demonstrativo financeiro 2013

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Page 1: Demonstrativo Financeiro 2013
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Page 3: Demonstrativo Financeiro 2013
Page 4: Demonstrativo Financeiro 2013

Índice

Balanço patrimonial.................................................................................................................................3Demonstração do resultado.....................................................................................................................4Demonstração do resultado abrangente..................................................................................................5Demonstração das mutações do patrimônio líquido..............................................................................6Demonstração dos fluxos de caixa...........................................................................................................7Demonstração do valor adicionado.........................................................................................................8

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013

1 Considerações gerais.......................................................................................................................... 9

2 Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis .......... 9

2.1 Base de apresentação................................................................................................................... 10

2.2 Conversão de moeda estrangeira ................................................................................................ 10

2.3 Caixa e equivalentes de caixa ....................................................................................................... 11

2.4 Ativos financeiros.......................................................................................................................... 11

2.4.1 Classificação .............................................................................................................................. 11

2.4.2 Reconhecimento e mensuração................................................................................................12

2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros.............................................................................12

2.4.4 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado....................................12

2.5 Contas a receber de clientes .........................................................................................................13

2.6 Estoques ........................................................................................................................................13

2.7 Imposto de renda e contribuição social .......................................................................................14

2.8 Depósitos judiciais ........................................................................................................................14

2.9 Imobilizado....................................................................................................................................14

2.10 Ativos biológicos ...........................................................................................................................15

2.11 Investimento .................................................................................................................................15

2.12 Impairment de ativos não financeiros.........................................................................................16

2.13 Contas a pagar aos fornecedores..................................................................................................16

2.14 Empréstimos e financiamentos....................................................................................................16

2.15 Provisões........................................................................................................................................16

2.16 Benefícios a empregados ..............................................................................................................17

2.17 Capital social .................................................................................................................................17

2.18 Reconhecimento da receita ..........................................................................................................17

2.19 Distribuição de dividendos...........................................................................................................18

2.20 Lucro por ação...............................................................................................................................18

2.21 Demonstração do fluxo de caixa ..................................................................................................18

2.22 Demonstração do valor adicionado .............................................................................................19

3 Adoção das novas normas, alterações e interpretações emitidas pelo CPC ..................................19

4 Estimativas e julgamentos contábeis críticos..................................................................................21

5 Gestão de risco sócio ambiental ...................................................................................................... 22

6 Gestão de risco financeiro ............................................................................................................... 22

6.1 Fatores de risco financeiro .......................................................................................................... 22

6.1.1 Derivativos contratados........................................................................................................... 25

6.1.2 Estimativa do valor justo ......................................................................................................... 25

6.1.3 Demonstrativo da análise de sensibilidade ............................................................................ 26

6.1.4 Gestão de capital ...................................................................................................................... 27

7 Instrumentos financeiros por categoria ......................................................................................... 28

8 Qualidade dos créditos dos ativos financeiros ............................................................................... 29

9 Caixa e equivalentes de caixa .......................................................................................................... 29

10 Aplicações financeiras ................................................................................................................. 30

11 Contas a receber de clientes ........................................................................................................ 30

12 Estoques ........................................................................................................................................31

Page 5: Demonstrativo Financeiro 2013

13 Tributos a recuperar .................................................................................................................... 32

14 Partes relacionadas ...................................................................................................................... 33

15 Outros ativos ................................................................................................................................ 34

16 Investimentos............................................................................................................................... 35

17 Imobilizado................................................................................................................................... 38

18 Ativos biológicos .......................................................................................................................... 40

19 Empréstimos e financiamentos....................................................................................................41

20 Imposto de renda e contribuição social diferidos ...................................................................... 44

21 Outros passivos ............................................................................................................................ 47

22 Provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais ............................................................. 47

23 Patrimônio líquido ........................................................................................................................51

24 Receita líquida.............................................................................................................................. 53

25 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas ..................................................................... 54

26 Resultado financeiro líquido ....................................................................................................... 54

27 Abertura de resultado por natureza............................................................................................ 54

28 Despesa de benefícios aos empregados ...................................................................................... 55

29 Plano de contribuição previdenciária definida .......................................................................... 55

30 Seguros ......................................................................................................................................... 55

Page 6: Demonstrativo Financeiro 2013

Votorantim Siderurgia S.A.

Balanço patrimonial em 31 de dezembroEm milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

3

Nota 2013 2012 Nota 2013 2012

Ativo Passivo e patrimônio líquido

Circulante Circulante

Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 9 34 181 Passivo circulante Empréstimos e financiamentosEmpréstimos e financiamentos 19 139.315 135.088

Ativo circulante Aplicações financeiras 10 185.472 113.259 Passivo circulante FornecedoresFornecedores 189.815 179.884

Ativo circulante Contas a receber de clientesContas a receber de clientes 11 273.994 228.491 Passivo circulante Partes relacionadasPartes relacionadas 14 27.509 8.559

Ativo circulante EstoquesEstoques 12 258.404 308.909 Passivo circulante Salários e encargos sociaisSalários e encargos sociais 52.523 48.105

Tributos a recuperar 13 66.002 89.508 Passivo circulante Imposto de renda e contribuição socialImposto de renda e contribuição social 1.093 387

Ativo circulante Tributos a recuperarOutros ativos 15 29.579 23.798 Passivo circulante Tributos a recolherTributos a recolher 17.847 16.139

Ativo circulante Outros ativos Passivo circulante Dividendos a pagar para os acionistas não controladoresDividendos a pagar 14 13.432 16.881

813.485 764.146 Passivo circulante Adiantamento de clientesAdiantamento de clientes 2.465 1.760

Passivo circulante Provisões e outros passivosOutros passivos 21 19.420 11.713

463.419 418.516

Não circulante Não circulante

Realizável a longo prazo Passivo não circulante Empréstimos e financiamentosEmpréstimos e financiamentos 19 447.122 523.387

Ativo não circulante Tributos a recuperarTributos a recuperar 13 30.514 10.734 Passivo não circulante Partes relacionadasPartes relacionadas 14 77.134 14.238

Ativo não circulante Partes relacionadasPartes relacionadas 14 12.766 15.037 Passivo não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidosImposto de renda e contribuição social diferidos 20 (b) 216.197 180.685

Ativo não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidosImposto de renda e contribuição social diferidos 20 (b) 220.641 216.170 Passivo não circulante Provisões tributárias, cíveis e trabalhistasProvisões tributárias, cíveis, trabalhistas e ambientais 22 45.196 62.741

Ativo não circulante Depósitos judiciaisDepósitos judiciais 22 (c) 63.763 59.413 Passivo não circulante Provisões e outros passivosOutros passivos 21 740 3.001

Ativo não circulante Outros ativosOutros ativos 15 23.075 15.374

786.389 784.052

350.759 316.728

Total do passivo 1.249.808 1.202.568

Patrimônio líquido 23

Ativo não circulante InvestimentosInvestimentos 16 549.229 487.528 Passivo não circulante Capital socialCapital social 2.673.068 2.884.698

Ativo não circulante ImobilizadoImobilizado 17 2.191.195 2.369.377 Passivo não circulante Reservas de lucrosReservas de lucros 203.957 66.711

Ativo não circulante Ativos biológicosAtivos biológicos 18 102.850 142.557 Passivo não circulante Ajustes de avaliação patrimonialAjustes de avaliação patrimonial (119.315) (73.641)

3.194.033 3.316.190 Total do patrimônio líquido 2.757.710 2.877.768

Total do ativo 4.007.518 4.080.336 Total do passivo e patrimônio líquido 4.007.518 4.080.336

Caixa e equivalentes de caixa

Aplicações financeiras

Page 7: Demonstrativo Financeiro 2013

Votorantim Siderurgia S.A.

Demonstração do resultadoExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto lucro por ação

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

4

Nota 2013 2012

Operações continuadas

Receita líquida 24 2.419.171 2.074.640

Custo dos produtos vendidos 27 (1.841.256) (1.604.167)

Lucro bruto 577.915 470.473

Receitas (despesas) operacionais

Com vendas 27 (239.083) (202.139)

Gerais e administrativas 27 (222.040) (181.902)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 25 (17.669) 30.278

(478.792) (353.763)

99.123 116.710

Resultado de participações societárias

Equivalência patrimonial 16 111.800 55.805

Realização dos resultados abrangentes

na alienação de investimentos 1.420

113.220 55.805

Resultado financeiro líquido 26

Despesas financeiras (50.062) (91.663)

Receitas financeiras 28.944 35.971

Variações cambiais e monetárias, líquidas (17.698) (11.557)

(38.816) (67.249)

173.527 105.266

Imposto de renda e contribuição social

Diferidos 20 (a) (32.133) (19.207)

141.394 86.059

774,38 608,60

Quantidade média ponderada de ações 182.591 141.405

Lucro líquido básico e diluído por ação (em reais)

Lucro operacional antes das participações societárias

e do resultado financeiro

Lucro antes do imposto de renda

e da contribuição social

Lucro líquido do exercício

Page 8: Demonstrativo Financeiro 2013

Votorantim Siderurgia S.A.

Demonstração do resultado abrangenteExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

5

Nota 2013 2012

Lucro líquido do exercício 141.394 86.059

Outros componentes do resultado abrangente do

exercício que podem ser posteriormente reclassificados

para o resultado (líquido dos efeitos tributários)

Variação cambial de investimentos no exterior 16 (c) (44.250) (2.979)

Realização dos resultados abrangentes na alienação de investimentos (1.420)

Outros reflexos de controladas e coligadas (4) (12.617)

(45.674) (15.596)

Total do resultado abrangente do exercício 95.720 70.463

Page 9: Demonstrativo Financeiro 2013

Votorantim Siderurgia S.A.

Demonstração das mutações do patrimônio líquidoEm milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

6

Reservas de lucros

Nota Capital social Legal Retenção

Patrimônio

líquido

Em 1º de janeiro de 2012 2.106.262 3.626 87.157 (93.250) (58.045) 2.045.750

Absorção dos prejuízos acumulados (87.157) 87.157

Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 86.059 86.059

Outros componentes do resultado abrangente do exercício (15.596) (15.596)

Total do resultado abrangente do exercício 86.059 (15.596) 70.463

Total de distribuições e contribuições aos acionistas

Aumento de capital 23 (a) 778.436 778.436

Destinação do lucro

Constituição de reservas 3.998 59.087 (63.085)

Dividendos propostos (R$ 0,04 por ação) (16.881) (16.881)

Total de distribuições e contribuições aos acionistas 778.436 3.998 59.087 (79.966) 761.555

Em 31 de dezembro de 2012 2.884.698 7.624 59.087 (73.641) 2.877.768

Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 141.394 141.394

Outros componentes do resultado abrangente do exercício (45.674) (45.674)

Total do resultado abrangente do exercício 141.394 (45.674) 95.720

Total de distribuições e contribuições aos acionistas

Redução de capital 1.1 (a) (211.630) (211.630)

Destinação do lucro

Constituição de reservas 7.070 130.176 (137.246)

Reversão de dividendos propostos 9.284 9.284

Dividendos propostos (R$ 0,07 por ação) 23 (b) (13.432) (13.432)

Total de distribuições e contribuições aos acionistas (211.630) 7.070 130.176 (141.394) (215.779)

Em 31 de dezembro de 2013 2.673.068 14.694 189.263 (119.315) 2.757.710

Lucros

(prejuízos)

acumulados

Ajustes de

avaliação

patrimonial

Page 10: Demonstrativo Financeiro 2013

Votorantim Siderurgia S.A.

