deus, sua natureza, seus nomes e atributos

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DEUS, SUA NATUREZA, SEUS NOMES E ATRIBUTOS A EXISTÊNCIA DE DEUS A EXISTÊNCIA DE DEUS A Bíblia não tenta provar a existência de Deus; ela simplesmente a declara. Os escritores das Bíblia aceitaram a existência de Deus como um fato estabelecido. A frase de abertura das Escrituras simplesmente diz: “No princípio DEUS...” (Gn 1:1). Crer na existência de Deus é absolutamente fundamental, não apenas para um entendimento da Bíblia, mas também da própria vida. Hebreus 11:6 nos diz que aquele que vem a Deus tem que crer que ele é, que ele existe e que ele é galardoador dos que diligentemente o buscam. Em outras palavras, crer na existência de Deus é um pré-requisito para termos fé nele pessoalmente. Se uma pessoa rejeita o fato da existência de Deus, ela não tem nenhum ponto de referência para entender corretamente a si própria ou o mundo ao seu redor. Como Deus deu provas visíveis da sua existência, não há nenhuma desculpa para não crermos nela. Paulo escreveu: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim como o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1:20). Davi escreveu: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” (Sl 53:1). A NATUREZA DE DEUS A NATUREZA DE DEUS O cristão acredita que, a menos que Deus tome a iniciativa e se revele ao homem, ele tropeçará nas trevas da sua razão insuficiente (Ef 4:17,18; Mt 11:27). A sabedoria do homem é insensatez quando a questão é conhecer a Deus (1Co 1:19-21). Contudo, o cristão também crê que Deus se revelou nas Escrituras. O homem deve aceitar essa autorrevelação ou ele não conseguirá conhecer a Deus. Devemos confiar na descrição da Bíblia sobre Deus. A Bíblia nos dá quatro definições ou descrições básicas de Deus em sua própria natureza e ser eternos e essenciais. DEUS É ESPÍRITO (Jo 4:24) Deus é um ser espiritual. Ele é imaterial e incorpóreo. Um espírito não tem carne e ossos (Lc 24:39). É por isso que dizemos que Deus é invisível (Dt 4:15-19; Ex 33:20; Jo 1:18; Rm 1:20; Cl 1:15; 1Tm 1:17; 1Tm 6:16). É por isso também que Deus proibiu a Israel de fazer qualquer imagem ou semelhança visível dele (Dt 4:14-20; Is 40:25). Deus é também um ser pessoal. Quando falamos de Deus como sendo um Espírito, isso não significa que ele seja alguma força ou entidade impessoal. Ele é uma pessoa com consciência própria, determinação própria, vontade, inteligência e sentimentos (Jo 4:20-24; Gn 1:2; 2Co 3:17; 1Co 2:11). Em sua característica como pessoa, ele é essencialmente um ser espiritual, ao invés de um ser físico. DEUS É LUZ (1Jo 1:5)

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Os nomes de Deus

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Page 1: Deus, Sua Natureza, Seus Nomes e Atributos

DEUS, SUA NATUREZA, SEUS NOMES E ATRIBUTOS

A EXISTÊNCIA DE DEUSA EXISTÊNCIA DE DEUSA Bíblia não tenta provar a existência de Deus; ela simplesmente a declara. Os escritores das Bíblia aceitaram a existência de Deus como um fato estabelecido. A frase de abertura das Escrituras simplesmente diz: “No princípio DEUS...” (Gn 1:1).

Crer na existência de Deus é absolutamente fundamental, não apenas para um entendimento da Bíblia, mas também da própria vida. Hebreus 11:6 nos diz que aquele que vem a Deus tem que crer que ele é, que ele existe e que ele é galardoador dos que diligentemente o buscam. Em outras palavras, crer na existência de Deus é um pré-requisito para termos fé nele pessoalmente. Se uma pessoa rejeita o fato da existência de Deus, ela não tem nenhum ponto de referência para entender corretamente a si própria ou o mundo ao seu redor.

Como Deus deu provas visíveis da sua existência, não há nenhuma desculpa para não crermos nela. Paulo escreveu: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim como o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1:20). Davi escreveu: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” (Sl 53:1).

A NATUREZA DE DEUSA NATUREZA DE DEUSO cristão acredita que, a menos que Deus tome a iniciativa e se revele ao homem, ele tropeçará nas trevas da sua razão insuficiente (Ef 4:17,18; Mt 11:27). A sabedoria do homem é insensatez quando a questão é conhecer a Deus (1Co 1:19-21). Contudo, o cristão também crê que Deus se revelou nas Escrituras. O homem deve aceitar essa autorrevelação ou ele não conseguirá conhecer a Deus. Devemos confiar na descrição da Bíblia sobre Deus. A Bíblia nos dá quatro definições ou descrições básicas de Deus em sua própria natureza e ser eternos e essenciais.

