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LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO DESCOBRIR EXPLORAR COCRIAR

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LABORATÓRIO DE INOVAÇÃODESCOBRIR • EXPLORAR • COCRIAR

O QUE É UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO?

Como o próprio nome já diz, o laboratório

de inovação é um espaço empresarial

projetado para criar condições favoráveis

para que a inovação ocorra. Através do

estabelecimento de um ambiente criativo e

colaborativo, novos conhecimentos podem

ser facilmente compartilhados e ideias

podem ser desenvolvidas.

Para isso, é necessária uma equipe de

trabalho, composta por profissionais

escolhidos a dedo, que podem ser

funcionários da empresa ou de fora dela,

dependendo das necessidades do laboratório.

Muitas vezes, a combinação de diferentes

tipos de perfis no ambiente empresarial pode

gerar os melhores resultados.

3

PARA QUE SERVE? Um laboratório de inovação visa gerar novos

produtos, serviços ou guiar a reformulação de

processos, através de melhorias que podem ser

incrementais ou disruptivas.

Do ponto de vista prático, um laboratório de

inovação irá servir como um espaço lúdico, onde

novas soluções de negócios podem ser testadas

com protótipos de baixo custo - antes, é claro, de

serem implementadas. O laboratório é útil para

adquirir uma visão holística dos desafios a serem

enfrentados, permitindo que as soluções possam ser

pensadas por ângulos diferentes, mantendo sempre

o usuário final no centro de todo o processo. Neste

local, erros são permitidos e são, até mesmo, bem-

vindos. Entende-se que os erros iniciais aceleram

o processo de aprendizagem, rapidamente abrindo

caminho para a melhor solução a ser encontrada.

Isso garante que o projeto tenha grandes chances de

aceitação já antes de ser colocado no mercado.

Melhorias incrementais e disruptivas

Uma melhoria incremental pode ser uma

maneira de aumentar a produtividade interna,

por exemplo, ou melhorar a experiência do

cliente. Em contraste, uma ideia disruptiva

pode levar ao desenvolvimento de um modelo

de negócio totalmente novo, seja um produto

ou um serviço.

Ter um espaço designado para a inovação também

pode trazer ganhos para a cultura da empresa

e suas comunicações internas, uma vez que é

um núcleo que irá disseminar os conhecimentos

adquiridos em cada projeto.

Uma boa maneira de obter soluções inspiradoras

é dar às equipes a oportunidade de trocar

informações e de interagir com diferentes projetos.

Isso promove a “oxigenação” dos times e permite

estar em contato constante com novas ideias.

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1 Página 12

COMO DEVE SER O LABORATÓRIO?

Antes de entrar em detalhes técnicos, devemos

refletir sobre uma coisa: se o laboratório será

construído para as pessoas, como elas precisam

que ele seja? O que pode ser feito de modo a extrair

o seu melhor desempenho no trabalho? Claramente,

estas perguntas não têm uma resposta genérica.

Cada laboratório deve ser projetado para atender

às necessidades de cada empresa e seu corpo

heterogêneo de funcionários,. Dessa forma, é muito

importante realizar um estudo aprofundado para

compreender essas necessidades.

Se pararmos para pensar sobre a natureza humana

e em como a indústria de tecnologia em constante

mudança afeta o comportamento das pessoas no

universo corporativo e fora dele, é possível projetar

estratégias para que o ambiente organizacional possa

promover conversas, trocas e aprendizados de forma

dinâmica. Para isso, o local precisa dar estímulos

adequados a cada projeto de inovação elaborado.

O poder do grupo

Somos seres sociais, movidos por engajamento, seja

durante o trabalho ou fora dele. Há enormes ganhos

psicológicos ao se trabalhar em conjunto, sentir-

se inventivo e fazer uma mudança. De acordo com

um recente relatório da PSFK, “Building Tomorrow

- Trends Driving the Future of Innovation”¹, a

arquitetura e o design desempenham um papel

importante na construção de conexões no local de

trabalho, bem como em outras situações.

