edição número 1782 - 30 de junho de 2013

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‘Sou Movido a pressão popular Cabeleireiro diz que após 9 anos conseguiu deixar de ser gay. Conselho Regional de Psicologia contesta e garante que uma vez homossexual, sempre homossexual. Grupo Gay de Alagoas também não acredita. Projeto de decreto legislativo que institui a “cura gay” será votado esta semana na Câmara PÁGINA 3 O Congresso Nacional tenta agora fazer o jogo das ruas. Poucas vezes se viu parlamentares trabalhando tanto, votando matérias na madrugada, em dia de jogo do Brasil... Projetos que estavam engavetados há até mais de 10 anos - como o que trata da ex- propriação de terras com trabalho escravo - foram aprovados em regime acelerado. Tudo para atender a pressão do povo PÁGINA 3 ADAILSON CALHEIROS SANDRO LIMA Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas 03:09 0.6 09:13 1.7 15:49 0.6 22:02 1.6 Mínima 20º Máxima 29º Marés TEMPO DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 30 DE JUNHO DE 2013 N 0 1782 R$ 3,00 tribunahoje.com TRIBUNA INDEPENDENTE EXEMPLAR DO ASSINANTE POUPANÇA: 0,4134% DÓLAR COMERCIAL R$ 2,23 R$ 2,23 DOLAR PARALELO R$ 2,27 R$ 2,38 OURO: R$ 89,00 FINANÇAS ex-gay’ Vencer ou vencer MUNDO INTEIRO VAI ACOMPANHAR A DECISÃO, QUE ESTÁ MARCADA PARA ÀS 19H, NO MARACANÃ. A ESPANHA, CAMPEÃ MUNDIAL E EUROPEIA, É TIDA COMO FAVORITA, MAS O BRASIL MOSTRA REECONTRO COM A TÉCNICA QUE O TORNOU PENTACAMPEÃO E, COM O APOIO DA TORCIDA, SERÁ A ‘PATRIA DE CHUTEIRAS’ PÁGINA 16 PRÉ-CANDIDATO MARX BELTRÃO DIZ NÃO TEMER CONCORRÊNCIA O prefeito de Coruripe, Marx Beltrão, confirmou candidatura a deputado federal e disse que concorrência não é problema “quando se está preparado”. PÁGINA 2 QUER APRENDER? TIO PATINHAS ENSINA COMO FICAR MILIONÁRIO Quer aprender como ficar milionário com o Tio Patinhas? O colunista internacional Alex Planes estudou sobre o pato ricaço e dá dicas importantes. PÁGINA 13

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Page 1: Edição número 1782 - 30 de junho de 2013

‘Sou

Movido a pressão popular

Cabeleireiro diz que após 9 anos

conseguiu deixar de ser gay. Conselho

Regional de Psicologia contesta e

garante que uma vez homossexual,

sempre homossexual. Grupo Gay

de Alagoas também não acredita.

Projeto de decreto legislativo

que institui a “cura gay” será

votado esta semana na CâmaraPÁGINA 3

O Congresso Nacional tenta agora fazer o jogo das ruas. Poucas vezes se viu parlamentares trabalhando tanto, votando matérias na madrugada, em dia de jogo do Brasil... Projetos que estavam

engavetados há até mais de 10 anos - como o que trata da ex-propriação de terras com trabalho escravo - foram aprovados em

regime acelerado. Tudo para atender a pressão do povoPÁGINA 3

ADAILSON CALHEIROS

SANDRO LIMA

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

03:09 0.6 09:13 1.7 15:49 0.6 22:02 1.6

Mínima

20ºMáxima

29º

Marés

TEMPO

DOMINGOMACEIÓ - ALAGOAS

30 DE JUNHO DE 2013 N0 1782

R$ 3,00 tribunahoje.com

TRIBUNAINDEPENDENTE

EXEMPLAR DOASSINANTE

POUPANÇA: 0,4134%

DÓLAR COMERCIALR$ 2,23 R$ 2,23

DOLAR PARALELOR$ 2,27 R$ 2,38

OURO:R$ 89,00

FINANÇAS

ex-gay’

Vencer ou vencerMUNDO INTEIRO VAI ACOMPANHAR A DECISÃO, QUE ESTÁ MARCADA PARA ÀS 19H, NO MARACANÃ. A

ESPANHA, CAMPEÃ MUNDIAL E EUROPEIA, É TIDA COMO FAVORITA, MAS O BRASIL MOSTRA REECONTRO COM

A TÉCNICA QUE O TORNOU PENTACAMPEÃO E, COM O APOIO DA TORCIDA, SERÁ A ‘PATRIA DE CHUTEIRAS’PÁGINA 16

PRÉ-CANDIDATOMARX BELTRÃO DIZ NÃO TEMER CONCORRÊNCIAO prefeito de Coruripe, Marx Beltrão, confirmou candidatura a deputado federal e disse que concorrência não é problema “quando se está preparado”.PÁGINA 2

QUER APRENDER?TIO PATINHAS ENSINACOMO FICAR MILIONÁRIOQuer aprender como ficar milionário com o Tio Patinhas? O colunista internacional Alex Planes estudou sobre o pato ricaço e dá dicas importantes.PÁGINA 13

Page 2: Edição número 1782 - 30 de junho de 2013

PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013POLÍTICA2

Marx Beltrão: ‘Se entrar, não saio mais’SANDRO LIMA/ARQUIVO

CADU EPIFÂNIOEDITOR DE POLÍTICA

Nascido na po-lítica, Marx Beltrão conhece

o ‘caminho das pedras’ para se chegar ao su-cesso eleitoral. Fora da Prefeitura de Coruripe, por onde ficou por oito anos, agora sonha alto, mais precisamente com Brasília.

Ele admite que é pré--candidato a deputado federal pelo PMDB, e também confessa que o assédio de outros partidos para ter seu nome na chapa é gran-de. Marx deixou claro que, esteja onde estiver, vai apoiar os senado-res Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB).

O ex-prefeito não é, mas já trabalha como se fosse de-putado federal, veja como isso acontece.

Tribuna Independente – Marx Beltrão é candidato a uma vaga na Câmara Fede-ral?

Marx Beltrão – Eu só po-derei dizer que sou candidato, após as convenções partidá-rias. Mas estou trabalhando para isso para ter o direito de sê-lo. Hoje, estou filiado ao PMDB, pretendo ser can-didato a deputado federal, e estou trabalhando para isso, costurando alianças, fazendo parcerias com associações, vereadores, com alguns pre-feitos. Tudo justamente para que esta candidatura ganhe corpo. Pretendo, não só conti-nuar o trabalho iniciado com Joaquim [Beltrão – PMDB -, seu tio e prefeito de Coruripe], quando esteve como deputado federal. Ele atuou muito, não apenas no Litoral Sul, como também defendendo os inte-resses do pequeno agricultor do Sertão alagoano. Vou tra-

balhar em prol dos pequenos agricultores, como também, trabalhar pelo municipalismo alagoano. Lutando para que as ações de Saúde, Educação, sejam voltadas diretamente para os municípios. Tentar cessar essa burocracia, que acontece hoje, que quando os recursos chegam ao municí-pio, essas áreas não aconte-cem como deveria ocorrer.

T.I. – Atuar como a ‘voz do campo’, já que há uma carên-cia hoje de um representante do segmento na bancada, não é uma responsabilidade muito grande?

Marx Beltrão – Pretendo ser a voz que defende o muni-cipalismo alagoano. Quero de-fender os interesses dos menos favorecidos, como o pescador, o agricultor, para que as ações cheguem aos municípios como devem chegar. De uma for-ma mais reta, com mais ação

e menos discurso. A bancada alagoana fez seu papel nos úl-timos anos, teve pontos posi-tivos, como também teve seus pontos negativos. Porém, sou mais da linha de agir, do que de falar. Ficar atrás do gabi-nete, conversando, conversan-do, não é do meu perfil. Sou de ficar na rua, junto do povo, junto das entidades de classe, com as associações, para ouvir os anseios da população, para que eu possa lá em Brasília, defender seus interesses.

T.I. – Esta promete ser uma das eleições mais dispu-tadas para uma vaga alago-ana na Câmara Federal, não apenas pelos nomes postos, mas pela possibilidade de me-nos uma cadeira, isso lhe cau-sa temor, receio?

Marx Beltrão – De jei-to nenhum. Quem enfrenta uma eleição, tem que se pre-parar psicologicamente, como

também com bons projetos. Só para se entender, quando resolvi ser candidato a prefei-to em Coruripe, eu tinha 22 anos. Fui candidato com 24. Passei dois anos me preparan-do para ser candidato a pre-feito e fazer uma boa gestão. E graças a Deus consegui, e esses mandatos lá me creden-ciam a ser candidato a qual-quer coisa, em Alagoas; como 90% da população confia em meu nome, eu meu trabalho, espero que isso me ajude a ser candidato a deputado federal. Esse respaldo, eu tenho na re-gião, pois o nome de Coruripe foi alardeado pela boa gestão que fiz. O nome da cidade fi-cou forte em Alagoas. Seja no Sertão, na Zona da Mata, no Vale do Paraíba, Litoral Nor-te, Agreste, onde eu chego, o povo já sabe...’esse é o Marx, de Coruripe’. Graças a Deus, a aceitação está sendo muito

TRIBUNAINDEPENDENTE

Independente de qualquer partido que eu venha a estar, caso queira sair do PMDB, e repito, não quero sair do PMDB, eu não deixarei de apoiar Renan, para a disputa pelo governo do Estado”.

Seja no Sertão, na Zona da Mata, no Vale do Paraíba, Litoral Norte, Agreste, onde eu chego, o povo já sabe...’esse é o Marx, de Coruripe’”.

Estou fazendo um trabalho para atuar em prol do povo, se eu for o mais votado, ótimo; mas se eu for o último da lista que entrou, ótimo do mesmo jeito”.

Vou trabalhar em prol dos pequenos agricultores, como também, trabalhar pelo municipalismo alagoano. Lutando para que as ações de Saúde, Educação, sejam volta-das diretamente para os municípios”.

MARX BELTRÃOPRÉ-CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL

boa. Eu não sou nem deputa-do federal ainda, mas já estou atuando como se fosse, até porque lideranças e prefeitos me procuram para resolver questões junto ao governo fe-deral, e eu estou levando isso aos senadores, como Renan Calheiros e Fernando Collor. A dificuldade com nove vagas é grande, com oito se torna ainda maior. Para mim pouco importa o partido em que vou estar, vou concorrer para ga-nhar as eleições.

T.I. – Existe algum inte-resse de sair do PMDB para o PTB?

Marx Beltrão – Os con-vites existiram, não apenas o PTB, como outros partidos também. Outros três me con-vidaram. Tenho compromisso com o PMDB, com o senador Renan Calheiros. Indepen-dente de qualquer partido que eu venha a estar, caso

queira sair do PMDB, e repi-to, não quero sair do PMDB, eu não deixarei de apoiar Renan, para a disputa pelo governo do Estado. Seja em que sigla estiver. Ele fechou comigo antes e sempre que meu município dependeu do senador Renan Calheiros, ele não se furtou em ajudar. Em hipótese alguma eu daria as costas para ele. Da mes-ma forma, tenho compromis-so com o senador Fernando Collor. Ele já me garantiu que será candidato a reeleição. E qualquer legenda que esti-ver, Collor será meu senador. É essa linha que vou trilhar, independente de qual partido eu for.

T.I. – Essa sua entrada em outras regiões do Estado, como o Agreste, Arapiraca, tem assustado em alguns po-líticos, causa desconforto para o sr.?

Marx Beltrão - Não, não, não conversei com Luciano [Barbosa, PMDB, pré-candi-dato a deputado federal], nem com Renan Filho [PMDB]. Nem com nenhum outro pré--candidato a deputado fede-ral a respeito disso. Eu acho que cada um tem seu espaço, ninguém precisa no espaço de ninguém, prejudicando o outro. Para crescer, eu não preciso disso. Preciso ter com-promisso e trabalho voltado para meu povo. Arapiraca é uma cidade grande. Luciano Barbosa fez uma administra-ção brilhante, mas nem todos votam nele. Aquele que não se agradarem dele, já tem uma opção. Nada me impede de ir ao Sertão, ao Agreste e buscar esse voto.

T.I. - A consolidação dos apoios pode dar ao sr. o status de mais deputado mais vota-do. Concorda?

Marx Beltrão - Não, não. Isso não é verdade e não me envaidece. Estou fazendo um trabalho para atuar em prol do povo, se eu for o mais vota-do, ótimo; mas se eu for o últi-mo da lista que entrou, ótimo do mesmo jeito. Pois tenho certeza, se eleito for, não vou sair mais de lá, pelo trabalho que farei, o povo vai votar em mim, sem se arrepender.

Page 3: Edição número 1782 - 30 de junho de 2013

PIBGoverno quer cumprir meta para a EducaçãoCom o Projeto de Lei que prevê as destinação de 75% do dinheiro dos royalties do petróleo para a Educação, o governo federal espera atingir a meta de aplicar 10% dos recursos do Produto Interno Bruto (PIB) do país no segmento, utilizando os recursos dos royal-ties. Com essa verba, o passe livre estudantil também estaria garantido, de acordo com o projeto de lei apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). O passe livre ainda é pauta das manifestações populares.

NE 10/ CORTESIA

AGÊNCIA SENADO

Manifestantes invadem Congresso Nacional e pressionam políticos que cedem pleitos antigos

Senador Renan Calheiros comentou que é necessário aproveitar mobilização social para legislar

MAIS DECISÕES

Corruptos não tem direito a fiança mais

Pressionado pelo povo, Congresso muda o paísPEC 37 e royalties do petroleo estiveram no centro das discussões

ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

Esta semana foi de grande movimentação em Brasília. Várias

decisões tomadas pelo Con-gresso Nacional foram re-sultado das manifestações populares que tomaram o país nas últimas semanas. A PEC 37 e os royalties estiver-am no centro das discussões.

Uma das grandes decisões, talvez a mais aguardada pela população brasileira foi a vo-tação da Proposta de Emenda Constitucional nº 37 (PEC 37), que limitava o poder de atu-ação do Ministério público, e que foi reprovada pela maioria dos deputados federais: 430 contra, nove favoráveis e duas abstenções. A PEC 37 foi uma das pautas de reivindicações dos protestos.

Para o procurador geral de Justiça, Sérgio Jucá, e para a procuradora da República, Niedja Kaspary, a vitória foi do povo que não se calou e foi às ruas manifestar suas opiniões. “Se não fossem as manifesta-ções populares, certamente, a PEC 37 tinha sido aprovada”, ressaltou o chefe do MP/AL.

“O mais importante é que a PEC não foi arquivada e nem retirada de pauta, foi votada e rejeitada”, salientou a procura-dora da República.

O Senado também apro-vou esta semana, o projeto de lei que transforma a cor-rupção em crime hediondo. O texto segue para apro-vação da Câmara Federal e caso haja modificações, o texto voltará para o Senado, antes da sanção da presi-denta Dilma Rousseff.

Com a inclusão do de-lito na Lei dos Crimes he-diondos, os condenados por corrupção perdem direito a anistia, indulto e pagamen-to de fiança para deixarem a prisão, além de terem mais dificuldades para consegui-rem a liberdade condicional e a progressão da pena.

A votação e aprovação desse projeto também foi uma vitória do povo nas ruas, uma vez que a maté-ria tramita no Senado desde 2011 e entrou na pauta das reivindicações dos protestos pelo país a fora. Em entre-vista, o presidente do Sena-do, Renan Calheiros, admi-tiu que sua votação ocorreu como “consequência” das “vozes das ruas”. “Temos que aproveitar esse momen-to para andar com algumas matérias que não tivemos condições de andar em cir-cunstâncias normais”, disse o senador.

VOTO ABERTOA Câmara Federal apro-

MANIFESTAÇÕESDecisões foram resposta do Congresso A aprovação da PEC 37 e da corrupção transformada em crime hediondo, além de outras propostas que tramitavam no Congresso, foram as respostas dos senadores e deputados à sociedade, diante das manifes-tações populares, que gan-haram força em todas as partes do Brasil. “A presidenta Dilma já havia se pronunciado, os minis-térios também e o Congresso ficou parado. Não saberia se o Congresso suportaria tanta pressão”, salientou o cientista político Ranulfo Paranhos.

Insegurança política

De Ricardo Setti, em seu blog: “Não tenham dúvidas, amigas e ami-gos do blog: é alarmante constatar que o governo da presidente Dilma, neste momento crucial da vida brasileira, com milhões

de cidadãos protestando nas ruas, está perdido, está no mato sem ca-chorro. Nenhum chefe de Estado que se preze faz uma solene proposta em rede nacional de TV — no caso, a de uma constituinte para realizar uma reforma política, a ser convocada por plebiscito, ideia esdrúxula sobre cuja forma de execução ninguém tinha a menor ideia e que foi duramente combatida por diversos setores — para, 24 horas depois, por vias indiretas e com seu governo mostrando visível desconforto, recuar e dizer que não é bem assim. Segundo lembra o site de VEJA, ‘desde que foi alardeada pela presidente, pegando de surpresa governadores e prefeitos que aguardavam o início de uma reunião em Brasília, a ideia da Constituinte foi bombardeada por juristas, políticos da base parlamentar do governo e da oposição, e, reservadamente, considerada inviável por integrantes do Supremo Tribunal Federal. Pelo menos quatro magistra-dos do STF procuraram líderes do governo e da oposição para alertar sobre os riscos da proposta. Um dos ministros mais engajados enfatizou que o anúncio da chefe do Executivo era um ‘golpe contra a democra-cia’.”

CaloteNo ano passado, por conta de reivindicações de algumas categorias de servidores, o governo estadual se comprometeu a implantar este ano as vantagens pretendidas. Mas foi tudo na base da confiança, sem nada assinado. Esses compromissos não estão sendo cumpridos. Os efeitos vão surgir, a qualquer momento.

RetornoDepois de algum tempo de ostracismo político, por conta do fim do man-dato de prefeito e da cirurgia a que se submeteu, em São Paulo, Cícero Almeida recomeça a caminhada rumo à ribalta política. Passa a ser a principal atração do PRTB, que pretende tê-lo como puxador de votos na campanha eleitoral do próximo ano.

EspertezaO descrédito das pesquisas eleitorais tem muito a ver com a espúria li-gação entre certos institutos e figuras políticas com as quais têm notórias ligações. Isso acontece tanto em Alagoas quanto em nível nacional. Os resultados não têm credibilidade alguma junto à classe política. Mas enganam incautos eleitores.

