diá jornal logo - · pdf file25 de novembro 2013 ... gilson de souza, da...

4
diálogo JORNAL JORNAL SEMANAL DO SINDICATO DOS PETROLEIROS DA BAHIA SEGURANÇA 25 de Novembro 2013 | nº 111 UO-BA faz reunião e mostra o que já fez para proteger quem trabalha Gerência geral viola DIP, escancara prática nepotista e beneficia apaniguado O mês de outubro foi marcado por duas greves, ambas vitoriosas, dos petroleiros, próprios e terceirizados. Aqui vamos tratar da paralisação de 04 dias, nos campos terrestres da UO-BA, motivada pelo caos recorrente na (in) segurança dessas áreas. Depois de enfrentar toda sorte de omissão e descaso da Gerência Geral, a Direção do Sindipetro Bahia encampou a decisão dos trabalhadores de fazer a greve e foi à luta. O fim da paralisação ocorreu depois que a UO-BA cedeu, assinou acordo com o Sindicato e assumiu sua responsabilidade, constituindo a Comissão de Segurança Patrimonial, da qual faz parte o nosso diretor André Araújo. Nesta última terça (19/11), ocorreu a primeira reunião, com a presença do Gerente Geral Tuerte Amaral (Coordenador da Comissão), os gerentes da Segurança Patrimonial (SSP), Gilson de Souza, da Segurança Empresarial (SSE), Jackson Menezes e do Ativo de Produção Sul (ATPS), João Pessoa e da assessoria jurídica, Luiza. No primeiro relato, a Coordenação informou que: foi solicitado ao Governo do estado uma maior atuação das forças policiais nas áreas da UO-BA, a SSP já realiza rondas conjuntas com a Policia Militar, os estudos da SSE passam por atualização, para implementação, já foram iniciadas melhorias na estação Almeida e a A Gerência Geral da Pbio adota a fábula do avestruz - enterra a cabeça no buraco – ao ignorar as denúncias que a direção do Sindipetro-BA faz e provoca a força de trabalho ao nomear a Gerente do laboratório como “interina’. Ao agir dessa forma, viola a própria DIP da presidência da PBIO e favorece, mais uma vez, sua apaniguada, a Gerente do laboratório. Paralelo a esse grave fato, a empresa não deu o tratamento devido à má gestão da Gerência Geral e mantém PBIO a prática escancarada de nepotismo como politica de gestão na Usina de Biodiesel de Candeias. Os trabalhadores mais uma vez enviaram à direção do Sindipetro Bahia alguns questionamentos, com base na DIP PBIO-PRES 153/2013 de 21/10/2013, emitido pela presidência, para impedir a prática do nepotismo no Sistema Petrobrás. Um dossiê sobre o assunto será enviado à Ouvidoria da estatal. Leia mais na página 2 proteção (cerca) da estação Socorro foi iniciada. Segundo o diretor André Araújo, antes de ser interrompida, a Comissão definiu um calendário bimestral de reuniões, sempre na última terça dos meses ímpares, mas havendo necessidade, poderá ser convocada reunião extraordinária, em data diferente. Araújo ressalta que esse resultado deve-se à determinação dos trabalhadores da Petrobrás, próprios e terceirizados, que enfrentaram todas as adversidades, fizeram uma Greve vitoriosa e deram um grito de “Basta!” aos assaltos, roubos e mortes nas áreas dos campos terrestres da UO-BA. Leia o Págs. 3 e 4 SINDICATO Assaltos e roubos nas estações levaram o sindicato a fazer greve de 4 dias 13 anos depois, de volta pra casa Inauguração da nova sede do Sindipetro 13 de dezembro, a partir das 17h SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS!

Upload: vanphuc

Post on 03-Feb-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

diálogoJ O R N A L

JORNAL SEMANAL DO SINDICATO DOS PETROLEIROS DA BAHIA

SEGURANÇA

25 de Novembro 2013 | nº 111

UO-BA faz reunião e mostra o quejá fez para proteger quem trabalha

Gerência geral viola DIP,escancara prática nepotistae beneficia apaniguado

O mês de outubro foi marcado por duas greves, ambas vitoriosas, dos petroleiros, próprios e terceirizados. Aqui vamos tratar da paralisação de 04 dias, nos campos terrestres da UO-BA, motivada pelo caos recorrente na (in) segurança dessas áreas. Depois de enfrentar toda sorte de omissão e descaso da Gerência Geral, a Direção do Sindipetro Bahia encampou a decisão dos trabalhadores de fazer a greve e foi à luta.

