diari da republi aextwprlegs1.fao.org/docs/pdf/ang148281.pdf · 2015. 9. 28. · orgao oficial da...

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ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA , , DIARI DA REPUBLI A " ANGOLA Segunda-feira, 22 de Junho de 2015 I Serie-N. o92 Preeo deste niimero - Kz: 220,00 ASSINATURA Toda a ccrespondencte. quer otirtel. que- relaiva a amol{io e assinatnras do <<:Diario da Repubhca». deve ser dmgida Ii Imprensa Nacjonal - EP" em Luanda, Rua Henrique de Cervalho n." 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306, ww w.e np rense necto net.goveo - End teleg.: «jmprense». As tres series A I.' s ene A 2,' sete A 3,' saie o preco de cada linha pubhcada nos Diaries Ano da Republica I. ' e 2,' saie e de Kz : 75,00 e para " '" Kz: 470 615,00 a 3,' sene Kz: 95,00, acresndo do respective Kz: 277900,00 imposto do selo. dependendo a pubticacao da Kz: 145 500,00 3,' saie de deposaoprevio a efertuarn atesourena Kz: 115 470,00 da Imprensa Nartonal - E. P SUMARIO Presidente d. Republic. Derreto Presidenrfal n." IJ8/I!': Aprova 0 Resume Executive do Plano de Apoio Ii Produrjo do MiDIO, Derreto Presidenrfal n." IJ9/I!': Exon era Sergio de Sousa Mendes des Santos do cargo de Secretariop era os Assuntos gconomcos do Presidente da Replwlica, Ministerios d. Administr.!iio do Territorio e d. Educ.!iio Derreto Exerutlvo Conjunto n." 4!'2 I I!': Cri a as Esc olas do E ns in o Pruna rio n," 1034 - «Bel a Vista» e 1054 - «Cehlongue». sitnedas no Muninpio de Benguela, Provincia de Benguela, COlli II salas de aulas, 33 tiemas. 3 tnrnos e aprova 0 qnadro de pessoal das Esc olas crtadas. Derreto Exerutlvo Conjunto n." 4!'J / I!': Cria as Escolas do Ensino Prunano n," 4017 - «Tomas Ferreira» e 4063 - «73.0 Brigada». sjtuadas no Muninpio do Cubal. Provincia de Benguela, COlli 12 selas de aulas, 24 tnrmas. 2 tnmos e aprova 0 quadro de pessoal das Esc olas crtadas. Derreto Executlvo Conjunto n." 4!'4/ I!': Cria as Escolas do Ensino Primlirio n," 6023 - «E kundy-Embala» e 6088 - «Cenoquela». simadasno Munk ipio do Balombo. Provincia de Benguela, COlli II salas de aulas, 22 tiemas. 2 tnrnos e aprova 0 quadro de pessoal das Esc olas crtadas. PRESIDENTE DA REPUBUCA Decreto Presldenclal n. " 138/15 dr 12 dr .Junho o Plano deApoio il Pr oduca o do Mi llie tem como obj ectivo prom ov er 0 crescimento e es timular a competitividade dos nacionais de de milh o, com vista a melhorar a capacidade de resposta do Sector itsnece ssidades do mercado intem o, elevando a produtividade das Agricolas Fami liares e das Empresas; Atendendo que 0 Plano elege como principais desafios, a promocao e facilitaca c do acess o ao financiamento de curtc e medic prazos, 0 auxi lio e a facilitacac da concepcao e operacionalizacao de um programa de seguros agncolas , bem como a reducao dos custos des principais factores de producao, fert ilizantes, fitofarmacos, correctives, sementes e combustrveis, atraves do apoio directo do Estad o no acess o ao credit o. o Presidente da Republica decreta , n os termos da alinea d) do artigo 120.° e do n." 3 do artigo 125.°, ambos da Co ns t ituicao da Republica de Angola, 0 seguinte: ARTIGO 1.0 (Apron rilo) E aprovad c 0 Resumo Executivo do Plano de Ap oio il Producao do Milho, anex o ao presente Decreto Presidencial e que dele e parte integrante. ARTIGO 2.0 (DlhidHSr omtsssesj As duvidas eomis soes res ultantes da in terpretaca ce aplicacao do presente Dip loma sao resolvidas pelo Presidente da Republica. ARTIGO 3.0 (E ntrada em " i!1:OC) o presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sua publicacao. Apreciado em Reunia o Con junta da Comissao Economica e da Comissao para Economia Real do Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27 de de 2015. Pub lique -se . Luanda , aos 4 de Jlmho de 2015. o Presidente da RepiIblica. JOSE E DUARDO OOS S.4... "ITO s.

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Page 1: DIARI DA REPUBLI Aextwprlegs1.fao.org/docs/pdf/ang148281.pdf · 2015. 9. 28. · ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA, , DIARI DA REPUBLI A R.p.'"~"" ANGOLA Segunda-feira, 22 de Junho

ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA

, ,

DIARI DA REPUBLI AR.p.'~""

"ANGOLA

Segunda-feira, 22 de Junho de 2015 I Serie-N.o92

Preeo deste niimero - Kz : 220,00

ASSI NATURAToda a ccrespondencte. quer otirtel. que­

relaiva a amol{io e assinatnras do <<:Diario

da Repubhca». deve ser dmgida Ii Imprensa

Nacjonal - EP" em Luanda, Rua Henrique de

Cervalho n." 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,

www.e nprense necto net.goveo - End teleg.:

«jmprense».

