Quarta-feira, 6 de março de 2013 Ano: XXI - EDIÇÃO ESPECIAL DO DIA INTERNAEDIÇÃO ESPECIAL DO DIA INTERNAEDIÇÃO ESPECIAL DO DIA INTERNAEDIÇÃO ESPECIAL DO DIA INTERNAEDIÇÃO ESPECIAL DO DIA INTERNACIONAL DCIONAL DCIONAL DCIONAL DCIONAL DA MULHERA MULHERA MULHERA MULHERA MULHER

“Mulher, vou dizerquanto eu te amo

Cantando a florQue nós plantamos

Que veio a tempoNesse tempo que carece

Dum carinho, duma preceDum sorriso, dum encanto”

CHICO BUARQUE

“Eu sou aquela mulhera quem o tempo muito ensinou.Ensinou a amar a vidae não desistir da luta,recomeçar na derrota,renunciar a palavrase pensamentos negativos.Acreditar nos valores humanose ser otimista.”CORA CORALINA

“Toda mulher, ao saber que estágrávida, leva a mão à garganta:ela sabe que dará à luz um serque seguirá forçosamente ocaminho de Cristo, caindo na suavia muitas vezes sob o peso dacruz. Não há como escapar.”CLARICE LISPECTOR

“Para amar uma mulher, mais quetentar conquistá-la,

há de ser conquistado… todotomado e, com um pouco de sorte,

também ser amado!”CARLOS DRUMOND DE ANDRADE

Quando Luiz Inácio Lula da Silva – primeiro operário eleito presidente do Brasil – repassou a faixa presidencial à Dilma Rousseff (primeira mulher a ocuparo mesmo posto), a história brasileira sentenciou ao universo feminino naquele 1º de janeiro de 2011 um caminho sem volta: política é lugar de mulher, sim!Pioneira nesse processo de conquistas, a professora potiguar Celina Guimarães Vieira foi quem, nos idos de 1928, começou a desbravar esse mundo hermético.Ela depositou na urna, por força de lei, o primeiro voto de uma mulher. Também naquele ano, o Brasil elegeu sua primeira prefeita: Alzira Soriano de Souza,na cidade Lages (RN), quando o voto feminino sequer era um direito nacional, o que só ocorreu a partir de 1932.

De lá pra cá, muitas conquistas e uma infinidade de desafios. Embora representem 51,7% dos eleitores brasileiros, as mulheres ocupam 9% dos assentosna Câmara e 10% no Senado. Não por acaso, uma das principais bandeiras da Bancada Feminina na Câmara é a aprovação da Reforma Política, com paridadeentre homens e mulheres e com financiamento público de campanha.

“Esse momento de discussão e votação da Reforma Política, prevista para o início de abril, é extremamente importante. Acredito que a gente vá avançarbastante e estou otimista quanto à votação da Reforma”, opina o líder da Bancada do PT, deputado José Guimarães (CE)José Guimarães (CE)José Guimarães (CE)José Guimarães (CE)José Guimarães (CE).

Motivado por esse mesmo otimismo, o jornal PT na Câmara, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, presta suahomenagem a todas as mulheres neste encarte especial, buscando ressaltar conquistas femininas, mas sem esquecer as importantes lutas que ainda terão pelafrente. A todas vocês, feliz Dia da Mulher!

Dia Internacional da Mulher:

Hora da Reforma Política

Dia Internacional da Mulher:

Hora da Reforma Política

PT NA CÂMARA

26/3/2013 -

PT protagonizou essa lutaMULHER NA POLÍTICA:

Lugar de mulher é na política. Entre os par-tidos políticos brasileiros, o PT foi aquele que pri-meiro colocou em prática essa palavra de ordem:abriu caminhos para a participação política fe-minina no interior do partido, no Parlamento eno Executivo federal, estadual e municipal. Agrande prova desse protagonismo é traduzida naeleição da primeira mulher presidenta do Brasil.Esse é o entendimento da secretária Nacional deMulheres do PT, Laisy Morière, e do presidentedo partido, deputado Rui Falcão (SP).

