desportivamente 22

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PUB Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2012 // N.º 22 www.jornal.novaodivelas.pt/desporto Director: Henrique Ribeiro Coordenação: David Braga PUB Suplemento do jornal Nova Odivelas 425 II série Ano XII RESULTADOS DAS 33 EQUIPAS DE FUTSAL DO CONCELHO VAMOS JOGAR XADREZ COM OFERTA DE BILHETES PARA O MELHOR DE LÁ FÉRIA RESULTADOS DOS JUNIORES DE FUTSAL FORMAÇÃO PARA PROFESSORES EM ANDEBOL LUTAR CONTRA O SEDENTARISMO PROFESSOR DIOGO SANTOS TEIXEIRA AFIRMA QUE É PRECISO

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Suplemento do Nova Odivelas

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Sexta-feira,27 de Janeiro de 2012 // N.º22

wwwwww..jjoorrnnaall..nnoovvaaooddiivveellaass..pptt//ddeessppoorrttooDirector: Henrique RibeiroCoordenação: David Braga

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Suplemento do jornal Nova Odivelas Nº 425 II série Ano XII

RESULTADOS DAS 33 EQUIPAS DE FUTSAL DO CONCELHO

VAMOS JOGAR XADREZ COM OFERTA

DE BILHETES PARA O MELHOR DE LÁ FÉRIA

RESULTADOSDOS

JUNIORES DE FUTSAL

FORMAÇÃO PARA

PROFESSORES

EM ANDEBOL

LUTAR CONTRA O SEDENTARISMO

PROFESSOR DIOGO SANTOS TEIXEIRA AFIRMA QUE É PRECISO

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2 NovaOdivelas 27 Janeiro 2012

ATUALIDADEEDUCAÇÃO FÍSICA

s alterações dopadrão de vidadas sociedades desse

período trouxeram também,como seria de esperar, contri-buições significativas, sendoque numa primeira fase segarantiu uma subsistênciacada vez menos dependenteda caça e recolha esporádicade alimentos, promovendouma combinação de produ-ção alimentar autónomaassociada à recolha externaà comunidade. A mudançaque provavelmente projetoumaior impacto no padrão devida atual foi a revoluçãoindustrial, que trouxe altera-ções drásticas ao padrão deatividade física, associado ao

Luta contra o sedentarismo: Serão os ginásios e Health Clubs a solução?

trabalho manual caracterís-tico do setor primário, quepredominava na altura, e àimplementação na alimenta-ção de alimentos processadose refinados, que são parteintegrante ou subconstituín-tes de quase tudo na nossaalimentação atualmente.Sabemos claramente que,com cada mudança de para-digma, houve avanços emdiversas áreas, que promove-ram melhorias nas condiçõesde vida e na luta contra enfer-midades e doenças. Noentanto, esta evoluçãoreflete-se nos dias de hojenum tranfer constante e cadavez mais significativo da pers-petiva de intervenção pato-

génica, ou seja de atuação nacura da doença, que marcou amaior parte do século XX,para uma vertente de atuaçãosalutogénica, no sentido depromover a saúde, tão clara-mente evidenciada pelomarketing agressivo que nosrodeia e que se manifesta eminúmeros formatos, como é ocaso mais evidente doaumento do recurso a SPAS,centros de bem-estar e saúde,instalações desportivas, etc.,que ganham força devido ànecessidade de promoção dasaúde e controlo dos efeitossecundários do nossoparadigma civilizacional. Face a esta emergênciadas sociedades modernas, ca-

berá a cada um de nós encon-trar a solução adequada parase manter saudável, contra-riando todos os malefíciosque a possível degradação do

meio onde vivemos nostraz. É aqui que surge o pro-blema! Se analisarmos as pos-sibilidades que apopulação tem

A sociedade contemporânea enfrenta cada vez mais uma difícil luta contra a sua própria reinvenção. O afas-tamento gradual do padrão de vida que caracterizou o desenvolvimento da espécie, no que diz respeito àatividade física realizada, alimentação, períodos de repouso, contacto com a natureza e respetiva degrada-ção ambiental, etc., tem vindo a manifestar-se na saúde das pessoas desde os tempos da transição daspopulações nómadas para comunidades sedentárias, sendo que algumas das grandes transformações ao nívelda mudança de estilo de vida se manifestaram após a revolução industrial.

A

Diogo Santos TeixeiraProfessor Assistente

Instituto Superior de Ciências [email protected]

«A problemática associada à atividade fí-sica prende-se com a falta de orientaçõessobre que tipo de práticas realizar. A maio-ria das indicações e práticas atuais mani-festa uma preocupação com o movimento,no sentido de aumentar o dispêndio caló-rico, e como consequência, ajudar a com-bater o ganho de peso, e eventualmente,evitar a obtenção de escalões de excesso depeso e obesidade, tão maléficos para anossa saúde».

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27 Janeiro 2012 3NovaOdivelas

EDUCAÇÃO FÍSICA

ATUALIDADE

conjunto de atividades quesimplesmente não se encai-xam no tempo disponível nonosso dia-a-dia, ou que nãoassumem como uma priori-dade efetiva nas nossas vidas. De facto, de acordo com osdados do Eurobarómetro(2004) “Citizens of EuropeanUnions and Sport”, 66% dosportugueses não realizamqualquer tipo de exercíciofísico ou atividade desportiva.Os dados da mesma fonte,mas de 2010, revelam que55% dos portugueses nãorealiza qualquer tipo de des-porto ou exercício físico e que11% raramente o fazem, man-tendo os números próximosdo que se verificava 6 anosantes. Esta afirmação é alar-mante, pois revela umproblema sério sobre a dificul-dade em iniciar ou manter aprática de atividade ou exercí-cio físico de forma regularpor parte dos portugueses.Curioso é que 65% da popula-ção nacional assume que oprincipal benefício destaspráticas é a saúde física

ao seu disporpara se manter

mais ativa, podemos constatarque a guerra contra o seden-tarismo, obesidade, diabetes,doenças cardíacas, doençasosteoarticulares, entre muitasoutras, segue um rumo com-provadamente muito difícil,como se constata na maioriados países civilizados, sendo oexpoente máximo desteproblema a população cadavez mais obesa dos EstadosUnidos da América, sofredorade todos os problemasassociados a esta condição.Excluindo neste momento aspopulações em contextoescolar, que possuem nos seusplanos curriculares a práticaregular de exercício físico nadisciplina de Educação Física,o cidadão comum, adulto ecom atividade profissional decaracterísticas citadinas, temuma prática de exercício físicomuito reduzida. Entre as horasde trabalho sedentário, deslo-cações diárias e responsabili-dades familiares, relega-separa segundo plano um

mas também a prejudica nou-tros. A prática desportiva emcontexto não formal, como é oexemplo da “futebolada”entre amigos ao fim desemana, utiliza as característi-cas de uma modalidade, apro-veitando os benefícios queestão associados a essascaracterísticas, mas peca pornão ter a regularidade ade-quada, a orientação e supervi-são profissional. Acima detudo carece da preparaçãofísica necessária para que essaprática seja efetivamentebenéfica para o organismo, enão, como acontece na maio-

ria dos casos, um desgasteexagerado, que trará maisprejuízos do que benefícios,no cômputo geral.Após compreendermos queo desporto não é soluçãoisolada para combater osedentarismo inerente aoestilo de vida para a maioriada população, iremos analisaroutra possibilidade, a realiza-ção de atividade física. Poratividade física podemosassumir todo o tipo de ativi-dades com movimento ealgum dispêndioenergético e quefacilmente se as-

e mental (Eurobarómetro,2010). Atrevo-me a levantar a ques-tão com um pouco de malícia– será que as pessoas sãoirracionais, ou haverá outrascondicionantes?Que práticas desportivastemos ao nosso dispor?Importa analisar, nos cidadãosque realizam algum tipo deprática desportiva, o tipo deatividade que realizam, pois,para a maioria da população,as soluções serão uma partereduzida das possibilidadesde ação. Deste modo, e sepensarmos em desporto nasua condição mais formal,facilmente compreendemosque os praticantes farão partede uma população relativa-mente jovem, na sua maioriade uma elite desportiva. Odesporto visa a competição eseleção dos melhores, e comotal, exclui a possibilidade deprática regular e orientadapara todos. Para além disso,sabemos que desporto nãosignifica saúde, sendo que apromove em vários domínios,

