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DIAGNÓSTICO SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE ADOÇÃO
2020E ACOLHIMENTO
Conselho Nacional de Justiça
DIAGNÓSTICO SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE ADOÇÃO
2020E ACOLHIMENTO
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Presidente: Ministro José Antonio Dias Toffoli Corregedor Nacional de Justiça: Ministro Humberto Martins Conselheiros: Ministro Emmanoel Pereira André Luiz Guimarães Godinho Candice Lavocat Galvão Flávia Moreira Guimarães Pessoa Henrique de Almeida Ávila Ivana Farina Navarrete Pena Luiz Fernando Tomasi Keppen Marcos Vinícius Rodrigues Maria Cristiana Simões Amorim Ziouva Maria Tereza Uille Gomes Mário Augusto Figueiredo Guerreiro Rubens de Mendonça Canuto Neto Tânia Regina Silva Reckziegel
Secretário Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica: Richard Pae Kim Juízes Auxiliares: Carl Olav Smith Dayse Starling Motta Lívia Cristina Marques Peres
Secretário-Geral: Carlos Vieira von Adamek Diretor-Geral: Johaness Eck
2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
SAF SUL Quadra 2 Lotes 5/6 - CEP: 70070-600Endereço eletrônico: www.cnj.jus.br
Conselho Nacional de Justiça
DIAGNÓSTICO SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE ADOÇÃO
2020E ACOLHIMENTO
Brasil. Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Diagnóstico sobre o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento/ Conselho Nacional de Justiça – Brasília: CNJ, 2020
58 p. : il. color.
I Poder Judiciário - estatística - Brasil. II Administração pública - estatística - Brasil.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
EXPEDIENTE Departamento de Pesquisas Judiciárias Diretora Executiva Gabriela de Azevedo Soares Diretor de Projetos Igor Caires Machado Diretor Técnico Igor Guimarães Pedreira
Pesquisadores Danielly Queirós Elisa Colares Igor Stemler Rondon de Andrade
Estatísticos Filipe Pereira Davi Borges Jaqueline Barbão
Apoio à Pesquisa Alexander Monteiro Cristianna Bittencourt Pâmela Tieme Aoyama Pedro Amorim Ricardo Marques Thatiane Rosa
Revisora Marlene Bezerra
Estagiários Rodrigo Ortega Tierno Vinicius de Souza Dias
ElaboraçãoIgor Stemler, Departamento de Pesquisas Judiciárias
Isabely Fontana da Mota, Departamento de Tecnologia da Informação
Secretaria de Comunicação Social Secretário de Comunicação Social Rodrigo Farhat
Projeto gráfico Virgínia Gomes
5
SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1 .INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 .PERFIL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES CADASTRADOS NO SISTEMA NACIONAL DE ADOÇÃO E ACOLHIMENTO . . . . . . . . 11
2 .1 PERFIL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ADOTADOS × EM PROCESSO DE ADOÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2 .2 PERFIL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DISPONÍVEIS PARA ADOÇÃO E DAS CRIANÇAS DESEJADAS PELOS PRETENDENTES À ADOÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2 .3 PERFIL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDOS . . . . . . . . . . . . 40
2 .4 PERFIL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES REINTEGRADOS AOS GENITORES OU QUE ATINGIRAM A MAIORIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3 .CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
LISTA DE FIGURAS E TABELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
7
APRESENTAÇÃO
A Constituição Federal estabelece, em seu art. 227, que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violên-cia, crueldade e opressão.
A Carta Cidadã preconiza que tais direitos serão assegurados com absoluta prioridade, o que impõe ao Poder Público – em especial ao Poder Judiciário, ao qual cabe promover a efetividade dos direitos e das garantias fundamentais – a obrigação de implementar os mecanismos necessários à concretização do aludi-do comando constitucional.
Cabe ao Conselho Nacional de Justiça, na qualidade de órgão central de con-trole e planejamento estratégico do Poder Judiciário, a missão de promover e apri-morar as políticas judiciárias, dentre elas, aquelas voltadas à proteção da criança e do adolescente e à promoção de seus direitos fundamentais.
Sob a coordenação do CNJ, a busca pela concretização dos direitos da crian-ça e do adolescente - previstos na Constituição Federal, na Convenção Internacio-nal sobre os Direitos da Criança e no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990) - tem recebido maior impulso.
Dentre as medidas executadas pelo Conselho Nacional de Justiça, merece destaque o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), instituído pelo Ato Normativo nº 5538-25/2019. O sistema é o resultado da fusão de outros dois cadas-tros preexistentes: o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA).
O SNA tem por finalidade consolidar os dados fornecidos pelos tribunais de justiça, formando uma base única que reúne informações sobre o perfil das crian-ças e dos adolescentes inseridos no sistema de proteção da infância e da juven-tude e sobre o perfil desejado pelos pretendentes à adoção – uma ferramenta poderosa, que promove racionalidade e celeridade nos processos de colocação de crianças e adolescentes em famílias substitutas.
Os resultados das análises da base de dados do SNA, disponíveis desde outu-bro de 2019, compõem o presente Diagnóstico sobre o Sistema Nacional de Ado-ção e Acolhimento 2020, o qual é fruto do trabalho conjunto do Comitê Gestor dos Cadastros Nacionais (CGCN), atualmente coordenado pelo Conselheiro Marcos Vi-
8
nícius Jardim Rodrigues; da Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica (SEP); do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) e do Departa-mento de Tecnologia da Informação (DTI).
Agradecemos o empenho do eminente Conselheiro e de todos que compõe as equipes pelo importante resultado e registramos o empenho de Isabely Mota, subcoordenadora do GT de Gestão dos Sistemas e Cadastros do CNJ, da Jordana Maria Ferreira de Lima, Assessora-Chefe de Gabinete de Conselheiro, e da Diretora Executiva do DPJ, Gabriela Moreira de Azevedo Soares e do Pesquisador do DPJ, Igor Tadeu Silva Viana Stemler.
Com este diagnóstico, lançado em comemoração ao Dia Nacional da Ado-ção, celebrado em 25 de maio, busca-se atribuir transparência aos dados apura-dos até o momento no âmbito do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, os quais devem subsidiar a formulação e o acompanhamento de políticas públicas de aprimoramento do sistema protetivo da infância e da juventude.
Trata-se, portanto, de publicação que espelha o empenho do Judiciário – es-pecialmente do Conselho Nacional de Justiça – em promover pesquisas e diag-nósticos que subsidiem a formulação e a avaliação de políticas de incremento da celeridade, da eficiência e da transparência da Justiça.
Os dados também traduzem o árduo trabalho que magistrados, servidores e equipes técnicas tem realizado em prol das famílias e de nossas crianças e jovens, por todo o país.
Estamos convictos de que esse diagnóstico contribuirá de forma determi-nante para a concretização dos direitos das crianças e dos adolescentes e para a edificação de um Poder Judiciário cada vez mais transparente, eficiente e respon-sável, promotor da segurança jurídica, da paz social e dos direitos fundamentais.
Ministro Dias Toffoli
Presidente do Conselho Nacional de Justiça
Richard Pae Kim
Secretário Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ.
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1. INTRODUÇÃO
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em sua missão de contribuir para que a para que a prestação jurisdicional seja realizada com moralidade, eficiência e efetividade em benefício da Sociedade adotou diversas inciativas para sistemati-zar as informações sobre a infância e juventude. Dentre as ferramentas que tratam desse assunto, destaca-se o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) im-plantado nacionalmente em 12 de outubro de 2019. O sistema nasceu da união do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA). O sistema é regulamentado pela Resolução nº 289/2019, que dispõe que sua finalidade é “consolidar dados fornecidos pelos Tribunais de Justiça referentes ao acolhimento institucional e familiar, à adoção, incluindo as intuitu personae, e a outras modalidades de colocação em família substituta, bem como sobre pre-tendentes nacionais e estrangeiros habilitados à adoção”. O Comitê Gestor dos Ca-dastros Nacionais (CGCN), que tem como objetivo subsidiar a elaboração e o mo-nitoramento de políticas judiciárias, é o responsável pela gestão do SNA. Após sete meses de utilização nacional do sistema, já observamos resultados expressivos aos beneficiários do SNA, que são as crianças e adolescentes em acolhimento familiar institucional, que aguardam o retorno à família de origem ou a sua adoção. Nesse sentido, este relatório tem por objetivo apresentar informações sobre os perfis das crianças cadastradas no SNA, assim como o perfil desejado pelos pretendentes.
