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Denominação do GT: “Tecnologias, políticas de pesquisa e modos de
subjetivação”
Nome do coordenador e afiliação institucional: Anita Guazzelli
Bernardes (PQ 2/ CNPq)– docente e pesquisadora do Programa de pós-
graduação em Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco
Nome do Vicecoordenador e afiliação institucional: Marcelo Santana
Ferreira – docente e pesquisador do Programa de Pós-graduação em
Psicologia da Universidade Federal Fluminense
Lista dos Participantes por ordem alfabética com as respectivas
afiliações institucionais:
Nome Instituição E-mail / link para o CV Lattes
Alexandra Clepatre
Tsallis
PPG Psicologia Social
- Universidade do
Estado do Rio de
Janeiro, UERJ.
http://lattes.cnpq.br/9571574419530510
Ana Claudia Lima
Monteiro
Departamento de
Psicologia,
Universidade Federal
Fluminense, UFF/ RJ.
http://lattes.cnpq.br/1229607279781632
Andrea Cristina
Coelho Scisleski
PPG em Psicologia-
Universidade Católica
Dom Bosco/Mato
Grosso do Sul (UCDB)
- MS
http://lattes.cnpq.br/1426365304038595
Anita Guazzelli
Bernardes
Coordenadora do
GT
PPG em Psicologia-
Universidade Católica
Dom Bosco/Mato
Grosso do Sul (UCDB)
- MS
http://lattes.cnpq.br/8451095176999131
Arthur Arruda Leal
Ferreira
PPG Psicologia –
Universidade Federal
do Rio de Janeiro
(UFRJ) - RJ
http://lattes.cnpq.br/3017047566344316
Gilead Marchezi
Tavares
PPG de Psicologia
Institucional -
Universidade Federal
do Espírito Santo
(UFES) - ES
http://lattes.cnpq.br/4587914500665718
Hebe Signorini
Gonçalves
PPG Psicologia –
Universidade Federal
do Rio de Janeiro
(UFRJ) - RJ
http://lattes.cnpq.br/8322065902773532
Irme Salete
Bonamigo
Programa de Pós-
Graduação Mestrado
em Políticas Sociais e
Dinâmicas Regionais e
do Curso de Psicologia
da Universidade
Comunitária da Região
de Chapecó
(UNOCHAPECÓ) -
SC.
http://lattes.cnpq.br/7216462284726935
Lílian Rodrigues da
Cruz
PPG Psicologia -
Universidade Federal
do Rio Grande do Sul
(UFRGS) - RS
http://lattes.cnpq.br/7498965855084509
Luciana Lobo
Miranda
PPG Psicologia –
Universidade Federal
do Ceará (UFC) - CE
http://lattes.cnpq.br/4519037978963137
Marcelo Santana
Ferreira
Vicecoordenador
do GT
PPG Psicologia /
Universidade Federal
Fluminense (UFF) - RJ
http://lattes.cnpq.br/0158780723584631
Marcia Moraes
PPG Psicologia /
Universidade Federal
Fluminense (UFF) - RJ
http://lattes.cnpq.br/7714353355111033
Marcos Adegas de
Azambuja
Centro Universitário
Franciscano, Curso de
Psicologia. Santa
Maria, RS.
