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A Gazeta
nx Íàpmacia
Se queres amigos,
deixa que os outros te
superem; se queres
inimigos, supera os
outros.
C. C COLTOSR
Fundador; ANTÔNIO LAGORIO DE JANEIRO — DEZEMBRO DE 1960 ANO XXIX — N
0 344
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I; Aviso do Servi^o
de Medicina
ao comercio
A Direioria do Servico Na- j[
]! clonal de Fiscalizacao da !|
; Medicina e
JoK WMffiMM '! ^a t"e ^azer o seguinte co-
WM '' municado-
||^K "O Diretor do Servicjo Na-
clonal de Fiscalinciio .da I1¦][•Medicina e Far mac ia comu-
fB *i n'ca aos Srs> ^"p^^arios
;! de drogras qu? o orazo de to-
lerancia concedido para' venda de artigos como sabao
gentes, bombons,y/'*j§, juterias
e outros, que'^^-k y^m,
.h tabelecimento? rolovaram a
' / /"I lip desacordo com a
-" Iegisla4-$f? Jflapos que hivera"¦$¦ '¦-
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OÂ fÀftMACIA-Dezembro de 1960
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Dezembro de 1960A Gazeta^
jM Faéiacia. P ó g
i n o 3
ORA, PÍLULAS!
— SEBASTIÃO FONSECA
Em Corregio (Itália) o professor e far-
macêutico Bruno Avioli, apostou que um
homem não morre enforcado no breve es-
paço de um minuto. Para proVá-io, tomou
de uma corda, na presença de alguns amK-
gos, prendeu-a ao teto e fêz-lhe um nó
corredio, que passou ao pescoço, permaae-
cendo suspenso por mais de três minutos.
Depois disso, cobrou a aposta ganha.
Naj era cu, mzus amigos,
Que tenho pescoço mole,
Que bancava o Bruno Avióli
Fazendo aposta que tal.
Mas o /ato, não há dúvida,
E' que o citado fulano,
Boticário italiano,
Não se saiu nada mal.
' Per la Madona (disse êle,
Lançando o seu desafio)
Intó vocês pensa que io
De corda tenho paúra?
Pois vamos a tazè a aposta!
Vou guentá, mais de um mi-
nuto!
E ninguém vai botá luto
Nem me vi na sepultura!"
Bem que os amigos, é claro,
Tentaram dissuadi-lo:Que êle de .rasse daquilo!
Que aquilo era asneira grossa!Mas o galeno, teimoso.
Em seu pescoco confiante
Quis levar a coisa adiante.
Levando-a ni'smo de troça.
Comprada a corda bem forte,Passou-a firme no teto
E diante do olhar inquieto
Das testemunhas da asneira,
Numa cadeira subindo.
Passou no pescoço o laço
E, corajoso um pedaço.Chutou
pra longe a cadei-
ra!...
Quem disse que o Bruno Avioli,Pela gorja pendurado.Fêz um sarilho danado,
Estrebuchando no ar?Qual nada. ficou bem calmoE se a língua nós de fora,Não pensem vocês açora
Que foi nnra "emnacotar".
O que ê'e fêz foi carêtaCareta
para os que estavamEm volta e a morte choravamD"avéle a mino teimoso
Careta de palmo e meio*Se é que a linrua era tama-
_ nha),Careta de arrosta nanha,Careta de puro gózo
Sim poroue. passado o tempoTrês minutos, na batam.Na durindana. na 'rata.
Com ina>s vm d» quebra ou
mais,«' farmacêutico
Bruno.Cue a mort- wrindo arroba
lonn cobrando >* aiu>xtaDr no-fiou cf"am*nnuás
Fo. r^n mi 'fum* n história«'f fiwostffo boticárioE ow nt'"i 'r>r>'r} ti'õr>o,En~ nlnvns eu liCvffi.n tfw n-»»r« tarde
A tint nr tjp
pn* r\n m
O ir7„„rjy
CATAPORA EM
ADULTO EXIGE
CUIDADO
n itii « rom;illca-
çôes sflo n rr -ra
A pneumonia f % d » ik j quecomumente aromo mna a ca tapo-f* nus sdultos 'n'«rMznente. nàoar trata do tipo d»- pneumonianue antlblrttlcoe pod»"! dominar.ft*tes sào tomidoa parn evitar coni-
pllcaçôea posteriores, rni*s nào com
multa »R|>ernnca de tur a pneu-minia pos- > wr "
11,1 NifIda i>oréles
Homei;s e UUlOftl sào luual -
mente atacados e a gravidez nào'orna a mulher n»'."; suscetível a
d«*nça
As pessoas que .tino* nào tive-
r.un catapont devem erltar conta-
toa desnecessários com crts neft* .
dela atarad..í it.:ccçio.
Fleury ouviu-a sorrindo.
Sem mostrar qualquer surprésa,Ccmo quem tinha certezaDo resultado
final.E como, estranhando aquilo,O motivo eu lhe indagasse,Êle deu do desenlaceA explicação integral.
— Meu caro (Fleury me disse)A forca, para um galeno,E' sópa. é café pequenoE' quase um manjar do céu:Pra quem não é farmacêutico,Então, sim, a fôrça é um ò so,
E uma corda no pescocoLeva a gente ao beleléu.
Eu falo com a experiência
De galeno brasileiro
Que, dando duro o ano inteiro,Mal consegue para o pão.F.u falo como um galeno
Qu? faz fôrça no batente
Mas que, permanentemente,Vive de calças na mão.
Se, no Brasil, ser galenoE' pôsto de sacrifício,
Profissão feita suplício,
Que, por ser nobre, consola,
Na Itália, tenho certeza,
Dá -se o mesmo com os colegas,E éles, tal qual como o degas,
Vivem na mesma bitola.
Assim, pois, não causa espanto
Que o galeno Bruno Avioli,
Embora o pescoço esfole,.
Saia fresquinho e abraçado.
Boticário de verdade
Morrer na fórca nào teme,
Quando vê corda não geme,Porque já está vacinado.
Boticário que se prezaTransforma a fórca em pagode,Morrer na fórca não podePorque já vive
"enforcado".
Possibilidades
terapêuticas
do sorbitol
Durante muitos anos — tantos que já nào me lembro
quantos — esta seção de pílulas humorísticas teve, comovizinhas de página, outras pílulas, muito mais famosas, côrde sangue, terror de tudo quanto é verme que vive a futri-car o nosso tubo intestinal. Refiro-me às
"Pílulas Vitali-
zo.ntes , do farmacêutico Ernani Lomba, cujo anúncio, de
alguns meses para cá. desapareceu da página 3 da GAZETA,
com seus tricocéfalos, anquilóstomos, lombrigas, etc. etc.
i
Ai, que saudades que eu tenhoDaquele anúncio medonho,
Que. muitas vezes, em sonho,
Deu-me sustos infernais!
1 Que lombrigas! que anquilós-
fíowtos/
Que vermes tão engraçados,
Naquele anúncio estampados,
Que agora não vejo mais!...
Que diabo teria havido
Para que o anúncio do Ernáni
Não mais a folha engtílave
Onde estas rimas eu dou?
Sera que as "Vitalizantes",
Agora, nào se fabricam,
E os vermes que no» futricam
Vão ter vida no flOzò?
Sera que o galeno Lomba
Pôs a conta no "pendura\
Não resgatando a fatura
De seu anúncio níensal?
l*so. não' isso ê impossível!
Po\s nào sei de outre fulano
Mais limpo ma's espartano,
Pagador mais batatal!
Mas, ou assim ou assado.
Não desgrudei da lembrança
Essa amável vizinhança
Que tanta falta me faz.Dai o apêlo gue faço
(Sem que o Lago saiba disso)
Para que acabe o sumiço
Das pilulas infernais.
Infernais pra bicharada
Que as nossas tripas povoaE que faz uma pessoaTornar-se anêmica e fraca.Infernais para o anquilóstomo,
As lombrigas e oxiúros
Que sempre ficam em apuros•Quando o reviédio os ataca.
Que volte portanto o anúncio,
Gozado mas producente.
Que faz tanto bem à genteSem nunca fazer falseta!
Ai, que saudades que eu tenho
Das pilulas vermelhínhas
Que foram minhas vizinhas
Na folha 3 da GAZETA!
O sorbitol é uma hexose
que existe na natureza, es-
pecialmente nos frutos de
sorva (Sorbus aucuparia L.).
Tècnicamente é obtido pelaredução hidrogênica da dex-
trose.
Até há pouco usado ape-
nas para certos fins técnicos
e como veículo na farmaco-
técnica em substituição a
xaropes e à glicerina, o sor-
bitol mostrou possuir, de
acordo com os resultados de
pesquisas recentes, interes-
santes qualidades terapêuti-
cas, que podem ser resumi-
das em:
ação hepatoprotetora
estímulo da colerese e co-
lecinese
ação laxativa suave
ativação da síntese no or-
ganismo da vitamina BI e
da absorção das vitaminas
BI e B12.
A administração do sor-
bitol, já após cêrca de 10 a
15 minutos manifesta-se ní-
tido reflexo vesicular. A
contração da vesícula biliar
atinge o seu máximo após
cêrca de 30 minutos, perdu-rando por aproximadamen-
te uma hora. O conteúdo da
vesícula é drenado quase
por completo para o colédo-
co e. como há simultânea-
mente relaxamento e aber-
tura do esfineter de Oddi,
a bile flui livremente para o
intestino.
Por outra, o sorbitol favo-
rece a produção da bile e
aumenta assim o fluxo bi-
liar, o que evita uma coles-
tase intra-hepática.
Na rápida transformação,
no fígado, do sorbitol em
frutose — de afinidade pe-culiar para com o tecido
hepático — e a sua conver-
são em glicogênio — sem
participação da insulina —
reside a sua ação hepato-
protetora. Mesmo quando
o aproveitamento da glicose
já não é possível, isto não se
dá com a frutose, fato deespecial importância
quan-'do existem lesões do parên-
quima hepático.
Sendo a absorção de sor-
bitol relativamente lenta,
há considerável estímulo do
peristaRismo, por via os-
mótica, donde o seu efeito
laxativo.
O seu papel na síntese eabsorção das vitaminas BI
e B12 é de duplo interêsse,
pois não só favorece a pro-duçáo e absorção normais
destas vitaminas de grande
importância para a integri-
dade do sistema nervoso edas suas funções, como ain-
da assegura o seu aprovei-
tamento em escala bemmais acentuada do queocorre sem a sua presença.
O sorbitol, isento de efei-
tos tóxicos ou irritantes, po-
de ser considerado um co-lerético e colecinético
porassim dizer
"fisiológico",
além de exercer, pela maiorreserva de glicogênio, efeitohepatoprotetor e energéti-
co. Clinicamente tem sidousado com bons resultados
nos distúrbios da colerese ecolecinese e nos fenômenos
conseqüentes: meteorismo
sensação de plenitude, incô-modos dispépticos, enxaque-
ca cole-hepática e na cons-tipação.
Epitáfio de
São Bernardo
No cemitério de cães situado iem Paris ergue-se um monu-mento ao cão Barrv. um va-lente e generoso São Bernar»do. com o seguinte epitáfio:"Salvou
a vida de 40 Dessoas.Foi morto pela quarenta euma".
Com efeito, essa última pes-soa confundiou-o com umafera e matou-o a tiros.
DECASERPIL
(10-metoxi • deserpidina)
Hipotensor original, sintético e não depressor
Nào determina lassidào nem sonolência
TRATAMENTO
DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Fratco com 15 comprimidos dosados o 5 mg.
