores sólidos e cultiva suas tradições. Após a sessão solene, seguimos para o Centro de Eventos, onde houve a assinatura de um edital para a ampliação do Hospital Regional do Oes-te, que atende todas as cidades da região. O Governo do Estado irá investir R$ 31 milhões nas obras, repre-sentando um salto na capacidade e na qualidade do atendimento oferecido à população. Em seu discurso, o Governador Raimundo Colombo declarou ser um grande investimento para a saúde, uma prioridade para o seu Governo e um marco para a história do hospital. Com esse investimento, o Hospital Regional aumentará em quase 50% a capacidade de leitos e UTIs. Essa é uma grande parceria do Governo com a população do oeste catarinense e merece ser louvada e reconhecida.
Em Chapecó, também participei de reunião com lideranças da Universidade do Estado de Santa Ca-tarina (UDESC), na qual me comprometi em apoiar e contribuir para o fortalecimento da universidade e do desenvolvimento do grande oeste catarinense. É com atitudes como essas, que elevam a qualidade dos serviços oferecidos à população, seja na saúde, seja na educação, seja em outras áreas, que mostramos nosso valor como representantes do povo brasileiro.
Muito obrigado.
Durante o discurso do Sr. Celso Malda-ner, o Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pa-lavra o grande Líder do PSD do Amazonas, Deputado Átila Lins.
O SR. ÁTILA LINS (PSD-AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar, com muita satisfação, a realização, no próximo dia 31, da 22ª Fes-ta do Sol, com 3 dias de comemorações, no Município de Lábrea, no Médio Rio Purus.
Recebemos um convite do Prefeito Gean Barros e do Presidente da Câmara, Vereador Evaldo Gomes. Toda a população vai prestigiar esse evento cívico--cultural, que há 22 anos a cidade de Lábrea realiza,
que é a tradicional Festa do Sol, em que teremos 3 dias de eventos. No último dia, haverá a escolha da Rainha da Festa do Sol, que será coroada, e também haverá apresentação musical da banda Capital Inicial. É um evento que toda a população daquela vasta re-gião espera e aguarda, porque há 22 anos ela vem acontecendo com muito sucesso e êxito.
Quero, portanto, registrar, com muita alegria e com muita satisfação, a realização de mais essa Festa do Sol na cidade de Lábrea e parabenizar o Prefeito Gean Barros pela organização e pela maneira como vem realizando esse evento ao longo do seu mandato, o qual já vai agora para o oitavo ano.
Quero também, Sr. Presidente, aproveitar para dizer e cumprimentar o Prefeito Dissica Valério Tomaz, do Município de Eirunepé, que nos endereçou um con-vite para participarmos, no próximo dia 8 de setembro, das comemorações do 118º ano de fundação da ci-dade de Eirunepé. Com certeza será um evento que vai demandar uma série de realizações, inaugurações de obras. Enfim, o Prefeito Dissica também está com-pletando os seus 8 anos de mandato, já não disputa a reeleição em função da proibição da lei.
Aproveito para parabenizar todo o povo de Eiru-nepé pelas comemorações que vão acontecer no dia 8, pelo seu 118º aniversário de fundação.
Muito obrigado. O SR. ONYX LORENZONI (DEM-RS. Sem revi-
são do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, aqueles que acompanham esta sessão neste momento, hoje eu quero dar continuidade às falas das terças-feiras, nas quais relembro o episódio do mensalão e, fundamentalmente, o julgamento que está sendo feito no Supremo Tribunal Federal, onde ontem tivemos mais um passo importante, tendo já maioria pela condenação de Marcos Valério, de Hen-rique Pizzolato – só para lembrar, o homem do ma-rketing do Banco do Brasil, que, com a autorização de Luiz Gushiken, porque não se podia fazer nada sem a autorização do todo-poderoso Ministro da SECOM, liberou os 73 milhões de reais que foram irrigar as contas da DNA de Marcos Valério.
Portanto, já há seis votos pela condenação destes personagens: Pizzolato, Marcos Valério e seus sócios. O ex-Presidente da Câmara dos Deputados, o atual Deputado João Paulo Cunha, já tem quatro votos pela sua condenação. E creio que os próximos votos devem seguir a orientação dada pelo Relator.
Mas quero trazer de volta o depoimento que foi dado por Roberto Jefferson, nesta tribuna, no qual, além dos Correios, além dos fundos de pensão, além da PETROBRAS, além do IRB, ele dizia que havia cin-co fontes de financiamento do mensalão. E uma delas
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era o DNIT, que, desde aquela época, ninguém nunca conseguiu investigar.
Hoje, por coincidência, está sentado lá no Senado Federal, na sala da CPMI, o Sr. Luiz Pagot, ex-todo--poderoso Diretor-Presidente do DNIT, que está dando muitas explicações, a maioria delas não convincentes, absolutamente, porque no período em que ele esteve à frente do DNIT foram publicados alguns dos contratos da empresa Delta. Quero dar o número preciso: foram publicados 368 contratos da Delta pelo DNIT, prova-velmente porque achava que dava para publicar. Des-ses, 190 foram aditivados, e não com valores de até 25%, como a lei determina, não. Noventa desses 190 contratos receberam aditivos muito superiores a 25%.
Outro fato importante: a partir do momento em que o Sr. Pagot assume o DNIT, a Delta – que era a sétima, oitava, nona, décima empresa de construção no Brasil, entre as empreiteiras de obras públicas -, é turbinada, a ponto de, se juntarmos os contratos das cinco grandes empreiteiras do Brasil: OAS, Norberto Odebrecht, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e outras, verificarmos que a Delta chegou a ter mais do que o dobro delas em contratos do DNIT. Existem anos, no período da administração do Sr. Pagot, em que a Del-ta recebe o triplo do que receberam todas as outras cinco grandes empreiteiras.
Sem dúvida nenhuma, o Sr. Pagot, que depõe nes-te momento, chama a atenção. E uma das frases que eu considero lapidares da sua apresentação é quando ele diz que torce por uma CPI do DNIT. Pois eu quero dizer que todos os brasileiros que se indignam com a corrupção, que lutam para isolar, enfrentar e derrotar a corrupção do setor público brasileiro, também desejam a CPI do DNIT. Porque o DNIT já foi DNER, já trocou de nome, exatamente porque sempre foi, lamentável e tristemente, um antro, um ralo imenso de escoamento dos recursos públicos.
Numa inquirição que eu fiz ao Sr. Pagot, confron-tando o que ele dizia com os números que a assessoria competente do Democratas localizou – ressaltando as contradições em suas afirmações -, eu disse que ele havia sido verdadeiro Papai Noel para a Delta.
É importante que se saiba que essas pessoas que citei no início e que estão sendo condenadas no julgamento do mensalão no Supremo estão sendo condenadas por corrupção passiva. Chamo a atenção de quem está nos ouvindo para o fato de que muito raramente, no Brasil, condena-se aquele que suborna, condena-se por corrupção ativa, condena-se aquele que paga.
Eu não tenho nenhuma dúvida, depois de anali-sar a história que se está desenvolvendo com as que-bras de sigilo que temos lá na CPMI do Cachoeira, de
que a empresa Delta transferiu para supostos laranjas – de seis empresas já temos confirmação, faltam 12 empresas – cerca de 400 milhões de reais. Portanto, investigar o DNIT, investigar a Delta, significa investi-gar o subornador, significa ir atrás do grandão que usa dinheiro sujo para desviar dinheiro público.
E eu já disse que quem rouba dinheiro público não rouba dinheiro, Sr. Presidente, rouba vidas.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Chico Alencar, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSOL.
O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Depu-tado Luiz Couto, o PSOL aguarda com expectativa e pessimismo o envio da peça orçamentária a esta Casa, por parte do Executivo, que vai acontecer até o final desta semana, dia 31 de agosto. Por que o pessi-mismo? Porque é uma linha mestra da arrumação da destinação de recursos no Brasil, que é antiga. Vem, inclusive, da era Fernando Henrique Cardoso: ajuste fiscal, superavit primário, remuneração do capital finan-ceiro, quase metade dos recursos orçamentários para amortização de juros e serviços, além de pagamentos da dívida pública.
Percebemos agora também que no quesito pesso-al servidores públicos o Governo tem tido uma postura muito dura, muito fechada, muito intransigente, trazendo inclusive a proposta de 15,8% ao longo de 3 anos, o que significa, na melhor das hipóteses, manutenção do valor atual da remuneração, que para várias categorias é muito baixo. Se se considerar uma inflação de 5% ao ano, 15% em 3 anos é exatamente a reposição da perda inflacionária. Mas muitas carreiras reivindicam condições de trabalho e planos de cargos, carreiras e vencimentos, um estímulo à carreira. Nós precisamos melhorar a qualidade do serviço público no Brasil que atende à população mais necessitada, melhorando as condições de trabalho desses servidores.
Há três setores que se manifestaram esta semana de maneira tocante, muito pungente, muito gritante: o da educação pública – aqui transcrevo um belíssimo artigo do Sr. Muniz Sodré, professor emérito da UFRJ, mostrando a importância da valorização dos docentes; o dos professores do Colégio Pedro II, no Rio de Janei-ro, uma instituição federal, que reivindicam também a democratização, o aprofundamento da democratização daquela instituição, com as eleições gerais para a di-reção; e também os docentes do ensino superior, que não querem tanto o salário em si como uma visão da carreira docente, para que a universidade não privilegie apenas um segmento do topo da carreira.
Assino embaixo e transcrevo aqui também uma carta da Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, mos-
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trando a situação quase que falimentar de seu Minis-tério e de muitas entidades da cultura do País, como a Biblioteca Nacional, o Instituto do Patrimônio Histó-rico, como o Museu do Folclore e outros. Essa carta, dirigida ao Ministério do Planejamento, escrita pela Ministra Ana de Hollanda, teve grande repercussão. E deve repercutir mesmo, até porque, dentro do conjunto do funcionalismo, os trabalhadores da cultura são os piores remunerados. A Ministra destaca, como as en-tidades dos servidores da cultura o fazem há bastante tempo, que metade praticamente dos que lá ingressam, fazem concurso e desistem. Há uma evasão enorme. Isso não pode continuar.
Nós insistimos em 2% do orçamento para a cul-tura, sem o que estamos numa involução, num atraso, num processo que não se coaduna com o tal Brasil emergente de que tanto se fala e que vai abrigar gran-des eventos. E muitos dos que vêm ao Brasil, como os que aqui vivem, na medida em que melhoram seu grau de instrução, vão demandando mais equipamen-tos culturais.
O Ministério da Cultura, que é novo no Brasil, já está muito envelhecido em termos de falta de prestígio, de recursos, de dotações orçamentárias. Vamos ver se a peça orçamentária garante esses aportes agora reclamados pela própria Ministra Ana de Hollanda.
Por fim, Sr. Presidente, deixo nos Anais desta Casa belíssima manifestação dos povos indígenas, reunidos na sua festa maravilhosa do kuarup, no Par-que Nacional do Xingu, denunciando as ameaças aos seus direitos, não só com a construção da Usina de Belo Monte, mas especificamente com uma portaria, suspensa neste momento, da AGU, que não dá as ga-rantias do reconhecimento das terras indígenas, pro-postas de emenda constitucional que tiram do Governo a iniciativa para garantir essas terras e que deixam, nesse conjunto de ofensivas, ameaçados os valores, as culturas e a riqueza dos povos nativos do Brasil, que são parte da nossa brasilidade.
Estamos chegando também à Semana da Pátria.Sr. Presidente, ficam então esses registros, espe-
rando que a peça orçamentária seja algo de um bom debate aqui, mas que não nos dê tanto trabalho assim para se fazer justiça, com uma série de aspectos da vida nacional e várias categorias de servidores. Vamos ver se o Governo se sensibiliza nestes últimos 3 dias.
Obrigado, Presidente.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todas e todos que assistem a esta sessão ou nela trabalham, às vésperas do envio a esta Casa, pelo Governo, do
projeto de lei orçamentária para 2013, destaco alguns aspectos centrais e críticos do nosso desenvolvimen-to: educação, cultura e respeito aos povos indígenas.
O discurso oficial do Governo Federal tem prima-do em repetir a importância estratégica da cultura e da educação para o desenvolvimento nacional.
Nessa última segunda-feira, a Presidente Dilma Rousseff declarou que “a educação é o pano de fun-do do desenvolvimento de um país”. Paradoxalmente, durante os últimos 3 meses, uma greve de servidores e docentes de instituições federais de ensino médio e das universidades brasileiras tenta sensibilizar o Go-verno Federal para passar do discurso à ação efetiva, por meio do reconhecimento das demandas e sua efetivação orçamentária e administrativa.
Essa questão é muito bem colocada pelo pro-fessor emérito da Universidade Federal do Rio de Ja-neiro, Muniz Sodré, em artigo veiculado pela revista CartaCapital, no último dia 15 de agosto, intitulado É a educação, ministro!
Registro um trecho do referido artigo, que nos convida à reflexão e à ação:
“A valorização republicana do professor dá-se pelo reconhecimento público de sua es-tabilidade institucional no quadro do Estado. Este é o ponto central do movimento grevista em curso: um novo plano de carreira e um sa-lário sem os ‘penduricalhos’ instáveis, obtidos ao longo de anos de lutas. O reajuste salarial está atrelado a esse plano, sintomaticamente rejeitado pelo atual governo: ‘A reestruturação das carreiras já ocorreu no governo Lula e agora mudou a política, numa situação agra-vada pela crise’.
Mas que mudança política? Que crise? Que agravamento? Estas palavras não apa-recem nos discursos oficiais sobre os pre-parativos para a Copa do Mundo ou para as Olimpíadas. Num país que dispõe (neste mês de agosto) de 376 bilhões de dólares em re-servas, paga em dia a dívida externa e é cre-dor do Fundo Monetário Internacional, não se podem invocar os álibis da crise mundial e seu agravamento, mesmo com a redução do PIB.
Não se trata realmente de falta de fun-dos, mas de falta do bom senso necessário a uma mudança de mentalidade em favor da ampliação das políticas sociais, com vistas à transformação da educação e da saúde pú-blicas. O cuidado é outro, como reverbera o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho: ‘Temos de nos preocupar muito com o emprego daqueles que não têm
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estabilidade. Então, toda a nossa sobra fiscal estamos procurando empregar para estimu-lar a indústria, a agricultura, o comércio e os serviços, porque esses nos preocupam mais’.
Em outras palavras, a iniciativa privada gera riqueza, logo, paga impostos que arcam com o custo das políticas sociais. Isto é o que a retórica chama de ‘paralogismo da indu-ção defeituosa’, e nós chamamos de pérola da simplificação neoliberal. Defeito: o porta--voz deixa de dizer que, quando uma empresa qualquer contrata um profissional qualificado, está incorporando um ‘ativo’ que custou anos de ‘ativos’ familiares ou estatais para a sua formação. Onde o neoliberal diz ‘custo’ leia-se ‘investimento em infraestrutura’. A terminolo-gia proativa explica: ‘É a educação, Carvalho!’
‘Mas temos todo o respeito pelos ser-vidores’, ressalvou o ministro. Por que então não dialogar com todos os seus órgãos de classe? Respeitar é não discriminar. O plano de carreira, por exemplo, é matéria controver-tida entre os próprios professores: tem laivos corporativistas, passa ao largo do problema da padronização salarial que impede a contra-tação de cérebros estrangeiros. Greve é hoje demanda de diálogo público. Mas no vazio da representatividade inexiste diálogo, já que voz nenhuma se reproduz no vácuo.
Por tudo isso, no momento em que o fantasma do neoliberal Milton Friedman rea-parece nos jornais, é admissível pensar que esta greve dos professores universitários tem algo de pedagógico numa sociedade de fraca participação coletiva, mobilizada apenas pela novela das 8: uma aula pública de indignação diante da hipocrisia oficial para com a educa-ção e um apelo à mobilização da sociedade como um todo.”
E a cultura? Sr. Presidente, nesse mesmo ce-nário, coloca-se o apelo da Ministra Ana de Hollanda em sua carta ao Ministério do Planejamento, quando alerta que os poucos recursos destinados à sua Pasta colocam em risco a gestão da cultura em nosso País.
Os servidores aguardam cumprimento do Termo de Compromisso, assinado em 2007, pelo Ministério do Planejamento, que prevê a criação de carreira es-pecífica para a área cultural, instituição dos adicionais de incentivo à qualificação e de titulação, reivindicados pelos funcionários desde 2003.
Segundo a própria Ministra da Cultura, a situa-ção orçamentária de sua pasta “tem gerado danosas consequências ao governo e à sociedade”. Ela des-
taca a evasão de funcionários do quadro da Cultura (dos aprovados no último concurso público, realizado em 2010, 53% deixaram de trabalhar no Governo) e a previsão de aposentadoria de 772 servidores, como consequência da falta de recursos, conforme carta da Ministra Ana de Hollanda, anexada.
Por fim, associo-me às homenagens dos indíge-nas do Alto Xingu, em Mato Grosso, ao grande edu-cador e antropólogo Darcy Ribeiro, que completaria 90 anos de nascimento este ano. Em torno de 1.700 indígenas de nove etnias diferentes, na cerimônia do Kuarup – ritual para homenagear mortos, voltado para personalidades importantes na defesa dos interesses indígenas.
Durante a cerimônia, organizações e lideranças indígenas do Xingu apresentaram carta endereçada à Presidente Dilma Rousseff, cobrando o fim de uma série de iniciativas contrárias aos direitos indígenas. O documento reivindica a revogação da Portaria nº 303, da AGU – Advocacia-Geral da União, que proíbe a am-pliação de TIs – Terras Indígenas, o respeito ao direito de consulta prévia sobre projetos que afetem essas áre-as, e o arquivamento da PEC – Proposta de Emenda à Constituição nº 215, que pretende transferir para o Congresso Nacional a responsabilidade de demarcar terras indígenas, quilombolas e áreas de conservação ambiental – hoje exclusiva do Poder Executivo.
DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O ORADOR:
Aviso n° 084 /2012/GM/MinC
Brasília, 15 de agosto de 2012
A Sua Excelência a SenhoraMIRIAM APARECIDA BELCHIORMinistra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão
Assunto: Plano Especial de Cargos da Cultura.
Senhora Ministra.Dirijo-me a Vossa Excelência para registrar que
desde 2003, os servidores efetivos do Ministério da Cultura (MinC), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE) e da Fundação Cultural Palmares (FCP) vêm pleiteando Plano de Carreira específico para a cultura, previsto, inclusive, no Termo de Compromisso, Anexo I, firma-do em novembro de 2007, pela então Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pelo Ministério da Cultura, pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) e pelo Comando Nacional de Ne-
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gociação da Cultura, representado pelos servidores do MinC e das entidades vinculadas. E é importante dizer que há muito os servidores empreendem uma luta le-gítima no sentido de conquistarem o reconhecimen-to do relevante papel que desempenham no cenário cultural brasileiro.
Além da criação de carreira específica para a área cultural, ficou, ainda, chancelado naquele Termo de Compromisso, especificamente na Cláusula Quar-ta, as perspectivas para a instituição dos adicionais de incentivo à qualificação e de titulação, que resultou no processo nº 01400.027952/2009-77, encaminhado pelo Aviso nº 024/MinC, de 23 de fevereiro de 2010. Mas, passados quatro anos e meio da assinatura do referido Termo, não se concretizou a implementação daqueles adicionais, tão importantes ao processo de melhoria da gestão.
A propósito do disposto na Cláusula Terceira daquele Termo, também ficou acordado que a repre-sentação governamental produzisse proposta de racio-nalização de cargos, num prazo de 180 dias contados da data de assinatura daquele instrumento de com-promisso, o que foi fielmente cumprido pelo Ministério da Cultura e entidades vinculadas, com a protocoliza-ção do processo de n° 04500.004668/2008-10, em 02/10/2009. No entanto, não houve análise conclusiva e sequer rnanifestação por parte desse Ministério até a presente data.
Importa lembrar que os servidores dos órgãos anteriormente enunciados vêm reivindicando, desde 2003, a melhoria e a valorização para os trabalhadores da cultura na esfera federal e conquistaram, em 2005, por intermédio da Lei nº 11.233, de 22 de dezembro de 2005, o Plano Especial de Cargos da Cultura (PECC), com a consequente implantação da Gratificação Espe-cífica de Atividade Cultural (GEAC). Isso possibilitou que a área cultural ganhasse destaque em relação aos demais planos de cargos, sobretudo o Plano Geral de Cargos do Poder Executivo Federal (PGPE), ten-do produzido a expectativa – nos servidores – de que pudessem ser ainda mais valorizados pelo governo e pela sociedade, num processo continuo e gradual.
Em 2008, a GEAC é incorporada ao vencimento básico e cria-se a Gratificação de Desempenho de Ati-vidade Cultural (GDAC), ocasião em que o segmento retorna ao patamar do PUPE, que abriga aproximada-mente quatrocentos e cinquenta mil servidores públicos federais e que possui a menor remuneração se com-parada às demais tabelas remuneratórias praticadas no âmbito do Poder Executivo.
Convém dizer que os concursos públicos foram retomados a partir de 2006, mas, por conta da baixa remuneração, as desistências, vacâncias e exonerações
chegam a uma taxa de evasão de 55% no âmbito do MinC, 37% na FBN, 67% na FCP, 40% na FUNARTE, 70% no IBRAM, 44% no IPHAN, conforme demons-trado no Anexo II. Portanto, a tabela remuneratória do PECC não tem se mostrado suficientemente atrativa de modo a reter a força de trabalho. Como os números demonstram, essa evasão é bem menor na FCRB, uma vez que aquela Fundação está inserida na Tabela da Ciência e Tecnologia, que é significativamente melhor.
Além das altas taxas de evasão. outro fator tem se revelado preocupante, que são as previsões de aposentadorias para os próximos cinco anos, confor-me também demonstrado no Anexo III. Esses números colocam em risco a gestão e até mesmo a existência de boa parte das instituições culturais, como é o caso – mais emblemático – da Fundação Cultural Palmares, que possui um quadro de quinze servidores efetivos. Se sete deles se aposentarem, de acordo com a previsão daquela Fundação, se perderá próximo de 50% do seu já combalido quadro de pessoal. Assim, é importan-te registrar aqui que a mera autorização de concurso público não é, por si só, suficiente para manutenção de um quadro de pessoal duradouro. Somente urna tabela remuneratória atrativa trará resultados efetivos à necessária estruturação desses órgãos.
Ademais, o problema da evasão de pessoal e a inviabilidade de terceirização para execução de ativi-dades finalísticas, além de comprometer, em muito, a missão institucional deste órgão e de suas entidades vinculadas, expõe negativamente os gestores do gover-no frente às atividades de fiscalização levadas a efeito pela Controladoria Geral da União e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Um fator importante que cabe registro é o recente Acórdão n° 1.385/2011-TCU-Ple-nário, de 25 de maio de 2011, por meio do qual ficou determinado ao Ministério da Cultura e ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que apresentas-sem, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, plano de ação com medidas para reduzir o elevado estoque de prestações de contas que se encontram sem análise conclusiva no âmbito do MInC, e para estruturar, de forma sustentável, os recursos humanos necessários à consecução das atividades voltadas ao acompanha-mento e à prestação de contas dos projetos culturais incentivados no âmbito da Lei n° 8.313, de 1991.
Para dar cumprimento à parte daquele Acórdão, esse Ministério autorizou, em maio de 2012, o provi-mento de vinte e nove cargos, sendo treze de nível superior e dezesseis de nível médio decorrente do concurso realizado em 2010, vencido em 3 de junho de 2012. Nesse curtíssimo espaço de tempo – menos de dois meses – houve a evasão, em virtude da questâo salarial, de dois concursados de nível superior e trés
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de nível médio, sem possibilidade de reposição dado o vencimento da vigência do concurso. Essa realidade do MinC e de suas entidades vinculadas, volte-se a dizer, tem gerado danosas consequências ao governo e à sociedade.
Fundamental salientar que o setor cultural, por sua cada vez mais reconhecida posição estratégica, comparece como gerador de riqueza e de empregos e, portanto, contribui para o desenvolvimento huma-no, social e económico do país. Algumas evidências objetivas dessa contribuição decorrem, dentre outros, dos investimentos realizados mediante a utilização das leis de incentivo, do crescimento da produção audio-visual, dos diversos campos das artes, das atividades muscológicas e de patrimônio cultural, da leitura, livro e literatura e da pesquisa.
Por tudo isso, tornam-se legítimas as reivindica-ções dos servidores desta Pasta, que incluem a revisão das tabelas integrantes do Plano Especial de Cargos da Cultura, nos níveis Superior, Intermediário e Auxi-liar, à luz das tabelas vigentes para o Plano da Carrei-ra de Ciência e Tecnologia, no que tange aos valores correspondentes ao “vencimento básico” e ao “valor do ponto da gratificação de desempenho”, excluídas a retribuição por titulação e gratificação por qualificação.
Embora haja um reconhecimento pelos inúmeros esforços que o governo federal vem fazendo para a recomposição das tabelas salariais dos servidores da administração pública federal direta, autárquica e fun-dacional, inclusive o próprio alinhamento com a tabela da Lei nº 12.277, de 2010, cujo primeiro movimento se deu em julho último, para os cargos de nível superior, persiste a necessidade de termos uma agenda entre as áreas técnicas das duas Pastas para avançarmos nos aspectos aqui abordados.
Na certeza de contar com o apoio de Vossa Ex-celência, desde já expresso meus agradecimentos.
Atenciosamente, – Anna Maria Buarque de Hollanda, Ministra de Estado da Cultura.
À Excelentíssima Senhora Presidenta da República do Brasil Dilma RousseffCC: À Ministra da Cultura Sra. Ana Maria Buarque de HollandaCC: Ao Governador do Mato Grosso Silval da Cunha Barbosa
Nós, as organizações e lideranças indígenas do Xingu, reunidas na cerimônia do Kuarup, em 18 de agosto de 2012, na Aldeia Yawalapiti, Território Indígena do Xingu (TIX), Mato Grosso, vimos manifestar nossa insatisfação diante dos seguintes atos de violação aos direitos indígenas: a Proposta de Emenda Constitucio-nal (PEC) 215; o não cumprimento da Convenção 169
da OIT, na realização de grandes projetos com impactos sobre Terras Indígenas, como Belo Monte; as modifi-cações realizadas no Código Florestal; as propostas em tramitação para regulamentação das atividades de mineração em Terras Indígenas e a mais recente e grave Portaria 303 da AGU.
Sendo assim, os Povos Indígenas do Xingu re-forçam as manifestações de outros movimentos indí-genas do Brasil e exigem:
a) imediata revogação da Portaria 303 da AGU;
b) pleno cumprimento da Convenção 169 da OIT, com destaque para o direito de consulta livre, prévia e informada dos povos indígenas;
c) ação enérgica do Governo Federal para garantir a proteção de Matas Ciliares e Áreas de Preservação Permanente (APPs), tendo em vista a crescente degradação das cabeceiras dos rios que atravessam e alimen-tam as Terras Indígenas.
No momento em que o Brasil se prepara para sediar um evento de caráter mundial, as Olimpíadas de 2016, o Governo Federal usa, como estratégia de marketing, a imagem de povos indígenas, especifica-mente xinguanos, o que contrasta com o crescente e assustador retrocesso de nossos direitos.
É urgente que o Estado brasileiro faça mais do que valorizar as culturas indígenas de forma simbólica. É preciso que, na prática, sejam garantidos a manu-tenção e o cumprimento dos direitos já conquistados. Esta, sim, seria uma manifestação verdadeira de res-peito aos povos indígenas, algo de que o Brasil poderia se orgulhar de mostrar ao mundo.
Assinam: Associação Terra Indígena Xingu (ATIX), Instituto de Pesquisa Etnoambiental do Xingu (IPEAX), Portal do Xingu, Associação Yawalapíti Awapá (AYA), Associação Tulukai Waurá, Associação Mavutsinim Kamayurá, Associação Indígena Kuikuro do Alto Xin-gu (AIKAX), Associação Moygu Comunidade Ikpeng (AMCI), Associação Indígena Kisêdjê (AIK), Associa-ção Uyaipiuku Mehinako, Associação Indígena Yarikayu Yudjá, Centro de Organização Kawaiwetê Associação Aweti, Povos indígenas do Xingu: Yawalapíti, Trumai, Ikpeng, Waurá, Kamayurá, Kuikuro, Kalapalo, Nahukwá, Matipu, Aweti, Mehinako, Yudjá, Kisêdjê, Kawaiweté, Naruvutu, Tapayuna.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Para uma Comunicação de Liderança, pelo PT, concedo a pala-vra ao Deputado Assis Carvalho.
V.Exa. disporá de até 10 minutos.O SR. ASSIS CARVALHO (PT-PI. Como Líder.
Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na semana
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passada, durante evento da bancada do Partido dos Trabalhadores com a Presidenta da PETROBRAS, Maria das Graças Foster, relatei a ela que estudos técnicos realizados pela Agência Nacional de Petróleo detectaram indícios de petróleo e gás natural na Bacia do Rio Parnaíba, dos lados do Piauí e do Maranhão.
O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já disse que serão feitas pesquisas e exploração de pe-tróleo e gás natural nos dois Estados e que os lotes para pesquisa e exploração na área estão na sua 11ª rodada de leilão, determinada pelo Conselho Nacional de Política Energética.
Eu disse à Presidente Graça Foster que os piauienses precisam de uma resposta rápida. Soli-citei que a Agência Nacional de Petróleo informe for-malmente a esta Casa o real potencial dos estudos realizados na Bacia do Parnaíba. Requeri também que o Conselho Nacional de Política Energética preste es-clarecimentos pela não realização do leilão. E pedi à PETROBRAS informações sobre o planejamento de inclusão da área na exploração realizada pela empresa.
É necessário que seja dada prioridade a este processo de exploração, principalmente consideran-do o fato de a iniciativa privada ter partido na frente na exploração, no Município de Capinzal do Norte, a 260 quilômetros de São Luís, no Maranhão. A empre-sa OGX produz o equivalente a 15 milhões de metros cúbicos por dia, metade do que a Bolívia manda ao Brasil diariamente.
Durante vários anos o Piauí tem requerido in-vestimentos do Governo Federal que proporcionem o fortalecimento da economia. Mas o que temos pre-senciado é a concretização das nossas aspirações se materializando em outros Estados do Nordeste, com instalações de refinarias, construções de portos, ins-talações de indústrias automobilísticas, entre outros investimentos de menor expressão.
Isso justifica nossa presença incisiva, diariamen-te, neste Parlamento e nos Ministérios. Cobramos in-vestimentos, porque o Estado do Piauí precisa deles para se desenvolver. A Presidente Graça Foster me garantiu que vai responder oficialmente aos meus re-querimentos e que haverá continuação nos estudos na Bacia do Parnaíba.
Então, Sr. Presidente, esse era um tema que eu queria destacar aqui hoje. Mas há outro ponto que eu também gostaria de registrar aqui nesta tarde. Proto-colei hoje, dia 28 de agosto, nesta Casa, requerimen-to de envio de Indicação ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no qual solicito dados das gestões operacional, de modernização, de recursos humanos, administrativa e de planejamento institucional da Polí-cia Rodoviária Federal no Estado do Piauí.
Fiz isso porque recebi uma informação do Sin-dicato dos Policiais Rodoviários Federais de que a Direção Nacional da PRF anunciou o fechamento de postos de fiscalização nos Municípios piauienses de Valença, no sul do Estado do Piauí, Campo Maior e São João da Fronteira, no norte do Estado.
Sr. Presidente, esta conjuntura é a culminância de uma situação criada ao longo dos últimos anos, com a redução do número de profissionais, aliada ao crescimento da demanda por patrulhamento nas ro-dovias federais.
Em nível nacional, os números apontam que, do ano de 2006 até 2012, a quantidade de profissionais foi reduzida de 10.200 policiais ativos para apenas 9 mil. A PRF, nesse mesmo período, sofreu um déficit de -7,4%, enquanto as carreiras típicas do Estado tiveram um superávit de +104%.
Em 1996, segundo dados do Sindicato, a PRF no Piauí tinha mais de 300 policiais. Hoje, este número caiu para 228. A quantidade de agentes varia de 1 a 3 por dia nos postos, com uma demanda de atendimento de 8 a 9 ocorrências de acidentes diários, deixando-os sem condições de oferecer segurança a quem transita pelas estradas federais. Para suprir essa demanda, o Sindicato calcula que seria necessário quase o dobro de agentes, ou seja, de 228 para 400 funcionários.
Ao mesmo tempo em que o efetivo policial foi reduzido, aumentou em cinco vezes o número de veí-culos circulando nas rodovias. E cresceu a proporção de asfaltamento nas estradas, um grande investimento do Governo Federal.
O Sindicato, através do seu Presidente, Lima Fi-lho, enviou-me uma planilha com os dados que mos-tram que o Piauí tem somente 10 postos para cobrir 3.265,50 quilômetros de estrada. O percentual de tre-cho policiado é de somente 37,24%, ou seja, 1.216,20 quilômetros, ficando 62,75% dos trechos, ou seja, 2.049,30 quilômetros a descoberto. No sul do Piauí, é ainda pior a situação, com a ausência de fiscaliza-ção, numa área de importante produção agrícola. Ou seja, o Piauí precisa da abertura de novos postos de fiscalização e não do fechamento dos existentes. Por isso, Senhor Presidente, não podemos aceitar nenhum corte, muito pelo contrário.
Considerando a importância da competência da PRF, a extensão territorial de norte a sul do Piauí e a desigualdade quanto à distribuição de postos de fisca-lização, entendo que é de extrema urgência discutir e buscar soluções para a situação em que se encontra a PRF no Piauí.
Por isso, solicitei as informações para compre-ender os porquês dessa desativação, a fim de buscar reverter esse quadro, que já é bastante penoso.
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Mas, Sr. Presidente, além desses pontos, gostaria de destacar um outro que considero de muita importân-cia. Recebi ontem, dia 27 de agosto, em meu escritório parlamentar no Piauí, uma comissão de professores do Comando de Greve da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí – ADUFPI. A greve lá, como em todo o País, já ultrapassa a marca dos 100 dias.
Essa situação é extremamente danosa para toda a comunidade escolar e para o Governo também. Os alunos perdem tempo; e tempo hoje é fundamental nas carreiras profissionais. Os professores têm na luta sindical um espaço para valorização da profissão, para sobrevivência e para afirmação de sua dignidade como educadores. O Governo se desgasta com as universi-dades fechadas e vê atrasar seu projeto de educação superior, essencial para o desenvolvimento do Brasil.
É hora de fazer um acordo, de conversar, de ceder em alguns pontos para chegar a uma situação que minimize os efeitos de tantas perdas já ocorri-das. Cabe a nós, Parlamentares, auxiliar na abertura de um novo canal de negociações dos trabalhadores com o Governo.
O plano de cargos, carreiras e salários é dado como imprescindível pelo movimento grevista. Segundo os professores que conversaram comigo, a proposta apresentada pelo Governo vai beneficiar uma minoria. Eles concordam com o teto mínimo e máximo apre-sentado pelo Governo, mas querem o plano de car-gos, carreiras e salários e mais valorização para os professores que têm regime de dedicação exclusiva.
Eu acho que é justo. Um professor leva muito tempo se qualificando para exercer um cargo que exige dedicação exclusiva e onde não se pode ter qualquer outro vínculo empregatício ou outra fonte de renda. É justo que tenha garantia de uma renda digna ao se aposentar.
Recebi um documento no qual a Presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Marinalva Oliveira, pede a retomada do diálogo com o Governo Federal e faz uma contra-proposta.
O documento diz que o movimento docente aceita o valor do piso nacional proposto pelo Governo para o início da carreira do professor graduado, em regime de 20 horas, de R$2.018,77, além de outros reajustes, como percentual definido de cada titulação – especia-lização, mestrado, doutorado -, como parte constitutiva do vencimento básico.
Repito que compreendo como papel desta Casa ajudar na intermediação deste acordo. A luta dos tra-balhadores é uma luta justa. A universidade é um bem
público inestimável, é um bem de todo o povo brasi-leiro, e os seus servidores precisam ser valorizados.
Sr. Presidente, eram essas as nossas palavras. Apelo, portanto, para que os negociadores do Gover-no se sensibilizem com esta luta. Nós, que fazemos parte da base do Governo, do Partido dos Trabalhado-res, reconhecemos que é necessário haver uma saí-da para uma situação como essa, porque a educação não pode atrasar.
Quem atrasa a educação atrasa o Brasil.Era isso, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Retomando
o Pequeno Expediente, o próximo orador inscrito é o Deputado Paes Landim, do PTB do Piauí.
V.Exa. dispõe de até 5 minutos.O SR. PAES LANDIM (PTB-PI.) – Sr. Presidente,
queria registrar o falecimento ocorrido, no mês passa-do, em Teresina, de um médico que se destacou pelo seu humanismo: Dr. Valdir Ribeiro Dias.
Formado pela Escola Baiana de Medicina de Salvador, em 1960, praticamente a primeira turma da grande escola de Medicina de Salvador no auge do ensino de Medicina na Capital baiana.
Foi companheiro contemporâneo de um dos meus irmãos, Paulo Henrique, nessa escola, e ambos se de-dicaram ao sacrifício da profissão. Médicos apaixona-dos, competentes, em vez de procurarem o caminho do enriquecimento, mercê da boa formação acadêmi-ca, a política, os interesses familiares absorveram a vocação médica.
Valdir chegou a fazer 20 mil cirurgias, foi médi-co pioneiro na cirurgia no centro-sul do Piauí, fundou a Casa de Saúde e Maternidade São José, em São Raimundo Nonato, tendo sido o primeiro a implantar naquela região os serviços de análise clínica, radio-grafia, ultrassonografia, eletrocardiografia e estava, um pouco antes de falecer, preocupado em montar o serviço de tomografia.
Era querido por toda a região. Em razão do apelo familiar, lançou-se na política, com sacrifícios de recur-sos materiais e da sua própria saúde. Ele foi o grande baluarte da família Dias, em São Raimundo Nonato, mercê de seu carisma e de sua grande vocação de servir ao próximo.
Adentrou na política no momento mais dramáti-co dela, da oposição ao governo autoritário. Mesmo depois da chamada Arena 2, ele enfrentava sempre o sistema dominante do Estado e do Município com co-ragem, com audácia e com sacrifício pessoal.
Valdir, como escreveu muito bem o seu irmão, Ma-noel Bomfim Dias Ribeiro na biografia da sua querida mãe, que eu tive o privilégio de conhecer, querida D. Arlinda, na região de São Raimundo Nonato, “incom-
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paravelmente, o médico que mais levantou a saúde de um povo. Dedicação exclusiva a uma sociedade humilde, salvou milhares de vida, atendendo a todo chamamento do sul do Estado, região notoriamente esquecida pelos Poderes Públicos do País”.
Diz o seu irmão: “Não fez fortuna, é um homem pobre econômica e financeiramente” Deixou de fazê-lo pelo sacrifício da família, pelo sacrifício político.
É claro que antes dele houve grandes médicos na sua região. Aproveito o ensejo para homenagear a figura de um grande sacerdote da Medicina, muito dedicado à causa humana, Dr. Raul Macêdo, e ao sau-doso Dr. Abílio Costa.
Dr. Valdir resolveu adentrar-se, como disse seu irmão Bomfim, “pelos ínvios caminhos do sertão seco e sem água, sem estradas, sem meios de transporte e, sem nenhum meio de comunicação, habitado por uma população paupérrima e, em realidade desprovi-da de todas as vontades de civilização, uma vida sem horizontes”. Ele teve a coragem pessoal de se dedicar, Sr. Presidente, a essa gente humilde.
Casado com a Dra. Ada Dias de Castro, uma advogada competente, inteligente e dedicada, que, ao invés de fazer da banca advocatícia uma profissão para enriquecer, se dedicou à causa política da famí-lia e do marido.
Portanto, eu quero aqui, Sr. Presidente, nesta oportunidade, prestar mais uma vez minha homena-, prestar mais uma vez minha homena-gem ao Dr. Valdir, cujos pais, Manoel Firmo Ribeiro e sua querida mãe, D. Arlinda, foram grandes amigos de meu pai, cujo exemplo de vida deixou como legado aos filhos – dedicação ao trabalho com honestidade, espírito público e responsabilidade profissional.
Sr. Presidente, o Dr. Valdir deixou um vazio gran-de no horizonte não só político, porque retirou-se há muito tempo da política, mas sobretudo no horizonte médico da minha região.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
Durante o discurso do Sr. Paes Landim, o Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Neste momento, quero registrar a presença dos alunos do Colégio Ad-ventista de Brasília. Sejam bem-vindos a esta Casa!
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – O próximo orador é o Deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba.
O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, tenho participado das campanhas eleitorais em diversos Municípios do Estado da Paraíba com grande
preocupação diante do processo eleitoral como um todo, especialmente em função da forma como vem se desenvolvendo em alguns Municípios.
Nos Municípios de Pombal e São Miguel de Taipu, administrados pelas Prefeitas do PT Polyana Dutra e Marcilene Sales, os adversários locais são do PMDB e vêm atacando de forma truculenta e caluniosa o PT e as nossas companheiras em suas campanhas.
Em Pombal, a nossa Prefeita Polyana Dutra, can-didata à reeleição, foi contestada na Justiça Eleitoral, e, no último dia 21 de agosto, o Pleno do TRE manteve o indeferimento de sua candidatura por entender que a Prefeita Polyana do PT, viúva do ex-Prefeito Jairo Fei-tosa, pleiteava um terceiro mandato. Este fato acirrou ainda mais os ânimos da campanha, que vem registran-do frequentes confrontos e ataques por parte dos que fazem a campanha da candidata do PMDB em Pombal.
Em decisão recente nesta última semana, o TRE liberou a candidatura do nosso companheiro Ricar-do Pereira, do PT, em São Miguel de Taipu, fato sufi-ciente para que a Oposição, comandada pelo PMDB, atacasse ainda mais a nossa administração em São Miguel e a Prefeita Marcilene Sales, como também a este Parlamentar.
Uma das principais qualidades da democracia é o julgamento, que tanto pode absolver como con-denar, segundo os fatos conhecidos e a razão. Deste modo, como são abundantemente conhecidos os fa-tos em Pombal, falta-nos a razão ou as razões que le-varam a Justiça Eleitoral da Paraíba a negar o direito à reeleição da candidata Polyana em Pombal, ainda mais, Sr. Presidente, quando havia um entendimento recente do próprio TSE, firmado pelo Ministro Marco Aurélio, quando, respondendo a uma consulta em 24 de abril de 2012, acordaram os Ministros do TSE nos seguintes termos:
“ELEGIBILIDADE – CÔNJUGE VAROA – PREFEITO FALECIDO. Elegível, podendo concorrer à reeleição, é o cônjuge de Prefeito falecido, mormente quando este foi sucedido pelo Vice-Prefeito. Acordam os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral, por maioria, em responder positivamente à consulta, nos ter-mos das notas de julgamento.
Brasília, 24 de abril de 2012. – Ministro Marco Aurélio, Relator.”
Não levaram em conta essa decisão, nem sequer viram o documento.
Ora, Sr. Presidente, este é exatamente o caso, ou seja, após a morte do Prefeito Jairo, em 2007, assumiu e concluiu o mandato o seu Vice-Prefeito, que seguia as orientações políticas do Sr. Verissinho, do PMDB
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de Pombal. Em 2008, a candidata do PT, Polyana, é eleita para cumprir o seu primeiro mandato, sendo devida agora, em 2012, a sua reeleição. Esperamos que o Tribunal Superior Eleitoral, sem as pressões políticas exercidas, reconsidere a decisão tomada na instância inferior.
Na Paraíba, assistimos a um descompasso da aliança entre o PT e o PMDB, particularmente nos Municípios citados de São Miguel de Taipu e Pombal, assim como em outros Municípios onde o PMDB tem atacado sem dó nem piedade o Partido dos Traba-lhadores e a Presidenta Dilma. A seção paraibana do PMDB precisa se definir se é Governo ou Oposição.
Sr. Presidente, era o que gostaria de expressar, esperando que o TSE possa manter a candidatura de Polyana, uma vez que o próprio TSE, na consulta feita pelo Relator Marco Aurélio, concedeu o direito de nossa Prefeita Polyana ir para a reeleição, dado que houve um hiato quanto à morte do seu esposo, e assumiu o Vice-Prefeito, ligado ao grupo do Deputado Verissinho, o atual marido da candidata do PMDB.
Era o que gostaria de expressar neste Pequeno Expediente.
Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pa-
lavra ao Deputado Roberto de Lucena, do Bloco PV de São Paulo.
O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, vejo com muita preocupação a situação do Senador boliviano Róger Pinto Molina, que solicitou ao nosso País asilo político. Passados mais de 90 dias, ainda aguarda a liberação do Governo da Bolívia, na Embaixada brasileira em La Paz.
Parabenizo a Presidenta Dilma Rousseff por sua sensibilidade, na decisão de conceder ao Parlamentar boliviano guarida em nosso País. O Senador Róger pertence à oposição ao Governo daquele país e se sente perseguido.
Na última terça-feira, dia 26, recebemos, no Con-gresso Nacional, uma comissão de parlamentares boli-vianos que afirmaram, alto e bom tom, que o Presidente da Bolívia Evo Morales não respeita a soberania do Brasil e que não garante o salvo-conduto ao Senador.
Um dos parlamentares, o Exmo. Sr. Adrián Oli-va Alcázar, que conheço e admiro pela determinação, pela seriedade, pelo compromisso com a população do seu país, pelo seu amor pela Bolívia, afirmou que o Senador Molina entregou ao Presidente Evo um do-cumento que comprovaria a ligação de funcionários do alto escalão do Governo com o narcotráfico. Estranha-mente, depois dessa denúncia, o Senador começou a ser perseguido, Deputado Átila.
A situação só faz agravar o relacionamento entre os dois países que começou a ser arranhada com a retirada da PETROBRAS daquele país e com a hos-tilidade a empresários e agropecuaristas brasileiros radicados na Bolívia.
As informações que temos tido recentemente pela imprensa dão conta de que casas de brasileiros têm sido incendiadas e de que brasileiros têm sido ameaçados, têm sofrido diversas formas de prejuízos, de ameaças e de pressões na faixa da fronteira do lado da Bolívia.
Defendo que o Brasil reveja a sua política externa com a Bolívia e que seus interesses comerciais e polí-ticos, claro, não sejam prejudicados por decisões uni-laterais. Apesar de ser um grande, bom e interessante parceiro comercial, a Bolívia ainda está em dívida no que diz respeito ao enfrentamento ao narcotráfico na região.
A droga produzida lá é fonte de abastecimento no Brasil e vem envenenando nossos jovens e destruindo milhares de lares, milhares de famílias. Queremos que o Presidente Evo Morales respeite a decisão do Bra-sil em conceder asilo político ao Senador Róger Pinto Molina, em nome da democracia e da harmonia entre os países vizinhos.
Era o que tinha a dizer Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares.
Muito obrigado.Que Deus abençoe o Brasil.
Durante o discurso do Sr. Roberto de Lu-cena, o Sr. Izalci, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Antes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conheci-mento ao Plenário dos seguintes:
ATO DA PRESIDÊNCIA
Nos termos do § 2º do art. 202 do Regimento In-terno, esta Presidência decide criar Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 506-A, de 2010, do Senado Federal, que “acrescenta artigo ao Ato das Disposições Cons-titucionais Transitórias (ADCT), para dispor sobre a prorrogação dos benefícios para a Zona Franca de Manaus, e dá outras providências” (prorroga até o dia 31 de dezembro de 2029).
A Comissão será composta de 27 (vinte e sete) membros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acor-do com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.
Brasília, 23 de agosto de 2012. – Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados.
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ATO DA PRESIDÊNCIA
Nos termos do § 2º do art. 202 do Regimento In-terno, esta Presidência decide criar Comissão Especial destinada a apreciar e proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 55-A, de 2011, do Sr. Hugo Motta, que “dá nova redação ao § 8º do art. 144 da Constituição Federal, para disciplinar a carreira dos agentes públicos responsáveis pelo policiamento de trânsito em âmbito municipal”.
A Comissão será composta de 27 (vinte e sete) membros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodizio entre as bancadas não contempladas, designados de acor-do com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.
Brasília, 28 de agosto de 2012. – Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Átila Lins, do PSD do Amazonas.
O SR. ÁTILA LINS (PSD-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho a esta tribuna exatamente para falar do ato da Presidência que V.Exa. acaba de ler.
Meu prezado companheiro Deputado Luiz Cou-to, o Presidente Marco Maia assinou um ato, na última quinta-feira, criando a Comissão Especial que vai de-liberar sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 506-A, de 2010, do Senado Federal, que acrescenta artigo ao Ato das Disposições Transitórias prorrogando os benefícios concedidos à Zona Franca de Manaus.
Sr. Presidente, esta PEC 506 será apensada a outras duas propostas de emenda constitucional, uma de autoria do Deputado Silas Câmara, que também tramita nesta Casa, e outra, encaminhada em 2011 pela Presidenta Dilma Rousseff, que propõe a prorro-gação dos benefícios à Zona Franca de Manaus por mais 50 anos.
Sr. Presidente, os benefícios concedidos à Zona Franca tem sua validade até o ano 2023, em razão de uma proposta de emenda constitucional aprovada por esta Casa ainda no Governo do Presidente Lula. Como o término da concessão dos benefícios se daria em 2013, o Presidente Lula encaminhou a esta Casa uma proposta, que foi aprovada e promulgada, estabe-lecendo mais 10 anos de vigência para os incentivos fiscais à Zona Franca de Manaus.
Depois disso, o ex-Senador Arthur Virgílio Neto apresentou uma proposta no Senado prorrogando os benefícios por mais 10 anos, até o ano 2033. Para-lelamente a essa aprovação no Senado, houve uma proposta do Deputado Silas Câmara, aqui nesta Casa, propondo a perenização dos benefícios concedidos à
Zona Franca de Manaus, quer dizer, fazendo com que eternamente ela funcionasse com os incentivos fiscais.
Na campanha de 2010, uma das propostas que a Presidenta Dilma Rousseff colocou nos seus com-promissos de campanha com o Amazonas e com as nossas lideranças – à frente, o Governador Omar Aziz e o Senador Eduardo Braga – foi no sentido de que S.Exa., eleita Presidenta, prorrogaria a Zona Franca de Manaus por mais 50 anos, porque S.Exa. entende, como todos nós entendemos, que a Zona Franca de Manaus é uma necessidade para a continuidade do processo de desenvolvimento socioeconômico por que passa o Estado do Amazonas e a região da Amazônia Ocidental, e mais o Estado do Amapá, que também recebe benefícios da Zona Franca de Manaus.
Portanto, esta proposta da Presidenta Dilma de fazer com que os benefícios fiscais concedidos à Zona Franca tenham validade por mais 50 anos vem-se in-corporar a essa proposta que já está na Câmara, vin-da do Senado.
É claro que, quando essa Comissão Especial for instalada – e deverá sê-lo nos próximos dias -, o seu Relator, com certeza, vai elaborar um substitutivo em que vai prevalecer a proposta do Poder Executivo, que dá um número de anos muito maior, 50 anos, de vigência para a Zona Franca de Manaus.
Não preciso dizer, Sr. Presidente, que esse ins-trumento que será debatido nesta Casa é de suma importância para a continuidade do processo de de-senvolvimento do nosso Estado, porque esse novo número de anos que a Presidenta está propondo para a vigência dos benefícios à Zona Franca vai permitir que os investidores que querem ampliar os seus ne-gócios, aqueles que desejam implantar as suas indús-trias tenham um horizonte muito largo, para poder lá se instalar e auferir os benefícios dos incentivos fis-cais, proporcionando emprego e renda para o Estado do Amazonas e para todos os Estados que integram a Amazônia Ocidental.
Portanto, eu não tenho nenhuma dúvida de que nos próximos dias os Líderes dos partidos haverão de encaminhar à Secretaria-Geral da Mesa os nomes dos Parlamentares que haverão de integrar essa Co-missão Especial.
Nós vamos instalar a Comissão, eleger o seu Presidente e com a designação do Relator vamos começar a trabalhar. Eu acredito que isso ocorra nos primeiros dias de outubro, logo depois das eleições, para que possamos aqui nesta Casa decidir no Ple-nário sobre essa proposta de emenda à Constituição até o final do ano.
Esse é o sentimento de todos nós, da região amazônica. Todos nós temos interesse de que isso
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realmente se resolva, para que a proposta seja enca-minhada ao Senado.
A despeito de estarmos enfrentando neste ins-tante uma ação direta de inconstitucionalidade impe-trada pelo Governo de São Paulo, que pretende criar problemas com os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus ao querer considerar inconstitucional uma lei complementar de autoria do Estado, aprovada em 2003; a despeito disso, nós temos certeza de que o Amazonas vai continuar crescendo e a Zona Franca vai continuar sendo esse importantíssimo instrumento de desenvolvimento regional na geração de mais de 115 mil empregos diretos e mais de 500 mil empregos indiretos, com um faturamento de mais de 60 bilhões de dólares anuais, o que faz com que o nosso Estado seja pujante.
Que isso realmente possa continuar acontecen-do, agora com o respaldo do Governo Federal e com o respaldo desta Casa.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Paes Landim, para uma Comu-nicação de Liderança, pelo PTB.
O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Como Líder.) – Sr. Presidente, São João do Piauí tem um casal de médi-cos que orgulha a cidade e honra a Medicina do meu Estado: Dr. Horácio Ribeiro e Dra. Célia Coelho Ribeiro.
Dr. Horácio vem da tradição de um médico nas-cido num lugar pobre, paupérrimo, Campo Alegre, an-tigo povoado do Município São João do Piauí e hoje transformado em cidade. Ele foi o primeiro médico da minha cidade. Inspirado em um tio, o Dr. Marcelino. E, assim como o Dr. Marcelino conquistou Remanso, na Bahia, mercê da sua competência, da sua generosi-dade e de profissional apaixonado pela ciência de Hi-pócrates, o Dr. Horácio também se dedicou à Medici-na, ao lado de a sua senhora, Dra. Célia, uma grande médica, filha do velho Mário Coelho, um dos maiores senão o maior amigo do meu pai na região chamada São Domingos e neta do grande Zeferino Rodrigues de Macedo, pernambucano corajoso.
Esse casal e a filha, Suilane Coelho Ribeiro Oli-veira, orgulham a Medicina piauiense. Suilane partici-pou de curso de pós-graduação em Oncologia Clínica – Terapia Baseada em Evidências no Hospital Sírio--Libanês, assim como da elaboração de um excelen-te livro sobre oncologia clínica, escrito pela equipe de oncologistas daquele grande hospital brasileiro.
O casal tenta, agora, imprimir à Medicina do meu Estado um sentido de modernização. Deseja estabele-cer, com a filha, um centro médico no Piauí para com-bater as doenças oncológicas. Para tanto, pretende importar um aparelho moderníssimo, última palavra em
matéria de diagnóstico, o chamado acelerador linear, por intermédio da Elektra Synergy – deve ser até uma homenagem à Electra da mitologia grega.
Quero, então, Sr. Presidente, fazer um apelo ao Conselho Nacional de Energia Nuclear – CNEN para que conceda a licença de importação desse equipa-mento, o primeiro a ser instalado do Estado do Piauí e um dos primeiros do Brasil. Ele vai ocasionar grande impacto em toda a região do Meio Norte, já que a Me-dicina do Estado do Piauí atrai pacientes dos Estados vizinhos do Maranhão e do Ceará.
Portanto, Sr. Presidente, em homenagem ao de-nodo desse casal de médicos e de sua filha, deixo este apelo ao Presidente do CNEN para que libere essa licença de importação, fundamental para que Teresina tenha esse centro médico fantástico na área de oncologia e que vai ter como diretora a filha do ca-sal, professora assistente da Universidade Estadual do Piauí, pós-graduada no Hospital Sírio-Libanês. A Dra. Suilane vai deixar São Paulo, embora tenha sido convidada para ali clinicar, para se dedicar ao Piauí e, ao lado dos pais, contribuir para o desenvolvimento e a melhoria da medicina no meu Estado, atendendo sobretudo às camadas mais pobres.
A Dra. Célia e o Dr. Horácio são sensíveis e hu-manitários. São inúmeras as pessoas pobres da mi-nha região que vão a Teresina e são atendidos gratui-tamente por esse grande casal, que, como disse no início, orgulha a minha cidade e honra a Medicina do Estado do Piauí.
Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo
a palavra ao Deputado Izalci. S.Exa. disporá de até 5 minutos.
O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, não poderia deixar de manifestar-me aqui sobre o que aconteceu nas redes sociais, nesse final de semana, envolvendo uma aluna de Santa Catarina que criou um blog chamado Diário de Classe – A Verdade.
Essa menina, Sr. Presidente, tem apenas 13 anos. Baseada na iniciativa de uma aluna da Escócia, ela resolveu fazer a mesma coisa e começou, então, a postar na rede social a situação da sua escola. Diaria-mente, ela começou a postar o que está acontecendo na maioria das escolas do Brasil, até mesmo aqui na Capital, onde 85% das escolas estão neste estado: coisas quebradas, fechaduras quebradas, a maioria das escolas com deficiência nas fiações para forneci-mento de energia elétrica, total falta de infraestrutura, mato tomando conta das quadras.
O que essa menina fez? Ela começou a fotogra-far esses detalhes que aconteciam na escola, como a
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merenda escolar, inclusive, a qualidade da merenda, e foi postando na rede social. Com isso, já são mais de 10 mil pessoas que estão acompanhando esse blog.
O interessante é que agora aparecem os re-sultados. À medida que existe a denúncia, a direção, então, toma as providências e conserta. E a menina, evidentemente, à medida que vão consertando aquilo que ela denuncia, vai postando o que foi feito de re-gularidade na escola.
Acho que essa é uma iniciativa muito importante. O Brasil precisa de pessoas que têm iniciativa como esse, porque, infelizmente, na última pesquisa que foi feita sobre educação pública, 86% dos pais acham que as escolas públicas do ensino fundamental são boas – 86%! Hoje, na realidade, são péssimas.
O próprio Tribunal de Contas do Distrito Federal, em relação à Brasília, que é a Capital do País, que dis-põe do fundo constitucional, em que há uma qualidade diferenciada em função desses benefícios, constatou agora que 85% das escolas precisam de reformas completas. Quase 30% das sedes das escolas são inclusive incompatíveis com as atividades escolares! Imaginem, então, no resto do País como está isso.
Essa menina, do seu Estado, Deputado, deu esse exemplo.
O ruim, nessa história, é que a direção chamou a família da menina, já demonstra intenção de punir a criança de apenas 13 anos e faz ameaças à família pelas denúncias que a menina fez.
O que quero aqui, na realidade, Sr. Presidente, é incentivar ainda mais as outras crianças, adolescentes a fazer exatamente a mesma coisa, porque à medida que forem sendo denunciados esses fatos que ocor-rem na escola, tenho certeza de que as autoridades podem acompanhar melhor.
Hoje, esses artifícios da rede social são impor-tantíssimos para nós, uma vez que muita gente acom-panha. E esse tipo de denúncia serve para o Ministério Público, serve para os tribunais de conta e serve para nós, Parlamentares, podermos acompanhar.
Recentemente assistimos ao programa Fantás-tico, que noticiou várias denúncias com relação à me-renda escolar: diversas primeiras-damas, inclusive no Nordeste, vendendo merenda, comprando material de quinta categoria, materiais que estavam sendo estoca-dos em ambientes inadequados, merendas realmente com problemas.
Então, esse tipo de denúncia é muito importan-te. Essa criança deixa para nós um exemplo de deter-minação no sentido de realmente fiscalizar, para que as autoridades responsáveis possam arcar com suas responsabilidades.
Daí a importância de aprovarmos nesta Casa a Lei de Responsabilidade Educacional. Com a aprova-ção dessa lei, teremos não só como receber as de-núncias, mas punir aqueles gestores incompetentes que acabam desviando recurso público da educação.
Parabéns a nossa querida adolescente de San-ta Catarina que foi um exemplo para todos nós. Acho que sua família deve estar muito orgulhosa, como sua própria mãe, que se chama Mel. A escola é de Floria-nópolis, em Santa Catarina.
Parabéns pela iniciativa, que espero servir de exemplo para todo o País.
Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concluído
o Pequeno Expediente. O primeiro inscrito no Grande Expediente é o no-
bre Deputado Danilo Forte, mas S.Exa. permitiu que o Deputado Celso Maldaner, do PMDB de Santa Cata-rina, faça uma breve comunicação, por até 3 minutos.
O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero agradecer ao colega pelo espaço e aproveitar este ins-tante para dizer que participei – depois vou autenticar o pronunciamento – da MERCOMÓVEIS, na cidade de Chapecó, cuja abertura oficial foi ontem e vai até o dia 31. São mais de 150 expositores, apresentando a criatividade das indústrias de Santa Catarina na área de móveis.
Esse fato é importante porque a associação de moveleiros do oeste de Santa Catarina têm-se dedi-cado muito a essa área, com inovação tecnológica, produzindo não só para o Sul do Brasil, mas também para a exportação.
Estamos muito preocupados com o oeste de San-ta Catarina, que é um polo agroindustrial. Hoje, estive-mos reunidos na Confederação Nacional da Indústria – CNI, e Oliver Girard apresentou um macroprojeto de logística para os três Estados do Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Também estiveram presentes o Diretor da Empresa de Planejamento e Lo-gística, Bernardo Figueiredo, nomeado há poucos dias pela Presidente Dilma Rousseff; o Presidente da CNI, Robson Andrade; a Ministra Ideli Salvatti; o Secretá-rio de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, representando o Governador do Rio Grande do Sul; o Presidente da FIESC, Glauco José Côrte; o Governador de Santa Catarina, João Raimun-do Colombo; o Secretário Estadual de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, representando o Governador; o Presidente da Federação das Indús-trias do Rio Grande do Sul, Edson Luiz Campagnolo; o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Heitor José Müller.
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Foram apresentados 177 projetos prioritários, dos quais 60 tratam da importação e exportação. Esses projetos representam algo em torno de 70 bilhões de reais em investimentos nos três Estados do Sul. Tam-bém chegamos à conclusão de que 51 projetos, com o custo de 15 bilhões de reais, vão representar uma economia de praticamente 82%, hoje, em logística nos três Estados do Sul.
Precisamos dar essa alavancada. É importante essa iniciativa da MERCOMÓVEIS, porque, enquan-to não houver logística, com ferrovias e outros, em 15 anos, 20 anos, a região poderá ser uma região deprimida.
É importante esse encontro do Projeto Sul Com-petitivo. Esses investimentos são importantes para o oeste de Santa Catarina e para o Sul do Brasil.
Estamos em Brasília porque serão apreciados os destaques da Medida Provisória nº 571, que trata do Código Florestal brasileiro. A reunião foi adiada para as 15h30min.
Esperamos entrar num acordo e votar os 31 des-taques que faltam. Dia 8 de outubro vence a medida provisória enviada pela Presidente Dilma Rousseff. Es-tamos preocupados, porque ela pode caducar. Temos que concluir a votação do Código Florestal brasileiro nos plenários da Câmara dos Deputados e do Sena-do até o dia 8 de outubro. Apelamos por um acordo na tarde de hoje.
Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Esclarece-
mos ao Plenário que, por um lapso, quando dissemos “com a conclusão do Grande Expediente”, na verda-de, queríamos dizer “com a conclusão do Pequeno Expediente”.
Para uma breve comunicação, concedemos a palavra ao Deputado Celso Maldaner, com a permis-são do Deputado Danilo Forte, o primeiro orador do Grande Expediente.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se ao
V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Danilo Forte, do PMDB
do Ceará. S.Exa. disporá de até 25 minutos.O SR. DANILO FORTE (PMDB-CE. Sem revisão
do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, grande líder do povo paraibano.
Sras. e Srs. Deputados, para mim é uma satisfa-ção muito grande voltar ao plenário desta Casa para falar de um grande acontecimento no meu Estado e que nos deixou muito lisonjeados pela dimensão dada ao Ceará. Refiro-me ao debate promovido pela Fundação Edson Queiroz no campus da UNIFOR – Universidade
de Fortaleza, com ninguém mais, ninguém menos do que o 42º Presidente americano, Bill Clinton.
Para o Ceará esse é um feito extraordinário, porque redimensiona o Estado dentro de um quadro de perspectiva de desenvolvimento, de fomento do debate sobre desenvolvimento sustentável, no qual todo o universo, todo o mundo e todas as pessoas de responsabilidade estão envolvidos. E o debate se deu com uma figura que o mundo aprendeu a admirar pelo gesto, pela forma carinhosa e pelo compromisso, re-assumido ontem, dito por sua própria voz, de carinho e de bem-querer ao Brasil.
Realmente fiquei emocionado com esse presen-te que a Fundação Edson Queiroz deu ao Estado do Ceará. E a UNIFOR, cumprindo seu papel de universi-dade, dentro da busca do desenvolvimento sustentável regional, nosso principal enfoque, traz ao Ceará uma figura universal, uma personalidade capaz de enrique-cer ainda mais o nosso debate.
O que me surpreendeu foi o grau de conhecimen-to que o ex-Presidente Bill Clinton tem do Brasil. Ele contou que já veio ao Brasil dez vezes; que conhecia e admirava o crescimento robusto que o País teve na última década; que tinha a compreensão da importância que o Brasil hoje tem para o mundo. E, mais surpreen-dentemente ainda, disse que já conhecia a UNIFOR. Afirmou que nos últimos 40 anos a instituição tem sido uma das melhores do País, parabenizando-a por seu compromisso com a responsabilidade social, com os projetos sustentáveis, e pela promoção do atendimento à saúde de qualidade para as comunidades. Isso tudo é muito louvável e representa o compromisso que a UNIFOR tem com o mundo, afirmou o ex-Presidente Bill Clinton.
Para nós, cearenses, isso é motivo de muito or-gulho, porque é uma universidade implantada por um empreendedor cearense, que vislumbrou na década de 70 a oportunidade de construir um campus univer-sitário que hoje tem demonstrado não só a Fortaleza, não só ao Ceará, não só ao Brasil, mas ao mundo a capacidade que tem de se inserir dentro do debate que todo o mundo observa com muita preocupação: a busca do desenvolvimento sustentável.
É importante também ressaltar que muito do que foi dito pelo ex-Presidente Bill Clinton refere-se a esse contexto no qual tentamos nos inserir como nação em desenvolvimento, como país que ainda permeia a per-versidade de ter rincões de pobreza, principalmente no Nordeste e no meu Estado, o Ceará. Nós que te-mos ainda, segundo levantamento do IPEA, 15,6 mi-lhões de brasileiros que vivem com menos de 3 reais por dia, dos quais 1,5 milhão, infelizmente, ainda no Estado do Ceará, procuramos oportunidades, não só
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através do espírito empreendedor – e lá foi colocado pelo ex-Presidente Bill Clinton que seria necessário apostarmos no espírito empreendedor, fortalecê-lo, porque é uma alternativa de superação da miséria, por isso precisamos dar aos jovens capacidade em-preendedora através do ensino acadêmico, através da formação para o empreendedorismo -, mas também dentro de um contexto de preocupação com a quali-ficação dos projetos capazes de trazer crescimento com sustentabilidade.
É importante também ressaltar o que foi falado sobre o Brasil. Ele ressaltou: “O Brasil foi um dos pou-cos países que, na última década, tiveram crescimen-to robusto e declínio na desigualdade social”. Clinton também elogiou a missão do Brasil na reconstrução do Haiti, na recuperação de sua economia e na diminuição das desigualdades sociais lá existentes.
Isso demonstra que o Brasil tem hoje uma pre-sença mundial, não só pelo crescimento da nossa eco-nomia, já que hoje somos a sexta economia do mundo, mas também por sua preocupação em harmonizar os diversos povos e sua capacidade de criar um sentimento humano de crescimento, de desenvolvimento igualitá-rio, numa relação recíproca com os outros países, não só latino-americanos, região na qual o Brasil detém a posição de maior país, do ponto de vista geográfico e do ponto de vista econômico, mas também com outras nações do mundo, interagindo de forma saudável, ca-paz de criar uma globalização, não apenas do ponto de vista econômico-financeiro, mas também do ponto de vista da harmonia, da humanização do mundo ao qual pertencemos.
Isso fez com que tivéssemos esse legado, essa presença tão importante em nosso Estado de um ex--Presidente americano. Pela primeira vez, o Ceará teve a oportunidade de receber um Presidente da República dos Estados Unidos. E isso graças à Fundação Edson Queiroz, que mais uma vez mostrou sua capacidade inovadora, de vanguarda, à qual a universidade deve se prender. A universidade tem como papel exatamente buscar essas alternativas, e essas alternativas se en-caixam também, neste momento, no debate brasileiro.
As desigualdades regionais de nosso País reque-rem que as universidades, que os centros acadêmicos, que todos os setores mobilizados de nossa sociedade, que os empreendedores brasileiros tenham a com-preensão de que precisamos construir uma equação capaz de diminuir as distâncias de acesso a uma vida digna a todos nós brasileiros. E isso se dará, neces-sariamente, não só por meio do debate acadêmico, mas também por meio da presença, da dinamização e da postura vanguardista, como hoje a UNIFOR se posicionou nesse debate.
Vivemos várias épocas no Brasil. Inclusive, me-recem ser saudados grandes acadêmicos, homens também formados na universidade e que tiveram uma preocupação muito grande com o Nordeste, como Celso Furtado e o baiano Rômulo de Almeida, que foi o grande idealizador do Banco do Nordeste do Brasil. Essas pessoas saíram exatamente do mundo acadê-mico. É esse mundo acadêmico que precisa fazer-se presente novamente.
Nós somos de uma região que detém 29% da população brasileira e que produz, apenas, 14% da riqueza nacional; uma região que tem um sofrimento contínuo e continuado pelas dificuldades vividas e re-vividas com as condições climáticas, que atravessam nossas vidas e machucam as famílias.
Convivemos com as secas que repetidamente atravessam o Nordeste, cortando nossos corações, trazendo-nos o flagelo. Se não fosse o Programa Bolsa Família, constituído pelo ex-Presidente Lula e agora continuado pela Presidenta Dilma, se não fosse o Pro-grama de Erradicação da Pobreza que a Presidenta Dilma tenta implementar, principalmente no Nordeste brasileiro, nós estaríamos combatendo a seca da mes-ma forma que ela foi combatida há 20, 30, 50 anos, vendo pela televisão o sofrimento, o desespero, mui-tas vezes, de famílias pelas estradas, pelo Nordeste brasileiro, de solo rachado, de um sol escaldante, sem nenhuma perspectiva.
É exatamente a construção de novas perspectivas que esse mundo acadêmico, que essas universidades têm que nos apresentar, para que nós, por meio da força política, possamos, através do papel indutor que o Estado brasileiro tem... E o Governo brasileiro tem uma preocupação com isso, desde o Império, porque foi D. Pedro quem disse que venderia a última pedra da coroa para diminuir o sofrimento do homem na seca do Nordeste brasileiro. E daquele tempo até hoje muito se avançou, mas ainda continuamos com essa chaga, persistindo como a região que mais acumula pessoas pobres do nosso País.
O Sr. Francisco Escórcio – Deputado Danilo Forte...
O SR. DANILO FORTE – Deputado, é um prazer. O Sr. Francisco Escórcio – V.Exa., com o seu
discurso brilhante, faz-me pensar no programa que fiz, recentemente, na quarta-feira ou quinta-feira passada, na Câmara dos Deputados, cujo tema era: as desigual-dades regionais. V.Exa. está abordando um tema que é palpitante. Eu fiz uma referência elogiosa à figura do cearense. No passado, nós tínhamos o Ceará envolto em uma situação de penúria. Com s tecnologia, com o estudo aprofundado, nós estamos saindo daquele terror e hoje convivendo harmonicamente com a seca.
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Vemos o Estado de V.Exa. em uma situação de pujan-ça. Estive há pouco em Fortaleza e vi a perspectiva fantástica a respeito da economia do Ceará. Isso me encheu os olhos. Aqui, venho de público fazer uma homenagem aos cearenses. Em contrapartida, V.Exa. já pensou se tivéssemos os royalties do petróleo, algo pelo qual estamos brigando? Meu Maranhão iria melho-rar. Iríamos sair do patamar dos 14% do PIB para um Brasil mais harmônico, mais produtivo. V.Exa. chama a atenção para o Brasil, o Brasil de todos os brasileiros. Não é o Brasil do Ceará; não é o Brasil do Maranhão. É o Brasil que precisa crescer do Sul ao Norte. Aqui, nesta tarde, venho homenagear V.Exa. pelo brilhante trabalho que realiza nesta Casa e pelo brilhante tema que traz à apreciação de todo o Brasil.
O SR. DANILO FORTE – Obrigado, Deputado Francisco Escórcio, pelas suas palavras elogiosas.
E os avanços, Deputado Francisco Escórcio, ocorrerão na medida em que tivermos capacidade de fazer com que a Nação veja o Nordeste não como um apêndice, mas como parte do todo, como V.Exa. muito bem salientou. É necessário que nós compreendamos que, além da divisão equitativa dos recursos federais, nós também temos que ter projetos indutores. A alter-nativa que nós temos – e se o Ceará consegue algum destaque que o diferencia hoje na política de desen-volvimento, com a atração de indústrias, que tem sido o nosso foco principal, é porque já temos essa nitidez, essa clareza – para o sofrimento do homem do campo é a janela da industrialização. É ali que há condições de pegar a juventude, os trabalhadores rurais, já ca-lejados pelo sofrimento, cansados por não terem uma oportunidade de ascensão social – porque não se tira de onde não se pode tirar -, e apresentar-lhes um novo quadro. Precisamos atrair as indústrias para o Nordes-te, para o Ceará, e também projetos estruturantes para viabilizar uma logística capaz de dar prosseguimento aos benefícios dessa industrialização. Porque também temos de pensar nas distâncias, temos de pensar na mobilidade, temos de pensar no transporte da produ-ção, de forma a viabilizar, num contexto de custo e de preço, a competitividade, a fim de que aquele produto ali produzido tenha capacidade de disputar mercado com os preços internacionais. Porque, hoje, o mundo globalizado faz com que uma indústria na China muitas vezes tenha condições de colocar um produto aqui no Brasil por um preço muito mais barato do que o esta-belecido pela própria indústria brasileira.
O Nordeste já deu prova clarividente de que tem condições de competitividade. Tanto é que no ano pas-sado a Região cresceu 7%, enquanto o Brasil cresceu apenas 2,7%. Eu costumo dizer que nós temos ali o potencial de uma China, porque nós temos gente que
quer trabalhar, gente que precisa de oportunidade, gente que precisa abrir os horizontes para a emanci-pação econômica, e não viver apenas das transferên-cias sociais dos Governos, seja do Governo Federal, seja do Governo Estadual.
E aí vem outra preocupação acoplada ao desen-volvimento econômico, que é exatamente a questão da profissionalização, a questão da capacitação, a questão de dar a essa juventude condições para que possa aprender, para que possa construir um saber capaz de lhe dar espaço nos projetos que estão sendo incorporados à nova realidade nordestina.
Temos uma siderúrgica em construção no Cea-rá e mais duas para serem construídas. Temos uma refinaria em Pernambuco e mais duas para serem construídas no Nordeste, uma no Ceará e a outra no Maranhão. Isso vai requerer uma qualificação de mão de obra que infelizmente ainda não temos.
Aliás, quero louvar e parabenizar o Governador do Ceará, Cid Gomes, pela iniciativa de construir 106 escolas profissionalizantes no interior do Estado. Agora temos de adequar o currículo escolar a esses postos de trabalho que aparecerão. Hoje há uma preocupação inclusive com a educação básica, porque é o mínimo necessário para adentrar o cidadão, a cidadã no mer-cado de trabalho. O ensino fundamental, a educação básica também precisa ser valorizada, a fim de que o aluno, o estudante, o jovem adquira os conhecimentos necessários para ocupar cargos, não perder oportuni-dades de emprego e, com isso, ter sua própria renda, em um mundo competitivo, cada vez mais acelerado.
Inclusive, em função da crise econômica que há na Europa hoje, da velocidade e da forma feroz com que os asiáticos tentam impor sua maneira produtiva ao mundo ocidental, nós corremos o risco – sem ne-nhuma xenofobia, sem nenhum bairrismo de minha parte – de ter que importar mão de obra exatamente para garantir o funcionamento desses equipamentos, indústrias e projetos estruturantes que estão sendo realizados no Nordeste brasileiro.
Esse é mais um desafio, em cima de tantos de-safios que nos são colocados no nosso dia a dia, na nossa luta pela sobrevivência. É mais um desafio para darmos continuidade ao nosso crescimento. Isso faz parte de um contexto em que o Brasil está totalmente adequado hoje.
A preocupação do Governo da Presidente Dilma em dar competitividade à indústria brasileira, a nossa preocupação em fazer com que a economia brasilei-ra não seja totalmente dependente dos sabores ou dissabores da economia internacional, fortalecendo o nosso mercado interno e garantindo condições para que a indústria brasileira tenha capacidade de compe-
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tir no mercado internacional, demonstram claramente essa preocupação que há no Brasil de perspectiva de crescimento.
Essa perspectiva de crescimento faz com que o Plano Brasil Maior tenha se encaixado de forma bem adequada ao momento econômico e à conjuntura so-cial e política que vivemos no País hoje. Esse projeto faz com que consigamos recuperar a nossa indústria para ampliar sua oferta, fortalecê-la dentro da compe-titividade internacional e fazer com que possamos ter a garantia de que o Brasil sairá da faixa de exportador de produtos primários apenas para a exportação de produtos manufaturados, tecnologias e serviços de engenharia, que são necessários e fundamentais ao nosso desenvolvimento.
Não é à toa que o ex-Presidente Bill Clinton, on-tem, no campus da UNIFOR, no Ceará, reconheceu a robustez e a presença do Brasil no mundo. Isso é para nos vangloriarmos. Isso é para reconhecermos que o Brasil de hoje, diferentemente do Brasil do passado, é um Brasil que se impõe ao mundo por seu crescimento e pela sua capacidade de se desenvolver. Para isso, é necessário que nós possamos remover, tirar do nosso caminho, exatamente aqueles obstáculos que impedem o nosso crescimento, sejam obstáculos de origem bu-rocrática, pública – nós ainda temos problemas seriís-simo nas leis de licitações, no acompanhamento físico de execução de obra, no planejamento dos projetos de engenharia -, sejam obstáculos privados.
Precisamos abrir a mente para um capitalismo competitivo, empreendedor, que é tão salutar e tão defendido no mundo todo. Ontem, o ex-Presidente Bill Clinton estava ressaltando o papel do fortalecimento do empreendedorismo, e aqui nós ainda temos setores cartelizados, setores que estão acostumados a mani-pular faixa de mercado e que não oportunizam, nem aproveitam as oportunidades que lhes são dadas, tanto é que muitas vezes a inflação é gerada por produtos que não acompanharam o crescimento e o desenvolvi-mento do País na sua produção. A escassez da oferta provoca aumento de preços. Isso faz com que, muitas vezes, nós tenhamos inflação em determinadas áreas e produtos, exatamente porque um empreendedor ou um industrial não teve a capacidade de ampliar a sua produtividade, de forma a suprir essa demanda e essa necessidade que o mundo tem hoje por novos produtos.
É exatamente nesse contexto em que nós temos que acreditar. A Presidenta Dilma, o Ministro Guido Mantega, a Ministra Miriam Belchior têm tido esse en-foque com muita clareza e têm dito ao Brasil: “Vamos agarrar as oportunidades. Vamos fazer o Brasil cres-cer”. Nós temos um País maravilhoso, de dimensões continentais, com potencial em todas as áreas, inclu-
sive na área do conhecimento. Do que precisamos é exatamente municiá-lo, dar a oportunidade para que possamos sobrepor, ultrapassar essas barreiras que ficam tentando nos puxar para trás e nos impedir de avançar, com construção de uma igualdade social mais fraterna, mais humana, capaz de equalizar a diferença entre ricos e pobres no nosso País. Já abominamos a concentração de renda. Nós propagamos a democra-cia econômica como uma forma de melhorar, de dar qualidade de vida e condições para os trabalhadores.
Por outro lado, uma preocupação que me preocu-pa também, já concluindo a minha fala, Sr. Presidente Luiz Couto, é exatamente a perspectiva que nós, nor-destinos – e V.Exa. é paraibano -, temos com relação às instituições nordestinas, que também fazem parte desse debate das desigualdades regionais.
As instituições nordestinas sofreram um decrés-cimo, uma diminuição do seu papel e da sua impor-tância. E isso é reflexo do debate das desigualdades regionais, que também diminuiu, não sei se em função do advento da globalização, da diminuição do mundo pela comunicação, através da Internet. E a universida-de também tem o papel indutor de trazer, de resgatar, de fazer com que as nossas instituições – SUDENE, DNOCS, Banco do Nordeste, CODEVASF – sejam fortalecidas, porque é por meio delas que temos o maior aprendizado, o maior conhecimento sobre as necessidades das mudanças políticas que a nossa região precisa para poder ter condições de igualdade na competitividade e no crescimento do País.
Então, é necessário, por um lado, reacendermos a chama do debate das desigualdades regionais, por outro lado, fortalecermos as nossas instituições, prin-cipalmente nós do Nordeste. E é necessário e fun-damental termos a compreensão do momento que o País vive. Porque, na correlação de forças entre as di-versas regiões do País, eu não tenho dúvida de que o Nordeste, ao longo da história, desde a Confederação do Equador, tem dado demonstrações claras de que, quando há unidade de pensamento, quando há unidade de propósito, quando há unidade nas suas bandeiras políticas, consegue fazer com que a Nação interaja, comungue, traga consigo, dentro desse contexto, uma comunhão de interesses, pois também há uma relação harmônica de Nação, de contexto de Nação brasileira.
Eu não tenho dúvida de que nós, nordestinos, devemos nos orgulhar desse momento que nos foi pro-piciado ontem pela Fundação Edson Queiroz, através da Universidade de Fortaleza – UNIFOR, colocando o Ceará e o Brasil no topo do mundo.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-gado, Deputado Danilo Forte, do PMDB do Ceará. Pa-rabéns pelo seu pronunciamento, que traz ao debate
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a questão do desenvolvimento não apenas do Ceará, mas do Nordeste como um todo, assim como as po-líticas públicas que estão sendo implementadas para fazer com que aquela região possa crescer sempre mais e se desenvolver.
Parabéns pelo pronunciamento!O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pala-
vra o segundo orador do Grande Expediente de hoje, o Deputado Dudimar Paxiuba, do PSDB do Pará.
O SR. DUDIMAR PAXIUBA (PSDB-PA. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, senhoras e senhores que acompa-nham nossos trabalhos pela TV Câmara – e me dirijo de modo especial à população do meu Estado, o Pará, mais particularmente, aos residentes no sudoeste, sobretudo no Município de Itaituba, onde resido e sou domiciliado -, pretendo aqui abordar matéria de rele-vância nacional: as concessões florestais.
Inicialmente, é preciso esclarecer uma confusão que comumente se faz entre concessão dominial e con-cessão de serviços. Para tanto, faço uso de argumento desenvolvido pela advogada Luciana Silveira Teixeira em artigo sobre o assunto, publicado na revista ele-trônica Âmbito Jurídico.
No Brasil, todas as terras são originalmente pú-blicas, pois havidas, por direito de conquista, pela Co-roa Portuguesa. Quando colônia de Portugal, o Brasil teve o seu território submetido a concessões a partir da colonização iniciada por Martin Afonso de Souza, com a utilização do instituto das sesmarias, previsto no contexto legislativo português, embora lá tivesse outro sentido.
Os poderes outorgados ao colonizador Martin Afonso de Souza, pelo Rei D. João III, que o nomeou Governador-Geral, permitiam-lhe conceder terras às pessoas que consigo viessem e quisessem aqui viver e povoar, inclusive com efeito de transmissão causa mortis.
As Constituições do Império e da República são silentes sobre o assunto.
Já a Constituição Federal de 1934 faz menção à “concessão de terras de superfície”, submetendo--a à necessidade de autorização do Senado Federal em caso de áreas superiores a 10 mil hectares. As-sim também, a Constituição Federal de 1937 utiliza o termo “concessão de terras” ainda como sinônimo de alienação.
