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I N F O R M A T I V O
Este Informativo é uma publicação mensal, enviado para 21.590 Parceiros Rurais.
Edição nº 17 - Junho de 2015.
Soja
Produtor se retrai; preços sobem no mês.
Entrevista do Mês Eduardo Nicz, da New Holland.
Página 3
Nesta Edição
Página 6
Agricultura
“Garantia de bons negócios...”
Página 2
Milho
Maio se encerra com preços em queda.
Página 4
Pecuária
Febre aftosa: Indea/MT faz alerta
sobre prazo e destaca importância.
Página 5
Foto: Kraw Penas
Prezados amigos do campo,
Como falar de curto prazo anda meio
desanimador, com Soja próximo dos U$
9,00/bu, o Milho nos U$ 3,50/bu e assim
por diante... por esse motivo, optamos por
falar dessa vez sobre a garantia de bons
negócios para nossa atividade por muitos
anos. Trabalhamos com um segmento
cheio de altos e baixos e de ciclos, mas a
demanda pelo que produzimos é crescente
e a capacidade de produção mundial é
cheia de limitações. Se por um lado temos
a possibilidade de produzir mais por
avanços tecnológicos e aumento de
produtividade, por outro lado há uma séria
limitação de áreas agricultáveis ainda a
serem exploradas. O Brasil tem de longe o
maior potencial nesse sentido.
Voltando a falar da garantia de bons
negócios por muito tempo, o principal
personagem desse cenário se chama
China. Por mais que leiamos que há um
processo de desaceleração no crescimento
deles, a situação vigente e o que
acontecerá pelo menos nos próximos 20
anos já são fatos extremamente animadores
para quem produz.
Alguns fatos interessantes:
- Apenas 14% do território chinês é
cultivado
- A China passou por um processo de
urbanização que envolveu mais de 250
milhões de habitantes nos últimos anos.
Esse processo de urbanização eleva o nível
de renda da população e seus hábitos de
consumo, principalmente sua dieta
alimentar. O chinês tem demandado cada
vez mais proteína.
- Os índices de pobreza tem diminuído
drasticamente e podem chegar a
aproximadamente apenas 15% até 2020,
muito abaixo dos 70% de décadas atrás.
Resumindo, temos que estar prontos não
apenas para a China, mas para toda
expansão populacional e de consumo
(dieta) que se projeta para os próximos
anos.
Conte com a consultoria e parceria do PR
para ir mais longe!
Equipe Parceiro Rural
“Garantia de bons negócios...”
Agricultura
Mesmo com a expectativa de estoques
mundiais elevados, vendedores brasileiros
consultados pelo Cepea estão retraídos
para novas negociações, no aguardo de
preços maiores. Apenas alguns negociam
pequenos lotes, mas muitos não têm
necessidade de “caixa” no curto prazo.
Segundo pesquisadores do Cepea, em
geral, produtores nacionais estão atentos à
paralisação na moagem e no transporte na
Argentina, principal exportadora de farelo
e óleo de soja do mundo – funcionários de
indústrias daquele país buscam melhoria
salarial.
A paralisação pode reduzir as exportações
de soja e derivados da Argentina e
prejudicar todo o setor agroindustrial do
país. Quanto à demanda, está mais
aquecida para óleo de soja. Na sexta-feira,
29, o Indicador da soja Paranaguá
ESALQ/BM&FBovespa, na modalidade
spot (pronta entrega), referente ao grão
depositado no corredor de exportação, foi
de R$ 67,90/sc de 60 kg, elevação de
4,45% no acumulado de maio. A média
ponderada da soja no Paraná, refletida no
Indicador CEPEA/ESALQ, avançou 2% no
mesmo período, a R$ 62,96/sc no
encerramento de maio. Fonte: Cepea
Soja
Produtor se retrai; preços sobem no mês.
A Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) encerrou, na tarde da última
sexta-feira (29), dois leilões para
contratação de serviços de transporte e
remoção de 86,6 mil toneladas de milho
para atender os estados abrangidos pela
Sudene. Os dois leilões (Avisos 60 e 61)
fecharam a negociação em 100% ,
dividindo o volume ofertado em 64 mil e
22,5 mil toneladas.
O produto pertence aos estoques do
governo federal vinculados a Contratos de
Opção e à Política de Garantia de Preços
Mínimos (PGPM) e devem ser escoados
de armazéns do Mato Grosso, localizados
nas cidades de Sinop, Sorriso, Boa
Esperança, Cassilândia, Sapezal, Gaúcha
do Norte e Primavera do Leste.
Todas as regiões nordestinas abrangidas
pela Sudene e o norte de Minas Gerais,
receberão o milho destes leilões, num prazo
que varia de 7 a 35 dias entre embarque e
entrega dos 46 lotes. Segundo o edital, os
embarques iniciam em 48 horas após a
convocação formal a ser realizada pela
Conab e em quantidades compatíveis com
as capacidades diárias de recepção nas
unidades de destino. O site da Conab traz
mais detalhes do resultado. Fonte: Conab
Milho
Conab contrata frete para envio de 86,6
mil t de milho para o Nordeste.