http://lattes.cnpq.br/7914533916976761
Neuza Guareschi
PPG Psicologia -
Universidade Federal
do Rio Grande do Sul
(UFRGS) - RS
http://lattes.cnpq.br/6509302993182663
Pedro Pauto
Gastalho de Bicalho
PPG Psicologia –
Universidade Federal
do Rio de Janeiro
(UFRJ) - RJ
http://lattes.cnpq.br/7029366093643246
Ronald João
Jacques Arendt
PPG Psicologia Social
– Universidade do
Estado do Rio de
Janeiro (UERJ) - RJ
http://lattes.cnpq.br/2688544008838556
Rosa Maria Leite
Ribeiro Pedro
PPG Psicologia –
Universidade Federal
do Rio de Janeiro
(UFRJ) - RJ
http://lattes.cnpq.br/4495049080980125
Simone Maria
Hüning
PPG Psicologia –
Universidade Federal
do Alagoas (UFAL) -
AL
http://lattes.cnpq.br/8164811113430157
Solange Jobim e
Souza
PPG Psicologia –
Pontifícia
Universidade Católica
do Rio de Janeiro
(PUC/RJ) - RJ
http://lattes.cnpq.br/1448154911937375
Resumo em português, inglês (abstract) e espanhol (resumen) (100 a
150 palavras):
Resumo: O grupo de trabalho “Tecnologias, políticas de pesquisa e
modos de subjetivação” estrutura-se a partir de indagações teóricas e
metodológicas de pesquisadores/professores de Psicologia de diferentes
regiões do país, que se reúnem a partir de um conjunto de problemas,
salvaguardando os diferentes campos de atuação em que se constituem
como profissionais. Este conjunto de problemas se refere à
indissociabilidade entre produção de conhecimento, políticas de pesquisa e
processos de subjetivação. Por intermédio do reconhecimento de que o
texto científico é parte crucial do processo de produção de conhecimento,
o grupo sugere reflexões éticas sobre pesquisar e compor campos de
indagação junto aos coletivos com os quais nos constituímos como
pesquisadores. Distintas tecnologias estão em curso nos nossos campos de
atuação: escrever, entrevistar, garantir visibilidade, interpretar e narrar são
algumas delas. Para o presente encontro, organizamos atividades de
consolidação de parcerias institucionais e de fortalecimento de nossas
bases éticas e metodológicas.
Abstract: The working group "technologies, research policies and modes
of subjectivity" is structured on theoretical and methodological questions
of researchers / psychology professors from different regions of the
country, who gather from a set of problems, safeguarding different fields
of activity in which they are formed as professionals. This set of problems
concerns the inseparability of knowledge production, research policies and
subjectivity processes . Through the recognition that the scientific text is a
crucial part of the knowledge production process, the group suggests
ethical reflections on researching and composing fields of inquiry with the
collective with which we have established ourselves as researchers.
Different technologies are underway in our fields of activity: writing,
interviewing, ensure visibility, interpreting and narrating are some of them.
For this meeting, we have organized consolidation activities of
institutional partnerships and strengthening our ethical and methodological
bases.
Resumen: El grupo de trabajo “Tecnologías, políticas de investigación y
modos de subjetivación” se estructura según indagaciones teóricas y
metodológicas de investigadores/profesores de Psicología de distintas
regiones del país, que se reúnen a partir de un conjunto de problemas,
salvaguardando los diferentes campos de actividad en los que se
constituyen como profesionales. Este conjunto de problemas se refiere a la
indisociabilidad entre producción de conocimiento, políticas de
investigación y procesos de subjetivación. Mediante el reconocimiento de
que el texto científico es parte esencial del proceso de producción de
conocimiento, el grupo sugiere reflexiones éticas sobre investigar y
componer campos de indagación junto a los colectivos con los cuales nos
constituimos como investigadores. Distintas tecnologías se están llevando
a cabo en nuestros campos de actividad: escribir, entrevistar, garantir
visibilidad, interpretar y narrar son algunas de ellas. Para este encuentro,
hemos organizado actividades de consolidación de alianzas institucionales
y de fortalecimiento de nuestras bases éticas y metodológicas.
Histórico do GT:
No ano de 2010, no XIII Simpósio da Associação Nacional de
Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (Anpepp), realizado em Fortaleza
(CE), alguns pesquisadores que participavam de diferentes GTs
entenderam que era o momento de consolidar um coletivo de trabalho, já
que havia entre eles uma afinidade de pesquisas, não tanto no que tocava
aos campos de investigação ou aos seus métodos, mas antes uma afinidade
quanto aos modos de pensar a Psicologia. Estas afinidades de pesquisa já
se faziam presentes em diversas atividades de colaboração que reuniam os
pesquisadores que acabaram por propor no XIV Simpósio da Anpepp em
2012, realizado em Belo Horizonte, o Grupo de Trabalho (GT)
“Tecnologias e modos de subjetivação”. O GT, desde o início, foi
composto por professores pesquisadores de distintos Estados e Programas
de Pós-graduação. As afinidades e políticas de pesquisa se fazem presentes
em diversas atividades de colaboração que tem reunido os pesquisadores
que ora propõem o GT “Tecnologias, políticas de pesquisa e modos de
subjetivação”: participações em bancas examinadoras de mestrado e
doutorado, de concursos públicos para cargos de Professor Adjunto;
publicações conjuntas em periódicos científicos e livros, participações em
eventos científicos nacionais e internacionais.
