DESCRIPÇÃO DE ATAQUES EM YPRES POR UM VOLUNTARIO, ILLUSTRADA

Um Jornal Ideal. Circula~ão na Europa e em todos·

os Estados do Brazil. O Espelho Um fiel " Es~lbo.'' Se"i~ especi;;I de pbotographos

do "Daily Mirror," Londres.

Numero 9. (BRAZ IL' PRBÇO •OO RBIS.) Londres, Agosto de 1915. (111\AZIL' PRB~O 400 Rl!IS.) Jornal Illustracto.

A ESQUADRA INGLEZA

O \lm1rantC" jt"lh"-« curttndo para a ponte do Ku na\10 <hf'ft" no mar d•> norte.

Str\'iO.". num tt'rrc.·no macio. auxiliados por al,gumalll praçn" do ocrcito de seus alliados. colloc-am umn po~<q\n tc peça de artilharia, em posição. \ ct11t1uerda, vC·se divetso~

soldados britannicos.

SUBMARINO E 8

< > submanno E X da esquadra britannica t'm rap1e.ta mMcha para ao;ão.

Mr. Lloyd Coorgc, o popular ministro inglei.encarrcgo.do do fornecimento de munições, fala aos mineiros grevistas. cm CardHI, com sua eloquencin. os convencendo ao

voltarem ao trabalho

Pag;na 2 O ESPEL'BO. Agosto de 1915.

O PREPARO DA 1 .

INGLATERRA ma1.s forte dcclara(àO cxternada sobre c_ste A rcstricçào do commcrcio maritimo

1 assumpto, consta duma carta offic1al - t em influido mais elo que qualquer causa mente redigida pelo proJ?rio )fr. Br_van e para a cle,·a~;lo de prc :cs de a limentos e

1 rcmettida ao senador Stonc, presidente oombustiveis na Inglaterra. O carv;lo, da commiss2'10 . do Senado. na qual especialmente, torn .... u·sc mais caro pela especifica"ª que o govemo d<* Estados elevação ele fretes. e em menor grau o

A firme resolucão do :>

vacillará até a

governo que

final victoria

Unidos n:lo nnpc<liria a cxportaç-:)o de mesmo factor ~ rcsponsavcl pelo augmcnto

naº armamcnios e mm,içt:es e que. se o fizesse. do preço do trigo, carne f' da mate ria seria um acto absolutamente <:'ontm os priina das industrias de tia~·ào. Feliz.­preceitos de neutralidade, pois todo o mente, n:\o existe o menor perigo dos beliger-.inte t('m o dif('ito de comprar fornecimentos serem inteiramente sm:.-munições. e cs..;.,~ rno<lo de vér já foi ateito pensos, por muito que a guerra possa pelo proprios aHem!:cs. em gutrras durar. A ameaça do submarino . l'~·rrescnta passadas. quando venderam <' cx~rtaram u·n risco insignificante, e qoanto a mai:o. tanto annamcntos como mum ~êt-'S cm se rios perigos. taes como o monopolio do

Espontancas exdarnaçocs de soldados e na s~a concen tra;ão para a luta, com grandes quantidades. 1~ digno de nota fomec1mcnto por especuladores ameri· nas linhas de frente. durante as ultimas detc11~1mada resoluçlo. tanto moral como que na inter1-teu· da qu::i l estas phrascs C'anos. já foram amplamente protc· ::;em;)nas, esclarecem a exacta situaç.lo m:1ter.1almente, cm todas as cla~s. e 1 íornm ('xtrahida!ll, grande importancia gidos. cios exercitos dos alliados, quanto ao orgamsa~õ.lS encontra~ extraordmana· foi dada ao facto de estarem prúSentc- Uma das causas cio augmento do custo ('-'rnecimento de muni;t.<.-s. mente mais forte do <1ue ha a lguns meí'..es 1nentc retidos em portos amerkanos. navios da carne, foi a interessante cir<um&tancia

:\um dos ultimos discursos na Housc pas.sados. allem:ies com uma capacidade tota l de do exerdto íranccz haver imitado o ~u o/ t.ords, ha algumas noites passadas. Até aqui cxceptual\d<? o q ue ~Jcan\ou 575.000 toneladas •· muit~ uteis para ~º 31Jiado biítannico, tornando-$e um con· Lord Stanhope, que utilisa parte de suas pelo val?r da sua g lonosa mannha,. s6 transporte <,l~ tropa~ a~nencanas. c~1 caso sunlidor de bcc/. Ambos os cxcreito" curtas férias para nos dar de novo o tem . obtido resultados por esforços 1m- de gu~rra -~a~mcnte _obscr:' ou o recebem os fornecimentos de toda a S\la prnzer do . debate, informou aos. seus prov1sados. ca,·:aJhc1ro amenca.1.lo. na 111ten:ieu:. _ Se carne, iinportada por intermedio cio Go\"cr .. collegas piers . hav~r cl\cgado d1rcct~· Actuahnentc a situa .:'to mudou com· assm~. 11?0 fo~se, sei ia um pro\~llO p<l.ra no b ritann ico, que effectua a no''ª tran· mente ~as tnnche1ras, onde o mais l pletamcntc, pois apresenta-se como uma 1 os p..·uz:,; nJo bloq~eados. t_endo t1io grande 5:\"âo po1· conta dos dois paizcs, ~ob urn ncc.cssano no mc 1~ento era o augmento forte potencia militar e entra com o seu proJ;>Or~Zlo da marmha ~\e1~ante do mt!ndo unico contracto. l:m bom agouro J>arn o da reserva de mumçóeS. exercito .na a~cna da 1.uta, <iuasi. corno ;~t~~~dJa !~Jci~~~~ha~ºÀ~~5t 1~~~~~~~q1~~; succes o dos trabalhos do novo governo

.. Presentemente "--a.ffinnou ess;:_a teste uma no' a alhada. anc1os..'\ e ammada, ~ªpei·•m e.--'lu'id•s d•.• , .. ntagci\s dessa da coalis:lo. é a doci:;:lo de seus membro~ inunha ocular-". os nos~s fornecimento d , h . d' n ts ' \u "·o as medida. todos os outros Estados belige- dh·idircm a importancia total entre si.

s 1 com forças t.'lo res stc t . a t ........ ... '"' <> (> • ., " - fundir todos os ~eus ~ala rio!' rarn

d~ 1.n.~niÇÕl"'S s:'\o msutfic1~n~cs, ou melhor a su~ compan ~ira armas, a t~tha. rantes. e igualmente todos os neu tros em partes igua.cs. cJ1re1 -a.~r~entou .~orngmdo a .Ph rasc A 1mportanc1a desses _factos tah:ez gosariam um beneficio ::iprceia\'CI. com o " n!io s:io 1lhnutados. e a nossa situação tenha passado desapercebido a muita augmento das focilidadcs de transportes. Co-nti•maroo 11a pagina 3. exige que sejam. gente. mas n;lo á Allcmanha . que, çom -----------·--------------------

Cartas ele l'landres já publicadas, ex- pczar, mede o SCt~ alcançe. plicam as razões das faltas. de aceordo com ~epo1s da r~urada de Mr. Bryan do a phrase de Lord Stanhopc e, cm alguns gabmctc amencano, as e:-..prcssões con· casos, as mesmas expressões s1o usadas: ciliadoras da nota do Presidente \Vilson

•· Temos bastante, mas n;lo mais do que vieram cauzar á maioria das pessoas. surprcz.a, para rulo dizermos uma verda· <leira commoçdo.

Toda,·ia, qual te ria sido a impressão dessa nota, se a sua publica~'\o não fosse precedida ~r Uo cxtraordinario aconteci·

Essas phroses perfeitamente definem mento ! N;lo daria occasi:lo a pcnsar-:,e e garantem a situaç;lo do exercito britan· que a America enfraquecia ?

o sufficiente--o neccssario para as prc­cisõcs de hoje, por6n, i1lsutftcientc para justificar o descuido, quanto ás exigencias ele amanhã."

nico, no actual momento. Eflcctivamente o documen to n:lo ·~ Entretanto. pa_ra corrigir o inconveniente mais do que repetição de expressles já

que uma falta no futuro possa vir a imittidas pelo Governo american o e, produzir, está sendo preparada com grande na opinião de quasi todos os criticas, foi actividade uma enonnc reser\"a de redigido cm tenn os mais moderados do muni~ões, n~o s6 para o uso das tropas que os cndados antcrionnente-realmentc britannicas. mas para os exe rcitos dos m::lis implorando do q ue exigindo. alh.ados, aos quaes é destma.da ª ·m•uor Sem outro supportc, na sua fonna, um pai te. appcllo dessa ordem, era de esperar. devia

05 JXti1,es 1\cutros que se juntare!ll aos 1 co1wencer a . Allcmanha que o Governo que ja no campo co1:nbatem as colhgadas dos Estados Unidos 1110 estava resolvido forças turco-germamc~s. tambcm . ~crta- a agir na questão e q ue seria absoluta· mente roceber:to o cu1~ado~ aux1h? d~ mente seguro. responder ao pedido do Gran-Brctanha, a qual Jamais os deixara Presidente \V1l.son, com uma terrnina1He dependentes de seus recursos individuaes, recusa. quer. cm makria de dinheiro. homens ou Mas aos pacificos termos da nota mumções. sucr.edcu-se a retirada de Mr. J3ryan d o

A 1nglaterra prepara-se para representar gabinete americano, o qual abcrtarncnte o seu tradicional papel entre as na;ões deu como causa. a probabilidade do docu­guerreiras da Europa. mas com um grau mento. em certas eventualidade..~. occa· de vigor, coragem e sacrificio jamais s ionar a guerra. igualado na S\13. historia. 1 Se a declaração de Mr. Bryan se justificar

O que essa acçào significa, a.inda não poderá dizer-se q ue a diplomada amcri­é bem comprehendido pelo povo inglcz- cana preparou um dclic.'ldo golpe de mestre, uma raça corajosa e de inabalavel con- n~o sendo isso UJll de seus camctcristicos. fiança. no seu destino, mas Sus<'.epth·cl de. cm ('xtraordi11arios paroxismos, mis­C'alcu lar o seu real prestigio- porem, aos d irigentes da A llemanha é que, sem duvida, n~o passa dc..-saperccbida. e perfeitamente comprchcndcm o que representa.

Pela primeira vei depois da guerra. a Lngla.tctra come ;a a mobilizar;-~« s" por ~·ompleto. Tem sido mais vagarosa do que a Russia. na utilização de suas forçss em reserva, e só agora com tenacidade ergue-se após um periodo de transict.ão.

l\ão se pode negar que os seus prep:cros attingiram uma propor~o muito superior â magnitude de seus suocessos no passado, os quacs todo o mundo sabe forão de algum valor, porem. os de hoje sào ainda mais estupendos.

Na sua marinha, no seu exercito, nas suas finanças, na tempera de seu povo

A nota c1~viada fomcccu â Allcmanh~. a opportu111dade de offcreccr as ma 1!1!

amplas concessões, as quacs poderiam mesmo. 1kpparentement(', ter a fci;t10 de uma gcmife1..a de sua parte; entretanto. a&;.im n ·lo aconteceu . e cm \\'ashington coine;a a transparecer uma inysteriosa crise interna. o que dá a entender que se a Allemanha n:lo corresponder gentil· 1nente, agindo como boa christà, deverá preparar-se para soffrer as consequcncias c!a provoca';àO á America.

Qualquer que seja o resultado da sua final acç:io, não parece provavcl que Mr. Bryan inicie uma campanha em supporte da pretenção allemà, desejando que os Estados Unidos prohibam a exportação de armamentos e munições para q ualquer das potencias beligerantes.

Confonne já foi dito por um eminente cidad;\o f'mericano, numa inleri:i-e-JJ, a

, ,

I •

··-··-· ....

do Grop~k

O Cabo Edward Dwyel', condecorado pelo rei da Inglaterra, rttebe\l a Vieto,.ia C,.oss. por um açto digno de menção.. Dwycr era a tinica praça sem ferimentos, na sua trincheira, distanciada da linha do ii1imijto, apenas quinze jardas. Ao ver oerea de do~ aUemãe4t aproximando-se· da sua posicão. com pequenas bombac; nas mãos. tendo JÍl perto de si, de promptid4o, uma pilha de granadas, saltou em cima do pa~peito l' começou oon~otivamcntc a arremecal·as com tal suçccsso que:, os que escaparam á

morte. rapidamente voltnram para a soa posiç-ão: fiçan{lo s;i.1va a tru\Chcira.

Agosto de 1915.

TRISTES SCENAS DA GUERRA

Urna ponte em Pecquigni (Somme). destruida para evitar a. 1:u;il passagem do inimie;o.

As ruioas de C1ennoot'. Os estragos pela artilharia foram cnomlCS­ncsse local onde quasi todos os cdificios sofireram horrivelmente.

Oia e noite a..-. rua~ de )lilào rcsoam com o b~uulho da marcha d~ seus !'>(lidados, partindo pa1a a~ linhas de frente. Cada companhia ele t-:uerrcircJS é acomp::mhada por grande numero de mnlhcrcs-espos.'\-; írm;s ou namoradas. escoltando os entes que amam. at6 gra1\des

distancias fóra da cidade. para lhes darem o ultitno adeus.

Esta proposta foi apr=ntada pelo Lord Cliancellor, o qual passuindo o mais elevado vencimento, como )rinistro, (.f10,ooo lX>l' anno) sacrifica mais da metada de seus enormes e~olumentos cm beneficio de outros que em condições nonnaes estariam recebendo unicamente cerca de 2.000 libras por anno. .