Pela primeira vez, a Constituição Federal de 1946 trouxe, separadamente, os institutos da alienação e da concessão de terras públicas.
À época, o Constituinte pretendeu diferenciar os casos em que o poder público faz a efetiva transfe-rência do seu patrimônio ao particular e os casos em
que, existindo limitações à transferência de todos os efeitos do domínio, realiza apenas a transmissão de alguns dos direitos reais sobre o imóvel. São exemplos de transferência de direitos reais de terras de domínio público, sem a efetiva transferência de seu domínio, os casos dos terrenos de marinha e das áreas com-preendidas nas faixas de fronteira.
Posteriormente, as Constituições Federais de 1967 e de 1988 repetiram a expressão “alienação ou concessão de terras públicas” introduzida pela Cons-tituição de 1946.
Atualmente, a doutrina de Direito Administrativo subdivide a concessão em duas modalidades com delineamentos jurídicos essencialmente diversos: a concessão dominial e a concessão de serviço. Se-gundo Hely Lopes Meirelles, o contrato de concessão é o “ajuste pelo qual a administração pública delega ao particular a execução remunerada de serviço ou de obra pública ou lhe cede o uso de um bem público, para que explore por sua conta e risco, pelo prazo e nas condições regulamentares contratuais”.
A concessão de terra pública, prevista na Cons-tituição Federal de 1988, art. 49, inciso XVII e art. 188, § 1º, enquadra-se na figura da concessão dominial. Nessa espécie, transfere-se o direito real de uso de determinado bem público.
Nesse caso, dá-se ao concessionário o direito real de uso do bem público, com o direito de inscrição no cartório de registro de imóveis, permitindo-se ain-da a transferência do direito real de uso por ato inter vivos ou por sucessão.
Outro instituto bem diverso desse é a concessão de serviços. Aqui se enquadra a concessão florestal, que não implica a transferência de domínio de área pública e, tampouco, de qualquer direito real sobre as áreas de florestas manejadas. Ao contrário, ela sim-plesmente autoriza o manejo para a exploração de produtos e serviços da floresta.
No Brasil, as concessões florestais são regu-ladas pela Lei no 11.284, de 2006, a Lei de Gestão de Florestas Públicas, que permite às empresas de diferentes portes acesso às florestas públicas para a produção sustentável de madeira e de produtos não madeireiros. A FLONA do Jamari, em Rondônia, foi a primeira do País a obter uma concessão florestal fe-deral e está em operação há quase 2 anos, segundo o Serviço Florestal Brasileiro
Esclarecida a questão jurídica, pretendo agora retomar o debate sobre a relevância e as fragilidades envolvidas na política pública de gestão de florestas, principalmente após a divulgação, no início deste ano, de novas áreas identificadas para a exploração sus-tentada de madeira.
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O Serviço Florestal Brasileiro identificou quase 20 milhões de hectares de mata na Amazônia que po-dem ser destinadas à exploração controlada. Segun-do o relatório, o Brasil tem 524 milhões de hectares de florestas. Desses, 290 milhões de hectares são de florestas públicas. E, dessas florestas públicas, 226 milhões de hectares de florestas já têm destinação, sendo que 78% delas pertencem a categorias que li-mitam a produção madeireira.
Dos 64 milhões de hectares na Amazônia que não têm qualquer destinação, 24,2 milhões de hectares foram identificados como áreas de potencial conflito, 25 milhões de hectares estão sujeitos à administração estadual, e 14,8 milhões de hectares à administração federal. Uma parte dessa área sob administração fe-deral, 9,6 milhões de hectares, é formada por florestas públicas que poderiam ser concedidas à iniciativa pri-vada para exploração sustentável de madeira.
De acordo com os cálculos do relatório, essa área, se somada a florestas estaduais, a outras florestas fe-derais e a reservas extrativistas, formaria uma massa verde de quase 20 milhões de hectares, propícia à exploração madeireira. E, para dar uma ideia de seu tamanho, ressalto que tal área corresponde a pouco mais da metade do território da Alemanha.
De acordo com o Serviço Florestal Brasileiro, o Brasil corre o risco, nos próximos anos, de sofrer um “apagão” no mercado de madeira de lei, uma vez que a demanda futura foi calculada em 21 milhões de me-tros cúbicos por ano, mas a produção privada, fora das áreas públicas e que hoje abastece o mercado, está estagnada em 10 milhões de metros cúbicos e deve cair pela metade nas próximas duas décadas. O levantamento aponta que as áreas públicas hoje dis-poníveis poderiam chegar a uma produtividade de 12 milhões de metros cúbicos.
Importa lembrar, no entanto, que a produção madeireira do País está em declínio devido às ações de fiscalização, o que é extremamente positivo. Mes-mo assim, 36% da produção atual ainda são ilegais, segundo estimativas. A maior parte da extração, 38%, é destinada ao consumidor final, ficando 16% com a construção civil e 15% com a indústria.
Outro índice problemático é o de que 60% da madeira amazônica são desperdiçados por ineficiên-cia no beneficiamento.
Para os defensores do modelo das concessões florestais, essa política pode ajudar na produção ma-deireira do País e também na conservação. Segundo eles, quando se atribui às florestas um valor econômi-co, a preservação é fortalecida via manejo sustentável.
Defendem ainda que:
1 – A concessão de matas sem des-tinação inibe a ação de grileiros de terra e o desmatamento ilegal. Com a manutenção das florestas, há uma queda significativa nas emissões de carbono;
2 – O Governo Federal não consegue fiscalizar toda essa área, mesmo com o au-xílio de imagens por satélite e outros tipos de fiscalização eletrônica. Concedidas à iniciati-va privada, elas passariam a ser vigiadas; e,
3 – O Brasil tem uma extensão de flo-restas que ainda não foi incorporada em uma economia sustentável. O modelo de conces-sões já deu certo em outros países.
Já entre os críticos ao modelo, são os seguintes os argumentos:
1 – O bioma de florestas tropicais ainda não foi plenamente estudado, por isso, não é possível prever quais as consequências da ex-ploração. Esses biomas têm um equilíbrio muito frágil, que pode ser quebrado facilmente; e,
2 – As florestas podem gerar outros pro-dutos com valor comercial muito maior e com menor impacto do que a exploração madei-reira. Exemplo disso são as pesquisas com fármacos que levam à descoberta de novos medicamentos.
Quanto a esses dois argumentos, o professor de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa Carlos Antônio Álvares Soares Ribeiro faz con-siderações importantes. Ele vê com ressalvas as con-cessões e argumenta que o Brasil conhece pouco a dinâmica desses ecossistemas e não sabe calcular os impactos. Argumenta que “às vezes deixamos passar outros valores que as florestas possuem. A biodiver-sidade e o potencial de fármacos ultrapassam o valor da madeira”. Segundo ele, o desafio é encontrar uma forma de se apropriar da floresta e garantir a preser-vação. Afirma ainda que “é temerário que um Governo que não investiu na exploração e conhecimento desses ecossistemas os libere para a exploração comercial”.
Um terceiro argumento dá conta de que a fisca-lização das concessões está sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur-sos Naturais Renováveis – IBAMA, do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade – ICMBio e dos Governos Estaduais e que, com o atual modelo desses órgãos, não há a estrutura para a fiscalização que as concessões demandam.
Como argumentou o ex-Ministro José Goldem-berg, no Brasil temos um fiscal para cada 100 mil hec-tares, 27 menos que a média mundial.
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Lembra também o jornalista Washington Novaes que o Ministério do Meio Ambiente continua com pou-co mais de 0,5% do Orçamento federal. Então, como fará para cuidar de milhões de quilômetros quadrados na Amazônia?
De outro lado, com relação à fiscalização, o Ser-viço Florestal Brasileiro enfatiza que, além das ações dos órgãos fiscalizadores federais e estaduais, estão previstas auditorias independentes e que a Lei de Ges-tão de Florestas Públicas define que as concessões florestais serão submetidas a auditorias florestais in-dependentes, em intervalos não superiores a 3 anos, sem prejuízo de ações de fiscalização do órgão am-biental e do Serviço Florestal Brasileiro.
As auditorias serão executadas por entidades acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Nor-malização e Tecnologia – INMETRO – e reconhecidas pelo Serviço Florestal Brasileiro. Elas devem avaliar e qualificar as atividades florestais e obrigações econô-micas, sociais e ambientais assumidas no processo de licitação e firmadas no contrato de concessão florestal.
Quanto à falta de conhecimento de nossos re-cursos florestais, o Serviço Florestal Brasileiro anun-ciou recentemente que o Inventário Florestal Nacional receberá R$65 milhões do Fundo Amazônia. Esses recursos serão utilizados em um levantamento da qualidade e da quantidade das florestas da Amazônia.
O projeto foi aprovado, Sr. Presidente, em 22 de agosto deste ano, pelo Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social, o BNDES.
Na verdade, o inventário é uma iniciativa já́ em andamento, com o intuito de conhecer as florestas de todo o País e se baseia na coleta de dados diretamente em campo. Para a Amazônia, são previstos 7 mil pon-tos de coleta de amostras.
Com o aporte de recursos do Fundo Amazônia, o inventário alcança um novo patamar na consolida-ção de importante politica pública do Estado brasileiro, uma política estruturante e de longo prazo, fundamen-tal para a produção de informações sobre os recursos florestais da região.
Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, a reali-zação do inventario na Amazônia permitirá o conheci-mento da floresta por dentro e a confecção de um pa-norama abrangente sobre a qualidade e as condições do que hoje só́ se conhece como cobertura florestal.
Conhecer as espécies arbóreas existentes e o estoque de biomassa e de carbono, a qualidade dos solos, o nível de degradação das florestas e a saúde e vitalidade das árvores, por exemplo, poderá melhorar a formulação e a implementação de politicas públicas.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputado Dudimar Paxiuba, peço licença a V.Exa. para registrar a
presença de alunos do Centro de Integração Empresa--Escola – CIEE, inscritos no Programa Aprendiz Legal.
O SR. DUDIMAR PAXIUBA – Recebam todos os meus cumprimentos.
Continuando, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, também está previsto um levantamento socio-ambiental por meio do qual se pretende conhecer a percepção das populações rurais sobre a existência, o uso e a conservação dos recursos florestais.
Para fazer o levantamento de campo, tanto de dados biofísicos quanto de dados socioambientais, as equipes envolvidas receberão treinamento na me-todologia que se pretende nacional.
Ainda de acordo com o Serviço Florestal Brasi-leiro, o inventário já́ foi concluído em Santa Catarina e no Distrito Federal, e estão próximos de iniciar os trabalhos de campo Paraná́, Sergipe, Ceará e Rio de Janeiro, enquanto Rio Grande do Sul e Bahia ainda estão em fase de negociação de acordos.
Da parte dos críticos ao modelo, um argumento bastante forte veio à tona há pouco tempo. Em setem-bro de 2011, o jornal Folha de S.Paulo divulgou estu-do da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ -, mostrando que o manejo de florestas na-tivas é, ao menos do ponto de vista econômico, insus-tentável, pois não permite a regeneração das árvores mais valiosas e tende à perda da rentabilidade após o primeiro corte para comercialização.
Trata-se de questão tão grave que, segundo o estudo, pode fazer fracassar toda a política federal de concessão de florestas. O caso estudado é em Para-gominas, no meu Estado do Pará.
Segundo o jornalista Washington Novaes, na mesma Paragominas, há 10 anos, um projeto de ex-tração de madeira, a priori sustentável, nos moldes do que se pretende com as concessões, acabou, algum tempo depois, embargado pelo IBAMA, porque os em-preendedores retiravam sete vezes mais madeira do que lhes era permitido.
A realidade atual do Município de Paragominas é totalmente oposta à de outrora. E é com felicidade que registro um programa de desenvolvimento sustentável denominado Município Verde, que serve de modelo e é referência elogiosa para todos os demais Municípios do Estado do Pará e do Brasil.
Sras. e Srs. Deputados, a política de concessão é contestada por uma legião de conceituados cien-tistas, entre eles, Aziz Ab’Saber, Eneas Salati e José Goldemberg. E, se alguns dos nobres pares ou outros interessados quiserem conhecer o inteiro teor dos pa-receres dos cientistas, podem recorrer aos nºs 53 e 54 da revista Estudos Avançados, do Instituto de Estudos Avançados da USP.
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A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci-ência – SBPC, por sua vez, pede desesperadamente ao Governo um programa de desmatamento zero na Amazônia e forte investimento em ciência na região, para formar cientistas e investir em pesquisas da bio-diversidade.
Diante de circunstância tão polêmica, entendo urgente a atuação deste Congresso Nacional.
É importante lembrar que o projeto de lei de ini-ciativa do Poder Executivo que deu origem à Lei de Gestão de Florestas Públicas, em que estão regula-mentadas as concessões, foi aprovado nesta Casa, em 2006, por escassa maioria: 221 votos a 199. Pro-ponho, portanto, que façamos, com celeridade, audi-ências públicas em que os defensores e os críticos do modelo de concessões florestais possam se manifes-tar e informar os Parlamentares desta Casa, para que possamos agir à altura da responsabilidade que temos de aqui representar a população brasileira.
Espero contar com o apoio dos nobres pares para essa iniciativa, que reputo muito importante.
Aproveito o tempo de que ainda disponho, Sr. Pre-sidente, para agradecer ao Governador do meu Estado, o Dr. Simão Jatene; ao Deputado Federal Nilson Pinto, a quem tenho o prazer de substituir neste Parlamento, uma vez que sou suplemente, e à população do meu Estado, principalmente do meu Município – e me sin-to honrado em representar Itaituba neste Parlamento.
Quero agradecer a todos os que me distinguiram com o seu voto, a todos que acreditam e acreditaram no meu trabalho na Câmara Municipal e dizer que fo-ram eles que me proporcionaram a distinção de, numa avaliação da revista Veja, ser escolhido como o 30º Deputado de melhor atuação no exercício passado neste Parlamento.
Portanto, agradeço à população de Itaituba e dos demais Municípios da região do sudoeste do Estado do Pará – Aveiro, Novo Progresso, Jacareacanga, San-tarém, Rurópolis. Agradeço também à minha família, aos meus quatro filhos – a Júlia, o Hector, o Thales e o João Henrique -, à minha esposa, aos meus irmãos, às minhas irmãs, à minha mãe, a Profa. Ilarita Paxiúba, e ao meu pai, João Lourenço Paxiúba, já falecido. É graças também à força familiar que hoje estou neste Parlamento, buscando representar com denodo e com-petência o meu Estado e o meu Município de Itaituba.
A todos, o meu grande abraço. Felicidades a toda a população da minha que-
rida Itaituba. Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-
lamentares que me assistem neste momento.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputado Du-
dimar Paxiuba, parabenizo V.Exa. pelo pronunciamento.
VI – ORDEM DO DIA(Debates e trabalho de Comissões.)O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Vai-se pas-
sar ao horário de
VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESConcedo a palavra ao Deputado Rubens Bue-
no, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco PV/PPS.
Sou o primeiro orador das Comunicações Par-lamentares, antes de S.Exa. Faço uma permuta, para que S.Exa. possa falar pelos 10 minutos das Comuni-cações Parlamentares mais os 3 minutos da Liderança. Portanto, S.Exa. disporá de até 13 minutos.
O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputa-do Luiz Couto, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna para anunciar os 40 anos da nossa Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão – FECILCAM.
A FECILCAM foi fundada em 24 de agosto de 1972 através da Lei Municipal nº 26, de 1972, ainda como fundação de direito privado. A FECILCAM era mantida pela Fundação de Ensino Superior de Campo Mourão – FUNDESCAM, mas, a partir de 24 de abril de 1978, a Lei Municipal nº 191, de 1978, transformou a faculdade em fundação de direito público.
Entretanto, vale ressaltar que os primeiros passos para a instalação do ensino superior em solo mourão-ense foram dados ainda em 1964, com o objetivo de atender toda a região e proporcionar o desenvolvimen-to local e regional.
Nesse sentido, cabe ressaltar que, ao longo dos anos, foram promovidos inúmeros debates, travadas várias lutas e conquistados muitos avanços, dentre eles os conquistados pelo ex-Prefeito Horácio Amaral e por Dom Eliseu Mendes, nosso bispo de então. O Prof. Efigênio, uma grande figura, também fez parte dessa luta inicial.
Entre essas conquistas, destaco a estadualização, através da Lei nº 8.465, de 15 de janeiro de 1987, e do Decreto nº 398, de 27 de abril de 1987. Tive a honra de ser um dos partícipes dessa conquista, em função de que à época, como Deputado Estadual, apresentei na Assembleia Legislativa projeto de lei para a estadu-alização da faculdade. Embora tal projeto tenha sido vetado, ainda assim nos mantivemos firmes na posição inicial e conseguimos derrubar o veto, o que ocorreu unanimemente, não restando outra condição que não fosse a promulgação da Lei Estadual nº 8.465, de 15 de janeiro de 1987.
Vale ressaltar que, neste ano de 2012, um novo motivo para comemorar é o credenciamento como uni-
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versidade, um projeto antigo que está em fase final, juntamente com outras faculdades do Paraná.
Nesse contexto, é importante destacar a luta pre-sente, nos anos de 2011 e 2012, para que a sede da reitoria da UNESPAR, essa nova universidade, seja em Campo Mourão, e de lá possa irradiar para todo o Estado a luta e o consequente trabalho da faculdade.
Por isso, com muito prazer, venho manifestar mi-nhas mais sinceras homenagens à FECILCAM, insti-tuição de credibilidade, confiança e respeito, uma vez que a história da instituição é pela educação pública, gratuita e de qualidade.
Sob essa perspectiva, é preciso também enalte-cer que o prédio que sedia a nossa faculdade constitui uma obra arquitetônica arrojada e bela, avançada para aquela década de sua fundação. Hoje ainda mantém a beleza de um espaço com corredores externos pelos quais, além de se acessar as salas de aula, permite--se observar o jardim caracterizado com concepção babilônica.
No anfiteatro, que hoje continua a atender a de-manda da própria instituição, ecoam inúmeras reuni-ões históricas, os destinos da cidade manifestos como vozes propositivas ou no aplauso das conquistas de Campo Mourão e da nossa região.
É importante destacar a presença dos estudan-tes, das entidades representativas e especialmente do Diretório Acadêmico Rui Barbosa, o DARBA, que à época lutou junto conosco pela estadualização da FECILCAM.
Atualmente, a construção de um novo campus, a melhoria dos cursos existentes e a criação de outros que atendam à demanda e aos interesses da gradu-ação pertinentes às áreas de humanas e exatas são preocupações e ações dos professores, dos acadêmi-cos em geral, dos agentes universitários e de toda a comunidade mourãoense, pois, como lembra o Diretor, Prof. Antonio Carlos Aleixo, a relação da universidade com a sociedade acontece principalmente por meio da extensão e da pesquisa.
Portanto, a tão sonhada, justa e merecida viabi-lização como universidade da UNESPAR – insistimos, com sede da reitoria em Campo Mourão – deve ser alcançada no verdadeiro e legítimo sentido do termo.
Enfim, é com imenso carinho que parabenizo essa instituição de excelência do ensino superior e a todos os que fazem parte desta história de grande relevância pelos seus 40 anos, desejando metaforicamente que 40 novos cursos sejam criados, atendendo às neces-sidades educacionais, culturais, sociais, financeiras e ecológicas do mundo em que vivemos.
Sr. Presidente, gostaria de trazer ao Plenário a carta que recebi dos docentes em greve da Univer-
sidade Tecnológica Federal do Paraná, campus de Ponta de Grossa:
“Aos políticos paranaenses.Nós, docentes das universidades brasi-, docentes das universidades brasi-
leiras, estamos em greve há mais de 100 dias. Nossa greve ocorre tendo em vista o descaso com o qual o Governo Federal nos tratou du-rante o ano que passou e no início deste ano. Sem diálogo, o Governo Federal desconside-rou questões importantes que correspondem a necessidades vitais para o funcionamento da universidade brasileira e para o desenvolvimen-to da atividade docente, que deve contemplar a unidade entre ensino, pesquisa e extensão. São questões que envolvem desde a estrutura da carreira docente, a valorização profissional e condições de trabalho, até a infraestrutura das universidades. Esses são itens da nossa pauta de reivindicações e que vêm sendo des-considerados pelo Governo Federal.
Este descaso não pode perdurar e não deve ser a atitude daqueles que veem na edu-cação pública, gratuita e de qualidade o ele-mento sine qua non para que as desigualda-des – social, econômica e tecnológica – sejam superadas no Brasil.
Sabendo do compromisso dos políticos paranaenses com a causa da educação, solici-tamos sua intermediação no sentido de buscar a abertura das negociações com o sindicato que representa os docentes das universidades brasileiras – o Andes.
O Andes é a organização sindical que esteve presente nos momentos cruciais no res-gate da cidadania e da democracia no Brasil. Esteve presente nos espaços públicos e polí-ticos levantando a causa da educação públi-ca, gratuita e da qualidade. Esteve presente nos momentos em que os debates educacio-nais, aliados às questões políticas – como foi o momento que precedeu a promulgação da Constituição de 1988 – discutiram o valor da educação universal. E esteve presente, ainda, organizando a luta dos docentes das IFEs – Instituições Federais de Ensino, durante mais de 20 anos de existência da democracia bra-sileira.
Portanto, é em nome da abertura de ne-gociação com o Andes e com o Comando Na-cional da Greve que insistimos em requerer in-termediação dos representantes paranaenses na abertura de negociações.
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A representação política implica um diá-logo permanente entre o representante e seus eleitores, e é em nome deste diálogo que esta-mos entrando em contato com os senhores e as senhoras representantes políticos do povo do Paraná.
Reiteramos nossa intenção primeira: a defesa da unidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão como condição da atividade do-cente. Desta forma, sabemos do seu interesse em que essa unidade perdure e seja um le-gado da universidade brasileira a toda Nação.
Desde já agradecemos o efetivo apoio à nossa causa e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos.”
Assinam os docentes em greve da Universida-de Tecnológica Federal do Paraná, campus de Ponta Grossa, a carta que trago a este plenário.
Venho aqui requerer, em nosso nome, o pronto diálogo e a pronta negociação, para que se restabeleça a normalidade nas universidades federais, em nome do ensino de qualidade, público e gratuito.
Era isso, Sr. Presidente.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:
Sr. Presidente, a Faculdade Estadual de Ciências e Letras (FECILCAM) de Campo Mourão, Município brasileiro do Estado do Paraná, completa 40 anos de fundação neste mês.
Nesse sentido, por entender que o objetivo da atividade intelectual é promover a liberdade humana e o conhecimento com vistas à transformação humana e social e por saber que é nisso que está seu sentido e fundamento, quero aqui me agregar aos que prestam homenagens à FECILCAM.
Criada oficialmente em 24 de agosto de 1972 através da Lei Municipal nº 26, de 1972, ainda como fundação de direito privado, a FECILCAM era mantida pela Fundação de Ensino Superior de Campo Mourão (FUNDESCAM). Mas, a partir de 24 de abril de 1978, a Lei Municipal nº 191, de 1978, transformou a facul-dade em fundação de direito público.
Entretanto, vale ressaltar que os primeiros passos para a instalação do ensino superior em solo mourão-ense foram dados ainda em 1964, com o objetivo de atender toda a região e proporcionar o desenvolvimen-to local e regional.
Nesse sentido, cabe destacar que, ao longo dos anos, foram promovidos inúmeros debates, travadas várias lutas e conquistados muitos avanços.
Entre essas conquistas, destaco a estadualização, através da Lei nº 8.465, de 15 de janeiro de 1987, e do
Decreto nº 398, de 27 de abril de 1987. Tive a honra de ser um dos partícipes dessa conquista, em função de que à época, como Deputado Estadual, apresen-tei na Assembleia Legislativa projeto de lei para a es-tadualização da faculdade. Embora tal projeto tenha sido vetado, ainda assim nos mantivemos firmes na posição inicial e conseguimos derrubar o veto, o que ocorreu unanimemente, não restando outra condição que não fosse a sanção da Lei Estadual nº 8.465 de 15 de janeiro de 1987.
Vale ressaltar que, neste ano de 2012, um novo motivo para comemorar é o credenciamento como uni-versidade, um projeto antigo e que está em fase final, juntamente com outras faculdades do Paraná.
Nesse contexto, é com muito prazer e satisfação que venho manifestar minhas mais sinceras homena-gens à FECILCAM, instituição de credibilidade, con-fiança e respeito, uma vez que a história da instituição é pela educação pública, gratuita e de qualidade.
Sob essa perspectiva, é preciso também enalte-cer que o prédio que sedia a nossa faculdade constitui uma obra arquitetônica arrojada e bela, avançada para aquela década de sua fundação. Hoje ainda mantém a beleza de um espaço com corredores externos pelos quais, além de se acessar as salas de aula, permite--se observar o jardim caracterizado com concepção babilônica.
No anfiteatro, que hoje continua a atender a de-manda da própria instituição, ecoam inúmeras reuni-ões históricas, os destinos da cidade manifestos como vozes propositivas ou no aplauso das conquistas de Campo Mourão e da nossa região.
Atualmente, a construção de um novo campus, a melhoria dos cursos existentes e a criação de outros que atendam à demanda e aos interesses da gradu-ação pertinentes às áreas de humanas e exatas são preocupações e ações dos professores, dos acadêmi-cos em geral, dos agentes universitários e de toda a comunidade mourãoense, pois, como lembra o Diretor, Prof. Antonio Carlos Aleixo, a relação da universidade com a sociedade acontece principalmente por meio da extensão e da pesquisa.
Portanto, a tão sonhada, justa e merecida via-bilização como universidade deve ser alcançada no verdadeiro e legítimo sentido do termo.
Enfim, é com imenso carinho que parabenizo essa instituição de excelência do ensino superior e a todos os que fazem parte desta história de grande relevância pelos seus 40 anos, desejando metaforicamente que 40 novos cursos sejam criados, atendendo às neces-sidades educacionais, culturais, sociais, financeiras e ecológicas do mundo em que vivemos.
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O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Convido o Deputado Izalci a assumir a Presidência dos trabalhos, uma vez que serei o próximo orador.
O Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra ao próximo orador das Comunicações Parlamentares, o Deputado Luiz Couto, pelo Partido dos Trabalhadores.
O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, Deputados da Oposição ultimamente pronunciaram diversos discursos sobre a situação da PETROBRAS. Como não possuem propostas nem projetos, os oposi-tores do nosso Governo ficam imaginando denúncias que não correspondem à realidade. Falam de apro-priação indébita da PETROBRAS por parte do PT e da base aliada, dos prejuízos que a PETROBRAS teve, da ordem de 1,346 bilhão no segundo semestre de 2012, dizem que a importação de gasolina pelo Brasil cresceu 13% no primeiro semestre deste ano, que as novas refinarias estão todas atrasadas em seus cro-nogramas, e que não estão sendo construídas para aumentar a produção de gasolina.
A verdade: a visão de longo prazo da PETRO-BRAS, até 2020, aponta para um mercado mundial com maior disponibilidade de gasolina a preços com-petitivos, além da acirrada competição com o etanol no Brasil. O diesel, por sua vez, continuará altamente demandado no Brasil e no mercado mundial, o que justifica o alto rendimento em diesel das novas refi-narias em construção (RNEST e COMPERJ) e das outras com projetos em desenvolvimento (Premium I e II). Na RNEST, por exemplo, 70% da produção será de óleo diesel.
Ressalta-se também o aumento da produção de derivados em 2012, especialmente de médios (diesel e querosene de aviação), possibilitado pela maior uti-lização das unidades de conversão, qualidade e re-dução de gargalos operacionais, além do aumento da produção de gasolina pela incorporação de correntes de alta octanagem, onde é possível destacar a entra-da em operação da Unidade de Reforma Catalítica da REVAP em outubro de 2011.
A importação de gasolina no primeiro semestre de 2012 foi de 66 mbpd, 371% superior ao volume importado no primeiro semestre de 2011 (14 mbpd). As vendas totais de gasolina foram de 510 mbpd no primeiro semestre de 2012, 24% superiores às ven-das do primeiro semestre 2011 (413 mbpd). Assim, no primeiro semestre de 2012, 13% da demanda de
gasolina foi atendida por importações, enquanto no primeiro semestre de 2011 esse percentual foi de 3%.
A denúncia é que a política de manutenção dos preços internos da gasolina está descolada dos preços internacionais e que isto só poderia ocorrer se fôssemos autossuficientes em petróleo e derivados. A verdade é que a política de preços de venda de derivados da PETROBRAS no Brasil foca a paridade com os pre-ços internacionais no médio e longo prazos, evitando transferir ao consumidor final a volatilidade do mercado internacional. Assim, nos últimos 10 anos, os preços de venda no Brasil estiveram acima dos preços inter-nacionais em alguns períodos, como em 2003, 2007, 2009 e 2010, e vêm se mantendo abaixo dos preços internacionais desde 2011.
No ano de 2006, com a entrada em operação das plataformas P-34 e P-50, cujas capacidades de processamento são de 60 mil e 180 mil barris por dia respectivamente, o País atingiu a autossuficiência de petróleo, mas não de derivados. Autossuficiência em derivados, em volume, será alcançada após a conclusão das novas refinarias em obras (Abreu e Lima – RNEST e COMPERJ 1° Trem) e daquelas outras cujos projetos estão em desenvolvimento, quais sejam, Premium I, Premium II e COMPERJ 2° Trem, de acordo com as perspectivas de crescimento do mercado brasileiro.
Outra denúncia feita por um Parlamentar da Opo-sição é que o preço da gasolina no Brasil é o mais caro da América Latina. A verdade é que os dados disponí-veis pela PETROBRAS mostram que o preço de venda da gasolina pela PETROBRAS (Realização Refinaria) foi o menor entre os países comparados em 2011.
Há uma denúncia também feita por um Parla-mentar da Oposição de que do biodiesel nem se fala mais, tamanho foi o desastre do programa. A verda-de é que, com relação ao biodiesel, desde 2010, há a obrigatoriedade de mistura de 5% de biodiesel ao óleo diesel comercializado no Brasil. Esse percentual de mistura foi crescendo gradativamente, começando com 2%, em janeiro 2008, 3%, em julho de 2008, e 4%, em julho de 2009. Com relação ao óleo diesel, seu consumo cresceu 9%, em 2010, 9%, em 2011, e 7%, no primeiro semestre de 2012, superior ao PIB no período, o que garante o desenvolvimento sustentado da cadeia de suprimentos do biodiesel.
A PETROBRAS Biocombustível opera hoje três usinas de biodiesel com capacidade de produção de 434 mil m³/ano e tem parceria em outras duas usinas, cuja capacidade de produção é de 287 mil m³/ano. A capacidade instalada da PBIO e Sócios responde por 23% da demanda nacional de biodiesel. São dados de 2012. A capacidade instalada de biodiesel no Brasil
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é de 5.838 mil m³/ano. E a produção de biodiesel no Brasil é de 2.397 mil m³/ano, dados de 2010.
Outra denúncia, Sr. Presidente, é com relação à politica de conteúdo mínimo local cobrada dos fornece-dores, que tem se mostrado contraproducente. A des-coberta da camada do pré-sal responde hoje somente por 5% dos 2,02 milhões de barris diários produzidos no País. Na verdade, o conteúdo local é uma exigência estabelecida nos contratos de concessão de blocos li-citados e vale para todas as empresas que atuam no Brasil, não apenas para a PETROBRAS. No entanto, a PETROBRAS entende que o conteúdo local viabiliza uma série de ganhos operacionais quando a indústria se desenvolve e se instala no Brasil, como assistência técnica mais próxima e eficiente, maior suporte pós venda e, consequentemente, maior disponibilidade ope-racional dos ativos, redução de estoques, redução do tempo de transporte e de prazo de entrega. A gestão busca aproveitar ao máximo a capacidade competitiva da indústria nacional de bens e serviços para o aten-dimento das demandas com prazos e custos adequa-dos às melhores políticas do mercado internacional.
Eventuais atrasos não estão restritos aos inves-timentos feitos no País. Por exemplo, as 14 sondas de perfuração para lâmina d’água superior a dois mil me-tros que entraram em operação neste ano e que tiveram atrasos em suas entregas superiores a 2 anos foram todas importadas, com conteúdo local zero, construídas na China, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos.
Ressalte-se que o pré-sal foi descoberto em 2006 e, em 2011, apenas 5 anos depois, respondeu por 5% da produção da companhia, enquanto os prazos usuais de implantação de projetos de produção, desde a fase exploratória, chegam a 10 anos na indústria mundial.
Outra denúncia é a de que o volume de investi-mentos da PETROBRAS cresceu mais de 6 vezes entre 2003 e 2011, e a fatia de fornecedores nacionais caiu de 24% para 17%. A verdade é que o conteúdo local, o qual se refere ao atendimento pelos fornecedores nacionais de bens e serviços, de projetos, de E&P no Brasil, era de 55% em 2004 e foi de 62% em 2011. Isto se refere a plataformas, sondas de perfuração, equipamentos submarinos, gasodutos e oleodutos de escoamento da produção, unidades de processamen-to de gás natural.
O conteúdo local de projetos de abastecimento no Brasil era de 82% em 2004 e foi de 92% em 2011. São refinarias, unidades petroquímicas, navios de óleo cru e derivados. O conteúdo local de projetos de G&E no Brasil era de 70% em 2004 e foi de 90% em 2011. São gasodutos, estações de compressão e usi-nas termelétricas.
Eis a verdade. Era o que eu tinha a dizer, Sr. Pre-sidente. Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – O próximo orador inscrito das Comunicações Parlamentares é o Deputa-do Antonio Carlos Mendes Thame, que falará também pela Liderança da Minoria.
Antes, concedo a palavra ao Deputado Alceu Moreira. S.Exa. dispõe de 1 minuto.
O SR. ALCEU MOREIRA (PMDB-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na minha cidade, o Município de Osório, no Rio Grande do Sul, a nossa rádio faz 55 anos de existência. A Rádio Osório presta grandes e relevantes serviços àquela comunidade. Grande parte da formação intelectual e da informação disponível a toda a região sai daqueles microfones. Diariamente a rádio transmite um programa de jornalismo com dura-ção de 4 horas e de grande qualidade.
No dia de hoje, como Deputado Federal da minha terra, quero fazer uma homenagem a todos os seus funcionários, a sua direção, a todos aqueles que aju-daram a construir a história daquele veículo de comu-nicação tão importante para todos nós.
Desejo parabenizar a nossa rádio e desejar que ela tenha uma história de grande futuro, com o com-promisso com a verdade da informação da comuni-dade osoriense.
Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra
ao Sr. Deputado Mendes Thame, pelo PSDB.O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME –
Sr. Presidente, peço que agregue o tempo de Comu-nicação de Liderança.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – V.Exa. dispõe de 16 minutos.
O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB-SP e como Líder. Sem revisão do orador.) – Dezesseis minutos. Muito obrigado, Sr. Presidente.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há mo-mentos na história das instituições que são marcantes. São momentos emblemáticos. Nós estamos vivendo um desses momentos. A cada dia acompanhando aquilo que vem sendo decidido no Supremo Tribunal Federal, nós nos conscientizamos de que profundas mudanças conceituais estão para vir e para marcar a história das instituições brasileiras.
Ontem tivemos a oportunidade de assistir aos votos dos Ministros Rosa Weber e Fux, falando sobre o chamado ato de ofício. O que é isto: ato de ofício de um servidor público, de um agente político? É aquele ato que ele faz em correspondência, como que retri-buindo um favor ilícito que recebeu, retribuindo o di-nheiro que recebeu delinquindo, ilegalmente.
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Pois bem, os dois Ministros, a Ministra Rosa e o Ministro Fux, foram claros em dizer que a corrupção passiva independe do um ato de ofício, independe de se caracterizar o ato de ofício.
Primeira a votar, a Ministra disse que, para ca-racterizar a corrupção passiva, o ato de ofício não é imprescindível, que o simples poder de atender à ex-pectativa de corruptor ativo já caracteriza a corrupção.
Essa é uma mudança conceitual. É bom lembrar que o ex-Presidente Fernando Collor de Mello foi ino-centado no início da década passada porque o argu-mento da defesa foi o de que não havia uma compro-vação absoluta do ato de ofício do Presidente Collor retribuindo o dinheiro recebido de forma ilegal. Agora, há uma mudança na concepção do nosso Supremo Tribunal Federal.
O que significa isso? A indicação de que o ato de ofício não integra o tipo legal, não faz parte da tipifica-ção do ato de corrupção, é importantíssima, porque basta que o agente público tenha o poder de praticar o ato de ofício para que se caracterize a corrupção.
A Ministra sustenta que o simples ato de receber dinheiro ou qualquer outra vantagem já caracteriza a corrupção, que não importa o destino dado ao dinheiro, que a vantagem não deixa de ser vantagem indevida.
Segundo a se manifestar, na sequência, o Ministro Fux seguiu na mesma direção. Para ele, a classificação do crime de corrupção passiva não depende do ato de ofício, e muito menos a aplicação que o beneficiário dá à vantagem recebida.
“Para Fux, ‘a cada desvio de dinheiro pú-blico, mais uma criança passa fome, mais uma localidade fica sem saneamento, mais um hos-pital, sem leitos. Estamos falando de dinheiro público destinado à segurança, à saúde e à educação’. O Ministro chamou a atenção tam-bém para a questão das provas, que pode ge-rar ‘a situação grotesca da necessidade de se obter uma confissão escrita sobre esses fatos que não se imagina que efetivamente ocorra’.”
E, quanto mais alto o cargo ocupado pelas pes-soas, mais difícil se faz obter essa confissão.
O Juiz Fux, além disso, disse que o julgamento deve partir de um fato conhecido para chegar a um fato desconhecido, em suma, um trabalho de construção da realidade fática.
Fux colocou no Plenário a discussão sobre a pre-sunção de inocência, afirmando que não é qualquer fato que pode destruir a razoabilidade de uma acusação.
Em suma, nós estamos tendo o privilégio de as-sistir – toda a população brasileira vem acompanhando – ao desenrolar desses fatos ligados às relações que
regem a nossa vida em sociedade, o nosso compor-tamento, as regras que devem valer para todos e não apenas para uma minoria.
Por outro lado, há um segundo fato: fica compro-vado, pela forma como a maioria dos juízes já mani-festaram os seus votos, com riqueza de detalhes, que o mensalão foi abastecido com dinheiro público – com dinheiro público.
Estudos recentes realizados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP estimam que os desvios de recursos públicos no Brasil podem chegar a 85 bilhões de reais anuais, recursos que po-deriam estar sendo utilizados para melhorar a vida dos brasileiros, notadamente dos mais pobres.
Outro fato é que nós não podemos nos ater a esses 85 bilhões de reais que são desviados. Na re-alidade, a corrupção causa um malefício ainda maior, porque ela causa uma distorção.
Os 85 bilhões de reais constituem o lado objetivo, aritmético, matemático. O dinheiro que se estima, per-centualmente – estima-se uma percentagem do valor licitado -, aquele dinheiro que é desviado.
Mas há um segundo aspecto extremamente de-letério, nefasto, que é subjetivo, que é a distorção causada na seleção das obras que são licitadas. Por-que, muitas vezes, quando o setor privado corrupto se apossa, captura um pedaço do Estado brasileiro, ele distorce as licitações, ele faz com que seja licitado em primeiro lugar não aquilo de que mais necessita o povo brasileiro, mas onde é mais fácil roubar, onde é mais fácil delinquir, onde é mais difícil o Tribunal de Contas ir lá e medir o ato delituoso. Por exemplo, nas obras de terraplanagem, medir o volume de terra que foi realmente mudado, medir aquilo que foi retirado do fundo dos rios nas obras de desassoreamento. Tudo isso é um prejuízo tremendo para a população brasileira.
Além disso, dos milhões de reais que são subtra-ídos pela corrupção, hoje apenas 15% são devolvidos aos cofres públicos. Há uma grande dificuldade em se recuperar esses recursos.
Há poucos dias, nós vimos o caso de um ex--Senador da República, Luiz Estevão, que fez um acerto, um TAC, com a Justiça e irá devolver quase 500 milhões de reais aos cofres públicos por desvios de recursos das obras de construção do Tribunal do Trabalho de São Paulo na década de 90. O valor, na verdade, é uma pechincha, uma vez que a parte que coube ao ex-Senador, parte desviada, 20 anos atrás, foi de quase 170 milhões de reais, que, corrigidos mo-netariamente, hoje, corresponderiam a 1,3 bilhão de reais, quase o triplo dos valores que hoje serão devol-vidos ao Tesouro Nacional em 94 parcelas, em troca
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de haver a suspensão da penhora de 1.255 imóveis do ex-Senador que hoje estão penhorados.
Por outro lado, o relatório da Advocacia-Geral da União, com dados colhidos de dezembro de 2010 a novembro de 2011, revela que as ações de impro-bidade que estão sendo analisadas pelos órgãos de controle do Estado no País somam 2,14 bilhões de reais no Brasil. Desse total, apenas 330 milhões foram recolhidos de volta aos cofres da União.
Hoje apenas 15% dos volumes desviados são recuperados. No entanto, esses dados já mostram certa melhoria, significativa até, uma vez que 8 anos atrás os recursos que retornavam ao Erário não che-gavam a 1%.
Quero agora falar sobre duas propostas que es-tão em andamento nesta Casa e que podem mudar completamente esse quadro. A primeira proposta é o Projeto de Lei nº 6.826, de 2010, que tipifica, de forma muito clara, muito didática, o que é a corrupção ativa, para também penalizar, incriminar o corruptor, as em-presas corruptoras.
Isso é um vazio da lei. O Brasil é um dos poucos países que não têm uma legislação tipificando como crime o ato de corrupção ativa, o corruptor. Aliás, o Bra-sil é signatário de legislação internacional no âmbito da ONU, da OEA e da OCDE. No entanto, não temos essa legislação interna.
Se esse projeto de lei que tramita nesta Casa for aprovado, teremos três avanços. Primeiro, a tipifi-cação da empresa corruptora. Segundo, a criação de um rol, um cadastro de empresas ineptas, desonestas, que não deverão ser contratadas para mais nada. Em terceiro lugar, teremos também multas, uma forma de recuperar o recurso desviado, portanto, facilitando re-aver essa fortuna que é desviada dos cofres públicos.
O segundo projeto é o projeto de lei de nossa autoria que prevê que o ônus da prova seja invertido. Inverte-se o ônus da prova no caso da caracterização ou da suspeita de que funcionários públicos estão ten-do um enriquecimento ilícito. Hoje, para se tipificar o crime de um funcionário público, o ônus da prova cabe a quem alega. Mas sabemos que, em muitos países, em muitos locais – isso é previsto na legislação -, é possível inverter, colocar como responsabilidade da-queles que ocupam cargos públicos provar que seu enriquecimento, que sua variação patrimonial é lícita.
Isso já foi antecipadamente previsto em um opor-tuno decreto do Governador Geraldo Alckmin, que bai-xou decreto prevendo a obrigatoriedade de o servidor de fazer prova de origem e da evolução dos seus recursos patrimoniais. Portanto, no âmbito de São Paulo. Mas só no âmbito desse Estado já temos a inversão da prova.
Sras. e Srs. Deputados, jovens estão morrendo para ter a democracia que temos. Vimos quantos jo-vens estão morrendo nas primaveras árabes para ter o que já temos. É uma jovem democracia, mas é uma democracia em que nós podemos escolher os nossos Governantes e definir o nosso destino. Precisamos é consolidar essa democracia. De que forma? Fortale-cendo as instituições e revigorando a nossa legisla-ção, para punir os responsáveis por ato de corrupção, em suma, para que todos sintam que este é um país onde não há privilégios para os mais ricos, onde não há a impunidade dos poderosos, onde a lei vale para todos. E a lei tem de ser respeitada!
Desviar recursos que iriam ser destinados à saú-de, à educação, ao saneamento básico, à segurança, à criação de empregos, à habitação, ou seja, que poderão, de fato, melhorar a vida das pessoas, são verdadeiros crimes hediondos, que devem ser afastados, devem ser punidos com absoluto rigor pela nossa legislação.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
Durante o discurso do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame, o Sr. Izalci, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Roberto de Lucena. S.Exa. dis-põe de 3 minutos.
O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Parlamentares, quero manifestar minha solida-riedade à família da estudante universitária Angelita Pinto Simões Caldas, 28 anos, que morreu dia 23 de agosto vítima de parada cardíaca dentro de uma sala de aula, no Itaim Bibi, em São Paulo. Ao que consta, em meio às várias versões dadas para os trágicos acontecimentos, ela chegou a ser socorrida primeiro por alunos, depois pelos bombeiros e pelo SAMU. Há divergências se o socorro foi prestado em 14 ou em 42 minutos.
O fato, Sr. Presidente, ilustre Deputado Luiz Cou-to, é que em caso de parada cardíaca o atendimento rápido é essencial. Os cinco primeiros minutos são fundamentais, porque a cada minuto as chances de sobrevivência caem 10%. A faculdade tinha um desfi-brilador, mas não usou o aparelho.
Nobres pares, não basta ter um aparelho. É ne-cessário que as universidades, as escolas, os shop-pings, os bancos, locais de grande circulação, tenham, obrigatoriamente, um treinamento continuado de pri-meiros socorros, que inclua simulações que permitam,
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na prática, que as pessoas saibam como proceder em casos como esse.
É preciso ter muita segurança para agir, e o fa-tor tempo é um aliado fundamental. Não aprendemos nada realmente sem a prática. Nas escolas, além da administração, professores e alunos deveriam dedi-car, pelo menos uma vez por ano, algumas horas de carga letiva para o aprendizado de procedimentos de primeiros socorros.
Nunca ouvimos falar a respeito disto, Deputado Luiz Couto. Nos shoppings e em locais de grande cir-culação, uma vez por ano, treinamentos e simulações de primeiros socorros também deveriam ocorrer. Tudo isso poderia ser realizado em uma parceria com a Polícia Militar, com o Corpo de Bombeiros, com apoio do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação.
Esse procedimento já existe em muitos países. No Brasil, segundo dados do Grupo de Resgate e Emer-gência, cerca de 30 mil brasileiros recebem anualmente treinamento em ressuscitação cardiopulmonar e primei-ros socorros. Nos Estados Unidos quase 12 milhões de pessoas recebem treinamento em RCP. Nos Estados Unidos e em muitos países europeus, crianças entre 10 e 12 anos já recebem na escola treinamento em suporte básico de vida e primeiros socorros.
Não podemos nos valer do argumento de que tornar o curso de primeiros socorros obrigatório po-derá, Deputado Izalci, inviabilizar o funcionamento de algumas instituições de ensino, V.Exa. que é um educador. Se houver um planejamento, uma imple-mentação gradativa dessa proposta, com o apoio dos Governos Federal, Estadual e Municipal e da socie-dade, com certeza, essa iniciativa será bem-sucedida. Pode-se, inclusive, em vez da obrigatoriedade, instituir algum incentivo para que as instituições e estabele-cimentos que realizarem esse tipo de curso possam ser contemplados.
É nesse sentido que pretendo estudar a legisla-ção sobre o tema para apresentar um projeto de lei e, quem sabe, Deputado Izalci, façamos isso conjun-tamente para sanar, de forma factível, essa questão.
Queremos conhecer, com maiores detalhes, por exemplo, projetos como o Curso de Primeiros Socor-ros, que é dado para leigos, de graça, na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Cam-pinas. O curso é ministrado pelos alunos de Medicina da UNICAMP, por médicos, enfermeiras e técnicos de concessionárias... (o microfone é desligado) ...das ban-deiras e do Grupo de Atendimento de Resgate Aéreo, feito com o helicóptero Águia, da Polícia Militar, desti-nado a estudantes de ensino médio, policiais, profes-sores de escolas e academias, membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, seguranças
de eventos e a todos e quaisquer interessados. Os te-mas são: Como Acionar Socorro e Ajuda, Segurança na Cena do Acidente, Cuidados Iniciais com o Trauma-tizado, Parada Respiratória e Cardíaca, Reanimação Cardiopulmonar e Resposta a Desastres.
Esta, com certeza, é a melhor homenagem que nós membros deste Parlamento podemos prestar à jovem Angelita e à sua família.
Sr. Presidente, são algumas horas dedicadas à aquisição de um conhecimento que pode salvar anos de vida, de muitas vidas. Meus sinceros sentimentos à família da jovem Angelita!
Muito obrigado, Sr. Presidente, e que Deus aben-çoe o Brasil.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado, Deputado Roberto de Lucena. Parabenizo V.Exa. pelo pronunciamento. Com certeza, o projeto que V.Exa. apresentará será de grande valia para que nós pos-samos enfrentar essas questões. Muitas vezes, as pessoas não têm conhecimento de primeiros socorros, fazendo com que muitas vidas sejam perdidas pela falta de pessoas preparadas para este fim.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Para uma Comunicação Parlamentar, juntamente com uma Co-municação de Liderança, concedo a palavra ao nobre Deputado Izalci, que falará pelo Bloco Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB. V.Exa. terá até 15 minutos.
O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, volto a reafirmar: mentira tem perna curta. Dia 24 deste mês, a revista Veja e o jornal Folha S.Paulo trouxeram matéria sobre a quebra do sigilo bancário do Governador do Distrito Federal. A Folha de S.Paulo diz claramente sobre os depósitos: tendo em vista que foi quebrado o sigilo bancário e fiscal do Governador, foram encontrados alguns depósitos, sendo três de 2.500.
Com relação aos 7.500, três parcelas de 2.500, a argumentação colocada pelo porta-voz é a de que se-ria para a compra do ágio de um Honda Civic de João Dias. Os depósitos foram feitos na conta de João Dias.
No dia 25, Sr. Presidente, aparece também uma outra informação de que foram depositados 24 mil reais em cheques na conta do Governador. Três doadores, ouvidos, disseram que deram dinheiro ao partido e não pessoalmente. Ainda no dia 25, O Estado de S.Paulo traz o seguinte: “A ANVISA beneficiou empresa na gestão de Agnelo, diz auditoria”. Ontem, dia 27, foi entregue à CPI a justificativa para os doze cheques pré-datados que foram dados pelo Governador para João Dias, dos quais três foram depositados e nove foram devolvidos, de abril a dezembro de 2008.
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Essas informações aleatórias não querem dizer muito coisa, mas, quando pegamos o trabalho de au-ditoria que entreguei e aquilo que foi publicado e que não está mais na Internet, apagaram, mas tenho aqui cópia...
Vou dizer o que estava na Internet, nesse Blog Rota da Colisão de João Dias: primeiro, sexta-feira, dia 14 de outubro de 2011, João Dias publicou – vejam só aqui o que estava no Blog do João Dias: “O carrinho que ainda vai assustar e abalar a estrutura política do DF. Por que será que este carro é tão falado no meio político e deixa muitos de orelha em pé?” Pergunta: “O que um simples veículo pode ter feito para deixar esses caras com estoque de Dipirona em casa?” Apa-rece então a foto do Honda Civic preto, e coincidente-mente agora, que a gente pega os cheques do João Dias, trata-se exatamente deste veículo.
Então, ligando uma coisa com a outra, esse ne-gócio foi feito por João Dias, depois foi desfeito, mas trata do Honda Civic. Aí, olhando o relatório de audito-ria feito naquela época do Segundo Tempo, você tem aqui os depoimentos feitos na DECO da Polícia Civil, onde está muito claro.
Eu vou ler o que está aqui, Srs. Deputados. É um depoimento que está na DECO, na Polícia Civil, de Geraldo Nascimento de Andrade, que foi feito no dia 3 de abril de 2010. Diz aqui o depoimento. Vou ler um trechinho: “Dia 8 de agosto de 2007, Eduardo Pereira Tomaz e Geraldo estiveram em Sobradinho, num Hon-da Civic preto, ao lado da concessionária Moto Honda, em Sobradinho, onde foi entregue então os 256 mil reais”. Dito aqui a Agnelo Queiroz, exatamente o mes-mo Honda Civic preto que está aqui no depoimento da Polícia Civil, da DECO.
Há um outro depoimento, dado no dia 29 de abril de 2010. Está aqui o depoimento de Geraldo Nasci-mento de Andrade, que, “indagado quanto à descrição física da pessoa que estava ao lado de Agnelo Quei-roz, no interior do veículo Honda Civic de cor preta, no dia 8 de agosto de 2007, o declarante informa que tal elemento teria aproximadamente 40 anos, calvo, de cor parda e barba por fazer. Que no dia 27/04 de 2010, por volta de 12 horas, o declarante foi procurado por um assessor de Luiz Carlos Coelho de Medeiros. Ele disse que Luiz Carlos teria um dinheiro para dar para o declarante, caso o mesmo fosse embora do Distrito Federal”.
Está aqui no depoimento da Polícia Civil, na DECO, no dia 29 de abril de 2010, que trata exata-mente do Honda Civic, comprado pelo Governador e, depois, desfeito.
Quem era Luiz Carlos? Também está aqui no depoimento de Michel Alexandre Vieira da Silva: “O
declarante foi contratado para trabalhar na ONG Novo Horizonte, que era dirigida por Luiz Carlos Coelho de Medeiros”.
Diz aqui, ainda: “A ONG Novo Horizonte con-seguiu firmar com o Ministério do Esporte, pois Luiz Carlos Coelho de Medeiros era muito amigo do então Ministro de Esporte, Agnelo Queiroz”.
Diz ainda o depoimento: “Que, por diversas ve-zes, o declarante ouviu reclamações de Luiz Carlos Coelho de Medeiros, que afirmava estar cansado de tanto dar dinheiro para Agnelo Queiroz. Ligações en-tre Agnelo Queiroz e Luiz Carlos Coelho de Medeiros, nas quais Agnelo solicitava dinheiro; que, no ano de 2007, a ONG Novo Horizonte firmou convênio com o Ministério da Ciência e Tecnologia”.
Sobre este convênio do Ministério da Ciência e Tecnologia, fiz um requerimento, ainda não recebi, e pela Constituição, art. 50, o prazo máximo é de 30 dias. E vai fazer 1 ano que eu pedi à Mesa Diretora infor-mações sobre o convênio do Ministério da Ciência e Tecnologia. Fiz uma auditoria da ONG Novo Horizon-te e do Ministério do Esporte. Está concluído e firme. Agora, do Ministério da Ciência e Tecnologia ainda não recebi informações.
Tudo isso, Sr. Presidente, é para dizer que, então, esse Honda Civic... E coincidentemente vou ler o que estava escrito no Blog no dia 9 de fevereiro de 2012. Quero pedir aqui a atenção dos Srs. Deputados. Foi publicado aqui no Blog: “Mais uma pergunta ao Sr. Go-vernador Agnelo Queiroz referente ao carro New Civic, preto, 2006/2007, placa JHA 9455, em nome de João Dias Ferreira”. Está no Blog. Estava no Blog.
Está dito aqui: “Não querendo ser muito chato, mas eu preciso fazer publicamente mais uma pergunta para o senhor. Na verdade, esta é a segunda de du-zentas que selecionei”. Pergunta, então, João Dias: “Quando o senhor me comprou o ágio desse carro, por 25 mil reais, 10 parcelas de R$2.500,00, com os seus cheques pessoais, conforme microfilmes de alguns que cheguei a depositar, o que este carro estava fazendo de posse do Sr. Luiz Carlos Coelho de Medeiros e re-cebendo nele 256 mil reais do Geraldo Nascimento e do Eduardo Pereira Tomaz, na Quadra 4/6, de Sobra-dinho, próximo à loja da revenda de motos?”
Sr. Presidente, eu estou lendo o que estava no Blog. Eu estou apenas lendo, constatando aquilo que foi colocado pelo próprio João Dias.
Ainda nos jornais desta semana, temos aqui a Folha de S.Paulo, que diz que foi detectado um depó-sito de 18 mil reais, que é de um ex-assessor chamado Israel Lopes Araújo, que trabalhava na época com o Governador petista em 2007. Ele fala aqui, Sr. Presi-
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dente, sobre a venda também de um Gol, outro carro que foi vendido em 2006.
E João Dias posta aqui também no seu blog, no dia 20 de fevereiro de 2012: “O Palio da União Quími-ca”. Veja o que diz João Dias: “Este Palio vai dar muito que falar. Polêmico empresário do setor farmacêutico, aquele que atendia com exclusividade e fidelidade um grande político, mas escondia outros no armário. Re-sumindo: era compromisso total e exclusivo com um. Porém, quando este saía da empresa, outro político entrava e também recebia toda garantia de fidelidade. Então, em um belo dia, e sentimentalmente inspira-do pelo sucesso da empresa, resolveu dar um Palio branco para um grande político presentear o seu filho. Chamou então o seu fiel escudeiro, digo, até então fiel escudeiro, e mandou levar o valioso presente. Na hora de receber o presente, o genioso político pensou e perguntou: “quanto vale esse carro?” “Uns 30 mil”, respondeu o rapaz. “Então, venda e deposite naquela conta de sempre”. Então o jovem percorreu até a Ci-dade do Automóvel e queimou o carro por 29 mil reais em poucas parcelas semanais, e realizou as transfe-rências bancárias através do seu banco, o HSBC. E os dois viveram felizes”. Digo: os dois hoje vivem, um feliz e outro não tão feliz, e não são mais amigos.
Quem é esse rapaz? Daniel, aquele que deposi-tou na conta do Governador 5 mil reais. E esse Palio foi vendido na Cidade do Automóvel. Estou receben-do agora o CD de gravação do Daniel, que diz que a venda desse Palio foi feita para a empresa chamada William Automóveis, de propriedade de Cleber Pires, hoje Presidente da Associação Comercial que vendeu esses veículos na Cidade do Automóvel.
Então, tudo isso está muito claro. Com toda essa documentação, eu espero agora que a CPMI, o STJ, a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal ou alguém, diante desses documentos, dessas provas contundentes, definitivamente, esclareça para a comu-nidade, para a população, se de fato tudo isso que foi dito durante esse tempo é verdade ou não. Estão aqui os elementos comprobatórios, que também já estão no STJ, no Ministério Público, na CPMI, na Polícia Federal, além dos Ministérios. O Ministério do Esporte também tem essa documentação.
Quero aqui, Sr. Presidente – e vou fazê-lo no-vamente amanhã junto à Presidência da Mesa -, é reforçar com o Ministério da Ciência e Tecnologia o pedido que fiz sobre o convênio celebrado entre este Ministério e a ONG Novo Horizonte. Foi constatado, na auditoria que fiz no Ministério do Esporte, o desvio de quase 3 milhões de reais, e agora também, quanto ao Ministério da Ciência e Tecnologia, tenho certeza absoluta, porque tenho aqui as provas de que foram
utilizadas também neste convênio notas frias, inclusive de empresas criadas especificamente para emitir nota fria na prestação de contas.
Então, eu espero que o Ministério da Ciência e Tecnologia encaminhe resposta a esta Casa o mais rápido possível. Na primeira vez, recebi a justificativa de que o processo estaria na AGU. Como vai fazer 1 ano, eu espero que a AGU tenha devolvido o proces-so. Se não devolveu, eu espero que a própria AGU encaminhe a esta Casa cópia do convênio celebrado entre a ONG Novo Horizonte e o Ministério da Ciência e Tecnologia, para que eu possa concluir o trabalho de auditoria com relação a esse convênio.
Tenho certeza de que nós vamos comprovar também o desvio de recursos da ONG Novo Horizon-te, porque aqui, no seu próprio depoimento, o Michel confessa que ele mesmo criou a empresa chamada T&Z, a pedido do Luiz Carlos, o que foi inclusive de-nunciado pela Veja. Ele mesmo confessa que emitiu nota fria de 900 mil reais, de 700 mil reais, que emitiu uma nota de 1,158 milhão de reais, ou seja, confessa que foram apresentadas notas frias ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Então, de acordo com a Constituição, em seu art. 50, espero que a Mesa Diretora possa, de fato, exigir. A Constituição garante que o Parlamentar possa buscar ou solicitar informações. Caso não sejam entregues, isso é passível de punição com relação aos executo-res. Portanto, quero reforçar à Mesa o pedido da cópia desse processo.
Era isso, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pa-
lavra o Deputado Bohn Gass.O SR. BOHN GASS (PT-RS. Pela ordem. Sem re-
visão do orador.) – Sr. Presidente, 9,2 bilhões de reais em financiamentos, 194 mil contratos para a compra de 48 mil tratores, 4.350 caminhões, 537 colheitadeiras e mais de 10 mil ordenhadeiras, entre outras máquinas e equipamentos para a agricultura: esse é o balanço do Programa Mais Alimentos.
Desde 2008, no Governo do Presidente Lula, continuando no Governo da Presidenta Dilma, temos o Programa Mais Alimentos para a agricultura familiar. Em todas as feiras do País, a venda e a busca maior por financiamentos de máquinas e equipamentos agrí-colas é fruto do Programa Mais Alimentos.
Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que considere como lido pronunciamento de minha autoria a respeito do Programa Mais Alimentos e autorize sua divulgação nos órgãos de comunicação da Casa e no programa A Voz do Brasil.
A EXPOINTER, feira que está sendo realizada no Rio Grande do Sul esta semana, mais uma vez vai
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registrar recorde de busca de financiamentos por meio do Programa Mais Alimentos.
Era isso, Sr. Presidente.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, 9,2 bilhões de reais em financiamentos, 194 mil contratos para a compra de 48 mil tratores, 4.350 caminhões, 537 colhei-tadeiras e mais de 10 mil ordenhadeiras, entre outras máquinas e equipamentos para a agricultura. Esse é o balanço mais recente do Programa Mais Alimentos, lançado pelo Governo Lula em 2008, que ajudou o Brasil a combater os efeitos das duas maiores crises de nossos tempos: a crise mundial de alimentos e a crise financeira internacional.
Em 2008, quando os preços dos alimentos es-tavam subindo assustadoramente, a equipe do então Ministro Guilherme Cassel, no Ministério do Desen-volvimento Agrário, deu-se conta de que era hora de transformar a crise em oportunidade.
Se o mundo vivia uma crise de alimentos e o Bra-sil era e é um grande produtor de alimentos, iríamos ampliar a produção e, além de nos tornarmos autos-suficientes, exportar mais comida e gerar mais renda.
Foi a partir dessa ideia que nasceu o Programa Mais Alimentos, uma ação estruturante do Governo Federal que permite ao agricultor familiar investir na modernização da produção por meio da aquisição de máquinas, implementos e novos equipamentos.
O programa financia a correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, ir-rigação, implantação de pomares e estufas, armaze-nagem, entre outros.
Na prática, incrementa a produtividade da agri-cultura familiar, garantindo produção, tecnologia para os produtores, financiamento e, ao mesmo tempo, assistência técnica por linha de crédito direcionada à modernização da infraestrutura das unidades produ-tivas e da realização de parceria com a indústria na-cional para ofertar produtos a preços mais acessíveis.
Essa parceria com a indústria nacional é um ca-pítulo à parte. O Governo Federal procurou os grandes produtores de máquinas agrícolas e disse: “Vamos financiar máquinas para agricultores familiares e os senhores, portanto, vão vender mais. Mas queremos uma contrapartida: que sejam desenvolvidas linhas de máquinas mais acessíveis aos agricultores familiares e que os preços diminuam”.
Esse acordo deu tão certo que, quando a crise financeira mundial se agravou, um dos setores que segurou a agropecuária no Brasil foi o de máquinas.
Ou seja, o Mais Alimentos foi o reforço que a indústria precisava no momento da crise.
Inicialmente, o agricultor comprou mais tratores. Continua comprando, mas agora está financiando também implementos e animais, fazendo outros in-vestimentos.
O limite individual de financiamento é de R$130 mil, mas o agricultor que já financiou esse valor, com as novas regras lançadas no Plano Safra deste ano, tem a possibilidade de fazer um novo empréstimo, chegando a até R$200 mil.
A procura continua grande e na EXPOINTER, maior evento agropecuário do Rio Grande do Sul e um dos maiores do Brasil, que se realiza neste momento no Parque de Exposições Assis Brasil, no Município de Esteio, na Grande Porto Alegre, grande parte dos negócios realizados passam pelo Mais Alimentos.
É, portanto, graças a esse programa muito bem--sucedido que podemos afirmar sem medo que a agri-cultura brasileira está se modernizando e que o Brasil segue entre os três principais produtores de alimentos do mundo.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concluído o espaço destinado às Comunicações de Liderança e às Comunicações Parlamentares, vamos passar às breves comunicações.
Concedo a palavra ao Deputado Dudimar Pa-xiuba, do PSDB do Pará. S.Exa. dispõe de 3 minutos.
O SR. DUDIMAR PAXIUBA (PSDB-PA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, estamos em plena campanha eleitoral visando às eleições municipais de 7 de outu-bro do corrente ano. É público e notório que a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral têm envidado todos os esforços e se valido de todos os meios le-gais para prevenir e coibir atos de corrupção eleitoral.
Entretanto, apesar de constatarmos que vários processos já instaurados levaram à condenação e, por conseguinte, à perda dos direitos políticos de muitos detentores de cargos eletivos, alguns, nadando contra a corrente, tentam a todo custo insistir nessas práticas viciadas, agindo ao arrepio da Lei Eleitoral e praticando atos escandalosos de corrupção eleitoral.
Aqui quero me referir especificamente ao que ocorreu na minha cidade de Itaituba, no Estado do Pará. No dia 21 de agosto, terça-feira pretérita, o Pre-feito de Itaituba, Valmir Climaco, patrocinou a maior distribuição de combustível já vista na cidade, com a justificativa de que precisava realizar a maior carreata da história de Itaituba. Prometeu e cumpriu. Determinou que fossem enfileirados em dois postos de combus-tíveis quase todos os veículos de Itaituba e autorizou o abastecimento. Há várias provas do que ora afirmo:
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fotos, filmagens e testemunhas presenciais. Até a Pro-motora Eleitoral da 34ª Zona presenciou a afronta à legislação eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral, em decorrência da infração, já ajuizou a competente ação de investigação. Diante do ocorrido, não poderia ser outra a postura da eminente Promotora de Justiça Eleitoral da 34ª Zona. O Ministério Público dá exemplo de como bem exercer o papel constitucional de fiscal da lei.
O que ocorreu em Itaituba representa um desres-peito à cidadania e ao Estado Democrático de Direito e precisa ser exemplarmente reprimido. Quem não respeita a Constituição e as leis merece ser punido pelas infrações cometidas.
Com esse ato de comprovado abuso de poder econômico e de autoridade, está irremediavelmente quebrado o equilíbrio de forças do certame eleitoral no Município de Itaituba. Fala-se em mais de 800 auto-móveis e mais de 1.500 motocicletas, inclusive táxis e mototáxis, que foram abastecidos com a finalidade de engrossar a carreata do Prefeito, candidato à reeleição.
Verificamos também que o policiamento somente sob a responsabilidade da Polícia Militar do Estado é insuficiente para frear e reprimir esses abusos. Neste ato, conclamo o Tribunal Regional Eleitoral e o Tribu-nal Superior Eleitoral a viabilizarem o envio de tropas federais – Polícia Federal, Exército e Força Nacional – ao Município.
Itaituba é um Município de reconhecido retros-pecto de violência. E estamos temerosos de que neste período eleitoral eclodam atos que fujam ao controle do aparato policial do Estado do Pará.
Sr. Presidente, solicito a divulgação do presente pronunciamento nos meios de comunicação da Casa e no programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Acato o pedido
de V.Exa.
Durante o discurso do Sr. Dudimar Paxiu-ba, o Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra ao Deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba.
O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, em primeiro lugar, eu queria registrar a re-alização do Fórum Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que acontecerá em João Pessoa, nos dias 30 e 31 deste mês, no auditório da Procuradoria--Geral de Justiça.
É importante frisar que nesse fórum serão ana-lisadas as 40 propostas definidas nos sete fóruns re-gionais, realizados de março a julho deste ano. E os eixos temáticos são: educação, saúde, segurança, comunicação, acessibilidade, transporte, moradia, prevenção, reabilitação, órteses e próteses, acesso à Justiça, padrão de vida e proteção social.
Os participantes vão escolher as propostas que serão levadas para a Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência e também vão eleger os delegados que irão participar dessa conferência. Além disso, haverá o lançamento do Plano Viver sem Limite, do Governo Federal.
Queria parabenizar os organizadores desse even-to e desejar-lhes um excelente fórum. Espero que pos-sam levar para a Conferência Nacional as propostas que vão ajudar as pessoas com deficiência a serem respeitadas e valorizadas.
Sr. Presidente, outro registro que faço nesta ses-são é sobre a aprovação de um crédito de 500 milhões de reais pelo BNDES para o Governo do Estado da Paraíba.
Os recursos viabilizarão o Programa Paraíba Sustentável, que prevê investimentos em transporte, saúde, habitação e segurança pública. Os recursos correspondem a 90% do investimento total necessário para viabilizar o Programa Paraíba Sustentável, que contempla setores como infraestrutura viária, saúde, saneamento, habitação, recursos hídricos, seguran-ça pública, defesa civil e gestão publica, entre outros.
Cerca de 250 milhões de reais serão destinados à pavimentação e recuperação de rodovias. A saúde pública receberá 33 milhões de reais, que serão usa-dos para construir e equipar hospitais e o laboratório central. No setor de saneamento, 79 milhões de reais serão investidos no abastecimento de água e na rede de esgoto. Aproximadamente 34,6 milhões de reais serão aplicados na construção de casas populares, nas áreas urbana e rural.
O programa prevê também o uso de 82,7 milhões de reais em edificações públicas, 5,6 milhões de reais na melhoria da infraestrutura dos distritos industriais do Estado e cerca de 18,4 milhões de reais na cons-trução de barragens.
No campo da segurança pública, quase 30 mi-lhões de reais serão destinados à construção de pe-nitenciárias, delegacias regionais, unidades policiais integradas, unidades de corpo de bombeiros e centros de comando e controle, além da aquisição de equipa-mentos.
Os investimentos priorizam a eliminação de gar-galos de infraestrutura e o aumento da competitividade da Paraíba, contribuindo para a dinamização da eco-
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nomia local e para o aumento da qualidade de vida da população.
Sr. Presidente, é muito importante este emprés-timo de 500 milhões de reais concedidos ao Estado da Paraíba através do nosso Governador, Ricardo Coutinho. Esses recursos serão aplicados para levar qualidade de vida àquela população por meio do Pro-grama Paraíba Sustentável.
Quero parabenizar o Governador do Estado, que assume mais esse compromisso. S.Exa., inclusive, que-ria outro empréstimo para recuperar a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – CAGEPA. Infelizmente, a Assembleia do Estado não concedeu a autorização para esse empréstimo. Mas eu espero que esses re-cursos mudem a mente e o coração daqueles Parla-mentares e que eles possam retomar essa questão, porque a recuperação da CAGEPA é muito importante.
Sr. Presidente, peço a V.Exa. que dê publicidade, nos meios de comunicação desta Casa, a todos os pro-nunciamentos que fiz nesta tarde. Não fiz o pedido no momento certo, mas o faço agora, no final.
Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pala-
vra, pela ordem, ao Deputado Claudio Cajado.O SR. CLAUDIO CAJADO (DEM-BA. Pela ordem.
Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há alguns dias, ouvimos a Presidente da República, Sra. Dilma Rousseff, anunciar ao País pro-jetos de privatização de rodovias, portos, aeroportos e ferrovias. Eu vi que essa notícia foi muito bem recebida pela opinião pública, pelo empresariado e inclusive por segmentos da Oposição.
Obviamente que existe hoje um gargalo profundo, que limita muito o desenvolvimento e o crescimento do nosso País. Gargalos macroestruturantes, como foi dito anteriormente em relação aos portos, aeroportos, etc.
Porém, o que me causa espanto, primeiro, é a ver-gonha com que o PT não admite que está privatizando, ou seja, tratar como concessão pública – e óbvio que é uma concessão -, mas, já que vai ser remunerado, porque essas rodovias que serão construídas serão pe-dagiadas; na ferrovia que será construída, obviamente serão cobradas taxas pela iniciativa privada; os aero-portos, idem... Como não é privatização? É. Então, é uma demonstração de que o Governo, quando procura acertar, o faz de forma extremamente envergonhada pelo passado, que insiste em não negar.
Por outro lado, vejo com certo receio – ainda que no caso da criação da administração da logística, Mi-nistério, uma Secretaria nesse sentido é extremamente inteligente, achei essa medida importante -, preocupa--me o valor que será cobrado nessas privatizações, por-que quem vai pagar a conta é o consumidor, é o povo
brasileiro, são os proprietários de carros, são aqueles que se utilizarão do sistema de transporte ferroviário, do transporte de avião, e nós perguntamos: estamos preparados para uma privatização de tamanha en-vergadura? Trata-se de uma questão que temos que discutir e debater. Se, por um lado, é a solução que se apresenta para dar um norte às questões de fundo que prejudicam o desenvolvimento do nosso País, por outro, precisamos discutir como e quanto essa conta custará para o brasileiro e a brasileira que vai ter que, em lugar do Governo, assumir esse ônus.
Portanto, essa discussão, creio, será após o pe-ríodo eleitoral apresentada a este Plenário. Nós não podemos nos omitir de fazê-la, até porque, se não existe outra solução, e eu penso que é difícil, nós te-mos que encontrar a fórmula para que essa conta não caia exclusivamente, e de um tamanho grandioso, no bolso dos brasileiros e das brasileiras. Por isso me sur-preende apenas o aspecto positivo que está contido nas inúmeras reportagens da mídia brasileira. Ainda não estamos discutindo o prejuízo, o arrocho que vai se impor no bolso do consumidor, no bolso daquele que o irá utilizar.
Fico um pouco resguardado, pois acho que de-vemos estabelecer essa discussão primeiro, para, aí, sim, dizer se o Governo acertou ou não. Claro que ninguém aqui será irresponsável de criticar um anún-cio que não está detalhado. De boas intenções este País está cheio. Mas o que precisamos efetivamente é enfrentar o problema de frente, é enfrentar a questão que se apresenta.
O Governo pelo menos saiu da inércia, assumiu que não tem dinheiro para fazer os investimentos ne-cessários. O PAC continua empacado, essa é a gran-de realidade, não consegue avançar por inúmeras ra-zões, desde projeto executivo a questões ambientais e até a projetos mal feitos. Mas sinaliza, no futuro, um ambiente em que a iniciativa privada, com recursos oriundos de empréstimos ou com recursos próprios, como alguns inclusive já declararam, se predispõe a fazer esses investimentos.
Se isso for feito por um preço que não prejudique o usuário, como vemos em muitos casos que trazem prejuízo, achamos que pode ser, sim, uma solução correta. Mas, se for transferir para o bolso do povo bra-sileiro essa conta que o Governo não tem para pagar, vejo que essa medida pode ser um tiro pela culatra: em vez de dar solução, pode emperrar, porque será uma solução extremamente prejudicial à economia, já que a população não terá e não disporá de recursos para fazer frente a esses investimentos. No fundo, quem vai pagar é povo brasileiro.
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Portanto, trago inicialmente esse debate e espero que nós, aqui na Câmara, possamos de forma muito ampla realizá-lo com mais profundidade.
Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pala-
vra, pela ordem, ao Deputado Paulo Piau.O SR. PAULO PIAU (PMDB-MG. Pela ordem. Sem
revisão do orador.) – Sr. Presidente, ocupo a tribuna para manifestar uma preocupação nacional hoje. Nós que estamos em campanha eleitoral para as Prefeitu-ras municipais e para as Câmaras de Vereadores – eu estou nesse processo – percebemos um sintoma muito típico desses períodos: a quantidade de pessoas em busca de emprego temporário nas campanhas. Isso nos remete a uma reflexão: a oportunidade de traba-lho está cerceada no País.
Falamos muito em desindustrialização. Quero chamar atenção para o desinvestimento, que é mais grave do que a desindustrialização. Por que digo isso? Por exemplo, mineração, Ministro Edison Lobão, nos-so companheiro do PMDB. Minas Gerais é um Estado que depende muito da mineração. E hoje temos pro-blemas quanto à concessão de alvará de pesquisa e de alvará de lavra.
Claro que temos que ter um novo Código de Mi-neração, mas não podemos parar porque não temos capital para investir. Precisamos continuar minerando em busca de riqueza.
Terra de estrangeiro é outro problema. Quem vai montar uma fábrica de celulose no País, se não for proprietário de terras, não investe o seu capital no Brasil. E nós não temos capital para investir na indús-tria e comércio.
Rastreabilidade. Este País tem exigências maio-res do que a média do restante do mundo. Estamos entrando no jogo do estrangeiro, por causa dessa guer-ra de mercado. Na questão ambiental há toda essa discussão em torno do Código Florestal. Querem que façamos mais do que eles fazem.
E aqui cito um exemplo típico. Eu tive a oportu-nidade de ir a Portugal visitar uma fábrica de azeite. Para nossa surpresa, entramos na fábrica sem gorro na cabeça, sem jaleco, sem proteção nos pés. E fomos ao lado do local onde se despejava a matéria-prima, a azeitona. Lá, onde há o melhor azeite do mundo, pode. Aqui no Brasil não pode.
Dos países que compõem o BRIC, por causa da crise mundial, o Brasil é o que menos cresce, é o que menos recebe investimentos neste momento. Isso nos preocupa porque vai afetar a geração de empregos.
Então, quero fazer um apelo veemente ao Go-verno Federal para que analise detalhadamente esse quadro, porque o nosso crescimento já está se apro-
ximando de 1%. Ainda é positivo, mas é pequeno. Po-deríamos estar crescendo um pouco mais para gerar mais empregos, sobretudo para os jovens que estão sedentos de trabalho. Sabemos das dificuldades que rodeiam o primeiro emprego.
Portanto, conclamo o Congresso Nacional e o Executivo a refletir sobre este momento brasileiro. Nós não podemos perder capital de investimento. Temos que investir com todo o controle. Em terra de estran-geiro, temos que ter controle. Mas não temos. Temos que ter um Código de Mineração. Mas não podemos parar de minerar.
Preocupam-me todas essas amarras que os paí-ses desenvolvidos estão colocando no Brasil. O medo dos Estados Unidos, da Europa é de que o Brasil de amanhã seja a China de hoje. Isso não interessa ao mercado competitivo que existe hoje no mundo.
Então, Sr. Presidente, encerro minhas palavras dando um voto de confiança e aplaudindo todas as pessoas que, Brasil afora, nos 5.600 Municípios, são candidatas a Vereador ou a Prefeito, que tiveram a co-ragem de submeter o seu nome à população, porque a crítica é muito grande, a reação da comunidade ao político e à política é muito grande. E sabemos que, às vezes, há motivos, mas a democracia tem que preva-lecer. Temos que enfrentar os desacertos da política.
Pedimos ao eleitor brasileiro que faça a sua refle-xão, analise os candidatos com profundidade, porque só assim vamos melhorar o quadro político brasileiro.
Muitas vezes reclama-se do mensalão, da CPMI que investiga a relação do bicheiro Carlinhos Cacho-eira com políticos no País. Mas os políticos chegam aos cargos que ocupam pelo voto. E o voto é de res-ponsabilidade do eleitor.
Desejo, em todo o Brasil, a todos os candidatos, a todos os eleitores, um belo processo democrático. Que possamos sustentar a democracia brasileira, porque só assim poderemos sonhar com um Brasil realmente mais forte, desenvolvido e com uma população mais atuante, mais vibrante, com melhor qualidade de vida e mais feliz.
Obrigado, Presidente Izalci.Um abraço a todos. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pala-
vra, pela ordem, ao Deputado Paulo Tadeu.O SR. PAULO TADEU (PT-DF. Pela ordem. Sem
revisão do orador.) – Sr. Presidente, não poderia dei-xar de ocupar esta tribuna para prestar solidariedade ao Governador Agnelo Queiroz e repudiar as várias tentativas de caluniar o homem público que governa a Capital do País, onde se pôs a descoberto um dos maio-res escândalos da atual República, trazido a público em razão da operação denominada Caixa de Pandora.
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O Governador Agnelo Queiroz, que esteve no dia 13 de junho de 2012 na Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o esquema do Sr. Cachoeira e sua quadrilha, colocou à disposição daquele órgão a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Após análise de suas informações bancária e fiscal, o que se verificou, Sr. Presidente, foi que o Go-vernador Agnelo Queiroz em nenhum momento, nos últimos 10 anos, apresentou enriquecimento ilícito ou fez qualquer ação ou transação fiscal ou bancária como as que se faz no submundo da política deste País, através de esquema de lavagem de dinheiro ou de caixa dois.
Encontraram três questões relacionadas às contas do Governador Agnelo Queiroz. A primeira, a aquisição de um carro adquirido do Sr. João Dias; a segunda, a compra de um carro por um ex-assessor no valor de 18 mil reais; e a terceira referente ao Partido Comu-nista do Brasil, relacionada a um jantar realizado para captação de recursos.
Tenho em mãos, Sr. Presidente, nota do Partido Comunista do Brasil desmentindo categoricamente ter havido qualquer desvio das arrecadações e das ações do partido. Ao contrário, o partido confirma que o então militante do Partido Comunista do Brasil, hoje Governador do Distrito Federal pelo Partido dos Traba-lhadores, fez em dia como filiado as suas contribuições e doações ao Partido Comunista.
Com relação ao carro comprado do Sr. João Dias, tenho em mãos, Sr. Presidente, cópias de todos os cheques emitidos pelo cidadão Agnelo Queiroz ao Sr. João Dias, todos nominais.
Se tivesse a intenção de esconder a compra le-gítima do automóvel, provavelmente o Governador não teria fornecido cheques nominais à pessoa de quem comprou o carro.
O fato, Sr. Presidente, é que ninguém nasce bandido. As pessoas se transformam em bandidos. No ano de 2008, o Sr. João Dias armou um esquema vergonhoso contra a minha pessoa e foi condenado em primeira instância a me pagar uma indenização em razão de suas declarações, que não provou e não vai provar. Sr. Presidente, vou recorrer da decisão, porque acho que o prejuízo que ele trouxe à minha imagem é maior que os 40 mil que terá de me pagar.
Sr. Presidente, à época da aquisição do veículo pelo Governador, o Sr. João Dias ainda não era conhe-cido como bandido, não havia sido preso pela Polícia Civil de Brasília. Era um cidadão comum. Portanto, nada impedia que qualquer cidadão fizesse negócios com ele.
Ficou provado, em 2010, depois da Operação Shaolin, o seu envolvimento em desvio de dinheiro pú-blico, além de todas as ações desse senhor na cidade.
Estão aqui os cheques nominais dados pelo Go-vernador, de sua conta pessoal. Sr. Presidente. Se ele tivesse, como eu disse, intenção de fazer uma tran-sação obscura, com certeza não teria dado cheques nominais ao vendedor.
Com relação à compra do carro pelo seu asses-sor, a transação, já explicada, foi feita dentro da lega-lidade, com toda transparência.
Sr. Presidente, o Governador Agnelo Queiroz fez chegar à CPMI este documento, no qual dá as devi-das explicações.
Agora, é importante dizer o seguinte: nas contas do Governador Agnelo não há indícios de enriqueci-mento ilícito. Nas contas do Governador Agnelo não há depósito do Sr. Cachoeira, alvo central das inves-tigações da CPI.
Sobre as transações, até pelos fatos depois co-nhecidos, diria que as mais questionadas até agora foram as transações feitas com esse Sr. João Dias, que está respondendo na Justiça a várias ações por calúnia e difamação.
Quero muito pedir a esta Casa, primeiro, que não se paute por um blog mantido por um cidadão, Sr. Pre-sidente, que já foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal sob acusação de desvio de dinheiro público.
E quero, mais, reforçar que todos os pedidos de informação feitos por qualquer Parlamentar desta Casa tem o Governo a obrigação de fornecer. Esse é um papel fundamental e constitucional desta Casa e dos Parlamentares. Todas as informações têm que ser fornecidas quando requeridas. Agora, o que não se pode fazer é deformar o conteúdo das informações para envolver pessoas inocentes em questões com as quais elas não têm absolutamente nada.
Por fim, mais uma vez, quero reforçar minha so-lidariedade ao Governador Agnelo Queiroz pela sua postura frente a esse denuncismo e a essas investi-gações e pelas calúnias e difamações de que está sendo vítima.
