demonstrações contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · notas 30 de junho de 2011 31...

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Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 BR GAAP/IFRS Arquivadas na CVM, SEC e HKEx em 28/07/2011 Gerência Geral de Controladoria - GECOL

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Page 1: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011

BR GAAP/IFRS

Arquivadas na CVM, SEC e HKEx em 28/07/2011

Gerência Geral de Controladoria - GECOL

Page 2: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

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Vale S.A. ÍNDICE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS

Página Relatório dos Auditores Independentes............................................................................................................................. 2 Balanço Patrimonial consolidado e controladora em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010........................... 4 Demonstração do Resultado consolidado dos períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010 e dos períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010....................................................................................................................................................................................

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Demonstração do Resultado controladora dos períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010 e dos períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010...

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Demonstração do Resultado Abrangente consolidado dos períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010 e dos períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010...............................................................................................................................................................................

8

Demonstração do Resultado Abrangente controladora dos períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010 e dos períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010.....................................................................................................................................................................

8

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010 ............................................................................................................................................................... 9 Demonstração dos Fluxos de Caixa consolidado dos períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010 e para os seis meses findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010......

10

Demonstração dos Fluxos de Caixa controladora dos períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010 e para os seis meses findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010......

11 Demonstração do Valor Adicionado consolidado dos períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010 e para os seis meses findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010.....

12

Demonstração do Valor Adicionado controladora dos períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010 e para os seis meses findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010.....

12

Notas explicativas às Demonstrações Contábeis Intermediárias.......................................................................................

13

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Balanço Patrimonial Em milhares de reais Consolidado Controladora

Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010

(não auditado) (não auditado) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 7 21.323.361 13.468.958 7.030.794 4.823.377 Investimentos financeiros a curto prazo 8 - 2.987.497 - - Derivativos a valor justo 23 1.238.164 87.270 764.225 36.701 Ativos financeiros disponíveis para venda 12.615 20.897 - - Contas a receber 9 13.187.139 13.962.306 18.866.324 18.378.124 Partes relacionadas 27 163.273 90.166 2.560.969 1.123.183 Estoques 10 8.762.907 7.592.024 2.748.444 2.316.971 Tributos a recuperar ou compensar 12 3.524.296 2.869.340 2.083.833 1.960.606 Adiantamento a fornecedores 798.240 410.426 194.356 273.414 Outros 1.271.595 903.916 35.149 178.655

50.281.590 42.392.800 34.284.094 29.091.031 Ativos não circulantes mantidos para venda 336.166 11.875.931 - - 50.617.756 54.268.731 34.284.094 29.091.031 Não circulante Partes relacionadas 27 24.718 8.032 505.867 1.936.328 Empréstimos e convênios a receber 476.590 274.464 155.540 163.775 Despesas antecipadas 398.193 254.366 16.643 - Depósitos judiciais 17 3.133.280 3.062.337 2.357.246 2.312.465 Imposto de renda e contribuição social diferidos 18 1.781.353 2.439.984 1.135.139 1.788.980 Tributos a recuperar ou compensar 12 849.694 612.384 183.773 124.834 Derivativos a valor justo 23 296.287 501.722 170.082 284.127 Incentivo fiscal reinvestimento 540.240 239.269 540.240 239.269 Contas a receber na realização de ativos mantidos para venda 542.134 - - - Outros 671.867 695.638 263.930 283.180

8.714.356 8.088.196 5.328.460 7.132.958 Investimentos 13 9.772.688 3.944.565 97.241.850 92.111.361 Intangíveis 14 18.537.642 18.273.788 13.438.489 13.563.108 Imobilizado 15 134.593.158 130.086.834 48.419.156 44.461.771

171.617.844 160.393.383 164.427.955 157.269.198

Total do ativo 222.235.600 214.662.114 198.712.049 186.360.229

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Balanço Patrimonial

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (Continuação)

Consolidado Controladora Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não auditado) Passivo e patrimônio líquido Circulante Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 7.142.336 5.803.709 3.472.607 2.863.317 Salários e encargos sociais 1.654.361 1.965.833 1.016.858 1.270.360 Derivativos a valor justo 23 99.426 92.182 72.589 - Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo 16 3.310.615 4.866.399 530.165 616.153 Empréstimos e financiamentos 16 825.862 1.144.470 - - Partes relacionadas 27 14.120 24.251 3.953.362 5.325.746 Tributos, contribuições e royalties 170.694 441.609 74.007 203.723 Provisão para imposto de renda 6.725.178 1.309.630 6.005.468 413.985 Obrigações com benefícios de aposentadoria 321.025 311.093 194.532 175.564 Provisão com obrigações para desmobilização de ativos 17 85.569 128.281 22.130 44.427 Dividendos e juros sobre o capital próprio 3.286.055 8.104.037 3.286.055 8.104.037 Outros 1.883.682 1.852.688 823.772 705.227 25.518.923 26.044.182 19.451.545 19.722.539 Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda 132.095 5.339.989 - - 25.651.018 31.384.171 19.451.545 19.722.539 Não circulante Derivativos a valor justo 23 16.453 102.680 5.871 - Empréstimos e financiamentos 16 36.869.133 37.779.484 16.116.725 15.907.762 Partes relacionadas 27 19.052 3.362 25.221.084 27.597.237 Obrigações com benefícios de aposentadoria 2.532.298 3.224.893 402.842 503.639 Provisões de contingências 17 3.681.452 3.712.341 2.188.170 2.107.773 Imposto de renda e contribuição social diferidos 18 9.556.980 12.947.141 - 3.574.271 Provisão com obrigações para desmobilização de ativos 17 2.398.198 2.463.154 815.412 760.838 Debêntures Participativas 2.213.122 2.139.923 2.213.122 2.139.923 Participação resgatável de acionistas não controladores 902.316 1.186.334 - - Outros 3.845.598 3.391.768 1.854.701 1.928.244 62.034.602 66.951.080 48.817.927 54.519.687 Patrimônio líquido 22 Ações preferenciais classe A - 7.200.000.000 ações autorizadas, sem valor nominal e 2.108.579.618 (2010 - 2.108.579.618) emitidas 29.475.211 19.650.141 29.475.211 19.650.141 Ações ordinárias - 3.600.000.000 ações autorizadas, sem valor nominal e 3.256.724.482 (2010 - 3.256.724.482) emitidas 45.524.789 30.349.859 45.524.789 30.349.859 Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações ordinárias 431.596 445.095 431.596 445.095 Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações preferenciais 960.701 996.481 960.701 996.481 Ações em tesouraria - 99.649.562 (em 2010 - 99.649.571) ações preferenciais e 47.375.394 (em 2010 - 47.375.394) ações ordinárias (4.826.127) (4.826.127) (4.826.127) (4.826.127) Resultado de operações com acionistas não controladores 685.035 685.035 685.035 685.035 Resultado na conversão/emissão de ações - 1.867.210 - 1.867.210 Ajustes de avaliação patrimonial 212.418 (25.383) 212.418 (25.383) Ajustes acumulados de conversão (12.942.515) (9.512.225) (12.942.515) (9.512.225) Reservas de lucros 70.921.469 72.487.917 70.921.469 72.487.917 Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 130.442.577 112.118.003 130.442.577 112.118.003 Participação dos acionistas não controladores 4.107.403 4.208.860 - Total do patrimônio líquido 134.549.980 116.326.863 130.442.577 112.118.003

Total do passivo e patrimônio líquido 222.235.600 214.662.114 198.712.049 186.360.229 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração do Resultado Consolidado (não auditado) Em milhares de reais , exceto quando indicado de outra forma Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em Notas 30 de junho de 2011 31 de março de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Receita de venda, líquida 25.063.251 22.985.283 18.470.115 48.048.534 31.053.437 Custos dos produtos vendidos e serviços prestados 25 (9.396.840) (9.513.771) (7.732.374) (18.910.611) (14.367.574) Lucro bruto 15.666.411 13.471.512 10.737.741 29.137.923 16.685.863 Receitas (despesas) operacionais Com vendas e administrativas 25 (744.168) (756.054) (663.853) (1.500.222) (1.229.340) Pesquisa e desenvolvimento 25 (585.726) (573.537) (358.929) (1.159.263) (672.571) Outras despesas operacionais, líquidas 25 (1.171.529) (715.832) (707.087) (1.887.361) (1.751.530) Ganho na realização de ativos disponíveis para venda 1 (Equivalência na controladora) - 2.492.175 - 2.492.175 - (2.501.423) 446.752 (1.729.869) (2.054.671) (3.653.441) Lucro operacional 13.164.988 13.918.264 9.007.872 27.083.252 13.032.422 Receitas financeiras 25 2.211.077 881.069 746.554 3.092.146 1.181.933 Despesas financeiras 25 (1.286.166) (1.148.952) (1.762.351) (2.435.118) (3.534.430) Resultado de participações societárias em coligadas 13 81.176 17.674 36.954 98.850 44.168 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 14.171.075 13.668.055 8.029.029 27.839.130 10.724.093 Corrente (2.852.317) (2.756.574) (1.222.638) (5.608.891) (1.734.568) Diferido (1.138.707) 289.406 (75.704) (849.301) 789.673 Imposto de renda e contribuição social 18 (3.991.024) (2.467.168) (1.298.342) (6.458.192) (944.895) Lucro das operações continuadas 10.180.051 11.200.887 6.730.687 21.380.938 9.779.198 Resultado das operações descontinuadas - - (11.870) - (236.318) Lucro líquido do período 10.180.051 11.200.887 6.718.817 21.380.938 9.542.880 Lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores (95.308) (90.096) 84.034 (185.404) 28.753 Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 10.275.359 11.290.983 6.634.783 21.566.342 9.514.127 Lucro básico por ação De operações continuadas Ações preferencial 22 1,94 2,13 1,25 4,07 1,80 Ações Ordinária 22 1,94 2,13 1,25 4,07 1,80 De operações descontinuadas Ações preferencial 22 - - (0,01) - (0,05) Ações Ordinária 22 - - (0,01) - (0,05) Lucro diluído por ação De operações continuadas Ações preferencial 22 2,45 2,38 1,26 4,83 1,85 Ações Ordinária 22 2,43 2,37 1,26 4,81 1,85 De operações descontinuadas Ações preferencial 22 - - (0,01) - (0,05) Ações Ordinária 22 - - (0,01) - (0,05) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração do Resultado da Controladora (não auditado) Em milhares de reais , exceto quando indicado de outra forma Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em Notas 30 de junho de 2011 31 de março de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Receita de venda, líquida 16.497.509 13.542.978 12.142.403 30.040.487 18.772.940 Custos dos produtos vendidos e serviços prestados 25 (5.030.782) (4.677.964) (4.310.765) (9.708.746) (7.982.187) Lucro bruto 11.466.727 8.865.014 7.831.638 20.331.741 10.790.753 Receitas (despesas) operacionais Com vendas e administrativas 25 (433.573) (369.354) (342.354) (802.927) (648.550) Pesquisa e desenvolvimento 25 (341.029) (278.875) (291.861) (619.904) (503.807) Outras despesas operacionais, líquidas 25 (485.315) (156.179) (67.344) (641.494) (423.926) Resultado de participações societárias em controladas 13 2.043.259 2.871.370 1.645.365 4.914.629 4.010.788 Ganho na realização de ativos disponíveis para venda 1 - - (Equivalência na controladora) - 2.492.175 - 2.492.175 - 783.342 4.559.137 943.806 5.342.479 2.434.505 Lucro operacional 12.250.069 13.424.151 8.775.444 25.674.220 13.225.258 Receitas financeiras 25 1.737.590 438.057 734.434 2.175.647 822.196 Despesas financeiras 25 (620.869) (1.076.157) (1.634.410) (1.697.026) (3.299.418) Resultado de participações societárias em coligadas 13 81.176 17.674 36.954 98.850 44.168 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 13.447.966 12.803.725 7.912.422 26.251.691 10.792.204 Corrente (2.348.035) (1.715.474) (1.047.053) (4.063.509) (1.386.117) Diferido (824.572) 202.732 (218.716) (621.840) 344.358 Imposto de renda e contribuição social 18 (3.172.607) (1.512.742) (1.265.769) (4.685.349) (1.041.759) Lucro das operações continuadas 10.275.359 11.290.983 6.646.653 21.566.342 9.750.445 Resultado das operações descontinuadas - - (11.870) - (236.318) Lucro líquido do período 10.275.359 11.290.983 6.634.783 21.566.342 9.514.127

Lucro básico por ação De operações continuadas Ações preferencial 22 1,94 2,13 1,25 4,07 1,80 Ações Ordinária 22 1,94 2,13 1,25 4,07 1,80 De operações descontinuadas Ações preferencial 22 - - (0,01) - (0,05) Ações Ordinária 22 - - (0,01) - (0,05) Lucro diluído por ação De operações continuadas Ações preferencial 22 2,45 2,38 1,26 4,83 1,85 Ações Ordinária 22 2,43 2,37 1,26 4,81 1,85 De operações descontinuadas Ações preferencial 22 - - (0,01) - (0,05) Ações Ordinária 22 - - (0,01) - (0,05) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração do Resultado Abrangente (não auditado) Em milhares de reais Consolidado Notas Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em

30 de junho de 2011 31 de março de

2011 30 de junho de 2010 30 de junho de

2011 30 de junho de 2010

Lucro líquido do período 10.180.051 11.200.887 6.718.817 21.380.938 9.542.880 Outros lucros abrangentes Ajustes acumulados de conversão de moedas (2.832.004) (835.837) (1.258.103) (3.667.841) 149.078 Ganho (perdas) não realizado em investimentos disponíveis para venda:

Saldo bruto 5.397 (813) (5.565) 4.584 5.869 Benefício (despesa) de imposto de renda - - 1.892 - (6.327) 5.397 (813) (3.673) 4.584 (458) Hedge de fluxo de caixa Saldo bruto 241.177 25.241 351.339 266.418 369.498 Benefício (despesa) de imposto de renda (18.602) (13.399) (22.536) (32.001) (69.066) 222.575 11.842 328.803 234.417 300.432 Total do resultado abrangente do período 23 7.576.019 10.376.079 5.785.844 17.952.098 9.991.932 Resultado abrangente atribuído aos acionistas não controladores (201.638) (220.117) 126.790 (421.755) 85.140 Resultado abrangente atribuído aos acionistas da controladora 7.777.657 10.596.196 5.659.054 18.373.853 9.906.792 Controladora Notas Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em

30 de junho de 2011 31 de março de

2011 30 de junho de 2010 30 de junho de

2011 30 de junho de 2010

Lucro líquido do período 10.275.359 11.290.983 6.634.783 21.566.342 9.514.127 Outros lucros abrangentes Ajustes acumulados de conversão de moedas (2.725.674) (704.616) (1.245.932) (3.430.290) 155.724 Ganho (perdas) não realizado em investimentos disponíveis para venda: Saldo bruto 5.397 (813) (5.565) 4.584 5.869 Benefício (despesa) de imposto de renda - - 1.892 - (6.327) 5.397 (813) (3.673) 4.584 (458) Hedge de fluxo de caixa Saldo bruto 241.177 24.041 296.412 265.218 306.465 Benefício (despesa) de imposto de renda (18.602) (13.399) (22.536) (32.001) (69.066) 222.575 10.642 273.876 233.217 237.399 Total do resultado abrangente do período 23 7.777.657 10.596.196 5.659.054 18.373.853 9.906.792 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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9

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (não auditado) Em milhares de reais Períodos de seis meses findos em

Notas Capital social

Resultado na conversão / emissão de

ações

Titulos obrigatóriamente

conversíveis em ações Reserva de lucro

Ações em tesouraria

Ajustes de avaliação

patrimonial

Resultado de operações com acionistas não controladores

Ajustes acumulados de

conversão Lucros

Acumulados Patrimônio líquido

dos acionistas da controladora

Participação dos acionistas

não controladores Patrimônio líquido

1º de janeiro de 2010 (I) 47.434.193 (160.771) 4.587.011 49.272.210 (2.470.698) (20.665) - (8.886.380) 6.003.215 95.758.115 4.535.112 100.293.227Lucro líquido do período - - - - - - - - 9.514.127 9.514.127 28.753 9.542.880 Capitalização de reservas 2.565.807 - - (2.565.807) - - - - - - - Ganho com conversão de ações - 2.027.981 (3.063.833) - 1.035.852 - - - - - - Remuneração adicional aos títulos - - (52.731) - - - - - - (52.731) - (52.731) Hedge de fluxo de caixa, líquido de impostos 23 - - - - - 237.399 - - - 237.399 63.033 300.432 Resultado não realizado de avaliação a mercado - - - - - (458) - - - (458) - Ajustes de conversão do período - - - - - - - 155.724 - 155.724 (6.646) 149.078 Dividendos de acionistas não controladores - - - - - - - - - - (6.044) (6.044) Aumento e redução na participação de acionistas não controladores - - - - - - - - - - 4.182.357 4.182.357

Transferência para ativos mantidos para venda de acionistas não controladores - - - - - - - - - - (3.081.514) (3.081.514)

30 de junho de 2010 50.000.000 1.867.210 1.470.447 46.706.403 (1.434.846) 216.276 - (8.730.656) 15.517.342 105.612.176 5.715.051 111.327.227

01 de janeiro de 2011 50.000.000 1.867.210 1.441.576 72.487.917 (4.826.127) (25.383) 685.035 (9.512.225) - 112.118.003 4.208.860 116.326.863

Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 21.566.342 21.566.342 (185.404) 21.380.938

Participação resgatável dos acionistas não controladores - - - - - - - - - - 217.849 217.849

Capitalização de adiantamento de acionistas não controladores - - - - - - - - - - 12.864 12.864

Capitalização de reservas 25.000.000 (1.867.210) - (23.132.790) - - - - - - - Ganho com conversão de ações 22 - - - - - - - - - - - Recompra de ações 23 - - - - - - - - - - - Remuneração adicional aos títulos - - (49.279) - - - - - - (49.279) - (49.279) Hedge de fluxo de caixa, líquido de impostos - - - - - 233.217 - - - 233.217 1.200 234.417 Resultado não realizado de avaliação a mercado - - - - - 4.584 - - - 4.584 - 4.584 Ajustes de conversão do período - - - - - - - (3.430.290) - (3.430.290) (237.551) (3.667.841) Dividendos de acionistas não controladores - - - - - - - - - - (104.203) (104.203) Aquisições e baixas de participações de acionistas não controladores - - - - - - - - - - 193.788 193.788

30 de junho de 2011 75.000.000 - 1.392.297 49.355.127 (4.826.127) 212.418 685.035 (12.942.515) 21.566.342 130.442.577 4.107.403 134.549.980

(I) Saldo ajustados pelos novos pronunciamentos contábeis. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidado (não auditado) Em milhares de reais Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em

Notas 30 de junho

de 2011 31 de março

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido do período 10.180.051 11.200.887 6.718.817 21.380.938 9.542.880 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais: Resultado de participações societárias (81.176) (17.674) (36.954) (98.850) (44.168) Ganho na realização de ativos mantidos para venda - (2.492.175) 11.870 (2.492.175) - Resultado das operações descontinuadas - - - - 236.318 Depreciação, amortização e exaustão 1.553.128 1.599.038 1.355.861 3.152.166 2.716.166 Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.138.707 (289.406) 75.704 849.301 (789.673) Variações monetárias e cambiais, líquidas (349.856) 494.186 (333.911) 144.330 (522.252) Perda na baixa de bens do imobilizado 74.077 301.520 93.649 375.597 287.366 Perdas (ganhos) líquidos não realizados com derivativos 23 (368.678) (353.552) 398.699 (722.230) 799.547 Outros (197.208) (48.436) (57.385) (245.644) 187.008 Redução (aumento) nos ativos: Contas a receber de clientes (955.191) 288.935 (2.560.891) (666.256) (4.042.960) Estoques (181.222) (1.290.119) (361.086) (1.471.341) (796.796) Tributos a recuperar ou compensar (183.484) (128.747) (101.628) (312.231) (111.647) Outros (629.657) 451.967 (121.943) (177.690) 444.840 Aumento (redução) nos passivos: Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 548.093 338.243 785.557 886.336 931.582 Salários e encargos sociais 328.896 (624.001) 236.666 (295.105) (284.542) Tributos e Contribuições (49.202) 527.374 617.486 478.172 459.763 Outros (559.478) 895.920 (26.961) 336.442 145.244 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 10.267.800 10.853.960 6.693.550 21.121.760 9.158.676 Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de investimentos: Investimentos a curto prazo 869.017 2.118.480 21.643 2.987.497 6.524.906 Empréstimos e adiantamentos a receber (52.577) (289.200) 27.890 (341.777) 44.450 Depósitos e garantias (268.821) (49.550) (88.071) (318.371) (170.690) Adições em investimentos - (103.411) (48.369) (103.411) (98.369) Adições ao imobilizado (5.888.218) (4.892.203) (4.153.442) (10.780.421) (7.507.775) Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos 84.079 - 70.455 84.079 70.455 Recursos provenientes da alienação de investimentos mantidos para venda - 1.794.985 - 1.794.985 - Aquisição de subsidiarias,líquidas do caixa do adquirido - - (9.637.629) - (9.637.629) Recursos líquidos utilizado nas atividades de investimentos (5.256.520) (1.420.899) (13.807.523) (6.677.419) (10.774.652) Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos: Empréstimos e financiamentos a curto prazo Adições 368.694 1.564.302 461.373 1.932.996 3.537.143 Pagamentos (316.392) (1.640.278) (417.615) (1.956.670) (3.524.416) Empréstimos e financiamentos captados a longo prazo Adições 558.412 959.071 1.071.029 1.517.483 3.076.528 Pagamentos (82.589) (2.926.045) (128.949) (3.008.634) (592.279) Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos a acionistas (3.174.000) (1.670.100) (2.198.000) (4.844.100) (2.303.638) Dividendos e juros sobre capital próprio pagos a acionistas não controladores (93.476) - (103.411) (93.476) - Recursos líquidos proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos (2.739.351) (3.713.050) (1.315.573) (6.452.401) 193.338 Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 2.271.929 5.720.011 (8.429.546) 7.991.940 (1.422.638) Caixa e equivalentes de caixas no início do exercício 19.138.882 13.468.958 20.266.871 13.468.958 13.220.599 Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes de caixa (87.450) (50.087) 9.946 (137.537) 49.310 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 7 21.323.361 19.138.882 11.847.271 21.323.361 11.847.271 Pagamentos efetuados durante o período por: Juros de curto prazo (9.954) (6.134) (11.910) (16.088) (19.726) Juros de longo prazo (617.826) (581.255) (547.540) (1.199.081) (996.209) Imposto de renda e contribuição social (1.933.124) (1.697.264) (121.042) (3.630.388) (372.932) Recebimentos durante o período por: Transações que não envolveram caixa: Adições ao imobilizado com capitalizações de juros (100.621) (63.498) (101.854) (164.119) (184.856) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração dos Fluxos de Caixa da Controladora (não auditado) Em milhares de reais Períodos de seis meses findos em Notas 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido do período 21.566.342 9.514.127 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais: Resultado de participações societárias (5.013.479) (4.054.956) Ganho na realização de ativos mantidos para venda (2.492.175) - Resultado das operações descontinuadas - 236.318 Depreciação, amortização e exaustão 937.985 990.522 Imposto de renda e contribuição social diferidos 621.840 (344.358) Variações monetárias e cambiais, líquidas (2.041.118) 967.035 Perda na baixa de bens do imobilizado 256.790 284.630 Perdas (ganhos) líquidos não realizados com derivativos 23 (440.898) 464.672 Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos 1.103.265 357.285 Outros (222.063) 211.844 Redução (aumento) nos ativos: Contas a receber de clientes (488.201) (3.335.165) Estoques (294.961) 51.263 Tributos a recuperar ou compensar (182.165) (92.349) Outros 20.001 302.907 Aumento (redução) nos passivos: Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 1.545.689 262.461 Salários e encargos sociais (253.502) (182.472) Tributos e Contribuições 1.152.603 185.981 Outros 361.134 153.280 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 16.137.087 5.973.025 Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de investimentos: Empréstimos e adiantamentos a receber 6.361 3.129.434 Depósitos e garantias (292.795) (260.312) Adições em investimentos (1.609.387) (986.427) Adições ao imobilizado (5.674.612) (3.162.706) Recursos provenientes da alienação de investimentos mantidos para venda - - Aquisição de subsidiarias,líquidas do caixa do adquirido - - Recursos líquidos utilizado nas atividades de investimentos (7.570.433) (1.280.011) Fluxo de caixa utilizado nas atividades de financiamentos: Empréstimos e financiamentos a curto prazo Adições 1.054.403 1.059.814 Pagamentos (4.170.319) (3.788.701) Empréstimos e financiamentos captados a longo prazo Adições 2.340.874 2.729.038 Instituições financeiras (740.095) (234.807) Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos a acionistas (4.844.100) (2.198.000) Recursos líquidos proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos (6.359.237) (2.432.656) Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 2.207.417 2.260.358 Caixa e equivalentes de caixas no início do exercício 4.823.377 1.249.980 Caixa e equivalentes de caixa de empresa incorporada - 8 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 7 7.030.794 3.510.346 Pagamentos efetuados durante o período por: Juros de curto prazo (2.482) (47.053) Juros de longo prazo (1.228.350) (1.000.776) Imposto de renda e contribuição social (3.103.414) (399.744) Transações que não envolveram caixa: Adições ao imobilizado com capitalizações de juros (47.546) (50.222) AFACs transferidos para investimento (761.156) (672.500) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração do Valor Adicionado (não auditado) Em milhares de reais Consolidado Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em

30 de junho

de 2011 31 de março

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 Geração do valor adicionado Receita bruta de vendas Receita de produtos e serviços 25.613.887 23.573.306 18.980.976 49.187.193 32.010.325 Ganho na realização de ativos disponíveis para venda - 2.492.175 - 2.492.175 Receitas relativas à construção de ativos próprios 5.898.396 4.088.559 4.410.836 9.986.955 7.622.655 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (9.569) 11.893 - 2.324 (6.597) Aquisição de produtos (695.207) (557.382) (441.100) (1.252.589) (854.260) Serviços contratados (3.589.771) (2.857.576) (2.848.882) (6.447.347) (4.540.577) Materiais (5.968.970) (4.743.680) (4.695.727) (10.712.650) (9.422.966) Óleo combustível e gases (866.930) (981.365) (912.042) (1.848.295) (1.685.640) Energia (378.298) (510.274) (537.750) (888.572) (983.254) Outros custos (despesas) (2.534.102) (2.247.993) (1.955.810) (4.782.095) (3.965.526) Valor adicionado bruto 17.469.436 18.267.663 12.000.501 35.737.099 18.174.160 Depreciação, amortização e exaustão (1.553.128) (1.599.038) (1.355.861) (3.152.166) (2.716.166) Valor adicionado líquido 15.916.308 16.668.625 10.644.640 32.584.933 15.457.994 Receita financeira 1.032.995 748.064 447.612 1.781.059 550.763 Resultado de participações societárias 81.176 17.674 36.954 98.850 44.168 Valor adicionado total a distribuir 17.030.479 17.434.363 11.129.206 34.464.842 16.052.925 Pessoal 1.791.336 1.698.685 1.260.547 3.490.021 2.383.788 Impostos, taxas e contribuições 959.984 1.051.676 388.091 2.011.660 278.102 IR corrente 2.852.317 2.756.574 1.222.638 5.608.891 1.734.568 IR diferido 1.138.707 (289.406) 75.704 849.301 (789.673) Remuneração de capitais de terceiros 955.377 1.067.857 1.529.360 2.023.234 2.791.051 Variações monetárias e cambiais, líquidas (847.293) (51.910) (65.951) (899.203) 112.209 Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 10.275.359 11.290.983 6.634.783 21.566.342 9.514.127 Prejuízo (lucro) líquido atribuído aos acionistas não controladores (95.308) (90.096) 84.034 (185.404) 28.753 Distribuição do valor adicionado 17.030.479 17.434.363 11.129.206 34.464.842 16.052.925 Controladora Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Geração do valor adicionado Receita bruta de vendas Receita de produtos e serviços 30.805.524 19.502.873 Ganho na realização de ativos disponíveis para venda 2.492.175 Receitas relativas à construção de ativos próprios 5.665.123 3.178.554 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 8.520 (5.098) Menos: Aquisição de produtos (1.095.493) (521.459) Serviços contratados (3.831.753) (2.789.556) Materiais (5.590.277) (4.763.398) Óleo combustível e gases (946.931) (746.502) Energia (390.833) (502.916) Outros custos (despesas) (2.078.142) (1.778.081) Valor adicionado bruto 25.037.913 11.574.417 Depreciação, amortização e exaustão (937.985) (990.522) Valor adicionado líquido 24.099.928 10.583.895 Receita financeira 1.151.013 627.732 Resultado de participações societárias 5.013.479 4.054.956 Valor adicionado total a distribuir 30.264.420 15.266.583 Pessoal 1.935.484 1.453.388 Impostos, taxas e contribuições 1.404.853 152.355 IR corrente 4.063.509 1.386.117 IR diferido 621.840 (344.358) Remuneração de capitais de terceiros 1.538.156 2.056.215 Variações monetárias e cambiais, líquidas (865.764) 1.048.739 Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 21.566.342 9.514.127 Distribuição do valor adicionado 30.264.420 15.266.583

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Intermediárias (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1 Contexto Operacional A Vale S.A, (“Vale”, a “Companhia”) é uma sociedade anônima de capital aberto com sede na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Obteve seu primeiro registro em outubro de 1943 na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e hoje tem seus papéis negociados nas bolsas de São Paulo (“BM&F BOVESPA”), de Nova York (“NYSE”), de Paris (“NYSE Euronext”) e de Hong Kong (“HKEx”). A Companhia e suas controladas diretas e indiretas (“Grupo”) tem como atividade preponderante a pesquisa, produção e comercialização de minério de ferro e pelotas, níquel, fertilizantes, cobre, carvão, manganês, ferro-ligas, cobalto, metais do grupo de platina e metais preciosos. Além disso, atua nos segmentos de energia, logística e siderurgia. Em 30 de junho de 2011, as principais controladas operacionais consolidadas e investimentos de controle compartilhado que consolidam proporcionalmente são:

Empresas: % participação % capital votante Localização da sede Atividade principal

Controladas: Compañia Minera Miski Mayo S.A.C 40,00 51,00 Peru Fertilizantes Ferrovia Centro-Atlântica S. A. 99,99 99,99 Brasil Logística Ferrovia Norte Sul S.A. 100,00 100,00 Brasil Logística Mineração Corumbaense Reunida S.A. 100,00 100,00 Brasil Minério de Ferro PT International Nickel Indonesia Tbk 59,14 59,14 Indonésia Níquel Vale Australia Pty Ltd. 100,00 100,00 Austrália Carvão Vale Coal Colombia Ltd. 100,00 100,00 Colômbia Carvão Vale Fertilizantes S.A 84,27 99,90 Brasil Fertilizantes Vale Canada Limited 100,00 100,00 Canadá Níquel Vale International S.A 100,00 100,00 Suíça Trading Vale Manganês S.A. 100,00 100,00 Brasil Manganês e Ferroligas Vale Nouvelle-Calédonie SAS 74,00 74,00 Nova Caledônia Níquel Sociedad Contractual Minera Tres Valles 90,00 90,00 Chile Cobre Urucum Mineração S.A. 100,00 100,00 Brasil Minério de ferro e Manganês Vale Austria Holdings GMBH 100,00 100,00 Austria Holding e Pesquisa Investimentos de controle compartilhado California Steel Industries, Inc. 50,00 50,00 Estados Unidos Siderúrgia MRS Logística S.A 41,50 37,86 Brasil Logística Samarco Mineração S.A. 50,00 50,00 Brasil Minério de Ferro

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2 Sumário das Principais Práticas e Estimativas Contábeis

a) Bases da Apresentação

Demonstrações Contábeis Intermediárias Consolidadas

As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas da Companhia foram elaboradas tomando como base os padrões internacionais de contabilidade (“IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações técnicas (“ICPC”) e orientações (“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

As demonstrações contábeis intermediárias foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados a valor justo contra o resultado do exercício. As demonstrações contábeis intermediárias seguiram os princípios, métodos e critérios uniformes em relação àqueles adotados no encerramento do último exercício social findo em 31 de dezembro de 2010 e, consequentemente, devem ser lidas em conjunto com estas.