A partir deste primeiro encontro do GT no XIV Simpósio da
ANPEPP, das discussões produzidas e das propostas de trabalho, foi
definido outro encontro do GT, realizado no Rio de Janeiro, em setembro
de 2012, na PUCRJ, intitulado “I Encontro de Pesquisa Interinstitucional:
Tecnologias e Políticas de Subjetivação”. Este Encontro reuniu os
pesquisadores do GT e partiu dos direcionamentos das discussões que
haviam sido iniciadas no XIV Simpósio da ANPEPP. A modalidade de
trabalho que orientou o Encontro foram apresentações e debates de textos,
que cada membro do GT produziu para o Encontro, focando em estratégias
metodológicas de escrita em Pesquisa. Neste momento as produções do
GT voltaram-se para os processos de reflexão sobre políticas de pesquisa e
isso se expressou na primeira publicação do GT intitulada “Cartas para
pensar políticas de pesquisa em Psicologia” (Tavares, Moraes e Bernardes,
2014).
No XV Simpósio da ANPEPP, realizado em Bento Gonçalves em
2014, o GT seguiu na esteira das discussões sobre políticas de pesquisa
com o objetivo de refletir sobre Redes e Implicações em Pesquisa. Para
tanto, foram propostas algumas interrogações iniciais, a partir das quais
cada membro do GT deveria produzir um texto. Dos debates que se
fizeram nesse Simpósio, foi definida a organização do “II Encontro de
Pesquisa Interinstitucional: Tecnologias e Políticas de Subjetivação” que
ocorreu em outubro de 2014 em Vitória, na UFES. O objetivo deste II
Encontro era dar continuidade as discussões sobre políticas de pesquisa
considerando, nos textos a serem apresentados, algumas ferramentas
críticas de investigação, entre elas o exercício permanente de colocar em
análise o que, como, para quem, com quem produzimos nossas pesquisas.
Isso significa para o GT partir de um ponto em que a Psicologia e a
pesquisa em Psicologia são consideradas práticas políticas e, portanto,
tecnologias que também compõem o mundo no qual vivemos.
Os efeitos deste II Encontro geraram a necessidade de organização
do “III Encontro de Pesquisa Interinstitucional: Tecnologias e Políticas de
Subjetivação” que ocorreu em maio de 2015, em Maceió, na UFAL. Deste
III Encontro foi organizada a segunda produção coletiva do GT que será
publicada em um Dossiê da Revista Pólis & Psique da UFRGS, em janeiro
de 2016. Além disso, nesse III Encontro, o GT definiu que havia a
necessidade de modificação da denominação, pois como o foco das
produções do GT são as políticas de pesquisa, isto deveria constar no
modo de apresentar o GT, portanto, a modificação passou a incluir
políticas de pesquisa e o GT foi intitulado “Tecnologias, políticas de
pesquisa e modos de subjetivação”. Apesar da modificação do nome, os
membros do GT mantiveram-se os mesmos, porém foram incluídos mais
dois membros a partir de 2015.
Nesse histórico do GT é importante apontar que desde nossos
primeiros encontros colocamos em análise o desafio do “pesquisarCom”,
pensado como uma política de pesquisa que se faz com o outro e não sobre
o outro, e que nos coloca em uma relação de diálogo com nossos
interlocutores, sejam eles acadêmicos ou não, humanos ou não. Nos
deparamos, assim, com questões não apenas de ordem política, mas
também com a necessidade de refletir sobre as estratégias teóricas e
metodológicas que viabilizem o pesquisarCom e o escreverCom. Nos
convocamos a trazer questões sobre as práticas em pesquisa, mas com
exercícios que possam indicar outras formas de escrever, de investigar, de
interrogar, apontando nestas tecnologias possibilidades de, ao articular
pesquisa com política, compor também novos territórios éticos e estéticos.