“O PT foi o primeiro partido a estipular acota de 30% para a participação de mulheresnas instâncias partidárias, como forma de des-pertar as mulheres para a vida política. Essa

iniciativa foi fundamental e serviu de exemplopara o Brasil. Hoje temos a paridade e, paraalém dos números, queremos que seja uma pa-ridade real com a divisão do poder interno dopartido”, ressaltou Laisy.

Uma das conquistas celebradas por ela foi acriação, pelo governo do ex-presidente Lula, daSecretaria Nacional de Políticas para as Mulhe-res. De acordo com Laisy, foram as mulheres doPT que iniciaram o debate sobre a importânciade garantir, na estrutura do governo federal, umasecretaria que tivesse como objetivo produzir po-líticas públicas de acordo com as necessidadesdas mulheres brasileiras.

Para o presidente Rui Falcão, uma das

grandes conquistas foi a Lei Maria da Penha,que combate a violência doméstica. Ele lem-brou, também, que apesar dos avanços conso-lidados nos últimos anos, ainda há a diferençasalarial entre homens e mulheres. Rui Falcãogarantiu que o partido vai permanecer na lutapara ampliar a participação política feminina.

“Vamos continuar afirmando a participa-ção das mulheres, estabelecendo como um dositens da Reforma Política a ampliação da par-ticipação da mulher. Temos uma presidentada República, mas, apesar disso, temos umaparticipação muito pequena da mulher no Par-lamento e queremos ampliar essa inserção”,disse Rui Falcão.

Criação da Secretaria das Mulheres

dá força à ação feminina

Desde a sua criação, em 2003, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presi-

dência da República (SPM) tem sido fundamental no cuidado e na proteção da mulher

brasileira. A ex-ministra da SPM, deputada Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES), ressalta o papel de

destaque que a Secretaria tem na articulação entre o governo federal e as mulheres,

possibilitando que as ações e os programas sejam efetivamente implantados.

“Pela primeira vez no Brasil, a mulher tem a atenção que merece. Além de suas

outras atribuições, a SPM tem sido um forte mecanismo de luta contra os diversos tipos de

violência que sofre a mulher”, disse Iriny.

Entre as diversas ações empreendidas pela SPM, cabe destacar o enfrentamento ao

tráfico de mulher. Por meio de uma Central de Atendimento denominada Ligue 180, que

funciona 24 horas por dia, casos relacionados ao tráfico de mulheres podem ser denun-

ciados. Logo que a denúncia é recebida, a Polícia Federal é informada para iniciar a

investigação e a apuração dos fatos. Levantamento do governo federal identificou 2.072

vítimas entre 2005 e 2011.

Em constante diálogo com a SPM, a Bancada Feminina do Partido dos Trabalhadores

na Câmara tem atuado intensamente no apoio e na consolidação dessas iniciativas. Para

a deputada Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF), o Ligue 180 é um instrumento eficaz de denúncia de

violência contra a mulher. “Ao denunciar, a sociedade reafirma o seu compromisso com a

política de enfrentamento ao tráfico de pessoas implementada pelo governo do PT”.

Plano Plano Plano Plano Plano – No fim de fevereiro, uma ação conjunta da SPM e do Ministério da Justiça

lançou o II Plano de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas com o objetivo de reduzir as

situações de vulnerabilidade. Para a deputada Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG), o plano é

mais uma iniciativa do governo em defesa da mulher brasileira. “Imaginamos que dessa

forma diminua a violência, uma vez que as estatísticas mostram que no tráfico de pessoas

as mulheres constituem a maioria dos traficados.”

Bancada quer

agilidade na votação

da Reforma PolíticaA Bancada Feminina, coordenada pela

deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP)Janete Rocha Pietá (PT-SP)Janete Rocha Pietá (PT-SP)Janete Rocha Pietá (PT-SP)Janete Rocha Pietá (PT-SP), enca-minhou uma série de proposições ao presiden-te da Câmara, deputado Henrique Eduardo Al-ves (PMDB-RN), como prioridade de votação.Pietá comemorou o agendamento da votaçãoda Reforma Política para o início de abril, con-siderada a principal demanda da bancada para2013. “É uma vitória. Se garantirmos a pari-dade entre homens e mulheres e o financia-mento público de campanha, será um grandeavanço para todas nós”, afirmou.