«Se analisarmos as possibilidades que apopulação tem ao seu dispor para se mantermais ativa, podemos constatar que a guerracontra o sedentarismo, obesidade, diabetes,doenças cardíacas, doenças osteoarticula-res, entre muitas outras, segue um rumocomprovadamente muito difícil, como seconstata na maioria dos países civilizados»

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27 Janeiro 20124 NovaOdivelas

ATUALIDADEEDUCAÇÃO FÍSICA

tica de exercício físico de umaforma mais efetiva, em vez deatividade física, que seapresenta uma solução menoseficaz. A problemática associada àatividade física prende-se coma falta de orientações sobreque tipo de práticas realizar.A maioria das indicações epráticas atuais manifesta umapreocupação com o movi-mento, no sentido de aumen-tar o dispêndio calórico, ecomo consequência, ajudar acombater o ganho de peso, eeventualmente, evitar aobtenção de escalões deexcesso de peso e obesidade,tão maléficos para a nossasaúde. Esta preocupação, ape-sar de ser uma das maisimportantes face ao que veri-ficámos, não é a única quedeveremos ter em atençãopara a manutenção e elevaçãoda nossa saúde. À necessi-dade de combater o desgasteosteoarticular, perda e degra-dação da massa muscular,incorreção postural, entre tan-

semelham econfundem com

exercício físico. A grande dife-rença é que o exercício físico éorientado profissionalmente,com objetivos bem definidosnum conjunto de possibilida-des que se ligam à melhoriada saúde, metodologica-mente organizados e realiza-dos com a frequênciaadequada ao objetivo preten-dido. Com base nesta ideia,temos sido invadidos por pu-blicidade e iniciativas que pro-movem a adequação do estilode vida, procurando aumentara atividade física ao longo dodia, com estratégias simplescomo subir escadas em vez deutilizar o elevador, caminharpara o emprego, tarefasdomésticas ligeiras, etc. Estaperspetiva é sem dúvidaimportantíssima para amudança e melhoria da saúdeda população. Será a partirdaqui, que poderá, dentro dealguns anos, ocorrer umamudança de paradigma,passando a fomentar-se a prá-

associações desportivas eHealth Club’s, que na suamaioria funcionam em regimede gestão privada. Estes espa-ços, deveriam assumir-secomo um local privilegiadopara a prática organizada e su-pervisionada, vocacionadapara a saúde dos utentes, maso que verificamos é que nasua maioria não o são. Em pri-meiro lugar, o acesso a estetipo de espaços é pago, sendo

que os serviços de base dispo-nibilizados são muitas vezesum peso no orçamento dasfamílias que não é passível deser suportado. Face à atualcrise económica, o estadoretirou alguns dos benefíciosque facilitavam o acesso daspopulações aos ginásios,sendo o mais marcante asubida do IVA em janeiro de2011 de 6% para23% nos serviços

tos outros problemas associa-dos à inatividade física,acresce ainda a preocupaçãode que não há em quantidadee qualidade fontes de infor-mação sobre o que fazer ecomo fazer, pois as recomen-dações surgem muitas vezesde campanhas que nãopodem, em tempo e espaçoútil, ir mais longe. Restam-nosas recomendações médicas,que possuem enorme poderde mudança comportamental,mas que, por inerência às fun-ções e formação que pos-suem, não conseguem ir maislonge do que recomendaçõesgeneralistas sobre o que aspessoas devem realizar.

E os ginásios e HealthClubs?

Tendo por base todos estespressupostos às possibilida-des de combate ao sedenta-rismo e aos problemasassociados, resta analisar apossibilidade de realização deexercício físico em ginásios,

«A mudança que provavelmente projetoumaior impacto no padrão de vida atual foia revolução industrial, que trouxe altera-ções drásticas ao padrão de atividadefísica, associado ao trabalho manualcaracterístico do setor primário, que pre-dominava na altura, e à implementação naalimentação de alimentos processados erefinados, que são parte integrante ou sub-constituíntes de quase tudo na nossaalimentação actualmente».

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27 Janeiro 2012 5NovaOdivelas

ATUALIDADEEDUCAÇÃO FÍSICA

insuficiente e eticamente re-provável. Não sendo uma prá-tica transversal a todos osespaços de exercício físico (Gi-násios, Health Club’s, etc.) emPortugal, é certamente umaprática recorrente em muitos lo-cais. A diminuição da qualidadedos serviços e produtos de baseprestados aos utentes, de formaa aumentar a necessidade deum serviço mais dispendioso,com a justificação de que serámais ajustado e proveitoso parao utente, a promoção de servi-ços e produtos que não vão aoencontro das necessidades daspessoas, as decisões diretivasestratégicas, dissimuladas epseudo-justificadas com umacientificidade absurda, sãoações infelizmente recorrentese eticamente lamentáveis, comgrande manifestação na estru-tura e modelo de organizaçãode diversas empresas nestaárea. Suspeito que, e fruto daleitura e interpretação querealizo à minha experiênciaprofissional na área, da minhaformação académica, e demais de uma década comopraticante nestes espaços,que a incompetência técnicavive de boa saúde em muitosespaços deste género,estando muitos dos profissio-nais da área do exercício esaúde desprovidos das com-petências necessárias pararealizarem as suas funçõese/ou recorrendo muitas vezesa um elevado tecnicismoaplicativo, reproduzindo “cha-pas” metodológicas desajusta-das às necessidades de quemdeveriam servir.Suspeito ainda, de certomodo lamentavelmente, quese assiste a uma contínuaseleção de profissionais paraestes espaços com caracterís-ticas desajustadas, estando operfil desejado do profissionaldesta área a caminhar perigo-samente para a função de ani-mador desportivo, relegandoos técnicos com capacidadestécnico-científicas e liberdadecognitiva à replicação tecni-cista de animador desportivo.Levanta-se, deste modo, adúvida se os ginásios, no mo-

de ginásios eHealth Club’s, su-

perando a taxa existente atéjaneiro de 2008 que era de20%.Esta medida dificulta oacesso da população portu-guesa, já de si em sufoco pelacarga que a crise económicatem nos seus rendimentos.Para além desta limitação,sabe-se que os serviços maisespecializados como o treinopersonalizado, instrumentopreferencial e com qualidadesuperior que se pode disponi-bilizar aos utentes, está orga-nizado numa perspetivaeconomicista e de gestãointerna das empresas quegerem estes espaços, assimcomo de valorização pelo tipode serviço e qualidade do pro-fissional que o realiza. Destemodo, um serviço como este,e na igual medida para tantosoutros, está limitado à popu-lação de uma pequena faixasocioeconómica. Este princí-pio da gestão organizacional éelementar na vida das empre-sas privadas e garante a suasustentabilidade e lucro asso-ciado. Felizmente que, no casodos hospitais públicos, nãopagamos pela qualidade dosmédicos que nos atendem etemos a comparticipação doestado nos diversos procedi-mentos associados. O queseria de alguns de nós seassim não fosse? O que em teoria parece ade-quado, na prática revela-se

da forma mais adequada,resultante de cada vez melho-res professores de EducaçãoFísica nas escolas. Nos Progra-mas Nacionais de EducaçãoFísica está estabelecido comoobjetivo geral a atingir nofinal do Ensino Secundáriopor parte dos alunos, «Conhe-cer e aplicar diversos processosde elevação e manutençãoda condição física de umaforma autónoma no seuquotidiano, na perspetiva dasaúde, qualidade de vida ebem-estar». Este objetivo, e deacordo com o que se analisoupreviamente, deverá ter umlugar de destaque no com-bate ao sedentarismo ine-rente às características dasociedade em que vivemos.Uma cada vez melhor imple-mentação dos currículos deEducação Física, e como oevidenciam as estatísticas eestudos realizados sobre inati-vidade física e sedentarismo,pode ser promissora na lutacontra a problemática emanálise.

