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Informativo SIMECS | Janeiro 2019 | 1 DESEMPENHO ECONÔMICO 2018 EMPRESAS REPRESENTADAS PELO SIMECS TIVERAM LENTA RECUPERAÇÃO NO ANO QUE PASSOU Boletim Informativo do SIMECS | Ano XXV Nº 258 | Janeiro de 2019 AINDA NESTA EDIÇÃO BANCO DE HORAS ENTENDA COMO APLICAR ESTA IMPORTANTE FERRAMENTA NA SUA EMPRESA Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

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Informativo SIMECS | Janeiro 2019 | 1

DESEMPENHO ECONÔMICO 2018EMPRESAS REPRESENTADAS PELO SIMECS

TIVERAM LENTA RECUPERAÇÃO NO ANO QUE PASSOU

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XXV Nº 258 | Janeiro de 2019

AINDA NESTA EDIÇÃOBANCO DE HORAS ENTENDA COMO APLICAR ESTA IMPORTANTE FERRAMENTA NA SUA EMPRESA

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

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PALAVRA DO DIRETOR

2018 em números

PRESIDENTE: Reomar Angelo SlavieroEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS eJúlio Soares.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

Esta edição do informativo traz uma radiografia dos nú-meros de 2018. Na verdade, foi um ano do qual não po-demos nos queixar. A indústria seguiu em sua trajetória de crescimento, iniciada em 2017. A par disso, sabemos que ainda estamos no começo de uma recuperação. Per-demos muito nos anos de crise, e há ainda um longo ca-minho a percorrer. A expectativa do novo governo alimenta nossa esperan-ça. Nesse contexto, vejo que temos todas as condições de finalmente avançarmos em crescimento sustentável. As oscilações constantes em nossa economia não são boas para ninguém. É sempre me-lhor crescer de forma uniforme e equilibrada, do que alternar anos de altíssimo crescimento com outros, de quedas alar-mantes. No meio disso, so-frem empresas, trabalhadores e toda a sociedade. No ano que passou voltamos a contratar. Isso espelha, mais uma vez, a confiança de nos-sos empresários em dias melhores. E, também, a visão de que as coisas estão melhorando. Ninguém contrata se não enxergar oportunidades de crescimento na pro-dução, puxada, é claro, por maiores vendas. Assim, vejo como muito positivo o número de mais de 4 mil contra-tações no saldo de empregos em 2018. Fazia tempo que não conseguíamos comemorar um dado como esse. Te-nho certeza de que, em 2019, as contratações voltarão com ainda mais força, ajudando a diminuir as enormes perdas em termos de vagas de trabalho que sofremos no

período da crise. A matéria é otimista, mas também nos mostra a realida-de: as perdas acumuladas dos últimos anos foram enor-mes. E a indústria ainda tem muito a crescer para voltar aos tempos de produção plena. Nossas receitas estão longe de períodos mais positivos, e o crescimento acu-mulado dos últimos dois anos, é bom sempre lembrar, não foi suficiente para chegarmos aos níveis pretendidos de produção.O otimismo, porém, é maior do que as preocupações.

A perspectiva de crescimento para este ano é sólida e viá-vel, ainda que dependente das reformas para se concretizar. Como sempre dissemos, se o governo fizer a sua parte, as empresas e trabalhadores fa-rão o resto. O ano que passou foi exemplo disso: mesmo com a turbulência política, greves, e escândalos de corrupção, a economia voltou a crescer. Imagine, então, em condições

melhores: não há dúvidas que iremos turbinar o cresci-mento. Retomo, ao final, palavras que sempre gosto de repetir: crises são cíclicas, elas vêm e vão. Os números de 2018 nos evidenciam justamente isso. Fazia tempo que não tínhamos um crescimento dessa ordem. Que este ano seja ainda melhor, trazendo bons negócios e crescimen-to para todos.Boa leitura e sucesso!

Assim, vejo como muito positivo o número de mais

de 4 mil contratações no saldo de empregos em 2018.

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

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SERVIÇOS

Relação de Feriados Nacionais, Estaduais e Municipais em 2019

APL Metalmecânico e Automotivo lançará plataforma digital Bom NegócioUma nova forma de fazer negócios na Serra Gaúcha. É isto que promete o Bom Negócio, plataforma digital idealizada pelo APL – Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da Ser-ra Gaúcha. Disponível em formato online, o sistema inteligente busca conectar demandas de novos produtos e serviços com empresas que possam atender estas solicitações utilizando, para isso, a capacidade produtiva já instalada nas empresas. O funcionamento do site, desenvolvido pela Softbyte, Producente e Valiance, é facilitado. As empresas ofertantes de capacidade produtivas cadastram toda a relação dos seus processos e servi-ços na plataforma disponível no endereço aplbomnegocio.com.br. As empresas demandantes de novos produtos, por sua vez, fazem o cadastro de suas necessidades. O próprio sistema, a cada demanda recebida, irá selecionar o melhor quadro de for-necedores que poderá entregar, de forma conjunta, o produto necessário para a empresa requerente. O coordenador do proje-to, Antonio Xavier, explica que as informações servirão para a in-teligência do sistema, não ficando visíveis para outros usuários. O presidente do APL, Ubiratã Rezler, diz que a meta é encerrar o primeiro ano de operação com cerca de 300 empresas cadas-tradas. “Vamos facilitar a geração de negócios, de emprego e renda e contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva. Acreditamos que os nossos associados irão aderir maciçamente

O ano de 2019 será marcado por alguns feria-dos que cairão em dias úteis. Com o objetivo de orientar as empresas do seu segmento, para que se programem a respeito, o SIME-CS está divulgando a relação dos feriados do ano. Confira:

Obs.: os feriados civis ou nacionais são os declarados em lei federal. Os de âmbito es-tadual são feriados civis correspondentes à data magna dos Estados e devem ser pes-quisados na legislação estadual.