Os dados que serão apresentados compreendem as informações registadas no SNA das crianças e adolescentes adotados, considerando o período entre outu-bro de 2019 a maio de 2020. Sob o universo dos meninos e das meninas que estão em processo de adoção, disponíveis para adoção ou em acolhimento familiar ou institucional; e dos pretendentes que aguardam o procedimento de adoção, os dados correspondem a um retrato em 5 de maio de 2020.
O relatório traz as informações dos perfis, considerando os seguintes recor-tes: na seção 3.1, a comparação entre as crianças e adolescentes adotados e aque-les que estão em processo de adoção; na seção 3.2, as crianças e adolescentes dis-poníveis para adoção em comparação ao perfil desejado pelos pretendentes que estão aguardando; a seção 3.3 trata do universo de pessoas acolhidas e, por fim, na seção 3.4, verifica-se o perfil dos meninos e das meninas que foram reintegrados aos genitores e dos jovens que atingiram a maioridade.
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2. PERFIL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES CADASTRADOS NO SISTEMA NACIONAL DE ADOÇÃO E ACOLHIMENTO
O presente relatório apresenta informações do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento referentes às crianças e adolescentes adotados; em processo de adoção; disponíveis para adoção; acolhidos; reintegrados aos genitores; ou que atingiram a maioridade.
Há um total de 59.902 crianças e adolescentes nos estágios anteriormente mencionados, conforme observado na Figura 1. Ressalta-se que o quantitativo de crianças e adolescentes em processo de adoção, em acolhimento ou disponíveis para adoção retrata a situação em 05/05/2020.
O número de crianças e adolescentes adotados reflete o acumulado de ado-ções realizadas desde o dia 12/05/2015, data em que foi lançada a última versão do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Já o quantitativo de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores considera as informações a partir do dia 12/10/2019, data em que a Resolução CNJ nº 289/2019, que dispõe sobre a implantação e funciona-mento do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), estabeleceu a obri-gatoriedade do uso do novo sistema de adoção por todos os Tribunais de Justiça.
Figura 1: Número de crianças/adolescentes em cada estágio no processo de adoção
1.366
2.543
2.991
4.742
5.026
10.120
32.791
Em acolhimento familiar
Em processo de adoção
Maioridade/Emancipação
Reintegração aos genitores
Disponível para adoção
Adoção realizada
Em acolhimento institucional
0 10.000 20.000 30.000 40.000
Número de crianças/adolescentes
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
12
Os dados serão analisados no decorrer do relatório, subdividido em:
• Perfil das crianças e adolescentes adotados × em processo de adoção;
• Perfil das crianças e adolescentes disponíveis × desejados pelos preten-dentes à adoção;
• Perfil das crianças e adolescentes acolhidos;
• Perfil das crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atin-giram a maioridade.
2.1 Perfil das crianças e adolescentes adotados × em processo de adoção
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a adoção é medida excepcional e irrevogável, a qual se deve recorrer apenas quando esgota-dos os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.
Em regra, a adoção deve ser realizada em favor de candidato domiciliado no Brasil cadastrado previamente. As exceções são as adoções intuitu personae, previstas no art. 50, §13 do Estatuto, e podem ocorrer somente quando se tratar de pedido de adoção unilateral, for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade e afetividade ou oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou adoles-cente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e afetividade e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238 do ECA.
Há no cadastro do SNA um total de 10.120 crianças e adolescentes adotados e 2.543 em processo de adoção. A região Sul concentra o maior percentual de crianças e adolescentes adotados, enquanto a região Sudeste apresenta o maior percentual dos em processo de adoção, conforme observado na Figura 2.
O percentual de crianças e adolescentes em processo de adoção na região Sudeste (49,1%) é superior ao percentual de 42% da população brasileira concen-trada nessa região1.
Além das adoções pelo cadastro, há no SNA 323 adoções Intuitu Personae cadastradas desde o dia 12/10/2019.
1 Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE)
13
Figura 2: Número de crianças/adolescentes adotados por região
925
1.781
290
3.241
3.8819%
18%
3%
32%
38%
157247
55
1.248
8366%10%
2%
49%
33%
Adoção realizada Em processo de adoção
Região
Centro−oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
A série histórica do quantitativo de crianças e adolescentes adotados em re-lação ao ano da sentença da adoção é apresentada na Figura 3, enquanto a série histórica dos em processo de adoção conta na Figura 4. Verifica-se um aumen-to no número de adotados, sendo 5.762 adoções a partir do ano de 2018 (57%). A maior parte dos processos de adoção em trâmite das crianças e adolescentes iniciou-se no ano de 2019, 1.432 (56%), vez que a categoria foi inserida no SNA, não havendo correspondência do CNA.
Figura 3: Série histórica do número de crianças/adolescentes adotados por ano, 2015 a abril de 2020
806
1.493
2.059
2.821 2.654
287
0
1.000
2.000
3.000
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Ano da sentença de adoção
Nú
mer
o d
e cr
ian
ças/
adol
esce
nte
s
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
14
Figura 4: Série histórica do número de crianças/adolescentes em processo de adoção por ano, 2015 a abril de 2020
6 40 87246
1.432
720
0
500
1.000
1.500
2.000
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Ano do início do processo de adoção
Nú
mer
o d
e cr
ian
ças/
adol
esce
nte
s
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Com relação à idade das crianças e adolescentes adotados ou em processo de adoção, observa-se na Figura 5 que o número de adotados diminui à medida que a idade aumenta, sendo essa tendência verificada mais fortemente nas ado-ções realizadas do que nas adoções em trâmite. Do total de adoções realizadas, 5.204 (51%) foram de crianças de até 3 anos completos, 2.690 (27%) foram de crian-ças de 4 até 7 anos completos, 1.567 (15%) foram de crianças de 8 até 11 anos com-pletos e 649 (6%) foram de adolescentes, ou seja, maiores de 12 anos completos.
Já em relação ao total de adoções em trâmite, 1.042 (49%) são de crianças de até 3 anos completos, 640 (25%) são de crianças de 4 até 7 anos completos, 413 (16%) são de crianças de 8 até 11 anos completos e 232 (9%) são de adolescentes.
15
Figura 5: Número de crianças e adolescentes adotados ou em processo de adoção con-forme a idade
1.431
1.581
1.229
963
812
702
619
557
485
414
365
303
226
154
118
64
47
35
4
1
391
389
262
216
202
140
154
144
121
108
96
88
70
58
47
27
17
9
4
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
1.500 1.000 500 0 500
Número de crianças/adolescentes
Idad
e (a
nos
com
ple
tos)
Tipo de adoção Adoção realizada Em processo de adoção
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Do total de adotados, aproximadamente 53,1% eram do sexo masculino e 46,9% do sexo feminino. Verifica-se da Figura 6, que os percentuais de adotados não divergem consideravelmente por região. Destaca-se que o percentual de ado-tados do sexo masculino é superior ao do sexo feminino nas adoções realizadas, enquanto, com exceção da região sudeste, ocorre o inverso nas adoções em trâ-mite.
16
Figura 6: Percentual de crianças e adolescentes adotados, por sexo e região
45% 46% 43% 47% 49% 47%
55% 54% 57% 53% 51% 53%
53% 53% 51% 46% 52% 49%
47% 47% 49% 54% 48% 51%
Em processo de adoção
Adoção realizada
Centro−oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil
Região
Sexo Feminino Masculino
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Quase a metade das crianças e adolescentes em processo de adoção são da etnia parda (46,1%). A região Sul se destaca por apresentar 50% de pessoas brancas em processo de adoção, conforme a Figura 7.
