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26 de Agosto 2013 | nº 99 diálogo JORNAL JORNAL ESPECIAL DO SINDICATO DOS PETROLEIROS DA BAHIA WANDAICK COSTA Vem ai a edição nº 100 do jornal Diálogo. Toda semana na base, faça chuva, faça sol. Leia o Págs. 3 e 4 A negociação da pauta reivindicatória dos petroleiros com as empresas do sistema Petrobrás, no Rio, encerra a sua primeira fase nesta quarta (28/8) -após as reuniões dos dias 15/8, 19/8 e 26/8 - envolvendo as cláusulas que tratam dos benefícios educacionais, AMS, Petros, movimentação, planejamento e transferências de pessoal, SMS, meio ambiente e saúde, questões sindicais, segurança no emprego e o setor privado, com a relação dos terceirizados. Bom lembrar que atualmente são cerca de 300 mil trabalhadores terceirizados, para um universo de 80 mil da Petrobrás. Segundo o coordenador geral do Sindipetro Bahia, Paulo César, o novo ACT 2013/2015 começa a valer 1º de setembro, com as cláusulas econômicas tendo validade de um ano e as sociais, de segurança, relações sindicais e benefícios de dois anos. Somente com mobilização e pressão haverá avanços Além disso, a FUP e sindicados filiados negociam a antecipação da inflação pelo índice do Dieese, estimada em 6,6%, já em setembro, e aumento real de 5%. A direção do Sindipetro Bahia chama a atenção de que este acordo será o mais difícil dos últimos 10 anos, porque Aceleração de níveis Para os trabalhadores da ativa, a principal reivindicação é a aceleração de níveis. Na Bahia, a direção do sindicato já comprovou e denunciou irregularidades no sistema viciado existente em todas as unidades da Petrobrás, com gerentes e supervisores escolhendo apenas os apaniguados. Quanto aos aposentados e pensionistas, a exigência é o pagamento imediato dos níveis salariais entre 2006 e 2008, que foi concedido somente aos pessoal da ativa. No setor privado, o movimento sindical cobra a instituição do Fundo Garantidor, proposta que obriga as empresas a recolherem um percentual dos contratos para garantir o pagamento de todos os direitos aos trabalhadores nos casos recorrentes de insolvência, quebra de contatos, etc. Leia na página 2 o que diz o Dieese e acesse www.sindipetroba.org.br. ACT 2013/2015 o governo, maior acionista da Petrobrás, tenta reduzir qualquer ganho econômico dos trabalhadores e de forma equivocada adota a política de eliminar custos para concentrar os investimentos no Pré-sal. seminário no ambiente de trabalho saúde e aspectos legais REALIZAÇÃO DIREITO Núcleo de Prática Jurídica APOIO 14.09 (sábado) das 8h às 14h Hotel Vila Velha NUCAM - NÚCLEO DE COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL CIPA Sala com fungos é lacrada na Universidade Petrobrás. Pág. 4 ANEL VIÁRIO EM CANDEIAS Sindicato pressiona pela realização da obra e reivindica ao Derba de Santo Amaro para viabilizar reparos emergencias na área, mas a Rlam se mantém omissa. Página Pág. 2 Enquanto a negociação ocorre no Rio, a direção debate a pauta e mobiliza a base, como aconteceu em Miranga, na quarta 21

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26 de Agosto 2013 | nº 99

diálogoJ O R N A L

JORNAL ESPECIAL DO SINDICATO DOS PETROLEIROS DA BAHIAw

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Vem ai a edição nº 100 do jornal

Diálogo. Toda semana na base,

faça chuva, faça sol.

Leia o

Págs. 3 e 4

A negociação da pauta reivindicatória dos petroleiros com as empresas do sistema Petrobrás, no Rio, encerra a sua primeira fase nesta quarta (28/8) -após as reuniões dos dias 15/8, 19/8 e 26/8 - envolvendo as cláusulas que tratam dos benefícios educacionais, AMs, Petros, movimentação, planejamento e transferências de pessoal, sMs, meio ambiente e saúde, questões sindicais, segurança no emprego e o setor privado, com a relação dos terceirizados.Bom lembrar que atualmente são cerca de 300 mil trabalhadores terceirizados, para um universo de 80 mil da Petrobrás.segundo o coordenador geral do sindipetro Bahia, Paulo césar, o novo Act 2013/2015 começa a valer 1º de setembro, com as cláusulas econômicas tendo validade de um ano e as sociais, de segurança, relações sindicais e benefícios de dois anos.