“Congregar e permitir a conexão com outras

pessoas sempre foi uma função importante

da arquitetura, mas os espaços públicos

e privados de hoje estão mudando para

refletir um desejo maior por experiências

e ambientes compartilhados. Este foco na

criação de projetos centrados no social

e designs dinâmicos para residências,

escritórios e outras áreas promove

conversas, colaborações e a comunidade.”

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um lembre te: não é coincidência o símbolo in ternacional de ideia ser uma lâmpada. t er uma iluminação adequada também é mui to importan t e!

E como, afinal, deve ser um laboratório de inovação?

• Deve ser espaçoso, aberto e estrategicamente

localizado, para que um volume considerável de

pessoas possa interagir com o espaço, além de

ver e ser parte do que está acontecendo lá dentro.

• Deve estimular a criatividade com o uso de

mobiliário portátil e colorido, que crie uma

sensação de dinamismo e capacidade de

adaptação a diferentes contextos.

• Deve possuir quadros brancos e espaços

integrados para facilitar o compartilhamento de

ideias. Uma decoração inspiradora, com citações

e conceitos tecnológicos, por exemplo, pode

ser adequada.

• O laboratório deve ter a tecnologia disponível

para permitir a troca em tempo real com

funcionários externos ou outros escritórios, o que

irá acelerar a tomada de decisões.

Deve ser um espaço orgânico: um núcleo rotativo

que converge todas as iniciativas inovadoras que

estão ocorrendo dentro da empresa.

o pensamen to visual é um importan te concei to para guiar a construção do espaço, uma vez que é uma ferramen ta utilizada para inspirar, represen tar e organizar ideias e ações.

quando represen tadas visualmen te, as ações se tornam mais tát eis e fáceis de desenvolver através da colaboração.

7

O ESPAÇO

Para criar um ambiente que inspire e guie mudanças,

três elementos devem estar claros: a cultura da empresa

deve incentivar a inovação; tecnologias e ferramentas

adequadas devem estar ao alcance; e devem existir

processos para que eles possam impulsionar as

atividades e medir os resultados. Esta combinação irá

influenciar a experiência.

Fonte: “How Place Fosters Innovation” http://www.steelcase.com/insights/white-papers/how-place-fosters-innovation/

A inovação depende da gestão do acaso“ “

EXPERIÊNCIA

ESPAÇO

apoia

influencia

cultura

inovação

processo tecnologia e ferramentas

acomoda

8

Considerando o papel do espaço nas interações no local de trabalho, devem ser fornecidas

ferramentas para permitir a colaboração sempre que possível, mas também a privacidade,

quando necessário.

Flexibilidade é a chave; adaptabilidade é fundamental.

O livro de Nonaka e Takeuchi, “The Knowledge Creating a Company”, discute quatro formas

de trabalhar na Era da Informação:

1. CONCENTRAÇÃO

Trabalhando com foco

em tarefas como pensar,

estudar e criar estratégias e

processos.

2. COLABORAÇÃO

Trabalhando com uma

ou mais pessoas, criando

conteúdo usando colaboração

e brainstorming

3. APRENDIZAGEM

Adquirindo conhecimento.

Quando um pensamento é

compartilhado com outros, a

aprendizagem torna-se

mais rápida.

4. SOCIALIZAÇÃO

Ambientes informais

que acolhem a troca de

experiências e construção de

confiança entre colegas.

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Os autores dividem estas situações de trabalho em

duas categorias: aprendizagem explícita e tácita. A

análise é feita através da perspectiva da abordagem

japonesa do conhecimento, enfatizando que uma

empresa deve ser vista como um organismo vivo,

em vez de uma máquina.

O Processo da Espiral de Conhecimento SECI

descreve quatro modos de conversão do

conhecimento: Socialização, Externalização,

Combinação e Internalização.