LABORATÓRIOS SILVA ARAÚJO I0USSEL, S. A.
119 BC JANEIII
OCS f ?
?
o
-
P ó o í n o 4
BANQUETE DA GRATIDÃO
(Cem nuaçàu da pagina D
ram ?nu'evu:s aos deputados e
senadores relatores. ,artísticos
cartões de prata com alusivas
mensagens !
OKADOKES
Para testemunhar o aprêço
da classe às autoridades, usa-
ram da palavra o Professor Abel
de 01iv jir° Dr Tarnuínio Bav-
boR3 d® PHveira e Dr Olivei-
TOS 7fHiirp
nTS' t 4RFL DK
OLIVEIRA
O presiHprite da Federação
das Ascoc4racô"s de Farmaréu-
ticos dr> Rr*~.sil nrof Abel de
Oliveira foi o nnmeiro a falar
S «a. °m belos conceitos,
afirmou i vitalidade da cias-
se di^o do ínbUo cip todo< p*3-Ia san^?« Ho r ei c evocou a íi-
cura de Pvort''âo Go»nes nionoí.
ro .-'a ciando da Oi-
(^q»v> Hr>c
A 'p*.*\
r»F T^oriNio
Tr> tr»" ri «eu discurso c-i
Sindicato d° Tn-
Fi '•morôijf'f'0 de SãO
popio o ii4->r (iq olf) s«:e dl «se:"tjó H«r^>
em «eu "onteúdo Drofissional
da decaírr^gacêo E" o pri-meiro o fi)»-»Hamentai passo pa-ra «orrlei» -»s nmles de seu in-tencr, t. irr>^An*4i «Ia nuatirla
do •tfiMln ptiMIrinilA »cci tm
P*r)n l!M7. ten-do sido um d> O1.11» ativos c«-laboradores da atual Constituição
paulista. Presidente dn Comissãode Assnntos Mtiniripeis. Líder, acerta altura da Opos.t,ào no Pa-lacio Nove de Julho Deputado te.deral em l»50, reeleito com e*.
pressiva votação em um Autoi Oeavultado número de leis que lie-neficiaram dezenas de comunas donosso interior l)ita» ve/es presi-dente da Câmara liderai, ondeseu espirito de ponderação seuequilíbrio, sua IniuliKênria c ope-rosidade lhe |tran?,eu> un geral es-tima Responsável pela criação demultas Faculdades e vario» Ins-ti1111os de Gnslno Superior vmcomo de Olnásios Autoi de inu-Teras lei* que fi-rsm heneliriarvarias classes prot ssionals.. taiscomc motoristas, tevovtárlos. han-carios viaiantes. pr 11 Ktas. pro-TessOres. etc Autoi d» lei insti-tu In do o dia do *|.»mc,ciaate Re-lator da Petrobrás e d Rletrobras.Autor de várias obra» premiadasem concursos Orarior versátil r
primoroso Homem d< >;• rt ir comalto senso de disco to*« r eoercn-cia de atitudes
Al tendes, scntions uma par-cela pequena datiniio qut constl-tui a referta e rel"V'ir.lr baeacemde 1'lvssev Gutmir^s ti prestigioe a »sttma adv-n« 'he por issomesmo. sOlidos e evien«os Valor
pessoal intrinsera
-
Dezembro de 1960
AG«m^
«UFaIMACIA. Pagino 5
A CIBA no V Congresso Panamericano de
Farmácia e Bioquímica -
Santiago, Chile
mwII" St liMWML, ¦ igfaft5jM^^H^B^^y-^J^•x%^-J^a^^WSiW^j^^jy^ r U •:y.-:y«||M^MMBg>JM^a^?^ii.--
i u u '
^ji m^wm*
/ A mundialmente conheci-
da firma suíça sempre este-
ve presente e atuante nos
ronclaves regionais e interna-
tionais, onde se estuda e de-
bate a consolidação de es-
torços e propósitos no senti-
do de promover o aperfei-
coamento e o progresso da
Farmácia e da Indústria
Farmacêutica, no combate e
na prevenção da doença, em
beneficio da melhoria de vi-
da das populações.
O clichê que ilustra a no-
ticia mostra-nos quatro fi-
puras importantes da CIBA,
cada uma de um pais diíe-
rente. Vêem-se da esquerda
para a direita: — Dr A. de
Faria e Souia, farmacêutico-
responsável e sub-gerente do
Departamento Farmacêutico
da Ciba no Brasil e figuia
ligada às entidades profis-
sionais e industriais do pais,
como membro: do Conselho
Diretor da Federação das As-
sociações de Farmacêuticos
do Brasil (Secretário), da
¦||K^Hn^^^^MI
¦U Co""p*'m'
-
i n a
ÀCazcia^
DA IÃÁMACIA.Dezembro de 1960
COM -'ISTAS
AOS CONSELHOS DA FARMÁCIA:
SiGAMOS 0 EXEMPLO
DOS COLEGAS CHILENOS
N., £àntifios antes
niiqifinp»- HopicSo mas 1esde
Yifio rnoioHq tome nialouer
mais tem
«somipr n Hiro«tn rio so OrOPUP-
f»íov onntvn riompíltf» As
Ho pniárrin tornarn-®'1 Leis
fino njjo mole cHrt rUsruMvcts. P
5 ••'fl C
níscp oup se devem atribuir a
pceo riícpiniina InouebrantAvel
a occq pr>oc^o absoluta o eleva-
do »>rpçtfain e os beneficia® aue
o r"iócrio Hp r»nírnicop Farma-
eônHros rio ov>iip tem tr^/ido
rmrn r r^ipHvjdade a aue se^ve.
D'17 one no a Oia«so Far-
mop^utica tpm o dever de se-
p'iir q m isma norma de condu-
ta Do contrário nSo valeria a
pen-> a rrlarfio do® Conselhos
de farmácia
"^ntro as vitórias do Coiéçlo
do Chile, o orador lembrou o
sfiário-mínimo do farmacêutl-
co revisto anualmente, sendo
afnnlmente o equivalente aTJR$ ?20 00 Citou o admiráveltrahoiho anrespntddo ao V Con-
gresso Pan-AmeiiCano de Far-
mácia e Bioquímica pela equi-
pe chefiada pela eclega Juana
Deixelard Dacosta, chefe da
Farmácia do Seguro Social, tra-
balho êsse que constituiu a ar-
gumentação para a elfevaçáo
dos vencimentos dos farmaceu-
ticos dos Hospitais, o que foi
obtido.
Além de outros fatos demens-
trativos do alto conceito e da
eficiência do Colégio Farma-
cêutico do Chile, referiu-se o
conferencista à obrigotoriedide
de as Farmácias venderem c >m
a margem máxima legal que
lá é de 28%.Uma Farmácia que
começou a vender com margem
menor foi obrigada a remarcar
seus preços, pois do contrário
seria cassado o registro no Co-
légio, do farmacêutico respon-
sável. e o estabelecimento seria
fechado.
Disse ainda que. graças à con-
fiança que merece mas Farmá-
tias oun dirigidas e mstajadaa,
observa-se gradativo aumento
do receituário nesses estabele-
cimentcs Uma das farmácias,
em Santiago do Chile, por ele
visitada de propriedade do far-
macêutico Klen. além de aviar
em média 60 receitas diárias,
fabrica numerosos produtos ofi-
oínals e alguns produtos de lar-*go
emprêgo na higiene diária.
Seu subsolo é ocupado por ins-
talações que se equiparam às de
uma boa Farmácia Hospitalar,
e seu proprietário está muito
satisfeito com os resultados
obtidos, inclusive com o pro-
gressivo aumento do receituá-
rio médico de fórmulas para
aviamento.
Essas advertências e informa-
ções são particularmente opor-
tuna* no momento em que se
preparam os farmacêuticos dês-
te país para se organizarem
nos Conselhas de Farmacfc.
Sigamrs o exemplo do.? cole-
sas chilenos!
:xc
PESQUISO
¦TÉCNICO
CONTROLE
No Rio o vice-presidente dos
Laboratórios Roche em Nufley
Acaba de chegar ao Rio o dr. R Schett. vice-presidente
dos Laboratórios Roche em Nutley (E.U.A.) e gerente do
Planejamento e Construções referente à parte Química e
Farmacêutica.
O ilustre visitante teve festiva acolhida por parte dos
elementos de projeção da Indústria. No Galeão o dr R.
Schett foi cumprimentado pelos drs. Jan Breyvogel diretor
dos Laboratórios Roche; Cyrillo Mothe. presidente da A B
I. F., Waldir da Rocha, presidente do Sindicato da Indús-
tria Farmacêutica do Estado da Guanabara. Carlos da Veiga
Soares João da Rocha Pinto.
BANQUETE DA GRATIDAO
(Conclusão da pág. 4)
a valia, a urava «' '» privilégio querepresenta uma «nm.irie.
E. timbrando em ser gratos, sa-
bem também ser imipcs,
AMIGO ILYSSKS GUIMARAES.
FALA ULLYSSES
GUIMARAES:
Agradecendo as homenagens
de que eram alvo o Executivo
e o Legislativo e, em seu pró-prío nome. falou o deputadoUllysses Guimarães
Empolgante preciso, emotivo
e comunicativo foi o improvi-so proferido pelo ilustre depu-tado que tanto se tem demons-
trado amigo dos farmacêuticos
Inicialmente, S Sa afírmru
que em tódas as suas andanças
pelo interior do país (e os queforem dados a estudos do in-
terlande brasileiro), conven-
ceu-se de que há uma afirma-
tiva a se Juntar a tantas ou-tras: E' que a Torre da Igreja,o campo de futebol, a bomba
de gasolina p a Farmácia, ates-
tam uma ferma de vida uma
civilização dP características
próprias A Torre da Igreja,
representa a afirmação da Féinabalável no Deus Todo Po-
deroso trazido pelas carave-
Ias português as e já decania-
da na eponéin da raca. atra-
vês dos versos de Camões:"Pela
Fé e pelo Império" O
campo de Futebol mrstra a
preferência da nos«a gente pe-
lo esporte coletivo e não ro-
mo em outros países ondp pre-domina o t^níc boxe. isto é,
esperte a dois
A bombn ci" «asolína símbo-
lo da civiltzr^ão que avança
E finalmente a Farmácia*
centro de irradiação da oon-
dade. d* amor da caridade
através in acáo social e de
saúde público exercida pelaFa pônt ion arirnn Hp
tudo é o nre^tinrío de que o
farmacêutico desfruta pplo
trabalho exercido f pela de-
mon^t^n^So Ha vasto cultura
que extprioriza tornando-o sem
dúvida dp^eiado e
querido w- 'im ini,r"alável
acáo patriótica
O dPrtitaftr U' v«>es Gnima-
rães. apn«- tecer ontrrs comen-
tários sóbre a profissão far-
macíutica refee'u-se à ¦sua
RtuacSo narlam^ntar em nrol
do Conselho Fp^oral «f-r-
mando que o V» np'o coyiven-
cimento da Ti'*t'"a de ?ô" no.
ore causa ^ sinc+re
OesSOO d° pr"«'Hpr»t cnn^i-
deraçóes acerca do extrai rdi-
nario evento, o ori.ieisot Abel
de Oliveira assim iXiornu:
"A Farmácia Brr.siK nt< ammr-
dava, desde muito uma entre-
vista com o Futur»»
Quiseram os Fados, no- seus
altos desígnios q.ic- < Futuro
viesse ao nosso ueontro .