O Estado não se podedemitir das suas funçõessociais

Para além das questões iden-tificadas sobre a formaçãodos profissionais ligados aodesporto e exercício, importatambém compreender que oestado não se pode demitirdas suas funções sociais.Sabe-se que o investimentonas atividades desportivas eno exercício físico, ao nível daformação, recursos diversose promoção e divulgaçãocontribuem significativa-mente para a diminuição amédio prazo dos gastos asso-ciados à saúde (ação salutó-genica versus patogénica),diminuindo o estrangula-mento económico associado aestas estruturas. Assim sendo,deverá ser uma prioridade ocontínuo investimento na pre-venção das doenças, e especi-ficamente na realização deexercício físico, evitandomedidas como o aumento doIVA, que limita substancial-mente o acesso das pessoas a

uma prática de qualidade.Será também importante queprogramas cujo sucesso foiidentificado previamente,sejam continuamente supor-tadas e assumidas comoessenciais à saúde das pes-soas, como é o caso da utiliza-ção de profissionais doexercício nos centros desaúde, experiência já realizadaem Portugal, à semelhançadaquilo que é prática mais oumenos comum com psicólo-gos e nutricionistas, aconse-lhando as pessoas sobre otipo de atividades a realizar,duração, frequência, etc. Estasolução ficaria optimizadase houvesse a nível públicomais ginásios que pudessemdar continuidade às orienta-ções, de modo a evitar que aprática se mantivesse nacharneira entre a atividadefísica e o exercício físico. Por último, deixo a importantenoção de que deverápartir dos responsáveis dosespaços privados uma atua-ção baseada numa boa con-duta de todos os profissionaisda área, liderando pelo exem-plo e não apenas pela palavra.A capacidade de manipulaçãoinadequada da oferta, ajus-tada ao desconhecimento dosutentes, deverá ser excluídada intervenção profissional,não devendo ser louvadosaqueles que obtém resultadosa todo o custo, mas sim osque os conseguem emconjunto com os utentes.As soluções existentes são,após uma análise maiscuidada, bastante reduzidaspara o cidadão comum.Caberá a cada um de nósadaptar-se às possibilidadesque emergem das ofertas,procurando ativamente asmelhores opções para a pre-venção de doenças e simulta-neamente promovendo asua saúde e bem-estar. Oimportante de facto é nãoparar, tanto na nossa práticadesportiva como na tentativade obter o que é melhorpara a nossa saúde.

delo atual, e numa análise decerto modo generalista, servi-rão como solução eficaz paraa melhoria da saúde daspopulações. Existem, clara-mente, imensas possibilidadesde análise associadas a estavisão que apresento, assimcomo casos concretos quecontrariam da melhor formaestas preocupações, mas nãodevemos assumir que gestõese ações pontuais de sucessono meio de tantas outrasde incompetência ou desa-juste, se elevem como justifi-cativos de tais medidas.

Que possibilidades para ofuturo?

Após tamanha identificaçãode problemas, não seria ade-quado terminar este artigosem algumas sugestões defuturas e sustentáveis linhasde atuação, nem poderia con-gratular-me por tal produçãoescrita orientada para a popu-lação, se manifestasse apenasuma visão negra do futuroque se avizinha.A primeira sugestão de linhade ação surge na formaçãodos profissionais de educaçãofísica e de exercício e saúde.Estes profissionais deverãoentrar no mercado de traba-lho com uma formação atuali-zada, com base na evidênciacientífica e ajustada às atuaisnecessidades do mercado eda sociedade, mas, acima detudo, com uma elevada capa-cidade de análise e aplicaçãode conhecimentos face àsnecessidades e provocaçõesdo mercado. Será tambémde suma importância o desen-volvimento de uma consciên-cia ética, que permitiráenfrentar os violentos ataquesdiretivos e organizativos queirão vivenciar, ajudando-os atrabalhar não só para o bene-fício do empregador, mas, ena minha opinião, tambémpara o recetor do serviço.Como resultado desta linha depensamento ocorrerá tam-bém, a médio e longo prazo,uma melhoria da capacidadedos jovens adultos de autono-mamente se manterem ativos

«A capacidade demanipulação inade-quada da oferta,ajustada ao desco-nhecimento dos uten-tes, deverá serexcluída da interven-ção profissional, nãodevendo ser louvadosaqueles que obtémresultados a todo ocusto, mas sim osque os conseguemem conjunto com osutentes».

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PUB

6 27 Janeiro 2012NovaOdivelas

MODALIDADES

Presa Casal do Rato rece-beu e goleou os Leõesdas Furnas por nove

bolas a zero. A vitória alcançadapermite à equipa da freguesiada Pontinha manter a liderançacom um ponto de diferençapara o 2º Maristas de Lisboa emais dois que o 3º, a AMSACque levou de vencida a equipados Bons Dias por 4 bolas semresposta. Com esta derrota osBons Dias foram alcançados natabela pelo Quinta do Pinheiro

FUTSAL

Campeonato Distrital de Juniores da 2ª Divisãoque venceu o CPCD por 3 a 2.Finalmente o Atlético Clube deOdivelas recebeu o Académicode Ciências e perdeu por trêsbolas a duas o que faz com quemantenha o penúltimo lugarcom 8 pontos.Na ronda 12 os jogos dos clu-bes do concelho de Odivelassão os seguintes:

equipa de Benjaminsdo Club de DesportoJardim da Amoreira con-

tinua no topo classificativona serie 2 do respectivo cam-peonato distrital.Vencendo o seu jogo na Portelapor 4 -7, numa partida onde asbancadas estavam cheias depaís entusiastas que apoiaram aequipa do princípio ao fim osjovens atletas orientados porJoão Marçal dispõem agora decinco pontos de diferença parao perseguidor mais próximo aequipa do Santa Engrácia quefoi batida emcasa pela As-sociação Ar-roja por 4-6.Na próximajornada queserá a 12ª aequipa dafreguesia daRamada des-locar-se-á até

ao Lumiar para defrontar oAcadémico Clube de Ciências.Os Infantis, por sua vez, tam-bém venceram o seu jogoderrotando no Pavilhão docomplexo Escolar de PortoPinheiro a Associação Arrojapor 6-2.Com este resultado o Jardim daAmoreira soma 17 pontos natabela classificativa ocupando o5º lugar.O próximo jogo dos jovensramadenses será contra Clubede Futebol de Chelas nacondição de visitados.A

Azambuja X Casal do Rato Quinta do Pinheiro X Maristasde LisboaBairro São João X Bons DiasACO X Vilafranquense

De seguida fica a tabela classifi-cativa:

FUTSAL

Jardim da Amoreira aumentadistância em Benjamins

ANa 11ª jornada do campeonatodistrital da 2ª divisão de junio-res, a série 1 que envolve qua-tro clubes do concelho aclassificação geral manteve-sequase inalterada onde apenaso Quinta do Pinheiro logroumelhorar a sua classificaçãoao subir ao 8º lugar em igual-dade de pontos com os BonsDias.

