dezembro 1965 fundador antÔnio lago ano xxiv 40...

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Paulo Seabra ((Honoris Causa» lik*^ 'Jl^m*. Wimm.,, JiH A Gazetada Fãrmacia No salão de atos da Universidade reuniu-se. no dia 16, em sessão solene, a Assembléia Universitária para a en. trega do titulo de Doutor Honoris Causa» ao farmacéuti- co Paulo Seabra. Na oportunidade, fizeram-se ouvir os pro- fessóres Paulo Lacaz, Carlos Chagas Filho e o magnífico Reitor, pro. Pedro Calmon Agradecendo, falou o profes- «o» Paulo Seabra A foto nos mostra o momento em que novo doutor entrava no recinto, vivamente aplaudido pela numerosa e culta assistência VII Congresso Panamericano /'itM' iHJMK resolução «i«• \ I (ongresjso. realizado 11«» México, cm 1S)fi3. a Argenl ina serã a sede do VII Con fanameiicano do Farmácia e Bioquímica, a se rea li/.ar etli Buenos A ire-». de -H de novembro a .'í de de/.em. bro d«.» próximo a tu» de 1 íHM*». A comissão executiva é presidida pHo Tk&cann da Fa culdude de Buenos Aires. prof. «ii Xenon .VI Lugores, estando a sei rela ria -gera I a; earjio do prof. dr Santiago à . Celci, A referida comissão foi solenemente instalada em sua .sede da Faculdade de Farmácia e Bioquímica, no dia 28 de agosto do 1W1 \;i oportunidade foram ouvi- das as sáhias palavras •!<> secretário da Federa caio Pamtme. rieana de Farmácia e Bioquímica, dr Behjaniin Schijvar- ser; do prof Victor Nethol. da Faculdade de Química e Farmácia de I.a l'lata : do presidente ' 'onfodcrnçíSo Farmacêutica e Bioquímica Argentina. do dr. Carlos K Jaidore e do Decano da Faculdade, prof Lagores 1>o programa que. próxima mente serfi dlvuleado, constam mc- sas-redonda.* para tratar de lemas da atualidade íAbre Farmacologia, Química Bíoiógien, Bromatologiaf Filoquími. ca e Farrnftcia. Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 f i Saudação de Ano Novo cumprimentos d< I 0 1 * BOAS FKSTAS. na fim do ano, cons- di/"i. uma tradição reI a <;òes pail i<*u larcs» na inrpretisa, no co campos de atividade época de Nata] e tituem, a bem universal, tanto nas como na vida soeial. méivio, em todos os humana Pode parecer, à primeira vista, que tudo isto não passe de mera rotina, por fôrça do hábito Km grande parte, realmente, êsses cumprimentos têm muito pouca significação ijo campo das afeii.Oe-' individuais, porque >ão apenas formais e. as vé/.es. frases impostas pelas chamadas injunçòes da vida social. porém. ^quando se trata de determinadas mani J festa coe*. am aspecto muito mais inferes >v sante, que é. justamente, o sentido de amizade e solidariedade, tão necessário ,k às boas normas de convivência, em qual- quer esfera profissional, em qualquer si ,* t tia cão social. v t: natural, portanto, que façamos, ago l ra. a nossa fraternal saudação de NATAL •«* e ANO BOM, gob a inspiração de um sen- \ tido de gratidão e fé, aos nossos amigos, indistintamente, desejando lhes não apenas prosperidade material, mas a paz de seus lares com o pensamento voltado para a família, que n Instituição básica da so- ciedaife. Quando falamos em amigos, sem referências pessoais, pois todos nos me- recern atenções e provas de aprêço, envol vemos na mesma vibração amiga os nos sos anunciantes, colaboradores, leitores. ã assinantes, funcionários, companheiros que ^ nos estimulam de vários modos, pois to <iÁ do* estão concorrendo para a manutenção ge o crédito moral de A C. AZ ET A DA FAR & MM'I\. cujo âmbito de amizades, feliz- | \ Brasi' inteii.», equ t pc va nios lie etapa de experiência, na encontramos, como sem da grande família amplia cada vez. confiança na fftrca fartou refor- inven mente, ja se estende pelo como também pelo exterior ('um o mesmo espírito d mesma consciência do classt ciar mais uma certeza de que pr<', o estimulo cêutica, que s* •ando a nossa cível da união. K com êsse sentimento que exteriori zamos a nossa alegria através <lesia men sagem de NATAL e ANO NõVO, dirigiu do-nos a quantos, em qualquer parte do Brasil ou para além de nossas fronteiras, vibram conosco, irmanados no mesmo ideal, fiéis a mesma bandeira, que arvora- mos desde o dia em que circulou o 1" nú* mero de nossa (1AZKTA. Sejam quais forem as nossas creu- ças. seja qual a diretriz filosófica de tios- so pensamento, o NATAL é uma festa de coníiraçamento espiritual, como também um ensejo feliz para que procuremos sit- per a r dificuldades e ress»»ntiinentos ine- rentes à condição humana.1 que desejamos, sinceramente. £ o nossos os momentos, sejam aqueles que pertír convivem conosco, se.iam aqueles que. embora não estejam ao lado na lula constante, colaboram muito pela compreensão e pelas desvanecedoras demonstrações de solidariedade, quer de ordem material, quer de ordem moral. .U nossas palavra» exprimem espe- rança para 1ÍW50 e convite ao trabalho e à fé: PA B A A FKKXTF. K PA BA O A LT« > !i aos * ; tiuigos e companheiros de todos j ¦ mais de ) também ' nosso * ' t i I < i I ' ¦ f ¦ W&L iflr " " NTTlMil ' ': YSH. . «|:.. . v| s , jyjgryv vV\>>' V _A^ ¦MW. -pi IP M ¦;¦ fill, piaffls - «»; :>'f ft.-:';: *r~ II ¦m kmk >^S&Q8K^v^sSS^voSBow?^^aMk>3«».:.j^K .¦,*• -jX\«f. K::': >••• wnm* /- lim- •» .J j NO RIO 0UANL;>O estivermos circulando o?; farma oôuticos estarao reunidos na Guanabara r 'al zando a sua XI! Convenção Brasileira de Farmacêuticos- As convençõe? tiveram papel preponderante no preparo de emancipação dos farmacêuticos com a criação dos Conselhos df- Farmácia Muitas outras medidas de ordem prática, cultura e associativa, foram propos ta.s oriainalmentc 'ias várias convenções rea hra das Ainda existem problemas. Buscam -se ainda soluções para muitos problemas qravee da Farmácia Brasileira E o momento de. orestiaiando a iniciativa, todosx dareu. o me lhor aos se is esforços a fim de complementar o uyão jiOj motiva ocí Conselhos que se faz sentir. Paralelamente a Associaçoo Brasileiro) d< Farma eatiro? comemora o seu cinqüente- náric A ocasioo po-tanto, é também festiva. Nossa saudaçàc. cordial aos farmacêuticos brasileiros reunidos na Guanabara e os nossos votos dr aue possam advir desta Convenção, resultados benéficos paro a Farmácia Brasi- leira NanClARIO DA CONVENÇÃO C onfraternizaçào JI .\í banquete »lt confraternização da clas«c cometoo- rativo do cinqüentenário da A.B.F. «terá rettlizado às 2<* Uo»h.s do íli»< !Í0 d< janeiro, no imponente salão de fe#«t.«.s do Oluhc Gináttfo Porti^né* |tjl .,v <; .;u^ Ara- *1'*. W?.d vm:l«i h* «' |*á$ini«) Presidente de Honra Nestor Moura Brasil fulgurante cuftu- ra a serviço da Farmácia, é o presid*«tf de honra da XII Convenção Brasileira d< Farmacêuticos Membro da Academia Na- ctonal de Medicina da Socieda4e de Medi (ina -s Cirurgia, da Academia Nacional dr Farmácia, e de várias entidades associativas fcpresenta grande fôlfea de serviços prestados fi profissão, principalmente no setor industriai tende empresta real colaboração ao Labo- ratório Moura Brasil Orlando Rangei •a qualidade de presidente Outorgando- Mie * presidência de honra da XII Con Venças, quiseram os farmacêuticos Honvena fear louele que muito tem servido à cau %• comum. Presidente da Convenção m* Merecida a escolha do professor Abel de Oliveira, para a presidência da XII Con- vençào Brasileira de Farmacêuticos. Poa- suidor de inúmeros títulos científicos e »io norificos, presidente da Federação das Ai- sociaçôer dos Farmacêuticos do Brasil, p»o- fessoi Honórig Causa:, da Universidade do Chile. Emérito da Universidade Federal do Rio d- Janeiro, membro das Academias Na- cional de Farmácia e Nacional de Med»cina tem dedicado todos os momentos de soa vida >)s atividades científico-culturaia que procuram elevar a profissão farmacêutica Membro atuante da ABF por váriaa véies presidente, nada mais justa a homenagem ao professor Abel de Oliveira no momento em que a Associação Brasileir? de Far. macéutices vai comemorar os 50 ano* #* profícua tuiatênoa.

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Page 1: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Paulo Seabra ((Honoris Causa»

lik*^ m« 'Jl^m*. Wimm.,, JiH

A Gazetada Fãrmacia

No salão de atos da Universidade reuniu-se. no dia 16,

em sessão solene, a Assembléia Universitária para a en.

trega do titulo de Doutor Honoris Causa» ao farmacéuti-

co Paulo Seabra. Na oportunidade, fizeram-se ouvir os pro-

fessóres Paulo Lacaz, Carlos Chagas Filho e o magnífico

Reitor, pro. Pedro Calmon Agradecendo, falou o profes-

«o» Paulo Seabra A foto nos mostra o momento em que

• novo doutor entrava no recinto, vivamente aplaudido

pela numerosa e culta assistência

VII Congresso Panamericano

/'itM' iHJMK resolução «i«• • \ I (ongresjso. realizado 11«»

México, cm 1S)fi3. a Argenl ina serã a sede do VII Con

fanameiicano do Farmácia e Bioquímica, a se rea

li/.ar etli Buenos A ire-». de -H de novembro a .'í de de/.em.

bro d«.» próximo a tu» de 1 íHM*».

A comissão executiva é presidida pHo Tk&cann da Fa

culdude de Buenos Aires. prof. «ii Xenon .VI Lugores,

estando a sei rela ria -gera I a; earjio do prof. dr Santiago

à . Celci, A referida comissão foi solenemente instalada

em sua .sede da Faculdade de Farmácia e Bioquímica, no

dia 28 de agosto do 1W1 \;i oportunidade foram ouvi-

das as sáhias palavras •!<> secretário da Federa caio Pamtme.

rieana de Farmácia e Bioquímica, dr Behjaniin Schijvar-

ser; do prof Victor Nethol. da Faculdade de Química e

Farmácia de I.a l'lata : do presidente d» ' 'onfodcrnçíSo

Farmacêutica e Bioquímica Argentina. do dr. Carlos K

Jaidore e do Decano da Faculdade, prof Lagores 1>o

programa que. próxima mente serfi dlvuleado, constam mc-

sas-redonda.* para tratar de lemas da atualidade íAbre

Farmacologia, Química Bíoiógien, Bromatologiaf Filoquími.

ca e Farrnftcia.

Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 f

i

Saudação de Ano Novo

cumprimentos d<

I

0

1

*

BOAS FKSTAS. na

fim do ano, já cons-

di/"i. uma tradição

reI a <;òes pail i<*u larcs»

na inrpretisa, no co

campos de atividade

época de Nata] e

tituem, a bem

universal, tanto nas

como na vida soeial.

méivio, em todos os

humana Pode parecer, à primeira vista,

que tudo isto não passe de mera rotina,

por fôrça do hábito Km grande parte,

realmente, êsses cumprimentos têm muito

pouca significação ijo campo das afeii.Oe-'

individuais, porque >ão apenas formais e.

as vé/.es. frases impostas pelas chamadas

injunçòes da vida social. Há porém.

^quando se trata de determinadas mani

J festa coe*. am aspecto muito mais inferes

>v sante, que é. justamente, o sentido de

amizade e solidariedade, tão necessário

,k às boas normas de convivência, em qual-

quer esfera profissional, em qualquer si

,* t tia cão social.

v t: natural, portanto, que façamos, ago

l ra. a nossa fraternal saudação de NATAL

•«* e ANO BOM, gob a inspiração de um sen-

\ tido de gratidão e fé, aos nossos amigos,

indistintamente, desejando lhes não apenas

prosperidade material, mas a paz de seus

lares com o pensamento voltado para a

família, que n Instituição básica da so-

ciedaife. Quando falamos em amigos, sem

referências pessoais, pois todos nos me-

recern atenções e provas de aprêço, envol

vemos na mesma vibração amiga os nos

sos anunciantes, colaboradores, leitores.

ã assinantes, funcionários, companheiros que

^ nos estimulam de vários modos, pois to

<iÁ do* estão concorrendo para a manutenção

ge o crédito moral de A C. AZ ET A DA FAR

& MM'I\. cujo âmbito de amizades, feliz-

|

\

Brasi' inteii.»,

equ t pc •

va nios lie

etapa de experiência, na

encontramos, como sem

da grande família

amplia cada vez.

confiança na fftrca

fartou

refor-

inven

mente, ja se estende pelo

como também pelo exterior

('um o mesmo espírito d

mesma consciência do classt

ciar mais uma

certeza de que

pr<', o estimulo

cêutica, que s*

• •ando a nossa

cível da união.

K com êsse sentimento que exteriori

zamos a nossa alegria através <lesia men

sagem de NATAL e ANO NõVO, dirigiu

do-nos a quantos, em qualquer parte do

Brasil ou para além de nossas fronteiras,

vibram conosco, irmanados no mesmo

ideal, fiéis a mesma bandeira, que arvora-

mos desde o dia em que circulou o 1" nú*

mero de nossa (1AZKTA.

Sejam quais forem as nossas creu-

ças. seja qual a diretriz filosófica de tios-

so pensamento, o NATAL é uma festa de

coníiraçamento espiritual, como também

um ensejo feliz para que procuremos sit-

per a r dificuldades e ress»»ntiinentos ine-

rentes à condição humana. 1

que desejamos, sinceramente.£ o

nossos

os momentos, sejam aqueles que

pertír convivem conosco, se.iam

aqueles que. embora não estejam ao

lado na lula constante, colaboram muito

pela compreensão e pelas desvanecedoras

demonstrações de solidariedade, quer de

ordem material, quer de ordem moral.

.U nossas palavra» exprimem espe-

rança para 1ÍW50 e convite ao trabalho e

à fé: PA B A A FKKXTF. K PA BA O

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NO RIO

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estivermos circulando o?; farma

oôuticos estarao reunidos na Guanabara

r 'al zando a sua XI! Convenção Brasileira de

Farmacêuticos- As convençõe? tiveram papel

preponderante no preparo de emancipação dos

farmacêuticos com a criação dos Conselhos df-

Farmácia Muitas outras medidas de ordem

prática, cultura e associativa, foram propos

ta.s oriainalmentc 'ias

várias convenções rea

hra das Ainda existem problemas. Buscam -se

ainda soluções para muitos problemas qravee

da Farmácia Brasileira E o momento de.

orestiaiando a iniciativa, todosx dareu. o me

lhor aos se is esforços a fim de complementar

o uyão jiOj motiva ocí Conselhos que já se

faz sentir.

Paralelamente a Associaçoo Brasileiro)

d< Farma eatiro? comemora o seu cinqüente-

náric A ocasioo po-tanto, é também festiva.

Nossa saudaçàc. cordial aos farmacêuticos

brasileiros reunidos na Guanabara e os nossos

votos dr aue possam advir desta Convenção,

resultados benéficos paro a Farmácia Brasi-

leira

NanClARIO DA CONVENÇÃO

C onfraternizaçào

JI .\í banquete »lt confraternização da clas«c cometoo-

rativo do cinqüentenário da A.B.F. «terá rettlizado às2<* Uo»h.s do íli»< !Í0 d< janeiro, no imponente salão defe#«t.«.s do Oluhc Gináttfo Porti^né* |tjl .,v <; .;u^

Ara-

*1'*. W?. d vm:l«i h* «' |*á$ini«)

Presidente de Honra

Nestor Moura Brasil fulgurante cuftu-

ra a serviço da Farmácia, é o presid*«tf

de honra da XII Convenção Brasileira d<

Farmacêuticos Membro da Academia Na-

ctonal de Medicina da Socieda4e de Medi

(ina -s Cirurgia, da Academia Nacional dr

Farmácia, e de várias entidades associativas

fcpresenta grande fôlfea de serviços prestados

fi profissão, principalmente no setor industriai

tende empresta real colaboração ao Labo-

ratório Moura Brasil — Orlando Rangei

•a qualidade de presidente Outorgando-

Mie * presidência de honra da XII Con

Venças, quiseram os farmacêuticos Honvena

fear louele que muito tem servido à cau

%• comum.

Presidente da Convençãom*

Merecida a escolha do professor Abel de

Oliveira, para a presidência da XII Con-

vençào Brasileira de Farmacêuticos. Poa-

suidor de inúmeros títulos científicos e »io

norificos, presidente da Federação das Ai-

sociaçôer dos Farmacêuticos do Brasil, p»o-fessoi Honórig Causa:, da Universidade do

Chile. Emérito da Universidade Federal do

Rio d- Janeiro, membro das Academias Na-

cional de Farmácia e Nacional de Med»cina

tem dedicado todos os momentos de soa

vida >)s atividades científico-culturaia que

procuram elevar a profissão farmacêutica

Membro atuante da ABF por váriaa véies

presidente, nada mais justa a homenagem

ao professor Abel de Oliveira no momento

em que a Associação Brasileir? de Far.

macéutices vai comemorar os 50 ano* #*

profícua tuiatênoa.

Page 2: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

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! Rua da Conceição, 31, 3.? andar — Sala* 301-302 — Caixa¦'

Postal 528-ZC-00 — Telefone da Redação: 43-5044.

De segunda a sexta-feira das 6 às 12 e das

13h30m às 17h30m.

Diretor-Proprietárèo: Dr. Antônio Nunes Lago

Bedator-Secreta rio Dr. Mário Albuquerque Leite,

Redatores: Sr. Amigar. Cardcni — Sra.

Stefânia A. Lago

Sr. Díolindo Amorim — Dr.

Çclc-boradiortsí Dorval Torres — Dr. Edvaldo

, de Oliveira —• Dr. Mário Ran-

gel — Sr. Sebastião Fonseca

— Dr. José Luiz Ribeiro — >

Dr. J. B. Marigo Martins —

Dr. Enock Sacramento.

Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos,

Santa Maria (Rio Grande do

Sul);

São Paulo — Dr. José Warton

Fleury;

Pdrto Alegre — Dr. M. Rosa

Bento Jr.;

Pará — Dr. Orlando S. Lobato.

A. GAZETA DA FARMARCIA está registrada ao pNI.

sob o númtro 10.032 — Êste jornal é selado de acôr<

dó com o artigo 45, do Regulamento Postal em vigor.

Assinatuta

Por 3 anos 5.000

Número avulso 150

Compôsto e impresso nas oficinas do «Diário de

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Gente tl(í Farmácia, grande e

miúda Associações e sindica-

to da classe, Je São Paulo e

«to Rio. Autoridades. Vice-

governador, Farm. General

Porfírio da Paz. Diretor do

SNFM-F, do Exercício Pro-

fissional do Estado, e outras

altas patentes do oficialis-

mo. Barões do Indústria e

do Comércio a atestar com

proletários, burgueses e Iam-

baris, e ainda nmigos, velhos

numerosos — todo um en-

xame. Ao centro da mesa

de cabeceira, onde desagua-

vam outras muitas, parale-

Ias - todas ocupadas e dis-

putadas sereno e sorriden-

te, ao lado da Exma Dona

lolanda Fausto Spina. Em-

possava-se na presidência do

Sindicato da Indústria Fai-

macêutica, no Tístado de São

Paulo. Era a consagração.

Era sobretudo o corolário

natural que longa fftlha de

serviço ao órgão representa-

tivo da categoria justificava

e pedia. Fôra secretário,

tesoureiro e anos a fio, re-

presentara-o em comissões de

preço, em departamentos de

reajustes salariais,' Ô em 'ou-

tras missões, em que, sem-

pre se houve com verdadei-

ro espírito público." • • <

Discursos e loas. troveju-

ram. Spina, sorridente e

tranqüilo, não dava mostras

de enfunar-se. Parecia, ào

contrário, sopesar as graves

responsabilidades.

,Vendo-o, então, oúyi(ndo-

lhe as palavras do discurso

hábil e ponderado, às quais

o buscado sotaque empres-

tava nota de originalidade, o

obsei vador, seu contempo-

tàneo e companheiro de tur-

ma, na Faculdade' de Far-

mácia e Odontoligiá da rua

Três Rios, refJuia no curso

dos anos. Sim. Ali estava o

mesmo Spina dos idos de 25.

Exuberante, cordial, gene-

roso e fraternal. Era fio

gmpo do bairro chinês. Uns

ACADEMIA

DE MEDICINA

NACIONAL

Em sessão solene rea

lizada nc dia 9 do cor-

••ente tomou posse, nc

Academia Nacional de

Medicina, o nôvo Mem

bro Titular, pref. Helic

Fraqa, que veio ocupar

a Cadeira N" 44 çuje

Patrono é João Pizarrc

Gabbo, na Seção de Me-

cHdna Especializada, em

vaga deixada pelo sau-

doso Acadêmico Armínic

Fraqa. Após a cerimô-

nia d?< posse, c recipien

dário recebeu inúmeros

cumprimentos de acadê-

micos. persohaÇons llus-

trr-s r pessoas qradas

mosqueteiros muito unidos,

valentes e com muitas pro-

sápias. Enfim, uns «CDE»,

quáse todos. Com Júlio, o

Sauerbronn, com Seixas íque

foi ã Europa com o Paulis»-

lano) e outros, êle capitão,

formou o quadro da FacuK

ri.ide, conquistando o cam-

peonato acadêmico de fetu-

boi. Do alto da escada, com

gestos de maestro, Spina,

estertorando dós de peito,

dirigia a turma no canto de

guerra:-., comprei um ca-

nlvete de ouro . ..•» que pu-

nhá fulo no nosso pobre e

saudoso porteiro «careea>:.

Depois ... a debandada, n

vida, as lutas. E lá se foi,

Spina em busca do tosão de

ouro. Botica, dois anos. A,

Rhodia, perspscáz, só vjue-

rendo em . sous quadros de,

propagandistas farmacêuti-

oos, viu-o, creirou e pescou-o

com muitos outros do tur-

ma de 23. Nela, por nové

anos mourejou, até que, pi-

cado da mosca azul, de novo

se atirou na torrente, bra-

cejándo bravamente. Ei-Jo

representante de firmas es-

trangeiras, viajando ã Argen-

tnna para novas represen-

t ações, fazendo-se importa-

dor de «iais e produtos qui-

micos-, prosperando, ameh-

ehando, conquistando e es-

truturando largas e sérias

amizades que vai capitali-

/ando. para, afinal, acam-

par-se, lá por volta de 1946,

num laboratório. O logo fa-

lado, conceituado e benquis-

lo - Yatropan >, que cresceu,

floresceu e frutificou i benza-

o Deus!) em pomos de ou-

ro, e do qual, ainda liojc, è

o diretor presidente. Sim.

Presidente do órgão sindical

Ali estava o nosso hom'em.

de coletividade das mais ex-

pressivas da Indústria nacio-

nai.

Mas, meses e anos célebres

se escoam Vencidos os dois

anos de mandato, vê-se, de

nôvo, reconduzido ao pôs to,

onde até agora se mantém.

vPersona grata >. mercê <1e

seus dotes de diplomata, nos

meios médicos, em cujas *s-

socíações tem livre acesso,

goza de estima e considera-

t;ào das entidades do comér-

cio atacadista e varejicta de

medicamentos.

Era. explicável, pois, fósse

s«»u nome o mais sufragado,

nas eleições, para eomposi-

cão do Conselho Regional de

São Paulo, quando do ad\en-

to desse órgão maior de

profissão, cuja tesouraria •"

vice-presidente ocupou .iu-

rante o mondoto de consc-

lheiro.

Uma obra porém, nmis

importante <? mais significa-

liva iie seu espírito farma-

cêutico, haverá que >c lhe

creditar: a de ter um far-

macêufleo, continuador seu,

«"Jiberto Spina, que honra a

nova geração de farmacêuti-

cos ex-secretário da Trni;jo

Farmacêutica.

, Está-se, pois, a ver M*»e

trouxemos para esta coluna

uma homem representativo.

Batalha dor. operoso, perse-

vérante nas veredas profís-sionals que' dignificou. E

para terminar, nada melhor

nos ocorre que saudá-lo, a

modo calabreza, num arran-

que carinhoso de palm&dt»

nhas: Salve: Spinão. «caro

mio!»

Associacão Dos Oficiais (In

Farmácia do Estado de S. Paulo

NOVA DIRETORIA

a 3í> d»* novembro p.p., foi eleita o empossada a diretoria

da Associação dos Oficiais de Farmácia do Estado de São

Título para o mandato de 19-li-t>5 a

Está assim constituída a diretoria:

Presidente João Monteiro Júntor; l» vice-presidente —

Atigelino Landi; 2« vice-presidente — Tuguio Morita; secie-

tãii» Manuel Sanches Lopos; 2"> secretário Virgílio Spor.

quês; 3» tesoureiro — Pedm Zidój; a» tesoureiro — Miguel

Vu/zulo.

CONSKJ.HO COK8ULTIYO — Manuel St ares ile Oliveira,

Júlio Valente, Juvclino Feri^lra, Sebnstião Lima Durval Sll-

va Castro, Florindo Cescato.

< ONSKI.HO KISCAI. — CiU César do Aiiiaiu), Goncalo

Aguiar Ferreira, Gilberto Baier stefano.

CONíSBLHO 1>R ÉTICA PROFISSIONA1. K (X)MKK(1AI. —

Valdemar He»edtto Carneiro Soares, Joào José Aguiar. Joié

Sotelo.

Sin»LI«rNTISfil DO CONSELHO «'CONSULTIVO — Benedito

Valhn. FIAvio Carpiglnnl, Alfiedo Sampaio César. AntAnlo P»-

razzij Alexandre Rossl, Ademar Inácio de Morais

SlPlüNTEfi DO CONSELHO FISCAL — Thomaz Tilhalar-

nd. jaii Miichado Borges, Sétimo (>ohelll.

SUPLENTES DO CONSEUIO l)E RTICA PROFISSIONAL

E CO^reRCIAL — René Pio Ortlz, Brãullo I^opes Masrarenbas.

I.uls Baiblrato.

BIBLIOTECÁRIO — José M«r1a Antônio Vila.

ÓLEO LAVANDA

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Fixa o pent^ade. Toriiiica

t dá Bnihc uo Coido

DERMOFILA

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Cnixísr jnicótica KilCnlxt» micoDco

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inict trigo micótico

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PRODUTOR FARM-ACTUTjCO^

M?UFT ROVX. Lido

L^tx«* '•«lil IíjS — ?éi, • H.ç u» ^#i.Cil|'

Page 3: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Dezembro de 1965 A GAZETA DA FARMÁCIA Página 3

ORA PÍLULAS!.