DEUS É ESPÍRITO (Jo 4:24)Deus é um ser espiritual. Ele é imaterial e incorpóreo. Um espírito não tem carne e ossos (Lc 24:39). É por isso que dizemos que Deus é invisível (Dt 4:15-19; Ex 33:20; Jo 1:18; Rm 1:20; Cl 1:15; 1Tm 1:17; 1Tm 6:16). É por isso também que Deus proibiu a Israel de fazer qualquer imagem ou semelhança visível dele (Dt 4:14-20; Is 40:25).

Deus é também um ser pessoal. Quando falamos de Deus como sendo um Espírito, isso não significa que ele seja alguma força ou entidade impessoal. Ele é uma pessoa com consciência própria, determinação própria, vontade, inteligência e sentimentos (Jo 4:20-24; Gn 1:2; 2Co 3:17; 1Co 2:11). Em sua característica como pessoa, ele é essencialmente um ser espiritual, ao invés de um ser físico.

DEUS É LUZ (1Jo 1:5)Isso se refere à majestade ou à glória de Deus. Deus é luz e ele habita numa luz inacessível, a qual nenhum homem viu, nem pode ver (1Tm 6:15,16). Deus não somente tem luz; ele é luz. A luz é absolutamente pura, impossível de corromper. Como luz, Deus é eterno, imortal e invisível (1Tm 1:17).

DEUS É AMOR (1Jo 4:8)O amor se refere ao próprio coração da natureza de Deus. Deus não apenas tem amor; ele é amor (Jo 3:16). O amor envolve a graça, a misericórdia, a generosidade, a bondade, e a benevolência de Deus para com todas as suas criaturas.

DEUS É UM FOGO CONSUMIDOR (Hb 12:29)Isso se refere à santidade da natureza de Deus. O fogo não é Deus, mas Deus é um fogo consumidor. Isso se relaciona com a definição de que Deus é luz. O símbolo mais frequentemente usado a respeito de Deus na Bíblia é o do fogo. Ele é sempre significativo da sua santidade e absoluta justiça manifestadas no julgamento contra o pecado.

O que segue são alguns exemplos: A Tocha de Fogo (Gn 15:17); A Sarça Ardente (Ex 3:1-6); O Altar de Fogo (1Rs 18:24,38);

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A Brasa de Fogo (Is 6:6,7); As Línguas de Fogo (At 2:1-4); O Lago de Fogo (Ap 20:15).

OS ATRIBUTOS DE DEUSOS ATRIBUTOS DE DEUS“Atributos” são as características ou qualidades que pertencem a uma pessoa. Assim sendo, quando falamos dos atributos de Deus, referimo-nos àquelas características ou qualidades que pertencem a Deus como Deus, que fazem de Deus quem e o que ele é. Os atributos de Deus dividem-se em dois grupos principais: essenciais e morais.

ATRIBUTOS ESSENCIAISOs atributos essenciais são os atributos ou qualidades que pertencem essencialmente a Deus, independentemente de qualquer relacionamento com as suas criaturas. São características de Deus, que fazem de Deus quem ele é. Esses atributos essenciais nunca podem se tornar atributos do homem, porque aí então o homem se tornaria Deus. Esses atributos também são mencionados como sendo os atributos não-morais ou incomunicáveis de Deus.

Deus é eternoA eternidade do ser é um atributo de Deus. Eterno significa não ter início ou fim. Deus é o Eterno. Ele sempre foi e sempre será. Nunca houve um tempo em que Deus não existia (Is 43:10). Salmos 90:2 diz: “de eternidade a eternidade, tu és Deus.” Deus existe de eternidade a eternidade.

Várias expressões bíblicas são usadas com relação a Deus e declaram que ele é eterno: EU SOU o que SOU (Ex 3:14; Jo 8:58); O Deus Eterno (Gn 21:33); No início Deus (Gn 1:1; Hb 1:10; Jo 1:1); Tu, cujos anos se estendem a todas as gerações (Sl 102:24); O Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último (Is 44:6); O Alto, o Sublime, que habita na eternidade (Is 57:15); O Deus Eterno é a tua habitação (Dt 33:27); O eterno poder e divindade de Deus (Rm 1:20); O Alfa e o Ômega, o início e o fim (Ap 1:8); O que é (tempo presente), o que era (tempo passado), e o que há de vir (tempo futuro) (Ap 1:4; 4:8); O Rei Eterno (1Tm 1:17).