Somente com mobilizaçãoe pressão haverá avanços

Além disso, a FUP e sindicados filiados negociam a antecipação da inflação pelo índice do dieese, estimada em 6,6%, já em setembro, e aumento real de 5%.A direção do sindipetro Bahia chama a atenção de que este acordo será o mais difícil dos últimos 10 anos, porque

Aceleração de níveisPara os trabalhadores da ativa, a principal reivindicação é a aceleração de níveis. na Bahia, a direção do sindicato já comprovou e denunciou irregularidades no sistema viciado existente em todas as unidades da Petrobrás, com gerentes e supervisores escolhendo apenas os apaniguados.

Quanto aos aposentados e pensionistas, a exigência é o pagamento imediato dos níveis salariais entre 2006 e 2008, que foi concedido somente aos pessoal da ativa.

no setor privado, o movimento sindical cobra a instituição do Fundo Garantidor, proposta que obriga as empresas a recolherem um percentual dos contratos para garantir o pagamento de todos os direitos aos trabalhadores nos casos recorrentes de insolvência, quebra de contatos, etc. Leia na página 2 o que diz o Dieese e acesse www.sindipetroba.org.br.

ACT 2013/2015

o governo, maior acionista da Petrobrás, tenta reduzir qualquer ganho econômico dos trabalhadores e de forma equivocada adota a política de eliminar custos para concentrar os investimentos no Pré-sal.

seminário

no ambiente de trabalho saúde e aspectos legais

REALIZAÇÃO

DIREITONúcleo de Prática Jurídica

APOIO

14.09 (sábado)das 8h às 14hHotel Vila Velha

NUCAM - NÚCLEO DE COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL

CIPA – Sala com fungos é lacrada na Universidade Petrobrás.

Pág. 4

ANEL VIÁRIO EM CANDEIAS – Sindicato pressiona pela realização da obra e reivindica ao Derba de Santo Amaro para viabilizar reparos emergencias na área, mas a Rlam se mantém omissa. Página Pág. 2

Enquanto a negociação ocorre no Rio, a direção debate a pauta e mobiliza a base, como aconteceu em Miranga, na quarta 21

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26 de Agosto 2013 | nº 99 diálogoJ O R N A L

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Boletim Informativodos Trabalhadores

do Sistema Petrobrás

E X P E d i E n t E Ladeira da independência, nº16A, nazaré, ssA/BA,cEP 40040-340 – tel.: 71-3034-9313E-mail: [email protected] site: www.sindipetroba.org.br

diretor de imprensa: Leonardo Urpiatextos e Edição: Alberto sobral e carol de AthaydeEditoração: Márcio klaudat tiragem: 5.000 exemplares – Gráfica: Mundo Plano

Enquanto a novela da obra rodoviária de candeias, que resolveria o sofrimento dos trabalhadores que entram e saem da Rlam e que circulam no entorno do município, não sai do papel – o prefeito sargento Francisco acusa a gerência da Refinaria de não ter interesse em fazer a obra – a direção do sindipetro Bahia se mexe para atenuar o problema e amenizar a vida da categoria.

Em reunião, os diretores Agnaldo dos Anjos e deyvid Bacelar estiveram no derba de santo Amaro, com a equipe da gerente Piedade, reivindicando mais uma vez a execução da obra do Anel Viário e da manutenção e melhorias nas BA-522e 523.

no encontro, a engenheira Piedade reafirmou o valor da obra, orçada em 19 milhões e que teve autorização do governador, ao mesmo tempo em que se sabe que nada foi feito ainda pela indefinição sobre quem seria o responsável pela manutenção da rodovia, além dos

pagamentos das indenizações de áreas desapropriadas. É o famoso jogo de empurra-empurra. os prejudicados, claro, os contribuintes e trabalhadores.

sobre a manutenção e melhorias nas BA-522 e 523, Piedade informou que está sendo elaborado um convênio entre o derba, Rlam e BR distribuidora, para atacar esse problema no trecho da BA em frente ao tEMAt e em todas as duas BA, até o trevo do Petróleo, na área urbana de candeias.