à plataforma e esperamos captar outros sócios em virtude do projeto”, pontua. A plataforma digital já está em funcionamen-to para cadastramento das empresas. O evento oficial de lan-çamento do projeto está previsto para o dia 21 de fevereiro, às 18h, no Intercity Premium Caxias. As inscrições para participar podem ser feitas por meio do Sympla, buscando pelo evento “Lançamento da Plataforma Bom Negócio - APL MMeA”. Mais informações pelo (54) 3025.7204.

Assessorias Técnicas do SIMECSO SIMECS procura atender, de forma abrangente, as necessidades das empresas de sua categoria oferecendo uma ampla gama de serviços. As assessorias são gratuitas, desde que a empresa interessada esteja com as contribuições assistenciais e sindicais regularizadas, junto ao SIMECS. Mais informações sobre as assessorias através do fone (54) 3228.1855.

Presidente do APL Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha, Ubiratã Rezler

Com relação à área do Direito do Trabalho, o SIMECS presta assessoria às empresas fi-liadas que possuam até 30 empregados. O serviço disponibilizado, custeado pelo SI-MECS, prevê o atendimento no âmbito da Justiça do Trabalho, mediante a elaboração e ajuizamento de: Contestações, recursos e audiências nas Reclamatórias Trabalhistas; Ações de consignação em pagamento. O SIMECS, através desta assessoria, disponi-biliza apenas consultas e informações para as seguintes áreas: Direito Tributário e Fiscal (incluindo recuperação de créditos tributá-rios); Direito Societário; Direito Comercial

Consultas e informações no campo das re-lações coletivas e sindicais. Esta assessoria é prestada pelo advogado Marco Antonio Aparecido de Lima.

Busca o planejamento estratégico, análise econômica, planejamento de cenários e de mercado. Um trabalho divulgado para as empresas do SIMECS através dos meios de comunicação da entidade e imprensa. O tra-balho é feito pelo consultor Rogério Gava.

Visando manter as empresas do segmento metalmecânico informadas e corretamente orientadas sobre as normas e procedimen-tos que devem seguir a fim de melhorarem sempre mais os seus ambientes de trabalho, principalmente quanto a saúde e segurança dos trabalhadores, o SIMECS disponibiliza às suas empresas representadas, serviços de assessoria nesta importante área, a qual esta exigindo crescente atenção e cuidados por parte de todas as organizações.Esta as-sessoria é prestada pelo Engenheiro de Se-gurança do Trabalho Vitor Hugo Facchin.

Assessoria Jurídica – Direito do Trabalho, Fiscal e Tributária

Assessoria Jurídica em Direito Coletivo do Trabalho

Assessoria em Segurança do Trabalho

Assessoria de Planejamento Econômico

Dia Feriado01/01/2019 - Terça-feira •Confraternização Universal –

Federal – Lei 10.607/2002

19/04/2019 - Sexta-feira •Sexta-feira Santa - Municipal* – Lei 9.093/95, CNBB

21/04/2019 - Domingo •Tiradentes – Federal – Lei 10.607/2002

01/05/2019 - Quarta-feira •Dia do Trabalho – Federal – Lei 10.607/2002

26/05/2019 - Domingo •N. Sra. do Caravaggio – Municipal* – Lei 9.093/95

20/06/2019 - Quinta-feira •Corpus Christi – Municipal*

07/09/2019 - Sábado •Independência – Federal – Lei 10.607/2002

20/09/2019 - Sexta-feira •Data Magna do Estado do RS Estadual – Lei 4.453/78

12/10/2019 - Sábado •Nossa Senhora Aparecida Federal – Lei 6802/80

02/11/2019 - Sábado •Finados – Federal – Lei 10.607/2002

15/11/2019 - Sexta-feira •Proclamação da República Federal – Lei 10.607/2002

25/12/2019 - Quarta-feira •Natal – Federal – Lei 10.607/2002

(*) Os feriados municipais acima especificados correspondem ao Município de Caxias do Sul.

(Direito das Obrigações e Contratos); Di-reito Econômico; Direito Penal Tributá-rio; Direito do Consumidor; Direito Civil (Responsabilidade Civil das Sociedades); Direito das Sucessões; Direito Financei-ro; Direito Administrativo; Direito Am-biental. O atendimento é prestado pelas advogadas Jane Ferreira e Renata Ruaro de Meneghi Meneguzzi.

