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DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO RECOMENDAÇÃO N° 13/01, de 31 de agosto de 2001 Consulta Pública OBJETO: Regulamento Técnico MERCOSUL sobre Espelhos Retrovisores. (Revoga a Resolução GMC 32/94) O Senhor Diretor do DENATRAN, em nome da Coordenação da Comissão da Indústria Automotriz do Subgrupo de Trabalho Nº 3 (SGT Nº3) “Regulamentos Técnicos e Avaliação da Conformidade / MERCOSUL”, atendendo à Resolução N°2, de 19.09.1996, do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO e à Resolução GMC n o 152/96, resolve tornar público: I – A síntese da proposta de texto de Projeto de Regulamento Técnico MERCOSUL, em anexo. II – Que o texto completo do Projeto, objeto desta síntese, poderá ser obtido a pedido, conforme indicação no item 2 da Síntese da Proposta de Regulamento Técnico MERCOSUL. III - Que estará aberto, a contar da data de publicação desta Recomendação, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas ao Anexo. IV – Que a Comissão da Industria Automotriz do SGT Nº-3 se articulará com a unidade organizacional produtora do regulamento para analisar as sugestões recebidas de entidades interessadas, visando à consolidação do texto. V – Que esta Síntese para Consulta Pública será publicada no Diário Oficial da União. Mario L. L. de Medeiros ANEXO SÍNTESE DO PROJETO DE REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL 1- Órgão responsável no país pelo Regulamento Técnico: DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO.

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DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITORECOMENDAÇÃO N°°°° 13/01, de 31 de agosto de 2001Consulta Pública

OBJETO: Regulamento Técnico MERCOSUL sobre Espelhos Retrovisores.(Revoga a Resolução GMC 32/94)O Senhor Diretor do DENATRAN, em nome da Coordenação da Comissão da IndústriaAutomotriz do Subgrupo de Trabalho Nº 3 (SGT Nº3) “Regulamentos Técnicos e Avaliação daConformidade / MERCOSUL”, atendendo à Resolução N°2, de 19.09.1996, do ConselhoNacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO e à ResoluçãoGMC no 152/96, resolve tornar público:I – A síntese da proposta de texto de Projeto de Regulamento Técnico MERCOSUL, em

anexo.II – Que o texto completo do Projeto, objeto desta síntese, poderá ser obtido a pedido,

conforme indicação no item 2 da Síntese da Proposta de Regulamento TécnicoMERCOSUL.

III - Que estará aberto, a contar da data de publicação desta Recomendação, o prazo de 60(sessenta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas ao Anexo.

IV – Que a Comissão da Industria Automotriz do SGT Nº-3 se articulará com a unidadeorganizacional produtora do regulamento para analisar as sugestões recebidas deentidades interessadas, visando à consolidação do texto.

V – Que esta Síntese para Consulta Pública será publicada no Diário Oficial da União.

Mario L. L. de Medeiros

ANEXOSÍNTESE DO PROJETO DE REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL1- Órgão responsável no país pelo Regulamento Técnico:

DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO.

2- Órgão ou autoridade designada para fornecer o texto completo do regulamento e recebercomentários:Ponto Focal TBT/OMCINMETRO/ CAINTRua Santa Alexandrina, 416/ 9º andar20261-232 Rio de Janeiro RJ Brasile-mail: [email protected]: +5521 2563.2817 - Fax:+5521 2502 6542

3- Produtos cobertos:Espelhos Retrovisores.

4- Título, número de páginas do documento:Regulamento Técnico MERCOSUL sobre Espelhos Retrovisores.(32 páginas)

5- Descrição do conteúdo:O presente Regulamento Técnico MERCOSUL regerá a circulação, homologação,certificação, licenciamento e registro dos veículos automotores nos Estados Partes, nãopodendo ser aplicados nesses atos, requisitos técnicos adicionais aos estabelecidos nomesmo.

6- Data proposta para entrada em vigor:Não mencionada.

7- Prazo final para apresentação de comentários:60 dias após sua publicação.

REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL SOBRE ESPELHOS RETROVISORESTENDO EM VISTA: o Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Resoluções nº91/91, 152/96 e 38/98 do Grupo Mercado Comum, e a Recomendação nº 02/01 do SGT nº 3“Regulamentos Técnicos e Avaliação da Conformidade”.CONSIDERANDO:Que o mercado interior implica em um espaço sem fronteiras internas e que está garantida alivre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais; que é importante adotar medidaspara tal fim;Que com objetivo de garantir a segurança dos passageiros, é importante que os veículoscumpram os requisitos de espelhos retrovisores;Que para tal fim, os Estados Partes acordaram adequar suas legislações, de modo apossibilitar o livre intercâmbio de veículos, suas partes e suas peças.O GRUPO MERCADO COMUMRESOLVE:Art. 1.- Aprovar o “Regulamento Técnico MERCOSUL Espelhos Retrovisores”, que figura

no anexo que faz parte da presente Resolução.Art. 2.- O presente Regulamento Técnico MERCOSUL se aplicará ao território dos

Estados Partes, ao comércio entre eles e nas importações extra-zona.Art.3.- O presente Regulamento Técnico MERCOSUL regirá a circulação, homologacão,

certificação, licenciamento e registro dos veículos automotores nos EstadosPartes, não podendo ser aplicados nesses atos, requisitos técnicos adicionaisaos estabelecidos no mesmo.

Art. 4.- Alternativamente se admitirá a homologação de veículos que cumpram com oRegulamento FMVSS 111 de 24 de setembro de 1998, enquanto não harmonizar-se como Regulamento das Nações Unidas. Conforme disposto no art. 42 do Dec.CMC nº 70/00.

Art. 5.- Em caso de divergência de interpretação do Regulamento, a mesma se resolverátomando como referencia o Regulamento ECE R46 de 3 de janeiro 1998, noidioma original.

Art. 6.- Os Estados Parte colocarão em vigência as disposições legislativas,regulamentares e administrativas necessárias para dar cumprimento à presenteResolução, através dos seguintes organismos:Pela Argentina: Secretaría de IndustriaPelo Brasil: Ministério da Justiça

Conselho Nacional de TrânsitoDepartamento Nacional de Trânsito

Pelo Paraguai: Ministério de Obras Públicas y ComunicacionesPelo Uruguai: Ministério de Transporte y Obras Públicas

Ministério de Industria, Energia y MineríaArt. 7.- Os Estados Partes do MERCOSUL deverão incorporar a presente Resolução aos

seus ordenamentos jurídicos nacionais antes de ...