os diretores do sindipetro Bahia sugeriram também que enquanto a novela da obra do Anel Viário não entra em cena, que sejam feitas intervenções emergências de no trecho entre o trevo da Resistência e a sAMU de candeias, com: instalação de uma terceira faixa de rodagem nos aclives, aproveitando o acostamento com uma nova sinalização horizontal e reparos necessários, retirada de um semáforo e dos quebra-molas e instalação de lombadas

Levantamento feito pelo dieese e divulgado dia 22/8 mostra que no primeiro semestre desse ano - com menor crescimento e inflação no teto da meta - as negociações salariais tiveram resultados positivos, apesar do ritmo ter sido inferior ao de igual período do ano passado.

de 328 acordos coletivos analisados, 84,5% foram fechados com reajustes acima do inPc-

iBGE, 7% tiveram índices equivalentes e 8,5% ficaram abaixo da inflação. o aumento real - acima da inflação - médio foi de 1,19%.

Entre os setores, de janeiro a junho deste ano a indústria teve 85,2% de acordos com reajustes acima da inflação, o comércio registrou 97,8% e o setor de serviços, 79,4%. A indústria teve quase 10% de acordos abaixo do inPc, o pior

resultado desde 2008. nas regiões, destaca-se o número alto de reajustes abaixo do inPc nas regiões norte (23,8%) e nordeste (15,9%). no sudeste, esse percentual chegou a 8% e no sul, a 8,9%. o menor índice foi do centro-oeste (5,9%).

Para o dieese, neste segundo semestre a tendência é positiva: um dado fundamental é que a inflação acumulada deve

Obra não sai da gaveta, sindicato recorre ao Derba e Rlam mantém omissão

Dieese: crescimento einflação influenciam reajustes

CAnDEiAS

ACT 2013/2015

eletrônicas e passarelas nos trechos urbanos com maior circulação de pessoas e passagem de pedestres.

o secretário de obras de candeias, José Lessa, informou que entregaria o levantamento topográfico da estrada ao derba e Rlam; o prefeito e um representante da câmara solicitariam oficialmente resposta ao gerente geral da Refinaria sobre a participação de ambos no projeto. deyvid Bacelar aproveitou

ser menor e o crescimento da economia mais definido. Ainda segundo a direção do órgão, os resultados na segunda metade do ano costumam ser melhores, entre outros fatores por se tratar de um período de produção maior nos setores de ponta, como metalúrgico, químico, petróleo e financeiro.

É nesse cenário em que se encontram as categorias como bancários, metalúrgicos, petroleiros e correios: as três primeiras têm data-base em 1º de setembro e a última, em 1º de agosto. com informações da agência Brasil Atual.

o encontro e lembrou da via alternativa entre a disUL e a PBio, mas a omissão da RLAM não permite que essa opção avance. Mais uma vez, o sindipetro sai a campo e demonstra o seu interesse e capacidade em dialogar com a sociedade civil organizada e suas representações no Executivo e Legislativo, mas a Rlam, o que está fazendo?

Por que tamanha falta de interesse em resolver um problema que afeta diretamente sua força de trabalho?

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no Derba, sindicato procura alternativa para que a obra sai do papel e melhore a vida dos trabalhadores

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nº 99 | 26 de Agosto 2013diálogoJ O R N A L

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FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESEEdição 1102 23 a 29/08/2013

Edição 1102 23 a 29/08/2013

Nova mobilização conjunta das Centrais vai parar o Brasil dia 30

Na próxima sexta-feira, dia 30 de agosto, trabalhadores de todo o país realizam mais um dia nacional de luta, convocado por to-das as centrais sindicais. O objetivo é forta-lecer a pauta conjunta da classe trabalhado-ra que levou às ruas diversas categorias e movimentos sociais na paralisação unitária do dia 11 de julho.

Desta vez, as centrais sindicais irão prio-rizar a luta pelo fim do fator previdenciário, pela redução da jornada de trabalho para 40 semanais e o combate ao Projeto de Lei 4330, da terceirização. A agenda de reivindi-cações inclui ainda 10% do PIB para a Edu-cação; 10% do Orçamento da União para a Saúde; transporte público e de qualidade/mobilidade urbana; valorização das aposen-tadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.