Cada uma dessas passagens confirma a verdade de que Deus é eterno. Ele não é limitado ao ou pelo tempo. Ele é eterno. O tempo passado, presente e futuro estão contidos em Deus, que é o eterno EU SOU.

Os santos receberão a vida eterna e viverão para sempre, como Deus; mas essa vida eterna é dada por Deus. A eternidade do ser nunca pode ser atribuída ao homem, porque ela é um atributo essencial de Deus somente.

Deus é autoexistenteDeus existe em si e de si mesmo. Ele é a razão para a sua própria existência. Como ele é autoexistente, não deve sua existência a nenhum outro, nem depende de nenhum outro para sustentá-la. Ele é o EU SOU, o autossuficiente. Deus é a fonte de toda a vida, e sua vida não tem origem e é inesgotável. Por causa dessa qualidade do ser de Deus, ele é absolutamente independente de tudo o que é externo a si. Isso não pode ser aplicado ao homem, pois ele depende de Deus para a sua origem, vida e existência contínua.

Relacionamos agora várias declarações breves das Escrituras que comunicam a verdade da autoexistência de Deus:

EU SOU o que SOU (Ex 3:14; 41:4); Meu nome, o SENHOR (Ex 6:3); Pois em ti está o manancial da vida (Sl 36:9); A vida estava nele (Jo 1:4); Assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo (Jo 5:26);

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Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16);

Ao Rei eterno, imortal, invisível (1Tm 1:17); Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida (1Jo 5:11-

13); Ele é o Deus Vivo (Js 3:10; Sl 84:2; 1Ts 1:9).

Deus é imutávelQuando falamos da imutabilidade de Deus, queremos dizer que Deus não muda e que ele é imutável com relação ao seu caráter e ser. As leis do ser de Deus são eternas e imutáveis. Em seu modo de ser como Pai, Filho e Espírito Santo, Deus não muda. Ele é imutável. Em seus atributos essenciais e morais, Deus é imutável. Em todas as perfeições de seu caráter, Deus nunca pode mudar. Isso é imutabilidade. Várias declarações baseadas nas Escrituras atestam o fato de que Deus é imutável:

Deus é o Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança (Tg 1:17; Sl 33:11); Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre (Hb 13:8; 1:12; Sl 102; 27); Eu, o Senhor, não mudo (Ml 3:6); EU SOU o que SOU (Ex 3:14-15); Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa (1Sm 15:29; Rm

11:29; Nm 23:19); Duas coisas imutáveis são Deus e seu propósito (Hb 6:17,18); Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (Rm 4:20,21; Is 46:10; Rm 11:29).

Muito embora as ações e os tratamentos de Deus para com o homem possam variar ou mudar, Deus, em seus atributos essenciais e morais, nunca muda. Ele é eternamente o mesmo. O homem, no entanto, pode e deve mudar para ser o que Deus quer que ele seja.

Deus é onipotente“Onipotência” significa que Deus é Todo-Poderoso. Nada é impossível para Deus, isto é, nada que seja consistente com a sua santa natureza, caráter e ser. Deus tem o poder de fazer o que ele quiser. Contudo, seu poder está sob o controle da sua santa e sábia vontade.A onipotência também envolve a soberania de Deus. Deus tem o direito absoluto de governar e dispor de suas criaturas como lhe agradar. Passagens bíblicas que falam da onipotência e soberania de Deus estão relacionadas abaixo:

O Senhor Deus onipotente reina (Ap 19:6); Deus é Todo-Poderoso (Gn 17:1; Ap 15:3); No princípio Deus criou os céus e a terra (Gn 1:1; Jo 1:1-3); Todas as coisas foram criadas por Deus segundo a sua vontade (Ap 4:11); Não há nada difícil demais para Deus (Jr 32:17,27); Deus pode fazer todas as coisas, e nenhum de seus propósitos pode ser impedido (Jó 42:2); O universo dos mundos é sustentado, guiado e impelido pela poderosíssima palavra de Deus (Hb 1:1-4,

Amplificada); Com Deus todas as coisas são possíveis (Mt 19:26); Nenhuma palavra de Deus é destituída de poder (Lc 1:37; Sl 33:9); Alguma coisa é difícil demais para o Senhor? (Gn 18:14); Deus age de acordo com a sua vontade no exército celestial e entre os habitantes da terra (Dn 4:35; Mt

20:15); Deus pode colocar nos corações dos homens o desejo de fazerem a sua vontade (Ap 17:17); Deus tem misericórdia de quem ele quiser ter misericórdia e se endurece contra quem ele quiser (Rm

9:18).