A aproximação da Pesquisa em Psicologia com a política, mas,
sobretudo, com o mundo e com a vida, faz com que o GT considere a
importância de um exercício de análise permanente sobre os mundos que
estamos constituindo com nossas pesquisas. Neste sentido, o GT tem
aprofundado estratégias que permitam a reflexão sobre a pesquisa em
Psicologia para a produção de um espaço politicamente engajado com as
práticas e lutas sociais. Como tal, endereça-se à ampliação de seus
interlocutores, tanto pela multiplicidade de vozes presentes na pesquisa e
na escrita, como pelo alcance dessa produção, para além dos espaços
acadêmicos, nos espaços de vida e confrontos sociais.
Relatório de atividades realizadas pelo GT no biênio:
1) II Encontro de Pesquisa Interinstitucional: Tecnologias e Políticas de
Subjetivação. Vitória, de 1 a 3 de outubro de 2014, no Programa de Pós-
graduação em Psicologia Institucional da UFES.
Atividades do II Encontro:
- Reuniões do GT que totalizaram 12hs, nas quais foram apresentados os
textos dos membros do GT.
- Seminário de pesquisa “Introdução a Teoria Ator-Rede” com os docentes
e discentes do Programa de Pós-graduação em Psicologia Institucional da
UFES, totalizando 4hs.
- Roda de conversa “Políticas de Pesquisa em Psicologia” com os docentes
e discentes do Programa de Pós-graduação em Psicologia Institucional da
UFES, totalizando 3hs.
- Lançamento do livro do GT “Cartas para pensar políticas de pesquisa em
Psicologia” (Tavares, Moraes e Bernardes, 2014) para a comunidade
acadêmica.
2) Publicação do livro do GT “ Cartas para pensar políticas de pesquisa em
Psicologia” (Tavares, Moraes e Bernardes, 2014)
3) III Encontro de Pesquisa Interinstitucional: Tecnologias e Políticas de
Subjetivação. Maceió, de 27 a 29 de maio de 2015, no Programa de Pós-
graduação em Psicologia da UFAL.
Atividades do III Encontro:
- Reuniões do GT que totalizaram 12hs, nas quais foram apresentados os
textos dos membros do GT, totalizando 12hs.
- Roda de conversa “Tecnologia e políticas de subjetivação” com a
comunidade acadêmica e a Pós-graduação em Psicologia da UFAL,
totalizando 2hs.
- Lançamento de livros dos membros do GT.
4) Publicação do Dossiê “Tecnologias e modos de subjetivação” pela
Revista Pólis & Psique (janeiro de 2016, no prelo)
Objetivos para o XVI Simpósio:
A proposta de trabalho do GT está diretamente relacionada ao tema
do XVI Simpósio da Anpepp “Pesquisa em Psicologia: dimensões éticas e
produção científica”. Neste Simpósio, o GT visa abordar a questão da
produção de conhecimento em Psicologia a partir do tema central:
questões epistemológicas, éticas e políticas em pesquisa. O tema central
será utilizado para o direcionamento das discussões, a partir de 6 eixos que
se desdobram dessa temática e que são fruto dos trabalhos que o GT vem
desenvolvendo:
1) Políticas de pesquisa - mecanismos de transgressão em relação
à produção da pesquisa);
2) A escrita como política e estética- mecanismos de transgressão
em relação aos textos acadêmicos);
3) Estratégias e interlocutores: laboratório, invenção e estética
4) Ordem, normatividade e heterotopias
5) Efeitos da epistemologia da luminosidade
6) Transbordamentos
O objetivo dessa temática e seus respectivos eixos é o
aprofundamento das discussões que o GT vem propondo desde o seu início
e a produção do segundo livro do GT, a partir da articulação entre os
textos que serão apresentados nos encontros desse Simpósio. A temática
central é o fio condutor da apresentação das reflexões e os eixos são
constituídos por perguntas norteadoras que deverão compor os textos a
serem apresentados (isto pode ser conferido na proposta do trabalho)
Proposta de trabalho (descrição de como serão organizadas as atividades
do GT no XVI Simpósio):
O GT seguirá a seguinte metodologia de trabalho durante o Simpósio:
Primeiro período:
1- Cada pesquisador deverá fazer a apresentação de seu texto,
focando-se nas questões norteadoras dos eixos da temática central. O
pesquisador deverá escolher um dos eixos para desenvolver seu texto (ver
quadro abaixo);
2- Ao final deste período de encontro, caberá aos coordenadores do
GT fazerem uma primeira formalização das interfaces que conectam os
textos, tanto do ponto de vista teórico, quanto no enfoque metodológico.
