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Descarte de Equipamentos de TI
Este documento tem o objetivo de estabelecer as diretrizes para o descarte deequipamentos de TI da EBC.
1. Definições
De acordo com art. 3º do Decreto 99658/90, considera-se:
1. material – designação genérica de equipamentos, componentes,
sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-primas e outros
itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades dos órgãos e
entidades públicas federais, independente de qualquer fator;
2. transferência – modalidade de movimentação de material, com troca de
responsabilidade, de uma unidade organizacional para outra, dentro do
mesmo órgão ou entidade;
3. cessão – modalidade de movimentação de material do acervo, com
transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos
ou entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional do Poder Executivo ou entre estes e outros, integrantes de
qualquer dos demais Poderes da União;
4. alienação – operação de transferência do direito de propriedade do
material, mediante venda, permuta ou doação;
5. outras formas de desfazimento – renúncia ao direito de propriedade do
material, mediante inutilização ou abandono.
O material considerado genericamente inservível, para a repartição, órgão ou entidade
que detém sua posse ou propriedade, deve ser classificado como:
a) ocioso – quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo
aproveitado;
b) recuperável – quando sua recuperação for possível e orçar, no âmbito, a 50%
(cinqüenta por cento) de seu valor de mercado;
c) antieconômico – quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário,
em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;
d) irrecuperável – quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina
devido a perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua
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recuperação.
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2. Política de descarte de equipamentos de TI
Esta seção visa a estabelecer as diretrizes que deverão conduzir as ações
relacionadas ao descarte de equipamentos de Tecnologia da Informação no âmbito da
sede e unidades descentralizadas da EBC.
Conforme disposto na Portaria n° 02, de 16 de março de 2010 da SLTI/MP, a política
de descarte de equipamentos deve observar as disposições contidas no Decreto nº
99.658, de 30 de outubro de 1990, e suas alterações posteriores.
Entende-se por equipamento de TI qualquer equipamento, componente,
sobressalente, acessório, consumível ou outros itens baseados em tecnologia digital
empregados ou passíveis de emprego nas atividades que contribuem para o ciclo da
informação da EBC, tais como: microcomputadores de mesa, notebooks, monitores de
vídeo, impressoras, scanners, projetores, videoconferências, ativos de redes e demais
equipamentos de informática.
Deverão ser encaminhados para descarte todos os equipamentos considerados
inservíveis, independentemente de seu estado: ocioso; recuperável; antieconômico ou;
irrecuperável.
Em relação ao descarte, os notebooks, desktops, monitores de vídeo, impressoras
e demais equipamentos de informática ou componentes deverão ser classificados
como ociosos ou recuperáveis, poderão ser doados a instituições filantrópicas,
reconhecidas de utilidade pública pelo Governo Federal, e Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público que participem de projeto integrante do
Programa de Inclusão Digital do Governo Federal.
Os equipamentos a serem descartados terão que seguir as políticas de segurança
de TI da EBC e ser realizado em observância às disposições do Decreto nº 99.658/90
e suas alterações através do Decreto nº 6.087/07, ou seja:
I. A solicitação de descarte de equipamentos classificados como ocioso,
recuperável, antieconômico ou irrecuperável deverá ser realizada mediante ofício
ou meio eletrônico, desde que certificado digitalmente por autoridade
certificadora credenciada no âmbito da Infra-Estrutura de Chaves Públicas
Brasileira – ICP – BRASIL, à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
II. A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação indicará a instituição
receptora dos bens, em consonância com o Programa de Inclusão Digital do
Governo Federal.
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III. Não ocorrendo manifestação por parte da Secretaria de Logística e Tecnologia
da Informação no prazo de 30 (trinta dias), a EBC deverá proceder ao
desfazimento dos materiais.
IV. O desfazimento realizado pela EBC deverá ser precedido de avaliação da
oportunidade e conveniência, quanto à escolha de outra forma de alienação,
podendo ocorrer, em favor dos órgãos e entidades a seguir indicados, quando se
tratar de material:
IV.I. Ocioso ou recuperável, para outro órgão ou entidade da Administração
Pública Federal direta, autárquica ou fundacional ou para outro órgão
integrante de qualquer dos demais Poderes da União; para Estados e
Municípios mais carentes, Distrito Federal, empresas públicas, sociedade de
economia mista, instituições filantrópicas, reconhecidas como de utilidade
pública pelo Governo Federal, e Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público que participem de projeto integrante do Programa de
Inclusão Digital do Governo Federal;
IV.II. Antieconômico, para Estados e Municípios mais carentes, Distrito Federal,
empresas públicas, sociedade de economia mista, instituições filantrópicas,
reconhecidas de utilidade pública pelo Governo Federal, e Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público;
IV.III. Irrecuperável, para instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública
pelo Governo Federal, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
e para destinação final ambientalmente correta, conforme Política Nacional de
Resíduos Sólidos.
V. Os bens classificados como ocioso ou recuperável será cedidos a outros órgãos
que deles necessitem. Os bens poderão ser vendidos, mediante a concorrência,
leilão ou convite.
3. Proteção Ambiental
De acordo com o artigo 16o. do Decreto 99658/90, se verificada a impossibilidade ou a
inconveniência da alienação de material classificado como irrecuperável, sua descarga
patrimonial e sua inutilização ou abandono, ocorrerá somente após a retirada das
partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporados
ao patrimônio, sendo que:
1º A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofereça ameaça
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vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes, de qualquer
natureza, para a Administração Pública Federal.
2º A inutilização, sempre que necessário, será feita mediante audiência dos setores
especializados, de forma a ter sua eficácia assegurada.
São motivos para a inutilização de material, dentre outros, conforme o artigo 17o do
Decreto 99658/90:
I. a sua contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação
por assepsia;
II. a sua infestação por insetos nocivos, com risco para outro material;
III. a sua natureza tóxica ou venenosa;
IV. a sua contaminação por radioatividade;
V. o perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros.
Deverá também ser observado o art. 1º da Resolução CONAMA nº 401, de 4 de
novembro de 2008:
As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, ou
mercúrio, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos
estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada
pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que
estes adotem, diretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização,
reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada.
As baterias industriais constituídas de chumbo, cádmio e seus compostos, destinadas
a telecomunicações, usinas elétricas, sistemas ininterruptos de fornecimento de
energia, alarme, segurança, movimentação de cargas ou pessoas, partida de motores
diesel e uso geral industrial, após seu esgotamento energético, deverão ser entregues
pelo usuário ao fabricante ou ao importador ou ao distribuidor da bateria, observado o
mesmo sistema químico, para os procedimentos referidos no caput deste artigo..
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