A deputada Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN)Fátima Bezerra (PT-RN) res-saltou que, apesar das conquistas femininas,a mulher continua sendo sub-representada napolítica. “As estatísticas estão aí. De 513 par-lamentares, somos apenas 45 deputadas e setesenadoras. Daí, a necessidade de avançarmosna Reforma Política”, disse.

A votação de projeto de lei (PL 60/99) dadeputada Iara Bernardi (PT-SP)Iara Bernardi (PT-SP)Iara Bernardi (PT-SP)Iara Bernardi (PT-SP)Iara Bernardi (PT-SP) que determinao atendimento multidisciplinar das mulheres ví-timas de violência sexual é outra prioridade. Aproposta – que, segundo Iara, conta com o “aval”do ministro da Saúde, Alexandre Padilha – foiaprovada ontem na Câmara.

“Queremos transformar em lei um proto-colo já adotado pelo Sistema Único de Saúde(SUS), que vem sendo descumprido pelas enti-dades conveniadas ao SUS por falta de recur-sos ou de estrutura para o atendimento a víti-

mas de violência sexual”, disse. O procedimentoestá contemplado na Lei Maria da Penha.

A bancada “trabalha” ainda pela aprova-ção de projeto de lei (PL 6653/09) da deputa-

da Alice Portugal (PCdoB-BA) que combate adiscriminação no mercado de trabalho, e deduas propostas de emenda à Constituição: aPEC 30/07 e a PEC 590/06.

Benedita da Silva (RJ)Benedita da Silva (RJ)Benedita da Silva (RJ)Benedita da Silva (RJ)Benedita da Silva (RJ)

Dalva Figueiredo (AP)Dalva Figueiredo (AP)Dalva Figueiredo (AP)Dalva Figueiredo (AP)Dalva Figueiredo (AP)

ErikErikErikErikErika Ka Ka Ka Ka Kokokokokokay (DF)ay (DF)ay (DF)ay (DF)ay (DF)

Fátima Bezerra (RN)Fátima Bezerra (RN)Fátima Bezerra (RN)Fátima Bezerra (RN)Fátima Bezerra (RN)

Iara Bernardi (SP)Iara Bernardi (SP)Iara Bernardi (SP)Iara Bernardi (SP)Iara Bernardi (SP)

Irini Lopes (ES)Irini Lopes (ES)Irini Lopes (ES)Irini Lopes (ES)Irini Lopes (ES)

Janete RJanete RJanete RJanete RJanete Rocha Pocha Pocha Pocha Pocha Pietá (SP)ietá (SP)ietá (SP)ietá (SP)ietá (SP)

Luci Choinacki (SC)Luci Choinacki (SC)Luci Choinacki (SC)Luci Choinacki (SC)Luci Choinacki (SC)

Margarida Salomão (MG)Margarida Salomão (MG)Margarida Salomão (MG)Margarida Salomão (MG)Margarida Salomão (MG)

Marina SantMarina SantMarina SantMarina SantMarina Sant ’Anna (GO)’Anna (GO)’Anna (GO)’Anna (GO)’Anna (GO)

PT NA CÂMARA

3- 6/3/2013

Brasil precisa ampliar rede de proteçãoA Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de Comba-

te à Violência Contra a Mulher está na reta final dos trabalhos, e orelatório da senadora Ana Rita (PT-ES) será apresentado neste mêsde março. A omissão do poder público no cumprimento da Lei Ma-ria da Penha (Lei 11.340/06) é um dos principais problemas diag-nosticados pelos integrantes do colegiado.