O fim da paralisação ocorreu depois que a UO-BA cedeu, assinou acordo com o Sindicato e assumiu sua responsabilidade, constituindo a Comissão de Segurança Patrimonial, da qual faz parte o nosso diretor André Araújo.

Nesta última terça (19/11), ocorreu a primeira reunião, com a presença do Gerente Geral Tuerte Amaral (Coordenador da Comissão), os gerentes da Segurança Patrimonial (SSP), Gilson de Souza, da Segurança Empresarial (SSE), Jackson Menezes e do Ativo de Produção Sul (ATPS), João Pessoa e da assessoria jurídica, Luiza.

No primeiro relato, a Coordenação informou que: foi solicitado ao Governo do estado uma maior atuação das forças policiais nas áreas da UO-BA, a SSP já realiza rondas conjuntas com a Policia Militar, os estudos da SSE passam por atualização, para implementação, já foram iniciadas melhorias na estação Almeida e a

A Gerência Geral da Pbio adota a fábula do avestruz - enterra a cabeça no buraco – ao ignorar as denúncias que a direção do Sindipetro-BA faz e provoca a

força de trabalho ao nomear a Gerente do laboratório como “interina’. Ao agir dessa forma, viola a própria DIP da presidência da PBIO e favorece, mais uma

vez, sua apaniguada, a Gerente do laboratório. Paralelo a esse grave fato, a empresa não deu o tratamento devido à má gestão da Gerência Geral e mantém

PBIO

a prática escancarada de nepotismo como politica de gestão na Usina de Biodiesel de Candeias.

Os trabalhadores mais uma vez enviaram à direção do Sindipetro Bahia alguns questionamentos, com base na DIP PBIO-PRES 153/2013 de 21/10/2013, emitido pela presidência, para impedir a prática do nepotismo no Sistema Petrobrás. Um dossiê sobre o assunto será enviado à Ouvidoria da estatal. Leia mais na página 2

proteção (cerca) da estação Socorro foi iniciada. Segundo o diretor André Araújo, antes de ser interrompida, a Comissão definiu um calendário bimestral de reuniões, sempre na última terça dos meses ímpares, mas havendo necessidade, poderá ser convocada reunião extraordinária, em data diferente.

Araújo ressalta que esse resultado deve-se à determinação dos trabalhadores da Petrobrás, próprios e terceirizados, que enfrentaram todas as adversidades, fizeram uma Greve vitoriosa e deram um grito de “Basta!” aos assaltos, roubos e mortes nas áreas dos campos terrestres da UO-BA.

Leia o

Págs.3 e 4

SIN

dIc

At

OAssaltos e roubos nas estações levaram o sindicato a fazer greve de 4 dias

13 anos depois, de volta pra casa

Inauguração da nova sede do Sindipetro

13 de dezembro, a partir das 17h

SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS!

25 de Novembro 2013 | nº 111 diálogoJ O R N A L

diálogoJ O R N A L

2

Boletim Informativodos Trabalhadores

do Sistema Petrobrás

E X P E d I E N t E Ladeira da Independência, nº16A, Nazaré, SSA/BA,cEP 40040-340 – tel.: 71 3034-9313E-mail: [email protected] Site: www.sindipetroba.org.br

diretor de Imprensa: Leonardo Urpiatextos e Edição: Alberto Sobral e carol de AthaydeEditoração: Márcio Klaudat tiragem: 5.000 exemplares – Gráfica: Mundo Plano

1) Conforme o DIP PBIO-PRESS 153/2013, de 21/10/2013, que orienta sobre a prática de nepotismo, em seu Anexo I - Circular Vedação Nepotismo Circular 131, cita no capitulo II - CONTRATAÇÕES DIRETAS:

Do art.3°, § 3°, interpretado conjuntamente com o art. 7° do Decreto n° 7.203/2010 extraem-se, objetivamente, as seguintes vedações:

“Nas contratações diretas da estatal, ou seja, naquelas em que não tenha havido processo licitatório para escolha da melhor proposta, tenham elas como objeto o fornecimento de bens, a prestação de serviços, a execução de obras ou de patrocínio:”

“1 - Fica vedada a contratação de pessoa jurídica cujo administrador ou sócio com poder de direção seja familiar de empregado da

Petrobrás que exerça função de confiança na unidade organizacional que demanda a contratação (“usuário”) ou, na unidade organizacional, que operacionaliza a contratação.”