As tres series

A I. ' seneA 2,' sete

A 3,' saie

o preco de cada linha pubhcada nos Diaries

Ano da Republica I. ' e 2,' saie e de Kz: 75,00 e para

" '" Kz: 470 615,00 a 3,' sene Kz: 95,00, acresndo do respective

Kz: 277900,00 imposto do selo. dependendo a pubticacao da

Kz: 145 500,00 3,' saie de deposaoprevio a efertuarnatesourena

Kz: 115 470,00 da Imprensa Nartonal - E. P

SUMARIO

Presidente d. Republic.Derreto Presidenrfa l n." IJ8/I !':

Aprova 0 Resume Executive do Plano de Apoio Ii Produrjo do MiDIO,

Derreto Presidenrfa l n." IJ9/I !':Exon era Sergio de Sousa Mendes des Santos do cargo de Secretariop era

os Assuntos gconomcos do Presidente da Replwlica,

Ministerios d. Administr.!iiodo Territorio e d. Educ.!iio

Derreto Exer ut lvo Conjunto n." 4!'2 I I!':Cri a as Esc olas do E ns in o Prunari o n," 1034 - «Bel a Vista» e

1054 - «Cehlongue». sitnedas no Muninpio de Benguela, Provinciade Benguela, COlli II salas de aulas, 33 tiemas. 3 tnrnos e aprova 0

qnadro de pessoal das Esc olas crtadas.

Derreto Exer ut lvo Conjunto n." 4!'J/ I!':Cria as Escolas do Ensino Prunano n," 4017 - «Tomas Ferreira»

e 4063 - «73.0 Brigada». sjtuadas no Muninpio do Cubal. Provinciade Benguela, COlli 12 selas de aulas, 24 tnrmas. 2 tnmos e aprova 0

quadro de pessoal das Esc olas crtadas.

Derreto Execut lvo Conjunto n." 4!'4/ I!':Cria as Escolas do Ensino Primlirio n," 6023 - «E kundy-Embala»

e 6088 - «Cenoquela». simadasno Munk ipio do Balombo. Provinciade Benguela, COlli II salas de aulas, 22 tiemas. 2 tnrnos e aprova 0

quadro de pessoal das Esc olas crtadas.

PRESIDENTE DA REPUBUCA

Decreto Presldenclal n. " 138/15dr 12 dr .Junho

oPlano deApoio il Producao do Mi llie tem como objectivo

prom over 0 crescimento e estimular a competitividade dos

s i ~temas nacionais de produ~ ilo de milh o, com vista a melhorar

a capacidade de resposta do Sector itsnece ssidades do mercado

intemo, elevando a produtividade das Explora~oes Agricolas

Familiares e das Empresas;

Atendendo que 0 P lano elege com o principais desafios,

a pr omocao e facilitaca c do acess o ao financiamento de

curtc e medic prazos, 0 auxi lio e a facilitacac da concepcao

e operacionalizacao de um programa de seguros agncolas,

bem com o a reducao dos custos des principais fact ores de

producao, fert ilizantes , fitofarmacos, correctives , sementes

e combustrveis, atraves do apoio directo do Estad o no acess o

ao credit o.

o Presidente da Republica decreta , nos termos da alinea d)

do artigo 120.° e do n." 3 do artigo 125.°, ambos da Co nst ituicao

da Republica de Angola, 0 seguinte :

ARTIGO 1.0(Apronrilo)

E aprovad c 0 Resumo Executivo do Plan o de Ap oio il

Producao do Mi lho, anex o ao presente Decreto Presidencial

e que dele eparte integrante.

ARTIGO 2.0(DlhidHS r omtssse sj

As duvidas e omis soes res ultantes da interpretaca c e

aplicacao do presente Dip loma sao res olvidas pelo Presidente

da Republica.

ARTIGO 3.0(E ntrada em " i!1:OC)

o presente Decreto Presidencia l entra em vigor na data

da sua publicaca o.

Apreciado em Reunia o Conjunta da Comissao Economica

e da Comissao para Economia Real do Conselho de Ministros,

em Luanda, aos 27 de Mar~o de 2015.

Pub lique -se .

Luanda, aos 4 de Jlmho de 2015.

o Presidente da RepiIblica. JOSEE DUARDO OOS S.4..."ITOs.

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2642

PLANO DE APOIO A PRODUc;AO DE WLHO E TRIGORESUMO EXECUIIVO

mARIo DA REPUBLICA

1. Enquadramento1. 9 Milho em Angola - Necessidades Futuras

PAPMTNecessldades de milho para consurno humano(fuba)c mllho para racao(ton de griio)

4519318 4 705 777

-,Nom _ ot '_1

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Estima-se que as necessidades de rnilho evoluam para

5,5 milhoes de toneladas em 2017, considerando

umefectivo pecuario intemopara superar aprocurade bens alimentares de origem animal;

verificar-se-a umaumento anual medicdas necessidades

de milho, tanto para fins de racao animal como

para efeitos de consumo alirnentar, de cerca de

4% (taxa de crescimento medio anual).

1.7 Milho em Angola - Potencial (cont)Naultima decade veifica-se urncrescimento continuo embora

irregular,deque eexemp10 0 ana de 2012,onde hcuve I.IIllil quebrade producao por questzes que se prendem com a irregularidadeda ocorrencia de precipitacaodaproducao de rnilho. Da mesmaforma, a produtividade do rnilho regista wna evolucao positiva,mentendo-se ainda com valores abaixo dos padrces deseiaveistendo em vista 0 objectivo de assegurar a viabilidade economicadasexploraccesegrtcolas e a renebilidade dafileiradeproducao.

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I SERlE - N." 92 - DE 22 DE JUNHO DE 2015 2643

'"'0- EvoIuPio d.. produ(:io e da produtlvldaded e mllho

Dist. ibuK;:io da Produ~ de Milho PO'PrtWlllClas

,."""

0< d '" "e0' '" de ""010 0 "'<10

_ io(T<>n1P"""" ' ... d.... ITonjh.1~'" 1

,.,.,.

",.", ""d.", "'0"'" d. '"-'"0' p od"\,,, d". """'" ,,'"d, ",," h ex

"'

1.10 PAPMT - Desafios e Adores

x.;Promover e facilitar 0 acesso a flnanciamento de curto

e medio prazos;

Apoiar e facilitar a concepcao e operacionalizacao de

urn prograrna de seguros agncolas;

Reduzir os custos dos principais factores de producao:

fertilizantes, fltofarmacos, correctivos, sementes,

combustiveis atraves de apoio directo e credito;

Apoiar efomentar rnecanismos e agentes de beneficia­

mento, comercializacao e distribuicao;

Promover, apoiar e facilitar 0 acesso a infra-estruturas

de base, redes viarias, agua para irrigacao e abe­

beramento, bem como acesso a energia electrica

e ague; Promover a capacitacao e a proflssiona­

lizacao dos recursos humanos ligados ao Sector

a todos os niveis;

Estimular a mvestigacaoe experimentacao e intensificar

os esforcos de extensaorural.