?

Algumas rimas em louvot do

professoi Paulo Seubru, galeno

de altíssimo mérito, e do titu-

lo de <Doutor ílonoris Causa»,

que lhe foi conferido pela Uni*

versldade do Brasil, eom entre-

gu, em sessão solene, no Paló-

cio Universitário, às 11 horas

do dia 16 de dezembi o, solem-

dade para a qual recebi um

convite.

Faeo êstes versos num dia

Chuvoso, feio, sombrio,

Trazendo a chuva que o RioVinha mesmo precisando.Ê 16 de dezembro

11 em ponto, a exata ho/a,

E a chuva, mansa, lá fora

Continua peneirando

Estou com febre, gripado.Nada de grave, ao que creio-

Mas o tempo, úmido e feio.

Saldas nâo me permiteQue

pena! (rosno comigo).Que

pena estar prêso em casa!

E, apalpando a testa ein brasa.

Tomo a reler o convlie.

é longe a Praia Vermelha.

é longe a Univei sidade. .

E esta chuva, de maldade,

Não quei fazer uma pausa.•Não verei o Paulo Seabi a,

Vivendo um grande capitulo, •

Receber seu justo titulo

De «Doutor Honorls Causa».

Já passa um pouco das 11.

Do salão da Reitoria

Uma vasta romaria ..

Acorre neste momento.

Fila enorme, com certeza*

Longo e fraterno "rosário

De abraços no botícáiio

De alto renome e talento.

Quanto primor de retórica.

Quanta flor de inteligência,

Galvanizando a assistência,

Haverá nos dois discursos:

Um saúda, o outro agradece

(Se outros mais da macacada

Vão de fala engatilhada,

Não são amigos —- são ursos...)

Mas, ou assim ou assauo,

Haja ou não verborragia,

Não irei à Reitoria

Abraçar o Paulo Seabi a.

A não ser que a febre caia,

Vertical e fulminante,

E o sol, neste mesmo instante,

Seque a chuva e as nuvens abi a

Mas nada dis&o acontece,

Chuva e gripe, em simbiose,

Me impedem «de á apoteose

Ao Paulo Seabra assistir.

O Jeito é ficar de mólho

E ler, amanhã, na imprensa,

O que o mau lenipo e a doença

Quiseram me proibir.

E há. também, outro tecuiso.

Melhor dizendo, um consolo.

Pia redimir-me do «bôlo»!

De incontrolável motivo.

Dedicar ao Paulo SeabiA

Os versos que agoia faço

Pondo neles meu abraço

E o meu aplauso efusivo.

• •

SEBASTIÃO FONSECA

Mas o dia lti dt' dezvmoro, alem tu lesti-

vo para a Farmacia Brasileira, com a distln-

tão conferida a um de seus mais notáveis vul-

los, traz consigo, neste ano de 196.r», outro

acontecimento de extraordinário relevo: o cen-

tenário de nascimento do imortal poetn Olavo

liilae. Nâo resisto, pois, ao desejo de rendei

minha modesta homenagem ao maior parnasia-

io brasileiro através do soneto que llu de-

«Jiqueí nos meus mais verdes anos:

\ OLAVO KIIAÍ

Como te invejo Olavc. ao ler-te,

(.deslumbrado

Pelo excelso esplendor de tua e.\celsa

[musa!

Que oodei era o teu? Donde essa iuz

1 profusa

Qu •

joi ra, aos borbotóes, do que no> lias

l cantado?

Atingiste da fama u pincaro dourado

E a cabeça possuis dessa eterna Medusa,

Que os homens chamam Glória, e que

[a tantos recusa

Do esfôrço despendido o prêmio

[ambicionado.

Como só tu. da Forma o estófo pi imoroso

Conseguias cingir. radiante e espien-

tdoroso,Da Idéia ao corpo nu de linhas

[palpitantes.

E. mais que a Idéia e a Forma, o dom,

[como ninguém,

PosMiJas. enfim, de,amante tu também,

de amor aos corações

[amantes!

E já aue estamos. ê*te mês no eiinia das

hoin: «eus, que venha, agora, um perfil em

touvoi clésse velhusco' mas ainda notável.

OHK VALIKH

Ninguém, pot cei lo, diria

Que aquela voz de'fantasma,

Voz de defunto com asma,

Roufenha, semlnasat,

Permitisse a êste fulano

Vencer no palco e na tela.

Conquistando, à custa dela,Renome internacional.

Mas quem o vê, quern o escuta

Numa qualquei cançoneta,

Todo de banda o «paiheta»,

Que so nã i cai por um triz,

P -rcebe imediatamente

Que ésse patrício de Sartre• £ «» próprio <sesprit» de Montinartre,

k o próprio sal de Parts.

Quanto mais rugas mais «charme»*

Quanto mais velho mais graça.

Quanto mais o tempo passa

Mais sabor há no seu vinho

E o beicinho pendurado.

Mais franzido e mais biejeitt»,

Ainda ti az. no mundo inteiro.

Muila* fãa pelo beicinho

diarréias-

risco

de desidratação

Tratamento eficaz

doa aíndromes diarréícoft

Ftalomicinapò

Conselho Federal

de Farmácia

a* atwéno 4dft - 8ée

INFORMATIVO N' 20

IH8TINTI VOS PARA FARMACÊUTICO, PROVISlONAOO

E OFICIAL DF FARMACIA

Pelo- alto sentido de valorização profissional que en-

cerra a resolução iv 33, de < de julho cie 396^, que criou

os distintivos para farmacêutico, provisionado e oficial dê

farmácia, reproduzimo-la integralmente neste informativo!

«O Conselho Federal de Farmácia, no uso das atri-

buições que lhe confere a alínea «g», da Lei n 3.820, de

1960, e

Considerando que, sobretudo na farmácia pública ou

de dispensação. o farmacêutico é confundido com qual-

quer leigo, visto que, só pelo fato de vestir um avental

ou jaqueta e estar atrás do balcão de unvi farmácia,

é chamado pelo público de «Farmacêutico»;

Considerando que tal confusão é um dos iatórès que

mais têm contribuído para desprestigiar o honroso titulo

de farmacêutico, o que é altamente prejudicial aos supe-

riores interesses da saúde pública;

Considerando que é dever preeipuo dos Conselhos, na

defesa da ética e da disciplina, adotarem medidas que

valorizem os verdadeiros profissionais da Farmácia, sejam

êles farmacêuticos, provisionados ou licenciados e que os

distinguem nitidamente dos não habilitados;* --.«• .%v

. -i

profissionais da Farmácia é assunto já debatido e aprovado

em assembléias e plenários dos Conselhos Federal e Re-

gionais de Farmácia,

RESOLVE:

Art. 1' — Ficam oficialmente criados os distintivos

para farmacêutico, provisionado e oficial dc farmácia, de

acordo com os modelos aprovados no XI Plenário do CFF.

Considerando que a adoção de distintivos para Oi

Art. 21 — O distintivo de farmacêutico será amarelo-

topásio sóbre fundo branco; o de provisionado, azul-escuro

sôbre fundo branco; o de aficial de farmácia, verde sóbre

fundo branco.

. Art. 3* - Os distintivos serão confeccionados em ma-

terial plástico consistente, providência èstã que caberá

exclusivamente ao CFF, que os fornecerá a preço de custo

aos Conselhos Regionais de Farmácia. • ¦

Art. 4" — Os distintivos serão obrigatoriamente usados

pelos profissionais, sempre que estiverem no exercício

de suas funções, tanto nas farmácias públicas como nas

farmácias hospitalares. laboratórios farmacêuticos parti-culares ou oficiais, de acordo com as instruções que o CFF

transmitirá aos CRFs, aos quais cabe, em última análise,

a execução e fiscalização desta medida, de alto sentido

moral e ético para o exercício profissional, e que virá dar

às três categorias os lugares que realmente lhes com-

petem.

Art 5v O uso do distintivo é privativo dos pro-fissionais da Farmácia, cada qual na sua categoria espe-

clfica, sendo proibido o uso de distintivos por pessoas

que a êles não têm direito.

Art. 6-' — O uso indevido dos distintivos é passíveldas penalidades previstas na legislação.

Art. 7* Os Conselhos Regionais de Farmácia de-

verão, dentro das suas jurisdições, dar a maior divulgação

a estu resolução.

Art. 8" - A presente resolução entrará em vigor n*

data de sua publicação no «Diário Oficial», da União».

OHRKiATÓRIO O llSO DE AVENTAL OU JAQUETA

Pela Resolução «'• 34, de 7 de julho de 1965, o Con-selho Federal de Farmácia tornou obrigatório o uso deavental ou ianuAln

BI' o seguinte o texto da resolução:

?O Conselho Federal de Farmácia, no uso da- atri-buições que lhe confere a alínea «g», da Lei n- 3 820de 1960, e

Considerando que os profissionais da Farmácia devemapresentar-se de modo condizente com o decoro profis-sional. quando no exercício de suas funções;

Considerando que, principalmente na farmácia públi-ca ou de dispensação, onde é mais freqüente o contato do

profissional com o público, se faz mister uma apresentaçãocondigna, que preserve o prestigio da classe:

Considerando que. poi exercerem função sanitária, osprofissionais da Farmácia devem trajar-se de modo higiê-nico e que. ao mesmo tempo identifique sua posição noestabelecimento farmacêutico,

RESOLVE:

Art. 1 — E obrigatório o u»o de jaqueta ou aventalbrancos pelos profissionais da Farmácia (farmacêutico, farm^-eutuo-quíniiro. larmacéutico-bioquimico,

profissionais eoficial do faimái-ia) -rnipre

que estiverem no exercíciode suas funções, conforme decisão do IX Plenário, ren-lizudo em 22 d. setembio de 1964. ratificada pelo XI PI»nano. oe 7 do julh» d 1965.

¦^'t- 2 Ttinto no avental como na jaqueta deve seiaposto o distintivo <t «-alegoria a que pertence o profis-

^tonat. distintiv, oficializado

pela Resolução n* nde 7 do julho d 198."

A'-í •"* A tu • nt resolução entrará em vigor Mdata de sua publica» Ho no Piáiio Oficialf. da união».

1

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HoH,. ,aB ^K-

Aeelm retetov • Al* AO* fornal* doe KUA l

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««•títPiRCO

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«fcteftef*»f

Página 4 A GAZETA DA FARMACIA Oeitmbro de 1965

LIVROS PARA A FARMACIA

A GAZETA DA RARMAClA ifercqe r.i,; ¦wuf *í!toi »•.•.. ti melhor*»

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!»<)»

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2 ®oo

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1 51'

l P0<

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6 (W.

3. «00

2.500

BELPAR

1

$#do$5ò Totol

dos Oôrtt,

Espasmos Viscerais,

fbrns Cs^osmódicos

Ootas t Comprimidos

BELPAR

Sodo$ão Tolo!

.dai Oõrei,

Csposmos Viscoroisi

Tomm Ssposmédicos

Ww> wewpnmidot

umiiMW

mau

Volta o Antigo Uso

do Veneno de Abelha

RITSTENDIL Um gru-

po df médicos do Sanatório

paia Camponeses da cidade

de Kuistendil. Bulgária, diri-

gido pelo dr Vladimir Mlade-

nov, descobriu que o veneno

da abelha (apiloxina) é eficaz

no tratamento de certas le-

sôes do sistema nervoso pe-

riférico - radiculite, neurite,

plexite etc - e de várias en-

fermidades. tais como artrose

deformante. artrite rpumáti-

ca. artrite ipumatóldo, enfer-

midade d^ Burger

O tramento foi efetuado por

meio de iontoforese t friecáo

com angüpnto d^ a pi toxina,

conseguindo-se o cura de cér-

f*íi ríf 2(>0 pp««o>«s vit»mn« H*»s-

s«s doenças. Ás descobertas

do grupo d<» dr Miadenov

vieiam s<- acrescentar a ou-

tras aplicações médicas, já

conhecidas, do veneno U><

abelha.

Segundo o cientiste sovl«'•-

tico M Ailemov. a apMoxin.i

é um bom remédio paia a <sn-

parteriie. úlceras do aparelho

digestivo v atgumas outras

enfermidades. Hecentement»».

outro pesquiaadoi «a t?RSS.

o dr. BuHcin, anunciou êxito

na aplicação da ap)toxina con-

tra certas enfermidades pti-

<)Uieaü O cientista canaden-

se Josef Sein também utlli-

aa • veneno d* abelha em

*«e clinica ícemo n«i meio

podcioso contra • aáahn cha-

ma da enfermidade incurável:

e aitritt itv&*t+i4t*.

Pesquisas intensas e testes rigorosos In-

dicaram FISOHEX como solução para o odor

resultante de fermentações epidérmicas cau*

•adas por proliferação baeferiana.

Onde quer que se exija

FlsoHex

•ntisséptico e emolientt

detergente

CABO KENNEDY (AP) 0t ceiRMáuUs daCenlnl V, qu« battran o recorde do

peraanètcia ao mmco (8 dias), nu-ca oabir.a espacial, estiveram prà-ücaaente isentos de bactérias sobai roupas interiores.Durante a aenana anterior ao vôo.Cordon Cooper e Charles Conrad fi-z«raa assepsia diária com uk pre-parado Medicinai {crescido comer-cialaente por Fisohtx) que, porcon-ttr bexaolorofeno. extingue as baot Cri as da pele.0 objetivo era evitar o odor docorpo, probleaa pequeno aae desa-eradárel. presente após a anterioraisslo de quatro dias do Gewinl.«¦ Junho.rara se eertifioarea de que n3o ««;-favas ocBtaalnados, os eosaor.cutacvestiraa roupas interiores, pràti-raaonte estéreis, ao se prerar^reapara o tíc.Iroaizon ua aédieo; -Pode-a«

d.zeiHue aossos eoesonautas e«o ir.«o-cedes yor alce husasas."

VITAMINAS: FUNÇÃO E REQUISITOS

ÉMODA

da vitamina pude ir e vir. porém,

ã necessidade «>ásica de um certo tipode suplemento vitaminico continuo é

reconhecida pela maioria do público consumi-

*1üi A< ima das técnicas de venda aceitas,'im conhecimento adequado de vitaminas éa m.iior maneira de manter e aumentar onúmero de ronsumidòres

que, naturalmente.íirtin no iarinacêutico

quanto as informa-<jôe* sóhrc vitaminas.

O QUE SAO VITAMINAS? - Vitami-nus .ão

produtos químicos orgânicos de es-truturas vnriaílas, essenciais para a repio-vjução normal, crescimento e meiabolismo•Ias iormas mais elevadas da vida animal.Oiferem dos outros nutrientes essenciais

porMuanto não são fabricados «ao menos não•m

quantidades suficientes) pelo corpo, de-

vendo portanto ser obtidas de- uma outrafonte, e são ativas em pequena» quanti-tlades.

^Sob condições normais, aá pessoas suu-

dáveis mantidas cm uma dieta adequada,

preparada de acordo, não necessitam de vitaminas suplementares.

Quando os alimen-tos sflo preparados de maneira imprópria ou48 dietas restritas devido a hábitos dietéti-cos esquisitos ou ogerisa a certas comidase aconselhável a adição de vitaminas à die-to. K, no caso de indivíduos sob tratamentodevido a distúrbios específicos que requerema redução ou restrição da dieta, a suplemen-uçao vitimfnica na dieta é mtüto útil, aftm de prevenir o desenvolvimento de deficiências. As dietas empregadas ne tratamento da ebesidade, alergia, infecçies, úlceras

pépticas, convalescença e amamentação In-fantil, são tipicos pela limitação da dieta

que poderá ocasionar deficiência* vitamini-cas. Havendo distúrbios digestivo» que inter-firam com a absorve, adequada, ou havendo

uma accessMrde fbva de comuna, roow podo

ocorrer na gravidez e lactação, as deílctén-cias também podem aparecer apesar de umadieta adequada Uma supltmentação vitami-nic.i »», portanto, indicada

para ô&tes casos.Desde que existe uma interdependência

entre varias vitaminas, combinações mulli-vitamlnicas são geralmente recomendadas, aoinvés de um só tino de vitamina, come ru(demento dietético. As quantidades de vita.minas nessas combinações deverão fornecerum suprimento diário de vitaminas adnqua-do.

Quantidades muito grandes de vitami-nas não são benéficas ao organismo. Defato. no caso de vitaminas solúveis na gor-dura, tomar dessas vitaminas em excesso

pode ser nocivo por causa do acúmulo degordura no organismo. No caso de vitami-nas solúveis na água. o excesso que nãopode ser utilizado

pelo organismo em umcurto período de tempo é ràpidamente ex-cretado.

_,^TAMINAS 00110 AGENTES terá-

PfUTICOS: — As vitaminas em doses terá-

peutieas. são extremamente valiosas no tra-lamento de estados deficitários ou condieões

patologias, nos quais as necessidades do or-«anismo estão auanentadas. Estas quantida-

des. entretanto, nle são recomenuadas parauso na supl»mentação dletética. Nos raro*•ases em q«e grandes quantidade* de vita-minas são necessárias, elas devem ser admi-mstradas separadamente ao invê* de sob a

{•«•me de multi vi taminas. Doses diárias de25.60D unidades de vitamina A devem seracompanhadas

pelo médico, a fim de verifi-•*ar se há tascVfdade. O roesiru acontece•em

a vitamina D tomada 1 «• a 3.dM unT-dades/kr

for d!)B..

Dam«s abeKo um esquema de a!.»umf * vi-'aminas, «tias fuayões, sintomas de defl-tidnctb:

IRJ IRI

REI

0

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Dezembro de 1965 A GAZETA DA FARMÁCIAPágina 9

BELPAR

Sedarão Total

#4a$ Dores,

Espasmos Viscerais,

Tosses Escasmôdicas

Gotas • Comprimidos

BELPAR

Sodasão Total

das Dôrts, .

Hspasmos Viscerais,

Tqscos EspasmócMcas

Gotas t Comprimidos

ÜIMATÍIIIS

imus. i

tua Rtachuolo, 242

ftio de Janeira

FUNDAÇÃO LAFI

lifaEntrega do Prêmio Lafi de Cite

ao Professor Dr. Celeste Fava Netto

DEAUZOU-SE terça íei-

ra, 21 de dezembro

de 1965, às 20h30m, na

sede da Associação Pau-

lista de Medicina, na Av.

Brigadeiro Luiz Antônio,

278 — 8* andar, a entre-

ga solene do Prêmio La-

íi de 1964, que foi oUtor-

gado pela Fundação La-

íi, ao prof. dr. Celeste Fa-

va Netto, da Faculdade

de Medicina da USP. Seu

t r a b a lho «Contribuição

para o Estudo Imunológi-

có da Blastomicóse de

Lutz», foi julgado £>elo

Júri Nacional de Ciências

Médicas, presidido pele

eminente prof. dr. íoão

Alves Meira, diretor da

Faculdade de Medicina

da USP

QUEM E' O PROFESSOR

DR. CELESTE FAVA

NETTO

O professor dr. Celeste

Fava Netto^ nasceu em

Lins, Estado de São Pau-

lo, aos 4 de junho de

CONFRATERNIZAÇÃO

(CoocIumíIo da 1* página)

ALMOÇO*

Qa almoços oferecidos pelos industriais farmacêuticas a

grupos de convidados- especiais, terão lugar, em vário* lo-

cais, no dia 21 de janeiro-. Para tanto, a comissão executiva

da convenção distribuirá os respectivos convites. .

As firmas que oferecem almoços a grupos de convcn-

cionais são as seguintes: SARSA, Moura Brasil, Orlando

Rangel, Knoll, Nikko, Milet Roux, Enila, Laboran e, Bayer.

BRINDES A08 CONVENCIONAIS

A Associação Brasileira de Farmacêuticos oferecerá uni

brinde comemorativo de seu cinqüentenário de fundação.

A homenagem da A.B.F. consiste em artístico geral de louça

que tem, gravado a fogo, o nmblema da A.B.F. e frase alu*

siva aos festejos cm pauta.

CONVITE

A Associação Brasileira de Farmacêuticos está distri-

buindo convite especial para as cerimônias comemorativas

do seu cinqüentenário de fundação com a seguinte progra-

maçã© para o dia 20 de janeiro: L/t

10 horas — missa solenafta igreja de São Judas ^Tsdeu,

rua Cosme Velho, 470 — Cosme Velho.

11 horas — entrega da placa do largo do Boticário, à

Cidade do Rio de Janeiro. . . .

19 horas — sessão solene comemorativa do 50* aniversário

de fundação da Associacáo Brasileira de Farmacêuticos, a

realiuar-M ao Palácio Tlradentes.

1919, onde estudou. For

mou-se pela Faculdade

de Medicina, da Univèrsi-

dade de São Paulo, em

1945, obtendo o segundo

lugar de sua turma, dou

torando-se pela mesma

escola em 1955. Dedicou-

ee à carreira docente e à

pesquisa médica. De mé-

dico do Hospital das Clí-

nicas, onde exerceu vá-

rias funções científicas,

em 1946, passou a assis-

tente substituto da Cadei-

ra de Microbiologia da

mesma Faculdade, onde

galgou várias posições,

ocupando desde 1953 o

cargo de professor assis-

tente de Microbiologia e

Imunologia no Instituto

de Medicino Tropical.

Trabalhou, também, co

mo médico do IAPI (1947

a 1950). Em 1955, foi

aprovado com distinção

quando defendeu a tese

para doutoramento em

medicina.

Exerceu ainda, a par-

tir de 1953, durante mui-

tos anos, o cargo de pro-

fessor da Escola de En-

íermagem de São Paulo

Tem mais de vinte traba-

lhos publicados e perten»

ce a várias associações

médicas Em 1956, rece-

beu o Prêmio «Carlos

i / íi Wfj v<v :~->o i

PO INDIANO

M 0 5 C R S 0 5 C c

0 N ! [ P, t,i

COTfiS IHDIüHSS CIFFSHI

«A Farmácia Brasileira é o povo.

Está continua-

mente junto

a quem

sofre, a quem

busca amparo

contra a dor e contra a morte. Sua missão é de

paz. Sua missão é de amor, sua missão é huma-

na, profundamente

humana*.

Jayme Torres

Chagas* do Academia

Nacional de Medicina

pelo seu trabalho «Estu-

dos Quantitativos sobre

Fixação do Complemen-

to na Blastomicose Sul-

Americana com Antíge-

no». Em 1961, publicou o

resultado de suas pes-

quisas, «Contribuição pa-

ra o Estudo Imonológico

da Blastomicose de Lutz»,

com o qual concorreu à

livre docência da Facul

dade de Medicina da

USP, em 1960, onde íoi

aprovado com distinção.

Ao ser fundada a Fa-

cuIdade de Medicina da

Santa Casa de São Pau-

lo, em 1963, ingressou no

seu corpo docente como

professor titular da cadei-

ra de Microbiologia e

Imunologia.

Bihis-F estas

Com o» siccuro.* agredec!»

nicntos, as retribuições dc

Boa*- Festas e Feliz Ano

Nôvo:

Clube dos Girafas: Con-

selho Federal de Farmácia

e Odontologia de Campo

Giande-MT; Médico Moder-

no* Centro Industrial do

Rio de Janeiro; Federação

das Indústrias do Estado da

Guanabara; Galileu New-

Giacretta; Cia T. Jané*;

Conselho Regional Farmácia

do Paraná; José Andrade;

Indústria de Pastas e En-

velopes Continental Ltda;

Gráfica Rio-Mar Ltda; Edi-

tora Pongetti; Labs. Moura

Brasil, Orlando Rangel e

Vick Farmacêutico S.A.

0 Câncer Aumenta

Nos Estados Unidos morrem

anualmente 300 mil pessoas

em conseqüência do câncer. A

mortalidade de uni ano ape-

nas é maior do que o total de

norte-americanos que corre-

ram durante tôda a II Guer-

ra Mundial, total êssp que íol

de 271.400.

No Brasil morrem anualmen-

te 60 mil pessoas vitimadas pe*

lo câncer.

Os tipos mal« comuns de

câncer no Brasil sâo: no lia-

mem, o da pele e do pulmão;

na mulher, o do útero e o dos

seio1*.

O grande segredo da cura

do câncer continua *endo:

diagnóstico precoce.

Novos Farmacêuticos Bioquímicos

¦Hp

Em ¦>—5o solene, realizado no <Ua 16. cotaram grau

os noTot farmacêuticos bioquímicos da Faculdade

Nacional de Farmácia e Bioquímica. A solenidade*

reediaada nas próprias dependências da escola, com*

parèdtu seleta assisténda composta de amigos 4

convidados dos formando* A foto nos dá conta da

solenidade no momento em que o prol Mário Ts»

?•ira, diretor da Escola, entregara o diploma a ¦

dos iormandos.

À Classe Farmacêutica Brasileira, reunida etu

- sua XII Convenção, as homenagens dos

• * * *¦% i «* • , ^ -k *

Laboratórios Moura Brasil-

í• r ;

' t RIO OE JANEIRO

«-•»•f-.í

• 1 5

#* f» f.'. ...»

I , .

Orlando Rangel

» » ? • »» « /

¦ %*. í. • * -t ' 4

-• t .í 4 • 4« t « i

Page 6: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Fúgina 6

BELPARj PORQUE 0 NORDESTINO É DOENTE

Sedação Total

• das Dores,

Espasmos Viscerais

Tosses Espasmódicas

FALTA-LHE A VITAMINA «A»

A falta vitamina A nu

.sangue ó a causa principal

.ias deficiências de saúde no

homem do Nordeste, segun-

do o relatório de 12 técnicos

Goras e Comprimidos I Estatística Curiosa

BELPAR

Sedação Total

das Dores,

Espasmos Viscerais,

Tçsses Espasmódicas

Gotas e Comprimidos

(dÊèèblb

imiRuiiiis

i HIUU

Rua Riachuelo, 242

Rio de Janeiro

Cm psiquiatra de Massachus-

sets acaba de informar que,

segundo dados conseguidos

recentemente, no ano de 1N39

a população de loucos no

mundo era de um para 535;

no a»* de I.N97 aumentou

para um» em cada 312 habitan-

te* e já em 1925 a cifra che-

gava à proporção de um pa-

ra cada 150. A prosseguir no

mesmo ritmo é de se esperar

que no ano de 1970 a propor-

cão de louco? seja de um pa-

ra cada 100 habitantes da

terra e no ano de 213N atin-

j« a cifra pouco consoladora

de um por um.

PROMOÇÃO DE

FARMACÊUTICOS

\cabam de *cr promovi-

dos, por merecimento, ao

pôsto de coronel, o tenete-

coronel Heitor VI a malha es

Carvalho e ao pósto de ma-

jor os capitães Olmo Ce-

sar Castoldi e João Hilário

Pereira.