No preparo das demonstrações contábeis intermediárias o uso de estimativas é requerido para contabilizar certos ativos, passivos e transações. Consequentemente, as demonstrações contábeis intermediárias da Vale incluem certas estimativas referentes às vidas úteis de ativos imobilizados, provisões para perdas em ativos, contingências, provisões operacionais e outras avaliações similares. Os resultados reais das operações para os períodos trimestrais não representam, necessariamente, uma indicação dos resultados esperados para o exercício fiscal a encerrar-se em 31 de dezembro de 2011.

Demonstrações Contábeis intermediárias da Controladora

As demonstrações contábeis intermediárias individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e são publicadas juntas com as demonstrações contábeis intermediárias consolidadas.

No caso da Vale S.A., as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações contábeis intermediárias individuais diferem do IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, apenas pela avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial em controladas e coligadas, enquanto conforme IFRS seria custo ou valor justo. Transações e Saldo As operações com outras moedas são convertidas para a moeda funcional da controladora (Real), utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim do período referentes a ativos e passivos monetários em outras moedas são reconhecidos na demonstração do resultado, como despesa ou receita financeira. Em 2011, com base na avaliação dos negócios da entidade, a controlada Vale International teve sua moeda funcional alterada de reais para dólares americanos. Esta mudança não provocou efeitos significativos nas demonstrações contábeis apresentadas.

Cotação das principais moedas que impactam nossas operações: Cotação no final do exercício em reais 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 Dólar americano - US$ 1,5611 1,6662 Dólar Canadense - CAD 1,6192 1,6700 Dólar Australiano - AUD 1,6752 1,6959 Euro - € 2,2667 2,2280 As variações cambiais de ativos financeiros não monetários, tais como, os investimentos em ações classificadas como disponíveis para venda, estão incluídas no patrimônio líquido na rubrica de Ajustes de Avaliação Patrimonial. A Companhia avaliou os eventos subsequentes até 28 de julho de 2011, que é a data das demonstrações contábeis intermediárias. b) Princípio de consolidação

As demonstrações contábeis consolidadas refletem os saldos de ativos, passivos e patrimônio líquido em 30 de junho de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 e as operações dos trimestres findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010, da controladora, de suas controladas diretas e indiretas e de controle compartilhado, sendo esta na proporção da participação

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mantida. Para as coligadas, entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, os investimentos são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.

As operações em outras moedas são convertidas para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da equivalência patrimonial e de consolidação integral ou proporcional. As práticas contábeis das controladas e coligadas são ajustadas para assegurar consistência com as políticas adotadas pela controladora. As operações entre as Companhias consolidadas, bem como os saldos, os ganhos e as perdas não realizados nessas operações são eliminados.

A participação em projetos hidrelétricos é feita através de contratos de consórcio sob os quais a Companhia participa nos ativos e passivos desses empreendimentos na proporção que detém sobre o consórcio.

Investimentos em entidades controladas, controladas em conjunto (“Joint Ventures”) e coligadas Os investimentos registrados nas demonstrações contábeis consolidadas incluem os investimentos em entidades coligadas. Os investimentos registrados nas demonstrações contábeis da controladora incluem os investimentos em entidades controladas, controladas em conjunto e coligadas. Estes investimentos em controladas, controladas em conjunto e coligadas são registrados contabilmente pelo método de equivalência patrimonial e inclui ágio identificado na aquisição, liquido de qualquer perda por impairment acumulada. c) Combinação de negócios (“Business Combinations”) A Companhia adota o método das combinações de negócios, quando a Companhia adquire controle de uma entidade. Nessas operações os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e a participação de acionistas não controladores assumidos são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A mensuração da participação do acionista não controlador a ser reconhecida é determinada em cada aquisição realizada.

O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação do grupo de ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrada como ágio (Goodwill). Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício.

O ágio (Goodwill) registrado como ativo intangível não está sujeito a amortização. Atribuímos ágio (Goodwill) a cada Unidade Geradora de Caixa (“UGC”) e testamos sua recuperabilidade pelo menos uma vez ao ano (“teste de impairment”), durante o quarto trimestre. Quando identificado que o ágio registrado não será recuperado integralmente, é efetuada baixa definitiva da respectiva parcela do ágio na demonstração de resultados.

Participação dos acionistas não controladores

A Companhia trata as transações com participações dos acionistas não controladores como transações com proprietários de ativos da entidade. Para as compras de participações de acionistas não controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações dos acionistas não controladores também são registrados no patrimônio líquido.

Para a entidade deter o controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a entidade tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados no resultado.

d) Caixa e equivalentes de caixa e investimentos a curto prazo

Os montantes registrados na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores disponíveis em caixa, depósitos bancários e investimentos de curtíssimo prazo, que possuem liquidez imediata e vencimento original em até três meses. Os demais investimentos, com vencimentos superiores a três meses, e inferiores a um ano, são reconhecidos a valor justo com movimentações pelo resultado e registrados em investimentos a curto prazo.

e) Ativos financeiros

A Companhia classifica seus ativos financeiros de acordo com a finalidade para qual foram adquiridos, e determina a classificação no reconhecimento inicial conforme as seguintes categorias:

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Mensurados ao valor justo por meio do resultado – são registrados nesta categoria os ativos financeiros adquiridos mantidos para negociação, com o propósito de venda no curto prazo. Os derivativos não designados como instrumento de hedge, estão registrados nesta categoria.

Empréstimos e recebíveis – são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem as contas a receber de clientes e demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa. Os empréstimos e recebíveis são mensurados inicialmente a valor justo, e subsequentemente pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer redução ao valor recuperável. A receita de juros é reconhecida com a aplicação da taxa efetiva, exceto para créditos de curto prazo, caso em que o reconhecimento dos juros seria imaterial.

Disponíveis para vendas – são ativos não derivativos não classificados nas demais categorias. São inicialmente registrados pelo seu valor de aquisição, que é o valor justo do preço pago, incluindo as despesas de transação. Após o reconhecimento inicial, são reavaliados pelos valores justos por referência ao seu valor de mercado à data da demonstração contábil, sem qualquer dedução relativa a custo de transação que possa ocorrer até a sua venda.

Os investimentos em instrumento de patrimônio líquido que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com segurança o seu valor justo, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas não recuperáveis. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no valor justo dos investimentos disponíveis para venda são registrados no patrimônio liquido, na rubrica de “Ajustes de avaliação patrimonial” incluída na rubrica “Outros lucros abrangentes” até o investimento ser vendido ou recebido ou até que o valor justo do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda significativa ou prolongada, momento em que a perda acumulada é transferida para a demonstração dos resultados.

f) Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes representam os valores a receber pela venda de produtos e prestação de serviços efetuados pela Companhia. Os valores a receber são registrados inicialmente a valor justo e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado, deduzidos de estimativas de perdas para cobrir eventuais perdas na sua realização.

A estimativa de perdas de créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização desses créditos. O valor da estimativa de perda para créditos de liquidação duvidosa é elaborado com base em experiência de inadimplência ocorrida no passado.

g) Estoques

Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o custo médio de aquisição ou produção e os valores de reposição ou realização. Os custos de formação dos estoques são determinados pelos custos fixos e variáveis diretos e indiretos de produção, apropriados pelo método de custo médio. O valor líquido de realização dos estoques corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realização da venda. Quando aplicável, é constituída uma estimativa de perdas de estoques obsoletos ou de baixa movimentação.

Os estoques de minério são reconhecidos no momento de sua extração física. Este deixa de fazer parte do cálculo das reservas provadas e prováveis e passa a fazer parte do estoque da pilha de minério e, portanto, não faz parte do cálculo da depreciação, amortização e exaustão por unidade de produção. h) Ativos não circulantes mantidos para venda

Os ativos mantidos para venda (ou operações descontinuadas) são registrados como ativos não circulantes, separados dos outros ativos circulantes, quando seus valores contábeis são recuperáveis, e quando: 1) a realização da venda for praticamente certa; 2) a gestão estiver comprometida com um plano de venda destes ativos; e 3) que a venda se concretize num período de 12 meses. Os ativos registrados neste grupo são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos de venda.

i) Não circulante

Os direitos realizáveis e as obrigações vencíveis após os 12 meses subsequentes à data das demonstrações contábeis são considerados como não circulantes.

j) Imobilizado

O ativo imobilizado está registrado contabilmente ao custo de aquisição ou produção. Os ativos incluem os encargos financeiros, incorridos durante o período de construção, despesas imputáveis a aquisição e perdas por não recuperação do ativo.

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Os bens são depreciados pelo método linear, com base na vida útil estimada, a partir da data em que os ativos encontram-se disponíveis para serem utilizados no uso pretendido, exceto por terrenos que não são depreciados. A exaustão das jazidas é apurada com base na relação obtida entre a produção efetiva e o montante total das reservas provadas e prováveis. Nos casos das ferrovias, onde a Companhia é concessionária, os bens adquiridos, vinculados as atividades de concessão de prestação de serviços públicos (bens reversíveis), ao término do período de concessão serão devolvidos à concedente sem qualquer compensação ou ônus para a concedente. Os ativos imobilizados tangíveis reversíveis são originalmente registrados contabilmente pelo valor de custo de aquisição ou de construção, durante o período de construção. Os ativos vinculados a concessão são depreciados com base na vida útil estimada do ativo, a partir da entrada em funcionamento.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável, no resultado, se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. A depreciação e exaustão dos ativos da Companhia estão representadas de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Imóveis 10 anos a 50 anos Instalações 5 anos a 50 anos Equipamentos 3 anos a 33 anos Equipamentos de informática 5 anos a 10 anos Ativos minerários 2 anos a 33 anos Locomotivas 12,5 anos a 33 anos Vagões 33 anos Equipamentos ferroviários 5 anos a 50 anos Navios 5 anos a 20 anos Outros 2 anos a 50 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, ao final de cada exercício social. Os gastos relevantes com manutenção de áreas industriais e de ativo relevantes (ex.; navios), incluindo peças para reposição, serviços de montagens, entre outros, são registrados no ativo imobilizado e depreciados durante o período de benefícios desta manutenção até a próxima parada.

l) Intangíveis

Os ativos intangíveis são avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que irão gerar benefícios econômicos para a Companhia, sejam por estes controláveis e o respectivo valor possa ser medido de forma confiável.

Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita os seus benefícios econômicos, enquanto os de vida útil indefinida não são amortizados, consequentemente estes ativos são testados no mínimo anualmente quanto a sua recuperação (“teste de impairment”). A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no final de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é registrado contabilmente de forma prospectiva.

Os gastos com atividades de desenvolvimento (ou fase de desenvolvimento de um projeto interno) são registrados contabilmente como ativo intangível se, e somente se, gerarem benefícios econômicos futuros, existir viabilidade técnica para o uso ou venda e capacidade de mensurar de forma confiável estes gastos. O reconhecimento inicial deste ativo corresponde à soma dos gastos incorridos desde quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconhecimento. Os ativos intangíveis gerados internamente são registrados ao valor de custo, deduzido da amortização e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas. Os ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios e reconhecidos separadamente do ágio são registrados contabilmente pelo valor justo na data de aquisição, que equivale ao seu custo. Em um momento subsequente, esses ativos são registrados ao valor de custo, deduzido da amortização e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas. m) Ativos biológicos Os ativos biológicos são avaliados e reconhecidos pelo valor justo, menos o custo para vendas (deduzidos de perdas por irrecuperabilidades acumuladas), quando possuem valor de mercado, e a preço de custo quando o valor justo não puder ser determinado. Na ausência de um mercado ativo, o método de avaliação utilizado é o fluxo de caixa descontado. Os respectivos ganhos e perdas são reconhecidos no resultado do exercício em que teve origem.

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n) Redução de valor recuperável de ativos (“Impairment”)

Ativos Financeiros

A Companhia avalia a cada fim de período do relatório se existem evidências objetivas de deteriorização de seus ativos financeiros. Caso se confirme a existência de impactos nos fluxos de caixa pela deteorização de seus ativos e esta puder ser estimada de maneira confiável, a Companhia reconhece no resultado a perda por impairment.

Ativos não financeiros de longa duração

A Companhia analisa anualmente se há evidências de que o valor contábil de um ativo não financeiro de longa duração não será recuperável. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm sua recuperação testada pelo menos uma vez por ano. Quando o valor residual contábil desse ativo não financeiro excede seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo não financeiro (deterioração), cabendo também neste momento a revisão dos ativos não financeiros, exceto ágio, que tenham sofrido redução do saldo contábil por não recuperação, para uma eventual reversão desses valores baixados. Se não for possível determinar o valor recuperável de um ativo não financeiro individualmente, é realizada a análise do valor recuperável dos ativos não financeiros agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente da unidade geradora de caixa (“UGC”), à qual o ativo pertence.

o) Gastos com pesquisas

Os gastos com estudos e pesquisas minerais são considerados como despesas operacionais até que se tenha a comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida. A partir desta comprovação, os gastos incorridos passam a ser capitalizados como custo de desenvolvimento de mina.

Durante a fase de desenvolvimento de uma mina, antes do início da produção, os gastos de remoção de estéril, custos associados com remoção de estéril e outros materiais residuais, são contabilizados como parte do ativo na rubrica custo de desenvolvimento de mina. Subsequentemente, estes custos são amortizados durante o período de vida útil da mina com base nas reservas prováveis e provadas. Após o início da fase produtiva da mina, os gastos com remoção de minério são tratados como custo de produção.

p) Arrendamento mercantil (“Leasing”)

A Companhia classifica seus contratos como leasing financeiro ou operacional com base na substância do contrato, independentemente de sua forma.

Nos contratos de arrendamento mercantis considerados pelo método financeiro, o menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento, são registrados no ativo imobilizado tangível com contrapartida da correspondente obrigação registrada no passivo. Nos arrendamentos mercantis considerados como métodos operacionais, os pagamentos efetuados são reconhecidos linearmente durante a vigência do contrato como custo ou despesas na demonstração dos resultados do exercício a que pertençam.

q) Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros As contas a pagar a fornecedores e empreiteiros são obrigações a pagar por bens e serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios. Os montantes são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado com o método de taxa efetiva de juros. Na prática as contas a pagar são normalmente reconhecidas pelo valor da fatura ou nota fiscal correspondente. r) Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são mensurados inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação, é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método de taxa efetiva de juros. As taxas pagas na captação do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo. Instrumentos financeiros compostos os quais possuem componentes de passivo financeiro (dívida) e de patrimônio líquido emitidos pela Companhia compreendem notas obrigatoriamente conversíveis em capital social, e o número de ações a serem emitidas não varia com as mudanças em seu valor justo. O componente de passivo de um instrumento financeiro composto é reconhecido inicialmente a valor justo. O valor justo da parcela do passivo de um título de dívida conversível é determinado com o uso de fluxo de caixa descontado, considerando a taxa de juros de mercado para um título de dívida com características similares (período, valor, risco de crédito), porém não

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conversível. O componente de patrimônio líquido é reconhecido inicialmente pela diferença entre o valor total recebido pela Companhia com emissão do título, e o valor justo como componente de passivo financeiro reconhecido os custos de transação diretamente atribuíveis ao título são alocados aos componentes de passivo e de patrimônio líquido proporcionalmente aos valores inicialmente reconhecidos. Após o reconhecimento inicial, o componente de passivo de um instrumento financeiro composto é mensurado ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros. O componente patrimonial de um instrumento financeiro composto não é mensurado novamente após o reconhecimento inicial, exceto na conversão. s) Provisões

As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de evento passado, seja provável que para solução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são constituídas, revistas e ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa nas datas das demonstrações. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos necessários para liquidar uma obrigação usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. Provisão com obrigações de desmobilização de ativos

A Companhia, ao final de cada exercício revisa e atualiza os valores das provisões para obrigações de desmobilização de ativos. Esta provisão tem como objetivo principal a formação de valores de longo prazo, para o uso financeiro no futuro, no momento de encerramento do ativo. As provisões realizadas pela Companhia referem-se, basicamente, a fechamento de mina, com a finalização das atividades minerárias e desativação dos ativos vinculados à mina. A provisão é constituída inicialmente com o registro de um passivo de longo prazo com contrapartida em um item do ativo imobilizado principal. O passivo de longo prazo é atualizado financeiramente pela taxa de desconto atualizada, acrescido da inflação do período de atualização, medida pelo IGP-M da Fundação Getulio Vargas, e registrado contra o resultado do período, na despesa financeira. O ativo é depreciado linearmente pela taxa de vida útil do bem principal, e registrado contra o resultado do exercício.

Provisão de passivos contingentes

As provisões judiciais são constituídas sempre que a perda for avaliada como provável, que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e no posicionamento de tribunais.

t) Benefícios a empregados

Benefício de curto prazo – salários, férias e encargos incidentes

Os pagamentos de benefícios tais como salário, férias vencidas ou proporcionais, bem como os respectivos encargos trabalhistas incidentes sobre estes benefícios, são reconhecidos mensalmente no resultado por meio de provisão respeitando o regime de competência.

Benefício de curto prazo – participação no resultado

A Companhia adota a política de participação nos resultados, tendo como base o cumprimento de metas de desempenho individual, da área de atuação e desempenho da Companhia. O montante, objeto da provisão, é formado com base nas melhores expectativas do valor a ser pago pela Companhia baseado no resultado, e na verificação (medição) periódica do cumprimento de todas as metas de desempenho. A Companhia efetua a provisão mensalmente respeitando o regime de competência e o reconhecimento da obrigação presente resultante de evento passado, e entende que o montante estimado é razoável, devendo ocorrer a saída de recursos no futuro. A contrapartida da provisão é registrada como custos de produtos vendidos e serviços prestados ou despesas operacionais de acordo com a atividade do empregado em atividades produtivas ou administrativas, respectivamente.

Benefício de longo prazo – fundo de pensão e outros benefícios pós-aposentadoria

Para os planos de benefício definido em que a Companhia tem a responsabilidade ou possui algum tipo de risco, são obtidos periodicamente cálculos atuariais das responsabilidades determinadas de acordo com o Método de Unidade de Crédito Projetada – Projected Unit Credit Method, a fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações. O passivo reconhecido no balanço patrimonial com relação ao plano de beneficio definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data de balanço, menos o valor justo dos ativos do plano, com os ajustes de custos de serviços passados não reconhecidos. Os ganhos e perdas atuariais são apontados e controlados pelo método do corredor, método esse que somente afetará o resultado do período se ultrapassar os limites de 10% do montante de ativos ou passivos, dos dois o maior, e

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do montante ultrapassado, a parcela do diferido pelo número de participantes ativos do plano. Os custos de serviços passados que surgem com alterações de planos são lançados imediatamente no resultado, quando surgem. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão.

A Companhia possui diversos planos de aposentadoria, dentre os quais planos que apresentam situações superavitárias e deficitárias. Para os planos com posição de superávit, a Companhia não efetua qualquer registro no balanço patrimonial nem na demonstração do resultado, por não existir claramente uma posição sobre a utilização desse superávit pela Companhia, ficando somente demonstrado em nota explicativa. Para os planos com a posição deficitária, a Companhia reconhece os passivos e resultados advindos da avaliação atuarial e os ganhos e perdas atuariais gerados pela avaliação desses planos, são reconhecidos no resultado do exercício, segundo o método do corredor.

Com relação aos planos de contribuição definido a Companhia não tem obrigação adicional após a contribuição ser feita. Benefício de longo prazo – Incentivo de longo prazo

A Companhia estabeleceu mecanismos de premiação para seus executivos elegíveis, (plano Matching e plano de incentivo de longo prazo - ILP), com o objetivo de incentivar a permanência de seus executivos e o desempenho sustentado da Companhia entre outros. O plano Matching estabelece que os executivos elegíveis possam adquirir ações preferenciais classe A da Companhia, segundo alguns critérios e metas atingidas, e farão jus, ao final de três anos, a um prêmio em dinheiro correspondente ao valor de mercado do lote de ações compradas inicialmente pelos executivos, desde que mantidas em sua integralidade sob propriedade dos executivos em todo o decorrer do período. Assim como o plano Matching, o ILP prevê ao final de três anos o pagamento em espécie do valor equivalente a um determinado número de ações baseado na avaliação de carreira dos executivos e fatores de desempenho da Companhia em relação a um grupo de empresas de porte similar (por Grupo). As obrigações são medidas, em cada data de divulgação, a valor justo, baseado em cotações de mercado. Os custos de compensação incorridos são reconhecidos no resultado durante os três anos definidos como período aquisitivo.

u) Instrumentos financeiros derivativos e operações de hedge

A Companhia utiliza instrumentos derivativos na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivativos com o objetivo de negociação. Os instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos como ativo ou passivo no balanço patrimonial e são mensurados a valor justo. Mudanças no valor justo dos derivativos são registradas em cada exercício como ganhos ou perdas no resultado do período ou em ajustes de avaliação patrimonial em resultados abrangentes no patrimônio líquido, quando a transação for elegível e caracterizada como um hedge efetivo , na modalidade de fluxo de caixa, e que tenha sido efetivo durante o período relacionado.

O método de registro de um item que está sendo protegido por hedge depende da sua natureza. Os derivativos serão designados e reconhecidos como hedge de valor justo de ativos e passivos quando existir um compromisso firme, como hedge de fluxo de caixa quando um risco específico associado a um ativo ou passivo for reconhecido ou uma operação prevista altamente provável, e como hedge de um investimento líquido em uma operação no exterior. A Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, com o objetivo da gestão de risco e estratégia para a realização de operações de hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, tanto no início quanto de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes nas suas variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge.

O hedge de fluxo de caixa a parcela efetiva das variações de valor justo designada e qualificada como hedge, nesta modalidade, é registrada contabilmente no patrimônio líquido em resultados abrangentes. A parcela efetiva lançada no patrimônio líquido em resultados abrangentes, somente será transferida para o resultado de período, em conta de resultado apropriada para o item protegido (custo, despesa operacional, despesa financeira, etc.) quando o item protegido for efetivamente realizado. Entretanto, quando um item objeto de hedge prescrever, for vendido, ou quando um hedge não atender mais aos critérios de contabilização de hedge, todo ganho e perda acumulado existente, no momento, permanecerá registrado no patrimônio até que a operação prevista seja realizada e finalmente reconhecida no resultado.

Os instrumentos derivativos que não se qualificam para o registro contábil como hedge, sua variações de valor justo deverão ser registradas imediatamente no resultado do período, que são os derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado.

v) Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

As despesas de imposto de renda e contribuição social são reconhecidas no resultado do exercício, exceto para itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesses casos o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

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A Companhia registra provisão para imposto de renda corrente com base no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro contábil (lucro apresentado na demonstração de resultados), porque exclui receitas e despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda é calculada individualmente por cada entidade do grupo com base nas alíquotas e regras fiscais em vigor na localidade da entidade. O reconhecimento de impostos diferidos, é baseado nas diferenças temporárias entre o valor contábil e o valor para base fiscal dos ativos e passivos e nos prejuízos fiscais do imposto de renda e na base de cálculo negativa de contribuição social sobre o lucro, na medida em que foi considerada provável sua realização contra resultados tributáveis futuros. Se a Companhia não for capaz de gerar lucros tributáveis futuros, ou se houver uma mudança significativa no tempo necessário para que os impostos diferidos sejam dedutíveis, a Administração avalia a necessidade de constituir provisão para perda desses impostos diferidos. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando existir um direito legalmente exequível de compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos ficais circulantes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos estiverem relacionados a impostos de renda lançados pela mesma autoridade fiscal sobre a mesma entidade tributável.

O imposto de renda e contribuição social diferido ativo é reconhecido somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pelo Grupo, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível.

w) Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos incidentes, das devoluções, dos abatimentos e descontos nas demonstrações consolidadas líquida das eliminações das vendas entre as entidades consolidadas.

Vendas de produtos

As receitas com vendas de produtos são reconhecidas quando seu valor pode ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Companhia e quando existir a transferência ao comprador dos riscos e benefícios significativos relacionados ao produto.

As receitas de vendas são dependentes dos termos comerciais negociados, inclusive as cláusulas de transporte, as quais são na maioria das vezes o fator determinante na definição da transferência dos riscos e benefícios dos produtos vendidos. A Companhia utiliza modalidades comerciais distintas onde parte substancial das receitas de vendas da Companhia tem seu reconhecimento no momento da entrega da mercadoria para a empresa responsável pelo transporte. Em outras circunstâncias, as cláusulas comerciais negociadas requerem que a receita seja reconhecida somente na entrega da mercadoria no porto de destino.

Vendas de serviços

As receitas de serviços efetuadas pela Companhia são referentes a contratos de prestação serviços de transportes e são reconhecidas quando o serviço é executado.

Receitas financeiras

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, utilizando o método de taxa de juros efetiva aplicável. x) Subvenções e assistências governamentais

As subvenções e assistências governamentais são reconhecidas contabilmente quando a Companhia cumpre com razoável segurança as condições estabelecidas, pelo governo, relacionadas às subvenções e assistências recebidas. A Companhia registra contabilmente via resultado do período, como redução do tributo ou despesa, de acordo com a natureza do item, e durante a distribuição do resultado na conta de resultado do período, conta de reserva de lucros, no patrimônio líquido.

y) Destinação dos resultados e distribuição de remuneração aos acionistas

Para remunerar seus acionistas a Companhia pode utilizar, dentre outras, a modalidade de juros sobre capital próprio, respeitando os critérios e limites definidos pela legislação brasileira. O reflexo fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido no resultado do exercício.

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z) Capital social

O capital social está representado por ações ordinárias e preferenciais não resgatáveis, todas sem valor nominal. As ações preferenciais possuem os mesmos direitos das ações ordinárias, com exceção do voto para eleição de membros do Conselho de Administração. O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações (capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado.

A Companhia, periodicamente pratica a recompra de ações para permanecerem em tesouraria para uma futura alienação ou cancelamento. Esses programas são aprovados pelo Conselho de Administração com prazo e quantidades por tipo de ações determinados.

Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão ou recompra de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. aa) Demonstração do valor adicionado

A Companhia divulga suas demonstrações do valor adicionado (“DVA”), consolidadas e da controladora, de acordo com os pronunciamentos do CPC 09, que são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis conforme prática contábil brasileira, aplicável a companhias abertas, que, entretanto para as práticas internacionais pelo IFRS são apresentadas como informações adicionais, sem prejuízo do conjunto de demonstrações contábeis.

Esta demonstração representa um dos elementos componentes do Balanço Social que tem por objetivo principal apresentar com grande evidência a criação de riqueza por parte da entidade e sua distribuição durante o período divulgado. 3. Estimativas e Julgamentos Contábeis Críticos

A apresentação das demonstrações contábeis em conformidade com os princípios de reconhecimento e mensuração pelos padrões de contabilidade emitidos pelo CPC e IASB requer que a Administração da Companhia formule julgamentos, estimativas e pressupostos que poderão afetar o valor dos ativos e passivos apresentados.

Essas estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em cada período e nas ações que se planeja realizar, sendo permanentemente revistas com base nas informações disponíveis. Alterações nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisão das estimativas, pelo que os resultados reais futuros poderão divergir das estimativas.