17
Figura 7: Percentual de crianças e adolescentes em processo de adoção por etnia e região
5
28
1 59
65%
28%
1% 60%
6%
1
9
0 24
23%
25%
0%67%
6%
62
259 0
163
30
12%
50% 0%
32%
6%
529
0
97
123%
20%0%
68%
8%
31
285
2403
1064%
34%
0% 49%
13%
104
610
3
746
156
6%
38%
0%46%
10%
Sul Brasil
Norte Sudeste
Centro−oeste Nordeste
Etnia
AmarelaBrancaIndígenaPardaPreta
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Aproximadamente 2,2% (223) dos adotados apresentavam algum problema de saúde. Desses, 80,3% continham problemas de saúde tratáveis, 9% deficiências físicas e 10,8% deficiências intelectuais.
Em relação às crianças e adolescentes em processo de adoção, cerca de 7,6% (194) apresentavam algum problema de saúde. Desses, 75,3% continham proble-mas de saúde tratáveis, 9,8% deficiências físicas e 14,9% deficiências intelectuais.
A região Sudeste apresenta 32% do total de adotados do Brasil, desses 80,3% do total de adotados possuem problema de saúde. As demais regiões apresen-tam baixos percentuais de crianças e adolescentes adotados com problemas de saúde ou deficiências, conforme a Figura 8.
18
Figura 8: Número de crianças e adolescentes adotados ou em processo de adoção, con-forme problema de saúde e por região
0,5% 0,3% 0,3%
4,5%
0,5%
1,8%
0,2% 0,1% 0,4% 0,1% 0,2%0,1%0,7% 0,6%
0,1% 0,2%
1,9%
5,7% 5,5%6,1% 6,0% 5,7%
0,6% 0,4%
3,6%
0,6%1,0% 0,7%0,6%
1,6%0,9%
1,6%1,1%
Em processo de adoção
Adoção realizada
Centro−oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil
Região
Problema de saúde Deficiência física Deficiência intelectual Tratável
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul apresentam os maiores quantitativos de adoções realizadas ou em trâmite (Figura 9), destacando-se o es-tado do Paraná por constar o maior número de adoções realizadas.
19
Figura 9: Número de crianças e adolescentes adotados ou em processo de adoção, por Unidade da Federação
1.9041.724
1.579704
619489
415398
326324
279247
1741401061011019791777355343319
9
844411
258
167
153
128124
123
79
74
21
20
20
1918
17
17
16
1311
4
3
2
1APTOACPI
ROAMAL
GORNSEPAMAMTBAPBDFRJCESCMSESPE
MGRSSPPR
2.000 1.000 0 1.000
Número de crianças/adolescentes
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Tipo de adoção Adoção realizada Em processo de adoção
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
A idade média das crianças e adolescentes na data da sentença de adoção é de 4 anos e 11 meses, enquanto, em relação aos em processo de adoção, a idade média é de 5 anos e 3 meses no início do processo. Verifica-se na Figura 10, que os nove estados de menor média de idade dos adotados (abaixo de 4 anos e 7 meses) estão localizados nas regiões Norte e Nordeste.
20
Figura 10: Idade média atual das crianças e adolescentes adotados ou em processo de adoção, por Unidade da Federação
6a e 4m
5a e 10m
5a e 7m
5a e 5m
5a e 4m
5a e 2m5a e 2m
5a e 2m
5a4a e 10m4a e 10m
4a e 10m
4a e 9m4a e 9m
4a e 9m
4a e 8m
4a e 8m
4a e 7m4a e 6m4a e 4m
4a e 3m
4a e 1m
3a e 9m3a e 8m
3a e 7m
3a e 5m
4a e 11m
14a e 5m7a e 9m
7a e 4m7a e 1m
6a e 7m
6a e 1m
5a e 9m
5a e 7m5a e 6m
5a e 6m5a e 6m
5a e 4m
5a e 4m5a e 3m
4a e 11m
4a e 10m
4a e 6m
3a e 11m
3a e 10m
3a e 7m
3a e 3m
2a e 6m
2a e 2m
5m
5a e 3mBrasilAM
PIPAMACEROTOALDFSPESRSRJSCMSPR
MGRNAPACPBGOMTBAPESE
10a 0a 10a
Idade média
Un
idad
e d
a fe
der
ação
Tipo de adoção Adoção realizada Em processo de adoção
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
O ECA, instituído pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, dispõe em seu in-ciso 10 do artigo 47 que: “O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária”.
Ao considerar as adoções realizadas no atual Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, verifica-se que, aproximadamente, 43,5% das ações de adoção reali-zadas foram concluídas em mais de 240 dias, conforme a Figura 11.
O tempo médio entre o início do processo e a data da sentença de adoção é de 10,5 meses. Verifica-se da Figura 12, que o tempo médio da Paraíba chega a quase 17 meses.
21
Figura 11: Percentual de ações de adoção concluídas em até 120 dias e em até 240 dias, por Unidade da Federação
64%
69%
51%
83%
57%
100%
59%
56%
77%
50%
55%
47%
91%
88%
34%
36%
39%
28%
33%
27%
40%
18%
15%
4%
16%
23%
22%
8%
23%
30%
31%
18%
27%
23%
34%
9%
12%
20%
23%
17%
44%
67%
47%
36%
30%
38%
50%
33%
20%
8%
28%
8%
20%
11%
13%
5%
23%
22%
19%
46%
41%
44%
28%
27%
60%
46%
54%
62%
50%
63%
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RS
SC
SE
SP
TO
0% 30% 60% 90%Percentual de processos
Un
idad
e d
a fe
der
ação
Tempo Acima de 240 dias De 121 a 240 dias Até 120 dias
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
22
Figura 12: Tempo médio entre o início do processo e a data da sentença de adoção, por Unidade da Federação (em meses)
10,5
3,1
3,4
3,7
5,2
5,5
6,1
6,3
7,4
7,5
8,2
8,7
10,3
10,3
11,1
11,2
11,4
11,5
11,7
12,6
13,5
13,6
13,9
13,9
14,7
16,2
16,9
Brasil
PE
MA
SE
SC
PR
RN
CE
TO
RO
AC
AL
BA
PI
AM
SP
RS
PA
DF
MS
RJ
AP
ES
GO
MG
MT
PB
0 5 10 15Tempo médio do processo de adoção (em meses)
Un
idad
e d
a fe
der
ação
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
A idade média das crianças e adolescentes em processo de adoção é de 4 anos e 5 meses no início do processo e, atualmente, de 5 anos e 3 meses. O estado de Sergipe se destaca ao apresentar a maior média de idade das crianças e ado-lescentes em processo de adoção (Figura 13), entretanto há somente uma criança e um adolescente em processo de adoção.
23
Figura 13: Idade média das crianças e adolescentes em processo de adoção, consideran-do a data de início do processo e a data atual, por Unidade da Federação
13a e 10m7a e 4m
6a e 5m6a e 5m
5a e 3m
5a e 3m5a e 2m
5a e 2m
5a e 1m
4a e 10m
4a e 9m
4a e 6m
4a e 4m
4a e 2m
4a
3a e 10m
3a e 6m
3a e 1m2a e 11m
2a e 4m1a e 10m
1a e 8m1a e 4m
0a4a e 5m
14a e 5m7a e 9m
7a e 4m7a e 1m
6a e 7m6a e 1m
5a e 9m5a e 7m5a e 6m5a e 6m5a e 6m5a e 4m5a e 4m5a e 3m4a e 11m4a e 10m
4a e 6m3a e 11m3a e 10m
3a e 7m3a e 3m
2a e 6m2a e 2m
5m5a e 3mBrasil
TOPI
ROPADFMARJCEALSPESRSPBSCMSMGPRRNACGOMTBAPESE
20a 10a 0a 10a 20aIdade
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Data Idade no início do processo Idade atual
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Assim como visto anteriormente, o prazo máximo para conclusão da ação de adoção deve ser de 120 dias, prorrogável uma única vez por igual período, entre-tanto verifica-se, na Figura 14, que 38,6% das ações em processo de adoção estão sem conclusão a mais de 240 dias. O tempo médio atual desde o início desses processos de adoção é de 9,2 meses.