A primeira etapa de vacinação contra febre
aftosa de 2015 se encerra neste domingo,
dia 31, em Mato Grosso. O produtor deve
vacinar todo o rebanho bovino e bubalino,
de 0 a 24 meses de idade, com exceção
das propriedades localizadas no Baixo
Pantanal. A estimativa para a campanha de
maio é imunizar 12,65 milhões de
animais, dentro da faixa etária exigida. Até
a última sexta-feira, 32,23% das
propriedades haviam comunicado a
vacinação nos escritórios do Instituto de
Defesa Agropecuária do Estado de Mato
Grosso (Indea), o que representa apenas
32,79% do rebanho a ser vacinado nesta
etapa.
O presidente da autarquia, Guilherme
Nolasco, frisou que existem dois prazos, o
da vacinação, que se encerra no domingo e
do da comunicação da imunização ao
Indea/MT. “É importante que o produtor
não deixe para a última hora. O período
para comunicar a vacinação termina no dia
10 de junho. Ele pode se dirigir ao
escritório do Indea da sua cidade, assim
que vacinar todo o rebanho da
propriedade”. Para efetuar a comunicação,
o produtor precisa apresentar a relação dos
animais vacinados e a nota fiscal da
compra da vacina. Fonte: Diário de Cuiabá
Pecuária
Febre aftosa: Indea/MT faz alerta sobre
prazo e destaca importância.
Neste mês entrevistamos Eduardo Nicz,
gerente de Marketing da New Holland
para o Brasil. Ele faz parte do grupo CNH
Industrial desde 2008 e já atuou nos
setores de Inteligência de Mercado e
Comunicação da Marca.
Conte-nos a história da New Holland.
Em 2015, a New Holland celebra 40 anos
em território brasileiro. Em outubro de
1975, em Curitiba (PR), foi inaugurada a
fábrica da New Holland, a primeira do
recém-implantado Distrito Industrial da
cidade. De início, os únicos artefatos
produzidos em solo brasileiro eram os
pneus e motores. Por incrível que pareça,
já em 1976 a fábrica registraria um marco
importante: a fabricação da primeira
unidade totalmente brasileira, apelidada, a
propósito, “nacionalíssima”, grande
orgulho para a marca.
A história da New Holland se confunde
com a história do desenvolvimento
agrícola no Brasil. Estamos atentos a
questões como produtividade e plantio
direto. Produzir mais, gastando menos, e
trabalhar com a visão de que o produtor
hoje enxerga o ciclo completo sinalizam a
importância de oferecer tratores e
colheitadeiras das mais diferentes
potências, e também plataformas,
plantadeiras, pulverizadores.
Atualmente são mais de 190 pontos de
vendas em território nacional, sete fábricas
em todo Brasil e 11 mil colaboradores na
América Latina. Nós acompanhamos e
prestamos toda a assistência para o cliente.
Isso é estabilidade. Por esse motivo, os
equipamentos New Holland passaram,
gradualmente, a ser usados também em
lavouras como a da cana e de outros grãos.
A cada cinco tratores vendidos no mundo,
um é New Holland. A cada três
colheitadeiras, uma é New Holland.
Quais foram as mudanças mais
significativas na linha de maquinários
agrícolas nos últimos anos?
Entrevista
POR PARCEIRO RURAL
Eduardo Nicz, da New Holland
Eduardo Nicz Foto: Kraw Penas
A evolução da New Holland respeita o
andamento do mercado. Para atender os
novos desafios e todo tipo de cliente,
desejamos cada vez mais personalizar o
nosso atendimento de acordo com as
necessidades de cada produtor e/ou região.
A estratégia é estar sempre alinhada com
as necessidades e as exigências dos
produtores. Nos últimos cinco anos, nós
renovamos 100% das nossas linhas de
máquinas e equipamentos e ampliamos o
nosso portfólio com produtos que nunca
tivemos na história, como os
pulverizadores autopropelidos e as
plantadeiras. Renovamos toda a nossa
linha de tratores. Os nacionalizados
chegam a até 400 cv de potência; os
importados chegam a 600 cv.
Além disso, estamos sempre em busca de
parceiros que facilitem a vida do produtor e
que completem ainda mais a nossa gama de
soluções para o setor. Recentemente, a
New Holland consolidou uma parceria com
as marcas TMA e DRIA, tradicionais e
experientes no desenvolvimento e na
produção de implementos para máquinas
agrícolas, e ampliou a oferta de produtos no
segmento de biomassa, café e grãos. Agora
as nossas máquinas podem ser equipadas
com diferentes modelos de transbordos,
aleiradores e carretas. Também fechamos
parcerias com a marca Semeato, para
plantadeiras, e com a marca francesa MX,
que produz as melhores pás carregadeiras
do mercado. Isso reforça o nosso
compromisso com a inovação e o nosso
comprometimento em tornar o cotidiano do
campo mais fácil.