Os autores acreditam que a aprendizagem tácita

- ou aprendizagem através da experimentação

e da colaboração - é mais eficiente para buscar

a inovação. A espiral sugere que seus aspectos

devem estar plenamente envolvidos para ampliar

o conhecimento, pois as aprendizagens explícita e

tácita são codependentes.

Desta forma, ao pensar na estrutura de um espaço

inovador, há várias possibilidades que podem

ser aplicadas de acordo com as necessidades da

empresa, com o que já está disponível e com o que é

viável tecnológica e economicamente.

Fonte: Adaptado de Nonaka and Takeuchi (1995)

(http://siteresources.worldbank.org/KFDLP/Resources/461197-

1150473410355/JKE2_ch01.pdf)

TÁCITA

TÁCITA

EXPLÍCITA

EXPLÍCITA

extern

alizaçã

o

inte

rnaliz

ação

combinação

socialização

Articulando conhecimento tácito através de diálogo e reflexão

Compartilhando e criando conhecimento tácito através

da experiência direta

Aprendendo e adquirindo novos conhecimentos

tácitos na prática

Sistematizando e aplicando o conhecimento e informação explícita

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BENEFÍCIOS DE UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO

• Soluções inovadoras criadas

em colaboração com diferentes

departamentos

• Redução de custos

• Medidas personalizadas baseadas em

prototipagem

• Tomada de decisão mais fácil

• Fortalecimento do comportamento/

cultura empreendedora

• Aumento do valor da marca – ser vista

como uma empresa inovadora

• Ganhos econômicos através da

redução de erros

11

MODELOS DE INOVAÇÃO

Existem várias formas de abordar a inovação. No

entanto, como já foi discutido anteriormente, a

criação de um ambiente que favorece descobertas

inovadoras precisa ser feita de forma estratégica.

O mito de que as grandes ideias simplesmente

surgem do nada já foi desconstruído.

Ideias impressionantes são resultados de investigações, colaborações, testes e erros.

Quanto mais referências criativas estiverem

disponíveis, maior a chance de ocorrer um

momento “a-ha!”.

Em termos de estratégias, há oito principais

modelos que servem de base para um projeto

de inovação ou de um laboratório, que vão

desde uma estrutura mais centralizada, até uma

abordagem totalmente descentralizada:

CE

NT

RA

LIZ

AD

OD

ES

CE

NT

RA

LIZ

AD

OModelo de

Mercado In-House

Modelo de Compartilhamento

In-House

Modelo Central In-House

Modelo Externo

Modelo de Parceria

Modelo de Consultoria

Modelo de Rede

Modelo Comunitário

Fonte: Adaptado de How Place Fosters Innovation - Steelcase

12

Alguns aspectos devem ser considerados ao escolher

um ou mais modelos para abordar a inovação:

1. A medida em que a cultura de inovação é desenvolvida na empresa

Se a empresa estiver procurando ajuda externa por

não ter a inovação como uma de suas principais

competências, uma abordagem totalmente

descentralizada provavelmente não será eficaz. Seria

melhor centralizar os esforços de inovação de uma

forma sistemática e integrada.

2. Quanto do seu orçamento será reservado para a inovação?

Ao tentar construir uma cultura de inovação, as

empresas devem investir em diversas frentes. Um

modelo de Mercado In-house pode ser interessante,

embora exija um grande esforço e a realocação de

recursos para focar em inovação. No entanto, se esse

é o DNA que a empresa deseja imprimir em suas

ações certamente será um grande investimento.

Injetar cultura de inovação em todas as áreas da

empresa, com a criatividade como uma prioridade, é

não só um caminho para investir, mas também para

obter o retorno sobre esse investimento.