Que Detts. na ¦
ua inututa sa-
bedoria. nos inspi; r alude a
estarmos a altura c- nova tnis-
são ;
Nessa exp.x ativa, reverencie-
mos. com todas i ¦ v ras dos
nrssos sentimentos mais aipti-
vos. a Micrle. soberana e eterna,
d» Farmácia, que em tode o
Oruc vem «ervinni» sunenor-
n^eiue à Clénc4i < *
cão""
ECZEMAS
DARTROS inipinuens nei •
pes orui'dos ou cnmtenfte.'
Depó«sMo*
DROGARIA (HFFONI
Escoriações da oele Unnn*
espinhas tr»ti«i-«i(> com a
PASTA
ANTMíCZIMATOSA
do Dr Silva Araui - n
conhecido especinlistn de
moléstias da n-^le p Mfhi*
A| I*
¦" ¦-
flft NOVO '
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Vl\ 4 . • - n.i sua modrrnissima embalagrin
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V» inquchi avrl, indrrramavd equedis- \V iWwWIIfl i
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men to, lirk/a r ltii;irne. 9°tq*" 2 o!ho* doroi e bonito*! 5
¦KBHISEfn
Hteiiiliii
wF ¦l INK razões de
na fórmula porque contêm o elcra< n»
to U. R. (Nafa/ohna).
11.1 tua moderníssima embalagem
inquebrável, inderramávcl e que «lis-
priisa o uso do antiquado coma-
lM>t.l«.
na sua ação ulti .i-rápida que aue
mi segundos .i|x nas coinfi medica-
nvnto, l»rl< /a e higiene.2 (jota»... 2 iegt Kfes 2 o'ho* claro» e bon.tot <
0
n
-
Nesta quadra
de encanto e alegria, que-
remos enviar nossa mensagem a todos que
nos
tern distinguido com a sua preferencia.
«• |
:! Nossos votos de Feliz Natal e Prospero
Ano Novo levam a certeza do porvir
ma is
radioso que
ha-de surgir para gaudio
de
f
t odos nos.
¦¦¦ i. -
LABORATORIO BIORGAN
. - I
'' •
II .'
III
! Rio de Janeiro
—
Estado da Guanabara
I
'
•II
*•
Nesta quadra
de encanto e alegria, que-
remos enviar nossa mensagem a todos que
nos
têm distinguido com a sua preferência.
Nossos votos de Feliz Natal e Próspero
Ano Novo levam a certeza do porvir
mais
radioso que
há-de surgir para gáudio
de
todos nós.
BIORGAN
ATROVERAN
". Antispasmódico e analgésico
DÔRES E ESPASMOS MUSCULARES DOS
APARELHOS DIGESTIVO E GENITAL
Laboratório Gross S. A.
Barão do Itambi, 29/31 — Pio
Endcrôço Telegrifico: GROSS
Doenle cardíaco precisa
movimento
Os cardiologistas estáo hoje de
acordo em que o doente que teve
um ataque cardíaco (enfarte,
trombose, espasmo vascular ou
outroi náo deve ficar imóvel, con-
denado ao repouso.
A um doente cardíaco, pasmadaa fase do ataque. náo se deve
proibir todo
-
ó 9i n o 8 SS
f AG um
'J.
a\Ucii\(i>.Dezembro de 1960
Discurso do paraninfo
Eduardo Valente Simões
A colação de grau, por mais
que se repita, não deixa nunca
de ser um? cerimônia solene,
augusta, empolgante. É o que
se verifica, mais uma vez, nes-
ta tarde de gala, d? beleza e de
„ emoção
À semelhança das coisas eter-
nas, as formaturas são sempre
novas Elas não se repetem:
renovam-se a cada ano. Re-
nascem como a aurora que nos
desperta todos os dias, como as
estações que se sucedem
Mas, para melhor compreen-
der o significado profundo des-
ta solenidade festiva e afetiva,
precisamos sintonizar-nos com
êles, os moços Ver pelos seus
olhos. Sentir com os seus sen-
timentos Voltar, por um ins-
tante, à mocidade. Todos nós:
os pais, os mestres, os amigos.
Dentre estes, porém, é curial
que vibre mais o coração do
paraninfo, não fôra êle o pa-
drinho, o pai espiritual, o pa-
trono, o guia do diplomando.
Principalmente quando uma
hora como esta o faz lembrar
que há muitos, muitos anos
atrás, êle também, como vós
agora, meus caros afilhados,
despedia-se da sua Escola, re-
cebia o S3U diploma de farma-
céu tico. E isto o aproxima ain-
da mais de vós e permite que
sinta bem de perto os vossos
anseios, as vossas esperanças,
os "ossos problemas.
UMA TURMA DE FARMA-
COLANDOS DIFERENTES
Escolhendo-me como para-ninfo, a turma de 1960 da cin-
qüentenária Faculdade de Far-
mácia e Odontologia de Juiz de
Fora tornou-se criadora da mi-
nha pública manifestação de
elogio e gratidão. Gratidão pelahonra e pela alegria que me
proporcionou através de tão
desvanec e d o r a homenagem.
Elogio porque, indo procurarnas engrenagens da ndústria
moderna um seu modesto ser-
vidor, deu uma prova de alto
discernimento
Ao receber, alias, tàj sur-
preendente e comovedor convi-
te, vislumbrei, desde logo queestava diante de uma turma de
farmacolandos diferentes. Sa-
bendo bem qual seja o papelrelevante da industrialização
moderna, êsses jovens ainda
nos bancos acadêmicos e antes
de enfrentarem a chamada
luta pela vida, deram mostras
de precoce maturidade. Melhor
que ninguém êles não igno-
ram que, se a industrialização
pode nas sociedades desorgani-
zadas. trazer infortúnios de na-
tureza individual e social não
há negar que a sua contribui-
ção para o conforto e. no nosso
caso. para salvaguardar o dom
divino 1a Saúde, tem ultra-
passado as mais ousadas pers-
pectivas Foi ela que possíbi-litou, em trinta anos. aquilo
que desejava a Humanidade há
muitos séculos- dispor de meios
para prevenir ou curar as mais
terríveis entidades nosológicas.
Akás no expressivo ofício que
Nexa
Raio
¦¦atai ratas
Isco prçntq
tórmulo
MWJ-
U«*> produto AGBOLAR
tuo Gltcério,465 C P 8473
SAO PAULO
I
me dirigiram, as farmacolandos
salientavam que deliberaram
homenagear precisamente a In-
dústria Farmacêutica Brasileira,"essa
laboriosa classe de pio-
neiros" — palavras suas. tex-
tuais — "cujo
trabalho incan-
sável, muitas vêzes desconheci-
do da maioria porque é silen-
cioso, sem alarde, está eivado
do mais alto sentido científico
e humanitário" E* natural,
pois que me sinta desvanecido
em paraninfar uma turma di-
ferençada como esta. que teve
em mira dar uma prova de
aprêço à Indústria Farmacêu-
tica. da qual eu me orgulho de
ser um dos representantes em-
bora dos mais obscuros
Quero, entretanto salientar
que. passando quase diretamen-
te da Faculdade para a Indús-
tria, não mudei de orientação
na vide;. Continipi vivendo os
problemas escolares associan*
do-os aos ria F'*-nií
defensor da idéia de que a
Universidade e a Indúctria,
exatamente por visarem ambas
o mesmo objetivo, precisam edevem viver intimamente en-trelaça-das. pois uma é o com-
plemento natural dr» outra.
BINòMTO INDUSTRIA-
UNIVERSIDADE
Já disse uma ve? e repilo
agora que "é
exrr? namente
louvável c e'fô**co oue escolas
e professores vêm desenvolven-
do no sentido de elevar o nível
cultural e técnico do ensino,
mediante currículos mais con-sentâneos com a evolução da
Ciência e os novos imperativos
da profissão". Isso. entretanto,
não basta. Mais do que nunca.
é preciso tornar realidade e
dinamizar o binômio Indústria-
Universidade. Aquela dirá a
esta o que quer, o de oue pre-cisa. Aouela deve dispensar aesta. o mesmo interesse e cari-
nho com que os exércitos olhamas suas escolas de cadetes Mns,entendamo-nos: a Indústria
precisa da Universidade porquecarece de bons técnicos, mase.sta precisa também daquela,
porque, graças ao campo queos laboratórios farmacêuticosoferecem aos diplomados, o cur-so de F^r»»rtMa desnpvt.ará ca-da vez maioi interesse.
O1- industriais dirão aos di-rigentes das faculdades quaisos especialistas de que necessi-tam e estas tratarão de for má-los, seja através do curso nor-mal, seja através de cursos com-
plementares ou de especializa-cões Alcancando #«te objetivo,superaremos definitivamente afase do autodidatlemo. propor-cionando aos egressos das fa-culdades uma autoconfiança
maior e os meios de vida com-
patíveis com a mm rc^úão nasociedade
Se tudo isso for bem compre-
endido e bem realizado, não hádúvida de oue Banharão todos:
ganhará a Indústria Farmacêu-
tica. de vez que poderá contarsemore e a oualnner momento
com profissional* altamente
qualificados Ganhará a Fa-culdade poroue a fluirá aos seus
cursos um número sempre crês-cente de intere«*ados. ao mes-mo temno que ela aumentará oseu prestígio e cumorirá melhorsua alta finnlirindp* ganhará r
farmacêutico ooroue. portadorde uma cultura técnico-cient?-fica esoectolfiaria valorará cseu dioloma •» noderá. então
„e rm*
êle lhe confere; ganhará o paisPorque poderá omilhar-se de
possuir uma Indústria Farma-
cêutica em condlcôe* d» compe-
tir com as das na^Aes mais
adiantadas do mundo
Todos rufe sabemos evidente-
mente falando #>m tese. que pe-la sua formação universitária
pela flexibilidade do currículoescolar e pela Dróoria natureza
do Dreparo técnico, o farma-
cêutico é o profissional mais
qualificado para exercer na In-
dústria Farmacêutica as fun-
cõe« dp mai-r ím^rtán^ia: quese a Farmárii no seu ««ntido
amnlo e srenórico. é a Ciência
do Mpdirnmento o farmarêuti-
co — "técnico da S"úde" na fe-
liz definirão de Zav^s-Bazán— é o que mais dirpta e psne-
ciflc*mente dovp a ela ce de-
dicar
Todos sabemo
-
Dezembro de 1960
w
ÃGAMiTA^
w Faéiatia. Página 9
COLAÇÃO DE GRAU NA FACULDADE DE
FARMÁCIA E ODONTOLOGIA
DA UNIVERSIDADE DE JUIZ DE FORA
Mal- uma turma de farma-
míticos — 25 ao todo — re-
cebeu seus diplomas na Facul-
dade de Farmácia e Odontolo-
pia dít Universidade de Juiz de
Fora A solenidade de forma-
tur« realizou-se no dia 14 últi-
mo. perante numerosa a5.sU-
téncia que lotou inteiramente
o Cine-Teatro Central Presl-
diu a ses^io o diretor da Fa-
culdade. Profeesor Juvfncio de
Vasconcelos Moreira Foi ora-
dor da turma o farmaeolando
Luciano Alves de Souza O pa-
raninfo. Dr Eduardo Valente
Simões, pronunciou um discur-
so cujo te:(to vai adiante re-
produzido
São os «eruintes os farma-
colandos diplomsdon pela já
cinqüenterôria Faculdade, ora
incorporfda k reccm-c r i a d a
Universidade de Juiz de Fora:
Anèo da Silva Faria. Affonso
Wultencir Fabre. Benedito João
Villela. Clén d« Oliveira Catta
Preta. Cíélip Carneiro Jardim.
