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Denominação do GT: “Tecnologias, políticas de pesquisa e modos de subjetivaçãoNome do coordenador e afiliação institucional: Anita Guazzelli Bernardes (PQ 2/ CNPq)docente e pesquisadora do Programa de pós- graduação em Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco Nome do Vicecoordenador e afiliação institucional: Marcelo Santana Ferreira docente e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense Lista dos Participantes por ordem alfabética com as respectivas afiliações institucionais: Nome Instituição E-mail / link para o CV Lattes Alexandra Clepatre Tsallis PPG Psicologia Social - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ. [email protected] http://lattes.cnpq.br/9571574419530510 Ana Claudia Lima Monteiro Departamento de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, UFF/ RJ. [email protected] http://lattes.cnpq.br/1229607279781632 Andrea Cristina Coelho Scisleski PPG em Psicologia- Universidade Católica Dom Bosco/Mato Grosso do Sul (UCDB) - MS [email protected] http://lattes.cnpq.br/1426365304038595 Anita Guazzelli Bernardes Coordenadora do GT PPG em Psicologia- Universidade Católica Dom Bosco/Mato Grosso do Sul (UCDB) - MS [email protected] http://lattes.cnpq.br/8451095176999131 Arthur Arruda Leal Ferreira PPG Psicologia Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - RJ [email protected] http://lattes.cnpq.br/3017047566344316

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Denominação do GT: “Tecnologias, políticas de pesquisa e modos de

subjetivação”

Nome do coordenador e afiliação institucional: Anita Guazzelli

Bernardes (PQ 2/ CNPq)– docente e pesquisadora do Programa de pós-

graduação em Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco

Nome do Vicecoordenador e afiliação institucional: Marcelo Santana

Ferreira – docente e pesquisador do Programa de Pós-graduação em

Psicologia da Universidade Federal Fluminense

Lista dos Participantes por ordem alfabética com as respectivas

afiliações institucionais:

Nome Instituição E-mail / link para o CV Lattes

Alexandra Clepatre

Tsallis

PPG Psicologia Social

- Universidade do

Estado do Rio de

Janeiro, UERJ.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/9571574419530510

Ana Claudia Lima

Monteiro

Departamento de

Psicologia,

Universidade Federal

Fluminense, UFF/ RJ.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/1229607279781632

Andrea Cristina

Coelho Scisleski

PPG em Psicologia-

Universidade Católica

Dom Bosco/Mato

Grosso do Sul (UCDB)

- MS

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/1426365304038595

Anita Guazzelli

Bernardes

Coordenadora do

GT

PPG em Psicologia-

Universidade Católica

Dom Bosco/Mato

Grosso do Sul (UCDB)