3. Quão rápido você quer ir?

Se uma empresa quiser começar com um projeto de

inovação específico, um Modelo de Consultoria é um

dos caminhos para agilizar e até mesmo viabilizar

o processo. Desta forma, uma equipe externa

especializada vai lidar com a execução dos projetos

de uma forma imparcial em relação aos desafios

apresentados. Este modelo também é uma ótima

opção para quando a empresa quiser orientação

especializada através de projetos, trazendo uma

nova perspectiva para a organização. Em termos de

espaço, é preciso ter uma sala de inspiração dentro

da empresa, onde ambos os lados possam se reunir

e discutir ideias, bem como testar protótipos.

Modelo de Consultoria:

Consultoria

Organizacional

13

4. O quanto seus funcionários devem ser envolvidos para participar de projetos de inovação?

Às vezes, as empresas buscam uma perspectiva

externa imparcial. Se este for o caso, um Modelo

Externo deve servir. Assim, o funcionamento

interno da empresa e seus “dogmas” não afetarão o

resultado dos projetos.

Por outro lado, pode ser que a empresa precise

olhar para dentro para ser capaz de resolver

problemas externos. Neste caso, um Modelo de

Compartilhamento Interno ou Central provavelmente

será a melhor alternativa.

Modelo de Compartilhamento In-House:

Departamentos

Modelo Central In-House:

Organização

Neste modelo, uma equipe altamente especializada

será responsável pela inovação e estará em

constante contato com outros departamentos da

empresa. De acordo com o estudo, o espaço de

inovação se tornará uma espécie de “oásis” que

estará ligado aos outros projetos que podem estar

em andamento, parecido com o centro de inovação

mencionado anteriormente.

As iniciativas de inovação serão distribuídas entre

equipes, e cada uma delas terá um espaço para

quando for preciso ter privacidade. No entanto,

esses locais devem ser flexíveis e deixar os times

próximos o suficiente para que a colaboração esteja

sempre ao alcance.

14

Agora que nós já vimos vários tipos de espaços de

inovação e discutimos a relevância que um ambiente

propício pode trazer para uma empresa, vamos

falar sobre as pessoas responsáveis em tornar o

laboratório um organismo vivo e dar vida à inovação.

A EQUIPE

A equipe do laboratório deve ser multidisciplinar;

o ideal é que ela seja composta por designers,

pesquisadores e especialistas em negócios, entre

outros. Essa equipe deve executar uma curadoria

cuidadosa para que talentos complementares

possam criar sinergia no trabalho.

O time será responsável pela pesquisa, ficando

encarregado de fazer a análise de dados qualitativos

e quantitativos e de manter registros das

informações.

Enquanto isso, o gestor do laboratório deverá

ser a ponte entre o laboratório e as outras áreas

da empresa – incluindo o cliente e os parceiros

- enquanto intermedia a coleta de informações

necessárias para cada projeto. O líder também

é responsável por comunicar os resultados

internamente, além de promover a cultura da

inovação. Consequentemente, esta é a pessoa que

vai ser capaz de manter uma visão holística dos

problemas e das possíveis soluções. Desta forma,

ele ou ela terá condições de envolver as principais

stakeholders que podem contribuir para o projeto da

melhor forma.

Possíveis Stakeholders

CLIENTE FINALPATROCINADOR

GESTÃO

PARCEIRO EVENTUAL

ÁREAS RELACIONADAS

STAKEHOLDERS

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Quem seleciona os projetos que serão conduzidos no laboratório?

Os projetos serão escolhidos de acordo com os

interesses estratégicos da empresa. Gestores

podem dar sugestões de projetos com base nas

necessidades de seus departamentos, e ideias

também podem surgir de pesquisas feitas pelo

laboratório. De qualquer forma, é importante

ressaltar que o processo de tomada de decisão é

colaborativo e envolve todas as partes interessadas

necessárias para o sucesso de um projeto: gestores,

outros funcionários, membros do laboratório,

parceiros da empresa e, especialmente, usuários

finais. Essa interação constante é necessária não só

ao decidir qual projeto empreender, mas também ao

longo de cada etapa do processo.