Délio da Silveira Dias. Dea
Marília de Menezes. Eleyse Ro-
saa, Fernando de Oliveira Cruz.
Fábio Câetano Orossi. Oodov
Dutra Soares. Gilnon Vanon.
José Cotta Rortrlaue*. Jc>é Xa-
vier João Ronaldo Campos
Luie Amaral de Souza. Ludipé-
ria Paixão de Barras. Luc'ann
Alves de Souza. Lucas Mar-quês Amaral, Mauro Lúcio Pe-reira. Maron Antônio. MariaJosé Meurer Demarco. MyriamDomlngues dt- Araújo. Newtonda Silva Rita. Sônia Vieira deAquino
Juiz de Fora e a primeira ci-dade do Brasil que sem sercapital de Estado, possuirá umaUniversidade federalizada. istoé. orientada e mantida poloGoverno Federal
O Presidente Juscelino Kubi-tschek de Oliveira assinou "111
loco" o decreto que instituiu aUniversidade É compreensível,
pois. o regozijo da populaçãodo importante centro úidus-f iai mineiro, que eitá vibra n-do ante a concretização de tãoMeniflcativo acontecimento
pa-ra a sua vida cultural. É umavelha aspiração que se realiza,
|>íla qual tanto lutaram c* di-rigentes das Faculdades oveora integram
a Universidade,dentre os quais é de justiçaressaltar o nome do ilustre fer-niacêutieo Prof. Juvéncio deVasconcelos Moreira
Acsociando-se às manifesta-tws de recoeijo do povo juiz-forense. A GAZETA DA FAR-
MÁCJA .saúda os fundadores
da novel Univer-ir*-"^
Sorbosan
(Sorbitol ? Eupaverina)
OS PREPARADOS PAU BRONZEAR
At*ora em oleno verão, aumenta nos lugares a b?iramar o uso
de muitos preüarados destinados a bron/ear a pele e a dar a co-
lotação que as mulheres ie muitos homens) procuram obter por"estar na meda"
Convém 'aber alguma coi. a sobre eles
1 Pio éle* perige^o^? A principal substância é uma forma
de açúcar chamada dihidroxiacetnna í; uni produto natural do 1
corpo e náo ê venenoso Podo «cr de u^o interno dos de astenia.
Diabete sacarino
Diabete insipido
«No proximo número estuda-
remos "Hydrastfc*
eanadensls'
o remédio heineonético dos ca-
(anos das mucosas».
As pafpitações
e médico da família
Palpitações náo indicam necessàriamente doença do cora-
çào. Muitas vézes alguém se aborrece, tem uma discussão à tardo
ou â noite, pela madrugada acorda com palpitações: acha que está
morrendo, dá alarme, vem o médico.
Se é o médico da família, que lhe conhece bem o organismo
e sabe que se trata de pessoa emotiva excitável, dá um sedativo,
tranqüiliza o doente, o faz dormir. Mas se o doente chama um
médico estranho que, embora muito honesto, é alarmista, o re-
sultado mais freqüente será: internar o doente, submetê-lo a de-
zenas de exames, fazer o diagnóstico pelos exames e náo pelos
antecedentes clínicos.
O doente, convencido de que tem doença grave, está conde-
nado a anos de invalidez e preocupações. E no entanto é um sim-
pies caso de hiper-emotividade.
"Notas
de filoterapia"
Catalogo de plantas utilizadas em Medicina e Far
macia. Dados principais: origem sinonimia parte usa-
da., principais caracteres e constituintes químicos, usos
farmaro-terapeuticos tormas farmacêuticas habituais
posolngia preparações extemporâneas obtidas de extrato
fluido etc. Seguido de memento terapêutico e índice po-
liglota.
1.» EDIÇÃO — 1942 esgotada.
Raul Coimbra.
Farmaco.
t* EDIÇÃO — revista e aumentada — 1958
— pelo Prot Farmco E. Dinu da Silva
eatedratico de Farmacia Galenica da
Fac. Nac. Farmácia da Universidade do
Brasil e Catedratieo de Farmacognosia da
Fac. Farm r Odontologia do Est. do Rio.
41? paginas. Preço: Cr5 400.00
Edição do Laboratorio Clinico Silva Araújo S. A.
Rua Senador Furtado. 121 — RIO DE JANEIRO
Pedidas para as editores, acompanhados por cheques ou
vaie-pastal. pagável no Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro encontra-se à venda também na
Livraria Francisco Alves
i u
CI
-
Página 10
^^ESIB
Indústria Farmacêutica Nacional em
primeiro
lugar na América Latina
Há dias esteve reunida a Sede-Distrital de Santana da
Associação Comercial de São Paulo.
Na oportunidade, o conselheiro Plínio Gilberto Spina
pronunciou uma palestra subordinada ao tema: "Aspectos
atuais da indústria farmacêutica no Brasil"
Após tecer vários comentários, o conselheiro Plínio Gil-
berte Spina disse:
ama e cvnceii
ie/uu/e/ e intuMifuive/ynAUfi
LABORATÓRIO QUIMIOTERAPICO, RIO
Endereço Telegráfico: LESBI — Caixa Postal 1682
OURO PRÊTO
FORMATURA
Da Comissão organizadora dos festejos de íunnatura
dos Farmacêuticos-Quimicos de 1960, pela Faculdade de
Farmácia de Ouro Preto, recebemos convite para as soleni-
dades com que o Brasil receberá mais uma promissora tur-
ma de farmacêuticos. As 9 horas do dia 14 foi celebrada
missa de ação de graças na Matriz de N. S. do Pilar Pe-
Ias 19 horas, realizou-se a cerimônia de Colação de Grau,
no Cine Vila Rica. O farmacêutico Joaquim Claudino Filho
paraninfou a turma e o farmacêutico Zoroastro Teixeira de
Carvalho foi o orador. Eis os novos farmacêuticos-quimi-
cos pela Faculdade de Farmácia de Ouro Prêto: Alair Pe-
rini, Ângelo Eduardo Pignatari, Divino de Assis. Edson Go-
mes Baêta, Glória Magalhães, Glória Pires, Jair de Carva-
lho, José Aimar Martins Bueno, José Ribamar de Souza Ha-
bib, Juracy Moreira Neves, Licínio Mário de Souza. Lya Soa-
res, Maria Iêda Domingues e Zoroastro Teixeira de Carvalho.
"Possiia o Brasil segundo le-
vantamento realizado em 1956. 525
empresa? Industriais farmacêut.1-
cas. das anais 138 no ex-Distrito
Federal. 217 em São Paulo e 70
nas demais unidades da Federa-
çãoEssas emprêsas. segundo o seu
movimento do vendas, podem ser
classificadas como "grandes"
quando o movimento anual de
vendas é superior a 100 milhões
de cruzeiros, contando-se entre es-
tas 31 empresas; "Médias"
as que
possuem movimento que oscila
entre 100 e 10 milhões, e, final-
mente, como "pequenas" emprê-
sas em número de 402, cujas ven-
das são inferiores a 10 milhões.
MERCADO NACIONAl
"Fato. por vezes ignorado por
alguns clínicos, é a porcentagemdo consumo brasileiro de medica-
mentos fabricados no país Esta-
mos consumindo 98.2^ de medica-
mentos nacionais, cabendo ao es-
trangeiro. nos fornecer apenas
1do nosso consumo
A nossa produção, foi em 1957.
de aproximadamente 15 bilhões de
cruzeiros o que eqüivalia dizer.
198 milhões de dólares. Para es-
sa produção de 198 milhões de dó-
lares. Importamos 28 milhões de
dólares de "matérias-primas'
Isto
é nossa dependência do estran-
geiro foi da ordem de 14';
Sabendo-se que nenhum país é
autônomo, no suprimento de ma-
térlas-primas farmacêuticas esr-a
porcentagem é animadora, maxl-
me. levando-se em consideração
que em 1959 teve Inicio no Em-
sll. a fabricarão de vitaminas, an-tlbióticos e hormônios
"matérias-
primas" de largo consumo redu-
SALI-DIUR ÉTICO
poro evacuoçao de edemas
è paro tratamento da hipertensão
PESQUISAS QUÍMICAS E TERAPÊUTICAS REALIZADAS EM PRIMAZIA PEtA CIBA
ESIDREX
é um
diurético
ESIDREX
• também vm
onti-hipertensivo
não mercurial
otivo por via oral
solurético enérgico
de tolerância notável
eficaz em pequenas doses
e dotado de ação uniforme
reforçando a ação de outros
anti-hipertensivos
enquadra-se útilmente no esquema
terapêutico clássico
completa o tratamento de base
pelo $erpasolS>u pelo Adelfan^
permitindo reduzir as doses da
Apresolina^e do Ecolid®
e suprimir o regime saliprivo
CIBA
zlndo assim a porcentagem de 14
para 7%
Tal autonomia e bastante con-
cluriente. nols oue mesmo os r.il-
8es no aoogeu da industriaP/n^no.
imoortam regularmente de 5 a
10'/ das "matérlas-Drtmss" que
necessitam
Demonstram Ingenuidade aquê-
les que dominados por um espi-
rito derrofsta ainda que brasl-
leiros. só tomam ou prescrevemaquêle medicamento cujas mar-
cas nfto figurem no v< maculo...
MERCADO MUNOIAI."Nosso
país ocuna o 70 lugar
no mundo ocidental, com "ma
produção anroximada de 200 ml-
lhões de dólares Na Am» rica l a-
tina ocupamos o 1 0 lugar se-iu n-
do-nos a Argentina com 125 ml-
lhôes de dó'ares e o Me aos milhares •mostras dlstrlbuidas diariamente Ess.t dis-
tribuiçào, conscq KMicii.i-nie oe-neflciit milhares de cidadão». os
quais as recebem p n lnterniedio
de facultativos, hopppais casais de
saúde, etc
Este e o lado humano da 111-
dustria farmacêutica e como ia
disse, ésse é o seu aspecto mais
sublime
Todos devem aluoi e; em tnen-
te «i ajuda prestat.a p»u ess,. in-
dustria aos nossos tnvAf do \or-
deste, por ocasiá' di.t enchentes
(iue assolaram »qu«-li região E
essa ajuda foi fronteiras;
chegou ao Chile "n i-uxillo da-
qudet irmãos tia ;».adof
Tudo isso ufana i
-
Dezembro de 1960ÀGAÍEta^
VA lÀÉMACIA^ Página 11
LIVROS PARA A FARMÁCIA
nuhUrnrrt.^T' Pph.h FARMACTA oí(rr^ nos seus leitores as melhores
Keemí",^ Pom O ' " C"1X" P°Slnl 528 ~ R1°' PPl°
A CIÊNCIA DOS ALIMENTOSProf.» M. A Piiurrhrt Campos CHS1 olume encadernado rom 375 págs _ Capítulos sfthre
«romatolÔRlra Alimentos e Alimentação. A QuímicaBromatolrtplca Con-noslçío Básica rto« Alimentos. Ali-mentoa Enercíttco-Pl6stlcos. substfmclaa InogArnlras naAllmentaçflo. Vitaminas nn Alimentação. Bebidas Alcoó-liras na Alimentação, Bebirtas Estimulantes. Preserva-çáo dos Alimentos, Variacflei cio Valor Nutritivo dosAlimentos. Matérias Estranhas em Alimentos. AlimentosNocivos. t,e
-
P ó q i n a 12
ECÂO
DE INFORMAÇÕES
•jjtltCA») OEPOSITAIM8
Abuoiexin; Adrenolil: Aiergina;
Almeida Cardoso & Cia ; Asmo-
drin: Aterlodll: Batasedar: Botânl-
ca Guaraná: Bromobutir; Calclnu-
trin; Carltol: Clanamld;
Clorogrip: Ooldepen; Constlpax:
Cortl.ladit: Creofosrol: Curvaflex:
Dermo-Tricin: Depurase: Descon-
gen: Desertla Discinesan: Drog &
Farmácia Sta Tpresinha:
Ellxlr Eupeptico: fcndorin; Enkl-
P e n ; Enterogastrin: Estaiclllna:
Evazol: Eugastrillsan: Ferminox:
Fherodolan: Flemlvacin: Fluxlpen;
Fislac: Gammal: Garvinol;
Glutaseda; Gripafher: Hemotrat:
Hemozo: Hidhoquinol: Hlposteran:
Indull: Instituto Medicamenta
Fontoura S.A.: Iodita: isablumln;
Itagrlpe: Kalno Cacau;
Lab Phymatosan s A.: Leite de
Colônia: Llenocálclo: Llnoso Lerl-
na: Lloplasma: Loubet: Lutoral;
Mandaqul: MPdlverln: Me n o g o l;
Metoplrona: Mevtox: Mltarlm:
Mobl'at: Mulosan: Naso Tânios:
Natus: Neplaxvl; Nos astral lma:
Oexalfenicol: Ormorestan: Ovnrio-vita: Palmlra Vieira Simões: Pay-lanol: Pencold: Penstafocide:
Pentrane: Preçnadon: Prollver.