David [email protected]

Foto

graf

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DJA

Page 7: Desportivamente 22

727 Janeiro 2012 NovaOdivelas

MODALIDADES

jogo em causa a con-tar para a 10ª jornadado respectivo cam-

peonato distrital já na suasegunda fase começou com aequipa adversária a conseguirsuperiorizar-se nos primeirosinstantes alcançando seispontos sem resposta porparte do OBC. A partir daquios atletas do Odivelas Basket

BASQUETEBOL

Jogo bem disputado entre o OBC e Maria Pialá despertaram e consegui-ram aos poucos responderpraticando o seu basquetebolde forma mais conseguida oque fez com que conseguis-sem finalizar o primeiroperíodo com a vantagem deum ponto.O segundo período trouxe umjogo bastante repartido como OBC a ter uma boa eficáciadefensiva não correspondidanos ataques falhados mesmodebaixo do cesto. Mesmoassim a equipa da casafoi para o intervalo a vencerpor 24-20.O jogo no inicio da segundaparte manteve as mesmascaracterísticas com o equilí-brio a ser a nota dominantecom o Odivelas Basket acometer algumas falhas tácti-cas que prejudicaram o seurendimento colectivo.

assinando assim um trabalhode bom nível.Ficam de seguida os parciaisdo encontro: 1º Período:

13 – 12; 2º Período: 11 - 83º Período: 12 – 14: 4ºPeríodo: 6 – 14.

O

O quarto e ultimo período dojogo, revelou-se fatal para osodivelenses que continuandoa falhar tacticamente permiti-ram que o Maria Pia recupe-rasse a desvantagem nomarcador e conseguissemesmo passar para a frente.O facto do Odivelas Basket terapresentado apenas 8 joga-dores foi também prejudiciala nível físico para a equipaque saiu do jogo com umaderrota por 42-48, mas com acerteza de nunca ter virado acara à luta.O treinador do OBC, RicardoGaspar em declarações aosítio do clube consideroujusta a vitória da equipaadversária confiando contudono futuro da sua equipa quelhe dá todas as garantias.Os árbitros do encontro nãotiveram quaisquer problemas

Numa partida disputada namanhã de domingo, 22 deJaneiro no Pavilhão MunicipalSusana Barroso no Casal doRato as equipas de Sub-16 doOdivelas Basket Clube e doMaria Pia proporcionaram umbom jogo de basquetebolao público presente nasbancadas.

David [email protected]

ecorreu no sábado, 21 dejaneiro, o 8º Torneio Inter-nacional Mestre Josef

Sammer, na modalidade de tram-polins/ginástica onde participa-ram 13 atletas do Ginásio Clubede Odivelas na especialidade deDuplo Minitrampolim. Os atletasque representaram o GCO foram:Andreia Inverno, Beatriz Dias, So-raia Vale, Vanessa Morgado, DavidAlmeida, David Veiga, Diogo Es-tevão, Gonçalo estevão, João Ca-bral, Nuno Morgado, RicardoCampos, Ricardo Mendonça e Ri-cardo Mesquita.Para além do Ginásio Clube deOdivelas participaram ainda: CXPontevedra (Espanha), Granada(Espanha), GC Loulé, AEFD TorresVedras, GS Carcavelos, TC Leiria,CT Salvaterra, CF Estevense, GDFabril e CPC Cadaval.Os resultados conquistados peloGCO foram os seguintes:2º Lugar, Andreia Inverno, Escalão C.3º Lugar, David Almeida, EscalãoD. Escalão que contou com apre-sença de ginastas seniores topmundiais.4º lugar, Vanessa Morgado, Esca-lão D.Diogo Estevão classificou-se na 9ª

TRAMPOLINS

GCO participou no Torneio Internacional Mestre Josef Sammerposição com a mesma pontuaçãodo 8º lugar, que permitiria a partici-pação na final, masas regras de de-sempate favoreceram o adversário.Soraia valeE, Escalão C, efetuou a4ª melhor série da categoria nasperliminares. Uma 1ª série menosconseguida impediu a participa-ção na final.João Cabral, escalaão B, efetuou a4ª melhor série da categoria.O treinador ao intervir com o col-chão de protecção na 2ª sériedo Ri-cardo Mesquita, Escalão D, com aconsequente penalização,impediuo mesmo de participar na final. A in-tervenção acabaria por se revelardesnecessária mas a interpretaçãode momento do treinador privile-giou a opção de segurança e inte-gridade física do atleta.Parabéns aos atletas. Pedro Beato

D

> Vanessa Morgado > Ricardo Mendonça

> Andreia Inverno > Nuno Morgado

> Ricardo Mesquita

> Soraia Vale

> Gonçalo Estêvão

> David Almeida 3º

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8 27 Janeiro 2012NovaOdivelas

MODALIDADES

Mais uma vez aqui ficam os resultados de todas as equipas participantes nos campeonatos distritais de futsalorganizados pela Associação de Futebol de Lisboa

FUTSAL

Resultados do Futsal com equipas do concelho

Atlético Clube de Odivelas

Juniores 2ª Divisão ACO 3 x Vilafranquense 2Juvenis – 1ª DivisãoUDC Forte 6 X ACO 3Iniciados 1ª DivisãoLP Salvo 2 X ACO 1 Infantis 1ª Divisão Milharado 10 X ACO 0

