Depois do Movimento Moderno“Arquitetura britânica do pós-guerra:

New brutalism e urban structuring”

José Rafael dos Santos

Laís Muniz

Suellen Costa

V. Arquitetura britânica do pós-guerra: New brutalism e urban structuring.

No período pós-guerra muitas cidades encontravam devastadas, tanto fisicamente quanto socialmente. Com isso surgiu o interesse e necessidade de construções de novas cidades, as chamadas New Towns.

O arquiteto Abercrombie fez um plano que previa a descentralização de Londres, com a criação de novas cidades ao seu redor então no período entre 1945 e 1951 foram fundadas as primeiras new towns. Porém elas tiveram inspiração nas cidades-jardins que possuíam propostas urbanísticas que buscaram um equilíbrio entre o crescimento econômico e os problemas sociais integrados ao desenho da paisagem, ou seja, se preocupavam com a vegetação.

As new towns foram desenvolvidas em três gerações, onde a primeira já foi citada, trata-se das cidades jardins que tinha essa preocupação com o entorno, com a natureza, isso é fruto da devastação vivida pela sociedade industrializada e armada, o pós guerra, buscavam com isso uma melhor qualidade de vida, era uma sociedade que apesar dos problemas vividos nessa guerra, tanto literal, quanto a própria guerra de representação (modernismo x nova tradição) tinha um pensamento progressista.

Harlow é uma cidade nova inglesa, projetada nos anos 50 dentro dos canônes modernistas ingleses, uma mistura da cidade jardim com a cidade funcional.

A segunda geração preocupava-se em compactar as partes da cidade, tornando as coisas mais práticas (ideal modernista), onde visavam diminuir a distância entre as partes e aumentar a densidade, ou seja, mais criações de arranha-céus.

Já na década de setenta teve uma terceira geração que consistia numa flexibilidade maior urbana, com tipo de edificações mais diversificadas.

O forte predomínio da tecnologia aliado as preocupações e necessidades da arquitetura resultou em outro fator pós guerra: o new brutalism.

Foi uma experiência britânica, que se propagou por meio de Reyner Banhan, e provocou uma harmonia entre a política estrutural e as aspirações sociológicas.

Na arquitetura, eram utilizados os elementos estruturais de forma aparente, mostrando cada particularidade e assim valorizando-as. È como se fosse um edifício semelhante a estética dos armazéns e das fábricas, onde ficavam aparente desde a encanação até mesmo a fiação de eletricidade, os condutos de calefação, entre outras estruturas que formavam o todo, chamando essa atenção para como as coisas são, para a forma pura e crua. A partir de então as estruturas aparentes foram sendo reconhecidas como parte do edifício.