Eram essas as minhas palavras, Sr. Presidente. Agradeço a V.Exa. pelo tempo a mim concedido.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pa-lavra ao Deputado Antonio Imbassahy, para uma Co-municação de Liderança, pelo PSDB. S.Exa. dispõe de 6 minutos.
O SR. ANTONIO IMBASSAHY (PSDB-BA. Como Líder. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, faço uma homenagem a um grande religioso da minha terrra, o Frei José Ruy Gonçalves Lopes.
Foi com extrema alegria que a Bahia recebeu, no último dia 4 de julho, o anúncio oficial feito pela Santa Sé da nomeação do frade capuchinho Frei José Ruy
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Gonçalves Lopes como novo Bispo da Paróquia de Jequié.
Frei Ruy nasceu no dia 6 de agosto de 1967, em Feira de Santana, na Bahia. Ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em fevereiro de 1985 e emitiu os primeiros votos no dia 10 de janeiro de 1988, tendo sido ordenado sacerdote no dia 5 de dezembro de 1993. De 1993 a 1995, foi pároco no bairro de Va-léria, em Salvador, e capelão do leprosário de Águas Claras, da Arquidiocese de Salvador. Foi eleito Defi-nidor Provincial e Ecônomo Provincial para o período de 1995 a 1998 e Ministro Provincial de 2002 a 2007. Em 2007 e 2008, fez pós-graduação em Teologia Mo-ral pela Faculdade Assunção de São Paulo. De 2007 a 2012, foi membro do Conselho de Formação Inter-nacional da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e membro do Conselho de Administração das Obras Sociais da Irmã Dulce. De 2008 até agora, docente de Teologia Moral na Faculdade Arquidiocesana de Fei-ra de Santana e Diretor do Colégio Santo Antônio, de grande conceito em toda a Bahia.
Na acepção da palavra, “bispo” significa um afor-tunado que atingiu a plenitude sacerdotal. Contudo, nesse caso, fortuna mesmo tem a Diocese de Jequié, que, depois de um trabalho magnífico realizado por Dom Cristiano Krapf, terá a felicidade de ser comandada por Frei Ruy, um sacerdote de espírito missionário, com integridade moral, capacidade de liderança e diálogo, um estudioso de grande inteligência, afável, carismá-tico, que muito bem saberá conduzir o seu rebanho. Um homem de Deus, pronto para exercer essa nobre missão que lhe foi confiada.
Para ser escolhido bispo, Sr. Presidente, segun-do o Código de Direito Canônico, o candidato – padre, frade ou capuchinho – tem que ter, como os demais, “fé sólida, bons costumes, piedade, zelo, prudência, boa reputação, pelo menos 35 anos de idade e 5 de ordenação sacerdotal e ter doutorado ou mestrado (ou notório saber) em Sagrada Escritura, Teologia ou Direito Canônico em algum instituto aprovado pelo Vaticano”.
O Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns nos explica como é feita essa rigorosa seleção ao cargo de Bispo: “Quando um Padre cumpriu, por quinze ou vinte anos, sua missão com amor e certo êxito; quando, além dis-so, passou pela experiência de Coordenador da Pas-toral na Diocese; quando, afinal, é apreciado por seus colegas, pelo Bispo e muito aceito pelos leigos, pode acontecer que, um dia, seja chamado pelo Núncio Apos-tólico, representante do Papa no País, e receba dele a proposta de ser Bispo de uma determinada Igreja”.
Além desses requisitos, antes de ser escolhido Ministro do Evangelho, o novo Bispo tem que se sub-meter ao processo de nomeação do Vaticano, que en-
volve rigorosa averiguação da sua conduta, realizada pela Nunciatura Apostólica, sob segredo pontifício, conhecida como Questionário do Vaticano.
Com a escolha do novo Bispo de Jequié, temos certeza de que o “Espírito Santo entrou em campo”. Como lema episcopal, Frei Ruy escolheu a expressão ex toto corde, retirada do Evangelho de Jesus segun-do São Mateus, que significa “amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração”.
A escolha desse lema indica que, no momento em que carregar a cruz peitoral, o báculo, o cajado do pastor que conduz a Igreja e o anel de ametista, que simboliza a sua fidelidade à Igreja, o seu ministério será entregue a Deus e, como bem disse Dom Lucia-no Mendes, “a vontade de Deus é o nosso paraíso”.
A cerimônia de ordenacção episcopal do Frei Ruy ocorrerá em Salvador no próximo dia 7 de setembro, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, sendo sagrante Dom Magnus Henrique Lopes, Bispo de Salgueiro, Pernambuco, e, consagrantes, Dom Ge-raldo Magella, Arcebispo Emérito de Salvador, e Dom Manoel Delson da Cruz, Bispo de Caicó, Rio Grande do Norte, com participação destacada de Dom Murilo Krieger, Arcebispo Primaz do Brasil, entre tantas ou-tras autoridades religiosas.
Será uma festa muito bonita e os baianos estão todos convidados a verificar e aplaudir a ordenação do Frei Ruy Lopes, pessoa extremamente conceituada e muito querida de todos os baianos que acompanham o seu trabalho na Igreja Católica.
Será um dia de muita alegria para o povo baiano, especialmente para a comunidade católica de Jequié.
Em nome do povo da minha terra, dos seus ami-gos, seguidores e admiradores, desejo ao Frei Ruy coragem para exercer o seu ministério episcopal, se-renidade na condução do seu rebanho e força para difundir o Evangelho. E que a lição de fé e humildade de Jesus Cristo oriente seus passos nessa árdua e honrosa missão. Que Deus abençoe, dê coragem e ilumine mais ainda o nosso querido Frei Ruy.
Era o que tinha a dizer. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pa-
lavra ao Deputado Domingos Sávio, do PSDB de Mi-nas Gerais.
O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, preza-do amigo Deputado Izalci, gostaria de cumprimentá-lo e dirigir-me ao Parlamento brasileiro e à nossa gente para manifestar, eu não diria surpresa, mas tristeza, mais uma vez, diante do momento de extrema gravi-dade por que passa a política brasileira.
Se, por um lado, o que trago aqui não é novidade para mim nem para o PSDB, é bom que o Brasil veja,
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saiba que a máscara do PT está caindo. Acho que po-demos dizer que já caiu.
Quando da instalação da CPMI do Carlinhos Ca-choeira, da CPMI para investigar os crimes da quadri-lha do Carlinhos Cachoeira e o seu envolvimento com autoridades públicas e com o poder público, desde o primeiro momento, o PSDB subscreveu o pedido, mas já se percebia que havia um direcionamento.
Primeiro, surpreendeu que a base do Governo, principalmente o PT, o partido do Governo, tenha pro-posto uma CPI. Isso não é normal. A CPI é um instru-mento de investigação utilizado, tradicionalmente, pela Oposição, que quer investigar quem está governando. Mas a própria imprensa nacional já informava que havia um direcionamento para perseguir o PSDB.
No desenrolar dos trabalhos, Deputado Izalci, isso foi ficando evidente. Em vários momentos, em vez de investigar tudo o que as Operações Vegas e Mon-te Carlo conseguiram provar, percebia-se a tendência de querer focar no Governo do PSDB no Estado de Goiás, no Governador Marconi Perillo, com coisas as mais absurdas.
Focaram em uma casa de propriedade do Go-vernador – ele anunciou no jornal que iria vender essa casa, ficou alguns meses anunciando, até que a ven-deu – para querer vincular a ideia de que aquela casa poderia ter sido comprada por Carlinhos Cachoeira. Inclusive, à época, ele não era acusado de nada. Ele era um cidadão que, como todo mundo no Estado de Goiás sabia, tinha envolvimento com o jogo do bicho, que é contravenção. O próprio Governador não teve contanto nenhum com ele, mas havia a acusação. Era uma casa de propriedade do Governador, não havia suspeição de que o Governador tivesse levado qualquer vantagem. Chegaram ao ponto de chamar o decora-dor da casa, enquanto vinha à tona o envolvimento de grandes empreiteiras com o desvio de dinheiro público.
Ora, depois de o PT tentar, de toda forma, pre-judicar o PSDB e figuras ligadas a nosso partido, foi acontecendo aquilo que todo o mundo sabe que acon-tece em CPIs: sabe-se como começa, mas não se sabe como termina. Agora começamos a ver o caminho que essa CPMI tomou: ao investigar a quadrilha de Carli-nhos Cachoeira, deparou-se com a ligação dele com a Delta, a maior empreiteira a prestar serviços para o chamado PAC, cuja mãe é a Dilma e que foi usado para elegê-la. A empreiteira já recebeu mais de 7 bilhões de reais por obras ligadas a governos, e só do Governo Federal, do DNIT, mais de 1 bilhão e meio de reais.
Até aí, tudo bem, está ligado à Delta. Agora des-cobrimos que a Delta já depositou em contas de em-presas fantasmas, empresas de laranjas, mais de 400 milhões de reais. Ela recebe do DNIT e deposita em
contas de empresas fantasmas esse dinheiro que é do povo brasileiro. Está pagando o quê, esse dinheiro em cima de empresa fantasma? Pagando propina por quê? Porque há superfaturamento, medição fantasma, medição extra.
Enquanto nós, do PSDB, queremos que seja aber-to o sigilo bancário dessas empresas fantasmas – de 18 empresas, já conseguimos abrir de 6 empresas -, o Relator fica adiando e não abre o sigilo.
No início do meu raciocínio, eu falei na queda da máscara. E quero concluir, Sr. Presidente, dizen-do que hoje não é a minha palavra que diz que o PT só quer perseguir e não investigar, pois o Líder do PT nesta Casa disse ao jornal Valor Econômico – e aqui está textualmente as palavras dele – o que a CPI re-presentou, qual a possibilidade de prorrogá-la e qual o propósito. Ele disse textualmente o seguinte:
“A CPI, do ponto de vista político, cumpriu o seu papel de fazer sangrar o PSDB. Com o fim do julgamento no STF” – o julgamento do mensalão, porque eles queriam também cobrir o julgamento do mensalão – “o que vai sobrar é a CPI. Para o PT, prorrogar é continuar san-grando o PSDB.”
“Para o PT, prorrogar é continuar sangrando o PSDB”. Não é para investigar, Deputado Izalci! Não é para investigar a Delta.
Só que o PT está enganado. Nós não estamos com medo de ser sangrados. Pelo contrário, nós que-remos que a prorroguem, que a ampliem, porque eles ficaram todo esse tempo com esta conversa atrapalha-da de venda de casa, disso, daquilo e, na verdade, não provaram nada, porque não há o que provar.
Agora que começa a vir à tona o envolvimento do DNIT, do Governo Federal com a Delta, o PT vem de novo dizendo: “Nós queremos prorrogar para sangrar o PSDB”. É inquisição, é voltar ao tempo no seguinte sentido: não pode haver oposição; se houver, botamos na fogueira. É assim que alguns querem governar este País, com hegemonia absoluta.
Quando eu digo que a máscara está caindo, não é só na CPI, é também no mensalão. O próprio Presi-dente Lula disse: “Não existe mensalão”. A turma do PT: “Não! Mensalão, o que é isso? Isso era só um cai-xa dois”. Mas esqueceram de dizer que era um caixa dois roubando dinheiro do Banco do Brasil, fazendo tráfico de influência para beneficiar bancos como o Banco Rural.
O Supremo, a Corte máxima do País, com inde-pendência – agora não é a Oposição que está acu-sando -, já está sinalizando que deverá condenar, se não todos, pelo menos a maioria.
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A máscara está caindo com os servidores públi-cos, com os professores, nas universidades. Eu estava lá quando fundaram o PT. Eu fui um dos fundadores. Eu estava na faculdade. Eu era presidente de diretó-rio acadêmico, ele nasceu lá dentro. E agora trai os professores, os trabalhadores, os servidores públicos. Nem diálogo abre. Essa é a realidade do Brasil que estamos vivendo.
Portanto, Líder Jilmar Tatto, querer uma CPI para perseguir e sangrar o PSDB é uma vergonha para a República e, com certeza, uma vergonha para o PT.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra, pela ordem, à ilustre Deputada Jô Moraes, do PCdoB de Minas Gerais.
A SRA. JÔ MORAES (PCdoB-MG. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, caros Depu-tados, caros ouvintes, o Congresso Nacional aprovou, no Estatuto do Motorista, uma importante conquista: a definição da jornada de trabalho para aqueles profissio-nais que realizam um trabalho exaustivo no transporte das pessoas e das riquezas.
Essa conquista foi pactuada entre a Confedera-ção Nacional de Transporte, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, cujo pacto foi praticamente saudado em todo o Brasil pelos mo-toristas que se espalham neste enorme País.
Eis que se realiza uma greve impulsionada e ali-mentada por empresas que não têm interesse em ver viabilizado esse processo, com a desculpa de que só poderiam ter assegurada a jornada de trabalho se ti-vessem locais para o descanso.
Qual é o sentido maior dessa conquista de uma jornada de trabalho para os motoristas? É a garantia da segurança, não apenas dos motoristas, mas também e sobretudo da população transportada por eles. Nós somos campeões em acidentes de trânsito; nós somos campeões em acidentes que povoam e deixam vítimas inúmeros pais de família nas estradas brasileiras.
Por isso nós estamos insistindo que essa pactua-ção seja respeitada por esses empresários e, sobretudo, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres. Sem dúvida nenhuma, assegurar essa jornada de trabalho é assegurar que vidas sejam poupadas, vidas daqueles que trabalham e vidas daqueles que vão ao trabalho.
Por isso, Sr. Presidente, caros Deputados e De-putadas, ouvintes que nos assistem, nós temos que ter a convicção de que esta legislação é uma conquista do Congresso Nacional, dos trabalhadores e empre-sários conscientes em manter a jornada de trabalho dos motoristas, em que ela seja efetivada, para que não continuemos a enfrentar tantos malefícios que enfrentamos.
Nós temos dificuldades sobretudo em garantir segurança nas nossas estradas, em função de suas estruturas. Nós enfrentamos dificuldades de policia-mento pelo número reduzido de policiais rodoviários federais que nós temos.
Por isso é fundamental que um direito tão impor-tante para a categoria dos motoristas e para o povo brasileiro seja respeitado.
Era isso, Sr. Presidente, que eu queria deixar re-gistrado neste momento.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO À MESA PARA PUBLICAÇÃO:
A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT-RJ. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita alegria e satisfação que nós, brasileiros e principalmente as mulheres deste País, re-cebemos recentemente a notícia de que, pelo segundo ano consecutivo, a Presidenta Dilma Rousseff ocupou o terceiro lugar no ranking entre as 100 mulheres mais poderosas do mundo, de acordo com a seleção feita pela revista Forbes.
Não menos importante, ocupando a 20ª coloca-ção, também esteve no ranking a Presidenta da PE-TROBRAS, Graça Foster. É a primeira mulher a ocupar uma posição na presidência da PETROBRAS e, pelo seu competente trabalho, já recebeu tamanho reconhe-cimento por seu desempenho em uma empresa de ex-trema importância no cenário nacional e internacional.
É motivo de orgulho ver que duas brasileiras têm exercido influência mundial pelo trabalho que desen-volvem em prol do povo brasileiro. A Presidenta Dilma recebeu destaque pela forma que tem atuado à frente do Governo e pelo índice positivo de aprovação den-tro do Brasil.
Sabemos que há muitos anos nós, mulheres, temos lutado para dar um fim à desigualdade de gê-nero que existe no Brasil. Conquistar e reafirmar nos-sa posição no mercado de trabalho tem sido nossa meta. O Brasil já tem se tornado um dos países mais empreendedores do mundo, com um em cada quatro adultos empregados de alguma maneira, segundo a revista Forbes. Isso se deve aos investimentos que o Governo tem feito e às portas que têm sido abertas para que nós, mulheres, possamos mostrar que somos capazes de desenvolver e estar à frente de cargos de alto escalão na sociedade brasileira.
Parabenizo carinhosamente a nossa Presidenta Dilma por estar, mais uma vez, entre as dez mulheres mais poderosas do mundo. Também quero parabeni-zar a Presidenta da PETROBRAS, Graça Foster. Esse reconhecimento mundial se dá devido à competência,
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coragem, determinação e, acima de tudo muita res-ponsabilidade com que ambas exercem seus cargos.
Enfim, chegou o tempo de percebemos o modo feminino de atuar. É mais uma conquista.
Muito obrigada.
VIII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Izalci) – Nada mais haven-
do a tratar, vou encerrar a sessão. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Encerro a ses-
são, antes convocando para quarta-feira, dia 29, às 14 horas, a seguinte
ORDEM DO DIA
GRANDE EXPEDIENTE
Oradores:15h – Sarney Filho (PV – MA)15h25min – Otavio Leite (PSDB – RJ)
DEBATES E
TRABALHO DE COMISSÕES
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS
EMENDAS
2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICD
Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).
Nº 142/12 (Jorginho Mello) – Altera o art. 163 do Re-gimento Interno, para acrescentar hipótese de preju-dicialidade de proposição. ÚLTIMA SESSÃO: 29/08/2012
II. RECURSOS
1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICD
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.
Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).
1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
Nº 2264/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-
toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Bragança Paulista a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bragança Paulista, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 2932/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Videomaker do Brasil a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 3087/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio e Televisão Edu-cadora Música e Cultura Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Batatais, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 84/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autori-za a Associação Comunitária de Atendimento Social e Assistencial Marcondense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfredo Mar-condes, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 116/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Novo Horizonte Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Novo Hori-zonte, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 186/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Desenvolvimento Comunitário dos Moradores de Ipueiras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Ipueiras, no Estado do Ceará.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
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Nº 237/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Vale do Rio Tietê Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de José Bonifácio, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 273/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Fundação Brasil 2000 para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 377/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à SBC – Radiodifusão Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Primavera, Estado do Pará.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 384/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Torre de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Palmeira d’’Oeste, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 398/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Amazônia Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Caiabu, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 453/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Beneficente Cultural e Comunitária Viva Mosqueiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Belém, Estado do Pará.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 616/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para
explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 29/08/2012
Nº 617/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.ÚLTIMA SESSÃO: 29/08/2012
Nº 618/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Fortaleza, Estado do Ceará.ÚLTIMA SESSÃO: 29/08/2012
Nº 619/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Recife, Estado de Pernambuco.ÚLTIMA SESSÃO: 29/08/2012
Nº 620/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 29/08/2012
PROJETO DE LEI
SUBST. DO SENADO FEDERAL AO PL Nº 4464/2004 (Deley) – Estabelece medidas para o controle de avi-fauna nas imediações de aeródromos.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 2988/2008 (Chico Lopes) – Acrescenta parágrafo ao art. 4º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Cri-minais e dá outras providências.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 4530/2008 (Mauro Mariani) – Altera a redação do inciso XX do art. 19 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a expedição da permissão interna-çional para conduzir veículo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 5349/2009 (João Dado) – Dispõe sobre a obriga-toriedade de as fábricas de produtos que contenham
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látex gravar em suas embalagens advertência sobre a presença dessa substância.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 6953/2010 (Sandro Mabel) – Institui o Dia Nacional do Administrador.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 7035/2010 (Senado Federal – Gim Argello) – Re-voga o § 4º do art. 107 da Lei nº 7.565, de 19 de de-zembro de 1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica).DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 04/09/2012
Nº 7191/2010 (Dr. Ubiali) – Regula o exercício da ati-vidade de condução de veículos de emergência.Apensados: PL 611/2011 (Onofre Santo Agostini) PL 7895/2010 (Eduardo da Fonte) DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 04/09/2012
Nº 7264/2010 (Eduardo Gomes) – Institui o Dia Na-cional do Pedagogo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 7822/2010 (Senado Federal – Valdir Raupp) – Acrescenta parágrafo único ao art. 95 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, para dispor sobre o Jui-zado Especial Itinerante.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 7827/2010 (Senado Federal – César Borges) – Altera o § 2º do art. 3º e revoga o § 3º do art. 3º e o art. 4º, todos do Decreto-Lei nº 467, de 13 de feverei-ro de 1969.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 04/09/2012
Nº 18/2011 (Maurício Rands) – Fomenta ações de reflorestamento em assentamentos rurais, áreas de-gradadas ou desapropriadas pelo poder público, e dá outras providências.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 1025/2011 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Dispõe sobre o exercício da profissão de Físico e dá outras providências.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 1794/2011 (Danilo Forte) – Inclui no Calendário Turístico Nacional a “Caminhada com Maria”, realiza-da no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de
Nossa Senhora da Assunção na Barra do Ceará até a Catedral Metropolitana de Fortaleza.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 2180/2011 (Senado Federal – Serys Slhessarenko) – Confere ao Município de Sorriso, no Estado de Mato Grosso, o título de Capital Nacional do Agronegócio.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS
PROJETO DE LEI
Nº 66/2011 (Otavio Leite) – Determina que as empre-sas prestadoras de serviços de televisão por assina-tura, ficam obrigadas a disponibilizar ao público grade de programação formatada numa específica sequência crescente de números identificadores de canais, e dá outras providências.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 821/2011 (Carlaile Pedrosa) – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o uso de coletes identificados com a placa da motocicleta.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 1893/2011 (Renzo Braz) – Dispõe sobre a obriga-toriedade de as empresas prestadoras do serviço de telefonia móvel garantir a cobertura total em localidades com população maior que mil habitantes.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD
(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)
Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).
PROJETO DE LEI
Nº 1273/2011 (Cleber Verde) – Estabelece o período das férias escolares no ano de 2014, em que o Brasil sediará a Copa do Mundo FIFA de Futebol.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012
Nº 1603/2011 (José de Filippi) – Altera o § 3º do art. 8º da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, que regu-lamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
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da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, e dá outras providências.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30/08/2012ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:
PROJETOS DE LEI
Nº 6.210/2009 (João Dado) – Denomina “Professora Lourdes Mainardi” o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo locali-zado no Município de Votuporanga.
N. 49/2011 (Weliton Prado) – Dispõe sobre a obriga-toriedade de coletes salva-vidas individuais, para os usuários dos veículos aquáticos tais como “Pedalinhos” e outros que transitam em lagos e lagoas de todo o Território Nacional.
ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES
I – COMISSÕES PERMANENTES
COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 3.366/12 – do Sr. Beto Faro – que “inclui os §§ 1º e 2º, ao art. 14, da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BOHN GASS.
COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 4.159/12 – do Sr. Pauderney Ave-lino – que “altera a redação do art. 37 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, para o revigoramento do centro comercial da Zona Franca de Manaus, de que trata o art. 1º do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fe-vereiro de 1967”. RELATOR: Deputado FRANCISCO PRACIANO.
PROJETO DE LEI Nº 4.179/12 – do Sr. Pauderney Avelino – que “altera o art. 5º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, que dispõe sobre a incidência das contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Se-guridade Social (Cofins), nas hipóteses que menciona, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PADRE TON.
PROJETO DE LEI Nº 4.232/12 – do Sr. Alessandro Molon – que “altera a Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012, que “Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacio-nal de Proteção e Defesa Civil – SINPDEC e o Conse-lho Nacional de Proteção e Defesa Civil – CONPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e moni-toramento de desastres; altera as Leis nºs 12.340, de 1º de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado WILSON FILHO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30323
PROJETO DE LEI Nº 2.351/11 – do Sr. Zé Silva e outros – que “altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que dispõe sobre a criação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – CODE-VASF, para incluir o Vale do Mucuri em sua jurisdição”. (Apensados: PL 3717/2012 e PL 3813/2012) RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 7.526/10 – do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “dispõe sobre os incentivos às indús-trias espaciais, instituindo o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Espacial (PADIE), altera a Lei nº 10.168, de 29 de dezembro de 2000, e estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no setor espacial”. RELATOR: Deputado CARLINHOS ALMEIDA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 2.093/11 – do Sr. Junji Abe – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as instituições fi-nanceiras bancárias disponibilizarem acesso, via au-toatendimento ou internet, às informações previden-ciárias de seus correntistas”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO.
PROJETO DE LEI Nº 4.107/12 – do Sr. Wilson Filho – que “altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para determinar que o licenciamento de obras de infraestru-tura de telecomunicações seja competência exclusiva da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), independentemente de outras jurisdições normativas”. RELATOR: Deputado FRANCISCO FLORIANO.
PROJETO DE LEI Nº 4.133/12 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 556/2007) – que “dispõe sobre a concessão de financiamento às entidades detento-ras de autorização para a exploração de Serviço de Radiodifusão Comunitária”. RELATOR: Deputado RUY CARNEIRO.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):
PROJETO DE LEI Nº 4.004/01 – do Sr. Lincoln Portela – que “proibe a divulgação prévia de informações refe-rentes a operações policiais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RONALDO FONSECA.
PROJETO DE LEI Nº 856/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “estabelece a obrigatoriedade das farmácias e ervanárias a incluírem bula em seus medicamentos”. (Apensado: PL 808/2011) RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES.
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:
PROJETO DE LEI Nº 2.768/11 – do Sr. Takayama – que “inclui o § 1º-A ao art. 44 do Código Civil de 2002 para outorgar às organizações religiosas o direito de proteção ao registro do nome designativo” RELATORA: Deputada BRUNA FURLAN. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-09-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):
PROJETO DE LEI Nº 3.022/08 – do Sr. Lincoln Portela – que “proíbe a comercialização, distribuição e uso de buzina de pressão à base de gás propanobutano, en-vasado em tubo de aerossol e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS.
PROJETO DE LEI Nº 7.843/10 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “institui o Dia Nacional dos Rosacruzes, a ser comemorado, anualmente, no dia 02 de agosto”. RELATOR: Deputado ASDRUBAL BENTES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
30324 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:
PROJETO DE LEI Nº 1.009/11 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “altera o art. 1584, § 2º , e o art. 1585 do Código Civil Brasileiro, visando maior clareza sobre a real intenção do legislador quando da criação da Guarda Compartilhada”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-08-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:
PROJETO DE LEI Nº 1.159/07 – do Sr. Antonio Bulhões – que “altera a redação do art. 1.815 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que insitui o Código Civil”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-09-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 4.108/12 – do Sr. Jerônimo Go-ergen – que “dispõe sobre as linhas de telefonia mó-vel pessoal”. RELATOR: Deputado FILIPE PEREIRA.
PROJETO DE LEI Nº 4.233/12 – do Sr. Rubens Bue-no – que “dispõe sobre restrições a exposição à ven-da, comercialização e entrega ao consumo do álcool etílico hidratado e anidro, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REGUFFE. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 4.037/12 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “veda o repasse das perdas na Rede Bá-sica, das perdas técnicas e das perdas não técnicas para as tarifas do serviço de fornecimento energia elétrica dos usuários finais”. RELATOR: Deputado WELITON PRADO.
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 1.081/11 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “altera a Lei Geral de Telecomunicações – Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, obrigando as prestadoras do serviço de telefonia móvel a identifi-car a operadora destinatária da chamada”. (Apensa-dos: PL 1810/2011, PL 2174/2011, PL 2209/2011, PL 2266/2011, PL 2796/2011 e PL 3230/2012) RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA.
PROJETO DE LEI Nº 2.591/11 – do Sr. Edmar Arruda – que “altera a Lei nº 6.015, de 1973, que “dispõe so-bre os registros públicos, e dá outras providências””. (Apensado: PL 2920/2011) RELATOR: Deputado SEVERINO NINHO.
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 1.984/11 – do Sr. Jefferson Campos – que “dispõe sobre a fixação de placas nos postos re-vendedores de combustíveis em todo território nacional” RELATOR: Deputado RONALDO ZULKE.
PROJETO DE LEI Nº 4.122/12 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre as empresas que fabricam produtos cosméticos e utilizam vidros e embalagens plásticas na comercialização de seus produtos, serão responsáveis pela destinação final das embalagens”. RELATOR: Deputado ZECA DIRCEU.
PROJETO DE LEI Nº 4.123/12 – do Sr. Ricardo Izar – que “acrescenta o Capítulo V-A, ao Título III da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, para dispor sobre pro-dutos retrabalhados”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.
PROJETO DE LEI Nº 4.139/12 – da Sra. Benedita da Silva – que “possibilita que mercadorias assinaladas com marcas falsificadas, alteradas ou imitadas sejam reaproveitadas por cooperativas comunitárias ou ofi-cinas de customização”. RELATOR: Deputado VINICIUS GURGEL.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30325
PROJETO DE LEI Nº 4.144/12 – do Sr. Luiz Pitiman – que “cria o selo qualidade da alimentação do tra-balhador da indústria da construção civil e dá outras providências” RELATOR: Deputado DAMIÃO FELICIANO.
PROJETO DE LEI Nº 4.154/12 – do Sr. Audifax – que “acrescenta parágrafo ao art. 120 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 2007, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o registro de veículos de propriedade de revendedoras e locadoras de carros”. RELATOR: Deputado ZECA DIRCEU.
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 3.686/12 – do Sr. Marco Tebaldi – que “dá nova redação ao inciso IV do art. 5º da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, que “dispõe sobre o programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV e a re-gularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado HEULER CRUVINEL. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 4.109/12 – do Sr. Laercio Oliveira – que “institui o Programa Nacional de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento das Águas”. RELATOR: Deputado EDSON PIMENTA.
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 7.081/10 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 402/2008) – que “dispõe sobre o diagnóstico e o tratamento da dislexia e do Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade na educa-ção básica”. (Apensado: PL 3040/2008 (Apensados: PL 4933/2009 e PL 5700/2009)) RELATORA: Deputada MARA GABRILLI. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 1.468/07 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 4/2006) – que “altera os arts. 4º, 9º, 11 e 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, com vistas a garantir atendimento médico e odontológico ao educando no ensino funda-mental público, dispor sobre a incumbência da União na avaliação do ensino, prever a avaliação das esco-las no âmbito municipal e assegurar licença periódica de capacitação para os profissionais da educação”. (Apensado: PL 1831/2007) RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE.
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ
(DIA 30/08/2012)
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:
PROJETO DE LEI Nº 6.537/09 – do Sr. Beto Albuquer-que – que “dispõe sobre o Programa de Incentivo à Modernização da Gestão Pública”. RELATOR: Deputado REINHOLD STEPHANES.
PROJETO DE LEI Nº 6.762/10 – do Senado Fede-ral – Marcelo Crivella – (PLS 223/2009) – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para proibir a contratação de empresas prestadoras de serviços
30326 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
para atividades inseridas entre as funções de cargos da estrutura permanente ou que representem necessi-dade finalística, essencial ou permanente, dos órgãos da Administração Pública”. RELATOR: Deputado OTONIEL LIMA.
PROJETO DE LEI Nº 7.143/10 – da Sra. Andreia Zito – que “institui o Fundo o e Programa Nacional de Er-radicação de Favelas e loteamentos irregulares”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE.
PROJETO DE LEI Nº 919/11 – do Sr. Reguffe – que “acrescenta o § 2º ao art. 31 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre a obrigato-riedade de se informar o valor total a ser pago pelos consumidores nas compras parceladas de produtos ou serviços, bem como nos empréstimos e financia-mentos bancários”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.
PROJETO DE LEI Nº 942/11 – do Sr. Carlinhos Almeida – que “acrescenta o § 2º ao Art. 4º da Lei nº 9.250, de 26 de setembro de 1995, com o objetivo de dobrar o valor deduzido por dependente adotado ou sob guarda judicial, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.
PROJETO DE LEI Nº 1.214/11 – da Sra. Gorete Perei-ra – que “dispõe sobre a compensação financeira pelo aproveitamento da energia eólica para fins de geração de energia elétrica”. RELATOR: Deputado GENECIAS NORONHA.
PROJETO DE LEI Nº 1.300/11 – do Sr. Padre Ton – que “acrescenta parágrafo ao art. 23 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.
PROJETO DE LEI Nº 1.948/11 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre a destinação dos recur-sos de premiação das loterias federais administradas pela Caixa Econômica Federal não procurados pelos contemplados dentro do prazo de prescrição”. (Apen-sado: PL 2617/2011) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.
PROJETO DE LEI Nº 2.313/11 – do Sr. Marllos Sam-paio – que “dispõe sobre obrigatoriedade de reconhe-cimento de firma e entrega de segunda via ao cliente em contratos de natureza financeira”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER.
PROJETO DE LEI Nº 3.532/12 – do Sr. Irajá Abreu – que “cria incentivos fiscais para a pesquisa, o desen-volvimento, a produção e a venda de mecanismos de detecção do nível de álcool do organismo do condutor de veículo automotor”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO.
PROJETO DE LEI Nº 3.802/12 – do Sr. Gabriel Gui-marães – que “dispõe sobre a isenção de pagamento de imposto de renda sobre os rendimentos dos de-pósitos de Poupança de pessoas físicas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.
PROJETO DE LEI Nº 4.054/12 – do Sr. Manato – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que dispõe sobre o imposto de renda da pessoa físi-ca, para permitir a dedução da base de cálculo desse imposto, dos pagamentos efetuados a profissionais e escritórios de advocacia”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER.
PROJETO DE LEI Nº 4.086/12 – do Sr. Fernando Co-elho Filho – que “institui incentivo fiscal à produção e comercialização de veículos automóveis movidos a eletricidade ou híbridos”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.
PROJETO DE LEI Nº 4.096/12 – do Sr. Edinho Araújo – que “altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980”. RELATOR: Deputado JÚNIOR COIMBRA.
PROJETO DE LEI Nº 4.180/12 – do Sr. Eduardo Go-mes – que “institui incentivos fiscais para produtos orgânicos e para pessoas jurídicas que construam ou adquiram espaços para a prática de atividades físicas por empregados, dirigentes e seus dependentes”. RELATOR: Deputado PEDRO NOVAIS.
B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):
PROJETO DE LEI Nº 6.685/06 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 308/2005) – que “acres-centa os §§ 4º e 5º ao art. 5º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Universaliza-ção dos Serviços de Telecomunicações, para conce-der preferência, no financiamento de equipamentos de telecomunicações, a produtos que utilizem “software aberto””. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.
PROJETO DE LEI Nº 562/07 – do Sr. Otavio Leite – que “altera o art. 3º da Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, que “cria o Fundo Nacional do Meio Ambiente e dá outras providências””. RELATOR: Deputado ZEQUINHA MARINHO.
PROJETO DE LEI Nº 7.353/10 – do Sr. Marcos Montes – que “altera a Lei nº 11.340, 07 de agosto de 2006, que “Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.”” (Apensado: PL 1855/2011) RELATOR: Deputado MARCUS PESTANA.
PROJETO DE LEI Nº 8.049/10 – do Senado Fede-ral – Romeu Tuma – (PLS 567/2009) – que “altera as
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30327
Leis nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para incluir o peão de rodeio, o vaqueiro de vaquejada e seus assemelhados na ca-tegoria de contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.
PROJETO DE LEI Nº 537/11 – do Sr. Thiago Peixoto – que “dispõe sobre o Programa de Conscientização sobre “Consumo Sustentável” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUCIO VIEIRA LIMA.
PROJETO DE LEI Nº 751/11 – da Sra. Flávia Morais – que “acrescenta parágrafo único ao art. 3º da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, para permitir a ele-vação do valor do benefício previdenciário do idoso que necessite da ajuda de terceiros”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE.
PROJETO DE LEI Nº 1.684/11 – do Poder Executivo – que “prorroga o prazo de pagamento da Gratifica-ção de Representação de Gabinete e da Gratificação Temporária para os servidores ou empregados requi-sitados pela Advocacia-Geral da União”. RELATOR: Deputado VAZ DE LIMA.
PROJETO DE LEI Nº 2.028/11 – do Sr. Augusto Cou-tinho – que “altera a Lei nº 11.438, de 29 de dezem-bro de 2006, que dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR.
PROJETO DE LEI Nº 2.783/11 – SUPERIOR TRIBU-NAL DE JUSTIÇA – que “dispõe sobre a criação e a extinção de funções comissionadas no quadro de pes-soal da Justiça Federal de primeiro grau da 5ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE
E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 4.198/12 – do Sr. Rogério Peni-nha Mendonça – que “recategoriza a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, criada pelo Decreto nº 99.142,
de 12 de março de 1990, em Parque Nacional Marinho do Arvoredo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 866/11 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre a construção e reforma de postos revendedores de combustíveis, estabelece a obrigatoriedade na execução de medidas preventivas de proteção ao meio ambiente e de segurança con-tra explosões e incêndios, e da outras providências”. RELATOR: Deputado ALFREDO SIRKIS.
PROJETO DE LEI Nº 4.087/12 – do Sr. Nilton Capixaba – que “estabelece o monitoramento contínuo da con-taminação por mercúrio e por outros metais pesados relativa à atividade de garimpo no território nacional e dá outras providências”. RELATORA: Deputada REBECCA GARCIA.
PROJETO DE LEI Nº 4.095/12 – do Sr. Bohn Gass – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Fe-deral, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências, no sentido da promoção do equilíbrio ambiental e das cidades sustentáveis”. RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA.
COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 3.172/12 – do Sr. César Halum e outros – que “dispõe sobre o regime de cálculo das contribuições sociais PIS/PASEP E COFINS relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica”. (Apensado: PL 3829/2012) RELATOR: Deputado FERNANDO TORRES.
PROJETO DE LEI Nº 3.529/12 – do Sr. Irajá Abreu – que “institui a politica nacional de geração de energia elétrica a partir da biomassa, estabelece a obriga-
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toriedade de contratação dessa energia e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.
COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 2.561/11 – do Sr. Marcelo Aguiar – que “acresce dispositivo à Lei nº 10.826, de 2003 – Estatuto do Desarmamento”. (Apensado: PL 4007/2012) RELATOR: Deputado FABIO TRAD. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 4.140/12 – do Sr. Alexandre Leite – que “inclui um Capítulo II-A, no Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969, versando sobre garantias dos integran-tes da polícia militar e dos corpos de bombeiros militar”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO.
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 997/11 – do Sr. Duarte Noguei-ra – que “altera a Lei nº 10.826 de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, para obrigar, na marcação de fábrica, o uso de “Chip” contendo os dados de identificação e segu-rança das armas de fogo”. (Apensados: PL 1697/2011 e PL 2516/2011) RELATOR: Deputado FERNANDO FRANCISCHINI.
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 2.389/11 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 225/2010) – que “institui diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio das redes pública e privada, em âmbito nacional”. (Apensados: PL 7901/2010 e PL 3348/2012) RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 2.339/11 – do Sr. Washington Reis – que “acrescenta parágrafo único ao art. 59 de Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de diretri-zes e bases da educação nacional, para dispor sobre a existência de laboratórios de ensino técnico para estudantes portadores de necessidades especiais nas redes públicas de educação básica e de educação profissional e tecnológica”. RELATORA: Deputada MARA GABRILLI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-08-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 3.164/12 – da Sra. Liliam Sá – que “acrescenta inciso ao art. 136 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para estabelecer requisito obriga-tório para os transportes de condução de escolares”. RELATOR: Deputado VITOR PAULO.
COMISSÃO DE TRABALHO,
DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30329
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 4.213/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Re-gião e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.
PROJETO DE LEI Nº 4.216/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.
PROJETO DE LEI Nº 4.217/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Conselho Superior da Justiça do Trabalho”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.
PROJETO DE LEI Nº 4.218/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.
PROJETO DE LEI Nº 4.219/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região”. RELATOR: Deputado VICENTE SELISTRE.
PROJETO DE LEI Nº 4.220/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.
PROJETO DE LEI Nº 4.221/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.
PROJETO DE LEI Nº 4.222/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.
PROJETO DE LEI Nº 4.223/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Superior do Trabalho”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.
PROJETO DE LEI Nº 4.224/12 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a transformação de funções comissionadas em cargos em comissão, no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Re-gional do Trabalho da 3ª Região”. RELATOR: Deputado DR. GRILO.
PROJETO DE LEI Nº 4.225/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tri-bunal Regional do Trabalho da 9ª Região”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.
PROJETO DE LEI Nº 4.226/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.
PROJETO DE LEI Nº 4.227/12 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região”. RELATOR: Deputado WALNEY ROCHA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 2.190/11 – do Sr. Miriquinho Batista – que “dispõe sobre a padronização dos sítios oficiais da Administração Pública Direta e Indireta na rede mundial de computadores”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.
PROJETO DE LEI Nº 3.123/12 – do Sr. Alexandre Leite – que “dispõe sobre privatização dos estabelecimentos penitenciários”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.
PROJETO DE LEI Nº 3.792/12 – do Sr. Mauro Nazif – que “altera a Lei nº 2.800, de 18 de junho de 1956, que cria os Conselhos Federal e Regionais de Quími-ca, dispõe sobre a profissão do químico e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA.
PROJETO DE LEI Nº 4.014/12 – do Sr. Enio Bacci – que “altera a Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que “Institui o Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP, e dá outras providências”, para permitir aos
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municípios acesso aos recursos do FNSP, quando fize-rem incluir, em suas licitações, dispositivo de reserva de vagas para apenados em regime aberto, semiaberto e egressos do sistema prisional”. RELATOR: Deputado DR. GRILO.
PROJETO DE LEI Nº 4.080/12 – do Sr. Vilson Covatti – que “acrescenta inciso VII ao art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a contagem como tempo de contribuição do período em que o se-gurado do Regime Geral de Previdência Social esteve em gozo de seguro-desemprego”. RELATOR: Deputado DR. GRILO.
PROJETO DE LEI Nº 4.082/12 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “altera o art. 186, da Lei nº 8.112, 11 de dezembro de 1990 e o art. 151 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES.
PROJETO DE LEI Nº 4.083/12 – do Sr. Andre Vargas – que “altera a Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, para a inclusão da atividade de amarração de navios no trabalho portuário executado nos portos organiza-dos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.
PROJETO DE LEI Nº 4.094/12 – do Sr. Afonso Flo-rence – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal da Chapada Diamantina – UFCD, no Estado da Bahia e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.
PROJETO DE LEI Nº 4.113/12 – dos Srs. Antonio Bulhões e Antonio Bulhões – (PL 3289/2012) – que “acrescenta § 3º ao art. 136 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de dispor sobre o direito de pais ao período concessivo de férias coincidentes com o das férias coletivas da creche ou pré-escola de seus filhos”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.
PROJETO DE LEI Nº 4.115/12 – do Sr. Toninho Pinhei-ro – que “altera a Lei 11.445, de 5 de Janeiro de 2007, e a Lei 11.947, de 16 de Junho de 2009, para vedar a contratação de empresas prestadoras de serviços a terceiros para execução de atividades de limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos e preparo e for-necimento da alimentação escolar”. RELATOR: Deputado VICENTE SELISTRE.
PROJETO DE LEI Nº 4.131/12 – do Sr. Roberto de Lucena – que “dispõe sobre a regulamentação da pro-fissão de Corretor de Veículos Automotores”. RELATOR: Deputado DR. GRILO.
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 7.204/10 – do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “acrescenta § 6º ao art. 22 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a não exigência de Comunicação de Acidente de Traba-lho – CAT na concessão de benefício de auxílio-doença decorrente de acidente de trabalho”. (Apensados: PL 7219/2010 e PL 7220/2010) RELATOR: Deputado VICENTINHO.
PROJETO DE LEI Nº 1.301/11 – do Sr. Padre Ton – que “altera a redação do art. 7º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.
PROJETO DE LEI Nº 2.530/11 – da Sra. Andreia Zito – que “acrescenta o inciso XII ao art. 10 da Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, para considerar os serviços prestados pelos bancários como essenciais para os idosos”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.
COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 31-08-12
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 6.908/10 – do Sr. Ratinho Ju-nior – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor”. RELATOR: Deputado RENAN FILHO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 4.129/12 – do Sr. João Arruda e outros – que “institui a Semana Olímpica nas Esco-las Públicas”. RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30331
COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ
(DIA 30/08/2012)
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 1.014/11 – do Sr. Ronaldo Fon-seca – que “acrescenta parágrafo ao art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre com-provação de infração por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual”. (Apensados: PL 1864/2011 e PL 2936/2011) RELATOR: Deputado ALEXANDRE SANTOS.
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-09-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 7.646/10 – do Sr. Júlio Delgado – que “estabelece a contratação obrigatória de seguro de responsabilidade civil por danos materiais causados a terceiros pelos transportadores rodoviários de carga”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.
PROJETO DE LEI Nº 4.047/12 – do Sr. Antonio Bu-lhões – que “altera a Lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998, tornando obrigatória utilização de mecanis-mo de rastreamento durante o transporte de materiais nucleares e radioativos”. RELATOR: Deputado NEWTON CARDOSO.
PROJETO DE LEI Nº 4.126/12 – do Sr. Gilmar Ma-chado – que “denomina “Tubertino Martins Araújo” o viaduto no quilômetro 39,7 da BR-050, no município de Araguari, Minas Gerais”. RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE.
PROJETO DE LEI Nº 4.127/12 – do Sr. Edinho Bez – que “denomina “Prefeito Dilney Chaves Cabral” o via-duto duplo de acesso aos Bairros São João e Morrotes localizado no quilômetro 336,35, da BR-101 no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado RONALDO BENEDET.
PROJETO DE LEI Nº 4.130/12 – do Sr. Edinho Bez – que “denomina – se “Willy Alfredo Zumblick” o Túnel
do Morro do Formigão localizado no quilômetro 337,8, da BR-101, em Tubarão no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado RONALDO BENEDET.
PROJETO DE LEI Nº 4.149/12 – do Sr. Leonardo Pic-ciani – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre bicicletas elétricas”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.
PROJETO DE LEI Nº 4.181/12 – do Sr. Sandro Ma-bel – que “denomina “Rodovia Abadio Pereira Cardo-so” o trecho da BR-060 entre a cidade de Goiânia e o entroncamento com a BR-452 e GO-174, no Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado PEDRO CHAVES.
PROJETO DE LEI Nº 4.190/12 – do Sr. Reginaldo Lopes – que “denomina “Rodovia Inspetor Jonas Pe-zzo Costa”, o trecho entre o km 693 e o km 0,00 da BR 354, que liga os municípios de Caxambu/MG e Itatiaia-RJ (viaduto sobre o km 330 da rodovia Pre-sidente Dutra)”. RELATOR: Deputado EDSON EZEQUIEL.
PROJETO DE LEI Nº 4.236/12 – do Sr. Ratinho Junior – que “regulamenta a autuação por excesso de car-ga transportada nas rodovias brasileiras e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.
PROJETO DE LEI Nº 4.251/12 – do Sr. Edinho Bez – que “denomina “Deputado Adhemar Paladini Ghisi” a ponte sobre o Rio Tubarão localizada no quilômetro 337,03, da BR-101 no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado RONALDO BENEDET.
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 2.175/11 – do Sr. Fernando Tor-res – que “estabelece normas para apresentação de filmes em ônibus interestaduais”. RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE.
PROJETO DE LEI Nº 3.990/12 – do Sr. Taumaturgo Lima – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para obrigar a divulgação de número de telefone para denúncia de irregularidades em veículos de condução de escolares”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-09-12
30332 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 2.823/08 – da Sra. Aline Corrêa – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, acrescentando § 2º no art. 88, tornando obrigatória a colocação de tachas refletivas sobre as marcas lon-gitudinais nas vias rurais”. (Apensado: PL 2769/2011) RELATOR: Deputado LÁZARO BOTELHO.DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-08-12
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 3.522/12 – do Senado Fede-ral – Eunício Oliveira – (PLS 303/2011) – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para dispor sobre a obrigato-riedade do uso de faróis durante o dia nas condições que especifica”. (Apensado: PL 561/2007 (Apensa-dos: PL 4496/2008, PL 4631/2009, PL 5953/2009, PL 6695/2009, PL 7268/2010, PL 1192/2011, PL 1234/2011, PL 1945/2011 e PL 3923/2012)) RELATOR: Deputado AROLDE DE OLIVEIRA.
II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO,
QUE “INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL”
AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (80 SESSÕES)
DECURSO: 49ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-10-12
* prazo prorrogado Ad Referendum pelo Presidente
Projetos de Lei (Art. 205, §4º)
PROJETO DE LEI Nº 1.572/11 – do Sr. Vicente Can-dido – que “institui o Código Comercial”. RELATOR GERAL: Deputado PAES LANDIM.
III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES
ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES
EM 28/08/2012:
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:
PROJETO DE LEI Nº 4.313/2012 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 202/2012
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 205/2012 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 206/2012 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 207/2012 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 208/2012
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio:
PROJETO DE LEI Nº 4.300/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.303/2012
Comissão de Seguridade Social e Família:
PROJETO DE LEI Nº 2.044/2011 PROJETO DE LEI Nº 4.282/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.309/2012
Comissão de Viação e Transportes:
PROJETO DE LEI Nº 4.235/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.296/2012
(Encerra-se a sessão às 18 horas e 12 minutos.)
PROPOSIÇÕES APRESENTADAS
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 204, DE 2012
(Do Senado Federal) PLS nº 432/2008 – Complementar
Ofício (SF) nº 1.744/2012
Altera a Lei Complementar nº 26, de 11 de setembro de 1975, para permitir o saque do saldo das contas individuais dos participantes do PIS-Pasep portadores de doenças graves.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O § 1º do art. 4º da Lei Complementar nº
26, de 11 de setembro de 1975, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º ..................................................§ 1º Ocorrendo aposentadoria, transfe-
rência para a reserva remunerada, reforma ou invalidez do titular da conta individual, ou se ele ou qualquer de seus dependentes for por-tador de doença grave definida em regulamen-to, poderá o participante receber o respectivo saldo, o qual, no caso de morte, será pago a seus dependentes, de acordo com a legisla-ção da Previdência Social e com a legislação específica de servidores civis e militares, ou, na falta daqueles, aos sucessores do titular, nos termos da lei civil.
.................................................... ” (NR)
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30333
Art. 2º Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oi-tenta) dias após a data de sua publicação.
Senado Federal, 28 de agosto de 2012. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.
PROJETO DE LEI Nº 2.491-D, DE 2007 (Do Sr. Ivan Valente)
Ofício (SF) nº 1.745/2012
SUBSTITUTIVO DO SENADO FEDE-RAL AO PROJETO DE LEI Nº 2.491-C, DE 2007, que “altera a redação do § 1º do art. 47 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educa-ção Nacional”.
Autógrafos do Projeto de Lei nº 2.491-C/07, aprovado na Câmara dos Deputados em 09/08/2011
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O § 1º do art. 47 da Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguin-te redação:
“Art. 47. ................................................§ 1º As instituições informarão aos in-
teressados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualifica-ção dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições, e a publicação deve ser feita, sendo as 3 (três) primeiras formas concomitantemente:
I – em página específica na internet no sítio eletrônico oficial da instituição de ensino superior, obedecido o seguinte:
a) toda publicação a que se refere esta Lei deve ter como título “Grade e Corpo Docente”;
b) a página principal da instituição de en-sino superior, bem como a página da oferta de seus cursos aos ingressantes sob a forma de vestibulares, processo seletivo e outras com a mesma finalidade, deve conter a ligação desta com a página específica prevista neste inciso;
c) caso a instituição de ensino superior não possua sítio eletrônico, deve criar página específica para divulgação das informações de que trata esta Lei;
d) a página específica deve conter a data completa de sua última atualização;
II – em toda propaganda eletrônica da instituição de ensino superior, por meio de li-gação para a página referida no inciso I;
III – em local visível da instituição de ensino superior e de fácil acesso ao público;
IV – deve ser atualizada semestralmente ou anualmente, de acordo com a duração das disciplinas de cada curso oferecido, observan-do o seguinte:
a) caso o curso mantenha disciplinas com duração diferenciada, a publicação deve ser semestral;
b) a publicação deve ser feita até 1 (um) mês antes do início das aulas;
c) caso haja mudança na grade do cur-so ou no corpo docente até o início das aulas, os alunos devem ser comunicados sobre as alterações;
V – deve conter as seguintes informações:a) a lista de todos os cursos oferecidos
pela instituição de ensino superior;b) a lista das disciplinas que compõem
a grade curricular de cada curso e as respec-tivas cargas horárias;
c) a identificação dos docentes que mi-nistrarão as aulas em cada curso, as disci-plinas que efetivamente ministrará naquele curso ou cursos, sua titulação, abrangendo a qualificação profissional do docente e o tempo de casa do docente, de forma total, contínua ou intermitente.
..................................................... ”(NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
SUBSTITUTIVO DO SENADO FEDERAL
Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei da Câmara nº 67, de 2011 (nº 2.491, de 2007, na Casa de origem), que altera a redação do § 1º do art. 47 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Substitua-se o Projeto pelo seguinte:
Acrescenta art. 47-A à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dis-por sobre a publicidade de informações referentes aos cursos das instituições de educação superior, e revoga o § 1º do art. 47 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 47-A:
30334 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
“Art. 47-A. As instituições de educação superior informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cur-sos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, recursos disponíveis, cri-térios de avaliação e qualificação dos profes-sores, por cursos e disciplinas, bem como os períodos de seu efetivo exercício profissional na instituição, obrigando-se a cumprir as res-pectivas condições.
§ 1º As informações a que se refere este artigo devem ser publicadas, concomitantemente:
I – em página específica na internet no sí-tio eletrônico oficial da instituição de educação superior, com data de atualização, assegurada sua ligação com a respectiva página principal e com qualquer outra destinada a divulgar os processos seletivos de estudantes;
II – em local visível da instituição de edu-cação superior e de fácil acesso ao público.
§ 2º Qualquer mudança nas condições a que se refere o caput deste artigo deverá ser registrada, em até 7 (sete) dias, nas 2 (duas) formas de publicação especificadas no § 1º e imediatamente comunicada, oralmente ou mediante correio, convencional ou eletrônico, com justificação fundamentada, aos estudan-tes dos cursos ou das disciplinas pertinentes.”
Art. 2º Revoga-se o § 1º do art. 47 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, 28 de agosto de 2012. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.
PROJETO DE LEI Nº 4.353, DE 2012 (Do Sr. Diego Andrade)
Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe so-bre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a ela pertinentes.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991,
passa a vigorar acrescida do seguinte art. 40-A:Art. 40-A – O locador notificará o fiador ou fia-
dores, sempre que o locatário achar-se inadimplente há mais de 2 (dois) meses, sob pena de não poder cobrar do fiador, juros e multas alem do valor princi-pal avalizado.
Esta lei entra em vigor 30 ( trinta ) dias após a sua publicação.
Justificação
É sabido que o contrato de fiança é benéfico e baseia-se nos sentimentos de amizade e confiança entre fiador e o afiançado.
Dessa maneira, a lei deve ser dotada de meca-nismos que impeçam que o fiador seja pego de sur-presa, ao ser conscientizado tardiamente da inadim-plência em que se acha o afiançado. Muitas vezes, o tempo decorrido ate que se dê esta ciência é tanto que a dívida já atingiu valores vultosos, causando sérios transtornos para o fiador. Contudo, o locatário deixa de pagar o aluguel por vários meses, e o fiador somente toma ciência deste fato quando é citado, como co-réu, para responder a ações de despejo e de execução das quantias devidas ao senhorio, quase sempre, quantias consideráveis.
Por isso, o motivo desta proposição é proteger a figura do fiador e indiretamente, o próprio instituto da fiança.por isso faz-se necessário que o fiador tenha maiores informações sobre o andamento do contrato por ele garantido, para tomar providências rápidas em caso de inadimplência.
Contamos com o apoio dos nossos nobres de-putados para a aprovação deste projeto.
Sala das Sessões, 23 de agosto de 2012. – Die-go Andrade, Deputado Federal – Presidente FPMDC.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 650, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 16/2012 MSC Nº 104/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária Campo-nesa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Pedro das Missões, Estado do Rio Gran-de do Sul.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
142, de 24 de maio de 2011, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Camponesa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Pedro das Missões, Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30335
TVR Nº 16, DE 2012 (Mensagem nº 104, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 142, de 24 de maio de 2011, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Camponesa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Pedro das Missões, Estado do Rio Grande do Sul.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,
COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Camponesa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação CoAssociação de Radiodifusão Comuni-tária Camponesa atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-
mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária Campo-nesa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Pedro das Missões, Estado do Rio Gran-de do Sul.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
142, de 24 de maio de 2011, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Camponesa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Pedro das Missões, Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Sandro Alex, à TVR Nº nº 16/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –
Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson So-ares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
30336 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 651, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 41/2012 MSC Nº 103/2012
Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Nova Princesa FM de Pitanga Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Pitanga, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
735, de 20 de agosto de 2010, que outorga permissão à Rádio Nova Princesa FM de Pitanga Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Pitanga, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 41, DE 2012 (Mensagem nº 103, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 735, de 20 de agosto de 2010, que outorga permissão à Rádio Nova Princesa FM de Pitanga Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Pitanga, Estado do Paraná.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga per-missão à Rádio Nova Princesa FM de Pitanga Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-
te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
I – Voto do Relator
A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Rádio Nova Princesa FM de Pitanga Ltda. aten-deu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada.
Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se re-fere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o pro-cesso teve início no Ministério das Comunicações em 22 de fevereiro de 2000, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 26 de abril de 2011, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 23 de março de 2012.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Nova Princesa FM de Pitanga Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Pitanga, Estado do Paraná.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30337
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
735, de 20 de agosto de 2010, que outorga permissão à Rádio Nova Princesa FM de Pitanga Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Pitanga, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Sandro Alex, à TVR Nº nº 41/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –
Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson So-ares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 652, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 72/2012 MSC Nº 105/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural Comunitária de Radiodifusão de Cruz Machado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de Cruz Machado, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
927, de 14 de outubro de 2010, que autoriza a Associa-ção Cultural Comunitária de Radiodifusão de Cruz Ma-chado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito
de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cruz Machado, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 72, DE 2012 (Mensagem nº 105, de 2012)
Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 927, de 14 de outubro de 2010, que autoriza a Associação Cultural Comunitária de Radio-difusão de Cruz Machado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitá-ria no Município de Cruz Machado, Estado do Paraná.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Excelentíssima Senhora Presidenta da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária de Radiodifusão de Cruz Machado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
I – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Cultural Comunitária de Radiodifusão de Cruz Machado atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
30338 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural Comunitária de Radiodifusão de Cruz Machado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de Cruz Machado, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
927, de 14 de outubro de 2010, que autoriza a Associa-ção Cultural Comunitária de Radiodifusão de Cruz Ma-chado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cruz Machado, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Sandro Alex, à TVR Nº nº 72/2012, nos ter-mos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro – Vice-
-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Macha-do, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Missionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Olivei-ra, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo Nogueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 653, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 80/2012 MSC Nº 105/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária e Cultural Jacuípe FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direi-to de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São José do Jacuípe, Estado da Bahia.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
1078, de 16 de novembro de 2010, que autoriza a As-sociação Comunitária e Cultural Jacuípe FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São José do Jacuípe , Estado da Bahia.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 80, DE 2012 (Mensagem nº 105, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1078, de 16 de novembro de 2010, que au-toriza a Associação Comunitária e Cultural Jacuípe FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São José do Jacuípe, Estado da Bahia.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que au-toriza a Associação Comunitária e Cultural Jacuípe FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30339
te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
I – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execu-ção de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Associação Comunitária e Cultural Jacuípe FM atendeu aos requisitos da legislação específica e re-cebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 8 de agosto de 2012. – De-putado Waldenor Pereira, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária e Cultural Jacuípe FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direi-to de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São José do Jacuípe, Estado da Bahia.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
1078, de 16 de novembro de 2010, que autoriza a As-sociação Comunitária e Cultural Jacuípe FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São José do Jacuípe , Estado da Bahia.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 8 de agosto de 2012. – De-putado Waldenor Pereira, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Waldenor Pereira, à TVR Nº nº
80/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –
Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson So-ares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 654, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 90/2012 MSC Nº 105/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Serra do Camará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Miguel, Estado do Rio Grande do Norte.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 1374, de 22 de dezembro de 2010, que autoriza a Associação Serra do Camará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Miguel , Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 90, DE 2012 (Mensagem nº 105, de 2012)
Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 1374, de 22 de dezembro de 2010, que autoriza a Associação Serra do Camará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comu-
30340 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
nitária no Município de São Miguel, Estado do Rio Grande do Norte.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Serra do Camará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
I – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Serra do Camará atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outorga para exe-cutar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-2012. – De-. – De-putado Paulo Wagner, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Serra do Camará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no
Município de São Miguel, Estado do Rio Grande do Norte.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 1374, de 22 de dezembro de 2010, que autoriza a Associação Serra do Camará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Miguel , Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-2012. – De-. – De-putado Paulo Wagner, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião extraordinária reali-zada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorá-vel do Relator, Deputado Paulo Wagner, à TVR Nº nº 90/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –
Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson So-ares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 655, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 108/2012 MSC Nº 262/2012
Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Lavras FM Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Lavras, Estado de Minas Gerais.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
721, de 03 de agosto de 2010, que outorga permissão
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30341
à Rádio Lavras FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em frequência modulada, no Muni-cípio de Lavras, Estado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 108, DE 2012 (Mensagem nº 262, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 721, de 03 de agosto de 2010, que outorga permissão à Rádio Lavras FM Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Muni-cípio de Lavras, Estado de Minas Gerais.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato que outorga permissão à Rádio Lavras FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
I – Voto do Relator
A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Rádio Lavras FM Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação
do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada.
Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se re-fere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o pro-cesso teve início no Ministério das Comunicações em 05 de novembro de 2001, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 26 de abril de 2011, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 15 de junho de 2012.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Paulo Abi-Ackel, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Lavras FM Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Lavras, Estado de Minas Gerais.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
721, de 03 de agosto de 2010, que outorga permissão à Rádio Lavras FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em frequência modulada, no Muni-cípio de Lavras, Estado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Paulo Abi-Ackel, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Paulo Abi-Ackel, à TVR Nº nº
30342 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
108/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –
Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Missionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo Nogueira, Sal-vador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima, Oziel Oliveira e Paulo Abi-ackel.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 656, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 109/2012 MSC Nº 262/2012
Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em frequência modulada, no Municí-pio de Campanha, Estado de Minas Gerais.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
791, de 26 de agosto de 2010, que outorga permis-são ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Campanha, Estado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Antonio Imbassahy, Presidente em exercício.
TVR Nº 109, DE 2012 (Mensagem nº 262, de 2012)
Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 791, de 26 de agosto de 2010, que outorga per-missão ao Sistema Itaunense de Radiodifu-são Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência mo-
dulada, no Município de Campanha, Estado de Minas Gerais.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga per-missão ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
I – Voto do Relator
A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pelo Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. aten-deu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada.
Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministé-rio das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomenda-ção nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o processo teve início no Ministério das Comunicações em 02 de maio de 2000, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30343
em 26 de abril de 2011, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 15 de junho de 2012.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 15 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em frequência modulada, no Municí-pio de Campanha, Estado de Minas Gerais.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
791, de 26 de agosto de 2010, que outorga permis-são ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Campanha, Estado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 15 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Eduardo Azeredo, à TVR Nº nº 109/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –
Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson So-ares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião
Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Antonio Imbassahy, Presidente em exercício.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 657, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 110/2012 MSC Nº 262/2012
Aprova o ato que outorga permissão à Rádio e Televisão Di Roma Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Cal-das Novas, Estado de Goiás.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
870, de 23 de setembro de 2010, que outorga permis-são à Rádio e Televisão Di Roma Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 110, DE 2012 (Mensagem nº 262, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 870, de 23 de setembro de 2010, que outorga permissão à Rádio e Televisão Di Roma Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, a Excelentíssima Senhora Presidenta da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga permissão à Rádio e Televisão Di Roma Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de
30344 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
I – Voto do Relator
A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Rádio e Televisão Di Roma Ltda. atendeu aos re-quisitos da legislação específica e obteve a maior pon-tuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.
Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o processo teve início no Ministério das Comunicações em 08 de janeiro de 1998, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 18 de maio de 2012, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Na-cional em 15 de junho de 2011.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 15 de agosto de 2012. – De-putado Marcos Montes, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que outorga permissão à Rádio e Televisão Di Roma Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Cal-das Novas, Estado de Goiás.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
870, de 23 de setembro de 2010, que outorga permis-são à Rádio e Televisão Di Roma Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 15 de agosto de 2012. – De-putado Marcos Montes, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Marcos Montes, à TVR Nº nº 110/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –
Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson So-ares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 658, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 112/2012 MSC Nº 262/2012
Aprova o ato que outorga permissão ao Alô FM – Sociedade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequ-
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30345
ência modulada, no Município de Serro, Estado de Minas Gerais.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 1.029, de 05 de novembro de 2010, que outorga permissão ao Alô FM – Sociedade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Serro, Estado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 112, DE 2012 (Mensagem nº 262, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1.029, de 05 de novembro de 2010, que outorga permissão ao Alô FM – Socieda-de Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Serro, Estado de Minas Gerais.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Excelentíssima Senhora Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acompa-nhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga permis-são ao Alô FM – Sociedade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em frequência modulada.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
I – Voto do Relator
A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de
28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pelo Alô FM – Sociedade Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada.
Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministé-rio das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomenda-ção nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o processo teve início no Ministério das Comunicações em 4 de setembro de 2009, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 26 de abril de 2011, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 15 de junho de 2012.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Fábio Ramalho, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que outorga permissão ao Alô FM – Sociedade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Serro, Estado de Minas Gerais.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 1.029, de 05 de novembro de 2010, que outorga permissão ao Alô FM – Sociedade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Serro, Estado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Fábio Ramalho, Relator.
30346 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Fábio Ramalho, à TVR Nº nº 112/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –
Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson So-ares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 659, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 117/2012 MSC Nº 262/2012
Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Santa Cruz AM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Santa Cruz, Estado do Rio Grande do Norte.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
359, de 17 de agosto de 2011, que outorga permissão à Rádio Santa Cruz AM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Santa Cruz, Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 117, DE 2012 (Mensagem nº 262, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 359, de 17 de agosto de 2011, que outorga
permissão à Rádio Santa Cruz AM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, no Município de Santa Cruz, Estado do Rio Grande do Norte.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato que outorga permissão à Rádio Santa Cruz AM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
I – Voto do Relator
A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Rádio Santa Cruz AM Ltda. atendeu aos requi-sitos da legislação específica e obteve a maior pon-tuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.
Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se re-fere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o pro-cesso teve início no Ministério das Comunicações em 05 de novembro de 2011, com a publicação do Edital
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30347
de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 24 de agosto de 2011, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 15 de junho de 2012.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Paulo Wagner, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Santa Cruz AM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Santa Cruz, Estado do Rio Grande do Norte.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
359, de 17 de agosto de 2011, que outorga permissão à Rádio Santa Cruz AM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Santa Cruz, Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Paulo Wagner, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Paulo Wagner, à TVR nº 117/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado,
Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 660, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 118/2012 MSC Nº 262/2012
Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Paraisópolis, Estado de Minas Gerais.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 545, de 06 de dezembro de 2011, que outorga per-missão ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Paraisópolis, Es-tado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 118, DE 2012 (Mensagem nº 262, de 2012)
Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 545, de 06 de dezembro de 2011, que outorga permissão ao Sistema Itaunense de Ra-diodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Paraisó-polis, Estado de Minas Gerais.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMU-NICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga per-
30348 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
missão ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pelo Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. aten-deu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada.
Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se re-fere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o pro-cesso teve início no Ministério das Comunicações em 22 de fevereiro de 2000, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 14 de dezembro de 2011, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 15 de junho de 2012.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Fábio Ramalho, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Paraisópolis, Estado de Minas Gerais.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 545, de 06 de dezembro de 2011, que outorga per-missão ao Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Paraisópolis, Es-tado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Fábio Ramalho, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Fábio Ramalho, à TVR nº 118/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 661, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR 142/2012 MSC 273/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção ONG Rádio Comunitária Mão Amiga a
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30349
executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Quissamã, Estado do Rio de Janeiro.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
204, de 06 de junho de 2011, que autoriza a Associa-ção ONG Rádio Comunitária Mão Amiga a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Quissamã, Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 142, DE 2012 (Mensagem nº 273, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 204, de 06 de junho de 2011, que autoriza a Associação ONG Rádio Comunitária Mão Amiga a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Quissamã, Estado do Rio de Janeiro.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato que autoriza a Associação ONG Rádio Comunitária Mão Amiga a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execu-ção de serviço de radiodifusão comunitária é regulada
pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Associação ONG Rádio Comunitária Mão Amiga atendeu aos requisitos da legislação específica e re-cebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Arolde de Oliveira, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção ONG Rádio Comunitária Mão Amiga a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Quissamã, Estado do Rio de Janeiro
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
204, de 06 de junho de 2011, que autoriza a Associa-ção ONG Rádio Comunitária Mão Amiga a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Quissamã, Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Arolde de Oliveira, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Arolde de Oliveira, à TVR nº 142/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner,
30350 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 662, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº150/2012 MSC Nº 273/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Comunicação e Cultura do Município de Cascavel a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Cascavel, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
261, de 08 de julho de 2011, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura do Município de Cascavel a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Cascavel, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº150, DE 2012 (Mensagem nº 273, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 261, de 08 de julho de 2011, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura do Município de Cascavel a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cascavel, Es-tado do Paraná.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal,
a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comuni-cações, o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura do Município de Cascavel a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Comunitária de Comunicação e Cultura do Município de Cascavel atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Comunicação e Cultura do Município de Cascavel a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Cascavel, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
261, de 08 de julho de 2011, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura do Município de Cascavel a executar, pelo prazo de dez anos, sem
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30351
direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Cascavel, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Sandro Alex, à TVR Nº nº 150/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Missionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo Nogueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 663, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 175/2012 MSC Nº 277/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural Rádio Comunitária Turvo a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Turvo, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 72, de 22 de março de 2011, que autoriza a Asso-ciação Cultural Rádio Comunitária Turvo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Turvo, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº175, DE 2012 (Mensagem nº 277, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 72, de 22 de março de 2011, que autoriza a Associação Cultural Rádio Comunitária Turvo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Turvo, Estado do Paraná.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunica-ções, o ato que autoriza a Associação Cultural Rádio Comunitária Turvo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Cultural Rádio Comunitária Turvo atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outor-ga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
30352 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural Rádio Comunitária Turvo a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Turvo, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 72, de 22 de março de 2011, que autoriza a Asso-ciação Cultural Rádio Comunitária Turvo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Turvo, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Sandro Alex, à TVR Nº nº 175/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 664, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 176/2012 MSC Nº 277/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural da Integração e Desenvolvi-
mento de Quatro Barras (ACIDQB) a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Quatro Barras, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
120, de 10 de maio de 2011, que autoriza a Associação Cultural da Integração e Desenvolvimento de Quatro Barras (ACIDQB) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Quatro Barras, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº176, DE 2012 (Mensagem nº 277, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 120, de 10 de maio de 2011, que autoriza a Associação Cultural da Integração e De-senvolvimento de Quatro Barras (ACIDQB) a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Quatro Barras, Estado do Paraná.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Cultural da Integração e Desenvolvimen-to de Quatro Barras (ACIDQB) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30353
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Cultural da Integração e Desenvolvimento de Quatro Barras (ACIDQB) atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural da Integração e Desenvolvi-mento de Quatro Barras (ACIDQB) a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Quatro Barras, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
120, de 10 de maio de 2011, que autoriza a Associação Cultural da Integração e Desenvolvimento de Quatro Barras (ACIDQB) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Quatro Barras, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Sandro Alex, à TVR Nº nº 176/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:
Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 665, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 180/2012 MSC Nº 277/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária, Cultural e de Radiodifu-são de Três Arroios – ACERATRES a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Três Arroios, Estado do Rio Grande do Sul.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
144, de 24 de maio de 2011, que autoriza a Associa-ção Comunitária, Cultural e de Radiodifusão de Três Arroios – ACERATRES a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Três Arroios, Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº180, DE 2012 (Mensagem nº 277, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 144, de 24 de maio de 2011, que autoriza a Associação Comunitária, Cultural e de Ra-diodifusão de Três Arroios – ACERATRES a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-
30354 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
difusão comunitária no Município de Três Arroios, Estado do Rio Grande do Sul.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comuni-cações, o ato que autoriza a Associação Comunitária, Cultural e de Radiodifusão de Três Arroios – ACERA-TRES a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Comunitária, Cultural e de Radiodifusão de Três Arroios – ACERATRES atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Arolde de Oliveira, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária, Cultural e de Radiodifu-são de Três Arroios – ACERATRES a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito
de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Três Arroios, Estado do Rio Grande do Sul.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
144, de 24 de maio de 2011, que autoriza a Associa-ção Comunitária, Cultural e de Radiodifusão de Três Arroios – ACERATRES a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Três Arroios, Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Arolde de Oliveira, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Arolde de Oliveira, à TVR Nº nº 180/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 666, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 186/2012 MSC Nº 277/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Unidos de Bonito de Mi-nas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bonito de Minas, Estado de Minas Gerais.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30355
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
173, de 06 de junho de 2011, que autoriza a Associa-ção Comunitária Unidos de Bonito de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bonito de Minas, Estado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Antonio Imbassahy, Presidente em exercício.
TVR Nº186, DE 2012 (Mensagem nº 277, de 2012)
Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 173, de 06 de junho de 2011, que autoriza a As-sociação Comunitária Unidos de Bonito de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bonito de Minas, Estado de Minas Gerais.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato que autoriza a Associação Comunitá-ria Unidos de Bonito de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Comunitária Unidos de Bonito de Minas atendeu aos requisitos da legislação específica e re-
cebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 17 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Unidos de Bonito de Mi-nas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bonito de Minas, Estado de Minas Gerais.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
173, de 06 de junho de 2011, que autoriza a Associa-ção Comunitária Unidos de Bonito de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bonito de Minas, Estado de Minas Gerais.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 17 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Eduardo Azeredo, à TVR Nº nº 186/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião
30356 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Antonio Imbassahy, Presidente em exercício.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 667, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 191/2012 MSC Nº 277/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Comunicação e Cultura de Treviso a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Treviso, Estado de Santa Catarina.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
186, de 6 de junho de 2011, que autoriza a Associa-ção de Comunicação e Cultura de Treviso a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Treviso, Estado de Santa Catarina.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº191, DE 2012 (Mensagem nº 277, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 186, de 6 de junho de 2011, que autoriza a Associação de Comunicação e Cultura de Treviso a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Treviso, Estado de Santa Catarina.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato que autoriza a Associação de Comu-nicação e Cultura de Treviso a executar, pelo prazo
de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execu-ção de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Associação de Comunicação e Cultura de Trevi-so atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012.Deputado Rogério Peninha MendonçaRelator
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Comunicação e Cultura de Treviso a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Treviso, Estado de Santa Catarina.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
186, de 6 de junho de 2011, que autoriza a Associa-ção de Comunicação e Cultura de Treviso a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Treviso, Estado de Santa Catarina.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Rogério Peninha Mendonça, Relator.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30357
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Rogério Peninha Mendonça, à TVR Nº nº 191/2012, nos termos do Projeto de Decreto Le-gislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 668, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 199/2012 MSC Nº 286/2012
Aprova o ato que outorga concessão à Empresa de Comunicação Piemonte Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Campina Grande, Estado da Paraíba.
O Congresso Nacional decreta:Art.1º É aprovado o ato constante do Decreto de
22 de junho de 2012, que outorga concessão à Em-presa de Comunicação Piemonte Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Campina Grande, Estado da Paraíba.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº199, DE 2012 (Mensagem nº 286, de 2012)
Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 22 de junho de 2012, que outorga concessão
à Empresa de Comunicação Piemonte Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Municí-pio de Campina Grande, Estado da Paraíba.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato que outorga concessão à Empresa de Comunicação Piemonte Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Empresa de Comunicação Piemonte Ltda. aten-a Empresa de Comunicação Piemonte Ltda. aten- aten-deu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radio-difusão de sons e imagens.
Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministé-rio das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomenda-ção nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o processo teve início no Ministério das Comunicações em 13 de março de 2001, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo
30358 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 26 de abril de 2012, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 25 de junho de 2012.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 17 de Agosto de 2012. – De-putado Manoel Junior, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que outorga concessão à Empresa de Comunicação Piemonte Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Campina Grande, Estado da Paraíba.
O Congresso Nacional decreta:Art.1º É aprovado o ato constante do Decreto de
22 de junho de 2012, que outorga concessão à Em-presa de Comunicação Piemonte Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Campina Grande, Estado da Paraíba.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 17 de Agosto de 2012. – De-putado Manoel Junior, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião extraordinária reali-zada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorá-vel do Relator, Deputado Manoel Junior, à TVR Nº nº 199/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião
Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 669, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 202/2012 MSC Nº 287/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção da Rádio Comunitária Shalon FM a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Goiânia, Es-tado de Goiás.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
775, de 20 de novembro de 2008, que autoriza a As-sociação da Rádio Comunitária Shalon FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Goiânia, Estado de Goiás.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº202, DE 2012 (Mensagem nº 287, de 2012)
Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 775, de 20 de novembro de 2008, que autoriza a Associação da Rádio Comunitária Shalon FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Goiânia, Estado de Goiás.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato que autoriza a Associação da Rádio Comunitária Shalon FM a executar, pelo prazo de dez
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30359
anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação da Rádio Comunitária Shalon FM atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outor-ga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Arolde de Oliveira, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção da Rádio Comunitária Shalon FM a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Goiânia, Es-tado de Goiás.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
775, de 20 de novembro de 2008, que autoriza a As-sociação da Rádio Comunitária Shalon FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Goiânia, Estado de Goiás.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Arolde de Oliveira, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Arolde de Oliveira, à TVR Nº nº 202/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 670, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 207/2012 MSC Nº 287/2012
Aprova o ato que autoriza a Sociedade Luiza Távora a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Potengi, Estado do Ceará.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
744, de 24 de agosto de 2010, que autoriza a Socie-dade Luiza Távora a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Potengi, Estado do Ceará.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº207, DE 2012 (Mensagem nº 287, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 744, de 24 de agosto de 2010, que autoriza a Sociedade Luiza Távora a executar, pelo
30360 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Potengi, Estado do Ceará.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato que autoriza a Sociedade Luiza Távo-ra a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Sociedade Luiza Távora atendeu aos requisitos da le-gislação específica e recebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Ariosto Holanda, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Sociedade Luiza Távora a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Potengi, Estado do Ceará.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
744, de 24 de agosto de 2010, que autoriza a Socie-dade Luiza Távora a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Potengi, Estado do Ceará.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Ariosto Holanda, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Ariosto Holanda, à TVR Nº nº 207/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 671, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 208/2012 MSC Nº 287/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Assistencial e Cultural Baraunense a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Baraúna, Estado do Rio Grande do Norte.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
751, de 24 de agosto de 2010, que autoriza a Asso-ciação Assistencial e Cultural Baraunense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30361
serviço de radiodifusão comunitária no Município de Baraúna, Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº208, DE 2012 (Mensagem nº 287, de 2012)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 751, de 24 de agosto de 2010, que autoriza a Associação Assistencial e Cultural Barau-nense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Baraúna, Estado do Rio Grande do Norte.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato que autoriza a Associação Assistencial e Cultural Baraunense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Assistencial e Cultural Baraunense atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outor-ga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada
a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Paulo Wagner, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Assistencial e Cultural Baraunense a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Baraúna, Estado do Rio Grande do Norte.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº
751, de 24 de agosto de 2010, que autoriza a Asso-ciação Assistencial e Cultural Baraunense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Baraúna, Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Paulo Wagner, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião extraordinária reali-zada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorá-vel do Relator, Deputado Paulo Wagner, à TVR Nº nº 208/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
30362 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 672, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 214/2012 MSC Nº 287/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Radiodifusão Cultural de Triunfo a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Triunfo, Esta-do do Rio Grande do Sul.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 938, de 14 de outubro de 2010, que autoriza a As-sociação Radiodifusão Cultural de Triunfo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Triunfo, Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº214, DE 2012 (Mensagem nº 287, de 2012)
Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 938, de 14 de outubro de 2010, que autoriza a Associação Radiodifusão Cultural de Triun-fo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Triunfo, Estado do Rio Grande do Sul.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comuni-cações, o ato que autoriza a Associação Radiodifusão Cultural de Triunfo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-
te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Radiodifusão Cultural de Triunfo atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outor-ga para executar serviço de radiodifusão comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Arolde de Oliveira, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Radiodifusão Cultural de Triunfo a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Triunfo, Esta-do do Rio Grande do Sul.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 938, de 14 de outubro de 2010, que autoriza a As-sociação Radiodifusão Cultural de Triunfo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Triunfo, Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Arolde de Oliveira, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Arolde de Oliveira, à TVR Nº nº
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30363
214/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legisla-tivo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 673, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 217/2012 MSC Nº 287/2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Comunicação e Cultura de Piên a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piên, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 1041, de 08 de novembro de 2010, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Piên a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piên, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 24 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº217, DE 2012 (Mensagem nº 287, de 2012)
Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 1041, de 08 de novembro de 2010, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Piên a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço
de radiodifusão comunitária no Município de Piên, Estado do Paraná.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, a Presidência da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunica-ções, o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Piên a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.
Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Piên atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outorga para executar serviço de radiodifu-são comunitária.
A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Comunicação e Cultura de Piên a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de
30364 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
radiodifusão comunitária no Município de Piên, Estado do Paraná.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria
nº 1041, de 08 de novembro de 2010, que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Piên a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Piên, Estado do Paraná.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Sandro Alex, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião extraordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Sandro Alex, à TVR Nº nº 217/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 674, DE 2012
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)
TVR Nº 2601/11 MSC Nº 718/10
Aprova o ato que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda, para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul.
O Congresso Nacional decretaArt. 1º. É aprovado o ato constante do Decreto
de 4 de setembro de 2009, que declara perempta a
concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda, para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul.
Art.2º. Este Decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Comissões, 24 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.
TVR Nº 2.601/11 (Mensagem nº 718/2010)
Submete à apreciação do Congres-so Nacional, o ato constante do Decreto Legislativo de 4 de setembro de 2009, que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda. Para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
PARECER VENCEDOR
De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda., no Município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul, para explorar serviço de radio-difusão sonora em ondas médias.
A Rádio Tramandaí Ltda., por intermédio do De-Rádio Tramandaí Ltda., por intermédio do De-, por intermédio do De-creto nº 86.169, de 29 de junho de 1981, recebeu a outorga para o mencionado serviço, porém a entidade não apresentou requerimento para sua renovação, cujo prazo expirou em 31 de julho de 2001, e que deveria ter sido requerida no período compreendido entre 31 de fevereiro de 2001 a 31 de maio de 2001, conforme Parecer n.º 0948 – 1.04/2009 da Consultoria Jurídica do Ministério das Comunicações constante no processo.
Tendo em vista que a entidade não requereu a sua renovação no período legal, compreendido entre os 6 (seis) e os 3 (três) meses anteriores ao término das respectivas concessões ou permissões, confor-me o caso, de acordo com o artigo 3º do Decreto nº 88.066, de 26 de janeiro de 1983, o Ministério das Comunicações encaminhou projeto de decreto de pe-rempção da outorga.
Atendendo ao disposto no art. 223 da Constitui-ção, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produ-zirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30365
Submetido à apreciação da Comissão de Ciên-cia e Tecnologia, Comunicação e Informática, o relator, ilustre deputado Aureo, apresentou parecer pela rejei-ção do ato do Poder Executivo, com apresentação de Projeto de Decreto Legislativo.
É o relatório.
VOTO
Para melhor compreensão da proposição ora em análise, faz-se necessário, previamente, entender os institutos jurídicos da “perempção” e da “decadên-cia” prevista no Código de Processo Civil, além de nos ater a noções de Direito Constitucional e Direito Administrativo, sem os quais a fundamentação ficaria comprometida.
Não poderia ser diferente já que estamos falando de um ato administrativo do Poder Público que resultou na perempção de um direito, qual seja, o de explorar por meio de concessão serviço público de radiodifusão.
A palavra perempção, do latim peremptione, sig-nifica destruição, extinção, De Plácido e Silva assim cuida de perempção:
Perempção: “(...) No sentido técnico do Direi-to, perempção tem conceito próprio, embora resulte na extinção ou na morte do direito de ação. E, assim, exprime propriamente o aniquilamento ou a extinção, relativamente ao direito para praticar um ato processual ou continuar o processo, quando, dentro de um prazo definido e definitivo, não se exercita o direito de agir ou não se pratica o ato. Está sim integrada no sentido genérico de perecimento. (“De Plácido e Silva. Vocabulário jurídico, Ed. Forense, 18ª edição, Rio de Janeiro, 2001, pp. 602/612).
