diálogo metropolitano – edição 20 – 07/02/2014

» SÁBADO, 08 DE FEVEREIRO DE 2014 | ANo 1 | NÚMERo 20 | AlPHA PRiME: 60 ANoS DE JoRNAliSMo

DiálogoMetropolitanorio De Janeiro

E MAIS...

Ministério oferece curso na área de resíduos

Equipes se preparam para 500 Milhas Motovelocidade

Nat Geo estreia game-show “Super Cérebros”

Olivier Anquier faz expedição pela América Latina

Vai viajar para o exterior? Não leve o cartão de crédito!

Coluna “de olhos vermelhos”

Inca estima 576 mil novos casos de câncer em 2014

DRA. LIVIA GennARIPag 7

SAÚDePag 7

eSPoRTeSPag 6

CuLTuRAPag 5

THeLL De CASTRoPag 5

HAMILTon VASConCeLLoSPag 4

O sonho de qualquer empresário é ver seu negócio prosperar. E esse desafi o parece ser ainda maior quando se trata de microempreendedores, especialmente os que vivem e trabalham nas comunidades do Rio. Foi por esse motivo que o Instituto Pereira Passos, através do Programa UPP Social, anunciou para este mês de fevereiro a criação de um fundo de investimentos voltado a microempreendedores de comunidades pacifi cadas da cidade, que tem a estimativa de captar R$ 5 milhões nos próximos três anos. Pag 3

Empréstimos do BNDES totalizaram R$ 190,4 bilhõeseConoMIAPag 3

» ESTA EDiÇÃo 8 PágiNAS | CoNFiRA A EDiÇÃo DigiTAl No SiTE www.dialogometropolitano.com.br oU NoS NoSSoS APliCATiVoS

ESPORTES

Copa: Crime comum preocupa mais que risco de atentados

“Dancin’ Days”, um dos maiores clássicos da televisão brasilei-ra, tem estreia garantida no VIVA. A partir de 7 de abril, o clima de discoteca dos anos 70 domina o canal, ocupando o horário de “Água Viva”, de segunda a sábado, à meia-noite. A trama de Gilberto Braga, exibida em 1978 na TV Globo, traz atuações memoráveis. Pag 5

fundo de investimentos benefi cia microempreendedores

CULTURA

em abril, “Dancin’ Days” substitui “água viva” no viva

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que o país precisa se dedicar mais em enfrentar crimes comuns do que possíveis atentados durante a Copa do Mundo deste ano. “Quando aco-lhemos a realização da Copa e da Olimpíada, sabíamos que conviveríamos com a exposição a esse risco. Não ao risco dos atentados de natureza política ou religiosa”. Pag 6

BRASIL E MUNDO

Cineasta eduardo Coutinho é morto no rio

O cineasta Eduardo Coutinho, de 81 anos, foi encontrado mor-to no último domingo (2), dentro de casa, no bairro da Lagoa, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Daniel de Oliveira Coutinho, fi lho do cineasta, confessou ser o autor do homicídio, segundo o delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Ho-micídios, que investiga o caso. Pag 4

DAnIeLLe DennYPag 4

ESPECIAL VOLTA ÀS AULAS

operação volta às aulas lacra sete veículos escolares irregularesA Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), em par-ceria com a Guarda Municipal, iniciou na terça-feira (04/02) mais uma edição da Operação Volta às Aulas, fi scalizando os transportes escolares e ordenando o trânsito no embarque e desembarque de alunos em frente às escolas.

Somente no Humaitá, Zona Sul da cidade, em apenas uma hora de operação, das 11h30 às 12h30, agentes da prefeitura vistoriaram 18 veículos e lacraram sete por ir-regularidades, como lanterna quebrada, falta de identi-dade visual específi ca e apólice de seguro vencida.

Pag 8

Pag 2

Cidades: Prefeito divulga relatório do C40

DiretoraMônika Santos Ferreira

eDitor ChefeJônatas Mesquita | MTb [email protected]

reDaçãoRaul [email protected]

revisãoBianca Montagnana

DiagramaçãoRoberta Furukawa Bartholomeu

ColunistasDanielle Denny, Hamilton Rosa Jr., Hamilton Vasconcellos, Igor Quirino, Lívia Gennari, Reinaldo Costa, Renata Palmier e Thell de Castro.

Projeto gráfico e editorialnews Prime Comunicação & [email protected]

redaçãoAvenida das Américas, 3.500Bloco 05 | Sala 313 | Rio de Janeiro | RJ

imPressãoGráfica Lance

Diálogo MetropolitanoPubliCaDo Pela alPha Prime eDitora e Jornalismo ltDa.ALPHA PRIMe: 60 AnoS De JoRnALISMo

2 DiálogoMetropolitanorio De Janeiro

CIDADES

Prefeito divulga relatório do C40 que reúne mais de oito mil ações

os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessa-riamente, a opinião do jornal

O prefeito Eduardo Paes deu início nesta quarta-feira (05/02), na cidade sul-afri-cana de Joanesburgo, à 5ª Reunião de Cúpula do C40, sua primeira como presi-dente da organização que reúne prefeitos das prin-cipais cidades do mundo para discutir ações de en-frentamento às mudanças climáticas e suas consequ-ências.

Após uma terça-feira de reuniões internas, em que o prefeito dirigiu pela pri-meira vez o encontro de di-retores, o “C40 City Mayors Summit - Joburg 2014” foi aberto oficialmente nesta quarta-feira com a apre-sentação do relatório Cli-mate Action in Megacities Volume 2.0 - CAM 2.0, pes-quisa inédita que detalha as mais de oito mil ações de combate, mitigação e adaptação aos efeitos do aquecimento global promo-vidas pelas megacidadesao redor do mundo. De 2011 (quando o primeiro relatório foi divulgadoem São Paulo) para 2013 dobraram o nú-mero de projetos e políticas públicas em torno do tema.

Das oito mil ações, 41% representam atividades que beneficiam toda a ci-

dade e não estão restritas a um bairro ou região. Dos municípios registrados, 98% indicam que a mu-dança climática apresenta riscos significativos para as suas populações e infraes-truturas.

Durante a primeira plená-ria do encontro de prefeitos do C40, foi discutida impor-tância de gerar sistemas de medição, monitoramento e dados:

-Mesmo quevocêolhe para as cidades mais ri-cas, nunca existirádinheiro suficiente pra fazer tudo o que precisamos e que-rermos. Medições são fun-damentais para indicar as vulnerabilidades e priorizar o investimento otimizando a aplicação de recursos -, afirmou Eduardo Paes, que usou como exemplo o Cen-tro de Operações Rio e o sistema de sirenes.

- São ações integradas que evitam a morte de pessoas. Não podemos impedir que a chuva caia e temos que lidar com a rea-lidade de que somos uma cidade tropical cercada de montanhas e favelas e com várias bacias que alagam. Mas decidimos agir a curto prazo, criando o sistema de

sirenes que tocam sempre que a previsão de chuva e a precipitação atingem de-terminado nível; e a médio e longo prazo, mapendo as regiões com alto risco de deslizamentos e alagamen-tos e definindo obras que podem ser feitas para evitar que desastres aconteçam e, quando não há interven-ção capaz de fazer isso, retirarmos as pessoas des-ses lugares e levá-las para moradias dignas em locais seguros.

O Rio de Janeiro é citado no relatório como exemplo de cidade com ações sus-tentáveis efetivas, como a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit - cor-redor exclusivo para ônibus articulados) - e da segun-da maior malha cicloviária da América Latina, com 346km, perdendo apenas para Bogotá. Os dois inves-timentos já estão diminuin-do a emissão de gases do efeito estufa na cidade, as-sim como o Fertilurb, inicia-tiva da Comlurb que trans-forma material orgânico descartado em adubo.

