descarga de balsa tanque

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  • 7/22/2019 Descarga de Balsa Tanque

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    Descarga de Balsa Tanque

    1. Objetivo

    Orientar na execuo operacional da descarga de BT com produtos derivados do petrleo e os

    lcoois com garantia quanto qualidade, quantidade e segurana dos produtos movimentados.

    As empresas prestadoras de servios tem a responsabilidade de complementar este procedimento,

    elaborando as nstru!es de trabal"o espec#$icas da sua rea de atuao.

    2. Abrangncia

    %ste procedimento se aplica para uma simples viagem e uma &nica BT na movimentao da carga,

    do terminal para a BT, BT para BT e BT para terminal.

    3. Disposies or!ativas

    3.1 Atraca"o da BT

    'e posse da programao de descarga o operador autori(a a atracao da BT para ser $eita a

    liberao inicial.

    3.2 #ibera"o $nicial

    O operador con$ere se os n&meros, cores e a quantidade dos lacres in$ormados pelo porto de origem

    con$erem e se no apresentam sinais de violao.

    )eri$ica se as bias de avante e de r* esto sem gua, res#duo e produto. %ncontrando produto,

    certi$icar+se se " registro na documentao de origem. aso "a-a registro, e$etuar a medio e

    comparar os resultados.

    'eve tamb*m ser observado os #tens quanto ao aspecto de segurana.

    'urante a inspeo da BT preenc"er o c"ec+list de segurana operacional, ligar o cabo terra e

    conectar os mangotes.

    on$irmada a exist/ncia de qualquer irregularidade, e$etuar a descarga, se o transportador assinartermo de responsabilidade assumindo toda e qualquer perda que ven"a a ocorrer.

    0uanto ao aspecto da segurana, no iniciar a operao caso algum #tem no se-a atendido.

    %$etuar as medi!es do n#vel de produto e gua e tomada de temperatura em cada tanque com

    produto.

    )eri$icar a variao entre as quantidades apuradas no porto de carga com as do porto de descarga.

    1ara variao em tr2nsito acima do limite de toler2ncia aceitvel con$orme estabelecido em

    contrato, deve ser emitido uma arta de 1rotesto para o 3epresentante da BT.

    3.2.1 %edi"o do &vel de 'roduto e (gua na BT

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    1ara que ten"amos uma maior preciso nas medi!es de bordo e para $acilitar a anlise da viagem

    da BT * recomendvel que4

    A BT se-a arqueada por rgo metrolgico.

    ada tanque possua tubo acalmador, de 5 6 polegadas de di2metro, per$urado em espiral, para

    servir de guia para a trena, permitindo medi!es mais precisas e evitando que as ondula!es dasuper$#cie do l#quido inter$iram na leitura do n#vel de produto.

    As bias de proa e popa se-am examinadas quanto a condio de va(ias, pois tem como $inalidade

    proteger a embarcao no caso de coliso.

    %$etuar sondagem da gua em todos os tanques com o produto.

    7a medio do n#vel de produto e gua se-a observada a altura de re$er/ncia, a $im de caracteri(ar o

    contato do prumo com o $undo do tanque.

    erti$icar+se se a BT est carregada corretamente, ou se-a, se est em guas parel"as e seminclinao. aso contrrio providenciar para que a BT $ique nestas condi!es.

    8a(er tantas medi!es quantas necessrias at* que pelo menos duas delas se-am coincidentes.

    0uando o produto estiver movimentando dentro do tanque, pelo menos tr/s medi!es devem ser

    tomadas e calculada a m*dia entre elas. 9e as ondas impuserem intenso movimento BT, tomar

    cinco medidas, despre(ar as duas extremas + a mais alta e a mais baixa + e considerar como medida

    o$icial a m*dia das tr/s medidas restantes, con$orme A1 A1 :;.

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    %$etuar antes uma medio do n#vel de produto no tanque com a vlvula de entrada@sa#da do tanque

    $ec"ada.

    %$etuar o alin"amento, com a vlvula de sa#da e entrada do tanque recebedor e as intermedirias at*

    o pier de atracao abertas, mantendo $ec"ada a &ltima vlvula -unto ao pier na conexo com a

    tomada da BTC.

    ircular o produto do tanque de terra recebedor, usando o mani$old do =p#er= @ $lutuante, com

    retorno para o mesmo tanque ou outro, atrav*s de bomba. 0uando no existir condi!es de

    circulao do produto, proceder enc"imento atrav*s de pressuri(ao da lin"a, ao tempo em que vai

    extraindo o ar atrav*s dos =vents= existentes no alin"amento at* o =pier=.

    Aps conclu#da esta etapa, e$etuar uma segunda medio e comparar com a medio $eita antes do

    acondicionamento. A segunda medio ser considerada o$icial para $ins comerciais.

    A medio do n#vel de produto no tanque e da temperatura devem ser $eitas com equipamento

    a$eridos e con$orme norma 71>. nE 55@; e :?@; respectivamente.

    om relao ao n#vel de gua no tanque, caso no se-a detectado atrav*s da barra de medio,

    solicitar ao representante do terminal que providencie a abertura da vlvula de dreno para

    drenagem, a $im de veri$icar a presena de gua abaixo da mesa de medio.