Segundo período: A partir do que for elaborado na etapa anterior, caberá
ao grupo sistematizar os textos nas interfaces com os eixos e com as
pesquisas realizadas pelos membros do GT. Se organizarão sub-grupos
para cada eixo, que trabalharão a organização e aprofundamento dos
textos/reflexões produzidos, criando uma linha de articulação entre eles.
Terceiro Período: Apresentação ao grupo da produção dos sub-grupos e
organização da produção do livro.
Quarto período: Encaminhamentos de trabalho do GT – planejamento das
ações futuras:
a) Planejamento do IV Encontro de Pesquisa Interinstitucional:
Tecnologias e Políticas de Subjetivação para o ano de 2016.
b) Planejamento de pesquisas em comum entre os membros do GT.
Quadro:
Tema central: Questões epistemológicas, éticas e políticas da nossa proposta
1)Toda a pesquisa deve necessariamente ser um pesquisarCOM? Pesquisar contra?
Pesquisar sobre? PesquisarCom é modalidade de pesquisa ou estratégia de pensamento,
como marcar estas diferenças?
Eixo 1 - Políticas de pesquisa – (mecanismos de transgressão em relação à produção da
pesquisa)
2) Como mobilizar espaços e mecanismos acadêmicos na produção de pesquisas
políticas?
3) Como fazer nossa produção acadêmica atingir a potência de ferramenta de luta
compondo nosso movimento de pesquisa contra aquilo que está naturalizado, detonando
verdades e evidências?
4) Como fazer escrita um espaço de luta contra o instituído? Seja do instituído no
campo da política da pesquisa em psicologia, seja o instituído nos nossos campos de
pesquisa?
Eixo 2 - A escrita como política e estética (mecanismos de transgressão em relação aos
textos acadêmicos)
5) Como colocar vida em meio à escrita de textos científicos? Como trazer a
heterogeneidade e a polifonia do campo de pesquisa para a escritura dos nossos textos?
6) Como colocar nossos textos em meio à vida? E em meio a que vida?
7) Como essas vidas fazem agenciamento com o pesquisar em todas as suas
esferas, desde as concepções de projetos de pesquisa até os “produtos” finais, as escritas?
8) Como utilizar os textos como ferramenta política?
Eixo 3 - Estratégias e interlocutores: laboratório, invenção e estética
9) Como a escrita pode se deixar afetar pela poesia e pela literatura na
escritaCOM?
10) A escrita como relato ou ato de pesquisa? Trajetória ou finalidade?
11) Como colocar em diálogo enunciados produzidos no campo com outros
advindos das referências teóricas que também nos constituem como pesquisadores?
Como trazer para a escrita esse “entre” construído no processo da pesquisaCOM, sem
estancá-la?
12) Como articular texto-laboratório como experiência, invenção como estratégia de
uma política de pesquisa?
13) Escrever a partir dos encontros com os "pesquisados" - o que e como narrar a
partir desses encontros? Como deixa-los vivos e quentes no texto escrito? Por que e para
que narrar?