Segundo o relatório, mais da metade das cidades membros do C40 (35) já desenvolvem ou planejam

desenvolver o sistema de BRT, a exemplo do Rio de Janeiro, 57% delas em pa-íses desenvolvidos do He-misfério Norte. De acordo com o prefeito do Rio, a im-plantação do sistema pos-sibilitará a retirada de oito mil ônibus de circulação, promovendo uma redução significativa na emissão de gases poluentes na cidade:

- As cidades que não têm tanto poder ou tanto dinhei-ro, podem criar soluções inovadoras como os BRTs, que são muito mais baratos que o metrô. São soluções que podem ser implemen-tadas agora. Outra iniciati-va que fez diferença e está entre as principais tomadas pela prefeitura é o maior cuidado e investimento no tratamento de lixo.

A pesquisa também aponta que a estratégia do C40 de usar o esquema de redes aumentou, com su-cesso, a colaboração entre as cidades. Por exemplo, há um aumento de 500% em cidades que implemen-taram programas de com-partilhamento de bicicletas: em 2011, apenas seis pos-suíam o sistema, em 2013 já eram 36. Para Paes, isso é uma mostra de que está nas mãos dos prefeitos a missão de melhorar a resi-liência climática através do corte de emissões de ga-ses poluentes.

- É importante que uma iniciativa inovadora como

o BRT, que veio de Curitiba, esteja se espalhando para cidades mais desenvolvi-das. E a América do Sul vai continuar liderando estas ações. O Rio acaba de ga-nhar o título de cidade mais inteligente do mundo no Barcelona City Expo, sendo o principal projeto o nos-so Centro de Operações. Além disso, estamos imple-mentando um conceito que classificamos como Polis-digitocracia, que significa usar a tecnologia para se comunicar melhor com os cidadãos e criar conheci-mento sobre as mudanças climáticas. É este tipo de iniciativa que compartilha-mos entre os prefeitos para espalhar essas ações ao redor do mundo - disse o prefeito do Rio, para quem o esforço dos membros da organização está aceleran-do as ações das cidades mundiais em escala “trans-formadora”.

Último presidente do C40 e atual presidente do Conselho da organização, Michael Bloomberg falou sobre a transmissão de car-go para o prefeito do Rio e lembrou que Eduardo Paes passa por um momento de grandes desafios, reforçan-do sua confiança no brasi-leiro:

- Ele está enfrentando muitos desafios, já que o Rio de Janeiro terá uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos logo depois. Mas

» SÁBADO, 08 DE FEVEREIRO DE 2014

ele é um ótimo prefeito e está encarando esses de-safios, que todas as cida-des têm.

Bloomberg falou ainda sobre a necessidade de as cidades serem criativas para não dependerem uni-camente de incentivos dos governos federais:

- Se você tem um prefeito forte, ele pode convencer a esfera federal de que um certo projeto que neces-sita de investimentos é do interesse público e vale a pena. Mas os prefeitos po-dem fazer muita coisa sem precisar recorrer à União, como é o caso de ciclovias e muitas outras das oito mil ações que as cidades do C40 fizeram nos últimos anos.

Nos próximos 20 anos, 70% da população mundial vai viver nas cidades. As 63 cidades que compõem o C40 hoje representam glo-balmente 600 milhões de pessoas, 5% de emissões de gases do efeito estufa e 21% de PIB do planeta. Du-rante a Conferência Rio+20 das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentá-vel, em 2012, o C40 anun-ciou que as ações existen-tes das cidades-membro vão reduzir emissões anu-ais de gases do efeito es-tufa em 248 milhões de to-neladas até 2020, e que a previsão de redução poten-cial até 2030 será de mais de 1 bilhão de toneladas.

ECONOMIA

3DiálogoMetropolitanorio De Janeiro


fundo de investimentos beneficia microempreendedores

O sonho de qualquer em-presário é ver seu negócio prosperar. E esse desafio pa-rece ser ainda maior quando se trata de microempreen-dedores, especialmente os que vivem e trabalham nas comunidades do Rio. Foi por esse motivo que o Instituto Pereira Passos, através do Programa UPP Social, anun-ciou para este mês de feve-reiro a criação de um fundo de investimentos voltado a microempreendedores de comunidades pacificadas da cidade, que tem a estimativa de captar R$ 5 milhões nos próximos três anos, a contar do início de sua operação.

A criação do benefício confirma o papel da cidade como uma das metrópoles do mundo que possuem alto potencial para desenvolvi-mento de negócios sociais - aqueles em que os investi-dores abdicam total ou par-cialmente do lucro, tendo como meta o retorno dos benefícios para a população. Em outubro de 2013, duran-te o encerramento do Rio Social Investors Day (RSID), o Rio de Janeiro recebeu do Yunus Business Centre a certificação internacional de Social Business City. Con-cedida a cidades dos Esta-dos Unidos, Japão, Itália e

Alemanha, como Fukuoka, Pistóia e Wiesbaden, a certi-ficação fez do Rio a primeira cidade da América Latina a ser declarada como destino oficial de investidores de ne-gócios sociais. A entidade é presidida por Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz.

Traduzido para o portu-guês como Dia dos Investi-dores Sociais do Rio, o Rio Investors Day é um evento organizado pelo Instituto Pe-reira Passos (IPP) e o Progra-ma UPP Social, e atrai em-presários, representantes de ONG´s, institutos, Organiza-ções Sociais e de universi-dades, além de investidores de mercados de capitais para a discussão das manei-ras de se aproveitar o bom momento econômico vivido pela cidade.

À frente do IPP e do UPP Social, a economista Eduar-da La Rocque, que já ocupou o cargo de secretária munici-pal de Fazenda, afirmou que o benefício irá beneficiar po-tenciais empreendedores:

- Nosso objetivo maior é estimular negócios sociais na cidade através de proje-tos. Deles, o mais concreto é o fundo de investimentos. Posso dizer que a prefeitura, através do programa UPP Social, está prestando toda

a ajuda necessária no que diz respeito às demandas das comunidades. O Yunus destinará R$ 5 milhões para o Rio de Janeiro, e não ape-nas para as comunidades pacificadas, constituindo-se um fundo de empreendedo-rismo. Além disso, o Yunus Business Centre trabalha com um formato específico, classificado como “investi-mento social”, cujo objetivo é captar recursos de pes-soas físicas e privadas para investir em projetos susten-táveis - disse La Rocque, que fez uma análise do atual momento econômico vivi-do pela cidade nos últimos anos:

- Em 2011, ano de início do Rio Investors Day, querí-amos mostrar para o mundo todo o potencial do Rio de Janeiro, que posteriormente conseguiu atrair investimen-tos estrangeiros e grandes projetos, como L’Oréal, IBM e indústrias do setor de “oil & gas”. O momento agora é de inclusão, de como fazer com que esse modelo de crescimento e de revitaliza-ção econômica seja susten-tável. E, para ser sustentável, é preciso que seja inclusivo, que estimule negócios so-ciais. Queremos promover mobilidade social.

RAuL RAMoS

Para definir a concessão dos benefícios desse fundo, o Instituto Pereira Passos e o Programa UPP Social mape-aram atividades realizadas nas comunidades cariocas e selecionaram microempre-endedores potenciais. Um deles é Ivan de Avelar, de 37 anos, morador da Ladeira dos Tabajaras, mais conheci-do como “baiano”. Proprietá-rio da Point Lanches, situada na comunidade, ele vê no fundo de investimentos uma possibilidade de expandir seu negócio, que chega a receber 200 visitantes por dia. Um de seus pratos (ca-marão empanado feito com massa de aipim) conquistou o 8º lugar no concurso “Co-mida de Buteco” de 2013.

