se queres amigos,memoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1960_00344.pdf1 z|r^ v a gazeta nx Íàpmacia se...

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/ P\\ -tf Jl Jt^\ 11 I 9A 4r^3 J I 1 Z|r^ V A Gazeta nx Íàpmacia Se queres amigos, deixa que os outros te superem; se queres inimigos, supera os outros. C. C COLTOSR Fundador; ANTÔNIO LAGO RIO DE JANEIRO DEZEMBRO DE 1960 ANO XXIX N 0 344 ifflESL ^ : , _ Y^ '. J&L-J 4Wk llflK :' jft'11 ¦¦¦¦¦¦¦¦¦p--3* / ^'- ¦¦¦¦¦¦I I; Aviso do Servi^o de Medicina ao comercio A Direioria do Servico Na- j[ ]! clonal de Fiscalizacao da !| ; Medicina e JoKWMffiMM '! ^a t"e ^azer o seguinte co- WM'' municado- ||^K"O Diretor do Servicjo Na- clonal de Fiscalinciio .da I1 ¦][•Medicina e Far mac ia comu- fB *i n'ca aos Srs> ^"p^^arios ;! de drogras qu? o orazo de to- AAlerancia concedido para ' venda de artigos como sabao gentes,bombons, y/'*j§,ªjuterias e outros, que '^^-k y^m, .htabelecimento? rolovaram a ' / /"I lip desacordo com a -"Iegisla<;ao vigente, termi- ||i|i^^^^^^^Ej^-'--\; nara a 31 de dezembre cor- HT^'^y>4-$f? Jflapos que hivera "¦$¦ '¦-<<¦ -apreensao de mercadorias e I as firmascom !j auto de infracao e )-1^ ^HHP^ ¦ ' i - iB| v -f * ^ ?*:. JT»- Wr -I BANQ UETE D A GR A TIDA O I Av^°Mde°dffeirnv(;ço Homeriageodo o Executivo e o Legislativo Entrega de pergaminhos Abel de oo comércio Oliveira, Torgum'0 Barbosa de Oliveira e Oliveiros Zeitune, intérpretes do júbilo e ji a Diretoria do serviço Na- orariciao cia classe oe'a vitoria ao Conselho Agradecimento de Ullvsses GuÍmaràQS 1 clonal de Fiscalização da Medicina e Farmárli acn- ba de fazer o seguinte co- munlcado- "O Diretor do Serviço Na- clonal de Fiscalií^ção da Medicina e Farmácia comu- nica aos Srs. proprietários de drogas qu? o nrazo de to- lerância concedido para venda de artigos como sabão em pó, e em barra, deter- gentes, cêras. bombor.s, bi- juterias e outros, que ot es- tabelecimrntos rolovar^m a venda em desacordo com a legislação vigente, termi- nará a 31 de dezembro cor- rente; após o que haverá apreensão de mercadorias e as firmas serão punidas com auto de infração e multa". LAGO: SÓCIO BENEMÉRITO Flagrante da entrega Uo Pergamin ho ao deputado (Jllysses Guimarães O nosso diretor, dr. Antônio Nunes Lago .acaba de ser dis- tinguido pelo Sindicato do Co* mércio Varejsta de Produtos Farmacêuticos do Estado de S. Paulo. Por proposta do sr. José Sotelo, foi-lhe concedido o título de Sócio Benemérito da Instituição. O ofício enviado, dando ci- ência do ato, diz: "Fazendo* lhe esta comunicação, apraz- nos confessar que a homília» gem traduz apenas o reconhe- cimento da Classe aos inesti- máveis serviços prestados à Classe pela A GAZETA DA FARMACIA, superiormente dl- rígida por V. Sa„ digno suces- sor de seu genitor, o inolvida- vel Antônio Lago". A classe farmacêutica brasileira vem de reunir-se fes- tivamente comemorando o advento da Lei que cria os Con- selhos Federal e Regionais de Farmácia. N'os salões da Casa de Portugal (São Paulo), reuniram- se. pelas 21 horas do passado dia 17, cerca de mil convi- vas representando os diversos setores da profissão. Na oportunidade foram homenageados os poderes Le- gislativo e Executivo federais Coube ao deputado ITIl.vsses Guimarães representar o sr. Presidente da República bem como ao senador Filinto Múller. O Governador Carvalho Pinto, o secretário de Saúde, sr. Fause Carlos e o diretor de Fiscaliiação do Exercício Profissional, sr. Carlos Pederneiras, foram convidados de honra. Também esteve presente o vice-governador. gene- ral Porfirio da Paz. IIOMKMGF.M ESPFCUL A classe f;irmnceuti< a pres- tou nis»a e merecida homen»- cem especial no deputado Ullvs- ¦*e* Guimarães por <«un trirnn- v «vpi atividade parlamentar e pela carinhosa acolhida q ir •» 'mpre dbpensou to^ assuntos fla F:ir'»iá. ia Hrns')',i'-q PKRG \MINIIOS Aos Srs Presidente da R»'- pública. Senador Filinto Mullor e Ulvsses Guimarães, foram entregues belíssimos pergami- tihos, verdadeira obra de arte de iluminura nos 'mais se po- (enteava o reconhecimento da classe pela s tnçâo da Lei qu< cria o Conselho Na oportunidade, também f •- (Continua na pagina 4) Conselho Federol de Farmácia NOMEADO CONSULTOR KÍNKO O ministro do Trabalho Indústria e Comércio, dr Ally- rio dc Salles Coelho, dirigiu oficio ao presidente da Federp- cão. comunicando haver designado o Consultor Médico da Previdência Social, dr. Fioravanti Alonso di Piero. para ser- vir de Gpnsultor Técnico do referido Ministério, a fim de dar cumprimento à Lei que Instituiu o Conselho Federal cie Farmácia. O sr. Fioravanti di Piero e uina das grandes figuras da medicina brasileira, pertencendo a Academia Nacional de Medicina, e sendo catedrático e diretor da Escola^ de Medi- cina e Cirurgia do Rio de Janeiro.^ Componentes da mesa que dirigiu os trabalhos A 9 de dezembro reuni ram-se tódas as entidades farmacêuticas do Estado da Guanabara para reverenciar a memória do prof. Virgílio Lucas. Grande era o nume- ro de farmacêuticos, amigos e admiradores que acorreu à Associação Brasileira de Farmacêuticos. A família do ex-presidente da A.B.F. es- téve representada por seu filho, coronel Licinio de Vi- to Lucas. Sôbre a persona- lidade marcante do ilustre morto falou, em nome de tô- das as entidades, o prof. Jo- Messias do Carmo que, sem dúvida, estêve preciso no retratar a vida de Virgí- lio Lucas que tanto serviu à Farmácia e ás instituições. A Faculdade Nacional de Farmácia também se asso- ciou à homenagem repre sentada pelo próprio diretor e pela palavra do prof. Emi- lio Dinis. Agradecendo as homenagens prestadas a seu pai, falou o coronel Licinio de Vito Lucas. Ainda se fés ouvir o dr. Rangel Filho e( por fim, encerrando a reu- niáo, o professor Abel de Oliveira. A foto nos mostra a mesa diretora vendo-se, da es* querda para a direita: dr. Batista Loureiro, presidente do Sindicato dos Farmacéu- ticos; prof. Nuno Alvares Pereira, presidente da Asso- ciaçáo Brasileira de Farma- (Conclui na l.« páginaf E

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    -tf Jl Jt^\ 11

    I A 4r^3 J I

    1 |r ^ V

    A Gazeta

    nx Íàpmacia

    Se queres amigos,

    deixa que os outros te

    superem; se queres

    inimigos, supera os

    outros.

    C. C COLTOSR

    Fundador; ANTÔNIO LAGORIO DE JANEIRO — DEZEMBRO DE 1960 ANO XXIX — N

    0 344

    ifflESL ^ : , _ • ^

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    I; Aviso do Servi^o

    de Medicina

    ao comercio

    A Direioria do Servico Na- j[

    ]! clonal de Fiscalizacao da !|

    ; Medicina e

    JoK WMffiMM '! ^a t"e ^azer o seguinte co-

    WM '' municado-

    ||^K "O Diretor do Servicjo Na-

    clonal de Fiscalinciio .da I1¦][•Medicina e Far mac ia comu-

    fB *i n'ca aos Srs> ^"p^^arios

    ;! de drogras qu? o orazo de to-

    lerancia concedido para' venda de artigos como sabao

    gentes, bombons,y/'*j§, juterias

    e outros, que'^^-k y^m,

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    ' / /"I lip desacordo com a

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    À Gazeta jp

    OÂ fÀftMACIA-Dezembro de 1960

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    ^f*jS£gpaff^

    111111111111111111 • IIMMII11111 «li 11U11»

    EXPEDIENTE

    R. da Conceição 31 — 3.° and. — Salas 301 e 302 — C. Postal, 528

    Telelone da iRedação: 43-5044 — Das 8 às 12 e das 14 as 17 ns.

    Fundado em 1932 e dirigido até 1955 por Antônio Lago

    —0—

    Diretor- Proprietário:

    Re(*ator-Secretário:

    DR. ANTÔNIO NUNES LAGO

    DR. MARIO ALBUQUERQUE LEITE

    —0—

    COLABORADORES: Dr Caetano Coutinho — Sr Deohndo

    Amorim — Dr Durval Torres — Dr.

    Evaldo de Oliveira — Dr. Mário Rangei— Dr Milton Paratzo — Sr Sebastião

    Fonseca — Sr Amilcar Cardoni — Dr.

    C Franco Carneiro

    = CORRESPONDENTES:

    —0-

    Santa Maria (R.G.S.) — Dr. Zózimo

    Lopes dos Santos ¦

    São Paulo — Dr José Warton Fleury.

    P Alegre — Dr M Rosa Bento Jr.

    -0-

    I A GAZETA DA FARMAC1A está registrada no DNI §

    I sob o n 0

    10032 — Êste jornal é selado de acordo com I

    o artigo 45 do Regulamento Postal em vigor 1

    ASSINATURAS f

    PARA O BRASIL PARA O ESTRANGEIRO Ê

    = Registrado Cr$ 600 00 Por um ano Cr| 400.00 §i Três anos Cr$

  • Dezembro de 1960A Gazeta^

    jM Faéiacia. P ó g

    i n o 3

    ORA, PÍLULAS!

    — SEBASTIÃO FONSECA

    Em Corregio (Itália) o professor e far-

    macêutico Bruno Avioli, apostou que um

    homem não morre enforcado no breve es-

    paço de um minuto. Para proVá-io, tomou

    de uma corda, na presença de alguns amK-

    gos, prendeu-a ao teto e fêz-lhe um nó

    corredio, que passou ao pescoço, permaae-

    cendo suspenso por mais de três minutos.

    Depois disso, cobrou a aposta ganha.

    Naj era cu, mzus amigos,

    Que tenho pescoço mole,

    Que bancava o Bruno Avióli

    Fazendo aposta que tal.

    Mas o /ato, não há dúvida,

    E' que o citado fulano,

    Boticário italiano,

    Não se saiu nada mal.

    ' Per la Madona (disse êle,

    Lançando o seu desafio)

    Intó vocês pensa que io

    De corda tenho paúra?

    Pois vamos a tazè a aposta!

    Vou guentá, mais de um mi-

    nuto!

    E ninguém vai botá luto

    Nem me vi na sepultura!"

    Bem que os amigos, é claro,

    Tentaram dissuadi-lo:Que êle de .rasse daquilo!

    Que aquilo era asneira grossa!Mas o galeno, teimoso.

    Em seu pescoco confiante

    Quis levar a coisa adiante.

    Levando-a ni'smo de troça.

    Comprada a corda bem forte,Passou-a firme no teto

    E diante do olhar inquieto

    Das testemunhas da asneira,

    Numa cadeira subindo.

    Passou no pescoço o laço

    E, corajoso um pedaço.Chutou

    pra longe a cadei-

    ra!...

    Quem disse que o Bruno Avioli,Pela gorja pendurado.Fêz um sarilho danado,

    Estrebuchando no ar?Qual nada. ficou bem calmoE se a língua nós de fora,Não pensem vocês açora

    Que foi nnra "emnacotar".

    O que ê'e fêz foi carêtaCareta

    para os que estavamEm volta e a morte choravamD"avéle a mino teimoso

    Careta de palmo e meio*Se é que a linrua era tama-

    _ nha),Careta de arrosta nanha,Careta de puro gózo

    Sim poroue. passado o tempoTrês minutos, na batam.Na durindana. na 'rata.