^9Ik

v'*'y

CENTENÁRIO DE FRANCISCO

ANTÔNIO GIFF0NI

Ao ensejo do centenário de

HuseiniFito de Francisco Antò-

»io Giffoni, o acadêmico Car-

ios «ia Silva Aiaújo, no ex-

pedlente» da sessão de sete de

outubro p.p., da Academia Na-

eional de Medicina, proferiu as

seguintes palavras sóbre a per-sonalidade do saudoso farma-

lêut i< o:

«Senhor presidente, senhores

acadêmico*, há três dias, oca-

lendãiio denta Casa registia»

va a passagem do centenário

de nascimento de um dos nos-

sós antigos confrades; aqueles

de no« que há mais tempo te-

mos assento nestas ilustres

bancadas, guardamos viva ain-

da a lembrança de sua esguia

figura a do seu convívio de

fidalga lhaneza. Kefiro-me ao

farmacêutico Francisco Antó-

jiio Giffoni, que honrou a nos^a

Seção de Farmácia, que a pre-

jndlu no período dê 190?-1906,

depois do haver sido '2"

scere-

tãrio <ia Academia na direto-

ria antetior, sob a presidência

«to saudoso rir. Joaquim Pinto

J 'oi

tela.

Foi Francisco Giffoni profissional »ie apreciáveis méritos,

homem de bem, espirito construtivo e colega exemplai.

Italiano de berço c brasileiro de coração, após havei obti-

do ne^ta eídide, em 1886. na velha Faculdade de Farmácia,

anexa a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, seu dipio-

«iict iif fai inai êutUo, vslrtbvltceu-se eio Sapucaia, no E.síndo

do Rio, onde exerceu poi dez anos » profissão. Em J895 «o-

legas mais idosos e ronhecedores de seus méritos e d» seu

caráter, convidi-lo-lam a vir gerir, como sócio, com i< razào

comercial de Cai valho Giffoni X- Cia., a antiga Farmácia e

Drogaria Alfredo de Carvalho & Cia., dit ma 1« de Marco. Km

3'K).3. cstabelecer-se-ia c>>m firma própria, mantendo ;»ié < fi-

ral dl» sua vida, em 1934. ao tempo em que aviar formula»

e manipulai remédios era uma arte, Uma «ias mais concel-

tuadas farmácias desta capital; isso de pai com o laboratório

Industrial farmacêutico que criou.

as portas da Academia veto bar»*» •>!» Ih9*> Trazia n.t»

ynsos, íiléjrn de seu digno > uri i« ulo. um estudo sóbre extra-

tos fluidos-, <)s>unto à época de plena atualidade. .Sóbre o

trabalho e a preten.-ão do candidato orientou o plenário o

ronspi< uo ac.ulémico Augusto Osar Diogo. A 28 de junho foi

eleito. Além daqueles encargos <qul desempenhados e «pie

ia me referi, foi sempre acadêmico operoso e eonfrade ...iue-

ciado. Em 1927, passaria a honorário, abrindo vaga .!«• iam-

bém suudoso acadêmico J«>sé Renevenuto de Lima. são dc-te

a* palavra.? que vou ler. <¦ que, com certeza, subscrevem quan-

Ios conhecei .im a Fiam-isco Antônio C.iffntii: Farmacêutico

exímio na p:ofis-Ao; Ilustre no Saber, cavalheiro perfeito,

g, ntii e>ru tAdus a< ocasiões e M»b todas as fortíia* satisfaz,

• «or, a fóimula americana chamada dos três II: fcaii*. l>*-std

*nd Nenrllè, significando mão, cabeca e coração. ist< t que

a ináo seja hábil, o cabeça erudita c o coração generom*.

Francisco Giffoni legou ninda à Farmácia uma d^seenden-

c a dc vários profissionais dignos « «stimados.

Memória útil à edificação dos vindouros. IXvt iti )em-

ti «da, com o apréço a que soube fale* jus.

Tenho üilo*.

e cientista <)iie entrevistaram

5.500 pessoas de seis Estados

da região.

As pesquisas s< estende) am

pelos Estados do Hio Grande

do Noite, Paraíba, Peruam-

buco, Alagoas, Sergipe e Ba-

hia,

O estudo demonstrou que

as principais deficiências de

saúde do nordestino resultam

<la dieta inadequada do re-

cém—nascido, que provoca a

desnutrição, projetando seus

efeitos negativos sobre o crês-

cimento e o desenvolvimento

durante a infância.

Afirmam os 42 cientista e

técnicos que os nordestinos

têm, ao nascer, tamanho físi-

<•<» igual aos recém-nascido do

Snl do País ou de outras re-

sjiões consideradas desemol-

vidas no mundo atual. Oon-

tudo, <i progresso de cresci-

mento é íestrito e as detiei-

cncias no aumento de peso (

estatura se verificam nos pri-

meiros nreses de vida. persis-

tindo durante a infância, li-

mitando após «> crescimento

e a estatura do adulto.

«'onstatou-se, então, «{\ie

grandes setores da população

não possuem vitamina A no

sangue e. em conseqüuencia.

as gestantes fornecem peque-

nas «juantidades dessa vila-

mina às crianças, Ainda, com

pouca ou nenhuma vitamina

A na alimentação dos recém-

nascido, verifica-se a carên-

cia ou avitaminose A: princi-

pai responsável pela cegueira

* outras mnles comuns na re-

fciáo. O nordestino médio in-

urete õ30 unidades interna» io-

nais «ie vitamina A. quando

deveria absorver 1.500 uni-

da d es.

HOMENAGEM

No dia 20 de dc/cinbro, o

Centro de ladras do Para-

na homenageou o ilustre pa-

ranaense dr. João \ngeli, que

I sc vem notabilizando por

seus estudos dc Botânica,

ao ensejo de sua mudança

definitiva para São Paulo,

contratado que foi pela Uni-

versidade Bandeirante para

importantes pesquisas.

Seus trabalhos tiveram

ampla repercussão nacional

e internacional, sendo sua

presença disputada por uni-

versidades de várias nações.

São Paulo, através de sua

afamadíssima Faculdade de

Ciências e Letras logrou

conquistá-lo para assumir

um posto no seu meio ma-

gisterial.

SUSPENSlO

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s«mpótrcomim©tico e dos dois onti-histomí.

nicos Que contéTn;

olívio os dores e redu2 o febre com o óce»

»ilom«nofenol, um analgésico muito bem to-

lerodo, que nõo oferece o perigo do hó-

bite e é também excelente ontipirético;

exerce o Contrôle central do tosse através

do noscopma, antitussígeno nõo narcótico

tõo efioente quanto o codeíno;

Mordi fica os secreçôes dos vias respiratórias

tom 0 hidroto de teroino, um exoectoronte

, clássico

UM SICUIO • tIRVIÇO DA

L -A B O R A T O R I O WANDER P C BRASIL S A

D

V

[WANDER]

Page 7: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Página II A GAZETA DA FARMÁCIAPágina 7

Nova Diretoria da Academia

Brasileira de Medicina Militar

essenciais em tódas as fases

. ... '

do desenvolvimento

e na convalescença

Alimento balanceado

para regimes alimentarei!

dia 8 de dezembro,

onte numerosa assis-

tenda, constituída de a!

tas autoridades civis e

militares, teve lugar a ses

sao solene do 24 ani

versário da Academia

midade, agradou sobre-

modo aos meios científi

cos do país

No ato falaram o pre-

sidente empossado, o ora

dor oficial da entidade,

general dr. Paulino de

mi - ^ v-

ret C-s^¦'<£'¦/>M w

& $1 111 *'/>&?*$! "t&j&jfr# <¦

?**....» it .v. •$••¦• - * ¦¦: •¦••• *-*• ¦ ••¦. • ¦¦, »¦¦.• ."• '¦ &

Brasileira de Mediçina

quando íoi empossado a

nova diretoria eleita para

o'biênio 1965-1967.

A reeleição do briga-'deiro

Gerardo Majella Bi-

jos, por expressiva unani-

Melo, e o professor Alex.

¦ Osthoff que recebeu o

prêmio «General Sousa

Ferreira» como o melhor

acadêmico do ano.

No mesmo dia, reali-

zou-se a entreaa dos dl-

mfc. s*. •:'^# W&888BT ' ^MH

a^flBfiBBBliS^

LEI DE CONTROLE AO

ABUSO DE DROGAS

O piesidente Johnson promulgou r.os Estados Unidos

uma rova legislação que peirnitirá ao govèmo um melho*

controle cio abuso de medicamentos qu^ naquele pais vinha

se trom^ormando erú calamidade social da:: mais sérias

Com a nova legislação, as larmáciaí; jierão obrigada,

a manter uma escrituração especial, sujeita à inspeção, d»

todos oü produtos contendo barbitúricos, bem cotno quais

quer outiat" drogas de natureza estimulante ou depressoro

semelhante.

A Secretaria de Saúde americana pode ii.clun po1 po<

tar ia novos produtos ò lista desde que os considere possi

vel, alvo de abusos.

A partir de fevereiro de 1966 quando a lei entra aro

vigor, tôdas aò pessoas coro acesso a drogas depressoro^

e estimulantes serão obrigadas a continuamente manto,

um registro do movimento destas droga? bem como dot

saldos e das compras.

Sem a expressa indicação do médico o recei'o só i

válida para s£r aviada uma vez e seu ptazc da validade

6 de seL- meses.

As pessoas que inlligirem os dispositivo? da i ova le

es'ão sujeitar o penar de cadeia que vão de 1 a 3 ai o- e

ou multa de I 000 a 10 000 dólares. Agravante éiici é c

ver.dr» a nser.orcs de 21 aro? que íaj dobrar O' penalida

des previstas por lei

Esperom as autoridade? sanitárias nOrte-aiceticanos que

O rova leaiclação verba rô tértnc aos sérios abisor que

a«é aau. exirtiom

plomas da Turma Briga-

deiro Geiar do Majella

Bijos

Da escola de reabilita-

ção do Rio de Janeiro que

diplomou 11 lisioterapêu-

tas e 2 terapêutas ocupa

cionais, sendo esta a prí

meira colação de grau

após a oficialização da

escola mantida pele

A B. B R

O aio foi presidido pe

lo professor dr. Jorge de

Faria. Falaram na oca-

sião, além do diretor da

escola, que impôs o grau

aos formandos, o profes-

sor Batista Neto, paranin

fo; o formando Nelson

Mele e o brigadeiro Ge-

rardo Majella Biios, pa-

trono da referida turma.

EDiriÇAN-Bi* pó

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Fundado em 1955 som os

uuspícios da OMS, o Centro

de Estocolmo recolhe, conser-

va e distribui produtos quí-

micos puros solicitados por

laboratórios e fabricantes pa-

ra servirem de padrão na

medição da pure/a e eficácia

de seus produtos oii para a

determinação de pontos de

fusão. O Centro possui subs-

tância que já serviram de

padrão biológico mas que.

graças ao progresso da in-

dústria farmacêutica, estão

hoje, substituídos por méto-

dos físicos e químicos. O

(entro distribui também su-

bstâncias utilizadas em no-

vos métodos de análise far-

macéutica, sobretudo as que

estão mencionadas na farina-

copéia internacional publica-

da pela OMS. A distribuição

é gratuita quando se trata

de laboratórios oficiais e ins-

tituições sem fins de lugro.

Aos laboratórios comerciais,,

cobra-se uma taxa.

QUINA PETRÓLEO

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VI

O

I

LEILEI DE CONTROLE AO

ABUSO DE DROGAS

O piesidente Johnson prcrnulgou noa EstadOs Uniclot

utna rova legislaijao que peirnitira ao governo um melho*

coiitrole do abuso de medicamentosa que naquele pais virih>.<

se troni^orrnando eni calamidade social do:: maris s^riat:

Com a nova legis4a$ao, as larmaciat jierao obrigada,

a manter uina escritura^ao especial, tujeita 6 inspe?ao, d»

todos os produtos contendo borbituricos, bem cotrio quais

quer outicif drogas de i"iaiure7.o estirnulante ou depressoro

oPirielhante.

A Seoretaria de Soude omericana pode incluir po1 pot

tana novos produtoc a lista d'esde que os consid^re possi

vel, alvo do abusos.

A partir de fovereiro de 1966 quando a lei entro oji

vigor, tddas Oo pessoas corn acesso a droaas depressorot

e ectimulanles serao obrigadas a co»itlnuamente xnantev

uin reaistro do movimento destas drogas bem como dot

saldos e das compras.

Sem a oxprossa indicogao do medico o recei'o so €

vdlida para s^r aviada uma vez e s^u prazc da validade

6 de seis meaes.

As pessoas que inlhgire;n os didpositivor da nova ie

es'ao sujeitas a perar de cadeia que vao de 1 a 3 oi o- c

ou mul'.a de I 000 a 10 000 dolores. Agravante ^iia e c

ver.da a nier.ores de 21 or os que fnj dobrar o peralida

des pievi^tas por lei

Esperom as autoriaaJer Kantariae no'te-oncencario;- que

O novo leaicla^cic verba p6; te*rnc oos a^rios abusos que

aqui exirtiom

^mmmmmrnmmmmmmmMm

Page 8: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

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«âgina 8 A GAZETA DA FARMÁCIA Dezembro de 19$ 5

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UBUCAÇOES RECEBIDAS

"PARA-RAIO"

Recebemos os dois últimos

¦uirneros de <Pára-Raios», Jor-

nal de estudantes de Farmá-

?Ma e Bioquímica da Universi-

«tade de S. Paulo, relativos A

outubro e novembro «ie 63.

Kmbora ainda mimeografado, o

4rgão dos estudante* está mu!»

lo bem feito e contém inuté

ria interessante, Inclusive hu-

morismo, curiosidades etc. O

pvof. Paulo Araújo escreve um

artigo bastante instrutivo, sô

bre .'Tolerância mútua entre

hospedeiro e parasita* Além

•ie notícias várias há também

UMA RUA COM 0 NOME DO

FARMACÊUTICO MAGALDI

ESTAMOS informado* de

que uma das ) lias da

eidade de Juiz de Fora, Mi-

Àas, vai ter o nome d'.» 'ar-

Wacêutico Aleixo Vítor Ma-

galdi, como honre n a irem da

Câmara Municipal O fnr-

fncicêutico Magaldi, que «ira

também jornalista, perten-

•ia ao quadro de professo-

tes da Faculdade de Par-

fnácia de Juiz cie Fora, des-

«íe a sua fundação, tendo

Bido o responsável pela cá

.tedru d»! Bromatologi* du-

rante muitos anos. Viveu

em Juiz de Fora a maior

parle de sua existência, ten-

para

fale-

do se retirado, depois,

Volta Redonda, onde

ceu há poucos anos,

Faz pouco tempo, publi-«amos a sua biografia na

página cio Farmacêutico do

Mè* e, agora, divulgando a

notfc;a da homenagem pós-

tuma, que lhe vai ser presv-

tada naquela cidade, segun-

io informação de uma pe?-*oa r.^:ga, não podemos dei-

xar de ressaltar a justiça

desse jto da municipalida

de, fazendo gravar j nome

de um farmacêutico na pia-

ea do nua doa logradouros

público*.

trechos selecionados de mate-

rias literárias. O. n. 18, de

vPáru-liaiosv, traz um urügo

muito oportuno, sObre «Medi-

eamentos naturais», de autoria

do prof. Roberto Wasicky, co-

mo também uma série de opor-

tunos comentário* a propósito

dus relações da Bioquímica

com a ciência médica.

Desejando que os Jovens es-

tudantes de Farmácia e Bio-

qulmira <?a USP desenvolvam

seu trabalho «, dentro em

breve, o boletim seja itansfoi-

mado em revista cultural ou

cientifica.

dllBK DOS lilItAFAS»

Temos em rnâut» o rr!;itóiio

ri ) Diretoria, relativo a J9*>5

K uma exposição minuciosa

das atividades da administra-

C&o do Clube, lanto no que diz

respeito a providências iMter-

nas, como em relação à vida

cultural e social. A parte fl-

nal refere-se a«i patrimônio,rum o um total de Cr$ ......

2.456.961. de saldo pm caixa

« crédito ainda existente Vê-

se, pelos elementos di> relatô-

io, que a Diretoria do «Clube

<In«» Girafas» sc esforçou mui-

to para desenvolver us ativl-

dades do Clube em todos os

sentidos*, f: a impressão quems fica, depois d.i leitura de

sua prestação dr «-ontas

RHUMEX

tJ

Cforofila, Quínina, Óleos Essenciais Volátei:

Gripe, Pneumonia, Bronquiteí

SflRNA

Milicoçan

LÍQUIDO E SABONETE

DA DIGESTÃO

A digestão e de todas ts op«:iuçóo.s corporais, aquela

que niais influi no estado morai do indivíduo.

Esta asserçâo não poderá espantar ninguém \isto sei

impossível que fosse de outro modo.

Os princípios da mais dementar psicologia ensinam-

nos que a alma só pode ser impressionada por intermédio

dos órgãos que lhe estão submetidos e que a põem em re-

laçáo com os objetos exteriores; daqui resulta que quando

esses órgãos estão mal conservado»,' mal restaurados ou

irritados, 1 ai estado de degradação exerce uma influência

necessária sobre as sensações, que são os meios infer

mediários e ocasionais das operações intelectuais.

Assim, a forma como habitualmente decorre a digestão,

e, sobretudo, como ela se termina, faz de nós tristes,

alegres, taciturnos, faladores ou melancólicos, »\ sobretudo,

som que possamos fugir a tais estados.

A tdigestão nos jovens é muitas vêzes acompanhada üe

ligeiros arrepios, e nos idosos de um forte desejo de dor-

mir. No primeiro caso é a natureza que retira o calórico

das superfícies para o emprçgar no; seu laboratório; no

segundo caso, é a mesma potênèik que, já enfraquecida

pela idade, não pode bastar ao mesmo tempo ao trabalho

da digestão e à excitação dos sentidos.

Tem havido longa e vagarosa discussão sóbre a forma

segundo a que se faz a digestão do estômago, afirmando-

se sc por coecão, matulncão, fermentação, dissolução gás-? rica. química, ou vital, etc.

Pode-se encontrar de fato.um pouco- <ie tiulo isto; o

êrto tem consistido apenas em .<e querer atribuir a um

agente único, o resultado d<» várias causas necessariamente

reunida5?.

eSCABIOSt

Miiicocan

LÍQUIDO * SABONETE

MÉDICO BRASILEIRO

ANUNCIA CURA DO VITILICO

Ao fim de vários anos de investigações, o médico bra-

sileiro, dr. Osvaldo Serra, da Faculdade Nacional de Me-dicina, conseguiu descobrir um tratamento eficaz contra ovitiligo — despigmentação adquirida da pele, com formação

de manchas brancas-leitosas, em geral nos pés, mãos ç rosto,

que podem propagar-se até abranger grandes áreas ou

mesmo toda a superfície do corpo (pseudoalblnismo).

No Congresso dos Derniutologistas de Língua Por tu-

guêsa, que acaba dc se realizar no Rio de Janeiro, junta-mente com a XXII Reunião Anual dos Dermato-Sifilógrafos

Brasileiros, o dr Serra «'xpòs os resultados positivos de suaterapêutica, de combate a essa tâo comum e d<vgffgur.Hnteenfermldadé.

'. onsiste o tratamento no emprêgo, durante vários

• o d*1 dijac "rrh»t. Aí i-. »..ulwuí* um) riu uihu-*

claçSo com exposições periõdicas do paciente ã !ru ^,olnr.

A primeira substância, hematoporfina, age sobre as man-

fíhes, rcstfibelecendo nelas a fixação da melarüna, pigmenio

que dá cõr à pele. A outra, un» agente antimalári'o atua

na i)»-le normal, impedindo-a de despigmentui se.

já com**

Miticoçan

LI0U1P0 E SflBOMFIF

D

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Dezembro de 1965

LAFi

R£Sf>. — FARM. A. C. MADEIRA — RUA LISBOA, 890

— SÃO PAULO

Problemas Técnicos e Problemas Legais

Apresentados na Bélgica Pelo ContrôleFarmacêutico

Dos Radioelementos Para Uso Médico

C. Fallais e R. Constant —

J. Pharm. Belgique, XX, 34(1965):137*145

RESUMO — INTRODUÇÃO

O

PAPEL do farmacêutico na indústria laima-

cêutica é preponderante, pois êle é o único

no quadro da legislação belga a empenhar

sua responsabilidade quanto à conformidade dos

produtos preparados. A fim de assegurar cor-

retamente sua missão, não só êle controla os pio-

dutos no inicio e as diferentes fases da fabrica-

çâo, mas efetua igualmente um examo final mui-

to severo. Os lotes de produção não podem ser

colocados à venda sem os resultados dêste último

controle.

O mesmo sistema de controle pode ser apli-

eado ao quadro da produção dos radioelementos,

com as modificações que resultam das conside-

ráveis diferenças existentes com a indústria far-

macêutica clássica.

PRODUÇÃO DOS RADIOELEMENTOS PARA

USO MÉDICO

Comparando a produção dos radioelementos

e a indústria farmacêutica, nota-se certo número

de diferenças essenciais.

Inicialmente, devemos lembrar que existe

uma dupla segurança na cadeia de distribuição de

um medicamento. O produto não só é controlado

pelo fabricante, mas o farmacêutico da farmácia

distribuidora da especialidade é legalmente o pri-

meiro responsável pela qualidade do medicamen-

to que êle entrega.

A fim de se assegurar da boa qualidade

das especialidades que lhes são fornecidas pela

indústria, os farmacêuticos de farmácia agrupa-

ram-se para formar um órgão que é o APB (As-

9ociação Farmacêutica Belga), que controla não

só o produto colocado no mercado, mas igual-

mente sua conservação no tempo. Além disso,

• indústria farmacêutica clássica atinge o público

por intermédio dos atacadistas e dos farmaeêu-

ticos de ftMMécia.

No qu«» se refere à produção das substância*

radioativas, a situação é nitidamente simplifica-

da: há um produtor que é ao mesmo tempo

fabricante, controlador e distribuidor. A distri-

buição é feita diretamente ao médico utilizador

qiie previamente teve de provar sua competên-

cia. Não há. pois, aqui. problemas de distribui-

ção pública, mas por outro lado. só há uma es-

cala de segurança, pois, só há um controle.

E' preciso levar em consideração ainda a

natureza particular da produção dos mdioelemen-

tos, produção que é disliihuida unicamente em

função do pedido. Ora, êste pedido é variável

tanto em atividade total como em atividade por

unidade de volume, ou ainda em concentração

química do elemento (isto é, em atividade espe-

eííica por unidade de pêso): a produção é, poi»,

necessariamente muito diversificada.

Se considerarmos, a titulo de exemplo, a

produção de ouro 198 no estado coloidal, consta*

tamos que ela é geralmente distribuída em vários

frascos, cuja atividade pode variar de 10 a 20®

milicuries. É, pois, necessário medir a atividade

de cada franco e efetuar uma retirada prévia re-

presentativa que permitirá realizar os outros en-

saios.

Enfim, assinalemos que a preparação utili-

rada pelo médico nunca í a mesma, ou multe

raramente, que a examinada por ocasião do con-

trôle, pelo fato mesmo de que a desintegração

do radioelemçnto modifica não só a atividade da

preparação, mas causa além disso fenômenos de

radiólisc, isto é, o aparecimento de íons, de ra-

dicais livres e de estados excitados que provocam

a alteração das substâncias encontradas na se-

lução. é. pois. indispensável utilizar a prera-

ção o mais rapidamente possível após seu contrôle.

A LEGISLAÇÃO BELOA

COM RELAÇAO AO CON-

TRÔLE FARMACÊUTICO

DOS RADIOELEMENTOS

A noção de responsabilida-

de do farmacêutico em um

laboratório de produção de

radioelementos para uso mé-

dico, tendo sido abordada vá-

rias vêzcs nos capitulos pre-

cedentes, é necessário preci-

sar exatamente o contexto te-

gislativo que condiciona o

contrôle farmacêutico.

Em 1960, aparecia no «Mo-

nitfur Belge^ nv 125, de '25

de maio de 1960, o texto de

um decreto real de 12 de

Hhiil do mesmo ano. referen-

fe ao contrôle e à utilização

de substâncias radioativas

para fins médicos.

O artigo 6V dêste decreto

precisava que «... o médico

deve identificar os radionu-

elideos presentes, a menos

que as substâncias radioatí-

vas tenham sido entregue*

apó.-, atestado de contormi-

dade. por um farmacêutico

ligado à firma produtora ou

distribuidora?.

O aparecimento, em junho

d^ 1960. do decreto real re-

altivo à fabricação, à pre-

paração e à distribuição por

atacado dos medicamentos c

à sua dispensação não intro-

duz os radioelementos na lis-

ta explicativa dos diferentes

produtos considerados como

medicamentos. Parecia já

que o Ministério da Saúde

Pública e da Família tinha a

intenção de separar a ques

tão particular dos radioele-

mentos para uso médico, a

fim de regulamentá-la à par-

te.

O decreto real de 28 de fe-

rereiro de 1963. publicado no

«Monlteur». de 16 de maio de

1963 e referente ao regula-

mento geral da proteçSc d «

população e dos trabalhado-

r*»s contra t perigo da* rn

dinçõos ionivnntes retoma In

teln mente a regulamentação

da utilização médica dos ra-

dioisótopos.

Pela primeira vez, certas

condições são impostas ao

produtor e ao distribuidor.

E' assim que o artigo 46 dês-

te decreto obriga a empresa

a confiar o contrôle perma-

rtente da fabricação e da

preparação do ponto de vista

farmacológico e fisicoquimico

a um farmacêutico responsa-

vel. O artigo 49 limita a dis-

tribuição apenas a médicos

e veterinários autorizados.

Obriga igualmente os impor-

tadores às disposições previs

ias para os produtores. O

Departamento do< Radioisõ-

topos do Centro de Estudo da

Energia Nuclear de Mol

adaptou-se a esta nova regu

lamentação o pede ao utili-

zador estalielecer seu pedido

sobre uni "Tormulário

espe-

cia Intente previsto, que reto-

ma tôdas as informações np-

oessárlis e que o responsa-

MJlzrç nos têrmo? abaixo:

comprometer-se a utili-

zar o produto apenas para o

emprêgo indicado acima; e

declarar ter tomado conhe-

cimento do decreto real. dc

28 do fevereiro de 1963. re-

ferente ao regulamento geral

da proteção da população e

dos trabalhadores contra o

peti^o das radiações ioni/an-

t^s (Moniteur Belge», de 16

de maio de 1963*).

Infelizmente, o contrôle

farmacêutico dos raioelemen-

tos é muito oneroso, princi-

palmente porque necessita,

permanentemente, de um pes-

soai qualificado muito espe-

cializado bem como de uni

material caro dificilmente

amortizável. A situação é

agravada pelo fato de que

a produção é ela mesma já

deficitária para numerosas

preparações médicas que. por

outro l;>do. só sã-" efetuadas

com unn finalidade evidente

d"' ulHldnde públira

E' inteiewintc examinar a

situação na França, onde a

utilização dos radioelementos

para fins médicos é de hâ

muito, mais importante que

na Bélgica. Os médicos au-

torizados a manipular os ra<

dioelementos são obrigados a

dirigir todos os seus pedidos

à Repartição de Energia Atô-

mica. Esta assegura a entre-

ga dos pedidos de sua pró-

pria produção ou de suas im-

portações. O controle é efe-

tuado na produção e o far-

macêutico ligado ao departa-

mento dos radioelementos do

CEA é considerado um con-

selheiro, e não um responsa-

vel E" o Estado que toma a

cargo as despesa* e a re*-

ponsabilidadf' do contrôle.

