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DEMOCRACY CARAVEL FOR YOUTH – MANUAL Manual para a planificação de um Projecto de Cidadania Activa numa Escola Secundária

Produção: MARÇO 2006 Autores: Emanuele Arcangeli, Fabrizio Pardi Auditor: Fortunato Costantino Versão: 3,0

.

Riferências da equipa

Referências da equipa que colaborou na implementação do projecto “Democracy Caravel for Youth”

Fortunato Costantino – IPSAA di CATANZARO Professor, Presidente do’Istituto Professionale di Stato per l’Agricoltura e l’Ambiente di Catanzaro

Gormely Kathleen - Saint Cecilia’s College

Directora do Saint Cecilia’s College - Derry Fabrizio Pardi - ABACUS ASSOCIAZIONE CULTURALE

Director de ABACUS John Mc Gowan – NORTH WEST MARKETING

Director de North West Marketing Laura Giacani – NORTH WEST MARKETING Manager projecto Europeu Santo Latvian – COOPERATIVA SOCIALE MARZO 78

Assistente Social , Director de Marzo 78 Alessandro Petronio – COOPERATIVA SOCIALE MARZO 78

Psicólogo de Marzo 78 Briege Lewis - Saint Cecilia’s College

Docente do Saint Cecilia’s College Lynn Murray - Saint Cecilia’s College

Docente do Saint Cecilia’s College Isidro De Brito - ANJAF

Director de ANJAF – Organização Não Governamental (não lucrativa) Francesco Ceresco – a3 networking ingenerate del conocimiento,S.L

Especialista do projecto Europeu de E- learning

Autoriza-se a cópia parcial deste manual para fins não comerciais, com a obrigação de citar claramente a fonte: www.anjaf.pt. Para outros fins contactar os parceiros nacionais. Este manual está difundido em formato aberto para que os utilizadores o possam modificar de acordo com as suas próprias necessidades.

http://www.a3net.net/dcy

SUMARIO

Introdução............................................................................................................4

1. Informação para o utlizador do projecto................................................................5

2. Plano geral do projecto.......................................................................................7

2.1 Objectivo do projecto .................................................................................... 7

2.2 Intervenientes primários e secundários............................................................ 8

2.3 Material necessário ....................................................................................... 8

2.4 Fases do trabalho ( resumo de esquemas) ...................................................... 9

2.5 Volume de tarefas dos intervenientes primários ............................................. 13

2.6 Duração..................................................................................................... 14

2.7 Recursos financeiros necessários .................................................................. 15

3. Fases do projecto............................................................................................. 32

4. Instrumentos utéis........................................................................................... 32

5. Referências utéis ............................................................................................ 29

MANUAL PARA A PLANIFICAÇÃO DE UM PROJECTO DE CIDADANIA ACTIVA NUMA ESCOLA SECUNDÁRIA 3

http://www.anjaf.pt/


Introdução

Este manual servirá de guia para o Corpo Docente da Escola de como:

Desenvolver um Projecto de Cidadania Activa a ser posto em prática e levado a cabo pelos próprios alunos da Escola Secundária.

Este documento é o resultado de 2 anos de observação experimental levada a cabo entre 2004 e 2006 como parte de um projecto parcialmente financiado pela Comissão Europeia no programa conjunto “Socrates-Leonardo-Youthstart”.

O nome do projecto é “Democracy Caravel for Youth”, nº 119596-JA-1-2004-1-UK-JOINT CALL -ACYP do programa de financiamento. O projecto foi desenvolvido entre Agosto de 2004 e Dezembro de 2005. Dois workshops foram criados dentro de duas Escolas Secundárias,

Italiana e Irlandesa, dando origem a dois projectos paralelos de “Cidadania Activa” conduzidos por dois grupos de alunos assistidos por tutores e outros profissionais.

O objectivo principal de “Democracy Caravel for Youth” foi desenhar e planificar este manual de modo a poder ser difundido pelas Escolas Secundárias Europeias, para que as Escolas em si pudessem voltar repetir esta experiência, tão bem sucedida, de Cidadania Activa.