Eixo 4 - Ordem, normatividade e heterotopias
14) Possibilidade ou utopia: que desafios para o pesquisarCOM as instituições de
preservação da ordem nos impõem? Há possibilidade de construção de um comum –
capaz de promover relações de confiança – em instituições cuja proposta é de produzir
uma sociedade “coesa” (leia-se assujeitada)?
15) Seria a ordem um valor maior que a vida?
16) Seria ingenuidade propor relações laterais e não hierarquizadas em lugares que
são constituídos pela hierarquia?
17) PesquisarCOM é produzir consenso? Se não é, qual é a força e o lugar do
dissenso na pesquisa?
Eixo 5 - Efeitos da epistemologia da luminosidade
18) Como a ordem opera a relação ética-política visibilidade/invisibilidade?
19) Quais são os efeitos ético-políticos da epistemologia da luminosidade?
20) Quem são os não-humanos? Se não há sujeito, com o que ou quem o COM vai
se ligar?
21) Que diferença faz a diferença?
Eixo 6 - Transbordamentos
2) E aquilo que extrapola a própria pesquisa?
3) Quais as forças ou escapes possíveis de se utilizar no encontro com o saber-
poder da produção de conhecimento?
Como pensar a reverberação na e da pesquisa no pesquisador e no leitor? Como
pesquisarCOM se o que reverbera no pesquisador é diferente do que reverbera no leitor?
Produção vinculada ao GT (foram listadas as parcerias do GT
consideradas mais relevantes):
Livros e capítulos de livros:
TAVARES, G.; MORAES, M.; BERNARDES, A.; “Cartas para pensar
políticas de pesquisa em Psicologia”. Vitória: EDUFES, 2014.
FERREIRA, A.; MOLAS, A.; CARRASCO, J. (Orgs). Psicologia e
Produção De Subjetividades:Um Estudo Comparativo das Redes Socio-
Técnicas engendradas em torno das Práticas Psicológicas. Rio de Janeiro:
NAU Editora, 2015.
ARENDT, R,J.J.; MONTEIRO, A.C.. Jogo e filosofia: algumas
contribuições do pensamento contemporâneo, IN FERREIRA, A.L. ,
Martins, A & SEGAL, R. (Orgs.) Uma bola no pé e uma idéias na cabeça:
o que o futebol nos faz pensar, 2014, Editora UFRJ.
CRUZ, Lílian Rodrigues da (Org.) ; GUARESCHI, Neuza Maria de
Fátima (Org.) . O psicólogo e as políticas públicas de assistência social.. 2
ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
CRUZ, Lílian Rodrigues da (Org.) ; GUARESCHI, Neuza Maria de
Fátima (Org.) . Políticas públicas e assistência social: diálogos com as
práticas psicológicas. 5ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2014, v. 1. 181p.
PEDRO, Rosa & CASTRO, R.B. Câmeras de Monitoramento Urbano:
algumas controvérsias sobre a eficácia desses dispositivos no Rio de
Janeiro. In : LEAL, A. (Org). Psicologia, tecnologia e sociedade:
controvérsias metodológicas e conceituais para uma análise das práticas de
subjetivação.
GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima (Org.) ; HÜNNING, Simone (Org.)
; AZAMBUJA, Marcos Adegas de (Org.) . Foucault e a Psicologia na
Produção de Conhecimento. 1. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2015.
SCISLESKI, A. C. C. (Org.) ; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima
(Org.) . Juventude, Marginalidade Social e Direitos humanos: Da
Psicologia às Políticas Públicas. 1. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015.
250p .
Artigos:
SCISLESKI, A. C. C. ; GALEANO, G. B. ; Guareschi, Neuza Maria de
Fátima . Life in the Logic of Exception: Violation of Rights and
Abandonment. International Journal Advances in Social Science and
Humanities, v. 3, p. 18-26, 2015.
ARENDT, R.J.J., MORAES, M.& TSALLIS, A. "O pesquisarCom como
prática meso-política, Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia, UERJ.
(no prelo.)
