1DEUS NOS REÚNE

Nº 2315 – ANO A – BrancaASCENSÃO DO SENHOR, solenidade – 1º/6/2014

Refrão contemplativo - 710

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Celebramos hoje a solenidade da Ascensão do Senhor. Essa solenidade é considerada um dos cinco grandes marcos da narrativa evangélica sobre a vida de Je-sus junto com o Batismo, a Transfiguração, a Crucificação e a Ressurreição. Fazendo memória da Ascensão do Senhor aos céus, entramos no sentido mais profundo da sua ressurreição e da missão que ele nos confiou.Com Maria e os apóstolos, aguardamos a força do alto, conforme a promessa de Jesus. Fazemos isso em comunhão com todas as Igrejas cristãs, iniciando, hoje, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Cantemos.

3. CANTO DE ABERTURA: 8 (CD 13), 36 (CD 24)

Procissão de Entrada tendo à frente o Círio Pascal (sinal de Cristo vivo)

Lucernário: A pessoa que conduz o Círio,

ao chegar ao presbitério, volta-se para a assembleia e reza: “Bendito sejais, Deus da vida, pela ressurreição de Jesus Cristo e por esta luz radiante”. Põe-se o Círio em seu devido lugar.

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês!

TODOS: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 189, 167 (CD 3)

Dir.: Na Liturgia de hoje, Jesus envia seus discípulos para batizar e ensinar a todos. Peçamos perdão a Deus pelas vezes que não tomamos uma atitude de batizados e deixamo-nos levar pelo egoísmo e aco-modação, não dando testemunho de seu amor. Cantemos.

Dir.: Ó Deus de ternura e compaixão, Tu que manifestaste o teu amor para conosco, dá-nos hoje a graça de teu perdão, forta-lecendo nosso testemunho. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

6. GLÓRIA: 200 (CD 12), 204 (CD 3)

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7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, a ascensão de vosso Filho, feliz e cheio de glória, já é nossa promoção, pois Ele é nossa cabeça e nós somos o seu corpo. Queremos estar com Cristo, que nos quer onde ele está. Fazei-nos viver esta festa, agradecendo, felizes, a esperança que nos dais. Por nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

Entrada da Palavra: 237 (CD 12)

8. PRIMEIRA LEITURA: At 1,1-11

9. SALMO RESPONSORIAL: 46(47)

Por entre aclamações Deus se elevou,o Senhor subiu, o Senhor subiu ao toque da trombeta.

Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra.

Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Sal-modiai ao nosso Deus ao som da harpa, / salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei.

Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, / ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso.

10. SEGUNDA LEITURA: Ef 1,17-23

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Ide ao mundo, ensinai aos povos todos; convosco estarei, todos os dias, até o fim dos tempos, diz Jesus.

12. EVANGELHO: Mt 28, 16-20

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ: CREDO NICENO--CONSTANTINOPOLITANO

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Com confiança elevemos a Deus Pai as nossas súplicas, cantando:

Acolhei nossa prece, Senhor!/ Sobre nós derramai vosso amor! (696 – CD 24)

Ó Senhor, suscitai nos pastores da vos-sa Igreja o desejo da evangelização que conduza o vosso povo à prática da justiça e da paz, cantemos.

Ó Senhor, protegei as famílias, em especial as de nossa comunidade, de todo mal que possa interferir na sua caminhada em busca da harmonia e da fé, cantemos.

Ó Senhor, favorecei, em todo o mundo, a unidade dos cristãos por meio do respeito às suas práticas religiosas que conduzem a busca de um só caminho, cantemos.

Ó Senhor, fazei dos meios de comunica-ção lugar onde prevaleça a verdade e o respeito à vida e levai aos profissionais do jornalismo e da publicidade a consciência de um trabalho digno, na certeza de que o Senhor os conduz, cantemos.

Dir.: Acolhei, Senhor, os pedidos que vos fazemos com humildade e confiança. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

DEUS NOS FALA

25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: At 19,1-8/ Sl 67(68),33/ Jo 16,29-33

3.ª-feira: At 20,17-27/ Sl 67(68),5a/ Jo 17,1-11a

4.ª-feira: At 20,28-38/ Sl 67(68),4a/ Jo 17,11b-19

5.ª-feira: At 22,30; 23,6-11/ Sl 15(16),1/ Jo 17,20-26

6.ª-feira: At 25, 13b-21/ Sl 102 (103),19a/ Jo 21,15-19

Sábado: At 28,16-20.30-31/ Sl 10(11),7b/ Jo 21,20-25

DEUS FAZ COMUNHÃO

DEUS NOS ENVIA

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16. PARTILHA DOS DONS: 397 (CD 20), 434 (CD 1)

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 784 (CD 12), 780 (CD 26)

Dir.: O Senhor ressuscitou verdadeiramen-te, aleluia, aleluia! Na sua Páscoa na casa do Pai, saudemo-nos uns aos outros.