Incoerência 1

Diante da análise do DIP-PRES 153/2013 (nível I) do dia 21/10/2013, que trata da prática do nepotismo, qual providência será tomada pela direção da PBIO/DBIO contra a Gerência Geral de produção e a titular da Gerência do laboratório, cônjuge de um consultor contratado, cuja contratação, segundo denúncia recebida, foi condição sine qua non para a transferência da referida gestora e do cônjuge para Salvador;

2) Conforme as orientações corporativas do Sistema Petrobrás, contidas inclusive no seu Código

de Ética, através dos Princípios Éticos que o fundamentam e que no item IV estabelece:“O mérito é o critério decisivo para todas as formas de reconhecimento, recompensa, avaliação e investimento em pessoas, sendo o favorecimento e o nepotismo inaceitáveis no Sistema Petrobrás”.

Incoerência 2

Diante da análise do ítem IV do Código de Ética do Sistema Petrobrás e do conhecimento dos resultados da má gestão da Gerência Geral, que somente neste último bimestre teve perda de produção de 13.510m³ de B-100, devido às más condições de manutenção da planta e gestão dos ativos, pergunta-se:

Qual o mérito da Gerência Geral, se quando da sua primeira passagem como gerente da Usina de Candeias

A assessoria jurídica do Sindipetro Bahia ajuizou em dezembro de 2008 ações trabalhistas denominadas “protesto interruptivo de prescrição” contra a Petrobrás, para interromper a “prescrição quinquenal” de matérias relevantes para a categoria petroleira.

Dentre estas destacam-se:Inclusão do anuênio (ATS) na base de cálculo do adicional de periculosidade, horas

extraordinárias, horas in itinere (tempo no trajeto para o trabalho e retorno), equiparação salarial e desvio de função.

Em decorrência destes protestos, os créditos trabalhistas devidos e não pagos nestas ações estão a salvo da prescrição a partir de dezembro de 2003. Isto quer dizer que quem ingressar com ação judicial até dezembro de 2013, terá direito aos créditos trabalhistas nos últimos 10 anos.

diálogoJ O R N A L

2

Base questiona capacidade gerencial e mostra erros

Jurídico recorre à justiça e garante ações para liberação de créditos

(setembro 2010 a dezembro de 2011), houve uma degradação que comprometeu a integridade do parque industrial desse ativo da Petrobrás, inclusive denunciada no informativo de janeiro de 2012, e mesmo assim ele foi promovido a Gerente Geral de produção?

Incoerência 3

Qual a validade de uma comissão de investigação do acidente do colapso do tanque TQ-3002, cuja nomeação dos integrantes foi do Gerente Geral de produção, que determinou quais gerentes subordinados a ele fizessem um relatório sobre o fato, que causou um prejuízo de R$ 2 milhões ao ativo da Pbio, sendo que, este acidente, foi semeado através de uma ordem direta do próprio Gerente Geral (a ordem de colocar sacos plásticos nos Vents do TQ-3002) e cujo relatório feito pela gerência subordinada a ele o isenta de qualquer responsabilidade deste acidente?

A direção do Sindipetro Bahia e os trabalhadores do Sistema Petrobrás exigem explicação. E punição, como determinam a legislação e o DIP.

UO-BA / SEGURANÇA

dINhEIRO

não liberados retornarão a ser devidos apenas nos últimos 5 anos, da data do ajuizamento da ação judicial.

Como a Justiça do Trabalho entrará em recesso na segunda quinzena de dezembro, aqueles que por ventura desejaram exercer o direito conquistado pelos protestos judiciais devem, com urgência, procurar orientação com a assessoria jurídica do sindicato.