- Além do estabeleci-mento, também trabalho na rua. Meu sonho é conse-guir comprar um carro para transportar a mercadoria, pois é muito cansativo levar todo o peso a pé. Além dis-so, planejo fazer melhorias no bar e os recursos do fun-do viriam a calhar - disse o comerciante, natural de Tei-xeira de Freitas (BA).

Outro que não vê a hora de melhorar o atendimento em seu restaurante é David Vieira Bispo, proprietário do conhecidíssimo “Bar do Da-vid”, no Chapéu Mangueira, primeiro bar de comunida-de a participar do “Comida de Buteco” e ser premia-do. Ele pretende solucionar os problemas de estrutura para receber melhor os seus clientes, cujo número chega a 400 pessoas, incluindo cariocas e turistas estrangei-ros. Para isso, espera decidir com prudência o melhor in-vestimento a ser feito:

- Para pegar uma carta de crédito é preciso ter foco, e não apenas se preocupar com o valor a ser retirado. Cada centavo que ganhei aqui foi investido no bar, e assim continuará sendo. A pessoa precisa ter em men-te se quer investir em pro-dutos ou no mobiliário, por exemplo, para não se per-der - comentou David, que tem como carros-chefe do estabelecimento o croquete de frutos do mar e a feijoa-da de frutos do mar, ambos premiados.

empréstimos do bnDes totalizaram r$ 190,4 bilhões no ano passado

Os desembolsos do Ban-co Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 190,4 bilhões no ano passado, com aumento de 22% em relação ao total emprestado no an-terior. Os dados, divulgados pelo BNDES, confirmam esti-mativa feita no dia 18 de de-zembro pelo presidente do banco, Luciano Coutinho.

De acordo com o BNDES, todos os setores apoiados registraram crescimento nas liberações. A maior fatia (33%), correspondente a R$ 62,2 bilhões, foi destinada ao setor de infraestrutura. A indústria recebeu R$ 58 bilhões, ou 30% do total de-sembolsado. Em compara-ção com o ano anterior, 2012, as liberações para os dois

setores subiram, respectiva-mente, 18% e 22%.

Segundo o BNDES, o maior aumento relativo, de 64%, foi registrado no setor agropecuário, que recebeu R$ 18,6 bilhões, em virtude da safra recorde no ano. Para o setor de comércio e serviços, foram liberados R$ 51,5 bilhões, com alta de 17% sobre o ano anterior.

No segmento de micro, pequenas e médias empre-sas, os empréstimos soma-ram R$ 63,5 bilhões e foram recorde, equivalendo a 33% das liberações totais do ano passado. O incremento foi 27%.

No ano passado, houve queda de 8% nas aprova-ções de empréstimos da ins-tituição (R$ 239,6 bilhões),

de 11% nas consultas (R$ 277,4 bilhões) e de 7% nos enquadramentos de projetos (R$ 275,1 bilhões), na compa-ração com os números de 2012.

Para o BNDES, a redução sinaliza “um cenário de maior moderação” nos desembol-sos da instituição neste ano.

recorde

O segmento de micro, pe-quenas e médias empresas (MPMEs) recebeu recursos do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social (BNDES) no montante de R$ 63,5 bilhões no ano passado, de acordo com dados divulgados pela insti-tuição. O número é recorde na história do banco e revela

expansão de 26,78% em va-lor em relação ao ano ante-rior (R$ 50,1 bilhões).

Foram efetuadas 1,1 milhão de operações de financia-mento para esse segmento, com alta de 11,29% sobre 2012. Destaque para as mi-croempresas, que recebe-ram R$ 30,6 bilhões do ban-co em 2013, em um total de 864.152 operações.

Para as pequenas e mé-dias empresas, foram libe-rados, respectivamente, R$ 16,7 bilhões e R$ 16,1 bilhões.

O Sudeste concentrou o maior volume de desembol-sos entre as MPMEs: R$ 23,5 bilhões, com expansão de 18,24% em comparação ao ano anterior.

Para o Sul, que recebeu R$ 22,3 bilhões, houve alta

no valor de 40,99%. A re-gião apresentou, também, o maior percentual de au-mento no ano (19,15%) em número de operações de financiamento para esse segmento econômico, tota-lizando 358.568 transações.

uPP social

O Programa UPP Social é a estratégia da Prefeitu-ra do Rio de Janeiro para a promoção da integração urbana, social e econômica das áreas da cidade benefi-ciadas por unidades de po-lícia pacificadora (UPPs). Ele tem como missão mobilizar e articular políticas e servi-ços municipais nesses terri-tórios e para isso coordena esforços dos vários órgãos municipais e promove ações integradas com os governos estadual e federal, a socie-dade civil e a iniciativa pri-vada, sempre em favor do desenvolvimento e da quali-dade de vida nas comunida-des em áreas de UPP.

O programa é coordenado pelo Instituto Pereira Passos, responsável pelo planeja-mento e coordenação de projetos de desenvolvimento urbano, social e econômico estratégicos para a cidade. Cabe ao IPP articular, acom-panhar e integrar as ações e serviços públicos do Municí-pio no âmbito das Unidades de Polícia Pacificadora.

Embora o Sudeste tenha sido responsável pela maior quantidade de operações (432.655) em 2013, o per-centual de aumento em relação a 2012 foi o menor registrado (5,97%), informou o BNDES.


BRASIL E MUNDO

Cineasta eduardo Coutinho é morto no rio; relembre sua trajetória

eConomia verDe

Profi ssionais de muni-cípios com população abaixo de 20 mil habitan-tes podem se inscrever, até o dia 26/2, para uma das mil vagas na segun-da edição do Curso para Elaboração de Plano Simplifi cado de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, no endereço ava.mma.gov.br. Tutores do Ministério do Meio Ambiente apresentarão sugestões metodológi-cas que possibilitem aos técnicos das prefeitu-ras desenvolver a maior parte ou a totalidade do plano, conforme conteú-do mínimo exigido legal-mente.Todos os municípios de-vem desativar seus

Danielle Denny | Advogada

ministério oferece curso na área de resíduos

lixões até 2 de agosto de 2014 e os aterros sanitários só poderão receber rejei-tos, qualquer outro resíduo deverá ser reutilizado ou reciclado. O primeiro passo para o cumprimento dessa meta é justamente o plano. Contudo, segundo a Con-federação Nacional dos Municípios, apenas pouco mais de 9% das municipa-lidades já ultrapassaram essa etapa.A principal justifi cativa para essa demora é a falta de recursos fi nanceiros e de mão de obra qualifi cada para fazer um diagnóstico efi caz e, assim, conseguir contemplar no plano as melho-

res formas de logística reversa, coleta seletiva e soluções consorciadas, incluindo os catadores e educando a população. Esses planos devem constituir um ato norma-tivo e funcionar como di-retriz para que todos os resíduos sólidos sejam geridos de forma inte-grada com o saneamen-to básico da prefeitura. O volume é grande, re-síduos sólidos incluem, além dos urbanos, os procedentes de serviços de saúde, indústrias, la-vouras, pastagens, por-tos, aeroportos, postos

de fronteira, constru-

ç ã o c i v i l e mi-

n e r a -ção. O c u r s o , portanto, é opor-

tuno e vai facilitar, com

baixo custo, a ta-refa dos gestores locais de conseguir resultados positivos tanto no âmbito socioambiental como no econômico.

O cineasta Eduardo Cou-tinho, de 81 anos, foi en-contrado morto no último domingo (2), dentro de casa, no bairro da Lagoa, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Daniel de Oliveira Coutinho, fi lho do cineasta, confessou ser o autor do homicídio, segun-do o delegado Rivaldo Bar-bosa, titular da Divisão de Homicídios, que investiga o caso.