    Com ina>s vm d» quebra ou

    mais,«' farmacêutico

    Bruno.Cue a mort- wrindo arroba

    lonn cobrando >* aiu>xtaDr no-fiou cf"am*nnuás

    Fo. r^n mi 'fum* n história«'f fiwostffo boticárioE ow nt'"i 'r>r>'r} ti'õr>o,En~ nlnvns eu liCvffi.n tfw n-»»r« tarde

    A tint nr tjp

    pn* r\n m

    O ir7„„rjy

    CATAPORA EM

    ADULTO EXIGE

    CUIDADO

    n itii « rom;illca-

    çôes sflo n rr -ra

    A pneumonia f % d » ik j quecomumente aromo mna a ca tapo-f* nus sdultos 'n'«rMznente. nàoar trata do tipo d»- pneumonianue antlblrttlcoe pod»"! dominar.ft*tes sào tomidoa parn evitar coni-

    pllcaçôea posteriores, rni*s nào com

    multa »R|>ernnca de tur a pneu-minia pos- > wr "

    11,1 NifIda i>oréles

    Homei;s e UUlOftl sào luual -

    mente atacados e a gravidez nào'orna a mulher n»'."; suscetível a

    d«*nça

    As pessoas que .tino* nào tive-

    r.un catapont devem erltar conta-

    toa desnecessários com crts neft* .

    dela atarad..í it.:ccçio.

    Fleury ouviu-a sorrindo.

    Sem mostrar qualquer surprésa,Ccmo quem tinha certezaDo resultado

    final.E como, estranhando aquilo,O motivo eu lhe indagasse,Êle deu do desenlaceA explicação integral.

    — Meu caro (Fleury me disse)A forca, para um galeno,E' sópa. é café pequenoE' quase um manjar do céu:Pra quem não é farmacêutico,Então, sim, a fôrça é um ò so,

    E uma corda no pescocoLeva a gente ao beleléu.

    Eu falo com a experiência

    De galeno brasileiro

    Que, dando duro o ano inteiro,Mal consegue para o pão.F.u falo como um galeno

    Qu? faz fôrça no batente

    Mas que, permanentemente,Vive de calças na mão.

    Se, no Brasil, ser galenoE' pôsto de sacrifício,

    Profissão feita suplício,

    Que, por ser nobre, consola,

    Na Itália, tenho certeza,

    Dá -se o mesmo com os colegas,E éles, tal qual como o degas,

    Vivem na mesma bitola.

    Assim, pois, não causa espanto

    Que o galeno Bruno Avioli,

    Embora o pescoço esfole,.

    Saia fresquinho e abraçado.

    Boticário de verdade

    Morrer na fórca nào teme,

    Quando vê corda não geme,Porque já está vacinado.

    Boticário que se prezaTransforma a fórca em pagode,Morrer na fórca não podePorque já vive

    "enforcado".

    Possibilidades

    terapêuticas

    do sorbitol

    Durante muitos anos — tantos que já nào me lembro

    quantos — esta seção de pílulas humorísticas teve, comovizinhas de página, outras pílulas, muito mais famosas, côrde sangue, terror de tudo quanto é verme que vive a futri-car o nosso tubo intestinal. Refiro-me às

    "Pílulas Vitali-

    zo.ntes , do farmacêutico Ernani Lomba, cujo anúncio, de

    alguns meses para cá. desapareceu da página 3 da GAZETA,

    com seus tricocéfalos, anquilóstomos, lombrigas, etc. etc.

    i

    Ai, que saudades que eu tenhoDaquele anúncio medonho,

    Que. muitas vezes, em sonho,

    Deu-me sustos infernais!

    1 Que lombrigas! que anquilós-

    fíowtos/

    Que vermes tão engraçados,

    Naquele anúncio estampados,

    Que agora não vejo mais!...

    Que diabo teria havido

    Para que o anúncio do Ernáni

    Não mais a folha engtílave

    Onde estas rimas eu dou?

    Sera que as "Vitalizantes",

    Agora, nào se fabricam,

    E os vermes que no» futricam

    Vão ter vida no flOzò?

    Sera que o galeno Lomba

    Pôs a conta no "pendura\

    Não resgatando a fatura

    De seu anúncio níensal?

    l*so. não' isso ê impossível!

    Po\s nào sei de outre fulano

    Mais limpo ma's espartano,

    Pagador mais batatal!

    Mas, ou assim ou assado.

    Não desgrudei da lembrança

    Essa amável vizinhança

    Que tanta falta me faz.Dai o apêlo gue faço

    (Sem que o Lago saiba disso)

    Para que acabe o sumiço

    Das pilulas infernais.

    Infernais pra bicharada

    Que as nossas tripas povoaE que faz uma pessoaTornar-se anêmica e fraca.Infernais para o anquilóstomo,

    As lombrigas e oxiúros

    Que sempre ficam em apuros•Quando o reviédio os ataca.

    Que volte portanto o anúncio,

    Gozado mas producente.

    Que faz tanto bem à genteSem nunca fazer falseta!

    Ai, que saudades que eu tenho

    Das pilulas vermelhínhas

    Que foram minhas vizinhas

    Na folha 3 da GAZETA!

    O sorbitol é uma hexose

    que existe na natureza, es-

    pecialmente nos frutos de

    sorva (Sorbus aucuparia L.).

    Tècnicamente é obtido pelaredução hidrogênica da dex-

    trose.

    Até há pouco usado ape-

    nas para certos fins técnicos

    e como veículo na farmaco-

    técnica em substituição a

    xaropes e à glicerina, o sor-

    bitol mostrou possuir, de

    acordo com os resultados de

    pesquisas recentes, interes-

    santes qualidades terapêuti-

    cas, que podem ser resumi-

    das em:

    ação hepatoprotetora

    estímulo da colerese e co-

    lecinese

    ação laxativa suave

    ativação da síntese no or-

    ganismo da vitamina BI e

    da absorção das vitaminas

    BI e B12.

    A administração do sor-

    bitol, já após cêrca de 10 a

    15 minutos manifesta-se ní-

    tido reflexo vesicular. A

    contração da vesícula biliar

    atinge o seu máximo após

    cêrca de 30 minutos, perdu-rando por aproximadamen-

    te uma hora. O conteúdo da

    vesícula é drenado quase

    por completo para o colédo-

    co e. como há simultânea-

    mente relaxamento e aber-

    tura do esfineter de Oddi,

    a bile flui livremente para o

    intestino.

    Por outra, o sorbitol favo-

    rece a produção da bile e

    aumenta assim o fluxo bi-

    liar, o que evita uma coles-

    tase intra-hepática.

    Na rápida transformação,

    no fígado, do sorbitol em

    frutose — de afinidade pe-culiar para com o tecido

    hepático — e a sua conver-

    são em glicogênio — sem

    participação da insulina —

    reside a sua ação hepato-

    protetora. Mesmo quando

    o aproveitamento da glicose

    já não é possível, isto não se

    dá com a frutose, fato deespecial importância

    quan-'do existem lesões do parên-

    quima hepático.

    Sendo a absorção de sor-

    bitol relativamente lenta,

    há considerável estímulo do

    peristaRismo, por via os-

    mótica, donde o seu efeito

    laxativo.

    O seu papel na síntese eabsorção das vitaminas BI

    e B12 é de duplo interêsse,

    pois não só favorece a pro-duçáo e absorção normais

    destas vitaminas de grande

    importância para a integri-

    dade do sistema nervoso edas suas funções, como ain-

    da assegura o seu aprovei-

    tamento em escala bemmais acentuada do queocorre sem a sua presença.

    O sorbitol, isento de efei-

    tos tóxicos ou irritantes, po-

    de ser considerado um co-lerético e colecinético

    porassim dizer

    "fisiológico",

    além de exercer, pela maiorreserva de glicogênio, efeitohepatoprotetor e energéti-

    co. Clinicamente tem sidousado com bons resultados

    nos distúrbios da colerese ecolecinese e nos fenômenos

    conseqüentes: meteorismo

    sensação de plenitude, incô-modos dispépticos, enxaque-

    ca cole-hepática e na cons-tipação.

    Epitáfio de

    São Bernardo

    No cemitério de cães situado iem Paris ergue-se um monu-mento ao cão Barrv. um va-lente e generoso São Bernar»do. com o seguinte epitáfio:"Salvou

    a vida de 40 Dessoas.Foi morto pela quarenta euma".

    Com efeito, essa última pes-soa confundiou-o com umafera e matou-o a tiros.

    DECASERPIL

    (10-metoxi • deserpidina)

    Hipotensor original, sintético e não depressor

    Nào determina lassidào nem sonolência

    TRATAMENTO

    DA

    HIPERTENSÃO ARTERIAL

    Fratco com 15 comprimidos dosados o 5 mg.

    LABORATÓRIOS SILVA ARAÚJO I0USSEL, S. A.

    119 BC JANEIII

    OCS f ?

    ?

    o

  • P ó o í n o 4

    BANQUETE DA GRATIDÃO

    (Cem nuaçàu da pagina D

    ram ?nu'evu:s aos deputados e

    senadores relatores. ,artísticos

    cartões de prata com alusivas

    mensagens !

    OKADOKES

    Para testemunhar o aprêço

    da classe às autoridades, usa-

    ram da palavra o Professor Abel

    de 01iv jir° Dr Tarnuínio Bav-

    boR3 d® PHveira e Dr Olivei-

    TOS 7fHiirp

    nTS' t 4RFL DK

    OLIVEIRA

    O presiHprite da Federação

    das Ascoc4racô"s de Farmaréu-

    ticos dr> Rr*~.sil nrof Abel de

    Oliveira foi o nnmeiro a falar

    S «a. °m belos conceitos,

    afirmou i vitalidade da cias-

    se di^o do ínbUo cip todo< p*3-Ia san^?« Ho r ei c evocou a íi-

    cura de Pvort''âo Go»nes nionoí.

    ro .-'a ciando da Oi-

    (^q»v> Hr>c

    A 'p*.*\

    r»F T^oriNio

    Tr> tr»" ri «eu discurso c-i

    Sindicato d° Tn-

    Fi '•morôijf'f'0 de SãO

    popio o ii4->r (iq olf) s«:e dl «se:"tjó H«r^>

    em «eu "onteúdo Drofissional

    da decaírr^gacêo E" o pri-meiro o fi)»-»Hamentai passo pa-ra «orrlei» -»s nmles de seu in-tencr, t. irr>^An*4i «Ia nuatirla

    do •tfiMln ptiMIrinilA »cci tm

    P*r)n l!M7. ten-do sido um d> O1.11» ativos c«-laboradores da atual Constituição

    paulista. Presidente dn Comissãode Assnntos Mtiniripeis. Líder, acerta altura da Opos.t,ào no Pa-lacio Nove de Julho Deputado te.deral em l»50, reeleito com e*.

    pressiva votação em um Autoi Oeavultado número de leis que lie-neficiaram dezenas de comunas donosso interior l)ita» ve/es presi-dente da Câmara liderai, ondeseu espirito de ponderação seuequilíbrio, sua IniuliKênria c ope-rosidade lhe |tran?,eu> un geral es-tima Responsável pela criação demultas Faculdades e vario» Ins-ti1111os de Gnslno Superior vmcomo de Olnásios Autoi de inu-Teras lei* que fi-rsm heneliriarvarias classes prot ssionals.. taiscomc motoristas, tevovtárlos. han-carios viaiantes. pr 11 Ktas. pro-TessOres. etc Autoi d» lei insti-tu In do o dia do *|.»mc,ciaate Re-lator da Petrobrás e d Rletrobras.Autor de várias obra» premiadasem concursos Orarior versátil r

    primoroso Homem d< >;• rt ir comalto senso de disco to*« r eoercn-cia de atitudes

    Al tendes, scntions uma par-cela pequena datiniio qut constl-tui a referta e rel"V'ir.lr baeacemde 1'lvssev Gutmir^s ti prestigioe a »sttma adv-n« 'he por issomesmo. sOlidos e evien«os Valor

    pessoal intrinsera

  • Dezembro de 1960

    AG«m^

    «UFaIMACIA. Pagino 5

    A CIBA no V Congresso Panamericano de

    Farmácia e Bioquímica -

    Santiago, Chile

    mwII" St liMWML, ¦ igfaft5jM^^H^B^^y-^J^•x%^-J^a^^WSiW^j^^jy^ r U •:y.-:y«||M^MMBg>JM^a^?^ii.--

    i u u '

    ^ji m^wm*

    / A mundialmente conheci-

    da firma suíça sempre este-

    ve presente e atuante nos

    ronclaves regionais e interna-

    tionais, onde se estuda e de-

    bate a consolidação de es-

    torços e propósitos no senti-

    do de promover o aperfei-

    coamento e o progresso da

    Farmácia e da Indústria

    Farmacêutica, no combate e

    na prevenção da doença, em

    beneficio da melhoria de vi-

    da das populações.