- MS

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/8451095176999131

Arthur Arruda Leal

Ferreira

PPG Psicologia –

Universidade Federal

do Rio de Janeiro

(UFRJ) - RJ

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/3017047566344316

Gilead Marchezi

Tavares

PPG de Psicologia

Institucional -

Universidade Federal

do Espírito Santo

(UFES) - ES

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/4587914500665718

Hebe Signorini

Gonçalves

PPG Psicologia –

Universidade Federal

do Rio de Janeiro

(UFRJ) - RJ

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/8322065902773532

Irme Salete

Bonamigo

Programa de Pós-

Graduação Mestrado

em Políticas Sociais e

Dinâmicas Regionais e

do Curso de Psicologia

da Universidade

Comunitária da Região

de Chapecó

(UNOCHAPECÓ) -

SC.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/7216462284726935

Lílian Rodrigues da

Cruz

PPG Psicologia -

Universidade Federal

do Rio Grande do Sul

(UFRGS) - RS

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/7498965855084509

Luciana Lobo

Miranda

PPG Psicologia –

Universidade Federal

do Ceará (UFC) - CE

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/4519037978963137

Marcelo Santana

Ferreira

Vicecoordenador

do GT

PPG Psicologia /

Universidade Federal

Fluminense (UFF) - RJ

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/0158780723584631

Marcia Moraes

PPG Psicologia /

Universidade Federal

Fluminense (UFF) - RJ

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/7714353355111033

Marcos Adegas de

Azambuja

Centro Universitário

Franciscano, Curso de

Psicologia. Santa

Maria, RS.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/7914533916976761

Neuza Guareschi

PPG Psicologia -

Universidade Federal

do Rio Grande do Sul

(UFRGS) - RS

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/6509302993182663

Pedro Pauto

Gastalho de Bicalho

PPG Psicologia –

Universidade Federal

do Rio de Janeiro

(UFRJ) - RJ

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/7029366093643246

Ronald João

Jacques Arendt

PPG Psicologia Social

– Universidade do

Estado do Rio de

Janeiro (UERJ) - RJ

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/2688544008838556

Rosa Maria Leite

Ribeiro Pedro

PPG Psicologia –

Universidade Federal

do Rio de Janeiro

(UFRJ) - RJ

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/4495049080980125

Simone Maria

Hüning

PPG Psicologia –

Universidade Federal

do Alagoas (UFAL) -

AL

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/8164811113430157

Solange Jobim e

Souza

PPG Psicologia –

Pontifícia

Universidade Católica

do Rio de Janeiro

(PUC/RJ) - RJ

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/1448154911937375

Resumo em português, inglês (abstract) e espanhol (resumen) (100 a

150 palavras):

Resumo: O grupo de trabalho “Tecnologias, políticas de pesquisa e

modos de subjetivação” estrutura-se a partir de indagações teóricas e

metodológicas de pesquisadores/professores de Psicologia de diferentes

regiões do país, que se reúnem a partir de um conjunto de problemas,

salvaguardando os diferentes campos de atuação em que se constituem

como profissionais. Este conjunto de problemas se refere à

indissociabilidade entre produção de conhecimento, políticas de pesquisa e

processos de subjetivação. Por intermédio do reconhecimento de que o

texto científico é parte crucial do processo de produção de conhecimento,

o grupo sugere reflexões éticas sobre pesquisar e compor campos de

indagação junto aos coletivos com os quais nos constituímos como

pesquisadores. Distintas tecnologias estão em curso nos nossos campos de

atuação: escrever, entrevistar, garantir visibilidade, interpretar e narrar são

algumas delas. Para o presente encontro, organizamos atividades de

consolidação de parcerias institucionais e de fortalecimento de nossas

bases éticas e metodológicas.

Abstract: The working group "technologies, research policies and modes

of subjectivity" is structured on theoretical and methodological questions

of researchers / psychology professors from different regions of the

country, who gather from a set of problems, safeguarding different fields

of activity in which they are formed as professionals. This set of problems

concerns the inseparability of knowledge production, research policies and

subjectivity processes . Through the recognition that the scientific text is a

crucial part of the knowledge production process, the group suggests

ethical reflections on researching and composing fields of inquiry with the

collective with which we have established ourselves as researchers.

Different technologies are underway in our fields of activity: writing,

interviewing, ensure visibility, interpreting and narrating are some of them.

For this meeting, we have organized consolidation activities of

institutional partnerships and strengthening our ethical and methodological

bases.

Resumen: El grupo de trabajo “Tecnologías, políticas de investigación y

modos de subjetivación” se estructura según indagaciones teóricas y

metodológicas de investigadores/profesores de Psicología de distintas

regiones del país, que se reúnen a partir de un conjunto de problemas,

salvaguardando los diferentes campos de actividad en los que se

constituyen como profesionales. Este conjunto de problemas se refiere a la

indisociabilidad entre producción de conocimiento, políticas de

investigación y procesos de subjetivación. Mediante el reconocimiento de

que el texto científico es parte esencial del proceso de producción de

conocimiento, el grupo sugiere reflexiones éticas sobre investigar y

componer campos de indagación junto a los colectivos con los cuales nos

constituimos como investigadores. Distintas tecnologías se están llevando

a cabo en nuestros campos de actividad: escribir, entrevistar, garantir

visibilidad, interpretar y narrar son algunas de ellas. Para este encuentro,

hemos organizado actividades de consolidación de alianzas institucionales

y de fortalecimiento de nuestras bases éticas y metodológicas.