A Ideia de “Democracy Caravel for Youth” era desenhar um workshop/oficina (aberto à comunidade local), fora do horário escolar em uma (ou mais) Escolas, dentro do qual os estudantes pudessem trabalhar activamente no tema do Abandono Escolar. É importante clarificar que o tema a ser investigado pode ser escolhido pela Escola que organiza o projecto, sendo que o tópico a debater deveria ser um problema comum para os alunos da Escola envolvida (ex. Droga, Abandono Escolar, Violência na Escola, Vandalismo, Programa Curricular Nacional, etc.)

A informação que se segue explicará de forma sintética o trajecto experimental seguido pelo projecto “Democracy Caravel for Youth “

Em primeiro lugar foram formados 2 grupos de estudantes (15-20 alunos por escola, um na Irlanda e outro em Itália). O problema do Abandono Escolar foi identificado e escolhido como tema de investigação. Pediu-se aos alunos para serem uma PARTE ACTIVA na SOLUÇÃO do problema.

Estimularam-se então os jovens para conhecer e experimentar os INSTRUMENTOS que a COMUNIDADE e as INSTITUIÇÕES punham ao seu dispor para enfrentar o problema.

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Assim, POR INTERMÉDIO desta experiência de confronto e debate, foi possível:

1) Reduzir a taxa de Abandono Escolar, ao envolverem-se eles mesmos no projecto, uma vez que lhes desencadeou um processo de auto-ajuda e de desenvolvimento pessoal e colectivo.

2) Aprender a negociar e a confrontarem-se mutuamente de um modo positivo.

3) Familiarizar-se com as Instituições Públicas e com o modo como estas trabalham, com a Leis e as Normativas, uma vez que tinham que interactuar com Políticos, Organizações Públicas, Organizações e Companhias Privadas. Mais que nada, estes jovens tiveram que considerar todos os factores/intervenientes Sociais e Económicos do cenário social em que se inseriam, à medida que se lhes iam cruzando no caminho, durante a busca da solução para o Abandono Escolar.

4) Tomar consciência que a solução de cada problema social da comunidade integrante teria que ser obtida através do exercício DEMOCRÁTICO, à luz do que haviam experimentado durante o projecto.

5) Enquanto que os estes 2 projectos paralelos desenvolviam actividades para a aprendizagem destes jovens (assistidos por especialistas, coordenadores, políticos, tutores); outro grupo de peritos pertencentes ao Projecto Global ia identificando os ELEMENTOS e METODOLOGIAS A REPRODUZIR. Este processo ajudou a identificar qual a DINÂMICA A SEGUIR e a desenvolver um MODELO de baixo CUSTO a poder ser utilizado em outras Instituições de Ensino, Organizações Comunitárias, para projectos semelhantes e de modo a poder envolver mais jovens no processo da democracia.

A mais de metade do transcorrer do projecto, os 2 grupos encontraram-se, de modo a confrontar e partilhar as experiências de cada um, numa CONFERÊNCIA INTERNACIONAL conjunta assistida por alguns representantes (Deputados Parlamento Europeu, Juristas, Prémio Nobel, etc.) e que, na Europa, contribuíram para o desenvolvimento da Democracia e do valor da União Europeia. Estes representantes puderam assim ajudar os jovens a interpretar esta experiência desde um ponto de vista integrador dos valores da Democracia Europeia.

1. Informação para o utilizador do projecto.

A ÁREA DE APLICAÇÃO é o Ensino Secundário, uma vez que o projecto se dirige a JOVENS dos 14 aos 18 anos de idade.

Utilizadores do Manual:


Directores Escolares, Presidentes de Conselho Directivo/Pedagógico

Professores voluntários para participar no projecto.

Peritos Externos (Psicólogos, Coordenadores, Tutores) envolvidos no projecto

Beneficiários do Projecto, utilizadores directos:

Directores de instituições de ensino e Professores sensibilizados para a educação dos seus alunos e do seu futuro como cidadãos;

Docentes em geral e autores dos programas curriculares;

Responsáveis políticos dos municípios interessados;

Associações e organizações públicas envolvidas na promoção da Cidadania Activa (Associações de Juventude, Organizações Sociais, organizações NÃO GOVERNAMENTAIS (não lucrativas));

Organizações sociais públicas (assistentes sociais da área local, gestores de centros de emprego, etc.) já de si envolvidas em assuntos desta índole (meio ambiente, emprego, educação, etc.).