AZAMBUJA, M. A. ; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima ; BAUM,
C. . Henri Bergson contribution to the invention of a psychology in
duration. Theory & Psychology, v. 24, p. 186-198, 2014.
HÜNING, Simone Maria ; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima ; REIS,
Carolina dos ; AZAMBUJA, Marcos Adegas de . Subjetividades,
Globalização e Urbanização como Objetos da Psicologia Social.
Psicologia: Ciência e Profissão (Online), v. 34, p. 460-473, 2014.
AZAMBUJA, M. A. ; GUARESCHI, N. M. F. . Neurosciences Advances
In Brazil: The Demise Of Psychology?. International Journal Advances in
Social Science and Humanities (IJASSH), v. 2, p. 27-37, 2014.
REIS, Carolina dos ; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima ; HÜNING,
Simone Maria ; AZAMBUJA, Marcos Adegas de . A produção do
conhecimento sobre risco e vulnerabilidade social como sustentação das
práticas em políticas públicas. Estudos de Psicologia (PUCCAMP.
Impresso), v. 31, p. 583-593, 2014.
GUARESCHI, N. M. F. ; REIS, Carolina dos ; AZAMBUJA, M. A. ;
HÜNING, Simone Maria . Descontinuidades en la historia de la
producción del conocimiento en la Psicologia Social braliseña. Athenea
Digital, v. 13, p. 149-157, 2013.
MIRANDA, L.L. UMA CÂMERA NA MÃO E UM DISPOSIVO NA
CABEÇA: CARTA AOS PESQUISADORES. In: Gilead Marchezi
Tavares: Marcia Moraes: Anita Guazzelli Bernardes. (Org.). Cartas para
pensar : politicas de pesquisa em psicologia. 1ed.Vitória: EDUFES, 2014,
v. 1, p. 77-88.
SOUZA, S.J. Carta às companheiras do círculo carioca de Bakhtin. In:
Gilead Marchezi Tavares; Marcia Moraes; Anita Guazzelli Bernardes.
(Org.). Cartas para pensar políticas de pesquisa em psicologia. 1ed.Vitória:
EDUFES, 2014, v. , p. 97-106.
Participação em Bancas:
ARENDT, R.J.J. ; MORAES, M.Banca de Mestrado de Gustavo Borges de
Oliveira na UERJ;
ARENDT,R.J.J.; TSALLIS, A.Banca de Doutorado de Celia Passos na
UERJ ;
ARENDT,R.J.J.; MORAES,M.; MONTEIRO, A.C. Banca de qualificação
de doutorado de Lauro Pontes na UERJ;
ARENDT,R.J.J.; MORAES, M. Banca de Qualificação de Ana Alice
Cafolla na UERJ;
GONÇALVES, HEBE SIGNORINI, BONAMIGO, I. S., BRITO, L. M.
T. Participação em banca de Emmanuela Neves Gonsalves. A Psicologia
junto aos Centros Especializados de Atendimento à Mulher, 2015
(Programa de Pós-Graduação em Psicologia) Universidade Federal do Rio
de Janeiro
BICALHO, P. P. G., GONÇALVES, HEBE SIGNORINI,
DAUFEMBACK, V., RAUTER, C. M. B. Participação em banca de
Jefferson Cruz Reishoffer. A psicologia no presídio federal: dos pareceres
técnicos às produções da “alta periculosidade”, 2015 (Programa de Pós-
Graduação em Psicologia) Universidade Federal do Rio de Janeiro
HÜNING, S. M., GONÇALVES, HEBE SIGNORINI, BITTENCOURT,
J. B. M., MOREIRA, L. E. Participação em banca de Aline Kelly da Silva.
Entre a proteção e a punição nas propostas de redução da idade penal no
Brasil, 2015 (Programa de Pós-Graduação em Psicologia) Universidade
Federal de Alagoas
FERREIRA, A., GONÇALVES, HEBE SIGNORINI, MORAES, M.