Histórico do GT:

No ano de 2010, no XIII Simpósio da Associação Nacional de

Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (Anpepp), realizado em Fortaleza

(CE), alguns pesquisadores que participavam de diferentes GTs

entenderam que era o momento de consolidar um coletivo de trabalho, já

que havia entre eles uma afinidade de pesquisas, não tanto no que tocava

aos campos de investigação ou aos seus métodos, mas antes uma afinidade

quanto aos modos de pensar a Psicologia. Estas afinidades de pesquisa já

se faziam presentes em diversas atividades de colaboração que reuniam os

pesquisadores que acabaram por propor no XIV Simpósio da Anpepp em

2012, realizado em Belo Horizonte, o Grupo de Trabalho (GT)

“Tecnologias e modos de subjetivação”. O GT, desde o início, foi

composto por professores pesquisadores de distintos Estados e Programas

de Pós-graduação. As afinidades e políticas de pesquisa se fazem presentes

em diversas atividades de colaboração que tem reunido os pesquisadores

que ora propõem o GT “Tecnologias, políticas de pesquisa e modos de

subjetivação”: participações em bancas examinadoras de mestrado e

doutorado, de concursos públicos para cargos de Professor Adjunto;

publicações conjuntas em periódicos científicos e livros, participações em

eventos científicos nacionais e internacionais.

A partir deste primeiro encontro do GT no XIV Simpósio da

ANPEPP, das discussões produzidas e das propostas de trabalho, foi

definido outro encontro do GT, realizado no Rio de Janeiro, em setembro

de 2012, na PUCRJ, intitulado “I Encontro de Pesquisa Interinstitucional:

Tecnologias e Políticas de Subjetivação”. Este Encontro reuniu os

pesquisadores do GT e partiu dos direcionamentos das discussões que

haviam sido iniciadas no XIV Simpósio da ANPEPP. A modalidade de

trabalho que orientou o Encontro foram apresentações e debates de textos,

que cada membro do GT produziu para o Encontro, focando em estratégias

metodológicas de escrita em Pesquisa. Neste momento as produções do

GT voltaram-se para os processos de reflexão sobre políticas de pesquisa e

isso se expressou na primeira publicação do GT intitulada “Cartas para

pensar políticas de pesquisa em Psicologia” (Tavares, Moraes e Bernardes,

2014).

No XV Simpósio da ANPEPP, realizado em Bento Gonçalves em

2014, o GT seguiu na esteira das discussões sobre políticas de pesquisa

com o objetivo de refletir sobre Redes e Implicações em Pesquisa. Para

tanto, foram propostas algumas interrogações iniciais, a partir das quais

cada membro do GT deveria produzir um texto. Dos debates que se

fizeram nesse Simpósio, foi definida a organização do “II Encontro de

Pesquisa Interinstitucional: Tecnologias e Políticas de Subjetivação” que

ocorreu em outubro de 2014 em Vitória, na UFES. O objetivo deste II

Encontro era dar continuidade as discussões sobre políticas de pesquisa

considerando, nos textos a serem apresentados, algumas ferramentas

críticas de investigação, entre elas o exercício permanente de colocar em

análise o que, como, para quem, com quem produzimos nossas pesquisas.

Isso significa para o GT partir de um ponto em que a Psicologia e a

pesquisa em Psicologia são consideradas práticas políticas e, portanto,

tecnologias que também compõem o mundo no qual vivemos.

Os efeitos deste II Encontro geraram a necessidade de organização

do “III Encontro de Pesquisa Interinstitucional: Tecnologias e Políticas de

Subjetivação” que ocorreu em maio de 2015, em Maceió, na UFAL. Deste

III Encontro foi organizada a segunda produção coletiva do GT que será

publicada em um Dossiê da Revista Pólis & Psique da UFRGS, em janeiro

de 2016. Além disso, nesse III Encontro, o GT definiu que havia a

necessidade de modificação da denominação, pois como o foco das

produções do GT são as políticas de pesquisa, isto deveria constar no

modo de apresentar o GT, portanto, a modificação passou a incluir

políticas de pesquisa e o GT foi intitulado “Tecnologias, políticas de

pesquisa e modos de subjetivação”. Apesar da modificação do nome, os

membros do GT mantiveram-se os mesmos, porém foram incluídos mais

dois membros a partir de 2015.