A re<:ente entrada no Governo, de tantos homens da malS elevada 1>osi~\o política- membros que vcncein emolumentos de 2 ooo Jibras por anno, íoi que occasionou esta curiosa d ivislo de riqueza.

lloie a Inglaterra está praticamente sob o govcmo de um triplicado ministerio. incluindo os mais competentes elementos de todos os partidos e por consequencia, as normas communs, . quanto ao pagamento. status e materia 1dentica, tiveram de ser read1us.tados.

Por si só, esses factos s'o de pequena importancia, mas constderando .a rivalidade com que alguns dos q ue s..>'10 agora collegas combateram no passado, vem dcll'lônslrar o excellente espirito de bôa vontade, q ue produz Uo boa impress:lo no paiz e ll'luito promctte para a

1(11lura yni;\9 ·do Govcmo reorganisado.

O ESPELHO. Pagina.

SUBMARINOS NOS DARDANELLOS

A C!legada dv Sl!bmarino britannico E11, o qual soffreu pequena avaria nos Dardancllos. e mettcu a pique ll<>vC navios turcos. Os marinheiro$ inglczes a~clamam a thc.'$àd<í. doo seus companheiros, vindos

de Con<stantinopla. A photos:raphia. mostra o pCn.<ól'Côpio avariado

NO HOSPITAL IMPERIAL NA RUSSIA

A photographia. íoi tirada no Hospital lmpcdal , para officiacs russos, em Te:.nkoc·~lo. ~ .. • \ . TsC1Yil:<r acha-se collocada. á cabeceira do doente: na extrema: esquerda, a grande d\1<1ucza f1hana

segunda filha do Tsar; á esquerda, a t<:rceita figura ao Iundo. a grande duqueia Olga

ARTILHARIA DOS SERVI OS

Scvjos em Belg:rade, dispa.taudo om dos seus grandes çanbões.

Pagin& ' O ESPELHO.

INVESTIDA PARA WARSAW. Um plano procurando envolver a importante posicão russa, heroicamente

resist indo '

Agosto de lltl 5.

1 entre Lublin t Cholm, para separar as duas ala.e; do txcrrito rw.so.

Até agora. o< •u~''" do general ~facken-;,tn tl·.m o;.1do in .. ignificantes. conse­guindo imptlhr ª"' 'Uª' forças para a frente. no centro. tntre Kra ... ncr.;taw e bdebno. mas o .....-u flanu> ctirt'ito }X'riga e, apei.ar

Dt""I<' o romt'(O da guerra, nunca as cujos movimentos tem até este momento a mm ... hna tacti<a. {('"Rregando todas ª'" de ,;goro-.c,... t· ... fo~C'1o' para atra\·essar operaço<"!\ cfa_.., hnha<; rle frente. dnexercito falhado ou. cm parte, fracassado. ~ua ... força,dt• fl"''tcnna. paracftJcatmente o Bug, no nu~tt·_ck:SokJI. ainda se conserv'\ nas;,;o, foram t.lo complexas. soffreram tanta Agora a ~uppo:;içào dos allemàes é reçebcr o tnrontru da \'anguarda alleml na zona de C .. lhn.\ pr~s.1\o, t· nprr~<·ntn.ram maiscx.actasignifi. que a tomadn de Var-.:.o\'ia cnvoh·erá a l na pa rte mai ... C"ntk;l 1 -==-.~=r---i c..-.ç:to do qut• nl~t\• momento. completa qu~dn do exercito russo. De- i\a:-, pontos (i(• 111t•11or importancia, na

Os allcm;\C'S reuniram as suas energias, baixo do pretexto de vigorosos ataques 1inha <k frtntc, ap::i 1·;_un a~ investidas dos na firme rt·~luçào de destruir a rcsis- em todos o~ r ios e estradas de ferro que allcmõ.C"S e r\•nitun para mais fortes t encia dos n 1i;sos. servem:\ dcfc1.a de Varsovia ou conservam po:;i('O<.-s, <1uondoa~circumstanciasexigem ,

ApparC'nttm(.•ntc. a~ communicações

1 a sua ligaç;\o <'om a capital, procuram com firm<'tn n· .. i,tindo (~ tenta('J.o de rcti­

dando a tranderencia de grande num~ro distrahir a atten('ão dos russos. do deter- rarc1n tMJla' da mai ... i1nportante pos.içl.o de trona' para a írentC' do oeste, foram minado alvo, e amparam a sua principal de frentt• inh.•ncíonalm(·ntt.• circulada~ pelas autori- \•anguarda com um õ tratagema-con- Ao nortt• dt• \ 'aN>\'ia, retiraram·se para dadl"!\ alkm.h, afim de' encobrir o gr:tu servart"m o~ ru""O' vigilant~ e sempre na o ~art..·\\. lut~rnto magnificamente e do "'t.'u pn.·paru ~ra atacar a Russja. defonc;.i\'a. fazendo º' allt:mAt .... ~g lrtm caro pelo Actuafmt-·ntt". n3 hn~a ao longo da frente E um plano <"oOC'l'1,ido numa enonne pou.,·o tern·no ,-t·ncido n.i-...a, d•'1o.(k- o BahK'o até a Bukovina. ~ala t" t·'.\tr.:mam\·ntt" mtcr~smte. Tanto 01 'n m· \" \R'°\'1.\ ~llo C'OO<"\·ntrado-., pelo meno!:'<, 45 co~ 0 exercito alkmlo como 0 austríaco ~o Ot. .... t~· d4• \°.lN•\·ia, onde o .. allem.i..s. do exerntu alltm.\o. in .. i .. ttm no "-(_·u c.-..pil·nal ah-o: 0 exercito -;em du\"lda. t .... pt·rav.\m. romo cons,e.

I÷..-..\.. força,, ~.-te f"Orpo5 estão na do Bahit."O, actu:\lmt·nkcommandado pelo q0t:nu;:' d,, .. op1:r..lçôr: .. dt..· Lublin e Pranysz. regi.lo bnlt1"ª· cu1fo na frente de Suivalki, gcntral \'OO Lautn'itcín, que ,ubstituiu apanhar num.l r.lh:M.·1ra ron .. idera,·cl nu­set~ ou "'t.·tt ':'ª rcftLlo de Prasnysz. 14 N I 0 general Falkenhau"'('n, e tem em ,·ista merodt• for.;.a.. ru ..... t ... , t,"3--. .. prudentemente 15 rntrt• a \ 'htul:l. e o Bug. e oito de Bug Riga e a tomada da <"Strada de ferro de (" t·m b6a orclt·m "(_· rt.·tiraram. encurtando no Dnit~ter Libau-Shnvli ; o exercito do general ª sua linha

O pcriodo do-. prcparos. depois do Bolow, por bua V(":t, luta para alcançar 0 Entretanto, na n:gi;\c> Lublin onde o a\•an('o na Gnlida, está terminado, e os · N ~ · · 1 d f d inimigo H'll'I aglumcrado suas forças alleml\C's d;\o signacs de um novo movi- ~~~~~~'~io ~:30 d~ ~oÍJ':~~.'pa e eza e durante a~ ultima' tre~ M.'manas. os cc.m­mento: alinhnm as suas tropas e principiam Os au'ltrincos batem-se sem succcsso mnndantt:"i rus.."IO!<I, <1uc ti\'('ra1n tempo de a cxc<'uç:i.o de seu novo plano, extra- no çentro do Onicsler, procurando final.. compktar os 'l'U"' pr<'paros para a rcsis· ordinarianwntc \'asto. . . tenc1a (' clivi<lõlnwnte punir o J-\rchiduque

l)J 1 l~ PA,U:STO 00 PLA~O. mente rcpclhr O§ nas...4'Qs da Gabcia e Jo~. c ... i.,o t·nfrt..·ntando o general Macken­alliviar a pr<"'>ti.\o da ala direita do general scn e o .\rchidm1m~ numa <'ollo ... sal batalha. j ~facken~n. O g\•nt·ral \fadi.(.'ll"'(·n, que supporta a Torna..., agora evidente que todos os

avan~ e pmnati,·os ataques dos allem3es foram mfru::. n--conhccimentos em varias dir«ç6'», <om dcttrrninado fim em ,;sta, e, porquanto nlo ~ possa attribuir ao Ka.i"'r haver premeditado o plano <I<• .. ·<' importante golpe, é certo qut, para o itrande esforço, está se utili­Z..'\ndo de todo... º" multados da ex· peritncia dl· um anno e os convergindo num unico alvo, nas suas linhas avançadas.

O exercito do gtncral \\'ojcl"'SC'b esforça· maior pn ......... ~o tío ataque, fortemente diri­se para alcançar l \'angorod, pelo caminho gido á~ rolumn,1 .. do "'lºU rommando. ainda de Radom nlo '".(" rt-...oln.-u a ól\"ançar da ... ua primitiva

~fas todo-. ..,,t.,, '<'parado. mo,;,nentOi> linha, t'ntr.· W1t'pn • o Bug. Ataca N>-~·P.lf<'-L~ .. _jf~~n estlo coordcnad<>" e 11;ubordinados á violcntamt.·nu· num ponto onde os esfor-principal opt·raçio em execuçilo no ço> do .\rd11d111111c falharam ha duas i..:._...:...._ :..J... _ _..::_...i...c::::.:::,.._;_-=:=.<!!:l momento, dirigid.t. pek> general ){açkenscn, "('Jnan;a.. pa ...... .\Ct.a ... n.1 marg\·m esquerda _.\ partt' a_ .. ~btta<lõ\ no ml.ppa indica o na regiJo L\tblm do \\"t<'prz. t·ntfl• 1-\r,, .. no .. ta" e Bvchawa. triangufo dt' \\'.\,.....\\\. formado J>eb."_ rorta_-

Os rn.;,.;,o.;, daramt'nte comprehendem t' :\ .. ua inh·nçlo t\ apl>arcnicmente, leza.."tdt' \\'ª"'\\, B1t'lo ... tnk e Brto-\ Lato\-ski. t$SC movüm.•nto e, por 'ua vez, adoptam ata(."ar a r•tr.,da dt• krro Chu m~hangorod, ~c~,~~7~~r~~A~;~~~tfen~~-~,1~~~t:o~C:~':!';.~;

CELEBRE ENCONTRO NA ESTACÃO DE CALAIS ,

F.ntrtvi~ta de Sir John French. :\Ir. BaHou~. ministro da marmh..'l da l nglaterra, General Joffrt ~1 AugaR"''ur, mini~t.ro-da marinha da França e M. )lilJcrand, ministro da gutrra, da mcama nação, na estação da ~trada de forro, tm Ca.latS. '"'

BEBAM SÓMENTE

CHA LIPTOI O melhor Chá

do Mundo

Á VENDA EM TODOS OS MELHORES ARIAZENS

Agosto ele 1915.

NOVO SUPER-DREADNOUGHT AMERICANO . .

A enorme prôa do 110\'0 supcr-<lreadnou{ht americano, An·~Q>W, nas doca:;, ;intes de sct

lanc;ado ao mar.

A carteira do tambor UrecJ.. dum regimcnlo int:l<'Z, atravessada por uma bala <1ue enterr(..u na coxa todas as moedas e objcctcs nella contidóS. As peça!'( foram removidas no h<spital e Mr. Urcch está. quasi r<.Sta· bclicido A photographia mostra os objecto~

extrahidos.

o SARGEN ro O'LEARY

Miss Lily Iris, a artista Londrina encontrou~se com o heroe do dia, o sar­gento O'Leary, alg-uns dias depois de chegar das trincheiras, com uma forte constipação. Ao perguntar-lhe: " como a apanhou," o sargento respondeu­" Não sei, mas tenho dormido na cama as duas ultimas noites.''

O ESPELHO.

ACTIVIDADE NOS DARDANELLOS

Uma das ultima~ photographias obtidas nos l)ardancllos. Urna das baterias in~lezas, cm acção. O canhão mai!:I proximo foi baptisado com }> !nome de Amue. e está marcado com giz na peça.

BEM PROTEGIDA EMPULEIRADO

Pagina 5

l"ma t rincheira em 1\ rgonne. mostrando o arame faq>ado de maneira a deíeJ\der a posição, de ataques noturnos.

Curiosa phot~raphia de um aeroplano que cahiu ool>re os a rvoredos. O aviador desce pe:lo tronco de uma das a rvoces.

A ESQUADRA AEREA DA FRANCA "

A~rovlanos francezes se preparando para subir e reconhecerem a posição do inimij;O. Os pilotos. sentinellas e mochanicos, acham se ao lado de suas maclunas, de prompbdão.

P..gina 6 O ESPELHO. Agosto de L915.

A Generosidade lngleza e a Gratidão da

Belgiea Interpretada pelo Cardeal Mercier

~ unca a gene~idadf..' hum:ma foi maior do que aclualmtnlc na ln,:l.lkrra.

E~te.. homt-n-. calmo!'>, rdlt'(·udos, tmtJ · \•elmentt> f~. t~tlo lllO"-trando, mati um.t vez, ao mundo a grand10 .. 1dadt dl stu coração e a t'Xcdltnc1a dt· o;u1i ,..._ ntl mcnto::;.

t·ncontraram um no\'O lar no ~io amigo da famiha inglt·ia.