24
Figura 14: Percentual de ações de adoção em tramitação a mais 240 dias por Unidade da Federação
100%
77%
42%
45%
53%
44%
54%
48%
54%
50%
69%
42%
40%
31%
18%
50%
50%
27%
28%
27%
16%
18%
10%
8%
53%
28%
26%
22%
31%
19%
22%
25%
25%
32%
35%
44%
41%
38%
33%
33%
45%
45%
34%
49%
100%
15%
5%
27%
21%
33%
15%
33%
24%
25%
6%
26%
25%
25%
41%
12%
50%
41%
39%
27%
39%
48%
41%
AC
AL
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RS
SC
SE
SP
TO
0% 30% 60% 90%
Percentual de processos
Un
idad
e d
a fe
der
ação
Tempo Acima de 240 dias De 121 a 240 dias Até 120 dias
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
25
2.2 Perfil das crianças e adolescentes disponíveis para adoção e das crianças desejadas pelos pretendentes à adoção
Há no cadastro do SNA um total de 34.443 pretendentes dispostos a adotar, 2.008 pretendentes em processo de adoção e 9.887 pretendentes já adotaram al-guma criança ou adolescente (Figura 15).
Do total de pretendentes dispostos a adotar, aproximadamente 93,8% não es-tão vinculados a qualquer criança ou adolescente, ou seja, não foi possível realizar a vinculação automática desses pretendentes considerando o perfil desejado por eles com o perfil existente das crianças e adolescentes disponíveis para adoção.
Apesar do elevado número de pretendentes, ainda há um total de 5.026 crian-ças e adolescentes disponíveis para adoção. As regiões sul e sudeste apresentam maior fluxo de adoção, concentrando 72% das crianças e adolescentes disponíveis para adoção (Figura 16), 82% dos em processo de adoção e 70% dos adotados.
Figura 15: Número de pretendentes por situação no cadastro de adoção
9.887
2.008
2.133
32.310
21%
4%5%
70%
Situação do pretendente
Adotou
Em processo de adoção
Vinculado a alguma criança
Vinculado a nenhuma criança
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Figura 16: Número de crianças/adolescentes e de pretendentes disponíveis para adoção por região
478
777
157
2.222
1.39210%
15%
3%
44%
28%
2.262
4.510
979
16.004
8.5537%
14%
3%
50%
26%
Crianças/adolescentes Pretendentes
Região
Centro−oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
26
Aproximadamente 49% das crianças e adolescentes disponíveis estão aptos à adoção a menos de 2 anos. Com relação aos pretendentes disponíveis, a maior parte (63%) dos pedidos de habilitações iniciou nos anos de 2016 a 2018 (Figura 17).
Figura 17: Série histórica do número de crianças/adolescentes em processo de adoção ou disponíveis por ano, 2012 a abril de 2020
64 79 113 190 259 438 640 786
216550
1.033
2.375
4.046
5.949
7.612
6.436
3.419
990
2.500
5.000
7.500
2012 2014 2016 2018 2020
Ano de início
Nú
mer
o d
e in
div
ídu
os d
isp
onív
eis
Disponíveis Pretendentes Crianças/adolescentes
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Do total de crianças e adolescentes disponíveis para adoção, 69% (3.458) en-contram-se vinculados a algum pretendente e 31% (1.548) ainda não encontraram pretendentes habilitados. Observa-se, na Figura 18, que a idade influencia con-sideravelmente nessa vinculação, uma vez que 93% das crianças não vinculadas possuem 7 anos ou mais de idade.
27
Figura 18: Número de crianças e adolescentes disponíveis para adoção conforme a idade atual
10
12
13
11
21
20
25
40
32
49
61
66
117
143
241
215
225
211
36
283
358
264
242
238
206
196
196
213
186
210
216
191
162
119
83
55
32
8
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
200 0 200 400Número de crianças/adolescentes
Idad
e at
ual
(an
os c
omp
leto
s)
Situação Não vinculado a pretendente Vinculado a pretendente
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Pelo ponto de vista dos pretendentes, a grande maioria deseja crianças abaixo de 7 anos, influenciando bastante na vinculação crianças/pretendentes. Observa-se da Figura 19, que, em relação aos pretendentes e crianças/adolescentes não vincu-lados, a maioria dos pretendentes deseja crianças de até 4 anos de idade e apenas 0,3% desejam adotar adolescentes. Os adolescentes representam 77% do total de crianças e adolescentes disponíveis e não vinculados no SNA, havendo mais ado-lescentes cadastrados no SNA do que pretendentes que desejam adotá-los.
28
Figura 19: Idade atual das crianças e adolescentes disponíveis para adoção × Idade dese-jada pelos pretendentes à adoção
283358
264242238
206196196
213186
210216191162
119835532
8
1.4881.569
1.6071.567
1.4591.399
1.2221.118
1.013885
811636
539381
301233
173142
92
0123456789
101112131415161718
500 0 500 1.000 1.500
Número de crianças/adolescentes
Idad
e (a
nos
com
ple
tos)
Criança Disponível Desejada
Vinculados
1012131121
202540324961
6611714324121522521136
26.92227.890
26.26222.272
16.28411.908
6.4043.375
1.677700
44012086544136332826
0123456789
101112131415161718
0 10.000 20.000 30.000
Número de crianças/adolescentes
Idad
e (a
nos
com
ple
tos)
Não vinculados
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
29
Do total de crianças e adolescentes disponíveis para adoção, aproximada-mente 53,6% são do sexo masculino e 46,4% do sexo feminino, conforme a Figura 20. O quantitativo de crianças e adolescentes do sexo masculino é superior ao do sexo feminino em todas as regiões.
Figura 20: Percentual de crianças e adolescentes disponíveis para adoção, por sexo e região
42% 47% 48% 46% 49% 46%
58% 53% 52% 54% 51% 54%
Disponível para adoção
Centro−oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil
Região
Sexo Feminino Masculino
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Aproximadamente 49,1% das crianças e adolescentes disponíveis para ado-ção são da etnia parda e 28,4% branca. A região Sul se destaca por apresentar qua-se metade das crianças e adolescentes disponíveis para adoção da etnia branca, enquanto as demais regiões apresentam em sua maioria a etnia parda (Figura 21).
30
Figura 21: Percentual de crianças e adolescentes disponíveis para adoção por etnia e região
19
39
4
119
18
10%
20%
2%60%
9%
7
10
1
57
4
9%13%
1%
72%
5%
87
388
7
277
105
10%
45%1%
32%
12%
2146
0
274
396%
12%0%
72%
10%
129
346
2 708
213
9%
25%0%
51%
15%
263
829
14 1.435
379
9%
28%
0% 49%
13%
Sul Brasil
Norte Sudeste
Centro−oeste Nordeste
Etnia
Amarela
Branca
Indígena
Parda
Preta
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Observa-se, na Figura 22, que a maioria dos pretendentes não têm preferên-cia por determinada etnia, com exceção da região Sul, onde a maioria dos preten-dentes não vinculados têm preferência por pessoas brancas.
31
Figura 22: Número de pretendentes à adoção conforme a preferência por determinada etnia por região
51
83
10
303
180
189
268
64
687
292
Centro−oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
400 0 400Número de pretendentes
Reg
ião
Etnia Com preferência Sem preferência
Pretendentes vinculados
875
2.010
395
7.549
4.630
1.387
2.500
584
8.455
3.923
Centro−oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
10.000 0 10.000
Número de pretendentes
Reg
ião
Pretendentes não vinculados
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Apesar do quantitativo de crianças e adolescentes disponíveis para adoção ser aproximadamente o dobro do quantitativo dos que estão em processo de ado-ção, o número de crianças e adolescentes com problemas de saúde ou deficiên-cias disponíveis para adoção é cerca de 4,2 vezes superior ao que está em processo de adoção.
32
Do total de crianças e adolescentes disponíveis para adoção, aproximada-mente 21,3% (1.072) apresentavam algum problema de saúde. A Figura 23 mostra que 8,5% das crianças e adolescentes disponíveis para adoção possuem deficiên-cia intelectual.
Figura 23: Número de crianças e adolescentes disponíveis para adoção por problema de saúde e região
5,2%
8,2%8,9%
10,1%11,4%
9,7%
3,1% 3,5%4,5%
3,3%2,6% 3,2%
5,9%7,3%
8,9%8,1%
10,6%
8,5%
Disponível para adoção
Centro−oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil
Região
Problema de saúde Deficiência física Deficiência intelectual Tratável
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
33
As Unidades da Federação das regiões Sul e Sudeste apresentam os maiores quantitativos de crianças e adolescentes disponíveis para adoção. Os estados de Santa Catarina, Paraíba e Ceará se destacam por apresentarem mais crianças e adolescentes não vinculados a algum pretendente do que vinculados, conforme a Figura 24.