CONCLUSÃO

Embora geralmente limita-

da nos hospitais e às clinicas,

a medicina nuclear conheceu

um rápido progresso e é cer-

to que, em um futuro próxi-

mo. a pesquisa médica utili

zará novos isótopos. e novas

formas de preparação alar-

gam assim seu campo de apli-

cação.

O contrôle farmacêutico

dos raioelemen tos tem por íi

nalidade apresentar ao médi-

co produtos corretamente

preparados e conformes à

sua utilização, mas os pro

blemas apresentados poi êslc

contrôle são múltiplos.

O Ministério da Saúde PiV

blica e da Familia está cons-

ciente da utilidade dêste con*

trôle e os decretos reais de

28 de fevereiro de 1963 pro-

vam o interêsse que tem por

êste caso. De seu lado, o

Departamento dos Radiocle

mentos do CEN de Mol. tudo

fêz para colocar à disposição

da medicina e da pesquisa

médica belga preparações ra-

dioativas adequadas e eontro-

ladas no quadro de uma le-

gislacíio sem dúvida muito

severa, mas muito completa

na matéria.

ANALISE DE CERTOS ÓLEOS

VOLÁTEIS EM PREPARAÇÕES

SOB A FORMA DE AEROSOL

Rifino, C. B., Monfe-Bovi, A. i. t Sciarra, J. J. —•

1. Pharm. Sciences, 54, 3 (1965): 413-416.

(RESUMO) \

A

análise de vário? óleos vo-

láteis íoi feita utilizando

tanto o método quimicocomo o método de cromato-

grafia de gás. Amostras puras

e misturas de óleos voláteis

foram submetidas a êstes mé-

todos de análise. Além disso,

amostra* de óleo* vol»t*»i« con-

tidos em uma preparação de

aerosol foram determinadas-

Os métodos de análise exis-

tentes foram modificados paraacomodar as embalagens de

aerosol. Embora a cromato-

grafia de gás seja útil, não

tem vantagem real sôbre a

análise quimica existente.

Contudo, na análise de mistu-

ras de óleos voláteis, a cro-

matografia de gás é essencial.

A avaliação quimica da

maioria dos óleos essenciais

depende primeiro da determi-

nação de algum grupo fundo-

nalmente ativo considerado

como sendo característico da-

quele componente do óleo queé o ma» abundante ou o mai

essentip constituinte preeen-te. Deffrminando a porcenta

gem dêste componente espe-

cífico presente no óleo puropode-se utiliza resta informa-

ção para determinai a quanti-dade dc ó!eo volátil presenteem uma preparação descottlie-

cida. Com misturas de óleo#

voláteis contendo componeu-

tes com os mesmos grupo®funcionais, êste tipo de aná«

li se torna-se mais complexo,

e outros métodos de análise

devem ser utilizados.

Os aerosóis estão tornando-s#» cada mais importantes

no campo farmacêutico, poismuitos agentes terapêutica-

mente ativos são embalado#

desta maneira. Prometem tor-

nar-se um modo muito impor*

tante de administração parav uso tópico, bem como para aterapêutica de inalação. Pro*

csesos analíticos devem ser

desenvolvidos, de maneira quea preparação de aerosol possaser analisada com precisão.Muitas fórmulas de aerosol

contêm quantidades variada?

de óleos essenciais O vaport»

zador de aerosol e muitos dos

aerosóis tópicos contendo per*

fumes e outros óleos volateif

são exemplos da possível apli-

cação do processo analítico

apresentado neste artigo.

Esta investigação refere-se

á possibilidade de usar a cro.

matografia de gás como um

meio de contornar as difieul-

dade- encontradas ao se t«*v

tar estabelecer as porcenta-

genc d° voléteis. nas

(Conclui na 19' |i»(iita|

1k.V.

El

I

LEI

I

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Dezembro de 1965

INFO R M^^^ACEUTlCq^

0 MICROSCOPIO ELETRONICO ONTEM E HOJE

POIICARD, A. S BESSIS, M. -

IA PRESSE MÉDICAIE, 73,19 (1965): 1141-2

£ V -MO

o microscópio ótico poi volta4

<"le 1860. há mais de um século, o

^-'.«•roscópio eletrônico tez sua apari-

nos laboratórios de pesquisa mé-

jv-i e nas preocupações dos palogis-

s. Está em vias de tornar-se um

instrumento de uso corrente como o é

&fu irmão, o microscópio ótico.

Má oêrca de 20 anos, «pós o tumul-

io da guerra, apareciam, na Europa

nos EUA, os prime i t o s micros-

eopíos eletrônicos colocados pela indús-

1 -ia à disposição dos laboratórios. Os

; sitos. durante uma dezena de anos,

iiavkim fixado as bases cientificas dês-

tes instrumentos A indústria realizou

Mie fabricação.

fistes primeiros instrumentos evi-

rientemente não tinham o valor dos de

l-ojr Contudo, é preciso pensai que.

*io conjunto, representaram desde a

origem bons e sólidos uístiumenlos

£ua evolução foi rápida. Km alguns

unos foi fixado o tipo fundamental do

microscópio eletrônico, tal como existe

hoje. Somente variaram modificações

de detalhes.

Por outro lado. as modalidades da

aplicação do n.òvo instrumento à bio-

logia e â patologia permaneceram

muito tempo hesitantes, com nomeio-

sos tateamentos que colocaram à rude

prova a paciência dos que o usavam

O emprego do microscópio eletrônico

exige obrigatoriamente espécimes mui

to finos, que possam ser atravessados

pelos elétrons Os primeiros ensaios

foram feitos sobre células muito acha-

fadas como culturas >in vitro% os leu-

eóeitos ou dissoeiações Os resultados

foram desapontadores Èste-s eram

muitos «espessos Apesar de engenhosas

técnicas de moldagem e de sombra-

gem», foi preciso chegar nos cortes

estes deviam -er extremamente finos.

Após ensaios infrutíferos de cortes

feitos abaixo dc 0'. nos micrôt.omos d»

grande velocidade, chogou-se à utili-

/ação das massas de inclusão muito

duras, constituídas por diversas ma-

férias plásticas. Mas, para cortar estas

inclusões muito duras, é preciso ler

facas ainda mais duras e perfeitamen-te afiadas. Após numerosos ensaios

com facas de aço perfeitamente afia-

das verificou-se que as arestas vivas

de fragmentos cortantes fôssem pouco

duráveis. O diamante industrial, traba-

lhado especialmente para dar arestas

de ângulo exalas, dá resultados equi-

valentes, porém mais duráveis, permi-

tindo agora nhter bons cortes com re-

gularidade.

Ao mesmo tempo e pelo

mesmo motivo — a necessi-

dade de cortes ultrafinos -

«urge o oroDi^ma rios m

crótomos Êstes devem per-

às peças avanços ínfi-

mos antes do seccionamento:

mecanismos de avanço mecft-

n.ícos, térmicos, mauneticos,

foram utilizados

Aos problemas das massas

de inclusão e de microtomiza-

ção juntaram-se os de fixo-

cão Pelo seu alto poder de

detalhar,~ o microscópio ele-

Irônico somente lolera fixa-

ções perfeitas. Denuncia im-

ptacãvelmente todos os arti-

flcios.

De 1050 a 1960, o trabalho

eem o microscópio eletrôni-

tfo foi uma luta implacável de

todos os instantes. Os apare-

iho.s de exame funcionavam

melhor que as técnicas Os

ESTABILIDADE DO

CLORIDRATO DE

FEN2LEFR1NA NOS

COMPRIMIDOS QUE

CONTÊM ÁCIDO

ACETUSALICtUCO

I HOLP A E . M1TCKNRR H.

t.í PH. SC*. 58/M) — «II

FAHMAÇO — Kl» PH.

ABR/SS»

<>s A A. es1 odai.on a «-.stabi-

I dade das preparações ffli-

mueéuticas de çlorldrato iie

íenilefrina associado a outras

substâncias ativas. < onio o

ávido acetllsalicllico a ace-

tUfenitidina, cafeína etc e

verificaram que sòmente-issociacões

fenliefrtna éei

•to acetllsalicUU o dão origem

i alterações profundas a car

go de ambos os farmacos

Com auxilio da eromatogn*

í»h em camada «leigaria e

um método analítico colori-

métrico baseado na üetermi-

nução da função aminica se-

< undárta da fenilefiina. es

A A. puderam e«tabeleeer o

«eguinte:

1) — A degradação da ft-

nllefrina deve-se a uni

processo dc acetiiação

a cargo de ácido ace-

lisalicllico; foram

identificados o mono.

o di e o trlacetllde-

tlvado da fenilefrlna

11) — A natureza e quanti-

dada dos produtos d*

degradação presentes

dependem do tempo e

das condições decon-

servaçio dos prepa-

rades farmacêuticos

»H» — H+» comprimidos, êsse

processo de degrada-

çfo é exaltado de

forma destacada pela

pre^nça de esteara to

de megn*sto.

que viveram êstes anos do

inicio da microscopia eletrôni-

ca guardarão a lembrança

destes combates quotidianos.

Na verdade, o esforço dês-

tes pioneiros foi bem recom-

pensado pelps primeiras reve-

Iações deste universo inframi-

croscópico que começava a se

descobrir Nasceu uma nova

eitologia. que revolucionou a

biologia por conseguinte, a

patologia. em numerosos

pontos.

Esta revolução, entretanto,

permaneceu muito tempo no

plano morfológico puro. Em-

pregado só, o microscópio ele-

trônico revelou estruturas ce-

lularea e de tecidos ate aqui

desconhecidas. Contudo, éle .

só revela sua forma. Nada en-

sina sôbre sua constituirão

bioquímica, sóbre suas fun-

ções, sôbre suas origens o

seus destinos

Paia ir além rias aparcn-

« ias moríológicas e da sim-

pies constatação de imagens

são necessárias interpretações

fisiológicas destas formas es-

truturai? E' preciso situá-las

no conjunto da célula e de-

terminar o papel que elas at

representam Assim, hoje, s^

não quisermos que a micro«-

copia eletrônica se restrinja a

uma contemplação e a uma

descrição de microfotografias

acompanhadas dc glosas hipo

téticas variadas, ê precise, pa-

ca a pesquisa, acrescentar Ih*

uma parte experimental

Esta pode ser d*1 diversos

tipos.

E ela pode ser de ordem bio-

química e consistir na deter-

mi nação bioquímica do que* 11 t C U» il> ilifl rt-Ci&t 1'Wt UJT-.

constatadas Por ai ser* esta-

belecida uma importante base

paia o conhecimento de sua

função. Vários meios permi-

lem atingir êsle resultado

O mais aperfeiçoado e o m*i-'

usado boje consiste na utili

/ação, paralelamente à n>i-

crotcopia eletrônica, da cen*

trifugacáo diferencial Deslo-"ando células vivas por pro-

eessos que não alterem as

proteínas pi otoplasníátiejis r

centrifugando em seguida

homogeneizados obtidos, a ve-

loc idades e durante tenipn*

variados, pode-se separar os

diversos constituintes infra

micros» ópicos das células, con

servando ao mesmo lempo sua

constituição bioquímica e al

çumas de suas capacidades

fisiológicas. A conjunção dos

dois métodos abiiu novos do

mínios ã piospeçio eitolõgic^.

Km «>utto método de intei

•retaeão das formas Infra-ml

crosíóplcas está em vias d*

ttascr. S'u inferisse # mu!-

to *&pecis?mente

w slí |

eletrônico à patologia. E' o

método histoquimico adapta-

rio a éste. Os problemas des-

ta orriem são difíceis, se de-

sejamos obtei resultados qui-

micamente convincentes. Mas

os resultados obtidos neste

campo são animadores. Po-

de-sc pensar que êles permi-

tirão um dia o emprego de

técnicas diretamente apiicá-

veis uos cortes ultrafinos

fcstes métodos mostram-sc es-

pecialmente preciosos no en-

contro e na localização dos en-•'imis,

processos fundamentais

no funcionamento ia célula

A percepção das infrt»-es-

tinturas depende, em giande

parte, de questões de contras-

te. Pela utilização da colo-

ração negativa», pode-se obter

uma visão relativamente pre-cisa de forma de partículas

da ordem macromolecular

fcste método já forneceu pre-•iosas

informações Pode-s*

pensar que seu futuro tam-

b*m seja grande

Graças » estas novas técnl-

< as, dados de capital impor-

tftncia biológica, puderam ser

adquiridos. Podemos cjtar

alguns, entre os mais ricos

"m conseqüências:

O funcionamento do mús

culo esfriado e«itá ligado ao

escorregamento de um siste-

ma de fibrllas inframicros-•ópicas

entre os elementos d»'

um outro sistema fihrilar. O

qUe se pasca eom o músculo

patológico?A i nfra-est rui ura dos

aparelhos -móveis das •¦•pIuIh-*

os cíiioc e os fiagelos quer*">»es dispositivos de mo\ i-

mentfj pertençam ao mundo

mimai ou ao mundo vegetal

mostra sempre a "mesma

estrutura fundamental: nove

grupos de filamentos perifé-

ricos, envolvendo doi* fila-

montos ^entrais Nos ccntrlo-

los. o mesmo plano é encon-

t.rado. com dispositivos de de-

talhe q»e não mudam a cons-

trução geral.

A coloração negativa per-

mitiu ler uma visão precisa

d» forma dc certas macromo-

léi*ulas que entram na consti

tui«ão das .substâncias vivas

tais como. entre outras, a fer

ritina. certas hemoglobinas, a

insulina, o colágeno Por ai. o

microscópio eletrônico mos

liou seu papel na bioqufrnicr

Como será rica sua aplicação

nas oerturbaçõec patológicas

dos humores!

Enfim — e, tálvez. so-

brttudo — o mieiiíSi'ópio ele

Irônico revelou os drtulhes

morfolôgieos de certas engre-

nagens do maquinário célula»

que eram sòmente rntrevis

tos: estruturas das miioeon

drlas. do aparelho de Golgi.

da membrana nnei«íw -K?-

eofiiia> do citopl(»s»ru. T<?ve

papel importante no estudo,

tão fecundo hoje, da síntese

das proteínas, mostrando a

disposição na célula das mo-

léculas de ribonucleoproteí-

nas agrupadas em ribosomas.

fcstes poucos exemplos per-

mitem ter uma idéia da dire-

« ao para a qual o microscó-

pio eletrônico levou e citolo-

yia normal, bem como patolô-

gica Através deie. abriu-s^

um imenso campo de pesqui-

sas A finalidade ria micros-

copia eletrônico não é de

obter lindas, mus misteriosas

microfotografias. mas de com-

preender sua oiigem e os me-

canismos patogênicos das in-

fra-estruturas assim reve-

ladas. Combinado à bioquími-

ca, apioxima-se do campo mo-

lecular, no qual estrutura e

função confundem-se. liste

campo ainda não foi alineido.

mas está à -vista.

Instrumento de pesquisa

ontem, o microscópio eletrô-

nico está em vias de tornar-

se hoje um precioso auxiliar

nos diagnósticos clinico? Éle

é chamado para seguir uma

evoluy&o semelhante à dos

Instrumentos científicos apli-

cados ã medicina piática. E*

preciso lembrar-se de ontem.

Há um século apenas, muitos

médicos ignoravam o termo-

metro e mesmo desconfiavam

do mesmo O microscópio co-

mum apare,'iu ainda, por volta

de 188(i, como não tendo re-

laçAo com a clínica. Quando,

por volta de 1898. Antoine

Bélclère, no seu serviço de

Santo Antônio, utilizava os

raios X para o diagnóstico

médico, muitos de seus cole-

gas permaneciam cépticos

diante desta ampôla dc Ror:

gen que éles considerav am um

brinquedo sem futuro Alguns

mesmo desaprovavam. Que

será da auscultação?<\ per

guntavam Foi coro o mes-

mo cepticisnío, delicado mas

tenaz, que foram «tcolhidas ^

eJetrocardiografia e a eletro-

encefalograf ia. Sempre, no

decorrer dos tempos, encon-

iramos o mesmo estado de es-

pirito em certos médicos, a

mesma des* onfiança com re-

iação a qualquer instrumen-

lo nôvo. Por sue êstes ins-

tramentos são caios? pensaméles. O que acres<rentam a

uma boa e velha clinica?

Acontecerá com o micros-

c^pio eletrônico o mesmo que

se passou com tantas outras

técnicas cientificas aplicadas

à clinica. Quando se tiver

compreendido que informan-

do ao médico a natureza inti-

ma das alterações celulares

ou moleculares de seu paclen-

te. o microscópio eletrônico

*raz um auxilio precioso ar»

Hlaanóstico. então firar-sc-é

impr»'s«»ion:Mlo de que e*tn téc-

Análises de

(Conclusão da ü« |Ntgina)

misturas que térn grupos iva-

f.tvos similares quimicanieute,

e também determinar a po>s-

sibilidade de estabelecer a

porcentagem de certos óleos

voláteis quando formulados

em uma embalagem de aero-

sol.

RESUMO C CONCLUSOES

Embora a cromatografia cie

gas seja precisa, extremamen-

te sensível e digna de con-

fiança, não tem grande van-

tagem sôbie certos métodos

químicos para a avaliação de

muitos óleos essenciais e suas

preparações de aerosol. exce-

to pelo fator tempo e conve-

niência da ajialise.

Contudo em misturas de

oleos voláteis, a situação è

muito diferente. A real van-

tagem da cromatografia de

gás como um instrumento

anítico na análise de óleos

essenciais é que a composição

desta mistura pode ser deter-

minada com precisão. Se uma

mistura, cuja composição é

desconhecida, contém óleos

tendo o mesmo grupo funcio-

nal, é impossível determinar

a porcentagem de cada óleo

na mistura por análise quimi-

ca. Pela cromatografia de gas,

uma ez estabelecido o cro-

matograma característico para

06 compostos com os mesmos

grupos funcionais, torna-se um

caso relativamente simples

estabelecer a porcentagem de

cada um dèsses grupos e, ao

mesmo tempo, traduzir isto na

correspondente porcentagem

de cada óleo na mistura

Muito embora não se tenha

feito tentativa alguma para

identificar ouúos picos além

dos de uma cetona ou aldcído

dos óleos essenciais, podemos

ver imediatamente que os

outros picos formados podem

ser analisados, e êles permiti-

riam ao analisador determinar

a concentração de cada com-

ponente de uma preparação

durante um processo.

Finalmente, enquanto se

mostrou que a porcentagem

de óleo volátil, presente em

uma embalagem de aerosol,

pode ser determinada modifl-

cando o ensaio químico para

o próprio óleo puro, a cro-

matogvafia de gas oferece um

melhor método para determl-

nar não só a porcentagem de

um composto na preparação,

mas também é capaz de de-

terminar as porcentagens de

diferentes oompostos nesta

mesma preparação.

nica tào rica tenha lairiado

tanto a str utilizada nos ser-

viços hospitalares ou nos la-

horatórios de clinica O mi-

«Toseópío eletrônico já é um

auxiliar indispensável no

diagnóstico das doenças de

sangue, paru informar, gra-

ças às punções-biopsías, sôbre

a natureza de doenças hepâti-

ras. renais ou esplêndidas, pa-

ra constatar com certeza a

existência ou a natureza de

afecçfies por vírus, para per-

mittr o reconhecimento e a

apreciação de certas reaçfles

IwuRológícHs, etc.

O microscópio eletrônico

não é, pois, sòmente um ins-

trumento de pesquisa; é tam-

bém um instrumento de (iiag-

nóstico. Toma lugar ao lado

de seu antepassado, o micros-

• ópio ótico. T^evanta. em al-

sutis, as mesmas reações Ini-

ciais de cepticismo e de sus-

peita, mas êlc também tor-

nar-se-á um Instrumento cor-

rente, um Instrumento de to-

?Ina médica. Utilizado em to-

doa es centros Ve.=plt»h»ret.

BESSI

&

010

Page 11: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Dezembro de 196S A. GAZETA DA FARMÁCIAPágina 11

FABRICA DE PROTEÍNAS

EM PERNABUCO

F Alt K IO A de proteína»

par a o aproveitamento total

da* calda* resultantes da

produção de 80 mi! litros

diários de Álcool, está sendo

intalada pelo instituto do

Açúcar e do Álcool cm Per

nambuco, no distrito iudus*

triul do Cabo. A Fábrica do-

verá estar concluída dentro

d«- 180 dias e produzirá de 10

a 12 toneladns diárias de pro-

t finas.

BELPAR

Sftdação Total

«kit Oôrtj,

Espasmos Viscerais,

Tosses Espasmòdicas

Gotos • Comprimido»

BELPAR

Sodação Total

das Dftrts,

Espasmos Visctrafs,

Tosms Espasmódicas

Golas • Comprimidos

ÍABtflATiftieS

1IIH S. I

¦

Kim RSacKvolo, 242

«tio do Jantira

REELEITA A DIRETORIA

DO CRF-7

Ein reunião realizada nos

Ultimou dias dc dezembro,

além de modificar o período

dos mandatos que passam a

ser de janeiro a dezembro,

foi reeleita a atual diretoria

paia mais um ano de ativi-

üades. Eis oa farmacêuticos

quo integram a diretoria:

Presidente — Nuno Alva-

res Pereira; vice-presidente —

JoSo Teixeira da Rocha Pin-

to; secretário-geral — Moa-

cif Nogueira; tesoureiro —

fcnio Goulart.

ACADEMIA

NACIONAL

DE FARMÁCIA

Na. última assembléia da A.N.F. foi apresentado o

parecer da Egrégia Comissão, constituída pelos aca-

dêmieos: Mateus Vasconcelos, José Messias do Carmo,

e Luis Afonso Juruena de Matos, acerca do currículo

e da tese do doutor Israel Bonomo, aprovados unânime-

mente pelo plenário, para ocupar o cadeira 60, tendo

como patrono, Manoel Maria de Moraes e Valle, Seção

de Medicina. Destarte a Seção dc Medicina da Aca-

les Scorzeli Júnior1 (cadeira 55 — patrono: Vital Bra-

demia ficou completa com os seguintes titulares; A chi'

zil), Roberval Bezerra de Menezes (cadeira 57 — pa-

trono: Ezequiel Corrêa dos Santos Filho), Mateus Vas-

concelos (cadeira 56 — patrono: Bento Antônio Luís

Ferreira), Paulo de Góis (cadeira 58 — patrono: Bruno

Lóbo), Raimundo Moniz de Aragão (cadeira 59 — pa-

trono: José Borges Ribeiro da Casta) e Israel Bonomo

(cadeira 60 — patrono: Manoel Maria de Movais e

Valle).

K o i r i i.

A presidência da Academia comunica que foram

abertas por 60 dias, a partir desta publicação, a ins-

crição para concorrer as vagas de membros titulares:

Seção de Farmácia: cadeiras II (patrono Cristóvão

Buarque dc Holanda). ?0 'patrono Luiz Felipe Freire

de Aguiar), 48 (patrono Rodolfo Albino), e 53 (patrono

Elizeu Guilherme). Seção de Ciências Físicas eQuími-

cas: cadeiras: 42 (patrono Maria Luiza Torrczão) e 8

(patrono Calixto José de Arieira). Seção de Ciências

Naturais: cadeiras*. 52 (patrono Eduardo Raboeira) e

51 (patrono José S. da Silva Costa). Seção de Farma-

cologia e Higiene: cadeiras: 12 'patrono Eusébio do

Almeida Martins Costa). í» (patrono Carlos Francisco

Xavier), 36 (patrono Oscar Pereira la Silva) r 44 (pa-

trono Manoel Francisco Peixoto),

Inscrições e demais informações na Casa da Far-

nrácia, onde funciona a secretaria da A.N.F., rua dos

Andradas. 96 10» andar, da* 12 às 17 hora».

0 VERDADEIRO VALOR DO

ELETROCARDIOGRAMA

O SABONETE

REGINA

C uma maravilha

Muita gente é vitima do

má informação sóbre ó ver-

dadeiro papel do eletrocar-

diograma.

Uni e 1 e t r o c urdiograma

anormal não é absolutamente

uma sentença de morte E

tampouco um eletrocardio-

grania não é meio de evitar

um ataque cardíaco.

O cardiologista brasileiro

dr. Isaac Feerschtein, diretor

do Instituto de Cardiologia

do Estado da Guanabara, diz

a respeito o seguinte;

— «Estão aí dois conceitos

inteiramente falsos. Nem o

eletro evita ataques nem

seu registro de anormalidade

pode ser visto como uma con-

denaçãov.

E prossegue:

«Na imensa maioria do*

casos, o eletro confirma,

apenas. aquilo que unvi

cuidadosa, paciente e há-

bil colheita das queixas

do paciente e um exame fí-

sico consciencioso, feito por

um especialista capacitado, já

havia constatado. Por outro

lado. há pessoa» quo levam

vida normal, ativa e útil.

com eletrocardiogramas con-

siderados anormais,, há mais

de 25 anos.

O eletrocardiogram» con-

siste em um registro da cor-

rente elética proveniente do

coração. Da análise de suas

diversas ondas, conclui o es-

pprialtetí» da normalidade ou

da existência de processos pa-

tológicos no músculo cardia-

co. O eletrocardiograma é d>»

primordial importância nn ca-

racterização de certos distúr-

bios do ritmo cardíaco (isto

é arritmias). na confirmação

de hipertrofias e dilatações

de diversas cavidades cardia-

cas e no diagnóstico das -j1-

terações da irrigação do

músculo cardíaco através das

artérias coronarianas e. parti-

oularmente. no diagnóstico do

infarto do miocárdio. Pode-se

afirmar que, na imensa maio-

ria dos» casos, o eletrocardio-

grama revela a existência do

inforto E' preciso notar que.

muitas vêzes, com o correr do

tempo, os sinais de um infar-

to do miocárdio podem desa-

parecer por completo e o

eletro se torna eompletam^n-

te normal».

¦¦Ksipj

Sulfacombínação

+ Penicilina v

Meracilina

Uompnmicto-

:eito pote

vÇjjsos çsta

• • • fu : •

DROGAS NOVAS

Um antiespasmódio museu-

lar, Spacotin, 2.1/2 a 3 Tezes

mais potente do que a papa-

verina com um tempo de ação

mais longo, é a nova desço-

berta do mês. Como nio é

um anticolinérgico nem um

derivado da atropina, nio

apresenta os efeitos colate-

rais da atropina comuns nos

anticolinérgicos.

O novo antibiótico da

Upjohn, Lincocin, está sendo

igualmente fabricado com me-

tade da dose. A vacina anti-

pólio oral trivalente (Sabin)

foi introduzida pela Pfizer, a

primeira vez a companhia fa-

bricon Tipos I, II e III em

uniu única dose.