1'.. .. e", ;a .. -.im o ~ immen-.o infonunio podt n.1 diminuir dt prup(U'Çüt~. Quem t-:-.l k\ t , ..... , ..... hnha-. con ... tatou a de,·astação dr mn;1 gr.mdt.• pane da Belgica e esteve ph~ nt\·. ºº' p.>nu~ mgltzes de Tilbury e Folkt: ... 1ont·. ao dt":iembarque de grandes

A Inglaterra é, nu nlQml·nto a( tual. um ma'--.a"'. de mít.·liu~ que fugiam á colera \'bli~ ... imu ninho de c.ordialid.1<lt: t•ndt· ,1, cll-momac.a d4.· '.'iOldado:-. \'iS, tantas vezes victiJna.5 da e-.panto~ ~·h'Jgt·11a h utw nica encontmm "-'t;uro abrii;o, p1oh,'('•;!'lu e carinho.

<k ... lmnr;.1do... no.. ft~tin~ de ~gue de n'\·;ulÇ:h, dt• mulhen:~ e de \'elhos, a.;:;sassi· nado~ cm·;uYkmtntc.: \."111 Tirlcmont, em Louvain, un Din:utt e cm Termonde­

Xada mcnc>!'. de cluzc:nto .. nul lx:IJ.:<l' udack' m:lnvr~. terra~ de agonia e de vieram procurar rdugio na Ci1an· Brt• dur ! tanha, que ~ acolhl' <·oin l''\tr.wulinaua !·~ ... ~ .... l:M.'lga~ dl' .. lituido ... pela perversi· bondade. A ~:normr vasa humoma d, ... "'(.... da<h· l' Jlt•lu in ... tincto ladra\·az dos alie· despossuidos pela furim.a <"analha dt· 111 m.\t-.. , t•u O!'> v i clt"-,(;mbarcar ~m Tilb\lry e ,·asores, cspruiotM;C cm gra.ndt·~ grupo.., l m l~oU\l·..,tone por .._.mrt· O:, applau::.0s ca1;­compactos pda.s tcl'ra.., do Rl'ino· l'nido nhos.os dos inglrzts que batiam palmas e e cnt:lo a. hospitalicladt· inglt•1.a .-dqoiriu :,i;;~.:'~'c:1 .t~:~fr~·~o.rcíugiados palavras de

as proporçõc~ ele uma rdigi!\o l' o:-. nspt·< tu... Todo:-. l'llL~ t<stlo adrnir::welmentc hospe· de um culto. d:ldo~ n:t"i ilha ... Britannicas onde encon-

Somcnte Londres a 8iganttsG1 nwtro· tr"ram novo ... l::i.rcs, novos irm~os, novos polc llritmmka- abriga <.:l'n;a dt• i-incocnta ami~o .... mil belgas Em Londrc-s e no... seus arredores cu

Essas crcatura:, qul' tlvcran1 ,,, :-.ua~ \'1.-·jo todo., O!; di~h que-~ ingle~..cs a~olhem c:a:sas dt~truida..\\ peht~ bal.1.. .tllt·m~c"I, O!'> bcl.ga ... un .:io.uas propnas res1dencias. . os seu~ haveres routxulo"I Jle'lo .... o Jdado--. )lmta-. fanHlrn.s nca."'. cederam ª?s rerugi· do Kabcr; todO!'t <".'-\'' '4.'rt-... humano .. , ado.. o:-. ..,t·u-. ma~mhcos palac10!> e os fragmentos das grand<·.., prole~ dt· llanwn nunularn de gt·ntilci.a e conforto. g&.s. e valJOC>s, galho~ arrcb-:.~t~1do.., d..: dua"' I (.: \"t·rdadt·. que o~ ~lg:a.s procuram cada grandes arvorl~ que Ut.: ... nam (l "'41rnbra tha ...... 1<knt1hc:ar maL-. com os seus pro­do reino•pacitlco e lx·mfa7A'JOd\:.\lbt:rto 1., tt•tlort.· .. C' .unigo~ e es-.e iu~th·sirno ~nli-

mento ~ cxteriori1.a l'fU dorum(:nto .. l •wnu.l ;,\todo~ <JO'I bi-,.p1J1o.. ~ccrdote; e leigos incontral:ila\'cb. qoe u:m auxth<ldo a or~an1.i:açào de soccorr~

üma das ma•~ bdt.1 ... _(' mal" kgitima ... ~;.~>;:!,'11;~:~c~~'\\~r:.~~~~~n;~,t~ºa~~<l~~~: demonstra~õt.~ da graud.\o do.., lx·1~J"- e lh<" n~:o.eguro que con~r\'arem<b a recorda­pclo. generosidade ingk'-~\ (: a r.u ta que i.:lo d3. 1:tnett~1dade mgleza por longos se segue. ~ripla cm anglt•z. pt'lo .. ab10 .mm• .ltl3\'N de gera.;00 ,·mdouras. cardeal )fercicr ao cardeal lkiurm·, do Pt.·nmtta·me term1:iar dizendo que, e~·

arcebbpado dl· Londl'l"' : ~~~e~~~~~d: ~~~;iZ,~t:~: ~~ Cara Eminencia, apph"atlu o altivo lcmma da Inglaterra.

Cuc::umstam:La!<. dttlKC'I"' turnar.am unp t\·C'I escre'\C!'·lbc antes, i;;&ra. C'""'tem.lr a minlM j:tatid.3.o pd~ m~ntf1u.-. d.uh'.i" <1ue \" f:mlllentaa colheu cm 'ª"º' dil atorml'nl.\d."l popula\·lo da Jkl~1ca cujo• tiotfr1mcnt« • nlo ~• m~mo quando tcrntmar-.1(1.

Pcmutta . 1,g:ualmmte rchnr-mC" ;1 m.ag· namma candade demon~trad.l. por tc1d.-: ($

hab1tante> do N~no l·mdo. da!'l8h alt.1' e baixa.-., aQ!o rc:Ju~iadn.., da,_.., no-.""'' inkh.1t-.. Sl'l mesmo pro .. ·mclas

Forçad05a abandonarem ~u• L.m."l\.nulh,1rt""' e milhare:io dos nu ... «.OS. homc.-n~ mulht·rt' e crianças. forau\ bem n:<:t·b1do~ e afíe<;l\llJ~· ruente acolludos no<t lar~ de grande numcrn de 1nglezc:; e. quando C'-."'-'K crào l~'lUUl(f'J' d('tnais p3ra acconunodar º"' <1ue nilu

i=1~11!i:ç::a~~0~1r!b~ J~:<t~ t~~1~~c ;u~~~i\~11~ soffres.~.

Mas isso ainda não '-'\t1~fo1m, l' .l Inglaterra. não <>bttliU\lc ,1.!I d itht:uld.-1d<"# q ue repentinamente te'<' de enfrcnlM, cocontrou

