desenho de máquinas especializado

212
Disciplina DESENHO DE MÁQUINAS 2005/01 P r o f . F r e d e r i c o A . M . d o V a l e Aluno: _____________________________________________________________Mat. ____________________

Upload: laura-helena-queiroz

Post on 07-Sep-2015

17 views

Category:

Documents


9 download

DESCRIPTION

Guia para desenho tecnico de maquinas especializado.

TRANSCRIPT

  • D i s c i p l i n a

    D E S E N H O D E M Q U I N A S2 0 0 5 / 0 1

    P r o f . F r e d e r i c o A . M . d o V a l e

    Aluno: _____________________________________________________________Mat. ____________________

  • SUMRIO

    Lista de tabelas IV

    0 Introduo

    1 Normas gerais do Desenho Tcnico de Mecnico

    1.1 Formatos, legenda, lista de peas, tipos de linha, letreiros, nmeros, dobragem de folha 1.11.4 Dimenses normalizadas 1.41.5 Normas ABNT para o desenho tcnico mecnico 1.51.6 Escalas normalizadas 1.61.7 Concordncias 1.81.8 Projees 1.10

    1.8.1 Vistas ortogonais1.8.1.1 Projeo no 1 diedro 1.121.8.1.2 Projeo no 3 diedro 1.13

    1.8.2 Vista auxiliar 1.141.8.3 Vista com rebatimento 1.161.8.4 Sugestes para seleo de vistas 1.181.8.5 Exerccios 1.20

    1.9 Corte e seo1.9.2 normas e recomendaes 1.321.9.3 Diferena entre corte e seo 1.341.9.4 Tipos de corte 1.351.9.5 Tipos de seo 1.371.9.6 Tipos de hachuras 1.391.9.7 Exerccios 1.42

    1.10 Cotagem1.10.1 Tipos de seta e de linha 1.441.10.2 Formas de cotagem em funo do tipo de linha 1.441.10.3 Posio das cotas/linha de chamada 1.451.10.4 Distncias na cotagem 1.451.10.5 Cotas de forma e de posio 1.451.10.6 Formas de cotagem:

    - Paralela 1.46- Srie 1.46- Mista 1.46- Coordenadas polares 1.47- Coordenadas 1.47- Aditiva 1.47

    1.10.7 Simbologia na cotagem 1.481.10.8 Cotagem de, furo, eixo, arco de circulo,....

    1.10.8.1 Cotas de furo 1.481.10.8.2 Cotas de eixo 1.481.10.8.3 Cotas de arco de crculo 1.491.10.8.4 Cotas de chanfro 1.501.10.8.5 Cotas em meia-vista 1.501.10.8.6 Cotas em furos concntricos 1.511.10.8.7 Cotas em pequenos detalhes 1.511.10.8.8 Cotas de superfcies esfricas 1.521.10.8.9 Cota de ngulo 1.531.10.8.10 Cotagem de trelias e de Tubulaes Industriais 1.531.10.8.11 Erros mais comuns na cotagem 1.53

    1.10.9 Exerccios 1.55

    2 O desenho e os processos de fabricao

    2.1 Perspectiva explodida 2.12.2 Desenho de conjunto e de detalhes

    2.2.1 Desenho de conjunto 2.22.2.2 Desenho de detalhes 2.3

  • 2.3 Plano de usinagem 2.42.4 Exerccios 2.6

    3 Indicaes

    3.1 Indicao de rugosidade superficial 3.13.2 Indicao de tolerncia dimensional 3.43.3 Indicao de recartilhado 3.53.4 Indicao de tolerncia geomtrica 3.63.5 Exemplos de indicao 3.123.6 Exerccios 3.14

    4 Elementos de unio

    4.1 Hlice 4.14.2 Rosca

    4.2.1 Elementos da rosca 4.24.2.3 Desenho da rosca exata 4.34.2.4 Sentido da rosca 4.34.2.5 Rosca mltipla 4.44.2.6 Desenho da rosca simples, mltipla, esquerda ou direita 4.54.2.7 Formas de representao da rosca 4.64.2.8 Cotagem de rosca 4.74.2.9 Desenho de roscas

    4.2.9.1 Desenho da rosca Quadrada 4.94.2.9.2 Desenho da rosca Triangular Mtrica 4.104.2.9.3 Desenho da rosca Trapezoidal externa 4.124.2.9.4 Desenho da rosca Dente de Serra 4.144.2.9.5 Exerccios 4.16

    4.2.10 Perfis de roscas4.2.10.1 Rosca quadrada 4.184.2.10.2 Rosca triangular Mtrica 4.194.2.10.3 Rosca Whitworth 4.204.2.10.4 Rosca NF, UNC,... 4.214.2.10.5 Rosca trapezoidal 4.224.2.10.6 Rosca dente de serra 4.23

    4.3 Representao convencional de rosca4.3.1 Rosca externa 4.244.3.2 Rosca interna 4.244.3.4 Desenho de junta parafusada 4.26

    4.4 Elementos de fixao4.4.1 Desenho do parafuso de cabea sextavada 4.284.4.2 Outros tipos de parafusos, porcas, arruelas e dispositivos de travamento 4.294.4.3 Desenho de conjunto de junta parafusada 4.344.4.4 Desenho de detalhes da junta parafusada 4.354.4.5 Exerccios 4.39

    4.5 Rebites 4.434.6 Molas 4.444.7 Simbologia para junta soldada 4.47

    4.7.4 Desenho de conjunto de junta soldada 4.524.7.5 Desenho de detalhes de junta soldada 4.534.7.6 Exerccios 4.54

    4.8 Unio eixo cubo 4.58

    5 Elementos de transmisso

    5.1 Roda denteada para corrente de rolos 5.15.1.4 Desenho de conjunto 5.45.1.5 Desenho de detalhes 5.5

    5.2 Polia para correia trapezoidal 5.65.2.1 Desenho da polia 5.65.2.2 Especificao da polia e da correia 5.65.2.3 Equaes 5.65.2.4 Desenho de conjunto de uma transmisso por correia trapezoidal 5.8

  • 5.2.5 Desenho de detalhes de uma transmisso por correia trapezoidal 5.95.2.6 Exerccios sobre polia e roda dentada 5.10

    5.3 Engrenagens5.3.1 Principais tipos de engrenagens e suas representaes 5.115.3.2 Perfil dos dentes de engrenagens 5.145.3.3 Principais elementos das engrenagens de perfil evolvente 5.165.3.4 Desenho de dentes de engrenagem

    5.3.4.1 Mtodo da evolvente 5.175.3.4.2 Mtodo do Odontgrafo de Grant 5.185.3.4.3 Espessura das linhas na representao convencional de engrenagens 5.185.3.4.4 Mdulos e passos diametrais padronizados 5.19

    5.3.5 Elementos e desenho da engrenagem cilndrica de dentes retos5.3.5.1 Elementos 5.205.3.5.2 Desenho de conjunto 5.215.3.5.3 Desenho de detalhes 5.22

    5.3.6 Elementos e desenho da cremalheira5.3.6.1 Elementos 5.235.3.6.2 Desenho de conjunto 5.235.3.6.3 Desenho de detalhes 5.24

    5.3.7 Elementos e desenho da engrenagem cnica reta5.3.7.1 Elementos 5.255.3.7.2 Como desenhar uma engrenagem cnica reta 5.265.3.7.3 Desenho de conjunto 5.275.3.7.4 Desenho de detalhes 5.28

    5.3.8 Elementos e desenho das engrenagens cilndricas de dentes helicoidais5.3.8.1 Descrio 5.295.3.8.2 Elementos 5.295.3.8.3 Desenho de conjunto, eixos paralelos 5.305.3.8.4 Desenho de detalhes, eixos paralelos 5.315.3.8.5 Desenho de conjunto, eixos ortogonais 5.325.3.8.5 Desenho de detalhes, eixos ortogonais 5.335.3.8.6 Desenho de conjunto, eixos reversos 5.345.3.8.7 Desenho de detalhes, eixos reversos 5.35

    5.3.9 Elementos e desenho do parafuso sem-fim5.3.9.1 Elementos 5.365.3.9.2 Desenho de conjunto 5.375.3.9.4 Desenho de detalhes 5.38

    5.3.10 Desenho completo de um redutor5.3.10.1 Desenho de conjunto 5.395.3.10.2 Desenho de detalhes 5.40

    5.3.11 Exerccios 5.435.4 Representao simplificada de rolamentos 5.545.5 Buchas cilndricas 5.565.6 Retentor 5.57

  • Lista de tabelas

    Tabela 1.1 Dimenses normalizadas 1.4Tabela 3.1 Classes e valores correspondentes de rugosidade superficial 3.1Tabela 3.2 A rugosidade e os processos de fabricao 3.3Tabela 3.3 Passos padronizados de recartilhado 3.5Tabela 3.4 Tipos de tolerncia geomtrica 3.6Tabela 4.1 Comprimento padronizado de parafusos 4.30Tabela 4.2 Dimenses padronizadas de contrapinos 4.32Tabela 4.3 Dimetros de furos de preparao para rosca triangular mtrica 4.36Tabela 4.4 Dimetros de furos de preparao para rosca Whitworth 4.37.Tabela 4.5 Dimetros de furos de preparao para rosca NC. UNC, UNF 4.37Tabela 4.6 Dimetro de furos sem rosca, para parafusos com rosca triangular Mtrica, Whitowrth, NC... 4.38Tabela 4.7 Dimenses padronizadas de rebites 4.43Tabela 4.8 Dimenses da lingeta 4.60Tabela 4.9 Chaveta meia-lua 4.61Tabela 4.10 Ranhuras para eixo 4.62Tabela 4.11 Dimenses de pino cnico 4.63Tabela 4.12 Dimenses de pino cilndrico 4.63Tabela 4.13 Dimenses de pino elstico 4.63Tabela 4.14 Anel elstico externo 4.64Tabela 4.15 Anel elstico interno 4.65Tabela 4.16 Presilha 4.66Tabela 4.17 Contra-pino 4.67Tabela 5.1 Dimenses da garganta para polia V 5.7Tabela 5.2 Mdulos e passos diametrais normalizados 5.17Tabela 5.3 Buchas 5.52Tabela 5.4 Retentores 5.53

  • I N T R O D U O

    A expresso grfica na forma de desenhos, talvez seja uma das mais antigas e universais atividades desenvolvidaspelo homem, na tentativa descrever as suas aventuras e contar a sua histria. A expresso grfica foi para o homem antigouma necessidade como a caa, suas crenas e a guerra. Atravs de seus desenhos representou o que vivenciava, utilizandoas paredes das cavernas, o couro dos animais, o papiro e muitos outros materiais.

    Em todos os tipos de expresso grfica seja na pintura, na escrita ou nos desenhos, existe uma caracterstica que comum a todas elas: a necessidade de que aquela representao seja entendida por outras pessoas, mesmo aquelas artesmais abstratas. Este o principal objetivo quando se redige um desenho: ele deve ser entendido por outras pessoas.

    O desenho tcnico a linguagem dos Engenheiros e Tcnicos, ele est para estes profissionais como o nossoidioma est para as pessoas em geral. No existe projeto mecnico nas reas de fabricao, montagem e manuteno, emque o engenheiro e o tcnico, no utilizem a linguagem grfica.

    Um desenho pode ser compreendido apenas pela sua forma, como mostrado na Figura 1, pela aplicao de umanorma (lei) como mostrado na Figura 2 , ou na maioria das vezes interpretado utilizando as duas formas anteriores, comomostrado nas Figuras 3 , 4 e 5 .

    Deste modo, ao se redigir um desenho tcnico, deve-se verificar, se as vistas, os cortes, as cotas e as indicaes,so suficientes para que desenho alcance a finalidade a que se destina.