Demonstração dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

7

Nota 2013 2012

Fluxo de caixa das atividades operacionais

173.527 105.266

Juros e variações monetárias e cambiais 19 (c) 55.996 64.916

Equivalência patrimonial 16 (111.800) (55.805)

Depreciação e exaustão 17 e 18 118.713 132.061

Resultado na venda de investimento e imobilizado (8.943) (15.443)

Alteração no valor justo do ativo biológico 18 32.512 2.737

Provisões tributárias, cíveis, trabalhistas e ambientais (17.545) (44.224)

242.461 189.508

Variações nos ativos e passivos

Aplicações financeiras (72.213) (13.060)

Contas a receber de clientes (45.503) (35.395)

Estoques 50.505 (13.423)

Tributos a recuperar 32.985 17.938

Demais créditos e outros ativos (18.924) 16.684

Fornecedores 9.931 33.532

Partes relacionadas 18.950 (13.683)

Salários e encargos sociais 4.418 (579)

Tributos a recolher 1.708 1.182

Demais obrigações e outros passivos 6.856 (1.759)

Caixa proveniente das operações 231.174 180.945

Juros pagos 19 (c) (40.938) (55.109)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 190.236 125.836

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Aquisição de imobilizado 17 (148.595) (103.755)

Adição de ativo biológico 18 (26.045) (21.510)

Aumento de capital em investida 16 (b) (4.500) (11.380)

Dividendos cancelados 16 (b) (17.349)

Partes relacionadas 2.271 (7.793)

Recebimento de vendas de ativos 18.284 30.435

Cisão parcial de ativos com redução de capital (2)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (158.586) (131.352)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Captações de recursos 19 (c) 46.953 12.713

Liquidação de empréstimos e financiamentos 19 (c) (134.048) (162.189)

Partes relacionadas 62.896 93.100

Pagamento de dividendos (7.597)

Aumento de capital 59.151

(31.796) 2.775

Decréscimo em caixa e equivalentes de caixa (147) (2.741)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 181 2.922

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 34 181

Principais transações que não afetam o caixa

Transferência de crédito de PIS e COFINS do imobilizado para tributos a

recuperar 29.259

Aumento de capital com mútuo passivo 719.285

Cisão parcial de ativos com redução de capital 211.628

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição

social das operações continuadas

Ajustes de itens que não representam alteração de caixa e equivalentes

de caixa

Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades de

financiamentos

Page 11: Demonstrativo Financeiro 2013

Votorantim Siderurgia S.A.

Demonstração do valor adicionadoExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

8

Nota 2013 2012

Receitas

Vendas de produtos 3.026.585 2.611.391

Outras receitas(despesas) operacionais, líquidas 25 (17.669) 30.278

(3.162) (1.403)

3.005.754 2.640.266

Insumos adquiridos de terceiros

Custos dos produtos vendidos (1.815.708) (1.550.315)

Valor adicionado bruto 1.190.046 1.089.951

Depreciação e exaustão 17 e 18 (118.713) (132.061)

Valor adicionado líquido produzido 1.071.333 957.890

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de participações societárias 16 111.800 55.805

Receitas financeiras 26 28.944 35.971

140.744 91.776

Valor adicionado total a distribuir 1.212.077 1.049.666

Distribuição do valor adicionado

Pessoal e encargos 28 302.171 263.945

Remuneração direta 167.569 139.807

Benefícios 41.151 36.949

Encargos sociais 93.451 87.189

Impostos, taxas e contribuições 659.453 561.628

Federais 288.847 223.044

Estaduais 337.355 318.583

Municipais 1.118 794

Tributos diferidos 20 (a) 32.133 19.207

Remuneração de capitais de terceiros 109.059 138.034

Despesas financeiras 26 67.760 103.220

Aluguéis 41.299 34.814

Remuneração de capitais próprios 141.394 86.059

Dividendos 13.432 16.881

Lucros retidos 127.962 69.178

Valor adicionado distribuído 1.212.077 1.049.666

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Page 12: Demonstrativo Financeiro 2013

Votorantim Siderurgia S.A.

Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

9

1 Considerações gerais

A Votorantim Siderurgia S.A. (“Companhia” ou “VS”) é uma sociedade anônima de capital fechado,integrante da Votorantim, dedicada principalmente à produção e à comercialização de aços longos,através de usinas localizadas no Brasil, bem como de participação societária em outras companhias.

A Companhia produz aços longos a partir de sucata e ferro-gusa, processo que contribuisignificativamente para a preservação de recursos naturais. Investindo constantemente em equipamentosde última geração, é uma das mais modernas indústrias do seu setor.

A distribuição de seus produtos é feita através de uma rede própria de centros de distribuiçãoestrategicamente posicionados e também por uma rede formada por distribuidores independentes, o quepermite um alcance nacional e um atendimento diferenciado para clientes em qualquer lugar do Brasil.

1.1 Principais operações ocorridas em 2013

(a) Cisão parcial de ativos

Em dezembro de 2013, foi aprovada a cisão parcial da Companhia em favor da sua controladoraVotorantim Industrial S.A. (“VID”), no valor de R$ 211.630, mediante o cancelamento de 12.861 açõesordinárias. Essa operação teve como objetivo a transferência de imobilizados para otimização eracionalização na gestão de ativos, com vistas à obtenção de uma gestão mais eficiente, redução de custosoperacionais e foco na gestão do portfólio de negócios.

Foi firmado contrato de arrendamento rural entre VS e a VID referente às terras cindidas nas quais a VSpossui florestas plantadas. O contrato vigorará de 1º de janeiro de 2014 até o maior prazo entre (i) 1º dejaneiro de 2024; ou (ii) pelo prazo necessário para o término da 2ª Rotação do Ciclo da Madeira.

(b) Alienação de participação em controlada

Em outubro de 2013, a Companhia alienou o total da sua participação de 85% na Inmobiliaria del RíoMagdalena S.A.S. por R$ 12.000. O ganho apurado na alienação, no montante de R$ 1.651 foi registradona rubrica “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas”.

(c) Aumento de capital em investida

Em 30 de abril de 2013, houve aumento de capital social na investida Sitrel - Siderúrgica Três LagoasLtda. no valor de R$ 4.500, valor que representa a participação na Companhia de 50%, representado pelaemissão de 4.500.000 ações ordinárias.

2 Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis

A Companhia não está apresentando demonstrações financeiras consolidadas, considerando que suacontroladora, Votorantim Industrial S.A., já disponibiliza ao público suas demonstrações financeirasconsolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Page 13: Demonstrativo Financeiro 2013

Votorantim Siderurgia S.A.

Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

10

2.1 Base de apresentação

(a) Resumo das principais práticas contábeis

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidasabaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposiçãoao contrário.

(b) Base de preparação

A preparação das demonstrações financeiras considerou o custo histórico como base de valor, e certosativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.

As demonstrações financeiras requerem o uso de certas estimativas contábeis críticas e também oexercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação de suaspráticas contábeis. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade,bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstraçõesfinanceiras, estão divulgadas na Nota 4.

As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticascontábeis adotadas no Brasil vigentes em 31 de dezembro de 2013, o que inclui os pronunciamentosemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), e conforme as Normas Internacionais deRelatório Financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRSs”), emitidas pelo“International Accounting Standards Board - IASB” e interpretações “IFRIC.

Nas demonstrações financeiras individuais as controladas e coligadas são contabilizadas pelo método deequivalência patrimonial. No caso da Companhia as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nasdemonstrações financeiras individuais diferem do IFRS apenas pela avaliação dos investimentos emcontroladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelocusto ou valor justo.

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é requerida pela legislação societáriabrasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil somente para as companhias abertas. As normasdo IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas normas do IFRS,essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto dasdemonstrações contábeis.

(c) Aprovação das demonstrações financeiras

A emissão destas demonstrações financeiras foi aprovada pela Administração em 28 de fevereiro de 2014.

2.2 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras

A Administração, após análise das operações e da concentração dos negócios no Brasil, concluiu que o real(“R$”) é a moeda funcional e de apresentação da Companhia localizada no Brasil. Essa conclusão baseia-se na análise dos seguintes indicadores:

Page 14: Demonstrativo Financeiro 2013

Votorantim Siderurgia S.A.

Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

11

Moeda que mais influencia os preços de bens e serviços; Moeda do país cujas forças competitivas e cujos regulamentos mais influenciam na

determinação do preço de venda de seus produtos e serviços; Moeda que mais influencia os custos de mão de obra, material e de outros itens para

fornecimento de produtos ou serviços; Moeda na qual são obtidos, substancialmente, os recursos das atividades financeiras; Moeda na qual são normalmente acumulados os valores recebidos de atividades operacionais.

(b) Transações e saldos

As operações em moedas estrangeiras são convertidas em reais. Para essa conversão, são utilizadas astaxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou do fechamento contábil. Os ganhos e as perdascambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim doexercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras são reconhecidos nademonstração do resultado.

2.3 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curtoprazo de alta liquidez (investimentos com vencimento original menor que 90 dias), que são prontamenteconversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a insignificante risco de mudançade valor. As contas garantidas são demonstradas como "Empréstimos e financiamentos", no passivocirculante, quando aplicável.

2.4 Ativos financeiros

2.4.1 Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensurado ao valor justo por

meio do resultado (“mantidos para negociação”) e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da

finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação

de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

(a) Mantidos para negociação

Os ativos financeiros mantidos para negociação têm como característica a sua negociação ativa efrequente nos mercados financeiros. Esses ativos são mensurados por seu valor justo, e suas variações sãoreconhecidas no resultado do exercício, na rubrica “Resultado financeiro líquido”. Os ativos dessacategoria são classificados como ativos circulantes.

(b) Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis não cotados em mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aquelescom prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativosnão circulantes). Os empréstimos recebíveis são atualizados de acordo com a taxa efetiva da respectivatransação. Compreende-se como taxa efetiva aquela fixada nos contratos e ajustada pelos respectivoscustos de cada transação. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem principalmente“Contas a receber de clientes” e “Caixa e equivalentes de caixa”.

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2.4.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação, datana qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente,reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros nãoclassificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio deresultado, quando existentes, são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação sãodebitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receberfluxos de caixa dos investimentos vencem ou são transferidos; neste último caso, desde que a Companhiatenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeirosdisponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são,quando existentes, subsequentemente contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis sãocontabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mantidos paranegociação são apresentados na demonstração do resultado em "Resultado financeiro líquido” no períodoem que ocorrem.

As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários classificados como disponíveis paravenda são reconhecidas no patrimônio.

Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment),os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração doresultado como "Resultado financeiro líquido".

Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, sãoreconhecidos na demonstração do resultado como "Resultado financeiro líquido".

O valor justo dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de mercado. Para osativos financeiros sem mercado ativo, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas deavaliação. Essas técnicas podem incluir a comparação com operações recentes contratadas com terceiros,a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixadescontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradaspelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própriaentidade.

2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros somente são compensados, e o valor líquido reportado no balançopatrimonial, quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e háintenção de liquidá-los numa base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.4.4 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado

A Companhia avalia na data do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo deativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e osprejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultadode um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e seesse evento (ou eventos) de perda tem impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiroou do grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

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Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairmentincluem:

Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; Garantia da Companhia ao tomador do empréstimo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à

dificuldade financeira do tomador de uma concessão que o credor não consideraria; A probabilidade de o tomador declarar falência ou outra reorganização financeira; O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades

financeiras; ou Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a

partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora adiminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira,incluindo:

(i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira;(ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os

ativos na carteira.

O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e ovalor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo-se os prejuízos de crédito futuro que nãoforam incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil doativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado.

Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder serrelacionada objetivamente com um evento ocorrido após o reconhecimento do impairment (como umamelhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecidaanteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.

2.5 Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores referentes à venda de mercadorias ou àprestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento éequivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário,são apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelocusto amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão de créditos de liquidaçãoduvidosa (“PCLD”). As contas a receber de clientes no mercado externo são atualizadas com base nastaxas de câmbio vigentes na data do balanço.