~~t~ ~l~~~~~e{,1~~uc~l~~a <1~:~~.,~,t~tr':."~~!~,. J>~~~ força de circom~tandas, ht:arnm imp<:ll\SI bilitados de ir l>l""' a l 11~later1\t, ~ ;1~11im

~~~·a~~o~\~ó:ic~:{~"~~~·~~~,~11~~ ~f;~~~~~~~ aos noi>SQS compatriota!).

Suas c..utas elogiam a ..:on~tantc e uu;;m çavel h0!:ip1t.1hdadc qué lhe lot e arnda hoje continta.a a ~r-llu:s d1~1)c1\,tda

:\o mom~nto. uJo po'l.~o fou~r JU:)ti\,l ,t cs.-.a maravilho:,.,_i. <lcmon"'tr•1\·ân de caridade que só por bi, e1\tre as noti...'J' pro,·ou,:t~ t' soffrimenlO!'< é uma coniwla\·ào

Tenho a e..,pcrant;a que algum d1.1 uma completa e dct.alhad;\ h1.!!-tor1a llCJ.1. n.;;r1pt.a sobre tudo o que howe1!'> feito n 1\0'4"0 fa\'or.

~las. dt!de Já Pf.Jt''iO ducr a V Hn\I~

fonaltc:1do 5)(-la ajuda de J->c..-us. e confianle n,\ JU~tlça. de "°'..a cau"3 dia nrá em 'lut' ~ n~...o5 e'M"CitO"> unid'-" r~tltutrdo a p.u «.' a hbl-rtladl• á nu--"'1. n3..;iio. e então,

"1"I\ J"W'l.U, po1h,•rem°"> proclamar a gra11d.io profuntl~ que ~tlffit'.JI!\ e mo-.trar ao mundo quf' tia m""'ma m.:Jnetra que a B<"li.;1c.a pn·IC'nu mut1la{Õh e ~tfnmcnt~ ~ hm. ,, Jl('n.lcr a y;ua honra ª"""im eUa. etemament~ kmbrará ,, :1ua dl\·1da para l"om a tnglatt.-na.

fr1Na·n\e. cara l!mmt.11da, seu cord1ahs· .. 1mo 1:m fhn3to.

n. J C'1m. )b.KCIF.R,

.\n;eb1 ... po de ~lalint.-...

fonfonm• "'4.' \'i· por t.~tc bt:lJi:.,~imo do~:urnt•nto dt.· íratemidadc, o emin<:ntc arn·b1-.po dl· ~lalinh exalça a extra­ordinan\l gt"ncn.>~idade ingleza, fazen­do-~· int<'rpn•h.' da unmensa gratidlo dos belg••·

1::, com effoilo, aclmiravel, conforme diz o not:wcl príncipe do mundo catholko. qu1• a 1 nglaterra, alfo1 de abrigar tantos bd(.::oh no seu tcrritorio, embora as dfll· <'uldCldc~ que d ia mesmo atravessa, ainda cncontrC" meios de envia r valiosos presentes e avultados recurso!\ para os outros bclça::­'luc nlo podcr-am c~capar ao tcrrivcl perigo <.., <.·ontmuar nos :..cus lares, devas tado:; 1x:lo impiedoso invasor.

llonra, pois, a nobre Inglaterra que t;\o ti~lalgamtnte arolhe ª"" \·ictimas do nudd1s .. imo de~potismo allcmilo, que ~ ,1 fórma reinante no espirito dos exer .. t."ito-. -,.cm honra ao mando de GUILHERME 11

SJL\'10 )l.\CJEL.

Londr<.,,, .\ gosto de r915.

UM ASSALTO DOS INGLEZES NOS DARDANELLOS

A pbotographia mostn. a di\·1\10 da•• Royal N'avy," justa.mente no momento de assaltattm as po.si~Ô('S immigu, vendo-K um officl.al comm:tndando. na ~u.a frente.

Agosto de !!li 5. O ESPELllO. P11gina 7

A VISO AOS LEITORES.

E.s.çnptorios da redacção e annuncios o lisp.lho,

117-118, LEADHNHALL STRHBT. LONDRES, E.C..

\-.,ignaturas para o Bra11I Annu.aJ ou (26 numc-ros) •• ~mestre ou {13 numcroe) •• '.'\uruero avulso . . . . \nnual ... ub~npt1t11l po~t fite

\~t'llfM.S : - -Agencia ('o.,l\oH, Hua da A .. 't'mb1ea. No. 6J. Hio de janeiro /;, .. ~Ir~~~~~ e \~ari;.o.. Hua Aurca.

O ESPELHO.

O OUE A ALLEMANHA PENSA DESEJOS FRUSTRADOS

\ o t' po ...... 1n,:l t:ont"t.·ber-~ rna.lor .ncl.H i.l. c:olloeando um 1omal eterna· 1rn·ntl' t•m descrechto, do que \\:, fal._a., notl<.:M..., publicada~ pdo pcriodlco de l l amhurço: Femtfmbltl/I.

Etfr·rtivamcnte, :t impren~a allem:l tem pro\',\do ~r a mais c:orrupta t..' fraudulenta, au, .. kmpo~ que correm.

(Ju.1 .. i tod..'t... a-. ··"4:mana.... durante o-. ,,ltun., .. oozc mt.·b.-..., a infame folha dt 1 IJmlmrJ!o, deleita~ t·om ~ ~peran~-. 111 11111.\ .. an_grl'nta rc\'oluc;lo na lndia.

o .. ckt;.tl1u.-s ddin1:~\do .. m ..... ..,.'l folha, :,cm e nh'no, friclucm o prodigio:;o numero de :->n,ooo tropas au~trali::wa~ mortas c1n c ·om~.Ltc. e indio-;. rondul.ido':-'I do Egypto I"' " m .... inuantcs inglt•t..t.''• revolucionados, •!lh: nMtaram ~u .. othci;u.·,,

.\mpla' ju,1ificaç<1<, do- ata~ues de 11bman~1o:s. allemJe~. _ ,\o tran~nptas no """- Lslung, de lkrhm.

H:t:lata <Lue o~ inglti.t:-t, uma vez privados d1- ovo:-;, pr1.'Sunto e pudin.., no !:!Cu almoço. -'' rt'tH.lcnlo.

O Tdgliclre l<wu/.~diau. que se mostro 1111mcn...amcnte cnrJl\'l"l·1do oom a volta dr Sir Edward G rc\' ao... tralaJbos da ....,."'( h·t,aria d~ E~traris'-·irm., depois de ter :•rop.abdo que havtd ... ido expulso para :cmprt· da carreira puhtica, certamcnu.·

!iiC t-nfurt..~erá contra )lr. A..."'Quith por llt "'mt·nllr ;.'l.::i prophl'\'.ia~ de um dos do ... -n1.., ;Ht1gos, que lrans.crcvemos : " Est;.'l.-

11111s habilitado:; a dedtH'ar definitivamente 1 •1uc J. constante ameaça do :;crvi~o militar ohfll(atorio-Yerdaddro fanta~ma para â n.u;.lo, CUJO terror ª'""mhra a:i. noites da lnr.:1.ltt-rra, entrará t-m \:igor dentro de Jo1 ... ou tres dia.. .... forçando J população.

LEITE E AGUA VERSUS

SANGUE E FERRO 1

Forles Express~•• de Mr. Roosevelt

ACCÀO MOll.OSA .

... 1tuaç-ão na .\m•·ri• .t ,1gra\'a-::.-e rom ,\ falt.1 de energia. por fMrtt eh.: f,:on·mo.

O c:orrr~pondl'IHt· <lu .Yth )'ork Smt, CSfll'VC: " ;\J r. \\'il..,un ah· hoje ainda n;\o 1110..,trou acçolo lnilit-ando o que a .\ mi·rira faria em c-., .. o ck uma rt-cu~ po1

parte d;.t Allemanha, dt• ·ll'Pl'Hd\•r os °"l"lh

.\tac1ut· .. de ~ubmarino .... hntrdanto. ~Ir l(oo ..... ·\t·h dt."Clarou

O G LORIOSO FEITO DO

SARGENTO BELC HER

13 Horas de Resisteocia

.\ ,aduo.tl guerra km hmwcido a oppor­tumdacl(• ao-. inglc1A..' de dt'mon~trarcm J. 'º·' t·'.\lraordinaria ht.l\"Uf'i\ c o ~ngm: íno <IU\: Pº'"ucm n<i .... lllt•lhn\lc~ prt..'C"i"°' S;lo 1nnt11ncros o-. acur. pr.trtlcadn ... pero ... •\o llh\do~ britannico-t, i11,p1r.1ndo admirac;âo gt•ral, t• '-'nlrc e;"lt"'-, nw1trio110.ul'lllO::O o do Sargento Belchcr, um ,.x tmpr<'gado da irnportan te finna l..ondnna, \\'arin~ C~illu"'· com a qual "l' nm..,~:rvou att· ~i dt:d.,r.•ç;io da gui•rf.l. tJU.mdo ~ ali~tou nc .... n>r1)():, voluntarie,... d•"'- JirrilM1'als.

SIR EDWARD GREY

Sir Edward Croy, 1nan1,h'o das H.elaçõc:, Exl<'rmr<.'S da loglatcrm, <LUC a A11cmanha tanto desejaria ver retirado do gabinete ing1c~. Nn sua pasta, hnb1lmcot.e dirigida com fi.na d1plomaein, o"I !mas victorias são coni.tanlcs. \'Cncendo o inimigo que o teme.

l O SUCCESSO 00

EMPRESTIMO INGLEZ OURO QUE CORRE PARA OS

COFRES DA NAfÃO

Confianca no u .u Futuro <) <'nonnt~ ,, ::.uccc.. ... -.. d 1 l·mpr~timo

in.glt·1 n1lx:rto pelo puhh<o, nun n:n.:a­dt·1n• \·nthu ... ia!i-mo. \1ouro 1 ommum, dcn: h•r ... ;u1 ... í1·1to a to< O'.'> { ..... qw· ~unam a lihnd;uh- -tcn37.menk d,·h·ndula pela l11 1-:l,1t~:na i•assuas alliad;''" et- Yr.l<hndo cu1N(h-l\l\'elmentc á .\lh-rn.mh.l qut 1lr\:via o Íf•u;,1-.."", d4.~.::o3. op..·ra~~o

O ptcM:t-·dimcnto do publico ingl<"7.~ t·m1m·1..1... l' finanet-iru... "ui ... f.aZt>-ndo o .tp/tic:Uo do_ Go,·emo, ath-..t,a 3 confiança llt' lc clqxr .. 1tada. não c:om i>;.1\avra~. ma~ com ;u.-..;.lo.

1

ç\ vultad:.'ls :-.ommas t•ntr,\r;_uH para os coh.·t·:. ela nação e continuam :unda a St1· l ;.u·~;tm(·ntc depositada~. n:lo ..,.·, no paiz nM"' na Arncrica, onclt• o '.'>UCCl,""f> d:.1 opt·raçào mai~ tran,p:l.f<'((..'. o~ ·~~tado ... l'nitJo.., n.lo (":o>làO h-abitu;.ufo ... a fanlment1.• coucorn rem com o... ..... u... fund~ fman­cdro ... para fin~ behco....,.., t· muito mtno--....._. a conhança no f1.-".'iuhado hnal da con­tt•n(fa, nàt> fo!iJSe ab')()luto. S(, '-"'~1 parh' d~) impn-stirno, rnoralnwntt•, foi uma real \'IC'lOl'l;t.

Lo~o 110 começo, grandt• nun.ero de banru!'o <.nt1aram com lO 01ilhÕ<.'s t·,t1.·rlinos cada um. C' algun ... mais do qu(' I'•'º· a 1mponancia ... ub-<npta df: um -.ó golpe ~.: ele,·ando a it o milhoes t~u:r· hn<J:-.. que com a~ companht.a!) de: "('.b"lJru:-.. ...,_ll(H'tl.ldt~ e ~rticul:m ......... ubiu cm pouco.. <h<b, a f)( o nulhõcs e aind.t hoJC augmenta.

N.lo cessou a corn·ntt• de ouro t' o "'C.'\I volume cresce con..,idl·nwehncntc, din ~• dia. :'\une.."\ na hi ... u11 ia do mundo, ""'-' dít-ctuou tão cotlo ...... al transacção hnanct.:ira, e jamais um ap1x·Jlo a(')!;. recursos ela n.1{lo obteve tão t.'xtraordinaria con..,l· dl'raçào.

:\o :mno pbSadO. u primuro grande t mpri· ... timo ingle.i, o mouor att• o pri..-senk •mnn, a ~ma somma attin8iu ~6mentt· a JSO milhck~.

O \'dho ditado inglc-z d Lt. qu1• dinheiro 1 fala, t.· a~sim é, mas d\·"ita \ll'7. d iz que a maçào, confiante, rstá ri· ... olvida a alcançar a victoria e. para a obh'r, 1)r<'parada ;' trabalhar e pagar o pn.\o. p ,r muito caro •}Uc.: ·ja.

~--~~--~ MENHUMA REPRl:SALIA

EXECUTORES. AOS

Mr. AMJ,uith. primeiro Ministro da J 1ns.;latC'l·ra. assegurou fl nação que os ioc,tigadores dasatrocidadt·o;, alll•m:ls seriam rhpon~avcis pel~ atto' pratica.dos e -....:\·t·ramcntc punid~ dt·poi' da gutrra.

"O p4no de Lloyd <;..vrge procurando 11ht1.:r um compromi...:;c, e um programma •lllí.: o habilitasse a aduptar o systema Yoluntario para a íabrtr;H;o\o cJe 1nuniçõc~ t' t:-:,htbelecer o denominado registro 1Mcinnal. é uma idda dcm a:-.iadamente mí.rntil para m\•l'('("tr ""l't)Utr uma -:,eria n1n ... 1deraçJ.o.'' -------------------------------

.\ ... ua promessa btá stndo cumprida á ri-.cJ 11º'' apezar de han·r ..,ido t'ncontrado on al.t.:uma.:, patrulha:-. du n.t·rcito allcmão, n.t Africa, ordcn. cscripta•. P"ra en· \'t'ntnar º' póços,os tenno-; de capitulação ofícrccidol) pelo general Botha, provam que nenhuma reprcsalia bCrá a<.loptad:.l prc"'4.•nkmcntc contra º' 4.'Xl'CUlOl'CS das mon ... tn1os.·•s medidas emanadas de Berlim.

•·«.-irno "tonsequenct.J, toe.lo a bcUo plano <IU"-' " Dr \\.ibon é um outro Huchanan • ..._. nh .. ipará e nem um;\ ...f> alma ~rá a romparaç.io referi;_'·~· ao e hde da naçlo. t·1uV.ntr,ld3: para lhe f.izer um decente cujo~ C'!)forços para mankr aJllÍ:Stosa.~ t·ntt·rro." n.·l,tç~ entre o ~ortt• <'o Sul do~ Estado:,

":\o perigo em que a Jrtglatcrra hoje l:nido~. antes de rdwntar •l guerra civil, -...· t·m'ontra, sb exi-;tc uma ahcmativa lrou.xc-lhc a reputaç;lo de ~·r o 'mais u "('1viço militar obiigatorio." fraco pl'C-Sidc1Hc da J\nwrka.'

".\ TL-"!-Oluçào a seu favor já foi acc:cita Mr. Roosevelt continu.a ,; A Arnerica pur. )ir. ~uith eu g::.binct~ ing:le.t, que dt~n· M:lll demora prohihu todo o com­..,..,,, 11ntncd1atamtnte \:Xecutada, meslll<> nwrdo com 3 .\111.·manha e animar a~ cllll' provoque. como certamente acon rdou:uc..~ commercia<." 4.·om a França. h"C t ra. uma sangrenta. rcvoluçlo... 1 ngl.atclT3 e o rhto do mundv civilisado.

1".lt~ Wo as con..,t~nt<.~ noticias que .. Tenho esperança' qm: ag1rçmos com <lPP•-•tc<'cm diariamente nos jomaes allt'-

1

promptidlo. A~ n·nto ~ cincocnta "'.;\t-..., mentindo e desviando a attenç:lo crcanças e a centena d4.' mullu:r4.!s afogadas publica da verdade de factos que cada <1uando a LHsiJa11i" foi vi<•tima do toq>edo. ehu mais elevam o cara.cter dos ingle.z.es e offcn.-ce uma cloqucnll' ron~idcração da no' fa.7.. admirar o nobre povo que for- U1eorfa de que o mc·t hodo de sangue t \no~mente ama a ... ua liberdade. ma ... ferro pode ser cumb.;atido dficaz.mcnte "ompn.-hende e cumprt' o ~u de\•er. _ 1x-k> mcthodo de lt·lt(· t· aJ.:ua

Dm·mos a dl.,.;ripc;lo do leito, como GLOR IOSO PRESTITO DE '"'' I~• narrado: MULHERES.

Ao todo, oito pr:u;a .... rc."Ccbcm~ ordt:n' _ par,\ rec:on~tn1ir o amunado parapeito ~ingut.•m poder:..\ nq..;:.lr hojt· cm dia. da no''" trincheira t.' ª" J hora::, d.a ma· o p.lpt·I que a mulher rqm.•-.t•nta cm toda.., drubacla, debaixo <k um tremendo rogo 1 ª' ph~\'>l.~ da vida. n;\o, ... 6 J~ que dcman­dt• a rtilharia, encetamos a tarefa. <hun carlnho, dcv~5o C' tac::to, ma~ as qut·

Quasi tcxlos os no'-..os homens foram cxigt·m grande incrgia e <."'forço phy:;ico. fondt"' immediatamt.•nh:. \ 't·ndo qm.: ü A prova do que t''4.' "'4.'XO pode fazer regimtnto á direita conwçava a n. .. -euar, t·m b{'ncfico da humanidaclt•, coneon-endo t.·1wtt:i uma communic.\çào C:\.pondo para o .... upponc de um:a ju ... t.\ causa. com o º°''° "''ado. complt-tam.-nte desprotc- trabalho e cooperação, ac.1ba de ser gidQ!o.. ··Sustente a todo o cu3to ''- foi d~·mon .... trado pela_.., ini:t~ l.\ ... , oficrecendo a fl"po"-ta que n.-cebi. « com o meu pu· e-,.. "'l'lb serviços á nac;àu. para fabrica nhado ele praças agurntti a po::iiçZto 13 muniçOC~ em abundancia. hora!), lutando dcscspcrnd;.ul\Cntc, sendo 1 K'uma bdJa dcrnon .... tra~Jo dvica 50,coo bombardeado sem ckscanço de um mulht.•rcs alinhadas num nm~t·-;toso prcstito minuto. Assim, salvamos o flanco da 1wrcorrcram as rua-;. dt' l..ondre~. para 'K.' linha e impedimos os allc·mâ~ de alcan- aprc"'t'ntar ao mini...,tro de munic;ões. ){r. c;artm um~• importantt.• t-".'ttrada de com- l..luyd George, emocionando o publico que mun1e.aç.ào. Photographia na pagina 13. ª""htiu a tão patriotico acto.

Pa ina 8

S.A.R. O PRINCIPE DE GALES , '

--

S.A.R .. o J>rincipe de Gales, herdtirõda coroa da I n_glaterra, em~1niíorme de official do regimento "Grenadiers Guards.1

'

A

UMA FESTA REAL

REPUBLICA PORTUGUEZA

•

-

Senhor "fheophiJo Braga. eleito presidente da l~ept1blica portt1gucza.

O ESPELHO, A osto de 1915.1

1 o MINISTRO DA GUERRA DA GRAN=BRETANHA

-. - ··. -

Lor<l Kitche11er, o ministro da guerra da Cran·Bretanha, aco11li')anha<lo do " Lord ~Jayor " de Londres. passando re,•ist..'1 11a guarda de honra, composta <lc ntcntbr~da H.A.C .. ao cltegar ao "Guil<lhall."

UM ASSALTO /

AS TRINC} RAS INGLEZAS EM YPRES

O EX=REI D. MANOEL

J). ~lanoel, ex·rci de Portugal. 1\lun gardl ,, f aYfy, cn1 Loitdres.

Paoina 9

o EMBAIXADOR DA FRANCA "

~!. Paul Can1bon. o embaixador francez. em Lon<lre::;, chegao<lo á Cathedral de \Vestntinster, para assis1 ir a onta n1is..ct.a solcinne.

UM MAU HERDEIRO

Carde11 Ptirly na residencia de ~Ir. ~fo11tagu. No terraço, ' 'ê·se da esquerda para a direita: o duque de Somerset; a duqueu de Devo11shire: ?.I. Paul Cambo11 : a ex~ rainha .:-\1ne1ia, de Portugal; princeza ~fary. princeza real; a rainha i\lary, da

Inglaterra; a ex-rainha Alexandra e ,a princeza CJtristian.a.

Da S1Jlit're. 1 Atlque do regirncnto "Northu1nbcrla11dlFusiliers," ent Y1~res. .r\s trinc1)eims dos alle1nães estavão aptnas a uma dista11e.ia de cen1' metros <la t>osição dos ingle7.e$, quan<lo tentaram este assalto, \•alorcsa11tente

repelltdo. OS sol<lt.dos do l(aiser, em partes da linlta, avançavam tão junt~que era quasi impossi\'el erra.r o alvo; assim !orant decintadas colun1nas inteiras.

O 11r1nct1)e her<le.iro da cor& da :\1ll"1nanlta. cujos feitos são já conhecidissiinos ent todas as partes do 1ltundo. E'001n provavel <1oe antes de subir ao throno os a11iados tenham modificado a sua arrogancia e brutalidade, que tudo desrespeita,

Pagina 10 O ESPELHO. Agosto de 1915.

•f F3~~-J?

" À CELEBRE BATALHA deYPRES

'I t'lll .;,(' falado imm(•n.,am('l\l<' do-. hotTOf(•-. tlr•I.' grandt.· gu1·rr.t, (1uc dt._,, .. 1;uia, ao n.u1.1r ª' minh.1-. '"''JX·rit·nd ..... podt·r apn~nt:.r o <1uadro e Mn l 1ft."!-> mai ... -.lUn.~. m.b r•.111 { ~ ... ivl·I.

\o ~·r c·-.aipt~t .:t hi .. ton., cl,1 ramp;mh.­tarefa gig;1nll·"'4.·a ~"ª"' ~·c·nas aprl'·

'-t·ntarao dn·1·, mab rarrc•1-:ada..:. cio qlw ""' d:'l nunha -.i1111)ll'.., 11;11 rac;Jo. con· hrmando tuclo o que ..i• tt·m duo <fa hrntalid.1<k .10 ... allemlt...;.

Quando mt· Jll"rguntam ~·· ···'>flri mutlo 11a-."1inhas dt• fogo,...(, poy .. o 1( ... pondcr que " maior p:u lt· do tempo, p;u a mim, foi 1ntl•res..."311ti, ... i111c,,

l>urank c1u;1 .. 1 "('i~ mt•tt·.., o ll(l':-0 n.·gi nwnto C(JO"(·f\·ou·~· num.1 (\;1rtc da linha e un-.i&:rad.1 t·,tranrdinari.1m;·nh' ··ocegada. ,\..,, 110~..,3.., U>mpanhia."' montav.1m guard.1 ttgulamlt.'nlt· clurank J ou 4 <li., .. nas; trin rlwiras, a qual, no conwc;o, ach:wa·"4.' num estado dt•plorave), \°"-'lo mau ttmpo c-lt.• in,·cmn. m.h, com muito li .thalho. pnn· npahnemt.· t"'t cutado durante ,,. ... noitt. .... mdhorar.mt e(.. tal man ... ·ir.l ·' ...... rl"m <un· 'iderada"' mcM'lt:lo das Jinh.h britanmtóh Tt.·r'Tt'linada ;,1 guard<."I cl.b trincheira .... )M-.savamth j 1111 4 dias dt.·..,rnnc;:rndo num:1 c·ic1ade-, al{{1t11' kilom<'lro:-. atraz da linha. Ml num cotl, ~ln IH>"- arn.'flort ... depois do •1uc ainda tmhamo.:: m:i1... j dias n.t n. ...._·rva. c:ull,K ~ui~ num c·\h:ll··o bo--.qm qut.· ct.•ri:a\;a a rt.·ctagu;lrtl1l dlb 1HJ ... .,;h

l rincheira.... 1'. ... h .· bol'\quc tornolM;e hi..;,· t11rico no c·onh~o da ~twn.l, \'isto qm'. por divt·t'ª' '\t·IA.'~., pa. ...... ,w.1 dl• ml~ t.lll m.\n.., á t. u .. 1., de grand,-, ,e, rifido~ dt nm~ as 1-..;u tr·. .\ctualrn<·ntc. a~ an·on· .. dt ..... truid;.L .. , hl.L' ~brc hJ . ..., de antiga .. t rinchcira ... , tmraco:; produódo:-. pela ... l1o1nnbas eª' llC'CLtumas scp,1ltur;1.., marcada .. rom uma ..,jmplc:·.., cruz e runa ... in .. cripçc~:s, '-;\o provas c.l.t trt·menda furi.t do..., ataqm-.... ,.ndc os ~.lll.intt.... t' glorit •'-Os feito .. f1.ram ~·m n1nt.'\ Ma~ o ....-ild.,do britannic:·o n.11> -..e co11\0'\\'

fodhncntt.• folil trbtt .. '!t rc·tordações do pa,sado, t· com duros C' co1Hinuo~ trabalho' j

ASSALTO EM YPRES COM O EMPREGO OE GAZES ASPHYXIANTES

AS MI NHAS EXPERIENCJAS NAS LI N HAS DE COMBAT E De$Crip(.ln do \·oLt"!\T.ARIO .\RCHlf: P.\ll Bi;:,1.

c1,..,._ipa ª"' tl'Í..,fria ... c:1ue o pod1·na aflt.'<'tar. o local qtw oc:l'upavarno .. \x~n:da um

ht•llo jardim qul' com pra1 . .t:r' tt t tv;wamu ... 11.1 , faltando tlc",I'\,~. P.tra nlo mt.·r· gulhar o::. p..~ oa t. ...... pêssa cam.t<J.• de la.ma. ha' iam05 ron .... truido kilomt-tro ... dt• cami nho .. de madC'ira, rom pranrh.l.., <JU~ ~ e ... tc:•ndiam atr:lVf/, a\·cnicla..., u1 voriz.ad;.h, J~ra engra{a<lo o t•,pirito dos ··ohfado~. d,· nnminando t ... ...a, \'i<b f>t.:lo.. nomC5o da ... mab imponantt...... ruas d~· l..ondre-.. lat. ~ nnno ·· Bunhill Row." "<hlonl Strt"l't ," " Pi(radilly Clrl."u:-,,'' ·· Jh•nkr·s .\ n:nU\'." de., com numero~:, pt)Sh."' <h.· ~1g1lac--. e ·'''i'°!Os sobr<- o limite dl· "~.'loddadc dt.• .tutomO\'Ci:-. t' nào j:'ise na RI .unma. o~ parapt·ito ... d:b trind1 ... ·ir-J' tambit:lll

tr.rn1 guamt-c;'ido ... rom \ 'iol•·lá .. , o que da\'J. ;,\ impn.. ...... lo dt· um pequeno Jardim.

tan1hc·m rN t·hiam o bapti-.mn <h.':"'.'<:l in­h:rnal e nova ~mna trakm·11;1 e de,.hu~