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Lenta recuperação marca o ano que passou

Os números da indústria em 2018

A volta do crescimentoO ano de 2018 marcou a volta do crescimento para a indústria de Caxias. Em termos de recei-ta, o setor encerrou o ano com um crescimento da ordem de 16,45%. Nesse contexto, o seg-mento automotivo foi o que puxou a retoma-da, com incremento nas receitas de 20,66%. O segmento metalomecânico também apresen-tou desempenho positivo, com alta de 12,04%. O resultado frustrante se deu no segmento eletroeletrônico, com queda nas receitas da ordem de 9,46%. O aumento nas receitas deveu-se, sobretudo, às vendas para dentro do próprio estado do RS, onde se observou crescimento de 29,9% nas vendas. Já as vendas para fora do estado tam-bém cresceram, mas de forma menos acentu-ada, ficando em 14,71%. As exportações cres-ceram bem menos, com alta de 8,68% (veja quadro 1).

O ano de 2018 foi repleto de desa-fios. Greve sem precedentes no transporte, eleição presidencial, movimentações no campo da

política e do combate à corrupção, só para citar os mais impactantes. A par de tudo isso, a ex-

pectativa pela retomada na economia e a volta da confiança dos mercados. Um ano, como se diz, “para ninguém botar defeito”. No campo específico da economia, os ventos da melhora, felizmente, começaram a soprar. Passado o pior da crise que assolou o país no

biênio 2015/16, e que ainda surtiu efeitos graves em 2017, o ano passado se comportou de forma mais satisfatória. Não obstante essa boa notícia – e como veremos nos números apresentados nesta edição – ainda falta muito para a indústria caxiense recuperar o terreno perdido e voltar a patamares ótimos de produção e crescimento. Podemos, nesse sentido, repetir as palavras que colocamos aqui há um ano: “embora a que-da da inflação – enfim sob controle e dentro da meta –, o consequente recuo dos juros, e a volta – mesmo que tímida – do crescimento econô-mico, o faturamento das empresas de Caxias e região seguiu ainda bastante longe de esboçar uma retomada consistente”. A exceção, nesse contexto, foi o emprego, que voltou às contra-tações de forma mais acentuada. Isso mostra que, apesar da receita das empresas não ter voltado ao ritmo pretendido, os empresários mostram confiança nos novos tempos para a economia. O retorno das contratações é justa-mente o espelho disso. Assim, esta edição que abre o ano traz uma ra-diografia de 2018 na indústria local. O Assessor de Planejamento Econômico do SIMECS, Prof. Rogério Gava, descreve e analisa os números do ano passado. Em 2019, a expectativa é que a confiança volte ao mercado, e com ela o tão almejado crescimento econômico. Para tanto, sabemos que medidas austeras serão necessá-rias, principalmente as que dizem respeito ao déficit público, dependente que é de várias re-formas estruturais. É esse o desafio para o ano que inicia. A esperança é que o novo governo realmente recoloque o país nos trilhos, promo-vendo não só o crescimento econômico, mas a melhora nas condições de trabalho e no bem--estar social de todos os brasileiros.

Fonte: Pesquisa Econômica SIMECS

Crescimento não anula perdas passadasEmbora o crescimento seja o sinal de que o pior da crise já ficou para trás, há que se considerar as perdas dos últimos anos. Nesse aspecto, vale lembrar que no ano de 2015, a indústria amargou uma queda assombrosa nas receitas: (-)28,78% no faturamento em relação a 2014. Em 2016, nova retração acentuada: (-)20,93% em relação a 2015. Se considerarmos o ano de 2014 como base 100, a queda no biênio 15/16 alcançou (-)43,68%. Os números de 2017 e 2018, se melhoraram o cenário, estão longe de terem recuperado as perdas passadas. Em 2017 as receitas cres-ceram 8,89% e no ano passado, como vimos, 16,45%. Em relação a 2014 (base 100), isso ainda representa uma queda de 28,6% nas re-ceitas. Ou seja, mesmo que a indústria cresça 28,6% em 2019, isso será suficiente somente

para recuperar as perdas acumuladas nos últi-mos cinco anos. Se tomarmos o desempenho da indústria caxiense desde 2000, a retração do setor se tor-na ainda mais inequívoca. Nesse sentido, a aná-lise do faturamento da indústria em série his-tórica temporal, em valores já deflacionados, mostra essa questão. Tendo como base a mé-dia das receitas anuais no período 2010-2014, de R$ 24,8 bilhões, vemos uma queda para R$ 15,2 bilhões em 2015 (-38,7%), R$ 12,0 bilhões em 2016 (-51,6%), R$ 13,1 bilhões em 2017 (-47,17%) e R$ 15,2 bilhões em 2018 (-47,17%). Assim, observa-se que o faturamento da indús-tria, em 2018, foi 47% menor do que a média observada em anos de produção normal (veja quadro 2).

O crescimento nas vendas e na conse-quente produção industrial, repercuti-ram em números positivos para a ge-ração de vagas. O saldo de admissões menos demissões, ficou em 4.069 pos-tos de trabalho. No entanto, o número ainda está longe da recuperação do montante de vagas fechadas nos últimos cinco anos. Em 2014 foram 5.208 vagas fechadas; em 2015 o saldo negativo de empregos foi de 9.263 postos; em 2016, nova queda, de 3.986 vagas. Em 2017, pela primeira vez desde 2013, o saldo foi positivo, embora de apenas 61 vagas. Vale lembrar que em janeiro de 2015 a indústria de Caxias empregava 45,6 mil funcionários. Encerrou 2018 com 37,1 mil trabalhadores empregados.