As estimativas e pressupostos significativos utilizados pela Administração da Companhia na preparação destas demonstrações contábeis estão assim apresentadas: Reservas minerais e vida útil de minas

As estimativas de reservas provadas e de reservas prováveis são periodicamente avaliadas e atualizadas. As reservas provadas e as reservas prováveis são determinadas usando técnicas de estimativas geológicas geralmente aceitas. O cálculo das reservas requer que a Companhia assuma posições sobre condições futuras que são incertas, incluindo preços futuros do minério, taxas de câmbio, taxas de inflação, tecnologia de mineração, disponibilidade de licenças e custos de produção. Alterações em algumas dessas posições assumidas poderão ter impacto significativo nas reservas provadas e reservas prováveis registradas.

A estimativa do volume das reservas minerais é base de apuração da parcela de exaustão das respectivas minas e, sua estimativa de vida útil é fator preponderante para quantificação da provisão de recuperação ambiental das minas quando da sua baixa contábil. Qualquer alteração nas estimativas do volume de reservas das minas e da vida útil dos ativos a elas vinculado poderá ter impacto significativo nos encargos de depreciação, exaustão e amortização, reconhecidos nas demonstrações contábeis como custo dos produtos vendidos. Alterações na vida útil estimada das minas poderão causar impacto significativo nas estimativas da provisão de gastos ambientais, de sua recuperação quando da sua baixa contábil do ativo imobilizado e das análises de impairment.

Custos recuperação de áreas degradadas

A Companhia reconhece uma obrigação segundo o valor de mercado para desmobilização de ativos no período em que elas ocorrerem, conforme Nota 2(s). A Companhia considera as estimativas contábeis relacionadas com a recuperação de áreas degradadas e os custos de encerramento de uma mina como uma prática contábil crítica por envolver valores expressivos de provisão e se tratar de estimativas que envolvem diversas premissas, como taxa de juros, inflação, vida útil do ativo considerando o estágio atual de exaustão e as datas projetadas de exaustão de cada mina. Apesar das estimativas serem revistas anualmente, essa provisão requer que sejam assumidas premissas para projetar os fluxos de caixa aplicáveis às operações.

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Imposto de renda e contribuição social A determinação da provisão para imposto de renda ou o imposto de renda diferido ativos e passivos e qualquer provisão para perdas nos créditos fiscais requer estimativas da Administração. Para cada crédito fiscal futuro, a Companhia avalia a probabilidade de parte ou do total do ativo fiscal não ser recuperado. A provisão para desvalorização feita com relação aos prejuízos fiscais acumulados depende da avaliação, pela Companhia, da probabilidade de geração de lucros tributáveis no futuro em que o Imposto de renda diferido ativo foi reconhecido baseada na produção e planejamento de vendas, preços de commodities, custos operacionais, planos de reestruturação, custos de recuperação de áreas degradadas e custos de capital planejados. Contingências Os passivos contingentes são registrados e/ou divulgados, a menos que a possibilidade de perda seja considerada remota por nossos consultores jurídicos. As contingências, encontram-se dispostas em notas explicativas das demonstrações contábeis Nota 2 (s) e 17. O registro das contingências de um determinado passivo na data das demonstrações contábeis é feito quando o valor da perda pode ser razoavelmente estimado. Por sua natureza, as contingências serão resolvidas quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Tipicamente, a ocorrência ou não de tais eventos não depende da nossa atuação, o que dificulta a realização de estimativas precisas acerca da data precisa em que tais eventos serão verificados. Avaliar tais passivos, particularmente no incerto ambiente legal brasileiro, e outras jurisdições envolve o exercício de estimativas e julgamentos significativos da Administração quanto aos resultados dos eventos futuros.

Benefícios pós-aposentadoria dos empregados

A Companhia patrocina diversos planos de benefícios pós-aposentadoria aos seus empregados, no Brasil e no exterior, na controladora e em entidades do Grupo, conforme Nota 2 (t).

Os valores registrados nesta rubrica dependem de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, que utiliza diversas premissas, para determinação dos custos e passivos, entre outros. Uma das premissas utilizadas na determinação dos valores a serem registrados contabilmente é a taxa de juros para desconto e atualização. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão os registros contábeis efetuados.

A Companhia, em conjunto com os atuários externos, revisa no final de cada exercício, quais premissas devem ser utilizadas para o exercício seguinte. Essas premissas são utilizadas para as atualizações e descontos a valor justo de ativos e passivos, custos e despesas e determinação dos valores futuros de saídas de caixa estimadas, que são necessárias para liquidação das obrigações com os planos.

Redução de valor recuperável de ativos

A Companhia anualmente testa a recuperabilidade de seus ativos tangíveis e intangíveis, com vida útil indefinida que, se constituem principalmente da parcela de ágio por expectativa de resultados futuros advindos de processos de combinação de negócios. A política contábil referente a essa rubrica esta apresentada na Nota 2 (n).

A recuperabilidade dos ativos com base no critério do fluxo de caixa descontado depende de diversas estimativas, que são influenciadas pelas condições de mercados vigentes no momento em que essa recuperabilidade é testada e dessa forma a Administração entende não é possível determinar se novas perdas de recuperabilidade ocorrerão ou não no futuro.

Valor Justo de Derivativos e Outros Instrumentos Financeiros

O valor justo de instrumentos financeiros não negociados em mercado ativo é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação A Vale usa seu julgamento para escolher os diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço.

A análise do impacto caso os resultados reais fossem diferente da estimativa da administração está apresentada na nota 23 no tópico análise de sensibilidade.

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4 Pronunciamentos Contábeis Não houve emissão de novos pronunciamentos que afetem as demonstrações no período. Os pronunciamentos mencionados na demonstração contábil encerrada em 31 de dezembro de 2010 foram adotados sem impacto significativo nas demonstrações contábeis. A Companhia optou por não adotar antecipadamente nas suas demonstrações contábeis, os pronunciamentos recentemente emitidos pelo IASB, mas ainda não implantados no Brasil através do CPC, que serão obrigatórios a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2012. A Companhia está avaliando os possíveis efeitos que poderão surgir com a adoção destes pronunciamentos. 5 Gestão de Riscos

A Vale entende que o gerenciamento de risco é fundamental para apoiar sua estratégia de crescimento e flexibilidade financeira. Desta forma, desenvolveu sua estratégia de gestão de riscos com o objetivo de proporcionar uma visão integrada dos riscos aos quais está exposta. Para tanto, avalia não apenas o impacto das variáveis negociadas no mercado financeiro sobre os resultados do negócio (risco de mercado), como também o risco proveniente de obrigações assumidas por terceiros para com a Companhia (risco de crédito), aqueles inerentes aos processos produtivos (risco operacional) e aqueles oriundos do risco de liquidez. a) Política de gestão de risco O Conselho de Administração da Vale estabeleceu a política de gestão de risco corporativo com o objetivo de apoiar o plano de crescimento da Companhia, fortalecer sua estrutura de capital, garantir flexibilidade e solidez financeira e aumentar a transparência e o suporte ao processo de decisão.

A política de gestão de risco corporativo determina que a Vale avalie regularmente o perfil de risco associado ao seu fluxo de caixa, bem como, estratégias de mitigação que possam reduzir os riscos em relação ao cumprimento dos compromissos assumidos pela Companhia, tanto com seus acionistas quanto com terceiros. A diretoria executiva é responsável pela avaliação e aprovação das estratégias de mitigação de risco e, para apoiá-la em suas responsabilidades, o Conselho de Administração estabeleceu o Comitê Executivo de Gestão de Risco. O comitê é responsável por emitir parecer sobre os princípios e instrumentos de gerenciamento de risco, comunicar periodicamente à diretoria executiva sobre o processo de gestão e monitoramento dos principais riscos aos quais a companhia está exposta, bem como, o potencial impacto sobre o fluxo de caixa. As normas e instruções de gestão de riscos complementam a política de gestão de risco corporativo e definem práticas, processos, controles, papéis e responsabilidades na Companhia no que se refere a gestão de risco. b) Gestão de Risco de Liquidez

O risco de liquidez refere-se à possibilidade da Vale não conseguir cumprir suas obrigações contratuais nas datas previstas e atender sua necessidade de caixa devido às restrições de liquidez do mercado. Para mitigar esse risco, a Vale possui linhas de crédito rotativo para aumentar a liquidez no curto prazo e possibilitar maior eficiência da gestão do caixa, em linha com o foco estratégico na redução do custo do capital. A linha de crédito rotativo foi contratada junto a um sindicato composto por diversos bancos comerciais globais, conforme nota 23. c) Gestão de Risco de Crédito

O risco de crédito da Vale decorre de potenciais impactos negativos no fluxo de caixa da companhia devido à incerteza na capacidade das contrapartes em cumprir as suas obrigações contratuais . Para fins de gerenciamento deste tipo de risco, a Vale mantém procedimentos como o controle de limites de crédito, a obrigatoriedade de diversificação de contrapartes e o acompanhamento do risco das carteiras de crédito. As contrapartes da Vale podem ser divididas em três categorias: os clientes de nossos produtos e serviços, responsáveis pelas obrigações representadas pelos recebíveis referentes às vendas a prazo; as instituições financeiras com as quais a Vale investe seu saldo de caixa ou contrata transações com derivativos; e os fornecedores de equipamentos, produtos e serviços em casos de antecipação de pagamento.

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Gestão de Risco de Crédito Comercial Para o risco de crédito comercial, proveniente das vendas de nossos produtos e serviços à clientes finais, o Departamento de Gestão de Risco Corporativo aprova limites de risco de crédito para cada contraparte. Além disso, são estabelecidos anualmente pela Diretoria Executiva limites globais de risco de crédito para o portfólio e limites de custo de capital de giro, sendo estes limites monitorados mensalmente. A Vale atribui uma classificação de risco para cada cliente utilizando como base uma metodologia quantitativa própria de análise de risco de crédito, a partir de três fontes de informações principais: i) a probabilidade esperada de default (EDF – “Expected Default Frequency’) fornecida pelo modelo KMV (Moody’s); ii) os ratings de crédito atribuídos pelas principais agências internacionais de rating; iii) os demonstrativos financeiros do cliente para avaliação econômico-financeira com base em indicadores financeiros. Sempre que necessário, a análise de risco de crédito quantitativa é complementada por uma análise qualitativa, que leva em consideração, por exemplo, o histórico de pagamento da contraparte, o tempo de relacionamento comercial com a Vale, sua posição estratégica em seu setor econômico, dentre outros fatores.

De acordo com o risco de crédito de uma contraparte específica ou de acordo com o perfil consolidado de risco de crédito da Vale, estratégias de mitigação de risco são utilizadas para minimizar o risco de crédito da companhia de forma a atingir o nível de apetite de risco aprovado pela Diretoria Executiva. Dentre as principais estratégias de mitigação de risco de crédito, destacam-se seguro de crédito, hipoteca, carta de crédito e garantias corporativas, dentre outros. A Vale possui uma carteira de recebíveis diversificada geograficamente, sendo China, Europa, Brasil e Japão, os países/regiões que apresentam as exposições mais significativas. De acordo com a região, diferentes tipos de garantias podem ser utilizados para melhorar a qualidade de crédito dos recebíveis.

A Companhia controla detalhadamente sua carteira de recebíveis através dos Comitês de Crédito e Cobrança, onde as áreas de gestão de risco, cobrança e comercial, monitoram a posição de cada contraparte. Adicionalmente, a Vale possui controles sistêmicos de risco de crédito que bloqueiam qualquer venda adicional para uma contraparte que tenha, junto a Vale, um recebível vencido.

Gestão de Risco de Crédito para Tesouraria

Nos casos das contrapartes onde a Vale tem exposição originada por aplicações financeiras ou derivativos, a Diretoria Executiva estabelece anualmente limites de crédito para cada uma destas contrapartes. Adicionalmente, o Departamento de Gestão de Risco Corporativo controla a diversificação do portfólio, a exposição à variações de spreads de crédito das contrapartes e o risco de crédito total da carteira de tesouraria da Vale. Existe um monitoramento diário de todas as posições e report mensal ao Comitê Executivo de Risco e à Diretoria Executiva. A exposição de crédito a uma contraparte em operações envolvendo derivativos é definida como a soma das exposições de crédito dadas por cada derivativo que a Vale tem com essa contraparte. E, finalmente, a exposição de crédito para cada derivativo é definida como o valor justo potencial futuro, estimado até o vencimento do instrumento, considerando um cenário positivo para a Vale (5% de probabilidade) dada a distribuição conjunta dos fatores de risco de mercado que afetam o derivativo. A Vale também utiliza uma classificação de risco própria para avaliação das nossas contrapartes em operações de Tesouraria, que segue o mesmo framework descrito anteriormente para a gestão do risco de crédito comercial, com objetivo final de calcular a probabilidade de default de cada contraparte. Dependendo do tipo de contraparte (Bancos, Seguradoras, Países ou Corporações), a Vale utilizará diferentes inputs: i) a probabilidade esperada de default fornecida pelo modelo KMV; ii) Spreads de crédito retirados do mercado de CDS (Credit Default Swaps) ou do mercado de dívidas (Bond Market); iii) ratings de crédito atribuídos pelas principais agências internacionais de rating; iv) demonstrativos financeiros para avaliação econômico-financeira com base em indicadores financeiros; v) dados de endividamento de países, avaliação da condução de políticas fiscais e monetárias em diferentes países além de outros indicadores de saúde financeira para avaliação de risco país. d) Gestão de Risco de mercado A Vale está exposta ao comportamento de diversos fatores de risco de mercado que podem impactar seu fluxo de caixa. A avaliação do potencial impacto no fluxo de caixa causado pela volatilidade destes fatores,bem como, pelas suas correlações é feita periodicamente para apoiar o processo de decisão quanto a estratégia de crescimento da Companhia, garantir sua flexibilidade financeira e reduzir a volatilidade dos fluxos de caixa futuros. Desta forma, estratégias de mitigação de risco de mercado são implementadas para garantir o alcance desses objetivos.

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Algumas destas estratégias são implementadas com a utilização de instrumentos financeiros incluindo derivativos. As carteiras compostas pelos instrumentos financeiros são monitoradas mensalmente de forma consolidada, a fim de permitir o acompanhamento dos resultados financeiros, o impacto no fluxo de caixa e para garantir a aderência das estratégias aos objetivos inicialmente propostos. Considerando a natureza dos negócios e operações da Vale, os principais fatores de risco de mercado aos quais a Companhia está exposta são: • Taxas de juros; • Taxas de câmbio; • Preços de produtos e insumos;

Risco de taxa de câmbio e de taxa de juros

O fluxo de caixa da Companhia está sujeito à volatilidade de diversas moedas, uma vez que os preços de nossos produtos são indexados predominantemente ao dólar norte-americano, enquanto a maioria de nossos custos, despesas e investimentos são indexados a outras moedas, principalmente reais e dólares canadenses. Quando necessário reduzir o potencial impacto causado por este descasamento de moedas, instrumentos derivativos podem ser utilizados como estratégia de mitigação de risco. No caso de proteção cambial dos fluxos de caixa envolvendo receitas, custos, despesas e investimentos, as principais estratégias de mitigação de risco utilizadas são operações a termo de moeda e swaps.

As operações de swap cambial utilizadas para mitigar riscos provenientes dos instrumentos de dívida têm vencimentos semelhantes - ou, em alguns casos, inferiores - ao vencimento final das dívidas. Seus valores são similares aos pagamentos de juros e principal, observadas as restrições de liquidez de mercado. Os swaps com vencimento inferior ao vencimento final das dívidas são ao longo do tempo renegociados de forma que seus vencimentos finais se igualem - ou se aproximem - do vencimento final da dívida, na medida em que a liquidez de mercado permitir. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap compensará parte do impacto da variação cambial sobre as obrigações da Vale, contribuindo para estabilizar o fluxo de caixa. No caso de instrumentos de dívidas denominados em reais, caso ocorra apreciação (depreciação) do real (R$) contra o Dólar norte-americano (US$), o impacto negativo (positivo) no serviço da dívida da Vale (juros e/ou pagamento de principal) medidos em dólares norte-americanos será parcialmente anulado pelo efeito positivo (negativo) das operações de swap, independentemente da taxa de câmbio US$/R$ na data de pagamento. O mesmo racional se aplica às dívidas denominadas em outras moedas e seus respectivos swaps. A Vale também tem exposição a taxas de juros sobre os empréstimos e financiamentos. As dívidas com taxa de juros flutuante em dólares norte-americanos consistem principalmente em empréstimos que incluem operações de pré-pagamento de exportações, empréstimos em bancos comerciais e organizações multilaterais. Em geral, tais dívidas são indexadas à Libor (London Interbank Offer Rate). Ao considerar os efeitos da volatilidade das taxas de juros no fluxo de caixa, a Vale observa o efeito de hedge natural entre a flutuação das taxas de juros norte-americanas e dos preços dos metais no processo de decisão de contratação de instrumentos financeiros para obter a proteção desejada.

Risco de preços de produtos e insumos A Vale também está exposta a riscos de mercado relacionados à volatilidade dos preços das commodities e de insumos. Em linha com a política de gestão de riscos, estratégias de mitigação de risco envolvendo commodities também podem ser utilizadas para adequar o perfil do risco do fluxo de caixa e minimizar a volatilidade do fluxo de caixa da Vale. Para estes tipos de estratégia de mitigação normalmente são utilizadas operações a termo, futuros ou zero-cost collars, dentre outras. e) Risco operacional Gestão de risco operacional é a abordagem estruturada que a Vale utiliza para gerir a incerteza relacionada com inadequação ou deficiência de processos internos, pessoas e sistemas e eventos externos. A Vale mitiga risco operacional com novos controles e a melhoria dos existentes, com transferência de risco através de seguro e com constituição de provisões financeiras. Como resultado, a empresa procura ter uma visão clara de seus principais riscos, dos planos de mitigação com melhor custo-benefício que deve investir, e os controles aplicados para monitorar de perto o impacto do risco operacional e alocar de forma eficiente capital para reduzi-lo .

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f) Seguros

Visando a adequada mitigação dos riscos, a Vale contrata vários tipos diferentes de apólices de seguros tais como seguros de riscos operacionais, seguros de risco de engenharia (projetos), responsabilidade civil, seguro de vida para seus funcionários,dentre outros. As coberturas destas apólices são contratadas em linha com a Política de Gestão de Risco Corporativo e similares aos seguros contratados por outras Companhias da indústria de mineração. Entre os instrumentos de gestão, a Vale utiliza desde 2002 uma resseguradora cativa que permite a contratação de seguros em bases competitivas, bem como, o acesso direto aos principais mercados internacionais de seguro e resseguro. A gestão de seguros é realizada na Vale com o apoio dos comitês de seguros existentes nas diversas áreas operacionais da Companhia que são compostos por profissionais destas unidades. 6 Aquisições a) Aquisição de fertilizantes Em 2010, a Vale adquiriu 78,92% do capital total e 99,83% do capital votante da Vale Fertilizantes e 100% do capital total da Vale Fosfatados. Em 2011, após a incorporação pela Vale Fertilizantes da Vale Fosfatados o percentual de participação da Vale na Vale Fertilizantes aumentou para 84,27%. As informações referentes à alocação do preço de compra baseadas no valor justo de ativos identificáveis e passivos assumidos foram baseadas em estudos realizados pela Companhia com a assistência de especialistas. Preço de compra 10.696.105 Parcela atribuída aos acionistas não controladores 1.416.208 Valor de custo de imobilizado e ativos minerários (3.664.933) Valor de custo dos ativos e passivos assumidos, líquido (729.613) Ajuste ao valor justo do imobilizado (9.499.360) Ajuste ao valor justo dos estoques (180.762) Imposto de renda diferido sobre os ajustes acima 3.291.241 Ágio 1.328.886 O ágio é atribuível principalmente devido às sinergias entre os ativos adquiridos e as operações de potássio de Taquari– Vassouras, Carnalita, Rio Colorado e Neuquém e fosfatos Bayóvar I e II, no Peru, e Evate, em Moçambique. O futuro desenvolvimento dos projetos combinado com a aquisição da carteira de ativos de fertilizantes permitirá que a Vale seja um dos melhores do mundo no negócio de fertilizantes. Adicionalmente a essa aquisição, em junho de 2011, o Conselho de Administração aprovou a proposta de oferta pública de aquisições de ações (“OPA”) que compreende o desembolso total pela Vale de até 2,22 bilhões, de aquisição por sua controladora Mineração Naque S.A. de até 100% das ações de emissão de sua subsidiária Vale Fertilizantes em circulação no mercado, visando posteriormente o fechamento do capital, as ações da Vale Fertilizantes em circulação no mercado representam 15,66% de seu capital total. A OPA é um movimento consistente com a estratégia da Vale de ser tornar um líder global no negócio de fertilizantes. b) Outras aquisições Em abril de 2011, o Conselho de Administração aprovou a aquisição de até 9% do capital da Norte Energia S.A. (“NESA”), parcela detida pela Gaia Energia e Participações S.A (“Gaia”), sujeito ao cumprimento de determinadas condições. A NESA é uma sociedade que tem como objetivo exclusivo a implantação, operação e exploração da usina hidrelétrica UHE Belo Monte. A Vale estima um investimento de R$ 2,3 bilhões pelo reembolso a Gaia pelos aportes de capital realizados na NESA e os compromissos assumidos de futuros aportes de capital decorrentes da participação acionária adquirida.

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7 Caixa e Equivalentes de Caixa Consolidado Controladora 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não auditado) Caixa e banco 1.902.027 1.211.748 54.398 59.159 Aplicações financeiras 19.421.334 12.257.210 6.976.396 4.764.218 21.323.361 13.468.958 7.030.794 4.823.377 Caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos imediatamente mobilizáveis, as aplicações financeiras em investimento com risco insignificante de alteração de valor, sendo parte em reais indexadas ao CDI e parte em dólares em Time deposits, com prazo de vencimento inferior a três meses.

8 Investimentos Financeiros a Curto Prazo Consolidado 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) Time deposits - 2.987.497 O registro nesta rubrica compreende as aplicações financeiras em investimentos com baixo risco, com prazo de vencimento entre 91 e 360 dias, classificado como ativo financeiro.

9 Contas a Receber Consolidado Controladora 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não auditado) Denominados em reais 2.574.865 1.861.137 1.951.202 1.595.149 Denominados em outras moedas, principalmente em dólar americano 10.796.332 12.297.553 17.027.295 16.903.668 13.371.197 14.158.690 18.978.497 18.498.817 Estimativa de perdas para créditos de liquidação duvidosa (184.058) (196.384) (112.173) (120.693) 13.187.139 13.962.306 18.866.324 18.378.124 10 Estoques Consolidado Controladora 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não auditado) Produtos acabados 3.938.035 3.100.890 1.810.692 1.534.837 Produtos em elaboração 2.504.066 1.657.976 - - Materiais de consumo 2.320.806 2.833.158 937.752 782.134 8.762.907 7.592.024 2.748.444 2.316.971 Em 30 de junho de 2011, os estoques incluem provisões para ajuste a valor de realização para os produtos níquel e siderúrgicos no montante de R$ 167.635 e R$ 0 (em 31 de dezembro de 2010 R$ 0 e R$ 4.550) respectivamente. O custo dos estoques consolidados reconhecidos no resultado do período, em relação às operações continuadas da Companhia nos períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010, foram de R$ 8.628.604, R$ 8.768.542 e R$ 7.191.130, respectivamente. No período de seis meses findos em 30 de julho de 2011 e em 30 de junho de 2010 no Consolidado foram de R$ 17.397.146 e R$ 13.290.708. E no período de seis meses findos em 30 de julho de 2011 e em 30 de junho de 2010 na Controladora foram de R$ 8.573.961 e R$ 7.209.968.

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11 Ativos e Passivos Não Circulantes Mantidos para Venda

Alumínio

Em fevereiro de 2011, a Vale concluiu a transação anunciada em maio de 2010, com a Norsk Hydro ASA (“Hydro”), de transferência de todas as suas participações na Albras - Alumínio Brasileiro S.A. (“Albras”), Alunorte - Alumina do Norte do Brasil S.A. (“Alunorte”) e Companhia de Alumina do Pará (“CAP”) em conjunto com seus respectivos direitos de exclusividade e contratos comerciais e de 60% de sua participação na Mineração Paragominas S.A e todos os seus demais direitos minerários de bauxita no Brasil. Por essas transações, a Vale recebeu R$1.802.225 em dinheiro e 22% (equivalentes a 447.834.465 ações) das ações ordinárias em circulação da Hydro (aproximadamente R$ 5.866.105 de acordo com a cotação de preço de fechamento das ações da Hydro na data de transação). A Vale receberá ainda duas parcelas iguais de 200 milhões em dinheiro em 3 e 5 anos após o fechamento das operações, referente ao pagamento remanescente de 40% da participação na Mineração Paragominas S.A. A partir da data da transação, o investimento na Hydro passou a ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial.

O ganho nessa transação no montante de R$2.492.175 foi reconhecido no resultado na rubrica ganho na realização de ativos disponíveis para venda.

Caulim

Como parte da gestão de portfólio de ativos, a Vale está em negociação visando a venda dos ativos líquidos vinculados à atividade de caulim. Em 2010, a Vale vendeu parte dos seus ativos de caulim e mensurou os ativos remanescentes pelo valor justo menos custo para venda. O efeito das perdas realizadas e não realizadas está reconhecido no resultado de operações descontinuadas em 2010. Os saldos de ativos e passivos classificados como mantidos para venda, referem-se principalmente aos saldos do imobilizado.