Deus é onisciente“Onisciência” significa que Deus conhece todas as coisas. Ele conhece todas as coisas em todo o tempo. Ele sabe todas as coisas dentro de si mesmo, no universo e em todas as criaturas. Quer as coisas estejam no passado, presente, ou futuro, Deus conhece todas elas perfeitamente. Não há nada que ele não saiba e não tenha

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conhecido desde a eternidade (1Sm 2:3). O conhecimento de Deus é absoluto e não adquirido. Ele nunca tem que aprender nada. O homem nunca pode dizer nada a Deus sobre ele que Deus já não saiba. Isso é onisciência.A onisciência também envolve o conhecimento perfeito, o entendimento perfeito e a sabedoria perfeita. O conhecimento perfeito é a posse precisa de todos os fatos. O entendimento perfeito é a percepção e interpretação plena dos fatos. A sabedoria perfeita é a aplicação apropriada dos fatos.É por causa da onisciência de Deus que ele é qualificado a ser o Juiz de todos os homens no Grande Trono Branco do Julgamento, de acordo com Apocalipse 20:11-15. A onisciência torna Deus infalível. Ele é incapaz do erro ou da omissão. É impossível para Deus errar em julgamentos (1Co 1:24-30; Sl 104:24; 1Tm 1:17; Ef 3:10).O que segue são várias declarações das Escrituras que atestam a onisciência de Deus:

Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons (Pv 15:3); Ninguém pode se esconder em lugares secretos dos olhos de Deus (Jr 23:23-35); Ninguém pode se esconder da presença do Senhor, e Deus conhece os nossos pensamentos de longe,

antes mesmo de eles virem às nossas mentes (Sl 139:1-10; 1Co 3:20); O entendimento de Deus é infinito (Sl 147:5; Is 29:15,16); Deus conhece os corações de todos os filhos dos homens (Pv 15:11; 1Jo 3:20; Gn 18:18,19); Conhecidas de Deus são todas as suas obras, desde o princípio do mundo (At 15:18; Rm 11:33); Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos do Senhor, ao qual temos que prestar contas (Hb

4:12,13; 1Jo 3:20); Deus conhece a si mesmo, em suas distinções eternas como Pai, Filho, e Espírito Santo (Mt 11:27; 1Co

2:11); Deus conhece de antemão tudo o que o homem fará. Foi com base nessa presciência que Deus, pelo

seu Espírito, profetizou eventos por meio das bocas dos profetas com relação à vida do Messias (Mq 5:2; Ap 13:8; At 2:23; 3:18; 2Tm 2:19);

Deus também sabe as histórias e destinos de todas as nações e indivíduos e, com base nisso, profetizou sobre eles (Mt 10:29; Sl 33:13-15; Mt 6:8,32; 11:21-24; Is 46:9,10; Dn 2,7; Mt 24,25; At 15:18; Dt 31:20,21; Is 44:26, 45:7; Pv 15:3).

As palavras seguintes são também expressões da onisciência de Deus: Presciência (Rm 8:29-30; At 2:23; 1Pe 1:2); Previsão (Gl 3:8; At 2:31,24); Predição (profecia) (At 3:18-24); Pré-ordenação (1Pe 1:19,20; 1Co 2:7; 1Pe 1:10-12; 2Tm 1:9; Jr 1:4,5).

Somente um Deus que é onisciente poderia manter um universo em harmonia e satisfazer as necessidades de todas as suas criaturas de uma só vez.

Deus é onipresente“Onipresença” significa que Deus está presente em todos os lugares. Ele é ilimitado em espaço ou tempo. Ele está presente em todos os lugares, em todo o tempo. Ele está presente universal e simultaneamente em todo o universo, sempre. A onipresença também envolve a imensidade, que significa que Deus está presente até mesmo além do espaço. Em sua onipresença, ele enche todas as coisas, mas em sua imensidade Deus não está limitado ao ou pelo espaço. Deus está acima e além do espaço. O espaço finito depende dele para a sua existência. Escrituras ilustrando a onipresença de Deus estão relacionadas abaixo:

Deus não está longe de cada um de nós, pois nele vivemos, nos movemos, e existimos (At 17:27,28; Rm 10:6-8; Gn 28:15,16);