Os utilizadores indirectos podem ser identificados como:

Pessoas com autoridade em quaisquer assuntos relacionados, se durante o projecto se identificarem temas que as envolvam directamente.

Os cidadãos da área local, que testemunharão o nascer desta nova consciência de Comunidade nestes grupos de jovens, o que em si representará um factor de desenvolvimento cultural e social a beneficiar toda a comunidade (seja o bairro, os pequenos municípios, etc.)

E, por fim os utilizadores finais:

Todos os jovens estudantes da Escola onde o projecto tomará lugar.

Adverte-se que este Manual não deverá ser divulgado entre os utilizadores finais até à conclusão do projecto.

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2. Plano Geral do Projecto

É importante sublinhar que este Manual é apenas um guia com o objectivo de ajudar o Corpo Docente das Escola Secundárias a:

Desenvolver um Projecto de Cidadania Activa a ser posto em prática e levado a cabo pelos próprios alunos da Escola Secundária.

Para planear as actividades correctamente é importante ler atentamente este manual.

Segue-se um resumo dos passos principais do modelo de aplicação:

Objectivo do Projecto

Intervenientes Primários e Secundários

Material necessário

Fases do trabalho

Volume de tarefas dos intervenientes primários

Duração do projecto

Recursos financeiros necesarios

2.1 Objectivo do Projecto

1. Aproximar os alunos das Instituições Públicas.

2. Conseguir que os alunos envolvidos nesta actividade se confrontem eles próprios com as dimensões Europeias que têm os diferentes tópicos sociais e suas respectivas soluções.

3. Consciencializar estes estudantes da eficácia dos caminhos da participação democrática (formal e informal), que permite ao cidadão individual ser protagonista na sua própria comunidade e projectar no tempo os processos de decisão, desde uma escala local a uma escala Europeia.

4. Consciencializar os jovens das possibilidades práticas da acção através “interacção” com os demais intervenientes sociais. Este método ser-lhes-á reforçado pelos tutores durante todo o projecto, o que em suma poderá permitir-lhes:


Aprender, ainda que de forma resumida, os fundamentos teóricos dos seus direitos e deveres como cidadãos individuais.

Aprender o papel e os deveres das Instituições com as quais estarão em contacto.

Aprender mais acerca das interacções entre cidadãos (individuais ou associados) e as Instituições Públicas, sejam elas políticas (governativas) institucionais (forças policiais, etc.) económicas (serviços de saúde, bancos, etc.) ou social (associações nacionais, sindicatos, etc.)

Comparar a sua experiência de Cidadania Activa com outras pré-existentes a nivel nacional (quanto às necessidades, a metodologia organizativa,as acções e a resolução de problemas) etc.

2.2 Intervenientes Primários e Secundários

Os intervenientes primários são:

1) Director da instituição de ensino

2) Pelo menos 1 professor da escola que seja activo em temas da cidadania activa.

3) 14-18 alunos voluntários

4) Um a dois psicólogos ou sociólogos com pelo menos 5 anos de experiência na assistência e apoio a grupos de jovens menos favorecidos socialmente.

5) Um a dois profissionais externos com experiência em coordenação e em assuntos da Administração Pública.

6) Possivelmente um activista político com deveres oficiais, ainda que a nível secundário na vida do Concelho. (ie. presidente de uma associação de moradores, secretário de um partido político, etc.)

Os intervenientes secundários são:

1) Pessoal auxiliar das Escolas

2) Funcionários Municipais, Presidentes de Câmara.

3) Outras pessoas pertencentes à comunidade civil e religiosa que venham a participar em algumas das actividades do projecto.

4) .

2.3 Material necessário

Os seguintes recursos são necessários para a implementação de todas as fases do trabalho

Um espaço aberto, suficientemente grande para reuniões periódicas de estudantes, durante toda a duração do projecto (este espaço tem que ser pelo menos do tamanho de uma sala de aulas para 20 a 25 alunos). Por razões do foro psicológico será melhor que este espaço não seja uma sala de aulas, para que os alunos se sintam cómodos e livres para falar e partilhar opiniões.

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Recursos informáticos: computador pessoal (PC), impressora, acesso à internet, fax, telefone, máquina fotocopiadora

Quadro de escrita standard

Placard onde os estudantes possam trabalhar com post-its 70x100 cm

Marcadores para o quadro e folhas de papel

Projector de acetatos, folhas de acetato A4 e respectivos marcadores

Acesso a um espaço aberto e amplo de modo a poder organizar reuniões com todo a comunidade escolar (ie: auditório, teatro,...)