ANEXOPRESCRIÇÕES UNIFORMES RELATIVAS AOS ESPELHOS RETROVISORES E AOSVEÍCULOS AUTOMOTORES NO QUE DIZ RESPEITO À MONTAGEM DOS ESPELHOSRETROVISORES1. Âmbito de aplicação

O presente Regulamento se aplica1.1.1 Aos espelhos retrovisores que se destinam a serem montados em veículos

automotores das categorias M e N, e a todos os demais veículos automotorescom menos de 4 rodas cuja carroçaria proteja total ou parcialmente o condutor.

1.1.2 A montagem de espelhos retrovisores em;1.1.3 Veículos automotores das categorias M e N;1.2.2 Todos os demais veículos automotores com menos de 4 rodas cuja carroçaria

proteja total ou parcialmente o condutor.I – ESPELHOS RETROVISORES2. DEFINIÇÕES

Para fins deste Regulamento, entende-se por2.1 "Retrovisor", dispositivo que não seja um sistema óptico complexo tal como um

periscópio, que tem por objetivo assegurar uma visibilidade clara para aretaguarda e os lados do veículo, nos campos de visão definidos no parágrafo7.5.

2.2 "Retrovisor interno", dispositivo definido no parágrafo 2.1, destinado a serinstalado no interior do habitáculo de umveículo.

2.3 "Retrovisor externo", dispositivo definido no parágrafo 2.1, destinado a sermontado sobre um elemento da superfície externa do veículo.

2.4 "Retrovisor suplementar", retrovisor que não seja o definido no parágrafo 2.1, quepode ser instalado no interior ou no exterior do veículo para assegurar campos devisão além dos prescritos no parágrafo 7.5.

2.5 "Tipo de retrovisor", aqueles dispositivos que não apresentem entre si diferençasnotáveis quanto às características essenciais a seguir referidas:

2.5.1 Dimensões e raio de curvatura da superfície refletora do retrovisor;2.5.2 A concepção, a forma ou materiais dos retrovisores;2.6 "Classe de retrovisor", o conjunto dos dispositivos que tenham em comum uma

ou várias características ou funções. Classificam-se conforme segue:Classe I: Retrovisor interno cujo campo de visão está definido no parágrafo7.5.2.Classe II e III: Retrovisor externo principal, cujo campo de visão está definido noparágrafo 7.5.3.Classe IV: Retrovisor externo grande angular, cujo campo de visão estádefinido no parágrafo 7.5.4.Classe V: Retrovisor externo de aproximação, cujo campo de visão estádefinido no parágrafo 7.5.5.

2.7 "r", a média dos raios de curvatura medidos na superfície refletora, segundo ométodo descrito no parágrafo 2 doAnexo 3 do presente Regulamento.

2.8 "Raios de curvatura principais em um ponto da superfície refletora", ri, os valores,obtidos com a ajuda da aparelhagem definida no Anexo 3, medidos sobre o arcoda superfície refletora que passa pelo centro desta superfície e paralelo aosegmento b, como definido no parágrafo 4.1.2.1, e sobre o arco perpendicular aeste segmento.

2.9 "Raio de curvatura em um ponto da superfície refletora", (rp), entende-se a médiaaritmética dos raios de curvatura principais ri e r'i, ou seja:

2.10 "Centro do espelho", o baricentro da zona visível da superfície refletora.2.11 "Raio de curvatura das partes constituintes do retrovisor", o raio «c» do arco do

círculo que mais se aproximar da forma arredondada da parte considerada.2.12 "Veículos das categorias M e N", definidos de acordo como o Regulamento

MERCOSUL de Classificação de Veículos.3. ESPECIFICAÇÕES GERAIS3.1 Todos os espelhos retrovisores devem ser reguláveis.3.2 O contorno da superfície refletora deve ter envolvido por uma caixa de proteção

que, no seu perímetro, deve ter em qualquer ponto e em todas as direções umvalor de “c” ≥ 2,5 mm. Se a superfície refletora ultrapassar a caixa de proteção, o

raio de curvatura “c” no perímetro que ultrapassar a caixa de proteção deve sersuperior ou igual a 2,5mm e a superfície refletora deve reentrar na caixa deproteção sob uma força de 50N, aplicada no ponto mais saliente em relação àcaixa de proteção, segundo uma direção horizontal e aproximadamente paralelaao plano longitudinal médio do veículo.

3.3 Com o espelho retrovisor montado em uma superfície plana, todas as suaspartes, em todas as posições de regulagem do dispositivo, assim como as partesque continuem ligadas ao suporte depois do ensaio previsto no parágrafo 5.2., eque sejam suscetíveis de serem contatadas em condição estática por uma esferade 165mm de diâmetro para os espelhos retrovisores internos, ou de 100mm dediâmetro para os espelhos retrovisores externos, devem ter um raio de curvatura“c” de pelo menos 2,5 mm.

3.3.1 Os bordos dos furos de fixação ou das reentrâncias cujo diâmetro ou maiordiagonal seja inferior a 12mm, estão isentos de obedecer aos critérios relativos aoraio previsto no parágrafo 3.3, desde que não apresentem arestas vivas.

3.4 O dispositivo de fixação dos espelhos retrovisores ao veículo deve ser concebidode tal forma que um cilindro de 50mm de raio, e que tenha por eixo o eixo ou umdos eixos de rotação que asseguram a retração do dispositivo retrovisor nadireção considerada em caso de choque, corte pelo menos parcialmente asuperfície de fixação do dispositivo.

3.5 As partes dos espelhos retrovisores externos referidos nos parágrafos 3.2 e 3.3construídas em material cuja dureza Shore A seja inferior ou igual a 60 estãodispensados das prescrições correspondentes.

3.6 As partes dos espelhos retrovisores internos construídos em material cuja durezaShore A seja inferior a 50, e que estejam montadas sobre suportes rígidos, sóestão sujeitas às disposições dos parágrafos 3.2 e 3.3 no que respeita a estessuportes.

4. ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES4.1.1 Dimensões.4.1.1 Retrovisores internos (Classe I). A superfície refletora deve ter dimensões tais

que seja possível nela inscrever um retângulo com um lado igual a 4cm e o outroigual a “a”:

r

cma10001

115+

=

4.1.2 Retrovisores externos (Classe II e III)4.1.2.1 A superfície refletora deve ter dimensões tais que seja possível nela inscrever:4.1.2.1.1 um retângulo de 4 cm de altura e cuja base, medida em centímetros, tenha por

valor “a”,4.1.2.1.2 um segmento paralelo à altura do retângulo e cujo comprimento, expresso em

centímetros, tenha por valor “b”4.1.2.2 Os valores mínimos de “a” e “b” são dados pelo quadro seguinte:

4.1.3 Retrovisor externo grande angular (Classe IV). A superfície refletora deve ser decontorno simples e de dimensões tais que a sua utilização permita obter o campode visão prescrito no parágrafo 7.5.4.