Não há nenhum lugar onde o homem possa fugir da presença do Senhor (Sl 139:7-12; Jr 23:23,24); Onde dois ou três se reunirem em nome do Senhor, sua presença lá estará (Mt 18:20; 28:18-20); Ninguém pode se esconder de Deus, pois ele enche os céus e a terra (Jr 23:24; Isaías 66:1); Toda a terra está cheia da glória do Senhor (Is 6:3); Deus enche todas as coisas (Ef 1:23); A presença de Deus está com todos os crentes em toda parte (Ex 3:12; 33:14; Is 43:2); O céu e o céu dos céus não podem conter a Deus (2Cr 6:18; 1Rs 8:27; Is 66:1; 2Cr 2:6); Para onde quer que o homem tente se afastar de Deus, seja no céu, na terra ou no “Sheol”, a presença

de Deus o encontrará (Sl 139:7-12; Am 9:2-4).

ATRIBUTOS MORAIS

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Os atributos morais são as características ou qualidades que pertencem a Deus, especialmente em relação às suas criaturas. Esses atributos são também os que Deus deseja que o homem possua, e, por isso, eles são chamados de atributos comunicáveis.

Santidade perfeitaA perfeita santidade de Deus fala de uma pureza absoluta. Ele não pode pecar, nem tolerar o pecado. Ele é a perfeição imaculada. A santidade é o caráter interior de Deus e, como tal, não tem procedência. Ele é perfeitamente santo em tudo o que pensa, diz e faz. A santidade é a capacidade de vivermos consistentemente com a natureza da vida. A santidade é um tema principal nas Escrituras, como ilustram as seguintes passagens:

Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo (Lv 19:2 – a santidade é uma das palavras-chave em Levítico, sendo usada cerca de 45 vezes);

Deus ordena que Israel seja santo como ele é santo (Lv 11:44, 45; 1Pe 1:16); O Senhor é glorioso em santidade (Ex 15:11); Aquele que habita na eternidade diz que o seu nome é santo (Is 57:15); Deus é tão puro de olhos que ele não pode contemplar o mal ou a iniquidade (Hc 1:13); O Senhor é o Deus que é três vezes Santo (Is 6:3; Ap 4:8; Jó 6:10 – O Pai, o Filho, e o Espírito Santo são

santos); Só o Senhor Deus Todo-Poderoso é santo (Ap 15:3, 4); Os redimidos devem adorar ao Senhor na beleza da sua santidade (Sl 29:2; Ex 39:30); A santidade foi a primeira revelação de Deus a Moisés, e em seguida veio a libertação da escravidão do

Egito (Ex 3:1-15); A santidade também foi a primeira coisa mencionada a Josué, em seguida veio a vitória sobre as

muralhas de Jericó (Js 5:13-15); A santidade foi a visão principal dada ao profeta Isaías, e em seguida veio o seu chamado para

profetizar (Is 6:1-6); A santidade foi a revelação de Deus no Monte Sinai, e em seguida vieram as administrações do

Tabernáculo (Ex 19:12-25); A santidade foi a verdade enfática no Tabernáculo de Moisés em seus vários lugares, no Lugar Santo, e

no Lugar Santíssimo (Ex 26:33; 1Rs 6:16); As ofertas precisam ser santas para serem apresentadas ao Senhor (Lv 1-7; Lv 23); O sacerdócio precisa ser santo para ministrar no santuário do Senhor (Lv 8-9); O Trono de Deus é estabelecido sobre o atributo da santidade. É a característica fundamental de Deus,

até mesmo antes da revelação da sua graça e amor (Sl 47:8; 89:14; 97:2; Sl 99:9; Ap 15:4); Um Deus santo não pode tolerar o pecado (Is 59:1; Hc 1:3); Jesus Cristo é perfeitamente santo (Mc 1:24); O Espírito Santo é enviado ao crente para torná-lo santo (Jo 14:26; Hb 2:11; 12:10; 1Pe 1:15,16; Ap 4:8).

Retidão perfeitaRetidão e justiça são sinônimos. A justiça é a santidade em ação contra o pecado. A santidade de Deus exige que o pecado seja julgado e que o pecador seja punido. Essa punição é a retidão e a justiça de Deus em ação (Rm 2:8,9; 2Ts 1:8). Justiça é um Deus santo, agindo de maneira justa e reta com relação às suas criaturas. A justiça de Deus é a sua santidade lidando de maneira justa com as suas criaturas. Essa justiça é vista tanto na punição (Gn 2:17; Rm 1:32; 2:8,9) como na recompensa (Rm 2:7; Hb 11:26; Dt 7:9-13; Sl 58:11; Mt 25:21).