Projector de videos, se possivel.

2.4 Fases do Trabalho (resumo de esquemas)

Existem 4 fases:

1) Fase inicial

2) Fase de selecção

3) Fase de execução

4) Fase de implementação

Segue-se uma descrição resumida das actividades e objectivos a cumprir para cada fase:


FASE INICIAL

Actividade Objectivo

Primeira reunião de intervenientes primaries

(sem alunos)

Discutir a ideia e a metodologia edo projecto entre membros da equipa técnica

Escolher tópico a debater Identificar o universo do projecto

Definição do calendário de Actividades Repartir responsabilidades

Organigrama

Implementação dosinstrumentos para divulgação do projecto aos alunos

Criação dos instrumentos de divulgação

Criação de instrumentos de selecção e sua organização

Implementação instrumentos de selecção para 15-20 voluntários

10

Actividade

Apresentação do projeà comunidade escolar

Recolha das candidatura

Selecção

Actividade

Sessão I:criação da eqe do vocabulário do

projecto

Sessão II:abordagemcausas do problema

Sessão III:Pesquisa soas causas: activação

relações externas

Sessão IV:Pesquisa soas causas:busca dentro

ambiente da escola

Sessaõ V: definição dsoluções

MANUAL PARA A PLANIFICAÇÃO DE UM PROJECTO D

SELECÇÃO

Objectivo

cto Mostrar o projecto à comunidade escolar

Identificar os candidatos s

Identificar intervenientes primários com os

estudantes.

FASE DE EXECUÇÃO

Objectivo

Formar o grupo e prepará-lo para trabalhar em equipa

uipa

às

Iniciar o pensamento crítico sobre as causas do

problema

bre de

Activação das relações externas e identificação

das causas

bre do

Activação das relações internas e identificação das

causas

as Identificar algumas soluções sobre as quais

trabalhar

E CIDADANIA ACTIVA NUMA ESCOLA SECUNDÁRIA 11

FASE

Uma descrição mais detalhada está disponível no Capítulo 3.

Actividade Objectivo

Sessão VI: activação da cidadania activa

Experimentar a "Cidadania Activa

Sessão VII: apresentação dos resultados à

comunidade

Recolha dos resultados finais

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2.5 Volume de tarefas dos intervenientes primários

ACTVIDADES

Director Escola

Professor

Alunos Psicólogo /

Sociólogo

Coordenador

Políticos

Primeira reunião interve nientes primários (sem estudantes)

0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Escolha do tópico a debater 0.25 0,25 0,25 0,25 0,25

Definição do calendário das actividades, repartir responsabilidades

0,25 0,25 0,25 0,25 0,25

Implementação dos instrumentos de exposição

1,5 1,5

Criação de instrumentos e organização da selecção

1 2

Apresentação do projecto à comunidade escolar

0,5 0,5 0,5 1 0,5

Recolha das candidaturas dos interessados

2

Selecção 1 1 1 1

Sessão I: criação da equipa do vocabulário do workshop e

1 0,5 0,5

Sessão II: abordagem às causas do problema

2 1 1

Sessão III: pesquisa sobre as causas e activação das relações externas

1 1 2 1 1 1

Sessão IV: : pesquisa sobre as causas Análise dentro da escola

0,5 0,5 2 2 2

Sessão V: definição das soluções 1 0.5 0.5

Sessão VI: activação da Cidadania Activa

5 5 15 5 5 10

Sessão VII: apresentação do resultado à comunidade

0,5 0,5 1 2 1 1

TOTAL 9,5 13 24 15,5 17,5 13,5


2.6 Duração

ACTIVIDADES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Primeira reunião intervenientes primários (sem alunos)

Escolha do tema a debater Definição do calendário das actividades, repartir responsabilidades Criação instrumentos de divulgação Criação instrumentos e organização da selecção

Apresentação do projecto à comunidade escolar Recolha candidatures dos interessados

Selecção Sessão I: criação da equipa e do vocabulário do projecto Sessaõ II: abordagem às causas do problema Sessão III: pesquisa sobre as causas activação das relações externas Sessão IV: pesquisa sobre as causas ,análise dentro da escola Sessão V: definição das soluções Sessão VI: activação da Cidadania Activa

Sessão VII: apresentação do resultado à comunidade

SEMANAS

Por favor atente que: a proposta de duração da fase VI (que se refere à experiência da Cidadania Activa) é apenas uma orientação mínima. É recomendável prolongar este período de modo a que os alunos possam obter resultados concretos.