RotinaO prefeito Rui Palmeira continua o projeto de levar sua administração às ruas. Apesar da ressaca das festas juninas, que só terminam hoje à noite, amanhã ele vistoria, a partir das 08h30m, obras de pavimentação e drenagem no Loteamento Acauã e no Conjunto Graciliano Ramos. Um investimento superior a R$ 1 milhão.

AgendaA Associação dos Municípios Alagoanos recebe amanhã, às 10 horas, prefeitos e representantes de diversas instituições, para debate sobre mudanças no Programa Nacional de Alimentação Escolar. No encontro, órgãos do setor produtivo também orientarão gestores municipais para melhor contato com os agricultores.

PalpiteNa coluna “Isso É”, do Jornal de Brasília, Mino Pedrosa aborda a pos-sibilidade de uma chapa encabeçada por Lula e Eduardo Campos, o que implicaria no apoio do PMDB a Aécio Neves. E diz que, se superar a crise, “Dilma tentará a reeleição com o PMDB a reboque. A novidade pode estar na troca de Michel Temer por Sérgio Cabral.”

ConfissãoMarcelo Neri, ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégi-cos da Presidência da República e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, diz que os protestos nas ruas não são feitos “pelos mais pobres”. E explica: nos últimos 10 anos, uma família chefiada por analfabeto teve ganho de 88,6% na renda per capita e numa família chefiada por alguém com 12 anos ou mais de estudo, o rendimento caiu 11,1%.

No mesmo dia que o Con-gresso rejeitou a PEC 37, últi-mo dia 25, também foi votado o Projeto de Lei proposto pela presidenta Dilma Rousseff (PT), que previa a destina-ção de 100% dos recursos dos royalties do petróleo exclu-sivamente para a Educação.

vou na quarta-feira passa-da, uma Proposta de Emen-da à Constituição (PEC) que propõe o voto aberto para processos de cassação de mandato parlamentar.

Hoje, tanto deputados quanto senadores têm o di-reito de não revelarem seus

Os deputados aprovaram a proposta, porém fizeram alte-rações, beneficiando também a saúde, com a destinação de 25% dos recursos, ficando a educação com a grande fatia: 75%.

Depois da Câmara, os se-nadores deverão votar a maté-

votos em importantes deci-sões como análise de vetos presidenciais e eleições da Mesa Diretora, as quais se-rão mantidas, de acordo com a PEC, cujo texto prevê o voto aberto em casos de per-da de mandato por falta de decoro ou por condenação

ria já na próxima semana. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) declarou que a proposta precisa ser es-tudada, pois foi aprovada uma emenda que inclui contratos já estabelecidos entre os que serão abarcados pelas novas regras.

criminal com sentença tran-sitada em julgado. A PEC estava engavetada desde agosto de 2012.

Outra PEC, que trata sobre o fim do voto secreto em todas as deliberações, tramita no Congresso Na-cional. (A.T.)

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

* Hoje se encerra a programação do São João oficial de Maceió. A partir das 20 horas, em Jaraguá: coco de roda, concurso de casais dançarinos, Ronaldo Vaqueiro, Trio Zé de Castro, Tinan Rodrigues, Rogério Nicácio, Messias Lima e Alcimar Monteiro.

* Acontece hoje, na antiga Praça da Prefeitura, em Arapiraca, mais uma edição do Rock Pró-Cultura, tendo como atração a banda alagoana “Mopho”. A programação se inicia às 16 horas. Serão instalados dois telões, para transmissão de Brasil x Espanha.

* Termina amanhã o prazo para entrega da documentação dos convoca-dos na sétima chamada do concurso de monitores da secretaria estadual da Educação. O aprovado deve comparecer à CRE onde fez inscrição, no horário das 8 às 14 horas.

* A Adeal inicia, amanhã, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2013. Os criadores alagoanos terão até 31 de julho para vacinar seus rebanhos de bovinos e bubalinos.

* A partir amanhã, e até 17 de julho, estarão abertas as inscrições para o Programa de Apoio às Escolas Públicas do Estado Júnior, para alunos do 1º ano do ensino médio das escolas públicas estaduais do entorno do campus da Ufal, em Maceió.

* Com Luiz Felipe Scolari, a Seleção Brasileira se reencontrou. Se não é (ainda) um time brilhante, pelo menos tem vencido e agradado à torcida. Mas, como estamos no Brasil, um resultado inesperado, hoje, contra a Espanha, pode mudar a situação.

Eu sei muito bem que nenhuma de-mocracia vive sem partidos. Mas há formas de mitigar essa influência, de introduzir pitadas de vontade popu-lar, de consulta direta à população.”JOAQUIM BARBOSAPresidente do Supremo Tribunal Federal

FLAVIO GOMES DE BARROS - [email protected]

Conjuntura

Page 4: Edição número 1782 - 30 de junho de 2013

CONFIANÇAOusadia é necessária na gestão municipal“Precisamos de muita ou-sadia na gestão municipal, mas estamos confiantes”, avaliou Ana Dayse Dórea, referindo-se aos seis primeiros meses à frente da pasta da Educação de Maceió. A formação de professores foi reiniciada, foi lançada a V Conferên-cia de Educação, ações pedagógicas foram reestru-turadas e o Plano de Ações Articuladas do Governo Federal foram atualizados e reestruturados. “Mesmo diante das dificuldades, a esperança sobrevive e ela persegue a excelência”, disse.

Educação: 10 anos e os problemas se repetemSecretária de Educação pela segunda vez, Ana Dayse Dorea diz que encontrou este ano, situação semelhante a 2003

HISTÓRIAAna Dayse dedicou 40 anos à EducaçãoAna Dayse Rezende Dorea, é sertaneja, natural de Pão de Açúcar, formou-se médica, fez pediatria, atuou como gestora e dedicou-se tanto à Saúde quanto à Educação. A atual secretária municipal de Maceió dedicou mais de 40 anos ao en-sino, pesquisa e gestão pública em Educação. “Posso contribuir com o plano que o prefeito Rui Palmeira traçou para a Edu-cação de Maceió. Conheço o Rui desde criança e sei do seu caráter e história como homem público”, pontuou Ana Dayse.

Identificação da dengue

Pesquisadores americanos da Universidade de Notre Dame apre-sentaram a mais nova arma na guerra contra a dengue: O uso de nanopartículas de ouro. Um teste feito com este material é capaz

de detectar todos os quatro tipos do vírus em mosquitos, de acordo com trabalho publicado pelos estudiosos na revista científica “Virology Journal”. O método é de baixo custo, fácil de usar e de transportar, mesmo em temperaturas acima de 30 graus Celsius. Moléculas de DNA ligadas a nanopartículas de ouro conseguem reconhecer uma parte da sequência do material genético presente nos quatro tipos do vírus da dengue. A reação pode ser observada a olho nu porque ocorre mudança de cor. Os pesquisadores explicam que é possível detectar a presença do vírus da dengue em amostras contendo de dez a 20 mosquitos. Eles continuam aprimorando o estudo, na tentativa de obter a comprovação em apenas um mosquito ou célula. O teste é feito de forma simplificada, não exigindo sequer pessoas especializadas para aplicar o teste. O mesmo é realizado de forma prática, rápida e de baixo custo, além do resultado ficar pronto em questão de minutos. Contra o vírus da dengue não há vacina. A doença atinge 100 milhões de pessoas por ano no mundo. Metade delas necessita de hospitalização, e aproximadamente 2,5% morrem (a maioria, crianças).

Ignorava a torturaMesmo tendo uma participação ativa du-rante a ditadura militar no Brasil, quer como Ministro da Fazenda e até como signatário do Ato Institucional nº 5, o economista Delfim Netto disse esta semana desco-nhecer a prática de tortura nos porões das Forças Armadas no Brasil. Em depoimen-to prestado á Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, Delfim também afirmou que não tinha conheci-

mento de qualquer esquema de financiamento dos orgãos de repressão por empresários paulistas, na chamada Operação Bandeirantes (Oban), organização paramilitar que bancava a repressão aos inimigos do poder.

Ignorava a tortura 2Delfin Netto negou insistentemente qualquer conhecimento da ação do grupo e chegou a manifestar dúvidas quanto á sua existência. “Eu não sei nada disso e vocês deveriam perguntar ao Élio Gaspari, que é um grande jornalista” disse o economista. Gaspari escreveu uma trilogia sobre a ditadura brasileira, onde cita o envolvimento de Delfim com a articulação da Oban chegando a participar de algumas reuniões. Ele disse que participou do governo militar, mas sempre atuando na área civil. “A administração econômica sempre foi de civis e eu nunca ouvi nada dentro do governo sobre casos de tortura”.

Ignorava a tortura 3O ex-ministro da Fazenda foi contestado pelos integrantes da Comissão paulista. “Como uma pessoa com a sua capacidade intelectual, com livre trânsito entre civis e militares na época, não sabia o que acontecia nos porões da ditadura?” perguntou o vereador Gilberto Natalini (PV). Segundo Delfim, certa feita ouviu comentários sobre excessos dos militares e foi até o Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici e cobrou esclarecimentos. “Ele disse que não existia nada disso” disse o economista.

Contra a aftosaAlagoas inicia nesta segunda feira, 1º, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa 2013. Ela esta sendo realizada em Julho em função da estiagem que se abateu sobre o Estado. Na última campanha, realizada em Novembro de 2012 Alagoas atingiu um per-centual de imunização acima de 96% com mais de 1.247.131 bovinos e bubalinos vacinados e protegidos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento recomenda um índice de cobertura vacinal de 80% do rebanho. Na campanha passada nenhum município ficou abaixo deste percentual. Alagoas e os demais estados nordestinos estão incluídos na zona de risco médio da febre aftosa.

Atlético na mira da PFO único representante do Brasil restante Na Copa Libertadores em 2013, o Atlético Mineiro, esta sendo investigado pela Polícia Federal. O clube teria agido irregularmente na utilização da verba obtida através da Lei de Incentivo ao Esporte. Em 2007 o Ministério do Esporte autorizou o clube mineiro a captar R$ 5 milhões junto a Fiat, BMG e Cemig, para adquirir equipamentos de musculação para o departamento profissional de futebol. O clube então teria descartado propostas de orçamentos bem mais em conta de algumas empresas e preferido uma proposta de custo bem mais elevado. Em função do inquérito aberto pelo Ministério Público, o clube esta impedido de obter novos benefícios através da Lei de Incentivo ao Esporte.

Tablets nas escolasAinda esta semana deve ser concluído o contrato para empenho de aquisição de aparelhos tablets pela Secretaria de Estado da Educa-ção. O contrato prevê a aquisição de 5.455 tablets, sendo 3.758 serão destinados a professores do Ensino Médio e outros 1.697 vão para as escolas que receberão também projetores interativos com lousa digital. São equipamentos no modelo educacional, com aplicações voltadas para a prática pedagógica, viabilizados em convênio com o Ministério da Educação, através do Programa Nacional de Tecnologia Educacional. Os equipamentos devem ser entregues no próximo mês de Agosto.

• Sem um Conselho Nacional de Jornalismo para controle efetivo do exercício da profissão e, ainda, sem a obrigatoriedade de um diploma de curso superior, os veículos de comunicação do país deitam e rolam. Contratam quem bem entendem.

• Agora o Sportv, canal de esportes da Globo na televisão por assinatu-ra, anunciou que convidou o jogador Juninho Pernambucano para ser o novo comentarista esportivo da emissora.

• Juninho ainda joga no New York Red Bulls, dos Estados Unidos, mas esta prestes a se aposentar. Ele já comentou algumas partidas anterior-mente, e os diretores do canal fechado gostaram na sua atuação nos microfones.

• Em Maio do ano passado o craque comentou para a Rede Globo um amistoso entre Brasil e Estados Unidos e logo após a partida, revelou que quando a aposentadoria chegasse, seu objetivo era tornar-se co-mentarista de televisão.

• Ele afirmou que iria lutar para consolidar esse “sonho” e para tal iria estudar, se dedicar e se preparar muito para a função. Só não falou que poderia fazer um curso de jornalismo e ocupar a função devidamente amparado pela categoria e pela ética profissional.

BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

INCÊNDIO

‘Agi como bombeira’, diz secretária

A crítica situação da Educação de Maceió, dei-xada pela gestão de Cícero Almeida, foi tanta, que a se-cretária disse que teve que apagar incêndios.

“Eu agi nos primeiros seis meses da nossa gestão como uma ‘bombeira’. Fa-zendo trabalhos de emer-gência, corrigindo pendên-cias, estruturando a Semed. Agora, ainda ‘apago incên-dios’, mas já começamos a desenhar o plano de tra-balho para Semed e suas unidades escolares, porque precisamos compreender a Educação não apenas como a sede administrativa, mas principalmente convergindo com a escola, que é nossa principal ferramenta de pro-moção à educação”, declarou a secretária de Educação de Maceió, Ana Dayse Rezende Dorea.

Foram 13, o número de secretários de Educação que pasaram pela gestão do ex--prefeito Cícero Almeida. Para Ana Dayse, a culpa da ingerência dos problemas da Educação Municipal é coleti-va. “Começa com o prefeito, passa pelo secretariado, que nesse caso formam 13, e se-gue na gestão, pois a gestão é a cara do gestor”, ressaltou a atual secretária de Educa-ção.

Ana Dayse contou que ainda na transição de Go-verno, iniciou-se um estudo para levantar os principais gargalos, e foi encontrada uma situação caótica. “A Rede de ensino de Maceió estava quebrada: sem me-renda, transporte escolar de péssima qualidade, servido-res desmotivados e sem um registro de sua lotação, ter-ceirizados de serviços gerais em situação irregular peran-te o município. Uma desarti-culação da gestão”, relatou.

Segundo a gestora, além desses problemas operacio-nais e de gestão, a infraes-trutura estava totalmente sucateada. “O que nós en-contramos e ainda estamos vendo, são escolas mal tra-tadas, com problemas sé-rios de infraestrutura e, em alguns casos, totalmente destruídas”, ressaltou Ana Dayse.

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

YVETTE MOURA/SECOM-MACEIÓ

Secretária Ana Dayse diz que Educação de Maceió precisa de investimentos e planejamento

Quase dez anos depois de ter deixado a Sec-retaria Municipal de

Educação (Semed) para se candidatar a Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Ana Dayse Rezende Dorea, retorna e encontra um quadro semel-hante ao deixado em 2003, quando esteve à frente da pasta pela primeira vez.

“Quando assumi a Edu-cação Municipal em 2003, encontramos uma infraes-trutura sucateada, servi-dores desmotivados e deu muito trabalho mudar a cara da Educação nesse pe-ríodo”, contou a secretária de Educação de Maceió.

Ana Dayse declarou, em entrevista exclusiva à Tri-buna Independente, que ao sair do cargo, deixou

mais de 60 escolas constru-ídas ou reformadas, uma população escolar de mais de 60 mil alunos e ainda, um projeto para Educação de Maceió definido.

“Hoje, dez anos depois, eu volto e encontro um qua-dro parecido. Temos 135 escolas com a infraestrutu-ra comprometida por falta de manutenção, temos me-nos de 65 mil alunos, ser-vidores desmotivados, sem falar na carência de profes-sores e técnicos, que é um grave problema”, revelou.

Diante da situação de hoje, Ana Dayse informou que a Educação de Maceió precisa de planejamento e investimentos, já que ape-sar da atividade-fim ser a formação de crianças na Educação Básica, é neces-

sário tratar de situações transversais, como a Edu-cação de Jovens e Adultos, formação de professores e técnicos, modernização da rede, dentre outras. “Isso é o que me motiva a estar aqui hoje e buscar, junto aos mais de seis mil ser-vidores da Educação, um novo rumo. É preciso de-finir uma política pública para a Educação de Ma-ceió”, destacou a secretá-ria.

Ana Dayse esteve à fren-te da Semed, por dois anos e meio, ainda na gestão da prefeita Kátia Born (PSB). Mesmo aposentada como reitora da Ufal, ela voltou à cena pública como secre-tária municipal de Educa-ção de Maceió por acreditar que ainda pode contribuir.

SEM MERENDA

Escolas tiveram repasses suspensosEm 2012, escolas mu-

nicipais de Maceió ficaram sem merenda escolar, pois o repasse das últimas três parcelas do recurso do Pro-grama Nacional de Alimen-tação Escolar (PNAE) foi suspenso, pela falta de pres-tação de contas de 2005.

“A culpa não foi das esco-las, pois elas entregaram em tempo hábil a prestação de contas. Foi a gestão que não enviou o relatório de 2005, ocasionando assim, a sus-pensão dos repasses”, des-tacou Ana Dayse Rezende

Dorea, secretária de Educa-ção de Maceió, acrescentan-do que a contra-partida do Município, que são recursos próprios, foi mantida e devi-damente repassada.

Para tentar solucionar o problema, Ana Dayse re-velou que viajou à Brasília, juntamente com o prefeito Rui Palmeira (PSDB), no final de fevereiro deste ano, para pedir a liberação do re-passe, enquanto fazia uma análise dos documentos re-ferentes a prestação de con-tas. “Há quem pense que é

brincadeira, mas eu saí de Maceió com uma mala cheia de papéis. Lá estavam todos os relatórios de prestação de contas”, reforçou.

De acordo com a gesto-ra, no dia 8 de março a boa notícia chegou: os recursos seriam liberados, até o tér-mino da análise dos docu-mentos.

“De lá pra cá, todas as parcelas mensais estão sen-do repassadas e destaco o empenho da nossa equipe de gestão, em especial do Fundo Municipal de Educa-

ção, em manter a prestação de contas rigorosamente em dia e orientando os diretores a como fazê-la”, enfaztizou.

A rede municipal de Ma-ceió, a merenda escolar é descentralizada, e está tam-bém foi uma das ações feitas por Ana Dayse durante sua primeira passagem pela Se-cretaria Municipal de Edu-cação (Semed).

O recurso do PNAE che-ga diretamente na conta das escolas, para que seja desti-nada exclusivamente à me-renda.

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Ideb de Maceió é o grande desafio Semed quer subir de 2,8 para 3,6 a média do Ideb da capital, mas reconhece que ainda está longe da média nacional

O Índice de Desen-volvimento da Educação Básica

(IDEB) de Maceió tem uma média de 2,8 e esse é o desafio da nova gestão.

“Queremos atingir 3,6, mesmo sabendo que ainda está longe da média nacio-nal estipulada que é 5”, de-clarou a secretária munici-pal de Educação, Ana Dayse Rezende Dorea.

Este ano é ano de reali-zação da Prova Brasil, que visa avaliar o grau de apren-dizagem e desempenho dos alunos das séries iniciais e finais – 5º e 9º ano.