As Escrituras confirmam essas declarações: Todos os caminhos de Deus são juízo. Deus é fidelidade e nele não há injustiça; é justo e reto (Dt 32:4); O Juiz de toda a terra faz justiça (Gn 18:25); O Senhor julga com retidão (Is 11:4,5); A justiça pertence ao Senhor (Dn 9:7,14); A justiça de Deus é revelada no evangelho (Rm 1:17); Verdadeiros e justos são os juízos do Senhor (Ap 16:5-7); O Senhor é reto (2Cr 12:6; Ed 9:15; Ne 9:33; Is 45:21; Jo 17:25); A justiça e o juízo são a habitação do Trono de Deus (Sl 89:14); A retidão e a verdadeira santidade são as características do novo homem, conformado à imagem de

Deus em Cristo (Ef 4:24).

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Perfeito amora) O amor de Deus

O amor é o coração da natureza de Deus. Deus não somente tem amor. Deus é amor. O amor de Deus é a perfeição da afeição que Deus tem, a qual o motiva a dar de si mesmo às suas criaturas continuamente. Esse amor não é meramente uma emoção. É um ato da vontade de Deus em que ele dá de si mesmo eternamente.O amor em si é uma triunidade: deve haver o que ama, o amor e o amado. Na Trindade, o amor encontra a sua perfeita expressão na triunidade do Pai (que ama), o Filho (Amado), e o Espírito Santo (Amor) (Mt 3:16; Jo 14:31). Em Deus temos: O Pai, que amou tanto que ele deu (Jo 3:16; 17:24), o Filho do seu amor (Cl 1:13), e o amor do Espírito (Rm 15:30; Gl 5:22). Esse amor na Trindade é expresso ao homem não somente na criação, mas mais perfeita e plenamente na redenção. A santidade de Deus julgou o pecado na obra expiatória da cruz, enquanto que o amor de Deus disponibilizou a salvação para o pecador. As seguintes passagens apoiam isso:

Ele é o Deus de amor (2Co 13:11); Deus é amor (1Jo 4:8,16); Deus ama o seu povo (Dt 7:6-8,13; Jo 14:23; Sl 11:7); A perfeita expressão do amor de Deus é vista no Calvário (Jo 3:16; Gl 2:20); Quem quer que permaneça no amor permanece em Deus (1Jo 4:16-19); Deus quer que o mesmo tipo de amor que está na Trindade esteja em seu povo (Jo 17:24-26;

13:34,35).

b) A bondade de DeusA bondade de Deus é o cuidado providencial de Deus para com todas as suas criaturas (Sl 145:9,15,16; Jó 38:41; Mt 6:26; 5:45; Sl 36:5; 104:21; At 14:17; Rm 2:4).

c) A graça de DeusGraça é o favor não merecido de Deus concedido aos homens pecadores (Ef 1:2,6,7; 2:5-8; 3:2; 2Tm 1:2; Tt 1:4; 2Ts 3:17,18). A graça inclui a longanimidade e a tolerância de Deus para com o homem pecador (2Pe 3:9; 1Pe 3:20; Rm 2:4; Ex 34:6; Rm 9:22).

d) A misericórdia de DeusMisericórdia é a compaixão de Deus pela condição miserável do pecador por causa do pecado (Ef 2:4; Tg 5:11; Sl 102:13; Rm 11:30-31; Is 55:7; Lc 1:50,72; Ex 20:6; Tt 1:4; 1Tm 1:2; 2Tm 1:2; Sl 85:10; Lc 6:36; Mt 5:45; 2Pe 3:9).

e) A compaixão de DeusCompaixão é a tristeza pelos sofrimentos dos outros, com um grande desejo de ajudar. É o dó, a solidariedade e está muito ligada à misericórdia. Jesus era movido de compaixão em seu ministério (Mt 9:36; 14:14; 18:27; 15:32; Lc 15:20; Sl 78:38; 86:15; 145:8; 130:7; 103:8-18).

f) A generosidade de DeusGenerosidade é a gentil benevolência de Deus (Ef 2:7; Cl 3:12; Tt 3:4; Sl 31:21; Is 54:8,10; Jl 2:13).

Efésios 2:4-7 - “Mas Deus, que é rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, (...) para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.”

Tito 3:4-7 - “Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou (...) a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.”

Êxodo 34:6,7 - “Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações.”