    Deve-se ter sempre em mente ao se redigir um desenho tcnico, seja com instrumento convencional (esquadros,compasso, etc.), esboo a mo livre ou com o auxlio do computador, que ser apenas atravs da leitura e interpretaocorreta do desenho, que o elemento mecnico ou mquina ser construdo, da a necessidade de se ter conhecimento e odomnio das normas tcnicas para que se possa redigir e interpretar os desenhos corretamente.

    Figura 1 - Tesoura Figura 2 - Cubo

    M6

    4024

    13

    3,88

    2,1

    16,8

    29,4

    5,6

    broca 5

    broca 21M24

    M24

    Figura 3 - Engrenagem Figura 4 Rosca interna Figura 5 Rosca externa

  • Desenho de mquinas 2004/02

    1.1 Formatos, legenda, tipos de linha, letreiros

    letras maisculas:

    ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXYZletras minsculas:

    abcdefghijklmnopqrstuvxyz

    nmeros:

    0123456789

    1 ou 1 ou

    ou ou

    3,5

    2,5

    3,5

    1/21

    1/2

    1/2R 1 R

    3,5

    3,53,5

    fraes ordinrias e mistas

    UFPB - Universidade Federal da ParaibaProf.

    Mat.Esc. Data Aluno:

    Redutor de EngrenagensHelicoidais Frederico

    Fbio 992013320/11/20002:1

    Denominao Q Especificao e MaterialNM10x30 - Ao SAE 102010Paraf. Cab. Sextavada1M10 - Ao - SAE 102010Porca Sextavada2

    120

    57

    Helicoidais

    20/11/2000

    Redutor de Engrenagens

    Esc . Data2 : 1

    Prof.

    Ma t .Fbio 9920133

    Frederico

    Aluno:

    UFPB - Universidade Federal da Paraiba

    Aluno:Fbio

    Frederico

    9920133Ma t .

    Prof.

    Esc .2 : 1

    Data

    UFPB - Universidade Federal da ParaibaRedutor de Engrenagens

    20/11/2000

    Helicoidais

    Helicoidais

    20/11/2000

    Redutor de Engrenagens

    UFPB - Universidade Federal da Paraiba

    Data2 : 1

    Esc .

    Prof.

    Ma t .9920133

    Frederico

    FbioAluno:

    Paraf. Cab. SextavadaN Denominao12 Porca Sextavada

    Q Especificao e Material1010

    M10x30 - Ao SAE 1020M10 - Ao - SAE 1020

    N1010

    Q12 Porca Sextavada

    Paraf. Cab. SextavadaDenominao

    M10x30 - Ao SAE 1020M10 - Ao - SAE 1020

    Especificao e Material

    - A unidade de dimensionamento utilizada no desenho Tcnico Mecnico o milmetro.- Os formatos devem ser representados com sua maior dimenso na horizontal,

    com exeo do formato A4.

    Formato Dimenses Margem Orelha dobraX YA0

    A1A2

    A3

    A4

    841x1.189

    594x841420x594

    297x420

    210x297

    10 25

    25

    25

    25

    25

    185

    185

    185

    192

    297

    297

    297

    10

    10

    10

    5

    Orelha

    Mar

    gem

    Margem

    dobra X

    dobr

    a Y

    A4

    A3A2

    Dimenses da legenda

    Formato

    A0, A1 e A2

    A2, A3 e A4

    A4 e A5

    L H

    175 50

    120 35

    90 25

    L

    30 30 30

    - A legenda deve vir sempre no canto inferior direito do formato.- A lista de peas deve vir ou acima da legenda, ou sua esquerda.

    58

    5152 Flange de tranmisso

    Roda de disco 20x3 - Ao SAE 102050x10 - Ao SAE 1035

    3 Arruela lisa 10 10 - Ao SAE 10204 Suporte da bancada 5 fofo5 Suporte da freza 5 fofo6 Manivela 5 fofo7 Eixo da manivela 5 10x50 - Ao SAE 10208 Eixo da sapata 10 35x100 - Ao SAE 10359 Alavanca de embreagem10 fofo

    10 Flange de filtrao 5 fofo11 Corpo de v lvu la 10 fofo12 Junta univeral 10 fofo13 Bucha cilndrica 10 20x25x22 - Bronze14 Manivela de cotovlo 8 A o15 Porca quadrada 20 M12 - Ao - SAE 102016 Gaxeta de vedao 10 A o S A E 1 0 3 517 Estribo mestre 10 M10 - Ao - SAE 102018 Prato de munho 3 fofo19 Base da coluna 3 5 Ao SAE 12020 Suporte de rvore 2 fofo21 Cursor biselado 1 fofo22 Forquilha de mudana 3 fofo23 Juno transversal 2 fofo24 Clipe de catenria 1 fofo25 Braadeira angular 3 fofo26 Fixador de cabo 20 A o S A E 1 0 2 027 Espera de dobradia 8 fofo28 Flange suspenso 4 20x15 - Ao SAE 102029 Tampa desl izante 10 20x20 - Ao SAE102030 Apoio de t i rante 10 fofo31 Chapa de unio 10 fofo32 Suporte angular 5 fofo33 Porta fuso 15 32x15 - Ao SAE 103534 Suporte de ventilador 3 fofo35 Flange de vlvula 10 fofo36 Eng. cil reta 6 120x34 - Ao SAE 103537 Eng. ci l . reta 6 60x36 - Ao SAE 103538 Gancho 1 fofo39 Suporte de polia 2 M10 - Ao - SAE 102040 Cubo da hlice 1 fofo41 Placa de guia 6 fofo42 Tampa de orifcio 2 20x12 - Ao SAE 102043 Cone deslizante 10 14x18 - Ao SAE 102044 Anel 8 12x2 - Ao SAE 102045 Braadeira em gancho 2 fofo46 Guia do eixo 10 12x4 - Ao SAE 103547 Suporte de haste 1 fofo48 Orelha angular 10 fofo49 Luva dupla 5 fofo50 Espaador articulado 2 fofo

    - Todos os formatos com exero dos menores que o A4 (A5, A6), devem ser dobradoscomo indicado na tabela abaixo (dobra X e dobra Y), ficando com as dimeses do formatoA4 aps dobrados; com exero do formato A2 que permitido ficar um pouco maior.

    1215

    6

    36 H

    6

    420

    11

    1 1 1/2

    1/2

    - Desenhos em papel vegetal no so dobrados, mas sim enrolados.

    3,5

    1 NORMAS GERAIS DO DESENHO TCNICO MECNICO

    297

    Paraf. Cab. SextavadaPorca Sextavada

    Denominao

    21N Q

    1010

    Especificao e Material

    M10 - Ao - SAE 1020M10x30 - Ao SAE 1020

    Nota: a altura das letras e nmerosindicados nesta folha, apenas umasugesto razovel para ser utilizadaem desenhos redigidos em formatosA3, A4 e at A2. A altura da letra funo da dimenso grfica dodesenho. Portanto mesmo num forma-to A3, pode-se utilizar nmeros e le-tras com alturas maiores.

    linha larga linha estreita

    lista de peas

    legenda

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico1.2

    1.2 Sequncia de dobramento do formato A1. 210

    594

    185185210841

    21029

    7

    297

    UFPB - Universidade Federal da Paraiba

    UFPB - Universidade Federal da ParaibaUFPB - Universidade Federal da Paraiba

    UFPB - Universidade Federal da Paraiba

    210

    297

    Fase IFase III

    Fase V

    exeto para o A2, neste caso marcar 192 mm)Fase II - dobramento verticalFase III - fim do dobramento verticalFase IV - dobramento horizontal (para trs)Fase V - fim do dobramanto

    PRETOLAR

    GA

    aresta e contornos visveis2

    ESTR

    EITA

    821

    210

    213

    linha de ruptura longa9

    linha fantasma10

    linha de eixo

    linhas primitivas

    8

    210

    101

    32

    170

    5 dimetro maior da rosca internadimetro do p do dente de engranagensdimetro do p do dente de rodas dentadas

    linha de ruptura curta7

    linha de centro

    linha de simetria

    hachuras6

    dimetro interno de rosca externa

    arestas e contornos invisveis

    linha de cota

    linha de chamada4

    3

    TIPOS DE LINHA (ver exemplos na pgina 3)

    TIPO

    10

    COR

    trao do plano de corte

    UTILIZAO

    1

    Fase I - marcar as distancias (185 mm para todos formatos,

    sugesto p/ espessura

    0,30

    0,30

    0,15

    0,15

    0,15

    0,15

    0,15

    0,15

    0,15

    0,15

    exemplosaplicao

    Nota: A espessura da linha larga o dobro da linha estreita

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.3

    1.3 Exemplos de aplicao dos tipos de linha

    A

    ACorte A-A

    1

    225

    6

    8

    8

    8

    2

    8

    ENGRENAGEM

    A

    A

    Corte A-A

    10

    MANIVELA

    A

    B

    Corte A-B

    3

    6

    7

    92

    5

    C

    D

    Corte C-D

    7

    2

    6

    5Exemplode bucha

    Exemplo derosca interna

    Exemplo defuro sem rosca

    e sem bucha

    Exemplo derosca interna

    SUPORTE

    40

    15 20

    2

    2

    4

    5

    7

    8

    6

    20

    8

    CREMALHEIRA (ENGRENAGEM)

    178,6

    E

    D

    CORTE E-D

    Exemplo defuro sem rosca

    Exemplo defuro com rosca

    F

    G

    2

    CORTE F-G

    20

    5

    25

    85

    Parafuso cabea sextavado(Rosca externa)

    K

    CORTE K-K

    K5

    2

    6

    Porca sextavada(Rosca interna)

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico1.4

    1.4 Dimenses normalizadas utilizadas no Desenho Tcnico Mecnico

    Tabela 1.1 Dimenses normalizadas

    DIMENSES NORMALIZADAS - NBR 6404/92 - ( milmetro )

    0,1 1 10 100 370105 375

    1,1 11 110 38 380115 390

    0,12 1,2 12 120 0,4 4 40 400125 410

    13 130 42 420135 430

    1,4 14 140 44 440145 4,5 45 450

    1,5 15 150 46 460155 470

    0,16 1,6 16 160 48 480165 490

    17 170 0,5 5 50 500175 52 520

    1,8 18 180 53 530185 5,5 55 550

    19 190 56 560195 58 580

    0,2 2 20 200 0,6 6 60 60021 210 62

    2,2 22 220 63 63023 230 65 65024 240 67 670

    0,25 2,5 25 250 6826 260 70 700

    270 71 7102,8 28 280 72

    290 75 750

    0,3 3 30 300 78310 0,8 8 80 800315 82

    3,2 32 320 85 850330 88

    34 340 9 90 9003,5 35 350 92

    355 95 95036 360 98

    As dimenses na tabela acima esto apresentadas de quatro maneiras diferentes, altura grande, altura pequena,negrito e claro, de forma a estabelecer um critrio de seleo. Quanto maior (em altura) e em negrito a dimenso seapresentar, mais esta dimenso ter prioridade sobre uma outra.