A FUP convoca todos os petroleiros a reali-zarem mobilizações nas bases e somarem-se aos atos das centrais sindicais, como no dia 11 de julho, quando a categoria deu exemplo de luta e organização. As manifestações do dia 30 servirão para aquecer os petroleiros para os embates da campanha reivindicatória, reafir-mando a disposição de luta da categoria con-tra o PL 4330 e pelo fim dos leilões de petróleo.

Ampliar a luta contra o PL 4330Seguem sem avanços significativos as

negociações das centrais sindicais com os empresários, parlamentares e governo para se buscar um acordo em relação ao Projeto de Lei 4330, que tramita em fase terminal na Comissão de Constituição, Justiça e Cida-dania da Câmara dos Deputados Federais (CCJC). Desde junho, a mesa quadripartite tem se reunido para discutir diferentes visões referentes à regulamentação da terceiriza-ção. A mesa foi criada em resposta às mobi-lizações dos trabalhadores que, desde maio, vêm conseguindo evitar a aprovação do PL.

Na Bacia de Campos, petroleiros avaliam greve de 48 horas

Os petroleiros do Norte Fluminense ava-liam em assembleias o indicativo do Sindi-petro de greve de 48 horas dias 30 e 31 de agosto nas plataformas e de 24 horas de operação padrão, dia 30, no Terminal de Cabiúnas. Além de fortalecer o Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais,

a greve ampliará a mobilização que tem sido feita na Bacia de Campos pelo pagamento correto do Repouso Remunerado. Os petro-leiros da região já realizaram duas greves de 24 horas, nos dias 25 de julho e 09 de agosto. A primeira teve adesão de 40 plata-formas. Na segunda, a adesão chegou a 41 unidades. Desta vez, além de mais longa, a greve nas plataformas incluirá solicitação de desembarque.

No dia 20, ocorreu mais uma reunião do gru-po de trabalho, mas a bancada dos empresários insiste em manter um texto sem limites para a contratação de terceirizadas e sem mecanismos que garantam a organização sindical dos tra-balhadores contratados sob essa modalidade. As centrais sindicais já deixaram claro que não acordo com esse posicionamento e cobram tam-bém que as empresas tomadoras de serviços adotem como regra a responsabilidade solidária com os trabalhadores terceirizados e que seja obrigatória a informação prévia aos sindicatos dos postos de trabalho que serão terceirizados.

De autoria do empresário e deputado federal Sandro Mabel (PMDB/GO), o Projeto de Lei 4330 já recebeu aval do relator Arthur Maia (PMDB/BA) e deve ser posto em votação na primeira semana de setembro. Caso seja aprovado como está, o PL ampliará ainda mais as condições precárias de tra-balho e colocará em risco todos os contratados com carteira assinada, já que permitirá a terceirização sem limites, inclusive nas atividades fim. A próxima reunião da mesa quadripartite de negociação é no dia 02. Portanto, é fundamental que as categorias continuem mobilizadas e participem ativamente da paralisação nacional de sexta-feira (30).

Máfia dos níveis no

EdibaA direção do sindipetro Bahia tem denunciado a atuação da máfia dos níveis nas bases da Uo-BA e em toda a Petrobrás;agora trabalhadores confirmam também essa prática no Ediba.nesta área, os supervisores nomeiam-se “donos do pedaço” e beneficiam somente os “apadrinhados”, prejudicando os demais.

o supervisor José carlos – Estação Massapê – segue essa cartilha. Lá ele nãofez nenhuma reunião com os operadores sobre o processo do avanço de níveis. Ainda em assapê, este mesmo supervisor,recentemente “promovido” de aprendiz a “ditador”, transferiu arbitrariamente um to com mais de 30 anos de Petrobrás - mais 10 anos de serviço na Estação -somente para beneficiar um to que queria trabalhar no turno.