2.6 Estoques

Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo édeterminado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos emelaboração compreende matérias primas, mão de obra direta e outros custos diretos e indiretos deprodução. As matérias-primas provenientes de ativos biológicos são mensuradas ao valor justo, menos asdespesas de vendas no ponto do desbaste, quando são transferidas do ativo não circulante para o grupo deestoques. O valor realizável líquido dos estoques é o preço de venda estimado para o curso normal dosnegócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento sãodemonstradas ao custo acumulado de cada importação.

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2.7 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos

As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem o imposto econtribuição correntes e diferidos. O imposto sobre a renda e a contribuição social são reconhecidos nademonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidosdiretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto e a contribuição social também sãoreconhecidos no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

Os encargos de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos são calculados com base nasleis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que asentidades atuam e geram lucro tributável. A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidasnas apurações de impostos sobre a renda e contribuição com relação às situações em que aregulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado,com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos no passivo quando houvermontantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido nadata do relatório.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção daprobabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporáriaspossam ser usadas.

2.8 Depósitos judiciais

Os depósitos judiciais são atualizados monetariamente e quando possuírem provisão correspondente sãoapresentados de forma líquida em “provisões tributárias, cíveis, trabalhistas e ambientais”. Os depósitosque não possuem provisão correspondente são apresentados no ativo não circulante.

2.9 Imobilizado

O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção deduzido da depreciação.O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição ou a construçãode ativos qualificados.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado,conforme apropriado, somente quando há probabilidade de benefícios econômicos futuros associados aoitem e quando o custo do item pode ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peçassubstituídos é baixado.

Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo dasprincipais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futurosultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas sãodepreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado.

A depreciação dos ativos é calculada pelo método linear, considerados os custos e os valores residuaisdurante a vida útil estimada, como segue:

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- Edificações 25 - 59 anos- Máquinas e equipamentos 6 - 40 anos- Veículos 5 - 10 anos- Móveis e utensílios 4 - 19 anos

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de cadaexercício.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando o valor contábilé maior do que o valor recuperável estimado, de acordo com os critérios que a Companhia adota paradeterminar o valor recuperável.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o valorcontábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" na demonstração doresultado.

2.10 Ativos biológicos

Os ativos biológicos da Companhia estão representados pelas florestas de eucalipto em formação, as quaisse encontram localizadas na região de Minas Gerais, com uma área total de aproximadamente 26.957hectares, utilizadas no processo produtivo da Companhia, principalmente como combustível datransformação ferro-gusa, matéria-prima para produção de aços longos.

Os ativos biológicos são mensurados ao valor justo, deduzidos dos custos estimados de venda nomomento do corte. Sua exaustão é calculada com base no corte das florestas.

2.11 Investimento

(a) Ágio

O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição deum negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio deaquisições é registrado como "investimentos". O ágio é testado anualmente para verificação de prováveisperdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas porimpairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valorcontábil do ágio relacionado com a entidade vendida.

O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (“UGCs”) para fins de teste de impairment. A alocação éfeita para as UGCs ou para os grupos de UGCs que devem se beneficiar da combinação de negócios daqual o ágio se originou.

Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do exercício, nadata da aquisição.

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2.12 Impairment de ativos não financeiros

Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testadosanualmente para identificar a necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos queestão sujeitos à amortização são revisados para verificar a necessidade de impairment sempre queeventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil talvez não seja recuperável. Umaperda por impairment é reconhecida pelo montante excedente entre o valor contábil do ativo e seu valorrecuperável. Este último é o maior valor entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seuvalor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos paraos quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (UGC). Os ativos não financeiros, exceto oágio, que tenham sido ajustados por impairment, serão revisados subsequentemente para a análise deuma possível reversão do impairment na data do balanço.

2.13 Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos nocurso normal dos negócios, sendo classificadas como passivo circulante quando o pagamento é devido noperíodo de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custoamortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva.

2.14 Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos datransação incorridos, e subsequentemente, são demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferençaentre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida nademonstração do resultado durante o período em que os empréstimos e financiamentos estejam emaberto, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva.

Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que se tenha umdireito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

Os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de umativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial paraficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando forprovável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possamser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa noperíodo em que são incorridos.

2.15 Provisões

As provisões de natureza tributária, cível, trabalhistas, ambiental e outros em andamento sãoreconhecidas quando: (i) há uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventospassados; (ii) é provável uma saída de recursos para liquidar a obrigação; (iii) o valor pode ser estimadocom segurança. Não são reconhecidas provisões em relação às perdas operacionais futuras.

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Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las serádeterminada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão éreconhecida mesmo que seja pequena a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer itemindividual incluído na mesma classe de obrigações.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar aobrigação, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscosespecíficos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecidocomo despesa financeira.

2.16 Benefícios a funcionários

(a) Obrigações de aposentadoria

A Companhia participa de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada,que provêm a seus empregados benefícios pós-emprego.

A Companhia é patrocinadora de planos de benefício na modalidade contribuição definida.Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia paga contribuiçõesfixas para uma entidade separada. A Companhia não tem nenhuma obrigação legal ou construtiva parapagar contribuições adicionais se o fundo não detiver ativos suficientes para pagar a todos osfuncionários, os benefícios relativos aos seus serviços, no período corrente ou anterior.

Para os planos de contribuição definida, a Companhia paga contribuições para os administradores dosplanos de pensão em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias. O grupo não tem mais obrigações depagamento uma vez que as contribuições tiverem sido pagas. As contribuições são reconhecidas comodespesa de benefícios a funcionários, quando são devidas. Contribuições pagas antecipadamente sãoreconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dospagamentos futuros estiverem disponível.

(b) Participação dos empregados nos resultados

São registradas provisões para reconhecer a despesa referente à participação dos empregados nosresultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualitativas e quantitativas definidas pelaAdministração e contabilizadas no resultado como “Benefícios a empregados”.

2.17 Capital social

É representado exclusivamente por ações ordinárias que são classificadas no patrimônio líquido.

2.18 Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização deprodutos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dosimpostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

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A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii)seja provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e (iii) critérios específicos tenhamsido atendidos, conforme descrição a seguir. O valor da receita não será considerado mensurável comsegurança até que todas as condições relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhiabaseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo detransação e as especificações de cada venda.

O reconhecimento da receita baseia-se nos princípios a seguir:

(a) Venda de produtos

O reconhecimento da receita de vendas tanto no mercado interno como no mercado externo, é efetivado,em geral, quando os produtos são entregues e os riscos e benefícios são transferidos para o cliente.

(b) Receita financeira

A receita financeira decorrente de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado é reconhecidaconforme o prazo decorrido das operações, usando-se o método da taxa de juros efetiva.

2.19 Distribuição de dividendos

A distribuição de dividendos para os acionistas é reconhecida como um passivo nas demonstraçõesfinanceiras ao fim do exercício com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório,10% do lucro do exercício, somente é provisionado na data de aprovação pelos acionistas, em AssembleiaGeral (nota 23 (b)).

2.20 Lucro por ação

O lucro por ação é calculado dividindo o lucro líquido atribuído aos acionistas controladores pelaquantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação para cada período. A média ponderada deações é calculada com base nos períodos nos quais as ações estavam em circulação.

A Companhia não possui instrumentos conversíveis, opções ou bônus de subscrição, potenciais deconversão que pudessem influenciar ao cálculo do lucro diluído.

2.21 Demonstração do fluxo de caixa

A demonstração dos fluxos de caixa apresenta as mudanças de caixa e equivalentes de caixa durante oexercício nas atividades operacionais, investimento e financiamento. Caixa e equivalentes de caixaincluem investimentos altamente líquidos financeiros.

Os fluxos de caixa das atividades operacionais são apresentados pelo método indireto. O lucro líquido éajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ouapropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionaispassados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa dasatividades de investimento ou de financiamento.

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Todas as receitas e despesas decorrentes de operações não monetárias, atribuíveis ao investimento e definanciamento, são eliminados. Juros recebidos ou pagos são classificados como fluxos de caixaoperacionais.

Durante os exercícios de 2013 e 2012, a Companhia apresentou as seguintes principais transaçõesfinanceiras que não afetaram caixa, relativas às atividades operacionais, de investimento e definanciamento:

Transferência em 2013 de crédito de PIS e COFINS do imobilizado para tributos a recuperar(Nota 17 (a)).

Cisão parcial de ativos em 2013 com redução de capital (Nota 17 (a)). Aumento de capital em 2012 com mútuo passivo.

2.22 Demonstração do valor adicionado

Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuiçãodurante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislaçãosocietária brasileira, como informação suplementar às Demonstrações Financeiras, pois não é umademonstração prevista e nem obrigatória conforme as normas do IFRS.A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base depreparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 – Demonstraçãodo Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representadapelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitase os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros(custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídosno momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação eamortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitasfinanceiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal,impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.

3 Mudanças nas práticas contábeis e divulgações

(a) Adoção de novas normas, alterações e interpretações em 2013

As principais alterações nas práticas contábeis aplicadas na elaboração das informações contábeis edemonstrações financeiras, a partir das novas normas, alterações e interpretações de normas, aplicáveis àCompanhia, com vigência a partir do exercício iniciado em 1º de janeiro de 2013 foram as seguintes:

Alteração do IAS 1 /CPC 26 (R1) – Apresentação das demonstrações contábeis

Os itens apresentados em ajustes de avaliação patrimonial passaram a ser apresentados com base napossibilidade de serem ou não potencialmente reclassificáveis para o resultado em momento subsequente.

IFRS 7 / CPC 40 (R1) –“Instrumentos financeiros: Evidenciação”

Em outubro de 2010, o IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 7. Esta alteração tem o objetivo deadicionar divulgações que permitam ao usuário das demonstrações financeiras avaliar o risco deexposição relativo a transferência de ativos financeiros e os efeitos destes riscos sobre a posição financeirada entidade. A alteração da norma IFRS 7 é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após01/07/2011. As alterações desta norma não impactaram as Demonstrações Financeiras da Companhia.

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IFRS 13 / CPC 46 - "Mensuração do valor justo"

O objetivo do IFRS 13 / CPC 46 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração aovalor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suasexigências de divulgação para uso em IFRS. O impacto destas normas foi basicamente o incremento nadivulgação.

Os ativos financeiros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor justo estãodivulgados na nota 6.1.2.

IFRS 12 / CPC 45 "Divulgação de participações em outras entidades"

O IFRS 12 / CPC 45 trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outrasentidades, incluindo negócios em conjunto, associações, participações com fins específicos e outrasparticipações não registradas contabilmente. As novas divulgações abordadas por esta norma, na medidaem que aplicável, estão apresentados na nota 16.

(b) Novas normas e interpretações ainda não adotadas

Algumas novas normas e interpretações são aplicadas para períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de2013, e não foram aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras. Nenhuma destas normas einterpretações deverá ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras, exceto as seguintes:

IFRS 9 (CPC 38) - "Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração"

Aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foiemitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados àclassificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativosfinanceiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. Adeterminação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios daentidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação aopassivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principalmudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porçãode mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em ajustes deavaliação patrimonial e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamentocontábil. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2015. A Companhia está avaliando os impactosda adoção desta norma em suas Demonstrações Financeiras.

IFRIC 21 - "Impostos” - (Levies)

Em maio de 2013 o IASB emitiu uma nova interpretação que trata do reconhecimento de obrigaçõesimpostas por agentes governamentais, relacionada ao reconhecimento de um passivo de impostos quandoesse tiver origem em requerimento do IAS 37 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes. Aadoção das atualizações será requerida a partir de 1º de janeiro de 2014 e a Companhia ainda estáanalisando possíveis impactos referentes a esta atualização em suas demonstrações financeiras.