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2.7 Recursos financeiros necessários

A realização deste tipo de projecto tem 2 tipos de custos:

Custos materiais reais

Custos de Valorização

Os custos materiais reais, resultam do material necessário descrito no capítulo 2.3. Estes variam de escola para escola e dependem dos honorários respeitantes às colaborações profissionais dos especialistas externos, em particular do psicólogo, sociólogo e coordenador. Esta quantia, se a colaboração não for voluntária, pode estar entre 6.600 e 13.200 euros; o que é equivalente a 200 e 400 euros por salário bruto diário, por 33 dias, por dois (15,5 + 17,5 dias). A estes custos devíamos adicionar outros como o custo do material de exposição (cerca de 500 euros).

Os custos de Valorização correspondem ao trabalho profissional dos funcionários da escola (direcção e professores) e dos políticos, que deveriam oferecer as respectivas colaborações de forma gratuita.

Também existe a possibilidade de beneficiar de um fundo Europeu a nível regional ou nacional, que poderá cobrir os dois

tipos de custos. Desta forma poderá ser possível obter uma contribuição para os funcionários da escola que prestarão a sua colaboração fora do horário normal de serviço.


3. Las fases del proyecto

Segue-se uma descrição detalhada das 15 fases do processo antes mencionadas.

1 Reunião inicial dos intervenientes primários (sem alunos)

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individuos

envolvidos

x x x x

A primeira fase consiste numa sessão de trabalho com o director da escola, os professores e os especialistas externos para planeamento do projecto. Nesta fase seria importante ler este manual, que poderia ajudar à preparação e implementação da metodologia e das fases do projecto em si. Não sendo possível ler o manual durante a reunião, recomenda-se que essa mesma leitura de preparação seja feita previamente. Resultados a obter:

1) Conhecimento da metodologia do projecto e objectivos.

2) Reflectir sobre a problemática do tema a ser apresentado aos alunos.

3) Identificação dos custos (definidos previamente).

4) Definir a data da próxima reunião.

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2 Escolha do tema

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Sujetos implicados

X X X X

A segunda fase tem que ser organizada numa primeira etapa de forma individual e, secundariamente, durante a reunião como um produto de todo grupo. É importante que cada pessoa pense sobre o tópico ou tema que será alvo de atenção dos alunos durante o trabalho, por exemplo: consumo de drogas, alcoolismo, violencia na escola, dispersão educativa (abandono escolar), degradação social, etc.

Resultados a obter:

1) Eleição concordante do tema a debater.

2) Definir a data da próxima reunião..


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Sujetos implicados

X X X X

3 Definição do calendário de actividades, delegação de responsabilidades

A terceira fase enfocar-se-á na construção do calendário de todo o projecto, de maneira a que cada indivíduo (pelo menos os que estão envolvidos nesta fase em particular) possa planear o tempo individual a dispensar. É essencial estabelecer uma espécie de “horário semanal” com dias e horas fixos para as diferentes actividades.

Dois exemplos em folhas Excel encontram-se disponíveis como anexos.

Resultados a obter:

1) Definição do volume de tarefas de cada interveniente.

2) Definição do calendário do projecto, identificando os diferentes papéis de cada parte.

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Individuos

Envolvidos

X X

4 Criação dos instrumentos de divulgação

O objectivo desta fase é desenhar uma estratégia de divulgação: todos os estudantes têm que ter acesso à informação sobre o projecto e ter assim a possibilidade de participar nele. No caso em que o número de candidaturas seja superior a 15/20, deverá haver um processo de selecção.

Seria melhor criar dois tipos diferentes de suportes informativos:

Um panfleto de 3 partes, impresso por ambas as faces, que será de utilidade durante a implementação do projecto para publicitá-lo às audiencias externas possivelmente envolvidas. Seria aconselhável distribuir o panfleto durante a apresentação oficial do projecto à comunidade escolar, já que poderia ter uma parte destacável para ser utilizada como formulário de candidatura à participação.