Este mesmo exemplo foi tentado contra um diretor sindical que saiu em defesa dos legítimos direitos de um companheiro; a reação sindical barrou o absurdo.

o que chama a atenção do movimento sindical é que essa e outras posturas não encontram respaldo na negociação que foi feita no Rio, entre a direção do sindipetro Bahia/FUP e a presidente da Petrobrás, Graça Foster.

notÍciAcRiMEdiante da recorrente campanha difamatória e caluniosa de diretores suspensos e punidos pelo Plenário do sistema diretivo do sindipetro Bahia, após o

encaminhamento das denúncias feitas sem comprovação de quaisquer provas ao conselho de Ética, cumpre-nos informar aos companheiros petroleiros da Bahia e aos associados desta entidade que a direção do sindipetro Bahia ingressou com notícia crime, sob os cuidados do escritório do criminalista Hélio Azevedo contra todos os que insistem em

atentar com a entidade, o seu coordenador e outros integrantes da diretoria legitimamente eleita pela categoria.Agora, caberá ao judiciário proceder as investigações e apurações, trazendo à tona todos os interesses envolvidos nessa ciranda de calúnias e difamações; para resguardar a integridade física e moral, assim

como a imagem dos dirigentes do sindipetro Bahia e da instituição dos trabalhadores petroleiros baianos, agredidos sem provas em documentos apócrifos, em email distribuídos na Petrobrás e suas subsidiárias, para restabelecer a verdade dos fatos e, claro, condenar os responsáveis.

A direção

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26 de Agosto 2013 | nº 99 diálogoJ O R N A L

4FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE

Edição 1102 – Boletim da FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS Filiada à CUT www.fup.org.brAv. Rio Branco,133/21º andar, Centro, Rio de Janeiro - (21)3852-5002 [email protected] Edição: Alessandra Murteira - MTb 16763Texto: Alessandra Murteira - Projeto gráfico e diagramação: Claudio Camillo - MTb 20478 Diretoria responsável por esta edição: Caetano, Chicão, Daniel, Dary, Divanilton, Hoffman, Leopoldino, Chico Zé, Mário, Moraes, Paulo Cesar, Silva, Simão, Ubiraney, Zé Maria,

Defesa da pauta prossegue segunda, com reivindicações de SMS e na quarta, com cláusulas econômicas

Negociação com a Petrobrás

As questões de saúde e segurança, um dos principais capítulos da pauta dos petroleiros, serão abordadas pela FUP na segunda-feira, 26, durante a terceira reunião com a Petrobrás e subsidiárias para defesa e esclarecimento das reivindicações dos trabalhadores. Essa rodada inicial de reuniões da campanha reivindicatória será concluída na quarta-feira, 28, quando serão tratadas as cláusulas econômicas.

CUT comemora 30 anos com ato em São Bernardo, palco histórico do movimento sindical

Há 30 anos, a CUT foi fundada em 28 de agosto de 1983, no rastro da histórica greve dos petroleiros de Paulínia (Replan) e Ma-taripe (Rlam), que desafiou a ditadura mili-tar. O congresso de criação da Central teve participação de 5.059 delegados. Homens e mulheres que representaram 912 entidades de classe: 335 trabalhadores urbanos, 310 rurais, 134 associações pré-sindicais e 99 associações de funcionários públicos, cinco federações, oito entidades nacionais e con-federações.

Para comemorar essas três décadas de história, a CUT volta às suas origens, com a realização de um ato político na quarta-feira, 28, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo. No ABC paulista, berço do novo sindicalismo, o 1º Conclat (Congresso Na-cional da Classe Trabalhadora) deu origem à maior central sindical da América Latina. A primeira entidade intersindical e intercat-egorias em nível nacional construída após o golpe militar de 1964.

Para boa parte dos jovens de hoje, com liberdade de se manifestar em um país com inflação inferior a um dígito e quase pleno em-prego, é difícil imaginar a conjuntura da época da fundação da CUT. O Brasil enfrentava crise econômica com inflação de 150%. A dívida externa saltava 100 bilhões de dólares.

O país estava mergulhado em uma violenta recessão e os militares ameaçavam cortar di-reitos dos trabalhadores de estatais. Apenas nos dois primeiros meses de 1983, a indús-

Congresso da CTB elege nova diretoriaComeçou quinta-feira, 22, o 3º Congresso

Nacional da CTB, que prossegue até sába-do (24) no Palácio de Convenções do An-hembi, em São Paulo, com a participação

de cerca de 1,5 mil delegados de todo o país. Dirigentes da FUP e de alguns dos sindicatos petroleiros estão presentes ao evento, debatendo diversos temas relacio-

nados ao mundo do trabalho, no contexto nacional e internacional. O Congresso da CTB também elegerá a nova diretoria para a próxima gestão (2013-2017).