4.1.4 Retrovisor externo de aproximação (Classe V). A superfície refletora deve ser decontorno simples e de dimensões tais que a sua utilização permita obter o campode visão prescrito no parágrafo 7.5.5.

4.2 Superfície Refletora e Coeficiente de Reflexão4.2.1 A superfície refletora do espelho retrovisor deve ser plana ou esférica convexa.4.2.2 Desvios entre raios de curvatura:4.2.2.1 A diferença entre ri ou r’i e rp em cada ponto de referência não deve exceder 0,15

r.4.2.2.2 A diferença entre cada um dos raios de curvatura (rp1, rp2 e rp3) e “r” não deve

exceder 0,15 r.4.2.2.3 Quando “r” for maior ou igual a 3.000 mm, o valor 0,15 r que figura nos parágrafos

4.2.2.1 e 4.2.2.2 será substituído por 0,25 r.4.2.3 O valor de “r” não deve ser inferior a:4.2.3.1 1.200 mm para os espelhos retrovisores internos (Classe I) e para os espelhos

retrovisores externos principais da Classe III.4.2.3.2 1.800 mm para os espelhos retrovisores externos principais da Classe II.4.2.3.3 400 mm para os espelhos retrovisores externos grande angular (Classe IV) e para

os espelhos retrovisores externos de aproximação (Classe V).4.2.4 O valor do coeficiente de reflexão regular, determinado segundo o método

descrito no Anexo 1 deste Regulamento, não deve ser inferior a 40%. Se asuperfície tiver duas posições (“dia” e “noite”), ela deve permitir reconhecer, naposição “dia”, as cores dos sinais utilizados no trânsito rodoviário. O valor docoeficiente de reflexão angular na posição “noite” não deve ser inferior a 4%.

4.2.5 A superfície refletora deve conservar as características prescritas no parágrafo4.2.4 apesar de uma exposição prolongada às intempéries em condições normaisde utilização.

5 ENSAIOS5.1.2 Os espelhos retrovisores, excetuando-se os espelhos retrovisores de

aproximação ( classe V) serão submetidos aos ensaios descritos nos parágrafos5.2. a 5.3 seguintes:

5.1.1 Para todos os espelhos retrovisores exteriores de que nenhuma parte estejasituada a menos de 2 metros do solo qualquer que seja a regulação adotada, como veículo com a carga correspondente ao peso total tecnicamente admissível, nãoé exigido o ensaio previsto no parágrafo 5.2.A anterior derrogação também se aplica quando elementos de montagem dosespelhos retrovisores (placas defixação, braços, rótulas, etc.) estiverem situadosa menos de 2 m do solo e no interior da zona da largura total do veículo. Estalargura será medida no plano vertical transversal que passa pelos elementos defixação mais baixos do espelho retrovisor ou por qualquer outro ponto à frentedeste plano quando esta última configuração produzir uma largura total maior.Neste caso, deve ser fornecida uma descrição que precise que o espelhoretrovisor deve ser montado de tal forma que a localização dos seus elementosde montagem sobre o veículo esteja em conformidade com o descrito atrás.Quando esta derrogaçao for aplicada, o braço deve ostentar de forma indelével osímbolo:

2 m

5.2 Ensaio de resistência ao choque5.2.1 Descrição do dispositivo de ensaio5.2.1.1 O dispositivo de ensaio é composto por um pêndulo que pode oscilar em torno de

dois eixos horizontais perpendiculares entre si, dos quais um é perpendicular aoplano que contém a trajetória de lançamento do pêndulo.A extremidade do pêndulo contém um martelo constituído por uma esfera rígidade diâmetro igual a 165 ± 1 mm revestida de borracha de dureza Shore A 50 comuma espessura de 5 mm. Prevê-se a existência de um dispositivo que permitadeterminar o ângulo máximo alcançado pelo braço no plano de lançamento.Um suporte rigidamente fixado à armação do pêndulo servirá para a fixação dasamostras nas condições de impacto que são descritas no parágrafo 5.2.2.6.A figura 1 a seguir indica as dimensões da instalação de ensaio e as disposiçõesconstrutivas específicas.

Figura 6 – Dimensões e características contrutivas específicas do equipamento para adeterminação da resistência ao impacto

600

9

50 3

50

13

00

1000

Figura 1Dimensões em mm

5.2.1.2 O centro de percurso do pêndulo considera-se coincidente com o centro daesfera que constitui o martelo. A sua distância «L» ao eixo de oscilação noplano de lançamento é igual a 1 m ± 5 mm. A massa reduzida do pêndulo noseu centro de percurso é mo = 6,8 ± 0,05 kg “mo” está relacionada com amassa total «m» do pêndulo e com a distância «d» entre o centro de gravidadedo pêndulo e o seu eixo de rotação pela relação:

5.2.2 Descrição do ensaio.5.2.2.1 A fixação do espelho retrovisor ao suporte será feita por meio do processo

preconizado pelo fabricante do dispositivo ou, se for caso, pelo fabricante doveículo.

5.2.2.2 Orientação do espelho retrovisor para o ensaio.5.2.2.2.1 Os espelhos retrovisores serão orientados no dispositivo de ensaio com o

pêndulo de tal forma que os eixos que são horizontal e vertical, quando oespelho retrovisor estiver instalado num veículo de acordo com as disposiçõesde montagem previstas pelo requerente, fiquem sensivelmente na mesmaposição.

5.2.2.2.2 Quando um espelho retrovisor for regulável em relação à base, o ensaio deveser efetuado na posição mais desfavorável à retração, dentro dos limites deregulação previstos pelo requerente.

5.2.2.2.3 Quando o espelho retrovisor tiver um dispositivo de regulação da distância emrelação à base, este dispositivo deve ser colocado na posição em que adistância entre a caixa e a base seja a mais curta.

5.2.2.2.4 Quando a superfície refletora for móvel dentro da caixa, a sua regulação deveser feita de tal modo que o seu canto superior mais afastado do veículo estejana posição mais saliente em relação à caixa.

5.2.2.3 Com exceção do ensaio 2 para os espelhos retrovisores interiores (ver oparágrafo 5.2.2.6.1), quando o pêndulo estiver na posição vertical, os planoshorizontal e longitudinal vertical que passam pelo centro do martelo devempassar pelo centro da superfície refletora, tal como definido no parágrafo 2.10 .A direção longitudinal de oscilação do pêndulo deve ser paralela ao planolongitudinal médio do veículo.