~~~~:· :;J!~~~~:a q~~~~~.rc:lc· c:;:g"~,~~\ J>.Hria, pcm1ant. .. ·c:ndo alli. t·m paz. t-1em::i.

"'t.: o lem1u pode: -..er apphr.ulo -sepul· t,ldo::i no ct.·ntro dt• t.lo S4.'l,-.,~t·m luta.

:\o di::i. ~·guintc, entr.wa1no~ cm \ 'lamatinglw, t• od1i descan~·;.uno ... a lguma ... lw1rõb. v('ndo p.1 ... -.ar o:; gru1>0.., de- ferido:-. , hra"º' canatln1-.c ..... t.·m caminho para o n1.1i.. proximo J...,..pital dt• t ~mpo. e 3,

1 t·ntcnas ck .u1tomo,·ei:Hi:mhuland~ qut.· traziam a .,ua r.lrl-:a de solirinwnt~.

Tacs SCC'n::i. ... no!-. in::-.pir:wam':t·mo\óeS d<• trà .. tt·1.a, raiva, n·volta, re'.'oolU{.)o t.' ou:"-adia. \ oc~iJ.o, entrc·lanto. n.i • .. nos p.:m1ittia ht a.r çmben"'l 1tk, .. por muito kmpo nt. ..... "-'' l":n...amento... lt\'oludonando °"' '"(:-nti·

l m enormt- bur.too de m.w. dt' Jois metro, de profunchd.atti•, produ.tiJo por bombas tra.n.-.fcnnado o num lago.

o~ rapa1k ... trabalha,·am clt• horn humor fa1..('ndo pout•o C'aso das ba kt... qm.· a todo o momento ::i. ... ··•obia "ªn'I por dma de !;Ua-.

calxi'a$. e do troar de canho, . .., <1ue t:-.p.-. lha\'tun mortt• e.• destrui<,.lo por todas ª"' p.ntt..~. a:, bomba"' ex ptodindo ••.obre ª' trincheira-..

t\ rrima\·tr.\ trouxe paz ch-poi ... <le muitcn '4:1fímnento~ l' horrores ; soc·t•go demab

prcsagio do que ia aconlN"t·r.

HH:nto .... poi~ dtt·ga,·a a 111 -.-.,\ '\'CZ. de t.•nfr('1'\tar o bruto inimigo.

l~cccbemo.., urdt•n<o, par:1 :wa11(ar aloll dt• Yprc~. a um ponto ondt· a linha had .. ... ido pcne-tr.1da º"' canadt·n"'t.·'" no ..._.u ,, ... ....._tlto pa ...... aram atraz da' linlta.s all..:ml' e• do mbmo modo os a1h:m. ... 111:·nctraram na no:-.sa r-."tagu~lrda.

Eta a no'"'ª c•mcmnlx•nd,, r den-r, t'onigir o dt•Íl'Ílo na linhu t.•, "t.' possivd fo ... ..;,e. :;;ah-arº' canadtn~· ... (1.1ptur-.t.ndo o .. .dlurlt~ qm· ,, attit\'t..~.....aram

J•i principiavamu' '' ~c.·ntir o ..i·u dkito. t' alguns. t.•xhau ... tos, iam fü::.uHlo atraz. t.·mqu•mto qm· outros. dihc:ilml·nk ...,... .trra..,ta\·am. unic.unuUt.• apre ..... mdo o p;1 .. ..,>. por in .. t.Ullt....... para '-e' dt ...... vâart.·m ck obute' qut.· t'.lhiam. dt·""')"'cl.u~.·rndo o h'I rt.•no J>l:rlo eh· nú .... ckpni ... cln <tUc con tinu:wam a ,L\'i.lll<;::tl' t•m l'omp;.t .. satlta marcha ou a. trott•.

Ao chegarn,o .. a St. Jean tlt·'l·ançamo-. um momento, t· proH .. -gido:-. ,,. .. L,.., _c.a.....a .. qu" n~ oth'rc·caam a opporturudad"" rt"(ltganii.amO'.'t- 110-. ... as comp.mlu,h, ::.ua ... unidades disprrs.a.s e l'\n·..,.,l\·amcnll' latigadas . ~lo th•emo.. que <.'Sprc.·rar mu1tn par;1

que os are:, ,·ibr.l'---t..·m com ª' t.'\.plv..õt ..... <k trl·mcndo:. obu1t ....... fazendo tombar t.·m niin;.L.., t-diricao.. J.Í ba..,tanh' avõlriado ....

Stndo a no ..... ;\ mi .. ..,,."\.o urgt·nfr, d1.·i,amo· ,, udadc, 111.-... n.lo sem c11.• novo pres.en darmos horrorosa" sccnas ck guc1 ra, poi .. .h• pa ..... -.armo:-. &'W.·la-.. rua,, ,.,t.l"' l""'ta ,·ão c:ompletamentt• colx:rta..-. dt.· corpo ... <" debri· ctUt..' mal pt:nmttiam -;erem .1tra\'t.-..."1.da!o

l~:~·i•~~~do ª',~~·~~~~\~ci:°:. ct;:.J;~~~ ~a~~~~ Xa praç:•. \'l\llHCt-, \'Olumo ... 1.., ma~sa ... 1u:g1.1'. qu<" .w aproximJ r dl -<e>hrimo .. "'l'rt.·m ca,·aJlo-. horri,·clmt:1\ll' mutilado.;, ""'~cJe-.- de tr.rn-.pone ctimplt tam~oh· dt -.truid0:-t \' \0110rm~ qu.mtuL\dt~ d· v;.iho~ ahnwnto.. d~p1:rcln~.adc,... .\o rt'flexo da palid.l lua a lerrivd ..,n-na era illuminada dt' modo a dl'ixar profunda 11npre;.."-âo qm• nun<"a podcr{t ..,,.r t...ciu1.·eid::i.. M~ preci .... ·l\',uno:, não pt.·rlkr h:mpo. e

......m demora continuamo.. ,, JOrrtada. ...uhlndo a Lldt·ira que no.. Conduzia ((,ra da IX.'<l ut.·na cidadt". e· no cume do mc'>rro onde fi1.l'mc):) outra alt;..•, no!'> foram dt• ... tribuida.; p<h. e• picaretas.