A partir de janeiro, estes protestos perdem a validade e os créditos

nº 111 | 25 de Novembro 2013diálogoJ O R N A L

3

FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESEEdição 1114 21 a 27/11/2013

Edição 1114 21 a 27/07/2013

Movimentos sociais lançam plebiscito popular por reforma política

No dia 15 de novembro, data que mar-ca a Proclamação da República, cerca de 100 organizações dos movimentos sociais, incluindo a FUP, CUT, CTB e outras enti-dades sindicais, lançaram em Brasília o plebiscito para que o povo brasileiro pos-sa se posicionar sobre a eleição de uma Constituinte Exclusiva e Soberana para re-formar o atual sistema político. A consulta à população será realizada em setembro do ano que vem, durante a Semana da Pátria (de 01 a 07/09), e terá uma única pergunta: “Você é a favor de uma constituinte exclu-siva e soberana sobre o sistema político?”.

A expectativa é que o plebiscito seja tão amplo quanto o que se posicionou sobre a Alca, em 2002, quando mais de 10 milhões de brasileiros disseram não ao acordo co-mercial que os Estados Unidos tentaram impor ao país e, em função da manifes-tação popular, foi sepultado no governo Lula. Agora, os movimentos sociais voltam a se mobilizar para criar comitês regionais e outros fóruns de participação de forma a garantir um amplo debate com a sociedade sobre a importância de uma reforma políti-ca que permita a população influir efetiva-mente nas decisões do país.

Para que isso ocorra, é preciso construir uma estrutura política que garanta meca-nismos de participação popular, assegu-

rando aos próprios cidadãos a possibilida-de de convocar plebiscitos e referendos. Atualmente, só quem tem essa prerroga-tiva é o Congresso Nacional, cujos parla-mentares, em sua grande maioria, estão a serviço de interesses próprios e corporati-vos. Por isso, é fundamental também ga-

rantir um novo sistema eleitoral que acabe de uma vez por todas com o financiamento privado de campanhas.

A Constituinte Exclusiva e Soberana de-fendida pelos movimento sociais será com-posta por cidadãos eleitos exclusivamente para implementar uma reforma política ampla e democrática. Essa é uma tare-fa que não pode ficar nas mãos do Con-gresso Nacional, cujos vícios e interesses conhecemos de cor. “O plebiscito popular luta por um sistema que efetivamente nos represente. Esse Congresso, branco, mas-culino e ligado aos empresários, não é o reflexo da população brasileira”, explica o secretário da Juventude da CUT, Alfredo Santos Júnior.

Além de ser deliberações congressuais da CUT, da CTB e de outras entidades sindicais, a reforma política, através da convocação de uma Constituinte Exclusi-va, foi também proposta pela presidenta Dilma, em junho deste ano, em resposta às manifestações que tomaram as ruas do país. O PSDB, DEM, PMDB e de-mais partidos que temem mudanças no sistema político rechaçaram a proposta da presidenta. Essa é a hora dos traba-lhadores voltarem às ruas e exigirem em alto e bom som uma reforma política com participação popular.

Acesse na página da FUP a cartilha produzida pelos movi-mento sociais explicando detalhadamente a importância da Constituinte Exclusiva: www.fup.org.br/2012/publicacoes/outras-publicacoes/2222214-plebiscito-popular

Sindicato dos Petroquímicos de Ipojuca é o mais novo afiliado da FUP Os trabalhadores da Petroquímica Suape (PQS), subsidiária da Petrobrás em Pernam-buco, aprovaram em assembléia no dia 30 de outubro a fundação do Sindicato dos Petroquí-micos de Ipojuca, que já nasceu filiado à FUP e à CUT. O sindicato representa 350 trabalha-dores da empresa, que começou a operar em março deste ano, com uma unidade de PTA - ácido tereftálico. A Petroquímica tem tam-bém mais duas outras unidades de produção, que estão em fase de conclusão e operando parcialmente: a de PET e de Polímeros e Fila-mentos de Poliéster. Quando atingir seu pico de produção, a PQS

deverá empregar mais de 1.500 trabalhado-res, entre próprios e terceirizados. No entanto, os trabalhadores já denunciam várias irregu-laridades em relação às condições de traba-lho. Eles não têm um acordo coletivo, nem negociações com a PQS, sem falar que são expostos a jornadas extenuantes de trabalho, em turnos de revezamento de 12 horas, sem adicionais e sem HRA (Hora Remunerada de Almoço). Os petroquímicos também sofrem com condições insalubres e precárias de tra-balho, além de tratamentos diferenciados nas unidades de produção. Para se contrapor a essas situações e luta-