5.2.2.4 Quando, nas condições de regulação previstas nos parágrafos 5.2.2.2.1. e5.2.2.2.2., alguns elementos do espelho retrovisor limitarem o retorno domartelo, o ponto de impacto deve ser deslocado numa direção perpendicular aoeixo de rotação considerado. Esta deslocação deve ser a estritamentenecessária para a realização do ensaio. Deve ser limitada de tal forma que:

5.2.2.4.1 A esfera que delimita o martelo continue pelo menos tangente ao cilindrodefinido no parágrafo 3.4,

5.2.2.4.2 ou o contato do martelo se produza a uma distância de pelo menos 10 mm docontorno da superfície refletora

5.2.2.5 O ensaio consistirá em fazer cair o martelo de uma altura correspondente a umângulo de 60 graus do pêndulo em relação à vertical, de forma que o martelopercuta o espelho retrovisor no momento em que o pêndulo chegar à posiçãovertical.

5.2.2.6 Os espelhos retrovisores serão atingidos nas diferentes condições seguintes:5.2.2.6.1 Retrovisores internos5.2.2.6.1.1 Ensaio 1 : O ponto de impacto é o definido no parágrafo 5.2.2.3., o impacto será

tal que o martelo atinja o espelho retrovisor no lado da superfície refletora.5.2.2.6.1.2 Ensaio 2 : Na borda da caixa de proteção, de tal forma que o impacto produzido

faça um ângulo de 45 graus com o plano da superfície refletora que passa pelocentro dessa superfície. O impacto deve ocorrer no lado da superfície refletora.

5.2.2.6.2 Retrovisores externos5.2.2.6.2.1 Ensaio 1 : O ponto de impacto será o definido no parágrafo 5.2.2.3. ou 5.2.2.4.,

e o impacto será tal que o martelo atinja o espelho retrovisor no lado dasuperfície refletora.

5.2.2.6.2.2 Ensaio 2 : O ponto de impacto será o definido no parágrafo 5.2.2.3. ou 5.2.2.4.,e o impacto será tal que o martelo atinja o espelho retrovisor no lado oposto àsuperfície refletora.

5.2.2.6.2.3 No caso de espelhos retrovisores da Classe II ou da Classe III, quando fixadosnum braço comum a espelhos retrovisores da Classe IV, os ensaios atrás

descritos serão efetuados no espelho retrovisor inferior. Todavia, o serviçotécnico encarregado dos ensaios pode, se achar útil, repetir os ensaios ou umdos ensaios no espelho retrovisor superior, se este estiver situado a menos de 2metros do solo.

5.3 Ensaio de flexão sobre a carcaça unida ao suporte5.3.1 Descrição do ensaio5.3.1.1 A carcaça deve ser colocada horizontalmente num dispositivo de tal forma que

seja possível bloquear solidamente os elementos de regulação do suporte defixação. No sentido da maior dimensão da caixa, a extremidade mais próximado ponto de fixação ao elemento de regulação do suporte será imobilizada porum batente rígido de 15 mm de largura, cobrindo toda a largura da caixa.

5.3.1.2 Na outra extremidade, um batente idêntico ao descrito será colocado na caixapara aí se aplicar a carga de ensaio prevista (figura 2).

5.3.1.3 É permitido fixar a extremidade da caixa oposta àquela onde é exercido oesforço em vez de a manter em posição, como mostra a figura 2.

5.3.2 A carga de ensaio é de 25 quilogramas. Será mantida durante um minuto.

Calços de metalCarcaça

Batenteregulável

Suporteregulável

Mecanismo de bloqueio

EXEMPLO DE DISPOSITIVO DE ENSAIO DE FLEXÃO DA CARCAÇA DE ESPELHOSRETROVISORES

Figura 2

Peso P

5.3.2 Resultados dos ensaios5.4.1 Nos ensaios previstos no parágrafo 5.2, o pêndulo deve continuar o seu

movimento de tal forma que a projecção sobre o plano de lançamento e aposição tomada pelo braço faça um ângulo de pelo menos 20 graus com avertical.

5.4.1.1 A precisão da medição do ângulo será de ± 1º.5.4.1.2 Esta prescrição não se aplica aos espelhos retrovisores fixados por colagem ao

pára-brisas, aos quais será aplicada, após o ensaio, a prescrição fixada noparágrafo 5.4.2.

5.4.1.3 O ângulo de retorno do pêndulo com a vertical será reduzido de 20 para 10graus no caso de espelhos retrovisores da Classe II e Clase IV e no caso deespelhos retrovisores da Classe III, quando estes estiverem fixados num braçocomum ao dos espelhos retrovisores da Classe IV.

5.4.2 No decurso dos ensaios previstos no parágrafo 5.2. para os espelhosretrovisores colados ao pára-brisas, em caso de quebra do suporte do espelhoretrovisor, a parte restante não deve apresentar uma saliência em relação àbase superior a 1 cm e a configuração após o ensaio deve obedecer àscondições do parágrafo 3.3.

5.4.3 No decurso dos ensaios previstos nos parágrafos 5.2. e 5.3., a superfícierefletora não deve partir-se. Todavia, admite-se que a superfície refletora separta, se atender uma das duas condições seguintes:

5.4.3.1 Que os fragmentos fiquem aderidos ao fundo da caixa ou a uma superfíciesolidamente ligada a esta ; no entanto, admite-se um descolamento parcial dovidro, na condição de que não ultrapasse 2,5 mm de cada lado das fissuras.Admite-se que pequenos fragmentos se destaquem da superfície do vidro noponto de impacto.

5.4.3.2 Que a superfície refletora seja de vidro de segurança.II. INSTALAÇÃO DOS ESPELHOS RETROVISORES6. DEFINIÇÕES

Para fins deste Regulamento, entende-se por:6.1 “Tipo de veículo no que se refere aos espelhos retrovisores”, veículos

automotores que não apresentem entre si diferenças quanto aos seguinteselementos essenciais:

6.1.1 as características da carroçaria que podem influir no campo de visão.6.1.2 as coordenadas do ponto “R” do assento do condutor.6.1.3 posições e tipos de espelhos retrovisores obrigatórios e facultativos (se

instalados).6.2 “Pontos oculares do condutor” entendem-se dois pontos afastados de 65 mm,

situados verticalmente 635 mm acima do ponto R relativo ao lugar do condutordefinido no Regulamento Técnico MERCOSUL específico. A reta que os une éperpendicular ao plano vertical longitudinal médio do veículo. O ponto médio dosegmento que tem por extremidades os dois pontos oculares está situado noplano vertical longitudinal que deve passar pelo centro do lugar sentado docondutor, tal como é indicado pelo fabricante do veículo.

