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2015 4ª EDIÇÃO

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2015 4 ª E D I Ç Ã O

Atualmente, 19% da população portuguesa é idosa; Só na Região de Lisboa vivem 25,6% das pessoas com mais de 65 anos; Da população idosa residente em Lisboa, 22,3% vive sozinha; 40,1% das pessoas vivem com indivíduos de 65 anos ou mais anos; Do total de alojamentos de Lisboa, 19,3% são habitados exclusivamente por pessoas idosas.

A REALIDADE DE UM PAÍS ENVELHECIDO

(Dados: Censos, 2011)

Uma parte muito relevante das pessoas idosas pertence às classes mais pobres, reside sozinha, tem reduzido acesso a cuidados de saúde especializados e leva uma vida muito solitária e emocionalmente isolada por não possuírem qualquer rede de suporte familiar ou social. Há pessoas idosas que não saem de suas casas porque as barreiras arquitetónicas ou a sua condição de saúde dificultam a sua mobilidade.

PESSOAS IDOSAS ECONÓMICA E SOCIALMENTE CARENCIADAS

Na zona histórica e central de Lisboa existem 29 mil casas que necessitam de grandes intervenções e 121 mil de pequenas e médias reparações. A maior parte é habitada por pessoas idosas. A maioria dos idosos vive na mesma casa há mais de 30 anos. Parte significativa destas habitações apresentam barreiras arquitetónicas graves – degraus e ausência de elevador. Cerca de metade das casas possuem apenas 3 divisões e a sua maioria não beneficia de qualquer tipo de climatização.

Dados do diagnóstico realizado no âmbito do Plano Gerontológico Municipal de Lisboa 2009-2013

PESSOAS IDOSAS HABITAÇÕES ENVELHECIDAS E DESADEQUADAS

> OBJETIVOS

− Melhorar as condições de habitabilidade e de conforto de pessoas idosas carenciadas da cidade de Lisboa que são apoiadas pela SCML e, em particular, as que vivem isoladas.

− Promover o voluntariado corporativo como peça fundamental da política de responsabilidade social das empresas.

− Alertar e sensibilizar a sociedade portuguesa para as consequências do envelhecimento demográfico, nomeadamente no que se refere ao empobrecimento, isolamento, solidão e desamparo das pessoas mais idosas e motivá-las para a ação e para a participação cívica.

OBJETIVOS GERAIS

Melhorar as condições de habitabilidade de um grupo de pessoas idosas carenciadas, utentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, pela realização de pequenos trabalhos de reparação nas suas casas, efetuados através de ação de responsabilidade social e voluntariado corporativo.

OBJETIVO ESPECÍFICO

> RESULTADOS

77 casas reparadas

92 utentes do Serviço de Apoio Domiciliário e de Centro de Dia da SCML com melhores condições de habitabilidade

45 empresas apadrinhadoras das intervenções realizadas

840 voluntários, colaboradores das empresas apadrinhadoras

6.784 horas de trabalho voluntário

312.000,00€ suportados pelas empresas apadrinhadoras

+ +

2.207.966€ foi o valor estimado de retorno mediático obtido pela REPARAR ao longo da sua duração. Fonte: Media Report Manchete

Diário de Notícias, 24-06-2013

Foto de casa de utente idoso do serviço de apoio domiciliário da SCML

depois

antes

depois

antes

Foto de casa de utente idoso do serviço de apoio domiciliário da SCML

depois antes

depois

antes

«As flores alegram o meu quintal, que tem sido muito elogiado pelos vizinhos». [utente]

«O melhor foi a substituição da porta de alumínio porque já não passa tanto frio e já não se ouve o barulho da rua.» [utente]

«Aprendi tarefas que pensei não saber desempenhar, integrada num grupo de colegas tão disponíveis, generosos e solidários que através desta ação tive a oportunidade de conhecer» [voluntário]

«Vamos muito mais cheios, muito mais ricos para casa. Tenho a certeza disso» [voluntário]

2015

− Pessoas idosas utentes de Centro de Dia e de Serviço de Apoio Domiciliário da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

PERFIL: O perfil dos utentes de Centro de Dia e de Serviço de Apoio Domiciliário da Santa Casa carateriza-se por um universo de pessoas economicamente carenciadas e sem rede familiar de suporte. Em muitos casos, têm também algum grau de dependência física, resultante de doença ou de acidente, que não lhes permite realizarem sozinhos as atividades quotidianas básicas de alimentação, de higiene pessoal e de limpeza da habitação. Como consequência, estes condicionalismos impedem a normal gestão doméstica da casa, agravando as suas condições de habitabilidade e afetando irremediavelmente o seu conforto habitacional e a sua qualidade de vida.

2015

PARA QUEM?

Etelvina Real Idade: 95 anos Estado Civil: Viúva Situação Familiar: Não tem família direta Situação habitacional: Vive num pequeno apartamento localizado no 4.º andar, sem elevador, de um prédio antigo recuperado (com exceção do seu apartamento) na zona do Carmo.