A perempção da concessão é a pena que o au-tor sofre por decair do direito de renovar. No caso em análise, foi concedido ao empresário Eloi Braz Ses-sim, proprietário do grupo EBS de Comunicação, que engloba a Rádio Tramandaí, o direito de explorar, por meio da concessão outorgada pelo Poder Público, o sistema de radiodifusão em ondas médias no municí-pio gaúcho de Tramandaí.
A decadência ocorreu, exclusivamente, por ne-gligência do empresário que não observou o prazo legal “definido e definitivo” previsto na Lei 4117/62, que institui o Código Brasileiro de Telecomunicações.
Vejamos agora, as implicações do instituto da decadência.
Decadência (ou Caducidade), do latim cadens/de cadere, significa cair, decair, cessar, perecer no tempo. A decadência importa o desaparecimento, a extinção de um direito material pelo fato de seu titular não exercê-lo durante um prazo estipulado na lei. Como se vê, relaciona-se a decadência com os
direitos cujos exercício se acha limitado no tempo, de tal forma que, ou se exercem dentro do prazo legal ou desaparecem. O objetivo da decadência, repita-se, é o próprio direito material, cujo exercício se encontra, desde seu nascimento, limitado no tempo. (ACQUA-VIVA, Marcus Cláudio. “Dicionário Jurídico Brasileiro”, São Paulo: Ed. Jurídica Brasileira, 2000, pág. 445)
Na obra clássica sobre Teoria Geral o Processo, os grandes processualistas Antonio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pelegrini Grinover e Cândido Rangel Di-namarco lecionam que:
“o tempo deve ser levado em consideração pelo legislador sob dois aspectos: a) determinando a época em que se devem exercer os atos processuais; b) estabelecendo prazos para sua execução. Termos – ou prazos – são a distância temporal entre os atos do processo. Os prazos distinguem-se em ordinários e peremptórios. Caracterizam-se estes pela sua absoluta imperatividade sobre as partes, as quais não podem alterá-los para mais ou menos (...) a peremptoriedade tem ainda outro sentido, significan-do que a preclusão operada pela sua inobservância independe de ser lançado nos autos o seu decurso” (“Teoria Geral do Processo”, 23ª edição, São Paulo: Ed. Malheiros, 2007, págs.345/352)
Mais adiante, afirmam que:“é conveniente que assim seja, em virtude do
predomínio do interesse público sobre o particular, a exigir que a relação processual, uma vez iniciada, se desenvolva e conclua no mais breve tempo possível (...) O Estado moderno não só retira dos interessados, em grande parte, a solução privada dos seus confli-tos, como ainda impõe limites à atividade individual no curso do processo, a fim de que este proceda com rapidez e regularidade”. (ibidem).
O prazo decadencial é fatal e o seu fundamento é a segurança das relações jurídicas que, por sua vez, sustenta todo o ordenamento jurídico brasileiro. Viver num Estado Democrático de Direito, implica viver em conformidade com a lei vigente em nosso país.
Um dos maiores nomes da doutrina do Direito Administrativo em nosso país, a jurista Maria Sylvia Zanella Di Pietro, assevera que “o princípio da Segu-rança jurídica tem muita relação com a ideia de respeito à boa-fé (...) o princípio está na base das normas sobre prescrição e decadência”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. “Direito Administrativo”, 24ª edição, São Paulo: Ed. Atlas, 2011, pág. 81).
O Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei nº 4117/62), determina que:
“Art. 33 Os serviços de telecomunicações, não executados diretamente pela União, poderão ser ex-
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plorados por concessão, autorização ou permissão, observadas as disposições da presente lei.....................................................................................
§ 3º. Os prazos de concessão e autorização serão de 10 (dez) anos para o serviço de radiodifusão sonora e de 15 (quinze) anos para o de televisão, podendo ser renovados por períodos sucessivos e iguais (...)
§ 4º. Havendo a concessionária requerido, em tempo hábil, a prorrogação da respectiva concessão ter-se-á a mesma como deferida se o órgão compe-tente não decidir dentro de 120 (cento e vinte) dias”.....................................................................................
O ato de não renovar a concessão outorgada a Rádio Tramandaí para explorar radiodifusão de ondas médias, está em conformidade com o princípio da le-galidade; o Poder Público somente agiu porque assim determina a lei.
Ora, a Administração pública não pode ficar a mercê da negligência do interessado, ou, daquele que deveria ser o maior interessado, sob pena, de violar o princípio constitucional da impessoalidade.
É razoável imaginar que nos procedimentos de interesse do administrado, no caso, a renovação da concessão, a Administração não tem o dever de pros-segui-los por si própria ante a inércia do interessado.
Outra questão que devemos abordar na análise da presente proposição, diz respeito ao princípio da moralidade. Sua importância é tamanha no contexto das atividades administrativas que deve ser observa-do por ambas às partes, ou seja, pela Administração Pública e pelo administrado.
Nesse sentido, é o entendimento de Maria Silvia Zanella Di Pietro:
“(...) Mesmo os comportamentos ofensivos da moral comum implicam ofensa ao princípio da moralidade administrativa. Além disso, o princípio deve ser observado não apenas pelo administrador, mas também pelo particular que se relaciona com a Administração pública.
Em resumo, sempre que em matéria adminis-trativa se verificar que o comportamento da Adminis-tração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia comum de honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moralidade admi-nistrativa.” (Ob. Cit., pág. 74)
A Rádio Tramandaí, a qual esta proposição se refere, pertence ao grupo EBS de Comunicações, de propriedade do empresário Elói Braz Sessim que, du-rante o período de vigência da concessão outorga-da para exploração do serviço de radiodifusão sonora
em ondas médias, no Município de Tramandaí – RS., também foi prefeito deste município e do município gaúcho de Cidreira.
Ocorre que, o empresário tem sido acusado de inúmeros crimes que resultaram num total de 208 processos envolvendo, em sua maioria, questões de direto público. Vale ressaltar que, dentre os processos baixados, o referido empresário figurava como réu em 23 ações de improbidade administrativa.
Dos 101 processos na ativa, ou seja, tramitando na esfera jurídica sem uma decisão definitiva, merece atenção os 27 processos que se encontram no Supremo Tribunal Federal, órgão de cúpula do Poder Judiciário, responsável por “guardar” a nossa Constituição Fede-ral. Dois processos tratam de “Crimes praticados por funcionários públicos contra a Administração em geral” (AI/430526 e AI/212329), outro processo que implica em crime de responsabilidade (AI/482553), além de outro processo penal extinto por falta de de-fesa do réu, no caso, o empresário Eloi Braz Sessim. (Fonte: site do STF)
Conforme se observa, essa situação é, no mínimo, constrangedora, uma vez que, o referido proprietário da Rádio Tramandaí, Sr. Eloi Braz Sessim, na época dos fatos narrados, agia em nome das Administração Pública, ora como agente político (prefeito), ora como concessionário e, sendo assim, estava sujeito, esse tempo todo, aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e da impessoalidade, que foram violados.
Cumpre salientar que, o § 3º do art. 33 do Código Brasileiro de Telecomunicação, reafirma a importância da moralidade, especificamente, nas relações entre o Poder Público e as concessionárias que exploram serviços de radiodifusão. Vejamos.
“Art. 33. ................................................§ 3º. Os prazos de concessão e autori-
zação serão de 10 (dez) anos para o serviço de radiodifusão sonora e de 15 (quinze) anos para o de televisão, podendo ser renovados por períodos sucessivos e iguais se os con-cessionários houverem cumprido todas as obrigações legais e contratuais, mantido a mesma idoneidade técnica, financeira e mo-ral, e atendido o interesse público”.
Mais adiante, o art. 67, parágrafo único dispõe:
Art. 67. A perempção da concessão ou autoriza-ção será declarada pelo Presidente da República, pre-cedendo parecer do Conselho Nacional de Telecomu-nicações, se a concessionária ou permissionária decair do direito à renovação (Substituído pelo Decreto-lei nº 236, de 28.2.1967)
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Parágrafo único. O direito a renovação decor-re do cumprimento pela empresa, de seu contrato de concessão ou permissão, das exigências legais e regulamentares, bem como das finalidades educa-cionais, culturais e morais a que se obrigou, e de per-sistirem a possibilidade técnica e o interesse público em sua existência
É importante notar que, a referida Lei utiliza a conjunção “se” como cláusula resolutiva. Em outras palavras, a renovação da concessão só será possível “se” observadas as “exigências legais” (Ex. prazos) e obedecida a sua “finalidade moral”.
Assim, conclui-se que o titular do direito de con-cessão outorgado pelo Poder Público para a prestação do serviço público de radiodifusão, Sr.Eloi Braz Sessim, padece de idôniedade moral, requisito constitucional e legal exigido para o exercício de suas funções como concessionário.
A decisão do Poder Executivo de declarar pe-rempta a concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda, para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias no município de Tramandaí, Estado do Rio Grane do Sul, é legítima, esta amparada pelo en-tendimento da doutrina mais elevada no assunto, pelo princípio constitucional da legalidade e moralidade, pelo princípio geral do Direito Processual da economia e da instrumentalidade das formas e pelas disposições do Código Brasileiro de Telecomunicações.
Diante do exposto, o voto é pela APROVAÇÃO do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de De-creto Legislativo que ora apresentamos.
Sala das Comissões, 3 de julho de 2012. – De-putado Décio Lima.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Aprova o ato que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda, para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul.
O Congresso Nacional decretaArt. 1º. É aprovado o ato constante do Decreto
de 4 de setembro de 2009, que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda, para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul.
Art.2º. Este Decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Comissões, 3 de julho de 2012. – De-putado Décio Lima.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião extraordinária rea-lizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação do parecer favorável vencedor do Relator, Deputado Décio Lima, à TVR Nº nº 2.601/2011, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Passou a constituir voto em separado o parecer do Deputado Aureo, primitivo relator.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro e
Antonio Imbassahy – Vice-Presidentes, Ariosto Holan-da, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Luciana Santos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Mis-sionário José Olimpio, Paulo Foletto, Paulo Wagner, Professor Sérgio de Oliveira, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo No-gueira, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Vilalba, Augusto Coutinho, Claudio Cajado, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, Marina Santanna, Newton Lima e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Eduardo Azeredo, Presidente.
VOTO EM SEPARADO
I – Relatório
De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, a Presidência da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul.
Consta da documentação anexa à Mensagem enviada pela Presidência da República o Parecer n.º 0948 – 1.04/2009 da Consultoria Jurídica do Ministé-rio das Comunicações, relacionado à folha 41 do pro-cesso, no qual se menciona que a Rádio Tramandaí Ltda., por intermédio do Decreto nº 86.169, de 29 de junho de 1981, recebeu a outorga para o supracitado serviço. A entidade, porém, não teria requerido a re-novação da outorga, cujo prazo expirou em 31 de ju-lho de 2001. O pedido deveria ter sido apresentado no período compreendido entre 28 de fevereiro de 2001 a 31 de maio de 2001.
Tendo em vista que a entidade não requereu a sua renovação no período legal, compreendido entre os 6 (seis) e os 3 (três) meses anteriores ao término das respectivas concessões ou permissões, confor-
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me o caso, de acordo com o artigo 3º do Decreto nº 88.066, de 26 de janeiro de 1983, o Ministério das Comunicações encaminhou projeto de decreto de pe-rempção da outorga.
Laudo da Anatel constante às folhas 36 a 39 do processo demonstram que a emissora opera com nor-malidade e dispõe de responsável técnico, ainda que diversas infrações tenham sido constatadas.
Atendendo ao disposto no art. 223 da Constitui-ção, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produ-zirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre a matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, do art. 32 do Regimento Interno.
II – VOTO
Da finalidade do exame do ato do Poder Executivo
A análise conduzida por esta Comissão sobre a matéria deve respeitar o disposto no art.. 223 da Cons-tituição Federal, que determina:
“Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e au-torização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
§ 1º O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, §§ 2º e 4º, a contar do recebimento da mensagem.
§ 2º A não-renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal.
§ 3º O ato de outorga ou renovação so-mente produzirá efeitos legais após delibe-ração do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.
§ 4º O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial.
§ 5º O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.”
A apreciação do ato do Poder Executivo por esta Casa não tem caráter puramente técnico, tendo em vista que o caput do art. 223 reserva a competência de outorgar e renovar a concessão, permissão ou au-torização ao Poder Executivo. A este compete, pois, o exame do pleito quanto à sua oportunidade e quanto
ao cumprimento de exigências técnicas e administra-tivas pelo requerente.
Já ao Poder Legislativo é demandado que aprecie o ato do Poder Executivo propriamente dito. Devemos, pois, nos debruçar sobre os aspectos formais e mate-riais dessa decisão, para verificar se os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que devem nortear a atuação do Estado, foram plenamente atendidos e se o devido processo administrativo e o direito ao contraditório e à ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, fi-caram assegurados (CF, art. 5º incisos LV e LXXVIII e art. 37, caput).
Da renovação da outorga do período antecedente (1991 a 2001)
Para que a adequada compreensão dos fatos possa ser construída, pareceu-nos indispensável es-tudar o processo renovatório anterior, que resultou em decreto de renovação da outorga em exame para o período transcorrido entre 1991 e 2001. Trata-se da Mensagem nº 1.150, de 1995, que foi enviada a esta Casa com quatro anos de atraso pelo Poder Executivo, situação que se repete em vários outros processos.
Nos anos seguintes, esta Comissão oficiou à entidade interessada por diversas vezes, solicitando documentos adicionais que complementassem o pro-cesso de análise, em vista das exigências estabele-cidas pelas resoluções de nossa lavra, como requisi-tos para o exame da matéria. Menciono, entre estes, os ofícios de nº 142/96, de 10 de junho de 1996, nº 253/97, de 7 de abril de 1997, constantes dos autos, às folhas 209 e 210.
Em 10 de julho de 2002, a Câmara dos Deputados fez publicar no DOU, às pag. 90 a 94, aviso de que a interessada encontrava-se com a documentação incom-pleta, referente à renovação de outorga. Ademais, em 7 de maio de 2003, a Câmara fez publicar, na Seção 3, pag. 85 a 88, do DOU, aviso prorrogando, por 60 dias, o prazo para encaminhamento da documentação faltante (folhas 219 a 228).
Portanto, esta Casa gerou, ela própria, a evidência de que sustentava um trâmite administrativo relacio-nado com a outorga em exame, a rigor já caducada, referente ao período de 1991 a 2001.
Em 31 de maio de 2004, a interessada encami-nhou ofício a esta Comissão, atendendo parcialmente a tais pleitos, mediante envio de declaração de que não infringia dispositivos constitucionais, prova de re-gularidade com as fazendas estadual e federal, cópia da RAIS e registro da sua composição acionária (fo-lhas 211 a 218).
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Note-se, a interessada teria que requerer a reno-vação para novo período de outorga entre 28 de feve-reiro de 2001 a 31 de maio de 2001 e, nesse ínterim, tinha outro processo de renovação ainda tramitando e recebia ofícios administrativos nossos, desta Comis-são, relativos ao mesmo.
Isto, por certo, gerou expectativa de que a maté-ria estivesse em análise, tumultuando a formação de novo processo. E esta Casa fez publicar, nos anos se-guintes, avisos no DOU relacionados com uma outorga cujo prazo já havia decaído, agravando tal percepção. E mais, em 2004, três anos após o encerramento do prazo para submissão do pedido de renovação refe-rente ao período de 2001 a 2011, a interessada ainda encaminhava documentos a esta Comissão.
O próprio Ministério das Comunicações contri-buiu, posteriormente, para agravar essa situação de desordem administrativa, ao enviar à emissora o ofício 195/2006, de 6 de setembro de 2006, informando que a renovação anterior havia sido requerida de volta ao Congresso e encontrava-se naquele Ministério para regularização (folhas 230 e 231). Enfatizou, em parti-cular, naquela missiva:
“Por essa razão, retornaram os autos a este Ministério das Comunicações para ado-ção de medidas que, em sendo atendidas, possibilitarão o assentimento do Congresso Nacional quanto ao pedido de renovação de outorga apresentado”.
O Ministério assegurou, na oportunidade, prazo de 45 dias para resposta da emissora.
Da declaração de perempção da outorga
Voltando, pois, ao processo atualmente em exa-me, referente à perempção da outorga da Rádio Tra-mandaí Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias no Município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul, entendemos ser incor-reta a aplicação ao caso do artigo 67 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que assim dispõe:
“Art. 67. A perempção da concessão ou autorização será declarada pelo Presidente da República, precedendo parecer do Conselho Nacional de Telecomunicações, se a conces-sionária ou permissionária decair do direito à renovação.
Parágrafo único. O direito a renovação decorre do cumprimento pela empresa, de seu contrato de concessão ou permissão, das exigências legais e regulamentares, bem como das finalidades educacionais, culturais e morais a que se obrigou, e de persistirem a
possibilidade técnica e o interesse público em sua existência.”
A Rádio Tramandaí Ltda. mostrou interesse pela concessão, tendo em vista que encaminhou a esta Comissão, em 2004, documentos relacionados à sua situação. E obteve, em 2006, declaração do Ministério das Comunicações asseverando que um pedido de renovação teria sido apresentado!
Se o pedido citado se referia a um processo que, na prática, já havia caducado, isso mais revela uma situação de imperícia do Poder Público, para a qual concorreram todas as instituições envolvidas no seu trâmite, do que falta de vontade da interessada. Se a emissora interagiu com órgão da União de modo erra-do e obteve uma reposta errada, o fato é que a obteve.
Segundo informações da interessada, constan-tes de ação ordinária relativa a pedido de antecipa-ção de tutela, apresentado na Justiça Federal do DF, e protocolada sob o nº 286667920104013400, em 8 de junho de 2010, a emissora buscou junto ao Minis-tério das Comunicações a anulação do Processo Ad-ministrativo 53000.008289/2007, processo este que subsidiou o Decreto de perempção ora em análise. A referida documentação se encontraria no Processo Administrativo nº 53000.001191/2010, instaurado a partir dessa iniciativa.
O motivo apontado pela Rádio Tramandaí Ltda. para uma anulação do Decreto que declarou perempta sua concessão é o de que não houve garantia da ampla defesa e do contraditório no Processo Administrativo nº 53000.008289/2007, já que este processo tramitou à sua revelia, uma vez que a mesma não teria sido comunicada do seu teor, a não ser no momento da decisão final. Argumentou a interessada que o próprio Ministério das Comunicações teria reconhecido que a Rádio Tramandaí Ltda. não foi informada do processo de perempção, tendo em vista que as correspondências enviadas tiveram retorno negativo do aviso de recebi-mento. Por tal razão, o Ministério procedeu à publica-ção de edital de convocação da emissora.
Observe-se que, dias após a publicação do refe-rido edital, o próprio Ministério encontrou o endereço correto da Rádio Tramandaí Ltda., vez que técnicos da Anatel foram enviados à estação para fazer vistoria da mesma, constatando a operacionalidade da rádio. No entanto, não houve qualquer modificação da conduta do Poder Concedente em relação à emissora, consubs-tanciada em nova correspondência ou convocação.
Do voto
Entendemos, pelo exposto, que os aspectos for-mais do processo renovatório não foram cumpridos de modo cabal neste caso.
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É importante considerar também que a suspensão de funcionamento da emissora privará a comunidade de um canal de exercício de seu direito de comunicação, pelo longo período necessário ao estabelecimento de outra rádio para operar na mesma frequência. Além de frustrar as demandas da comunidade pela progra-mação, o fechamento da emissora causará perda de empregos e renda.
Os fatos relatados evidenciam que o Decreto de 4 de setembro de 2009, que declara a perempção da concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda., está fundamentado em um processo que foi conduzido em clima de desordem administrativa que poderá ter con-fundido a interessada. Nessa conjuntura, desconside-rou as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório da emissora. E possivelmente resultará em prejuízos sociais e econômicos de monta à comu-nidade local de Tramandaí. Motivos suficientes, em suma, para recomendarmos sua rejeição.
Por estes motivos, somos pela REJEIÇÃO do Ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Aureo, PRTB/RJ.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012
Rejeita o ato que declara perempta a concessão outorgada à Rádio Tramandaí Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É rejeitado o ato constante do decreto
de 4 de setembro de 2009, que declara perempta a concessão outorgada da Rádio Tramandaí Ltda. para explorar, serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 21 de agosto de 2012. – De-putado Aureo, PRTB/RJ.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 675, DE 2012 (Do Sr. Policarpo)
Determina a sustação da Instrução Normativa nº 1, de 30 de setembro de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego, por exorbitar do poder regulamentar, conforme art. 49, V, da Constituição Federal.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Congresso Nacional suspende a eficá-
cia da Instrução Normativa nº 1, de 30 de setembro de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego, que dispõe sobre a cobrança da contribuição sindical dos servidores e empregados públicos, por exorbitar do poder regulamentar.
Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Em que pese essa discussão acerca da lega-lidade do pagamento da contribuição sindical pelos servidores públicos estatutários não seja recente, este tema voltou ao debate após a publicação, pelo Minis-tério do Trabalho e Emprego, da Instrução Normativa nº 1, de 30 de setembro de 2008, a qual dispõe sobre a cobrança da contribuição sindical dos servidores e empregados públicos.
Ressalte-se que o próprio Ministério do Trabalho, em 2005, havia se manifestado, por meio de Nota Téc-nica da Coordenação-Geral das Relações de Trabalho da Secretaria das Relações de Trabalho (NT nº 37, de 05 de maio de 2005), posicionando-se abertamente no sentido de que a contribuição sindical não poderia ser exigida dos servidores públicos estatutários pela ine-quívoca constatação de inexistência de lei própria que disponha sobre a obrigatoriedade do seu recolhimento.
A atual contribuição sindical corresponde ao an-tigo “imposto sindical”, criado em 1940, pelo Decreto nº 2.377 e ratificados pelos Decretos-lei nº 27/1966, e nº 229/1967.
A contribuição sindical é a única contribuição que, efetivamente, é obrigatória para todos os membros das categorias – profissionais, econômicas, de autônomos e profissionais liberais –, independentemente de serem ou não associados a sindicatos.
É o que se depreende da previsão na parte final do inc. IV, do art. 8º da Carta Magna, a saber:
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindi-cal, observado o seguinte:
[...] IV – a assembléia geral fixará a con-tribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da represen-tação sindical respectiva, independentemen-te da contribuição prevista em lei. (grifado)
Como é possível observar, a parte final do dispo-sitivo em comento prevê a contribuição sindical, a qual deve ser regulada por lei. Assim o sendo, o inciso em questão não é autoaplicável, pois não possui eficácia plena. Sua eficácia é limitada, pois necessita de regu-lamentação infraconstitucional.
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Conforme teor da Ação Direta de Inconstitucio-nalidade (ADI) n.º 3.206, relatada pelo Ministro Marco Aurélio de Mello:
As instruções regulamentares, quando emanarem de Ministro de Estado, qualificar-se-ão como regula-mentos executivos, necessariamente subordinados aos limites jurídicos definidos na regra legal a cuja implementação elas se destinam, pois o exercício mi-nisterial do poder regulamentar não pode transgredir a lei, seja para exigir o que esta não exigiu, seja para estabelecer distinções onde a própria lei não distinguiu, notadamente em tema de direito tributário.
No que tange aos empregados (privados e pú-blicos), a regulamentação já existia (arts. 578 e 579 da CLT) e foi recepcionada pela Constituição Federal. Diferente é o caso dos descontos efetuados dos ser-vidores públicos estatutários.
No que se refere aos servidores públicos (em sentido estrito), a norma constitucional estudada (art. 8º, IV, parte final) não gera qualquer eficácia, pois tem sua aplicabilidade dependente de legislação ordinária.
A Lei n.º 8112/90 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União) foi omissa quanto à obrigatoriedade ou não do pagamento da contribui-ção sindical pelo servidor público.
A jurisprudência dos Tribunais manifesta-se no sentido de considerar que os artigos 578 e 579 somen-te são cabíveis na adoção do regime jurídico da CLT, não no estatutário, dada a inexistência de lei própria, sendo inaplicável ao ente público a regulamentação trabalhista consolidada.
Ou seja, nas relações administrativas entre a Ad-ministração Pública e seus servidores (estatutários e contratados emergencialmente), portanto, a Consoli-dação Trabalhista não pode e não deve ser aplicada, sob pena de desrespeitar a legislação própria do ente.
Ademais, a egrégia Suprema Corte, no julgamen-to da ADI 4067/DF, cujo Relator é o Ministro Joaquim Barbosa, firmou o entendimento de que a contribuição sindical obrigatória é tributo, espécie do gênero contri-buição social, prevista no artigo 149 da CF.
Exatamente no mesmo sentido estas outras de-cisões do STF: RE 184.266-SP, 2ª T., rel. Min. Carlos Velloso, v.u., RT 736/142; RE 190.128-SP, 2ª T., rel. Min. Carlos Velloso, v.m., RT 748/163.
Portanto, a contribuição sindical compulsória, pre-vista na parte final do inciso IV do artigo 8º da CF/88, – e instituída pelo artigo 1º da Instrução Normativa MTE nº 1/2008 para todos os servidores e empregados pú-blicos dos diversos órgãos da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, direta e indireta – tem indiscutível natureza tributária, e uma vez fixada essa
premissa ela deve estar submetida a todo um sistema de normas constitucionais tributárias.
Sendo a contribuição sindical classificada como tributo, persistirá sua inexorável natureza tributária, dependendo de lei para ser instituída e cobrada, além de ter de respeitar os princípios constitucionais da an-terioridade e da noventena para sua exigência, bem como a irretroatividade em relação a fatos geradores já ocorridos.
Constata-se também necessidade de edição de lei para aumento de alíquota, base de cálculo, defini-ção de contribuintes, etc., e nenhum desses requisitos foram observados quando da instituição da contribui-ção sindical mediante a IN nº 01/2008, pelo Ministro do Trabalho
Desse modo é que somente após a edição de lei dispondo sobre a obrigatoriedade do recolhimento de contribuição sindical pelo servidor público, regido por estatuto próprio, é que seria viável a cobrança e arredacação da exação. Outrossim, o STF, ao julgar a ADI 1296-7, já estabeleceu a impossibilidade de que em matéria sujeita à reserva de lei formal sequer ocor-ra outorga do Poder Legislativo ao Poder Executivo da sua prerrogativa indeclinável de sobre elas dispor normativamente.
Decorre dessas constatações a impossibilidade de se estender a incidência de norma de natureza tributária impositiva a sujeitos que não foram contemplados ex-pressamente na sua hipótese de incidência, visto que, por imperativo dos preceitos estabelecidos no art. 108, §1º do CTN, não se pode realizar uma interpretação analógica para tributar pessoas diversas das previstas como sujeitos passivos da obrigação tributária.
Certo de que a retirada dessa instrução normativa do ordenamento jurídico é ato de apreço à Constitui-ção Federal vigente, posto que tal norma exorbita do poder estabelecido em seu texto, conto com o apoio dos nobres pares para aprovação do projeto.
Sala da Comissão, 27 de agosto de 2012. – De-putado Policarpo, PT/DF.
INDICAÇÃO Nº 3.190, DE 2012 (Da Comissão de Viação e Transportes)
Sugere a Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão a criação e acrésci-mo de cargos em comissão no âmbito das superintendências regionais do Departa-mento Nacional de Infraestrutura de Trans-portes – DNIT.
Excelentíssima Senhora Ministra do Planejamen-to, Orçamento e Gestão:
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, autarquia federal criada pela Lei
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nº 10.233, de 5 de junho de 2001, é o principal órgão executor do Ministério dos Transportes. Foi implantado em fevereiro de 2002 para desempenhar as funções relativas à construção, manutenção e operação da infraestrutura dos segmentos do Sistema Federal de Viação sob administração direta da União nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário.
A autarquia tem por objetivo implementar a po-lítica de infraestrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restau-ração ou reposição, adequação de capacidade e am-pliação mediante construção de novas vias e terminais. Os recursos para a execução das obras são da União. Ou seja, o órgão é gestor e executor, sob a jurisdição do Ministério dos Transportes, das vias navegáveis, ferrovias e rodovias federais, instalações de vias de transbordo e de interface intermodal e instalações portuárias fluviais e lacustres.
Tem como competências institucionais: a) in-vestimentos em infraestrutura de transporte terrestre e aquaviário; b) manutenção e recuperação das vias e terminais; c) gestão, operação e administração dos modais de transporte e d) estabelecimento de padrões e normas técnicas para projetos e construções de in-fraestrutura.
Portanto, a boa atuação da autarquia é fundamen-tal para uma eficiente política de transporte, condição necessária para o crescimento econômico e social de-sejado por toda a sociedade. No caso do Brasil, país de dimensões continentais, o setor de transporte tem uma importância acentuada em razão de ser o responsável por transferir insumos e bens de consumo para regi-ões com distâncias consideráveis. O bom desempenho desse setor possui influência direta na competitividade dos demais setores da economia.
Conhecedor da situação nacional do DNIT, res-salto que no meu Estado de São Paulo, embora tenha-mos uma malha Rodoviária Federal pequena, se faz necessário o aumento dos cargos, devido as novas atribuições do DNIT no que diz respeito ao setor Fer-roviário e Aquaviário.
Assim, recorremos ao elevado espírito público de Vossa Excelência para sugerir que sejam criados os seguintes cargos em comissão do Grupo Direção e Assessoramento Superiores – DAS: quatro DAS-4 e quatro DAS-3, com vistas à estruturação das Superin-tendências Regionais do DNIT nos estados do Acre, Amapá e Roraima, Distrito Federal e o acréscimo dos mesmos no Estado de São Paulo. Trata-se de medida essencial para que o órgão seja dotado de estrutura gerencial mínima necessária para implementação de
ações do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC – naquelas Unidades Federativas.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado Washington Reis, Presidente da Comissão de Viação e Transportes.
INDICAÇÃO Nº 3.191, DE 2012 (Do Sr. André Figueiredo)
Sugere ao Ministério das Cidades e ao Conselho Nacional de Trânsito o parce-lamento antecipado do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres-DPVAT, nos termos art. 11, § 2º, da Lei Federal 6.194/74.
Senhor Ministro das Cidades:A presente indicação visa sugerir a adoção do
sistema de parcelamento antecipado e programado do pagamento do DPVAT – exemplo do que já ocorre com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Au-tomotores-IPVA – contribuindo para diminuir o grande índice de inadimplência e circulação irregular de mo-tocicletas, o que terá impacto positivo na redução do número de acidentes.
O Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causa-dos por Veículos Automotores de Vias Terrestres-DPVAT é um seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre destinados, conforme seu próprio nome indica, a assegurar indeni-zações às vítimas de danos decorrentes de acidentes automobilísticos, dentro as quais, morte e as incapaci-dades permanentes em níveis totais ou parciais, além das despesas médicas e suplementares, cujo prêmio anualmente os possuidores de veículos automotores são obrigados a pagar.
Ficou a cargo da Lei 6.194/74, com sucessivas alterações levadas a efeito pela Lei 8.441/92, mais re-centemente pela Lei 11.482, de 31 de maio de 2007, e Medida Provisória nº 451, de 15 de dezembro de 2008, regulamentar o seguro obrigatório previsto na alínea “l” do artigo 20 do Decreto – Lei 73/66.
O art. 11, § 2º, da Lei 6.194/74, dá ao Conselho Nacional de Trânsito, órgão subordinado ao Ministério das Cidades, a competência para expedir normas para o vencimento do seguro DPVAT.
Importante lembrar que o valor do DPVAT para motocicletas teve majoração significativa a partir de 2008, em face do alegado impacto que sinistros envol-vendo esse tipo de veículo estavam provocando nos pagamentos do seguro.
A entrada em vigor da Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009, buscou regular a atividade profissional sobre duas rodas, dispondo que para exercer a profis-são de motoboy, mototaxista ou motovigia, o indivíduo
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precisa ter idade igual ou superior a 18 anos, no mí-nimo dois anos de habilitação com categoria A, além de possuir todos os equipamentos de segurança ne-cessários como colete e caixas com faixas luminosas. Porém, o exercício desta profissão ainda é bastante precário, em grande parte exercida na informalidade, sem amparo trabalhista e remuneração adequada. Tudo isso acaba por tornar mais difícil o cumprimen-to das obrigações legais e o pagamento dos devidos impostos e contribuições.
Nesse sentido, o parcelamento do pagamento anual do DPVAT é medida justa, pois, permitirá um es-calonamento mais racional das despesas obrigatórias do proprietário de motocicletas.
Pelos argumentos expostos, solicito o acolhimento da presente Indicação Legislativa.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado André Figueiredo, PDT – CE.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO
Nº 2.464, DE 2012 (Do Sr. Josias Gomes)
Requer informações ao Ministério da Integração Nacional, sobre as medidas de desassoreamento e outras obras nas barragens Adustina – Adustina/BA, Co-corobó – Canudos/BA e Cariacá – Monte Santo/BA.
Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa., com base no art. 50 da Cons-
tituição Federal, e nos arts. 115 e 116 do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas as se-guintes informações ao Sr. Fernando Bezerra Coelho, Ministro de Estado da Integração Nacional:
1. Quais as providências que estão sen-do tomadas para o desassoreamento na ba-cia hidráulica, na caixa de entrada da tomada d’água e limpeza dos taludes da barragem Adustina, localizada no povoado de Bom Je-sus dos Navegantes, município de Adustina, no estado da Bahia?
2. Quais as providências que estão sendo tomadas para a recuperação na estrutura de entrada, estrutura de saída, drenagem exter-na, coroamento, taludes e áreas adjacentes da barragem Cocorobó, localizada no município de Canudos, estado da Bahia?
3. Quais as providências que estão sen-do tomadas para a recuperação da barragem Cariacá, localizada no município de Monte Santo, estado da Bahia?
Justificação
A barragem de Adustina, localizada no muni-cípio de Adustina/BA, foi construída no período de 1957/1969, com capacidade de 13.430.100m³, tendo por finalidades a dessedentação de animais e abas-tecimento humano, piscicultura, pequenas irrigações, controle de cheia, lazer, entre outras. Somente foram realizadas obras de recuperação da barragem prin-cipal e auxiliar em 2005 e do sangradouro em 2009. Em 2007 foram realizados serviços de recuperação par-cial no sistema hidromecânico de controle de vazão e, em 2008, foram executadas obras de recuperação do maciço e sangradouro. Hoje o reservatório encontra--se praticamente seco, sendo o momento ideal para o começo das obras.
A barragem Cocorobó, localizada no município de Canudos/BA, foi construída no período de 1951/1967, com capacidade para 245.376.000m³, tendo por finali-dades o abastecimento humano, a dessedentação de animais, abastecimento do perímetro irrigado Vaza--Barris, piscicultura, controle de cheia, perenização de trecho do rio Vaza-Barris, lazer, entre outras. Em 2007 foram realizados serviços de recuperação parcial no sistema hidromecânico de controle de vazão e, em 2008, foram executadas obras de recuperação do maciço e sangradouro. Devido a falta de manu-tenção e conservação de rotina ao longo dos anos, apresenta problemas praticamente em toda sua es-trutura, precisando, urgentemente, que se comecem as obras para os reparos.
A barragem Cariacá, localizada no município de Monte Santo/BA, foi construída no período de 1913/1919, com capacidade de 3.093.500m³, tendo por finalidades a dessedentação de animais, piscicul-tura, controle de cheia, lazer, entre outras. NUNCA FORAM REALIZADAS OBRAS DE RECUPERAÇÃO NA BARRAGEM. O sangradouro vem sofrendo um processo de erosão regressiva que, em curto prazo, poderá colocar em risco a segurança da barragem, que é do tIpo terra homogênea. Caso venha a rom-per haverá enormes prejuízos, pois COLOCARÁ EM RISCO A VIDA DA POPULAÇÃO.
O presente requerimento tem a finalidade alertar para que se tomem providências urgentes, caso ainda não tenham sido tomadas, tendo em vista a Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, que estabelece a “Política Nacional de Segurança de Barragens”, visando garantir a observância de pa-drões de segurança de barragens, de maneira a re-duzir a possibilidade de acidente e suas graves consequências.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado Josias Gomes.
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REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.465, DE 2012
(Do Sr. Roberto de Lucena)
Requer informações ao Exmo. Senhor Ministro da Pesca e Aquicultura a respeito de notícias veiculadas na mídia referente ao arrendamento de embarcações estran-geiras por empresas brasileiras.
Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, com fulcro no art.
50 da Constituição Federal, e nos Arts. 115 e 116, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que, ouvida a Mesa, seja requerido ao Exmo. Sr. Ministro da Pesca e Aquicultura a respeito de notícias veiculadas na mídia referente a arrendamento de embarcações estrangeiras por empresas brasileiras.
Justificação
Foi veiculado no dia 19 de agosto de 2012, pela reportagem da Folha de São Paulo, exibida pela TV Folha e publicada na edição impressa do veículo de comunicação, que barcos japoneses, legalmente au-torizados pelo governo brasileiro, estão explorando a pesca do atum – espécie já em extinção no lado orien-tal do planeta – sem a devida fiscalização e de forma desigual com os pescadores brasileiros.
Para que o pesqueiro estrangeiro atue de forma legal, basta apenas que a embarcação seja arrenda-da por uma empresa brasileira. Hoje, apenas um em-presário concede esse arrendamento, o economista paraibano Gabriel Calzavara de Araújo, ex-diretor do Departamento de Pesca e Aquicultura do Ministério da Agricultura (1998-2002, no segundo governo FHC). Em sua gestão, no Departamento de Pesca e Aquicultu-ra, foi publicado o Decreto 2.840/98 que tornou mais fácil essa exploração, regulamentando o tempo de ar-rendamento de três anos para tempo indefinido. Para arrendar seus barcos, ele obtém 10% do faturamento e o restante fica com os pesqueiros japoneses que le-vam sua produção sem passar pelas retenções fiscais.
Segundo a reportagem, a empresa Atlântico Tuna, pertencente a Calzavara, que opera desde março de 2011, faturou só no ano passado US$ 9 milhões com a exportação de 2.000 toneladas de atum, ou um quinto do volume que o país pescou.
A regulamentação exige que vá a bordo desses barcos estrangeiros um “observador”, que representa o Ministério da Pesca para anotação da quantidade pescada e na absorção do conhecimento técnico em-pregado na atividade pesqueira para ser aplicado no país. Estranhamente, esse observador é pago pelo
próprio armador do barco. Indaga-se se este “profis-sional” vai defender os interesses públicos nacionais.
Em que consiste o treinamento dos observado-res de bordo e qual o trabalho efetivamente por eles realizado?
Qual é o número de embarcações arrendadas por empresas brasileiras: a) por modalidade pesca; b) por porto de arrendamento; e c) categoria;
Considerando que o custo do arrendamento é pago à empresa proprietária da embarcação, no exte-rior, quanto, efetivamente, reverte à economia nacional, em termos percentuais relativamente à receita bruta, computando-se a renda auferida pelo arrendatário e as despesas realizadas no Brasil?
Tendo em vista que o atum é um alimento mui-to saudável e que sua extração é uma fonte de renda muito lucrativa, por quê o governo brasileiro, ao invés de autorizar uma outra economia a extrair nossos re-cursos naturais, não o faz internamente, viabilizando assim a economia nacional, bem como, o consumo desse peixe, tornando-o mais acessível à população?
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado Roberto de Lucena, PV/SP.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.466, DE 2012
(Do Sr. Roberto de Lucena)
Requer informações ao Exmo. Senhor Ministro do Meio Ambiente a respeito de notícias veiculadas na mídia referente ao arrendamento de embarcações estrangei-ras por empresas brasileiras.
Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, com fulcro no art.
50 da Constituição Federal, e nos Arts. 115 e 116, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que, ouvida a Mesa, seja requerido ao Exmo. Sr. Ministro do Meio Ambiente a respeito de notícias veiculadas na mídia referente a arrendamento de embarcações estrangeiras por empresas brasileiras.
Justificação
Foi veiculado no dia 19 de agosto de 2012, pela reportagem da Folha de São Paulo, exibida pela TV Folha e publicada na edição impressa do veículo de comunicação, que barcos japoneses, legalmente au-torizados pelo governo brasileiro, estão explorando a pesca do atum – espécie já em extinção no lado orien-tal do planeta – sem a devida fiscalização e de forma desigual com os pescadores brasileiros.
Para que o pesqueiro estrangeiro atue de forma legal, basta apenas que a embarcação seja arrenda-da por uma empresa brasileira. Hoje, apenas um em-
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presário concede esse arrendamento, o economista paraibano Gabriel Calzavara de Araújo, ex-diretor do Departamento de Pesca e Aquicultura do Ministério da Agricultura (1998-2002, no segundo governo FHC). Em sua gestão, no Departamento de Pesca e Aquicultu-ra, foi publicado o Decreto 2.840/98 que tornou mais fácil essa exploração, regulamentando o tempo de ar-rendamento de três anos para tempo indefinido. Para arrendar seus barcos, ele obtém 10% do faturamento e o restante fica com os pesqueiros japoneses que le-vam sua produção sem passar pelas retenções fiscais.
Segundo a reportagem, a empresa Atlântico Tuna, pertencente a Calzavara, que opera desde março de 2011, faturou só no ano passado US$ 9 milhões com a exportação de 2.000 toneladas de atum, ou um quinto do volume que o país pescou.
A regulamentação exige que vá a bordo desses barcos estrangeiros um “observador”, que representa o Ministério da Pesca para anotação da quantidade pescada e na absorção do conhecimento técnico em-pregado na atividade pesqueira para ser aplicado no país. Estranhamente, esse observador é pago pelo próprio armador do barco. Indaga-se se este “profis-sional” vai defender os interesses públicos nacionais.
Levando-se em consideração que o atum já está em extinção no lado oriental do planeta, quais as me-didas que o Governo vem tomando para que o mesmo não ocorra na costa brasileira? Qual seria o impacto para o meio ambiente com a extinção dessa espécie?
Os observadores estão capacitados para controlar a exploração da pesca do atum de forma a preservar a espécie e o meio ambiente?
Tendo em vista que o atum é um alimento mui-to saudável e que sua extração é uma fonte de renda muito lucrativa, por quê o governo brasileiro, ao invés de autorizar uma outra economia a extrair nossos re-cursos naturais, não o faz internamente, viabilizando assim a economia nacional, bem como, o consumo desse peixe, tornando-o mais acessível à população?
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado Roberto de Lucena, PV/SP.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.467 DE 2012
(Do Sr. André Figueiredo)
“Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda.”
Senhor Presidente: Requeiro a V.Exª, com base no art. 50, § 2º, da
Constituição Federal, e nos arts. 24, inciso V e § 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno, ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Sr. Ministro de Estado da Fazen-da, Guido Mantega, o seguinte pedido de informações:
A Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011 (Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO), estabelece, em seu art. 88, que as proposições legislativas sob a forma de projetos de lei, entre outras, que autorizem diminuição de receita ou aumento de despesa da União, deverão estar acompanhadas de estimativas desses efeitos no exercício em que entrar em vigor e nos dois subse-quentes e da correspondente compensação.
O art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), determina que “a concessão ou ampliação de incenti-vo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de esti-mativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelos menos uma das seguintes condições:
I – demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de re-sultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;
II – estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, pro-veniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.”
Com o objetivo de apresentar projeto de lei, de acordo com as disposições constitucionais e legais que atestem a sua adequação orçamentária e financeira, solicito sejam prestadas as seguintes informações pelo órgão competente:
Qual a estimativa de renúncia de receita, nos exercícios de 2013, 2014 e 2015, decorrente da inclu-são de pagamentos a nutricionistas, a partir do ano calendário de 2012, entre as deduções referidas na alínea “a”, do inciso II, do art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995?
Qual a estimativa de renúncia de receita, nos exercícios de 2013, 2014 e 2015, decorrente da inclu-são, a partir do ano calendário de 2012, entre as de-duções consideradas para efeito de apuração da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física de-vido no ano calendário, de pagamentos de despesas com a prática de exercícios físicos do contribuinte e de seus dependentes, efetuados a estabelecimento especializado regularmente habilitado, até o limite anual de R$ 622,00 (seiscentos e vinte e dois reais) para o ano calendário de 2012; R$ 650,00 (seiscentos e cinquenta reais) para o ano calendário de 2013; e
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R$ 680,00 (seiscentos e oitenta reais) a partir do ano calendário de 2014?
Qual a estimativa de aumento de arrecadação decorrente de uma elevação de 20 (vinte) pontos per-centuais nas alíquotas do Imposto sobre Produtos In-dustrializados – IPI incidentes sobre os produtos classifi-cados nas posições 2204.10 a 2204.29.19, 2205.10.00, 2205.90.00, 2206.00.10, 2206.00.90, 2207.20.20, e 2208.20.00 a 2208.90.00, nos exercícios de 2013, 2014 e 2015?
Caso a estimativa de aumento de arrecadação solicitada na questão “c” seja insuficiente para com-pensar a renúncia de receita referida nas questões “a” e “b”, qual seria o aumento necessário das alíquotas do IPI incidentes sobre os produtos mencionados para a compensação pretendida?
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado André Figueiredo, PDT/CE.
REQUERIMENTO N° 6.021, DE 2012 (Do Senhor Junji Abe)
Requer a inclusão da Proposta de Emenda à Constituição nº. 05 de 2011 na pauta da Ordem do Dia.
Senhor Presidente, Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-
mento Interno da Câmara dos Deputados, requer a Vossa Excelência a inclusão na pauta da Ordem do Dia da PEC 05 de 2011, que altera o inciso XV do art. 48 e revoga os incisos VII e VIII do art. 49 para estabele-cer que os subsídios do Presidente e Vice-Presidente da República, Ministros de Estado, Senadores e De-putados Federais são idênticos aos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – Junji Abe, Deputado Federal – PSD/SP.
REQUERIMENTO N° 6.022, DE 2012 (Do Senhor Junji Abe)
Requer a inclusão da Proposta de Emenda à Constituição nº. 89 de 2007 na pauta da Ordem do Dia.
Senhor Presidente, Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-
mento Interno da Câmara dos Deputados, requer a Vossa Excelência a inclusão na pauta da Ordem do Dia da PEC 89 de 2007, Estabelece o mesmo teto remu-neratório para qualquer que seja a esfera de governo. Altera a Constituição Federal de 1988.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – Junji Abe, Deputado Federal – PSD/SP.
Fim do Documento
REQUERIMENTO Nº 6.024, DE 2012 (Do Sr. Luiz Couto)
Requerimento reforçando a criação de Comissão Especial para analisar o mérito da PEC 55, de 2011.
Senhor Presidente:Em reforço, requeiro a Vossa Excelência, nos ter-
mos do Artigo 34, Inciso I, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a criação de Comissão Especial, para analisar o mérito da PEC 55, de 2011 – que “dá nova redação ao § 8º do Artigo 144, da Cons-tituição Federal, para inserir a categoria de Agentes de Fiscalização de Trânsito dos Municípios.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – Luiz Albuquerque Couto, Deputado Federal PT/PB.
REQUERIMENTO Nº 6.025, DE 2012 (Do Sr. Luiz Couto)
RRequer novo despacho de matéria, PL nº 712, de 2011.
Senhor Presidente,N Nos termos dos Artigos 114, 32, Inciso IV do
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência, novo despacho de matéria cons-tante da Comissão de Constituição, Justiça e de Ci-dadania, PL nº 712, de 2011, para a análise também, do mérito, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, conforme Artigo 32, Inciso XI, alínea “b” por tratar-se de matéria referente, a entidades da ad-ministração direta e indireta, incluídas as sociedades e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal, sem prejuízo do exame por parte das demais Comissões.
Justificação
O referido Projeto de Lei se encontra na Co-missão de Constituição, Justiça e de Cidadania, para apreciação e julgamento da constitucionalidade e ju-ridicidade. No entanto, é de fundamental importância a análise também, do mérito, da referida matéria, na Comissão de Fiscalização, Financeira e Controle, por tratar-se de matéria do ponto de vista da fiscalização e controle das ações, de entidades da administração direta e indireta, e que não tramitou nessa Comissão, para uma melhor apreciação.
Nesse sentido, requeiro, dentro das possibilida-des, novo despacho a referida matéria.
Assim sendo, solicito apoiamento dos meus pa-res para aprovação deste requerimento.
Sala das Comissões, 28 de agosto de 2012. – Luiz Albuquerque Couto,Deputado Federal PT/PB.
Início do Documento: REQ 6026/2012
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30377
REQUERIMENTO Nº 6.026, DE 2012 (Do Sr. Policarpo)
Requer criação de Comissão Espe-cial para analisar o mérito da PEC n.º 55, de 2011.
Exmo. Senhor Presidente,Em reforço, requeiro a Vossa Excelência, nos ter-
mos do artigo 34, inciso I, §2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a criação de Comissão Es-pecial, para analisar o mérito da PEC 55, de 2011,que “dá nova redação ao §8º do artigo 144, da Constituição Federal, para inserir a categoria de Agentes de Fisca-lização de Trânsito dos Municípios”.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado Policarpo, PT/DF.
REQUERIMENTO Nº 6.027, DE 2012 (Do Sr. Celso Maldaner)
Requer a inclusão do Projeto de Lei 1300 de 1999 na pauta da Ordem do Dia.
Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-
mento Interno da Câmara dos Deputados, venho por meio deste requerer a Vossa Excelência a inclusão na pauta da Ordem do Dia do PL 1300 de 199, que “al-tera a redação do art. 260 e acrescenta artigos à lei n 8.069 de 13 de julho 199 – Estatuto da Criança e do Adolescente”, visto a relevância desse Projeto de Lei.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – Celso Maldaner, Deputado Federal – PMDB/SC.
REQUERIMENTO Nº 6.028, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos do art. 164, inciso II, do RICD, seja declarada a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 6.979, de 2010.
Senhor Presidente,Tramitou e foi aprovado por esta Casa o Projeto de
Lei nº 4.516, de 2004, que tem por objetivo disciplinar a jornada de trabalho dos operadores de telemarketing.
Esta Casa decidiu estipular a jornada diária de 6(seis) horas para esses profissionais e 36 (trinta e seis) semanais, conforme redação proposta ao art. 231-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprova-da pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.
Também foi estipulado intervalo de 10 (dez) mi-nutos concedido ao trabalhador a cada 90 (noventa minutos) de trabalho, não computado na jornada.
Tramita nesta Casa o Projeto de Lei nº 6.979, de 2010, que estabelece a jornada diária de 6 (seis) ho-
ras para o operador de telemarketing e de 36 (trinta e seis) horas semanais.
Vê-se aqui presente o mesmo objetivo em am-bas as proposições, sendo que uma delas encontra--se em estágio mais avançado de tramitação, sob a análise do Senado Federal (Projeto de Lei da Câmara nº 56, de 2009).
A redundância de proposições com o mesmo ob-jetivo não interessa ao processo legislativo, conforme atesta o Regimento Interno em seu art. 164, inciso II.
A declaração de prejudicialidade da proposta ne-nhum prejuízo traz ao seu objetivo, vez que outra, com o mesmo propósito, encontra-se em fase mais adiantada de tramitação e que já recebeu decisão desta Casa.
Por todo o exposto, requeremos a declaração de prejudicialidade do Projeto de Lei nº 6.979, de 2010.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado Paes Landim.
REQUERIMENTO Nº 6.029, DE 2012
(Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos do art. 164, inciso II, do RICD, seja declarada a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 813, de 2007.
Senhor Presidente,Tramita nesta Casa o Projeto de Lei nº 813, de
2007, que visa regular duas questões essenciais, a saber:
Estipular que nos contratos de empréstimos ou congêneres sejam explicitados ao consumidor o valor principal e os juros;
Assegurar ao interessado a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante a redução proporcional dos juros e demais acréscimos.
Ocorre que tais questões já foram discutidas e aprovadas por esta Casa quando da análise do Projeto de Lei nº 5.940, de 2001, atualmente em tramitação no Senado Federal sob a forma do Projeto de Lei da Câmara nº 55, de 2009.
O projeto estabelece que, no fornecimento de produtos ou serviços que envolva a outorga de cré-dito, ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá explicitar o valor do produto e o montante dos juros de mora e a taxa efetiva de juros (redação dada ao caput, e incisos I e II do art. 52 da Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990), bem como assegura a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos ju-ros e demais acréscimos (redação dada ao § 4º do mesmo dispositivo).
30378 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
Como se observa da leitura do texto aprovado por esta Casa no Projeto de Lei nº 5.940, de 2001, sua am-plitude é superior à do Projeto de Lei nº 813, de 2007:
“Art. 1º Esta Lei modifica o art. 52 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor.
Art. 2º O art. 52 da Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
I – preço do produto ou serviço, a vista e em moeda corrente nacional;
II – montante dos juros de mora e da taxa efetiva mensal de juros;
III – acréscimos legalmente previstos;IV – número e periodicidade das pres-
tações; V – soma total a pagar, com e sem fi-
nanciamento.§ 1º As multas de mora decorrentes do
inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a 2% (dois por cento) do valor da prestação.
§ 2º É assegurada ao consumidor a li-quidação antecipada do débito, total ou par-cialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos.
..............................................................§ 4º Considera-se preço a vista o preço
obtido após os descontos concedidos pelo fornecedor.”(NR)
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”
Vê-se aqui presente o mesmo objetivo em am-bas as propostas, sendo que uma delas encontra-se em estágio mais avançado de tramitação, sob a aná-lise do Senado Federal (Projeto de Lei da Câmara nº 56, de 2009).
A redundância de proposições com o mesmo objetivo não interessa ao processo legislativo, con-forme atesta o Regimento Interno em seu art. 164, inciso II.
A declaração de prejudicialidade do Projeto de Lei nº 813, de 2007, nenhum prejuízo traz ao seu objetivo, vez que outra, com o mesmo propósito, encontra-se em fase mais adiantada de tramitação e que já rece-beu decisão desta Casa.
Por todo o exposto, requeremos a declaração de prejudicialidade do Projeto de Lei nº 813, de 2007.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado Paes Landim.
REQUERIMENTO Nº 6.030, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos do art. 164, inciso II, do RICD, seja declarada a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 919, de 2011.
Senhor Presidente,Tramita nesta Casa o Projeto de Lei nº 919, de
2011, que visa modificar a redação do § 2º do art. 31 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para es-tipular que “nas compras parceladas de produtos ou serviços, bem como nos empréstimos e financiamen-tos bancários, fica obrigatória a apresentação do va-lor total a ser pago ao final, incluindo todos os valores referentes a taxas e demais cobranças, de qualquer natureza, no momento de sua compra”.
O caput do art. 31 da citada lei não sofreu mo-dificação.
Ocorre que o propósito do projeto de lei já foi al-cançado pela aprovação, por esta Casa, por ocasião da análise do Projeto de Lei nº 5.940, de 2001, atual-mente em tramitação no Senado Federal sob a forma do Projeto de Lei da Câmara nº 55, de 2009.
O projeto já aprovado estabelece que, no forneci-mento de produtos ou serviços que envolva a outorga de crédito, ou concessão de financiamento ao consu-midor, o fornecedor deverá explicitar:
I – preço do produto ou serviço, a vista e em moeda corrente nacional;
II – montante dos juros de mora e da taxa efetiva mensal de juros;
III – acréscimos legalmente previstos;IV – número e periodicidade das pres-
tações; V – soma total a pagar, com e sem fi-
nanciamento.
Como se observa da leitura do texto aprovado por esta Casa no Projeto de Lei nº 5.940, de 2001, sua am-plitude é superior à do Projeto de Lei nº 813, de 2007:
“Art. 1º Esta Lei modifica o art. 52 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor.
Art. 2º O art. 52 da Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30379
concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
I – preço do produto ou serviço, a vista e em moeda corrente nacional;
II – montante dos juros de mora e da taxa efetiva mensal de juros;
III – acréscimos legalmente previstos;IV – número e periodicidade das pres-
tações; V – soma total a pagar, com e sem fi-
nanciamento.§ 1º As multas de mora decorrentes do
inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a 2% (dois por cento) do valor da prestação.
§ 2º É assegurada ao consumidor a li-quidação antecipada do débito, total ou par-cialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos.
................................................§ 4º Considera-se preço a vista o preço
obtido após os descontos concedidos pelo fornecedor.”(NR)
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”
Vê-se aqui presente o mesmo objetivo em am-bas as propostas, sendo que uma delas encontra-se em estágio mais avançado de tramitação, sob a aná-lise do Senado Federal (Projeto de Lei da Câmara nº 56, de 2009).
A redundância de proposições com o mesmo objetivo não interessa ao processo legislativo, con-forme atesta o Regimento Interno em seu art. 164, inciso II.
A declaração de prejudicialidade do Projeto de Lei nº 813, de 2007, nenhum prejuízo traz ao seu objetivo, vez que outra, com o mesmo propósito, encontra-se em fase mais adiantada de tramitação e que já rece-beu decisão desta Casa.
Por todo o exposto, requeremos a declaração de prejudicialidade do Projeto de Lei nº 813, de 2007.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado Paes Landim.
REQUERIMENTO Nº 6.031, DE 2012
(Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos do art. 164, inciso II, do RICD, seja declarada a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 1.358, de 2011.
Senhor Presidente,O Projeto de Lei nº 1.358, de 2011, pretende re-
vogar o inciso VII do art. 3º da Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990.
Ocorre que esse objetivo foi atingido pelo Projeto de Lei nº 9, de 1999, atualmente em tramitação no Se-nado Federal (Projeto de Lei da Câmara 151, de 2001).
A redundância de proposições com o mesmo ob-jetivo não interessa ao processo legislativo, conforme atesta o Regimento Interno em seu art. 164, inciso II.
A declaração de prejudicialidade da proposta ne-nhum prejuízo traz ao seu objetivo, vez que outra, com o mesmo propósito, encontra-se em fase mais adiantada de tramitação e que já recebeu decisão desta Casa.
Por todo o exposto, requeremos a declaração de prejudicialidade do Projeto de Lei nº 1.358, de 2011.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – De-putado Paes Landim.
REQUERIMENTO Nº 6.032 DE 2012
(Do. Sr. Antônio Roberto)
Requer a Inclusão na Ordem do Dia do PL 1033 de 2003.
Senhor Presidente,Com base no art. 114, inciso XIV do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência que seja incluída na Ordem do Dia o Projeto de Lei 1033 de 2033, que “Institui o salário adicional de periculosidade para os vigilantes e empregados em transporte de valores”.
Sala das Sessões, 28 de agosto de 2012. – An-tônio Roberto, PV/MG.
DESPACHOS DO PRESIDENTE
AVISO
Aviso nº 1.007-Seses-TCU-Plenário, de 8 de agosto de 2012, do Tribunal de Contas da União. Encaminhamento de Acórdão proferido nos autos do Processo nº TC 015.529/2010-0, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam.
Encaminhe-se, por cópia, às Comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Seguridade Social e Família. Publique-se.
Em 27-8-2012. – Marco Maia,Presidente.
30380 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
OFÍCIOS
Ofícios no 5.454/R/2012 (MI 2.172/DF), no 5.457/R/2012 (MI 2.222/DF), no 5.704/R/2012 (MI 4.296/DF), e no 5.712/R/2012 (MI 4.791/DF), do Supremo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos re-feridos Mandados de Injunção.
Publique-se.Em 28-8-12.– Marco Maia, Presidente.
Ofícios no 5.460/R/2012 (MI 3.181/DF), no 5.497/R/2012 (MI 3.379/DF), no 5.503/R/2012 (MI 3.213/DF), no 5.667/R/2012 (MI 3.304/DF), e no 5.715/R/2012 (MI 3.377/DF), do Supremo Tribunal Federal. Comunica-ção das decisões nos referidos Mandados de Injunção.
Publique-se.Em 28-8-12.– Marco Maia, Presidente.
Ofícios no 5.598/R/2012 (MI 4.247/DF), no 5.610/R/2012 (MI 3.756/DF), no 5.613/R/2012 (MI 4.284/DF), e no 5.617/R/2012 (MI 4.254/DF) do Supremo Tri-bunal Federal. Comunicação das decisões nos referidos Mandados de Injunção.
Publique-se.Em 28-8-12.– Marco Maia, Presidente.
Ofício no 5.707/R/2012, do Supremo Tribunal Federal. Comunicação da decisão no Mandado de In-junção no 4.353/DF.
Publique-se.Em 28-8-12.– Marco Maia, Presidente.
Ofícios no 5.739/R/2012 (MI 4.545/DF), e no 5.778/R/2012 (MI 4.749/DF), do Supremo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos referidos Mandados de Injunção.
Publique-se.Em 28-8-12.– Marco Maia, Presidente.
Of.TST.GP.ASPAR No 011/2012, do Senhor Mi-nistro João Oreste Dalazen, Presidente do Tribunal Su-perior do Trabalho. Juntada do parecer sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pessoal da Secretaria do Conselho Superior da Justiça do Tra-balho ao PL no 4.217/2012.
Determino a juntada do Ofício em epígrafe e do parecer que o acompanha ao processado do PL no 4.217/2012.
Publique-se. Oficie-se.Em 28-8-12.– Marco Maia, Presidente.
OF/CAC/OAB/MS No 014/2012, do Senhor Leo-nardo Avelino Duarte, Presidente da Ordem dos Ad-vogados do Brasil – Seccional Mato Grosso do Sul. Parecer da Comissão de Advogados Criminalistas ao
Projeto de Lei no 8.045/2010 (Novo Código de Pro-cesso Penal), com tramitação sobrestada, em face da tramitação de dois outros projetos de código (RICD, art. 205, § 7o).
Encaminhe-se, por cópia, às Lideranças Partidárias. Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.
Em 28-8-12. – Marco Maia, Presidente.
PROPOSIÇÕES PROJETO DE LEI Nº 353, DE 2011
(Do Sr. Vicentinho)
Dispõe sobre as atividades dos caixas de supermercado
([ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO DO PL N. 353/2011: À CTASP, CDEIC E CCJC (ART. 54, RICD). PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DAS COMIS-SÕES – ART. 24, II, DO RICD. REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIO.])
PROJETO DE LEI Nº 2.043, DE 2011 (Do Sr. Ricardo Izar)
Regula o exercício da profissão de paisagista e dá outras providências.
(ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO DO PL N. 2.043/2011: À CEC, CDU, CTASP E CCJC (ART. 54, RICD). PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DAS COMIS-SÕES – ART. 24, II, DO RICD. REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIO.)
PROJETO DE LEI Nº 2.522, DE 2011 (Do Sr. Marllos Sampaio)
Altera a Lei nº 10.820, de 17 de dezem-bro de 2003, que “dispõe sobre a autoriza-ção para desconto de prestações em folha de pagamentos, e dá outras providências”, para restringir a contratação de operações de empréstimo, financiamento e arrenda-mento mercantil mediante o desconto em folha das respectivas prestações
(DEFERIDO O REQ N. 5.827/2012, CON-FORME DESPACHO DO SEGUINTE TEOR: “DEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.827/2012. APENSE-SE O PROJETO DE LEI N. 2.522, DE 2011, AO PROJETO DE LEI N. 1.649, DE 2011, QUE SE ENCONTRA APENSADO AO PROJETO DE LEI N. 7.130, DE 2006, NOS TERMOS DO ART. 142, C. C. O ART. 143, II, “B”, E PARÁGRAFO ÚNICO, AMBOS DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE”.)
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30381
PROJETO DE LEI Nº 2.700, DE 2011 (Da Sra. Sandra Rosado)
Altera dispositivos do Capítulo IV do Tí-tulo III, da Consolidação das Leis do Trabalho, que trata da proteção do trabalho do menor
(DEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.805/2012. APENSE-SE O PROJETO DE LEI N. 2.700/2011 AO PROJETO DE LEI N. 3.853/2004, NOS TERMOS DO ART. 142, CA-PUT, E DO ART. 143, INCISO II, ALÍNEA “B”, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
PROJETO DE LEI Nº 4.113, DE 2012 (Do Sr. Antonio Bulhões)
Acrescenta § 3º ao art. 136 da Consoli-dação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de dispor sobre o direito de pais ao período concessivo de férias coinciden-tes com o das férias coletivas da creche ou pré-escola de seus filhos.
(DEFERIDO O REQ N. 5.759/2012, CON-FORME DESPACHO DO SEGUINTE TEOR: “DEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.759/2012. APENSE-SE O PROJETO DE LEI N. 4.113, DE 2012, AO PROJETO DE LEI N. 3.289, DE 2012, NOS TERMOS DO ART. 142, C. C. O ART. 143, II, “B”, AMBOS DO RICD. PUBLI-QUE-SE. OFICIE-SE”.)
PROJETO DE LEI Nº 4.302, DE 2012 (Do Sr. Laercio Oliveira)
Altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993
(ÀS COMISSÕES DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; FI-NANÇAS E TRIBUTAÇÃO (MÉRITO E ART. 54, RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PE-LAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)
PROJETO DE LEI Nº 4.319, DE 2012 (Da Sra. Aline Corrêa)
Confere ao Município de Americana, no Estado de São Paulo, o título de Capital Nacional da Moda.
(ÀS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E CULTURA E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24,
II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)
PROJETO DE LEI Nº 4.320, DE 2012 (Do Sr. Ricardo Izar)
Autoriza a União a desincorporar e de-volver propriedade do Patrimônio da União à Sociedade Filarmônica LYRA, localizado no Estado de São Paulo
(ÀS COMISSÕES DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) – ART. 24, II PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PE-LAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)
PROJETO DE LEI Nº 4.321, DE 2012 (Do Sr. Ricardo Izar)
Acrescenta o inciso VI ao artigo 31, da Lei nº 9.636, de 1998, que dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União e dá outras providências
(ÀS COMISSÕES DE TRABALHO, DE AD-MINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO E CONS-TITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD) PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIA-ÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA)
INDICAÇÃO Nº 3.172, DE 2012 (Do Sr. Heuler Cruvinel)
Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Educação, a inclusão obrigatória de tema sobre direitos e garan-tias do cidadão no conteúdo da disciplina que tratar sobre o conhecimento da reali-dade social e política brasileira
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.173, DE 2012 (Do Sr. Lourival Mendes)
Sugere ao Ministro da Agricultura Se-nhor Mendes Ribeiro Filho, que se reporte ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a Casa Civil, demonstrando o in-teresse desse Ministério na transformação da modalidade de vencimento da referida categoria para subsídio.
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
30382 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
INDICAÇÃO Nº 3.174, DE 2012 (Do Sr. Major Fábio)
Sugere o envio de Indicação ao Poder Executivo, para que o Ministério da Justiça inclua o município de João Pessoa/PB no Programa de combate ao “crack”
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.175, DE 2012 (Do Sr. Major Fábio)
Sugere o envio de Indicação ao Poder Executivo, para que o Ministério da Saúde inclua o município de João Pessoa/PB no Programa de combate ao “crack”
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.176, DE 2012 (Do Sr. Major Fábio)
Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro dos Transportes, a duplicação do aces-so à cidade de Santa Rita/PB pela BR 230
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.177, DE 2012 (Do Sr. Eliene Lima)
1(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.178, DE 2012 (Do Sr. Alexandre Leite)
Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde, a destinação de recursos financeiros para serem aplicados nos hos-pitais do Município de Jacupiranga, locali-zado no estado de São Paulo
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.179, DE 2012 (Do Sr. Alexandre Leite)
Sugere ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Cidades, a destinação de recursos financeiros para execução de obras de infraestrutura urbana no Muni-cípio de Birigüi, localizado no estado de São Paulo
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.180, DE 2012 (Do Sr. João Ananias)
Sugere ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a adoção de pro-vidências no sentido de transformar a moda-
lidade de vencimento da categoria dos Fis-cais Federais Agropecuários para subsídio.
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.181, DE 2012 (Da Sra. Aline Corrêa)
Sugere ao Ministro da Saúde a inten-sificação de ações de atenção a pacientes portadoras de endometriose
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.182, DE 2012 (Do Sr. Carlos Souza)
Sugere ao Ministério da Fazenda, que adote medidas urgentes para abrandar os efeitos da crise econômica mundial sobre as atividades industriais desenvolvidas no Polo Industrial de Manaus
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.183, DE 2012 (Do Sr. Carlos Souza)
Sugere ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a adoção de providên-cias para impedir que os Fiscais Federais Agropecuários do MAPA e os servidores da Fundação Oswaldo Cruz na Amazônia, paralisem as suas atividades
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.184, DE 2012 (Do Sr. Carlos Souza)
Sugere ao Ministério de Minas e Ener-gia que, por intermédio da ANEEL, seja via-bilizada a implantação de subestações de rebaixamento para contemplar municípios das calhas dos Rios Madeira e Purus com a energia gerada pelas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.185, DE 2012 (Do Sr. Júlio Campos)
Sugere ao Ministro das Comunica-ções que sejam aplicados recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações – FUST, na insta-lação de infraestrutura necessária à am-pliação dos serviços de telefonia móvel e de internet banda larga, estabelecendo critérios para implantação dos serviços, prioritariamente nos municípios e comu-
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30383
nidades rurais com população entre 1.000 e 20.000 habitantes
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.186, DE 2012 (Do Sr. Assis Carvalho)
Sugere o envio de Indicação ao Minis-tério de Minas e Energia relativa à informa-ções técnicas e administrativas quanto às ações da PETROBRÁS, ANP e Conselho Nacional de Política Energética, acerca da exploração de petróleo e gás natural, na Bacia do Rio Parnaíba, no Estado do Piauí.
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
INDICAÇÃO Nº 3.187, DE 2012 (Do Sr. Carlos Souza)
Sugere a Ministra da Casa Civil da Pre-sidência da República:que por ocasião do lançamento da próxima etapa do Programa de Investimentos em Logística, com inves-timentos em aeroportos e portos, sejam destinados recursos mais vultosos para os Estados integrantes da Região Norte
(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.656, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta do Projeto de Lei nº. 2.400, de 2007 com o Projeto de Lei nº 2.522, de 2007.
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5656/2012, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A APENSAÇÃO DO PL N. 2522/2007 AO PL N. 2400/2007. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.674, DE 2012 (Do Sr. João Campos)
Requer a apensação do PL nº 3205/2004 ao PL nº 3721/2012.
(DEFIRO O REQUERIMENTO N. 5674/2012. APENSE-SE O PL N. 3205/2004 AO PL N. 4846/1994, AO QUAL SE ACHA APENSADO O PL N. 3721/2012, NOS TER-MOS DO ART. 142, CAPUT, E DO ART. 143, INCISO II, ALÍNEA “B”, DO REGIMENTO IN-TERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.697, DE 2012 (Do Sr. Vicentinho)
Requer a audiência da Comissão de Educação e Cultura para o Projeto de Lei nº 3.443, de 2012.
(SUBMETA-SE AO PLENÁRIO, NOS TERMOS DO ART. 117, VIII, DO RICD. PU-BLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.698, DE 2012 (Do Sr. Andre Vargas)
Requer, nos termos regimentais apon-tados, seja o Projeto de Lei nº 4.015, de 2012 despachado à Comissão de Finanças e Tri-butação, além das Comissões constantes em seu despacho inicial.
(INDEFIRO O PEDIDO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 5.698/2012, EIS QUE A MATÉRIA VERSADA NA PROPOSIÇÃO DESBORDA DO CAMPO TEMÁTICO DA CFT, NOS TERMOS DO ART. 32, X, DO RICD. PU-BLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.699, DE 2012 (Do Sr. Artur Bruno)
Solicita inclusão da Comissão de Edu-cação e Cultura no despacho da tramitação do Projeto de Lei nº 2043 de 2011
(DEFIRO O PEDIDO CONTIDO NOS RE-QUERIMENTOS NS. 5.699 E 5.784, AMBOS DE 2012, NOS TERMOS DO ART. 141 DO REGI-MENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS. REVEJO O DESPACHO INICIAL APOS-TO AO PROJETO DE LEI N. 2.043/2011 PARA INCLUIR AS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E CULTURA E DE DESENVOLVIMENTO URBA-NO, AS QUAIS DEVERÃO MANIFESTAR-SE, NESSA ORDEM, ANTES DA COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE. ATUALI-ZAÇÃO DO DESPACHO DO PL N. 2.043/2011: À CEC, CDU, CTASP E CCJC (ART. 54, RICD). PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CON-CLUSIVA DAS COMISSÕES – ART. 24, II, DO RICD. REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIO.)
REQUERIMENTO Nº 5.702, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 2.407, de 2011 e 4.245, de 2008
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.702/2012, NOS TERMOS DO ART. 142, DO
30384 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A APENSAÇÃO PROJETO DE LEI N. 2.407/2011 AO PROJETO DE LEI N. 4.245/2008. PUBLI-QUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.705, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 2.481, de 2011 e 1.738, de 1999
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A TRAMITAÇÃO CONJUNTA DOS PROJETOS DE LEI N. N. 1738/1999 E N. 2481/2011. PU-BLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.706, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 1.290, de 2007 e 6.984, de 2006.
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, O PEDIDO FORMULADO NO REQUERIMENTO N. 5.706, DE 2012, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A APENSAÇÃO DO PL N. 1.290/2007 AO PL N. 6.984/2006. PUBLI-QUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.710, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.161, de 2012 e 901, de 2011.
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A APENSAÇÃO DO PL N. 3.161/2012 AO PL N. 901/2011. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.748, DE 2012 (Do Sr. Augusto Coutinho)
Requer nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nº 4156, de 2012 e 5.359, de 2009
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5748/2012, PORQUANTO O PROJETO DE LEI
N. 4156/2012 JÁ TRAMITA CONJUNTAMEN-TE COM O PROJETO DE LEI N. 5359/2009 DESDE SEU DESPACHO INICIAL. PUBLIQUE--SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.750, DE 2012 (Do Sr. João Campos)
Requer a apensação do PL nº 1069/2011 ao PL nº 4500/2001 e seus apensados
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, O PEDIDO FORMULADO NO REQUERIMENTO N. 5.750, DE 2012, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A APENSAÇÃO DO PL N. 1.069, DE 2011, AO PL N. 4.500, DE 2001. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.753, DE 2012 (Do Sr. Angelo Vanhoni)
Requer a inclusão da Comissão de Educação e Cultura no despacho da tra-mitação do Projeto de Lei nº 2.043 de 2011
(DECLARO PREJUDICADO O RE-QUERIMENTO N. 5.753/2012 EM FACE DO DEFERIMENTO DO REQUERIMENTO N. 5.699/2012, DE MESMA FINALIDADE. PU-BLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.755, DE 2012 (Do Sr. Wolney Queiroz)
Requer Apensação do Pl Nº 396/2011 ao PL Nº 7029/2006.
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO PARÁ-GRAFO ÚNICO DO ART. 142 DO RICD, O PE-DIDO DE APENSAÇÃO CONTIDO NO REQUE-RIMENTO N. 5.755/2012, TENDO EM VISTA QUE O PL N. 7029/2006, QUE TRAMITA SOB REGIME DE DELIBERAÇÃO CONCLUSIVA NO ÂMBITO DAS COMISSÕES, JÁ RECEBEU PARECER DE MÉRITO DAS COMISSÕES DE DEFESA DO CONSUMIDOR, DE DESEN-VOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO E DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.758, DE 2012 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)
“Requer a apensação do Projeto de Lei nº 3.555-A, de 2004, ao Projeto de Lei nº 1.572, de 2011”
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30385
DEPUTADOS, O PEDIDO FORMULADO NO REQUERIMENTO N. 5.758, DE 2012, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A APENSAÇÃO DO PL N. 1.572/2011 AO PL N. 3.555/2004. PUBLI-QUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.759, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta do Projeto de Lei nº 4.113, de 2012 com o Projeto de Lei nº 3.289, de 2012
(DEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.759/2012. APENSE-SE O PROJETO DE LEI N. 4.113, DE 2012, AO PROJETO DE LEI N. 3.289, DE 2012, NOS TERMOS DO ART. 142, C. C. O ART. 143, II, “B”, AMBOS DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.768, DE 2012 (Do Sr. Júlio Delgado)
Requer, nos termos regimentais apon-tados, que o Projeto de Lei nº 7.140, de 2002 seja despachado à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informáti-ca, além das Comissões constantes e seu despacho inicial
(INDEFIRO O PEDIDO FORMULADO, POR ENTENDER QUE A DISTRIBUIÇÃO ATENDEU AOS DISPOSITIVOS REGIMEN-TAIS PERTINENTES (RICD, ARTIGO 53, INCI-SO I, C. C. O ARTIGO 32, INCISO VI, ALÍNEA “C”, E INCISO V, ALÍNEA “B”). PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.784, DE 2012 (Da Comissão de Defesa do Consumidor)
Requer a inclusão da Comissão de De-senvolvimento Urbano no despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº 2.043/11
(DEFIRO O PEDIDO CONTIDO NOS RE-QUERIMENTOS NS. 5.699 E 5.784, AMBOS DE 2012, NOS TERMOS DO ART. 141 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REVEJO O DESPACHO INICIAL APOSTO AO PROJETO DE LEI N. 2.043/2011 PARA INCLUIR AS COMISSÕES DE EDUCA-ÇÃO E CULTURA E DE DESENVOLVIMENTO URBANO, AS QUAIS DEVERÃO MANIFES-TAR-SE, NESSA ORDEM, ANTES DA COMIS-SÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO. PUBLIQUE-SE. OFICIE-
-SE. ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO DO PL N. 2.043/2011: À CEC, CDU, CTASP E CCJC (ART. 54, RICD). PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DAS COMIS-SÕES – ART. 24, II, DO RICD. REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIO. .)
REQUERIMENTO Nº 5.796, DE 2012 (Do Sr. Hugo Leal)
Requer a desapensação do Projeto de Lei nº 1.713/2011 apensado ao Projeto de Lei nº 981/2011.
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142 DO RICD, O PEDIDO DE DESAPEN-SAÇÃO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 5796/2012, PORQUANTO OS PL’S NS. 1713/2011 E 981/2011 TRATAM DE MATÉRIAS CORRELATAS. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.800, DE 2012 (Do Sr. Guilherme Campos)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 4.498, de 2008 e 359, de 1999.
(DEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.800/2012. APENSE-SE O PROJETO DE LEI N. 4498/2008 AO PROJETO DE LEI N. 359/1999, NOS TERMOS DO ART. 142, CA-PUT, E DO ART. 143, INCISO II, ALÍNEA “B”, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. POR CONSEQUÊNCIA, DETERMINO A ALTERAÇÃO DO REGIME DE DELIBERAÇÃO DO PROJETO DE LEI N. 359/1999, SUJEITANDO-O À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO, E A INCLUSÃO DA COMIS-SÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMO COMPETENTE TAMBÉM QUANTO AO MÉRITO. PUBLIQUE-SE. OFI-CIE-SE. [ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO DO PL N. 359/1999: À CDEIC E CCJC (MÉRITO E ART. 54, RICD). PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO. REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIO.])
REQUERIMENTO Nº 5.803, DE 2012 (Do Sr. Guilherme Campos)
Requer, nos termos regimentais apon-tados, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 4.015, de 2012 com o Projeto de Lei nº 156, de 2007
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, POR ENTENDER QUE NÃO
30386 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A TRAMITAÇÃO CONJUNTA DOS PROJETOS DE LEI N. 156/2007 E N. 4015/2012. PUBLI-QUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.804, DE 2012 (Do Sr. Guilherme Campos)
Requer, nos termos regimentais apon-tados, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 1.501, de 2003 com o Projeto de Lei nº 3.190, de 1997
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A TRAMITAÇÃO CONJUNTA DOS PROJETOS DE LEI N. 3190/1997 E N. 1501/2003. PUBLI-QUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.805, DE 2012 (Do Sr. Guilherme Campos)
Requer, nos termos regimentais apon-tados, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 2.700, de 2011 com o Projeto de Lei nº 3.853, de 2004
(DEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.805/2012. APENSE-SE O PROJETO DE LEI N. 2.700/2011 AO PROJETO DE LEI N. 3.853/2004, NOS TERMOS DO ART. 142, CA-PUT, E DO ART. 143, INCISO II, ALÍNEA “B”, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.822, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 6.431, de 2009 e 149, de 1991
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A APENSAÇÃO DO PL N. 6.431/2009 AO PL N. 149/1991. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.823, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 4.146, de 2012 e 1.306, de 1991
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.823/2012, NOS TERMOS DO PARÁGRA-
FO ÚNICO DO ART. 142 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, TENDO EM VISTA QUE O PROJETO DE LEI N. 1.306/1991 SE ENCONTRA EM FASE DE APRECIAÇÃO DAS EMENDAS APRESENTA-DAS PELO SENADO FEDERAL. PUBLIQUE--SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.824, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais apon-tados, a tramitação conjunta do Projeto de Lei nº 1.645, de 2011 (e seus apensos) com o Projeto de Lei nº 7.130, de 2006 (e seus apensos)
(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A TRA-MITAÇÃO CONJUNTA DOS PROJETOS DE LEI N. 7130/2006 (E SEUS APENSOS) E N. 1645/2011 (E SEUS APENSOS). PUBLIQUE--SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.825, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais apon-tados, a tramitação conjunta do Projeto de Lei nº 2.069, de 2011 com o Projeto de Lei nº 7.130, de 2006
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5825/2012, NOS TERMOS DO ART. 142, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, POR ENTENDER QUE NÃO HÁ CORRELAÇÃO APTA A JUSTIFICAR A APENSAÇÃO DO PL N. 2069/2011 AO PL N. 7130/2006. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.827, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta do Projeto de Lei nº 2.522, de 2011 com o Projeto de Lei nº 7.130, de 2006.
(DEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.827/2012. APENSE-SE O PROJETO DE LEI N. 2.522, DE 2011, AO PROJETO DE LEI N. 1.649, DE 2011, QUE SE ENCONTRA APENSADO AO PROJETO DE LEI N. 7.130, DE 2006, NOS TERMOS DO ART. 142, C. C. O ART. 143, II, “B”, E PARÁGRAFO ÚNICO, AM-BOS DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30387
REQUERIMENTO Nº 5.836, DE 2012 (Do Sr. Júlio Delgado)
Requer que o Projeto de Lei nº 5.995, de 2009 seja despachado à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e In-formática, além das Comissões constantes em seu despacho inicial
(INDEFIRO O PEDIDO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 5836/2012, EIS QUE A MATÉRIA VERSADA NA PROPOSIÇÃO DES-BORDA DO CAMPO TEMÁTICO DA CCTCI, DELIMITADO NO INCISO III, DO ART. 32, DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.900, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a al-teração do despacho aposto ao Projeto de Lei nº 6.753, de 2010 de modo a incluir a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, além das Comissões constantes em seu despacho inicial
(DEFIRO, COM FUNDAMENTO NO ART. 141 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – RICD, O PEDIDO CON-TIDO NO REQUERIMENTO N. 5900/2012 E REVEJO O DESPACHO INICIAL APOSTO AO PROJETO DE LEI N. 6753/2010 PARA IN-CLUIR A COMISSÃO DE DESENVOLVIMEN-TO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO, A QUAL DEVERÁ MANIFESTAR-SE ANTES DA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE. [ATUALI-ZAÇÃO DO DESPACHO DO PL N. 6753/2010: À CDEIC, CSSF, CTASP, CFT (ART. 54, RICD) E CCJC (ART. 54, RICD). PROPOSIÇÃO SU-JEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DAS COMISSÕES – ART. 24, II, DO RICD. REGIME DE TRAMITAÇÃO: PRIORIDADE.])
REQUERIMENTO Nº 5.911, DE 2012 (Da Sra. Andreia Zito)
Requer providências da Mesa con-cernente ao não atendimento da Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão ao Requerimento de Informações nº 2336 de 2012
(DECLARO PREJUDICADO O PE-DIDO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 5911/2012, NOS TEMOS DO ART. 164, INCI-SO I, DO RICD, TENDO EM VISTA QUE AS INFORMAÇÕES FORAM PRESTADAS POR
MEIO DO OFÍCIO N. 237/2012/MP. PUBLIQUE--SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.914, DE 2012 (Da Comissão de Trabalho, de Administração
e Serviço Público)
Requer revisão do despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº 353/11
(DEFIRO, COM FUNDAMENTO NO ART. 141 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – RICD, O PEDIDO CON-TIDO NO REQUERIMENTO N. 5914/2012 E REVEJO O DESPACHO INICIAL APOSTO AO PROJETO DE LEI N. 353/2011 PARA INCLUIR A COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRA-ÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO, A QUAL DEVERÁ MANIFESTAR-SE ANTES DA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚS-TRIA E COMÉRCIO. PUBLIQUE-SE. OFICIE--SE. [ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO DO PL N. 353/2011: À CTASP, CDEIC E CCJC (ART. 54, RICD). PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIA-ÇÃO CONCLUSIVA DAS COMISSÕES – ART. 24, II, DO RICD. REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIO.])