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IAS 36 (CPC01 (R1)) - Redução ao valor recuperável de ativos

Esta alteração remove certas divulgações do valor recuperável da UGC que havia sido incluída no IAS 36pela emissão do IFRS 13. A alteração não é obrigatória para a Companhia até 1º de Janeiro de 2014.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC, que ainda não estão em vigor, que possam gerar umimpacto material para a Companhia.

4 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativase julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outrosfatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

As estimativas contábeis raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas epremissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nosvalores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir:

(a) Imposto de renda e contribuição social diferidos

A Companhia está sujeita ao imposto de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. ACompanhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionaisde impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessa avaliação é diferente dos valores inicialmenteestimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no períodoem que o valor definitivo é determinado (Nota 20).

(b) Ativos biológicos

Na determinação do valor justo dos ativos biológicos, a Companhia utiliza o método de fluxo de caixadescontado, considerando a quantidade de produto agrícola existente, segregada em anos de plantio, e osrespectivos valores de venda até o esgotamento das florestas. No valor de receita previsto com a venda doproduto agrícola, são considerados os custos de formação de florestas, impostos incidentes e ativos decontribuição para cultura, tais como implementos agrícolas e ferramentas de manutenção. Os volumesutilizados na avaliação são calculados de acordo com o incremento médio anual de cada região.

Quaisquer mudanças nessas premissas podem implicar valorização ou desvalorização desses ativos.

(c) Ativos não circulantes e revisão da vida útil do imobilizado e intangível

A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaliadasempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupode ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativosfor superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novospatamares.

(d) Provisões tributárias, cíveis, trabalhistas e ambientais

A Companhia é parte envolvida em processos tributários, cíveis, trabalhistas, ambientais e outros emandamento que se encontram em instâncias diversas. As provisões constituídas para fazer face apotenciais perdas decorrentes dos processos em curso são estabelecidas e atualizadas com base naavaliação da administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado graude julgamento sobre as matérias envolvidas.

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(e) Perda (impairment) de ágios e investimentos

A Companhia possui o total de R$ 148.997 reconhecido como ágio em seu balanço patrimonial em 31 dedezembro de 2013 (2012 – R$ 148.997).

Anualmente, a Companhia testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a política contábilapresentada na Nota 2.11. Os valores recuperáveis de (UGCs) foram determinados com base em cálculosdo valor em uso, efetuados com base em estimativas.

Para a apuração dos valores recuperáveis dos investimentos, a Companhia utiliza critérios similares aosutilizados para teste de impairment sobre goodwill.

Em 2013, a Companhia não registrou perda com impairment sobre o investimento e perda comimpairment sobre o ágio.

(f) Reconhecimento para crédito de liquidação duvidosa

A provisão para redução ao valor recuperável das contas a receber é constituída em montante consideradosuficiente para cobrir as prováveis perdas em sua realização. A política contábil para estabelecer aprovisão requer a análise individual das faturas de clientes inadimplentes em relação às medidas decobrança adotadas por departamento responsável e, de acordo com o estágio da cobrança, é estimado ummontante de provisão a ser constituída.

5 Gestão de risco sócio ambiental

A Companhia atua no segmento de siderurgia, e dessa forma, suas atividades estão sujeitas a inúmerasleis ambientais nacionais e internacionais, regulamentos, tratados e convenções, incluindo aqueles queregulam a descarga de materiais para o ambiente, que obrigam à remoção e limpeza de contaminação doambiente, ou relativas à proteção ambiental. As violações à regulamentação ambiental existente expõemos infratores a multas e sanções pecuniárias substanciais e poderão exigir medidas técnicas ouinvestimentos de forma a assegurar o cumprimento dos limites obrigatórios de emissão.

A Companhia realiza periodicamente levantamentos com o objetivo de identificar áreas potencialmenteimpactadas, e registra com base na melhor estimativa do custo os valores estimados para investigação,tratamento e limpeza das localidades potencialmente impactadas.

A Companhia entende estar de acordo com todas as normas ambientais aplicáveis nos países nos quaisconduz operações.

6 Gestão de risco financeiro

6.1 Fatores de risco financeiro

As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moedae taxa de juros); (b) risco de crédito; e (c) risco de liquidez.

Os produtos vendidos pela companhia são predominantemente denominados em reais. Por outro lado,alguns custos e investimentos em ativos de capital são denominados em moeda estrangeira.Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podemafetar seu fluxo de caixa.

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Para atenuar os efeitos diversos de cada fator de risco de mercado, a Companhia segue a Política deGestão de Riscos de Mercado, aprovada pelo Comitê de Finanças, com o objetivo de estabelecer agovernança e suas macro diretrizes no processo de gestão de riscos, assim como indicadores demensuração e acompanhamento.

Essa política é complementada por outras que estabelecem diretrizes e normas para: (i) gestão deexposição cambial; (ii) gestão de exposição a taxa de juros; (iii) gestão de riscos de emissores econtrapartes; e (iv) gestão de liquidez e endividamento financeiro. As propostas feitas para atender a cadauma das políticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação doComitê de Finanças, conforme a estrutura de governança descrita na Política de Gestão de Riscos deMercado.

(a) Risco de mercado

O processo de gestão de riscos de mercado tem por objetivo a proteção do fluxo de caixa da Companhiacontra eventos adversos, tais como oscilações de taxas de câmbio e taxas de juros. A governança e àsmacro diretrizes desse processo estão definidas na Política de Gestão de Riscos de Mercado.

(i) Risco cambial

A Política de Gestão de Exposição Cambial estabelece diretrizes e normas para proteção contra oscilaçõesdas moedas estrangeiras que afetam o fluxo de caixa da Companhia.

Adicionalmente, podem ser definidos programas de hedge para proteção de fluxo de caixa das Unidades.Nesses casos, o Comitê de Tesouraria elabora a proposta em coordenação com a Unidade em questão,para posterior aprovação do Comitê de Finanças.

O real (R$) é a moeda funcional da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos demercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade depagamento de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento definidos pelaAdministração.

A Companhia tem certos investimentos em operações no exterior cujos ativos líquidos estão expostos aorisco cambial.

(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros

O resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhia são substancialmente independentes dasmudanças nas taxas de juros do mercado.

O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos e financiamentos de longo prazo. Osempréstimos e financiamentos emitidos a taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de jurosde fluxo de caixa. Os empréstimos e financiamentos emitidos a taxas fixas expõem a Companhia ao riscode valor justo associado à taxa de juros.

A Política de Gestão de Exposição a Taxas de Juros estabelece diretrizes e normas para a proteção contraoscilações de taxas de juros que afetam o fluxo de caixa da Companhia e de suas Unidades. Com base nasexposições projetadas para cada indexador de taxa de juros (principalmente CDI, LIBOR e TJLP), oComitê de Tesouraria elabora propostas para contratação de hedge e as submete à aprovação do Comitêde Finanças.

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(b) Risco de crédito

Os instrumentos financeiros derivativos, timedeposits, CDBs e operações compromissadas com lastro emdebêntures e títulos públicos federais criam exposição a risco de crédito de contrapartes e emissores. ACompanhia tem como política trabalhar com emissores que possuam, no mínimo, avaliação de duas dasseguintes agências de rating: Fitch, Moody’s ou Standard & Poor’s. O rating mínimo exigido para ascontrapartes é “A+” (em escala local) ou “BBB-” (em escala global), ou equivalente. Para ativos financeiroscujos emissores não atendem às classificações de risco de crédito mínimas anteriormente descritas, sãoaplicados, como alternativa, critérios propostos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Comitê deFinanças.

A qualidade de crédito dos ativos financeiros está descrita na Nota 8. Os ratings divulgados nesta notasempre são os mais conservadores das agências mencionadas.

No caso do risco de crédito decorrente de exposições a clientes, a Companhia avalia a qualidade do créditodo cliente levando em consideração, principalmente, o histórico de relacionamento e indicadoresfinanceiros. Com isso, definem-se limites individuais regularmente monitorados. A Companhia reconheceprovisão para perda sempre que necessário.

A provisão é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis nomomento da execução das contas a receber e é incluída nas despesas de vendas.

São realizadas análises de crédito iniciais dos clientes e, quando necessário, são obtidas cauções ou cartas

de crédito para proteger os interesses da Companhia.

(c) Risco de liquidez

O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando agarantir recursos líquidos suficientes para honrar os compromissos financeiros da Companhia no prazo esem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção defluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir da data de referência.

A gestão de liquidez e endividamento adota métricas comparáveis fornecidas por agências classificadorasde riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente.

A tabela a seguir apresenta os passivos financeiros não derivativos da Companhia, por faixas devencimento (período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento). Osvalores divulgados na tabela são os fluxos de caixa futuros, que incluem os juros a incorrer, motivo peloqual esses valores não podem ser conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial paraempréstimos e financiamentos.

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6.1.1 Derivativos contratados

A Companhia não possui derivativos contratados para os exercícios de 2013 e 2012, nem operou comquaisquer instrumentos derivativos durante o exercício.

6.1.2 Estimativa do valor justo

Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos são descritos a seguir, bem como as premissaspara sua valorização:Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber e outros ativos circulantes –considerando-se a natureza e os prazos, os valores contabilizados aproximam-se dos valores de realização.

Em relação ao valor justo relacionado ao ativo biológico, esse é classificado no nível III da hierarquia dovalor justo (Nota 18).

Passivos financeiros – estão sujeitos a juros com taxas usuais de mercado. O valor de mercado foiutilizado tendo por base o valor presente do desembolso futuro de caixa, de acordo com as taxas de jurosatualmente disponíveis para emissão de débitos com vencimentos e termos similares (nota 19).

Hierarquia do valor justo

A Companhia aplica o CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonialpelo valor justo, o que requer a divulgação das mensurações do valor justo de acordo com a seguintehierarquia de níveis:

Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1).

Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para oativo ou passivo, seja diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços) (nível 2).

Inserções para os ativos ou passivos que não se baseiam nos dados adotados pelo mercado(inserções não observáveis) (nível 3).

Até 1 ano

Entre 1 e

3 anos

Entre 3 e

5 anos

Acima de 5

anos Total

Em 31 de dezembro de 2013

Empréstimos e financiamentos - principal 137.524 260.614 171.285 15.223 584.646

Empréstimos e financiamentos - juros 34.153 41.398 12.393 473 88.417

Partes relacionadas 27.509 77.134 104.643

Fornecedores 189.815 189.815

Dividendos a pagar 13.432 13.432

402.433 379.146 183.678 15.696 980.953

Em 31 de dezembro de 2012

Empréstimos e financiamentos - principal 132.938 262.368 188.768 72.250 656.324

Empréstimos e financiamentos - juros 41.830 54.797 22.429 2.773 121.829

Partes relacionadas 8.559 14.238 22.797

Fornecedores 179.884 179.884

Dividendos a pagar 16.881 16.881

380.092 331.403 211.197 75.023 997.715

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Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, os ativos financeiros mensurados ao valor justo divulgados aovalor justo foram classificados nos níveis 1 e 2 de hierarquia do valor justo.

6.1.3 Demonstrativo da análise de sensibilidade

A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para os principais fatores de risco que impactam aprecificação dos instrumentos financeiros em aberto de caixa e equivalentes de caixa, aplicaçõesfinanceiras e empréstimos e financiamentos. Os principais fatores de risco são a exposição à flutuação doDólar e das taxas de juros Libor e CDI. Os cenários para estes fatores são elaborados utilizando fontes demercado e fontes especializadas, seguindo a governança da Companhia.Os cenários em 31 de dezembro de 2013 estão descritos abaixo:

. Cenário I: Considera choque nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2013,conforme cenário base definido pela Administração para 31 de dezembro de 2014.