6.3 “Visão ambinocular” entende-se a totalidade do campo de visão obtido porsobreposição dos campos monoculares do olho direito e do olho esquerdo (verfigura 3):

6.4 "Peso em ordem de marcha" (kg), o peso do veículo, sem ocupantes nem carga,porém com adição de 75 Kg referente ao peso do condutor, o peso docombustível correspondente à 90% da capacidade do tanque especificada pelofabricante, e o peso do líquido de refrigeração, dos lubrificantes, dasferramentas e do estepe (quando aplicáveis).

Onde:

E = espelho retrovisor interno

ODOE

= olhos do condutor

IDIE

= imagens virtuais monoculares

I = imagem virtual ambinocular A = ângulo de visibilidade do olho esquerdo B = ângulo de visibilidade do olho direito C = ângulo de visibilidade binocular D = ângulo de visibilidade ambinocular

7. Especificações7.1 O veículo deve atender às seguintes especificações:7.1.1 Os espelhos retrovisores instalados no veículo devem ser aprovados conforme

os requisitos deste Regulamento.7.1.2 Todos os espelhos retrovisores devem ser instalados de tal forma que não se

desloquem a ponto de modificar sensivelmente o campo de visão tal como foimedido, nem vibrem a ponto de o condutor interpretar erroneamente a naturezada imagem recebida.

7.1.2.1 As condições do parágrafo 7.1.2 devem ser mantidas quando o veículo circulara velocidades até 80% da velocidade máxima prevista, mas sem ultrapassar150 km/h.

7.2 Número

VISÃO AMBINOCULARFigura 3

ID

IE

OE

IE

OD

A D

B

C

7.2.1 Número mínimo obrigatório de espelhos retrovisores7.2.1.1 Para os veículos da categorias M e N, os campos de visão prescritos no

parágrafo 7.5 devem ser obtidos pelo número mínimo obrigatório de espelhosretrovisores constante do quadro a seguir.

Categoria Espelhos Espelhos retrovisores externos

doRetrovisores

Internos principais principaisde grande

ângulo De Aproximação

Veículo Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V

1 *** 1 do lado *** ***M1 (ver 7.2.1.2) (ver 7.2.1.2.3) esquerdo (ver

7.2.2.1)

2 ***M2 *** (1 à esquerda e *** *** (ver 7.2.2.2 e

1 à direira) (ver 7.2.2.4) 7.3.7)

***M3 *** (1 à esquerda e *** *** (ver 7.2.2.2 e

1 à direira) (ver 7.2.2.4) 7.3.7)

1 *** 1 do ladoN1 (ver 7.2.1.2) (ver 7.2.1.2.3) esquerdo (ver *** ***

7.2.2.1)

*** 2 *** *** ***N2 ≤≤≤≤7,5 T (ver 7.2.2.3) (1 à esquerda e (ver 7.2.1.3) (ver 7.2.1.4 e (ver 7.2.2.2 e

1 à direira) 7.2.2.4) 7.3.7)

*** 2 *** 1N2 ≥≥≥≥7,5 T (ver 7.2.2.3) (1 à esquerda e (ver 7.2.1.3) 1 (ver 7.3.7)

1 à direira)

*** 2 *** 1N3 (ver 7.2.2.3) (1 à esquerda e (ver 7.2.1.3) 1 (ver 7.3.7)

1 à direira)

7.2.1.2 Contudo, para os veículos das categorias M1 e N1:7.2.1.2.1 Quando o espelho retrovisor interno não obedecer as prescrições fixadas no

parágrafo 7.5.2, um segundo espelho retrovisor externo deve ser montado noveículo. Ele será fixado do lado direito do veículo.

7.2.1.2.2 Se o espelho retrovisor interno não assegurar nenhuma visibilidade para aretaguarda, a sua presença não será prescrita.

7.2.1.2.3 Admitem-se espelhos retrovisores externos da Classe V.7.2.1.3 Contudo, para os veículos das categorias N2 e N3, se por razões técnicas de

construção não for possível obter os campos de visão prescritos nos parágrafos7.5.3.2.2. e 7.5.4, quando um espelho retrovisor da Classe IV estiver fixado numbraço comum a um espelho retrovisor da Classe II, admite-se um espelhoretrovisor da Classe III no lugar do espelho retrovisor da Classe II.

7.2.1.4 Espelhos retrovisores da Classe IV são obrigatórios para veículos da categoriaN2 com peso bruto total menor ou igual a 7,5 T, quando o espelho mandatórioda Classe II, fixado no mesmo lado, não for convexo.

7.2.1.5 Os veículos automotores com menos de 4 rodas, equipados com carroçariasque protejam total ou parcialmente o condutor, deverão estar equipados com:- um retrovisor interno Classe I e um externo Classe II ou III, fixados no ladodireito do veículo .- dois retrovisores externos Classe II ou III, um de cada lado do veículo.As prescrições do parágrafo 3.5 não se aplicam aos veículos acimamencionados. Os campos de visão prescritos para tais veículos estão emestudos.

7.2.2 Número máximo de espelhos retrovisores opcionais7.2.2.1 Para os veículos das categorias M1 e N1, admite-se um espelho retrovisor

externo instalado no lado oposto ao do espelho retrovisor externo obrigatórioprevisto no parágrafo 7.2.1.1

7.2.2.2 Para os veículos das categorias M2, M3 e N2, cujo peso máximo seja inferior ouigual a 7,5T, admite-se um espelho retrovisor externo da Classe V

7.2.2.3 Para os veículos das categorias N2 e N3 admite-se um espelho retrovisorinterno.

7.2.2.4 Retrovisores da Classe IV também são admitidos em:- veículos da categoria N2 cujo peso bruto total é menor ou igual a 7,5T- veículos das categorias M2 e M3

7.2.2.5 Os espelhos retrovisores referidos nos parágrafos 7..2.2.1 a 7.2.2.4 devemresponder à prescrições do presente Regulamento. Todavia, as prescrições doparágrafo 7.5 não se aplicarão aos retrovisores referidos no parágrafo 7.2.2.3.

7.2.2.6 As prescrições do presente Regulamento não se aplicam aos espelhosretrovisores de vigilância definidos no parágrafo 2.4.Todavia, os espelhos retrovisores externos de vigilância devem serobrigatoriamente instalados a uma altura de pelo menos 2 m do solo, estando oveículo em peso bruto total.