:. -:.,e/ ...• Principais Actores

Exploracces agncolas familiares (EAF);

Exploracces agncolas empresariais (EAE);

Associacces de produtores e cooperativas;

Instituicces publicas de assistencia tecnica e extensao

rural - :MThrAGRI e outros parceiros institucionais;

Banca de desenvolvimento, banca comercial; outras

instituicces de credito e seguradoras;

Comerciantes, distribuidores e prestadores de services

directa e indirectemente relacionados com0 sector;Industrias de factores de producao, transformacao

industrial, industria de racces para alimentacao

animal, etc.

2.0bjectivo

2.1 Objectivo Geral

Estimular 0 crescimento e a competitividade dos sistemas

de producao de milho nacionais, melhorando a resposta do

Sector ao encontro das necessidades do mercado intemo.

o Programa deApoio a Producao de Milho pretende elevar

a produtividade das EAF (de 0,91 Ton/ha para 1,7 Ton/he) e

a das EAE (de 2,4 Ton/ha para 3,75 Ton/ha ) 0 que significa

elevar a produtividade media de 1,04 ton/he para cerca de

1,9 Ton/ha.

Quentoaproducaopretende-se eleva-paramais de 3milhoesde toneladas por ana em 2017, ou seja, suprir 7\1'/0 das neces­

sidades de milho do mercado intemo.

A abordagem ira colocar em primeiro plano 0 apoio as

EAF, concretamente indo ao encontro dos factores que mais

condicionam0 desenvolvimento da producaode milho segundo

tuna abordagem integrada e dirigida as regices com maior

aptidao para a cultura, promovendo a orientacao dos sistemas

de producao de subsistencia para 0 rnercado.

No ambito do apoio ao sector empresarial (EAE), serao

alvo de tuna abordagem estruturada definida no ambito de

tun enquadramento estrategico de apoio, que visa estimular 0

investimento no Sector e promover a estruturacao das empresas

e associacces de produtores.

Relativamente aos projectos de Iarga escala, a intervencao

visa orientar estes investimentos no sentido de desenvolve­

rem accces de fomento a producao, constituindo-se como

fazendas ancora.

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2644

2. Objectivos do PAPMT

mARIo DA REPUBLICA

I - - -- ----- ---- ,. .I'AI'\ 11 ()h l l( m, ~, .l" ,,, ,,I d., prn,i ll<.l<l ell lllLlho(wn ) I____~. • __ '1

PAPMTObjectivos de produ~aodeMilho

_~ .. _,At -~<c"'",""e,

• 70"86.06

4 ' 8>' 67 ,40

;... () ohjeLtivo do PAI'MT p"";, per produ nr inrcmamente , .lt~ 2017. ~~rra d~ 63% das necessidades de rrulho;

'" Para 'lue tal aconrcca, e tendo em com a que as nc"""idaJ e, cOlllillLlar;;o a cre."'er urn POllCO ;Kim a de S%/ ;,no, aprodu, ao d~ mi!h" 11'1.< FAF C na<EAE rcra de ""melltar em 20'l(,c 30% ao ano , re,<pe~rivamente :

2.2 Objectivos Especificos

1. Reduzir progressivamente, mas de forma

sustentavel, a importacao de milho em grao e

derivados, colocandoprioridadena farinha de

milho e nas racces para alimentacao animal.

II. Melhorar a capacidade tecnica e de gestae das

EAF, dos empresarios agrtcolas e dos quadros

tecnicos do :MINAGRI.

III. Em 2017 deverao ser produzidas 37.133 ton

de semente melhorada, 10.609 ha de area de

producao de semente e deverao estar 530

agricultores/produtores de semente inscritos

no sense e licenciados para esta actividade.

IV Apoiar a expansao das areas de producao das

EAF, desmatando cerca de 25.500 hectares

entre 2015 e 2017. Nesta componente inclui-se

igualmente 0 apoio as Iavouras, onde se define

como objectivo amobilizacao de 51.200 hectares

de terras nesse mesmo periodo.

V Apoiar com traccao animal oumecanizacao de

cerca de 50.000 EAF beneficiando uma area

total de cerca de 50.000 hectares.

VI.Apoiar a aplicacao de correctivos ate 2017,numa

area de45.000 hectares de producao de rnilho

nas cinco provtncias alvo, accao que se preve

podera beneficiar entre 45 a 90 mil famtlias.

VII. Definir e operacionalizar urn enquadramento

politico estrategico que perrnita aliviar os

custos dos fertilizantes, que constituem como

o principal custo de producao das EAF.

VIII. Aproveitar integralmente a capacidade dos

silos de secagem actualmente instalados e das

unidades de transformacao de grao em farinha,

enquadrando parcerias para articular ligacces

com vista ao escoamento dos produtos.

IX Melhorar a produtividade do milho das EAF,

indo ao encontro dos factores que condicionam

o desenvolvimento do Sector e limitam 0 seu

crescimento e orientacao para 0 rnercado.

3. Estrategta de Intervencso

3.1 Abordagem aos agentes econ6micos

A abordagem do PAPMT ao sector de milho distingue

ExpIoraczes Agrtcolas Familieres QjAF), ExpIoraceesAgricolas

Empresarias (EAE) e Investimentos de Larga Escala (INV).

a apoio financeiro directo foca-se nas EAF, que se cons­

tituem actualmente como a base da fileira ja que representam

cerca de 7r;f>/o da producao nacional de rnilho e sao os agentes

economicos rna is vulneraveis. As EAE serao igualmente

alvo de uma estrategia de apoio atraves da criacao de urn

enquadramento que visa estimular 0 investimento no sector,

enquanto que os investimentos de larga escala seguem urn

processo de consolidacao e se promove a sua orientacao

como projectos de fomento da producao de milho a nivel

regional - fazendas ancora.