. Cenário II: considera choque de + ou - 25% nas curvas de mercado de 31 de dezembro de 2013;

. Cenário III: considera choque de + ou - 50% nas curvas de mercado de 31 de dezembro de 2013.

2013

Preços cotados em

mercado ativo

Técnica de valoração

suportada por preços

(Nível I) (Nível II) Valor justo contabilizado

Ativos

Caixa e equivalentes de caixa 34 34

Aplicações financeiras 7.155 178.317 185.472

7.155 178.351 185.506

2012

Preços cotados em

mercado ativo

Técnica de valoração

suportada por preços

(Nível I) (Nível II) Valor justo contabilizado

Ativos

Caixa e equivalentes de caixa 181 181

Aplicações financeiras 8.396 104.863 113.259

8.396 105.044 113.440

Valor justo medido com base em

Valor justo medido com base em

Cenários I

Fatores de Risco Ativo Passivo Unidade

Resultados do

cenário I -25% -50% +25% +50%

Câmbio

USD 113.885 USD (2.973) 31.081 62.161 (31.081) (62.161)

Taxas de Juros

BRL - CDI 180.729 BRL 904 (4.640) (9.280) 4.640 9.280

Saldos patrimoniais Impactos no resultado

Cenários II & III

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6.1.4 Gestão de capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuar aoferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter estrutura decapital ideal para reduzir seus custos.

Para manter ou ajustar a estrutura de capital, a Companhia pode propor para aprovação do Conselho deAdministração, dentre outras alternativas, a revisão do valor dos dividendos a serem pagos, a devoluçãodo capital aos acionistas, a emissão de novas ações ou a venda de ativos.

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7 Instrumentos financeiros por categoria

31 de dezembro de 2013 Nota

Empréstimos e

recebíveis

Ativos mantidos

para negociação Total

Ativos, conforme balanço patrimonial

Caixa e equivalentes de caixa 9 34 34

Aplicações financeiras 10 185.472 185.472

Contas a receber de clientes 11 273.994 273.994

Partes relacionadas 14 12.766 12.766

286.794 185.472 472.266

Outros passivos

financeiros

31 de dezembro de 2013

Passivos, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos e financiamentos 19 586.437

Fornecedores 189.815

Partes relacionadas 14 104.643

880.895

31 de dezembro de 2012

Empréstimos e

recebíveis

Ativos mantidos

para negociação Total

Ativos, conforme balanço patrimonial

Caixa e equivalentes de caixa 9 181 181

Aplicações financeiras 10 113.259 113.259

Contas a receber de clientes 11 228.491 228.491

Partes relacionadas 14 15.037 15.037

243.709 113.259 356.968

Outros passivos

financeiros

31 de dezembro de 2012

Passivos, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos e financiamentos 19 658.475

Fornecedores 179.884

Partes relacionadas 14 22.797

861.156

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8 Qualidade dos créditos dos ativos financeiros

A tabela a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contrapartes em operações de caixa eequivalentes de caixa e aplicações financeiras:

Os ratings decorrentes de classificação interna e externa foram extraídos de agências de rating(Standard&Poor’s, Moody’s, Fitch). Para apresentação foi considerada o padrão de nomenclatura da

Standard&Poor’s e Fitch.

9 Caixa e equivalentes de caixa

2013 2012

Rating local Rating local

Caixa e equivalentes de caixa

AAA 15 158

AA+ 8 23

A- 1

Sem rating 10

34 181

Aplicações financeiras

AAA 185.413 94.849

AA+ 12.932

AA 5.415

A- 59 63

185.472 113.259

185.506 113.440

2013 2012

Caixa e bancos 34 181

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10 Aplicações financeiras

Incluem ativos financeiros classificados como mantidos para negociação, conforme discriminação aseguir:

(i) As quotas de fundo de investimento pertencem a um fundo exclusivo da Votorantim. O controle dasoperações deste fundo exclusivo é feito pela tesouraria corporativa da VID, e as operações são compostassubstancialmente por certificados de depósitos bancários, operações compromissadas e títulos públicos.

As aplicações financeiras possuem, em sua maioria, liquidez imediata. O rendimento médio da carteira noexercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi de 100,13% do CDI (2012 - 102,1% do CDI).

11 Contas a receber de clientes

(a) Composição

(b) Composição por moeda

2013 2012

Mantidos para negociação

Quotas de fundos de investimento (i) 171.258 99.556

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC 8.025 7.825

Certificado de Depósito Bancário - CDB´s 1.447 1.354

Operações compromissadas 4.743 4.524

185.472 113.259

Nota 2013 2012

Clientes nacionais 245.218 224.423

Clientes estrangeiros 2.591

Partes relacionadas 14 30.178 6.672

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.993) (2.605)

273.994 228.491

2013 2012

Reais 260.448 228.491

Dólar Norte Americano 13.546

273.994 228.491

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(c) Movimentação da provisão para crédito de liquidação duvidosa

(d) Vencimentos de contas a receber

12 Estoques

2013 2012

Saldo no início do exercício (2.605) (1.622)

Adições líquidas (3.162) (1.403)

Contas a receber de clientes baixados durante o exercício como incobráveis 1.774 420

Saldo final do exercício (3.993) (2.605)

2013 2012

Vencidos até 3 meses 8.778 20.326

Vencidos de 3 a 6 meses 990 2.176

Vencidos há mais de 6 meses 3.494 2.585

13.263 25.087

2013 2012

Produtos acabados 75.528 71.254

Matérias-primas 66.638 57.572

Produtos semi acabados 61.967 69.282

Materiais auxiliares 54.065 108.428

Importações em andamento 706 1.875

Adiantamento a fornecedores 498

Provisão para perdas (500)

258.404 308.909

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13 Tributos a recuperar

(i) Os créditos de IRPJ e CSLL referem-se a antecipações que poderão ser compensados com qualquertributo administrado pela Receita Federal do Brasil. E que venham futuramente a incidir sobre asoperações da companhia.

(ii) O volume de crédito de ICMS acumulado é devido em virtude de aquisições no mercado interno e externode insumos, máquinas, equipamentos, peças, partes e acessórios com diferimento do ICMS destinados aoprocesso industrial. Esses créditos poderão ser transferidos para terceiros ou para outro estabelecimentoda VS localizado dentro do Estado do Rio de Janeiro.

(iii) Conforme os dispositivos das Leis nº 11.774/08 e 11.488/07, a Companhia optou pelo desconto de PIS eda COFINS nos prazos de 12 e 24 meses respectivamente, calculados sobre as aquisições de máquinas,equipamentos e edificações, adquiridas ou construídas e destinadas à produção.

(iv) No primeiro trimestre de 2013, a Companhia reclassificou para a conta de tributos a recuperar créditos dePIS e COFINS, no montante de R$ 29.259, que anteriormente eram classificados no custo de aquisição doativo fixo.

De acordo com a projeção orçamentária da administração, a realização dos tributos a recuperar ocorreráaté o final de 2017.

2013 2012

Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - IR e CSLL (i) 3.098 1.024

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre ativo imobilizado (ii) 12.623 12.633

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS (ii) 47.210 79.918

Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI 6.000 4.560

Programa de Integração Social - PIS (iii) e (iv) 4.658 195

Contribuição para o Financiamento da Seguridade social - COFINS (iii) e (iv) 21.192 617

Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 196 24

Imposto sobre serviço - ISS 653 553

Outros 886 718

96.516 100.242

Circulante (66.002) (89.508)

Não circulante 30.514 10.734

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14 Partes relacionadas

(i) A companhia firmou contrato de associação com a Sitrel – Siderúrgica Três Lagoas Ltda., comprometendo-se a fornecer tarugos em quantidades e nas

especificações necessárias para a produção e comercialização de aço. As vendas de produtos da Sitrel será exclusivamente por meio da VS, como agente de

vendas, que garante a Sitrel vendas mínimas definidas em contrato, utilizando a marca VOTORAÇO.

(ii) Refere-se a venda de vergalhão e fio-máquina.

(iii) Adiantamento de R$ 75.000 recebido referente à venda da Usina Hidrelétrica de Sobragi. Em 16 de Agosto de 2013 a Companhia celebrou um contrato de

compra e venda de ativos com sua coligada Companhia Brasileira de Alumínio, por R$ 150.000. A condição estabelecida no contrato para a quitação do

saldo remanescente do preço é a aprovação da negociação entre as companhias pela ANEEL, a qual, até a data de aprovação destas demonstrações

financeiras, não havia emitido seu parecer quanto à dita negociação. Esta negociação, se e quando concretizada, deve resultar em ganho de capital para a

Companhia, em razão de o valor residual dos ativos, na data base destas demonstrações financeiras ser inferior ao preço de negociação acordado.

(iv) Operações de compra de energia da Votener – Votorantim Comercializadora de Energia Ltda.

(v) Compra crédito tributário de ICMS, o qual é liquidado de acordo com a utilização efetiva.

Compras

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012

Sociedades controladoras (diretas e indiretas)

Votorantim Industrial S.A. 1.628 1.902 13.432 16.881 463 177

Votorantim Participações S.A. 108

Sociedades controladas

Acergroup S.A 1.682 1.913

Acerholding S.A 441 502

Sitrel - Siderúrgica Três Lagoas Ltda (i) 18.712 5.439 18.213 155.153 642 252.417

Sociedade coligada

Acerbrag S.A. (ii) 10.955 12.184 14.311 16.578 1.452

Sociedades ligadas

Companhia Brasileira de Alumínio (iii) 3 411 338 75.000 127 34.285 1.708 661 132 21

Industria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. 94 162 840

Votener-Votorantim Comérico de Energia Ltda. (iv) 1.514 114.645 111.086

Votorantim Energia Ltda. 263 2.639

Votorantim Cimentos S.A. 119 1.117 121 146 269 6

Votorantim Cimentos N/NE S.A. 258

Votorantim GmbH 20

Votorantim Metais S.A. (v) 6.942 4.003 11.200 66 44 91 200

Votorantim Metais Zinco S.A. 169 267 11 13 54 4

Votorantim Metais Participações Ltda. 18 31

Outros 131 116 582 726 9 1 106 1.027 4

30.178 6.672 12.766 15.037 27.509 8.559 13.432 16.881 77.134 14.238 463 34.482 271.794 115.912 270.245 1.681

Circulante (30.178) (6.672) (27.509) (8.559) (13.432) (16.881)

Não circulante 12.766 15.037 77.134 14.238

Contas a receber de

clientes VendasAtivo não circulante Fornecedores Passivo não circulante Despesa financeiraDividendos a Pagar

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34

15 Outros ativos

2013 2012

Adiantamento a fornecedores 13.596 12.881

Despesas pagas antecipadamente 10.689 8.218

Créditos fiscais 10.000 10.197

Crédito com venda de imóveis 5.540

Créditos previdenciários 5.013 4.000

Adiantamentos a funcionários 4.659 1.937

Crédito com venda de participações societária 650

Outros créditos 2.507 1.939

52.654 39.172

Circulante(29.579) (23.798)

Não circulante 23.075 15.374

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16 Investimentos

(a) Composição

(i) Resultado ajustado.(ii) O ágio demonstrado acima se refere à compra da participação da Acergroup S.A., holding que possui participação de 52,9% na empresa Acerbrag S.A.,produtora de aços longos transformados em vergalhões, barras, arames, telas e fio-máquina.