    O clichê que ilustra a no-

    ticia mostra-nos quatro fi-

    puras importantes da CIBA,

    cada uma de um pais diíe-

    rente. Vêem-se da esquerda

    para a direita: — Dr A. de

    Faria e Souia, farmacêutico-

    responsável e sub-gerente do

    Departamento Farmacêutico

    da Ciba no Brasil e figuia

    ligada às entidades profis-

    sionais e industriais do pais,

    como membro: do Conselho

    Diretor da Federação das As-

    sociações de Farmacêuticos

    do Brasil (Secretário), da

    ¦||K^Hn^^^^MI

    ¦U Co""p*'m'

  • i n a

    ÀCazcia^

    DA IÃÁMACIA.Dezembro de 1960

    COM -'ISTAS

    AOS CONSELHOS DA FARMÁCIA:

    SiGAMOS 0 EXEMPLO

    DOS COLEGAS CHILENOS

    N., £àntifios antes

    niiqifinp»- HopicSo mas 1esde

    Yifio rnoioHq tome nialouer

    mais tem

    «somipr n Hiro«tn rio so OrOPUP-

    f»íov onntvn riompíltf» As

    Ho pniárrin tornarn-®'1 Leis

    fino njjo mole cHrt rUsruMvcts. P

    5 ••'fl C

    níscp oup se devem atribuir a

    pceo riícpiniina InouebrantAvel

    a occq pr>oc^o absoluta o eleva-

    do »>rpçtfain e os beneficia® aue

    o r"iócrio Hp r»nírnicop Farma-

    eônHros rio ov>iip tem tr^/ido

    rmrn r r^ipHvjdade a aue se^ve.

    D'17 one no a Oia«so Far-

    mop^utica tpm o dever de se-

    p'iir q m isma norma de condu-

    ta Do contrário nSo valeria a

    pen-> a rrlarfio do® Conselhos

    de farmácia

    "^ntro as vitórias do Coiéçlo

    do Chile, o orador lembrou o

    sfiário-mínimo do farmacêutl-

    co revisto anualmente, sendo

    afnnlmente o equivalente aTJR$ ?20 00 Citou o admiráveltrahoiho anrespntddo ao V Con-

    gresso Pan-AmeiiCano de Far-

    mácia e Bioquímica pela equi-

    pe chefiada pela eclega Juana

    Deixelard Dacosta, chefe da

    Farmácia do Seguro Social, tra-

    balho êsse que constituiu a ar-

    gumentação para a elfevaçáo

    dos vencimentos dos farmaceu-

    ticos dos Hospitais, o que foi

    obtido.

    Além de outros fatos demens-

    trativos do alto conceito e da

    eficiência do Colégio Farma-

    cêutico do Chile, referiu-se o

    conferencista à obrigotoriedide

    de as Farmácias venderem c >m

    a margem máxima legal que

    lá é de 28%.Uma Farmácia que

    começou a vender com margem

    menor foi obrigada a remarcar

    seus preços, pois do contrário

    seria cassado o registro no Co-

    légio, do farmacêutico respon-

    sável. e o estabelecimento seria

    fechado.

    Disse ainda que. graças à con-

    fiança que merece mas Farmá-

    tias oun dirigidas e mstajadaa,

    observa-se gradativo aumento

    do receituário nesses estabele-

    cimentcs Uma das farmácias,

    em Santiago do Chile, por ele

    visitada de propriedade do far-

    macêutico Klen. além de aviar

    em média 60 receitas diárias,

    fabrica numerosos produtos ofi-

    oínals e alguns produtos de lar-*go

    emprêgo na higiene diária.

    Seu subsolo é ocupado por ins-

    talações que se equiparam às de

    uma boa Farmácia Hospitalar,

    e seu proprietário está muito

    satisfeito com os resultados

    obtidos, inclusive com o pro-

    gressivo aumento do receituá-

    rio médico de fórmulas para

    aviamento.

    Essas advertências e informa-

    ções são particularmente opor-

    tuna* no momento em que se

    preparam os farmacêuticos dês-

    te país para se organizarem

    nos Conselhas de Farmacfc.

    Sigamrs o exemplo do.? cole-

    sas chilenos!

    :xc

    PESQUISO

    ¦TÉCNICO

    CONTROLE

    No Rio o vice-presidente dos

    Laboratórios Roche em Nufley

    Acaba de chegar ao Rio o dr. R Schett. vice-presidente

    dos Laboratórios Roche em Nutley (E.U.A.) e gerente do

    Planejamento e Construções referente à parte Química e

    Farmacêutica.

    O ilustre visitante teve festiva acolhida por parte dos

    elementos de projeção da Indústria. No Galeão o dr R.

    Schett foi cumprimentado pelos drs. Jan Breyvogel diretor

    dos Laboratórios Roche; Cyrillo Mothe. presidente da A B

    I. F., Waldir da Rocha, presidente do Sindicato da Indús-

    tria Farmacêutica do Estado da Guanabara. Carlos da Veiga

    Soares João da Rocha Pinto.

    BANQUETE DA GRATIDAO

    (Conclusão da pág. 4)

    a valia, a urava «' '» privilégio querepresenta uma «nm.irie.

    E. timbrando em ser gratos, sa-

    bem também ser imipcs,

    AMIGO ILYSSKS GUIMARAES.

    FALA ULLYSSES

    GUIMARAES:

    Agradecendo as homenagens

    de que eram alvo o Executivo

    e o Legislativo e, em seu pró-prío nome. falou o deputadoUllysses Guimarães

    Empolgante preciso, emotivo

    e comunicativo foi o improvi-so proferido pelo ilustre depu-tado que tanto se tem demons-

    trado amigo dos farmacêuticos

    Inicialmente, S Sa afírmru

    que em tódas as suas andanças

    pelo interior do país (e os queforem dados a estudos do in-

    terlande brasileiro), conven-

    ceu-se de que há uma afirma-

    tiva a se Juntar a tantas ou-tras: E' que a Torre da Igreja,o campo de futebol, a bomba

    de gasolina p a Farmácia, ates-

    tam uma ferma de vida uma

    civilização dP características

    próprias A Torre da Igreja,

    representa a afirmação da Féinabalável no Deus Todo Po-

    deroso trazido pelas carave-

    Ias português as e já decania-

    da na eponéin da raca. atra-

    vês dos versos de Camões:"Pela

    Fé e pelo Império" O

    campo de Futebol mrstra a

    preferência da nos«a gente pe-

    lo esporte coletivo e não ro-

    mo em outros países ondp pre-domina o t^níc boxe. isto é,

    esperte a dois

    A bombn ci" «asolína símbo-

    lo da civiltzr^ão que avança

    E finalmente a Farmácia*

    centro de irradiação da oon-

    dade. d* amor da caridade

    através in acáo social e de

    saúde público exercida pelaFa pônt ion arirnn Hp

    tudo é o nre^tinrío de que o

    farmacêutico desfruta pplo

    trabalho exercido f pela de-

    mon^t^n^So Ha vasto cultura

    que extprioriza tornando-o sem

    dúvida dp^eiado e

    querido w- 'im ini,r"alável

    acáo patriótica

    O dPrtitaftr U' v«>es Gnima-

    rães. apn«- tecer ontrrs comen-

    tários sóbre a profissão far-

    macíutica refee'u-se à ¦sua

    RtuacSo narlam^ntar em nrol

    do Conselho Fp^oral «f-r-

    mando que o V» np'o coyiven-

    cimento da Ti'*t'"a de ?ô" no.

    ore causa ^ sinc+re

    OesSOO d° pr"«'Hpr»t cnn^i-

    deraçóes acerca do extrai rdi-

    nario evento, o ori.ieisot Abel

    de Oliveira assim iXiornu:

    "A Farmácia Brr.siK nt< ammr-

    dava, desde muito uma entre-

    vista com o Futur»»

    Quiseram os Fados, no- seus

    altos desígnios q.ic- < Futuro

    viesse ao nosso ueontro .

    Que Detts. na ¦

    ua inututa sa-

    bedoria. nos inspi; r alude a

    estarmos a altura c- nova tnis-

    são ;

    Nessa exp.x ativa, reverencie-

    mos. com todas i ¦ v ras dos

    nrssos sentimentos mais aipti-

    vos. a Micrle. soberana e eterna,

    d» Farmácia, que em tode o

    Oruc vem «ervinni» sunenor-

    n^eiue à Clénc4i < *

    cão""

    ECZEMAS

    DARTROS inipinuens nei •

    pes orui'dos ou cnmtenfte.'

    Depó«sMo*

    DROGARIA (HFFONI

    Escoriações da oele Unnn*

    espinhas tr»ti«i-«i(> com a

    PASTA

    ANTMíCZIMATOSA

    do Dr Silva Araui - n

    conhecido especinlistn de

    moléstias da n-^le p Mfhi*

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    priisa o uso do antiquado coma-

    lM>t.l«.

    na sua ação ulti .i-rápida que aue

    mi segundos .i|x nas coinfi medica-

    nvnto, l»rl< /a e higiene.2 (jota»... 2 iegt Kfes 2 o'ho* claro» e bon.tot <

    0

    n

  • Nesta quadra

    de encanto e alegria, que-

    remos enviar nossa mensagem a todos que

    nos

    tern distinguido com a sua preferencia.

    «• |

    :! Nossos votos de Feliz Natal e Prospero

    Ano Novo levam a certeza do porvir

    ma is

    radioso que

    ha-de surgir para gaudio

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    ! Rio de Janeiro

    Estado da Guanabara

    I

    '

    •II

    *•

    Nesta quadra

    de encanto e alegria, que-

    remos enviar nossa mensagem a todos que

    nos

    têm distinguido com a sua preferência.

    Nossos votos de Feliz Natal e Próspero

    Ano Novo levam a certeza do porvir

    mais

    radioso que

    há-de surgir para gáudio

    de

    todos nós.

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    Barão do Itambi, 29/31 — Pio

    Endcrôço Telegrifico: GROSS

    Doenle cardíaco precisa

    movimento

    Os cardiologistas estáo hoje de

    acordo em que o doente que teve

    um ataque cardíaco (enfarte,

    trombose, espasmo vascular ou

    outroi náo deve ficar imóvel, con-

    denado ao repouso.

    A um doente cardíaco, pasmadaa fase do ataque. náo se deve

    proibir todo

  • ó 9i n o 8 SS

    f AG um

    'J.

    a\Ucii\(i>.Dezembro de 1960

    Discurso do paraninfo

    Eduardo Valente Simões

    A colação de grau, por mais

    que se repita, não deixa nunca

    de ser um? cerimônia solene,

    augusta, empolgante. É o que

    se verifica, mais uma vez, nes-

    ta tarde de gala, d? beleza e de

    „ emoção

    À semelhança das coisas eter-

    nas, as formaturas são sempre

    novas Elas não se repetem:

    renovam-se a cada ano. Re-

    nascem como a aurora que nos

    desperta todos os dias, como as

    estações que se sucedem

    Mas, para melhor compreen-

    der o significado profundo des-

    ta solenidade festiva e afetiva,

    precisamos sintonizar-nos com

    êles, os moços Ver pelos seus

    olhos. Sentir com os seus sen-

    timentos Voltar, por um ins-

    tante, à mocidade. Todos nós:

    os pais, os mestres, os amigos.

    Dentre estes, porém, é curial

    que vibre mais o coração do

    paraninfo, não fôra êle o pa-

    drinho, o pai espiritual, o pa-

    trono, o guia do diplomando.

    Principalmente quando uma

    hora como esta o faz lembrar

    que há muitos, muitos anos

    atrás, êle também, como vós

    agora, meus caros afilhados,

    despedia-se da sua Escola, re-

    cebia o S3U diploma de farma-

    céu tico. E isto o aproxima ain-

    da mais de vós e permite que

    sinta bem de perto os vossos

    anseios, as vossas esperanças,

    os "ossos problemas.

    UMA TURMA DE FARMA-

    COLANDOS DIFERENTES

    Escolhendo-me como para-ninfo, a turma de 1960 da cin-

    qüentenária Faculdade de Far-

    mácia e Odontologia de Juiz de

    Fora tornou-se criadora da mi-

    nha pública manifestação de

    elogio e gratidão. Gratidão pelahonra e pela alegria que me

    proporcionou através de tão

    desvanec e d o r a homenagem.

    Elogio porque, indo procurarnas engrenagens da ndústria

    moderna um seu modesto ser-

    vidor, deu uma prova de alto

    discernimento

    Ao receber, alias, tàj sur-

    preendente e comovedor convi-

    te, vislumbrei, desde logo queestava diante de uma turma de

    farmacolandos diferentes. Sa-

    bendo bem qual seja o papelrelevante da industrialização

    moderna, êsses jovens ainda

    nos bancos acadêmicos e antes

    de enfrentarem a chamada

    luta pela vida, deram mostras

    de precoce maturidade. Melhor

    que ninguém êles não igno-

    ram que, se a industrialização

    pode nas sociedades desorgani-

    zadas. trazer infortúnios de na-

    tureza individual e social não

    há negar que a sua contribui-

    ção para o conforto e. no nosso

    caso. para salvaguardar o dom

    divino 1a Saúde, tem ultra-

    passado as mais ousadas pers-

    pectivas Foi ela que possíbi-litou, em trinta anos. aquilo

    que desejava a Humanidade há

    muitos séculos- dispor de meios

    para prevenir ou curar as mais

    terríveis entidades nosológicas.