Como a efetividade dos projetos pode ser medida? A empresa terá uma equipe de inovação dedicada

a criar as melhores soluções para atender às suas

necessidades. Uma profunda imersão no negócio irá

facilitar a criação de métricas. Este conhecimento

será compartilhado com outros departamentos, e,

com a participação dos principais interessados no

processo, as medições do alcance dos esforços de

inovação irão se tornar gradualmente mais assertivas.

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INNOVATION JLABS DESIGNEDI

IBY MJV

LABORATÓRIOS DE INOVAÇÃO CRIADOS

PELA MJV

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CRIANDO UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO

Todos os laboratórios projetados e coordenados pela

MJV seguem a metodologia de Design Thinking que

segue a estrutura:

1. Imersão

Mergulhamos no contexto da empresa, identificando

as necessidades e percepções dos usuários,

buscando entender como o laboratório pode servir à

empresa e aos seus funcionários da melhor forma.

Atividades e entrevistas são realizadas com várias

pessoas das partes interessadas para obter uma

perspectiva de 360° e coletar insights.

2. Ideação

Nossa equipe de projeto reúne os insights

recolhidos e os brainstormings sobre possíveis

cenários e soluções, muitas vezes envolvendo

usuários finais de diversos departamentos para

enriquecer os resultados.

3. Prototipagem

Realizamos ciclos de prototipagem de baixo custo para

testar as melhores ideias geradas na fase anterior.

Desta forma, podemos eliminar a possibilidade de

implementar algo que não irá funcionar.

4. Implementação

Por fim, partimos para a criação do

laboratório de acordo com a solução

mais adequada. Neste ponto, também

recrutamos e treinamos a equipe que será

responsável pela realização dos projetos

no laboratório. Isso é feito depois de

obtermos conhecimento suficiente sobre

o funcionamento da empresa e de suas

necessidades.

O método de Design Thinking é, então,

usado em todos os projetos do laboratório

para garantir a assertividade na tomada de

decisões, mantendo sempre o usuário final

no centro do processo.

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LABORATÓRIO PARA INOVAÇÃO INCREMENTAL E CONTÍNUACOMPANHIA DE SEGUROS

Seguindo o “Modelo Central In-House” já mencionado, o laboratório

desta seguradora foi criado com base em três objetivos principais:

desenvolvimento de novos produtos ou processos, melhoria de

processos pré-existentes e elaboração de um espaço para a troca

de conhecimento. Devido às suas configurações de inspiração, o

laboratório é frequentemente utilizado por outros departamentos para

sessões de brainstorming.

Missão

O laboratório está focado no avanço institucional, de modo que os

projetos são planejados da seguinte forma:

50% das atividades visam melhorar as atuais experiências;

40% visam aumentar a produtividade;

10% do tempo é voltado para a inovação disruptiva.

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Estrutura

Projetado para impulsionar departamentos de inovação

já existentes, o laboratório é gerido pelo Coordenador

de Inovação da empresa. O gerente faz a mediação

dos projetos, sendo responsável pela divulgação dos

resultados internamente e pela coleta de informações

exigidas pelo laboratório. Dois consultores de inovação

recrutados e treinados pela MJV ajudam a gerir os

projetos e a conduzir as execuções.

Projetos

Funcionando desde 2013, o laboratório conduziu vários

tipos de projetos, como descrito anteriormente. Abaixo,

temos uma breve descrição de um projeto realizado para

melhorar o desempenho de um produto.

Melhoria de Títulos de Capitalização

O produto que permite a aquisição de um ativo através da

divisão dos pagamentos ao longo de muitos anos. Como é

um compromisso de longo prazo, é muito comum que as

pessoas desistam do título e parem de pagar.