Saldo de empregos foi positivo

O ano de 2019 inicia com a expectativa de crescimento econômico. De forma quantitativa, se acredita que o país pos-sa crescer entre 2,5% e 3,0%. A posse de um novo governo, e com ele uma nova perspectiva econômica, animou os mer-cados, trazendo de volta a confiança de empresários e consumidores.Esse cenário, no entanto, passa pela implementação das reformas, principal-

Perspectivas para 2019mente a da Previdência. Não será uma tarefa simples, dado que será preciso uma ampla ne-gociação com o Congresso Nacional para que a pauta seja aprovada. Isso será de suma impor-tância.Outro fator urgente é o ajuste das contas públi-cas, já prometido pelo governo. Nesse sentido, a expectativa é que o Estado consiga reverter o déficit brutal que tem assolado os cofres pú-blicos nos últimos anos. Nesse sentido, cortes

de gastos profundos e a privatização de muitas empresas públicas deverão dar a tônica das estratégias. A verdade é que, se as reformas e ajus-tes forem feitos, o país tem todas as condições para retomar a atividade econômica de forma sólida e robusta, começando a recuperar o terreno perdi-do na crise sem precedentes vivida nos últimos anos.

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As recentes mudanças ocorridas em nosso cenário político e econômico, com inegável influência em nosso meio social, nos levam a vislumbrar um futuro com reais possibilidades de investimen-tos em nosso país e consequentemen-te crescimento sustentável, acompa-nhado de necessário desenvolvimento tecnológico, para que tenhamos maior

competitividade frente ao mercado nacional e internacional. Assim, certamente, haverá mais oportunidades de negócios, além do au-mento na oferta de empregos. Isso pode nos proporcionar muitos benefícios, tais como melhoria na qualidade dos produtos e serviços, redução de custos, estabilidade econômica. Entretanto, também aumentarão as exigências de responsabilidade e comprometimento de cada um, eis que os elementos necessários para assegurar esse desenvolvimento identificam-se com os empreendimentos, por parte das empresas e seus gestores; produção, por parte dos traba-lhadores e seus representantes; incentivo e fiscalização por parte do governo e seus órgãos. Como já foi dito diversas vezes, não existe produção sem trabalhadores e não existe emprego sem empresas, portanto empregados e empregadores são aliados no desenvolvi-mento e ambos devemos prezar pela perenidade das empresas, pela qualidade e competitividade do que produzimos, pela segurança e

OPINIÃOCOLUNA TRABALHISTA

Retomada do crescimento e volta da confiança

Curso de Formação em Projeto de Moldes de Injeção

bem-estar de nossos quadros funcionais e pela conservação dos bens e equipamentos de nossas indústrias. Apesar das promissoras pers-pectivas, precisamos estar preparados para assegurar uma retoma-da de crescimento consciente. As empresas precisam se adequar à nova realidade, cientes de que maior produção compreende maior investimento, tanto em termos de equipamentos de produção, quanto em sistemas de segurança e também na qualificação de seus trabalhadores; aos trabalhadores cabe atender às necessidades de produção da empresa, laborando com a consciência de produzir com qualidade e segurança tanto para si quanto para os demais colegas de labor, valorizando seu emprego e contribuindo para a melhoria de seu ambiente de trabalho; cabe aos representantes dos empre-gados e empregadores buscar o entendimento e harmonização das relações entre ambas as partes visando o desenvolvimento e a ma-nutenção das empresas e dos empregos; cabe aos órgãos governa-mentais promoverem incentivos e auxiliarem na contínua abertura do mercado para nossos produtos e serviços, além de promoverem a criação de entidades de ensino que atendam às reais necessidades de nosso país, no sentido de proporcionar desenvolvimento tecnoló-gico e de pesquisa, que, atualmente, é muito carente. Devemos ter ciência que o caminho a percorrer ainda é árduo e nele haverá muitos óbices, mas já iniciamos a caminhada e com seriedade e dedicação atingiremos nossos objetivos.