Nesse histórico do GT é importante apontar que desde nossos

primeiros encontros colocamos em análise o desafio do “pesquisarCom”,

pensado como uma política de pesquisa que se faz com o outro e não sobre

o outro, e que nos coloca em uma relação de diálogo com nossos

interlocutores, sejam eles acadêmicos ou não, humanos ou não. Nos

deparamos, assim, com questões não apenas de ordem política, mas

também com a necessidade de refletir sobre as estratégias teóricas e

metodológicas que viabilizem o pesquisarCom e o escreverCom. Nos

convocamos a trazer questões sobre as práticas em pesquisa, mas com

exercícios que possam indicar outras formas de escrever, de investigar, de

interrogar, apontando nestas tecnologias possibilidades de, ao articular

pesquisa com política, compor também novos territórios éticos e estéticos.

A aproximação da Pesquisa em Psicologia com a política, mas,

sobretudo, com o mundo e com a vida, faz com que o GT considere a

importância de um exercício de análise permanente sobre os mundos que

estamos constituindo com nossas pesquisas. Neste sentido, o GT tem

aprofundado estratégias que permitam a reflexão sobre a pesquisa em

Psicologia para a produção de um espaço politicamente engajado com as

práticas e lutas sociais. Como tal, endereça-se à ampliação de seus

interlocutores, tanto pela multiplicidade de vozes presentes na pesquisa e

na escrita, como pelo alcance dessa produção, para além dos espaços

acadêmicos, nos espaços de vida e confrontos sociais.

Relatório de atividades realizadas pelo GT no biênio:

1) II Encontro de Pesquisa Interinstitucional: Tecnologias e Políticas de

Subjetivação. Vitória, de 1 a 3 de outubro de 2014, no Programa de Pós-

graduação em Psicologia Institucional da UFES.

Atividades do II Encontro:

- Reuniões do GT que totalizaram 12hs, nas quais foram apresentados os

textos dos membros do GT.

- Seminário de pesquisa “Introdução a Teoria Ator-Rede” com os docentes

e discentes do Programa de Pós-graduação em Psicologia Institucional da

UFES, totalizando 4hs.

- Roda de conversa “Políticas de Pesquisa em Psicologia” com os docentes

e discentes do Programa de Pós-graduação em Psicologia Institucional da

UFES, totalizando 3hs.

- Lançamento do livro do GT “Cartas para pensar políticas de pesquisa em

Psicologia” (Tavares, Moraes e Bernardes, 2014) para a comunidade

acadêmica.

2) Publicação do livro do GT “ Cartas para pensar políticas de pesquisa em

Psicologia” (Tavares, Moraes e Bernardes, 2014)

3) III Encontro de Pesquisa Interinstitucional: Tecnologias e Políticas de

Subjetivação. Maceió, de 27 a 29 de maio de 2015, no Programa de Pós-

graduação em Psicologia da UFAL.

Atividades do III Encontro:

- Reuniões do GT que totalizaram 12hs, nas quais foram apresentados os

textos dos membros do GT, totalizando 12hs.

- Roda de conversa “Tecnologia e políticas de subjetivação” com a

comunidade acadêmica e a Pós-graduação em Psicologia da UFAL,

totalizando 2hs.

- Lançamento de livros dos membros do GT.

4) Publicação do Dossiê “Tecnologias e modos de subjetivação” pela

Revista Pólis & Psique (janeiro de 2016, no prelo)

Objetivos para o XVI Simpósio:

A proposta de trabalho do GT está diretamente relacionada ao tema

do XVI Simpósio da Anpepp “Pesquisa em Psicologia: dimensões éticas e

produção científica”. Neste Simpósio, o GT visa abordar a questão da

produção de conhecimento em Psicologia a partir do tema central:

questões epistemológicas, éticas e políticas em pesquisa. O tema central

será utilizado para o direcionamento das discussões, a partir de 6 eixos que

se desdobram dessa temática e que são fruto dos trabalhos que o GT vem

desenvolvendo:

1) Políticas de pesquisa - mecanismos de transgressão em relação

à produção da pesquisa);