    Akás no expressivo ofício que

    Nexa

    Raio

    ¦¦atai ratas

    Isco prçntq

    tórmulo

    MWJ-

    U«*> produto AGBOLAR

    tuo Gltcério,465 C P 8473

    SAO PAULO

    I

    me dirigiram, as farmacolandos

    salientavam que deliberaram

    homenagear precisamente a In-

    dústria Farmacêutica Brasileira,"essa

    laboriosa classe de pio-

    neiros" — palavras suas. tex-

    tuais — "cujo

    trabalho incan-

    sável, muitas vêzes desconheci-

    do da maioria porque é silen-

    cioso, sem alarde, está eivado

    do mais alto sentido científico

    e humanitário" E* natural,

    pois que me sinta desvanecido

    em paraninfar uma turma di-

    ferençada como esta. que teve

    em mira dar uma prova de

    aprêço à Indústria Farmacêu-

    tica. da qual eu me orgulho de

    ser um dos representantes em-

    bora dos mais obscuros

    Quero, entretanto salientar

    que. passando quase diretamen-

    te da Faculdade para a Indús-

    tria, não mudei de orientação

    na vide;. Continipi vivendo os

    problemas escolares associan*

    do-os aos ria F'*-nií

    defensor da idéia de que a

    Universidade e a Indúctria,

    exatamente por visarem ambas

    o mesmo objetivo, precisam edevem viver intimamente en-trelaça-das. pois uma é o com-

    plemento natural dr» outra.

    BINòMTO INDUSTRIA-

    UNIVERSIDADE

    Já disse uma ve? e repilo

    agora que "é

    exrr? namente

    louvável c e'fô**co oue escolas

    e professores vêm desenvolven-

    do no sentido de elevar o nível

    cultural e técnico do ensino,

    mediante currículos mais con-sentâneos com a evolução da

    Ciência e os novos imperativos

    da profissão". Isso. entretanto,

    não basta. Mais do que nunca.

    é preciso tornar realidade e

    dinamizar o binômio Indústria-

    Universidade. Aquela dirá a

    esta o que quer, o de oue pre-cisa. Aouela deve dispensar aesta. o mesmo interesse e cari-

    nho com que os exércitos olhamas suas escolas de cadetes Mns,entendamo-nos: a Indústria

    precisa da Universidade porquecarece de bons técnicos, mase.sta precisa também daquela,

    porque, graças ao campo queos laboratórios farmacêuticosoferecem aos diplomados, o cur-so de F^r»»rtMa desnpvt.ará ca-da vez maioi interesse.

    O1- industriais dirão aos di-rigentes das faculdades quaisos especialistas de que necessi-tam e estas tratarão de for má-los, seja através do curso nor-mal, seja através de cursos com-

    plementares ou de especializa-cões Alcancando #«te objetivo,superaremos definitivamente afase do autodidatlemo. propor-cionando aos egressos das fa-culdades uma autoconfiança

    maior e os meios de vida com-

    patíveis com a mm rc^úão nasociedade

    Se tudo isso for bem compre-

    endido e bem realizado, não hádúvida de oue Banharão todos:

    ganhará a Indústria Farmacêu-

    tica. de vez que poderá contarsemore e a oualnner momento

    com profissional* altamente

    qualificados Ganhará a Fa-culdade poroue a fluirá aos seus

    cursos um número sempre crês-cente de intere«*ados. ao mes-mo temno que ela aumentará oseu prestígio e cumorirá melhorsua alta finnlirindp* ganhará r

    farmacêutico ooroue. portadorde uma cultura técnico-cient?-fica esoectolfiaria valorará cseu dioloma •» noderá. então

    „e rm*

    êle lhe confere; ganhará o paisPorque poderá omilhar-se de

    possuir uma Indústria Farma-

    cêutica em condlcôe* d» compe-

    tir com as das na^Aes mais

    adiantadas do mundo

    Todos rufe sabemos evidente-

    mente falando #>m tese. que pe-la sua formação universitária

    pela flexibilidade do currículoescolar e pela Dróoria natureza

    do Dreparo técnico, o farma-

    cêutico é o profissional mais

    qualificado para exercer na In-

    dústria Farmacêutica as fun-

    cõe« dp mai-r ím^rtán^ia: quese a Farmárii no seu ««ntido

    amnlo e srenórico. é a Ciência

    do Mpdirnmento o farmarêuti-

    co — "técnico da S"úde" na fe-

    liz definirão de Zav^s-Bazán— é o que mais dirpta e psne-

    ciflc*mente dovp a ela ce de-

    dicar

    Todos sabemo

  • Dezembro de 1960

    w

    ÃGAMiTA^

    w Faéiatia. Página 9

    COLAÇÃO DE GRAU NA FACULDADE DE

    FARMÁCIA E ODONTOLOGIA

    DA UNIVERSIDADE DE JUIZ DE FORA

    Mal- uma turma de farma-

    míticos — 25 ao todo — re-

    cebeu seus diplomas na Facul-

    dade de Farmácia e Odontolo-

    pia dít Universidade de Juiz de

    Fora A solenidade de forma-

    tur« realizou-se no dia 14 últi-

    mo. perante numerosa a5.sU-

    téncia que lotou inteiramente

    o Cine-Teatro Central Presl-

    diu a ses^io o diretor da Fa-

    culdade. Profeesor Juvfncio de

    Vasconcelos Moreira Foi ora-

    dor da turma o farmaeolando

    Luciano Alves de Souza O pa-

    raninfo. Dr Eduardo Valente

    Simões, pronunciou um discur-

    so cujo te:(to vai adiante re-

    produzido

    São os «eruintes os farma-

    colandos diplomsdon pela já

    cinqüenterôria Faculdade, ora

    incorporfda k reccm-c r i a d a

    Universidade de Juiz de Fora:

    Anèo da Silva Faria. Affonso

    Wultencir Fabre. Benedito João

    Villela. Clén d« Oliveira Catta

    Preta. Cíélip Carneiro Jardim.

    Délio da Silveira Dias. Dea

    Marília de Menezes. Eleyse Ro-

    saa, Fernando de Oliveira Cruz.

    Fábio Câetano Orossi. Oodov

    Dutra Soares. Gilnon Vanon.

    José Cotta Rortrlaue*. Jc>é Xa-

    vier João Ronaldo Campos

    Luie Amaral de Souza. Ludipé-

    ria Paixão de Barras. Luc'ann

    Alves de Souza. Lucas Mar-quês Amaral, Mauro Lúcio Pe-reira. Maron Antônio. MariaJosé Meurer Demarco. MyriamDomlngues dt- Araújo. Newtonda Silva Rita. Sônia Vieira deAquino

    Juiz de Fora e a primeira ci-dade do Brasil que sem sercapital de Estado, possuirá umaUniversidade federalizada. istoé. orientada e mantida poloGoverno Federal

    O Presidente Juscelino Kubi-tschek de Oliveira assinou "111

    loco" o decreto que instituiu aUniversidade É compreensível,

    pois. o regozijo da populaçãodo importante centro úidus-f iai mineiro, que eitá vibra n-do ante a concretização de tãoMeniflcativo acontecimento

    pa-ra a sua vida cultural. É umavelha aspiração que se realiza,

    |>íla qual tanto lutaram c* di-rigentes das Faculdades oveora integram

    a Universidade,dentre os quais é de justiçaressaltar o nome do ilustre fer-niacêutieo Prof. Juvéncio deVasconcelos Moreira

    Acsociando-se às manifesta-tws de recoeijo do povo juiz-forense. A GAZETA DA FAR-

    MÁCJA .saúda os fundadores

    da novel Univer-ir*-"^

    Sorbosan

    (Sorbitol ? Eupaverina)

    OS PREPARADOS PAU BRONZEAR

    At*ora em oleno verão, aumenta nos lugares a b?iramar o uso

    de muitos preüarados destinados a bron/ear a pele e a dar a co-

    lotação que as mulheres ie muitos homens) procuram obter por"estar na meda"

    Convém 'aber alguma coi. a sobre eles

    1 Pio éle* perige^o^? A principal substância é uma forma

    de açúcar chamada dihidroxiacetnna í; uni produto natural do 1

    corpo e náo ê venenoso Podo «cr de u^o interno dos de astenia.

    Diabete sacarino

    Diabete insipido

    «No proximo número estuda-

    remos "Hydrastfc*

    eanadensls'

    o remédio heineonético dos ca-

    (anos das mucosas».

    As pafpitações

    e médico da família

    Palpitações náo indicam necessàriamente doença do cora-

    çào. Muitas vézes alguém se aborrece, tem uma discussão à tardo

    ou â noite, pela madrugada acorda com palpitações: acha que está

    morrendo, dá alarme, vem o médico.

    Se é o médico da família, que lhe conhece bem o organismo

    e sabe que se trata de pessoa emotiva excitável, dá um sedativo,

    tranqüiliza o doente, o faz dormir. Mas se o doente chama um

    médico estranho que, embora muito honesto, é alarmista, o re-

    sultado mais freqüente será: internar o doente, submetê-lo a de-

    zenas de exames, fazer o diagnóstico pelos exames e náo pelos

    antecedentes clínicos.

    O doente, convencido de que tem doença grave, está conde-

    nado a anos de invalidez e preocupações. E no entanto é um sim-

    pies caso de hiper-emotividade.

    "Notas

    de filoterapia"

    Catalogo de plantas utilizadas em Medicina e Far

    macia. Dados principais: origem sinonimia parte usa-

    da., principais caracteres e constituintes químicos, usos

    farmaro-terapeuticos tormas farmacêuticas habituais

    posolngia preparações extemporâneas obtidas de extrato

    fluido etc. Seguido de memento terapêutico e índice po-

    liglota.

    1.» EDIÇÃO — 1942 esgotada.

    Raul Coimbra.

    Farmaco.

    t* EDIÇÃO — revista e aumentada — 1958

    — pelo Prot Farmco E. Dinu da Silva

    eatedratico de Farmacia Galenica da

    Fac. Nac. Farmácia da Universidade do

    Brasil e Catedratieo de Farmacognosia da

    Fac. Farm r Odontologia do Est. do Rio.

    41? paginas. Preço: Cr5 400.00

    Edição do Laboratorio Clinico Silva Araújo S. A.

    Rua Senador Furtado. 121 — RIO DE JANEIRO

    Pedidas para as editores, acompanhados por cheques ou

    vaie-pastal. pagável no Rio de Janeiro

    No Rio de Janeiro encontra-se à venda também na

    Livraria Francisco Alves

    i u

    CI

  • Página 10

    ^^ESIB

    Indústria Farmacêutica Nacional em

    primeiro

    lugar na América Latina

    Há dias esteve reunida a Sede-Distrital de Santana da

    Associação Comercial de São Paulo.

    Na oportunidade, o conselheiro Plínio Gilberto Spina

    pronunciou uma palestra subordinada ao tema: "Aspectos

    atuais da indústria farmacêutica no Brasil"

    Após tecer vários comentários, o conselheiro Plínio Gil-

    berte Spina disse:

    ama e cvnceii

    ie/uu/e/ e intuMifuive/ynAUfi

    LABORATÓRIO QUIMIOTERAPICO, RIO

    Endereço Telegráfico: LESBI — Caixa Postal 1682

    OURO PRÊTO

    FORMATURA

    Da Comissão organizadora dos festejos de íunnatura

    dos Farmacêuticos-Quimicos de 1960, pela Faculdade de

    Farmácia de Ouro Preto, recebemos convite para as soleni-

    dades com que o Brasil receberá mais uma promissora tur-

    ma de farmacêuticos. As 9 horas do dia 14 foi celebrada

    missa de ação de graças na Matriz de N. S. do Pilar Pe-

    Ias 19 horas, realizou-se a cerimônia de Colação de Grau,

    no Cine Vila Rica. O farmacêutico Joaquim Claudino Filho

    paraninfou a turma e o farmacêutico Zoroastro Teixeira de

    Carvalho foi o orador. Eis os novos farmacêuticos-quimi-

    cos pela Faculdade de Farmácia de Ouro Prêto: Alair Pe-

    rini, Ângelo Eduardo Pignatari, Divino de Assis. Edson Go-

    mes Baêta, Glória Magalhães, Glória Pires, Jair de Carva-

    lho, José Aimar Martins Bueno, José Ribamar de Souza Ha-

    bib, Juracy Moreira Neves, Licínio Mário de Souza. Lya Soa-

    res, Maria Iêda Domingues e Zoroastro Teixeira de Carvalho.