REQUERIMENTO Nº 5.917, DE 2012 (Do Sr. Jair Bolsonaro)
Requer adoção de medidas para aten-dimento, pela Ministra do Meio Ambiente, de Requerimento de Informações
(DECLARO PREJUDICADO O PE-DIDO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 5917/2012, NOS TEMOS DO ART. 164, INCI-SO I, DO RICD, TENDO EM VISTA QUE AS INFORMAÇÕES FORAM PRESTADAS POR MEIO DO OFÍCIO N. 575/2012/ASPAR/GM--MMA. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.920, DE 2012 (Do Sr. Geraldo Resende)
Requer a retirada de assinatura em proposição de iniciativa coletiva
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.920, DE 2012, NOS TERMOS DO ART. 102, § 4º, DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.921, DE 2012 (Do Sr. Laercio Oliveira)
Requer retirada de assinatura em pro-posição de iniciativa coletiva
30388 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.921, DE 2012, NOS TERMOS DO ART. 102, § 4º, DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFI-CIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.922, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)
Requer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei Complementar nºs 200, de 2012 e 378, de 2006
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.922/2012, PORQUANTO O PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N. 200/2012 JÁ TRA-MITA CONJUNTAMENTE COM O PROJETO DE LEI N. 378/2006 DESDE SEU DESPACHO INICIAL. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.925, DE 2012 (Da Comissão de Direitos Humanos e Minorias)
Requer com base no Artigo 141, c/c o artigo 32, inciso VII, todos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, a redistribuição do PL 1.069/2011 à Comissão de Direitos Humanos e Minorias – CDHM para que esta possa pronunciar-se a res-peito da proposição.
(INDEFIRO O PEDIDO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 5925/2012, EIS QUE A MATÉRIA VERSADA NA PROPOSIÇÃO DES-BORDA DO CAMPO TEMÁTICO DA CDHM, DELIMITADO NO INCISO VIII, DO ART. 32, DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.926, DE 2012 (Do Sr. Policarpo)
Requer retirada de assinatura em pro-posição de iniciativa coletiva.
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.926, DE 2012, NOS TERMOS DO ART. 102, § 4º, DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFI-CIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.930, DE 2012 (Do Sr. Rogério Peninha Mendonça)
Requer a retirada de assinatura ao Recurso 162/2012.
(INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 5.930, DE 2012, NOS TERMOS DO ART. 102, § 4º, DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFI-CIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.932, DE 2012 (Do Sr. Giovani Cherini)
Requer a retirada de tramitação do PL nº 1231, de 2012
(SUBMETA-SE AO PLENÁRIO, NOS TERMOS DO ART. 104, § 1°, DO RICD. PU-BLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.934, DE 2012 (Da Sra. Erika Kokay)
Requer a retirada de tramitação do Projeto de Lei nº 4142, de 2012, que “acres-centa o inciso V ao art. 13 do Decreto-lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal
(DEFIRO A RETIRADA DO PROJETO DE LEI N. 4.142/2012, NOS TERMOS DO ART. 104 C.C. O ART. 114, VII, DO RICD. PU-BLIQUE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.946, DE 2012 (Do Sr. Paulo Freire)
“acrescenta parágrafo único ao art. 4º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”
(DEFIRO A RETIRADA DO PROJETO DE LEI N. 1.546/2011, NOS TERMOS DO ART. 104 C.C. O ART. 114, VII, DO RICD. PU-BLIQUE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.950, DE 2012 (Do Sr. Ricardo Izar)
Requer a desapensação do Projeto de Lei n. 3.422, de 2012, do bloco do Projeto de Lei n. 2.562, de 2011
(INDEFIRO O PEDIDO DE DESAPEN-SAÇÃO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 5.950/2012, PORQUANTO O PROJETO DE LEI N. 3.422/2012 E O PROJETO DE LEI N. 2.562/2011 TRATAM DE MATÉRIA CORRE-LATA, NOS TERMOS DO ART. 142 DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.962, DE 2012 (Do Sr. Eliene Lima)
Requer Moção de Aplauso ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pelo Prê-mio Transparência e Fiscalização Pública – edição 2012
(PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE. ARQUIVE--SE.)
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30389
REQUERIMENTO Nº 5.975, DE 2012 (Do Sr. Assis Melo)
Requer Voto de Pesar pelo falecimento de Mariana Martins Moura
(PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE. ARQUIVE--SE.)
REQUERIMENTO Nº 5.991, DE 2012 (Do Sr. José Nunes)
Votos de congratulações ao Município de ITAMBÉ, Estado da Bahia, pelos seus 85 anos de emancipação política
(PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE. ARQUIVE-SE.)
REQUERIMENTO Nº 6.000, DE 2012 (Da Sra. Marina Santanna)
Requer retirada de tramitação do Pro-jeto de Lei nº 4.307, de 2012
(DEFIRO A RETIRADA DO PROJETO DE LEI N. 4.307/2012, NOS TERMOS DO ART. 104 C.C. O ART. 114, VII, DO RICD. PU-BLIQUE-SE.)
REQUERIMENTO DE REGISTRO DE FRENTE PARLAMENTAR
REQUERIMENTO Nº 5.719/2012 (Do Sr. Hugo Motta do Sr. Giroto)
Requer o registro da Frente Parlamen-tar do Jovem Empreendedor perante a Mesa da Câmara dos Deputados.
Senhor Presidente:Nos termos do art. 15, incisos I e VIII, do Regi-
mento Interno da Câmara dos Deputados, e do Ato da Mesa nº 69, de 10 de novembro de 2005, requeiro a V. Exa. o registro, perante a Mesa desta Casa, da entidade suprapartidária de cunho associativo, sem fins lucrati-vos, constituída nos termos da Frente Parlamentar do Jovem Empreendedor, ata de fundação e constituição e do estatuto anexos, sob a responsabilidade legal dos Deputados Federais:
Deputado Hugo Motta, PMDB-PB, – Deputado Edson Giroto, PMDB-MS.
ATA DE FUNDAÇÃO
Aos doze dias do mês de junho do corrente ano, reunidos no gabinete quinhentos e oitenta e dois, do anexo III, às dez horas e trinta minutos, o Deputado Hugo Motta, Presidente da Frente Parlamentar do Jo-vem Empreendedor, o Deputado Edson Giroto e Athina Batista Pagidis, secretária-executiva, deram por fun-dada a referida Frente Parlamentar.
Na mesma reunião, foram tomadas as seguintes providências: envio de requerimento ao Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Marco Maia, com a documentação de constituição da Frente, com as assinaturas de adesão e o estatuto da Frente.
Definiu-se que, no evento de lançamento será convocada a primeira reunião ordinária da Frente, para eleição dos demais membros da Mesa Diretora.
Brasília, 12 de junho de 2012. – Deputado Hugo Motta, PMDB-PB.
Art. 1° A Frente Parlamentar do Jovem Empreen-dedor, doravante designada alternativamente Frente, neste Estatuto, é uma entidade civil, de interesse públi-co, de natureza política suprapartidária e sem fins lucra-tivos, de âmbito nacional, com duração indeterminada.
Art. 2° A Frente Parlamentar do Jovem Empreen-dedor tem sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e sua atuação abrange todo o Território Nacional.
Art. 3° A Frente Parlamentar do Jovem Empreen-dedor, integrada e dirigida por Deputados Federais e Senadores da República filiados, observadas as nor-mas específicas vigentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, tem as seguintes finalidades:
I – empreender ações em prol do desen-volvimento setor produtivo do país fomentando e apoiando o jovem empreendedor;
II – promover, de modo contínuo, o aper-feiçoamento da legislação referente ao empre-endedorismo, formulando proposições coletivas e atuando no processo legislativo, nas duas Casas do Congresso Nacional;
III – acompanhar e promover a amplia-ção das políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento, expansão, modernização e sustentabilidade socioeconômica;
IV – promover debates, simpósios, semi-nários e outros eventos pertinentes ao exame da política de desenvolvimento do empreende-dorismo, divulgando seus resultados;
V – promover o intercâmbio com insti-tuições semelhantes e parlamentos de outros países, visando ao aperfeiçoamento recíproco das respectivas políticas relacionadas ao em-preendedorismo;
VI – conhecer e auxiliar na divulgação de novos métodos e processos que fomentem e estimule o jovem empreendedor;
VII – apoiar as instituições interessadas no desenvolvimento do fortalecimento da ca-deia sócio econômica voltado para o empre-endedorismo apoio novas iniciativas, junto a todos os Poderes, inclusive em questões or-çamentárias, no caso das entidades públicas.
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Art. 4º É vedada à Frente Parlamentar do Jovem Empreendedor a participação em atividades estranhas à sua natureza e finalidades.
Art. 5° Compõem a Frente Parlamentar do Jovem Empreendedor:
I – Assembléia Geral, constituída por De-putados Federais e Senadores filiados à Frente;
II – Diretoria; eIII – Conselho Fiscal, constituído por três
membros titulares e três suplentes.Art. 6° Compete à Assembléia Geral:I – eleger ou destituir os membros da
Diretoria;II – aprovar relatórios dos órgãos de exe-
cução;III – promover alterações necessárias a
este Estatuto;IV – deliberar sobre assuntos para os
quais for convocada.
§ 1° A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinária ou extraordinariamente, por convocação do Presidente ou a requerimento de pelo menos 1/3 (um terço) dos Parlamentares filiados, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 2° A Assembléia Geral ordinária realizar-se-á uma vez a cada ano, no mês de fevereiro, destinando--se à prestação de contas, à eleição de membros da Diretoria e a outras finalidades estabelecidas no edital de convocação.
§ 3° Quando destinada a aprovar, modificar ou revogar, total ou parcialmente, o Estatuto da Frente Parlamentar do Jovem Empreendedor, a Assembléia Geral será instalada com a presença de quorum mínimo igual à metade do número de filiados, sendo as deliberações aprovadas por, pelo menos, 2/3 (dois terços) de votos favoráveis dos filiados presentes.
§ 4° Nos demais casos, a Assembléia Geral será instalada com a presença de qualquer número de fi-liados, sendo as deliberações aprovadas por maioria simples.
Art. 7o A Diretoria compõe-se de Presidente, Vice--Presidente, Secretário e Tesoureiro.
§ 1o Os membros da Diretoria serão eleitos para o período de um ano, podendo ser reeleitos.
§ 2o O mandato de Presidente será findo quando o ocupante desse cargo, por qualquer motivo, deixar de ser parlamentar, caso em que se deverá realizar assembleia no prazo máximo de 30 (trinta) dias, para a eleição de novo Presidente.
§ 3o Os cargos de dirigentes da Frente não são remunerados.
Art. 8o Compete à Diretoria:
I – organizar e divulgar programas, pro-jetos e eventos da Frente;
II – estabelecer as diretrizes estratégicas de ação para os respectivos mandatos;
III – promover iniciativas que concorram para a maior integração entre a Frente e os diferentes segmentos da sociedade interessa-dos nesse assunto;
IV – praticar todos os atos administrativos necessários e zelar pelo bom funcionamento da Frente;
V – nomear comissões, atribuir funções específicas a seus membros, nomear integran-tes de missões externas e requisitar apoio lo-gístico e de pessoal às mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;
VI – firmar acordos, convênios ou con-tratos com órgãos públicos ou com entidades privadas visando ao exame, à discussão e à implementação de políticas de desenvolvimen-to do jovem empreendedor;
VII – contratar pessoas com qualificação e experiência reconhecidas para, como asses-sores, subsidiarem as iniciativas que a Frente tome ou apoie;
VIII – interagir com as demais Frentes Parlamentares, em especial com as que lidam com assuntos relacionados à agricultura; e
IX – exercer toda e qualquer prerrogativa e tomar as decisões necessárias ao cumpri-mento das finalidades da Frente, observando os limites impostos pelo presente Estatuto.
Art. 9o Compete à Secretaria:
I – prestar assistência direta aos demais membros da Diretoria;
II – implantar as diretrizes estratégicas de ação definidas pela Diretoria;
III – acompanhar as matérias e os temas de interesse da Frente nos Poderes Legislati-vo, Executivo e Judiciário, sugerindo iniciativas políticas julgadas pertinentes;
IV – elaborar, inclusive em articulação com os órgãos técnicos do Poder Executivo e dos centros de estudos voltados para o tema, pareceres, notas técnicas, informações e pro-postas de proposições legislativas;
V – divulgar periodicamente as ações da Frente e de seus componentes;
VI – planejar e coordenar a realização de eventos promovidos pela Frente;
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VII – executar, coordenar, controlar as atividades de secretaria, expediente, cerimo-nial, relações públicas, propaganda e comu-nicação da Frente;
VIII – manter atualizados os cadastros dos Parlamentares membros;
IX – incrementar o intercâmbio com as comissões permanentes e temporárias do Poder Legislativo e com as assessorias par-lamentares de órgãos e entidades externas;
X – sugerir iniciativas que visem à me-lhoria do funcionamento da Frente.
Parágrafo único. A Secretaria, para melhor de-sempenho de suas funções, poderá valer-se de apoio dos gabinetes dos Parlamentares da Diretoria e dos demais membros da Frente.
Art. 10. Ao Presidente incumbe:
I – representar a Frente Parlamentar do Jovem Empreendedor em eventos ou constituir delegação para tal;
II – dirigir, coordenar e supervisionar as atividades da Frente;
III – delegar atribuições, especificando a autoridade e os limites da delegação;
IV – convocar e presidir as reuniões da Diretoria e da Assembleia Geral;
V – praticar os demais atos necessários à consecução das finalidades da Frente.
Art. 11. Ao Vice-Presidente incumbe:
I – substituir o Presidente em ausências ou impedimentos;
II – exercer outras atribuições que lhe forem delegadas.
Art. 12. Ao Secretário incumbe:
I – coordenar a elaboração das atas das Reuniões de Diretoria e dos trabalhos das As-sembleias Gerais;
II – exercer outras atribuições que lhe forem delegadas.
Art. 13. Ao Tesoureiro incumbe:
I – gerir os recursos da Frente, devendo, para isso, assinar cheques e movimentar as contas bancárias, em conjunto com o Presi-dente ou com quem o substitua;
II – conservar sob sua guarda os ha-veres, os valores e o patrimônio social da Frente;
III – manter os serviços da Tesouraria, promovendo o ingresso de receitas e informan-do a Diretoria sobre a contabilidade;
IV – apresentar anualmente ao Conse-lho Fiscal balancetes de receita e despesa, assinando-os juntamente com o Secretário.
Art. 14. Compete ao Conselho Fiscal examinar todos os livros e documentos contábeis da Frente Par-lamentar do Jovem Empreendedor, emitindo parecer sobre as contas a cada ano e submetendo sua apre-ciação ao juízo da Assembleia Geral Ordinária.
Art. 15. O patrimônio móvel e imóvel e a receita da Frente Parlamentar do Jovem Empreendedor se cons-tituirão por meio de contribuições de seus membros, aquisições, doações ou legados, rendas provenientes de eventos, convênios, contratos, subsídios, transfe-rências ou subvenções oriundas de entidades públicas ou privadas, e de outras fontes legalmente admitidas.
Parágrafo único. Os haveres em dinheiro, perce-bidos pela Frente, serão depositados em banco ofi-cial, em conta a ser movimentada conjuntamente pelo Presidente ou por quem o substitua e pelo Tesoureiro.
Art. 16. A Frente Parlamentar do Jovem Empre-endedor terá um Regimento Interno, subsidiário do presente Estatuto, no qual constarão, detalhadamente, os princípios da sua organização interna e das atribui-ções dos seus diretores.
Parágrafo único. O Regimento Interno será apro-vado, revogado ou modificado pelo voto da maioria sim-ples dos membros da Frente presentes à Assembleia Geral convocada para o exame da matéria.
Art. 17. No caso de extinção da Frente Parla-mentar do Jovem Empreendedor, a Assembleia Ge-ral que assim deliberar nomeará entidade congênere ou de caráter social e filantropo, sem fins lucrativos, à qual se destinarão os seus bens móveis e imóveis, bem assim os saldos em conta corrente, apurados o passivo e o ativo.
Art. 18. As dúvidas e os casos omissos surgidos na aplicação do presente Estatuto serão dirimidas em Assembleia Geral.
Art. 19. O presente Estatuto entra em vigor nes-ta data, aprovado pela Assembleia Geral de constitui-ção da Frente Parlamentar do Jovem Empreendedor, quando também se dará a eleição e a posse da pri-meira Diretoria.
Brasília, 12 de junho de 2012. _ Deputado Hugo Motta, Presidente da Frente Parlamentar.
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Registre-se. Publique-se.Em 27-8-12. –Marco Maia, Presidente.
Requerimento S/N. Senhor Deputado Ademir Camilo. Esclarecimento sobre a cobrança de despesas médicas, referentes ao período de março/2005 a abril/2007 pelo Pró-Saúde.
Encaminhe-se ao Senhor Primeiro-Se-cretário para instruir, nos termos do art. 1° do Ato da Mesa no 66/1993. Publique-se. Oficie-se.
Em 28-8-2012. – Marco Maia, Presidente.
COMISSÕES
DESIGNAÇÃO
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
DESIGNAÇÃO DE RELATORFaço, nesta data, as seguintes designações de
relatoria:Ao Deputado Aelton FreitasPROJETO DE LEI Nº 3.061/11 – Da Comissão
de Seguridade Social e Família – que “proíbe a trans-ferência voluntária de recursos federais para Estados e Municípios que apresentem falhas no processo de notificação de doenças”.
Ao Deputado Afonso FlorencePROJETO DE LEI Nº 1.246/11 – Do Sr. Arthur
Oliveira Maia – que “dispõe sobre a criação da Uni-versidade Federal do Sudoeste da Bahia – UFSB, por desmembramento da Universidade Federal da Bahia – UFBA e dá outras providências”.
Ao Deputado Alexandre LeitePROJETO DE LEI Nº 7.143/10 – Da Sra. Andreia
Zito – que “institui o Fundo o e Programa Nacional de Erradicação de Favelas e loteamentos irregulares”.
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 183/12 – Do Sr. Onyx Lorenzoni – que “altera o item 13.05 da lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competên-cia dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências”.
Ao Deputado Alfredo KaeferPROJETO DE LEI Nº 2.313/11 – Do Sr. Marllos
Sampaio – que “dispõe sobre obrigatoriedade de re-conhecimento de firma e entrega de segunda via ao cliente em contratos de natureza financeira”.
PROJETO DE LEI Nº 4.054/12 – Do Sr. Mana-to – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que dispõe sobre o imposto de renda da pessoa física, para permitir a dedução da base de cálculo des-
se imposto, dos pagamentos efetuados a profissionais e escritórios de advocacia”.
Ao Deputado Andre MouraPROJETO DE LEI Nº 3.208/12 – Do Sr. Valadares
Filho – que “altera a Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para reduzir a 0 (zero) a alíquota da Contri-buição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) sobre energia elétrica”.
Ao Deputado Andre VargasPROJETO DE LEI Nº 840/11 – Do Sr. Chico
Alencar – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, e a Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, tendo em vista assegurar medidas de prevenção de enchentes, deslizamentos de terra e eventos similares”. (Apensa-do: PL 1385/2011)
PROJETO DE LEI Nº 919/11 – Do Sr. Reguffe – que “acrescenta o § 2º ao art. 31 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre a obriga-toriedade de se informar o valor total a ser pago pelos consumidores nas compras parceladas de produtos ou serviços, bem como nos empréstimos e financia-mentos bancários”.
Ao Deputado Antônio AndradePROJETO DE LEI Nº 1.209/07 – Do Sr. Valdir
Colatto – que “revoga o art. 69 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, que “Altera a legislação tribu-tária federal e dá outras providências””. (Apensado: PL 2543/2007)
PROJETO DE LEI Nº 751/11 – Da Sra. Flávia Morais – que “acrescenta parágrafo único ao art. 3º da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, para permi-tir a elevação do valor do benefício previdenciário do idoso que necessite da ajuda de terceiros”.
Ao Deputado Assis CarvalhoPROJETO DE LEI Nº 3.096/00 – Do Sr. Enio Bac-
ci – que “dispensa do pagamento de taxa, o cidadão desempregado, para inscrição a Concurso Público”. (Apensados: PL 2282/2003 e PL 3093/2004)
À Deputada Carmen ZanottoPROJETO DE LEI Nº 3.532/12 – Do Sr. Irajá
Abreu – que “cria incentivos fiscais para a pesquisa, o desenvolvimento, a produção e a venda de meca-nismos de detecção do nível de álcool do organismo do condutor de veículo automotor”.
Ao Deputado Fernando Coelho FilhoPROJETO DE LEI Nº 4.392/04 – Do Sr. Enio
Bacci – que “dispõe sobre a isenção do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, na aquisição de mó-veis escolares e dá outras providências”.
Ao Deputado Genecias NoronhaPROJETO DE LEI Nº 1.214/11 – Da Sra. Gorete
Pereira – que “dispõe sobre a compensação financei-
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ra pelo aproveitamento da energia eólica para fins de geração de energia elétrica”.
Ao Deputado Guilherme CamposPROJETO DE LEI Nº 5.988/09 – Do Sr. Mendes
Ribeiro Filho – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de de-zembro de 1995, que trata da Legislação do Imposto de Renda e da outras providências”.
PROJETO DE LEI Nº 6.531/09 – Do Sr. Deley – que “cria o Vale-Esporte e dá outras providências”.
PROJETO DE LEI Nº 8.049/10 – Do Senado Fe-deral – Romeu Tuma – (PLS 567/2009) – que “altera as Leis nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para incluir o peão de rodeio, o vaqueiro de vaquejada e seus assemelhados na ca-tegoria de contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social”.
PROJETO DE LEI Nº 942/11 – Do Sr. Carlinhos Almeida – que “acrescenta o § 2º ao Art. 4º da Lei nº 9.250, de 26 de setembro de 1995, com o objetivo de dobrar o valor deduzido por dependente adotado ou sob guarda judicial, nas condições que especifica”.
PROJETO DE LEI Nº 3.802/12 – Do Sr. Gabriel Guimarães – que “dispõe sobre a isenção de paga-mento de imposto de renda sobre os rendimentos dos depósitos de Poupança de pessoas físicas e dá outras providências”.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 585/12 – da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. – (MSC 79/2012) – que “aprova a Deci-são do Conselho do Mercado Comum do Mercosul nº 37/08, aprovada durante a XXXVI Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum (CMC), em Salvador, em 15 de dezembro de 2008, que estabelece a estru-tura do Instituto Social do Mercosul (ISM)”.
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 187/12 – Do Sr. Pedro Novais – que “altera a Lei Complemen-tar nº 101, de 4 de maio de 2000”.
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 190/12 – Do Sr. Otavio Leite – que “dispõe sobre a base de cálculo do ICMS, para fins de substituição tributária”.
Ao Deputado Jerônimo GoergenPROJETO DE LEI Nº 4.086/12 – Do Sr. Fernando
Coelho Filho – que “institui incentivo fiscal à produção e comercialização de veículos automóveis movidos a eletricidade ou híbridos”.
Ao Deputado João DadoPROJETO DE LEI Nº 5.083/09 – Do Sr. Jeffer-
son Campos – que “dispõe sobre o imposto de renda incidente no mês de dezembro de cada ano sobre os rendimentos de trabalho não assalariado”.
PROJETO DE LEI Nº 902/11 – Do Sr. Geraldo Resende – que “concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados incidentes sobre motocicletas
e bicicletas e reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (COFINS) incidentes so-bre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, desses bens, quando adquiridos por Agente Comunitário de Saúde e por Agente de Combate às Endemias”. (Apensado: PL 949/2011)
PROJETO DE LEI Nº 2.783/11 – SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – que “dispõe sobre a cria-ção e a extinção de funções comissionadas no quadro de pessoal da Justiça Federal de primeiro grau da 5ª Região e dá outras providências”.
Ao Deputado João MagalhãesPROJETO DE LEI Nº 1.948/11 – Do Sr. Onofre
Santo Agostini – que “dispõe sobre a destinação dos recursos de premiação das loterias federais adminis-tradas pela Caixa Econômica Federal não procurados pelos contemplados dentro do prazo de prescrição”. (Apensado: PL 2617/2011)
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 148/12 – Do Sr. Eduardo da Fonte – que “isenta do ICMS os consumidores de baixa renda beneficiários da tarifa social de que trata a Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010”.
Ao Deputado João MaiaPROJETO DE LEI Nº 7.508/10 – Do Senado
Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 272/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Municí-pio de Ceará-Mirim – RN”. (Apensado: PL 4182/2008)
Ao Deputado José HumbertoPROJETO DE LEI Nº 4.354/08 – Da Comissão
de Legislação Participativa – (SUG 16/2007) – que “altera o Código de Processo Civil para modificar o procedimento na execução contra a Fazenda Pública e na execução coercitiva de alimentos”.
Ao Deputado Júlio CesarPROJETO DE LEI Nº 6.101/05 – Do Senado Fe-
deral – Paulo Octávio – (PLS 294/2003) – que “dispõe sobre a venda direta de lotes de terreno da União, por interesse social, aos ocupantes de boa-fé, altera a Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, e a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993”. (Apensados: PL 2794/2003 (Apen-sado: PL 3314/2004), PL 801/2007, PL 809/2007, PL 800/2007, PL 916/2007, PL 4396/2008, PL 4584/2009 e PL 6969/2010)
PROJETO DE LEI Nº 1.097/07 – Do Senado Fe-deral – Paulo Octávio – (PLS 364/2003) – que “altera o art. 4º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, que regulamenta o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Constituição Federal, institui o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, o Fundo Consti-tucional do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional
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de Financiamento do Centro-Oeste – FCO e dá outras providências”.
PROJETO DE LEI Nº 7.859/10 – Do Sr. Wan-denkolk Gonçalves – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Mu-nicípio de Parauapebas, no Estado do Pará”.
PROJETO DE LEI Nº 2.028/11 – Do Sr. Augusto Coutinho – que “altera a Lei nº 11.438, de 29 de dezem-bro de 2006, que dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências”.
Ao Deputado Júnior CoimbraPROJETO DE LEI Nº 1.032/07 – Do Sr. Valdir
Colatto – que “dá nova redação ao § 3º do art. 25 da Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, que “altera dis-positivos das Leis nºs 8.112 e 8.213, de 24 de julho de 1991, e dá outras providências””. (Apensados: PL 4384/2008 e PL 406/2011)
PROJETO DE LEI Nº 4.096/12 – Do Sr. Edinho Araújo – que “altera a Lei nº 6.830, de 22 de setem-bro de 1980”.
Ao Deputado Lucio Vieira LimaPROJETO DE LEI Nº 537/11 – Do Sr. Thiago
Peixoto – que “dispõe sobre o Programa de Cons-cientização sobre “Consumo Sustentável” e dá outras providências”.
PROJETO DE LEI Nº 1.415/11 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre a suspensão e o cance-lamento da inscrição no Cadastro das Pessoas Físi-cas (CPF), administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil”.
Ao Deputado ManatoPROJETO DE LEI Nº 1.217/07 – Do Senado
Federal – Romeu Tuma – que “altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para incluir a pneumopatia grave e a fibrose cística (mucoviscidose) entre os agravos à saúde a cujos portadores é concedida a isenção do imposto de ren-da sobre os proventos de aposentadoria ou refor-ma. “. (Apensados: PL 5409/2005 (Apensados: PL 5682/2005, PL 6005/2005 (Apensados: PL 6700/2006 e PL 3186/2008), PL 6869/2006, PL 7458/2006, PL 7496/2006, PL 7511/2006, PL 389/2007, PL 335/2007, PL 1882/2007, PL 1970/2007 e PL 2703/2007 (Apen-sado: PL 2920/2008)), PL 3476/2008, PL 3815/2008, PL 4231/2008, PL 4639/2009, PL 5481/2009 e PL 5737/2009)
PROJETO DE LEI Nº 1.876/07 – Do Sr. Geraldo Resende – que “torna obrigatória construção de área destinada à prática desportiva nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, da rede pública e pri-vada, em todo o território nacional”.
Ao Deputado Marcus Pestana
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 277/05 – Do Sr. Leonardo Mattos – que “estabelece critérios para a concessão de aposentadoria aos segurados portadores de deficiência na forma do artigo 201, § 1º da Constituição Federal”.
PROJETO DE LEI Nº 7.353/10 – Do Sr. Marcos Montes – que “altera a Lei nº 11.340, 07 de agosto de 2006, que “Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.”” (Apensado: PL 1855/2011)
Ao Deputado Mendonça PradoPROJETO DE LEI Nº 816/03 – Do Sr. Sandes
Júnior – que “altera a Lei nº 9.425, de 24 de dezembro de 1996, que “dispõe sobre a concessão de pensão especial às vítimas do acidente nuclear ocorrido em Goiânia, estado de Goiás””.
Ao Deputado Nelson Marchezan JuniorPROJETO DE LEI Nº 6.685/06 – Do Senado Fe-
deral – Serys Slhessarenko – (PLS 308/2005) – que “acrescenta os §§ 4º e 5º ao art. 5º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Uni-versalização dos Serviços de Telecomunicações, para conceder preferência, no financiamento de equipa-mentos de telecomunicações, a produtos que utilizem “software aberto””.
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 90/11 – Do Sr. Zeca Dirceu – que “autoriza o Poder Executivo a divulgar, diariamente, os dados relativos a operações de importação e de exportação”.
Ao Deputado Osmar JúniorPROJETO DE LEI Nº 7.899/10 – Do Sr. Mano-
el Junior – que “altera a redação do art. 30 da Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008, “que dispõe sobre o sistema de consórcio”, para determinar a devolução imediata dos valores pagos ao consorciado excluído”.
PROJETO DE LEI Nº 3.428/12 – Da Sra. Erika Kokay – que “altera o art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, que “disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio--ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências”, o art. 79-A da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que “dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências”, e o art. 214 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências””.
Ao Deputado Otoniel LimaPROJETO DE LEI Nº 3.436/04 – Do Sr. Carlos
Souza – que “cria o Fundo de Incentivo à Geração de Emprego por meio do Ecoturismo, nas condições que especifica”.
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PROJETO DE LEI Nº 6.762/10 – Do Senado Fe-deral – Marcelo Crivella – (PLS 223/2009) – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para proibir a contratação de empresas prestadoras de serviços para atividades inseridas entre as funções de cargos da estrutura permanente ou que representem necessi-dade finalística, essencial ou permanente, dos órgãos da Administração Pública”.
Ao Deputado Pauderney AvelinoPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 186/12 –
Do Sr. Pedro Novais – que “dá nova redação ao art.4º, § 3º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000”.
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 201/12 – Do Senado Federal – Gim Argello – (PLS 652/2011) – que “altera as Leis nºs 8.212 e 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a aposentadoria especial dos garçons”. (Apensado: PLP N°60/1999 (Apensados: PLP N°84/1999, PLP N°189/2001, PLP N°286/2002, PLP N°287/2002, PLP N°317/2002, PLP N°335/2002 (Apensados: PLP N°89/2003, PLP N°54/2007, PLP N°375/2008, PLP N°387/2008 e PLP N°40/2011), PLP N°59/2003, PLP N°133/2004, PLP N°267/2005, PLP N°302/2005, PLP N°95/2007, PLP N°99/2007, PLP N°100/2007, PLP N°101/2007, PLP N°102/2007, PLP N°103/2007, PLP N°145/2007, PLP N°146/2007, PLP N°147/2007, PLP N°148/2007, PLP N°149/2007, PLP N°150/2007, PLP N°151/2007, PLP N°152/2007, PLP N°153/2007, PLP N°154/2007, PLP N°155/2007, PLP N°156/2007, PLP N°157/2007, PLP N°158/2007, PLP N°159/2007, PLP N°160/2007, PLP N°161/2007, PLP N°162/2007, PLP N°163/2007, PLP N°164/2007, PLP N°165/2007, PLP N°166/2007, PLP N°167/2007, PLP N°168/2007, PLP N°169/2007, PLP N°170/2007, PLP N°171/2007, PLP N°172/2007, PLP N°173/2007, PLP N°174/2007, PLP N°175/2007, PLP N°176/2007, PLP N°177/2007, PLP N°178/2007, PLP N°179/2007, PLP N°180/2007, PLP N°181/2007, PLP N°182/2007, PLP N°183/2007, PLP N°184/2007, PLP N°185/2007, PLP N°186/2007, PLP N°187/2007, PLP N°188/2007, PLP N°189/2007, PLP N°190/2007, PLP N°191/2007, PLP N°192/2007, PLP N°193/2007, PLP N°194/2007, PLP N°195/2007, PLP N°196/2007, PLP N°197/2007, PLP N°199/2007, PLP N°200/2007, PLP N°201/2007, PLP N°202/2007, PLP N°203/2007, PLP N°204/2007, PLP N°205/2007, PLP N°206/2007, PLP N°207/2007, PLP N°208/2007, PLP N°209/2007, PLP N°210/2007, PLP N°211/2007, PLP N°212/2007, PLP N°213/2007, PLP N°214/2007, PLP N°215/2007, PLP N°216/2007, PLP N°217/2007, PLP N°218/2007, PLP N°219/2007, PLP N°220/2007, PLP N°221/2007, PLP N°222/2007, PLP N°223/2007, PLP N°224/2007, PLP N°225/2007, PLP N°226/2007, PLP N°227/2007, PLP N°228/2007, PLP N°229/2007, PLP N°230/2007, PLP N°231/2007, PLP
N°232/2007, PLP N°233/2007, PLP N°234/2007, PLP N°235/2007, PLP N°236/2007, PLP N°237/2007, PLP N°238/2007, PLP N°239/2007, PLP N°240/2007, PLP N°241/2007, PLP N°242/2007, PLP N°243/2007, PLP N°244/2007, PLP N°245/2007, PLP N°246/2007, PLP N°247/2007, PLP N°292/2008, PLP N°307/2008, PLP N°308/2008, PLP N°395/2008, PLP N°397/2008, PLP N°398/2008, PLP N°400/2008, PLP N°401/2008, PLP N°409/2008, PLP N°412/2008, PLP N°450/2009, PLP N°572/2010 e PLP N°199/2012))
Ao Deputado Pedro NovaisPROJETO DE LEI Nº 7.881/10 – Do Sr. Beto Faro
– que “altera o art. 1º, da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, e dá outras providências”.
PROJETO DE LEI Nº 4.180/12 – Do Sr. Eduardo Gomes – que “institui incentivos fiscais para produtos orgânicos e para pessoas jurídicas que construam ou adquiram espaços para a prática de atividades físicas por empregados, dirigentes e seus dependentes”.
Ao Deputado Reginaldo LopesPROJETO DE LEI Nº 964/11 – Do Sr. Edinho
Araújo – que “destina ao Fundo Nacional Anti-Drogas (FUNAD) percentual da arrecadação das loterias e concursos de prognósticos administrados pela Caixa Econômica Federal”. (Apensado: PL 1576/2011)
PROJETO DE LEI Nº 1.300/11 – Do Sr. Padre Ton – que “acrescenta parágrafo ao art. 23 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990”.
Ao Deputado Reinhold StephanesPROJETO DE LEI Nº 6.537/09 – Do Sr. Beto Al-
buquerque – que “dispõe sobre o Programa de Incen-tivo à Modernização da Gestão Pública”.
Ao Deputado Rodrigo MaiaPROJETO DE LEI Nº 5.646/09 – Do Senado Fe-
deral – Kátia Abreu – (PLS 123/2008) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Transporte Hidroviário, com sede no Município de Xambioá, no Estado do Tocantins”.
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 155/12 – Do Sr. Stepan Nercessian – que “altera a Lei Com-plementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991, as Leis nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e nº 8.894, de 21 de junho de 1994, e a Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, para conceder isenções tributárias à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais; cancela os débitos fiscais dessa instituição; e dá ou-tras providências”.
Ao Deputado Toninho PinheiroPROJETO DE LEI Nº 7.437/06 – Do Sr. Luiz
Carlos Hauly – que “cria o Programa Nacional para aquisição de unidades de atendimento móvel de ur-gência médico-hospitalar e dá outras providências”. (Apensado: PL 6655/2009)
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Ao Deputado Vaz de LimaPROJETO DE LEI Nº 1.684/11 – do Poder Exe-
cutivo – que “prorroga o prazo de pagamento da Gra-tificação de Representação de Gabinete e da Gratifi-cação Temporária para os servidores ou empregados requisitados pela Advocacia-Geral da União”.
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 120/11 – Do Sr. Anthony Garotinho – que “acrescenta a Seção IV ao Capítulo IV da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, a fim de limitar as despesas governamentais com publicidade e propaganda”.
Ao Deputado Zeca DirceuPROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº
638/12 – Do Sr. Marcon – que “susta o Decreto nº 7.742, de 30 de maio de 2012”.
Ao Deputado Zequinha MarinhoPROJETO DE LEI Nº 562/07 – Do Sr. Otavio Lei-
te – que “altera o art. 3º da Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, que “cria o Fundo Nacional do Meio Ambiente e dá outras providências””.
Sala da Comissão, 28 de agosto de 2012.– Antônio Andrade, Presidente.
PARECERES
PROJETO DE LEI Nº 562-A, DE 2007 (Do Sr. Otavio Leite)
Altera o art. 3º da Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, que “cria o Fundo Nacional do Meio Ambiente e dá outras providên-cias”; tendo parecer da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pela aprovação, com substitutivo (Relator: Dep. Felipe Bornier).
Despacho:Às Comissões de:Meio Am-biente E Desenvolvimento Sustentável; Finan-ças E Tributação (Art. 54 RICD); E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD).
Apreciação:Proposição Sujeita À Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentável
I – Relatório
O Projeto de Lei nº 562, de 2007, visa alterar a Lei nº 7.797, de 1989, exigindo que os recursos do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) repassa-dos a fundos socioambientais municipais, estaduais ou do Distrito Federal sejam aplicados exclusivamente em projetos de combate à poluição, recuperação e de-senvolvimento ambiental, sendo que a inobservância
desse dispositivo acarretará a suspensão imediata do repasse dos recursos.
O autor justifica sua proposição, argumentando que os critérios hoje aplicados para a definição dos gas-tos do FNMA têm sido muito flexíveis, dando ensejo ao uso desses recursos em atividades não relacionadas ao meio ambiente, como shows e obras urbanísticas. O projeto de lei em epígrafe, segundo seu autor, per-mitirá que fique expresso na lei o gênero de despesas a serem cobertas por esse Fundo.
Encaminhado à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) em 2007, o Projeto de Lei 562/2007 não recebeu emendas, no prazo regimental. Arquivada na legislatura anterior, por força do art. 105 do Regimento Interno, a propo-sição foi desarquivada na atual legislatura, com a re-abertura do prazo para emendas, no período de 04 a 16/08/2011, que transcorreu in albis, sem a apresen-tação de emendas.
É o relatório.
II – Voto do Relator
O Projeto de Lei 562/2007 foi analisado com muita pertinência, na legislatura anterior, pelo ex-Deputado Iran Barbosa. Faço minhas as palavras do nobre De-putado.
A Lei 7.797/1989 instituiu o Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA), “com o objetivo de desenvolver os projetos que visem ao uso racional e sustentável de recursos naturais, incluindo a manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental” (art. 1º). Ela determina que seus recursos devam ser aplicados pe-los órgãos públicos federais, estaduais e municipais ou de entidades privadas sem fins lucrativos, cujos obje-tivos estejam em consonância com aqueles do FNMA (art. 3º). Diz, ainda, que são consideradas prioritárias as aplicações dos recursos em projetos que tratem de unidade de conservação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, educação ambiental, manejo e extensão florestal, desenvolvimento institucional, controle am-biental e aproveitamento econômico racional e sus-tentável da flora e fauna nativas (art. 5º).
Observa-se, portanto, que a Lei 7.797/1989 define áreas prioritárias em que os recursos do FNMA devem ser aplicados, mas não contém nenhum dispositivo que impeça a destinação desses recursos para outras atividades e que garanta a suspensão do repasse, em caso de desconformidade do uso das verbas com os objetivos do Fundo. Assim, o PL 562/2007 apresenta grande pertinência, pois combate o desvio de recursos da área ambiental, já tão escassos.
Estudos recentes demonstram que, historicamen-te, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) possui um dos
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orçamentos menos privilegiados do Poder Executivo. É inadmissível, portanto, que esse orçamento, já tão res-trito, seja aplicado em atividades que não têm relação com aquelas apontadas como prioritárias na própria lei que institui o FNMA. Entretanto, visando aprimorar a proposição, é importante vincular as atividades a se-rem financiadas pelo Fundo aos objetivos e princípios da Política Nacional de Meio Ambiente, instituída pela Lei nº 6.938, de 1981. Diz a referida lei:
“Art. 2º A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recupera-ção da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento so-cioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I – ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, ten-do em vista o uso coletivo;
II – racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
III – planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV – proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V – controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI – incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;
VII – acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII – recuperação de áreas degradadas; IX – proteção de áreas ameaçadas de
degradação; X – educação ambiental a todos os níveis
do ensino, inclusive a educação da comunida-de, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.”
Isso posto, consideramos necessária a apresen-tação de Substitutivo que vincule claramente a aplica-ção dos recursos do FNMA aos objetivos e princípios dessa Política. Entendemos, ainda, que o dispositivo deve constituir um artigo autônomo, tendo em vista a sua importância.
Ante o exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 562, de 2007, na forma do Substitutivo anexo.
Sala da Comissão, 30 de maio de 2012.– Deputado Felipe Bornier, Relator.
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 562, DE 2007
Acrescenta o art. 5º-A à Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, que “cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente e dá outras providências”.
Art. 1º Acrescente-se o seguinte art. 5º-A à Lei nº 7.797, de 1989:
“Art. 5º-A É vedada a aplicação de re-cursos do Fundo em atividades alheias à so-lução, prevenção e combate aos problemas de natureza ambiental ou não diretamente atinentes aos objetivos e princípios da Política Nacional de Meio Ambiente, expressos na Lei nº 6.938, de 1981.
Parágrafo único. A inobservância do dis-posto no caput acarretará a suspensão ime-diata do repasse de recursos previstos em qualquer convênio, contrato, acordo ou ou-tro instrumento congênere, celebrado entre a União e o ente infrator.”
Art. 2º Esta lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.
Sala da Comissão, 30 de maio de 2012.– Deputado Felipe Bornier, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimen-to Sustentável, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 562/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Felipe Bornier. A Deputada Marina Santanna apresentou voto em separado.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sarney Filho – Presidente, Penna – Vice-Presiden-
te, Antônio Roberto, Felipe Bornier, Givaldo Carimbão, Leonardo Monteiro, Marcio Bittar, Márcio Macêdo, Ma-rina Santanna, Alfredo Sirkis, Antonio Carlos Mendes Thame, Bernardo Santana de Vasconcellos, Lauriete e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012.– Deputado Sarney Filho, Presidente.
VOTO EM SEPARADO
I – Relatório
O Projeto de Lei nº 562, de 2007, visa alterar a Lei nº 7.797, de1989, exigindo que os recursos do Fun-do Nacional de Meio Ambiente (FNMA) repassados a fundos socioambientais municipais, estaduais ou do Distrito Federal sejam aplicados exclusivamente em projetos de combate à poluição e à degradação e de
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desenvolvimento ambiental. A inobservância desse dis-positivo acarretará a suspensão imediata do repasse dos recursos do FNMA.
O autor justifica sua proposição argumentando que os critérios hoje aplicados para definição dos gas-tos do FNMA têm sido muito flexíveis, dando ensejo ao uso desses recursos em atividades não relacionadas ao meio ambiente, como shows e obras urbanísticas. O projeto de lei em epígrafe, segundo seu autor, per-mitirá que fique expresso na lei o gênero de despesas a serem cobertas por esse Fundo.
Encaminhado à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o Projeto de Lei nº 562/2007 não recebeu emendas, no prazo regimental.
II – Voto
O Substitutivo ao Projeto de Lei em comento in-tenta criar um artigo 5º-A na Lei 7797 de 1989, que cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente, objetivando proibir o uso dos recursos no FNMA em projetos que não se coadunem com a Politica Nacional de Meio Am-biente. Ocorre que, o artigo 5º da referida Lei, a nos-so ver, já regula e da a segurança jurídica necessária à aplicação dos recursos do FNMA, pois este artigo determina quais serão as aplicações prioritárias dos recursos do FNMA.
Postas estas premissas temos que trazer a baila o papel e a forma de atuação do FMNA.
O Fundo Nacional do Meio Ambiente criado há 20 anos, é hoje o principal fundo público de fomento ambiental do Brasil, constituindo-se como um impor-tante parceiro da sociedade brasileira na busca pela melhoria da qualidade ambiental e de vida.
O FNMA é uma unidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criado pela lei nº 7.797 de 10 de ju-lho de 1989, com a missão de contribuir, como agen-te financiador, por meio da participação social, para a implementação da Política Nacional do Meio Ambien-te – PNMA.
O FNMA é hoje referência pelo processo transpa-rente e democrático na seleção de projetos. Seu con-selho deliberativo, composto de 17 representantes de governo e da sociedade civil, garante a transparência e o controle social na execução de recursos públicos destinados a projetos socioambientais em todo o ter-ritório nacional. Com efeito, o FNMA fomenta projetos de duas formas:
• Demanda Espontânea, por meio da qual os projetos podem ser apresentados nos me-ses de outubro até novembro, de acordo com temas definidos pelo Conselho Deliberativo do FNMA no início de cada exercício. Os projetos
devem obedecer aos Princípios do FNMA e às linhas temáticas definidas para aquele ano, e;
• Demanda Induzida, por meio da qual os projetos são apresentados em resposta a instrumentos convocatórios específicos, com prazos definidos e direcionados a um tema ou a uma determinada região do país.
Com este sistema o fundo Ao longo de sua histó-ria, apoiou 1.400 projetos socioambientais com recursos da ordem de R$ 230 milhões voltados às iniciativas de conservação e de uso sustentável dos recursos naturais.
O sistema atual de aplicação dos Recursos ddo FNMA lastriado pelos objetivos da Política Ncional de Meio Ambiente, prevista na Lei 6938/81, permite uma maior margem de manobra de aplicação dos recursos, sendo certo que o texto proposto irá dificultar a apli-cação eficiente do montante financeiro e poderá criar distorções indesejaveis na aplicaçãodos recursos, e diminuirá a capacidade de gestão do FNMA através do sistema de demandas induzidas ou espontâneas que ao longo destes vinte anos tem se mostrado efe-tivo. Aliás os ditames do artigo 5º da Lei 7797/89, já prevê várias aplicações destes recursso sem engessar o FNMA como pretende o PL, vejamos:
Art. 5º Serão consideradas prioritárias as aplica-ções de recursos financeiros de que trata esta Lei, em projetos nas seguintes áreas:
I – Unidade de Conservação;II – Pesquisa e Desenvolvimento Tec-
nológico;III – Educação Ambiental;IV – Manejo e Extensão Florestal;V – Desenvolvimento Institucional;VI – Controle Ambiental;VII – Aproveitamento Econômico Racio-
nal e Sustentável da Flora e Fauna Nativas.
§ 1º Os programas serão periodicamente revis-tos, de acordo com os princípios e diretrizes da política nacional de meio ambiente, devendo ser anualmente submetidos ao Congresso Nacional.
Após minuciosa análise do arcabouço legal que regula o Fundo Nacional de Meio Ambiente, resta evi-dente que não há possibilidade de desvios finalísticos de recursos do FNMA. A nosso ver o nobre autor confunde recurso de royalties, cuja a destinação não possuí regu-lamentação para o uso, com recursos de que o FNMA dispõe através dos seus editais. Assim, entendemos que o PL e seu substitutivo estão equivocados quanto ao seu objeto regulatório não restando outra possibilidade que não a sua rejeição por parte desta Câmara Técnica .
Sala da Comissão, 20 de agosto de 2012. – Marina Sant’anna, Deputada Federal PT/GO.
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PROJETO DE LEI N.º 3.624-A, DE 2008 (Do Sr. Tadeu Filippelli)
Altera o art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre re-gistro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacio-nal de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências, para conceder porte de arma aos integrantes dos quadros de pessoal de fiscalização dos departamentos de trânsito; tendo parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Or-ganizado, pela aprovação deste e do de nº 4408/08, apensado, com substitutivo (Rela-tor: Dep. Francisco Araújo).
Despacho:Às Comissões de:Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).
Apreciação:Proposição sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
I – Relatório
O Projeto de Lei nº 3.624, de 2008, de autoria do Deputado Tadeu Filipelli, altera a redação do art. 6º, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 – Estatuto do Armamento, para inserir no artigo um inciso XI e um § 1º-A, e alterar a redação do seu § 2º. Todas as modificações propostas têm por objetivo disciplinar a concessão de porte de arma para os integrantes dos departamentos de trânsito.
Em sua justificação, o Autor, Deputado Tadeu Filippelli, sustenta que o Estatuto do Desarmamento, ao negar o porte de arma, deixou desprotegidos os integrantes dos departamentos de trânsito, quando da realização de sua atividade de fiscalização do trânsito, a qual envolve grande risco. Como outras categorias de agentes públicos responsáveis por atividades de fiscalização – como os auditores fiscais – possuem porte arma, entende o Autor que não há justificativa para negar o porte de arma aos responsáveis pela fiscalização no trânsito. Assim para corrigir o que de-nominou de “distorção”, está propondo a alteração do art. 6º do Estatuto do Desarmamento para conceder a esses agentes públicos o direito de portar arma para sua segurança pessoal.
Ao Projeto de Lei nº 3.624/2008 foi apensado o Projeto de Lei nº 4.408, de 2008, de autoria do Depu-tado João Campos, que inclui, no inciso VII do art. 6º do Estatuto do Desarmamento, entre os habilitados a ter porte de arma, os agentes municipais de trânsito.
Na mesma linha de argumentação do Projeto de Lei nº 3.624/2008, o Deputado João Campos sustenta, na justificação da proposição, que, no exercício de suas competências, os agentes municipais de trânsito são expostos a situações de risco à sua vida ou à sua in-tegridade física. Assim, “pela própria natureza de sua atividade”, o agente municipal de trânsito deveria ser incluído no rol de “agentes estatais que, na concep-ção da própria norma legal” foram considerados como merecedores “de tratamento diferenciado, por meio da concessão do porte de arma”.
Às duas proposições, no prazo regimental, não foram apresentadas emendas.
É o relatório.
II – Voto do Relator
O tema “porte de arma”, em razão das campa-nhas públicas promovidas por grupos que defendem posições antagônicas, sempre que é discutido, no âm-bito do Congresso, gera confrontos emocionais que atrapalham a análise técnica da questão específica em debate.
Assim, para evitar-se esse tipo de confronto, que em nada auxilia na avaliação, com equilíbrio, do mérito das proposições, entendemos que os Projetos de Lei nos. 3.624/2008 e 4.408/2008 não devem ser analisa-dos à luz do índice de crimes cometidos com armas de fogo; ou com argumentos baseados no monopólio do uso de armas de fogo por integrantes dos órgãos listados no art. 144, da Constituição Federal; ou com base em uma alegada falta de capacitação dos inte-grantes dos órgãos de trânsito para o uso de arma de fogo. Por isso, acreditamos que os pontos principais a nortear a análise da proposição devem ser a defesa da vida e da integridade física de agentes públicos, expostos a situações de risco no exercício de sua ati-vidade profissional.
Nessa linha de raciocínio, inatacáveis os conteú-dos das duas proposições sob análise que concedem porte de arma para agentes do Estado, os quais, por dever profissional, realizam atividade de risco que expõe suas vidas e integridades físicas a perigo real.
Porém, apesar de nos posicionarmos pela apro-vação das proposições, nos parece que há aperfeiço-amentos que podem ser feitos, tanto para permitir um maior equilíbrio entre a concessão do porte de arma e a habilitação ao uso de arma de fogo, quanto para aprimorar a proposição em seu aspecto formal, em especial com relação à denominação da categoria a ser atendida pela alteração proposta no Estatuto do Desarmamento, e no fortalecimento do princípio fede-rativo, por meio da concessão, ao ente federado, de discricionariedade em relação ao tema.
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Nesse sentido, consideramos pertinentes as co-locações feitas no Parecer do Deputado Romero Ro-drigues, o qual não foi votado na Comissão. Assim, incorporamos parte da análise feita pelo Deputado Romero Rodrigues, a qual passa a integrar o nosso Voto e a servir de fundamento para nossa manifesta-ção, nos termos a seguir descritos.
Em consequência, após a avaliação das altera-ções apresentadas nas duas proposições, considera-mos adequado:
alterar o texto proposto para o inciso XI a ser in-cluído no art. 6º, do Estatuto do Desarmamento, que passaria a ter a seguinte redação: “XI – os agentes das autoridades de trânsito, conforme conceituado pelo Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que não sejam policiais, quando em serviço” – a expressão “agentes das autoridades de Trânsito” é uma expressão utilizada no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, por-tanto tecnicamente mais correta; por sua vez, a menção expressa de todos os entes da Federação, embora não essencial, mostra-se importante para deixar explícito que o disposto nesta proposição aplica-se aos agentes de trânsito das três esferas governamentais;
rejeitar a inclusão do § 1º-A proposto, que acres-centava ao texto original do dispositivo os agentes de trânsito, pelos mesmos fundamentos apresentados quando da aprovação elo Congresso Nacional da Lei nº 11.706, de 19 de junho de 2008, que retirou esse texto original do dispositivo do Estatuto do Desarmamento;
incluir o inciso XI, que acrescenta os agentes das autoridades de trânsito no rol de categorias pro-fissionais, citadas no § 2º do art. 6º do Estatuto do Desarmamento, que tem porte de arma autorizado, desde que comprovada sua capacidade técnica e sua aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo – a exigência de comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica é feita para todos os agentes do Estado que estão autorizados a ter porte de arma; portanto, exigi-las dos agentes de trânsito, além de obedecer ao princípio da isonomia, também garante maior segurança, tanto para o próprio agente, quando para a população que venha a ter contato com esse profissional;
incluir no § 3º do art. 6º a subordinação da au-torização do porte de arma de fogo dos agentes das autoridades de trânsito ao interesse do ente federativo – esta disposição está em harmonia com o respeito à autonomia do ente federado, um dos elementos essen-ciais do princípio federativo, e permite que a decisão sobre a concessão de porte de arma para agentes de trânsito possa ser feita à luz de condições específicas, próprias de cada ente federado.
Por todo o exposto, VOTO pela APROVAÇÃO dos Projetos de Lei nos. 3.624/2008 e 4.408/2008, nos termos do Substitutivo em anexo.
Sala da Comissão, 2 de maio de 2012.– Depu-tado Francisco Araújo, Relator.
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 3.624, DE 2008
(Apenso: Projeto de Lei nº 4.408, de 2008)
Altera o art. 6º, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacio-nal de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências, para conceder porte de rama aos integrantes dos quadros de pessoal de fiscalização dos departamen-tos de trânsito.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:
I – inclua-se um inciso XI ao caput do art. 6º com a redação que se segue:
Art. 6º ......................................................XI – os agentes das autoridades de trân-
sito, conforme conceituado pelo Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que não sejam policiais, quando em serviço.
II – dê-se aos §§ 2º e 3º do art. 6º as re-dações que se seguem:
Art. 6º ......................................................
..............................................................§ 2º A autorização para o porte de arma
de fogo aos integrantes das instituições des-critas nos incisos V, VI, VII, X e XI do caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4º desta Lei nas condições estabeleci-das no regulamento desta Lei.
§ 3º A autorização para o porte de arma de fogo dos integrantes das guardas municipais e dos agentes das autoridades de trânsito do inciso XI está condicionada, não só ao inte-resse de ente federativo que os subordina, bem como à sua formação funcional em esta-belecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a super-visão do Ministério da Justiça. (NR)
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Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 2 de maio de 2012.– DeputaDo Francisco araújo, RelatoR.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em reunião ordinária realiza-da hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 3.624/08 e o PL 4.408/08, apensado, com substitutivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Francisco Araújo, con-tra os votos dos Deputados Rodrigo Bethlem, Marllos Sampaio, Alessandro Molon, Alexandre Leite, Keiko Ota, Nazareno Fonteles e Vanderlei Siraque. Os De-putados Raul Jungmann e Vanderlei Siraque apresen-taram voto em separado.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Efraim Filho – Presidente; Mendonça Prado, Ale-
xandre Leite e Marllos Sampaio – Vice-Presidentes; Alessandro Molon, Enio Bacci, Fernando Francischini, Francisco Araújo, João Campos, José Augusto Maia, Keiko Ota, Lourival Mendes, Rodrigo Bethlem, Van-derlei Siraque – titulares; Nazareno Fonteles, Pastor Eurico, Sérgio Brito e William Dib – suplentes.
Sala da Comissão, 8 de agosto de 2012.– Deputado Efraim Filho, Presidente.
VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO RAUL JUNGMANN
I – Relatório
Trata-se de projeto de lei de autoria do deputado Tadeu Filipelli, que pretende conceder porte de arma de fogo para o pessoal de fiscalização dos departa-mentos de trânsito, bem como atribuir a eles o direito de portar arma de fogo para sua defesa pessoal.
Argumenta o autor que, com o advento do Esta-tuto do Desarmamento, os agentes de trânsito teriam ficado desprotegidos para a realização do trabalho, que envolveria grande risco. Diz, ainda, que outros servidores que também atuam na área de fiscalização detêm o porte, o que justificaria a medida pretendida.
Apensado a ele encontra-se o PL 4.408/08, de autoria do deputado João Campos, que pretende con-ferir porte de armas a agentes municipais de trânsi-to, sob a mesma justificativa de que estes servidores exerceriam atividade de risco.
O projeto tramita na Comissão de Segurança Pú-blica e Combate ao Crime Organizado. O relator, depu-tado Laerte Bessa, manifestou-se pela aprovação dos
projetos de lei nos termos de emenda substitutiva, restringindo o porte de arma apenas para os agentes de trânsito ligados à atividade-fim do órgão, em serviço.
É o relatório.
II – Voto
Em relação à constitucionalidade formal, não se vislumbra qualquer vício no substitutivo apresentado na CSPCCO, na medida em que foram observados os dispositivos dos artigos 22, inciso I, e 48, “caput”, da Constituição Federal, os quais conferem, respecti-vamente, competência à União para legislar privativa-mente sobre direito processual penal e competência ao Congresso Nacional para legislar sobre as matérias de competência da União.
No que tange à técnica legislativa, verifica-se de pronto violação ao disposto na Lei Complementar n° 95 de 1998, na medida em que o primeiro artigo do texto não indica o objeto da lei, tampouco o âmbito de sua aplicação, em afronta ao preceito legal veiculado pelo art. 7º, caput, da referida norma complementar.
No mérito, porém, tanto os projetos de lei quanto o substitutivo da CSPCCO não merecem prosperar, porque não se prestam ao objetivo pretendido.
É que a idéia de que a concessão de porte de arma de fogo para os agentes de trânsito atenderia o objetivo pretendido pelos defensores desta idéia, qual seja, garantir a segurança dessas pessoas, não é ver-dadeira. O efeito seria, muito provavelmente, o oposto. É notório o fato de que agentes de trânsito portarem armas seria completamente inócuo diante de motoristas embriagados ou drogados, que não têm consciência plena de suas ações, sendo inútil o pretenso poder intimidatório da medida.
Que não se diga, tampouco, que a medida se-ria efetiva em relação a criminosos habituais. É que a prerrogativa de porte de armas para o exercício do poder de polícia deve ser precedida e permeada de criterioso, constante e ostensivo treinamento, sem o qual o portador torna-se vítima preferencial de crimes, não se protegendo contra estes.
Assim, é possível, inclusive, vislumbrar que os agentes de trânsito tornar-se-iam alvos preferenciais da criminalidade, considerando a audácia dos delin-qüentes, que atacam até mesmo delegacias de po-lícia em busca de armamento. Que dizer, então, dos agentes de trânsito. O porte de armas para esta cate-goria, portanto, traria insegurança ainda maior a eles, proporcionando o efeito inverso do que pretendem os defensores desta idéia.
Além disso, a concessão do porte de armas para agentes de trânsito contrariaria os objetivos almejados com a edição do louvável Estatuto do Desarmamen-to, o qual foi objeto de grande respaldo popular e que vem sendo constantemente desfigurado por emendas supervenientes à sua edição.
A Lei 10.826/03 foi editada com um objetivo bas-tante claro: sinalizar uma política criminal voltada ao
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desarmamento da sociedade civil como forma de pre-venção de delitos. A idéia era de diminuir a quantidade de armas em circulação, assim como de estimular o cidadão comum a entregar suas armas e a não adquiri--las, limitando a utilização de armamento apenas para integrantes de órgãos responsáveis pela segurança pública, cujas atribuições obrigam seus membros a terem preparo físico e psicológico adequado para o manejo desses instrumentos letais.
Evitar-se-ia, assim, a ocorrência de crimes, con-siderando a elevada quantidade de delitos com armas cometidos em razão do despreparo de seus possui-dores. Ao reduzir o número de armas em circulação, a medida teria impacto, também, no tráfico de armas e na utilização desses materiais por criminosos, já que, como constatado pela CPI do Tráfico de Armas, o arma-mento destes tem origem lícita, na maioria dos casos.
Como conseqüência inafastável da implementa-ção dessa política de desarmamento, constatou-se a esperada redução da incidência de crimes logo após a entrada em vigor da lei. Estudo do Instituto Sou da Paz, apresentado este ano no Congresso Nacional, in-dicou uma queda de 8% no número de homicídios no país (chegando a 12% em 2006), após treze anos de crescimento ininterrupto, provocada certamente pela diminuição da quantidade de armas em circulação e pela proibição do porte de armas para os cidadãos em geral.
Plenamente justificada, portanto, a intenção fun-damental do Estatuto de restringir o porte de arma de fogo apenas para quem exerça atividade de segurança pública, que é, segundo José Afonso da Silva, ativida-de de vigilância e repressão a condutas delituosas, de responsabilidade das polícias, conforme dispõe o art. 144 da Constituição Federal.
Os órgãos executivos de trânsito estaduais e municipais têm função administrativa fiscalizatória, conforme preceituam os arts. 22 e 24 do Código de Trânsito Brasileiro. Não exercem atividade de seguran-ça pública, como reconhece o próprio relator do pro-jeto em tela. Seus integrantes devem, portanto, como regra, apenas fiscalizar o fiel cumprimento das regras de trânsito, aplicando as penalidades administrativas cabíveis, e não vigiar e reprimir a prática de crimes; este trabalho é de competência da polícia militar, na sua atividade de policiamento ostensivo.
Destarte, não se justifica a pretensão dos nobres autores dos projetos e do substitutivo da CSPCCO de conceder o porte de arma para agentes de trânsito. A eles compete a fiscalização da observância das nor-mas de trânsito, que não é, em geral, atividade que envolve grande risco. Aliás, sempre que se tratar de operação excepcional, que tenha ligação direta com a
repressão de crimes ou que envolva qualquer tipo de risco, mister que haja participação conjunta da polícia militar, esta sim com competência constitucional para garantir a segurança pública, inclusive a dos agentes de trânsito.
Vale salientar, ademais, que, caso o agente de trânsito entenda que há risco em sua atividade, a Lei 10.826/03 não o deixa desamparado. Pelo contrário, ela permite que o agente, como qualquer outro, pleiteie o porte de arma para defesa pessoal (art. 10, §1º, I), desde que cumpridos os requisitos legais. Não há ra-zão, portanto, para a pretendida alteração legislativa, já que se trata de pessoas que não se submetem a risco contínuo e recorrente; o porte para risco eventual e esporádico já está previsto na lei.
Diante do exposto, opinamos pela rejeição do Projeto de Lei nº. 3.624, de 2008 e do apensado.
Sala da Comissão, 6 de julho de 2010. – Raul Jungmann, Deputado Federal.
VOTO CONTRÁRIO EM SEPARADO DO DEPUTADO VANDERLEI SIRAQUE.
I – Justificação
Trata-se do Projeto de Lei (PL) nº 3624, de 2008, originário da Câmara dos Deputados, de autoria do Deputado Tadeu Filippelli e que “Altera o art. 6º da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências, para conceder porte de arma aos integrantes dos quadros de pessoal de fiscalização dos departamentos de trânsito.”.
O autor da proposta legislativa oriunda Câmara dos Deputados argumenta que:
Com o advento do Estatuto do Desarmamento, os integrantes dos departamentos de trânsito ficaram totalmente desprotegidos para a realização de sua se-gurança pessoal durante o trabalho. A proibição para o porte de arma de fogo atingiu em cheio esta nobre classe de profissionais que, se forem apanhados por-tando arma de fogo, serão presos, sem direito à fiança e passarão pelo grande vexame de terem de respon-der a um processo criminal, o que os desacreditará perante a comunidade em que vivem.
O autor do Projeto de Lei da Câmara do Deputa-dos aduz ainda que a fiscalização do trânsito envolve grande risco, e que, por lamentável omissão, a catego-ria dos servidores dos departamentos de trânsito ficou excluída da proteção legal estabelecida pelo Estatuto do Desarmamento – Lei 10.826/2003 –, não sendo coerente tal tratamento diferenciado em função dos riscos que tais agentes enfrentam no dia a dia.
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O Projeto de Lei em tela tem como finalidade conceder aos servidores dos departamentos de trân-sito o direito ao porte de arma de fogo para sua defesa pessoal, o que constará da carteira funcional que for expedida pela repartição a que estiverem subordinados.
A proposta foi encaminhada, em 03 de julho de 2008, às Comissões de Segurança Pública e Comba-te ao Crime Organizado e Constituição e Justiça e de Cidadania. Em 14/10/2008, a Deputada Iriny Lopes, primeira Relatora da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deu parecer à rejeição deste Projeto de Lei. Após, os outros três Relatores foram favoráveis ao Projeto. Em 02.05.2012 o Relator, Dep. Francisco Araújo (PSD-RR), apresentou parecer pela aprovação deste e do PL 4.408/08, apensado, com substitutivo.
Quanto à constitucionalidade formalQuanto à constitucionalidade formal, no que con-
cerne à legitimidade para a deflagração do processo legislativo, não se vislumbram vícios de constitucio-nalidade neste Projeto, na medida em que foram ob-servados os dispositivos dos artigos 22, inciso I, e 48, “caput”, da Constituição Federal, os quais conferem, respectivamente, competência à União para legislar privativamente sobre direito processual penal e com-petência ao Congresso Nacional para legislar sobre as matérias de competência da União.
Ademais, as propostas legislativas ora analisadas coadunem ainda com a regra de iniciativa, disposta no art. 61, caput, do Diploma Magno, o qual autoriza a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Depu-tados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional a competência para exercê-la.
Por fim, não se vislumbra, in casu, qualquer transgressão à iniciativa privativa do Presidente da República, preconizada pelos arts. 61, §1º e 84 da Constituição.
Quanto à constitucionalidade material e téc-nica legislativa
Em se tratando da constitucionalidade material, o projeto em comento propõe alterações ao texto da Lei n° 10.826 de 2003, o denominado Estatuto do Desar-mamento. O Estatuto foi concebido sob a perspectiva do artigo 144 da Constituição Federal, o qual define a segurança pública como um dever do Estado, exerci-do para a preservação da ordem pública. Destarte, a limitação por parte do Estado das pessoas que podem portar e possuir arma de fogo está de acordo com a determinação constitucional.
Quanto à técnica legislativa, não foram observa-das disposições contrárias ao apontado na Lei Com-plementar no 95 de 1998, a qual dispõe sobre a ela-boração, a redação, a alteração e a consolidação das
leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona.
Quanto ao mérito A lei 10.826 de 2003 foi publicada com o propó-
sito de sinalizar uma política criminal voltada ao de-sarmamento da sociedade civil, como forma de pre-venção de delitos. A intenção era estimular o cidadão comum a entregar suas armas e não mais adquiri-las, diminuindo a quantidade de armas em circulação e li-mitando a sua utilização apenas para integrantes de órgãos responsáveis pela segurança pública, cujas atribuições obriguem seus membros a possuir preparo psicológico e físico adequado para o manejo desses instrumentos letais.
Evitar-se-ia, assim, a ocorrência de crimes, con-siderando a elevada quantidade de delitos com armas cometidos em razão do despreparo de seus possui-dores. Ao reduzir o número de armas em circulação, a medida teria impacto, também, no tráfico de armas e na utilização desses materiais por criminosos, já que, como constatado pela CPI do Tráfico de Armas, o armamento destes tem origem lícita, na maioria dos casos.
Como conseqüência inafastável da implementa-ção dessa política de desarmamento, constatou-se a esperada redução da incidência de crimes logo após a entrada em vigor da lei. Estudo do Instituto Sou da Paz, apresentado este ano no Congresso Nacional, in-dicou uma queda de 8% no número de homicídios no país (chegando a 12% em 2006), após treze anos de crescimento ininterrupto, provocada certamente pela diminuição da quantidade de armas em circulação e pela proibição do porte de armas para os cidadãos em geral.
Os órgãos executivos de trânsito estaduais e municipais têm função administrativa fiscalizatória, conforme preceituam os arts. 22 e 24 do Código de Trânsito Brasileiro. Frisa-se, assim, que os servidores dos departamentos de trânsito não exercem atividade de segurança pública. Os órgãos com prerrogativas de oferecer serviços de segurança pública são listados no art. 144, da Constituição Federal:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;II – polícia rodoviária federal;III – polícia ferroviária federal;IV – polícias civis;V – polícias militares e corpos de bom-
beiros militares.
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Dessa forma, os integrantes dos quadros de pessoal de fiscalização dos departamentos de trân-sito devem, portanto, como regra, apenas fiscalizar o fiel cumprimento das regras de trânsito, aplicando as penalidades administrativas cabíveis, e não vigiar e reprimir a prática de crimes; este trabalho é de com-petência da polícia militar, na sua atividade de policia-mento ostensivo.
Destaca-se, aqui, que as instituições de ensino policiais desempenham atividade fundamental para a segurança pública, na medida em que possibilitam um treinamento intensivo e contínuo dos policiais, aperfei-çoando periodicamente as qualidades do pessoal. Do mesmo modo, os membros das Guardas Municipais, em que pese não constarem do rol do art. 144 da Cons-tituição Federal, devem ser formados em instituições de ensino policiais (art. 6º, §3º, do Estatuto).
Plenamente justificada, portanto, a intenção fun-damental do Estatuto de restringir o porte de arma de fogo apenas para quem exerça atividade de segurança pública, que é, atividade de vigilância e repressão a condutas delituosas, de responsabilidade das polícias, conforme dispõe o art. 144 da Constituição Federal.
Destarte, não se justifica a pretensão de con-ceder o porte de arma para agentes de trânsito. A eles compete a fiscalização da observância das nor-mas de trânsito, que não é, em geral, atividade que envolve grande risco. Aliás, sempre que se tratar de operação excepcional, que tenha ligação direta com a repressão de crimes ou que envolva qualquer tipo de risco, mister que haja participação conjunta da polícia militar, esta sim com competência constitu-cional para garantir a segurança pública, inclusive a dos agentes de trânsito.
Vale salientar, ademais, que, caso o agente de trânsito entenda que há risco em sua atividade, a Lei 10.826/03 não o deixa desamparado. Pelo contrário, ela permite que o agente, como qualquer outro, pleiteie o porte de arma para defesa pessoal (art. 10, §1º, I), desde que cumpridos os requisitos legais. Não há ra-zão, portanto, para a pretendida alteração legislativa, já que se trata de pessoas que não se submetem a risco contínuo e recorrente; o porte para risco eventual e esporádico já está previsto na lei.
Ressalte-se, finalmente, que é falsa a idéia de que a concessão de porte de arma de fogo para os agentes de trânsito atenderia o objetivo pretendido pelos defensores desta idéia, qual seja, garantir a se-gurança dessas pessoas. O efeito seria, muito prova-velmente, o oposto. Ser notório o fato de agentes de trânsito portarem armas seria completamente inócuo diante de motoristas embriagados ou drogados, que não têm consciência plena de suas ações, sendo inútil
o pretenso poder intimidatório da medida. O mesmo se diga com relação a criminosos.
Desse modo, qualquer alteração a ser empreen-dida no referido diploma legal deve observar as regras restritivas referentes à abrangência do porte de armas de fogo, sob pena de ser considerada um desvirtua-mento da finalidade do Estatuto.
II – Voto Contrário em Separado
Em síntese, o voto é contrário às alterações pre-vistas no projeto de lei, pelos seguintes fundamentos:
a) agentes de trânsito, apesar de exer-cerem, indiretamente, atividade de grande importância para manutenção da ordem pú-blica, ou seja, segurança pública lato sensu, não exercem atividade de segurança pública stricto sensu e, assim, embora corram risco eventual, como em outras atividades profis-sionais, não se submetem a risco contínuo, permanente e recorrente;
b) entretanto, em havendo risco na ati-vidade, em casos específicos e concretos, a Lei 10.826/03 já permite que os agentes re-queiram porte de arma para defesa pessoal, respeitados os requisitos legais;
c) a medida é inócua no que tange à inti-midação e traria insegurança ainda maior para os agentes, que se tornariam alvos potenciais de criminosos interessados em armamentos.
d) os agentes existem para organizar o trânsito e não para intimidar os condutores de veículos por meio de arma de fogo, fato que poderia gerar abuso de função.
e) por fim, os agentes de trânsito, em caso de conflitos, devem se reportar às auto-ridades policiais para que garantam a segu-rança deste serviço público de fundamental importância para a manutenção da harmonia e tranquilidade da mobilidade urbana.
Por todo o exposto, manifesta-se a presente pela constitucionalidade formal, boa técnica legisla-tiva e, no mérito, pela rejeição do Projeto de Lei nº 3624 de 2008.
Sala da Comissão, 30 de maio de 2012.– Vanderlei Siraque, Deputado Federal.
PROJETO DE LEI Nº 5.525-A, DE 2009 (Do Sr. Beto Albuquerque)
Dispõe sobre o Plano Nacional de Re-dução de Mortes e Lesões no Trânsito; ten-do parecer da Comissão de Viação e Trans-
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portes, pela aprovação, com substitutivo (Relator: Dep. Hugo Leal).
Despacho: Às Comissões de:viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II
Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes
I – Relatório
Vem a esta Comissão o Projeto de Lei n.º 5.525, de 2009, proposto pelo Deputado Beto Albuquerque. A iniciativa institui o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – PRMT, atribuindo aos órgãos de saúde, trânsito, transporte e justiça a fun-ção de elaborá-lo.
Segundo o projeto, o PRMT deverá fixar, até o mês de setembro e considerando as ocorrências do ano anterior, as metas de redução do número de mor-tes e lesões no trânsito, relativas ao ano subsequen-te. A proposta exige, ainda, que pelo menos trinta por cento da frota de veículos registrada em cada estado da Federação e no Distrito Federal seja abordada pela fiscalização de trânsito, a cada ano. O papel prioritário dessa fiscalização seria: verificar as documentações necessárias, verificar os itens de segurança e subme-ter os condutores a testes de alcoolemia. Finalmente, a proposição manda que o PRMT contenha mecanis-mo de participação da sociedade na consecução das metas, garantia de ampla divulgação de seu conteúdo e previsão da realização de campanhas permanentes que lhe permitam atingir os objetivos.
Em sua justificação, o autor apresenta dados estatísticos com os quais procura atestar a gravidade das perdas oriundas dos acidentes de trânsito. Afirma que a fiscalização de trânsito é essencial para modi-ficar essa situação e que ela deve ser feita de forma não-discriminatória, abarcando um número expressi-vo de condutores, como, diz, procedem os franceses, que teriam conseguido derrubar os índices de morte no trânsito após o aumento do número de abordagens preventivas.
Não foram apresentadas emendas ao projeto.É o relatório.
II – Voto do Relator
A proposta pode ser dividida em duas partes: uma, que se dedica à criação do PRMT – Plano Nacio-nal de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, cujo esteio seria a fixação de metas anuais de redução do número de mortes e de lesões no trânsito; outra, que se ocupa de determinar o cumprimento de uma cota
anual de fiscalização preventiva de trânsito – 30% da frota, com vistas a apurar irregularidades em relação a documentos de porte obrigatório, a itens de segurança dos veículos e ao estado do condutor.
Começo pela criação do PRMT. Em primeiro lu-gar, é indiscutível o mérito da pretensão de se reduzir o número de mortes no trânsito, não apenas porque isso é bom em si mesmo – o que explica o fato de pa-íses notoriamente bem-sucedidos em segurança de trânsito continuarem a investir em estratégias para a redução do número de óbitos causados por acidentes veiculares – mas porque o Brasil, em especial, possui indicadores de mortalidade no trânsito muito acima do que hoje se poderia considerar admissível – de acordo com o próprio autor, são 19,4 mortos por grupo de cem mil habitantes, ao passo que o número médio de mor-tos por grupo de cem mil habitantes em países ricos da Europa – dados de 2005, da OMS – está abaixo de 11.
Para reduzir o número de mortes no trânsito, o projeto acertadamente reconhece a importância de se fixar metas em torno de algum indicador comum. Esse tipo de providência, em minha opinião, torna possível avaliar com maior acuidade as estratégias adotadas pelos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, pois o resultado de cada uma delas passa a poder ser me-dido pela régua do cumprimento das metas. Mas não somente isso. Ao se estabelecerem metas, as autori-dades públicas acabam por acenar para a sociedade com outro tipo de comprometimento político: um que seja capaz de ser submetido a análises quantitativas. Sem pretender glorificar o papel dos números, acho que isso, de qualquer maneira, facilita a avaliação do público sobre a atuação dos governos em campo es-pecífico, como a segurança de trânsito.
Lembro, a respeito da fixação de metas destina-das ao aumento da segurança no trânsito, que a União Européia, à semelhança do que sugere o projeto, per-segue há alguns anos – desde 2001 – e com sucesso, objetivos oficialmente firmados de redução do número de mortes no trânsito. O que o autor deseja que se faça no Brasil, portanto, não é nenhuma novidade. Segue experiência em pleno andamento na Europa e encon-tra paralelos em políticas públicas e privadas adotadas em diversas outras atividades.
Dito isso, devo confessar meu receio de que o projeto, assim como se encontra, seja pouco esclare-cedor para os que se encarregarão da tarefa de impor as metas e para os que se encarregarão de cumpri-las. Há, parece-me, um tom excessivamente inespecífico no tratamento do tema e na definição de atribuições. Embora importante do ponto de vista simbólico, a sim-ples criação formal de um plano nacional de redução de mortes e lesões no trânsito, conforme prevista no
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projeto, não garante que a vontade do legislador de ver instituídas certas regras e procedimentos – espe-cialmente a fixação de metas e a avaliação de resulta-dos – seja realizada a tempo e satisfatoriamente pelos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito.
A par desses aspectos, acredito que se o projeto deixa sugerido que de um plano nacional hão de derivar necessariamente soluções de alcance nacional para o problema das mortes no trânsito, é preciso reformulá--lo. Plano nacional na área de controle de trânsito, ati-vidade distribuída entre entes federados tão cheios de contrastes entre si, deve ser aquele que se ocupa de coordenar planos locais, rumo a um objetivo comum, e de lhes avaliar a eficiência, a fim de que as práticas mais bem-sucedidas sejam disseminadas. Preocupa--me, ainda em plena experiência de descentralização da gerência do trânsito para os municípios, o recrudes-cimento da crença na onisciência do governo central, a ponto de lhe conferir poderes para determinar o que deve e o que não deve ser feito, em cada uma das ci-dades brasileiras, para reduzir as mortes no trânsito.
Passo agora à parte do projeto dedicada a instituir uma cota mínima de fiscalização preventiva de trânsito.
Percebo, desde a leitura da justificação, que o autor deseja ver aplicada à fiscalização de trânsito o mesmo rigor que direcionou o Parlamento nas recentes reformulações do Código de Trânsito Brasileiro. S.Ex.ª julga – e me parece correto nisso – que a fiscalização de trânsito deixa a desejar no país. Sem o concurso dela, de nada adianta produzir normas legais mais severas; a conseqüência de uma fiscalização frouxa, tíbia, é a lei acabar caindo em descrédito perante a população.
Essa leitura dos fatos – que compartilhamos, eu e o autor – não me leva a concluir que a solução para o problema passe pelo aumento do número de ações de fiscalização de trânsito de caráter não-discriminatório, como sugere S.Ex.ª. Bem ao contrário. Tendo em vis-ta que existe limitação de recursos para emprego na atividade de fiscalização e que se verifica variações consistentes no comportamento médio dos condutores em razão da idade, do gênero, do tipo de veículo ou do horário, do dia e do local em que se dá a condução, para não citar outras variáveis, creio que a fiscalização deve, sim, ser discriminatória, não no sentido pejorativo que freqüentemente costuma ser associado ao termo, mas na acepção de perceber diferenças, distinguir, colocar à parte por algum critério, de sorte a facilitar um trabalho e incrementar-lhe a produtividade. Não é razoável – todos haveremos de concordar – que se mobilize um aparato policial para flagrar motoristas embriagados na manhã de um dia útil, em via resi-dencial. Parece fazer muito mais sentido, se esse for o objetivo, levar a fiscalização para vias próximas de
estabelecimentos que comercializam bebida alcoólica, por exemplo, fazendo-a presente em dias e horários nos quais o consumo da bebida é mais acentuado.
Esse entendimento, ressalto, não é nada idiossin-crático. Não é fruto de interpretação personalíssima, mas algo já sustentado por vários pesquisadores e estudiosos que se dedicaram ao estudo da segurança no trânsito. Cito um que, pela notoriedade que adqui-riu após a publicação do livro Freakonomics, deve ser conhecido por todos: Steven Lewitt. Em 2001, em par-ceria com o pesquisador Jack Portes, da Universidade de Harvard, Lewitt, pesquisador da Universidade de Chicago, publicou um estudo no qual avalia o risco de perdas impostas à sociedade por condutores que diri-gem alcoolizados. O título do artigo é “How dangerous are drinking drivers?”. Transcrevo aqui a parte da con-clusão do trabalho que interessa à discussão do tema fiscalização de trânsito: “... bloqueios policiais aleatórios atuam apenas marginalmente na redução do número de motoristas alcoolizados, (...). Nossos resultados sugerem que abordar com grande freqüência motoris-tas suspeitos poderia ser mais exitoso. Por exemplo, recompensas poderiam ser dadas a motoristas que, com o uso de telefone celular, ajudassem a polícia a identificar condutores descuidados, ou patrulhas de-dicadas exclusivamente à identificação de motoristas alcoolizados poderiam ser criadas. Empregando essa última estratégia, um programa piloto em Stockton, Cali-fórnia, reduziu de 10% a 15% a ocorrência de acidentes relacionados a embriaguez ao volante, reservando-se o equivalente a quatro policiais em tempo integral para a fiscalização de motoristas alcoolizados.”
Note-se que minha discordância com a proposi-ção, nessa altura, não está em se exigir mais fiscali-zação. Como o texto acima indica, deve mesmo haver mais esforço no intuito de fiscalizar e reprimir a condu-ção por motoristas alcoolizados. O ponto em questão é se esse esforço deve ser guiado por critérios que assumam a existência de diferentes comportamentos de risco no trânsito ou se, ao contrário, deve tomar por premissa que qualquer condutor é um suspeito em potencial. Aqui, sou obrigado a me alinhar com a primeira hipótese, divergindo do autor.
Não me soa adequado, além disso, que a lei fe-deral entre no mérito de como os órgãos de trânsito devem atuar para que as metas sejam cumpridas. Como ressaltei antes, é melhor que cada unidade federada planeje as ações que vai levar adiante, escolhendo--as em função do contexto. Com o andar do regime de metas, naturalmente, as experiências mais bem--sucedidas vão terminar por se impor.
Digo ainda mais a respeito desse aspecto. Mui-to embora legítima a preocupação com a fiscalização
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preventiva, não se deve esquecer que são o excesso de velocidade, as ultrapassagens perigosas e o des-respeito à sinalização as maiores causas de acidentes e mortes no trânsito. Como se trata de infrações “dinâ-micas”, também “dinâmica” há de ser a fiscalização se pretender reduzir esses eventos.