Associação da Arroja

Iniciados 1ª DivisãoAM Portela 5 x A. Arroja 0 Infantis – 2ª Divisão

J Amoreira 6 x A. Arroja 2Benjamins

Sta Engrácia 4 x A. Arroja 6

Escola da Ramada

Juniores FemininosVarge Mondar 1 x Escola da

Ramada 9

Clube Atlético das Patameiras

Juvenis 3ª DivisãoLivramento 5 X Patameiras 9

Iniciados 2ª Divisão Azambuja 2 X Patameiras 11

Infantis –2ª DivisãoPatameiras 0 X SCP 21

BenjaminsFonsecas 1 x Patameiras 0

Clube Desportivo eRecreativo Os Silveirenses

Juniores Masculinos – 3ª DivisãoSilveirenses 3 x SL Olivais 5

Grupo Recreativo do Olival Basto

Juvenis – 3ª DivisãoHorta Nova 11 x GROB 2Iniciados – 2ª DivisãoGROB 3 x CAD 2

Infantis – 2ª DivisãoA Frassati 3 x GROB 1

BenjaminsGROB 1 x A Frassati 4

Clube de Desporto Jardimda Amoreira

Infantis – 2ª DivisãoJ Amoreira 6 x A. Arroja 2

BenjaminsAM Portela 4 x J. Amoreira 7

Grupo Desportivo e Recreativo dos Bons Dias

Juniores 2º DivisãoBS João 4 X Bons Dias 5Juvenis 2ª Divisão

SL Olivais 6 X Bons Dias 1Iniciados 2ª DivisãoBons Dias 5 X IFC 0

Infantis – 1ª DivisãoCasal Rato 1 X Bons Dias 7

BenjaminsFolga

Grupo Recreativo e CulturalPresa/Casal do Rato

Juniores 2ª DivisãoAzambuja 1 x Casal do Rato 4

Juvenis 2ª DivisãoCasal do Rato 6 x CP Arcena 5

Iniciados 2ª DivisãoCasal do Rato 9 x Liberdade AC 1

Infantis 1ª DivisãoCasal do Rato 1 x Bons Dias 7

BenjaminsCasal do Rato 4 x ACC 2

Póvoa de Santo AdriãoAtlético Clube

Iniciados – 3ª DivisãoPSAAC 2 x Vilarense 0Infantis – 2ª Divisão

CD Alto Pina 2 xPSAAC 4

Sociedade musical e Desportiva de Caneças

Seniores Femininos – 2ª DivisãoParagem campeonato

Grupo DesportivoQuinta do Pinheiro

Juniores 2ªDivisãoQuinta do Pinheiro 3 X Marista

Lisboa 8

Page 9: Desportivamente 22

27 Janeiro 2012 9NovaOdivelas

MODALIDADES

equipa júnior feminina daEscola da Ramada conti-nua a realizar um bom

campeonato alcançando nopassado fim-de-semana a sua8ª vitória.Na jornada13 asa t l e t a sr a m a -d e n s e sforam atéao reduto doVarge Mondarvencer por uns concludentes1-9 com os golos a serem obti-dos por Joana Filipa, Sofia (2),Carla Mascarenhas (4) e TatianaMartins (2).Com esta vitória o Clube deDesporto da Escola da Ramadaocupa a 5ª posição com 24pontos.Na próxima ronda o jogo serácontra o Carnide Clube com apartida a iniciar-se pelas 17h00de domingo no Pavilhão daEscola Secundária da Ramada.

FUTSAL FEMININO

Escola da Ramadavolta a vencer

A

o escalão dos maisvelhos os atletas orien-tados por Nuno Gaiola

conseguiram levar de vencidapor 3-2 o Vilafranquense numapartida cujoresultado final foiuma incógnita até à últimajogada do desafio.O jogo começou ambas asequipas a procurar controlar oadversário tentando manter aposse de bola. A equipa vindade Vila Franca consegue umligeiro domínio nestes primei-ros minutos de jogo traduzidodo golo alcançado aos 6’.A partir daqui o ACO a prati-car um futsal mais colectivocom trocas rápidas de bolacomeça a criar mais situaçõesde finalização empatando ojogo aos 9’. Até ao intervalo oequilíbrio foi a nota domi-nante até que numa desaten-ção do ACO em que um dosseus atletas atrasa indevida-mente à bola ao seu guarda-redes provoca um livreindirecto em cima da linhados seis metros que foi supe-riormente marcado e concre-

FUTSAL

ACO vitória nos juniores derrota nos juvenis

N

tizado pelo Vilafranquenseque foi assim a vencer por 1-2para o descanso.Na segunda parte a garra edeterminação dos jogadoresdo ACO veio ao de cima. Decididos a dar a volta ao mar-cador a vontade disfarçou porvezes algumas precipitaçõesdos atletas do ACO que conse-guiram empatar o jogo à passa-gem do minuto 7. Continuando a jogar melhorcolectivamente do que o seuadversário o ACO dispôs de váriassituações de finalização sempreanulados pela boa concen-tração defensiva ealgum desacertoatacante dos odi-velenses. A cinco mi-nutos dofinal doencontroo ACOc o n s e -gue o seuterceirogolo bas-tante fes-tejado e jájustificado.Quase a acabara partida depoisdo Atlético de Odi-velas ter falhadoincrivelmente três oportuni-dades flagrantes de golo, um dosseus atletas comete a 6ª falta daequipa levando para a marca dos10 metros o Vilafranquense queteve assim o empate ao seualcance. Depois de ter efectuadoum punhado de boas defesas

durante a partida, principalmentena primeira parte, Gonçalo,guarda-redes do ACO tornou-se oherói do jogo ao defender oremate do jogador adversáriogarantindo uns muito suadosmas justos três pontos para oACO.Com esta vitória a equipa odive-lense soma 11 pontos ultrapas-sando o seu adversário deste jogoe também o Azambuja colo-cando-se assim no 9º lugar daclassificação geral.

Arbitragem sem

problemas num jogo nemsempre fácil de apitar.No escalão de juvenis o ACOdeslocou-se ao PavilhãoMunicipal do Forte da Casapara defrontar a União Des-

portiva e Cultural do Forte emjogo a contar para a 17ªjornada do campeonato dis-trital da 1ª divisão organizadopela Associação de Futebolde Lisboa. Numa partida de extremaimportância para ambas asequipas que lutam pelamanutenção entrou melhor oACO que beneficiando demaior posse de bola conse-guiu controlar a partidamarcando aos 7’ o tento inau-gural. A resposta da equipa dacasa não se fez esperar pas-sando o jogo a ser disputadonuma toada de parada e res-posta. Ao minuto 24 oForte empata a par-tida. O ACO nãoacusa o goloadversário e con-segue voltar amarcar aos 28’indo assim parao intervalo emvantagem.A segunda partevolta a trazer umACO controladordo jogo mas ominuto 7 torna-se

decisivo para o restodo desenrolar da par-

tida. O atleta n.º 5 odive-lense trava um adversárioquando este se dirigia isoladopara a baliza provocandoassim a sua expulsão. Nãobastando isso o consequentelivre deu o empate ao UDCForte. A partir daí os jogadores doACO começaram a acusar a

pressão e a necessidade devencer começando a cometeralguns erros. No entanto oACO ainda conseguiu fazer o2-3 aos 10. Aproveitando aintranquilidade demonstradapelos jovens de Odivelas oForte em três minutos faz trêsgolos dando completamentea volta ao marcador que aindaampliou ao minuto 25 alcan-çando assim uma importantevitória por 6-3 diante deum adversário directo na lutapela não despromoção.Apesar da derrota o ACO con-tinua a ocupar o 9º lugarmas viu a sua diferençapontual diminuir para osperseguidores.No próximo jogo o Atléticode Odivelas recebe no Pavi-lhão da Escola SecundariaPedro Alexandrino, sábadodia 28, pelas 17H00, o líderSassoeiros.

As equipes de juniores e juve-nis do Atlético Clube de Odi-velas tiverem sortes diferentesnos jogos disputados no fim-de-semana de 21 e 22 dejaneiro a contar para os res-pectivos campeonatos promo-vidos pela Associação deFutebol de Lisboa.

David [email protected]

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27 Janeiro 201210 NovaOdivelas

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equipa de infantis numafria manhã de sábado,deslocou-se ao magnífico

pavilhão municipal do Casal Vis-toso no Areeiro, Lisboa paradefrontar a equipa do Alto Pina.O jogo começou com umPSAAC com mais posse de bolaa controlar defensivamente ospoucos ataques do Alto Pina. Aequipa povoense materializouo seu domínio marcando porduas ocasiões aos 5’ e 10´. Aequipa visitada começou entãoa reagir e nos últimos instantesda primeira parte encostou os

