destilação

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RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL DESTILAÇÃO SIMPLES ALINE DE OLIVEIRA GERALDO FERNANDA MAIARA DE SOUZA FÉLIX FLÁVIO PEREIRA GUIMARÃES RITA DE CÁSSIA ESCOBAR PAES ROSÂNGELA PERRONI DE OLIVEIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL UNIDADE DE NAVIRAÍ CURSO DE QUÍMICA DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

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Page 1: Destilação

RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

DESTILAÇÃO SIMPLES

ALINE DE OLIVEIRA GERALDOFERNANDA MAIARA DE SOUZA FÉLIX

FLÁVIO PEREIRA GUIMARÃESRITA DE CÁSSIA ESCOBAR PAES

ROSÂNGELA PERRONI DE OLIVEIRA

NAVIRAÍ-MSMaio-2011

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SULUNIDADE DE NAVIRAÍCURSO DE QUÍMICA

DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

Page 2: Destilação

DESTILAÇÃO SIMPLES

Relatório apresentado ao Professor Euclésio Simionatto, como parte da avaliação da disciplina de Química Geral Experimental, da turma do 1º Ano de Química.

NAVIRAÍ-MSMaio-2011

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SULUNIDADE DE NAVIRAÍCURSO DE QUÍMICA

DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

Page 3: Destilação

INTRODUÇÃO

Na aula do dia 5 de maio foi feito o experimento de destilação, que é o

procedimento de separação utilizado para desdobrar as misturas homogêneas, como as

soluções de sólidos em líquidos ou as soluções de dois ou mais líquidos.

Os processos de destilação são muito usados nas indústrias. Um dos mais

simples é o do alambique para a fabricação de pinga.

Muito mais complicadas são as torres de destilação do petróleo, que

possibilitam separar vários de seus derivados, como a gasolina, o querosene, o óleo

diesel, etc.

OBJETIVO

Através do experimento pôde-se observar que por meio do processo de

destilação, podem-se realizar separações de misturas, mas não purificações completas,

já que o processo de destilação possui limitações. No experimento em laboratório, foi

realizada a separação da água (líquida) e do cloreto de sódio (sólido) diluído.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Foram utilizados no experimento:

• Destilador;

• 50 ml de água;

• Cloreto de sódio;

• Manta aquecedora;

• Cloreto de prata;

• Tubo de ensaio.

Colocou-se a mistura de água e cloreto de sódio no destilador com a manta

aquecedora, num processo similar ao da figura a seguir. A mistura foi então condensada

(resfriada). Durante o processo de destilação, verificou-se que a separação iniciou-se a

uma temperatura aproximada de 125° C.

Page 4: Destilação

Fig 1: Aparato de destilação simples.

RESULTADOS

Após a destilação, separou-se a água destilada e os resíduos em tubos de ensaio

diferentes:

Água destilada: 25 ml

Resíduos: 25 ml

Retirou-se um ml de cada amostra, colocadas em outro recipiente, ambas foram

misturadas com nitrato de prata, observando-se os seguintes resultados:

1) Nos resíduos: resíduos sólidos de cloreto de prata (precipitações);

2) Água destilada: quase totalmente líquido, com pouquíssima precipitação de

cloreto de prata.

DISCUSSÃO DE RESULTADOS

A reação ocorrida entre os cloretos de sódio e de prata é a seguinte:

NaCl+AgNO3 AgCl+NaNO3

Ou seja, misturando-se cloreto de sódio com nitrato de prata, obtém-se cloreto de

prata e nitrato de sódio.

A ocorrência de resíduos sólidos na água destilada não deveria ter sido

registrada. Isso se deu possivelmente em decorrência de alguma falha no processo de

destilação.

Se o processo de destilação fosse completo, não haveria qualquer resíduo

precipitado.

Page 5: Destilação

Num processo semelhante, como a destilação da mistura de etanol fermentado e

água, o etanol evapora mais rápido do que a água. Assim, ele sobe através de um tubo

e é coletado e condensado em outro recipiente. A água é então descartada. Este

processo é efetuado em destiladores denominados alambiques.

Existem muitas variedades de alambiques, incluindo alambiques de pote,

alambiques a vácuo, alambiques de refluxo e alambiques solares, que se diferem na

montagem e na maneira como você aquece o produto. As duas unidades mais utilizadas

na produção do etanol caseiro são os alambiques solares e de refluxo. Os projetos de

todos eles podem ser encontrados na Internet, as variações diferentes para todos eles

são tantas quantas o engenho humano permitir.

Uma das destilarias mais simples e mais ecologicamente corretas é o alambique

solar. Como o nome diz, um alambique solar utiliza a energia solar para aquecer e

separar o produto. Este é o projeto mais ecologicamente correto, pois para fabricar o

combustível, ele não utiliza nenhum outro tipo de combustível, como a madeira para

acender o fogo ou o carvão para gerar eletricidade. A desvantagem deste projeto de

alambique é que ele pode ser irregular. Ele depende inteiramente da quantidade de sol

que você recebe em casa, e produz um etanol bastante fraco.

Os alambiques de refluxo são os mais comuns e mais eficientes alambiques

utilizados para fabricar o etanol caseiro. Os alambiques de refluxo geralmente utilizam a

eletricidade ou o gás natural para obterem calor. No passado, os alambiques de refluxo

utilizavam vários potes de fervura cada vez menores para separarem o etanol da água

em formas cada vez mais concentradas. Hoje, os alambiques de refluxo utilizam um pote

de fervura e uma complexa coluna de refluxo que é fragmentada em espaços menores

que imitam os outros potes de fervura. Eles precisam de menos espaço e fornecem um

produto mais puro.

Vale lembrar que para destilar o etanol, é necessária uma autorização das

autoridades competentes.

CONCLUSÃO

Com o processo da destilação foi possível verificar na prática o processo de

separação de misturas homogêneas, no caso a água do cloreto de sódio. Por meio de

um teste com nitrato de prata, verificou-se a eficiência da destilação, já que se puderam

Page 6: Destilação

constatar pequenos resíduos na amostra da água destilada, indicando que não ocorreu

uma destilação perfeita.

Quando destilamos dois líquidos miscíveis entre si, a separação tende a ser mais

perfeita quanto maior for o afastamento das temperaturas de ebulição dos dois líquidos;

nesse caso, o líquido mais volátil irá destilar em primeiro lugar.

Vale lembrar que a separação não será possível no caso das misturas

azeotrópicas; é o que acontece com uma mistura de aproximadamente 96% de álcool

comum e 4% de água, em volume, que destila inalterada a 78,1ºC.

BIBLIOGRAFIA

“Química Geral”, Feltre, R., 4ª ed., São Paulo, 2004.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Destila%C3%A7%C3%A3o (acesso em 13 de maio de

2011).

http://www.cienciaviva.pt/estagios/jovens/ocjf2006/isel/Destilacao.pdf (acesso em

13 de maio de 2011).