Uma nova descoberta é o

Dopram Somente fabricado

sob forma injetável, é um es-

timulante respiratório des-

tinado principalmente para

usa hospitalar.

Seguindo o sucesso com lu-

docid. a Vlerck Sharpe & Doh

me introduziu Triavi!,* uma

combinação usada no trata-

inento de pacientes com an-

siedado moderada a severa,

agitação e depressão, pode sei

encontrada em três dose- di

ferenles.

Uma outra combinarão e

Esimil. da Ciba, incorpora ?•

popular diurético. bidrorlor-

t nxida e o agente ^ipAten>or

monos ulfat* 4« guanetidi-ia

. mM- : <-

• h:<:-,

é. '

>

mm j

, W.

SANDOZ

Z <: vV .. *r

Calcium-

Sandoz+

Vitamina C

OXOXSoífDg)

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} agradável demais

..para ser esquecido ¦ ¦ ¦

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Page 12: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

'ógina 12 A GAZETA DA FARMÁCIA Dezembro de 1965

ECÃO

DE INFORMACÕESÍ- liL.

MARCAS DEPOSITADAS

Áctuigenol, AmplaI. Antiblosm Ariilot: Asoptomnl, Asma-

11.\, Astropon Batíilvax, Bedocrol. Bom Jegus Jacoi^zinho.

Bnlplnho, Bronchobio, Broniotiol, Bionz-Ovir»', Otiptagon, C;i-

xingul, Clorium, Conh-ntina, Da lisa, Dpme.solan. Drogarambuci.

Drogaria Royal, Elmyrin. Enznpride, Excedi in, F;irmá<'ia R<>

rio ri ar ia Lida.. Farmex, Fenasptrll, Fulidrogs. líaba Sfriin, In-

car, infa, Iometll, Insulin, Interfaim, Japuiba, Kenney, Lipo-

íosfina, Maivoni. Metiogli. Metiodo/^ Mildoft', Mustron, Na

lanvil, Neurobiol, Oranvit, Osteovit, Osseigon, Penlsulfa,

lulas tia Família, Poiasmadex, Prodicai, Profaima, PruribeJ.

Romilar. Rugp< tina. Ruocide, são Mart.inbo, Seduinoi. Stem

«;o2ol, Sulfassimil, Ta bege x. Tesiac, Tireogran. Urenovai, \ a-

goseptol, Vasenol, Wiioforlan Zanibel<-'tti, Ziniatota], Zolinast».

MARCAS DEFERIDAS

Abtssol, Arot-yv, Aeoegenol. Ameba) sin, \mproviermil. a>

Oorbhon, Bivan. Bonvane Calei um, De-Bio La!. Digesnorma,

Drinasite." Diogalex. Drogangel, Drogaria na. D-Vi-PeJ Klign

S'a. Rosa Kubiosii. Euriermin, Eseletoparina. (Wirama. <lino-

sitoi, Gnostikno, Oorget. Gotas Enlomacais, íiuronlrop. (íyno-

varina, Fei-rolisin, Fibrolysin, Figurativa, Figomei, Fisiue, Fi-

sioargyl, Hepabilin, Ilypeimutol, lonsix, losix, Lipnfostina, Lu-

rex, Majeptil, Metilur, Natviglan, Neazina, Neissergan, N«oni-

bion, Neo-Soívobil, Notair. Novar, Neurovaina, Nervogorean,

Opoearboi. Oralut., Ovaromenal, Pasuma, Penetracyna. PrfHtu-

tos linda Cruz, Rauvolgin. Rithtmoneiuan. sjloxane, Stomo-

sed, Susteins, Sylfassimil, Syntonikum, The Sydney Ro.vs Co.

Thiomuease, Tioetan, Tireoglan, Toeobil, Tossilan. Ti iano«pei-

ma, Trinolyle. Tilve, Tropinal, Ultramiofnã, Veriderm, Ver;-

term, Vison. Vulvovagin. Ziklana], Xavier.

MARCAS INDEFERIDAS

Aglúíon, Bordesina,-Claril, Cortoneurin, Extinto*, L. S. D.

Gluoon, Kommat, Peitoral Eme. Penieron. Sana Etil. Synrte«'ol

Var iopiooilin IV) malgin.

Para Aplicar a Rf.G Injetável

REVÓLVER COM 50 DOSES

LONDRES Um nõvo método de vw« in ição eoni.ra a

tuberculose foi destrilo. recentemente numa transmissão

do Serviço Mundial da BBC. Para aplicar ri

vacina, usa-se

uma espécie de revólver de alia pressão do tamanho de

uma lanterna de bôlso

O aparelho tem capacidade paia cerca de 50 doses de

vacina; é armado como uma pistola de ai comprimido e

.disparado bem junto da pele, para que a va< ina penetre

bem. A operação é repetida até que t.ôdas as doses tenham

sido usadas.

Uma das vantagens do nôvo método é a economia

tempo. Além disso, o processo é estéril, visto que não

necessidade de agulhas, e absolutamente indolor.

Aumento de Capital

As seguinles empresas do ramo industrial farinaceutl-

«¦.) tiveram reeenlemente »» seu capital social elevado:

Itul. Química e Farm. Shering S. A. ile 1.920.t¥K>.iHtí)

para 2.880.00*U*>O; Laborai! Farmacêiirioa S. A.

41.0.400.000 para <$30.<">00.000: ,1. Sai*t«5rio S. A. Pro«ln

tos Químicos e Farmacêuticos de 18.475.000 para

40.0<X).000; <'ia Industrial Delfos S. A, de 250.000.000

para 500.000.000: Laboratório Brasileiro de Medicanien-

tos de 18.000.000 para 2S.*i~»0.000; Produtos Farmacêutl-

cos Vegetais Bacelar Lida. de 8.000.000 para 12.000.000;

Fornex Industrial Farmacêutica Ltda. de 12.000.000 para

21.570.000: Laboratório (íoulart 3. A. de 14.000.<>00 para

59.400.000; Laboratório Oapivnrol Ltda. de I47.i.'00.00<)

para 242.000.000: Laboratório .Taccoud Ltda. »1e

t0.000.000 para .'tt) 000 000; Borsa S. A. Produtos Qiiíiu.,

Farm. e Cosmético* de 14.047.204 para 50.279.000.

I

/

*»'"»»<»>«,9m ^

Mr I

~%4C H /WW I

^

• .... I

^

¦ CADA CAIXA DE

CURATIVO YORK PARA

UMBIGO CONTÉM:

srtr? y

I* DuA6 uAMiNA.5 DE SAB^C-AN-

TlSSÉPTlCO PARA uAVAR CUIDA-

DOSAMENTE AS MÃOS ANTES DE

SE 'NiCtAR O CURATIVO.

ft' \f^

3- DOiS CADAAÇOS PARA

^vtARRAP. O OMB' GO

/

5-ant ií>SéP r CO EM Tu60

TICO ACOMPANHADO Df UMA ME"'.minha DE ALvjOD&O UAHA ESPA-

I.MA LO SÔBPE "ÔTOUMB'1

IC>I

DE uUVAS BM *.ÁST(COTBAKSOARENTb" PAPA ÇUE NÃO-IA^A rr-MATO DIMMPO DAS MÃOS

:CM O UMBIGO, « P^OCES-

SAP, O C' P*VT!VO

^-LAMINA PARA C CORTE DOÇOft

PÃO ÜM0( UCAL c QAS SOBRAS tX>

CAOARÇO CATADA CONTRA OXlOA

E OPfri*C.fNDO PERPEITA SE-

FRANÇA,

-¦ *'V;M v " V

s - -4

,j:í ,

¦ • ¦

6"DUAS COMPRESSAS Dt ,iA-

Zf >ORK PARA COBRIR O L M-

BIGO E TIRAS OF. ESPARADRAPO YORK PARA PlXAR AS COMPPíiSSAS.

MEDALHA «VITAL

BRAZIb), PARA

CARLOS mm E EVALDO DE OUVEIRA

Por ocasiõo dos Con-

acessos de História <-„a

Medicina, realizados de

Trombofob

Iml I

:Jk /

\1^ m

V ^

\

Pemada

Heparinoterapia tópica

em

fibrinolitíco

Antiàlgico v

Antiflogístico

Hidratanie tissular

*

Tromboflebites superficiais

Sindromes varicosas

Úlceras crural e de decúbito

Celulites, bursites,

hídradenites e fenosinovites

Ccrttusoes, distens&es, luxações

Hematomas

Livre de efeito sistêmico

Concessionária: S'A LAB0FARMA

P«* Ciiiw.e, 4jJ o*. ?t*io

^0 de novembro a 5 de

dezembro de 1965, na

Guanabara, o dr. Edgard

Cerqueira Falcão, do Ins-

tituto Histórico e Geocjrá-

tico de Sao Paulo entre-

qou aos proíessore?; Car-

los Stellíeld e Evaldc de

Oliveira a Medalha «VI-

TAL BRASIL» oficializada

pelo governo de Sãc

Patlio. O proí. Carlos

Stellíeld, cate<irático da

Faculdade de Farmácia

do Paraná, Curitiba, pre-

jiae'.te do Instituto Para-

naense de História da

Medicina, do Instituto de

História da Medicina na

Academia Nacional de

Farmácia, membro distin-

to de quase todas nS iG.

•jiedades jticns

dc Brasil v de rnujtas es

tranqeiras. botânico ua-

lenista, historiador con-

ceit iado, e poss^ idcr de

vários títulos e méritos

quç c distingue ccmo

uijíu UOÍ. jí.aiorts

nalidades ia Farmácia

i^acional. O piot. Lvaldo

cie Oliveira, professor ad-

junto e regente de cate-

ara da U F E.RJ., presi-

dente da Academia Na-

cicnal de Farmacia, dire-

ler da Secdc de Farmá-

ia ío ]' stituto Brasileiro

de História da Medicina,

*arnbém de várias r.ocie-

uades médicas e {arma-

fêüticas, autor de muitos

trabalhos dentro das suas

' specialidades, é um >ios

nõmes rnais íer.tpjadcs na

ciência pátria

Portanto, acha-se a Far-

má' ia de parabéns pelo

aqraciamentc desses dois

ilustres farmacêuticos que

norram e dignificam a

Farmácia.

SABONETE

VAIE QUANTO PESA

O Sabonete das Famílias

Formato Oval e Retangular

Ei

DEI

II

m

ID!

Page 13: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Página 13

CIENTISTAS RENEGAM SI) A MISSÃO

E ESTUDAM MORTE E DESTRUIÇÃO

PRAGA:

Em seu livro «Aspc-dos da

Psiquiatria Soc ial , o profes-

sor Pacheco e Silva, eatedrá-

tico íie duas Escolas de Me-

dit ina de São Paulo, assim

escreveu sobre os cientistas

que, em laboratórios secretos,

preparam morte, sofrimen*

tos c destruição n Hu-

manidade:

O dr. Trygve, secretário-

geral da ONU, declara com a

autoridade do cargo de que

se acha investido que a arma

bacteriológica, a arma mortt-

fera, cruel e desumana, não

apenas é objeto de cogitação

mas está com estudos bem

adiantados em laboratórios

militares de vários países, es-

pocialmente a Rússia, os Es-

iados Unidos e a Inglaterra.

Em 1942, ainda em plena

Segunda Guerra Mundial, a

Rússia declarou que eslava

estudando o assunto. No

mesmo ano, os Estados Uni-

dos instalaram os seus j»ri-

meiros laboratórios.

Na ilhu de São Lourenço,

uma comissão mista de micro-

biologistas norte-americanos e

canadenses se entragou à

cultura de micróbios e bacté-

rias, ã inoculação em anl-

mais, ao preparo de soros e

vacinas, sob a orientação de

professores eminentes, auxi-

liados por técnicos escolhi-

dos entre os mais capazes,

nos mais variados centros ei-

entificos do pafs.

Segundo os dados publica-

dos pela ONU, de 1942 a

1946 os Estados Unidos, o

Canadá e a Inglaterra dedi-

caram-se ao estudo de treze

moléstias do homem e dos

animais, escolendo estas entre

milhares de outras, visto se

monstrarem mais adequadas

ao objetivo eolimado.

Vários requisitos se faziam

necessários para a seleção das

doenças: contaminação rápi-

da; período de incubação

eurio; mortalidade elevada;

resistência dos germes ,*os

tratamentos; proteção 'los

soldados e do país do ata-

cante.

Isolados em Camp Detrick,

Estado de. Maryland, cercados

do mesmo sigilo adotado na

fabricação das bombas atô-

mie as, milhares de pesquisa-

dores trabalharam incessan-

temente no estudo e preparo

da nova e perigosa arma.

Os meios primitivamente

considerados como os mais

indicados para a dissemina-

<ção da doença, representados

pela água >• pelos alimentos,

foram logo pontos de parte

porque se verificou ser o nr

meio de propagação mais

seguro e rápido. A dissemi-

nação mais aconselhada seria

feita pela pulverização de

finas camadas de caldo de

cultura contendo os germes

da moléstia a ser propagada

Cuidados especiais seriam

ornados para assegurar a vi-

talidade e a virulência dos

micróbios que ficariam pio-

tegidos, depois de dissemina-

dos na atmosfera, por barra-

gen>^ de nuvens artificiais e

por camadas de poeira com

o fim de evitar o efeito pre-

judicial da luz e do calor.

Alguns requisitos peculiares

a certas moléstias ditaram a

escolha das que deveriam ser

utilizadas. Assim, buscou-se

entre a« doenças mais raras

e menos conhecidas aquelas

cuja identificação fosse mais

dificil t cuja imunização exl-

gisse mais tempo. Outra con-

dição essencial seria a faci-

lidade da conservação dos

agentes provocadores por lon-

go tempo, sem a perda da siia

virulência.

Uma das doenças .julgada*

mais eficientes pelos eientis*

tas que se dedicaram a êste

gênero de investigações se-

ria a psitacose, doença en-

contrada entre os papagaios e

muito bem estudada no Bra-

sil, onde se têm registrada

pequenas epidemias desta do-

ença terrível. Além de ser

muito contagiosa, a psitacose

ê extremamente mortal, é

de incubação rápida, e os que

conseguem . escapar à >ua

ação têm uma convalescença

demorada e penosa, que os

inutiliza d u r á n t e muito

tem po

A febre ondulante ou bru-

celose, também de fácil trans-

missão do homem aos animais

e \ ice-versa, foi igualmente

objeto de rigorosos estudos.

Conquanto a sua mortalidade

não seja nvuito elevada, o

período de restabelecimento é

muito longo". Nos bovinos, a

moléstia causa o aborto e di-

ficulta assim o abastecimon-

to de carne e de leite, dizi-

mando os rebanhos.

Os micróbios do carbún-

eulo e da tularemia foram -

recusados porque são muito

resistentes e permanecem la-

tentes no solo muitos anos,

desvantagem militar pois os

exércitos conquistadores po-

derlam mais tarde ser ataca-

dos.

A peste bubônica foi afas-

tari;i porque embora de dis-

sem inação fácil por aviões ou

Novo Tratamento da Gagueira

BELGRADO O médico iugoslavo Cv« iko Brajovie

e seu grupo de colaboradores criaram um método para a

?ura da gagueira, cujos resultados ultrapassaram as ex-

pectativas mais otimistas; em quatro anos. o índice de curas

foi de praticamente 100';

Muito sono, de 10 a 12 hora* diárias, e alirr.enlação

adequada — trata-se de uma dieta em que predominam

as proteínas e gorduras: carne, manteiga, azeite etc. e

em que são proibidos os doces e massas constituem o

passo inicial do tratamento.

pròpi iam* n-Após êsse período preparatório, o método

te dito é então aplicado em três fa^es:

Em primeiro lugar, procura-se desenvolver a cupaci-

d.ide de atenção e concentração do paciente; pede-se-lhe que

escreva e leia vogais, consoanles o. finalmente, palavras in-

feiras, mas «ó deve pronunciá-las repeti-las menia!-

mente diversas vê?es.

Na segunda fase, o paciente U

leiros dentro do mesmo processo

cada palavra antes de pronunciá-la

orações e período* in-

de dizer mentalmente

em voz alta; não pode

foguetes, seria perigosa tam-

bém para as forças atacantes.

Além das doenças, foram

estudadas substâncias quími-

cas e biológicas capazes de

comprometerem a vida e a

saúde do homem.

A botulina, por exemplo, é

um veneno mortal, quando

espalhada sôbre os alimen-

los, e pode devastar uma po-

pul;: ão inteira.

N <s laboratórios de Camp

Detiick a produção de ger-

nies atingiu a uma quantidade

assombrosa e a possibilida-

de de sua concentração ê

também enorme Em vinte e

oito gramas de veiculo foi

possível se concentrarem ger-

mes suficientes para contami-

nar uma cidade de mais de

500 mil habitantes.

Uma massa de botulina, in-

ferior a 400 quilos, poderia

tornar venenosa e inaprovei-

tável tôdu a água consumida

pela população da cidade de

Nova York, o mesmo se ve-

rificando com relação aos ali-

mentos. E não se conhece

nenhum meio capaz de neu-

tralizar os seus efeitos.

O- Congresso Internacio-

no! de Microbíologia de Co-

penhague, de 1947, condenou

formalmente o emprego da

guerra microbiana, declaran-

do que tais métodos, bárbaros

são absolutamente indignos

de uma sociedade civilizada.

O Congresso fêz um apêlo

aos mierobiologistas de mun-

do inteiro para que se re-

cusem a prestar o concurso

de sua ciência com tais ob-

jetivos.

XXV Congresso Inlernacional

de Ciências Farmacêuticas

"slcvóquió nc.» '> 7A a

nter.-K,. '<r

.i ie Ciências

'ide t'-i 6'íçóo Forma-

cc-1" ¦¦ Iov-í ' i

400 Ccr q r . ie 32

c o que Mf-iv -tiú C '

1 3-

no Palácio de Arte Mu*

rências, onde. f.e eletucj-

dentfficc ou profissional.

le mor hã, e à

Realizou- ac en. Piaga rchecc

27 de aqòsto ultimo, o Cony «ssc

farmacêutico.: da F I P , orqcr

•êuiico da Sociedade Médica Fe

Estiveram presentes mais de

países.

A abei fui a oíicial do Conçjrc:

tro da Saúde, efetuou-se no dia 2 i

.-.¦cal seguindo-se na -ala He Cot

rnrp todas a:-- reuniões de caráter

um simpósio . obre glucosido.- caràrQtécnicos,

•arde um simpósio sôbre identificação de medicamer.tO;: qui-

micamente definidos

Not, dias 25 e 26 realizaram-se, de marhã e ò tarde.

va'

Tec

•.essões das

Galênica e

logia.

No a ia 27

Documentação

_Mona!izaçào

privadas do

de Labora+Ó! io.s

macopéias

as Química Farmacêu.ti -a, Fam.áoa

olo-iia Industrial, Plantas Medicinai s Bio-

houve simpo

da Comsc

os nü Seção de imprensa e

de Farmácia de Oficina (Ra-

do equipamento >.a Farmácia), além de reuniões

Seção de Farmácia Hospitalar f das CornissÔf s

de Cor trâle e dos Secretários das Far-

Além no i.-cg: ama cientifico e profissional, num total de

180 trcbaiho houve um social, com algumas sessões dedica-

do« às .-:-nhcras acompanhantes.

A recepção ie boas-vindas realizada no dia 23, visitas

pela -.-iode, um con.êrto pela Orquestra

'Sinfônica da cida-

ae <>e rraqa, Uma passagem de modelos, excursão a »m

çosleio medieval, visita às termos Podebrdy e uma íabrica

de cristal da Boêmia.

Mc dia 26 eíetuou-se, no. Palácio Cernir o recepção de

(-¦' ^e -arnenio com ianlar e baile.

O espetáculo pelo Conjunto Nacic/ial Tcheco-Eslov ico

e Danfe, realizado nesse mesmo dia e qu* na

o conjunto das recepções, entusiasmou

a.e Canto

realidade finalizou

os congi esáistas.

Butazolidina9

Pomada

Geigy

gesticulai e deve imaginar o significado d<- cada palavra

antes de tentar di/è-Ia,

A fase final do tratamento é a mais difícil: quando o

paciente já consegue ler textos bem grandes sem gague-

tar. o de\er então é contar com suas próprias palavras, e

«Io modo mais <iaro e conciso possível, o que leu. Desen-

volveu-se, r»ssim. o mecanismo de controle rio paciente, obri-

gado a escolher as palavras mais adequadas ao conteúdo

do ie\t.o, e à capacidade de criar frases qu« expressem seu

pensamenlo.

As pesquisas e le<les da equipe Brajovie ie\elaram

que a «ura da gagueira melhora a Inteligêtieia em mais de

i a memória em quase TOÇfc. experimentando'ainda o*

j>a« ienti s grandes modificações positivas em suas i>ersona-

1 idades: de pessoas tímidas e Inseguras passam a ser so-

eiáveis, «egura« de »i m^mas e cquilibtad;.s.

|

m m

ApresértfâcSo

Potnada a 5%

Tubo çgm 20 g

Geigy do BrâSÍ! $,A,

Departamento Farmacêutica

Rio de Janeira

6m

I

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Página 14

Explosão Demográfica

EVÁlDO PEREIRA

"BPNfeffilssF

; > JB I^BShR

sanitarismo mais

esquecei o desen-

no banimento das

f/V St; íjSJTAO tornando comum **

noticias e os trabalhos sôbre

Explosão demográfica Explosão

populacional v economia, com cou-

coitos o conclusões cnpciosas. Em

quase tOdas procuram prognosticar a

fome total, no ano 2000, poi um e\-

cesso de habitantes da Terra.

Tomas Robert Malthus é citado

sempre nesse? escritos porque na

época, (viveu de 1766 até 1834), re

sumiu seus estudos numa lei. conhe

tida como dt Mullhus, no seguinte

enunciado: «A população cresce con

forme os fêrmos de uma progressão

geométrica, enquanto os alimentos

aumentam nos termos de uma pro

gressão aritmética». Portanto, o nú-

mero de pessoas cresce de 16:32:64:132:264:528... ao passo

que os alimentos aumentam somente de 8:10:12:14:16:18...

(de base I e razão 2:1). Assim, em pouco haverá mais

gente que comida... Mas se enunciado fosse verídico jáo Mundo teria sucumbido pela. fome, dada a época queMalthus fé? a sua previsão. Em segundo, queimam-secafé. carneiros; abandonaram-se certas culturas, deixou-se

deteriorar alimentos armazenados, para melhorar preçode mercado, não tendo ninguém, nessas oportunidades

pensado em saciar os estômagos cios esfaimados.

Em verdade, as populações apresentam Índices maiores

devido a vários fatores, como aumento do nível de vidf».

condições melhores de vida infantil,

apurado, assistência materna etc. Não

voivimento da farmácia e da medicina

doenças.

Naturalmente que a índia e China ,iá apresentam

problemas populacionais. No Brasil, em setembro, temos82 222.000 habitantes para uma área de 8.511.965 km2,

dando densidade da população de 9.2 habitantes poi km2.Todos nós sabemos que a densidade de habitantes é fia-

grantemente muito maior nas grandes cidades sulinas, no

litoral, apresentando zonas no interior completamente de-sabitada e domínio de terras virgens.

O problema máximo no Brasil foi seu extraordinário

desenvolvimento industrial e o abandono, a monocultura¦>.< latifúndios, os métodos arcaicos da agricultura.

Hâ-de interessante assinalar que. no Nordeste, aluai-mente a renda econômica é de 7%, mas as condições são«s mesmas que as de 1950 quando apresentava rendimento

de 2%, tanto assim, que os nordestinos recebem insuíi

ciente ragào diária de 1.900 calorias, com alimentos pobres-,<le proteínas, vitaminas e sais minerais. A explicação éfácil: o preço dos gêneros é inacessível ao poder aqui

sitivo do povo.

O Brasil precisa de braços, portanto de habitantes

u> terras estão esperando sementes e atenção para po-d^reiu dar alimentos

E oportuno focalizar o tema também dominante do

controle da natalidade reforçado cbm a sedução dos ano

volutórios. Muita gente quer obrigar as nações subdesen

volvidas a dominar os nascimentos quebrando o cresci-

mento da população. E' evidente que seria uma violência

tremenda lal medida. A Igreja é contra o controle da na-

talidade. A venda dêsses ovuloestáticos só pode sei pei-mitida sob receita médica. O controle deve sei individual

de acórdo com a consciência e as necessidades do cada

mulher.

Ao lratar dèsse tema é preciso necessariamente queler resolver suficientemente a questão, não só avaliando'is áreas que podem suprir as exigências do Mundo, melhorar as questões comerciais, aprimorar a obtenção deJimentos etc. e não deixar pairar a suspeita de ser umtanto maliciosa a pressão das grandes potências para os

pafses subdesenvolvidos

Crianças Que Roem Unhas

também

infelíci

Criança que rói unhas ou que chupa dedos nem sem

P«e fa? i«so por causa dos vermes, como é crença popular

A causa mais freqüente é o nervosismo, .ium* maneira de expressar raiva ou desagrado,

dado, desasjustamento. descontentamento, enfimEspecialmente nas meninas, o ato de roer a.^ unha><

é uma sublimaç&o para a impossibilidade ou dificuldade d*expressar-se por outra maneira como agressões, tapas ou

pontapés.

0 tratamento de>re ser essencialmente psicológico.Pode coexistir verminose Mas a verminose não é a

causadora

(III minurosUj^H

' . '+>. S-':> I ' * *»*

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minutos

bactericidas

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APRENDA A DORMIR

Ainda peimanece ignorado o

mecanismo fisiológico que en-

gendra o sono. O que é certo

é sei de grande importância

para o equilíbrio fisiológico do

indivíduo. Aqueles que sofrem

de insónia precisam aprender

a dormir. Mais do que os me*

dicamentos, muitas vêbes, uma

garrafa de água quente aju«

da o cidadão a dormir. A água,

entretanto, não deve estar

muito quente nem muito mor-

na para que se adapte à par-te dn corpo em que ê colo-cada

Em casos de insónia ligel-<a, um simples chá de tfJia é

mais eficiente que muitos re-

médios O café e o ché. por

QUALIDADE COMPROVADA

SERINMS HIPODÉRMICAS

CS." v-'. ¦ **;" " vr •"< t1 K' ./'A v.v.- •>..•. a-. .-. .-.•.v.%v. v.\ .'-•. ..y '

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tj.rierado f" jo .t d' ;.,'Jj«

V ii;:.'- er.»e p-jfü evitar va2ú'i.«ntos

e retlyv^s.

serem excitantes, sio contra-

indicados para os que soírern

de insónia.

A duração do sono varia, se-

gundo a temperatura. Citam-

se casos de expoentes da 11-teratura e da ciência quedormem

poucas horas duran-te h noite.

Até a presente data não foi

possível determinar exata ecientificamente o número im-

prescindfvel de horas de sono.