Uma apresentação multimédia (i.e. : PowerPoint ou outro software para apresentações).

Nos Anexos há um exemplo de cada um destes dois tipos de suporte.

Resultados a obter:

1) Panfleto impresso de 3 partes, com um número de cópias necessário para a comunidade escolar + outras 100/200 cópias para o seguimento do projecto.

2) Apresentação multimédia do projecto.


5 Criação dos instrumentos de selecção e organização da selecção

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Individuos

Envolvidos

X X X

Será necessário decidir a esta altura quais serão os instrumentos de selecção e planificar a metodologia a utilizar para seleccionar o grupo de voluntários.

Esta fase deveria tomar lugar pelo menos uma semana depois da apresentação do projecto à comunidade escolar, de modo a dar-lhes tempo para pensar e decidir sobre a sua participação. Durante esta semana é possível distribuir os formulários de inscrição, que, como mencionado antes, poderiam constituir a parte destacável do panfleto.

Uma única entrevista, por exemplo, feita pelo psicólogo ou sociólogo, poderia já ser suficiente para seleccionar o grupo mais adequado de jovens.

Resultados a obter:

1) Instrumentos de selecção (testes, questionários, etc.).

2) Metodologia da entrevista.

3) Planificação das actividadea.

Um modelo do questionário utilizado durante o processo de selecção do projecto “Democracy Caravel for Youth” segue em anexo.

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6 Apresentação do projecto à comunidade escolar

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Individuos

Envolvidos

X X X X X X X(*)

Durante a fase 3, terá finalmente lugar a apresentação do projecto a toda a comunidade escolar, numa única sessão a ser realizada num espaço adequado e amplo.

A apresentação pode ser efectuada por mais que um interveniente, por exemplo o director pode abrir e encerrar a sessão, e os professores, o coordenador e o psicólogo/sociólogo podem apresentar a parte central do evento. Seria bastante útil a esta altura do projecto poder convidar a alguns políticos para participar no evento.

É importante deixar tempo disponível para questões, durante o qual toda a equipa envolvida no projecto possa responder às perguntas colocadas pela plateia. Um momento da apresentação da DCY

No final da apresentação, distribuir-se-á então o panfleto, que servirá de meio informativo de alunos e respectivas famílias.

Resultados a obter:

1) Todos os estudantes conseguem assimilar o objectivo e a metodologia do projecto.

2) Todos os estudantes preenchem os requisitos para poder candidatar-se à participação no projecto.


7 Recolha das Candidaturas

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Individuos

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Lista de perguntas dos alunos sobre o projecto.

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8 Selecção

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Individuos

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O psicólogo/sociólogo analisará todos os formulários com as candidaturas e iniciará as entrevistas aos alunos de acordo com os critérios destacados no capítulo 5. De modo a evitar situações embaraçosas, o director da escola e os docentes internos não deverão participar nesta fase.

Resultados a obter:

Identificar 20 alunos.

É também importante reservar uma outra lista ordenada de nomes, para introduzir no projecto, em caso de recusa ou desistência de alguns dos alunos que tenham sido eleitos inicialmente. Esta lista de nomes facilitará as substituições que, em todo caso, não deveriam ser efectuadas depois da 3ª semana de início dos trabalhos.


9 Sessão I: Criação da equipa e do vocabulário a utilizar no projecto

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Individuos

Envolvidos X X X X X X X

Durante as primeiras reuniões o objectivo principal é criar uma boa relação entre os alunos que, ao mesmo tempo deverão familiarizar-se com o vocabulário a utilizar durante as sessões:

problema

causa

solução

acção

resultado

É também necessário definir um organigrama de trabalho relativamente informal para o projecto.

O Director está à frente do projecto e representá-lo-á diante das audiências externas; ele/ela monitoriza as actividades do coordenador e dos professores da escola envolvidos.

O Coordenador é o gestor técnico do trabalho, ele/ela coordena o psicólogo/sociólogo e os

professores. Todos eles são co-coordenadores do projecto e os estudantes poderão consultá-los sempre e quando necessário. O Coordenador deverá ser considerado pelos alunos como o director das operações porque ele/ela frequentemente será a pessoa que contacta mais com toda a equipa.