Participação em banca de Natalia Barbosa Pereira. Psicologia,
Interdiscilinaridade e Guerra dos Psis: como nos manter atentos às
práticas?, 2015 (Programa de Pós-Graduação em Psicologia) Universidade
Federal do Rio de Janeiro
GUARESCHI, N.; SCISLESKI, A. C. C.; SCHUCH, P.; FONSECA, T.
M. G.. Participação em banca de Oriana Hadler. ?O Biográfico na Aliança
Psicologia e Segurança - um olhar descarnado entre o chinelo e o azulejo.
2015. Exame de qualificação (Doutorando em PPG Psicologia Social e
Institucional) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
MIRANDA, L. L.; FERREIRA, M. S..; BENEVIDES, P. S.. Participação
em banca de Nathássia Matias de Medeiros. Os Discursos do Projeto
Saúde e Prevenção nas Escolas: adolescência, sexualidade e subjetivação.
2015. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal do
Ceará.
SOUZA, S. J. E.; ZAMORA, M. H. R. N.; FERREIRA, M. S.;
MIRANDA, L. L.; CHAGAS, M. S.. Participação em banca de Cíntia de
Sousa Carvalho. A Escuta de Memórias nos Labirintos da Favela:
Reflexões metodológicas sobre uma pesquisa-intervenção. 2015. Tese
(Doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica)) - Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro.
BERNARDES, A. G.; Hillesheim, B.; SCISLESKI, A. C. C.; Costa, M. L..
Participação em banca de Camilla Fernandes Marques. "Este pé aqui não é
um pé inteiro, é um pedaço de pé": constituição de si no campo da
hanseníase. 2015. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade
Católica Dom Bosco.
BERNARDES, A. G.; SCISLESKI, A. C. C.; SILVA, M. L.; ALMEIDA,
L. P.. Participação em banca de Leonardy Negrini. As condições de
enunciabilidade e visibilidade do controle social no Sistema Único de
Saúde brasileiro: uma análise foucaultiana. 2015. Dissertação (Mestrado
em Psicologia) - Universidade Católica Dom Bosco.
SCISLESKI, A. C. C.; BERNARDES, A. G.; Costa, M. L.; GUARESCHI,
N.; VICENTIN, M. C. G.. Participação em banca de Carla Lavarda
Concentino Caetano. Sementes mal plantadas que já nascem com caras de
abortadas: políticas de (des)proteção para jovens infames. 2015.
Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Católica Dom
Bosco.
SCISLESKI, A. C. C.; BERNARDES, A. G.; VERAS, A. B.; FERREIRA,
M. S.. Participação em banca de Débora Fernanda Haberland. "A
fantástica fábrica de leite", o discurso de apoio à mulher gestante e ao
aleitamento materno: problematizações sobre o gestar. 2015. Dissertação
(Mestrado em Psicologia) - Universidade Católica Dom Bosco.
BERNARDES, A. G.; SCISLESKI, A. C. C.; VERAS, A. B.; TAVARES,
G. M.. Participação em banca de Juliana Boldrine Abrita. "O futuro do seu
filho você constrói agora: uma análise da constituição da infância de
sucesso. 2015. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade
Católica Dom Bosco.
MESQUITA, M. R.; HUNING, S. M.; OLIVEIRA, A. A. S.; SCISLESKI,
A. C. C.. Participação em banca de Graciele Oliveira Faustino. As
Políticas Públicas e o enfrentamento à violência no estado de Alagoas.
2014. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de
Alagoas.
FERREIRA, M. S.; JOBIM E SOUZA, S; MORAES, M.. Participação em
banca de Pedro Felipe Moura de Araujo. Por outras narrativas nas imagens
do real: o documentário de Eduardo Coutinho enquanto problematização
ética do contemporâneo. 2015. Dissertação (Mestrado em Psicologia) -
Universidade Federal Fluminense.
BICALHO, P. P. G., PINHEIRO, A. M. B., GONÇALVES, HEBE
SIGNORINI. Participação em banca de Andréa Vetter. Mulheres trans e
travestis nas políticas públicas para mulheres no Brasil, 2015 (Residência
em Políticas de Gênero e DH) Universidade Federal do Rio de Janeiro