Prottofer - Humanltas: P v o g i n .
Rectopulmin: Reglafheron: Reser-
pina Cristalizada: Retllen: Thlnl-to!: Rythmol: Sal de Uvas Picot:
Danacancro N0 2: Sanlmousse:
Sapacat: Snrnicura: Simes: Sorbe-doze: Sulfagermes: Sulfamethlon:Suphilase: Suntex; Table-Anemia:Table-Defluxo: Table-Dental;
Table-Nevrálgicas R 1 g a d o xal;Toeyodon: Tonovarol: Tonsllina:Tremembé: Tri-Virelon: Tromasin,Tula/in nitradort: Um Segundo.Uso Sedan: Vari/ni: Vermicura;Verm'n«At..n; Vitaltnun:
V1AKCA8 DEFERIDAS
A o a c i i , Batadoze: Butazolon:Clin: Cortofene: Deltadoze: Del-e u • t e , Digifortis: Elixir-Orarm;
Emblemática. fiucus. hUoaeptui;
Vitoseptal: FortlclUn; Geria;
Glutol; Heo-Hypnon; Imunerg,
Inreavite Nicholas: Intravits: Isa-
cen: Kolny; Lactocolônla; Leico-
lon; Leite de Bolonha: Leite de
Colônia; Leite de Kolny:
Leite de Colônia: Lei'» de Poiô-
nla; Lutosid: Mesa Cálcio; Mete-
tiran; Mlprovi; Muctect: Neo-He-
patobilina: Nutrivéia; Oclmon:
Penco; Penvecidina: Primisiston:
Pulmatussil: Rádio Cardíaco:
Rincortancyl; Rocacll: Solu-Cortel;
Solcoseryl: Spercoids; Strepleocln:
Sublamln: Sulfarlne: Threoliver:
Tisseral: Uroliphan; Vimpiro; VI-
taminase.
MARCAS INDEFERIDAS
Corslclln; Dlolaxa; Flexln; Ipl-
rang; Llovacin; Lyra: Meprobin:
Vller; O b e 11 n ; Tri-Vi Sprung:Uropol
jltllllllllllllllllllMHIHIIIIHtllHllllllltIMIllllllllllll.
1 Ü. N. S. I
«IIIII11 li 111 liIII i1 1111111111 • 1111111.
DEFERIDOS
Abdeco] (23-11-60)
Ascerblmase (25-11-60)
Asardei (30-II-601
Bilimidá (14-11-60)
Brietal Sódico (23-11-60)
Camoprlm (30-11-60)Cardiazol (12-1260:
Colírio Marte) (7-12-60)
Colírio Sanlfer (22-11-60)
Darei (7-12-60)
Dispmetrat 16-12-60»
Disteoxina (9-12-60)Duepas (17-11-60iDumetrat (2-12-60)Eldoc (23-11-60)
Efervescente i5-12-60)
Glandstome (6-12-601
Hvpermutol f30-11 -fiO >Lantieen B (30-11-60)
ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS
O Brasil lá tem felizmente,
urçia Academia de Ciências na
qua) se conerreeam ¦* homens
que se dedicam realmente 4
Ciência ?m iodo? o? seus ra-
mis A Academia Brasileira
de Ciências inaugurou tiA dou-
co temnc a $ua sede orAprla.
instalando-se condignamente o
que e s-^m a menor -• ?vida um
acontpcimpnto relevante na vi-
da "Ultural do Dais Isto de»
monstra -iu° aoesai de muita
indiferencs o Brasil está °n-
trando brilhantemente no ?e-
nário "ientíflro Iâ se oode dl-
zer iue ®x1ste em nosso Dais
uma Dlêiade qnrQCiável de es-
tudiosos ?om a verdadeira
mentalidade "ientifica
Houve iuem dissesse aliássem razão nue o Brasil não tl-
nha voracãr "ientffira oorquea nossa cultura sempre foi
muito verbosa ou oaehareiesca
De fato atê hole ainda sofre-mos de certo modo a velha in-fluênria da chamada >rudl-
Cão abstrata' ou do verbalismo
imponente Nosso pais porfôrca da tradição latina enca-minhou-se intelectual mente,desde os seus albôres para um
tipo de enciclopedisnv de super»ficie com preocupações maisretóricas do que pròprtamentesubstanciais Há porém mui-tas expressões notáveis Ao la-do dêsse bacharelismo um tan-to pernóstico também flores-ceram altas preocupações cien-tíficaa Tivemos homens deciência notadamente na pes-quisa pura na Medicina noDireito na Engenharia etc s
certo que a nossa cultura em
grande parte foi muito marca-
da pela retórica, pelo brilho da
expressão sem esfôrco de pro-fundidade Atualmente porém
já não se pode mais dizer quesomos um povo destituído de
espírito científico Não' O qurfalta no Brasil em parte t
compreensão é estímulo às ati-
vidades cientificas Não temos
condições adeouarias oara o
desenvolvimento das pesauisa»ci' ntificas em todos os senti-
dos Mas que existem homens
de ?irT,ia existem neste Dais
Felizmente cie aisum tempo
a esta parte observadores es-clarecldos Já estão notando auea nossa cultura está saindo ca-da vez mais do artificialismo
verbal oara o realismo da expe-
rlêncla Ainda è cedo talvez
para se calculai ou :*vcr a uo-fluêncla que a Academia Bra-sileira de Ciências vai ter no
futuro do Brasil Já ê uma rea-lização vallosissima Ê um mar*co seguro no progresso cientl*
fico do pais O que *
preciso
que os Governos compreendam
a necessidade do apoio diretoao trabalho cientifico pois nãose faz ciência sem meios sem
aparelhamento. r1e*cflr> »(in« oeia dormidado* inimolt r)n nnlha"
^ "i)m nu» ortn inncandr oí
nn r" r«cn« n' mercartrttf|'l-»on ox^H^nrliic feita* potum far^nH^tro hrl»A*»im cuidadas n:i
formacAô tinira •• • ••
Dai docorrctn sem duvida
duas observações ,v orimeira ç
a que «e refe'e ao mercaoo nt
trabalho" poi* é preciso abrir
per^nectivns imediiras oara n*ati\idades prtdissionais de tan-to se tantos inveiu aue dei-xam os pancos acadêmicos :e-
ualmente habilitados para a vi*
da orátira: a se«uiuia observa*
cAo tem >"erta gravidade poi-que «e r< lere í eticiência d nof^ii de )in" mnpn mora »f
1 vMn p noi jecn incwv#»-
ra em roncnrtr ron,',",,'°*ÍP
Mn **c*oho)ppi»yt'cin a romnip.
^nm^ní wiq r f-u
to & eynre- ix o v ho«*> c'-''ir
escoloç r
-
Dezembro de 1960
w
ÀCtóm^
nvft*MA£IA. -Página 13
Indústrias Químicas e Farmacêutica
Na GAZETILHA de sexta-
feira última, tratamos, iso-
ladamente, da evolução da
indústria farmacêutica do
país. onde dizíamos que as
estatísticas brasileiras estu-
dam sob a denominação de
esse setor de nossa produção
manufatureira detinha, em
1957. pouco mais de 20 por
cento do valor produzido pe-
lo conjunto industrial "In-
dústrias químicas e farma-
cêutica". e que hoje constl-
tul o assunto de nosso co-
mentário.
O sensível progresso rea-
lizacio pela indústria nacio-
nal vem encontrando nas in-
dústrias química e farma-
cêutica um excelente esti-
mulo. Realmente, notável
desenvolvimento vem-se ob-
servando nessa destacada
classe de produtos fabris, o
qual se tem feito sentir, rà-
pidamente. tanto no setor da
química industrial, supridor
de matérias-primas e diver-
sos ramos manufatureiros.
como no das especialidades
farmacêuticas, que extraor-
dinário alívio tem trazido às
exigências médico-sanitárias
da população do pais.
De acordo com os leMnn-
tamentos feitos pelo Insti-
tuto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), o nú-
mero de estabelecimentos
que em 1050 pra de 2 65$. re-
riuziu-sç para 1.560 em 1957
Conquanto haja evidente di-
ferenca na* apurações dês-
ses dados pois a última ci-
fra refere-se apenas às em-
presas que empregavam cin-
co p mais operários, não res-
ta dúvida que se tem pro-
cessado um intenso movi-
monto de concentração em
torno dofr grandes estabele-
cimento»» dedicados a essas
atividades fato que se apre-
senta com mais realce no
ramo farmacêutico
O número de operários que
trabalhavam nessas emprê-
sas aumentou de 59 mil em
1057 cujas folhas de sala-
nos cresceram de 638 mi-
lhões de cruzeiros, para 3 5
bilhões respectivamente, em
1950 e 1957 ou s?1a de apro-
x madamcnte 450 oor cento
No mesmo período, o custo
dc vida evoluiu de cêrca de
220 por cento deixando cia-
ro ter havido não so um in-
cremento do pessoal ocupa-
do nessas indústrias como
tamoem uma melhoria no
seu salarlo real.