'"rudo e toda"' \H reciam ~oh :1 influenc. ia do my .. tcrier.o "1 t·ncio qut· no:-. {trcava aJ.ll·iar da no.....a t·'.\traordinaria Mllndadt· n:\o ~ ou,·ia o nun1mo rumor t m tiua.lqtu:r p.nte. cxccpto .L.., cxplO!:ô&.'S eh- obur,cs C" a ck:-.tl'uição que O(ca .. iona,·<lm.

\'oltamo-. nO\·amente d;,.., trinchdra~; h tvia chegado o momento dt• abandm1ar o paraizo t:m que repouz.'" .•mo-.. para no... intemanno-. na 1..ona mkmal cito \'prcs. Foi ;1hi que conhc:•n·mo"' a n:aH fl;.1d(• da gm•rr,,, ~a J>a ... ..,.1g,·m, t'll\ PopNinAhC", encon

tramo-. um t eo1nboio t l14.'10 de ferido-., frant."e1..h e .algt·riano::., t· t<-d<.., partciam t ri-.tes e abaud°'

Partimc,... 11o1 rm...ma noitt· t·om mais J n ~imttnto .. d.l l\t"-.a brigad;\ t' c.umnhamo.. -.c·m parar dur.mt~ oito hm.,, t' meia. á.., 1 n'Z'-'"'· em 111a1dm acell'ra<la outro.'" a trotr, r ada praça 11 .rn ... portando t·om .. igo uma < MJ.~.\ de .,;o ou 40 kilo.... induindo ,, t arabina t·. dupla quantid•ulr cl1· muniçt""•·..,

Eram algu11'1 cl~ que h::\\'ioun, _ao repcllir o ataque do~ a llt..mles. pela p111neira vet .. offrido à horri' el expc-rfonc1a de gaz<'s n·nenoso~.

Era um a\·i~ para 1o<lo"' nfu.. poi .. ;albun~ dl:i... dt poi!>, muitc~ dt" n<""" ..

Algum3, hora' dcpoi-.. "º"' cneonua· v.unc>:-t debal'.\o dt' um tn·nu ndo fogo ck obuzes e. proximo a St. J1:a11. á e:;.querd;t ck Ypre!', vimo-: C'm vati~ pontos. a cidade C'm flan1ma .... dctima dt.· bomba ... inçc:ndiaria ....

~esse momc·nto. pela rapidt1 da marcha, D('$0lador.t1 ktnas no nos:so caminho.

...

IC

Agosto <lo 1915.

Ftri<lo-. c:ram co1btantemcntt' trans-­portado .... ~,mbulanci<h dt~lisaYam ::.ilen­cio......nwntt~ pt:b' ....... uadb. o-,, -.oldados e oftl<-1Jt. ... mm t·ndo-"'lll" em todb as direcções. cxet. .... --i\ am,·ntt~ prt-occupad~ e ancnt~ n<b "'t:u ... '~u,,::<)'.<o, ou '3gatmcnte anteci­pando um.t novJ. \_' unmt.-'(iiata acção. .-\ atmosphtra de.• ga:t~ a~phyxiantes (' \'t·awno....,... t·manado-... dos obuzes ex­plodido-., no-. c~mzavam dõr no::i olh~ e na garg.mt._t, m,1.., .linda a~ ... im. atravez. .tão hmrivd prm·.u:ão º"" no~~ companhc11·05 indiít•n•11h·nwnt1.• ... up1x1rt:ivam a tortura. H'1\laclu!" ou \':tf{<tndo ao l:ido da estrada. 1·xho\u~tc,.. <k mai-. para se inte ressarem na \•iva ;_tcç;1o do momento. Pouco clepoi' ahanclonavamos o local, cada um com uma p.'1 ou píc.:an•ta addicionada á 'u:i carga.

()-. outro ... 3 rt·gimtnto-. já se achavam na "º"''' lrt·nt\.' ,. não tardou muito que tmvi .......... ·mu... rn<,nnl-.. quantidades de obuze... c\.pk•lindo ·' pnuc., di .. 1ancia.

\lal h,t\'ian10 .... t\'omçado cerca de zoo nll·tnr-, qu.lndo pt.•rfenamente compre· htndt.·m<,... o pn-ço. t.-m ,·ida5 e feridos. QUl' h.in.i cu .. tMlu a no!'l...a. \'ictoria- va ... to numtro c.lc corpo' cobriam o campo da

n,·olunt.uw ,\r,hic Paul Best, zz anoos de. Klack, mn.ln do:-.olrgt=ntoC. l!bt e seu com panhe1ro nai. mt .. ma~ tnncbeiras de Ypr~ onde foi ft'f1<!0 .• \' t .. quetda asuaordtnança.

luta por onrh• ,,..,,'3,-amO!\.. e um pelotão da Hi!ft UriK" lt ha'"ia :.ido completa· 1m·ntt.• <lt"'truido.

Er.\ c1u.1"'' .nwia noite e ainda avança,·a· um .. tm chh'<'(.l<> ,;h po-.içl>es das linha ... al11•m<-h. ,\ artilhnria inimiga ha,;a jd pl·rc-t.·bulu .l no .. ..,.\ a(>roximação e os obuz.es <·onwç.a\';'m .t voar. "'uccessivamentc reben­t.mdo 110 .1r (' clt ... pl'jando curiosa chuv;, n1l'talit•a ... ohr(' no~~ª" cab(.'(,'as.

PoH1u;rntu no-. acha,;;emO"' no centro de• uni vc·rcl;_uldro inferno, mibgrosamclltc urnhum do'i no,"iC'>-.. havia ainda sido frriclo. 1'11,c·mch 1.·nt .. i.o 110\'a alta, em· qu;_mtn u lor.JI 1xara :h nova3 trincheira~ c·ra rnm prnttt~l ch..·lint"ado.

Er-.i t._lo .un .• ,. como o dia clareava 1·ntl't l .Jo t· J a m., ...()mente nos daYa um:l ltor~a 1• moa. no maximo. para (".l\ .armo... ..... trinçheiras ba..-.tante pro­fumt..... 1· t>rott-g,·rm~no... do inimigo 1 ,·it.mdo ciut• 1K1:ot de--.cobri~ na madru· i.::.ul.i du ch,1 c1m· principia,·a.

• \1H.·1..a1 d., f.Higô\ que nos prostava ch·1xu.. <lt· t.lo lung.\ ~ batida marcha. vi~oro ..... unt·nt1· t rahalhamos como forçados, 1• o nt·\·m·11'3 da.. primeiras horas da nMc.lrugacln no... conecdcu mais a lguns minuto ... rH'Ce ... ,ario~ para nos internannos 1x·rft'it:um·nk n:h t•ntranhas dosólo, antl--s qut' os ;kroplanos allcmàes pode:SS<!m loco.tli1.ar a po.., i~tlo <' avbasscm as suas hílkria..... Entr1•tanto, não tivemos que '""J>erJr mmto p<'lo -;cu furioso ataque. poí"' dur,rntc.• todo o dia os obuzes cho--

O ESPELHO. Paginn l 1

\'iam na.... "º'"'·'"' trinc.-hf"ira.;,, atacadas no-. tn~ l,ult~ '•l n01h- elo m~mo dia ainda con ..... ..:uun<,... ;t\'o.tnçar mai.;. tn.-.... kllom<'tros. t• \lehh nonncnte .;,oubemO"'> qut n~ h.ivian\O'o. ;,tproximado do inimigo mai-. do qu1· qu.llc1ui..-r outra parte da linha, intcn1adc:ro. ('omu no g.,rJ:alo duma garrafa, cerC'ado-. pdu'.'\ tn.:... ).,de~. ~u,·amt...nte c..1va1no ... pat., no ... t·nkrrann~ no ~lo. e dC' m;mh:l ci·do º' :uaqu~ de obuzl~ rccom'-"~"u.,,m, 1M1n.:m cll-sta vez com maior inh·11,1cloHlt'. .\o meio dia <-·:-.ta,·a ferido. ma' ('Oll'l.'fVl'i~mt na.., tri1\ChC'ira ... at~ à noitt'. quando fui n•t irado.

O fogo elo inimi~o t•ra mt..·donho e <lurnnll' e,... doi.., dia-. da h'l•1nenda hatalha cm qm .. • tomd JMfll', a:-. nos...-..'\s perd~ ~ubimm ;_\ 150, t• t·m dua ... ..,eman~ o nos.so batalh.lo cll· mil /ltat_:.b havia perdido 8jO.

Já t•-,tou rt.t nglakrra ha tn.'S mcz~. e qua"'l l't' ... t._lh~:l\'('ido do· .. mt:lb krimcnto .... e porquanto amd.\ "''4.'lltindo t,... c.•ífcit~ do horrin·l ga .... prior do qu~ º"' produz.id°' por qualc1m:r .1nna, t ... 1-..-ru ...ahir do h°'pttal, dullro de du.1 ..... ~:manas., prompto para c.'ntr.u ,.m "-t·f\ u;o acti\·o e não me con ... idt·roart1 frh.t, -.c._·n;\o depois. de ,·oltar ao meu (lO'to n:h linha.., de frente.

Ei ... a curta ck...cripção da minha ,·ida t' imprl:-"'(k.. n;t"' hnha.., de íre1ue. qu" poderia st.'I' mai... mmuC'iosa., com pra1.cr satisfazc:n<lo o p1.·dido rom <1uc me honrou, se os ft'rinu:nto~ <lU<' n'W dt·ixaram unica­ancntc livrt.· a m;\o es<1ucrda, com q Ul'

escrevo, o nâo impt.'<1is<.;e. Desejo ao ~u t.•xcdlt•ntc jornal e ao

povo brazilt•iro por intcnncdio d' O EsPhLllO, a maior-pro..,pcridade de que s\o dign'>.t. t.' pc)'o."l .1 divina PrQvidencia poupar a ~ua nohrt· 1Mc;;\o d1· bn1tacs ataque-.. como c:r-. <l<" .\lkm:l.c .... t' lkmr a população do mdrt vrio-. tal ... como l{ªS...""' venen°'°". que prt.·)udiraram a minha :.;.aúde, vil anna, cujo t.·mpn-go t· a maior ,·ergonha para um po\·o qut•-..{" dir. ch-ilizado.

.\ tlt .. pc·dah da d" 1 ..... lo do Cam · ht•rwell 1( I• \ oq:auu .. td•t J>l'1o Coronel F'rt•d 11<'11 nwrnbro do Pnr1amento

10gle1:.

O reverendo Perclv,d McKeniie. da igreja "St. Jamer;'s Scotti!<.h, Goose Grecu," tr:m!lformou a saehristia do tc-mplo, numa . fabrii.:a de munições. Na photo1-:-r.lplua \.'t~--.e o re"·erendo

trabalhando rara ()6 alliados ..

BRUTALIDADE DUMA NACAO ,, O I NST INCTO ASSASSINO DOS A LLE'dÃES.

POR FREOEJ\tC WILLIAM WILE.

O unu·o lknlkm lllh· \'i t·nforcado f,,i um a çoug,m·iro .ttlt·m.\o .• \u~u ... t &.--cker. em (hica.~o. o Clll.ll m,\tou a mulher e ÍCf\"CU o <'orpu da mft.·ht., num do .. ~-u.;, tacho .. dt' 1>rq>arar ... ,1 .. u h,,,

t •m muro ,1lkm.\o, t<-unht.•m a(ougueiro e <1"ª"'""111º th• 'º'' 1·-.1)(1 ... a, tinha ~ido l'Xl'l'UloHlo na nw ... m;i íorca, :dguma.;, ~c·inana ... antt·'·

Para aqm•lla funç;\o, na pri"-'.\o do di ... tricto dt• ("ouk, o d1< .. ·ft.• de policia n;lo nw l"onddou romo ao.. ......us amigo~ partic.:ularl'"'• ctm• ''º. vi-.ita.., num~'\ t>Cl'a ... 1.lo a •tlW o hnadn Sir \\' S .. c;uilbcrt ch,UtMri~\ '-.....,JX·d~\I momullo dt" V:<la.

\ntt..... cio primc·iro o\Çouquciro '.'oer cn· forl·ado, um outro alh.:mlo. .\ugu-.t l.tlt't~c.·rt foi t·ondt·mnaclo a pri...J.o pcr­p ·tua t· tr.tbalJH,... forc;adcr.. em Chica}{o. 1>.>r h.\\·t"r dt· ... p.Kh.ulo ... u;i mulh,•r para o outro mundo. 111t·lo lllt'llkl pron ..... '"<> d~ lkr kt·r. num l.•dk, eh 1)rc.·par.,r ~'li~kha~.

Luctgt•rt foa ..... 1g~h111t.·nu• ddc-ndido p,>r um .Hl\'ogadu, qut• t'on-.c..·guiu inculcar no 1.·-.pirito <lu-. jurado-. -.utllcicnte ~us.peita dt· innon•nci.l ll.!Ua o lh·r;ir da corda.

Tm.s e· \<:;Os Tn~n os. Dos ultime..., nunwru:; dt· ... sas lugul~rc.~

prochU,'C)l''!" t ham:-icla"' jomacs alkm:'ie:t ('111

u•mpo ele.• Ktll'n,t, cxtrahi os :-.cguintcs factos:

falt.l d• ... nl1mt ntu ... n.1 uHk•lt: moc.k:ma e.lo ... 11l·11l. , ....