Feitas essas ponderações, passo agora a fazer alguns comentários a respeito do substitutivo que vai anexo a este voto.
À partida, devo explicar porque decidi apresenta--lo. A razão é simples: de um lado, quis preservar a sugestão do regime de metas, dando-lhe uma formu-lação mais concreta; de outro, pretendi evitar que a lei entrasse em qualquer espécie de abordagem acerca de métodos ou objetivos de fiscalização, os quais devem ser escolhidos no âmbito de cada Estado.
Outro aspecto que gostaria de esclarecer é a adoção de um índice de mortalidade no trânsito, como ponto de referência para a adoção das metas, dei-xando-se de lado um índice que levasse em conta le-sões ou acidentes em geral. Penso que o conceito de “mortos no trânsito” gera muito menos ambigüidade do que qualquer um dos outros dois citados acima, o que garante mais confiabilidade ao trabalho de produ-ção dos indicadores. Além disso, o que se fizer para reduzir mortes no trânsito também terá repercussões positivas sobre o número de pessoas lesionadas e o número de acidentes de trânsito.
Sobre o emprego de um índice de mortos por grupo de habitantes e de outro de mortos por grupo de veículos, vale dizer que são os tipos de indicadores mais utilizados nas estatísticas de trânsito. A produção de ambos tornará mais fácil comparar os progressos obtidos no Brasil com os obtidos no exterior, assim como, imagino, diminuirá a tendência a se produzir interpretações oblíquas, baseadas em apenas uma espécie de parâmetro. De fato, quando se considera tão-só os dados populacionais, surgem casos em que um baixo índice de mortos se deve não a existência de um trânsito seguro, mas a um baixo grau de moto-rização. De modo parecido, quando se toma em conta somente os dados veiculares, uma súbita redução do índice de mortos pode estar associada não a políticas de aumento da segurança no trânsito mas à rápida in-corporação de um número muito grande de veículos à frota em circulação, resultado de condições macro-econômicas excepcionais e temporárias.
Quanto ao período fixado para se atingir a meta geral (10 anos) e a própria dimensão dessa meta (re-duzir à metade os índices de morte no trânsito), quis valer-me de recente política da União Européia, em vi-gor desde 2001, que tem como fundamento a redução à metade, em dez anos, do número de mortes nas estra-
das. Creio que, para o Brasil, trata-se de prazo e meta perfeitamente compatíveis com nossas capacidades.
Sobre o proposto rito de processamento de in-formações estatísticas, referentes a mortos no trânsi-to, informo que nada mais se fez do que colocar no projeto aquilo que já é previsto na formulação do Re-gistro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsi-to – RENAEST, instituído pela Resolução CONTRAN n.º 208, de 2006.
Esclarecidas essas questões, voto pela aprova-ção do Projeto de Lei Nº 5.525, de 2009, na forma do substitutivo anexo.
Sala da Comissão, 12 de julho de 2012. – Deputado Hugo Leal, Relator.
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 5.525, DE 2009
Dispõe sobre metas para redução do número de mortes no trânsito.
O Congresso Nacional Decreta;Art. 1º Esta Lei acrescenta dispositivos à Lei n.º
9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Códi-go de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre regime de metas de redução de índice de mortos no trânsito por grupos de habitantes e de índice de mortos no trânsito por grupo de veículos.
Art. 2º A Lei n.º 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:
“Art. 326-A. A atuação dos integrantes do Siste-ma Nacional de Trânsito, no que se refere à política de segurança no trânsito, deverá voltar-se prioritariamente para o cumprimento de metas anuais de redução de índice de mortos por grupo de veículos e de índice de mortos por grupo de habitantes, ambos apurados por Estado e por ano.
§ 1º O objetivo geral do estabelecimento de me-tas é, ao final do prazo de dez anos, reduzir à metade, no mínimo, o índice nacional de mortos por grupo de veículos e o índice nacional de mortos por grupo de habitantes, ambos apurados no ano em que este arti-go for incorporado ao Código.
§ 2º As metas expressam a diferença a menor, em base percentual, entre os índices mais recentes, oficialmente apurados, e os índices que se pretende alcançar.
§ 3º A decisão que fixar as metas anuais estabe-lecerá as respectivas margens de tolerância.
§ 4º As metas serão fixadas pelo CONTRAN para cada um dos Estados da Federação e para o Distrito Federal, mediante propostas fundamentadas dos CE-TRAN e do CONTRANDIFE.
§ 5º Antes de submeterem as propostas ao CON-TRAN, os CETRAN e o CONTRANDIFE realizarão
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consulta ou audiência pública para manifestação da sociedade sobre as metas que desejam propor.
§ 6º As propostas dos CETRAN e do CONTRAN-DIFE serão encaminhadas ao CONTRAN até o dia 1º de agosto de cada ano, devendo ser acompanhadas de um relatório analítico a respeito do cumprimento das metas fixadas para o ano anterior e de uma exposição de ações, projetos ou programas, com os respectivos orçamentos, por meio dos quais se pretende cumprir as metas propostas para o ano seguinte.
§ 7º As metas fixadas serão divulgadas em se-tembro, durante a Semana Nacional do Trânsito, assim como o desempenho, absoluto e relativo, de cada Es-tado e do Distrito Federal no cumprimento das metas vigentes no ano anterior, devendo tais informações permanecer à disposição do público na rede mundial de computadores, em sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito da União.
§ 8º O CONTRAN definirá as fórmulas para apu-ração dos índices de que trata este artigo, assim como a metodologia para a coleta e o tratamento dos dados estatísticos necessários para a composição dos ter-mos das fórmulas.
§ 9º Os dados estatísticos coletados em cada Estado e no Distrito Federal serão tratados e consoli-dados pelo respectivo órgão ou entidade executivo de trânsito, que os repassará ao órgão máximo executivo de trânsito da União até o dia 1º de março, por meio do sistema de registro nacional de acidentes e esta-tísticas de trânsito.
§ 10. Os dados estatísticos sujeitos à consolida-ção pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal compreendem os que forem coletados:
I – no Estado ou no Distrito Federal, pela Polícia Rodoviária Federal e pelo órgão exe-cutivo rodoviário da União;
II – pelos órgãos executivos rodoviários e pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Municípios, pela Polícia Militar e pelo órgão executivo rodoviário do Estado ou do Distrito Federal.
§ 11. O cálculo dos índices, para cada Estado e para o Distrito Federal, será feito pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
§ 12. Os índices serão divulgados oficialmente até o dia 31 de março de cada ano.
§ 13. Com base em índices parciais, apurados no decorrer do ano, o CONTRAN, os CETRAN e o CON-TRANDIFE poderão recomendar aos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito alterações nas ações, projetos e programas em desenvolvimento ou previs-
tos, com o fim de atingir as metas fixadas para cada um dos Estados e para o Distrito Federal.
§ 14. A partir da análise de desempenho a que se refere o § 7º deste artigo, o CONTRAN elaborará e divulgará, também durante a Semana Nacional do Trânsito:
I – duas classificações ordenadas dos Estados e do Distrito Federal, uma para o ano analisado, e outra que considere a evolução do desempenho dos Estados e do Distrito Fe-deral desde o início das análises;
II – relatório a respeito do cumprimento do objetivo geral de estabelecimento de me-tas, previsto no § 1º deste artigo.”
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 12 de julho de 2012. – Deputado Hugo Leal, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 5.525/2009, com substitutivo, nos termos do parecer do relator, Deputado Hugo Leal.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Washington Reis – Presidente, Alexandre Santos,
Hugo Leal e Mauro Lopes – Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Si-mões, José de Filippi, Jose Stédile, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Mário Ne-gromonte, Milton Monti, Newton Cardoso, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Zezéu Ribeiro, Arolde de Oliveira, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Francisco Floria-no, Gonzaga Patriota, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Vitor Penido.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 6.857-A, DE 2010 (Do Sr. Carlos Zarattini)
Altera os arts. 7º, 21, 54, 231, 257, 280 e 320 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro – CTB; tendo parecer da Comissão de Via-ção e Transportes, pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do de nº 2.877/2011, apensado (relator: DEP. HUGO LEAL).
Despacho: Às Comissões de:viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD).
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Apreciação: Proposição sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes
I – Relatório
Encontram-se para análise deste Órgão Técnico, o projeto de lei acima ementado e seu apenso, o PL nº 2.877, de 2011. O projeto principal altera sete disposi-tivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB. Nessas alterações, o autor, Deputado Carlos Zarattini, estabe-lece atribuições de trânsito para as agências regula-doras de transporte terrestre, no âmbito federal e nas esferas estaduais, e ainda trata do excesso de peso no transporte de carga. Essa também é a preocupa-ção do Deputado Diego Andrade no apenso, a partir da modificação de dois artigos do CTB.
Sobre o PL nº 6.857, de 2010, relatamos o que segue:
Art. 7º – Acréscimo do inciso VIII, incor-porando na composição do Sistema Nacional de Trânsito, a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e suas correspondentes es-taduais, todas elas reguladoras e fiscalizadoras de rodovias concedidas à iniciativa privada, no âmbito de suas atuações.
Art. 21 – Acréscimo do parágrafo segun-do, estendendo às agências referidas no inci-so VIII do art. 7º as competências relativas ao planejamento, operação e fiscalização do trân-sito expressas no dispositivo, para aplicação nas rodovias concedidas, por elas reguladas e fiscalizadas.
Art. 54 – Acréscimo de parágrafo único, proibindo a circulação em rodovias de motoci-cletas com potência inferior a 250 cilindradas.
Art. 231 – Alteração do inciso V, pela reti-rada da tolerância de percentual de peso devido à aferição do equipamento, como também da remissão do assunto ao CONTRAN, e o acrés-cimo de texto passando a considerar infração transitar com o veículo com excesso no peso bruto total, no peso bruto total combinado, nos eixos ou em conjuntos de eixos, em relação aos limites estabelecidos. Na penalidade de multa, o PL adota valores na moeda em uso, o Real, em substituição à previsão do texto origi-nal, que era é Unidade Fiscal de Referência – UFIR. Tais valores correspondem a reajuste de cerca de setenta por cento sobre a conversão da UFIR em real, ao tempo de sua extinção. As alterações do art. 54 incluem a retirada da
medida administrativa vigente de retenção do veículo e transbordo da carga excedente, e a inclusão de dois novos parágrafos, com a renumeração do atual parágrafo único para parágrafo primeiro, cuja modificação consiste na retirada da previsão de percentual de tole-rância, para manter a coerência com o inciso V alterado. No entanto, o parágrafo segundo acrescido estabelece percentual de cinco por cento de tolerância sobre os limites de pesos regulamentares, para suprir a incerteza de medição do equipamento. De acordo com o parágrafo terceiro aditado, esse percentual não deve ser incorporado aos limites de peso bruto total e peso bruto total combinado, peso por eixo e peso por conjunto de eixos.
Art. 257 – Modificação do parágrafo quar-to, mediante a previsão do prazo de quinze dias para apresentação do único embarcador, na forma disposta pelo CONTRAN, pelo proprie-tário do veículo de carga flagrado com excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, cuja documentação da carga indica valor inferior ao aferido, sob pena de lhe ser imputada as sanções correspondentes.
Art. 280 – Acréscimo do parágrafo quin-to, estabelecendo que as agências de trans-portes terrestres, federal e estaduais, pode-rão credenciar como agente da autoridade de trânsito, funcionários das concessionárias de rodovias por elas fiscalizadas, para operar, sob a supervisão dessas agências, aparelho eletrônico, equipamento audiovisual ou outro meio tecnologicamente disponível, previamen-te regulamentado pelo CONTRAN e homolo-gado pelo INMETRO, respeitada a restrição imposta no parágrafo quarto, que delimita os agentes públicos competentes para lavrar o auto de infração, quais sejam o servidor civil, celetista ou estatutário e ainda o policial mili-tar designado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via.
Art. 320 – Acréscimo do parágrafo se-gundo, destinando a receita auferida pelo re-cebimento de multas de trânsito relativas à evasão ao pagamento do pedágio, prevista no art. 209, para ressarcir as operadoras de vias pedagiadas, conforme o montante dos prejuízos por elas atestados.
A cláusula de vigência prevê o período de cento e vinte dias para a entrada em vigor da lei, contado a partir de sua publicação.
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O PL apenso dispõe sobre o excesso de peso, restringindo sua comprovação à pesagem do veículo, razão pela qual o Deputado Diego Andrade retira, do §1º do art. 99 da Lei, a alternativa de aceitar o registro de peso em documento fiscal. O Autor acrescenta os §§ 5º e 6º ao art. 280, incorporando a restrição referida como exigência para a emissão do auto de infração, para os casos comprovados de excesso de peso.
Pela proposta, o PL passa a viger a partir do dia de sua publicação.
Distribuídos em caráter conclusivo para exame das comissões indicadas, os projetos seguirão para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
No prazo regimental não foram apresentadas emendas aos projetos.
É o relatório.
II – Voto do Relator
Embora modifique sete artigos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, o PL nº 6.857, de 2010, apresenta dois temas principais, quais sejam o de in-corporar atribuições de trânsito para as agências de transportes terrestres e o de modificar aspectos rela-cionados ao excesso de peso do transporte de carga.
O PL pretende incluir as agências de transportes terrestres, tanto a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, de âmbito federal, quanto as suas congêneres estaduais, no Sistema Nacional de Trânsito, assegurando-lhes todas as competências relacionadas no art. 21, relativas ao planejamento, operação e fisca-lização do trânsito, para atuação nas rodovias conce-didas, por elas reguladas e fiscalizadas. Em adendo, o PL prevê a possibilidade das agências credenciarem funcionários das concessionárias, para atuar, sob sua supervisão, como agentes da autoridade de trânsito na operação dos aparelhos eletrônicos, equipamentos audiovisuais ou outro engenho tecnológico disponível usado para o registro das infrações do trânsito nessas rodovias concedidas.
Tais pretensões impõem o exame da esfera de atuação da ANTT no âmbito federal, que de acordo com o art. 22 da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, restringe-se tão somente a:
“I – o transporte ferroviário de passagei-ros e cargas ao longo do Sistema Nacional de Viação;
II – a exploração da infra-estrutura ferrovi-ária e o arrendamento dos ativos operacionais correspondentes;
III – o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
IV – o transporte rodoviário de cargas;
V – a exploração da infra-estrutura ro-doviária federal;
VI – o transporte multimodal;VII – o transporte de cargas especiais e
perigosas em rodovias e ferrovias.”
Na esteira da ANTT, a lei assegura campos idên-ticos de atuação para as agências estaduais, embora restritos aos respectivos territórios de cada unidade da federação.
Assim, não vemos como abrigar as mudanças propostas no PL nº 6.857/10, que repassam os en-cargos diretamente relacionados com o trânsito para a responsabilidade direta ou indireta, mediante convênio, da ANTT e das agências estaduais.
É preciso ter em conta que a eficiência da ação administrativa do Estado depende da distribuição ade-quada da diversidade de competências aos diferentes órgãos públicos.
Embora complementares, as atividades de trânsito e transportes guardam especificidades que demandam ações próprias. Abrir o precedente de prover atributos de trânsito aos órgãos reguladores e fiscalizadores de concessões rodoviárias pode ensejar demandas em sentido contrário, ou seja, dos órgãos de trânsito pleitear as competências das agências. Certamente, a qualidade dos serviços prestados seria comprometida.
Ora, como as agências não dispõem de estrutura administrativa para incorporar os mandatos do projeto de lei, dependeriam da formulação de convênios com os órgãos executivos e de fiscalização rodoviários de trânsito.
Ainda sobre o tema, destacamos a proposta con-tida no § 5º do art. 280, no qual se garante às agências o poder de credenciar os funcionários das concessio-nárias das rodovias por elas gerenciadas como agen-tes da autoridade de trânsito, para efeito de operação dos engenhos tecnológicos utilizados no registro de infrações de trânsito. A proposta pretende forjar agen-tes públicos com vínculos trabalhistas com empresas privadas, a partir de uma condição esdrúxula e criando uma figura jurídica exótica, sem amparo nos direitos administrativo e trabalhista, tendo em vista que o po-der de polícia do agente público, que é indelegável, é assegurado mediante a investidura em cargo público, via concurso público, conforme estipula o inciso II do art. 37 da Constituição Federal.
Por fim, o PL em foco introduz o parágrafo segun-do no art. 320 do CTB, destinando parcela da receita obtida mediante a aplicação da infração de evasão de pedágio, prevista no art. 209 do Código, para as empresas concessionárias, com o intuito de ressarci--las das perdas advindas dessa prática. Em princípio, acreditamos que os contratos de concessão deveriam
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prever tal ressarcimento, introduzindo dispositivos com-pensatórios, que incluíssem no cálculo do valor do pedágio percentual para cobrir esse tipo de prejuízo.
Sobre a proibição de motocicletas com cilindrada inferior a 250 centímetros cúbicos circularem em rodo-vias, consideramos, sob o ponto de vista formal, mais apropriado inserir o tema em dispositivo próprio, art. 55-A e, no mérito, reduzir o limite de cilindradas para 125, tendo em vista o desempenho satisfatório des-sas motos, excepcionando os trechos rodoviários com interfaces urbanas, cujas características operacionais sejam similares às vias urbanas. Justifica-se tal exceção quando as rodovias cortam o tecido de cidades, onde as motocicletas menos potentes são muito utilizadas nos deslocamentos diários da população.
Quanto aos dispositivos sobre o excesso de peso no transporte de carga, temos a colocar o que segue.
Faz-se necessário não confundir a margem de erro aceitável própria da balança, enquanto equipa-mento metrológico, com a admissão de tolerância de sobrepeso. Por isso, propomos nova redação para o § 2º do art. 231 do PL e a retirada do seu § 3º.
Outro aspecto a considerar é o fato de a redação original do CTB prever apenas o transbordo de carga como condição para o veículo flagrado com excesso de peso continuar a viagem. Atualmente, os caminhões com mais de duas unidades, a exemplo do bi-trem, po-dem ter uma das unidades de carga desatrelada do conjunto flagrado com excesso de peso, a qual, após ser acoplada à nova unidade tratora, segue viagem normalmente, juntamente com o caminhão original. Desse modo, ficam sem sentido o § 1º do art. 231 do PL, como também o § 2º do art. 275 do CTB, para o qual oferecemos ajuste de redação.
O § 4° do art. 257 do PL prevê, para os casos em que for constatado excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total em caminhões cujo embarcador seja o único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto seja inferior ao afe-rido na balança, o prazo de quinze dias para o pro-prietário apresentar o embarcador, sob pena de ser responsabilizado pela infração. A proposta mostra-se desconexa, porque a nota fiscal deve, obrigatoria-mente, trazer o nome do embarcador, para o qual há previsão de aplicação de multa no próprio § 4º. Nas situações de carga desacompanhada de nota fiscal, o proprietário será responsável pela infração, vide o § 2º do mesmo dispositivo, sem prejuízo das demais sanções a ele aplicáveis.
Quanto ao PL nº 2.877, de 2011, em que pese a boa intenção do Autor, Deputado Diego Andrade, de validar o peso do veículo de carga atestado somente nas balanças implantadas nas vias, a realidade sub-
juga a ideia, considerando a existência de apenas setenta unidades para 57 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas. Sem dúvida, tal quantidade é insuficiente para assegurar uma abordagem eficiente e abrangente da fiscalização.
Assim, torna-se precipitado abraçar tal medida, sob o risco de contribuir para o desgaste do pavimento das rodovias e o aumento dos acidentes.
Frente às argumentações expostas, votamos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 6.875, de 2010, na forma do Substitutivo anexo e pela REJEIÇÃO do Pro-jeto de Lei nº 2.877, de 2011.
Sala da Comissão, 12 de julho de 2012. – Deputado Hugo Leal, Relator.
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 6.875, DE 2010
Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, que institui o Código de Trân-sito Brasileiro – CTB, para dispor sobre o transporte de carga e a circulação de mo-tocicletas em rodovias.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 9.503, de 23 de se-
tembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Bra-sileiro – CTB, para dispor sobre o transporte de carga e a circulação de motocicletas em rodovias.
Art. 2º Acrescente-se o seguinte art. 55 – A à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997:
“Art. 55-A. Fica proibida a circulação, em rodovias, de ciclomotores, motonetas e de mo-tocicletas com cilindrada inferior a 125 centí-metros cúbicos, exceto nos trechos inseridos em áreas urbanas, cujas características ope-racionais sejam similares às de vias urbanas.”
Art. 3º Alterem-se os seguintes dispositivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997:
“Art. 231. Transitar com o veículo:..............................................................V – com excesso no peso bruto total,
no peso bruto combinado, nos eixos ou em conjunto de eixos, em relação aos limites es-tabelecidos.
Infração – média;Penalidade – multa acrescida a cada du-
zentos quilogramas ou fração de excesso de peso apurado, constante da seguinte tabela:
até seiscentos quilogramas – R$ 9,00 (nove reais);
acima de seiscentos até oitocentos qui-logramas – R$ 18,00 (dezoito reais);
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acima de oitocentos até mil quilogramas – R$ 36,00 (trinta e seis reais);
acima de mil até três mil quilogramas – R$ 54,00 (cinquenta e quatro reais);
acima de três mil quilogramas até cinco mil quilogramas – R$72,00 (setenta e dois reais);
acima de cinco mil quilogramas – R$ 90,00 (noventa reais).
...............................................................Infração – gravíssima;Penalidade – multa e apreensão do ve-
ículo;Medida Administrativa – remoção do ve-
ículo; ...............................................................Parágrafo único. Na fiscalização de peso
dos veículos por meio de balança, deverá ser observado o erro máximo admissível do equi-pamento, conforme a legislação metrológica, sobre os limites de peso regulamentares, na forma que dispuser o CONTRAN. (NR)
Art. 275..................................................................................................................§ 2º No caso do conjunto de veículos
com mais de duas unidades, considerar-se-á atendido o disposto no caput pelo desatrela-mento de uma delas.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 12 de julho de 2012. – Deputado Hugo Leal, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemen-te o Projeto de Lei nº 6.857/2010, com substitutivo, e rejeitou o Projeto de Lei 2.877/2011, apensado, nos termos do parecer do relator, Deputado Hugo Leal.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis – Presidente, Alexandre Santos,
Hugo Leal e Mauro Lopes – Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Si-mões, José de Filippi, Jose Stédile, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Mário Ne-gromonte, Milton Monti, Newton Cardoso, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Zezéu Ribeiro, Arolde de Oliveira, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Francisco Floria-no, Gonzaga Patriota, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Vitor Penido.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente
PROJETO DE LEI Nº 721-B, DE 2011 (Do Sr. Edson Pimenta)
Obriga as empresas e produtores de florestas plantadas a destinar no mínimo 5% da sua produção de madeira em toras para a construção civil, moveleira, constru-ção naval, etc.; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela rejeição (relator: DEP. RE-NATO MOLLING); e da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pela rejeição (Relator: Dep. Bernardo San-tana De Vasconcellos).
Despacho: Às Comissões de: Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentá-vel e Constituição e Justiça e de Cidadania (ART. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentável
I – Relatório
O Projeto de Lei nº 721, de 2011, obriga os pro-dutores de florestas plantadas e as empresas com área de florestas plantadas superior a 5.000 ha (cinco mil hectares), no prazo de 1 (um) ano contado da data de entrada em vigor – data da publicação, conforme dis-posto no art. 3º do projeto – a destinar, no mínimo, 5% (cinco por cento) da sua produção de madeira em toras com variedades adaptadas para o setor de construção civil, moveleira, naval, etc, sob pena de pagamento de multa, conforme regulamento.
Justifica o autor que, segundo o IBGE, em 2009:
1) foram produzidos, com matéria-prima oriunda de florestas nativas:
– 1,6 milhões de toneladas de carvão vegetal;
– 41,4 milhões de m3 de lenha;– 15,2 milhões de m3 de madeira em tora;2) foram produzidos, com matéria-prima
oriunda de florestas plantadas:– 3,4 milhões de toneladas de carvão
vegetal;– 41,5 milhões de m3 de lenha; e– 107 milhões de m3 de madeira em tora,
sendo que destas: 65,3 milhões m3 foram des-tinados para a produção de papel e celulose; e 41,7 milhões de m3 foram destinados a outras atividades (construção civil, movelaria, cons-trução naval, etc).
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Segundo o autor, 27% (vinte e sete por cento) do mercado de produtos florestais destinados a atividades diversas da produção de papel e celulose é abastecido por madeira oriunda de floresta nativa.
Assim, a proposição objetiva fomentar a substi-tuição, na construção civil, da madeira em tora oriunda do extrativismo pela originária das florestas plantadas, assegurando a oferta de madeira.
É o relatório.
II – Voto do Relator
Procedendo à apreciação do Projeto de Lei nº 721, de 2011, quanto ao mérito.
Considero louvável a preocupação do ilustre autor em minimizar a pressão existente sobre as florestas nativas, de modo a se evitar o desmatamento irregular de nossa vegetação nativa.
Contudo, essa pressão jamais foi ou será moti-vada pela destinação dada à matéria prima florestal, como entende o autor, ao afirmar que grande parte da matéria prima é orientada para a produção dos seto-res de celulose e papel, em detrimento dos demais setores que, sob este contexto, recorrem ao extrati-vismo irregular.
O déficit de matéria-prima florestal, ao contrário do afirmado pelo autor, não tem origem na sua des-tinação, mas na escassez de sua oferta, ante os en-traves normativos e burocráticos existentes em nosso país, especialmente decorrentes de atos normativos expedidos pelo Executivo, nas três esferas – federal, estadual e municipal, que impedem que o plantio flores-tal, embora declarado pela Constituição Federal como atividade agrícola, seja tratado e respeitado como tal.
Infelizmente, deparamos, no Brasil, com um an-tagonismo ímpar.
Embora o setor florestal seja estratégico sob o ponto de vista econômico, social e, ressalte-se, am-biental, a ponto de ser destaque no “Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emis-são de Carbono na Agricultura” denominado “Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono ou Pla-no ABC” implementado pelo Governo Brasileiro para cumprimento da meta de redução das emissões até 2020, assumida voluntariamente pelo Brasil na Con-venção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, intitulada “Cúpula da Terra”, não existe, na prática, um comprometimento efetivo do Poder Público para promover o seu desenvolvimento.
Ressalte-se que, sob o ponto de vista ambiental, é incompreensível que o plantio florestal, considerado pelos signatários da “Cúpula da Terra” como mecanismo de desenvolvimento limpo, que além de fixar carbono e
nitrogênio, contribui efetivamente para a conservação do solo e da água, seja tratado, em nosso ordenamento jurídico – especialmente por meio de normas infrale-gais expedidas pelo Poder Executivo – como atividade efetiva ou potencialmente poluidora, capaz de causar degradação ambiental, sujeita a um licenciamento am-biental, complexo e burocrático, acrescido de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA, incidente, por exemplo, sobre atividades como a mineração. Ou seja, as normas ambientais vigentes, no que concerne à degradação ambiental, equiparam plantio florestal à mineração.
Assim, ainda que o Brasil tenha aptidão florestal e o setor produtivo de florestas plantadas se apresen-te estratégico para o fornecimento de matéria-prima para o abastecimento e desenvolvimento da indústria nacional de base florestal, em especial as indústrias de celulose e papel, de painéis de madeira industria-lizada, de madeira sólida, indústria moveleira e side-rurgia a base de carvão vegetal, não produzimos o suficiente para atender à demanda crescente sobre produtos florestais, permanecendo a pressão sobre as florestas nativas.
Ressalte-se que a maior parte dos produtores de florestas plantadas do Brasil são, em regra, pessoas físicas ou jurídicas obrigadas à reposição florestal pela utilização de matéria prima florestal em suas atividades; pessoas físicas ou jurídicas que possuem contratos predeterminados de fornecimento de matéria prima florestal e empresas industriais que, por sua nature-za, consomem grandes quantidades de matéria-prima florestal, incluindo o carvão vegetal.
E o são em cumprimento expresso à determi-nação legal inserta nos arts. 33 e 34 do Código Flo-restal Brasileiro vigente – Lei Federal nº 12.651 de 25 de maio de 2012, ressaltando que o Código Florestal revogado (Lei Federal nº 4.771/65) também trazia dis-posição legal neste sentido. Oportuna a transcrição dos dispositivos citados.
“Art. 33. As pessoas físicas ou jurídicas que utilizam matéria-prima florestal em suas atividades devem suprir-se de recursos oriun-dos de:
I – florestas plantadas; II – PMFS de floresta nativa aprovado
pelo órgão competente do Sisnama; III – supressão de vegetação nativa au-
torizada pelo órgão competente do Sisnama; IV – outras formas de biomassa florestal
definidas pelo órgão competente do Sisnama. § 1º São obrigadas à reposição florestal
as pessoas físicas ou jurídicas que utilizam matéria-prima florestal oriunda de supressão
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de vegetação nativa ou que detenham auto-rização para supressão de vegetação nativa.
............................................................ .. ................................................... ” (g.n.)
“Art. 34. As empresas industriais que utilizam grande quantidade de matéria-prima florestal são obri-gadas a elaborar e implementar Plano de Suprimento Sustentável – PSS, a ser submetido à aprovação do órgão competente do Sisnama.
§ 1º O PSS assegurará produção equivalente ao consumo de matéria-prima florestal pela atividade industrial.
§ 2º O PSS incluirá, no mínimo:
I – programação de suprimento de ma-téria-prima florestal;
II – indicação das áreas de origem da matéria-prima florestal georreferenciadas;
III – cópia do contrato entre os particu-lares envolvidos, quando o PSS incluir supri-mento de matéria-prima florestal oriunda de terras pertencentes a terceiros.
§ 3º Admite-se o suprimento mediante matéria--prima em oferta no mercado:
I – na fase inicial de instalação da ativida-de industrial, nas condições e durante o perío-do, não superior a 10 (dez) anos, previstos no PSS, ressalvados os contratos de suprimento mencionados no inciso III do § 2º;
II – no caso de aquisição de produtos provenientes do plantio de florestas exóticas, licenciadas por órgão competente do Sisnama, o suprimento será comprovado posteriormente mediante relatório anual em que conste a locali-zação da floresta e as quantidades produzidas.
§ 4º O PSS de empresas siderúrgi-cas, metalúrgicas ou outras que consumam grandes quantidades de carvão vegetal ou lenha estabelecerá a utilização exclusiva de matéria-prima oriunda de florestas plan-tadas ou de PMFS e será parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento.
§ 5º Serão estabelecidos, em ato do Che-fe do Poder Executivo, os parâmetros de utili-zação de matéria-prima florestal para fins de enquadramento das empresas industriais no disposto no caput.” (g.n.)
Portanto, verifica-se que o plantio florestal, em regra, deriva do cumprimento de ditame legal. Assim, a produção florestal, em sua origem, é vinculada a uma reposição florestal ou a um contexto de autossu-
primento / autossuficiência de matéria prima florestal pelos grandes consumidores. Neste sentido, impor que parte da produção seja destinada à construção civil, indústria naval, moveleira e etc., denota-se não só inviável, como antagônico à mens legis presente no Código Florestal Brasileiro.
Conforme se depreende dos dados do Anuário Estatístico de 2010 da Associação Brasileira de Pro-dutores de Florestas Plantadas – ABRAF, referente ao ano base de 2009, o Brasil consome toda a pro-dução de madeiras em toras proveniente de florestas plantadas, destinada ao processamento industrial. E, grande parte deste consumo é proveniente de toras de plantios próprios, representando 83,3% do total e o restante proveniente do fomento florestal – 12,4% e de remanescentes de toras provindos de terceiros – 4,3%.
Portanto, ao contrário do que supõe o autor, são estes os fatores que contribuem significativamente para a escassez de oferta de matéria-prima florestal ante a demanda crescente deste produto, com con-sequente pressão sobre as matas nativas.
Neste sentido, a proposta do autor não irá operar os efeitos desejados, pois não irá solucionar os pro-blemas e entraves ora existentes quanto ao plantio florestal, já levantados neste parecer, como também irá de encontro ao que dispõe nossa legislação pátria, em especial os artigos do Código Florestal, acima transcritos, cuja determinação legal obriga a adoção do plantio florestal em um contexto de autossuprimento e/ou autossuficiência pelos respectivos consumidores.
Ademais, vai de encontro à própria ordem eco-nômica nacional, tratada pelo Constituinte Primário no Título VII da Constituição Federal dos arts. 170 ao 192. Não restam dúvidas de que a ordem econômica nacional assenta-se no sistema econômico capitalista, que adotou como paradigmas a liberdade de iniciativa e reforçou a propriedade privada. Neste sentido, ado-tou expressamente o regime de liberdade de produ-ção, em contraposição à participação do Estado como agente econômico.
Somente poderemos atender ao pleito do autor, minimizando a pressão sobre as florestas nativas, por meio de uma competente e virtuosa política pú-blica voltada para o fortalecimento do setor florestal, assegurando regularidade no suprimento sustentável de matéria prima proveniente desse mecanismo de desenvolvimento limpo.
Face ao exposto, este relator opina pela rejeição do respeitável Projeto de Lei nº 721, de 2011.
Sala de Comissões, 26 de junho de 2012. – Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos, Relator.
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III – Parecer da Comissão
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Sustentável, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 721/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sarney Filho – Presidente, Penna – Vice-Presiden-
te, Antônio Roberto, Felipe Bornier, Givaldo Carimbão, Leonardo Monteiro, Marcio Bittar, Márcio Macêdo, Ma-rina Santanna, Alfredo Sirkis, Antonio Carlos Mendes Thame, Bernardo Santana de Vasconcellos, Lauriete e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Sarney Filho, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 751-A, DE 2011 (Da Sra. Flávia Morais)
Acrescenta parágrafo único ao art. 3º da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, para permitir a elevação do valor do bene-fício previdenciário do idoso que necessi-te da ajuda de terceiros; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação, com emenda (Relatora: Dep. Benedita Da Silva).
Despacho:às Comissões de:seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (Art. 54 Ricd) E Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família
I – Relatório
O Projeto de Lei em epígrafe, de autoria da ilustre Deputada Flávia Morais, visa permitir a elevação, em cinquenta por cento, do valor do benefício previden-ciário do idoso que necessite da ajuda de terceiros e receba aposentadoria ou pensão no valor de um sa-lário mínimo.
Na justificação da proposta, a autora ressalta o dever da família e do Poder Público na efetivação dos direitos do idoso, bem como a previsão, no Estatuto do Idoso, da criação de políticas públicas específicas para que tais objetivos sejam alcançados. Considerando que muitos idosos brasileiros recebem aposentadoria ou pensão no valor de um salário mínimo, propõe a elevação em cinquenta por cento do valor do benefí-cio previdenciário para aqueles que se encontram em
situação de dependência, necessitando da ajuda de terceiros para o exercício de suas atividades diárias.
A proposição em tela será apreciada conclusi-vamente pelas Comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos dos arts. 24, inc. II, e 54 do Regimento Interno desta Casa.
No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao Projeto de Lei.
É o relatório.
II – Voto da Relatora
Nas últimas décadas, a melhoria das condições socioeconômicas e os avanços na ciência médica têm contribuído decisivamente para o aumento da expec-tativa de vida das pessoas idosas, possibilitando que, a cada ano, mais indivíduos cheguem a idades mais avançadas e permaneçam nesse grupo por um tempo maior do que ocorria anteriormente.
Essa tendência mundial também vem se confir-mando no Brasil. De acordo com os primeiros resulta-dos do Censo Demográfico de 2010, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ocorreu um incremento significativo na proporção de idosos da população brasileira, que passou de 7,3%, em 2000, para 10,8%, em 2010. Em números absolu-tos, a quantidade de idosos aumentou de 10,7 milhões, em 2000, para 20,6 milhões em 2010. Por consequên-cia, a expectativa de vida também se elevou de forma expressiva, atingindo 73,17 anos e com margem para crescimento, se considerarmos os referenciais dos países desenvolvidos.
Estima-se que, em 2050, os idosos constituirão 30% da população brasileira. Essa informação, embora alvissareira, pois significa que estamos conseguindo vencer vários problemas que anteriormente influencia-vam negativamente na longevidade do povo brasileiro, também configura um desafio a ser enfrentado tanto pela sociedade quanto pelo Poder Público, que con-ta com um tempo exíguo para desenvolver políticas públicas consistentes para atender a esse segmento.
O aumento da longevidade traz, como consequ-ência, maior grau de dependência das pessoas ido-sas, que passam a necessitar de cuidados especiais e, muitas vezes, de ajuda para realização de atividades básicas da vida diária. No entanto, as transformações na estrutura e no funcionamento das famílias, aliadas ao aumento da inserção da mulher no mercado de tra-balho, não mais permite determinar que um membro específico venha a assumir a função de cuidador do idoso daquele grupo familiar, como tradicionalmente ocorria nas famílias brasileiras. A situação se agrava diante do aumento expressivo do número de pesso-
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as que atualmente residem sozinhas ou não mantém vínculos familiares sólidos.
Nesse contexto, a proposição ora em análise mostra-se meritória e oportuna, pois pretende assegu-rar, aos idosos que recebem aposentadoria ou pensão no valor de um salário mínimo e que necessitem da ajuda de terceiros para o exercício de suas atividades diárias, a elevação em cinquenta por cento do valor do benefício previdenciário. Essa medida contribuirá sobre-maneira para que os idosos de menor poder aquisitivo possam usufruir desse período da existência de forma mais digna, podendo contar com o apoio necessário para garantia do seu bem estar físico e mental.
Tendo em vista que o Projeto de Lei em análise refere-se, exclusivamente, a benefícios previdenciários das pessoas idosas, consideramos mais apropriado que a questão seja tratada no Capítulo VII do Estatu-to do Idoso, que dispõe sobre o direito fundamental à Previdência Social, de forma a dar mais visibilidade a essa garantia legal, mediante a inserção do art. 30-A.
Isso posto, votamos pela aprovação do PL nº 751, de 2011, acrescido da Emenda Modificativa que apresentamos em anexo.
Sala da Comissão, 27 de abril de 2012. – Deputada Benedita da Silva, Relatora.
EMENDA MODIFICATIVA Nº 1
Dê-se a seguinte redação ao art. 1º, promoven-do-se, em decorrência, a necessária adaptação da Ementa do Projeto:
Art. 1º A Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 34-A:
“Art. 34-A. O benefício previdenciário de aposentadoria ou pensão no valor de um sa-lário mínimo será elevado em cinquenta por cento para o idoso que comprovadamente necessite da assistência de terceiros para o exercício de suas atividades diárias”.
Sala da Comissão, 27 de abril de 2012. – Deputada Benedita da Silva, Relatora.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unani-memente, com emenda, o Projeto de Lei nº 751/2011, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Bene-dita da Silva.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Mandetta – Presidente, Fábio Souto e Antonio
Brito – Vice-Presidentes, Benedita da Silva, Carmen Zanotto, Celia Rocha, Chico D’Angelo, Cida Borghet-ti, Darcísio Perondi, Eduardo Barbosa, Eleuses Paiva, Geraldo Resende, Jandira Feghali, Jhonatan de Jesus,
João Ananias, José Linhares, Marcus Pestana, Naza-reno Fonteles, Neilton Mulim, Nilda Gondim, Rogério Carvalho, Walter Tosta, William Dib, Assis Carvalho, Danilo Forte, Geraldo Thadeu, Íris de Araújo, Manato, Padre João, Ronaldo Caiado e Rosane Ferreira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Mandetta, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 909-A, DE 2011 (Do Sr. Gabriel Chalita)
Estabelece preceitos para o aperfeiço-amento da política educacional brasileira dos sistemas públicos de ensino, para a permanência e o sucesso escolar de alu-nos com distúrbios, transtornos e/ou di-ficuldades de aprendizagem, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela apro-vação (Relator: Dep. Dr. Aluizio).
Despacho: Às Comissões de:seguridade Social e Família; Educação e cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (ART. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família
I – Relatório
A proposição tem o objetivo de aperfeiçoar a po-lítica educacional brasileira dos sistemas públicos de ensino, particularmente as ações relacionadas ao pro-cesso de inclusão educacional da Educação Especial e da Educação Básica. Nesse sentido, estabelece que o Poder Público deverá se orientar por um conjunto de aspectos que prescreve, centrados fundamentalmente na permanência e no sucesso escolar das crianças e adolescentes com distúrbios, transtornos e/ou dificul-dades de aprendizagem.
Para consolidar a incorporação desta diretriz no processo educacional, prevê o estabelecimento de um processo de formação continuada de professores; a di-fusão entre outros profissionais do conhecimento sobre os distúrbios, transtornos e/ou dificuldades de aprendi-zagem; o desenvolvimento de processos diagnósticos desses problemas; a necessidade de se combater a exclusão ou estigmatização desses alunos; e o envol-vimento de familiares em todo o processo, entre outros.
Em sua justificativa, destaca a importância da educação inclusiva por meio de ações de sustentabi-lidade previstas para garantir a permanência e o su-cesso escolar de alunos com distúrbios, transtornos e ou dificuldades de aprendizagem, como um direito que
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está previsto em nosso ordenamento jurídico, quando este mesmo tem por fundamento do Estado Democrá-tico de Direito: a dignidade da pessoa humana (Cons-tituição Federal, artigo 1º, inciso III).
Reconhece ainda a existência no nosso ordena-mento jurídico de normas que tratam de forma ampla e genérica do tema, sem destacar as características específicas dos alunos com distúrbios e deficiências de aprendizagem. E esta Proposição viria preencher esta lacuna.
Não foram apresentadas emendas no prazo re-gimental.
Esta Comissão tem poder conclusivo sobre a ma-téria, nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno.
II – Voto do Relator
A iniciativa do ilustre Deputado Gabriel Chalita merece ser louvada, por apresentar proposta que pode contribuir efetivamente para o processo de inclusão social das crianças e adolescentes com distúrbios e deficiências de aprendizagem.
Trata-se, como aponta em sua justificativa, de um direito estabelecido constitucionalmente. Em verdade, a luta pela quebra das desigualdades no campo edu-cacional vem de longa data. Trata-se de um alinhamen-to a um processo que ocorre em praticamente todo o Mundo, que considera a educação inclusiva como um conjunto de ações de ordem política, cultural, social e pedagógica, desencadeado em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e par-ticipando, sem nenhum tipo de discriminação.
A educação inclusiva esta fundamentada na con-cepção de direitos humanos e procura associar igual-dade e diferença como valores que não podem ser tratados separadamente.
A consolidação desse direito é fruto de uma lon-ga luta, sendo que, antes da Carta de 88, prevaleceu fortemente a concepção de “políticas especiais” para tratar da educação de alunos com algum tipo de de-ficiência. A Constituição Federal de 1988 foi clara em se posicionar pela quebra das desigualdades de trata-mento, quando em seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e ga-rante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado.
O Estatuto da Criança e do Adolescente também trata da materia com esta mesma ótica, ao determinar que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matri-cular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”.
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos
currículo, métodos, recursos e organização específi-cos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; e assegura a acelera-ção de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar.
Muitos outros documentos programáticos ou tex-tos legais reforçaram esta posição. Como os citados pelo Autor da Proposição, o Decreto nº 6.571 de 17 de setembro de 2008, que “dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007”, estabelece que a União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas pú-blicos de ensino do Estados, do distrito Federal e dos Municípios, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Todavia, como bem argumenta o Deputado Ga-briel Chalita, tais normas não conseguiram regular a matéria com a especificidade que ela requer, ao não dar a devida atenção as características específicas dos alunos com distúrbios e deficiências de aprendizagem.
Dessa forma, parece-nos oportuno e necessário o estabelecimento de um conjunto de diretrizes volta-das a atender esse publico. Assim estão previstas, no Projeto de Lei, ações voltadas a oferecer a capacitação continuada aos professores, a difusão do conhecimento sobre o tema para todos os profissionais envolvidos, o estabelecimento de processos diagnósticos adequa-dos às necessidades do sistema, o envolvimento das famílias, entre outros fundamentais para se assegurar o sucesso da iniciativa.
Em todas estas etapas, o sistema de saúde, no-tadamente pelos médicos e psicólogos, desempenhará papel fundamental. A garantia da permanência e do sucesso escolar de alunos com distúrbios, transtornos e/ou dificuldades de aprendizagem passa necessaria-mente pela consolidação de uma efetiva parceria entre o sistema educacional e o sistema de saúde.
Razão pela qual, sob a ótica desta Comissão, manifestamos nosso voto favorável ao Projeto de Lei nº 909, de 2011.
Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2011. – Deputado Dr. Aluízio, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente
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o Projeto de Lei nº 909/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Dr. Aluizio.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Mandetta – Presidente, Fábio Souto e Antonio
Brito – Vice-Presidentes, Benedita da Silva, Carmen Zanotto, Celia Rocha, Chico D’Angelo, Cida Borghet-ti, Darcísio Perondi, Eduardo Barbosa, Eleuses Paiva, Geraldo Resende, Jandira Feghali, Jhonatan de Jesus, João Ananias, José Linhares, Marcus Pestana, Naza-reno Fonteles, Neilton Mulim, Nilda Gondim, Rogério Carvalho, Walter Tosta, William Dib, Assis Carvalho, Danilo Forte, Geraldo Thadeu, Íris de Araújo, Manato, Padre João, Ronaldo Caiado e Rosane Ferreira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Mandetta, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 922-A, DE 2011 (Do Sr. Pauderney Avelino)
Dispõe sobre as penalidades de trân-sito e sobre as consequências decorrentes de infração verificada por aparelho eletrô-nico, equipamento audiovisual, fotográfico ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Viação e Trans-portes, pela rejeição (Relator: Dep. Mário Negromonte).
Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD); e Constituição e justiça e de Cidadania (ART. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes
I – Relatório
O projeto de lei em análise, de autoria do nobre Deputado Pauderney Avelino, pretende alterar vários dispositivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para regular as infrações verificadas por dispositivo de fis-calização eletrônica.
Para tanto, altera o inciso VI do art. 21, para res-tringir a aplicação de multas pelos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados e Municí-pios às infrações por excesso de peso, dimensões ou lotação dos veículos e àquelas relacionadas a obras e eventos na via pública. Modifica o art. 218 para es-tabelecer que a infração por excesso de velocidade só poderá ser aplicada quando a velocidade for medida por meio de lombada eletrônica, que por sua vez só
poderá ser instalada com o propósito de prevenção de acidentes e controle de tráfego.
Altera também o art. 256, para determinar que as infrações registradas por equipamentos de fiscalização eletrônica, exceto lombadas eletrônicas, não devem gerar efeitos pecuniários, mas apenas a pontuação correspondente à infração cometida e as medidas ad-ministrativas pertinentes, quando for o caso.
Faz uma importande mudança nos arts. 261 e 263, pois define que a suspensão do direito de dirigir será aplicada sempre que o infrator atingir a contagem de dezoito pontos e que a cassação da Carteira Na-cional de Habilitação – CNH – será aplicada quando ele atingir a marca de cinquenta pontos. No caso de reincidência na penalidade de cassação, o condutor ficará impedido de requerer a CNH pelo período de cinco anos.
A alteração do art. 280 proíbe a instalação de qualquer mecanismo que não atenda aos requisitos objetivos de necessidade e adequação estabelecidos no Código. As infrações verificadas pelos sistemas eletrônicos serão nulas se os aparelhos forem insta-lados sem estudo que comprove a sua necessidade e adequação.
Acrescenta, ainda, os arts. 280-A e 280-B. O pri-meiro define que os órgãos de trânsito deverão publicar, trimestralmente, na internet ou em jornal de grande circulação, a relação de todos os radares e lombadas eletrônicas que estiverem em funcionamento. O outro artigo proibe a operação dos radares por entidades privadas, bem como a celebração de contrato com cláusula de pagamento baseado em valores de mul-tas arrecadadas.
Por fim, altera o art. 320 para permitir que o per-centual das multas arrecadadas transferido ao fundo nacional administrado pela União possa ser aplicado também na manutenção e melhoramento das rodovias federais. A utilização dos recursos em desacordo com o CTB sujeita os gestores às penalidades dispostas no Código Penal.
No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao projeto.
É o relatório.
II – Voto do Relator
O projeto de lei em análise já recebeu, nesta Comissão, parecer contrário apresentado pelo ilustre Deputado Camilo Cola, embora não tenha chegado a ser apreciado. Em virtude de nossa concordância com o tratamento dado à matéria pelo nobre Relator que nos antecedeu na análise da proposição, resolvemos adotar os termos do voto por ele apresentado, confor-me descrito a seguir.
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“O projeto de lei em exame, de autoria do nobre Deputado Pauderney Avelino, propõe várias alterações no texto do Código de Trânsito Brasileiro, para regular as infrações verificadas por dispositivo de fiscalização eletrônica, bem como a aplicação das penalidades decorrentes. A proposta de modificação mais importante estabelece que, dos dispositivos eletrônicos, apenas as infrações registradas por lombadas eletrônicas poderão gerar efeitos financeiros, ou seja, multas de trânsito. Pelo projeto as in-frações verificadas por radares fixos e móveis não gerariam punições pecuniárias, mas ape-nas pontuação na Carteira Nacional de Habili-tação. Argumenta o autor que os radares são instalados sem qualquer preocupação com a segurança do trânsito e estão sendo utilizados como verdadeiras armadilhas para alimentar os cofres públicos.
Em nosso entender, o autor tem, de fato, razões para preocupar-se com a cobrança exa-gerada de multas de trânsito registradas por meio dos equipamentos eletrônicos, pois mui-tas vezes a instalação dos chamados “pardais” ocorre sem os critérios técnicos necessários. Retirar a eficácia desses dispositivos, entre-tanto, não nos parece ser a solução adequada para o caso.
A quantidade de acidentes de trânsito no Brasil revela uma verdadeira tragédia, com milhares de mortos, principalmente jovens. Outras centenas de milhares de pessoas são feridas nas mesmas circunstâncias. Do ponto de vista legislativo, algumas medidas foram tomadas com o intuito de reduzir o número e a gravidade dos acidentes de trânsito, como o aumento das penalidades, com a entrada em vigor do atual Código de Trânsito, em 1998, e a aprovação da Lei nº 11.705, conhecida como “Lei Seca”, no ano de 2008.
Se os números atuais de desastres auto-mobilísticos são ainda alarmantes, imaginem o que estaria ocorrendo se o legislador não tivesse determinado punições mais severas para as infrações e os governos não tivessem investido na instalação dos dispositivos de fis-calização eletrônica. Apesar de não serem per-feitos, temos que admitir que os equipamentos de fiscalização eletrônica têm sido eficazes no patrulhamento do tráfego, no intuito de inibir o excesso de velocidade e os avanços de sinais dos veículos, principalmente no meio urbano.
As demais modificações propostas pelo projeto coadunam-se com seu objetivo princi-pal de restringir a repercussão das infrações registradas por radar, e dessa forma não po-deríamos concordar com o seu mérito.
Até mesmo a alteração proposta para o art. 320, que trata da distribuição dos recursos arrecadados com as multas de trânsito, quer nos parecer equivocada. Esse entendimento decorre do fato de que o autor abre o leque de possibilidades de aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito – FUNSET, permitindo que eles sejam utilizados para manutenção e melhora-mento das vias de trânsito federais. Ora, se os recursos do FUNSET destinados à segurança e educação estão aquém do necessário para motivar uma redução significativa de aciden-tes automobilísticos, sua pulverização de nada contribuirá para que as metas de diminuição de desastres sejam alcançadas, pelo contrá-rio, impedirá o desenvolvimento de ações mais complexas e com resultados mais duradouros.”
Diante de todo o exposto, no que cabe a esta Comissão regimentalmente analisar, votamos pela REJEIÇÃO, quanto ao mérito, do Projeto de Lei nº 922, de 2011.
Sala da Comissão, 8 de agosto de 2012. – Deputado Mário Negromonte, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 922/2011, nos termos do parecer do relator, Depu-tado Mário Negromonte.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis – Presidente, Alexandre Santos,
Hugo Leal e Mauro Lopes – Vice-Presidentes, Diego An-drade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Simões, José de Filippi, Jose Stédile, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Mário Negromonte, Milton Monti, Newton Cardoso, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Zezéu Ribeiro, Arolde de Oliveira, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Francisco Floriano, Gonzaga Patrio-ta, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Vitor Penido.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 1.527-A, DE 2011 (Do Sr. Tiririca)
Altera o art. 23 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da assistência social, e dá ou-
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tras providências, para prever a criação de programas de amparo às pessoas e famílias que exercem atividades circenses e de di-versões itinerantes. ; tendo parecer da Co-missão de Seguridade Social e Família, pela aprovação (relator: DEP. NEILTON MULIM).
Despacho: Às Comissões de:seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (ART. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família
I – Relatório
O Projeto de Lei no 1527, de 2011 que altera o art. 23 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, dispõe sobre a organização da assistência social, e dá outras providências, para prever a criação de programas de amparo às pessoas e famílias que exercem atividades circenses e de diversões itinerantes.
A proposição em tela foi distribuída às Comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justi-ça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II. Estando sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II em regime de tramitação ordinária.
É o relatório.
II – Voto do Relator
A importância do circo para a cultura brasileira é indiscutível e este tema poderia ser tratado a partir de inúmeras perspectivas, tendo como alvo inúmeras áreas do conhecimento, bem como em temas asso-ciados ao valor destes artistas. Mas diante da objeti-vidade do exposto, a peça principal desta defesa se detém ao aspecto jurídico.
Face à itinerância dos profissionais do circo se torna clara a importância de se analisar as facetas ju-rídicas inerentes a estes artistas e seus familiares. É urgente a necessidade de refletir sobre a legislação brasileira que trata dos profissionais circenses.
Atualmente no Brasil, a Lei 6.533/78 (BRASIL, 1978a) é a única que trata especificamente do artista circense. Ocorre que apesar de um elenco de garantias que dizem respeito não apenas aos artistas circenses, mas a seus filhos, o que se constata é que a lei em questão necessita de efetividade e o primeiro passo para que a eficácia seja atingida está na consciência dos trabalhadores do circo acerca da existência da Lei e de diversas garantias destinadas aos artistas em geral.
A Declaração Universal sobre a Diversidade Cul-tural da Unesco de 2002 dispõe que:
Art 7º: Toda criação tem suas origens nas tradi-ções culturais, porém se desenvolve plenamente em contato com outras. Essa é a razão pela qual o patri-mônio, em todas suas formas, deve ser preservado, valorizado e transmitido às gerações futuras como tes-temunho da experiência e das aspirações humanas, a fim de nutrir a criatividade em toda sua diversidade e estabelecer um verdadeiro diálogo entre as culturas. (UNESCO, 2002, p.5).
O circo, que povoa a imaginação e alegra cen-tenas de milhares de crianças de todas as idades se perpetua por gerações, consolidando-se como uma manifestação cultural milenar. Como afirma o nobre deputado Tiririca autor do projeto de lei em questão: “Eu saí do circo, mas o circo não saiu de mim.” Consi-derado pelo Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura como importante representante deste seguimento.Teve início no Brasil no início século XIX, com a vinda de famílias circenses européias, que apresentavam seus espetáculos de cidade em cidade e contribuíram para a formação das primeiras famílias circenses nacionais, principais responsáveis pela po-pularização dessa arte no Brasil.
No entanto, desde a 2ª metade do século XX, mudanças no desenho social urbano, com o avanço das migrações internas, aliado à expansão de novas formas de entretenimento decorrentes do avanço tec-nológico, podem ter causado a perda de espaço do circo para outras mídias.
A queda no faturamento das bilheterias e as difi-culdades pelas quais passam as tradicionais famílias circenses, podem ser apontadas como principais cau-sas dos problemas enfrentados dessas famílias para garantir o mínimo necessário à sobrevivência.
Entre os muitos percalços merecem destaque, a falta de espaços adequados para montagem dos circos; o excesso de exigências burocráticas por par-te das municipalidades (as altas taxas relativas a al-varás, projetos técnicos, água e de luz), que podem variar de um lugar para outro. Sobre esses atributos mencionados, ressaltamos que, embora sacrificantes para organizações circenses de pequeno porte, são importantes para garantir o bom andamento das apre-sentações, assim como a segurança e conforto dos expectadores e profissionais. Tais dificuldades emer-gem na verdade a necessidade de mais incentivos culturais, haja vista as especificidades da atividade circense; a dificuldade de acesso a direitos sociais básicos, como saúde, educação, trabalho, moradia, previdência e assistência social, programas governa-mentais de transferência de renda dada a natureza nômade da atividade.
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A luz da importância incondicional deste ofício para o patrimônio cultural de nosso país, com vistas a preservação não apenas deste ofício, mas do empe-nho daqueles que dedicam suas vidas a preservação dessa riqueza. Analisamos as informações coletadas e constatamos a não efetividade de diversos disposi-tivos de proteção ao artista circense, bem como de efetivação de direitos sociais que são inerentes a to-dos os cidadãos. O acesso à educação, por exemplo, é um direito constitucionalmente garantido a todos, e previsto de forma especial para os filhos dos artistas circenses, mas que na prática não se consolida perante entraves burocráticos.
Entre os objetivos dessa política pública espe-cífica, cabe ressaltar a garantia de acesso amplo, simplificado e seguro aos serviços e programas que integram políticas públicas de saúde, educação, previ-dência, assistência social, moradia, segurança, cultura, esporte, lazer, trabalho e renda; o acesso aos benefí-cios previdenciários e assistenciais e aos programas de transferência de renda.
Concordamos, assim, que esse respeito seja traduzido em um tratamento que seja estendido às pessoas e ílias que desenvolvem atividades circenses.
Diante do exposto nos posicionamos a favor da aprovação da proposta de alteração do art. 23 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, para estabelecer que, na organização dos serviços de assistência social, sejam criados programas de amparo às pessoas e famílias que desenvolvem tais atividades.
Sala da Comissão,9 de maio de 2012. – Deputado Neilton Mulim, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 1.527/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Neilton Mulim.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Mandetta – Presidente, Fábio Souto e Antonio
Brito – Vice-Presidentes, Benedita da Silva, Carmen Zanotto, Celia Rocha, Chico D’Angelo, Cida Borghet-ti, Darcísio Perondi, Eduardo Barbosa, Eleuses Paiva, Geraldo Resende, Jandira Feghali, Jhonatan de Jesus, João Ananias, José Linhares, Marcus Pestana, Naza-reno Fonteles, Neilton Mulim, Nilda Gondim, Rogério Carvalho, Walter Tosta, William Dib, Assis Carvalho, Danilo Forte, Geraldo Thadeu, Íris de Araújo, Manato, Padre João, Ronaldo Caiado e Rosane Ferreira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Mandetta, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 1.948-A, DE 2011 (Do Sr. Onofre Santo Agostini)
Dispõe sobre a destinação dos recur-sos de premiação das loterias federais ad-ministradas pela Caixa Econômica Federal não procurados pelos contemplados dentro do prazo de prescrição; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação deste e do de nº 2617/2011, apensado, com substitutivo (Relator: Dep. André Zacharow).
Despacho: Às Comissões de:seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família
I – Relatório
A proposição em tela estabelece que a Caixa Econômica Federal destinará ao Fundo Nacional de Saúde parcela dos recursos não procurados pelos contemplados dentro do prazo de prescrição.
Em sua justificativa, destaca a importância da utilização desses recursos no Programa da Saúde da Família. Informa, ainda, que, do total arrecadado em loterias, não houve qualquer repasse para a Saúde, área sabidamente carente de mais verbas.
Foi apensado o Projeto de Lei Nº 2.617, de 2011, de autoria do Deputado Guilherme Mussi, que “dis-põe sobre a criação da “Loteria da Saúde” destinada a manutenção e custeio da Saúde em específico do Sistema Único da Saúde – SUS”.
Esta proposição autoriza o Ministério da Fazen-da, com execução da Caixa Econômica Federal, a criar concurso de prognóstico, de cuja receita, 35% (trina e cinco por cento) serão destinados à manutenção e ao custeio da Saúde.
Define, ainda, que tal verba será gerida pelo Mi-nistério da Saúde, que deverá manter conta específica para tal fim.
A matéria está sujeita à apreciação conclusiva pelas comissões, conforme o disposto no art. 24, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
Aberto o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas.
II – Voto do Relator
A iniciativa do ilustre Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI, ao propor o aproveitamento, para o setor
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Saúde, dos recursos das loterias não reivindicados pelos ganhadores dentro do prazo legal, merece ser louvada, por demonstrar sua sensibilidade com o sé-rio e crônico problema de insuficiência de verbas para está área fundamental para a população brasileira.
Da mesma forma, devemos enaltecer a iniciativa do Deputado GUILHERME MUSSI, que de maneira mais ampla procura encontrar novas fontes de recur-sos para a Saúde, pela criação de um concurso de prognóstico exclusivo.
Não identificamos contradição essencial entre elas. Ambas procuram, por meios diferentes, assegurar um aporte maior, criando novas fontes, de recursos para as ações de saúde a serem implementadas pelo SUS.
Baseiam-se na comprovada insuficiência do or-çamento da saúde, agravada pelo fim da CPMF e não solucionada com a regulamentação da EC 29/00. As demandas são crescentes e os recursos aportados ja-mais foram capazes de acompanhar este crescimento.
As proposições fundamentam-se, também, na absurda situação em que se encontra o setor Saúde em relação à distribuição de verbas oriundas dos con-cursos de prognósticos. Embora alguns possam alegar que há sim previsão de destinação de verbas para a Seguridade Social e que a Saúde nela estaria inclu-ída, na prática apenas a Previdência e a Assistência Social são contempladas.
Só não podemos afirmar que o percentual destina-do à saúde é zero, porque há a previsão de vinculação de parte da chamada Timemania para as filantrópicas. Na legislação, estão previstos 3% (três por cento) para o Fundo Nacional de Saúde, que destinará os recur-sos, exclusivamente, para ações das Santas Casas de Misericórdia, de entidades hospitalares sem fins econômicos e de entidades de saúde de reabilitação física de portadores de deficiência.
Mas o percentual destinado ao setor está mesmo próximo de zero. No campo do Concurso de Prognós-tico, no ano de 2011, dos mais de R$ 2 bilhões distri-buídos entre diversos ministérios e programas, a Saú-de recebeu menos de 0,5%, oriundos da Timemania.
Portanto, estão mais do que justificadas ambas as iniciativas que ora apreciamos. Todavia, entende-mos que não seria adequado fazer a opção de uma em detrimento da outra. Devemos, sim, aproveitar as duas propostas, agrupando-as em um Substitutivo.
Dessa forma, aproveitaremos do Projeto de Lei Nº 2.617, de 2011, a criação da “Loteria da Saúde”, só que direcionando os recursos para o Fundo Nacio-nal de Saúde. O Ministério da Saúde já dispõe deste fundo, o que torna ocioso criar uma conta específica, conforme prevê a proposição. Teríamos ainda que fazer as adequações da distribuição dos valores arrecada-
dos por este certame, visando atender as disposições de outras leis que criaram concursos de prognósticos.
Por fim, manteríamos a essência do Projeto de Lei 1.948, de 2011, assegurando a destinação para a Saúde dos recursos de premiação das loterias federais não procurados pelos contemplados dentro do prazo de prescrição.
Com o Substitutivo as duas proposições seriam integradas, reforçando a posição de se garantir uma melhor distribuição dos recursos oriundos de concur-sos de prognósticos, e potencializando o seu impacto em todo o Sistema de Saúde.
Diante do exposto, manifestamos nosso voto favo-rável ao Projeto de Lei Nº 1.948, de 2011 e do Projeto de Lei Nº 2.617, de 2011, nos termos do Substitutivo.
Sala da Comissão, 11 de abril de 2012. – Deputado André Zacharow, Relator.
SUBSTITUTIVO
PROJETO DE LEI Nº 1.948, DE 2011
Apensado o Projeto de Lei Nº 2.617, de 2011.
Dispõe sobre a criação da “Loteria da Saúde” e a destinação dos recursos de premiação das loterias federais não procu-rados pelos contemplados.
O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica o Poder Executivo Federal autorizado
a instituir concurso de prognóstico específico sobre o resultado de sorteio de números ou símbolos regido pelo Decreto-Lei Nº 204, de 27 de fevereiro de 1967.
Parágrafo único. O concurso de prognóstico de que trata o caput deste artigo será autorizado pelo Ministério da Fazenda e executado pela Caixa Eco-nômica Federal.
Art. 2º O total dos recursos arrecadados com a realização do concurso de que trata o art. 1º desta Lei terá exclusivamente a seguinte destinação:
I – 46% (quarenta e seis por cento), para o valor do prêmio;
II – 34% (trinta e quatro por cento) para o Fundo Nacional de Saúde, destinados à ma-nutenção e custeio da Saúde;
III – 20% (vinte por cento), para o custeio e manutenção do serviço.
Art. 3º Serão destinados ao Fundo Nacional de Saúde, para manutenção e custeio da saúde, os recur-sos de premiação das loterias federais administradas não procurados pelos contemplados dentro do prazo de prescrição.
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Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 11 de abril de 2012. – Deputado André Zacharow, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemen-te o Projeto de Lei nº 1.948/2011, e o PL 2617/2011, apensado, com substitutivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado André Zacharow. O Deputado Erika Kokay apresentou voto em separado.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Mandetta – Presidente, Fábio Souto e Antonio
Brito – Vice-Presidentes, Benedita da Silva, Carmen Zanotto, Celia Rocha, Chico D’Angelo, Cida Borghet-ti, Darcísio Perondi, Eduardo Barbosa, Eleuses Paiva, Geraldo Resende, Jandira Feghali, Jhonatan de Jesus, João Ananias, José Linhares, Marcus Pestana, Naza-reno Fonteles, Neilton Mulim, Nilda Gondim, Rogério Carvalho, Walter Tosta, William Dib, Assis Carvalho, Danilo Forte, Geraldo Thadeu, Íris de Araújo, Manato, Padre João, Ronaldo Caiado e Rosane Ferreira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Mandetta, Presidente.
VOTO EM SEPARADO DA DEPUTADA ERIKA KOKAY.
O Projeto de Lei nº 1948, de 2011, de autoria do nobre Deputado Onofre Santo Agostini, estabelece que “a Caixa Econômica Federal destinará parte dos recur-sos de premiação não procurados pelos contemplados dentro do prazo de prescrição para o Fundo Nacional da Saúde”. Ao PL 1948 foi apensado o Projeto de Lei nº 2617, de 2011, de iniciativa do Deputado Guilherme Mussi, dispondo sobre a criação da “Loteria da Saú-de”, cujos recursos seriam parcialmente destinados ao custeio de programas e ações na área da saúde.
Ao analisar as proposições em comento no âm-bito desta Comissão de Seguridade Social e Família, o nobre relator, Deputado André Zacharow, mani-festou-se favoravelmente à aprovação de ambas as proposições na forma de um substitutivo. O Voto em Separado ora apresentado terá por base, portanto, o aludido substitutivo.
Inicialmente, cabe esclarecer que um dos prin-cípios observados pela CAIXA na gestão das loterias federais – serviço público que lhe foi delegado pela União – é a oferta de produtos atrativos que possibili-tem a manutenção de níveis crescentes de vendas e de repasses aos beneficiários legais.
O portfólio das loterias federais já possui 10 pro-dutos lotéricos que atendem aos mais variados nichos
do mercado de loterias autorizadas pela legislação atual. São eles:
• Megasena• Lotofácil• Quina• Dupla-Sena• Lotomania• Loteca• Lotogol• LoteriaFederal• Loteria Instantânea• Timemania
Tais produtos abrangem as modalidades lotéricas mais populares, a saber: prognósticos (numéricos e esportivos, além da modalidade específica, que mes-cla símbolos e números) e bilhetes (Loteria Federal e Instantânea).
Em todo o mundo, as loterias têm sido utiliza-das como fonte de recursos para o financiamento de programas sociais governamentais, especialmente nas áreas de assistência social, educação e saúde, havendo, assim, a conciliação da prática dos jogos lotéricos ao suporte financeiro para a atuação estatal em segmentos essenciais para a sociedade.
Não obstante a divulgação do papel social de-sempenhado pelas Loterias Estatais ao gerar recursos para as boas causas, historicamente, os apostadores são motivados a comprar produtos lotéricos atraídos pela premiação
As experiências do mercado mundial demonstram que na medida em que as Loterias Estatais aumentam a parcela da arrecadação destinada ao pagamento de prêmios (tecnicamente chamado de payout) a arreca-dação tende a crescer, pois os apostadores sentem--se motivados a adquirir mais jogos sempre que os prêmios mostram-se mais atrativos.
Por sua vez, o aumento das vendas tem reflexos diretos no incremento do valor repassado aos benefi-ciários legais dos recursos das loterias.
Neste particular, cabe também esclarecer que, de acordo com a prática do mercado mundial de loterias, não é adequado pensar em quantidade de produtos semelhantes como fórmula para aumentar as vendas, mas sim em qualidade, que se traduz na “oferta de grandes prêmios”.
Deve-se considerar que o Governo Federal, ao delegar à CAIXA a gestão das Loterias Federais, atri-bui como missão a oferta de produtos atrativos que possibilitem a manutenção dos níveis crescentes de vendas e de repasses aos beneficiários legais.
No entanto, essa atribuição pode ser comprome-tida com a criação de uma nova loteria que prevê os
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mesmos patamares mínimos para o payout, levando em conta que, após a dedução do IR sobre os prêmios, essa parcela equivalerá a apenas 32,20% – e não con-sidera a dinâmica do mercado, nem a necessidade do público apostador.
Registre-se que a criação de um novo produto lotérico requer, além de uma demanda identificada no âmbito do Governo Federal, um rigoroso estudo para que sejam sondados também os anseios dos apos-tadores. Esse procedimento é efetuado por meio de amplas pesquisas e análises de mercado e deve ser prévio à consumação do produto.
No caso do Substitutivo em questão, observa--se que o texto legal já define o rateio da arrecadação e sua destinação sem o cumprimento dessas etapas preliminares, comprometendo, dessa forma, qualquer chance de êxito para as propostas em análise, apesar dos nobres e relevantes objetivos de seus Autores.
A propósito, cabe mencionar que qualquer pro-posta de criação de nova modalidade de loteria precisa ser avaliada atentamente para evitar a canibalização entre os produtos já existentes, que poderia resultar na diminuição da arrecadação total das loterias já em funcionamento. Se não houver essa cautela, os programas sociais por eles financiados podem ficar comprometidos.
Nesse particular deve ser ressaltado que a propos-ta de nova destinação para os prêmios de loterias não procurados no prazo fixado traria graves e irreparáveis prejuízos ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Basta lembrar que, no período de 2002 a junho de 2012, do total de recursos oriundos de loterias federais destinados ao FIES, 21,04%, em média, corresponderam a prêmios prescritos.
Cabe lembrar que, desde a sua implantação, esse programa social já atendeu cerca de 600.000 estudantes, tendo concedido financiamento num mon-tante aproximado de R$ 6,4 bilhões. Não custa lembrar que o FIES tem sido uma importante alternativa para possibilitar o acesso de milhares de jovens ao ensino superior no Brasil inteiro
Diante, pois, dos argumentos acima expostos, nos-so Voto é pela rejeição do Projeto de Lei nº 1.948, de 2011 e seu apensado, o Projeto de Lei nº 2.617, de 2011.
Sala das Comissões, 14 de setembro de 2012. – Erika Kokay, Deputada Federal – PT/DF.
PROJETO DE LEI Nº 2.040-A, DE 2011 (Do Senado Federal) PLS Nº 14, DE 2007
OFÍCIO Nº 1.470, DE 20011 – SF
Acrescenta art. 26-B à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional), para es-tabelecer condições de oferta de ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em todas as etapas e modalidades da educa-ção básica; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação deste e do de nº 2391/11, apensado, com substitutivo (relator: DEP. WALTER TOSTA).
Despacho: Às Comissões de: Seguri-dade Social e Família; Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.
Publicação do Parecer Da Comissão de Segurida-de Social e Família
I – Relatório
O Projeto de Lei nº 2.040, de 2011, acrescenta o art. 26-B à Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para estabelecer condições de oferta de ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em todas as etapas e mo-dalidades da educação básica, assegurando o acesso à alfabetização e estudo da Libras nas instituições de ensino públicas e privadas. Trata-se, portanto, de as-segurar o aprendizado especialmente às pessoas com deficiência auditiva ou vocal, bem como de promover a ampla integração desses cidadãos ao meio dos de-mais alunos, deficientes ou não.
Apensado a este, encontra-se o Projeto de Lei Nº 2.391, de 2011, de autoria do nobre Deputado Pastor Marco Feliciano, que acrescenta parágrafo ao art. 58 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de diretri-zes e bases da educação nacional, para dispor sobre a obrigatoriedade de presença de professores surdos nas redes de ensino.
A proposição tramita em regime de Prioridade, foi distribuída às Comissões de Seguridade Social e Fa-mília; Educação e Cultura e de Constituição e Justiça e de Cidadania e está sujeita à apreciação do Plenário.
No prazo regimental, não foram apresentadas emendas à proposição nesta Comissão de Segurida-de Social e Família.
É o Relatório.
II – Voto do Relator
Inicialmente temos que, para a realização de uma análise detida quanto ao mérito da matéria, antes é necessário compreender um pouco melhor acerca da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Afinal, é toda essa a temática que situa tanto a proposição principal quanto a apensada:
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30429
É sabido que as Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas e ao contrá-rio do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de lín-gua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.
O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.
O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.
Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc.
A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem com-posição linguística própria, ou seja, não é universal. De modo que assim como na linguagem escrita, a linguagem visual-espacial possui estrutura e compo-sição própria do país que a desenvolve, inclusive no que concerne aos regionalismos.
Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos.
Assim, para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessá-rio conhecer a sua estrutura gramatical, combinando--os em frases.
Nas presentes e meritórias propostas em análise temos de um lado a proposta de obrigatoriedade da concessão do curso de LIBRAS na educação básica e de outro a obrigatoriedade da presença de profes-sores surdos nas redes de ensino.
É sabido que ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecer mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e sina-lização às pessoas com deficiência ou com dificuldade de comunicação, para garantir-lhes o direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer.
Nesse sentido, cumpre informar que tramitou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei do Sena-do Federal nº 180, de 2004, renumerado na Câmara sob o nº 6.706, de 2006, de autoria da Senadora Ideli Salvati, que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da oferta da Lín-
gua Brasileira de Sinais – Libras, em todas as etapas e modalidades da educação básica”.
Durante a tramitação, a proposição nº 6.706, de 2006 foi alterada e ampliada sob a forma de Substitu-tivo que abrangeu não só a Língua Brasileira de Sinais – Libras, mas todas as modalidades de recursos em Educação Especial, entendida como a modalidade de educação escolar que realiza o atendimento educacio-nal especializado, definido por uma proposta pedagó-gica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacio-nais comuns oferecidos, preferencialmente, na rede regular de ensino.
São abrangidos na proposição aprovada os se-guintes métodos pedagógicos de comunicação:
a) Língua Brasileira de Sinais – Libras; b) Tradução e Interpretação de Libras; c) Ensino de Língua Portuguesa para
surdos; d) Sistema braile; e) Recursos Áudios e Digitais; f) Orientação e mobilidade; g) Tecnologias assistivas e ajudas téc-
nicas; h) Interpretação da Libras digital, tadoma
e outras alternativas de comunicação.
Tal proposição foi aprovada em 16 de junho de 2011 na Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania – CCJC, sob a forma de Subemenda Substitu-tiva ao Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF. Após tramitar na Coordenação de Comissões Permanentes para publicação do Parecer da CCJC, publicado no DCD de 25/06/11, não foram apresentados recursos e conforme o Regimento In-terno da CD, a matéria foi enviada à redação final e aprovada pela CCJC, retornando ao Senado Federal por ter sido modificada na Câmara dos Deputados, na forma de Substitutivo.
Assim, muito embora o tema tenha sido apre-ciado em caráter conclusivo pelas comissões, é de se ponderar o fato de infelizmente o texto proposto faltar com clareza ao determinar que o Poder Público deverá oferecer condições para o aprendizado de Libras aos familiares e à comunidade da pessoa com deficiência auditiva. Que condições seriam essas?
Para suprir tais condições e alimentar o espírito da proposta que anteriormente tramitou nesta Casa, as proposições em análise podem se concatenar e realizar valiosa contribuição.
O PL anteriormente mencionado prevê acesso ao ensino da Libras, mas não prevê a obrigatorieda-
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de da oferta de alfabetização em Libras, tão pouco a inclusão dos profissionais surdos.
Certo é que ser surdo não é condição para le-cionar Libras ou qualquer outra língua, contudo, é im-portante oportunizar a integração de profissionais com essas características, pois indubitavelmente eles podem se aproximar mais dos alunos surdos em decorrência da mais íntima experiência com a deficiência auditiva. Assim, entendemos que não deve ser exclusivo dos surdos o magistério da Libras, mas que, preferencial-mente os surdos lecionem a língua, em decorrência da sua incontestável experiência pessoal no manejo diário da Libras.
É por tais motivos que se demonstra relevante a apreciação das presentes propostas.
É uma oportunidade ímpar de se complementar uma das poucas arestas que deixou de aparar a lapi-dação do PL 6.706/2006.
Assim, ao assegurar ao aluno o acesso à alfabeti-zação por meio da Libras nas instituições de ensino pú-blicas e privadas, os Projetos de Lei em análise passam a determinar que o Poder Público ofereça condições para o aprendizado, além da inserção do profissional surdo no magistério da sua língua de domínio natural.
É claro que diante de tamanha oportunidade de escoimar o leve deslize que acometeu o PL 6.706/2006, devemos apoiar as propostas.
Ante o exposto, atenhamo-nos exclusivamente ao mérito, deixando as demais possibilidades e cir-cunstâncias para a análise na Comissão competente.
Por fim, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.040, de 2011 e do seu apensado o Projeto de Lei nº 2.391/2011, na forma do substitutivo anexo.
Sala da Comissão, 22 de março de 2012. – Deputado Walter Tosta, Relator.
PROJETO DE LEI Nº 2.040,DE 2011 (Apensado PL. 2.391, de 2011)
SUBSTITUTIVO
Acrescenta art. 26-B à Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para es-tabelecer condições de oferta de ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em todas as etapas e modalidades da educa-ção básica.
O Congresso Nacional decreta: Art. 1º. A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 26-B:
“Art. 26-B. A Língua Brasileira de Sinais (Libras) será obrigatória para todos os estudantes como língua
de comunicação, em todos os níveis e modalidades da educação básica, nas instituições públicas e privadas de ensino.
§1º. As condições de oferta do ensino da Libras serão definidas em regulamento dos sistemas de en-sino, os quais disporão sobre:
I – a necessidade de professores bilín-gues, de tradutores e intérpretes, e de tecno-logias de comunicação em Libras;
II – o acesso da comunidade estudantil ouvinte e dos pais de alunos com deficiência auditiva ao aprendizado da Libras.
§2º. As redes de ensino reservarão ao menos uma vaga para professor surdo por escola, ressalvada a hipótese de insuficiência de quantitativo de profis-sionais disponíveis.
I – É reservado ao professor surdo o di-reito de inclusão aos quadros da instituição de ensino que queira integrar, quando esta não possua professor surdo em atividade.
§3º. As condições de lotação do profissio-nal surdo em cada estabelecimento se darão conforme regulamento dos sistemas de ensino.”
Art. 2º. O prazo para que os sistemas de ensino cumpram as exigências estabelecidas no art. 1º é de 3 (três) anos.
Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 22 de março de 2012. – Deputado Walter Tosta, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.040/2011, e do PL 2391/2011, apensado, com substitutivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Walter Tosta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Mandetta – Presidente, Fábio Souto e Antonio
Brito – Vice-Presidentes, Benedita da Silva, Carmen Zanotto, Celia Rocha, Chico D’Angelo, Cida Borghet-ti, Darcísio Perondi, Eduardo Barbosa, Eleuses Paiva, Geraldo Resende, Jandira Feghali, Jhonatan de Jesus, João Ananias, José Linhares, Marcus Pestana, Naza-reno Fonteles, Neilton Mulim, Nilda Gondim, Rogério Carvalho, Walter Tosta, William Dib, Assis Carvalho, Danilo Forte, Geraldo Thadeu, Íris de Araújo, Manato, Padre João, Ronaldo Caiado e Rosane Ferreira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Mandetta, Presidente.
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PROJETO DE LEI Nº 2.247-A, DE 2011 (Do Sr. Nelson Bornier)
Dispõe sobre o direito de defesa oral na contestação de multas por infração de trânsito e dá outras providências; tendo pa-recer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação, com substitutivo (Relator: Dep. Edinho Araújo).
Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes e constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 Ii
Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes
I – Relatório
Vem a esta Comissão o Projeto de Lei nº 2.247, de 2011, proposto pelo Deputado Nelson Bornier. A iniciativa concede ao condutor a quem se impõe pena-lidade por cometimento de infração de trânsito o direito de fazer sua defesa oral, após apresentação de defesa prévia escrita. De acordo com o projeto, a defesa oral deve ser realizada perante autoridade competente, permitindo-se a inquirição de até três testemunhas e apresentação de outros tipos de provas capazes de comprovar a ausência de culpabilidade.
Na sua justificação, o autor alega que a possi-bilidade de o condutor autuado fazer defesa oral no processo administrativo de julgamento de penalidade de trânsito garante, ali, a plena observância dos princí-pios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
Não foram apresentadas emendas à proposição.É o relatório.
II – Voto do Relator
O direito constitucional à ampla defesa e ao con-traditório não pode se curvar a conveniências ditadas pela esfera administrativa que, por determinação legal, tem o poder de impor sanções aos indivíduos. Embora se reconheça que é vultosa a quantidade de recursos encaminhados às Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI e instâncias administrativas supe-riores, não se pode negar que é uma violência negar ao cidadão o direito de exercer a ampla defesa por in-termédio da sustentação oral. Por mais que isso soe custoso, é dever do Estado se aparelhar para garantir os princípios constitucionais que protegem o indivíduo, no limite de suas incumbências.
Parece-me, portanto, indefensável a norma que dite ser o recurso posto sob forma escrita o único ins-trumento válido de defesa frente à imposição de uma
penalidade por infração de trânsito. Há situações que, de fato, requerem uma explanação e uma argumenta-ção de viva voz para serem esclarecidas. Perguntas podem ser feitas. Dúvidas podem ser sanadas. Do di-álogo, enfim, é possível fazer brotar a verdade.
Não imagino, obviamente, que o exercício do direito será tal que comprometa o funcionamento da aparelhagem administrativa concebida para julgar os recursos contra autuação por infração de trânsito. É de se supor, em verdade, que a maioria das pessoas não tenha motivos suficientes para comparecer a uma sessão de julgamento ou mesmo disposição para isso. Grande parte das pendências pode, realmente, ser so-lucionada sem que seja preciso recorrer à sustentação oral. São controvérsias simples, que já vêm merecendo tratamento satisfatório sob o modelo atual. À defesa oral, quero crer, estarão reservadas apenas as lides de maior complexidade, aquelas que levem o cidadão a suspeitar de que um simples relato manuscrito não terá força suficiente de convencimento.
Dito isso, gostaria de registrar que o projeto ana-lisado pode ser aperfeiçoado do ponto de vista da téc-nica legislativa. Com efeito, é no Código de Trânsito Brasileiro que deve ser incluída a matéria que se vem discutindo, não em lei avulsa, como pretendeu o autor. É por essa razão que se está oferendo um substituti-vo à iniciativa.
Por fim, o voto é pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.247, de 2011, na forma do substitutivo anexo.
Sala da Comissão, 9 de março de 2012. – Deputado Edinho Araújo, Relator.
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 2.247, DE 2011
Acrescenta dispositivo ao Código de Trânsito Brasileiro, para assegurar o direito à defesa oral em recurso contra penalidade por infração de trânsito.
Art. 1º Esta lei acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “Institui o Có-digo de Trânsito Brasileiro”, para assegurar a quem deseje recorrer de penalidade por infração de trânsito o direito de realizar sustentação oral perante a autori-dade responsável pelo julgamento.
Art. 2º A Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte dispositivo:
“Art. 290-A. Aquele que recorre da imposi-ção de penalidade por infração de trânsito tem o direito de realizar, pessoalmente ou mediante o concurso de advogado, sustentação oral pe-rante a autoridade responsável pelo julgamen-to, nos termos definidos em regulamentação.