Barbosa considerou o depoimento como “escla-recedor” e disse que Daniel informou que pretendia co-meter suicídio e, para não deixar os pais desampara-dos, tentou matar a mãe, que conseguiu se abrigar no banheiro do apartamen-to, e depois foi ao encontro do pai, que acabou assas-sinado.

A mãe de Daniel, Maria das Dores Coutinho, foi transferida para uma uni-dade particular de saúde. A Justiça já havia determi-nado, desde segunda (3), a prisão preventiva de Da-niel.

Coutinho era considera-do um dos maiores docu-mentaristas do país. Come-çou sua carreira na fi cção. Nos anos 70, iniciou uma trajetória de documenta-rista ao dirigir uma série de programas para o Globo Repórter, da TV Globo. Em 1984, concluiu Cabra Mar-cado para Morrer, fi lme que o consagrou internacio-nalmente. Dirigiu também

Santa Marta: Duas Sema-nas no Morro (1987), O Fio da Memória (1991), Boca do Lixo (1992), Os Romeiros do Padre Cícero (1994), San-to Forte (1999), Babilônia 2000 (2000), Edifício Mas-ter (2002) e Peões (2004).

Em junho passado, o ci-neasta foi convidado, junto com José Padilha, a inte-grar a Academia de Artes e Ciências Cinematográfi cas, responsável pela premia-ção do Oscar.

ousadiaEduardo Coutinho esta-

RAuL RAMoS

beleceu uma nova forma de pensar e fazer documentá-rio. A avaliação é da dire-tora da Escola de Cinema Darcy Riberiro, Irene Ferraz. Para ela, a obra de Couti-nho é um marco na história do documentário mundial. “Ele teve uma refl exão mais profunda sobre nós mes-mos, sobre o que acontecia nas cidades, sobre o povo brasileiro. Ele foi um pensa-dor da antropologia social e ousou falar de constrastes. Ele colocou o povo para fa-lar”, disse.

Segundo Irene, Couti-

nho sempre participava de eventos na escola, mas recusou convites para ser professor. “Ele dizia que isso não era para ele”.

“É um momento de mui-ta tristeza para a cultura brasileira, para o cinema brasileiro. Sem dúvida ele era um de nossos grandes talentos. Nós só temos a lamentar”, disse o cineasta Silvio Tendler. De acordo com Tendler, a morte de Eduardo Coutinho deixará “uma lacuna muito gran-de, ao mesmo tempo em que deixa uma obra que

A elevação do IOF de 0,38% para 6,38% para os gastos realizados em car-tão de crédito no exterior pretende gerar para o Go-verno Federal uma arre-cadação de mais de 550 milhões de reais. Esse di-nheiro será do meu, do seu, do nosso bolso!É claro que uma medida como está inibirá, no pri-meiro momento, as via-gens ao exterior. Se não as viagens, os gastos no exterior. E porque isso?Porque o ano de 2013 fi -cará na história com um défi cit impressionante na conta turismo. Segundo o Banco Central, foram 25,3 bilhões de dólares que sa-íram contra 6,6 bilhões de dólares que entraram.Caio de Carvalho, que foi ministro do Esporte e Tu-rismo, presidente da Em-bratur, coordenador geral de Turismo do Estado de São Paulo e presidente do Conselho Executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT), ligada à ONU, em agosto de 2013 já previa esse défi cit histó-rico.E por que 2014 será di-ferente? Resposta óbvia!

Pela Copa do Mundo. A es-timativa é de que 500 mil turistas estarão no Brasil durante este evento. A pre-visão para 2014 é de mais de 7 milhões de turistas estran-geiros.Em relação à conta turismo do Banco Central, a proje-ção é de uma alta de 38,5%. Assim, os 6,6 bilhões de dólares passariam para 9 bi-lhões de dólares de entrada de recursos provenientes dos gastos de turistas es-trangeiros no país.Uma pergunta que me preo-cupa: Se não podemos viajar para o exterior com o nosso cartão de crédito, podemos viajar pelo Brasil? Os preços são justos!? Os preços serão justos na época da Copa!?Essa resposta eu não tenho. Posso dizer a você que o

Governo Federal solici-tou transparência aos hotéis quanto aos valo-res que serão cobrados durante a Copa.Uma boa fórmula de ava-liação dos preços dos hotéis, no caso da cida-de do Rio de Janeiro, refere-se ao Carnaval e Reveillon. Os preços não podem ser maiores dos que os cobrados nessas épocas, que são os picos da hotelaria carioca. Agora é esperar, fi scalizar e denunciar!Quanto às passagens aé-reas, vamos falar na pró-xima coluna.As suas dúvidas, suges-tões e dicas podem ser enviadas para mim atra-vés do e-mail: [email protected].

vai continuar sendo vista e discutida. Alguns de seus fi lmes estão entre os mais importantes do cinema bra-sileiro, do cinema como um todo. Ele é um dos artistas brasileiros mais importan-tes de todos os tempos”.

Para o também cineasta, Luiz Carlos Barreto, a “mor-te do Eduardo Coutinho não é uma perda apenas para o cinema brasileiro. É uma perda para o cinema mundial. Ele foi, no plano brasileiro e internacional, uma fi gura revolucionária na linguagem do documen-

tário, porque ele soube in-troduzir, além do simples registro, a dramaturgia. Os documentários de Couti-nho criaram uma escola dramatúrgica para os docu-mentários. Isso sem contar sua contribuição nos pen-samentos e no movimento político do Cinema Novo, para construir um cinema de produção permanente”, disse Barreto.

Pelo Twitter, a presidenta Dilma Rousseff disse que o Brasil e o cinema brasileiro perderam “seu maior docu-mentarista”.

Paulistano, Coutinho co-meçou sua carreira na fi c-ção. Nos anos 70, iniciou uma trajetória de docu-mentarista ao dirigir uma série de programas para o Globo Repórter, da TV Globo. Em 1984, concluiu Cabra Marcado para Mor-rer, fi lme que o consagrou internacionalmente. Dirigiu também Santa Marta: Duas Semanas no Morro (1987), O Fio da Memória (1991), Boca do Lixo (1992), Os Romeiros do Padre Cícero (1994), Santo Forte (1999), Babilônia 2000 (2000), Edifício Master (2002) e Peões (2004).

Em junho passado, o ci-neasta foi convidado, junto com José Padilha, a inte-grar a Academia de Artes e Ciências Cinematográfi cas, responsável pela premia-ção do Oscar. (Isabela Viei-ra e Victor Abdala / Agên-cia Brasil)


plano, conforme conteú-do mínimo exigido legal-mente.Todos os municípios de-vem desativar seus

efi caz e, assim, conseguir contemplar no plano as melho-

tos, aeroportos, postos de fronteira,

constru-

n e r a -ção. O c u r s o , portanto, é opor-

tuno e vai facilitar, com

baixo custo, a ta-refa dos gestores locais de conseguir resultados positivos tanto no âmbito socioambiental como no econômico.

turismo em açãoHamilton Vasconcellos | Advogado

vai viajar para o exterior? não leve o cartão de crédito!


CULTURA

thell vÊ tv Thell de Castro | Jornalista

olivier anquier faz expedição pela américa latina

Olivier Anquier já tem data para embarcar em mais uma aventura no GNT. Na nova temporada do “Diário do Olivier”, ele faz uma expedição pela América Latina, visitando Peru, Chile e Argentina. Para percorrer os mais de 10 mil quilômetros dessa aventura, o apresentador deixou seu fusca de lado para pilotar uma moto. Os novos episódios do programa começam a ser exibidos no dia 13 de mar-ço, às 20h30.Olivier sai de sua casa na Serra da Bocaina, em São Paulo, para atra-vessar o país e cruzar a Cordilheira dos Andes.