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Fidelidade perfeitaA perfeita fidelidade de Deus significa que Deus é absolutamente digno de confiança, leal, fidedigno e verdadeiro em sua Palavra. A sua Palavra é verdadeira e ele é absolutamente fidedigno (Is 25:1; Dt 7:9; Is 49:7; Dt 32:4). A fidelidade é aplicada nas Escrituras tanto a Deus como à sua Palavra. A Palavra de Deus é tão certa quanto ele próprio. Deus não pode mentir. Ele é o único Deus verdadeiro (Sl 89:37; Jo 17:3; 1Jo 5:20; Sl 86:15).

Os mandamentos e testemunhos de Deus são fiéis (Sl 119:86,138); Deus é fiel (1Co 1:9; 10:13); O Deus fiel estabelecerá o seu povo (2Ts 3:3; 1Ts 5:24); Muito embora os homens neguem a si mesmos, Deus é fiel e nunca negará a si mesmo (2Tm 2:13); Jesus Cristo é um Sumo Sacerdote misericordioso e fiel (Hb 2:17); Deus é fiel em suas promessas (Hb 10:23; 11:11); Ele é um Criador fiel (1Pe 4:19); Deus é fiel e justo para nos perdoar quando confessamos os nossos pecados (1Jo 1:9).

Deus deseja que esse atributo moral seja desenvolvido também na vida dos redimidos (Mt 24:45; 25:21,23; Lc 16:10-12; 1Co 4:2; Gl 3:9; 2Tm 2:2; Ap 17:14).

OS NOMES DE DEUSOS NOMES DE DEUSUm dos mais ricos campos de revelação que Deus deu com relação ao seu próprio ser é o que diz respeito aos nomes de Deus. Os nomes nas Escrituras geralmente significam a natureza da pessoa, quer o nome seja de anjos, de homens ou de Deus. Os hebreus dizem sobre Deus e seu nome: “Ele mesmo é o seu nome e o seu nome é ele mesmo”.Os nomes de Deus estão basicamente divididos em dois grupos: nomes como Criador (ou Eloísticos), e nomes redentivos (ou Jeovaísticos).

NOMES DO DEUS DA CRIAÇÃO OU ELOÍSTICOSOs nomes Eloísticos de Deus são os nomes que têm a ver com o relacionamento de Deus com a sua criação ou criaturas. O nome El significa “ser forte, poderoso”. Elohim é o plural de El e fala da pluralidade das pessoas divinas na Trindade. El significa o objeto da adoração, ao invés de um nome divino. Quando o nome El é usado num nome composto, ele geralmente é associado ou usado para mostrar algum poder ou atributo de Deus com relação à sua criação ou criaturas. A seguir, encontra-se a lista geral dos nomes Eloísticos:

a) El – “ser forte, poderoso”. Está no singular. É usado com relação ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. O Pai é El (Gn 14:18-22). O Filho é El (Is 7:14) Emanu-EL (Is 9:6-9). O Espírito Santo é El (Jó 33:4; 37:10).

b) Elohim – Pluralidade de pessoas divinas. Usado cerca de 2.500 vezes no Antigo Testamento (Gn 1:1). Usado com relação ao Deus triúno (Ex 3:1-6,15). Usado também com relação à plenitude da Trindade no Filho (Sl 45:2,6).

c) El-Elyon – O Deus Altíssimo (Gn 14:18).

d) El-Roi – O Deus que vê (Gn 16:13,14); onisciência.

e) El-Shaddai – Deus Todo-Poderoso, Deus todo suficiente (Gn 17:1).

f) El-Olam – Deus, o eterno (Gn 21:33); eternidade do seu ser.

g) El-Beth-El – Deus da Casa de Deus (Gn 31:13; 35:7).

h) El-Elohe-Israel – Deus, o Deus do Príncipe de Deus (Gn 33:20).

i) Eloah – O Único Deus (Dt 32:15; Dn 2:11).

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j) El-Gibbor – O Deus poderoso ou grande (Is 9:6; Jr 32:18,19).

k) Elohim-Elyon – Deus, o Altíssimo (Sl 91:1,2; 78:56).

l) Elohim-Saboath – Deus dos Exércitos (Sl 80:7, 14); onipotência.

m) Adon ou Adonai – Mestre, Possuidor ou Mestres, Donos, Governador de todos (Sl 147:5; 86:12).

n) Emanu-EL – Deus conosco (Is 7:14; Mt 1:21-23); Deus Encarnado; o Logos Encarnado (Jo 1:1-3; 14-18)

OS NOMES REDENTIVOS OU JEOVAÍSTICOS DE DEUSOs nomes redentivos de Deus revelados como Jeová (ou Yahweh) são os nomes próprios pessoais e distintos de Deus. O nome Jeová aparece na Versão Autorizada 6.823 vezes e é geralmente traduzido como SENHOR. Os hebreus citavam esse nome como o nome impronunciável ou o nome incomunicável de Deus. As letras hebraicas para esse nome são quatro; as letras em português são JHVH ou YHWH. Elas são faladas como sendo a tetragramação (quatro letras).