    Ex.: Entre 35 mm e 36 mm, deve-se escolher 36 mm.Entre 78 mm e 80 mm, deve-se escolher 80 mm.Entre 13 mm e 14 mm, deve-se escolher 14 mm.Entre 16 mm e 14 mm, deve-se escolher 16 mm

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.5

    1.5 Relao de algumas normas utilizadas no Desenho Tcnico Mecnico, fornecidas pela: ABNT Associao Brasileirade Normas Tcnicas - www.abntdigital.com

    NBR 8403 Aplicao de linhas em desenhos tcnicos

    NBR 10067 Princpios Gerais de representao em desenho tcnico

    NBR 8402 Execuo de caracter para escrita em desenhos tcnicos

    NBR 10126 Cotagem em desenhos tcnicos

    NBR 8196 Emprego de escala

    NBR 11534 Representao de engrenagens em desenho tcnico

    NBR 10582 Apresentao de folha para desenho tcnico

    NBR 11145 Representao de molas em desenho tcnico

    NBR 12298 Representao de rea de corte por meio de hachuras em desenho tcnico

    NBR 8993 Representao de partes roscadas em desenho tcnico

    NBR 10647 Desenho tcnico

    NBR 10068 Folhas de desenho, leiaute e dimenses

    NBR 12288 Representao simplificada de furo de centro em desenho tcnico

    NBR 7165 Smbolos grficos de solda

    NBR 14220-2 Mancais de deslizamento

    NBR 1414611 Representao simplificada de estruturas metlicas

    NBR 14957 Representao de recartilhado

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.6 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.6 Escalas

    1.6.1 Escalas padronizadas

    Definio de escala Escala = dd

    G

    R

    dR - Dimenso real (cota)dG - Dimenso grfica (dimenso em escala natural de qualquer linha representada em uma folha)

    Escalas padronizadas para o desenho Tcnico Mecnico

    Reduo Natural Ampliao

    1:2 1:1 2:11:5 5:11:10 10:11:20 20:11:100 100:11:200 200:11:500 500:11:1000 1.000:1

    1.6.2 Utilizao do escalmetro:

    Para ler ou redigir desenhos com auxlio de um escalmetro, necessrio saber que:

    1o Identificar visualmente se o desenho foi reduzido, ampliado ou est representado na escala natural2o As indicaes de escala existentes nos escalmetros vendidos no comrcio s contm escala de reduo, 1:2;1:2,5; 1:50;1:100; 1:1000; 1:75; 1:125, etc,3o Todos os escalmetros existentes no sistema ISO so baseados no metro.

    1.6.2.1 Leitura com Escalas de reduo.

    Tome como exemplo a pea abaixo, Figura 1.6.1 , que foi redigida numa escala de 1:20, significa que a pea foi desenhadavinte vezes menor do que ela realmente , uma leitura com um escalmetro 1:20 deve ser realizada da seguinte forma:

    1o Determinar quanto vale a menor diviso do escalmetro: verifique quantas divises existem de 0 a 1m (existe escalmetroindicando de 0 a 10m, e de 0 a 100m, deve-se proceder da mesma forma), neste caso existem 50 divises, logo cada divisovale 0,02 metros, (no de 0 a 10 valeria 0,2 m e no de 0 a 100 valeria 2m),2o Contamos quantas divises existem de zero at o final da pea, no exemplo abaixo so 65 divises,3o A dimenso real da pea 1,3 metros que resultado do produto de 65 (nmero de divises no escalmetro do incio aofinal da pea) vezes 0,02 metros (valor da menor diviso deste escalmetro).

    Figura 1.6.1 Escala de reduo

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.7

    Nota: A leitura das outras escalas existente no escalmetro, deve ser realizada de forma idntica ao apresentado nestepargrafo.

    1.6.2.2- Leitura com escala de ampliao:

    Como ler ou redigir desenhos ampliados com o auxlio de escalmetros? Foi visto no exemplo anterior que fcil ler e redigirdesenhos diretamente sem qualquer artifcio utilizando o escalmetro, desde que as escalas sejam de reduo, mas com umpequeno artifcio podemos utiliza-lo em desenhos ampliados.Seja um desenho redigido numa escala de 5:1, que uma das escalas de ampliao padronizadas, vamos re-escrev-la da

    seguinte forma: 20

    1100

    20

    100

    1

    5== , isto quer dizer que podemos ler ou redigir desenhos na escala de 5:1, utilizando o

    escalmetro de 1:20, desde que ao fazermos a leitura se tenha em mente que a dimenso real da pea 100 vezes menor doque o valor apresentado no escalmetro. Como cada diviso da escala de 1:20 vale 0,02 metros , Item 1.6.2.1 , isto quer dizer,que cada diviso na nova escala de 5:1 passar a valer 100 vezes menos.!!!, isto valer 0,0002 metros .O desenho abaixo foi redigido na escala de 5:1, a leitura do escalmetro deve ser realizada da seguinte forma: na escala de1:20, a dimenso indicada vale 1,3m, como j foi visto no item 1.6.2.1 , mas como a escala no qual foi redigido 5:1, teremosque dividir este valor por 100, para encontrarmos a dimenso real da pea. Realizando esta simples operao encontramospara dimenso real 13 mm

    20

    0 1

    Figura 1.6.2 Escala de ampliao

    Nota: Utilizando este mesmo procedimento, verifica-se que para ler ou redigir desenhos na escala de 2:1; ou 20:1; o

    escalmetro a ser utilizado deve ser o de 1:50, isto : 50

    1100

    50

    100

    1

    2== ou

    50

    11000

    50

    1000

    1

    20== , ou seja, o valor lido ser 100

    ou 1000 vezes menor do que quando lido na escala de 1:2, desta forma na escala de 2:1 ou 20:1, cada diviso da escalavalem respectivamente 0,0005 m ou 0,00005 m.O desenho abaixo foi redigido na escala de 2:1, a leitura do escalmetro deve ser realizada da seguinte forma: na escala de1:5, a dimenso indicada vale 3,2m, se a escala do desenho fosse de 1:50, a leitura seria 32m, como a escala no qual foiredigido 5:1, teremos que dividir a dimenso 3,2m por 100, o que resultar numa dimenso de 32m para pea

    100

    50

    20 30

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.8 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.7 - Concordncia

    1.7.1 Princpios do desenho geomtricoPara que dois arcos de circunferncia concordem ou um arco e uma reta concordem, necessrio que se conhea, o ponto detangncia, o raio e o centro do arco. Em diversos problemas, alguns destes elementos no so conhecidos e para a suadeterminao so utilizados dois princpios da geometria.

    1 Princpio: Determinao do ponto de tangncia entre uma reta e um arco de circunferncia: o ponto de tangncia ( t )entre um arco e uma dada reta, encontra-se na reta que perpendicular reta dada e passa pelo centro da circunferncia.

    - So dados uma reta r , o centro O e o raio do arco O ponto de tangncia t , fica na retar falta determinar o ponto de tangncia. que perpendicular a reta dada e passa pelo

    centro do arco (O).

    2 Princpio: Determinao do ponto de tangncia entre dois arcos de circunferncia: o ponto de tangncia ( t )entre doisarcos, encontra-se na reta que liga o centro dos dois arcos.

    O

    OR

    1

    2

    1

    tR 2

    O2O 1

    - So conhecidos os centros das duas cir- - O ponto de tangncia t, encontra-se na retaconferncias O1 e O2 e o raio da primeira que passa pelos centros das circunferncias, O1 e O2(R1) faltam determinar o ponto de tangncia. e R2 igual a O2 te o raio da Segunda circunferncia

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.9

    1.7.2 - Determinao do centro (Circuncentro) e do raio de um arco que passa por trs pontos no colineares.

    1-Dados os pontos P1, P2 e P3, Figura1.7.1 , trace segmentos de reta ligando os pontos P1, P2 e P3, como mostrado naFigura 1.7.2

    Figura 1.7.1 Figura 1.7.2

    3- Determine as mediatrizes, pontos B e C dos segmentos P1P2 e P2P3,, por estas mediatrizes levante perpendiculares a cadasegmentos de reta, Figura 1.7.3 .

    da Figura 1.7.2 Figura 1.7.3

    4- O ponto de intercesso determinado pelas perpendiculares, determina o centro do arco (O). Para determinar o raio bastamedir a distncia do centro determinado a qualquer dos pontos dados.Nota: O processo pode ser o inverso, ser dado um arco qualquer de uma circunferncia e se determinar o seu raio e centro.Para isto basta marcar sobre este arco ou circunferncia, trs pontos quaisquer e o problema ser resolvido da forma idntica anterior, Figura 1.7.3 .

    1.7.3 Traar uma curva reversa (curva em forma de S), de raios iguais ou diferentes

    1 - Dados a reta r2, a semi-reta r1 e os raios dos arcos R1 e R2 da curva reversa, levantar uma perpendicular pelo ponto A,sobre esta perpendicular marcar uma distncia igual a R1 determinando o ponto O1 Figura 1.7.4 .2 - Levantar uma perpendicular reta r2 por qualquer ponto desta. Marcar sobre esta perpendicular a distncia R2. Trace umareta auxiliar paralela reta r2 por este ponto, Figura 1.7.4 .3- Trace uma circunferncia com centro em O1 e raio igual a R1+R2, este arco ir interceptar a reta auxiliar paralela a r2 noponto O2, Figura 1.7.5.

    Figura 1.7.4 Figura 1.7.5

    4- Levantar uma perpendicular a r2 que passe, por O2 para determinar o ponto de tangncia B, Figura 1.7.6 .5- Ligue O1 a O2, Figura 1.7.6 e trace uma circunferncia com centro em O2 e raio R2, esta circunferncia ir interceptar osegmento de reta que liga O1 a O2,, determinando o ponto de tangncia D, Figura 1.7.6. Trace um arco circunferncia comcentro em O1 e raio R1, de A at D completando o processo, Figura 1.7.7 ..

    Figura 1.7.6 Figura 1.7.7

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.10 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.8 Projees

    Existem trs tipos de projees utilizadas pelos engenheiros, arquitetos e tcnicos, para representar um objetotridimensional no plano:

    1- Projeo ortogonal- Nesta forma de projeo, o objeto tem uma de suas faces posicionada paralelamente ao plano de projeo, e os raiosluminosos incidentes vindos de uma fonte no infinito se projetam perpendiculares ao plano e face do objeto, Figura.1.8.1. Neste grupo esto as Vistas ortogonais, os Cortes e as Vistas auxiliares.

    2- Projeo axomtrica, que se subdivide em:2.1 Projeo obliqua ou cavaleira.- Nesta forma de projeo, o objeto tem uma de suas faces posicionada paralelamente ao plano de projeo como naprojeo ortogonal, mas os raios incidentes vindos da fonte luminosa no infinito, projetam-se obliquamente (angulo #90o) sobre a face e sobre o plano de projeo, Figura 1.8.2 .2.2 Projeo axomtrica ortogonal.- Nesta forma de projeo, os raios luminosos incidem perpendicularmente no plano de projeo como na projeo

    ortogonal, mas o objeto tem as suas faces posicionadas obliquamente (angulo # 90o) em relao a este plano,Figura 1.8.3 . Neste grupo esto as perspectivas Isomtrica, Dimtrica e Trimtrica.

    - 3-Projeo cnica.

    - Nesta foram de projeo, os raios luminosos provm de uma fonte prxima ao objeto, desta forma os raiosincidentes sobre este e sobre o plano de projeo no so paralelos, como nos casos anteriores, mas formam um cone deluz. Na Figura 1.8.4 , est sendo apresentado o retorno da luz aos olhos do observador e no os raios incidentes.

    G

    H

    I

    J

    K

    L

    90

    A

    B

    C

    DF

    E

    A

    B

    C

    F D

    G

    H

    IJ

    K

    Figura 1.8.1 Projeo ortogonal Figura 1.8.2 Projeo oblqua

    90A

    G H

    I J

    K

    D

    C

    B

    F E

    Figura 1.8.3 Projeo axomtrica Figura 1.8.4 Projeo cnica

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.11

    No Desenho Tcnico Mecnico empregado principalmente a projeo ortogonal nos desenhos para fabricao de peas emquinas, as projees axomtricas so utilizadas para dar um melhor entendimento a respeito do aspecto final da mquinaou da pea. Dentre as projees axomtricas, a perspectiva cavaleira excelente para esboo a mo livre e a perspectivaisomtrica para desenho com instrumento, seja no computador atravs da computao grfica seja na tradicional pranchetacom esquadros e compasso.Atualmente com a utilizao da computao grfica na representao de objetos em 3D e no desenho de slidos,possibilitou a obteno da perspectiva cnica de forma muito simples, fazendo com que este tipo de desenho deixasse deser uma atribuio de especialistas.