    "Possiia o Brasil segundo le-

    vantamento realizado em 1956. 525

    empresa? Industriais farmacêut.1-

    cas. das anais 138 no ex-Distrito

    Federal. 217 em São Paulo e 70

    nas demais unidades da Federa-

    çãoEssas emprêsas. segundo o seu

    movimento do vendas, podem ser

    classificadas como "grandes"

    quando o movimento anual de

    vendas é superior a 100 milhões

    de cruzeiros, contando-se entre es-

    tas 31 empresas; "Médias"

    as que

    possuem movimento que oscila

    entre 100 e 10 milhões, e, final-

    mente, como "pequenas" emprê-

    sas em número de 402, cujas ven-

    das são inferiores a 10 milhões.

    MERCADO NACIONAl

    "Fato. por vezes ignorado por

    alguns clínicos, é a porcentagemdo consumo brasileiro de medica-

    mentos fabricados no país Esta-

    mos consumindo 98.2^ de medica-

    mentos nacionais, cabendo ao es-

    trangeiro. nos fornecer apenas

    1do nosso consumo

    A nossa produção, foi em 1957.

    de aproximadamente 15 bilhões de

    cruzeiros o que eqüivalia dizer.

    198 milhões de dólares. Para es-

    sa produção de 198 milhões de dó-

    lares. Importamos 28 milhões de

    dólares de "matérias-primas'

    Isto

    é nossa dependência do estran-

    geiro foi da ordem de 14';

    Sabendo-se que nenhum país é

    autônomo, no suprimento de ma-

    térlas-primas farmacêuticas esr-a

    porcentagem é animadora, maxl-

    me. levando-se em consideração

    que em 1959 teve Inicio no Em-

    sll. a fabricarão de vitaminas, an-tlbióticos e hormônios

    "matérias-

    primas" de largo consumo redu-

    SALI-DIUR ÉTICO

    poro evacuoçao de edemas

    è paro tratamento da hipertensão

    PESQUISAS QUÍMICAS E TERAPÊUTICAS REALIZADAS EM PRIMAZIA PEtA CIBA

    ESIDREX

    é um

    diurético

    ESIDREX

    • também vm

    onti-hipertensivo

    não mercurial

    otivo por via oral

    solurético enérgico

    de tolerância notável

    eficaz em pequenas doses

    e dotado de ação uniforme

    reforçando a ação de outros

    anti-hipertensivos

    enquadra-se útilmente no esquema

    terapêutico clássico

    completa o tratamento de base

    pelo $erpasolS>u pelo Adelfan^

    permitindo reduzir as doses da

    Apresolina^e do Ecolid®

    e suprimir o regime saliprivo

    CIBA

    zlndo assim a porcentagem de 14

    para 7%

    Tal autonomia e bastante con-

    cluriente. nols oue mesmo os r.il-

    8es no aoogeu da industriaP/n^no.

    imoortam regularmente de 5 a

    10'/ das "matérlas-Drtmss" que

    necessitam

    Demonstram Ingenuidade aquê-

    les que dominados por um espi-

    rito derrofsta ainda que brasl-

    leiros. só tomam ou prescrevemaquêle medicamento cujas mar-

    cas nfto figurem no v< maculo...

    MERCADO MUNOIAI."Nosso

    país ocuna o 70 lugar

    no mundo ocidental, com "ma

    produção anroximada de 200 ml-

    lhões de dólares Na Am» rica l a-

    tina ocupamos o 1 0 lugar se-iu n-

    do-nos a Argentina com 125 ml-

    lhôes de dó'ares e o Me aos milhares •mostras dlstrlbuidas diariamente Ess.t dis-

    tribuiçào, conscq KMicii.i-nie oe-neflciit milhares de cidadão». os

    quais as recebem p n lnterniedio

    de facultativos, hopppais casais de

    saúde, etc

    Este e o lado humano da 111-

    dustria farmacêutica e como ia

    disse, ésse é o seu aspecto mais

    sublime

    Todos devem aluoi e; em tnen-

    te «i ajuda prestat.a p»u ess,. in-

    dustria aos nossos tnvAf do \or-

    deste, por ocasiá' di.t enchentes

    (iue assolaram »qu«-li região E

    essa ajuda foi fronteiras;

    chegou ao Chile "n i-uxillo da-

    qudet irmãos tia ;».adof

    Tudo isso ufana i

  • Dezembro de 1960ÀGAÍEta^

    VA lÀÉMACIA^ Página 11

    LIVROS PARA A FARMÁCIA

    nuhUrnrrt.^T' Pph.h FARMACTA oí(rr^ nos seus leitores as melhores

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    «romatolÔRlra Alimentos e Alimentação. A QuímicaBromatolrtplca Con-noslçío Básica rto« Alimentos. Ali-mentoa Enercíttco-Pl6stlcos. substfmclaa InogArnlras naAllmentaçflo. Vitaminas nn Alimentação. Bebidas Alcoó-liras na Alimentação, Bebirtas Estimulantes. Preserva-çáo dos Alimentos, Variacflei cio Valor Nutritivo dosAlimentos. Matérias Estranhas em Alimentos. AlimentosNocivos. t,e

  • P ó q i n a 12

    ECÂO

    DE INFORMAÇÕES

    •jjtltCA») OEPOSITAIM8

    Abuoiexin; Adrenolil: Aiergina;

    Almeida Cardoso & Cia ; Asmo-

    drin: Aterlodll: Batasedar: Botânl-

    ca Guaraná: Bromobutir; Calclnu-

    trin; Carltol: Clanamld;

    Clorogrip: Ooldepen; Constlpax:

    Cortl.ladit: Creofosrol: Curvaflex:

    Dermo-Tricin: Depurase: Descon-

    gen: Desertla Discinesan: Drog &

    Farmácia Sta Tpresinha:

    Ellxlr Eupeptico: fcndorin; Enkl-

    P e n ; Enterogastrin: Estaiclllna:

    Evazol: Eugastrillsan: Ferminox:

    Fherodolan: Flemlvacin: Fluxlpen;

    Fislac: Gammal: Garvinol;

    Glutaseda; Gripafher: Hemotrat:

    Hemozo: Hidhoquinol: Hlposteran:

    Indull: Instituto Medicamenta

    Fontoura S.A.: Iodita: isablumln;

    Itagrlpe: Kalno Cacau;

    Lab Phymatosan s A.: Leite de

    Colônia: Llenocálclo: Llnoso Lerl-

    na: Lloplasma: Loubet: Lutoral;

    Mandaqul: MPdlverln: Me n o g o l;

    Metoplrona: Mevtox: Mltarlm:

    Mobl'at: Mulosan: Naso Tânios:

    Natus: Neplaxvl; Nos astral lma:

    Oexalfenicol: Ormorestan: Ovnrio-vita: Palmlra Vieira Simões: Pay-lanol: Pencold: Penstafocide:

    Pentrane: Preçnadon: Prollver.

    Prottofer - Humanltas: P v o g i n .

    Rectopulmin: Reglafheron: Reser-

    pina Cristalizada: Retllen: Thlnl-to!: Rythmol: Sal de Uvas Picot:

    Danacancro N0 2: Sanlmousse:

    Sapacat: Snrnicura: Simes: Sorbe-doze: Sulfagermes: Sulfamethlon:Suphilase: Suntex; Table-Anemia:Table-Defluxo: Table-Dental;

    Table-Nevrálgicas R 1 g a d o xal;Toeyodon: Tonovarol: Tonsllina:Tremembé: Tri-Virelon: Tromasin,Tula/in nitradort: Um Segundo.Uso Sedan: Vari/ni: Vermicura;Verm'n«At..n; Vitaltnun:

    V1AKCA8 DEFERIDAS

    A o a c i i , Batadoze: Butazolon:Clin: Cortofene: Deltadoze: Del-e u • t e , Digifortis: Elixir-Orarm;

    Emblemática. fiucus. hUoaeptui;

    Vitoseptal: FortlclUn; Geria;

    Glutol; Heo-Hypnon; Imunerg,

    Inreavite Nicholas: Intravits: Isa-

    cen: Kolny; Lactocolônla; Leico-

    lon; Leite de Bolonha: Leite de

    Colônia; Leite de Kolny:

    Leite de Colônia: Lei'» de Poiô-

    nla; Lutosid: Mesa Cálcio; Mete-

    tiran; Mlprovi; Muctect: Neo-He-

    patobilina: Nutrivéia; Oclmon:

    Penco; Penvecidina: Primisiston:

    Pulmatussil: Rádio Cardíaco:

    Rincortancyl; Rocacll: Solu-Cortel;

    Solcoseryl: Spercoids; Strepleocln:

    Sublamln: Sulfarlne: Threoliver:

    Tisseral: Uroliphan; Vimpiro; VI-

    taminase.

    MARCAS INDEFERIDAS

    Corslclln; Dlolaxa; Flexln; Ipl-

    rang; Llovacin; Lyra: Meprobin:

    Vller; O b e 11 n ; Tri-Vi Sprung:Uropol

    jltllllllllllllllllllMHIHIIIIHtllHllllllltIMIllllllllllll.

    1 Ü. N. S. I

    «IIIII11 li 111 liIII i1 1111111111 • 1111111.

    DEFERIDOS

    Abdeco] (23-11-60)

    Ascerblmase (25-11-60)

    Asardei (30-II-601

    Bilimidá (14-11-60)

    Brietal Sódico (23-11-60)

    Camoprlm (30-11-60)Cardiazol (12-1260:

    Colírio Marte) (7-12-60)

    Colírio Sanlfer (22-11-60)

    Darei (7-12-60)

    Dispmetrat 16-12-60»

    Disteoxina (9-12-60)Duepas (17-11-60iDumetrat (2-12-60)Eldoc (23-11-60)

    Efervescente i5-12-60)

    Glandstome (6-12-601

    Hvpermutol f30-11 -fiO >Lantieen B (30-11-60)

    ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS

    O Brasil lá tem felizmente,

    urçia Academia de Ciências na

    qua) se conerreeam ¦* homens

    que se dedicam realmente 4

    Ciência ?m iodo? o? seus ra-

    mis A Academia Brasileira

    de Ciências inaugurou tiA dou-

    co temnc a $ua sede orAprla.

    instalando-se condignamente o

    que e s-^m a menor -• ?vida um

    acontpcimpnto relevante na vi-

    da "Ultural do Dais Isto de»

    monstra -iu° aoesai de muita

    indiferencs o Brasil está °n-

    trando brilhantemente no ?e-

    nário "ientíflro Iâ se oode dl-

    zer iue ®x1ste em nosso Dais

    uma Dlêiade qnrQCiável de es-

    tudiosos ?om a verdadeira

    mentalidade "ientifica

    Houve iuem dissesse aliássem razão nue o Brasil não tl-

    nha voracãr "ientffira oorquea nossa cultura sempre foi

    muito verbosa ou oaehareiesca

    De fato atê hole ainda sofre-mos de certo modo a velha in-fluênria da chamada >rudl-

    Cão abstrata' ou do verbalismo

    imponente Nosso pais porfôrca da tradição latina enca-minhou-se intelectual mente,desde os seus albôres para um

    tipo de enciclopedisnv de super»ficie com preocupações maisretóricas do que pròprtamentesubstanciais Há porém mui-tas expressões notáveis Ao la-do dêsse bacharelismo um tan-to pernóstico também flores-ceram altas preocupações cien-tíficaa Tivemos homens deciência notadamente na pes-quisa pura na Medicina noDireito na Engenharia etc s

    certo que a nossa cultura em

    grande parte foi muito marca-

    da pela retórica, pelo brilho da

    expressão sem esfôrco de pro-fundidade Atualmente porém

    já não se pode mais dizer quesomos um povo destituído de

    espírito científico Não' O qurfalta no Brasil em parte t

    compreensão é estímulo às ati-

    vidades cientificas Não temos

    condições adeouarias oara o

    desenvolvimento das pesauisa»ci' ntificas em todos os senti-

    dos Mas que existem homens

    de ?irT,ia existem neste Dais

    Felizmente cie aisum tempo

    a esta parte observadores es-clarecldos Já estão notando auea nossa cultura está saindo ca-da vez mais do artificialismo

    verbal oara o realismo da expe-

    rlêncla Ainda è cedo talvez

    para se calculai ou :*vcr a uo-fluêncla que a Academia Bra-sileira de Ciências vai ter no

    futuro do Brasil Já ê uma rea-lização vallosissima Ê um mar*co seguro no progresso cientl*

    fico do pais O que *

    preciso

    que os Governos compreendam

    a necessidade do apoio diretoao trabalho cientifico pois nãose faz ciência sem meios sem

    aparelhamento. r1e*cflr> »(in« oeia dormidado* inimolt r)n nnlha"

    ^ "i)m nu» ortn inncandr oí

    nn r" r«cn« n' mercartrttf|'l-»on ox^H^nrliic feita* potum far^nH^tro hrl»A*»im cuidadas n:i

    formacAô tinira •• • ••

    Dai docorrctn sem duvida

    duas observações ,v orimeira ç

    a que «e refe'e ao mercaoo nt

    trabalho" poi* é preciso abrir

    per^nectivns imediiras oara n*ati\idades prtdissionais de tan-to se tantos inveiu aue dei-xam os pancos acadêmicos :e-

    ualmente habilitados para a vi*

    da orátira: a se«uiuia observa*

    cAo tem >"erta gravidade poi-que «e r< lere í eticiência d nof^ii de )in" mnpn mora »f

    1 vMn p noi jecn incwv#»-

    ra em roncnrtr ron,',",,'°*ÍP

    Mn **c*oho)ppi»yt'cin a romnip.