O Psicólogo/Sociólogo será o ponto de referência pessoal e técnico dos alunos. Ele/ela é o TUTOR. Também se podem considerar os professores como tutores mas desde um ponto de vista mais técnico, uma vez que não devem interferir na dinâmica do grupo de trabalho.

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O activista Político é orientado pelo coordenador. Ele/ela estará em contacto com os alunos à medida que estes realizem as actividades relacionadas com a Cidadania Activa.

Esta fase consistirá de uma (ou mais) reuniões durante a tarde (fora do horário escolar) com os estudantes e as partes acima mencionadas. Estas reuniões serão planeadas com antecendência de acordo com o calendário de trabalhos.

A maioria destas reuniões são lideradas pelo psicólogo/sociólogo, enquanto que as restantes pelos professores e o coordenador.

É também importante organizar reuniões com o psicólogo, o coordenador e os professores.

Resultados a obter:

1) Que os alunos se familiarizem com os conceitos acima listados.

2) Que os alunos se familiarizem com os seus tutores.

3) Que o grupo se conheça e trabalhe como equipa.


10 Sessão II: abordagem às causas do problema

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Esta é a parte primordial do projecto. Os alunos têm que identificar as causas do tema em debate, o que constitui o objectivo central do seu trabalho.

Os recursos a utilizar serão os mesmos que os da fase anterior.

Métodos a utilizar pelos alunos:

Reunião utilizando o método da “chuva de ideias” (brain storming)

Análise dos resultados obtidos com o processo da “chuva de ideias”

A função do coordenador e do psicólogo/sociólogo será ajudar os alunos a atingir o objectivo proposto da forma mais eficiente, em termos de tempo e qualidade.

Resultados a obter:

Que os estudantes tenham um mínimo de conhecimento acerca dos fenómenos causais do problema identificado.

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11 Sessão III: pesquisa das causas, activação das relações externas

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Os recursos a utilizar serão os mesmos da fase anterior:

Métodos a utilizar pelos alunos:

Reunião utilizando o método da “chuva de ideias”

Análise dos resultados do processo da “chuva de ideias”

Entrevistas informais com intervenientes externos envolvidos nos temas em discussão: membros da família, amigos, políticos ou representantes de organizações comunitárias, etc.

A função do coordenador e do psicólogo/sociólogo será ajudar os estudantes a atingir o objectivo da forma mais eficiente, em termos de tempo e de qualidade.

Resultados a obter:

Os alunos enfocarão a mente nas causas do tema escolhidoSe operará siguiendo el mismo esquema descrito en la fase precedente


12 Sessão VI: pesquisa das causas, análise dentro do ambiente escolar

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La actividad de esta fase consiste en conducir al grupo de jóvenes hacia una Esta fase passa pela produção de uma análise estatística das causas do problema em questão. Graças às fases prévias, os alunos serão capazes de elaborar um questionário de questões abertas e/ou fechadas, com a finalidade de dirigir uma pesquisa dentro da escola. Esta análise permitir-lhes-á escolher uma causa entre as demais, focalizando a partir daí o seu trabalho.

Esta fase poderá ser útil para:

Comunicar o problema à escola;

Conferir importância ao trabalho do grupo e motivar as partes envolvidas.

Os alunos, auxiliados pelo psicólogo e pelo coordenador, elaborarão um questionário e apresentá-lo-ão à comunidade escolar, e, deste modo, poderão também apresentar os frutos do seu trabalho aos colegas.

Depois da apresentação, o questionário será distribuído a cada turma e recolhido quando preenchido.

O coordenador, se não dominar a análise estatística terá que estudar previamente os diferentes métodos de tratamento de dados.

Resultados a obter:

1) Tratamento dos dados internos obtidos.

2) Envolvimento psicológico da comunidade escolar no projecto

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13 Sessão V: definição das soluções

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Esta é a última fase antes da experiência real da Cidadania Activa.

Utilizando a informação recolhida, os jovens terão que escolher a causa do problema, avaliar a possibilidade de acção e encontrar-lhe solução.

Os profissionais da equipa ajudarão os estudantes a pensar em soluções realistas a por em prática dentro da economia do projecto. Produzir-se-á então uma lista de acções de verdadeira Cidadania Activa, nas quais se envolverão também os intervenientes externos.