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I SERlE - N." 92 - DE 22 DE JUNHO DE 2015 2645

INV t..t.-

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('..oncen tra~ii () de e.fQ1\:O$ naszon.s ondc cxisre maier

aptWiio, potencial e tr adifiio naprodu~io de milho

Todo. o. agricll ltore. famili ares

com c"pccial relevc paraj"""ni, mulheres e

asroc;~.1"",pe ra ';va...

ToJa, a, t\ma, do t~rritorio

naci"nal com aptidio para a[>r<XIu~iio de milho ("Om enfasepal'llin"""timenro. de re~ad;o

Emprcsoirios de l"'<juena, m6Jiae grande dimen.iio co m ",pedal

enfme pa.... """,>cia.;&.< deprodutores

INVu: Areas perfcitarnenteiJcmificaJ", C,Hll project"" ~m

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IltVf'st imentos piiblicos,par cc.ias piiblico- priva das,invest imc ntos priwd"s dc

interesse cstr . tegico

L.

}provlnctas

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EAF - pnncipoi. pro.i nca. prr"Mora. de mllno

• percentqom do ..... «l""ibJto po" 0 volu"'~

d. prod~o totol~ EAF

..r~.A./'~-V\._ ,

As etnee " 1

maiorpotencial ernterrnos de impacto eresultados 0 PAP:MT

tern tambem a preocupacao de se estender a todo 0 territorio,

focando-se no entanto, fora desta mancha de provmcias,

ern associacces de produtores ou palos onde a producao de

milhomostre potencial de crescimento. 0 objectivo eevitar a

dispersao de recursos e promover a optimizacao de resultados.PAPMT

.... _(1'00) •• - - =~". ",. .~ .~ ".." . ~ ." 1121< .,.o. .~ ,,~ .. n, ""....,...j. .. ", ,,= "., 101'"

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4.Abordagem as ExploracoesAgncolas Familiares (EAF)4.1. Abordagem geograncaAs cinco provtncias onde se toea a accao de apoio sao

Huambo, Kwanza-Sui, Bie, Benguela e Huila, que represen­

tam 84% do total da producao das EAF. E aqui que as EAF

mostram capacidade para absorver conhecimento, tecnicas enovas tecnologias, e onde a aplicacao de esforcos de apoio tern

f1.. PAMT - Estimativa da evolu~ao da produ.,ao da. EAF

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2646 mARIo DA REPUBLICA

Do wtal J( EAr cXll'tentc< ._ Estima-sc que cera de 82 % EAF sao produto ras de milho

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proou: ira mc-, milho em 20\4

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Huil. 2>8849N. mi be 43 Il6

Cunen e 102070K,I(ub>nBo 69 875Z. Sui 453930,- 2222 671

As cincoprovlnclas Ilvo

lnd uemPAPMTESTIMAnVA DAS EAF APO IADAS PUO PROGRAMA

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9511 507

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928432

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870904

4.2. Estrategta de tntervencso

A\ln lellto da

pwdmi,·idade,~xl-'al\oa0 J ao "r eas

de l-'roJ u~ au ~

r~m j "nt"i,it0 das

EAF para 0

mefc"J0,4. Fe rtilizan tes

3. Correct lvos

7 . Apolo tra nsversal <105 pequenos regadlos

9. Extcmiio rural, Refo t<;ll e

Inova<;io

) " ;:::::O\~_\ _~~~~1iiiiiii2. Tra" i oanimal e

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I SERlE - N." 92 - DE 22 DE JUNHO DE 2015 2647

Formulecso do modelo de apoio - obrlgecso do benetldarfo

A concessao de apoio as EAE sera promovida de forma

estruturante, tendo em vista nao so os objectivos centra is,

aumento da produtividade e, naturalmente, a competitividade

das ernpresas agncolas dedicadas a producao de milho. Comefeito, existem objectivos de segundo plano que nao constroem

resultados em terrnos imediatos mas que se constituem como

uma base essencial ao crescimento sustentado do sector.

Promover as associacces de produtores, estimular a formacao

e capacitacao nas vertentes tecnica e de gestae, promovendo

igualmente a organizacao das empresas agncolas e/ou dasassociacces de agricultores. 0 perfil dos beneficiaries e!egiveis

coloca exigencies que implicam a estruturacao da empresa ou

da associacao, designadamenteformacao, enquadramento de

tecnicos nacionais, contabilidade, etc. 0 objectivo eestruturaros beneficiaries ao mesmo tempo que se promove urn pro­

cesso de apoio ao investimento. Em todos os casos sera dada

prioridade aos agricultores que ja exercem actividade, bern

como a jovens ou a empresarios pertencentes a associacces.5.3 EAE - Apoio a FUeira do Mllho

Facilitar 0 investimento no sector do milho, contomando

a perspectiva de baixa rentabilidade e elevado risco associadoa urn sector que tem grande interesse estrategico para 0 Pais.

Neste contexto, definem-se cinco eixos de accao:

1. Facllttacso do credtto

Acesso ao credito - promover e divulgar 0 acesso ao credito

articulado atraves da Banca Comercial ou de desenvolvimento,apoiado por urn conjunto de mecanismos complementares

para reduzir 0 risco das intervencces de producao.

Medida de politica: promover, divulgar efacilitar 0 acesso

ao credito para producao empresarial de milho.

2. Reducso do risco

Apoio a concepcao e operacionalizacao do Programade Seguros Agncolas - onde se integra a fileira do milho.

A definicao de urn prograrna de seguros agncolas implica

a elaboracao, a nivel nacional, de urn estudo identificando

as culturas alvo, os factores de risco e!egiveis (factores que

condicionam a producao: chuvas torrenciais, secas, geadas,

etc.), a definicao do perfil dos tomadores do seguro, bemcomo todo urn trabalho de quantificacao dos custos inerentes

a lUlla operacao desta natureza. Os seguros agncolas sao urn

importante mecanismo de apoio ao SectorporquetemlUllpape!

estruturante, de forma directa (reduzem 0 risco) e de forma

indirecta (estimulam a produrrao), fomentam a organizarraode associarroes de produtores (quem articula os seguros) e

significam lUllaco-responsabilizarrao financeira do produtor.