Desafio: reduzir a percentagem porcentagem de

títulos não pagos

O laboratório realizou um projeto visando reduzir a taxa

de abandono e gerar mais envolvimento do cliente com

o título. Através da metodologia do Design Thinking,

descobriu-se que o material utilizado era sério demais

e a experiência geral era “chata”, desde as vendas até

as declarações mensais. Após as sessões de ideação e

prototipagem, o laboratório redesenhou a experiência do

usuário, trazendo elementos de gamificação à percepção

do título. Mecanismos de jogos foram usados em

esforços de comunicação, o que gerou uma experiência

mais lúdica e envolvente.

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LABORATÓRIO PARA IMPLEMENTAÇÃO DE CULTURA DE INOVAÇÃOGRUPO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

Muito semelhante ao “Modelo de Compartilhamento In-House”, este

laboratório tem uma equipe fixa alocada pela MJV, que trabalha em

conjunto com o departamento de Novos Negócios, enquanto equipes de

outras áreas, como TI e Produtos também estão em constante interação

com os membros e o espaço. A MJV criou o “modelo da cadeira vazia”

para este laboratório, uma vez que a empresa precisa de um sistema

rotativo de projetos de acordo com as demandas de departamentais.

Durante cada projeto, uma equipe diferente se junta ao laboratório.

Missão

O laboratório tem o objetivo de ser um ponto de convergência para todas

as iniciativas de inovação dentro da empresa, servindo como um meio

para tornar a inovação uma parte natural da vida profissional cotidiana.

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Estrutura

4 Consultores de inovação alocados pela MJV

1 “Embaixador” da empresa que trabalha em

estreita colaboração com o laboratório, garantindo

o acesso a todas as informações necessárias

para a execução dos projetos e às ferramentas

necessárias para as demandas do laboratório

1 Equipe rotativa da empresa - varia de acordo

com cada projeto

Projetos

O laboratório está em sua fase inicial após a

implementação, e está executando um ciclo de Design

Thinking para identificar oportunidades de projetos e

envolver os funcionários na cultura de inovação.

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LABORATÓRIO PARA INOVAÇÃO DIGITAL COM POLINIZAÇÃO CRUZADAGRUPO SEGURADOR

Este laboratório está focado em buscar soluções

digitais, especialmente aplicativos e sites, enfatizando

a experiência do usuário. O cenário é semelhante

ao Modelo de Compartilhamento Interno, no qual as

equipes muitas vezes trabalham com outras equipes

de inovação e de outros departamentos para assumir

projetos específicos. Novas iniciativas são geradas

pelos ciclos de Design Thinking que, muitas vezes,

resultam em demandas digitais. Então, a equipe entra

em cena para executar cada projeto em alinhamento

com o departamento envolvido.

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MissãoPara melhorar a experiência do usuário de diversos

produtos, serviços e processos, integrar a equipe

de soluções digitais em diferentes departamentos

quando seu conhecimento é necessário. A

polinização cruzada de ideias entre equipes de

inovação e de outros departamentos enriquece o

resultado de cada projeto.

Estrutura

16 Consultores de inovação alocados pela MJV

3 Líderes

1 Especialista em UX

1 Especialista em inovação

1 Especialista em Design Thinking

Projetos

O Shopping de Seguros – Portal da Web

Um ambiente virtual foi desenvolvido para criar

uma experiência interativa com diferentes tipos

de cobertura de seguro. Este projeto mostra a

relevância de cada tipo de cobertura de forma lúdica

e simples, informando enquanto envolve o usuário

com o produto.

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LABORATÓRIO PARA A COCRIAÇÃO E CULTURA DE INOVAÇÃOGRUPO SEGURADOR

A MJV foi convidada para criar um laboratório

que, posteriormente, seria gerido pela própria

empresa. Assim, o laboratório precisava ser

adaptado às necessidades dos funcionários e, para

isso, foi feita uma profunda imersão no contexto

dos colaboradores. Após uma série de atividades,

entrevistas e observações, um mapa de palavras

foi criado para orientar o desenvolvimento de um

conceito para o laboratório.