    0uando o terminal no estiver utili(ando como densidade inicial a densidade a

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    'urante a descarga veri$icar presena de manc"as de leo ao redor da BT, no permitir a atracao

    de embarca!es a contrabordo da BT e veri$icar a condio do tempo quanto tempestade com

    ventos $ortes e rel2mpagos.

    %$etuar medi!es no tanque recebedor durante os primeiros :F de(C minutos de bombeio, a $im de

    con$irmar a entrada de produto e a condio adequada do alin"amento.

    'ecorridos os :F minutos, e$etuar as medi!es a intervalos de : " e na &ltima "ora de :? em :?

    min.

    %star atento se a va(o estar se mantendo constante. 7o caso de queda da va(o, veri$icar se a

    bomba da BT perdeu suco ou se "ouve $ec"amento de alguma vlvula no trec"o de recebimento.

    9e a va(o continuar baixa e no tem como causa as duas situa!es citadas anteriormente, paralisar

    a descarga e veri$icar todo sistema de recebimento quanto a presena de alguma ruptura.

    'etectada a causa, tomar as provid/ncias cab#veis e reiniciar a descarga.

    3.- inal da Descarga

    7o $inal da descarga, $ec"ar primeiro as vlvulas -unto ao pier, em seguida as intermedirias e por

    &ltimo a vlvula de entrada do tanque de terra.

    'eixar aberto as vlvulas de al#vio t*rmico da lin"a.

    nspecionar todos os tanques de carga da BT quanto a condio de isentos de remanescente

    bombevel, bem como se as bias esto va(ias.

    'esconectar os mangotes.

    3./ %edi"o inal no Tanque de Terra

    Observar a condio da lin"a c"eia aps a descarga. 1ara isto * necessrio que a &ltima vlvula do

    alin"amento -unto ao pierC este-a $ec"ada e que as outras vlvulas no trec"o at* a sa#da do tanque

    este-am abertas.

    A medio dever ser $eita pelo operador com a presena do operador da BT. Htili(ar a mesma

    trena e termDmetro da medio inicial.

    Aps $eita a medio des$a(er a manobra e retirar os lacres. A operao de deslacrao deve ser

    acompan"ada pelo 3epresentante da BT.

    3.10 e!anescente

    A Balsa+tanque dever estar adaptada para no deixar remanescente bombevel em seus tanques.

    %ntretanto caso $ique algum remanescente, tomar as seguintes provid/ncias para se apurar o volume

    existente4

    olocar a BT em posio de guas parel"as, sendo necessrio o enc"imento das bias de proa epopa at* a gua atingir o n#vel dese-ado.

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    %$etuar medio dos tanques que conten"am remanescentes.

    Hsando a tabela de arqueao da BT e baseado nas medio encontradas determinar os volumes.

    3.11 #ibera"o da BT

    Aps e$etuar os clculos da quantidade expedida e recebida e a respectiva comparao compat#velcom o $ator de carga da BT, liberar a BT para sair.

    3.12 A!ostrage!

    )eri$icar visualmente se as amostras coletadas apresentam aspecto l#mpido e isenta de materiais em

    suspenso.

    O descarte das amostras deve ser $eito aps expirado o pra(o de arquivo, sob recibo, para uma cia

    recebedora ou terminal@re$inaria da 1etrobras.

    ecipientes

    O recipiente de amostra deve estar limpo e seco. Antes da coleta de amostra, o saca+amostra e@ou

    recipiente devero ser lavados pelo menos duas ve(es com o produto amostrado.

    Htili(ar vasil"ames apropriados para as amostras dos tanques de terra e da BT utili(adas para

    recerti$icao e arquivo.

    Htili(ar vasil"ames apropriados para as amostras de lin"a coletadas durante a operao. %stas

    amostras devem ser descartadas aps a veri$icao do aspecto visual e densidade

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    3elatrio de >edio de BT

    http://www.br.com.br/portalbr/pdf/anp/relatorios_medicao.pdfhttp://www.br.com.br/portalbr/pdf/anp/relatorios_medicao.pdfhttp://www.br.com.br/portalbr/pdf/anp/relatorios_medicao.pdf
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    'eclarao de Gacrao

    http://www.br.com.br/portalbr/pdf/anp/declaracao_lacracao.pdfhttp://www.br.com.br/portalbr/pdf/anp/declaracao_lacracao.pdf
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    8ator de %xperi/ncia da Balsa+Tanque

    http://www.br.com.br/portalbr/pdf/anp/fator_experiencia.pdfhttp://www.br.com.br/portalbr/pdf/anp/fator_experiencia.pdf
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    "ec+Gist para descarregamento de BT

    http://www.br.com.br/portalbr/pdf/anp/check_descarga.pdfhttp://www.br.com.br/portalbr/pdf/anp/check_descarga.pdf
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    ). Disposies erais

    0uando da descarga da BT, devero ser veri$icadas e relatadas todas as irregularidades, tais como4%vid/ncia de violao de lacres da BT ou lacres di$erentes da origemI

    'i$erenas elevadas nas opera!es de transbordoI

    8uros ou va(amentos na BT, ou acidenteI

    1assagem de produto para as bias de proa e popa sem autori(ao do embarcadorI

    7o obedi/ncia as normas de operao de descarga quanto a medi!es, drenagens, esva(iamento de

    BT e lin"as.