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§1º A sustentação oral deve ser requerida à autoridade responsável pelo julgamento no ato da apresentação do recurso.
§ 2º Quando requerida a sustentação oral, o prazo para apreciação do recurso é de sessenta dias.”
Art. 3º Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e oitenta dias de sua publicação oficial.
Sala da Comissão, 9 de março de 2012. – Deputado Edinho Araújo, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.247/2011, com substitutivo, nos termos do parecer do relator, Deputado Edinho Araújo.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis – Presidente, Alexandre Santos,
Hugo Leal e Mauro Lopes – Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Si-mões, José de Filippi, Jose Stédile, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Mário Ne-gromonte, Milton Monti, Newton Cardoso, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Zezéu Ribeiro, Arolde de Oliveira, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Francisco Floria-no, Gonzaga Patriota, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Vitor Penido.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 2.491-A, DE 2011 (Do Sr. Manoel Junior)
Institui o Programa Lixo Reciclado na Escola, na rede pública de ensino; tendo parecer da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pela aprova-ção, com substitutivo (Relator: Dep. Márcio Macêdo).
Despacho: Às Comissões de: Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentável;
Educação e Cultura e Constituição e Jus-tiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).
Apreciação:proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentável
I – Relatório
O Projeto de Lei nº 2.491, de 2011, institui o Pro-grama “Lixo Reciclado na Escola”, tendo em vista a implantação de sistema de coleta seletiva de resíduos recicláveis nas escolas da rede pública de ensino, sob
a orientação da direção da escola e de professores e funcionários habilitados.
Atividades didático-pedagógicas fundamentadas na educação ambiental incluirão a compreensão do gerenciamento do programa e a implantação da co-leta seletiva. Para tanto, a escola poderá contar com a participação de organizações não governamentais.
De acordo com a proposição, a coleta seletiva abrange a separação de materiais descartados e seu armazenamento em recipientes próprios dispostos em local de fácil acesso para posterior comercialização. Os recipientes para armazenamento do lixo serão identi-ficados com as cores padronizadas para reciclagem.
No início de cada ano letivo, será formado um grupo de conselheiros constituído por pais, alunos, professores e funcionários em cada unidade escolar, com o objetivo de discutir e planejar as ações a serem desenvolvidas e sensibilizar a comunidade escolar so-bre a importância da participação no Programa.
Compete ao conselho apresentar balanço finan-ceiro semestral do produto obtido com o material reci-clado; planejar e executar ações de recolhimento dos materiais recicláveis; promover as atividades didáticas ligadas à educação ambiental; participar e organizar ações comunitárias de conservação ambiental; instituir o espaço físico que será destinado ao armazenamen-to dos materiais recicláveis recolhidos pelos alunos, bem como os doados pela comunidade; e controlar a quantidade dos materiais recicláveis que entram no recinto escolar.
Finalmente, o lucro obtido com a comercialização do lixo será revertido em benefício da própria escola.
O autor justifica a proposição argumentando que o Programa “Lixo Reciclado na Escola” visa cons-cientizar os alunos da rede pública de ensino para a preservação do meio ambiente, integrando pais, alu-nos e profissionais de educação. Afirma que 63% dos Municípios brasileiros ainda possuem lixões; apenas 37% têm aterros sanitários instalados e somente 900 cidades possuem serviço de coleta seletiva. A escola pode contribuir para a separação do lixo e sua correta deposição. Os recursos financeiros com a venda do material reciclado poderão reverter para a compra de material didático e demais benefícios para o próprio estabelecimento de ensino.
No prazo regimental, não foram apresentadas emendas.
II – Voto do Relator
A coleta seletiva dos resíduos é um dos principais avanços da Lei nº 12.305, de 2010, conhecida como Lei de Resíduos Sólidos. De acordo com o art. 7º da Lei, inclui-se entre os objetivos da Política Nacional
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de Resíduos Sólidos a “não geração, redução, reutili-zação, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos” (inciso II). Portanto, a coleta seletiva ten-do em vista a minimização dos resíduos é uma das principais diretrizes da Lei nº 12.305/2010, por meio da política dos “3 erres – reduzir, reutilizar e reciclar”.
Dando operacionalidade a essa diretriz, o art. 19 da Lei determina que os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos devem contemplar “metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de re-jeitos encaminhados para disposição final ambiental-mente adequada” (inciso XIV, grifamos).
Além disso, a Lei inclui a educação ambiental entre os instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sóli-dos (art. 8º, VIII) e determina que esta articule-se com a Política Nacional de Educação Ambiental (art. 5º). A Lei nº 12.305/2010, art. 19, X, estabelece, ainda, que o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos deve incluir em seu conteúdo “programas e ações de educa-ção ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos”.
Com essas considerações, verificamos que o Projeto de Lei nº 2.491/2011 ajusta-se perfeitamente às disposições da Política Nacional de Resíduos Sóli-dos e vem ao encontro de suas diretrizes.
Entretanto, entendemos que a proposta do nobre Autor, Deputado Manoel Junior, pretende não a “cole-ta”, mas sim a “segregação” dos resíduos nas escolas para, aí sim, ser coletado e comercializado por sistema público ou privado de coleta, conforme estabelece o artigo 3º, inciso V, da referida Lei nº 2.305, de 2010:
Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:........... ................................................ ...V – coleta seletiva: coleta de resíduos
sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição;
Experiências já testadas de coleta seletiva de re-síduos sólidos em escolas, para posterior comercializa-ção, representaram risco para a saúde pública, já que o armazenamento destes resíduos no âmbito escolar constitui atrativo para vetores de doenças, como insetos e ratazanas.
Por outro lado, o evidente mérito da intenção do nobre Autor do PL ora em comento nos leva ao enten-dimento de que a segregação dos resíduos nas escolas públicas para posterior coleta e reciclagem, é desejável e propomos que essa medida seja inserida no âmbito da Política Nacional de Educação Ambiental, instituída pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Conforme de-termina o art. 8º, § 3º, dessa Lei, as ações de estudos, pesquisas e experimentações voltar-se-ão para, entre
outros, “o desenvolvimento de instrumentos e metodo-logias, visando à incorporação da dimensão ambiental, de forma interdisciplinar, nos diferentes níveis e moda-lidades de ensino”. O art. 10 diz, também, que “a edu-cação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal”.
Sem dúvida, o desenvolvimento de atividade per-manente e contínua de segregação do lixo para coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos é da mais alta relevância para a incorporação da dimensão ambiental no gerenciamento da escola e na conscientização eco-lógica de seus alunos. Desse modo, a medida proposta será incorporada de forma mais adequada à legislação ambiental como uma ação a ser desenvolvida nas es-colas, entre aquelas vinculadas à Educação Ambiental. Com esse intuito, e visando aprimorar a excelente pro-posta do Deputado Manoel Junior, propomos, alteração à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, para incorpora-ção das medidas previstas na proposição em análise.
Somos, portanto, pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.491/2011, na forma do Substitutivo anexo.
Sala da Comissão, 10 de julho de 2012. – Deputado Márcio Macêdo, Relator.
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 2.491, DE 2011
Altera a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, para inserir a segregação de resíduos sólidos, com vistas a sua coleta seletiva e reciclagem, entre os projetos a serem de-senvolvidos nas escolas na área de educa-ção ambiental.
O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º O art. 17 da Lei nº 9.795, de 27 de abril
de 1999, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2º, numerando-se o atual parágrafo único como § 1º:
Art. 17. ..................................................
..............................................................§ 2º Os programas de educação ambien-
tal a que se refere o caput deste artigo incluirão a segregação dos resíduos sólidos recicláveis produzidos nas escolas de ensino fundamen-tal e médio, com vistas a sua coleta seletiva e reciclagem, e a sensibilização da comunidade escolar sobre a importância da coleta seletiva e da não geração, da redução, da reutilização e da reciclagem de resíduos sólidos.” (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 10 de julho de 2012. – Deputado Márcio Macêdo, Relator.
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III – Parecer da Comissão
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimen-to Sustentável, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 2.491/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Márcio Macêdo.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sarney Filho – Presidente, Penna – Vice-Presiden-
te, Antônio Roberto, Felipe Bornier, Givaldo Carimbão, Leonardo Monteiro, Marcio Bittar, Márcio Macêdo, Ma-rina Santanna, Alfredo Sirkis, Antonio Carlos Mendes Thame, Bernardo Santana de Vasconcellos, Lauriete e Oziel Oliveira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Sarney Filho, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 3.022-A, DE 2011 (Do Sr. Eduardo Azeredo)
Denomina “Rodovia Dalton Canabra-va” o trecho da BR-259 que liga os Muni-cípios de Inimutaba e Serro, em Minas Ge-rais; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (Relator: Dep. Renzo Braz).
Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes; Educação e Cultura e Constitui-ção e justiça e de cidadania (art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes
I – Relatório
O projeto de lei em análise, elaborado pelo no-bre Deputado Eduardo Azeredo, pretende denominar “Rodovia Dalton Canabrava” o trecho da BR-259 que liga as cidades de Inimutaba e Serro, no Estado de Minas Gerais.
Nos termos do art. 32, XX, “a”, do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados, cabe a este órgão técnico pronunciar-se sobre “assuntos referentes ao sistema nacional de viação e aos sistemas de trans-portes em geral”. Quanto ao mérito da homenagem cívica, compete à Comissão de Educação e Cultura manifestar-se, nos termos da alínea “f” do inciso IX do mesmo dispositivo regimental.
Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas nesta Comissão.
É o relatório.
II – Voto do Relator
O nobre Deputado Eduardo Azeredo pretende homenagear o Sr. Dalton Canabrava, nascido na cida-
de de Curvelo, em 1924, médico, fazendeiro e grande político mineiro, iniciando-se como Vereador em sua cidade natal, até assumir a Presidência da Câmara Municipal. Dalton Canabrava foi também Deputado Estadual durante 20 anos, sendo, por algum tempo, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Foi Deputado Federal de 1987 até ja-neiro de 1991. Faleceu dia 23 de março de 2011, aos 86 anos de idade.
Seu nome será dado ao trecho da BR-259, entre as cidades mineiras de Inimutaba e Serro, pela sua marcante atuação ao longo de sua carreira política. A BR-259 é uma rodovia transversal e está inclusa no item 2.2.2 da Relação Descritiva das Rodovias do Sis-tema Rodoviário Federal, constante do anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprovou o Plano Nacional de Viação (PNV).
No âmbito da competência da Comissão de Via-ção e Transportes, cabe registrar que este projeto de lei é amparado pelo art. 2º da Lei nº 6.682, de 27 de agosto de 1979, que dispõe sobre a denominação de vias e estações terminais do PNV, cujo dispositivo é o seguinte:
“Art. 2º Mediante lei especial, e observa-da a regra estabelecida no artigo anterior, uma estação terminal, obra-de-arte ou trecho de via poderá ter, supletivamente, a designação de um fato histórico ou de nome de pessoa fale-cida que haja prestado relevantes serviços à Nação ou à Humanidade.”
Diante do exposto, somos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 3.022, de 2011.
Sala da Comissão, 16 de julho de 2012. – Deputado Renzo Braz, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.022/2011, nos termos do parecer do relator, Deputado Renzo Braz.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis – Presidente, Alexandre Santos,
Hugo Leal e Mauro Lopes – Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Si-mões, José de Filippi, Jose Stédile, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Mário Ne-gromonte, Milton Monti, Newton Cardoso, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Zezéu Ribeiro, Arolde de Oliveira, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Francisco Floria-no, Gonzaga Patriota, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Vitor Penido.
Sala da Comissão 22 de agosto de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30435
PROJETO DE LEI N.º 3.023-A, DE 2011 (Do Sr. Pedro Uczai)
Denomina Marcelino Chiarello a Rodo-via BR-282, trecho de acesso a Chapecó; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação, com substi-tutivo (relator: DEP. EDINHO BEZ).
Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes; Educação e cultura e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Publicação do Parecer da Comissão de viação e Transportes
I – Relatório
O projeto de lei que está sendo analisado tem a autoria do ilustre Deputado Pedro Uczai, que preten-de denominar “Rodovia Marcelino Chiarello” o trecho de acesso à cidade de Chapecó, no Estado de Santa Catarina.
Nos termos do art. 32, XX, “a”, do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados, cabe a este órgão técnico pronunciar-se sobre “assuntos referentes ao sistema nacional de viação e aos sistemas de trans-portes em geral”. Quanto ao mérito da homenagem cívica, compete à Comissão de Educação e Cultura manifestar-se, nos termos da alínea “f” do inciso IX do mesmo dispositivo regimental.
Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas ao projeto.
É o relatório.
II – Voto do Relator
O nobre Deputado Pedro Uczai pretende, com este projeto de lei, homenagear o Sr. Marcelino Chia-rello, dando seu nome a um trecho rodoviário da BR-282 e que dê acesso à cidade de Chapecó, no Estado de Santa Catarina. Entretanto, a BR-282 não dá acesso direto a essa cidade, mas cruza a BR-480, sendo esta a rodovia que permite acesso ao perímetro urbano de Chapecó, com um trecho de aproximadamente 10 qui-lômetros de extensão.
Marcelino Chiarello foi professor de Filosofia e História na rede pública estadual do Estado de Santa Catarina e militante nos movimentos sindicais dos tra-balhadores da educação. Exerceu também a função de Vereador no Município de Chapecó e estava em seu segundo mandato parlamentar quando foi assassinado em 28 de novembro de 2011.
A rodovia federal em questão está inclusa no item 2.2.2 da Relação Descritiva do Sistema Rodoviário
Federal, constante do Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1.973, que aprovou o Plano Nacional de Viação (PNV).
A presente iniciativa é amparada pelo art. 2º da Lei nº 6.682, de 27 de agosto de 1979, que dispõe so-bre a denominação de vias e estações terminais do PNV, cuja disposição é a seguinte:
“Art. 2º Mediante lei especial, e observa-da a regra estabelecida no artigo anterior, uma estação terminal, obra-de-arte ou trecho de via poderá ter, supletivamente, a designação de um fato histórico ou de nome de pessoa fale-cida que haja prestado relevantes serviços à Nação ou à Humanidade.”
Tem sido comum, em razão do que estabelece tal dispositivo da lei, serem propostas homenagens a grandes personalidades de nossa história. Gra-dativamente, obedecendo à boa técnica legislativa, construiu-se um modelo de proposição que, hoje, é adotado por todos os Parlamentares que desejam oferecer denominação suplementar a rodovias ou obras-de-arte especiais.
Nota-se, todavia, que o projeto em exame foge ao padrão já consagrado, incorporando uma ementa imprópria à leitura específica de trecho rodoviário a ser utilizado para a proposta em análise. Daí, portanto, a necessidade de apresentar um substitutivo à matéria, embora se reconheça o mérito da iniciativa.
Voto, assim, pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 3.023, de 2011, na forma do substitutivo anexo.
Sala da Comissão, 11 de julho de 2012. – Deputado Edinho Bez, Relator.
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 3.023, DE 2011
Denomina “Rodovia Marcelino Chia-rello” o trecho rodoviário da BR-480 entre o entroncamento com a BR-282 e o aces-so à cidade de Chapecó, Estado de Santa Catarina.
O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O trecho rodoviário da BR-480 entre o en-
troncamento com a BR-282 e o acesso ao perímetro urbano da cidade de Chapecó, Estado de Santa Ca-tarina, passa a ser denominado “Rodovia Marcelino Chierello”.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 11 de julho de 2012. – Deputado Edinho Bez, Relator.
30436 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.023/2011, com substitutivo, nos termos do parecer do relator, Deputado Edinho Bez.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Washington Reis – Presidente, Alexandre Santos,
Hugo Leal e Mauro Lopes – Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Si-mões, José de Filippi, Jose Stédile, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Mário Ne-gromonte, Milton Monti, Newton Cardoso, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Zezéu Ribeiro, Arolde de Oliveira, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Francisco Floria-no, Gonzaga Patriota, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Vitor Penido.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 3.116-A, DE 2012 (Do Sr. João Arruda)
Denomina “Rodovia Waldemar Ces-co” o trecho da rodovia BR-153, entre as cidades de Ibaiti e Jacarezinho, no Estado do Paraná; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (re-lator: DEP. LEOPOLDO MEYER).
Despacho: Às Comissões de: Viação E Transportes; Educação e Cultura e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 Ii.
Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes
I – Relatório
O Projeto de Lei em epígrafe, de autoria do nobre Deputado João Arruda, pretende denominar “Rodovia Waldemar Cesco” o trecho da BR-153 que liga as cidades de Ibaiti e Jacarezinho, no Estado do Paraná.
De acordo com o art. 32, XX, “a”, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, cabe a este ór-gão técnico pronunciar-se sobre assuntos referentes ao Sistema Nacional de Viação e aos sistemas de transportes em geral. Cabe, entretanto, à Comissão de Educação e Cultura manifestar-se sobre o mérito da homenagem cívica, nos termos do art. 32, IX, “f”, do mesmo Regimento.
Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas ao projeto nesta Comissão.
É o relatório.
II – Voto do Relator
O Projeto de Lei apresentado pelo nobre Depu-tado João Arruda pretende homenagear o Sr. Walde-mar Cesco, dando o seu nome ao trecho da Rodovia BR-153 compreendido entre as cidades de Ibaiti e Jacarezinho, no Estado do Paraná.
Waldemar Cesco nasceu em 14 de julho de 1933, na cidade Jacarezinho, Estado do Paraná, onde de-senvolveu toda a sua trajetória empresarial e social. Começou a trabalhar muito novo e foi arrimo de famí-lia ainda menino, tornando-se, pelo seu dinamismo e empreendedorismo, um grande empresário da área de transportes. Durante toda sua vida trabalhou inces-santemente para a melhoria da sua terra natal e cres-cimento do seu povo, destacando-se na Maçonaria, onde exerceu cargos de grande importância. Faleceu no ano de 2006, aos setenta e dois anos de idade.
De acordo com a Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação – PNV, a BR-153 está inclusa no item 2.2.2 do Anexo da lei, que traz a Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal.
É importante salientar, ainda, que o projeto de lei em tela encontra amparo no art. 2º da Lei nº 6.682, de 27 de agosto de 1979, que dispõe sobre a denomina-ção de vias e estações terminais no PNV. De acordo com esse dispositivo, uma estação terminal, obra de arte ou trecho de via poderá ter, supletivamente, a de-signação de um nome de pessoa falecida que tenha prestado relevantes serviços à Nação ou à humanidade.
Atendido os preceitos legais aplicáveis a esta matéria, não encontramos óbices à denominação do trecho rodoviário proposto.
Diante do exposto, no que cabe a esta Comissão regimentalmente analisar, somos pela APROVAÇÃO, quanto ao mérito, do Projeto de Lei nº 3.116, de 2012.Sala da Comissão, 13 de junho de 2012. – Deputado Leopoldo Meyer, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.116/2012, nos termos do parecer do relator, Deputado Leopoldo Meyer.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Washington Reis – Presidente, Alexandre Santos,
Hugo Leal e Mauro Lopes – Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Si-mões, José de Filippi, Jose Stédile, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Mário Ne-gromonte, Milton Monti, Newton Cardoso, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Zezéu Ribeiro, Arolde de Oliveira, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Francisco Floria-
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30437
no, Gonzaga Patriota, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Vitor Penido.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 3.161-A, DE 2012 (Do Sr. Diego Andrade)
Altera o caput do art. 4º, da Lei 11.770 de 9 de setembro de 2008, para alterar re-gras da concessão de licença-maternidade; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação (Relatora: Dep. Jandira Feghali).
Despacho: Às Comissões de: Segurida-de Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (ART. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas ComissõeS – ART. 24 II.
Publicação do parecer da Comissão de Seguridade Social e Família
I – Relatório
O Projeto de Lei em epígrafe, de autoria do ilustre Deputado Diego Andrade, visa permitir que, nos últimos quinze dias do período de prorrogação da licença maternidade, a empregada possa colo-car a criança em creche ou escola, tendo em vista a necessidade de adaptação da criança e da família à nova etapa da vida.
Na justificação, o autor argumenta que o estabe-lecimento do Programa Empresa Cidadã possibilitou a prorrogação do período de licença maternidade para empregadas de empresas que a ele aderirem. No en-tanto, a proibição legal de manutenção da criança em creche ou organização similar durante o período de prorrogação, consoante o disposto no art. 4º da Lei nº 11.770, de 8 de setembro de 2008, encontra-se em desacordo com o entendimento de educadores e es-pecialistas na primeira infância sobre a necessidade de um período de adaptação da criança à creche ou ao cuidado de terceiros.
O Projeto de Lei nº 3.161, de 2012, será apre-ciado, conclusivamente, pelas Comissões de Seguri-dade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos dos arts. 24, inciso II, e 54 do Regimento Interno desta Casa.
No prazo regimental, não foram apresentadas emendas à Proposição.
II – Voto da Relatora
A possibilidade de prorrogação da licença mater-nidade representa um avanço significativo na proteção
e valorização da primeira infância, período crucial para a formação dos indivíduos. Estudos demonstram a im-portância inquestionável de cuidados especiais nes-se período, que vai do nascimento até os seis anos, para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das pessoas.
As mudanças ocorridas na estrutura social bra-sileira e nos desenhos familiares fazem com que, ao final da licença maternidade, muitas famílias optem por deixar seus filhos em creches. Todavia, essa opção re-presenta uma grande mudança tanto para o bebê, que sairá de um ambiente íntimo para um coletivo, onde passará grande parte de seu dia, quanto para aos pais, que terão que delegar a outras pessoas, com quem não mantêm relação de proximidade, o cuidado do seu filho, situação que pode gerar sentimentos confusos e amedrontadores.
A fim de minimizar a tensão intrínseca a esse mo-mento de transição, faz-se necessário um período de adaptação, que possibilite o estabelecimento de uma relação de parceria entre a família e os profissionais que serão responsáveis bem estar da criança na cre-che. Para o bebê, é importante o estabelecimento de vínculos com os novos cuidadores, de forma a tornar o ambiente acolhedor e favorável ao pleno desenvol-vimento de suas potencialidades. Para a família, esse período é fundamental para que a mãe possa trans-mitir, ao futuro cuidador, as peculiaridades e a rotina da criança, bem como observar se fez a escolha certa da instituição, se o serviço que está sendo prestado atende às expectativas familiares.
Nesse contexto, o Projeto de Lei nº 3.161, de 2012, afigura-se meritório e oportuno, pois visa o aper-feiçoamento do art. 4º da Lei nº 11.770, de 2009, para permitir que, nos últimos quinze dias do período de prorrogação da licença maternidade, a empregada possa colocar a criança em creche ou escola, para sua adaptação ao novo ambiente. Da forma como a lei ora dispõe, a família vê-se obrigada a, de um dia para outro, deixar a criança por longas horas sob o cuidado de pessoas com as quais a criança não teve qualquer interação anterior, situação traumatizante tanto para a criança e para a mãe.
Como já ressaltado, o período de adaptação à creche é necessário para que ocorra uma transição segura e tranquila, baseada na confiança e no res-peito mútuo entre a família e a escola, com vistas a atender o interesse maior da criança e priorizar seu desenvolvimento integral.
Isso posto, voto pela aprovação do Projeto de Lei nº 3.161, de 2012.
Sala da Comissão, 31 de maio de 2012. – Deputada Jandira Feghali, Relatora.
30438 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.161/2012, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Jandira Feghali.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Mandetta – Presidente, Fábio Souto e Antonio
Brito – Vice-Presidentes, Benedita da Silva, Carmen Zanotto, Celia Rocha, Chico D’Angelo, Cida Bor-ghetti, Darcísio Perondi, Eduardo Barbosa, Eleuses Paiva, Geraldo Resende, Jandira Feghali, Jhonatan de Jesus, João Ananias, José Linhares, Marcus Pestana, Nazareno Fonteles, Neilton Mulim, Nilda Gondim, Rogério Carvalho, Walter Tosta, William Dib, Assis Carvalho, Danilo Forte, Geraldo Thadeu, Íris de Araújo, Manato, Padre João, Ronaldo Caiado e Rosane Ferreira.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Mandetta, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 3.264-A, DE 2012 (Do Sr. Onofre Santo Agostini)
Acrescente-se o § 7º ao Art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, (Código de Trânsito Brasileiro); tendo pa-recer da Comissão de Viação e Transpor-tes, pela rejeição (Relator: Dep. Gonzaga Patriota).
Despacho:às Comissões De:viação e Transportes; e Constituição e justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II
Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes
I – Relatório
O projeto de lei em análise, de autoria do nobre Deputado Onofre Santo Agostini, pretende incluir dis-positivo no art. 105 da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para facultar aos condutores transitar com veículo sem estar equipado com extintor de incêndio.
O autor argumenta que, com a evolução tecno-lógica do setor automotivo, os veículos ficaram mais seguros e por isso dispensariam o porte do extintor de incêndio. Segundo ele, nos países mais desenvol-vidos essa exigência já não consta da legislação e os extintores são facultativos.
No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao projeto.
É o relatório.
II – Voto do Relator
O projeto de lei em exame, de autoria do nobre Deputado Onofre Santo Agostini, pretende incluir dis-positivo no Código de Trânsito Brasileiro, para facultar o tráfego de veículo sem o extintor de incêndio. Em que pese a justificável preocupação do nobre autor da proposta, quer nos parecer que o projeto não merece prosperar nesta Casa. Vejamos.
A exigência do extintor de incêndio nos veícu-los tem como objetivo proporcionar maior segurança aos usuários ao possibilitar o primeiro combate aos pequenos incêndios, provocados por vazamentos de combustíveis ou por curto-circuito no sistema elétrico. Há cerca de quarenta anos o extintor de incêndio é obrigatório nos veículos automotores, sendo tratado hoje pela Resolução nº 157, de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.
Desde a adoção do extintor até o momento, o se-tor automotivo passou por profundas transformações. Apesar de o avanço tecnológico ter proporcionado o aprimoramento dos métodos e sistemas construtivos, os materiais empregados na fabricação dos automo-tores ainda são altamente inflamáveis, como plásticos, tecidos e borrachas. Além disso, é preciso lembrar que a substituição de sistemas mecânicos por circuitos eletrônicos abriu novos focos potenciais de geração de fogo nos automóveis atuais.
Por esse motivo, os incêndios ainda atingem mi-lhares de veículos de todas as idades no Brasil. E não apenas veículos antigos são atingidos, veículos novos também fazem parte dessa estatística. Para se ter uma ideia, apenas no ano de 2010, milhares de proprietários foram convocados à levar o veículo a uma concessio-nária a fim de sanar defeito que poderia resultar em algum tipo de incêndio. Esses recall envolveram mais de uma dezena de modelos de diversas marcas, desde os automóveis básicos até os mais caros e luxuosos, assim como ônibus e caminhões.
Com relação ao argumento de que os equipamen-tos contra fogo são facultativos nos países desenvolvi-dos, é preciso lembrar que a realidade brasileira ainda é um pouco diferente. Naqueles países, apesar de o extintor não ser obrigatório, há uma grande chance de ele estar presente na grande maioria dos automotores, em razão da consciência do proprietário com relação à segurança veicular. No Brasil, o pouco conhecimen-to a respeito do assunto, agravado pela a situação socioeconômica, levaria a maioria dos proprietários a desprezar o equipamento de combate ao fogo.
Por fim, é preciso enfatizar que o custo de um extintor de incêndio representa menos de 0,05% do preço final de um veículo básico de mil cilindradas. Assim, entendemos que a economia que se quer obter
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30439
com a retirada do extintor de incêndio não se justifica em razão da vulnerabilidade a que estariam expostos milhões de usuários dos veículos automotores.
Diante de todo o exposto, não vislumbramos ou-tra opção senão a de votar pela REJEIÇÃO, quanto ao mérito, do Projeto de Lei nº 3.264, de 2012.
Sala da Comissão, 5 de maio de 2012. – Deputado Gonzaga Patriota, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 3.264/2012, nos termos do parecer do relator, De-putado Gonzaga Patriota.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis – Presidente, Alexandre Santos,
Hugo Leal e Mauro Lopes – Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Si-mões, José de Filippi, Jose Stédile, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Mário Ne-gromonte, Milton Monti, Newton Cardoso, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Zezéu Ribeiro, Arolde de Oliveira, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Francisco Floria-no, Gonzaga Patriota, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Vitor Penido.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.
PROJETO DE LEI Nº 3.292-A, DE 2012 (Do Sr. Roberto de Lucena)
Estabelece a obrigatoriedade do uso de placa de identificação e sinalização tra-seira nos veículos de tração animal; tendo parecer da Comissão de Viação e Trans-portes, pela rejeição (Relator: Dep. Mauro Lopes).
Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD).
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II
Publicação do Parecer da Comissão de Viação e Transportes
I – Relatório
Vem a esta Comissão o Projeto de Lei nº 3.292, de 2012, cuja finalidade é tornar obrigatório o uso de placa de identificação e sinalização por veículos de tração animal.
Segundo o autor, Deputado Roberto de Lucena, a falta de sinalização traseira nos veículos de tração animal favoreceria a ocorrência de acidentes de trânsito. A par disso, a falta de placa de identificação tornaria
difícil a fiscalização dos veículos de tração animal e do comportamento de seus condutores.
Não houve emendas ao projeto.É o relatório.
II – Voto do Relator
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, cumpre ao órgão executivo de trânsito de cada muni-cípio registrar, licenciar e fiscalizar veículos de tração animal, assim como conceder autorização para a con-dução desse tipo de veículo, sempre segundo o que for determinado em lei municipal.
Não se trata, portanto, de matéria que tenha dei-xado de receber tratamento do legislador federal, como poderia levar-nos a supor a apresentação do projeto. Na verdade, por lógica e conveniência, quis este Par-lamento que o assunto fosse remetido aos municípios, os quais têm, de fato, cada um a seu modo, cuidado de lhe pôr contornos.
Melhor que assim continue. A depender das con-dições locais, normas mais severas ou mais brandas podem ser adotadas. Evita-se, com isso, exigir de condutores de carroça em zona rural ou pequenas cidades, por exemplo, o mesmo que se exige, ou se deveria exigir, de seus pares em zonas urbanas de trânsito mais intenso.
Creio que, se problemas há no que concerna à circulação de carroças e charretes, especialmente nas cidades grandes e médias, o melhor a fazer é cobrar providências dos que hoje detêm, por atribuição legal, a responsabilidade de regulá-la e fiscalizá-la.
Em vista disso, o voto é pela rejeição do projeto de Lei nº 3.292, de 2012.
Sala da Comissão, 9 de agosto de 2012. – Deputado Mauro Lopes, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 3.292/2012, nos termos do parecer do relator, De-putado Mauro Lopes.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Washington Reis – Presidente, Alexandre Santos,
Hugo Leal e Mauro Lopes – Vice-Presidentes, Diego An-drade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Simões, José de Filippi, Jose Stédile, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Mário Negromonte, Milton Monti, Newton Cardoso, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Zezéu Ribeiro, Arolde de Oliveira, Carlos Alberto Leréia, Edinho Bez, Francisco Floriano, Gonzaga Patrio-ta, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Vitor Penido.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.
30440 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 552-A, DE 2012
(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)
MENSAGEM Nº 400/11 AVISO Nº 600/11 – C. Civil
Aprova o texto do Acordo de Coopera-ção Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Repú-blica Argelina Democrática e Popular, assi-nado no Rio de Janeiro, em 21 de maio de 2009; tendo parecer da Comissão de Edu-cação e Cultura, pela aprovação (Relator: Dep. Ariosto Holanda).
Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)
Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário
Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura
I – Relatório
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados opinou pela apro-vação da Mensagem n.º 400, de 2011, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 552, de 2012, com vistas a aprovar o texto do Acordo de Coopera-ção Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argelina Demo-crática e Popular, assinado no Rio de Janeiro, em 21 de maio de 2009.
O referido Acordo tem por objetivo promover o fortalecimento das relações de amizade existentes entre os dois países e o desenvolvimento de suas relações culturais. A difusão e o intercâmbio de suas manifestações culturais se darão por meio do incentivo à cooperação e ao intercâmbio técnico e cultural nas seguintes áreas, dentre outras:
Museus;Proteção do patrimônio cultural;Medidas preventivas contra a importa-
ção, exportação e transferência ilícitas de bens que integram seus respectivos patrimônios culturais;
Bibliotecas e arquivos; Restauração, conservação, reprodução
e digitalização de obras bibliográficas;Cinema e audiovisual.
Para acompanhar a execução do referido Acordo, deverá ser criada uma Comissão Mista a ser coorde-
nada pelas respectivas chancelarias e integrada por representantes dos dois países.
O texto do Acordo em exame também determina que as partes deverão facilitar a entrada, permanência e saída no/do seu território dos participantes que inter-venham de forma oficial nos projetos de cooperação, bem como os trâmites administrativos e de inspeção necessários à entrada e saída dos equipamentos e material utilizados nesses projetos.
O Acordo terá vigência inicial de cinco anos, re-novável automaticamente por períodos de igual dura-ção, a menos que uma das partes notifique a outra, por escrito, pelos canais diplomáticos, de sua intenção de denunciar o Acordo.
Nesta Casa, após a passagem regimental pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na-cional, com vistas à aprovação do texto na forma do Projeto de Decreto Legislativo, a matéria foi distri-buída, com base no art. 54, RICD, às Comissões de Educação e Cultura e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Nesta Comissão de Educação e Cultura, cabe examinar a matéria sob a ótica do mérito cultural.
É o Relatório
II – Voto do Relator
O presente Projeto de Decreto Legislativo tem por objetivo aprovar o texto do Acordo de Cooperação Técni-ca entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argelina Democrática e Popular, assinado no Rio de Janeiro, em 21 de maio de 2009.
O referido Acordo se firmou na sequência de uma série de instrumentos internacionais assinados nos últi-mos trinta anos entre os dois países. Desta vez, o obje-tivo primordial é aperfeiçoar o conhecimento recíproco dos dois países e a difusão de suas respectivas culturas.
Observamos que o documento assinado entre os dois países dispõe de um conjunto de medidas que, realizadas, promoverão a troca de experiências e co-nhecimento entre Brasil e Argélia e, consequentemente, o desenvolvimento técnico e cultural dessas nações.
Em razão do exposto, este Acordo nos parece inegavelmente meritório e oportuno do ponto de vista cultural. Votamos, portanto, pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 552, de 2012, de autoria da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio-nal da Câmara dos Deputados.
Sala da Comissão, 26 de junho de 2012. – Deputado Ariosto Holanda, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Educação e Cultura, em reu-nião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente
Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 29 30441
pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 552/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputa-do Ariosto Holanda.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Newton Lima – Presidente, Raul Henry e Paulo
Rubem Santiago – Vice-Presidentes, Alex Canzia-ni, Alice Portugal, Artur Bruno, Chico Alencar, Costa Ferreira, Fátima Bezerra, Izalci, Lelo Coimbra, Mara Gabrilli, Professor Setimo, Professora Dorinha Sea-bra Rezende , Tiririca, Waldenor Pereira, Aline Corrêa, Ariosto Holanda, Eduardo Barbosa, Geraldo Resende, Gilmar Machado, Jean Wyllys, Jorginho Mello, José Linhares, Major Fábio, Marcos Rogério e Rogério Pe-ninha Mendonça.
Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – Deputado Newton Lima, Presidente.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 563-A, DE 2012
(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)
MENSAGEM Nº 48, DE 2012 AVISO Nº 86, DE 2012 – C. Civil
Aprova o texto do Acordo para a Cons-tituição da Academia Internacional contra a Corrupção como Organização Internacio-nal, celebrado em Viena, em 2 de setembro de 2010, e assinado pelo Brasil em 22 de dezembro de 2010; tendo pareceres: da Co-missão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação (re-lator: DEP. ENIO BACCI); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Décio Lima).
Despacho: Às Comissões de Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).
Apreciação:proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.
Publicação dos Pareceres das Comissões de Se-gurança Pública e Combate ao Crime Organizado e Constituição e Justiça e de Cidadania
COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
I – Relatório
Vem, a esta Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, a proposição em epí-grafe, elaborada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, que aprova o texto do Acordo
para a Constituição da Academia Internacional contra a Corrupção como Organização Internacional, celebra-do em Viena, em 2 de setembro de 2010, e assinado pelo Brasil em 22 de dezembro de 2010.
O Acordo em exame foi submetido à apreciação do Congresso Nacional por meio da Mensagem n° 48, de 14 de fevereiro de 2012, acompanhada de Exposição de Motivos interministerial, datada de 21 de julho de 2011, apresentando que o principal objetivo do Acordo é constituir centro de excelência voltado à educação, treinamento, cooperação e pesquisa na prevenção e combate à corrupção, a Academia Internacional Anti-corrupção, com sede em Laxenburg, na Áustria.
Os Ministros que assinam a exposição de mo-tivos, explicam que a Academia pode contribuir para assistir os países na implementação da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (UNCAC), da qual o Brasil é parte. Acrescentam que, “ao participar de suas atividades, o Brasil poderá contribuir para os esforços internacionais no enfrentamento da corrup-ção, por meio do intercâmbio de experiências e melho-res práticas adotadas no País, bem como valer-se da Academia para a construção de conhecimento e aper-feiçoamento de capacidade dos funcionários públicos que trabalham diretamente no combate à corrupção”.
O Acordo em pauta compõe-se de vinte e um ar-tigos que, resumidamente, tratam do seguinte:
o Artigo I do instrumento aborda os aspectos re-ferentes à constituição e regime jurídico da IACA, que terá a natureza jurídica de organização internacional, com personalidade jurídica plena e capacidade jurídica para contratar, adquirir e alienar bens móveis e imó-veis, iniciar e responder ações judiciais e empreender as demais ações julgadas necessárias;
o Artigo II trata da Finalidade e das Atividades da IACA e o Artigo III sobre a sua sede;
os Artigos IV até o XI dispõem sobre a organi-zação da Academia, os seus órgãos, o pessoal aca-dêmico e administrativo e o financiamento para o fun-cionamento dessa estrutura;
o Artigo XII do Acordo refere-se às con-sultas a serem entabuladas entre as Partes, assim como ao intercâmbio de informações.
o Artigo XIII fixa a possibilidade de serem estabelecidas relações de cooperação com Es-tados, com outras organizações internacionais e entidades públicas ou privadas que possam contribuir para o trabalho da Academia;
o Artigo XIV trata de privilégios e imu-nidades e o XV dispõe sobre a responsabili-dade legal;
os Artigos XVI até XXI tratam da possi-bilidade de emendas; das disposições tran-
30442 Quarta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012
sitórias; da entrada em vigor e depósito; da solução de controvérsias; da possibilidade de retirada e da denúncia.
Por despacho da Mesa, datado de 02 de maio de 2012, a matéria foi distribuída às Comissões de Segu-rança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos em que dispõem os arts. 24, inciso I e 54 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD).
É o relatório.
II – Voto do Relator
A matéria foi distribuída a esta Comissão por tratar de assunto atinente à segurança pública, nos termos em que dispõem as alíneas “b” e “g”, do inciso XVI, do art. 32, do RICD.
O instrumento internacional em apreço cria a Academia Internacional Anticorrupção cuja finalidade é constituir-se em um centro de excelência voltado à educação, treinamento, cooperação e pesquisa na prevenção e combate à corrupção.
Sob o ponto de vista da segurança pública, esse tipo de cooperação internacional é muito vantajoso, a troca de informações e o intercâmbio de experiências que ocorrem em um ambiente acadêmico são salutares, uma vez que a corrupção é um problema que atinge indistintamente todos os países, em graus diferentes.
Entendemos que a organização de uma escola internacional sobre esse tema é de interesse do País quando se vislumbra o possível desenvolvimento de medidas de prevenção e de repressão à corrupção e a consequente capacitação de especialistas. Por ou-tro lado, vemos que o Brasil também poderá cooperar com o desenvolvimento de uma doutrina internacional sobre a corrupção quando nossos representantes par-ticiparem do corpo docente.
Essa troca de experiências em nível internacional aprofunda a cooperação multilateral contra a corrupção e poderá promover efeitos positivos na modernização das instituições brasileiras e no combate à criminalida-de, uma vez que a corrupção, normalmente, é um meio para o cometimento de outros crimes. Entendemos que essas medidas de cooperação estão em sintonia com a política de segurança pública brasileira e são positi-vas para a capacitação de recursos humanos e para a agilização da troca de informações entre os países.
Em época de crime globalizado, somente os Es-tados que se organizarem e estabelecerem medidas de segurança conjuntas poderão fazer face aos crimes transnacionais como narcotráfico, que se vale da cor-rupção de servidores públicos como um dos instrumen-tos para o desenvolvimento de suas atividades ilícitas.
Quanto ao seu conteúdo, não temos nenhuma reserva e ou acréscimo a indicar. Quanto à emen-ta, indicamos que o verbo a ser utilizado deve ser o “aprovar”, uma vez que essa é a finalidade do Decreto Legislativo em apreciação, aspecto que será poste-riormente observado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Resta-nos louvar a iniciativa do Poder Executivo em celebrar esse tipo de acordo, desejando que essa prática se torne frequente em prol do aumento da cooperação entre Estados.
Pelo exposto, manifestamo-nos favoravelmente à aprovação do texto do Acordo para a Constituição da Academia Internacional contra a Corrupção como Organização Internacional, celebrado em Viena, em 2 de setembro de 2010, nos termos do projeto de Decre-to Legislativo elaborado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.
Sala da Comissão, 3 de julho de 2012. – Deputado Enio Bacci, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação do Projeto de Decreto Le-gislativo nº 563/12, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Enio Bacci.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Efraim Filho – Presidente; Mendonça Prado, Ale-
xandre Leite e Marllos Sampaio – Vice-Presidentes; Alessandro Molon, Enio Bacci, Fernando Francischini, Francisco Araújo, João Campos, José Augusto Maia, Keiko Ota, Lourival Mendes, Rodrigo Bethlem, Van-derlei Siraque – titulares; Erika Kokay, Pastor Eurico, Sérgio Brito e William Dib – suplentes.
Sala da Comissão, 8 de agosto de 2012. – Deputado Efraim Filho, Presidente.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
I – Relatório
Por ocasião da apreciação da Mensagem nº 48, de 2012, encaminhada a esta Casa pela Presidenta da República, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional elaborou o Projeto de Decreto Legislativo em análise que aprova o texto do Acordo para a Constituição da Academia Internacional contra a Corrupção como Organização Internacional, celebrado em Viena, em 2 de setembro de 2010, assinado pelo Brasil em 22 de dezembro de 2010.
A referida proposição estabelece, ainda, no pa-rágrafo único, que serão sujeitos à aprovação do Con-gresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, ou que, nos termos do
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inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Segundo a Exposição de Motivos do Ministério das Relações Exteriores, o referido Acordo “estabele-ce a criação da Academia Internacional Anticorrupção, com sede em Laxemburg, na Áustria, e tem como prin-cipal objetivo constituir centro de excelência voltado à educação, treinamento, cooperação e pesquisa na prevenção e combate à corrupção.”
Acrescenta que ao participar de suas atividades, “o Brasil poderá contribuir para os esforços interna-cionais no enfrentamento da corrupção, por meio de intercâmbio de experiências e melhores práticas ado-tados no País, bem como valer-se da Academia para a construção de conhecimento e aperfeiçoamento de capacidade dos funcionários públicos que trabalham diretamente no combate à corrupção.”
A matéria é de competência do Plenário e tramita em regime de urgência (RI, art. 151, I, j).
É o relatório.
II – Voto do Relator
Conforme determina o art. 32, IV, a, em con-sonância com o art. 139, II, c, ambos do Regimen-to Interno desta Casa, compete à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se manifestar acerca da constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 563, de 2012.
O art. 84, VIII, da Constituição Federal, outorga competência ao Presidente da República para celebrar tratados, convenções e atos internacionais, ressalvando sempre o referendo do Congresso Nacional. Já o art. 49, I, da mesma Carta Política nos diz que é da competên-cia exclusiva do Congresso Nacional resolver definitiva-mente sobre tratados, acordos ou atos internacionais.
Assim sendo, está na competência do Poder Exe-cutivo assinar o presente Acordo, bem como compe-te ao Congresso Nacional sobre ele decidir, sendo o projeto de decreto legislativo a proposição adequada.
Nenhum óbice foi encontrado na proposição le-gislativa e no texto do Acordo em análise. Ambos se encontram em consonância com as disposições cons-titucionais vigentes.
De outra parte, o projeto de decreto legislativo ora examinado é bem escrito e respeita a boa técnica legislativa.
Isto posto, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade e pela boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 563, de 2012.
Sala da Comissão, 12 de julho de 2012. – Deputado Décio Lima, Relator.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla-tiva do Projeto de Decreto Legislativo nº 563/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Décio Lima.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon
e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.
Sala da Comissão, 7 de agosto de 2012. – Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.
PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTRO LE Nº 67-A, DE 2012
(Do Sr. Vanderlei Macris)
Propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, com auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União, realize ato de fiscalização sobre o funcionamento do Fundo de Finan-ciamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES); tendo parecer da Comissão de Fis-calização Financeira e Controle, pela não implementação (Relator: Dep. Edson Santos).
Despacho: À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.
Apreciação:proposição sujeita à Apre-ciação Interna nas Comissões.
Publicação do Parecer da Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle
RELATÓRIO PRÉVIO VENCEDOR (Do Sr. Deputado Edson Santos)
I – Relatório.
O Senhor Deputado Vanderlei Macris (PSDB/SP), com base nos artigos 100, § 1º, 60, inciso II e 61 do
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Regimento Interno desta Casa, encaminhou Propos-ta de Fiscalização e Controle – PFC no sentido de se adotar, ouvido o Plenário desta Comissão, medidas necessárias para execução de “fiscalização sobre o funcionamento do Fundo de Financiamento ao Estu-dante do Ensino Superior (FIES), que dispõe sobre a concessão de financiamento a estudantes regularmen-te matriculados em cursos superiores não gratuitos, frente às denúncias de irregularidades praticadas pela União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp) e a necessidade de um maior e mais rigoroso controle das planilhas de custo apresentadas pelas Instituições de Ensino que servem de base para compor as mensalidades escolares”.
II – Voto.
A alínea “b”, do inciso XI, do art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados ampara a compe-tência desta Comissão neste assunto.
O fato é que a fiscalização, da forma proposta pelo Relatório Prévio do Deputado Vaz de Lima, rejei-tado por esta comissão, se apresenta desnecessária já que o acompanhamento proposto já vem sendo re-alizado pelo Tribunal de Contas da União – TCU e pela Controladoria Geral da União – CGU.
Face ao exposto, VOTO PELA NÃO IMPLE-MENTAÇÃO da proposição em tela, na medida em que não se vislumbra na oportunidade, motivo que justifique a atuação da Câmara dos Deputados para além da atuação que já vem exercendo os órgãos de fiscalização e controle.
Sala da Comissão, 8 de agosto de 2012. – Deputado Edson Santos, PT/RJ.
III – Parecer da Comissão
A Comissão de Fiscalização Financeira e Con-trole, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela não implementação e arquivamento da Proposta de Fiscalização e Controle nº 67/2012, nos termos do Pa-recer Vencedor do Relator, Deputado Edson Santos. O Relatório Prévio Vencido do Deputado Vaz de Lima passa a constituir Voto em Separado.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:Edmar Arruda – Presidente, Edson Santos
– Vice-Presidente, Aline Corrêa, Carlos Brandão, Daniel Almeida, Devanir Ribeiro, Giroto, Nelson Bor-nier, Nilton Capixaba, Paulo Feijó, Ronaldo Caiado, Vanderlei Siraque, Aureo, Eduardo Cunha e Van-derlei Macris.
Sala da Comissão, 8 de agosto de 2012. – Deputado Edmar Arruda, Presidente.
VOTO EM SEPARADO
I – SOLICITAÇÃO DA PFC
O Senhor Deputado Vanderlei Macris (PSDB/SP), com base nos artigos 100, § 1º, 60, inciso II e 61 do Regimento Interno desta Casa, encaminhou Propos-ta de Fiscalização e Controle – PFC no sentido de se adotar, ouvido o Plenário desta Comissão, medidas necessárias para execução de “fiscalização sobre o funcionamento do Fundo de Financiamento ao Estu-dante do Ensino Superior (FIES), que dispõe sobre a concessão de financiamento a estudantes regularmen-te matriculados em cursos superiores não gratuitos, frente às denúncias de irregularidades praticadas pela União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp) e a necessidade de um maior e mais rigoroso controle das planilhas de custo apresentadas pelas Instituições de Ensino que servem de base para compor as mensalidades escolares”.
Justifica o autor da proposição que a fiscalização e o controle se tornam necessários em razão de de-núncia veiculada em reportagem publicada, em 17 de março do corrente ano, no jornal Folha de São Paulo, afirmando que a “União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp) pagaria dízimo de 10% a igrejas que lhe indicassem universitários ca-dastrados em programas de financiamento. O dinheiro, de acordo com a reportagem, seria proveniente dos repasses dos governos federal e estadual”.
A Uniesp, considerada um dos maiores grupos de ensino de São Paulo, segundo a reportagem reproduzida na justificativa da proposição, possui 65 mil estudantes em suas 43 faculdades, sendo que 12,5 mil têm o Fies.
A citada reportagem mostra também que “as mensalidades dos beneficiários do Fies são até três vezes superiores às dos demais estudantes – prática vetada pela lei”.
Com efeito, a PFC, nos termos do caput do art. 137, em combinação com o artigo 61, I, ambos do Regimento Interno desta Casa foi recebida, numerada sob o nº 67, de 2012, e despachada a esta Comissão de Fiscalização e Controle para apreciação.
II – Oportunidade E Conveniência
Este Relator, levando em conta a atualidade da denúncia, considera inegável a oportunidade e conve-niência para implementação da presente Proposta de Fiscalização Financeira, que conforme explicitado na justificação do Deputado Vanderlei Macris, baseia-se em possíveis irregularidades cometidas com recur-sos do Fies no tocante ao pagamento de percentual a
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igrejas que indicam universitários à Uniesp bem como a cobrança de mensalidades maiores aplicadas aos beneficiários do Fies.
III – Competência Desta Comissão
O artigo 32, XI, b, do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados, combinado com o parágrafo único do mesmo artigo, ampara a competência desta Comissão para exercer a fiscalização e controle con-tábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, no Minis-tério da Educação, sobre o funcionamento do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), a fim de apurar possíveis irregularidades, no exercício da competência de controle externo confe-rida ao Poder Legislativo pelo art. 70 da Constituição Federal, bem como para propor maior rigor no controle das planilhas de custo apresentadas pelas Instituições de Ensino que servem de base para compor as men-salidades escolares.
Tal fato decorre de que a análise de recursos fe-derais repassados a outros entes ou entidades priva-das se insere no âmbito da fiscalização orçamentária, contábil e patrimonial, tendo em vista que compete à União verificar a correta utilização do seu patrimônio, ainda que por entidades privadas. Na situação espe-cífica da presente PFC, o nobre autor aponta dire-tamente irregularidades na utilização dos recursos oriundos do FIES.
IV – ALCANCE JURÍDICO, ADMINISTRATIVO, POLÍTICO, ECONÔMICO, SOCIAL E
ORÇAMENTÁRIO
Sob o aspecto jurídico, cabe verificar se houve vio-lação, de forma premeditada ou não, de norma legal, de modo a proceder à identificação do(s) responsável(is) e obter o ressarcimento por eventual dano ao erário.
Em relação ao enfoque orçamentário, é importante analisar se houve má aplicação dos recursos públicos no que tange à ação orçamentária relacionada ao FIES.
Sob os aspectos econômicos e sociais, importa lembrar que quanto maior o valor das mensalidades cobradas, mesmo que seja ressarcido a longo prazo pelo aluno beneficiário, menor a quantidade potencial de interessados a serem atendidos, pelos recursos do FIES, que são limitados.
Quanto ao enfoque administrativo, é mister acom-panhar os atos de gestão, o cumprimento dos contratos e maior rigor no controle das planilhas de custo apre-sentadas pelas Instituições de Ensino que servem de base para compor as mensalidades escolares.
Por fim, no que tange ao enfoque político, vale enaltecer os efeitos benéficos para a sociedade e que podem surgir de uma ação de fiscalização efetuada sob os auspícios do Poder Legislativo da qual resulte em
correção de eventuais irregularidades e má versação de recursos públicos.
V – PLANO DE EXECUÇÃO E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
A fiscalização solicitada pelo nobre Autor terá maior efetividade se executada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por meio de auditoria sobre a aplicação das verbas federais destinadas ao Fundo de Financia-mento ao Estudante do Ensino Superior – FIES com a finalidade de se apurar possíveis irregularidades bem como analisar a necessidade de aplicar controle mais rigoroso das planilhas de custo apresentadas pelas Instituições de Ensino que servem de base para com-por as mensalidades escolares, conforme justificativa da presente proposição.
Em que pese o mérito da solicitação do ilustre autor de remessa da presente PFC também à Contro-ladoria-Geral da União, este Relator entende que, em benefício da celeridade dos trabalhos e da economia processual, a fiscalização deve se restringir a um único órgão, no caso em tela o TCU.
Vale ressaltar que a Constituição Federal confe-re ao Tribunal de Contas da União – TCU a atribuição de órgão auxiliar do Poder Legislativo para realizar auditorias e inspeções em relação a qualquer pessoa física ou jurídica que administre e utilize bens ou valo-res da União, conforme ressaltado nos artigos abaixo transcritos:
“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, or-çamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arre-cade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natu-reza pecuniária.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
...................... .................................... ....IV – realizar, por iniciativa própria, da Câ-
mara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, ...;
.................... .................................... ......VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer
recursos repassados pela União mediante con-vênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
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congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;”
Nesse sentido, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados assim dispõe:
“Art. 24. Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência, e às demais Comissões, no que lhes for aplicá-vel, cabe:
...................... .................................... ....X – determinar a realização, com o auxílio
do Tribunal de Contas da União, de diligências, perícias, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal;”
Desta forma, a execução da presente PFC dar--se-á mediante a realização, pelo TCU, de auditoria no Ministério da Educação e na instituição de ensino
superior apontada na presente PFC, para exame – no que tange ao FIES – quanto à regularidade da gestão, da liberação de recursos, cobrança de mensalidades e eventuais falhas no controle das planilhas de cus-to apresentadas pelo grupo Uniesp que servem para compor as mensalidades escolares.
Além do mais, deve ser determinado ao TCU que remeta cópia do resultado da fiscalização objeto da pre-sente PFC a esta Comissão, ficando tal cópia disponível para os interessados na Secretaria da Comissão. Nessa oportunidade, este Relator elaborará o Relatório Final da PFC em questão para apreciação desta Comissão.
VI – VOTO
Em face do exposto, este Relator vota pela execução da PFC nº 67, de 2012, proposta pelo Ilustre Deputado Vanderlei Macris na forma descrita no Plano de Execu-ção e da Metodologia de Avaliação acima apresentados.
Sala da Comissão, Brasília, de de 2012. – Deputado Vaz de Lima.
SEÇÃO II
DIVERSOS
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MESA DIRETORA
Presidente:
MARCO MAIA - PT - RS
1º Vice-Presidente:
ROSE DE FREITAS - PMDB - ES
2º Vice-Presidente:
EDUARDO DA FONTE - PP - PE
1º Secretário:
EDUARDO GOMES - PSDB - TO
2º Secretário:
JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP
3º Secretário:
INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE
4º Secretário:
JÚLIO DELGADO - PSB - MG
1º Suplente de Secretário:
GERALDO RESENDE - PMDB - MS
2º Suplente de Secretário:
MANATO - PDT - ES
3º Suplente de Secretário:
CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE
4º Suplente de Secretário:
SÉRGIO MORAES - PTB - RS
LÍDERES E VICE-LÍDERES
Liderança do Governo
Líder: ARLINDO CHINAGLIA
Vice-Líderes:
Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães,
Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia e Henrique
Fontana.
Liderança da Minoria
Líder: ANTONIO CARLOS MENDES THAME
Vice-Líderes:
Nilson Leitão (1º Vice), Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio
Imbassahy, Luiz Fernando Machado e Fernando Francischini.
PT
Líder: JILMAR TATTO
Vice-Líderes:
Janete Rocha Pietá, Beto Faro, Valmir Assunção, Márcio Macêdo,
Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Décio
Lima, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Francisco Praciano,
Geraldo Simões, Iriny Lopes, Luiz Alberto, Paulo Teixeira,
Vanderlei Siraque, Paulo Ferreira, Zezéu Ribeiro, Padre João,
Weliton Prado e Afonso Florence.
PMDB
Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES
Vice-Líderes:
Marcelo Castro (1º Vice), Teresa Surita, Antônio Andrade,
Benjamin Maranhão (Licenciado), Darcísio Perondi, Edinho
Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Genecias Noronha, Mauro
Benevides, Renan Filho, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima,
Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha,
Sandro Mabel, Arthur Oliveira Maia e Edio Lopes.
PSDB
Líder: BRUNO ARAÚJO
Vice-Líderes:
Cesar Colnago (1º Vice), Domingos Sávio, Duarte Nogueira,
Nelson Marchezan Junior, Otavio Leite, Vaz de Lima, Wandenkolk
Gonçalves, Luiz Nishimori, Ricardo Tripoli, Rui Palmeira
(Licenciado), Vanderlei Macris, Reinaldo Azambuja, Rogério
Marinho e Carlos Sampaio.
PSD
Líder: GUILHERME CAMPOS
Vice-Líderes:
Fábio Faria (1º Vice), Eduardo Sciarra, Geraldo Thadeu, Arolde
de Oliveira, Carlos Souza, Homero Pereira, Moreira Mendes,
Danrlei de Deus Hinterholz, Armando Vergílio, Edson Pimenta,
Onofre Santo Agostini e Francisco Araújo.
Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB
Líder: LINCOLN PORTELA
Vice-Líderes:
Giacobo (1º Vice), Anthony Garotinho, João Carlos Bacelar,
Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Bernardo
Santana de Vasconcellos, Maurício Quintella Lessa, Wellington
Roberto, Francisco Floriano, Milton Monti e Wellington Fagundes.
PP
Líder: ARTHUR LIRA
Vice-Líderes:
Jerônimo Goergen (1º Vice), Cida Borghetti, Luis Carlos Heinze,
Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Renato Molling, Beto Mansur,
Esperidião Amin, Paulo Maluf e Simão Sessim.
PSB
Líder: GIVALDO CARIMBÃO
Vice-Líderes:
Glauber Braga (1º Vice), Laurez Moreira, Paulo Foletto, Janete
Capiberibe, Luiz Noé, Antonio Balhmann, Romário e Valtenir
Pereira.
DEM
Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO
Vice-Líderes:
Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado,
Mendonça Filho, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado, Rodrigo Maia,
Alexandre Leite, Vitor Penido, Professora Dorinha Seabra
Rezende e Mendonça Prado.
PDT
Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO
Vice-Líderes:
Ângelo Agnolin (1º Vice), Wolney Queiroz, Miro Teixeira, Sueli
Vidigal, Paulo Rubem Santiago, Félix Mendonça Júnior e
Salvador Zimbaldi.
PTB
Líder: JOVAIR ARANTES
Vice-Líderes:
Arnon Bezerra (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Sabino Castelo
Branco, Josué Bengtson, Antonio Brito e Walney Rocha.
Bloco PV, PPS
Líder: RUBENS BUENO
Vice-Líderes:
Sarney Filho (1º Vice), Arnaldo Jardim, Sandro Alex, Carmen
Zanotto, Rosane Ferreira, Antônio Roberto e Roberto de Lucena.
PSC
Líder: ANDRE MOURA
Vice-Líderes:
Pastor Marco Feliciano (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca,
Leonardo Gadelha e Filipe Pereira.
PCdoB
Líder: LUCIANA SANTOS
Vice-Líderes:
Osmar Júnior, Chico Lopes, Jandira Feghali e Daniel Almeida.
PRB
Líder: ANTONIO BULHÕES
Vice-Líderes:
Otoniel Lima (1º Vice), Jhonatan de Jesus e Acelino Popó.
Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD
PSOL
Líder: CHICO ALENCAR
Vice-Líderes:
Ivan Valente.