2013 2012 2013 2012

Investimentos avaliados por equivalência patrimonial

Acergroup S.A. 209.618 55.280 99,61 55.062 41.251 208.792 183.564

Sitrel - Siderúrgica Três Lagoas Ltda. (i) 175.532 46.846 50,00 23.423 (10.273) 87.766 59.843

Acerholding S.A. 129.592 41.789 80,00 33.431 25.072 103.673 84.712

Inmobiliaria Del Rio Magdalena S.A.S. (Nota 1.1(b)) (116) (245) 10.412

400.232 338.531

Ágios

Acergroup S.A. (ii) 148.997 148.997

111.800 55.805 549.229 487.528

Patrimônio

líquido

Resultado do

exercício

Percentual de

participação (%)

Informações das investidas em 2013

Resultado de equivalência

patrimonial Saldo

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36

(b) Informações sobre as empresas investidas

Segue abaixo a participação da Companhia no resultado das controladas diretas e indiretas, comotambém o total dos seus ativos, passivos, patrimônio líquido, resultado operacional e resultado doexercício.

(c) Movimentação dos investimentos

(i) Aumento de capital na investida Sitrel (Nota 1.1 (c)).(ii) Baixa relacionada à venda da investida Inmobiliaria Del Rio Magdalena S.A.S

(Nota 1.1(b)).

(iii) Dividendos cancelados referentes à investida Acerholding S.A.

(iv) Diminuição de capital na investida Acergroup S.A.

(d) Restrições

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia não mantinha investimentos dados como garantia

de passivos.

(e) Teste do ágio para verificação de impairment

Ao fim do exercício de 2013, a Companhia avaliou a recuperação do valor contábil dos ágios, com baseem seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado. O processo de avaliação dovalor em uso envolve a utilização de premissas, julgamentos e projeções sobre os fluxos de caixafuturos e representa a melhor estimativa aprovada pela Administração.

Informações das investidas em 2013

%Total %Votante Ativo Passivo

Patrimônio

líquido

Lucro

(prejuízo)

operacional

Lucro líquido

do exercício

Investidas diretas

Acergroup S.A. 99,61 99,61 210.673 1.055 209.618 (19) 55.280

Sitrel - Siderúrgica Três Lagoas Ltda. 50,00 50,00 383.621 208.089 175.532 52.014 46.846

Acerholding S.A. 80,00 80,00 130.109 517 129.592 (16) 41.789

2013 2012

Saldo no início do exercício 487.528 431.573

Equivalência patrimonial 111.800 55.805

Aumento de capital em investida (i) 4.500 11.380

Baixa de investimento (ii) (10.349)

Variação cambial de investimentos no exterior (44.250) (2.979)

Dividendos cancelados (iii) 17.349

Outros reflexos de coligadas e controladas (12.617)

Redução de capital em investida (iv) (12.983)

Saldo no final do exercício 549.229 487.528

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Os cálculos do valor em uso têm como premissas as projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo doimposto de renda e da contribuição social, e como base os orçamentos financeiros aprovados pelaadministração para o período projetado para os próximos cinco anos. Os valores referentes aos fluxosde caixa, para o período excedente aos cinco anos, foram extrapolados com base nas taxas decrescimento estimadas. A taxa de crescimento não ultrapassa a média de longo prazo para o setor deatuação.

A Companhia determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suasexpectativas para o crescimento. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas antes dosimpostos.

Com base nas avaliações efetuadas não foram observados indicativos de impairment.

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17 Imobilizado

(a) Composição e movimentação

2013

Terras,

terrenos e

benfeitorias

Edificios e

construções

Máquinas,

equipamentos e

instalações Veículos

Móveis e

utensílios

Imobilizado em

andamento

Benfeitorias em

propriedade de

terceiros Outros Total

Saldo no início do exercício

Custo 234.277 662.065 1.899.042 10.414 13.015 99.876 25.137 16.097 2.959.923

Depreciação acumulada (233) (76.676) (476.878) (5.138) (6.266) (9.655) (15.700) (590.546)

Saldo líquido no início do exercício 234.044 585.389 1.422.164 5.276 6.749 99.876 15.482 397 2.369.377-

Saldo no início do exercício 234.044 585.389 1.422.164 5.276 6.749 99.876 15.482 397 2.369.377

Adição 1 720 274 147.600 148.595

Baixa (2) (51) (179) (46) (111) (28) (417)

Depreciação (115) (10.948) (69.951) (2.251) (1.153) (996) (59) (85.473)

Cisão (208.977) (2.651) (211.628)

Transferências para tributos a

recuperar (Nota 13) (12.202) (15.667) (237) (1.153) (29.259)

Transferências (5) 20.759 18.305 9.077 457 (51.312) 2.421 298

Saldo no final do exercício 24.946 581.067 1.355.074 11.923 5.770 196.164 15.643 608 2.191.195

Custo 25.295 664.630 1.883.711 18.745 12.895 196.164 25.343 15.574 2.842.357

Depreciação acumulada (349) (83.563) (528.637) (6.822) (7.125) (9.700) (14.966) (651.162)

Saldo líquido no final do exercício 24.946 581.067 1.355.074 11.923 5.770 196.164 15.643 608 2.191.195

Taxa média de depreciação % 3 2 5 17 10 4 10

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A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos.

2012

Terras,

terrenos e

benfeitorias

Edificios e

construções

Máquinas,

equipamentos e

instalações Veículos

Móveis e

utensílios

Imobilizado em

andamento

Benfeitorias em

propriedade de

terceiros Outros Total

Saldo no início do exercício

Custo 234.311 650.686 1.822.841 10.304 12.154 89.792 22.121 16.639 2.858.848

Depreciação acumulada (119) (60.251) (390.743) (4.473) (5.123) (8.677) (15.634) (485.020)

Saldo líquido no início do exercício 234.192 590.435 1.432.098 5.831 7.031 89.792 13.444 1.005 2.373.828-

Saldo no início do exercício 234.192 590.435 1.432.098 5.831 7.031 89.792 13.444 1.005 2.373.828

Adição 197 8.328 95.230 103.755

Baixa (34) (869) (44) (500) (17) (545) (2.009)

Depreciação (114) (17.105) (86.135) (664) (1.143) (978) (65) (106.204)

Transferências 12.731 67.917 609 878 (85.146) 3.016 2 7

Saldo no final do exercício 234.044 585.389 1.422.164 5.276 6.749 99.876 15.482 397 2.369.377

Custo 234.277 662.065 1.899.042 10.414 13.015 99.876 25.137 16.097 2.959.923

Depreciação acumulada (233) (76.676) (476.878) (5.138) (6.266) (9.655) (15.700) (590.546)

Saldo líquido no final do exercício 234.044 585.389 1.422.164 5.276 6.749 99.876 15.482 397 2.369.377

Taxa média de depreciação % 3 3 6 10 10 4 10

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(b) Imobilizado em andamento

O saldo de imobilizado em andamento é composto principalmente de projetos de expansão das unidadesindustriais da Companhia, conforme descrito a seguir:

18 Ativos biológicos

Os ativos biológicos da Companhia estão representados pelas florestas de eucalipto em formação, as quaisse encontram localizadas na região de Minas Gerais, com uma área total de aproximadamente 26.957hectares, utilizadas no processo produtivo da Companhia, principalmente como combustível datransformação de ferro-gusa, matéria–prima para produção de aços longos.

A conciliação dos saldos contábeis no início e no fim do exercício é a seguinte:

Na determinação do valor justo dos ativos biológicos, as projeções estão baseadas em um único cenárioprojetivo, com produtividade e área de plantio.

As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso em 31 de dezembro de 2013 são as queseguem:

O período dos fluxos de caixa foi projetado de acordo com o ciclo de produtividade das áreas objeto deavaliação.

O volume de produção de “madeira em pé” de eucalipto a ser cortada foi estimado considerando aprodutividade média por m3 de madeira de cada plantação por hectare na idade de corte. A produtividademédia varia em função do material genético, condições edafo-climáticas (clima e solo) e dos tratamentossilviculturais.

O preço líquido médio de venda foi projetado com base no preço estimado para eucalipto no mercadolocal, preço praticado em contratos, ajustado para refletir o preço da “madeira em pé” por região.

O custo padrão médio estimado contempla gastos com as atividades de roçada, controle químico de matocompetição, combate e formigas e outras pragas, adubamento, manutenção de estradas, insumos eserviços de mão de obra. Foram também considerados os efeitos tributários com base nas alíquotasvigentes, bem como os ativos que contribuem, tais como o ativo imobilizado e terras próprias,considerando uma taxa média de remuneração de 4,20% a.a. (taxa média de depreciação de 4,2%). Parataxa de desconto foi considerado 9,40% (2012 – 9,67%).

2013 2012

Projeto expansão - Barra Mansa 41.486 25.710

Projeto expansão - Resende 78.874 42.602

Projeto expansão - Florestal 9.226 18.607

Projeto expansão - Guararapes 4.033 2.178

Projeto expansão - Comercial 3.487 600

2013 2012

Saldo no início do exercício 142.557 149.641

Adições 26.045 21.510

Exaustão (33.240) (25.857)

Alteração no valor justo (32.512) (2.737)

Saldo no final do exercício 102.850 142.557

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41

19 Empréstimos e financiamentos

(a) Composição

BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e SocialBRL – Moeda nacional (Real)FINAME – Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos IndustriaisTJLP – Taxa de juros de longo prazo, fixada pelo Conselho Monetário Nacional. É o custo básico de financiamentos do BNDESUMBNDES – Unidade monetária do BNDES. É uma cesta de moedas que representa a composição das obrigações em moeda estrangeira do BNDES. Em 31 de dezembro de 2013, o

Dólar Norte Americano representou 98% dessa composição.

2013 2012 2013 2012 2013 2012

Moeda nacional

BNDES Pré BRL 4,44% / TJLP + 2,07% 110.873 109.833 350.248 423.936 461.121 533.769

FINAME Pré BRL 2,50% 20 3.784 3.804

Outros empréstimos 163 220 163 163 383

Sub-total 111.056 110.053 354.032 424.099 465.088 534.152

Moeda estrangeira

Financiamento de importação 588 588

BNDES UMBNDES + 2,00% 28.259 24.447 93.090 99.288 121.350 123.735

Sub-total 28.259 25.035 93.090 99.288 121.350 124.323

139.315 135.088 447.122 523.387 586.438 658.475

Juros sobre empréstimos e financiamentos 1.791 2.150

Parcela circulante dos empréstimos e financiamentos

captados a longo prazo 137.524 132.938

139.315 135.088

Circulante Não circulante Total

Encargos anuais médiosModalidade

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Notas explicativas da administração às demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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(b) Vencimento

O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2013 é demonstrado a seguir:

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Total

Moeda nacional

BNDES 110.873 108.489 95.320 73.178 61.087 12.175 461.121

FINAME 20 434 473 473 473 473 473 473 473 39 3.804

Outros empréstimos 163 163

Sub-total 111.056 108.922 95.793 73.651 61.559 12.648 473 473 473 39 465.088

% 23,88 23,42 20,60 15,84 13,24 2,72 0,10 0,10 0,10 0,01

Moeda estrangeira

BNDES 28.259 28.616 27.282 20.073 16.002 1.117 121.350

Sub-total 28.259 28.616 27.282 20.073 16.002 1.117 121.350

% 23,29 23,58 22,48 16,54 13,19 0,92

Total 139.315 137.538 123.075 93.724 77.561 13.765 473 473 473 39 586.438

% 23,76 23,45 20,99 15,98 13,23 2,35 0,08 0,08 0,08 0,01

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(c) Movimentação

(d) Composição por moeda

(e) Composição por indexador

(f) Garantias

Em 31 de dezembro de 2013, R$ 582.471 dos empréstimos e financiamentos estavam garantidos poravais. A Companhia garante R$ 3.804 da dívida com bens do ativo imobilizado através de alienaçãofiduciária.