Medida de politica: Apoiar a criarrao de lUll programa

nacional de seguros agricolas extensive! a todos os agricultores

(nao s6 a EAE mas tambem a EAF).

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3. PoH,i.<adeapolo ao

S 'n"",';m.,,'o

Enquad ramento deapo;ou

EAE

... '=

'"""00°f~'·du,,";" 1>4 . A poio "'"

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I5 . Apoioao

.....oam~nto da~mdu~ao

o PAP:MTconsidera essencial apoiar, de forma transver­sal, os diversos factores que condicionam 0 crescimento daproducao de milho. Com efeito, se urn dos factores nao foralvo de intervencao ira condicionar os resultados globais daproducao, ou seia, a existencia de urn factor limitante con­diciona 0 crescimento dos sistemas de producao mesmo queos restantes nao se constituam, a partir de certa altura, comolimitacces; tal implica lUlla abordagem concertada a todosos factores, caso contrario comprometem-se os resultadosdo prograrna.

5. Apoio a Exploracso Agrtcolas Empresariais: EAE5.2 Estrategta de accsoAesrraregia de accao assentamm pressuposto base: estimular

o investimento no Sector de forma estruturante comb inandourn conjunto de factores que actualmente condicionam erestringem os empresarios nacionais. Propce-se urn conjuntointegrado de medidas que se completam e articulam.

Assim, e a titulo de exemplo, a existencia de urn sistemade seguros agrtcolas, para alem de reduzir 0 risco do produtor,facilita 0 acesso ao credito. Este facto e complementado coma possibilidade de articulacao de urn contrato de escoamento,que ainda reforca mais a posicao face a banca, no momenta desolicitar apoio. 0 enquadramento cria urn conjunto de soluccesde apoio directo e indirecto aos Empresarios.

o objectivo e encontrar solucces complementares quefechem 0 circulo das necessidades dos actores dos processosde producao e apoio.

o PAPMT propce actuar nos factores que limitam 0

crescimento e a competitividade das EAF, segundo umaabordagem integrada e dirigida as areas geograficas onde 0

milho encontra me!hor aptidao, tendo como pano de fundoo reforco e a inovacao dos mecanismos de extensao rural.

Exploracoes agricolas de pequena dlmensso - Crescerem escala e em competitividade

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2648

5.4 Definicao, quantificacao e implementacao de uma

politica de subsidios ao investimento

I) Subsidio a primeira preparacao do terreno

Sendo lUlla importante fraccao do custo de investimento, a

existencia de urn subsidio a esta componente perrnite reduziro investimento inicial, constituindo-se como urn importante

estimulo ao investimento que actua como mecanismo defomento a outros sectores de actividade.

Medida de politica: - 0 Estado ira comparticipar 50% dos

custos de desmatacaoa EAE e 600/0 dos custos para associaccesde produtores.

II) Subsidio a correccao de solos

IC:-CaC:-COC-,I

Sendo a calagem urn factor dispendioso mas essencial

ao sucesso da actividade produtiva, dado que viabiliza e

potencia 0 uso de outros factores de producao, e urn tema

que nao pode ser negligenciado caso os solos apresentem

Iimitacces de acidez, tendo ern conta umperiodo de aplicacao

que, em media, se restringe a urn cicio de tres anos, pode ser

considerado como uma intervencao estruturante e parte do

investimento inicial e nao como urn custo operacional. Os

custos do transporte sao lUlla parte importante do custo final

da operacao e variam com a proximidade de recursos de

calcario dolomitico para aplicacao.

Medida de politica: - 0 Estado ira comparticipar 50% dos

custos de aplicacao de Cac03 a EAE e 60% dos custos para

associacces de produtores relativamente a compra e transporte

de calcaria; 0 agricultor e 0 responsavel pela aplicacao.

5.5 Subsidio atnstalacso do regadio (infra-estruturas

de rega e pivots)

Sendo 0 regadio urn investimento essencial a competitivi­

dade das exploracces agrtcolas (factor ainda mais prernente

no quadro das mudancas climatic as de natureza global) e

considerando a abundancia de recurs os hidricos, 0 regadio

pode ser visto como urn mecanismo central para viabilizar a

cultura do milho de media e grande escala.

Medida depoliticas: promover a eprovacao de investimentos

publicos no ambito da concepcao, construcao e/oureabilitacao

deperimetros irrigados concertando os objectivos doPAPMT

com as prioridades defmidas no PLANIRRIGA tendo ern vista

a expansao das areas de regadio.

mARIo DA REPUBLICA

5.6Apoio aos custos de exploracso da fileira do milho

Subvencao do combustive! agricola - Estruturacao de lUllapolitica de apoio/subvencaodo gasoleo agricola, que tern comoobjectivo baixar os custos operacionais da producao agricola.Esta intervencao leva ern conta 0 contexto que caracteriza aeconomianacional, os custos elevadosdos factoresdeproducaoeo recente aumento do custo dos combustiveis. Bsta medidav isa equilibrar 0 contexto e transportar os produtores depequena emedia escalapara dentro da esferada competividadetendo ern vista 0 mercado intemo e, a prazo, as exportacces.

Medida de politica: aplicacao do Decreto-Lei sobre asubvencao dos combustiveis para a agricultura.

5.7 Apoio ao escoamento da producso

Articulacao de contractos de escoamento com unidadesde transformacao de grao, sendo a garantia de escoamentourn factor de primeira importancia para apoiar 0 investidore aumentar as perspectivas de viabilidade duma operacao deproducao. Os produtores de pequena emedia escala nao ternvocacao para promover urn esforco de distribuicao e comer­cializacao.A existenciade ccntrato de escoamento constitui-se

como importante garantia para 0 produtor, 0 que the perrnitee facilita igualmente 0 aces so ao credito.