2) A escrita como política e estética- mecanismos de transgressão

em relação aos textos acadêmicos);

3) Estratégias e interlocutores: laboratório, invenção e estética

4) Ordem, normatividade e heterotopias

5) Efeitos da epistemologia da luminosidade

6) Transbordamentos

O objetivo dessa temática e seus respectivos eixos é o

aprofundamento das discussões que o GT vem propondo desde o seu início

e a produção do segundo livro do GT, a partir da articulação entre os

textos que serão apresentados nos encontros desse Simpósio. A temática

central é o fio condutor da apresentação das reflexões e os eixos são

constituídos por perguntas norteadoras que deverão compor os textos a

serem apresentados (isto pode ser conferido na proposta do trabalho)

Proposta de trabalho (descrição de como serão organizadas as atividades

do GT no XVI Simpósio):

O GT seguirá a seguinte metodologia de trabalho durante o Simpósio:

Primeiro período:

1- Cada pesquisador deverá fazer a apresentação de seu texto,

focando-se nas questões norteadoras dos eixos da temática central. O

pesquisador deverá escolher um dos eixos para desenvolver seu texto (ver

quadro abaixo);

2- Ao final deste período de encontro, caberá aos coordenadores do

GT fazerem uma primeira formalização das interfaces que conectam os

textos, tanto do ponto de vista teórico, quanto no enfoque metodológico.

Segundo período: A partir do que for elaborado na etapa anterior, caberá

ao grupo sistematizar os textos nas interfaces com os eixos e com as

pesquisas realizadas pelos membros do GT. Se organizarão sub-grupos

para cada eixo, que trabalharão a organização e aprofundamento dos

textos/reflexões produzidos, criando uma linha de articulação entre eles.

Terceiro Período: Apresentação ao grupo da produção dos sub-grupos e

organização da produção do livro.

Quarto período: Encaminhamentos de trabalho do GT – planejamento das

ações futuras:

a) Planejamento do IV Encontro de Pesquisa Interinstitucional:

Tecnologias e Políticas de Subjetivação para o ano de 2016.

b) Planejamento de pesquisas em comum entre os membros do GT.

Quadro:

Tema central: Questões epistemológicas, éticas e políticas da nossa proposta

1)Toda a pesquisa deve necessariamente ser um pesquisarCOM? Pesquisar contra?

Pesquisar sobre? PesquisarCom é modalidade de pesquisa ou estratégia de pensamento,

como marcar estas diferenças?

Eixo 1 - Políticas de pesquisa – (mecanismos de transgressão em relação à produção da

pesquisa)

2) Como mobilizar espaços e mecanismos acadêmicos na produção de pesquisas

políticas?

3) Como fazer nossa produção acadêmica atingir a potência de ferramenta de luta

compondo nosso movimento de pesquisa contra aquilo que está naturalizado, detonando

verdades e evidências?

4) Como fazer escrita um espaço de luta contra o instituído? Seja do instituído no

campo da política da pesquisa em psicologia, seja o instituído nos nossos campos de

pesquisa?

Eixo 2 - A escrita como política e estética (mecanismos de transgressão em relação aos

textos acadêmicos)

5) Como colocar vida em meio à escrita de textos científicos? Como trazer a

heterogeneidade e a polifonia do campo de pesquisa para a escritura dos nossos textos?

6) Como colocar nossos textos em meio à vida? E em meio a que vida?

7) Como essas vidas fazem agenciamento com o pesquisar em todas as suas

esferas, desde as concepções de projetos de pesquisa até os “produtos” finais, as escritas?

8) Como utilizar os textos como ferramenta política?

Eixo 3 - Estratégias e interlocutores: laboratório, invenção e estética

9) Como a escrita pode se deixar afetar pela poesia e pela literatura na

escritaCOM?

10) A escrita como relato ou ato de pesquisa? Trajetória ou finalidade?

11) Como colocar em diálogo enunciados produzidos no campo com outros

advindos das referências teóricas que também nos constituem como pesquisadores?

Como trazer para a escrita esse “entre” construído no processo da pesquisaCOM, sem

estancá-la?