Admite-se. de forma geral,que o adulto precisa de 7 a 8horas diárias. A mulher deoito a nove e as crianças, rte

acórdo com a idade, de 10 »12 hora*.

Há uma séi ie de remédios

que, favorecendo o «ono, de-?em ser evitados e sómcnte

uaatloM em casos de insónia re-iielde fi inconveniente habl-tuar-se n determinado medica-mento, pois obrigam-se a aumentar ns doses que se prv-deni tornar perigosas.

O melhor sonífero é u ima-

«inacAo lima vez deitado, de-ve-sc deixar que a imaginação

vague pelos campos dn fantn-

um eficaz rcmé»lio contia « in-Hónia

A< pt ir»< 1 j»?iis> efflu^aí da in-sóiliu sAm /tíllíis; Te 11.41o

arterii»! niut»o íilt;i ou muito

baixa: excesso de ácido úrteo,

albumina, hipereloridrldo.

A insónia também pode obe-

decer a um excesso de fadiga,

surmenage intelectual, super-

excitacáo, ansiedade etc.

A principal regra para ven.

cer a Insónia é esquecer e. ao

deitar, repetir inúmeras v&zes

o célebre axioma francês. <De-

mains. il fera jout>, é um re«

médio fácil c altamente eficaz,

(La Phnrm Che sol. junho-65)

Seis Milhões de Novos

Cancerosos Por Ano

No mundoi segundo h Or«

gani/.a vão (Ias Nações tini»

das, há aeia milhões de no-

vos cancerosos noi «nu A*

regiões mnis atingidas s&o aschamadas zona* rUilizada»,

isto é França, Estados Unt-

dos. Inglaterra e Unifio So-

viétlca. A América I-atina

apresenta Índices do« maisbaixos e o Celláo, por sua

forma primitiva de vida, é a

país onde é rara a moileocasionada pelo câncer. Tom-hóm entre os, Índios não seconstata o mal sendo quees.sa.s poputatfles nómente o

adquirem ' quando entram cm

cnntntí, Intimo rum o homemb, anc«».

os irrf»oç5íi •

ÍÓf9i d»

fargvnro.

'ebeídat

gt Iwrtmiw Bf

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Y3^\

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H II

iS

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Dezembro de 1965 A ÜAZtlA üh tflRMAClA •' 15

Em vez de 3 a 6 comprimidos

de corticoesteróides

tomados várias vêzes ao dia

Ia 2 comprimidos de

dectancil

JM mÊÊÊÊÊ

1,5 mg

(Acetato de dexametasona)

p088iDHrtena0 O moderno eequema posológico de còrticoterapia:

ama única dose

V

DIÁRIA pela

manbã

LAfiORATOnOS SUA ARAÚJO ROUSSELS. A.

DO

Page 16: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Página 16 A GAZETA DA FARMÁCIA Dezembro de 196

4 hiivo e;ratnin(i(1bifi tfHftttrfo Te» cm-

nlnt Is(ii*i\ Pavon

Concurso em Santa Maria

N° período ae ÍB o 2!

de outubro próximo

passado realizou-se, na

Faculdade de Farmácic

e Bioquímica da Univer-

sidade Federal de Santa

Maria (RGS), c concur-

so à Livre-Docência na

cátedra de Botânico Apli-

cada à Farmácia, ac qua?

concorreu a candidatura

Farm. Teresinha lsaia Pa-

vc;ni, assistente de ensi-

no superior que já alguns

ano3 vem exercendo íun-

ções maglsteriais junto o.

ci+ada cadeira.

Á Comissão Examina-

dora esteve formada oe

los srs. proí. ár. Astolpho

de Sousa Grotta, catedrá

tico de Botânica Aplicada

ò Farmácia na Faculdade

de Farmácia e Bioquími-

ca de Sâo Paulo, proí. dr.

Paulo Ochioni, catedrá-

tico de Botânica Aplica-

BELPAR

Stdação Total

das Dores,

Espasmos Viscerais,

Tosses Espasmódicas

Gotas e Comprimidos

BELPAR

Sedarão Total

das Dores,

Espasmos Viscerais,

Tosses Espasmódicas

Cotas t Comprimidos

A

imiímíiio:

(IIUU

tua KadMó, 741

Rio <fo Janeiro

da o Farmácia na Facui-

aace Nacional de Farmá-

cia (Universidade do Bra-

sil), proí. dr. Hermes Mo-

reiro. Filhe, catedrático de

Botânica Aplicada a Far-

mácia áa Faculdade de

Farmácia e Bioquímica

da Universidade ac Pa-

raná, e, pela Faculdade

de Farmácia e Bioquími-

ca de Santa Maria, o proí

ár Romeu Beltrão, cate-

drático de Botânica Apli

caáo à Farmácia e Proí.

dr. Danilo Krebs, catedrá-

tico de Farmacognosia.'

A prova escrita íoi só-

bre o tema «Sistemática

Botânica Sistema de

classificação. Tecidos Ve-

foi sóbre «Estudos mor-

getais», a pro/a prática

foiógico e sistemático ao

material sorteado. Anoto-

mia da raiz» e a prova

didática foi sobre < Tubi-

Labiatas-Solanáceas»

A tese defendida pela

Farm. Teresinha lsaia Pa-

viam tem por título

CONTRIBUIÇÃO AO

CONHECIMENTO DO

GÊNERO SCHINUS L

Anatomia de quatre es-

pécies e i ma variedade»

A candidata aue alcan-

çou média geral 8,94 tem

sido muito cumprimenta-

da e sua tese vem des-

pe-tando vivo interesse

entre os a ie se dedicam

ao ensino bern cornc ao

estude do Botânica.

«EXPORTAR

É A

SOLUÇÃO»

A Sandoz do Brasil vem

se destacando por seus es-

loiros no sentido de pres-tijfiar o lema governamen-tal de que «Exportar éa solução incrementando

sua- vendas para o Exte-

rior de produtos quimimo.-*

para uso farmacêutico.

Agora mesmo a Sandoz

{«caba de anunciar o em-harijuf

para a Espanha de1.500 kg de Butalbital e2.000 kg de Bromolacto-

oionato de Cálcio.

Êste sucesso da Satidoz

deve ter aplaudido e reco-

nliecido pelas autoridades

do planejamento econômico

como manifestação de con-

fiança n*» futuro promisso»

do "Ac>o fia'-.

GAZETA

DO PASSADO

Em seu número t>5 — Ano

VI — de «etembro de 1939,

A Gazeta ái\ Farniacia pu-

blicava:

0> do; Enequléis — artigo

do profesKDj' Abel de Olivei-

ra sôbre a> duas i ij;in as mar-

cantes da Farmácia em seus

primórdios

A unitormuacão dos preco>i-

Dua.- |K>ss.e» — Noticiário

sôbre a oo>st da- novas Dire-

torias ria Vniiat — e aa Sc»-

cipck.de clu Bania.

A importância do Ph na.>

pivpaiaçOe: df1 Digital is —

Paulo Mast arenhas.

A Farmácia no Exército e

suas últimas conquista-

A toxicoinania

Noticias da União Fai ma-

cêutica de São Paulo.

Decisão do Júri d» Exposi-

çào Sul-Americana de Quirni-

ca.

Srcão de Informações.

v

Noticiário da Academia Na-

cional de Farmácia.f-

Noticiário do A. B. F.

Resenha Farmacêutica —

Heitor Lu7

eaçSo — Alberto T. Paevalt

Dialisaeão — Mário Andra-

de Braga.

4—

pO'd j< 0««riQt convento» j« j'j c'm. j

TRANSPUIMIN

C»k«.üi ».u I.M.I.D.A.S. S A/- • '

CRISTO

Duival Torres

Fixador Para o Cabelo

GOODFIX

Isento de Óleo ou Gordura

Perfume Lavanda

De que serviu ó páhdo fesu«

A sublimo /irtude que preciaster

Pois, se o inundo Que veio é só cr>»iT''js*e

E o vido humano simbolizo o pus

Poroue nioiivo sóo?e o grande C* a?.,

G teu sorgue too santo derramas!»

Depois aue o peso cielo swportaste

Sóbre teu.- ombros marssacraaos,

Fo1 poro a salvação ao Humanidade?

Ó a Tua doce e divinal bondado

Nrio deveria se ocupar com isto!

E poro a sua salvação, talvez,

lòssf preciso gue o segunda veí

Tu pudessos morter, divino Crislo!

flHHi I

(¦^PbetatoiI

Hfo«ossoiuv(it^|

/J

d» comple.a S > Vit«.«""o C quim.comente puros « ngo,otet..-nii

4v.aí|o». dt estabilidade qaraondo p«l«

™»r«> Muêm

I. MtORTF.R APIC A BR1ST0L S. A. - M Qulm<« 1

RUA CÍ\RLOS GOMES. <*14 - SAMIO AMARO fSAO PAULO)

mm

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Dezembro de 1965 A GAZETA DA FARMÁCIAPágina *7

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A melhor soluçào para

grande numero de problemas g>ntfCQÍegicc:s

J - -" ' 9~é^ ***<í*y •*¦ ^ » -*

»v v '•'*¦

« v i ; ^^ -'

-'

Farmacêuticos da UfKRJ

Os doutorandos de J965 da

Faculdade de Farmácia o Bio-

química da rniversldade Fe-

deral do Estado do Rio «itv Ju-

neiro, UFKRJ, realizaram no

dia 30, às 20 horas, a solenl-

dade de colação de grau no

auditório do lnstit uto Abel, em

Niterói.

homknaííkns

Os novos farmacêuticos |»res-

taram as seguintes homena-

gensj

Patrono: governador Paulo

Francisco Torres; paranlnfo:

prof. dr. Milton Madruga; di-

retor: prof. dr José Messias

do Carmo; grande homenagem:

reitor dr. Argemiro de Olivel-

ra: homenagem de honra: prof.

dr Euclides Carvalho; home-

n<ig**m de mérito; prof. dr. Ha-

VER PELOS DEDOS E

OUVIR PELOS JOELHOS

ticos

^demonstrando'

que'"certas1 Destoas

«ledos, < distinguir côres, com os declo. erM.? ím i2lvo mé

«luena distância de uma superfície colorida), um novo m

todo de cura da surdez, Inventado pelo 9,ÍSu S

da Iugoslávia, e Já aplicado noutros ^^ fínha et

• ser humano pode aprendei a real lar outra r^anha

IraordinAria: ouvir com os joelhos. " nluda

Êste aprendizado efetua-se inicialmente «om a. ajuda

de um aparelho eletrônico complexo, adaptado aos

ou à» n,4os - quo permita «» paciente

a cantar e distinguir os sons através da pele dessat regíôcs.

O método condiciona o cérebro do

<iue no fim de certo tempo, e éle capaz do compreender as

palavras dc seu interlocutor, captando os

dentes por melo dà pele dos joelhos ou das fldftd*. *em que

Ho)a necessidade dí áiíxiiío do aparelho. ^ .

O método dc Guberins. segundo se

em 95% dos caso* de surdes em crianças, em cas°5

da surdez em adultos e em J00<* dos casos de ^urdos-mu-

dos Muitos dos pa« lonfrs Mrp-Jos <-So pessoas qtK perdej-am

. m conseqüência d- acidentes oa oj-rac^.% «s duas ore

tbas c os órfãos internos da audição.

^ roferidfl* wlítlcn* * ir;t4)«i!nos

professor i"Çoslavo orovan> 0«'c n rsneclafcvaeao U>* órfãos

do-: sentidos não é total » h-nm conservo i»wsibili:

dadf« d" riír^erí^fiT '•T^din' »<»a plv>- v' • ¦T. •

drs-v.biir • i «ilaar, .« q»K talvez um SC/a |M>*SH«|

e*-

T^erar P" ihor.

roldo Biiggs de Albuqueique.

OS FORMANDO»

São os seguintes os douto-

randos: Aloisio Ribeiro, Arldo-

valdo de Almeida Prado, Au-

gusto César Gonçalves Silvei-

ra, Cícero Carlos de Freitas,

P*lson Sales, Elias Kurc, Eliel

Soares de Figueiredo, Fercne

Frigyes Szlavlk, Flávio de Sou-

*a, Florence June Melo Tomás,

Francisco Tito Teixeira, Gla-

dys Eulâlla Dlaz Mendez, Hum-

toerto Barbosa, Jair Sebastião

de Oliveira, João Pessoa dí>

Paula Carvalho, Jofto Rocha

do Sousa, JOnatas da Costa

19IÍV(», .To«A Alves da Silva, .To-

sé Sandoval Gomes Bandeira,

.Tuarez Pereira de Sales, Ju-

randir Silva França, Lenir Mo-

rais, Manuel Reis de Oliveira.

Maria Erbene Amorim Melo.

Mário Arcoverde Sobrinho, Neu

sa de âousa Marcondes, Orl-

zoa Alves Bftrtolo, Rafik Lou-

zada Aride, Roberto Alexan-

dre ed Barros Rêgo, SaulStjn

man, Schubert Aranha, Sol!-

man Teblebrane e Teot»\nin

Holanda da Costa. .

0 CAIO

DF-

ASCLÊP10

IVOIJNO OK VASIONCKU»'

Tornaram-se celebres n*

palavras pj-onuneiadas poi Só-

i-ates, nos momentos finais

de sua existência: ó Oi-

ton. flevemos um «aio a As-

•lépio. Não negligencies no

cumprimento dês te dever!»

O dever desse oferecimen-

mencionado poi' Sócrates,

lança raízes numa das mais

belas, puras e nobres tradi-

ções do lendário asclepiade.

ti: que o galo foi consagra-

do, entre os animais de >>a-

orifirio, aquele especialmente

devotado •'•o deus da Medi-

•Ina.

Obseivem-^e as origens de

Asclépio o se compreenderá o

motivo dessa predileção.

K que era Asclépio filho dc

Apoio, o deus solar, e ao galo

tumprlra, sempre, no silèn-

cio grávido da Aurora, anun-

ciar, com seu cântico viril, o

aparecimento de Apoio, a

conduzir sua carruagem de

luz, pelos campos celestes,

iluminando a terra e a natu

reza inteira.

O galo era, assim, o profe-

ta dêsse aparecimento, o au-

gure dessa deslumbrante jor-

nada, o anunciador dêsse ma-

ravilhoso roteiro de Apoio.

Apoio, deus-sol, fCra, Tam-

bém, suma artífice da Medi-

cina. Chamamó-lo, em antigo

trabalho, o Patriarca das

Artes Médica.N». Coube-lhe,

generosamente, numa prova

de seu especial apiôço à di-

vlna ciência, doá-la, por i

teiro, ao filho Asclépio, de

quem foi pai orgulhoso e cs-

t remecido.

Recorde-se a propósito, foi

levado, por èsse amor, a de-

'-afiar, no Olimpo, o próprio

Jüpiter, que o condenou, para

castigar-lhe a inaudita re-

beldia, aos mais esforçados

trabalhos, nas planidos ler-

renas.

Asclépio se mostrara, de

voutra parte, n mais grato c

esti*emecklo dos filhos.

Sacrifício nenhum se lhe

féz mais amável, dessa arte,

do que a oferenda do galo,• aUgure de Apoio, — antf-

os seus divinos altares.

Kra êsse sacrifício efetiva-

do, precisamente, ao nascer

do dia, à hora do cântico

triunfal em que o galo anun-

ciava o raiar do sol, incen-

diando e fecundando a terra.

Eis o motivo pelo qual Só-

« rates, para agradecer osbe-

nefíciõs recebidos de As-

eléplo, recordou-se, em seus

ültlmos momentos terrenos,

de que se schava em grave

divida para com o deus da

Medicina.

Daí, a exclamação enterne-

cida c famosa: — «ó Criton,

devemos um galo a Asclépio.

Não negligencies no cumpri-

mento dêste dever!»

(Apresentado ao Instituto

Brasileiro de História da Me-

dlcína).

ESPECIALIDADES

FARMACÊUTICAS

NA ÁUSTRIA

Atualmente estão regis-

tradas na Áu&tria H.911 es-

pecialidades, das quais

5.938 foram licenciadas de-

pois de 1947 o que deixa

um saldo de apenas 953 es-

pecialidades registradas an-

teriormente.

BELPAR

Sedaçõo Totol

das Dores,

Espasmos Viscerais,

tosses Espasmódicos

Gotas e Comprimidos

BELPAR

Sedação Total

das Dores,

Espasmos Viscerais,

Tosses Espasmódicat

Gotas e Comprimidos

uimuiits

imns.il

ttua Ríoctiuelo, 242

Kio ide Janeiro

PENSAMENTOS

Maneira segura de conhecei

o valor de um homem público

consisto em verificar como pro-

cede na intimidade do lar e

como administra os próprios

riegóí-jós.

RENATO KKtii*

Seja sábio com moderação e

prudente sem timidez.

X X x

Os elementos da teiicidíid*

são: uma boa consciência, «

honestidade dos projetos e »

retidão dos afos.

SKNKCA

x x x

Quem deixa a estrada velha

por uma novo, sabe o que d*i-

xou, mas ignora o que vai cn-

contraí.

GOET1ÍB

XXX

A ignorância, muito n^als

que o saber, prmluz a convíc-

«•ãt*.

DARW1N

K X X

Que pode haver de mais

sensato que passar-se a vIda

adquirindo meios de vidi* e es-

quecendo-se do viver?

Í1EIHARDT

XXX

O prestigio pode >ub.->titui: n

fôrça, mas a fôroa nunca <;ubs-

iitul o prestigio.

• J LE RON

X < X

Nunca é demais repftir: não

^nsta Instruir se, é mhter, so-

bretudo, tíduc.ir-se. A instru-

cão abre horizontes, faz ho-

mens cultos; a educação for-

ma e consolida caracteres, foz

homens d<- bem.

Tn

XXX

Há na consciência d© dever

rumprldo qualquer coisa de ele-

vado que nos foz perceber que

a vida, «pesar de Vdo, é bela.

BF.KSOT

¦ i

¦M

B

belparI

I ¦

Seda^ao Total I

das Dores, I

Espasmos Viscerals, I

tosses Espasmodtcos I

Gotas e Comprimidos I

belparI

Seda^ao Total -

I

das Dores, I

Espasmos Viscerak, I

Tosses Espasmodicas I

Gotas • Comprimtdtosl

I

lltBOIUillGS

IIIUSI

Rua Riachuelo, 242 I

| _ Rio <h Jontlto

|

ESPECIAUDADES

FARMACIUTICAS

NA AUSTRIA

Atualmente estao regi.s-

tradas na Austria tf.911 es-

pecialidades, das q u a i s

5.938 foram licenciadas de¬

pots de 1947 o que deixa

um saldo de apenas 953 es-

pecialidades registradas an-

teriormente.

Page 18: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Página 18 A GAZETA DA FARMÁCIA De&embro de 1965

Constituintes Canabinólicos, Grande

Maturação e (•orça Viva da

Resau de Côticbis

(PSAG AMARAL DA CUNHA

Membro Coin\ssüo Nticiowil

de Entorpecente»

Í7STÍDOl

-SK em número anterior que. da resina (ia câ-

J nabil, foram isolados numerosos constituintes. Entre-

tanto a parte mais ativa depende de um grupo de substâncias

semelhantes, os compostos ou constituintes canabilónicos on

canahinóis.

Destacam-se dentre os canahinóis. o ácido canabidiólico.

o canabidiol, os tetrahidrocanabinóis e o canabinol.

O ácido canabidiólico possui propriedades sedativas e

antibióticas, mas não apresenta nenhuma atividade fisioló

gica peculiar.

O canabidiol. embora reponsável pela positividade da

reação de Beam, também não é o princípio ativo da cânabil

Essa reação não dá qualquer indicarão sôbre a torça ativa

da resina, não obstante venha sendo considerada como ca-

paz de tal (IN). Os tetrahidrocanabinóis podem ser consi-

derados os verdadeiros princípios ativos da erva

VOCABULÁRIO MÉDICO

Com efeito é hoje sabido

que a maconha do Brasil é

mais ativa que a marihuana

da América do Norte (19) e

que as variedades de cãnha-

mo cultivadas na Ásia produ-

zem resinas mais ativas que

as da Europa.

Desde porém que foi deter-

minada a estrutura química

dos pricipais constituintes da

Cânabis, verificou-se que a

atividade da resina varia em

função de sua composição

química e que essa por sua

vez depende não apenas de

fatores genéticos e principal-

mente dos cuidadas dispensa-

dos ao cultivo, colheta. eon-

servaçào e tratamento poste-

rior dispensado à erva.

As diferenças de atividade

verificadas nos diversos tipos

de resina de Cânabis depen-

dem fundamentalmente do es-

tádio atingido pelo ciclo de

transformações fitoquímicas

progressivas que se proces-

sam e êsse estádio é variável

desde o próprio sexo da plan-

ta, das folhas mais novas ou

mais antigas ou das sumida-

des floridas, das condições de

aridez, e secura do solo, da

intensidade da radiação solar

e de numerosos outros fatô-

res.

Verificou-se por exemplo

que o ciclo dc transforma-

ções dos canahinóis é reduzi-

BELPAR

v

Sedaçõo Total

*

das Dores,

Espasmos Viscerais,

Tosses Espasmódkas

Gotas e Comprimidos

BELPAR

Stdação Total

das Dôros,

Espasmos Viscerais,

Tosses Espasmódicat

Cotas • Comprimidos

!

UBOIMOMIS

HIUU

(tua Rfachutlo, 242

Rio de Jantiro

do nas variedades de Càna-

bis que se desenvolvem em

condições favaráveis. em cli-

ma temperado

De acordo com o estádio

atingido e. conseqüêntemen-

te, com o grau de amadure-

cimento, pode-se distinqiiir

cinco tipos especiais de Câna-

bis: — verde, intermediário,

maduro, muito maduro e al-

t e.rado.

A Cánabi» verde possui

principalmente o ácido canabi-

diólico.

A Cânabis de tipo ínterme-

diário tem predominância de

canabidiol e suas caracterís^

ticas se situam entre as da

Cânabis verde e a da Cânabis

madura.

A Cânabis madura possui

uma quantidade considerável

do tetrahidrocanabinóis ati-

vos,

A Cânabis muito madura

tem predominância de cana-

bidiol inativo

Finalmente a Cânabis de

tipo alterado possui sobretudo

produtos de decomposição de

seus constituintes *» é inati-

va.

E' bem de ver todavia que

uma classificação de tipos

químicos não há de corres-

ponder necessariamente u

uma característica constante

e definida para cada tipo de

procedência da planta ou da

resina.

Essa classificação baseia-se

apenas em um dos aspectos

dos numerosos e complexos

processos fitoquímicos que

ocorrem na resina da Câna-

bis e não representa mais

que um esforço na sistema-

fica do assunto.

A resina fresca, quando

abandonada à temperatura

ambiente sofre uma transfor-

mação em seus constituintes

canabinólicos solúveis nos

álcalis, que vão progressiva-

mente se transformando em

substâncias insolúveis como

vtrificou Fulton (20).

De fato, o ciclo de trans-

formações fitoquímicas dos

canahinóis pode prosseguir

em condições favaráveis, mes

mo na resina conservada.

O mesmo pode ser dito da

erva em natureza.

A positividade das reações

usuais de identificações da

Câhadis como a de Beam (21).

a de Duquenois e Mutapha

(22), a de Ghamrawy (23). a

de Bouquet e Ghamrawy (24).

a de Blackie (25), etc., não

decorre necessariamente da

presença dos princípios ati-

vos.

Há reações de identificação

que tém inegável valor n»

julgamento das diferenças d«

teor dos constituintes cana

hinólicos e indiretamente per-

mitem aquilatar do grau d«

maturação da resina e canse-

qiienl emente de sua fôrça

ativa, mas para a detei mina

çio da fôrça ativa da resina

por um método direto, a

maioria dos métodos colori-

métricos p titulamét ricos

não satisfaz

(C«ntiou*>

SALtUUt. — Saudável.

SALl BKOI. - Tetrabromometilenodian

tipirina. Pó semelhante ao iodotórmio.

.SAI.t MINA — Salicilato de alumínio,

SALUTAR Higiênico.

SALVARSAN Dioxidianunoar.>enobcn-

zol ou outrora empregado contra a si-

t-iIi<. Foi mais tarde substituído pelo ÍU4

ou neo-salvarsan.

SAMBCCIN Extrato de sabugueiro.

SANATÓRIO Hospital para conva-

lescentes ou doemos não graves ÜJtima

mente passou a ter a aeepcão d<- «hospital

para tuberculosos».

SANDALO vSantalum álbum . dás

Sandaláeeas

SAN DA RAÇA Re sina do árvores da

África, «.Callitris quadrivalvis .

SAN DER (DOENÇA DE) - Paranóia

SANDOPTAL Ácido isobutialalilbat -

bit úrico.

SANGUE DE DRAGO — Ou Sangue dc

dia^áo. Resina obtida de vária- palmeirasadstringentes e expectorante.

SANGUESSl GA Verme dos Hirudí

neos, empregado outrora par;i extrair sun-

gue: Hirudo medicinalis e hirudo officina-

lis.

SANGUtOLA — Que vive no sangue

SANGITNARIA — Gênero do plantasda família das Papaveráceas. A Sanguinária

canadenses era empregada como colagogo e

expectorante.

SANGITNARINA — Alcalóide d<• san-

guinaria.

SANGtINOLENTO — Tinto eon, .,an-

gue.

SANIE — Sc creção fétida dt- uma ul-

cera..

SANIOSO -- Referente à sanie.

SANIT4RIO - Relativo à saúde.

SANOCRISINA — Tiossulfato duplo de

ouro e sódio, contendo 37% de ouro

SONOFÓRMIO — Éter metilíco do áci

do di-iôdo-salicilico.

SANTALINA — Matéria corante do

sândalo vermelho.

SANTALOL — Essência de vândalo.

SANTfL - Sulicilulo dc santalol.

SANTONATO I>fc SOIHO — Santonina-

to de sódio.

SANTÔNICA — Semen contra plantada família das Compostas, «Arthemisia ma-

(Continuação)

???*

DR. MARIO RANGE

ritimav . Çontém santonina, empreguda outro-

rá' como vermífugo.

SANTONINA - Principio ativo do se-

ni"n contra, dotado de ação vermlfuga, ma»

hoje em desuso.

SANTORINI (músculo de) Músculo

risorius de Santorinl, que se contrai no ato

de rir. '

SAP1DO — De sabor agiadável,

SAPO — Sabão.

SAPO KALINUS — Sabão ulcalirio.

SAPO MEDICINAL18 - Sabão mediei-

nal.

SAPOCARBOL - Liso!. Solução de

eresol em sabão dc potassa.

SAPOCRESOI. - Creolina

SAPODERM1NA — Sabão anlissctic*

com albuminato dc mercúrio.

SAPOFORMOL Lisol órmio

SAPOLINA — Ácido bórico.

SAPONACEO Da nature/a do sn

bâ o

SAPONÁRIA — «Sa ponaria offieinalis*,

das Cariofiláceas.

SAPONARIO - Med icamento em cuja

composição entra o sabão.