A primeira parada é Machu Picchu, no Peru. Lá, Anquier mostra a riqueza gastro-nômica local com ceviche, chupe de camarones (uma espécie de sopa de cama-rão), trutas do Lago Titicaca e porquinho-da-índia as-sado. O chef também fala sobre ingredientes que não faltam na cozinha peruana, como batata e milho.Em seguida, Olivier parte para o Chile, onde acampa numa região montanhosa a mais de 4.500 metros de altitude e cozinha nos gêiseres. Depois de cru-zar o deserto do Atacama, o apresentador chega a Santiago e faz um tour pelo Mercado Municipal. No Vale

de Azapa, ele visita um produtor de azeitonas e explora outras delícias da culinária chilena.Na Argentina, o vinho da região de Mendoza é tema de um episódio especial. Mais ao Sul do país, Olivier acompanha um grupo de gaúchos conduzindo seu rebanho e cozinha um cordeiro patagônico, no tradicional fogo de chão. Em Barilo-che, o chef prepara um al-fajor e tenta desvendar o segredo por trás do famo-so doce de leite argenti-no. A temporada acaba no Ushuaia, com uma receita de centollas, uma espécie de caranguejo gigante.

em abril, “Dancin’ Days” substitui “água viva” no viva

“Dancin’ Days”, um dos maiores clássicos da tele-visão brasileira, tem estreia garantida no VIVA. A partir de 7 de abril, o clima de discoteca dos anos 70 do-mina o canal, ocupando o horário de “Água Viva”, de segunda a sábado, à meia-noite.

A trama de Gilberto Bra-ga, exibida em 1978 na TV Globo, traz atuações me-moráveis como as de Sônia Braga, Joana Fomm, Antô-nio Fagundes, Reginaldo Faria, entre outros. Gloria Pires e Lauro Corona, que contracenam como o jo-

vem casal Marisa e Beto, também são destaques no folhetim que marcou época. Daniel Filho, Gonzaga Blo-ta, Dennis Carvalho, Marcos Paulo e José Carlos Pieri assinam a direção.

A rivalidade entre as ir-mãs Júlia Matos (Sônia Bra-ga) e Yolanda Pratini (Joana Fomm) é o grande argu-mento da trama. Acusada pelo atropelamento e mor-te de um guarda-noturno, Júlia é condenada a vinte e dois anos de prisão. A pro-tagonista cumpre metade da pena e, ao conquistar liberdade condicional, vai

nat geo estreia game-show “super Cérebros”

O Nat Geo estreia a ver-são latino-americana de “Os Incríveis – O Grande Desa-fio”, o game-show “Super Cérebros”, na segunda-feira, dia 10, às 23h15. Esta é uma produção original composta por seis episódios de uma hora, que reúne algumas das grandes mentes da América Latina, com apresentação do chileno Rafael Araneda (“Rojo Fama Contrafama”) e participação especial do ator mexicano Alfonso Her-rera (“RBD”), do músico e compositor mexicano Ben-

ny Ibarra (“Hop”) e da atriz colombiana Maria Adelaida Puerta (“End Time”) com consultoria do Dr. em Física e especialista em processos mentais, o argentino Andrés Rieznik, o qual, em cada epi-sódio, explica o funciona-mento do cérebro para cada h abilidade.

“Super Cérebros” é o pri-meiro game-show do Nat Geo e combina entreteni-mento e ciência em provas tão surpreendentes quanto as habilidades de seus par-ticipantes. Vinte concorren-

tes da Colômbia, México, Argentina, Uruguai, Peru e Cuba, colocam suas habili-dades e capacidades à pro-va para superar seus limites em desafios surpreenden-tes. As provas contam com categorias como “Lógica”, “Memória a Curto Prazo”, “Ouvido Absoluto”, “Cálculo Mental”, “Sequência Biná-ria”, entre outras.

Para garantir um lugar na grande final, cada candidato tem de enfrentar um desafio único para superar-se e con-quistar o público.

em busca da reconciliação com sua filha, Marisa, cria-da por Yolanda. A socialite sempre mimou a adoles-cente, que herdou o tem-peramento rebelde da mãe. Com receio de perder a so-brinha, a vilã faz tudo para dificultar a aproximação das duas. Mas a ex-presidiária dribla as armações e torna-se amiga da menina usando outra identidade.

Decidida a mudar de vida, Júlia se casa com Ubirajara (Ary Fontoura), um homem rico e apaixonado por ela. Mas o grande amor de sua vida é Cacá (Antônio Fa-

gundes), um diplomata in-satisfeito com a profissão. A reviravolta na história acontece quando a prota-gonista retorna ao Brasil, depois uma viagem à Eu-ropa, totalmente mudada. Ela se transforma em uma mulher elegante e moder-na, despertando a inveja de sua irmã.

E é num dos principais cenários da novela que Jú-lia reaparece e vira o cen-tro das atenções: a “Frene-tic Dancin’ Days”. Gilberto Braga se inspirou na disco-teca do compositor, produ-tor e escritor Nelson Motta, e levou o estabelecimento para sua trama. As roupas e acessórios adotados por

Júlia e frequentadoras da casa de eventos lançaram modismos, como as meias de lurex coloridas, que eram usadas com sandá-lias de salto alto fino. O visual consagrou a trama e era o ícone da geração dos anos 70.

a viagem

Atendendo a pedidos da audiência, o VIVA exibirá “A Viagem” no horário vesper-tino. O remake da trama ho-mônima apresentada pela TV Tupi em 1975, também escrita por Ivani Ribeiro, substituirá “A Próxima Víti-ma” em julho, após a Copa do Mundo, de segunda a

sábado. A produção foi su-cesso de audiência na TV Globo em 1994, na faixa das 19h.

Dirigida por Wolf Maya, “A Viagem” aborda a vida após a morte, inspirada na doutrina de Allan Kardec, fundador de uma das cor-rentes mais conhecidas do espiritismo, o kardecismo. Estão no elenco atores como Antonio Fagundes, Christiane Torloni, Maurício Mattar, Andréa Beltrão, Mi-guel Falabella, Lucinha Lins, Laura Cardoso, Jonas Blo-ch, Thaís de Campos e Gui-lherme Fontes, que ganhou destaque ao interpretar o usuário de drogas e álcool Alexandre.



ESPORTES

Crime comum preocupa mais que risco de atentados durante a Copa

equipes se preparam para 500 milhas motovelocidade de interlagos 2014

Falta pouco para os pi-lotos entrarem na pista do Autódromo José Carlos Pace, em São Paulo (SP), para a disputa da 500 Mi-lhas de Interlagos 2014. E para subirem ao lugar mais alto do pódio de uns dos mais tradicionais campeo-natos de motovelocidade do país, os competidores já iniciaram a preparação.

A PRT Bardahl, campeã da edição passada, é a equipe a ser batida. “Esta-mos treinando a parte física e estaremos prontos para a corrida. Vamos com tudo em busca do bicampeona-to”, declara o paranaense de 30 anos, Alan Douglas, integrante da equipe, ao lado dos pilotos Alecsandre Brieda de Grandi (Doca) e Nickolas Iatauro.

Muitas outras equipes participarão da disputa, en-tre elas está a Ducati. “Es-tamos preparados para a competição. Temos manu-tenção e um grupo estru-turado. Para participar de uma disputa como essa, é preciso ter consistência vol-ta a volta e o equipamento também precisa ser consis-

tente. Por tudo isso, consi-dero que nosso conjunto é forte candidato ao título”, afirma Ricardo Levi, que correrá com os pilotos Die-go Pretel, Danilo Andric e o italiano Sebastiano Zerbo.