12) Como articular texto-laboratório como experiência, invenção como estratégia de

uma política de pesquisa?

13) Escrever a partir dos encontros com os "pesquisados" - o que e como narrar a

partir desses encontros? Como deixa-los vivos e quentes no texto escrito? Por que e para

que narrar?

Eixo 4 - Ordem, normatividade e heterotopias

14) Possibilidade ou utopia: que desafios para o pesquisarCOM as instituições de

preservação da ordem nos impõem? Há possibilidade de construção de um comum –

capaz de promover relações de confiança – em instituições cuja proposta é de produzir

uma sociedade “coesa” (leia-se assujeitada)?

15) Seria a ordem um valor maior que a vida?

16) Seria ingenuidade propor relações laterais e não hierarquizadas em lugares que

são constituídos pela hierarquia?

17) PesquisarCOM é produzir consenso? Se não é, qual é a força e o lugar do

dissenso na pesquisa?

Eixo 5 - Efeitos da epistemologia da luminosidade

18) Como a ordem opera a relação ética-política visibilidade/invisibilidade?

19) Quais são os efeitos ético-políticos da epistemologia da luminosidade?

20) Quem são os não-humanos? Se não há sujeito, com o que ou quem o COM vai

se ligar?

21) Que diferença faz a diferença?

Eixo 6 - Transbordamentos

2) E aquilo que extrapola a própria pesquisa?

3) Quais as forças ou escapes possíveis de se utilizar no encontro com o saber-

poder da produção de conhecimento?

Como pensar a reverberação na e da pesquisa no pesquisador e no leitor? Como

pesquisarCOM se o que reverbera no pesquisador é diferente do que reverbera no leitor?

Produção vinculada ao GT (foram listadas as parcerias do GT

consideradas mais relevantes):

Livros e capítulos de livros:

TAVARES, G.; MORAES, M.; BERNARDES, A.; “Cartas para pensar

políticas de pesquisa em Psicologia”. Vitória: EDUFES, 2014.

FERREIRA, A.; MOLAS, A.; CARRASCO, J. (Orgs). Psicologia e

Produção De Subjetividades:Um Estudo Comparativo das Redes Socio-

Técnicas engendradas em torno das Práticas Psicológicas. Rio de Janeiro:

NAU Editora, 2015.

ARENDT, R,J.J.; MONTEIRO, A.C.. Jogo e filosofia: algumas

contribuições do pensamento contemporâneo, IN FERREIRA, A.L. ,

Martins, A & SEGAL, R. (Orgs.) Uma bola no pé e uma idéias na cabeça:

o que o futebol nos faz pensar, 2014, Editora UFRJ.

CRUZ, Lílian Rodrigues da (Org.) ; GUARESCHI, Neuza Maria de

Fátima (Org.) . O psicólogo e as políticas públicas de assistência social.. 2

ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

CRUZ, Lílian Rodrigues da (Org.) ; GUARESCHI, Neuza Maria de

Fátima (Org.) . Políticas públicas e assistência social: diálogos com as

práticas psicológicas. 5ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2014, v. 1. 181p.

PEDRO, Rosa & CASTRO, R.B. Câmeras de Monitoramento Urbano:

algumas controvérsias sobre a eficácia desses dispositivos no Rio de

Janeiro. In : LEAL, A. (Org). Psicologia, tecnologia e sociedade:

controvérsias metodológicas e conceituais para uma análise das práticas de

subjetivação.

GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima (Org.) ; HÜNNING, Simone (Org.)

; AZAMBUJA, Marcos Adegas de (Org.) . Foucault e a Psicologia na

Produção de Conhecimento. 1. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2015.

SCISLESKI, A. C. C. (Org.) ; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima

(Org.) . Juventude, Marginalidade Social e Direitos humanos: Da

Psicologia às Políticas Públicas. 1. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015.

250p .

Artigos:

SCISLESKI, A. C. C. ; GALEANO, G. B. ; Guareschi, Neuza Maria de

Fátima . Life in the Logic of Exception: Violation of Rights and

Abandonment. International Journal Advances in Social Science and

Humanities, v. 3, p. 18-26, 2015.