SAPONETINA Substáueia cristaliza-

da da saponária.

SAPONIEICAí AO — Desdobramento

dos corpos gordos em ácidos graxos e gli-cerina. Os ácidos reagindo com os ácidos

formam os sabões

SAPONJNA Glicosidc da saponária.

SAPORIFFRO Que tem sabor.

SAPOTINA Glicosldc da -Adiras

sa-

potit . árvore da América do Sul, d?is Sa-

potáceas.

(CONTINUA)

0 HOICHST

MOECHST DO BHASIL QUfMICA t fAlMACtUTlCA "1

'

Msitflj; Rv« Brdv''« G«n«i, • C. Poi'al 6299 • $P ^

t«or. C^cttfs v] <Jq H9*(K)t AO. • A!*<^o»t>« ~

tt

Bg(

Page 19: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Dezembro dp 19BS A GAZETA DA FARMÁCIAPágina 19

Quando o Produto é Bom de Mais. . ,

Pais Estão Avançando

na Loção Dos Bebes!

A Johnson & Jchn^on criou a sua neva Lc-

ção Para Limpeza cia Fele especialmente para

bebês. Ela foi testada apenas em bebes "ir. nos-

pitais e matemidades, e foi recomendada por pe-

diatras df' renome «como produto especial para

bebês»

Aconteceu porém que, ao ser lançada no

mercado, a nova Loção revelou-se tão eficiente

para o bebe, que as mães resolveram usá la tam-

bem. E os papais, para não ficarem atrás, passa-

iam a aplicá-la nc rosto após a barba.

A nova Loção Para Limpeza da Pele, da

Johnson <S Johnson, tem características especialís-

si mas, que não se encontram em nenhuma outra

loção- ela cura irritações, bretoejas, irnpetigo e

outros males da pele dc bebê, quando já insta-

lados o aqe também como proteção contra os

mesmos.

Após o teste espontâneo leito pelos adultos,

a nova Loção ganhou um outro mercado, além

do infantil: o de homens e mulheres já familiari-

zados com a qualidade dos produtos Johnson &

Johnson.

A fórmula dessa nova Loção é exclusiva da

Johnson & Ichnson, pois (oi criada em seus labo-

ratórios ao pesquisas. Quanto ao seu uso, pelos

adultos, r- assunte a ser resolvido entre cs oais e

os bebês. Ninguém pode impedí-lcs de serem

«sócios» nc uso da nova Loção Johnson Para Lim-

peza da Pele.

Novo Titular da

Academia Nacio ial

de Medicina

S»h a presidência do

acadêmico Carlos Cru/ Li-

111a, a Academia Nacion; l de

Medicina realizou uma *es-

solene no dia H de de-

zenihro, para empossar <».«

cadeira n" 14, o dr. Hélio

Fraga, saudado pelo acudê-

mico Carlos Charcas Filho.

A cadeira 11 tem como pa-

trono o dr. João Pizarro

(iahizo, que loi um dos vtil-

<«»s mais ilustres da Mediei-

na em nossa terra.

CONCURSO HA HA OATEDRATTCO DE GALÊNICA NA UNIVERSIDADE DO PARANÁ

Como noticiamos- em nosso número pausado, o concurso pura professor ca ea tático t e

Farmácia Galè-nica. da FacvIdade de Farmácia da Universidade do Paiana9 te te gomo

,esnltado a indicação do docente Urre r professor interino dr. AmauH Caron dos Anjo».

A foto mostra um aspecto da defesa d* tese do candidato, vendo-se, ia esquerda fi^raa

ilheila. os profs. Mauro Pereira de Alnunia. Carlos Henrique Liberalli Wne a>gui), »

Stf Hfrld. (presidente). Juréncio Vasconcelos Moreira e Antenor Pamphtlo dos San os ^

E C Z E M A S

DAKTOK, impingrns, nerpes,

>ruridos ou eomichõe*. Es-

eorlH«;ôes Ih («rldw,

espinhas, e«»m

A

PASTA

AM USCZEM A TOSA

do l>r. Silva Araújo — •

«•onheeido especializa de mo-

léxtiaK da pele e *ítfili«í

Ma» Farmácias e UroRdHM

REGINA

O Talco Maravilhoso

SABONETE

DORLY

Preço por Preço

• o Melhor!

BELPAR

Sedação Total I

dos Dores,

Espasmos Viscerais, j

Tosses Espasmòdicas

Golas • Comprimidos

BELPAR

. ¦ <A

| Sedaçãe Tolal

das Dores,

Espasmos Viscerais,

Toste* tspasmòdicas

Gotos t Comprimido»

UBOBUIIIIDS

IIIUU

'

I duo K)dchueYo« 242

I «tio de Jafteiro

In conform ism o

O no:ro leitoi ^ti Duarte da Farmácia Bra. il cie Acesita

M t.os Gerais, escreveu-nos longa carta óôbre cs Conselhos

de Farmácia) os quai;: ;emp"e procuramos prestigiar com

ro,;so noticiário e estimular para que preencham c mar* cedo

possível, completamente, todas as suas finalidades

O íneo» for mi smo Quanto ã falta de ação em certos" se-

tores de atividade dos Conselhos que aperta o no.so leitor

e troço salutar de vitalidade da classe que qualquer p..ssoa

facilmente percebe, caminha célere paro bojam soluções, numa

Lo>efa em que todos devem participar

Conta o nosso leitor

«Aqui no Município, Coronel Feliciano e adjacências

recebemos a visita anual do fiscal da CRF-6 Temos «.orn

êle sempre uma reunião de farmacêuticos. Aí lhe pergunta-

nios - e as farmácias ilegais que não acabam e continuam

aumentando? A resposta é sempre uma as taimácias

ilegais á as notiiiquei ao CRF-6 E fica nisso. Cumpre ©

fiscal a sua turçào. Ma: o CFF-6 não funciona. Pass-ido

o jtro ano volta o fiscal, e a história se "--pete*.

«A principio os laboiatóiios exigiam o N <ia licença

do farmacêutico para atender ao seu pedido. Parecia que

a ccisa ia ser moralizada. Mas íqí só fogo de palha Hojo

desde que o frequez pague e lenha placo de Farmácia, os

laboratórios vendem Hão é preciso serem legalízadce no

CRF-6 nem a farmácia nem o larmacêutico. O r.úmero de

farmácias ilegais infelizmente cresce de forma vertiginosa».

Terminando t> sua missiva diz o Tiorso leitor:

«Estou sendo um pouco irônico, más não íuio a verdade

Na Imprensa Especializada Farmacêutica, vemos maravilhas

dos Conselhos Nunca se estampa c quadro real Falta n cri-

tica Que ei.rubcbce Que alerta e !az sentir menos presunção

aos que querem de fato trabalhar.

Em suas queixa-.; deve ter muito de razão o que diz o nos-

so leitor e sabemos que em outros Estados ainda nem exis»

tem os fiscais ;<5mo em Minas Gerais o ainda que em vário#

casos è barato continuar irregular a situação da farmácia

ou do farmacêutico A ? multas ;:ão pequenas.

Estamos certo» que eventualmente todos éstss problema»

teião soluções adequadas E' preciso entretanto nãc descrer

da capacidade de au'ogovêrro da nossa profissão que entra

aqora apenas r.o seu quirto aniversário.

E* fácil percebei e que. toda construção é labor inger.te e

toma tempo para concluir se o certo que a crítica bem inten-

cionada é salutar, mais certo ainda é o fato de que construir

e difícil e moroso mas em por i-*o meros merecedor de

estímulo e de aplausos

LIVRO DE FMtMftGIA DE 1553

Em 1553 era impresso em Goa, na índia portuguesa,

um dos primeiros livios de Farmácia c Medicina lusitana*.

Chamava-se vColóquioe dos Símplices e Proda«» da índia»

< autor íoi 6 Ktiiicc português dr. Gerei* illiorlii

3 comprimidos

de

FRANOL

durante o dia e

1 extra

ao deitar...

noites sem

acesso asmático

sem chamadas

noturnas

FRANOL

é um produto

WINTHROP0-

B

I

Page 20: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Página 20 A GAZETA DA FARMÁCIA Dezembro de 1965

feia 2 Cubater o Vido da Heroína

O tratamento <!<• viciado:»

em narcóticos. por melo dv

na* 'oticos, não é exatamente

uiií tratamento nôvo, porém

bh hoje nfio teve muito u-

CC.^so. Agora, porém, os vi-

tiucio-í em heroina já podem

fiei reabilitados e permanecei

completamente li\res dn sua

N A» CRliSKS DE ASMA

.»«< em suas manifestações

crônicas

T EO LI X

TIKttiUNA »*ni Solução

Hidro-AlcoóJ iou

USO ORAI.

V%sNssH%tssi%

}>i

III

II>

$I<*dica£Mo de urgência, d»-

!

administração cômoda e de

eficiente ação rápida e dn

rável, combatendo o bronco

¦ i psp;t«mo. a dispnéia, a tossr

<i IVns acessos de Asma: 5 co-

$ Iberas de sopa (75 coi3) de

uma só vez

£ eolberes das de sôpa 3 a t

S i v i :b9;uo.io t?ius\. tr\¦%

vêres por tia

Vidros de 300cin3 Cada

eolber das de sôpa (15cms) -

••onténi 80mg dr Teofilina e

3cm3 de álcool

t*m produto L. O S A.

ai• ->H poi heroina ou outros

nat cot

Em um projeto ei*- pesqui-

sas patrocinado pelo Instituto

Rockíeller de New York, o

di Vicent P. Dole daquele

Instituto < dr.i Marie Nys-

wander, psiquiatra. estõr.

mantendo os viciados em he-

roína em altas doses de um

narcótico sintético, a matha-

di na hidrocloridriea

Oos dois pesquisadores de.s-

cobriram que doses orais

diárias dr methadona em uma

escala dc 10 a 180 mg. (mui-

to além de su;i dose normal

analgésica», produz pouca eu-

foria e bloqueia eompletamen-

te o desejo de outros ne.*eó-

ticos. De fato. uma dose de

heroina não traz nenhuma

«-sensação pari um viciado

mantido com methadona.

Mesmo ei ri doses muito alia.-

i methadona. não parece apre-

sentar to.xoiidade para os vi-

ciados, exceto quando a um

efeito colateral, a constipação.

A dia. Nyswander compara

ur viciado mantido com me-

thadona a um diabético usan-

do insulina Entretanto, en-

quanto o diabético pode adirá-

nistrar-se â insulina, o vicia-

do necessita d'- intenção

Ü que se seguiu ao uso da

methadona surpreendeu os

pesquisadores tanto quanto aos

pacientes. Dos* dois primei-rof. pacientes o primeiro co-

mecou a pintai com afinco

e o outio pediu aos médicos

que o deixassem fazer o gi-násio Ambos freqüentaram o

ginásio fora tio hospital, po-róm voltaram diariamente.

Nenhum deli s procurou obter

heroína na rua. ainda que .i-

vessem a oportunidade de ta-

zê-lo. Os testes revelaram

que a methadona aparente-

mente bloqueia todos os ou-

tros narcóticos e termina com

a ânsia de obtê-los. No de-

correr das experiências os mé-

dieos descobriram que podiam

mr.nter os viciados com uma

dose diária de methadona.

ü> sintomas de retraimento

que ocorreram entre as doses

foram fracos.

Em experiências pôster io-

re.-' foi permitido a alguns* pa-cientes viver em casa. indo

somente ao hispital uma vez

pot dia para a dose de me-

thadona A alguns foi permUtido a administrarão dn me-

thadona em rasa.

Devido ao sucesso alcança-

do no Instituto Rockíeller,

o? drs. Nyswander e Dole

passaram a tratar os viciados

internados no Beth Israel

Hospital de Manhattan, ten-

do obtido o mesmo êxito Al-

guns dos reabilitados com

methadona estão atualmente

trabalhando no Hospital <*p

Manhattan e mesmo os ins-

petores de narcóticos hão

conseguem distingüf-los ios

outros funcionários

FRAGOL

De«Kloraiitc do suor

j

.MMihMfmm

/ — >

i + ê .

• •

ERAN

GOTAS

MMHNI1 .fBRlL

-£aíiã^Ui

¦¦ ¦ . r-

* ' .» •».

*. *

i >

Curso de

Pós-G rad nação

Acham-se abertas na

secretaria da Faculdade

Nacional de Farmácia aa

Universidade dc Brasil,

av Venceslau Braz, 49

(fundos), do dia 20 de

novembro corrente a 20

de janeiro próximo, a?

inscrições ao Curso de

Análises Clínicas, que

será realizado na Cadeia

de Hiaiene e Legislação

Farmacêutica, sob a re

gência do prol Marce-

lo Silva Júnior

O curso de pos-qra

duaçao, dp dez meres

cronológicos (março a

dezembro) com caráter

de ensino essencialmen

tp objetivo e individua'

(método inglês, da «re-

descoberta)»), é dado por

20 especialistas da me-

lhor qualidade, recruta-

dos em variados campos,

inclusive no Instituto Os

vaido Ciuz, para dez

alunos, no máximo, sele-

cionados, se necessário

(excesso de candidatos)

por testes de inteliqen

cia e cultura geral, oe

quais estudarão em reai

me de tempo integra!

Não terão bolsas dc

CAPES os candidates

cujos requerimentos se

jam protocolados depois

do dia 30 de novembro.

O total de bolsas conce

didas íica a exclusivo

critério da CAPES

AlfAQUIMOTRIPSINA

<»ctf»'» « orwtraçfc

CLORANFENICOt

oo foco jnfian aló<io £ por h

cofiseaué.-tc«> ârtb.ot-catií s elicoí»

QUITRASE

ANTIBIOTICO

'OflMum *•

».-t»CO <30 O-ÍJJIO 1.0 C*M«ín.4"«3j ¦*tl' crviljl.

i rr\0I-.jí.oâiO *53 CO 09 CiarfV».

''¦¦ia CO"Í»0 • O :-) .!-•<).^ : o- v\n

Cia > a—as,i« CM >t« contamC'j 3'v^ axvj tO.f^•t-j \ > c'3'íiia» i Mvi n » .-.m» i

II

UBODAtOMO YATKOPAN S.O^tO PrOMfll* • ftM W «• M»i» ur •

T»i» 30448» • 36 íOt3 . 84a Pml» "

Papel do Zinco emTerapêutica

Normalmente, a quantidade ds zinco no corpo hu-mano ó tão pequena que sua presença é assinalada conío<.um traço;. Êsse traço, entretanto, tem sua importânciasendo ele um fator vital para o crescimento do orca-nismo. *

Há alguns meses atiáü, quase que por acidente, pes~guisadorcs da Universidade de Kochester, Estados Unidos,descobriram uma propriedade inesperada do xinco: a dnacelerar a cicatrizarão das feridas.

Ao estudarem o tempo de recuperação dc um grupode ratos deliberadamente feridos, não puderam êles exDlicar que o o motivo de terem os ferimentos de alguns ant*mais cicatrizado muito mais rapidamente

que os de ou-tros Depois, no entanto, descobriram uma explicação nos-

fíiXwLff ra

! • recuperação mais ripld3 tinham comido

alimentos contaminados com sais de zinco.Para testar suas suspeitas, os pesquisadores fizeram

experiências com C00 irttus *.• confiiinaram que a presençado zinco na dieta ajudava o* tecidos a se recuperar dos íe-rimemos.

rfn líf^Í0rrrlí£te' médi^*s, d" uma da Força A^rea

! Unidos, em Oblo. realizaram experimentos se-

ST sêres„hurílanos constatando o8 mesmos re-

sultados positivos. Escolheram para essas experiências o

sulfato d<* zinco, administrado em ráp«ulas. à doso de 200miligramos

por dia uus^ ue ^

C aso a eficácia do método st-je totalmente euniurovada. esperam os médicos da base de Ohio utili/A lo come

IT1 «.aI auxlliar nt1 terapêutica dos ferimentos de guerra, que. com as arma* modernas, tendom n srr cada ver

ni8i« amplos o grave*.

Vamos Viver 200 Anos?

11^, Pournier.. nu sessão de enrerramento do Coneresso"" •*

Indicou.o Miiíeuif ^ournivt nue ue enuantnni ,,metapas de* aperí» K.oamento vátio», produto. quimieoV

ír dc.

"noíVLT^:

srm,essü ^

normal nn m °' sr ,,0<k tonsldcrai como ideal-ou:normal ura-ànmcm vivei ipenas at<" os 8íi ou «vi «noi

»it Acie^ecai^u qve» «h possibilidade dc uni'» vícím mníin

• b-ui piC"11' Pcvs*K.'cUv4»fc tutura

• * « \

Page 21: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Dezembro de 1965 A GAZETA DA FARMÁCIA

Página 21

*ü 4 i mttm

NO TRATAMHNTO PRfcVÊNTIVO E CURATIVO

DAS INFECÇÕES CUTÂNEAS

POMADA DE

PENICILINA

RHODIA

Piodermites — Furunculose — Panarício — Antraz

Foliculítc — Sicose — Impetigem — Linfàngite

Blefarite — Rachaduras dos seios e mastites

Úlreras varicosas — Eczemas inPecados e queimaduras

Infecções geDÍtais externas — Feridas infetadas ou não

Para prevenir

a infecção de quaisquer

lesões cutâneas

expostas a intecções: escoriações, picadas,

ttndas

acidentais ou cirúrgicas.

tUBO DF 25 g, CONTENDO j

125.000 UNIDAPEs» PENICILINA Q POT\S§lCÀ

Ü imut/rcu

RHODIA

Caixa Postal 8095 — São Paulo, SP

610 FORMULÁRIO DA GAZETA

Dividir o salmo em hpai na

e dissolver em brando <que-

cimento, na mistura do ál-

cool e éter. Junte a «ânfora

e a essência.

Filtre e coloque em moldei.

Epidermiua Ki

Cèra amarrle 4 *».«».

Mucilagem goma

arábica ?>

F.S.A.

^ t • • _

SvltK áo Bemoxlàto o,

" Gilbfrt

Perclorureto de

ferro solução to gw».

Sal de cozinha 10 J<r»

Água destilada 40 gr*

ÍTso local.

Âpwu D*ntr4ficúi ttotot

Erga na b

Oravo da índia «10 grs.

Canela cascas 30. gis.

Anis verde 30 H1*•

Oochonília 20 grs

Álcool a 90 2 oOO *rs

Mecere por 8 dias. Filtra e

junte:

Essência de hortel«

pimenta 1B eme.

Usar às góta* fm agua pa-

ra buchecar.

Pílulas de Seooprí

Ipeca em pó 0,05

Calomelanos 0.02

Kxtrato do ópio 0.01

lffel qjs.p. 1 pílula Meie. «

a 10 ao dia, nas deniateria*.

mhvir de Mure to de Cétr*

Gllbert e íhh

todureto de cálcio 15 g*s

Tintura de baunilha lê gr*.

Álcool a 30* «"•

l|tt v» ** *

Xarope de eaa-

eaa do laranja#

Miarfii 310 *a»e.

Ao refeiçCee.

TJtnoHna Pnpu,»4e

Dleterlch

l<ootHa« anidra # W-

Vaaelina

Água

F.S.A. Mde.

21) :1S.

2»! glS.

Vnguento Oleoso dc

LavoUna

T.jrt,ohn»i TU gis.

Água 20 gxs.

óleo de oliva <0 gve.

F.S.A.

Tintura OdontolÓgUu

Cànfora ^ Aff»

Essência do cravo tti :ír,;i.

Essência de cajeput Ifi ws.

Clorofórmio 30 h'ií.

30 ^i'í.

Ai/tia <rfugira/ Hchlri' h* r

Espirito de c.o-

cléaria

Espírito d»' me-

lissa composto

Tintura de ratânia

Timol

Essência de hor

telã pimenta

Essência de cravos

Algumas gtóas em meio co-

l>n com água. para gatgate-

jo?« «' buchecos.

80 *¦»•*.

r>o

40 grs.

0 30

0,5O

0,10

lAfor Antigotofo do

Dr. Lovltle

Ruibarbo contuoso 150 gr».

«Jengibre 150 graè

Cardamono 75 gr».

Resina de guiaco 7» gr*.

Semente* de rói-

chieo «5 »*s.

Álcool diluído 3 000 eme.

Faça tintura.i mmmm¦ • •

1'otvdio Centra Pooríooo

Unne

<(viMuobina 2 gvs.

áeide oallcllieo 3 Ç*.rolédto » tn.

Voo looal.* 1

dfoo #o Cr***roVne Hoser

CMoaxoMna 1 «r.

7 i*o.

do Volrafa f «PT.

O SEXO FRACO

É O MASCULINO

Com os progressos <Uj Clén-

cia, cada dia maio» número Ue

pessoas aprendem que o vertia-

deiro «sexo fraco» não é o fe-

mlnino o sim o masculino. A

teoria popular do >.sexo frágil»

caiu para sempre. O homem

é biològicamente mais fraco do

que a mulher. Desde o seu iní-

cio, e durante tôda a sua vi-

da. o homem é menos resisten-

te do que a mulher, apresenta

defeitos com mais freqüência e

está mais propenso a morrer

quando em condições adversas.

Os homens morrem numa

porcentagem mais alta na idade

adulta Durante a gestação, a

morte do macho também ocor*

re em maior escala. Não se

poderá portanto alegar que «.o

homem morre mais porque es*

«á mais exposto a perigos na

vida». E na gestação? Como

explicar a maior mortalidade

do sexo masculino?

A maior vulnerabilidade dos

homens é devida a fatores in-

temos, a própria Natureza é

responsável por essa maior fra-

queza do macho.

Tem o homem tendência a

herdar maior número de ano-

malias.

A taxa mais elevada de mor-

talidade masculina não é só

na vida pré-natal. No nasci-

mento, e mesmo depois, os me-

nino* são mais fracos e mor-

rem em número maior.

Tendo em vista a formação

dos ossos e dos tecidos, uma

menina de 9 meses de vida in-

trauterina corresponde a um

menino de oito meses, ela está

sempre adiantada um mês na

gestação.

Na mortalidade infantil, até

1 ano de idade, morrem 30%

mais meninos do que meninas.

Revolução Nos

Veimíiugos

A recente Portaria do Ser-

viço de Fiscalização da Me-

dicina sôbre medicamentos

anti-helminticos corresponde

a uma verdadeira revolução.

Dezenas de produtos farma-

c

cêuticos terão de modificar

suas fórmulas, pois várias

substâncias tradicionais fò-

ram condenadas, não podem

mais ser usadas (como a san-

tonina, o quenopódio, o tetra-

cloreto de carbono, etc.)

Os vermifugos (que não

devem ser chamados por êste

nome mas sim pelo de «nti-

helmínticos») só se vendem

agora por prescrição mética

e devem trazer adverlência

nos rótulos.

Entram para a História, de-

finitivãmente, o famoso «chá

de erva de Santa Maria ; e o

mais famoso ainda «leite de

.iaracatiá», responsáveis por

tantas intoxicações no meio

rural.

fURUNCUlOSE

OROLEVINA

l.C.S.A.

COMPRIMIDOS «

4JKANULADO

FORMULÁRIO DA GAZETA 607

A i/ua de Çuinuiu

Dieterich

Sulfato de quinini , 1 gr.

Água ie colôjvià 10 grs.

Rum fflO grs.

Álcool 100 grs.

OHcerins inn gv«

Água de rosaa 600 grs.

Vermelho Bordeaux q ».

F.S.A. Para friççõês no cou-

rt» 4'Abeludo.

Liquido dt Dakini

Carbonato de sódio

em pó 14,0

Água 1 000 gi s.

Disso1\*u e junte:

Hipoclorito de cál-

cio 20 g»s.

Agite a mistura. Deixe em

repouso por meia hora e fil-

tre. Ao filtrado dissolva 4

grs. de ácido bdrico.

lAquido de Dak*m

GiBnnetdaio

) Hipoclorito de

» ) cálcio 300 grs.

) Água destilada 300 frr*.

) Btcarbonato de

k ) sódio lê7 gis.

) Água destilada 1.000 cmc.

Misture as duas sclnções

V o V em frasco de vidre

ooeuro e deixe por 3 horas,

agitando do quando cm ver

Decante o filtre. Ao filtrade

fonte 750 cmc. de soH)Ç?o dt

•rido bérico o 4%.

Mistura AntimaW U>a

Boccelli

Suifato de quinino 3 erre.

Citrato de ferro

atnonlacal verde 5 grs.

Licor arscnical

Fowler 30 ^ôtas

Agua destilada 300 -^rnc.

Di.ssolva-se o sulfato de qui-

«ii no em parte da água. com o

auxilio de algumas gotas de

ácido sulfúrico. Dissolva o cl-

trato de ferro no restame da

água e misture as duas solit-

ções.

Deite por fim o licor de

Fo**ler.

Lanotina Boi <> Qlüwinaâm

Ácido bórico 20 pis.- OHeeriua 100 pr».

Á«ua. destilada 50 gr*

Dissolva, o ácido )>órico ** )

mistura aquecida e junte:

T^anolina 350 gr«.

Vaselina amert-

cana 132 gro.

Essência dc rosa? X FÓtas. . • • ^

Golutório Jfldo Mentelãdo

fôdo 0.30

todureto de potássio 2 grs.-

Iffentol 0,111

Oiicerina 30 grs.

Pincelar a gai gania.

.. ___ >

' 1 - • •

Uargatejos de Iôdo ãnlioilieo

Ácido «alicilico 1 gr.

Tintura de iôdo 3 grs

Alcoolato de menta 30 grs.

GHoorina 20 gr» .

Água 30 «rrs.

Nas fariugites. (larga rejar

várias vezes ao dia.

— t: ——• 1

*«r«»e lo4ofósfòre~Ar*m>r<tl

F.OJÊ.

Licor de Pearoon H* gr».

Tintura de nos

vómlea 9 gte.

Fosfato monocálcfo t gr».

TTarope iodot&nlco SPI cooc

As colheres 0 à» r<

DI

10

Page 22: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

$

Página 22 A GAZETA DA FARMÁCIADezembro de 1965

w

cl^col

JL pastilhas

w

Aganta oactaricida d* ação

penetrante

Efeito rápido. 15 sagundoa

Ação prolongada: 3 horas - )

Amplo eapactro terapautice

Sabor agradável

iiTiiiilMMmTnMrniiTiíi iiiTOTriitmiTirmíiwiTrni ir ít i-mw

LABORATÓRIOS MOURA BRASJL-ORLANDO RANGEL S. A

ftu* Mtrgtró á» S. Vrcant». <04 Rio d» Jaestro

Exame Para Risco de Aborto

Médicos da Inglaterra aconselham que. em caso de

receio de aborto e para garantir que a gravidez vá a bom

têrmo, se faça sistemàticamente o exame do muco cervical

(mucosidade do colo do ulerò>. Se nesse muco (orem en

contraros os «cristais de samambaia , o riveo dc aborto

existe, há uma probabilidade de 50# E se essa mulher

iá teve aborto, o risco vai o 75%. Deverá então ser ins

tituida a terapêutica adequada. com gestátjenos. repou-

so. etc.