12 Tributos a Recuperar ou Compensar Os tributos a recuperar ou compensar estão demonstrados pelo valor liquido de eventuais perdas de realização e assim representados: Consolidado Controladora 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não auditado) Imposto sobre lucro líquido 826.961 781.656 138.663 137.097 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 1.655.274 944.857 613.787 479.439 PIS e COFINS 1.755.026 1.655.119 1.436.275 1.393.703 Outros 136.729 100.092 78.881 75.201 Total 4.373.990 3.481.724 2.267.606 2.085.440 Circulante 3.524.296 2.869.340 2.083.833 1.960.606 Não circulante 849.694 612.384 183.773 124.834 4.373.990 3.481.724 2.267.606 2.085.440

13 Investimentos Movimentação dos investimentos (Não auditado) Consolidado Controladora Saldo em 31 de dezembro de 2010 3.944.565 92.111.361 Adições 6.205.264 2.069.883 Baixas (24.455) - Dividendos (98.902) (1.233.450) Ajuste acumulado de conversão (350.817) (3.365.969) Resultado de participações societárias 98.850 7.505.654 Ajustes de avaliação patrimonial (1.817) 154.371 Saldo em 30 de junho de 2011 9.772.688 97.241.850 Saldo em 31 de dezembro de 2009 4.562.088 87.894.653 Adições 98.369 958.367 Baixas - (1.540.396) Dividendos (145.785) (1.103.665) Ajuste acumulado de conversão (484.727) (83.841) Resultado de participações societárias 44.168 4.054.956 Incorporação - (352.619) Ajustes de avaliação patrimonial 73.528 160.837 Saldo em 30 de junho de 2010 4.147.641 89.988.292

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30

Investimentos Resultado de participações societárias (não auditado) Dividendos recebidos (não auditado) Períodos de seis meses findos em Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em

30 de junho de

2011 31 de dezembro de

2010 30 de junho de

2011 31 de março de

2011 30 de junho de

2010 30 de junho de

2011 30 de junho de

2010 30 de junho de

2011 31 de março de

2011 30 de junho de

2010 30 de junho de

2011 30 de junho de

2010 Principais empresas controladas e coligadas (não auditado) Controladas diretas e indiretas ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. (a) - 1.087.500 - - 8.156 - (43.540) - - - - - ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. (a) - 2.731.679 - - 50.982 - 55.929 - - - - - Aços Laminados do Pará 164.388 84.516 (19.260) (6.712) - (25.972) (6.417) - - - - - Balderton Trading Corp 292.332 312.838 (307) (5.777) 755 (6.084) 442 - - - - - Biopalma da Amazonia 478.696 - - - - - - - - - - - BSG Resources S.À R.L 738.435 832.859 (32.460) (11.404) - (43.864) - - - - - - Companhia Portuária da Baía de Sepetiba - CPBS 388.153 346.525 44.632 29.728 34.806 74.360 63.884 - - - - - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 182.406 207.813 12.319 16.274 4.909 28.593 16.461 27.000 - - 27.000 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 192.987 212.446 7.633 4.703 (6.886) 12.336 7.428 31.795 - - 31.795 - Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 118.960 143.496 23.898 16.209 2.749 40.107 5.392 - - 45.301 - 45.301 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 334.415 333.380 23.922 13.541 1.681 37.463 10.972 36.428 - - 36.428 - Ferrovia Norte Sul S.A. 1.746.924 1.743.480 12.490 (9.050) 10.594 3.440 6.547 - 2.922 - 2.922 - Ferrovia Centro Atlantica (b) 1.994.665 1.916.286 (33.288) (61.320) 4.775 (94.608) (18.104) - - - - - Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 3.153.600 3.291.156 (115.233) (71.467) (38.255) (186.700) (12.354) - - 26.500 - 26.500 Mineração Corumbaense Reunida S.A. 921.941 912.533 16.571 9.787 22.428 26.358 (25.856) - - - - - Mineração Paragominas (a) - 1.812.936 - (45.810) - (45.810) - - - - - - Minas da Serra Geral S.A. - MSG 49.976 57.972 823 1.287 1.203 2.110 1.518 1.011 - - 1.011 - MRS Logística S.A. 897.741 851.202 55.790 60.492 39.156 116.282 62.279 10.892 - 15.034 10.892 15.034 Salobo Metais S.A. (b) 3.933.735 3.270.948 48.826 (4.839) (34.191) 43.987 (16.131) - - - - - Samarco Mineração S.A. 698.517 676.146 443.959 346.719 440.713 790.678 525.606 356.220 412.088 179.210 768.308 270.450 Sociedad Contractual Minera Tres Valles 386.093 394.076 (9.120) (771) - (9.891) - - - - - - Vale Austria Holdings GMBH (c) 3.177.952 1.549.736 1.001.010 1.359.929 (7.539) 2.360.939 22.709 - - - - - Vale Fertilizantes S.A 10.658.148 7.384.350 66.407 58.881 - 125.288 - - - - - - Vale Fosfatados S.A. (d) - 3.217.447 - 1.018 - 1.018 - - - - - - Vale Manganês S.A. 722.034 890.074 (5.009) 39.424 64.273 34.415 84.349 - 183.792 - 183.792 - Vale Florestar S.A. 232.910 235.366 (364) (2.092) - (2.456) - - - - - - Vale Canada Limited 8.989.659 9.250.155 23.935 508.364 (257.780) 532.299 (644.624) - - - - - Vale International S.A. (c) 44.454.702 42.441.747 412.579 3.108.676 1.298.529 3.521.255 3.816.889 - - - - - Vale Coal Colombia Ltd. 1.509.101 825.860 21.685 (26.703) (1.373) (5.018) - - - - - - Vale Soluções em Energia 228.548 198.622 (8.398) (14.447) - (22.845) - - - - - - Urucum Mineração 160.196 120.006 42.323 9.826 20.872 52.149 24.553 - 41.117 - 41.117 - Outras 661.948 833.646 7.896 39.079 (15.192) 46.975 72.856 - - - - - 87.469.162 88.166.796 2.043.259 5.363.545 1.645.365 7.406.804 4.010.788 463.346 639.919 266.045 1.103.265 357.285 Coligadas LOG-IN - Logística Intermodal S/A 220.580 223.908 (3.328) - 1.456 (3.328) - - - - - - Henan Longyu Energy Resources 465.129 416.092 29.066 39.295 34.085 68.361 69.785 - - 70.455 - - Thyssenkrupp CSA Companhia Siderúrgica do Atlântico 3.125.828 3.064.924 (11.059) (14.178) 7.332 (25.237) (329) - - - - 70.455 Norsk Hydro ASA 5.495.940 - 79.446 - - 79.446 - 84.079 - - 84.079 - Tecnored Desenvolvimento Tecnologico S.A. 89.400 65.855 (302) (1.390) - (1.692) (18.188) - - - - - Korea Nickel Corp. 8.105 18.382 28 612 108 640 700 - - - - - Zhuhai YPM Pellet e Co., Ltd. 35.054 42.180 2.043 (1.165) 2.959 878 8.971 - - - - - Outras 332.652 113.224 (14.718) (5.500) (8.986) (20.218) (16.771) - - - - - 9.772.688 3.944.565 81.176 17.674 36.954 98.850 44.168 84.079 - 70.455 84.079 70.455 97.241.850 92.111.361 2.124.435 5.381.219 1.682.319 7.505.654 4.054.956 547.425 639.919 336.500 1.187.344 427.740 ( a ) Investimentos vendidos em 2011 ( b ) O saldo de investimento contempla os valores de AFAC ( c ) Excluídos do patrimônio liquido os investimentos das empresas já detalhadas na nota ( d ) Incorporada na Vale Fertilizantes em 2011

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14 Intangíveis Consolidado (não auditado) Períodos de três meses findos em

Ágio Concessões e subconcessões Direito de uso Outros Total

Custos: Saldo em 31 de março de 2011 8.656.809 11.507.276 1.132.214 1.863.130 23.159.429 Adições - 57.563 - 184.136 241.699 Baixas (82.714) - - - (82.714) Transferências - (34.999) - 158 (34.841) Ajuste de conversão (94.760) - (15.386) - (110.146) Saldo em 30 de junho de 2011 8.479.335 11.529.840 1.116.828 2.047.424 23.173.427 Amortizações: Saldo em 31 de março de 2011 - (3.134.974) (85.322) (1.203.615) (4.423.911) Adições - (140.670) (10.157) (61.330) (212.157) Baixas - (22.331) - (12.033) (34.364) Transferências - 330.184 - (295.343) 34.841 Ajuste de conversão - - (194) - (194) Saldo em 30 de junho de 2011 - (2.967.791) (95.673) (1.572.321) (4.635.785) Saldo liquido 8.479.335 8.562.049 1.021.155 475.103 18.537.642

Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2010 8.654.307 11.287.322 1.129.373 1.792.327 22.863.329 Adições - 716.310 - 99.425 815.735 Baixas - (674.356) - (28.464) (702.820) Transferências - 178.000 - (158) 177.842 Ajuste de conversão 2.502 - 2.841 - 5.343 Saldo em 31 de março de 2011 8.656.809 11.507.276 1.132.214 1.863.130 23.159.429 Amortizações: Saldo em 31 de dezembro de 2010 - (3.407.820) (75.084) (1.106.637) (4.589.541) Adições - (138.223) (10.293) (109.887) (258.403) Baixas - 589.069 - 12.751 601.820 Transferências - (178.000) - 158 (177.842) Ajuste de conversão - - 55 - 55 Saldo em 31 de março de 2011 - (3.134.974) (85.322) (1.203.615) (4.423.911) Saldo liquido 8.656.809 8.372.302 1.046.892 659.515 18.735.518

Custos: Saldo em 31 de março de 2010 7.338.504 10.610.571 1.343.272 1.462.870 20.755.217 Adições 1.351.375 328.132 - 21.763 1.701.270 Baixas - (19.150) - (22.836) (41.986) Ajuste de conversão (95.058) - (15.547) - (110.605) Saldo em 30 de junho de 2010 8.594.821 10.919.553 1.327.725 1.461.797 22.303.896 Amortizações: Saldo em 31 de março de 2010 - (3.197.247) (57.931) (841.799) (4.096.977) Adições - (123.829) (3.134) (45.236) (172.199) Baixas - 41.986 - - 41.986 Ajuste de conversão - - (385) - (385) Saldo em 30 de junho de 2010 - (3.279.090) (61.450) (887.035) (4.227.575) Saldo liquido 8.594.821 7.640.463 1.266.275 574.762 18.076.321

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Consolidado (não auditado) Períodos de seis meses findos em

Ágio Concessões e

subconcessões Direito de uso Outros Total Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2010 8.654.307 11.287.322 1.129.373 1.792.327 22.863.329 Adições - 693.120 - 293.711 986.831 Baixas (82.714) (593.603) - (38.614) (714.931) Transferências - 143.001 - - 143.001 Ajuste de conversão (92.258) - (12.545) - (104.803) Saldo em 30 de junho de 2011 8.479.335 11.529.840 1.116.828 2.047.424 23.173.427 Amortizações: Saldo em 31 de dezembro de 2010 - (3.407.820) (75.084) (1.106.637) (4.589.541) Adições - (278.893) (20.452) (171.217) (470.562) Baixas - 566.738 - 718 567.456 Transferências - 152.184 - (295.185) (143.001) Ajuste de conversão - - (137) - (137) Saldo em 30 de junho de 2011 - (2.967.791) (95.673) (1.572.321) (4.635.785) Saldo liquido 8.479.335 8.562.049 1.021.155 475.103 18.537.642 Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2009 7.180.763 10.610.571 1.319.127 1.423.780 20.534.241 Adições 1.351.375 571.955 - 79.853 2.003.183 Baixas - (185.544) - - (185.544) Ajuste de conversão 62.683 - 8.598 - 71.281 Saldo em 30 de junho de 2010 8.594.821 10.996.982 1.327.725 1.503.633 22.423.161 Amortizações: Saldo em 31 de dezembro de 2009 - (3.197.247) (55.170) (841.799) (4.094.216) Adições - (231.837) (6.242) (87.072) (325.151) Baixas - 72.565 - - 72.565 Ajuste de conversão - - (38) - (38) Saldo em 30 de junho de 2010 - (3.356.519) (61.450) (928.871) (4.346.840) Saldo liquido 8.594.821 7.640.463 1.266.275 574.762 18.076.321 Controladora (não auditado) Períodos de seis meses findos em

Ágio Concessões e

subconcessões Direito de uso Outros Total Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2010 8.654.307 6.189.850 715.676 1.329.150 16.888.983 Adições - 205.175 - 212.999 418.174 Baixas (82.714) (567.821) - (34.796) (685.331) Ajuste de conversão (92.258) - - - (92.258) Saldo em 30 de junho de 2011 8.479.335 5.827.204 715.676 1.507.353 16.529.568 Amortizações: Saldo em 31 de dezembro de 2010 - (2.366.332) (84.906) (874.637) (3.325.875) Adições - (161.173) (11.978) (171.217) (344.368) Baixas - 565.560 - 13.604 579.164 Saldo em 30 de junho de 2011 - (1.961.945) (96.884) (1.032.250) (3.091.079) Saldo liquido 8.479.335 3.865.259 618.792 475.103 13.438.489 Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2009 7.180.763 5.811.024 715.676 1.064.780 14.772.243 Adições 1.351.375 332.379 - 79.853 1.763.607 Juros e variação monetária - (168.941) - - (168.941) Ajuste de conversão 62.683 - - - 62.683 Saldo em 30 de junho de 2010 8.594.821 5.974.462 715.676 1.144.633 16.429.592 Amortizações: Saldo em 31 de dezembro de 2009 - (2.241.075) (60.996) (683.799) (2.983.874) Adições - (109.473) (11.977) (89.244) - Baixas - 72.371 - - 72.371 Saldo em 30 de junho de 2010 - (2.278.177) (72.973) (773.043) (2.911.503) Saldo liquido 8.594.821 3.696.285 642.703 371.590 13.518.089

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15 Imobilizado Consolidado ( não auditado) Custos: Períodos de três meses findos em Terrenos Imóveis Instalações Equipamentos de informáticas Ativos minerários Outros Imobilizações em curso Total Saldo em 31 de março de 2011 584.814 12.537.991 30.683.668 1.133.825 41.573.463 41.806.181 22.299.422 150.619.364 Adições - - - - - - 5.646.519 5.646.519 Baixas (61) (14.616) (3.151) (8.531) (7.980) 253.053 223.322 442.036 Transferências 201.026 2.359.374 1.679.827 404.137 (6.805.736) (6.489.146) 13.525.400 4.874.882 Ajuste de conversão - (1.032.765) (4.479.571) (55.777) 3.023.876 6.440.986 287.816 4.184.565 Saldo em 30 de junho de 2011 785.779 13.849.984 27.880.773 1.473.654 37.783.623 42.011.074 41.982.479 165.767.366 Depreciação / Exaustão Saldo em 31 de março de 2011 - - - - - - - (18.611.297) Adições - (50.640) (240.958) (28.923) (20.119) (1.383.895) - (1.724.535) Baixas - 4 4.480 16 66.771 (350.333) - (279.062) Transferências - (771.595) (4.702.227) (138.318) 955.465 (218.207) - (4.874.882) Ajuste de conversão - 316.444 (166.347) 156.242 (3.313.941) (2.676.830) - (5.684.432) Saldo em 30 de junho de 2011 - (505.787) (5.105.052) (10.983) (2.311.824) (4.629.265) - (31.174.208) Saldo liquido 785.779 13.344.197 22.775.721 1.462.671 35.471.799 37.381.809 41.982.479 134.593.158 Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2010 593.245 10.792.431 31.756.304 1.222.170 43.645.207 43.264.232 20.529.685 151.803.274 Adições - - - - - - 4.076.468 4.076.468 Baixas - (191.210) (1.519.177) (198) (98.566) (945.762) (386.322) (3.141.235) Transferências (8.431) 2.447.532 754.920 (82.650) (1.540.195) (370.850) (1.200.326) - Ajuste de conversão - (510.762) (308.379) (5.497) (432.983) (141.439) (720.083) (2.119.143) Saldo em 31 de março de 2011 584.814 12.537.991 30.683.668 1.133.825 41.573.463 41.806.181 22.299.422 150.619.364 Depreciação / Exaustão Saldo em 31 de dezembro de 2010 - (2.115.889) (5.799.491) (765.982) (2.972.974) (10.062.104) - (21.716.440) Adições - (46.530) (227.033) (30.236) (90.110) (701.781) - (1.095.690) Baixas - 190.572 1.519.057 - 8.357 913.581 - 2.631.567 Transferências - (175.959) 387.201 82.469 (957.183) 663.472 - - Ajuste de conversão - 7.677 1.462.713 2.956 69.515 26.405 - 1.569.266 Saldo em 31 de março de 2011 - (2.140.129) (2.657.553) (710.793) (3.942.395) (9.160.427) - (18.611.297) Saldo liquido 584.814 10.397.862 28.026.115 423.032 37.631.068 32.645.754 22.299.422 132.008.067 Custos: Saldo em 31 de março de 2010 531.431 9.642.517 27.703.080 1.093.626 40.239.279 34.375.776 26.510.168 140.095.877 Adições - - - - - - 3.803.547 3.803.547 Baixas - (6.251) (2.400) (202) - (32.278) (31.568) (72.699) Transferências (46.794) (725.062) (1.695.328) 1.300.925 (10.944.309) 8.986.512 3.124.056 - Ajuste de conversão - 2.259.126 4.645.972 312.144 (60.443) 3.768.468 (4.699.142) 6.226.125 Saldo em 30 de junho de 2010 484.637 11.170.330 30.651.324 2.706.493 29.234.527 47.098.478 28.707.061 150.052.850 Depreciação / Exaustão Saldo em 31 de março de 2010 - (2.239.573) (9.084.555) (1.026.186) (3.320.116) (11.842.990) - (27.513.420) Adições - (205.388) (423.638) 8.613 (41.946) (955.388) - (1.617.747) Baixas - 2.773 1.326 196 2.379 85.355 - 92.029 Transferências - 53.178 324.581 (523.948) (231.950) 378.139 - - Ajuste de conversão - (33.221) (688.265) (45.078) (1.008.092) 2.587.720 - 813.064 Saldo em 30 de junho de 2010 - (2.422.231) (9.870.551) (1.586.403) (4.599.725) (9.747.164) - (28.226.074) Saldo liquido 484.637 8.748.099 20.780.773 1.120.090 24.634.802 37.351.314 28.707.061 121.826.776

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Consolidado (não auditado) Períodos de seis meses findos em

Terrenos Imóveis Instalações Equipamentos de

informáticas Ativos minerários Outros Imobilizações em

curso Total Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2010 593.245 10.792.431 31.756.304 1.222.170 43.645.207 43.264.232 20.529.685 151.803.274 Adições - - - - - - 9.793.590 9.793.590 Baixas (61) (205.826) (1.522.328) (8.729) (106.546) (692.709) (163.000) (2.699.199) Transferências 192.595 4.806.906 2.434.747 321.487 (8.345.931) (6.859.996) 12.325.074 4.874.882 Ajuste de conversão - (1.543.527) (4.787.950) (61.274) 2.590.893 6.299.547 (502.870) 1.994.819 Saldo em 30 de junho de 2011 785.779 13.849.984 27.880.773 1.473.654 37.783.623 42.011.074 41.982.479 165.767.366 Depreciação / Exaustão Saldo em 31 de dezembro de 2010 - (2.115.889) (5.799.491) (765.982) (2.972.974) (10.062.104) - (21.716.440) Adições - (97.170) (467.991) (59.159) (110.229) (2.085.676) - (2.820.225) Baixas - 190.576 1.523.537 16 75.128 563.248 - 2.352.505 Transferências - (947.554) (4.315.026) (55.849) (1.718) 445.265 - (4.874.882) Ajuste de conversão - 324.121 1.296.366 159.198 (3.244.426) (2.650.425) - (4.115.166) Saldo em 30 de junho de 2011 - (2.645.916) (7.762.605) (721.776) (6.254.219) (13.789.692) - (31.174.208) Saldo liquido 785.779 11.204.068 20.118.168 751.878 31.529.404 28.221.382 41.982.479 134.593.158 Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2009 477.304 7.919.556 26.105.215 825.208 32.426.010 36.538.246 31.237.806 135.529.345 Adições - - - - - - 6.855.967 6.855.967 Baixas - (7.027) (70.457) (264) - (98.439) (161.234) (337.421) Transferências 7.333 945.290 (84.782) 1.562.671 (3.599.204) 6.350.698 (5.182.006) - Ajuste de conversão - 2.312.511 4.701.348 318.878 407.721 4.307.973 (4.043.472) 8.004.959 Saldo em 30 de junho de 2010 484.637 11.170.330 30.651.324 2.706.493 29.234.527 47.098.478 28.707.061 150.052.850 Depreciação / Exaustão Saldo em 31 de dezembro de 2009 - (2.226.824) (9.051.291) (780.251) (3.471.812) (11.051.274) - (26.581.452) Adições - (255.896) (690.715) (72.631) (80.089) (1.392.258) - (2.491.589) Baixas - 2.905 62.035 237 2.379 95.478 - 163.034 Transferências - 99.747 513.444 (685.762) 28.035 44.536 - - Ajuste de conversão - (42.163) (704.024) (47.996) (1.078.238) 2.556.354 - 683.933 Saldo em 30 de junho de 2010 - (2.422.231) (9.870.551) (1.586.403) (4.599.725) (9.747.164) - (28.226.074) Saldo liquido 484.637 8.748.099 20.780.773 1.120.090 24.634.802 37.351.314 28.707.061 121.826.776

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Controladora (não auditado) Períodos de seis meses findos em

Terrenos Imóveis Instalações Equipamentos de informáticas Ativos minerários Outros Imobilizações em

curso Total

Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2010 361.738 3.425.775 13.252.111 216.753 3.267.659 17.075.281 17.961.535 55.560.852 Adições - - - - - - 5.256.438 5.256.438 Baixas (61) (192.663) (1.521.666) (299) (92.974) (475.413) (159.881) (2.442.957) Transferências 187.808 877.294 1.964.304 596.661 307.588 (1.129.487) (1.382.514) 1.421.654 Saldo em 30 de junho de 2011 549.485 4.110.406 13.694.749 813.115 3.482.273 15.470.381 21.675.578 59.795.987 Depreciação / Exaustão Saldo em 31 de dezembro de 2010 - (882.563) (4.672.694) (39.844) (502.922) (5.001.058) - (11.099.081) Adições - (53.512) (244.353) (52.158) (49.616) (646.923) - (1.046.562) Baixas - 189.447 1.519.446 240 68.223 413.110 - 2.190.466 Transferências - (277.908) 53.363 (491.582) (1.001) (704.526) - (1.421.654) Saldo em 30 de junho de 2011 - (1.024.536) (3.344.238) (583.344) (485.316) (5.939.397) - (11.376.831) Saldo liquido 549.485 3.085.870 10.350.511 229.771 2.996.957 9.530.984 21.675.578 48.419.156 Custos: Saldo em 31 de dezembro de 2009 271.802 3.111.165 14.222.317 904.330 1.975.980 16.545.646 12.025.411 49.056.651 Adições - - - - - - 2.750.474 2.750.474 Baixas - (4.380) (36.160) (262) (54.128) (38.553) (156.123) (289.606) Transferências 56.126 683.072 705.778 1.092.433 1.492.910 (754.212) (1.738.356) 1.537.751 Saldo em 30 de junho de 2010 327.928 3.789.857 14.891.935 1.996.501 3.414.762 15.752.881 12.881.406 53.055.270 Depreciação / Exaustão Saldo em 31 de dezembro de 2009 - (779.554) (4.469.905) (601.960) (444.630) (5.297.919) - (11.593.968) Adições - (49.494) (263.265) (69.037) (59.546) (112.875) - (554.217) Baixas - 2.640 28.127 235 58.177 12.367 - 101.546 Transferências - (190.201) (14.198) (641.970) - (691.382) - (1.537.751) Saldo em 30 de junho de 2010 - (1.016.609) (4.719.241) (1.312.732) (445.999) (6.089.809) - (13.584.390) Saldo liquido 327.928 2.773.248 10.172.694 683.769 2.968.763 9.663.072 12.881.406 39.470.880

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A depreciação do período, alocada ao custo de produção e as despesas, nos períodos de três meses de 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e em 30 de junho de 2010 foram de R$ 1.553.128, R$ 1.599.038 e R$ 1.355.861 respectivamente e no período de seis meses de 30 de junho de 2011 e de 30 de junho de 2010 foram de R$ 3.152.166, R$ 2.716.166, respectivamente no consolidado e em 30 de junho de 2011 em 30 de junho de 2010 foram R$ 937.985 e R$ 990.522, respectivamente na controladora. Os valores líquidos dos ativos imobilizados dados em garantias de processos judiciais correspondem em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 a R$ 252.925 e R$ 302.818 no consolidado e R$ 193.388 e R$ 234.057 na controladora, respectivamente. 16 Empréstimos e Financiamentos Captados em curto prazo Consolidado

30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010

(não auditado) Financiamentos vinculados a importações e exportações 671.653 804.754 Capital de giro 154.209 339.716 825.862 1.144.470 Referem-se a financiamentos em curto prazo, denominados em dólares norte-americanos, com taxa média de juros de 1,88% em 30 de junho de 2011.

Captados a longo prazo Consolidado

Passivo Circulante Não Circulante 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 Contratados no exterior (não auditado) (não auditado)

Empréstimos e financiamentos em: Dólares norte-americanos 1.864.450 4.062.179 5.811.368 5.416.060 Outras moedas 18.733 29.400 423.058 361.590 Títulos em dólares norte-americanos (juros fixos) 632.246 - 15.340.930 17.065.330 Euro - - 1.700.038 1.671.000 Notas perpétuas - - 121.766 130.260 Encargos decorridos 330.998 400.930 - - 2.846.427 4.492.509 23.397.160 24.644.240

Contratados no país Indexados por TJLP, TR, IGP-M e CDI 231.655 186.120 7.210.823 6.962.954 Cesta de moedas 9.367 2.340 357.492 207.340 Empréstimos em dólares norte-americanos 33.070 2.020 1.260.947 1.229.300 Debêntures não conversíveis em ações - - 4.642.711 4.735.650 Encargos decorridos 190.096 183.410 - - 464.188 373.890 13.471.973 13.135.244

3.310.615 4.866.399 36.869.133 37.779.484 Controladora Passivo Circulante Não Circulante 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não auditado)

Contratados no exterior

Empréstimos e financiamentos em: Dólares norte-americanos 108.633 235.565 2.528.514 2.530.855 Outras moedas 2.704 5.016 1.700.025 - Euro - - - 1.671.000 Encargos decorridos 33.026 73.166 - - 144.363 313.747 4.228.539 4.201.855

Contratados no país Indexados por TJLP, TR, IGP-M e CDI 165.164 121.007 6.300.520 6.274.547 Cesta de moedas 2.689 2.345 330.634 207.044 Empréstimos em dólares norte-americanos 27.426 - 1.257.032 1.224.316 Debêntures não conversíveis em ações - - 4.000.000 4.000.000 Encargos decorridos 190.523 179.054 - - 385.802 302.406 11.888.186 11.705.907 530.165 616.153 16.116.725 15.907.762

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As parcelas em longo prazo em 30 de junho de 2011 têm vencimento nos seguintes anos (não auditado): Consolidado Controladora 2012 1.190.267 3% 285.175 2% 2013 6.074.615 16% 4.566.919 28% 2014 2.294.135 6% 1.695.169 11% 2015 1.698.219 5% 696.693 4% 2016 em diante 24.846.958 67% 8.872.769 55% Sem data de vencimento (Notas perpétuas e debêntures não conversíveis em ações) 764.939 3% - - 36.869.133 100% 16.116.725 100% Em 30 de junho de 2011 as taxas de juros anuais sobre as dívidas em longo prazo eram como segue (não auditado): Consolidado Controladora Até 3% 7.769.975 3.939.281 3,1% até 5% (*) 3.783.693 2.027.836 5,1% até 7% 16.110.912 1.318.590 7,1% até 9% (**) 4.932.663 2.193.666 9,1% até 11% (**) 287.752 - Acima de 11% (**) 7.169.865 7.167.517 Variáveis (Notas perpétuas) 124.888 - 40.179.748 16.646.890

(*) Inclui a operação de eurobonds , para a qual foi contratado instrumento financeiro derivativo um custo de 4,71% a em US dólar. (**) Inclui debêntures não conversíveis e outros empréstimos em reais, cuja remuneração é igual à variação acumulada da taxa do CDI e TJLP mais spread. Para estas operações foram contratados instrumentos financeiros derivativos a fim de proteger a exposição da Companhia às variações da dívida flutuante em reais. O total contratado para estas operações é de R$10.783.720, dos quais R$9.336.323 têm taxas de juros originais acima de 7,1 % a.a. Após a contratação dos derivativos o custo médio destas operações é de 3,29% a.a. em US dólar. O custo médio total de todas as operações com derivativos é de 3,49% a a em US dólar. Em Junho de 2010, entramos em um contrato de pré-exportação no valor de US$500 milhões (equivalentes a R$901 milhões em 30 de junho de 2011) e prazo final de 10 anos. Em setembro de 2010, a Vale entrou em acordos com o Export-Import Bank of China e o Bank of China Limited, para o financiamento da construção de 12 embarcações de minério de grande porte, com 400 mil toneladas de porte bruto, no valor de até US$1.229 milhões (equivalentes a R$ 2.048 milhões em 30 de junho de 2011). O financiamento tem prazo total de 13 anos para ser liquidado, e os fundos serão desembolsados durante três anos de acordo com o cronograma de construção. Até 30 de junho de 2011, desembolsamos US$427 milhões (equivalentes a R$ 667 milhões em 30 de junho de 2011) conforme contratado. Em setembro de 2010, emitimos US$ 1 bilhão (equivalentes a R$ 1.694 milhões em 30 de junho de 2011) em notas com vencimento em 2020 e US$750 milhões (equivalentes a R$ 1.271 milhões em 30 de junho de 2011) com vencimento em 2039. As notas de 2020 foram vendidas a um preço de 99,030% do valor principal e cupom de 4,625% ao ano, pagos semestralmente. As notas de 2039 que foram vendidas ao preço de 110,872% do valor do principal serão consolidadas e formarão uma única série com as emitidas pela Vale Overseas, US$ 1 bilhão de dólares norte-americanos, com cupom 6,875% em notas garantidas, com vencimento em 2039, emitidas em 10 de novembro de 2009. Linhas de Crédito A Vale tem disponível linhas de crédito rotativas que podem ser desembolsadas e pagas à sua opção. Em 30 de junho de 2011, o montante disponível envolvendo linhas de crédito rotativo era de US$ 4.100 milhões (equivalentes a R$ 6.401 milhões em 30 de junho de 2011). Até 30 de junho de 2011 a Vale não sacou quaisquer montantes deste crédito, mas US$ 118 milhões (equivalentes a R$ 184 milhões em 30 de junho de 2011) em cartas de créditos foram emitidos em favor da subsidiária Vale Canadá limited e continuam em aberto nos termos desta linha de crédito. Em janeiro de 2011, a Vale entrou em acordo com alguns bancos comerciais com a garantia da agência de crédito italiana, Servizi Assicurativi Del Commercio Estero S.p.A. (SACE) para prover o montante de US$300 milhões (equivalentes a R$ 468 milhões em 30 de junho de 2011) com prazo final de 10 anos. Em 30 de junho de 2011 o valor integral desta linha de crédito foi utilizada pela Vale.

Em outubro de 2010, a Vale assinou contrato com a Export Development Canada (EDC) para o financiamento do seu programa de investimento. De acordo com o contrato, a EDC fornecerá linha de crédito de até US$ 1 bilhão (equivalente à R$1.561 milhões em 30 de junho de 2011). Até 30 de junho de 2011, a Vale utilizou US$ 500 milhões (equivalentes a R$ 781 milhões em 30 de Junho de 2011).

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Em junho de 2010, a Vale contratou algumas linhas de crédito totalizando R$ 774 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social – BNDES, com objetivo de financiar a aquisição de equipamentos nacionais. Em março de 2011, a Vale aumentou essa linha de crédito através de um novo acordo com o BNDES no valor de R$ 103 milhões. Até 30 de junho de 2011, foram desembolsados R$ 341 milhões desta linha de crédito. Em maio de 2008, a Vale assinou acordos com agências de créditos japonesas de financiamento de longo prazo no valor de US$ 5 Bilhões(equivalentes a R$ 7.805 em 30 Junho de 2011) sendo US$ 3 bilhões (equivalentes a R$ 4.683 em 30 de Junho de 2011) com o Japan Bank for International Cooperation (JIBC) e US$ 2 bilhões (equivalentes a R$ 3.122 em 30 de junho de 2011) com a Nippon Export and Investment Insurance, para o financiamento de projetos de mineração, logística e geração de energia. Até 30 de junho de 2011, Vale através de sua subsidiaria PT International Nickel Indonesia Tbk (PTI) sacou US$300 milhões (equivalentes a R$ 468 milhões em 30 de junho de 2011) desta linha de crédito para o financiamento da construção da usina hidrelétrica de Karebbe, na Indonésia. Em abril de 2008, a Vale assinou uma linha de crédito no valor de R$7.300 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar seu programa de investimento. Até 30 de junho de 2011, a Vale sacou R$ 1.973 milhões nesta linha. Garantia Em 30 de junho de 2011, R$ 1.186 milhões do total do saldo devedor eram garantidos por bens e recebíveis. O saldo devedor restante, no montante de R$ 38.993 milhões não possui garantia Nossos principais covenants nos obrigam a manter certos índices, como a dívida versos o EBITDA e de cobertura de juros. Não identificamos nenhum evento de não conformidade em 30 de junho de 2011. 17 Provisões

A Vale e suas controladas são partes envolvidas em ações trabalhistas, cíveis, tributárias e outras em andamento e estão discutindo estas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião da diretoria jurídica da Companhia e de seus consultores legais externos.

a) Provisões de contingências

As provisões, consideradas pela Administração da Companhia e por seus consultores jurídicos como suficientes para cobrir eventuais perdas em processos judiciais de qualquer natureza são detalhadas, como segue: Consolidado Controladora 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não auditado) Provisões tributárias 1.378.378 1.477.488 401.844 324.518 Provisões cíveis 915.689 893.434 648.313 680.338 Provisões trabalhistas 1.315.521 1.277.360 1.097.879 1.072.097 Provisões ambientais 71.864 64.059 40.134 30.820 Total de passivos provisionados 3.681.452 3.712.341 2.188.170 2.107.773

Consolidado Controladora 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não auditado) Saldo no Início do período 3.712.341 4.201.617 2.107.773 2.730.560 Provisões (Reversões) líquidas de provisões 296.085 76.307 323.863 (61.458) Pagamentos (350.332) (606.231) (260.803) (601.677) Atualização monetária 23.358 40.648 17.337 40.348 Saldo no final do período 3.681.452 3.712.341 2.188.170 2.107.773

I) Provisões de Contingências Tributárias

As principais naturezas das causas tributárias referem-se substancialmente a discussões sobre a base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (“CFEM”) e sobre indeferimentos de pedidos de compensação de créditos na liquidação de tributos federais. As demais se referem a cobranças de Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário (“AITP”) e questionamentos sobre a localidade para fins de incidência do Imposto sobre Serviços (“ISS”).