Jeová é o EU SOU O QUE SOU. Significa “ser” ou “eu serei tudo o que eu serei”. Isso nos diz que Deus é o Eterno, o Imutável e ele será tudo o que sempre será preciso que ele seja. Isso é visto mais especificamente nos nomes redentivos compostos do Senhor. Esses nomes compostos estão sempre ligados a alguma necessidade do homem e é aqui que Jeová será tudo o que o seu povo sempre precisar que ele seja. Ele diz de si mesmo “O SENHOR é o meu nome... este é o meu memorial a todas as gerações” (Ex 3:14,15; 15:3; Is 42:8; Jr 16:21; 33:2; Am 5:8; 9:6).

a) Jeová (Yahweh, ou Senhor) – EU SOU O QUE SOU (Ex 3:14,15) – “Eu serei o que Eu serei”. O Autoexistente revelando-se ao homem num propósito redentivo (Ml 3:6).

b) Jeová-Elohim – O Senhor Deus, o Criador-Redentor (Gn 2:4).

c) Jah – Forma abreviada de Jeová (Ex 15:2; 17:16; Sl 68:4).

d) Jeová-Elohim-Saboath – Senhor Deus dos Exércitos. Isto é, dos Exércitos do Céu, criação e criaturas (Sl 84:8; Jr 15:16).

e) Adonai-Jeová-Saboath – Mestre e Senhor dos Exércitos (Sl 69:6). Adon é singular para Mestre e é traduzido por “Senhor” no Antigo Testamento. Adonai é plural para o mesmo.

f) Jah-Elohim – Senhor Deus (Sl 68:18).

g) Jah-Jeová – Senhor Jeová (dupla ênfase) (Is 12:2; 26:4).

h) Jeová-Jireh – O Senhor proverá (Gn 22:14).

i) Jeová-Rapha – O Senhor que cura (Ex 15:26).

j) Jeová-Nissi – O Senhor minha Bandeira (Ex 17:15).

k) Jeová-Kanna – O Senhor que é zeloso (Ex 20:5; 34:14; Dt 5:9).

l) Jeová-Mekaddeskum – O Senhor que santifica (Ex 31:13; Lv 20:8).

m) Jeová-Shalom – O Senhor nossa Paz (Jz 6:24).

n) Jeová-Shaphat – O Senhor é Juiz (Jz 11:27).

o) Jeová-Saboath – O Senhor dos Exércitos (1Sm 1:3; Sl 24:10; 84:1,3).

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p) Jeová-Elyon – O Senhor Altíssimo (Sl 7:17).

q) Jeová-Raah (ou Roi) – O Senhor meu Pastor (Sl 23:1).

r) Jeová-Hosenu – O Senhor nosso Criador (Sl 95:6).

s) Jeová-Gibbor – O Senhor é Poderoso (Is 42:13).

t) Jeová-Tsidkenu – O Senhor nossa Justiça (Jr 23:6).

u) Jeová-Shammah – O Senhor está aqui, ou sempre presente (Ez 48:35).

Cada um desses nomes redentivos compostos mostram como Jeová supre todas as necessidades do homem com um poder redentivo. A revelação final dos nomes redentivos é encontrada no nome do Senhor Jesus Cristo:

Jehovah-Jehoshua-Christos – O SENHOR JESUS CRISTO ou o Ungido Salvador de Jeová (Mt 1:21; At 2:34-36; Ef 1:20,21; Lc 2:11,26,27).

O nome do Senhor Jesus Cristo é o maior nome redentivo que já foi revelado, porque ele engloba, num nome triúno, todos os nomes redentivos compostos de Jeová. É no nome e na pessoa do Senhor Jesus Cristo que Deus supre todas as necessidades do homem com poder redentivo. O Senhor Jesus Cristo é o Redentor ordenado de Deus e todos os nomes redentivos do Antigo Testamento apontam e encontram sua consumação em seu nome redentivo. É o nome da Trindade fisicamente. É um nome triúno para o Deus triúno (Cl 1:19; 2:9; Mt 28:19,20).

Assim como no plano da redenção agradou ao Pai que toda a plenitude habitasse no Filho, assim também agradou ao Pai que a plenitude do nome divino, ou da Trindade, habitasse no Filho. Todos os nomes redentivos estão assim incluídos nesse nome redentivo triúno.