7.3 Localização7.3.1 Os espelhos retrovisores devem ser colocados de modo a permitir ao condutor,

sentado no seu banco na sua posição normal de condução, ver para aretaguarda e o(s) lado(s) do veículo.

7.3.2 Os espelhos retrovisores externos devem ser visíveis através da parte do pára-brisas varrido pelo limpador do pára-brisas ou através dos vidros laterais.Todavia, por razões de construção, esta disposição pode não se aplicar aosespelhos retrovisores externos montados à direita nos veículos das categoriasM2 e M3.

7.3.3 Para qualquer veículo que, na ocasião dos ensaios de medição do campo devisão, se encontrar no estado de chassi com cabina, as larguras mínimas emáximas da carroçaria devem ser indicadas pelo fabricante e, se for caso disso,simuladas por painéis fictícios. Todas as configurações de veículo e deespelhos retrovisores tomadas em consideração durante os ensaios devem serregistrados no relatório de ensaio.

7.3.4 O espelho retrovisor externo prescrito para o lado do condutor deve sermontado de maneira que o ângulo entre o plano vertical longitudinal médio doveículo e o plano vertical que passa pelo centro do espelho retrovisor e peloponto médio do segmento de 65mm que une os pontos oculares não sejasuperior a 55°.

7.3.5 O afastamento dos espelhos retrovisores em relação ao gabarito externo doveículo não deve ser sensivelmente superior ao necessário para respeitar oscampos de visão prescritos no parágrafo 7.5

7.3.6 Quando o bordo inferior de um espelho retrovisor externo estiver situado amenos de 2 m do solo estando o veículo em peso bruto total, este espelhoretrovisor não deve ter uma saliência de mais de 0,20 m em relação à larguratotal do veículo.

7.3.7 Os espelhos retrovisores da Classe V devem ser instalados nos veículos demaneira que, em todas as posições de regulagem possíveis, nenhum ponto dosespelhos retrovisores ou dos seus suportes esteja a uma altura inferior a 2 m dosolo, estando o veículo com o peso bruto total.Todavia, este espelho retrovisor éproibido nos veículos cuja altura da cabina seja tal que não seja possívelsatisfazer esta prescrição.

7.3.8 Nas condições dos parágrafos 7.3.6 e 7.3.7 as larguras máximas autorizadasdos veículos podem ser ultrapassadas pelos espelhos retrovisores

7.4 Regulagem7.4.1 O espelho retrovisor interno deve ser regulável pelo condutor na sua posição de

condução7.4.2 O espelho retrovisor externo colocado no lado do condutor deve ser regulável

do interior do veículo com a porta fechada, embora a janela possa estar aberta.O bloqueamento numa dada posição pode, todavia, ser efetuado do exterior

7.4.3 Não estão sujeitos às prescrições do parágrafo 7.4.2 os espelhos retrovisoresexternos que, depois de serem rebatidos sob o efeito de uma pancada, possamser repostos em posição sem regulação

7.5 Campos de visão7.5.1 Os campos de visão a seguir definidos devem ser obtidos em visão

ambinocular, com os olhos do observador nas posições dos pontos oculares docondutor definidos no parágrafo 6.2, estando o veículo com o peso em ordemde marcha, conforme definido no parágrafo 6.4, e com um passageiro de 75 kg+1% sentado à frente. Devem ser obtidos através de vidros cujo fator total detransmissão luminosa, medido perpendicularmente à superfície, seja pelomenos 70%.

7.5.2 Espelho retrovisor interno (Classe I)7.5.2.1 O campo de visão deve ser tal que o condutor possa ver pelo menos uma

porção de estrada plana e horizontal de 20 m de largura, centrada no planovertical longitudinal médio do veículo, e estendendo-se do horizonte até 60 mpara trás dos pontos oculares (Anexo 2, figura 1).

7.5.2.2 O campo de visão pode ser reduzido pela presença de apoios de cabeça oudispositivos como pára-sóis, limpador do vidro traseiro e elementos deaquecimento, luz de freio elevada, de forma que a redução, considerando-setodos os dispositivos, não ultrapasse, no total, 15% do campo de visãoprescrito, quando projetados num plano vertical perpendicular ao planolongitudinal médio do veículo. O grau de obstrução deve ser medido com osapoios de cabeça na posição mais baixa e com os pára-sóis dobrados.

7.5.3 Espelhos retrovisores externos principais (Classes II e III)7.5.3.1 Espelho retrovisor exterior esquerdo

O campo de visão deve ser tal que o condutor possa ver pelo menos umaporção de estrada plana e horizontal de 2,5 m de largura, limitada à direita peloplano paralelo ao plano vertical longitudinal médio que passa pela extremidadeesquerda ou pela extremidade direita da largura total e estendendo-se dohorizonte até 10 m para trás dos pontos oculares do condutor. (Anexo 2, figura2).

7.5.3.2 Espelho retrovisor externo direito7.5.3.2.1 Para os veículos da categoria M1 e da categoria N1 que tenham uma massa

máxima de 2T, o campo de visão deve ser tal que o condutor possa ver pelo

menos uma porção de estrada plana e horizontal de 4m de largura limitada àesquerda pelo plano paralelo ao plano vertical longitudinal médio que passapelo extremidade do lado direito da largura total e estendendo-se do horizonteaté 20m para trás dos pontos oculares do condutor (Anexo 2, figura 2).

7.5.3.2.2 Para os veículos que não sejam os especificados no parágrafo 7.5.3.2.1 acima,o campo de visão deve ser tal que o condutor possa ver pelo menos umaporção de estrada plana e horizontal de 3,5 m de largura, limitada à esquerdapelo plano paralelo ao plano vertical longitudinal médio que passa pelaextremidade da largura total e estendendo-se do horizonte até 30m para trásdos pontos oculares do condutor. Além disso, o condutor deve poder começar aver a estrada numa largura de 0,75 m a partir de 4m para trás do plano verticalque passa pelos seus pontos oculares (Anexo 2, figura 3).

7.5.4 Espelho retrovisor externo de “grande ângulo” (Classe IV).O campo de visão deve ser tal que o condutor possa ver pelo menos umaporção de estrada plana e horizontal de 12,5m de largura, limitada à esquerdapor um plano paralelo ao plano vertical longitudinal médio do veículo que passapela extremidade direita da largura total e estendendo-se de 15 a 25 m, pelomenos, para trás dos pontos oculares do condutor. Além disso, o condutor devepoder começar a ver a estrada numa largura de 2,5 m a partir de 3 m para trásdo plano vertical que passa pelos seus pontos oculares (Anexo 2, figura 4).