2013 2012

Saldo no início do exercício 658.475 798.144

Captações 46.953 12.713

Juros e variação cambial 55.996 64.916

Pagamentos - principal (134.048) (162.189)

Pagamentos - juros (40.938) (55.109)

Saldo no final do exercício 586.438 658.475

2013 2012

Real 465.088 534.152

Dólar Norte Americano 7.465

Euro 588

Cestas de moedas 113.885 123.735

586.438 658.475

2013 2012

Moeda local

TJLP 440.786 518.011

Taxa pré-fixada 24.302 16.140

465.088 534.152

Moeda estrangeira

UMBNDES 121.350 123.735

Taxa pré-fixada 588

121.350 124.323

586.438 658.475

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(g) Obrigações contratuais / Índices financeiros

Determinados contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento de certosíndices financeiros (“covenants”) pela VID e VPar, como (i) Índice de Alavancagem Financeira (DívidaLíquida/ Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização - “EBITDA Ajustado”); (ii) Índicede Capitalização (Dívida Total / (Dívida Total + Patrimônio Líquido) ou Patrimônio Líquido/ Ativo Total);(iii) Índice de Cobertura de Juros ((Caixa + EBITDA Ajustado) / (Juros + Dívida de Curto Prazo)).Quando aplicáveis, tais obrigações são padronizadas para todos os contratos de empréstimos efinanciamentos.

Em 31 de dezembro de 2013, a VID e VPar atenderam a todas as condições estabelecidas nas cláusulascontratuais de empréstimos e financiamentos.

(h) Valor justo dos empréstimos e financiamentos

Os valores a seguir foram calculados de acordo com os critérios da nota 6.1.2.

A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos empréstimos e financiamentos é de R$ 33.216. Ovalor justo desses passivos são calculados de acordo com os critérios do nível 2 da hierarquia do valorjusto.

20 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos

A Companhia utiliza a sistemática do lucro real e calculou e registrou o imposto de renda e a contribuiçãosocial com base nas alíquotas efetivas vigentes na data de elaboração das demonstrações financeiras. Oscréditos tributários diferidos de imposto de renda e contribuição social são decorrentes de prejuízosfiscais, bases negativas e de diferenças temporárias referentes: (a) a provisões não dedutíveis até omomento da sua efetiva realização; (b) a diferenças temporárias surgidas na aplicação dos CPCs.

(a) Reconciliação da despesa de imposto de renda e da contribuição social

Os valores correntes são calculados com base nas alíquotas atualmente vigentes sobre o lucro tributado,acrescido ou diminuído das respectivas adições e exclusões.

Valor contábil Valor justo

Moeda nacional

BNDES 461.121 421.042

FINAME 3.804 2.509

Outros empréstimos 163 171

Sub-total 465.088 423.722

Moeda estrangeira

BNDES 121.350 129.500

Total 586.438 553.222

2013

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45

Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado dos exercícios findos em31 de dezembro apresentam a seguinte reconciliação com base na alíquota nominal brasileira:

Regime Tributário de Transição (RTT)

Até o exercício de 2013, a Companhia optou pelo Regime Tributário de Transição (RTT) que, por meio deregistros no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) ou de controles auxiliares, permite para fins deapuração do imposto de renda (IRPJ) e da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), neutralizar osefeitos contábeis decorrentes da aplicação das disposições da Lei no 11.638/07 e da Lei nº 11.941/09, semqualquer modificação da escrituração mercantil.

Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória 627 (MP 627) que revoga o RTT e dispõesobre a tributação das pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil referente aos lucros auferidos no exterior.Um dos objetivos da norma é estabelecer os ajustes que devem ser efetuados em livro fiscal para aapuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL, com o fim da neutralidade tributária em relação aosnovos métodos e critérios contábeis introduzidos pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09.

As disposições previstas na MP 627 têm vigência a partir de 2015, sendo que sua adoção é opcional para2014. Dessa forma, a Companhia, com o apoio de consultores externos, estão avaliando o melhordirecionamento a ser adotado. Entretanto, considerando que a eficácia da MP 627 dependerá da suaconversão em Lei e que ainda existem diversas discussões e incertezas acerca da interpretação dasdisposições contidas nesta medida provisória, a administração aguarda suas evoluções e tratativas epoderá vir a optar pela adoção antecipada da MP. Nossas conclusões consideram nossa melhorinterpretação do texto corrente da MP. Considerando a quantidade elevada de emendas propostas até omomento e as incertezas anteriormente citadas, é possível que em sua conversão em Lei o texto sejaalterado e nossas conclusões possam ter que ser revistas à luz do texto definitivo.

2013 2012

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 173.527 105.266

Alíquotas nominais 34% 34%

IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais (58.999) (35.790)

Equivalência patrimonial 38.012 18.974

Prejuízo fiscal sem consituição de tributo diferido (7.159)

Base negativa sem consituição de tributo diferido (3.076)

Realização de outros resultados abrangentes na alienação de

investimentos 483

Tributos diferidos de exercícios anteriores (378) (1.630)

Outras adições permanentes líquidas (1.015) (760)

IRPJ e CSLL apurados (32.133) (19.207)

Diferidos (32.133) (19.207)

IRPJ e CSLL no resultado (32.133) (19.207)

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(b) Composição dos saldos de impostos diferidos

A origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos é apresentada a seguir:

(c) Efeito do imposto de renda e da contribuição social do resultado do exercício

(d) Realização do imposto de renda e da contribuição social

A expectativa de realização dos créditos relativos ao prejuízo fiscal e à base negativa da contribuição socialocorrerá de acordo com o cronograma a seguir:

2013 2012

Ativo

135.927 138.768

Créditos tributários sobre diferenças temporárias

CPC 29 ativo biológico 53.989 42.934

Benefício fiscal sobre ágio 4.175 4.175

Provisão de participação no resultado - PPR 8.487 7.495

Provisão fiscais, tributárias, trabalhistas e cíveis 11.997 17.962

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.251 886

Outros 4.815 3.950

220.641 216.170

Passivo

Débitos tributários sobre diferenças temporárias

Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) 168.201 133.063

Amortização de ágio 7.450 5.960

CPC 20 juros capitalizados 38.576 38.638

CPC 12 ajuste a valor presente 1.970 1.931

Outros 1.093

216.197 180.685

Líquido (ativo - passivo) 4.444 35.485

Passivo não circulante

Ativo não circulante

Créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de

contribuição social

2013 2012

Saldo no início do exercício 35.485 54.305

Efeitos no resultado (32.133) (19.207)

Outros 1.092 387

Saldo no final do exercício 4.444 35.485

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21 Outros passivos

22 Provisões tributárias, cíveis, trabalhistas e ambientais

A Companhia é parte envolvida em processos tributários, trabalhistas, cíveis e ambientais emandamento, e está discutindo essas questões nas esferas administrativa e judicial, as quais, quandoaplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais.

As provisões para as perdas decorrentes de passivos contingentes classificadas como prováveis sãoreconhecidas contabilmente; as perdas classificadas como perdas possíveis não são reconhecidascontabilmente, sendo divulgadas nas notas explicativas. As provisões cujas perdas são classificadas comoremotas não são provisionadas nem divulgadas, exceto quando, em virtude da visibilidade do processo, aCompanhia considere sua divulgação justificada.

Os montantes envolvidos nas contingências são estimados e atualizados periodicamente. A classificaçãodas perdas entre possíveis, prováveis e remotas baseia-se na avaliação da Administração, fundamentadana opinião de seus consultores jurídicos.

(a) Composição

Os saldos das obrigações tributárias e provisões registradas contabilmente são apresentados a seguir:

2013 Percentual

Em 2014 18.463 14

Em 2015 21.200 16

Em 2016 23.248 17

Em 2017 20.192 15

Após 2017 52.824 39

135.927 100

2013 2012

Provisões operacionais 12.698

Provisão para serviços 3.872 5.730

Provisão para fretes 1.796 373

Obrigações ambientais 740 2.370

Provisão para seguros 157 4.516

Fornecedores de longo prazo 630

Provisão para manutenção 100

Outras exigibilidades 896 995

20.160 14.714

Circulante (19.420) (11.713)

Não circulante 740 3.001

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(b) Movimentação

A movimentação de provisão no período está demonstrada a seguir:

(c) Depósitos judiciais remanescentes

A Companhia possui em 31 de dezembro de 2013 o valor de R$ 63.763 (2012 - R$ 59.413) depositadosjudicialmente em processos classificados pela Administração seguindo as indicações dos consultoresjurídicos da Companhia como de perda remota ou possível, portanto, sem respectiva provisão.

(d) Comentários sobre as provisões com probabilidade de perda provável

(i) Provisões tributárias e fiscais

Os processos tributários com probabilidade de perda provável estão representados por discussõesrelacionadas a tributos federais, estaduais e municipais. No que se refere aos processos judiciais decontestação de legalidade ou constitucionalidade de obrigação tributária, eles têm seus montantesreconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, independentemente da probabilidade desucesso dos processos judiciais em andamento.

(ii) Provisões trabalhistas

A Companhia tem um total aproximado de 792 processos trabalhistas, movidos por ex-empregados,terceiros e sindicatos, cujos pleitos consistem, em sua maioria, em pagamento de verbas rescisórias,adicionais de insalubridade e periculosidade, horas extras, horas in itinere, bem como pedidos deindenização de ex-empregados ou terceiros por supostas doenças ocupacionais, acidentes de trabalho,danos materiais e morais, derivados da Justiça Comum por força da Emenda Constitucional nº 45 ecumprimento de cláusulas normativas.

2013 2012

Tributárias e fiscais 28.964 45.366

Trabalhistas e previdenciárias 14.370 16.295

Cíveis 1.598 1.004

Ambientais 264 76

45.196 62.741

2013 2012

Saldo no início do exercício 62.741 84.493

Adições 18.615 6.920

Baixas (39.955) (29.712)

Atualizações monetárias 3.795 1.040

Saldo no final do exercício 45.196 62.741

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(iii) Provisões cíveis

A Companhia é parte em processos cíveis de natureza administrativa e jurisdicional. Referidascontingências são originárias de processos com distintas naturezas jurídicas, ressaltando-se ações deindenização por dano material e dano moral, ações de cobranças, execuções e pedidos administrativos.

(iv) Provisões ambientais

A Companhia está sujeita a leis e regulamentos nos diversos países em que operam. A Companhiaestabeleceu políticas e procedimentos ambientais voltados ao cumprimento de leis ambientais e outras. AAdministração conduz análises regulares para identificar riscos ambientais e para garantir que ossistemas em funcionamento sejam adequados para gerenciar esses riscos.

O contencioso ambiental administrativo e judicial da Companhia refere-se, basicamente, a apuração de

supostas infrações em desconformidade com legislação específica, seja através de inquérito civil,

procedimento ministerial ou autos de infração e seus desdobramentos.

(e) Processos com probabilidade de perdas consideradas possíveis

A composição por natureza dos processos com probabilidade de perda avaliada como possível nos quais aCompanhia está envolvida, para os quais não há qualquer provisão contabilizada é demonstrada a seguir:

(e.1) Comentários sobre passivos contingentes tributários com probabilidade de perda possível

A seguir são comentados os passivos contingentes relacionados à processos tributários em andamentocom probabilidade de perda possível, para os quais não há qualquer provisão contabilizada. No quadroabaixo apresentamos uma análise da relevância desses processos:

2013 2012

Tributários 150.134 94.563

Trabalhistas 40.640 32.596

Cíveis 39.982 39.854

Ambientais 98 36

230.854 167.049

Montante

(i) IRPJ / CSLL – Correção monetária do balanço 20.185

(ii) IPI – Créditos aquisição de insumos 31.953

(iii) ICMS e IPI – Créditos na aquisição de materiais refratários 39.317

(iv) ICMS-ST – Transferência de energia elétrica 26.164

117.619

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(i) IRPJ / CSLL – Correção monetária do balanço - Lei nº 8.200 - IPC X BTN

A Companhia possui ação judicial discutindo o aproveitamento integral da diferença do IPC X BTN nacorreção monetária do balanço (1992). Processo no Superior Tribunal Federal (STF) aguardando ojulgamento do leading case. Em 31 de dezembro de 2013, a discussão alcançava o montante de R$ 20.185(2012 - R$ 19.424). Valores depositados judicialmente.