    ^nm^ní wiq r f-u

    to & eynre- ix o v ho«*> c'-''ir

    escoloç r

  • Dezembro de 1960

    w

    ÀCtóm^

    nvft*MA£IA. -Página 13

    Indústrias Químicas e Farmacêutica

    Na GAZETILHA de sexta-

    feira última, tratamos, iso-

    ladamente, da evolução da

    indústria farmacêutica do

    país. onde dizíamos que as

    estatísticas brasileiras estu-

    dam sob a denominação de

    esse setor de nossa produção

    manufatureira detinha, em

    1957. pouco mais de 20 por

    cento do valor produzido pe-

    lo conjunto industrial "In-

    dústrias químicas e farma-

    cêutica". e que hoje constl-

    tul o assunto de nosso co-

    mentário.

    O sensível progresso rea-

    lizacio pela indústria nacio-

    nal vem encontrando nas in-

    dústrias química e farma-

    cêutica um excelente esti-

    mulo. Realmente, notável

    desenvolvimento vem-se ob-

    servando nessa destacada

    classe de produtos fabris, o

    qual se tem feito sentir, rà-

    pidamente. tanto no setor da

    química industrial, supridor

    de matérias-primas e diver-

    sos ramos manufatureiros.

    como no das especialidades

    farmacêuticas, que extraor-

    dinário alívio tem trazido às

    exigências médico-sanitárias

    da população do pais.

    De acordo com os leMnn-

    tamentos feitos pelo Insti-

    tuto Brasileiro de Geografia

    e Estatística (IBGE), o nú-

    mero de estabelecimentos

    que em 1050 pra de 2 65$. re-

    riuziu-sç para 1.560 em 1957

    Conquanto haja evidente di-

    ferenca na* apurações dês-

    ses dados pois a última ci-

    fra refere-se apenas às em-

    presas que empregavam cin-

    co p mais operários, não res-

    ta dúvida que se tem pro-

    cessado um intenso movi-

    monto de concentração em

    torno dofr grandes estabele-

    cimento»» dedicados a essas

    atividades fato que se apre-

    senta com mais realce no

    ramo farmacêutico

    O número de operários que

    trabalhavam nessas emprê-

    sas aumentou de 59 mil em

    1057 cujas folhas de sala-

    nos cresceram de 638 mi-

    lhões de cruzeiros, para 3 5

    bilhões respectivamente, em

    1950 e 1957 ou s?1a de apro-

    x madamcnte 450 oor cento

    No mesmo período, o custo

    dc vida evoluiu de cêrca de

    220 por cento deixando cia-

    ro ter havido não so um in-

    cremento do pessoal ocupa-

    do nessas indústrias como

    tamoem uma melhoria no

    seu salarlo real.

    Por outro lado o valor «lo-

    bal dn prnd\icâo da* indústrias

    química e farmacêutica evo- jluiu de douco mais de 9 oi-

    Ihôc»- de cruzetros. em 1950

    para #56.5 oilhões de eruzriros

    em 1957. isto e mostrou-se

    com um tncremento dn ordem

    de 640'c ,Os ojfcof por ataca-

    do dos oroduln*' iuímic«* no

    mesmo la Md aurnen-

    tai-tm de. norojrlmadnm«tUe190S evidenciando oírtanloum excepcloMiri i - ^timento do"oüanUim"

    orodu/ido poi essa

    clanse de indústria Cumpre

    ainda ressaltar nessa oarte re-

    lativa i ibreciacâo dos dados

    básico* das Indústrias ouiml-

    ca? e farmaeêi'tiras iue etr

    termos de vnloi produzido em

    1957 èsse setoi industrial •*-

    presenta 12 5". do valor clnhal

    gerado peja indústria bresi-

    leira

    Oe icôrdo com "Coniuntura

    Econômica" oue se estrlbou

    _[n:h realmente

    náo antecipe unii v»tita a um

    nospital mas ao6 ae-

    senhos moder no«> .«* hospitais

    sào açora mais agradáveis e

    coniortaveis Tio iit lonalmente

    os hospitais eram tüi'icios pa-

    dronizados e monótonos e as-

    sim mspiravam angustia a mui-

    tos pacientes As paredes nuas

    e brancas, as roupas de cama e

    as cortinas da nvaima côr ser-

    viam de lembrança constante

    de que o paciente estava doen-

    te, pouco fazendo r.arf» alegra-

    lo durante os dias m convales-

    cência em que ao leito,

    lhe pareciam sem fun

    Novos desenn**» e materiais

    estão operando uma rapida mu-

    dança As côre« t c calor do

    desenho penetram no hospital

    emprestando-lhe aigui.» dos de-

    ílcíosos efeitos encontrados em

    hotéis Alem de aumentar a

    beleza da construção os novos

    materiais como * plásticos e

    fibras sintéticos diminuíram o

    custo de manutençítt e ajuda-

    ram a solucionai t; problema

    de mantei as saia* limpas e

    quando, necessário livres dc

    germes.

    As novas fibras «íitélicaslã-

    cilmente lavaveis e ac rápida

    secagem, estão >cnoo usadas

    numa grande variedade de cô-

    res para cortinados de camas e

    coberturas de mobiliário. Qua-

    se tôdas náo sáo aierglsantes,

    o que as faz apropnadas paracobertores e tapetes hospitala-

    res.

    Oa laminados pl â a 11 c o s de

    fórmica que provaram a sua

    belesa e durabilidade em lares

    e escritórios fornecem revesti-

    atentos de paredes c balcões,

    resistentes e lisos poaendo ser

    limpos com qualquer pedaço de

    pano úmido

    A fórmica e especialmente

    útil no hospital porque não se

    altera com álcool, ásua ferven-

    do ou antiséptic^s

    O Centro MédKo dn Univer-

    sidade de Baylor, em. Dallas,

    Texas, usa revestimento depa-

    redes de fórmica, nc berçário

    para dar á sala uniu nova be-

    leza e encanto. Laminados de-

    corativos sáo usado6 como ale-

    gres motivos dc parede que-

    brando a monotonia das sóli-

    das paredes bran. as

    Nos quartos particulares e

    semiparticulares > tvjt.pi tal ins-

    talou unidade de contrôle para

    cada leito que mciuem lava-

    tório, telelone, reíogio sistema

    de intercomunicaçáo e rádio

    As unidades rec^.-ertHS dos la-

    OS

    "LOMBINHOS"

    Quem )ft nfto viu alguém com

    um "lomblnho"

  • Dezembro de 1960

    A LIÇÃO DO CHILE

    Por Antenor Roncai Filho

    (Presidente da Academia Nacionai ds' Farmácia)

    O progresso moral, intelectual e

    artístico de qualquer comunlrla-

    de depende da existência de tndl-

    víduos que se distanciam do tipo

    comum e

    —O—

    A exemplo rin c iema1» naçõeslivres do Continente americano,também o Chile. através de maisde quatro séculos formou a na-clonaliriade com caracteres bemdefinidos praças ft contribuicfiode muitos homens superiorescuios norr»? a h'st a de Pernardo 0'H1sffinsf 1778—18421 Pai da Pátria inclui-do cotr histica entre os quatroPr andes libertadores da Américaespanhola, além da d* José Ml-puel Ca mera M7R5—1821) nrrtcerd» mdenendoêncin e insfçne che-* *a -THtria Viein-

    Wo domínio da« ciências comoestréia de nHmelra «rrandeza. DO-demos ver em Santiago e em

    alça monumento* ao exímionaturalista Juan Tenacio Molina

    autor da notável'História Chile'* apa«

    recida em 17W p que lhe deumundial celebridade

    Don Andres neilo H781—1RR51 fvenezuelano autor do Código Cl-*"11 Chileno e reitor desde a fun-dneflo * enouanto viveu da fTni-?ersldade do Chile em frente acuja Ca^o ^entrai singela monu-mento recordn o eru grande edu-ca dor.

    Don Dleeo Portale* (1793—1837).estadista eulo «acrlffcio na subidado monte Par^n perto de Valpa-rafso. concorreu decisivamentepara sarantlr a • ordem e a re-Tulnridade ronatituclonal do pafaestá 1mortall7ado diante do Pa-lárto de ia Moneda

    Manoel Montt Í180#—1880) eAntonlo Varaa Í1817— 188#i>. mil-tuoe colaboradores cuia fama denotáveis estadistas, além de. res-

    pectivamente. «rrande professor eorador brilhante, tiveram, porsubscrição poptilar. conaacrada arua fama.

    Os presidentes José Manuel Bal-maceda (1838—1891). considerado

    O maior da Mftimia metade do•feulo XIX: Arturo Aless.ndrl

    •toa (1868—1948), suja energia

    e docisáo lhe valeram o cognomede Len0 de Tarapacá". foi chefede uma família de varões ilustresem diversas atividades da vidachilena sendo pai do atual Pre-sideute da República. Jorue Ales-sandrl Rodriguez: e Pedro Aguir-re Cerda (1879—1941) bondoso emodesto no cargo, além de estt-mulador dos grandes valores hu-manos inclusive da insinue Ga-briela Mistral. a chilena que em1945 conquistou o Prêmio Nob 1de Literatura Êsses presidentesmereceram a admiracáo geral, eforam também consagrados, oprimeiro no comêço do

    "Parque

    Gran-Bretafta". 0 segundo na"Plazuela

    de La Libertad", e oúltimo na "Gran Avenida".

    _ Don Manuel de Salas y Corba-

    lán (1754—1841 (. um dos maisilustres representantes do despo-tismo ilustrado na América La-tina. no dizer do discutido recons-trutor do Juízo histórico do Chile,Don Francisco Antonlo Encima.

    Don José Abelardo N u fl e z(1840—1910). ftlólogo educador,

    poeta e jornalista, o renovador doensino primário chileno: e DonCláudio Matte Perez (1858—1956)

    que embora se preocupasse comtodos os araus do ensino, até ouniversitário, dedicou-se de cor-po e alma ao primário porque semêle, dizia, "os homens permane-cem ausentes de tôda a possibi-lldade de participar ativa e cons-cientemente na construçfio nacio-nai"

    Nas letras chilenas, encontramoso paradoxal Vicente Perez Rosa-les (1807—1884), cuja vida foiuma sucessfto de contrastes, au-tor do

    "Ensaio sôbre o Chile" e

    dos "Rectierdos" que terminaram

    COm ..9

    PCTsnicaz afirmativa deque

    "na viagem da vida os fatos

    Que assistimos srt podem ter oenredo de continuidade fixadoPela data em que acontecem: nem.ainda menos, pode haver estiloigual e mantido, porque entre osério e o ridículo, entre o oran-to e a alegria a que estSo sujei-tos os acontprímentos bu-nanos

    £ nossfvp], muitas 8tronslo#o"

    Como exemnlo de eminentesvultos chilenos nos outros cam-pos do saber e da helexa artística,citaremos

    mal? os seguintes-Alberto Riest Gana (1831—1920>.

    o criador d romance de costu-no Chile e Pedro Prado

    ü "—um dos mal« desta-

    cados literatos das Américas nopresente símio XX além da Já

    ia*7\ 0abr,,>1n Mistral (1889—

    "cuia imagem maternai e

    xoeísa ^tprrinm°nte D^cpn-

    te nas rod:ís infantis" no dl7erelegante dP r>on Pedro Cont.re-

    O., reitor do t.lceu de Anil-aofio de Sa^tioo-o. sfio outros

    expmnios da niHnnca dos pserito-res cbllernp

    No ramno da R st^ria não de-vem srr pcfujpp^os

    entre ostros,lrmfins Amunfltpnriii ^Mlíruel

    Luís e Gre-Trtrl^ Vlctor) oup na•wunffa metade do século XTX

    revelaram o nassndo oculte no

    n'ndo dos arpulros através de ti-vroc preciosos Ao nri»neiro dêles.Miguel Lufe (1fJK_i«M) deve amulher chilena « direito de in-- essar nas escolas superiores

    mbos foram estadistas perito-* e mestres e estftp consagrados

    . . pjonumento coniunto que se

    rvw" a. na Alameda Bernardo

    "l««lns. da e>inlta1 chilena

    iJw?1 D,,,!ro Bnrms Arana (1830—

    ' cuia reputacfio de escritor

    n erudito se consolidou entre

    tll.a8^ m>,nB monumentais "Hi«-

    JO"a Gerai do Chile" em 18 vo-

    niKit8—/ "K*tudos

    Históricos eBfbllojrráficos"

    em 12 tomos B" ' "min Vlcufla Mackenna

    ri« T " onem Rub«*n Da-

    no »rírebro orodlaiono

    n*o dlstlngulamconhecimentos

    Dara se nrodlcali-

    0_TPm semnre fecundas, sempre

    amenas e

    «05f*1 Crescente Errazurlz (1839—

    ,11. '• fanhou

    "fama de consclen-

    t "y narrador e galhardo escrl-

    . _rorT1 a memAHa "8els

    Ano»HístArla do Chile" ine

    »om-

    o mal« 0*0 nerforto da énoc« colonial vale*: 1desde n morte "o i-trantea.do eovemsdor Don Martin Inrria

    de Loroin (de? 23. 1S98) até

    2^e«unda checada do "ov»rnador

    Ç>on Alonso Garcia RamAn (abril

    9 18051

    B. finalmente, um dos mais des-*acados no terreno da Investiga-

    çfio histérica José Toriblo Medi-Ha fl85?—1931 cu Io nome sepode ler na sala da Biblioteca Na-clonai de Santiago que guarda asua biblioteca particular a elanoflffa por disposição t^stamentâ-ria.