Empr,~o n hm10 modt·ma, porque :tfrt'1hlo <1m· 1rt. .tllc·m \1-.. n.10 furam *mpn· Uo bruto.. <orno anmk•·i1m.:nto~ ne~ta ,.:.ranc.k J,:m.·1 r., o n·,·,·lam "--r hojt-. lkfiro· lllt.' ªº' ,1l11·m.u· .. 1·nlr1· º' ctn•tt· .. ,·ivi dur:mH· uma cl1.·1.c·na dl• ornnu .. , anh"<·c·dt•1Ht• a -1 ele• .\gu ... 10 cll• 1q1 ~. l}lH'fO di1..t•r, o allcm:\o q_up c.•rnt·lnwntt· :u·oit;1 anim:H'S. fOCh<' iro dt• f;\ITo, clc.· (';li wça ... ; o poliria all~m:)o. que <lllt'br.L .-.,lx·ça .. e.· th-rqxt rn:)os rom a .. ua l'"')Mda •• "'t·mpr\' atir;.1 pdmdro. por onkm ... upc:rior. anW;lçado cl1.· demi.,.~ih, "'\: atirar l'IH "'\'&.:undo lugar. ou deixar de o fa1..cr: o otlu ial .ttlt:m~\o, .. ubalterno. habitu.ulo .l h .... pumh r ~\. <"on~lho.;, ele gul·ru. por mau tr.llo d1.· ... uld.adtr-, m 055 (ª"""'""· ã_, ,.,., ... ' •• tt,• t·m mak>r proporç.\o; o RO\"crn.uinr (_ ok1ní.tl, t·omo o fan't(r..O l'.Jffa...,.·o Dr. K.1rl 1\·tt-r ... ttU<' foi dcpo...tn por innu1m:r;,t .. bnu,ttíd .. dt ... comm..:uida ... contra ink1r.l' trilm ... d,· 11l"gr0">. no '.'!CU pai.~, o profc· ..... u ele.• 1.·""ola, cmr.o Dippold. que chicotl'ou ;, mmfr o tHho do banqu1.•iru Koch, e· ,dnjou u ....._.u irmão ; o não mcno ... cru1,:l din.•ctor dt• gymna!'.ÍO, que occasiona annu,almcntc_• o ... ulcidio de centenas de• c.....,tudantc~. por 1t•1>rovaçõt·s de exame:, na t1x>clm cL.1 Pil,dma : m (":-.1 ucl~ntcs da.;; l'nivcr~idudt.•-t, cuj1> i'lt.·al de sports masculo ... (:o .\ltmmr (dudo a "'abr1.') deixando ambo~

Ül'l RA ME?\INA ASS.\S-."il~.\11.\. º' coinb~tknh.' .... "*' igualmente habc+;;. ." ~ J. flon·"'ta pt•rto <le l~cis.-.ig a mcni11a banhado .. l'lll 'ªn~u..· da cabl-ça a05 ~s.

1 (1lc.lcgard Collt·r. dl• Plauen, desapparecida dt·poi ... <lt· 1 :-; minut~ dt.· l....,padeirada::-;; d1..~lt: Domingo, foi t·ncontrada aS .. "-'\:.Si· o unp:ria1 nMt.ulnr. 11r~ulluNJ do numtro nada. de animac-. c1uc dt-..tnN..· n•1 ..... tac;ão de..·

" ,\ nwnana. .... ,hiu a pa .... ..__.io com ~u c.tça " C-o" tal t• tal, muua .. mil pe-ça-. 1mllozmho. dt• C) anno:ot dt.• idade. para d1.· c;aç.1 -· ·dt~lt• o faí<io até o \'cado : bu'-l·ar 1 .. :nh.l \lguma~ hcJra:. mai ... tarde ,p._,rt...mtn .1llt·m.;lt ... que m:itam a tiros dt• o 1m:nino voltou ....-, ... mho e narrou que um t-...pin~arda ... r.tpol.h t.• hlhott. .... de passaros homt.:m dt.• n•n-a clt.· JS ann<JS de idade cm nmho .. promctttnclo ,, mt·nina um bouquct a \"on lhmlt·nhurf{. 1.·m Hoano,·er. tomou­lc,·ou C'om'i"º· .\l~uns c.'le .... bloodhounds, ~ rd cio .. ,,tir.1<lon·.. por ll'r atravt~""-'\do t·mprtg~tdo .. t)l•l.i polida, nJo conseguiram com um•l h,1,b mn.1 r.~pi0~a. que um do' cll·~oh111 a 11wnur indka(âo do crime." com1>\.·lldm, ... ingll-1., o qual poderfo ter

..\"\S,\ ... SJS.\TO UE l.:~I.\ MÃE. ganho. n·c.·u-..;1u--...· ;\ frrir. .. ~ . \'t':-011 ROS.\°" PRO\'.\S.

l~m J)1·t-.dt'n. no Dommgo, a espo~a Pod\•1'ia ,•ndwr paf,:ina ... com horroroso' d1.• um t'UlJ~f\'g.1do d~· t•strad~ de ferro. crirnt'" allt·nt'h'~. t' JMrn isso hagtaria con~ chamado \ c!g1,..·l, foi ~ssa:,smada cm~ . .:.ultar ao; minha.; rhronic:l" enviadas de '}ua.nto dorama. por seu hlho, d.e 17 annos 1-krlunccompll;icl;hno .. jornaes. 'f('riamCb, <e 1d~dc, <tUc.· a ruubou. O ass_a~mo ~ue por n:1.•mplo, ,, hi .. toria característica do ~lcveria t~·r "tl' aprt-·.'~ntaclo no cha segumtc pum m ... tinrto "''t ...... ino. que uns tratantes. ª'. autondadt·~ nuhtarcs pa~ entrar no nunra prt····o-., r1.·\'t•bram perto de Potsdam t·x~.re!to, Cug1u e.· amda "''<? f<_>t pr~. ~tend1.·r.un ,,tr.tn·t. uma da5 mai ... con·

1:.,-.c Jc:>n,·n tc~n n:-ht1do as a~~cr corrida.., , ... 1r,u-1.1 .... um ra\}o da grOS--...ura ridJ.db t' 'ido punido d1Versa5 ,·ezes. dt• um dt."<lo, [>.:ll\l tM."'Ct,wnar horrin·l

P~H Qn .u~. \ Ql. \TRO FILHOS. dt.''"tf\• ao prinw1ro automobilb1a e """""' ' ' E.m Obtml .... \, pe~o de Planen. wn rompanht 1rn-;., 4u,· clt .... prt·\·eniô~ a per·

\>t._"«lrt1ro ,-hamado H1t-dcnnann afogou corr'-.......... -m o>m vdoc.·1d.1tlt.· O plano foi num h1~0 ª'. '"ª' quatro criancinha~. d1.· hem '-\lfft'Chdo. l "m c-a ..... 11 e o amigo que.· 1dadt. ... d1· "-4'1"' mr ........ ·' cinco anoos. Em o arom~rnha\ .1 furam dt."C"a(Mtado:; como "l'guictt .1t1ro11·'4." IM frent<' de um trem ""(.' .t.., "'"ª' t.11.t,.1 ... ht1uv1· ... ....._·m .. ido C<1nada .... llll 1110\·11m·n10, mur11.·ndo. a machoadn num t·l·1•1.. Poch·rt·i tamlwm

" Bi1.·d4.'frn;urn, consta, adiava-se doente h•mhra1 o ('\•ldlr1• nunt• na guarni~·;l11 t.· fn.:c1m·ntt•mt·ntt• procurou suicidar-se. rnilitar c.1,. Allt·n~k1n, Pru:i.,.ia Oriental, Sua C.'"'l>o~,1, C(tU: o acomp.1nhou 3té o quando .1 ht'lla F1.u1 von Schõncb(..."Ck, tr1•m, h'ntou c·vitt\r o ... uiridio, pon:m, sem c!<opo~a eh: um major ohrigou o ~u amant<· n.·..,ultado." capit.lo von C<H:lwn, tilho do )farechal de

E~h'..,, .... 10 ;1h ... o lutanu:nte trc:; ca~>~ C.unpo. qu,• dt·u o nonw ao cmzador· tvpko~ t· narrac;1x·4> muiti,,.,iino communs. courac;aclo all1·11\;\o, f.tmíNl fugitivo, jurar e.li: c-rimt'' allt•m.\l',, como toda~ª"" pessoa ... <kh;Ji...:o d,l ;.lf\'Ort• <h-· natal. que mataria que tt_-nh,1111 n· ... idido na .\ Hcm;:inha ou o ·~:u m.ui<lo t· t'\:t't·utou a prom<.. .... .:;a na l("t..•m jorn.u:.. dac1ut·l11.." p..1iz, pod('r:lo mt· .. nl<L no1t1• a~tl· .. tar. Embor.1 c'.\lrahidos de pcrio- •~~ta tj)<lfh.1 n.\o ,~ apropriada para ..e d1n-i-. ct1· l~:rhm. at·ont('("e ~r~m todo-. lêr dt·talhc." cl1• crim•·'· ma' a ~-guirllt' crimt ... pt·r1>t·tr.ldo .. n.t ~.l\:onia . t ..... 1a_tt,l1r.t do l>r T l .. \. !--mith. numa

O nu·u t·ullt.·ga \Ir. G. \'alentine \\"il· d;'' 'u·'' ult111u ... pt1blica(;t .. M.."": ··.\alma liam .... num de.• ...._.u .. d<"°'i~\.Cho ... do Quartel d;;a \llc·m.rnh.l." muno rt:\ºt'la · Gcntral Bntanr11nl. noufica que o ':iOklado .\1lc-· Ingla· '•nono \· o mai... clt·hcadu do-. llt1n:.. manha terra.

,ra ... )Ir \\"illianh. <JUt', como c·u. d,·l'u 1x.t,7·Hfll 7. Hr- 0-1910 . longo kmpo na .\llt·manha poderia. cena· .\ .. ,1 ...... inatc....., • • 35 > 9i mcntt•, ...... r h.',tC'munha til' <1ue a Saxonia Hapt<r:-. Q.JM 21h fom1.'t'\' um,\ terrível e gr:lnde proporção Jncc~to... • . . . 573 56 dt• crimes alli•m;)(.•.... Ferimt·nto~ por mal·

Cn·ta Bt•\'t.·r', tJUt' ''cndou o amante. para dadc e trakrn•iro.., .. ío1«;0.11 um H'volver na \ua garganla \.' ahi FiJho ... naturat· ... dh.paral-o, (.'I',, umn loura ~axona. Pcti~ô(-s<k divordos ..

17z.153 178.II5

20 340 X;)u t·rt.·io que o im;tincto do crime cm E-;trago~ d1.• pro1lri\'-

l>1\~ ... c1t•m _ ..... ·ja inforior ao que predomina <ladN, 1>o1 maldade-.. 25,759 358 na Pm"i;' l' na Ba,•aria. Lou\·ain, o g;h t' o r.u .. itania, nào rnai~

Louvam. o ga_.., a .. phyxiantc e o Lusi- Mo !'.Utprc.>~a..,, t' ap1x·llo 1>ara os horriveis tania, ... lo cxpre~'ioOt.~ de bmtalidade e de numrro' da c .... t:uac;.tica que apr~oto.

Pagina 12 O ESPELHO.

SCENAS NO CAMPO NA POLONIA

t·ma battria llo\\llu-r. na Polonia

Agos10 de 1!115,

PRISIONEIROS TURCOS

Pntilonrir~ turcos, .itrai: de !-t'tlS propnM 3.rames farpado&, em Seddul-Bobr.

A ARTE ALLEMA NAS ILLUSTRACOES CONDUCCÃO DE PRISIONEIROS ~ ~

O dc"<'n<lo r<>prr .. tnt,, un\ ~ubanarino allt·n_1:'lo nwttendo a p1q11<• um 1mvm mercanh~ utf,:l<·J' • .\ d~np1;.lo da ~fàYura procuta t'),,p'1t;,1r que á tnpola\o\o fo1 dada a oppor

tunidade de ".t" ....al\'ar no!> bot6 ~:::::~~e~: ~~~ºjrn~i<;:_!?u~i1~~s ~11~= t~~~:~ .. t:1r1i~~u~~'!~~aJ:os 2~::~~1,u~~!~ia~~~n:e ~:: ..

AJ UDANDO OS FERIDOS

Tr(.J~ framezas AJutlando os seus ccmpanhe1ros lt"ridOI e abrigan-

NOS DARDANELLOS

O gmttal Sir l an Ham1hon e o ~era.I Bra1th\\'a1t~. conduudc» para terra.

ultima" ..._·manas

INFANTERIA FRANCEZA

A infanttna franceua"ançando para um ataque a baioneta.

Agost-0 de 1915. O ESPELHO.

A RECEPCÃO , DE UM HEROE

O Sargento O 'Leary que recebeu A C'-Qndec:omcão Victor'ª Cros~. por actos de bravura no campo da batalha, i.endo alvo de uma grande dcmon~trnção <"ln t.ondrc.s. .EF-SC hcroc, sosinho, tomou uma

tnncheim allcmã.

UMA PERDA ALLEMÃ UM HEROE

Pagina 13

DIA DEDICADO ,

A FRANCA ,

Mlle. Caby De!lllyt, a actriz !rancei.., populari~~ima tm Londres, vendendo onb1emít~ da Frnn{a. na" ruM da c1dtlde, no dia da

commc_·rnoraçãu da ~ua patTia.

TROPAS ITALIANAS

O AlbattoSS, da marmha allcmã, b3t1clo pela ™ lutulra ru .. ....-i. Fm cnçalhado na praia, par::t fugir do n3vio imnugo <111c o J'.>CT"4:'gma.