Esta fase será desenvolvida igualmente utilizando reuniões de “chuva de ideias”, que serão posteriormente analisadas.

. Resultados a obter:

1) Identificar uma solução realista em que trabalhar, dentro da economia do projecto.

2) Plano de acção para implementar as soluções em primeira pessoa (os alunos terão que experimentá-lo eles próprios)

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14 Session VI: activation of Active Citizenship

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Este é o centro vital do projecto. Nesta fase apenas podemos dar algumas sugestões uma vez que é bastante difícil dar instruções para implementá-la.

Os estudantes finalmente terão que entrar em contacto com os intervenientes externos.

Os tutores terão que prestar atenção ao risco de dispersão de ideias, tempo e energia, porque o desmotivar dos alunos poderia precipitar o falhanço do projecto.

Assim, os tutores deverão manter as ideias dos jovens próximas à realidade e focá-los para os objectivos reais, de acordo com o seu nível de energia e capacidades. Este factor é importante para ajudá-los a planear reuniões tanto dentro como fora do ambiente escolar. Os tutores terão que ajudar os alunos a escrever as cartas, os boletins informativos, etc. Os jovens contribuirão para os conteúdos, enquanto que tutores orientarão o formato de exposição, os aspectos práticos e a gestão do tempo.

Resultados a obter:

Implementação total ou parcial da solução identificada..


15 Session VII: presentation of the results to the community

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O projecto terminará com a apresentação pública dos resultados do projecto.

Os alunos apresentarão os resultados a que chegarem numa conferência organizada ou numa simples reunião com a comunidade escolar e possivelmente com algum representante da comunidade local.

4. Instrumentos úteis

No documento B existem alguns exemplos úteis já antes utilizadas com sucesso pelo programa “Democracy Caravel for Youth”.

Os anexos técnicos são listados a seguir:

(Estes instrumentos terão que ser redefinidas de acordo com os diferentes projectos a implementar e com os diferentes contextos escolares.)

1. Apresentação da iniciativa à escola: Power Point (ficheiro: 001.ppt)

2. Panfleto, formato PDF, que foi distribuído entre os estudantes depois da apresentação (ficheiro 002.pdf)

3. Fac- simile, formato Word, do formulário da candidatura (ficheiro 003.doc)

4. Exemplo de resultados obtidos na fase 9: série de palavras-chave a utilizar durante o projecto (ficheiro 004.doc)

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5. Exemplos de resultados obtidos nas fases 11 e 13: lista das causas do abandono escolar precoce (que foi o problema identificado) O vocabulário não é fácil de entender mas é importante compreender a dimensão extensa do processo de “chuva de ideias” necessário para produzí-lo.1 – (ficheiro 005.doc)

6. Exemplo da fase 12: os alunos apresentam à comunidade escolar os resultados da pesquisa (ficheiro 006.ppt)

7. Exemplo de horário semanal interno para discussão do tema (ficheiro 007.xls)

1 Os participantes externos de apoio ao projecto ajudarão a entendê-lo melhor.


5. Organizaçoes

North West Marketing http://www.north-westmarketing.com 16/c Queen Street Derry BT 48 7EQ - Reino Unido

a3 networking ingeniería del conocimiento, S.L. http://www.a3net.net Av. Roma, 40 AE 1 08015 Barcelona - España

ANJAF - http://www.anjaf.pt Rua do Salitre, 185, R/C Dto. 1250-199 Lisboa - Portugal

Istituto Professionale di Stato per l’Agricoltura e l’Ambiente di Catanzaro Via Buccarelli, 48 88100 Catanzaro, CZ - Italia

Saint Cecilia’s College Bligh's Lane Derry - BT48 9PJ - Reino Unido

ABACUS Associazione Culturale http://www.abacus.rm.it Lungotevere Dante, 310 00146 Roma – Italia


Proposta 72/2003 da Comissão Europeia: “Cidadania Activa dos Jovens com o objectivo de tornar a escola mais atractive e prevenir o abandono escolar”.

O conteúdo do projecto não reflecte necessáriamente a posição da Comunidade Europeia, a Comissão não é responsável por qualquer uso de informção nele contido, que possa ser feito.

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democracy caravel for youth – manual manual para … · activa (associações de juventude,...

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