CAFÉ

MODERNOO

RG

AN

IZA

DO

AG

RA

VEL

ESTÍMULOPONTO

DESCONTRAÇÃO

FUNCIONALIDADE

REUNIÃOCRIATIVIDADE

MULTIUSO

ENCONTRO

INOVADOR

CONVIVÊNCIACONFORTÁVEL

FLEXIBILIDADEVERSÁTIL

COLETIVO

PR

ACT

ICA

LIN

SP

IRA

ÇÃO

MO

BIL

IDA

DE

COM

PAR

TILH

ARCONVERSA

25

Ao entender que o espaço era um elemento-chave

para estimular o processo de inovação, um conceito

foi desenvolvido com base em três frentes:

Colaboração

Inspiração

Versatilidade

Depois de projetar o espaço, a MJV realizou um

programa de treinamento para capacitar os

membros designados pela empresa para gerir o

laboratório independente. Através de uma série

de workshops e atividades de Design Thinking,

os “agentes de inovação” aprenderam a usar o

laboratório e a gerir projetos.

Um laboratório de inovação não pode funcionar

corretamente se aqueles que o utilizam não

estiverem preparados para tirar o melhor melhor

proveito de suas ferramentas. Sem um treinamento

adequado ou uma equipe para guiar os projetos, o

espaço torna-se apenas uma área de socialização

ou uma sala de reuniões divertida. Dadas as

possibilidades que um laboratório como este pode

trazer para a empresa, aconselhamos que ele seja

usado estrategicamente.

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UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO É UM RECOMEÇO

Com um mercado saturado e repleto de

concorrência, um laboratório de inovação

é um investimento que tem potencial

para trazer muitos benefícios internos e

externos à sua empresa.

A cocriação é uma atividade que

precisa ser exercitada. Ter um espaço

cuidadosamente personalizado e criado

para a inovação contínua é uma maneira de

adicionar mais valor à sua marca enquanto

reduz o custo de cometer erros de

mercado. O laboratório fornece estrutura e

ferramentas para implementar e fortalecer

a cultura da inovação e o comportamento

empreendedor.

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www.mjv.com.br

[email protected]

Para saber mais sobre os Laboratórios de Inovação, e como eles geram um enorme impacto na disseminação da cultura da inovação empresarial, entre em contato conosco.

SOBRE A MJV DEDICADOS A TRANSFORMAR NEGÓCIOS

Desde 1997, a MJV Technology & Innovation trabalha com algumas

das maiores empresas do mundo em seus desafios de negócio. Com

escritórios na Europa, Estados Unidos e América Latina, a consultoria

conta hoje com uma equipe multidisciplinar de mais de 300 profissionais.

A MJV é composta por três pilares, estruturados em completa sinergia:

• Inovação em negócios: desenvolvimento e implementação de

soluções inovadoras para reduzir custos, aumentar lucros e gerar

novos modelos de negócio.

• Consultoria em tecnologia: criação de serviços personalizados de

Business Intelligence (BI), TI e Internet das Coisas (Internet of Things).

• Transformação digital: criação de soluções digitais estratégicas,

plataformas e aplicativos para atingir objetivos de negócio.

Acreditamos que a inovação resulta da combinação entre princípios

de design e tecnologia. Para nós, empatia, criatividade e processos

centrados no usuário levam a soluções relevantes e de impacto, que

geram real valor para o negócio.

Desafios distintos demandam abordagens distintas. Por isso,

combinamos diferentes expertises – Design Thinking, Design de

serviços, Gamificação, User Experience, Big Data, Metodologia Lean,

Internet das Coisas, entre outras – com o intuito de transformar

desafios complexos em soluções inovadoras.

MAURÍCIO VIANNA CEO Global, [email protected]

YSMAR VIANNA Presidente, [email protected]

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