ARENDT, R.J.J., MORAES, M.& TSALLIS, A. "O pesquisarCom como

prática meso-política, Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia, UERJ.

(no prelo.)

AZAMBUJA, M. A. ; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima ; BAUM,

C. . Henri Bergson contribution to the invention of a psychology in

duration. Theory & Psychology, v. 24, p. 186-198, 2014.

HÜNING, Simone Maria ; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima ; REIS,

Carolina dos ; AZAMBUJA, Marcos Adegas de . Subjetividades,

Globalização e Urbanização como Objetos da Psicologia Social.

Psicologia: Ciência e Profissão (Online), v. 34, p. 460-473, 2014.

AZAMBUJA, M. A. ; GUARESCHI, N. M. F. . Neurosciences Advances

In Brazil: The Demise Of Psychology?. International Journal Advances in

Social Science and Humanities (IJASSH), v. 2, p. 27-37, 2014.

REIS, Carolina dos ; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima ; HÜNING,

Simone Maria ; AZAMBUJA, Marcos Adegas de . A produção do

conhecimento sobre risco e vulnerabilidade social como sustentação das

práticas em políticas públicas. Estudos de Psicologia (PUCCAMP.

Impresso), v. 31, p. 583-593, 2014.

GUARESCHI, N. M. F. ; REIS, Carolina dos ; AZAMBUJA, M. A. ;

HÜNING, Simone Maria . Descontinuidades en la historia de la

producción del conocimiento en la Psicologia Social braliseña. Athenea

Digital, v. 13, p. 149-157, 2013.

MIRANDA, L.L. UMA CÂMERA NA MÃO E UM DISPOSIVO NA

CABEÇA: CARTA AOS PESQUISADORES. In: Gilead Marchezi

Tavares: Marcia Moraes: Anita Guazzelli Bernardes. (Org.). Cartas para

pensar : politicas de pesquisa em psicologia. 1ed.Vitória: EDUFES, 2014,

v. 1, p. 77-88.

SOUZA, S.J. Carta às companheiras do círculo carioca de Bakhtin. In:

Gilead Marchezi Tavares; Marcia Moraes; Anita Guazzelli Bernardes.

(Org.). Cartas para pensar políticas de pesquisa em psicologia. 1ed.Vitória:

EDUFES, 2014, v. , p. 97-106.

Participação em Bancas:

ARENDT, R.J.J. ; MORAES, M.Banca de Mestrado de Gustavo Borges de

Oliveira na UERJ;

ARENDT,R.J.J.; TSALLIS, A.Banca de Doutorado de Celia Passos na

UERJ ;

ARENDT,R.J.J.; MORAES,M.; MONTEIRO, A.C. Banca de qualificação

de doutorado de Lauro Pontes na UERJ;

ARENDT,R.J.J.; MORAES, M. Banca de Qualificação de Ana Alice

Cafolla na UERJ;

GONÇALVES, HEBE SIGNORINI, BONAMIGO, I. S., BRITO, L. M.

T. Participação em banca de Emmanuela Neves Gonsalves. A Psicologia

junto aos Centros Especializados de Atendimento à Mulher, 2015

(Programa de Pós-Graduação em Psicologia) Universidade Federal do Rio

de Janeiro

BICALHO, P. P. G., GONÇALVES, HEBE SIGNORINI,

DAUFEMBACK, V., RAUTER, C. M. B. Participação em banca de

Jefferson Cruz Reishoffer. A psicologia no presídio federal: dos pareceres

técnicos às produções da “alta periculosidade”, 2015 (Programa de Pós-

Graduação em Psicologia) Universidade Federal do Rio de Janeiro

HÜNING, S. M., GONÇALVES, HEBE SIGNORINI, BITTENCOURT,

J. B. M., MOREIRA, L. E. Participação em banca de Aline Kelly da Silva.

Entre a proteção e a punição nas propostas de redução da idade penal no

Brasil, 2015 (Programa de Pós-Graduação em Psicologia) Universidade

Federal de Alagoas

FERREIRA, A., GONÇALVES, HEBE SIGNORINI, MORAES, M.