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II) Provisões de Contingências Cíveis Estão relacionadas às demandas que envolvem contratos firmados entre a Vale e demais empresas do grupo com seus prestadores de serviços, exigência de diferenças de valores em decorrência de supostas perdas que teriam ocorrido em virtude de vários planos econômicos; outras demandas estão relacionadas a acidentes, ações indenizatórias e outras, ainda, relacionadas a indenização pecuniária em ação reivindicatória.

III) Provisões de Contingências Trabalhistas

Consistem em ações ajuizadas por empregados e prestadores de serviços, questionando parcelas decorrentes da relação de trabalho. Os objetos mais recorrentes são pagamento de horas extras, horas in “intinere”, adicional de periculosidade e insalubridade. Inseridas também nesse contexto estão as contingências previdenciárias porque decorrem de parcelas de natureza trabalhista, tratando-se de discussões judiciais e administrativas entre o INSS e a Vale/Empresas do grupo, cujo cerne é a incidência ou não de recolhimentos previdenciários.

Correlacionados às contingências, existem depósitos judiciais que em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 que totalizam R$ 3.133.280 e R$ 3.062.337, no consolidado e R$ 2.357.246 e R$ 2.312.465 na controladora, respectivamente. Os depósitos judiciais são as garantias às contingências, exigidas judicialmente, sendo atualizados monetariamente e ficam registrados no ativo não circulante da Companhia até que aconteça a decisão judicial de resgate destes depósitos pelo reclamante, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a entidade. A Companhia discute ainda judicialmente, ações para as quais existe expectativa de perdas consideradas possíveis e entende que para estas, não cabe provisão, visto que existe um forte embasamento jurídico para o posicionamento da Companhia. Estes passivos contingentes estão distribuídos entre processos tributários, cíveis, previdenciários e trabalhistas, e representam em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010, o montante de R$ 38.055.097 e R$ 9.605.546, no consolidado e R$ 32.023.011 e R$ 4.484.876 na controladora, respectivamente.

A variação relevante nos valores das ações com prognóstico possível reflete a mudança do prognóstico de autuações pela autoridade fazendária brasileira, vinculadas ao processo ajuizado pela Vale ao contestar o disposto no artigo 74 da Medida Provisória 2.158-34/2001, que determina o pagamento, no Brasil, do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido sobre os lucros das subsidiárias estrangeiras. No trimestre, baseado em recentes jurisprudências e estudos sobre a matéria, nossos consultores jurídicos, alteraram a probabilidade de perda de remota para possível.

b) Obrigações para desmobilização de ativos A Companhia utiliza diversos julgamentos e premissas quando mensura as obrigações referentes à descontinuação de uso de ativos. Mudanças de circunstâncias, lei ou tecnologia podem afetar as estimativas e periodicamente o montante provisionado é revisado e ajustamos quando necessário. A provisão não reflete direitos não reivindicados porque não tem informação sobre isso. Do montante provisionado não estão deduzidos os custos potenciais cobertos por seguros ou indenizações, porque sua recuperação é considerada incerta.

A taxa de juros de longo prazo utilizadas para desconto a valor presente e atualização da provisão para 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 foi de 7,96%. O passivo constituído é atualizado periodicamente tendo como base essa taxa de desconto acrescido do índice de inflação (IGP-M) do período em referência.

A variação na provisão para desmobilização de ativos está demonstrada como segue: Consolidado Controladora 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não auditado) Provisão no início do período 2.591.435 2.086.800 805.265 846.022 Acréscimo de despesas 116.929 204.536 54.575 132.275 Liquidação financeira no período corrente (48.314) (78.140) (22.298) (77.057) Revisões estimadas nos fluxos de caixa (148.039) 383.941 - (95.975) Ajustes acumulados de conversão (28.244) (5.702) - - Provisão no final do período 2.483.767 2.591.435 837.542 805.265 Circulante 85.569 128.281 22.130 44.427 Não Circulante 2.398.198 2.463.154 815.412 760.838 Total de passivos provisionados 2.483.767 2.591.435 837.542 805.265

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18 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos O lucro da Companhia está sujeito ao regime comum de tributação aplicável às Companhias em geral. Os movimentos diferidos líquidos apresentam-se como segue (não auditado): Consolidado Controladora

Ativo 2.439.984 1.788.980 Passivo (12.947.141) (3.574.271) Saldo Diferido 31 de dezembro de 2010 (10.507.157) (1.785.291) Efeitos no resultado (849.301) (621.840) Ajustes acumulados de conversão de moedas 237.709 - Utillização de prejuizo fiscal (199.148) - Diferimento da Contribuição social 3.574.271 3.574.271 Outros resultados abrangentes (32.001) (32.001) Saldo Diferido 30 de junho de 2011 (7.775.627) 1.135.139 Ativo 1.781.353 1.135.139 Passivo (9.556.980) - (7.775.627) 1.135.139 O imposto de renda no Brasil compreende o imposto sobre a renda e a contribuição social sobre o lucro. A alíquota estatutária aplicável nos períodos apresentados é de 34%. Em outros países, onde temos operações, estamos sujeitos a várias taxas, dependendo da jurisdição.

Em julho de 2011, como conseqüência a reformulação da decisão das autoridades competentes brasileiras em processo relacionado a suspensão do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”) sobre as receitas de exportação, a Companhia transferiu a provisão já reconhecida para o passivo circulante. O total demonstrado como resultado de imposto de renda nas demonstrações contábeis consolidadas está reconciliado com as alíquotas estabelecidas pela legislação, como segue: Consolidado Controladora

Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos

em Períodos de seis meses findos

em

30 de junho

de 2011 31 de março

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 14.171.075 13.668.055 8.029.029 27.839.130 10.724.093 26.251.691 10.792.204 Resultado de participações societárias (81.176) (17.674) (36.954) (98.850) (44.168) (7.505.654) (4.054.956) Efeito tributário decorrente de moeda funcional não tributada 112.388 80.162 (319.318) 192.550 (1.087.800) - - 14.202.287 13.730.543 7.672.757 27.932.830 9.592.125 18.746.037 6.737.248 Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação - 34% (4.828.778) (4.668.385) (2.608.738) (9.497.163) (3.261.323) (6.373.653) (2.290.664) Imposto de renda e contribuição social de juros sobre o capital próprio 411.382 728.867 373.320 1.140.249 747.320 1.119.849 747.320 Incentivos fiscais 393.945 352.631 461.354 746.576 509.666 590.213 391.627 Resultados de empresas no exterior tributadas a aliquotas diferentes às da controladora 351.343 1.200.710 433.713 1.552.053 1.001.974 - - Reversão de imposto de renda diferido (223.773) - - (223.773) - - - Outros (95.143) (80.991) 42.009 (176.134) 57.468 (21.758) 109.958 Imposto de renda e contribuição social no resultado do período (3.991.024) (2.467.168) (1.298.342) (6.458.192) (944.895) (4.685.349) (1.041.759) No Brasil, a Vale possui incentivo fiscal de redução parcial do imposto de renda devido, pelo valor equivalente à parcela atribuída pela legislação fiscal às operações nas regiões norte e nordeste com ferro, ferrovia, manganês, cobre, bauxita, caulim e potássio. O incentivo é calculado com base no lucro fiscal da atividade (chamado lucro da exploração), leva em conta a alocação do lucro operacional pelos níveis da produção incentivada durante os períodos definidos como beneficiados para cada produto, e, no geral, expiram até 2018. Parte das operações com ferrovia na região norte foi reconhecida como incentivada por 10 anos desde 2009. Um montante igual ao obtido com a economia fiscal deve ser apropriado em uma conta de reserva de lucros, no patrimônio líquido, e não pode ser distribuído como dividendos aos acionistas.

A Vale pode se beneficiar com a destinação de parte do imposto de renda devido para ser reinvestida na aquisição de equipamentos na operação incentivada, sujeita a aprovação posterior pela agência reguladora da área incentivada Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (“SUDAM”) e Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (“SUDENE”). Quando aprovado o reinvestimento, o beneficio fiscal é também apropriada em uma reserva de lucros, com impedimento a distribuição como dividendos aos acionistas.

No exterior, a Vale tem incentivos de impostos relacionados ao projeto Goro na Nova Caledônia, que incluem isenções temporárias do imposto de renda durante a fase de construção do projeto, e, também, por um período de 15 anos iniciando-se no primeiro ano da produção comercial, conforme definido pela legislação aplicável, seguido-se por 5 anos com restituição de 50% de incentivos fiscais temporários, os quais estão sujeitos a uma interrupção antecipada, caso o projeto alcance uma taxa

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acumulada específica de retorno. Goro está sujeito a tributação de uma parte do lucro começando no primeiro ano em que a produção comercial for atingida, conforme definido pela legislação aplicável. Até o momento, não foi realizado nenhum lucro tributável na Nova Caledônia. Os benefícios desta legislação são esperados para quaisquer impostos então aplicáveis quando o projeto Goro estiver em operação.

A Vale está sujeita a revisão do imposto de renda pelas autoridades fiscais locais, por até cinco anos nas companhias que operam no Brasil, dez anos para operações na Indonésia e até sete anos para companhias com operações no Canadá.

No Brasil, a compensação do prejuízo fiscal apurado não prescreve, sendo que sua utilização é restrita a 30% do lucro tributável na apuração anual e trimestral de imposto de renda. 19 Obrigações com Benefícios a Funcionários a) Custos com obrigações com benefícios de aposentadoria Nas demonstrações anuais de 2010 a Vale divulgou que espera desembolsar em 2011 com os planos de pensão e outros benefícios para o consolidado R$ 540.039 e controladora R$ 222.151. Até 30 de junho de 2011 as contribuições somaram R$ 326.936 no consolidado e R$ 133.383 na controladora. A Vale não espera mudanças significativas nas estimativas divulgadas em 2010. Foi realizada uma contribuição especial pela Vale Canada Limited no plano de benefício definido no montante de R$ 534.208 durante o período. Esta contribuição foi realizada com o objetivo de trazer a proporção adequada ao plano, conforme os requerimentos normativos canadenses. Consolidado Períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011 31 de março de 2011 30 de junho de 2010

Planos

superavitários (*) Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Planos

superavitários (*) Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Planos

superavitários (*) Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Custo do serviço - benefício adquirido no período 139 30.307 13.174 920 33.137 13.475 - 30.191 11.786 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 162.551 171.921 41.760 162.316 173.073 42.151 126.046 159.094 42.804 Retorno esperado sobre os ativos do plano (273.474) (161.630) (319) (275.215) (154.652) (333) (209.838) (145.719) - Amortização da obrigação transitória inicial - 9.897 (6.584) - 14.506 (7.051) - - - Efeito do limite do parágrafo 58 (b) 110.784 - - 111.979 - - - - - Custo de aposentadoria líquido - 50.495 48.031 - 66.064 48.242 (83.792) 43.566 54.590

Consolidado Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010

Planos superavitários

(*) Planos deficitários

Outros benefícios

deficitários Planos superavitários

(*) Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Custo do serviço - benefício adquirido no período 1.059 63.444 26.649 46 58.444 21.733 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 324.867 344.994 83.911 252.093 319.573 85.462 Retorno esperado sobre os ativos do plano (548.689) (316.282) (652) (419.677) (291.055) - Amortização da obrigação transitória inicial - 24.403 (13.635) - - - Efeito do limite do parágrafo 58 (b) 222.763 - - - - - Custo de aposentadoria líquido - 116.559 96.273 (167.538) 86.962 107.195

Controladora Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010

Planos superavitários

(*) Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Planos superavitários

(*) Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Custo do serviço - benefício adquirido no período 32 13.855 2.364 46 13.528 1.968 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 286.347 152.042 21.446 252.093 127.351 17.195 Retorno esperado sobre os ativos do plano (497.076) (138.416) - (419.677) (111.405) - Amortização da obrigação transitória inicial - - - - - - Efeito do limite do parágrafo 58 (b) 210.697 - - - - - Custo de aposentadoria líquido - 27.481 23.810 (167.538) 29.474 19.163

(*) A Companhia não registrou em seu balanço patrimonial o ativo e suas contrapartidas decorrentes de avaliação atuarial de planos superavitários, por não haver claramente uma evidência na realização, conforme estabelece o parágrafo 58(b) do CPC 33.

b) Plano de participação nos resultados

A Companhia, baseada no Programa de Participação nos Resultados (“PPR”) possibilita definição, acompanhamento, avaliação e reconhecimento do desempenho coletivo e individual de seus empregados.

A Participação nos Resultados na Companhia para cada Empregado é apurada individualmente de acordo com o alcance de metas previamente estabelecidas por blocos de Indicadores conforme desempenho: da Companhia, do Departamento ou

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Unidade de Negócios, da Equipe, individual, e relativo as Competências individuais. A contribuição de cada bloco de desempenho na pontuação dos empregados é discutida e acordada, a cada exercício, entre a Vale e entidades sindicais que representam os seus empregados.

A Companhia provisionou despesas/custos referente à participação no resultado conforme segue (Não auditado): Consolidado Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 31 de março de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Despesas operacionais 153.754 159.177 110.491 312.931 202.267 Custo de produtos vendidos 196.263 203.888 120.144 400.151 235.733 Total 350.017 363.065 230.635 713.082 438.000 Controladora Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Despesas operacionais 264.911 156.739 Custo de produtos vendidos 333.147 233.787 Total 598.058 390.526 c) Plano de incentivos de longo prazo

Com o objetivo de incentivar a visão de “acionista”, além de elevar a capacidade de retenção dos executivos e reforçar a cultura de desempenho sustentado, o Conselho de Administração aprovou um Plano de Remuneração a Longo Prazo para alguns dos executivos da Companhia, que foi implementado para ciclos de 3 anos.

De acordo com os termos do plano, os participantes, restrito a certos executivos, podem alocar uma parte de seus bônus anuais ao plano. A parte do bônus alocada ao plano é usada pelo executivo para comprar ações preferenciais da Vale, através de uma instituição financeira previamente definida em condições de mercado e sem nenhum benefício fornecido pela Vale.

As ações compradas pelo executivo não tem restrições e podem, de acordo com critérios próprios de cada participante, ser vendidas a qualquer momento. Contudo, as ações precisam ser mantidas por um período de três anos e os executivos precisam manter seu vínculo empregatício com a Vale durante esse período. O participante passa, desta forma a ter o direito de receber da Vale, um pagamento em caixa equivalente ao montante de ações detidas baseado em cotações de mercado. O total de ações vinculadas ao plano em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 é 3.136.014 e 2.458.627, respectivamente.

Adicionalmente, certos executivos elegíveis ao incentivo de longo prazo, têm a oportunidade de receber no final de um ciclo de três anos um valor monetário equivalente ao valor de mercado de um determinado número de ações baseados na avaliação de suas carreiras e fatores de desempenho medidos como um indicador de retorno total aos acionistas.

Contabilizamos o custo da compensação provido aos nossos executivos que estão sob esse plano de compensação de incentivo de longo prazo conforme requerimentos do CPC 10 “Pagamentos baseados em ações”. Os passivos são mensurados a valor justo na data de cada emissão do relatório, baseados em taxas do mercado. Os custos de compensação incorridos são reconhecidos pelo período aquisitivo definido de três anos. No período de três meses de 30 de junho de 2011, 31 de março de 2011 e 30 de junho de 2010, reconhecemos uma provisão de R$ 172.567, R$ 206.184 e R$134.489, respectivamente, no resultado.

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20 Classificação dos Instrumentos Financeiros Os ativos e passivos financeiros são classificados em quatro categorias de mensuração: ativos e passivos ao valor justo através do resultado (não incluindo os derivativos designados como hedge), disponíveis para venda, empréstimos e recebíveis e mantidos até o vencimento.

A classificação dos ativos e passivos financeiros é demonstrada nas tabelas a seguir: Consolidado (não auditado) 30 de junho de 2011

Empréstimos e recebíveis

Ao valor justo por meio do resultado

Derivativos designados como

hedge

Disponíveis para venda

Total

Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 21.323.361 - - - 21.323.361 Derivativos a valor justo - 1.013.538 224.626 - 1.238.164 Ativos financeiros disponíveis para a venda - - - 12.615 12.615 Contas a receber 13.551.617 - - - 13.551.617 Partes relacionadas 163.273 - - - 163.273 35.038.251 1.013.538 224.626 12.615 36.289.030 Não Circulantes Partes relacionadas 24.718 - - - 24.718 Empréstimos e financiamentos 476.590 - - - 476.590 Derivativos a valor justo - 269.617 26.670 - 296.287 501.308 269.617 26.670 - 797.595 Total dos ativos 35.539.559 1.283.155 251.296 12.615 37.086.625 Passivos Financeiros Circulantes Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 7.142.336 - - - 7.142.336 Derivativos a valor justo - 99.426 - - 99.426 Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo 3.310.615 - - - 3.310.615 Empréstimos e financiamentos 825.862 - - - 825.862 Partes relacionadas 14.120 - - - 14.120 11.292.933 99.426 - - 11.392.359 Não Circulantes Derivativos a valor justo - 16.453 - - 16.453 Empréstimos e financiamentos 36.869.133 - - - 36.869.133 Partes relacionadas 19.052 - - - 19.052 Debêntures participativas - 2.213.122 - - 2.213.122 36.888.185 2.229.575 - - 39.117.760 Total dos passivos 48.181.118 2.329.001 - - 50.510.119 Consolidado (não auditado) 31 de dezembro de 2010

Empréstimos e

recebíveis Ao valor justo por meio do resultado

Derivativos designados como hedge

Disponíveis para venda Total

Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 13.468.958 - - - 13.468.958 Investimentos financeiros a curto prazo 2.987.497 - - - 2.987.497 Derivativos a valor justo - 51.423 35.847 - 87.270 Ativos financeiros disponiveis para a venda - - - 20.897 20.897 Contas a receber de clientes 13.962.306 - - - 13.962.306 Partes relacionadas 90.166 - - - 90.166 30.508.927 51.423 35.847 20.897 30.617.094 Não Circulantes Partes relacionadas 8.032 - - - 8.032 Empréstimos e financiamentos 274.464 - - - 274.464 Derivativos a valor justo - 501.722 - - 501.722 282.496 501.722 - - 784.218 Total dos ativos 30.791.423 553.145 35.847 20.897 31.401.312 Passivos Financeiros Circulantes Derivativos a valor justo 5.803.709 - - - 5.803.709 Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo - 92.182 - - 92.182 Empréstimos e financiamentos 4.866.399 - - - 4.866.399 Partes relacionadas 1.144.470 - - - 1.144.470 11.814.578 92.182 - - 11.906.760 Não Circulantes Empréstimos e financiamentos - 14.929 87.751 - 102.680 Partes relacionadas 37.779.484 - - - 37.779.484 Debêntures participativas 3.362 - - - 3.362 37.782.846 14.929 87.751 - 37.885.526 Total dos passivos 49.597.424 107.111 87.751 - 49.792.286

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Controladora (não auditado) 30 de junho de 2011

Empréstimos e recebíveis Ao valor justo por meio do

resultado Derivativos designados

como hedge Total

Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 7.030.794 - - 7.030.794 Derivativos a valor justo - 634.258 129.967 764.225 Contas a receber 18.866.324 - - 18.866.324 Partes relacionadas 2.560.969 - - 2.560.969 28.458.087 634.258 129.967 29.222.312 Não Circulantes Partes relacionadas 505.867 - - 505.867 Empréstimos e financiamentos 155.540 - - 155.540 Derivativos a valor justo - 170.082 - 170.082 661.407 170.082 - 831.489 Total dos ativos 29.119.494 804.340 129.967 30.053.801 Passivos Financeiros Circulantes Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 3.472.607 - - 3.472.607 Derivativos a valor justo - 72.589 - 72.589 Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo 530.165 - - 530.165 Partes relacionadas 3.953.362 - - 3.953.362 7.956.134 72.589 - 8.028.723 Não Circulantes Derivativos a valor justo - 5.871 - 5.871 Empréstimos e financiamentos 16.116.725 - - 16.116.725 Partes relacionadas 25.221.084 - - 25.221.084 Debêntures participativas - 2.213.122 - 2.213.122 41.337.809 2.218.993 - 43.556.802 Total dos passivos 49.293.943 2.291.582 - 51.585.525 Controladora 31 de dezembro de 2010

Empréstimos e recebíveis Ao valor justo por meio do

resultado Derivativos designados

como hedge Total

Ativos Financeiros Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 4.823.377 - - 4.823.377 Derivativos a valor justo - 854 35.847 36.701 Contas a receber 18.378.124 - - 18.378.124 Partes relacionadas 1.123.183 - - 1.123.183 24.324.684 854 35.847 24.361.385 Não Circulantes Partes relacionadas 1.936.328 - - 1.936.328 Empréstimos e financiamentos 163.775 - - 163.775 Derivativos a valor justo - 284.127 - 284.127 2.100.103 284.127 - 2.384.230 Total dos ativos 26.424.787 284.981 35.847 26.745.615 Passivos Financeiros Circulantes Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 2.863.317 - - 2.863.317 Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo 616.153 - - 616.153 Partes relacionadas 5.325.746 - - 5.325.746 8.805.216 - - 8.805.216 Não Circulantes Empréstimos e financiamentos 15.907.762 - - 15.907.762 Partes relacionadas 27.597.237 - - 27.597.237 Debêntures participativas - 2.139.923 - 2.139.923 43.504.999 2.139.923 - 45.644.922 Total dos passivos 52.310.215 2.139.923 - 54.450.138

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21 Estimativa do Valor Justo

A Companhia divulga seus ativos e passivos a valor justo, com base nos pronunciamentos contábeis pertinentes que definem valor justo, a estrutura de mensuração do valor justo, a qual se refere a conceitos de avaliação e práticas e requer determinadas divulgações sobre o valor justo.

Devido ao ciclo de curto prazo, pressupõe-se que o valor justo dos saldos de caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo, contas a receber de clientes e contas a pagar a fornecedores estejam próximos aos seus valores contábeis. Para mensuração e determinação do valor justo, a Companhia utiliza vários métodos incluindo abordagens de mercado, de resultado ou de custo. Baseado nessas abordagens, a Companhia presume o valor que participantes do mercado utilizariam para precificar o ativo ou passivo, incluindo hipóteses acerca de riscos ou riscos inerentes das entradas (inputs) usadas nas técnicas de avaliação. Essas entradas podem ser facilmente observáveis, confirmados pelo mercado, ou não observáveis. A Companhia utiliza técnicas que maximizam o uso de entradas observáveis e minimiza o uso das não observáveis. De acordo com o pronunciamento, essas entradas para mensurar o valor justo são classificadas em três níveis de hierarquia. Os ativos e passivos financeiros registrados a valor justo deverão ser classificados e divulgados de acordo com os níveis a seguir:

Nível 1 – preços cotados (não ajustados) em mercados ativos, líquidos e visíveis para ativos e passivos idênticos que estão acessíveis na data de mensuração;

Nível 2 - Preços cotados (podendo ser ajustados ou não) para ativos ou passivos similares em mercados ativos, outras entradas não observáveis no nível 1, direta ou indiretamente, nos termos do ativo ou passivo; e;

Nível 3 - Ativos e Passivos cujos preços não existem ou que esses preços ou técnicas de avaliação são amparados por um mercado pequeno ou inexistente, não observável ou ilíquido. Nesse nível a estimativa do valor justo torna-se altamente subjetiva. As tabelas abaixo apresentam os ativos e passivos financeiros do consolidado e da controladora, mensurados pelo valor justo. Consolidado (não auditado) Controladora (não auditado) 30 de junho de 2011 30 de junho de 2011 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Ativos financeiros Circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado 3.881 1.009.657 - 1.013.538 - 634.258 - 634.258 Designados como hedge - 224.626 - 224.626 - 129.967 - 129.967 3.881 1.234.283 - 1.238.164 - 764.225 - 764.225 Disponíveis para venda Ativos financeiros disponíveis para venda 12.615 - - 12.615 - - - - 16.496 1.234.283 - 1.250.779 - 764.225 - 764.225 Não circulante Derivativos ao valor justo por meio do resultado 176 269.441 - 269.617 - 170.082 - 170.082 Designados como hedge - 26.670 - 26.670 - - - - 176 296.111 - 296.287 - 170.082 - 170.082 Total de ativos 16.672 1.530.394 - 1.547.066 - 170.082 - 170.082 Passivos financeiros Circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado - 99.426 - 99.426 - 72.589 - 72.589 - 99.426 - 99.426 - 72.589 - 72.589 Não circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado - 16.453 - 16.453 - 5.871 - 5.871 - 16.453 - 16.453 - 5.871 - 5.871 Debêntures participativas - 2.213.122 - 2.213.122 - 2.213.122 - 2.213.122 - 2.229.575 - 2.229.575 - 2.218.993 - 2.218.993 Total de passivos - 2.329.001 - 2.329.001 - 2.291.582 - 2.291.582

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Consolidado Controladora 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2010 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Ativos Financeiros Circulante Derivativos ao valor justo por meio do resultado 21.660 29.763 - 51.423 - 36.701 - 36.701 Derivativos designados como hedge - 35.847 - 35.847 - - - - 21.660 65.610 - 87.270 - 36.701 - 36.701 Disponíveis para venda Ativos financeiros disponíveis para venda 20.897 - - 20.897 - - - -

20.897 - - 20.897 - - - - Não circulante Derivativos ao valor justo por meio do resultado - 501.722 - 501.722 - 284.127 - 284.127 - 501.722 - 501.722 - 284.127 - 284.127 Total de ativos 20.897 501.722 - 522.619 - 284.127 - 284.127 Passivos Financeiros Circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado 19.650 72.532 - 92.182 - - - - 19.650 72.532 - 92.182 - - - - Não circulantes Derivativos ao valor justo por meio do resultado 784 14.145 - 14.929 - - - - Derivativos designados como hedge - 87.751 - 87.751 - - - - 784 101.896 - 102.680 - - - - Debêntures participativas - 2.139.923 - 2.139.923 - 2.139.923 - 2.139.923 Total de passivos 20.434 2.314.351 - 2.334.785 - 2.139.923 - 2.139.923

Métodos e Técnicas de Avaliação

Ativos e passivos ao valor justo por meio do resultado

Compreendem os derivativos não designados como hedge e as debêntures participativas.

o Derivativos designados ou não como hedge

Foram utilizadas metodologias de avaliação comumente empregadas por participantes de mercado de derivativos para o cálculo do valor justo. Os instrumentos financeiros foram avaliados calculando o seu valor presente por meio da utilização das curvas de mercado que impactam o instrumento nas datas de apuração. As curvas e preços utilizados no cálculo para cada grupo de instrumentos estão detalhados no tópico “curvas de mercado”.

O método de precificação utilizado no caso de opções européias é o modelo Black & Scholes, amplamente utilizado pelos participantes do mercado para avaliação de opções. Neste modelo, o valor justo do derivativo é função da volatilidade e preço do ativo subjacente, do preço de exercício da opção, da taxa de juros e do período até o vencimento. No caso das opções em que o resultado é função da média do preço do ativo subjacente em um período da vida da opção, denominadas asiáticas, utilizamos o modelo de Turnbull & Wakeman, também amplamente utilizado para apreçar este tipo de opção. Neste modelo, além dos fatores que influenciam o preço da opção no modelo de Black & Scholes, é considerado o período de formação do preço médio.

No caso de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados através do desconto dos fluxos de caixa pela taxa de juros da moeda em que o swap é denominado. A diferença entre o valor presente da ponta ativa e da ponta passiva do swap gera seu valor justo.

No caso de swaps atrelados à TJLP, o cálculo do valor justo considera a TJLP constante, ou seja, as projeções dos fluxos futuros de caixa em reais são feitas considerando a última TJLP divulgada.

Os contratos de compra ou venda de produtos, insumos e custos de venda com liquidação futura são precificados utilizando as curvas futuras de cada produto. Normalmente, estas curvas são obtidas nas bolsas onde os produtos são comercializados, como a London Metals Exchange (“LME”), a Commodities Exchange (“COMEX”) ou outros provedores de preços de mercado. Quando não há preço para o vencimento desejado, utilizamos interpolações entre os vencimentos disponíveis.

o Debêntures participativas

Compreendem as debêntures participativas, cujos valores justos são mensurados com base na abordagem de mercado, e seus preços de referência estão disponíveis no mercado secundário.