Banco de Horas

Fica estabelecida a possibilidade da ado-ção pelas empresas do agora denomi-nado “BANCO DE HORAS COLETIVO”, que terá duração de 04 (quatro) meses corridos, ou seja, a partir do primeiro dia do mês de início e encerrando no trigési-mo dia do quarto mês subsequente, ou, conforme o caso, observando o período de apuração para fechamento da folha de pagamento em cada empresa, onde o excesso de horas de trabalho em um ou mais dias da semana, limitado a duas horas diárias, conforme previsto na Con-solidação das Leis do Trabalho, poderá ser compensado pela correspondente diminuição ou ausência de trabalho em outros dias.01. As horas trabalhadas excedentes ao limite semanal de 44 horas serão anota-das em controle próprio, individualiza-do, e consideradas como crédito de ho-ras a serem futuramente compensadas com folgas, ou mediante diminuição da jornada, ou ainda, mediante pagamento conforme estabelecido nesta cláusula, observadas as limitações adiante apon-tadas.02. As folgas decorrentes das horas ex-tras realizadas, destinadas à compen-sação de horas, caso não sejam conce-didas até o prazo de 04 (quatro) meses da realização daquelas, deverão ser pa-gas, como extras, considerando-se, para tanto, os adicionais normativos. Dessa forma, se até o final do período de apu-ração quadrimestral o trabalhador deve-dor de horas não houver sido convocado pelo empregador a compensar as horas negativas, não poderá haver desconto de tais horas pelo empregador.03. Fica estabelecido que as horas posi-tivas acumuladas num período de apu-ração não podem ser transferidas para outro, devendo ser pagas como extraor-dinárias ao fim do período aqui estabe-lecido de quatro meses.04. As horas destinadas à compensação estarão limitadas a 20 (vinte) horas por mês, tanto em relação às horas positi-vas quanto negativas. No caso de horas extras, as horas excedentes a 20 (vinte) deverão ser pagas com os adicionais normativos estabelecidos nesta Con-venção.05. A possibilidade de compensação das horas negativas no banco de horas ora estabelecido, acaso não compensadas de segunda a sexta-feira, poderão ocor-rer em apenas um sábado por mês, no li-mite de 6 (seis) horas de trabalho nesses dias, vedada dita compensação no sába-

A Convenção Coletiva 2018, firmada recentemente, trouxe para as empresas representadas pelo SIMECS uma importante conquista. Trata-se do Banco de Horas, uma cláusula que há muito tempo vinha sendo nego-ciada.Para a empresa, o Banco de Horas é importante

Contanto com o apoio do SIMECS, no perío-do de 9 a 28 de março, será realizado o cur-so de Formação em Projeto de Moldes de Injeção da UCS. O evento visa à capacitação do profissional na realização de projetos de moldes de injeção, levando em considera-ção as características dos produtos polimé-ricos, materiais e condições do processo. O aluno estará apto a interagir no desenvolvi-mento de peças poliméricas, seleção de ma-teriais para moldes e seus respectivos tra-tamentos. O curso terá como diferenciais: metodologia de ensino com 70% de prática e 30% teoria; maior parte dos professores do curso são projetistas com experiência de mercado; carga horária de 300 horas; certifi-cação UCS no final.

Público-alvo Acadêmicos e profissionais da área de en-genharias, profissionais que atuam na área de polímeros, especialmente em ferramen-tarias e/ou matrizarias e projetistas de fer-ramentas.

Pré-requisito Ter curso Básico de CAD 3D.Mais informações: (54) 3218.2145 e 3218.2303.

do seguinte ao do pagamento de salários.06. Não serão computadas no banco de ho-ras as horas não trabalhadas por motivo de atos de terceiros estranhos à relação de em-prego, a exemplo de greves no sistema de transporte e sinistros.07. Com relação às horas excedentes à nor-mal, cumpridas de segunda a sexta-feira para efeito do banco de horas, apenas 50% (cinquenta por cento) delas poderá integrar o saldo para compensação futura, sendo que os outros 50% (cinquenta por cento) de-verão ser pagos como hora extraordinária, com os adicionais previstos nesta Conven-ção.08. Para validade do banco de horas disci-plinado nesta cláusula, é necessário que os empregados a ele submetidos sejam ne-cessariamente pré-avisados, por qualquer meio, da necessidade de realização de horas e/ou gozo de folgas, com antecedência mí-nima de 48 (quarenta e oito horas). O aviso referido será preferencialmente individual. Será admitido o aviso feito coletivamente, através de publicação em quadro mural da empresa, quando aquele não for possível.09. O regime de compensação de horas poderá ser adotado em toda a empresa, ou em determinados setores e departamentos destas, a critério da empresa interessada. Haverá possibilidade, em comum acordo entre a empresa e o empregado, deste po-der folgar em dias determinados, com a res-pectiva compensação do labor em outros dias.10. O Banco de Horas Coletivo poderá ser adotado a qualquer tempo, enquanto vigen-te a presente Convenção Coletiva de Traba-lho, observado o prazo de (04) quatro meses para aferição de saldo de horas negativas e positivas, na forma do “caput” da presente cláusula. O saldo positivo do empregado deverá ser pago na primeira folha de paga-mento imediatamente posterior ao fecha-mento do quadrimestre de aferição de ho-ras, com os adicionais normativos, devendo ser considerado o salário vigente à época em que está sendo procedido pagamento. Quanto ao saldo negativo do empregado deverá ser observado o disposto no item 02 desta cláusula.11. Na hipótese de o empregado solicitar demissão antes do fechamento do período, será contabilizado o total de horas traba-lhadas e o total de horas compensadas. Se houver débito de horas do empregado para com a empresa, as horas não trabalhadas serão descontadas das verbas a que o traba-