rem por um acordo coletivo que regularize regimes, jornadas e condições de trabalho, os petroquímicos de Suape começaram a se organizar para fundar o sindicato e agora lu-tam para que a PQS reconheça politicamente a entidade, enquanto aguardam os trâmites burocráticos do registro sindical. “Temos muito trabalho pela frente e precisamos do apoio de uma entidade classista, reconhecida nacional-mente, como a FUP”, destaca a coordenadora do Sindicato, Júlia Renvenuto. A FUP passa a representar agora três sindicatos de petroquí-micos (PR, BA e Ipojuca), além de 15 sindica-tos de petroleiros.

NOVA SEdE

A categoria petroleira e a diretoria do Sindipetro Bahia estão em contagem regressiva para a solenidade de inauguração da nova sede da nossa entidade. Marcada para o dia 13 de dezembro, a partir das 17h, a inauguração do novo espaço que irá abrigar os trabalhadores do Sistema Petrobrás tem um enorme significado. A nova sede é muito mais que um espaço amplo e confortável para atender os associados, sua importância maior está no resgate da nossa história, marcada agora pelo renascimento e a reconquista da individualidade dos petroleiros enquanto categoria.

O diretor administrativo, Agnaldo Soares, que está à frente das obras de reforma da casa que durante muitos anos abrigou o primeiro sindicato de petroleiros do Brasil, o STIEP-BA, tem feito, juntamente com uma equipe, um trabalho minucioso para que a sede atenda à categoria petroleira de forma eficiente. Agnaldo lembra que são 800 metros quadrados de área construída, que abrigará os diversos setores do sindicato- secretaria, jurídico, imprensa, administrativo, financeiro, formação, esporte, mobilização, memorial.

Além de salas confortáveis para serviços de assistência médica, social e jurídico, amplo espaço para os aposentados e pensionistas, auditório, copa/cozinha, salas de reunião e um mirante, de onde todos apreciarão a beleza do Dique do Tororó. O projeto contempla também a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais.

Em contagem regressiva para a festa de 13 de dezembro

Devido à proximidade do Natal, a Orquestra Neojibá informou ao Sindipetro que está com a agenda muito apertada e que não poderá se apresentar na solenidade de inauguração da nova sede, se colocando à disposição

para nos atender em outra ocasião. Mas seguimos com as outras apresentações artísticas que irão abrilhantar o nosso evento. Teremos música de qualidade (voz, violão, saxofone) priorizando a MPB e o Chorinho.

E mais:apresentação de voz e violãode companheiros (as),exposição de livros, artes plásticas, homenagens e entrega de troféus do torneio esportivo De Volta Pra Casa!

PrOGrAmAçãO

25 de Novembro 2013 | nº 111 diálogoJ O R N A L

diálogoJ O R N A L

4FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE

Edição 1114 – Boletim da FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS Filiada à CUT www.fup.org.brAv. Rio Branco,133/21º andar, Centro, Rio de Janeiro - (21)3852-5002 [email protected] Edição: Alessandra Murteira - MTb 16763

Texto: Alessandra Murteira - Projeto gráfico e diagramação: Claudio Camillo - MTb 20478 Diretoria responsável por esta edição: Anselmo, Caetano, Chicão, Daniel, Dary, Divanilton, Enéias, Leopoldino, Chico Zé, Moraes, Paulo Cesar, Silva, Simão, Ubiraney, Zé Maria,

Em audiência pública da ANP nesta quinta--feira, 21, a FUP e várias entidades ambienta-listas se manifestaram contra a exploração do gás de xisto, cujos impactos sócioambientais são imensos. A FUP questiona também a cor-reria e os atropelos da Agência para realizar a 12ª Rodada de Licitações, sem planejamento e sequer debates com a sociedade sobre uma atividade de alto risco, que tem sido combatida em diversas nações do mundo.