Por outro lado o valor «lo-
bal dn prnd\icâo da* indústrias
química e farmacêutica evo- jluiu de douco mais de 9 oi-
Ihôc»- de cruzetros. em 1950
para #56.5 oilhões de eruzriros
em 1957. isto e mostrou-se
com um tncremento dn ordem
de 640'c ,Os ojfcof por ataca-
do dos oroduln*' iuímic«* no
mesmo la Md aurnen-
tai-tm de. norojrlmadnm«tUe190S evidenciando oírtanloum excepcloMiri i - ^timento do"oüanUim"
orodu/ido poi essa
clanse de indústria Cumpre
ainda ressaltar nessa oarte re-
lativa i ibreciacâo dos dados
básico* das Indústrias ouiml-
ca? e farmaeêi'tiras iue etr
termos de vnloi produzido em
1957 èsse setoi industrial •*-
presenta 12 5". do valor clnhal
gerado peja indústria bresi-
leira
Oe icôrdo com "Coniuntura
Econômica" oue se estrlbou
_[n:h realmente
náo antecipe unii v»tita a um
nospital mas ao6 ae-
senhos moder no«> .«* hospitais
sào açora mais agradáveis e
coniortaveis Tio iit lonalmente
os hospitais eram tüi'icios pa-
dronizados e monótonos e as-
sim mspiravam angustia a mui-
tos pacientes As paredes nuas
e brancas, as roupas de cama e
as cortinas da nvaima côr ser-
viam de lembrança constante
de que o paciente estava doen-
te, pouco fazendo r.arf» alegra-
lo durante os dias m convales-
cência em que ao leito,
lhe pareciam sem fun
Novos desenn**» e materiais
estão operando uma rapida mu-
dança As côre« t c calor do
desenho penetram no hospital
emprestando-lhe aigui.» dos de-
ílcíosos efeitos encontrados em
hotéis Alem de aumentar a
beleza da construção os novos
materiais como * plásticos e
fibras sintéticos diminuíram o
custo de manutençítt e ajuda-
ram a solucionai t; problema
de mantei as saia* limpas e
quando, necessário livres dc
germes.
As novas fibras «íitélicaslã-
cilmente lavaveis e ac rápida
secagem, estão >cnoo usadas
numa grande variedade de cô-
res para cortinados de camas e
coberturas de mobiliário. Qua-
se tôdas náo sáo aierglsantes,
o que as faz apropnadas paracobertores e tapetes hospitala-
res.
Oa laminados pl â a 11 c o s de
fórmica que provaram a sua
belesa e durabilidade em lares
e escritórios fornecem revesti-
atentos de paredes c balcões,
resistentes e lisos poaendo ser
limpos com qualquer pedaço de
pano úmido
A fórmica e especialmente
útil no hospital porque não se
altera com álcool, ásua ferven-
do ou antiséptic^s
O Centro MédKo dn Univer-
sidade de Baylor, em. Dallas,
Texas, usa revestimento depa-
redes de fórmica, nc berçário
para dar á sala uniu nova be-
leza e encanto. Laminados de-
corativos sáo usado6 como ale-
gres motivos dc parede que-
brando a monotonia das sóli-
das paredes bran. as
Nos quartos particulares e
semiparticulares > tvjt.pi tal ins-
talou unidade de contrôle para
cada leito que mciuem lava-
tório, telelone, reíogio sistema
de intercomunicaçáo e rádio
As unidades rec^.-ertHS dos la-
OS
"LOMBINHOS"
Quem )ft nfto viu alguém com
um "lomblnho"
-
Dezembro de 1960
A LIÇÃO DO CHILE
Por Antenor Roncai Filho
(Presidente da Academia Nacionai ds' Farmácia)
O progresso moral, intelectual e
artístico de qualquer comunlrla-
de depende da existência de tndl-
víduos que se distanciam do tipo
comum e
—O—
A exemplo rin c iema1» naçõeslivres do Continente americano,também o Chile. através de maisde quatro séculos formou a na-clonaliriade com caracteres bemdefinidos praças ft contribuicfiode muitos homens superiorescuios norr»? a h'st a de Pernardo 0'H1sffinsf 1778—18421 Pai da Pátria inclui-do cotr histica entre os quatroPr andes libertadores da Américaespanhola, além da d* José Ml-puel Ca mera M7R5—1821) nrrtcerd» mdenendoêncin e insfçne che-* *a -THtria Viein-
Wo domínio da« ciências comoestréia de nHmelra «rrandeza. DO-demos ver em Santiago e em
alça monumento* ao exímionaturalista Juan Tenacio Molina
autor da notável'História Chile'* apa«
recida em 17W p que lhe deumundial celebridade
Don Andres neilo H781—1RR51 fvenezuelano autor do Código Cl-*"11 Chileno e reitor desde a fun-dneflo * enouanto viveu da fTni-?ersldade do Chile em frente acuja Ca^o ^entrai singela monu-mento recordn o eru grande edu-ca dor.
Don Dleeo Portale* (1793—1837).estadista eulo «acrlffcio na subidado monte Par^n perto de Valpa-rafso. concorreu decisivamentepara sarantlr a • ordem e a re-Tulnridade ronatituclonal do pafaestá 1mortall7ado diante do Pa-lárto de ia Moneda
Manoel Montt Í180#—1880) eAntonlo Varaa Í1817— 188#i>. mil-tuoe colaboradores cuia fama denotáveis estadistas, além de. res-
pectivamente. «rrande professor eorador brilhante, tiveram, porsubscrição poptilar. conaacrada arua fama.
Os presidentes José Manuel Bal-maceda (1838—1891). considerado
O maior da Mftimia metade do•feulo XIX: Arturo Aless.ndrl
•toa (1868—1948), suja energia
e docisáo lhe valeram o cognomede Len0 de Tarapacá". foi chefede uma família de varões ilustresem diversas atividades da vidachilena sendo pai do atual Pre-sideute da República. Jorue Ales-sandrl Rodriguez: e Pedro Aguir-re Cerda (1879—1941) bondoso emodesto no cargo, além de estt-mulador dos grandes valores hu-manos inclusive da insinue Ga-briela Mistral. a chilena que em1945 conquistou o Prêmio Nob 1de Literatura Êsses presidentesmereceram a admiracáo geral, eforam também consagrados, oprimeiro no comêço do
"Parque
Gran-Bretafta". 0 segundo na"Plazuela
de La Libertad", e oúltimo na "Gran Avenida".
_ Don Manuel de Salas y Corba-
lán (1754—1841 (. um dos maisilustres representantes do despo-tismo ilustrado na América La-tina. no dizer do discutido recons-trutor do Juízo histórico do Chile,Don Francisco Antonlo Encima.
Don José Abelardo N u fl e z(1840—1910). ftlólogo educador,
poeta e jornalista, o renovador doensino primário chileno: e DonCláudio Matte Perez (1858—1956)
que embora se preocupasse comtodos os araus do ensino, até ouniversitário, dedicou-se de cor-po e alma ao primário porque semêle, dizia, "os homens permane-cem ausentes de tôda a possibi-lldade de participar ativa e cons-cientemente na construçfio nacio-nai"
Nas letras chilenas, encontramoso paradoxal Vicente Perez Rosa-les (1807—1884), cuja vida foiuma sucessfto de contrastes, au-tor do
"Ensaio sôbre o Chile" e
dos "Rectierdos" que terminaram
COm ..9
PCTsnicaz afirmativa deque
"na viagem da vida os fatos
Que assistimos srt podem ter oenredo de continuidade fixadoPela data em que acontecem: nem.ainda menos, pode haver estiloigual e mantido, porque entre osério e o ridículo, entre o oran-to e a alegria a que estSo sujei-tos os acontprímentos bu-nanos
£ nossfvp], muitas 8tronslo#o"
•
Como exemnlo de eminentesvultos chilenos nos outros cam-pos do saber e da helexa artística,citaremos
mal? os seguintes-Alberto Riest Gana (1831—1920>.
o criador d romance de costu-no Chile e Pedro Prado
ü "—um dos mal« desta-
cados literatos das Américas nopresente símio XX além da Já
ia*7\ 0abr,,>1n Mistral (1889—
"cuia imagem maternai e
xoeísa ^tprrinm°nte D^cpn-
te nas rod:ís infantis" no dl7erelegante dP r>on Pedro Cont.re-
O., reitor do t.lceu de Anil-aofio de Sa^tioo-o. sfio outros
expmnios da niHnnca dos pserito-res cbllernp
No ramno da R st^ria não de-vem srr pcfujpp^os
entre ostros,lrmfins Amunfltpnriii ^Mlíruel
Luís e Gre-Trtrl^ Vlctor) oup na•wunffa metade do século XTX
revelaram o nassndo oculte no
n'ndo dos arpulros através de ti-vroc preciosos Ao nri»neiro dêles.Miguel Lufe (1fJK_i«M) deve amulher chilena « direito de in-- essar nas escolas superiores
mbos foram estadistas perito-* e mestres e estftp consagrados
. . pjonumento coniunto que se
rvw" a. na Alameda Bernardo
"l««lns. da e>inlta1 chilena
iJw?1 D,,,!ro Bnrms Arana (1830—
' cuia reputacfio de escritor
n erudito se consolidou entre
tll.a8^ m>,nB monumentais "Hi«-
JO"a Gerai do Chile" em 18 vo-
niKit8—/ "K*tudos
Históricos eBfbllojrráficos"
em 12 tomos B" ' "min Vlcufla Mackenna
ri« T " onem Rub«*n Da-
no »rírebro orodlaiono
n*o dlstlngulamconhecimentos
Dara se nrodlcali-
0_TPm semnre fecundas, sempre
amenas e
«05f*1 Crescente Errazurlz (1839—
,11. '• fanhou
"fama de consclen-
t "y narrador e galhardo escrl-
. _rorT1 a memAHa "8els
Ano»HístArla do Chile" ine
»om-
o mal« 0*0 nerforto da énoc« colonial vale*: 1desde n morte "o i-trantea.do eovemsdor Don Martin Inrria
de Loroin (de? 23. 1S98) até
2^e«unda checada do "ov»rnador
Ç>on Alonso Garcia RamAn (abril
9 18051
B. finalmente, um dos mais des-*acados no terreno da Investiga-
çfio histérica José Toriblo Medi-Ha fl85?—1931 cu Io nome sepode ler na sala da Biblioteca Na-clonai de Santiago que guarda asua biblioteca particular a elanoflffa por disposição t^stamentâ-ria.
Wa pintura mencionaremos Pe-dro Lira (1845—1912) que durantetrinta anos foi "o animador opatriarca e o pai da pintura chi-lena". no dizer de Carlos Oasan«don Gusm&n. detentor do PrêmioNacional de Arte da República doChile, além de Juan FranciscoGonzalez (1854—1933). cujos qua-tio mil quadros traduzem oscampos, as frutas, as flôraa. asaldeias s as mulheres chilenas.
E Alfredo Vtlenzuela Palma
(1856—1909) e Alberto Valenzuein
Llanos (1869—1925), O primeirode vida tfio triste quanto trágica,
e o segundo considerado mestre
dos mestres por Alejandro narre-
tón Silva professor da Universl-
dade dc Chile
Na escultura, vamos encontrarNlcanor Plaza (1844—1918) 0 »nais
genial artista do buril chileno,
autor entre outras çrandes obras,
do "Próloco"
e do "Epílogo"
(oamor e o desamor) que se osten-
tam no Teatro Municipal de San-
tia;*o. Foi êste mestre que levou,
como seu ajudante, para Parts.
Virgílio Árias (1855—19411 cujo
valor se revelou no "El
Descendi-miento". e na
"Hoja d« Laurel"
belíssima figura de mi^her càn-
dida o inocente.
E. por falar em mulher, nos
lembramos de R e b ec a Matte
(1875—1933), "a
extraordinária e
original escultora chilena que dei-
xou, como expressão de uma vida
cheia de dôr e de tormento,
grande conjunto de obras de
arte. que entre si rivalizam em
graça e beleza"
Para encerrar êsse bosquejo dealguns destacados artistas do Chi-le, mencionaremos "o mais repre-sentatlvo" dos seus compositores,Enrique Soro (1884—1956), cujoestilo se assemelha ao dos ro-
mántlcos da segunda metade doséculo XIX.