7.5.5 Espelho retrovisor externo “de aproximação” (Classe V).O campo de visão deve ser tal que o condutor possa ver, do lado externo doveículo, uma porção de estrada plana e horizontal delimitada pelos seguintesplanos verticais (Anexo 2, figuras 5a e 5b):

7.5.5.1 O plano paralelo ao plano vertical longitudinal médio do veículo que passa porum ponto situado a 0,2m do exterior da extremidade direita da largura total dacabina do veículo. A largura total da cabina do veículo é medida no planovertical transversal que passa pelos pontos oculares do condutor.

7.5.5.2 Na direção transversal, o plano paralelo que passa 1 m à frente do planomencionado no parágrafo 7.5.5.1.

7.5.5.3 Na retaguarda, o plano paralelo ao plano vertical que passa pelos pontosoculares do condutor, situado 1,25 m para trás deste último plano.

7.5.5.4 À frente, o plano paralelo ao plano vertical que passa pelos pontos oculares docondutor, situado 1 m à frente deste último plano. No caso em que o planotransversal vertical que passa pelo bordo de ataque do pára-choques do veículoestá situado a menos de 1m à frente do plano vertical que passa pelos pontosoculares do condutor, o campo de visão é limitado a este plano (Ver Anexo 2,fig. 5b).

7.5.6 No caso de espelhos retrovisores compostos por várias superfícies refletoras decurvatura diferentes ou fazendo entre elas um ângulo, pelo menos uma dassuperfícies refletoras deve permitir obter o campo de visão e ter as dimensões(Parágrafo 4.1.2 ) prescritas para a classe para a qual são declarados.

7.5.7 ObstruçõesNos campos de visão acima prescritos, obstruções devidas à presença dedispositivos tais como maçanetas, lanternas delimitadoras, lanternas deidentificação, lanternas indicadoras de direção, extremidades do pára-choquetraseiro, limpador do vidro traseiro e elementos de aquecimento, sãoautorizadas desde que o conjunto destes dispositivos não encubram mais doque 10% do campo de visão prescrito.

7.5.8 Processo de EnsaioO campo de visão será determinado pela colocação de fontes luminosaspotentes nos pontos oculares e por exame da luz refletida num painel decontrole. Podem ser utilizados outros métodos equivalentes.

“ANEXO 1”MÉTODO DE ENSAIO PARA A DETERMINAÇÃO DA REFLETIVIDADE1. DEFINIÇÕES1.1 Iluminante padrão CIE A¹:

6 0 0 : 1 ,0 6 2 2

6 2 0 : 0 ,8 5 4 4

6 5 0 0 2 8 3 5

λ (λ)

1.2 Fonte normalizada CIE A¹ : lâmpada de filamento de tungsténio em atmosferagasosa funcionando a uma temperatura de cor próxima de T68 = 2855,6 K.

1.3 Observador de referência colorimétrico CIE 1931 (1): receptor de radiação,cujas características colorimétricas correspondem aos componentestricomáticos espectrais × (λ), y (λ), z (λ) (ver quadro).

1.4 Componentes tricromáticos espectrais CIE (1): componentes tricromáticos, nosistema CIE (XYZ), dos elementos monocromáticos de um espectro de energiaigual.

1.5 Visão fotópica¹: visão do olho normal quando adaptado a níveis de luminânciade pelo menos várias candelas por metro quadrado.

(1) Definições extraídas da publicação CEI 50(45), vocabulário eletrotécnicointernacional, grupo 45, iluminação.

2. INSTRUMENTOS2.1 Generalidades2.1.1 A aparelhagem deve incluir uma fonte de luz, um suporte para a amostra, um

receptor de célula fotoelétrica e um indicador (ver figura 1), assim como osmeios necessários para suprimir os efeitos da luz exterior.

2.1.2 O receptor pode compreender uma esfera de Ulbricht para facilitar a medição docoeficiente de reflexão dos espelhos retrovisores não planos (convexos) (verfigura 2).

2.2 Características espectrais da fonte de luz e do receptor2.2.1 A fonte de luz deve ser uma fonte normalizada CIE A associada a um sistema

óptico que permita obter um feixe de raios luminosos quase paralelos. Érecomendado um estabilizador de tensão para manter uma tensão fixa dalâmpada durante todo o funcionamento da aparelhagem.

2.2.2 O receptor deve compreender uma célula fotoelétrica cuja resposta espectralseja proporcional à função de luminosidade fotópica do observador dereferência colorimétrico CIE (1931) (ver quadro). Pode igualmente ser adotadaqualquer outra combinação iluminante - filtro - receptor que dê um equivalenteglobal do iluminante normalizado CIE A e de visão fotópica. Se o receptorcompreender uma esfera de Ulbricht, a superfície interior da esfera deve serrevestida por uma camada de pintura branca mate (difusora) e nãoespectralmente seletiva.

2.3 Condições geométricas2.3.1 O feixe de raios incidentes deve, de preferência, fazer um ângulo (θi) de 0,44 ±

0,09 rad (25 ± 5º) com a perpendicular à superfície de ensaio ; este ângulo nãodeve, contudo, ultrapassar o limite superior da tolerância, isto é, 0,53 rad ou 30º.O eixo do receptor deve fazer um ângulo (θr) igual ao do feixe de raiosincidentes com esta perpendicular (ver figura 1). À chegada à superfície deensaio, o feixe incidente deve ter um diâmetro de pelo menos 19 mm. O feixerefletido não deve ser mais largo que a superfície sensível da célula fotoelétrica,não deve cobrir menos de 50 % desta superfície e deve, se possível, cobrir amesma porção de superfície que o feixe utilizado para a calibragem doinstrumento.

2.3.2 Se o receptor compreender uma esfera de Ulbricht, esta deve ter um diâmetromínimo de 127 mm. As aberturas feitas na parede da esfera para aamostra e para o feixe incidente devem ser de tamanho suficiente para deixarpassar totalmente os feixes luminosos incidente e refletido. A célula fotoelétricadeve ser colocada de modo a não receber diretamente a luz do feixe incidenteou do feixe refletido.

2.4 Características elétricas do conjunto célula-indicadorA potência da célula fotoelétrica lida no indicador deve ser uma função linear daintensidade luminosa da superfície fotosensível. Devem ser previstos meios(elétricos ou ópticos, ou ambos) para facilitar a reposição a zero e as regulaçõesde calibragem. Estes meios não devem afetar a linearidade ou ascaracterísticas espectrais.do instrumento. A precisão do conjunto receptor-indicador deve ser ± 2 % da escala completa ou ± 10 % do valor medido,tomando-se o valor menor.