A Lei Maria da Penha, aprovada pelo Congresso Nacional esancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006,aumenta o rigor das punições das agressões contra a mulher, quandoocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigorem setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foipreso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

A deputada Marina Sant’Anna (PT-GO)Marina Sant’Anna (PT-GO)Marina Sant’Anna (PT-GO)Marina Sant’Anna (PT-GO)Marina Sant’Anna (PT-GO), que coordena o gru-po de trabalho de Legislação na CPMI, detalha os vários problemasvisíveis nas diligências realizadas pelo colegiado nos estados. Entreeles, a falta de casas-abrigo e de delegacias de atendimento àsmulheres; a situação de abandono das mulheres condenadas nosistema prisional; a falta de infraestrutura dos IML’s para atenderàs vítimas de violência doméstica; e a ausência de uma rede deproteção e atendimento às mulheres nos estados.

“Após seis anos da Lei Maria da Penha, a violência domésti-

ca ainda não encontra uma rede ampliada de proteção às mu-lheres, e o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contraas Mulheres precisa ser cumprido pelos estados”, afirmou MarinaSant’Anna.

Melhor atendimentoMelhor atendimentoMelhor atendimentoMelhor atendimentoMelhor atendimento – A ampliação da rede de proteção àviolência contra a mulher foi anunciada recentemente pela presi-denta Dilma. “A rede de proteção, que já conta com 975 serviçosde atendimento à mulher em situação de violência, será amplia-da em 30% e chegará a 500 municípios até o fim de 2014”,afirmou a presidenta.

Para a deputada Dalva Figueiredo (PT-AP)Dalva Figueiredo (PT-AP)Dalva Figueiredo (PT-AP)Dalva Figueiredo (PT-AP)Dalva Figueiredo (PT-AP), integrante da CPMI,“além da rede de proteção, os municípios e estados precisam ampliaras defensorias e promotorias públicas, instrumentos fundamentais paraa efetivação da Lei Maria da Penha”, afirmou. Ela defendeu aindainvestimentos em capacitação de profissionais, principalmente nosmunicípios onde não existem delegacias de mulheres.

Em um ano de trabalho, a comissão visitou 18 estados e oDistrito Federal, realizou 22 audiências públicas e 19 diligênciasem delegacias da mulher, casas abrigo, estabelecimentos prisio-nais femininos, centros de referência, juizados especializados emviolência doméstica familiar e Instituto Médico Legal.

Benedita destaca conquista para trabalhadoras domésticasA aprovação da proposta de emenda à Consti-

tuição sobre trabalho doméstico (PEC 478/10) naCâmara foi uma grande conquista da Bancada Fe-minina no ano de 2012. A PEC estende aos empre-gados domésticos, cozinheiras, babás e outros tra-balhadores em residências 16 direitos asseguradosaos demais trabalhadores urbanos e rurais contra-tados pelo regime da Consolidação das Leis do Tra-balho (CLT). Entre esses benefícios, destaca-se orecolhimento do FGTS, pagamento de hora extra,garantia de seguro-desemprego, jornada de 44horas semanais, adicional por trabalho noturno,auxílio-creche e salário-família. A proposta está noSenado e precisa ser aprovada, em dois turnos, paraem seguida ser promulgada.

Para a deputada Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ)Benedita da Silva (PT-RJ), querelatou a PEC das Domésticas na Câmara, agora é ne-cessário apressar a votação da matéria no Senado paraassegurar à categoria todos os direitos trabalhistas pre-vistos na Constituição brasileira. “Além disso, já con-seguimos do governo da presidenta Dilma a sinaliza-ção de ratificar a Convenção 189, da Organização In-

ternacional do Trabalho (OIT), que normatiza as con-dições dos trabalhadores domésticos no mundo intei-ro, equiparando seus direitos aos dos demais traba-lhadores. Com a ratificação, ela se transforma em lei”,

informou a deputada.Dos 34 direitos trabalhistas previstos na Consti-

tuição, apena nove são assegurados atualmente aostrabalhadores domésticos.

O Diretório Nacional do PT, reunido em Fortalezano dia 1º de março de 2013, parabeniza as mulheresbrasileiras e os movimentos de luta em defesa dos di-reitos das mulheres pelas importantes e crescentes con-quistas que têm alcançado, tendo em vista a celebra-ção do Dia Internacional da Mulher. E se junta aosmovimentos em defesa dos direitos das mulheres.