Quanto à arte de curar uma
vez que a História da Farmácia
chilena ainda está para ser es-
crlta. segundo supomos, reveren-
ciaremos apenas, entre os quemitigaram a dôr e o sofrimento, o
mais eminente dos médicos for-
mados no pais. José Joaquim
Asruirre (1822—1901), professor dl-
retor da Faculdade de Medicina e
reitor da Universidade, e o últl-
roo Protomédico do Chile (I88li
e mais o seu brilhante discípulo.
médico-Ieglsta de Santiago. Au-
gusto Orrego Lueo (184R—1933).
cuia atividade humanístlca e pro-flssional cercava de elegância •
distinção
Na cirurgia Lucos Sierra (1P6R—
1937) foi dos maiores iamais
abandonando durante tftda a sua
vida profissional, quer o doente,
quer 0 «hinoNo terreno da Assistência Pfl*
bllca. se destacou o sanltarista
Alelandro dei Rio (1867—1939)"oersonificacfio
da disclnlina da
ordem e do método", portador Ct
formosa Intelipéncla e extraordl-
nárla capacidade de trabalho,
cuias idéias fundamentais 'm po-lftica de sai'ide oíihHca. est*c
atualmente em vigor" na terra
que lhe foi berço.
N6s. que tivemos a oportuntda-de de comparecer ao V Congres-sc Pin-Americanr de Farmácia eRloouimica mídemif observar oelevado grau de disclnlina e de
nre.stfirip do farmacêutico chile-
no. além do inveiável progressorlentffico
e técnico por êle al»cancado graças A atuacSo de pro-flssional» rie valor postos n *er-^ico da nobre e diena ciasse far«macíutioa dao^els nacflo IrmA.
Sem o pronAslto de analisar amn"nff|rn orçanlrncSo dada aoCop-rresso
nem a perfeita exe»cuc^o do *eu bem elaborado
">ro-
vrama além da cativante hospita»(Idade e permanente atencfto dls«Pensada aos congressistas dese-íamos simnles e despretenclosa»mente ressaltar a profunda Im-PressAo que nos deixou a dlscl»PMna da classe orientada nelo Co-
jp PnrmBr^utlro* do Chile
^oncrrecraoSo modelar oracas à
competência, ao amor e ft tena-cidade com que oe seus dlriren-tes trabalham, conseguiu resolver,no p«fs auase todos os problemascm* ^
ciclo da Farmácia na maioria dasoutras nacAes do continente
O sen atual Conselho, presididopela figura simpática e austera devictor M Or^eeda: • integrado,entre outros por Salomfto Wen-man. vice-nrestdente: A u g ns t oVieira secretário: e Kurt Hochs-tetter tesoureiro: re^ne nomesque orgulhariam qualquer pais noexercício
dessa benemérita profis-sá o
Citando apenas êsses nomes,náo visamos desmerecer os de-mais porém repetir os que. nasmesmas pof, tcões integraram aComissáo Executiva do V Con-t?resso. numa homenagem Sob
qualquer aspecto merecida e Justa.A referência ê onortuna. pois a
nossa Lei n ® 3 820 de 11 de no-vembro de 19*0 véspera da Insta»lac*o dêsse Congresso Pan-Ame-ri cano. vem de criar os ConselhosFederal e Regionais de Farmáciano Brasil, abrindo novos e pro-mlssores horizontes para a pro-flssio
Faz-se mister, então, que os fu-furos dirigentes do nosso ColégioProfissional, promovendo • uniáoe a disciplina ds classe, com aelevação e o despreendlmento In»dispensáveis, aproveitem o exem-
pio chileno, meditando a liçio
que nos oferecem, para o presti-cio crescente da Farmácia s daPátria brasileira.
Mo, M-lf-lMO
LEIA, SEM ATRASO,
A GAZEIA DA FARMÁCIA
— Via aérea — (assinatura poi 3 anos)
Cr$ 600,00 em cheque sôbre a praça do Rio
FAÇA HOJE MESMO 0 SEU PEDIDO
CAIXA POSTAL 528 — RIO DE JANEIRO
76% DA POPULAÇÃO CARIOCA
ACREDITA NA HOMEOPAIU
O jornalista Aderson Magalhães (AU Right) cujas crô-nicas são lidas com tanto agrado em jornais do Rio e dc
São Paulo, escreveu há dias o seguinte sôbre a Homeopatia:
Andei a ler. ultimamente, al»
guns trabalhos curiosos sôbre Ho-
meopatia. que tem entre nós ser-
vldores abnegados e ilustres, co-
mo por exemplo ésse baluarte queé Cássio de Rezende, com mais de
oitenta anos de tdade e ainda em
plena atividade, lépido e lúcido
como um rapaz.
Os serviços dessa medicina, in-
troduzida no Brasil há mais de
um século pelo francês doutor
Bento Mure, considerado ao tem-
po como utoplsta, sào numerosos.
O marechal Mallet. de saudosa
memória, foi acometido em certa
fase de sua vida. de moléstia gra-ve Curado por Joaquim Murtl-
nlio, tornou-se fervoroso adepto
da homeopatia. Creio que a êle
se deve a adoçfio dessa arte de
curar no Hospital Central do
Exército. Também na Marinha foi
adotada.
É uma medicina ao alcance de
todos e que tem enorme popuia-ridade. por isso mesmo, nas cias-
ses menos abastadas.
Um levantamento de opinião
feito no Rio pelo IBOP. sm 1957.
mostra que 76.1% da população
carioca acredita na Homeopatia
como remédio e que 73.3% Jà teveoportunidade de us4-la
A opini&o das donas de casa é.
por assim dizer, unanime ua acel-taçáo das virtudes dos especifl-
cos de Hannemman. sendo de no-tar que
•» homens só depois dos
cinqüenta Idade provecta lncli-nam-se para o
"6lmiiía simllibus
curantur"
Na minha distante meninice, noInterior déste Imenso país. essaterapêutica era a íinlea praticada,creio que com os melhores resul-tados na sua apllcaçio à tnfància,a Julgar por mim, que «5 vim sconhecer remAdlos alopatas quan-do sai pelo mundo só?inno a que-brar cabeça até parar por aqui.onde — Deus louvado — os bonsfados me acolheram. NAc «ou,
porém, um crente incondicional dsalopatla Tenho cá as minha* dú-vidas n rrspHto Velhc nmlire e
companheiro de praia apanhou re-
centemente uma infecçào que en-
cheu de manchas brancas e pro-
gresslvas sua ilxistre e glabra ca-
beça. Foi a várias sumidades me-
dicas, que náo deram Jeito. Cheio
de abatimento moral, recorreu, pi r
fim. ao consultório popular até
de um homeopata Ficou cOmpie-
tamente bom ftsse é um exemplo
atualisslmo
Forçoso é reconhecer que a Ho.
meopatia está se generalizando c;i-
da dia mais nos grandes centros,
notadamente entre a classe médu
{na pobreza nem se fala), cui»?
condições econômicas exlpem par-ctmônia.
Aliás, segundo Ifr.- Informações
colhidas em vários Congresso;- m-
ternacionals da especialidade. n;i
Europa a preferência pela homto-
patla tem-se acentuado nas cla^si
de maior poder aquisitivo.
Seja como fôr, mais cedo ou
mais tarde o nosso govérno terá
de ordenar a Instalação de clini-
cas homeopáticas nos Institutos
de Previdência.
Fernando Ferrari, sempre ao ser-
viço das boas causas, em julhode 1955 apresentou na Câmara
projeto nesse sentido, cujo para-deiro « ignorado Estará, certa-
mente, perdido na gaveta de al-
gum deputado desconhecedor dautilidade da iniciativa. Ferrari po-derá voltar á carga logo que os
Institutos entrem na nova fase
que os aguarda para depois de ja-nelro, se Jânio nfto falhar As sua":
promessas.
Saúde Forca
H/EMATOGEN
doD'HOMMEL
lAi. REUNIDOS PARANÁ LOA.
Conro Pottal »8S — Curitiba
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ENCONTRAM O MELHOR REMÉDIO
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— Ruo São José, 47 —
DUAS
"MUS
ADORMECIDAS"
NOS ESTADOS UNIDOS
SEUS PAIS ERAM VIGARISTAS
Teleerama de Cleveland. Esta-dos Unidos, revela que ficou es-clarecldo o caso das duas meni-nas
"belas adormecidas" de Cie-
veiand que, durante um ano. maisoti menos, desafiou à medicina eapaixonou a oplnláo pública: am#e das meninas dava-lhes maci-Ças doses de soporiferos.
As suas meninas. Venlta, de tanos de Idade, e Bernadette. de 3anos. haviam permanecido em co-rns aproximadamente um ano.Emocionados
pela inexplicável do.ença das crianças, os habitantesde Cleveland organizaram suba-criçôe* para levá-las às maioreseminências médicas dos EstadosUnidos, que sucessivamente se de-claravam Incapazes ds curA-las
O mistério foi esclarecido por«ms enfermeira que surpreendeua mie das meninas, senhora Fran-taotdnio, de Jt anos de idade, adi*
clonando com um conta-gôtas po-dc-roso sopori fero no suco de íru-tas Ingerido pelas meninas. Co-lhids em flsgrante delito, confes-sou s senhora Frantantónlo querecorrera a êsse estratagema par»recuperar na desgraça o amor do
seu marido Foi averiguado, no
entanto, ulteiiormente, que o ver-
dadeiro "motivo" dos 6eus atosera dasvlar as suspeitas do ma-
rido, que a acusava de adultério.
A mfte das "belas
adormecidas"
poderá sofrer a pena de um ano
de prisão e s multa de 500 dó-
lanes, mas o Juiz agusrdsrá o re-
sultsdo do exame psiquiátrico di
deanaturada mie. antes de oro*
ferir a sua sentença.As duas meninas. Já restabeie-
cldas. foram colocadas em um»
InstituicAo católica, esperando Ql,#a Justiça decida se serAo ou nio
devolvidas aos pais.
EC
D/
-
Dezembro de 1960
W^ÉIACIA.
GRÃOS DE SAÚDE do Dr. Franck
O SINAL VERDE DO SEU INTESTINO
Regulam o função intestinal
LABS.. PRIMA S. A. — Cx. P. 1344 — Rio
Palavras cruzadas farmacêuticas
PROBLEMA N.° 2
1
""""2
3 7
^
5 6 7
a i2' ^
15 46 df jp Ift
sr——wj- H
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j |
30
j?51 0
35
j~^|5r|
| |"~]% |—
ti i ms,\ i i n
roi massas p cozidas no f rno tendo por base umaou mais substAnc-'°s
que variam mul*o- Conglomerado o mesmootie
'nuditin-tte" 20 - Planta da família dis CaparHáeeas que
vedeta na refiro das caatingas; Icòzeifo 21 — A massa de águasaldada oup cobre a maior narte da Terra; 23 — Pl»nta mediei-tia! da família das Rubi áreas: Ioecacuanha 25 — Radical cuiosu'fnreto ex-íste na pcsÂnrs, n^sta ci-dade.