Figura 24: Número de crianças e adolescentes disponíveis para adoção, por Unidade da
Federação
285285
216
152
95
91
73
67
4848
34
3218
17
16
15
15
15
11
119
5
51
736473
431425
267151
10596
92817872
56
54494542
323228272724
19
10
55
RRTOACROPAAL
AMMAAPPBMTSERNPI
ESMSCEPESC
GOBADFPRRJ
MGRSSP
200 0 200 400 600 800
Número de crianças/adolescentes
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Situação Não vinculado a pretendente Vinculado a pretendente
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
34
A idade média das crianças e adolescentes disponíveis para adoção e vin-culados a algum pretendente é de 6 anos e 3 mês, enquanto a média dos não vinculados é de 10 anos e 5 meses. O Estado de Tocantins é o único com situação contrária, ou seja, a idade média das crianças e adolescentes não vinculados a pre-tendentes supera a média dos vinculados, conforme Figura 25.
Figura 25: Idade média das crianças e adolescentes disponíveis para adoção, por Unidade da Federação
13a e 7m12a e 10m
12a e 5m12a e 1m
11a e 10m11a e 4m11a e 4m
10a e 11m10a e 11m
10a e 9m10a e 5m10a e 5m10a e 3m10a e 3m9a e 11m9a e 10m9a e 10m9a e 9m9a e 7m
9a e 2m8a e 10m
8a e 8m
8a
8a
10a e 5m
11a
9a e 6m
8a e 11m
8a e 4m
7a e 11m
7a e 7m
7a e 4m
7a e 2m
6a e 11m
6a e 10m
6a e 9m
6a e 7m
6a e 3m
6a e 2m
5a e 11m
5a e 7m
5a e 7m
5a e 4m
5a e 3m
5a e 2m
4a e 10m
4a e 4m
4a e 1m
3a e 9m
3a e 8m
2a e 7m1a e 8m
6a e 3mBrasilRRAMAPBAPBESPAMACEGOSP
MGDFPI
PRMSRJSCMTTORSPEROSEACRNAL
10a 0a 10a
Idade atual
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Situação Não vinculado a pretendente Vinculado a pretendente
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
35
Ao analisar o número de pretendentes disponíveis vinculados ou não a al-guma criança do SNA (Figura 26), destaca-se o baixo número de pretendentes vinculados na maioria das Unidades da Federação, sendo o quantitativo superior a 100 pretendentes vinculados somente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná.
Figura 26: Número de pretendentes disponíveis para adoção por Unidade da Federação
7.9353.941
3.5753.480
2.5502.428
1.245976914
666650648
454436356346329248229184182
13411998845249
396
284
275269
167
9893
60
54
49
48
40
40
36
35
2823
22
20
19
19
18
1210
6
6
RRACPI
APAMMAMSTOROPASEALRNPBDFESMTCEPEGOBAPRSCRJRS
MGSP
7.500 5.000 2.500 0
Número de pretendentes
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Situação do pretendente Não vinculado Vinculado
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
36
A Figura 27 apresenta a idade máxima de crianças que, em média, é deseja-da pelos pretendentes, de acordo com a Unidade da Federação. A idade máxima desejada pelos pretendentes vinculados a alguma criança é de 8 anos e 6 meses, enquanto a média dos não vinculados é de 4 anos e 1 mês. Destaca-se que a média de idade máxima desejada pelos pretendentes em todas as Unidades da Federa-ção é inferior às médias de idades das crianças disponíveis e não vinculadas.
Figura 27: Média de idade máxima desejada pelos pretendentes disponíveis para adoção por Unidade da Federação
4a e 7m
4a e 7m
4a e 6m4a e 3m
4a e 3m
4a e 3m
4a e 2m
4a e 2m
4a e 1m
4a e 1m
4a e 1m
4a e 1m
4a e 1m
4a
3a e 11m
3a e 10m
3a e 8m3a e 8m
3a e 8m
3a e 5m
3a e 5m
3a e 4m
3a e 3m
3a e 2m
3a e 2m
3a2a e 11m
4a e 1m
12a e 6m11a e 8m11a e 8m
11a e 2m11a e 2m
10a e 6m10a e 4m
10a e 1m9a e 7m
9a e 3m9a8a e 10m
8a e 7m8a e 5m
8a e 2m8a e 1m8a e 1m7a e 11m7a e 11m7a e 11m
7a e 7m7a e 2m
6a e 10m6a e 9m
5a e 6m5a e 1m
8a e 6mAC
Brasil
PIAMESRNMARJRSCESPPEDFMSROMGPAPRAPSC
GORRSEALBAMTPBTO
0a 10aTempo médio
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Situação do pretendente Não vinculado Vinculado
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
37
O estado de Pernambuco apresenta o maior tempo médio de espera dos pretendentes não vinculados a qualquer criança ou adolescente que aguardam adoção (4 anos e 4 meses), enquanto Roraima apresenta o maior tempo entre os pretendentes vinculados (6 anos e 11 meses). Já o estado do Amapá se destaca por apresentar os menores tempos de espera, conforme a Figura 28.
Figura 28: Tempo médio no SNA dos pretendentes que aguardam adoção, vinculados ou não a crianças e adolescentes, segundo a Unidade da Federação
4a e 4m
3a e 11m
3a e 11m
3a e 10m
3a e 10m
3a e 9m
3a e 7m
3a e 6m
3a e 6m
3a e 6m
3a e 5m
3a e 5m
3a e 5m
3a e 5m
3a e 4m
3a e 3m
3a e 3m
3a e 2m
3a e 1m
2a e 10m
2a e 10m
2a e 10m2a e 9m
2a e 7m
2a e 7m
2a e 6m2a e 6m
3a e 6m
6a e 11m5a e 2m
4a e 11m4a e 9m
4a e 7m4a e 6m4a e 5m4a e 4m4a e 4m4a e 3m4a e 3m4a e 2m4a e 1m4a e 1m4a e 1m3a e 11m3a e 11m3a e 11m3a e 10m3a e 10m
3a e 7m3a e 7m3a e 7m3a e 6m3a e 5m
3a e 1m
4a e 4mAC
Brasil
APPI
MAMTSE
MSPACERNPRSCTOSPPBPEROBAGODF
MGAMALRJRSESRR
5a 0a 5a
Tempo médio
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Situação do pretendente Não vinculado Vinculado
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Ao analisar os quantitativos de pretendentes que adotaram e os que aguar-dam adoção (Figura 29), verifica-se que as Unidades da Federação das regiões Sul e Sudeste apresentam os maiores quantitativos de pretendentes. Os estados do Espírito Santo e do Mato Grosso do Sul se destacam por apresentarem quan-titativo de pretendentes que já adotaram superior ao de pretendentes que estão aguardando.
38
O tempo médio entre a data do pedido de habilitação e a data da sentença de adoção dos pretendentes que adotaram alguma criança ou adolescente é de 4 anos e 3 meses, variando de 1 ano e 7 meses em Roraima e de 5 anos e 3 meses no Rio Grande do Sul, conforme a Figura 30. Já em relação aos pretendentes que aguardam adoção, o tempo médio entre a data do pedido de habilitação e a data atual é de 3 anos e 7 meses, sendo de 4 anos e 4 meses para os pretendentes vin-culados e de 3 anos e 6 meses para os não vinculados.