(ii) IPI - Créditos aquisição de insumos - Entradas beneficiadas

A Companhia possui ações judiciais discutindo a garantia do direito ao crédito de IPI incidente nasaquisições de insumos, produtos intermediários e matéria-prima sob o regime da isenção, não tributadosou com alíquota zero. São três medidas judiciais (duas ações anulatórias e um mandato de segurança)discutindo os valores cobrados pela Receita federal do Brasil, com decisões favoráveis nas açõesanulatórias e desfavorável no mandato de segurança. Aguardam-se julgamentos dos recursos de apelação.Em 31 de dezembro de 2013, os valores discutidos alcançavam o montante de R$ 31.953 (2012 - R$30.339). Valores depositados judicialmente.

(iii) ICMS e IPI – Créditos na aquisição de materiais refratários

A Companhia possui ações judiciais discutindo a garantia do direito ao crédito de ICMS e IPI incidentesnas aquisições de materiais refratários. A Companhia obteve decisões favoráveis em 1ª e 2ª instância(ICMS). Em 31 de dezembro de 2013, os valores discutidos alcançavam o montante de R$ 39.317 (2012 -R$ 27.830). Valores garantidos por fianças bancárias.

(iv) ICMS-ST – Transferência de energia elétrica

A Companhia discute administrativamente dois autos de infração lavrados pela Secretaria da Fazenda doRio de Janeiro que exigem o recolhimento do ICMS, na condição de substituta tributária, supostamenteincidente na entrada de energia elétrica em operação de transferência interestadual, proveniente de filiallocalizada em Minas Gerais. Em 31 de dezembro de 2013, os valores discutidos alcançavam o montante deR$ 26.164 (2012 – R$ 16.773).

(e.2) Comentários sobre passivos contingentes trabalhistas com probabilidade de perda possível

As reclamações trabalhistas com probabilidade de perda possível são aquelas ajuizadas por ex-empregados, terceiros e sindicatos, cujos pleitos consistem em sua maioria em pagamento de verbasrescisórias, adicionais de insalubridade e periculosidade, horas extras, horas in itinere, bem como pedidosde indenização de ex-empregados ou terceiros por supostas doenças ocupacionais, acidentes de trabalho.

(e.3) Comentários sobre passivos contingentes cíveis com probabilidade de perda possível

A seguir são comentados os passivos contingentes relacionados à processos cíveis em andamento comprobabilidade de perda possível, para os quais não há qualquer provisão contabilizada. No quadro abaixoapresentamos uma análise da relevância desses processos:

(i) Investigações administrativas pela Secretaria de Direito Econômico (“SDE”)

Em 2000, dois sindicatos do mercado da construção civil formularam representação junto à Secretaria doDireito Econômico (SDE) contra produtores de aço longo, dentre os quais a Companhia. A acusação desuposta prática anticoncorrencial culminou na instauração de processo administrativo perante à SDE. Em2005, o referido processo foi julgado desfavoravelmente pelo Conselho Administrativo de DefesaEconômica (CADE), atribuindo à Companhia a obrigação de pagamento de multa equivalente a 7% do seu

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faturamento bruto de 1999, excluindo os impostos. Por estar absolutamente convicta da inexistência dequalquer prática anticompetitiva, a Companhia em 2006 ajuizou ação ordinária perante a 13ª VaraFederal de Brasília/DF, objetivando a reversão da decisão proferida pelo CADE. A Administração daCompanhia e seus Assessores Legais entendem ser plenamente possível a aceitação dos seus argumentospelo Poder Judiciário. Em 31 de dezembro de 2013, o valor envolvido é de R$ 27.610. A totalidade dovalor mencionado está garantido por fiança bancária, cujo prazo de validade é indeterminado.

(e.4) Comentários sobre passivos contingentes ambientais com probabilidade de perda possível

O contencioso ambiental administrativo e judicial da Companhia refere-se, basicamente, apuração desupostas infrações em desconformidade com legislação específica, seja através de Inquérito Civil,Procedimento Ministerial ou Autos de infração e seus desdobramentos.

23 Patrimônio líquido

(a) Capital Social

Em 1º de janeiro de 2013, o capital social subscrito e integralizado era de R$ 2.884.698, sendorepresentado por 183.663 ações ordinárias, sem valor nominal.

Em 31 de dezembro de 2013, visando uma otimização e racionalização na gestão de ativos, foi aprovada acisão parcial da Companhia em favor da sua controladora VID, no valor de R$ 211.630, mediante ocancelamento de 12.861 ações ordinárias, passando o capital social subscrito e integralizado a ser de R$2.673.068, sendo representado por 170.802 ações ordinárias, sem valor nominal.

Em 20 de abril de 2012 foi aprovado aumento de capital social de R$ 60.007 mediante emissão de 3.951novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O capital ora subscrito foi integralizadototalmente até 31 de dezembro de 2012.

Em 03 de dezembro de 2012 foi aprovado aumento de capital de R$ 718.429, mediante a emissão de46.008 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

(b) Dividendos

Os dividendos mínimos obrigatórios são calculados com base em 10% do lucro líquido do exercíciodeduzido de reserva legal, de acordo com o estatuto da Companhia.

Em 30 de abril de 2013, foi aprovado re-ratificação do pagamento adicional de dividendos, com base nolucro do exercício de 2012, aprovado em Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 dedezembro de 2012 no valor de R$ 9.284, para o pagamento tão somente de dividendos mínimosobrigatórios no montante de R$ 7.597 distribuído aos acionistas considerando suas participaçõessocietárias.

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Dessa forma, o cálculo dos dividendos em 31 de dezembro pode ser assim demonstrado:

(c) Reserva legal e reserva de retenção de lucros

A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social ou saldoremanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capitalou absorção de prejuízos acumulados.

A reserva de retenção foi constituída para registrar a retenção do saldo remanescente de lucrosacumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano deinvestimentos da Companhia.

(d) Ajustes de avaliação patrimonial

A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos emcontroladas detidas de forma direta ou indireta no exterior. Esse efeito acumulado será revertido para oresultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento.

Também são consideradas nesta rubrica a parcela de valor justo de ativos financeiros disponíveis paravenda.

Adicionalmente, para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquercontraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registradano patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas na alienação de participações não controladoras também sãoregistrados diretamente no patrimônio líquido.

2013 2012

Lucro líquido do exercício 141.394 86.059

Prejuízo acumulado (6.093)

Reserva legal (7.070) (3.998)

Base de cálculo dos dividendos 134.324 75.968

Dividendos 13.432 7.597

Dividendos adicionais 9.284

13.432 16.881

Porcentagem sobre a base de cálculo 10% 22%

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24 Receita líquida

(a) Reconciliação da receita

Demonstramos a seguir a reconciliação da receita bruta e a receita líquida para os exercícios findos em 31de dezembro.

(b) Informações sobre áreas geográficas

A abertura da receita líquida por destino é baseada na localização dos clientes. As receitas líquidas daCompanhia classificadas por destino e por moeda são demonstradas como segue:

(i) Receita por país de destino

(ii) Receita por moeda

2013 2012

Receita bruta

Vendas de produtos no mercado interno 3.080.152 2.680.276

Vendas de produtos no mercado externo 20.722 1.551

3.100.874 2.681.827

Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções (681.703) (607.187)

Receita líquida 2.419.171 2.074.640

2013 2012

Brasil 2.398.449 2.073.089

Argentina 16.578 1.452

Paraguai 4.144

Canadá 99

2.419.171 2.074.640

2013 2012

Reais 2.398.449 2.073.089

Dólar Estados Unidos 20.722 1.551

2.419.171 2.074.640

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25 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas

26 Resultado financeiro líquido

27 Abertura de resultado por natureza

A Administração da Companhia optou por divulgar os gastos por função na demonstração do resultado doexercício e, consequentemente, apresenta a seguir a natureza das despesas.

As despesas de custo dos produtos vendidos, vendas e administração para os exercícios findos em 31 dedezembro são as seguintes:

2013 2012

Recuperação de tributos 7.433 16.564

Ganho na venda de imobilizado 7.292 15.443

Ganho na venda de investimentos (nota 1.1 (b)) 1.651

Despesas ambientais (232) (2.370)

Valor justo ativo biológico (Nota 18) (32.512) (2.737)

Outras receitas (despesas) líquidas (1.301) 3.378

(17.669) 30.278

2013 2012

Despesas financeiras

Juros sobre empréstimos e financiamentos (38.677) (50.057)

Juros sobre impostos a pagar (3.332) (1.303)

Descontos concedidos (2.421) (1.421)

Juros sobre operações de partes relacionadas (Nota 14) (463) (34.482)

IR sobre remessas de juros ao exterior (15) (276)

Outras despesas financeiras (5.153) (4.124)

(50.062) (91.663)

Receitas financeiras

Rendimento de aplicações financeiras 6.251 4.568

Atualização monetária sobre ativos 4.697 22.096

Juros sobre ativos financeiros 2.752 2.296

Outras receitas financeiras 15.244 7.011

28.944 35.971

Variações cambiais, líquidas (17.698) (11.557)

Resultado financeiro líquido (38.816) (67.249)

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28 Despesa de benefícios aos empregados

29 Plano de contribuição previdenciária definida

A Companhia patrocina planos de pensão previdenciários privados que são administrados pela FundaçãoSenador José Ermírio de Moraes (FUNSEJEM), um fundo de pensão privado e sem fins lucrativos, queestá disponível para todos os empregados. De acordo com o regulamento do fundo, as contribuições dosempregados à FUNSEJEM são definidas de acordo com sua remuneração. Para empregados que possuamremuneração menor do que os limites estabelecidos pelo regulamento, a contribuição definida é de até1,5% de sua remuneração mensal. Para empregados que possuam remuneração superior aos limites, acontribuição definida é de até 6% da sua remuneração mensal. Podem ser feitas também contribuiçõesvoluntárias à FUNSEJEM. Após terem sido efetuadas as contribuições ao plano, nenhum pagamentoadicional é exigido pela Companhia.

30 Seguros

De acordo com a Política Corporativa de Gestão de Seguros da Companhia, são contratados diferentestipos de apólices de seguros, tais como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil,proporcionando proteção relacionada a possíveis perdas com interrupção na produção, danos a terceiros epatrimônio.

2013 2012

Matérias-primas, insumos e materiais de consumo 1.513.727 1.311.314

Despesa de benefícios a empregados 302.171 263.945

Despesas de transporte 140.002 116.096

Depreciação e exaustão 118.713 132.061

Serviços de terceiros 116.543 107.199

Outras despesas 111.223 57.593

Custo total das vendas, despesas de vendas e administrativas 2.302.379 1.988.208

Reconciliação

Custo dos produtos vendidos 1.841.256 1.604.167

Despesas com vendas 239.083 202.139

Despesas gerais e administrativas 222.040 181.902

Custo total das vendas, despesas de vendas e administrativas 2.302.379 1.988.208

2013 2012

Salários e adicionais 167.569 139.807

Encargos sociais 93.451 87.189

Benefícios sociais 41.151 36.949

302.171 263.945

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A Companhia mantem seguros de responsabilidade civil para suas operações e seus administradores, comcoberturas e condições consideradas pela Administração adequadas aos riscos inerentes.A cobertura de seguro operacional vigente em 31 de dezembro de 2013 é a seguinte:

Ativo Tipo de cobertura Importância segurada

Danos materiais 3.190.926

Lucros cessantes 866.654

Instalações, equipamentos e

produtos em estoque