Moção do Diretório Nacional sobreo Dia Internacional da Mulher

Ao ratificar seu compromisso com a construção deuma sociedade mais justa e igualitária, o Diretório Nacio-nal conclama todas as mulheres a se engajar efetivamentena luta por uma ampla e profunda reforma do sistemapolítico nacional, pois só assim poderemos assegurar asbases necessárias para de fato transformarmos a realida-de e construirmos uma sociedade paritária.

LEI MARIA DA PENHA:

Diretório Nacional do PTDiretório Nacional do PTDiretório Nacional do PTDiretório Nacional do PTDiretório Nacional do PT

PT NA CÂMARA

46/3/2013 -

Líder da Bancada: Líder da Bancada: Líder da Bancada: Líder da Bancada: Líder da Bancada: Deputado José Guimarães (CE)Chefe de Gabinete:Chefe de Gabinete:Chefe de Gabinete:Chefe de Gabinete:Chefe de Gabinete: Marcus Braga - Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa:Coordenação da Imprensa: Denise Camarano (Editora-chefe); Paulo Paiva Nogueira (Assessoria de Imprensa) - Editores: Editores: Editores: Editores: Editores: Vânia Rodrigues e Tarciano RicartoRRRRRedação:edação:edação:edação:edação: Benildes Rodrigues, Gizele Benitz, Héber Carvalho, Ivana Figueiredo, Jonas Tolocka, Rogério Tomaz Jr., Tarciano Ricarto, Vânia Rodrigues e André Lage (estagiário)(estagiário)(estagiário)(estagiário)(estagiário) - Rádio PTRádio PTRádio PTRádio PTRádio PT: : : : : Ana Cláudia Feltrim e ChicoPereira - FFFFFotógrafos: otógrafos: otógrafos: otógrafos: otógrafos: Gustavo Bezerra e Salu Parente - PPPPProjeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráfico: : : : : Sandro Mendes - Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação: Sandro Mendes e Ronaldo Martins - WWWWWeb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico:eb designer e designer gráfico: Claudia Barreiros - ApoioApoioApoioApoioApoioadministrativo:administrativo:administrativo:administrativo:administrativo: Maria das Graças - Colaboração:Colaboração:Colaboração:Colaboração:Colaboração: Assessores dos gabinetes parlamentares e da Liderança do PT.O Boletim PT na CâmaraPT na CâmaraPT na CâmaraPT na CâmaraPT na Câmara, antigo Informes, foi criado em 8 de janeiro de 1991 pela Liderança do PT na Câmara dos Deputados.

EXPEDIENTE

REFORMA POLÍTICA:Votação será grande conquista, prevê JaneteA coordenadora da Bancada Feminina da Câmara, deputada Janete RochaPietá (PT-SP), que ocupa o posto desde junho de 2010, detalha em entrevistaao jornal “PT na Câmara” os avanços no Parlamento e os novos desafios docolegiado para 2013. Ela manifesta expectativa de que a Reforma Políticapossa ser votada já no início deste ano. Janete defende ainda a ocupaçãopelas mulheres de novos postos de poder para, assim, facilitar a tramitaçãode proposições que contemplem as questões de gênero.

Quais foram as principais conquistas

da Bancada Feminina?

Conseguimos estreitar as relações com os ministéri-os, construir um diálogo permanente no Parlamento edar maior visibilidade e protagonismo à bancada emvários setores, como em relação à Reforma Política. Olivro “Palavras de Mulher - oito décadas do direito devoto” foi também uma conquista do colegiado.

E quais os principais desafios?

Queremos aprovar a Reforma Política em 2013.Se conseguirmos o financiamento público de campa-nha e a paridade de gênero, teremos uma grande con-quista. Apesar de reconhecermos o trabalho que o go-verno Dilma tem feito em relação às mulheres, defen-demos a ampliação de políticas públicas de gênerocom a construção de mais creches, restaurantes popu-

lares e lavanderias coletivas.As mulheres falam muito na ocupação

de espaços de poder...

Se não garantirmos a presença de pelo menosuma mulher nas Mesas Diretoras da Câmara e do Se-nado e de cada comissão, não resolveremos o proble-ma do empoderamento da mulher no Parlamento, nemtampouco conseguiremos viabilizar a votação de pro-posições de interesse da Bancada Feminina.