19. COMUNHÃO: 607 (CD 22), 501 (CD 14)

(O ministro toma a hóstia e, elevando-a, em voz alta, voltado para a assembleia, diz: irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade com nossos irmãos que, neste dia, tomam parte da celebração eucarística, memorial vivo da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento. Portanto:Felizes os convidados para a Ceia do Se-nhor!Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!)

20. RITO DE LOUVOR: 838 e 831(CD 18)

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus todo-poderoso, Vós nos dais vosso Filho amado e deixais o ser humano gozar das coisas divinas. Fazei nosso coração se voltar para o alto, onde a nossa humanidade já se encontra gloriosa no Cristo Ressuscitado, que vive e reina para sempre. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. CANTO DE ENVIO: 641 e 654 (CD 4)

24. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Senhor vos abençoe e vos guarde! Amém.O Senhor faça brilhar sobre vós a sua face e se compadeça de vós! Amém.O Senhor volte para vós o seu rosto e vos dê a paz! Amém.Abençoe-vos Deus todo-poderoso, o Pai, o Filho e o Espírito Santo! Amém.

Dir.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe!

TODOS: Graças a Deus!

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Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro

Hoje vivemos num mundo que está a tornar-se cada vez menor, parecendo, por isso mesmo, que deveria ser mais fácil fazer-se próximo uns dos outros. Os progressos dos transportes e das tecnologias de comunicação deixam-nos mais próximo, interligando--nos sempre mais, e a globalização faz-nos mais interdependentes. Todavia, dentro da humanidade, permanecem divisões, e às vezes muito acentuadas. A nível global, vemos a distância escandalosa que existe entre o luxo dos mais ricos e a miséria dos mais pobres. Frequentemente, basta passar pelas estradas duma cidade para ver o contraste entre os que vivem nos passeios e as luzes brilhantes das lojas. Estamos já tão habituados a tudo isso que nem nos impressiona. O mundo sofre de múltiplas formas de exclusão, marginalização e pobreza, como também de conflitos para os quais convergem causas económicas, políticas, ideológicas e até mesmo, infelizmente, religiosas.

Como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica cultura do encontro? E – para nós, discípulos do Senhor – que significa, segundo o Evangelho, encontrar uma pessoa? Como é possível, apesar de todas as nossas limitações e pecados, ser verdadeiramente próximo aos outros? Estas perguntas resumem-se naquela que, um dia, um escriba – isto é, um comunicador – pôs a Jesus: «E quem é o meu próximo?» (Lc 10, 29). Esta pergunta ajuda-nos a compreender a comunicação em termos de proximidade. Poderíamos traduzi-la assim: Como se manifesta a «proximidade» no uso dos meios de comunicação e no novo ambiente criado pelas tecnologias digitais? Encontro resposta na parábola do bom samaritano, que é também uma parábola do

comunicador. Na realidade, quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada. Jesus inver te a perspectiva: não se trata de reconhecer o outro como um meu semelhante, mas da minha capacidade para me fazer semelhante ao outro. Por isso, comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus. Apraz-me definir este poder da comunicação como «proximidade».

O testemunho cristão não se faz com o bom-bardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros «através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana (Bento XVI, Mensagem para o XLVII Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2013). Pensemos no episódio dos discípulos de Emaús. É preciso saber-se inserir no diálogo com os homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas, esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo, Deus feito homem, que morreu e ressuscitou para nos libertar do pecado e da morte. O desafio requer profundidade, atenção à vida, sensibilidade espiritual. Dialogar significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pre-tensão de que sejam únicas e absolutas.

(Trechos da Mensagem do Papa Francisco para 48.º Dia Mundial das Comunicações Sociais 2014)

ORIENTAÇÕES

• Antes da acolhida fraterna, a equipe de música pode entoar um refrão contemplativo, como o n.º 710 – Luz radiante, luz de alegria, luz da glória, Cristo Jesus! (bis)• O ambiente deve ser adornado de flores coloridas de tons claros, com alguma folhagem leve, para expressar alegria da festa pascal no ambiente, priorizando a parte frontal da mesa da Palavra.• Pode-se incensar o Círio com incensório, ou queimar ervas cheirosas em recipiente de barro, quando chegar à frente do altar conduzido pela pessoa que recomendamos ser um ministro ou coroinha, se houver, ou outra pessoa da equipe. O incensório (ou o recipiente de barro) pode ser colocado ao pé do Círio.• Tratando-se de solenidade, pode-se fazer a entrada da Palavra no momento da Liturgia da Palavra.• O Credo Niceno-Constantinopolitano é sugerido por professar explicitamente a ascensão de Jesus. Se necessário, preparar um pequeno folheto para os fiéis.