lhador tiver direito na rescisão. No entanto, se houver crédito a favor do empregado, as horas não compensadas serão computadas e remuneradas de forma simples, com o adicional de horas extras.12. Havendo rescisão do contrato por inicia-tiva da empresa, antes do fechamento do período, será contabilizado o total de horas trabalhadas e o total de horas compensa-das. Se houver débito de horas do emprega-do para com a empresa, as horas não traba-lhadas não serão descontadas das verbas a que o trabalhador tiver direito na rescisão. No entanto, se houver crédito a favor do empregado, as horas não compensadas se-rão computadas e remuneradas com o adi-cional de horas extras devido.13. As horas trabalhadas em sábados, do-mingos e feriados deverão ser pagas como extras e não comporão o banco de horas. Para os demais dias a compensação obede-cerá à regra de um dia trabalhado por um dia de folga.14. A adoção do presente regime de Banco de Horas Coletivo não causará qualquer pre-juízo ou acréscimos relativamente ao paga-mento e gozo de férias, nem para a apura-ção e pagamento de gratificações natalinas, repouso semanal remunerado e adicional noturno.15. A solicitação de gozo de folgas, pelo tra-balhador, deverá ser encaminhada ao ges-tor da empresa que comunicará ao Depar-tamento Pessoal para os devidos registros de controle. Mensalmente, o trabalhador poderá acompanhar o saldo da compensa-ção de horas através do espelho do cartão ponto.16. O empregado, uma vez convocado para a realização de horas no sistema de com-pensação ora estabelecido, não poderá ne-gar-se ao seu cumprimento. Se o emprega-do não comparecer ao serviço para cumprir a compensação convocada, haverá o des-conto em folha do valor correspondente às horas não trabalhadas, na forma da lei.17. A validade da compensação ora esta-belecida, mesmo em atividade insalubre, dispensa a inspeção prévia da a utoridade competente em matéria de higiene do tra-balho, nos termos da CLÁUSULA QUADRA-GÉSIMA PRIMEIRA desta Convenção.18. A adoção e prática do banco de horas previsto nesta cláusula poderão coexistir com qualquer outro regime de compensa-ção de horas previsto nesta Convenção ou na Consolidação das Leis do Trabalho.

Mais informações com a Assessoria Trabalhista SIMECS, telefone (054) 3228.1855.

tendo em vista que permite a utilização da capacidade máxima produtiva em períodos com alta demanda de trabalho e a concessão de folgas em períodos mais tran-quilos, em comum acordo com o trabalhador.

Arlindo Marçal dos SantosCoordenador da Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional – SIMECS

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Líder adquire primeiros ônibus rodoviários Marcopolo New G7

Randon chega aos 70 anos

DIVISÃO MONTADORASO segmento de implementos, vagões e veículos especiais é representado pelas seguintes empre-sas: Randon S.A. Implementos e Participações, Randon Argentina S.A., Randon Im-plementos para o Transporte Ltda., Randon Perú S.A.C. e as filiais da Randon S.A. Implementos e Participações: Randon Chapecó, Randon Araraquara e Randon Veículos. A Randon Imple-mentos é a maior fabricante de imple-mentos rodoviários da América Latina. Fabrica carrocerias, reboques e semir-reboques nos mo-delos graneleiro, tanque, carga seca, basculante, silo, fri-gorífico, canavieiro, florestal, sider e fur-gão e, desde 2004, vagões ferroviários de carga dos tipos hopper, gôndola, tanque, carga geral, plataforma, entre outros. A Randon Veículos atua no desenvol-vimento, fabricação, venda e assistência técnica de caminhões fora-de-estrada, rígidos e articula-dos, retroescavadeiras e minicarregadeiras, assim como na comercialização de peças e componen-tes.

DIVISÃO AUTOPEÇASO segmento de Autopeças é composto pelas em-presas: Suspensys (filial da Randon S.A. Implemen-tos e Participações), Fras-le, Master, JOST Brasil e

Cobra Correntes está de casa nova

A Cobra Correntes vive um momento de transição. Recentemente, a empresa transferiu sua planta fabril para um moderno e amplo espaço para atender melhor seus clientes. Hoje, conta com aproximadamente 100 funcionários e inicia 2019 de casa nova, na Rua Abel Postali, 831, Bair-ro Cidade Nova, Caxias do Sul, RS, numa área de seis mil metros quadrados. A Cobra Correntes fabrica Esteiras Transportadoras, Esteiras Modulares, Correntes Plásticas e Correntes Inox, Com-ponentes para Transportadores Industriais e Perfis de Deslizamento. Os produtos da Cobra Cor-rentes integram os processos da Indústria 4.0. A empresa caxiense é certificada pela Great Pleace To Work como uma empresa com boas práticas de gestão que resultam em um ótimo ambiente de trabalho com ética, transparência e confiança em todas as relações.

As Empresas Randon chegaram aos 70 anos no último dia 21 de janeiro de 2019, com bons motivos para comemorar. Embora atue num seg-mento tradicional como o metalmecânico e autopeças, a Companhia se reinventou ao longo de sete décadas através de produtos inovadores, pessoal qualificado e gestão moderna. E colhe os frutos desta trajetória garantindo uma participação já his-tórica de mercado de 40%. “Estamos preparados para a nossa vocação de crescer com inovação e sustentabi-lidade”, afirma o presidente David Randon.Com sede em Caxias do Sul, RS, a Randon S.A. – Implementos e Partici-pações é uma holding mista, contro-ladora de oito empresas que atuam nos segmentos de veículos e implementos, autopeças e serviços financei-ros. A Randon está entre as maiores empresas privadas brasileiras, com liderança na maior parte dos segmentos de atuação.