A empresa também responderá esta semana à reivindicação da FUP de antecipação da in-flação acumulada nos últimos 12 meses. A pau-ta dos petroleiros foi protocolada no dia 06 de agosto e cobra condições seguras de trabalho para todos, igualdade de direitos para os tercei-rizados, melhoria dos benefícios, 5% de ganho real, mudanças no PCAC, entre outras reivindi-cações. Nas reuniões anteriores de defesa das

reivindicações, a FUP abordou as cláusulas da pauta referentes a benefícios, AMS, Petros, Anistia, relações sindicais, efetivos, movimen-tação de pessoal, terceirização e segurança no emprego.

Acesse www.fup.org.br/2012/petrolei-ros-em-campanha para saber mais sobre essas reuniões e baixar a íntegra da pauta de reivindicações

tria paulista demitiu 47 mil trabalhadores. O brasileiro vivia sob repressão, recessão, de-semprego e salários achatados e corroídos pela inflação descontrolada.

No congresso de fundação da CUT, os trabalhadores conclamavam o fim da Lei de Segurança Nacional e do regime mili-tar, o combate à política econômica do governo, lutas contra o desemprego, pela reforma agrária, por reajustes trimestrais dos salários, por liberdade e autonomia sindical. Lutava-se também pelo direito à cidadania e contra o autoritarismo dentro

e fora dos locais de trabalho, recheados por “olheiros” da ditadura disfarçados de trabalhadores.

Começou assim a história de uma central sindical que hoje está presente em todos os ramos de atividade econômica do país, com 3.806 entidades filiadas, 7.847.077 de associ-ados e 23.981.044 trabalhadores na base, en-tre eles os petroleiros da FUP. Confira no por-tal da CUT entrevistas, artigos, reportagens e textos históricos relativos à fundação e aos 30 anos da Central, bem como a programação completa da comemoração do dia 28.

o sindipetro participou no último dia 20/08 da reunião da ciPA da Universidade Petrobrás, com presença dos diretores Leonardo Urpia e Valquíria de souza, que também é vice-presidente da comissão interna de Prevenção de Acidentes. como resultado prático da reunião, a ciPA decidiu lacrar uma sala no Prédio da UP/tancredo neves. A participação do sindicato é um direito adquirido no Act, cláusula 114.

o ambiente tinha uma grande colônia de fungos e já havia provocado problemas respiratórios em três dos quatro funcionários que trabalham no local. A sala foi lacrada, os trabalhadores remanejados para outro lugar com melhores condições de trabalho até ser realizada a intervenção predial, que sanará a infiltração e consequente acúmulo de fungos.

DESRESPEITO NA RLAM

no Refinaria, a direção do sindipetro Bahia repudia a atitude do presidente da ciPA, Rafael Paradella, e do gerente de sMs, Alberto sérgio, que boicotaram e proibiram a participação sindical na siPAt 2013, afrontando ao que estabelece o Act vigente, cláusula 108. Assunto de relevância para os trabalhadores e a empresa – prevenção de acidente do trabalho – não pode ficar â mercê dos “humores” de chefetes de plantão.

A comissão de sMs da RLAM, garantida pelo Act, faria duas palestras e teria um “stand” na siPAt 2013, mas a intransigência dos senhores Paradella e Alberto inviabilizou o trabalho sindical. Portanto, a RLAM é um péssimo exemplo quando o assunto é segurança do trabalho.

A direção do sindipetro Bahia ressalta, ainda, que assim como na ciPA da Universidade Petrobrás, a participação é garantida também das siPAts em taquipe, com palestras, stand e confraternização, ao contrário do que ocorre na Rlam.

CiPA

Sala com fungos é lacrada na Universidade Petrobrás

os trabalhadores da terceirizada sertel, empresa de manutenção na área da Uo-BA, não paga as parcelas da PLR como previsto

em acordo. Grave também foi o comportamento do engenheiro Fernando e o superintendente samuel; os dois puniram o

Terceirizada suspende plano de saúde e atrasa salários

pai de uma criança por ter denunciado a suspensão do plano de saúde e atraso no pagamento do salário. Ele descobriu que a sertel deu “calote” no plano de saúde porque precisou levar o filho ao médico.

SERTEL