    Perspectiva Cavaleira:- As redues no eixo de fuga (eixo Z), mais utilizadas so: 1/3, 1/2 ou 2/3.

    A 30o A 45o A 60o

    Perspectiva Isomtrica:- No existe reduo entre um eixo e outro

    Como desenhar crculos em perspectiva:

    A B

    CD

    E F

    G

    Reta perpendicular ao segmentoCG, passando pela mediatrizde CG.

    Reta paralela ao lado DC,passando pela mediatrizdo sgmento BC.

    Reta perpendicular ao segmentoBF, e passando pela medriatrizde BF.

    Reta paralela ao lado AB,passando pela mediatrizdo segmento FG.

    Cavaleira Isomtrica

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.12 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.8.1 Vistas ortogonais (Projees ortogonais)

    1.8.1.1 1o Diedro (Sistema SI)

    Nota: Uma aresta visvel tem preferncia

    Principais planos de projeo

    PF - Plano FrontalPH - Plano HorizontalPP - Plano de Perfil

    Smbolo do 1o diedro

    sobre qualquer outro tipo de aresta ou linha.

    - No 1o diedro as projees se apresentam como se oobservador estivesse no interior do diedro juntamentecom objeto, de maneira que o objeto se encontra entre oobservador e o plano no qual sero projetadas as vistasda pea.

    REBATIMENTO DOS PLANOS

    - O rebatimento dos planos de projeo no 1 diedro, realizado mantendo fixo o Plano Frontal e girando osplanos Horizontal e de Perfil da frente para trs, comose nos cantos existissem dobradias.

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.13

    1.8.1.2 3o Diedro (Sistema Norte Americano)

    Principais Planos de Projeo

    PF - Plano FrontalPH - Plano HorizontalPP - Plano de Perfil

    Smbolo do 3o diedro

    - No 3o diedro as projees se apresentam como seo observador estivesse do lado de fora do diedro, ea pea no interior, de forma que existe sempre umplano de projeo entre o observador e o objeto.

    REBATIMENTO DOS PLANOS

    - O rebatimento dos planos de projeo no 3 diedro: realizado mantendo o Plano Frontal fixo eos girando os planos Horizontal e de Perfilde trs para a frente, como se nos cantos existissem dobradias.

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.14 Normas gerais de Desenho Tcnico Mecnico

    1.8.2 Vistas auxiliares

    1.8.2.1 Planos de projeo

    PF - Plano FrontalPH - Plano HorizontalPP - Plano de PerfilPQA - Plano Qualquer Auxiliar

    PF

    - Observe que tanto o arcocomo o furo existentes na pea se apresentam defor-mados, no representandosuas verdadeiras grandezas, o que pode provocar dvidasquando da cotagem desteselementos. Desta forma se faz necessrio o uso da vista auxiliar, para que estesdetalhes sejam representadosem verdadeira grandeza e pos-sam desta forma serem cotados.

    PF

    PH

    PP

    Figura 1.8.5 Projeo sem plano auxiliar

    Seleo de um Plano Qualquer Auxiliar

    Para selecionar um Plano Qualquer Auxiliar, deve-se escolher um plano que seja ao mesmo tempo, perpendicular a um dosplanos principais de projeo e paralelo superfcie que se quer visualizar em verdadeira grandeza. Preferencialmente deve-se projetar no plano auxiliar, apenas a superfcie da pea que paralela a este plano, interrompendo a vista com uma linha deruptura curta a partir deste ponto, ver Figura 1.8.6. Neste exemplo o plano auxiliar escolhido perpendicular ao PlanoFrontal.

    - Nota: As vistas auxiliares, podem ser em qualquer nmero, e podem ser projetadas no 1o ou no 3o diedros. Quando no 3o

    deve ser indicado claramente no desenho esta condio, atravs de uma seta perpendicular ao plano auxiliar e com uma letramaiscula sobre a seta, ver Figuras 1.8.8 e 1.8.9.

    PF

    Neste

    plano o

    furo

    e o

    arco e

    sto rep

    resent

    ados

    verdad

    eira gra

    ndeza.

    PP

    PH

    PF

    PQA

    V.A

    Figura 1.8.6 - Projeo com plano qualquer auxiliar

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.15

    1.8.2.2 Exemplo de vistas auxiliares

    Figura 1.8.7 - Vistas auxiliares no 1 diedro

    Figura 1.8.8 - Vistas auxiliares no 3 diedro

    B

    Visto de B

    B

    Visto de B

    Figura 1.8.9 - Vista auxiliar no 3 diedro Figura 1.8.10 Vista auxiliar no 1 diedro

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais de Desenho Tcnico Mecnico1.16

    1.8.3 Vista com rebatimento (rotacionada)

    Em algumas situaes a representao de peas pode fugir das regras da projeo ortogonal, com a finalidade de facilitar oentendimento e simplificar o desenho.Quando uma pea pode rotacionar em torno de um centro terico, e desta forma ser representada em diversas posies semque este fato altere o entendimento da pea, esta pea pode ser representada com uma vista rotacionada.

    Exemplo 1: A pea balancim mostrada abaixo, pode ser representada como mostrado na Figura 1.8.11 ou como na Figura1.8.12, isto porque ela tem um centro terico de rotao, podendo girar em torno deste centro.

    Figura 1.8.11 Projeo ortogonal Figura 1.8.12 Projeo ortogonal

    Em peas com esta caracterstica, deve-se escolher a representao por vista rotacionada em vez de vista auxiliar, e noexemplo em questo o desenho deve se apresentar como mostrado na Figura 1.8.13, rotacionando a parte inclinada emrelao ao centro de rotao da pea.Nota: no necessrio representar a linha fantasma

    Figura 1.8.13 Projeo rotacionada

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.17

    Exemplo 2: O suporte, Figura 1.8.14, est representado segundo as leis da projeo ortogonal, Figura 1.8.15, observe queesta forma de representao embora correta, no simplifica o entendimento da pea nem a execuo de seu des enho.

    Figura 1.8.14 - perspectiva Figura 1.8.15 Projeo ortogonal

    Observando a representao do suporte na Figura 1.8.15, pode-se ver que esta tem um centro de rotao, logo podemosrepresent-la de forma mais simplificada, utilizando um rebatimento. Nesta nova forma, conforme pode-se observar naFigura 1.8.16, o processo bastante simplificado e de mais fcil interpretao do desenho, no provocando nenhuma dvi-da quanto a forma da pea, o fato de que aps a rotao, alguns detalhes desta estejam fora de lugar, no compromete oentendimento, uma vez que a vista principal fornece perfeitamente a localizaro dos furos, das nervuras e das orelhas dapea.

    Figura 1.8.16 Projeo rotacionada

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais de Desenho Tcnico Mecnico1.18

    1.8.4 Sugestes para seleo de vistas

    1.8.4.1 Escolha da vista principal

    1o Peas de forma cilndrica ou cnica, tm por vista principal a vista na qual se visualiza a altura do cilindro e do cone,e normalmente apenas se representa esta vista, no sendo necessrio representar a vista na qual se visualiza a seocircular da pea.Ex. : Engrenagens, Eixos, Parafusos, Fusos, Pinos, Polias, Rodas Dentadas.

    Figura 1.8.17 Peas cilndricas

    2o Peas que possuem superfcies inclinadas em relao aos planos principais de projeo, tem por vista principal asuperfcie da pea que for paralela a um dos planos principais de projeo.

    NO NECESSITA DE VISTA AUXILIAR

    (vista principal)

    A A

    Corte A-A

    20

    80

    30

    (no possui arco na superfcie inclinada) (no possui arco na superfcie inclinada)

    (vista principal)

    NO NECESSITA DE VISTA AUXILIAR

    Visto de B

    B

    (vista principal)

    (possui um arco na superfcie inclinada)NECESSITA DE VISTA AUXILIAR

    R30

    Figura 1.8.18 Peas com superfcies inclinada

    3o Peas de forma qualquer, tm para vista principal a vista que mais informaes traz sobre a forma da pea ou dofuncionamento desta (forma de U, forma de L, etc), se no for possvel identificar uma vista com estas caractersticas,selecionar a que possuir mais arestas visveis para vista principal.

    Figura 1.8.19 Peas com forma indefinida

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.19

    4o Elementos que possuem forma de "domnio pblico" (que todos reconhecem), como por exemplo: tesoura, alicate,chave de fenda e de boca, serrote, etc, devem ter para vista principal, aquela pela qual as pessoas identificam estesobjetos.

    Vista principal

    Figura 1.8.20 Peas com forma de domnio pblico

    1.7.4.2 Escolha das outras vistas

    1o Uma vez escolhida a vista principal, a seleo das outras vistas vir da experincia e da observao detalhada da pea.Um opo inicial , verificar se a pea possui em suas diversas superfcies arcos de circunferncia, ou qualquer outracurva ( parbola, elipse, etc.) que necessite ser visualizada em verdadeira grandeza, em caso afirmativo, deve-serepresentar nos planos principais ou nos planos auxiliares, a superfcie da pea que contm este arco ou curva para quepossam ser cotadas sem deixar dvidas quanto sua verdadeira forma.

    Figura 1.8.21 Seleo da segunda vista

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.20 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.8.5 Exerccios

    1.8.5.1 Normas Gerais de Desenho Tcnico Mecnico

    1 Qual a unidade de dimenso utilizada no Desenho Tcnico Mecnico?2 - Como deve-se arquivar os formatos maiores que o A4, quando redigido em papel branco opaco, e quando for redigidoem papel vegetal?3 Qual a posio da legenda e da lista de peas na folha de desenho?4 O que deve constar na legenda e na lista de peas?5 Qual o tipo de linha que se deve representar as arestas e contornos visveis?6 Qual a relao que deve existir entre uma linha larga e uma linha estreita?7 Quando deve-se utilizar a linha de ruptura longa?8 Onde se localiza o ponto de tangncia entre duas circunferncias?9 Qual a diferena que existe entre a projeo ortogonal e a projeo obliqua?10 Existe alguma diferena no posicionamento das vistas de uma pea representada no primeiro diedro para umarepresentada no terceiro? Quais?11 Qual o sistema de representao adotado no Brasil, para ser utilizado nos Desenhos Tcnicos? Qual o smbolo?12 Quando se deve utilizar a projeo auxiliar no Desenho Tcnico Mecnico?13 Quando se deve utilizar o rebatimento na representao de peas mecnicas?14 Quando se trabalha com peas cilndricas, qual a vista principal, e a segunda vista?15 sempre necessrio representar a vista da pea na qual a seo circular de um furo se apresenta?16 Quando uma peas possui algumas de suas superfcies inclinadas em relao aos planos principais de projeo, qualsuperfcie da pea deve ser escolhida para vista principal?17 Ao desenhar um alicate de unha, que vista escolheria para principal? E qual seria a segunda vista?18 Ao desenhar o bagageiro de uma bicicleta, qual vista escolheria para principal, e qual seria a segunda vista?19 - Em que posio deve incidir a luz em um ambiente para desenho?20 - Qual dos desenhos voc mandaria para oficina: ( ) o que feito em papel branco opaco ( ) em papel vegetal ( ) em cpia heliografica ou xerogrfica21 - Cite algumas escalas padronizadas permitidas no desenho Tcnico Mecnico22 - Qual a norma que rege as dimenses no desenho Tcnico Mecnico?23 - Determine nas duas peas abaixo, Figuras 1.8.22 e 1.8.23 , qual o diedro em que foram redigidas.