    Wa pintura mencionaremos Pe-dro Lira (1845—1912) que durantetrinta anos foi "o animador opatriarca e o pai da pintura chi-lena". no dizer de Carlos Oasan«don Gusm&n. detentor do PrêmioNacional de Arte da República doChile, além de Juan FranciscoGonzalez (1854—1933). cujos qua-tio mil quadros traduzem oscampos, as frutas, as flôraa. asaldeias s as mulheres chilenas.

    E Alfredo Vtlenzuela Palma

    (1856—1909) e Alberto Valenzuein

    Llanos (1869—1925), O primeirode vida tfio triste quanto trágica,

    e o segundo considerado mestre

    dos mestres por Alejandro narre-

    tón Silva professor da Universl-

    dade dc Chile

    Na escultura, vamos encontrarNlcanor Plaza (1844—1918) 0 »nais

    genial artista do buril chileno,

    autor entre outras çrandes obras,

    do "Próloco"

    e do "Epílogo"

    (oamor e o desamor) que se osten-

    tam no Teatro Municipal de San-

    tia;*o. Foi êste mestre que levou,

    como seu ajudante, para Parts.

    Virgílio Árias (1855—19411 cujo

    valor se revelou no "El

    Descendi-miento". e na

    "Hoja d« Laurel"

    belíssima figura de mi^her càn-

    dida o inocente.

    E. por falar em mulher, nos

    lembramos de R e b ec a Matte

    (1875—1933), "a

    extraordinária e

    original escultora chilena que dei-

    xou, como expressão de uma vida

    cheia de dôr e de tormento,

    grande conjunto de obras de

    arte. que entre si rivalizam em

    graça e beleza"

    Para encerrar êsse bosquejo dealguns destacados artistas do Chi-le, mencionaremos "o mais repre-sentatlvo" dos seus compositores,Enrique Soro (1884—1956), cujoestilo se assemelha ao dos ro-

    mántlcos da segunda metade doséculo XIX.

    Quanto à arte de curar uma

    vez que a História da Farmácia

    chilena ainda está para ser es-

    crlta. segundo supomos, reveren-

    ciaremos apenas, entre os quemitigaram a dôr e o sofrimento, o

    mais eminente dos médicos for-

    mados no pais. José Joaquim

    Asruirre (1822—1901), professor dl-

    retor da Faculdade de Medicina e

    reitor da Universidade, e o últl-

    roo Protomédico do Chile (I88li

    e mais o seu brilhante discípulo.

    médico-Ieglsta de Santiago. Au-

    gusto Orrego Lueo (184R—1933).

    cuia atividade humanístlca e pro-flssional cercava de elegância •

    distinção

    Na cirurgia Lucos Sierra (1P6R—

    1937) foi dos maiores iamais

    abandonando durante tftda a sua

    vida profissional, quer o doente,

    quer 0 «hinoNo terreno da Assistência Pfl*

    bllca. se destacou o sanltarista

    Alelandro dei Rio (1867—1939)"oersonificacfio

    da disclnlina da

    ordem e do método", portador Ct

    formosa Intelipéncla e extraordl-

    nárla capacidade de trabalho,

    cuias idéias fundamentais 'm po-lftica de sai'ide oíihHca. est*c

    atualmente em vigor" na terra

    que lhe foi berço.

    N6s. que tivemos a oportuntda-de de comparecer ao V Congres-sc Pin-Americanr de Farmácia eRloouimica mídemif observar oelevado grau de disclnlina e de

    nre.stfirip do farmacêutico chile-

    no. além do inveiável progressorlentffico

    e técnico por êle al»cancado graças A atuacSo de pro-flssional» rie valor postos n *er-^ico da nobre e diena ciasse far«macíutioa dao^els nacflo IrmA.

    Sem o pronAslto de analisar amn"nff|rn orçanlrncSo dada aoCop-rresso

    nem a perfeita exe»cuc^o do *eu bem elaborado

    ">ro-

    vrama além da cativante hospita»(Idade e permanente atencfto dls«Pensada aos congressistas dese-íamos simnles e despretenclosa»mente ressaltar a profunda Im-PressAo que nos deixou a dlscl»PMna da classe orientada nelo Co-

    jp PnrmBr^utlro* do Chile

    ^oncrrecraoSo modelar oracas à

    competência, ao amor e ft tena-cidade com que oe seus dlriren-tes trabalham, conseguiu resolver,no p«fs auase todos os problemascm* ^

    ciclo da Farmácia na maioria dasoutras nacAes do continente

    O sen atual Conselho, presididopela figura simpática e austera devictor M Or^eeda: • integrado,entre outros por Salomfto Wen-man. vice-nrestdente: A u g ns t oVieira secretário: e Kurt Hochs-tetter tesoureiro: re^ne nomesque orgulhariam qualquer pais noexercício

    dessa benemérita profis-sá o

    Citando apenas êsses nomes,náo visamos desmerecer os de-mais porém repetir os que. nasmesmas pof, tcões integraram aComissáo Executiva do V Con-t?resso. numa homenagem Sob

    qualquer aspecto merecida e Justa.A referência ê onortuna. pois a

    nossa Lei n ® 3 820 de 11 de no-vembro de 19*0 véspera da Insta»lac*o dêsse Congresso Pan-Ame-ri cano. vem de criar os ConselhosFederal e Regionais de Farmáciano Brasil, abrindo novos e pro-mlssores horizontes para a pro-flssio

    Faz-se mister, então, que os fu-furos dirigentes do nosso ColégioProfissional, promovendo • uniáoe a disciplina ds classe, com aelevação e o despreendlmento In»dispensáveis, aproveitem o exem-

    pio chileno, meditando a liçio

    que nos oferecem, para o presti-cio crescente da Farmácia s daPátria brasileira.

    Mo, M-lf-lMO

    LEIA, SEM ATRASO,

    A GAZEIA DA FARMÁCIA

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    ACREDITA NA HOMEOPAIU

    O jornalista Aderson Magalhães (AU Right) cujas crô-nicas são lidas com tanto agrado em jornais do Rio e dc

    São Paulo, escreveu há dias o seguinte sôbre a Homeopatia:

    Andei a ler. ultimamente, al»

    guns trabalhos curiosos sôbre Ho-

    meopatia. que tem entre nós ser-

    vldores abnegados e ilustres, co-

    mo por exemplo ésse baluarte queé Cássio de Rezende, com mais de

    oitenta anos de tdade e ainda em

    plena atividade, lépido e lúcido

    como um rapaz.

    Os serviços dessa medicina, in-

    troduzida no Brasil há mais de

    um século pelo francês doutor

    Bento Mure, considerado ao tem-

    po como utoplsta, sào numerosos.

    O marechal Mallet. de saudosa

    memória, foi acometido em certa

    fase de sua vida. de moléstia gra-ve Curado por Joaquim Murtl-

    nlio, tornou-se fervoroso adepto

    da homeopatia. Creio que a êle

    se deve a adoçfio dessa arte de

    curar no Hospital Central do

    Exército. Também na Marinha foi

    adotada.

    É uma medicina ao alcance de

    todos e que tem enorme popuia-ridade. por isso mesmo, nas cias-

    ses menos abastadas.

    Um levantamento de opinião

    feito no Rio pelo IBOP. sm 1957.

    mostra que 76.1% da população

    carioca acredita na Homeopatia

    como remédio e que 73.3% Jà teveoportunidade de us4-la

    A opini&o das donas de casa é.

    por assim dizer, unanime ua acel-taçáo das virtudes dos especifl-

    cos de Hannemman. sendo de no-tar que

    •» homens só depois dos

    cinqüenta Idade provecta lncli-nam-se para o

    "6lmiiía simllibus

    curantur"

    Na minha distante meninice, noInterior déste Imenso país. essaterapêutica era a íinlea praticada,creio que com os melhores resul-tados na sua apllcaçio à tnfància,a Julgar por mim, que «5 vim sconhecer remAdlos alopatas quan-do sai pelo mundo só?inno a que-brar cabeça até parar por aqui.onde — Deus louvado — os bonsfados me acolheram. NAc «ou,

    porém, um crente incondicional dsalopatla Tenho cá as minha* dú-vidas n rrspHto Velhc nmlire e

    companheiro de praia apanhou re-

    centemente uma infecçào que en-

    cheu de manchas brancas e pro-

    gresslvas sua ilxistre e glabra ca-

    beça. Foi a várias sumidades me-

    dicas, que náo deram Jeito. Cheio

    de abatimento moral, recorreu, pi r

    fim. ao consultório popular até

    de um homeopata Ficou cOmpie-

    tamente bom ftsse é um exemplo

    atualisslmo

    Forçoso é reconhecer que a Ho.

    meopatia está se generalizando c;i-

    da dia mais nos grandes centros,

    notadamente entre a classe médu

    {na pobreza nem se fala), cui»?

    condições econômicas exlpem par-ctmônia.

    Aliás, segundo Ifr.- Informações

    colhidas em vários Congresso;- m-

    ternacionals da especialidade. n;i

    Europa a preferência pela homto-

    patla tem-se acentuado nas cla^si

    de maior poder aquisitivo.

    Seja como fôr, mais cedo ou

    mais tarde o nosso govérno terá

    de ordenar a Instalação de clini-

    cas homeopáticas nos Institutos

    de Previdência.

    Fernando Ferrari, sempre ao ser-

    viço das boas causas, em julhode 1955 apresentou na Câmara

    projeto nesse sentido, cujo para-deiro « ignorado Estará, certa-

    mente, perdido na gaveta de al-

    gum deputado desconhecedor dautilidade da iniciativa. Ferrari po-derá voltar á carga logo que os

    Institutos entrem na nova fase

    que os aguarda para depois de ja-nelro, se Jânio nfto falhar As sua":

    promessas.

    Saúde Forca

    H/EMATOGEN

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    DUAS

    "MUS

    ADORMECIDAS"

    NOS ESTADOS UNIDOS

    SEUS PAIS ERAM VIGARISTAS

    Teleerama de Cleveland. Esta-dos Unidos, revela que ficou es-clarecldo o caso das duas meni-nas

    "belas adormecidas" de Cie-

    veiand que, durante um ano. maisoti menos, desafiou à medicina eapaixonou a oplnláo pública: am#e das meninas dava-lhes maci-Ças doses de soporiferos.

    As suas meninas. Venlta, de tanos de Idade, e Bernadette. de 3anos. haviam permanecido em co-rns aproximadamente um ano.Emocionados

    pela inexplicável do.ença das crianças, os habitantesde Cleveland organizaram suba-criçôe* para levá-las às maioreseminências médicas dos EstadosUnidos, que sucessivamente se de-claravam Incapazes ds curA-las

    O mistério foi esclarecido por«ms enfermeira que surpreendeua mie das meninas, senhora Fran-taotdnio, de Jt anos de idade, adi*

    clonando com um conta-gôtas po-dc-roso sopori fero no suco de íru-tas Ingerido pelas meninas. Co-lhids em flsgrante delito, confes-sou s senhora Frantantónlo querecorrera a êsse estratagema par»recuperar na desgraça o amor do

    seu marido Foi averiguado, no

    entanto, ulteiiormente, que o ver-

    dadeiro "motivo" dos 6eus atosera dasvlar as suspeitas do ma-

    rido, que a acusava de adultério.

    A mfte das "belas

    adormecidas"

    poderá sofrer a pena de um ano

    de prisão e s multa de 500 dó-

    lanes, mas o Juiz agusrdsrá o re-

    sultsdo do exame psiquiátrico di

    deanaturada mie. antes de oro*

    ferir a sua sentença.As duas meninas. Já restabeie-

    cldas. foram colocadas em um»

    InstituicAo católica, esperando Ql,#a Justiça decida se serAo ou nio

    devolvidas aos pais.