Medida de politica: promover e incentivar mecanismos deescoamento, estimulando consorcios entre ernpresas ligadasao comercio de cereais tirando partido das infra-estruturas de

secagem e armazenamento existentes.5.8Apoio amecantzacso

i) Brigadas mecanizacao agraria - BDAArticular com 0 BDA, atraves do seu Program a de

Pinanciamento para a Mecanizacao Agricola, 0 incentivo aosurgimento de empresas privadas de mecanizacao agricola paraapoio directo aos produtores agncolas, bern como a aquisicaode meios e equipamentos agrtcolas, designadamente tractores,chanuas, grades, alfaias e reboques, e a aquisicao demeios de

transporte de apoio a mecanizacao, nomeadamente carrinhassimples ou a traccao e camices para transporte demaquinas; eainda ofomento de services de assistencia tecnica adequadosa actividade e a disponibilizacao de capital circulante isoladoou associado ao investimento.

Medida de politic as: promover e estimular 0 crescimentode agentes econ6micos ligados a prestar;ao de servir;os de

mecanizar;ao agraria, criando oportooidades e tirando partidodas ernpresas existentes no mercado.

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I SERlE - N." 92 - DE 22 DE JUNHO DE 2015 2649

5.9 Evolucso da produtividade das EAE

EexpeWivel que haj. urn .ume" ", d. ttrca d. 68% " . I 'TOdl1fiv,d"d~ m<,d'. ""donal d", EAE .

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Estimativa da evolW;iioda produti\idade <la.EAE

I ProdutlYld_ (TOfl/ha1 I= m. =,,ro 1 191 ".21., 15U ,.,,"ll ,m 1 691

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2016501535

2017572 664

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6. Investimentos de Larga Escala6 1 as investimentos de larga escala

Cul/uraProvincia Nom. da Faunda Ana Tolal

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Fazend J Agro-lndustriJI dJS Pedr", N egr", 10000 " 00

M alilIlj. FazendJAgro-lndustriJI de PungoAndoogo 33 000 ~OO

FJzendJ Agro-lndustriJI de QuizengJ "00 1 650

Sub To/ill 48200 6350

Uig. FJzendJ Agro-lndustriJI de SJtlZJ Pcmbo "00 '""FJzendJ Agro-lndustriJI de N egJg e 5000

Sub/oIi1l '"".., I FJzendJ Agro-lndustriJI de CJffiJCUpJ I 3000 I ""Sub/oIi1l [ [ [

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2650 mARIo DA REPUBLICA

CuI/uraProvincia Nom. da Fuonda Ana Total

milho

K. KubilIlgo Pa>.encl. Agro-Inclustri.l cleLong. i 000

Bii n

Zoir. FazendJAgro-lndustriJI de CuimbJ 1500 '""FazendJ Agro-lndustriJI de Nzeto 2600

Bii '""Bonguda I FazendJAgro-lndustriJI de CubJI I 2600 I sn

Sub Total sn

Moriro FazendJ Agro-lndumiJI de LuenJ 2200

FazendJ Agro-lndumiJI de CJlllJiJllgJlJ 5000 '""Sub Total '""Cunon. I FazendJAgro-lndumiJI de MJtlqu ele I 5000 ISub Total n

KwilIl.ta-Sui I Empfe" AgricolJAldeiJ NOVJ I ISub Total n

Huambo FazendJAgripJiJ

Sub Total n

Bongo FazendJ Loo

Sub Total n

MalilIlj. FazendJ UniJo

Sub Total nTotal 7800

Os investimentos de larga escala seguem urn processo de consolidacao enquanto, simultaneamente, se promove a suaorientacao como projectos de fomento da producao de milho a nivel regional - fazenda ancora., ,

Objectivo: defmir solucces economicamente viaveis aplicaveis tanto aos projectos de larga escala promovidos pelo Estado

(que a prazo serao ernpresas privadas) como a empresarios agncolas de grande dimensao que se possarn posicionar comofazendas ancora. Assim tera de ser demonstrando 0 interesse economico e estrategico deste tipo de abordagem para alem doque serao definidos incentivos para estimular esta reorientacao.

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I SERlE - N." 92 - DE 22 DE JUNHO DE 2015 2651

6----Quadr o tecnico actual do IDA

Formacao de quadros do W NAGRI

Necessidade actual de pessoal tecnico: foi calculada em

1.536 tecnicos, numa perspectiva de 12 tecnicos

por cada Municipio com EDA;

Aproveitamento de quadros em formacao nos Institu­

tos Medios, nas universidades enos centros de

formacao do :MAPTSS.Referee das carreiras tecnicas e crtacso de inc entivos

Reconhecimento publico dos extensionistas, enqua­

dramento legal, regulamentar e orcamental e

oportunidades de carreira;

Condicces de alcjamento, equipamento e gestae dos

meios de transporte;

Reabilitacao/construcao de infra-estruturas (escrit6rios,

armazens, residencies, centros de formacao, etc.).Formacao dirigida para 0 sector privadoFormacao de recursos hrnnanos para 0 sector privado

Catogoria Qnadro Contrato Totiil NHo"idado'

Tor. Snporior so zt "Tirniro ,

" zo -

TH. Midio us '" ,,~-

To,", '" m '" m====---~>tz.~ das wreino l«nino

13.F~ diripd. pan 0 _, pri"Odo >

16,Fo~ omgestio do~~olo. agmn: g<\<io '" >Com 0 objectivo de reforcar a capacidade tecnica e

institucional do MINAGRI e optimizar 0 desempenho dosector publico e dos actores privados da fileira, a abordagemdo PAP:MTpromove tun prograrna de Formacao e Gestae deRecursos Humanos, com seis vertentes, sendo que a vertentede formacao em gestae merece especial destaque.

o Programa de Formacao e Gestae de Recursos Humanosconstitui-se urn instrumento para fazer face a carencia dequadros tecnicos e promover e consolidar as capacidadesindividuais elou colectivas de todos os agentes, contribuindopara lIIl1a maior eficacia e organizacao das instituicces de apoioa producao, melhor qualidade services e divulgacao atravesde meios tecnologicos disponiveis adaptados ao contexto decada regiao e comunidade.

o PAPMT promove 0 recrutamento e contratacao dequadros tecnicos ao encontro das necessidades especificas decada provincia, de forma gradual e faseada no tempo.