    F i g 3Figura 1.8.22 Figura 1.8.23

    24 Determine:a) No desenho da Figura 1.8.22 foram dadas as vistas de frente e a lateral direita. Determine qual a vista de

    frente, qual a vista lateral direita e esboce a vista inferior.b) Na Figura 1.8.23 foram dadas as vistas de frente e a inferior. Determine qual a vista frente, qual a vista

    inferior e esboce a vista lateral esquerda.25 - Um desenhista esqueceu de indicar a escala original de uma pea. Sabendo-se que uma das dimenses reais da pea f20mm e que ele foi fotocopiado duas vezes, respectivamente nas escalas de 1:20 e 2:1, qual a escala original destedesenho, sabendo-se que aps a ltima fotocpia esta apresentou uma dimenso de f4mm?26 - Um desenho foi originalmente redigido numa escala de 5:1, em seguida foi fotocopiado numa escala de 1:10 eposteriormente numa escala de 20:1, nesta ltima cpia foi medido e encontrou-se uma dimenso de 25mm, qual adimenso real da pea?

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.21

    1.8.5.2 Esboar trs vistas de cada pea abaixo:

    1 2 3

    4

    5 6

    7 8

    10 11 12

    9

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.22 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    13 14 15

    16 17 18

    19 20 21

    22 23 24

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.23

    25 26 27

    28 29 30

    31 32 33

    34 35 36

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.24 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    35 36

    3738

    3940

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.25

    1.8.5.3 - Determine a escala e o diedro no qual foram representados os desenhos abaixo, e esboce a perspectiva cavaleira ouisomtrica de cada um deles.

    25

    12

    36

    60

    1632 8

    16

    101420

    14

    25

    18

    18

    36

    8

    13

    14 34

    60

    16

    R10

    10 30

    30

    10 43

    63

    268

    1824

    16

    10

    13

    510 16

    3616

    47

    17

    1234

    48

    R16

    8

    12

    1 2

    32

    46

    15

    50

    34

    18

    54

    40 3

    4

    5

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.26 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    28

    9

    121720

    2136

    70

    9132

    6

    13

    27

    382514

    2451

    37

    163251

    1025

    R8

    625

    2244

    R3

    89

    30

    30

    25

    22

    88

    8

    930 1

    6

    5060

    38

    63

    38

    19

    152

    3819

    102 64

    76

    R32

    16

    12

    30

    60

    24

    135

    16

    26

    4 furos de 12mm

    20

    8

    67

    8

    10

    30

    6

    40

    1416

    60

    67134

    32

    6

    25

    5530

    14

    628

    17

    37

    12 8

    12

    15

    R5

    10

    9

    10

    11

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais de Desenho Tcnico Mecnico 1.27

    81

    163

    41

    20

    R6

    12

    12

    28

    50

    R6

    3 5

    7365

    R83

    65R8

    38

    86

    R115

    55

    4371

    11

    16

    14

    22

    R16

    R14

    4

    221

    38

    10

    38

    14

    7

    9

    18

    151

    56

    41

    4

    R13

    1213

    15

    51

    7 10

    64

    29

    13

    16

    8

    4426

    38

    92

    499

    22 17

    10

    8

    137

    32

    5

    6714

    176

    5

    1421 57

    64 74

    29

    48

    3016

    30

    16

    102

    R32

    321519

    38

    2917

    606

    92

    16

    28 17

    75

    30

    8

    17

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.28 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    11

    1719

    38

    86

    95

    29

    76

    11

    R48

    11

    46

    19

    15

    4370

    34

    69

    60

    38

    R57

    R46

    R23

    19

    20

    38

    R27

    38

    44

    32

    R27

    53

    98

    187

    53

    152

    30

    27

    R7

    18 19

    20

    14

    6367

    175

    190

    32

    20

    38

    18

    11

    0

    R675

    63

    22A A

    13

    Corte A-A

    352830

    50

    17

    27 32

    12

    5022

    5

    30

    16

    25

    25

    5

    12 8

    5

    R2

    385 furos 3

    23

    19 42

    10

    20

    25

    159

    108

    10

    17

    10

    21

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.29

    1.8.5.4 Esboce a perspectiva cavaleira ou isomtrica dos desenhos abaixo. Foram redigidos na escala 1:1

    242628

    23 4

    4

    21

    3

    5

    6

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.30 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.8.5.5 Identifique quais das peas abaixo, podem ser representadas segundo os planos de projeo principais, e as quenecessitam de vistas auxiliares, as que necessitam de vistas rotacionadas, e em seguida esboce as vistas necessrias de cadauma.

    1 2

    34

    56

    7 8

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas Gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.31

    1.9 Corte e seo

    A execuo do corte no Desenho Tcnico Mecnico, tem dois objetivos principais:

    1 Nos desenhos de conjunto o objetivo a visualizao das peas no interior da mquina, Figura 1.9.1b.Uma mquina, representadas apenas por suas vistas ortogonais e auxiliares, dependendo de sua complexidade se tornariaem alguns casos de difcil interpretao, observe no desenho do conjunto abaixo , representado na Figura 1.9.1b., como aspeas de nmeros 1, 2 e 3 ficam perfeitamente definidas no corte, enquanto na representao em vista, Figura 1.9.1a, estadefinio bastante difcil ou at impossvel.2 Nos desenho de detalhes o objetivo visualizar detalhes no interior das peas, de forma a permitir sua cotagem,. Figura1.9.2b, uma vez que no permitido cotar arestas ocultas no desenho tcnico mecnico.

    a - Representao em vista b - Representao em corte

    Figura 1.9.1 Desenho de conjunto

    a Representao em vista b Representao em corte

    Figura 1.9.2 Desenho de detalhes

    1.9.1 Mecanismo do corte: Para que se possa visualizar os detalhes interiores de uma pea, esta deve ser secionada por umplano secante aa , como mostrado na Figura 1.9.3 .

    Figura 1.9.3 Mecanismo do corte

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico1.32

    Numa representao em vista, o corte anterior ficaria como representado na Figura 1.9.4 , onde o plano secante aa representado pelo seu trao (linha trao ponto, larga), e as setas indicam o sentido de visualizao. Pode-se efetuar mais deum corte numa nica pea, sendo cada corte independente do anterior, cada corte efetuado como se a pea no tivessesido secionada anteriormente.Normalmente no desenho tcnico o corte substitui uma das vistas existentes, ocupando a posio desta sempre que istono contribua para uma interpretao errada da pea, quando a substituio no for possvel, deve-se deixar a vista erepresentar o corte ao lado desta.

    Figura 1.9.5 Representao do corte em projeo ortogonal

    1.9.2 Normas e recomendaes

    1.9.2.1 No Desenho Tcnico existem dois tipos de corte: o corte longitudinal (corte B-B), e o corte transversal (corte C-C).Alguns elementos mecnicos no devem ser cortados por planos que os secionem longitudinalmente, de uma maneira geralestes planos so os que mostram a maior rea da pea hachurada, Figura 1.9.6 (a). necessrio uma especial ateno paraesta conveno, para no interpretar erradamente o desenho de uma pea.

    (a) (b)

    Figura 1.9.6 Corte longitudinal e corte transversal

    1.9.2.2 Elementos mecnicos que no devem ser seccionados longitudinalmente.

    - esfera - pino - orelha - dente de engrenagem- nervura - contrapinos - chaveta - dente de roda dentada- eixo - braos - rebites - - parafuso

    Nota: Caso estas peas possuam detalhes em seu interior que justifiquem um corte longitudinal, este deve ser representado,e de preferncia deve ser um corte parcial.

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas Gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.33

    Exemplos de elementos mecnicos no secionados por plano de corte longitudinal:

    Errado Correto

    Figura 1.9.7 Dente de engrenagem

    Figura 1.9.8 Orelha e parafuso

    CorretoErrado

    10

    40

    60F

    F

    Corte F-F

    20

    10

    60

    40

    20

    Corte F-F

    Figura 1.9.9 - Eixo

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico1.34

    H

    H

    Errado Correto

    Corte H-HCorte H-H

    Figura 1.9.10 - Nervuras

    T

    Corte K-T

    K

    Corte K-T Corte K-T

    ERRADO ERRADO CORRETO

    Figura 1.9.11 Brao

    1.9.3 Diferena entre corte e seo

    A diferena existente entre um corte e uma seo, que em uma representao em corte, so representados todas as arestase contornos que se encontram no plano de corte e todas as aresta e detalhes visveis que se encontram aps este plano,Figura 1.9.12, enquanto que, em uma seo so representados apenas as arestas e contornos visveis que se encontram noplano de corte.Nota: Deve-se evitar a representao de arestas invisveis em corte e seo, a no ser que seja essencial para a compreensodo desenho do elemento.

    Figura 1.9.12 Diferena entre corte e seo

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas Gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.35

    1.9.4 Tipos de corte

    - Na representao em corte, deve-se iniciar preferencialmente pelos que secionam a pea complemente como: Corte Total,Corte em Desvio, Corte com Rebatimento e Meia-vista Meio-corte. O corte Parcial deve ser a ltima opo escolhida.

    - Corte Total: O plano de corte seciona complemente a pea sem sofrer desvio.

    Figura 1.9.13 Corte total

    - Corte em desvio: tem-se neste caso vrios planos paralelos secionando a pea. O desenho mostrado na Figura 1.9.14representa um corte em desvio, neste exemplo temos trs planos paralelos. Nem sempre possvel executar este tipo decorte, aps algumas modificaes nesta pea, Figura1.9.15, pode-se observar que esta j no pode ser cortada pelo planoem desvio F-G, uma vez que no foi possvel desviar o plano antes do detalhe que se quer mostrar no corte, provocandouma vista deficiente, desta forma para esta pea, tem-se que realizar dois cortes totais, FF e EE, Figura 1.9.16.

    Figura 1.9.14 Corte possvel Figura 1.9.15 Corte impossvel

    Figura 1.9.16 Pea com dois cortes totais

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico1.36

    Meia vista-meio corte: deve ser utilizado apenas em peas simtricas , onde se representa, metade da pea em corte e a outrametade em vista. As aresta invisveis de ambos os lados devem ser evitadas a no ser que seja essencial para oentendimento do desenho. No necessrio indicar o trao do plano. Ver exemplos mostrado nas figuras abaixo.

    Figura 1.9.17 Meia-vista meio-corte em um pisto

    Figura 1.9.18 Meia-vista meio-corte em uma Contra ponta

    - Corte Parcial: representado na prpria vista onde se encontra o detalhe que se quer mostrar. Geralmente no se indica otrao do plano de corte. Se assemelha a uma pea quando quebrada e limitado por uma linha de ruptura curta e pelocontorno da pea. Geralmente realizado nas peas que no devem ser cortadas longitudinalmente.

    Figura 1.9.19 Corte parcial em um Eixo

    Figura 1.9.20 Corte parcial em uma Rosca

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas Gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.37

    - Corte com rebatimento: deve ser utilizado apenas em pea que possuam centro de rotao, a forma de projetar idntica forma utilizada na projeo com rebatimento vista anteriormente.

    Figura 1.9.21 Corte com rebatimento em um Balancim

    Figura 1.9.22 Corte com rebatimento numa Polia para Correia Trapezoidal

    1.9.5 Tipos de Seo

    Todos os elementos mecnicos podem ser secionados, com exceo da esfera

    Figura 1.9.23 Tipo de seo em um eixo

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico1.38

    Figura 1.9.23 Tipo de seo em brao

    10

    F Corte D-F

    Figura 1.9.24 Tipo de seo em nervura

    M

    M

    Corte M-M

    A

    A Corte A-A

    Figura 1.9.25 Tipo de seo em nervura

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas Gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.39

    F

    Corte F-G

    55 r2

    Figura 1.9.26 Tipo de seo em nervura

    Nota.: Nos desenhos de elementos mecnicos que contenham: brao, nervura e orelha, deve-se representar no mnimo umcorte longitudinal, com o objetivo de visualizar o contorno do brao, da nervura e da orelha e uma seo para visualizar operfil do brao, da nervura e da orelha.