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Ativos disponíveis para venda

São os ativos que não são mantidos para negociação e nem mantidos até o vencimento, por motivos estratégicos, e têm seu preço rapidamente disponível no mercado. Compreendem investimentos que são avaliados com base em preços cotados em mercados ativos quando disponíveis. Quando não existe valor de mercado, utilizamos entradas que não sejam cotações de preços.

Mensuração de Valor Justo Comparado ao Saldo Contábil

Para os empréstimos alocados no nível 1, o método de avaliação usado para estimar o valor justo é a abordagem de mercado para os contratos cotados no mercado secundário. E para os empréstimos alocados no nível 2, o valor justo tanto da dívida indexada por taxa fixa quanto por taxa flutuante é determinado a partir do fluxo de caixa descontado utilizando os valores futuros da taxa Libor e da curva dos Bonds da Vale. (abordagem de resultado).

Os valores justos e os saldos contábeis dos empréstimos não circulantes (líquidos de juros) são demonstrados no quadro abaixo: Consolidado (não auditado) 30 de junho de 2011 Saldo conforme balanço em Valor justo em Nível 1 Nível 2 Empréstimos (longo prazo)* 39.658.654 40.923.154 28.364.657 12.558.497 * líquido de juros de R$ 521.094 Consolidado (não auditado) 31 de dezembro de 2010 Saldo conforme balanço em Valor justo em Nível 1 Nível 2 Empréstimos (longo prazo)* 42.061.543 44.232.611 33.607.254 10.625.357 * líquido de juros de R$584.340

Controladora (não auditado) 30 de junho de 2011 Saldo conforme balanço em Valor justo em Nível 1 Nível 2 Empréstimos (longo prazo)* 16.423.341 16.153.171 9.824.002 6.329.169 * líquido de juros de R$ 223.549

Controladora (não auditado) 31 de dezembro de 2010

Saldo conforme balanço em Valor justo em Nível 1 Nível 2 Empréstimos (longo prazo)* 16.271.695 16.628.059 13.943.811 2.684.248 * líquido de juros de R$252.220 22 Patrimônio Líquido

a) Capital social

Em 30 de junho de 2011 o capital social é de R$ 75.000.000 correspondendo a 5.365.304.100 ( 3.256.724.482 ordinárias e 2.108.579.618 preferenciais) ações escriturais, sem valor nominal. Acionistas ON PNA Total Valepar S.A. 1.716.435.045 20.340.000 1.736.775.045 Governo Brasileiro (Tesouro Nacional / BNDES / INSS / FPS) - 12 12 Investidores estrangeiros em ADRs 788.872.937 799.830.987 1.588.703.924 FMP - FGTS 100.705.264 - 100.705.264 PIBB - BNDES 2.481.670 3.743.537 6.225.207 BNDESPar 218.386.481 69.432.770 287.819.251 Investidores institucionais estrangeiros no mercado local 142.174.709 346.455.156 488.629.865 Investidores institucionais 186.650.742 416.844.953 603.495.695 Investidores de varejo no país 53.642.240 352.282.641 405.924.881 Ações em tesouraria no país 47.375.394 99.649.562 147.024.956 Total 3.256.724.482 2.108.579.618 5.365.304.100 Cada detentor de ações ordinárias e preferenciais classe A tem direito a um voto para cada ação em relação aos assuntos apresentados em assembléia geral, exceto para a eleição do Conselho de Administração, que é restrita aos detentores de ações ordinárias. O governo brasileiro detém doze ações preferenciais especiais, que lhe confere direitos permanentes de veto sobre assuntos específicos. Os acionistas detentores de ações ordinárias e os de preferenciais gozam do mesmo direito de receber um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido anual ajustado, baseado nos registros contábeis brasileiros, mediante aprovação da

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assembléia geral anual dos acionistas. No caso dos acionistas preferenciais, este dividendo não poderá ser inferior a 6% do capital preferencial determinado com base nos registros contábeis estatutários ou, se for maior, a 3% do valor patrimonial por ação. Este dividendo é considerado obrigação estatutária ou legal. Os conselheiros e diretores, como grupo, detêm 54.344 ações ordinárias e 670.794 ações preferenciais. O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações (capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado de 3.600.000.000 ações ordinárias e 7.200.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal. b) Recursos vinculados à futura conversão obrigatória em ações

As notas obrigatoriamente conversíveis a liquidar em 30 de junho de 2011 apresentam-se: Data Valor (em milhares de reais)

Séries Emissão Vencimento Bruto Líquido de encargos Cupom Séries VALE e VALEP - 2012 Julho/2009 Junho/2012 1.858 1.523 6,75% a.a.

Os títulos têm cupons pagos trimestralmente e direito ao recebimento de remuneração adicional equivalente a distribuição em dinheiro paga aos detentores das American Depositary Shares (“ADSs”) – “Recibo Depositário Americano”. Estas notas foram bifurcadas entre instrumento de capital, e passivo. Os recursos vinculados à futura conversão, líquidos dos encargos, são equivalentes a quantidade máxima das ações ordinárias e preferenciais, conforme demonstrado abaixo. Todas as ações estão atualmente em tesouraria.

Quantidade Máxima de ações Valor( em milhares de reais) Séries Ordinárias Preferenciais Ordinárias Preferenciais

Séries VALE e VALEP - 2012 18.415.859 47.284.800 473 1.050 Em abril de 2011, a Vale pagou remuneração adicional aos detentores das notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs, séries VALE-2012 e VALE P-2012, no valor de R$ 1, 553396 e R$ 1, 796672 por nota, respectivamente.

Em janeiro de 2011, a Vale pagou remuneração adicional aos detentores de notas obrigatoriamente conversíveis, séries VALE-2012 e VALE. P-2012, R$0,7776700 e R$0,8994610, respectivamente e em outubro de 2010 VALE-2012 e VALE P-2012, R$ 1,381517 e R$ 1,597876 por nota, respectivamente. Em junho de 2010, as notas de série Rio e Rio P foram convertidas em ADS e representam um total de 49.305.205 ações ordinárias e 26.130.033 ações preferenciais de classe A respectivamente. A conversão foi realizada utilizando 75.435.238 ações em tesouraria mantidas pela Companhia. A diferença entre o montante convertido e o valor contábil das ações de R$ 2.028 foi reconhecido como reserva de capital no patrimônio líquido.

Em abril de 2010, a Companhia pagou juros adicionais aos detentores das notas obrigatoriamente conversíveis: séries RIO e RIO P, R$ 0,722861 e R$ 0,857938 por nota, respectivamente e séries VALE-2012 e VALE.P-2012, R$ 1,042411 e R$ 1,205663 por nota, respectivamente.

c) Ações em tesouraria

Em 30 de Junho de 2011, o Conselho de Administração aprovou o programa de recompra das ações no valor de até US$ 3 bilhões envolvendo até 84.814.902 ações ordinárias e até 102.231.122 ações preferenciais. As ações recompradas serão canceladas após o término do programa que será finalizado em 25 de novembro de 2011. Em 30 de junho de 2011, estavam em tesouraria 147.024.956 ações, no montante de R$4.826.127, como segue (Não auditado): Classes Quantidade de ações Custo de aquisição unitário Cotação média em

31 de dezembro de

2010 adições baixas 30 de junho de 2011 Médio Mínimo(*) Máximo 30 de junho de 2011 31 de dezembro de

2010 Preferencias 99.649.571 - 9 99.649.562 34,69 14,02 46,50 44,83 45,08 Ordinárias 47.375.394 - - 47.375.394 28,90 20,07 52,96 50,08 51,50 Total 147.024.965 - 9 147.024.956

Valor das ações com os “splits” R$ 1,17 preferenciais e R$ 1,67 ordinárias.

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d) Lucros básicos e diluídos por ação Lucro básico por ação

O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuído aos acionistas da sociedade, pela quantidade média ponderada de ações em circulação (total de ações menos as ações em tesouraria).

Lucro diluído por ação

O lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações em circulação, para presumir a conversão de todas as ações potenciais diluídas. A Companhia tem, em seus registros, notas obrigatoriamente conversíveis em ações, que serão convertidas utilizando ações em tesouraria, mantidas pela Companhia. Estas notas foram registradas como instrumento de capital, principalmente por não haver opção, tanto pela Companhia quanto por parte dos titulares de liquidar, total ou parcialmente, as operações com recursos financeiros, sendo, portanto, reconhecidas contabilmente liquidas dos encargos financeiros, como componente específico do patrimônio líquido. Os valores dos lucros por ação básicos e diluídos foram calculados como segue (não auditado): Consolidado Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 31 de março de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Lucro líquido de operações continuadas atribuídos aos acionistas da Controladora 10.275.359 11.290.983 6.646.653 21.566.342 9.750.445 Operações descontinuadas, líquido de imposto - - (11.870) - (236.318) Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 10.275.359 11.290.983 6.634.783 21.566.342 9.514.127 Juros aos detentores de títulos conversíveis preferenciais (24.108) (11.672) - (35.780) - Juros aos detentores de títulos conversíveis ordinárias (9.067) (4.432) - (13.499) - Lucro líquido do período ajustado 10.242.184 11.274.879 6.634.783 21.517.063 9.514.127

Lucro disponível aos acionistas preferencialistas 3.894.003 4.286.626 2.552.229 8.180.628 3.660.330 Lucro disponível aos acionistas ordinários 6.220.831 6.848.062 4.000.184 13.068.893 5.735.522 Lucro disponível aos títulos conversíveis vinculados às ações preferenciais 91.654 100.896 59.281 192.590 85.123 Lucro disponível aos títulos conversíveis vinculados às ações ordinárias 35.696 39.295 23.088 74.992 33.152 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais 2.008.930 2.008.930 2.035.740 2.008.930 2.033.272 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias 3.209.349 3.209.349 3.190.675 3.209.349 3.186.018 Ações preferenciais em tesouraria vinculadas aos títulos conversíveis 47.285 47.285 47.285 47.285 47.285 Ações ordinárias em tesouraria vinculadas aos títulos conversíveis 18.416 18.416 18.416 18.416 18.416 Total 5.283.980 5.283.980 5.292.116 5.283.980 5.284.991

Básico Lucros por ação preferencial 1,94 2,13 1,25 4,07 1,80 Lucros por ação ordinária 1,94 2,13 1,25 4,07 1,80 Diluído Lucros por títulos conversíveis vinculados a ações preferenciais 2,45 2,38 1,25 4,83 1,80 Lucros por títulos conversíveis vinculados a ações ordinárias 2,43 2,37 1,25 4,81 1,80 Operações continuadas Básico Lucros por ação preferencial 1,94 2,13 1,26 4,07 1,85 Lucros por ação ordinária 1,94 2,13 1,26 4,07 1,85 Diluído Lucros por títulos conversíveis vinculados a ações preferenciais 2,45 2,38 1,26 4,83 1,85 Lucros por títulos conversíveis vinculados a ações ordinárias 2,43 2,37 1,26 4,81 1,85 Operações descontinuadas Básico Lucros por ação preferencial - - (0,01) - (0,05) Lucros por ação ordinária - - (0,01) - (0,05) Diluído Lucros por títulos conversíveis vinculados a ações preferenciais - - (0,01) - (0,05) Lucros por títulos conversíveis vinculados a ações ordinárias - - (0,01) - (0,05)

e) Remuneração aos acionistas

Em abril de 2011, o Conselho de Administração aprovou o pagamento em 29 de abril de 2011, da primeira parcela de juros sobre o capital próprio (“JCP”), no montante total bruto de R$ 3.174 milhões, correspondente a R$ 0,608246495 por ação em circulação, ordinária ou preferencial de emissão da Vale. Em 14 de janeiro de 2011, o Conselho de Administração aprovou o pagamento a partir de 31 de janeiro de 2011, de juros sobre o capital próprio, no valor total bruto de R$1.670 milhões, que corresponde a cerca de R$0,320048038 por ação em circulação, ordinária ou preferencial, de emissão da Vale. Esse valor está sujeito à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota vigente.

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23 Derivativos Efeitos dos derivativos no balanço patrimonial Consolidado Ativo Passivo

30 de junho de 2011 (não auditado) 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 (não auditado) 31 de dezembro de 2010

Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não

circulante Circulante Não circulante Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ 937.992 197.782 - 499.479 - 10.409 - - Swap taxa flutuante em € vs. taxa flutuante em US$ 604 - 853 - - - - - Swap taxa fixa vs.CDI - - 4.131 - 21.796 - 33.992 328 Swap US$ flutuante vs. pré - - - - - - 602 168 Swap taxa flutuante em US$ vs. taxa fixa em US$ - - - - 2.575 - 6.342 - Swap EuroBonds - 71.659 - - 1.298 - - 13.649 Swap pré-dolar 19.828 - - 1.447 - 5.871 - - Swap taxa fixa US$ vs.CDI - - - - 72.589 - - - Compra a termo de Rande ( Africa do Sul ) 2.942 - - - - - - - 961.366 269.441 4.984 500.926 98.258 16.280 40.936 14.145 Riscos de preços de produtos Níquel Compra/ Venda de níquel a preço fixo 11.232 176 20.864 796 1.132 173 19.650 784 Programa estratégico - - - - - - 24.863 - Sucata de cobre/ cobre estratégico - - - - 36 - - - Frete marítimo - - - - - - 2.838 - Gás natural - - - - - - - - Alumínio - - - - - - - - Óleo combustível 40.940 - 25.575 - - - - - Carvão - - - - - - 3.385 - Cobre - - - - - - 510 - 52.172 176 46.439 796 1.168 173 51.246 784 Derivativos designados como hedge Hedge cambial de fluxo de caixa 129.967 - 35.847 - - - - - Niquel estratégico 94.659 26.670 - - - - - 87.751 224.626 26.670 35.847 - - - - 87.751 Total 1.238.164 296.287 87.270 501.722 99.426 16.453 92.182 102.680 Controladora Ativo 30 de junho de 2011 (não auditado) 31 de dezembro de 2010

Circulante Não circulante Circulante Não circulante Risco de câmbio e taxa de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ 613.826 170.082 - - Swap taxa flutuante em € vs. taxa flutuante em US$ 604 - 854 282.680 Swap taxa fixa em US$ vs.CDI - - - - Swap pré-dolar 19.828 - - 1.447 634.258 170.082 854 284.127 Hedge cambial de fluxo de caixa 129.967 - 35.847 - 129.967 - 35.847 - Total 764.225 170.082 36.701 284.127

Controladora Passivo 30 de junho de 2011(não auditado) 31 de dezembro de 2010 Circulante Não circulante Circulante Não circulante Risco de câmbio e taxa de juros Swap taxa fixa em US$ vs.CDI 72.589 - - - Swap pré-dolar - 5.871 - -

Total 72.589 5.871 - -

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Efeitos dos derivativos no Resultado Consolidado (não auditado) Controladora (não auditado)

Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em Períodos de seis meses findos em

30 de junho de

2011 31 de março de

2011 30 de junho de

2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e de taxas de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ 614.932 290.107 (353.601) 905.039 (429.885) 684.933 (327.387) Swap taxa flutuante em US$ vs. taxa fixa em US$ (86) (97) (2.711) (183) (1.211) - - Swap taxa flutuante em Euro vs. taxa fixa em US$ (535) 286 (970) (249) (1.720) (249) (1.720) Compra a termo de Dólares Australianos - (286) (1.262) (286) 1.572 - - Swap Taxa Fixa vs.CDI 9.735 2.778 (354) 12.513 (608) - - Swap NDF - - 1.317 - 1.000 - - Swap Libor flutuante vs. Libor fixa - (99) (553) (99) (2.357) - - Swap EuroBonds 17.316 69.883 (141.088) 87.199 (141.088) - - Swap Convertibles - - 67.111 - 67.111 - 67.111 Swap taxa fixa US$ vs. CDI (72.589) - - (72.589) - (72.589) - Compra a termo de Randes Sul Africanos 2.558 - - 2.558 - - - Swap pré-dolar 9.618 2.891 - 12.509 - 12.509 - 580.949 365.463 (432.111) 946.412 (507.186) 624.604 (261.996) Risco de preços de produtos Níquel Compra/ Venda de níquel a preço fixo 19.419 22.757 33.174 42.176 17.251 - - Programa estratégico - 24.993 157.593 24.993 (91.778) - - Sucata de cobre/ cobre estratégico 14 131 541 145 549 - - Frete marítimo - - (28.921) - (33.999) - - Óleo combustível 2.282 53.394 (13.510) 55.676 (24.620) - - Carvão - (33) (3.612) (33) (5.671) - - 21.715 101.242 145.265 122.957 (138.268) - - Derivativos embutidos: Compra de energia - opção de alumínio - (12.074) 41.409 (12.074) 466 - - - (12.074) 41.409 (12.074) 466 - - Derivativos designados como hedge Níquel estratégico (27.327) (55.353) - (82.680) - - - Fluxo de caixa - - 33.374 - 33.374 - 33.374 (27.327) (55.353) 33.374 (82.680) 33.374 - 33.374 Total 575.337 399.278 (212.063) 974.615 (611.614) 624.604 (228.622) Receitas Financeiras 675.874 467.220 334.519 1.143.094 338.861 697.728 100.485 Despesas Financeiras (100.537) (67.942) (546.582) (168.479) (950.475) (73.124) (329.107) 575.337 399.278 (212.063) 974.615 (611.614) 624.604 (228.622)

Efeitos caixa dos derivativos Consolidado (não auditado) Controladora (não auditado) Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em Períodos de seis meses findos em

30 de junho de

2011 31 de março de

2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de

2011 30 de junho de 2010 Derivativos não designados como hedge Risco de câmbio e de taxas de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa fixa e flutuante em US$ (180.855) (81.067) (133.864) (261.922) (182.495) (183.706) (135.344) Swap taxa flutuante em US$ vs. taxa fixa em US$ 1.811 1.873 3.062 3.684 6.131 - - Swap taxa flutuante em Euro vs. taxa fixa em US$ - - (221) - (221) - (221) Compra a termo de Dólares Australianos - (3.866) (10.592) (3.866) (12.588) - - Swap Taxa Fixa vs.CDI - - 14.027 - 32.749 - - Swap Libor flutuante vs. Libor fixa - - 228 - 474 - - Swap Convertibles - - (67.111) - (67.111) - (67.111) (179.044) (83.060) (194.471) (262.104) (223.061) (183.706) (202.676) Risco de preços de produtos Níquel Compra/ Venda de níquel a preço fixo (30.575) (1.517) 3.770 (32.092) 2.308 - - Programa estratégico - - 64.497 - 89.350 - - Sucata de cobre/ cobre estratégico (158) 493 - 335 - - - Frete marítimo - 2.852 (16.990) 2.852 (35.095) - - Óleo combustível (24.209) (12.556) (18.376) (36.765) (41.276) - - Alumínio - - - - 27.640 - - Carvão - 3.436 574 3.436 574 - - (54.942) (7.292) 33.475 (62.234) 43.501 - - Derivativos embutidos: Derivativos designados como hedge Niquel estratégico 27.327 55.353 - 82.680 - - - Fluxo de caixa - (22.592) (48.312) (22.592) (54.715) - (33.374) Alumínio - 11.865 22.672 11.865 46.342 - - 27.327 44.626 (25.640) 71.953 (8.373) - (33.374) Total (206.659) (45.726) (186.636) (252.385) (187.933) (183.706) (236.050) Ganhos (perdas) líquidos não realizados com derivativos 368.678 353.552 (398.699) 722.230 (799.547) 440.898 (464.672)

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Efeitos dos derivativos designados como hedge:

Hedge de fluxo de caixa Os efeitos do hedge de fluxo de caixa impactam o patrimônio líquido e estão demonstrados nas tabelas a seguir (não auditado): Períodos de três meses findos em Controladora

Acionista não controlador Consolidado

Moeda NÍquel Outras Total Total Atualização do valor justo (5.106) 195.516 4.837 195.247 - 195.247 Transf. para o resultado por realização - 27.328 - 27.328 - 27.328 Movimentação em 30 de junho de 2011 (5.106) 222.844 4.837 222.575 - 222.575 Atualização do valor justo 23.838 (69.798) 1.249 (44.711) 1.200 (43.511) Transf. para o resultado por realização - 55.353 55.353 - 55.353 Movimentação em 31 de março de 2011 23.838 (14.445) 1.249 10.642 1.200 11.842 Atualização do valor justo 38.873 171.396 36.269 246.538 54.927 301.465 Transf. para o resultado por realização (14.938) - 42.276 27.338 - 27.338 Movimentação em 30 de junho de 2010 23.935 171.396 78.545 273.876 54.927 328.803 Períodos de seis meses findos em Controladora

Acionista não controlador Consolidado

Moeda NÍquel Outras Total Total Atualização do valor justo 18.732 125.718 6.086 150.536 1.200 151.736 Transf. para o resultado por realização - 82.681 - 82.681 - 82.681 Movimentação em 30 de junho de 2011 18.732 208.399 6.086 233.217 1.200 234.417 Atualização do valor justo 101.504 75.468 15.823 192.795 63.033 255.828 Transf. para o resultado por realização (21.341) - 65.945 44.604 - 44.604 Movimentação em 30 de junho de 2010 80.163 75.468 81.768 237.399 63.033 300.432 Os vencimentos dos últimos contratos dos derivativos são apresentados a seguir: Moedas\Juros (LIBOR) Dezembro de 2019 Óleo combustível Dezembro de 2011 Níquel Dezembro de 2012 Cobre Julho de 2011 Informações complementares sobre os instrumentos financeiros derivativos Metodologia de cálculo do valor em risco das posições Para a mensuração do valor em risco das posições com derivativos foi utilizado o método paramétrico delta-Normal, que considera que a distribuição futura dos fatores de risco - e suas correlações - tenderá a apresentar as mesmas propriedades estatísticas verificadas nas observações históricas. Desta forma, estima-se o valor em risco das posições atuais dos derivativos da Vale utilizando-se o nível de confiança de 95% para o horizonte de um dia útil. Contratos sujeitos à chamada de margem Os contratos com chamadas de margem referem-se apenas à parte das operações de níquel contratadas da subsidiária integral Vale Canada Ltda. O valor total de margem depositada em 30 de junho de 2011 é imaterial. Custo Inicial dos Contratos Os derivativos financeiros descritos neste documento negociados pela Vale e por suas controladas não tiveram custo inicial associado. As tabelas a seguir apresentam as posições de derivativos da Vale e Companhias controladas em 30 de junho de 2011 com as seguintes informações: valor nominal, valor justo, valor em risco, ganhos ou perdas no período e valor justo por data de pagamento para cada grupo de instrumentos.

Page 54: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

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Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados a CDI Swap CDI vs. taxa fixa em US$ – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de

swap para converter o fluxo de caixa das dívidas indexadas ao CDI para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe remuneração atrelada ao CDI.

Swap CDI vs. taxa flutuante em US$ – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa foram implementadas

operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas ao CDI para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares norte-americanos (Libor - London Interbank Offered Rate) e recebe remuneração atrelada ao CDI.

Estes instrumentos foram utilizados para converter o fluxo das debêntures emitidas em 2006 com valor nominal de R$ 5,5 bilhões, da NCE (Nota de Crédito de Exportação) emitida em 2008 com valor nominal de R$ 2 bilhões e de financiamentos para aquisição de bens e serviços, com valor nominal de R$ 1 bilhão, realizados em 2006 e 2007.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a reais Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas no fluxo de caixa contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale. Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados a TJLP Swap TJLP vs. taxa fixa em US$ – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de

swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP1 para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe remuneração atrelada à TJLP.

Swap TJLP vs. taxa flutuante em US$ – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas

operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares norte-americanos (Libor) e recebe remuneração atrelada à TJLP.

1 Devido a restrições de liquidez do mercado de derivativos de TJLP, algumas operações de swaps foram contratadas via equivalência com CDI.

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011 2012 2013 2014 2015

Swap CDI vs. Taxa Fixa em USDAtivo $5.542 $5.542 CDI 101,14% 5.704 5.743 306 Pass ivo USD 3.144 USD 3.144 USD + 3,87% (5.044) (5.412) (100) Líquido 660 331 206 61 228 532 (43) 36 (93)

Swap CDI vs. Taxa flutuante em USDAtivo $428 $428 CDI 103,50% 454 453 23 Pass ivo USD 250 USD 250 Libor + 0,99% (407) (437) (4) Líquido 47 16 19 4 22 43 37 26 (81)

Taxa MédiaPerda/Ganho

RealizadoVaRValor justo Valor justo por ano

FluxoValor Principal ($ milhões)

Índice

Page 55: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

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Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a reais Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas do fluxo de caixa contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale. Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais com taxas fixas Swap taxa fixa em BRL vs. taxa fixa em US$ – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas

operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas denominadas em Reais a taxas fixas para dólares norte-americanos em contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe taxas fixas em Reais.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a reais Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas do fluxo de caixa contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale. Hedge cambial de fluxo de caixa Swap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em US$ – Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas

transações de swaps para mitigar a exposição cambial originada pelo descasamento de moedas entre receitas em dólares norte-americanos e custeio e investimentos em reais.

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011 2012 2013 2014-2016 2017-2019

Swap TJLP vs. Taxa Fixa em USDAtivo R$ 2.621 R$ 2.418 TJLP + 1,45% 2.218 2.072 66 Passivo USD 1.325 USD 1.228 USD + 2,95% (1.908) (1.966) (40) Líquido 310 106 26 24 57 176 184 (58) (49)

Swap TJLP vs. Taxa flutuante em USDAtivo R$ 757 R$ 739 TJLP + 0,96% 637 618 8 Passivo USD 369 USD 372 Libor + -1,14% (529) (571) (4) Líquido 108 47 4 6 4 151 31 (21) (57)

VaR Valor justo por anoPerda/Ganho Realizado

Valor justoTaxa MédiaFluxo Valor Principal ($ milhões) Índice

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Swap Taxa Fixa em R$ vs. Taxa Fixa em USDAtivo R$ 206 R$ 204 Pré 4,59% 268 157 3 Passivo USD 341 USD 121 USD + -1,78% (254) (156) 1 Líquido 14 1 4 3 10 22 13 7 2 (40)

VaRTaxa Média Valor justo Perda/Ganho Realizado

Valor justo por anoFluxo Valor Principal ($ milhões) Índice

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011

Ativo R$ 880 R$ 880 Pré 8,78% 917 869 -Passivo USD 510 USD 510 USD + 0,00% (787) (833) -Líquido 130 36 - 9 130

Valor Principal ($ milhões)Índice

Valor justoTaxa Média

Perda/Ganho Realizado

Valor justo por ano

VaRFluxo

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Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas denominadas em dólares norte-americanos. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial US$/BRL.

Programa de proteção para os empréstimos e financiamentos em euros Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi

realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em euros indexadas à Euribor para dólares norte-americanos indexados à Libor. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de uma dívida em euros, com valor nominal remanescente de € 1 milhão, emitida em 2003 pela Vale. Nesta operação a Vale recebe taxas flutuantes em euros (Euribor) e paga remuneração atrelada a taxas flutuantes em dólares norte-americanos (Libor).

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das dívidas atrelada a Euro. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial EUR/US$. Swap taxa fixa em EUR vs. taxa fixa em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do custo da dívida em Dólares, foi

realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em Euros para dólares norte-americanos. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de parte da dívida em Euros, com valor nominal € 750 milhões, emitida em 2010 pela Vale. Nesta operação, a Vale recebe taxas fixas em Euros e paga remuneração atrelada a taxas fixas em dólares norte-americanos.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das dívidas atrelada a Euro. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial EUR/US$. Programa de proteção para os empréstimos e financiamentos sujeitos à taxa flutuante em dólares norte-americanos Swap taxa flutuante em US$ vs. taxa fixa em US$: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada

uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de uma dívida sindicalizada emitida pela Vale Canada Ltd.,subsidiária integral da Vale, no ano de 2004, com valor nominal inicial de US$ 200 milhões indexada a taxa flutuante (Libor) para taxa fixas. Na operação de proteção, a Vale paga à contraparte taxa fixa e recebe remuneração atrelada a taxa flutuante (Libor).

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011

Ativo € 1 € 2 Euribor + 0,875% 2,7 5,3 2,8 Passivo USD 1 USD 3 Libor + 1,0425% (2,1) (4,5) (2,2) Líquido 0,6 0,8 0,6 0,03 0,6

Valor Principal ($ milhões)Fluxo Índice VaRPerda/Ganho Realizado

Valor justo por anoTaxa Média Valor justo

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011 2012 2013 2014

Ativo € 500 € 500 EUR 4,375% 1.242 1.267 49 Pass ivo USD 675 USD 675 USD 4,712% (1.172) (1.281) (51) Líquido 70 (14) (2) 13 1 (1) (1) 71

Valor justoTaxa Média

Perda/Ganho Realizado

Valor justo por anoVaRValor Principal ($ milhões)ÍndiceFluxo

Page 57: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

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Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívida flutuante da Vale Canada. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação da Libor. Programa de alocação de caixa em US$ Swap taxa fixa em US$ vs. CDI: com o objetivo de rentabilizar parte das aplicações de caixa em reais com remuneração em

dólares norte-americanos no mercado brasileiro, foram realizadas operações de swap para trocar a rentabilidade em CDI das aplicações em reais, para dólares norte-americanos a uma taxa pré-fixada. Nestas operações, a Vale recebe taxas fixas em dólares norte-americanos e paga remuneração atrelada ao CDI.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte dos investimentos de caixa em reais. O resultado de perda/ganho apresentado é compensado pelo resultado da rentabilidade de aplicações em reais equivalentes a ponta passiva do swap. Programa de proteção cambial para venda de carvão a preço fixo Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada a contratos de venda de carvão a preço fixo, a Vale realizou operações a termo de compra de dólares australianos de forma a equalizar as moedas de custeio e de receita.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte dos custos da Vale em dólares australianos. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial AUD/US$. Programa de proteção cambial para oferta de compra por ativos no cinturão de cobre africano Com o objetivo de reduzir a volatilidade do valor em dólares norte americanos referente ao pagamento em Rands sul africanos da proposta de compra por ativos no cinturão de cobre africano, a Vale realizou operações a termo de compra de rand sul africanos.