PEN
Repr.:
PMN
Repr.: JAQUELINE RORIZ
Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar
PR
Líder: LINCOLN PORTELA
PV
Líder: SARNEY FILHO
PPS
Líder: RUBENS BUENO
PTdoB
Repr.: ROSINHA DA ADEFAL
PRP
Repr.: JÂNIO NATAL
PSL
Repr.: DR. GRILO
PHS
Repr.: JOSÉ HUMBERTO
PRTB
Repr.: AUREO
DEPUTADOS EM EXERCÍCIO
Roraima
Berinho Bantim - PSDB
Edio Lopes - PMDB
Francisco Araújo - PSD
Jhonatan de Jesus - PRB
Luciano Castro - PR
Paulo Cesar Quartiero - DEM
Raul Lima - PSD
Teresa Surita - PMDB
Amapá
Dalva Figueiredo - PT
Davi Alcolumbre - DEM
Evandro Milhomen - PCdoB
Fátima Pelaes - PMDB
Janete Capiberibe - PSB
Luiz Carlos - PSDB
Sebastião Bala Rocha - PDT
Vinicius Gurgel - PR
Pará
Arnaldo Jordy - PPS
Asdrubal Bentes - PMDB
Beto Faro - PT
Cláudio Puty - PT
Dudimar Paxiuba - PSDB
Elcione Barbalho - PMDB
Giovanni Queiroz - PDT
José Priante - PMDB
Josué Bengtson - PTB
Lira Maia - DEM
Lúcio Vale - PR
Miriquinho Batista - PT
Valry Morais - PRP
Wandenkolk Gonçalves - PSDB
Wladimir Costa - PMDB
Zé Geraldo - PT
Zequinha Marinho - PSC
Amazonas
Átila Lins - PSD
Carlos Souza - PSD
Francisco Praciano - PT
Henrique Oliveira - PR
Pauderney Avelino - DEM
Rebecca Garcia - PP
Sabino Castelo Branco - PTB
Silas Câmara - PSD
Rondônia
Carlos Magno - PP
Marcos Rogério - PDT
Marinha Raupp - PMDB
Mauro Nazif - PSB
Moreira Mendes - PSD
Natan Donadon - PMDB
Nilton Capixaba - PTB
Padre Ton - PT
Acre
Antônia Lúcia - PSC
Flaviano Melo - PMDB
Gladson Cameli - PP
Henrique Afonso - PV
Marcio Bittar - PSDB
Perpétua Almeida - PCdoB
Sibá Machado - PT
Taumaturgo Lima - PT
Tocantins
Ângelo Agnolin - PDT
César Halum - PSD
Eduardo Gomes - PSDB
Irajá Abreu - PSD
Júnior Coimbra - PMDB
Laurez Moreira - PSB
Lázaro Botelho - PP
Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM
Maranhão
Carlos Brandão - PSDB
Costa Ferreira - PSC
Davi Alves Silva Júnior - PR
Domingos Dutra - PT
Francisco Escórcio - PMDB
Hélio Santos - PSD
Lourival Mendes - PTdoB
Nice Lobão - PSD
Paulo Marinho Junior - PMDB
Pedro Novais - PMDB
Professor Setimo - PMDB
Ribamar Alves - PSB
Ricardo Archer - PMDB
Sarney Filho - PV
Telma Pinheiro - PSDB
Waldir Maranhão - PP
Weverton Rocha - PDT
Zé Vieira - PR
Ceará
André Figueiredo - PDT
Aníbal Gomes - PMDB
Antonio Balhmann - PSB
Ariosto Holanda - PSB
Arnon Bezerra - PTB
Artur Bruno - PT
Chico Lopes - PCdoB
Danilo Forte - PMDB
Domingos Neto - PSB
Edson Silva - PSB
Eudes Xavier - PT
Genecias Noronha - PMDB
Gorete Pereira - PR
João Ananias - PCdoB
José Airton - PT
José Guimarães - PT
José Linhares - PP
Manoel Salviano - PSD
Mauro Benevides - PMDB
Raimundão - PMDB
Raimundo Gomes de Matos - PSDB
Vicente Arruda - PR
Piauí
Assis Carvalho - PT
Hugo Napoleão - PSD
Iracema Portella - PP
Jesus Rodrigues - PT
Júlio Cesar - PSD
Marcelo Castro - PMDB
Marllos Sampaio - PMDB
Nazareno Fonteles - PT
Osmar Júnior - PCdoB
Paes Landim - PTB
Rio Grande do Norte
Fábio Faria - PSD
Fátima Bezerra - PT
Felipe Maia - DEM
Henrique Eduardo Alves - PMDB
João Maia - PR
Paulo Wagner - PV
Rogério Marinho - PSDB
Sandra Rosado - PSB
Paraíba
Armando Abílio - PTB
Damião Feliciano - PDT
Efraim Filho - DEM
Hugo Motta - PMDB
Leonardo Gadelha - PSC
Luiz Couto - PT
Major Fábio - DEM
Manoel Junior - PMDB
Nilda Gondim - PMDB
Ruy Carneiro - PSDB
Wellington Roberto - PR
Wilson Filho - PMDB
Pernambuco
Anderson Ferreira - PR
Augusto Coutinho - DEM
Bruno Araújo - PSDB
Carlos Eduardo Cadoca - PSC
Eduardo da Fonte - PP
Fernando Coelho Filho - PSB
Fernando Ferro - PT
Gonzaga Patriota - PSB
Inocêncio Oliveira - PR
João Paulo Lima - PT
Jorge Corte Real - PTB
José Augusto Maia - PTB
José Chaves - PTB
Luciana Santos - PCdoB
Mendonça Filho - DEM
Pastor Eurico - PSB
Paulo Rubem Santiago - PDT
Pedro Eugênio - PT
Raul Henry - PMDB
Roberto Teixeira - PP
Sergio Guerra - PSDB
Severino Ninho - PSB
Silvio Costa - PTB
Vilalba - PRB
Wolney Queiroz - PDT
Alagoas
Arthur Lira - PP
Celia Rocha - PTB
Givaldo Carimbão - PSB
João Caldas - PEN
João Lyra - PSD
Joaquim Beltrão - PMDB
Maurício Quintella Lessa - PR
Renan Filho - PMDB
Rosinha da Adefal - PTdoB
Sergipe
Almeida Lima - PPS
Andre Moura - PSC
Heleno Silva - PRB
Laercio Oliveira - PR
Márcio Macêdo - PT
Mendonça Prado - DEM
Rogério Carvalho - PT
Valadares Filho - PSB
Bahia
Acelino Popó - PRB
Afonso Florence - PT
Alice Portugal - PCdoB
Amauri Teixeira - PT
Antonio Brito - PTB
Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM
Antonio Imbassahy - PSDB
Arthur Oliveira Maia - PMDB
Claudio Cajado - DEM
Daniel Almeida - PCdoB
Edson Pimenta - PSD
Emiliano José - PT
Erivelton Santana - PSC
Fábio Souto - DEM
Félix Mendonça Júnior - PDT
Fernando Torres - PSD
Geraldo Simões - PT
Jânio Natal - PRP
João Carlos Bacelar - PR
João Leão - PP
José Carlos Araújo - PSD
José Nunes - PSD
José Rocha - PR
Josias Gomes - PT
Jutahy Junior - PSDB
Lucio Vieira Lima - PMDB
Luiz Alberto - PT
Luiz Argôlo - PP
Márcio Marinho - PRB
Mário Negromonte - PP
Maurício Trindade - PR
Oziel Oliveira - PDT
Paulo Magalhães - PSD
Roberto Britto - PP
Sérgio Barradas Carneiro - PT
Sérgio Brito - PSD
Valmir Assunção - PT
Waldenor Pereira - PT
Zezéu Ribeiro - PT
Minas Gerais
Ademir Camilo - PSD
Aelton Freitas - PR
Antônio Andrade - PMDB
Antônio Roberto - PV
Aracely de Paula - PR
Bernardo Santana de Vasconcellos - PR
Bonifácio de Andrada - PSDB
Carlaile Pedrosa - PSDB
Diego Andrade - PSD
Dimas Fabiano - PP
Domingos Sávio - PSDB
Dr. Grilo - PSL
Eduardo Azeredo - PSDB
Eduardo Barbosa - PSDB
Eros Biondini - PTB
Fábio Ramalho - PV
Gabriel Guimarães - PT
George Hilton - PRB
Geraldo Thadeu - PSD
Gilmar Machado - PT
Jaime Martins - PR
Jairo Ataíde - DEM
Jô Moraes - PCdoB
João Bittar - DEM
João Magalhães - PMDB
José Humberto - PHS
Júlio Delgado - PSB
Lael Varella - DEM
Leonardo Monteiro - PT
Leonardo Quintão - PMDB
Lincoln Portela - PR
Luis Tibé - PTdoB
Luiz Fernando Faria - PP
Márcio Reinaldo Moreira - PP
Marcos Montes - PSD
Marcus Pestana - PSDB
Mauro Lopes - PMDB
Miguel Corrêa - PT
Newton Cardoso - PMDB
Odair Cunha - PT
Padre João - PT
Paulo Abi-ackel - PSDB
Paulo Piau - PMDB
Reginaldo Lopes - PT
Renzo Braz - PP
Rodrigo de Castro - PSDB
Saraiva Felipe - PMDB
Stefano Aguiar - PSC
Toninho Pinheiro - PP
Vitor Penido - DEM
Walter Tosta - PSD
Weliton Prado - PT
Zé Silva - PDT
Espírito Santo
Camilo Cola - PMDB
Cesar Colnago - PSDB
Dr. Jorge Silva - PDT
Iriny Lopes - PT
Lauriete - PSC
Lelo Coimbra - PMDB
Manato - PDT
Paulo Foletto - PSB
Rose de Freitas - PMDB
Sueli Vidigal - PDT
Rio de Janeiro
Adrian - PMDB
Alessandro Molon - PT
Alexandre Cardoso - PSB
Alexandre Santos - PMDB
Alfredo Sirkis - PV
Andreia Zito - PSDB
Anthony Garotinho - PR
Arolde de Oliveira - PSD
Aureo - PRTB
Benedita da Silva - PT
Chico Alencar - PSOL
Chico D'angelo - PT
Dr. Adilson Soares - PR
Dr. Aluizio - PV
Dr. Dilson Drumond - PDT
Dr. Paulo César - PSD
Edson Ezequiel - PMDB
Edson Santos - PT
Eduardo Cunha - PMDB
Felipe Bornier - PSD
Filipe Pereira - PSC
Francisco Floriano - PR
Glauber Braga - PSB
Hugo Leal - PSC
Jair Bolsonaro - PP
Jandira Feghali - PCdoB
Jean Wyllys - PSOL
Leonardo Picciani - PMDB
Liliam Sá - PSD
Luiz Sérgio - PT
Marcelo Matos - PDT
Miro Teixeira - PDT
Neilton Mulim - PR
Nelson Bornier - PMDB
Otavio Leite - PSDB
Paulo Feijó - PR
Pedro Paulo - PMDB
Rodrigo Bethlem - PMDB
Rodrigo Maia - DEM
Romário - PSB
Simão Sessim - PP
Stepan Nercessian - PPS
Vitor Paulo - PRB
Walney Rocha - PTB
Washington Reis - PMDB
Zoinho - PR
São Paulo
Abelardo Camarinha - PSB
Alberto Mourão - PSDB
Alexandre Leite - DEM
Aline Corrêa - PP
Antonio Bulhões - PRB
Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB
Arlindo Chinaglia - PT
Arnaldo Faria de Sá - PTB
Arnaldo Jardim - PPS
Beto Mansur - PP
Bruna Furlan - PSDB
Cândido Vaccarezza - PT
Carlinhos Almeida - PT
Carlos Sampaio - PSDB
Carlos Zarattini - PT
Delegado Protógenes - PCdoB
Devanir Ribeiro - PT
Duarte Nogueira - PSDB
Edinho Araújo - PMDB
Edson Aparecido - PSDB
Eleuses Paiva - PSD
Eli Correa Filho - DEM
Emanuel Fernandes - PSDB
Gabriel Chalita - PMDB
Guilherme Campos - PSD
Guilherme Mussi - PSD
Ivan Valente - PSOL
Janete Rocha Pietá - PT
Jefferson Campos - PSD
Jilmar Tatto - PT
João Dado - PDT
João Paulo Cunha - PT
Jonas Donizette - PSB
Jorge Tadeu Mudalen - DEM
José de Filippi - PT
José Mentor - PT
Junji Abe - PSD
Keiko Ota - PSB
Luiz Fernando Machado - PSDB
Luiza Erundina - PSB
Mara Gabrilli - PSDB
Marcelo Aguiar - PSD
Márcio França - PSB
Milton Monti - PR
Missionário José Olimpio - PP
Nelson Marquezelli - PTB
Newton Lima - PT
Otoniel Lima - PRB
Pastor Marco Feliciano - PSC
Paulo Freire - PR
Paulo Maluf - PP
Paulo Pereira da Silva - PDT
Paulo Teixeira - PT
Penna - PV
Ricardo Berzoini - PT
Ricardo Izar - PSD
Ricardo Tripoli - PSDB
Roberto de Lucena - PV
Roberto Freire - PPS
Roberto Santiago - PSD
Salvador Zimbaldi - PDT
Tiririca - PR
Valdemar Costa Neto - PR
Vanderlei Macris - PSDB
Vanderlei Siraque - PT
Vaz de Lima - PSDB
Vicente Candido - PT
Vicentinho - PT
Walter Feldman - PSDB
William Dib - PSDB
Mato Grosso
Eliene Lima - PSD
Homero Pereira - PSD
Júlio Campos - DEM
Nilson Leitão - PSDB
Pedro Henry - PP
Professor Victório Galli - PMDB
Valtenir Pereira - PSB
Wellington Fagundes - PR
Distrito Federal
Erika Kokay - PT
Izalci - PR
Jaqueline Roriz - PMN
Luiz Pitiman - PMDB
Paulo Tadeu - PT
Policarpo - PT
Reguffe - PDT
Ronaldo Fonseca - PR
Goiás
Armando Vergílio - PSD
Carlos Alberto Leréia - PSDB
Flávia Morais - PDT
Heuler Cruvinel - PSD
Íris de Araújo - PMDB
João Campos - PSDB
Jovair Arantes - PTB
Leandro Vilela - PMDB
Leonardo Vilela - PSDB
Magda Mofatto - PTB
Marina Santanna - PT
Pedro Chaves - PMDB
Roberto Balestra - PP
Ronaldo Caiado - DEM
Rubens Otoni - PT
Sandes Júnior - PP
Sandro Mabel - PMDB
Mato Grosso do Sul
Biffi - PT
Fabio Trad - PMDB
Geraldo Resende - PMDB
Giroto - PMDB
Mandetta - DEM
Marçal Filho - PMDB
Reinaldo Azambuja - PSDB
Vander Loubet - PT
Paraná
Abelardo Lupion - DEM
Alex Canziani - PTB
Alfredo Kaefer - PSDB
Andre Vargas - PT
André Zacharow - PMDB
Angelo Vanhoni - PT
Assis do Couto - PT
Cida Borghetti - PP
Dilceu Sperafico - PP
Dr. Rosinha - PT
Edmar Arruda - PSC
Eduardo Sciarra - PSD
Fernando Francischini - PEN
Giacobo - PR
Hermes Parcianello - PMDB
João Arruda - PMDB
Leopoldo Meyer - PSB
Luiz Carlos Setim - DEM
Luiz Nishimori - PSDB
Nelson Meurer - PP
Nelson Padovani - PSC
Odílio Balbinotti - PMDB
Osmar Serraglio - PMDB
Professor Sérgio de Oliveira - PSC
Reinhold Stephanes - PSD
Rosane Ferreira - PV
Rubens Bueno - PPS
Sandro Alex - PPS
Takayama - PSC
Zeca Dirceu - PT
Santa Catarina
Carmen Zanotto - PPS
Celso Maldaner - PMDB
Décio Lima - PT
Edinho Bez - PMDB
Esperidião Amin - PP
João Pizzolatti - PP
Jorge Boeira - PSD
Jorginho Mello - PSDB
Luci Choinacki - PT
Marco Tebaldi - PSDB
Mauro Mariani - PMDB
Onofre Santo Agostini - PSD
Pedro Uczai - PT
Rogério Peninha Mendonça - PMDB
Ronaldo Benedet - PMDB
Valdir Colatto - PMDB
Rio Grande do Sul
Afonso Hamm - PP
Alceu Moreira - PMDB
Alexandre Roso - PSB
Assis Melo - PCdoB
Bohn Gass - PT
Danrlei de Deus Hinterholz - PSD
Darcísio Perondi - PMDB
Eliseu Padilha - PMDB
Enio Bacci - PDT
Fernando Marroni - PT
Giovani Cherini - PDT
Henrique Fontana - PT
Jerônimo Goergen - PP
José Otávio Germano - PP
Jose Stédile - PSB
Luis Carlos Heinze - PP
Luiz Noé - PSB
Marco Maia - PT
Marcon - PT
Nelson Marchezan Junior - PSDB
Onyx Lorenzoni - DEM
Osmar Terra - PMDB
Paulo Ferreira - PT
Paulo Pimenta - PT
Renato Molling - PP
Ronaldo Nogueira - PTB
Ronaldo Zulke - PT
Sérgio Moraes - PTB
Vicente Selistre - PSB
Vieira da Cunha - PDT
Vilson Covatti - PP
COMISSÕES PERMANENTES
COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,
ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL
Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)
1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB)
2º Vice-Presidente: Domingos Sávio (PSDB)
3º Vice-Presidente: Reinaldo Azambuja (PSDB)
Titulares Suplentes
PT
Assis do Couto Domingos Dutra
Beto Faro Luci Choinacki
Bohn Gass Paulo Pimenta
Jesus Rodrigues Pedro Uczai
Josias Gomes Vander Loubet
Marcon (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da
Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
Valmir Assunção (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da
Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PMDB
Alberto Filho (Licenciado) vaga do
PMN
Alceu Moreira
André Zacharow vaga do PR
Antônio Andrade
Celso Maldaner Edinho Araújo vaga do Bloco PV, PPS
Leandro Vilela Edio Lopes
Natan Donadon Lelo Coimbra
Odílio Balbinotti Lucio Vieira Lima
Pedro Chaves Professor Victório Galli
Valdir Colatto
PSDB
Domingos Sávio Alfredo Kaefer vaga do PDT
Duarte Nogueira Bruno Araújo
Nilson Leitão vaga do PR
Luiz Nishimori
Raimundo Gomes de Matos Rodrigo de Castro
Reinaldo Azambuja vaga do PSB
Sergio Guerra
Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PP ocupa a vaga)
(Dep. do PP ocupa a vaga)
PP
Carlos Magno Afonso Hamm
Dilceu Sperafico vaga do PSDB
Beto Mansur
Luis Carlos Heinze Jerônimo Goergen vaga do PSDB
Nelson Meurer vaga do PCdoB
Lázaro Botelho
Roberto Balestra
DEM
Abelardo Lupion vaga do PSB
Luiz Carlos Setim
Jairo Ataíde Onyx Lorenzoni
Lira Maia vaga do PSB
Ronaldo Caiado
Paulo Cesar Quartiero
Vitor Penido
PR
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Aelton Freitas
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
Maurício Trindade
(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da
Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PSB
(Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho
(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da
Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)
PDT
Giovanni Queiroz vaga do Bloco PV, PPS
Giovani Cherini
Oziel Oliveira (Dep. do PSDB ocupa a vaga)
Zé Silva
Bloco PV, PPS
(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PTB
Josué Bengtson Celia Rocha
Sérgio Moraes Nelson Marquezelli
Nilton Capixaba vaga do PSB
PSC
Nelson Padovani Stefano Aguiar
PCdoB
(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da
Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PRB
Heleno Silva Márcio Marinho
PMN
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jaqueline Roriz
PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Hélio Santos Danrlei de Deus Hinterholz
Homero Pereira vaga do PR
Diego Andrade vaga do PT
Junji Abe Edson Pimenta vaga do Bloco PV, PPS
Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS
Eduardo Sciarra vaga do PSB
Heuler Cruvinel vaga do PR
Júlio Cesar vaga do PCdoB
Marcos Montes
Reinhold Stephanes vaga do PT
Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha
Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34
Telefones: 3216-6403/6404/6406
FAX: 3216-6415
COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Presidente: Wilson Filho (PMDB)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB)
3º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes
PT
Francisco Praciano Padre Ton
Miriquinho Batista Taumaturgo Lima
Zé Geraldo (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PMDB
Flaviano Melo vaga do PR
Alberto Filho (Licenciado)
Wilson Filho Asdrubal Bentes
(Dep. do PSC ocupa a vaga) Edio Lopes vaga do PCdoB
1 vaga Hugo Motta
Marinha Raupp vaga do PP
PSDB
Berinho Bantim Carlos Brandão
Dudimar Paxiuba Marcio Bittar vaga do PR
(Dep. do PRP ocupa a vaga)
PP
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Gladson Cameli
1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
DEM
Ronaldo Caiado vaga do PCdoB
Lira Maia
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
PR
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lúcio Vale
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)
PSB
Janete Capiberibe Glauber Braga vaga do PTB
Valtenir Pereira
PDT
Sebastião Bala Rocha Giovanni Queiroz
Bloco PV, PPS
Henrique Afonso Arnaldo Jordy
PTB
1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)
PSC
Antônia Lúcia Costa Ferreira
Zequinha Marinho vaga do PMDB
PCdoB
(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PSD
Átila Lins vaga do DEM
Ademir Camilo vaga do PT
Carlos Souza vaga do PR
Irajá Abreu vaga do PP
Raul Lima vaga do DEM
PRP
Valry Morais vaga do PSDB
Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira
Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo
Telefones: 3216-6432
FAX: 3216-6440
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E
INFORMÁTICA
Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB)
1º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB)
2º Vice-Presidente: Antonio Imbassahy (PSDB)
3º Vice-Presidente: Carlinhos Almeida (PT)
Titulares Suplentes
PT
Carlinhos Almeida Beto Faro
Décio Lima Biffi
Emiliano José Josias Gomes
Gilmar Machado Marina Santanna
Rubens Otoni Newton Lima
Sibá Machado Paulo Teixeira
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Waldenor Pereira
PMDB
Hermes Parcianello Aníbal Gomes
Manoel Junior José Priante
Marcelo Castro Marçal Filho
Paulo Marinho Junior vaga do PP
Saraiva Felipe
Ricardo Archer vaga do PT
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da
Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
Rogério Peninha Mendonça (Dep. do PP ocupa a vaga)
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da
Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PSDB
Antonio Imbassahy Bruno Araújo
Eduardo Azeredo Duarte Nogueira
Rodrigo de Castro Emanuel Fernandes
Romero Rodrigues (Licenciado) vaga do PTB
Paulo Abi-ackel
vaga do PTdoB
Ruy Carneiro Rogério Marinho vaga do PP
Sergio Guerra
PP
Beto Mansur Esperidião Amin
Missionário José Olimpio Sandes Júnior vaga do PMDB
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Waldir Maranhão
(Dep. do PSDB ocupa a vaga)
DEM
Júlio Campos Augusto Coutinho
(Dep. do PSB ocupa a vaga) Claudio Cajado
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
Eli Correa Filho
PR
Anderson Ferreira Izalci
Dr. Adilson Soares José Rocha
Francisco Floriano Milton Monti
Wellington Roberto vaga do PSD (art. 2º
do Ato da Mesa nº 27/2012)
PSB
Abelardo Camarinha vaga do PMN
Alexandre Cardoso
Ariosto Holanda Jonas Donizette
Luiza Erundina (Dep. do PSC ocupa a vaga)
Pastor Eurico vaga do DEM
Paulo Foletto
PDT
Miro Teixeira Oziel Oliveira
Salvador Zimbaldi (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da
Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
Bloco PV, PPS
Paulo Wagner Fábio Ramalho
Sandro Alex 1 vaga
PTB
Ronaldo Nogueira Josué Bengtson
(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sabino Castelo Branco
PSC
Professor Sérgio de Oliveira Costa Ferreira vaga do PSB
Takayama
PCdoB
Luciana Santos Evandro Milhomen
PRB
Vilalba Heleno Silva
PMN
(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga
PTdoB
(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)
PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Arolde de Oliveira vaga do PMDB
Felipe Bornier vaga do PMDB
Eliene Lima José Carlos Araújo
Manoel Salviano vaga do PMDB
Marcos Montes vaga do PDT
Marcelo Aguiar (Dep. do PR ocupa a vaga)
Silas Câmara vaga do DEM
PRTB
Aureo vaga do PTdoB
Secretário(a): Maria Gorette da Silva Pessoa
Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51
Telefones: 3216-6452 A 6458
FAX: 3216-6465
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
Presidente: Ricardo Berzoini (PT)
1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT)
2º Vice-Presidente: Fabio Trad (PMDB)
3º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB)
Titulares Suplentes
PT
Alessandro Molon Dalva Figueiredo
Cândido Vaccarezza Décio Lima
João Paulo Cunha Fátima Bezerra
João Paulo Lima Gabriel Guimarães
José Mentor Geraldo Simões
Luiz Couto Iriny Lopes
Odair Cunha José Guimarães
Paulo Teixeira Márcio Macêdo
Ricardo Berzoini Miguel Corrêa
Sérgio Barradas Carneiro
Nazareno Fonteles
Vicente Candido Pedro Eugênio
Zezéu Ribeiro vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº
27/2012)
PMDB
Alceu Moreira Benjamin Maranhão (Licenciado)
Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio
Asdrubal Bentes vaga do
PP
João Magalhães
Danilo Forte Júnior Coimbra
Eduardo Cunha Mauro Lopes
Eliseu Padilha Odílio Balbinotti
Fabio Trad Professor Setimo
vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº
27/2012)
Leonardo Picciani Renan Filho
Luiz Pitiman vaga do Bloco
PV, PPS
Sandro Mabel
Marçal Filho vaga do PMN
Wilson Filho
Mauro Benevides
Osmar Serraglio
Professor Victório Galli vaga do PSC
PSDB
Bonifácio de Andrada Cesar Colnago
Bruna Furlan Dudimar Paxiuba
João Campos vaga do PTB
Nelson Marchezan Junior
Jorginho Mello Reinaldo Azambuja
Jutahy Junior Ricardo Tripoli
Luiz Carlos Romero Rodrigues (Licenciado)
(Dep. do PRP ocupa a vaga)
PP
Esperidião Amin Cida Borghetti
Jerônimo Goergen Dilceu Sperafico
Paulo Maluf Roberto Teixeira
Vilson Covatti Sandes Júnior
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)
DEM
Felipe Maia Alexandre Leite
Mendonça Filho Antonio Carlos Magalhães Neto
Mendonça Prado Efraim Filho
Onyx Lorenzoni Eli Correa Filho
(Dep. do PSC ocupa a vaga)
Pauderney Avelino
PR
Anthony Garotinho Bernardo Santana de Vasconcellos
Henrique Oliveira Gorete Pereira vaga do PTB
Maurício Quintella Lessa
Jaime Martins
Ronaldo Fonseca Laercio Oliveira
Vicente Arruda Vinicius Gurgel
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)
PSB
Alexandre Cardoso Gonzaga Patriota
Edson Silva Laurez Moreira
Sandra Rosado Luiz Noé
Valtenir Pereira (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº
27/2012) ocupa a vaga)
PDT
Dr. Dilson Drumond João Dado
Félix Mendonça Júnior Marcos Rogério
Vieira da Cunha Wolney Queiroz
Bloco PV, PPS
Fábio Ramalho Rosane Ferreira
Roberto Freire Sandro Alex
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Sarney Filho
PTB
Arnaldo Faria de Sá Sérgio Moraes
Paes Landim (Dep. do PR ocupa a vaga)
(Dep. do PSDB ocupa a vaga)
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PSC
Andre Moura vaga do DEM
Edmar Arruda
Pastor Marco Feliciano Hugo Leal
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PCdoB
Delegado Protógenes Assis Melo vaga do PP
Evandro Milhomen Daniel Almeida
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PRB
Antonio Bulhões Otoniel Lima
PMN
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
1 vaga
PTdoB
(Dep. do PSL ocupa a vaga)
Lourival Mendes
Luis Tibé vaga do PR
PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Armando Vergílio Liliam Sá vaga do PTB
Francisco Araújo Marcelo Aguiar
José Nunes Moreira Mendes vaga do PSB
Onofre Santo Agostini Sergio Zveiter (Licenciado)
Paulo Magalhães Silas Câmara vaga do PCdoB
Walter Tosta
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
(Dep. do PT ocupa a vaga)
PRP
Valry Morais vaga do PSDB
PSL
Dr. Grilo vaga do PTdoB
Secretário(a): Rejane Salete Marques
Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19
Telefones: 3216-6494
FAX: 3216-6499
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Presidente: José Chaves (PTB)
1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB)
2º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT)
3º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM)
Titulares Suplentes
PT
Paulo Pimenta Assis do Couto
Weliton Prado Carlinhos Almeida
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Chico D'angelo
1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PMDB
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Fátima Pelaes
(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)
1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSDB
Carlos Sampaio Nelson Marchezan Junior
1 vaga (Dep. do PRTB ocupa a vaga)
PP
Iracema Portella (Dep. do PSD ocupa a vaga)
Roberto Teixeira (Dep. do PSOL ocupa a vaga)
DEM
Eli Correa Filho Augusto Coutinho
(Dep. do PSC ocupa a vaga) Felipe Maia
Mendonça Prado vaga do PSB
PR
(Dep. do PTB ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Wellington Roberto
PSB
Severino Ninho (Dep. do DEM ocupa a vaga)
PDT
Reguffe Marcelo Matos
Wolney Queiroz vaga do PMDB
Bloco PV, PPS
Almeida Lima 1 vaga
PTB
Eros Biondini vaga do PR
Silvio Costa
José Chaves
PSC
Filipe Pereira Carlos Eduardo Cadoca vaga do PCdoB
Lauriete vaga do DEM
1 vaga
PCdoB
Chico Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)
PSD
José Carlos Araújo vaga do PR
César Halum vaga do PMDB
Ricardo Izar vaga do PT
Guilherme Mussi vaga do PP
Sérgio Brito vaga do PMDB
Hugo Napoleão vaga do PMDB
Roberto Santiago vaga do PT
PSOL
Ivan Valente vaga do PP
PRTB
Aureo vaga do PSDB
Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152
Telefones: 3216-6920 A 6922
FAX: 3216-6925
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,
INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)
1º Vice-Presidente: Renato Molling (PP)
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes
PT
Miguel Corrêa Afonso Florence
Ronaldo Zulke Cláudio Puty
Zeca Dirceu Vicentinho
PMDB
(Dep. do PRP ocupa a vaga) Edson Ezequiel
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Osmar Terra
1 vaga 1 vaga
PSDB
2 vagas Marco Tebaldi
Otavio Leite
PP
Márcio Reinaldo Moreira Esperidião Amin vaga do PHS
Renato Molling vaga do PDT
Renzo Braz
Vilson Covatti vaga do PTB
DEM
(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Bittar vaga do PSC
Mandetta
PR
João Maia Wellington Fagundes
Vinicius Gurgel vaga do PHS
PSB
Antonio Balhmann (Dep. do PDT ocupa a vaga)
1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PDT
(Dep. do PP ocupa a vaga) Ângelo Agnolin vaga do PSB
Damião Feliciano
Bloco PV, PPS
1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PTB
José Augusto Maia (Dep. do PP ocupa a vaga)
PSC
1 vaga (Dep. do DEM ocupa a vaga)
PHS
(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)
PSD
João Lyra vaga do DEM
Fernando Torres vaga do PSB
Guilherme Campos vaga do Bloco PV, PPS
PTdoB
Luis Tibé vaga do PMDB
PRP
Jânio Natal vaga do PMDB
Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes
Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33
Telefones: 3216-6601 A 6609
FAX: 3216-6610
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO
Presidente: Domingos Neto (PSB)
1º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB)
2º Vice-Presidente: Mauro Mariani (PMDB)
3º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)
Titulares Suplentes
PT
Fernando Marroni Artur Bruno
Iriny Lopes José de Filippi
Paulo Ferreira Valmir Assunção
PMDB
Adrian vaga do PRTB
Edinho Araújo
Flaviano Melo Paulo Piau
Genecias Noronha (Dep. do PSD ocupa a vaga)
João Arruda vaga do PSL
Mauro Mariani
PSDB
Marco Tebaldi William Dib
1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)
PP
João Pizzolatti vaga do PRP
Márcio Reinaldo Moreira
Roberto Britto Mário Negromonte vaga do PSDB
Rebecca Garcia vaga do PRTB
DEM
(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)
PR
(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Carlos Bacelar
PSB
Domingos Neto Abelardo Camarinha
Leopoldo Meyer vaga do PDT
Valadares Filho vaga do DEM
PDT
(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)
Bloco PV, PPS
Rosane Ferreira Arnaldo Jardim
PTB
Nelson Marquezelli Jorge Corte Real
PRTB
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)
PRP
(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSL
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSD
Edson Pimenta vaga do DEM
Jorge Boeira vaga do PMDB
Heuler Cruvinel vaga do PR
José Nunes vaga do PRP
Junji Abe vaga do PSL
PCdoB
Luciana Santos vaga do PDT
Secretário(a): Iracema Marques
Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188
Telefones: 3216-6551/ 6554
FAX: 3216-6560
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS
Presidente: Domingos Dutra (PT)
1º Vice-Presidente: Erika Kokay (PT)
2º Vice-Presidente: Padre Ton (PT)
3º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes
PT
Domingos Dutra Janete Rocha Pietá
Erika Kokay Luiz Alberto
Padre Ton Luiz Couto
PMDB
3 vagas Teresa Surita
(Dep. do PSB ocupa a vaga)
(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)
PSDB
2 vagas Antonio Carlos Mendes Thame
Luiz Fernando Machado
PP
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
1 vaga
DEM
1 vaga 1 vaga
PR
Lincoln Portela Ronaldo Fonseca
PSB
1 vaga Janete Capiberibe vaga do PMDB
Keiko Ota
Luiza Erundina vaga do PDT
PDT
Weverton Rocha (Dep. do PSB ocupa a vaga)
Bloco PV, PPS
1 vaga Arnaldo Jordy vaga do PTB
Roberto de Lucena
PTB
1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a
vaga)
PSOL
Jean Wyllys Chico Alencar
PRP
1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)
PTC
1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)
PSD
Liliam Sá vaga do PP
PSC
Antônia Lúcia vaga do PTC
PCdoB
Manuela D'ávila (Licenciado) vaga do
PMDB
PTdoB
Rosinha da Adefal vaga do PRP
Secretário(a): Márcio Marques de Araújo
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185
Telefones: 3216-6571
FAX: 3216-6580
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Presidente: Newton Lima (PT)
1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB)
2º Vice-Presidente: Pedro Uczai (PT)
3º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)
Titulares Suplentes
PT
Artur Bruno Alessandro Molon
Biffi Angelo Vanhoni
Fátima Bezerra Gilmar Machado
Newton Lima Miriquinho Batista
Pedro Uczai vaga do PP
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Reginaldo Lopes vaga do PMDB
Waldenor Pereira
PMDB
Gabriel Chalita Eliseu Padilha
Joaquim Beltrão Geraldo Resende
Lelo Coimbra Mauro Benevides
Professor Setimo Natan Donadon vaga do PT
Raul Henry vaga do PDT
Osmar Serraglio
(Dep. do PT ocupa a vaga) Rogério Peninha Mendonça
vaga do
PP
(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)
PSDB
Mara Gabrilli Eduardo Barbosa
Rogério Marinho Jorginho Mello
Telma Pinheiro Nilson Leitão
PP
Waldir Maranhão Aline Corrêa
(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Linhares
(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
DEM
Luiz Carlos Setim João Bittar
Professora Dorinha Seabra Rezende
Major Fábio
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Onyx Lorenzoni
PR
Izalci Anderson Ferreira
Paulo Freire Maurício Quintella Lessa
Tiririca (Dep. do PSOL ocupa a vaga)
PSB
Danilo Cabral (Licenciado) Ariosto Holanda
Luiz Noé Keiko Ota vaga do PSC
Severino Ninho vaga do PTB
(Dep. do PDT ocupa a vaga)
PDT
Paulo Rubem Santiago Dr. Jorge Silva
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Marcos Rogério vaga do PSB
Oziel Oliveira
Bloco PV, PPS
Stepan Nercessian Antônio Roberto vaga do PMDB
(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Henrique Afonso
Penna
PTB
Alex Canziani (Dep. do PSB ocupa a vaga)
PSC
Costa Ferreira (Dep. do PSB ocupa a vaga)
PCdoB
Alice Portugal Jandira Feghali
PRB
Acelino Popó (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSD
Ademir Camilo vaga do DEM
Manoel Salviano vaga do PRB
Jorge Boeira vaga do PP
PSOL
Chico Alencar vaga do Bloco PV, PPS
Jean Wyllys vaga do PR
Secretário(a): Jairo Luís Brod
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170
Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628
FAX: 3216-6635
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
Presidente: Antônio Andrade (PMDB)
1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB)
2º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT)
3º Vice-Presidente: Pauderney Avelino (DEM)
Titulares Suplentes
PT
Afonso Florence Emiliano José
Andre Vargas João Paulo Cunha
Assis Carvalho Reginaldo Lopes
Cláudio Puty Ricardo Berzoini
José Guimarães Rogério Carvalho
Pedro Eugênio Zeca Dirceu
PMDB
Antônio Andrade Celso Maldaner
João Magalhães vaga do Bloco PV, PPS
Eduardo Cunha
José Priante Genecias Noronha
vaga do
PDT
Júnior Coimbra vaga do Bloco PV, PPS
Luiz Pitiman
Lucio Vieira Lima Manoel Junior
Pedro Novais (Dep. do PSC ocupa a
vaga)
1 vaga
PSDB
Alfredo Kaefer Alberto Mourão vaga do PP
Rui Palmeira (Licenciado) Antonio Carlos Mendes
Thame
Vaz de Lima Marcus Pestana
Nelson Marchezan Junior
PP
Toninho Pinheiro Jerônimo Goergen
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Maluf
(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a
vaga)
DEM
Alexandre Leite Jairo Ataíde
Pauderney Avelino Luiz Carlos Setim
Rodrigo Maia Mendonça Prado
PR
Aelton Freitas João Maia
(Dep. do PTC ocupa a vaga) Luciano Castro
(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a
vaga)
PSB
Audifax (Licenciado) Jose Stédile
Fernando Coelho Filho Mauro Nazif
PDT
João Dado André Figueiredo
Manato (Dep. do PMDB ocupa a
vaga)
Bloco PV, PPS
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carmen Zanotto
PTB
(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a
vaga)
PSC
Zequinha Marinho Andre Moura vaga do PMDB
Leonardo Gadelha
PCdoB
Osmar Júnior Delegado Protógenes
PRB
Otoniel Lima Cleber Verde (Licenciado)
PSD
Guilherme Campos vaga do PTB
João Lyra vaga do PR
Júlio Cesar vaga do PP
Sérgio Brito vaga do PTB
Reinhold Stephanes vaga do PP
PHS
José Humberto vaga do PR
PTC
Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PR
Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136
Telefones: 3216-6652/6655/6657
FAX: 3216-6660
COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE
Presidente: Edmar Arruda (PSC)
1º Vice-Presidente: Edson Santos (PT)
2º Vice-Presidente: Wellington Roberto (PR)
3º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes
PT
Devanir Ribeiro José Mentor
Edson Santos Odair Cunha
Vanderlei Siraque Sibá Machado
PMDB
Aníbal Gomes Eduardo Cunha
Edio Lopes João Magalhães
Giroto (Dep. do PRTB ocupa a vaga)
Hugo Motta vaga do Bloco PV, PPS
Nelson Bornier vaga do PP
PSDB
Carlos Brandão Vanderlei Macris
(Dep. do PEN ocupa a vaga)
Vaz de Lima
PP
Aline Corrêa Carlos Magno
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Luis Carlos Heinze
DEM
Ronaldo Caiado Davi Alcolumbre vaga do PSB
1 vaga Mendonça Filho
Pauderney Avelino vaga do PDT
Rodrigo Maia
PR
Paulo Feijó Anthony Garotinho
Wellington Roberto Davi Alves Silva Júnior
PSB
Glauber Braga (Dep. do DEM ocupa a vaga)
PDT
Marcelo Matos (Dep. do DEM ocupa a vaga)
Bloco PV, PPS
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Roberto Freire
PTB
Nilton Capixaba (Dep. do PTC ocupa a vaga)
PSC
Edmar Arruda Filipe Pereira
PCdoB
Daniel Almeida (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSD
Sérgio Brito vaga do PCdoB
PEN
Fernando Francischini vaga
do PSDB
PRTB
Aureo vaga do PMDB
PTC
Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PTB
Secretário(a): Regina Pereira Games
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161
Telefones: 3216-6671 A 6675
FAX: 3216-6676
COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA
Presidente: Anthony Garotinho (PR)
1º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL)
2º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC)
3º Vice-Presidente: Aureo (PRTB)
Titulares Suplentes
PT
Amauri Teixeira Benedita da Silva
Fernando Ferro Bohn Gass vaga do PMDB
Marcon Edson Santos vaga do PMDB
Paulo Ferreira vaga do PMDB
Eudes Xavier
João Paulo Lima
PMDB
Francisco Escórcio Leonardo Picciani
(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a
vaga)
(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a
vaga)
PSDB
(Dep. do PSL ocupa a vaga) 2 vagas
(Dep. do PTC ocupa a vaga)
PP
Roberto Britto 2 vagas
(Dep. do PRTB ocupa a vaga)
DEM
Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga
PR
Anthony Garotinho (Dep. do PRP ocupa a
vaga)
PSB
Glauber Braga vaga do PDT
Jose Stédile vaga do PDT
Luiza Erundina Romário
PDT
(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a
vaga)
Bloco PV, PPS
Arnaldo Jordy (Dep. do PRB ocupa a
vaga)
PTB
(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga
PSC
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Costa Ferreira
PCdoB
1 vaga 1 vaga
PSD
Diego Andrade vaga do PTB
Francisco Araújo vaga do PSC
PRB
Vitor Paulo vaga do Bloco PV,
PPS
PSOL
Jean Wyllys vaga do PMDB
PRP
Jânio Natal vaga do PR
PSL
Dr. Grilo vaga do PSDB
PRTB
Aureo vaga do PP
PTC
Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PSDB
Secretário(a): Sônia Hypolito
Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122
Telefones: 3216-6692 / 6693
FAX: 3216-6699
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Presidente: Sarney Filho (PV)
1º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS)
2º Vice-Presidente: Penna (PV)
3º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)
Titulares Suplentes
PT
Leonardo Monteiro Fernando Ferro
Márcio Macêdo Fernando Marroni
Marina Santanna Zé Geraldo
PMDB
Paulo Piau vaga do PTB
Leandro Vilela
(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)
Pedro Paulo vaga do PP
(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)
Valdir Colatto
1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a
vaga)
PSDB
Marcio Bittar Antonio Carlos Mendes Thame
Ricardo Tripoli Marco Tebaldi
PP
Rebecca Garcia (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
DEM
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero
PR
(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)
Bernardo Santana de Vasconcellos vaga do PRTB
(Dep. do PDT ocupa a vaga)
PSB
Givaldo Carimbão (Dep. do PRB ocupa a vaga)
PDT
Giovani Cherini Miro Teixeira
Oziel Oliveira vaga do PR
Bloco PV, PPS
Antônio Roberto vaga do PMDB
Alfredo Sirkis vaga do PMDB
Arnaldo Jordy vaga do PR
Arnaldo Jardim
Penna vaga do PMDB
Sarney Filho
PTB
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Paes Landim
PSC
Stefano Aguiar Lauriete
PSOL
1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PRTB
(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)
PSD
Felipe Bornier vaga do DEM
Homero Pereira vaga do PSOL
Irajá Abreu vaga do PRTB
PRB
Antonio Bulhões vaga do PSB
Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142
Telefones: 3216-6521 A 6526
FAX: 3216-6535
COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA
Presidente: Simão Sessim (PP)
1º Vice-Presidente: Dimas Fabiano (PP)
2º Vice-Presidente: João Carlos Bacelar (PR)
3º Vice-Presidente: Sandes Júnior (PP)
Titulares Suplentes
PT
Carlos Zarattini Edson Santos
Fernando Ferro Ronaldo Zulke
Gabriel Guimarães Rubens Otoni
Luiz Alberto Vanderlei Siraque
Padre João Weliton Prado
Vander Loubet vaga do PSC
PMDB
Pedro Paulo Adrian
Ronaldo Benedet Arthur Oliveira Maia
Wladimir Costa Fátima Pelaes
(Dep. do PP ocupa a vaga) Leonardo Quintão
(Dep. do PP ocupa a vaga) Professor Setimo
PSDB
Luiz Fernando Machado Domingos Sávio
Paulo Abi-ackel Sergio Guerra
Walter Feldman (Dep. do PR ocupa a
vaga)
PP
Dimas Fabiano João Pizzolatti
Gladson Cameli vaga do PMDB
Luiz Argôlo
José Otávio Germano vaga do PMDB
Nelson Meurer
Luiz Fernando Faria vaga do PRB
Sandes Júnior
Simão Sessim
DEM
Davi Alcolumbre Abelardo Lupion
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
Júlio Campos
(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vitor Penido
PR
Bernardo Santana de Vasconcellos Aracely de Paula
vaga
do PSDB
Davi Alves Silva Júnior Paulo Feijó
João Carlos Bacelar vaga do PSB
Zoinho
PSB
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
Antonio Balhmann
(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa
a vaga)
PDT
Ângelo Agnolin Félix Mendonça
Júnior
Marcos Rogério vaga do DEM
Salvador Zimbaldi
vaga
do PSB
Bloco PV, PPS
Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy
Dr. Aluizio Paulo Wagner
PTB
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
Ronaldo Nogueira
PSC
(Dep. do PT ocupa a vaga) Nelson Padovani
PCdoB
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
Osmar Júnior
PRB
(Dep. do PP ocupa a vaga) George Hilton
PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Carlos Souza Dr. Paulo César
César Halum Paulo Magalhães
Eduardo Sciarra vaga do DEM
Fernando Torres vaga do PCdoB
Guilherme Mussi vaga do PSB
Marcos Montes vaga do PTB
Secretário(a): Damaci Pires de Miranda
Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56
Telefones: 3216-6711 / 6713
FAX: 3216-6720
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA
NACIONAL
Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB)
3º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)
Titulares Suplentes
PT
Dalva Figueiredo Benedita da Silva
Dr. Rosinha Carlos Zarattini
Henrique Fontana Francisco Praciano
Janete Rocha Pietá Leonardo Monteiro
Luiz Sérgio Paulo Ferreira
Taumaturgo Lima 1 vaga
PMDB
Elcione Barbalho vaga do DEM
Alexandre Santos vaga do PMN
Íris de Araújo Hugo Motta
(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)
Newton Cardoso
(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pedro Novais
(Dep. do PSC ocupa a vaga) Raul Henry
PSDB
Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PMDB
Berinho Bantim
Carlos Alberto Leréia Cesar Colnago
Emanuel Fernandes Eduardo Azeredo
Luiz Nishimori
Sergio Guerra
vaga do PP
PP
Jair Bolsonaro Dimas Fabiano
(Dep. do PRB ocupa a vaga) Missionário José Olimpio
(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga
DEM
Claudio Cajado Major Fábio
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da
Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PR
Aracely de Paula Anderson Ferreira
vaga do PSD (art. 2º
do Ato da Mesa nº 27/2012)
(Dep. do PSOL ocupa a vaga) José Rocha
Vicente Arruda
PSB
Gonzaga Patriota Abelardo Camarinha
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
1 vaga
PDT
Damião Feliciano Sebastião Bala Rocha
1 vaga Vieira da Cunha
Bloco PV, PPS
Alfredo Sirkis vaga do PMDB
1 vaga
Roberto de Lucena
PTB
Arnon Bezerra Antonio Brito
Paes Landim vaga do PTdoB
PSC
Leonardo Gadelha Erivelton Santana
Takayama vaga do PMDB
PCdoB
Perpétua Almeida João Ananias
PMN
Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PTdoB
(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)
PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Átila Lins Eleuses Paiva
Geraldo Thadeu Eliene Lima
Hugo Napoleão vaga do PSB
Raul Lima vaga do DEM
Jefferson Campos (Dep. do PR ocupa a vaga)
PRB
George Hilton vaga do PP
Vitor Paulo vaga do PTdoB
PSOL
Ivan Valente vaga do PR
Secretário(a): Ana Cristina Oliveira
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125
Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737
FAX: 3216-6745
COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO
CRIME ORGANIZADO
Presidente: Efraim Filho (DEM)
1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)
2º Vice-Presidente: Alexandre Leite (DEM)
3º Vice-Presidente: Marllos Sampaio (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Alessandro Molon Erika Kokay
Dalva Figueiredo José Mentor
Vanderlei Siraque Nazareno Fonteles
PMDB
Marllos Sampaio vaga do PSC
Edio Lopes
Rodrigo Bethlem Fabio Trad
(Dep. do PSB ocupa a vaga) Mauro Lopes
1 vaga
PSDB
João Campos Carlos Sampaio
Pinto Itamaraty (Licenciado) vaga do
PP
Luiz Carlos
(Dep. do PEN ocupa a vaga) William Dib vaga do PP
PP
(Dep. do DEM ocupa a vaga) Jair Bolsonaro
(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)
DEM
Alexandre Leite vaga do PP
Onyx Lorenzoni vaga do PDT
Efraim Filho (Dep. do PCdoB ocupa a
vaga)
Mendonça Prado vaga do PCdoB
PR
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela
PSB
Givaldo Carimbão vaga do PMDB
Gonzaga Patriota
Keiko Ota Pastor Eurico vaga do Bloco PV, PPS
PDT
Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)
Bloco PV, PPS
1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)
PTB
José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá
PSC
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Hugo Leal
PCdoB
(Dep. do DEM ocupa a vaga) Delegado Protógenes
Perpétua Almeida vaga do DEM
PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Francisco Araújo Guilherme Campos
Junji Abe Sérgio Brito
PTdoB
Lourival Mendes vaga do PR
PEN
Fernando Francischini vaga do PSDB
Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo
Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C
Telefones: 3216-6761 / 6762
FAX: 3216-6770
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
Presidente: Mandetta (DEM)
1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)
2º Vice-Presidente: Lael Varella (DEM)
3º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)
Titulares Suplentes
PT
Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia
Angelo Vanhoni Assis Carvalho
Benedita da Silva Dr. Rosinha
Chico D'angelo Erika Kokay
Nazareno Fonteles Padre João
Rogério Carvalho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PMDB
Darcísio Perondi André Zacharow
Geraldo Resende Danilo Forte
Nilda Gondim vaga do
Bloco PV, PPS
Elcione Barbalho
Osmar Terra Íris de Araújo
Saraiva Felipe Raimundão vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Teresa Surita Rodrigo Bethlem vaga do PT
(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)
PSDB
Eduardo Barbosa Bruna Furlan
Marcus Pestana João Campos
William Dib Mara Gabrilli
PP
Cida Borghetti Iracema Portella
José Linhares Roberto Britto
(Dep. do PTB ocupa a vaga)
Toninho Pinheiro
DEM
Fábio Souto vaga do PSC
Luiz Carlos Setim
Lael Varella Ronaldo Caiado
Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)
(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)
PR
Maurício Trindade Gorete Pereira
Neilton Mulim (Dep. do PHS ocupa a vaga)
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PSB
Alexandre Roso Pastor Eurico
Ribamar Alves Paulo Foletto
PDT
Dr. Jorge Silva Manato
Sueli Vidigal Paulo Rubem Santiago
Bloco PV, PPS
Carmen Zanotto Dr. Aluizio
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Roberto de Lucena
Rosane Ferreira vaga do PMDB
PTB
Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá
Celia Rocha vaga do PP
Walney Rocha vaga do DEM
PSC
(Dep. do DEM ocupa a vaga)
Pastor Marco Feliciano
PCdoB
Jandira Feghali Jô Moraes
João Ananias vaga do DEM
PRB
Jhonatan de Jesus Vitor Paulo
PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Dr. Paulo César Geraldo Thadeu
Eleuses Paiva Nice Lobão vaga do PR
Walter Tosta Onofre Santo Agostini
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PTdoB
Rosinha da Adefal vaga
do PR
PHS
José Humberto vaga do PR
Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145
Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786
FAX: 3216-6790
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E
SERVIÇO PÚBLICO
Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)
1º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT)
2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)
3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)
Titulares Suplentes
PT
Eudes Xavier Amauri Teixeira
Policarpo Luiz Sérgio
Vicentinho Marcon
(Dep. do PSB ocupa a vaga) Nelson Pellegrino (Licenciado)
PMDB
Fátima Pelaes Darcísio Perondi
Sandro Mabel Leonardo Quintão
(Dep. do PR ocupa a vaga) Wladimir Costa
(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)
PSDB
Andreia Zito João Campos
(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)
(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)
PP
Pedro Henry José Otávio Germano
(Dep. do PDT ocupa a vaga) Luiz Fernando Faria vaga do PSDB
Roberto Balestra
DEM
Augusto Coutinho Efraim Filho
João Bittar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)
PR
Gorete Pereira vaga do PMDB
Henrique Oliveira
Laercio Oliveira (Dep. do PSL ocupa a vaga)
Luciano Castro
PSB
Mauro Nazif Alexandre Roso
Vicente Selistre vaga do PT
Sandra Rosado
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PDT
Flávia Morais vaga do PP
André Figueiredo
Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini vaga do PSDB
Sebastião Bala Rocha vaga do PMDB
Bloco PV, PPS
(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)
PTB
Jorge Corte Real vaga do Bloco PV, PPS
Alex Canziani vaga do Bloco PV, PPS
Sabino Castelo Branco Jovair Arantes
Silvio Costa vaga do PSDB
Walney Rocha vaga do PSDB
PSC
Erivelton Santana (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)
PCdoB
Assis Melo Alice Portugal vaga do PSC
Chico Lopes vaga do DEM
Daniel Almeida vaga do PMDB
(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)
PRB
Márcio Marinho Vilalba
PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Roberto Santiago vaga do PSB
Armando Vergílio vaga do PCdoB
Sergio Zveiter (Licenciado) Carlos Souza
PSL
Dr. Grilo vaga do PR
Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães
Local: Anexo II, Sala T 50
Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807
FAX: 3216-6815
COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO
Presidente: José Rocha (PR)
1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)
2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PSC)
3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT)
Titulares Suplentes
PT
José Airton João Paulo Lima
Luci Choinacki Policarpo
(Dep. do PSC ocupa a vaga) Vicente Candido
PMDB
Benjamin Maranhão (Licenciado) vaga do PP
João Arruda
Edinho Bez Joaquim Beltrão
Francisco Escórcio Marllos Sampaio
Renan Filho
PSDB
Carlaile Pedrosa Andreia Zito vaga do Bloco PV, PPS
Otavio Leite Telma Pinheiro
Walter Feldman
PP
Afonso Hamm Renato Molling
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)
DEM
(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto
(Dep. do PSB ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra
Rezende
PR
José Rocha Neilton Mulim
PSB
Jonas Donizette (Dep. do PRB ocupa a vaga)
Romário vaga do DEM
Valadares Filho vaga do DEM
PDT
André Figueiredo Flávia Morais
Bloco PV, PPS
Rubens Bueno (Dep. do PSDB ocupa a vaga)
PTB
Magda Mofatto Arnon Bezerra
José Augusto Maia vaga do PP
PSC
Carlos Eduardo Cadoca vaga do PT
Professor Sérgio de Oliveira
1 vaga
PCdoB
Jô Moraes Delegado Protógenes
PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)
Danrlei de Deus Hinterholz Jefferson Campos
Fábio Faria Marcos Montes
PRB
Acelino Popó vaga do PSB
Secretário(a): Ana Katia Martins Bertholdo
Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo
Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833
FAX: 3216-6835
COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES
Presidente: Washington Reis (PMDB)
1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)
2º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)
3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Geraldo Simões Andre Vargas
José de Filippi Cândido Vaccarezza
Zezéu Ribeiro Devanir Ribeiro
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Jesus Rodrigues
(Dep. do PP ocupa a vaga) José Airton
PMDB
Alexandre Santos vaga do PT
Edinho Bez
Edinho Araújo vaga do Bloco PV,
PPS
Flaviano Melo
Edson Ezequiel vaga do PDT
Giroto
Leonardo Quintão vaga do PCdoB
Mauro Mariani
Marinha Raupp vaga do PSDB
Nelson Bornier vaga do PTdoB
Mauro Lopes Pedro Chaves vaga do PP
Newton Cardoso Professor Setimo vaga do PP
Washington Reis Ronaldo Benedet vaga do PSC
(Dep. do PR ocupa a vaga)
PSDB
Alberto Mourão Carlos Alberto Leréia
Vanderlei Macris Nilson Leitão
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)
PP
João Leão (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Lázaro Botelho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Luiz Argôlo vaga do PT
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
Mário Negromonte
Renzo Braz vaga do DEM
DEM
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Júlio Campos
(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella
1 vaga Vitor Penido
PR
Jaime Martins Francisco Floriano
Lúcio Vale vaga do PTB
Paulo Freire
Milton Monti
Wellington Fagundes vaga do
PSOL
Zoinho vaga do PMDB
PSB
Jose Stédile Gonzaga Patriota
Laurez Moreira Leopoldo Meyer
PDT
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Zé Silva
Bloco PV, PPS
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
Arnaldo Jardim vaga do PSDB
Fábio Ramalho
PTB
(Dep. do PR ocupa a vaga) José Chaves
PSC
Hugo Leal (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PCdoB
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
1 vaga
PTdoB
Lourival Mendes (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PSOL
(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga
PHS
1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSD
Diego Andrade vaga do DEM
Arolde de Oliveira vaga do PHS
Ricardo Izar vaga do PP
Secretário(a): Admar Pires dos Santos
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175
Telefones: 3216-6853 A 6856
FAX: 3216-6860
COMISSÕES TEMPORÁRIAS
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO
DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A
AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Presidente:
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes
PT
Assis do Couto Jesus Rodrigues
Bohn Gass Marcon
Gabriel Guimarães Rogério Carvalho
Pedro Uczai 1 vaga
PMDB
Alceu Moreira 4 vagas
Antônio Andrade
Celso Maldaner
Leandro Vilela
Valdir Colatto vaga do DEM
PSDB
Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer
Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori
PP
Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico
Roberto Balestra Jerônimo Goergen
DEM
Abelardo Lupion 2 vagas
(Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PR
Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSB
Domingos Neto Luiz Noé
Laurez Moreira 1 vaga
PDT
Zé Silva Giovani Cherini
Bloco PV, PPS
(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga
PTB
Josué Bengtson Celia Rocha
PSC
Costa Ferreira Nelson Padovani
PCdoB
1 vaga 1 vaga
PRB
1 vaga 1 vaga
PSL
1 vaga 1 vaga
PSD
Hélio Santos vaga do PSDB
Homero Pereira vaga do PR
Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS
Secretário(a): Heloísa Maria Diniz
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6201
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS,
LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS
INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA
Presidente:
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes
PT
Francisco Praciano Afonso Florence
José de Filippi Assis do Couto
Paulo Teixeira Márcio Macêdo
Rogério Carvalho Nazareno Fonteles
PMDB
Leonardo Picciani Fabio Trad
Luiz Pitiman 3 vagas
Osmar Serraglio
Saraiva Felipe
PSDB
Bonifácio de Andrada 3 vagas
João Campos
Luiz Carlos
PP
Beto Mansur João Leão
Esperidião Amin Paulo Maluf
DEM
Mendonça Filho 2 vagas
Mendonça Prado
PR
Laercio Oliveira 2 vagas
1 vaga
PSB
Audifax (Licenciado) 2 vagas
Valadares Filho
PDT
Paulo Rubem Santiago 1 vaga
Bloco PV, PPS
Almeida Lima 1 vaga
PTB
Paes Landim 1 vaga
PSC
Costa Ferreira Leonardo Gadelha
PCdoB
João Ananias 1 vaga
PRB
Heleno Silva 1 vaga
PTdoB
Rosinha da Adefal 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
2 vagas 2 vagas
Secretário(a): -
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº
8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A
DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM
MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Presidente: Chico Lopes (PCdoB)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Titulares Suplentes
PT
Carlinhos Almeida Devanir Ribeiro
Luiz Alberto Edson Santos
Luiz Couto Fátima Bezerra
1 vaga 1 vaga
PMDB
Fátima Pelaes Edinho Bez
Marinha Raupp Mauro Benevides
Marllos Sampaio 2 vagas
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSDB
Andreia Zito 3 vagas
Otavio Leite
Vanderlei Macris
PP
Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira
Vilson Covatti Roberto Teixeira
DEM
Alexandre Leite 2 vagas
Mendonça Prado
PR
Gorete Pereira 2 vagas
Zoinho
PSB
Mauro Nazif 2 vagas
Sandra Rosado
PDT
Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini
Bloco PV, PPS
1 vaga 1 vaga
PTB
Arnaldo Faria de Sá 1 vaga
PSC
Filipe Pereira 1 vaga
PCdoB
Chico Lopes Daniel Almeida
PRB
Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)
PHS
(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga
PSD
Átila Lins vaga do PMDB
Felipe Bornier vaga do PHS
Secretário(a): Raquel Andrade
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6240
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR
TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM
BRASILEIRO
Presidente:
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes
PT
Miguel Corrêa
Newton Lima
PMDB
Teresa Surita
PSDB
Luiz Fernando Machado
Mara Gabrilli
DEM
Professora Dorinha Seabra Rezende
PSOL
Jean Wyllys
Secretário(a): Hérycka
Local: Prédio do CEFOR, Sala 27
Telefones: Ramal 67620
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON
MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA
ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO,
SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL"
Presidente: Laercio Oliveira (PR)
1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR)
2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT)
3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC)
Relator: Mauro Lopes (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Carlinhos Almeida Zé Geraldo
Josias Gomes 3 vagas
Weliton Prado
1 vaga
PMDB
Arthur Oliveira Maia Darcísio Perondi
Marcelo Castro 3 vagas
Mauro Lopes
Wladimir Costa
PSDB
Bonifácio de Andrada 3 vagas
João Campos
Jorginho Mello
PP
Carlos Magno Dilceu Sperafico
Roberto Balestra José Otávio Germano
DEM
Alexandre Leite 2 vagas
Augusto Coutinho
PR
Gorete Pereira Aelton Freitas
Laercio Oliveira 1 vaga
PSB
Abelardo Camarinha Valtenir Pereira
Gonzaga Patriota 1 vaga
PDT
João Dado Damião Feliciano
Bloco PV, PPS
1 vaga 1 vaga
PTB
Nelson Marquezelli Josué Bengtson
PSC
Zequinha Marinho 1 vaga
PCdoB
Evandro Milhomen Osmar Júnior
PRB
Antonio Bulhões 1 vaga
PRTB
Aureo 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
José Carlos Araújo Jefferson Campos
Moreira Mendes Onofre Santo Agostini
Secretário(a): Shelley Galvão Valadares
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6205
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA
INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER
EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL"
Presidente: Leonardo Quintão (PMDB)
1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB)
2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB)
3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR)
Relator: João Paulo Lima (PT)
Titulares Suplentes
PT
João Paulo Lima Iriny Lopes
Paulo Teixeira 3 vagas
Sibá Machado
1 vaga
PMDB
José Priante Edinho Bez
Leonardo Quintão Geraldo Resende
Lucio Vieira Lima Manoel Junior
Raul Henry Sandro Mabel
PSDB
Cesar Colnago 3 vagas
Luiz Fernando Machado
Raimundo Gomes de Matos
PP
Esperidião Amin Renato Molling
Paulo Maluf Roberto Britto
DEM
2 vagas 2 vagas
PR
Izalci 2 vagas
Wellington Fagundes
PSB
Audifax (Licenciado) 2 vagas
1 vaga
PDT
Marcos Medrado (Licenciado) 1 vaga
Bloco PV, PPS
Sandro Alex 1 vaga
PTB
Magda Mofatto 1 vaga
PSC
Leonardo Gadelha 1 vaga
PCdoB
1 vaga 1 vaga
PRB
1 vaga 1 vaga
PSL
Dr. Grilo 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Átila Lins 2 vagas
Onofre Santo Agostini
Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6211
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE
1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",
CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO
Presidente: Almeida Lima (PPS)
1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)
2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)
3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)
Titulares Suplentes
PT
Erika Kokay Bohn Gass
Henrique Fontana Fernando Ferro
João Paulo Lima Luci Choinacki
José Guimarães Luiz Alberto
Ricardo Berzoini Sibá Machado
Rubens Otoni Taumaturgo Lima
Waldenor Pereira Vicente Candido
PMDB
Alceu Moreira Danilo Forte
Edinho Araújo Eduardo Cunha
Mauro Benevides Íris de Araújo
Newton Cardoso Marcelo Castro
Professor Setimo Raul Henry
(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)
1 vaga
PSDB
Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer
Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada
Marcus Pestana Marcio Bittar
William Dib Romero Rodrigues
(Licenciado)
PP
Esperidião Amin Jerônimo Goergen
José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira
Paulo Maluf Roberto Balestra
Simão Sessim 1 vaga
DEM
Augusto Coutinho Felipe Maia
Efraim Filho Mandetta
Pauderney Avelino Mendonça Filho
Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni
PR
Jaime Martins Maurício Quintella Lessa
Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)
Vicente Arruda 1 vaga
PSB
Luiza Erundina Pastor Eurico
Ribamar Alves Valadares Filho
Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PDT
Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior
Reguffe Sueli Vidigal
Bloco PV, PPS
Alfredo Sirkis Roberto Freire
Almeida Lima vaga do PMDB
Rosane Ferreira
Sandro Alex
PTB
Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá
Walney Rocha Paes Landim
PSC
Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda
PCdoB
Daniel Almeida Delegado Protógenes
PRB
George Hilton Vitor Paulo
PTdoB
Lourival Mendes 1 vaga
PSD
Felipe Bornier vaga do PR
Jefferson Campos vaga do PSB
Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6214
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE
2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS
ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL"
Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Relator: Fabio Trad (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Alessandro Molon Amauri Teixeira
Beto Faro Devanir Ribeiro
Cândido Vaccarezza Pedro Uczai
José Mentor Weliton Prado
PMDB
Arthur Oliveira Maia Edio Lopes
Eliseu Padilha Eduardo Cunha
Fabio Trad Ronaldo Benedet
Marçal Filho Valdir Colatto
PSDB
Carlos Sampaio Jorginho Mello
João Campos Zenaldo Coutinho
(Licenciado)
Reinaldo Azambuja (Dep. do PEN ocupa a
vaga)
PP
Rebecca Garcia Esperidião Amin
Renzo Braz Vilson Covatti
DEM
Davi Alcolumbre Eli Correa Filho
Felipe Maia Júlio Campos
PR
Ronaldo Fonseca Bernardo Santana de
Vasconcellos
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) João Maia
PSB
Alexandre Cardoso Keiko Ota
Gonzaga Patriota 1 vaga
PDT
Vieira da Cunha João Dado
Bloco PV, PPS
Paulo Wagner Arnaldo Jardim
PTB
Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia
PSC
(Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira
PCdoB
Evandro Milhomen 1 vaga
PRB
Otoniel Lima Acelino Popó
PHS
(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga)
(Dep. do PRTB ocupa a vaga)
PSD (por cessão de vagas)
Eliene Lima Moreira Mendes
Francisco Araújo 1 vaga
Ricardo Izar vaga do PHS
PTdoB
Lourival Mendes vaga do PR
PEN
Fernando Francischini vaga do
PSDB
PSL
Dr. Grilo vaga do PSC
PRTB
Aureo vaga do PHS
Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6206
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".
Presidente: Luiz Carlos (PSDB)
1º Vice-Presidente: Francisco Araújo (PSD)
2º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB)
3º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)
Relator: Luciano Castro (PR)
Titulares Suplentes
PT
Beto Faro Francisco Praciano
Dalva Figueiredo Jesus Rodrigues
Padre Ton Miriquinho Batista
Zé Geraldo Sibá Machado
PMDB
Fátima Pelaes Edio Lopes
Flaviano Melo Marinha Raupp
Natan Donadon 2 vagas
Teresa Surita
PSDB
Berinho Bantim 3 vagas
Luiz Carlos
Reinaldo Azambuja
PP
Carlos Magno Lázaro Botelho
Gladson Cameli Rebecca Garcia
DEM
Davi Alcolumbre Lira Maia
Paulo Cesar Quartiero Pauderney Avelino
PR
Luciano Castro 2 vagas
Vinicius Gurgel
PSB
Janete Capiberibe 2 vagas
Mauro Nazif
PDT
Sebastião Bala Rocha Marcos Rogério
Bloco PV, PPS
Sarney Filho 1 vaga
PTB
Josué Bengtson Sabino Castelo Branco
PSC
Zequinha Marinho 1 vaga
PCdoB
Evandro Milhomen 1 vaga
PRB
Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)
PMN
Jaqueline Roriz 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Francisco Araújo Moreira Mendes
Raul Lima 1 vaga
Secretário(a): Leila Machado Campos
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6212
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA
ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"
Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB)
1º Vice-Presidente: Gilmar Machado (PT)
2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB)
3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC)
Relator: Marçal Filho (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Dalva Figueiredo Domingos Dutra
Gilmar Machado Jesus Rodrigues
Miriquinho Batista Josias Gomes
Odair Cunha 1 vaga
PMDB
Edio Lopes Alberto Filho (Licenciado)
Flaviano Melo Elcione Barbalho
Marçal Filho Pedro Chaves
Sandro Mabel 1 vaga
PSDB
João Campos Carlos Alberto Leréia
Wandenkolk Gonçalves 2 vagas
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
PP
Sandes Júnior Aline Corrêa
(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho
DEM
Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho
(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga
PR
Laercio Oliveira 2 vagas
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)
PSB
Janete Capiberibe 2 vagas
Mauro Nazif
PDT
Sebastião Bala Rocha Flávia Morais
Bloco PV, PPS
1 vaga Sarney Filho
PTB
Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá
PSC
Antônia Lúcia Zequinha Marinho
PCdoB
Evandro Milhomen 1 vaga
PRB
George Hilton Cleber Verde (Licenciado)
PMN
(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga
PSD
Francisco Araújo vaga do PMN
Hélio Santos vaga do PSDB
Raul Lima vaga do PP
Silas Câmara vaga do DEM
PTdoB
Lourival Mendes vaga do PR
Secretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa Diniz
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (061) 3216- 6201
FAX: (061) 3216- 6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO
QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS
PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO
PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E
ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A
NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,
OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"
Presidente: José Mentor (PT)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Relator: Mauro Benevides (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Alessandro Molon Luiz Couto
Amauri Teixeira Nelson Pellegrino (Licenciado)
Décio Lima Vicente Candido
José Mentor 1 vaga
PMDB
Manoel Junior Marçal Filho
Mauro Benevides Nelson Bornier
Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça
Wilson Filho 1 vaga
PSDB
Bonifácio de Andrada Andreia Zito
Otavio Leite Romero Rodrigues (Licenciado)
Reinaldo Azambuja 1 vaga
PP
Dilceu Sperafico Roberto Balestra
Jerônimo Goergen Vilson Covatti
DEM
Davi Alcolumbre Mendonça Prado
Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PR
Gorete Pereira Bernardo Santana de
Vasconcellos
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)
Lincoln Portela
PSB
Valadares Filho Mauro Nazif
Valtenir Pereira 1 vaga
PDT
Vieira da Cunha João Dado
Bloco PV, PPS
1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PTB
Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito
PSC
Antônia Lúcia 1 vaga
PCdoB
Jô Moraes Chico Lopes
PRB
Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga
PHS
(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga
PSD
Felipe Bornier vaga do PHS
Júlio Cesar vaga do DEM
Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS
PTdoB
Lourival Mendes vaga do PR
Secretário(a): Leila Machado Campos
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6212
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE
2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE
DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E
RURAIS"
Presidente: Marçal Filho (PMDB)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Relator: Benedita da Silva (PT)
Titulares Suplentes
PT
Benedita da Silva Amauri Teixeira
Biffi Carlos Zarattini
Luci Choinacki Luiz Couto
Luiz Alberto Miriquinho Batista
PMDB
Adrian Fabio Trad
Carlos Bezerra (Licenciado) Fátima Pelaes
Marçal Filho 2 vagas
Nilda Gondim
PSDB
João Campos Domingos Sávio
Pinto Itamaraty (Licenciado) 2 vagas
Reinaldo Azambuja
PP
Roberto Balestra Cida Borghetti
Simão Sessim Iracema Portella
DEM
Onyx Lorenzoni 2 vagas
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
PR
Gorete Pereira Henrique Oliveira
Maurício Trindade Laercio Oliveira
PSB
Sandra Rosado 2 vagas
Vicente Selistre
PDT
Flávia Morais Paulo Pereira da Silva
Bloco PV, PPS
1 vaga 1 vaga
PTB
Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá
PSC
Pastor Marco Feliciano Andre Moura
PCdoB
Jô Moraes 1 vaga
PRB
Vitor Paulo Cleber Verde (Licenciado)
PTdoB
Lourival Mendes (Dep. do PSL ocupa a vaga)
PSD
Onofre Santo Agostini vaga do DEM
PSL
Dr. Grilo vaga do PTdoB
Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6203
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"
Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB)
1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)
2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD)
3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)
Relator-Geral: Paes Landim (PTB)
Titulares Suplentes
PT
Décio Lima Alessandro Molon
Gabriel Guimarães 3 vagas
Vanderlei Siraque
Vicente Candido
PMDB
Arthur Oliveira Maia Genecias Noronha
Eduardo Cunha João Magalhães
Eliseu Padilha José Priante
Pedro Novais Lucio Vieira Lima
PSDB
Jutahy Junior Alfredo Kaefer
Raimundo Gomes de Matos Cesar Colnago
Reinaldo Azambuja Nelson Marchezan Junior
PP
Jerônimo Goergen Renzo Braz
Renato Molling Roberto Teixeira
DEM
Eli Correa Filho Efraim Filho
Rodrigo Maia 1 vaga
PR
Giacobo vaga do Bloco PV, PPS
2 vagas
Jaime Martins
Laercio Oliveira
PSB
Antonio Balhmann 2 vagas
1 vaga
PDT
André Figueiredo Ângelo Agnolin
Bloco PV, PPS
(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga
PTB
Paes Landim Arnaldo Faria de Sá
PSC
Hugo Leal Filipe Pereira
PCdoB
Daniel Almeida 1 vaga
PRB
Antonio Bulhões 1 vaga
PRTB
Aureo 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Junji Abe Guilherme Campos
Marcos Montes Moreira Mendes
Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6204
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O
APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO
PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"
Presidente: Padre Ton (PT)
1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT)
2º Vice-Presidente: Berinho Bantim (PSDB)
3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)
Relator: Edio Lopes (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Fernando Ferro Amauri Teixeira
Miriquinho Batista João Paulo Lima
Padre Ton Nazareno Fonteles
Valmir Assunção Taumaturgo Lima
PMDB
Asdrubal Bentes Eduardo Cunha
Edio Lopes João Magalhães vaga do PR
Natan Donadon Marinha Raupp
Teresa Surita Valdir Colatto
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSDB
Berinho Bantim Bruno Araújo
Marcio Bittar Reinaldo Azambuja
Nilson Leitão Rodrigo de Castro
PP
Carlos Magno José Otávio Germano
Vilson Covatti Simão Sessim
DEM
Davi Alcolumbre 2 vagas
Paulo Cesar Quartiero
PR
Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira
Luciano Castro (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PSB
Janete Capiberibe Laurez Moreira
Mauro Nazif 1 vaga
PDT
Giovanni Queiroz Oziel Oliveira
Bloco PV, PPS
Penna Arnaldo Jordy
PTB
Nilton Capixaba (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSC
Filipe Pereira Stefano Aguiar
PCdoB
Perpétua Almeida 1 vaga
PRB
Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga
PSOL
Chico Alencar 1 vaga
PSD
Francisco Araújo vaga do PTB
Moreira Mendes vaga do PMDB
Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6209
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA
NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E
INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE)
Presidente: Mauro Mariani (PMDB)
1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)
2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD)
3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV)
Relator: Zezéu Ribeiro (PT)
Titulares Suplentes
PT
Edson Santos Amauri Teixeira
José de Filippi Carlos Zarattini
Rogério Carvalho Iriny Lopes
Zezéu Ribeiro 1 vaga
PMDB
Flaviano Melo Adrian
Íris de Araújo Hugo Motta
João Arruda 2 vagas
Leonardo Quintão vaga do PR
Mauro Mariani
PSDB
Otavio Leite Bruno Araújo
William Dib Duarte Nogueira
1 vaga Zenaldo Coutinho
(Licenciado)
PP
Rebecca Garcia Roberto Teixeira
Roberto Britto 1 vaga
DEM
Luiz Carlos Setim Professora Dorinha Seabra
Rezende
(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga)
1 vaga
PR
Jaime Martins João Carlos Bacelar
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga
PSB
Domingos Neto 2 vagas
Leopoldo Meyer
PDT
Félix Mendonça Júnior 1 vaga
Bloco PV, PPS
Rosane Ferreira 1 vaga
PTB
José Chaves Arnaldo Faria de Sá
PSC
Andre Moura Edmar Arruda
PCdoB
Manuela D'ávila (Licenciado) Luciana Santos
PRB
Vilalba Márcio Marinho
PTdoB
1 vaga 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Eduardo Sciarra Edson Pimenta
Heuler Cruvinel vaga do DEM
1 vaga
Júlio Cesar
Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6211
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 3538, DE 2012, DO PODER EXECUTIVO, QUE "AUTORIZA A CRIAÇÃO DA EMPRESA
PÚBLICA AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A - AMAZUL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Presidente: Hugo Napoleão (PSD)
1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)
2º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PSD)
3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)
Relator: Edson Santos (PT)
Titulares Suplentes
PT
Carlos Zarattini Andre Vargas
Edson Santos Fernando Marroni
Fernando Ferro Padre Ton
Sibá Machado Paulo Teixeira
PMDB
Edinho Bez Edio Lopes
Marllos Sampaio Marinha Raupp
Mauro Lopes 2 vagas
Pedro Paulo
PSDB
Berinho Bantim Duarte Nogueira
Luiz Carlos Eduardo Azeredo
Luiz Fernando Machado 1 vaga
PP
Dilceu Sperafico Lázaro Botelho
Gladson Cameli Nelson Meurer
DEM
Pauderney Avelino Davi Alcolumbre
Paulo Cesar Quartiero Lael Varella
PR
Henrique Oliveira Aelton Freitas
Maurício Quintella Lessa Vicente Arruda
PSB
Luiz Noé 2 vagas
Mauro Nazif
PDT
Félix Mendonça Júnior Zé Silva
Bloco PV, PPS
1 vaga Arnaldo Jardim
PTB
Paes Landim Sabino Castelo Branco
PSC
Hugo Leal Takayama
PCdoB
Perpétua Almeida Jô Moraes
PRB
Vitor Paulo 1 vaga
PTC
(Dep. do PSL ocupa a vaga) 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Dr. Paulo César Júlio Cesar
Hugo Napoleão Moreira Mendes
PSL
Dr. Grilo vaga do PTC
Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6209
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E
PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE
"ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO
CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA DISPOSITIVOS DAS
LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002)
Presidente: Edinho Bez (PMDB)
1º Vice-Presidente: Andre Vargas (PT)
2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)
3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)
Relator: Armando Vergílio (PSD)
Titulares Suplentes
PT
Andre Vargas 4 vagas
Décio Lima
José Mentor
Vicente Candido
PMDB
Darcísio Perondi Eduardo Cunha
Edinho Araújo vaga do PMN
Júnior Coimbra
Edinho Bez Lucio Vieira Lima
João Arruda Ronaldo Benedet
Osmar Serraglio Sandro Mabel vaga do PR
PSDB
Bruno Araújo Duarte Nogueira
Eduardo Azeredo Otavio Leite
Sergio Guerra Rui Palmeira (Licenciado)
PP
Beto Mansur Carlos Magno
Cida Borghetti Esperidião Amin
DEM
Luiz Carlos Setim Mendonça Prado
1 vaga 1 vaga
PR
João Carlos Bacelar (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
José Rocha 1 vaga
Luciano Castro vaga do PRB
PSB
Luiz Noé 2 vagas
Valadares Filho
PDT
Marcos Rogério 1 vaga
Bloco PV, PPS
Rubens Bueno 1 vaga
PTB
Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá
PSC
Hugo Leal 1 vaga
PCdoB
Daniel Almeida 1 vaga
PRB
(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga
PMN
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Armando Vergílio José Carlos Araújo
Moreira Mendes Marcos Montes
Secretário(a): Eugênia S. Pestana
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6260
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS"
Presidente: João Arruda (PMDB)
1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB)
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)
Relator: Alessandro Molon (PT)
Titulares Suplentes
PT
Alessandro Molon Gilmar Machado
Nazareno Fonteles Newton Lima
Paulo Pimenta Rogério Carvalho
Paulo Teixeira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PMDB
João Arruda Flaviano Melo
Manoel Junior Newton Cardoso vaga do PT
Marçal Filho Osmar Serraglio
Rogério Peninha Mendonça Ronaldo Benedet
1 vaga
PSDB
Antonio Imbassahy João Campos
Eduardo Azeredo Pinto Itamaraty (Licenciado)
Vanderlei Macris Rui Palmeira (Licenciado)
PP
Beto Mansur Dimas Fabiano
Sandes Júnior Missionário José Olimpio
DEM
Eli Correa Filho 2 vagas
1 vaga
PR
Izalci Lincoln Portela
José Rocha 1 vaga
PSB
Ariosto Holanda Domingos Neto
Luiza Erundina Luiz Noé
PDT
Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha
Bloco PV, PPS
Sandro Alex 1 vaga
PTB
Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá
PSC
Andre Moura 1 vaga
PCdoB
Jandira Feghali Luciana Santos
PRB
Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga
PSOL
Jean Wyllys 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Eleuses Paiva Ricardo Izar
Jefferson Campos 1 vaga
Secretário(a): Heloísa Diniz
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6201
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI
Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"
(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)
Presidente: Fabio Trad (PMDB)
1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT)
2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR)
3º Vice-Presidente:
Relator-Geral: Sérgio Barradas Carneiro (PT)
Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC)
Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB)
Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP)
Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM)
Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Relator-Geral Substituto: Paulo Teixeira (PT)
Titulares Suplentes
PT
Gabriel Guimarães Francisco Praciano
José Mentor Odair Cunha
Paulo Teixeira Padre João
Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido
PMDB
Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão (Licenciado)
Eduardo Cunha Danilo Forte
Fabio Trad Eliseu Padilha
Marçal Filho Júnior Coimbra
Sandro Mabel vaga do PR
PSDB
Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer
Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior
Rui Palmeira (Licenciado) Paulo Abi-ackel
PP
Esperidião Amin Roberto Teixeira
Jerônimo Goergen Vilson Covatti
DEM
Efraim Filho Augusto Coutinho
Felipe Maia Mendonça Filho
PR
Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho
Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)
PSB
Severino Ninho Edson Silva
Valtenir Pereira Gonzaga Patriota
PDT
Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha
Bloco PV, PPS
Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PTB
Paes Landim Arnaldo Faria de Sá
PSC
Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PCdoB
Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)
PRB
Antonio Bulhões Márcio Marinho
PHS
(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto
PSD
Felipe Bornier vaga do PHS
Marcelo Aguiar vaga do PSC
Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS
PSL
Dr. Grilo vaga do PCdoB
Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6235
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,
NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Presidente: João Arruda (PMDB)
1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB)
2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB)
3º Vice-Presidente: Audifax (PSB)
Relator: Carlos Zarattini (PT)
Titulares Suplentes
PT
Carlos Zarattini Alessandro Molon
Francisco Praciano Erika Kokay
Gabriel Guimarães Luiz Couto
Henrique Fontana Paulo Pimenta
PMDB
Alberto Filho (Licenciado) Eduardo Cunha
Eliseu Padilha Marçal Filho
João Arruda 2 vagas
Osmar Serraglio
PSDB
Carlos Sampaio Cesar Colnago
Luiz Fernando Machado João Campos
1 vaga 1 vaga
PP
Renato Molling Roberto Teixeira
Vilson Covatti Sandes Júnior
DEM
Mendonça Filho Alexandre Leite
Onyx Lorenzoni 1 vaga
PR
Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga)
(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga
PSB
Audifax (Licenciado) 2 vagas
Leopoldo Meyer
PDT
André Figueiredo Giovani Cherini
Paulo Rubem Santiago vaga do
PR
Bloco PV, PPS
Dr. Aluizio Arnaldo Jordy
PTB
Arnaldo Faria de Sá 1 vaga
PSC
Edmar Arruda Andre Moura
PCdoB
Delegado Protógenes 1 vaga
PRB
Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga
PTC
Edivaldo Holanda Junior (Licenciado)
1 vaga
PSD
Liliam Sá vaga do PR
Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6287
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO
COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"
Presidente: Eduardo Sciarra (PSD)
1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)
2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP)
3º Vice-Presidente:
Relator: Nelson Padovani (PSC)
Titulares Suplentes
PT
Assis do Couto Andre Vargas
Beto Faro Marcon
Biffi Pedro Uczai
Luci Choinacki Zeca Dirceu
PMDB
Giroto vaga do PR
Valdir Colatto
Hermes Parcianello 3 vagas
Osmar Serraglio
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
1 vaga
PSDB
Alfredo Kaefer 3 vagas
Luiz Nishimori
1 vaga
PP
Dilceu Sperafico Cida Borghetti
Lázaro Botelho Sandes Júnior
DEM
Luiz Carlos Setim 2 vagas
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
PR
Giacobo (Dep. do PSC ocupa a vaga)
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga
PSB
Leopoldo Meyer 2 vagas
1 vaga
PDT
Oziel Oliveira Giovani Cherini
Bloco PV, PPS
Rubens Bueno Rosane Ferreira
PTB
Alex Canziani Ronaldo Nogueira
PSC
Nelson Padovani Andre Moura vaga do PR
Edmar Arruda
PCdoB
Evandro Milhomen 1 vaga
PRB
1 vaga 1 vaga
PRTB
1 vaga 1 vaga
PSD
Eduardo Sciarra vaga do DEM
Reinhold Stephanes vaga do PMDB
Secretário(a): Leila Machado
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6212
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA
PROMOÇÃO"
Presidente: Waldenor Pereira (PT)
1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)
2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)
3º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB)
Relator: Raul Henry (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Fátima Bezerra vaga do PTC
Angelo Vanhoni vaga do PMDB
João Paulo Lima Artur Bruno
Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo
Newton Lima Fernando Ferro vaga do PR
Sibá Machado vaga do PRB
Miriquinho Batista
Waldenor Pereira 1 vaga
PMDB
Gabriel Chalita Lelo Coimbra
Joaquim Beltrão Renan Filho
Raul Henry (Dep. do PT ocupa a vaga)
Teresa Surita 1 vaga
PSDB
Eduardo Barbosa Mara Gabrilli
Jorginho Mello Nelson Marchezan Junior
Rogério Marinho 1 vaga
PP
Esperidião Amin Cida Borghetti
José Linhares Iracema Portella
DEM
Luiz Carlos Setim Efraim Filho
Professora Dorinha Seabra Rezende
João Bittar
PR
Izalci (Dep. do PT ocupa a vaga)
Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga)
PSB
Audifax (Licenciado) 2 vagas
1 vaga
PDT
Paulo Rubem Santiago 1 vaga
Bloco PV, PPS
Stepan Nercessian 1 vaga
PTB
Alex Canziani 1 vaga
PSC
Costa Ferreira Andre Moura
PCdoB
Alice Portugal Jandira Feghali
PRB
(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga
PTC
(Dep. do PT ocupa a vaga) Edivaldo Holanda Junior
(Licenciado)
PHS
José Humberto vaga do PR
Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6240
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE
FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS
ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)
Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)
1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB)
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)
Relator: Domingos Dutra (PT)
Titulares Suplentes
PT
Domingos Dutra Alessandro Molon
Josias Gomes Amauri Teixeira vaga do PMDB
Padre Ton Chico D'angelo
(Dep. do PDT ocupa a vaga) Fátima Bezerra vaga do PR
Miriquinho Batista
Vicentinho
PMDB
Benjamin Maranhão (Licenciado) Alberto Filho (Licenciado)
Geraldo Resende André Zacharow
Osmar Terra Leandro Vilela
Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)
PSDB
João Campos Andreia Zito
Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy
Romero Rodrigues (Licenciado) Vaz de Lima
PP
Aline Corrêa José Linhares
Roberto Britto Toninho Pinheiro
DEM
Efraim Filho Fábio Souto
Mendonça Prado Mandetta
PR
(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)
(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSB
Mauro Nazif Domingos Neto
Valtenir Pereira Ribamar Alves
PDT
Ângelo Agnolin vaga do PT
Dr. Jorge Silva
Flávia Morais
Bloco PV, PPS
Carmen Zanotto Rosane Ferreira
PTB
Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá
PSC
Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura
PCdoB
Jô Moraes Alice Portugal
PRB
1 vaga 1 vaga
PRP
Jânio Natal 1 vaga
PSD
Dr. Paulo César vaga do PR
Liliam Sá vaga do PR
Felipe Bornier vaga do PR
Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6209
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI
Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS ,
DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS
QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS
USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT)
1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)
2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC)
Relator: Givaldo Carimbão (PSB)
Titulares Suplentes
PT
Artur Bruno Nelson Pellegrino
(Licenciado)
Luiz Couto 3 vagas
Paulo Pimenta
Reginaldo Lopes
PMDB
Marçal Filho Darcísio Perondi
Osmar Terra Fabio Trad
Rodrigo Bethlem (Dep. do PDT ocupa a vaga)
Teresa Surita vaga do PRB
1 vaga
Wilson Filho
PSDB
Cesar Colnago Eduardo Barbosa
João Campos 2 vagas
William Dib
PP
Afonso Hamm Aline Corrêa
Iracema Portella José Linhares
DEM
Mendonça Prado Mandetta
Professora Dorinha Seabra Rezende
1 vaga
PR
Anderson Ferreira Jaime Martins
(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)
PSB
Givaldo Carimbão Domingos Neto
Pastor Eurico Sandra Rosado
PDT
Dr. Jorge Silva Flávia Morais
Sueli Vidigal vaga do PMDB
Bloco PV, PPS
Rosane Ferreira Carmen Zanotto
PTB
Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira
PSC
Antônia Lúcia Pastor Marco Feliciano
vaga do
PR
Stefano Aguiar
PCdoB
João Ananias 1 vaga
PRB
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Otoniel Lima
PRP
1 vaga 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Dr. Paulo César Eleuses Paiva
Marcelo Aguiar Jefferson Campos
PRTB
Aureo vaga do PR
Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6287
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E
DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E
CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"
Presidente: Erika Kokay (PT)
1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD)
2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)
3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)
Relator: Teresa Surita (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Alessandro Molon Fátima Bezerra
Erika Kokay Marina Santanna
Luiz Couto 2 vagas
Reginaldo Lopes
PMDB
Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado)
Osmar Terra 3 vagas
Teresa Surita
1 vaga
PSDB
Andreia Zito 3 vagas
Eduardo Barbosa
Jorginho Mello
PP
Aline Corrêa Iracema Portella
Cida Borghetti Rebecca Garcia
DEM
Efraim Filho 2 vagas
Professora Dorinha Seabra Rezende
PR
Paulo Freire 2 vagas
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
PSB
Romário Domingos Neto
Sandra Rosado Jose Stédile
PDT
Sueli Vidigal Flávia Morais
Bloco PV, PPS
Carmen Zanotto Antônio Roberto
PTB
Josué Bengtson Celia Rocha
PSC
Pastor Marco Feliciano 1 vaga
PCdoB
Alice Portugal 1 vaga
PRB
Vitor Paulo Antonio Bulhões
PTdoB
Rosinha da Adefal 1 vaga
PSD
Liliam Sá vaga do PR
Secretário(a): Saulo Augusto Pereira
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6276
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)
1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB)
2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB)
3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)
Relator: Angelo Vanhoni (PT)
Titulares Suplentes
PT
Angelo Vanhoni Alessandro Molon
Biffi Artur Bruno
Fátima Bezerra Gilmar Machado
Newton Lima Pedro Uczai
Weliton Prado vaga do PRB
PMDB
Lelo Coimbra Eliseu Padilha
Professor Setimo vaga do PMN
Gabriel Chalita
Raul Henry Joaquim Beltrão
Renan Filho Pedro Chaves
Teresa Surita
PSDB
Eduardo Barbosa Alfredo Kaefer
Nelson Marchezan Junior Jorginho Mello
Rogério Marinho Mara Gabrilli
PP
José Linhares Esperidião Amin
Waldir Maranhão (Dep. do PR ocupa a vaga)
DEM
Efraim Filho Onyx Lorenzoni
Professora Dorinha Seabra Rezende
(Dep. do PSD ocupa a vaga)
PR
Izalci Neilton Mulim
Paulo Freire Ronaldo Fonseca vaga do PP
(Dep. do PSOL ocupa a vaga)
PSB
Ariosto Holanda Luiz Noé
1 vaga 1 vaga
PDT
Paulo Rubem Santiago Marcos Rogério
Bloco PV, PPS
Antônio Roberto Stepan Nercessian
PTB
Alex Canziani Paes Landim
PSC
Hugo Leal Andre Moura
PCdoB
Alice Portugal Chico Lopes
PRB
1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)
PMN
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga
PSD
Marcos Montes vaga do DEM
PSOL
Ivan Valente vaga do PR
Secretário(a): Maria Terezinha Donati
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6215
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E
APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.
Presidente: Almeida Lima (PPS)
1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)
2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)
3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)
Relator: Henrique Fontana (PT)
Titulares Suplentes
PT
Erika Kokay Bohn Gass
Henrique Fontana Dalva Figueiredo
João Paulo Lima Fernando Ferro
José Guimarães Luci Choinacki
Ricardo Berzoini Luiz Alberto
Rubens Otoni Sibá Machado
Waldenor Pereira Vicente Candido
PMDB
Alceu Moreira Danilo Forte
Edinho Araújo Eduardo Cunha
Mauro Benevides Íris de Araújo
Newton Cardoso Marcelo Castro
(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)
Professor Setimo
(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry
PSDB
Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer
Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada
Marcus Pestana Marcio Bittar
William Dib Romero Rodrigues
(Licenciado)
PP
Esperidião Amin Márcio Reinaldo Moreira
José Otávio Germano Roberto Balestra
Paulo Maluf 2 vagas
Simão Sessim
DEM
Augusto Coutinho Felipe Maia
Efraim Filho Mendonça Filho
Pauderney Avelino (Dep. do PSD ocupa a vaga)
Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PR
Luciano Castro Maurício Quintella Lessa
Ronaldo Fonseca (Dep. do PSD ocupa a vaga)
Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa a
vaga)
PSB
Luiza Erundina Pastor Eurico
Ribamar Alves Valadares Filho
Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)
PDT
Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior
Reguffe Sueli Vidigal
Bloco PV, PPS
Alfredo Sirkis Penna
Almeida Lima vaga do PMDB
Rosane Ferreira
Sandro Alex
PTB
Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini
Jovair Arantes Paes Landim
PSC
Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda
PCdoB
Daniel Almeida Delegado Protógenes
PRB
Vitor Paulo George Hilton
PMN
1 vaga 1 vaga
PSD
Eleuses Paiva vaga do DEM
Felipe Bornier vaga do PR
Jefferson Campos vaga do PSB
Onofre Santo Agostini
vaga do
DEM
PTdoB
Lourival Mendes vaga do PR
PSOL
Ivan Valente vaga do PMDB
Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6214
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS
E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.
Presidente: Reginaldo Lopes (PT)
1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)
2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)
3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)
Relator: Wilson Filho (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
Fátima Bezerra Afonso Florence
Gilmar Machado Artur Bruno
Jesus Rodrigues Gabriel Guimarães
Reginaldo Lopes 1 vaga
PMDB
Lelo Coimbra Geraldo Resende
Professor Setimo Joaquim Beltrão
Raul Henry 2 vagas
Wilson Filho
PSDB
Rogério Marinho 3 vagas
2 vagas
PP
José Linhares Aline Corrêa
Waldir Maranhão José Otávio Germano
DEM
Alexandre Leite 2 vagas
Professora Dorinha Seabra Rezende
PR
Anderson Ferreira 2 vagas
Izalci
PSB
Domingos Neto Valadares Filho
Luiz Noé 1 vaga
PDT
Paulo Rubem Santiago 1 vaga
Bloco PV, PPS
1 vaga 1 vaga
PTB
Alex Canziani 1 vaga
PSC
Costa Ferreira Zequinha Marinho
PCdoB
Chico Lopes 1 vaga
PRB
1 vaga 1 vaga
PSOL
Jean Wyllys 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
César Halum Diego Andrade
Walter Tosta 1 vaga
Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6214
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS
ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.
Presidente:
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes
PT
Cândido Vaccarezza
João Paulo Cunha
PMDB
Osmar Serraglio
PSDB
Bruno Araújo
PDT
João Dado
Miro Teixeira
PTB
Arnaldo Faria de Sá
PCdoB
Aldo Rebelo (Licenciado)
PRB
Cleber Verde (Licenciado)
Secretário(a): -
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS
SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES
PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE
SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993
Presidente: Fabio Trad (PMDB)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes
PMDB
Fabio Trad
PSDB
Nelson Marchezan Junior
PDT
Félix Mendonça Júnior
Secretário(a): Tarciso Aparecido Higino de Carvalho
Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso
Telefones: (61) 3216-5631
FAX: (61) 3216-5605
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS
PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.
Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Relator: Edio Lopes (PMDB)
Titulares Suplentes
PT
José Mentor Dalva Figueiredo
Paulo Pimenta Décio Lima
Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista
Zeca Dirceu Vicentinho
PMDB
Danilo Forte Alceu Moreira
Edio Lopes Fátima Pelaes
Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado)
(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga
PSDB
João Campos Wandenkolk Gonçalves
Reinaldo Azambuja William Dib
1 vaga (Dep. do PEN ocupa a vaga)
PP
Jair Bolsonaro Arthur Lira
Vilson Covatti Sandes Júnior
DEM
Júlio Campos 2 vagas
1 vaga
PR
Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)
1 vaga 1 vaga
PSB
Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota
Valtenir Pereira Pastor Eurico
PDT
Vieira da Cunha João Dado
Bloco PV, PPS
Paulo Wagner 1 vaga
PTB
Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia
PSC
Andre Moura Antônia Lúcia
PCdoB
Delegado Protógenes Perpétua Almeida
PRB
Otoniel Lima 1 vaga
PRP
Jânio Natal 1 vaga
PSD
Átila Lins vaga do PMDB
PTdoB
Lourival Mendes vaga do PR
PEN
Fernando Francischini vaga do PSDB
Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6206
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A
APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,
CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.
Presidente: Erika Kokay (PT)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL)
3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB)
Relator: Liliam Sá (PSD)
Titulares Suplentes
PT
Dalva Figueiredo Padre Ton
Erika Kokay 3 vagas
Fátima Bezerra
Luiz Couto
PMDB
Geraldo Resende Mauro Benevides
Marllos Sampaio Mauro Lopes
Ronaldo Benedet 2 vagas
Teresa Surita
PSDB
João Campos Vanderlei Macris
Marco Tebaldi 2 vagas
Nelson Marchezan Junior
PP
Iracema Portella Rebecca Garcia
José Linhares Roberto Britto
DEM
Mandetta Alexandre Leite
Professora Dorinha Seabra Rezende
1 vaga
PR
Gorete Pereira (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a
vaga)
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga
PSB
Keiko Ota 2 vagas
Sandra Rosado
PDT
Paulo Rubem Santiago 1 vaga
Bloco PV, PPS
Arnaldo Jordy Carmen Zanotto vaga do PR
Dr. Aluizio
PTB
Eros Biondini Ronaldo Nogueira
PSC
1 vaga Edmar Arruda
PCdoB
João Ananias 1 vaga
PRB
Otoniel Lima 1 vaga
PSOL
Jean Wyllys 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Liliam Sá Guilherme Mussi
1 vaga Marcelo Aguiar
PTdoB
Rosinha da Adefal vaga do PR
Secretário(a): Francisco Diniz
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6213
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A
INVESTIGAR A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO OU ANÁLOGO AO DE ESCRAVO, EM ATIVIDADES RURAIS E
URBANAS, DE TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.
Presidente: Cláudio Puty (PT)
1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB)
2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PSD)
3º Vice-Presidente: Bernardo Santana de Vasconcellos (PR)
Relator: Walter Feldman (PSDB)
Titulares Suplentes
PT
Amauri Teixeira Domingos Dutra
Cláudio Puty Marcon
Valmir Assunção Miriquinho Batista
Vicentinho 1 vaga
PMDB
Darcísio Perondi Alceu Moreira
Júnior Coimbra André Zacharow
Sandro Mabel Asdrubal Bentes
Valdir Colatto Marçal Filho
PSDB
Reinaldo Azambuja Domingos Sávio
Walter Feldman Duarte Nogueira
William Dib Nilson Leitão
PP
Carlos Magno Lázaro Botelho
Luis Carlos Heinze Roberto Balestra
DEM
Jairo Ataíde Luiz Carlos Setim
Lira Maia Mandetta
PR
Bernardo Santana de Vasconcellos
Aelton Freitas
Lúcio Vale Laercio Oliveira
PSB
Gonzaga Patriota Luiz Noé
Vicente Selistre Valtenir Pereira
PDT
Giovanni Queiroz Oziel Oliveira
Bloco PV, PPS
1 vaga Dr. Aluizio
PTB
Nelson Marquezelli Josué Bengtson
PSC
Zequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)
PCdoB
Assis Melo 1 vaga
PRB
Heleno Silva 1 vaga
PTdoB
1 vaga (Dep. do PTC ocupa a vaga)
PSD (por cessão de vagas)
Homero Pereira Junji Abe
Marcos Montes Moreira Mendes
PSOL
Ivan Valente vaga do PSC
PTC
Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PTdoB
Secretário(a): Saulo Augusto Pereira
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6276
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS
CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA
CONVENÇÃO DE PALERMO.
Presidente: Arnaldo Jordy (PPS)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PEN)
3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB)
Relator: Flávia Morais (PDT)
Titulares Suplentes
PT
Luiz Couto 4 vagas
Miriquinho Batista
Nelson Pellegrino (Licenciado)
Sibá Machado
PMDB
Asdrubal Bentes Arthur Oliveira Maia
Edio Lopes João Magalhães
Flaviano Melo Marinha Raupp
Teresa Surita 1 vaga
PSDB
João Campos Nelson Marchezan Junior
Paulo Abi-ackel 2 vagas
(Dep. do PEN ocupa a vaga)
PP
Missionário José Olimpio Gladson Cameli
Rebecca Garcia José Otávio Germano
DEM
Mendonça Prado 2 vagas
1 vaga
PR
Davi Alves Silva Júnior Anderson Ferreira
Paulo Freire 1 vaga
PSB
Janete Capiberibe 2 vagas
Severino Ninho
PDT
Flávia Morais Sebastião Bala Rocha
Bloco PV, PPS
Arnaldo Jordy 1 vaga
PTB
José Augusto Maia Josué Bengtson
PSC
Leonardo Gadelha 1 vaga
PCdoB
1 vaga 1 vaga
PRB
Antonio Bulhões 1 vaga
PMN
1 vaga 1 vaga
PSD (por cessão de vagas)
Liliam Sá 2 vagas
Moreira Mendes
PEN
Fernando Francischini vaga do PSDB
Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6210
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS
INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO
DO PARÁ.
Coordenador: Cláudio Puty (PT)
Titulares Suplentes
PT
Cláudio Puty
Francisco Praciano
PCdoB
Delegado Protógenes
PSOL
Jean Wyllys
Secretário(a): -
COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,
SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.
Titulares Suplentes
PMDB
Washington Reis
PR
Anthony Garotinho
PDT
Miro Teixeira
PTB
Walney Rocha
PV
Dr. Aluizio
Secretário(a): -
COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.
Coordenador: Roberto Santiago (PSD)
Titulares Suplentes
PSDB
Carlos Sampaio
PSD
Ricardo Izar
Roberto Santiago
Secretário(a): Valdivino Tolentino
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6206
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,
ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.
Coordenador: Rodrigo Maia (DEM)
Relator: Alessandro Molon (PT)
Titulares Suplentes
PT
Alessandro Molon
PSDB
Otavio Leite
PR
Anthony Garotinho
DEM
Rodrigo Maia
PDT
Miro Teixeira
PSC
Hugo Leal
Secretário(a): -
COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM
ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO
MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE
JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.
Titulares Suplentes
PT
Alessandro Molon
PSD
Arolde de Oliveira
Liliam Sá
PSB
Glauber Braga
PDT
Marcelo Matos
PSC
Filipe Pereira
PRB
Vitor Paulo
Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6287
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR
AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE
SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA
Coordenador: José Augusto Maia (PTB)
Titulares Suplentes
PT
Fernando Ferro
PMDB
Marllos Sampaio
PSDB
João Campos
PTB
José Augusto Maia
PCdoB
Delegado Protógenes
PV
Dr. Aluizio
Secretário(a): Francisco Diniz
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: 3216-6213
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O
PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,
BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.
Coordenador: Dr. Aluizio (PV)
Titulares Suplentes
PT
Alessandro Molon
PSD
Fernando Torres
PR
Paulo Feijó
PDT
Marcelo Matos
PCdoB
Delegado Protógenes
PV
Dr. Aluizio
Secretário(a): -
GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
Coordenador: José Mentor (PT)
Titulares Suplentes
PT
Gabriel Guimarães Alessandro Molon
José Mentor Carlos Zarattini
1 vaga Jilmar Tatto
PMDB
Carlos Bezerra (Licenciado) Edinho Bez
Fátima Pelaes Leonardo Quintão
Mauro Benevides 1 vaga
Sandro Mabel vaga do PR
PSDB
Carlos Sampaio Bonifácio de Andrada
1 vaga Marcus Pestana
PP
Esperidião Amin Roberto Balestra
DEM
Mendonça Filho 1 vaga
PR
(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti
PSB
Valtenir Pereira Sandra Rosado
PDT
Miro Teixeira Wolney Queiroz
Bloco PV, PPS
Sarney Filho Arnaldo Jardim
PTB
Josué Bengtson José Augusto Maia
PSC
Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura
PCdoB
Delegado Protógenes 1 vaga
Secretário(a): Shelley Galvão Valadares
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6217
FAX: (61) 3216-6225
GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A
LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.
Titulares Suplentes
PT
Rubens Otoni
PMDB
Marcelo Castro
PSDB
Marcus Pestana
DEM
Ronaldo Caiado
Secretário(a): -
GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE
NEGOCIAÇÃO DESTINADA A VIABILIZAR A DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 2565, DE 2011, DO SENADO FEDERAL,
QUE "MODIFICA AS LEIS Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, E Nº 12.351, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010, PARA
DETERMINAR NOVAS REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO DOS ROYALTIES E DA
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DEVIDOS EM FUNÇÃO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E OUTROS HIDROCARBONETOS FLUIDOS, E PARA APRIMORAR O
MARCO REGULATÓRIO SOBRE A EXPLORAÇÃO DESSES RECURSOS NO REGIME DE PARTILHA"
Coordenador: Carlos Zarattini (PT)
Titulares Suplentes
PT
Benedita da Silva
Carlos Zarattini
Luiz Alberto
PMDB
Leonardo Picciani
Marcelo Castro
Rose de Freitas
PSDB
Marcio Bittar
PSD
Júlio Cesar
PP
Esperidião Amin
PR
Anthony Garotinho
PSC
Hugo Leal
Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6203
FAX: (61) 3216-6225
GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E
SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS
EMPRESÁRIOS.
Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)
Titulares Suplentes
PT
Vicentinho
PSDB
Carlos Sampaio
Eduardo Gomes
PSD
Ademir Camilo
Arolde de Oliveira
Eduardo Sciarra
Guilherme Campos
Paulo Magalhães
Roberto Santiago
PSB
Júlio Delgado
PDT
Paulo Pereira da Silva
PTB
Jorge Corte Real
PCdoB
Assis Melo
Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6206
FAX: (61) 3216-6225
Lançamentos da Edições Câmara
LOCAL DE VENDA
Livraria MillerEd. Principal e Anexo IVda Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9971
INFORMAÇÕES
Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809
E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes
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