    1.9.6 Tipos de hachuras e recomendaes

    1.9.6.1 Recomendaes:

    - Distncia entre as linhas de hachuras: de 1,5 a 2 mm (podem ser maiores, depende das dimenses grficas do desenho).

    - Angulo da hachura: de preferncia 45o, em seguida 30o; 60o; 75o, 15o.

    - Traado das hachuras: deve ser a ltima operao realizada num desenho, mesmo utilizando computao Grfica.

    - Nos desenhos de conjunto as hachuras das peas em contato tm inclinaes diferentes mesmo que sejam de materiasi

    diferentes, veja a Figura 1.9.27a,. Outros detalhes que determinam a direo das hachuras so as cotas e o contorno da

    pea. A pea nmero 1 da Figura 1.9.27a, teve sua inclinao definida pelo detalhe do chanfro existente nesta pea,

    enquanto as hachuras dos desenhos de detalhes mostrados na Figura 1.9.27 b e c, a inclinao das hachuras foram

    definidas em funo da direo das cotas, de forma no coincidirem.

    R20

    R20

    a) b) c)Figura 1.9.27 Inclinao das hachuras

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico1.40

    Nota - Em peas de pequena espessura grfica, permitido preencher a seo com hachura slida, e quando em desenhode conjunto deve-se separa-las por um espao denominado linha de luz, Figura 1.9.28, distanciando uma pea da outra de1 mm.

    Figura 1.9.28 Linha de luz, aplicada em peas de pequena espessura

    - Em peas de grande dimenso grfica, permitido hachurar apenas o contorno da pea, Figura 1.9.29.

    Figura 1.9.29 Pea com grande dimenso grfica

    - No coincidir a direo das hachuras com a direo da linha de cota, nem interceptar a dimenso com as hachuras, Figura1.9.30.

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas Gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.41

    Figura 1.9.30 Inclinao das hachuras em relao s cotas

    - A inclinao das hachuras no devem coincidir com o contorno da pea, Figura 1.9.31.

    Errado Correto Correto

    Errado Errado

    Figura 1.9.31 Inclinao das hachuras em relao ao contorno da pea

    1.9.6.2 Tipos de hachuras

    Figura 1.9.32 Tipos de hachuras

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.42 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.9.7 Exerccios

    1 Qual a diferena existente entre um corte executado em um desenho de conjunto, e em um desenho de detalhes?2 Quando se pode utilizar a meia-vista meio-corte?3 Quando se pode utilizar o corte em desvio?4 Numa vista representada em corte, podem aparecer arestas invisveis?5 Quando deve-se utilizar o corte parcial?6 O que linha de luz?7 Quais as direes que uma hachura no pode assumir?8 Cite alguns componentes mecnicos que no devem ser seccionados longitudinalmente?9 O que um corte transversal?10 Quais as diferenas existente entre corte e seo?11 Com relao a cotagem, que direo uma hachura no pode assumir?12 - Esboar o desenho das peas abaixo, representando as vistas, cortes e sees necessrios.

    1) 2)

    12

    54

    8

    5050

    R3

    20

    8

    R8

    R16

    45

    8

    3) 4)

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.43

    5) 6)

    7) 8)

    9) 10)

    5

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.44 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.10 Cotagem

    A cotagem e a escolhas das vistas que iro compor um desenho, so os dois itens que mais exigem conhecimentos eexperincia do engenheiro mecnico na rea do Desenho Tcnico. Influenciam na forma de cotar e na seleo dasvistas: o processo de fabricao, a montagem, o contrle de qualidade, a manuteno, alm das normas tcnicasespecficas do Desenho Tcnico Mecnico. Portanto cotar no distribuir cotas em qualquer vista aleatoriamente.Na cotagem de peas mecnicas, deve-se preferencialmente colocar a dimenso o mais prximo possvel do detalhe quese est cotando, mesmo que para isto se deva cotar sobre a vista ou entre as vistas.No Brasil os Desenhos Tcnicos Mecnicos devem ter suas cotas expressas em milmetro, no necessitando portantoindicar esta unidade nas cotas dos desenhos, Figura 1.10.1 , quando as dimenses no estiverem em milmetro, deve-seindicar ao lado da dimenso a unidade na qual est sendo cotada, ver Figura 1.10.2 , ou na legenda ou uma nota prximodo desenho, Figura 1.10.3 .

    15

    55

    106

    17

    1/2"

    2"

    4"

    11/1

    6"

    1,5

    5,5

    10,6

    1,7

    Nota: todas as cotas em metro

    Figura 1.10.1 Cotas em milmetro Figura 1.10.2 Cotas em polegada Figura 1.10.3 Cotas em metro

    1.10.1 Seta, linha de cota e de chamada (extenso)

    O tipo de linha utilizado para linha de cota e para linha de chamada, a linha estreita , e na extremidade da linha decota deve vir uma seta, que deve tocar a linha de chamada ou o detalhe que se est cotando, Figura 1.10.4 .

    Formas corretas das setas Formas incorretas das setas

    Figura 1.10.4 Tipos de seta

    1.10.2 Formas de cotagem em funo do tipo de linha de cota:

    Linha contnua: As cotas horizontais devem vir sempre acima da linha de cota, e as cotas verticais esquerda da linha de cota , Figura 1.10.5 .

    Linha interrompida, existem duas formas:- Todas as cotas tm a direo da linha de cota, Figura 1.10.6 .- Todas as cotas tm direo horizontal, Figura 1.10.7 .

    20

    46

    55

    200

    13060

    140

    80

    45

    200

    80

    55

    45

    46

    2013060

    200

    200

    140

    Figura 1.10.5 Figura 1.10.6 Figura 1.10.7

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.45

    1 - A linha de chamada no devem tocar nodetalhe que est sendo cotado2 - A linha de chamada deve ultrapassar a linhade cota3 - A cota deve ficar afastada em cerca de10mm do detalhe que est sendo cotado4- As cotas em paralelo devem ficardistanciadas uma das outras em cerca de 10mm5 - As linhas de chamada podem se interceptar.6 - A linha de cota no pode ser interceptadanem por linha de chamada nem por linha decota.

    1.10.3 Posicionamento da cotas e das setas em relao s linhas de chamada

    1- Cotas e setas devem vir preferencialmente entre as linhas de chamada:

    2- Quando no couberem a cota e as setas entre as linhas de chamada, as setasdevem ser colocadas fora da linha de chamada:

    3-Quando a cota no couber entre as linha de chamada , esta deve serposicionada por fora da linha de chamada, preferencialmente do lado direitoquando a cota for horizontal e acima quando a cota for vertical.

    Nota: De maneira nenhuma deve-se reduzir a altura das letras e nmero, assimcomo tambm no se deve reduzir o tamanho da seta para que, paraque caibam entre as linhas de chamada.

    1.10.4 Distncias a serem observadas na cotagem:

    1.10.5 Cotagem de forma e de posio:

    Na Figura 1.10.8 as cotas com ndice (1), so cotas de forma, enquanto as de ndice (2) so cotas de posio

    -Figura 1.10.8 Cotas de forma e de posio

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.46 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.10.6 Formas de cotagem:

    Ao iniciar a cotagem de um desenho, deve-se de preferncia iniciar pela cotagem de forma e de posio, dos arcos decircunferncia, e dos furos.

    1-Cotagem em paralelo: a cotagem em que todas as cotas tm como referncia uma superfcie comum da pea,denominada superfcie de referncia Figura 1.10.9 ou linha de referncia Figura 1.10.10.

    23,2

    45,5

    66,6

    86,2

    103,8119,4

    132,7

    142,6

    148,7

    150,2150,7

    13,8

    74,396

    ,3

    116,

    8136,

    4

    152,

    1

    166,

    8180

    ,7

    50,6

    26,6

    201,

    6

    de refernciasuperfcie

    linha de referncia

    Figura 1.10.9 Cotagem por superfcie de referncia Figura 1.10.10 Cotagem por linha de referncia

    2- Cotagem em srie: a cotagem em que todas as cotas da pea dependem uma das outras. Neste tipo de cotagem nose deve colocar todas as cotas, deve-se deixar pelo menos um trecho da pea sem dimenso, Figura 1.10.11.

    Figura 1.10.11 Cotagem em srie

    3- Cotagem mista: quando se apresentam cotas em paralelo e em srie.

    Figura 1.10.12 Cotagem mista

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.47

    4 Cotagem em coordenadas polares: Este tipo de cotagem deve ser utilizada quando os detalhes a serem cotados estiveremtodos a uma mesma distncia do centro de uma circunferncia. Deve conter o raio do arco que passa pelos centro dosdetalhes, o ngulo que referencia a posio do detalhe na pea e a dimenso do detalhe

    Incorreto Correto Correto

    Figura 1.10.22 Cotagem e m coordenadas polares

    5 - Cotagem por coordenadas: Deve ser utilizada de preferncia em desenhos de peas em cuja fabricao se utilizarmaquinas CNC (mquinas ferramentas de comando numrico). O referencial X,Y no deve ser representado nodesenho, mas deve ser escolhido de forma a no apresentar coordenadas negativas.

    Figura - 1.10.32 Cotagem por coordenadas

    6 - Cotagem aditiva: um sistema de cotagem em paralelo, deve ser utilizada em situaes em que o sistema decotagem normal em paralelo, visto anteriormente se mostre ineficiente (de maneira geral no deve ser utilizado).

    Figura 1.10.33 Cotagem aditiva

    No X Y f1 89,3 318,3 842 348,2 318,3 843 491,0 318,3 544 678,5 318,3 545 491,0 193,3 1006 678,5 193,3 1007 491,0 71,4 368 491,0 678,5 809 0 419,4 -10 755,9 419,4 -11 755,9 0 -12 413,7 0 -13 413,7 217,1 -14 0 217,1 -

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.48 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    1.10.7 Simbologia utilizada na cotagem:

    R Notao para raio de arco de circunferncia, de preferncia para arcos de raio maior que 10mmr Notao para raio de arco de circunferncia, de preferncia para arcos de raio menor que 10mmff - Smbolo de dimetro de circunferncia - Notao para peas de seo quadrada20 Uma barra sobre uma dimenso, indica que ela est fora de escalaL Para indicar cantoneira L Exemplo. L20x20x3 P-PB-128H Para indicar vigas H Exemplo: H 100 L P-PB-126, onde o L indica perfil leveI Para indicar vigas I Exemplo: I 200 L P-PB-125, onde o L indica perfil leve

    1.10.8 Cotagem de furo, eixo, arcos de circunferncia, chanfro.....

    1.10.8.1 - Cotagem de furo: a posio do furo deve ser cotada sempre pelo seu centro, e o dimetro de preferncia navista em que se apresenta a seo circular , Figura 1.10.13, quando no for possvel, cota-se em outra vista,acrescentando-se o smbolo ff antes da dimenso, Figura 1.10.14.

    Fig 6 Fig. 7

    Figura 1.10.13 cotagem de furo na seo do furo Figura 1.10.14 Cotagem do furo em outra vista

    1.10.8.2 Cotagem de Eixo e de Cone: a cotagem da posio do um eixo e do cone, deve ser feita quando necessrio,no desenho de conjunto, sempre pela linha de eixo do elemento, Figura 1.10.15, e as cotas de dimetro, no desenhode detalhe, na vista onde est representada a altura do eixo ou do cone, Figura 1.10.16.

    Figura 1.10.15 Cotagem da posio do eixo Figura 1.10.16 Cotagem do dimetro do eixo

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.49

    1.10.8.3 Cotagem de arcos de circunferncia: Tanto a posio do centro do arco, como a dimenso do raio doarco, devem ser cotados na vista em que se apresenta o arco do crculo.

    - Quando as linha de centro do arco estiverem representadas, pode-se omitir o smbolo R antes da dimenso, Figura 1.10.17.- Quando as linhas de centro no esto representadas, deve-se colocar o smbolo R antecedendo a dimenso, Figura 110.18 .