A Líder, uma das principais operadoras de transporte rodoviário do Piauí, incorporou re-centemente à sua frota quatro novos ônibus Marcopolo da linha New G7. Os veículos são dos modelos Paradiso 1200, três unidades, e um Paradiso 1800 Double Decker. “A Líder é um cliente tradicional e possui frota 100% Marcopolo”, destaca Rodrigo Pikussa, diretor do Negócios Ônibus da Marcopolo. “Em razão de todos os avanços tecnológicos introduzi-dos com a linha New G7, os veículos vão pro-porcionar ainda mais sofisticação, conforto e segurança para os clientes, e eficiência ope-racional para a empresa”, comenta Pikussa. O Paradiso 1800 Double Decker desenvolvido para a Líder tem chassi O500 RSDD2741 Euro 5, com 15 metros de comprimento e configu-ração de acabamento interno requintado, 68

Suspensys WE/Castertech. A Fras-le produz lonas e pastilhas de freio que compõem o conjunto de freio produzido pela Master. Este, por sua vez, in-tegra o conjunto de eixo e suspensão produzido pela Suspensys. A Suspensys WE/Castertech se dedica à produção da ponta do eixo que compõe

este sistema de suspensão. E a JOST Brasil produz o conjunto de articulação e acoplamento que une o veículo trator ao veículo rebocado.

DIVISÃO SERVIÇOS FINANCEIROSOs serviços são representados pelas empresas Randon Consórcios e Banco Randon. A Randon Consórcios comercializa e administra grupos de consórcios, como forma de prover financiamento aos clientes de produtos finais e o Banco Randon

atua como suporte das vendas, com financiamen-to direcionado a clientes e fornecedores das Em-presas Randon.

A HISTÓRIA O conglomerado iniciou em 1949 com uma pequena oficina mecânica voltada à reforma de motores indus-triais em Caxias do Sul, RS. A ousadia e empreendedorismo dos irmãos Raul An-selmo Randon e de Hercílio Randon re-sultaram em um dos mais importantes conglomerados da indústria automo-tiva da América do Sul. Presente em to-dos os continentes, conta com um dos mais completos por-tfólios de soluções para o transporte de carga rodoviária, ferroviária e veícu-los fora-de-estrada,

além da fabricação de autopeças e atuação na área de serviços financeiros.

EMPRESAS DO SIMECS

Hyva comemora 40 anos

Fundada em 1979 com o objetivo de criar o melhor cilindro hidráulico e oferecer um serviço de qualidade superior ao cliente, a Hyva celebra em 2019 seus 40 anos de ati-vidade. Ao longo das décadas seguintes, a empresa se desenvolveu internacional-mente através de crescimento orgânico e de aquisições, buscando construir um amplo portfólio de produtos de sucesso e estar presente em todo o mundo. A expan-são através da Europa na década de 1980 foi seguida por países da Ásia – Malásia, Tai-lândia, China, Indonésia e Coréia. Na déca-da de 1990, foram estabelecidas as subsidi-árias e instalações fabris no Brasil e na Índia e, no novo milênio, foi estabelecida tam-bém a planta fabril da China. Com subsidi-árias adicionais na Rússia, EUA, Austrália, juntamente com países do Oriente Médio e do Extremo Oriente, foi solidificada uma rede de negócios totalmente global. Em 2017, um marco significativo foi atingido com a produção de 2 milhões de cilindros hidráulicos. O segmento de Hidráulicos (cilindros e soluções para basculantes) é agora complementado por Sistemas de Manuseio de Contêineres, Sistemas de Ma-nipulação de Resíduos (estações de trans-ferência, compactadores e colores de lixo) e Guindastes. Juntamente com produtos adicionais para sobrechassis e semirrebo-ques, este portfólio faz da Hyva um ponto único para a indústria de caminhões.

Sobre a Hyva do BrasilTradicional fabricante de cilindros, kits hi-dráulicos, pisos móveis e guindastes articu-lados, a Hyva do Brasil atua em duas plan-tas fabris no polo metalmecânico de Caxias do Sul, RS. Fundada em 1995, a empresa é a única subsidiária sul-americana do Grupo Hyva, o maior fabricante mundial de cilin-dros hidráulicos telescópicos. Suas duas unidades independentes são responsáveis pela produção dos hidráulicos da marca e guindastes articulados – com capacidades que variam de 1 a 74 tm (tonelada-metro) em fábricas de 8 mil m² e 12 mil m² de área construída respectivamente.

poltronas semileito 1060 Super Soft, sistema de ar-condicionado, monitores, DVD, sanitá-rio, geladeira e sala de jogos sobre o rodado dianteiro. Os quatro Paradiso 1200 contam com chassi O500 RSD 2436 Euro 5, de 14 me-tros de comprimento e 54 poltronas execu-tivas 1060 soft, sanitário e geladeira, equipa-mentos eletrônicos como monitores no salão de passageiros e aparelho de DVD. O novo design externo dos modelos Paradiso New G7, com faróis dianteiros com máscara negra, DRL (Daytime Running Light) integrada e nova luz de neblina em LED, valoriza a identidade Mar-copolo. Na traseira, o visual é marcante, com a logomarca reposicionada para ficar em evi-dência, com faróis e luzes traseiras de posição, freio, delimitadoras e brake-light em LED.