Para leiloar às pressas os 240 blocos de gás previstos para a 12ª Rodada, a ANP passou por cima até mesmo do Grupo de Trabalho intermi-nisterial de Atividades de Exploração e Produ-ção de Óleo e Gás (GTPEG), que ainda está analisando os impactos e aspectos ambientais da exploração do gás de xisto. Em um parecer técnico de 49 páginas, o Grupo ressalta que foi surpreendido pela decisão publicada em Diário Oficial que autorizou a licitação de áreas que ainda estão sendo analisadas ambientalmente.

O GTPEG alertou que “mesmo em países com

FUP e entidades ambientais denunciam riscos da exploração do xisto

Mulheres petroleiras discutem estratégias de lutas e de organização em eventos no Sul e no Rio Grande do NorteNeste sábado, 23, acontece em Porto Ale-

gre o II Encontro Sul de Mulheres Petrolei-ras, que reunirá trabalhadoras do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para dis-cutir reivindicações, planos de luta e formas de organização. O evento será realizado na sede do Sindipetro-RS, em Porto Alegre, a partir das 09 horas, com participação da socióloga Helena Bonumá, coordenadora técnica do Núcleo de Violência, Segurança e Direitos Humanos da GUAYÍ; da economista Marilane Oliveira Teixeira, assessora sindi-cal, especialista em relações de trabalho e gênero; da ativista Claudia Prates, da Mar-cha Mundial de Mulheres; e das sindicalistas Anacelie Azevedo, do Coletivo Nacional de Petroleiras Fupistas e do Coletivo de Mulhe-res Petroleiras do Sindipetro-PR/SC, Mara

forte demanda por fontes energéticas, os riscos e impactos têm levado a uma atitude de reserva, com proibição de exploração e produção ou com estabelecimento de moratórias para estas ativi-dades”. O parecer do Grupo também questionou “a ausência de estudos ambientais preliminares e mesmo de conhecimento de importantes ca-racterísticas geológicas das bacias sedimenta-res para as áreas ofertadas pela ANP”.

Ou seja, o documento deixa claro que a ANP primeiro oferta e depois procura saber os riscos envolvidos. Além dos riscos de contaminação de lençóis freáticos e tremores terrestres, a explora-ção do xisto expõe trabalhadores a jornadas abu-sivas, a riscos potenciais de acidentes e proble-mas crônicos de saúde. Além disso, vários blocos que serão licitados pela ANP estão próximos à co-munidades indígenas isoladas e em sobreposição com importantes aquíferos, como o do Paraná e o de Parecis, em Roraima. Outra situação que não foi levada em consideração pela Agência é que vários blocos estão localizados em regiões de fronteira com o Peru, Argentina e Paraguai.

No último dia 13, diversas organizações am-bientais realizaram um debate em São Paulo onde reafirmaram os impactos sócioambientais da explo-ração de xisto no Brasil e começaram a se articular para se contrapor à decisão do governo de estimu-lar essa atividade no país, colocando em licitação áreas no Amazonas, Piauí, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Bahia, São Paulo e Paraná.

Felts, da Secretaria de Formação da CUT, e de Lucimar Rodrigues,da Secretaria de Mu-lheres da CNQ. O Sindipetro-PR/SC disponi-bilizará ônibus para o evento.

Na semana seguinte, será a vez das petro-leiras do Rio Grande do Norte se debruçarem sobre questões que continuam na ordem do dia das mulheres trabalhadoras. O IV Encontro de Mulheres Petroleiras do Rio Grande do Norte será realizado em dois dias (30/11 e 01/12) no Centro de Formação Marista, no município de Extremoz, e terá como tema “Militância pela Equidade com Valorização do Trabalho”. Uma das deliberações do Encontro será sobre a criação do Coletivo Estadual de Mulheres Pe-troleiras. Para facilitar a locomoção das partici-pantes, o Sindipetro-RN disponibilizará ônibus de Natal e Mossoró.

Desde os anos 90, a FUP luta por um sis-tema democrático de progressão de carreiras na Petrobrás e subsidiárias que valorize os trabalhadores e impeça privilégios e discrimi-nações, como costuma acontecer quando o plano de cargos fica centralizado nas mãos dos gestores. O ACT 2013 garantiu o avanço automático de Pleno para Sênior, independen-temente da avaliação das gerências, assim como havíamos conquistado em 2007, de Júnior para Pleno. No Acordo de 2011, a ca-tegoria já havia garantido o avanço automático de níveis a cada 12, 18 e 24 meses. Apesar da FUP cobrar que a progressão de Pleno para Sênior seja aplicada para todos os petrolei-ros, a direção da Petrobrás, por enquanto, só aceitou avançar nas carreiras de nível médio. A luta, portanto, continua para garantirmos a extensão dessa importante conquista aos tra-balhadores de nível profissional.