Quais as novidades da empresa para os
seus principais setores de atuação?
Os engenheiros da marca se esforçam para
desenvolver tecnologias que, além de
resultar em aumento da produtividade e do
lucro no campo, sejam descomplicadas, ao
alcance de um dedo. Este ano lançamos
modelos nacionalizados de colheitadeiras
que completam o portfólio da classe 5 a 8.
Entrevista
Foto: Divulgação
Eduardo Nicz Foto: Kraw Penas
A CR8090 possui um exclusivo sistema de
descarga, pois seu tubo mede até 8,9
metros, e garante total segurança ao
trabalho de descarga em movimento.
Destaca-se ainda o tanque com capacidade
para 14.500 litros, o maior do mercado.
Todo esse volume pode ser descarregado
em menos de dois minutos, a uma taxa de
142 lts/s, em uma operação facilmente
realizada com o acionamento de poucas
teclas na alavanca multifunção dentro da
cabine.
A marca lança também a CR5.85, com
potência nominal de 265 hp e potência
máxima de 312 hp. A novidade faz parte
da classe 5, a que mais cresceu nos
últimos anos em vendas no mercado de
rotor, passando de 14% em 2011 para
35,8% em 2014. A crescente demanda
exige máquinas com diferenciais, como o
sistema de mesa autonivelante, exclusivo
da New Holland no segmento. A
exclusividade permite à colheitadeira andar
em terrenos mais inclinados, sem ter que
reduzir a velocidade, pois mantém
automaticamente o sistema de limpeza dos
grãos na horizontal em superfícies de até
17% de declividade.
A New Holland também deixa ainda mais
completa a sua linha T7 de tratores, com o
lançamento do T7.260, um trator para
aqueles queprecisam puxar implementos
maiores. A nova máquina possui potência
nominal de 230cv, a maior da categoria,
transmissão mais reforçada, para suportar a
sua maior potência, e possibilita até trocas
automáticas de marchas. O lançamento traz
o DNA do T7.245, eleito o trator do ano em
Entrevista
Foto: Divulgação
2014 no Brasil. Os tratores T7 são
robustos e multifuncionais. O novo
modelo atende à necessidade do plantio
direto, cana-de-açúcar, feno e forragem,
entre outros. São Paulo é o principal
comprador da linha T7 em todo o país,
mais de 30%.
Estamos em uma época de muitas feiras
de exposição e dias de campos. Qual a
importância desses eventos para o
segmento agrícola?
Para a New Holland, um bom
relacionamento com o produtor rural é o
primeiro passo para o desenvolvimento de
máquinas que atendam às necessidades do
campo. Mais do que um período de
negócios, as feiras e exposições são
momentos ideias para conversar, escutar e
entender o que o agricultor precisa e quer.
Procuramos sempre estar próximos do
nosso cliente. Um exemplo disso é o
Programa New Holland em Campo, uma
demonstração de máquinas diferente de
todas as outras que os produtores já viram.
O objetivo, além de oferecer condições
especiais de negócios, é mostrar o
funcionamento, desempenho e os
diferenciais das máquinas com interação do
público. Na forma de uma arena, tratores,
pulverizadores e colheitadeiras são
apresentados com um show de dinâmica e
técnica. Queremos proporcionar à família
do produtor um momento de troca de
conhecimento de novas tecnologias para o
campo, permitindo que, assim, ele possa
aperfeiçoar o trabalho com uma tecnologia
que é fácil para o operador e resulta em
produtividade. No ano passado, o Programa
New Holland em Campo passou por cinco
Entrevista
Foto: Wander Roberto
cidades do país, com a presença de mais
de cinco mil produtores rurais. Na
primeira edição deste ano, mais de mil
pessoas compareceram. Pretendemos
ainda passar por 15 cidades.
O que a New Holland espera do
agronegócio para os próximos anos?
Consideramos o Brasil um mercado
estratégico e estamos nos preparando para
oferecer subsídios para o crescimento que
a agricultura tropical deverá ter nos
próximos anos.
Esperamos ampliar novamente nossa
participação no mercado de tratores e
colheitadeiras, mesmo com a esperada
redução nas vendas de máquinas agrícolas
pelo mercado agrícola. Não pretendemos
baixar a produção.
Com todas essas questões expostas, como
poderia prever, mesmo sendo uma
aventura fazê-lo, a evolução do mercado
em 2016?
Acreditamos no potencial do agronegócio
brasileiro. Seguimos com a perspectiva
positiva de que nos próximos anos o
mercado retorne ao ciclo de crescimento.
Os produtores já provaram em muitos
outros momentos que possuem garra para
passar pelos momentos difíceis com muita
sabedoria. Momentos de instabilidade são
cíclicos e passageiros, mas que nos
impulsionam e nos desafiam.
Entrevista
Foto: Wander Roberto
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