Figura 29: Número de pretendentes que já adotaram ou que aguardam adoção, segundo a Unidade da Federação
2.247
2.161
1.725
1.702
711
502
477
412
359
341
292232
189
137
112
107
9791
84
82
64
56
47
33
25
9
2
8.3314.216
3.8443.764
2.5952.586
1.3381.074
963726690
683
508455396369
357270247
230
1901541291101035552AC
RRPI
APAMMATOROPASE
MSALRNPBDFMTCEPEGOBAESSCPRRJRS
MGSP
0 4.000 8.000
Número de pretendentes
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Situação do pretendente Adotou Aguardando adoção
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
39
Figura 30: Tempo médio de espera dos pretendentes que já adotaram e dos que aguar-dam adoção, segundo a Unidade da Federação
1a e 7m
1a e 9m2a e 7m
3a
3a
3a
3a e 1m
3a e 3m
3a e 3m
3a e 5m
3a e 6m
3a e 6m
3a e 8m4a
4a e 3m
4a e 3m
4a e 4m4a e 5m
4a e 5m
4a e 5m
4a e 6m
4a e 6m
4a e 8m
4a e 9m
4a e 11m
5a e 1m
5a e 3m
4a e 3m
4a e 4m4a3a e 11m3a e 11m3a e 11m
3a e 9m3a e 7m3a e 7m3a e 7m3a e 7m3a e 6m3a e 6m3a e 5m3a e 5m3a e 4m3a e 4m3a e 3m3a e 3m3a e 3m3a e 3m
3a2a e 11m2a e 11m
2a e 9m2a e 8m
2a e 6m2a e 6m
3a e 7mBrasilACAPCEPI
PAMSAL
MAESSERRSPRNMTROPRAMMGGOTORJPBBADFSCRSPE
4a 0a 4aTempo médio
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
situacao Adotou Aguardando adoção
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
40
2.3 Perfil das crianças e adolescentes acolhidosHá no cadastro do SNA um total de 34.157 crianças e adolescentes acolhidos
em um total de 3.259 instituições, ou seja, cerca de 10 crianças/adolescentes por instituição. Desses, 8,4% estão disponíveis para adoção (2.881).
O ECA determina a existência de dois tipos de acolhimento: institucional e familiar. Cerca de 32.791 (96%) crianças e adolescentes estão em acolhimento insti-tucional e 1.366 (4%) em acolhimento familiar. A maior parte desses acolhimentos ocorreram em estados da região Sudeste do país (Figura 31), concentrando 49% das crianças e adolescentes em acolhimento institucional e 35,5% das crianças e adolescentes em acolhimento familiar.
Figura 31: Número de crianças/adolescentes acolhidos por região
665637
485 722
5%4%3%
36%53%
2.661
4.865
2.106
16.056
7.1038%
15%
6%
49%
22%
Em acolhimento familiar Em acolhimento institucional
Região
Centro−oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Verifica-se que a maior parte das crianças e adolescentes (60%) iniciou o aco-lhimento no ano de 2019 ou 2020, conforme a Figura 32. Além disso, 1.347 crianças e adolescentes iniciaram o acolhimento em anos anteriores a 2012.
Figura 32: Série histórica do número de crianças/adolescentes acolhidos por ano
● ● ● ● ●●
●
●
●
16 12 16 27 41 59 168 505 503620 711 941 1.165 1.6812.837
4.966
12.267
6.267
0
5.000
10.000
2012 2014 2016 2018 2020Ano de início do acolhimento
Nú
mer
o d
e cr
ian
ças/
adol
esce
nte
s
Tipo de acolhimento ● Em acolhimento institucional Em acolhimento familiar
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
41
Conforme a Figura 33, 12% das crianças e adolescentes possuíam até um ano completo e 33% eram adolescentes no início do acolhimento.
Figura 33: Número de crianças e adolescentes acolhidos conforme a idade no início do acolhimento
244
88
77
71
73
68
66
71
51
68
60
60
71
76
71
53
47
39
1
3.957
1.580
1.413
1.378
1.401
1.415
1.485
1.590
1.705
1.722
1.911
2.016
2.211
2.250
2.139
1.903
1.506
769
11
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
0 1.000 2.000 3.000 4.000
Número de crianças/adolescentes
Idad
e n
o in
ício
do
acol
him
ento
(an
os c
omp
leto
s)
Tipo de acolhimento Em acolhimento familiar Em acolhimento institucional
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
42
Do total de crianças e adolescentes acolhidos, aproximadamente 50,8% eram do sexo masculino e 49,2% do sexo feminino. Verifica-se, na Figura 34, que os per-centuais tanto em acolhimento institucional, como em acolhimento familiar não divergem consideravelmente por região, com exceção da região Norte, onde o percentual de crianças e adolescentes do sexo feminino é de, aproximadamente, 53%.
Figura 34: Percentual de crianças e adolescentes acolhidos por sexo e região
47% 48% 54% 50% 52% 51%
53% 52% 46% 50% 48% 49%
49% 49% 53% 48% 50% 49%
51% 51% 47% 52% 50% 51%
Em acolhimento institucional
Em acolhimento familiar
Centro−oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil
Região
Sexo Feminino Masculino
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
43
A maioria das crianças e adolescentes acolhidos são da etnia parda (48,8%), 34,4% são da etnia branca, 15,5% preta, 0,8% indígena e 0,4% amarela. A região Sul se destaca por apresentar a maior parte dos acolhidos da etnia branca, conforme a Figura 35. Destacam-se, também, os elevados percentuais de crianças e adoles-centes em acolhimento familiar da etnia indígena e da etnia amarela.
Figura 35: Percentual de crianças e adolescentes acolhidos por etnia e por região
1%
28%
8%56%
8%
0%
29%
0%51%
19%
0%
12%0%
74%
13%
0%
58%
1%
29%
11%
0%
10%1%
79%
9%
0%
34%
1%49%
16%
Sudeste Sul Brasil
Centro−oeste Nordeste Norte
Etnia Amarela Branca Indígena Parda Preta
Em acolhimento institucional
24%
18% 59%
0%
26%0%
50%
25%
0%0%
87%
13%
60%
0%
32%
8%
9%0%
91%
0%
40%
1%
44%
15%
Sudeste Sul Brasil
Centro−oeste Nordeste Norte
Em acolhimento familiar
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
44
Aproximadamente 8,6% (2.925) dos acolhidos apresentavam algum proble-ma de saúde. Desses, 50,9% continham problemas de saúde tratáveis, 13,8% defi-ciências físicas e 35,2% deficiências intelectuais.
A região Sudeste apresenta os maiores percentuais de crianças e adolescen-tes acolhidos com problemas de saúde e deficiências, conforme a Figura 36. Já o percentual de crianças e adolescentes em acolhimento familiar com problemas de saúde é bastante semelhante entre as demais regiões.
Figura 36: Número de crianças e adolescentes acolhidos por problema de saúde e região
1,5%
3,6%
8,1%
10,1%
2,6%
5,4%
2,1%0,8% 1,2%
2,7%3,5%
2,1% 2,4%
3,6% 3,2% 2,7%
4,7% 5,0% 4,3%
1,3% 1,0% 0,9% 1,2% 1,3% 1,2%2,6% 2,4% 2,0%
3,1%3,9%
3,0%
Em acolhimento institucional
Em acolhimento familiar
Centro−oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil
Região
Problema de saúde Deficiência física Deficiência intelectual Tratável
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
45
As Unidades da Federação das regiões Sul e Sudeste apresentam os maiores quantitativos de crianças e adolescentes acolhidos (Figura 37), destacando-se os estados de São Paulo por conter o maior número em acolhimento institucional e do Paraná, com o maior quantitativo de crianças e adolescentes em acolhimento familiar.
Figura 37: Número de crianças e adolescentes acolhidos por Unidade da Federação
404177173
165
153125
40
2019
11
11
10
10
97
7
5
5
4
3
3
2
1
1
1
9.0873.693
3.4832.628
2.3341.0761.0641.025
978921880858
752457424421350345340337323305
212202
1169189TO
ACRRRNRO
PISEAPAMPBMAMTDFAL
MSESCEPAPEBAGOSCPRRJ
MGRSSP
0 2.500 5.000 7.500 10.000
Número de crianças/adolescentes
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Tipo de acolhimento Em acolhimento familiar Em acolhimento institucional
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
A idade média de crianças e adolescentes que foram inicialmente acolhidos é de 8 anos e 7 meses, tendo ingressado em acolhimentos institucionais com média de 8 anos e 7 meses de idade e em acolhimentos familiares com 7 anos e 4 me-ses de idade. Verifica-se na Figura 38, que a média de idade em que as crianças e adolescentes iniciam o acolhimento não varia consideravelmente a depender da Unidade da Federação, sendo de 7 anos e 3 meses no estado de Amazonas a 9 anos e 8 meses no Rio de Janeiro. Já a média de idade de início do acolhimento familiar varia de 1 ano e 10 meses no estado do Amapá até 12 anos e 11 meses em Tocantins.