“Mobilizamos toda equi-pe de gestão, direção, co-ordenação pedagógica e os professores de Língua Por-tuguesa e Matemática, dis-ciplinas alvo da avaliação, para que haja um envolvi-mento e juntos, possamos reverter a média maceioen-se do Ideb, ainda tão distan-te da proposição do governo federal”, contou a secretária de Educação.

Segundo Ana Dayse, o foco da Secretaria Municipal de Maceió é a Educação In-fantil.

“Para que a criança aprenda, precisamos dar ambiência a ela. Isso acon-tece em efeito cascata. Orga-

DIVULGAÇÃO

Secretária reconhece que desafio maior será o Ideb, visto que sua prioridade é a Educação Infantil

ANO LETIVO DE 2014

20 creches atenderão 4.800 criançasA Prefeitura de Maceió,

por meio do Programa Pró--Infância do Governo federal, vai construir 20 creches, que irão atender 4.800 alunos, atendidos em meio turno, já no ano letivo de 2014. “Nos-sa prioridade é a escola em tempo integral”, declarou a secretária municipal de Edu-cação, Ana Dayse Rezende Dorea.

Segundo a gestora, atu-almente, são 14 creches com obras em andamento e que a previsão de conclusão é de

nove meses. “Vamos cobrar o cumprimento desse prazo, para que elas fiquem prontas para o próximo ano letivo”, ressaltou.

Quanto as reformas, Ana Dayse contou que são de res-ponsabilidade da Prefeitu-ra realizá-las com recursos próprios. “São dos 25% des-tinados à Educação que vão iniciar a reforma das 28 uni-dades escolares”, contou.

A secretária disse que a equipe técnica e ela, estive-ram em Brasília para uma

reunião com o secretário exe-cutivo do Ministério da Edu-cação (MEC), com o presiden-te do Fundo Nacional para o Desenvolvimento (FNDE) e também com o secretário de Educação Básica do MEC, para traçar algumas ações, entre elas, o ajuste no Plano de Ações Articuladas (PAR).

“A equipe foi treinada e fizemos todo o ajuste do PAR em maio, trazendo para Ma-ceió, inclusive, uma consul-tora do Ministério da Edu-cação para treinar a equipe

que estava em Maceió”, des-tacou Ana Dayse, acrescen-tando que as ações inseridas no PAR possibilitam que a Semed capte recursos para várias situações, entre elas infraestrutura, tecnologia, formações de gestores e ou-tros.

“Preciso destacar ainda o trabalho dos técnicos da Semed na elaboração da re-estruturação da Secretaria, que faz uma proposição para o planejamento e organiza-ção”, concluiu.

Primavera brasileira

De Ciro Gomes sobre as manifestações pelo Brasil: “Não creio que a maioria seja propriamente contra a Copa. Lembro-me da genuína alegria do povo quando recebeu a notícia da nossa vitória

na disputa internacional para sediá-la. Flagrante nessa falsa contradi-ção entre Copa e saúde pública, Copa e educação, Copa e segurança ou Copa e transporte ou moradia, ou ainda, e especialmente, Copa e corrupção, é a inexplicável contradição entre nossa capacidade de, sob a autoritária e intrusiva supervisão da também vista como corrupta FIFA, cumprirmos exemplar e belamente toda a agenda dos estádios, acessos e organização. E não estabelecermos uma agenda planejada para atacar de forma consequente os verdadeiros problemas do nosso dia a dia. É outra manifestação explícita do colapso de nossa política. Cadê o plano, o caderno de encargos, os prazos, as avaliações, os controles, os resultados, para nossas demandas?”.

Além-fronteirasCarlito Lima está no Rio de Janei-ro representando Alagoas na Feira Literária de Paraty. Além de participar do Circuito Off da FLIP apresentando a Festa Literária de Marechal Deodoro, Carlito lançará seu mais novo livro de crônicas intitulado de seu mais recente livro de crônicas: Almoçando com Nery na casa do Moreira e mais 41 histórias do velho capita.

Voz altaSegundo Ilimar Franco no jornal O Globo: Artur Lira, que lidera a banca-da do PP na Câmara dos Deputados, vociferou: “O plebiscito é contra o Congresso”, isso durante reunião na casa do presidente Henrique Eduardo Alves.

Em tempo...... Amanhã (01) Cicero Almeida assinará a filiação ao PRTB, realizando o sonho de comandar uma sigla partidária. Resta saber quem serão as testemunhas desse momento que promete, ou não, novidades na politica alagoana.

Quem ficaCom a chegada de Cicero Almeida as hostes do PRTB iniciou-se certa inquietação entre aqueles que almejam disputar algum cargo nas eleições de 2014. Adeilson Bezerra tem trabalhado com a função de garantir a permanência de nomes importantes para a legenda.

AtentoNão muito distante – aliás, próximo demais – está o senador Fernan-do Collor sempre atento às movimentações de seus “aliados”. E para garantir espaço nos partidos que poderá marchar junto com o ex-presi-dente da República, ele [Collor] utiliza-se de sua força para agregar fieis escudeiros.

Já, já!Nos próximos dias será concretizada a cogitação sobre a possível ida de Thomaz Nonô para o PSB. Carimbão, que já perdoou seus compa-nheiros de partido, tem mantido contato direto com Eduardo Campos para ainda em julho abonar a ficha do vice-governador de Alagoas.

Transparência Na página oficial da Assembleia Legislativa consta não mais que três ar-quivos no espaço dedicado a Lei de Acesso a Informação. Apenas dois editais e uma ‘embaralhada’ folha de pagamento adormecem no portal que deveria ser mais claro e objetivo.

MerendaA Associação dos Municípios Alagoanos reunirá nesta segunda-feira, dia 01, todos os prefeitos tendo como pauta a implementação da lei nº 11.947/2009 que determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recur-sos repassados pelo Ministério da Educação para alimentação escolar. Estarão presentes na reunião representantes do FNDE, Ministério do Desenvolvimento Agrário, e o SEBRAE.

MemorialO prefeito de Feira Grande, Veridiano Almir (PMDB), entrega nesse domingo, 30, o Memorial, na Praça Nossa Senhora da Conceição, em homenagem as vítimas na tragédia de 08 de dezembro de 2011. A partir das 17h, acontece a celebração de uma missa.

AdeusNa última sexta-feira (28) a Igreja Assembleia de Deus se despediu do pastor Moisés Lino, que faleceu na Argentina onde cumpria missão religiosa. Antes, Moises assumiu o comando da Igreja nas cidades de Piaçabuçu, Piranhas e São Miguel dos Campos.

Liberdade de expressão?Desde o início dos protestos espalhados pelo país, mais de 50 profis-sionais da imprensa foram agredidos, hostilizados ou presos no Brasil. Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo com informações de sindicatos, redações e da ONG Re-pórteres Sem Fronteiras indica pelo menos 53 casos de violação contra 52 jornalistas.

CotidianoLININHO NOVAIS - [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

nizamos a estrutura, capaci-tamos os professores e eles formam a criança”, explicou.

INVESTIMENTOSDe acordo com Ana Day-

se, os investimentos na Edu-cação de Maceió começarão pelas pessoas, pelos servi-dores municipais, pois sem isso, não se tem uma qua-lidade no desempenho das ações da Secretaria e tam-bém da Rede de Ensino.

A secretária informou que o Ministério da Educa-ção (MEC) vai ajudar com as formações e que a Se-med contará ainda, com o apoio das assessorias con-quistadas em paralelo pelas equipes técnicas que estão buscando editais, e que já ganharam a oportunidade de ter a intervenção do Pro-jeto Pralapracá, do Instituto C&A e dos Projetos Entre na

Roda e Brincar, da Funda-ção Volkswagen.

“Além desses projetos, identificamos e já contrata-mos a metodologia do Mind Lab que é uma proposta de alfabetização e melhoria da aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras, a qual deverá ser aplicada nas es-colas com o Ideb mais bai-xo”, revelou Ana Dayse Re-zende Dorea.

Page 6: Edição número 1782 - 30 de junho de 2013

Opinião

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INOCÊNCIO NÓBREGA

OLÍVIA DE CÁSSIA

JOÃO LYRA

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Jornalista

Deputado federal pelo PSD de Alagoas.

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Efeito das ruasComo todos os brasileiros têm conhe-

cimento, fruto das manifestações populares ocorridas nos últimos

dias, o Congresso Nacional aprovou na semana que passou um conjunto de medidas que atendem, em parte, as rei-vindicações feitas nas ruas. A rejeição da PEC-37 que atribuía, exclusivamente, às polícias Federal e Civil a competência para a realizar investigação criminal foi uma delas. Com a rejeição, a matéria foi arquivada. Os deputados também rejei-taram a PEC 37/11, que atribuía exclu-sivamente às polícias Federal e Civil a competência para a realizar investigação criminal. A matéria foi arquivada.O fim do voto secreto também foi uma decisão feita sob ass pressões da população, em especial dos jovens de todo o país.

Nesta semana, vários outros temas po-lêmicos serão colocados em pauta, um deles o projeto cura-gay, aprovado pela Comissão de Direitos Humanos, coman-dada pelo pastor-deputado Marco Feli-ciano, acusado de preconceito contra gay e negros e também devido à pressão das ruas será arquivado pela Câmara dos

Deputados. A Câmara também começa a analisar nos próximos dias um proje-to (PLS 204/11) aprovado pelo Senado na semana anterior, que torna crime hediondo a corrupção ativa e passiva. A proposta inclui delitos contra a adminis-tração pública como crimes hediondos, aumentando suas penas e dificultando a concessão de benefícios para os conde-nados. Medidas de combate à corrupção têm sido a principal reivindicação dos manifestantes.

No Senado, o plenário prossegue, na próxima semana, com as votações que in-tegram a pauta prioritária estabelecida para atender às mobilizações populares das últimas semanas. A destinação de royalties do petróleo para as áreas de saúde e educação, o passe livre estudan-til em todo o país e a exigência de ficha limpa para preenchimento de cargos co-missionados são algumas das matérias prontas para a apreciação em Plenário. As mudanças dão um significado especial ao comportamento político do país e mais uma vez requer a necessidade de manu-tenção das mobilizações nas ruas.

Pouco conhecida dos brasilei-ros, menos dos baianos, Dois de Julho divide a história do país, o qual acabava de nascer, entre o nativismo rebelde e guerreiro e o acomodado e pacífico, dos tempos de hoje.

O povo buscando enfrentar a inércia dos governantes, os quais preferem extrair da natureza o que ela proporciona, numa posses-sa dependência a outros povos, ao invés de criar os próprios meios de desenvolvimento.

Esse seu significado, uma enor-me massa de patriotas, entre ho-mens e mulheres, nesse dia, em 1823, travando lutas corporais e ações de guerra, de integração nacional, contra os antigos domi-nadores portugueses, objetivando consolidar o ato de Sete de Setem-bro.

O Recôncavo Baiano foi palco desse episódio, aonde acorreram batalhões de soldados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraíba – de Minas Gerais, não chegou em tempo – ao todo, cerca de dez mil.

Antes, centenas de oficiais, pra-ças, e muito armamento, já ha-viam desembarcado em Maceió, logo se incorporando ao efetivo militar, que ficou sob comando pernambucano do major Barros Falcão. Por dias seguidos fustiga-vam o inimigo, já derrotado nas batalhas do Pirajá e Cabrito.

A Vila de Cachoeira viveu mo-mentos cruéis; a sóror Maria An-gélica era assassinada, transfor-mando-se em heroína, somando-se à combatente Maria Quitéria. A Vila de Cachoeira vivia momentos cruéis, porém persistia o brado de emancipação, completa, do Brasil.

O sibilar sinistro dos canhões e o tinido das espadas desciam e subiam os morros da região, até às encostas de Salvador.

Cercada e em desvantagem numérica, a reação brasileira pa-recia perdida, porém a salvadora desobediência do corneteiro Luiz Lopes, com seu toque de avançar, degolar, quando a ordem era de recuar, os camaradas do general Madeira de Melo bateram em re-

tirada e capitularam, seguindo, de retorno imediato, a Lisboa.

É essa epopeia que os soteropo-litanos relembram todos os anos, sob a forma de maior patriotismo possível. A falta de sintonia, entre os institutos de história e de cul-tura do país, a festa não é devida-mente comemorada.

Como, também, a de 19 de Ou-tubro, de Parnaíba, e outras efe-mérides da época.

A deputada federal Alice Portu-gal faz sua parte, apresenta propo-situra, o PLC 61/2008, já aprova-do pelas duas Casas do Congresso, agora indo à sanção presidencial, propondo que a data seja inserida no calendário nacional.

Não que a transforme em feria-do, que fique, apenas, no registro, mas um elemento que ajude a des-pertar a população e o governo da letargia que toma conta da nação, em descompasso com as inten-ções daqueles heróis, que jamais desejariam que a Pátria, por eles construída, jamais tivesse sua so-berania negociada.

Na segunda-feira 24, no Palá-cio do Planalto, a presidenta Dil-ma Rousseff apresentou a gover-nadores e prefeitos cinco pactos nacionais, como resposta às ma-nifestações populares que varrem o País, desde o início de junho. Na oportunidade, as autoridades presentes se comprometeram a desenvolver todos os esforços possíveis para a viabilização das iniciativas da presidenta da Re-pública.

A proposta abrange (a) o pac-to da responsabilidade fiscal, em todos os níveis de governo, para garantir a estabilidade e o con-trole da inflação; (b) o pacto pela saúde, com a criação de novas va-gas para médicos e a contratação de profissionais estrangeiros; (c) o pacto pelo transporte público, com investimentos de 50 bilhões de reais em mobilidade urbana, beneficiando ônibus, metrôs e trens urbanos; (d) o pacto pela educação pública, para a qual será destinada a totalidade dos recursos dos royalties do petró-leo e de metade dos gerados pelo Fundo Social do Pré-Sal e, por último, (e) o pacto pela reforma política, incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a in-clusão da corrupção como crime hediondo.

Em que pese a importância de todos os temas, o que se observa é que o da reforma política tirou a oposição do sério, como se esti-vesse bastante incomodada com o projeto do plebiscito. Daí por

diante, seus líderes passaram a defender o referendo como forma de consulta à população. Embo-ra plebiscito e referendo façam parte da norma brasileira (Lei nº 9.709/1998, art. 1º, I e II) guardam distinções de natureza legislativa e aplicação prática. Com efeito, enquanto o plebiscito é convocado com anterioridade e ato legislati-vo ou administrativo, cabendo ao povo aprovar, pelo voto, o que lhe tenha sido submetido, o referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição, segundo estabelece a mesma Lei (art. 2º, §§1º e 2º).

Ao lançar a ideia do plebiscito popular ─ fórmula já aprovada pela grande maioria dos partidos que integra a base aliada do go-verno ─, a Presidenta entrou no jogo e assustou a oposição: seus líderes mais representativos fu-giram dos debates, inventando a adoção do referendo em lugar do plebiscito, quando sabem que essa opção jogará a reforma polí-tica para as calendas.

Na quinta-feira, fonte do gover-no anunciou que Dilma Rousseff encaminhará mensagem ao Con-gresso Nacional, formalizando pedido de convocação do plebis-cito, na qual adiantará os termos da consulta ao povo. Na sequên-cia, o Senado Federal e a Câma-ra dos Deputados darão início à apreciação da matéria, esperan-do-se que o façam ainda na pri-

meira quinzena de agosto, após o que se teria um quadro das in-dispensáveis mudanças na legis-lação eleitoral ─ Código Eleitoral e Lei dos Partidos, em especial. Contudo, isso terá de ser feito até o dia 30 de setembro próximo, o que tornaria imprescindível redu-zir o prazo referido no art. 18 da Lei nº 9.096/1995, para, digamos, seis meses e, nesse sentido, já tramita na Câmara, o Projeto de Lei nº 5.830/2013. Essa questão é, portanto, o maior empecilho para que Dilma Rousseff e o governo colham com rapidez os resulta-dos do plebiscito, com os efeitos esperados para a reforma política idealizada.

Assim, as dificuldades para in-troduzir mudanças na legislação eleitoral são imensas ─ financia-mento público de campanhas, lis-ta aberta, lista fechada, primeiro e segundo turnos para as eleições proporcionais ─, porém, muito pior seria aceitar a ideia do refe-rendo como quer a oposição. Atô-nitos, os adversários do governo estão correndo de um lado para o outro, acusando o golpe sofri-do. Dilma reuniu a República em torno de uma mesa e, depois, foi para as ruas ao encontro do povo. Demonstrou ousadia, determi-nação e fidelidade à história que construiu ao longo de uma vida de lutas em favor do Brasil.

Agora, como afirmou o ministro Aloízio Mercadante, “em última instância, quem vai resolver a questão é o Congresso Nacional”.

Diante da mobilização e das úl-timas manifestações de rua, inicia-das por conta da tarifa de ônibus, preferi ficar muito mais na obser-vação do comportamento de algu-mas lideranças e pessoas comuns. Vi muito mais críticas ao governo do que se costuma ver, mesmo em época de eleições.

O governo vai ter que suar a ca-misa para reverter essa situação se quiser melhorar a sua imagem. O protesto foi visto como um fenôme-no, por alguns especialistas, posto que foi organizado e chamado pelas redes sociais: um fato nunca visto antes na história do país, já que a ferramenta tecnologia é nova por aqui.

É clara a existência de um for-te sentimento de insatisfação da população com os políticos, a polí-tica, o governo, os partidos e até as instituições constituídas. Ainda é muito cedo para definir esse levan-te cívico, pelo menos para mim que ainda estou estudando e avaliando o caso, já que não sou especialista no assunto.

Mas já vejo alguns partidos polí-ticos, em horário eleitoral, queren-do tirar proveito disso e descendo a lenha no partido da presidente, o PT, como se também não tivessem culpa no cartório. É muito bom po-sar de ingênuo e puro e se excluir da culpa diante dos fatos.

Muita gente também está bai-xando o nível nas redes sociais, com palavras de baixo calão, com propagandas via posts que não têm graça e não enriquecem o de-bate, pelo contrário. Vi pessoas destilando ódios virulentos, como se política fosse uma coisa pessoal e arrotando arrogância diante de opiniões contrárias às suas. Tenho observado gente que nunca partici-

pou de nada, de nenhuma manifes-tação cívica na vida agora propalar a saída da presidente Dilma; isso porque essas pessoas não votaram nela também e estão se aproveitan-do do momento de crise.