FUTSAL

Jornada com dupla vitória para os povoensespovoenses à corda sem noentanto conseguir marcar.Na segunda parte manteve-seo Alto do Pina por cima do jogoa conseguir mesmo reduzir adiferença. A partir daqui foi oPSAAC a voltar a controlar asoperações com os seus jogado-res a não precipitarem-se comoaté aí surgindo com toda anaturalidade o 3º e 4º golo. Naúltima jogado do desafio aindahouve tempo para o Alto doPina fixar o resultado final em2-4. Vitória justa, mas muitosuada do PSAAC.No final da partida a mister San-dra Silva estava satisfeita com avitória mas fez alguns reparos àsua equipa que em momentosdo jogo perde o discernimento.Mais concentração durantetodo o jogo é uma situação quea treinadora do PSAAC querrever e melhorar.Excelente arbitragem de João Gil.Os iniciados por sua vez recebe-ram no Pavilhão da Escola Secun-

dária Pedro Alexandrino a suacongénere do Vilarense num jogoonde o PSAAC realizou umautêntico festival de golos perdi-dos. Com a partida a ser domi-nada desde os primeirosinstantes os atletas povoensespraticaram um futsal vistoso, comboas jogadas coletivas mas quepecavam sempre no momentode atirar à baliza contrária ondeestava um guarda-redes muitoatento e que rubricou uma fan-tástica exibição.Valeu uma jogada de insistên-cia de Fernando que cruzou aosegundo poste onde Dorivafinalmente conseguiu desfei-tear as redes adversáriasmesmo em cima do intervalo.A parte complementar do jogotrouxe mais do mesmo com oPSAAC a continuar a perder inú-meras ocasiões de golo e o Vila-rense a tentar sair para ocontra-ataque mas sem conse-guir apoquentar o guardião doPSAAC que teve uma tarde des-

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MODALIDADES

cansada. Aos 15’ o PSAAC voltaa marcar tranquilizando assim aequipa. Até ao final do jogoforam os povoenses a estaremsempre mais próximos do 3ºgolo do que a equipa adversá-rio do tendo de honra.A vitória por 2-0 acaba por serescassa face à torrente ofensivados atletas da Póvoa.A árbitra Raquel Santos esteveem bom plano num jogo mar-cado pelo desportivismo detodos os in-tervenien-tes.Na próximajornada osinfantis doPSAAC rece-bem no Pa-vilhão daEscola Se-c u n d á r i aPedro Ale-xandrino osCorvos XXInum jogo a

contar para a 1ª jornada da 2ªvolta da respectiva competiçãodistrital da 2ª divisão. O inicioestá marcado para as 11h30 dopróximo domingo.Os iniciados deslocam-se ao re-duto do Colégio Marista de Lis-boa num encontro comcomeço pelas 15h00 de sábado.

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As equipas de futsal do Póvoade Santo Adrião Atlético Clubealcançaram vitórias nos jogosdisputados no fim-de-semanapassado com a curiosidade deambas serem por dois golos dediferença.

David [email protected]

As noticias do PSAAC têm o apoio de: Kids.com

Centro de Explicaçõeswww.kids.com.pt

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1127 Janeiro 2012 NovaOdivelas

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MODALIDADES

iveram lugar na sexta-feira, 20 de Janeiro, aseleições para os órgãos

sociais da Associação de Fute-bol de Lisboa para o mandatode 2012-2016.Com apenas uma lista a sufrágioa candidatura liderada por NunoLobo, chefe de gabinete de Fer-nando Seara na Câmara Munici-pal de Sintra conseguiu obter,

ASSOCIATIVISMO

Eleições para a Associação de Futebol de Lisboa elegem Nuno Lobo

Tsegundo nota de imprensa daAFL, 1938 votos a favor, 2 votosbrancos e 77 votos nulos, alcan-çando assim mais de 96% dosvotos válidos. A tomada deposse está marcada para as18h00 de dia 30 de Janeiro emlocal ainda a designar.Sete clubes do concelho deOdivelas subscreveram a candi-datura a saber; Atlético Clube de

Odivelas, Centro Escolar Repu-blicano Tenente Valdez, Clubede Desporto Jardim da Amo-reira, Clube Desportivo eRecreativo “Os Silveirenses”,Grupo Recreativo e CulturalPresa Casal do Rato e SociedadeMusical e Recreativa de Caneças.No programa eleitoral distribuídoaos clubes, Nuno Lobo assumecomo principal prioridade Devol-ver a Associação aos Clubes Asso-ciados frase essa que serviu delema à sua candidatura.Outros dos temas focados noprograma eleitoral refere-se aohorário de atendimento aosclubes por parte dos serviçosda AFL. Nuno Lobo defendeque esse horário deve seralargado pelo menos nas altu-ras de maior procura sobretudonos meses de Setembro eOutubro aquando da realizaçãode grande parte das inscriçõesdos atletas.

A criação do Provedor do Clubebem como de uma linha deapoio permanente aos associa-dos são outras matérias referi-das no programa eleitoral quepara Nuno Lobo será uma espé-cie de contrato assinado pelasua equipa com os clubes nofirme compromisso de cumpri-mento integral do documento,como aliás fez questão desalientar na altura em queesteva na Pontinha numa ses-são de esclarecimento. A reorganização dos quadroscompetitivos do futebol 11,futsal e futebol 7 é outro pontoque é mencionado no pro-grama eleitoral juntamentecom a criação de uma campeo-nato de futebol de praia queactualmente não se encontraregulamentado na Associaçãode Futebol de Lisboa.Na arbitragem Nuno Lobodefende o aumento da idade

limite para arbitrar jogos oficiaisde futebol de sete e até aosjuniores “B” no futebol 11 dosactuais 45 para os 55 anosdesde que os árbitros se encon-trem em condições físicas epsicológicas para o fazer com-batendo assim a falta de ele-mentos nos quadros da AFL.

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27 Janeiro 201212 NovaOdivelas

Acção de formação de andebol, para professoresDecorreu no dia 21 de Fevereiro de 2012, na Escola Eb2/3 Vasco Santana,uma acção de formação de andebol para jovens, dedicada aos professores do1º Ciclo do Ensino Básico e aos professores das Actividades de Enriqueci-mento Curricular, do concelho.Esta acção resultou de uma parceria entre a Divisão de Educação da CâmaraMunicipal de Odivelas e o Sport Lisboa e Ben6ca, secção de andebol, inseridano âmbito do programa da Actividade Física e do Desporto na Escola.A acção teve uma componente teórica orientada pelo coordenador daformação do SLB, Prof. Carlos Cruz, sendo a componente prática orientadapelo treinador dos infantis, Prof. Hugo Costa.Esta acção foi o primeiro passo para a formação de dois centros de prática deandebol, nas escolas do 1º ciclo. Estando previsto para o próximo mês a visitada equipa de seniores às escolas onde irão funcionar os centros de andebol.

O Filme do Jogo

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1327 Janeiro 2012 NovaOdivelas

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27 Janeiro 201214 NovaOdivelas

s equipas de andebol doGinásio Clube de Odive-las tiveram um fim-de-

semana em cheio com aconquista de vitórias em todosos jogos disputados. Comrecurso às crónicas dos respec-tivos treinadores aqui ficam umpanorama do que se passounesses jogos.

Juvenis MasculinosCampeonato Nacional da 2ªDivisão - Fase FinalGCO 22 x GM 1º Dezembro 19

E à última jornada, final-mente a vitória!