Com 37 anos, Ricardo Levi disputará a 500 Milhas Brasil pela primeira vez e, apesar de novato no cam-peonato, está confiante. “Comecei a me preparar no final do ano passado. Es-

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que o país precisa se dedicar mais em enfrentar crimes comuns do que possíveis atentados durante a Copa do Mundo deste ano.

“Quando acolhemos a re-alização da Copa e da Olim-píada, sabíamos que convi-veríamos com a exposição a esse risco. Não ao risco dos atentados de nature-za política ou religiosa, que ocorrem no mundo, mas ao risco da violência social, do crime comum, que ocorrem nas grandes e megacidades do Brasil.”

O ministro citou como exemplo a Tragédia de Muni-que, na Alemanha, em 1972, durante os Jogos Olímpicos de Verão, que terminou com a morte de 11 membros da equipe de Israel.

Aldo Rebelo participou hoje de reunião com várias autoridades, na capital pau-lista, para debater os pla-nos operacionais durante a Copa na cidade. O ministro informou que todas as se-leções que vierem ao Brasil vão receber apoio na área de segurança. “É um evento que exige medidas preventi-vas para assegurar a integri-dade das delegações.”

Rebelo foi perguntado sobre a presença da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) junto com a seleção norte-americana, que, no mês passado, já visitou as instalações do Centro de Treinamento do São Paulo

Futebol Clube, na capital paulista. Segundo o minis-tro, essa segurança própria, no entanto, era muito mo-desta em relação à forne-cida para a delegação pelo governo brasileiro.

Os protestos – ponto que também causa preocupa-ção na capital paulista – não serão alvo de repressão, de acordo com a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Cam-peão. “As manifestações ocorrem com muita frequ-ência aqui em São Paulo, é quase que diário. A gente pretende, na área de segu-rança pública, atuar para ga-rantir que as manifestações que ocorreram, tenham condições de ocorrer da melhor forma possível, mas que isso não interfira na or-ganização dos jogos, na mo-vimentação dos turistas, das seleções”, disse ela.

Além da violência, as au-toridades debateram hoje questões como funciona-mento dos aeroportos, pla-nejamento de segurança pública, de mobilidade, situação dos estádios, do trânsito e como ocorrerá a recepção dos turistas e de-legações. De acordo com a vice-prefeita, na capital, as obras em torno da Arena Co-rinthians estão praticamente concluídas, num estágio de 83%. No estádio, a peça que provocou o acidente no ano passado foi removida e deve ser recolocada até o final deste mês. “A falta de chuva facilitou o andamento

das obras. O prazo de 15 de abril deve ser cumprido.”

Após o debate, Aldo Re-belo vistoria, em Campinas, o Centro de Treinamento da Ponte Preta, escolhido pela seleção de Portugal, e o Centro de Treinamento do Guarani Futebol Clube, que receberá a seleção da Nigé-ria durante a Copa. Depois, ele segue para vistorias no Paraná e em Porto Alegre. (Fernanda Cruz / Agência Brasil)

Centros de segurança

A principal vantagem oferecida pelos 14 centros integrados de comando e controle que estão sendo instalados nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo é que vão facilitar as tomadas de decisão sobre seguran-ça pública pela possibilida-de de os gestores da área terem uma “consciência situacional [habilidade de ler situações e interpretar o comportamento das pes-soas em tais momentos] a respeito dos acontecimen-tos de uma cidade, em cada localidade”.

A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo gerente do Projeto Sistema Integra-do, da Secretaria Extraor-dinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, Jorge Oliveira.

Oliveira disse que a cons-ciência situacional vai facili-tar e melhorar a tomada de

decisão. “Esse é o objetivo principal dos centros, reu-nindo em um único local operadores de diversos órgãos, como Polícia Ci-vil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Guarda Municipal e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência [Samu], por exemplo”.

Até agora, o consórcio instalou e colocou em ope-ração três centros em Bra-

sília e no Rio de Janeiro. Mais cinco serão instala-dos em fevereiro, preven-do-se o restante até abril.

O gerente disse que existem desafios referen-tes a organizar a execução de diversos projetos em paralelo com a cooperação de inúmeros fornecedores. “Esse é um grande desafio, mas a gente está conse-guindo fazer a contento”.

Oliveira garantiu que

o sistema vai estar com-pletamente pronto para a Copa do Mundo. “E vai funcionar”. Ele destacou que existe, inclusive, um programa de transferência de conhecimento ou de treinamento “bastante ou-sado”, para possibilitar que as localidades possam uti-lizar os equipamentos for-necidos da melhor manei-ra. (Alana Gandra / Agência Brasil)

tou preparado fisicamente e, principalmente, mental-mente”, completa.

A equipe Zona Sul Motors MV Agusta também entrará na briga pelo título e parti-cipará da prova com dois

pilotos: Christian Nagao e Guto Figueiredo. “Estamos com várias estratégias para tentar vencer. A preparação está boa e estamos confian-tes, afinal tudo pode aconte-cer”, declara o paranaense

Nagao, piloto de 38 anos e que corre há apenas um.

ingressos gratuitos

O fã de motovelocidade que quiser assistir a um dos principais campeonatos da categoria no país pode trocar o ingresso de arqui-bancada por um 1 kg de ali-mento não perecível. Como as entradas são gratuitas, a organização possibilita que o público reserve o lugar através do site oficial do evento (www.500milhas-brasil.com.br/ingressos).

Recentemente adquirida por empresários, a 500 Mi-lhas de Interlagos 2014 está sob o comando de Terlange Souza, sócio em várias em-presas de turismo e even-tos, e por Danilo Andric, pi-loto profissional e que atua no ramo de comércio de motocicletas, equipamen-tos e acessórios.

A 500 Milhas de Inter-lagos 2014 conta com o patrocínio da Michelin e Shark. Apoios Moto Adven-ture, CNT (Central de Ne-gócios Turísticos) e Dimep Sistemas.



SAÚDE

Dra. Lívia Maria Gennari | Médica CRM-SP 132267

a viDa É frágil. viva Com saÚDe

Coluna “de olhos ver-melhos”Sol, piscina, banho de mar, praias e o tempo inespe-radamente seco são os f7/atores responsáveis pelo aumento significativo no número de casos de conjuntivite neste verão. A doença é causada pela inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, podendo durar de uma se-mana a 15 dias.Os olhos vermelhos, co-çando e ardendo; as lá-grimas e secreção ocular, tornando difícil ficar de

olhos abertos, e a dificul-dade de abrir os olhos pela manhã são os sintomas mais comuns e conhecidos da doença. Os agentes causa-dores mais comuns são os vírus, mas as conjuntivites bacterianas também podem ocorrer e devem ser tratadas com mais cuidado por serem mais propensas a complica-ções e exigirem tratamentos mais específicos. Reações alérgicas, poluição e irritan-tes como o cloro também podem gerar sintomas pare-cidos ou piorar o caso.O tratamento é simples e se baseia na lavagem dos olhos com soro fisiológico ou água filtrada e compres-sas geladas para amenizar

a sensação de ardência ocular. Se o médico fizer o diagnóstico de conjunti-vite bacteriana, um colírio com antibiótico pode ser necessário. Antigamente a água boricada era mui-to usada para a lavagem dos olhos, mas, há alguns anos, os oftalmologistas têm contraindicado seu uso devido ao risco de provocar alergias e piorar a irritação na conjuntiva.Cuidados simples como a lavagem frequente das mãos, evitar aglomera-ções e tomar cuidado com piscinas de academias ou clubes, não coçar os olhos; aumentar a frequ-ência com que trocamos as toalhas do banheiro ou usar toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos; trocar as fronhas dos travesseiros diaria-mente enquanto perdurar a crise e não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qual-quer outro produto de beleza podem prevenir a piora dos sintomas e a transmissão do vírus para familiares e amigos.

inca estima 576 mil novos casos de câncer em 2014

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou a previsão para o surgi-mento de novos casos da doença em 2014. Se não houver mudança de alguns hábitos do brasileiro e nem investimentos em preven-ção, o Inca estima que 576 mil novos casos da doença podem ser diagnosticados, neste ano.