Na terça-feira, 25, em União dos Palmares teve uma passeata, feliz-mente foi pacífica, mas logo cedo foi divulgado que iam fazer apedreja-mento na sede da prefeitura. Isso os eleitores do candidato perdedor. Entendo que esse comportamento não é manifestação cívica se viesse a acontecer. As pessoas estão tro-cando as estações e não entende-ram ainda a mensagem das ruas, não sabem o que é reivindicação política.

Também no mesmo dia a A PEC 37 foi derrubada no Congresso Na-cional, depois dos apelos nas redes sociais e nas ruas. O País está vi-vendo uma crise, não se pode es-conder. O governo tenta se ajustar às propostas daqueles que foram às ruas, mas vai ser difícil agradar a todo mundo. Ainda é tudo muito novo. Tem muita gente se aprovei-tando desse momento critico, de crise e das manifestações na rua, para mostrar sua indignação dian-te da derrota eleitoral das últimas eleições.

Outros estão confundindo alhos com bugalhos e despejam toda sua ira nos políticos, no governo, mas alguns não têm ainda a clareza dos protestos. Tenho percebido isso: é como se uma rolha tivesse sido destampada e o povo está descon-tando tudo, toda a sua amargura nas instituições também. Eu avalio o desgaste dos políticos diante da população da seguinte forma: se não repensarem suas práticas não se reelegerão, isso a grande maio-ria e vão ter que rebolar e gastar

muito dinheiro para isso.Os especialistas de plantão ava-

liam que a eleição para deputado federal vá custar cinco milhões. Eu pergunto: de onde eles vão tirar esse dinheiro? O problema nessas horas é a confusão que muita gente faz com tudo, misturam os assun-tos e na hora do voto esquece as críticas e vota no mais ruim.

Pela primeira vez nesta segun-da-feira eu vi o povo pobre na rua, que foram os favelados da Rocinha, reivindicando melhorias de infra-estrutura em suas ruas, no Rio de Janeiro. Até agora só tinha visto a classe média, filhos de políticos, de atores da Rede Globo e estu-dantes nessas manifestações. Toda essa efervescência é um fato novo e avalio que renovará muita coisa na política brasileira; isso é bom para a democracia, mostra que es-tão atentos, fazendo o seu papel de cidadãos e colocando para os gover-nantes as falhas que não enxergam de seus gabinetes confortáveis.

Ainda na noite de terça-feira, 25, o presidente do Senado, Renan Calheiros, muito esperto, propôs a redução dos ministérios do gover-no, dos cargos comissionados e a questão do passe livre para os es-tudantes, que seria concedido com recursos dos royalties do pré-sal. Essa proposta já tinha sido feita por alguém que não lembro agora quem.

Os ânimos estão mais amenos e é preciso muita parcimônia e tra-quejo político para tratar de situ-ações assim. As reivindicações têm que ser feitas, claramente e den-tro dos limites estabelecidos pela Constituição. Não adianta propor o que não vai ser colocado em prática nunca. Bom domingo e fiquem com Deus!

Guerra do Recôncavo

Dilma responde ao povo

O que vejo

TRIBUNAINDEPENDENTE

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7 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013 PUBLICIDADE

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CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

Projeto suscita questão: existe ex-gay?Opiniões favoráveis e contrárias à ‘Cura Gay’ foram ouvidas pela Tribuna e revelam que a discussão está longe de acabar

Trechos da legislação podem ser derrubados por projeto

ANA PAULA OMENAREPÓRTER

O projeto de decreto legis-lativo rotulado de “Cura Gay”, assim denomi-

nado por permitir ações que tenham como objetivo o trata-mento da homossexualidade pelos psicólogos, será votado na próxima terça-feira, na Câ-mara Federal, e pode ser ar-quivado, mas a discussão em torno dele está longe de acabar.

Afinal, é possível ser ex--gay? Existe cura para a ho-mossexualidade? A Tribuna Independente entrevistou gente que é contrária e favo-rável à proposta de número 234 de 2011, de autoria do de-putado João Campos (PSDB/GO), que modifica a Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia.

Flávio Bonfim, de 25 anos, é um dos personagens encon-trados pela reportagem. Ele se diz curado do ‘homossexua-lismo’, embora ainda seja dis-criminado pelos seus trejeitos,

por seu tom de voz agudo e por ter escolhido a profissão de ca-beleireiro. Ele conta que quer dar o seu testemunho para outros jovens e afirma que é possível mudar a orientação sexual. “Estou curado há três meses pela fé e agora procuro uma serva de Deus para me relacionar com ela”, enfatizou o ex-gay.

Bonfim revelou que aos 16 anos manifestou o desejo de beijar pessoas do mesmo sexo. Ele foi discriminado pela so-ciedade, se prostituiu e se viu à beira da morte por conta de atitudes perigosas que tinha, em busca de relacionamen-tos. Ele relata que tinha um desejo exagerado por homens, mas por meio de sua entrega a Deus viu sua vida renascer e acredita que outros jovens, as-sim como ele, podem ser cura-dos da homossexualidade.

“Achava errado o que fa-zia, porque conhecia a palavra de Deus. Ele fez o homem e a mulher, e não dois homens e duas mulheres. Brincava com

meninas, tive minha primeira relação com homem no colé-gio, assumi para a minha mãe que tinha um caso com o meu amigo de infância, com quem fui criado. Ela aceitou, porém com limitações e passados os anos descobri que não queria ser gay”, disse.

“Ser gay não é uma doença, ninguém nasce gay. Ser gay é uma opção. Namorei meninas na minha adolescência e sen-ti desejo de conhecer coisas novas. Passei um bom tempo com um cara. Ainda sinto de-sejo por homens, porque a car-ne é fraca. Mas preencho esse desejo com atividades na igre-ja. Recebo ligações de amigos homossexuais, mas não aten-do. Estou vencendo a tentação e creio que irei encontrar uma mulher de Deus”, destacou.

“Para Deus existe ex-ho-mossexual sim, porque para ele nada é impossível. Estou me esforçando e não quero voltar mais. Não quero mais isso para a minha vida”, afir-mou.

Flávio se diz ex-gay, graças a sua fé e religiosidade, apesar de não ver homossexualidade como doença

CONSELHO DE PSICOLOGIA

Resolução é vista como marco na defesa dos direitos humanos

O Conselho Regional de Psicologia em Alagoas se diz contrário ao projeto da “Cura Gay” por não acredi-tar que homossexualidade seja uma doença.

Ubiratânia Amorim, membro do Conselho, ex-plicou que o Conselho Fe-deral de Psicologia, em sua Resolução 1/99, orienta os profissionais da área a não usarem a mídia para re-forçar preconceitos contra homossexuais, tampouco propor tratamento para curá-los.

“Esta resolução é um marco internacional na de-fesa dos direitos humanos. No Brasil, há mais de 20 anos, a homossexualidade deixou de constar no rol das doenças - classificadas pela

Organização Mundial de Saúde -, entretanto ainda hoje existem pessoas insis-tindo em tratá-la como pa-tologia. Enquanto Conselho Regional, pensamos dife-rente, estamos mobilizados com a causa”, destacou.

E acrescentou: “O CRP 15 não apóia este projeto, pois fere as nossas resolu-ções e leis que regem a pro-fissão. Não podemos curar uma doença que não exis-te”.

Para Ubiratânia e o Conselho, homossexualida-de não é uma doença, mas sim uma orientação sexual. “Se for pensar homossexu-alidade como doença, terá que ter passe livre, benefí-cios, aposentadoria, entre outros”, argumentou.

A psicóloga ainda afirma que uma pessoa não deixa de ser homossexual. “Se ela diz que hoje não é mais homossexual é porque ela nunca foi, apenas teve a curiosidade de experimen-tar relações com pessoas do mesmo sexo”, avalia.

IGREJASA Catedral Metropolita-

na de Maceió foi procurada, mas preferiu não comentar sobre o projeto denominado Cura Gay.

A reportagem tentou ouvir outros pastores evan-gélicos que também prefe-riram não dar entrevista. Eles apenas opinaram afir-mando que homossexuali-dade não é doença, mas sim uma escolha que pode ser mudada ao longo do tempo.

SANDRO LIMA SANDRO LIMA

ADAILSON CALHEIROS

Psicóloga diz que não existe ex-homossexual e afirma que homossexualidade não é uma doença Nildo enfrentou preconceito na família e hoje é presidente do GGAL

RETROCESSO

‘Cura Gay’ vai de encontro à luta contra a discriminação

CONTRA IGREJA

Pastor diz que discriminação parte da mídia

O projeto da ‘Cura Gay’ é um equívoco, na opinião do presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia. “Hoje há uma luta grande para aprovar o ca-samento entre pessoas do mesmo sexo e classificar homofobia como crime. Não acreditamos que o projeto será aprovado”, mencionou.

Nildo Correia tomou o seu exemplo para conside-rar que ser homossexual não é uma doença, mas uma orientação, uma origem. “O indivíduo já nasce assim, não tem essa de estar ho-mossexual, a pessoa vai se descobrindo. Agora há aque-les que reprimem o desejo pelo mesmo sexo, muitas ve-zes em virtude da educação doméstica e machista da so-ciedade, principalmente no Nordeste”, declarou.

Ele conta que sofreu pre-conceito e até tentou se ma-

tar apontando um revólver para a sua boca por conta da rejeição da sociedade e de seu pai, mas conseguiu superar o problema e hoje é representante da luta gay contra a discriminação. “So-fri muito. Quando meu pai era vivo dizia que seu maior sonho era ter um neto do seu único filho homem, que era eu”, revelou o presidente do GGAL.

Para Nildo Correia, o papel do profissional psicó-logo não é curar a homos-sexualidade, mas orientar o homossexual e dar apoio psicológico para que ele se aceite e saiba enfrentar a discriminação social e fami-liar, quando acontece.

“A homossexualidade não é uma doença, não tem cura”, afirma o presiden-te do GGAL, que completa classificando o projeto como retrocesso. (A.P.O.)

O pastor alagoano Ildo Rafael é favorável ao pro-jeto denominado ‘Cura Gay’, apesar de conside-rar a nomenclatura uma forma discriminatória por parte da mídia aos evangélicos. “O Marcos Feliciano [presidente da Comissão de Direitos Hu-manos da Câmara dos Deputados, que aprovou o projeto] é a bola da vez por ser da bancada evangéli-ca e a mídia está tentan-do distorcer o projeto que não fala em ‘cura gay’. O projeto nem é da autoria dele, mas sim do deputa-do João Campos, também da bancada evangélica. A proposta do projeto é para que os psicólogos retomem o atendimento a pacientes homossexuais, porque fo-ram proibidos de acompa-nhar pacientes nesta con-dição”, salientou.

Segundo o artigo 3º da Resolução 1/99 do Conse-lho Federal de Psicologia, “os psicólogos não exer-cerão qualquer ação que favoreça a patologização [tratar como doença] de comportamentos ou prá-ticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar ho-mossexuais para trata-mentos não solicitados”.

Em seu parágrafo úni-co, o artigo diz: “Os psi-cólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualida-des”. É esse trecho que o projeto quer derrubar.

Para Ildo Rafael, ho-mossexualidade não é do-ença, mas sim uma ten-dência desde nascença. “Não é uma doença. Agora, se a pessoa quiser, pode receber uma reorientação e pode mudar sim, basta querer”, opinou. “Estatís-ticas mostram que não é a religião que muda a pes-soa, mas sim o evangelho”, emendou. (A.P.O.)

Igreja defende que as pessoas devem seguir a bíblia e mudar comportamentoO pastor Fabiano Sena afirma que na sua igreja já teve casos de homossex-uais que mudaram de vida e deixaram de se relacionar com pessoas do mes-mo sexo. “A igreja não obriga ninguém a deixar, mas dá um direcionamento. Conheci ex-homossexuais, aqui em Alagoas não, mas na região Sudeste sim”, informou. “O cristão tem o seu manual de conduta que é a bíblia, e se a pala-vra de Deus mostra que certas condutas sejam pecado, que seja obedecida a verdade que vem do pai. A forma como Feliciano [Marcos Feliciano, deputado] conduz os debates é que preocupa, acaba por gerar uma guerra e a bíblia é clara quando diz que bem-aventurados são os pacificadores”, reforçou.

Cidades

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MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE

Abordagens policiais incomodam a eliteOperações na área nobre são mais brandas, com educação e sem excessos, mas incomodam a população local

Operações em bares da área nobre de Maceió geraram desconforto entre clientes e críticas dos empresários

Coronel Neuton Bóia diz que não há diferenciação na abordagem de ricos e pobres, mas há os desvios

REPRODUÇÃO / FACEBOOK

ANA PAULA OMENA

SUPERMERCADOS E SALÕES

Associação de bares quer igual tratamento para estabelecimentos

COMANDO DA CAPITAL

‘Elite não está acostumada a ver policiais armados e não colabora’

O presidente da Associa-ção Brasileira de Bares e Restaurantes de Alagoas (Abrasel/AL), José Eutímio Brandão Júnior, se diz a fa-vor das operações policiais e de órgãos de proteção do consumidor, porém contra a fiscalização dentro dos esta-belecimentos.

“Se é para fazer aborda-gens policiais em bares e restaurantes, os supermer-cados, salões de beleza, en-tre outros, também devem entrar no pacote”, avaliou. “Concordo que se deve fa-zer segurança para clientes, funcionários e turistas, mas não da forma excessiva como está sendo feito”, opinou.

“A Abrasel cobrou da Se-cretaria de Defesa Social mais segurança por conta

dos assaltos e furtos que es-tavam acontecendo na orla marítima de Maceió, mas condena qualquer tipo de excesso. Foram várias via-turas, motos e até helicópte-ro para não dar em nada. O bar ficou três horas fechado, clientes apavorados e prejuí-zo ao dono do estabelecimen-to. Ninguém entrava e nin-guém saia”, mencionou, em referência à ação realizada em maio.

Um casal de turista pau-listano conversou com a re-portagem sobre as aborda-gens policiais na área nobre e destacou que elas sempre são bem vindas, porém ob-servaram que a falta de ca-pacitação dos servidores da segurança faz com que mui-tas vezes as ações de comba-

te à criminalidade sejam um desastre.

“É importante que se tenha segurança, sobretudo na orla marítima, onde é mais visi-tada por turistas, mas não pode ter excessos, porque acaba assustando o visitan-te”, observou o auxiliar ad-ministrativo Thiago Pedroso.

Mayana Cristina Silva, bancária, que também visi-ta Maceió pela primeira vez, concordou com Thiago e en-fatizou que muitas operações da Lei Seca, por exemplo, ocorrem em São Paulo e ela já se acostumou. “Não vejo razão de as pessoas se assus-tarem ou se incomodarem com a iniciativa da polícia, quem não deve não teme. A presença da polícia assusta os criminosos”, avaliou.

Para o comandante de Po-liciamento da Capital da Po-lícia Militar, coronel Neuton Bóia, a ‘elite’ de Maceió não está acostumada a ver poli-ciais armados e muitas vezes não colabora com o trabalho da corporação.

Ele reconheceu que as abordagens feitas em bares da orla de Maceió em maio fo-ram brandas, mas descartou a existência de diferenciação entre as classes sociais. “As abordagens policiais são as mesmas para ricos e pobres, não há acepção de pessoas. Agora a elite não está acostu-mada com policiais armados,

não quer colaborar. Cobram segurança, mas não querem ser revistados. Infelizmente, a polícia não sabe se no meio das pessoas de bem também existam as más, e para isto, têm que ser feitas as aborda-gens em todos. Se a polícia soubesse, se tivesse escrito na testa que a pessoa não é de bem, seria com certeza mais fácil”, rebateu Bóia.

O comandante também contestou as críticas acerca da capacitação dos policiais militares. Bóia foi enfático ao afirmar que constante-mente são realizados cursos de reciclagem para a tropa

mais antiga e para os mili-tares mais novos são oferta-das disciplinas como direi-tos humanos, policiamento comunitário, entre outros. “Agora nunca vai deixar de ter aquele que se desvia da conduta. Sempre vai existir aquele que abordará mal”, diz.

Para evitar novas situa-ções desagradáveis entre polícia e donos de bares na orla, o governo do Estado garantiu a instalação de 40 câmeras de videomonito-ramento na região. Em 30 dias, os equipamentos de-vem estar funcionando.

ESTEREÓTIPOSociedade acha que rigidez, só nas favelas

ANA PAULA OMENAREPÓRTER

O serviço que deveria ser pre-stado para a população de forma indiscriminada pelo

funcionalismo público, muda con-forme o bairro onde é oferecido ou o usuário que é beneficiado.

Quando se trata de policiamen-to, então, as abordagens podem ser mais brandas ou severas, a depender da classe social de quem é abordado, mesmo quando todos pagam os mes-mos impostos. Ainda assim, ser pa-rado ou revistado por um policial na área nobre ainda choca a população. A afirmativa é do professor e sociólo-go Jorge Vieira.

Um caso isolado em um bar movi-mentado na orla de Maceió, no final do mês de maio, chamou a atenção por ter sido considerado por clientes e empresários do ramo muito mal feito.

A ação foi uma fiscalização da Ele-trobras, Casal e outros órgãos, em busca de irregularidades como gatos de energia. A vistoria foi motivada pela identificação de uma ligação de energia sem medição alimentando uma bomba de água. Posteriormente foi descoberto que a ligação clandesti-na foi feita pela Prefeitura.

Porém, a fiscalização, segundo relatos de testemunhas, foi acompa-nhada por mais de dez viaturas po-liciais e 15 motocicletas, além de um helicóptero.

Não houve excessos por parte dos policiais, conforme afirma a Associa-ção Brasileira de Bares e Restauran-tes de Alagoas (Abrasel/AL), e a abor-dagem aconteceu de forma educada, ainda segundo a entidade.

Mas a ação, conforme o proprietá-rio do restaurante, deixou prejuízos e gerou pavor entre funcionários, tran-seuntes e consumidores.

A gerente de outro bar na orla de Maceió, que também passou pela mesma situação, classificou a ação dos policiais como apelativa. “A ope-ração assustou. Parecia mais que tinha um grande traficante ou crimi-noso no estabelecimento. A situação levou pânico aos clientes e funcioná-rios que não estavam entendendo o que acontecia. Nós não somos contra que eles venham, mas que não cau-sem enxame. Não adianta vir em um dia e no outro ninguém ver um poli-cial na rua”, opinou.

Para o sociólogo Jorge Vieira, infelizmente, a sociedade criou em seu imaginário um estereótipo de que as ações mais severas de combate à criminalidade só devem existir nas favelas da periferia con-tra pobres, negros e jovens.