ÜTTL AOS HIPERTENSOSDenois de discorrer sôbre cs re-
laçóes entre a est.rrtura de poli-rep^ideos semelhanf s à bracidici-
n.i e sua ativ dade fnrmacp'ó;ilct,frisou o corferencis^a que a acíodo n^vo hormônio é fr>rtemnnte
pofncia^a uc!ns v so^la^a^tcrrsuc"dos em clínlci, r^ssi.uando sua
aol CbcCo ros hiriertrnics A ros-f 1 i' dade rti utt'i?.í!-."i-> da bracldi-ci na aimi'n'ou cou Ho*r.velmente.
ccm as recentes ev',""i,iie*1tacõesr plizac'8" nor >'m n;r"ni chPfl a o^ímltM de Ra-
8i'.êia, c'i'f a""cs nr'0 pref Bci -
srpTS, o'e pí cti"ar"m t'm no-
nar?épti:'?o. rmp'> ta do assim osccnhecJT-ntPs for
~cci 'os pe'o
rh»t>o WHtt Os r-M i^os fo-rim ic'""'!c"s. cm s"ps nro->r>-cta'"cs bicl6;iicas, -oni hormônio
natural
Rsalizcda a «íntese
do Acth
Informa-se dos Estados Uni-
des qus um grupo de nvdicos
da Faculdade de Pit-.sburgh rea-
li-ou a síntese do hormônio
/*cth. conhecido por produzir a
corti«ora empregada no trata-
mento da artrite e da febre reu-
mítica.
O dr. Klaus Hoffman, chefe
do grupo de médicos que reali-
i zou a síntese, declarou que êste
era o resultado de sete an"s deOC!foreos.
A síntese comnre^n-
de. afirmou o dr Hoffman oagrupamento de 23 aminoá-id w
natura'8
Até agora, o Acth era obtido
j ""stosamente
de certas elândi'-
; ,,1(: de secreção interna de ani-
maLs.
Página 15
PRODUTOS DE VALOR
OA
FLORA MEDICINAL
JURUPITAN DIRAJAIA
Com bate as c61icas e as con- Expectorante indicado nas
gestoes do figado os calculos bronquites e nas tosses porhepaticos e a ictericia mais rebeldes que selam
CHA MINFIKO LUNGAC1BA
Indicado contra reumatismo Poderoso tAnieo amargo ativa
gotoso e artritlsmo molestias o orgao digestivo, combatendoda pele e Dot ser muito diu- as diarreias e o catarro intes-retico, nas doenqas dos rins tinal, estimulando o a petite
Pe?am, gratis, nosso utii cataiogo cientifico
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Telefone 23-2726 - RIO DE JANEIRO"
Segundo tomo da
Farmacopéia Brasileira
RenliJju-sc há iwuco no
Instituto Adolío Lutz, em
Pão Paulo, ?. reunião d? di-.
versos membros da Comissão
encarregada de elahorar o
Tomo da Farmacopéia
Prasileira. Os trabalhos fo-
ram dirigidos pelo Dr. Ari-
osto Buller Souto, Diretor
t'u Instituto e presidente da
Comissão. Além do Sr. Jú-
!io S. Toledo, representando
a seção paulista cia Associa-
( ào de Indústria Farmacêu-
tiea. e a Sra Cerdi de Cas-
t.ro Guimarües coordenado-
ra da sub-comissõo do for-
mulário nacional, compare-
aeram ã reunião diretores
cie serviços oficiais, farma-
céuticos, membros do Insti-
tuto Adolfo Lutz e outras
pessoa® interessadas.
Já foram apresentadas,
até agora, 76 monografias
referentes ao texto do For-
mulário Nacional
Logo que a Comissão de
São Paulo termine o sou
trabalho, para estudo e
emenda do ante-projéto do
F o r m u 1 ário Nacional, en-
viará todos os estudas paia
o planejamento geral, no
Rio de Janeiro. Espera-se
crie o 2 °
volume do Formu-
lário fique pronto dentro de
seis meses.
SABONETE
Preço por preço
e o melhor
TORRES
HI
focaliza...
O Prêmio Nobel de Medicina de 1960. concedido por
deferéncia especial e pela primeira vez antes do de
Literatura, foi concedido à Frank MacFarlane Bur-
net e Peter Bryan Medawar por terem destruído
o conceito clássico da "imunidade
hereditária" no
que se refere à praticabilidade de enxértos huma-
nos, até então considerados impossíveis, isto é, de
duração limitadíssima.
Cum isLo, estamos nu limiar de uniu nova eiu, de
transplantaçáo de órgãos, podendo amanhã substi-
tuir os defeituosos ou envelhecidos, processo que
suficientemente elaborado muito há de contribuir
para o aumento imprevisível da vida do homem que
os americanos, já muito antes, haviam estimado
para o século XXI em cento e trinta anos, graças
às conquistas de cultura fisica, higiene, e mediei-
na modernas. '
No domínio da química, conseguiu-se afinal a sin-
tese da clorofila. coroando pesquisas iniciadas há
mais de 100 anos, e levadas a bom térmo pelos cien-
tistas Strell e Kalojanoff.
4* OvuipfioIM HONORt VfcTUS
¦
-
p ó g i n o 16
\lfT4^
FMTIV IVDezembro de 1960
|
VOCABOLAB1Q MEDICO
[
(CONTINUAÇÃO)
Meiitagra — Dores gotosas nos membros.
Melite — Inflamação da bochecha.
Melitemia — Hiperglicemia.
Melito — Medicação cujo veiculo é o mel.
Melito de rosas — Mel rosado
Melitose — Trissacaridio, cristalizado, ob-
tido do maná, da beterraba, do melado. Des-
dobra-se em frutose, dextrose e galactase.
Melituria — Glicosúria.
Melol — óleo de rícino com gosto masca-
rado.
Melomania — Paixão excessiva pela mú-
sica.
Melômelo — Monstro com muitos mem-
bros.
Meloncose — Tumor da bochecha.
iMeiupiastia — Cirurgia plástica da bochecha.
Melose — Introdução de sonda exploradora.
Membrana germinativa — Blastoderma.
Membrana hialóide — Membrana que envolve o corpo
viíreo, o qual contém o humor vítreo.
•.
Membrana Vitelina — Envolto-
rio externo do ôvo.
Mendeliano — Relativo a MendeJ
ou a *uí»s leis sobre a hereditarie-
dade
Menidruse — Suôr sanguinolento
para suprir a ausência de hemor-
rauia menstrual.
Meniére (Doença de) — Sensa-
çâo vertiginosa com surdez súbita,
devida a edema dos cauais semi-
eirculares
Meiungeo — Relativo às menin-
ges
Meninges — Membranas que en-
volvem o encéfalo e a medula.
São três a aracnóide. a pia-má-
ter e a dura-máter,
Mentngismo — Perturbação da
circulação das meninges, sem in-
flamação
Meningitufubia — Temor mórbido
de sol rei de meningite.
Meningo-Encefalitc — Inflama-
Um desodorante
fácil
Há pessoas que. aoesar de to-marem banho diariamente, têmuma transpiraçáo dt> cheiro muito
pronunciado.Ordinariamente, Mçum dos mui-
tos preparados que se .encontramnas perfumaria» a farmácias re-solve o problema. Ma® ha pessoasque experimentam tudo Inclusivesabonetes germicldas, sí-m resul-tado satisfatório.
Em tais casos, cove-se experi-mentar bicarbonato cie sódio, apli-cado nas axilas e virillias O bl-carbonato pode ser utudc puro ou,se preferirem, mlsiuiudo com Igual
quantidade de talcoO bicarbonato de eodio extingue
completamente os ídòres das glân-dulas sudoriparas por um proces-so químico que é completamenteinofensivo. O causa de cheiro de-sagradável ê um ác;do O bicar-bonato neutraliza-o
A única desvantagem é que obicarbonato de sódio remove a córdos tecidos pardos e pzul-escurose deve, portanto, ser usado comcuidado quando se usam roupasdessas cores.
çâo mjninges e do encêlalo.
Meningo-Encefalocele — Hémi«
das meslnges acarretando com elaf
uma certa porçáo do encéfalo
Menlngomlelite — Inflamação
das meninges e da medula
Meningomielocele — Hérnia das
meninges acarretando uma porçfto
da medula
.Vleningo-Raquidiano — Relativo
às meninges e à medula
Meningose — Formação oatoló-
gica de um llgamento. unindo
ossos, em forma de membrana
Meningúria — Presença de reta-
lhos membranosos na urina
Menisco — Fibrocartilagem stta
no interior da articulação Ou:
lente cóncavo-convexa
Menispermina — Resina da me-
nispermácra "M»nicoermuni
cana-
densis"
Menocelidose — Munclias nemor-
rágicas que aparecem na pele em
caso de falta de menstruaçào
Menofania — Aparecimento da
primeira menstruaçào
Menollpse — Falta de regras.
Amenorréia
Menupausa — Cessação íisiolô-
gica da menstruaçào. Climatério.
Menoplania — Menstruaçào viça-
rlante. descarga sangüínea que sur-
ge em lugmr das regras, em qual-
quer parte do corpo, fora do útero
Menorragia — Hemorragia mens-
trual Menstruaçào excessiva.
Menorréta — Menstruaçào exees-
slva
Menossepsia — Intoxicação porretenção do fluxo meustrual.
Menostasta — Parada da mens-
truaçào.
Menstruaçào — Descarga san-
guinea mensal pelo canal genitaida mulher, da puberdade à meno-
pausa
Menstrual — Relativo à mens-
truaçào
Ménstrao — Fluxo sangüíneo
pelo canal genltal feminino men-
sai e fisiológico.
Mensuracão — Ação de medir.
Menta — Hnrtelá. da f: milia das
Labiadas
Mentagra — 81cose.
Mental — Relativo à mente, ao
pensamento.
Mente — O conjunto das facul»
ABRENA
ASSOCIAÇAO DE CLORIDRATO
DE NAFAZOLINA E PANTENOL
(Paro uso nasal)
INDICAÇÕES:
Distúrbios do trato respiratório; congestão r»o-
sal de origem alérgica ou inflamatória;
rinites aguda, crônica e vosomotora; rino-
sinusites aguda e crônica; nasofaringite
FÓRMULAS:
Adultos e Pediátrica
lABORATÒRKU KItINOS S.A.
. RUA SENADOR ALENCAR, 109
RIO DE JANEIRO — BRASIL
Dr. MÁRIO RANGEL
dades intelectuais e de raciocínio
Menteno — Hidrocarboneto 11-
quido. que se obtém peln destila-
laçào do mentoi com pentóxldo de
fósforo.
Mentha Sylvestrls — Hortelft.
Mento — Queixo.
Mentnfenol — Liquido antl&sétl-
co, 1 parte de fenol e 3 de meutoi
Mentol - Estearoptenc cristali-
no. obtido da hortelfi pimenta
Cristal japonês Cánfora de men-
ta Oânfora de ftortelà
Meralgla - Nevralgia na cóxa e
nádegas
Marraptã — Substância análoga
ao álcool mas em que o oxigênir
foi substituído pelo enxofre
Mercurialismo — Intoxicação crVit.«mina H2 «no o j
PRODI TOS ELCBEC C
GR ANUI ADO
Fo fato tri-» àicic.i
l.eiscto de eá leio
Vuamim D8 ......
Vitamina C
1.2ü «
0.25 K
60íi VJ
60
v ••
II
EI
000
-
Dezembro de 1960 Pagino
17
flCM
Discurso do
paraninfo Eduardo Valente Simões
1 (Conclusão da página 8)
/.o pela morte — "eu tenho
certeza de que os futuros qul-
micos-biologistas ou termacéu-
ticos industriais, diplomados ou
doutorados pela Escola de Sfto
Paulo, terão tôdas as creden-
ciais para triunfar na profis-
.são, trazendo para o seu Pais
e para a sua terra um acérvo
de conquistas que nos liberta-
iá para sempre da escravidão
r da subserviência em que até
então vivemos nesse setor".
Muitas das previsões de
Guião se realizaram, não há