Participação em banca de Natalia Barbosa Pereira. Psicologia,

Interdiscilinaridade e Guerra dos Psis: como nos manter atentos às

práticas?, 2015 (Programa de Pós-Graduação em Psicologia) Universidade

Federal do Rio de Janeiro

GUARESCHI, N.; SCISLESKI, A. C. C.; SCHUCH, P.; FONSECA, T.

M. G.. Participação em banca de Oriana Hadler. ?O Biográfico na Aliança

Psicologia e Segurança - um olhar descarnado entre o chinelo e o azulejo.

2015. Exame de qualificação (Doutorando em PPG Psicologia Social e

Institucional) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

MIRANDA, L. L.; FERREIRA, M. S..; BENEVIDES, P. S.. Participação

em banca de Nathássia Matias de Medeiros. Os Discursos do Projeto

Saúde e Prevenção nas Escolas: adolescência, sexualidade e subjetivação.

2015. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal do

Ceará.

SOUZA, S. J. E.; ZAMORA, M. H. R. N.; FERREIRA, M. S.;

MIRANDA, L. L.; CHAGAS, M. S.. Participação em banca de Cíntia de

Sousa Carvalho. A Escuta de Memórias nos Labirintos da Favela:

Reflexões metodológicas sobre uma pesquisa-intervenção. 2015. Tese

(Doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica)) - Pontifícia Universidade

Católica do Rio de Janeiro.

BERNARDES, A. G.; Hillesheim, B.; SCISLESKI, A. C. C.; Costa, M. L..

Participação em banca de Camilla Fernandes Marques. "Este pé aqui não é

um pé inteiro, é um pedaço de pé": constituição de si no campo da

hanseníase. 2015. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade

Católica Dom Bosco.

BERNARDES, A. G.; SCISLESKI, A. C. C.; SILVA, M. L.; ALMEIDA,

L. P.. Participação em banca de Leonardy Negrini. As condições de

enunciabilidade e visibilidade do controle social no Sistema Único de

Saúde brasileiro: uma análise foucaultiana. 2015. Dissertação (Mestrado

em Psicologia) - Universidade Católica Dom Bosco.

SCISLESKI, A. C. C.; BERNARDES, A. G.; Costa, M. L.; GUARESCHI,

N.; VICENTIN, M. C. G.. Participação em banca de Carla Lavarda

Concentino Caetano. Sementes mal plantadas que já nascem com caras de

abortadas: políticas de (des)proteção para jovens infames. 2015.

Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Católica Dom

Bosco.

SCISLESKI, A. C. C.; BERNARDES, A. G.; VERAS, A. B.; FERREIRA,

M. S.. Participação em banca de Débora Fernanda Haberland. "A

fantástica fábrica de leite", o discurso de apoio à mulher gestante e ao

aleitamento materno: problematizações sobre o gestar. 2015. Dissertação

(Mestrado em Psicologia) - Universidade Católica Dom Bosco.

BERNARDES, A. G.; SCISLESKI, A. C. C.; VERAS, A. B.; TAVARES,

G. M.. Participação em banca de Juliana Boldrine Abrita. "O futuro do seu

filho você constrói agora: uma análise da constituição da infância de

sucesso. 2015. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade

Católica Dom Bosco.

MESQUITA, M. R.; HUNING, S. M.; OLIVEIRA, A. A. S.; SCISLESKI,

A. C. C.. Participação em banca de Graciele Oliveira Faustino. As

Políticas Públicas e o enfrentamento à violência no estado de Alagoas.

2014. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de

Alagoas.

FERREIRA, M. S.; JOBIM E SOUZA, S; MORAES, M.. Participação em

banca de Pedro Felipe Moura de Araujo. Por outras narrativas nas imagens

do real: o documentário de Eduardo Coutinho enquanto problematização

ética do contemporâneo. 2015. Dissertação (Mestrado em Psicologia) -

Universidade Federal Fluminense.

BICALHO, P. P. G., PINHEIRO, A. M. B., GONÇALVES, HEBE

SIGNORINI. Participação em banca de Andréa Vetter. Mulheres trans e

travestis nas políticas públicas para mulheres no Brasil, 2015 (Residência

em Políticas de Gênero e DH) Universidade Federal do Rio de Janeiro