Segundo ele, o serviço que deve-ria ser prestado para a população de forma indiscriminada é diferen-ciado, e mesmo assim, choca a po-pulação. “Ricos e pobres pagam os mesmos impostos, porém o trata-mento dado pela polícia é diferen-ciado a depender da classe social”, frisou.

Vieira avalia, porém, que o servi-ço policial em Alagoas deixa mesmo a desejar. “A falta de capacitação na formação dos policiais é notória. Quando comparada com a da Fran-ça, por exemplo, choca bastante. O concurso é feito para que se preste um serviço de qualidade e não o contrário, mas as pessoas querem apenas estabilidade [no emprego] e se acham no direito de tratar as ou-tras de qualquer jeito quando pas-sam [no concurso]”, acrescentou.

“O processo de qualificação pro-fissional para o funcionário público é péssimo. O Estado é para servir de forma indiscriminada, porém está bastante incutido no imaginá-rio da sociedade que ‘bandido bom é bandido morto’, e por esta razão tantas pessoas morrem por terem sido confundidas por policiais como marginais”, destacou o especialis-ta, fazendo referência a dois jovens universitários que estavam em uma moto, quando saíam da Ufal, e por não terem parado numa bar-reira policial, um deles foi morto com um tiro na cabeça pela PM, em 2008.

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PUBLICIDADE 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

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MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013CIDADES12 TRIBUNAINDEPENDENTE

Tijolo ecológico de AL é atração nos EUAEstudantes do Ifal de Palmeira dos Índios desenvolveram tijolos fabricados a partir do bagaço da cana-de-açúcar

DAVI SALSA

Tijolo do bagaço da cana é mais resistente do que o de cimento

DAVI SALSAREPÓRTER

Duas alunas do curso de Edificações do In-stituto Federal de

Alagoas (Ifal), na cidade de Palmeira dos Índios, chamaram a atenção da co-munidade científica em feira realizada na cidade de Os-wego, nos Estados Unidos.

Samantha Mendonça e Taísa Tenório apresentaram projeto inovador, com a fa-bricação de tijolos feitos com a cinza do bagaço da cana--de-açúcar.

Com a orientação da pro-fessora Sheyla Marques, as alunas se classificaram para a etapa final do Genius Olympiad, evento vinculado à área ambiental e que se-lecionou quatro brasileiros para apresentação de traba-lhos de pesquisa.

O projeto teve como base uma tese de doutorado de-senvolvida, inicialmente, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Foi constatado que o óleo queimado, misturado à

areia e argila, resultaria em um material com a mesma resistência do cimento apli-cado em construção civil.

No laboratório do cam-pus do Ifal de Palmeira dos Índios, a experiência foi re-alizada com as cinzas do bagaço de cana-de-açúcar, adquirida em uma usina alagoana.

Para surpresa do grupo, a resistência do tijolo ecoló-gico foi maior do que o pró-prio cimento. Pela conclusão da pesquisa, a coordenadora afirma que os tijolos solo-ci-mento com adição da cinza do bagaço de cana-de-açúcar tornam-se uma alternativa sustentável.

“O cimento é responsável por emitir dióxido de carbo-no na atmosfera, agravando o efeito estufa. Estes tijolos terão seu custo barateado e não precisarão de mão de obra qualificada no momen-to de sua fabricação, além de eliminarem o processo de queima comum aos tijolos convencionais”, acrescentou a professora Sheyla Mar-ques.

Clube do servidor

A secretária municipal de Administração e Recursos Humanos,

Lúcia de Fátima, infor-mou, ontem, a programa-ção do Clube do Servidor para este domingo (30).A abertura do Clube do Servidor será às nove horas, com a liberação das piscinas de adulto e crian-ças, bem como serviço do restaurante. A partir das 11h30 tem música ao vivo com a banda “Dia Z”, e em seguida com a cantora Luana.

O sábio tenente Antenor

Lá pelos idos de 1932/33, eram frequentes as refregas entre as volantes policiais militares e o bando de Virgulino Ferreira, o legendário Lam-pião. Nos sertões de Alagoas, Sergipe e Bahia, quando os grupos anta-

gônicos se deparavam era tiro pra todo lado. Invariavelmente, os cangaceiros levavam a melhor. Nesse tempo pelejava pelo lado da milícia alagoana um certo tenente Antenor, cujo bigode media mais de palmo e meio em cada banda da cara. Dizem que era um cabra muito malvado e seu suposto destemor sempre foi questionado. Acumulava o posto de oficial com a função de delegado de polícia na região de Delmiro Gouveia. Extremamente vaidoso, apreciava bas-tante vestir um “liforme” de linho branco e de tomar banhos e mais banhos de extrato francês, principalmente o “Bouquet d’Amour”, que era o fino da época. Bela manhã, eis que o ilustre se achava mamando num charuto que não tinha mais tamanho, espichado numa espreguiçadeira instalada no alpendre da delegacia, quando adentrou o cabo Ariosto Febrônio de venta acesa e olhos arregalados: - Seu tenente, o Lampião e a cabrueira dele estão chegando por aí! Eles vêm comendo um galo! Antenor pulou da espreguiçadeira e ordenou: - Reúna o pessoal, pegue as armas e vamos “se” preparar para dar comba-te ao inimigo. Depressa, cabo! O subalterno girou nos calcanhares e, quando sumia no primeiro portal, o oficial acrescentou: - E traga minha camisa vermelha! Num minuto a soldadesca estava reunida diante do comandante, que tratava de vestir, às pressas, a tal camisa. E foram à luta. Soldados e cangaceiros passaram o resto da tarde tiroteando. De noitinha, cessado o combate, contabilizaram 16 soldados feridos sem muita gravidade. Do lado dos fora-da-lei, apenas cinco foram baleados. Mais tarde, na hora do rancho, os milicianos encontravam-se reunidos, lembrando os lances da batalha, quando o cabo Febrônio chegou para o oficial e perguntou: - Meu tenente, que mal lhe pergunte, por que o senhor vestiu aquela camisa vermelha antes do combate? Sabiamente, e de peito empolado, ele respondeu: - Simples, cabo Febrônio... É que se eu fosse ferido na batalha, a camisa vermelha impediria que vocês vissem o meu sangue derramado e ficassem preocupados. Aí, tudo estaria perdido sem o comandante, era ou não era? Todo mundo concordou calado com o argumento do tenente, grande sábio. Bom. A vida continuou normal até o sábado seguinte, exatos seis dias após aquele episódio. E mais uma vez os milicos tiveram de entrentar os bandoleiros do velho Lampa. Tranquilo, como da vez anterior, tenente Antenor pediu mais uma vez: - Tragam a minha camisa vermelha! E marcharam para o “front”. E tome tiro! Mais numerosos, os cangaceiros começaram a ganhar terreno. De repente, em meio ao fumaceiro de pólvora , queimada, destacou-se o grito do tenente Antenor: - Cabo Febrônio! - Pronto, meu tenente! - respondeu o subordinado. - Corra até o quartel e apanhe lá aquela minha calça marrom!

Uma de cão O baixinho Esmirnófio Soares entrou na repartição onde trabalha, arrastando os pés e exibindo olheiras profundas. Em síntese, estava acabadão. No que bateu o olho nele, seu chefe não conseguiu esconder a curiosidade: - Tá doente, Esmirnófio? - Tô não, doutor... - Mas que cara de defunto é essa? - É que noite passada eu não consegui pregar o olho... - Por quê? - Seguinte... Me entreti na rua conversando com uns amigos e, quando dei fé, era mais de meia-noite. Me mandei pra casa, abri a porta devagarinho e, quando ia me deitando, minha mulher perguntou: “É você, Rex?” - E aí? - E aí que tive de passar a madrugada inteira lambendo a mão dela...

Silêncio total Boquinha da noite, o distinto Turmalino Ladislau resolveu fazer uma caminhada, para reforçar os músculos das canelas. Meteu um par de tênis nos pés, vestiu uma bermuda florida e caiu na rua. Adiante, deu de cara com um sujeito cheio de birita na cuca, com um ouvido colado numa parede, muito atento. Curioso, Turmalino chegou pro sujeito e indagou: - Quê que tu tá escutando aí, cara? E o sujeito: - Encoste o ouvido e preste atenção. Turmalino assim o fez. Ficou de ouvido colado na parede durante uns 10 minutos - Não estou ouvindo nada, porra! Com ar intrigado, o bebaço retrucou: - Pois é... faz mais de cinco horas que eu estou aqui e também não consigo escutar nada!

Gargalhada conhecida O bacana Venuziano Rufino levou violenta porrada de um automóvel, quando tentava atravessar a principal pista asfaltada da Ponta Verde. Aí, estendeu-se no asfalto com a venta entortada, cinco calombos na cabeça, duas costelas fraturadas e um cotovêlo esfolado. Pegaram ele, levaram até uma barraca. Nisso, chega um guarda de trânsito que se encontrava nas proximidades e que fora alertado para o fato. - Tudo bem com o senhor? - perguntou o guarda à vítima. - Mais ou menos... - respondeu o Venuziano, mal podendo falar. - Dizem que foi uma mulher que o atropelou... O senhor teve condições de anotar a placa do carro dela? - A placa, não. Mas aquela gargalhada eu reconheço até no inferno!

AÍLTON VILLANOVA [email protected]@hotmail.com

CidadesemFocoROBERTO BAIA

DocumentosA diretoria informa, também, que os servidores que ainda não estiverem de posse da Carteira de Sócio, para procurarem a Secretaria de Admin-istração e Recursos Humanos, no período das 8 às 13 horas, ou no próprio Clube, das 9 às 16 horas, de posse das cópias dos documentos: duas fotos do titular; Cópia do Holerite (servidor efetivo), declaração da Sec-retaria de Origem (servidor contrata-do); cópia de Registro de Casamento; cópia do Registro de Nascimento dos dependentes; cópia RG e CPF; cópia do Comprovante de Residência e uma foto de cada dependente.

Vagas disponíveisOrganizado pelo professor Fabiano Santana e pelos alunos do 6º período do cur-so de Administração Pública do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas, o 4º Congresso Alagoano de Gestão para o Desenvolvimento será realizado nos dias 4 e 5 de agosto. A primeira etapa das inscrições está sendo fina-lizada, mas ainda há vagas disponíveis. Os participantes terão direito a certificados de 14 horas.

Inscrição“Restam poucas vagas para inscrição, mas quem quiser pode se inscrever pelo site ou procurar os alunos da turma até o dia 3 de julho. Mas, gostaria de frisar que se ainda tivermos vagas nos dias do evento, as inscrições serão feitas. A inscrição individual custa R$ 30,00 e temos uma promoção para as duplas, que pagam R$ 50,00”, explicou o profes-sor.

PalestrasCom o tema “É bom pensar! Sustentabilidade e Desenvolvimento Empresarial: Ações fazem a diferença”, o evento será realizado entre os dias 4 e 5 de julho no Fórum Desembargador João Oliveira e Silva, em Arapiraca e vai reunir nomes conhecidos, como Luciano Barbosa, que já foi prefeito por dois mandatos na cidade, é engenheiro civil e ex-ministro da Integração Nacional.

Feirão de livrosParalelo ao evento, será realizado o 1º Feirão de Livros e Festival dos Importados de Arapiraca, promovido pela Editora da Universidade Fed-eral de Alagoas (Edufal). No feirão, os alunos do Campus Arapiraca e a população em geral terão a oportunidade de adquirir livros das várias áreas de conhecimento com descontos que podem chegar a 50% do valor da publicação.

Acervo da EdufalO feirão tem o objetivo de divulgar o acervo da Edu-fal em Arapiraca e também de divulgar a 6ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que vai acon-tecer de 25 de outubro a 3 de novembro de 2013, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, localizado no bairro de Jaraguá.

Mais protestosA informação está no portal 7segundos: Cerca de 300 pessoas partici-pam de um protesto pelas principais ruas do Centro de Arapiraca, no final da tarde de sexta-feira (28). Essa é a segunda manifestação reali-zada na cidade nos últimos 15 dias, dessa vez, a reivindicação é pela unificação da tarifa de ônibus, meia passagem intermunicipal, reforma agrária e aumento de 120% a todos os servidores da Prefeitura.

ManifestantesOs manifestantes, a maioria estudante, esteve concentrada na Praça Luiz Pereira Lima e segue em caminhada com o apoio do Movimento dos Sem-Terra (MST). Na passeata, também estão participando garis, que cobram reajuste salarial, equipamentos de proteção individual e melhores condições de trabalho. Duas viaturas da Polícia Militar acompanham a manifestação, foi encer-rada na Avenida Rio Branco.

... Os senadores aprovaram (dia 27) requerimento de urgência para votação do projeto de lei, apresentado pelo presidente Renan Calheiros, que cria o passe livre estudantil em todo o país.

... O texto está agendado para votação em plenário na próxima quarta-feira, dia 3 de julho..... Para Renan, “é primeira vez que existe uma definição clara da fonte de recursos para bancar o passe livre: o pré-sal”.

... O plenário do Senado também aprovou pedido de urgência para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Ficha Limpa no Serviço Público.

... A matéria terá prioridade na pauta de votação da próxima semana e deve ser apreciada juntamente com o projeto que prevê 75% dos royal-ties do pré-sal para a educação e 25% para a saúde

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Dois anos depois que Patinhas encontrou ouro no Yukon, ele tirou da terra metal suficiente para se tornar um milionário. Depois disso, ele decidiu se tornar um em-presário - a empresa, naturalmente, era propriedade do banco. Patinhas se tornou um bilionário dentro de cinco anos, o que é uma taxa de crescimento bastante incrível de quase 300% ao ano. Nós, seres humanos, provavelmente não vamos chegar perto de igualar essa taxa anual do Tio Patinhas, mas a lição é clara: investir seu dinheiro em bons negócios é mais inteligente do que simplesmente jogá-lo em um cofre. Patinhas deixa claro que o dinheiro que fica no cofre é apenas uma parte de sua fortuna total, pois a maioria está em bancos e propriedades ao redor do mundo.

EconomiaLições de Tio Patinhas para ser milionárioAlex Planes, colunista do The Motley Fool, aprendeu mais sobre o rico cidadão de Patópolis e resolveu compartilhar

Se você é ou não um inves-tidor, provavelmente já ouviu falar do Tio Pat-

inhas. Aliás, independente da sua situação financeira atual, você provavelmente já ouviu falar dele. Afinal, quem

não sonha em ter um cofre gigante cheio de dinheiro?

No entanto, o Tio Pati-nhas é muito mais que seu dinheiro dentro do cofre.

Desde que apareceu pela primeira vez, em uma cena

de um quadrinho do Pato Do-nald, em 1947, Patinhas se tornou o pato de destaque da Disney, o que deu aos auto-res das histórias uma gran-de oportunidade de expor melhor o caráter do personagem.

Alex Planes, colunista do The Motley Fool, recentemente procurou aprender um pouco mais sobre o rico cidadão de Pa-tópolis e resolveu compartilhar algumas das lições que ele aprendeu com o personagem.

WALT DISNEY

você tem que ser resistente para fazer seu dinheiro crescer, diz Patinhas

OLHO EM VIGARISTAS

Trabalhe de forma inteligente, mais duro que os outros

APRENDA

Eventualmente, persistir é compensatório, diz o pato

Em uma das histórias, Patinhas, ainda com 10 anos, é um engraxate sem sucesso que fica nas ruas de Glasgow, na Escócia, até que seu pai consegue para ele seu primeiro cliente, que paga com uma moeda de dez centavos americanos. Pati-nhas se sentiu traído pela moeda estrangeira inútil, mas ele também aprendeu a vida está cheia de trabalhos difíceis, no entanto, você tem que ser resistente para fazer o seu dinheiro crescer.

O valor da perseveran-ça e do trabalho honesto e difícil (mas inteligente) - combinado com uma vigília constante contra vigaristas, trapaceiros e ladrões - é a base da personalidade de Patinhas. O personagem mantém a moeda como amu-leto para lembrar-se de onde ele veio, e, eventualmente, o inspira a viajar aos Estados Unidos para ganhar a sua

fortuna.Valor das boas conexõesO jovem Patinhas chega

à América com pouco mais que a roupa do corpo, mas uma das primeiras coisas que ele faz é procurar seu tio, capitão de um navio. A única conexão de Patinhas em seu novo país faz com que ele se torne em poucos anos o capitão do navio. Depois dessa aventura, Patinhas entrou no negócio de gado de condução e conheceu Te-ddy Roosevelt, que acabaria salvando-o de ladrões anos depois como presidente.

Patinhas é frequente-mente retratado como um homem de família um pouco relutante, disposto a delegar responsabilidades de gestão significativas sobre seus negócios para o resto do clã Patinhas e sua prole. Ape-sar de sua cautela, Patinhas confia naqueles que provam ser dignos de confiança.

O negócio de Patinhas acabou fracassando, por-que as ferrovias se torna-ram uma opção melhor. Depois disso, ele vai para o oeste para se tornar um cowboy, mas também fra-cassa. A oportunidade de prospecção de cobre qua-se faz Patinhas ficar rico, mas problemas fiscais na família o forçam de volta à pobreza. No entanto, ele continua otimista e per-sistente ao longo de suas viagens, com esforços na área de mineração de ouro. A história de Patinhas é familiar para muitos empresários, que muitas vezes passam por várias tentativas fracassadas antes de encontrar uma que realmente funciona.

UM GOLPE DE SORTEPatinhas passou anos

ao redor do mundo ten-tando ficar rico e falhan-

do, até que finalmente ele encontrou um depósito de ouro em Yukon. O valor do trabalho duro e um co-nhecimento especializado de prospecção certamente o ajudaram a descobrir o ouro. No entanto, na his-tória original de Patinhas, muito do seu sucesso vem antes de ele ter chegado no Yukon, bem antes da corrida do ouro começar, até que chegou o momen-to em que ele conseguiu um golpe de sorte e teve a sua chance em um lo-cal completamente iso-lado do Canadá (Yukon).

Por que algumas pes-soas brilhantes têm su-cesso e outras, igualmen-te brilhantes, falham? Às vezes é a estratégia. Às vezes são as conexões. Às vezes é apenas uma questão de estar no lu-gar certo na hora certa.

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013 ECONOMIA 13 TRIBUNAINDEPENDENTE

Coloque seu dinheiro para trabalhar para você, investindo em bons negócios

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Programas de fidelidade pagam até sanduícheFoco é o consumo do dia a dia, no supermercado, no restaurante ou padaria para consumidores de outras classes

Viajar com milhas acu-muladas no cartão de crédito virou hábito de

muitos executivos brasileiros e desejo de grande parte dos consumidores. As possibili-dades de troca oferecidas pelos programas de fidelidade atual-mente, porém, vão muito além das passagens de avião, que começam a despertar o inter-esse de outras classes sociais.