Pois foi! No passado domingo, aequipa de juvenis masculinosdo GCO jogou a última jornadado Campeonato Nacional da2ª Divisão contra a equipa do1º Dezembro, tendo alcançadoa tão desejada vitória, sendo oresultado final 22-19. Apósvárias jornadas, em que apesarda visível evolução dos nossosatletas, se haviam acumuladoresultados negativos, destafeita foi possível obter umavitória, frente a um adversáriodo nosso campeonato. O fato danossa equipa ter sido apuradapara o Grupo 1 do CampeonatoNacional da 2ª Divisão, jogandocom as equipas mais fortes daAssociação de Andebol de Lis-boa, trouxe por um lado umagrande alegria, pois todos que-rem jogar com os melhores,mas ao mesmo tempo, trouxealguns problemas, dadas asdificuldades sentidas face aequipas com argumentos maisfortes, como são bons exem-plos o Sporting B e o PassosManuel, equipas que garanti-ram o apuramento para a fasefinal. O trabalho desenvolvido com aequipa tem, no entender daequipa técnica, dado os seusfrutos, denotando-se umagrande evolução na aborda-gem tática do jogo. No entanto,há ainda muito a melhorar, poisainda são visíveis algumasfalhas técnicas (ao nível dopasse, receção) e na finalização.Estas falhas foram particular-

ANDEBOL

Fim-de-semana feliz para as cores do GCOmente evidentes na 2ª parte,onde a equipa revelou excessode ansiedade, tendo faltadoalgum discernimento paratomar as melhores decisões. Desalientar, a enorme entrega aojogo dos atletas, demonstrandoque queriam vencer. Uma última palavra para oMaradona, que num lance nor-mal de Andebol abriu o sobro-lho, tendo-se deslocado aoHospital, onde foi suturado com3 pontos. No final da partida,toda a equipa fez questão de lhededicar a tão merecida vitória.Segue-se o Campeonato Regio-nal da Associação de Andebolde Lisboa, onde esperamos terum bom desempenho!

Juvenis FemininosCampeonato Nacional da 2ªDivisão CD Mafra 13 x GCO 18

Naquela que foi a última jor-nada desta 1ª fase do campeo-nato, a nossa equipa de JuvenisFemininos deslocou-se a Mafrapara defrontar a equipa local.Numa primeira parte que nemsempre foi bem jogada devidoà carga emocional que o jogocontinha e à pouca experiênciade ambas as equipas, a nossaequipa conseguiu anular os ata-ques adversários com umadefesa aguerrida e, mesmotendo um índice de finalizaçãobaixo, conseguimos manter-nos na frente do marcadordurante todo o primeiro tempo,chegando ao intervalo a vencerpor 2 golos de vantagem. Na segunda parte, sabíamosque o Mafra iria manter a defesa3-3,q ue de resto utilizoudurante toda a primeira parte ecorrigimos algumas situaçõesao intervalo, para que fossepossível ultrapassar mais facil-mente esse sistema defensivo eas miúdas conseguiram interio-rizar o que tinha que ser feito emantiveram-se sempre nocomando do jogo, mesmoquando estivemos a jogar redu-zidos devido a exclusões, cons-truindo assim o resultado finalde 13-18.Como foi dito às miúdas no fim

do jogo, pode não ter sido umjogo brilhante mas foi um jogoonde a vontade, a garra, a ati-tude vencedora, o espirito desacrifício e a união de grupoditaram o vencedor e, é tendoem mente esses ideais que seconseguem construir gruposvencedores porque todoslutam por um mesmo objec-tivo, a vitória.A nivel pessoal, tenho que lhesdar mais uma vez os parabénsporque ficou provado quequando elas acreditam numbem comum, as coisasrealizam-se.Parabéns Linduxas, foram enor-mes mas a evolução continua.

Iniciados MasculinosCampeonato Nacional da 2ªDivisão - Fase Final GCO 24 x SL Benfica “B” 16

Nesta ultima jornada da 2ª fasedo apuramento para a 2ª divi-são nacional, o GCO venceu deforma justa o seu adversário,mostrando uma vez mais queesta equipa tem evoluído deforma positiva ao longo destaépoca. Se por um lado osaspectos técnico-tácticos têmevoluído, existe ainda muitopor trabalhar ao nível da capa-cidade de decisão nos momen-tos mais difíceis do jogo, bemcomo outros aspectos relacio-nados com a parte psicológicae emocional.

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MODALIDADES

Terminada esta fase em quenão atingimos o nosso objec-tivo competitivo (ser apuradospara a 2ª divisão nacional),vamos iniciar uma nova fasecom a disputa do campeonatoregional da 1ª divisão, ondealém de continuarmos a traba-lhar a pensar no futuro destesjovens como jogadores, vamostentar ser mais ambiciososao nível dos resultadosdesportivos.

Infantis MasculinosCampeonato Nacional - FaseFinal Grupo II Jogo: GM 1º Dezembro x GCO

A nossa equipa de Infantis Mas-culinos voltou a medir forçascom a equipa do 1º de Dezem-bro no dia 21 às 15h30. Destavez, a nossa equipa conseguiuvencer a equipa da casa, depoisdo último empate (21-21) nopassado mês de Dezembro.Devido às dificuldades nosencontros anteriores, foi neces-sário responsabilizar os atletassobre as suas ações nos jogos eassim, ao contrário do que temacontecido nos últimos encon-tros os nossos atletas entraramconcentrados, conseguindocolocar em prática tudo o quelhes foi solicitado. Aos 10 minu-tos de jogo já vencíamos por10-1. Numa primeira parte, semmuitos erros, os nossos atletasconseguiram colocar todos os

conteúdos da defesa individual(HxH), em prática e ao intervalojá conseguíamos registar umagrande diferença no marcador(18-03). Apenas gostava desalientar que estes foram osnossos melhores 25 minutosdesde a minha chegada aoclube. Ao intervalo foi necessá-rio corrigir os poucos erros exis-tentes na primeira parte erelembrar o que era necessárioefetuar para ultrapassar adefesa à zona imposta pelaequipa adversária. A segundaparte foi menos conseguida, oque pode ser justificado pelocansaço físico dos atletas. Exis-tiram mais falhas técnicas,contudo reduzimos significati-vamente esse número para ape-nas 14 ao longo dos 50 minutosde jogo. Este triunfo apenas veioconfirmar o que estes atletaspodem ser capazes de realizar,desde que trabalhem com rigortreino após treino, cumprindocom tudo o que lhes é exigido.Assim e próximo de um novociclo (de treinos e jogos) apenasquero relembrar que tudo é pos-sível e que todos os atletas têmque acreditar nisso.«Se podes sonhá-lo, podes con-segui-lo». Walt Disney.Por fim queria apenas relem-brar que esta vitória também éde todos os pais que nos acom-panham. Um obrigado a todose contamos com o vosso apoionos desafios que se aproximam.

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27 Janeiro 2012 15NovaOdivelas

VAMOS JOGAR XADREZ

omeçamos esta cola-boração com o jornalNova Odivelas com

uma das questões maislevantadas quando se fala dexadrez: a origem do jogo. Conhece-se, de uma maneirageral, a história e a origemda maioria das modalidadesdesportivas que se praticamem Portugal e mesmo emtodo o Mundo, mas, emrelação ao xadrez, apresen-tam-se muitas e variadasrespostas, por vezes contra-ditórias.Nem mesmo muitos dos seusintervenientes, sejam joga-dores, árbitros ou mesmotreinadores e dirigentes,conhecem a história e aorigem do jogo de xadrez, oque significa, com frequên-cia, encontrarmos livros epublicações, mesmo na inter-net, a apresentar a suaorigem nas mais longínquasparagens e com os maisdiversos protagonistas.Uma das mais divulgadas,mas que não passa de umalenda, relata-nos a históriade um sábio indiano Sissana realidade um brâmane(aquele que é versado noconhecimento de Brahman,o princípio divino, segundo acosmogonia hindú). Encon-tram-se várias variantesnesta história onde, noessencial, se pretende contaruma história simples.Conta a lenda que emresposta ao pedido de umrajah (governante de umreino da Índia) que, em vir-tude de ter perdido o filhonuma batalha, ficara desmo-tivado e a desinteressar-sedas suas obrigações degovernante. Sissa que, pela sua sabedo-ria, tinha sido mandado cha-mar ao reino, apresenta-lheum tabuleiro com 64 quadra-dos da mesma cor ou decores claras e escuras, emque parte era ocupado pordiversas peças de diversosformatos. O tabuleiro repre-sentava um campo de bata-lha com dois exércitos, um