Os petroleiros são uma das raríssimas ca-tegorias no mundo que conseguiram intervir na gestão do plano de cargos e carreiras, que na maioria das empresas é desenhado e implementado exclusivamente para aten-der aos interesses dos gestores, à revelia das reivindicações dos trabalhadores. A FUP lutou muito para que pudesse negociar com a Petrobrás um novo PCAC, resgatando em 2007 uma série de direitos que foram usur-pados dos trabalhadores durante o governo tucano de FHC. Nada disso, no entanto, se-ria possível em um governo neoliberal.

Após 1995, a gestão tucana da Petrobrás transformou o plano de cargos no principal instrumento de cooptação e punição dos trabalhadores, principalmente após a greve de 95, quando o governo FHC acabou com o avanço de nível automático e congelou as carreiras da grande maioria dos petroleiros. O antigo PCAC era utilizado pelas gerências para controlar a categoria. Somente após a eleição do presidente Lula, a FUP conseguiu negociar com a empresa mudanças estrutu-rais no plano de cargos, garantindo a recom-posição salarial e a progressão funcional dos petroleiros que tiveram suas carreiras conge-ladas no governo FHC.

A intervenção da FUP no PCAC rompeu com a lógica perversa da meritocracia e da manipulação política por parte dos gestores. Ao conquistar o avanço automático de nível e de cargos, retirando das mãos das gerências o controle sobre a progressão das carreiras dos trabalhadores, a categoria sepultou o famigerado GD implantado em 1995. Uma conquista que vai além dos ganhos econô-micos. Uma vitória ideológica dos petroleiros na disputa entre o capital e o trabalho.

Avanço automático de Pleno para Sênior

Bahia é o berço nacional da extração do petróleo. Foi aqui, na nossa terra, que foi constatada a existência de petróleo no Brasil. E isto ainda na época do Império, quando o Marquês de Olinda cedeu o direito a José Barros de Pimentel de realizar a extração de betume nas margens do rio Marau, na Bahia.

Em 1930, o engenheiro agrônomo Manoel Inácio Bastos, realizando uma caçada nos arredores de Lobato, tomou conhecimento que os moradores usavam uma “lama preta” como combustível de suas lamparinas. O engenheiro realizou testes que atestaram a existência de petróleo na localidade. Mas somente em 1933 o debate sobre a real existência do petróleo no Brasil em bases comerciais ganhou destaque. E em 1937 se deu a perfuração de poços na área de Lobato, mas sem sucesso.

Em 29 de julho de 1938, já sob a jurisdição do recém-criado Conselho Nacional de Petróleo - CNP, foi iniciada a perfuração do poço DNPM-163, em Lobato. No dia 21 de janeiro de 1939, finalmente, eis que surge o petróleo ocupando parte da coluna de perfuração. Apesar de ter sido considerado antieconômico, o poço foi, segundo os historiadores, de fundamental importância para o desenvolvimento da atividade petrolífera na Bahia.

No ano de 1941, o governo brasileiro anunciou o estabelecimento do campo de exploração petrolífera de Candeias, na Bahia, quando foi descoberto o poço Candeias-1, o primeiro do país com produção comercial de petróleo. O surgimento dessa nova riqueza incentivou, em 1953, a oficialização do monopólio estatal sobre a atividade petrolífera e a criação da empresa estatal “Petróleo Brasileiro S.A.” Leia mais no site www.sindipetroba.org.br

trajetóriado petróleo se confunde com luta sindical

hIStÓRIA

#17

Programa Diálogo 17 mostra o painel da nova sede; confira

Na edição da semana, o programa mostra a contagem regressiva e os preparativos para a grande festa de inauguração da nova sede do Sindipetro Bahia, 13 de dezembro, a partir das 17h. São dados os últimos retoques para a instalação do painel, com símbolos que marcam a indústria do petróleo e quem produz a riqueza de tudo isso: os trabalhadores. confira.