Combustível, recarga de te-lefone celular, pagamento de conta de luz e até sanduíche. Esses são alguns dos produtos e serviços que podem ser pagos com programas de fidelidade que funcionam sob o modelo de “coalizão”.

Eles são chamados de pro-gramas de coalizão porque per-mitem que o consumidor acu-mule pontos fazendo compras em diversos estabelecimentos diferentes. Os pontos são con-centrados numa conta e o con-

A percepção de que exis-tem clientes que não conse-guem acumular pontos sufi-cientes para trocar por uma passagem deu espaço para outras empresas ganharem mercado nos últimos anos.

Entre elas estão a Net-points e a Vantagens. Ambas começaram a atuar em lojas virtuais, mas hoje já ofere-cem aos clientes cadastrados a possibilidade de ganhar pontos também em lojas físi-cas de algumas cidades bra-sileiras.

O Vantagens tem como parceiras, entre outras empresas, a lanchonete Giraffa’s, Americanas.com e Polishop. O principal dife-rencial do programa é o fato de os pontos acumulados po-derem ser usados para pagar pequenas despesas. A partir de 110 pontos acumulados, é possível fazer a troca por uma recarga de celular, por exemplo.“Nosso foco é o con-sumo do dia a dia, feito no

supermercado, no restauran-te e na padaria”, resume o di-retor do Vantagens, Raphael Mello.

SEM PRAZO DE VALIDADE Os pontos acumulados pelo

Netpoints também podem ser trocados por bens de baixo va-lor. A partir de 350 pontos, é possível fazer a troca por uma recarga de celular no valor de R$ 5.

Entre os parceiros do Ne-tpoints estão Lojas Marisa, Submarino e Ingresso.com. Al-guns parceiros da empresa dão, além dos pontos, desconto nas compras feitas por consumido-res cadastrados no programa. O principal diferencial do Net-points é o fato de os pontos não terem prazo de validade.

A classe C é o público--alvo declarado da empresa. “A classe C não tem progra-ma de fidelidade. Quem tem é a classe AB, que é cliente de banco ou de companhia aé-rea”, diz o presidente da Ne-tpoints, Carlos Formigari.

DIVULGAÇÃO

DDDDD

Cadastrados no Dotz podem trocar seus pontos acumulados por sanduíche Bob’s e outros produtos

PONTOS

Novas empresas diversificam para atrair consumo da classe C

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013ECONOMIA14 TRIBUNAINDEPENDENTE

DOTZ

Pontos podem ser trocados por ingressos de cinema

O programa de fidelida-de Dotz, criado há mais de uma década para um públi-co premium, também mudou sua estratégia recentemente para focar a classe média.

O principal parceiro do programa é o Banco do Brasil. “Queremos dar be-nefícios tangíveis aos con-sumidores”, afirma um dos sócios, Roberto Chade.

Os consumidores cadas-trados no Dotz podem trocar

pontos acumulados em em-presas parceiras por ingres-sos de cinema e sanduíches na rede Bob’s, por exemplo.

Além do Bob’s e do BB, são parceiros do Dotz o Ma-gazine Luiza e a farmácia Pague Menos, entre outras empresas.

Com 235 pontos, já dá para trocar pontos acumu-lados nesse programa por downloads de jogos para ce-lular, por exemplo.

sumidor pode escolher onde usá-los (contanto que seja, cla-ro, num dos estabelecimentos parceiros do mesmo programa).

O Multiplus é o programa com maior amplitude de mer-cado atualmente. Foi criado a partir do programa TAM Fideli-dade, tornando-se, logo depois, uma empresa independente.

O diferencial do programa é a rede de parceiros de peso. Além da própria TAM, são parceiros do programa, entre outros, a rede de postos de ga-solina Ipiranga, a Livraria Cul-tura, a operadora de telefone celular Oi e a Droga Raia.

Como sempre foi muito as-sociado à companhia aérea, porém, o programa acabava deixando descontentes os clien-tes que não conseguiam juntar pontos suficientes para trocar por uma passagem.

“O nível de perda de pon-tos vem caindo. O consumidor está começando a conhecer os parceiros em que pode resga-tar pontos”, diz o presidente da Multiplus, Eduardo Gouveia. “Temos feito um trabalho inten-so de comunicação para mos-trar aos clientes as vantagens de participar do programa e trocar os pontos.”

O nível de perda de pontos vem caindo. O consumidor está começando a conhecer os parceiros em que pode resgatar pontos”EDUARDO GOUVEIAPRESIDENTE DA MULTIPLUS“

Com foco na classe C, Netpoints tem parceiros para esse público alvo

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PUBLICIDADE 15 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

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MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013ESPORTES16 TRIBUNAINDEPENDENTE

EsportesÁrbitro holandês é escalado pela Fifa para comandar a decisão da Copa das ConfederaçõesA Fifa divulgou que o árbitro Bjorn Kuipers foi designado para apitar a final da Copa das Confederações, disputada entre Brasil e Espanha no Maracanã, às 19h. O holandês, 40 anos, apitou a última decisão da Eurocopa de 2012, entre Espanha e Itália, em Kiev, e a final da última Liga Europa, entre Chelsea e Ben-fica, em Amsterdam. Ele também tem no currículo o comando da arbitragem em um jogo de “tragédia” para o futebol brasileiro: Mazembe 2 x 0 Internacion-al, pela semifinal do Mundial de Clubes de 2010. Já o argelino Djamel Haimodi será incumbido de apitar Uruguai e Itália. As seleções derrotadas na semifinal disputam o terceiro lugar da competição, às 13h, no mesmo dia, em Salvador.

Brasil e Espanha fazem a grande finalSem duelo há 14 anos, seleções devem protagonizar uma das partidas mais esperadas de todo o mundo do futebol

No dia 13 de novembro de 1999, Brasil e Es-panha jogaram em

Vigo, em partida amistosa que terminou empatada em 0 a 0. Foi a última vez que as seleções se enfrentaram. Neste domingo, em uma partida decisiva, os selecio-nados voltam a duelar no palco do confronto da Copa do Mundo de 1950, que acabou com uma goleada histórica brasileira: 6 a 1.

Apesar do grande mo-mento da Fúria, histori-camente, os espanhóis são fregueses do Brasil. Em oito partidas, são quatro vitórias brasileiras, dois empates e duas vitórias da Espanha.

A final entre Brasil e Es-panha era tudo o que a Fifa e os patrocinadores queriam. Fontes na Real Federação Espanhola de Futebol reve-laram que uma partida amis-tosa entre as duas seleções foi negociada por meses. Mas as delegações foram “conven-cidas” pela Fifa e por patro-cinadores a tentar guardar esse confronto para um jogo oficial, de preferência, uma grande final.

A Espanha foi a campeã da Eurocopa de 2008, da Copa do Mundo de 2010 e

da Eurocopa de 2012. Para alguns, esses resultados co-locaram a seleção espanhola entre as melhores da his-tória. Mas esse status não seria comprovado se não enfrentassem e vencessem o Brasil, maior campeão da história.

Desde 2011, pelo menos em duas ocasiões, a CBF e a Real Federação Espanhola chegaram a negociar a reali-zação da partida. Mas o pro-jeto foi frustrado, em parte por conta da falta de datas, mas também diante do lobby de dirigentes para que o jogo mais aguardado dos últimos anos não fosse apenas um amistoso, inclusive para ga-rantir a maior renda possí-vel e exposição mundial.

Empresários ligados à CBF confirmaram ainda que os espanhóis aproveitaram o lobby dos patrocinadores para recusar jogos contra o Brasil, o que chegou a ser interpretado em algumas ocasiões como uma certa prepotência por parte dos campeões mundiais. Logo, patrocinadores de ambos os lados também encamparam a ideia de não realizar o con-fronto em apenas um amis-toso.

UOL

CBF

Diego Forlan é uma das esperanças de gol do time do Uruguai

TERCEIRO LUGAR

Após ‘batalha’, Itália vai sem Pirlo contra o Uruguai

A Arena Fonte Nova vai receber o seu terceiro e último jogo da Copa das Confederações no domingo (30), às 13h. A partida que decide o terceiro lugar reu-nirá Uruguai e Itália, que já jogaram em Salvador nes-ta competição. O Uruguai atuou na Fonte Nova no último dia 20, quando ba-teu a Nigéria por 2 a 1 em partida válida pela segunda rodada da primeira fase da competição. Já os italianos pisaram na grama do está-dio baiano no último sába-do (22), na derrota por 4 a 2 para o Brasil.

A desgastante “batalha” contra a Espanha, disputa-da sob o forte calor de Forta-leza com direito à prorroga-ção e à disputa por pênaltis, deixou estragos na seleção italiana. O meia Andrea Pirlo e o zagueiro Andrea Barzagli estão fora do due-lo que vale o terceiro lugar

da Copa das Confederações, marcado para o próximo domingo, na Arena Fonte Nova, contra o Uruguai. O zagueiro Giorgio Chiellini e os meio-campistas Daniele De Rossi e Claudio Marchi-sio também podem ser pou-pados.

Médico da seleção italia-na, Enrico Castellacci con-firmou as duas baixas nesta sexta-feira, em entrevista concedida antes de treina-mento no Estádio Barradão, em Salvador. Ele explicou que Pirlo “suporou brilhan-temente a partida inteira com a Espanha” após se re-cuperar de uma contratura muscular na panturrilha direita, mas não enfrentará o Uruguai “por precaução”.

Já Barzagli, substituído ao fim do primeiro tempo do duelo da última quinta--feira, no Estádio Castelão, não jogará devido a um pro-blema no tendão de Aquiles.

Neymar e Xavi são as grandes estrelas das seleções do Brasil e da Espanha no duelo deste domingo no Maracanã

VERGONHA

Vasco pode perder técnico por falta de salários

O tom de voz costuma ser sereno, mas as palavras são objetivas e claras. As-sim Paulo Autuori trata as situações no dia a dia como treinador do Vasco. Em en-trevista coletiva deixou níti-da a insatisfação com a fal-ta de privacidade no Cefan (Centro de Educação Física Adalberto Nunes), local uti-lizado para os treinos. E ele não se satisfaz apenas com o trabalho técnico da equipe, luta também pelos direitos do grupo, como o caso dos salários.

São dois meses de atraso e, apesar da confiança, o co-mandante deixa no ar a dú-vida com relação à sua per-manência caso não haja, de fato, uma mudança no pano-rama. Foi feita a promessa de que os salários atrasados fossem pagos até o fim de ju-nho. No entanto, só isso não basta. Ele conta com o fato de que as dívidas não vol-tem a se acumular.

- O problema não é só pa-gar isso agora (meses de atraso). A partir de julho não pode mais haver atra-sos em relação aos profis-sionais que trabalham. E eu não falo só de jogadores, falo de todos os funcionários. É a meta que a diretoria quer cumprir e tenho certeza que vai fazer

Autuori não fala em tom de ameaça, mas com sua credibilidade também em jogo diante dos jogadores que comanda, garante não ficar apenas no campo das palavras. Questionado se poderia deixar o cargo caso os atrasos continuem, res-pondeu:

- Eu não uso “se”. O pro-blema é que não sou uma pessoa de papo, só. Para mim, o mais importante são as atitudes e ações..

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DIVERSÃO&ARTE 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

NOVO APOCALIPSE Brad Pitt faz a guerra de um homem só, com muita correria e pouca ‘mordida’

O guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, afirmou que, mesmo com uma média de 69 anos, os membros do grupo britânico não estão velhos demais para tocar no Festival Glastonbury, onde se apresen-tam pela primeira vez em 50 anos. Liderado por bandas como Mum-ford & Sons e Artic Monkeys, a edição 2013 do festival britânico, que foi iniciada na última quarta-feira em Somerset, no oeste da Inglaterra, teve suas entradas completamente esgotadas por causa da presença mais que especial da banda liderada por Richards e Mick Jagger, que nunca haviam atuado nesse palco anteriormente.

O Franz Ferdinand divulgou duas músicas novas, “Love illumination” e “Right action”. A faixas vão estar no próximo álbum da banda escocesa, que será lançado em agosto. Clique para ouvir “Love illumination” e “Right action”. “Love illumination”, que aparece agora em versão de estúdio, foi tocada ao vivo no show do Franz Ferdinand no Lollapaloo-za, em São Paulo, no dia 30 de março de 2013. O Franz Ferdinand vai lançar o disco sai no dia 26 de agosto.

Franz Ferdinand lança duas músicas, ‘Love illumination’ e ‘Right action’

Keith Richards diz que Stones não estão velhos para tocar em festival

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

Para um filme que foi re-escrito depois das fil-magens em 2011, teve todo seu terceiro ato

refilmado em 2012, e ao custo de estimados US$ 200 milhões acabou virando o mais caro - e menos sanguinolento, para pegar censura 13 anos nos EUA (e 12 no Brasil) - filme de horror de todos os tempos, até que Guerra Mundial Z (World War Z) funciona, surpreenden-temente.

A adaptação ao cinema do livro homônimo de Max Brooks (também autor de Guia de Sobrevivência a Zumbis) evita o formato de história oral - no livro, um jornalista refaz a trajetória da guerra contra os zumbis com depoimentos de pessoas ao redor do mundo afetadas pelo conflito. É bem possível que um relato distan-ciado com vários personagens deixasse Guerra Mundial Z bem parecido com Contágio (o filme de Steven Soderbergh é basi-

camente a mesma hecatombe epidêmica global, mas sem o canibalismo), e a própria pre-sença de Brad Pitt num elenco sem outros nomes famosos acaba tornando Guerra Mundial Z, o filme, uma guerra de um homem só.

A trama então pega do li-vro só a premissa e algumas ideias (como o muro de Isra-el), e inventa uma subtrama para ancorar tudo e aproximar emocionalmente o espectador: o personagem de Pitt, Ger-ry Lane, ex-investigador das Nações Unidas habituado a conflitos ao redor do mundo, é incumbido de descobrir como conter a infestação, e enquanto Gerry puder ajudar, sua família estará a salvo no porta-aviões com o que restou do comando dos Estados Unidos.

Os meses de incerteza na produção - e o prazo de en-trega automaticamente esten-dido - podem ter favorecido a equipe de efeitos visuais.

Nos primeiros trailers, as mul-tidões de zumbis criadas em computação gráfica pareciam borrachentas e irreais; já no filme finalizado, os efeitos são mais convincentes, embora muita gente ainda estranhe o vigor dos zumbis corredores de Guerra Mundial Z, muito mais próximos dos contamina-dos com raiva de Extermínio do que dos decrépitos mortos--vivos que a cultura pop consa-grou ao longo do século 20.

As ondas de zumbis dão conta do senso de ameaça que acompanha o filme até o fim, e ambientes escuros e luzes vermelhas dão o tom de horror. Ainda assim, por conta da exi-gência da classificação etária mais abrangente, Guerra Mun-dial Z é estranhamente higieni-zado. A câmera evita enquadrar ações de impacto, como uma mão decepada ou um pé-de--cabra preso na cabeça de um zumbi - tudo isso é sugerido no extracampo - e mesmo as mor-

didas da peste canibal, a base de todo esse gênero, aqui não causam mais do que alguns machucados.

Na falta de mais sangue na ação corpo-a-corpo, o diretor Marc Forster tenta compensar com a correria. Ele traz ao hor-ror de zumbis a dinâmica e a estética de jogos de tiro e dos filmes de guerra atuais, como se Guerra Mundial Z fosse uma mistura apocalíptica de Call of Duty e Zona Verde, com mui-ta câmera na mão, ação com táticas militares e flerte com o famigerado realismo (ninguém no filme vira atirador de elite da noite para o dia, por exemplo).

Pode não ser o melhor filme de zumbis de todos os tempos, mas pelo menos tenta trazer ao desgastado gênero alguma no-vidade, não só no formato mas também nas interpretações (superpopulação, aquecimen-to global etc.). E os remendos no roteiro de fato consertam o final.

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DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTE

Lia Sophia nasceu em Ca-iena, na Guiana Francesa, terra de zouk. Aos três anos

de idade, foi para Macapá, onde cresceu ao som de ritmos locais como batuque e marabaixo. Aos 16, aportou em Belém do Pará. Lá, além do carimbó, do brega e de outras riquezas musicais, ela descobriria com amigos a música mais intimista de Marisa Monte e João Gilberto. E só então aí, enfim formatada como cantora de MPB, partiria para outros cantos. Agora, com “Lia Sophia” (seu quarto álbum, que sai daqui a alguns dias pela Natura Musical), chegou a hora de refletir sobre o que ficou para trás. Primeiro lançamento depois do sucesso da música “Ai menina” (incluída na trilha da novela “Amor eterno amor”), esse é, em suas palavras, “um disco dançante, quente, com os temperos do Pará”.

“Eu queria mostrar o que a nossa cultura tem de diferente. Esse é um disco pop que tem a sua raiz”, alega a cantora, que se viu recentemente incluída em

uma onda de descoberta da nova música paraense, junto com Feli-pe Cordeiro (que toca guitarra no disco e tem sua parceria com Lia, “Um beijo”, nele gravado), Dona Onete (de quem ela levou para o álbum a canção “Quando eu te conheci”), Gang do Eletro e Gaby Amarantos (com quem Lia vai fazer shows nos EUA e na Euro-pa). “Meu disco é a história dessa música que sempre foi fervilhante e que só agora o Brasil está des-cobrindo. Porque teve um tempo de trevas em que ninguém queria ouvir muita coisa do Pará”.

“Lia Sophia” foi produzido pela cantora com Luiz Félix Robatto (guitarrista do grupo La Pu-puña, que fez o disco “Treme”, de Gaby, junto com Carlos Eduardo Miranda). Segundo ela, Félix fez a diferença em relação aos seus discos anteriores, “Livre” (mais pop, de 2005), “Castelo de luz” (calcado na sonoridade das big bands, de 2008, que angariou elogios de Nelson Motta) e “Amor amor” (com recriações do brega paraense, de 2009).

Exposição em Homenagem a PortugalO Cantinho Cultural dos Correios em Alagoas expõe até o dia 12 de julho uma homenagem ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado no dia 10 de junho. A mostra fica aberta ao público de segunda a sexta, das 9h às 17h, na agência central da empresa, localizada na Rua do Sol, com uma coleção de moedas e cédulas portuguesas raras, além de banners com informações sobre o português João de Barros e o Padre Antonio Vieira.