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011

Ativo Libor + 0,000% 156 167 0 Passivo USD 4,795% (159) (173) (4) Líquido (3) (6) (4) - (3)

Fluxo Valor Principal ($ milhões)Valor justo

por anoValor justoPerda/Ganho

Realizado VaR

USD 75 USD 100

Taxa MédiaÍndice

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011

Swap Taxa Fixa em USD vs. CDIAtivo USD 1.100 - USD + 3,67% 1.723 - - Passivo R$ 1.775 - CDI 101,91% (1.796) - - Líquido (73) - - 20 (73)

Fluxo Valor Principal ($ milhões) VaRÍndice Taxa Média Valor justo Perda/Ganho Realizado

Valor justo por ano

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011

Termo - AUD 7 C - - 4 4 - -

Compra / Venda

Valor Principal ($ milhões) Valor justo por ano

Taxa Média (AUD/USD)

Valor justo Perda/Ganho Realizado

VaRFluxo

Page 58: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

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Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: valor em dólares norte-americanos da oferta de compra feita em rands sul africanos. O eventual resultado de perda/ganho dos derivativos é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação da taxa de câmbio ZAR/US$. Posições em derivativos de commodities O fluxo de caixa da Companhia também está exposto a diferentes riscos de mercado associados à volatilidade dos preços de commodities. Com objetivo de reduzir o efeito dessa volatilidade, a Vale contratou as seguintes operações com derivativos: Programa de hedge para operações de venda de níquel Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa para os anos de 2011 e 2012, a Vale realizou operações de hedge onde fixa o preço de parte das vendas no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. Programa de venda de níquel a preço fixo Com o objetivo de manter a exposição a flutuações de preço do níquel, foram realizadas operações de derivativos para converter para preço flutuante os contratos comerciais de Níquel com clientes que solicitam a fixação do preço. As operações têm como objetivo garantir que os preços relativos a estas vendas sejam equivalentes à média de preços da LME no momento da entrega física do produto para o cliente. As operações usualmente realizadas neste programa são compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Estas operações são revertidas antes do vencimento original de forma a casar com as datas de liquidação dos contratos comerciais que tiveram o preço fixado. Quando o ‘Programa de proteção estratégica de fluxo de caixa de níquel’ ou o ‘Programa de hedge para operações de venda de níquel’ são executados, o ‘Programa de venda a preço fixo’ é interrompido.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange Item protegido: parte das receitas da Vale fixadas a um preço pré-determinado para clientes finais O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. Programa de proteção para operações de compra de níquel Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de precificação da compra de Níquel (concentrado, catodo, sínter e outros tipos) e o período da revenda do produto processado, foram realizadas

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011

Termo ZAR 4.416 0 C 6,79 3 - - 14 3

Fluxo Valor Principal ($ milhões) Compra / Venda

Valor justo por anoTaxa Média

(ZAR/USD)Valor justo

Perda/Ganho Realizado VaR

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011 2012

Termo 44.998 18.750 V 25.067 117 (87) (53) 47 65 52

FluxoValor Principal (ton) Compra /

VendaValor justo por anoVaRPerda/Ganho

RealizadoStrike Médio

(USD/ton)Valor justo

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011 2012

Futuros 468 2.172 C 21.605 1,4 22 24 1 0,9 0,5

FluxoPerda/Ganho

RealizadoStrike Médio (USD/ton)

VaR Valor justo por anoValor justoCompra / Venda

Valor Principal (ton)

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operações de proteção. Os itens comprados são matérias-primas utilizadas no processo de produção de níquel refinado. As operações usualmente realizadas neste caso são vendas de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel. O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. Programa de proteção para compra de óleo combustível – Bunker Oil Com o objetivo de reduzir o impacto das oscilações dos preços do óleo combustível (Bunker Oil) na contratação de frete e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da Companhia, foram realizadas operações de proteção deste insumo. As operações são feitas geralmente através da contratação de compra a termo.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte do custo da Vale atrelada ao preço do óleo combustível. O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do óleo combustível. Programa de proteção para operações de compra de sucata de cobre Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final foram realizadas operações de hedge. A sucata comprada é combinada com outros insumos para produzir cobre para nossos clientes finais. Neste caso, normalmente as operações realizadas são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do cobre. O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do cobre. Posições em Derivativos embutidos O fluxo de caixa da Companhia também está exposto a diversos riscos de mercado associados a contratos que contem derivativos embutidos ou funcionam como derivativos. Da perspectiva da Vale, podem incluir, mas não estão limitados a contratos comerciais, contratos de compra, contratos de aluguel, títulos, apólices de seguros e empréstimos. Os derivativos embutidos observados em 2011 são os seguintes:

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011

Futuros 1.316 108 V 23.528 3 (0,3) 29 2 3

Valor Principal (ton)FluxoValor justo

por anoVaRValor justoPerda/Ganho

RealizadoStrike Médio (USD/ton)

Compra / Venda

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 30-jun-11 2011

Termo 120.000 240.000 C 459 33 19 40 3 33

Strike Médio (USD/mt)

Valor justo por ano

Perda/Ganho RealizadoCompra /

Venda

Valor Principal (mt) Valor justo VaRFluxo

Page 60: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

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Compra de produtos intermediários e matérias-primas Contratos de compra de matérias-primas e concentrado de níquel que contêm provisões de preço baseadas no preço futuro de cobre e níquel. Estas provisões são consideradas derivativos embutidos.

Posições de Companhias de controle compartilhado Apresentamos a seguir os valores justos dos derivativos de Companhias de controle compartilhado. Esses instrumentos são gerenciados sob as políticas de risco próprias de cada uma dessas Companhias. Contudo os valores nominais e os efeitos das marcações a mercado são reconhecidos nas demonstrações contábeis na proporção da participação da Vale em cada uma dessas Companhias. Programa de proteção cambial A fim de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram contratadas operações de swaps para converter para reais os fluxos de caixa de dívidas indexadas ao dólar norte-americano. Neste swap, é recebida uma taxa fixa em dólares norte-americanos e executado pagamentos em reais, indexados ao CDI.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: Dívidas atreladas ao US$ O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação da cotação do US$/BRL. a) Curvas de Mercado Na construção das curvas utilizadas para a precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F, Banco Central do Brasil, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários de Thomson Reuters, Bloomberg L.P. e Enerdata.

Em milhões de R$

30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11 31-dez-10 30-jun-11

Swap taxa fixa vs. CDIAtivo USD 81 USD 89 USD 2,58% 128 152 Passivo $139 $170 CDI 100,00% (150) (186) Líquido (22) (34) 4

Taxa MédiaÍndiceFluxo Valor Principal ($ milhões) VaRValor justo

Page 61: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

60

Vencimento Preço (USD/ton) Vencimento Preço (USD/ton) Vencimento Preço (USD/ton)SPOT 23.395,00 DEZ11 23.430,55 JUN12 23.358,50

JUL11 23.409,70 JAN12 23.422,53 JUN14 22.659,43 AGO11 23.421,01 FEV12 23.412,73 JUN15 22.245,69

SET11 23.428,49 MAR12 23.401,55 JUN16 21.815,89 OUT11 23.434,27 ABR12 23.385,17 JUN17 21.918,80 NOV11 23.435,11 MAI12 23.370,53 JUN18 22.250,18

Vencimento Preço (USD/lb) Vencimento Preço (USD/lb) Vencimento Preço (USD/lb)SPOT 4,22 SET11 4,28 DEZ11 4,28JUL11 4,28 OUT11 4,28 JAN12 4,28

AGO11 4,28 NOV11 4,28 JUN13 4,15

Vencimento Preço (USD/ton) Vencimento Preço (USD/ton) Vencimento Preço (USD/ton)SPOT 658,50 FEV12 619,00 JUN16 591,28

JUL11 645,85 MAR12 618,00 JUN17 592,14 AGO11 634,63 ABR12 617,00 JUN18 594,59

SET11 629,75 MAI12 616,03 JUN21 608,00 OUT11 625,50 JUN12 615,13 NOV11 623,33 JUN13 610,19 DEZ11 621,83 JUN14 600,55 JAN12 620,06 JUN15 593,47

1. Curvas de Produtos

Níquel

Cobre

Óleo Combustível - Bunker Oil

Page 62: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

61

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)01/07/2011 7,45 01/07/2013 3,49 04/01/2016 4,4001/08/2011 3,92 01/10/2013 3,56 01/04/2016 4,4901/09/2011 3,73 02/01/2014 3,66 01/07/2016 4,5903/10/2011 3,65 01/04/2014 3,76 02/01/2017 4,7502/01/2012 3,50 01/07/2014 3,84 02/01/2018 4,9302/04/2012 3,49 01/10/2014 3,93 02/01/2019 5,2502/07/2012 3,47 02/01/2015 4,02 02/01/2020 5,5501/10/2012 3,48 01/04/2015 4,14 04/01/2021 5,7802/01/2013 3,46 01/07/2015 4,19 03/01/2022 6,0001/04/2013 3,47 01/10/2015 4,30 02/01/2023 6,30

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)USD1M 0,19 USD6M 0,40 USD11M 0,68USD2M 0,22 USD7M 0,45 USD12M 0,73USD3M 0,25 USD8M 0,51 USD2A 0,69USD4M 0,29 USD9M 0,56 USD3A 1,15USD5M 0,34 USD10M 0,62 USD4A 1,65

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)01/07/2011 6,00 01/10/2012 6,00 01/10/2015 6,0003/10/2011 6,00 02/01/2013 6,00 02/01/2016 6,0002/01/2012 6,00 01/04/2013 6,00 01/04/2016 6,0001/10/2012 6,00 01/10/2014 6,0002/01/2013 6,00 02/01/2015 6,0001/04/2013 6,00 01/04/2015 6,00

Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.) Vencimento Taxa (% a.a.)01/07/2011 12,15 02/01/2013 12,69 02/01/2015 12,5501/08/2011 12,21 01/04/2013 12,70 01/04/2015 12,5601/09/2011 12,29 01/07/2013 12,70 01/07/2015 12,5103/10/2011 12,36 01/10/2013 12,72 01/10/2015 12,5202/01/2012 12,47 02/01/2014 12,64 04/01/2016 12,4702/04/2012 12,57 01/04/2014 12,63 01/04/2016 12,4402/07/2012 12,65 01/07/2014 12,60 01/07/2016 12,4401/10/2012 12,69 01/10/2014 12,57 03/10/2016 12,41

Vencimento EUR/USD Vencimento EUR/USD Vencimento EUR/USDEUR1M 1,28 EUR6M 1,76 EUR11M 2,07EUR2M 1,36 EUR7M 1,82 EUR12M 2,14EUR3M 1,49 EUR8M 1,89 EUR2A 1,08EUR4M 1,56 EUR9M 1,95 EUR3A 1,21EUR5M 1,65 EUR10M 2,01 EUR4A 1,32

Vencimento ZAR/USD Vencimento ZAR/USD Vencimento ZAR/USDZAR1M 5,50 ZAR6M 5,80 ZAR11M 5,92ZAR2M 5,56 ZAR7M 5,84 ZAR12M 5,93ZAR3M 5,57 ZAR8M 5,87 ZAR2A 6,50ZAR4M 5,69 ZAR9M 5,89 ZAR3A 7,00ZAR5M 5,76 ZAR10M 5,91 ZAR4A 7,33

CAD/USD 1,0370 USD/BRL 1,5611 EUR/USD 1,4511USD/ZAR 6,7667

Cotação de Fechamento

Curva de Juros USD

TJLP

Curva pré em Reais

Curva de Juros EUR

Curva de Juros ZAR

Cupom Cambial - USD Brasil

2. Curvas de Taxas

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62

Análise de Sensibilidade – Derivativos da Controladora e Controladas Os quadros a seguir apresentam os ganhos/perdas potenciais de todas as posições em aberto em 30 de junho de 2011 considerando os seguintes cenários de stress: Precificação a mercado: cálculo do valor justo considerando as curvas de mercado de 30 de junho de 2011; Cenário I: deterioração de 25% - perdas potenciais considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para

precificação a mercado, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale; Cenário II: evolução de 25% - ganhos potenciais considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para

precificação a mercado impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale; Cenário III: deterioração de 50% - perdas potenciais considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para

precificação a mercado, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale; Cenário IV: evolução de 50% - ganhos potenciais considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para

precificação a mercado, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale.

Análise de sensibilidade - Derivativos de câmbio e juros Valores em R$ milhões

Programa Instrumento Risco Valor justo Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IVFlutuação do BRL/USD (1.261) 1.261 (2.522) 2.522 Flutuação do cupom cambial (74) 71 (151) 138 Flutuação da taxa pré em reais (2) 2 (4) 3 Variação USD Libor (6) 5 (11) 11 Flutuação do BRL/USD (102) 102 (203) 203 Flutuação da taxa pré em reais (1) 1 (2) 2 Variação USD Libor (0,1) 0,1 (0,3) 0,2

Item Protegido - Dívida indexada ao CDI Flutuação do BRL/USD n.a. - - - -Flutuação do BRL/USD (431) 431 (862) 862 Flutuação do cupom cambial (2) 2 (5) 5 Flutuação da taxa pré em reais 0 0 0 0

Remuneração indexada ao dólar Flutuação do BRL/USD n.a. - - - -Flutuação do BRL/USD (492) 492 (984) 984 Flutuação do cupom cambial (29) 27 (59) 53 Flutuação da taxa pré em reais (134) 152 (183) 222 Flutuação TJLP (76) 24 (153) 48 Flutuação do BRL/USD (132) 132 (265) 265 Flutuação do cupom cambial (9) 8 (18) 16 Flutuação da taxa pré em reais (56) 66 (56) 70 Flutuação TJLP (35) 32 (71) 63 Variação USD Libor (15) 15 (31) 31

Item Protegido - Dívida indexada à TJLP Flutuação do BRL/USD n.a. - - - -Flutuação do BRL/USD (64) 64 (127) 127 Flutuação do cupom cambial (2) 2 (4) 4 Flutuação da taxa pré em reais (23) 27 (16) 19

Item Protegido - Dívida indexada à taxa fixa em BRL Flutuação do BRL/USD n.a. - - - -Flutuação do BRL/USD (197) 197 (393) 393 Flutuação do cupom cambial (2) 2 (5) 5 Flutuação da taxa pré em reais (8) 9 (16) 18

Item protegido - Parte da receita denominada em dólares norte-americanos Flutuação do BRL/USD n.a. 197 (197) 393 (393)

Flutuação do BRL/USD (0,2) 0,2 (0,3) 0,3 Flutuação do EUR/USD (1) 1 (1) 1 Flutuação da Euribor (0,01) 0,01 (0,01) 0,01 Flutuação da Libor Dólar (0,00) 0,00 (0,00) 0,00

Item Protegido - Dívida indexada à Euro Flutuação do EUR/USD n.a. 1 (1) 1 (1)Flutuação do BRL/USD (18) 18 (35) 35 Flutuação do EUR/USD (311) 311 (621) 621 Flutuação da Euribor (9) 10 (19) 19 Flutuação da Libor Dólar (8) 8 (16) 16

Item Protegido - Dívida indexada à Euro Flutuação do EUR/USD n.a. 311 (311) 621 (621)Flutuação do BRL/USD (1) 1 (1) 1 Variação USD Libor (0) 0 (0) 0

Item Protegido - Dívida pós-fixada da Vale Inco Flutuação da Libor Dólar n.a. 0 (0) 0 (0)Flutuação do ZAR/USD (1) 1 (1) 1 Flutuação do ZAR/USD (252) 257 (506) 512 Flutuação da Tx. Swap em ZAR (0) 0 (1) 1 Flutuação da Libor Dólar 0 0 0 0

Item Protegido - Desembolso em ZAR Flutuação do ZAR/USD n.a. 252 (257) 506 (512)

310

108

14

70

Swap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em USD

0,6

Programa de proteção para os emprestimos e financiamentos

Swap USD flutuante vs. USD fixo

Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em USDPrograma de proteção para empréstimos e financiamentos em euros

Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados ao CDI

660

47

Swap CDI vs. taxa fixa em USD

Swap CDI vs. taxa flutuante em USD

Programa de proteção de exposição de remuneração Taxa fixa em USD vs. CDI (73)

Programa de Proteção de Desembolso em ZAR Contratos de Compra de ZAR com Liquidação Futura 3

Swap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em USDHedge cambial de fluxo de caixa

Swap taxa fixa em EUR vs. taxa fixa em USDPrograma de proteção para os empréstimos e financiamentos em euros

(3)

Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados à TJLP

130

Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos em reais indexados à taxa fixa

Swap TJLP vs. taxa fixa em USD

Swap TJLP vs. taxa flutuante em USD

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63

Análise de Sensibilidade - Derivativos de Companhias de Controle Compartilhado

Análise de Sensibilidade - Dívida e Investimentos de Caixa As operações financeiras de investimento de caixa e captação atrelados a moedas diferentes de reais estão sujeitos à variação da taxa de câmbio, tais como EUR/US$ e US$/BRL.

Ratings das contrapartes financeiras As operações de derivativos são realizadas com instituições financeiras de primeira linha. Os limites de exposição a instituições financeiras são propostos anualmente para o comitê executivo de gestão de riscos e aprovados pela diretoria executiva. O acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras é feito utilizando uma metodologia de avaliação de risco de crédito que considera, dentre outras informações, os ratings divulgados pelas agências internacionais de rating. No quadro a seguir, apresentamos os ratings em moeda estrangeira publicados pelas agências Moody’s e S&P para as principais instituições financeiras com as quais tínhamos operações em aberto em 30 de junho de 2011.

Análise de sensibilidade - Derivativos de commodities Valores em R$ milhõesPrograma Instrumento Risco Valor justo Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV

Flutuação do preço do níquel (409) 409 (819) 819 Variação USD Libor (2) 2 (3) 3 Flutuação USD/BRL (29) 29 (59) 59

Item hedgeado - Parte da receita da Vale atrelada ao preço do níquel Flutuação do preço do níquel n.a. 409 (409) 819 (819)Flutuação do preço do níquel (4) 4 (9) 9 Variação USD Libor (0,0) 0,0 (0,0) 0,0 Flutuação USD/BRL 0 0 (1) 1

Item Protegido - Parte da receita das vendas de Níquel com preços fixos Flutuação do preço do níquel n.a. 4 (4) 9 (9)Flutuação do preço do níquel (12) 12 (24) 24 Variação USD Libor 0,0 0,0 0,0 0,0 Flutuação USD/BRL (0,7) 0,7 (1,3) 1,3

Item Protegido - Parte da receita da Vale atrelada ao preço do níquel Flutuação do preço do níquel n.a. 12 (12) 24 (24)Flutuação do preço do Bunker Oil (30) 30 (59) 59 Variação USD Libor 0,0 0,0 0,0 0,0 Flutuação USD/BRL (8) 8 (16) 16

Item Protegido - Parte dos custos atrelado ao preço do óleo combustível Flutuação do preço do Bunker Oil n.a. 30 (30) 59 (59)Flutuação do preço do cobre (1) 1 (2) 2 Variação USD Libor 0,0 0,0 (0,0) 0,0 Flutuação USD/BRL 0,0 0,0 0,0 0,0

Item Protegido - Parte da receita da Vale atrelada ao preço do níquel Flutuação do preço do cobre n.a. 1 (1) 2 (2)

Programa de hedge para operações de vendas de níquel

Contratos de venda de níquel com liquidação futura

Programa de venda de níquel a preço fixo

Contratos de compra de níquel com liquidação futura

Programa de proteção para operações de compra de sucata de cobre

Contratos de venda de cobre com liquidação futura

117

Programa de proteção para operações de compra de níquel

Contratos de venda de níquel com liquidação futura

Programa de Proteção para Compra de Óleo Combustível

Compra a termo de Óleo Combustível - Bunker Oil

1

3

(0)

33

Análise de sensibilidade - Derivativos embutidos Valores em R$ milhõesPrograma Instrumento Risco Valor justo Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV

Flutuação do preço do níquel (27) 27 (55) 55

Flutuação USD/BRL (2) 2 (3) 3

Flutuação do preço de cobre (10) 10 (19) 19

Flutuação USD/BRL (0) 0 (1) 1 (1)

(6)

Derivativo Embutido - Compra de matéria-prima

Derivativo embutido - Compra de matéria-prima (Níquel) Derivativo Embutido - Compra de matéria-prima

Derivativo embutido - Compra de matéria-prima (Cobre)

Valores em R$ milhõesPrograma Instrumento Risco Valor justo Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV

Flutuação do BRL/USD (77) 77 (154) 154 Flutuação do cupom cambial (1,2) 1,2 (2,4) 2,4 Flutuação da taxa pré em reais 0,0 0,0 0,0 0,0

Item Protegido - Dívida indexada à dólares norte-americanos Flutuação do BRL/USD n.a. 77 (77) 154 (154)

(22)Programa de proteção cambial Swap CDI vs. taxa fixa em USD

Valores em R$ milhões

Programa Instrumento Risco Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV

Financiamento Dívida denominada em BRL Sem flutuação - - - -

Financiamento Dívida denominada em USD Flutuação do BRL/USD (5.996) 5.996 (11.992) 11.992

Financiamento Dívida denominada em EUR Flutuação do EUR/USD (0,7) 0,7 (1,4) 1,4

Investimentos de caixa Investimentos denominada em BRL Sem flutuação - - - -

Investimentos de caixa Investimentos denominada em USD Flutuação do BRL/USD (2.009) 2.009 (4.018) 4.018

Page 65: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

64

Nome da Contraparte Moody’s* S&P*

Banco Santander Aa3 AAItau Unibanco* A2 BBBHSBC A1 AA-JP Morgan Chase & Co A1 A+Banco Bradesco* A1 BBBBanco do Brasil* A2 BBB-Banco Votorantim* A3 BB+Credit Agricole Aa2 A+Standard Bank A3 ADeutsche Bank A3 A+BNP Paribas Aa3 AAStandard Bank - -Citigroup Baa1 ABanco Safra* Baa1 BBB-ANZ Australia and New Zealand Banking Aa3 AABanco Amazônia SA - -Societe Generale Aa3 A+Bank of Nova Scotia Aa2 AA-Natixis A1 A+Royal Bank of Canada Aa2 AA-China Construction Bank A1 A-Goldman Sachs A2 ABank of China A1 A-Barclays Baa2 A+BBVA Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Aa3 AA* Para bancos brasileiros foi usado rating global dos depósitos em moeda local

** Rating da empresa controladora

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65

24 Informações por Segmento de Negócios e Receitas por Área Geográfica Consolidadas

A Companhia divulga informações por segmento de negócio operacional consolidado e as receitas por área geográfica consolidadas, de acordo com os princípios e conceitos de “principal gestor das operações”, pelo qual as informações financeiras são apresentadas internamente e utilizadas pelos tomadores de decisão tanto na avaliação de desempenho quanto e para decidir como alocar recursos aos segmentos.

A Diretoria Executiva, com base nas informações disponíveis efetua análise para tomada de decisões estratégicas, revisando e direcionando as aplicações dos recursos, considerando o desempenho dos setores produtivos, das áreas de negócios e efetuando análise dos resultados por segmentos geográficos sob a ótica de comercialização, concentração do mercado, logística de exploração e colocação dos produtos. As informações são analisadas por segmento como segue:

Bulk Material - Compreendem a extração de minério de ferro e produção de pelotas, bem como os sistemas de transporte do Norte, do Sul e do Sudeste, incluindo ferrovias, portos e terminais, vinculados as operações de mineração. O minério de manganês e ferroligas também estão incluídos neste segmento.

Metais básicos – Compreendem a produção de minerais não-ferrosos, incluindo as operações de níquel (co-produtos e subprodutos), cobre e alumínio através de investimentos em joint ventures e coligadas.

Fertilizantes – Compreende três importantes grupos de nutrientes: potássio, fosfatados e nitrogênio. Este negócio está sendo formado através de aquisições e crescimento orgânico. Este é um novo negócio, reportado a partir de 2010.

Serviços de Logística – compreende os sistemas de transporte de cargas para terceiros divididos em serviços de transporte ferroviário, portuários e de navegação.

Outros - compreendem os investimentos em joint ventures e coligadas em outros negócios.

As informações apresentadas à alta administração com o respectivo desempenho de cada segmento são geralmente derivadas dos registros contábeis mantidos de acordo com as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil, com algumas realocações mínimas entre os segmentos.

Resultado por segmento – antes das eliminações (segmento) Consolidado (não auditado) Períodos de três meses findos em 30 de junho de 2011

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Eliminação e

reclassificação Consolidado RESULTADO Receita Líquida 34.156.263 4.571.779 1.479.956 1.067.041 523.974 (16.735.762) 25.063.251 Custos e despesas (20.377.061) (3.608.951) (1.168.926) (937.854) (988.105) 16.735.762 (10.345.135) Depreciação, exaustão e amortização (657.078) (559.021) (205.933) (121.514) (9.582) - (1.553.128) 13.122.124 403.807 105.097 7.673 (473.713) - 13.164.988 Resultado financeiro 1.262.616 (334.198) 45.080 (41.544) (7.043) - 924.911 Resultado de participações societárias; em não controladas 24.147 (667) - (3.328) 61.024 - 81.176 Imposto de renda e contribuição social (3.502.440) (352.102) (88.392) (30.140) (17.950) - (3.991.024) Lucro das operações continuadas 10.906.447 (283.160) 61.785 (67.339) (437.682) - 10.180.051 Lucro líquido do período 10.906.447 (283.160) 61.785 (67.339) (437.682) - 10.180.051 Prejuízo(lucro) atribuído aos acionisas não controladores (3.281) (53.228) (10.984) - (27.815) - (95.308) Lucro atribuído aos acionisas controladores 10.909.728 (229.932) 72.769 (67.339) (409.867) - 10.275.359 Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 1.058.207 413.205 12.166 - - (448.508) 1.035.070 Estados Unidos 9.061 637.143 1.542 - 340.994 (3.014) 985.726 Europa 7.323.553 2.020.014 101.214 - 14.281 (4.409.237) 5.049.825 Oriente Médio/África/Oceania 1.371.396 89.478 - - 899 (571.585) 890.188 Japão 4.202.634 488.913 - - 6.517 (1.773.975) 2.924.089 China 14.316.302 519.654 - - - (6.823.655) 8.012.301 Ásia, exceto Japão e China 2.836.264 399.781 21.888 369 - (1.148.027) 2.110.275 Brasil 3.038.846 3.591 1.343.146 1.066.672 161.283 (1.557.761) 4.055.777 Receita liquida 34.156.263 4.571.779 1.479.956 1.067.041 523.974 (16.735.762) 25.063.251 Ativos em 30 de junho de 2011 Imobilizado e intangíveis 63.755.662 57.022.875 17.802.313 9.018.623 5.531.327 - 153.130.800 Investimentos 533.795 5.785.420 36.499 220.580 3.196.394 - 9.772.688

Page 67: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

66

Consolidado (não auditado) Períodos de três meses findos em 31 de março de 2011

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Eliminação e

reclassificação Consolidado RESULTADO Receita Líquida 28.689.624 5.208.298 1.384.577 821.503 570.700 (13.689.419) 22.985.283 Custos e despesas (17.487.533) (3.289.455) (1.176.320) (714.343) (981.924) 13.689.419 (9.960.156) Ganho na realização de Ativos disponíveis para venda - 2.492.175 - - - - 2.492.175 Depreciação, exaustão e amortização (692.556) (598.521) (203.749) (88.707) (15.505) - (1.599.038) 10.509.535 3.812.497 4.508 18.453 (426.729) - 13.918.264 Resultado financeiro 118.275 (381.952) 105.746 (46.298) (63.654) - (267.883) Resultado de participações societárias; em não controladas 30.020 3.028 - - (15.374) - 17.674 Imposto de renda e contribuição social (1.732.007) (709.159) 9.526 (30.624) (4.904) - (2.467.168) Lucro das operações continuadas 8.925.823 2.724.414 119.780 (58.469) (510.661) - 11.200.887 Lucro líquido do período 8.925.823 2.724.414 119.780 (58.469) (510.661) - 11.200.887 Prejuízo(lucro) atribuído aos acionisas não controladores (3.395) (25.879) (20.435) - (40.387) - (90.096) Lucro atribuído aos acionisas controladores 8.929.218 2.750.293 140.215 (58.469) (470.274) - 11.290.983 Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 899.637 915.689 31.054 5.612 - (520.583) 1.331.409 Estados Unidos 72.255 806.692 - - 280.986 (77.784) 1.082.149 Europa 6.223.613 1.143.676 55.043 1.738 11.718 (2.921.133) 4.514.655 Oriente Médio/África/Oceania 1.539.000 27.894 - - - (694.445) 872.449 Japão 3.264.996 629.223 - - - (1.361.006) 2.533.213 China 11.666.367 552.139 - - 63.879 (5.321.523) 6.960.862 Ásia, exceto Japão e China 2.385.318 789.023 22.797 - - (1.109.936) 2.087.202 Brasil 2.638.438 343.962 1.275.683 814.153 214.117 (1.683.009) 3.603.344 Receita liquida 28.689.624 5.208.298 1.384.577 821.503 570.700 (13.689.419) 22.985.283 Ativos em 31 de março de 2011 Imobilizado e intangíveis 59.350.707 57.695.644 18.140.849 7.608.368 7.948.017 - 150.743.585 Investimentos 530.903 6.015.307 37.062 223.908 3.156.051 - 9.963.231