O exame é relativamente fácil.

Demonstrativo dos Encargos Sociais Sobre

os Salarios das Emprésas Industriais (*)

BASK: saldrio-m in into C> $ 9ft WO

Ph R tODO: 12 »• vs

Sal&rios dos 12 ineses .. .... 792 (KlO

13 salario 66 000 900

Obrigagdes Socia:

s/ o.- 13 -.alai k»h:

I API % 6* 640

laBA 0,5 290 •

SEN AI r,S0

SESI % 17 100

SSR 0,o % -' 574 »0» 244

Obligates Soi u*i»

a/ op 12 salarios:

Seguros s/ ff-i-

' I ¦» \a nie-

dia 2. M19 641

Fundo de Inde-

nizagao 2&.760

Salario-familia ft 47.529

Salario etlucacao 2 "

15.840

Fundo de Hsbi

ta-'Ao 7 920 111 681 2(5 935

7' o f a I 1 '"V78 92~

Essa cifra correspond*.- «o cust" financeiro de urn ope-

raiio de saUirio-nrinimo nara mi » empress industrial

num eKereício fir.anceho, Isto é, 2 2ftl hoias ..{•-• ttaba

lho efetivo, así-im calculadas;

Dias do ano

Repouso remunerado, tomin

gos feriados

Févias •

865

62».?

2*8 liv.~ d»1 1 rabiitho¦* >!•,, i.-

*2

288 dia1- de trabalho

2 264 horaa de trabalho.

Nessas condições, t «uma* tiot i d«' trabalho efetivo v'j•«f«

à empi :

Cr$ l 078 925 . 2 264 Cr$ *74

Como osalário-míninio Vgal cu*da C'r$ 275 66.000 210»

por hora. verifica-se que 1 parecia relativa ao encargo mo-

ciai é: CrJí 174 Cr$ 27."» CrS 199. que corresponde .«

72,4(, da remunerarão

( ' i-'- do nifi') i ,¦ <¦ .. r. r-.,. i'i k<; v.('i*

REGINA

O Talco Maravilhoso

BELPAR

Sedaçõo lotai

das Dores,

Espasmos Viscerais,

Tosses Espasmódicas

Gotas e Comprimidos

BELPAR

Sedarão Total

das Ddres,

Espasmos Viscerais»

Tostes Espasmódicas

Gotas t Comprimidos

IMIMIllItS

[mus.iL

tua RiacHuelo, 242

Rio de Janeiro

808 FORMULÁRIO DA GAZETA FORMULÁRIO DA GAZETA 609

jEpidemia Wcrnk

Fiuorxilol < m .

Difluordifenií 4 gr,s

üanolina anidra 8!» grs.Uuguento de vaseUn.» L0 gr^F S A.

Untiuenio (ii Ciyo-of»»*»».

Compósfo n» r-tr

Crisarobin;» 5 ^(liIctiol 5 tira.

Ãcido salicíhco 2 <\t*

Vaaelina amarelV» 88 «irs

Mde.

Elixv» HemOolpbirtfí

Hemoglobina o\íi,

talizad.i 20 grs.

Agua 100 girt.

Xarope airn]»ies (00 graConhaque 60 gn»

Vanilina 0 0Í

PS.A

XQtopc Ue H f")>\ oglobitut —

Gtlbf f f Hftrhel

Hemoglobina 7 50

Sicarbonato de

sódio 2,50

Xarope <-imítica 500 eme

Essência de limão 11' gôt*x

FS.A.

Vinho âe Hemoglobina

Hemoglobina 200 cr*

Água

Vinho !icoro.s<>

Álcool a 90*

CJlicerina

Tinturas de cascas

de laranjas amar-

gaa

F.S.A.

1 000 mc

I 000 «-mc

100 eme.

'00 eme

Ví - »«c

Ofiodddoch e EucoihptoJeH /ter"

Sab/io »»-'i • opodel-

doch i*0 gra

Álcool » 90' 750 eme'Ânfora 45

^r«

.feutoi 7 gts

Eucaliptol

Amônea 10',

F.8A.

-'2 '>0

.

45 íír.i

Cloiofenol Ph^spi u>,

C»orofenol 7 gra.

Álcool 7 grri

Eugenoi 8 gra

Mentol 3

Usar XV 1 XXX hiòtiis *m

água fervente para intiala-

ÇÕ(V

C/oi orfi/iif F(h »*<i' ni

Húngara

K st rato fánabif

indica o.tO

Éter acétieo « cmc.Xarope de caacas

r|#;» |'< rjj »i jflp r• c* - JwU ^ • 11 tvTintura de gengibre 10 cmc

Clorofórmto 5 «jra

Agite. Dose máxima 1 5 po»dose ou 6 grs. por dia

Cloiodyne A'.

Oiotofórmio

fitei

Tintura de cánabiu

indica

Tintura de < ápsico

üullato de morfina

Essência de lio»

íelã pimenta

Olieerlna

Anua

álcool q„s.p.

Mde (rs«r aôt

F.

125

85

185

35

2.

2

125

65

I 000

as».

21 !Í .

Trrs.

g"í.

gra.

5

«tíí.

g*S.

rmc

Ahódinas dn p <u,hx

C'tOiotóimio io gr,,

Tintura etérea

de valei iana 20 gr^

Acetato dc morfina 0,10

XXX gòtas por vêz 3 » 1

?êres ao dia

IjinitriCutn .1 rtfiwf» ,dlfftco

Amônea liquida 15 a «a

riorofói mio 10 graCã n fora 15

Tintura de ópi »

CMnforado

Álcool 90

Otinio contra dores reunia

tica.s p nevrálgicas.

Unqüento d*- rtleo de Amên

doti>- Doces.

(' 'a branca

L |»« • nermaeeto

OI • u amêndoas

do. .-- «o

t*'u a (êiA i o eapermaceie n( óleo de aniêndo;isS

Auit< i(.» o resfriamento

5 (*rfl

75 grs

I0 gr»

to íifA

( ,ii<j Dutchllão <ic

Hrbra

Emj lastro diachilao 100 gr.s.O!'o ca oliva 96 -'rs

Essência de lavanda 4 ai*F S *

A oi/#/<# v/1 ii Diarhlido

O(eo de olivas 2ü gra

Litargirió io gra

Água io jjra.

Aquiça a banlio*maria, agi-tando sempre até que a ma»sa adquira aspecto esbranqui

ç<hío. O produto está prontoq'lando unia pequena atuo*tra imersa em água fria nãoaí ira ao* dedos

t2 fcCH

1 ««¦1 gr

gr

gr.

ar

F m piastro DUu h lido"

Gomado*

Emplaatro diachilao

Oo.i amoníaco "nv

G?.l!»aoo en» jv»Terrtientina

C' ra «marelH

Alcco.i 95- q *

Disso-va a banho-maria, a*»resina- no álcool Coe e éva

pere o produto obtido a ti

consistência xaroposa Adicior.e o«, demais ingredientaa

e ^ííi* até resfriamento.

_ • •

S.flH" fIr Quinino Tf .,,er

S.t!> ito de quiaino 9 20Tinlut?» de nnlá-

ÍÍÍ*". 2 4<aGttotrina 15

ara

Álcool diluído KX» »;iH.

E>j»i»'ito d'- lavandH 10 grarim ura de ratánia 4 gis.

F.ii.fi. Para fi ieções no cou-

» » cabeludo.

!»h'ilucõo Cnhnnnte

T it»111 r:• de eucalipto 15 grsTintuia d« b. njoim 15 grsÁgua de louro

cereja 15 grs

Awool a 90" 5 grs.\XX íiõtas em água fer-

V' n( pr.t H inhalacão.

( ti ft >¦ ti Ia v Dif/rstii ia s

Pepsina o, 15

F arcnatlua o,15

Maltina 0,15

Paio 1 cápsula. Mde.

lrin t cápsula às refeicõea.

Kitr.it Dtfi0stiro Loiret

D;a-tf.se l gr.

Pereira * gra

Pnncreatina 4,0

Á,«'a destilada 20 gisV;»ibo branco liro-

.roao 80 gr.«Xaro; e simples 80

gta.Álcool 80 12

grst*m colhei das d^ sopa

rt-ffWif»

kiKti' > intua JjOtnon»tt

Cèra branca 15 grs

Cloma arábica em j>ó 15 grsOperando em gral aqueci-

do^ funda h (••'•ra com a gomaaté obt'M massa uniforme e

junte-

CUetrina 15 grs.

Atjaa destil;<<hi 15 grs

Continuar «citando ité tesfriini.^nto.

ft-Usa,. , Acttiro Cnnfomd*-

HHyt, "

Sibão d>- estearina to «rsRter acétieo 60

grsÁlcool a 90% 50

grs1 jnfoi 5 grsEaaéncia dv limo 2 gi^

IBELPARI

I Seda$oo total I

I das Dores, I

Espasmos Viscerais, I

Tosses Espasmodicas I

I Gotas e Comprimidos I

BELPAR

I Seda$ao Total I

I das Ddres, I

Espasmos Viscerais, I

Testes Espasmodicas I

I Gotas • Comprimidos I

I I

I UlltUllltS I

I

imun I

I ftua RiacVtueVo, 242 I

I >io de Janeiro

|

Page 23: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

Dezembro de 1965 A GAZETA DA FABMACIAPágina 23

yft

Congressos Realizam Simpósio

< Conclusão d:i |»hr. Í4)

• A Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro « «s ortgeng

4a lei que criou o ensino farmacêutico no Brasil» Prof.

C. h. LiberalU (Sfio Paulo).

«Dois atestados de óbito assinado* pelo dr. ChernovJjg»--

Proí. Evaldo de Oliveira (Guanabara e E. do Rio).

^Oranado — pioneiro da Industria farmacêutica brasilet-

ia> — Prof. Evaldo de Oliveira (Guanabara).

«Vilal Brazll e «eu Instituto» — Roberto Scoblno de Sou-

sa (E. do Rio de Janeiro).

«O ensino da História da Farmácia nás Faculdades» —

Prof. Tobias Neto (Bahia)

«Comentários sôbre a «Matéria Médica» de Antônio José

de Sousa Pinto, impressa em Ouro Pfêto, em. 1H37» — Prof.

Ivolino de Vasconcelos (Guanabara), presidente do* Con-

gressos.

«A Faculdade de Farmácia e Odontologia d«> fcstado do

Rio de Janeiro, sua vida e sua obr«i» — Prof. J. Messias do

*"armc (E. do Rio).

Todos esses trabalhos foram fartamente discutidas o <o-

montados. O Simpósio aprovou também as seguintes movôe»,

mais tarde referendadas pejo Plenário dos Congressos:

Primeiro boticário em terra» da América — Até demons-

tração em contrário, deve-se considerar o italiano Mestre Ber-

nal boticário da frota de Alonso de Hcjeda, à Venezuela, em

1499, como o primeiro boticário a pisar terra americana <pro-

postú do proí. C. II. Libera)li, baseado em trabalho do prof.

Ambróslo Pereira, da Venezuela».

Farmacêuticos imperiais -r- Devem-se inoi ementai «>s es-

tudos sobre a farmácia e os farmacêuticos da Casa Imperial

Brasileira. (Prof. O. A. Costa)

Knsino da História da Farmácia hhs Faculdade* — A

exemplo da Faculdade ifé Farmácia e Bioquímica da Univer-

«idade de São Paulo, deve-sd instituir o ensino da Historia da

Farmácia nas Faculdades de- Farmácia brasileiras, arof.

Tobias Neto) .•

.rubileu profissional de Paulo Scabra - Noto di

tulacOes com o farmacêutico Paulo fiUvibra, pelo seu ot>> ani-

versário de formatura e eleleno para doutor lionorU-causa « •>

Universidade do Bra-sll.

Ontenáriu da Associaciau Farmacêutica Argentina vo o

»ie congratulações^ com a entidade platina pelo próximo truns-

curso do seu centenário de fundação. Homenagens aos profs.

Francisco Cignoli. dá Argentina, é Ambrosio Peneira, i.a N t.

ESSTbSÍ .»». * Hlstóil» 41. Fuvmsola

latino-americárta" ,

,v r.,rmA#.m ro-

Outros trabalhos interessando a Historia. da Mu m a a

r.m apresentado» a outras swWs «Io. i:ongrMSos lalfc. ,..nio

os de Carlos da Silva Araújo, sôbre «Fourcroy e

cio». «Os cognominados da Academia Nacional de Medicinai,

e numeroP.s outras ronl.ih.riws .Io vftrlos «ongwwlrt»..

rKSKS K COMPABKC1MENTOS

As teses apresentadas foram debatidas pelos ****££

simoasistas: Carlos Llberalli, Osvaldo Costa, Cai loa otellfeld,

Evaldo de Oliveira. Ivolino de Vasconcelos Fr'l'H-isco 01ne ,

ínocéncio Mollérl (Argentina], Ambróslo i eiera <Vci.e/u^

Amcdeo Bobblo, Ferreira do* Santos, Jorge VaUnte Ai\ «i.©

Caetano de Oliveira. Raul Vfrtta. Tobtas Neto, Roberto >< obi-

no, Paulo ArturjPInto ;da Rocha, Már o tranca -

Ojmparecefnítt'também ao Simpósio de Histoiia da >*

•.,4.. . Tentre oulros: Joaquim H.HM.

»«.m Hüos Cernido Halfeld, Cario Casperinl, Xavier iediosa.

SíriaSta» V«wi«Jro Ptmentel, Lourivoa 4. UM.

Raul da Cunha, Benjamim Gonçalves, Onovaldo Bem tez t .

. *

O Simpósio foi enueríadC as 19 horas com os

menlos do prof. Evaldo de Oliveira e as I»**™"" fmnls

presidente da Difevío Geiul 'Jos Congiessos, p

Vasconcelos.

finais

ivolino

do

d*>

BELPAR

Stdaçõo Totof

Dorti,

. Espasmos Viscerais,

Tosms Esposmódicos

ootos t Comprimidos

BELPAR

Sodação Total

4 dos Dôrot,

4

; Espasmos Vise trais,

| Tosses Espasmòdicos

I votos • Comprimidos

;

lilliuilltt

IKIIDS.IL

I tua Riachuelo, 242

I Rio cie Jowiro

i

i

PADRÕES

BIOLÓGICOS

O» laboratórios uirerna-

cionais de padrões biológi-

cos trabalham com substân

cias cuja potência não pode

ser medida mediante o sim-

pies emprego de métodos fí-

sicos e químicos; é neces-

sário sumeté-las a prova em

animais (no caso dos anti-

bioticos) ou em tnicroorga-

nirmo. As amostras dos pa-

drõe* internacionais são di.s-

tribuidas gratuitamente aos

laboratórios que desejam

comprá-las com seus produ-

tos biológicos. Os padrões

biológicos se deterioram e. e

necessário ' substituí-los pe-

riòdicamente, trabalho as

vezes muito .difícil. Existem

hoje padrões internacionais

para mais de sessenta sub»-

tâneias utilizadas em saúde

pública. O Centro de Cope-

nhague tem a seu cargo

principalmente as substân-

cias imunológicas (vacinas,

soros, antigenos é anticor-

pos): o de tandres ocupa-»*-

sobretudo das farmacêuti-

caa (vitaminaa, h«»rmônios,

antibióticos, etc.): e o de

Wey bridge dedica-se de no-

do especial as médico-vete-

ri na rias, muitas das quais

são impor tua te para a sau-

de humana. A padronização

biológica internacional l#i

iniciativa da antiga Liga da->

Nações. O primeiro padrão

biológico foi preparado lor

Klwiidi em 1SÍÍ7. Guarda-se

.iinda em Frankfort uma

t nipôttt de -na snt»»ox»»Ki

•Ufttrica.

POR QUE NÃO USAR

0 APROPRIADO?

RARA SUPRIMIR A DOR

BAIXAR A

E COMBATER 0 EDEMA

.-.'*5;

ARTICULAR

POR QUE

NAO USAR

lg EM SOUIQAO INJETÁVEL

'1

0,32g POR C0MPBIM1D0

AMPOLAS -1 ou 2 cm3 por via in-

tramuscular. Repetir a injeção 2 a 3

horas mais tarde, se necessário.

Ampolas de 2 cm3 • Caixas de 5 e 50.

CC 1 it

COMPRIMIDOS -1 ou 2 até 4 vézes

ao dia. Caixas dé 20 e 200

é um produto

WINTHROP ^

de Milho

Aproveitado na

Indústria Química

BELO HORIZONTE - Ata-

ba de ser lançado pelo Ban-

co de Desenvolvimento de Ml-

nas (íerais projoto para im-

plentayfio df uma indústria de

furfural ou furfuraldeldo, ma-

teria t que serve i>ara solvente

seletivo nu indústria petroqul-

mi ca o latnbém para a pro-

durão cie «nylon« e que

SOO milhões e se dostina h

atender a demanda interna

atual do pais o a exportação.

Em principio, a localização

do novo empreendimento se-

rã o Vale do Rio Doce, re»

giáo produtora de milho e

de fácil acesso às refinarias .

de Mataiipe <Bahia), Duque

de Caxias e Manguinhos (Rio).

• uuaiào e Capu.iva e Capuava

(São Paulo), que são a« maio-

res consumidoras de .urol.

Mulher Subdesenvolvida Não

Toma Pílula Anticoncepcional

Estudos de médicos suíços estão procurando achar

meios mais fáceis de I mitar a concepção, substituindo a,s

pílulas anticoncepcionais hoje em uso.

Dizem o$ helvéticos que a mulher no« países suboe-

sen volvidos nâo têm a necessária educação para fazer

uso de un> medicamento em dias determinados e sem in-

terrupçào (não se lembraram o^ses .cientistas i^ue o

acontece é que a mulher dos países pobres não têm o di-

nheiro para comprar todo mês um tubo de reméd.o, <\ae

custa entre três e cinco mil cruzeiros).

Baseados nesse ponto de vista* os pesquivsadores .da

Suíça estão voltando a um assunto antigo: injeção de

sêmen de animal, ftsse sêmen provocaria a formação de

anticorpos contra espermatozóides.

Interessante notar que lá pòr 1925 essas injeções

eram muito usadas no Ilio «le Janeiro, havia quem

preparasse e vendesse, em laboratório* cld.ide.-l nos.

Nadn <le novo debaixo do Sol!

Beijo Transmite Cárie Dentária?

— A cárie dentária é uma enfermidade altamente in-

feeciosa, «iue transmiti, de indivíduo a indivíduo, prin-

(ipalmente, através do beijo, afirma o dr. Dorán Zinner.

da Universidade Miami. Juntamente com outros quatro

microblologistn*, v**m éle jt-ali/ando investigaçfies sobre n

cárie já liá cinto anos.

A cárie é transmitida pelo contato direto, tendo sido

Encontrados quatro tipos principais de bactérias tapayes de

provocá-la. cada uma destruindo os dentes com di/orente

rapidez, dl/, o dr. Zinnei

A melhor proteção encontrada até a^ora contra af

cérlos, afirma o dr Zinner *ào os sais de flúoi qu#». n&o

sòtnentç matam as baetériaa. pmo tam iém se dep«jsitam

no esmalte < «•-• dentes attunda c«mv eicMt pi^tetar contra

ütvaa buetéria».

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Page 24: Dezembro 1965 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 40 fmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1965_00404.pdf · Dr. Enock Sacramento. Correspondentes: Dr. Zózimo Lopes dos Santos, Santa Maria

POSSE:

Ú

Na Academia

de Farmácia

ias solenidade)!, características dos grandes atou ara-

dèiuuos, fwilizou-w, uo puss'ado dia t, a pose d«> novo

acadêmico titular, professor di\ Geraldo Hnlfeld.

Á sessfto, presidida pelo acadêmico profes-sor Kvaldo

de Oliveira, compareceu grande número de pessoas' gra-da* que foram levar os aplausos e as homenagens ao dr.Geraldo Halfred. O nôvo titular foi paraüiiiíado polo dr.

Carlos Hí» >Silva Araújo que a certa altura de sua oracfio

disse:

5>enhot («eraldo Halfeld. estamos seguros todo* n<>s

que o homem de estudo e de açSo que sois, com qualida-des de mestre e de condutor, muito pode dar de sua ener

gia e de sua capacidade a esta Academia. Kl a vos iil.i»-

as portas conliante. Eu, como ,seu velho servidor e como

colegíi portador de diploma recebido em vossa cidadenatal, embora trazendo a pezar-me a consciência a cei

teza de que outrem poderia dar maior hrilho a esta te-

cepgao, estou contente com a horiro*a incumbência rece

bida. íi que ela resolveu velhas saudades e dormida poe-®»a num velho coração*,

ler mi nados os vibrante* »> prolongados aplausos à

•ração do paraninfo, foi dada ;i palavra a., acadêmico Ce

íldo Halfeld que pronwneiou .significativa quanto expres

«iva oração •

t^epois de talar sôlne ("és.ir Diogo patrono da ca dei-

ra n. f>. disse o dr. Geraldo Halfeld:

«.A cadeira n, <» está laureada com as mais expressi-vas condecorações do Império e da República, pois César

LHogo e Majela Bijos, possuem as medalhas que sintetizam

fecundos trabalho» em favor da cultura e de labores pio-flcuos pela Pátria amada.

ftste.s nomes que se confundem em tradição e dignl.

dade. um fundador do Laboratório Químico-Farinacêutico

do Exército e outro, em 1&'57. desta Academia que pie

8idiu em 1948; farmacêutico», ambos, de elevadas quali

dades de espírito e de cultura, transformam minha che.

gada a êste recinto eiu grandiosa tnissfio, aumentando, so

bremodo as minhas responsabilidades, face neste soda li

cio. A* palavras do dr. Carlos da Silva Araújo, homem de

letras, cultor de artes, industrial renomado, farmacêutico

de tradição, historiador acatado, figura remarcada de sa

A Gazeta da Farmacia

Dezembro 1965 Fund. ANTÔNIO LAGO Ano XXIV 403

bei de inteligência, ex-presidente desta ('asa. cujo li-

miar transponho amparado pelo seu prestígio, protegido

pela inflexível compreensão dos nobres acadêmicos

< a rios da Silva Araújo, formado pela Escola de lar-

macia <?(> Gramber.v .. de .luiz de Fora, completou ~>0

anos

de formado entre festas várias e oradores muitos que

enalteceram lhe o valor. »>«. mérito* as qualidades exatas-.

K a terminar:

á responsabilidade da minha chegada é sua, mas já

antevejo ;i clemência d<»s acadêmicos para seu novel com-

panheiro que niío esquece a Escola de Farmácia de Juiz

do Fora, que relembra seu* mestres na figura conhecida

de .luvêncio Vasconcelos Moreira, que se declara atendo

ao ehauiamento das lides acadêmicas para servir ã Far.

macia científica, a «única que sobreviverá', com as forças

de sua alma inquieta e feliz posternada ante as glórias

dn profissão abraçada sorvi tido a humanidade sofredora ,

"•• •''•« Ji. x*'/.<:y\

*' % -i . «.v . sss^ aaPxti'

If i.TQo, :ft jp

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^:<v;

Me*a que ãbighi

êecrftúrio rio &hn

Valente {Bahia)

os trabalhos do Simpósio <1<i História da F armâcin. Da esquerda paru a diretia. podemos observar o

pósio. professor C. H Uberalli, o presidente, do Simpósio, professo» Evaldo de Olireira. professoi Paulo

e o professor Ivojino d* Vasconcelos, presidente dos Conyessos Brasileiro e Pan-americano de His-

tóriu da Medicina

CLUBE DOS

GIRAFAS DE

SÃO PAULO

POSSE DA DIRETORIA

1965 66

Durante o jantar de con-

íraternização realizado no

grande Salão do «Buffet

Torres., da rua Iguatemi,

em ,São Paulo, no dia 30

de novembro último tomou

posse a nova diretoria doClube dos Cirafas de Sito

l^aulo, formado poi' chefes

Congressos Realizam Simpósio de História da Farmácia

III Congresso Pan-Americano e o VI Congresso Brasileiro^-F de História da Medicina, realizados na Guanabara, de 30de novembro a 5 de dezembro último», tiveram como umarias suas atividades principais, o Simpósio de História rtü

«Frmâcia. qm foi presidido pelo prof. Evaldo de OIívciih.

presidente na Academia Nacional de Farmácia, e secretaria

do pt-ò» vioí. C«lios Henrique Liocralii, representante dc va-rias instituições' de São Paulo.

••• •' ¦?¦' %jjj&.'

fieqiiéncia de confies.

Apresentados petos au-

ite rs

¦*

i' 18HHB

srrcVjii^pl^C

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-¦ --tiM -\: "'

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?.. JB i| n ¦

Nesse simpósio, que teve grande

sista» t durou um dia inteiro, foramfores os seguintes trabalhos:

«A química Urinaria e nwo iíhh a,> T vt ..'con. um apêndice sõbie eientifi,! vli

,S0 Poreí,ilr

viatura m* binón.Jos boUní. o., ü }!??. e Hl,a «hre-

tF ttictha», * Jk • y^ànu# MeUfeid

dc .fo„,aBU,-a K!

<A alimentaeSo na Anriada Invencível» rv»

iz". Lsvxr*da s,,vei"

cão para o esTudo'"d°os Va"TOaíéu«t.íB,,J^mper?ari?l')nÍ p""!'

",UI*

valdo a Costa (Guanabara) imperiais») — Prof Os-

.UnSnTVtXoT m%Z?

lífr; -«!»n«e.ro.

CíOmcs da Ciu/ (Guanabara) P«o »«rmarf«ti™ Vai. Mu «rui, . l n, «nten4t|0

lida

Sif-

pelo

Jaime í*

nou despercebido — Piof Osvaldo A. Costa

(<»nrlui n.4 piíg. '»xi

qtn- pa.s-

((tuanabara;.

Hrn- solen»huu recente, realizada na Soci&adt w Medicina

fa, , fJU> /' "T'' "" do Clube tios Giru

direta

f"'"'"r"(f"° Josf Salomão e os demais, membros daueioita, A foto mosti'1 o nôio presidente guando pm-nanaava © vc.< discurso Observamos ainda <, d>. Mateus

Vasconcelos qitc o antecedeu na picsidencia; o professor

r.ruído dt. OHvSiia prtsulente da Academia Nacional derwmácia * o presidente d- Cf-.VOFAR Rodoifr. Koth Jú

*»<•> ptop irtã.io 'ia Droparu

de piopagundu, vendas, re-

1 ações publicas e científico

da Indústria Varmacêutica.

para o período 65/66, lide-

rados por Renato Nogueira.

Estiveram presentes ecr-

ca de duzentos convivas?

senhora-, senhori.stas, Gi

rafas d** São 1'aulo e Kio,

aspirantes a Girafas di

retores de laboratórios far-

macêuticoH c alt;i persona1 idades módicas do pais. O

antijro presidente Falabela

e o nôvo presidente Reoat«

Nogueira, falaram, o pri-

meiro se despedindo c o se

ir undo recebendo o cargo

e dando pos>e a tuis çnw

panheiros de diretoria.