A D. Etelvina recorreu ao apoio da SCML em 2004, altura em que frequentava o Centro de Dia dos Mártires, ainda no tempo de casada. Neste momento, beneficia do Serviço de Apoio Domiciliário da SCML para apoio às suas rotinas diárias.

Como único rendimento tem a sua reforma, muito abaixo do valor do salário mínimo nacional.

Em jovem, a D. Etelvina foi copeira na Brasileira, no Chiado. Deixou de trabalhar quando ficou viúva. Desde a morte do seu marido perdeu a alegria e incentivo para participar em festas e conviver com outras pessoas, mas adora conversar.

Ainda sai algumas vezes de casa, sobretudo para ir à mercearia que fica em frente do prédio, mas já não se atreve a sair da sua rua.

Quando lhe falámos da possibilidade de a sua casa participar neste projeto, a sua reação foi positiva e ficou muito satisfeita por poder vir a concretizar alguns dos seus sonhos no que respeita ao zelo da sua casa: coisas tão simples como limpar os candeeiros do teto, substituir as lâmpadas por lâmpadas economizadoras e dar uma pintura a algumas paredes e aos armários da cozinha.

retrato de uma potencial utente da REPARAR

Empresas que, no âmbito da sua política de responsabilidade social e através de voluntariado empresarial, adiram ao projeto.

2015

POR QUEM?

Empresas que, no âmbito da sua atividade e da sua política de responsabilidade social sejam parceiras do projeto, através de voluntariado de competências.

Pela integração dos seus técnicos numa bolsa de voluntários para realização de reparações pontuais e especializadas nas casas dos utentes.

2015

POR QUEM?

− As empresas que aderem ao projeto apadrinham um conjunto de duas habitações com diferentes tipos de reparações:

• INTERVENÇÃO MAJOR - realização de intervenções de maior dimensão, em modelo idêntico ao das edições anteriores;

• INTERVENÇÃO MINOR - realização de intervenções de pequena dimensão onde se inserem reparações especializadas que podem ser concretizadas por voluntários com competências técnicas.

2015

COMO?

2015

− INTERVENÇÃO MAJOR Os voluntários das empresas realizam, durante um dia, as

reparações definidas pelas equipa técnica da SCML; Estas reparações consistem em trabalhos não especializados de

pintura, organização de espaços e limpeza por parte dos voluntários; Nos dias anteriores à ação voluntária são feitos trabalhos

preparatórios (preparação das superfícies a intervencionar com reparação e eliminação de humidades, fissuras, proteção de pavimentos, colocação de fita de proteção para pintura, etc.) realizados por uma empresa de construção civil.

COMO? (cont.)

2015

− INTERVENÇÃO MINOR Realização de intervenções de pequena dimensão onde se

inserem reparações especializadas; Estas reparações podem ser executadas pelos trabalhadores da

empresa de construção civil ou pelo voluntariado de competências de empresas parceiras da REPARAR;

Comparticipação em trabalhos de reparação localizados e especializados - eletricidade, canalização, carpintaria, serralharia, etc.

COMO? (cont.)

− A realização dos trabalhos preparatórios e o fornecimento dos materiais necessários à intervenção (tintas, trinchas, luvas, produtos de limpeza, etc.) são da responsabilidade de uma empresa de construção civil associada ao projeto pela SCML, que também acompanha o trabalho dos voluntários.

− Os custos com os trabalhos executados e o fornecimento dos materiais para as duas casas são suportados pela empresa apadrinhadora.

− A empresa apadrinhadora pode personalizar a ação e, complementarmente, oferecer outros tipos de apoio (a definir caso a caso com a SCML e o beneficiário).

2015

COMO? (cont.)

O objetivo para 2015 é intervencionar 30 casas. 15 casas de intervenção MAJOR 15 casas de intervenção MINOR

2015

QUANTAS CASAS?

Em toda a cidade de Lisboa.

2015

ONDE?

A ação decorrerá ao longo do ano de 2015, em dois períodos:

• de março a junho • de setembro a novembro

2015

QUANDO?

As intervenções nas duas casas decorrerão na semana acordada com a empresa apadrinhadora.

− Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML)

Estarão presentes em cada casa: − Um representante do serviço da SCML que acompanha o utente; − Um técnico da equipa da REPARAR, que efetua a supervisão e

orientação dos trabalhos, assegurando ainda a interlocução com a equipa coordenadora, a empresa apadrinhadora, os voluntários e o utente.

2015

QUEM COORDENA?

QUEM ACOMPANHA O DIA DA AÇÃO?

A REPARAR é uma iniciativa reconhecida como projeto de interesse social, cultural ou científico para efeitos de mecenato, a atestar por uma Declaração a emitir no final da iniciativa pela Santa Casa da Misericórdia a cada Empresa Apadrinhadora.

2015

MECENATO

A sua empresa está interessada em participar nesta ação? Comunique-nos a sua intenção de adesão.

Contacte: Teresa Paradela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Departamento de Gestão Imobiliária e Património Tel. 213 235 280 E-mail: [email protected]

Mais informações sobre a REPARAR em http://reparar.scml.pt

2015

PRÓXIMOS PASSOS