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA SECÇÃO DE XADREZ DO GINÁSIO CLUBE DE ODIVELAS

Cde cada lado do tabuleiro,virados para cada jogador eas peças de combate eram asseguintes Ratha (Torre),Ashava (Cavalo), Gajah (Ele-fante) Mantri (Conselheiro ouMinistro), Rajah (Rei ouGovernador), e à frente des-tas oito Padhati (Peões). Aprática do jogo, pela ocupa-ção e distracção seriam oremédio necessário que ogovernante necessitava parase recompor e voltar aosdestinos do reino.O rajah, recuperado e reco-nhecido, oferece a Sissa arecompensa que este esco-lhesse mas o sábio, delicada-mente recusa, mas perante ainsistência do governante,faz-lhe um pedido singelo:para colocar um grão detrigo num primeiro qua-drado do tabuleiro e ao ladodeste, dois grãos e ao ladodeste quadrado quatro grãose, assim, sucessivamente, noquadrado seguinte o dobrodos grãos do quadradoanterior.O rajah, estranhando a sim-plicidade do pedido, nãoousou contrariar a pretensãodo sábio. E deu instruçõesaos serviçais para que cum-prissem o pedido de Sissa ecolocassem os grãos de trigonos quadrados do tabuleirocomo tinham escutado.Quando foram contar osgrãos de trigo necessáriostransportar descobriram quenão havia em todo o reinotrigo suficiente para satisfa-zer o pedido do sábio. Eram necessários18.446.744.073.709.551.615grãos de trigo.O cálculo matemático dopedido de Sissa ao rajah éexpresso pela matemáticamoderna por meio dafórmula da subtracção de uma 2 elevado à sexagésima-quarta potência.

Curiosidade:A acreditar na lenda, estepedido do sábio Sissa, deacordo com o matemáticoJohn Wallis (1616-1703), um

dos autores do cálculo infini-tesimal, esta quantidade degrãos de trigo poderiaencher um cubo que tivesse9,4 km de aresta. Se contás-semos estes grãos à razão de

5 por segundo, durante diase noites seguidas, seriamnecessários 1.170 milhõesde séculos. Vamos apresentar todas assemanas um diagrama onde

se pede que o leitor descu-bra a solução ganhadora,com as brancas ou aspretas, no número de lancesindicados.

Enviem as soluções para [email protected] todas as respostas certas serão sorteados 5 bilhetesduplos para o espectáculo O Melhor de Lá Féria no casinoEstoril, sendo um convite para cada vencedor.

As respostas deverão dar entrada até às 24h00 dequarta-feira, 01 de fevereiro.

Diagrama nº 1

Jogam as pretas: mate em 2 lances (solução para a semana)

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16 27 Janeiro 2012NovaOdivelas

CARTÃO VERMELHOPode a ignorância estar assim tão perto?

[email protected]

Hoje apetece-me escreverneste meu devaneiosemanal, em que me armoem cronista, um pequenotexto que vai fazer jus aonome da rubrica. Um enorme cartão verme-lho às pequenas almasque pensam, provavel-mente por assim serem,que quando se faz algumacoisa onde não se tiraqualquer proveito finan-ceiro, há sempre qualquerjogo de interesses portrás. É que há pessoasque quando fazem algumacoisa pensam logo nosdividendos que daí hão-decolher.Isto a propósito de umcomentário que ouvi algu-res a um responsável poli-tico eleito numas eleiçõesa que apelou ao empenha-mento de todos por umacausa comum aquando dacampanha eleitoral numaseleições que venceu. Essetal comentário referia-sedepreciativamente a tra-balho voluntário feito poroutro, que segundo esteera feito com algum inte-resse à retaguarda.

Para o senhor eleito, queprovavelmente ganhou aseleições beneficiando dotrabalho de muitos volun-tários que sem nada que-rerem em troca andaramde bandeirinha no ar aapelar ao voto do entãocandidato, quem pratica ovoluntariado tem de teralgum interesse por trás.Mas isso é normal dealguém que nunca entroupelo movimento associa-tivo dentro, seja ele decariz social, cultural oudesportivo e que, por isso,não entende o que é issode trabalhar em equipa emprol de resultados quebeneficiem terceiros.Infelizmente é o pão nossode cada dia. Há muitospor aí que praticam a cari-dadezinha com o simplesobjectivo de ficar bem nafotografia. Felizmente que há outrosque fazem do seu dia-a-dia uma sã convivênciaentre as suas obrigaçõesprofissionais e familiares eque ainda conseguemdespender do seu poucotempo indo para as várias

associações dar no duropara que os problemasdos outros sejam atenua-dos ou que muitos pos-sam de forma quasegratuita praticar desporto.É essa a grande diferençaque distingue as peque-nas almas desta nossaterra de oportunidadesdaquelas que sabem oquanto custa fazer sorrir oseu semelhante.Mas esses não se can-sam, nem se desculpamcom as tróicas, cortes eausteridades ou coisas dogénero. Esses levantam-se todos os dias, decabeça bem levantada ecaminham sobre as difi-culdades procurando asrespostas possíveis e,por vezes, mesmo asimpossíveis sem sequerse reocuparem num agra-decimento, louvor oumedalha. Isso é o quemenos interessa, porque omelhor pagamento quepodem receber é o bem-estar que proporcionamaos outros que por este ouaquele motivo estão maisfragilizados.

E felizmente, ao contráriodo que o senhor eleitopensa, não são assimtão poucas. É queao contrário de suaexcelência essas não pro-curam o mediatismo fácilnem usam as suasfunções para aparecerafincadamente nas foto-grafias, nem elaborameloquentes discursos va-zios de conteúdo. Essesatése escondem doprotagonismo. Mas ainda bem que assimé. Porque são essas men-tes perversas cheias deinteresses também elespor vezes perversos quedão mais alento, maisforça, mais garra àquelesque insistem no seu pro-pósito de fazerem o quegostam.Sim, porque praticar osincero voluntariado dáprazer, não é obrigação,não é um encargo, é umprivilégio que muitos têma veleidade de sentireme tem imenso orgulhonisso. Os outros quefiquem sentados à esperados louros que não são

deles, porque isso para osque sabem o que isso épouco ou nada importa.Ao senhor eleito umarecomendação. Tenhaatenção aos comentáriosque faz em voz alta, hácoisas que não ficam nadabem a quem, até por obri-gação do cargo queocupa, devia ser oprimeiro a agradecer otrabalho feito pelos volun-tários, sejam eles deque quadrantes forem.Ah, e já agora, mesmo nãoo desejando, se algumavez precisar de ajudadestes voluntários, não sepreocupe eles lá estarãocomo sempre presentesprontos para ajudar noque for necessário.É que malta desta éverdadeiramente fixe!!!

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia LopesDESPORTIVAMENTE - Suplemento Semanal do Nova OdivelasCOORDENAÇÃO: David Braga || CORRESPONDENTES: (ACO) Paulo Pinto, (OBC) Diogo Ferreira, (GCO) Ivo Ramos, (Odivelas SAD) António Mota, (CKSO) João Cardiga, (ARCIP) Maurino Silva, (ALAMC) José Castro, (GDBD) Luis Horta|| REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas e artigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus auto-res e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

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