2.5 Suporte da amostra

O mecanismo deve permitir colocar a amostra de tal maneira que o eixo dobraço da fonte e o do braço do receptor se cruzem ao nível da superfícierefletora. Esta superfície refletora pode encontrar-se no interior do espelhoretrovisor amostra ou nos dois lados deste, conforme se trate de um espelhoretrovisor de superfície primária, de superfície secundária ou de um espelhoretrovisor prismático de tipo «flip».

3. PROCEDIMENTO3.1 Método de calibragem direta3.1.1 Tratando-se do método de calibragem direta, o padrão de referência utilizado é

o ar. Este método é aplicável com instrumentos construídos de modo a permitiruma calibragem a 100 % da escala, orientando o receptor diretamente no eixoda fonte luminosa (ver figura 1).

3.1.2 Em certos casos (para medir, por exemplo, superfícies de fraca refletividade)pode ser desejável tomar um ponto de calibragem intermediário (entre 0 e 100% da escala). Nestes casos, é necessário intercalar na trajetória óptica um filtrode densidade neutra e de fator de transmissão conhecido, e regular o sistemade calibragem até que o indicador marque a percentagem de transmissãocorrespondente ao filtro de densidade neutra. Este filtro deve ser retirado antesde se executarem as medições de refletividade.

3.2 Método de calibragem indiretaEste método de calibragem é aplicável aos instrumentos com fonte e receptorde forma geométrica fixa. Necessita de um padrão de reflexãoconvenientemente calibrado e conservado. Este padrão será de preferência umespelho retrovisor plano cujo coeficiente de reflexão seja tão próximo quantopossível do das amostras ensaiadas.

3.3 Medição em espelhos retrovisores planosO coeficiente de reflexão das amostras de espelho retrovisor plano pode sermedido com instrumentos que funcionem com base no princípio de calibragemdireta ou indireta. O valor do coeficiente de reflexão é lido diretamente noquadrante do indicador do instrumento.

3.4 Medição em espelhos retrovisores não planos (convexos)A medição do coeficiente de reflexão de espelhos retrovisores não planos(convexos) requer a utilização de instrumentos que contenham uma esfera deUlbricht no receptor (ver figura 2). Se o aparelho de leitura da esfera com umespelho padrão de coeficiente de reflexão E % indicar ne divisões, com umespelho desconhecido nx divisões corresponderão a um coeficiente de reflexãoX % dado pela fórmula:

nenxEX =

Figura 1 - Esquema dos intrumentos mostrando os métodos de calibração

REFLETÂNCIA

50% 100

Suporte do elpelho retrovisor

CalibradorRegulagem zero

Fotorreceptor emposição para calibração

direta

Fotorreceptor emposição para calibração

indireta

Fonte luminosae colimador

θi

θr

0

Indicador com regulagens

Regulagem do zero Regulagem dacalibração

Célula fotoelétrica

Suporte da amostra

θi

Figura 2 - Esquema do intrumento para a medição da refletância com esfera de Ulbericht no fotorreceptor

0 100

50%

Fonte luminosa ecolimador

Coeficiente dereflexão em %

Valores dos componentes tricromáticos espectrais do observador de referência colorimétrica CIE 1931Este quadro é extraído da publicação CEI 50 (45) (1970)

(1) Quadro resumo: Os valores y(λ) = V(λ) são arrendondados ao quaro algarismo depois da vírgula.(2) Modificado em 1996 (de 3 para 2)

(2)

(1)

Z

FIGURA EXPLICATIVA

Exemplo de dispositivo para medição do fator de reflexão dos espelhos esféricos.

C = receptorD = diafragmaE = janela de entradaF = janela de mediçãoL = lenteM = janela porta-objetoS = fonte de luz(S) = esfera de integração

M

(S)

D

F

E

S

L

C

ANEXO 2Campos de visão dos retrovisores

I. RETROVISOR INTERNO (CLASSE I) (PARÁGRAFO 7.5.2 DESTE REGULAMENTO).

Figura 1

Pont

os o

cula

res d

o co

ndut

or

60 m

Zona

de

visib

ilida

de

no so

lo

20 m

II. RETROVISORES EXTERNOS

1. Retrovisores Externos principais (classe II e III) (ver parágrafo 7.5.3 deste Regulamento)

Zona de visibilidade no solo

Zona de visibilidade no solo

Zona de visibilidade no solo

Zona de visibilidade no solo

20 m

10 m

2,5

mEspelhodireito

Espelho esquerdo

Pontos oculares docondutor

Figura 2

Pontos oculares docondutor

Espelho direito

Espelho esquerdo

3,5

m

Figura 3

30 m

Veículos distintos da figura 2

4 m

0,75 m

10 m

4 m

2,5

m

2. Retrovisores exteriores grande angular (Classe IV) (parágrafo 7.5.4 deste Regulamento)

3. Retrovisor externo de aproximação (Classe V) (parágrafo 7.5.5 deste Regulamento).

3 m

25 m

12,5

m

15 m

Espelhoretrovisor

Pontosoculares

Figura 4

< 1 m1,25 m

2,5

m

0,2 m

1 m 1,25 m

0,2 mEspelho

retrovisor

Figura 5

Pontosoculares

Zona de visibilidade no solo

Zona de visibilidade no solo

2,5 m

1 m

1 m

2,5

m

Anexo 3Processo de determinação do raio de curvatura “r” da superfície refletora do espelho retrovisor1. MEDIÇÕES1.1 Aparelhagem

Utiliza-se aparelho chamado «esferômetro» descrito na Figura 1.1.2 Pontos de medição1.2.1 A medição dos raios principais de curvatura será efetuada em três pontos situados tão

perto quanto possível de um terço, de metade e de dois terços do arco da superfícierefletora que passa pelo centro dessa superfície e paralelo ao segmento b, ou do arcoque passa pelo centro da superfície refletora que lhe é perpendicular, se este últimoarco for o mais longo.

1.2.2 No entanto, se as dimensões da superfície refletora tornarem impossível a obtençãodas medições nas direções definidas no ponto 1.2.1 do presente Anexo, os serviçostécnicos encarregados dos ensaios podem proceder a medições nesse ponto em duasdireções perpendiculares tão próximas quanto possível das prescritas acima.

2. CÁLCULO DO RAIO DE CURVATURA «r»«r», expresso em mm, é calculado pela fórmula:

3321 rprprpr ++=

em que :rp1 = raio de curvatura do primeiro ponto de medição.rp2 = raio de curvatura do segundo ponto de medição.rp3 = raio de curvatura do terceiro ponto de medição.

14

Figura 1