46
Figura 38: Média de idade das crianças e adolescentes acolhidos por Unidade da Federação
12a e 11m12a e 5m
11a e 7m
9a e 7m9a e 7m
9a e 4m
9a e 1m
8a e 10m
8a e 7m
8a e 4m
8a e 4m
7a e 7m
7a e 2m
7a
6a e 8m6a e 2m
6a e 1m
5a e 5m
5a e 3m
3a e 8m2a e 9m
2a e 3m
2a e 1m
1a e 10m0a
7a e 4m
9a e 8m
9a e 6m
9a e 6m9a e 5m
9a e 4m
9a e 4m9a e 3m
8a e 11m
8a e 10m8a e 9m8a e 9m8a e 9m
8a e 6m8a e 6m8a e 5m
8a e 5m
8a e 5m
8a e 5m
8a e 5m
8a e 4m
8a e 3m
8a e 3m
8a e 1m
7a e 11m
7a e 7m
7a e 7m
7a e 3m8a e 7mBrasil
AMACBASPCEGOMGDFPEMSPBAPALSCESPAPRRRRSPI
SEMTMARJ
RORNTO
20a 10a 0a 10a
Idade no início do acolhimento
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Tipo de acolhimento Em acolhimento familiar Em acolhimento institucional
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
O ECA dispõe em seu parágrafo 1º do artigo 19 que: “Toda criança ou adoles-cente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autori-dade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interpro-fissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei”.
47
Ao considerar os acolhimentos que apresentaram reavaliação de acolhimen-to, verifica-se que apenas 8 tribunais apresentam mais de 90% dos acolhimentos com data de reavaliação inferior a 3 meses em relação à data atual, conforme a Figura 39.
O tempo médio entre a última reavaliação de acolhimento e a data atual é de 3 meses. As crianças e adolescentes encontram-se em acolhimento institucional a aproximadamente 2 anos (Figura 40), variando de 8 meses no Acre a 3 anos e 2 meses no Amapá.
Figura 39: Percentual de reavaliação de acolhimento inferiores a 90 dias por Unidade da Federação
100%100%100%
98%97%
95%93%
90%89%
85%82%82%
80%79%
78%77%
76%74%
73%73%
71%71%
70%69%
68%62%
57%74%Brasil
PIRSESMTMACESPBAALROMGACMSPARJ
GOPRSCTOPE
AMPBSEDFRNRRAP
0% 30% 60% 90%
Percentual de reavaliações de acolhimento inferiores a 90 dias
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
48
Figura 40: Tempo médio do início do acolhimento e da última reavaliação do acolhimento por Unidade da Federação
3a e 2m3a e 1m
2a e 7m2a e 7m
2a e 6m2a e 4m2a e 3m2a e 3m2a e 2m
2a e 1m2a e 1m
2a1a e 10m1a e 10m1a e 10m
1a e 9m1a e 9m1a e 8m
1a e 7m1a e 7m
1a e 6m1a e 3m1a e 3m1a e 3m
1a e 2m10m
8m2a
3m6m
7m2m2m
4m3m4m
3m4m
2m3m
4m3m
1m2m
9m0a
1m2m
5m3m
2m3m3m3mBrasil
ACROSCMTESPRTORNDFPESERSPI
RRMSPBMACEALSPPA
MGRJ
AMBAGOAP
4a 3a 2a 1a 0a
Tempo médio até a data atual
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Tempo médio Em acolhimento Desde a última reavaliação
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
49
2.4 Perfil das crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atingiram a maioridade
Há no cadastro o total de 4.742 crianças e adolescentes reintegrados aos ge-nitores e 2.991 adolescentes que atingiram a maioridade no acolhimento. A maior parte ocorreu em estados da região Sudeste do país (Figura 41), concentrando 43,7% das crianças e adolescentes reintegrados aos genitores e 66,1% dos que atin-giram maioridade.
Figura 41: Número de crianças/adolescentes reintegrados aos genitores ou que atingiram a maioridade por região
96365
70
1.977
483
3%12%
2%
66%
16%
414
588
256
2.073
1.4119%
12%
5%
44%
30%
Maioridade/Emancipação Reintegração aos genitores
Região
Centro−oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
Do total de adolescentes que atingiram a maioridade, aproximadamente 51,3% eram do sexo masculino e 48,7% do sexo feminino. Com relação aos reinte-grados aos genitores 49,2% eram do sexo masculino e 50,8% do sexo feminino.
50
Verifica-se, na Figura 42, que os percentuais de adolescentes que atingiram a maioridade não divergem consideravelmente por região, com exceção da região Norte, tendo cerca de 64,3% de adolescentes do sexo feminino que atingiram a maioridade.
Figura 42: Percentual de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atin-giram a maioridade por sexo e região
49% 50%64%
47% 52% 49%
51% 50%36%
53% 48% 51%
53% 47% 55% 49% 54% 51%
47% 53% 45% 51% 46% 49%
Reintegração aos genitores
Maioridade/Emancipação
Centro−oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil
Região
Sexo Feminino Masculino
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
51
A maior parte das crianças e adolescentes reintegrados aos genitores (58%) ou que atingiram a maioridade (47%) era da etnia parda. Destaca-se, que 39% dos reintegrados aos genitores eram da etnia branca, conforme a Figura 43.
Figura 43: Percentual de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atin-giram a maioridade por etnia e região
Sudeste Sul Brasil
Centro−oeste Nordeste Norte
Etnia Amarela Branca Indígena Parda Preta
Sudeste Sul Brasil
Centro−oeste Nordeste Norte
0%
17%7%
72%
4%
1%
34%
1% 47%
17%
0%
22%0%
68%
10%
0%
62%
0%
31%
6%
0%
23%0%
75%
3%
1%
39%
1%
47%
12%
Reintegração aos genitores
0%
25%
8%67%
0%
1%
21%0%
59%
19%
0%
9%0%
81%
11%
1%
52%
0%
33%
13%
0%
27%
18% 36%
18%
1%
24%
0%
58%
17%
Maioridade/Emancipação
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
52
Aproximadamente 4,6% de crianças e adolescentes reintegrados aos genito-res apresentavam algum problema de saúde. Desses, 58,1% continham problemas de saúde tratável, 9,7% deficiência física e 32,3% deficiência intelectual.
Já com relação aos que atingiram maioridade, 6,4% apresentavam algum problema de saúde. Desses, 53,6% continham problemas de saúde tratáveis, 8,3% deficiência física e 38%% deficiência intelectual. Os percentuais por região e pro-blema de saúde constam na Figura 44.
Figura 44: Número de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atingi-ram a maioridade, por problema de saúde e região
2,1%
3,3%
4,3%
3,4% 3,7% 3,4%
0,7% 0,6% 0,5%
2,2%
1,4%
2,3%
3,7%
2,4%
2,4%1,9%
0,8%
3,4%
2,3%2,7%
0,2% 0,2%0,6% 0,5% 0,4%
1,2%0,7% 0,8%
1,7% 1,6% 1,5%
Reintegração aos genitores
Maioridade/Emancipação
Centro−oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil
Região
Problema de saúde Deficiência física Deficiência intelectual Tratável
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
53
As Unidades da Federação das regiões Sul e Sudeste apresentam os maiores quantitativos de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atin-giram a maioridade (Figura 45). O estado do Espírito Santo se destaca por contar com o segundo maior número de reintegrações aos genitores.
Figura 45: Número de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atingi-ram a maioridade por Unidade da Federação
1.403
240
227
220
191
143
105
81
68
5145
42
40
36
26
20
15
12
6
54
4
3
2
2
1.027704
541457
296250
209197
160117113
999897
7978
534835
27
25
17
6
3
2
2
2AMRRAPDFRNTOMAACPBSE
ROALPAMTCEPI
BAGOPEMSESSCRJRS
MGPRSP
2.000 1.000 0 1.000
Número de crianças/adolescentes
Un
idad
e d
a Fe
der
ação
Tipo Maioridade/Emancipação Reintegração aos genitores
Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, CNJ.