De acordo com levanta-mento do órgão, o câncer de pele – do tipo não me-lanoma, deve ser o mais diagnosticado na popula-ção, com previsão de sur-gimento de 182 mil novos casos, seguido de tumo-res na próstata (69 mil), no caso de homens, e câncer de mama (57 mil), no caso de mulheres. Em seguida estão cânceres de cólon e reto e de pulmão.

Apesar da previsão de diagnóstico de mais de meio milhão de novos ca-sos, os especialistas do Inca alertam, neste Dia Mundial do Câncer, que uma vida saudável, livre do fumo, com práticas regu-lares de exercício e sem o consumo excessivo de be-bidas alcoólicas, pode aju-dar a reduzir a estimativa pela metade.

Com exceção do câncer de pele, a maioria dos no-vos casos da doença deve aparecer em homens, que têm mais chance de de-senvolver câncer de prós-tata, pulmão, cólon e reto,

estômago e cavidade oral. Nas mulheres, depois do câncer de mama, tendem a ser mais frequentes os de colón e reto, colo do útero, pulmão e tireoide.

inca revela queda do número de casos de cân-cer de pulmão e colo de útero

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou tam-bém levantamento com da-dos sobre a prevalência da doença no Brasil. Segundo o Inca, cerca de 1 milhão de novos casos devem ser diagnosticados neste ano

e no próximo, O instituto confirmou, porém, que a prevenção e a detecção precoce fazem cair a inci-dência câncer de pulmão e de colo útero entre os bra-sileiros.

De acordo com o do-cumento Estimativa 2014, o câncer de pulmão, que está diretamente relacio-nado ao tabagismo – cerca de 80% dos casos –, é o tipo mais frequente e letal na população mundial. No Brasil, no entanto, as taxas de incidência vem se re-duzindo – para este ano, estão previstos cerca de 27 mil novos casos, disse

schumacher e lais souza: a necessidade da fisioterapia em ambos os casos

Há pouco mais de um mês, na manhã de 29 de dezem-bro de 2013, o mundo rece-beu a notícia do grave aci-dente sofrido pelo ex-piloto e heptacampeão, Michael Schumacher, enquanto prati-cava esqui no sul da França. Alguns especialistas em le-sões cerebrais afirmam que o ídolo da Fórmula 1 não con-seguirá se recuperar com-pletamente e que precisará aprender a conviver com as limitações do trauma. Segun-do o Dr. Richard Greenwood, do Hospital Universitário de Londres, a reabilitação de Schumacher só será eficaz se o alemão aceitar a nova realidade.

Já o neurologista Tarso Adoni afirma existir a possi-bilidade do ex-piloto ter pro-blemas nas funções motoras como, por exemplo, grave di-ficuldade em caminhar ou o campeão pode vir a perder o movimento das pernas. Caso ele seja capaz de interagir, por meio da linguagem e da compreensão, a reabilitação poderá ser mais rápida.

Com a esquiadora de Ri-beirão Preto (SP) Lais Souza não foi diferente. A atleta es-tava em busca de uma vaga na disputa dos Jogos Olímpi-cos de Sochi 2014, na moda-lidade aéreos do esqui estilo

livre e treinava em Salt Lake City, quando sofreu uma queda na pista no dia 27 de janeiro de 2014. O aciden-te provocou uma torção da terceira vértebra da coluna cervical, que foi deslocada e realinhada após cirurgia.

As duas intervenções ci-rúrgicas realizadas em 30 de janeiro foram bem-su-cedidas, mas o drama con-tinua. Os médicos que cui-dam dela não escondem que a sua condição segue crítica. A equipe composta por profissionais brasileiros e americanos admitiu que Lais talvez nunca mais volte a respirar sozinha, sem ajuda de aparelhos. Como a lesão

envolve a medula, a esquia-dora corre o risco de perder os movimentos e a sensibili-dade, o que pode significar problemas do controle das funções das necessidades fisiológicas.

Desta forma o fisioterapeu-ta, profissional especializa-do em movimento humano, terá papel importantíssimo e decisivo na readaptação de ambos os ídolos do es-porte. A recuperação dos movimentos, da coordena-ção motora, da força, do equilíbrio, além de procedi-mentos que visam melhorar a dinâmica respiratória estão diretamente ligados aos estí-mulos do tratamento.

Portanto, assim que os dois esportistas tiverem a liberação por parte de suas equipes médicas, o fisiote-rapeuta iniciará um trabalho minucioso, estimulando a esperança de que, a cada dia, a recuperação supere as expectativas tanto da equipe médica, quanto do paciente.

giuliano Martins, fisio-terapeuta, diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna), proprietário do iTC Vertebral Ribeirão e iTC Vertebral Curitiba e pe-rito judicial do trabalho


o diretor de Prevenção e Vigilância do Inca, Cláudio Noronha. “A experiência brasileira no controle do tabagismo mostra a re-dução da prevalência do fumo nos últimos 20 anos, que caiu pela metade. Isso modificou a ocorrência da doença”, acrescentou Noronha, que citou dados divulgados ontem (3) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a exis-tência de cerca de 2 mi-lhões de casos de câncer de pulmão no mundo.

Com mais acesso a exa-mes preventivos, as taxas de câncer de colo de úte-

ro na população feminina também caíram no Brasil, passando para risco de 15 casos em cada 100 mil habitantes. Com isso, essa variedade da doença deixa de ser a segunda mais pre-valente entre as mulheres e troca de posição com o câncer colorretal, antes no terceiro lugar. Permanece como o mais frequente o câncer de mama.

De acordo com o Inca, a partir de agora, o país tem como desafio baixar as taxas de câncer de colo de útero na Região Norte, que tem a mais alta de taxa de preva-lência no país, de 35 casos

para 100 mil habitantes, na comparação com a média nacional, de 23,5 casos.

“Quando se identifica e se trata a lesão do HPV, é possível evitar que o cân-cer venha ocorrer na mu-lher, mas no Norte, no Nor-deste e no Centro-Oeste, têm grande importância as características das condi-ções de saúde associadas à alta prevalência da infec-ção, decorrentes da prática da atividade sexual preco-ce não protegida e da falta de acesso a informações”, destacou Noronha.

Entre os homens, por re-gião, o Inca destaca a fre-quência do câncer de prós-tata, o primeiro em número de casos, depois do câncer de pele e do de estômago, principalmente no Norte e no Nordeste. A doença, segundo Noronha, está ligada às condições de conservação precária de alimentos, como a “salga agressiva”, além de infec-ções causadas por proble-mas de saneamento.