O Sart;cnto Douglas Bekhcr, outro hcrM quto recebeu a condecoração t ·1e1orra ( roH. i,endo atacado por gcnti! scnhoritM para comprar

um emblem a.

l 'nt rf'gime-nto 1t,d1~rno cnntomandn um mau 4..:atninho. cnvu1\"ldo nunM hornvel JWt'1rn e na r.rnM do mimigo.

DESPEDIDAS EM VIENNA AS FORCAS DO REI GORGE V '

Uma e&taç4o f'm V1enna. antes da part1d.a "ª" tropas. Um bat411hJo do t'J1..trc1to mgJtz , marchando t'm Londrts.

Pagina 14 O ESPELHO.

INCENDIO DE MINAS DE NAPHTA

)l11w~ <h· 11.lpht;1 . intt'1Hll.1d•t~ pelo~ rus~. para mio cahircm 1 ns mà.ud do mimai.to

PR EPARO DE MUNICÕES ..

Jm t'I insclc.-'"' lrabahi;ando c.-m fabnca...' de munl\Õb para os .llh.1do ....

PROTEGENDO AS RODAS

O sol iorbssjmo )>rejudic,l a artilharia entorlnndo '°'"' ro:las, por isso. algumas peça$ <\ão engenhos..'lmcntc prottgidnt com palhn, t m•1 mo·,1r.i. a photographia.

O PRESIDEN T t.: DA F RANCA .

Agosto de l9 l 5

ALGODÃO COMO FACTOR PRINCIPAL. A qO~ldo dos fornccimenl~ de algodão

1>ara a Allcmanha. tem sido. uhimamentt•, com grande ,;gor di--cutida na impref\53.

Eº evidente que a maior parte d~..a mau.:ria prim;,t.. importantb.~ima par3 a fabric.aç;,\o de cxplo--iv~. entra m ..... ~ paiz,

1

por inh:nnedio de naç~ neutra.'. ....ua .... vi .. mha~. ímportando hoJC uma quantidade d\......,.....e,- producto. muito ... uperior ao qut n-ccbiam cm tt-m~ nonnao..

EstaltSlica~ demon..;,tram que o ~uxk total. na Allemanha, ao declarar a guerra.

"ra de 4~3.000 fardos, com o (J('>O de 5''º libra .. rada um.

()> fatad0> t: nido:. da America é'· portaram para a Allemanha. durante o tnC"t de A~o:,to, 243,000 fardos, o con~umo total do 1>ai.t, nos annrn; de 19 14 e 1915. havendo ~ido avaliado cm i,6oo.coo fardos ele algodão.

Po1· esses calculos, ~t..1. provado qw .. •

900,000 fardos foram, incontestavelmente. i1nportaclos por intermcdio de palzcs

nculr'O$. A proccdcncia dessa enonne quantidade

de algodão. faci~nente pode ser ad,inhada pela seguinte cstatistica:

E. l'. da Amcrica e

Gmn·Bn.•tanha.

De t de Agosto de i914 a 30 De 1911 a de Junho. 19"· Con:-.umo, (on .. umo

pela guerra. '\onnal. 486,820 34-130 llollanda

Dinamarca '\oruega Suooa

35,86o 4,100 .. 101,100 1J,o8o . . 710.oSo 29.050

Quanto á imponante parte qu~ o als;oclào rtpr~nta na guerra moderna, \f. Hugm,_ .... Leroux e-crevc.·ndo de Xov.i

\'ork pdra o .\fali•, di•: 1>01-. tcr~ d.i polvora fabricada na

,\ll~m3nha e na Au,tria con..,iste de algodão .tmcricano, amba.5 a~ nações consumindv

C'xtraordinarias quantidades.

Uma Mwitur allemã. de 15 polegada" precisa de 400 libra> de algodão para

dbparar cada obuz. Os nllcmàC"-> e austriacos us..'lm diaria.

mente, de 300 a 1000 toneladas de algodão.

" FUNDING SCHEME " DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL.

M oHra. N . M . R OTHSCHILO & SON S pa r t lo lpam que rece­bam o• aegu in tês coupona, a venoo,.om·se em 1 de Agosto de 1916, para o f undlng a est.a­t>el ooldo o aobl"G o Qua l detalhes Já foram p1.1btlioados 1

B r a s.ilian 6 per cent. Loan of 1 895, and

Braa.ilian 4 p er c e n t. Loan º' 191 0. Forma.a lmpr-essas aorâo forne­cida.a e os coupons dcposit.ados por a lguns dias p ara verifica~âo

New Court, St. Swithln's lane, Londres. E.e.

Agosto dtt 191 5.

Coupon Para Assignatura.

~~~:fe°~i~~·a~~1a:~~··i~~~l:10~ reproducçâo colorida da gravura na pa:ei11a s do numero 7, ou a da pagi1ta 11 do So. numero.

Queiram enviar-me O Es1>elho dttt"3nte o prazo de um ann(\ '26 nu· meros) a principiar em .. .. .. ·. . . de ... . ... . 1915. poste pago. e a gravura colorida, para o que r.cmet.to a impor· tancia de íls.10 Sc;>oo.

Escreva ou assigne. cort~ o coupon e envie com a importancia á :

Redacçilo d'" O E'p<:lho." 117, Leaclenball Str., Londres.

ot1 á Agencia Cosmos. Rua Asscmblea. No. 63, H~o de janeiro. No1ne .• . ..•.. .... ..•• . . .... .. ..• • Endereço ... ........ ..... .••• . .

LINHA BOOTH. Viagens regulares entre Liverpool .

Hespanha, Portug al, J\i\adelra, Pará e Manáos.

Os p...i.quctes são coníorta.vclmcntc aquecidos por iueio de radiadores. ca~

pricho.samcnte illumioadosa luz electrica, e todos os seu~ <"01n!,artimcntos appare· lha.dos com ventiladores. Transportam installa~ão de tel<.-g1aphia sem fios, mcdicos. enfcr1neiroi;, creados e musicos, para o conforto e gosode seus passa-geiros.

Para infonnaç~ detaU1adas diriga.m· se aos agentes da Linha Booth, nos portO'i em <1uc tocam, ou á

THE BOOTH STEAMSHIP Co .. Ltd .• EscriptoriO') de L~.md 1·es :

Administração:

li. Adelphi Terr•ce. W.C. Tower Buildina•.

Liverpool.

BAISS BROTHERS & co.

Grange Works,

- LONDRES -(ESTABELECIDOS EM 1833).

Fl'lbrl~an1es de DROG AS

PRODUCTOS ÇHIMICOS E

ACCESSORIOS PARA

HOSPITAES,

o '' ROTULO VERMELHO " com a MARCA ACIMA É CONHECIDO NO BRAZIL HA UM SECULO, uma Prova da BÓA QUALIDADE

DE NOSSOS PRODUCTOS.

O ESPELHO.

FINANCAS BRAZILEIRAS +...-:\, R.M.S .P. ' ~ & ~

~ .... _1~ , P.S.N.C. .d',t1Z{Y.~~talik ..... _.,,v~,v.~~ e o mais (MALA REAL INGLEZA).

importante jornal em materia de Os mais luxuosos vapores, finanças e, no genero, 0 de com o maximo conforto.

mal.or · 1 - Gran- Servi~o continuo de paquetes entre

circu açao na os portos do

Bretanha. Um diario mcon- IMPERIO BRITANNICO HESPANHA, e PORTUGAL, testavelmente reconhecido como

o melhor meto pelo qual os

capitalistas inglezes correcta-

MADEIRA. ;lhu du CA NAR IAS.

BRAZIL, RIO DE PRATA t: outro• portos da AM ERICA DO SUL.

ANTILHAS

ment e s e informam dos ATRAYEZ o Can°al do Panama. desenvolvimentos financeiros e Varanda& para café. Apartam.entos de

luxo e Camarotes com uma unlca cama. commerciaes do Brazil. Cri•dos Portuguezes.

Todas as communicações

devem ser dirigidas ao

Redactor ou Gerente Commercial H The Financial Time.s,"

72, Colem•• Street, Londres, E.C.

PARA lNFORMACÕES DIRIJAM-SE ,

Royal Mail Ste'am Packet Co., Paciflc Steam Navigation Co.,

London: 18, Moorgate Street, E.C. Liverpool: 31, James Street.

RIO DE JANEIRO :

55, Avenida Rio Branco.

Pagina 15

Ao Commercio do

Brazil e Portugal =

Encommendem sempre de pre­

ferencia os excellentes artigos

de manufactura INGLEZA,

garantidos.

=

Na qualidade são os melkores

SECÇÃO COMMERCIAL INGLEZA.

Linha de Vapores Nelson e no pre~o, os mais baratos.

NORTON MECAW & CO., LTD., Importadores e Exportadores,

RIO DE JANEIRO E LONDRES,

YANORDEN & CO., LIVRARIA

SÃO PAULO.

THE ANCLO- RUSSIAN TRADINC ACENCY,

Importadores de plassava e produotos de toda a eapecle.

PHILPOT UNE, No. 16, LONDRES, E.e.

J . E. BONOME, Importador li Exportador de couros e Pelles

Viagens rapidtis todas a5 semana&

DE LONDRES Á MONTEVIDEO -------­

E BUENOS AYRES.

Pr~cos os mais modicos, com o

maximo conforto.

Par,,a informac;õcs sobre pa.ss ó\gcns

ou fre t es dirjjam .. s o

A a gencia-

WILSON SONS & CO.,

JOHN WYMAN, LONDRES.

EXPORTADOR PARA O BRAZIL.

D rogas, Pr1>ductos C himicos e Pharmace uticos.

Espec ial idades I ng l ezas e Estrangei ras.

------Rio de Janeiro. MARCA R EGIS TRADA '

"ESTRELLA VERMELHA,"

3 & 9, UPPERLORHUD~~~. s:.:c. 6ERMOHDSEY, H . W. NELSON, LIMITED, CON H 13Cl01S$1MA EM TODO 0 BRAZIL H A MA IS 0 1.l SO ANNOS.

AGENCIA COSMOS, Rua Assemblea No. 63,

RIO DE JANEIRO

Buenos Ayres.

Only those are bald who wish to '>e ose hair who care to do

have flawy beard who will ha ve it have scurf who like to do

Because PILOGENIO

So

AOS VISITANTES DO RIO DE JANEIRO (composed of native brasílian vegetables} germínates new haír, hínders íts fall, makes the beard s trong and causes the scur! and parasites of the haír to compfetely dísappear lrom beard, hair, and brow. Numerous cases of curíng per sons of distínctíon are

Deiejaet hoipedar-vos em hotel CONFORTA VEL, distinclo e central ? PREFERI O

HOTEL AVENIDA O mais importante do Brazíl, com aposentos para 500 pess~as e sí1uado

oa AVENIDA RIO BRANCO, a mais bdla da capital. SÃO PERFEITOS OS SEUS SERVICOS.

OS SEUS PREGOS RAZOA VEIS: ELEVADORES E INTERPRETES. DIA E NOITE.

25, 000 ffOSPB DES t~m sido a mtdla annual do sua frcqut11cia.

DIARIA (quarto e pensão) 10 a 15$000. End. teleg.-AVENIDA. Rio.

-

a proof ol the value of P ílogenío. S o/J ot oll pthtcipol Chemi1-t1- anJ at-

DROGARIA GIFFONI, Rua Primeiro de Marco, 1 7,

RIO DE JANEIRO. ,.

A/1-0 to b~ purchauJ from the c.hr"e f Pha rmacie. in NE W YORK.

O ESPELHO, ' . Encommendem os numeros a seguir O fiel espelho da guerra

Ataque• d o Submarino• noa Dardanelloa

Ajudando 01 F erido• lncendio de Mlnaa do Naphta O ESPELHO A R ecepcÔ.o de um Heroe Britanoico

' Deapedldaa em Vl e nna Oa lnglesee Conduz:em Prisioneiros

UMA HORROROSA SCENA DE GUERRA

UM OBSTACULO DIFFICIL DE VENCER

t 'm. wagào de tran,tmrtc.·, tio ·cx~:rcuo lmt.mnico. mutilizado, e os animaes mort os por Hêc.lc de arame." farpado, entrd;u~.ula de tal maocira a tontar·M} impossível atravessar . t'~pltNJC.·., o hr,,\·o uxhcaru procura erguer .. sc, apcur dt ferido. a hnha. Xo tentru \'C:·'<' o cvrpo de um 'l.Oldado allcmào. morto.

· · E ... ....c, Y ernmtnry," um "º"' regimente""' de lav,,llarM in!-': lei;1. t•m rnard1;\

NA ALSACIA

Tropas. nas suas cabana.i, cm Als.ílcLi' cm Col clu Bonhommc.

EM MUDRES

Pri...,ione1.ros turco-- guardad<l6 pnr Zou.an,., etn c.:-ammho para C> trabalho. em \tud~- dh.• dt•

Lemnos.

O f,uno.."'> ttgunenlo ru~. Poru.>f;Orijskj, que entrou cm acção 34 \"Cl.C~

l-m r-q:1.nt-nto tndau. d~barca.ndo nCl6 Da.rdaneUos e em m.Jr'cha par.a o mtenor.

l'roai.d ud Pa\lw...d \7 TUI!: BRAZIL PRESS ASSOCIAT!OS . Lld., 111. 118, J,.odtnholl S1, l.ondoo, E.C.- .\go.IO de 1915