    Figura 1.10.17 Cotagem com centro definido Figura 1.10.18 Cotagem com centro indefinido

    Nota: Ao se cotar arcos de circunferncia, deve-se de preferncia colocar a dimenso do arco, a seta e a linha de cota, do ladoem que se encontra o centro do arco.

    Correto Correto Evitar Correto

    Figura 1.10.19 Posicionamento da cota de arco de circunferncia

    1.10.8.3.1 Cotagem de grandes arcos de circunferncia:

    R20

    R20

    314

    74

    200

    116

    449,

    51

    20 332

    467

    R300

    196,48

    85,5

    6 96,

    29

    R60

    6,73

    Forma correta Forma correta Forma correta

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.50 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    Forma incorreta Forma incorreta

    Figura 1.10.20 Cotagem de grandes arcos

    1.10.8.4 Cotagem de chanfros:

    Nota: A cotagem de chanfro, sempre uma cotagem em PARALELO em relao as outras cotas.

    Figura 1.10.21 Cotagem de chanfro

    1.10.8.5 Cotagem em peas com corte em meia vista: (lembre-se no se deve cotar arestas invisveis)

    Correto Incorreto

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.51

    Correto Incorreto

    Figura 1.10.23 Cotagem em meia-vista meio-corte

    1.10.8.6 Cotagem de furos concntricos: pode-se cotar no mximo dois dimetros na vista que apresenta a seo do crculo

    Correto Incorreto

    Figura 1.10.24 Cotagem de furos concntricos

    1.10.8.7 Cotagem de pequenos detalhes:

    O detalhe deve ser posicionado com a mesma orientao que ocupa na pea, Figura 1.10.25.

    Figura 1.10.25 Detalhe correto Figura 1.10.26 Detalhe posicionado errado

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.52 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    Figura 1.10.27 Cotagem de pequenos detalhes em srie

    Figura 1.10.28 Cotagem de cantos filetados

    1.10.8.8 Cotagem de superfcies esfricas:

    Figura - 1.10.29

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.53

    1.10.8.9 Cotagem de ngulo:

    Figura 1.10.30

    1.10.8.10 Cotagem de trelias e de tubulaes industriais :

    So os dois nicos elementos do Desenho Tcnico Mecnico, no qual permitido cotar na pea.

    Figura 1.10.31

    1.10.8.13 Erros comuns na cotagem:

    a) Errado b) Errado c) Correto

    Figura - 1.10.34 Errado, as linhas de chamada esto longe do detalhe em (a) e no esto numa mesma linha em (b)

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.54 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    a) Errado b) Errado c) Correto

    Figura 1.10.35 Errado, as cotas esto muito prximas do contorno em (a) e sobre o contorno da pea em (b)

    a) Errado b) Correto c) Errado d) Correto

    Figura 1.10.36 Errado, a cota de dimetro est sobre um dos eixos em (a) e a cota do arco no toca o contorno em (b)

    a) Errado b) Errado c) Errado d) Correto

    Figura 1.10.37 Errado, as setas no tocam a linha de chamada em (a) e ultrapassam a linha de chamada em (b) e (c)

    a) Correto b) Errado c) Errado

    Figura 1.10.38- Errado: (b) todas as cotas em srie. (c) as linhas de chamada interceptam a linha de cota.

    a) Errado

    Figura 1.10.39 errado, as cotas esto direita e abaixo das linhas de cota em (a)

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico 1.55

    1.10.9 Exerccios de cotagem

    1 Quando em um desenho algumas peas devem ser representados com suas dimenses em polegada por exemplo, o quese deve fazer?2 Qual o posicionamento preferencial da cota em relao s linhas de chamada e s setas?3 O que deve ser observado quando da cotagem em srie?4 Em qual vista deve-se cotar o dimetro de um eixo? necessrio colocar o smbolo de dimetro antes da dimenso,porque?5 Em qual vista de um furo, deve-se dar preferncia para cotagem do dimetro do furo? necessrio colocar o smbolode dimetro antes da dimenso?6 Em cotas de arco de circunferncia sempre necessrio colocar o smbolo R antes da dimenso?7 O que significa o smbolo L antes da cota da dimenso de um elemento mecnico?8 Quando se deve cotar utilizando coordenadas polares?9 A cotagem por coordenadas deve ser utilizada em que situao?10 O que um superfcie de referncia?11 Quando se deve utilizar o artifcio do detalhe na cotagem e o que deve constar nesta cotagem?12 O que deve constar na cota quando se cota objetos com superfcies esfricas?13 O que se deve fazer quando se cota no interior da pea, e esta j se encontra hachurada?14 - permitido cotar sobre linha de eixo, simetria ou de centro?15 - Cote as peas abaixo

    a) b)

    Esc. 2:1

    60

    Escala 2:1c) d)

    Escala 1:1 Escala: 1:5

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    1.56 Normas gerais do Desenho Tcnico Mecnico

    e) f)

    Escala 2:1 Escala 1:2

    g) h)

    10

    Escala 5:1

    i) j)

    20

    6,0

    Parbola do tipo y=ax2

    k)

    Corte C-D

    D

    20

    C

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    O desenho e os processos de fabricao 2.1

    2 O DESENHO E OS PROCESSOS DE FABRICAO

    O processo de fabricao de uma mquina e de seus componente envolve diversas operaes e diversos estgios que vo de suaidealizao, pesquisa de viabilidade comercial, impacto ambiental, esboo, clculos de resistncia, anlise cinemtica edinmica, desenho, escolha do processo de fabricao, medio, anlise de custo, etc., at a sua comercializao.Nos detendo apenas aos estgio ligado ao desenho e na escolha do processo de fabricao, temos quatro etapas: primeiro arealizao de um esboo preliminar, onde as idias so postas inicialmente no papel, em seguida executado um esboo maisbem elaborado, denominado esboo definitivo, nele representado o esboo do conjunto, representando a mquina oudispositivo completo e montado, e o esboo de detalhes onde as diversas peas so representadas separadamente, estandocontemplado todos os detalhes das diversas peas que compem a mquina ou dispositivo, neste esboo as cotas e o material decada pea j se encontram definidos. A segunda etapa execuo do desenho com instrumento de conjunto e de detalhes, tendopor base o esboo definitivo, o que se denomina desenho do produto acabado, neste tipo de desenho, normalmente no seencontra explicito a seqncia que ser desenvolvida durante o processo de fabricao das peas, para isto existe a terceiraetapa, que denominada de: plano de usinagem, plano de soldagem, plano de fundio, plano de medio, etc.. Estesplanos traam um roteiro, baseado no desenho de conjunto e de detalhes, que norteia o processo de fabricao e os operadoresdas mquinas e de controle de qualidade, para a seqncia que dever ser seguida para a fabricao, medio da pea emontagem da mquina, isto evitar determinados erros de fabricao que sero vistos posteriormente nesta e em outrasdisciplinas, diminuindo o tempo de fabricao e de montagem da mquina.A ltima etapa, a execuo de um desenho que dever ser utilizado na montagem e manuteno do equipamento fabricado.Este desenho normalmente uma perspectiva explodida.

    2.1 Perspectiva explodida

    o desenho que contm apenas informaes ligadas seqncia de montagem e manuteno da mquina, alguma vezesutilizado tambm em catlogo de peas da mquinas, Figura 2.1 .

    6

    5

    4

    1

    3

    7

    8

    4-Presilha

    7-Paraf. cab. redonda p/ madeira - Ao SAE 1020 - M3x12

    5-Porca da presilha

    8-Prancheta

    6-Guia inferior do cabo

    3-Paraf. fixador2-Guia superior do cabo1-Olhal

    Itens:

    2

    Figura 2.1 Perspectiva explodida

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    2.2 O desenho e os processos de fabricao

    2.2 Desenho de conjunto e desenho de detalhes do produto acabado.

    2.2.1 Principais diferenas entre um desenho de conjunto e um desenho de detalhes.

    Desenho de conjunto, Figura 2.2.1

    Este tipo de desenho seja no esboo ou no desenho com instrumento tem por objetivo fornecer uma imagem damquina ou dispositivo pronto e desta forma permitir a visualizao da posio das diversas peas que compes oconjunto e o seu funcionamento.

    1. no desenho de conjunto no devem aparecer dimenses, exceto aquelas necessrias a montagem de uma mquinaou de peas, como distncia entre eixos, a posio dos furos na base de uma mquina, uma tolerncia geomtrica.

    2. a posio do desenho de conjunto na folha deve ser a posio de funcionamento da mquina.3. o desenho de conjunto deve apresentar tantas vistas (inclusive com arestas invisveis), cortes e sees quantas

    forem necessrias, com a finalidade de melhor interpretar este conjunto e de permitir uma melhor visualizao daspeas existentes em seu interior.

    4. todas as peas do desenho de conjunto devem se enumeradas, caso o conjunto seja muito complexo, pode-se divi-di-lo em subconjuntos, como por exemplo em um automvel: subconjunto da suspenso dianteira, subconjunto daparte de injeo, subconjunto da carroceria, etc, e em seguida enumerar todas as peas do(s) subconjunto(s).

    5. o desenho de conjunto deve ser representado em folha especfica, no podendo ocupar a mesma folha que o dese-nho de detalhes.

    6. no desenho de conjunto deve-se representar todas as peas que compe a mquina, as padronizadas (parafusos,rolamentos, contra-pinos, etc) e as no padronizadas (engrenagens, suportes, eixos, manivelas, fusos, etc).

    7. o desenho de conjunto apresentar legenda com o nome da mquina e lista de peas, constando nesta todas as pe-as do conjunto desenhado.

    N Denominaco Q Especificaco1

    23

    5

    Cubo

    Garfo

    Eixo

    Esfera

    Porca sext. esq.

    Porca set. direita

    Porca esquerda

    Arruela lisa

    67

    8

    9

    1

    1

    1

    11

    1

    2

    40

    Aco-55x100

    Aco-9x150

    Aco-24x17

    Ac0-6

    Aco-M9Aco-M9LH

    Aco-9x2

    Aco

    UFPB

    6

    9

    3

    8

    25

    1

    7

    4

    4 Porca direita 1 Aco-24x17

    Esc:1/2

    EIXO DIANTEIRO DE BICICLETA Desenhista

    Resp. Tc.

    Figura 2.2.1 Desenho de conjunto

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    O desenho e os processos de fabricao 2.3

    Desenho de detalhes - Figura 2.2.2

    Neste tipo de desenho seja no esboo ou no desenho com instrumento, as peas so representadas separadamen-te, estando contemplado todos os detalhes das peas de forma a permitir a sua fabricao.

    1. o desenho de detalhe, deve apresentar vistas (inclusive aresta invisveis), cotas, cortes, sees, indicaes e no-tas.

    2. a posio na folha e a seqncia do desenho das peas no desenho de detalhes, pode ser qualquer uma, no tendonenhuma relao com a posio que a pea ocupa no desenho de conjunto, nem com o seu funcionamento.

    3. apenas peas no padronizadas devem ser representadas no desenho de detalhes. Uma pea padronizada s serrepresentada no desenho de detalhes se for necessrio realizar modificaes nela, neste caso o desenho da peapadronizada constar de todas as cotas e informaes necessrias a fim de que se possa efetuara esta(s) modifica-o(es). Uma outra situao ocorre quando a pea padronizada, fixada atravs de solda a uma outra pea de m-quina qualquer, ver pagina 4.52 desta apostilha.