    EC

    D/

  • Dezembro de 1960

    W^ÉIACIA.

    GRÃOS DE SAÚDE do Dr. Franck

    O SINAL VERDE DO SEU INTESTINO

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    Palavras cruzadas farmacêuticas

    PROBLEMA N.° 2

    1

    """"2

    3 7

    ^

    5 6 7

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    j~^|5r|

    | |"~]% |—

    ti i ms,\ i i n

    roi massas p cozidas no f rno tendo por base umaou mais substAnc-'°s

    que variam mul*o- Conglomerado o mesmootie

    'nuditin-tte" 20 - Planta da família dis CaparHáeeas que

    vedeta na refiro das caatingas; Icòzeifo 21 — A massa de águasaldada oup cobre a maior narte da Terra; 23 — Pl»nta mediei-tia! da família das Rubi áreas: Ioecacuanha 25 — Radical cuiosu'fnreto ex-íste na pcsÂnrs, n^sta ci-dade.

    ÜTTL AOS HIPERTENSOSDenois de discorrer sôbre cs re-

    laçóes entre a est.rrtura de poli-rep^ideos semelhanf s à bracidici-

    n.i e sua ativ dade fnrmacp'ó;ilct,frisou o corferencis^a que a acíodo n^vo hormônio é fr>rtemnnte

    pofncia^a uc!ns v so^la^a^tcrrsuc"dos em clínlci, r^ssi.uando sua

    aol CbcCo ros hiriertrnics A ros-f 1 i' dade rti utt'i?.í!-."i-> da bracldi-ci na aimi'n'ou cou Ho*r.velmente.

    ccm as recentes ev',""i,iie*1tacõesr plizac'8" nor >'m n;r"ni chPfl a o^ímltM de Ra-

    8i'.êia, c'i'f a""cs nr'0 pref Bci -

    srpTS, o'e pí cti"ar"m t'm no-

    nar?épti:'?o. rmp'> ta do assim osccnhecJT-ntPs for

    ~cci 'os pe'o

    rh»t>o WHtt Os r-M i^os fo-rim ic'""'!c"s. cm s"ps nro->r>-cta'"cs bicl6;iicas, -oni hormônio

    natural

    Rsalizcda a «íntese

    do Acth

    Informa-se dos Estados Uni-

    des qus um grupo de nvdicos

    da Faculdade de Pit-.sburgh rea-

    li-ou a síntese do hormônio

    /*cth. conhecido por produzir a

    corti«ora empregada no trata-

    mento da artrite e da febre reu-

    mítica.

    O dr. Klaus Hoffman, chefe

    do grupo de médicos que reali-

    i zou a síntese, declarou que êste

    era o resultado de sete an"s deOC!foreos.

    A síntese comnre^n-

    de. afirmou o dr Hoffman oagrupamento de 23 aminoá-id w

    natura'8

    Até agora, o Acth era obtido

    j ""stosamente

    de certas elândi'-

    ; ,,1(: de secreção interna de ani-

    maLs.

    Página 15

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    ram dirigidos pelo Dr. Ari-

    osto Buller Souto, Diretor

    t'u Instituto e presidente da

    Comissão. Além do Sr. Jú-

    !io S. Toledo, representando

    a seção paulista cia Associa-

    ( ào de Indústria Farmacêu-

    tiea. e a Sra Cerdi de Cas-

    t.ro Guimarües coordenado-

    ra da sub-comissõo do for-

    mulário nacional, compare-

    aeram ã reunião diretores

    cie serviços oficiais, farma-

    céuticos, membros do Insti-

    tuto Adolfo Lutz e outras

    pessoa® interessadas.

    Já foram apresentadas,

    até agora, 76 monografias

    referentes ao texto do For-

    mulário Nacional

    Logo que a Comissão de

    São Paulo termine o sou

    trabalho, para estudo e

    emenda do ante-projéto do

    F o r m u 1 ário Nacional, en-

    viará todos os estudas paia

    o planejamento geral, no

    Rio de Janeiro. Espera-se

    crie o 2 °

    volume do Formu-

    lário fique pronto dentro de

    seis meses.

    SABONETE

    Preço por preço

    e o melhor

    TORRES

    HI

    focaliza...

    O Prêmio Nobel de Medicina de 1960. concedido por

    deferéncia especial e pela primeira vez antes do de

    Literatura, foi concedido à Frank MacFarlane Bur-

    net e Peter Bryan Medawar por terem destruído

    o conceito clássico da "imunidade

    hereditária" no

    que se refere à praticabilidade de enxértos huma-

    nos, até então considerados impossíveis, isto é, de

    duração limitadíssima.

    Cum isLo, estamos nu limiar de uniu nova eiu, de

    transplantaçáo de órgãos, podendo amanhã substi-

    tuir os defeituosos ou envelhecidos, processo que

    suficientemente elaborado muito há de contribuir

    para o aumento imprevisível da vida do homem que

    os americanos, já muito antes, haviam estimado

    para o século XXI em cento e trinta anos, graças

    às conquistas de cultura fisica, higiene, e mediei-

    na modernas. '

    No domínio da química, conseguiu-se afinal a sin-

    tese da clorofila. coroando pesquisas iniciadas há

    mais de 100 anos, e levadas a bom térmo pelos cien-

    tistas Strell e Kalojanoff.

    4* OvuipfioIM HONORt VfcTUS

    ¦

  • p ó g i n o 16

    \lfT4^

    FMTIV IVDezembro de 1960

    |

    VOCABOLAB1Q MEDICO

    [

    (CONTINUAÇÃO)

    Meiitagra — Dores gotosas nos membros.

    Melite — Inflamação da bochecha.

    Melitemia — Hiperglicemia.

    Melito — Medicação cujo veiculo é o mel.

    Melito de rosas — Mel rosado

    Melitose — Trissacaridio, cristalizado, ob-

    tido do maná, da beterraba, do melado. Des-

    dobra-se em frutose, dextrose e galactase.

    Melituria — Glicosúria.

    Melol — óleo de rícino com gosto masca-

    rado.

    Melomania — Paixão excessiva pela mú-

    sica.

    Melômelo — Monstro com muitos mem-

    bros.

    Meloncose — Tumor da bochecha.

    iMeiupiastia — Cirurgia plástica da bochecha.

    Melose — Introdução de sonda exploradora.

    Membrana germinativa — Blastoderma.

    Membrana hialóide — Membrana que envolve o corpo

    viíreo, o qual contém o humor vítreo.

    •.

    Membrana Vitelina — Envolto-

    rio externo do ôvo.

    Mendeliano — Relativo a MendeJ

    ou a *uí»s leis sobre a hereditarie-

    dade

    Menidruse — Suôr sanguinolento

    para suprir a ausência de hemor-

    rauia menstrual.

    Meniére (Doença de) — Sensa-

    çâo vertiginosa com surdez súbita,

    devida a edema dos cauais semi-

    eirculares

    Meiungeo — Relativo às menin-

    ges

    Meninges — Membranas que en-

    volvem o encéfalo e a medula.

    São três a aracnóide. a pia-má-

    ter e a dura-máter,

    Mentngismo — Perturbação da

    circulação das meninges, sem in-

    flamação

    Meningitufubia — Temor mórbido

    de sol rei de meningite.

    Meningo-Encefalitc — Inflama-

    Um desodorante

    fácil

    Há pessoas que. aoesar de to-marem banho diariamente, têmuma transpiraçáo dt> cheiro muito

    pronunciado.Ordinariamente, Mçum dos mui-

    tos preparados que se .encontramnas perfumaria» a farmácias re-solve o problema. Ma® ha pessoasque experimentam tudo Inclusivesabonetes germicldas, sí-m resul-tado satisfatório.

    Em tais casos, cove-se experi-mentar bicarbonato cie sódio, apli-cado nas axilas e virillias O bl-carbonato pode ser utudc puro ou,se preferirem, mlsiuiudo com Igual

    quantidade de talcoO bicarbonato de eodio extingue

    completamente os ídòres das glân-dulas sudoriparas por um proces-so químico que é completamenteinofensivo. O causa de cheiro de-sagradável ê um ác;do O bicar-bonato neutraliza-o

    A única desvantagem é que obicarbonato de sódio remove a córdos tecidos pardos e pzul-escurose deve, portanto, ser usado comcuidado quando se usam roupasdessas cores.

    çâo mjninges e do encêlalo.

    Meningo-Encefalocele — Hémi«

    das meslnges acarretando com elaf

    uma certa porçáo do encéfalo

    Menlngomlelite — Inflamação

    das meninges e da medula

    Meningomielocele — Hérnia das

    meninges acarretando uma porçfto

    da medula

    .Vleningo-Raquidiano — Relativo

    às meninges e à medula

    Meningose — Formação oatoló-

    gica de um llgamento. unindo

    ossos, em forma de membrana

    Meningúria — Presença de reta-

    lhos membranosos na urina

    Menisco — Fibrocartilagem stta

    no interior da articulação Ou:

    lente cóncavo-convexa

    Menispermina — Resina da me-

    nispermácra "M»nicoermuni

    cana-

    densis"

    Menocelidose — Munclias nemor-

    rágicas que aparecem na pele em

    caso de falta de menstruaçào

    Menofania — Aparecimento da

    primeira menstruaçào

    Menollpse — Falta de regras.

    Amenorréia

    Menupausa — Cessação íisiolô-

    gica da menstruaçào. Climatério.

    Menoplania — Menstruaçào viça-

    rlante. descarga sangüínea que sur-

    ge em lugmr das regras, em qual-

    quer parte do corpo, fora do útero

    Menorragia — Hemorragia mens-

    trual Menstruaçào excessiva.

    Menorréta — Menstruaçào exees-

    slva

    Menossepsia — Intoxicação porretenção do fluxo meustrual.

    Menostasta — Parada da mens-

    truaçào.

    Menstruaçào — Descarga san-

    guinea mensal pelo canal genitaida mulher, da puberdade à meno-

    pausa

    Menstrual — Relativo à mens-

    truaçào

    Ménstrao — Fluxo sangüíneo

    pelo canal genltal feminino men-

    sai e fisiológico.

    Mensuracão — Ação de medir.

    Menta — Hnrtelá. da f: milia das

    Labiadas

    Mentagra — 81cose.

    Mental — Relativo à mente, ao

    pensamento.

    Mente — O conjunto das facul»

    ABRENA

    ASSOCIAÇAO DE CLORIDRATO

    DE NAFAZOLINA E PANTENOL

    (Paro uso nasal)

    INDICAÇÕES:

    Distúrbios do trato respiratório; congestão r»o-

    sal de origem alérgica ou inflamatória;

    rinites aguda, crônica e vosomotora; rino-

    sinusites aguda e crônica; nasofaringite

    FÓRMULAS:

    Adultos e Pediátrica

    lABORATÒRKU KItINOS S.A.

    . RUA SENADOR ALENCAR, 109

    RIO DE JANEIRO — BRASIL

    Dr. MÁRIO RANGEL

    dades intelectuais e de raciocínio

    Menteno — Hidrocarboneto 11-

    quido. que se obtém peln destila-

    laçào do mentoi com pentóxldo de

    fósforo.

    Mentha Sylvestrls — Hortelft.

    Mento — Queixo.

    Mentnfenol — Liquido antl&sétl-

    co, 1 parte de fenol e 3 de meutoi

    Mentol - Estearoptenc cristali-

    no. obtido da hortelfi pimenta

    Cristal japonês Cánfora de men-

    ta Oânfora de ftortelà

    Meralgla - Nevralgia na cóxa e

    nádegas

    Marraptã — Substância análoga

    ao álcool mas em que o oxigênir

    foi substituído pelo enxofre

    Mercurialismo — Intoxicação crVit.«mina H2 «no o j

    PRODI TOS ELCBEC C

    GR ANUI ADO

    Fo fato tri-» àicic.i

    l.eiscto de eá leio

    Vuamim D8 ......

    Vitamina C

    1.2ü «

    0.25 K

    60íi VJ

    60

    v ••

    II

    EI

    000

  • Dezembro de 1960 Pagino

    17

    flCM

    Discurso do

    paraninfo Eduardo Valente Simões

    1 (Conclusão da página 8)

    /.o pela morte — "eu tenho

    certeza de que os futuros qul-

    micos-biologistas ou termacéu-

    ticos industriais, diplomados ou

    doutorados pela Escola de Sfto

    Paulo, terão tôdas as creden-

    ciais para triunfar na profis-

    .são, trazendo para o seu Pais

    e para a sua terra um acérvo

    de conquistas que nos liberta-

    iá para sempre da escravidão

    r da subserviência em que até

    então vivemos nesse setor".

    Muitas das previsões de

    Guião se realizaram, não há