A criação de uma Secretaria Especial

da Bancada Feminina, como sugere a

atual Mesa Diretora, aumentará a

visibilidade do colegiado na Câmara?

Com a Secretaria Especial da Bancada Feminina ea manutenção da Procuradoria Especial da Mulher naCâmara, teremos, sim, mais espaço para negociar a apro-

vação de proposições importantes para as mulheres. Nãopodemos, no entanto, substituir uma pela outra comoprevê o projeto apresentado pelo presidente HenriqueEduardo Alves (PMDB-RN). São órgãos autônomos, por-tanto, cada um deve ter sua estrutura.

Que balanço a senhora faz dos dois

anos à frente da Bancada Feminina?

O balanço é positivo. Durante esses anos, vive-mos um processo de construção. Gostaria, inclusive,de agradecer as deputadas pelo trabalho coletivo, portermos conseguido maior visibilidade para a bancadana Câmara. Espero que o processo eleitoral para a es-colha da nova coordenadora da bancada e da procu-radora-especial da Câmara busque o consenso e rea-firme a parceria entre nós, deputadas, independente-mente das siglas partidárias.

Governo dá atenção especialàs mulheres camponesas

O governo tem dado uma atenção especial àsmulheres camponesas. Durante o 1º Encontro Na-cional da categoria, que ocorreu recentemente emBrasília, a presidenta Dilma Rousseff reafirmou ocompromisso de proteger e garantir cidadania paraas mulheres do campo e da floresta. No mesmodia, foi anunciado recursos de R$ 5 milhões doFundo Social do BNDES, para cerca de 100 associ-ações e cooperativas, beneficiando cerca de quatromil famílias de produtores rurais, e R$ 23 milhõespara políticas de investimentos voltadas para a pro-dução, aquisição e comercialização dos produtos

da agricultura camponesa, além da construção decentrais de comercialização de compras de produ-tos de agricultura familiar.

A deputada Luci Choinacki (PT-SC)Luci Choinacki (PT-SC)Luci Choinacki (PT-SC)Luci Choinacki (PT-SC)Luci Choinacki (PT-SC), uma das fun-dadoras do movimento das mulheres camponesas nosanos 80, comemora o fato de as trabalhadoras ruraisterem obtido maior visibilidade no governo do PT. “Alémdo apoio à produção de alimentos orgânicos, as mu-lheres camponesas melhoraram de renda, resgatarama sua autoestima e estão conseguindo transformar osonho da casa própria em realidade com o programaMinha Casa, Minha Vida”, afirmou.

Homenagens marcam

Dia Internacional da MulherEm comemoração ao Dia Internacional da

Mulher, 8 de março, as bancadas femininas da Câmarae do Senado, em parceira com a Procuradoria daMulher, vão promover uma série de eventoscomemorativos no Congresso Nacional. Ao longo domês de março acontecerão exposições, sessão dehomenagem, dentre outros eventos.

Nesta quarta-feira (6), às 11h, será realizada umasessão solene em homenagem ao Dia da Mulher noplenário do Senado Federal. Na ocasião, será entregueo Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz a cinco mulherescom atuação em áreas como assistência social, direitosfemininos, saúde e educação. No mesmo dia, às 17h,a Bancada Feminina receberá a deputada eleita parao Parlamento Italiano Renata Bueno em frente ao Anjono Salão Verde. Logo em seguida, às 17h30, ocorrerácerimônia de abertura da exposição sobre o tema, nohall da taquigrafia da Câmara.

DIA 8 DIA 8 DIA 8 DIA 8 DIA 8 – 10h – Workshop sobre krav magá, comênfase em defesa pessoal para as mulheres. AuditórioNereu Ramos da Câmara, destinado a todos osfuncionários da Casa.DIA 13 DIA 13 DIA 13 DIA 13 DIA 13 – 19h – Cerimônia de abertura da exposiçãoMulher Angolana, no 10º andar do anexo IV daCâmara. A mostra ficará até 21 de março.

Mais comemoração