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

MÚSICA

Lia Sophia com tempero da terra em novo CD Muito Viva

Muito Viva é uma comédia com Claudia Rodrigues – atriz de grande sucesso na TV Globo em programas como “ A Diarista”, “Sai de baixo”, “Zorra Total”, entre outros, - e Ítalo Guerra, jovem e talentoso ator de TV e teatro. Dia 05, 06 e 07 de Julho no teatro Deodoro. Vendas Mr. Cat (Antiga Amelia Rosa). Site WWW.GAPRODUCOES.COM.

Cia Deborah ColkerA Cia Deborah Colker é um dos mais impor-tantes grupos de dança do Brasil e do Mundo. Mais do que isso, é peça fundamental na divul-gação, valorização e popularização da dança no País. São 20 anos de carreira, 10 espetácu-los em repertório, centenas de apresentações em 60 cidades brasileiras e turnês internacio-nais passando por 20 países da América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. A história do grupo começou a ser escrita nos anos 90, graças ao talento, garra, disciplina e ousadia de uma pequena notável carioca: a bailarina e coreógrafa Deborah Colker. De lá para cá, transcorreram-se 2 décadas e milhares de aplausos a cada apresentação de Vulcão, Velox, Mix, Rota, Casa, 4POR4, Nó, Dínamo, Cruel e Tatyana.

Edital de músicaTermina no próximo dia 5 de julho, sexta-feira, o prazo para as inscrições do Edital Nacional 2013 do Natura Musical. Criado há oito anos, o Programa é uma das principais iniciativas de fomento à cultura musical brasileira e disponibilizará ao todo 2 milhões de reais para projetos que tenham como foco a música brasileira. Gratuito, o edital é voltado para pessoas físicas ou jurídicas, artistas, produ-tores, companhias ou outras instituições que desenvolvam atividades artísticas e culturais. Os interessados podem se inscrever no portal ww.naturamusical.com.br. Os proponentes precisam necessariamente prever a produção e entrega de um produto cultural físico inédito (CDs, DVDs, livros, coletâneas, catálogos de exposições ou programações, por exemplo), com tiragens a partir de 1000 unidades para receber o patrocínio.

Pinacoteca Universitária Em exposição conjunta, “Simbioses Pos-síveis”, de Eva Cavalcante, e “Fruição Circu-lar”, de Rosivaldo Reis, estão em cartaz na Pinacoteca Universitária. Com agendamento de visita em grupos e visitas guiadas em inglês, a mostra conjunta fica aberta ao público até o dia 26 de julho. As visitas podem ser feitas das 8h30 às 19h, às segundas, quartas e sextas; das 8h30 às 20h, às terças e quintas; e das 9h às 12h, em visitação especial no dia 6 de julho. A exposição ainda conta uma “Conversa de Arte” no dia 26 de julho, às 16h30. Mais infor-mações podem ser obtidas através do telefone 32141545.

Salão de Fotografia Até o dia 31 de julho, a Fundação Pierre Chalita apresenta o seu 2º Salão de Fotografia. Com curadoria de Carlos Gama Junior, a exposição conta com 184 fotos, de 66 fotógrafos, e aborda a temática “Aspectos sociais, econômicos e culturais da realidade alagoana, considerando o passado, o presente e o futuro”. As visitas podem ser realizadas de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e no sábado, das 8h às 12h. dfdsfdsfsdfs

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DIVERSÃO&ARTE 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

HORÓSCOPO

TV TUDO

Bate-rebate

C’est fini

‘BAGBOY’

Pixies lança música nova depois de nove anos

Sem nenhum aviso prévio, o Pixies surpreendeu todo

mundo e lançou, nesta sexta-feira, uma canção nova - a primeira em nove anos. “Bagboy” vem acompanhada de um clipe (ouça/veja acima).

O site “Pitchfork” reproduziu um comen-tário do vocalista Black Francis sobre a canção:

“As letras, coinciden-temente, foram escritas em um Starbucks em Havard Square, em Cambridge, perto de onde, 25 anos atrás, eu compus algumas letras para uma velha músi-ca do Pixies chamada ‘Break my body’. Achei que isso foi interes-sante. Existem alguns

demos que fiz com Joel e David alguns anos atrás em Los Angeles rela-cionados à ideia de um filme que ainda vai ver a luz do dia, apesar de o trabalho na música ter continuado.

Então boa parte da ideia musical esteve por aí. É bem simples, meio que inspirada em blues.”

O último álbum de estúdio do Pixies foi “Trompe le monde”, de 1991. Em 2004, foi lançada uma canção inédita, “Bam Thwok”, e a coletânea “Wave of mutilation: Best of Pixies”.

A banda anunciou, neste mês, que a baixis-ta Kim Deal deixou o grupo.

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – Questões familiares e relacionadas ao lar e à imóveis ganham destaque neste momento. Reavaliações em questões afetivas, domésticas e imobiliárias. Movimento retrógrado de Mercúrio. Voltam à tona antigas questões, que precisam ser repen-sadas e reavaliadas, nativo de Áries.Número da Sorte: 16TOURO – (20/4 a 20/5) – Antigos temas e conversações terão que ser retomadas, especialmente com os familiares. Você deverá reaval-iar sentimentos e pontos de vista. Questões do passado voltam à tona. Dificuldades de comunicação podem ocorrer. Mudar de idéia será uma tendência nos próximos dias.Número da Sorte: 29GÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Seu regente Mercúrio ficará retrógrado até 20 de julho. Repense questões familiares e financeiras. Reaval-iações sobre o que é importante, valioso. E que diz respeito à família e a negócios. As coisas tendem a se desenvolver com mais lentidão. Paciência será fundamental.Número da Sorte: 77CÂNCER – (22/6 a 22/7) – O plan-eta Júpiter ingressa seu signo, onde permanecerá até julho de 2014, canceriano. Um ciclo de expansão e ampliação de horizontes mentais e emocionais até o próximo ano. Mercúrio fica retrógrado em Câncer. Muita coisa terá que ser reavaliada, reconsiderada, canceriano.Número da Sorte: 51LEÃO – (23/7 a 22/8) – Fase introspectiva e de questionamentos emocionais, familiares e espirituais. Muita coisa chegará a final ao longo das próximas semanas. Conceda-se preciosos momentos de reflexão. Perceberá a força da providência divina atuando. Os sinais se fazem mais presentes, leonino.Número da Sorte: 55VIRGEM – (23/8 a 22/9) – Mercúrio, o regente virginiano, fica retrógrado. Muito a repensar. Reavaliações necessárias. Projetos que envolvem amigos, gru-pos e empresas podem apresentar lentidão e atraso. Olhe para o futuro, mas aprenda com o passado. Número da Sorte: 78

LIBRA – (23/9 a 22/10) – Retornam antigas idéias e projetos relacio-nados à carreira e à vida domés-tica. Você passa a ter uma nova concepção sobre o significado de realização pessoal e profissional, libriano. Até julho de 2014 poderá ser favorecido em termos profission-ais. Mas agora é hora de reavaliar.Número da Sorte: 63ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Questões relacionadas a viagens, à justiça e a estudos passarão por reavaliações, escorpiano. Hora de repensar as verdades que orientam a sua vida. Busque apoio na fé, na espiritualidade. Voltam novamente questões que você imaginava resolvidas. É para que tenha um outro olhar.Número da Sorte: 68SAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Júpiter, seu regente, passa a atuar em Câncer, estimulando uma nova visão sobre intimidade e família. O crescimento se dará com a eliminação de situações. Sexuali-dade e finanças em transformação. Repense seus conceitos. Número da Sorte: 70CAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – Período de reavaliações sobre relacionamentos, parcerias e vida familiar, capricorniano. Mercúrio retrógrado indica que retornam antigas questões de suas relações, que você imaginava resolvidas. Deverá ter uma outra percepção sobre o significado da presença das pessoas em sua vida.Número da Sorte: 44AQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – Saúde e trabalho são os temas mais importantes e que pedem reflexão e reavaliações. Podem retornar an-tigas idéias em relação ao trabalho e que merecem ser aprimoradas. Reflexões sobre os hábitos que você tem e como eles influenciam a saúde. Repense. Número da Sorte: 64PEIXES – (19/2 a 20/3) -Questões amorosas e que envolvem filhos e projetos criativos estão em pauta, pisciano. Expansão afetiva, se você se permitir rever as suas verdades e atitudes sobre o amor. Júpiter ingressa Câncer, onde permanecerá até julho de 2014. Fertilidade, nasci-mento de projetos ou filhos.Número da Sorte: 31

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Indústria de (?):produz matéria-primaDelimitado por uma

ou mais regiões

O dinheiro posto nocofrinho Problema

social agravado pelodesemprego

501, emromanosGigabyte(símbolo)

Não é?(pop.)

Embeber;impregnar

(?) Kamel,jornalistaRival do

CRB (fut.)Desinênciado pluralRefeitóriode quartel

O, emespanholIvan Lins,

cantor

Livro deKarl Marx

Produziraumento

patológicode tecidoconjuntivo

em umórgão

Alvos deoperaçõesespeciaispara es-

coamento do trânsito, em feriados

2/el. 3/ali. 5/timer. 6/balcão — cooler — zonado. 10/correnteza — esclerosar — imaginária. 11/preventivos.

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

Previsão“Chiquititas”, no SBT, está nas mes-mas condições de todas as outras novelas produzidas na casa.Todo mundo é avisado da estreia, mas ninguém sabe quando vai terminar. Uma previsão, assim por alto, é que deve chegar, no mínimo, até junho do ano que vem.

E olha só...Mesmo antes de entrar no ar, a direção do SBT – fazendo pose de suspense - afirma já ter uma carta nas mangas para substituir “Chiquititas”, quando for o caso. Do que se trata exatamente, é o grande “x” da questão. Nada é adiantado sob a justificativa de não armar a concorrência.

Esquema internoNos interiores da Record se fala que a presença de Scheila Carvalho na “Fazenda”, faz parte de um processo armado há muito tempo.E no qual também se inclui o programa que ela comanda na Record-Bahia. Mas que nada disso irá assegurar um melhor ou pior desempenho dela no reality show. Ganhar ou perder está fora de tudo.O “Bom D+”, durante a sua au-sência será apresentado por Ana Paula Farias e Matheus Ramos.

Vem com tudoO “Domingão do Faustão”, de logo mais, vai ter a presença de Paula Fernandes e do Leandro Hassun, abrindo o programa, no “Saco de Risadas”.Além do rock, com as mulheres, na “Dança dos Famosos”.

Vai malNão é dos mais saudáveis o ambiente nos interiores da novela da Record, “Dona Xepa”.Está tudo muito na base do cum-prir tabela, com pouco capricho, dando toda pinta de um trabalho sem salvação. A própria direção da emissora é a que mais contri-buiu para este clima.

DIVULGAÇÃO

O SBT sempre cumpriu tabela com os acontecimentos esportivos. Tipo da coisa que nunca esteve entre as suas prioridades. No entanto, muita coisa vem se alterando no seu jornalismo agora com a direção do Marcelo Parada.Hoje já são outros os espaços que os informativos da casa têm reservado especialmente para o futebol e por aí tem se destacado o repórter Rodrigo Viana. As suas matérias, inclusive sobre venda de ingressos por fora durante a Copa das Confederações, mexeram com meio mundo.Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·Dos mais importantes o trabalho do Ricardo Carlini, velho compa-nheiro de SBT, no jornalismo da TV Alterosa, em Belo Horizonte. É craque.·Nova série da Globo com Heloísa Perissé será gravada ainda este ano...·... Mas para ser apresentada no ano que vem.·Isis Valverde, também afastada das novelas, agora vai fazer a série “Amores Roubados”, de George Moura.·A Record News, neste domingo, meia-noite, vai fechar as trans-missões do Festival de Parin-tins...·... Pelos menos no que diz respeito a ela e ao Boi Garantido.·A Bandeirantes também está caindo no lamentável erro de poluir demais a sua imagem em seus programas jornalísticos.·Isto de reforçar o que está sendo dito com enormes caracteres embaixo também é uma maneira de chamar o telespectador de incom-petente.·Jayme Monjardim já está absolu-tamente dividido entre as grava-ções finais de “Flor do Caribe” e o início de trabalhos da novela do Manoel Carlos....·... só que ainda em fase de fecha-mento de elenco.

No “Desafio de Beleza”, do GNT, nesta segunda-feira, 8 da noite, a presença da atriz Nathalia Dill, como convidada especial no júri. Estará ao lado de Fernanda Tavares, Marina Dias e Fernando Torquatto

DestaqueDudu Magnani, chefe de Esportes da Band, tranquilo, bem na dele, tem feito um trabalho muito bom du-rante a Copa das Confederações e elogiado pela sua equipe. É o grande desta-que nos bastido-res. A sua sereni-dade e seriedade desarmou o ego de alguns.

Passo à frenteMilton Leite, do SporTV, é um dos poucos narrado-res que aderiram à tecnologia, como auxílio nas transmissões do futebol.No lugar do velho e bom papel, ele passou a se utilizar de um tablet, e um modelo dos mais avançados.

Vai começarNa quinta que vem, a Globo volta com o “Na Moral”, que passa a ocupar a terceira faixa de shows, substituindo “Globo Mar”.É a segunda tem-porada do progra-ma, comandado por Pedro Bial, agora com 13 programas. Fica no ar até 26 de setembro.

Não houve nenhum avanço, pelo menos nos últimos dias, em qualquer nego-ciação que envolva Adriane Galisteu com alguma emis-sora de televisão. Na bolsa de apostas cresceram muito o número dos que acreditam numa reviravolta no caso e ela parar, de volta, na Band

Zeca Pagodinho acerta presença em ‘Flor do Caribe’

De um simples encontro e conversa que foi até as tantas, na mesa de um bar, no Hotel Windsor, da Barra, Rio, Zeca

Pagodinho acertou com o autor Walther Ne-grão, a sua participação em “Flor do Caribe”, da Globo. Foi um desejo que partiu do próprio sambista, entusiasmado com a trama e depois de tomar conhecimento que Elba Ramalho já havia gravado, em condições parecidas, mas como atriz e cantora.O Zeca, mais modesto, vai como ele mesmo, em cena que ainda será escrita, mas progra-mada para acontecer no bar do personagem Cassiano, Henri Castelli, que também leva o nome de “Flor do Caribe”.Aliás, além da Elba e do Pagodinho, o diretor Jayme Monjardim deve fechar uma lista, com outros cantores para gravar como convidados especiais.

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DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

A coluna TopNews homenageia neste domingo a grande dama Janete Lôbo, um ser humano dono de uma luz

especial, sempre merecerá o meu carinho especial e os nossos aplausos

Empresário Sandro Marroquim, nome que se destaca na conhecida Construtora Marroquim, retorna hoje ao

nosso convívio depois de merecidas férias no Peru. Bem-vindo, amigo!

Sempre chic e dona de um carisma ‘ímpar’, Vaninha Uchôa volta a circular em nossas reuniões com a classe e presteza que lhe são peculiares. Passou a Festa de São

Pedro, no Povoado do Toque. Bem-vinda, amiga!

FOTOS BY CHICO BRANDÃO

Boa higiene em primeiro lugar - A dermatologista Daniela Landim conta que

uma boa higiene das axilas é fundamental para que a axila continue com sua cor original. “Costumo recomendar sabonetes à base de triclosano, que remove o excesso de bactérias”, conta. Pré-requisitos do desodorante - Primeiro passo: escolha um desodorante sem álcool na fórmula, que irrita e traumatiza a pele e predispõe o aparecimento de manchas. O dermatologista Cláudio Mutti ensina o segundo passo: “evite desodorantes em spray, que em geral contêm alumínio, substância que vêm sendo associada a problemas de saúde, mas ainda sem

comprovação científica”. Escolha o melhor tipo de desodorante Aerossol: este é o mais irritante para as peles sensíveis, ele contém micropartículas de talco e seu jato seco pode ocasionar obstrução das glândulas, causando inflamação. - Cremoso: ele é indicado para peles muito sensíveis e para quem faz depilação com lâmina, as formulações costumam ser hipoalergênicas e hidratantes - a desvantagem é que se a mão estiver contaminada, pode levar micro-organismos ao pote e também às axilas. - Roll-on: se a axila não estiver bem limpa, a contaminação inativa o produto, causando

danos secundários à pele. Dentre as vantagens, forma uma película protetora na axila e tem duração prolongada. - Spray: geralmente contém álcool em altas concentrações, por isso, é contraindicado para peles sensíveis. Hidratação - A hidratação é fundamental para qualquer parte do corpo e ainda mais necessária às axilas, que tendem ao ressecamento mais facilmente. A recomendação da dermatologista Daniela Landim é que a pele da região seja hidratada duas vezes por dia, depois da higienização, com um creme corporal. Esfolie - Axilas também merecem cuidados, por isso, quando for esfoliar o

Oito cuidados para prevenir manchas nas axilas corpo, aproveite e esfolie estas dobrinhas. “As esfoliações podem ser realizadas, no máximo, duas vezes por semana, com produtos esfoliantes corporais e de maneira bem suave, já que a pele da região é sensível”, explica o dermatologista Cláudio Mutti. A roupa pode agredir a região - “O atrito constante do tecido artificial de uma roupa justa também pode traumatizar as axilas, mas para isso, essa roupa deve ser de uso rotineiro, usá-la uma única vez não causa problema”, explica o dermatologista Cláudio Mutti. A depilação - Não importa qual seja o método de depilação que você costuma

fazer, a pele geralmente fica irritada com a retirada dos pelos. O dermatologista Claudio Mutti explica que a lâmina e as loções depilatórias são os métodos que mais comprometem a pele das axilas. O método recomendado pelo especialista para quem

tem axilas escuras é a depilação a laser. Evite o excesso de peso - Por mais incrível que pareça, o sobrepeso é um dos principais causadores do escurecimento das axilas. “O excesso de peso favorece o atrito e o traumatismo constante não apenas nas axilas, como em todas as regiões de dobras, o que faz com que a pele fique mais escura com o passar do tempo”, explica Cláudio Mutti.

“Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança

é saber lidar com o pior”

Delson Uchoa

Delson Uchoa estreou sua mais recente exposição no dia 13 de junho, na SIM Galeria, em Curitiba. “Bicho da Seda” é, segundo

especialistas, um roteiro lisérgico onde a luz do sol e o dom de iludir se fundem em cores e formas ideológicas. O curador Eder Chiodeto classifica os quadros do artista alagoano de uma “iconografia vigorosa”, sobretudo, “pela metáfora da cor, da luz, da febre que transforma a cor-luz em vertigem”. Delson, ao lado da filha Flora Uchôa, almoçou esta semana com James Silver para acertar detalhes da sua homenagem na 7ª edição da Semana de Moda Alagoas Trend House. “Bicho da Seda” permanece em Curitiba até o dia 20 de julho.