3. CONCLUSÃO
Foram adotados por meio do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento 10.120 crianças e adolescentes do total de 9.887 pretendentes. Encontram-se em processo de adoção 2.543 crianças/adolescentes e 2.008 pretendentes. As diferen-ças entre o número de crianças/adolescentes e de pretendentes são devidas ao fato de um mesmo pretendente adotar mais de uma criança, geralmente irmãos. O parágrafo 4º do artigo 28 do ECA estabelece que: “os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plena-mente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais”.
Há 3.462 crianças e adolescentes disponíveis para adoção e vinculados a 2.133 pretendentes, além de 1.564 crianças e adolescentes disponíveis e não vinculados a 32.310 pretendentes. A existência do elevado número de crianças/adolescentes disponíveis para adoção e ainda não vinculadas a algum pretendente, mesmo havendo cerca de 21 pretendentes aptos à adoção para cada criança disponível, dá-se, principalmente, ao fato de somente 0,3% desses pretendentes desejarem adotar adolescentes, apesar destes representarem 77% do total de crianças e ado-lescentes disponíveis e não vinculados no SNA.
Essa preferência por crianças de pouca idade também é observada entre os adotados, uma vez que o número de crianças e adolescentes adotados diminui na medida em que a idade aumenta. Do total de adoções realizadas, 51% foram de crianças com até 3 anos completos, 26% de crianças de 4 até 7 anos completos, 16% de crianças de 8 a 11 anos e 7% de adolescentes.
A idade média das crianças e adolescentes é de 4 anos e 11 meses dos adota-dos; de 5 anos e 3 meses dos em processo de adoção; de 8 anos e 10 meses dos em acolhimento; e de 9 anos e 2 meses dos disponíveis para adoção.
A região Sudeste é a região brasileira mais populosa, com 42% da população brasileira, ela concentra 32% do total de adoções realizadas, 49% das crianças e adolescentes em processo de adoção, 48% dos em acolhimento e 44% dos dispo-níveis para adoção. Já a região Sul do país se destaca por ser a única a apresentar mais pretendentes disponíveis com preferência de etnia do que sem preferência. Essa região apresenta crianças e adolescentes da etnia branca em 50% dos em processo de adoção, 58% dos em acolhimento e 45% dos disponíveis para adoção.
Ao considerar todas as regiões, a etnia parda apresentou os maiores percen-tuais, com percentuais entre 46% e 49% do total de crianças e adolescentes em
processo de adoção, em acolhimento e disponíveis para adoção. Os percentuais de crianças e adolescentes por sexo não divergem consideravelmente, tendo en-tre 49% e 54% dos adotados, em acolhimento, em processo de adoção ou disponí-veis para adoção do sexo masculino.
Destaca-se, também, o elevado percentual de crianças e adolescentes dis-poníveis para adoção com deficiência intelectual, 8,5% do total de disponíveis, en-quanto o percentual de adotados é de 0,2%, em processo de adoção de 1,1% e em acolhimento de 3%. Já as crianças e adolescentes com deficiência física repre-sentam 3,2% do total de disponíveis, 0,2% do total de adotados, 0,7% do total em processo de adoção e 1,2% do total em acolhimento. Crianças e adolescentes com outros problemas de saúde representam 9,7% do total de disponíveis, 1,8% do total de adotados, 5,7% do total em processo de adoção e 4,4% do total em acolhimento.
Por fim, 4.742 crianças e adolescentes foram reintegrados aos seus genitores e 2.991 atingiram a maioridade. Ao comparar com o quantitativo de adotados no SNA, o número de adolescentes que atingiram a maioridade é equivalente a 30% em relação aos adotados. Desses, 51% eram do sexo masculino, 58% da etnia parda e 6% apresentavam algum problema de saúde.
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
Figura 1: Número de crianças/adolescentes em cada estágio no processo de adoção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11Figura 2: Número de crianças/adolescentes adotados por região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Figura 3: Série histórica do número de crianças/adolescentes adotados por ano, 2015 a abril de 2020 . . . . . . . 13Figura 4: Série histórica do número de crianças/adolescentes em processo de adoção por ano, 2015 a abril de 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14Figura 5: Número de crianças e adolescentes adotados ou em processo de adoção conforme a idade . . . . . . . . 15Figura 6: Percentual de crianças e adolescentes adotados, por sexo e região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Figura 7: Percentual de crianças e adolescentes em processo de adoção por etnia e região . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Figura 8: Número de crianças e adolescentes adotados ou em processo de adoção, conforme problema de saúde e por região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Figura 9: Número de crianças e adolescentes adotados ou em processo de adoção, por Unidade da Federação 19Figura 10: Idade média atual das crianças e adolescentes adotados ou em processo de adoção, por Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Figura 11: Percentual de ações de adoção concluídas em até 120 dias e em até 240 dias, por Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21Figura 12: Tempo médio entre o início do processo e a data da sentença de adoção, por Unidade da Federação (em meses) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Figura 13: Idade média das crianças e adolescentes em processo de adoção, considerando a data de início do processo e a data atual, por Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23Figura 14: Percentual de ações de adoção em tramitação a mais 240 dias por Unidade da Federação . . . . . . . . . 24Figura 15: Número de pretendentes por situação no cadastro de adoção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25Figura 16: Número de crianças/adolescentes e de pretendentes disponíveis para adoção por região . . . . . . . . . 25Figura 17: Série histórica do número de crianças/adolescentes em processo de adoção ou disponíveis por ano, 2012 a abril de 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Figura 18: Número de crianças e adolescentes disponíveis para adoção conforme a idade atual . . . . . . . . . . . . . 27Figura 19: Idade atual das crianças e adolescentes disponíveis para adoção × Idade desejada pelos pretendentes à adoção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Figura 20: Percentual de crianças e adolescentes disponíveis para adoção, por sexo e região . . . . . . . . . . . . . . . . 29Figura 21: Percentual de crianças e adolescentes disponíveis para adoção por etnia e região . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Figura 22: Número de pretendentes à adoção conforme a preferência por determinada etnia por região . . . . . . 31Figura 23: Número de crianças e adolescentes disponíveis para adoção por problema de saúde e região . . . . . 32Figura 24: Número de crianças e adolescentes disponíveis para adoção, por Unidade da Federação . . . . . . . . . . 33Figura 25: Idade média das crianças e adolescentes disponíveis para adoção, por Unidade da Federação . . . . . 34Figura 26: Número de pretendentes disponíveis para adoção por Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35Figura 27: Média de idade máxima desejada pelos pretendentes disponíveis para adoção por Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Figura 28: Tempo médio no SNA dos pretendentes que aguardam adoção, vinculados ou não a crianças e adolescentes, segundo a Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Figura 29: Número de pretendentes que já adotaram ou que aguardam adoção, segundo a Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Figura 30: Tempo médio de espera dos pretendentes que já adotaram e dos que aguardam adoção, segundo a Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Figura 31: Número de crianças/adolescentes acolhidos por região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40Figura 32: Série histórica do número de crianças/adolescentes acolhidos por ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40Figura 33: Número de crianças e adolescentes acolhidos conforme a idade no início do acolhimento . . . . . . . . . 41Figura 34: Percentual de crianças e adolescentes acolhidos por sexo e região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Figura 35: Percentual de crianças e adolescentes acolhidos por etnia e por região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Figura 36: Número de crianças e adolescentes acolhidos por problema de saúde e região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Figura 37: Número de crianças e adolescentes acolhidos por Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45Figura 38: Média de idade das crianças e adolescentes acolhidos por Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . 46Figura 39: Percentual de reavaliação de acolhimento inferiores a 90 dias por Unidade da Federação . . . . . . . . . 47Figura 40: Tempo médio do início do acolhimento e da última reavaliação do acolhimento por Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Figura 41: Número de crianças/adolescentes reintegrados aos genitores ou que atingiram a maioridade por região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49Figura 42: Percentual de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atingiram a maioridade por sexo e região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50Figura 43: Percentual de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atingiram a maioridade por etnia e região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51Figura 44: Número de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atingiram a maioridade, por problema de saúde e região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52Figura 45: Número de crianças e adolescentes reintegrados aos genitores ou que atingiram a maioridade por Unidade da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53