O especialista informa que 70% dos casos de câncer são decorrentes de maus hábitos, como o fumo, a falta de exercícios físicos, a alimentação e o excesso de bebida alcoó-licas. Para mudar de vida, ele recomenda que os pa-cientes procurem imedia-tamente um médico de sua preferência. (Isabela Vieira / Agência Brasil)


RIO TOTAL EDIÇÃO: THELL DE CASTROESPECIAL VOLTA ÀS AULAS

operação volta às aulas lacra sete veículos escolares irregulares

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), em parceria com a Guarda Mu-nicipal, iniciou na terça-feira (04/02) mais uma edição da Operação Volta às Aulas, fiscalizando os transportes escolares e ordenando o trânsito no embarque e de-sembarque de alunos em frente às escolas. Somente no Humaitá, Zona Sul da ci-dade, em apenas uma hora de operação, das 11h30 às 12h30, agentes da prefeitu-ra vistoriaram 18 veículos e lacraram sete por irregulari-dades, como lanterna que-brada, falta de identidade visual específica e apólice de seguro vencida.

Ao todo, 60 agentes da prefeitura (sendo 50 guar-das municipais) estão atu-ando ao longo desta ter-

ça-feira, nos horários de entrada e saída dos estu-dantes, em 41 escolas da Zona Sul, Zona Norte, Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Os locais que recebem a ação foram mapeados pela Secretaria de Transportes através de denúncias rece-bidas pela Central de Aten-dimento da Prefeitura do Rio, o 1746.

O coordenador da opera-ção e gerente de vistoria da SMTR, Jorge Luiz Portella, falou sobre a importância dos pais e responsáveis contratarem um transporte escolar seguro:

- Transporte escolar é coi-sa séria. Eles transportam o maior bem que uma pes-soa pode ter, um filho. Por isso, alertamos sempre so-bre a preocupação que os

pais devem ter na hora de contratar o serviço. Nossas operações e fiscalizações são muito importantes para coibir esses veículos irregu-lares, mas os pais também podem ajudar pesquisando e, inclusive, denunciando. É fundamental também que o cidadão saiba que essa é uma operação rotineira da SMTR e que vamos continu-ar durante todo o ano. Não só fiscalizando, mas, tam-bém, ordenando o trânsito, já que com esse tipo de ação conseguimos reduzir o impacto no trânsito em quase 15%.

De acordo com Portella, para fazer a consulta de transportes públicos regu-lamentados na Prefeitura do Rio basta o interessado entrar no site da Secretaria

Municipal de Transportes, clicar em Consulta de Ca-dastro no canto esquerdo da tela, e digitar a placa do veículo. Outra opção é ligar para o 1746.

Para garantir a segurança de crianças no trajeto entre a casa e a escola, a SMTR exige credenciamento do veículo transportador e do seu motorista. Além dis-so, são realizadas vistorias obrigatórias do veículo a cada seis meses, em que são verificados vários itens de segurança. Todos os ve-ículos credenciados deve ter placa vermelha; faixa amarela escrita “Escolar” em letras pretas, em toda extensão das partes laterais e traseira da carroceria; nú-mero da autorização fixada no veículo; selo de vistoria anual colado no para-brisa, bem como o cartão de iden-tificação do autorizatário e do auxiliar.

Durante a fiscalização do transporte escolar nes-ta terça, foram observados itens como cinto de segu-rança, extintores de incên-dio, condições dos pneus e lataria, parte elétrica, as-pecto de limpeza e docu-mentação obrigatória. Nos casos em que foram iden-tificadas irregularidades, os proprietários foram multa-dos e tiveram seus veículos lacrados até que a situação seja regularizada.

Além da fiscalização, a operação também contou com o ordenamento do trânsito de todo o entor-no das unidades de ensi-no, com guardas munici-pais orientando motoristas quanto às regras de trân-sito e coibindo estaciona-mento irregular e parada em fila dupla em frente às escolas.

O Inspetor Ronaldo Ca-valcante, do 1º Grupamen-

to Especial de Trânsito da Guarda Municipal, explicou a atuação da Guarda Muni-cipal na ação:

- Essa parceria já vem des-de o ano passado, quando a operação foi realizada pela primeira vez no início do ano letivo e em meados de 2013. Nosso objetivo é fazer um trabalho conjunto com a SMTR de orientação aos motoristas, controle da fluidez do trânsito e do bem comum da coletividade. Es-tamos atuando em três tur-nos durante o dia, no perí-odo de entrada e saída dos estudantes, de manhã e à tarde, coordenando os pais a como estacionarem para deixar seus filhos na escola, sempre sendo um primeiro momento de orientação e, em seguida, caso não res-peitem as exigências, cabe a nós aplicarmos as penalida-des determinadas pelo Códi-go de Trânsito Brasileiro.


esteja preparado para a volta às aulas de seus filhos

Chegou ao fim mais um período de férias, é o mo-mento de retomar a rotina e se preparar para a volta às aulas dos filhos. O pro-blema desse período não é apenas a questão da ma-trícula, uniforme e material escolar, que por natureza geram correria, gastos e estresse, mas também o dia-a-dia escolar, lições, trabalhos, provas etc.

Uma das grandes pre-ocupações das mães é como organizar a vida es-colar dos filhos e como fazer com que as crianças iniciem os bons hábitos de planejamento e organiza-ção? A resposta para isso é, em primeiro lugar, não transforme a administra-ção do tempo e a ordem em uma atividade chata ou complexa. Ela deve ser uma tarefa gostosa e que não se torne uma rotina para a criança e/ou adoles-cente. Aliás, quando bem feito, esse planejamento ajuda também a aumentar a interação familiar.

Para crianças acima dos 11 anos de idade, reco-mendo que seja utilizada a tecnologia como forma de envolvê-los. Toda criança a partir dessa idade já deve ser um heavy user de Fa-cebook, Twitter, jogos on-line, e-mail, entre outros. Então, por que não colocar a agenda escolar e os afa-zeres na Internet também? Você pode usar o Neotriad ou Google Calendar para isso.

Para ajudar, selecionei o que deve ser colocado nessa agenda:

1 – Agende os compro-missos fixos: horário das aulas (compromissos), data de provas, data de ativida-des extra-curriculares com dia fixo (inglês, natação etc) e aniversário dos colegas, passeios escolares, festas;

2 – Atividades antecipa-das: estimule seu filho a criar uma tarefa com dois a três dias de antecipação à data do evento principal. Por exemplo: se ele vai ter prova de história na quinta-

feira, marque uma tarefa para a segunda-feira: “es-tudar para prova de his-tória”, e assim por diante com trabalhos e outras ati-vidades. Se a matéria para estudar for muito grande, divida em mais de um dia;

3 – Estimule a centraliza-ção: quando ele voltar da escola a primeira ação é passar tudo o que as pro-fessoras enviaram de ativi-dades, trabalhos, compras e material. Isso ajudará na organização para que ele não se perca com as datas;

4 – Delegar tarefas para os pais: se a professora solicitar uma foto dos avós para ele levar à escola, ele precisará ir no sistema, criar uma tarefa e delegar para a mãe com antece-dência. Desta forma, você ficará sabendo o que pre-cisa fazer antes da hora e ele criará a responsabilida-de de delegar, entendendo que ele é o responsável pelo resultado final (entre-ga).

As mães também preci-

sam compartilhar a agenda do filho com as delas, assim tudo o que ele anotar será monitorado. Inclua também o pai nessa atividade, ele precisa estar ciente do que acontece e ter condições de realizar algumas das ta-refas agendadas.

Ao estimular os filhos logo cedo, eles criam bons hábitos que os ajudarão na vida profissional. Já para quem tem crianças peque-nas (a partir dos 4 anos), a técnica também funciona, mas, neste caso, você pre-cisa criar um quadro e co-locar no quarto delas para estimular esse “planeja-mento visual”.

A realização deste proje-to familiar, além de eficaz, é uma ótima oportunidade de aproveitar o tempo ao lado dos filhos. Organize-se e boa volta às aulas!

Christian Barbosa, maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade, é CEo da Triad oS

Christian Barbosa

diálogo metropolitano – edição 20 – 07/02/2014

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