Para o alto

Nesse mês de junho o Viagra completa exatos 15 anos de comercialização no Brasil. Em 15 anos, Viagra já vendeu

114 milhões de comprimidos no Brasil. Estima-se que mais de 50% dos homens acima de 40 anos sofram com algum problema de impotência sexual. Antes do surgimento do Viagra e de outros tratamentos orais do tipo, como Cialis e Levitra, as únicas alternativas à disfunção erétil eram cirurgias dolorosas e supositórios traumatizantes - além de todos os alimentos com fama afrodisíaca, como ostras e ovos de codorna. Desde 1998, até hoje, foram comercializados aproximadamente 114 milhões de comprimidos só no Brasil. Ironicamente, a história do Viagra é fruto de um acaso. Em 1994, cientistas americanas pesquisavam um novo medicamento para o tratamento da angina, uma doença cardíaca. Os resultados foram decepcionantes, porém um dos efeitos colaterais logo chamou a atenção: seus pacientes estavam tendo ereções.

Dom Pérignon

O artista plástico Jeff Koons é o novo colaborador da Dom

Pérignon para as champagnes Dom Pérignon Vintage 2004 e Dom Pérignon Rosé Vintage 2003. Inspirada na escultura Balloon Venus, a nova obra funciona como um estojo de luxo para as garrafas das duas safras, que serão lançadas no dia 10 de setembro e estarão disponíveis durante um ano. Os exemplares devem chegar até o Brasil no final do ano.

Mais barato

Os motoristas alagoanos que utilizam GNV - Gás

Natural Veicular já puderam perceber a redução do preço do combustível em vários postos do estado neste mês de junho. A redução é decorrente da queda da tarifa praticada pela Algás e que foi repassada ao consumidor final pela maioria dos postos de Alagoas, o GNV permanece sendo a alternativa mais vantajosa para quem quer economizar.

Esmel

O nome Esmel veio mesmo para ficar. Ficamos

simplesmente deslumbrados quando visitamos a sede da empresa e vimos os projetos que estão em andamento assinados pelos arquitetos mais concorridos da cidade. Nossa estimado amigo Fernando Azevedo vem mudando a cidade com os seus projetos em aço inox, sempre com a qualidade da Esmel; Parabéns, Esmel, parabéns Fernando Azevedo, você sempre merecerá os nossos aplausos. Informações pelo telefone 9982-5041.

A nossa grande dama Zélia Wanderley apresente neste domingo um belo modelo da conhecida grife Eliane Fernandes, que você mulher top poderá encontrar nas lojas Básico Chic. Uma loja na Deputado José Lages, Ponta Verde, e a outra no Parque Gonçalves Lêdo, no Farol

Alecrim Verde

Dermatologia

Que tal saborear as delícias do Alecrim Verde? Além do

melhor da cozinha tradicional, a casa, localizada na Ponta Verde e comandada pelas amigas Eliane, Elaine e Eleuza Tenório, também traz as delícias da cozinha internacional, como o incomprável sushi. Imperdível!

Dermatologista Fayruss Costa, uma profissional que dispensa

comentários quando falamos em dermatologia na Estética Pele, no 2º piso do Maceió Shopping, embarca para São Paulo na próxima semana onde participa de mais um congresso internacional da área. Na sua volta, a grande médica estará trazendo novidades mil para colocar à disposição dos nossos amigos em sai clínica. Boa viagem, amiga!

Cicatrizes de Acne, Manchas, Envelhecimento, Flacidez de Pele Facial, Estrias, estas são algumas indicações para o TRATAMENTO COM O LASER CO2 FRACIONADO*

Schutz comunicando

Chegou a hora de garantir aquela sandália linda que você

namorou durante a primeira fase do inverno, mas não comprou. A Schutz 285 Mário de Gusmão, entra em promoção com descontos de até 40%. E tem mais, na compra de dois produtos da promoção você pode comprar uma sandália da coleção com 20% de desconto. Parabéns a Ana e Aninha Loureiro pelo requinte das peças.

Travessias

Contagem regressiva para o lançamento do Travessias, do

advogado e escritor Carlos Méro, em parceria com Cristina Duarte-Simões, professora de Literatura Brasileira na França. O lançamento do livro deverá acontecer em agosto, aqui em Maceió e em Montpellier. Breve, daremos mais detalhes!

Cantão

A rede do filé alagoano está traçada para encantar o mundo da moda.

O fio do destino costurou a parceria da grife Cantão com associações de artesãs, cooperativas e o Sebrae. Após a pesquisa de campo realizada em fevereiro, saiu o resultado que todos esperavam. Uma das marcas mais cobiçadas do país anuncia o lançamento da coleção Verão 2014, inspirada no bordado filé. As peças serão expostas em mais de mil lojas espalhadas de Norte a Sul do país, além de pontos de venda no exterior. A coleção elaborada pela estilista Lanza Mazza será apresentada no show room da marca para lojistas franqueados, na próxima terça (dia 2), no Rio de Janeiro, onde as empresárias Moacira e Andréia Cunha, leia-se, Casa Moa estarão presentes no grande lançamento, que chega ao mercado em dezembro. Aguardem!

Oversized

Esqueça calça skinny, cintura marcada ou bodycon dress. A tendência mais forte da

temporada vem em silhuetas amplas e com muito conforto: a modelagem “oversized” aparece em moletons, jaquetas, blazers, calças, vestidos e shorts. É tudo grandão, mesmo, e você não precisa ter medo de ficar com aspecto largado. Para evitar esse efeito, coordene a peça oversized (escolha uma só!) com outras mais alinhadas e elementos bem femininos. Saltos, acessórios, decotes e tecidos nobres ajudam a sofisticar a produção e tiram o clima anos 90 da tendência.

Parabéns, Pedro Augusto!

Também no último dia 28,

o desembargador Pedro Augusto de Mendonça Araújo foi o aniversariante mais homenageado. Homem de valor, de uma conduta ilibada, dr. Pedro recebeu homenagens mil por parte de todos os segmentos. Aproveitamos a oportunidade para desejar ao amigo saúde, paz e que o senhor consiga realizar todos os seus projetos. Parabéns, amigo!

Yeda Gomes de Barros

Parabenizamos a grande dama Yeda Orestes Gomes de Barros,

Ilana Costa Nunes, elas foram homenageadas e parabenizadas neste dia 28 em razão de mais um parabéns. Felicidades, amigos!

g

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VEÍCULOS 17 TRIBUNAINDEPENDENTE

Com a união de várias locadoras que atuavam em âmbito re-gional, um grupo de empresários criou a rede Alugue Brasil, com o objetivo de atender a demanda de locação em todo o País. A expectativa dessa espécie de associação é crescer com a forte demanda esperada por causa da proximidade da realização da Copa do Mundo, além do crescimento natural do mercado no Brasil. No ano passado o setor cresceu 11% e novas empresas entraram no mercado.

Veículos

CHAPEU

Modelo de testes do Honda Jet realiza seu primeiro voo

A Honda Aircraft Com-pany anunciou que o mo-delo de testes do Honda-Jet completou com sucesso seu primeiro voo na sede mundial da companhia em Greensboro (EUA). Com essa conquista, o projeto HondaJet se aproxima da fase final de testes para a obtenção da certificação da Federal Aviation Ad-ministration (FAA), órgão responsável pela regula-mentação da aviação ci-vil nos Estados Unidos.

Segundo o presidente da Honda Aircraft Com-pany, Michimasa Fujino, o modelo da aeronave uti-

lizada nos testes é idênti-co ao que será comercia-lizado. O HondaJet terá preço de US$ 4,5 milhões e seu design incorpora tec-nologias e conceitos avan-çados que o tornam o jato mais rápido, espaçoso e com maior eficiência ener-gética de sua categoria.

O HondaJet traz tecno-lógicas que o fazem dele o avião mais rápido, que voa à maior altitude e o que possui o melhor con-sumo em sua categoria. Ele incorpora inovações tecnológicas, como o exclu-sivo posicionamento dos motores no topo da asa.

Pequenas locadoras se unem para atender em todo Brasil

MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

Fiat Idea 2014 chega com novidades Mais completo, todas as versões do modelo ganham novos conteúdos

Na busca de continu-ar sua trajetória de sucesso, o Fiat Idea

traz novidades em sua li-nha 2014. Ele chega ao mercado com mudanças interna e externa, além de novos equipamentos de sé-rie, que o deixam mais mo-derno, sofisticado, completo e muito mais competitivo.

Com mudanças no visu-al da parte dianteira, o Fiat Idea linha 2014 fica mais elegante.

As versões Attractive e Essence ganham novas grades dianteiras: a supe-rior acompanha o Family Feeling da Fiat, e a inferior

passa a ter desenho no for-mato de colmeia. Essas ver-sões também trazem nova moldura para os faróis de neblina, além de novas calo-tas e rodas. O Idea Adventu-re continua com seu design personalizado.

O interior do Fiat Idea 2014 também recebeu aten-ção. Traz um novo painel, fi-cando ainda mais sofisticado com suas novas saídas de ar, novos comandos do ar condi-cionado e novo volante mul-tifuncional. Para satisfazer ainda mais os consumido-res, todas as versões do Idea 2014 ganham novos conteú-dos de serie.

Com mudanças no visual da parte dianteira do modelo, o Fiat Idea linha 2014 ficou muito mais elegante nas versões Attractive e Essence

HÍBRIDO

Ônibus da Mercedes-Benz usa diesel de cana

A Mercedes-Benz vai apresentar na Transpúbli-co, feira de transporte pú-blico que acontece de 3 a 5 de julho, em São Paulo, o ônibus BR ou Hibrido, com o uso de diesel de cana de açúcar.

O motor trabalha em rotação constante, o que reduz a emissão de poluen-tes e conta com o sistema de frenagem regenerativa, que recupera energia na desaceleração e na frena-gem.

A Mercedes-Benz vai lançar também na feira de transporte público o tróle-bus Metra com tecnologia

híbrida: o ônibus pode an-dar até sete quilômetros sem contato com a rede de energia (caso ocorra algum problema) usando o siste-ma de baterias. Isso permi-te que o veículo chegue de forma autônoma até a pró-xima central de recarga. A conexão do ônibus com a rede é feita por um botão.

Além disso, a empresa mostra na exposição a sus-pensão pneumática forma-das por bolsões de ar, que reduz o barulho interno e as trepidações, além de um maior conforto ao motoris-ta, mas encarece o produto em 13%.

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PUBLICIDADE18 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

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VEÍCULOS 19 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

LOURDES RIZZATTO Jornalista e Fotógrafa

[email protected]

Volvo automatiza setor para pintar caminhões Tecnologia já disponibiliza 16 avançados robôs que são responsáveis pela pintura e manipulação das cabines

“A automação e o pro-cesso de alta pre-cisão nos coloca na

vanguarda tecnológica na área de pintura de cabines”, declara Jorge Marquesini, vice-presidente de cabines e veículos do Grupo Volvo na América do Sul. “Esta modernização faz parte do programa de investimentos e de expansão dos negócios do Grupo Volvo no Brasil. Estamos constantemente in-vestindo no País. O aumento da qualidade na pintura e da capacidade de produção con-tribui na busca pela lider-ança no segmento onde atu-amos”, complementa Roger Alm, presidente do Grupo Volvo América Latina.

A manufatura conta ago-ra com 16 avançados robôs, responsáveis pela pintura e manipulação das cabines, até então feitos manual-mente. “A pintura execu-tada pelo robô proporciona melhor controle dos rigo-rosos padrões técnicos de qualidade da Volvo, como a garantia das espessuras e uniformidade de camadas e resistência ao clima”, afirma Regimar Michelin, diretor de engenharia de manufatu-ra da Volvo no Brasil.

Ele cita ainda outras

vantagens como a exclusão de contaminação devido a contatos manuais, e maior resistência mecânica à pin-tura. A nova tinta industrial de alta performance e de grande durabilidade foi de-senvolvida em conjunto com o fornecedor para garantir os requisitos Volvo.

Além da qualidade supe-rior, o novo processo é mais limpo do ponto de vista am-biental, uma vez que a pintu-ra agora em uma das linhas é feita à base de água e não utiliza mais solventes. A alte-ração da tecnologia para pin-tura de baixa cura também reduziu a temperatura das estufas de secagem de 140°C para 80°C. Esta mudança diminuiu o consumo de gás natural, o que resultou numa redução de cerca de 30% na liberação de gás carbônico. “Respeito ao meio ambiente é um dos valores da Volvo. Es-tamos sempre investindo em nossos processos industriais para reduzir o impacto am-biental da produção de veícu-los”, finaliza Marquesini.

A nova tecnologia traz efi-ciência energética. Na fábrica foi implementado um proces-so que queima os gases noci-vos e os tranforma em gases limpos.

Implan-tação de equipa-mentos de última geração faz mon-tadora melhorar ainda mais a qualidade

SINAL

Novo ‘brake light’ eletrônico

TECNOLOGIA

Ford cria robôs para testes avançados de durabilidade

A Ford está desenvolven-do um “brake light” eletrôni-co de alta tecnologia capaz de alertar os motoristas que vêm atrás, mesmo que este-jam com a visão obstruída por uma curva ou outros veículos. Em situações de emergência, o “Electronic Brake Light” envia um sinal que acende uma luz no pai-nel dos carros de trás, per-mitindo aos motoristas frear mais cedo e evitar colisões.

Este é um dos 20 sistemas com potencial futuro de apli-cação desenvolvidos dentro do projeto Safety Intelligent Mobility (sim), na Alema-nha, que tiveram seu funcio-namento demonstrado em um evento em Frankfurt..

Os testes de campo do projeto contaram com a par-ticipação de 500 motoristas e 120 veículos, incluindo 20 modelos Ford S-MAX. No total, foram registra-das mais de 41.000 horas de testes com equipamento.

A Ford criou o primei-ro programa da indústria de direção de veículos por robôs para a realização de testes acelerados de durabi-lidade. A tecnologia já está sendo usada no Campo de Provas da Ford em Romeo, nos Estados Unidos, para o desenvolvimento de veículos comerciais. A fase piloto do programa serviu, recente-mente, para os testes de du-rabilidade da futura Transit, que será lançada nos Esta-dos Unidos em 2014.

“Alguns testes que fa-zemos nos nossos veículos comerciais são tão rigorosos que limitamos a participa-ção de motoristas humanos”, diz Dave Payne, gerente de desenvolvimento de veícu-los. “O desafio é completar os testes dentro dos prazos

mantendo o conforto dos nos-sos motoristas, e os testes com robôs permitem fazer as duas coisas. Aceleramos os testes de durabilidade e au-mentamos a produtividade de outros programas, des-locando os motoristas para áreas como testes de ruído e dinâmica veicular.”

O módulo robótico insta-lado no veículo permite con-trolar a direção, aceleração e frenagem, como mostra o ví-deo disponível neste link. Ele é programado para seguir um curso predeterminado, enquanto a posição do veícu-lo é monitorada por câmeras e GPS em uma sala central. Se o carro sai da rota progra-mada, os engenheiros podem pará-lo, fazer as correções e reiniciar o teste. Os sensores a bordo também podem pa-

rar totalmente o veículo caso um pedestre ou outro veículo cruze o seu caminho.

Durante os testes, os ve-ículos dirigidos por robôs passam repetidamente por pistas com vários tipos de traçado e obstáculos.

Eles são capazes de re-produzir 10 anos de uso se-vero diário em percursos de algumas centenas de quilô-metros.

Todos os veículos co-merciais da Ford precisam passar por testes de durabi-lidade antes de serem certifi-cados para venda. Até agora, a velocidade e a repetibili-dade dos testes em determi-nados cenários era limitada pelas restrições dos motoris-tas humanos, que só podem dirigir nesses percursos rigo-rosos uma vez por dia.

ONDE TIVER UM FORRÓ, um xote ou um

xaxado, lá, com certeza, estará o casal Igor

Castro e Milliam Carla. Junho é pouco para

o fôlego destes dois que já estão de olho no

“Festival de Inverno” em Garanhuns, em julho;

no mês do folclore em agosto;na festa da

primavera em setembro; na “Oktoberfest”, em

Blumenau em outubro; em algum “forrobodó”,

em novembro; no Natal, Ano Nnovo... Ufa! O

incrível é que estes dois também trabalham, e

muito, pode crer!

AgresteO “PAPO RETO” É UM programa onde assuntos de todo tipo recebem a pitada exata de ironia, deboche e humor. Paulo Marcelo e os “loucos por natureza” Iran Silva, Gustavo Guga e Abel Pantaleão “BOMBAM” a audiência das manhãs de domingo da Nova FM Arapiraca, 103,3Mhz. As vítimas, ou melhor, os en-trevistados do último domingo foram os atores Moab Oliveira e Carol Moraes, que voltam aos palcos do Teatro do Sesi de Arapiraca, dia 06 de julho com o espetáculo “VOLTAS”. Imperdíveis, tanto a peça, quanto o programa. Queridos, sucesso!

ISABELA SANTOS É UMA profissional fantástica e

uma AMIGA PRÁ LÁ DE FOFA! Querida, você tem um

lugar especial no meu coração e de Silvestre!

AMIGOS QUE NÃO poderiam ficar longe de minhas lentes: Dr. Ulisses Pereira, Selma Pereira e Neguinha. Além de esbanjar simpatia e boas vibrações eles deixam qualquer festa mais elegante e divertida.

EM CLIMA DE SÃO JOÃO, A secretária de Indústria Comércio e Serviços de Arapiraca, Mirka

Lúcio, arrasou no “Arraiá do Servidor”, no dia 21, no Clube do Servidor. Festa linda! Parabéns a

todos que se empenharam para transformar este evento em uma grande e bela confraternização!

CHEIO DE

CHARME COM

um look junino,

o radialista e

secretário de Es-

porte e Lazer de

Arapiraca Nelson

Filho mostra que

em todo “Arraial

” o estilo faz a

diferença. Amigo,

sou sua fã de

carteirinha!

ESTE É UM GRU-PO NOTA 10! Sesc Arapiraca e Secre-

taria de Cultura e Turismo de Arapiraca

estão de parabéns por mais uma edição

do concurso de quadrilhas juninas

matutas e estilizadas que aconteceu na Unidade Sesc, na

capital metropolitana do agreste. Parceria perfeita que tornou o

evento impecável!

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VEÍCULOS TRIBUNAINDEPENDENTE20 PUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 30 DE JUNHO DE 2013

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