7. Recursos Humanos7.1 Politica de Oestso de Recursos HumanosPAPMTFormacao ICapacitar;ao de Recursos Htunanos

II.Fo~ doquad..,. do MtNAGRI >

Finalidade

Deflnicao dos estatutos e criterios jundicos.

Apoio a constituicao e instalacao, etc.

Empresarios agncolas familiares, empresarios agnco­

las, agricultores, prestadores de services, tecnicosprivados, etc.

Os apoios as empresas serao concedidos se integra­

rem quadros tecnicos nacionais com capacidadecurricular ajustada.

Escolas de Campo

~ , ,"', •~.., .. . . I, , .

Boas praticas agncolas.variedades recomendadas.Campos de demonstracao.Equipamentos de rega e sua melhor utilizacao.

Apoio a Assoctacoes Produtores e Cooperativas

6---IDA· tecnicos do quadro e contratados porprovincia,

Qnadro, Contratado,

Provincia' TH. Hcuiro Ticuiro Ticuiro Tot o!

Snp.Ticuiro

Midio SnporiorTicuiro

Medio

B""o i 0 a , 0 c zt

BenguelJ z i , 0 0 i s "Bie i 0 a i 0 " "CJbindJ 0 0I '

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2652 mARIo DA REPUBLICA

Formacao em gestae da exploracao agricola e agronegilcio.

a planeamento da Empresa Agricola.

Contabilidade agricola.

Mercados e Comercializacao de ProdutosAgricolas, etc.

MonitorizacaoUrn mecanismo essencial para se efectuarem leituras sobre

a evolucao do prograrna e para apoiar as necessarias reorien­tacces, coordenando aspectos tecnicos com gestae e logfstica.

8. Oestso e operactonaltzacso do PAPMT8.1 Oestso e Operactonalteacso do PAPMT - resumoA operacionalizacao do PAPMT sera articulada atraves

do MINAGRI e obedece a tuna logica de desenvolvimento,reforco e dinamizacao de accces em curso e de preparacaode novas abordagens.

~,

" Ill. rv,Sectora. a montllnt~ Firumdam~nto ~ ,""- ) Transforma~ , )Caldrio f'o,"ili",,,,n ... boldi.,. b:t• .",;o rura l com.rcieli..... io

M IS M; Rlj ,.,.,,- ",_.., ,---,.,-". - ,,_. " .. ".- ,._.,

i v, Re cul'SOll H uman"" I p..,..." "" (Agt:nt". econ o m ic... e ddada.,. em I:"ral),.,... " . _ ", ---- --- - ----- . . . . .. _.."._ .. -_.""'"-,,.__....- ------- . . -- _.._- -- ---_..._....._--"'_.- _.,,_. ...." -- - _ ..--

A producao de milho e ainda dominada pelas EAF,caracterizadas por baixas produtividades e pequenas arease, portanto, com pouca capacidade de abordar 0 mercadode forma competitive e organi zada. Para alem do tema docrescimento em area e produtividade, e premente 0 tema doreforco a organizacao de associacces de produtores, que se

formula num contexto mais abrangente, isto e, organizar osprodutores em associacces seguindo tuna Iogica de criacao de

escala em dois sentidos, aumentando a sua area deproducao,a sua produtividade e a sua competitividade, ao que acresceo apoio a organi zacao de produtores como pecas essenciase intervenientes do processo de construcces de agregadosgeograficos de produtores-clusrers-materia que se prepara

no ambito do PAPMT.

:MINAGRIIIDAtera os importantes papeis de dinamizacao,regulacao, acompanhamento e monitorizacao.

8.2 Nncleo de Oestso e Operactonalteacso do PAPMT

Purce iw. PrivadCII

Min. InJuotria

Ban ca (mmord.l d.de""'ml.imenro)

o nud"" <1e F"ti'" do PAPMr .., . 0 'Una ....uipa r lu.id...irlin....ope n lh-a, OOl..J. Je IMino J'<'''' ll" rtr 0 funduna""'nl0 d..."I"'...,..;e. nn i mbO m do PAPMT dirco;•• """ n "i""lad•• I'd " MINAGIU, e ,era ...ind. _ potl>abiliJ;o,J" .I" conf.....m.mr:ncinnado, art i<:u larc om par«i......i".rirodo is " pm.-..dm.A in..n.. ' " ..... .l(le. ......' nali......~, a nil ,,1 Pl'-" 'indal, . 'rio rri a<1... rqni rw t" nica. , ron"ilUlda. 1'<-'" tknk...,. com ,...~nciM"m dif e",nt". i ",,.,..I" """Ch , que i.in pn'm.".... , dinarni::a. e a. om Jl. n har ...~ a ni.....l lo....l.

Objectivo, Opl"nClonaliza,;;;o . monitori:a<;i o do PAPMT tendo ern vis..ud~ de C\llt"" • op timjz~ d. .... ult;odo..

ede imponinda ,..,n tra l • mnJ lUfa\'l o .I" u rn nwcan i'rno "" apoio ~ """""-'i"",,li13l,·1<, do PAPMT pa", """tliar •coordcn"l'io, dl""rn~ ' RO,d ", da. "P'ta¢e'o rrevl"ao n", i m bito do p... .e-nte d"cu mr:n,o, pnllt\<)'... . " anicular ........;.."oom. P"l'<-.....roo pri......."" , in..irod ",nai. - Urn nll. 1e-o de ll"'lio e <>re"",ionali::a.;io.Fazrm aind.. parte Ja" alrihu~ """Ie nudeo ... compnncn t... d e """ ....p.nhamentu" mnnitori~. D.,fin.,..., _'m uma.,. , tu tu . ... lil:ri n e co .... h;tiX<lO "'-"'to&, qu e rnpnnJe di "",•• """n" ao T itul ...t .I" Min ;'lol:rl<, """pnn.awl pelu s....,,,,. d:rAgricultUf'a.