    4. o nmero da pea no desenho de detalhes deve ser o mesmo que consta no desenho de conjunto.5. cada pea representada no desenho de detalhes pode ser desenhada em folha individual ou todas as peas numa

    nica folha, e cada pea pode ser representada numa escala especfica.6. o desenho de detalhes apresentar legenda com o nome da mquina que consta no desenho de conjunto e lista de

    peas. Na lista de peas constar apenas a denominao e as especificaes das pea desenhadas na folha.11

    99

    45 furos 217

    14

    24

    15

    3

    M9

    r31x45

    1x45

    r2

    r3

    3

    R24

    M9LH

    26

    32

    16

    22

    55

    4 Porca direita 1 Aco-24x17

    4040

    M9LH

    12

    3

    4

    Aco-9x150Aco-55x100

    Aco-24x17

    Cubo1 1

    Porca esquerdaEixo

    32

    11

    EspecificacoQDenominacoN

    Desenhista

    Resp. Tc.EIXO DIANTEIRO DE

    1/2Esc: BICICLETA

    UFPB

    8

    M9

    149

    9.0

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    2.4 O desenho e os processos de fabricao

    Figura 2.2.2 Desenho de detalhes

    2.3 Plano de usinagem

    2.3.1 Um plano de usinagem constitudo por: desenho de conjunto, desenho de detalhes e plano de usinagem propria-mente dito.2.3.1.1 - - Desenho de conjunto e de detalhes.

    A A

    Ao 1020- 30x470mm11Especificao e MaterialQDenominaoN

    FredericoSargento

    12/11/20041:21031145010311371

    TibrioRoosevelt

    Mat.

    Prof.:

    DesenhistasData

    Esc.

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    2

    43 1

    1

    1

    DiscoHasteParafuso

    Barramento em UAo 1020 - 69x5mm

    Ao 1020 - 30x211mmAo 1020 - 10x115mm

    Corte A-A

    1

    2

    3

    4

    Figura 2.3.1 Desenho de conjunto

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    O desenho e os processos de fabricao 2.5

    1.2

    Barramento em U

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    Esc.

    Data Desenhistas

    Prof.:

    Mat.RooseveltTibrio

    1031137110311450

    1:2 12/11/2004

    Sargento Frederico

    N Denominao Q Especificao e Material1 1

    1.3

    1.4

    1.1

    40

    120

    200

    165105

    30

    5

    10

    908

    A

    A

    B

    B

    Seo A-A

    Seo B-B

    1

    M20

    2

    8903

    3

    58,50

    1,560

    Esc. 2:1

    Ao 1020- 30x470mm

    30

    M20

    10

    207

    15

    30 168,5

    163,5

    30

    11

    8Rebater as extremidades na montagem

    10115

    Esfera R30

    5

    17

    11

    Ao 1020 - 10x115mmAo 1020 - 30x211mm

    Ao 1020 - 69x5mm

    Parafuso HasteDisco

    1

    113

    4

    2

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    Esc.

    Data Desenhistas

    Prof.:

    Mat.RooseveltTibrio

    1031137110311450

    1:1 12/11/2004

    Sargento Frederico

    N Denominao Q Especificao e Material

    Rebater na Montagem

    3

    4

    2

    Figura 2.3.2 Desenho de detalhes da pea 1 Figura 2.3.2 Desenho de detalhes das peas 2,3 e 4

    2.3.1.2 - - Plano de usinagem.

    O plano de usinagem de cada pea deve vir em folha especfica, Figuras 2.3.3, 2.3.4, 2.3.5, 2.3.6, 2.3.7, 2.3.8 e 2.3.9, constitudo pelo desenho de detalhe da pea, e pela seqncia de operaes que deve ser seguidas pelo operador da m-quina ferramenta durante a usinagem desta. Observe que as dimenses das peas no so necessariamente idnticas s dodesenho de detalhes na folha anterior.

    - Plano de usinagem da pea 1

    11Especificao e MaterialQDenominaoN

    FredericoSargento

    12/11/20041:11031145010311371

    TibrioRoosevelt

    Mat.

    Prof.:

    DesenhistasDataEsc.

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    Barramento em U

    40

    30

    M201.1

    r0,25

    1,35

    60

    2,5

    Esc. 5:1

    5-Cortar a pea no comprimento indicado,4-Abrir rosca interna M20,3-Abrir furo passante com broca de 17,5mm,2-Fazer furo de centro,1-Prender a pea na placa de trs castanhas, centrar e facear,

    6-Soldar esta pea pea 1.2.

    Ao 1020- 30x40mm 11Especificao e MaterialQDenominaoN

    FredericoSargento

    12/11/20041:11031145010311371

    TibrioRoosevelt

    Mat.

    Prof.:

    DesenhistasDataEsc.

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    Barramento em U

    1.2

    117,88

    30

    45

    30

    8

    45

    C

    C

    Seo C-C

    1-Aplainar um paraleppedo de 30x117,88mm2-Fazer a inclinao de 45 em uma das extremidades da pea3-Chanfrar a 45 para a solda com a devida altura indicada no desenho,

    na mesma extremidade da inclinao4-Soldar a extremidade inclinada pea 1.3 e a outra extremidade pea 1.1

    Ao 1020- 30x118mm

    Figura 2..3.3 Plano de usinagem da pea 1.1 Figura 2.3.4 Plano de usinagem da pea 1.2

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    2.6 O desenho e os processos de fabricao

    45

    30

    Barramento em U

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    Esc. Data Desenhistas

    Prof.:

    Mat.RooseveltTibrio

    1031137110311450

    1:1 12/11/2004

    Sargento Frederico

    N Denominao Q Especificao e Material1 1

    195,75

    45 45

    A

    A

    B

    B

    Seo A-ASeo B-B

    30

    8 81.3

    4-Soldar uma das extremidade da pea pea 1.2 e a outra pea 1.4.as duas extremidades da pea.

    3-Chanfrar a 45 para a solda com a devida altura indicada no desenho, 2-Fazer a inclinao de 45 nas duas extremidades da pea.1-Aplainar um paraleppedo de 30x195,76mm

    Ao 1020- 30x196mm

    58,50

    162,88

    1,560

    60

    11Especificao e MaterialQDenominaoN

    FredericoSargento

    12/11/20041:11031145010311371

    TibrioRoosevelt

    Mat.

    Prof.:

    DesenhistasDataEsc.

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    Barramento em U

    30

    1.4

    45Seo D-D

    458

    D

    D

    30

    10

    1-Aplainar um paraleppedo de 30x162,88mm2-Fazer a inclinao de 45 em uma das extremidades da pea,e de 10 na outra extremidade.3-Chanfrar a 45 para a solda com a devida altura indicada no desenho,na extremidade inclinada.4-Fazer ranhuras na face da pea de acordo com o desenho.5-Soldar a extremidade inclinada de 45 pea 1.3.

    Ao 1020- 30x163mm

    Figura 2.3.5 Plano de usinagem da pea 1.3 Figura 2.3.6 Plano de usinagem da pea 1.4

    - Plano de usinagem das peas 2; 3 e 4

    Esfera R30

    Ao 1020 - 69x25mmDisco 12

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    Esc. Data Desenhistas

    Prof.:

    Mat.RooseveltTibrio

    1031137110311450

    1:1 12/11/2004

    Sargento Frederico

    N Denominao Q Especificao e Material

    11

    17

    2

    5

    5-Cortar a pea numa espessura de 5mm.4-Fazer furo de dimetro 11mm com profundidade de 7mm,3-Tornear no dimetro 69 mm,2-Fazer furo de centro,1-Prender bloco cilndrico na placa de trs castanhas, centrar e facear,

    25

    69

    Primeira etapa

    Segunda etapa

    Primeira etapa

    6-Retirar a pea do torno.

    Segunda etapa

    1-Colocar o disco de 5mm de espessura na prensa, e conform-locom o raio indicado.

    Ao 1020 - 10x115mmHaste 13

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    Esc. Data Desenhistas

    Prof.:

    Mat.RooseveltTibrio

    1031137110311450

    1:1 12/11/2004

    Sargento Frederico

    N Denominao Q Especificao e Material

    3

    1-Prender a pea na placa de trs castanhas, centrar e facear,

    6-Rebater as extremidades na montagem, como indicado.indicado no desenho,

    4-Tornear no dimtro indicado, num comprimento de 120mm,5-Virar a pea, prender na placa e facear deixando no comprimeno

    2-Fazer furo de centro,3-Colocar contra-ponta,

    115 10

    Rebater as extremidades na montagem

    8

    Figura 2.3.7 Plano de usinagem da pea 2 Figura 2.3.8 Plano de usinagem da pea 3

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    O desenho e os processos de fabricao 2.7

    Especificao e MaterialQDenominaoN

    FredericoSargento

    12/11/20041:11031145010311371

    TibrioRoosevelt

    Mat.

    Prof.:

    DesenhistasData

    Esc.

    UFPB - Universiade Federal da Paraba

    4 1Parafuso Ao 1020 - 30x210,5mm

    11

    30

    163,5

    168,530

    15

    210,5

    10

    4

    Esc.:5:1

    1,35

    602,5

    M20

    3-Colocar o centro rotativo,2-Fazer furo de centro,

    6-Tornear os dimetros menores,5-Tornear o dimetro maior,

    10-Rebater as extremidades na montagem, como indicado.

    1-Prender a pea com sobremetal de usinagem na placa de trs castanhas,

    7-Abrir a rosca M20,8-Cortar a pea no comprimento indicado,9-Levar a pea furadeira e abrir furo de 11mm de dimetro.

    4-Fazer as marcaes,

    centrar e facear,

    R0,36

    Figura 2.3.9 Plano de usinagem da pea 4

    2.4 - Exerccios

    1- Qual a finalidade do desenho de conjunto do produto acabado?2- Qual a finalidade do desenho de detalhes do produto acabado?3- O que um plano de usinagem?4- O que um plano de medio?5- Que peas podem vir representadas num desenho de detalhes?6- Pode uma pea padronizada ser representada num desenho de detalhes?7- Os desenhos de detalhes possuem lista de peas, ou esta deve vir apenas no desenho de conjunto?8- A numerao das peas no desenho de detalhes, guarda alguma relao com a numerao no desenho de conjunto?9- As peas nos desenhos de detalhes podem ser representadas em escalas diferentes, ou todas as peas numa folha de-

    vem ser representadas numa nica escala?10- Que cotas podem vir indicadas num desenho de conjunto?

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    Indicaes 3.1

    3 INDICAES

    Indicaes so sinais e informaes acrescentadas aos desenho mecnicos, que especificam uma condio que dever serobtida pela pea durante sua fabricao.

    3.1 Indicao de rugosidade superficial no desenho Tcnico Mecnico NBR 6405-88

    Rugosidade superficial o conjunto de irregularidade microgeomtricas resultante na superfcie de um elemento mecnicoaps sua fabricao.A unidade de rugosidade superficial o micrometro ( 1mmm = 10-3 milmetros).

    3.1.1 Sinal grfico utilizado para indicar rugosidade:

    Sinal bsico Sinal com retirada de material Sinal sem retirada de material

    Figura 3.1.1 Sinal grfico para indicao da rugosidade

    Tabela 3.1 Classes e valores correspondentes de rugosidade superficialCARACTERSTICAS DA RUGOSIDADE (Ra)

    Classes de rugosidade Desvio mdio aritmtico Ra (mm)N 12

    N 11

    N 10

    N 9

    N 8

    N 7

    N 6

    N 5

    N 4

    N 3

    N 2

    N 1

    50

    25

    12,5

    6,3

    3,2

    1,6

    0,8

    0,4

    0,2

    0,1

    0,05

    0,025

    3.1.2 Formas de indicao da rugosidade

    3.1.2.1 A rugosidade pode ser indicada pelo seu valor, por um intervalo ou pela sua classe, Figura 3.2 .

    Figura 3.1.2 Formas de indicao da rugosidade

  • Desenho de Mquinas 2004/02

    3.2 Indicaes

    3.1.2.3 Quando houver a necessidade da retirada de material da superfcie da pea, para se atingir uma determinada rugosi-dade, esta rugosidade dever ser representada, como na Figura 3.1.3 , qu