O complexo, fundado em 1949, é formado pelas seguintes empresas operacionais, sendo controladora a Randon S.A. Implementos e Partici-pações e controladas diretas: Fras-le S.A., Randon Argentina S.A., Ran-don Administradora de Consórcios, Master Sistemas Automotivos Ltda., JOST Brasil Sistemas Automotivos Ltda., Suspensys WE/Castertech Fun-

dição e Tecnologia Ltda., Randon In-vestimentos Ltda. (holding do Banco Randon S.A.) e Randon Perú S.A.C. A controladora também possui quatro filiais: Randon Veículos, Suspensys Sistemas Automotivos Ltda., Ran-don Chapecó e Randon Araraquara.A Companhia mantém uma rede internacional de vendas e serviços, atendendo a mais de 100 países, em

especial Chile, México, Canadá, Estados Unidos, África do Sul, e países localizados no Oriente Médio, Ásia, Comunidade Econômica Europeia e Mercosul.

Page 7: DESEMPENHO ECONÔMICO 2018 - simecs.com.br com ainda mais força, ajudando a diminuir as enormes perdas em termos de vagas de trabalho que sofremos no período da crise. ... ceram

12 | Informativo SIMECS | Janeiro 2019

GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Vaportec

No mercado há quase 25 anos, a Vaportec é refe-rência nacional quando o assunto é distribuição de peças para refrigeração e automação industrial. Com sede em Caxias do Sul, RS, a empresa é dis-tribuidora autorizada de grandes marcas do setor, inclusive em escala global, como a dinamarquesa Danfoss e a alemã Donaldson. Prezando sempre por inovações, a Vaportec busca cada vez mais se firmar como uma das mais lembradas distribuido-ras de componentes de tecnologia industrial do Brasil.Atendendo grandes marcas do mercado, a empre-sa abrange uma linha de produtos que contem-plam os mais diversos setores, como frigoríficos, laticínios, hospitais, metalúrgicas e outros. Os equipamentos e acessórios para instalações in-dustriais de vapor, água, ar comprimido, gás e óleo térmico, isolamento térmico, filtros sanitários, automação e refrigeração industrial são os mais completos e modernos disponíveis, além de irem de acordo com todas as normas vigentes.

Além de toda qualidade dos produtos oferecidos, outro diferencial é a estreita relação com seus clientes. Para a Vaportec, entender individual-mente cada projeto, desde os mais simples até os mais complexos equipamentos de controle, é a garantia da transparência e de um bom trabalho realizado. O CEO da marca, Felipe Vaccari, desta-ca que confiança é palavra-chave quando se tra-ta de seus consumidores. “A relação da empresa com os clientes é baseada na confiança que eles têm com o nosso amplo estoque e com as marcas que distribuímos como a Danfoss e a Donaldson. O atendimento diferenciado, sempre ajudando na especificação correta dos materiais com os dados do processo, também é essencial para mantermos

essa relação”, completa ele. Por meio de sua equipe, a empresa oferece asses-soria técnica e comercial para todos os usuários de suas peças e componentes. Com um prazo de entrega rápido, sempre visando à necessidade dos seus compradores, a Vaportec também é referên-cia em eficiência e agilidade. Além de ter todos os produtos das linhas de atuação em estoque, a logística é facilitada, contando com várias modali-dades de frete, inclusive aéreo.

PARCERIAS DE SUCESSO Distribuidora autorizada das marcas Danfoss e Donaldson, a Vaportec é logo lembrada por quem procurar adquirir os produtos no Brasil. A parceria de anos se dá pela qualidade dos componentes comercializados e pelo bom relacionamento com as empresas estrangeiras. Parceria essa, que ren-de muitos frutos à empresa gaúcha, lhe tornando conhecida em grande parte do território nacional.Comercializando peças para refrigeração e auto-mação industrial da marca dinamarquesa, a Vapor-tec é uma das maiores distribuidoras de diversos tipos de válvula, como solenoides, reguladores e de segurança, além de pressostatos e termostatos.A Vaportec também se destaca na comercializa-ção de filtros sanitários da marca Donaldson, outra grande parceria que deu certo. O produto, utiliza-do para esterilização, é bastante procurado, tanto pela indústria alimentícia quanto pela hospitalar. Dessa forma, a Vaportec tornou-se um nome de referência para esses dois setores.

PENSANDO NO PRESENTE E NO FUTUROMesmo com quase duas décadas e meia de atua-ção, a marca entende que é necessário se renovar. Portanto, investimentos em marketing e proces-sos são constantes. Além disso, outro ponto muito presente para a Vaportec é o conceito de eficiência energética, que consiste na relação entre a quan-tidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização.A utilização racional de energia são ações feitas no presente para que no futuro as consequências se-jam as melhores possíveis, tanto no âmbito econô-mico quanto ambiental. Dessa forma, na Vaportec tudo é planejado, visando alcançar esse fim. “Aqui, trabalhamos com um princípio: sempre visamos o melhor custo benefício para o cliente, tendo como prioridade a segurança aliada à eficiência energéti-ca do processo”, comenta Vaccari.