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I SERlE - N." 92 - DE 22 DE JUNHO DE 2015 2653

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2654 mARIo DA REPUBLICA

PAPMTESTRUTURADECUSTOS- (k..10'1

• ESTADO • CR ~OITO

20 16 2011

WU42117 147.16

2016359Z1ll9,13

PAPMTFRAi;AO CUSreAOA PELO ESTADO -ESTRUT\JRA DECUSTOS· (kzx10" PAPMT

F~ CRIOJTO·ESTRUTURA II( CUSTOS· (<zXIOJI

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10. Resultados do PAPMT10. Resultados - Resumo ._- ._"'too- ,._- Eo._..............."" 0ftldu<J0 do .._ (1001

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Osgraficosmostramos principais indicadores dc resultadosdo sector relativos aevolucao da produtividade e da producaode rnilho nacional. Os objectives de crescimento definidosdistinguem a evolucao do indicador de produtividade entreEAF e EAE. Enquanto que a produtividade das EAF deverasubir de 901 kg/he para 1.700 kg/he, no que toea as EAEdefine-se como meta 3.750 kg/ha em 2017, tendo como ponto

de partida 0 valor actual de 2.368 kg/ha. A produtividademediado sector devera atingir val ores proximos das 1.900 ton/he,transportando a produtividade media do rnilho nacional paravalores superiores a media Africana.

Bspera-se 0 aumento expressivo dos valores da producaonacional de rnilho dos actuais cerca de 1.600.000 toneladas

pam mais de 3.000.000 de toneladas.

150000000,00

140 000 000.00

120000000,00

100 000 000,00

8 0 000 000,00

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I SERlE - N." 92 - DE 22 DE JUNHO DE 2015

Plano de Apoio aProducso do Milho e TrigoA Fileira do TrigoA Fileira do Trigo nao tern tradicao no territorio nacio­

nal e existern poucas zonas com aptidao no que concemeas variedades mais comuns. Estao ern curso estudos paraaveriguacao da adaptacao de novas variedades a diferentes

2655

contextos edafo-climaticos, 0 que permitira definir as futurasareas de expansao da cultura.

A estrategia para 0 desenvolvimento da fileira assenta ernquatro eixos que perrnitern a criacao de valor a curto prazoe, simultaneamente, preparam uma abordagem de fomentoestruturante para desenvolvimento da fileira a medio prazo.

Principais areas com apttdso natural para producso de trigo e areas em estudo para avertguacso de adaptacsode novas variedades de trigo.

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Benguela

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K SuI

Benguela

HUJmboLayoura,

Bie

HuilJ

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Benguela

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K SuI

Benguela

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2656 mARIo DA REPUBLI CA

IO I ~ IO I ~ IOI ~

I.·T,i m . 1.·Tli m. 3.· Tli m. 4.·Tli m. I.·T,i m. 1.·Tl'im. 3.· Tl'im. 4.·Tl'im. I'Tl'im. I .' Tri m. 3.· Tli m. 4.·Tli m .

K. Sill

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Onl,... PI'O\".

K. Sill

S.m.~hlh ..'" d" B engl ",1J

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P.q. R.gll dio, Bi e

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Onl,... PI'O\".

o Presidente da Republica, JOSEFnUAROO DOS SAl\,TOS.

Decreto Preslden dal n. " 139/15de 12 dr .Junho

Por conveniencia de servic e;

o Presidente da Repub lica decreta, no s t erm o s daalinea d) do artigc 119.° e do n." 3 do artigc 125.°, amb os

da Constituic ac da Repub lica de Ang ola , coniugados com

o n." 2 do artigc 13.° do Decreto Legislative Pres idenci al

n." 5/12, de 15 de Outubrc, 0 seguinte :

E exonerado Serg io de Sousa Mendes dos Santo s do cargo

de Secretario para os Assuntos Economicos do Presidente da

Republica, para 0 qua lhaviaside nomeado atrave s do Decreto

Presidencial n." 37/13, de 8 de Ma io.

Pub lique-se.

Lua nda , aos 4 de Junh o de 2015.

o Presidente da Republica, JOSEFnUAROO DOS SA~TOS .

MINISTERIOS DA ADMINISTRA¢ODO TERRITORIO EDA EDUCA¢O

Decre to Executlvo Conju nto n." 452/15de 12 dr .Junho

Ao abrig c do disp osto no artigc 71.° da Lei n." B IOI ,de 31 de Dezembro, que apr ova a Lei de Bases do Sistema

de Bducacao, conjugado com as disp osi cces do Decret o

Pre sidencial n." 104/11, de 23 de Mai o, que define as condicoes

e procedime nto de elaboracao, gestae e controlo do quadrcde pessoa l da Administraca c Publica :

Em co nformidade com os poderes delegados pelo Presidente

da Repub lica , nos tennos do art igo 137.° da Constituic ao da

Repub lica de Angola, determina -se :

1. Sao cr iadas as Escolas do Ens ino Primaric n." 1034

- «B ela Vist a» e n ." 10 54 - «C alilongu e» , situadas n o

Mun icipi o de Benguela , Provincia de Bengue la , c om

11 sa las , 33 tnrmas , 3 turnos , com 36 alun os por sala e

capacidade para 1.1 88 alunos .

2. Eaprovado 0 quadr o de pes soal das Escolas ora criadas,

constante dos modelos anexos ao presente Decreto Executiv o

Conjunto, dele fazendo parte integrante .

Publique -se .

Luanda , aos 2 de Junho de 2015.

o Ministro da Administracao do Territ6rio, Bonete de

Soma Baltazar Diogo.

o Ministro da Bduc acao. Pinda Sillloo.

M ODELO PARAA CRIA<;A.OILEGAIlZA<;A.O DAS ESCOLAS

IDa dos sobre as Escolas

Provincia : Benguela.

Municip io: Benguela.

N .""iNomes das Escolas : n." 1034 - «Bela Vista» e n." 1054

- «C alilongue».

Nivel de ensino: Primario.

Classes que Iecciona : Iniciaca c a 6.' Classe.

Zona gecgrafica/Quadrc domici liar : Rural.

N.Ode salas de aulas: 11; N.Ode tunuas: 33; N." detumos: 3.

N .Ode alunos/Sa la : 36; Tota l de alunos : 1.188.