Page 68: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

67

Consolidado (não auditado) Períodos de três meses findos em 30 de junho de 2010

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Eliminação e

reclassificação Consolidado RESULTADO Receita Líquida 24.517.420 4.319.801 377.895 1.082.400 545.970 (12.373.371) 18.470.115 Custos e despesas (15.280.889) (3.466.745) (364.793) (820.630) (546.696) 12.373.371 (8.106.382) Depreciação, exaustão e amortização (624.126) (607.765) (30.350) (86.002) (7.618) - (1.355.861) 8.612.405 245.291 (17.248) 175.768 (8.344) - 9.007.872 Resultado financeiro (571.426) (425.146) 2.225 (17.261) (4.189) - (1.015.797) Resultado de participações societárias; em não controladas (1.010) 108 - 1.125 36.731 - 36.954 Imposto de renda e contribuição social (1.316.541) 132.348 8.805 (22.199) (100.755) - (1.298.342) Lucro das operações continuadas 6.723.428 (47.399) (6.218) 137.433 (76.557) - 6.730.687 Resultado das operações descontinuadas - (11.870) - - - - (11.870) Lucro líquido do período 6.723.428 (59.269) (6.218) 137.433 (76.557) - 6.718.817 Prejuízo(lucro) atribuído aos acionisas não controladores 586 (81.485) - - (3.135) - (84.034) Lucro atribuído aos acionisas controladores 6.724.014 (140.754) (6.218) 137.433 (79.692) - 6.634.783 Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 695.907 525.451 - - 19.778 (486.277) 754.859 Estados Unidos 34.379 387.124 - - 251.305 (31.195) 641.613 Europa 6.483.256 1.436.232 - - 15.988 (3.497.906) 4.437.570 Oriente Médio/África/Oceania 1.335.743 99.286 - - - (416.985) 1.018.044 Japão 2.291.862 578.718 - - - (927.539) 1.943.041 China 9.669.407 310.289 - - - (4.811.364) 5.168.332 Ásia, exceto Japão e China 1.902.922 650.470 - - - (745.027) 1.808.365 Brasil 2.103.944 332.231 377.895 1.082.400 258.899 (1.457.078) 2.698.291 Receita liquida 24.517.420 4.319.801 377.895 1.082.400 545.970 (12.373.371) 18.470.115 Ativos em 30 de junho de 2010 Imobilizado e intangíveis 54.895.439 58.037.141 17.039.243 5.219.955 4.711.319 - 139.903.097 Investimentos 443.162 39.896 34.789 217.732 3.412.062 - 4.147.641

Page 69: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

68

Consolidado (não auditado) Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Eliminação e

reclassificação Consolidado RESULTADO Receita Líquida 62.845.887 9.780.077 2.864.533 1.888.544 1.094.674 (30.425.181) 48.048.534 Custos e despesas (37.864.594) (6.898.406) (2.345.246) (1.652.197) (1.970.029) 30.425.181 (20.305.291) Ganho na realização de Ativos disponíveis para venda - 2.492.175 - - - - 2.492.175 Depreciação, exaustão e amortização (1.349.634) (1.157.542) (409.682) (210.221) (25.087) - (3.152.166) 23.631.659 4.216.304 109.605 26.126 (900.442) - 27.083.252 Resultado financeiro 1.380.891 (716.150) 150.826 (87.842) (70.697) - 657.028 Resultado de participações societárias; em não controladas 54.167 2.361 - (3.328) 45.650 - 98.850 Imposto de renda e contribuição social (5.234.447) (1.061.261) (78.866) (60.764) (22.854) - (6.458.192) Lucro das operações continuadas 19.832.270 2.441.254 181.565 (125.808) (948.343) - 21.380.938 Lucro líquido do período 19.832.270 2.441.254 181.565 (125.808) (948.343) - 21.380.938 Prejuízo(lucro) atribuído aos acionisas não controladores (6.676) (79.107) (31.419) - (68.202) - (185.404) Lucro atribuído aos acionisas controladores 19.838.946 2.520.361 212.984 (125.808) (880.141) - 21.566.342 Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 1.957.844 1.328.894 43.220 5.612 - (969.091) 2.366.479 Estados Unidos 81.316 1.443.835 1.542 - 621.980 (80.798) 2.067.875 Europa 13.547.166 3.163.690 156.257 1.738 25.999 (7.330.370) 9.564.480 Oriente Médio/África/Oceania 2.910.396 117.372 - - 899 (1.266.030) 1.762.637 Japão 7.467.630 1.118.136 - - 6.517 (3.134.981) 5.457.302 China 25.982.669 1.071.793 - - 63.879 (12.145.178) 14.973.163 Ásia, exceto Japão e China 5.221.582 1.188.804 44.685 369 - (2.257.963) 4.197.477 Brasil 5.677.284 347.553 2.618.829 1.880.825 375.400 (3.240.770) 7.659.121 Receita liquida 62.845.887 9.780.077 2.864.533 1.888.544 1.094.674 (30.425.181) 48.048.534 Ativos em 30 de junho de 2011 Imobilizado e intangíveis 63.755.662 57.022.875 17.802.313 9.018.623 5.531.327 - 153.130.800 Investimentos 533.795 5.785.420 36.499 220.580 3.196.394 - 9.772.688

Page 70: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

69

Consolidado (não auditado) Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2010

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Eliminação e

reclassificação Consolidado RESULTADO Receita Líquida 38.925.943 8.268.759 495.707 1.958.693 859.793 (19.455.458) 31.053.437 Custos e despesas (24.838.293) (6.978.896) (456.280) (1.551.352) (935.486) 19.455.458 (15.304.849) Ganho na realização de Ativos disponíveis para venda Depreciação, exaustão e amortização (1.282.426) (1.213.961) (43.066) (163.625) (13.088) - (2.716.166) 12.805.224 75.902 (3.639) 243.716 (88.781) - 13.032.422 Resultado financeiro (1.482.121) (835.734) 2.225 (30.706) (6.161) - (2.352.497) Resultado de participações societárias; em não controladas (13.186) 700 - (331) 56.985 - 44.168 Imposto de renda e contribuição social (1.068.684) 264.105 8.805 (31.490) (117.631) - (944.895) Lucro das operações continuadas 10.241.233 (495.027) 7.391 181.189 (155.588) - 9.779.198 Resultado das operações descontinuadas - (236.318) - - - - (236.318)

Lucro líquido do período 10.241.233 (731.345) 7.391 181.189 (155.588) - 9.542.880 Prejuízo(lucro) atribuído aos acionisas não controladores 2.424 26.324 - - 5 - 28.753 Lucro atribuído aos acionisas controladores 10.238.809 (757.669) 7.391 181.189 (155.593) - 9.514.127 Vendas classificadas por área geográfica: América, exceto Estados Unidos 1.095.186 1.099.693 - 20.504 25.298 (750.369) 1.490.312 Estados Unidos 52.181 601.185 - - 445.000 (70.885) 1.027.481 Europa 10.137.763 2.640.869 - - 16.163 (5.820.507) 6.974.288 Oriente Médio/África/Oceania 1.959.388 210.795 - - - (648.332) 1.521.851 Japão 4.490.800 1.085.847 - - - (2.107.514) 3.469.133 China 14.640.982 673.839 - - - (6.187.127) 9.127.694 Ásia, exceto Japão e China 2.804.994 1.216.110 - - - (1.165.659) 2.855.445 Brasil 3.744.649 740.421 495.707 1.938.189 373.332 (2.705.065) 4.587.233 Receita liquida 38.925.943 8.268.759 495.707 1.958.693 859.793 (19.455.458) 31.053.437 Ativos em 30 de junho de 2010 Imobilizado e intangíveis 54.895.439 58.037.141 17.039.243 5.219.955 4.711.319 - 139.903.097 Investimentos 443.162 39.896 34.789 217.732 3.412.062 - 4.147.641 25 Custos dos Produtos Vendidos e Serviços Prestados, Despesas por Natureza com Vendas e Administrativas,

Outras Despesas (receitas) Operacionais, Líquidas e Resultado Financeiro

Os custos de produtos vendidos e serviços prestados estão assim representados (não auditado): Consolidado Controladora Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em Períodos de seis meses findos em

30 de junho de

2011 31 de março de 2011 30 de junho de

2010 30 de junho de

2011 30 de junho de

2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados Pessoal 1.259.432 1.211.131 870.018 2.470.563 1.693.398 1.125.029 929.223 Material 1.832.590 1.868.084 1.478.440 3.700.674 2.814.181 1.608.421 1.503.177 Óleo combustível e gases 866.930 981.365 912.043 1.848.295 1.685.640 946.931 746.502 Serviços contratados 1.660.116 1.478.048 1.078.859 3.138.164 2.012.133 1.958.254 1.692.368 Energia 369.290 501.988 533.267 871.278 973.905 383.157 496.221 Aquisição de produtos 695.207 557.382 441.099 1.252.589 854.260 1.095.493 521.459 Depreciação e exaustão 1.406.860 1.441.240 1.146.176 2.848.100 2.300.064 808.991 837.614 Outros 1.306.415 1.474.533 1.272.472 2.780.948 2.033.993 1.782.470 1.255.623 Total 9.396.840 9.513.771 7.732.374 18.910.611 14.367.574 9.708.746 7.982.187

As despesas são demonstrados nos quadros como segue (não auditado): Consolidado Controladora Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 31 de março de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Despesas com vendas e administrativas Pessoal (276.654) (249.930) (186.437) (526.584) (366.120) (327.206) (340.989) Serviços (Consultoria, infraestrutura e outros) (140.899) (132.554) (124.930) (273.453) (224.951) (168.823) (207.066) Propaganda e publicidade (33.238) (30.570) (33.730) (63.808) (64.869) (57.784) (79.229) Depreciação (84.454) (95.916) (97.246) (180.370) (201.014) (128.994) (229.849) Despesas de viagem (16.141) (15.683) (12.500) (31.824) (16.364) (17.667) (10.601) Aluguéis e impostos (23.626) (12.238) (20.144) (35.864) (43.203) (10.787) (12.737) Lei Rouanet (4.018) (843) - (4.861) - (4.861) - Outras (77.912) (110.297) (65.507) (188.212) (102.602) (68.041) (60.066) Vendas (87.226) (108.023) (123.359) (195.246) (210.217) (18.764) (14.205) Total (744.168) (756.054) (663.853) (1.500.222) (1.229.340) (802.927) (954.742)

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Consolidado Controladora Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em Períodos de seis meses findos em

30 de junho de

2011 31 de março de

2011 30 de junho de

2010 30 de junho de

2011 30 de junho de

2010 30 de junho de

2011 30 de junho de

2010 Outras despesas (receitas) Operacionais Líquidas Provisão para perdas com crédito de ICMS (10.437) (18.386) (70.237) (28.823) (112.059) (5.280) (93.018) Provisão para remuneração variável (153.754) (159.177) (110.491) (312.931) (202.267) (264.911) (156.739) Fundação Vale do Rio Doce - FVRD (80.485) (45.458) - (125.943) (577) (124.975) (577) Renuncia de direitos minerários - PTI - - - - (376.003) - - Provisão para a baixa de materiais/inventário - (57.202) - (57.202) (169.213) (22.000) (169.213) Pré operacionais, paradas de usina e capacidade ociosa (549.842) (219.228) (358.166) (769.070) (499.070) (106.281) (46.069) Outras (377.011) (216.381) (168.193) (593.392) (299.637) (118.047) 41.690 Pesquisa e desenvolvimento (585.726) (573.537) (358.929) (1.159.263) (672.571) (619.904) (503.807) Total (1.757.255) (1.289.369) (1.066.016) (3.046.624) (2.331.397) (1.261.398) (927.733) Consolidado Controladora Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 31 de março de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Despesas financeiras Juros (538.546) (581.112) (538.551) (1.119.658) (959.453) (1.158.940) (1.056.895) Coningências trabalhistas, cíveis e fiscais 1.087 (10.016) (95.739) (8.929) (166.421) 4.795 (137.643) Derivativos (100.537) (67.942) (546.582) (168.479) (950.475) (73.124) (329.107) Variações monetárias e cambiais (330.789) (81.095) (232.991) (411.884) (743.379) (158.870) (1.243.203) Debentures Participativas 32.367 (119.917) 52.431 (87.550) (109.235) (87.550) (109.235) IOF (3.974) (1.736) (100.644) (5.710) (104.144) (2.846) (52.615) Outras (345.774) (287.134) (300.275) (632.908) (501.323) (220.491) (370.720) (1.286.166) (1.148.952) (1.762.351) (2.435.118) (3.534.430) (1.697.026) (3.299.418) Receitas financeiras Partes relacionadas - 4.202 809 4.202 809 14.284 12.276 Aplicações financeiras 316.411 253.979 83.277 570.390 154.640 424.842 57.095 Derivativos 675.874 467.220 334.519 1.143.094 338.861 697.728 100.485 Variações monetárias e cambiais 1.178.082 133.005 298.942 1.311.087 631.170 1.024.634 194.464 Outras 40.710 22.663 29.007 63.373 56.453 14.159 457.876 Total 2.211.077 881.069 746.554 3.092.146 1.181.933 2.175.647 822.196 Resultado financeiro líquido 924.911 (267.883) (1.015.797) 657.028 (2.352.497) 478.621 (2.477.222)

26 Compromissos

Projeto Níquel – Nova Caledônia Em conexão com a determinação da lei tributária francesa Girardin – que concede vantagem para operações de arrendamento mercantil financeiro, a Vale garante ao BNP Paribas, na condição de investidor beneficiário tributário de acordo com a lei francesa, certos pagamentos devidos pela VNC. Assumimos também o compromisso de que os ativos associados ao arrendamento mercantil financeiro determinado pela Lei Girardin estariam, substancialmente concluídos até 31 de dezembro de 2010. Por acordo mútuo entre o governo francês e o investidor, esta data foi estendida para 31 de dezembro de 2011. Sumic Nickel Netherlands B.V. (“Sumic”), detentora de 21% das ações da VNC, tem uma opção de vender para nós 25%, 50% ou 100% de suas ações da VNC. Está opção poderá ser exercida se o custo inicial do projeto de desenvolvimento de níquel-cobalto, exceder US$4,2 bilhões (equivalentes a R$ 6,7 bilhões em 30 de junho de 2011) e um acordo não for alcançado. Em 15 de fevereiro de 2010, aditamos, formalmente, nosso acordo com a Sumic para aumentar o limite para aproximadamente US$4,6 bilhões (equivalentes a R$ 7,3 bilhões em 30 de junho de 2011). Em 27 de maio de 2010 o limite foi atingido e realizado um acordo entre as partes para estender a data da opção de venda para 2012. Além disso, no decorrer de nossas operações, temos cartas de crédito e garantias no valor de R$ 764.939 milhões que estão associados a itens como reclamações ambientais, compromissos com desmobilização de ativos, contratos de eletricidade e acordos de serviço a comunidade.

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27 Partes Relacionadas

No curso normal das operações, a Vale contrata direitos e obrigações com partes relacionadas (controladas, coligadas, controladas em conjunto e acionistas), oriundas de operações de venda e compra de produtos e serviços, arrendamento de ativos, comercialização de matéria-prima, assim como de serviços de transporte ferroviário, com preços pactuados entre as partes e também operações de mútuos com taxa de juros de 94% do CDI. As transações com partes relacionadas são realizadas pela Companhia em condições estritamente comutativas, observando – se preços e condições usuais de mercado e, portanto, não geram qualquer benefício indevido às suas contrapartes ou prejuízos à Companhia. Os saldos das operações com partes relacionadas e seus efeitos nas demonstrações contábeis podem ser identificados como segue: Consolidado Ativo 30 de junho de 2011 (não auditado) 31 de dezembro de 2010 Clientes Partes relacionadas Clientes Partes relacionadas Baovale Mineração S.A. 5.314 - 1.026 - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 230 210 304 210 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 121.655 134 215.566 134 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 338 - 338 - Korea Nickel Corporation - - 19.656 - Minas da Serra Geral S.A. 1 - - - Mineração Rio do Norte S.A. - 47 - - MRS Logistica S.A. 8.476 360 1.370 360 Samarco Mineração S.A. 36.125 6.325 44.182 6.343 Outros 143.483 180.915 188.176 91.151 Total 315.622 187.991 470.618 98.198 Registrado no: Circulante 315.622 163.273 470.618 90.166 Não Circulante - 24.718 - 8.032 315.622 187.991 470.618 98.198

Consolidado Passivo 30 de junho de 2011 (não auditado) 31 de dezembro de 2010 Fornecedores Partes relacionadas Fornecedores Partes relacionadas Baovale Mineração S.A. 32.169 - 25.395 - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 44.063 - 4.641 1.068 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 118.630 27 245.447 32 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 51.227 - 8.013 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 70.019 10.388 8.662 9.519 Log-in S.A. 2.689 - 8.068 - Minas da Serra Geral S.A. - - 24.534 - Mineração Rio do Norte S.A. 6.820 - 8.073 - Mitsui & CO, LTD 83.108 - 101.038 - Outros 100.593 22.757 118.064 16.994 Total 509.318 33.172 551.935 27.613 Registrado no: Circulante 509.318 14.120 551.935 24.251 Não Circulante - 19.052 - 3.362 509.318 33.172 551.935 27.613 Controladora Ativo 30 de junho de 2011 (não auditado) 31 de dezembro de 2010 Clientes Partes relacionadas Clientes Partes relacionadas Baovale Mineração S.A. 10.628 3.323 2.053 3.323 Companhia Portuária Baía de Sepetiba - CPBS 2.227 38.760 804 6.029 CVRD OVERSEAS Ltd. - - 1.244.415 144 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 113.049 22.728 49.738 44.232 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 456 27.460 - - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 246.048 272 438.329 273 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 5.567 412.963 4.212 676.768 MRS Logistica S.A. 14.492 26.033 941 20.894 Salobo Metais S.A. 11.466 5.167 6.678 5.167 Samarco Mineração S.A. 72.250 12.650 88.364 12.685 Vale International S.A. 16.979.570 1.641.820 15.614.231 1.552.782 Vale Manganês S.A. 68.352 200.716 32.495 182.054 Outros 202.931 674.944 275.598 555.160 Total 17.727.036 3.066.836 17.757.858 3.059.511 Registrado no: Curto Prazo 17.727.036 2.560.969 17.757.858 1.123.183 Não circulante - 505.867 - 1.936.328 17.727.036 3.066.836 17.757.858 3.059.511

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Controladora Passivo 30 de junho de 2011 (não auditado) 31 de dezembro de 2010 Fornecedores Partes relacionadas Fornecedores Partes relacionadas Baovale Mineração S.A. 64.338 - 50.790 - Companhia Portuária Baía de Sepetiba - CPBS 30.562 209 27.512 213 CVRD OVERSEAS Ltd. - - 3 217.150 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 16.109 52 18.564 59 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 88.127 - 9.281 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 241.559 56 499.791 65 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 176.983 101 31.778 270.775 MRS Logistica S.A. 21.873 - 25.121 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 142.896 21.201 17.678 21.201 Vale International S.A. 13.136 29.147.683 3.972 32.412.197 Mitsui & CO, LTD 83.108 - 101.038 - Outros 269.568 5.144 213.854 1.323 Total 1.148.259 29.174.446 999.382 32.922.983 Registrado no: Curto Prazo 1.148.259 3.953.362 999.382 5.325.746 Não circulante - 25.221.084 - 27.597.237 1.148.259 29.174.446 999.382 32.922.983 Consolidado (não Auditado) Receita

30 de junho

de 2011 31 de março

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. - 14.745 - 14.745 - ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 2.223 1.178 - 3.401 - Baovale Mineração S.A. 865 852 2.436 1.717 3.988 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 139.066 152.053 59.914 291.119 125.131 Log-in S.A. 1.850 1.642 2.507 3.492 7.475 Mineração Rio do Norte S.A. - 22 17 22 17 MRS Logistica S.A. 3.919 3.638 5.098 7.557 7.852 Samarco Mineração S.A. 96.049 113.442 93.243 209.491 152.561 Outras 166.397 8.547 147 174.944 147 Total 410.369 296.119 163.362 706.488 297.171 Consolidado (não auditado) Custos/Despesas

30 de junho

de 2011 31 de março

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. - 1.560 - 1.560 - Baovale Mineração S.A. 4.873 4.873 4.523 9.746 9.046 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 18.522 23.542 7.439 42.064 18.070 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 171.156 178.437 60.080 349.593 164.225 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 34.024 28.957 3.502 62.981 8.755 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 37.570 30.341 10.985 67.911 20.198 Mineração Rio do Norte S.A. - 17.552 40.225 17.552 74.469 Mitsui e Co Ltd 7.338 97.357 - 104.695 14.357 MRS Logistica S.A. 212.442 138.767 157.427 351.209 276.763 Outras 2.682 6.232 17.404 8.914 25.120 Total 488.607 527.618 301.585 1.016.225 611.003

Consolidado (não auditado) Financeiro

30 de junho

de 2011 31 de março

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. - 4.668 - 4.668 - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - 45 - 73 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS - (1.814) (656) (1.814) 733 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO - - 86 - 76 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO - - 83 - 110 Log-in S.A. - - (21) - (63) Mineração Rio do Norte S.A. - - (44) - (145) MRS Logistica S.A. - - (9.232) - (12.933) Samarco Mineração S.A. - - 49 - 49 Outras (14.027) (31.541) 11.355 (45.568) 12.526 Total (14.027) (28.687) 1.665 (42.714) 426

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73

Controladora (não Auditado) Receita

30 de junho

de 2011 31 de março

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. - 31.019 - 31.019 46.273 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. - 402 14.311 402 102.117 Baovale Mineração S.A. 1.730 1.704 1.951 3.434 5.370 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - 6.382 - - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 275.343 302.375 47.089 577.718 125.469 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO - - 3.566 - - CVRD Overseas Ltd. - - 1.127.255 - 1.751.192 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 48.320 48.330 29.355 96.650 70.578 Ferrovia Norte Sul S.A. 403 5.347 - 5.750 - Vale Canada Limited - 5.620 - 5.620 - Mitsui e Co Ltd - - 14.357 - - MRS Logistica S.A. 5.402 5.044 3.956 10.446 7.857 Samarco Mineração S.A. 186.618 223.333 67.849 409.951 186.485 Vale Energia S.A. - - 435 - 435 Vale International S.A. 14.111.193 11.370.205 3.771.722 25.481.398 8.190.287 Vale Manganês S.A. 22.936 22.386 2.565 45.322 27.709 Outras 11.184 190 627 11.374 5.389 Total 14.663.129 12.015.955 5.091.420 26.679.084 10.519.161

Controladora (não auditado) Custo/Despesas

30 de junho

de 2011 31 de março

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. 163 - 57.775 163 39.151 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 1.278 26.939 - 28.217 9.047 Baovale Mineração S.A. 9.745 9.745 1 19.490 14.879 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 37.044 47.084 - 84.128 122.338 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 348.515 363.341 - 711.856 7.133 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 69.296 58.975 - 128.271 22.420 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 76.674 61.921 3.619 138.595 78.196 Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS 70.324 84.526 17.116 154.850 - Ferro Gusa Carajas - - - - 18.537 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 18.999 12.528 218 31.527 - Vale Canada Limited 1.388 - - 1.388 - Mitsui e Co Ltd 7.338 97.357 - 104.695 265.704 MRS Logistica S.A. 361.085 235.713 61.711 596.798 - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS (*) - - - - 117.513 Vale Energia S.A. 26.862 36.120 34.432 62.982 - Vale Overseas - - - - 5.379 Outras 79.887 84.824 1 164.711 700.297 Total 1.108.598 1.119.073 174.873 2.227.671 1.400.594 Controladora (não auditado) Financeiro

30 de junho

de 2011 31 de março

de 2011 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2011 30 de junho

de 2010 ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. - 4.668 (1.510) 4.668 (317) Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - 36 - 92 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS - (3.694) (1.246) (3.694) 1.573 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO - - 194 - 174 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO - - 113 - 169 Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS - 3 (111) 3 (111) CVRD Overseas Ltd. - - 10.401 - 3.181 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. (12.118) (292) (4.991) (12.410) (1.399) Vale Canada Limited (4.341) - - (4.341) - MRS Logistica S.A. - - (9.650) - (9.650) Samarco Mineração S.A. - - 123 - 110 Vale Energia S.A. - - (6) - (1) Vale International S.A. (203.985) (374.606) 87.660 (578.591) (782.917) Vale Manganês S.A. - - (32) - (2) Vale Overseas 25.109 - - 25.109 - Outras 6.961 (8.358) (4.163) (1.397) 637 Total (188.374) (382.279) 76.818 (570.653) (788.461)

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Adicionalmente, a Vale mantém com seus acionistas Banco Nacional de Desenvolvimento Social no valor de R$ 3.795.637 e BNDES Participações S. A. no valor R$ 1.252.503 em 31 de março de 2011, operações de empréstimos remunerados a juros de mercado, cujo maior prazo de vencimento é setembro de 2029. As operações geraram despesas de juros de R$ 68.422 no resultado. As operações financeiras com o acionista Bradesco no valor de R$ 2.821.858 em 31 de março de 2011, geraram no resultado despesas de juros de R$ 52.140.

Remuneração do pessoal chave da administração: Períodos de três meses findos em Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2011 31 de março de 2011 30 de junho de 2010 30 de junho de 2011 30 de junho de 2010 Benefícios de curto prazo: 62.476 38.679 72.795 101.155 116.139 - Salário ou pró-labore 9.195 4.852 8.155 14.047 12.118 - Benefícios direto e indireto 28.577 9.123 12.822 37.700 24.310 - Bônus 24.704 24.704 51.818 49.408 79.711 Benefícios de longo prazo: 17.678 11.186 - 28.864 23.575 - Baseada em ações 17.678 11.186 - 28.864 23.575 Cessação do cargo 61.051 570 758 61.621 1.137 141.205 50.435 73.553 191.640 140.851

Page 76: Demonstrações Contábeis de 30 de junho de 2011 · 2015. 8. 20. · Notas 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010 (não auditado) (não

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28 Correlação das notas explicativas das demonstrações contábeis intermediarias de 30 de junho de 2011 com as demonstrações contábeis do exercício de 31 de dezembro de 2010

N/D – Não divulgado As notas 10 – Ativos Financeiros Disponíveis para Venda e 18 – Redução de Valor Recuperável de Ativos, das demonstrações contábeis de dezembro de 2010 não estão sendo divulgadas por não apresentarem alterações relevantes. Quanto a nota 5 – Adoção pela Primeira Vez das Demonstrações Contábeis Consolidadas de Acordo com o IFRS e das Demonstrações Contábeis Individuais de Acordo com o CPC, das mesmas demonstrações contábeis, foi aplicável apenas para a primeira adoção. 29 Eventos subseqüentes Em 11 de julho de 2011, a Companhia anunciou o interesse em encerrar o acordo anteriormente anunciado com a Metorex Limited (“Metorex”) cujo objetivo era adquirir o controle desta produtora de cobre e cobalto.

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30 Conselheiros, Membros dos Comitês e Diretores

Conselho de Administração Comitê de Governança e Sustentabilidade Gilmar Dalilo Cezar Wanderley Ricardo José da Costa Flores Renato da Cruz Gomes Presidente Ricardo Simonsen

Mário da Silveira Teixeira Júnior Conselho Fiscal Vice-Presidente

Marcelo Amaral Moraes Fuminobu Kawashima Presidente José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha

José Ricardo Sasseron Aníbal Moreira dos Santos Luciano Galvão Coutinho Antonio Henrique Pinheiro Silveira Oscar Augusto de Camargo Filho Arnaldo José Vollet Paulo Soares de Souza Renato da Cruz Gomes Robson Rocha Suplentes Nelson Henrique Barbosa Filho Cícero da Silva Marcus Pereira Aucélio Suplentes Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Eduardo de Oliveira Rodrigues Diretoria Executiva Estáquio Wagner Guimarães Gomes Deli Soares Pereira Murilo Pinto de Oliveira Ferreira Hajime Tonoki Diretor-Presidente João Moisés de Oliveira Luiz Carlos de Freitas Vania Lucia Chaves Somavilla Marco Geovanne Tobias da Silva Diretora-Executiva da Área de Recursos Humanos e Paulo Sergio Moreira da Fonseca Serviços Corporativos Raimundo Nonato Alves Amorim Sandro Kohler Marcondes Eduardo de Salles Bartolomeo Diretor-Executivo da Área de Operações Integradas Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração Eduardo Jorge Ledsham Comitê de Controladoria Diretor Executivo da Área de Exploração, Energia e Projetos Luiz Carlos de Freitas Paulo Ricardo Ultra Soares Guilherme Perboyre Cavalcanti Paulo Roberto Ferreira de Medeiros Diretor-Executivo da Área de Finanças e de Relações com Investidores Comitê de Desenvolvimento Executivo João Moisés de Oliveira José Carlos Martins José Ricardo Sasseron Diretor-Executivo da Área Marketing, Vendas e Estratégia Oscar Augusto de Camargo Filho Mario Alves Barbosa Neto Comitê Estratégico Diretor Executivo da Área de Fertilizantes Murilo Pinto de Oliveira Ferreira Luciano Galvão Coutinho Tito Botelho Martins Mário da Silveira Teixeira Júnior Diretor-Executivo da Área de Operações de Metais Básicos Oscar Augusto de Camargo Filho Ricardo José da Costa Flores Marcus Vinicius Dias Severini Diretor do Departamento de Controladoria Comitê Financeiro Guilherme Perboyre Cavalcanti Vera Lucia de Almeida Pereira Elias Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho Gerente Geral de Controladoria Luciana Freitas Rodrigues CRC-RJ - 043059/O-8 Luiz Maurício Leuzinger